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CMYK R$ 1,00 L L JORNA O JORNA O www.ojornalweb.com ALAGOAS Eleições 2010 Maceió, segunda-feira, 4 de outubro de 2010 | Ano XVII | Nº 15 | www.ojornalweb.com | Exemplar de assinante Lessa Vilela x Dilma Serra x Será entre Teotonio Vilela Filho (PSDB) e Ronaldo Lessa (PDT) a dispu- ta pelo governo do Estado no segundo turno das eleições deste ano. En- quanto Vilela teve 39% dos votos, Lessa ficou com mais de 29%. Mais de 60% dos eleitores votaram na oposição ao atual governo. Páginas A2, A3 e A4 Ficou para 31 de outubro a definição do novo presidente da República. Contabilizados 99,94% dos votos no País, até o fechamento desta edição, a candidata do PT Dilma Rousseff tinha 46,90% dos votos contra 32,62% do tucano José Serra. Marina Silva (do PV) tinha 19,34%. Página A7 Deu segundo turno Benedito de Lira e Renan são eleitos para o Senado Benedito de Lira (PP) e Renan Calheiros (PMDB) foram os eleitos para as duas vagas de Alagoas no Senado Federal em disputa nas eleições deste ano. Lira teve 36%; Renan, 33%. Heloísa Helena (PSOL), a terceira colocada, obte- ve 16%. Os demais candidatos, juntos, somaram 14%. Páginas A2, A3 e A5 Nas eleições de ontem, o TRE/AL registrou a quebra de 52 urnas eletrôni- cas, que foram substituídas imediatamente. Não houve a necessidade de vo- tação convencional, com uma urna de lona e a cédula de papel. Página A11 Na Câmara e na Assembleia, pleito traz grande renovação Na disputa proporcional, a representação de Alagoas na Câmara dos Depu- tados e a composição da Assembleia Legislativa eleitas na votação de ontem le- varão “caras novas” a ambas as Casas. No caso da bancada de Alagoas na Câ- mara dos Deputados, a renovação foi de cerca de 70%. Páginas A2, A3 e A5 TRE atesta eleição tranquila Para exercer o direito de votar, os eleitores fizeram de tudo. Houve até quem foi à seção eleitoral de muletas para garantir o exercício da cidadania. O TRE/AL atestou que houve uma eleição tranquila. Páginas A9 a A12 Todo o esforço para garantir o voto Pelo menos 135 presos participaram das eleições em Alagoas. Foram 28 do Presídio Luís de Oliveira Sousa, em Arapiraca, e 77 do Cadeião em Maceió. No dia das eleições foram registradas 18 ocorrências policiais. Páginas A10 e A14 Seção eleitoral nos presídios A prisão de um prefeito e de um ex-prefeito acusados de compra de votos marcou as eleições no interior. Em Santana do Mundaú e Branquinha, as seções foram montadas em barracas. Os eleitores reclamaram. Páginas A13 a A16 No interior, prisões e votação em barracas Marco Antônio Yvette Moura Yvette Moura Yvette Moura Thallysson Alves - Estagiário Lula Castello Branco

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LLJORNAO JORNAO

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ALAGOAS

Eleições

2010

Maceió, segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || Ano XVII || Nº 15 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm ||

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Lessa Vilelax Dilma SerraxSerá entre Teotonio Vilela Filho (PSDB) e Ronaldo Lessa (PDT) a dispu-

ta pelo governo do Estado no segundo turno das eleições deste ano. En-quanto Vilela teve 39% dos votos, Lessa ficou com mais de 29%. Mais de 60%dos eleitores votaram na oposição ao atual governo. Páginas A2, A3 e A4

Ficou para 31 de outubro a definição do novo presidente da República.Contabilizados 99,94% dos votos no País, até o fechamento desta edição,a candidata do PT Dilma Rousseff tinha 46,90% dos votos contra 32,62%do tucano José Serra. Marina Silva (do PV) tinha 19,34%. Página A7

Deu segundo turno

Benedito de Lira e Renansão eleitos para o Senado

Benedito de Lira (PP) e Renan Calheiros (PMDB) foram os eleitos para asduas vagas de Alagoas no Senado Federal em disputa nas eleições deste ano.Lira teve 36%; Renan, 33%. Heloísa Helena (PSOL), a terceira colocada, obte-ve 16%. Os demais candidatos, juntos, somaram 14%. Páginas A2, A3 e A5

Nas eleições de ontem, o TRE/AL registrou a quebra de 52 urnas eletrôni-cas, que foram substituídas imediatamente. Não houve a necessidade de vo-tação convencional, com uma urna de lona e a cédula de papel. Página A11

Na Câmara e na Assembleia,pleito traz grande renovação

Na disputa proporcional, a representação de Alagoas na Câmara dos Depu-tados e a composição da Assembleia Legislativa eleitas na votação de ontem le-varão “caras novas” a ambas as Casas. No caso da bancada de Alagoas na Câ-mara dos Deputados, a renovação foi de cerca de 70%. Páginas A2, A3 e A5

TRE atesta eleição tranquila

Para exercer o direito de votar, os eleitores fizeram de tudo. Houve atéquem foi à seção eleitoral de muletas para garantir o exercício da cidadania.O TRE/AL atestou que houve uma eleição tranquila. Páginas A9 a A12

Todo o esforço para garantir o votoPelo menos 135 presos participaram das eleições em Alagoas. Foram 28 do

Presídio Luís de Oliveira Sousa, em Arapiraca, e 77 do Cadeião em Maceió. Nodia das eleições foram registradas 18 ocorrências policiais. Páginas A10 e A14

Seção eleitoral nos presídios

A prisão de um prefeito e de um ex-prefeito acusados de compra de votosmarcou as eleições no interior. Em Santana do Mundaú e Branquinha, as seçõesforam montadas em barracas. Os eleitores reclamaram. Páginas A13 a A16

No interior, prisões e votação em barracas

Marco Antônio Yvette Moura

Yvette Moura

Yvette Moura

Thallysson Alves - Estagiário

Lula Castello Branco

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JORNALO JORNALO

Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Eleições Política

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AA33Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Eleições Política JORNALO JORNALO

Vilela admitiu ontem que esperava por uma disputa bastante acirrada Lessa espera contar com apoio o de quem votou contra atual governo

Na Câmara Federal, renovação recorde de 66%Alagoas elegeu ontem nove

deputados federais com uma re-novação recorde de 66% GivaldoCarimbão (PSB), Joaquim Beltrão(PMDB) e Maurício Quintella(PR) conseguiram a reeleição.Para se ter noção, os quatro maisvotados agora não estavam emBrasília no atual mandato. Aomesmo tempo, os alagoanos ele-geram 27 deputados estaduaiscom uma mudança de quase40% nos quadros, sendo que setevagas já estavam em aberto. Oex-prefeito de Teotônio Vilela,Joãozinho Pereira (PSDB), foi omais votado com 64.080 mil.Renan Filho (PMDB) foi o fede-ral mais votado com 140.180 milvotos, a maior da história.

Depois dos mais votados,foram eleitos, respectivamente,

Célia Rocha (PTB) com 124.504mil; Rui Palmeira (PSDB) com118.363 mil; João Lyra (PTB) com111.104 mil; Givaldo Carimbãocom 92.268 mil; Rosinha da Adefal(PTdoB) com 90.021; Arthur Lira(PP) com 84.676; Joaquim Beltrão77.832 com Maurício Quintellacom 54.937 mil. Na Câmara, fica-ram sem mandato FranciscoTenório (PMN) e Antonio CarlosChamariz (PTB), que ficam auto-maticamente com a primeira e asegunda suplências, respectiva-mente.

Para deputado estadual forameleitos Isnaldo Bulhões (PDT),Antonio Albuquerque (PTdoB),Jeferson Morais (DEM), InácioLoiola (PSDB), Sérgio Toledo(PDT), Marcelo Victor (PTB),Thayse Guedes (PSC), Ricardo

Nezinho (PTdoB), Gilvan Barros(PSDB), Flávia Cavalcante(PMDB), Maurício Tavares (PTB),Olavo Calheiros (PMDB), NelitoGomes de Barros (PSDB), Fer-nando Toledo (PSDB), Edval Gaia(PSDB), Jota Cavalcante (PDT),Luiz Dantas (PMDB), Judson Ca-bral (PT), Dudu Hollanda (PMN),Marcos Barbosa (PPS), TemoteoCorreia (DEM), Almir Lira(PRTB), Ronaldo do INSS (PT),Marquinhos Madeira (PT), JoãoHenrique Caldas (PTN) e Severi-no Pessoa (PPS).

Neste caso, vale uma ressalva,quanto a divulgação, pois o TREnão divulgou as votações de JoãoBeltrão (PMN) e Alberto Sextafeira(PSB), que estão com as candida-turas indeferidas pela Lei do FichaLimpa, o que pode trazer mudan-

ças nos próximos dias nos nomesdos eleitos. Enquanto isso naAssembleia foram derrotados nareeleição Cícero Ferro (PMN),Carlos Cavalcante (PTdoB) eMarcos Ferreira (PSDB).

Já na Câmara ficaram de forana corrida pela Câmara nomesque apareciam com força políti-ca como o ex-prefeito de Penedo,Alexandre Toledo (PSDB), Pau-lão e Pinto de Luna, ambos doPT, o major Fragoso (PMDB) e oex-deputado federal João Caldas(PSDB), além do ex-vereador Jor-ge VI (PSDB). E entre os nomesque tentavam uma vaga de de-putado estadual não consegui-ram emplacar o pastor João Luiz(DEM), Silvânio Barbosa (PPS),e Tarcizo Freire (PMDB), entreoutros. (A.H.L.)

Candidatos já convocam para nova campanhaTeotonio Vilela Filho rece-

beu 534.962 votos. Assim que atotalização foi encerrada, o tu-cano falou com a imprensa emseu comitê. O tucano lembrouque começou a campanha atrásem todas as pesquisas, mas ex-plicou que os alagoanos foramconhecendo pouco a pouco oque foi feito em seu governo epassaram a decidir pela melhoralternativa.

O tucano fez festa em seucomitê para comemorar sua idaao segundo turno das eleições.Ele admitiu que esperava umadisputa bastante acirrada. Vilelachegou ao seu comitê por voltadas 22 horas de ontem, depoisque mais de 90% das urnas já

haviam sido apuradas e o re-sultado parcial o colocava comoprimeiro colocado.

Ronaldo Lessa conseguiu re-ceber 394.155 votos. O ex-gover-nador afirmou que espera rece-ber o apoio dos eleitores quevotaram contra o atual governo,e daqueles que se abstiveram departicipar do primeiro turno. Elefalou que sua campanha enfren-tou dificuldades financeiras e aincerteza da confirmação do reg-istro de sua candidatura, que sóaconteceu na última quinta-feira.

Após a apuração dos votos,Ronaldo Lessa reuniu toda suacomitiva no Hotel Colonial, naPonta Verde, para comemorar achegada ao segundo turno. Lá,

ele declarou que sua campanhajá recomeçou, em busca davitória contra Vilela na novaetapa da disputa eleitoral pelocomando do governo do Estado.Hoje, Lessa concede entrevistacoletiva.

SENADO - No Senado,Benedito de Lira foi eleito com904.345 votos, sendo a surpresadas urnas em Alagoas. Eletrouxe uma forte campanha demídia com ataques diretos aHeloisa Helena. O candidatocomemorou a vitória ao lado dogovernador Teotônio Vilela.Benedito afirmou que a eleiçãopara senador é o coroamento deuma vida pública de mais de 40

anos. Emocionado, ele tambémassistiu ao filho Arthur Lira sereleito para deputado federal.

Renan Calheiros foi reeleitopara o terceiro mandato. Com840.809 votos, bem menos doque a proporcionalidade de 2002,que na época, o fez o mais bemvotado do Brasil. A campanhaque foi mais focada no Interiordo Estado ganhou o apoio dopresidente Lula que gravou umvídeo defendendo os votos em“seu principal aliado no Con-gresso”. E assim como o senador,ele também elegeu Renan Filho(PMDB), só que como o maisvotado. O deputado federal Ola-vo Calheiros (PMDB) tambémfoi eleito para estadual. (A.H.L.)

Fotos: Marco Antônio

Eleição para o governo de ALterá segundo turno neste anoVilela e Lessa passam para próxima fase na disputa pelo comando do Executivo

Alexandre H. LinoRepórter

Na disputa pelo governo doEstado, o governador TeotonioVilela Filho (PSDB) e o ex-go-vernador Ronaldo Lessa (PDT)vão para o segundo turno emAlagoas. Em uma contagemapertada, voto a voto, Lessa con-seguiu assegurar a passagemcom a presença na disputa nopróximo dia 31 de outubro. O

tucano ficou com 40% dos votose o adversário assegurou 29%.O senador Fernando Collor ficouem terceiro lugar recebendo 27%dos votos. Desde a eleição de1990 que Alagoas não registrauma votação para governo comdois turnos.

Na briga pelo Senado, com36% dos votos, o deputado fede-ral Benedito de Lira (PP) venceua corrida até mesmo contra o se-nador Renan Calheiros (PMDB)

que ficou em segundo lugar com33% dos votos. Acampanha tam-bém trouxe a derrota da verea-dora Heloísa Helena (PSOL), queiniciou a disputa largando na fren-te com dianteira, mas viu seu dis-curso ser esvaziado pelos adver-sários. Eduardo Bomfim (PCdoB)e José Costa (PPS) completarama lista dos 5 mais votados.

Com três candidaturas for-tes, a corrida eleitoral para o go-verno foi marcada pelas trocas de

farpas e comparações entre asadministrações passadas, tantoem debates, como no horárioeleitoral gratuito. Já o Senado en-frentou uma campanha comtroca de ataques entre os princi-pais nomes, tanto “no pelotãode frente, quanto no meiocampo”. Somente Calheiros, es-teve evitando, durante os trêsmeses de campanha, sem entrarem rota de colisão com os ad-versários.

Contexto

EXPRESSASSe for condenado pelo TRE, o prefeito Luciano

Barbosa ficará inelegível por oito anos - a contarda data da publicação da sentença.

Dos 963 casos de “crimes eleitorais” registrados em todoo País, 209 ocorreram no Espírito Santo – que é o cam-peão nacional neste pleito.

O Comitê de Análise de Projetos Habitacionaisinforma que foi aprovado o projeto para construçãode 11.029 moradias na região assolada pelas enchen-tes.

Das 11.029 novas moradias, o Comitê informou aindaque 7,7 mil já estão sendo construídas com financiamen-to da Caixa Econômica Federal (CEF).

Em todo o País, das 551 pessoas presas por “bocade urna” e abuso de poder econômico, 43 eram can-didatos.

Roberto Vilanova - [email protected]

E AÍ, CABEÇA?No clássico pela disputa do governo do Estado, o resultado da

eleição este ano em Alagoas não iria mesmo surpreender. Afinal, tra-tou-se de três fortes candidatos, e o governador Téo Vilela (PSDB),pelo índice de aprovação do governo, já estava garantido no segun-do turno – só restava saber contra quem.

Já para o Senado, a eleição de Benedito de Lira (PP) surpreen-deu pelo número – que superou a votação do senador Renan Calheiros(PMDB).

Mas a derrota de Heloísa Helena (Psol) não surpreendeu por doismotivos:

1) Heloísa errou quando não fez composição que aumentasse seutempo no guia eleitoral.

2) Heloísa brigou com o próprio partido, em nível nacional, e rom-peu com o candidato a presidente Plínio de Arruda Sampaio.

Benedito de Lira percebeu a brecha deixada por Heloísa e soubeexplorá-la com competência e, sobretudo, com uma campanha bem-bolada na televisão.

Quer dizer: a surpresa na eleição para o Senado foi a votação deRenan – que ficou em segundo lugar.

Benedito de Lira usou a cabeça para ganhar a eleição. E usou “oCabeça” para provocar e tirar votos de Heloísa.

ALTA

O número de absten-ções este ano em Alagoassuperou 20% do eleitora-do, o que equivale a dizerque 1 quarto do eleitoradonão foi votar. Dos 2 mi-lhões 33 mil e 483 eleito-res, 422 mil não compare-ceram às urnas.

FRENTE

O governador Téo Vilela(PSDB) venceu RonaldoLessa e Fernando Collor emArapiraca, Penedo, Rio Lar-go e Maceió. E perdeu paraLessa em União dos Palma-res e Palmeira dos Índios,onde o prefeito é do seupartido.

REGIÃO

Em Arapiraca, Téo ob-teve 39% dos votos;Lessa, 33%; e Collor, 24%.Em Rio Largo, Téo obte-ve 46%; Lessa, 26%; eCollor 24%. Em Palmeirados Índios, Lessa obteve39%; Téo, 37%; e Collor,20%.

PRIMA

– “Eu sabia que ia meeleger senador. Só não espe-rava ficar na frente doRenan” – desabafouBenedito de Lira (PP), eleitosenador com a primeira vo-tação – que desbancou o se-nador Renan Calheiros(PMDB) no ranking.

NEGOU

A juíza FranciscaArlinda, de Santana doIpanema, negou ter dadoordem para prender o sena-dor Fernando Collor (PTB),que visitou a cidade no diada eleição. O boato era deque Collor faria uma carrea-ta pela cidade.

SAIA

Duas mulheres forampresas na eleição este anoem Alagoas por desrespei-to à legislação eleitoral: avereadora Marta Gaia, dePalmeira dos Índios, eValéria Canuto, no Pilar.Mas elas já foram libera-das.

SOBE

Nesta eleição emAlagoas, uma figura foiunanimidade: o vice-gov-ernador José Wanderley.Filiado ao PMDB e liga-díssimo ao senador RenanCalheiros, ele passou incó-lume pelo processo eleito-ral.

DESCE

O prefeito de Arapira-ca, Luciano Barbosa(PMDB), não disputou ne-nhum cargo nesta eleição,mas pode ser o grandeperdedor se for condena-do por “abuso de poderpolítico e econômico”,conforme denúncia.

CAPITAL INICIAL

Em Maceió, o governador Téo Vilela obteve 37% dosvotos; Ronaldo Lessa, 34%; e Fernando Collor, 24%.

PASSANDO A SACOLA

A Polícia Federal apreendeu R$ 27 mil com “caboseleitorais” em São Luís do Quitunde, Estrela deAlagoas e Dois Riachos.

CAPITÃO ELEITORAL

O capitão PM Farias, da tropa bivacada na AssembleiaLegislativa, continua preso. Ele tentou impedir a prisão doprefeito de São Luís do Quitunde, Cícero Cavalcante.

MÃO NA BOTIJA

As provas contra o prefeito Luciano Barbosa entre-gues ao Ministério Público Eleitoral (MPE) são robus-tas; ele foi flagrado manipulando eleitoralmente ofuncionalismo.

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Teotonio Vilela Filho: “Espero ser acordado por minha filha de 7 anos dizendo que venci no primeiro turno”

Vilela se disse confiante na vitóriaLáyra Santa RosaRepórter

O candidato Teotonio VilelaFilho (PSDB) foi recebido comfesta por eleitores ao chegar àsua secção eleitoral para votar,por volta das 10 horas damanhã, no Iate Clube Pajussara.Ele chegou acompanhado dovice de sua chapa, José ThomazNono, e de um dos candidatosao Senado por sua coligação,Benedito de Lira (PP). Vilela sedisse confiante de que venceriaa eleição.

“Não sei se vou levar no pri-meiro turno, mas sei que vouganhar. Estou muito confiante.Se houver segundo turno estoupreparado, seja com quem for”,

afirmou o tucano. “Hoje é o diaem que as pessoas poderão exer-cer seu direito a democracia eoptar por manter um governoque mudou esse Estado. Estouapostando em uma eleição tran-quila. Temos consciência queessa eleição foi super disputa-da”, declarou.

Segundo o candidato, a cam-panha foi tranquila e baseadana aceitação do eleitorado ala-goano. “A nossa campanha se-guiu até a noite de sábado.Percorremos vários pontos doEstado e a receptividade do elei-tor foi enorme por onde passá-vamos. As pessoas demonstra-ram que estão ao nosso lado eque aprovaram o que foi feito aolongo desses quatro anos de go-

verno”, colocou Vilela. Em rela-ção à expectativa para o horárioda votação, o tucano garantiuque prefere esperar o resultadodormindo. “Espero ser acorda-do por minha filha de sete anos,dizendo que venci no primeiroturno”, disse.

Enquanto esperava paravotar, Vilela confirmou quevotou no candidato do PSDB aPresidência, José Serra. Apósvotar, o tucano acompanhou ovoto de Nonô, no antigo ColégioGuido, no Farol e de Beneditode Lira, no Colégio PrincesaIsabel, no Cepa. O candidato,que largou atrás no início dacampanha, apareceu na pesqui-sa Ibope divulgada na últimasexta-feira, como líder, com 37%.

Com uma de suas filhas ao votar, Fernando Collor citou que pesquisas apontavam para um resultado positivo

Acompanhado da mulhere das duas filhas de quatroanos, o candidato ao governopelo PTB, o senador FernandoCollor, votou no Colégio Ima-culada Conceição, na Pajuçara.Aparentando tranquilidade econfiança com o resultado dopleito, ele não quis falar sobreum possível segundo turno.

“Prefiro esperar o resulta-dos das urnas. Ainda nãotemos nenhuma movimenta-ção política de futuras parce-rias para um possível segun-do turno. Vamos esperar o re-sultado”, dizia o ex-presidente,que foi cercado pela imprensalocal e nacional. “Estou con-fiante. As pesquisas já apon-tam para um resultado positi-

vo. É hora de mudar e esco-lher um novo governante.Estou vivendo uma sensaçãomuito boa, ao disputar essaeleição pelo governo de Ala-goas”.

Em relação às eleições pre-sidenciais, Collor voltou a falardo apoio a candidata DilmaRousseff. “Torço para que oprocesso para a Presidênciaseja logo decidido no primei-ro turno. Eu voto na Dilma eestou confiante na sua vitória”,afirmou o candidato, que es-tampava no peito um adesivocom a foto da petista.

Quando terminou de votar,Collor seguiu para o interiordo Estado, onde iria acompa-nhar o resto da votação. “Meu

dia será no interior. Vou fazervisitas em Palmeira dos Índios,Santana do Ipanema e DelmiroGouveia. O resultado devereiacompanhar de casa, ao ladoda minha família”, completou.

Segundo pesquisa do Ibopedivulgada na última sexta-feira, Collor iria para o segun-do turno contra o governadorTeotonio Vilela Filho, que foi ocandidato que ele mais com-bateu em sua campanha. U-sando a mudança como temaprincipal, o senador incremen-tou em seu discurso duras crí-ticas aos indicadores sociaisnegativos do Estado. Collor fezcampanha com foco em áreasperiféricas e na zona rural.(L.S.R.)

Ronaldo Lessa: “Não represento nenhum grupo, nenhuma patota; represento um projeto: o do trabalhador”

Lessa garantiu que iria ao 2º turnoMércia PimentelRepórter

O candidato a governadorRonaldo Lessa (PDT) lamentoua demora no julgamento do re-gistro de sua candidatura, afir-mando que isso prejudicou suacampanha. Mas ele garantiuque, mesmo assim, está confian-te de que irá para o segundoturno. Ele chegou às 10 horas damanhã no local de votação, aescola Mota Trigueiros, no SantoEduardo, com o vice, JoaquimBrito, o senador Renan Calhei-ros (PMDB) e outros integran-tes de sua coligação.

Lessa criticou o fato de o re-sultado sobre a homologaçãode sua candidatura só ter saído

após o horário gratuito eleitoral.Sobre a possibilidade de che-gar ao segundo turno, disseestar certo de que isso aconte-cerá. “Não represento nenhumgrupo, nenhuma patota, repre-sento um projeto: o do traba-lhador. Saí [do governo] com70% de aprovação. Vou dispu-tar com Téo Vilela e sairei vito-rioso”, afirmou.

O candidato do PDT afir-mou que a interpretação doTribunal Regional Eleitoral(TRE) de Alagoas sobre o seu re-gistro de candidatura foi equi-vocada. “Muita gente ficou semsaber se continuávamos candi-dato. Isso nos prejudicou bas-tante”. Sobre a circulação deDVDs com material ofensivo a

ele, Lessa considerou um “jogosujo” da oposição. O arquivoem vídeo vem circulando pelacidade com ofensas pessoais,além de conter a informação deque a candidatura de Lessa es-taria impugnada.

Ele conta que sua equipe fla-grou integrantes da coligaçãotucana distribuindo o materialpor helicóptero. “Isso é lamen-tável. Quem deveria dar exem-plo, na verdade envergonha oEstado. Mas tudo está sendo in-vestigado pela Polícia Federal,acreditamos que breve encon-traremos os culpados”, disse.No local onde votou, o candida-to foi cumprimentando por sim-patizantes, chegando até a dis-tribuir autógrafos para crianças.

Tony Cloves, que votou em Delmiro Gouveia, ficou famoso após debate na TV entre candidatos ao governo

Tony Cloves, do PCB, foio único candidato a gover-nador que votou no interior.Ele passou o dia emDelmiro Gouveia evotou logo cedo,ao lado da famíliae de alguns ami-gos. Ele não deixoude alfinetar adver-sários nem mesmona hora do voto,quando disse quesua participaçãoterminou assustan-do aos poderosos.Cloves ficou famo-so por sua partici-pação no debate daTV Pajuçara –quando, até então

desconhecido, atacou os trêsprincipais adver-sários. Os ataqueso impulsionarama entrar nos dezassuntos mais co-mentados noTwitter em todo oBrasil, na noite dodebate.

“A campanhafoi muito boa. Foiparticipativa. Uti-lizei as mídias so-ciais e os poucosespaços que recebina mídia. Não éfácil um cidadão,

trabalhador, enfrentaros três principais líderes po-líticos dos últimos 20 anos

em Alagoas”, afirmou, semostrando confiante no cres-cimento político do PCB. “A-gora vamos as ruas, conti-nuar protestando contra amanipulação do povo”, ata-cou.

O candidato afirmou quea campanha foi importante,pois até então ele não eraconhecido do mundo polí-tico alagoano. “Eles sabemque fiz um estrago. Não gas-tei nem R$ 40 mil e recebe-rei uma excelente votação.Eu coloquei meu tijolo, cadaum, agora, deve colocar oseu”, afirmou, cobrando quemais pessoas participem davida política no Estado deAlagoas. (A.H.L.)

Presidente do TRE avalia eleições como as mais tranquilas da históriaAlexandre H. LinoRepórter

Minutos antes do térmi-no oficial das eleições 2010,o presidente do TribunalRegional Eleitoral (TRE), Es-tácio Gama de Lima, já co-memorava o resultado comoo mais tranquilo da históriaalagoana. Foram registradas48 prisões por compra de

voto e boca de urna. Poucasurnas quebraram ou apre-sentaram defeitos e nenhu-ma precisou ser substituídapela velha urna de lona. Astendas instaladas nos muni-cípios que sofreram com asenchentes também funcio-naram sem incidentes, semcontar as urnas biométricas.

