odonto 17 -dezembro 1998

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CLÍNICA BELMONTE G AVI RA

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Odonto 17 -Dezembro 1998

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Page 1: Odonto 17 -Dezembro 1998

CLÍNICA BELMONTE G AVI RA

Page 2: Odonto 17 -Dezembro 1998

ditorial

dá frana fi&vwi <z vida,. /4í vem * y&ven*t& e co*t&eyue. '

George Bernard Shaw Dramaturgo e crítico irlandês

Recentemente fomos bombardeados por mais um pacotão.

Num "insight" veio-me a frase: tem mão de gato! Isso transportou-me para os primeiros anos escolares

onde havia uma lição narrando que o macaco, querendo se apoderar de umas castanhas que estavam sendo assa­das sobre uma chapa de ferro e não querendo queimar suas mãos, utilizou-se das patas do ingénuo gato. Quem se queimou foi o gato.

O governo fez o mesmo, não? Só que, mais uma vez, as patas ingénuas são as nossas.

O que fazer? Devemos culpar o atual governo por esse déficit, por

essa atual situação? Acho que não. A coisa vem de longe. De muitos que o procederam.

Aliás, a pilhagem, o roubo e os saques deste glorioso Brasil são centenários. Há mais de 400 anos somos suga­dos de nossos potenciais e nem por isso a nossa pátria entregou seus pontos.

A súcia de políticos populistas e incompetentes sempre existiu. Não vai ser tão já que vão sumir da história bra­sileira.

Fico pensando: o que eles levam com essas safadezas? Riqueza para o além?

Não! Não levam. A vida terrena é efémera. Com essas atitudes inconsequentes, todos perdem: o

povo, que é abortado de um processo social respeitável e digno; os políticos, que por estarem envolvidos em falca­truas, acabam por não perceber a essência das coisas naturais e espirituais dignas de um ser humano; e o país que acaba ficando de chapéu na mão.

Diante de tanta perda façamos então, neste Natal, uma prece para que todos nós possamos nos situar num pata­mar de amor, espiritualidade e fraternidade.

Junto de nossos entes queridos confraternizemos-nos e que no Ano Novo possamos nos deliciar com progressos materiais e de bem querer.

São os votos de todos da Clínica Belmonte Gavira. Feliz Natal e um venturoso 1999 .

Mande suas sugestões [email protected]

Escovação s e m c r e m e d e n t a l Se você faz uso do fio dental e ainda escova os den­

tes sem dentifrício, terá mais chances de ter os dentes e gengivas sadios do que os que só escovam com creme dental.

Uma pesquisa na Universidade do Arizona, USA, de­monstrou que pessoas que escovaram seus dentes sem dentifrícios eliminaram 6 7 % mais tártaros e diminuíram a gengivite pela metade.

Veja - Ano 3 0 • N o . 36

I m p l a n t e x F u m o O fracasso dos implantes, nos dias de hoje, ocorre

mais em fumantes dev ido à influência d o fumo na integração implante e osso. Os mecanismos que influen­ciaram esse fracasso ainda não estão devidamente expli­cados. Sabe-se que o fumo acarreta a vasoconstrição sistémica, isto é, diminui o fluxo sanguíneo de várias áre­as do corpo. Sabe-se também que numa cirurgia neces-sita-se de um bom suprimento sanguíneo local para que ocorra uma boa cicatrização.

Fonte: Int. J. Orai Maxi lo Fac. Inplants 1 9 9 6 / 1 1

N o v i d a d e s n a n o s s a Clínica A Clínica Belmonte Gavira prepara-se para entrar em

9 9 com boas novidades. A primeira é a implantação de RX digital que irá agilizar

os trabalhos de documentação radiográfica e beneficiar o cliente pela exposição reduzidíssima aos raios X.

A segunda novidade, que já está em estudo em nossa clínica, é a implantação de um sistema de trabalho muito usado nos países desenvolvidos tais como USA, Suécia, Noruega, etc. E o trabalho pleno da higienista dental que cuidará do cliente fazendo a prevenção de cárie e doenças gengivais, bem como orientará este para a me­lhora na sua saúde bucal e no embelezamento do seu sorriso.

