obras rodoviárias e engenharia ambiental - aula 07.pdf

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CURSO ONLINE – OBRAS RODOVIÁRIAS E ENGENHARIA AMBIENTAL CGU PROFESSOR: MARCEL GUIMARÃES 1 www.pontodosconcursos.com.br Olá pessoal! Como estão os estudos? Está valendo a pena o curso? Não deixem para estudar em cima da hora. O ideal em concursos como CGU e TCU é o estudo prévio, a longo prazo, bem antes da publicação do edital. É muito difícil passar em um concurso desse nível estudando apenas depois do edital publicado. Aproveitem agora, que vocês estão com tempo disponível de sobra. Hoje daremos continuidade ao estudo dos ensaios empregados em obras rodoviárias. O assunto da aula de hoje é o seguinte: Aula 7 Ensaios técnicos. Tipos e finalidades (parte 2). - Solos: determinação do teor de umidade, determinação da densidade real, determinação do limite de liquidez, compactação, determinação do módulo de resiliência, determinação de expansibilidade, determinação da massa específica aparente in situ, determinação da massa específica in situ, análise granulométrica por peneiramento, determinação do limite de plasticidade, determinação do Índice de Suporte Califórnia, determinação dos fatores de contração, determinação da umidade. 1 - (CESPE/TCU/2009 – AUFC – Obras Públicas – Item 106) Na determinação do teor de umidade de um solo, a massa mínima da amostra úmida a ser utilizada dependerá do tamanho máximo das partículas de solo. Teor de umidade do solo é a relação entre a massa de água presente em um certo volume de solo e a massa das partículas sólidas, no mesmo volume, expressa em percentagem. A determinação do teor de umidade do solo pode ser feita em laboratório ou em campo. Método em laboratório Solos - determinação do teor de umidade (DNER-ME 213/94) O método, também conhecido como método da estufa, é usado para a determinação do teor de umidade, sendo o ensaio mais executado no laboratório, pois além de ser utilizado na determinação do teor de umidade do solo in situ (teor de umidade natural), utilizando amostras preparadas para essa finalidade, a determinação do teor de umidade é parte integrante de ensaios que objetivam a determinação de outros parâmetros do solo, como no caso dos ensaios para

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Olá pessoal! Como estão os estudos? Está valendo a pena o curso? Não deixem para estudar em cima da hora. O ideal em concursos como CGU e TCU é o estudo prévio, a longo prazo, bem antes da publicação do edital. É muito difícil passar em um concurso desse nível estudando apenas depois do edital publicado. Aproveitem agora, que vocês estão com tempo disponível de sobra. Hoje daremos continuidade ao estudo dos ensaios empregados em obras rodoviárias. O assunto da aula de hoje é o seguinte:

Aula 7

Ensaios técnicos. Tipos e finalidades (parte 2). - Solos: determinação do teor de umidade, determinação da densidade real, determinação do limite de liquidez, compactação, determinação do módulo de resiliência, determinação de expansibilidade, determinação da massa específica aparente in situ, determinação da massa específica in situ, análise granulométrica por peneiramento, determinação do limite de plasticidade, determinação do Índice de Suporte Califórnia, determinação dos fatores de contração, determinação da umidade.

1 - (CESPE/TCU/2009 – AUFC – Obras Públicas – Item 106) Na determinação do teor de umidade de um solo, a massa mínima da amostra úmida a ser utilizada dependerá do tamanho máximo das partículas de solo. Teor de umidade do solo é a relação entre a massa de água presente em um certo volume de solo e a massa das partículas sólidas, no mesmo volume, expressa em percentagem. A determinação do teor de umidade do solo pode ser feita em laboratório ou em campo. Método em laboratório Solos - determinação do teor de umidade (DNER-ME 213/94) O método, também conhecido como método da estufa, é usado para a determinação do teor de umidade, sendo o ensaio mais executado no laboratório, pois além de ser utilizado na determinação do teor de umidade do solo in situ (teor de umidade natural), utilizando amostras preparadas para essa finalidade, a determinação do teor de umidade é parte integrante de ensaios que objetivam a determinação de outros parâmetros do solo, como no caso dos ensaios para

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determinação dos limites de consistência (LL, LP, LC) e do ensaio de compactação. Aparelhagem Estufa, balança, recipientes com tampa. Amostra Coletar uma amostra representativa do material do qual se deseja determinar o teor de umidade, na quantidade prescrita pelo método de ensaio que se estiver executando. Caso não haja indicação dessa quantidade, adotar as massas mínimas constantes da tabela a seguir: Massas mínimas das amostras de material úmido, em função do tamanho máximo das partículas: Tamanho máximo das partículas

mm (peneira) Massa mínima amostra úmida (g)

0,42 (nº 40) 10 4,8 (nº 4) 100

12,5 300 25,0 500 50,0 1000

Ensaio (opcional) a) Pesar o recipiente vazio (m); b) Pesar o recipiente com a amostra úmida (mbu); c) Colocar o conjunto na estufa à temperatura constante de 110ºC +-5ºC. Em geral, são suficientes umas 15h a 16h para a completa secagem da amostra; a prática é pesar a amostra tantas vezes consecutivas quantas necessárias até a constância de massa. d) Pesar o conjunto da amostra seca (mbs); (um recipiente sem tampa pode ser usado, contanto que a amostra úmida seja pesada imediatamente após sua coleta, e desde que a amostra seca seja também logo pesada após o seu resfriamento no dessecador) Resultado O cálculo da umidade é expresso da seguinte forma:

h = mbu – mbs x 100 mbs - m

Onde: h- teor de umidade, %

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mbu – massa bruta úmida (g) mbs – massa bruta seca (g) m – massa do recipiente (g)

Analisando o item, observa-se, na tabela anterior, que a massa mínima das amostras de material úmido depende do tamanho máximo das partículas. Item correto. Gabarito: CERTO

Leitura complementar

- NORMA DNER-ME 213/94 - Solos - determinação do teor de umidade Clique no link: <http://www1.dnit.gov.br/arquivos internet/ipr/ipr new/normas/DNER-ME213-94.pdf>

2 - (CESPE/CHESF/2002 - Cargo: Assistente Técnico A / Função: Técnico Industrial de Nível Médio – Técnico em Edificações - Questão 21 - Item V) Os métodos speedy e da estufa são utilizados para a determinação da umidade em solos compactados. Métodos em campo Solos e agregados miúdos – determinação da umidade com emprego do “Speedy” (DNER-ME 052/94) É um método que utiliza um equipamento patenteado, mundialmente difundido denominado de Speedy, constituído por um reservatório metálico fechado que se comunica com um manômetro destinado a medir a pressão interna. Dentro deste reservatório, são colocados em contato uma certa quantidade de solo úmido e uma determinada porção de Carbureto de Cálcio (CaC2). A água contida no solo, combinando-se com o CaC2 gera acetileno. A partir da variação da pressão interna e do peso da amostra, entra-se na tabela de aferição própria do aparelho, obtendo-se a percentagem de umidade em relação à amostra total úmida.

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Aparelho Speedy

Cabe ressaltar que, a partir do procedimento descrito, obtém-se a umidade do solo (h1), em relação ao peso da amostra úmida (lembre-se de que a umidade h é determinada em relação ao peso da amostra seca). Para determinar a umidade h, em relação ao peso do solo seco, utiliza-se a fórmula:

Este método apresenta menor precisão do que o método da estufa, porém tem a vantagem de fornecer o resultado de forma imediata. Solos – determinação da umidade pelo método expedito do álcool (DNER-ME 088/94) A umidade é determinada pela adição de álcool a uma amostra e sua posterior queima. A água do solo é eliminada exatamente por meio da queima do álcool etílico que é lançado no solo.

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Um detalhe importante é que este método é empregado somente quando autorizado pela fiscalização da obra.

Cápsula metálica de fundo perfurado para determinação da umidade pelo processo do álcool

Analisando o item, constata-se que os métodos Speedy (em campo) e da estufa (em laboratório) são de fato utilizados para a determinação da umidade em solos compactados. Item correto. Gabarito: CERTO

Leitura complementar

- NORMA DNER-ME 052/94 - Solos e agregados miúdos – determinação da umidade com emprego do “Speedy” Clique no link: <http://www1.dnit.gov.br/arquivos internet/ipr/ipr new/normas/DNER-ME052-94.pdf>

- NORMA DNER-ME 088/94- Solos – determinação da

umidade pelo método expedito do álcool Clique no link: <http://www1.dnit.gov.br/arquivos internet/ipr/ipr new/normas/DNER-ME088-94.pdf>

3 - (CESPE/SEMAF/RN/2004 - Cargo 70: Técnico em Edificações – Área: Construção Civil - Item 52) A determinação do teor de umidade pode ser feita diretamente no campo.

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A determinação do teor de umidade pode ser feita diretamente no campo (métodos Speedy e Álcool) ou em laboratório (estufa). Item correto. Gabarito: CERTO 4 - (CESPE/SGA/AC /2007 - Cargo 14: Perito Criminal – Área: Engenharia Civil - Item 98) O picnômetro é utilizado como uma alternativa para a determinação da massa específica das partículas do solo. Solos – determinação da densidade real (DNER-ME 093/94) A densidade real é também conhecida como MASSA ESPECÍFICA DAS PARTÍCULAS SÓLIDAS ou MASSA ESPECÍFICA REAL. A massa específica real é a relação entre a massa da parte sólida (grãos) e o volume de sólidos, excluídos os vazios entre eles. É determinada pelo método do PICNÔMETRO, no qual se utiliza uma bomba de vácuo para a extração do máximo de vazios de ar possível. Geralmente, o valor da massa específica dos grãos se situa entre 2,60 g/cm3 e 2,80 g/cm3.