Estácio Gama declarouque o processo foi satisfató-

rio, sem ocorrências gravesou tumultos. Questionadosobre os reforços das tropasfederais em 11 municípios, omagistrado falou que a si-tuação ficou estável e quefoi uma medida preventivapara evitar que problemasde violência fossem registra-dos. “Foram eleições tran-qüilas e sem o registro deproblemas. As eleições me-

lhoraram, as pessoas estãomais conscientes, sabem dopoder do exercício do voto econtam com muito maiscompreensão”, afirmou.

Ele lembrou que os juí-zes permaneceram todo otempo de plantão no prédiodo TRE e que receberam al-gumas denúncias que serãoapuradas nos próximos diaspela Polícia Federal, como

a dos panfletos apócrifoscontra o ex-governadorRonaldo Lessa ou de inúme-ros casos de compra devotos.

O magistrado lembrouda campanha massiva feitapelo Tribunal Superior Elei-toral (TSE) que estimulou aparticipação do eleitor le-vando dois documentos, otítulo e uma identidade com

foto. Estácio Gama lamen-tou a demora nas filas, jáque muitos eleitores não se-guiram o conselho do usoda “cola” para agilizar oprocesso de votação. “Tive-mos algumas seções em queeleitores demoraram muitotempo e prejudicaram obom andamento, mas nadaque prejudicasse o pleitocomo um todo”, afirmou.

AA44 Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Eleições Política JORNALO JORNALO

Entre os

candidatos

ao governo,

o do PCB

foi o único

a votar no

interior

Cloves: “Agora vamos às ruas”Collor: “Prefiro esperar o resultado”

Yvette Moura

Yvette Moura Marco Antônio

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AA55Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Eleições Política JORNALO JORNALO

Foram 37 casos de boca de urna

A PM fez 37 flagrantes deboca de urna, doze de trans-porte irregular de eleitores, dezpor compra de votos, cinco pordescumprimento da Lei Seca etrês por desacato a autoridade.

Já a PRF flagrou apenas umbar no Tabuleiro do Martinsque estava vendendo bebidasalcoólicas e prendeu três pes-soas por embriaguez ao volan-te, de acordo com o assessorde imprensa, inspetor Jéferson.

O delegado-geral da PolíciaCivil, delegado Marcílio Baren-co, disse que foram registrados 27casos de crimes relacionados àseleições, sendo cinco flagrantes e22 TCOs, além de 18 crimes co-muns (não eleitorais). “As cidadescom mais ocorrências foram Bocada Mata e Capela”, destaca.

Entre os casos está a prisãodo ex-prefeito de MarechalDeodoro, Danilo Dâmaso, acu-sado de desacatar o juiz LéoDenisson Bezerra de Almeidadentro de uma escola ondehavia votação em MarechalDeodoro. Segundo o magistra-do, Dâmaso estava num localde votação causando tumultoe usando palavrões para de-signar o trabalho feito pelaJustiça Eleitoral. Ele foi presopelo delegado Flávio Saraiva.

Depois de preso, o ex-prefeito teve uma crise hiperten-siva e acabou sendo levado paraa sede da Superintendência daPF, em Jaraguá, numa ambulân-cia do Serviço de AtendimentoMóvel de Urgência (Samu).

O secretário de Defesa Soci-al, Paulo Rubim, atribui a pe-quena quantidade de ocorrên-cias à integração entre as polí-cias e a divulgação dos planosde segurança, dando conta deque agentes e militares esta-riam por toda parte coibindo oscrimes eleitorais. (I.F.)

Polícias registram146 crimes eleitorais

Iracema FerroRepórter

Entre o último sábado eontem as Polícias Civil, Militar,Federal e Rodoviária Federalregistraram em Alagoas umtotal de 146 crimes relaciona-dos às eleições. Somente a PFapreendeu R$ 23,7 mil quepoderia ter sido utilizado nacompra de votos.

De acordo com o superin-tendente da PF em Alagoas, odelegado Amaro Vieira, foramcumpridos 32 mandados debusca, lavrados cinco TermosCircunstanciados de Ocorrên-cias (TCOs) e 14 flagrantes.“Apesar de termos um peque-no efetivo, conseguimos mo-bilizar todo mundo e tivemoseleições tranqüilas”, avalia.

Ele afirma que apenas doispolíticos com mandato forampresos pela PF: o prefeito deSão Luiz do Quitunde CíceroCavalcante e a vereadora porPalmeira dos Índios MartaGaia, esta por boca de urna eaquele suspeito de compra devotos.

O ex-prefeito MarcosAlmeida, que estava comCícero Cavalcante, tambémfoi detido pelos agentes fede-rais.

O ex-prefeito de MajorIzidoro, Antônio Guedes, foipreso acusado de compra devotos. Acompanhado de doiscabos eleitorais, ele trazia con-sigo R$ 680,00 e santinhos decandidatos a deputado esta-dual e federal.

Aesposa do deputado fe-deral Carlos Alberto Canuto,Valéria Canuto, foi detida noPilar suspeita de boca de urnae levada para a delegacia local,onde foi lavrado o TCO.

Um ex-vereador por DoisRiachos foi flagrado com R$3,5 mil e preso.

Segundo o comandante-geral da Polícia Militar (PM),coronel Dário César BarrosCavalcante, até as 16h30 deontem, a corporação regis-trou 67 ocorrências ligadas acrimes eleitorais. “Aindaassim, nem todas as ocorrên-cias resultaram em autua-ções”, frisa.

Empolgado, Benedito é recebido com festa e faz “dancinha”O candidato pelo PP ao

Senado, Benedito de Lira, foio último dos que concorreua uma das duas vagas noSenado Federal por Alagoas,a votar na manhã de ontem.Acompanhado de uma co-mitiva formada pelo candi-dato ao governo TeotonioVilela Filho (PSDB) e pelovice da chapa, José ThomazNonô, eles foram recebidoscom festa por eleitores na es-cola Princesa Izabel, noCentro de Ciências Aplica-das (Cepa), no Farol.

Animado, ele falou comempolgação sobre a campa-nha. “O reconhecimento daspessoas a gente sente nasruas. Está nítido por ondepassamos a aceitação dosalagoanos, que estão me

apoiando em reconhecimen-to ao trabalho que tive comodeputado federal. Não espe-rava que fosse diferente”,afirmou.

Apesar de ter sido con-vocado pelo presidente damesa para passar na frentede outros eleitores, ele pre-feriu esperar. Após votar, in-centivado pelos eleitores, ocandidato fez a famosa “dan-çinha”, que o acompanhoudurante a campanha. “Opovo pediu, eu acato. Semdúvida, essa dança me apro-ximou ainda mais dos meuseleitores”, disse.

Em relação as eleiçõespara presidente, Benedito deLira voltou a falar de seuapoio a candidata petistaDilma Roussef. “Meu apoio

estadual é do PSDB e issonão impede que no cenárionacional eu esteja com o can-didato do PT. Espero, since-ramente, que essa eleiçãoseja encerrada no primeiroturno”, colocou.

Benedito de Lira foi ocandidato que mais fez ativi-dades de rua durante os trêsmeses de eleição e duranteseu programa eleitoral de TVatacou usando o humor acandidatura de Heloisa He-lena (PSOL). “Minha campa-nha foi limpa. Durante osmeus programas de TV co-brei da outra candidata suasposturas e o que ela fez en-quanto senadora para Ala-goas. Não existiu deslealda-de em nenhum momento”,disse. (L.S.R.)

João Lyra fala, na votação, em “coisas melhores” para AlagoasO candidato a deputado

federal João Lyra (PTB)votou, na tarde de ontem,no Iate Clube Pajussara. Elechegou acompanhado doenteado e classificou a elei-ção deste ano como “difí-cil”. Ao lado da ex-prefeitade Arapiraca, Célia Rocha(PTB), João Lyra foi um dosmais votados para a Câmarados Deputados.

“Foi uma cam-panha difícil inter-namente em Ala-goas, mas pensa-mos em coisas me-lhores para nossoEstado. E acreditoque as nossas pro-postas são as queos eleitores preci-sam. Fizemos mui-tas caminhadas efomos recebidosem todo o Estadocom muito cari-nho”, avaliou.

João Lyra fezquestão de enfrentar a fila.Depois de aguardar porquase 20 minutos, sendocumprimentado por eleito-res, o candidato votou emcerca de 30 segundos. Ele

afirmou ontem que iriaaguardar a apuração emcasa, com a família, e quehoje retomaria seu trabalho,tendo em vista que, nos úl-timos dias, se voltou para acampanha, deixando os ne-gócios em segundo plano.

Antes de votar, ele disseacreditar que aeleição para o go-verno de Alagoasteria segundo tur-no e que a ex-minis-tra Dilma Rousseffseria eleita no pri-meiro turno. “EmAlagoas deve tersegundo turno,mas para a eleiçãonacional, como Lu-la tem uma aceita-ção maravilhosapela sua excelentea d m i n i s t r a ç ã o ,Dilma Rousseff ga-

nha no primeiro tur-no”, analisa.

Já sobre a liberação dacandidatura de RonaldoLessa (PDT) às vésperas dopleito pelo Supremo Tri-bunal Federal (STF), Lyraresumiu: “Achei muito jus-to”. João Lyra destaca campanha difícil internamente e diz pensar em coisas melhores para Alagoas

Benedito de Lira falou com empolgação sobre a campanha

Renan Calheiros faz analogia a uma partida de futebolNa manhã deste domin-

go, o senador RenanCalheiros (PMDB), candida-to a reeleição, disse estarcerto de que venceria o plei-to eleitoral. Acompanhadodo candidato a governadorRonaldo Lessa (PDT) e ou-tros integrantes da coligação“Frente Popular porAlagoas”, ele saiu da cabinede votação, na escolaEduardo Almeida, em GarçaTorta, fazendo o gesto da vi-tória e acenando para eleito-res.

Em relação à pesquisa deintenção de voto divulgadana última sexta-feira peloIbobe, na qual liderava com56% dos votos, Calheirosdisse que não queria comen-tar, mas acabou fazendo ana-

logia a uma partida de fute-bol. “Agora não é hora dediscutir pesquisas. O quevale hoje é o voto na urna. Écomo um jogo de futebol,não adianta tocar para oslados, tem que botar na rede.E vamos fazer isso, ganha-remos a eleição”, frisou.

Ao falar com jornalistas,o senador saiu em defesa docandidato ao governo doEstado Ronaldo Lessa(PDT), sobre DVDs que cir-cularam pela cidade comataques ao pedetista.Calheiros disse ser inconce-bível que uma campanhaseja “nivelada por baixo” eadjetivou o fato como “umato de covardia”. Mas, ape-sar disso, Renan disse acre-ditar que o eleitor não se dei-

xará influenciar por “atitu-des tão pequenas”.

O candidato do PMDBsalientou ainda que estámuito entusiasmado em ter-minar a campanha com omenor índice de rejeição.“Estou confiante de que sereieleito, além do que tambémacredito na vitoria deRonaldo Lessa”, salientou.

O clima de votação foi detranqüilidade, tanto que deutempo de um mesário ser fo-tografado junto ao candida-to sem que ouvisse reclama-ções dos eleitores que espe-ravam na fila. Após registrarseu voto, Calheiros se diri-giu à escola Afrânio Lages,para acompanhar a votaçãodo vice de Lessa, JoaquimBrito. Calheiros disse estar certo de que venceria o pleito eleitoral

Heloísa chega cedo para votar: “Não gosto de furar fila”Desde as 6h30 da manhã,

a vereadora por MaceióHeloísa Helena (PSOL), can-didata a uma das duas vagasdo Senado em disputa noEstado, aguardava na filapara votar. Mesmo antes deabrirem as sessões eleitoraisna Escola Antonio Vasco, emRiacho Doce, ela estava láacompanhada do candidatoao governo do Estado pelopartido, Mário Agra, e deoutros integrantes da legen-da. Sobre o fato de ter espe-rado quase uma hora nolocal de votação, afirmou:“Isso não me incomoda. Nãogosto de furar fila. Tenhopavor de candidato que seaproveita da legislação parase beneficiar”.

Heloísa Helena não quis

falar muito sobre suas ex-pectativas em relação ao re-sultado do pleito, mas de-monstrou ansiedade duran-te a votação. Disse que, ape-sar dos poucos recursos queteve, trabalhou intensamen-te na campanha, “tendo acerteza de que fiz tudo oque foi humanamente pos-sível para concretizá-la”.“Enfrentei as engrenagensdo poder político, econômi-co e midiático. Só com fé emDeus consegui chegar atéaqui. Apesar de tudo, acre-dito nesta vitória”, decla-rou.

Num tom agressivo ao sereferir às pesquisas eleito-rais recentemente divulga-das, as quais deixaram-nana terceira colocação, sinali-

zou desconfiança acerca doresultado. “Não encomen-dei nenhuma pesquisa elei-toral”, disparou. Ao se refe-rir aos ataques que sofreudo concorrente Benedito deLira (PP), a candidata doPSOL ao Senado disse sairde cabeça erguida.

“Estou feliz com a cam-panha, de cabeça erguida ecoração feliz. Enfrentei todoesse conluio de poder e men-tiras, mas não me rendi”, de-clarou. Ao concluir a vota-ção, Heloísa ainda estava an-siosa. Ela acenou para ospresentes na escola em quevotou e, de lá, se dirigiu aPalmeira dos Índios, paraacompanhar o resultado daapuração dos votos junto deseus familiares. (M.P.)Heloísa se referiu às pesquisas de intenção de voto em tom agressivo

Fotos: Marco Antônio

“Acredito

que nossas

propostas

são as que

os eleitores

precisam”

Yvette Moura

Page 6: OJORNAL 04/10/2010

AA66

JORNALO JORNALO

Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

OpiniãoO primeiro turno de 2010 vai ficar na história da

política brasileira. Foi a vitória política do presiden-te Lula que praticamente elegeu quase todos os alia-dos e mudou o cenário do Senado. O petista só nãovenceu com Dilma no primeiro turno, por muitopouco, e os governos de Minas Gerais, São Paulo,Paraná e Santa Catarina, que ficaram com a oposi-ção. Essa eleição também fica na história por marcaro protesto contra a política com a eleição de Tiriricapara deputado federal.

Em Alagoas, a eleição também trouxe novida-des ao trazer um segundo turno de Teotonio Vilelacontra Ronaldo Lessa, depois de uma campanhaliderada quase que integralmente por FernandoCollor. Agora fica a disputa do atual contra o ante-rior. Frente a frente dois ex-aliados que vão decidirno dia 31 de outubro quem ficará quatro anos noPalácio República dos Palmares. O detalhe nestecaso fica para mais de 60% dos votos nos nomes daoposição.

São momentos que apontam para uma politiza-ção maior do eleitorado brasileiro, mesmo entre osque votaram como protesto. Uma eleição que levouum público recorde até as urnas e mostrou que cam-panhas podem sofrer viradas, como aconteceram emalguns lugares como aqui em Alagoas com a sur-preendente arrancada de Benedito de Lira, que dei-xou Heloísa Helena, até então favorita, de fora doSenado. Ou com a votação recorde de JoãozinhoPereira, que colocou mais de 20 mil votos de vanta-gem contra o segundo colocado.

Portanto, vem agora uma nova eleição. No cená-rio nacional, Lula vem com muita força, mas sem aintegridade que imaginava ter. Em Alagoas, tam-bém temos uma outra eleição. Desta vez com ogovernador largando na frente, mas com um adver-sário que será candidato de fato, já que Lessa sofreudurante toda a campanha com a pecha de ser apon-tado como o nome que estava com Ficha Suja. O queagora não é mais verdade.

Eleição histórica

Ponto de vista

San

Cartas à Redação: [email protected]

O IBGE acaba de divulgar dados preliminares do Censo 2010,com 80% da população brasileira já recenseada, cerca de 154,2 mil-hões de pessoas. As informações indicam que a pirâmide etáriabrasileira se alterou na última década, o país, que antes era consi-derado jovem, está cada vez mais amadurecido. O Brasil conta comaproximadamente 20 milhões de pessoas com mais de 60 anos(PNAD, 2008), um grupo que já representa mais de 10% da popu-lação brasileira. O envelhecimento é um fenômeno populacionalmundial; atualmente contabilizamos mais de 600 milhões de pes-soas com mais de 60 anos no mundo. Os avanços da medicina, asnovas tecnologias, o desenvolvimento social e econômico tornarampossível o aumento da longevidade.

O Plano Internacional para o Envelhecimento, elaboradodurante a II Assembleia Mundial de Envelhecimento realizada emMadri, em 2002, recomenda a todos os países signatários (e o Brasilé um deles) a adoção de políticas e programas sociais voltados àpessoa idosa, de modo a garantir o cumprimento da DeclaraçãoUniversal dos Direitos Humanos.

A questão central é que a qualidade de vida é tão importantequanto a longevidade. Por isso, sempre que possível, os idososdevem desfrutar da vida convivendo em família e em comunida-de, de forma plena, saudável, segura e satisfatória, como membrosativos integrantes da sociedade.

No Brasil, o envelhecimento envolve múltiplas dimensões comvariáveis étnicas, socioeconômicas, de gênero, entre outras. Nessesentido também são várias as possibilidades e desafios para viven-ciar esta etapa da vida.

Nessa direção, cada um de nós tem um papel a desempenhar,pois essa reconfiguração da estrutura etária implica também noredimensionamento das políticas públicas e novos investimentossociais para atender as demandas que surgem do envelhecimentopopulacional, incluindo programas e serviços especializados naatenção e proteção à pessoa idosa.

Na proteção social aos idosos, a política pública de AssistênciaSocial se consolida como área estratégica de garantias e coberturade necessidades básicas de renda, acolhida, convívio e fortaleci-mento de vínculos, entre outras. O segmento da pessoa idosa écontemplado como uma dos prioritários já na Constituição de 1988e reiterado pela Lei Orgânica da Assistência Social editada em 1993.

As iniciativas adotadas pelo governo federal neste campo apartir da instituição do Sistema Único de Assistência Social (Suas)ofertam atendimento aos idosos em 6.763 unidades públicas daproteção social básica, os Cras, e 2.036 unidades públicas da prote-ção social especial, os Creas. Atualmente, 1.593.678 pessoas com 65anos ou mais recebem um salário mínimo mensal independente decontribuição à previdência por meio do Benefício de PrestaçãoContinuada (BPC). O Suas prima por ações que tenham centralida-de na família com preocupação de integrar benefícios e serviços,com a perspectiva de fortalecer a capacidade protetiva das famíliasem relação aos idosos.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fomefinanciou também pesquisas que buscam qualificar e sistematizarinformações que possibilitem aos gestores municipais e estaduaisplanejarem e aprimorarem as suas ações no sentido de garantir aqualidade dos serviços oferecidos aos idosos. A longevidade e oenvelhecimento populacional no Brasil são conquistas para seremreconhecidas como um direito construído. O que se busca, cadavez mais, é contribuir para que os idosos do nosso país possamnão apenas melhorar sua condição de vida, mas também exerce-rem o protagonismo e participarem com compartilhamento deconhecimento e experiências acumuladas para as futuras gerações.

Envelhecimento comproteção social equalidade de vida

Márcia Lopes

Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

“São várias as possibilidadese desafios para vivenciaresta etapa da vida”

Sou de uma época em que o trabalho, na sua essência maior,fonte de recurso, conhecimento, transformação social, sociabilidadee independência, era tido como elemento sagrado na vida doshomens e mulheres trabalhadores, que buscavam no labor do dia adia uma vida digna e possibilitar a sua família condições reais deexistência.

O trabalho, ainda hoje, tem a função de não somente prover osustento do trabalhador e sua família, mas de dar a eles oportuni-dades de crescimento pessoal e profissional. Entretanto, tenho per-cebido que as pessoas, e não quero aqui generalizar, principalmen-te as gerações mais novas, não têm dado a devida importânciapara o fato de que somente através da força do trabalho digno,honesto e eficiente, é possível conquistar sua independência esobretudo ser respeitado como cidadão.

A falta de preparo das pessoas que querem ingressar no merca-do de trabalho é de dar dó! Querem um emprego, mas não se pre-param para a força do trabalho; querem ter um bom salário, masao conseguir um emprego, não se esforçam para mantê-lo; queremter um bom gestor, mas colocam sobre ele a responsabilidade dejustificar suas falhas e sua falta de comprometimento.

Como pode existir espaço nas empresas para profissionais quesó cobram, só reclamam, só acham que estão sendo explorados, masque, em contrapartida, só faltam, não querem crescer como profis-sionais, não assumem responsabilidades e não buscam se aperfei-çoar para vencer as adversidades de um mercado tão competitivo?

Certo dia conversando com um amigo empresário, ele me fala-va da dificuldade de conseguir um profissional para desenvolveruma atividade de suma importância, para a execução do trabalhoque a empresa do mesmo desenvolve. Consultou Senac, Sine, algu-mas empresas que recrutam mão de obra, enfim, buscou no merca-do interno e não conseguiu o profissional desejado. São essascarências de trabalhadores capacitados que criam dificuldades eque levam as pessoas, ao buscarem um emprego, a não seremabsorvidas, pois ofertas existem, porém não existem, na maioriadas vezes, pessoas capacitadas para o exercício da função ofertada.

Então, quando vejo pessoas que conseguiram o seu emprego,seja ele qual for, por mérito, até mesmo, às vezes, “aos trancos ebarrancos”, por um “empurrãozinho”, e não o valorizam, usandoinadequadamente as ferramentas e as oportunidades que lhe sãodadas sem qualquer sentimento de respeito e amor no exercício desua função, isso muito me decepciona, pois como homem quevivencia as transformações sociais ocorridas pelas oportunidadesadvindas desse relacionamento extraordinário, homem x trabalhox empresa, entendo que somente através do trabalho digno, honra-do e eficiente, o homem pode construir sua história.

Despreparo - o mal, nabusca de emprego

Givaldo Perciano

Especialista em Recursos Humanos

“Não existem, na maioria das vezes,pessoas capacitadas para oexercício da função ofertada”

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Assinaturas em outros estados:Anual - R$ 560,00 / Semestral - R$ 280,00

Os óculos“Para onde

você vaiassim tão

bonita”

Zaida Lins deLima Membro do GrupoLiterário Alagoano e daAcademia Maceioense deLetras

Dona Ló implicavaconstantemente com omarido.Quarenta anosde convivência esvazia-ram amenidades paraconversas amistosasQuando faltassemmotivos, os óculos deleserviam prioritariamen-te de pretexto. Elaachava que o grauusado pelo companhei-ro de longa data nãocorrespondia à necessi-dade de suas contínuasleituras. Ele, por desa-lento, e diante dasconstantes discussões,postou-se na frente dooftalmologista em con-sulta previamente mar-cada. Pela mulher.

O especialista sub-meteu o setentão aostestes. Para longe, eperto. Dilatou até, aspupilas.

Em seguida inquiriuqual seria a queixa, res-posta diante da qualembatucou:

- Minha mulheracha que eu não estou aver nada. Não enxergocomo deveria...

- Mas o senhor vêmuito bem. Nada meinduz a recomendaroutro grau!

- E o que direi a ela?O médico contempori-zou:

- Nada! Mude ape-nas a armação!

Regressando no fimda tarde após seguir oconselho do médicosentou-se na poltrona,já em casa, e pôs-se aler os jornais do dia. Amulher se aproximou eperguntou:

- Como foi, lá, como médico?

- Não está vendo osóculos novos?

- E aviou a receita,assim, rápido?

- Claro, o médicopediu pressa. E, com ocanto dos olhos viu queela o inspecionava, soba luz do abajur. Depois,seguindo outro conse-lho do doutor mudou otom de voz, perguntan-do:

- E para onde vocêvai, assim tão bonita?Ela, passando da des-confiança para a satisfa-ção, afirmou, categori-camente:

- Não dizia a você?Agora agente vê logoque você consegueenxergar com muitomais facilidade...

Já notou que para algumas pessoas e empresastudo dá certo, enquanto para outros, por mais esforçosque façam, parece que nada se encaixa?

Nesses momentos ouviremos: - Ah, eles têm sorte!Certamente você leu ou ouviu dizer que sorte é o

encontro da oportunidade com a competência.Poderíamos considerar também que a sorte apare-

ce quando a oportunidade encontra o conhecimento,não?

Diz um amigo que isso é como um conto de fadas:a princesa oportunidade é apresentada ao príncipeconhecimento. Sentem-se atraídos, se casam e distri-buem como presente a sorte no reino. Por isso vivemfelizes para sempre.

Isso me fez lembrar uma conversa sobre sucesso.A história nos foi contada mais ou menos assim:

Um dia, aborrecidos com os maus resultados,resolvemos fazer uma pesquisa e estudar as razões daenorme sorte de alguns, afinal esta poderia estar liga-da à data de nascimento, posição dos astros, cidades epaíses em que nasceram, horários que se deitam ouacordam, santos que veneram, crenças, padrinhos,enfim a lista é longa.

Apanhamos as trajetórias de vários sortudos esobre elas nos debruçamos, fazendo comparações,procurando pontos coincidentes.

Depois de horas de estudos, vimos que nada“batia”. Percebemos que o músico praticava dozehoras por dia, o jogador de futebol ficava sozinho,depois do treino, repetindo mil cobranças de faltas, ojogador de basquete fazia milhares de arremessos, oatleta corria todos os dias quinze quilômetros demadrugada, o poeta estudava e escrevia durante horase viviam batendo em portas para conseguir um apoio,o pintor quase não comia para comprar as tintas queconsumia em um ritmo frenético, e assim as históriasse repetiam.

O único ponto comum é que foram vistos, seustalentos percebidos e valorizados.

Ainda não contentes, resolvemos entrevistá-los.Descobrimos que fatos como esses ocorrem muitasvezes, mas poucos foram valorizados nos primeiros

encontros. Alguns até pensaram em desistir, mas apaixão pelo que fazem é que os impediu.

Refletimos um pouco mais: o sucesso poderia serdevido à técnica que usavam.

Horas de observações e estudos, então concluímosque também não fazia sentido.

Em nossas empresas tentamos todas as técnicasque nos recomendaram, algumas até geraram resulta-dos, mas logo foram abandonadas.

Quando as equipes conseguiam avanços a implan-tação era demorada e conflituosa, por fim ocorria asolução da continuidade. De modo geral não haviagrande envolvimento das pessoas com as novidades.

Observamos que esse fato era muito comum nospoucos cursos e seminários que participamos, achan-do exagerado o entusiasmo de algumas pessoas comos novos conceitos.

Por essa razão resolvemos fazer algumas visitas ecomeçamos a notar que nessas empresas os fatos for-mavam um paralelo com as histórias de vida que pes-quisamos: muito estudo, dedicação e trabalho.

