observo, experimento, aprendo! - centrosocialmogofores.pt · 1. introdução o projeto do educador...

21
Ano letivo 2017/2018 4m/1 ano Observo, Experimento, Aprendo!

Upload: ngothu

Post on 17-Dec-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Ano letivo 2017/2018

4m/1 ano

Observo,

Experimento,

Aprendo!

Índice

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 3

2. CONTEXTUALIZAÇÃO/FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 4

3. CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO .................................................................................................. 5

4. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ................................................................................................................... 7

5. CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO DE CRIANÇAS ........................................................................................ 8

6. CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA ................................................................................................................... 9

7. OBJETIVOS OPERACIONAIS ................................................................................................................. 10

8. ESTRATÉGIAS E MÉTODOS .................................................................................................................. 11

9. ATIVIDADES SÓCIO- PEDAGÓGICAS .................................................................................................... 12

10. PLANO DE FORMAÇÃO / INFORMAÇÃO .............................................................................................. 13

11. RECURSOS .......................................................................................................................................... 13

12. CALENDARIZAÇÃO .................................................................................................................................. 14

13. INDICADORES DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................. 19

14. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................... 20

15. BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................................... 21

1. Introdução

O projeto do educador é um projeto educativo/pedagógico que diz respeito ao grupo

e contempla as opções e intenções educativas do educador e as formas como prevê orientar

as oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem de um grupo. Este projeto adapta-se

às características de cada grupo, enquadra as iniciativas das crianças, os seus projetos

individuais, de pequeno grupo ou de todo o grupo (Ministério da Educação, 1997: p.44).

O atual projeto é um documento orientador e impulsionador de uma prática de reflexão

constante. Antes da elaboração de qualquer projeto é essencial que o educador conheça cada

uma das crianças, em contexto individual e de grupo para que possa proporcionar às crianças

experiências diferentes.

Após uma observação do grupo e tendo em conta o projeto pedagógico da instituição

que se debruça sobre a alimentação saudável construiu-se um projeto curricular de sala

intitulado por “Observo, experimento, aprendo!”. Apesar de ao longo do ano se ir abordando

esta temática dar-se-á mais importância aos cuidados básicos e às interações (o brincar) uma

vez que são cruciais para a aprendizagem e desenvolvimento dos bebés.

Este projeto, apesar de ser um documento, não impede que surjam alterações ao longo

do ano de forma a ter em conta as necessidades coletivas e individuais, bem como a

intencionalidade educativa que decorre do processo reflexivo de observação, planificação,

ação e avaliação, de forma a adequar a nossa prática às necessidades das crianças.

2. Contextualização/Fundamentação Teórica

A infância é a etapa principal da vida das crianças sendo os primeiros 36 meses de vida

particularmente importantes para o seu desenvolvimento físico, afetivo e intelectual. Desta

forma, importa que este novo contexto de desenvolvimento se caraterize por uma atmosfera

de ternura, de carinho, de atenção individual.

Nesta faixa etária importa garantir que as experiências e rotinas diárias da criança

assegurem a satisfação das suas necessidades, nomeadamente, necessidades físicas, de afeto,

de segurança, de reconhecimento e afirmação, sentimento de competência e de significado e

valores, pois só assim estão reunidas as condições para que sintam bem a nível emocional e

se sintam implicadas e envolvidas em distintas atividades e situações que vão surgindo

(Portugal).

Quando as crianças entram para a creche uma das suas caraterísticas fundamentais é a

sua curiosidade natural, a necessidade de conhecer: o seu próprio eu, o mundo que as envolve,

assim como todas as pessoas que a rodeiam (Silva A. L., 2016). Para isso é necessário um

trabalho pedagógico que desenvolva práticas de estimulação de acordo com o nível de

desenvolvimento das crianças, nomeadamente de linguagem, cognitiva, socio-afetiva e

motora.

Cabe ao adulto (educador e ajudante de ação educativa) construir um ambiente bem

organizado, onde objetos estimulantes estejam acessíveis e onde haja uma variedade de

escolhas e desafios visuais, tácteis e motores que chamem a atenção da criança (Post &

Hohmann, 2011).

Ao longo deste ano dar-se-á maior importância ao brincar pois é a partir daqui que a

criança adquire e desenvolve todas as suas capacidades. Brincar com o corpo é descobri-lo e

é portanto, descobrir-se a si mesmo. Sendo o corpo, um instrumento com que a criança conta

para se relacionar com o meio e para poder assimilar novas cognições, um trabalho sistemático

com o próprio corpo possibilitará avançar na coordenação e controle dinâmico.