γg=ms/VS

Picnômetro

Ensaio (opcional) a) Amostra de 1000g passa na peneira e retira amostra retida de

500g (peneiras entre 4,8 e 0,075 mm) b) Leva à estufa até 110º c) Pesa o picnômetro vazio e limpo – Medida “a”

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d) Coloca a amostra no picnômetro e pesa o conjunto – Medida “b” e) Acrescenta água destilada ou deionizada, e aquece até ferver para

expulsar todo o ar. Após resfriar completar com água destilada ou deionizada até o traço de referência. Pesa-se o conjunto – Media “c”

f) Retira tudo do picnômetro, limpa e enche de água destilada ou deionizada até o traço de referencia e pesa – Media “d”

A densidade real do agregado miúdo é dada pela fórmula:

D25 = (b-a)/[(d-a)-(c-b)]

Onde, D25 = densidade real de agregado miúdo, a 25º C Desse modo, observa-se que o picnômetro é de fato utilizado como uma alternativa para a determinação da massa específica das partículas do solo. Item correto. Gabarito: CERTO

Leitura complementar

NORMA DNER-ME 093/94 - Solos – determinação da densidade real Clique no link: <http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNER-ME093-94.pdf>

(ESAF/CGU/2008 – Cargo: AFC/Obras Públicas – Questão 33) As propriedades plásticas do solo dependem do teor de umidade, da forma e da composição química e mineralógica de suas partículas. Os limites de consistência permitem avaliar os diferentes estados do solo na presença de água. A partir dos limites de liquidez (LL), plasticidade (LP) e contração (LC) obtidos, é correto afirmar que: 5 - (ESAF/CGU/2008 – Cargo: AFC/Obras Públicas – Questão 33 – Alternativa A) LL < LP < LC. Ensaios de consistência do solo O ensaio de granulometria não é suficiente para determinar todas as características e propriedades das frações finas dos solos. As propriedades plásticas, por exemplo, dependem da umidade, da

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forma das partículas e da composição química e mineralógica das partículas que compõe o solo. Por meio dos ensaios de consistência, é possível identificar os diferentes estados do solo na presença de água. Dessa forma, os ensaios de limite de liquidez, limite de plasticidade e limite de contração, denominados limites de consistência ou limites de Atterberg , são utilizados para caracterização de um solo segundo a sua plasticidade. A determinação dos estados do solo em função da presença de água no solo ocorre da seguinte forma: sendo o teor de umidade muito elevado, o solo se apresenta como um fluido denso,o que se define como estado líquido. À medida que a água se evapora, o solo vai se endurecendo até que, para um certo teor de umidade (h) definido como limite de liquidez (LL), para de fluir e passa a apresentar comportamento plástico. Caso o solo continue a perder umidade, o estado plástico irá desaparecendo até que, para um certo teor umidade h=LP (limite de plasticidade), o solo se desmancha ao ser trabalhado, o que caracterizará a mudança para o estado semi-sólido. Continuando a secagem, ocorrerá a passagem gradual para o estado sólido, no momento em que o teor de umidade (h) for igual a LC (limite de contração). Esquematicamente, em ordem crescente de teor de umidade, teremos os seguintes estados do solo:

Os limites se baseiam na constatação de que um solo argiloso se comporta de forma bastante distinta, conforme varia o seu teor de

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umidade. Quando muito úmido, ele se comporta como um líquido; quando perde parte de sua água, fica plástico; e quando mais seco, torna-se quebradiço. A partir do gráfico anterior, percebe-se que o LC < LP < LL. A alternativa trocou o LC com o LL. Lembrem-se de que os valores dos limites crescem com a umidade. Item incorreto. Gabarito: ERRADO 6 - (ESAF/CGU/2008 – Cargo: AFC/Obras Públicas – Questão 33 – Alternativa B) O índice de plasticidade (IP) é dado pela diferença entre o LP e o LL. Quanto menor o IP, mais plástico será o solo. ÍNDICE DE PLASTICIDADE Define a zona em que o terreno se acha no estado plástico e, por ser máximo para as argilas e nulo para areias, fornece um critério para avaliar o caráter argiloso de um solo. Assim, quanto maior o IP, tanto mais plástico será o solo e maior será o seu teor de argila.

IP= LL - LP Quando o material não apresenta plasticidade é chamado de NÃO PLÁSTICO, sendo representado por IP=NP, caso das areias. Sabe-se que quanto mais compressíveis os solos, maior será o valor de IP. Ainda em função do IP, os solos poderão ser classificados em:

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA Expressa a consistência do solo a partir do teor de umidade obtido em campo.

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A consistência do solo, em seu estado natural, é definida pelo índice de consistência (IC):

IC = (LL – h) / IP

h = umidade natural do solo

Com base nos valores do índice de consistência, as argilas podem ser classificadas em:

Analisando a alternativa, vimos que o índice de plasticidade (IP) é dado pela diferença entre o LL e o LP, e não o contrário. Além disso, quanto maior o IP, mais plástico será o solo. Alternativa incorreta. Gabarito: ERRADO 7 - (ESAF/CGU/2008 – Cargo: AFC/Obras Públicas – Questão 33 – Alternativa C) O limite de plasticidade corresponde ao teor de umidade no qual, ao se aplicar 25 golpes no equipamento, unem-se 1 cm de comprimento das bordas inferiores de uma canaleta feita em uma amostra de solo colocada em uma concha-padrão. Solos – determinação do limite de liquidez – método de referência e método expedito (DNER-ME 122/94) A Norma define o Limite de Liquidez (LL) como o teor de umidade do solo com o qual se unem, em um centímetro de comprimento, as bordas inferiores de uma canelura feita em uma massa de solo colocada na concha de um aparelho normalizado

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(Casagrande), sob ação de 25 GOLPES da concha sobre a base desse aparelho. O limite de liquidez marca a transição do estado plástico ao estado líquido. É representado por LL, expresso em porcentagem. O aparelho de Casagrande consiste em um prato de latão, em forma de concha, sobre um suporte de ebonite; por meio de um excêntrico imprime-se ao prato, repetidamente, quedas de altura de 1 cm e intensidade constante.

Aparelho de Casagrande

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Com os valores obtidos (numero de golpes para fechar o sulco feito na amostra e as umidades correspondentes) traça-se a linha de escoamento do material, a qual pode ser considerada uma RETA. Recomenda-se a determinação de pelo menos seis pontos. Por definição, o Limite de Liquidez (LL) do solo é o TEOR DE UMIDADE para qual o sulco se fecha com 25 golpes.

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O gráfico anterior é definido pela norma como CURVA DE FLUIDEZ, que é aquela resultante da representação gráfica da relação dos teores de umidade, marcados em abscissas, com os números de golpes correspondentes marcados em ordenadas. Emprega-se em abscissas uma escala aritmética e em ordenada uma escala logarítmica. Utilizando-se esta representação, obtém-se uma reta. Analisando a alternativa, observa-se que o LIMITE DE LIQUIDEZ (e não o LP) corresponde ao teor de umidade no qual, ao se aplicar 25 golpes no equipamento, unem-se 1 cm de comprimento das bordas inferiores de uma canaleta feita em uma amostra de solo colocada em uma concha-padrão. Alternativa incorreta. Gabarito: ERRADO

Leitura complementar

NORMA DNER-ME 122/94 - Solos – determinação do limite de liquidez – método de referência e método expedito Clique no link: <http://www1.dnit.gov.br/arquivos internet/ipr/ipr new/normas/DNER-ME122-94.pdf>

8 - (ESAF/CGU/2008 – Cargo: AFC/Obras Públicas – Questão 33 – Alternativa D) Quando o limite de plasticidade for igual

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ou superior ao limite de liquidez, o índice de plasticidade é designado pelas letras NP. Quando o material não apresenta plasticidade é chamado de NÃO PLÁSTICO, sendo representado por IP=NP, caso das areias. Alternativa incorreta. Gabarito: ERRADO 9 - (ESAF/CGU/2008 – Cargo: AFC/Obras Públicas – Questão 33 – Alternativa E) Um solo com IP elevado apresenta elevada contração com a retirada da água, sendo inconveniente utilizá-lo como material de suporte. Sabe-se que quanto mais compressíveis os solos, maior será o valor de IP. De fato, o uso de materiais compressíveis como material de suporte é inconveniente na pavimentação de rodovias. Lembrando que solos compressíveis são aqueles que têm a característica de se deformar facilmente por compressão. São geralmente argilas moles (argilas saturadas ou argilas siltosas saturadas), com elevado teor de umidade e baixa permeabilidade, As areias fofas também podem ser consideradas compressíveis. Item correto. Gabarito: CERTO 10 - (CESPE/TRT 17.ª Região/ES/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil - Caderno K - Item 91) O índice de plasticidade de um solo é determinado em função de sua umidade e do índice de vazios. O índice de plasticidade de um solo é determinado em função dos Limites de Liquidez e de Plasticidade:

IP= LL - LP Desse modo, o item está errado. Gabarito: ERRADO 11 - (CESPE/CHESF/2002 - Cargo: Assistente Técnico A / Função: Técnico Industrial de Nível Médio – Técnico em Edificações - Questão 22) O conhecimento da umidade de um solo é de suma importância para a condução de quaisquer serviços relacionados a terraplanagem ou à caracterização de agregados finos em obras de concreto. Como um exemplo,

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pode ser citado que o limite de plasticidade (LP) de um solo é um teor de umidade que corresponde à transição do estado de consistência semi-sólido para o estado de consistência plástica, ao longo da reta de umidade crescente. A determinação do limite de plasticidade é efetuada em laboratório por meio de um teste em que várias amostras do solo devem atender a um determinado requisito de consistência. A tabela abaixo ilustra as determinações do teor de umidade de três amostras ensaiadas para a determinação do limite de plasticidade de um solo.