O ambiente se mostrou diferente do que temosnossas organizações. As pessoas não só dominavamos assuntos, mas os consideram fáceis de serem trata-dos e implantados.

A primeira reação foi imaginar que estavam hámuito tempo envolvidos com as questões. Para nossasurpresa começaram os projetos há pouco tempo, fatoque nos deixou intrigados.

Ao especular sobre várias técnicas, percebemos queestas não eram apenas do conhecimento dos seus prin-cipais gestores, mas também dos demais colaboradores.Algumas foram implantadas com sucesso e rapidamente.

Nesse momento uma luz se acendeu e entendemosque competência em gestão não é conceito, é cultura.

Esse é o fator que construiu as histórias de sucessoque estivemos estudando.

Nossa missão agora mudou, o segredo foi revela-do: temos que criar e desenvolver esse ambiente emnossas organizações para ter sucesso.

Realmente temos que concordar com o que nos foirelatado, e você como vê essa questão na sua empresa?

Ivan Postigo

Diretor de Gestão Empresarial

Competência em gestãonão é conceito, é cultura

“Muito estudo, dedicação e trabalho”

Page 7: OJORNAL 04/10/2010

Brasileiros voltarão às urnas no próximo dia 31 para escolher entre a petista Dilma Rousseff e o tucano José SerraOs brasileiros voltarão às

urnas no dia 31 de outubropara decidir quem será opróximo presidente do país:Dilma Rousseff (PT) ou JoséSerra (PSDB). Às 23h45 deontem, com 99,73% dasurnas apuradas, Dilma ficouna dianteira da disputa com46,87% dos votos, o quenão foi suficientepara uma vitória noprimeiro turno.

Serra ficou nasegunda colocaçãocom 32,63% dos vo-tos e Marina Silva(PV) foi a escolhidade 19,35% do elei-torado. O candida-to Plínio de ArrudaSampaio (PSOL)conseguiu 0,89%dos votos.

Eymael (PSDC)obteve 0,09% e ZéMaria (PSTU), 0,08%. LevyFidelix (PRTB) foi escolhidopor 0,06% dos eleitores e ZéMaria (PSTU), por 0,08%. IvanPinheiro (PCB) recebeu 0,04%e Rui Pimenta (PCO), 0,01%.

Os votos brancos soma-ram 3,15% e nulos foram5,44%. O TSE (TribunalSuperior Eleitoral) registrou17,99% em abstenções.

Apesar de indicarem apossibilidade de segundoturno, as pesquisas de inten-ções de voto previam que odesempenho de Dilma seriamelhor do que a votação re-gistrada ontem.

O desempenho de JoséSerra, no entanto,ficou acima do queos levantamentosapontavam. MarinaSilva, que começouuma trajetória desubida nas pesqui-sas na segunda me-tade de setembro,terminou a eleiçãoacima também doque indicavam asmedições.

Durante todo oprimeiro turno, acandidata do PV

evitou comentários sobrequal dos adversários pode-ria apoiar caso ficasse forada segunda fase da eleição,como acabou ocorrendo,mas pesquisa Datafolha de30 de setembro mostrou que51% de seus eleitores ten-dem a migrar para Serra nosegundo turno, enquanto31% prefeririam Dilma e15% votariam branco ounulo.

Eleição presidencial terá segundo turno

CMYK

JORNALO JORNALO

Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected] AA77

Aos jornalistas, Lula disse estranhar não ter sua foto na tela

Dilma ficou

na dianteira

da disputa

BALANÇO

TSE contabiliza598 prisões, sendo43 de candidatos

BRASÍLIA- O Tribunal Supe-rior Eleitoral (TSE) contabilizou204 ocorrências de crime eleito-rais entre os candidatos de todoo país, dos quais 43 foram pre-sos em flagrante. O crime maiscometido foi o de divulgação depropaganda, que é proibida du-rante o pleito. Foram 102 casos,com destaque para os Estadosdo Rio Grande do Norte e MinasGerais, com 12 e nove casos cada,respectivamente.

O número de eleitores envol-vidos em irregularidades duran-te o período do pleito chegou a1.664, sendo que 598 pessoasforam presas. O crime mais co-metido por eleitores foi o de bocade urna, com 536 casos identifi-cados em todo país. Entre osEstados, o Rio Grande dos Sul foio que mais cometeu este crime,com 247 registros.

O candidato a deputado fede-ral Zeca Dirceu (PT), filho do ex-ministro José Dirceu e ex-prefeitode Cruzeiro do Oeste (PR), foidetido ontem à tarde por suspei-ta de prática de boca de urna emCampo Mourão (PR).

BALANÇO - O presidentedo TSE, Ricardo Lewandowski,avaliou o processo eleitoral comotranquilo e os incidentes queaconteceram em todo o paíscomo “dentro da normalidade”.“Tivemos eleições tranquilas,com pouquíssimos incidentes,sem episódios de violência e issodemonstra que vivemos em umpaís na plenitude das institui-ções democráticas.”

Entre os problemas com asurnas eletrônicas, apenas seis,segundo Lewandowski, tiveramde ser trocadas por urnas que re-cebem votos manuais. Essesvotos serão digitados e transmi-tidos eletronicamente para seremcomputados pelo TSE.

Com relação às trocas deurnas, das mais de 420 mil, 2.180equipamentos foram trocados.O presidente do TSE tambémcomemorou a média de 93,5%de sucesso dos votos por meio dosistema biométrico, em que oseleitores são reconhecidos porsuas impressões digitais. Nos 60municípios onde o sistema foiimplantado, apenas cerca de 7%não o utilizaram, mas consegui-ram votar normalmente.

NO EXTERIOR

Petista ganha em Ramallahe José Serra em Tel Aviv

A candidata à PresidênciaDilma Rousseff (PT) levou agrande maioria dos votos bra-sileiros na cidade palestina deRamallah, enquanto José Serra(PSDB) saiu vitorioso na vota-ção em Tel Aviv (Israel), segun-do dados obtidos pela BBCBrasil na embaixada brasileiraem Israel e junto ao escritório derepresentação do país nos ter-ritórios palestinos.

Dos 455 eleitores que com-pareceram para votar em Ra-mallah, 341 escolheram em Dil-ma, 25 votaram em Serra, 17 emZé Maria (PSTU), 13 em MarinaSilva (PV) e dois em Plinio deArruda Sampaio (PSOL). Os de-

mais candidatos e os votos bran-cos e nulos somaram 57.

Já em Israel, apenas 282 doscerca de 10 mil brasileiros quea embaixada calcula que moremno país registraram-se paravotar. E, dos registrados, só 96de fato exerceram seu direitoao voto. Entre os eleitores em TelAviv, 57 votaram em Serra e 19em Marina, enquanto Dilma ob-teve 17 votos. Os três votos res-tantes foram em branco, em JoséMaria Eymael (PSDC) e emLevy Fidelix (PRTB).

GERAL- No geral, o tucanosaiu vitorioso entre os eleitoresbrasileiros que votam no exte-

rior. Balanço do TribunalSuperior Eleitoral (TSE) com99,83% das seções totalizadasapontava o ex-governador deSão Paulo com 40,26% dos votosválidos, ou 33.872 votos.

Aex-ministra da Casa Civil,Dilma Rousseff, ficou com36,82% dos votos válidos de bra-sileiros que participaram dopleito presidencial em repre-sentações diplomáticas, o queequivale a 30.980 votos. A abs-tenção entre os brasileiros noexterior superou a metade detodos os votantes e atingiu acifra de 55,52%. Marina Silva,do PV, teve 20,42% dos votosválidos, ou 17.180.

Marina defende “plenária”para decidir sobre apoio

SÃO PAULO - A candida-ta Marina Silva, que alcançouquase 20% dos votos válidose terminou em terceiro lugarna eleição para presidente,defendeu uma discussão in-terna no partido para decidiro posicionamento do PV nosegundo turno.

Em pronunciamento nanoite de ontem em São Paulo,ela pediu que o partido façauma reunião plenária que in-corpore, além dos militantes,“os núcleos vivos da socieda-de”, referindo-se a intelec-tuais, artistas, entre outrossegmentos.

“Façamos a discussão nopartido, mas que esses nú-cleos vivos sejam ouvidos”,afirmou.

Ela classificou como vito-riosa a campanha que fezpara a Presidência da Repú-blica. Agradeceu aos compa-nheiros de partido e cumpri-mentou Dilma Rousseff (PT)e José Serra (PSDB),

“Ainda que não tenhamosido para o segundo turno, oBrasil tem um segundo turnopara pensar duas vezes”, de-

clarou a candidata, que, naúltima semana de campanha,ascendeu nas pesquisas de in-tenção de voto.

A candidata também disse

que espera que os candidatos“façam jus a essa segundachance para debater o futu-ro, o presente e o passado doBrasil”.

NO ABC

Lula diz que eleiçãoconsolida democracia

SÃO BERNARDO DOCAMPO - O presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva afirmou ontemque as eleições deste ano conso-lidam um momento extraordiná-rio da democracia brasileira. Opresidente disse que são poucosos países do mundo que têm umsistema eleitoral tão sólido e mo-derno quanto o nacional.

“Nós vivemos um momen-to extraordinário de consolida-ção da democracia brasileira.Este espetáculo da democracianão é qualquer país que tem”,afirmou ele, em entrevista con-cedida após votar em SãoBernardo do Campo, região doABC. “Eu só lamentei porqueé a primeira vez que vou votare não tenho minha cara na tela.”

Lula chegou à Escola Esta-dual Dr. João Firmino Correiade Araújo por das 9h30, acom-panhado da primeira-damaMarisa Letícia e de candidatosde seu partido, o PT. Deixou aseção de votação em cerca de 15minutos.

Ao sair, falou com jornalis-tas e disse que voltará a SãoBernardo após deixar a Presi-dência. “Apartir do dia 1º de ja-neiro, estarei em São Bernardodo Campo, morando, residin-do e fazendo política.”

Entretanto, afirmou que nãopretende se candidatar a novoscargos políticos. “Quando agente passa pela Presidênciada República, a gente precisa terum sossego”, disse.

Eleições Nacional

Mesmo derrotada, Marina classificou sua campanha como vitoriosa

Dilma obteve mais de 46% dos votos e Serra mais de 32%

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Definidos governadores de 16 estadosEspírito Santo foi o primeiro a definir o novo mandatário, enquanto em São Paulo Alckmin tem vitória apertada

BRASÍLIA – Dezesseis das27 unidades da federação defi-niram em primeiro turno seusnovos governantes. O primeiroa ter a vitória consolidada foi onovo governador do EspiritoSanto, Renato Casagrande, doPSDB, eleito senador em 2006com 1 milhão de votos, na maiorvotação da história do Estado. Ogovernador tem 49 anos, é enge-nheiro florestal formado pelaUniversidade Federal de Viçosa(MG) e bacharel em direito for-mado pela Faculdade de Direitode Cachoeiro de Itapemirim.

No Paraná, o filho do ex-gov-ernador José Richa, Beto Richa,de 45 anos, filiado ao PSDB,desincompatibilizou-se do cargode prefeito de Curitiba, para oqual havia sido reeleito em 2008,para concorrer ao governo doestado. Seu mandato na prefei-tura teve 80% de aprovação po-pular, segundo o InstitutoDatafolha.

Natural de Londrina, Richaé engenheiro civil, formado pelaPontifícia Universidade Católicado Paraná.

Reeleito para o governo doRio, Sérgio Cabral, do PMDB,tem 47 anos, é casado e tem cincofilhos. Cabral foi deputado esta-dual e senador, cargo para o qualfoi eleito com 4,2 milhões devotos. Concorreu à prefeiturado Rio em 1996, mas não foi vi-torioso.

Entrou para a política ao par-ticipar da campanha do pai, o in-

telectual Sérgio Cabral, para aCâmara de Vereadores do Rio,filiando-se ao PMDB.

André Puccinelli foi reeleitogovernador de Mato Grosso doSul. Ele nasceu na Itália em 2 dejulho de 1948, mas veio para oBrasil com a família quandoainda era bebê. Morou em PortoAlegre e em Curitiba, antes dese estabelecer em Fátima do Sul,no interior sul-matogrossense.

Formado em medicina, opeemedebista André Puccinellié casado e tem três filhos.

Em Minas Gerais, o advoga-do Antonio Anastásia foi eleitoontem em primeiro turno peloPSDB. Com 49 anos, o vice-gov-ernador assumiu o governo doestado quando Aécio Neves dei-xou o cargo para concorrer aoSenado. Exerceu vários cargosno governo do estado.

O ex-ministro da Educaçãoe da Justiça, Tarso Genro (PT),também conquistou o governodo Rio Grande do Sul no pri-meiro turno. Com 93,62% dasurnas apuradas, ele está mate-maticamente eleito, com 54,23%dos votos válidos. José Fogaça(PMDB) aparece com 24,80% ea atual governadora YedaCrusius (PSDB) tem 18,43%.

Tarso Genro é advogado,tem 63 anos e foi duas vezes pre-feito de Porto Alegre.

O democrata RaimundoColombo é o novo governadorde Santa Catarina. Com 96,94%das urnas apuradas, ele está ma-

tematicamente eleito com52,82% dos votos válidos. Ân-gela Amin (PP) aparece com24,83% e Ideli Salvatti (PT) tem21,87%.

Colombo foi três vezes pre-feito de Lages, a primeira em1988. Um ano antes, em 1987,elegeu-se deputado estadual porSanta Catarina, onde liderou abancada do PFL, atualmenteDEM, na Assembleia Legislativa.

O governador de Pernam-buco, Eduardo Campos (PSB),também foi reeleito. Com 19%

das urnas apuradas, Campostem 2,8 milhões de votos, querepresentam 82,26% do total.Jarbas Vasconcelos (PMDB), se-gundo colocado, atingiu 14%dos votos até o momento.

Três vezes eleito deputadoestadual, Campos interrompeuo último mandato em 2004 paraassumir o Ministério da Ciênciae Tecnologia pelo período de umano e foi eleito governador nopleito de 2006. Ele é neto do ex-governador de PernambucoMiguel Arraes.

Com 97% das urnas apura-das, o atual governador deSergipe, Marcelo Déda (PT), tem521 mil votos, que representam52% do total, e está reelieto. O se-gundo colocado, João AlvesFilho (DEM), soma 45%.

Déda exerceu duas vezes ocargo de deputado estadual. Em2000, deixou a Câmara dosDeputados para concorrer à pre-feitura de Aracaju. Foi eleito pre-feito duas vezes, mas em 2006saiu para disputar o governo doestado.

Com 86,23% das urnas apu-radas no Amazonas, Omar Aziz(PMN) já é considerado o novogovernador do estado peloTribunal Superior Eleitoral(TSE). Ele soma 63,17% dosvotos válidos contra 25,79% deAlfredo Nascimento (PR) e10,12% de Hissa Abrahão (PPS).

A Bahia reelegeu JaquesWagner (PT), com 63,59% dosvotos. Paulo Souto (DEM) tem16,23% e Geddel Vieira Lima(PMDB), 15,28%.

No Ceará, Cid Gomes (PSB)foi reeleito em primeiro turno,com 61,54%. Marcos Cals(PSDB) ficou em segundo, com19,48%, e Lúcio (PR), com16,14%.

No Tocantins, SiqueiraCampos (PSDB) ficou em pri-meiro, com 50,55% dos votos,superando Gaguim (PMDB),que teve 49,45%.

Em São Paulo, o ex-gover-nador Geraldo Alckmin (PSDB),com 50,63%, superou o senadorAloizio Mercadante (PT), com35,22%, e venceu a eleição emprimeiro turno.

Mato Grosso também elegeuseu governador no primeiroturno: Silval Barbosa, candida-to do PMDB, ficou em primeiro,com 51,13%, e Mauro, do PSB,em segundo, com 31,90%.

No Rio Grande do Norte, ademocrata Rosalba Ciarlini, com52,45%, ficou em primeiro. O se-gundo colocado, Iberê Ferreira,do PSB, teve 36,8%.

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Tiririca votou sem a vestimenta de palhaço e surpreendeu ao obter mais de 1,34 milhão de votos

Sérgio Cabral consegue a reeleição no Rio de Janeiro; governador votou acompanhado da esposa e filhos

Segundo turnodefine eleição em7 estados e no DF

BRASÍLIA - Em pelo menossete estados e no Distrito Federal(DF), os eleitores terão de voltaràs urnas no dia 31 de outubropara decidir em segundo turnoquem será o novo governador.

No Distrito Federal, serão oex-ministro Agnelo Queiroz (PT)e Weslian Roriz (PSC), que as-sumiu a disputa com a renúnciado marido, Joaquim Roriz, na úl-tima semana da campanha.

Em Goiás, a disputa seráentre o senador Marconi Perillo(PSDB) e o ex-governador IrisRezende (PMDB). Em Rondônia,os candidatos que passaram parao segundo turno são ex-prefeitode Ariquemes Confucio Moura(PMDB) e o atual governador,João Cahulla (PPS).

Em Alagoas, a disputa seráentre Teotônio Vilela (PSDB), e oex-governador Ronaldo Lessa(PDT). No Amapá, até o fe-chamento desta edição, o quadropermanecia indefinido entreLucas Barreto (PTB), CamiloCapiberibe (PSB) e Jorge Ama-najás (PSDB).Em Roraima, o se-gundo turno vai ser disputadopelo deputado federal NeudoCampos (PP) e pelo atual gov-ernador José Anchieta (PSDB).

Na Paraíba, Ricardo Cou-tinho, do PSB, volta a enfrentar oatual governador do estado, JoséMaranhão.No Piauí a disputaserá entre Wilson Martins, do PSB,e Sílvio Mendes, do PSDB.

Tiririca é campeão devotos para a Câmara

SÃO PAULO - Tiririca(PR) é o campeão de votos daeleição. Mais de 1,34 milhãode eleitores no Estado de SãoPaulo votaram no conhecidopalhaço de programas de te-levisão, conhecido pelo hit“Florentina”.

Com 99,62% das urnasapuradas em São Paulo, até o

fechamento desta edição, onovo deputado federal nãopode mais bater o recorde deEnéas Carneiro, que em 2002fez 1.573.112 votos pelo ex-tinto Prona. O segundo maisvotado para as vagas paulis-tas na Câmara dos Deputadosfoi Gabriel Chalita (PSB), com558 mil votos até as 22h50min

de ontem.Há a possibilidade de

Tiririca não ser diplomado.O Ministério Público Eleitoralreapresentou pedido de cas-sação do registro do candi-dato. A promotoria diz queum laudo mostraria que suadeclaração de que sabe ler eescrever é uma fraude.

AOS 70 ANOS

Marco Maciel perdepela primeira vez

RECIFE - Marco Macieltinha 21 anos de idade e estavana Faculdade de Direito da Uni-versidade Federal de Pernam-buco quando começou sua pri-meira campanha política. Noano seguinte, seria eleito presi-dente da União Metropolitanados Estudantes, numa gestãomarcada pela ruptura com aUnião Nacional dos Estudantes,a UNE, que à época, em meio àstensões políticas do governoJoão Goulart, tinha mais forçaque muitos partidos.

De lá para cá, construiu umacarreira pública de meio séculona qual foi uma vez deputadoestadual e duas vezes deputadofederal, incluindo uma vitorio-sa eleição que o transformou nomais jovem presidente daCâmara, aos 36 anos de idade.Teve ainda um mandato de go-vernador, dois de senador e doisde vice-presidente da Repúblicade Fernando Henrique Cardoso.

Foi um dos principais articu-ladores da chamada FrenteLiberal, a dissidência do PDS,partido do regime militar, quegarantiu a eleição de TancredoNeves no Colégio Eleitoral, em1985. Pelo trabalho, foi escolhi-do ministro da Educação e, de-pois, deslocado por José Sarneypara a Casa Civil. Agora, aos 70anos, Marco Maciel (DEM-PE),

perdeu a primeira eleição de suavida.

Uma biografia como deMaciel jamais pode ser derro-tada por um motivo único. Maso principal talvez seja o fato deleter encarado a primeira eleiçãode sua vida estando na oposição– e o governismo de meio sécu-lo é justamente o outro pontomarcante, quase folclórico, dacarreira de Marco Maciel. Naeleição anterior, em 2002, elevinha com a força do governofederal, do qual fora vice-pres-idente por oito anos. E emba-lou com a campanha majoritá-ria de Jarbas Vasconcelos, queseria reeleito governador dePernambuco.

Agora, pela primeira vez,Marco Maciel disputou umaeleição sem o apoio de nenhumgoverno. O da capital está nasmãos do PT e o estadual na deEduardo Campos, do PSB, ree-leito com uma das maiores vo-tações proporcionais entre todosos governadores. Mesmo comduas vagas de senador, Macielsofreu com o favoritismo, desdeo início da campanha, do ex-ministro de Lula, HumbertoCosta, do PT, e depois com a ar-rancada, nos braços da coliga-ção governista, do empresárioArmando Monteiro, CNI na pes-soa jurídica e PTB na política.

AA88 Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Eleições Nacional JORNALO JORNALO

Senador, Casagrande se elege no Espírito Santo

Eduardo Campos se reelege emPernambuco

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Eleitores receberam fichas do TRE para votar no final do dia João viu o portão da seção fechar passados três minutos das 17h

Santinhos de campanha: sujeira eleitoral foi vista em toda a cidade

Nas proximidades dos locais de votação, a sujeira era ainda maior

Alguns eleitores chegam atrasadose perdem a oportunidade de votarElisana TenórioRepórter

Os últimos momentos daseleições em Maceió foramconsiderados tranquilos. NoCentro de Educação e Pes-quisa Aplicada (Cepa), ondea quantidade de eleitores éalta, não houve registro deincidentes ou reclamaçõesmais ferrenhas durante todoo dia. Até o trânsito na Ave-nida Fernandes Lima fluiusem grandes congestiona-

mentos, apesar, é claro, deestar mais lento.

No entanto, houve elei-tores que ficaram sem votar.Foi o caso do auxiliar de es-critório, João Carlos dosSantos. Ele chegou ao portãoprincipal da Escola MariaJosé Loureiro quando o pon-teiro do relógio bateu 17h03.Resultado: não pôde exercero direito a cidadania.“Deixei para vir para cá(Cepa) à tarde porque seique este horário é mais

calmo. No entanto, me pre-judiquei porque o ônibusatrasou muito”, justificou,acrescentando que atual-mente mora no Tabuleiro doMartins.

Assim como ele, a donade casa Maria CristinaAraújo também não votoupor também ter se atrasado.Cristina explicou que o ma-rido saiu de casa no início damanhã e só voltou um poucoantes das 16h. “Não tive comquem deixar meus três filhos;

por isso estou chegando tãotarde”, declarou.

Assim que os portões fe-charam, os representantes doTRE e cada seção distribuí-ram fichas entre as pessoasque estavam no lado de den-tro. De acordo com os servi-dores, esse procedimento épadrão e tem como objetivoevitar que outras pessoas en-trem de forma clandestina –como, por exemplo, pulan-do o muro – e, assim, termi-nam votando.

NAS RUAS

Sujeira e “santinhos”por toda a cidadeElô BaetaRepórter

No que diz respeito à sujei-ra nas ruas, as eleições deixa-ram um longo rastro da cam-panha que foi encerrada ofi-cialmente no último sábado.Em vários bairros, os santinhosde candidatos se amontoavam,meio ao lixo habitual que o ma-ceioense insiste em jogar pelacidade.

Nas proximidades dos lo-cais de votação, a situação eraainda pior. Na Serraria, perto daFundação Bradesco, uma quan-tidade enorme de papel podiaser vista pelas ruas. Já no SantoEduardo, nas imediações daEscola Mota Trigueiros, o lixo se

acumulava em vários pontos.Em outros locais de vota-

ção, a sujeira era visível, comono Centro de Estudos e Pesqui-sas Aplicadas (Cepa), que abri-ga um grande número de se-ções eleitorais. Segundo o supe-rintendente de Limpeza Urba-na de Maceió (Slum), ErnandesBaracho, os resquícios eleito-rais já vêm sendo retirados dasruas da capital desde a noitede ontem e devem prosseguirdurante todo o dia de hoje,sendo iniciado pelos pontos demaior concentração de eleito-res, como o bairro do Vergel ea orla. “Mobilizamos umaguarnição especial, com cercade cem homens, para que todaa cidade seja limpa”, garantiu.

Início de votação sem tumultos em MaceióApesar das filas e da demora, eleitores não tiveram problemas para votar; muita gente chegou às 6h às seçõesMônica LimaRepórter

Uma hora antes das seçõesabrirem no maior colégio eleito-ral de Maceió, no Centro deEstudos e Pesquisas Aplicadas(Cepa) já havia muitos eleitoresna fila. Com o início da votaçãoprevisto para começar às 8horas, alguns resolveram che-gar com até duas horas de an-tecedência, para votar e cum-prir outros compromissos du-rante o resto do dia. Apesar daansiedade de muitos eleitores, oclima foi de tranquilidade du-rante toda a manhã nas seçõesde votação. Só por volta das 9horas da manhã, o movimentose intensificou.

No Cepa, nas escolas JoséSilveira Camerino e Maria JoséLoureiro, os trabalhos nas se-ções começaram por volta das8h30, o que causou indignaçãonos eleitores, principalmente osque chegaram com antecedên-cia. Ricardo Pereira chegou às 6horas, pois desejava votar logoque a seção abrisse. “Queroaproveitar o resto do dia, paracomemorar o meu aniversáriocom minha família”, justificou.

A dona de casa Maria JoséLoureiro, estava indignada nafila e reclamou da falta de orga-nização. Junto com o marido,estava, desde às 7 horas, aguar-dando o horário indicado paracomeçar a votação. “Isso é umabsurdo. Saí de casa logo cedo,

porque tenho o que fazer e as se-ções estão começando a funcio-nar com meia hora de atraso.Ainda estão chamando porseção, quando nós poderíamosnos dirigir para o local, sem pre-cisar de ninguém chamando”,reclamou.

Para facilitar o acesso dos elei-tores, os portões do fundo doCentro de Estudos e PesquisasAplicadas, foram abertos. Comose tratava de um evento de gran-de proporção, a direção liberouas saídas. Duplas de militares es-

tavam espalhados em diversasáreas do centro educacional.

Nos principais colégios elei-torais, as seções estavam fun-cionando tranquilamente, ape-sar das filas e da demora na horade votar. Mas não houve tumul-to. Em outras localidades, oseleitores não tiveram dificulda-de e, em menos de quatro mi-nutos, concluíam o processo devotação.

AMBULANTES - Na portade muitos locais de votação,

vendedores ambulantes apro-veitaram para instalar suas ban-cas e faturar um dinheiro extra.Na calçada do Cepa, inúmerostoldos foram montados paravenda de água, refrigerante, sal-gadinhos, doces e outros pro-dutos. Na parte interna do com-plexo educacional, diversos co-merciantes se espalharam empontos estratégicos, para atrairos consumidores, enquanto ou-tros colocaram as mercadoriase saíram percorrendo os diver-sos pontos de votação.

