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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS– GEPAD Página 1 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO BOLETIM – Ano Referência RAIS/MTE 2014 MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL Ano de referência RAIS MTE - 2014

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS– GEPAD

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Ano de referência RAIS MTE - 2014

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MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL – FEV/2017

Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

SUMÁRIO

O BOLETIM DO OBSERVATÓRIO DO TRABALHO ....................................................................... 3

1 A MICRORREGIÃO DE GRÃO MOGOL ......................................................................................... 4

1.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS ....................................................................................................... 4

1.2 ANÁLISE ECONÔMICA ................................................................................................................. 6

2 ANÁLISE DO MERCADO DE TRABALHO .................................................................................... 7

2.1 Análise dos estabelecimentos ........................................................................................................ 7

2.2 Os vínculos: por município, faixa etária e escolaridade ................................................................ 8

2.3 Análise de remuneração ................................................................................................................ 9

2.4 Tempo de emprego ...................................................................................................................... 10

3 CARACTERIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ...................................................................................... 11

3.1 Botumirim ................................................................................................................................... 11

3.2 Cristália ....................................................................................................................................... 12

3.3 Grão Mogol ................................................................................................................................. 13

3.4 Itacambira .................................................................................................................................... 14

3.5 Josenópolis .................................................................................................................................. 15

3.6 Padre Carvalho ............................................................................................................................ 16

INDICADORES SÓCIOECONÔMICOS ............................................................................................ 17

A MICRORREGIÃO versus MESORREGIÃO ................................................................................... 20

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS– GEPAD

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O BOLETIM DO OBSERVATÓRIO DO TRABALHO

O presente Boletim do Observatório do Trabalho no Norte de Minas surgiu como resultado de um projeto de pesquisa coordenado pelo Professor Doutor Roney Versiani Sindeaux e co-coordenado pela Professora Mestre Simone Viana Duarte,e o professor Mestre Rogério Furtado, ambos da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes.

O projeto de pesquisa denominado Observatório do Trabalho no Norte de Minas é executado pelos professores supracitados juntamente com acadêmicos bolsistas e voluntários, no Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração (GEPAD). Entre seus objetivos busca-se identificar a situação do mercado de trabalho no Norte de Minas, tendo como base os dados obtidos do ano de 2014 e a partir de então, um acompanhamento que possibilite aos gestores públicos da região uma melhor orientação acerca de políticas públicas voltadas para capacitação de mão-de-obra, incentivo a determinados setores da economia e vislumbre oportunidades para se empreender.

No âmbito do mercado de trabalho, o foco a ser abordado é conforme o entendimento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE, 2010) nas relações de emprego, estabelecidas sempre que ocorre trabalho remunerado. São consideradas como vínculos as relações de trabalho dos celetistas, dos estatutários, dos vínculos regidos por contratos temporários, por prazo determinado, e dos empregados avulsos, quando contratados por sindicatos. O número de empregos em determinado período de referência corresponde ao total de vínculos empregatícios efetivados, assim o número de empregos difere do número de pessoas empregadas, uma vez que o indivíduo pode estar acumulando, na data de referência, mais de um emprego.

O banco de dados do MTE disponibiliza registros de perfil dos empregados e dos estabelecimentos empregadores em uma série histórica. A proposta é transformar dados em informações úteis para o tomador de decisões público e privado interessado. A opção é pelo mercado formal mesmo que com registros incompletos, pela possibilidade de trabalhar com dados confiáveis.

É com vistas a estes propósitos e com base nos dados disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, relacionado com outras fontes como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS), Ipea Data, Pintec, Banco Central, dentre outros, que as análises são realizadas.

Por fim, expressamos o desejo que este BOLETIM seja de utilidade pública e que constitua para os leitores fonte de reflexão, crítica, entendimento e orientação prática sobre o mercado de trabalho no Norte de Minas.

Boa leitura.

Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração GEPAD

Montes Claros/MG, fevereiro de 2017

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MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL – FEV/2017

Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

1 A MICRORREGIÃO DE GRÃO MOGOL 1.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS

O Estado de Minas Gerais é composto hoje por cerca de doze mesorregiões e sessenta e seis microrregiões. Uma das mesorregiões, localizado ao norte do Estado refere-se à Norte de Minas, composta por sete microrregiões, sendo uma delas a de Grão Mogol.

As 12 mesorregiões e 66 microrregiões de Minas Gerais

Fonte: Governo de Minas Gerais, 2016. A microrregião de Grão Mogol está dividida em seis municípios: Botumirim, Cristália,

Grão Mogol, Itacambira, Josenópolis e Padre Carvalho. Possui uma população estimada em

44.945 habitantes e área total de 9.071 Km² (IBGE, 2016).

