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Orgão Informativo da Fraternidade Maçõnica | Distribuição dirigida Ano XII | Edição 32 | 4º Trimestre de 2014 | Curitiba - Paraná Pod.’. Ir.’. Valdemar Kretschmer, Sereníssimo Grão Mestre da Grandes Lojas do Paraná; Ilmo. Senhor Beto Richa, Governador do Estado do Paraná e o Pod.’. Ir.’. João Krainski Neto, Sereníssimo Grão Mestre do Gran- de Oriente do Paraná. Registro histórico do Encontro do Sr. Governador com a comunidade Maçônica Para- naense. IIr.’. pertencentes ao GOP, GLP e GOB – tive- ram, em junho de 2014, a oportunidade de assistir aos esclarecimentos prestados sobre a administração do Go- verno do Paraná. O evento aconteceu no Templo Nobre do GOP-COMAB-CMI. Curitiba-Paraná. Especialmente para O CAVALEIRO de São João – nossos PPod.’. IIr.’. João Krainski Neto, Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná e Adil- son Castilho Casitas, Chefe da Casa Militar do Governo do Paraná. Mo- mentos após o Ir.’. Krainski ter sido homenageado com a COMENDA DA ORDEM DO PINHEIRO – a mais alta honraria concedida pelo Governo do Estado a figuras proe- minentes da Sociedade Paranaense. dezembro de 2013 (Curitiba-Paraná) Governador do Paraná no GOP Sempre em boas Mãos Dois grandes e valorosos IIr.’. que enobre- cem a Arte Real. José Emmanuel de Barros Cotta e Manoel Vinícius de Oliveira Branco – GGr.’. Inspetores Gerais do REAA. Justi- fica a afirmação de que o Supremo Conselho do Graú 33 do Paraná; sempre esteve, está e – é claro – estará em BOAS MAÕS. Grande e fraterno abraço a ambos os PPod.’. IIr.’. e votos de sucesso. Registro especial do arqui- vo de O CAVALEIRO de São João. Or.’. de Arapongas – Paraná. Krainski – Comendador R. Anne Frank, 5530 - Boqueirão, Curitiba - PR Fone: (41) 3286-2528 V.’.M.’. Keid Bin V.’.M.’. Rômulo Carlos Romero Tem início o processo sucessório no Grande Oriente do Brasil-Paraná. São Candidatos ao car- go de Grão Mestre, os PPod.’. IIr.’. Luiz Rodrigo Larson Carstens e Luís Mário Luchetta. (outras informações nas páginas 60 e 61) Sucessão no GOB-PR

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Órgão Informativo da Fraternidade Maçônica

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Page 1: Ocavaleiro 32

Orgão Informativo da Fraternidade Maçõnica | Distribuição dirigidaAno XII | Edição 32 | 4º Trimestre de 2014 | Curitiba - Paraná

Pod.’. Ir.’. Valdemar Kretschmer, Sereníssimo Grão Mestre da Grandes Lojas do Paraná; Ilmo. Senhor Beto Richa, Governador do Estado do Paraná e o Pod.’. Ir.’. João Krainski Neto, Sereníssimo Grão Mestre do Gran-de Oriente do Paraná. Registro histórico do Encontro do Sr. Governador com a comunidade Maçônica Para-naense. IIr.’. pertencentes ao GOP, GLP e GOB – tive-ram, em junho de 2014, a oportunidade de assistir aos esclarecimentos prestados sobre a administração do Go-verno do Paraná. O evento aconteceu no Templo Nobre do GOP-COMAB-CMI. Curitiba-Paraná.

Especialmente para O CAVALEIRO de São João – nossos PPod.’. IIr.’. João Krainski Neto, Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná e Adil-son Castilho Casitas, Chefe da Casa Militar do Governo do Paraná. Mo-mentos após o Ir.’. Krainski ter sido homenageado com a COMENDA DA ORDEM DO PINHEIRO – a mais alta honraria concedida pelo Governo do Estado a figuras proe-minentes da Sociedade Paranaense. dezembro de 2013 (Curitiba-Paraná)

Governador do Paraná no GOP

Sempre em boas MãosDois grandes e valorosos IIr.’. que enobre-cem a Arte Real. José Emmanuel de Barros Cotta e Manoel Vinícius de Oliveira Branco – GGr.’. Inspetores Gerais do REAA. Justi-fica a afirmação de que o Supremo Conselho do Graú 33 do Paraná; sempre esteve, está e – é claro – estará em BOAS MAÕS. Grande e fraterno abraço a ambos os PPod.’. IIr.’. e votos de sucesso. Registro especial do arqui-vo de O CAVALEIRO de São João. Or.’. de Arapongas – Paraná.

Krainski – Comendador

R. Anne Frank, 5530 - Boqueirão, Curitiba - PR Fone: (41) 3286-2528

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Tem início o processo sucessório no Grande Oriente do Brasil-Paraná. São Candidatos ao car-go de Grão Mestre, os PPod.’. IIr.’. Luiz Rodrigo Larson Carstens e Luís Mário Luchetta.

(outras informações nas páginas 60 e 61)

Sucessão no GOB-PR

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Ano XII | Edição 32 | 2

EDITORIAL

“Oh, quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união... É como o orvalho de Hermon, que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre”. Salmo 133: 1,3.

“Se Deus demora a atender É porque Ele tem um propósito: fazer amadurecer mais a nossa fibra espiritual através da espera ou então, Ele demora para fazer um milagre maior. Suas demoras

são sempre propositadas”(Programa Espiritual)

O CAVALEIRO de São JoãoÓrgão Informativo da Fraternidade Maçônica é uma publicação de TERRA SANTA Editora Maçônica Ltda. CNPJ 09.596.977/0001-98Av. Rep. Argentina, 2150 - 4º Andar - Conj. 4280610-260 – Curitiba-PR | Fone: (41) 3019-1723E-mail: [email protected] [email protected]

Registrado no 2º Ofício de Registros de Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas de Curitiba.Sob o Nº 101 do Livro B. Em 01 de julho de 2004.

Registro na ABIM – Nº 061-J • Associação Brasileira da Imprensa Maçônica | AGI - nº 2253

Conselho Editorial:IIr.´. Alberto Zocco Junior, Aramis Salata, Deolindo Dorta de Oliveira (Diretor), Joao Krainski Neto, Laertes B. Ribeiro, Paulo Roberto Brunkow, Rômulo Carlos Romero e Woldir Wosiacki.

Jornalista responsável: Ir.´. Deolindo Dorta de Oliveira | DRT-7154/PR

Aceitamos colaborações de IIr.´., LLoj.´.e interessados na Fraternidade Maçônica.

Os artigos publicados são de responsabilidadede seus autores

EXPEDIENTE

Grão-Mestre João Krainski NetoGrão-Mestre Adj.´. Rubens Martins Junior

• “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, ja-mais extinta” Nelson Mandela

• Passamos nos últimos dias – e esse tempo será histórico - pelo processo das eleições que definiram o novo Presidente de nosso querido Brasil. As Instituições todas acom-panharam os movimentos desse pacífico e guerreiro, ao mesmo tempo, tido pelos de-mais paises – como o mais hospitaleiro do mundo. Nossos VVal.’. IIr.’. dessa TERRA ABENÇOADA que quer e precisa manter a paz que será destinada aos nossos filhos. Democracia sim e sempre – vigilância tem que ser eterna. Nossa Nobre Instituição Maçônica tem e há que ter seu radar dire-cionado aos 360 graus do que aí está e evi-dentemente do que poderá está por vir. Se o caminho é a lisura, a honestidade, a transpa-rência – então nossos movimentos consiste na extrema observância. Devemos acreditar, esperar e vigiar. Ressalto aqui parte do tex-to: A Maçonaria e as últimas eleições - do CCar.’. Ir.’. João Krainski Neto, - ... Está fal-tando coragem para que os Maçons da Maço-naria Brasileira, primeiro: se desfaçam de suas vaidades, e suas pseudo importâncias; segundo: que tenham dirigentes que pensem em unir e agir em conjunto e numa mesma direção e ter-ceiro: que assumamos, sem medo, que temos um potencial político que nós mesmos não te-mos como mensurar, tal a sua grandiosidade, e que não sabemos explorar.

• Nesse ano de 2014 – logo no início dele completei 40 anos de Ordem Maçônica. Sou feliz por isso tudo e quero, agora, agra-decer a querida Loja Maçônica Estrela de Cruzeiro do Oeste – que pertence a cons-telação do Grande Oriente do Paraná – e é claro a Maçonaria Universal – pela oportu-

nidade de haver possibilitado novos e fan-tásticos direcionamentos a minha vida nos caminhos escampos do Aprendizado recebi-dos na ARTE REAL.

• O Jornal O CAVALEIRO de São João – nes-ta edição – com a intrepidez necessária para fazer mudanças, agora com o formato de Re-vista e era uma idéia que vinha sendo pensa-da e trabalhada. Pois os recursos exíguos que eram (continuam sendo) tornava distante sua concretização. No entanto tem um momento que a gente tem que ir em frente e ousar. Fize-mos isso, trabalho difícil e custoso. Tinha que ser feito, vamos aguardar a avaliação da Frater-nidade Maçônica. Espero que gostem.

• Aos VVal.’. IIr.’. que – com suas palavras amáveis – fonte inesgotável de conhecimen-to e sabedoria sempre estiveram ao nosso lado. No aspecto literário o Jornal O CA-VALEIRO de São João sempre contou com as benesses desses grandes Iniciados. Refiro-me aos grandes pensadores da Nobre Arte Real, Bedran, Daniel, Genésio, Carmo, Sansão, Christi, Spoladore, Areli, Valfredo – nosso muito obrigado. Pessoas queridas, IIr.’. notáveis – pesquisadores que sempre povoaram esse modesto órgão de divulgação que é o CAVALEIRO de São João – cujos escritos latentes em nosso imaginário, conti-nuam inspirando os pensamentos, atitudes e posturas que movem e fazem com que novas rotas sejam exploradas. Sou e serei sempre eternamente grato a vocês. Um longo beijo no coração de cada um.

• Para concluir, lanço mão – como fiz no início – dos dizeres de Nelson Mandela: “Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos”

SOMOS TODOS IRMÃOS

Até breve e que o Grande Arquiteto do Uni-verso nos Ilumine e guarde.

Ir.’. Deolindo Dorta de OliveiraAGI 2253

(MI.’. 33.’. MRA.’. SEM.’. PSS.’. KT.’.)

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Ano XII | Edição 32 | 3

Estamos reunidos aqui, 21 de abril, aos pés da Pátria amada, data que assina-la a imolação do herói nacional José

Joaquim da Silva Xavier, cognominado de Tiradentes. De amor e reconhecimento são os nossos sentimentos. De onde veio este homem? Politicamente posso afirmar que o protomártir Tiradentes teria sido o primeiro mártir de um ideário político, visionário da vida em um mundo idealizado pelo modelo da liberdade, igualdade e fraternidade.

De uma pilhéria sarcástica de Dona Ma-ria Antonieta sobre os pobres comerem brio-ches na escassez do pão, a turba foi “zoar” e fazer um “rolezinho” frente aos portões da Bastilha. Derrubou-o. E com ele o regime monárquico absoluto francês. Era a Grande Revolução iniciada com a Tomada da Bas-tilha em 1789 que assombrava a Europa e fazia a velha realeza estremecer nos tronos seculares. A guilhotina regicida. O judaísmo revolucionário manejando as sociedades se-cretas. Dona Maria I, a louca, a uivar des-regradamente pelos corredores, em visões dantescas de labaredas infernais. Não é de se estranhar sua sentença condenatória de esquartejar o “rebelado” e estaquear partes de seu corpo pela estrada a fora. Tiradentes! Morto pelo delito de opinião.

Para não dizer que estou fugindo ao as-sunto, vou conversar com Nietzsche: não importa o que a verdade é, mas aquilo que ela

quer, as forças que ela move, os deslocamen-tos que ela produz, as formas de vida que ela cria. Fato é que a revolução francesa e seus desdobramentos marcaram de modo defi-nitivo o pensamento das sociedades poste-riores; revérberos de um trovão. Não sei se posso afirmar que toda mudança necessita de uma causa. Culpa dessas cabeças do sé-culo XVIII: Voltaire, Rousseau, Montes-quieu, que entre tantas coisas estimularam a independência em 1776 das treze colônias inglesas do norte da América (EUA). Nosso homem aqui na colônia possuía um exem-plar da Constituição dos EUA e a conhecia em minudências. Promovia encontros em casas de pessoas eminentes, em tavernas, nos centros de candomblé, (onde se praticava a chamada “religião do segredo”).

Vida rolando, Lisboa é atingida em 1755 por um devastador terremoto e sua recons-trução exauria o Erário Real. A corte portu-guesa carecia de urgentes recursos das colô-nias. Portugal nomeia um novo governador, o Visconde de Barbacena, para a Capitania

das Minas Gerais com ordens expressas de proceder à “derrama” (cobrança de impostos atrasados que o povo não pudera pagar). Cor-ria o ano de1788. Tiradentes enxergou o mo-mento propício para deflagrar o movimento da Conjuração visando a independência da capitania que ele imaginava logo seguido pe-las demais. Adesão maciça de membros do clero, militares, comerciantes, intelectuais, fazendeiros, juristas, liberais, poetas. Tudo fora planejado até mesmo a bandeira do novo Estado. Uma senha fora combinada para o le-vante: Tal dia é o batizado. Surge a delação sorrateira perpetrada em 15 de março de 1789. Coronel Joaquim Silvério dos Reis foi o autor. O governador Barbacena suspende a derrama quebrando o ímpeto – o estímulo maior – da população. Tiradentes estava no Rio sob a espreita de espiões e foi capturado. Assumiu tudo. A sentença foi cruel e desu-mana (consta dos Autos da Devassa) e foi cumprida em 21 de abril de 1792.

Revigorando a figura de Tiradentes em Lisboa assim falou o Chefe de Estado Portu-guês Mário Soares: “uma atitude que significa-va a manifestação de um povo contra uma elite opressora tanto no Brasil quanto em Portugal”.

Tiradentes! Seu nome está gravado no Livro de Aço (Livro dos Heróis da Pátria) no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Po-deres, Brasília, DF.

Ir.’. Valfredo Melo e SouzaAcademia Maçônica de Letras/DF

O Trovão de França

Temos que manter o antigo ensina-mento de não levarmos a Política Partidária para o interior de nossos

Templos. Porém, temos que levar em conta que as grandes decisões políticas que nor-tearam os destinos da nossa Pátria, foram tomadas por Maçons e nas Sessões de Lo-jas, porque eram assuntos que não interes-savam aos governantes, e, ali, o sigilo era mantido. E agora, é diferente? Tenho levado aos Irmãos do Grande Oriente do Paraná, minhas mensagens pedindo o empenho de Todos, para que os menos esclarecidos não sejam ludibriados por candidatos que nos envergonham com promessas inexequíveis, mentiras e falsas acusações em relação aos concorrentes e isto os Maçons, por serem politicamente esclarecidos, têm que com-bater sem descanso. Temos a obrigação de lutarmos com todas as nossas energias para

A Maçonaria e as últimas eleiçõescolocarmos no governo pessoas honestas e honradas, de bons propósitos e que sejam comprometidas com as causas que interes-sam ao bem comum e não aos seus interes-ses escusos, sejam partidários ou pessoais.

Nas últimas eleições vimos o Paraná sair vitorioso ao reeleger o Governador Beto Ri-cha. Com relação a reeleição da Presidenta, com base nos seus aliados, nos escândalos que nos estarrecem, dos enriquecimentos mágicos, que os Órgãos responsáveis finjam não saber, não ver, não ouvir, temo que a paz política, o crescimento econômico, a aten-ção para com a educação das nossas crianças, dos nossos jovens, não sejam as prioridades do Governo Federal. Temo, também, que ficaremos assistindo mais quatro anos de mirabolantes artifícios para que correligio-nários e apoiadores não seja atingidos pela Justiça em suas falcatruas e que na Câmara e

no Senado, surjam bajuladores e negocian-tes que por um cargo empenhem sua honra (se é que algum dia tiveram) para alianças que decidirão o nosso futuro, o futuro de nossos filhos e netos.

Está faltando coragem para que os Ma-çons da Maçonaria Brasileira, primeiro: se desfaçam de suas vaidades, e suas pseudo importâncias; segundo: que tenham diri-gentes que pensem em unir e agir em con-junto e numa mesma direção e terceiro: que assumamos, sem medo, que temos um po-tencial político que nós mesmos não temos como mensurar, tal a sua grandiosidade, e que não sabemos explorar.

Que o GADU ilumine a nossa Pátria.

Ir.’. João Krainski NetoGrão-Mestre do GOP

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No Templo Nobre do Palácio Maçônico do Grande Oriente do Paraná em junho de 2014 – o Ilmo. Sr. Beto Richa – MD. Go-vernador do Estado do Paraná – É recebido pela comunidade maçônica paranaense e ali junto as principais autoridades da Maçona-ria vem prestar contas de sua administração frente ao mais alto cargo do nosso Estado do Paraná. Fez como é sua postura, as ex-planações que todos esperavam. Respondeu

e falou sobre a Governabilidade do Paraná. Um dos Estados proeminentes de nossa Fe-deração. Nosso Grão Mestre, Pod.’. Ir.’. João Krainski Neto, naquele momento, o anfi-trião do evento – ressaltou a importância da referida visita e afirmou ao Sr.’. Governador, da disposição do espaço sempre presente da Maçonaria Paranaense. Curitiba-Parana. ju-nho de 2014. A seguir os registros da me-morável visita.

Governador Beto Richa no GOP

18ª Festa da Maçonaria LondrinenseNo Oriente de Londrina – Paraná , em 03 de outubro de 2014 aconteceu a 18ª FES-TA DA MAÇONARIA LONDRINENSE. Cerca de 800 pessoas, 31 LLoj.’. de Londri-na e região – marcaram presença nas festivi-

dades cuja renda era destinada a APAE de Londrina e ao LAR DAS VOVOZINHAS. Presença das principais autoridades das Obediências Maçônicas Paranaenses, João Krainski Neto, Sereníssimo Grão Mestre

do GOP/COMAB/CMI; Valdemar Krets-chmer, Sereníssimo Grão Mestre da GLP/CMI e representante do GOB/PR. – Lon-drina – Paraná (fotos enviadas pelo CCar.’. Ir.’. José Osvaldo Prado)

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Dr. Sérgio Rodrigues – Educação e Fidal-guia é flâmula flamejante em sua conduta – Recebeu no dia 02 de agosto de 2014 o Título de Presidente Honorário do Egré-gio Tribunal de Justiça Maçônico do nosso Grande Oriente do Paraná. Presidiu a me-morável Sessão, nosso Pod.’. Ir.’. Gilson dos Santos – atual Presidente do ETJM-GOP. Maringá-Paraná.

Presidente Honorário do ETJM-GOP

O Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito do Paraná. Sob o comando do Pod.’. Ir.’. José Emmanuel de Barros Cotta – constitue um enorme orgulho para a Maçonaria Paranaense e vem a cada dia reafirmando sua posição perante os demais

Supremo Conselho do Grau 33 do ParanáSupremos de nosso País e também com seus co-irmãos Internacionais, através dos diversos tratados firmados. O Soberano Grande Co-mendador Cotta demonstrou ao longo de sua administração a capacidade e vocação para le-var ao mundo todo o alto padrão de nosso Su-

premo. Parabéns ao querido Ir.’. José Emma-nuel de Barros Cotta e a todos os PPod.’. GGr.’. IInsp.’. Gerais que o compõe. Nossos cumprimentos. No registro especial para nos-so Jornal, os Administradores do Santo Impé-rio. Or.’. de Arapongas – Paraná. (maio/2014)

“Aprende comigo a humildade e a mansidão do espírito e encontrareis conforto para

vossos corações”Jesus Cristo

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Maçonaria: criada pelo espírito participativo do homem; de-senvolvida pela capacidade de

entendimento do homem; cultuada pelos homens que nela acreditam; perpetuada por todos aqueles que mantêm, dentro de si, a chama do amor ao próximo, o ardor da solidariedade, o altruísmo da fraternidade e a crença de que a liberdade seja, de fato, abrangida pelos povos e pelas nações.

Quando, aquele que é escolhido, que passa pelo cerimonial iniciático e que rece-be a Luz, a priori, já pode se dizer Maçom. Passa a integrar uma família, cujos mem-bros, acreditam na prevalência do espírito sobre a matéria, que acreditam na igualda-de entre todos e que se dizem “livres e de bons costumes”. Porém, isto, apenas isto, não basta para que o homem seja, de fato, um verdadeiro Maçom. Existem muitas outras coisas, muitos outros fatores que implicam na qualidade esmerada de um bom Maçom. Na qualidade de um ser que saiba o signifi-cado, em toda a sua plenitude, do conceito desbastar a “Pedra Bruta”. A Iniciação é, ainda, apenas o primeiro passo de uma lon-ga caminhada.

Ontem, a Maçonaria estava preocupada com a construção de Igrejas, de Palácios, de obras suntuosas. Eram Pedreiros Livres que seguiam ordens, que respeitavam a hie-rarquia, que absorviam ensinamentos, que trabalhavam pelo bem comum, mas que, acima de tudo, já eram instruídos e discipli-nados na doutrina e na filosofia da Sublime Instituição, existentes em suas raízes.

Ainda, na fase Operativa, a Maçonaria já defendia, com todas as forças e todas as armas, a libertação dos oprimidos, lutava contra as ideias opressoras e contra o des-respeito para com o direito do homem e da humanidade. Talvez, seguindo fortes argu-

Maçonaria... Ontem e Hojementos de grandes pensadores, seguindo os objetivos para um mundo melhor e, tam-bém, buscando o fortalecimento da união entre os povos, a Maçonaria não se descui-dava da preservação de seus símbolos, de seus mistérios e do importante papel que, mais tarde, faria dela uma das entidades de maior credibilidade no mundo.

Hoje, na sua segunda fase - Maçonaria Especulativa - a maior objetividade é o de-senvolvimento cultural, do aprimoramento do caráter do homem, dos estudos altamente abalizados, das pesquisas aprofundadas na história do seu desenvolvimento. Tem um fundamento basicamente cultural, mas que não se omite na luta em favor do bem co-mum, dos direitos do homem, de sua cidada-nia, dos progressos da ciência e da tecnologia.

Desta forma, a Iniciação Maçônica, nos dias de hoje, tem um significado, para o Maçom, de compartilhamento da sabedo-ria, dos progressos culturais, do conheci-mento abalizado de sua história, especial e principalmente, nos Graus mais elevados. É uma busca constante da intelectualidade em todos os sentidos.

Hoje não basta apenas ser maçom. Hoje, é fundamental uma ativa participa-ção, um constante aprendizado, uma busca incessante nos conhecimentos dos funda-mentos da Instituição, uma presença mar-cante em todas as atividades, muito estudo e muitas pesquisas. O aspecto filantrópico tem a sua base assentada no alto espírito de fraternidade e de solidariedade. Não pode, sob qualquer hipótese, ser deixado em se-gundo plano.

Ontem havia uma acomodação no as-pecto cultural, hoje há necessidade de um grande dinamismo nos estudos. Para isto existe uma gama de grandes e abalizados escritores. Existem as Academias, Existem

os Pactos da Amizade. Existem os Conse-lhos de Veneráveis. Existem os encontros e seminários promovidos pelas Potências Maçônicas, onde a cultura, a luta pela li-berdade, pela educação, pela ética, pela moral e pela igualdade, sempre são assun-tos da maior relevância.

Por tudo isto, porém, não importa quais os aspectos da Maçonaria de ontem e os as-pectos da Maçonaria de hoje. O que impor-ta, realmente, é que o trabalho Maçônico seja feito dentro das normas estabelecidas pelas Constituições, pelos Estatutos, pelos Rituais, pelos Tratados que se acham alicer-çados nos princípios régios da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade. Importa que o Maçom tenha consciência de seus de-veres e de suas obrigações. Que seja cum-pridor dos “mandamentos’ e postulados es-tabelecidos pela conduta moral, espiritual, ética, de honradez, de bom sendo e de juízo, sempre dentro da razão e buscando a verda-de com seus fortes argumentos.