JORNALO JORNALO

Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Eleições CidadesAA99

Fotos: Lula Castello Branco

Larissa Fontes/EstagiáriaLarissa Fontes/Estagiária

Marco Antônio

Longas filas, mas nenhum problema no Cepa, maiorlocal de votação em Maceió

Em muitos locais, eleitoreschegaram até duas horasantes do início do pleito

Algumas pessoas lamentaram a demora nasurnas: muitos candidatos

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AA1100 Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Eleições Cidades JORNALO JORNALO

Alguns custodiados,mesmo sem acompanhar acampanha, fizeramquestão de votar

Cúpula da Segurança em Alagoas apresentou os números das ocorrências

Em Alagoas, maisde 50 urnas tiveramproblemasElisana TenórioRepórter

Em Alagoas, 52 urnas ele-trônicas apresentaram proble-mas técnicos. Dessas, 25 foramsubstituídas. Se for computarapenas em Maceió, oito urnasprecisaram ser trocadas. Ocoordenador de logística doTribunal Regional Eleitoral(TRE), Tales de Amorim, ex-plicou que a maioria dos pro-blemas foi causado por falhasna bateria, na fonte, no capa-citador e na impressora doequipamento.

Ele ressaltou que muitosproblemas técnicos foram re-solvidos sem a assistência detécnicos especializados. “Aurna, na verdade, é um com-putador. Às vezes, basta ape-nas desligar e ligar para tudose normalizar” disse.

De acordo com Tales Amo-rim, não houve necessidadede haver votação por cédulade papel. Ele não soube infor-mar, porém, quais os seçõeseleitorais os problemas ocorre-ram. “Só os cartórios detêmestas informações. Sei infor-mar apenas que houve maisocorrência na 3ª Zona”, expli-cou.

Pela manhã, houve mais re-gistro de ocorrências. No total,42 urnas eletrônicas apresen-taram problemas técnicos. Osecretário de Tecnologia daInformação do TRE), Danielde Carvalho Solto, explicouque todas as falhas foramequacionadas, sem causarqualquer sobressalto à vota-ção no Estado.

“A eleição fluiu com tran-quilidade. Em algumas seçõesas filas ficaram mais longas.Contudo, tudo ocorreu comoprevisto e todos os problemasque foram nos informadosforam solucionados”, afirmouDaniel de Carvalho.

Dia de eleição com 18 ocorrências policiais corriqueirasLírida Nerys Repórter

A Polícia Civil de Alagoasregistrou apenas 18 ocorrên-cias classificadas como co-muns em todo Estado no diada eleição. Entre elas, duasagressões enquadradas na LeiMaria da Penha. Uma registra-da pelo 5º Batalha de PolíciaMilitar por volta das 15h noresidencial Moacir Andrade,bairro do Benedito Bentes.Luciana Nunes de 25 anos foiagredida e ameaçada pelocompanheiro identificadocomo Mauro Jorge dos Santos,de 27 anos. A vítima foi aCentral de Polícia Militaracompanhada da mãe e nãoquis falar com a imprensa.

Outro caso foi registrado

no bairro do Feitosa. A vítimaMaria Quitéria da SilvaSantos, de 42 anos, foi agredi-da pelo marido identificadocomo Dorgival dos Santos, de45 anos, durante uma come-moração na casa de amigospróximo ao Colégio PedroTeixeira. De acordo com o re-lato da Polícia Militar Dorgivalcomeçou a ameaçar a esposamotivado por ciúmes e partiupara agressão espancando-aaté a intervenção dos colegas.A vítima resolveu acionar aPolícia e o agressor foi preso.

Nas Delegacias de PlantãoI e II foram registrados doiscasos de embriaguez ao vo-lante, encaminhados pelaPolícia Rodoviária Federal(PRF). Um deles o motociclis-ta José Roberto da Silva

Santos, de 30 anos, foi flagra-do quando trafegava na BR316, Via Expressa. JoséRoberto foi submetido ao testedo bafômetro e teve a moto-cicleta Honda CG 125 de placaMVI 1263/AL, apreendida.

PM - Os números daPolícia Militar (PM) tambémforam divulgados no final datarde de ontem. Sem contarcom os 59 crimes eleitorais, aPM registrou no estado ape-nas cinco flagrantes de infra-ção da Lei Seca e três desaca-tos à autoridade.

Já na noite de sábado e ma-drugada do domingo o CentroIntegrado de Operações daDefesa Social (Ciods) consta-tou três assassinatos na emMaceió e na grande Maceió.

Um deles com requinte decrueldade. O jovem DavidFrancisco da Silva, de 17 anos,foi espancado até morte noCentro Social Urbano daCoréia, bairro de PontaGrossa. A PM apurou que ocrime pode ter sido motivadopor tráfico de drogas.

O segundo caso foi regis-trado no residencial Frei Da-mião, no bairro do BeneditoBentes. A vítima identificadacomo Gilmar Freitas deCastro, de 30 anos, possivel-mente também envolvidocom o tráfico de drogas.Policiais da Delegacia deHomicídios estiveram nolocal, mas nenhuma testemu-nha apontou um suspeito.Familiares de Gilmar tambémnão colaboraram com a inves-

tigação. O último caso de ho-micídio aconteceu em Matado Rolo, município de RioLargo. A vítima foi tambémfoi um homem apontadocomo José Lino Anselmo deLima, de 32 anos, morto comvários tiros.

No interior, as Diretoriasde Policias Judiciárias infor-maram, através de balanço,que foram registrados Bole-tim de Ocorrência emDelmiro Gouveia, Arapiraca,Lagoa da Canoa, Craíbas, SãoMiguel dos Campos, Boca daMata, Anadia, Porto Calvo,Marogogi e Japaratinga.Nesses municípios foram re-gistrados crimes de embria-guez ao volante, documentofalso e porte ilegal de armade fogo.

Apenas 77 presos votam em MaceióTrês seções foram instaladas na Casa de Custódia para dar condições a 239 presos votarem; abstenção foi altaMônica LimaRepórter

Apesar de estar há um anosob custódia no Cadeião, odetento R.S. teve a oportuni-dade de exercer a sua cida-dania ontem, fazendo partedo processo de escolha dospolíticos que vão ocupar aPresidência da República, o

Governo do Estado, oCongresso Nacional (senado-res de deputado federai) e aAssembléia Legislativa (de-putado estadual). O reedu-cando foi um dos 77 presosdo sistema prisional deMaceió e Arapiraca que pude-ram participar do processoeleitoral.

Para dar o suporte que ga-

rantisse o pleito em totaiscondições, três seções foraminstaladas na Casa de Cus-tódia, para atender aos de-tentos que estavam aptos avotar nos presídios SantaLuzia, Baldomero Cavalcantie Cyridião Durval. Os deten-tos estavam sendo levadospara o local de votação emum ônibus, acompanhado

dos agentes que integram oGrupo de Escolta e Remoção,que recebeu um reforço, che-gando a 30 homens.

Para o detendo R.S., esseera um momento importantena sua vida, mesmo estandohá 12 meses na Casa deCustódia. Distante da mobi-lização eleitoral que aconte-ceu durante três meses, o ree-

ducando explicou que mesmoassim, estava consciente e jáhavia escolhido os seus can-didatos. “É um momento im-portante na vida do povo bra-sileiro”, afirmou.

Para facilitar a escolha doscandidatos, a direção daIntendência Penitenciária co-locou uma relação com osnomes de todos que estão dis-

putando os cargos eletivos.Muitos fizeram questão deanalisar a relação, que foi ane-xada numa parede. A previ-são era que 239 presos votas-sem, mas apenas 77 compare-ceram e, no final .

Por conta das eleições, avisita dos familiares aos pre-sos foi transferida para hoje eterça-feira.

Marco Antônio

Lula Castello Branco

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AA1111Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Eleições Cidades JORNALO JORNALO

Trânsito sem congestionamentosnas rodovias AL-101 Norte e Sul

Quem quis aproveitar o do-mingo das eleições fora da ca-pital ou precisou viajar para ascidades litorâneas ao Sul ou aoNorte do Estado não enfrentoutumultos ou congestionamen-tos no trânsito das rodovias es-taduais, durante a manhã deontem. Nos postos policiais, osrigores aos motoristas foramos mesmos exigidos no Códigode Trânsito: uso do cinto, aler-ta sobre o consumo de bebidasalcoólicas, quantidade de pas-sageiros condizente com a ca-pacidade dos veículos e outrasorientações.

No posto policial na AL-101Sul, até pouco mais das 11h, amovimentação foi consideradanormal. O tenente do Batalhãode Polícia Rodoviária (BPRV)Madson Belarmino asseverou oquadro de tranquilidade visua-lizado na rodovia, com o tráfe-go de veículos fluindo semagravantes, sem grande núme-ro de notificações ou ocorrên-cia de acidentes. De acordo comele, a fiscalização mais intensafoi voltada aos microônibus etransportes alternativos comoforma de evitar o deslocamen-to ilegal de passageiros para oslocais de votação.

Os policiais também fica-ram em alerta quanto à auto-rização legal dos veículos pelaJustiça Eleitoral para o trans-porte de eleitores, bem comosobre possíveis quantias abu-sivas cobradas aos passagei-ros para o deslocamento da ca-pital rumo aos municípios dolitoral Sul do Estado. Além

disso, foi observada a presen-ça de material de divulgação,a exemplo de santinhos e ca-misetas, em benefício de qual-quer candidato, até o final davotação.

“Estamos alertas durantetodo o dia em relação aos veí-culos maiores, como vans e mi-croônibus, para tentar coibir o

transporte ilegal de passagei-ros, bem como ao cadastramen-to desses veículos na JustiçaEleitoral. Em relação aos car-ros particulares, mantemos asorientações sobre o uso do cintode segurança, a quantidade depassageiros e ao não-consumode bebidas alcoólicas pelos con-dutores”, explicou. (E.B.)

Pleito tranquiloem Bebedouro

Considerado um bairrode grande concentração deeleitores, o histórico e popu-loso Bebedouro não terámuito trabalho hoje paravoltar a sua vida normal de-pois de um dia de eleição,pelo menos, no que se refe-re ao lixo nas ruas ou à ocor-rência de incidentes. Em al-guns colégios eleitorais vi-sitados pela reportagem deO JORNAL na manhã deontem: os colégios BomConselho, Alberto Torres eRosalvo Ribeiro -próximos à PraçaLucena Mara-nhão -, os relatosde eleitores, po-liciais e fiscaisforam unânimesno sentido deque tudo trans-correu com totalnormalidade,sem nenhum in-cidente envol-vendo votantes,funcionamentode urnas, boca-de-urna ou qual-quer outro tipode excesso – nem mesmo onúmero de santinhos decandidatos jogados ao chão.

Nas secções no ColégioBom Conselho, não foi a su-jeira nem qualquer outro fatoque causou inquietação aoseleitores, mas apenas um: aespera nas filas. Alguns de-clararam que lá estavam hámais de uma hora; outros,reclamavam a demora doseleitores para consumar o

voto. “Acho que é porquetem muitos candidatos nessaeleição. As filas e a esperasão grandes”, disse uma daseleitoras. Dentro das seções,o clima era o mesmo encon-trado lá fora: nenhum regis-tro grave até boa parte damanhã. Segundo informa-ções de um dos mesários daseção 183, durante o período,houve apenas o registro dachegada de um eleitor para

votar, mas que foiimpossibilitadopor o seu títuloconstar comosuspenso.

Nas outrasduas escolas visi-tadas no bairro,as afirmações dospoliciais forammantidas: tran-quilidade e nor-malidade. “Atéagora está tudotranquilo, semnenhum inciden-te, sem a menor

alteração”, afirmou osargento Edmilson, do 4ºBPM, lotado na EscolaEstadual Alberto Torres. Masalguns eleitores que vota-vam pela primeira vez espe-ravam ter encontrado maisorganização em relação àsfilas neste 3 de outubro,como a estudante SayonaraRaquel, cujo voto seria de-positado em uma das urnasdo Colégio Rosalvo Ribeiro.As filas estão desorganiza-das, estou aqui há mais demeia hora”, disse. (E.B.)

Micro-ônibus é retido por transporte ilegalNo início do dia foi observa-

da a notificação de um micro-ô-nibus. De acordo com o tenenteMadson, o veículo que seguia emdireção a Marechal Deodoro foiretido sob a denúncia de transpor-te de eleitores que foram pagospara votar. A irregularidade foi

comunicada aos policiais por umoficial lotado na histórica cidadee o veículo, encaminhado à Pro-motoria do município.

Na AL-101 Norte, viajantes evotantes também puderam se-guir viagem com tranquilidadedurante toda a manhã. Segundo

informações dos policiais doBatalhão de Polícia de Trânsito(Bptran), lotados no posto policialda rodovia, nenhuma ocorrênciagrave ou retenção de veículoshavia sido registrada durante amanhã. Quanto a notificações, osargento do Bptran Paulo Roberto

informou que as determinaçõesdo Comando de Policiamento daCapital (CPC) foram no sentidode que fossem evitadas paradasde um grande número de veícu-los, bem como apreensões, paraque não houvesse comprometi-mento no tráfego. (E.B.)

Poucas vans e muita espera para o interiorSalvo alguns destinos, onde a oferta de transporte foi suficiente, muitos lugares tiveram passageiros insatisfeitosElô BaêtaRepórter

Para muitos eleitores que vo-taram fora de Maceió e preci-saram recorrer às lotações parase deslocar aos municípios dointerior do Estado, a situaçãonos pontos de transporte alter-nativo oscilou entre grande es-pera e tranquilidade. No PostoPortugal, localizado no AvenidaDurval de Góes Monteiro, noTabuleiro, a saída de vans foiintensa, sobretudo em direção aUnião dos Palmares. Do inícioda manhã, até pouco antes das10h, os motoristas já haviamcontabilizado cerca de 30 veí-culos lotados seguindo viagemem direção à cidade.

O motorista Sérgio PaulinoSilva, que há dez anos guia pas-sageiros rumo ao município deIbateguara, afirmou que a mo-vimentação é sempre intensaem dia de eleição e que neste 3de outubro, desde as primeirashoras da manhã, o cenário foi de

veículos lotados não só com des-tino à terra do Quilombo dosPalmares como também paraMurici, Ibateguara, São José da

Laje, Branquinha e outras. Informação confirmada por

um dos integrantes da Associa-ção dos Taxistas de União dos

Palmares, José Benedito Martins.“A movimentação de passagei-ros aqui é sempre grande, sobre-tudo nos fins de semana, mas o

fluxo é ainda maior nos dias deeleição”, afirmou. Já para os con-dutores de vans que faziam otransporte para localidades maispróximas, como Rio Largo eSanta Luzia, as declarações fo-ram diferentes. Segundo eles,não houve modificação no fluxode passageiros em relação aosdomingos comuns. Até a meta-de da manhã de ontem haviasido registrada a saída de ape-nas três vans para essas locali-dades.

ESPERA - Os discursos damaioria dos votantes que pre-tendiam seguir para Palmeirados Índios, Dois Riachos e Ara-piraca e que aguardavam noponto de transporte alternati-vo próximo ao Posto da PolíciaRodoviária Federal, no Tabu-leiro, beiravam a angústia e ainsatisfação pelo número in-suficiente de vans em direçãoa essas cidades. Muitos até co-gitavam a ideia de desistir deviajar e apenas justificar o voto

na capital. “Sempre tem carro aqui. Os

motoristas estão sempre corren-do atrás de passageiros. Justa-mente hoje [ontem], dia de elei-ção, não tem”, disse CarlosRoberto Cavalcante, que pre-tendia viajar para Palmeira dosÍndios para votar. “Estou hámais de uma hora em pé aqui.Acho que vou justificar o meuvoto”, declarou uma das passa-geiras, que preferiu não se iden-tificar.

Se, em muitos locais de saí-das de vans para o interior, aespera era grande para seguirviagem, nos pontos de chegadados veículos vindos desses mu-nicípios, como o localizado nosupermercado Makro, a tran-quilidade, pelo menos duranteboa parte da manhã, foi total.“Hoje está triste. A chegada deveículos aqui está muito fraca.Sempre dia de eleição é assim,mas este ano piorou. Parece quepouca gente viajou”, revelouum dos motoristas do local.

Nos pontos de vans emMaceió, os passageirosreclamaram da demora

Fotos: Fabyane Almeida

Algunseleitores

esperarammais

organização

Dia deeleição tem grandemovimentopara o interior

Embora intenso, trânsito fluiu sem problemas

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Em dia de voto, Lei Seca não vingouMônica LimaElisana TenórioRepórteres

Mais uma eleição em que aLei Seca não vinga emAlagoas. De manhã ou à tarde,foi fácil encontrar bares e res-taurantes de Maceió venden-do bebida alcoólica, apesar deo Tribunal Regional Eleitoral(TRE) ter propagado a proibi-ção, como sempre faz no perío-do em que antecede o dia devotação. Apesar da abundân-cia do “álcool”, nenhum inci-dente ou prisão foi registradaem estabelecimentos comer-ciais e supermercados.

A venda de bebidas alcoó-licas estava ocorrendo em di-versos estabelecimentos co-merciais da capital. Em muitosbairros, foram poucos os baresque fecharam as portas. Naorla marítima, os ambulantesnão estavam preocupados ecomercializavam o produtosem constrangimento. Paradisfarçar, alguns estavam co-locando o líquido em copo eescondendo as garrafas e latas.

Dos bairros da periferia àorla marítima, era possível en-contrar pessoas ingerindo be-bidas alcoólicas. Alguns eleito-res chegavam a caminhar, semcerimônias, carregando latasde cerveja nas mãos, enquan-

to outros se reuniam na portade casa ou em áreas públicas,para beber.

Na região do Vergel doLago e do Dique-Estrada, aequipe de reportagem de OJORNALencontrou vários gru-pos reunidos conversando e aolado uma garrafa de cerveja,aguardente, ou outras bebidas.

Na praia de Pajuçara, umbanhista que não quis se iden-tificar explicou que não tinhaconhecimento de que a comer-cialização de bebida estavaproibida. “Domingo é o únicodia que tenho para me diver-tir com a família e tomar aminha cerveja. Por isso, ela nãopode faltar”, disse.

Mais descontraído, CarlosAlberto Sampaio, juntamentecom alguns amigos, estavasentado em uma mesa, ondehavia latas de cerveja. Ale-gando que já havia cumpridocom o seu direito de cidadão,não via problema na venda debebida alcoólica no dia do pro-cesso eleitoral. “Tenho conhe-cimento da Lei Seca. Masquem gosta de beber vai aca-bar tomando sua cerveja ououtra coisa. Cumpri com omeu dever e não vejo proble-ma, porque não vou causar tu-multo. Acho que, quem é deconfusão vai fazer besteira, in-dependente de beber ou não”,

disse. Na praia de Cruz das

Almas, apenas um bar estavafechado, os demais funciona-vam normalmente, servindobebida que era colocada emisopor sobre a mesa. Os co-merciantes ignoraram total-mente a Lei Seca.

CPC - O comandante dePoliciamento da Capital (CPC),coronel Gilmar Batinga, reve-lou que apenas um TermoCircunstancial de Ocorrência(TCO) foi registrado ontem,no horário da votação, das 8hàs 17h. Ele explicou que umhomem, visivelmente embria-gado, quis votar em uma dasescolas localizadas no CentroEducacional de PesquisasAplicadas (Cepa).

“Nesse instante, uma equi-pe da Radio Patrulha (RP) pre-senciou a cena, o colocou parafora do local de votação e o li-berou. Só que ele ameaçou ospoliciais. Por isso, foi detido e,em seguida, liberado”, contoucoronel Gilmar Batinga.

Ele disse também que dosquatro juízes eleitorais, ape-nas um deles, expediu porta-ria estabelecendo oficialmentea Lei Seca. Talvez, por contadisso, a bebida teve livre aces-so nos restaurantes e bares deMaceió.

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AA1122 Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Eleições Cidades JORNALO JORNALO

Quem precisou justificar enfrentou filaOs turistas que visitam

Alagoas neste dia de eleição ti-veram que ter paciência namanhã de ontem para justifi-car o voto. Dos pontos de jus-tificação relacionados peloTribunal Regional de Alagoas(TRE) que registraram maiormovimento no período matu-tino foram o Corpo deBombeiros da Pajuçara e PMBox do Posto Sete, na orla daJatiúca.

Segundo a servidora do TRE,Maria de Cássia Palmeira, qua-tro ônibus com turistas que ti-nham como destino Paria doGunga, Maragogi e outras cida-des balneárias passaram boaparte da manhã na fila no PostoSete. Pela manhã foi registrado,ainda, um tumultuo no IateClube Pajuçara, onde um grupode 20 turistas tentava justificar ovoto e foi barrado pelo presi-dente da mesa. Segundo o pau-lista Egnisson Souza, o grupochegou às 07h45 no local e ti-nham feito acordo com um dos

mesários que fariam uma filaparalela para evitar que os turis-tas perdessem o passeio plane-jado para o domingo. Mas quan-do o presidente iniciou a sessãoa alternância não foi cumprida.

A insatisfação gerou umagrande discussão que precisouda intermediação de uma advo-gada que representava um doscandidatos ao governo do es-tado. “Ficamos nervosos por-que depois de mais de umahora na fila, o presidente damesa mandou que nos fôsse-mos para fila normal. Viemos aAlagoas para conhecer as bele-zas naturais e ficamos tristescom a falta de educação que en-contramos na hora de justificaro voto, uma coisa simples”, de-sabafou o paulista.

À tarde, a constatação foique o maior número de justifi-cação ficou por parte dos elei-tores alagoanos que votam nointerior. Foi o caso do guarda-vida Cristiano Correia, que votaem Murici, mas hoje estava de

serviço e não pode ir votar. “Fuiescalado para trabalhar e issonão permitiu que eu viajasse.Na verdade, não tinha opçãodefinida de candidato, com cer-teza isso influenciou”, decla-rou.

Quem também compareceuaos pontos de justificação devoto na orla de Maceió foramàqueles eleitores que perderamo prazo para transferir o domi-cilio eleitoral. A analista finan-ceira Leila Rezende, que moraem Alagoas há 10 meses, con-fessou que perdeu o prazo.Leila, que veio de São Paulopara trabalhar no estado, reve-lou que tentou justificar naabertura da votação, mas de-sistiu por conta do número deeleitores em duas escolas quepercorreu. “Fui almoçar equando passeava pela orla des-cobri que aqui tinha um postode justificação. Se não tivesseencontrado teria que voltarpara as longas filas”, falou ali-viada. (L.N.)

Falta de energia pode ter sido boicote Três municípios da Grande Maceió sofreram apagão geral; Eletrobras vai apurar destruição de 20 isoladoresLírida Nerys Repórter

A votação em três municí-pios que fazem parte daGrande Maceió - Satuba,Santa Luzia e Coqueiro Seco- podem ter sofrido uma ten-tativa de boicote eleitoral. Porvolta das 4h da madrugada, astrês cidades sofreram um apa-

gão geral. Segundo a Ele-trobras Alagoas vinte isola-dores, instalados em SantaLuzia, foram destruídos pelasegunda vez em menos de 15dias, ocasionando o transtor-no. Mas nas três cidades a vo-tação começou normalmente,às 8h, porque as urnas pos-suem baterias, o que garan-tiu o funcionamento mesmo

com o fornecimento de eletri-cidade interrompido.

Em Sabuta, onde votam9.289 eleitores, o fornecimen-to de energia voltou por voltadas 10h da manhã, mas aindacom problemas, oscilando atéàs 11h. Na Escola MunicipalAristeu Lopes de Oliveira, umdos maiores pontos de vota-ção do município, houve pro-

blema na sessão 108. A bate-ria da urna não aguentoumuito tempo e os eleitores ti-veram que esperar regulari-zar o fornecimento de ener-gia.

Em Santa Luzia, uma urnatambém deixou os eleitoresesperando a energia ser resta-belecida. A Eletrobrás Alagoasinformou que recolheu os iso-

ladores danificados e vai apu-rar os motivos do apagão. Ahipótese de sabotagem não foidescartada por conta da inci-dência do caso. A central in-formou, ainda, que a denun-cia já foi oferecida a PolíciaCivil do município.

O Tribunal Regional Elei-toral (TRE) deslocou umaequipe para a cidade onde

ocorreu o incidente e não re-gistrou grandes prejuízos nopleito dos municípios afeta-dos. No início da tarde, asduas sessões que apresenta-ram problemas já estavamoperando. Policiais militaresque garantiam a ordem nasessão de Satuba também afir-maram que não houve tumul-tuo.

Lula Castello Branco

Lula Castello Branco

Larissa Fontes/Estagiária

Larissa Fontes/Estagiária

Sem cerimônias,eleitores desfilaram comlatas de cerveja

Nos bares, bebidasforam vendidas normalmente

Em algumas secções,turistas tiveram que esperar

Eleitor em trânsito ou que não

conseguiu transferir título teve

que justificar aausência do voto

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Igaci foi um dos 11 municípios do Estado que testaram o sistema de identificação digital do eleitor

Compra de votos: líder sem terra e filho são presos

Ontem pela manhã, três pes-soas foram presas em flagran-te, suspeitas de compra de voto,entre eles um dos coordenado-res do Movimento Terra, Tra-balho e Liberdade (MTL), An-tonio Alves da Silva no Estado(49); e o filho dele, Alisson Be-zerra Alves (26), que foi candi-dato a vereador pelo Partidodos Trabalhadores na cidade,em 2008. Um outro trabalhadorrural Wellington Santos daSilva, também foi preso.

Segundo a juíza da 9ª zonaeleitoral, Aída Cristina, os trêshomens estavam com R$ 265reais em dinheiro, cinco apare-lhos de celular e santinhos doscandidatos a deputado federal,José Pinto de Luna e Paulinhodo PT, candidato a deputadoestadual. Os três acusados fo-ram levados para a 116ªDelegacia de Polícia de Murici,onde foi lavrado o flagrante.

Os três homens foram de-tidos pela Força Federal nasproximidades da FavelaPortelinha, que fica vizinha àárea onde estão instaladas asbarracas montadas para os de-sabrigados da enchente. O lídersem-terra disse a O JORNALque as suspeitas não passamde intriga dos adversários.

“Eu ia chegando com o di-nheiro para fazer as comprasde casa, quando vi meu filho

no meio de uma multidão. Ossantinhos foram alguns querestaram embaixo das caixasde som. É tudo intriga políti-ca, porque ‘mudamos de lado’.Fizemos campanha sim parao delegado Pinto de Luna epara o Paulinho do PT, porquesão pessoas de bem, que dis-putam a eleição com honesti-dade, e jamais iriam comprarvoto. As pessoas para quemeu fiz campanha até ontem [sá-bado, 02], são pessoas de fichalimpa, que jamais comprariamvoto”, desabafou o agricultor.