Os dados referentes à região apontam expectativa de vida da população de 72,36

anos; taxa de fecundidade de 2,64 por mulher (em período reprodutivo, entre 15 e 49 anos) e;

mortalidade infantil de 19,73 por cada mil habitantes (ATLAS, 2013).

A taxa de analfabetismo da população de 25 anos ou mais de idade é de 29,36%, e

o percentual da população de 6 a 17 anos de idade frequentando o ensino básico que não tem

atraso idade-série, em torno de 59,74%. A taxa de frequência bruta ao ensino superior é de

9,58% (se levado em consideração o número total de pessoas de qualquer idade frequentando

o ensino superior e a população na faixa etária de 18 a 24 anos).

Em termos de renda e distribuição social, a microrregião apresenta os seguintes dados:

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- Renda per capita média - R$253,56;

- Renda domiciliar per capita máxima do 1º quinto mais pobre - R$79,07;

- Renda domiciliar per capita máxima do 2º quinto mais pobre - R$152,67;

- Renda domiciliar per capita máxima do 3º quinto mais pobre - R$224,42;

- Renda domiciliar per capita máxima do 4º quinto mais pobre - R$361,15;

- Renda domiciliar per capita mínima do décimo mais rico - R$521,11.

Quando analisado os índices de distribuição de renda e pobreza, percebe-se que a

microrregião tem um Índice de Gini médio de 0,47. O Índice de Gini, segundo o Atlas (2013),

mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda

domiciliar per capita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade (a renda domiciliar

per capita de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1, quando a desigualdade é máxima

(apenas um indivíduo detém toda a renda). A proporção de extremamente pobres é de

18,15%, a proporção de pobres é de 37,83% e a proporção de vulneráveis à pobreza de

65,79% do total da população da microrregião.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal médio da microrregião é de 0,597; o

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal médio - Dimensão Educação é de 0,488; o

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal médio - Dimensão Longevidade é de 0,789; o

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal médio - Dimensão Renda é de 0,554.

GRÁFICO 1: Evolução da População da Microrregião de Grão Mogol

Fonte: Elaborado pelo próprio autor. Fonte de dados IPEA, IBGE, 20101

1 2010 foi o último dado oficial sobre população de acordo com o censo.

39,323

38,446

40,679

42,046

42,669

1991 1996 2000 2007 2010

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MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL

Observatório do Trabalho no Norte de Minas

1.2 ANÁLISE ECONÔMICA

GRÁFICO 2: Evolução do PIB nos municípios da microrregião de

Fonte: Elaborado pelo próprio autor.Fonte de dados: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística GRÁFICO 3: Evolução da participação dos municípios no PBI na microrregião de

Fonte: Elaborado pelo próprio autor.Fonte de dados: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

2009 2010

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2009 2010

MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL – FEV/2017

Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

1.2 ANÁLISE ECONÔMICA

GRÁFICO 2: Evolução do PIB nos municípios da microrregião de

Fonte: Elaborado pelo próprio autor. : Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2016)

GRÁFICO 3: Evolução da participação dos municípios no PBI na microrregião de Mogol

Fonte: Elaborado pelo próprio autor. : Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2016)

2010 2011 2012 2013 2014

2010 2011 2012 2013 2014

FEV/2017

Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

GRÁFICO 2: Evolução do PIB nos municípios da microrregião de Grão Mogol

GRÁFICO 3: Evolução da participação dos municípios no PBI na microrregião de Grão

Grão Mogol

Botumirim

Cristália

Itacambira

Josenópolis

Padre Carvalho

Padre Carvalho

Josenópolis

Itacambira

Cristália

Botumirim

Grão Mogol

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2 ANÁLISE DO MERCADO DE TRABALHO

2.1 Análise dos estabelecimentos

Segundo dados da RAIS/MTE (2014) a microrregião de Grão Mogol apresenta

88,03% de empresas cujo porte é de até nove empregados, de um total de 326

estabelecimentos. A distribuição dos estabelecimentos nos grandes setores ocorre da seguinte

forma: no comércio estão 42,33% dos estabelecimentos, 17,17% na agropecuária, 31,59% nos

serviços, 3,06% na indústria e 1,23% na construção civil.

Já dentre os subsetores existentes, destacam-se o subsetores de Comércio Varejista

com 42,02% do total de estabelecimentos, Agricultura que representa 17,18%, Transporte e

Comunicações, que representam 13,19% e Alojamento, com participação 9,81%; a soma da

representação destes subsetores levam a participação de 82,2% dos estabelecimentos.

Quanto a participação dos estabelecimentos dos municípios na microrregião percebe-

se que 48,47% estão em no município de Grão Mogol, 13,50% em Botumirim, 12,27% em

Cristália, 10,13% em Padre Carvalho, 9,5% em Itacambira e 6,13% em Josenópolis. Destaca-

se, em relação ao ano de 2013, o crescimento da participação dos estabelecimentos do

município de Cristália.

