obras rodoviárias e engenharia ambiental - aula 05[1].pdf

72
CURSO ONLINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 1 www.pontodosconcursos.com.br Olá pessoal! Hoje veremos um assunto bastante importante para a atividade de um AFC/CGU: a fiscalização de contratos de obras públicas. Levando em conta a atividade que será exercida por vocês na CGU, considero esta a aula mais importante do curso, seguida da aula sobre o Sicro. Para a prova, se houver coerência da Banca, pode ser que isso se confirme. Antes de começarmos, gostaria de comentar que não iremos abordar neste curso aspectos puramente relacionados ao Direito Administrativo, como cláusulas exorbitantes de contratos administrativos, modalidades de licitação, princípios da licitação, etc. Iremos nos fixar aos pontos importantes para os contratos de obras públicas. Cabe ressaltar que resolvi incluir um ponto que aparentemente estava fora do conteúdo, que são as alterações contratuais, mais especificamente a recomposição, o reajuste e a repactuação de preços. Observem que os editais da ESAF costumam abordar o “cálculo de reajustamento”, que é um ponto distinto. Entretanto, entendo que esses três tipos de alteração contratual estão intimamente ligados ao acompanhamento de aplicação de recurso, além de fazerem parte do cotidiano da atividade do Analista de Finanças e Controle / Obras Públicas, motivo pelo qual resolvi abordar o assunto nesta aula. Na aula anterior, eu havia prometido que iria publicar hoje uma errata das aulas anteriores, principalmente devido à publicação de alterações no gabarito preliminar da prova do MPOG para Analista de Infraestrutura, visto que algumas dessas questões foram utilizadas aqui no curso. Entretanto, seguindo a sugestão que um aluno enviou por email, e que eu achei interessante, irei publicar, ao final do curso, uma aula extra contendo somente as correções a serem feitas em todas as aulas do curso. Ficará melhor para vocês organizarem o material, pois todos saberão onde encontrá-las depois. Pensando no futuro, pra quem for reler o curso, é melhor mesmo, pois evita que algum ponto passe batido, já que muitos alunos sequer olham a primeira página da aula. Para finalizar, lembro que nesta aula teremos a nossa primeira questão discursiva. As instruções detalhadas se encontram na parte apropriada, depois das questões objetivas comentadas. Dando continuidade ao curso, o assunto da aula de hoje é o seguinte:

Upload: lealsamad

Post on 28-Jan-2016

19 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

1 www.pontodosconcursos.com.br 

Olá pessoal! Hoje veremos um assunto bastante importante para a atividade de um AFC/CGU: a fiscalização de contratos de obras públicas. Levando em conta a atividade que será exercida por vocês na CGU, considero esta a aula mais importante do curso, seguida da aula sobre o Sicro. Para a prova, se houver coerência da Banca, pode ser que isso se confirme. Antes de começarmos, gostaria de comentar que não iremos abordar neste curso aspectos puramente relacionados ao Direito Administrativo, como cláusulas exorbitantes de contratos administrativos, modalidades de licitação, princípios da licitação, etc. Iremos nos fixar aos pontos importantes para os contratos de obras públicas. Cabe ressaltar que resolvi incluir um ponto que aparentemente estava fora do conteúdo, que são as alterações contratuais, mais especificamente a recomposição, o reajuste e a repactuação de preços. Observem que os editais da ESAF costumam abordar o “cálculo de reajustamento”, que é um ponto distinto. Entretanto, entendo que esses três tipos de alteração contratual estão intimamente ligados ao acompanhamento de aplicação de recurso, além de fazerem parte do cotidiano da atividade do Analista de Finanças e Controle / Obras Públicas, motivo pelo qual resolvi abordar o assunto nesta aula. Na aula anterior, eu havia prometido que iria publicar hoje uma errata das aulas anteriores, principalmente devido à publicação de alterações no gabarito preliminar da prova do MPOG para Analista de Infraestrutura, visto que algumas dessas questões foram utilizadas aqui no curso. Entretanto, seguindo a sugestão que um aluno enviou por email, e que eu achei interessante, irei publicar, ao final do curso, uma aula extra contendo somente as correções a serem feitas em todas as aulas do curso. Ficará melhor para vocês organizarem o material, pois todos saberão onde encontrá-las depois. Pensando no futuro, pra quem for reler o curso, é melhor mesmo, pois evita que algum ponto passe batido, já que muitos alunos sequer olham a primeira página da aula. Para finalizar, lembro que nesta aula teremos a nossa primeira questão discursiva. As instruções detalhadas se encontram na parte apropriada, depois das questões objetivas comentadas. Dando continuidade ao curso, o assunto da aula de hoje é o seguinte:

Page 2: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

2 www.pontodosconcursos.com.br 

Aula 5 Fiscalização: - acompanhamento da aplicação de recurso (medições, cálculos de reajustamento, mudança de data-base, emissão de fatura etc.), - análise e interpretação de documentação técnica (editais, contratos, aditivos contratuais, cadernos de encargos, projetos, diário de obras etc.).

- proposição da 1ª questão discursiva.

(CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas) Aspectos importantes da fiscalização de uma obra pública em que o pagamento é feito por serviços executados são a medição dos quantitativos e o atestado da qualidade desses serviços. Acerca desse assunto, julgue os itens subseqüentes. 1 - (CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas – Item 144) É recomendável que toda medição seja acompanhada do memorial de cálculo detalhado, indicando o local onde os serviços estão sendo aferidos. A MEDIÇÃO é a apuração dos quantitativos e valores realizados das obras ou serviços. Em obras públicas, somente poderão ser considerados para efeito de medição e pagamento os serviços e obras efetivamente executados pela Contratada e aprovados pela Fiscalização, respeitada a rigorosa correspondência com o projeto e suas modificações expressa e previamente aprovadas pelo Contratante. Cláudio Sarian Altounian, em seu livro “Obras públicas: licitação, contratação, fiscalização e utilização”, páginas 314 e 315, destaca que uma das principais atividades da fiscalização está relacionada à realização das medições dos quantitativos dos serviços executados e ao ateste da qualidade desses serviços. Segundo ele, a dificuldade se acentua quando ocorre troca dos responsáveis pela fiscalização no decorrer da obra. Para reduzir os riscos de futuros problemas, é recomendável que: “a) toda medição seja acompanhada de memorial de cálculo detalhado, indicando os setores e áreas em que o serviço está sendo aferido; b) as planilhas de medição demonstrem os serviços executados no mês e os serviços acumulados desde o início da obra;

Page 3: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

3 www.pontodosconcursos.com.br 

c) sejam feitas comparações entre as quantidades de serviços executadas e as previstas para aquela etapa da obra e, de imediato, consultado o projetista a respeito de eventuais distorções; d) sejam avaliados os saldos dos serviços contratados para a verificação da devida adequação à conclusão do empreendimento; e) os fiscais que estejam entrando ou saindo realizem inventário, inclusive por meio de foto ou filme, a respeito da real situação da obra. Para aqueles que, ao assumir o novo encargo, encontrarem distorções quando comparados os serviços já medidos com os aferidos no inventário, é importante que haja registro da informação e consulta ao fiscal anterior para saneamento de qualquer dúvida e, em casos críticos, comunicação a seus superiores.” Analisando o item, observamos que de fato é recomendável que toda medição seja acompanhada do memorial de cálculo detalhado, indicando o local onde os serviços estão sendo aferidos. Observem que o item foi copiado do livro citado. Item correto. Gabarito: CERTO 2 - (CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas – Item 145) Se a fiscalização comprova que o serviço foi executado em conformidade com os padrões de qualidade do respectivo edital, mas o quantitativo executado difere do previsto, o pagamento deve ser liberado de imediato, proporcionalmente ao quantitativo executado. Somente poderão ser considerados para efeito de medição e pagamento os serviços e obras efetivamente executados pela Contratada e aprovados pela Fiscalização, respeitada a rigorosa correspondência com o projeto e suas modificações expressa e previamente aprovadas pelo Contratante. O pagamento dos serviços, além de ser feito com base em medições atestadas e detalhadas pela Fiscalização, deve ser feito mediante a comprovação do recolhimento dos devidos tributos e da implementação das demais condições eventualmente exigidas no edital. Desse modo, se a fiscalização comprova que o serviço foi executado em conformidade com os padrões de qualidade do respectivo edital, mas o quantitativo executado difere do previsto, NÃO se deve liberar o pagamento de imediato, proporcionalmente ao quantitativo

Page 4: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

4 www.pontodosconcursos.com.br 

executado. O pagamento só deve ser realizado após a execução efetiva do quantitativo previsto. Cabe ressaltar que, em casos EXCEPCIONAIS, o TCU tem admitido a antecipação de pagamento mediante as indispensáveis cautelas ou garantias, efetuando-se, posteriormente, os respectivos descontos nos créditos da empresa contratada em valores atualizados na forma do contrato. Entretanto, essa não é a regra. É a exceção! Conforme visto, o item está errado. Gabarito: ERRADO 3 - (CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas – Item 146) No caso de a executora comprovar a necessidade de recursos para pagamentos de encargos sociais, o pagamento dos serviços pode ser liberado com base em medições provisórias, as quais deverão ser atestadas posteriormente. Pessoal, as despesas públicas seguem um rito particular, cuja base legal é a Lei 4.320/64. No setor público, a execução da despesa é composta por três estágios: empenho, liquidação e pagamento.

O empenho é uma reserva orçamentária para determinado gasto. Cria para o Estado uma obrigação de pagamento. A obrigação registrada pela contabilidade pública representa a possibilidade de exigibilidade por parte de terceiros.

A liquidação consiste na verificação da prestação do serviço e da entrega dos bens, bem como do credor e do valor a ser pago. Só pode ser efetuada após o empenho.

O pagamento é a entrega de numerário ao credor e somente pode ser efetuado após a liquidação. Conforme visto, cada estágio depende do anterior. De acordo com os arts. 62 e 63 da Lei 4.320/64, o pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação, entendida esta como a verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. Tudo bem, mas qual é a importância disso pra nós? É simples: a regra para pagamento dos serviços é a efetiva liquidação da despesa. No caso de obras, essa liquidação se faz com base em medição ATESTADA e detalhada pela fiscalização competente, bem como pela comprovação do recolhimento dos devidos tributos e da

Page 5: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

5 www.pontodosconcursos.com.br 

implementação das demais condições eventualmente exigidas no edital. Portanto, pessoal, mesmo que a executora comprove a necessidade de recursos para pagamentos de encargos sociais, o pagamento dos serviços NÃO pode ser liberado com base em medições provisórias, visto que não pode haver o pagamento antes que os serviços sejam atestados (ou seja, que haja a liquidação da despesa). Por conta disso, o item está errado. Gabarito: ERRADO 4 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos – Item 117) A medição é a apuração dos quantitativos e valores realizados das obras ou serviços. Já vimos que é exatamente isso, pessoal. Item correto. Gabarito: CERTO (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42) Com relação às medições e aos pagamentos de serviços executados em obras, constitui irregularidade: 5 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa A) o pagamento de serviços efetivamente executados. Claro que não, pessoal. O pagamento de serviços efetivamente executados não constitui uma irregularidade. Muito pelo contrário, já que a regra, conforme já foi visto, é que somente podem ser considerados para efeito de medição e pagamento os serviços e obras efetivamente executados pela Contratada e aprovados pela Fiscalização. Gabarito: ERRADO 6 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa B) a divergência entre os valores medidos pela empresa e os valores pagos pela fiscalização. Vamos dar um exemplo para ficar mais claro o que a ESAF quis dizer com esse item:

Page 6: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

6 www.pontodosconcursos.com.br 

Suponha que a empresa realizou sua própria medição e chegou a um quantitativo de 10 m2 para um serviço “X”. Entretanto, a fiscalização aprovou somente 7 m2, visto que o restante não estava de acordo com as especificações do contrato. Assim, o pagamento foi feito com base nesses 7 m2 que foram aprovados pela Fiscalização. Esse é um procedimento totalmente aceitável, respaldado pelos preceitos legais. Portanto, não há qualquer irregularidade na divergência entre os valores medidos pela empresa e os valores pagos pela fiscalização. Gabarito: ERRADO 7 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa C) o pagamento de serviços em conformidade ao estipulado no edital de licitação e contrato. O Contratante deverá efetuar os pagamentos das faturas emitidas pela Contratada com base nas medições de serviços aprovadas pela Fiscalização, obedecidas as condições estabelecidas no edital de licitação e no contrato. Novamente, não há irregularidade no procedimento descrito nesta alternativa. Item errado. Gabarito: ERRADO 8 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa D) inconsistências e incoerências entre o relatório da empresa e o relatório da fiscalização. A ideia aqui é a mesma da alternativa B. Não há problema em haver inconsistências e incoerências entre o relatório da empresa e o relatório da fiscalização. Aliás, é até normal que isso ocorra na prática. Entretanto, nesses casos, para efeito de ateste dos serviços (liquidação) e posterior pagamento, vale o que foi aprovado pela Fiscalização. Não há irregularidade no procedimento descrito nesta alternativa. Gabarito: ERRADO 9 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa E) pagamentos relativos a contrato de supervisão, apesar da obra estar paralisada.