Wellington Santos alegouque estava apenas orientandoa população sobre os locais devotação, que foram transferi-dos por causa da enchente.“De repente chegaram dizen-do que eu estava cometendoum crime. Não fiz nada disso”,argumentou.

Os três agricultores foramliberados ontem pela juízaAída Cristina eleitoral, combase no parecer do MinistérioPúblico. Reportagem não con-seguiu contato com a coorde-nação do MTL em Alagoaspara comentar as prisões. Osdois candidatos também nãoforam localizados para falarsobre o assunto.

UNIÃO - Em União dosPalmares, com três dos nove

locais de votação ocupados pordesabrigados da enchente domês de junho, a JustiçaEleitoral teve que providen-ciar transporte para facilitar alocomoção de mais de 16 mileleitores.

Oito ônibus fizeram o cir-cuito do centro da cidade atéo bairro Roberto Correia deAraújo e Cohab Velha, duran-te todo o período de votação.

“Essas escolas que abriga-ram os eleitores são distantedo centro da cidade, e umaoutra escola, a maior da cida-de, também está com desabri-gados. A solução foi usar essesônibus que fizeram o trajetopela cidade, do início até ofinal da votação”, disse o chefedo cartório do município, JoséCarlos Rocha.

Em União, 232 famíliasainda permanecem ocupandotrês escoladas do município.Segundo a Defesa Civil do mu-nicípio, os desabrigados se re-cusam a ser transferidas porfalta de estrutura nas barracasque já estão instaladas. “Nasmais de cem barracas que jáforam instaladas ainda faltambanheiros químicos e cozinhacomunitária. E ainda faltamser instaladas 297 barracaspelo governo”, disse Alexan-der Campos, da Defesa CivilMunicipal. (G.M.)

População de AL aprovao sistema biométrico

Nas eleições gerais deontem, onze municípios ala-goanos estrearam o sistemabiométrico de identificaçãodo eleitor. A identificação pelaimpressão digital facilitou aconfirmação dos dados dosvotantes, o que foi fundamen-tal em cidades como RioLargo e Branquinha, ondeparte da população perdeudocumentos na enchente domês de junho.

Autilização da nova tecno-logia estava cercada de dúvi-das, depois dos maus resulta-dos na eleição simulada, reali-zada em agosto pela JustiçaEleitoral. No teste, a dificulda-de dos mesários e eleitores che-gou a atrasar o tempo médio devotação, que em alguns casoschegava a quase 10 minutos.

“Podemos dizer o que sis-tema foi aprovado, muito efi-ciente, e deu uma maior segu-rança na identificação do elei-

tor. Algumas vezes aconteceude o eleitor não posicionar odedo polegar corretamente,mas nada que atrapalhassemuito. Foi uma experiênciamuito bem sucedida”, afirmouo juiz da 15ª zona eleitoral, comsede em Rio Largo, AirtonTenório.

Em Branquinha, a nova tec-nologia também agradou.“Acho que deve ser mais segu-ro, para ninguém votar nolugar do outro”, comentou aeleitora Maria Cleide Vieira, 25anos.

A presidente da Mesa,Lúcia Santana, observou quealguns eleitores tiveram difi-culdade em posicionar o dedopara colher a impressão digital,provocando demora nas filas.“O sistema funciona bem, mastem eleitor que não põe o dedocorretamente, aí precisa por no-vamente”, afirmou a mesária.

A juíza eleitoral do municí-

pio, Olívia Medeiros, disse queo novo sistema deu mais segu-rança, numa eleição atípica,onde havia o receio de fraudediante da falta de documenta-ção da população.

“O sistema biométrico fun-cionou muito bem, e foi umaforma de dar muito mais se-gurança, principalmente nascidades atingidas pela enchen-te. A votação em barracas nãoé o local ideal, inclusive o localpara instalá-las deveria ter sidooutro, mas ocorreu tudo sobcontrole”, destacou a magis-trada.

BIOMÉTRICO – Além deRio Largo e Branquinha, onovo sistema também foi tes-tado em Quebrangulo, Igaci,Maribondo, Coité do Noia,São Miguel dos Milagres,Barra de Santo Antônio, ChãPreta, Jaramataia e Poço dasTrincheiras. (G.M.)

Em Ibateguara, 23 foram detidosNo final da tarde de ontem,

o juiz eleitoral da 16º ZonaEleitoral, José Alberto Ramos,liberou 23 pessoas que haviamsido presas no início da manhãpor suposta manifestação co-letiva, por estarem todos vesti-dos com camisetas de umamesma cor.

O magistrado encaminhouos nomes de duas pessoas, dequem os detidos disseram terrecebido as camisetas, para oMinistério Público, queprosseguirá com as investi-

gações. O grupo passou o diaem um ginásio de esportes dacidade, para onde foi conduzi-do pela Polícia Militar.

“Foi uma prisão apenas porcautela. Disseram que foi bocade urna, mas não podemosdizer isso, pois a prisão foi às7 horas da manhã, quandoainda não havia votação.Determinei a prisão apenascomo uma medida preventiva,para evitar um transtornomaior”, disse o juiz.

“Porém pegamos os nomes

de duas pessoas que teriamfornecido as camisetas, en-caminhei para o MinistérioPúblico, a quem caberá inves-tigar, pois esse tipo aglomer-ação, caracterizada de algumaforma, seja por cor ou ilus-tração, é proibida pela leieleitoral”, conclui o juiz.

O magistrado não quis in-formar os nomes encamin-hados ao Ministério Público, edisse desconhecer para qualcandidato ou coligação o grupoatuava. (G.M.)

JORNALO JORNALO

Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Eleições Municí iospVítimas da enchente sofrem para votarEleitores enfrentaram grandes filas e calor nas barracas improvisadas em Branquinha e Santana do MundaúGilson MonteiroRepórter

Nas cidades de Branquinhae Santana do Mundaú, na Zonada Mata, a presença do eleitorsuperou expectativas, conside-rando o grande número de elei-tores que poderiam não com-parecer por falta de documen-tação, perdida na enchente domês de junho. O que frustroufoi a utilização de barracas doExército para abrigar as secçõeseleitorais, que funcionavam nasescolas destruídas pela inun-dação.

As quatro barracas instala-das em Branquinha e outras 25em Santana do Mundaú nãochegaram a comprometer a vo-tação, mas deixaram eleitores emesários insatisfeitos. Do ladode fora, eleitores enfrentaramhoras sob sol forte; dentro dastendas, mesários enfrentandoum calor de quase 30 graus.

“Isso é uma falta de respei-to. Sabia que o dia ia ser de sol,e não organizaram nada.Cheguei aqui era sete e meiada manhã, já passa de dezhoras e ainda não votei”,queixou-se Vanderlei de Souza,de 42 anos, enquanto aguarda-va que outras dez pessoas vo-tassem em uma das barracasinstaladas em Branquinha

A presidente de uma dasmesas receptora de votos,Maria Daise dos Santos, disseque a saída foi improvisar ven-tiladores. “Está um calor insu-

portável como vocês mesmopodem perceber. Tivemos quetrazer ventiladores de casa paraagüentar. Também estamos to-mando muita água para nãodesidratar”, disse a mesária.

Na escola Juvenal Lopes,uma eleitora chegou a passarmal por causa da temperatura.Mesmo assim, dona MariaVitória da Conceição chegou avotar, depois foi levada por pa-rentes a um posto de saúde.

Em Santana do Mundaú, oguarda-sol foi item obrigatóriopara votar. O sol só não foimais forte do que a vontadede exercer o direito do voto.“Estamos aqui há mais deduas horas, o sol está quei-mando, mas mesmo assim vouter paciência e vou votar”,disse a dona de casa QuitériaAmâncio, de 30 anos.

A juíza Olívia Medeiros,que ontem esteve responsávelpela jurisdição de Branquinha,disse que compreendia o des-conforto, mas que o TRE esta-va fazendo o possível para me-lhorar a situação dos mesários.Segundo a magistrada, as filasse deveram à demora dos anal-fabetos na cabina de votação.Em todas as secções era comumeleitores com mais de duashoras na fila.

“A população procurou oscartórios para pegar a segun-da via dos documentos, ecompareceram em maioria.Mas tivemos realmente esseproblema do calor, que está

muito forte, mas estamos re-forçando a água para os me-sários, e dentro de um esque-ma improvisado, está tudo sobcontrole”, garantiu a juíza.

RIO LARGO – Na cidade

de Rio Largo, a transferênciade locais de votação das sec-ções que ficavam em prédiosdestruídos pelas enchentes foitranquila. Segundo o juiz da15ª zona eleitoral, Airton Te-nório, os locais foram provi-

denciados, e uma “profilaxia”realizada pelas Polícias Federal,Civil e Militar às vésperas daeleição desestimulou práticasfraudulentas na cidade. Ape-nas uma pessoa foi detida porestar com alguns santinhos,

mas no final da tarde foi libe-rada.

“A Polícia fez uma batidaaqui na cidade, e isso intimi-dou quem estava planejandofazer alguma irregularidade”,avaliou o magistrado.

Apesar dos problemas enfrentados pelas vítimas da enchente, número de eleitores em Branquinha e Santana do Mundaú foi expressivo

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AA1144 Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Eleições Municípios JORNALO JORNALO

Reeducando Damião Rodrigues da Silva, de 29 anos, disse que essa foi a primeira eleição que participou

O comandante-geral da Polícia Militar de Alagoas, Dário Cesar, visitou ontem o fórum de Arapiraca

FECHOU

Eleitores perdem ahora de votar

A reportagem de OJORNAL estava presen-te ao maior colégio elei-toral de Arapiraca, aUniversidade Estadualde Alagoas (Uneal), nobairro Alto do Cruzeiro,quando os portões dainstituição foram fecha-dos, exatamente às 17h02 minutos, encerrandopara e as eleições nolocal. Quem estava nasdependências da Univer-sidade, recebeu senha epôde exercer a democra-cia normalmente. Apro-ximadamente mais de1000 pessoas enfrenta-vam as filas das mais 20sessões da Uneal.

Entretanto, quem dei-xou para chegar em cimada hora deixou de votarnas eleições 2010. Foi ocaso da funcionária pú-blica Eliana Maria, queouviu de um soldado daPolícia Militar, que elanão poderia mais entrarna universidade. Chate-ada, Eliana disse à repor-tagem que teve proble-mas pessoais durante odia que a impediram devotar mais cedo.

“Infelizmente, tiveuns problemas de últimahora para resolver naminha família e acabeime atrasando. Como nãomoro muito longe daqui,deixei para vir agora, eacabei chegando quandoos portões estavam sendofechados”, reclamou a re-tardatária Eliana Maria.Antes do episódio com afuncionária pública, o juizda 55ª Zona Eleitoral con-versou com O JORNALsobre os que deixam paravotar na última hora.

“Assim como no epi-sódio do desmembra-mento das urnas, o brasi-leiro tem uma mania hor-rível de chegar atrasado efazer tudo na última hora.Não há motivo para dei-xar para votar perto das17h porque todos sabemque é esse horário que osportões são fechados eninguém mais entra. Seas pessoas saem maiscedo, naturalmente, ficamlivres de qualquer impre-visto”, declarou JohnSilas, que ainda falousobre a previsão de horá-rio para o encerramentoda votação na Uneal.

“Realmente ainda temmuita gente nas filas paravotar, e já estamos pertodas 17h. Esse pessoal queestá aí dentro vai receberuma senha e só entra nasala quem estiver com opapel na mão. Não possoarriscar uma previsão dequando a votação aqui naUneal vai acabar, masainda tem muita gente”,disse o Magistrado. JohnSilas ainda confirmou aprisão de um homem,cuja identidade não foirevelada, por boca deurna dentro da Uneal,sob os olhares do própriojuiz e de policiais.

“O pessoal tem muitacara de pau mesmo.Prendemos esse rapaz fa-zendo boca de urna aquidentro da Universidade,próximo a mim e aos po-liciais que fazem a segu-rança e mantém a ordemna eleição. Foi preso, au-tuado em flagrante, vaiser ouvido e depois soltopara responder ao pro-cesso em liberdade”, ex-plicou. (L.M.)

DÁRIO CESAR

Comandante-geral daPM faz visita a Arapiraca

O comandante-geral da PM,coronel Dário Cesar, esteve namanhã de ontem em Arapiracaacompanhando a atuação daPolícia Militar no município. Nasede do 3º BPM, ele conversoucom a imprensa local e destacoua função dos 7.479 policiais mi-litares distribuídos nos locais devotação em todo o Estado.

“A Polícia Militar, no dia dehoje (ontem), está presente emtodos os municípios que pos-suam pelo menos um local devotação. O objetivo é garantirque o eleitor saia de casa e possaexercer sua democracia de formatranquila e segura”, frisou o co-ronel Dário.

Após a visita à sede do 3ºBPM, o comandante-geral foi aofórum da cidade. No local, eleconversou com os juízes eleito-rais Gilvan Jatubá e João Silas ese colocou a disposição para oemprego da tropa da PM em si-tuações específicas, caso fossenecessário.

De acordo com o juiz GilvanJatubá, o pleito eleitoral foi con-siderado tranquilo na região. Ele

destacou como o apoio da PM foiimportante para garantir essatranquilidade. “Desde a sexta-feira, contamos com o reforçopolicial aqui na região. Ontem,por exemplo, foram realizadasblitzes e patrulhamentos nas ruasdo município de Feira Grande,o que garantiu que a cidade nãoregistrasse nenhuma ocorrênciade grande vulto”, destacou.

O coronel Dário Cesar, acom-panhado pelos juízes eleitorais,ainda visitou um dos locais devotação com maior número deeleitores, a Escola QuintelaCavalcante, localizada emArapiraca, constatando o climade normalidade nas seções elei-torais. Ele afirmou que a tran-quilidade se deve, entre outrosfatores, à instrução dada aos po-liciais através de uma cartilhaonde consta como eles deveriamagir diante dos crimes eleitoraise dúvidas gerais dos eleitores.

“Todos os policiais recebe-ram esse material, que englobatodos os procedimentos a seremadotados, a depender do caso,durante o pleito. Entre as instru-

ções, está a padronização dian-te de um crimes eleitorais maiscomuns, a boca de urna”, acres-centou Dário Cesar.

MUNICÍPIOS - O coman-dante do 3º BPM, tenente-coro-nel Marcos Sampaio, informouque o planejamento realizadopela PM para o emprego dos po-liciais atende a todos os quinzemunicípios sob a responsabili-dade do batalhão. “Todos os lo-cais estão policiados. O policia-mento de rotina está mantido enão foi afetado em virtude doperíodo eleitoral, já que todos ospoliciais militares foram empre-gados”, acentuou.

Durante todo o dia, a comi-tiva visitou outros municípios,como Coruripe e São Miguel dosCampos. Pela tarde, o helicópte-ro da PM sobrevoou os locais demaior aglomeração nos bairrosde Maceió, como BeneditoBentes, Farol e Vergel do Lago.O objetivo foi utilizar a visãoaérea para apoiar o policiamen-to ostensivo no combate aos cri-mes eleitorais de quaisquer tipos.

ZONAS ELEITORAIS

Desmembramentocausa tumulto Luciano MilanoRepórter

Até o fechamentodesta edição, os núme-ros não haviam sido di-vulgados pelo TribunalRegional Eleitoral, masa própria Justiça E-leitoral de Arapiraca ad-mitiu à reportagem deO JORNAL que o des-membramento das ses-sões integrantes da 22ªZona para a 55ª Zona domunicípio, nas eleiçõesde ontem no município,causaram transtornopara muitos eleitores.Com o desmem-bramento, al-guns eleitoresforam até o lo-cal onde cos-tumeiramentevotavam, masforam sur-preendidos aosaber que suasessão haviamudado delocal. Os me-nos pacientesdesistiram devotar.

Os reflexosdo problemaforam sentidos commais intensidade nomaior colégio eleitoralde Arapiraca, a Uni-versidade Estadual deAlagoas (Uneal), ondeaproximadamente 8 milpessoas votam nas pou-co mais de 20 sessões.Os trabalhos na Unealforam coordenados pelojuiz John Silas, da 55ªEleitoral.

Apesar do imprevis-to, o magistrado afir-mou a O JORNAL que aJustiça não pode de

forma alguma ser apon-tada como responsávelpelos tumultos ou de-sistências que acontece-ram ontem em Arapi-raca porque, garante omagistrado, a JustiçaEleitoral informou aoseleitores com antece-dência que era precisocomparecer aos cartó-rios e efetuar a mudan-ça dos títulos.

“Infelizmente, sótenho a lamentar o fatode algumas pessoas su-postamente terem dei-

xado de votarpor conta dodesmembra-mento da 22ªZona para a55ª Zona aquiem Arapiraca.A Justiça Elei-toral tornoupúblico nosmeios de im-prensa, comantecedência,que havia talnecessidade,mas o brasi-leiro deixa

para fazer as coi-sas de última hora ounem faz, como em al-guns desses casos”, de-clarou John Silas, quetambém falou das pro-vidências tomadas paraque o problema fossecontornado.

“Quando o problemacomeçou a aparecer, eumesmo orientei aos me-sários que procurassemo serviço de apoio doTRE, que funcionou emtodas as sessões, paraque pudessem confir-mar o local das sessõesdos eleitores”, disse ojuiz.

Detentos participam das eleiçõesEm Arapiraca, 28 presos provisórios votam no Presídio Desembargador Luís de Oliveira

Eduardo AlmeidaRepórter

ARAPIRACA - Assimcomo em todo o País, deten-tos provisórios do PresídioDesembargador Luís de Oli-veira Souza, em Arapiraca,também participaram da elei-ção. Uma seção especial foimontada no local para que 28presos, que ainda não tive-ram condenação criminal, pu-dessem exercer o direito à ci-dadania. A votação foi aber-ta às 8h30 e transcorreu semalterações até as 17h, quandodo encerramento do pleitoeleitoral.

O diretor da unidade,Genival Leite, disse que aIntendência Geral do SistemaPenitenciário montou um es-quema especial de seguran-ça para que a votação ocor-resse sem transtornos. As vi-sitas que aconteceriam du-rante todo o dia foram cance-ladas e a Polícia Militar foiacionada para reforçar o po-liciamento no local. Além deuma base fixa, os militarestambém realizaram rondasmotorizadas na área circun-vizinha ao presídio.

Leite explicou que esta foiuma medida preventiva paraevitar tumulto durante a vo-tação. As visitas foram trans-feridas para hoje, a partir de9 horas. “Além do cancela-mento das visitas, a Inten-dência reforçou o policiamen-to nos presídios. Em Ara-piraca, vinte e cinco homensfazem a segurança da unida-de. Este número compreendeagentes penitenciários e po-liciais militares. Nenhum tu-multo foi registrado durante

o dia”, expôs.O Tribunal Regional Elei-

toral (TRE) cadastrou sessen-ta presos provisórios emArapiraca. No entanto, essenúmero foi reduzido para 28.A alteração se deu em virtu-de da condenação ou libera-ção dos detentos.

O reeducando DamiãoRodrigues da Silva, 29 anos,informou que esta é a primei-ra eleição na qual participa.Ele explicou que não possuíaTítulo de Eleitor até este anoe que escolheu os candidatosde forma aleatória, com baseem uma relação disponibili-zada pelo TRE, pois é analfa-beto e não teve acesso a pro-gramas de rádio ou TV. A-gentes penitenciários preci-saram ler os nomes dos can-didatos para Damião antesda votação.

“Não acompanhei os pro-gramas eleitorais e não co-nheço as propostas dos can-didatos. Escolhi os nomes doscandidatos que já ouvi falar,depois que os agentes lerama relação para mim. Não seise fiz a melhor escolha, maso voto é um direito de todos”,acrescentou o detento.

Diferente de Damião, opreso provisório WilsonSouza, 32 anos, explica queacompanhou o noticiário derádio e TV para tomar sua de-cisão na hora do voto. “Todosnós temos acesso à rádio outelevisão, o que facilita as nos-sas escolhas. Não é porque es-tamos no presídio que deixa-mos de ser cidadão. Temos odireito de escolher os nossosgovernantes, assim como aspessoas que estão em liberda-de”, observou o detento.

Eduardo Almeida

Eleitores

menos

pacientes

desistiram

de votar

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AA1155Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Eleições Municípios JORNALO JORNALO

Prefeito de São Luís do Quitunde, Cícero Cavalcante foi detido em flagrante, na noite do último sábado, em operação da Polícia Federal

Tropas federais garantem apaz no litoral sul do EstadoGabriela LapaEstagiária

Apesar do histórico com-plicado, envolvendo assassi-natos políticos, os municípiosdo litoral sul do Estado nãoregistraram maiores proble-mas durante o domingo deeleição. Na semana que ante-cedeu o pleito, uma intensacampanha realizada paraconscientizar a populaçãocontribuiu com o clima tran-qüilo que, ontem, dominouboa parte das seções eleito-rais, com exceção de Jequiáda Praia, onde o calor agra-vou as dificuldades enfren-tadas pela população.

Coruripe foi um dos 15municípios alagoanos que re-ceberam reforço de tropas fe-derais. Lá, 40 militares envia-dos pela Força Nacional tra-balharam junto com a polí-cia para garantir um domin-go de ordem e tranqüilida-de. Durante a madrugada,eles realizaram uma fiscali-zação em busca de materiaisde propaganda, que estavaproibida desde as 22h do sá-bado, mas de acordo com otenente Marco AurélioRodrigues, nada foi encon-trado.

Nas seções eleitorais domunicípio, apenas uma urnaeletrônica apresentou proble-mas, tendo que ser trocadapor uma equipe do TribunalRegional Eleitoral (TRE).Segundo o juiz eleitoral Sós-

tenes Andradre, nenhumadenúncia de boca de urna foiregistrada. Mas durante amanhã, houve desentendi-mento entre militares que fa-ziam a segurança na EscolaMunicipal Liege Gama Rochae fiscais responsáveis pelasseções no local.

Os militares alertarampara a importância de nãohaver contato entre os pro-fissionais e os eleitores, prá-tica considerada boca de

urna. Funcionários do TREchegaram a recolher listascom a relação das seções, queestavam sendo utilizadaspelos fiscais dentro e fora daescola, mas não houve carac-terização formal de crimeeleitoral. Como a comunica-ção foi proibida, quem tevedificuldades para encontraro seu local de votação pôdetirar a dúvida consultandolistas afixadas nos corredo-res.

A movimentação na LiegeGama foi intensa durantetodo o dia, e de acordo comos mesários, poucas pessoastiveram dificuldades paravotar. O aposentado Francis-co Palmeira, 52, levou cercade dois minutos registrandoos candidatos escolhidos, edeixou a seção com a sensa-ção de dever cumprido.“Votar na pessoa que você es-colheu significa viver me-lhor”, declarou.

IGACI

Homem morre apóspassar mal na filaEduardo AlmeidaRepórter

Tumulto e muita correriamarcaram o início da votaçãono Colégio Monsenhor Ma-cêdo, em Igaci, na regiãoAgreste do Estado. Logo apósentrar em uma seção eleitoralda unidade de ensino, JoséCarlos Nascimento Souza, de43 anos, sofreu uma parada car-díaca e precisou ser socorridopor médicos plantonistas. Elefoi encaminhado para um hos-pital particular da cidade dePalmeira dos Índios, mas nãoresistiu e morreu antes de che-gar ao local.

As primeiras informaçõessobre a morte de José Carlos re-velam que ele seria cardiopatae teria recebido alta médica namanhã do último sábado. Osproblemas de saúde, no entan-to, não foram suficientes paraque ele não comparecesse àseção de votação. Cerca de quin-ze minutos após o início da vo-tação, quando os fiscais confe-riam sua documentação, JoséCarlos sofreu uma parada car-díaca e morreu a caminho desocorro no município vizinho.

Conforme o chefe do Cartó-rio Eleitoral de Igaci, Tadeu

Lajes, a esposa da vítima, quenão teve a identidade revelada,informou que José Carlos apre-sentava um histórico de proble-mas de saúde. A esposa da ví-tima teria relatado ainda que omarido recebeu orientações mé-dicas para não comparecer àseção de votação. Lajes, no en-tanto, não soube precisar se ascausas do infarto estariam rela-cionadas ao tempo de esperapara votação.

“Não podemos estabelecernenhuma ligação, porque nãosabemos o horário que JoséCarlos chegou ao colégio ondevota. O que podemos afirmar éque o infarto aconteceu entre8h10 e 8h15, logo após o inícioda votação. Ele foi socorridopor uma equipe médica do mu-nicípio e transferido paraPalmeira dos Índios, que apre-senta mais estrutura para estescasos. O médico que o socor-reu informou que a situaçãodele já era grave”, expôs Lajes.

O hospital em que José Car-los deu entrada, em Palmeirados Índios, confirmou que a ví-tima chegou à unidade semvida. A equipe do hospital nãoapresentou maiores detalhessobre os procedimentos adota-dos logo após o infarto.

Cidade de Roteiro não enfrentou problemas Em Roteiro, onde um ve-

reador, um prefeito e seus as-sessores foram mortos no iní-cio do ano, o domingo trans-correu em clima de total tran-qüilidade. O movimento nasseções eleitorais foi pequenodurante a manhã, e só cres-ceu depois das 14h, quandoboa parte da população ficouconcentrada na escola muni-cipal João Soriano. Assimcomo em Coruripe, apenasuma urna registrou proble-mas técnicos, e no fim do dia,uma mulher passou mal en-quanto esperava na fila paravotar.

No litoral, o maior núme-ro de problemas ocorreu em

Jequiá da Praia, onde os mi-litares da Força Nacional tive-ram que bloquear a entradada cidade. Seguindo umaordem judicial, eles permiti-ram apenas a passagem demoradores, e quem precisouvotar nas escolas locais teveque deixar o veículo estacio-nado na pista e caminhar. Deacordo com os militares, aordem foi dada pela JuízaEliane Normande, de SãoMiguel dos Campos, depoisque um veículo tentou pas-sar com santinhos de candi-datos para serem distribuí-dos. A medida serviu tam-bém para impedir o transpor-te ilegal de eleitores e a com-

plicação do trânsito na cida-de. A juíza determinou,ainda, que o veículo do can-didato João Beltrão ficasseisolado, já que estava adesi-vado e poderia comprometera escolha dos eleitores casocirculasse próximo às seções.

Os problemas seguiramcom a temperatura elevada eo grande contingente de pes-soas concentradas na escolamunicipal Maria Lopes, quereúne a maior parte dos elei-tores de Jequiá. No início damanhã, as filas já eram gran-des, e com o decorrer do dia,algumas pessoas chegaram aesperar mais de uma horapara votar. “Houve um mo-

mento em que alguns candi-datos apareceram tentandofazer todos os eleitores queestavam do lado de fora en-trarem. Eles se desentende-ram com os militares, masacabaram tendo que se orga-nizar em uma tenda que foimontada para proteger aspessoas do calor”, contou oadministrador de prédio JoãoPaulo Bento.