Há de se ter compreensão, de que a ig-norância, o fanatismo e a superstição, são vícios que contrastam, frontalmente, com as virtudes Maçônicas. É preciso, também, que a tolerância seja levada a efeito, em todas as oportunidades para que susceptibilidades não sejam feridas. Contudo, uma tolerância que não se associe à conivência com os erros e com as injustiças.

Que todos nós sejamos, com as bênçãos do Grande Arquiteto do Universo, ver-dadeiros Maçons.

Ir.’. José Vicente Daniel – Editor do Jornal O ESPIRRO DO BODE

– A.’.R.’.C.’.B.’.L.’.M.’. Theodórica, 154 - Oriente de Pequeri – Minas Gerais.

(Nº244 de março e abril de 2014)

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A mais alta Comenda do Estado do Para-ná “Comenda da Ordem do Pinheiro” – Instituida no ano de 1972 que é entregue a figuras Ilustres Brasileiras – cujos feitos as fazem merecedoras de tão nobre galar-dão – desta vez foi laureado nosso Sere-níssimo Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná e traz com ele o destaque no ce-nário Estadual Paranaense. Cujos méritos o fizeram merecedor da COMENDA DA ORDEM DO PINHEIRO. Entre as per-sonalidades galardoadas estão também os PPod.’. IIr.’. Iraci da Silva Borges – Grão Mestre da GLP e Dalmo Wilson Louzada – Grão Mestre do GOB-PR. Em 19 de de-zembro de 2013. Nossos cumprimentos. Curitiba-Paraná.

Comenda da Ordem do Pinheiro

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50 anos depois (1964/2014) – Em 08 de fevereiro de 2014 no Templo Nobre do Pa-lácio Maçônico do Grande Oriente do Para-ná – Naquele convite bonito que recebemos tinha uma frase – cujo significado retrata um milhão de palavras – Eu sei que vou te amar, por toda minha vida eu vou te amar... Conhecemos o Ir.’. Osmar e a Cunhada Elza. Eu conheço muito bem esse casal que-rido que, ao longo do tempo, possibilitou a mim e acredito que a todos que privam dessa amizade. Conhece-los e com eles o aprendizado do amor, do respeito e da sin-ceridade. E conhecer e desfrutar do carinho imenso que depositam naqueles que lhes são próximos. Retratamos nesses registros um pouco do muito que queremos de bom

a ambos. Nossos respeitos e a certeza que a Paz de Deus Pai – Nosso Grande Arquiteto do Universo – continue abençoando a Elza e ao Osmar. Nosso Ir.’. querido e a Cunhada que é fonte de paz e acolhimento a todos que tem ou tiveram a salutar oportunidade de com eles conviver. Muita Paz.A seguir alguns registros que ficaram para a nossa história, na mente, no coração e na visão de momentos sublimes que são raros. Beijos no coração da Cunhada Elza e do Ir.’. Vidoti. A Magna Cerimônia foi oficializada pelo CCar.’. Ir.’. João Krainski Neto, Sere-níssimo Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná. Templo Nobre do Palácio Maçônico do GOP/COMAB/CMI. Curitiba-Paraná – 08-02-2014

Bodas de Ouro de Elza & OsmarConfirmação Matrimonial

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VIII JANTAR EM HOMENAGEM AO DIA DAS MÃES promovido pela ARLS.’. Voltaire – Oriente de Ponta Grossa – Para-ná. Aconteceu no dia 03 de maio de 2014 nos salões do Clube Princesa dos Campos – Clube Verde. O tradicional evento, desta vez, contou com a presença de 600 pessoas. Nosso valoroso Ir.’. Severo (V.’.M.’.) e a cunhada Susana foram os anfitriões do be-líssimo encontro festivo. Os recursos foram destinados para a CASA DO IDOSO PAU-LO DE TARSO e o CENTRO DE EQUO-TERAPIA DOS CAMPOS GERAIS “Hor-se Life”. Registramos também n/espaço que em seguida no dia 19-05-2014 a ARLS.’. Voltaire, no salão de eventos Aldo Giroldo (SEAG), brindou a todas as Instituições já referidas com um coquetel, ocasião que a eles foram entregues os respectivos cheques resultantes da arrecadação do VIII Jantar. Ponta Grossa – PR., maio de 2014.

ARLS.’. Voltaire – Ponta Grossa Paraná

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No mês de dezembro de 2013, dia 18. O CCar.’. Ir.’. João Krainski Neto – Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná, reuniu todo o seu Staff, juntamente com familiares, assessores, colaboradores – para um jantar de confraternização de final de ano. Na ocasião sendo o anfitrião do encontro festivo, saudou a todos desejando um FELIZ FINAL DE ANO a todos. Fizemos os registros. Curitiba, final de 2013, Paraná.

Confraternização de final de ano

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Recordo que em junho de 2001, a Editora Maçônica A TROLHA acabou de imprimir o livro SÃO

JOÃO BATISTA E A MAÇONARIA, através do qual seu autor depõe, com êxito admirável, em favor de João Batista como “Excelso Patrono” da Ordem.

Já havia conversado com Xico Trolha, várias vezes, a respeito desse tema, desde que escreveu a “Descristianização da Maçonaria” (1997) e, no livro, me distinguiu, transcre-vendo artigo ligado ao Pórtico de Salomão. Conversas provocadas por ele, e elasticidas com suas perguntas valiosas e preciosas ob-servações. Xico era um mestre, confidente e bastante responsável. Não falava dos auto-res, nem dos livros que recebia para editar. Eu supunha que havia algo a ser publicado, no campo do que ele me indagava, pelas coincidências. Era a conversa e poucos me-ses depois, o livro estava sendo anunciado.

Sobre os Joãos – Batista e Evangelista –, na maçonaria, havíamos tratado, em abril, no Recife, quando da realização do Encon-tro Nacional da Cultura Maçônica. E, aí, lhe dissera ter-me acostumado com a expressão “Padroeiro”, em lugar de “Patrono”. Ele riu, alegando que “o uso do cachimbo entorta a boca”. E, ao mesmo tempo, me consolava: “Varoli e Aslan também preferem Padroei-ro”. As interpretações e justificativas que levam à preferência pelos termos são exce-lentes e só enriquecem a história da Ordem.

Xico e eu estávamos de acordo. A ma-çonaria, nascida operativa, veio ao mundo num tempo integralmente cristão. Cada país tinha o seu santo padroeiro. Cada pro-víncia, cada cidade, cada família, também. As corporações não fugiam à regra. As guil-das, como se dizia com as corporações de ofício, cada uma tinha o seu padroeiro. Os carpinteiros, os alfaiates, os ferreiros, os pe-dreiros, etc. Todos queriam um advogado junto à comarca celestial.

Predominava, naqueles tempos, uma intensa religiosidade ... como grassava o

analfabetismo. Os pedreiros, mais que os integrantes de outras guildas, se entranha-ram dessa religiosidade. Certamente porque eles construíam as igrejas, os conventos, as capelas, as catedrais, os mosteiros. Os mon-ges que a princípio lhes ensinaram as regras do construir, passaram a secretariar as suas corporações e influir, por esta convivência, em seus costumes religiosos. As guildas dos pedreiros não tinham como deixar de ser ca-tólicas apostólicas romanas.

Os monges conduziam às reuniões. Cer-to dia, um deles presenteia a sua guilda com um manuscrito do evangelho de São João. E faz a leitura da parte introdutória, refe-rente à prevalência da luz sobre as trevas. Não tardou a se fazer costume o presenteio do manuscrito. E o costume tornou João Evangelista Padroeiro da maçonaria opera-tiva (1). Quando um maçom se apresentava e era abordado, logo se identificava como um protegido do santo. Encontra-se isto em todos os catecismos de então. “De onde vindes?” O maçom perguntado, respondia incisivo: “De uma Loja de São João”.

Em 1717, no dia 24 de junho, os ma-çons de quatro Lojas londrinas se reuniram e resolveram adotar o sistema obediencial

para a Ordem. Não mais a Loja solitária. Mas sim as Lojas solidárias. O maçom não mais um trabalhador da “pedra e cal”, po-rém um “construtor social”.

A data do advento desta nova maçonaria – 24 de junho - inspirava a entronização de um novo Padroeiro – o João Batista. Nos-sos rituais dão muitos pontos em favor de João Batista que o chamam de “o degolado e mártir por recusar-se a abdicar de sua fé”, chamando a atenção do iniciado para o fato de que “a fé maçônica é inquebrantável”.(2)

Ambos os Joãos – o Evangelista e o Ba-tista - merecem o status, pois tiveram vida bastante exemplar para, como tal, serem re-conhecidos. Para maiores esclarecimentos, sugere-se a leitura do livro “São João Batista e a Maçonaria” do laureado escritor pesqueirense, ora residente em Brasília, Luiz Gonzaga da Rocha, a quem muito estimamos.

Ir.’. Antônio do Carmo FerreiraG.’. M.’. do Grande Oriente Independente

de Pernambuco. Emérito Escritor Maçônico. Presidente da ABIM (Associação

Brasileira da Imprensa Maçônica).

Nota:Sobre este assunto, transcrevemos pesquisa do editor do jornal O Malhete, Estado do Espí-rito Santo, Ir Luiz Sérgio de Freitas Castro.

(1)São João Evangelista (ou São João, o Evangelista, ou Apóstolo João)

O apóstolo João foi o mais jovem dos doze discípulos de Jesus Cristo, e viveu entre os anos 6 e 103 da Era Cristã. De acordo com o Livro da Lei, João foi o mais fiel discípulo e acompanhou Jesus até o instante da sua crucificação, no Gólgota. As obras bíblicas de João Evangelista são: suas três Epístolas, o Evangelho segundo São João e o Livro do Apocalip-se. Nesse último livro, o apóstolo narrou sua visão profética dos Últimos Dias e a vinda da Jerusalém Celestial, estudada no Grau 19 (Grande Pontífice, ou Sublime Escocês) do Rito Escocês Antigo e Aceito. Maçonicamente, o exemplo de vida deixado por São João Evan-

Sobre o Padroeiro da Ordem

gelista, ressalta a fidelidade, o companheirismo e a lealdade como virtudes maçônicas fundamentais. O apóstolo João escreveu o Apocalipse durante o seu exílio na ilha de Patmos, na Grécia.

(2)São João Batista (ou São João, o Batista)

João Batista foi um eremita, profeta e pregador que viveu na Judéia, no início do Sé-culo I. Conforme narra o Livro da Lei (ou Bíblia), o título de batista referia-se ao fato de João Batista pregar um batismo de arrependimento e, posteriormente, batizar os arrependidos. João Batista, além de anunciar a vinda do Messias, era um severo crítico do governo romano na Judéia, tendo sido, por isso, perseguido e executado.A morte de João Batista, decapitado, possui forte significado maçônico. Simbolizando a mensagem de um homem que prefere ter a garganta cortada, a negar a sua Verdade pessoal.

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ARLS.’. Força, União e Fé (GOP/COMAB/CMI)A Loja Maçônica Força, União e Fé – fundada em 28 de setembro de 2000 - que tem como seu Venerável, o VVal.’. Ir.’. Walter Dietrich. Em Sessão concorridíssima fez o lançamento da PEDRA FUNDAMENTAL de seu futuro Templo. Na Cerimônia que ficará para a história

daquela Loj.’. entre outras autoridades maçônicas presen-tes, estava o Pod.’. Ir.’. João Krainski Neto, Sereníssimo Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná. O Jornal O CAVALEIRO de São João., convidado que foi estava lá e fez os registros a seguir: (Curitiba-Paraná)

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ARLS.’. Cavaleirosde Cristo – Iniciação

ARLS.’. União dos Cavaleiros da Paz, 92 (GOP/COMAB)

ARLS.’. Cavaleiros de Cristo – Posse

A ARLS.’. Cavaleiros de Cristo – Rito Adonhiramita – pertencente ao Grande Oriente do Paraná (COMAB/CMI) em 26 de setembro de 2014 – com a pre-sença do Pod.’. Ir.’. João Krainski Neto – Grão Mestre do GOP/COMAB - e o Ir.’. Ilson Schüller, Delegado do Rito Adonhiramita para o GOP. Realizou a sua primeira Sessão Magna de Iniciação., foram Iniciados os IIr.’. Otávio Tucun-duva Mattana e Kleyton Lucas de Souza. O Primeiro Malhete (V.’.M.’.) esteve sob a responsabilidade do Ir.’. Rômulo Ro-mero. Curitiba Paraná. A seguir os regis-tros que hão de ficarem para a história de nossa querida Loj.’.

O Val.’. Ir.’. Eriton Costa – Venerável Mestre da Loja Maçônica União dos Cavaleiros da Paz – em 07 de outubro de 2014 – comandou em be-líssimo Jantar Ritualístico e com as presenças de autoridades maçônicas e diversos convidados, as comemorações dos 23 anos de fundação da querida Of.’. A ARLS.’. União dos Cavaleiros da Paz – no Oriente de Curitiba – Paraná, foi

fundada em 21 de setembro de 1991 e vem ao longo desses anos trabalhando dentro dos prin-cípios que norteiam a vida dos verdadeiramente Iniciados. Registro entre os presentes, a pessoa do Pod.’. Ir.’. João Krainski Neto, Sereníssimo Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná. O Jornal O CAVALEIRO de São João estava lá e fez os registros. Curitiba-PR.

Sob a Jurisdição do Grande Oriente do Pa-raná – no dia 09 de maio de 2014 – tomou posse a nova diretoria da ARLS.’. CCav.’. de Cristo (Rito Adonhiramita) o Venerável

Mestre da querida Loja é nosso Ir.’. Rômu-lo Romero. Sessão Presidida pelo Pod.’. Ir.’. João Krainski Neto, Grão Mestre do GOP--COMAB. Curitiba-PR.

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Antonio Alberto L. Lucas

ARLS.’. CCav,’, de São João (GOP)

ARLS.’. Leão de Judá (fundadores)

No dia 12 de dezembro de 2013 em Sessão Magna de Instalação e Posse – nosso VVal.’. Ir.’. Antonio Alberto Lucas – Instalado que foi – assumiu o Trono de Salomão da la-boriosa Of.’. Maçônica ARLS.’. Barão de Mauá – Cerimônia comandada pelo Pod.’. Ir.’. João Krainski Neto – Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná. Ao Ir.’. Antonio Lucas, nossos cumprimentos. Curitiba PR.

Sessão Magna de Iniciação em 13 de dezembro de 2013 dos novos IIr.’. Thiago Cavalcante Nascimento e Juliano Silva Damaso de Oliveira – Cerimônia presidida pelo VVal.’. Ir.’. Horácio Tucunduva – Venerável Mestre que tem o valor de muitos quilates. Nossos abraços aos novos IIr.’. e a todo o quadro de OObr.’. da Of.’. querida. Curitiba-Paraná. Regis-tros feitos pelo Jornal O CAVALEIRO de São João.

Reunião em 27-05-2014 a querida Loja Maçônica Leão de Judá que tem como Ve-nerável Mestre o grande pesquisador da Arte Real, Pod.’. Ir.’. Keid Bin – prestou justa homenagem aos VVal.’. OObr.’. que foram seus fundadores. Nossos abraços fraternais a todos. Curitiba-PR.

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ARLS.’. Romã (GOP)

Abertura do Ano Maçônico no GOP/COMAB/CMI

Os VVal.’. IIr.’. que pertencem ao quadro de OObr.’. da ARLS.’. Romã - receberam em data de 17 de fevereiro de 2014 a sua CARTA CONSTITUTIVA fornecida pelo GOP-COMAB-CMI. Então devi-damente regularizada poderá trilhar os caminhos da nobre Instituição da Arte Real e é claro continuar desenvolvendo o seu trabalho em prol da Maçonaria Universal. Na mesma oportunidade tam-bém aconteceu a Sagração de seu Estan-darte pelo Pod.’. Ir.’. João Krainski Neto – Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná. Nossos votos de sucesso a todos os OObr.’. do quadro da Loja Maçônica Romã. Curitiba – Paraná.

Em 05 de fevereiro de 2014 no Templo No-bre do Palácio Maçônico do Grande Orien-te do Paraná – espaço totalmente ocupado por IIr.’. das três OOb.’. Maçônicas Parana-enses. Aconteceu a brilhante Sessão Festiva de abertura do ano maçônico de 2014. Pre-sença marcante do Sereníssimo Grão Mestre João Krainski Neto. Curitiba-PR

“Não é triste mudar de idéias;triste é não ter idéias para mudar”

(Barão de Itararé)

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Iniciação na Romã (GOP)

ARLS.’. Duque de Caxias (GOP)

Iniciação na Universitária (GOP/COMAB) O Ir.’. Leandro Gonçalves da Silva é o mais

novo membro da ARLS.’. Romã. A Sessão Magna de Iniciação que forneceu a verda-deira luz ao Leandro aconteceu no dia 21 de junho de 2014. Diversos IIr.’. presentes juntamente com o Pod.’. Ir.’. João Krainski Neto – Grão Mestre do GOP/COMAB/CMI – ali estiveram para recepcionar o Ir.’. Leandro Gonçalves da Silva. Nossos cum-primentos. Curitiba-Paraná.

A nossa querida Of.’. Maçônica (Rito Bra-sileiro) Duque de Caxias – e são tantas as oportunidades que celebra, além de seus fei-tos, as grandes datas cívicas da Amada Pátria

Brasileira. Realizou em 10 de setembro de 2014, alusiva homenagem ao dia 07 de se-tembro. O V.’.M.’. é nosso Ir.’. Ramiro dos Santos. Curitiba-PR.

No dia 05 de abril de 2014 – na ARLS.’. Universitária Construtores de Templos – sob a presidência dinâmica do VVal.’. Ir.’. João Rufatto., - Venerável da querida Loja Maçônica - aconteceu a Sessão Magna de Iniciação do Ir.’.Renan Ducat Pedroso. Fi-zemos os registros. Curitiba-PR.

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ARLS.’. CCav.’. de São João – iniciação

ARLS.’. Barão de Mauá (GOP/COMAB)

No dia 10-05-2014 receberam a Luz da Nobre Instituição da Arte Real – atra-vés da ARLS.’. Cavaleiros de São João (GOP-COMAB-CMI)., os queridos

IIr.’. Fernando Azevedo e Kurt Bosgazi. Brilhante Sessão Magna capitaneada pelo CCar.’. Ir.’. Horácio Tucunduva. Curiti-ba-PR. Eis os registros.

Presidida que foi pelo incansável e bata-lhador Ir.’. Antonio Alberto Lucas – Ve-nerável Mestre da referida Loja Maçôni-ca – aconteceu brilhante Ses.’. Magna de Iniciação dos IIr.’. Célio Aragon e Herbert Moreira. O dia que ficará nos anais daque-la Loja foi, 09-08-2014. Curitiba-Paraná. Eis os momentos registrados.

1 - Você receberá um corpoPode gostar dele ou odiá-lo, mas ele será seu durante essa rodada.

2 - Você aprenderá liçõesVocê está matriculado numa escola in-formal, de período integral, chamada vida. A cada dia, nessa escola, você terá a oportunidade de aprender lições. Você poderá gostar das lições ou considerá-las irrelevantes ou tolas.

3 - Não existem erros somente liçõesO crescimento é um processo de tentati-va e erro: experimentação. As experiên-cias que não dão certo fazem parte do processo, assim como as bem sucedidas.

4 - Cada lição será repetida até ser aprendidaCada lição será apresentada a você de diversas maneira, até que a tenha apren-dido. Quando isso ocorrer, você poderá passar para a seguinte. O aprendizado nunca termina.

5 - Não existe nenhuma parte da vida que não contenha liçõesSe você está vivo, há lições para aprender.

6 - “Lá” não é melhor que “aqui”Quando o seu “lá” se tornar em “aqui”, você simplesmente entenderá que o me-lhor é viver o “aqui” e “agora”.

7 - Os outros são apenas espelhosVocê não pode amar ou detestar algo em outra pessoa, a menos que isso reflita algo que você ama ou detesta em si mesmo.

8 - O que fizer da sua vida é responsabilidade suaVocê tem todos os recursos de que neces-sita. O que fará com eles é de sua respon-sabilidade. A escolha é sua.

9 - As respostas estão dentro de vocêTudo o que tem a fazer é meditar, anali-sar, ouvir e acreditar.

10 - Você se esquecerá de tudo isso“Orar não é sobre pedir, é sobre escutar. É só abrir seus olhos para ver o que estava lá o tempo todo”

Chagdud Tulku Rinpoche(Texto enviado pelo Ccar.’. Ir.’. Ary Gon-

gora – Or.’. de Barra dos Garças – MS)

As regras para ser humano

Twyla Nitsch – Anciã da tribo Seneca

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Há 30 anos fui iniciado na maçona-ria, exatamente dia 4 de maio de 84, e a maior perspectiva que mais

me fascinava era poder fazer FILOSÓFIA. Conviver com pensadores, discutir pontos de vistas filosóficos, enfim, sempre em busca de conhecimento e progredir como homem.

Quando dos primeiros passos ouvia uma frase que me enchia de responsabilidade como aprendiz: A Maçonaria nos induz à busca da verdade. Ficava me perguntando: Que verdade será essa? Será que eu vou ter a capacidade de fazer jus a essa busca?

30 anos se passaram e, hoje, pergunto-me: Que verdade eu encontrei? O que acres-centei ao longo desse tempo como maçom?

Se nos lembrarmos da definição de Ma-rilena Chaui, que Filosófia é a decisão de não aceitarmos como naturais, “óbvias e evi-dentes as coisas, as ideias, os fatos, as situa-ções, os valores, os comportamentos de nos-sa existência cotidiana, jamais aceitá-las sem antes havê-los investigados e compreendi-do’, ficaria fácil o caminho que deveríamos trilhar. E, disse mais: “A filosofia não estaria nos conhecimentos (que ficam por conta da ciência), nem nas aplicações práticas de teorias (que ficam por conta da tecnologia), mas nos ensinamentos morais e éticos”.

Pergunto-me em quais pontos nos en-contramos? Que tipo de filosofia é desen-volvida pela maçonaria, na atualidade? A resposta, provavelmente, seria a filosofia dos “ensinamentos morais e éticos”, isto é, a transformação do homem bom, livre e de bons costumes, iniciados na maçonaria para ajustá-lo ou o impeli-lo a resgatar os valores tão esgarçados em nossa sociedade, que de tão propalados, torna-os inseridos no senso comum na celebre frase: “Todo mundo age assim porque vou agir diferente”.

E, nós, maçons, como nos comporta-mos? Será que ampliamos somente o nosso conhecimento, mas na prática continuamos a ser os mesmos?

A filosofia começa pela reflexão e, isso a maçonaria mostra com clareza em seu sím-bolo mais representativo: “DESBASTAR A PEDRA BRUTA”, que é o início de nossa transformação; e no grau 2, despertamo-nos indagando: “O que é?” “Como é” e “Para que é?” É um saber sobre a realidade exterior ao nosso pensamento e o despertar para nos conhecermos a nós mesmos, e em que situa-ção nos encontramos, o que somos e o que queremos ser de verdade nos princípios da

ética e da moral; e no 3º, libertamo-nos para uma vida nova, já prontos para exercitar na vida prática os conhecimentos absorvidos. Tornamo-nos MESTRES! Será?

Enfim, se a maçonaria tem em seu bojo a filosofia, por que não buscar, efetivamente a sua prática entre nós? Isto é, inserir em nosso cotidiano maçônico, o estudo da filosofia?

Por absurdo, um mestre maçom, atual-mente, está buscando desenvolver extra maçonaria, em seu próprio escritório, en-contros mensais para exatamente exercitar a FILOSOFIA, convidando maçons e/ou amigos. Qual seria a razão?