Page 7: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

7 www.pontodosconcursos.com.br 

Aqui sim há uma irregularidade, pessoal. Se a obra está paralisada, não há como o serviço de supervisão ser realizado, concordam? Portanto, caso houvesse algum pagamento por esse serviço, tal fato configuraria um pagamento por serviços não realizados, o que não é permitido.  Cabe ressaltar que o TCU considera irregular a realização de pagamentos relativos a contrato de supervisão com obra paralisada. Conforme Acórdão 1.552/2004-TCU-Plenário, por exemplo, na hipótese de obra paralisada, não se deve dar prosseguimento à execução de contrato de natureza acessória, cujo objeto compreenda, especialmente, os serviços de supervisão, acompanhamento, fiscalização e assessoramento, uma vez que, nessa circunstância, os gastos realizados representam ato de gestão antieconômico. Desse modo, o procedimento apontado constitui uma irregularidade. Portanto, o item está correto.  Gabarito: CERTO (CESPE/CETURB/2009 – Cargo 8: Analista em Transportes Ocupação: Analista em Engenharia de Construção e Manutenção) Acerca de acompanhamento da aplicação de recursos, medições e emissão de faturas de obras públicas, julgue os próximos itens. 10 - (CESPE/CETURB/2009 – Cargo 8: Analista em Transportes Ocupação: Analista em Engenharia de Construção e Manutenção – Item 109) Para o registro dos quantitativos dos serviços executados, utilizam-se relatórios ou planilhas de medição. O Manual de Obras Públicas-Edificações – Construções - Práticas da SEAP, disponível em <http://www.comprasnet.gov.br>, em seu Anexo 4, traz as condições gerais que devem ser obedecidas para a Medição e Recebimento de serviços em obras públicas, quais sejam: “3.1 Somente poderão ser considerados para efeito de medição e pagamento os serviços e obras efetivamente executados pela Contratada e aprovados pela Fiscalização, respeitada a rigorosa correspondência com o projeto e suas modificações expressa e previamente aprovadas pelo Contratante. 3.2 A medição de serviços e obras será baseada em relatórios periódicos elaborados pela Contratada, registrando os

Page 8: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

8 www.pontodosconcursos.com.br 

levantamentos, cálculos e gráficos necessários à discriminação e determinação das quantidades dos serviços efetivamente executados. 3.3 A discriminação e quantificação dos serviços e obras considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as planilhas de orçamento anexas ao contrato, inclusive CRITÉRIOS de medição e pagamento. 3.4 O Contratante deverá efetuar os pagamentos das faturas emitidas pela Contratada com base nas medições de serviços aprovadas pela Fiscalização, obedecidas as condições estabelecidas no contrato.” Portanto, para o registro dos quantitativos dos serviços executados, são utilizados relatórios ou planilhas de medição. Nada de errado com item, pessoal. Gabarito: CERTO 11 - (CESPE/CETRUB/2009 – Cargo 8: Analista em Transportes Ocupação: Analista em Engenharia de Construção e Manutenção – Item 110) Conforme previsto em lei, deve ser pago um serviço executado em obra pública, mesmo em situações em que o critério de medição seja diferente do previsto na planilha orçamentária ou no contrato. Acabamos de ver que a discriminação e quantificação dos serviços e obras considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as planilhas de orçamento anexas ao contrato, inclusive CRITÉRIOS de medição e pagamento. Desse modo, caso o critério de medição de um serviço seja diferente do previsto na planilha orçamentária ou no contrato, não deve haver pagamento por esse serviço. Item errado. Gabarito: ERRADO (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo / Área 8: Engenharia Civil) A medição de obras e serviços públicos executados e o pagamento relativo a esses serviços e obras devem ser realizados de forma a atender as disposições legais vigentes. A respeito desse assunto, julgue os próximos itens. 12 - (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo / Área 8: Engenharia Civil – Item 100) Para efeito de medição e

Page 9: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

9 www.pontodosconcursos.com.br 

pagamento, somente podem ser considerados os serviços e as obras efetivamente executados pela empresa contratada. Pessoal, esse item é extremamente maldoso. Para efeito de medição e pagamento, somente podem ser considerados os serviços e as obras efetivamente executados pela empresa contratada E APROVADOS PELA FISCALIZAÇÃO, respeitada a rigorosa correspondência com o projeto. Pois é, faltou esse pequeno detalhe. Geralmente, para o CESPE, um item incompleto não está necessariamente errado. Mas neste caso, a omissão da parte destacada anteriormente acabou tornando o item errado. Simplesmente porque de nada adianta que os serviços e as obras tenham sido efetivamente executados pela empresa contratada se eles não foram aprovados pela Fiscalização. Neste caso, não pode haver pagamento, já que não houve a liquidação da despesa. Vou ainda um pouco além na discussão, extrapolando um pouco o assunto para dar uma opinião. Pode haver uma situação extrema em que o serviço tenha sido efetivamente executado, depois aprovado pela fiscalização, mas não esteja previsto no contrato. Neste caso o pagamento pelo serviço também seria irregular, visto que não haveria cobertura contratual para a realização do mesmo. Diante do exposto, o item está errado. Gabarito: ERRADO

DICA

Geralmente, para o CESPE, um item incompleto NÃO está necessariamente errado. Pelo contrário. A Banca costuma considerar corretos itens incompletos, visto que, na maioria dos casos, a apresentação de apenas parte da informação não deixa a assertiva errada. Vamos a um exemplo. Suponha que houvesse na sua prova o seguinte item: Goleiro, zagueiros, laterais, meias e atacantes fazem parte de um time de futebol. (Certo) Tudo certo com o item, já que está completo. Agora veja como seria um item incompleto:

Page 10: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

10 www.pontodosconcursos.com.br 

Zagueiros e atacantes fazem parte de um time de futebol. (Certo) Perceberam que o fato de terem sido omitidas informações não deixou o item errado? Observem agora o próximo exemplo: Um time de futebol é formado apenas por zagueiros e atacantes. (Errado) Agora mudou tudo, não é mesmo? Foi incluído um termo restritivo (apenas), e a estrutura da oração foi modificada, mudando todo o sentido do item e tornando-o errado. Observem que é isso que o CESPE faz a todo momento com os itens da prova. Por mais besta que seja o exemplo apresentado, acredito ser válido mostrar esse tipo de coisa, pois assim vocês podem começar a se familiarizar com esses detalhes estruturais dos itens da prova. Às vezes, perdemos pontos por causa de bobagens assim. E isso pode ser fatal em um concurso público.

(CESPE/HEMOBRAS/2008 - Emprego 14: Especialista em Produção de Hemoderivados e Biotecnologia – Engenheiro Elétrico/Eletrotécnico) Durante procedimento de fiscalização de serviços de engenharia de uma obra pública, os profissionais encarregados dessa função constataram algumas irregularidades no que diz respeito às medições dos serviços e pagamentos executados. Com relação a esse assunto, julgue os itens a seguir quanto à irregularidade das ações. 13 - (CESPE/HEMOBRAS/2008 - Emprego 14: Especialista em Produção de Hemoderivados e Biotecnologia – Engenheiro Elétrico/Eletrotécnico – Item 118) Medições e pagamentos executados com critérios diferentes dos que foram estipulados no edital de licitação e contrato. Pessoal, já vimos que medições e pagamentos executados com critérios diferentes dos que foram estipulados no edital de licitação e contrato constitui uma irregularidade. Observem que o comando da questão solicita que os itens sejam julgados quanto à irregularidade das ações. Portanto, se a ação descrita é irregular, o item está correto. Gabarito: CERTO 14 - (CESPE/HEMOBRAS/2008 - Emprego 14: Especialista em Produção de Hemoderivados e Biotecnologia – Engenheiro

Page 11: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

11 www.pontodosconcursos.com.br 

Elétrico/Eletrotécnico – Item 119) Falta de pagamento de serviços pendentes por falta de material no mercado ou que não chegaram dentro do prazo previsto. Se os serviços estão pendentes, ainda que por falta de material no mercado ou porque não chegaram dentro do prazo previsto, obviamente eles não foram executados. E já sabemos que se não foram executados, não pode haver pagamento. Portanto, seguindo o mesmo raciocínio do item anterior, constatamos que não há qualquer irregularidade com a ação descrita. O item está errado. Gabarito: ERRADO 15 - (CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas – Item 147) Os reajustamentos têm como principal objetivo a atualização dos preços contratuais em função da inflação registrada no setor e somente serão permitidos se definidos nas regras do edital, sem qualquer exceção. Cláudio Sarian Altounian, em seu livro “Obras públicas: licitação, contratação, fiscalização e utilização”, página 331 afirma que, definidas as regras no edital, não serão aceitos reajustamentos não previstos, caso atrasos não tenham ocorrido por culpa da Administração. Logo, podemos concluir que no caso de atrasos ocorridos em decorrência de culpa da Administração, admite-se a possibilidade de reajustes não previstos, mesmo que as regras tenham sido definidas no edital. Desse modo, existe uma exceção, o que torna o item errado.

DICA

Pessoal, quando batemos o olho nesse item já percebemos que ele tem “cara” de errado, não é mesmo? O trecho “sem qualquer exceção” é bastante restritivo, e já há um indício muito forte de que o item esteja errado. Quando nos deparamos com termos muito restritivos como esse, há uma grande chance de o item estar errado. Mas atenção, não vá marcar errado no item somente por conta disso. Antes de assinalar a resposta, você deve pensar em uma situação que confirme que o item esteja de fato errado.

Gabarito: ERRADO

Page 12: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

12 www.pontodosconcursos.com.br 

16 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas – Questão 45- Um determinado serviço foi contratado pelo valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), com data-base novembro de 2006. Baseado na minuta de contrato, cláusula sétima – reajustamento de preços, qual será o valor do reajuste?

Pessoal, essa questão é muito confusa, sendo impossível que se chegue a uma resposta, motivo pelo qual foi anulada pela Banca. O primeiro problema está no fato de não estar claro o mês em que o reajuste será feito. O correto seria fazer a atualização em Nov/2007, partindo da data-base (Nov/2006). O valor do índice deve ser retirado da última coluna da tabela. Desse modo, o valor reajustado, de Nov/2006 até Nov/2007 seria:

Data-base: novembro de 2006

I (Nov/2007) = 886,3228

Io (Nov/2006) = 834,4189

P = Po x (I/Io) = 200.000 x (886,3228 / 834,4189) =

= 200.000 x 1,062216 = 212.443,10

Outro problema da questão é que ela solicita o valor do reajuste, e não o valor reajustado. São parâmetros distintos. No caso, o valor reajustado seria de 212.443,10, enquanto que o reajuste seria 12.443,10 (212.443,10 – 200.000).

Page 13: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

13 www.pontodosconcursos.com.br 

Em princípio, como o valor reajustado seria de aproximadamente 12.000, não haveria resposta correta. Por outro lado, forçando a barra, supondo que a banca quisesse o valor reajustado, a resposta seria letra B, 212.000,00. Entretanto, a resposta do gabarito preliminar foi a letra A! Para que a resposta fosse a letra A, o reajuste teria que ser feito de Nov/2006 até Jan/2008, o que não está de acordo com a cláusula 7.1 apresentada, que estipula que “os preços contratuais estão referidos ao mês de apresentação da proposta da CONTRATADA e serão reajustados anualmente, a partir daquele mês”. Ora, se os preços serão ajustados anualmente, significa que 1 ano após a data-base haverá o reajuste, isto é, em Nov/2007. Desse modo, percebemos que a questão foi equivocada em vários aspectos, e nada mais justo que a sua anulação mesmo. Entretanto, o que deve ficar claro é que a coluna que deve ser utilizada para os cálculos é a última, a do número índice acumulado. Este era o ponto fundamental para a solução da questão. a) R$ 216.000,00. b) R$ 212.000,00. c) R$ 215.400,00. d) R$ 218.000,00. e) R$ 206.000,00.

Gabarito: ANULADA

17 - (CESPE/DPF/NACIONAL/Cargo 8: Perito Criminal Federal / Área 7 – Item 68) O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) é um índice trimestral que contabiliza os custos e índices da construção civil, a partir do levantamento de preços de materiais e salários pagos na construção civil. Um índice bastante usado no reajuste de preços de insumos e de valores contratuais na construção civil é o INCC, o Índice Nacional de Custo da Construção, que de fato contabiliza os custos e índices da construção civil, a partir do levantamento de preços de materiais e salários pagos na construção civil. Entretanto, o INCC é um índice mensal, e não trimestral, como afirmado na assertiva. Item errado. Gabarito: ERRADO

Page 14: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

14 www.pontodosconcursos.com.br 

18 - (CESPE/STJ/2004 - Cargo 1: Analista Judiciário / Área: Administrativa – Item 95) Nos contratos administrativos, o reajuste ocorre nos casos de existência de situações novas que coloquem em xeque o equilíbrio econômico-financeiro do ajuste, enquanto a recomposição de preço significa a alteração do valor a ser pago em função da variabilidade do valor determinante da composição do preço. Quando tratamos das alterações efetuadas nos valores dos contratados, é fundamental distinguirmos os conceitos de reajustamento, recomposição e repactuação de preços. Nos contratos administrativos, a RECOMPOSIÇÃO ocorre nos casos de existência de situações novas que coloquem em xeque o equilíbrio econômico-financeiro do ajuste. O que deve ficar claro é que a recomposição de preços deriva da ocorrência de eventos extraordinários que oneram os encargos do contrato. As alterações dessa natureza, em função da sua imprevisibilidade, devem ser formalizadas por meio da celebração de termo aditivo ao contrato, respaldado pela comprovação dos fatos que provocaram tais anomalias. Devido ao seu caráter extraordinário e, por conseguinte, imprevisível, a recomposição de preços pode ser invocada, no decorrer da execução do contrato, a qualquer tempo. Já o REAJUSTE significa a alteração do valor a ser pago em função da variabilidade do valor determinante da composição do preço. Em outras palavras, o reajustamento decorre da necessidade de alteração dos valores pactuados, em virtude da previsível perda do valor da moeda devido a variações da taxa inflacionária ocorridas em um determinado período. Tais alterações devem ser efetivadas, portanto, por meio da utilização de índices específicos aplicáveis ao objeto contratado, que, se previstos no termo de contrato, eliminam a necessidade de celebração de termos aditivos, podendo se realizar por simples apostilamento. Cabe ressaltar que o reajustamento dos contratos em que seja parte órgão ou entidade da Administração Pública direta ou indireta da União, dos Estados, do DF e dos Municípios somente poderá ser realizado em periodicidade igual ou superior a um ano, contado da data limite para apresentação da proposta ou do orçamento a que essa se referir. Existe, ainda, a figura da REPACTUAÇÃO DE PREÇOS, que tem sido utilizada principalmente para os contratos de natureza continuada, em virtude de alterações nos custos do contrato proporcionadas, em maior grau, por acordos, convenções e dissídios coletivos de trabalho. Tais ocorrências têm a mesma

Page 15: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

15 www.pontodosconcursos.com.br 

natureza dos reajustamentos, em função da sua previsibilidade, haja vista que decorrem da necessidade de alteração dos valores pactuados, em virtude, majoritariamente, de mudanças anuais promovidas nas bases salariais utilizadas para compor os preços ofertados referentes à mão-de-obra contratada para esses serviços. Nesse contexto, a IN/MPOG nº 02, de 30/04/2008, que disciplina a contratação de serviços contínuos, estabelece que a repactuação contratual somente será permitida caso seja observado o interregno mínimo de um ano, a contar da “data limite para apresentação das propostas constante do instrumento convocatório”, ou da “data do orçamento a que a proposta se referir, admitindo-se, como termo inicial, a data do acordo, convenção ou dissídio coletivo de trabalho ou equivalente, vigente à época da apresentação da proposta, quando a maior parcela do custo da contratação for decorrente de mão-de-obra e estiver vinculado às datas-base destes instrumentos.” Analisando o item, observamos que a Banca trocou os conceitos de reajuste com o de recomposição, tornando-o errado. Gabarito: ERRADO (CESPE/SERPRO/2008 - Cargo 11: Analista – Especialização: Gestão Logística) Em matéria contratual, um dos aspectos mais controvertidos — sobretudo em relação aos contratos de execução continuada — diz respeito à necessidade de definição dos mecanismos necessários à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do acordo. Lucas Rocha Furtado. Curso de direito administrativo. Belo Horizonte: Forum, 2007. Acerca do reequilíbrio econômico dos contratos administrativos, julgue os próximos itens. 19 - (CESPE/SERPRO/2008 - Cargo 11: Analista – Especialização: Gestão Logística - Item 71) Na repactuação contratual, busca-se recompor as perdas inflacionárias que atingiram o contrato, mediante a aplicação de um índice específico de correção monetária previamente fixado em cláusula contratual. Vimos que a situação descrita refere-se ao reajuste, e não à repactuação. Item errado. Gabarito: ERRADO