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2.2 Os vínculos: por município, faixa etária e escolaridade Segundo dados da RAIS/MTE (2014), na microrregião de Grão Mogol, os vínculos

encontram-se distribuídos da seguinte forma: 42,21% estão no município de Grão Mogol,

14,90% em Itacambira, 8,47% em Cristália, 11,23% em Botumirim, 17,21% em Padre

Carvalho e 6,17% em Josenópolis. Em comparação ao ano anterior (2013), os municípios de

Botumirim e Padre Carvalho obtiveram maior crescimento quanto ao número de vínculos.

Quanto à alocação dos vínculos por porte de estabelecimento, observa-se que três tipos

de estabelecimentos se destacam em termos de empregabilidade. Cerca de 31,17% dos

vínculos trabalham em estabelecimentos com porte de 250 a 499 empregados, 26,16% em

estabelecimentos que empregam de 100 a 249 pessoas e 16,66% trabalham em

estabelecimentos que empregam de 500 a 999 pessoas. Nos estabelecimentos de pequeno

porte, que empregam de 1 a 4 pessoas estão 7,09% dos vínculos da microrregião.

A microrregião apresenta cerca de 61% dos empregados do sexo masculino e 39% do

feminino. A faixa etária com maior predominância de pessoas é a dos 30 a 39 anos com

33,63% dos vínculos, seguida da faixa dos 40 a 49 anos com 23,97% dos vínculos e dos que

possuem de 25 a 29 anos, representando 15,52%. Os empregados que possuem de 18 a 24

anos representam 11,32% dos vínculos, enquanto os empregados mais idosos (65 anos ou

mais) representam 1,47%.

Em termos de escolaridade, verifica-se que 29,75% dos empregados possuem o ensino

médio completo, 15,24% o ensino fundamental completo, 15,02% não completaram o 5º ano

do fundamental e 11,82% possuem o ensino superior completo. Dos que possuem o ensino

médio completo, os homens representam 58% e as mulheres 42%; já no ensino superior

completo as mulheres são a maioria (79%).

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS– GEPAD

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2.3 Análise de remuneração De acordo com a RAIS/MTE (2014) na microrregião de Grão Mogol é possível

observar um cenário de baixa remuneração, pois pouco mais da metade dos trabalhadores

formais (50,53%) recebem de 1 (um) a 1, 5 (um e meio) salário mínimo. Cerca de 19,09%

recebem de 1,5 (um e meio) a 2 (dois) salários e 10,81% recebem de 0,5 (meio) a 1 (um)

salário mínimo. Os vínculos que recebem 7 salários ou mais representam 0,59% do total.

Dentro dos serviços, 49,81% dos empregados recebem de um a um salário mínimo e meio e

no comércio 52,7%.

Analisada a remuneração em cada um dos municípios, observa-se que em todos eles, a

faixa salarial que apresenta o maior número de vínculos é a de um salário mínimo até um

salário mínimo e meio. Dentre os empregados que recebem de um a um salário mínimo e

meio, 44% são do município de Grão Mogol e 17% do município de Itacambira.

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2.4 Tempo de emprego Ao analisar o tempo de vínculo empregatício na microrregião de Grão Mogol,

percebe-se que 19,51% dos vínculos estão vinculados por 10 (dez) anos ou mais em seus

postos de trabalho, completado a 17 % que permanecem de 5 (cinco) a 10 (dez) anos em seus

empregos; nota-se que neste ano a maioria dos vínculos empregatícios se caracterizam em

possuir durabilidade. Por outro lado, 18,4% estão vinculados de 1 (um) a 2 (dois) anos e ainda

11,8% de 6 (seis) meses a 1 (um) ano.

Dentro da Construção Civil nota-se um tempo de rotatividade maior uma vez que no

69% dos empregados possuem tempo de vínculo de 3 (três) a 6 (seis) meses. Os Serviços

apresentam uma a característica de representar, do total de 3.369 empregados, 18,3% dos

vínculos que permanecem de um a dois anos e 25,5% dos que estão há dez anos ou mais em

seus postos de trabalho.

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3 CARACTERIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS

3.1 Botumirim

Analisando os estabelecimentos empregadores no município de Botumirim em 2014,

observa-se que 57% são os que empregam de 1 a 4 empregados. O comércio varejista

representa 34% dos estabelecimentos do município e o setor de transporte e comunicações

engloba outros 23%.

Quando analisado os vínculos empregatícios no município, nota-se que os homens

representam a maioria com 68% da participação no mercado de trabalho e as mulheres

representando 32%. Os empregados se concentram na faixa etária de 30 a 39 anos (35%)

seguidos da faixa de 40 a 49 anos (21,6%).

