observatÓrio do mundo contemporÂneo informalidade do trabalho feminino
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OBSERVATÓRIO DO MUNDO
CONTEMPORÂNEO
INFORMALIDADE DO TRABALHO
FEMININO.
O modo de produção capitalista, tem (re)criado formas externas de trabalho que varia desde o trabalho domiciliar até a terceirização, se caracterizando por se livrar das responsabilidades com a produtividade e também dos encargos trabalhistas.
questão de gênero o ganho se torna ainda maior, pois esse tipo de função “permite” que a mulher continue desenvolvendo suas funções domésticas e gerando filhos, sendo portanto, a responsável por essas tarefas e sem custos para o capital
O trabalho domiciliar aparece para a mulher como uma alternativa, pela exclusão de espaços de atuação no mercado de trabalho, ou melhor, pela exclusão de tarefas melhores remuneradas e maior prestígio
E ainda há a condição específica de que com a realização das funções, domiciliar, há a alternativa de conciliar as tarefas domésticas e o cuidado com os filhos com o trabalho remunerado, sem mesmo sair de casa.
A idéia de trabalhar em casa, além de criar a ilusão do negócio próprio, do ponto de vista do gênero, supre as expectativas da mulher em conseguir mais fácil e rapidamente lidar com a dupla jornada de trabalho, sem ter de dispor de parte de seus recursos financeiros para o pagamento de um funcionário, na realização dos afazeres domésticos.
A idéia de trabalhar em casa, além de criar a ilusão do negócio próprio, do ponto de vista do gênero, supre as expectativas da mulher em conseguir mais fácil e rapidamente lidar com a dupla jornada de trabalho, sem ter de dispor de parte de seus recursos financeiros para o pagamento de um funcionário (empregada domestico ou diarista),
Da naturalização das desigualdades
à determinação social
A partir da contemporaneidade, a condição feminina foi
abordada e questionada mais profundamente por teóricos que negavam o pragmatismo natural com que as mulheres
eram tratadas, desconstruindo o mito da
“superioridade masculina”.
Muitos autores e teóricos remetem a opressão como “fatalização do ser mulher” condicionada por fatores biológicos. Outros através do reconhecimento de uma determinação social construída historicamente.
Em 2000 a população mundial atingiu a marca dos 6 bilhões de pessoas. Destes 4 bilhões vivem abaixo da
linha da pobreza, sendo que 70% são mulheres
A mulher, o trabalho e a globalização.
Os efeitos da globalização afetaram desigualmente o emprego masculino e feminino nos anos noventa. Se o emprego masculino regrediu ou se estagnou, a liberalização do comércio e a intensificação da concorrência internacional - na busca desenfreada por mão-de-obra barata
Houve um crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho, tanto nas áreas formais quanto informais da vida econômica, assim como no setor de serviços.
Neste, contexto, o Brasil é um dos países que apresenta maior
diferença salarial entre homens e mulheres: a média salarial entre as mulheres chega a representar 54%
da média salarial dos homens.
“A diferença salarial entre os
sexos tem diversas causas:
que variam desde o subemprego das mulheres,
sua ocupação nos postos mais
baixos da escala salarial até a
permanência da discriminação
sexual direta em ocupações de igual nível”.
"Espero que vocês não sejam desaforadas e não comecem a pensar
logo na Presidência da República!"
Discurso no Dia Internacional da Mulher em 8 de março de 2005.
Fim.• Cordenadora do mural: Teresinha Brumatti
Carvalhal.
• Alunos envolvidos no projeto: Gabriel Paiva, Luiz Fernando Zen,Evandro Castagna.
• Produção dos slides: Mauro Camargo, Alexandre R. Valcarenghi.