Page 16: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

16 www.pontodosconcursos.com.br 

20 - (CESPE/SERPRO/2008 - Cargo 11: Analista – Especialização: Gestão Logística - Item 72) Em caso de repactuação contratual o interregno mínimo para ocorrer a revisão contratual, é de 24 meses e deve ser contado conforme dispuserem o contrato e o edital da licitação, podendo ser contado da data da apresentação das propostas ou da data da assinatura do contrato. A repactuação contratual somente será permitida caso seja observado o interregno mínimo de um ano, a contar da "data limite para apresentação das propostas constante do instrumento convocatório", ou da "data do orçamento a que a proposta se referir", admitindo-se, como termo inicial, a data do acordo, convenção ou dissídio coletivo de trabalho ou equivalente, vigente à época da apresentação da proposta, quando a maior parcela do custo da contratação for decorrente de mão-de-obra e estiver vinculado às datas-base destes instrumentos. O prazo de 24 meses apontado na assertiva está equivocado. Item errado. Gabarito: ERRADO 21 - (CESPE/SERPRO/2008 - Cargo 11: Analista – Especialização: Gestão Logística - Item 73) A repactuação contratual é uma modalidade especial de reajustamento de contrato, aplicável apenas aos contratos de serviços contínuos. A REPACTUAÇÃO aplica-se aos contratos de natureza continuada, em virtude de alterações nos custos do contrato proporcionadas, em maior grau, por acordos, convenções e dissídios coletivos de trabalho. Tais ocorrências têm a mesma natureza dos reajustamentos, em função da sua previsibilidade. O item está correto. Observação: Aqui está um exemplo de item em que o termo "apenas" não o deixou errado. Questão bastante perigosa esta! Gabarito: CERTO 22 - (CESPE/INSS - Cargo 8: Analista do Seguro Social com Formação em Engenharia Civil – Item 126) Para pagamento dos serviços executados, a empresa contratada deve encaminhar nota fiscal, acompanhada de boletim de medição,

Page 17: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

17 www.pontodosconcursos.com.br 

à unidade competente para a liberação dos respectivos valores. É exatamente esse o procedimento, pessoal. A empresa contratada encaminha nota fiscal, acompanhada de boletim de medição, à unidade competente para a liberação dos valores referentes aos serviços executados. Lembrando apenas que, antes disso, para efeito de medição, os serviços devem ser ter sido efetivamente executados e aprovados pela Fiscalização, com base no projeto e nas especificações do contrato. É esse ateste do Fiscal que dá valor legal ao boletim de medição, fazendo com que seja verificada a prestação do serviço e permitindo que seja feito o pagamento ao Contratado. Item correto. Gabarito: CERTO (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil) A fiscalização da execução de obras e serviços públicos contempla, entre outras atividades, a medição dos serviços executados e a emissão das faturas correspondentes. Com relação a essas atividades, julgue os itens a seguir. 23 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil – Item 59) Se a fiscalização autorizar, será permitido adiantar serviços, assim como a sua medição e a emissão da fatura correspondente. Nada de errado com o item, pessoal. Notem que não está havendo medição do serviço sem a sua prévia e efetiva execução. O que está ocorrendo neste caso é a autorização da fiscalização para a antecipação da execução do serviço. Concluída a etapa de conclusão do serviço, há a medição e emissão da fatura correspondente, desde que autorizado pelo fiscal. Gabarito: CERTO 24 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil – Item 60) Quando, por condições climáticas adversas, não se consegue a conclusão de serviços, ainda assim não se deve autorizar a emissão da fatura dos serviços inacabados. A regra é a execução dos serviços, medição e aprovação por parte da fiscalização, emissão da fatura e pagamento. Mesmo em caso de condições climáticas adversas, fato que gera atraso na conclusão de serviços, ainda assim não se deve autorizar a emissão da fatura dos serviços inacabados.

Page 18: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

18 www.pontodosconcursos.com.br 

Cabe aqui um comentário a respeito do assunto. É muito comum que as empresas aleguem que as condições climáticas adversas provocaram atrasos e tentem entrar com pedidos de prorrogação do contrato e até mesmo de reajustes dos valores contratados. Entretanto, pessoal, o art. 57 da Lei nº 8.666/93 estabelece as hipóteses em que se admite a prorrogação dos contratos e os reajustes dos valores fixados, como forma de manter o equilíbrio econômico-financeiro. A alegação de que adversidades climáticas seriam a causa do atraso das obras não se enquadra em nenhuma das situações previstas na norma legal. Fiquem atentos a isso não só na prova, mas quando estiverem trabalhando na CGU. Gabarito: CERTO 25 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil – Item 61) A emissão de fatura de material posto-obra e o correspondente pagamento será permitido somente com a comprovação prévia, por parte da fiscalização, de que ele atende às especificações estabelecidas no projeto. Pessoal, quem deve comprovar previamente que o material posto-obra atende às especificações estabelecidas no projeto é a CONTRATADA, e não a fiscalização. É claro que, constatada qualquer irregularidade nos serviços ou no material posto na obra, é assegurado à Fiscalização o direito de ordenar a suspensão da obra e/ou serviços e a retirada do material impugnado, sem prejuízo das penalidades a que ficar sujeita a CONTRATADA. Mas quem deve comprovar a fidedignidade entre o material e as especificações do projeto é a CONTRATADA. Item errado. Gabarito: ERRADO (CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico – Função: Engenheiro Civil) Dois aspectos de vital importância na construção de qualquer obra pública são a medição dos serviços executados e a emissão das faturas. Julgue os seguintes itens, referentes a esses dois tópicos. 26 - (CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico – Função: Engenheiro Civil – Item 98) Com a autorização da fiscalização, é permitido adiantar serviços, assim como a sua medição e a emissão da fatura correspondente.

Page 19: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

19 www.pontodosconcursos.com.br 

Item praticamente igual ao da prova da UNIPAMPA. Já vimos que está correto. Gabarito: CERTO 27 - (CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico – Função: Engenheiro Civil 99) Quando condições climáticas adversas impedem a conclusão de serviços, mas fica comprovada a compra do material e a contratação da mão-de-obra necessárias a sua execução, é autorizada a emissão da fatura dos serviços a executar. Já vimos que quando, por condições climáticas adversas, não se consegue a conclusão de serviços, ainda assim não se deve autorizar a emissão da fatura dos serviços inacabados. Mesmo que fique comprovada a compra do material e a contratação da mão-de-obra necessárias à execução do serviço, ainda assim a fatura não deve ser emitida, pois os serviços não foram executados. Novamente o item foi bastante parecido com a prova da UNIPAMPA. Item errado. Gabarito: ERRADO 28 - (CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico – Função: Engenheiro Civil 100) Para que seja emitida fatura de material posto-obra e efetuado o correspondente pagamento, é imprescindível comprovação prévia, por parte da fiscalização, de que esse material atende às especificações estabelecidas no projeto. Também já resolvemos um item praticamente igual. A comprovação em tela deve ser feita pela CONTRATADA, não pela fiscalização. Item errado. Gabarito: ERRADO 29 - (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo / Área 8: Engenharia Civil – Item 101) O recebimento provisório deve ser efetuado somente após a conclusão dos serviços, a solicitação oficial da empresa contratada e a realização de vistoria pela fiscalização e(ou) pela comissão de recebimento de obras e serviços. O recebimento do objeto é um assunto recorrente em provas. Portanto, devemos estar muito atentos a esse assunto. O art. 73, inciso I, da Lei de Licitações especifica as etapas para o recebimento de obras e serviços: a primeira, provisória, realizada diretamente pelo responsável pelo acompanhamento e fiscalização do

Page 20: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

20 www.pontodosconcursos.com.br 

empreendimento; a segunda, definitiva, realizada por servidor ou comissão designada pela autoridade competente. No recebimento PROVISÓRIO, deverão ser saneadas todas as pendências relativas à execução dos serviços, seja em relação a prazos, seja em relação a pagamentos. O fiscal deverá providenciar uma relação detalhada dos vícios encontrados e fixar prazo para a correção. A empresa, após a execução dos devidos reparos, comunicará por escrito a fiscalização e, no prazo de até 15 dias, será assinado o termo circunstanciado. É momento de extrema importância para fiscalização em virtude da responsabilidade assumida com a assinatura do referido termo. Há, entretanto, uma exceção para o recebimento PROVISÓRIO de obras e serviços. A lei 8.666/93 dispensa, em seu art. 74, inciso I, o recebimento PROVISÓRIO quando o valor não exceder o limite definido para a contratação por carta convite (R$ 80 mil), em face da pequena magnitude do empreendimento, desde que as obras e serviços não se componham de aparelhos, equipamentos e instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade. Já no recebimento DEFINITIVO, o principal objetivo é propiciar que profissionais não envolvidos diretamente na fiscalização façam uma avaliação final independente a respeito da viabilidade do recebimento. De acordo com a Lei 8.666/93, em seu art. 73, inciso I, o recebimento do objeto, em se tratando de obras e serviços, ocorre da seguinte forma:

PROVISORIAMENTE, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 dias da comunicação escrita do contratado.

DEFINITIVAMENTE, por servidor ou comissão designada

pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação (nunca superior a 90 dias), ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais.

Os recebimentos provisório e definitivo NÃO excluem a responsabilidade civil e criminal da contratada pela solidez e segurança da obra, nem a ético-profissional pela perfeita execução do contrato. A empresa executora deve responder civilmente pela qualidade, solidez e segurança da obra, no prazo de cinco anos, conforme arts. 69 e 73 da Lei 8.666/93 c/c art. 618 do Código Civil

Page 21: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

21 www.pontodosconcursos.com.br 

Brasileiro, devendo ainda efetuar a reparação de quaisquer falhas, vícios, defeitos ou imperfeições que se apresentem nesse período, sem ônus para a contratante. Se houver recusa ou demora na correção dos vícios identificados, a Administração poderá executar os serviços e deverá adotar todos os procedimentos cabíveis a fim de ter reparados os custos incorridos. Muito utilizado em provas de concursos, o Manual de Obras Públicas-Edificações – Construções - Práticas da SEAP, disponível em <http://www.comprasnet.gov.br>, em seu Anexo 4, traz as condições gerais que devem ser obedecidas para a Medição e Recebimento de serviços em obras públicas. Consta nesse documento que o Recebimento dos serviços e obras executados pela Contratada será efetivado em duas etapas sucessivas:

na primeira etapa, após a conclusão dos serviços e solicitação oficial da Contratada, mediante uma vistoria realizada pela Fiscalização e/ou Comissão de Recebimento de Obras e Serviços, será efetuado o Recebimento Provisório;

nesta etapa, a Contratada deverá efetuar a entrega dos

catálogos, folhetos e manuais de montagem, operação e manutenção de todas as instalações, equipamentos e componentes pertinentes ao objeto dos serviços e obras, inclusive certificados de garantia;

após a vistoria, através de comunicação oficial da Fiscalização,

serão indicadas as correções e complementações consideradas necessárias ao Recebimento Definitivo, bem como estabelecido o prazo para a execução dos ajustes;

na segunda etapa, após a conclusão das correções e

complementações e solicitação oficial da Contratada, mediante nova vistoria realizada pela Fiscalização e/ou Comissão de Recebimento de Obras e Serviços, será realizado o Recebimento Definitivo;

o Recebimento Definitivo somente será efetivado pelo

Contratante após a apresentação pela Contratada da Certidão Negativa de Débito fornecida pelo INSS, certificado de Recolhimento de FGTS e comprovação de pagamento das demais taxas, impostos e encargos incidentes sobre o objeto do contrato.

Analisando o item, observa-se que ele foi retirado do Manual de Práticas da SEAP, onde consta que o recebimento provisório deve ser efetuado somente após a conclusão dos serviços, a solicitação oficial

Page 22: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

22 www.pontodosconcursos.com.br 

da empresa contratada e a realização de vistoria pela fiscalização e(ou) pela comissão de recebimento de obras e serviços. Item correto. Gabarito: CERTO 30 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 83) Para efeito de contagem do prazo global para a realização de todas as obras ou serviços, as datas de início dos serviços e de lavratura do recebimento provisório são consideradas como datas de início e de conclusão dos trabalhos. Inicialmente, esse item havia sido considerado como correto pelo CESPE. Entretanto, o gabarito foi modificado após o julgamento dos recursos. O erro do item está no fato de se afirmar que para “todas as obras” o prazo global é contado com base nas datas de início dos serviços e lavratura do termo de recebimento provisório. Sabemos que nem sempre há o termo de recebimento provisório de obras, já que a lei 8.666/93 dispensa tal termo, em seu art. 74, inciso I, quando o valor não exceder o limite definido para a contratação por carta convite (R$ 80 mil), em face da pequena magnitude do empreendimento. Item errado. Gabarito: ERRADO 31 - (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo / Área 8: Engenharia Civil – Item 102) O recebimento definitivo relativo a serviços e obras executados somente deve ser efetivado pelo contratante após a apresentação, pela empresa contratada, da certidão negativa de débito junto ao INSS, do certificado de recolhimento de FGTS e de comprovação de pagamento das demais taxas, impostos e encargos incidentes sobre o objeto do contrato. Acabamos de ver que o item está correto, conforme Manual de Práticas da SEAP:

o Recebimento Definitivo somente será efetivado pelo Contratante após a apresentação pela Contratada da Certidão Negativa de Débito fornecida pelo INSS, certificado de Recolhimento de FGTS e comprovação de pagamento das demais taxas, impostos e encargos incidentes sobre o objeto do contrato.

Page 23: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

23 www.pontodosconcursos.com.br 

Gabarito: CERTO (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39) Para o recebimento definitivo da obra pela contratante a empresa contratada deverá apresentar, entre outros, os seguintes documentos: 32 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa A) habite-se, ordem de serviço e certidão de quitação com o INSS. Vimos que o Recebimento Definitivo somente será efetivado pelo Contratante após a apresentação pela Contratada da Certidão Negativa de Débito fornecida pelo INSS, certificado de Recolhimento de FGTS e comprovação de pagamento das demais taxas, impostos e encargos incidentes sobre o objeto do contrato. Apesar de o Manual da SEAP discriminar apenas esses documentos, outros podem ser citados. De acordo com a NBR 5675/1980, que trata do recebimento de serviços e obras de engenharia e arquitetura, existe uma relação de documentos necessários e exigíveis para o recebimento de serviços e obras de engenharia e arquitetura. Essa relação é variável, conforme as exigências dos órgãos municipais e dos órgãos concessionários de serviços públicos do local do serviço ou obra. De acordo com essa norma, os documentos são os seguintes: “A-1.1 Documentos básicos “A-1.1.1 Cópia autenticada da licença de construção e seus condicionamentos, passada pela autoridade local competente. A-1.1.2 Auto de conclusão da obra ou aceite e o habite-se passados pelas autoridades locais competentes. A-1.1.3 Cópia autenticada do contrato de execução, com a contratada e respectivos cronogramas físico e físico-financeiro da obra. A-1.1.4 Cópia autenticada do projeto executivo, incluindo todos os projetos complementares.