Considerável parte dos empregados possui o ensino médio completo (30,75%), a

segunda maior participação em termos de escolaridade é dos que possuem do 6º ao 9º anos

completos do ensino fundamental (15,64%) e a terceira são os que possuem até o 5º ano

incompleto (14,08%). Dentro do superior completo, as mulheres representam 84% dos

vínculos.

Quando analisada a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de

porte destes, observa-se que 87% dos vínculos trabalham em estabelecimentos que possuem

de 100 a 249 empregados. Por outro lado, apenas 3% trabalham em estabelecimentos de 10 a

19 empregados.

Em termos de tempo de vínculo empregatício, nota-se que 22% dos vínculos

permanecem de 36 a 59,9 meses em seus postos de trabalho, porcentagem que se iguala

àqueles que estão por mais de 10 anos (22%) e seguidos da faixa de 6 a 11,9 meses (21% dos

vínculos). Observa-se uma maior rotatividade no setor do comércio, pois o somatório dos

vínculos que permanecem de 2,9 meses a 11,9 meses chega a 46% dos vínculos.

Quanto a remuneração, 57% dos vínculos recebem de 1 a 1,5 salários e 20% recebem

de 1, 5 a 2 salários.Em todos os setores de atividades a maioria dos vínculos recebe de 1,01 a

1,50 salários. No comércio, 81% dos vínculos recebem essa remuneração, nos serviços, 51% e

na agropecuária, 39%.

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MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL – FEV/2017

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3.2 Cristália

Observando os dados dos estabelecimentos no município de Cristália em 2014, tem-se

que 67,5% são os que empregam de 1 a 4 empregados. O comércio varejista representa 53%

dos estabelecimentos do município.

As mulheres representam 51% dos vínculos e os homens 49%. Os vínculos se

concentram na faixa etária dos 30 a 39 anos (38%) seguidos da faixa dos que possuem de 40 a

49 anos (28%). Os empregados de 50 a 64 anos representam 11% dos vínculos. O ensino

fundamental completo é a escolaridade mais representativa dos vínculos (35%) seguida do

ensino médio completo (23%) e dos que possuem o superior completo (19%).

Acerca da alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério deporte destes,

observa-se que 63% dos vínculos trabalham em estabelecimentos que possuem de 100 a 249

empregados, 19% em estabelecimentos de 50 a 99 empregados, 11% em estabelecimentos que

empregam de 1 a 4 empregados e 4% em estabelecimentos de 5 a 9 empregados.

Quando discutido o tempo de vínculo empregatício, nota-se que 42% dos vínculos

permanecem de 5 a 10 anos em seus postos de trabalho, o que demonstra um alto tempo de

permanência; estes são seguidos da faixa de 1 a 2 anos (16% dos vínculos). Nos setor de

serviços percebe-se uma maior concentração de permanência dos vínculos, com 53% dos

vínculos permanecendo de 1 a 2 anos.

Em termos de remuneração, 39% dos vínculos recebem de um a um salário mínimo e

meio, 21% recebem de dois a três salários e 19% de um e meio a dois salários mínimos.

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS– GEPAD

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3.3 Grão Mogol

Analisando o número de estabelecimentos no município de Grão Mogol em 2014,

observa-se que 61% são os que empregam de 1 a 4 empregados. No comércio varejista estão

37% dos estabelecimentos e na agricultura 20%.

Em Grão Mogol, 61% dos vínculos são do sexo masculino e 39% feminino; observa-

se um crescimento da participação feminina em comparação ao ano anterior (2013). A faixa

etária com maior concentração de trabalhadores é a de 30 a 39 anos (31% dos vínculos),

sendo a maior parte formada por homens.

Quanto à escolaridade, 27 % dos vínculos possuem o ensino médio completo e 16%

até o 5º ano incompleto do ensino fundamental. Os homens representam 55% dos que

concluem o ensino médio completo, mas quando observado o superior completo, as mulheres

representam 75% dos empregados.

Quando analisada a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de

porte destes, observa-se que 39% dos vínculos trabalham em estabelecimentos que possuem

de 500 a 999 empregados. Vale ressaltar que estes vínculos trabalham na Administração

pública, existindo provavelmente apenas um estabelecimento com o porte descrito no

município: a prefeitura. Nos estabelecimentos que empregam de 100 a 249 pessoas estão

19% dos vínculos.

Nota-se, em Grão Mogol, um alto tempo de permanência dos vínculos (24%)

empregados 10 anos ou mais em seus postos de trabalho. Outros 23% permaneceram de 1 a 2

anos.