Com base nas informações e nos dados da tabela, assinale a opção correta. A A umidade da amostra 1 é igual a 32%. B A umidade da amostra 2 é superior a 28%. C A umidade da amostra 3 está entre 15% e 19%. D A média das umidades dos três corpos de prova é igual a 23%. E O limite de plasticidade do solo está entre 23% e 27%. O cálculo da umidade é expresso da seguinte forma:

h = mbu – mbs x 100 mbs - m

Onde: h- teor de umidade, % mbu – massa bruta úmida (g) mbs – massa bruta seca (g) m – massa do recipiente (g)

Para a cápsula 1, a umidade é calculada da seguinte maneira:

h1 = 25 – 22 x 100 22 - 10

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h1 = 25% Para a cápsula 2, a umidade é calculada da seguinte maneira:

h2 = 29 – 26 x 100 26 - 14

h2 = 25% Para a cápsula 3, a umidade é calculada da seguinte maneira:

h3 = 40 – 35 x 100 35 - 15

h3 = 25% Desse modo, a média dos valores da umidade é 25%, conforme tabela a seguir:

Cápsula  1  2  3 tara capsula  10 14 15 tara capsula + solo úmido  25 29 40 tara capsula + solo seco  22 26 35 umidade  25,0% 25,0% 25,0% 

média dos valores da umidade  25%  Como no enunciado foi informado que as determinações do teor de umidade de três amostras ensaiadas serviram para a determinação do limite de plasticidade de um solo, conclui-se que o LP = 25%. Assim, a única resposta correta é a alternativa E, pois o limite de plasticidade do solo, 25%, está de fato entre 23% e 27%. Gabarito: Alternativa E 12 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 53) O limite de liquidez de um solo é obtido por meio de um ensaio de laboratório, em que se mede a umidade para a qual um cilindro de solo se trinca quando rolado seguidamente sobre uma base de vidro pela ação da mão do laboratorista. Solos – determinação do limite de plasticidade (DNER-ME 082/94)

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O limite de Plasticidade é definido como o menor teor de umidade do solo com o qual se consegue moldar um cilindro com 3 mm de diâmetro e 10 cm de comprimento, rolando-se o solo com a palma da mão. O procedimento é padronizado no Brasil pelo método NBR -7180 e pelo DNER-ME 0821/94. O limite de plasticidade é o menor teor de umidade em que o solo se comporta ainda plasticamente, definindo, portanto, a transição entre o estado plástico e o semi-sólido. O ensaio do limite de plasticidade é realizado com uma fração da amostra representativa do solo que passa na peneira de 0,42mm de abertura de malha (peneira n° 40). A quantidade de material necessária para o ensaio é de cerca de 50g.

A amostra é colocada em uma cápsula e homogeneizada com adição de água, aos poucos, até resultar massa plástica. Com uma quantidade de massa plástica obtida, forma-se uma pequena bola, que será rolada sobre uma placa de vidro esmerilhada com pressão suficiente da mão, de modo a resultar a forma de cilindro.

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Quando este atingir a 3 mm (verificado com o cilindro de comparação) sem se fragmentar, amassa-se o material e se procede como anteriormente. Repete-se a operação até que, por perda de umidade, o cilindro se fragmenta quando atingir 3 mm de diâmetro. Transferem-se alguns pedaços do cilindro fragmentado para um recipiente e determina-se a umidade em estufa à temperatura de 105º C a 110º C.

Em outras palavras, o resultado do ensaio é a média de pelo menos 3 determinações do LP, cujos valores NÃO difiram mais de 5% da média.

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Conforme já estudado, a diferença entre o limite de liquidez (LL) e o limite de plasticidade (LP) é chamado de índice de plasticidade (IP). Representa o intervalo de valores do teor de umidade em que o solo se encontra no estado plástico. Quanto maior o índice de plasticidade maior a plasticidade da argila. Se o limite de plasticidade for igual ou maior que o limite de liquidez, o solo é considerado não plástico (NP), tal como a areia. Analisando o item, observa-se que o limite de PLASTICIDADE de um solo, e não o de liquidez, é obtido por meio de um ensaio de laboratório, em que se mede a umidade para a qual um cilindro de solo se trinca quando rolado seguidamente sobre uma base de vidro pela ação da mão do laboratorista. Item errado. Gabarito: ERRADO

Leitura complementar

NORMA DNER-ME 082/94 - Solos – determinação do limite de plasticidade Clique no link: <http://www1.dnit.gov.br/arquivos internet/ipr/ipr new/normas/DNER-ME082-94.pdf>

13 - (CESPE/SGA/AAJ/2004 - Cargo 9: Analista de Apoio às Atividades Jurídicas – Especialidade: Engenheiro Civil - Item 100) O ensaio do limite de plasticidade permite determinar a trabalhabilidade das emulsões para impermeabilização. O ensaio de LP não é realizado em emulsões para impermeabilizações, muito menos para se determinar a trabalhabilidade. Vimos que é um ensaio realizado em solos, para determinar o menor teor de umidade do solo com o qual se consegue moldar um cilindro com 3 mm de diâmetro e 10 cm de comprimento, rolando-se o solo com a palma da mão. Item errado. Gabarito: ERRADO 14 - (CESPE/TCU/2009 – AUFC – Obras Públicas – Item 107) Para se determinar o limite de contração de um solo, é necessário conhecer a massa específica dos seus grãos.

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Solos – determinação dos fatores de contração (DNER-ME 087/94) Pela norma, o Limite de Contração é o teor de umidade contido em um solo, expresso em percentagem do peso do solo seco, abaixo do qual NÃO haverá decréscimo do volume da massa de solo com a perda de umidade. Outra definição para o limite de contração (LC): é o teor de umidade no qual qualquer perda de umidade não provocará uma diminuição de volume. Marca a transição entre o estado semissólido e o estado sólido. Resumindo, LC é o teor de umidade abaixo do qual o solo não mais muda de volume ao variar seu teor de umidade, conforme representado no gráfico a seguir:

Os solos de granulação fina contraem-se, continuamente, quando seu conteúdo de água diminui por evaporação, até que o teor de umidade atinja o limite de contração. Neste ponto, as partículas estão muito próximas entre si e o volume do solo não mais será reduzido, mesmo que o teor de umidade prossiga diminuindo. As argilas são mais suscetíveis à contração do que os siltes e as areias. Nos solos muito coesivos, o limite de contração é apreciavelmente menor do que o limite de plasticidade, exceto nos siltes, que têm limites de plasticidade e contração semelhantes. Materiais

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Utilizam-se cápsula cilíndrica, metálica ou de porcelana, chamada de cápsula de contração; cuba de vidro; placa de vidro, com três pinos de metal, para mergulhar a pastilha de solo no mercúrio; cápsula de porcelana; espátula; régua de aço; proveta de vidro; balança; estufa; e mercúrio. São calculados ainda os outros fatores de contração: Razão de Contração – razão entre uma dada mudança de volume e a correspondente mudança da umidade (h) acima do LC:

Mudança Volumétrica - denomina-se mudança volumétrica (MV) de uma massa de solo que está sofrendo evaporação, ao decréscimo de volume experimentado, quando sua umidade varia de uma umidade qualquer até seu limite de contração (V1- Vs). Nesse caso h2= LC e considerando a fórmula:

onde h1 = umidade inicial

ENSAIO DE LIMITE DE CONTRAÇÃO (LC) Uma argila, inicialmente saturada e com um teor de umidade próximo do limite de liquidez, ao perder água sofrerá uma diminuição do seu volume igual ao volume de água evaporada, até atingir um teor de umidade igual ao limite de contração. A partir deste valor a amostra secará a volume constante.

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A determinação do limite de contração, em laboratório, é feita utilizando-se do equipamento mostrado na Figura 4.12, a seguir. Inicialmente, deverá ser preparada uma pasta com teor de umidade próximo do limite de liquidez e que será colocada em recipiente próprio, sendo extraído o ar contido na amostra. A seguir, esta é deixada para secar, no inicio ao ar e depois em estufa. O volume da pastilha seca é obtido imergindo-a em mercúrio e determinando o peso do mercúrio extravasado.

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Deve-se registrar que o a fórmula apresentada na Norma DNER-ME 087/94 para determinação do LC é a seguinte:

Cabe reproduzir, ainda, o seguinte trecho, extraído da apresentação “Propriedades Físicas dos Solos” da UFRGS, disponível em <http://www.ufrgs.br/petengcivil/Arquivos/Materiais/aula traduzidade caracterizacao de solos.ppt>: “Embora o limite de contração fosse bastante usado durante os anos 1920s, é atualmente considerado como sujeito a elevada incerteza e portanto sua determinação não é mais comum.

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Um dos maiores problemas do ensaio de limite de contração é que a magnitude da contração depende não apenas do tamanho do grão mas também da estrutura inicial do solo. O procedimento padrão consiste em iniciar o ensaio com um teor de umidade próximo (mas inferior) ao LL. Entretanto, especialmente nas argilas siltosas e arenosas, isto resulta em valores de LC superiores ao LP, o que não tem sentido. Casagrande sugere que o teor inicial de umidade seja ligeiramente maior do que o LP, se possível, mas reconhece-se que nesta condição é difícil evitar a aprisionamento de bolhas de ar no solo moldados. (Holtz and Kovacs, 1981)” Definidos os limites de consistência do solo, podemos correlacioná-los da seguinte forma:

Analisando o item, vimos que, para se determinar o limite de contração de um solo, é necessário conhecer a massa específica dos seus grãos. Item correto. Gabarito: CERTO

Leitura complementar

NORMA DNER-ME 087/94 - Solos – determinação dos fatores de contração Clique no link: <http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNER-ME087-94.pdf>

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15 - (CESPE/DESO/SE/2004 - Cargo 4: Engenheiro Civil – Item 115) O limite de contração de um solo pode ser obtido por meio de um ensaio padronizado pela ABNT, em que a amostra cilíndrica de solo é submetida à compressão até que se inicie a quebra dos grãos constituintes do solo. Acabamos de ver que o procedimento para determinação do LC não é esse descrito na assertiva. No ensaio do LC, o solo é colocado em uma cápsula cilíndrica, metálica ou de porcelana, chamada de cápsula de contração. Entretanto, essa cápsula não é submetida à compressão. Inicialmente, deverá ser preparada uma pasta, com teor de umidade próximo do limite de liquidez e que será colocada em recipiente próprio, sendo extraído o ar contido na amostra. A seguir, esta é deixada para secar, no inicio ao ar e depois em estufa. Item errado. Gabarito: ERRADO (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade: Engenheiro Civil - Caderno E) O sistema unificado de classificação de solos (também conhecido como sistema de Casagrande) utiliza, entre outros elementos, o ábaco mostrado na figura a seguir.