Page 24: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

24 www.pontodosconcursos.com.br 

A-1.1.5 Cópia autenticada do projeto como construído, aprovado, incluindo todos os projetos complementares da Edificação e/ou de cada edifício e respectivo (s) memorial (is) descritivo (s) das discriminações técnicas, atualizados. A-1.1.6 Livro de ocorrências diárias. A-1.1.7 Boletim diário da obra. A-1.1.8 Boletim de desempenho. A-1.1.9 Relatório de recomendações e de instruções de utilização e uso das instalações e equipamentos, em ordem às condições de funcionamento, de segurança, de higiene e de conforto da edificação, elaborado e autenticado pela contratada, acompanhado de eventuais catálogos e tabelas de fabricantes e montadores, devidamente visado pela fiscalização da obra. A-1.1.10 Termo de garantia dos principais componentes da construção, das instalações e dos equipamentos, devidamente avalisados pela contratada e visados pela fiscalização da obra. A-1.2 Documentos circunstanciais A-1.2.1 Comprovante da vistoria do corpo de bombeiros local, acompanhado de cópia do seu regulamento. A-1.2.2 Comprovantes das vistorias das companhias concessionárias de abastecimento de água, gás, de telefones e de energia elétrica. A-1.2.3 Comprovante de desinfecção sanitária. A-1.2.4 Comprovantes das vistorias das autoridades oficiais competentes de instalação de equipamentos eletromecânicos. A-1.2.5 Comprovantes do pagamento de taxas de ligação de esgotos e às redes das companhias concessionárias. A-1.2.6 Cópias dos contratos de fornecimentos firmados pela contratada. A-1.2.7 Certidão negativa do tribunal de justiça competente de que não pendem sobre o imóvel, quaisquer ações , por prejuízos causados a terceiros.” Desse modo, constatamos que o habite-se e a certidão de quitação com o INSS fazem parte da relação de documentos que a

Page 25: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

25 www.pontodosconcursos.com.br 

contratada deve apresentar para que haja o recebimento definitivo da obra. Entretanto, a “ordem de serviço” NÃO faz parte dessa lista de documentos, invalidando a alternativa. Gabarito: ERRADO 33 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa B) relatório de recomendações e de instruções de uso e termos de garantia dos principais componentes da construção e especificações de materiais e serviços. O relatório de recomendações e de instruções de uso e os termos ou certificados de garantia dos principais componentes da construção devem ser entregues para o recebimento definitivo da obra. As especificações de materiais e serviços, a rigor, não fazem parte da lista. Vejam que a Norma fala em “cópia autenticada do projeto como construído, aprovado, incluindo todos os projetos complementares da Edificação e/ou de cada edifício e respectivo (s) memorial (is) descritivo (s) das discriminações técnicas, atualizados”. Caso não houvesse uma alternativa melhor, esta até poderia ser a reposta da questão, podendo ser considerada a menos errada pela ESAF. Entretanto, como será visto mais adiante, existe uma resposta que está mais correta do que esta, fazendo com que esta alternativa tenha sido considerada incorreta pela ESAF. Gabarito: ERRADO 34 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa C) cronograma físico-financeiro, cópia autenticada dos projetos “as built” e certidão de quitação do INSS. A cópia autenticada dos projetos “as built” e certidão de quitação do INSS são documentos exigidos para o recebimento definitivo da obra. A Norma também especifica o seguinte: A-1.1.3 Cópia autenticada do contrato de execução, com a contratada e respectivos cronogramas físico e físico-financeiro da obra. Portanto, os três documentos aqui descritos fazem parte da relação de documentos. Curiosamente, esta não foi a resposta da questão, o que nos leva a concluir que a ESAF não considerou a certidão de

Page 26: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

26 www.pontodosconcursos.com.br 

quitação do INSS como sendo um documento necessário ao recebimento da obra, possivelmente porque ele não é citado expressamente pela Norma. Entretanto, como já vimos, este é sim um documento exigido para o recebimento definitivo da obra, conforme consta no Manual de Práticas da SEAP. Gabarito: ERRADO

RECURSO

Segue uma sugestão de recurso para esta questão da ESAF: “No gabarito preliminar, consta que a resposta da questão 39 é a alternativa D. Com as vênias de estilo à Banca, não concordo com a resposta. Na alternativa “C”, é afirmado que cronograma físico-financeiro, cópia autenticada dos projetos “as built” e certidão de quitação do INSS são documentos que a empresa contratada deverá apresentar para o recebimento definitivo da obra. Tal alternativa foi considerada incorreta pela resposta apresentada no gabarito preliminar. A Norma NBR 5675/1980 especifica que os seguintes documentos são necessários para o recebimento da obra:

“A-1.1.3 Cópia autenticada do contrato de execução, com a contratada e respectivos cronogramas físico e físico-financeiro da obra. (...) A-1.1.5 Cópia autenticada do projeto como construído, aprovado, incluindo todos os projetos complementares da Edificação e/ou de cada edifício e respectivo (s) memorial (is) descritivo (s) das discriminações técnicas, atualizados.”

Já o Manual de Obras Públicas-Edificações – Construções - Práticas da SEAP, disponível em <http://www.comprasnet.gov.br>, em seu Anexo 4, traz as condições gerais que devem ser obedecidas para a Medição e

Page 27: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

27 www.pontodosconcursos.com.br 

Recebimento de serviços em obras públicas. Consta nesse documento o seguinte:

“O Recebimento Definitivo somente será efetivado pelo Contratante após a apresentação pela Contratada da Certidão Negativa de Débito fornecida pelo INSS, certificado de Recolhimento de FGTS e comprovação de pagamento das demais taxas, impostos e encargos incidentes sobre o objeto do contrato.”

Cabe ressaltar que a Certidão Negativa de Débito – CND equivale à certidão de quitação do INSS. Portanto, os três documentos citados na alternativa “C” fazem parte da relação de documentos que a empresa contratada deverá apresentar para o recebimento definitivo da obra. Com isso, estão corretas as alternativas “C” e “D”. Com base nesse argumento, solicito a ANULAÇÃO desta questão, visto que foram apresentadas duas respostas corretas. Nesses termos, peço DEFERIMENTO.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: ABNT. NBR 5675:1980 - Recebimento de serviços e obras de engenharia e arquitetura - Procedimento. Manual de Obras Públicas-Edificações – Construções - Práticas da SEAP, disponível em <http://www.comprasnet.gov.br>, Acesso em 10 Jul 2010.”

35 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa D) certidão negativa de ações pendentes sobre o imóvel junto ao Tribunal de Justiça, habite-se e cópia autenticada dos projetos “as built”. Vimos que todos esses documentos constam na Norma para que haja o recebimento da obra. Item correto. Gabarito: CERTO 36 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa E) diário da obra, caderno de encargos e relatório de recomendações e de instruções de uso.

Page 28: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

28 www.pontodosconcursos.com.br 

O caderno de encargos não é arrolado pela Norma. Já os demais constam na relação. Item errado. Gabarito: ERRADO (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos) O recebimento das obras é etapa importante nos trabalhos de fiscalização. Para tanto, alguns procedimentos são fundamentais para o desfecho da atividade de fiscalização. Em relação a esse tema, julgue os itens que se seguem. 37 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos – Item 96) A figura do recebimento provisório só é cabível para obras emergenciais. Logo de cara, já temos indícios de que o item esteja errado, visto que há um termo restritivo nele. O que fazemos? Marcamos errado e vamos para o próximo item? Claro que não, pessoal. Devemos analisar o item com calma. Vimos que, de acordo com a Lei 8.666/93, em seu art. 73, inciso I, o recebimento do objeto, em se tratando de obras e serviços, ocorre da seguinte forma:

PROVISORIAMENTE, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 dias da comunicação escrita do contratado.

DEFINITIVAMENTE, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação (nunca superior a 90 dias), ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais.

Vimos também que há uma exceção para o recebimento PROVISÓRIO de obras e serviços. A lei 8.666/93 dispensa, em seu art. 74, inciso I, o recebimento PROVISÓRIO quando o valor não exceder o limite definido para a contratação por carta convite (R$ 80 mil), em face da pequena magnitude do empreendimento, desde que não as obras e serviços não se componham de aparelhos, equipamentos e instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade.

Page 29: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

29 www.pontodosconcursos.com.br 

Portanto, não existe qualquer previsão legal de que o recebimento provisório somente seja cabível para obras emergenciais. Item errado. Gabarito: ERRADO 38 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos – Item 97) O recebimento definitivo depende de cópia autenticada do projeto “como construído”. Já vimos anteriormente que o recebimento definitivo depende de cópia autenticada do projeto “como construído” ou “as built”. Item correto. Gabarito: CERTO 39 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 84) O construtor da obra assume integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços efetuados, com obediência às normas e especificações pertinentes, sendo de cinco anos o prazo de garantia de tais serviços. Inicialmente, o gabarito desse item foi dado como correto. Entretanto, após os recursos, foi modificado para errado. Possivelmente, tal mudança decorreu da nova interpretação dada ao PRAZO DE GARANTIA À LUZ DO CÓDIGO CIVIL/2002 em conjunto com o CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, conforme tratado a seguir: A) PRAZO DE GARANTIA NOS CONTRATOS DE EMPREITADA A questão da responsabilidade de empreiteiros e construtores estava disciplinada no art. 1245 do Código Civil de 1916, sendo assimilada pelo Código Civil de 2002, no seu art. 618: “Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de 5 (cinco) anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo.” B) PRAZOS DE GARANTIA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (LEI 8.078/90) O Código de Defesa do Consumidor, no seu art. 26, prevê que o direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca, ou seja, decai, em 30 (trinta) dias, tratando-se de

Page 30: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

30 www.pontodosconcursos.com.br 

fornecimento de serviço e produto não duráveis, e em 90 (noventa) dias, tratando-se de fornecimento de serviço e produtos duráveis. A contagem do referido prazo inicia-se com a entrega efetiva do produto ou da execução dos serviços, exceto quando se tratar de vício oculto, cujo prazo inicia-se no momento em que for constatado o defeito. Vale ressaltar que, após a edição do Código de Defesa do Consumidor, vários condomínios vêm ajuizando ações judiciais, pleiteando indenização das construtoras ou a condenação desta na obrigação de realizar reparos, mesmo depois de ultrapassado o prazo de 05 (cinco) anos da entrega dos empreendimentos, fundamentando a sua pretensão na alegação de existência de vício oculto. Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça pacificou o entendimento de que o prazo para o proprietário reclamar indenização por defeito na obra coincide com o prazo de prescrição ordinário nas relações obrigacionais, que era de 20 (vinte) anos nos termos do Código Civil de 1916, e passou a ser de 10 (dez) anos de acordo com a disciplina do Código Civil de 2002. Esse entendimento veio a ser objeto do enunciado da Súmula 194 do STJ, que se baseou no argumento de que o prazo de 05 (cinco) anos previsto no art. 618 do Código Civil é prazo de garantia e não de prescrição ou decadência. Ou seja, o defeito tem que aparecer no prazo de 05 (cinco) anos, mas o direito a reclamar indenização por esse defeito prescreve apenas no prazo de 10 (dez) anos (no Código Civil de 16, era de 20 (vinte) anos). Importante: se a obra houver sido entregue até 10 de janeiro de 2003, quando entrou em vigor o novo Código Civil aplica-se o prazo do Código anterior, observada a regra de transição do art. 2028. Por conta dessa confusão, o item acabou tendo o gabarito invertido, tendo sido considerado errado pela Banca. Gabarito: ERRADO (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade: Engenheiro Civil) Na construção civil, a fiscalização deve ser exercida pelo contratante e seus prepostos, objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos. Em

Page 31: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

31 www.pontodosconcursos.com.br 

relação à fiscalização de obras públicas, julgue os próximos itens. 40 - (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade: Engenheiro Civil 82) A fiscalização deverá exigir da contratada relatórios semanais de execução dos serviços e obras, contendo o registro de fatos normais do andamento dos serviços. O Manual de Obras Públicas-Edificações – Construções - Práticas da SEAP, disponível em <http://www.comprasnet.gov.br>, em seu Anexo 3, traz atividades que devem ser realizadas pela Fiscalização, quais sejam: “3.4 A Fiscalização deverá realizar, dentre outras, as seguintes atividades:

manter um arquivo completo e atualizado de toda a documentação pertinente aos trabalhos, incluindo o contrato, Caderno de Encargos, orçamentos, cronogramas, caderneta de ocorrências, correspondência, relatórios diários, certificados de ensaios e testes de materiais e serviços, protótipos e catálogos de materiais e equipamentos aplicados nos serviços e obras;

obter da Contratada o Manual de Qualidade contendo o

Sistema de Gestão de Qualidade e verificar a sua efetiva utilização;

promover reuniões periódicas no canteiro de serviço para

análise e discussão sobre o andamento dos serviços e obras, esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento do contrato;

esclarecer ou solucionar incoerências, falhas e omissões

eventualmente constatadas nos desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como fornecer informações e instruções necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos;

solucionar as dúvidas e questões pertinentes à prioridade ou

seqüência dos serviços e obras em execução, bem como às interferências e interfaces dos trabalhos da Contratada com as atividades de outras empresas ou profissionais eventualmente contratados pelo Contratante;

Page 32: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

32 www.pontodosconcursos.com.br 

promover a presença dos Autores dos projetos no canteiro de serviço, sempre que for necessária a verificação da exata correspondência entre as condições reais de execução e os parâmetros, definições e conceitos de projeto;

paralisar e/ou solicitar o refazimento de qualquer serviço

que não seja executado em conformidade com projeto, norma técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao objeto do contrato;

solicitar a substituição de materiais e equipamentos que

sejam considerados defeituosos, inadequados ou inaplicáveis aos serviços e obras;

solicitar a realização de testes, exames, ensaios e

quaisquer provas necessárias ao controle de qualidade dos serviços e obras objeto do contrato;

exercer rigoroso controle sobre o cronograma de

execução dos serviços e obras, aprovando os eventuais ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dos trabalhos;

aprovar partes, etapas ou a totalidade dos serviços

executados, verificar e atestar as respectivas medições, bem como conferir, vistar e encaminhar para pagamento as faturas emitidas pela Contratada;

verificar e aprovar a substituição de materiais, equipamentos e

serviços solicitada pela Contratada e admitida no Caderno de Encargos, com base na comprovação da equivalência entre os componentes, de conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos;

verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução dos

serviços e obras, elaborados de conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos;

solicitar a substituição de qualquer funcionário da

Contratada que embarace ou dificulte a ação da Fiscalização ou cuja presença no local dos serviços e obras seja considerada prejudicial ao andamento dos trabalhos;

verificar e aprovar os desenhos “como construído” elaborados

pela Contratada, registrando todas as modificações introduzidas no projeto original, de modo a documentar fielmente os serviços e obras efetivamente executados.