3. Caracterização do Espaço físico

A criação de um clima familiar, onde as crianças conhecem segurança e amplas

oportunidades para explorações, descobertas e estabelecimento de relações sociais,

exercitando a sua autonomia e competências, permite às crianças aumentar a sua autoestima.

A sala dos quatro meses um ano, (Os cenourinhas), é um espaço destinado a receber

crianças a partir dos quatro meses até ao ano de idade. Esta sala encontra-se organizada da

seguinte forma:

Berçário (sala de descanso) – espaço com dez berços destinado a tempos de descanso dos

bebés.

Sala parque - espaço dedicado aos tempos mais ativos, onde a criança pode explorar e brincar.

Este espaço encontra-se aberto para que as crianças possa ver e chegar facilmente onde

desejam. Neste espaço encontram-se materiais didáticos tais como bonecos com várias

texturas/sons; mordedores; livros; animais de borracha (que apitam ao apertar); uma piscina

de bolas; dois pufs; brinquedos com som; instrumentos musicais, entre outros.

Espaço de higiene: Dentro desta sala existe uma separação por uma grade de madeira,

destinada á higiene, onde se encontram todos os pertences dos bebés guardados nos respetivos

cacifos, a bancada para a muda das fraldas e uma banheira para se poder fazer a higiene das

crianças, e ainda um balde para-as fraldas sujas.

4. Organização do tempo

Para que consigamos criar um sentimento de confiança e segurança com o bebé é

essencial criar rotinas conscientes e adequadas ao longo do dia (ao acordar, fazer as refeições,

brincar, fazer as sestas e no fim do dia tomar banho e ir para a cama todos os dias às mesmas

horas). Desta forma o bebé conseguirá prever tudo aquilo que vai acontecer e confiar nos

cuidadores para satisfazer as suas necessidades (Trindade, 2013) .

No caso de um bebé que esteja em adaptação, as rotinas são adicionadas ao longo da

semana, tendo sempre em conta ritmo de cada bebé.

Rotina diária da sala dos Cenourinhas (4m/1 ano)

Manhã

7:30 às 9:00 Abertura da Instituição

Acolhimento das crianças

Atividades Lúdicas livres

9:00 às 9:30 Bons dias ao grupo

Atividade pedagógica

9:30 às 11:10 Realização de atividade pedagógica

11:10 às 11h30 Higiene pessoal das crianças e preparação para a hora da sesta

11:30 às 12:10 Almoço

12:10 às 12:40 Higiene Pessoal das crianças e preparação para a hora da sesta

12:40 às 15:30 Sesta

Tarde

15:30 às 15:45 Levantar / Higiene

15:45 às 16:00 Preparação das crianças para o lanche

16:00 às 16:30 Lanche

16:30 às 17:00 Higiene Pessoal das crianças

17:00 às 17:15 Brincadeiras livres

17:15 às 18:00 Realização da atividade lúdica e/ou pedagógica

18:00 às 19:00 Preparação das crianças para entrega à família

Entrega das crianças à família

5. Caracterização do Grupo de

Crianças

A sala do berçário 4m/1 ano (Os cenourinhas) é constituída por oito crianças, sendo

quatro do sexo feminino e quatro do sexo masculino. Nesta fase as diferenças de meses (os

cinco e os 12 meses) entre as crianças fazem com que se encontrem em fases muito distintas

do seu desenvolvimento, sendo necessário observar e avaliar de forma individual.

Grande parte das crianças já se senta e gatinha por todo o espaço, uma minoria ainda

necessita de apoio para estar sentada.

Verifica-se que o grupo demonstra grande interesse por música ou sons uma vez que

mostra uma diversidade de vocalizações e sons que produzem quando brincam ou em

interação com o adulto.

Todas as crianças passaram pela fase de introdução gradual de alimentos. Na maioria

todos comem com facilidade. Nesta fase a boca não é apenas uma forma de obter alimento

como também de conhecer o mundo, assim quando existe manipulação de objetos que lhes

são dados, agarram-nos metendo-os na boca.

Na hora da sesta normalmente adormecem sozinhos em posições que os conforte.

Alguns utilizam chupeta para dormir outros objetos que os acalmam.

6. Constituição da Equipa

Segundo as OCEPE (2016) a participação no planeamento e avaliação de outros

profissionais que trabalham com o mesmo grupo de crianças é um dos meios de garantir a

coerência do currículo e de ter outros “olhares” sobre a aprendizagem das crianças. Também

a partilha, debate e reflexão conjunta entre os elementos da equipa de educadores/as do mesmo

estabelecimento educativo/departamento curricular, sobre o desenvolvimento do trabalho

pedagógico e dos instrumentos de planeamento e avaliação em que se apoiam, constitui um

meio privilegiado de desenvolvimento profissional e de melhoria das práticas.