Com base nessa figura, julgue os itens que se seguem. 16 - (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade: Engenheiro Civil - Caderno E – Item 63) A linha A, no gráfico

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acima, separa (tanto dos solos finos quanto da fração fina dos solos grossos) os componentes inorgânicos dos componentes orgânicos; estes últimos situados abaixo dessa linha. Casagrande observou que os valores de LL (limite de liquidez) e do IP (índice de plasticidade) variam conjuntamente, isto é, um solo é tanto mais plástico quanto maior for o seu limite de liquidez. Verificou-se ainda que, dispondo-se em um gráfico os valores de LL e IP determinados para um mesmo depósito de argila, o resultado é um gráfico linear, denominado GRÁFICO DE PLASTICIDADE (figura a seguir). Com base nesse gráfico, observa-se que a linha A aparece como uma fronteira empírica entre as argilas inorgânicas, que se situam acima dessa linha, e os solos plásticos, que contêm colóides orgânicos. Situam-se também abaixo da linha A os siltes e siltes argilosos INORGÂNICOS, conforme segue:

Analisando o item, vimos que, no gráfico apresentado, para as ARGILAS, acima da linha A encontram-se os solos inorgânicos e, abaixo, os solos orgânicos. Entretanto, abaixo da linha A também se situam os siltes e siltes argilosos INORGÂNICOS. Assim, não se pode afirmar que tanto no caso dos solos finos quanto da fração fina dos solos grossos, os componentes orgânicos encontram-se situados abaixo da linha A. Item errado.

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Gabarito: ERRADO 17 - (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade: Engenheiro Civil - Caderno E – Item 64) A linha horizontal IP = 35% separa os solos de alta plasticidade (identificados como CH, OH) dos de baixa plasticidade (identificados como ML, CL). A carta de plasticidade dos solos foi desenvolvida de modo a agrupar os solos finos em diversos subgrupos, a depender de suas características de plasticidade. Ao colocar o IP em função do LL do solo num gráfico, Casagrande percebeu que os solos se faziam representar por dois grupos distintos separados por uma reta inclinada denominada de linha A, cuja equação é IP = 0,73(LL – 20). Para as argilas, acima da linha A encontram-se os solos inorgânicos e, abaixo, os solos orgânicos. Outro ponto de referência importante da carta de plasticidade é a LINHA B, cuja equação é LL = 50%, paralela ao eixo da ordenadas, divide os solos de alta compressibilidade (à direita) dos solos de baixa compressibilidade (à esquerda).

Deste modo, para a classificação dos solos finos, basta a utilização dos pares LL e IP na carta de plasticidade. Quando o ponto cair dentro de uma região fronteiriça das linhas A ou B, ou sobre o trecho com IP de 4 a 7, considera-se um caso intermediário e se admite

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para o solo nomenclatura dupla (por ex., CL-ML, CH-CL, SC-SM, etc.). A partir do gráfico de plasticidade, obtêm-se indicações de algumas características dos solos conforme a Tabela 4.4 e a Figura 4.14. Tabela 4.4 - Características dos solos em função da razão de variação dos limites de Atterberg.

Analisando o item, vimos que a linha horizontal IP = 35% não é utilizada como um ponto de referência na carta de plasticidade. O correto seria afirmar que a LINHA B, cuja equação é LL = 50%, paralela ao eixo da ordenadas, divide os solos de alta compressibilidade (à direita) dos solos de baixa compressibilidade (à esquerda). Item errado. Gabarito: ERRADO

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(CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial (Edificações)) Quanto aos ensaios aplicáveis ao estudo dos solos, julgue os itens de 96 a 100. 18 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial (Edificações) - Item 96) O ensaio de compactação dos solos consiste em um cilindro metálico de volume igual a 1 L, no qual se compacta a amostra de solo, em quatro camadas, cada uma delas por meio de 30 golpes aplicados com massa de 3,0 kg, caindo de uma altura de 30 cm. Entende-se por compactação de um solo o processo manual ou mecânico que visa reduzir o volume de seus vazios por meio da expulsão de ar, aumentando, assim, o seu peso específico e melhorando as suas propriedades, como resistência, permeabilidade e compressibilidade. Originalmente proposto por Proctor, em 1933, o ensaio de compactação hoje em dia é conhecido como ensaio normal de Proctor (ou AASHO Standard), consistindo em se compactar uma amostra dentro de um recipiente cilíndrico, com aproximadamente 1.000 cm3, em 3 camadas sucessivas, sob a ação de 25 GOLPES de um soquete pesando 2,5 kg, caindo de 30,5 cm de altura.

O ensaio é repetido para diferentes teores de umidade, determinando-se, para cada um deles, o peso específico aparente.

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Com os valores obtidos, traça-se a curva γs x teor de umidade. Essa curva apresenta dois ramos, um ascendente e outro descendente. O ponto máximo da curva corresponde ao máximo peso específico aparente (γs max), valor que se busca na compactação (menor número de vazios). Ele corresponde, no eixo horizontal, à chamada umidade ótima (hot), umidade que deve ser perseguida na compactação para se obter o γs max. Para o traçado da curva é conveniente a determinação de, pelo menos, cinco pontos, de forma a que dois deles se encontrem no ramo ascendente (zona seca), um próximo à umidade ótima e os outros dois no ramo descendente da curva (zona úmida).

Curva típica de compactação Analisando o item, vimos que o ensaio de compactação dos solos consiste em um cilindro metálico de volume igual a 1 L (= 1.000 cm3), no qual se compacta a amostra de solo, em TRÊS (e não quatro) camadas, cada uma delas por meio de 25 (e não 30) golpes aplicados com massa de 2,5 kg (e não 3,0), caindo de uma altura de 30 cm. Item errado. Gabarito: ERRADO 19 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial (Edificações) - Item 97) No ensaio proctor modificado, para se obterem densidades mais altas, aplicam-se soquetes de 8 kg caindo de 60 cm de altura,

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compactando o solo em 3 camadas, com 40 golpes de soquete, cada. Energia de Compactação Embora se mantenha o procedimento de ensaio descrito anteriormente, um ensaio de compactação poderá ser realizado utilizando-se diferentes energias. A energia de compactação empregada em um ensaio de laboratório pode ser facilmente calculada mediante o uso da equação apresentada a seguir.

Onde:

E = Energia de compactação; P = Peso do soquete (N); h = altura de queda do soquete (m); N = número de golpes por camada; n = número de camadas e V = volume do solo compactado (m3).

Influência da energia de compactação na curva de compactação do solo Quando a umidade do solo estiver abaixo da ótima, a aplicação de maior energia de compactação provoca aumento de peso específico seco, no entanto, quando a umidade está acima da ótima, um esforço maior de compactação irá influenciar insignificantemente o aumento do peso específico seco uma vez que não consegue expulsar o ar dos vazios. Isso ocorre também no campo. A insistência da passagem de equipamento quando o solo se encontra com teor de umidade elevado, faz com que ocorra o fenômeno conhecido na prática de engenharia como borrachudo. Esse fenômeno decorre do fato de que o solo se comprime inicialmente com a passagem do equipamento para, em seguida, se dilatar semelhantemente a uma borracha. A energia aplicada passa a ser transferida para a água que a devolve como se fosse um material elástico. As pressões neutras tornam-se elevadas e o solo cisalha ao longo de plano horizontais. O solo borrachudo, portanto, apresenta-se “laminado” com uma parte destacando-se da outra ao longo de planos horizontais. Na medida em que se aumenta a energia de compactação, há uma redução do teor de umidade ótimo e uma elevação do valor do peso

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específico seco máximo. A Figura a seguir apresenta curvas de compactação obtidas para diferentes energias.

Efeito da Energia de Compactação nas Curvas de Compactação Obtidas para um mesmo solo

Tendo em vista o surgimento de novos equipamentos de campo, de grande porte, com possibilidade de elevar a energia de compactação e capazes de implementar uma maior velocidade na construção de aterros, houve a necessidade de se criar em laboratório ensaios com maiores energias que a do Proctor Normal. Surgiram então as energias do Proctor Modificado e Intermediário, superiores à energia do Proctor Normal. As energias de compactação usuais são de 5,9 kg cm/cm3 para o Proctor normal, 13,4 kg cm/cm3 para o Proctor Intermediário e 28,3 kg cm/cm3 para o Proctor Modificado. A Tabela a seguir apresenta uma comparação entre os padrões adotados para a realização dos ensaios de compactação. Note-se que as diversas energias podem ser obtidas com um cilindro de 2000 cm3. O ÚNICO PARÂMETRO DIFERENCIADOR É O NÚMERO DE GOLPES.

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Analisando o item, observa-se que, no ensaio proctor modificado, para se obterem densidades mais altas, aplicam-se soquetes de 4,5 kg (e não 8) caindo de 45,7 cm (e não 60) de altura, compactando o solo em 3 camadas, com 55 (e não 40) golpes de soquete, cada. Item errado. Gabarito: ERRADO 20 - (CESPE/TRT 17.ª Região/ES/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil - Caderno K - Item 92) O ensaio de compactação do tipo Proctor normal emprega energia de compactação menor que o ensaio do tipo Proctor modificado. As energias de compactação usuais são de 5,9 kg cm/cm3 para o Proctor normal, 13,4 kg cm/cm3 para o Proctor Intermediário e 28,3 kg cm/cm3 para o Proctor Modificado. Portanto:

E Proctor Normal < E Proctor Intermediário < E Proctor Modificado Gabarito: CERTO 21 - (CESPE/DPF/DGP/2004 - Cargo 8: Perito Criminal Federal / Área 7 – Item 79) Para um mesmo solo, o ensaio de compactação tipo proctor modificado fornece uma umidade ótima menor que a do ensaio proctor normal. Vimos que, na medida em que se aumenta a energia de compactação, há uma redução do teor de umidade ótimo e uma elevação do valor do peso específico seco máximo, conforme gráfico a seguir:

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Como para um mesmo solo, o ensaio de compactação tipo proctor modificado emprega energia de compactação maior que para o ensaio proctor normal, logo a umidade ótima do ensaio proctor modificado é realmente menor. Portanto, para um determinado solo, quanto maior a energia, menor a umidade ótima e maior a massa específica aparente seca. Item correto. Gabarito: CERTO 22 - (CESPE/PETROBRAS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações - Caderno O – Item 110) Entre os ensaios de compactação de solos tradicionais normatizados pela ABNT, o ensaio de proctor normal é o que emprega a menor energia de compactação. O DNIT normatiza dois ensaios de compactação, um utilizando amostras não trabalhadas e o outro, amostras trabalhadas. No primeiro, moldam-se vários corpos-de-prova ao mesmo tempo, com diferentes umidades. No segundo, o material do primeiro corpo-de-

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prova é destorroado e moldado em nova umidade, repetindo-se esse processo quantas vezes forem necessárias para atingir o número previsto de corpos-de-prova. Ensaios normatizados pelo DNIT: Solos – compactação utilizando amostras não trabalhadas (DNER-ME 129/94) Solos – ensaio de compactação utilizando amostras trabalhadas (DNER-ME 162/94) Já a ABNT normatiza o Ensaio de compactação por meio da NBR 7182/1988. Os ensaios de compactação de solos tradicionais normatizados pela ABNT são aqueles já estudados: proctor normal, intermediário e modificado. E já vimos que o ensaio de proctor normal é o que emprega a menor energia de compactação. Item correto. Gabarito: CERTO

Leitura complementar

NORMA DNER-ME 129/94 - Solos – compactação utilizando amostras não trabalhadas Clique no link: <http://www1.dnit.gov.br/arquivos internet/ipr/ipr new/normas/DNER-ME129-94.pdf>

NORMA DNER-ME 162/94 - Solos – ensaio de

compactação utilizando amostras trabalhadas Clique no link: <http://www1.dnit.gov.br/arquivos internet/ipr/ipr new/normas/DNER-ME162-94.pdf>

23 - (CESPE/TCE/PE/2004 - Cargo 6: Inspetor de Obras Públicas - Arquitetura e Engenharia – Item 89) A energia de compactação empregada no ensaio Proctor normal é maior que a energia empregada no ensaio Proctor modificado. Acabamos de ver que o ensaio de proctor normal é o que emprega a menor energia de compactação. Item errado.