Page 33: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

33 www.pontodosconcursos.com.br 

3.5 Qualquer auxílio prestado pela Fiscalização na interpretação dos desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como na condução dos trabalhos, não poderá ser invocado para eximir a Contratada da responsabilidade pela execução dos serviços e obras. 3.6 A comunicação entre a Fiscalização e a Contratada será realizada através de correspondência oficial e anotações ou registros na Caderneta de Ocorrências. 3.7 A Caderneta de Ocorrências, com páginas numeradas em 3 (três) vias, 2 (duas) destacáveis, será destinada ao registro de fatos e comunicações que tenham implicação contratual, como: modificações de projeto, conclusão e aprovação de serviços e etapas construtivas, autorizações para execução de trabalho adicional, autorização para substituição de materiais e equipamentos, ajustes no cronograma e plano de execução dos serviços e obras, irregularidades e providências a serem tomadas pela Contratada e Fiscalização. 3.8 A Fiscalização deverá exigir relatórios diários de execução dos serviços e obras (Diário de Obra), com páginas numeradas em 3(três) vias, 2(duas) destacáveis, contendo o registro de fatos normais do andamento dos serviços, como: entrada e saída de equipamentos, serviços em andamento, efetivo de pessoal, condições climáticas, visitas ao canteiro de serviço, inclusive para as atividades de suas subcontratadas. 3.9 As reuniões realizadas no local dos serviços e obras serão documentadas por Atas de Reunião, elaboradas pela Fiscalização e que conterão, no mínimo, os seguintes elementos: data, nome e assinatura dos participantes, assuntos tratados, decisões e responsáveis pelas providências a serem tomadas.” Analisando o item, vemos que a fiscalização deverá exigir da contratada relatórios DIÁRIOS, e não semanais, de execução dos serviços e obras, contendo o registro de fatos normais do andamento dos serviços. Item errado. Gabarito: ERRADO 41 - (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade: Engenheiro Civil 83) Nas reuniões realizadas no local dos serviços e obras, a fiscalização deve exigir da contratada a elaboração de atas de reunião, para posterior aprovação.

Page 34: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

34 www.pontodosconcursos.com.br 

Vimos que as reuniões realizadas no local dos serviços e obras serão documentadas por Atas de Reunião, ELABORADAS PELA FISCALIZAÇÃO e que conterão, no mínimo, os seguintes elementos: data, nome e assinatura dos participantes, assuntos tratados, decisões e responsáveis pelas providências a serem tomadas. Portanto, não é a contratada que elabora as atas de reunião, mas sim a própria fiscalização. Item errado. Gabarito: ERRADO (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41) Com relação à celebração e administração de contratos, considera-se irregularidade: 42 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa A) a ausência de aditivos contratuais contemplando eventuais alterações de projeto. O TERMO ADITIVO é instrumento utilizado para modificar convênios, contratos ou similares cuja modificação seja autorizada em lei. Pode ser usado para efetuar acréscimos ou supressões no objeto, prorrogações, além de outras modificações admitidas em lei que possam ser caracterizadas como alterações do contrato. Recurso usado, via de regra, para alterar o instrumento principal, seja ele valor, vigência ou qualquer outra cláusula, sendo vedado quando tratar de alteração do objeto do instrumento principal. Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente. (art. 57, inciso VI, § 2º da Lei n. 8.666/93). No caso de prorrogação de vigência, deve-se ficar atento para o seguinte: Após cinco anos de vigência do instrumento principal, deverá ser formalizado um novo instrumento (art. 57, inciso II da Lei n. 8.666/93 e Instrução Normativa do STN n. 001/1997.

ALTERAÇÕES DOS CONTRATOS

Os contratos poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

Page 35: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

35 www.pontodosconcursos.com.br 

UNILATERALMENTE pela Administração:

a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos (alteração qualitativa);

b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos seguintes limites em relação ao valor inicial atualizado contratado (alteração quantitativa):

25% - nos casos de acréscimos ou supressão de quantitativos em obras, serviços ou compras;

50% - nos casos de acréscimos dos quantitativos e, reforma de edifício ou de equipamento.

Observação: nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos, salvo as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes. Portanto, considerando que eventuais alterações de projeto são consideradas pela Lei 8.666/93 como alterações contratuais e que o termo aditivo é o instrumento utilizado para efetuar modificações admitidas em lei que possam ser caracterizadas como alterações do contrato, observamos que a ausência de aditivos contratuais contemplando eventuais alterações de projeto constitui uma IRREGULARIDADE. A alternativa está correta. Gabarito: CERTO 43 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa B) acréscimos de serviços, cujos preços unitários são contemplados na planilha original, porém dentro dos valores praticados no mercado. Os acréscimos de serviços cujos preços unitários são contemplados na planilha original, ou seja, respaldados pelo contrato, não constituem irregularidade se obedecidos os limites descritos na alternativa anterior. Além dessa condição, os preços devem estar dentro dos valores praticados no mercado, ou seja, os preços unitários dos serviços devem ser menores do que os preços de referência (SICRO, SINAPI, etc.). Caso contrário, estaria configurada a prática de sobrepreço, irregularidade muito comum em obras públicas no Brasil e um dos

Page 36: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

36 www.pontodosconcursos.com.br 

grandes problemas que os órgãos de controle (TCU, CGU, TCEs, CGEs, etc.) tentam combater. Apesar de mal elaborado, visto que nem todos os acréscimos quantitativos de serviços são regulares, o item está correto. Lembrem-se de que essa é uma questão da ESAF. Assim, como a alternativa anterior contemplou uma irregularidade, esta aqui está incorreta. Gabarito: ERRADO 44 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa C) a subcontratação admitida no edital e no contrato.

O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração.

Ou seja, desde que admitida no edital e no contrato, é permitida a subcontratação total ou parcial do seu objeto.

Vale lembrar que a subcontratação total ou parcial do objeto, quando não admitida no edital e no contrato, constitui motivo para a rescisão unilateral do contrato por parte da Administração.

Portanto, a subcontratação admitida no edital e no contrato não constitui irregularidade. Alternativa incorreta.

Gabarito: ERRADO 45 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa D) a ausência de aditivo contratual, no caso de meros reajustes decorrentes de correção monetária prevista no contrato. A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples APOSTILA, dispensando a celebração de aditamento.

Page 37: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

37 www.pontodosconcursos.com.br 

Atualização monetária por atraso no pagamento, também denominada correção monetária, é a alteração do valor contratual em face da desvalorização nominal da moeda, durante do atraso no pagamento (art. 40, inc. XIV, alínea "c", da Lei 8.666/93). Desse modo, a ausência de aditivo contratual, no caso de meros reajustes decorrentes de correção monetária prevista no contrato, não constitui irregularidade, já que tais reajustes podem ser registrados por apostilamento. Gabarito: ERRADO

DÚVIDA 1

- Professor, o que é APOSTILAMENTO?

Resposta:

O apostilamento deriva-se de apostila, que nada mais é do que fazer anotação ou registro administrativo no próprio termo de contrato ou nos demais instrumentos hábeis que o substituem. Assim sendo, podemos conceituar o apostilamento como sendo “a anotação ou registro administrativo, que pode ser realizado no verso do próprio termo de contrato, ou por termo ato separado, juntado aos autos do processo administrativo respectivo”.

O ato administrativo pelo qual se materializa o apostilamento é a apostila.

O apostilamento pode ser utilizado nos seguintes casos:

Variação do valor contratual decorrente de reajuste previsto

no contrato; Compensações ou penalizações financeiras decorrentes das

condições de pagamento; Empenho de dotações orçamentárias suplementares até o

limite do seu valor corrigido.

DÚVIDA 2

Page 38: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

38 www.pontodosconcursos.com.br 

- Professor, qual a DIFERENÇA entre termo aditivo e apostilamento?

Resposta:

O apostilamento se diferencia do termo aditivo. O primeiro é utilizado para registrar variações no valor do contrato que não caracterizem alteração do mesmo. Geralmente, essas variações são decorrentes de aplicação de reajuste previsto no próprio contrato, de atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como, nos casos de empenho e dotações orçamentárias suplementares. Ainda pode ser feito por apostilamento o caso de mudança de fonte de recursos inicialmente previsto no termo do contrato. Outras pequenas alterações que não tenham maiores implicações na execução contrato, como mudança de endereço das partes, retificações de CNPJ, também podem ser feitas por apostila. Já o termo aditivo é o instrumento utilizado para modificar convênios, contratos ou similares cuja modificação seja autorizada em lei.

Vimos que o termo aditivo pode ser usado para efetuar acréscimos ou supressões no objeto (alterações quantitativas do objeto), prorrogações, além de outras modificações admitidas em lei que possam ser caracterizadas como alterações do contrato.

Outra diferença é que, no caso do termo aditivo, obrigatoriamente o Órgão deverá publicá-lo no Diário Oficial, o que é condição indispensável para a sua eficácia. Entretanto, no caso de apostila, por não se tratar de alteração do contrato, não há necessidade de sua publicação.

46 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa E) a vinculação do contrato ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor. Portanto, essa não é uma irregularidade, estando a alternativa incorreta. Gabarito: ERRADO (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 44) O contrato administrativo é todo e

Page 39: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

39 www.pontodosconcursos.com.br 

qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da administração pública e particulares, em que haja um acordo de vontades, no qual são estabelecidos vínculos e estipuladas obrigações recíprocas. Com relação à celebração e à administração de contratos, assinale a opção que constitui exemplo de irregularidade. 47 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 44 - Alternativa A) Aditivos contratuais contemplando eventuais alterações de projeto ou cronograma físico-financeiro. Já vimos que o termo aditivo pode ser usado para efetuar acréscimos ou supressões no objeto (alterações quantitativas do objeto), prorrogações, além de outras modificações admitidas em lei que possam ser caracterizadas como alterações do contrato, como eventuais alterações de projeto ou cronograma físico-financeiro. Desse modo, essa não é uma irregularidade, fazendo com que a alternativa seja incorreta. Gabarito: ERRADO 48 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 44 - Alternativa B) Vinculação do contrato ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu e à proposta do licitante vencedor, conforme disposto no § 1° do art. 54 da Lei n. 8.666/93. Também já estudamos que esse procedimento está de acordo com o disposto na Lei de Licitações. Item incorreto. Gabarito: ERRADO 49 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 44 - Alternativa C) Supressões, nas obras ou serviços, superiores a 25% do valor inicial atualizado do contrato, nas mesmas condições contratuais, resultantes de acordo entre as partes.

Outro ponto já estudado anteriormente. De acordo com a Lei nº 8.666/93, a regra é que os aumentos e supressões são de até no máximo 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato. Tratando-se de reformas de edifícios e equipamentos, esse acréscimo ou redução pode ser de até 50% (cinquenta por cento).

Entretanto, no caso de supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes, os limites anteriores poderão ser

Page 40: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

40 www.pontodosconcursos.com.br 

excedidos. Portanto, o procedimento descrito não caracteriza uma irregularidade. Alternativa incorreta.

Gabarito: ERRADO 50 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 44 - Alternativa D) Alteração, unilateralmente pela Administração, respeitando os ditames legais e com as devidas justificativas, quando houver modificações do projeto ou das especificações para melhor adequação técnica dos seus objetivos, sem a necessidade de aditivo contratual. Alteração, unilateralmente pela Administração, respeitando os ditames legais e com as devidas justificativas, quando houver modificações do projeto ou das especificações para melhor adequação técnica dos seus objetivos, necessita de aditivo contratual. Desse modo, a alternativa constitui uma irregularidade, estando correta. Gabarito: CERTO 51 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 44 - Alternativa E) Correção monetária prevista no contrato, com registro do fato nos autos do processo de licitação. A alternativa está um tanto quanto incompleta, pois o procedimento adequado seria o registro do fato nos autos do processo de licitação por meio de apostilamento. Entretanto, como a alternativa anterior descreve um procedimento "mais irregular", considerou-se que esta alternativa esteja incorreta, não constituindo propriamente uma irregularidade. Gabarito: ERRADO (CESPE/TCU/2005 - ACE - Obras Públicas) Supondo que a União publicou edital de concorrência pública para a construção de uma biblioteca em Brasília – DF, julgue os itens subseqüentes. 52 - (CESPE/TCU/2005 - ACE - Obras Públicas - Item 95) É ilícita cláusula que determina que o projeto executivo seja desenvolvido concomitantemente à execução das obras, porque a existência dele é requisito necessário para a validade do edital de licitação.

Page 41: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

41 www.pontodosconcursos.com.br 

A própria Lei 8.666/93 permite que o projeto executivo seja desenvolvido concomitantemente à execução das obras, conforme segue:

"Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

I - projeto básico; II - projeto executivo; III - execução das obras e serviços. § 1o A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida

da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração." Desse modo, a cláusula descrita não é ilícita. Item errado. Gabarito: ERRADO 53 - (CESPE/TCU/2005 - ACE - Obras Públicas - Item 96) É ilícita cláusula que determina, na fase de habilitação, que somente sejam admitidos documentos apresentados em original. A Lei 8.666/93, em seu art. 32, dispõe que os documentos necessários à habilitação poderão ser apresentados em original, por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente ou por servidor da administração ou publicação em órgão da imprensa oficial. Portanto, cláusula que determina que, na fase de habilitação, somente sejam admitidos documentos apresentados em original é realmente ilícita. Item correto. Gabarito: CERTO 54 - (CESPE/TCU/2005 - ACE - Obras Públicas - Item 97) É ilícita cláusula que estabelece que podem concorrer na referida licitação somente empresas com sede e administração no Distrito Federal. Uma cláusula que estabelecesse que pudessem participar da licitação somente empresas com sede e administração no Distrito Federal

Page 42: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

42 www.pontodosconcursos.com.br 

estaria restringindo o caráter competitivo do certame, violando o princípio constitucional da isonomia. Tal cláusula seria absolutamente ilícita. Item correto. Gabarito: CERTO (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil) Considerando o processo licitatório para obras de engenharia civil, julgue os itens seguintes. 55 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil - Item 87) O contrato de reforma de um edifício pode ser alterado unilateralmente pela administração, com acréscimo de 50% do valor inicial do contrato. Pessoal, também já estudamos esse assunto. No caso de reforma de um edifício, permite-se que o contrato seja alterado unilateralmente pela administração, com acréscimo limitado em 50% do valor inicial do contrato. Item correto. Gabarito: CERTO 56 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil - Item 88) O regime de empreitada integral, utilizado no caso de execução indireta de obras de engenharia, enquadra-se quando se contrata a execução da obra ou serviço por preço certo e total. A Lei 8.666/93 define que a execução dos contratos administrativos pode ser feita de duas formas: direta e indireta. A execução direta é aquela que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios. Já a execução indireta é aquela em que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:

empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;

empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais;

empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas

Page 43: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

43 www.pontodosconcursos.com.br 

as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada;

Segundo Cláudio Sarian Altounian, temos o seguinte: “A diferença básica entre os regimes de execução dos contratos está na forma como os serviços contratados serão medidos e pagos. Na empreitada por preços unitários, a regra de medição é a aferição dos serviços na exata dimensão em que foram executados no local da obra. Os riscos dos contratantes em relação a diferenças entre o previsto e o realizado são pequenos. Na empreitada global, a licitante vencedora se compromete a realizar o serviço por preço certo e total, ou seja, assume o risco de eventuais distorções de quantitativos a serem executados a maior do que os previstos no contrato. Por outro lado, a Administração também assume o risco em pagar serviços cujas quantidades foram avaliadas em valor superior no momento da licitação. O que importa é o preço ajustado. Claro se faz que o regime de preço global é aquele que, se materializado com base em PROJETO BÁSICO BEM ELABORADO, representa maior facilidade de gerenciamento pela administração, visto possibilitar o pleno conhecimento do valor final do empreendimento e o pagamento por etapa da obra concluída, enquanto o de preço unitário permite a variação do preço inicialmente previsto em face de alteração de quantitativos aferidos durante a medição. A constatação, prática relativa a este regime demonstra que os valores finais são, na maioria dos casos, extremamente superiores aos previstos no projeto básico. (...) Já a empreitada por preço integral é caracterizada pela “abrangência da prestação imposta ao contratado, que tem o dever de executar e entregar um empreendimento em sua integralidade, pronto, acabado e em condições de funcionamento”. É recomendável que haja detalhado estudo preliminar que justifique a vantagem da opção por esse tipo de regime, visto que, em regra, o parcelamento da contratação traz maiores benefícios econômicos ao erário.” (grifos nossos)

Page 44: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

44 www.pontodosconcursos.com.br 

Analisando o item, observa-se que a Banca misturou os conceitos da empreitada por preço global e da empreitada integral. Item errado. Gabarito: ERRADO 57 - (CESPE/TRE/RS/2003 - Cargo: Analista Judiciário / Área Judiciária - Item 82) O contrato administrativo deve conter preço e condições de pagamento, critério, data-base e periodicidade do reajuste de preços, além de critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento.