*pessoal afeto a 100% à sala de 4m/ano anos da resposta social de creche. As restantes

colaboradoras encontram-se também afetas a outras respostas sociais.

Nome Função Habilitações

Isabel Maria Marques Ferreira da Costa Diretora técnica Ensino Superior

Universitário

Inês Duarte Matos da Silva Psicóloga Mestrado

Ana Rita Conceição Almeida* Educadora de Infância Ensino Superior

Universitário

Emília Alves Pereira dos Santos*

Angela Moreira*

Ajudante de ação

educativa

Ensino Secundário

Filomena Alexandra Alves da Silva Motorista 3ºciclo do ensino

básico

Delminda da Conceição C. de Almeida Cozinheira 3ºciclo do ensino

básico

Delminda Gonçalves dos Santos Lopes Ajudante de cozinha 1ºciclo do ensino

básico

Iola Susana Carvalho Martins Ajudante de cozinha 2ºciclo do ensino

básico

Maria da Conceição Portela Lopes da

Silva

Ajudante de cozinha 3ºciclo do ensino

básico

Lélia Sofia Esteves da Silva Auxiliar de serviços

gerais

Ensino Secundário

Sandra Cristina de Jesus Silva Auxiliar de serviços

gerais

Ensino Secundário

Paula Alexandra Fernandes da Silva Auxiliar de serviços

gerais

3ºciclo do ensino

básico

7. Objetivos Operacionais

Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num clima de segurança

afetiva e física, durante o afastamento parcial do seu meio familiar;

Satisfazer as necessidades básicas de cada criança, nomeadamente de alimentação, sono e

higiene, visando o seu bem-estar;

Criar laços de afetividade com as outras crianças;

Fomentar a curiosidade em explorar o mundo que os rodeia

Procurar no adulto que este lhe identifique qual o comportamento inadequado ou

apropriado a cada situação

Manipular e explorar os objetos;

Incentivar o gosto por descobrir e produzir sons com o corpo;

Reconhecer os sons, paladares, rotinas, pessoas;

Incentivar o interesse por livros;

Criar rotinas diárias;

Desenvolver habilidades motoras;

Pedidos ou ordens simples que impliquem uma tarefa, que expressem duas ou três palavras

compreensíveis e que demonstrem o que sentem através de sons, gestos, movimentos,

entoações ou expressões faciais;

Colaborar estreitamento com a família numa partilha de cuidados e responsabilidade em

todo o processo evolutivo das crianças;

8. Estratégias e Métodos

Contato direto com a criança;

Introdução de canções infantis;

Brincadeiras com fantoches;

Brincadeiras com balões e bolinhas de sabão;

Exploração de objetos naturais (folhas, água…);

Atividades sensórios-motores;

Exploração de instrumentos musicais;

Conto de histórias;

Exploração de alimentos;

Jogos de encaixe;

Brincadeiras psicomotoras (agarrar, atirar, andar, sentar);

Brincadeiras com bolas;

9. Atividades Sócio- Pedagógicas

Atividade Dia

Dia Mundial da Alimentação 16 de outubro

Hallowen 31 de outubro

São Martinho 10 de novembro

Dia do Pijama 20 de novembro

Advento 1 a 24 de dezembro

Festa de Natal 22 de dezembro

Dia de Reis 8 de janeiro

Carnaval 9 de fevereiro

Dia do pai 19 de março

Dia Mundial da Água 22 de março

Dia do livro infantil 2 de abril

Dia da mãe 4 de maio

Dia mundial da criança 1 de junho

Festa de Finalistas 29 de junho

Praia

10. Plano de Formação /

Informação

Ao longo do ano letivo serão feitos alguns esforços para realizar algumas ações de

formação para os pais, indo ao encontro daquilo que estes manifestarem nas entrevistas no

início do ano letivo. Assim que ficar acordado quais as formações a serem realizadas os pais,

serão informados da data, hora e local onde irão decorrer as mesmas.

11. Recursos

Recursos humanos:

o Educadoras de infância;

o Ajudantes de ação educativa;

o Diretora técnica;

o Psicóloga;

o Crianças;

o Família;

o Comunidade envolvente;

o Outros intervenientes no processo educativo.

Recursos materiais:

o Material didático;

o Material de desgaste;

o Material de desperdício;

o Material audiovisual;

o Instrumentos musicais;

o Máquina fotográfica;

o Músicas;

o Fotocopiadora.