Na tenda, mais pessoas seaglomeraram à espera dahora de votar. A maioria re-correu à água de côco e águamineral comercializadas embarracas para evitar proble-mas de saúde por causa docalor. (G.L)

Policiais trabalhavam para Cícero

MARAGOGI – Policiais mi-litares que trabalhavam irregu-larmente para o prefeito CíceroCavalcante podem ser presosa qualquer momento. De acor-do com o coronel-tenente Max-well Santos, chefe da Comu-nicação do Comando Geral daPolícia Militar, “cinco policiaismilitares lotados na AssembléiaLegislativa de Alagoas estavamprestando serviço, de forma ir-regular, para Cícero Caval-cante”.

“Agora descobrimos o queeles estão fazendo nas eleições”,disse Santos, referindo-se à ne-gativa da Assembléia Legisla-tiva do Estado de Alagoas emceder os 82 policiais militareslotados naquela casa parlamen-tar para reforçar a tropa daPolícia Militar.

Segundo declarou na entre-vista coletiva de ontem, naSuperintendência da PolíciaFederal, o comandante geral daPolícia Militar de Alagoas, co-ronel Dário Cesar, os cinco se-guranças estavam fazendo a se-

gurança de Cícero Cavalcantena ocasião da prisão do prefei-to, no último sábado, e tenta-ram impedir a ação da PolíciaFederal. O fato foi comunicadoao comandante Dário Cesar,ontem, pelo juiz eleitoralJosemir Pereira de Sousa.

“Nós temos conhecimentoda identidade de apenas doisdesses seguranças, que são ocapitão Farias e o cabo Alves”,afirmou o juiz, acrescentandoque o Batalhão de OperaçõesEspeciais da Polícia Militar(Bope) estaria no encalço dosseguranças que até o fechamen-to desta edição ainda não ha-viam sido encontrados.

Dário Cesar disse que nãomandou prender os policiais esim que aguarda a apresenta-ção deles para resolver o caso.“Viaturas foram feitas paraprender bandido, não mandeinenhuma viatura para trazerpoliciais que devem se apre-sentar em quartel”, afirmou, in-formando que a prisão dessespoliciais será de 72 horas. (J.B.)

Prefeito é preso e liberado um dia depoisCícero Cavalcante e ex-prefeito de Matriz, Marcos Paulo, foram detidos por acusação de crime eleitoralJorge BarbozaRepórter

MARAGOGI – O prefeitode São Luís do Quitunde,Cícero Cavalcante, e o ex-prefeito de Matriz do Cama-ragibe, Marcos Paulo do Nas-cimento, conhecido como Mar-quinhos, foram detido em fla-grante de crime eleitoral, no úl-timo sábado à noite, em umaoperação da Polícia Federal.Cavalcante foi liberado na noitede ontem, depois que o Plenodo Tribunal Regional Eleitoralacatou o pedido de abeas cor-pus.

Cíce4ro Cavalcante eMarcos Paulo dirigiam veículosdiferentes e em direções opos-tas, na rodovia AL-101 Norte,quando pararam para se falare foram abordados pelo delega-do Felipe Vasconcelos Correiae mais quatro policiais federais.De acordo com o chefe deComunicação da Polícia Fede-ral em Alagoas, Fábio Jorge, jáestava sendo feito um monito-ramento dos cabos eleitorais na-quela região. A Polícia Federalrecebeu efetivo extra de 100 po-liciais para investigar crimeseleitorais nos 102 municípiosdo Estado. Esse contingente foidividido para atuar em 15 áreas

do território estadual.Foram apreendidos mate-

rial de divulgação e a quantiade R$ 10.200”, informou FábioJorgel, antes da entrevista cole-tiva realizada às 17h30 deontem à tarde, na Superin-tendência da Polícia Federal,em Maceió, no bairro doJaraguá, onde até esse horárioencontravam-se presos tantoCavalcante quanto Nascimento,que atualmente trabalha comoassessor do prefeito de São Luísdo Quitunde..

A suspeita é que os dois es-tariam comprando votos paraa deputada estadual, candida-ta a reeleição, Flávia Cavalcante(PMDB), que é filha do prefei-to Cícero Cavalcante. O juizeleitoral de São Luís doQuitunde, Josemir PereiraSousa, disse que se trata de“um crime grave”.

ÔNIBUS – Outro crime elei-toral estava sendo investigadopelo delegado federal FelipeVasconcelos. A acusação é con-tra os dois motoristas, cujosnomes não foram revelados, dedois ônibus que viam de Maceiólotados de eleitores. “Nenhumdos veículos estava credencia-do e, em cada um deles, haviacerca de 60 eleitores”, afirmou.

Eleição em Jequiá teve o calor como principal problema; fatos graves não foram registrados

Gabriela Lapa/Estagiária

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AA1166 Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Eleições Municípios JORNALO JORNALO

PARICONHA E ÁGUA BRANCA

Falta de carros atrapalha os eleitores da zona rural

O maior número de vo-tantes foi registrado no pe-ríodo da tarde nas cidades deÁgua Branca e Pariconha,ambas localizadas no AltoSertão de Alagoas. Faltaramveículos para retornarem comos eleitores para zona rural.

O delegado de ÁguaBranca, Medson Maia, la-vrou o Boletim de Ocorrên-cia (B.O.), impetrado pelocoordenador de campanhado candidato ao governoFernando Collor (PTB),Vandenberg Lopes dosSantos, que teria sido agre-dido com o delegado do par-tido, Cristovão Lins.

Os dois acusam a conse-lheira tutelar conhecida porKaká de agredir verbalmen-te, quando circulavam nasproximidades da rua Barãode Água Branca, Centro dacidade. De acordo com o de-legado Medson Maia, o casoserá enviado para o promo-tor José Antônio.

“O boletim de ocorrên-cia foi feito. Uma gravaçãopode ajudar nas investiga-ções. Ninguém foi preso”,disse o delegado. No depoi-mento Vandenberg Lopes, in-formou que viu a acusadaKaká com um rolo de adesi-

vos e começou a filmar.“Ela veio para cima de

nós, chegou até jogar o rolode adesivos na gente, só por-que estávamos filmando omovimento dela. Tambémagrediu todo mundo que es-tava no carro, chamando de

palhaço e outras coisasmais”, falou o coordenadorda campanha, na região.

Adeval dos Santos Teo-doro estava com um grupode pessoas esperando otransporte que levariamtodos para o sítio Lagoa

das Pedras, município deÁgua Branca. “Na hora depegar todo mundo, apare-ce mil carros. Estou aquino sol quente esperandopela boa vontade dos ou-tros”, criticou o agricultor.(W.C.)

Vereadora de Palmeira dos Índiosé presa acusada de boca de urna

A vereadora por Palmeirados Índios Marta Gaia (PRB) foipresa em flagrante por volta domeio-dia de ontem, acusada defazer boca de urna para o depu-tado estadual e candidato à ree-leição Ricardo Nezinho, deArapiraca. A prisão aconteceuquando a vereadora cometia ainfração em frente ao ColégioCristo Redentor, no centro dacidade palmeirense. Marta Gaiachegou a ser levada para a de-legacia de Palmeira dos Índios,prestou depoimento e, em se-guida, foi liberada.

Ainda na região Agreste, emArapiraca, seis pessoas que es-tavam a serviço da JustiçaEleitoral foram presas por trans-portar pessoas em veículos to-talmente plotados com a propa-ganda eleitoral o atual governa-dor e candidato à reeleiçãoTeotônio Vilela Filho (PSDB).De acordo com o chefe de ser-viço da Central de Polícia JânioVieira Barbosa, o crime carac-teriza-se por irregular de elei-tor. Jânio também informou queoutras duas pessoas foram pre-sas por boca de urna.

Na cidade de Traipu, umapessoa ficou presa por ser fla-grado comprando voto. ACentral de Polícia não divul-gou o nome do acusado, masafirmou que o homem perma-necia preso porque o crime temsuperior a dois anos, caso sejacondenado.

Ainda no Agreste, duas ou-tras pessoas foram presas tam-bém por boca de urna, e outrapor transporte irregular.

Segundo o Chefe daCentral de Polícia, apesar deArapiraca e a região Agreste,

nesse caso abrangendo tam-bém as cidades de Limoeirode Anadia, Taquarana, Traipu,a eleição pode ser consideradatranqüila quanto às ocorrên-cias policiais.

"Podemos considerar simque a eleição transcorreu den-tro da normalidade. Os casosque relatei fazem parte de umpleito grande como foi desseano. Estivemos o tempo todode olho e nada saiu do contro-le da Polícia em Arapiraca eRegião Agreste", disse JânioVieira Barbosa. (L.M.)

COSTUMES

Agricultores votamprimeiro no Sertão

Antônia Maria de Siqueirae o esposo, José MarianoGomes, fazem parte dos 17.383eleitores. Os dois foram os pri-meiros a votar, na Escola Mu-nicipal Monsenhor AloísioMartins, na cidade de MataGrande, Sertão do Estado, dis-tante 290 km de Maceió. Osdois residem na zona rural domunicípio.

Para o casal de agricultores,que reside no sítio Lagoa deSanta Cruz, o melhor horáriopara votar foi pela manhã, so-brando o restante do dia paracuidar da roça e dos animais.“Cheguei aqui no portão fal-tando dez minutos para as 7h,não tinha ninguém para votar

ainda”, falou José Mariano.Antônia revelou que en-

quanto o esposa cuida das coi-sas pesadas, o almoço é prepa-rado. “Quero sair daqui cedo,para cuidar do almoço do meuvelho. Por isso cheguei primei-ro”, disse. Para eles, não exis-tiu nenhum problema, na horada votação.

A única preocupação docasal sertanejo era saber se po-deria votar com apenas a iden-tidade, explicando que tinha dei-xado o título de eleitor em cimada cama quando saiu de casa.“Graças a Deus, deu tudo certo,a moça deixou votar, sem o títu-lo. Fiquei preocupada na hora”,falou, rindo, a agricultora. (W.C.)

Polícia de DelmiroGouveia prende oito

Em Delmiro Gouveia, Sertãodo Estado, a maioria dos eleito-res deixou para votar em cimada hora. Dois locais de votaçãotiveram problemas, na 40ª ZonaEleitoral. Eleitores tiveram quejustificar os votos devido proble-mas na documentação. Oito pes-soas foram presas e levadas peladelegacia.

De acordo com o chefe doCartório, Alain Nascimento opleito aconteceu dentro da nor-malidade prevista. “Duas urnasapresentaram problemas, umaa bateria arriou e outra a chavede ativação estava com maucontato. Tudo foi resolvido den-tro do tempo”, explicou Nas-cimento.

Ele contou também que oitopessoas foram presas e levadaspara delegacia regional, setedelas por embriagues e uma porentorpecentes. “Nenhuma dasprisões foram com relação acrime eleitoral”, disse.

Maria da Conceição eValdemir Santos Aragão tive-

ram que justificar o voto, porapresentar problemas na docu-mentação. Pessoas com esse tipode problema foram encaminha-das para o cartório eleitoral.

Alain Nascimento, expli-cou que Maria da Conceiçãonão poderia votar devido o tí-tulo está habilitado apenas paraa cidade Águas Belas, Pernam-buco. “Ela poderia votar nor-malmente na cidade de ÁguasBelas, o problema aparece natransferência de localidade. Emnovembro vamos consertartudo isso”, frisou.

O mesmo caso é deValdemir Aragão, que moravaem Nossa Senhora da Glória,no interior de Sergipe e veiomorar em Delmiro há poucotempo. “O problema não émeu é do cartório vou ter queficar sem votar novamente jáfui prejudicado na eleição deprefeito e vereador que tam-bém fiquei sem votar devidoao mesmo problema”, desaba-fou o eleitor. (W.C.)

Câmeras ajudam a identificar “sujões”Em Mata Grande, juiz Rômulo Vasconcelos investiga os cabos eleitorais que espalharam “santinhos” pela cidade

Wadson CorrêaRepórter

O juiz Rômulo Vasconcelos,da 27ª Zona Eleitoral de MataGrande, investiga através dasimagens gravadas pelas 16 câ-meras espalhadas pela cidade,os autores que sujaram as ruas,próximas aos locais de votaçãodurante a madrugada de on-tem.

Segundo Rômulo, as pes-soas ligadas aos candidatos queforem identificadas na fil-magem serão punidas dentroda lei eleitoral ou por poluiçãodo meio ambiente. “Não adi-anta fazer isso, as pessoas jávão com os candidatos certospara votar. A cidade está em-porcalhada com esses ade-sivos”, frisou o magistrado.

Nas primeiras horas damanhã de ontem, uma pessoafoi presa e levada para delega-cia, Augusto Pedrosa, chefe docartório de Mata Grande, fla-

grou o motorista identificadopor “Lanchinho”, distribuindo“santinhos” antes de iniciar asvotações. “Estava passando nahora que ele distribuía mate-rial de campanha a eleitores ecrianças. O carro foi apreendi-do e recolhido para o fórum”,explicou.

Um policial que não quisse identificar revelou a OJORNAL que as pessoas acu-sadas de sujarem as ruas sãoligadas diretamente ao verea-dor presidente da Câmara deVereadores de Mata Grande,Samyr Malta, a empresária,Gilvânia Correia e ao ex-prefeito da cidade FernandoLou.

A 27ª Zona Eleitoral, tam-bém é responsável pelos mu-nicípios de Inhapi e Canapi. Ojuiz Rômulo Vasconcelos di-vidiu as cidades com o juizHorlando Rocha da comarcade Arapiraca e os promotoresCláudio Telles e Givaldo Lessa.

Fotos Waldson Côrrea/Cortesia

Ruas de Mata Grande foram sujas por material de campanha na madrugada de ontem; uma pessoa foi presa e outras são investigadas

Transporte foi a maior dificuldade enfrentada ontem por eleitores que moram longe das cidades

Em Delmiro, eleitores tiveram que justificar o voto no fórum eleitoral

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INTERNACIONAL

TAM adota novosistema na venda

A TAM informou que im-plantou, em todos os canais devenda assistida de bilhetes paravoos internacionais, a novametodologia que, segundo acompanhia, mostra de maneiratransparente ao cliente o valorque está sendo pago pela pas-sagem aérea e a quantia relati-va ao serviço prestado na emis-são do bilhete. O sistema ésemelhante ao que é utilizadopela companhia desde 2008 navenda de passagens para voosdomésticos.

O valor do serviço presta-do pelos canais de venda as-sistida instalados no Brasil pas-sou a ser pago diretamentepelo passageiro no momentoda emissão do bilhete inter-nacional, na proporção de até7% do preço da passagem,

com um valor mínimo de R$30,00. ‘Antes desta mudança, aremuneração do agente de vi-agens fazia parte do valor totaldo bilhete’, explica, em nota, odiretor de Vendas da TAM,Klaus Kuhnast. ‘Ametodologianos permite reduzir custos enos ajuda a manter preçoscompetitivos no mercado in-ternacional’, acrescenta.

De acordo com a TAM, ‘tra-ta-se de um modelo dentro dospadrões mundiais de remu-neração dos agentes de viagem,adaptado à legislação do País’.Conforme a companhia, a regraé aplicada para todos os canaisde venda assistida, lojas TAM,call center da companhia eagências de viagem, e o valorda tarifa será o mesmo emtodos eles.

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JORNALO JORNALO

Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Economia

Estudo do Banco Central revelaque brasileiro gasta mais com juros

BRASÍLIA- Estudo divulga-do pelo Banco Central mostraque, nos financiamentos, os bra-sileiros gastam mais com o pa-gamento de juros do que com oproduto efetivamente compra-do. Publicado no Relatório Tri-mestral de Inflação, a pesquisamostra que, atualmente, as fa-mílias gastam 13,3% do saláriopara pagar os juros dos finan-ciamentos existentes. Já o com-prometimento da renda parapagar a dívida efetivamente, ochamado pagamento do princi-pal, consome 10,5%. Ou seja, obrasileiro gasta, na média, maiscom juros do que com o bem ad-quirido. Em julho de 2006, a par-cela destinada aos juros era de11,3% e a destinada ao pagamen-to do principal era de 10,1%.

Ao ser questionado sobre ofato de o juro ter maior peso queo principal, o diretor de PolíticaEconômica do BC, Carlos Hamil-ton Araújo, não demonstrou preo-cupação. “As taxas de inadim-plência no Brasil estão caindo.Então, as pessoas estão conse-guindo pagar suas dívidas”, disse.

Desta forma, o comprome-

timento médio da renda dosbrasileiros com o pagamento definanciamentos - soma do prin-cipal e juros - passou de 21,4%em julho de 2006 para 23,8% emjulho de 2010. “Nós podemosafirmar que há estabilidade nocomprometimento da renda dasfamílias no pagamento das dí-

vidas”, cita o diretor, ao comen-tar a oscilação de 21,4% em 2006para os atuais 23,8%.

Adespeito dessa relativa es-tabilidade do comprometimen-to da renda, o BC mostrou queo endividamento médio das fa-mílias cresceu nos últimos anos.Em julho de 2006, o total de to-

das as dívidas era, na média,correspondente a 25% do rendi-mento dos tomadores de crédi-to acumulado em um ano. Ago-ra, essa proporção saltou para39,1%. Isso quer dizer que o bra-sileiro possui, na média, maisde um terço de seu rendimen-to de um ano em dívidas.

PETROBRAS

Lote suplementarterá megaoferta

O conselho de admin-istração da Petrobras de-cidiu pela emissão de umlote suplementar namegaoferta de ações, emrazão do excesso de de-manda. Serão distribuídasaté 75.198.838 ações or-dinárias (ON) e 112.798.256preferenciais (PN), pelopreço de emissão de R$29,65 por ação ON e R$26,30 por PN, o mesmovalor definido na oferta.

Desta forma, o lote su-plementar corresponde aR$ 5,196 bilhões, o queeleva a capitalização da es-

tatal a um total de R$120,248 bilhões. Aopção dolote suplementar foi exer-cida integralmente peloMorgan Stanley, um dosbancos coordenadores daoferta.

Por ser coordenador daoferta, o banco tinha prefer-ência para reservar as açõesdo lote suplementar, con-forme prevê o prospectoda oferta de ações da com-panhia. Os outros 18 ban-cos coordenadores se ab-stiveram do direito deadquirir os papéis nessafase do processo.

EXPORTAÇÕES

Governo federalestuda novas medidas

O secretário de ComércioExterior do Ministério do De-senvolvimento, Indústria e Co-mércio Exterior (MDIC), Wel-ber Barral, disse que os empre-sários estão “reclamandomuito” do dólar barato - fatorque encarece as vendas exter-nas brasileiras e torna as im-portações mais baratas.

Por conta da perda de com-petitividade das exportaçõesbrasileiras e, segundo o secre-tário Barral, da manipulaçãoda taxa de câmbio por algunspaíses, como a China, ele afir-mou que “há várias ideias [emestudo no governo], mas nãohá medidas concretas fecha-das”.

“Estamos sempre estudan-do. O Brasil tem muita coisafazer em competitividade, naredução de burocracia e na áreatributária”, disse Barral a jor-nalistas, acrescentando quenovos anúncios sobre medidaspara aumentar a competitivi-dade das exportações, ou impe-dir uma queda maior do dólar,podem ser feitos ainda nesteano, ou em 2011.

Para estimular as vendasexternas, o governo federalanunciou em maio deste anoum pacote de medidas. Entreelas, a criação de um bancopara financiar o comércio exte-rior (o Exim-Brasil), além de

uma devolução mais rápida decréditos das exportações e doprograma “draw-back isen-ção”.

“O impacto do câmbio [nasexportações] é muito maior doque algumas destas medidas[do pacote anunciado emmaio]. Para alguns setores, aperda de competitividade emterceiros mercados [outros paí-ses] é forte em razão do enca-recimento do produto. Eviden-temente, o exportador está ten-do de reduzir custos”, afirmouBarral.

MANIPULAÇÃO - Sobrea manipulação da taxa de câm-bio por outros países, o secre-tário de Comércio Exterior in-formou que o Brasil levará oassunto para discussão na reu-nião do G-20, marcada para ofinal de outubro.

“Há uma pressão grandedo setor produtivo nacional,que vê perda de mercados es-trangeiros por competição compaíses que manipulam o câm-bio. Essa preocupação faz comque o governo leve o tema aoG-20, além de acelerar as me-didas de aumento de competi-tividade para os exportadoresbrasileiros. O caso central é ocaso da China [que mantém ocâmbio desvalorizado artificial-mente]”, declarou.

Ritmo de crescimento do empréstimo é preocupaçãoCarlos Hamilton Araújo

afirmou que o atual ritmo decrescimento dos empréstimos“não é compatível” com a ex-pansão sustentável da econo-mia. “Nós entendemos que ta-xas de crescimento de créditocomo as que temos atualmen-te não são compatíveis com ocenário de que a economiacresce com taxas mais adequa-

das”, afirmou, durante entre-vista para comentar o RelatórioTrimestral de Inflação, ressal-tando que esta condição nãoadequada do crédito tambémé observada nos empréstimosdirecionados, como aquelesconcedidos pelo BNDES. Elelembrou que algumas opera-ções cresciam a um ritmo dedois dígitos no primeiro tri-

mestre de 2010. “São taxas mui-to altas para o Brasil”, disse.

Hamilton observou quehouve aportes de recursos aoBNDES nos últimos meses eque parte desta disponibilida-de está sendo oferecida naforma de crédito atualmente.“Mas em 12 meses esses de-sembolsos estão desaceleran-do e a nossa visão é que esse

movimento vai continuar”,afirmou ao comentar que essatrajetória vai acontecer “natu-ralmente”. Hamilton anuncioutambém que o BC trabalha atu-almente para elaborar e divul-gar um juro médio dos em-préstimos concedidos aos clien-tes com baixo risco de calote,segmento que é normalmentechamado de prime nos EUA.

Natal: importações batem recorde

As importações somaramUS$ 17,74 bilhões em setembrodeste ano, o equivalente a US$844 milhões por dia útil, e, comisso, bateram recorde, segun-do números divulgados peloMinistério do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exte-rior (MDIC).

Asérie histórica divulgadapelo Ministério tem início emjaneiro de 2003. Até o momen-to, o maior valor registradopara importações em um mêshavia sido registrado em agos-to de 2008, com US$ 17,44 bi-lhões importados e média diá-ria de compras do exterior deUS$ 830 milhões.

O secretário de ComércioExterior do Ministério do De-senvolvimento, Welber Barral,avaliou no mês passado que asimportações de bens de con-sumo para o Natal se concen-trariam em agosto e setembrodeste ano.

“As importações já come-çam a refletir as compras deNatal [em agosto]. Há uma sa-zonalidade [período tradicio-nal] em agosto e setembro deimportação de bens de consu-mo”, avaliou ele na ocasião,lembrando que as compras doexterior estão “bombando” em

todo este ano. Em outubro, dis-se ele nesta sexta-feira (1), asimportações para o Natal já ten-dem a diminuir, ficando maisrestritas a itens de alimentação.

O dólar barato e o cresci-mento do emprego e da renda,junto com a elevação dos in-vestimentos, segundo econo-mistas, são o combustível parao forte crescimento das impor-tações neste ano. Com o dólarem um nível considerado bai-xo, as compras do exterior fi-cam mais baratas, enquanto asexportações brasileiras se tor-nam mais caras.

EXPORTAÇÕES -Já as ex-portações, segundo dados dogoverno, somaram US$ 18,83bilhões no mês passado, ou US$896 milhões por dia útil. Comisso, são as mais elevadas desdesetembro de 2008, quando so-maram US$ 20 bilhões, ou US$909 milhões por dia útil. Acom-paração com base na média diá-ria é considerada mais apro-priada por especialistas.

O superávit da balança co-mercial brasileira, por sua vez,que é o valor das exportaçõesmenos o das importações rea-lizadas no período, somou US$1,09 bilhão em setembro.

BANCOS

BB, Itaú, Bradesco, Santander e Caixa Econômica são donos de dois terços de todos os ativos e empréstimos no PaísBRASÍLIA - Cerca de dois

terços de todos os ativos e em-préstimos são de responsabili-dade, atualmente, de apenas cin-co instituições no País: Banco doBrasil, Itaú, Bradesco, Santandere Caixa Econômica Federal. Hádez anos, essas instituições ti-nham menos da metade do mer-cado. A concentração no siste-ma bancário brasileiro aumen-tou na saída da crise financeira,no ano passado, quando grandesbancos voltaram às compras eforam fechadas grandes fusõese aquisições.

O processo tem motivaçãoeconômica: maiores, os bancostêm o chamado ganho de esca-la, que é a redução proporcional

do custo de sua operação. Con-seguem, ainda, economizar emoperações mais simples, comocompra de material de escritório,e na montagem dos complexossistemas de tecnologia da infor-mação. “Esse processo não é ex-clusividade dos bancos brasilei-ros e nem do sistema financeiro.Para serem mais competitivos,muitos setores passaram porgrande concentração, como te-lefonia, transporte aéreo, indús-tria farmacêutica”, enumera opresidente da Austin Rating, Eri-velton Rodrigues.

“É um ciclo que se autoali-menta. Maiores, os bancos têmmais fôlego para comprar ou-tros ou crescer organicamente.”

A concentração bancária costu-ma ser observada pelos ativos -que são os créditos, direitos, bense valores a receber que o bancodetém. Por essa característica, aparticipação dos cinco grandesbancos saltou de 45,6% em 2000para 64,9% em junho de 2010.Em ritmo semelhante, as opera-ções de crédito desse grupo sal-taram de 49,2% para 65,5% detodo o sistema financeiro.

O professor de finanças daEscola de Administração da Fun-dação Getúlio Vargas (FGV-SP),José Pereira da Silva, afirma queessa concentração é resultado deum movimento amplo, iniciadohá quase duas décadas. Em mea-dos dos anos 90, após a criação

do Plano Real, o governo decidiureestruturar e fortalecer o sistemafinanceiro com ajuda dos recur-sos públicos para impedir que aeconomia se contaminasse comeventual debilidade dos bancos.

CONSOLIDAÇÃO - No fimdos anos 90 e início dos anos2000, a segunda fase da consoli-dação aconteceu com os bancosprivados, que passaram a com-prar casas menores para ganharforça e escala. Mais recentemen-te, houve outra onda que pas-sou a contar também com aqui-sições de bancos públicos. “Aconcentração tem um aspectopositivo, que é de dar mais segu-rança para os clientes, já que ban-

cos fortes têm menor risco naoperação”, diz Silva.