Será que ele não vê na maçonaria embasa-mento suficiente para que isso seja possível? Ou será que o excessivo tempo utilizado na ritualís-tica não sobra tempo para isso? Ou será, ainda que a maioria dos maçons não gosta de FILO-SOFIA? Não gosta de discutir assuntos por que a seção fica muito demorada, monótona e/ou fica ansioso para ir à loja 2, a famosa festiva?

Ouço dizer: Uma seção não deve passar de uma hora e meia senão fica cansativa. Ai vem a pergunta: Por que somente é reservado um quarto de hora para as instruções confor-me determinados Ritos? Por que utilizar tanto tempo na ordem do dia, leitura de balaústre e os anúncios da passagem da palavra de um lado ao outro sem nenhum proveito prático. E a filosofia aonde fica? Poderão dizer: Nos graus filosóficos! Devolvo a pergunta: O maçom não atinge a sua plenitude nos 3 graus? Que pleni-tude é essa? Por que graus filosóficos? E se o chamado maçom não puder ou não quiser fa-zer os graus extras, que plenitude ele ostentará?

Já dizia Platão, que a filosofia “É recordar a verdade que já existe em nós; é despertar a razão para que ela exerça por si mesma”.

Acrescento mais: Cada ser humano é como uma estrela constituindo o seu próprio peque-no mundo. Cada estrela tem que perceber esse mundo e procurar pelo equilíbrio dos direitos e responsabilidade. A vida é um campo de ação. Neste campo, o papel de cada um deve ser encenado com responsabilidade na prática do exercício da ética e moral. Aqueles que usam a coroa da responsabilidade cravejada com as joias dos direitos e obrigações, tornam-se as estrelas com uma influência positiva para o mundo. Assim deve ser o verdadeiro maçom!

Genésio Francisco Guariente11-3-2014

ARLS.’. Cavaleiros de São João (GOP)Os queridos IIr.’. Jaime Korobinski e Pe-dro Ivo Polak Junior – Foram em Sessão Magna – que aconteceu no dia 20-09-2014 - Iniciados nos Sublimes Mistérios da Arte Real. De parabéns, então, a Au-gusta Respeitável Loja Simbólica Cava-leiros de São João pela aquisição de mais dois IIr.’. e amigos que vieram reforçar seu quadro de OObr.’. A ambos, nossos abraços fraternos. Curitiba-Paraná.

Maçonaria Filosófica

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Falar sobre imprensa maçônica quem é jornalista, fundador e editor de jornal maçônico como o autor destas linhas,

dá para desconfiar. O Ir.’. leitor certamente irá pensar que ele está puxando brasa para a sua (a dele) sardinha, como se levasse algu-ma vantagem nisso, principalmente a eco-nômica. Ledo engano.

O trabalho deste articulista, de editar um pequeno jornal há 27 anos é comple-tamente gratuito, mas confessa possuir uma suprema vaidade benéfica: a de tentar levar aos IIr.’. ideias para que possamos não so-mente aperfeiçoar os trabalhos maçônicos para a conservação e o progresso de nossa Ord.’., mas, sobretudo, para que nós mes-mos possamos viver uma vida feliz, tanto na sociedade profana, quanto na nossa, seguindo dos nos-sos princípios que todos já conhecemos.

De qualquer forma, remunerado ou não, sem-pre é um trabalho digno. Registrar as efemérides das LLoj.’., os acontecimentos, as fotos dos familiares nas festas, além da publicação dos IIr.’. sobre os mais vá-rios assuntos que interes-sam à nossa Ord.’. e para conhecimento dos IIr.’. leitores, esses são o objeto das revistas e dos jornais maçônicos.

No entanto, verdade se diga, já há al-guns anos observa-se que o Ir.’., com rarís-simas exceções, pouco se interessa em obter conhecimento pela leitura, até a de livros. Mesmo nos jornais e revistas, considerados mais ‘leves’, não tem tempo de meditar sobre as peças de arquitetura, mormente quando são um pouco mais longas.

Prefere ler notícias breves e ver as fotos dos eventos institucionais ou familiares. Não costuma ler livros, menos ainda os maçôni-cos. Aliás, não somente poucas LLoj.’. pos-suem bibliotecas, como os livros maçônicos de autores brasileiros carecem de uma pesqui-sa mais profunda sobre assuntos polêmicos ou não sobre a nossa Ord.’., além de, sempre com raras exceções, não contarem com ampla bibliografia a respeito, o que pode ser encon-trado nos autores estrangeiros.

Pois o maçom moderno prefere a inter-net. Porque ele supõe que lá tem tudo o que precisa para se informar e informação é o que não falta na web. Como diria Manuel Ban-

A imprensa maçônicadeira, em Pasárgada, “Lá tem tudo, é outra civilização”. Ao produzir uma peça de arqui-tetura para aumento de salário ele não busca se informar nos livros (raros) maçônicos: ele vai diretamente à internet, como se as fontes de pesquisa fossem totalmente críveis.

É verdade que a falta de tempo, aliada à facilidade do uso do computador e à internet, leva a um conhecimento imediato, embora superficial, sobre tudo o quanto se possa ima-ginar. Talvez isso baste para o maçom.

Embora se preveja o fim da imprensa es-crita e até mesmo o do livro impresso, (talvez um exagero) o jornal e a revista especifica-mente dirigidos a nós, maçons, ainda conti-nuam a ser muito apreciados, não somente porque geralmente os assuntos versam sobre

os temas da Ord.’. — e que não são encontrados facil-mente por aí, além de serem objeto de intenso interesse –, como também docu-mentam-se as efemérides das LLoj.’. ad aeternitatem, o que é muito importante para a nossa história.

Porém mais do que tudo, o que remanesce na imprensa escrita é a credibilidade. Para uma publicação maçônica então, nem se fala. Ela é du-

plamente crível. Pesquisa recentíssima do Ibo-pe Inteligência, a pedido do próprio governo federal, constatou que o público ledor confia muito mais na imprensa escrita do que nos ou-tros veículos de comunicação (rádio, televisão, revista, sites, redes sociais e blogs).

Não é à toa que os comerciantes e pro-fissionais liberais preferem anunciar seus serviços e produtos na imprensa escrita pela confiança que induz aos seus leitores.

Por tudo isso, pelo menos para nós, maçons, a imprensa escrita terá vida mui-to longa. Esperemos, contudo, que os IIr.’. continuem a se interessar na busca do co-nhecimento e da sabedoria, para que a hu-manidade, dentro dos nossos princípios, possa ser mais feliz.

Luís Carlos BedranM.’. Inst.’. da A.’. e R.’. L.’. S.’.,

Caridade Universal III,Or.’. de Araraquara, SP; 33.’.;

membro da Academia Brasileira Maçônica de Artes, Ciências e Letras e fundador e editor de

O Companheiro, do Or.’. de Araraquara.

O Supremo Grande Conselho do Grau 33 do Paraná – Presidido pelo Pod.’. Ir.’. Jose Emmanuel de Barros Cotta - So-berano Grande Comendador – em data de 13 de junho de 2014 Homenageou os Soberanos Grandes Inspetores Gerais VVal.’. Ir.’. Elias Soares e Osmar Vidoti. A Comenda “ERNESTO ZIMMER-MANN” foi recebida pelo Ir.’. Elias por relevantes serviços prestados. O Ir.’. Vido-ti foi galardoado com a Comenda e Título de BENEMÉRITO daquele Supremo. A Cerimônia aconteceu no Templo Nobre do Grande Oriente do Paraná. Registro da presença do Pod.’. Ir.’. João Krainski Netto – Grão Mestre do GOP/COMAB. Nossos cumprimentos aos IIr.’. homena-geados. - Curitiba-PR.

PPod.’. IIr.’. Elias e Vidoti Homenageados

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Informações e Registros Maçônicos

2º ENLOQ (ARLS.’. Duque de Caxias)

ARLS.’. Regeneração 3ª (Londrina-Paraná)

Aconteceu no dia 20 de agosto de 2014 – no Templo Nobre do Palácio Ma-çônico do Grande Oriente do Paraná – comandado pelo Dinâmico Ir.’. Ra-miro dos Santos Junior – Venerável da

ARLS.’. Duque de Caxias - que pertence ao Rito Brasileiro – o 2º Encontro das LLoj.’. que se reúnem às 4ªfeiras Or.’. de Curitiba-Paraná (GOP/COMAB) eis os registros fotográficos.

A laboriosa Loja Maçônica Regeneração 3ª ao Or.’. de Londrina-PR pertencente ao Grande Oriente do Paraná (COMAB/CMI) em data de 06-09-2014 prestou justa home-

nagem ao VVal.’. Ir.’. Alvino Aparecido Fi-lho, naquela oportunidade o Ir.’. Alvino re-cebeu a Medalha de Mérito Maçônico Prata e respectivo Diploma de 20 ANOS DE MAÇONARIA. São vinte anos de estudos e é claro aprofundamento dos transcenden-tais mistérios da Sublime Instituição e evi-dentemente o registro de trabalhos em prol do aprimoramento moral da humanidade. Após a referida Cerimônia todos os IIr.’. fa-miliares e convidados foram recebidos com um bem elaborado ágape fraternal. Nossos abraços e cumprimentos ao Nobre Obreiro Alvino Aparecido Filho. Londrina Paraná.

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Ordem Internacional do Arco-Íris para meninas

Comendador Rogério Costa

Fundada em 25 de maio de 2014 a Assem-bléia Renascer 019 – Grande Oriente do Paraná – COMAB/CMI – Sendo O Orien-te de Curitiba a única cidade do Estado do Paraná que tem duas Assembléias. A saber:HARMONIA DAS CORES 014, que fun-ciona todos os sabados, na PHOENIX (Ba-cacheri - 16hrs) e a RENASCER 019 que funciona nos 2os e 4os SABADOS NO GOP (16hrs) Conforme informa a sobrinha Jack (Ilustre Preceptora). A Ordem Internacional do Arco Íris para Meninas foi fundada 1922, em McAlester, Oklahoma, nos Estados Uni-dos da América. Ela nasceu com o propósito de amenizar a ausência da figura paterna que abandonava a sua família para lutar na 1ª guer-ra mundial. Assim, a Ordem Arco-Íris visava acolher, amparar e confortar os corações parti-dos dessas jovens que se ressentiam da ausência de seus entes queridos, uma vez que muitos deles sequer voltariam para seus lares.

A elaboração do primeiro ritual e das pri-meiras leis que regem a Ordem foi resultado dos trabalhos do Reverendo e Tio Willian Mark Sexson. Logo, a Ordem tomou seu es-paço e hoje é ativa em muitos países.Veio para o Brasil pelas mãos do Tio João Chiarelli Salgado e a Primeira Assembleia foi fundada em Cascavel, em 1992.Nossa Ordem é dedicada a Deus em amor e serviço e objetiva desenvolver nas meninas o espírito de liderança e a prática das sete virtu-des que são: Amor, Religião, Natureza Imor-talidade, Fidelidade, Patriotismo e Serviço. Cultiva a gentileza e a bondade que conside-ra características marcantes da mulher. Nos flagrantes fotográficos para nosso Jornal O CAVALEIRO de São João - os registros da confraternização entre os IIr.’. Conselheiros, Ilustres Preceptoras, Preceptora Mãe e as queridas Meninas que compõe ambas as AS-SEMBLÉIAS. Nossos abraços a todos.

O CCar.’. Ir.’. Rogério Costa, Obr.’. da ARLS.’. Ca-minho de Luz – Or.’. de Pinhais-PR – Past Máster da querida Of.’. e atualmente Delegado do Grão Mestra-do do GOP-COMAB-CMI. Recebeu a COMENDA de CAVALHEIRO DA BOCA MALDITA. Em jantar festivo realizado pela referida confraria no dia 13 de de-zembro de 2013. Indicado que foi pelo Comendador Presidente Ilmo. Sr. Ygor Kruwski de Siqueira. No re-gistro o novo COMENDADOR junto aos novos con-frades. Parabéns. Curitiba-Paraná.

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Ir.’. Ary Gongora na EspanhaO querido Ir.’. Ary Gongora – com a filha Danieli - também muito querida – deu uma esticadinha até a Espanha, e nesse Tour este-ve na terra de seus ancestrais. Teve a oportu-nidade de visitar, entre outras, as cidades de Sevilha, Barcelona e Granada. Ary é Obr.’. da ARLS.’. Vigilantes do Araraguaia - no Or.’. de Barra do Garças – MT. Ei-lo com a nos-sa sobrinha Danieli Souza Gongora. E como disse o Ary, estar em Sevilha numa Bodega Gôngora – é chique demais.

York Rite In Amazonas (Real Arco)Em novembro de 2013 no Or.’. de Manaus – Amazonas. Aconteceu a festa com todo o brilhantismo que tem oferecido a Maçonaria do Real Arco aos CCar.’. IIr.’. das três OOb.’(GOB, COMAB e CMSB) que acreditaram que a fraternidade – o estar juntos – oferecido pelo SUPREMO GRANDE CAPÍTULO DE MAÇONS DO REAL ARCO DO BRASIL, GRANDE CONSELHO DE MAÇONS CRÍPTICOS DO BRASIL E COMAN-DERIAS TEMPLÁRIAS. é fundamental. No magno evento de Manaus, a presença de centenas de Companheiros Brasileiros e Delegações de IIr.’. dos EUA autoridades do Real Arco Americano., deram o toque magistral a aquela reunião. Nossos registros (um pouco tardio mas é o nosso tempo e maneira de realçar o trabalho de todos os VVal.’. CComp.’. pertencentes a Administração do Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil.) Manaus – Amazonas.

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Noite de Gala na Loja David, 176 (GLMERGS)

Loja de Perfeição Dr. Carlos Eduardo Maio

A Loja David, 176 - da GLMRGS - Oriente de Porto Alegre, fundada em 19.07.2003, no Rito de York, mas usando o Ritual Emu-lação até novembro de 2012, oportunidade em que fez uma apresentação do Rito de York Americano, para as altas dignidades do Real Arco Americano, em visita ao Bra-sil para a trienal aqui em Porto Alegre do MRA -Brasil (vide foto com J. Guilherme, Bad etc.). Na sessão que chamamos “Noite de Gala”, mostramos ao Grande Secretário do SGCMRA, Irm. Sylvio Magalhães do Vabo – MI. MRA. SExM. KT. como esta-

Ao Vale de Antonina – Paraná. Tendo como T.’.V.’.P.’. o batalhador Ir.’. Antonio Alber-to L. Lucas – realizou Sessão de Iniciação ao Graú 4., o Ir.’. Francisco Ferraz Batista (ARLS.’. Barão de Mauá). Presenças mar-

mos trabalhando o ritual, o que o encantou pelos resultados alcançados do trabalho de todos os Maçons do Real Arco aqui do Bra-sil. Nesta mesma noite, recebemos a visita de irmãos de Passo Fundo - RS, cidade que querem fundar uma loja no Rito de York americano, portanto, a Loja David, 176 esta fazendo seu papel maçônico em trazer Mais Luz à Maçonaria e Honrando a confiança do nosso Grão-Mestrado Irm. João Otávio Cézar Lessa (Grão-Mestre da GLMERGS).(V.’.M.’. da Laboriosa Loja Maçônica é o Ir.’. Marcelo Lopes Rosa)

cantes dos PPod.’. IIr.’. Dinis Saraiva, Arol-do Cesar, Albino Oliveira Branco, João Rubens Fulop, José Queiroz Filho, Orestes Umberto Jorra e João Krainski Neto. Vale de Antonina – Paraná. agosto de 2014.

Fraternidade Feminina Acácia de CianorteFoi no dia 31 de maio de 2014 no Or.’. de Cianorte realizado delicioso jantar ára-be em prol da Creche CEMIC São José. Todas as cunhadas que pertencem a Fra-ternidade Feminina Acácia de Cianorte – responsáveis pelo evento que teve sucesso total agradecem aos queridos IIr.’. perten-centes as LLoj.’. de Cianorte que estive-ram presentes. Or.’. de Cianorte-Paraná. (fotos enviadas pelo PPod.’. Ir.’. Nobuzi.

“A cada dia que vivo, mais me convenço, de que o desperdício da vida, está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que

nada arrisca, e que esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade”(Carlos Drumond de Andrade)

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LLoj.’. CCav.’. de Aço – No Oriente de Maringá-Paraná.AARLS.’. CCAV.’. de AÇO em Maringá

Conselho de Kadosch / Iniciação

E mais “O AMOR PELA SUBLIME ARTE, ALIADO A PAIXAO PELA MO-TOCICLETA” , fez o dia 20 de setembro de 2.014 entrar para a Historia da Maço-naria Paranaense e das Loja Cavaleiros de Aço nº 139 – GOP, Cavaleiros De Aço Ca-taratas nº 156 – GOP e Cavaleiros De Aço 4004 do GOB.

Presentes mais de 92 irmãos na sessão, re-unindo as cunhadas e sobrinhos, ultrapassou mais de 110 pessoas em dia tão significativo.

No Templo Sexagenario da A.R.G.B.L.S. JUSTIÇA nº 12 em Maringá, que por coin-cidência dia 23.09 fará 63 anos, realizou-se a sessão, com irmãos das 3 Potências, represen-tando 36 Lojas Regulares, de vários orientes do Paraná e São Paulo, que se deslocaram para abrilhantar e reforçar as colunas.

Com duas brilhantes palestras, uma em

Cerimônia de Iniciação ao Grau 19 (Grande Pontífice) do REAA no Ilustre Conselho de Kadosch General Alfredo Damasceno Fer-reira Sobrinho – dos IIr.’. Antonio Lucas, José Marcelino Correia, Leonardo Mendes, Gentil Nery, Sebastião Ferreira, Pedro C. Lean-dro e Osias Gelbert – O Ilustre Conselho foi Presidido pelo Pod.’. Ir.’. Antonio Campos. Em data de 20-03-2014 Vale de Curitiba-PR.

homenagem a Semana Farroupilha, pelo ir-mão GENTIL NERY, discorreu sobre a Im-portância da Maçonaria na Revolução Far-roupilha, e a outra pelo irmão RONALDO CECHELLA, dedicada aos irmãos Motoci-clistas e Bodes do Asfalto, com o tema “Dicas, Manutenção e Cuidados na Pilotagem de Mo-tocicletas”. Nesta mesma oportunidade foram entregues diplomas de 10 anos e 20 anos, aos irmãos, Marcio Kuster e Saldanha.

Alem da presença de Irmãos Aprendizes, Companheiros, Mestres, Mestres Instala-dos,Past Master, Veneráveis Mestres, tivemos a presença dos Irmãos Gilson dos Santos, Presidente do Tribunal de Justiça Maçônico do GOP, Ir.´. Luiz Maçaneiro, 1º Grande Vigilante da G.L.P-Pr, Irmão Vladimir P Martins, Ilustre Delegado do Sereníssimo Grão Mestre Joao Krainski Neto, irmão Mar-

quinhos, Coordenador dos Bodes do Asfal-to do Paraná, e todos os Coordenadores das Faççoes do nosso querido Estado do Parana, dentre outros.

Após a sessão nos dirigimos ao Ágape, na Churrascaria Park Grill, fechando com chave de outro tão importante sessão junto com as cunhadas, sobrinhos e convidados.

Em anexo segue arquivo do poema de au-toria e declamado pelo irmão Gentil.

Para o ano que vem já foi lançado a semen-te de fazermos a outra no 1º semestre em FOZ DO IGUAÇU, quem sabe???

Agradecemos ao G.A.D.U., ter proporcio-nado a todos este histórico e maravilhoso final de semana, junto a nossa querida irmandade.

Texto do VVal.’. Ir.’. Moacyr Moraes – V.’.M.’. da ARLS.’. Cavaleiros de Aço, 139

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Capítulo Umuarama de Maçons do Real Arco

Happy Hour dos CCav.’. de Cristo

Iniciação na Luz de Antonina (GOP/COMAB)

Sessão Festiva em Cascavel

Posse da nova Diretoria aconteceu no dia 22-09-2013. O Pod.’. Ir.’. Herman Vargas é o novo SUMO SACERDOTE. Luiz An-tonio Pennacchi – o novo 1º Vigilante e o CCar.’. Ir.’. Carlos Roberto Inforzato é o 2º Vigilante. Para os batalhadores CComp.’. daquela Instituição Maçônica que congrega MMest.’ MMaç.’. das três OOb.’. regulares, os nossos abraços fraternos e votos de muito sucesso para todos e para a grande fraterni-dade que é o nosso REAL ARCO.

Nosso querido Ir.’. Marcelo Johnsson – sempre fidalgo – recebeu de maneira cavalheiresca – para um “happy hour” – em sua residência nos altos do champag-nat, os IIr.’. Rômulo, Deolindo, Laertes e Nico. março de 2014 – nos registros os VVal.’. IIr.’. com a bonita e querida fa-mília do Ir.’. Johnsson.Curitiba-Paraná.

Sessão Magna de Iniciação realizada pela ARLS.’. Luz de Antonina (Or.’. de Antonina-Paraná) em 04-04-2014. O Venerável Mestre é nosso batalhador Ir.’. Antonio Klein. Eis os registros.

No Or.’. de Cascavel – Paraná em 11-02-2014 no Templo da Loja Maçônica Renovação e participação das Co-Irmãs LLoj.’. Renovação, Justiça Adonhiramita e Serenidade – reali-zou-se a SESSÃO FESTIVA comemorativa aos Inícios dos trabalhos do ano de 2014. Oportunidade que também foi comemorado

o aniversário do nosso querido GRANDE ORIENTE DO PARANÁ. No registro fo-tográfico no Trono de Salomão (da esquerda para a direita) Os IIr.’. Marcos Moreira, Ar-nildo Albiero, Airton Biezus e Silvio Silva. O Pod.’. Ir.’. Ornildo Albiero – Delegado do Grão Mestrado do GOP-COMAB-CMI.

“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o

que ensina” (Cora

Coralina)

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A RLS.’. Caminho de Luz e Serenidade e Trabalho – Seminário

ARLS.’. Manoel Ribas (Foz do Iguaçu) Antonio Gonçalves em férias

As operosas OOf.’. pertencentes ao Grande Oriente do Paraná, realizaram no dia 29-03-2014 – sob a coordenação do VVal.’. Ir.’. João Candido Castro Neto – um Seminá-rio para os OObr.’. das Lojas mencionadas – combinando dinâmica de trabalho, expo-sição de idéias e o agrupamento fraternal levando-se em conta o fortalecimento das Lojas Maçônicas Caminho de Luz e Sere-nidade e Trabalho. Eis alguns registros. (Pi-nhais – Paraná)

Ses.’. realizada na ARLS.’. Manoel Ribas – ao Or.’. de Foz do Iguaçu - Paraná. O Pod.’. Ir.’. Juarez Carlesso é o V.’.M.’. da laboriosa Loja Maçônica. Em 11-04-2014. (fotos enviadas pelo Ir.’. Nobuzi) O Ir.’. Antonio (Obr.’. das LLoj.’. CCav.’. de

Cristo e São João – GOP) juntamente com seus familiares – gozando merecidas férias.

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GGr.’. Inspetores

Dois VVal.’. IIr.’.ARLS.’. CCav.’. de Cristo – Jantar fraternal

Família Olenike em férias na França

Or.’. de Arapongas – Paraná em 17-05-2014 flagrante dos IIr.’. Grandes Inspe-tores Gerais, José Manuel, Sergio Figuei-redo, Osmar Vidoti e Deolindo Dorta.

Na oportunidade em que a Loja Maçônica Romã recebia sua CARTA CONSTITUTI-VA – em 17-02-2014, O Ir.’. Deolindo Dor-ta de Oliveira – Membro ativo das LLoj.’. Cavaleiros de Cristo e São João – presente ao Ato Magno desenvolvido naquela Augus-ta Of.’. Maçônica – foi também homena-geado pelos seus 40 anos de Maçonaria. Das mãos do Venerável Mestre Kroiss, recebeu o diploma muito bem elaborado – que agra-deceu emocionado. Curitiba-PR.