De acordo com o art. 55 da Lei 8.666/93, são cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

"I - o objeto e seus elementos característicos;

II - o regime de execução ou a forma de fornecimento;

III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;

IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;

V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica;

VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;

VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;

VIII - os casos de rescisão;

IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei;

X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;

Page 45: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

45 www.pontodosconcursos.com.br 

XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;

XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;

XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação."

Conforme visto, item correto.

Gabarito: CERTO (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo: Especialista em Gestão Pública) Quanto aos contratos administrativos, julgue os itens seguintes. 58 - (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo: Especialista em Gestão Pública - Item 31) É conceituado como contrato administrativo, independentemente da denominação utilizada, todo e qualquer ajuste celebrado entre órgãos ou entidades da administração pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas. A Lei 8666/93 apresenta, em seu art. 2º, parágrafo único, a seguinte definição:

“Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.”

É importante observar que existem contratos celebrados pela Administração que são regidos predominantemente por normas de direito privado, a exemplo daqueles referentes a seguros, financiamentos, locações em que o Poder Público seja locatário, assim como também existem contratos em que a Administração atua como usuária de serviço público. Nesses casos, a aplicabilidade da Lei 8.666/93 fica limitada a dispositivos específicos que não ferem as regras estabelecidas pela legislação específica. Conforme visto, o conceito apresentado na assertiva é exatamente aquele da Lei 8.666/93.

Page 46: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

46 www.pontodosconcursos.com.br 

Gabarito: CERTO 59 - (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo: Especialista em Gestão Pública - Item 32) As cláusulas essenciais do contrato administrativo incluem o preço e as condições de pagamento, bem como critérios de reajuste de preços e atualização monetária. As cláusulas referentes aos prazos de início de etapas de execução e de conclusão também podem constar nesse tipo de contrato, mas não são obrigatórias. Vimos que são obrigatórias as seguintes cláusulas do contrato administrativo, entre outras:

“III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;

IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;”

Portanto, as cláusulas referentes aos prazos de início de etapas de execução e de conclusão são obrigatórias, e não facultativas. Item errado. Gabarito: ERRADO 60 - (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo: Especialista em Gestão Pública - Item 33) Caso a administração pública realize contratações de obras, serviços e compras, poderá exigir prestação de garantia, ainda que inexista previsão para tal no instrumento convocatório. A Administração PODE exigir prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras, desde que exista previsão para tanto no instrumento convocatório, a qual deverá ser liberada ou restituída após a execução do contrato (atualizada monetariamente, se for o caso). Essa garantia está limitada a 5% do valor do contrato, podendo ser elevada para 10%, em casos de obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis.

Page 47: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

47 www.pontodosconcursos.com.br 

Havendo a exigência de garantia, o CONTRATADO PODE ESCOLHER uma das seguintes modalidades: I – caução em dinheiro ou títulos da dívida pública; II – seguro-garantia; III – fiança bancária. Portanto, caso a administração pública realize contratações de obras, serviços e compras, poderá exigir prestação de garantia, desde que exista previsão para tal no instrumento convocatório. Item errado. Gabarito: ERRADO 61 - (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo: Especialista em Gestão Pública - Item 34) A garantia prestada não será devolvida após executado o objeto do contrato. Acabamos de ver que a garantia deverá ser liberada ou restituída após a execução do contrato (atualizada monetariamente, se for o caso). Item errado. Gabarito: ERRADO (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 4: Arquiteto e Urbanista) Acerca do caderno de encargos, julgue o item abaixo. 62 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 4: Arquiteto e Urbanista - Item 97) O caderno de encargos da edificação apresenta o objeto da incorporação e seus acabamentos de forma sucinta, com emprego de terminologia adequada à apreciação pelos futuros adquirentes das construções, em estreita vinculação com os desenhos de projeto. Muita gente confunde o Caderno de Encargos com o Memorial Descritivo. No Memorial Descritivo, são definidos e descritos os métodos a serem usados na execução dos serviços, assim como as características dos materiais a serem empregados para tanto. O memorial especifica os métodos de construção. De acordo com o item 4.4.1 da NBR-12721/2000: “...é feito o memorial descritivo da edificação objeto da incorporação e dos seus acabamentos de forma sucinta e com emprego de terminologia adequada a sua apreciação pelos futuros adquirentes de unidades autônomas, em estreita vinculação com desenhos do projeto. O memorial descritivo dos acabamentos é, portanto, um

Page 48: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

48 www.pontodosconcursos.com.br 

resumo das especificações técnicas, obedecendo aos limites impostos pelos quadros que devem ser preenchidos.” O Caderno de Encargos tem um sentido mais amplo, englobando a descrição de vários tipos de serviços, independentemente da obra que será executada, determinando o padrão e as normas de execução, específicos a um órgão contratante qualquer, para os serviços da construção civil. No Caderno de Encargos, encontram-se, inclusive, a especificação dos materiais básicos a serem aplicados. O mesmo deve seguir as orientações das normas técnicas de execução de serviços da ABNT.

O CADERNO DE ENCARGOS pode ser definido como o conjunto de especificações, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo contratante (ou proprietário) para a contratação, execução, fiscalização e controle de obras ou serviços. Seguem outras definições importantes acerca da documentação técnica comumente utilizada em obras públicas: CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO: Tradução gráfica de previsão de desenvolvimento dos serviços e desembolso, em função do tempo. CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS: Relação de obrigações da CONTRATADA para com o CONTRATANTE no que se refere às “Especificações Técnicas”, às normas da ABNT e órgãos específicos que legislam sobre o assunto. DIÁRIO DE OBRAS – Livro em que são registrados, diariamente, pela CONTRATADA e, a cada vistoria, pela FISCALIZAÇÃO, fatos, observações e comunicações relevantes ao andamento da obra ou, quando necessário, do serviço. DISCRIMINAÇÃO TÉCNICA – Conjunto de materiais, equipamentos e técnicas de execução a serem empregados na obra ou serviço. ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS – Normas destinadas a fixar as características, condições ou requisitos exigíveis para matérias-primas, produtos semi-acabados, elementos de construção, materiais ou produtos industriais semi-acabados. INSTRUÇÕES TÉCNICAS – Conjunto de indicações para se tratar e levar a termo um serviço técnico de Engenharia e Arquitetura

Page 49: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

49 www.pontodosconcursos.com.br 

definindo e caracterizando o seu objeto, nelas incluindo-se o CADERNO DE ENCARGOS. PROJETO – Definição qualitativa e quantitativa dos atributos técnicos, econômicos e financeiros de uma obra ou serviço, com base em dados, elementos, informações, estudos, discriminações técnicas, cálculos, desenhos, normas, projeções e disposições especiais. PROJETO BÁSICO – Conjunto de elementos que definam a obra ou serviço ou, ainda, o complexo de obras ou de serviços objeto da licitação, com a definição técnica e dimensional da solução adotada, contendo a concepção clara e precisa do sistema proposto, bem como a indicação de todos os componentes, características e materiais a serem utilizados, que possibilitem a estimativa de seu custo final e prazo de execução, bem como sejam suficientes à contratação de que se trata. PROJETO EXECUTIVO – Conjunto de desenhos, discriminações técnicas, Caderno de Encargos e demais elementos que formam a definição completa da obra ou serviço, suficientes à execução completa da mesma. PROJETO “COMO CONSTRUÍDO” (“As Built”) – Definição qualitativa e quantitativa de todos os serviços executados, resultante do PROJETO EXECUTIVO, com as alterações e modificações havidas durante a execução. O TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO só poderá ser lavrado após a entrega do PROJETO “COMO CONSTRUÍDO” (“As Built”). Analisando o item, observamos claramente que a Banca misturou os conceitos. A definição apresentada se refere ao Memorial Descritivo, e não ao Caderno de Encargos. Item errado. Gabarito: ERRADO 63 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos - Item 114) O caderno de encargos é o conjunto de especificações, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo proprietário da obra para a contratação, execução, fiscalização e controle de obras ou serviços. É exatamente essa a definição que acabamos de ver: CADERNO DE ENCARGOS é o conjunto de especificações, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo contratante (ou proprietário) para a contratação, execução, fiscalização e controle de obras ou serviços. Item correto.

Page 50: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

50 www.pontodosconcursos.com.br 

Gabarito: CERTO 64 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 86) O caderno de encargos de uma construção é o conjunto de especificações, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo construtor para a execução e fiscalização de obras ou serviços. O erro é que o CADERNO DE ENCARGOS é o conjunto de especificações, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo contratante (ou proprietário) para a contratação, execução, fiscalização e controle de obras ou serviços. Não é o construtor que estabelece tais aspectos. Item errado. Gabarito: ERRADO 65 - (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo / Área 8: Engenharia Civil – Item 118) O memorial descritivo da obra é documento necessário para a montagem do orçamento, pois nele são caracterizados os métodos de execução e o padrão de acabamento da obra. De fato o memorial descritivo da obra é documento necessário para a montagem do orçamento, pois nele são caracterizados os métodos de execução e o padrão de acabamento da obra. Para ilustrar tal fato, segue um trecho de um Memorial Descritivo: “(...) 6 – LOCAÇÃO: A obra será marcada rigorosamente de acordo com os projetos e plantas aprovadas pelos órgãos municipais. 7 – ESCAVAÇÕES: Devem ser executadas conforme projeto. 8 – FUNDAÇÕES E ESTRUTURA: Serão executadas conforme projeto estrutural. 9 – PAREDES: Serão executadas em alvenaria de tijolos vazados, com espessura de 20 cm para paredes externas e entre economias, e 15 cm para as paredes internas, com encunhamento realizado com tijolo maciço onde necessário. 10 – COBERTURA: A cobertura será realizada com telhas cerâmicas tipo colonial (ROMANA), sobre estrutura de madeira assentada sobre a última laje. Os vazios de iluminação/ventilação serão cobertos por telhas de policarbonato. No terraço será executada uma camada de argamassa de regularização e correção de declividade, para dar o necessário caimento de água até o ralo, com impermeabilizante SIKA. Sobre esta camada será aplicado impermeabilizante betuminoso SIKA em

Page 51: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

51 www.pontodosconcursos.com.br 

três demãos cruzadas. Na última etapa será executada proteção mecânica composta por piso cerâmico assentado com argamassa industrializada, respeitando uma declividade mínima de 1% para escoamento das águas até o ralo. 11 – REVESTIMENTOS: 11.1 – PAREDES: As paredes externas serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia regular, com espessura de 7 mm, e receberão reboco desempenado e feltrado (massa única) de argamassa de cimento e areia média, com espessura final de 20 mm. As paredes internas serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia regular, com espessura de 7 mm e receberão emboço desempenado de argamassa de cimento e areia média, com espessura final de 20 mm. Nos locais onde não for aplicado revestimento de azulejos, o acabamento será com reboco feltrado de argamassa de cimento e areia fina. As paredes dos banheiros, da cozinha e das áreas de serviço dos apartamentos serão revestidas até o forro com azulejo INCEPA 25x33. A parede da pia do lavabo do salão de festas será revestida com azulejo INCEPA 25x33.” Conforme visto, o item está correto. Gabarito: CERTO 66 - (CESPE/Banco da Amazônia S.A./2007 Caderno G - Cargo 5: Técnico Científico – Área: Engenharia Civil - Item 108) O diário de obra é o livro onde são listados e identificados todos os operários contratados para a execução da obra ou serviço. O DIÁRIO DE OBRAS é o Livro em que são registrados, diariamente, pela CONTRATADA e, a cada vistoria, pela FISCALIZAÇÃO, fatos, observações e comunicações relevantes ao andamento da obra ou, quando necessário, do serviço. De acordo com Cláudio Sarian Altounian, o Diário de Obras é o livro que registra todas as informações diárias relativas ao empreendimento: equipamentos disponíveis, condições meteorológicas, número de funcionários por categoria, presença de subcontratadas, observações quanto a irregularidades constatadas pela fiscalização, pendências de projetos, etc. Em regra, é composto de três vias, cujas folhas são assinadas pelo representante da Administração e da empresa contratada: a primeira permanece na obra; a segunda é destacada pelo fiscal e a terceira pela empresa. Analisando o item, observa-se que a definição apresentada não corresponde à do diário de obra. No DO, até são registradas

Page 52: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

52 www.pontodosconcursos.com.br 

informações acerca do efetivo de pessoal que trabalhou naquele determinado dia, mas não há uma listagem na qual são identificados todos os operários contratados para a execução da obra ou serviço. Item errado. Gabarito: ERRADO 67 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos - Item 116) O diário de obra deve discriminar o conjunto de materiais, equipamentos e técnicas de execução a serem empregados na obra ou serviço. A DISCRIMINAÇÃO TÉCNICA é o documento que deve discriminar o conjunto de materiais, equipamentos e técnicas de execução a serem empregados na obra ou serviço. Item errado. Gabarito: ERRADO 68 - (CESPE/INSS - Cargo 8: Analista do Seguro Social com Formação em Engenharia Civil - Item 127) A empresa contratada para a execução da obra deve elaborar o diário de obra (DO), cujo teor consiste no registro sistemático, objetivo, sintético e diário dos eventos ocorridos no âmbito da obra, bem como de comentários e observações pertinentes. É exatamente isso, pessoal. Notem que é a EMPRESA CONTRATADA que deve elaborar o diário de obra (DO). Cabe à FISCALIZAÇÃO exigir da contratada o Diário de Obra, com páginas numeradas em 3 (três) vias, 2 (duas) destacáveis, contendo o registro de fatos normais do andamento dos serviços, como: entrada e saída de equipamentos, serviços em andamento, efetivo de pessoal, condições climáticas, visitas ao canteiro de serviço, inclusive para as atividades de suas subcontratadas. Conforme visto, o item está correto. Gabarito: CERTO (CESPE/SECONT/ES/2009 - Cargo 5: Auditor do Estado – Especialidade: Engenharia Civil) O Diário de Obra (DO) é um documento de informação, controle e orientação, preparado, de forma contínua e simultânea, à execução de qualquer obra rodoviária. Em relação ao teor e à forma de elaboração desse diário, julgue os itens subsequentes.