O cliente, de acordo com seus problemas, será cha­mado periodicamente para uma revisão, polimento dos dentes e das restaurações, o que vai, ao longo do tem­po, mante-los saudáveis, bonitos e o mais importante, com grande economia.

A L e u c o p l a s i a e o s u c o d e f r u t a s A leucoplasia de mucosa bucal é uma mancha branca

que se apresenta em 1% a 5% da população mundial. A transformação d c o o a p l a c a b r a n c a c m câncer o lo l o o o o

está entre 3% a 17,5% da população que a possui. Para quem tem leucoplasia, a primeira atitude a tomar

é a restrição ao fumo, depois deve adaptar-se a um cardá­pio com alimentos ricos em vitaminas A, B, C e E.

Deve-se dar uma atenção maior ao consumo de sucos de frutas. Hoje sabe-se que quem consome mais sucos de frutas tem menos lesões pré-cancerosas na mucosa da boca.

A M . J . Epidemiol- 1 9 9 2 - 135

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EspeciaL

A RESTAURAÇÃO INVISÍVEL ^ ^ " ^ k desejo de restaurações den-

M • tais claras sempre existiu na • J nossa cultura ocidental . N o ^ L . ^ ^ entanto, para dentes anterio­res, essas restaurações só eram possíveis utilizando-se cimento de silicato.

As características físicas desse materi­al eram relativamente pobres, desgastan-do-se com muita faci l idade e tendo-se a necessidade de trocá-las com muita frequên­cia.

Q u a n d o , p a r a dentes posteriores (pré-molares e molares), era imperativo restau­rações estéticas, havia a n e c e s s i d a d e d e grandes desgastes de esmalte e dentina para que o dentista pu­desse confeccionar coroas de cerâmica para esses dentes.

N a década de 7 0 , com o surgimento das resinas compostas ativadas quimica­mente e poster io rmente com resinas fotopol imerizadas (ativadas por luz inten­sa) a odontologia deu um passo muito grande na resolução estética de um sorriso per fe i to d e g r a n d e parte da população mundial.

Atualmente, com o sistema de micro-ade-são (o adesivo da re­sina adere nas micro-porosidades d o esmal­te e dentina), corrse-gue-se restaurações aderidas intimamente ão áefífe cômõ se ã restauração ê o dente formassem um só corpo, uma unidade.

Com isso não é mais necessário des­gastar o dente em demasia como se fazia antes para criar retenções e estabilizar as restaurações nas cavidades dentárias.

Com um desgaste mínimo e um bom

preparo químico das estruturas dentárias, consegue-se realizar restaurações que te­nham uma durabil ida­de superior até a o tem­po que o próprio es­malte dental permane­ceu sadio (sem cárie), desde o surgimento do

dente na boca até o advento da cárie. Hoje, o cirurgião dentista que traba­

lha com estética possui um arsenal de tin­tas resinosas (que darão belos efeitos nas restaurações) opacos de várias cores (que bloqueiam manchas intrínsecas da dentina; possui também resinas translúcidas de vá­rios matizes (que se parecem com esmal­

te), pincéis chatos, pin­céis de ponta fina, es­pátulas, esculpidores, etc.

Por traz de tudo isso está um grande investi­mento e pesquisa que as indústrias realizaram a ponto de oferecerem resinas esteticamente

naturais e de dureza quase iguais à d o dente.

Em muitas ocasiões, o dentista, com es­ses apetrechos, parece mais preparado para realizar uma obra de arte d o que uma restauração da forma e função do dente.

Com esses materiais aliados à metodo­logia e experiência, o cirurgião dentista conse­gue hoje fazer um traba­lho em áreas lesadas do dente, com uma estética tão refinada de forma que o leigo não consi­ga distinguir se o dente é restaurado ou não. Isso é restauração invisível.