Em termos de remuneração, 52% recebem de um a um salário mínimo e meio, 17%

recebem de um e meio a dois salários, 12% recebem de meio a um salário e 10% recebem de

dois a três salários.

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3.4 Itacambira

Observando o número de estabelecimentos no município de Itacambira no ano de

2014, observa-se que 65% são os que empregam de 1 a 4 empregados. A agricultura e o

comércio varejista representam juntos 65% dos estabelecimentos do município, ambos na

mesma proporção.

Em Itacambira 81% dos empregados são do sexo masculino e 19% do sexo feminino.

A faixa etária com maior concentração de trabalhadores é a de 30 a 39 anos (34% dos

vínculos), seguida pela faixa de 40 a 49 anos (23%) .

Quando discutida a escolaridade dos vínculos, nota-se que 38% possuem o ensino

médio completo e 15% até o 5º ano do ensino fundamental incompleto. Dos trabalhadores que

possuem ensino superior completo, 76% são mulheres.

Quanto a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes,

67% dos vínculos estavam empregados em estabelecimentos que empregam de 250 a 499

pessoas e 21% em estabelecimentos de 100 a 249 empregados. Os vínculos estão maior

concentrados no setor de administração técnica profissional (70%).

Em Itacambira, observa-se uma rotatividade maior dos empregados, pois 37%

permaneceram de 5 a mais de 10 anos em seus postos de trabalho. Dentro do comércio, 39%

dos vínculos permanecem de seis meses a dois anos em seus empregos. Nos serviços, 46%

dos vínculos permanecem de três a dez anos em seus postos de trabalho. Já na agropecuária, o

tempo de vínculo predominante é de três a cinco anos (36% dos vínculos).

Analisando a remuneração, percebe-se que 57% dos vínculos recebem de um a um

salário mínimo e meio e 20% recebem de um e meio a dois salários.

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS– GEPAD

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3.5 Josenópolis O município de Josenópolis possui, em 2014, 85% dos estabelecimentos cujo porte é

de 1 a 4 empregados. O comércio varejista concentra 60% dos estabelecimentos.

No município, 64% dos trabalhadores são do sexo feminino e 32% do sexo masculino.

Os vínculos estão concentrados na faixa etária de 30 a 39 anos, que representa 32% das faixas

etárias existentes.

Relacionado à escolaridade, 35% dos vínculos possuem o ensino médio completo,

17% possuem ensino superior completo e 15% possuem até o 5º ano incompleto do ensino

fundamental . Dentro dos que possuem ensino superior completo, 84% são mulheres.

Quanto a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes,

90% dos vínculos estavam empregados em estabelecimentos que empregam de 250 a 499

pessoas. Estes vínculos se concentraram na administração pública.

Quando discutido o tempo de permanência no emprego, observa-se que 46% dos

empregados apresentam 10 anos ou mais de vinculação, o que demonstra um alto tempo de

vínculo. Esse tempo de vínculo predominante no setor de serviços quase que totalmente.

Em termos de remuneração, 42% dos vínculos recebem de um a um salário mínimo e

meio.

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MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL – FEV/2017

Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

3.6 Padre Carvalho O município de Padre Carvalho possui, em 2014, 58% dos estabelecimentos cujo porte

é de 1 a 4 empregados. O comércio varejista concentra 61% dos estabelecimentos.

Dentre os trabalhadores de Padre Carvalho, 54% são do sexo masculino e 46% são do

sexo feminino. A faixa etária de 30 a 39 anos concentra a maior parte desses trabalhadores

(36%).

Quanto à escolaridade, 30% dos vínculos possuem o ensino médio completo e 19% o

fundamental completo. Dos que possuem ensino médio completo, 51% são mulheres e 49%

homens. Comparando-se ao ano anterior (2013), percebe-se uma situação atípica aos outros

municípios, pois os homens aumentaram sua participação neste nível de ensino. Por outro

lado, as mulheres representam ainda grande maioria dos que possuem o superior completo

(78%).

Quando analisada alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de

porte destes, observa-se que 91% dos vínculos estão empregados em estabelecimentos de 250

a 499 empregados. Destes vínculos, 61% se encontram no setor de agropecuária e outros 39%

nos serviços.

Quando discutido o tempo de permanência dos vínculos em seus postos de trabalho,

verifica-se uma distribuição entre todas as categorias; destacam-se 23% que estão vinculados

de 3 a 5 anos e 17% que permanecem de dois a três anos.

Em termos de remuneração, 48% dos vínculos recebem de um a um salário mínimo e

meio. Outros 21% recebem de um e meio a dois salários.

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Página 17

INDICADORES SÓCIOECONÔMICOS Visando uma análise para além do mercado de trabalho, o presente boletim traz aqui

outros índices e indicadores relevantes ao diagnóstico da situação econômico-social da

microrregião e respectivos municípios, bem como no auxílio à elaboração e direcionamento

de políticas públicas.