Nesse flagrante especial para o Jornal O CA-VALEIRO de São João – registro de dois grandes IIr.’. Eduardo e Abílio. Momento que trabalhavam na Loj.’. Maçônica Barão de Mauá – a data era 09 de agosto de 2014 - (GOP – Curitiba-PR).

Como é de costume os IIr.’. da Loja Maçônica Cavaleiros de Cristo – fazem, após a Ses.’. normal, o seu ágape frater-nal. Momento de descontração e papo amigável entre todos. Nos registros o encontro de 13-06-2014. Curitiba-PR. Informação importante: Você está convi-dado a visitar a Loj.’. Mac.’. Cavaleiros de Cristo que funciona no Rito Adonhi-ramita – sempre as sextas-feiras(as segun-das e quartas sextas-feiras do mês)

Nosso querido Ir.’. João Eloi Olenike e querida família – em julho de 2014 de-ram uma “esticadinha até ali na França” nos registros especiais para nosso Jornal O CAVALEIRO de São João., os momentos descontraídos na cidade de Marseille no sul da França. Em outro, num restauran-te de Cannes também na mesma região.

Ir.’. Deolindo – homenageado

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Landmarks – Os Landmarks são consi-derados como as mais antigas leis que regem a Maçonaria Universal, pelo

que sua maior característica é a antiguidade.Os regulamentos, estatutos e outras leis

podem ser revogados, modificados ou anu-lados, porém os Landmarks jamais poderão sofrer qualquer modificação ou alteração. Enquanto a Maçonaria existir os Landmar-ks serão os mesmos que era há séculos. São, portanto, eternos e imutáveis.

Foram colecionados pelo Irmão ALBERT G. MACKEY vinte e cinco Landmarks, dos quais transcrevemos os XIV e XV, que tratam de visitação: XIV – O direito de todo maçom visitar e tomar assento em qualquer Loja é um inquestionável Landmark da Ordem. É o consagrado direito de visitar, que sem-pre foi reconhecido como um direito ine-rente que todo Irmão exerce quando viaja pelo Universo. É a consequência da família maçônica universal.

Este direito pode, naturalmente, ser di-minuído ou perdido em ocasiões especiais por várias circunstâncias.

Porém, quando a admissão é recusada a um Maçom em situação regular, que bate à porta de uma Loja como visitante, é de se esperar que alguma razão boa e suficiente seja apresentada por essa violação do que, em geral, é um direito maçônico, fundado nos Landmarks da Ordem. Mackey, partin-do do princípio de que “em qualquer parte um Maçom pode encontrar um lar”, exa-mina o assunto de maneira mais ampla. Em sua exposição, Mackey cita as Old Charges (Antigos Deveres) se referem ao dever que todo Maçom tem de receber e ajudar Irmãos estrangeiros “quando chegam na região”. Tal regulamento é do período operativo, e tinha por finalidade encorajar os operários a viajarem, não somente para conseguirem trabalho, quando este escasseava em sua terra natal, mas, também, porque lhes dava a opor-tunidade de se aperfeiçoar em seu ofício. Diz ele, porém:

“Este regulamento, agora, com o caráter especulativo que a nossa Instituição assu-miu, precisa ser interpretado como signifi-cando ser um dever de toda Loja de receber Irmãos estrangeiros como visitantes, permi-

XIV E XV Landmarks / Visitação

tindo-lhes que participem dos Trabalhos e Instruções em que a Loja estiver empenha-da, por ocasião da visita”.

Se um visitante for capaz de perturbar a harmonia da Loja, o seu apelo a este pri-vilégio pode ser então recusado. Entre dois males o V.’. M.’. pode escolher o de recusar a admissão do visitante do que correr o risco de destruir a harmonia da Loja.

Todas as Lojas são obrigadas a mostrar a sua Carta Constitutiva, quando solicitada, mas também o V.’. M.’. pode, em qualquer tempo, à sua discrição, pedir aos visitantes que se retirem, quando os assuntos particu-lares da Loja estiverem em discussão.

XV – Nenhum visitante, desconhecido dos Irmãos da Loja, pode ser admitido a visitar, sem que antes de tudo seja exami-nado conforme os antigos costumes. Esse exame só pode ser dispensado se o maçom for conhecido de algum Irmão do quadro que por ele se responsabilize.

Visitante Maçônico – A família maçôni-ca é uma só e os seus membros são, evidente-mente, Irmãos. A visita é elemento necessário seja para a confraternização entre grupos, seja para a ampliação do conhecimento ou para criação e fortalecimento de novas amizades. Sob o ponto de vista esotérico o visitante não

comparece sozinho em uma visitação; junto a si está toda sua Loja incorporada espiritual-mente. Ele conduz a força vibratória dos Ir-mãos que o fizeram representar.

Uma vez dentro do Templo o visitante, deve ser considerado como uma presença misticamente valiosa, como uma dádiva e uma benção. Assim, quando visitar uma Loja, cumprimente todos Irmãos com ale-gria. Muitas vezes, uma simples saudação alegre e espontânea conquista um coração e consola uma dor. A saudação triste e aca-brunhada pode instilar veneno num coração alegre. Derrame alegria e bondade, ao en-contrar pessoa conhecida, e já terá conquis-tado os benefícios de boa ação meritória. Que os Irmãos sintam o calor de seu coração afetuoso no simples cumprimento alegre.

Quando um visitante chega a uma Loja, mesmo que se localize em outro país, ele es-tará sempre “regressando” a “seu lar”, à “casa paterna”; os Irmãos do quadro sentem a di-ferença, ficam mais entusiasmados, otimis-tas e dinâmicos. Isso acaba sendo refletido em todos os procedimentos. E é essa dife-rença que contribui para o sucesso de uma Loja. Essa atmosfera de confiança e de com-partilhamento é conseguida por um árduo trabalho de liderança. O Venerável Mestre deve ser capaz de conciliar os aspectos indi-viduais dos Obreiros com as expectativas da Loja e dos visitantes.

É nesse sentido que se fixa o direito de visitação que, em última análise, não deve-ria ser denominado de visitação, mas sim de “presença”, de “chegada”, de “retorno”.

Reciprocidade – Cada Loja tem o seu estilo próprio, suas peculiaridades. Assim não existe receita pronta sobre como conquistar esse ambiente. Algumas práticas podem ser inspiradoras para o desenvolvimento. Entre elas, está em “dar retorno” aos Irmãos, dei-xando claro o reconhecimento e gratidão pela visita. Essa atitude vai gerar satisfação pessoal. Outro item que contribui para se ter sempre visitantes nos eventos da Loja é a capacitação e valorização do conhecimento de todos.

As micros e pequenas Lojas têm em suas mãos um bem valioso que pode ser utilizado a seu favor, que é a proximidade com sua

Ir.’. Valdemar Sansão

O direito de visitar, sempre foi reconhecido como um direito inerente que todo Irmão exerce quando viaja pelo Universo. É a consequência da família maçônica universal.

Albert Gallantin Mackey

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equipe e a oportunidade de passar a certe-za de quanto o visitante é importante para a Loja, pois acreditamos única e exclusi-vamente que só podemos alcançar metas, objetivos e superar desafios, através dos Ir-mãos; com eles envolvidos e engajados no caminho certo.

No entanto, as Potências começam a perceber que precisam sair do “berço esplên-dido”, e olhar os anseios das pequenas Lojas que servem de argamassa para a construção do edifício maçônico, e que nem sempre funciona como cooperação e concentração, mais como fonte de dificuldades.

Uso da Palavra – Quando em visitação, somente um Obreiro da Loja visitante deve fazer uso da palavra. Não é uma norma es-tabelecida, mas de boa esquadria e de bom senso comedido.

Aprendizado – Na sociedade profana achamos cada vez mais difícil demonstrar um mínimo de afeto aos outros. Em vez da noção de comunidade e da sensação de fazer parte de um grupo, encontramos um alto grau de solidão e perda de laços afetivos. Isso é preocupante.

Os Maçons aprendem mais em visitas a outras Lojas, do que na própria. Há as que trabalham em ritos diferentes, reveem-se ve-

lhos amigos, fazem-se novas amizades com irmãos que não conhecíamos. E descobri-mos ao falar com eles como se fôssemos ve-lhos amigos, mesmo sendo nosso primeiro encontro. Tendo em mente que, em última análise, somos todos irmãos, que não há ne-nhuma diferença substancial entre nós, que como eu, todos os outros também querem ser felizes e não sofrer. Podemos expressar nossos sentimentos e opiniões com tanta espontaneidade quanto faríamos com um Irmão de minha Loja que conhecesse inti-mamente há anos. E não apenas com algu-mas poucas palavras ou gestos simpáticos, mas realmente de coração aberto, sem fazer caso da barreira de não saber sequer seu nome, tratando-o por Irmão, recebemos e permutamos conhecimentos maçônicos. E ganhamos momentos preciosos de vida, em qualidade e em felicidade.

Ser Irmão e amigo é ter confiança mú-tua, significa apoio nos momentos difíceis; é solidariedade nos momentos tristes; é aten-ção em todos os momentos; é compreensão e sinceridade no relacionamento. Ser amigo é uma relação sagrada na qual Deus, o Ami-go dos amigos, se faz presente. É por isso que às vezes dizemos que talvez se possa dis-pensar a religião. O que não se pode dispen-sar são essas qualidades espirituais básicas.

Considerações finais – Beirando oiten-ta anos, quanto mais coisas vejo, mais claro fica para mim que, sejamos ricos ou pobres, instruídos ou não, todos desejamos ser feli-zes e evitar sofrimentos.

Constatamos que, de modo geral, as pessoas cuja conduta é eticamente positiva são mais felizes e satisfeitas do que aquelas que se descuidam da ética.

Chegamos a conclusão de que não impor-ta muito se uma pessoa tem ou não uma cren-ça religiosa. Muito mais importante é que seja uma boa pessoa. Tendo a responsabilidade de escrever, portanto sendo formador de opinião, muito maior é nossa responsabilidade para com toda a família humana – uma responsabi-lidade que na verdade todos nós temos.

Recebimento de Visitante – Os visitan-tes, com direito à saudação honorífica, de-vem ser recebidos conforme o estabelecido no Ritual Especial.

Os visitantes estranhos ao Venerável Mes-tre deverão ser identificados e trolhados, in-clusive com troca da P.’. Sem.’. para constar a sua regularidade. A irregularidade maçônica é impedimento legal para o ingresso no tem-plo. Excepcionalmente, o Venerável Mestre poderá autorizar uma única vez, a entrada de visitante irregular, ou, com autorização ex-pressa do Sereníssimo Grão Mestre.

Assembléia Arco-ÍrisNo dia 16 de agosto de 2014 a Assembléia Arco-Íris Renascer, 19 (Curitiba-Paraná) fez Ses.’. festiva de homenagens aos Maçons e Pais. 120 pessoas presentes no evento brilhantemente coordenado. Nossos cumprimentos as sobrinhas responsáveis pela Assembléia Arco-Íris Renascer.

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O bem estar da humanidade tem sido a grande missão dos Constru-tores Sociais e este é um caminho

sem volta. Quer nos parecer que o desenvol-vimento da ciência e da tecnologia em nos-sos dias tem causado certo esquecimento aos homens no cultivo de dois dos principais sentimentos da alma para a manutenção desta missão, a fraternidade e a solidarieda-de. Muitas vezes, nos sentimos tristes com a forma com que nossos representantes políti-cos e Poderes administram o nosso País, to-mando por força inconsequente, caminhos contrários aos interesses da Sociedade, visi-velmente com reflexos negativos ao desejado bem estar da humanidade.

Paralelo a este pensamento, acrescenta-mos que o conhecimento é um dos poucos bens que o homem adquire ao longo da vida, com a certeza de que não irá perdê-lo, pois ninguém poderá subtrair-lhe, em hipó-tese alguma. Porém, pode – e deve, aliás –ser dividido, mas nessa partilha, ele também não se diminui. Quem doa o conhecimento adquirido continua com ele por inteiro – e

talvez até o amplie -, e aquele que o recebe leva o mesmo quinhão.

Mas, apesar de não se perder, o conheci-mento, às vezes, deixa de se valorizar.

De posse dele, o homem que não o colo-ca em prática corre o risco de vê-lo empoei-rado, arcaico, diminuto, servindo apenas de inútil e ilusório adorno em forma de títulos, diplomas ou menções honrosas.

Ao contrário daquele, o indivíduo que se esmera em alcançar patamares cada vez mais altos do raciocínio e da reflexão, buscando humildemente o conhecimento, e com o mesmo afinco coloca o fruto de sua boca em benefício de si próprio e da humanidade, torna-se seu verdadeiro merecedor e deten-tor do digno título de Construtor Social.

Uns buscam o conhecimento como se fosse um bem material, puramente terreno. Outros reconhecem nele o seu potencial di-vino. Talvez resida aí a diferença entre co-nhecimento e sabedoria.

Sejamos sábios, utilizemos as potencia-lidades e luzes que conquistamos, com de-dicação e disciplina, em prol de uma cau-

O que desejamos para o futuro?sa maior. Exaltemos o conhecimento, sem orgulho ou tentação pueris. Reconheçamos nele sua beleza e essência divina.

Assim, as trevas da ignorância não re-sistirão à aurora de um mundo justo e per-feito, onde a humanidade viverá feliz, pois será constituída de homens livres, de bons costumes e principalmente, sábios.

Finalizando, almejamos, sim, um dia poder realmente atingir a plena satisfação de prevalência da Igualdade e poder dizes que todos somos Irmãos e iguais nesta caminha-da afim. Desejamos ver um Brasil Limpo e Puro e a Humanidade Feliz!

Ir.’. José Carlos PachecoDoutor José Carlos Pacheco é Ex-Presiden-

te: da COMAB; da Excelsa Congregação dos Supremos Conselhos REAA; e do

Tribunal de Contas de Santa Catarina. Fundador e Ex-Presidente da ABIM. O

presente texto foi publicado no Jornal IN-FORMABIM – 341 do dia 31 de agosto de 2013 da Associação Brasileira da Imprensa

Maçônica.

62 anos do GOP em Cianorte – ParanáSob a coordenação da Delegacia Regional (Pod.’. Ir.’. Nobuzi Uezi) – aconteceu no

Oriente de Cianorte – Paraná - no dia 05 de fevereiro de 2014 as festividades relativas aos 62 anos do Grande Oriente do Paraná. A seguir os flagrantes do evento importante para todos os VVal.’. IIr.’. que compõe a querida Potência Maçônica. (fotos enviadas pelo Ir.’. Nobuzi).

Krainski em ParanavaíNa residência do CCar.’. Ir.’. Buniotti – em

Paranavaí-Paraná. Os registros para nosso Jor-nal O CAVALEIRO de São João. (dez/2013)

“O corpo envelhece sem a sua permissão, a alma só envelhece se você permitir”(Anônimo)

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Três pujantes fogos “...”. Viva a democracia! Viva a liberdade de expressão! Viva a maçonaria! Três Vivas importantes a coexistência de

nossa ordem e, que, indiscutivelmente, se en-trelaçam na história, secularmente.

É neste diapasão que a nossa milenar or-dem oportuniza aos seus membros regulares e ativos a participarem das instancias de seus poderes, executivo, legislativo e judiciário, aos moldes de Montesquie.

Portanto, analisando nossa Constitui-ção do GOP, em seu artigo 61, é direito do mestre maçom a livre possibilidade, logo após 7 anos de filiação, com 3 anos de atividade ininterrupta e mais de 5 anos de mestres, de par-ticipar do processo democrático, independente de seu grau filosófi-co, ao mais alto grau maçônico, de Grão Mestre da Maçonaria.

Cargo este, sem dúvida, posicio-nado na hierarquia executiva como de maior relevância, pois traduz naquele que é eleito, a certeza do retrato espelhado de todos aqueles que o conduziram, firmando um compro-misso solene de servir, com condições.

Desta forma repete-se na história maçôni-ca a relevância do lapso temporal de escolher aqueles que estarão à frente de nosso povo, ho-mens livres e de bons costumes.

Na história temos à lembrança dos Grãos-Mestres eleitos do Grande Oriente do Paraná, formada por uma plêiade de irmãos, que traduzem em seus exercícios, atividades honradas e elogiáveis.

Portanto, vale a premissa de que o GOP, sempre, de forma harmoniosa, foi agraciado por valorosos representantes, no viés conser-

vador e ao mesmo tempo progressista, cau-sando, sempre, um favoritismo espiritual para que a egrégora da boa luz fosse o norte, trans-formando os maçons em verdadeiros agentes sociais, causadores de melhorias e inúmeros benefícios individuais e coletivos.

Somos, sim, uma nação discreta e que age quando solicitado, fieis servidores da ordem e da pátria.

Desta forma temos a convicção de que a democracia maçônica é importante para que en-tendamos que ao Grão Mestre temos obediência, mas não a um comando desmedido e, sim ao ideal que nos une e que não morre nunca.

Diante disso tudo, finalizo, con-vocando o povo maçônico para uma reflexão. Que possamos nesta passagem de vida profana e maçônica, aproveitar-mos ao máximo, aprendendo com os mais estudiosos e ungindo os eleitos, sempre com a nítida certeza de que ao Trono do Rei Salomão sempre deverá ser ocupado, e que a todos haja a de-

vida motivação, para que este local sagrado seja preenchido somente por aquele que o deseja e que mereça ocupá-lo, fazendo a harmonia e a tolerância as nossas tradições, regendo o Templo do Amor com dedicação, esmero e principal-mente com desprendimento, despojado de qual-quer sentimento material, servindo para servir.

Que assim seja, na lembrança do passado, do presente e do futuro.

Eu sonho com uma maçonaria mais parti-cipativa; com a oportunidade de ser aquilo que todos nós queremos...; eu sonho com muitas coisas e digo: Sim, nós podemos ousar.

Mauricio de Santa Cruz ArrudaMinistro do Tribunal de Justiça, Presidente da

Câmara Eleitoral (Grande Oriente do Paraná)

Democracia maçônica Pod.’. Ir.’. Sidney – em PortugalNosso VVal.’. Ir.’. Sidney Sendtko (Obr.’. da ARLS.’. União dos CCav.’. da Paz – atualmente é o 1º Vigilante da SALM). Esteve, com a querida Cunha-da, no mês de maio de 2014 em Portu-gal. E ali, em merecidas férias, e nesse tour visitou diversos lugares históricos – entre os quais, nos brindou com alguns registros. Em Lisboa os flagrantes na Torre de Belém, e no Mosteiro dos Je-rônimos. Na cidade de Tomar o registro foi no Mosteiro de Cristo, construído e administrado pelos CCav.’. Templários.

“Todos nós nascemos originais e morremos cópias”(Carl Gustav Jung)

“O G.’.A.’.D.’.U.’. é mais alto do

que toda altura; mais profundo do que toda profundeza; mais vasto

do que toda vastidão.

No entanto, ELE prefere viajar pelos

vales secretos do coração espiritual...”

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Nosso registro especial do niver do Ir.’. Leo – Past Máster da ARLS.’. Irmãos e Amigos (GOB) . Que recebeu em “petit comitê” alguns IIr.’. que em sua residência foram abraça-lo e cumprimenta-lo pelo aniversá-rio. (Curitiba-PR) eis os registros.

LLoj.’. pertencentes ao GOB/PR. Ses.’. de 22-07-2014 ocasião em que reassumia o primeiro malhete da Loj.’. IIr.’. e Ami-gos o nosso M.’. Instalado, Bittar. Ctba.

Registros fotográficos acontecidos em 10-06-2014 na Loj.’. Maçô-nica IIr.’. e Amigos que tem como V.’.M.’. o sempre amigo Bittar. Figu-ra simpática que recebe a todos com muita fraternidade. (Curitiba-PR)

O Pod.’. Ir.’. Nei Inocêncio dos Santos – Foi reconduzido ao cargo de SOBERANO GRANDE PRIMAZ DO RITO BRASI-LEIRO. Cargo que o nobre Ir.’. vem con-duzindo – diga-se de passagem – com muita galhardia. Nossos abraços.

Em data de 24 de junho de 2014 reassumiu o cargo de Venerável Mestre da laboriosa Loj.’. Maçônica., o Ir.’. Clory Alberto Sartori. Ocasião espe-cial que também foi realizado Sessão Magna de Iniciação do Ir.’. Luiz Fernandes. Nossos cumprimentos. E votos de su-cesso ao V.’.M.’. Clory em sua nova gestão frente aquela Loja Maçônica. (Curitiba-PR)

Niver do Leo

ARLS.’. IIr.’. e Amigos e Luz de Antonina

ARLS.’. IIr.’. e Amigos (GOB/PR)

Pod.’. Ir.’. Nei Inocêncio dos Santos

ARLS.’. Luz de Antonina (GOB/PR)

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Grande capitão comandante Bittar – V.’. Mestre da ARLS.’. Irmãos e Amigos – fez Ses.’. Magna de Iniciação no dia 12 de agosto de 2014 dos IIr.’. José e Nicolas. Ctba.Registros feitos pelo Jornal O CAVALEIRO de São João. Ei-los.

Registros da Ses.’. da VVal.’. Of.’. que tem como V.’.M.’. o Pod.’. Ir.’. Clory Al-berto Sartori. Curitiba, em 22-04-2014

IIR.’. E AMIGOS – a Loja.

Luz de Antonina(GOB/PR)

“Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro desperta”

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Sessão Magna de Instalação de Posse que aconteceu no dia 26 de junho de 2014 do querido Ir.’.Ed-ward Ross como Venerável Mestre da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Cavaleiros da Arte Real (REAA). Que tanto tem feito em prol do aprimo-ramento moral da humanidade e trabalhado para o engrandecimento da Maçonaria Universal. Aos VVal.’. IIr.’. que compõe o quadro de OObr.’. da ARTE REAL e em especial ao novo V.’.M.’., nossos abraços fraternais e votos de sucesso ao Edward e a todos. Curitiba-PR. Eis os flagrantes.

Em data de 27 de junho de 2014 no Templo da Loja Maçônica Apóstolo da Caridade(-GOB) em Sessão Magna de Instalação e Pos-se – Assumiu como Venerável Mestre o Val.’. Ir.’. Roberto Chun Yan Pan. Os VVal.’. IIr.’. MMestr.’. Instaladores foram: Nelson Pietro Machado, José Edson Hesbaert, Jurandir Ri-beiro, Luiz Ferreira e Adônis Galileu dos San-tos. Fica aqui o registro do evento e nossos votos de sucesso ao novo V.’.M.’. e a todos os PPod.’. IIr.’. que pertencem ao quadro de OObr.’. da Loja Maçônica Os Cavaleiros do Grande Templo. Curitiba-Paraná.

ARLS.’. Cavaleiros da Arte Real (GOB/PR)

ARLS.’. Os Cavaleiros do Grande Templo (GOB)

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Tendo a frente o Pod.’. Ir.’. Clory Sartori, Ve-nerável Mestre da ARLS.’. Luz de Antonina – aconteceu no dia 27 de maio de 2014 a Sessão Magna de Iniciação do Ir.’. Eugênio. A seguir os flagrantes colhidos. (Or.’. de Curitiba-PR)

No dia 07 de julho de 2014 em Sessão Magna de Instalação e Posse do Pod.’. Ir.’. Alberto Silveira – Instalado que foi no Trono de Salomão. Nossos abraços fraternos ao novo Venerável Mestre da Loja Cruz da Perfeição Maçônica Car-doso Junior e a todos os VVal.’. IIr.’. que pertencem ao referido quadro de Obrei-ros da operosa Of.’. O VVal.’. Ir.’. Sergio Gouveia foi o Mestre Instalador. Curitiba – Paraná. Fizemos o registros, ei-los.