Page 53: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

53 www.pontodosconcursos.com.br 

69 - (CESPE/SECONT/ES/2009 - Cargo 5: Auditor do Estado – Especialidade: Engenharia Civil - Item 89) O DO é preenchido nos campos apropriados pela construtora, pela supervisora e pela fiscalização da contratante, não sendo permitidas discrepâncias entre os relatos e as anotações. Primeiramente, observem a informação trazida no comando da questão: “O Diário de Obra (DO) é um documento de informação, controle e orientação, preparado, de forma contínua e simultânea, à execução de qualquer obra rodoviária.” Aí está mais uma definição aceita pelo CESPE a respeito do DO. Um dia pode aparecer em alguma prova! Lembrem-se da importância de ler o comando da questão. Já comentamos sobre essa prática Vimos anteriormente que o Diário de Obras é o livro que registra todas as informações diárias relativas ao empreendimento: equipamentos disponíveis, condições meteorológicas, número de funcionários por categoria, presença de subcontratadas, observações quanto a irregularidades constatadas pela fiscalização, pendências de projetos, etc. Em regra, é composto de três vias, cujas folhas são assinadas pelo representante da Administração e da empresa contratada: a primeira permanece na obra; a segunda é destacada pelo fiscal e a terceira pela empresa. Analisando o item, eu não marcaria errado nele por conta da informação de que o DO é preenchido nos campos apropriados pela construtora, pela supervisora e pela fiscalização da contratante. Afinal, em casos de grandes obras rodoviárias, é bastante comum que haja uma empresa contratada para realizar o serviço de supervisão da obra, sendo normal que, nesses casos, a supervisora também preencha o DO e o assine. Porém, está errado afirmar que não são permitidas discrepâncias entre os relatos e as anotações feitas pela construtora, pela supervisora e pela fiscalização da contratante. É perfeitamente possível que haja discrepâncias entre os relatos lançados pela construtora e pela fiscalização, haja vista que existe um conflito de interesses potencial entre elas. Item errado. Gabarito: ERRADO 70 - (CESPE/SECONT/ES/2009 - Cargo 5: Auditor do Estado – Especialidade: Engenharia Civil - Item 90) O DO não se superpõe à medição da obra, sendo dispensável, nele, o

Page 54: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

54 www.pontodosconcursos.com.br 

lançamento ou registro de dados técnicos, de quantitativos e respectivas memórias de cálculo. A MEDIÇÃO é a apuração dos quantitativos e valores realizados das obras ou serviços. As memórias de cálculo das medições são registradas nos relatórios e nos boletins de medição, e não no DO. Desse modo, o DO não se superpõe à medição da obra, sendo dispensável, nele, o lançamento ou registro de dados técnicos, de quantitativos e respectivas memórias de cálculo. O DO é um documento de informação, controle e orientação, relacionado à execução diária da obra. Ele pode ser usado como ferramenta complementar às medições, principalmente para dirimir algumas dúvidas. Por exemplo, a partir das informações relativas aos equipamentos disponíveis na obra, das condições meteorológicas e do número de funcionários que trabalharam em um determinado período, é possível checar se a medição está coerente com a realidade. Mas o DO não se superpõe à medição da obra. Item correto. Gabarito: CERTO 71 - (CESPE/SECONT/ES/2009 - Cargo 5: Auditor do Estado – Especialidade: Engenharia Civil - Item 91) Os acidentes ocorridos no decurso dos trabalhos, suas causas, consequências e métodos usados para corrigi-los devem, necessariamente, ser registrados no DO. Muita gente poderia pensar que o item estivesse errado por causa do uso do termo “necessariamente”. Mas, a meu ver, não há qualquer problema na sua utilização no caso dessa assertiva, afinal de contas as informações a respeito de acidentes ocorridos no decurso dos trabalhos, suas causas, consequências e métodos usados para corrigi-los devem mesmo ser registradas no DO. Item correto. Gabarito: CERTO 72 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 85) O diário de obra é o livro onde são registrados, diariamente, pelo construtor e, a cada vistoria, pela fiscalização, fatos, observações e comunicações relevantes ao andamento da obra ou, quando necessário, do serviço. É exatamente essa a definição apresentada anteriormente: o DIÁRIO DE OBRAS é o Livro em que são registrados, diariamente,

Page 55: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

55 www.pontodosconcursos.com.br 

pela CONTRATADA e, a cada vistoria, pela FISCALIZAÇÃO, fatos, observações e comunicações relevantes ao andamento da obra ou, quando necessário, do serviço. Item correto. Gabarito: CERTO

Page 56: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

56 www.pontodosconcursos.com.br 

ORIENTAÇÕES PARA A QUESTÃO DISCURSIVA Pessoal, vamos às orientações gerais para a elaboração da nossa primeira questão discursiva. Primeiramente, é fundamental que vocês tentem reproduzir o mais fielmente possível o ambiente real do dia do concurso, marcando o tempo, comprometendo-se em não efetuar consulta ao material. Sugiro que vocês façam a questão numa folha de prova da CESPE, contando as linhas no papel. Tentei reproduzir as linhas nas páginas a seguir, mas não sei se ficou muito bom. Se não gostarem, sugiro que entrem no site do Cespe e imprimam a questão da própria prova. No papel, o texto deve ter no máximo 50 linhas. Acho interessante que vocês escrevam ao menos 35 linhas, mas isso não é uma obrigação. Sugiro também que o texto seja redigido em no máximo 1 hora, que é o tempo que temos mais ou menos na prova para escrever uma questão de 50 linhas. Uma vez que seu texto esteja redigido à mão, digite o seu conteúdo para a mídia eletrônica (arquivo .doc), que será comentada por mim. É importante aqui que você seja o mais honesto possível na execução do exercício, para o seu próprio benefício. A análise de sua discursiva será realizada da seguinte maneira: não se trata de uma correção formal nos moldes do edital (computando pontos por erros de português ou falhas na estrutura textual), mas sim de uma visão do professor a respeito de como o aluno pode melhorar o seu texto no desenvolvimento do conteúdo. Desse modo, não haverá nota para as redações. Apesar de não ser o principal objetivo da correção, eventuais erros de português ou de estrutura serão destacados a fim de possibilitar a melhoria da sua forma de elaborar as questões discursivas. Atenção: as redações deverão ser enviadas em formato “.doc” (Word 2003), por meio de ferramenta específica a ser disponibilizada na página do nosso curso no site do ponto. O aluno deve estar logado para ter acesso ao recurso de envio da redação. NÃO serão admitidas redações em formatos PDF, BrOffice, escaneadas etc. Ademais, experiências anteriores mostraram que houve diversos problemas com correção de arquivos do tipo “.docx” (Word 2007).

Page 57: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

57 www.pontodosconcursos.com.br 

QUESTÃO DISCURSIVA (50 linhas) (CESPE/TCU/2007/ACE – Obras Públicas) A fiscalização de obras de edificações públicas contempla diversas etapas, sendo as medições e o recebimento da obra marcos importantes para a garantia da boa aplicação dos recursos públicos. Para orientação dos integrantes da comissão de acompanhamento da obra, torna-se necessária a apresentação de um texto básico que contemple os principais pontos da medição e do recebimento de uma obra. Acerca da orientação acima referida, redija um texto que aborde, necessariamente, os seguintes aspectos: < relação entre medição e pagamento de serviços; < bases para a medição e sua relação com o projeto; < recebimento provisório e definitivo; < aspectos importantes após o recebimento de uma obra.

Page 58: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

58 www.pontodosconcursos.com.br 

Page 59: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

59 www.pontodosconcursos.com.br 

Aqui encerramos nossa Aula 5 do curso. Espero que tenham gostado. Apesar de a aula ter sido extensa, e até certo ponto repetitiva, acredito que essa repetição dos conceitos principais seja importante. Só assim que fixamos o conteúdo. Até a próxima aula pessoal. Bons estudos! Abraços, Marcel Guimarães

Page 60: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

60 www.pontodosconcursos.com.br 

LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 5 (CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas) Aspectos importantes da fiscalização de uma obra pública em que o pagamento é feito por serviços executados são a medição dos quantitativos e o atestado da qualidade desses serviços. Acerca desse assunto, julgue os itens subseqüentes. 1 - (CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas – Item 144) É recomendável que toda medição seja acompanhada do memorial de cálculo detalhado, indicando o local onde os serviços estão sendo aferidos. 2 - (CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas – Item 145) Se a fiscalização comprova que o serviço foi executado em conformidade com os padrões de qualidade do respectivo edital, mas o quantitativo executado difere do previsto, o pagamento deve ser liberado de imediato, proporcionalmente ao quantitativo executado. 3 - (CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas – Item 146) No caso de a executora comprovar a necessidade de recursos para pagamentos de encargos sociais, o pagamento dos serviços pode ser liberado com base em medições provisórias, as quais deverão ser atestadas posteriormente. 4 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos – Item 117) A medição é a apuração dos quantitativos e valores realizados das obras ou serviços. (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42) Com relação às medições e aos pagamentos de serviços executados em obras, constitui irregularidade: 5 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa A) o pagamento de serviços efetivamente executados. 6 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa B) a divergência entre os valores medidos pela empresa e os valores pagos pela fiscalização. 7 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa C) o pagamento de serviços em conformidade ao estipulado no edital de licitação e contrato.

Page 61: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

61 www.pontodosconcursos.com.br 

8 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa D) inconsistências e incoerências entre o relatório da empresa e o relatório da fiscalização. 9 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 42 – Alternativa E) pagamentos relativos a contrato de supervisão, apesar da obra estar paralisada. (CESPE/CETURB/2009 – Cargo 8: Analista em Transportes Ocupação: Analista em Engenharia de Construção e Manutenção) Acerca de acompanhamento da aplicação de recursos, medições e emissão de faturas de obras públicas, julgue os próximos itens. 10 - (CESPE/CETURB/2009 – Cargo 8: Analista em Transportes Ocupação: Analista em Engenharia de Construção e Manutenção – Item 109) Para o registro dos quantitativos dos serviços executados, utilizam-se relatórios ou planilhas de medição. 11 - (CESPE/CETRUB/2009 – Cargo 8: Analista em Transportes Ocupação: Analista em Engenharia de Construção e Manutenção – Item 110) Conforme previsto em lei, deve ser pago um serviço executado em obra pública, mesmo em situações em que o critério de medição seja diferente do previsto na planilha orçamentária ou no contrato. (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo / Área 8: Engenharia Civil) A medição de obras e serviços públicos executados e o pagamento relativo a esses serviços e obras devem ser realizados de forma a atender as disposições legais vigentes. A respeito desse assunto, julgue os próximos itens. 12 - (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo / Área 8: Engenharia Civil – Item 100) Para efeito de medição e pagamento, somente podem ser considerados os serviços e as obras efetivamente executados pela empresa contratada. (CESPE/HEMOBRAS/2008 - Emprego 14: Especialista em Produção de Hemoderivados e Biotecnologia – Engenheiro Elétrico/Eletrotécnico) Durante procedimento de fiscalização de serviços de engenharia de uma obra pública, os profissionais encarregados dessa função constataram algumas irregularidades no que diz respeito às medições dos serviços e pagamentos executados. Com relação a esse assunto, julgue os itens a seguir quanto à irregularidade das ações.

Page 62: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

62 www.pontodosconcursos.com.br 

13 - (CESPE/HEMOBRAS/2008 - Emprego 14: Especialista em Produção de Hemoderivados e Biotecnologia – Engenheiro Elétrico/Eletrotécnico – Item 118) Medições e pagamentos executados com critérios diferentes dos que foram estipulados no edital de licitação e contrato. 14 - (CESPE/HEMOBRAS/2008 - Emprego 14: Especialista em Produção de Hemoderivados e Biotecnologia – Engenheiro Elétrico/Eletrotécnico – Item 119) Falta de pagamento de serviços pendentes por falta de material no mercado ou que não chegaram dentro do prazo previsto. 15 - (CESPE/TCU/2007 – ACE – Obras públicas – Item 147) Os reajustamentos têm como principal objetivo a atualização dos preços contratuais em função da inflação registrada no setor e somente serão permitidos se definidos nas regras do edital, sem qualquer exceção. 16 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas – Questão 45- Um determinado serviço foi contratado pelo valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), com data-base novembro de 2006. Baseado na minuta de contrato, cláusula sétima – reajustamento de preços, qual será o valor do reajuste?

a) R$ 216.000,00. b) R$ 212.000,00. c) R$ 215.400,00. d) R$ 218.000,00. e) R$ 206.000,00.

17 - (CESPE/DPF/NACIONAL/Cargo 8: Perito Criminal Federal / Área 7 – Item 68) O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) é um

Page 63: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

63 www.pontodosconcursos.com.br 

índice trimestral que contabiliza os custos e índices da construção civil, a partir do levantamento de preços de materiais e salários pagos na construção civil. 18 - (CESPE/STJ/2004 - Cargo 1: Analista Judiciário / Área: Administrativa – Item 95) Nos contratos administrativos, o reajuste ocorre nos casos de existência de situações novas que coloquem em xeque o equilíbrio econômico-financeiro do ajuste, enquanto a recomposição de preço significa a alteração do valor a ser pago em função da variabilidade do valor determinante da composição do preço. (CESPE/SERPRO/2008 - Cargo 11: Analista – Especialização: Gestão Logística) Em matéria contratual, um dos aspectos mais controvertidos — sobretudo em relação aos contratos de execução continuada — diz respeito à necessidade de definição dos mecanismos necessários à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do acordo. Lucas Rocha Furtado. Curso de direito administrativo. Belo Horizonte: Forum, 2007. Acerca do reequilíbrio econômico dos contratos administrativos, julgue os próximos itens. 19 - (CESPE/SERPRO/2008 - Cargo 11: Analista – Especialização: Gestão Logística - Item 71) Na repactuação contratual, busca-se recompor as perdas inflacionárias que atingiram o contrato, mediante a aplicação de um índice específico de correção monetária previamente fixado em cláusula contratual. 20 - (CESPE/SERPRO/2008 - Cargo 11: Analista – Especialização: Gestão Logística - Item 72) Em caso de repactuação contratual o interregno mínimo para ocorrer a revisão contratual, é de 24 meses e deve ser contado conforme dispuserem o contrato e o edital da licitação, podendo ser contado da data da apresentação das propostas ou da data da assinatura do contrato. 21 - (CESPE/SERPRO/2008 - Cargo 11: Analista – Especialização: Gestão Logística - Item 73) A repactuação contratual é uma modalidade especial de reajustamento de contrato, aplicável apenas aos contratos de serviços contínuos. 22 - (CESPE/INSS - Cargo 8: Analista do Seguro Social com Formação em Engenharia Civil – Item 126) Para pagamento dos serviços executados, a empresa contratada deve encaminhar nota

Page 64: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

64 www.pontodosconcursos.com.br 

fiscal, acompanhada de boletim de medição, à unidade competente para a liberação dos respectivos valores. (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil) A fiscalização da execução de obras e serviços públicos contempla, entre outras atividades, a medição dos serviços executados e a emissão das faturas correspondentes. Com relação a essas atividades, julgue os itens a seguir. 23 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil – Item 59) Se a fiscalização autorizar, será permitido adiantar serviços, assim como a sua medição e a emissão da fatura correspondente. 24 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil – Item 60) Quando, por condições climáticas adversas, não se consegue a conclusão de serviços, ainda assim não se deve autorizar a emissão da fatura dos serviços inacabados. 25 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil – Item 61) A emissão de fatura de material posto-obra e o correspondente pagamento será permitido somente com a comprovação prévia, por parte da fiscalização, de que ele atende às especificações estabelecidas no projeto. (CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico – Função: Engenheiro Civil) Dois aspectos de vital importância na construção de qualquer obra pública são a medição dos serviços executados e a emissão das faturas. Julgue os seguintes itens, referentes a esses dois tópicos. 26 - (CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico – Função: Engenheiro Civil – Item 98) Com a autorização da fiscalização, é permitido adiantar serviços, assim como a sua medição e a emissão da fatura correspondente. 27 - (CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico – Função: Engenheiro Civil 99) Quando condições climáticas adversas impedem a conclusão de serviços, mas fica comprovada a compra do material e a contratação da mão-de-obra necessárias a sua execução, é autorizada a emissão da fatura dos serviços a executar. 28 - (CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico – Função: Engenheiro Civil 100) Para que seja emitida fatura de material posto-obra e efetuado o correspondente pagamento, é imprescindível comprovação prévia, por parte da fiscalização, de que esse material atende às especificações estabelecidas no projeto.