Em busca destes índices, recorreu-se ao Índice Mineiro de Responsabilidade Social

(IMRS), Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil e ao Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE). Entre os conceitos aqui apresentados, entende-se:

- Razão de dependência – é considerada a razão entre a população definida como

economicamente dependente, nas faixas etárias de 14 anos ou menos e de 65 anos ou mais de

idade, e a população definida como potencialmente produtiva, na faixa etária de 15 a 64 anos,

em percentual;

- Índice de Envelhecimento – considera o número de pessoas residentes de 65 anos ou

mais anos de idade, dividido pelo número de pessoas residentes menores de 15 anos de idade,

multiplicado por 100.

- Percentual da População Urbana – é a razão entre a população residente em área

urbana e a população total residente no município, multiplicado por 100.

Buscando analisar tais dados, observa-se que os municípios da microrregião de Grão

Mogol, e neste caso, destaca-se Josenópolis (70,10%), apresentam um alto nível de

dependência, ou seja, a população em idade economicamente ativa apresenta-se,

quantitativamente, mais próxima da população em idade economicamente inativa.

O índice de envelhecimento auxilia na projeção de crescimento populacional,

possibilitando validar a necessidade de políticas públicas voltadas à natalidade ou seu

controle, bem como direcionadas à terceira idade. Em destaque os municípios de Itacambira

(32,15%) e Grão Mogol (24,29%).

Quando relacionados os dois índices (razão de dependência e índice de

envelhecimento) pode-se tomar direcionamentos quanto a determinadas políticas públicas que

auxiliem na manutenção de um mercado de trabalho dinâmico.

A razão de dependência próxima de 100%, ou 1, deve-se atentar para esta índice, pois

indica uma população economicamente ativa igual a inativa, podendo trazer um contrabalanço

previdenciário caso o índice de envelhecimento esteja alto, apontando que há mais idosos do

que jovens (entendido aqui até os quinze anos de idade). Quanto ao envelhecimento, índices

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MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL – FEV/2017

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baixos projetam uma sociedade que tende a uma situação de “fartura” de mão de obra frente

ao número de aposentados, dentro dos próximos dez anos, pelo menos.

O percentual de população urbana, que na microrregião apresenta valores bem

díspares, favorece o mapeamento da população. Se analisado junto aos dados dos setores,

poder-se-á verificar necessidade de políticas direcionadas ao campo e às atividades ligadas à

agropecuária e agricultura.

Os índices apresentam análises superficiais, mas que, se relacionados entre eles ou

com outros índices, dão base para diagnósticos e direcionamentos de políticas públicas que

podem ser direcionadas ao mercado de trabalho ou sociais.

QUADRO 1

Razão de dependência , índice de envelhecimento e população urbana em 2012 da microrregião de Grão Mogol

Município Razão de dependência

(%)

Índice de envelhecimento

(%)

Percentual de população urbana

(%) Botumirim 57,97 21,52 53,94 Cristália 67,67 15,9 79,39 Grão Mogol 54,06 24,29 36,08 Itacambira 48,75 32,15 20,86 Josenópolis 70,1 21,8 54,17 Padre Carvalho 62,95 19,95 60,79 Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS) Outra análise de dependência apresentada neste boletim refere-se à dependência das famílias

dos municípios ao Programa Bolsa Família, Programa Federal de transferência de renda.

Entre os conceitos aqui usados, entende-se:

- Número de famílias beneficiadas com transferências do Programa Bolsa Família,

em outubro de cada ano de referência. Dados disponíveis: 2007-2011;

- Número total de famílias – de acordo com o registrado pelo IBGE (2011);

- Percentual de dependência do Programa Bolsa Família – razão entre o número

total de famílias e o número de famílias dependente do Programa Bolsa Família.

A microrregião de Grão Mogol desponta com uma população de 42.826 distribuída em

10.498 famílias; uma média de 4,08 pessoas por família. Observa-se que a microrregião

apresenta 5.504 famílias dependentes do Programa Federal, um percentual de 52,43%.

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Página 19

Algumas das disparidades observadas referem-se na mudança dos municípios que

despontam entre os primeiros lugares nos três índices:

- Número total de famílias beneficiárias: Grão Mogol, Botumirim e Cristália;

- Número total de famílias: Grão Mogol, Botumirim e Padre Carvalho;

- Percentual de dependência: Josenópolis, Cristália e Botumirim.