ARLS.’. Luz de Antonina – GOB/PR

ARLS.’. Cruz da Perfeição Maçônica Cardoso Junior GOB/PR

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Sessão festiva – em 11-06-2014 - comandada pelo CCar.’. Ir.’. Ramiro dos Santos Junior – Venerável Mestre da ARLS.’. Duque de Caxias (Rito Brasileiro) – comemorando seu 12º ano de fundação. Ao longo desse tempo trabalhos profícuos foram executados pelos seus OObr.’. Eis alguns registros da Loj.’. e IIr.’. presentes ao momento tão importante para a Maçona-ria Universal e ao Grande Oriente do Paraná. Curitiba-Paraná. O texto, do Ir.’. Orador, será publicado na próxima edição.

ARLS.’. Duque de Caxias II – niver de fundação

Abóbada:Significa teto em curva e é apropriada para

produzir eco e usada nos grandes recintos dos palácios e das catedrais. No Grande Templo de Salomão não existia, pois o teto era formado pela própria Natureza, e onde derivou a pa-lavra “Abóbada Celeste”, o teto, para evitar os raios solares, era protegido por extensos cor-tinados; em Jerusalém chovia com muita ra-ridade; à noite, para amenizar o calor e repor a evaporação, desce dos montes o orvalho. As cerimônias religiosas eram realizadas durante o dia até o entardecer, e para iluminar o recinto existiam os inúmeros candelabros.

As Abóbadas surgiram na Idade Média com os “Pedreiros Livres”, os “freemasons”, que guardavam ciosamente o segredo da cons-trução; as mais célebres encontramos na Ca-tedral de Beauvais de São Pedro, em Roma, e Notre Dame, em París.

É um símbolo maçônico.Abóbada Celeste:É a Abóbada natural que cobre o Planeta,

mas que abrange exclusivamente a atmosfera, medindo aproximadamente doze mil metros de altura, calculados a partir do nível do mar.

Calculada dos altos montes, como o Hi-malaia, a atmosfera possui cerca de quatro mil metros de altura.

Portanto, não se trata de um “espaço infi-nito”. Maçonicamente é o teto dos Templos, onde são artisticamente reproduzidos os astros principais; considerando que no Grande Tem-

plo de Salomão não havia um teto construído, a reprodução artística do “firmamento” signi-fica a abstração da parte material.

Os Templos maçônicos atuais forma ins-pirados nas Abóbadas da Idade Média, como a da Santa Capela, de Paris, cuja Abóbada é estrelada a ouro. Para imitir o Grande Templo de Salomão, alguns Templos maçônicos, como o da cidade de Ilhéus, na Bahia, apresentam um dispositivo que, correndo trilhos ocultos, “abre” a Abóbada descobrindo o firmamento, emprestando ao ambiente, com as luzes apaga-

das, uma sensação de infinitude, de aproxima-ção da alma do Criador.

O Templo simboliza o Cosmos e, obvia-mente, o firmamento lhe faz parte relevante. A pobreza de nossos Templos maçônicos é suprida pela imaginação criativa, pois o “pen-samento voa” e pode o maçom transportar-se para qualquer parte do Cosmos.

Os iniciados são colocados em cavernas justamente para afastar o homem profano da infinitude do firmamento. Há Lojas ma-çônicas que se esmeram em reproduzir o fir-mamento da melhor forma possível; antes da abertura dos trabalhos, o Templo é mantido na penumbra, acendendo-se na Abóbada os astros até que a luz, correspondente ao Sol seja intensificada para iluminar todo Templo; exemplo dessa preocupação estética são os be-los Templos da capital de Goiás.

Ingressados os membros da Loja e coloca-dos “a coberto”, os instantes ocupados com a iluminação gradativa da Abóbada Celeste são utilizados para meditação; portanto, temos dois momentos para isso: o do início e o do final, quando desfeitas as posturas, os Maçons em si-lêncio se retiram; o silêncio simboliza o descan-so da Natureza, fato este que não vem ocorren-do na Sala do Átrio e nem dentro dos Templos.

Obviamente, na reprodução dos Astros, são selecionados apenas algumas constelações, além do satélite natural, a Lua, e do grande luminar, o Sol. Assim, teremos o Astro Rei colocado à frente do Trono do Venerável Mestre; sobre o Altar do Primeiro Vigilante, a Estrela Flamígera.

Na parte central da Abóbada, as estrelas da Constelação de Órion; entre essas e o noroeste

As Abóbadas

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estão as Plêiades, as Híades e Aldebaran; entre Órion e o nordeste, vemos Régulus, da Cons-telação de Leão; ao norte, a Ursa Maior; a no-roeste, Arturus; a leste, Spica da Constelação de Virgem; a oeste, Antares; ao sul, Formalhaut.

No oriente, Júpiter; no ocidente, Vênus; junto ao Sol, Mercúrio, e próximo a Órion, Saturno com os seus satélites. Quando em meditação, fechamos os olhos e “chamamos” junto a nós o Firmamento, para nele nos en-contrarmos e passarmos a conviver com os Astros, com tudo o que povoa o Firmamento, até encontrarmos a razão de nossa existência, a Abóbada Celeste de nosso Universo interior.

Cada um de nós tem a liberdade de visua-lizar a sua Abóbada Celeste maçônica; nesses momentos de meditação, devemos nos conven-cer de que no “mais além” há uma Inteligência; Deus ou o Grande Arquiteto do Universo, além de estar em nós, situa-se, com toda certeza, nes-se “além”, onde o homem deseja encontrá-lo.

Para alcançarmos o Grande Arquiteto do Universo não precisamos de naves espaciais, mas instruir nossa mente para que desenvolva pensamentos adequados. O pensamento é mais veloz que qualquer nave espacial e alcança o in-finito e o desconhecido com extrema facilidade.

Basta educar a mente e essa educação se inicia com o hábito da meditação. A Abóbada Celeste nos conduz a essa meditação. Em Loja, não sejam raros os momentos de contempla-ção do alto. Está ao alcance de nossa visão.

Abóbada de Aço:A Espada faz parte dos objetos usados pe-

los Maçons, constituindo-se em símbolo que contém vários significados, como a Justiça, a

Força e a Proteção.Os Maçons que ocupam a Câmara do

Meio, isto é, as duas primeiras fileiras de as-sentos, manejam as suas Espadas, erguendo-se sobre a cabeça do irmão que lhe está à frente, cruzando com a sua espada, pelas pontas, for-mando assim um “túnel” sob o qual adentram no Templo as Dignidades.

Essa Abóbada, momentaneamente, substi-tui a Abóbada Celeste, simbolizando a prote-ção forte e rija que a Maçonaria dá às Autori-dades, isolando-as com uma “cortina” de aço de todas as influências negativas que podem vir do Firmamento, como os raios cósmicos, as tempestades, o granizo, enfim, os acidentes at-mosféricos, bem como as vibrações negativas.

O costume de formar a Abóbada de Aço vem da Idade Cavalheiresca, quando os Cava-leiros armados com suas Espadas, nas cerimô-nias sociais como os casamentos, a formavam como sinl de respeito e honraria.

O maçom que adentra no Templo, sob a Abóbada de Aço, recebe vibrações tão intensas que se fortalece e obtém proteção por muito tempo. Há Lojas que durante a formação da Ca-deia de União, antes de tudo, retiram as espadas de suas bainhas, juntando-as pelas pontas ao cen-tro do círculo, atraindo assim, por meio da força do aço, toda energia misteriosa como se fosse um imã a recolher as influências cósmicas.

A Abóbada de Aço é formada, exclusivamen-te, para a entrada no Templo e não para a retirada. O maçom que adentra no Templo, sob a Abóbada de Aço, recebe vibrações tão intensas que se forta-lece e obtém proteção por muito Tempo.

As Espadas juntadas pelas pontas ao centro

do círculo atraem, por meio da força do aço, toda a energia mística, como se fora um imã e recolher as influências cósmicas.

Quando o maçom sentir-se frágil, feche os olhos e atraia a si essa Abóbada e passe por ela, invocando a força do aço e sentirá de imediato a energia que lhe está fazendo falta. Assim pensan-do, transforma-se o maçom em dignitário e, nes-sa condição, as benesses lhe serão mais valiosas.

Abóbada Sagrada:Dentro de um Templo maçônico, todos os

símbolos revestem-se de caráter sagrado, pois representam em todos os sentidos a Criação em seu duplo aspecto.

Em razão da obediência de Abraão e sua fé, o Senhor fez com ele uma aliança, nesses ter-mos: “Multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu e como a areia na praia do mar; a tua descendência possuirá a cidade dos seus inimigos; nela serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz”.

Nossa mente é algo que está em nós, mas não conseguimos explorá-la. Busquemos a ve-lha poltrona; sentemo-nos fechemos os olhos sentindo nossas pálpebras pesando. Penetrare-mos no místico Templo interno e assim em-bevecidos e deslumbrados, sentiremos o poder do Grande Arquiteto do Universo que nos projetou e construiu para sua própria glória.

Nos momentos de desânimo, busquemos esse firmamento de dentro e teremos de ime-diato a resposta ansiosamente esperada.

É lição para nós, homens livres de bons costumes e maçons.

Ir.´. José Aparecido dos Santos

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O que poderíamos expressar em nos-so ambiente se não fossem utili-zados símbolos? Tentar explicar o

mundo apenas com conceitos seria como uma ave tentar voar com uma asa só. 

Acerca do simbolismo no meio maçônico consideremos a frase dita pelo Ir.´. 1º Diác.´. no ritual de aprendiz, do R.´. B.´. , quando indagado sobre o porquê do uso de símbo-los “...porque se origina dos antigos misté-rios onde os símbolos e as alegorias eram as chaves da ciência. Conserva-os por tradição e para auxiliar a memória a reter os seus en-sinamentos pela impressão que causam ao espírito e aos sentidos.”, esta frase reúne em si um pouco mais de significado que primeira-mente podemos nos dar conta. 

Disse Goethe:”O Simbolismo transforma os fenômenos visíveis em uma idéia, e a idéia em imagem, mas de tal forma que a idéia continua a agir na imagem, e permanece, con-tudo, inacessível; e mesmo se for expressa em todas as línguas, ela permanece inexprimível. Já a Alegoria, transforma os fenômenos visíveis em conceito, o conceito em imagem, mas de tal maneira, que esse conceito continua sempre li-mitado pela imagem, capaz de ser inteiramen-te apreendido e possuído por ela, e inteiramen-te exprimido por essa imagem.”. 

Segundo Albert  Merahbian,  7% (sete por cento) da comunicação seria atribuída ao componente verbal (seu significado), 38% (trinta e oito por cento) ao compo-nente vocal (no caso específico, o tom da voz) e 55% (cinqüenta  e cinco por cento) ao componente facial (expressão facial). Daí que somando 38+55 resulta a linguagem corporal mágica, proposta de alguns,  que a comunicação não verbal é responsável por 93% (noventa e três por cento) de toda a comunicação, sendo também componentes daquela a expressão corporal e demais sím-bolos. Um sorriso ou gestual pode comuni-car muito mais que uma simples palavra em determinada ocasião. 

Jesus Cristo era excepcionalmente hábil ao fazer sua comunicação através de pará-bolas. Sabia o grande Mestre que as mentes não podem compreender algo que não lhes seja tangível, e talvez seja este um dos gran-des pontos do sucesso de seu ministério. 

Como poderíamos nós deixar de utilizar tão valiosa lição? Exatamente por este moti-vo muitas escolas de mistérios comunicavam seus ensinamentos através de parábolas, ale-gorias e teatralização. Na  teatralização  ati-

Simbolismo na Maçonariavamos nossa memória auditiva, sinestésica e visual, tendo grande impacto no processo de construção da memória de longa duração implícita  (como na aprendizagem de habi-lidades motoras). Há uma tese de que a be-taendorfina (hormônio do relaxamento) tem uma ligação com o esquecimento, enquanto que a noradrenalina e o ácido gama-amino-butírico atua em prol dos processos de mo-dulação e consolidação da memória. Ou seja, se algo nos impacta e nos faz o sangue bor-bulhar, provavelmente ficará por mais tempo em nossa memória. Disse o Mestre, no Livro dos Livros, “ homem, onde está teu coração, aí está o teu tesouro.” 

No livro “Moral e dogma” de   Pike, a abordagem sobre as iniciações tomaram pa-pel fundamental no processo de recepção e aprendizagem pelo neófito, e sem a encena-ção ou  teatralização não se podia chegar a impressionar o individuo. Foi inclusive cria-da uma companhia de teatro nos EUA, para profissionalizar e melhor auxiliar nas tarefas de iniciações no R.´.E.´.A.´.A.´. . 

Robespierre  afirmou durante a revolu-ção francesa: 

“Se não podemos fazer a revolução entrar pe-las mentes, façamo-la entrar pelo exterior.” Desta forma obrigaram o povo Francês a se vestirem como jacobinos, os “sans culote”. 

Também temos a lei hermética da cor-respondência que afirma que tudo o que esta em cima é como o que está em baixo, e tudo o que está embaixo é como o que esta em cima, mostrando a gama de compara-ções e símbolos que podem explicar uma e outra esfera. 

Devemos nos lembrar, acima de tudo, que o símbolo tem a finalidade de lembrar um conceito, algo que deve ser posto em pra-tica. Quando nos eximimos de fazer algo, não existe simbologia suficiente para nos conven-cer. Se uma placa de preferencial ou semáforo no transito tivesse poderes mágicos de con-vencimento, jamais ocorreriam acidentes. 

A simbologia foge da esfera da simples compreensão e entra na esfera da vontade, da via coronária,  aonde o querer é a chave da aquisição do poder. Como diz o adágio: quem quer arruma um jeito, quem não quer arruma uma desculpa.

A Maçonaria poderia ser entendida como uma Ordem que possui codificada em seus símbolos e alegorias ensinamentos que tem como objetivo tornar feliz à hu-manidade. Obviamente seus membros tem implicitamente a vontade e o compromisso de aceitar, praticar e vivenciar esta maravilha que é oferecida, sob a pena de olhar um livro num idioma que não se conhece. 

Enfim, é um tema extremamente com-plexo e longe de se esgotar o conhecimen-to, mas como eternos aprendizes, sempre estaremos encontrando significados ocultos que, a primeira vista ou experiência, não tínhamos digerido em sentido mais amplo. 

Sincera e fraternalmente 

Ir.’. Fabio Costa MedeirosARLS.’.Duque de Caxias II (Rito Brasileiro)

GOP/COMAB (Or.’. de Curitiba-PR)

Justamente aí nos damos conta da impor-tância dos processos iniciaticos, pois a chance de impactar o individuo, e sua memória, so-bre algum conceito é muito maior que sim-plesmente a explanação verbal direta. 

Oswald  Wirth  diz que somente o in-dividuo é capaz de iniciar a si mesmo. Sendo assim é a predisposição de aceitar a iniciação que faz com que o individuo seja impactado com o que sente. Se, pelo con-trario, acredita que não vai se impressionar, pouco efeito sentirá no processo de forma-ção da memória.  

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I ERAC é marcado pela excelência maçônicaNo dia 17 de Maio de 2014, nas dependên-cias da Loja Luz e Ciência, em Sarandi-PR, foi realizado o primeiro ERAC – Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros. No total, 150 irmãos representando as 13 lojas maçônicas da Delegacia de Maringá do Grande Oriente do Paraná (GOP-CO-MAB-CMI) debateram temas pertinentes à atividade maçônica e trocaram experiências sobre a ordem. O evento foi capitaneado pelos próprios irmãos e conduzido pelo De-legado do Grão-Mestrado, Vladimir Pires Martins, que logo tratou de formar uma co-missão organizadora, presidida pelo Irmão Giuseppe Leggi Junior, Venerável Mestre da Loja Fraternidade Paiçandu. A programação ficou sob responsabilidade do Irmão Fábio Armando Botelho Cordovil, com larga ex-periência acadêmica e que trabalhou para que o evento contasse com uma programa-

ção que instigasse o debate entre os partici-pantes. Quatro temas foram abordados du-rante o evento. O primeiro, intitulado “O que é maçonaria?” foi abordado pelo Irmão Romildo Aparecido Rodrigues, da Loja 21 de Abril – Rito Brasileiro. Já o segundo (Éti-ca Maçônica) foi explanado pelo Irmão Pau-lo Roberto Minas Bezerra, da Loja Obreiros Adonhiramitas. Após o intervalo, Guilher-me Villalva, da Loja Pedro Mora, abordou o que é a conduta do maçom na sociedade. Por fim, o Irmão Edevaldo Camarini, da Loja Justiça, fechou os debates com o tema

“Convivência entre lojas”, ressaltando a fra-ternidade que deve ocorrer entre os obreiros.Como primeira experiência, o ERAC pode não somente levantar temas inerentes à ma-çonaria e aos maçons, mas proporcionar momentos de fraternidade e união entre os irmãos. Após o sucesso do primeiro encon-tro, os membros da comissão organizadora já pensam na realização do próximo evento, agradecendo a todos que puderam colaborar pelo brilhantismo dos trabalhos realizados. (Tiago Valenciano) – Sarandi – Paraná. Os registros a seguir.

“Aos

outros,

dou o

direito de

ser como

são.

A mim,

dou o

dever

de ser

cada dia

melhor”

(Chico

Xavier)

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A direção da Sereníssima Grande Loja do Paraná – agora é ocupada pelo Pod.’. Ir.’. Valdemar kretschmer.

Sessão Magna de Posse no dia 22 de março de 2014 no Templo Nobre daquela Instituição. Autoridades Maçônicas Paranaenses e GGr.’. MMestr.’. de diversos Estados Brasileiros ali estiveram presentes. Realçando o brilhantis-mo da Posse do novo Grão Mestre da Nobre Instituição Maçônica que é a Grandes Lojas do Paraná. O Ir.’. Euclides Felipe é seu Depu-tado. Recebam os cumprimentos do Jornal O CAVALEIRO de São João. Curitiba-PR.

No dia 31 de maio de 2014 – promovido pela ARLS.’. Renascer – nos salões do Res-taurante Madalozzo em Santa Felicidade – cerca de 1330 pessoas compareceram no 8º Jantar da Cunhada. Evento que tradicional-mente vem sendo realizado sob a coordena-ção da Loja Maçônica Renascer (Sereníssi-ma Grandes Lojas do Paraná) e prestigiado por toda comunidade maçônica curitibana. IIr.’. pertencentes as LLoj.’. da própria GLP, GOP e GOB vem ao longo desses últimos anos brindando ao evento fraterno com cunho Beneficente. Nesse ano os recursos advindos dessa arrecadação foram desti-nados a construção de 2 salas de aula e 2 banheiros no CEEBJA de São José dos Pi-nhais e aquisição de cadeiras de rodas para o Recanto Tarumã de Curitiba. Parabéns aos VVal.’. IIr.’. da laboriosa Loja Maçônica Re-nascer. Curitiba-PR.

A Grande Loja do Paraná tem novo Grão Mestre

Jantar das Cunhadas – Loja Renascer (GLP)

“As amarras existem quando nos deixamos fascinar por elas”

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As AARLS.’. Sol da Liberdade (VM.’. Otoniel Santos Neto) e Renascer (VM.’. Adair Calgaro) realizaram no dia 06 de agosto de 2014 Sessão Branca com a apresentação da Palestra da Dra. Nilce Regina Lima – Juiza Presidente do Fórum da Comarca de Campo Largo e Vice-Presiden-te da Associação dos Magistrados do Paraná. O tema Foi A MULHER E A JUSTIÇA. Após to-dos os presentes foram recepcionados com deli-cioso ágape. Entre os registros, o destaque (da esquerda para a direita) Adair Calgaro, V.’.M.’. da Loja Renascer; Luiz Maçaneiro, 1º Grande Vigilante das Grandes Lojas do Paraná; Dra. Nilce Regina Lima, Palestrante; Airton Savio Vargas, Ministro do Superior Tribunal Maçôni-co e Otoniel Santos Neto, V.’.M.’. da Loja Sol da Liberdade. Curitiba – Paraná.

ARLS.’. Sol da Liberdade – Palestra - (GLP)

Sessão Magna de Iniciação em 11 de setembro de 2014 na ARLS.’. Caminhos de Peabirú – Sereníssima Grandes Lojas do Paraná – Ao Or.’. de Pinhais – Paraná. Cujo Venerável Mestre é nosso querido Ir.’. Juarez Cardoso (Bode do Asfalto). Cerimônia Magna – que possibilitou a verdadeira Luz – a RAPHAEL KUZER. Em um dos registros, os IIr.’. Copelianos, Faisal, Raphael, Marciano, Tores, Ro-drigo e Joel. Nossos abraços aos VVal.’. IIr.’. Copelianos e principalmente ao Raphael – reforçando agora esse “Elo fraterno” existente entre nós. Pinhais-PR.

ARLS.’. Caminhos de Peabiru (GLP)

“Porque há um Deus, e um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”

(I Timóteo 2.5)

“Vivamos como quem sabe que vai morrer e morramos como quem soube viver corretamente” ...não sendo falso.

(Enviado pelo Ir.’. Nilmar Koglin)

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Em Sessão Magna Presidida pelo Pod.’. Ir.’. Iraci da Silva Borges, Grão Mestre das Grandes Lojas do Paraná – No Templo Nobre G.’.M.’. Hugo Simas – Ao Or.’. de Curitiba – Paraná – em data de 03 de fevereiro de 2014 – aconte-ceu Cerimônia de Instalação no TRONO DE SALOMÃO dos VVal.’. IIr.’. José Luiz Rocha,

VVen.’. Mestres Instalados em 03-02-2014

Essa data 25 de junho de 2014 o querido Ir.’. Luiz Maçaneiro não esquecerá mais. Nós também não esqueceremos. A CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA concedeu ao Val.’. Ir.’. LUIZ ALBERTO MAÇANEIRO – Obr.’. da ARLS.’. Renascer – O Título de Cidadão Honorário de Curitiba. O Titulo ao Ir.’. Maçaneiro é merecido. As dependências do local estavam tomadas pela comunidade maçônica curitibana que estavam ali para presenciar o evento e abraçar o querido Ir.’. Maçaneiro. Poucas vezes se viu todos os GGr.’. MMestr.’.e PPast.’. GGr.’. MMest.’. da Maçonaria Paranaense – GOP, GLP e GOB – reunidos. Tal o carisma e simpatia do Maçaneiro que inspira a todos. Pessoa afável e traz em seu perfil os traços de sinceridade, amizade, cultura, filantropia, e tudo que se pode ver num VERDADEIRO INICIADO. Nossos abraços e cumprimentos pelo galar-dão recebido e é claro pela pessoa que você é. Jornal O CAVALEIRO de São João.

Maçaneiro – Cidadão Honorário de Curitiba

Paulo Marcelo Soares da Silva, Isaac Lawder, Otoniel Santos Neto e Vanderlei Barboza da Silva. Eleitos Veneráveis Mestres das LLoj.’. Apóstolo da Caridade, União Curitibana, Artífices da Paz, Sol da Liberdade e Colunas da Verdade e Fraternidade. Para o período de 2014/2016. Curitiba-PR.

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Também no dia 03 de fevereiro de 2014 aconteceu Sessão de Instalação do Ir.’. Paulo Marcelo Soares da Silva. Na foto os CCar.’. IIr.’. Iraci da Silva Borges, G.’.M.’., Paulo Marcelo, M.’.I.’. e Ma-noel Geremias, Past Venerável. Ctba-PR.

Sessão de Instalação sob a Presidência do Pod.’. Ir.’. Iraci da Silva Borges, Grão Mes-tre da Sereníssima Grandes Lojas do Paraná. No registro para nosso Jornal os OObr.’. Iraci da Silva Borges, Vanderlei Barbosa da Silva, M.’.I.’. e Paulo Cesar de Morais, Past Venerável (Ctba-PR)

ARLS.’. União Curitibana, 112 (GLP)

ARLS.’. Colunas da Verdade e Fraternidade,147 (GLP)

Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir, eu aconchegaria você mais apertado, e rogaria ao Senhor que protegesse você.

Se eu soubesse que essa seria a última vez que veria você sair pela porta, eu abraçaria, beijaria você, e a chamaria de volta, para abraçar e beijar uma vez mais.