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Gabarito: ERRADO 24 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30 – Item III) A avaliação das propriedades mecânicas, tais como resistência e deformabilidade, das diversas camadas que compõem o pavimento é conseguida por meio do ensaio de compactação proctor normal. O ensaio de compactação Proctor serve para identificar a umidade ótima a ser empregada no campo para a compactação e o peso específico a ser exigido. Isso se traduz em determinar qual é a umidade que se requer com uma energia de compactação dada para conseguir a densidade seca máxima que se pode ter para um determinado solo. A umidade buscada define-se como umidade ótima, e é por meio dela que se consegue a máxima densidade seca, para a energia de compactação dada. Portanto, o ensaio de compactação Proctor Normal serve para identificar a umidade ótima a ser empregada no campo para a compactação e o peso específico a ser exigido. O ensaio não avalia a resistência, nem a deformabilidade do solo. Por conta disso, o item está errado. Gabarito: ERRADO (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil) A compactação de um solo depende de diversos fatores, como o tipo de solo, seu teor de umidade, a energia despendida na compactação, entre outros. Com referência à compactação de solos, julgue os itens seguintes. 25 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil - Item 68) Em solos coesivos, o aumento da energia de compactação traduz-se em um acréscimo da densidade do solo. Para qualquer solo, inclusive os coesivos, o aumento da energia de compactação traduz-se em um acréscimo da densidade do solo, conforme gráfico a seguir. Item correto.

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Gabarito: CERTO 26 - (CESPE/PMV/NS/2007 - Cargo 26: Engenheiro — Área de Atuação: Engenharia Civil – Item 65) De maneira geral, os solos argilosos apresentam densidades secas máximas baixas e umidades ótimas elevadas, enquanto solos arenosos se caracterizam por densidades secas máximas elevadas e umidades ótimas baixas. Influência do Tipo de Solo na Curva de Compactação A influência do tipo de solo na curva de compactação é ilustrada na Figura a seguir. Conforme se pode observar nesta Figura, os solos grossos tendem a exibir uma curva de compactação com um maior valor de dmax e um menor valor de wót do que solos contendo grande quantidade de finos. Pode-se observar também que as curvas de compactação obtidas para solos finos são bem mais "abertas" do que aquelas obtidas para solos grossos.

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Influência do tipo de solo na curva de compactação

Conforme pode ser constatado a partir do gráfico anterior, de maneira geral, os solos argilosos apresentam densidades secas máximas baixas e umidades ótimas elevadas, enquanto solos arenosos se caracterizam por densidades secas máximas elevadas e umidades ótimas baixas. Item correto. Gabarito: CERTO 27 - (CESPE/HEMOBRAS/2008 - Emprego 8: Analista de Gestão Corporativa – Engenheiro Civil - Item 118) Para uma dada energia de compactação, a umidade ótima é o valor da umidade do solo para a qual se obtém uma massa específica seca máxima. É exatamente isso, pessoal. Vimos que, na curva de compactação, o ponto máximo corresponde ao máximo peso específico aparente (γs max), valor que se busca na compactação (menor número de vazios). Ele corresponde, no eixo horizontal, à chamada umidade ótima (hot), umidade que deve ser perseguida na compactação para se obter o γs max.

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Curva típica de compactação Gabarito: CERTO 28 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 51) Quanto menor for a umidade de compactação das camadas de solo que compõem o pavimento rodoviário, menor será a sua resistência mecânica, mas essa resistência será mais estável para futuras variações de umidade desses solos. Escolha do Valor de Umidade para Compactação em Campo Conforme relatado anteriormente, a compactação do solo deve proporcionar a este, para a energia de compactação adotada, a maior resistência estável possível. A Figura a seguir apresenta a variação da resistência de um solo, obtida por meio de um ensaio de penetração realizado com uma agulha Proctor, em função de sua umidade de compactação. Conforme se pode observar nesta figura, quanto maior a umidade menor a resistência do solo. Pode-se fazer então a seguinte indagação: Porque os solos não são compactados em campo em valores de umidade inferiores ao valor ótimo? A resposta a esta pergunta se encontra na palavra ESTÁVEL. Não basta que o solo adquira boas propriedades de resistência e deformação, elas devem permanecer durante todo o tempo de vida útil da obra.

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Variação da resistência dos solos com o teor de umidade de compactação

Conforme se pode notar, caso o solo fosse compactado no teor de umidade w1, ele iria apresentar uma resistência bastante superior àquela obtida quando da compactação no teor de umidade ótimo. Contudo, este solo poderia vir a se saturar em campo (em virtude de um período de fortes chuvas, por exemplo), vindo a alcançar o valor de umidade w2, para o qual o valor de resistência apresentado pelo solo é praticamente nulo. No caso de o solo ser compactado na umidade ótima, o valor de sua resistência cairia somente de R para r, estando o mesmo ainda a apresentar características de resistência razoáveis. Analisando o item, quanto menor for a umidade de compactação das camadas de solo que compõem o pavimento rodoviário, maior será a sua resistência mecânica, mas somente para o ramo seco. No caso do ramo úmido, quanto maior a umidade menor a resistência do solo. O ideal é que o solo seja compactado na umidade ótima, mesmo que a resistência não seja a máxima nesse ponto. Isso se deve ao fato de que, mesmo que essa resistência seja um pouco menor, o solo será mais estável para futuras variações de umidade. Item errado. Gabarito: ERRADO

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29 - (CESPE/DESO/SE/2004 - Cargo 4: Engenheiro Civil – Item 114) Dada certa energia de compactação, o valor do Índice Suporte Califórnia (CBR) do solo, imediatamente após a compactação, será máximo quando este for compactado com um valor de umidade igual à sua umidade ótima para aquela energia de compactação. Acabamos de ver que a resistência do solo, que pode ser avaliada por intermédio do valor do ISC, imediatamente após a compactação, NÃO será máxima quando este for compactado com um valor de umidade igual à sua umidade ótima para aquela energia de compactação. Por questões de estabilidade, o solo é compactado no ponto de umidade ótima, mesmo que tal ponto não corresponda à maior resistência possível. Item errado. Gabarito: ERRADO 30 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil - Item 69) O aumento do teor de umidade do solo além do ótimo torna-o menos trabalhável. O aumento do teor de umidade do solo além do ótimo torna-o MAIS trabalhável, entretanto menos estável e menos resistente. Item errado. Gabarito: ERRADO 31 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil - Item 70) A compactação do solo pode ser realizada com um teor de umidade um pouco abaixo do ótimo, desde que se aumente o esforço de compactação. O solo pode ser compactado com umidades abaixo (a estrutura do solo é independente do tipo de compactação) ou acima (o tipo de compactação tem um efeito significativo na estrutura do solo) da ótima. Quando ele é compactado com umidade acima da ótima, as partículas ficam grandemente orientadas e dispersas pela quebra das forças atrativas. Se ele for compactado com umidade abaixo da ótima, as forças atrativas entre as partículas aumentam e se ligam entre si formando uma estrutura floculada.

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Caso a compactação do solo seja realizada com um teor de umidade UM POUCO abaixo do ótimo, deve-se aumentar o esforço de compactação, promovendo o aumento da orientação das partículas. Item correto. Gabarito: CERTO 32 - (CESPE/PETROBRAS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações - Caderno O - Item 114) Para a determinação satisfatória da umidade ótima de um solo basta o conhecimento das densidades secas do solo para dois valores diferentes de umidade de compactação. Vimos que, para o traçado da curva de compactação, é conveniente a determinação de, PELO MENOS, CINCO PONTOS, de forma a que dois deles se encontrem no ramo ascendente (zona seca), um próximo à umidade ótima e os outros dois no ramo descendente da curva (zona úmida). Item errado.

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Gabarito: ERRADO 33 - (CESPE/FUB/2009 - Cargo 13: Engenheiro – Área: Civil - Item 77) Por meio do ensaio de compactação, obtém-se diretamente a relação entre o teor de umidade e o índice de vazios de um solo, quando compactado com determinada energia. Pessoal, estudamos que, por meio do ensaio de compactação, obtém-se diretamente a relação entre o teor de umidade e o peso específico aparente de um solo, quando compactado com determinada energia. Item errado. Gabarito: ERRADO 34 - (CESPE/COHAB/Bauru/2004 - Cargo 4: Engenheiro Civil - Item 102) O módulo de resiliência de um material a ser empregado em um pavimento pode ser obtido em ensaios triaxiais com carregamento repetido. Por definição, o Módulo de Resiliência (MR) de solos é a relação entre a tensão-desvio (σd), aplicada repetidamente em uma amostra de solo e a correspondente deformação específica vertical recuperável ou resiliente (εR).