Observa-se que os mesmos municípios ocupam as mesmas posições, sejam as

primeiras ou as últimas, quanto ao número total de famílias e o número total de família

beneficiadas, no entanto, os nomes são diferentes quanto ao percentual de dependência. Nos

últimos lugares (menores percentuais):

- Número total de famílias beneficiárias: Itacambira, Josenópolis e Padre Carvalho;

- Número total de famílias: Josenópolis, Itacambira, Cristália;

- Percentual de dependência: Grão Mogol, Itacambira e Padre Carvalho.

Dentre os municípios da microrregião destaca-se o município com menor dependência

é Grão Mogol (34,65%) e o com maior Josenópolis (67,67%). Grão Mogol destaca-se por

apresentar-se com o maior número de famílias e o menor percentual de famílias dependentes

do Programa Bolsa Família.

QUADRO 2

Dependência das famílias dos municípios ao Programa Bolsa Família, dados do período 2007-2011

Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS)

Município

Número de famílias beneficiárias do Programa

Bolsa Família

Número Total de famílias

Percentual de

dependência do Bolsa Família

Botumirim 962 1593 60,39% Cristália 942 1401 67,24% Grão Mogol 1295 3737 34,65% Itacambira 697 1213 57,46% Josenópolis 741 1095 67,67% Padre Carvalho 867 1460 59,38% Microrregião 5504 10498 52,43%

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MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL

Observatório do Trabalho no Norte de Minas

A MICRORREGIÃO versus

A mesorregião do Norte de Minas é composta por sete microrregiões, a saber:

Bocaiúva, Grão Mogol, Januária, Janaúba, Montes Claros, Pirapora e Salinas. Com uma

população estimada em 1.619.489 habitantes (IMRS, 2011), a mesorregião apresenta

vínculos empregatícios formais e

Dentre os estabelecimentos,

microrregião de Montes Claros (4

microrregiões: Janaúba (1

Januária (2.578 - 10%), Bocaiúva (5%

Ao analisar a distribuição destes estabelecimentos formais por setor de atividade

econômica, o Comércio é o setor com o maior número (4

de Serviços (28,3% - 7.176

Construção Civil (4,8% - 1.214

Gráfico 4

Fonte: RAIS/MTE, 2014

Distribuídos entre as microrregiões, os vínculos na mesorregião apresentam

2014 a seguinte distribuição: Bocaiúva (4

- 19.525), Janaúba (14% -

e Salinas (10% - 21.574).

46%

1% 5%

Participação das Microrregiões no total de estabelecimentos do Norte

de Minas

Januária

Salinas

Montes Claros

Bocaiúva

MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL – FEV/2017

Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

versus MESORREGIÃO

A mesorregião do Norte de Minas é composta por sete microrregiões, a saber:

Bocaiúva, Grão Mogol, Januária, Janaúba, Montes Claros, Pirapora e Salinas. Com uma

população estimada em 1.619.489 habitantes (IMRS, 2011), a mesorregião apresenta

vínculos empregatícios formais e 25.315 estabelecimentos registrados no ano de 201

Dentre os estabelecimentos, em 2014, um grande número concentra

microrregião de Montes Claros (46% - 11.550), sendo o restante disperso entre as demais

egiões: Janaúba (15% - 3.827), Pirapora (12% - 2.849), Salinas (

10%), Bocaiúva (5% - 1.315) e Grão Mogol (1% - 326

Ao analisar a distribuição destes estabelecimentos formais por setor de atividade

o setor com o maior número (43,9% - 11.115

7.176), Agropecuária (16,2% - 4.106), Indústria (

1.214).

Gráfico 4 Gráfico 5

Fonte: RAIS/MTE, 2014

Distribuídos entre as microrregiões, os vínculos na mesorregião apresentam

buição: Bocaiúva (4% - 9.833), Grão Mogol (2%

31.339), Montes Claros (49% - 108.214), Pirapora (12%

10%15%

11%

12%

Participação das Microrregiões no total de estabelecimentos do Norte

de Minas

Janaúba

Pirapora

Grão Mogol

28%

16%

Participação dos setores no total de estabelecimentos do Norte de

Minas

Indústria

Comércio

Agropecuária

FEV/2017

Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

A mesorregião do Norte de Minas é composta por sete microrregiões, a saber:

Bocaiúva, Grão Mogol, Januária, Janaúba, Montes Claros, Pirapora e Salinas. Com uma

população estimada em 1.619.489 habitantes (IMRS, 2011), a mesorregião apresenta 222.112

estabelecimentos registrados no ano de 2014 (MTE).

um grande número concentra-se na

), sendo o restante disperso entre as demais

), Salinas (2.913 - 11%),

326). (GRÁF 4)

Ao analisar a distribuição destes estabelecimentos formais por setor de atividade

11.115), seguido pelo setor

), Indústria (6,7% - 1.704) e

Gráfico 5

Distribuídos entre as microrregiões, os vínculos na mesorregião apresentam em

), Grão Mogol (2% - 4.568), Januária (9%

), Pirapora (12% - 27.059)

7% 5%

44%

Participação dos setores no total de estabelecimentos do Norte de

Minas

Construção Civil

Serviços

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OBSERVATÓRIO

Quando avaliado a distribuição dos vínculos pelo setor de atividade

percebe-se que, em 2014, no Norte de Minas o setor de

110.062), seguido pelo Comércio (23%

(10% - 22.569), ficando a Construção Civil (4%

menos emprega na mesorregião.