Se eu soubesse que essa seria a última vez que ouviria sua voz em oração, eu filmaria cada gesto, cada palavra sua, para que eu pu-desse ver e ouvir de novo, dia após dia.

Se eu soubesse que essa seria a última vez, eu gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer: eu te amo, ao invés de assumir que você já sabe disso.

Se eu soubesse que essa seria a última vez, eu estaria ao seu lado, partilhando do seu dia, ao invés de pensar: “Bem, tenho certeza que outras oportunidades virão, en-tão eu posso deixar passar esse dia”.

É claro que haverá um amanhã para fa-zer uma revisão, e nós teríamos um segunda chance para fazer as coisas de maneira correta.

É claro que haverá outro dia para dizer-mos um ao outro: “eu te amo”, e certamente haverá uma nova chance de dizermos para o outro: “Posso te ajudar em alguma coisa?”.

Mas no caso de eu estar errado, e hoje ser o último dia que temos, eu gostaria de dizer o quanto eu amo você, e espero que nunca esqueçamos disso.

O dia de amanhã não esta prometido para ninguém, jovem ou velho, e hoje pode ser sua última chance de segurar bem aper-tado, a mão da pessoa que você ama.

Se você esta esperando pelo amanhã, por que não fazer hoje?

Porque se o amanhã não vier, você com certeza se arrependerá pelo resto de sua vida, de não ter gasto aquele tempo extra num sorriso, num abraço, num beijo, porque você estava “muito ocupado” para dar aque-la pessoa aquilo que acabou sendo o último desejo que ela queria.

Então abrace seu amado, a sua amada hoje. Bem apertado. Sussurre nos seus ou-vidos, dizendo o quanto o ama e o quanto o quer junto de você.

Gaste um tempo para dizer: “me descul-pe”, “por favor”, “me perdoe”, “obrigado”, ou ainda: “não foi nada”, “está tudo bem”.

Porque, se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo dia de hoje.

Pois o passado não volta, e o futuro tal-vez não chegue.

Colaboração do Ir.´. Arnaldo Faria, Grão-Mestre de Honra do Grande Oriente

Paulista, Or.´. de São Paulo-SP.

Fonte Jornal O COMPANHEIRO nº 77Loj.´. Caridade Universal III

Or.´. de Araraquara-SP

Autor DesconhecidoEm 03-02-2014 Sessão da VVal.’. Loj.’. Maçônica – da esquerda para a direita GM.’. Iraci da Silva Borges, MI.’. Oto-niel Santos Neto e o delegado do GM.’., Osmar Pereira Junior (Curitiba PR)

ARLS.’. Sol da Liberdade,131 (GLP)

Sessão de Instalação em 03-02-2014 no registro, os VVal.’. IIr.’. GM.’. Iraci da Silva Borges, MI.’. José Luiz da Rocha e o Past Ven.’. Charles Boller. Curitiba-PR

ARLS.’. Apostolo da Caridade,21 (GLP)

No dia 03-02-2014 em Sessão Presidida pelo CCar.’. Ir.’. Iraci da Silva Borges – aconteceu a Cerimônia de Instalação do novo V.’.M.’. da Loja Maçônica Artifi-ces da Paz. No registro os IIr.’. Iraci da Silva Borges, M.’.I.’. Issac Lawden e o Past Ven.’. Sandor Sohn. Ctba-PR.

ARLS.’. Artifices da Paz, 120 (GLP)

Se o amanhã não vier... (Republicação)

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Por ocasião do evento do 8º Jantar da Cunhada., o Venerável Mestre e IIr.’. da Loja Maçônica Renascer – prestaram justa homenagem ao querido Ir.’. Maçaneiro – Membro ativo daquela Loja. E é claro fi-gura de destaque quando a situação é fazer o bem. Como ele próprio diz, FAZER O BEM, FAZ BEM. Então por tudo que re-presenta para a referida Of.’. e para todos os IIr.’. que o conhecem de perto. Luiz Maça-neiro é merecedor de mais essa homenagem. Nossos abraços. Curitiba-PR.

Maçaneiro é homenageado

Ao finalizar duas Sessões de Pesquisas e Estudos realizadas pela Loja de Pes-quisas Maçônicas “Brasil” de Lon-

drina, ocorridas respectivamente nos dias 14/03/02 e continuadas no dia 11/04/02, dada a importância dos debates sobre o tema CARIDADE MAÇÔNICA proferido pelo Irmão Francisco de Assis Carvalho (Xico Trolha), solicitaram os presentes que fosse re-digida uma Carta de Intenções tendo os pre-sentes solicitado que a mesma fosse publicada nas revistas e periódicos maçônicos de todo o País, onde fossem referidos os pontos básicos destas duas palestras alertando Maçons e es-pecialmente os Veneráveis e Hospitaleiros so-bre o uso correto do Tronco de Beneficência, bem como o teor da palestra que foi específica em esclarecer o que vem a ser a Caridade Ma-çônica enfocada pelo ilustre palestrante. Em resumo, após a palestra e debates, os Irmãos presentes chegaram a algumas conclusões:

1) A Maçonaria atual está em muitos as-pectos afastada dos seus valores antigos e tra-dicionais e, em especial em certos usos e cos-tumes, os quais foram paulatinamente sendo através dos anos, totalmente distorcidos.

2) Sabe-se que a Maçonaria desde que apareceu, conseguiu sobreviver, no mundo, sempre em condições adversas, sofrendo per-seguições e que seus primeiros componentes se protegiam como irmãos quer física, quer financeiramente. Qualquer membro da confraria era defendido em todos os senti-dos e em caso de sua morte a família, viúva e filhos eram assistidos financeiramente nos mesmos moldes das confrarias de pedreiros, das guildas e outras entidades afins. Em al-gumas destas organizações havia até auxílio funeral além de outros atendimentos.

3) A Maçonaria não auxiliava profanos

de forma alguma, somente os Maçons, seus verdadeiros confrades, seus Irmãos e suas fa-mílias, através de caixas ou fundos arrecada-dos especialmente para este fim.

4) No início do século XX a Maçonaria brasileira, alguns anos após a Proclamação da República, já sem outras metas maiores naquele momento, começou a competir com a Igreja Católica, Espírita e posterior-mente com as Igrejas Evangélicas em maté-ria de caridade a profanos.

5) A maioria das Lojas, atualmente cerca de 95%, desenvolve uma forma amadorís-tica de filantropia, onerando seus obreiros pagantes, e eliminando através das famosas Sessões de finanças aqueles que estão em atraso, a maioria das vezes por dificuldades ocasionais. Temos perdido muitos Irmãos nestas circunstâncias. Se a Loja tivesse um Fundo de Reserva, estes Irmãos poderiam ser socorridos.

6) É uma situação até certo ponto cul-tural, um erro de avaliação, pois acabamos no afã de ajudar o próximo esquecendo de nós próprios.

7) É nossa intenção levantar este pro-blema para que a Maçonaria Brasileira re-flita, e que quem queira ser filantropo, ou que queira ajudar profanos, que o faça em seu nome. Deixe sua Loja de lado. Não faça caridade envolvendo a Loja, ou irmãos. A Loja é mais uma Escola onde se aprende entre as grandes lições de vida que ela nos ensina, algumas delas são justamente a ca-ridade, a fraternidade o amor e o auto-apri-moramento. Mas como nossos recursos são poucos e a maioria dos maçons brasileiros é de classe média baixa, não podemos fugir às nossas tradições de autoproteção. Temos que investir nisso. Temos que acordar e fazer

Carta de Londrinacomo faziam os primeiros Maçons. Não são as mútuas que salvam situações. Toda Loja deve ter um fundo de auxílio. Às vezes a fa-mília de um irmão falecido necessita estudar um sobrinho e não tem condições.

Ficará o jovem à sua própria sorte. O tronco de beneficência não poderá jamais ser usado para reforma de templos, ou para orfanatos, ou creches profanas. É uma tradi-ção que não está sendo respeitada.

Estamos tentando este tipo de apelo para sensibilizar irmãos e lojas e até potências para que reflitam sobre as exposições aqui feitas, no intuito de nos tornar fortes crian-do fundos, com estatutos bem definidos, organizados de forma bastante transparente com assistência jurídica bem orientada, re-gistrados em cartório etc., para que possa-mos atender a família enlutada de muitos Irmãos, com dignidade, amor e fraternidade que elas merecem...

Londrina, 11 de abril de 2002

Material enviado pelo CCar.’. Ir.’. Hercule Spoladore

Jornal O CAVALEIRO de São João N-02 de 2002 jul/ago/set/2002

Republicação solicitadaRedigida pelo Irmão Hercule Spola-

dore, que considera um fato importante a Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil ter dado o espaço para que aquele Irmão pudesse ex-planar um assunto tão importante, em duas

sessões consecutivas. Foi a ultima home-nagem que uma Loja de Londrina prestou

ao nosso pranteado Francisco de Assis Carvalho – o famoso Xico Trolha, dando a ele todas as condições de falar sobre um

assunto que ele entendia muito bem. (Lon-drina-Paraná, 05 de março de 2014)

“Amo tudo o que é

velho: velhos amigos, velhos

tempos, velhas

maneiras, velhos livros,

velhos vinhos”(Oliver

Goldsmith)

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Faça com que sua reflexão repouse sem-pre e unicamente na Verdade. Coloque a Verdade em sua Alma e nela poderá viver.

Não há nada superior à Verdade. (Ver-dade e Amor + Mansuetude + Humildade.)

... quantas e quantas vezes nos indaga-mos sobre a existência da Alma. Será verda-de? Existe alma? Se não existe, como existirá a imortalidade? Se nossas atividades cessam, nossos pensamentos também cessarão? Nos-sas faculdades de pensar desaparecem, mas os pensamentos continuam? Cessando o pensamento, o raciocínio continua existin-do? Exemplifiquemos: Durante a noite al-guém precisa escrever uma carta. Acende a lâmpada e escreve a carta. Em seguida, des-liga a lâmpada. A carta continua escrita. De modo igual, o raciocínio cessa, mas o conhe-cimento persiste. Podem as atividades men-tais cessar e os conhecimentos experimentais de ações continuar, continuando na Alma até na Imortalidade? A meu ver as respostas são afirmativas; o seu, o nosso Ego é mor-tal, a Verdade é a Vida e viverá eternamente. Quem vive e se move na Verdade alcança a espiritualidade e, para tanto, deverá banir as idéias de ser mais ou de ser menos.

O homem consciente, ouve e observa. O horizonte da Vida tem o caminho e está além do nome e da forma, mas junto à jus-teza da consciência.

Devemos compreender que somos for-ças incomensuráveis, temos a maior arma

A vida ensina... É preciso viverdentro de nós e para maneja-la devemos possuir uma mira especial.

Se já a manejamos em alvo certo, somos alguém, mas, se fomos manejados por ela, não passamos de farrapo humano, à mercê das circunstâncias tóxicas e miseráveis da so-ciedade e da própria vida.

Tudo o que o homem faz servirá no fu-turo. As lições do viver constituem a maior escola da vida. O mundo é complexo, mas grande mestre e nos ensina num grande sa-lão sem portas e sempre iluminado, nada cobra em metais (mas cobra caro nos nossos erros), com o grande livro aberto dia e noite ensinando-nos por que estamos aqui.

Falo com convicção e experiência próprias. Nasci num lar humilde, bastante fraco de saú-de, num ambiente quase selvagem, mas de moral ilibada e exemplar. Existia, alegremen-te, mas queria viver. Aventurei-me cedo. Ca-sei-me e pus o pé na estrada. Exerci inúmeras profissões e consegui com que meus dois filhos vissem a Luz de Sol diferente. Vivi, intensa e livremente, cumprindo os ensinamentos da “velha”, da mãe querida. E assim posso dizer:

Como é estranho que todos os que passaram antes de nós, pelas portas das Trevas... nenhum tivesse voltado para falar da Estrada que, para descobrir, teremos que percorrer também!

Ir.’. Armando Righetto Or.’. de Passos – MG

Fonte: Revista A TROLHA, nº 302 - dez/2011

O Grupo Solidário (IIr.’. Maçons) entregou no dia 01-11-2014 Uma padaria comunitária para a Paróquia São João Batista, no bairro La-menha Grande em Almirante Tamandaré-PR. Matéria enviada pelo CCar.’. Ir.’. Maçaneiro (fazer o bem, faz bem). Eis os registros.

Grupo Solidário entrega Padaria Comunitária

Em Cerimônia realizada no dia 19 de março de 2014 foi empossada a nova diretoria da ARLS.’. Sol da Liberdade (Biênio 2014/2016). O Past Venerável Ir.’. Colatino de Castro neto passou o malhete ao querido Ir.’. Otoniel San-tos Neto, novo V.’.M.’. a Loja Maçô-nica Sol da Liberdade (REAA) se reu-ne todas as quartas-feiras no Templo Nobre Grão Mestre Hugo Simas – lo-calizado na Brigadeiro Franco, 4173 – Curitiba – Paraná.

Posse na ARLS.’.Sol da Liberdade (GLP)

“É-nos fácil analisar os homens; quanto às mulheres,

limitemo-nos a amá-las”(Oscar Wilde)

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Ir.’. Deolindo. 40 anos de MaçonariaEm 14 de fevereiro de 2014. As AARLS.’. Ca-valeiros da Arte Real, Cavaleiros de Cristo e Cavaleiros de São João (pertencentes ao GOP-COMAB-CMI) homenagearam o Obr.’. Ir.’. Deolindo Dorta de Oliveira – pelos seus 40 anos de Maçonaria. Eis um pouco da sua fala: Muito obrigado a todos. Muito obrigado – e essa gratidão não tem preço – sou imensamente grato a querida Loja Maçônica ESTRELA DE CRU-ZEIRO DO OESTE onde fui Iniciado., ao meu Padrinho M.’.M.’. Manoel Marques – a muito tempo no Oriente Eterno – e a todos os VVal.’. IIr.’. daquele tempo querido (que não volta mais). Que calor fazia naquele dia 16 de feverei-ro de 1974, que saudade!!! Ao longo dessas quatro décadas tive a chance do aprendizado maçônico e da salutar possibilidade de conhecer pessoas fan-tásticas. Aqueles que me conhecem de perto, e são muitos, hão de saber que sempre procurei ser um modesto operário na imensa construção do Tem-plo Interior. Continuo tentando perceber as nuan-ces da filosofia que a Sublime Instituição mostra a todos que batem a sua porta. Meus agradecimentos sinceros a todos os IIr.’. queridos que me ajudaram na caminhada. Neste momento – meu abraço afe-tuoso e agradecido aos IIr.’. e VVen.’.Mestres da São João, Arte Real e CCav.’. de Cristo. Muito obri-gado. 40 anos não é nada diante da eternidade. Começaria tudo de novo. Deolindo.’. (Curitiba-Paraná – fevereiro de 2014)

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A humildade é o ingrediente indefiní-vel e oculto sem o qual o pão da vida amarga, invariavelmente, na boca.

Amealharás recursos amoedados a man-cheias, entretanto, se te não dispões a usa-los, edificando o conforto e a alegria dos outros, na convicção de que todos os bens pertencem a Deus, em breve converte-te-ás em prisio-neiro do ouro que amontoastes, seguindo, assim à feição do teu próprio cárcere.

Receberás precioso mandato de autori-dade entre as criaturas terrestres, no entan-to, se não procuras a inspiração do Senhor para distribuir os talentos da justa fraterni-dade, como quem está convencido de que todo o poder é de Deus, transformarte-ás, pouco a pouco, no empreiteiro inconsciente do crime, por favoreceres a própria ilusão, buscando o incenso a ti mesmo na prática da injustiça.

Erguerás teu nome no pedestal da cultu-ra, contudo, se te não inclinas à Sabedoria da Eternidade, acendendo a luz em bene-fício de todos como quem não ignora que toda inteligência é de Deus, depressa te rojas no chavascal da mentira, angariando em teu prejuízo a embriaguez da vaidade e a intro-dução à loucura.

Lembra-te de que a Bondade Celeste co-locou a humildade por base de todo o equi-líbrio da Natureza.

O sábio que honra a ciência ou o direito, não prescinde da semente que lhe garante a bênção da mesa.

O campo mais belo não dispensa o fio d’água que lhe fecunda o seio em dádiva de verdura.

E o próprio Sol, com toda a pompa de seu magnificente esplendor, embora fulcro da criação, converteria o mundo em pavoro-so deserto, não fosse a chuva singela que lhe ambienta no solo a força divina.

Não desdenhes, pois, servir, aprenden-do com o Mestre Sublime, que realizou o seu apostolado de amor entre a manjedoura e a cruz da flagelação, e será contado entre aqueles para os quais ele mesmo pronunciou as inesquecíveis palavras:

“Bem aventurados os humildes de espí-rito, porque a eles mais facilmente se descer-rarão as portas do Céu” EMMANUEL

Fonte: Informativo UNIÃO SANTISTA – de abril/maio de 2010 – Or.’. de Santos-SP

Humildade de Espírito

Filantropia realizada pela Assembléia Renascer

Que criança não gosta de visitar seus avós? Ser recebida com um mega abraço, brin-quedos e muitas guloseimas que só os avós dão, é uma das maiores alegrias de uma criança na infância. Passar horas com aquela pessoa especial de pele enrugada, cabelos brancos, olhos brilhantes, cami-nhar lento e a mente mais sábia que co-nhecemos são algumas das vantagens que a vida nos permite aproveitar.Infelizmente depois de uns anos, para al-guns, os seus pais ou avós que precisam de mais cuidado e atenção, passam a ser vis-tos como problemas, e assim, são deixados em casas de apoio e lares para idosos. Ultimamente estes lares, precisam de doações não apenas de materiais, mas de tempo. Ser bem recebida e ter a oportunidade de ver um sorriso de orelha a orelha não tem

preço e, foi pensando nisso que a Assem-bleia Renascer nº 19 e o grupo das Filhas de Jó sem Fronteiras formado por meninas residentes em Curitiba, se juntaram para fazer uma grande filantropia na tarde do dia 18 de Outubro no Centro de Amparo aos Idosos Jesus Maria José. Foram mais de 30 meninas, alguns pais e amigos aju-dando a organização da casa. Fizemos uma tarde animada com bingo, música, mani-cure e vários lanches que foram distribuí-dos pelas meninas.Esta foi a primeira filantropia realizada pela Assembleia Renascer nº 19, segunda assembleia da cidade de Curitiba, que nes-te dia 25 de Outubro fechou cinco meses de fundação. (Jackeline Gularte)“Cada um tem a idade do seu coração, da sua experiência, da sua fé.” - George SandCuritiba-PR 18 de outubro de 2014.

“Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que

pareça, sou grato a esses professores”(Khalil Gibran)

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Destaque Poético

FACE TO FACE

Depois de corrermos, amarmos, cantarmos e chorarmoscada um em seu caminho,tão separados – quanto a noite do dia,quanto a alegria da tristeza.Finalmente juntos, encontrados frente a frentenovamente.Entre nós não houvera uma carta, um telefonema,nem aconteceu um encontro casual no cotidiano.- Estávamos tímidos e até retraídos mas não estávamos batidos nem vencidos.Nossos olhares cansados e amarguradosmuitas vezes marejados,mas brilhando...Nossos lábios secos e quase ressequidosestavam ansiosos para um longo beijo...Nossas faces cansadas pelas agruras do tempo,são as mesmas,apesar das marcas gravadas pelos anos.Nossos corações,sofridos por tanto desamor, pouco arrefecidos. No entanto, cheios de ternura para se ofertarem...Nossos corpos, campos de batalhas para tantaslutas renhidas que a idade descoloriu,mas altivos.É teuÉ meu.Estamos agora frente a frente, eu direi te amoe estas palavras ressoarão por entre ecos de frasesque foram ditas e que pairam no ar!Estamos juntos novamente,corpo com corpo, alma com alma!No mesmo tempo, mesmas horas; longos momentosguardados por entre escombros! Mas estamos juntospara vivermos e amarmos.Vamos reviver as mesmas idéias, os mesmospensamentos.Novamente...

Deolindo Dorta de Oliveira

“Nunca se faça escravo do juízo alheio. Siga somente o juízo da sua consciência, sem se importar com o que pensam os outros a seu respeito. Procure os caminhos da Verdade e do Bem, que estes emanam do Mestre e estão contidos em seus ensinamentos. Os caminhos do mundo são tortuosos e só atingem o lado externo das aparências e das loucas vaidades. Jamais eles chegarão a conhecer e amar as lições divinas. Viva sempre a sua vida dentro dos princípios iluminados pela sabedoria.Dos seus atos você prestará conta, não do que de você pensam os outros.“ J.S.Nobre

MEu PAI, COM SAuDADE...

Falar do meu pai é com saudadeQue nem gostaria agora relembrar.Faz tantos anos que o vi partir,Que lágrimas aos olhos já me vem.

Lembro de quando ainda era criança,Das dificuldades que em casa passávamos.No tempo que o mundo estava em guerra,Sendo muito difícil o sustento da família.

Naqueles tempos vivíamos na Itália,Com imensas dificuldades pra sobreviver,Não havia emprego e nem tínhamos recursos,Mas o meu Pai era um verdadeiro “Herói”...

Não existia emprego e não sei com fazia,Em achar trabalho, aqui e acolá, todos os dias.Eu só sei que ao escurecer sempre trazia,Alimentos e alegria para nossa família...

Ao recordar aquele tempo de guerra,De comida racionada e muita carência...Se foi triste então, agora não mais importa,O que gostaria agora é estar aqui com meu pai.

Giuseppe Martinelli.’.(Do Livro: Poemas, Riscos e Rabiscos...Ir.’. Giuseppe Martinelli – Guarapuava – PR)

PRANTO DE uMA SAuDADE

Quanto pranto derramado pelas estradastão longas desta vida!Quanta dor, quanta saudade quevai dentro de um peito em guarida!

Quantas mágoas, quanto sofrimentosem a alegria que acalma!É só tristeza, e só amarguras quesempre eu trago dentro da alma!

Tudo passou. Foi apenas um sonho talvez.Quem sabe, apenas, uma quimera.Foi a ilusão de um amor, que pouco durou,como apenas dura a primavera.

E hoje, perdido em meus pensamentos,que me atordoam de noite e de dia;e que fazem da vida, apenas tormentos,onde, nem mesmo o sol irradia.

Vejo os anos se passando. E vai com eles ficandotoda uma existência de dor.Com passos trêmulos, por caminhos incertos;- uma única esperança: encontrar um novo AMOR!.

José Vicente Daniel(Do Livro: Poesias Dentro da Alma – José VicenteDaniel – Or.’. de Pequeri – Minas Gerais)

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A PORTA

Ninguem vai a lugar algumSem que se passe por elaNao seria nada comum Passar por uma janela.

uns passam para entrarOutros passam para sairAh quem passe para ficarAh quem passa para partir.

Quando precisar de abrigoÉ á porta que voce vai baterE é a porta que um amigoVai abrir prá te acolher.

Existe a porta do paraiso eternoMas muitos fazem a escolha erradaPassam pela porta do infernoQue é a mais escancarada...

Satala, Aramis.

“Assim é a vida, daqui a pouco a página vira, o ce-nário muda, novos ventos, nova brisa, novos ares, novos mares...”

(Caio Fernando Abreu)

BODAS DE OuRO...

“um Tempo Presente”31 de Maio de 1964 /31de Maio e 2014

Ainda há, lá dentro da gente, lembrança de um tempo distante, um tempo florido de amor.Lembrança que ainda presente, de uma vida tão fascinante, que brotava com tanto fulgor.

Já era o início imanente, de uma vida tão consistente, que crescia com tanto vigor.uma alegria tão contagiante, como o plantio de uma semente, que germinaria com esplendor.

Mas o tempo, inexoravelmente, foi passando – não lentamente, mas não amenizou seu calor.E hoje, de uma forma crescente, brilha como estrela reluzente, com toda a energia do amor.