A concentração, no entanto,tem um aspecto negativo paraos clientes, que é a diminuição daconcorrência. Com menos casasno mercado, a iniciativa de redu-zir juros e taxas ou melhorar ser-viços pode ser menos urgenteque em um cenário com muitasinstituições e pulverizado. “Émais difícil concorrer quandovocê tem cinco ou seis bancosgrandes. Mas isso não quer dizernão haja nenhuma concorrên-cia”, diz Silva. Nos últimos doisanos, instituições públicas incen-tivaram a maior concorrênciacom a oferta de crédito com taxasmenores.

Mesmo com a concentraçãocrescente, analistas descartam ofim do processo de consolida-ção. “Não diria que chegamos aum teto. Até porque durante acrise de 2008 bancos públicos de-sempenharam um papel impor-tante e ganharam mercado. Osprivados vão reagir para tentarrecuperar o espaço”, prevê Ro-drigues.

Uma das possibilidades quejá está em curso é a união dasinstituições financeiras para ten-tar reduzir custos. Concorrentescomo BB, Bradesco, Santander eCaixa preparam o compartilha-mento dos caixas eletrônicos enovas parcerias em áreas comocartões de crédito.

Depois da crise, concentração cresce

Para adquirir os mais diferentes produtos, consumidores parcelam as compras, independentemente do juro cobrado

Page 18: OJORNAL 04/10/2010

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Alemanha comemora aniversáriode 20 anos de sua reunificaçãoPresidente Christian Wulff destaca crescimento do orgulho nacional

BERLIM- O presidente deAlemanha, Christian Wulff, co-memorou ontem o aniversá-rio de 20 anos da reunificaçãodo país ao destacar o crescen-te sentimento de orgulho na-cional e a importância de inte-grar os imigrantes.

A divisão da Alemanhaapós a II Guerra Mundial ter-minou em 3 de outubro de1990, menos de 11 meses de-pois das autoridades daAlemanha Oriental comunistaderrubarem o muro de Berlimapós grandes manifestações.

Durante o principal ato doaniversário, discursando parauma plateia que incluía a chan-celer Angela Merkel - a primei-ra líder da Alemanha reunifica-da que foi criada no lado co-munista - Wulff disse que sepropagou na Alemanha unifi-cada “um patriotismo desini-bido, um compromisso abertocom nosso país”.

O líder prestou homena-gem aos alemães orientais queprotestaram contra o regime,cuja “coragem impressionouo mundo”.

No entanto, o presidente

ressaltou que ainda há mais afazer, apesar das conquistas al-cançadas desde a década de1990.

Quanto ao recente debatesobre as dificuldades de inte-grar os imigrantes, Wulff de-

clarou que “não devemos per-mitir que se consolidem os pre-juízos nem a exclusão”.

“Nós precisamos de umaposição clara: um entendimen-to de que a Alemanha não estálimitada a um passaporte, uma

história de família ou umacrença”, declarou o presiden-te. “Não há dúvida de que cris-tãos pertencem à Alemanha;de que o judaísmo pertence àAlemanha (...), mas o islã tam-bém pertence à Alemanha”.

Tropas do Exército garantem segurança na capital equatoriana

SICÍLIA

Papa pede que populaçãotenha coragem

PALERMO - O papaBento XVI fez ontem umapelo para que as pessoas nãocedam à violência, dizendoàqueles que “fazem o mal”que deveriam se envergonhare pediu “coragem” aos mora-dores ao visitar a cidade ita-liana de Palermo, na Sicília,berço da mais tradicional dasmáfias do país, a Cosa Nostra.

Por não mencionar a pa-lavra máfia em seus discur-sos, no entanto, o papa foi cri-ticado por ser muito brandoem suas repreensões ao crimeorganizado durante a visita.

Durante uma missa noForo Itálico de Palermo, opontífice falou de sua proxi-midade com a populaçãolocal, que vive em “condiçõesde precariedade” devido “àfalta de trabalho, à incertezapelo futuro, ao sofrimento fí-sico e moral” e ao “crime or-ganizado”.

De acordo com os organi-zadores, a visita do papa - aprimeira dele à Sicília desdeque assumiu o posto, em 2005- reuniu mais de 250 mil fieisna missa e nas ruas pelasquais Bento XVI passou.

CORAGEM - O papatambém exortou os sicilia-nos a “não se desencorajar”e a não pensar que frente aomal “não há nada a serfeito”, afirmando que os cul-pados devem “se envergo-nhar do mal, daquilo queofende Deus, daquilo queofende o homem”. Segundoele, “o ímpio”, que “confiano próprio poder”, se apoiaem uma realidade frágil einconsistente e está “desti-nado a cair”.

Bento XVI convidou osfiéis a seguirem o exemplode Pino Puglisi, sacerdotemorto pela máfia em 1993 eque trabalhou para tentar evi-tar que os jovens de Palermoentrassem no crime - a comu-nidade religiosa siciliana pedeque Puglisi seja declaradomártir.

Após a missa, o pontíficerecitou o Angelus, solicitan-do à Virgem Maria que dê“coragem nas provações, es-perança nas dificuldades, re-novado entusiasmo parafazer o bem”.

Londres reforça alerta dosEUA de ameaça terrorista

LONDRES - O ministériodas Relações Exteriores britâni-co advertiu ontem que existeuma “forte ameaça terrorista”na França e Alemanha, em umaatualização das recomendaçõespara os cidadãos que viajarema estes países.O governo elevoude “severo” para “alto” o aler-ta de terrorismo para os cida-dãos britânicos que estão naFrança e na Alemanha.

“Podemos confirmar queatualizamos a advertência paraas viagens à França e Ale-manha”, afirmou à AFP umafonte do ministério.

A mudança foi feita apósum alerta emitido peloDepartamento de Estado dosEstados Unidos para avisar osturistas norte-americanos sobreo risco potencial de ataques darede Al-Qaeda e outros gruposmilitantes na Europa. A minis-tra britânica do Interior, TheresaMay, disse que o comunicadodos EUAé “consistente” com aavaliação de seu governo.

“A orientação de viagenspara a França e a Alemanha foiatualizada. Como outros gran-des países europeus, eles têmuma alta ameaça de terroris-mo”, disse o porta-voz do mi-nistério de Relações Exterioresbritânico.

O ministério negou comen-tar sobre a razão da mudançada orientação do país que antes

detectava uma ameaça “geral”de terrorismo e afirmou apenasque há revisões constantes quederivam de uma variedade defontes.

Na última quarta-feira, fon-tes disseram que um complôde militantes para realizar ata-ques coordenados na Europafoi desmontado nos estágios ini-ciais, por meio de ataques noPaquistão, mas não ficou clarose a ameaça havia sido elimi-nada completamente.

Respondendo ao alerta dosEUA, May disse que a Grã-Bretanha enfrenta uma ameaça“real e séria” de terrorismo.

“Nosso nível de ameaçacontinua severo, significandoque um ataque é altamente pro-vável”, disse ela em comunica-do. “Nós trabalhamos junto anossos parceiros internacionaisno combate ao terrorismo e aorientação dos EUA é consis-tente com nossa avaliação”.

EUA – Em seu alerta, o go-verno americano pede para queseus cidadãos que viajarem paraa Europa fiquem atentos para asua segurança, devido à amea-ça de atentados da Al-Qaeda.O departamento de Estado aler-ta que os americanos devemtomar cuidado ao frequentaráreas turísticas da Europa. Ogoverno não especifica nenhumpaís no seu alerta.

“Lembramos aos cidadãosamericanos do potencial dosterroristas de atacarem siste-mas de transporte público eoutras infra-estruturas de tu-rismo”, afirma uma nota emi-tida pelo departamento ameri-cano de Estado.

“Terroristas atacaram siste-ma de metrô e trem, assimcomo serviços de aviação e ma-rítimos.”

Na última semana, a im-prensa americana noticiou quefontes de inteligência disseramter descoberto um plano da Al-Qaeda para matar civis em lu-gares turísticos na França, Grã-Bretanha e Alemanha.

Os ataques aconteceriamcomo em Mumbai, na Índia, em2008, com atiradores disparan-do a esmo em meio à multidão.

Após o vazamento da infor-mação para a imprensa ameri-cana, as autoridades afirmaramque o plano não foi interrompi-do, mas disseram que não espe-ram que nenhum atentado sejacometido.

Até agora, ninguém foipreso. Entre os suspeitos estãoalguns britânicos de origem pa-quistanesa e alguns alemães deorigem afegã.

Nesta semana, os EstadosUnidos realizaram 25 ataquescom aeronaves não-tripuladas noPaquistão, onde alguns líderesda Al-Qaeda estão escondidos.

EQUADOR

Sobe para 10 númerode mortos em rebelião

QUITO - Um soldado quefoi ferido durante a operaçãode resgate do presidente doEquador, Rafael Correa, mor-reu no sábado, o que elevoua 10 o balanço de mortos narebelião policial, informaramfontes médicas.

O cabo de 22 anos, mem-bro do Grupo Especial deOperações (GEO) do Exército,faleceu na unidade de terapiaintensiva do Hospital Militarde Quito.

O óbito elevou para 10 onúmero de mortos na rebe-lião durante a qual Correa foiretido por insubordinados emum hospital, depois de tersido aredido. O chefe deEstado foi resgatado horasmais tarde por oficiais doGEO e da polícia leais ao go-verno.

Um primeiro balanço di-

vulgado pela presidência in-formava as mortes de um mi-litar, dois policiais e um estu-dante, além de mencionar ocabo e outro oficial que ficouparaplégico.

O Ministério da Saúdeanunciou as mortes de cincocivis em atos de violência re-lacionados com a rebelião emGuayaquil (280 km ao sudoes-te de Quito). Também anun-ciou um saldo de 274 feridos.

O cabo e outros militaresferidos foram visitados natarde de sábado pelo presi-dente, que também compare-ceu ao funeral do estudanteJuan Pablo Bolaños, de 24anos.

Os insubordinados afir-maram que a ação pretendiaexigir o veto de uma lei quereduz os benefícios financei-ros dos oficiais.

Envolvidos em complô são libertados

Três coronéis da políciaequatoriana, acusados pelogoverno de tentar assassinaro presidente Rafael Correa,durante a rebelião policial daúltima quinta-feira, foram sol-tos na noite de sábado apóspermanecerem uma noite de-tidos.

De acordo com o procura-dor público Marco Freire, aprisão preventiva foi substi-tuída por outras medidas derestrição como o impedimen-to de sair do país e a obriga-toriedade de se apresentar àJustiça quinzenalmente.

Os coronéis também sãoacusados de “negligência”por não terem evitado a rebe-lião policial.

“Todos os responsáveisserão sancionados penalmen-te, de acordo com a lei”, afir-mou Freire a jornalistas.

INVESTIGAÇÃO - Coma libertação, os três coronéisacusados poderão voltar aotrabalho. Dependerá agora danova cúpula da polícia, se elescontinuarão ou não exercen-do suas funções.

O processo de “depura-ção” da polícia começoumenos de 24 horas depois darebelião. Ainda na sexta-feira,quando o diretor da institui-ção Freddy Martinez renun-ciou ao cargo. Outros cincocoronéis foram afastados.

“Sou inocente e meu tra-balho continuará com amesma dedicação”, disse ocoronel Júlio César Cueva,um dos acusados, ao deixar apolícia Judicial na tarde dosábado. “Meus subalternosestão em processo de investi-gação”, acrescentou.

O ministro de Segurançae Interior, Miguel Carvajal,disse que a última etapa dasinvestigações que devemapontar os responsáveis pelarebelião terá de ser feita pelaprópria polícia.

“Terão de fazer um pro-cesso de auto-depuração. Issonão foi só em Quito. Tivemosação da polícia em todo opaís”, afirmou.

O presidente equatorianoRafael Correa disse que “nãohaverá perdão nem esqueci-mento” da rebelião que dei-xou oito mortos e mais de 200feridos.

Ao mesmo tempo, o líderequatoriano, pediu à popu-lação para que se “respalde”a polícia, ao afirmar que amaioria dos insurgentes foi“usada” por “uma dúzia demaus elementos” para deses-tabilizar o país.

Correa afirma que a rebe-lião policial era parte de umplano para gerar caos no país,desestabilizar seu governo, aponto de provocar uma guer-ra civil.

“Havia uma tentativa dedesestabilização e de se ini-ciar uma guerra civil”, afir-mou Correa, durante umareunião em Quito com oschanceleres da Unasul (Uniãodas Nações Sul-Americanas)na sexta-feira.

“Quero que fique claroque não foi uma reivindicaçãosalarial. (...) Foi uma tentati-va de conspiração”, afirmou.

Correa acusa ao ex-pres-idente Lúcio Gutierrez deestar por trás da crise que sa-cudiu o Equador na semanapassada.

“Quando chegamos aoregimento Quito (principalfoco da rebelião) quem esta-va aí dirigindo (o protesto)por telefone? Nada mais,nada menos que o majorFidel Araújo”, disse Correano sábado, em referência aoum dos dirigentes do parti-do de Gutiérrez, SociedadePatriótica.

O ex-presidente equato-riano negou qualquer partici-pação nos violentos protes-tos da semana passada.

JORNALO JORNALO

Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected] AA1188

Internacional

Parlamento alemão recebe iluminação especial na comemoração dos 20 anos do fim da divisão do país

Policiamento é reforçado em frente ao Museu do Louvre, em Paris, após nível de alerta ter sido elevado

Page 19: OJORNAL 04/10/2010

Com chances remotas declassificação para as semi-finais do Nordestão, o CRBdeve disputar amanhã asua última partida oficialnesta temporada. O adver-sário é o América-RN e ojogo está marcado paraNatal, às 20h.

CSA– O Azulão entrou na se-mana decisiva de preparação paraa semifinal do Alagoano daSegunda Divisão. No próximo do-mingo o time inicia o mata-matacontra o São Domingos, às 16h,no Estádio Rei Pelé. Se passar peloadversário, o CSAvoltará à elite dofutebol alagoano. (V.M.)

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CRB joga amanhãcontra o América-RN

Paulo César Carpegiani é onovo treinador do São Paulo. Otreinador, que estava noAtlético-PR, pediu demissão doantigo clube, o que foi anun-ciado no site oficial do Furacão.O novo comandante tricolorfalou sobre o desafio.

“É uma honra trabalhar emum clube com uma estruturafantástica, que faz parte da elitedo futebol brasileiro. Tereitodas as condições de desen-volver um trabalho”, afirmouCarpegiani, por telefone, aindaem São Paulo.

O treinador, que no últimosábado dirigiu o Atlético-PRdiante do Cruzeiro (0 x 0), dei-xou Minas Gerais e passou pelacapital paulista, onde se reu-

niu com o presidente JuvenalJuvêncio e acertou os últimosdetalhes. Carpegiani fica noSampa até o fim de 2011.

O treinador já teve passa-gem pelo clube. Foi em 1999,quando, em 67 partidas, venceu40, empatou nove e perdeu 18confrontos. Ontem, Carpegianifoi até Curitiba, mas a intençãodo comandante é a de já diri-gir o primeiro treinamento hoje.Depois, na quarta-feira, diantedo Vitória, ele já pretende estarno banco.

“Sim, minha ideia é já diri-gir o time na quarta-feira.Vamos ter um começo árduo,mas quero conhecer os jogado-res rapidamente e já começar atrabalhar”, declarou.

Carpegiani é o novotécnico do São Paulo

Brasil protagonizao jogo da vergonha

Poucas horas antes dojogo, Giba garantiu: “Vamoshonrar o esporte”. Não foinem de longe o que aconte-ceu no sábado. Irritado como regulamento do Mundialde vôlei, o Brasil entrou emquadra na cidade de An-cona sem Bruninho, gripa-do, sem Murilo, poupado, esem disposição de vencer.Resultado: caiu diante daBulgária por 3 a 0 (25/18,25/20 e 25/20). Em segundolugar no grupo N, conse-guiu o que queria: um cami-nho teoricamente mais fácildaqui em diante no Mun-dial de vôlei. O preço davantagem veio em forma deprotesto. A torcida no giná-sio Palarossini vaiou, gritou“vergonha” e chegou avirar as costas para a qua-dra. Um dia para o vôlei es-quecer.

“É uma mancha negrana minha carreira. Sei quetodo mundo aqui tambémnão está contente com oque aconteceu. Mas o cam-peonato começa na segun-da-feira”, lamentou Gibaao deixar a quadra, em en-trevista ao SporTV, criti-cando a Bulgária por ter

entrado com um timemisto.

A Bulgária fica com a li-derança do grupo, e o Brasilavança para enfrentar naterceira fase Alemanha eRepública Tcheca, rivais teo-ricamente mais fáceis doque Cuba e Espanha, queestariam no caminho verde-amarelo em caso de vitórianeste sábado. Além disso, aequipe não terá de passarpor Florença e vai diretopara Roma, que tambémserá o palco das semifinaise da final.

“Nós só temos um le-vantador para jogar, como éque faz? Vou arriscar hojepara jogar depois de ama-nhã uma partida decisiva? Éhorrível. Eu estou me sen-tindo mal? É claro. Mas eutinha que fazer. Não possoarriscar. Agora, como é queeles vieram para jogar? Vãodar uma de moralista paracima de mim? Atorcida temtodo o direito, nós não jo-gamos o nosso melhor vôlei.Agora, tem que ver todas ascoisas que estão acontecen-do no campeonato”, afir-mou Bernardinho aoSporTV.

Inter bateu o Guarani por 3 x 0

Em um jogo emocionante,o Atlético-MG venceu oAtlético-GO, de virada, com ogol do triunfo marcado aos 48minutos da etapa final. O Galoesteve atrás no placar por duasvezes, mas conseguiu a suaprimeira vitória sob o coman-do do técnico Dorival Júnior.

A rodada também foi fa-vorável aos times do RioGrande do Sul: o Grêmio fez3 x 0 sobre o Vitória, emSalvador, e o Inter tambémpassou sem problemas pelo

Guarani, com triunfo por 3 x0, no Beira-Rio . O Tricolor daAzenha continua em ascençãono Brasileiro e, sob o coman-do do técnico Renato Gaúcho,tem a melhor campanha dosegundo turno do Brasileirão.O Colorado, com a vitória, di-minuiu a distância para o líderpara sete pontos. Em SãoJanuário, o Vasco fez jus aoapelido de Time da Virada, evenceu o Goiás por 3 x 2 , noúnico jogo da rodada realiza-do na sexta-feira .

JORNALO JORNALO

Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Es ortesp

Reagimos! Vitória sobre o Icasa tranquiliza o ASA para a sequência da Série B

Victor MéloEditor de Esportes

O ASA acabou com a máfase na noite do último sába-do. Com uma vitória sobre oIcasa, no Ceará, por 1 x 0, oAlvinegro colocou quatro pon-tos de vantagem sobre o pri-meiro clube dentro da zona dorebaixamento da Série B, oBrasiliense.

O resultado pôs fim a umaseqüência de duas derrotas dotime alagoano e ajudou a me-lhorar a performance do clubefora de casa. Com a vitória desábado, o ASA já coleciona trêstriunfos no campo inimigo.

GOL – O ASA marcou oúnico gol da partida de sába-do aos 42 minutos da primei-ra etapa. Anderson bateu es-canteio, Silvestre desviou eAudálio cabeceou com preci-são.

COLOCAÇÃO – Na 13ªcolocação da Segundona, com32 pontos, o Alvinegro não terámuito tempo para descansar.Amanhã, a equipe volta ajogar, desta vez contra oNáutico, às 21h, no EstádioCoaracy da Mata Fonseca, emArapiraca. Para essa partida, otécnico Vica vai poder contar

com o retorno do lateral-es-querdo João Victor e do meiaLuís Mário, que cumpriramontem suspensão automática.

VOLTOU – Perdoado peladiretoria do ASA na últimaquinta-feira, o meia Ciel foi re-lacionado para a partida contrao Icasa e entrou na segunda

etapa. O meia tem problemascom o álcool e ganhou a tercei-ra chance dos dirigentes doclube depois de uma consultaao elenco e à comissão técnica.

ADVERSÁRIO – ONáutico foi derrotado no úl-timo sábado pelo lanterna daSérie B, o Ipatinga, fora de

casa, por 2 x 1. O Timbusoma 34 pontos, é o 11º colo-cado, e já vê o pelotão dafrente colocas muitos corposde vantagem. No PrimeiroTurno, o Timbu bateu o ASAnos Aflitos, por 2 x 1.Amanhã é a chance de os ala-goanos conseguirem a revan-che.

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1º Coritiba 50 26 15 5 6 40 30 10 64%

2º Figueirense 48 26 14 6 6 50 25 25 62%

3º América-MG 46 26 14 4 8 40 28 12 59%

4º Bahia 45 26 13 6 7 43 32 11 58%

5º Sport 43 26 12 7 7 40 25 15 55%

6º Ponte Preta 41 26 11 8 7 38 30 8 53%

7º Portuguesa 40 26 12 4 10 47 37 10 51%

8º São Caetano 39 26 11 6 9 39 38 1 50%

9º Guaratinguetá 38 26 9 11 6 37 35 2 49%

10º Duq. de Caxias 36 26 11 3 12 31 35 -4 46%

11º Náutico 34 26 10 4 12 29 42 -13 44%

12º Bragantino 33 26 7 12 7 28 25 3 42%

13º ASA 32 26 10 2 14 34 38 -4 41%

14º Icasa 32 26 9 5 12 34 37 -3 41%

15º Paraná 32 26 9 5 12 34 37 -3 41%

16º Vila Nova 29 26 8 5 13 29 43 -14 37%

17º Brasiliense 28 26 6 10 10 26 40 -14 36%

18º Santo André 26 26 6 8 12 37 43 -6 33%

19º América-RN 25 26 6 7 13 24 44 -20 32%

20º Ipatinga 21 26 5 6 15 32 48 -16 27%

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EEqquuiippee PPGG JJ VV EE DD GGPP GGCC SSGG %%

1º Fluminense 52 27 15 7 5 49 27 22 64%

2º Corinthians 49 26 14 7 5 48 30 18 63%

3º Cruzeiro 48 27 13 9 5 37 26 11 59%

4º Internacional 44 26 13 5 8 34 26 8 56%

5º Atlético-PR 42 27 12 6 9 31 33 -2 52%

6º Botafogo 42 27 10 12 5 41 31 10 52%

7º Santos 39 26 11 6 9 42 35 7 50%

8º Grêmio 39 27 10 9 8 41 33 8 48%

9º Palmeiras 39 27 9 12 6 31 28 3 48%

10º Vasco 36 26 8 12 6 29 27 2 46%

11º São Paulo 35 27 9 8 10 34 38 -4 43%

12º Guarani 33 27 8 9 10 30 40 -10 41%

13º Ceará 32 27 7 11 9 21 29 -8 40%

14º Vitória 31 27 7 10 10 32 37 -5 38%

15º Flamengo 30 27 6 12 9 26 30 -4 37%

16º Avaí 29 27 7 8 12 36 40 -4 36%

17º Atlético-GO 26 27 7 5 15 35 42 -7 32%

18º Atlético-MG 25 27 7 4 16 33 49 -16 31%

19º Goiás 25 27 6 7 14 31 47 -16 31%

20º G.Prudente 21 27 5 9 13 26 39 -13 30%

VÔLEI

Líderes vacilam na27a rodada da Série A

A 27ª rodada do Campeo-nato Brasileiro pouco mexeu notopo da classificação. Os pri-meiros colocados, Fluminense,Corinthians e Cruzeiro, vacila-ram e empataram os seus jogose seguem ocupando as trêsvagas que hoje dariam umlugar na Copa Libertadores de2011. Os empates deram o tomda rodada, seis das dez partidasterminaram com igualdade noplacar, entre elas o clássico entreFlamengo e Botafogo, resulta-do que não deixou o Alvinegrose aproximar do G3 e colocouo Rubro-Negro em situação pe-rigosa, perto da zona de rebai-xamento.

No duelo entre o líder e olanterna, o franco favoritoFluminense chegou a estar nafrente no placar contra oGrêmio Prudente, com umlindo gol de Rodriguinho, masdepois desperdiçou muitaschances. Aos 28 do segundotempo, foi castigado com umgol do atacante William, quesacramentou o resultado por1 x 1.

O empate impediu o Tricolor,que chegou aos 52 pontos, deabrir vantagem sobre oCorinthians, que tropeçou noCeará dentro do Pacaembu - o se-gundo deslize seguido do Timão

em seus domínios. O Vozão che-gou a fazer 2 x 0 sobre oAlvinegro do Parque São Jorge,mas Paulinho e Defederico salva-ram o Corinthians, agora com 49pontos, de um vexame em casa.

O Cruzeiro perdeu a chancede ultrapassar o Corinthians jo-gando como mandante, em SeteLagoas, contra o Atlético-PR. ARaposa ficou no empate por 0 x0 com o Furacao e ambos seguemna cola dos líderes do Brasileirãoe de olho em uma vaga naLibertadores. O Cruzeiro se man-tém como terceiro colocado, com48 pontos, seis à frente doAtlético-PR.

No Rio, Flamengo e Bota-fogo também ficaram em igual-dade no placar: 1 x 1. O Gloriosocomeçou melhor o jogo e saiuna frente, mas o Rubro-Negrochegou ao empate, ruim para osdois.

O Santos recebeu o Palmei-ras na Vila Belmiro no jogo quemarcou a 100ª atuação deNeymar com a camisa alvine-gra. Mas, na partida morna,Kleber e Alan Patrick brilharame marcaram os gols do clássico,que terminou empatado por 1 x1. Já o São Paulo ficou apenas noempate com o Avaí, na Ressa-cada, em um jogo de poucasemoções.

NA MESMA

NOVIDADE

Sábado, Ceará parou o Corinthians no Estádio do Pacaembu: 2 x 2

Ciel entrou nosegundo tempodo jogo contrao Icasa

Marco Antônio

Page 20: OJORNAL 04/10/2010

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Page 21: OJORNAL 04/10/2010

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Literatura como antídotoLivro de Bolaño apresenta ficção como soro para banalização do mal

Daniel BenevidesUOL

De um lado, a violênciaextrema, a crueldadesem sentido, a loucu-

ra; de outro, a literatura. 91caracteres. A frase poderiaestar no twitter, como descri-ção de “2666”, obra-prima deRoberto Bolaño. Seria no mí-nimo ironia, já que “2666”chega perto das mil páginas -na edição espanhola são 1.125.É, pois, um livro “contra” avelocidade do nosso tempo,que exige um tipo de leituraoposta àquela feita na inter-net. Um livro de dimensõesoceânicas, que convida o leitora um mergulho profundo.

Nesse sentido, seus anteces-sores são “Moby Dick”,“Ulisses” e “Dom Quixote”.

Ao mesmo tempo, a figu-ra de Bolaño - morto aos 50anos, em 2003 - vive intensa-mente na blogosfera e outrasesferas virtuais. Cultuadocomo aquele que devolveu vi-sibilidade à literatura latino-americana - meio apagadadesde o “boom” dos anos 70,a despeito de talentos excep-cionais como Ricardo Piglia,Juan José Saer e Alan Pauls,para citar só alguns -, o chile-no Roberto Bolaño, filho deum lutador de boxe amador euma professora, é tambémvisto como um autêntico heróidas letras, que não aceitava a

mediocrização das artes, queentornava tonéis de álcool eria na cara da morte, enquan-to avançava a duras penas noofício de escrever.