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Resiliência é a capacidade de um material absorver energia quando deformado elasticamente e liberá-la quando descarregado, retornando à configuração inicial. O ensaio de resiliência surgiu devido à deterioração prematura dos pavimentos em decorrência da fadiga dos materiais gerada pela contínua solicitação dinâmica do tráfego. No período inicial pós-construção, carregamentos variados e repetidos, provenientes de veículos de diferentes pesos, provocam no pavimento grandes deformações permanentes. Após esse período inicial de acomodamento, os pavimentos adquirem um comportamento tensão-deformação aproximadamente constante. As deformações resilientes são deformações elásticas no sentido de que são recuperáveis. Entretanto, não variam necessariamente de modo linear com as tensões aplicadas, e dependem de vários fatores que não são considerados no conceito convencional de elasticidade, a saber: solos granulares: - número de repetições da tensão-desvio; - história de tensões; - duração e frequência do carregamento; - nível de tensão aplicada; - solos finos coesivos: - número de repetições da tensão-desvio e história de tensões; - duração e frequência de aplicação das cargas; - umidade e massa específica de moldagem; - tixotropia dos solos argilosos; - nível de tensão. Solos – determinação do módulo de resiliência (DNER-ME 131/94) Também conhecido como ensaio triaxial dinâmico.

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Na determinação do módulo resiliente somente a parcela εr

(recuperável) é considerada. O ensaio é realizado com corpos de prova não saturados, geralmente em condições de drenagem livre. O termo resiliência significa energia armazenada em um corpo deformado elasticamente, que é desenvolvida quando cessam as tensões causadoras das deformações; ou seja, é a energia potencial de deformação. (Medina, 1997) Ensaios de cargas repetidas A força aplicada atua sempre no mesmo sentido de compressão, de um valor zero até um máximo, voltando a anular-se ou atingir um valor mínimo definido para voltar a atuar após pequeno intervalo de repouso (fração de segundo), de maneira a reproduzir as condições de campo. A amplitude e o tempo de pulso dependem da velocidade do veículo e da profundidade em que são calculadas as tensões e deformações produzidas. A freqüência representa o volume ou fluxo de veículos (Medina, 1997).

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O estado de tensões em um elemento do subleito ou de camada do pavimento varia com a posição da carga móvel P. A aplicação de uma carga vertical leva ao surgimento de uma tensão vertical (σv) e uma tensão horizontal (σh), conforme mostrado na figura 2.1.

Figura 2.1 - Tensões normais e tangenciais (Medina, 1997)

Analisando o item, vimos que o ensaio em tela também conhecido como ensaio triaxial dinâmico. Portanto, o módulo de resiliência de um material a ser empregado em um pavimento pode ser obtido em ensaios triaxiais com carregamento repetido. Item correto. Gabarito: CERTO

Leitura complementar

NORMA DNER-ME 131/94 - Solos – determinação do módulo de resiliência Clique no link: <http://www1.dnit.gov.br/arquivos internet/ipr/ipr new/normas/DNER-ME131-94.pdf>

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35 - (CESPE/TCU/2009 – AUFC – Obras Públicas – Item 105) No método de ensaio definido pelo DNIT para a determinação do módulo de resiliência de um solo, o procedimento de ensaio independe de o solo ser arenoso ou argiloso. Vimos que, no método de ensaio definido pelo DNIT para a determinação do módulo de resiliência de um solo, o procedimento de ensaio DEPENDE de o solo ser arenoso ou argiloso. As deformações resilientes são deformações elásticas no sentido de que são recuperáveis. Entretanto, não variam necessariamente de modo linear com as tensões aplicadas, e dependem de vários fatores que não são considerados no conceito convencional de elasticidade, a saber: solos granulares: - número de repetições da tensão-desvio; - história de tensões; - duração e frequência do carregamento; - nível de tensão aplicada; - solos finos coesivos: - número de repetições da tensão-desvio e história de tensões; - duração e frequência de aplicação das cargas; - umidade e massa específica de moldagem; - tixotropia dos solos argilosos; - nível de tensão. Gabarito: ERRADO 36 - (CESPE/INMETRO/2009 - Cargo 18: Pesquisador-Tecnologista em Metrologia e Qualidade – Área: Engenharia Civil - Item 48) O módulo resiliente de um solo constitui parâmetro relevante para o dimensionamento de pavimentos flexíveis e é obtido no ensaio de índice suporte Califórnia. O módulo resiliente de um solo constitui, de fato, parâmetro relevante para o dimensionamento de pavimentos flexíveis. Entretanto, ele e é obtido no ensaio de determinação do módulo de resiliência (DNER-ME 131/94), e não no ensaio de ISC. Item errado. Gabarito: ERRADO 37 - (CESPE/ DPF NACIONAL/2004 - Cargo 8: Perito Criminal Federal / Área 7 - Item 91) O módulo resiliente de um solo é obtido em ensaios de adensamento a deformação controlada.

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Os ensaios de adensamento e deformação controlada são ensaios especiais que servem para o estudo do adensamento de solos argilosos. Para a determinação de módulos resilientes é necessária a realização de ensaios triaxiais com carregamentos cíclicos, conforme visto anteriormente. Gabarito: ERRADO 38 - (CESPE/ DPF NACIONAL/2004 - Cargo 8: Perito Criminal Federal / Área 7 - Item 94) O ensaio de frasco de areia pode ser utilizado para a determinação da massa específica do solo no campo em obras de pavimentação. DEFINIÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA APARENTE Os solos são sistemas de 3 fases: ar, água e sólidos. A massa específica aparente se refere ao sistema completo. Quando secamos este material, obtemos a massa especifica aparente seca. O termo massa específica real se refere ao sistema sem água ou ar e corresponde à massa específica do grão. A massa específica aparente é a relação entre a massa (peso) do solo úmido divida pelo volume da amostra.

γ=Ph / Vol A determinação da massa específica aparente do solo no campo, in situ, tem como objetivo principal permitir a obtenção do grau de compactação, definido como a relação entre o peso específico obtido no campo e o peso específico máximo seco obtido em laboratório (ensaio de compactação):

Observação: em todos os ensaios normatizados pelo DNIT, o procedimento tem a finalidade de medir a massa específica aparente ÚMIDA e a massa específica aparente do SOLO SECO, visto que durante o ensaio é medida a UMIDADE do solo (usando qualquer um dos métodos - da estufa, do speedy ou do álcool). A partir desse valor da massa específica aparente do solo seco in situ, é possível determinar-se o GRAU DE COMPACTAÇÃO do solo, desde que se conheça a massa

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específica do solo seco, obtida em laboratório, de acordo com o método exigido para a obra. Obtenção MÉTODOS NORMATIZADOS PELO DNIT PARA DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE IN SITU No site do DNIT são encontradas normas referentes a 3 métodos para determinação da massa específica aparente in situ:

Frasco de areia; Balão de borracha; Emprego de óleo;

a) Solo – determinação da massa específica aparente, “in situ”, com emprego do frasco de areia (DNER-ME 092/94) É o método mais conhecido e mais usado para determinação da massa específica aparente in situ do solo do subleito e das diversas camadas do pavimento.

Esse método é uma maneira prática de se determinar a massa específica aparente em campo. Utiliza-se um FRASCO DE AREIA ao qual se adapta um funil munido de um registro. Após ter-se escavado um volume determinado no solo, enche-se o buraco resultante com areia de densidade conhecida contida no frasco. Comparando o peso necessário para encher o buraco com o peso da amostra escavada, temos a densidade do solo naquele ponto.

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b) Solo – determinação da massa específica aparente, “in situ”, com emprego do BALÃO DE BORRACHA (DNER-ME 036/94) O método fixa o modo pelo qual se determina a massa específica in situ do solo com partículas de até 2,5 cm. Consiste na introdução de um balão de borracha num buraco previamente perfurado, que quando cheio de água, permite a leitura do volume que a amostra ocupava. Conhecendo-se o peso, determina-se a massa específica aparente. É um método usado para solos coesivos ou que foram compactados. Não se adapta a solos moles que se deformem sob uma pequena pressão ou em que o volume do buraco não possa ser mantido num valor constante. c) Solo – determinação da massa específica, “in situ”, com emprego do óleo (DNER-ME 037/94) Aplicado ao subleito e às camadas de solos argilosos e/ou siltosos, ou destes, contendo materiais pedregulhosos ou britados, que apresentem partículas de agregados salientes nas paredes da cavidade em que se realiza o ensaio, dificultando a penetração da areia, caso se utilizasse o frasco de areia. Consiste na colocação de uma bandeja metálica provida de um orifício central sobre uma superfície plana e horizontal do solo, fazendo-se uma cavidade cilíndrica no solo. Após o recolhimento do solo extraído da cavidade, o mesmo deve ser pesado (Ph). . Enche-se então uma proveta com um volume V1 de óleo SAE-40 (1000 ml), que deve ser vertido na cavidade, rapidamente, determinando-se o volume do óleo que permaneceu na proveta (V2). O volume V da cavidade será a diferença entre V1 e V2. A massa específica in situ será o resultado da divisão de Ph por V. Analisando o item, observamos que o ensaio de frasco de areia pode ser utilizado para a determinação da massa específica do solo no campo em obras de pavimentação. Item correto. Gabarito: CERTO

Leitura complementar

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NORMA DNER-ME 092/94 - Solo – determinação da massa específica aparente, “in situ”, com emprego do frasco de areia Clique no link: <http://www1.dnit.gov.br/arquivos internet/ipr/ipr new/normas/DNER-ME092-94.pdf>

NORMA DNER-ME 036/94 - Solo – determinação da massa

específica aparente, “in situ”, com emprego do BALÃO DE BORRACHA Clique no link: <http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNER-ME036-94.pdf>

NORMA DNER-ME 037/94 - Solo – determinação da massa

específica, “in situ”, com emprego do óleo Clique no link: <http://www1.dnit.gov.br/arquivos internet/ipr/ipr new/normas/DNER-ME037-94.pdf>

39 - (CESPE/STM/2004 - Cargo 4: Analista Judiciário / Área de Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia - item 119) Caso o solo empregado na construção do aterro seja um solo coesivo, o método do frasco de areia pode ser utilizado para a determinação da sua massa específica no campo. Acabamos de ver que o método do frasco de areia pode ser utilizado para determinação da massa específica do solo. A Norma não especifica se o ensaio deve ser usado para solos coesivos ou não. Item correto. Gabarito: CERTO 40 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 51) O ensaio de frasco de areia destina-se ao controle da umidade de compactação em obras de aterro. Vimos que, em todos os ensaios normatizados pelo DNIT, o procedimento tem a finalidade de medir a massa específica aparente ÚMIDA e a massa específica aparente do SOLO SECO. Durante os ensaios, é medida a UMIDADE do solo, usando qualquer um dos métodos - da estufa, do speedy ou do álcool.