Page 65: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

65 www.pontodosconcursos.com.br 

29 - (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo / Área 8: Engenharia Civil – Item 101) O recebimento provisório deve ser efetuado somente após a conclusão dos serviços, a solicitação oficial da empresa contratada e a realização de vistoria pela fiscalização e(ou) pela comissão de recebimento de obras e serviços. 30 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 83) Para efeito de contagem do prazo global para a realização de todas as obras ou serviços, as datas de início dos serviços e de lavratura do recebimento provisório são consideradas como datas de início e de conclusão dos trabalhos. 31 - (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo / Área 8: Engenharia Civil – Item 102) O recebimento definitivo relativo a serviços e obras executados somente deve ser efetivado pelo contratante após a apresentação, pela empresa contratada, da certidão negativa de débito junto ao INSS, do certificado de recolhimento de FGTS e de comprovação de pagamento das demais taxas, impostos e encargos incidentes sobre o objeto do contrato. (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39) Para o recebimento definitivo da obra pela contratante a empresa contratada deverá apresentar, entre outros, os seguintes documentos: 32 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa A) habite-se, ordem de serviço e certidão de quitação com o INSS. 33 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa B) relatório de recomendações e de instruções de uso e termos de garantia dos principais componentes da construção e especificações de materiais e serviços. 34 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa C) cronograma físico-financeiro, cópia autenticada dos projetos “as built” e certidão de quitação do INSS. 35 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa D) certidão negativa de ações pendentes sobre o imóvel junto ao Tribunal de Justiça, habite-se e cópia autenticada dos projetos “as built ”.

Page 66: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

66 www.pontodosconcursos.com.br 

36 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 39 – Alternativa E) diário da obra, caderno de encargos e relatório de recomendações e de instruções de uso. (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos) O recebimento das obras é etapa importante nos trabalhos de fiscalização. Para tanto, alguns procedimentos são fundamentais para o desfecho da atividade de fiscalização. Em relação a esse tema, julgue os itens que se seguem. 37 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos – Item 96) A figura do recebimento provisório só é cabível para obras emergenciais. 38 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos – Item 97) O recebimento definitivo depende de cópia autenticada do projeto “como construído”. 39 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 84) O construtor da obra assume integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços efetuados, com obediência às normas e especificações pertinentes, sendo de cinco anos o prazo de garantia de tais serviços. (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade: Engenheiro Civil) Na construção civil, a fiscalização deve ser exercida pelo contratante e seus prepostos, objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos. Em relação à fiscalização de obras públicas, julgue os próximos itens. 40 - (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade: Engenheiro Civil 82) A fiscalização deverá exigir da contratada relatórios semanais de execução dos serviços e obras, contendo o registro de fatos normais do andamento dos serviços. 41 - (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade: Engenheiro Civil 83) Nas reuniões realizadas no local dos serviços e obras, a fiscalização deve exigir da contratada a elaboração de atas de reunião, para posterior aprovação.

Page 67: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

67 www.pontodosconcursos.com.br 

(ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41) Com relação à celebração e administração de contratos, considera-se irregularidade:

42 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa A) a ausência de aditivos contratuais contemplando eventuais alterações de projeto. 43 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa B) acréscimos de serviços, cujos preços unitários são contemplados na planilha original, porém dentro dos valores praticados no mercado. 44 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa C) a subcontratação admitida no edital e no contrato. 45 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa D) a ausência de aditivo contratual, no caso de meros reajustes decorrentes de correção monetária prevista no contrato. 46 - (ESAF/Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP/2006 – Cargo: Engenheiro – P2 – Questão 41 – Alternativa E) a vinculação do contrato ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu. (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 44) O contrato administrativo é todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da administração pública e particulares, em que haja um acordo de vontades, no qual são estabelecidos vínculos e estipuladas obrigações recíprocas. Com relação à celebração e à administração de contratos, assinale a opção que constitui exemplo de irregularidade. 47 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 44 - Alternativa A) Aditivos contratuais contemplando eventuais alterações de projeto ou cronograma físico-financeiro. 48 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 44 - Alternativa B) Vinculação do contrato ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu e à proposta do licitante vencedor, conforme disposto no § 1° do art. 54 da Lei n. 8.666/93.

Page 68: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

68 www.pontodosconcursos.com.br 

49 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 44 - Alternativa C) Supressões, nas obras ou serviços, superiores a 25% do valor inicial atualizado do contrato, nas mesmas condições contratuais, resultantes de acordo entre as partes. 50 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 44 - Alternativa D) Alteração, unilateralmente pela Administração, respeitando os ditames legais e com as devidas justificativas, quando houver modificações do projeto ou das especificações para melhor adequação técnica dos seus objetivos, sem a necessidade de aditivo contratual. 51 - (ESAF/CGU/2008 – AFC/ Área Auditoria e Fiscalização/Obras Públicas - Questão 44 - Alternativa E) Correção monetária prevista no contrato, com registro do fato nos autos do processo de licitação. (CESPE/TCU/2005 - ACE - Obras Públicas) Supondo que a União publicou edital de concorrência pública para a construção de uma biblioteca em Brasília – DF, julgue os itens subseqüentes. 52 - (CESPE/TCU/2005 - ACE - Obras Públicas - Item 95) É ilícita cláusula que determina que o projeto executivo seja desenvolvido concomitantemente à execução das obras, porque a existência dele é requisito necessário para a validade do edital de licitação. 53 - (CESPE/TCU/2005 - ACE - Obras Públicas - Item 96) É ilícita cláusula que determina, na fase de habilitação, que somente sejam admitidos documentos apresentados em original. 54 - (CESPE/TCU/2005 - ACE - Obras Públicas - Item 97) É ilícita cláusula que estabelece que podem concorrer na referida licitação somente empresas com sede e administração no Distrito Federal. (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil) Considerando o processo licitatório para obras de engenharia civil, julgue os itens seguintes. 55 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil - Item 87) O contrato de reforma de um edifício pode ser alterado unilateralmente pela administração, com acréscimo de 50% do valor inicial do contrato. 56 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil - Item 88) O regime de empreitada integral, utilizado no caso de execução indireta de obras de engenharia, enquadra-se quando se contrata a execução da obra ou serviço por preço certo e total.

Page 69: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

69 www.pontodosconcursos.com.br 

57 - (CESPE/TRE/RS/2003 - Cargo: Analista Judiciário / Área Judiciária - Item 82) O contrato administrativo deve conter preço e condições de pagamento, critério, data-base e periodicidade do reajuste de preços, além de critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento. (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo: Especialista em Gestão Pública) Quanto aos contratos administrativos, julgue os itens seguintes. 58 - (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo: Especialista em Gestão Pública - Item 31) É conceituado como contrato administrativo, independentemente da denominação utilizada, todo e qualquer ajuste celebrado entre órgãos ou entidades da administração pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas. 59 - (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo: Especialista em Gestão Pública - Item 32) As cláusulas essenciais do contrato administrativo incluem o preço e as condições de pagamento, bem como critérios de reajuste de preços e atualização monetária. As cláusulas referentes aos prazos de início de etapas de execução e de conclusão também podem constar nesse tipo de contrato, mas não são obrigatórias. 60 - (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo: Especialista em Gestão Pública - Item 33) Caso a administração pública realize contratações de obras, serviços e compras, poderá exigir prestação de garantia, ainda que inexista previsão para tal no instrumento convocatório. 61 - (CESPE/PMVV/SEMAD/Curso de Formação/2007 - Cargo: Especialista em Gestão Pública - Item 34) A garantia prestada não será devolvida após executado o objeto do contrato. (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 4: Arquiteto e Urbanista) Acerca do caderno de encargos, julgue o item abaixo. 62 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 4: Arquiteto e Urbanista - Item 97) O caderno de encargos da edificação apresenta o objeto da incorporação e seus acabamentos de forma sucinta, com emprego de terminologia adequada à apreciação pelos futuros adquirentes das construções, em estreita vinculação com os desenhos de projeto. 63 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos - Item 114) O caderno de encargos é o conjunto de especificações,

Page 70: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

70 www.pontodosconcursos.com.br 

critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo proprietário da obra para a contratação, execução, fiscalização e controle de obras ou serviços. 64 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 86) O caderno de encargos de uma construção é o conjunto de especificações, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo construtor para a execução e fiscalização de obras ou serviços. 65 - (CESPE/ANA/2006 - Cargo 1: Analista Administrativo / Área 8: Engenharia Civil – Item 118) O memorial descritivo da obra é documento necessário para a montagem do orçamento, pois nele são caracterizados os métodos de execução e o padrão de acabamento da obra. 66 - (CESPE/Banco da Amazônia S.A./2007 Caderno G - Cargo 5: Técnico Científico – Área: Engenharia Civil - Item 108) O diário de obra é o livro onde são listados e identificados todos os operários contratados para a execução da obra ou serviço. 67 - (CESPE/SERPRO/2004 - Cargo 6: Analista – Recursos Logísticos - Item 116) O diário de obra deve discriminar o conjunto de materiais, equipamentos e técnicas de execução a serem empregados na obra ou serviço. 68 - (CESPE/INSS - Cargo 8: Analista do Seguro Social com Formação em Engenharia Civil - Item 127) A empresa contratada para a execução da obra deve elaborar o diário de obra (DO), cujo teor consiste no registro sistemático, objetivo, sintético e diário dos eventos ocorridos no âmbito da obra, bem como de comentários e observações pertinentes. (CESPE/SECONT/ES/2009 - Cargo 5: Auditor do Estado – Especialidade: Engenharia Civil) O Diário de Obra (DO) é um documento de informação, controle e orientação, preparado, de forma contínua e simultânea, à execução de qualquer obra rodoviária. Em relação ao teor e à forma de elaboração desse diário, julgue os itens subsequentes. 69 - (CESPE/SECONT/ES/2009 - Cargo 5: Auditor do Estado – Especialidade: Engenharia Civil - Item 89) O DO é preenchido nos campos apropriados pela construtora, pela supervisora e pela fiscalização da contratante, não sendo permitidas discrepâncias entre os relatos e as anotações.

Page 71: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

71 www.pontodosconcursos.com.br 

70 - (CESPE/SECONT/ES/2009 - Cargo 5: Auditor do Estado – Especialidade: Engenharia Civil - Item 90) O DO não se superpõe à medição da obra, sendo dispensável, nele, o lançamento ou registro de dados técnicos, de quantitativos e respectivas memórias de cálculo. 71 - (CESPE/SECONT/ES/2009 - Cargo 5: Auditor do Estado – Especialidade: Engenharia Civil - Item 91) Os acidentes ocorridos no decurso dos trabalhos, suas causas, consequências e métodos usados para corrigi-los devem, necessariamente, ser registrados no DO. 72 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 85) O diário de obra é o livro onde são registrados, diariamente, pelo construtor e, a cada vistoria, pela fiscalização, fatos, observações e comunicações relevantes ao andamento da obra ou, quando necessário, do serviço.

Page 72: Obras Rodoviárias e Engenharia Ambiental - aula 05[1].pdf

CURSO ON‐LINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL ‐ CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 

72 www.pontodosconcursos.com.br 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALTOUNIAN, Cláudio Sarian. Obras públicas: licitação, contratação, fiscalização e utilização. 2 ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Fórum, 2009. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5675:1980 - Recebimento de serviços e obras de engenharia e arquitetura - Procedimento. Rio de Janeiro, 1980. BRASIL. Secretaria de Estado da Administração e Patrimônio. Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. Manual de Obras Públicas-Edificações – Construções - Práticas da SEAP. Disponível em: <http://www.comprasnet.gov.br>. Acesso em: 20 Jul 2010. ESAF. Apostila da disciplina do curso de Direito – Licitações e Contratos. Curso de Formação – Analista de Finanças e Controle da CGU. 2008. GONZÁLEZ, Marco Aurélio Stumpf. Noções de Orçamento e Planejamento de Obras. UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos. São Leopoldo: 2010. Disponível em <http://www.exatec.unisinos.br/~gonzalez/opo/OPO-ntaula.pdf>. Acesso em: 20 Jul 2010. SILVA, Nilson José da. Apostilamento em substituição à celebração de termo aditivo. Disponível em: <http://www.auditoria.mt.gov.br/arquivos/A a561202c49ad9d26f9418622893f2d0eApostilamentoemsubstituicaoacelebracaodetermoaditivo.pdf>. Acesso em: 20 Jul 2010. UFBA. Prazo De Garantia À Luz Do Código Civil/2002 E Do Código De Defesa Do Consumidor. Apresentação disponível em <http://www.gerenciamento.ufba.br/MBA%20Disciplinas%20Arquivos/Legisla%C3%A7%C3%A3o/Aula%20Dra%5B1%5D.%20Am%C3%A9lia%20-%20Prazo%20de%20Garantia.ppt>. Acesso em: 20 Jul 2010. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA. Caderno de Encargos da REFORMA GERAL DA COBERTURA DA TVE DA UFRR. Disponível em <http://www.ufrr.br/component/option,com docman/Itemid,0/task,doc view/gid,654/>. Acesso em: 20 Jul 2010.