Numa odisséia que passapelas prisões de Pinochet e ter-mina num hospital na Espa-nha, sua trajetória vai dos poe-mas “infra-realistas” que es-crevia no México, onde viveupor anos, aos contos beat-bor-gianos de “Putas Assassinas”e “Llamadas Telefónicas”, paradesembocar finalmente nos ro-mances, que ganharam umasúbita musculatura com “OsDetetives Selvagens”, longa edivertida aventura como metá-fora do amor pela literatura, eesse “2666”, um livro que já

desponta como uns dos clássi-cos desse século, elogiado pordeus e o mundo por todas asrazões possíveis - inclusive ascertas.

SHERAZADE - O roman-ce é mesmo arrebatador. Escritonuma corrida contra a falênciahepática, como se Bolaño fosseuma Sherazade adiando amorte, “2666” divide-se emcinco partes (ou “livros”), asquais, como já é bem sabido, oautor queria publicar isolada-mente, para garantir o futurode seus dois filhos. As cincosão bem distintas, mas se ligampor uma rede de sutis coinci-dências, além de convergiremtodas para o mesmo terreno, a

cidade de Santa Teresa, na fron-teira do México com os EUA.É lá que uma série de crimeshediondos vem acontecendodesde 1993. Mulheres entre 10e 35 anos são barbaramente as-sassinadas num ritmo assusta-dor. Violados, torturados e atémutilados, seus corpos são des-cobertos - dois, três por mês -nas áreas periféricas da cida-de, em vielas obscuras, estradasde terra ou lixões (um desteschama, sintomaticamente, “ElChile”).

Mas voltemos ao começo,bem mais ameno, quandoquatro críticos literários sãoapresentados ao leitor. Sãotrês homens e uma mulher,cada qual de um país euro-

peu diferente, mas com umamesma obsessão: a obra doescritor Benno Von Archim-boldi. Os rumores de que po-derá ganhar o Nobel leva osquatro a buscar seu paradei-ro. Recluso, de rosto e ende-reço desconhecidos, Archim-boldi é um enigma, um“Santo Graal da literatura”,nos mesmo moldes da poetaCesárea Tinajero em “Os de-tetives selvagens” (livro que,não por acaso, termina no de-serto mexicano). Depois de al-guns percalços e lances de co-média romântica elegante, naqual se forma um triânguloamoroso, os quatro vão pararem Santa Teresa, para ondeArchimboldi teria ido.

A parte seguinte trata dofilósofo Amalfitano, que umdia traduziu uma das obrasde Archimboldi. Chileno,tudo indica que foi viver nodeserto próximo de SantaTeresa após escapar da polí-cia da ditadura. Seu signo, noentanto, é o da loucura, a qualdiz ser contagiosa, uma afir-mação que sobrevoa o femi-nicídio central do romance,possivelmente uma explosãode psicopatia coletiva. Sualoucura, aliás, também ecoapor todo romance - há váriashistórias de suicídios e mani-cômios. Num lance poético,que remonta a Duchamp edesenha uma das metáforasfortes de “2666”, Amalfitanopendura um tratado de geo-metria no varal, e deixa queo vento e as intempéries “vio-lem” as palavras e princípiosnele contidos.

A essa altura já se perce-be a sombra do terror mudoque irá cobrir “2666” e mar-car definitivamente cada umade suas páginas e, conse-quentemente, seus leitores.Na parte chamada “O livrode Oscar Fate”, um jornalis-ta negro norte-americano,acostumado a escrever ma-térias de cunho político/con-testatório (como uma entre-vista com Barry Seaman, umdos fundadores dos PanterasNegras), é mandado a SantaTeresa para cobrir uma lutade boxe. Após conhecer Rosa,a bela filha de Amalfitano,envolve-se com um grupoaparentemente ligado ao nar-cotráfico e decide investigaras estranhas mortes de tantasmulheres. O destino de Fatee Rosa é inconcluso, mas nãoimporta. Bolaño parece dei-xar em aberto as histórias

propositalmente, sugerindoque o que elas representamcontinua, simbólica e literal-mente, para além do roman-ce.

E, então, chegamos aoponto nevrálgico, “A partedos Crimes”. É quandosomos colocados diante dorelato minucioso e objetivo -e por isso mais impressionan-te - dos assassinatos e viola-ções de mulheres (os quaisparecem representar o dese-jo de refrear a continuação davida). As inúmeras descriçõesdos corpos encontrados se su-cedem sem dramatizações.São quase relatórios, e o esti-lo protocolar faz pensar numaversão realista dos absurdosde Kafka. Alternando-se comhistórias dos investigadores,suspeitos, parentes das víti-mas, médicos forenses, pros-titutas, políticos e jornalistas,

a enumeração rotineira dasmortes parece a partitura deum repetitivo hino fúnebre,cantado incessantemente ameia voz - uma voz perturba-dora, que não sai da cabeçado leitor.

CIUDAD JUAREZ - Maisperturbador ainda é saber quetudo é verdade. Santa Teresaé, sem tirar nem por, CiudadJuarez, a cidade mais violen-ta do México, onde de fatoocorrem há quase duas déca-das dezenas, centenas de as-sassinatos (ou desapareci-mentos, o que no caso pare-ce ser o mesmo) de mulherestodo ano, sem que hajam cla-ramente culpados nem expli-cações. Seriam grupos de nar-cotraficantes os assassinos?Seria uma onda de “serial kil-lers”, um copiando insana-mente o outro, em meio à

confusão e impunidade?Seriam as mortes praticadaspor algum tipo de seita oupor produtores de “snuff mo-vies” - filmes com assassina-tos supostamente reais -? Aspossibilidades se colocam nolivro, mas a única coisa queparece clara é a famosa bana-lização do mal, esse mesmomal indefinido, onipresente,onipotente, que anestesia osvalores humanos, já visto emtantos outros episódios dahistória.

Bolaño chegou a declararque pensou em “2666” comouma metáfora do futuro in-certo da América Latina.Curiosamente, o México co-memorou o bicentenário daindependência nesse 16 de se-tembro. Em Ciudad Juarez,no entanto, as portas ficaramfechadas. Como disse JuanVilloro, um dos melhores es-

critores mexicanos dos últi-mos tempos, “No México,todas as catástrofes e surpre-sas são possíveis”. As man-chetes diárias dos jornais esites confirmam.

Na parte final de “2666”,“O livro de Archimboldi”,Bolaño retoma o misteriosoescritor que deu partida aoromance. E conta sua história,primeiro como soldado ale-mão na Segunda Guerra, de-pois como um cultuado e re-cluso homem de letras.Vemos os horrores do nazis-mo, do anti-semitismo e dostalinismo. É a confirmaçãoda doença da humanidade.Aliteratura então, surge comoum desejável antídoto; a forçaimaginativa, criadora, o pra-zer de inventar, contar, ler eouvir histórias ganha papelredentor - se é que há reden-ção possível.

“A loucura é contagiosa”

Roberto Bolaño (1953-2003): “2666” é um livro “contra” a velocidade do nosso tempo

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JORNALO JORNALOVariedadesSegunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected] BB22

Quarta-feira

Hoje

Amanhã

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Roteiro Artes plásticas Música Teatro Dança Cinema Literatura Artesanato

��Rolando Boldrin (foto) vem a Maceió com o espetáculo “Cara do Brasil”, no dia 7 de outubro, no Teatro Gustavo Leite (CentroCultura e de Exposições de Maceió – Jaraguá), às 20h30. Em um teatro musicado, o artista, que está completando 50 anosde carreira, conta causos do homem comum, da cidade e do campo. Ingressos: R$ 30 (inteiro) e R$ 15 (estudantes e maioresde 65 anos). Mais informações: (82) 3315-7114 / (82) 3315-1633.

�� Lançamento do livro Rio São Francisco: um ninho de culturas, de Douglas Apratto e Cármen Dantas, dia 7 de outubro, às19h, na Casa Jorge de Lima (Centro).

�� O I Baile da Primavera vai acontecer no dia 7 de outubro,às 20h, no Conj. Vale da Serraria, 118, QD A3 (Serraria).Ingressos: individual - R$ 50 (inclui bufê de saladas, jan-tar, sobremesa e programação artística) / Mesa p/ 4 pes-soas - R$ 200 / Mesa para 6 pessoas - R$ 300. Mais infor-mações: (82) 9972-8889 / 3328-5800.

�� A próxima atração do MPB Petrobras em Maceió é o showde Arnaldo Antunes e Edgard Scandurra, com aberturade Millane Hora. No dia 9 de outubro, às 20h, no TeatroGustavo Leite. Os ingressos começam a ser vendidos nodia 7 de outubro, das 8h às 18h, na bilheteria do teatro.Mais informações: (82)3315-3922 / 9167-8748.

�� A banda Tribo de Jah sobe aopalco do Clube Fênix Alagoano(Av. da Paz), às 20h do dia 8 deoutubro. Os amantes do reggaevão contar, ainda, com a sono-ridade das bandas Vibrações eAdama Roots, além dos DJsTchuppa, Marcelo Pedra, Bocae David Pedra. Ingressos àvenda nos estandes VivaAlagoas. Mais informações: (82)3235-6950.

Quinta-feira

�� Para celebrar a data em que completaria 70 anos, no dia 9 de outubro, o The JungleMusic Bar (Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 1245 - Cruz das Almas) será palcono dia 9 de outubro, às 21h, da festa John Lennon 70. Regado a muito rock androll, o evento contará com projeção de imagens raras, discotecagem do DJ Finizola,além das apresentações dos grupos Poções Mágicas e Namasque. Ingressos aopreço promocional de R$ 10 à venda até o dia 30 deste mês no Cuscuzeria (próxi-mo ao Massagueirinha). Mais informações: (82) 9978 4519/9321 8113.

�� O Planeta DJ 2 Maceió é a atração do Armazém Uzina no dia 9 de outubro. A dis-cotecagem começa às 22h, com a presença dos DJs paulistas Paulo Pringles ePazinho, além do DJ Moisés e do VJ James. Ingressos à venda na Cia. dasHavaianas e no restaurante Hashi. Mais informações: (82) 9979-5959/3235-4280.

�� A Associação Teatral Joana Gajuru (foto) realiza, de 4 a8 de outubro, a Mostra Gajuru de Teatro de Rua, no cal-çadão do centro da cidade e na praça Deodoro. A mos-tra faz parte das comemorações dos 15 anos de funda-ção do Joana Gajuru, primeiro grupo de teatro de ruade Alagoas. O evento também faz parte do projetoGajuru 15 anos – Memórias dos Filhos de Joana, quefoi agraciado com o Prêmio Funarte de Artes Cênicasna Rua 2009. As comemorações dos 15 anos do Gajuruincluem ainda exposição de figurinos e o lançamentodo catálogo Gajuru 15 anos – Memórias dos Filhos deJoana.

�� Em outubro, o Cine Sesc 12h30 exibe, na mostra Curtas doCarlitos, 10 curtas-metragens. Trata-se de produções poucoconhecidas do grande público. Os filmes destacam as prin-cipais características do vagabundo que, nas condições maisadversas, sempre descobre motivos para sorrir. Por essarazão, a programação, que é gratuita e será distribuída emtrês segundas-feiras, é imperdível para quem curte a obrade um dos maiores gênios do cinema. Os filmes que cons-tam na programação são Carlitos Repórter, Carlitos noHotel, Que Farra!, Dia de Estreia, Carlitos Garçom de umCafé, Carlitos Faceiro, A Maleta Fatal, Um Amor Cruel,Carlitos & o Relógio e Laços de Paz.

Page 23: OJORNAL 04/10/2010

completou 50 anos na última quinta-feira

FFoollhhaa OOnnlliinnee

Oclássico da animação “Os Flintstones” completou 50 anos no último dia 30,nos Estados Unidos, onde foi criado o primeiro desenho com o objetivo de

entreter tanto o público infantil quanto o adulto. O primeiro episódio de “Os Flintstones” foi exibido em 30 de setembro de 1960

na emissora ABC e apresentou ao público os personagens Fred e Barney e suasesposas Wilma e Betty.

Embora a história se passasse na Idade de Pedra, o programa foi criado comouma paródia da vida das famílias de classe média nos EUA durante os anos 60,formato que teve muito sucesso e que posteriormente seria copiado pela série “OsSimpsons”.

“Os Flintstones” foi a série de animação com um maior número de transmis-sões em horário nobre durante grande parte do século 20 nos EUA.

Três anos após sua criação, o desenho adotou pela primeira vez a música deabertura “Meet the Flintstones”, que se transformaria em sua marca registrada.

Da mesma forma que ocorreu com “Os Simpsons”, muitas celebridades da épocaviraram personagens em “Os Flintstones”, como a atriz Gina Lollobrigida, queapareceu como uma empregada doméstica italiana de Fred e Wilma em 1963 e oator Tony Curtis, que morreu semana passada, aos 85 anos.

O impacto de “Os Flintstones” na cultura popular fez com que, em 1994, osestúdios de Hollywood apostassem por levar ao cinema os personagens criadospor William Hanna e Joseph Barbera em uma produção homônima, que arrecadoumais de US$ 300 milhões no mundo todo.

Em 2000, a estreia do filme “Os Flintstones em Viva Rock Vegas”, com elen-co diferente do primeiro, teve pouca repercussão nos cinemas.

Em homenagem ao 50º aniversário da série, o Google colocou em sua páginainicial de buscas uma imagem da família Flintstone.

Curiosidades- A música de abertura que todos conhecem até hoje “Meet the Flintstones”

foi ao ar pela primeira vez na 3ª temporada, em 1965, é de Hoyt Curtin. A primeiramúsica de abertura era a instrumental ‘Rise and Shine’, também de Curtin;

- “Os Flintstones” foram indicados ao Emmy em 1961 na categoria programade humor, mas perdeu para “The Jack Benny Show”, famosa comédia da CBS;

- O desenho é tido como o pilar dos estúdios Hanna-Barbera.

A emissora não forneceu sua sua programação.

Variedades

TTVV AABBEERRTTAAEDUCATIVA Canal 3

01h15 - Ponto de Luz06h45 - Fique Alerta 1ª Edição07h00 - Alagoas Rural07h10 - Agreste Noticias07h25 - Casa & Negocio07h30 - Pajuçara Manhã08h30 - Fala Brasil09h30 - Hoje em Dia11h40 - Feito Para Você12h00 - Pajuçara Esporte12h10 - Fique Alerta

14h20 - IURD14h35 - Tudo a Ver16h15 - Todo Mundo Odeia o Chis18h30 - Os Mutantes - Caminhos do Coração 19h10 - Casa & Negocio19h20 - Jornal da Pajuçara - Noite20h00 - Jornal da Record20h30 - Csi - Investigação Criminal22h15 - Ribeirão do Tempo23h15 - Show do Tom 01h15 - Ponto de Luz

TV GAZETA05h00 - Telecurso Educação Básica - Tecendo o Saber05h15 - Telecurso Profissionalizante05h35 - Telecurso Ensino Médio05h50 - Telecurso Ensino Fundamental06h03 - Sagrado06h06 - Globo Rural06h30 - Bom Dia Alagoas07h15 - Bom Dia Brasil08h10 - Gazeta Notícia08h13 - Mais Você09h41 - Globo Notícia I09h44 - TV Globinho12h15 - AL TV - 1ª Edição12h45 - Globo Esporte13h15 - Jornal Hoje

13h45 - Vídeo Show14h35 - Vale a Pena Ver de Novo - Sete Pecados15h50 - Sessão da Tarde - De Repente 3017h36 - Globo Notícia II17h39 - Malhação 18h10 - Araguaia19h00 - AL TV - 2ª Edição19h15 - Ti-ti-ti20h15 - Jornal Nacional20h55 - Passione22h05 - Tela Quente - Motoqueiro Fantasma00h03 - Boletim Hipertensão00h08 - Jornal da Globo00h40 - Programa do Jô02h10 - Sessão Brasil - Tolerância

Canal 7 TV BANDEIRANTES Canal 38

TV ALAGOASA emissora não forneceu sua sua programação.

Canal 5 TV PAJUÇARA Canal 11

05 - Telecurso Ensino Fundamental07h20 - Telecurso Tecendo o Saber07h50 - Jornal Visual08h00 - Repórter Brasil 08h45 - Página Aberta (Reprise local)09h00 - Esquadrão Sobre Rodas09h30 - Um Menino Muito Maluquinho10h00 - A Turma do Pererê10h30 - Bill Tampinha e Sua Melhor Amiga Corky11h00 - Castelo Rá-Tim-Bum11h30 - Janela Janelinha12h00 - Repórter Brasil 12h30 - A Turma do Pererê 13h00 - Um Menino Muito Maluquinho13h30 - Catalendas14h00 - Dango Balango14h30 - Castelo Rá-Tim-Bum15h00 - Cocoricó

15h15 - Curta Criança15h30 - Vila Sésamo16h00 - Sem Censura17h30 - Rede Jovem Cidadania18h00 - Estúdio Móvel 18h30 - Karkú, Uma Galera Atrevida19h00 - Tudo Que é Sólido Pode Derreter19h30 - Animania20h00 - O Lugar da Criação (Local)20h15 - Autoria (Local)20h30 - Sustentáculos21h00 - Repórter Brasil 22h00 - Brasilianas23h00 - Roda Viva00h30 - Musicograma 01h00 - Revista do Cinema Brasileiro01h30 - Sem Censura

JORNALO JORNALO

BB33Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

Os Flintstones

Personagens

do desenho

animado

Flintstones

Page 24: OJORNAL 04/10/2010

CMYK

JORNALO JORNALO

BB44

SocialSegunda-feira, 4 de outubro de 2010 || wwwwww..oojjoorrnnaallwweebb..ccoomm || e-mail: [email protected]

UUpp ttoo ddaattee

O talento alagoano ganhadestaque com a Viver deArte/Maia Piatti marcando pre-sença na Semana de Moda deMontevidéu, a MoWeek, noUruguai. O desfile da coleçãoverão da marca alagoana - quetem lojas em Maceió, Rio deJaneiro e Brasília - acontece nopróximo dia 6. Peças de mobi-liário e decoração estarão ex-postos no lounge da Viver deArte, que assina ainda a sala vipdo evento.

VIVER PARTE I

No último dia 23, o promo-ter pernambucano WiltonRocha recebeu vips, impressa eglobais em seu lançamento,aqui em Maceió. O salão Fio-a-Fio ferveu com o coquetel orga-nizado por Virgínia Cajueiro,que está cuidando do look dopromoter. Com as delícias dobuffet San Martin, de GraçaMartin, cobertura de André Fone ainda o convite da RevistaOUSHI para fazer uma matériasobre seu trabalho, WiltonRocha teve uma estreia mara-vilhosa. Sábado ele segue paraa Barra Nova, para conhecero restaurante Baru. Passarampelo coquetel: CarmosinaPereira Leite, Jacira Leão,Romeu de Loureiro, GilkaAraujo, Aurea Dantas, entreoutros. Sucesso!

COQUETEL VIP

Apresentada em Maceióem agosto, a coleção traz teci-dos de fibras naturais, como olinho e o algodão, com levesmisturas de tecidos tecnológi-cos. Mas o maior trunfo da co-leção está nas cores exclusivas,obtidas através de um proces-so manual de tingimento. Osverdes e os tons e meios tonsqueimados, que remetem àação do sol do Nordeste, fazema festa de peças com formasque são, ao mesmo tempo, ele-gantes, amplas e livres, e saú-dam a alegria da estação maisdescontraída do ano. A cole-ção traz ainda a linha Art Wear,que conjuga a iconografia pre-sente nos objetos da Viver deArte com o conforto defendi-do pela Maia Piatti.

VIVER PARTE II

O nosso fax paraenvio de notícias:4009-1960

FAX & E-MAIL

Hoje é um dia muito hosti-lizado por milhões, talvez bi-lhões de pessoas mundo a fora.O dia lembra trabalho, mastambém pode ser consideradoum recomeço, pois é o primei-ro dia útil da semana. Diferentede uma sexta ou sábado, não dápara enrolar e deixar as coisaspara depois. Como ontem foium dia movimentado, apro-veite esta segundona para ava-liar suas decisões e, quem sabe,começar aquela dieta de quetanto fala. Afinal, hojé já é se-gunda-feira!

SEGUNDONA

Quer dar um up no seu vi-sual? Que tal optar por peças bá-sicas adornadas por algunsacessórios. Por exemplo: as ca-misetas. Bonitas e fresquinhaselas têm tudo a ver com o verão,e estão cada vez mais transa-das e cheias de estilo. Use-a comum jeans, saia, short ou bermu-da, podendo inclusive ser suaopção para a noitada. Se qui-ser calibrar a produção escolhaas com apliques, bordados, es-tampas, listras ou lisas, tantofaz, ou apenas combine-as comalguns acessórios, como cola-res e faixas.

DICAS NEWS

Se você acha que ratatouille é só um filmesobre um ratinho que quer se tornar chef de co-zinha, enganou-se redondamente. Tem a vercom comida, mais exatamente comum suculento prato italiano. Parafazê-lo você vai precisar deduas abobrinhas italianas, umpimentão vermelho, um pi-mentão amarelo, quatro to-mates maduros e firmes,três berinjelas pequenas,uma cebola média, trêsdentes de alho, três colhe-res (sopa) de azeite de oliva,cinco ramos de tomilho (use so-mente as folhas), uma colher (café)de ervas de Provence, azeitonas pretase verdes, um maço pequeno de salsa picada, sal

e pimenta-do-reino a gosto e uma cabeça de alho,cortada ao meio e assada. Corte todos os legumes

em bastões de 0,8 cm x 5 cm. Corte a cebolaem meia-lua e amasse os dentes de

alho com casca. Refogue a cebo-la e o alho no azeite e acrescen-

te aos poucos os legumes pre-parados, respeitando otempo de cozimento decada um: primeiro os pi-mentões, depois a berinje-la, a abobrinha e o tomate.

Aseguir, espalhe o tomilho,as ervas de Provence, as azei-

tonas e a salsa picada. Temperecom sal e pimenta-do-reino a gosto

antes de servir. Sirva decorado com oalho assado.

RATATOILLE

Dona de uma beleza ímpar, Luiza Lyra é disputada para marcarpresença nos principais eventos que acontecem aqui e fora de Alagoas

AAccoonntteecceennddoo......

CCoommoo vvooccêê ddoorrmmee??

5Ontem, com as votações atodo vapor, o amigo e em-

presário José MaurícioCansanção passou o dia rece-bendo muitas felicitações emrazão de mais um niver que co-memorava. Mesmo com atraso,aproveitamos para desejarmuita saúde, sucesso e felicida-des em sua vida. Parabéns!

6O trio formado por MaryLane Malta, Vanessa

Cavalcanti e Maria TherezaAlencar continua com tudo enão está prosa. A meta destetrio é trazer saúde e bem-estaraos maceioenses e com issolotam sua clínica Vidda com osvips em busca de tratamentosultramodernos de pele e de re-laxamento, como acupuntura.Essas três competentes médi-cas, merecem os nossos para-béns!

7Você sabe organizar cami-sas sociais? As masculinas

precisam ser penduradas. Docontrário, na hora de vestir,elas estarão amassadas.As que são de tecidosdeli-

cados, acetinados ou que amas-sam com facilidade devem per-manecer, além de penduradas,abotoadas. Isso facilita que elasnão amarrotem ou fiquem des-pencando dos cabides, causan-do a maior baderna. E falandoem cabides, os ideais para pen-durar camisas são os arrenda-dos ou com enchimento nosombros. Pendure-as no varãomais alto do armário e orga-nize-as por cor. Fica mais boni-to e mais fácil de localizar a queprocura, sem ficar manusean-do as outras.

8E Neide Freire é dona deuma mente incansável. Suas

criações caem como luvas nodesejos das noivas mais chiquesda cidade, que arrasam usandoseus vestidos, na hora do “sim”.

9Um SPA urbano, localizan-do num dos hotéias mais fa-

mosos da cidade está fazendoa alegria de muitos dos nossosamigos. Falo do SPA do Ritz

Lagoa da Anta quetem fila de espe-

ra para seussantos ofurôs emassagen divi-nas. parabénsao casal Már-cio e MirellaCoelho pormais este di-

ferencial emseu hotel.

Você sabe dormir? A pergunta parece absurda, masmuita gente escolhe a posição errada para ter uma boanoite de sono capaz de recarregar as energias de um diaagitado. Tem dias que é inevitável, surge uma dorzinha aqui,mal jeito ali, dores na coluna e até insônia. Fique atento,esses problemas podem estar relacionados com a hora dosono. Vale lembrar que a melhor posição para dormir é, defato, aquela em que você deita, relaxa, dorme e acordadescansado e recuperado. Por exemplo: a posição de dor-mir que menos beneficia a coluna é a posição de bruços,deitado de barriga para baixo. Ela causa estresse em duaspartes da coluna: na coluna cervical (no pescoço) e na co-luna lombar (na parte mais baixa da coluna, próximo aoquadril). O travesseiro piora o problema, pois o uso aumen-ta as pressões e torções no pescoço; ou você pode dormirde barriga para cima, deixando a coluna mais reta; porfim, das três posições básicas a melhor é a posição de lado.

1O advogado Adelmo Cabral não tem tidomuito tempo para diversão. Seu nome, como

diriam alguns, é trabalho. Seu escritório é um dosmais solicitados do Estado, confirmando seunome no seleto grupo dos grandes profissio-

nais.

2Na próxima quarta-feira, o espe-táculo Romeu e Julieta volta aopalco do projeto Arena.

Adaptado do livro de RuthRocha, que vem abordar aquestão da inclusão, a peça,que estreou na última quar-ta, despede-se , apartir das 19:30h,com ingressos a R$6,00 e R$ 3,00.

3Você separa seu lixo antes de jogá-lo fora?Saiba que atitudes simples como não mistu-

rar matéria orgânica, como resto de comida, compapelão e plástico pode ajudar muito além danatureza. Não é conselho de ecochato, mas olixo que você produz pode garantir o sustentode várias pessoas que vivem da reciclagem.

4Nazaré Peixoto está a pouco tempo na cida-de, mas sabe como poucos entender o univer-

so feminino alagoano. Sua Carmen Steffens éum dos points mais movimentados da cidade,conquistando fãs com o estilo refinado de suassandálias e bolsas.

Os queridos LisianeTorres e Bruno

Barrionuevo, que no próximodia 16 deixam suas vidas de

solteiros ao receberem abenção nupcial

O amigoAlexandre

Moares comemorao sucesso de suasEvviva Bertolini

WiltonRocha com o

fotógrafo André Fone o ator Fernando

Bacalow, o ex-BBBJustin