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A partir desse valor da massa específica aparente do solo seco in situ, é possível determinar-se o GRAU DE COMPACTAÇÃO do solo, desde que se conheça a massa específica do solo seco, obtida em laboratório, de acordo com o método exigido para a obra. Portanto, o ensaio de frasco de areia não se destina ao controle da umidade de compactação em obras de aterro. Gabarito: ERRADO 41 - (CESPE/PETROBRAS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações - Caderno O – Item 113) O ensaio de frasco de areia auxilia a determinação da densidade do solo compactado no campo. É exatamente isso, pessoal. Gabarito: CERTO 42 - (CESPE/SAAE/Alagoinhas/2003 - Cargo: Engenheiro – Prova 3 – item 87) O ensaio de frasco de areia visa determinar a umidade de saturação do material de aterro no local da obra. Novamente um item parecido, pessoal. Vejam que a Banca não tem muito o que inventar com relação a este assunto. Já vimos que, no ensaio de frasco de areia, não é determinada a umidade do material, mas sim a massa específica aparente in situ. Item errado. Gabarito: ERRADO 43 - (CESPE/CHESF/2002 - cargo: Assistente Técnico A / Função: Técnico Industrial de Nível Médio – Técnico em Edificações – Questão 21, item II) Ensaios de frasco de areia e de cilindro biselado são exemplos de métodos utilizados na verificação das condições de compactação de uma camada do pavimento. Outros Métodos Além dos métodos padronizados pelo DNIT, existem outros que podem ser utilizados para determinação da massa específica do solo in situ, entre os quais podemos citar:

Cilindro Biselado; Hilf; Nuclear.

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a) Determinação da massa específica aparente do solo in situ pelo método do CILINDRO BISELADO O ensaio consiste em introduzir no solo o cilindro biselado (de peso e volume conhecidos) e depois escavar em torno com o equipamento adequado e retirar o cilindro contendo a amostra. A densidade é definida simplesmente através de nova pesagem. b) Determinação do peso específico aparente do solo in situ com emprego do cilindro de cravação – MÉTODO HILF Método aplicável a solos de granulação fina, coesivos, úmidos e isentos de pedregulhos. Permite conhecer o grau de compactação e o desvio da umidade de compactação em relação à umidade ótima sem necessidade de se traçar a curva de compactação do solo. c) Determinação da umidade e densidade através do MÉTODO NUCLEAR Desde o final da década de 50 vem sido testado, utilizado e aperfeiçoado o método de determinação de umidade e densidade de solos através da energia nuclear. Ele apresenta 2 grandes vantagens: rapidez e confiabilidade. Tem sido comprovado na prática que o método é de seis a dez vezes mais rápido do que os tradicionais, possibilitando assim uma grande economia na obra. Os resultados são gerados através de um processo que elimina toda uma série de erros humanos ou de equipamento e material (balança descalibrada, areia fora das especificações, etc.). Analisando o item, observa-se que os ensaios de frasco de areia e de cilindro biselado são exemplos de métodos utilizados na verificação das condições de compactação de uma camada do pavimento. Item correto. Gabarito: CERTO 44 - (CESPE/DPF-REGIONAL/2004 - cargo 8 – área 7 – CADERNO LARANJA – item 102) Na execução de barragens de terra, o método de Hilf permite determinar o grau de compactação, no ponto de controle, e o valor do desvio de umidade, sem necessidade do conhecimento prévio do teor de umidade do solo compactado naquele ponto. É exatamente isso que acabamos de ver: o método de Hilf é aplicável a solos de granulação fina, coesivos, úmidos e isentos de pedregulhos. Permite conhecer o grau de compactação e o desvio da umidade de compactação em relação à umidade ótima sem

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necessidade de se traçar a curva de compactação do solo. Item correto. Gabarito: CERTO 45 - (CESPE/COHAB/Bauru/2004 - Cargo 4: Engenheiro Civil - Item 84) Caso o material de aterro seja um silte, o controle da sua massa específica no campo pode ser conseguido com a realização de ensaios de índice-suporte Califórnia Na verdade, a determinação da massa específica in situ é a mesma da massa específica aparente do solo no campo, in situ, medida por meio do seguinte ensaio do DNIT, já estudado: Solo – determinação da massa específica, “in situ”, com emprego do óleo (DNER-ME 037/94) Aplicado ao subleito e às camadas de solos argilosos e/ou siltosos, ou destes, contendo materiais pedregulhosos ou britados, que apresentem partículas de agregados salientes nas paredes da cavidade em que se realiza o ensaio, dificultando a penetração da areia, caso se utilizasse o frasco de areia. Consiste na colocação de uma bandeja metálica provida de um orifício central sobre uma superfície plana e horizontal do solo, fazendo-se uma cavidade cilíndrica no solo. Após o recolhimento do solo extraído da cavidade, o mesmo deve ser pesado (Ph). . Enche-se então uma proveta com um volume V1 de óleo SAE-40 (1000 ml), que deve ser vertido na cavidade, rapidamente, determinando-se o volume do óleo que permaneceu na proveta (V2). O volume V da cavidade será a diferença entre V1 e V2. A MASSA ESPECÍFICA IN SITU será o resultado da divisão de Ph por V. Portanto, Caso o material de aterro seja um silte, o controle da sua massa específica no campo pode ser conseguido com a realização de ensaios de determinação da massa específica, “in situ” com emprego do óleo. Item errado. Gabarito: ERRADO (CESPE/SEPLAG/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações – 3) O gráfico e a tabela seguintes apresentam resultados e dados de alguns ensaios realizados em três solos (A, B e C) a serem utilizados em uma obra de terra.

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Tendo como referência essas informações, julgue os itens de 97 a 102. 46 - (CESPE/SEPLAG/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações – 3 – Item 97) O coeficiente de uniformidade (ou de não uniformidade, segundo a terminologia de alguns autores) do solo A é maior do que 5. Na aula passada, nós estudamos o ensaio de peneiramento de agregados quando falamos de análise granulométrica. No caso de da

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análise granulométrica por peneiramento dos solos os procedimentos são semelhantes, de forma que se faz necessário somente complementar o assunto, conforme segue: DIÂMETRO EFETIVO Entende-se por diâmetro efetivo (def) o diâmetro correspondente a 10% em peso total de todas as partículas menores que ele. Esse parâmetro fornece uma indicação sobre a permeabilidade das areias, propriedade que será estudada adiante. COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE (CU) É a razão entre os diâmetros correspondentes a 60% e 10%, tomadas na curva granulométrica.

CU = D60 / D10 Esta relação indica, na realidade, “falta de uniformidade”, pois seu valor diminui ao ser mais uniforme o material. De acordo com a granulometria, os solos podem ser considerados:

Solo bem e mal graduado Entende-se por solo bem graduado aquele que apresenta granulometria bem variada, de modo que as partículas mais finas tendem a preencher os vazios existentes entre as partículas de maior diâmetro. Os solos mal graduados possuem grãos de tamanho uniforme, ou seja, é pequena a variação do diâmetro da maior parte das partículas. Já que tocamos no assunto, não custa nada lembrar que um solo de graduação aberta apresenta um predomínio de frações grossas e uma suficiente parcela de partículas finas. A diferença entre esses três tipos de solo pode ser melhor visualizada com o auxílio da figura a seguir:

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Analisando o item, temos que o Coeficiente de Uniformidade é:

CU = D60 / D10

CU = 0,1 / 0,01 = 10. Assim, o coeficiente de uniformidade (ou de não uniformidade, segundo a terminologia de alguns autores) do solo A é maior do que 5. Item correto. Gabarito: CERTO

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47 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações - Item 98) O diâmetro efetivo do solo A é menor do que 0,05 mm. DIÂMETRO EFETIVO Entende-se por diâmetro efetivo (def) o diâmetro correspondente a 10% em peso total de todas as partículas menores que ele. Esse parâmetro fornece uma indicação sobre a permeabilidade das areias, propriedade que será estudada adiante. D 10% = 0,01 mm Item correto. Gabarito: CERTO 48 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações - Item 99) O solo B apresenta características de material altamente plástico. A plasticidade é uma característica de solos finos. A argila possui dimensões entre 0 e 0,005 mm. A partir do gráfico, vemos que a menor dimensão do solo B é 1 mm, sendo, portanto, um solo em que se observa a ausência de filler (< 0,074 mm).

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Desse modo, o solo B não apresenta características de material plástico. Item errado. Gabarito: ERRADO 49 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações - Item 100) Com base somente nas características granulométricas do solo B, é correto inferir que esse solo poderia ser considerado para utilização em um elemento de drenagem da obra de terra. Observa-se no gráfico que o tamanho das partículas do solo B varia de 1 a 5 mm, sendo, portanto, um solo arenoso, utilizado como material filtrante em elementos de drenagem de obra de terra. Item correto. Gabarito: CERTO 50 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações - Item 101) O valor do limite de liquidez do solo C encontra-se compreendido entre 40% e 42%.

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O cálculo da umidade é expresso da seguinte forma:

h = mbu – mbs x 100 mbs - m

Onde: h- teor de umidade, % mbu – massa bruta úmida (g) mbs – massa bruta seca (g) m – massa do recipiente (g)

Para a cápsula 1, a umidade é calculada da seguinte maneira:

h1 = 50 - 40 x 100 40 - 20

h1 = 50% Para a cápsula 2, a umidade é calculada da seguinte maneira:

h2 = 60 - 47 x 100 47 - 22

h2 = 52% Para a cápsula 3, a umidade é calculada da seguinte maneira:

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h3 = 56 - 47 x 100

47 - 27 h3 = 45%

Cápsula  1  2  3 

tara capsula  20 22 27 

tara capsula + solo úmido  50 60 56 

tara capsula + solo seco  40 47 47 

umidade  50,00% 52,00% 45,00% 

número de impactos  20 16 34 

A partir desses valores, pode-se montar o gráfico a seguir:

Por definição, o Limite de Liquidez (LL) do solo é o TEOR DE UMIDADE para qual o sulco se fecha com 25 golpes. Assim, a partir do gráfico, o LL do solo C seria aproximadamente 48%. Item errado. Gabarito: ERRADO 51 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações - Item 102) Caso o limite de plasticidade do solo B seja igual a 20%, o seu índice de plasticidade estará compreendido entre 15% e 20%. Vimos que o solo B é arenoso, portanto não apresenta plasticidade. Neste caso, o material é chamado de NÃO PLÁSTICO, sendo representado por IP=NP, caso das areias.