Revisão:

MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 14 de 21

12. 11. Calendarização

Área de

Intervenção Objetivos

Atividades a

realizar Recursos necessários Calendarização Local

Autoconhecimento

- Explorar o próprio

corpo

- Responde com gestos

ou sinais vocais quando

dizem o seu nome

- Identifica objetos

familiares

- Realizar pinturas com o

próprio corpo

- Utilizar músicas

utilizando gestos

- Fazer bolas de sabão

Humanos

- educadora

- ajudantes de ação educativa

outubro a julho

CSMAM

Exterior Materiais

- Tintas

- Frasco com água e detergente

Financeiros

Autoconceito

- Demonstra preferência

por objetos ou pessoas

- Demonstra emoções

adequadas perante

determinada situação ou

acontecimento

- Incentivar a criança a

brincar com outra,

utilizando diversos

brinquedos

Humanos

- educadora

- ajudantes de ação educativa

outubro a julho

CSMAM

Exterior

Materiais

- Livros

- Bolas

- Brinquedos variados

Financeiros

Revisão:

MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 15 de 21

Interação com

adultos

- Mantém contacto

ocular

- Faz movimento

antecipatórios

- Distingue adultos

familiares de não

familiares

- Usa gestos ou sons

para pedir ajuda

- Na hora da refeição e

higiene e falar com a

criança;

- Utilizar gestos para que a

criança os consiga imitar.

Humanos

- educadora

- ajudantes de ação educativa

outubro a julho

CSMAM

Exterior Materiais

Financeiros

Interação com

pares

- Interesse por outras

crianças

- Brinca lado a lado

- Preferência por

determinados parceiros

- Participa com os pares

- Colocar as criança

sentadas frente a frente

Humanos

- educadora

- ajudantes de ação educativa

outubro a julho

CSMAM

Exterior Materiais

- espelho

Financeiros

Autoregulação

- Olha, faz gestos, sorri

- Procura Auto

confortar-se

-Expressa necessidades

- Brincar com a criança

utilizando diferentes

expressões faciais

- Brincar com a criança

junto do espelho

Humanos

- educadora

- ajudantes de ação educativa

outubro a julho

CSMAM

Exterior Materiais

- espelho

Financeiros

Compreensão da

linguagem

.- Reage à voz humana

- Distingue familiares

de não familiares

- Conto de histórias Humanos

- educadora

- ajudantes de ação educativa

outubro a julho CSMAM

Revisão:

MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 16 de 21

- Compreende pedidos

ou ordens

- Faz sons repetitivos

- Fazer diferentes pedidos

ao longo do dia

- Colocar música ambiente

na sala

Exterior

Materiais

- histórias

Financeiros

Expressão da

linguagem

- Vocaliza sons

- Expressa palavras

- Participa com o

prestador

- Conto de histórias

- Exploração de músicas

Humanos

- educadora

- ajudantes de ação educativa

outubro a julho

CSMAM

Exterior Materiais

- histórias

- cd

- rádio

Financeiros

Interesse em

aprender

- Dirige a atenção para

os adultos

- Manipula objetos para

obter sinais

- Oferecer à criança

brinquedos para pressionar

botões

Humanos

- educadora

- ajudantes de ação educativa

outubro a julho

CSMAM

Exterior Materiais

- Brinquedos com botões

Financeiros

Conceito do número

- Compreende conceito

de mais

- Conversar com a criança

durante a hora da refeição

Humanos

- educadora

- ajudantes de ação educativa

outubro a julho

CSMAM

Exterior

Revisão:

MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 17 de 21

Materiais

Financeiros

Medida, ordem e

tempo

- Usa brinquedos de

empilhamentos

- Oferecer e brincar com a

criança com jogos de

empilhamentos

Humanos

- educadora

- ajudantes de ação educativa

outubro a julho

CSMAM

Exterior Materiais

- Jogos de empilhamentos

Financeiros

Interesse e livros e

materiais escritos

- Explora livros

- Leva livros para

mostrar

- Contar histórias com

fantoches

Humanos

- educadora

- ajudantes de ação educativa

outubro a julho

CSMAM

Exterior Materiais

- livros

Financeiros

Motricidade Global

- Sentar

- Rolar sobre si

- Ficar sentado

- Gatinhar

- Sentar sozinho

- Fica de pé quando

agarrado

- Colocar objetos à sua

frente ara que possa agarrá-

los

- Brincar com a criança à

frente do espelho

Humanos

- educadora

- ajudantes de ação educativa

outubro a julho

CSMAM

Exterior Materiais

- puffs

- mesa

- brinquedos

Revisão:

MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 18 de 21

- Anda agarrado pela

mão

- Sentar a criança com o

encosto (puff) em vários

momentos do dia

Financeiros

Motricidade Fina

- Leva objetos à boca

- Faz preensão palmar

- Agarra, solta e volta a

agarrar objetos

- Coordenação óculo-

manual

- Segue movimento de

objeto com os olhos

- Retira e coloca objetos

dentro de uma caixa

- Criar na sala uma placa de

sensações

- Realizar atividades com

bolas sensoriais

- Fazer digitinta

- Oferecer à criança

diferentes brinquedos

- Colocar à sua frente uma

caixa com diferentes

objetos

- Explorar elementos

naturais

Humanos

- educadora

- ajudantes de ação educativa

outubro a julho

CSMAM

Exterior

Materiais

- mordedores

- brinquedos diversos

- bolas

- caixa com brinquedos

Financeiros

Revisão:

MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 19 de 21

13. Indicadores de Avaliação

A avaliação consiste em recolher, ao longo do processo de aprendizagem, dados

que permitam tomar consciência da ação para adequar o processo educativo às

necessidades das crianças e do grupo e à sua evolução” (ME,1997: 27).

Este instrumento é necessário e primordial para o sucesso do projeto pedagógico

de sala não se devendo limitar a efetuar uma listagem de capacidades adquiridas mas algo

frequente, fiel e respeitador do desenvolvimento do grupo.

Deste modo, avaliar-se-á as crianças através de:

Planos de atividades diárias;

Planos de acolhimento inicial;

Planos individuais;

Informações provenientes das famílias, e dos colaboradores, e todos os registos;

Observações diretas do educador;

Reuniões de pais trimestrais.

Revisão:

MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 20 de 21

14. Considerações Finais

Crianças são como borboletas ao vento… algumas voam rápido…

algumas voam pausadamente… mas todas voam do seu melhor jeito.

Cada uma é diferente, cada uma é linda e cada uma é especial.”

(Autor desconhecido)

Tal como diz o autor, cada criança cresce ao seu ritmo e cabe ao educador

respeitá-la e valorizá-la nas suas características individuais. Ao longo deste ano

pretende-se dar principal atenção às suas necessidades físicas e psicológicas, criar um

clima de confiança, respeito, um ambiente seguro, saudável e adequado ao seu nível de

desenvolvimento, oportunidades de interagir com outras crianças e liberdade para

explorar utilizando todos os seus sentidos.

Para além disso, pretende-se que cada criança tenha um papel ativo dentro e fora

da sala participando e aprendendo através de experiências, ganhando, assim, motivação

pelas suas conquistas.

Revisão:

MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 21 de 21

15. Bibliografia

Araújo, S. B., & Oliveira-Formosinho, J. (2013). Educação em Creche: Participação e

Diversidade. Porto: Porto Editora.

Hohmann, M., & Weikart, D. (1997). Educar a criança. Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian.

Loureiro, M., Câmara, G., & Goes, A. (Jan/Abr de 2017). Alimentar também é educar.

[C:E:I] Cadernos de Educação de Infância, p. 28.

Ministério da Educação. (1997). Orientações Curriculares para a Educação Pré-

Escolar. Lisboa: ME.

Ministério da Educação. (2016). Orientações curriculares para a Educação Pré-

Escolar. Lisboa: Direção-Geral da Educação (DGE).

Portugal, G. (1998). Crianças, famílias e creches - uma abordagem ecológica da

adaptação do bebé à creche. Porto: Porto Editora.

Post, J., & Hohmann, M. (2011). Educação de bebés em infantários - cuidados e

primeiras aprendizagens. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Post, J., & Hohmann, M. (2011). Educação de Bebés em Infantários - Cuidados e

Primeiras Aprendizagens. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Silva , I., Marques, L., Mata, L., & Rosa, M. (2016). Orientações Curriculares para a

Educação Pré-Escolar. Lisboa: Ministério da Educação/Direção-Geral da

Educação (DGE).

Silva, A. C. (Maio - Dezembro de 2016). [C:E:I] Cadernos de Educação de Infância. A

creche, um espaço de crescimento, p. 61.

Silva, A. L. (2016). A creche, um espaço de crescimento. Cadernos de Educação de

Infância, 61.

Trindade, A. A. (12 de outubro de 2013). A importância de boas rotinas nos bebés e

crianças.

Zabalza, M. (1998). Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre: Artemed.