Observa-se para tanto que, se analisados o número de estabelecimentos e

relacionado com o número de vínculos gerados por cada microrregião e setor de atividade

econômica, pode-se chegar a uma média

análises geradas. Em termos de microrregião, percebem

participação de cada uma destas no total de estabelecimentos e do total de vínculos na

mesorregião. Mantêm-se o “grau de

as análises.

Em termos de setor de atividade econômica, verificam

percentuais de participação: os percentuais dos setores de comércio e serviços quase

apresentam inversão ao sair

agropecuária perde participação no número de vínculos e a indústria ganha. O “nível de

importância” é alterado, se mudado o âmbito de análise de estabelecimentos para vínculos e

chega-se a uma razão de vínculos por estabelecimento para cada setor na mesorregião:

Indústria – 17; Construção Civil

GRÁF. 6 e 7).

Gráfico 6

Fonte: RAIS/MTE, 201

9%14%

12%

49%

2% 4%

Participação das Microrregiões no total de vínculos do Norte de

Minas

TÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS

Página 21

Quando avaliado a distribuição dos vínculos pelo setor de atividade

no Norte de Minas o setor de Serviços é o que mais emprega (

omércio (23% - 50.844), Indústria (13% - 29

), ficando a Construção Civil (4% - 9.566) com o quinto lugar e o setor que

menos emprega na mesorregião.

se para tanto que, se analisados o número de estabelecimentos e

relacionado com o número de vínculos gerados por cada microrregião e setor de atividade

se chegar a uma média de vínculos/estabelecimento para cada uma das

análises geradas. Em termos de microrregião, percebem-se percentuais aproximados entre a

participação de cada uma destas no total de estabelecimentos e do total de vínculos na

se o “grau de importância” de cada uma das microrregiões em ambas

Em termos de setor de atividade econômica, verificam-se disparidades entre os

percentuais de participação: os percentuais dos setores de comércio e serviços quase

apresentam inversão ao sair da participação de estabelecimentos para a de vínculos. A

agropecuária perde participação no número de vínculos e a indústria ganha. O “nível de

importância” é alterado, se mudado o âmbito de análise de estabelecimentos para vínculos e

de vínculos por estabelecimento para cada setor na mesorregião:

17; Construção Civil – 9; Comércio – 4; Serviços – 16, e; Agropecuária

Gráfico 7

, 2014 Fonte: RAIS/

14%

10%

12%

Participação das Microrregiões no total de vínculos do Norte de

Minas

Januária

Janaúba

Salinas

Pirapora

Montes Claros

Grão Mogol

Bocaiúva

50%

10%

Participação dos setores no total de vínculos do Norte de Minas

Indústria

Comércio

Agropecuária

NO NORTE DE MINAS– GEPAD

Quando avaliado a distribuição dos vínculos pelo setor de atividade econômica,

erviços é o que mais emprega (50% -

29.071) e Agropecuária

quinto lugar e o setor que

se para tanto que, se analisados o número de estabelecimentos e

relacionado com o número de vínculos gerados por cada microrregião e setor de atividade

de vínculos/estabelecimento para cada uma das

se percentuais aproximados entre a

participação de cada uma destas no total de estabelecimentos e do total de vínculos na

importância” de cada uma das microrregiões em ambas

se disparidades entre os

percentuais de participação: os percentuais dos setores de comércio e serviços quase

da participação de estabelecimentos para a de vínculos. A

agropecuária perde participação no número de vínculos e a indústria ganha. O “nível de

importância” é alterado, se mudado o âmbito de análise de estabelecimentos para vínculos e

de vínculos por estabelecimento para cada setor na mesorregião:

16, e; Agropecuária – 6.

Gráfico 7

Fonte: RAIS/MTE, 2014

13%4%

23%

10%

Participação dos setores no total de vínculos do Norte de Minas

Construção Civil

Serviços

Agropecuária

Page 22: OBSERVATÓRIO DO TRABALHO GRÃO MOGOL...88,03% de empresas cujo porte é de até nove empregados, de um total de 326 estabelecimentos. A distribuição dos estabelecimentos nos grandes

MICRORREGIÃO GRÃO MOGOL – FEV/2017

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