“Vida a Dois” – incessantemente, como uma luz resplandecente, venceu cada etapa com ardor.Passados 50 anos – felizmente, ainda unidos pelo Deus Onipotente,- talvez, um prêmio de raro valor.

Vibrando com a vida, tão delirante.Lembrando o passado a todo ins-tante, é a glória de um casal vencedor.E, ainda, os laços, fortemente, são os elos de uma corrente, forjada no brio do esplendor.

Graças nós damos ao CRIADOR,por nossa existência de amor, nos mantendo indissoluvelmente.E Sua bondade, de DEuS protetor, foi o suporte sustentador, de todo o passado – no presente.

Poema dedicado à Ilma José Vicente DANIEL

DEuS !

Na face alegre que oferece sorrisos,ou no rosto da multidão agitada.Na palavra que inspira amizade,ou naquela em que a gente descon-fia.– A mesma busca.– A mesma interrogação...Nos elegantes trajes das pessoas,ou nas vestes maltrapilhas dos men-digos.No orgulho que nada leva,ou na modéstia que fascina.– O mesmo ponto perdido.– O mesmo olhar que indaga...Nos altos cargos que aprisionam,ou nos mais comedidos.Nos homens mais laureados,ou naqueles menos afortunados.– A mesma espera.– A mesma pergunta...No ser humano que fala e propaga,ou no místico que oculta.Nos religiosos que mostram a fé,ou naqueles que vacilam.– O mesmo elo esquecido.– O mesmo anseio...Você meu DEuS!

Deolindo Dorta de Oliveira

SER SEu PAI ... É ser grato a Deus, pelo grande amor que me envolve; É ser muito humano, por poder sofrer com você seu sofrimento. É ser de novo criança, pelo prazer de viver seu belo mundo, brincando com você. É ser estudante sempre, por aprender, continuadamente, as lições de vidaque me dá. É ser bastante eu mesmo. E Deus abençoou-me deste modo: deu-me a graça de ser SEu PAI. ETERNAMENTE.Ir.’. Luiz Carlos Leme Franco(In memoriam)

VELHA CHáCARA A casa era por aqui...Onde? Procuro-a e não acho.Ouço uma voz que esqueci:Era a voz deste mesmo riacho.

Ah quanto tempo passou!(Foram mais de cinqüenta anos.)Tantos que a morte levou!(E a vida... nos desenganos...)

A usura fez tábua rasaDa velha chácara triste:Não existe mais a casa...– Mas o menino ainda existe.

Manuel Bandeira

(LIRA DOS CINQuENT’ANOS – 1940)Fonte: Jornal LIBERDADE E uNIÃO (jan/fev-2010) da Loj.’. Maç.’. Liberdade e união. Or.’. de Goiânia-GO

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A ARLS.’. Cavaleiros de São João (GOP-COMAB-CMI) realizou em 15-12-2013 (para registro) no salão social do Grande Oriente do Paraná o seu almoço de final de ano. Reunindo todo o seu quadro de OObr.’. e respectivos familiares junta-mente com muitos convidados – brin-daram o ano de 2013 que terminava e coroava com muito êxito os trabalhos do ano na mais perfeita fraternidade. O CCar.’. Ir.’. João Krainski Neto esteve presente ao ágape fraterno. O Jornal O CAVALEIRO de São João estava lá e re-gistrou. Curitiba – Paraná.

IIr.’. da Cavaleiros de São João em festa

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Grande Oriente do Paraná na Romênia

A Grande Loja Nacional da Romênia sediou a 13ª Conferência Mundial de Gran-des Lojas Maçônicas Regulares (13th World Conference of the Regular Masonic Grand Lodges) de 14 a 18 de maio de 2014 na cida-de de Bucareste, Capital da Romênia.

Esta primeira participação do Grande Oriente do Paraná assim como dos Grandes Orientes filiados à COMAB mais especifica-mente os Grandes Orientes de São Paulo, San-ta Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul foi efetivada através de convite formulado pelo Ir.’. Thomas Jackson, Secretário Executivo da Conferência Mundial, na condição de observadores.

A participação no evento foi da maior im-portância, pois a Conferência é integrada pelas Grandes Lojas e Grandes Orientes regulares dos cinco continentes sendo a maior reunião de Potências Maçônicas do mundo e acontece a cada 18 meses em um continente diferente. Nesta 13ª edição, aproximadamente 150 Po-tências de todo o Mundo participaram.

No dia 14 de Maio foram abertos os tra-balhos no Palácio Nacional do Governo ten-do como convidado especial o Presidente do Parlamento da Romênia.

Nos dias 15 e 16 os vários temas que foram previamente estabelecidos foram divididos em 6 (seis) workshops. Os workshops acontece-ram em salas de conferência com tradução simultânea em inglês, espanhol, francês e por-tuguês, permitindo que todos os participantes se inteirassem e debatessem ampla e proficua-mente todos temas que versaram sobre assun-tos Maçônicos e como os Maçons podem agir para tornar o Mundo melhor.

No dia 17 foi realizado o grande plená-rio da Conferência onde foram apresentadas as conclusões dos workshops. Também foi apresentada a configuração da 14a Conferên-cia que acontecerá nos Estados Unidos em

novembro de 2015. Em seguida aconteceu a eleição do novo Secretário Executivo da Conferência Mundial, tendo sido eleito o Grão-Mestre da Grande Loja Nacional da Romênia Ir.’. Radu Balanescu para cargo em sucessão ao Ir.’. Thomas Jackson.

À noite houve um jantar de gala com shows e baile quando os participantes e seus familiares puderam confraternizar.

No dia 18 aconteceu a Grande Assem-bleia Anual da Grande Loja Nacional da Romênia na qual não participamos por ser reservada às obediências que já têm tratado de mútuo reconhecimento com a Grande Loja Nacional da Romênia.

Além dos Grandes Orientes já citados participaram todas as Grandes Lojas Esta-duais do Brasil (CMSB) que são membros efetivos e o Grande Oriente do Brasil. Res-salte-se que a Comitiva Brasileira foi a mais numerosa da conferência.

É importante lembrar que nossa parti-cipação neste que é o maior evento Maçô-nico mundial, foi de extrema importância, principalmente para nós que somos relati-vamente jovens como Instituição Maçônica, comparada com às demais, muito antigas, e que a dez anos não éramos conhecidos no ambiente internacional.

Demos um passo muito significativo quando ingressamos na Confederação Ma-çônica Interamericana (CMI) em 2007 e avançamos mais um grande passo com a nossa presença nesta 13ª Conferência. De-vemos ressaltar que este é o resultado do trabalho estratégico que a Grande Secretaria de Relações Exteriores, composta pelos IIr.’. Cesar Cabral e Cristian Flores, vem reali-zando na busca da nossa total integração na Comunidade Maçônica Mundial.

Temos afirmado que a Maçonaria é Universal, mas as Instituições Maçônicas

têm que se reconhecerem mutuamente para poderem fazer parte da Universalidade. Se o reconhecimento não houver, não haverá possibilidade de acolhimento nas organiza-ções que congregam as Instituições que en-tre si se reconhecem.

O Grão-Mestre da Grande Loja Nacio-nal da Romênia, Ir.’. Radu Balanescu e sua equipe foram muito elogiados por todos pela exemplar organização do evento bem como pelo cargo de novo Secretário Executivo e, é claro, o Ir.’. Thomas Jackson, pela excelência do trabalho nos seus 16 anos como Secretá-rio Executivo da Conferência.

Pode-se afirmar que a Conferência foi exemplar em todos os sentidos tudo ocorren-do no tempo certo, no local certo e com a competência dos encarregados, sem qualquer reparo. A cordialidade foi total independen-temente de língua e procedência.

Destacamos a fraternal atenção recebida dos Irmãos das GG.’. LL.’. da CMSB, em es-pecial o carinho recebido dos Irmãos da Gran-de Loja do Paraná, nas pessoas do seu Serenís-simo Grão-Mestre, Ir.’. Valdemar Kretschmer, seu Eminente Deputado, Ir.’. Euclides Felipe, do Grão-Mestre de Honra Ir.’. Iraci da Silva Borges e do Ir.’. Manif Torres Julio.

A Comitiva do Grande Oriente do Pa-raná foi composta pelo Grão-Mestre Ir.’. Krainski, Grande Secretário de Administra-ção Ir.’. Elias e Grande Secretário de Relações Internas e Assuntos Jurídicos Ir.’. Venturi.

Temos a destacar ainda a brilhante parti-cipação na Conferência do Ir.’. Cristian Flo-res, que no encontro, estava representando, com amplos poderes, a Grande Loja da Bo-lívia, trabalhando como escrutinador na elei-ção para Secretário Executivo da Conferência Mundial e é, também, o nosso Grande Secre-tário para o Rito de York e Grande Secretário Adjunto de Relações Exteriores.

João Krainski NetoGrão-Mestre

Relatório da Participação do Grande Oriente do Paraná na 3ª Conferência Mundial de Grandes Lojas Maçônicas Regulares

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Livros que recebiESPAÇO ABIMSENTINDO NA PELEAry Gôngora ... meu querido Ir.’. Ary Gôn-gora - nobre amigo de longas travessias – vem com o seu magnífico trabalho edificado de maneira literária, mostrar os meandros de vivências de um

tempo muito longe. Que na imensidão da nos-talgia – fornece o alimento combustível que nos devolve aos momentos fantásticos da juventude. Com o coração batendo forte – fazemos o enfren-tamento de voltar ao passado querido que ficou distante. Não volta mais. Seu livro SENTINDO NA PELE – traz a tona esse tempo. (Deolindo)

ETERNO AMORAry Gôngora...é outro livro do Ary – pelo que se desenha, tornar-se-á um grande escritor. Não entendo muito bem essas coisas de ro-mance. No entanto, Eterno Amor – romanceado - é um li-

vro para ser lido, relido. Por todas as “nuances” ali retratadas; ser vivido. Confesso que li cada linha dos seus escritos com o olhar d’alma. Entre uma dose de whiski e outras me vi em grandes divaga-ções e confesso a minha condição de grande senti-mental. As coisas belas retratadas nas letras do Ary é prova disso. Belíssimo o texto que a gente começa e não para mais. Meu Ir.’. Ary Gôngora você vai longe, caso queira percorrer a íngreme subida da montanha da literatura. (Deolindo)

Em 24 de outubro de 2014 – a ARLS.’. Cavaleiros de Cristo (Rito Adonhiramita) pertencente ao GOP-COMAB-CMI. Em brilhante Sessão Magna de Iniciação, com a presença de diversos IIr.’. – das três Obediên-cias Maçônicas Paranaenses – Oobr.’. convidados das LLoj.’. Co-irmãs. Procedeu a Iniciação dos novos IIr.’. Douglas Michel da Cruz, Luiz Hen-rique Rehme e Paulo Vitor Nazário

Sermann. Reforçando assim a grande corrente Universal da Maçonaria. O CCar.’. Ir.’. Rômulo Romero(El Cid) Venerável Mestre da querida Oficina Maçônica., dirigiu os trabalhos de forma magnânima e juntos a seus Oficiais, deu o toque de importância e maestria para todos, além eviden-temente dos IIr.’. Iniciados, a todos que ali estiveram presentes. Curitiba-Paraná. 24-10-2014.

Iniciação Adonhiramita na CCav.’. de Cristo

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA IMPRENSA MAÇÔNICA Av Conde da Boa Vista, 170 Conj 403 – RECIFE/PE – CEP 50060-004 – FONE 81 3222 5375

Presidente: Antônio do Carmo Ferreira – E-Mail: [email protected]

IIINNNFFFOOORRRMMMAAABBBIIIMMM---333555000

15 DE JANEIRO DE 2014

Elas vêm dos pampas e ecoam pelo Brasil inteiro. Conteúdos de uma revista que a inteligência do irmão Saraiva seleciona e tem editado com a maior competência. Periódico ainda jovem, cujo conceito e admiração, já se firmam sem retardo, pois vindos amparados em iguais predicados inerentes ao Professor e Soberano Irmão José Aristides Fermino, que preside o seu Conselho Editorial. Com esses dois expoentes em sua direção, a revista VOZES MAÇÔNICAS ganha a simpatia dos leitores e garante um futuro promissor, “gritando alto e pisando firme”.Duc in altum, eminentes jornalistas! Vale muito ler, nessa 3ª edição, já circulando, “A espiritualidade do Rito Escocês Antigo e Aceito” com que o escritor Aristides Fermino brinda a maçonaria brasileira. E-Mail: [email protected] Fone 51 3226 6943

.O CAVALEIRO de São João está circulando a sua 31ª edição. São 32 páginas em policromia, impressas em papel especial. Notícias atualizadas da maçonaria brasileira. ´Doutrina e história da Ordem povoam suas páginas, elaboradas por escritores e articulistas da maior credibilidade. Um trabalho gerenciado pelo eminente jornalista Deolindo Dorta Doliveira e editorado com excelente diagramação que torna o periódico moderno e mais atraente às exigências do leitor. O Presidente da ABIM elogia essa dedicação do jornalista Deolindo Oliveira que contribui para o brilho da imprensa maçônica brasileira. E-Mail: [email protected]

O GOIPE Urgente é editado pelo Grande Oriente Independente de Pernambuco, como órgão de difusão dos acontecimentos ma-çonicos em sua jurisdição. Nessa 1ª tiragem de 2014, noticia as homenagens prestadas ao Ir.’. do Amor Divino, o Frei Caneca, arcabuzado em 13 de janeiro de 1825, por ter se dedicado à cons-trução de uma Pátria para os brasileiros. As homenagens ao Mártir e Herói Nacional foram prestadas pela Prefeitura da Cidade do Recife e o GOIPE/COMAB. Fone 82 3224 9768

A Editora Maçônica A TROLHA, de Londrina/PR, neste particular observa as recomendações do apóstolo Paulo, ao encerramento de sua carta aos Gálatas: “Não se cansar de fazer o bem” Ao editar esse livro do jornalista João Guilherme da Cruz Ribeiro, só faz o BEM a quantos se dedicam ao prazer da boa leitura. “O título antecipa a verve artística e bem humorada do autor e o tipo de conteúdo que será encontrado, um livro de história contado de forma diferente e que resgata a origem e a razão das coisas usadas em Loja, o seu uso e porquê de seu uso. Uma leitura agradável e dinâmica que explica o motivo por tudo ser como é na Maçonaria [ ... ] Aprecie sem moderação”, escreve-ram os Editores. Aquisição Fone 43 3337 1982. E-Mail: [email protected]

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA IMPRENSA MAÇÔNICA Av Conde da Boa Vista, 170 Conj 403 – RECIFE/PE – CEP 50060-004 – FONE 81 3222 5375

Presidente: Antônio do Carmo Ferreira – E-Mail: [email protected]

IIINNNFFFOOORRRMMMAAABBBIIIMMM---333555000

15 DE JANEIRO DE 2014

Elas vêm dos pampas e ecoam pelo Brasil inteiro. Conteúdos de uma revista que a inteligência do irmão Saraiva seleciona e tem editado com a maior competência. Periódico ainda jovem, cujo conceito e admiração, já se firmam sem retardo, pois vindos amparados em iguais predicados inerentes ao Professor e Soberano Irmão José Aristides Fermino, que preside o seu Conselho Editorial. Com esses dois expoentes em sua direção, a revista VOZES MAÇÔNICAS ganha a simpatia dos leitores e garante um futuro promissor, “gritando alto e pisando firme”.Duc in altum, eminentes jornalistas! Vale muito ler, nessa 3ª edição, já circulando, “A espiritualidade do Rito Escocês Antigo e Aceito” com que o escritor Aristides Fermino brinda a maçonaria brasileira. E-Mail: [email protected] Fone 51 3226 6943

.O CAVALEIRO de São João está circulando a sua 31ª edição. São 32 páginas em policromia, impressas em papel especial. Notícias atualizadas da maçonaria brasileira. ´Doutrina e história da Ordem povoam suas páginas, elaboradas por escritores e articulistas da maior credibilidade. Um trabalho gerenciado pelo eminente jornalista Deolindo Dorta Doliveira e editorado com excelente diagramação que torna o periódico moderno e mais atraente às exigências do leitor. O Presidente da ABIM elogia essa dedicação do jornalista Deolindo Oliveira que contribui para o brilho da imprensa maçônica brasileira. E-Mail: [email protected]

O GOIPE Urgente é editado pelo Grande Oriente Independente de Pernambuco, como órgão de difusão dos acontecimentos ma-çonicos em sua jurisdição. Nessa 1ª tiragem de 2014, noticia as homenagens prestadas ao Ir.’. do Amor Divino, o Frei Caneca, arcabuzado em 13 de janeiro de 1825, por ter se dedicado à cons-trução de uma Pátria para os brasileiros. As homenagens ao Mártir e Herói Nacional foram prestadas pela Prefeitura da Cidade do Recife e o GOIPE/COMAB. Fone 82 3224 9768

A Editora Maçônica A TROLHA, de Londrina/PR, neste particular observa as recomendações do apóstolo Paulo, ao encerramento de sua carta aos Gálatas: “Não se cansar de fazer o bem” Ao editar esse livro do jornalista João Guilherme da Cruz Ribeiro, só faz o BEM a quantos se dedicam ao prazer da boa leitura. “O título antecipa a verve artística e bem humorada do autor e o tipo de conteúdo que será encontrado, um livro de história contado de forma diferente e que resgata a origem e a razão das coisas usadas em Loja, o seu uso e porquê de seu uso. Uma leitura agradável e dinâmica que explica o motivo por tudo ser como é na Maçonaria [ ... ] Aprecie sem moderação”, escreve-ram os Editores. Aquisição Fone 43 3337 1982. E-Mail: [email protected]

Page 53: Ocavaleiro 32

Ano XII | Edição 32 | 53

Desde tempos imemoriais – O Prin-cipado da Fraternidade – coman-dado com mãos firmes pelo “alto

coturno” Celso (Celsão Cabeludo) Streitem-berger e seus vários “guerreiros e arqueiros” que o auxiliam na nobre arte fraterna – que é o principal objetivo – daquele Principado. Lema de real observância cuja flâmula é O QUE A AMIZADE UNE, NADA SEPA-RA. No espaço real da referida confraria, IIr.’. pertencentes a GLP/CMSB, GOP/CO-MAB e GOB/PR. (Interessante que todas as referidas OOb.’. mencionadas pertencem a CMI) – estão sempre atentos ao vai-e-vem do disse-me-disse que povoa o imaginário dessa Maçonaria que tanto amamos e respeitamos. Voltam-se para o basilar princípio de respeito ao verdadeiro Iniciado na nobre Instituição Maçônica. FRATERNA SEMPRE. O Prin-cipado da Fraternidade é cultuador disso tudo. Bem agora precisamos saborear uma pólvora amarela “do tipo” e ver como está a sua textura. Inté., Cavaleiro detentor da Nobre e Cavalheiresca Ordem do Assanhaço do Peito Dourado. Curitiba-Paraná

PrinciPaDo Da FraterniDaDe

Bichofe, Clory e Deolindo

Reunião em 21-05-2014 para estudos do teor da pólvora amarela e degustar uma bacalhoada. Curitiba-PR.

Encontro acontecido no dia 22 de janeiro de 2014.

Encontro do dia 15-04-2014.

Page 54: Ocavaleiro 32

Ano XII | Edição 32 | 54

Sob o comando dinâmico do VVal.’. Ir.’. Ro-berto Chun Yan Pan – Venerável Mestre da ARLS.’. Os Cavaleiros do Grande Templo (GOB-PR). Aconteceu importante palestra destinada para as Cunhadas, Sobrinhos e Con-vidados. O Ir.’. Marcio Siqueira – foi o pales-trante na memorável Sessão realizada - pela La-boriosa Loja Maçônica - no dia 24 de outubro de 2014 no Templo Nobre do Palácio Maçô-nico do Grande Oriente do Paraná (COMAB/CMI) Curitiba-Paraná. A seguir os flagrantes colhidos no evento maçônico.

Em Sessão Festiva da entrega das COMENDAS DO MÉRITO PELICANO – que aconteceu no dia 25 de outubro de 2014 – nos salões do Restaurante Madalosso. Entre os galardoados estava o Valoroso Ir.’. Clory Alberto Sartori – que recebeu a COMENDA DO MÉRITO PELICANO. Por muitos serviços prestados a Maçonaria. O Ir.’. Clory é Venerável Mestre da ARLS.’. Luz de Antonina e Past Venerável das AARLS.’. Irmãos e Amigos e Luz da Perfeição (GOB-PR). É portanto merecedor da honraria. Nossos abraços e cumprimen-tos ao COMENDADOR SARTORI. No registro fotográfico, o Ir.’. Clory e a cunhada Silvana. Curitiba-Paraná.

ARLS.’. Os Cavaleiros do Grande Templo – GOB-PR

VVal.’. Ir.’. Clory Alberto Sartori – Homenageado

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Ano XII | Edição 32 | 55

- Alguns são como canoas: só andam a remo (e as vezes à deriva).- Alguns são como gatinhos: contentes quando mimados.- Alguns são como balões de gás: cheios de ar e prontos a explodir.- Alguns são como traillers: tem que ser puxados.- Alguns são como anúncios a neon: apagam e acendem.- Alguns são como baterias descarrega-das: sem nenhuma energia ou força.- Alguns são como o clima: instável e mutável.- Alguns são como crianças: sem senso de responsabilidade.- Alguns são como telescópio: podem ver o trabalho à distância.- Alguns são como microscópios: sempre mostrando pequeninas falhas dosoutros.- Alguns são como o nascer do sol: po-demos sempre depender deles.- Alguns são como o rochedo de Gibral-tar: firmes, constantes, imutáveis e inabaláveis.Cada um pode, desde logo, ser identificado.

(Fonte: BOLETIM DO GOMG Nº 04/85 – Jornal O CAVALEIRO de São João,

junho de 2002)

Cachorro VELHO Uma velha senhora foi para um safari na

África e levou seu velho vira-lata com ela. Um dia, caçando borboletas, o velho

cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido.

Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço.

O cachorro velho pensa:– 'Oh, oh! Estou mesmo enrascado

! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador ...

Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto: - Cara, este leopardo estava delicioso ! Será que há outros por aí ?

Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores.

– Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco ! O velho vira-lata quase me pega!

Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum.. .

E assim foi, rápido, em direção ao leo-pardo. Mas o velho cachorro o vê correndo

na direção do predador em grande veloci-dade, e pensa :

– Aí tem coisa! O macaco logo alcança o felino, co-

chicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo.O jovem leopardo fica fu-rioso por ter sido feito de bobo, e diz: -'Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!'

Agora, o velho cachorro vê um leopar-do furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa:

– E agora, o que é que eu posso fazer ? Mas, em vez de correr (sabe que suas

pernas doloridas não o levariam longe...) o cachorro senta, mais uma vez dando cos-tas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz :

– 'Cadê o filha da puta daquele maca-co? Tô morrendo de fome!

Ele disse que ia trazer outro leopardo para mim e não chega nunca! '

Moral da história: não mexa com ca-chorro velho... idade e habilidade se sobre-põem à juventude e intriga.

Sabedoria só vem com idade e expe-riência.

Vale também: para Bode Velho(texto enviado pelo CCar.’. Ir.’. Valmiro Favassa – Or.’. de Foz do Iguaçu – PR)

Que espécie de maçom é você?

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Ano XII | Edição 32 | 56

No dia 08 de novembro de 2014 Em me-morável Sessão Magna de Iniciação que aconteceu na ARLS.’. Universitária 18 de março, pertencente ao GOB-PR – recebe-ram a Luz Maçônica os IIr.’. Benhur Gaio e Carlos Coutinho. O Venerável Mestre

Loja Maçônica Universitária 18 de março

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da querida Oficina Maçônica é o Ir.’. Jor-ge Marcelino. A seguir alguns flagrantes fotográficos. Em um deles (da esquerda para a direita) os IIr.’. Jorge Bernardi, Be-nhur Gaio, Jorge Marcelino, Carlos Cou-tinho e Ramon Garcia. Curitiba-Paraná.

Havia uma garota cega que se odiava pelo fato de ser cega!!!Ela também odiava a todos exceto seu namorado!!!Um dia ela disse que se pudesse ver o mundo, ela se casaria com seu namorado.Em um dia de sorte, alguém doou um par de olhos a ela!!!Então o seu namorado perguntou a ela: Agora que você pode ver, você se casa comigo?A garota estava chocada quando ela viu que seu namorado era cego!!!Ela disse: Eu sinto muito, mas não posso me casar com você porque você é cego!!!O namorado afastando-se dela em lágrimas disse: Por favor, apenas cuide bem dos meus olhos, eles eram muito importantes pra mim...Nunca despreze quem ama você...As vezes as pessoas fazem certos sacrifícios e nós nem ligamos...“É preciso amar como se não hou-vesse amanhã”!!!!!

Texto enviado pelo CCar.’. Ir.’. Valdemar Sansão

São Paulo – SP

Garota cega...Lição de vida

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Ano XII | Edição 32 | 57

Uma vez por ano os Sobri-nhos pertencentes a Ordem DeMolay se reúnem para repartir o pão em memória a Frank Sherman Land – que foi o idealizador e fun-dador da Ordem DeMolay. No registro – a Corte Cava-leiros dos Pinhais. Curitiba-Paraná, 08-11-2014.

No dia 08 de novembro de 2014, ao Or.’. de Curitiba-Paraná, o Capítulo Curitiba,162 da Ordem DeMolay – Procedeu Cerimônia Magna de Inicia-ção na Ordem, dos querido Sobrinhos: Pedro, Marcos Antonio e André. (Infor-mações enviadas pelo VVal.’. Ir.’. Paulo Roberto Brunkow). Registro a seguir.

Os VVal.’. IIr.’. Nilmar Jorge Koglin e Ozir Bottega – Oobr.’. da Augusta Res-peitável Grande Benfeitora Loja Simbó-lica Saldanha Marinho (GOB/PR). – re-ceberam, por grandes serviços prestados a Maçonaria – a Comenda do Mérito Pelicano (Grau de Oficial). A Cerimônia festiva realizada no dia 25 de outubro de 2014 teve lugar no Restaurante Mada-losso – em Santa Felicidade – Curitiba – Paraná. Nossos cumprimentos aos IIr.’. Nilmar e Ozir pela homenagem.

Rededicação Chevalier

Capítulo Curitiba

Nilmar e Ozir – são Comendadores

Presidente da República e Guarda do TemploBenito Juarez, já beirava 40 anos, era de-

putado, quando se iniciou na Loja Indepen-dência Nº. 2, do Rito Nacional Mexicano. Ele recebeu a luz em 15 de janeiro de 1847, num salão do antigo Palácio dos Vice-Reis.

Benito Juarez foi ascendendo de posi-ção na vida maçônica e na vida política. Era Mestre quando chegou a Presidente da Re-pública. Diz um historiador que, com toda pontualidade, comparecia invariavelmente a pé de sua residência à Loja, acompanhado apenas por um amigo fiel: Camilo, índio “zapoteca” como ele. Quando ele entrava, não havia alvoroço. Ninguém dizia: “Che-gou o Presidente da República”.

Deixava a capa que usava sempre no ves-tíbulo e ia ocupar o seu lugar na Loja, depois de empunhar a espada. Que cargo tinha ele? De Venerável? Não, era apenas guarda inter-no do Templo.

Fora da Loja, era Presidente da Re-pública. Nela, era um Irmão como outro qualquer. Um dia, rebentou mais uma re-volução. O chefe era um general Maçom. Foi preso e ia ser executado no dia seguinte. Na véspera, reunia-se a Loja. Finda a sessão normal, foi iniciada uma sessão de Mestres. Um Irmão, em nome da Maçonaria, fez um

apelo a Juarez para que comutasse a pena. O Orador reafirmou o pedido e o Venerável, em nome da Loja reforçou a solicitação. Jua-rez permanecia impassível. Por fim, ergue-se o Irmão Cobridor e diz:

- O Mestre Maçom Benito Juarez sente-se honrado de pertencer ao Quadro da Augusta Instituição Maçônica; é membro da Loja In-dependência Nº. 2, seu Guarda Interior do Templo. O Mestre Maçom Benito Juarez não tem facilidade de conceder a vida a um cida-dão que foi legalmente sentenciado à morte - e pediu permissão para cobrir o Templo.

Foi uma desilusão para todos. Mas, im-passível, Juarez concluiu:

- O Senhor Presidente da República Benito Juarez, encarregado do Poder Exe-cutivo, espera-vos no seu Gabinete no Palá-cio Nacional dentro de uma hora e verá se, dentro das faculdades que a lei lhe concede, poderá atender-vos.

Os Maçons foram ao Palácio Nacional e o Presidente Juarez concedeu o perdão.

Fonte: Transcrito da Obra Libertadores da América, de A. Tenório de Albuquerque.

Editora O Malhete. Texto enviado pelo CCar.’. Ir.’. Stori – Curitiba-Paraná

K. &. S. Corretora de Seguros

Rua Rodolfo Bernadelli, 185Uberaba - Curitiba - - 81580-010PR

E-mail: [email protected]

Ir.’. Antonio Bernardo Klein

45 anos de tradição

Fone/Fax: (41) 3377-3081 Cel: (41) 9973-6036

(41) 3014-8808

Page 58: Ocavaleiro 32

Ano XII | Edição 32 | 58

Já se passaram 40 anos...Dessa união vieram tantos acontecimentos...Muitas alegrias, tristezas, conquistas e também perdas,Mas, isso faz parte da vida, já vem traçado caminho a fora.As alegrias foram os filhos, afilhados...,A família cresceu, mas muitos já se foram, só resta a saudade,Mas assim como se perdem alguns, também se ganham...Além deles outros desgarrados, que vem chegando e ficandoNoutra vértice, é sabido que já tem doutrinas que têm explicação pra tudo isso, busco saber.Bodas de rubi por que será? Fui pesquisar a pedra e suas características.Rubi é uma pedra preciosa vermelha tem dureza 9 e só perde para o diamante.Os rubis naturais são excepcionalmente raros e contém imperfeições.Tantas explicações e qual será a relação com um relacionamento e sua duração?Vejo que pode haver coincidências, mas bem possíveis relacioná-las,Para um relacionamento durar por tanto tempo deve ter uma razãoPrincipalmente amor, companheirismo, amizade e acima de tudo a base: FAMÍLIA.Nada é perfeito, muitos obstáculos é preciso enfrentar no dia-a-dia,Mas o convívio é que faz a diferença, ouvir, olhar muito além,Compreender, ufa! às vezes, é complicado, são nossos desafios.Então, aqui estamos juntos, até que o GADU quiser e permitir.Uma vida não se faz sozinho é preciso muito mais, disso eu sei.Mas o que é que tudo isso tem a ver com a Maçonaria ?Tem absolutamente TUDO, porque hoje dia 17.02.14 você meu Irmão, você que comemora, já se tocou? É você Irmão Deolindo Dorta de Oli-veira, que hoje completa 40 anos de Maçonaria... Parabéns, todos os Obreiros da ARLS Romã, 166 comemoram consigo por estas bodas de Rubi. Que possamos ainda comemorar outras tantas bodas por ai.

CCar.’. Ir.’. Carlos Kroiss Curitiba-Paraná em 17/02/2014.

(ao Ir.’. Deolindo)40 anos – Bodas de Rubi

Como diz um ditado popular; recordar é viver – mostramos uma fotografia tirada faz 30 anos quando da realização de um Congresso Maçônico em Curitiba. – Trata-se do VII CONGRESSO MAÇÔNICO PARANAEN-SE que aconteceu nos dias 12, 13 e 14 de outubro de 1984 (Grande Orien-te do Paraná) aí temos os IIr.’. Alvir, Deolindo, Pascutti, Reinaldo, Orli, Rogério, Garbelinni, Farracha e Heitor. A maioria deles ainda, ainda, mili-tando na Nobre Instituição Maçônica. Nossos abraços fraternos. Curitiba, outubro de 1984. (a foto pertence ao Ir.’. Alvyr Bittencourt).

Tunel do Tempo

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Muitos ideais vicejam pelo mun-do. Entre eles brilha o de ser maçom, de pertencer a esta

Sublime Ordem. A Maçonaria tem como alvo as mais elevadas aspirações destacan-do-se o amor, através de atitudes fraternais como alimento da alma humana. o desejo máximo de todo o maçom é transformar a fraternidade em felicidade.

Ser maçom é servir, é viver, é conviver com os outros. Para ser fraterno é preciso conhecer e amparar o outro, no lugar e na situação de necessidade em que ele esteja.

A missão do maçom resume-se numa palavra de entendimento, num gesto de acolhimento para o bem dos outros. Este gesto pode ser um olhar generoso, uma pre-ce singela, um abraço fraterno, um aperto de mãos.

Destas atitudes depende a missão do maçom e o êxito do seu trabalho. A ma-çonaria sempre foi praticada por pedreiros livres quer de ofício, quer os aceitos, sua doutrina expressa no máximo de liberdade na busca da verdade e os poderes humanos para impulsionar homens livres e de bons costumes em direção ao bem fazer.

O maçom está revestido de um ideal que exalta a cultura com o objetivo de favorecer a educação de todos e avançar na realização dos ideais humanitários.

O maçom é consciente de que o mar-telo e buril, ou seja, o malhete e o cinzel são elementos que não só aperfeiçoam a pedra, mas principalmente aparam o ca-ráter, para o maçom trabalhar para o apri-moramento da alma do homem que é o maior bem que o homem pode colher dos pedregulhos da terra.

Todo o trabalho, por menor que seja, é nobre e toda a renúncia é elevação e todo o gesto fraterno é consolidar a verdade. A maçonaria nasceu nos séculos em que a hu-manidade só conheceu acúleos e estradas marginadas com espinhos, o solo calcinado pelos ardores de uma atmosfera inculta e sel-vagem e varada de dores acerbas.

O maçom surgiu cultivando sentimen-tos avançados tendentes a eliminação da ignorância, prepotência, fanatismo e su-perstição.

O maçom vive preocupado com o que deve fazer, jamais com o que pensam os ou-tros, porque sabe manter, no meio da co-munidade, uma perfeita serenidade, uma independência em seus atos, prefere sempre

A nobre missão de Maçoma dignidade ao orgulho. Sua missão é ser hu-milde em casa, respeitoso no trabalho e leal para com todos.

A missão do maçom é saber viver em sintonia com o bem comum, por ser a ver-dade mais bela que edifica o edifício da fra-ternidade que se constrói com a felicidade.

Felicidade não está em viver, mas em saber viver. Não vive mais o que mais vive, mas o que melhor vive. A vida não mede o tempo, mas o que dela fazem. A missão do maçom é ampliar as relações que promovem a solidariedade, a justiça e o bem. Sabemos que quem pratica o bem coloca em movi-mento a força da alma.

Todo o maçom sabe que as facilidades nos impedem de caminhar e que as dificul-dades, as críticas nos auxiliam a andar e a progredir nas sendas da virtude. O maçom que acredita na sua missão tem a certeza de que haverá deveres e obrigações a serem cumpridas. Esforça-se ainda mais para ser fiel aos compromissos que assumiu com o juramento iniciático.

O maçom que acredita na sua missão sabe que há uma diferença entre seu com-portamento como maçom e a de um pro-fano. Esta diferença nasce de pertencer a uma Instituição que traz em sua bandeira a fraternidade, onde busca constante aprimo-ramento em suas atitudes, ações e palavras e cultiva em seu íntimo o papel de trabalhar para o bem da humanidade.

O maçom que acredita em sua missão reconhece os demais como seus irmãos e unidos a eles pratica a solidariedade em to-das as ocasiões e a beneficência cada vez que aparece uma oportunidade.

O maçom que acredita em sua missão sabe que na Ordem maçônica se convive em Loja e que uma permuta, uma troca de virtudes que estimulam o interior espiritual e que nenhuma falha venha de encontro aos princípios que fizeram da Ordem uma Instituição universalmente reconhecida e que tem credibilidade universal. Podería-mos continuar a escrever sobre a missão do maçom, mas estamos conscientes que não podemos ficar de braços cruzados diante de nossos deveres, que denominamos de RES-PONSABILIDADE SOCIAL.

Ir.’. Ivo Reinaldo Christ(Aug.’. Resp.’. Centenária e Benemérita

Loj.’. Maçônica THEODÓRICA, Nº 154 – Ao Oriente de Pequeri – Minas Gerais)

Ano XII | Edição 32 | 59

M.’.M.’. Fundadores:01 – Ir.’. Alberto Zocco Junior 02 – Ir.’. Avelino Zanon03 – Ir.’. Celso Neves de Àvila04 – Ir.’. Deolindo Dorta de Oliveira05 – Ir.’. Edison Adir Becker06 – Ir.’. Fari Amadeu Nassin07 – Ir.’. João Laércio G. Fernandes08 – Ir.’. José Lopes de Vasconcelos09 – Ir.’. Mário Artigas10 – Ir.’. Nabor Soares11 – Ir.’. Otílio Correa Gomes12 – Ir.’. Osmir Chaves de Mello13 – Ir.’. Silas Lourival Siqueira14 – Ir.’. Valmiro Trombeta Favassa15 – Ir.’. Vicente Pacheco

AOS MESTRES MAÇONS ACIMA, NOSSO RESPEITO E NOSSA GRATIDÃO.

Publicamos, aqui, para registro e para que jamais sejam esquecidos.

Muito obrigado e que o G.’.A.’.D.’.U.’.os iluminem e guarde.

Jornal O CAVALEIRO de São João Curitiba-Paraná

Aug.’. Resp.’. Loj.’. Simb.’. Cavaleiros de São João Fundada em 24 de junho de 1985 E.’.V.’. GOP/COMAB

24 • 06 • 85

AU

G.

. .RE

SP.

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. . .

SIMB. .

.. .

.. .

CAVALEIROS DE SÃO JO

ÃO

“Somos responsáveis não apenas pelo que fazemos, mas também

pelo que deixamos de fazer”(Molière)

Page 60: Ocavaleiro 32

Candidato a Grão-Mestre“GOB-PR | AVANTE!” Ir. LuIZ RODRIGO LARSON CARSTENSIniciado em 1996, Mestre Instalado, da A.R.L.S. 14 de Julho, n. 1973 (Or. de Maringá), Gr. Ins-petor Geral do Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o R.E.A.A., foi Membro do I. Con-

selho Estadual da Ordem, Assessor para Assuntos Militares do GOB/PR, Juiz do Tribunal de Justiça Maçônico – onde atuou como seu Presidente, Venerável Mestre e atualmente é Grande Secretário de Relações Maçônicas do GOB/PR. Na vida profissional, é Coronel da Reserva da Polícia Militar do Estado do Paraná, possibilitando dedi-cação exclusiva à função de Grão-Mestre, tendo exercido diversos cargos e funções na área da Segurança Pública, em especial o cargo de Comandante-Geral da Corporação e mais recentemente Asses-sor Militar da Presidência do Tribunal de Justiça do Paraná.

Candidato a Grão-Mestre Adjunto “GOB-PR | AVANTE!”Ir. GERALD KOPPE JuNIORIniciado em 2002, Mestre Instalado, da A.R.L.S. Fé, Alegria e Triunfo, n. 2097 (Or. de Curitiba), atual Gr. Procurador do GOB/PR e Garante de Amizade de-

signado pela Grande Loja de Oregon (EUA), tendo de-sempenhado as funções de Venerável Mestre, Assessor Institucional e Assessor Jurídico, atuando há quase 10 anos na administração e Grão-Mestrado do GOB/PR. Na vida profissional, é advogado militante na capital do Es-tado, sócio de escritório tradicional, com experiência em diretoria de associação sem fins econômicos nas funções jurídicas e de ouvidoria e com participação ativa na OAB/PR, onde foi Conselheiro de Subseção.

Ano XII | Edição 32 | 60

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Candidato a Grão-Mestre“Inovar e Crescer com a Ordem” Ir. LuÍS MáRIO LuCHETTA Iniciação: 29 de julho de 2000 Mestre Ins-talado em: 26 de outubro de 2005 Grau 33 em 29 de junho de 2013. Recebeu as mais variadas condecorações de Institui-

ções Maçônicas, destacando-se as medalhas de: Comenda Duque de Caxias - Comendador da Ordem do Mérito do Pelicano - Menção de Louvor, aprovada na sessão ordiná-ria da Poderosa Assembléia Estadual Legislativa do GOB-PR, em 18.09.2004, por proposição do Ir.: Fernando Moreira da Rocha, em função de sua brilhante atuação a frente da Gr.: Secr.: de Informática, culminando com o trabalho meri-tório de inclusão digital feito junto a comunidade da cercania da sede administrativa do GOB-PR. CARGOS EXERCIDOS: Grande Secretário de Informática do GOB-PR, no período de 30 de junho de 2003 a 10 de outubro de 2005 - Venerável Mestre da ARLS.’. Giuseppe Garibaldi, 3500, no período de 26 de outubro de 2005 a - Membro do Conselho Estadual da Ordem, no período de 06 de julho de 2007, até o momento, e desde 19 de novembro de 2011, exercendo a função de vice-presidente do referido Conselho. Or.’. de Curitiba-PR, 12 de setembro de 2014 E.’.V.’.

Candidato a Grão-Mestre Adjunto “Inovar e Crescer com a Ordem” JOSÉ FERNANDO ALAMINOAtividades Maçônicas 2013-2014 – Coordenador da 6ª Região Maçônica do GOB-PR. 07.13 a 10.13 – Venerável Interventor da ARLS Miguel Abrão Ajuz

Neto-3084 - 2011-2013 – Venerável Mestre ARLS Alexan-der Fleming–1655 - 21.06.2011 – Instalado V.:M.: da ARLS Alexander Fleming-1655 - 02.04.2005 – Iniciado na ARLS Alexander Fleming-1655 Atividades Complementares: 2013-2014 – Presidente do Capítulo Rosa Cruz Amor e Caridade – 30107 - Informações Adicionais: Diversas participações em Congressos, Seminários e ERACs – José Fernando Alamino

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“Tantas coisas aprendi com vocês homens... Aprendi que todo o mundo quer viver no topo da

montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subi-la”

(Gabriel Garcia Márquez)

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VVen.’. MMestr.’.da sexta-feira (GOP)Registro especial para nosso Jornal O CAVALEIRO de São João - Nossos que-ridos IIr.’. (da esquerda para a direita) Bomber(Estrela do Oriente), Romero (CCav.’. de Cristo), Binotto (José Bonifá-cio de Andrada e Silva) e Paulo (CCav.’. da Arte Real) – a todos eles, batalhado-res que são, nossos abraços fraternos. Curitiba-PR.

Grande Conselho do GOP/COMAB/CMIFoto especial para o Jornal O CAVALEI-RO de São João – Grande Conselho do Grande Oriente do Paraná. Curitiba-PR.

Ir.’. Cleverson StadlerNo dia 21 de maio de 2014 nosso que-rido Ir.’. Cleverson Stadler - Obreiro da ARLS.’. Fraternidade Sãomateuense (GLP) Oriente de São Mateus do Sul, dinâmico empresário, comandante da Império do Lúpulo (ramo de cervejas artesanais), Advogado também esteve visitando nosso Jornal O CAVALEIRO de São João. No registro nosso VVal.’. Ir.’. em nosso “Bureau”. Curitiba – PR.

ARLS.’. Barão de Mauá (GOP/COMAB)Ses.’. Comandada pelo CCar.’. Ir.’. Antonio Alberto L. Lucas. V.’.M.’. dinâmico e bata-lhador. 08-02-2014 Curitiba-PR.

Ary Gongora – No XinguPescando – como faz todas as semana – no Rio Xingu. O peixe que vai pra panela tem o nome de Matrinchã. Ary Gongora pertence a Loj.’. Mac.’. Vigilantes do Ara-raguaia no Or.’. de Barra do Garças – MS

ARLS.’. CCav.’. de Cristo (GOP/COMAB)No registro especial para o Jornal O CAVALEIRO de São João., os IIr.’. Deo-lindo, Antonio e Pacheco – Ppast.’.M-Masters – Loja Maçônica Cavaleiros de Cristo – Rito Adonhiramita – Curitiba-Paraná, maio de 2014.

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“A vida é mais simples do que a gente pensa; basta aceitar

o impossível, dispensar o indispensável e suportar o

intolerável”(Kathleen Norris)

“O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete”

(Aristóteles)

ARLS.’. CCav.’. de São João (GOP)Grupo de IIr.’. – dia 18-07-2014 – re-unidos fraternalmente em ágape após a Ses.’.

Dois IIr.’. maravilhososHenri e Rotta – Magníficos OObr.’. da ARLS.’. José Bonifácio de Andrada e Silva (GOP) – ao Or.’. de Curitiba-Paraná. IIr.’. queridos que dignificam nossa Institui-ção Maçônica. Merecem, portanto, esse registro especial em nosso Jornal O CA-VALEIRO de São João.

Estrela do Oriente (GOP)Reunião extra-muros que aconteceu no dia 19-07-2014 – registro especial.

Grande ConselhoGrande Conselho do Grande Oriente do Paraná – Presidido pelo Ir.’. Rubens Martins. Foto para nosso Jornal (Curi-tiba-PR em dez/2013)

ARLS.’. Estrela do Oriente (GOP)A Loja Maçônica Estrela do Oriente (Rito Brasileiro) – em Cerimônia Mag-na que aconteceu no dia 29-08-2014 – procedeu a Elevação ao Gr.’.2 dos IIr.’. Delay, Julio e Cristiano. Curitiba-PR.

ARLS.’. Estrela do Oriente (Rito Brasileiro)OObr.’. da Loj.’. Estrela do Oriente (GOP) – ágape em 18-07-2014. Ctba.

IIr.’. visitam o “Bureau” do São JoãoRegistro da visita dos PPod.’. IIr.’. José Manuel de Lima Filho (ARLS.’. Amigos do Interior – GOP) e Nilmar Koglin (ARLS.’. Saldanha Marinho – GOB) ao Bureau do Jornal O CAVALEIRO de São João – Curitiba-Paraná.

Antonio – nosso ObamaNo registro especial o Ir.’. Antonio Gonçal-ves(Obama) com a Sra. sua mãe e espo-sa. Em recente evento maçônico. Ctba.

ARLS.’. Caminho de Luz (Pinhais-Paraná)A Loja Maçônica Caminho de Luz (GOP/COMAB) – cujo V.’.M.’. é o bata-lhador Ir.’. Heraldo Fornarolli – reali-zou Ses.’. Magna de Iniciação no dia 26-04-2014 dos novos IIr.’. André Ma-lheiros, Jorge Simoni, José Coelho e Pedro Cardoso.

1º Aniversário de fundaçãoNo dia 24 de junho de 2014 os OObr.’. da ARLS.’. Cavaleiros de Cristo (GOP/COMAB/CMI) Or.’. de Curitiba-PR. Co-memoraram o primeiro aniversário de fundação da Loj.’. Maçônica. Nos-sos abraços a todos os fundadores e OObr.’. daquela Of.’.

ARLS.’. Restauração dos MistériosA VVal.’. Loja Maçônica Restauração dos Mistérios (Rito de York America-no) GOP-COMAB – em data de 24 de janeiro de 2014, o V.’.M.’. e OObr.’. fize-ram doações ao Lar de Idosos Jesus Maria José. Curitiba-PR. No registro para nosso Jornal, da esquerda para a direita IIr.’. Newton, Jurgen, Sra. Lucia-na, Ir.’. Marcos e o Sr. Dirceu

IIr.’. CCav.’. de CristoNo flagrante os IIr.’. Manoel Senes e Deolindo Dorta – em recente confra-ternização e respectiva análise da tex-tura da espuma da pólvora amarela.

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Destaques Ano XII | Edição 32 | 63

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RESPEITE OS LIMITES DE VELOCIDADE.

O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará.Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam.Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda.Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre.

Salmo 23