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O IP define a zona em que o terreno se acha no estado plástico e, por ser máximo para as argilas e nulo para areias, fornece um critério para avaliar o caráter argiloso de um solo. Assim, quanto maior o IP, tanto mais plástico será o solo e maior será o seu teor de argila.

IP= LL - LP Com base no exposto, o item está errado. Gabarito: ERRADO (CESPE/TCU/2009 – AUFC – Obras Públicas) Julgue os próximos itens, relativos à determinação de propriedades relevantes de solos para obras rodoviárias. 52 - (CESPE/TCU/2009 – AUFC – Obras Públicas – Item 104) O método para a realização do ensaio de índice suporte Califórnia, padronizado pelo DNER (atual DNIT) fornece também informações acerca da capacidade de expansão do solo. O ISC ou CBR é o parâmetro de projeto mais utilizado para o dimensionamento de pavimentos rodoviários. Por definição, o ISC (ou CBR – California Bearing Ratio) expressa a relação entre a resistência à penetração de um cilindro padronizado numa amostra do solo compactado e a resistência do mesmo cilindro em uma PEDRA BRITADA PADRONIZADA. Outra definição para o Índice de Suporte Califórnia (ISC ou CBR - California Bearing Ratio) é a seguinte: é relação, em percentagem, entre a pressão exercida por um pistão de diâmetro padronizado necessária à penetração no solo até determinado ponto (0,1” e 0,2”) e a pressão necessária para que o mesmo pistão penetre a mesma quantidade em solo-padrão de brita graduada. Por meio do ensaio de CBR, é possível conhecer qual será a EXPANSÃO de um solo sob um pavimento quando este estiver saturado. O ensaio fornece ainda indicações da perda de resistência do solo com a saturação. Apesar de ter um caráter empírico, o ensaio de CBR é mundialmente difundido e serve de base para o dimensionamento de pavimentos flexíveis.

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Solos – determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas (DNER-ME 049/94) Existem dois procedimentos para a realização do ensaio: - utilizando amostras não trabalhadas; - utilizando amostra moldada na umidade ótima. No primeiro caso, são moldados 5 corpos-de-prova, com teores crescentes de umidade, utilizando amostras de solo não trabalhadas, caracterizando a curva de compactação na energia desejada (12, 26 ou 55 golpes por camada). Para cada corpo de prova determina-se o Índice de Suporte Califórnia correspondente. Para determinação do CBR final traça-se a curva de compactação (peso específico seco x teor de umidade) e, na mesma folha, a curva de variação do CBR com o teor de umidade. O valor da ordenada dessa curva correspondente à umidade ótima fornece o Índice de Suporte Califórnia final da amostra.

No segundo caso, utiliza-se apenas um corpo-de-prova moldado na umidade ótima, determinada previamente num ensaio de compactação na energia desejada, procedendo-se o ensaio com apenas essa amostra. Evidentemente esse procedimento é mais simples, exigindo a mobilização de menor quantidade de equipamento, pessoal e tempo.

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Equipamento para medição da penetração Para cada corpo de prova o ISC é o maior das % (em relação às pressões padrão) para penetrações de 0,1 pol e 0,2 pol.

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O ISC da amostra é o ponto da curva (ordenada) correspondente à umidade ótima da curva de compactação:

Relação entre o ISC e a curva de compactação

Analisando o item, observa-se que o método para a realização do ensaio de índice suporte Califórnia, padronizado pelo DNER (atual DNIT), fornece também informações acerca da capacidade de expansão do solo. Item correto. Gabarito: CERTO

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Leitura complementar

NORMA DNER-ME 049/94 - Solo – Solos – determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas Clique no link: <http://www1.dnit.gov.br/arquivos internet/ipr/ipr new/normas/DNER-ME049-94.pdf>

53 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações - Item 118) Quanto menor o valor do índice suporte Califórnia de um solo compactado, melhores são as suas propriedades mecânicas com vistas à sua utilização como base de um pavimento. O ISC é um parâmetro que reflete a capacidade de suporte de um solo com vistas à sua utilização como base de um pavimento. Desse modo, quanto MAIOR o seu valor, melhores são as suas propriedades mecânicas. Item errado. O ISC avalia indiretamente a ruptura por cisalhamento sob carga estática. A seguir, alguns valores comparativos:

CBR = 100% (Valor de referência) CBR > 80% (base) CBR > 20% (sub-base) CBR > 10% (reforço) CBR > 5% (subleito)

Gabarito: ERRADO 54 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial (Edificações) - Item 98) O ensaio de suporte californiano pode ser utilizado para verificação da compactação das bases de pavimento rodoviário, pavimento flexível e pavimento que se destina à passagem de veículos de carga com capacidade superior a 15 t. De forma resumida, o ensaio ISC é composto por três etapas:

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a) Compactação do corpo de prova segundo o método Proctor; b) Obtenção da curva de expansão: após a compactação, o corpo

de prova dentro do molde cilíndrico é colocado imerso por 4 dias, medindo a expansão;

c) Medida da resistência à penetração. Desse modo, o ISC não é utilizado para verificar a compactação das bases de um pavimento rodoviário. A compactação é medida por intermédio do método Proctor. Item errado. Gabarito: ERRADO 55 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial (Edificações) - Item 100) O índice de suporte californiano define o grau de saturação de uma amostra. O ISC mede a resistência à penetração do solo, assim como a sua expansão. Item errado. Gabarito: ERRADO 56 - (CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico – Função: Engenheiro Civil – Item 53) O índice de suporte Califórnia pode ser utilizado na determinação da espessura do pavimento flexível. O ensaio CBR, aliado aos de expansão e contração, gera resultados que possibilitam o dimensionamento de pavimentos e a escolha de solos para reforço do subleito, sub-bases, bases e acostamentos. Apesar de o assunto Dimensionamento de Pavimentos não ser objeto do nosso curso, apenas por curiosidade, segue uma figura que exemplifica o processo de dimensionamento de um pavimento flexível, que consiste na determinação das espessuras Hm, Hn, H20 e R, ou seja, as espessuras da base, sub-base e reforço. O dimensionamento é feito conjuntamente pela obtenção das espessuras Hm, Hn, H20 no ábaco apresentado pelo método e por meio da resolução de algumas inequações.

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Conforme visto, o índice de suporte Califórnia pode ser utilizado na determinação da espessura do pavimento flexível. Item correto. Gabarito: CERTO 57 - (CESPE/SEPLAG/DETRAN/DF/2008 - Cargo 5: Analista de Trânsito – Área: Engenheiro Civil – 1 – Item 74) No CBR (california bearing ratio) ou índice de suporte califórnia, o valor da resistência à penetração de determinado material é computado em porcentagem, sendo 100% o valor correspondente à penetração em uma amostra do mesmo material, obtido no ensaio de compactação a 100% do proctor normal, adotado como padrão de referência. Por definição, o ISC (ou CBR – California Bearing Ratio) expressa a relação entre a resistência à penetração de um cilindro padronizado numa amostra do solo compactado e a resistência do mesmo cilindro em uma PEDRA BRITADA PADRONIZADA. O valor da resistência à penetração é computado em porcentagem, sendo que 100% é o valor correspondente à penetração em uma amostra de brita graduada de elevada qualidade que foi adotada como padrão de referência.

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Desse modo, no CBR (california bearing ratio) ou índice de suporte califórnia, o valor da resistência à penetração de determinado material é computado em porcentagem, sendo 100% o valor correspondente à penetração em uma amostra de brita graduada (e não do mesmo material) adotada como padrão de referência. Item errado. Gabarito: ERRADO 58 - (CESPE/ME/2008 - Cargo 7: Engenheiro - Item 86) A massa específica da areia a ser estocada poderá ser determinada pelo ensaio de índice suporte Califórnia. Pessoal, vimos que a massa específica é determinada por meio de outros ensaios, como frasco de areia, balão de borracha e método do óleo. O ISC não tem essa finalidade. Item errado. Gabarito: ERRADO 59 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos Públicos – Área: Engenharia Civil – 7 – Item 53) A deformabilidade de pavimentos pode ser estimada com precisão com base em resultados de ensaios de índice suporte Califórnia. O ISC mede a resistência à penetração do solo, assim como a sua expansão. A deformabilidade de pavimentos não é estimada neste ensaio. Item errado. Gabarito: ERRADO 60 - (CESPE/TRT 5.a Região/2008 - Cargo 4: Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil - Caderno E – Item 88) Na prática usual de execução de aterros compactados, o controle do grau de compactação do aterro é realizado com base em resultados de ensaios de índice suporte Califórnia de campo. A determinação da massa específica aparente do solo no campo, in situ, tem como objetivo principal permitir a obtenção do grau de compactação, definido como a relação entre o peso específico obtido no campo e o peso específico máximo seco obtido em laboratório (ensaio de compactação). O método mais utilizado para determinação da massa específica aparente in situ é o do frasco de areia. O ISC não tem essa finalidade. Item errado.

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Gabarito: ERRADO 61 - (CESPE/FUB/2009 - Cargo 13: Engenheiro – Área: Civil - Item 78) No ensaio de CBR, mede-se o grau de saturação de uma amostra compactada segundo o método proctor. Por meio do ensaio de CBR é possível conhecer qual será a EXPANSÃO de um solo sob um pavimento quando este estiver saturado, sendo fornecidas ainda indicações da perda de resistência do solo com a saturação. Entretanto, isso não significa que o método mede o grau de saturação de uma amostra. Item errado. Gabarito: ERRADO Existe, ainda, o ensaio para determinação da expansibilidade, previsto em nosso programa, mas que nunca foi cobrado em prova do CESPE nem da ESAF: Solo – determinação de expansibilidade (DNER-ME 029/94) A expansibilidade é uma medida importante em terraplenagem, pois quanto maior a expansibilidade (aumento de volume) em presença da água, pior o solo é para a terraplenagem e para funcionar como subleito de pavimentos. Por definição, é a medida da variação de volume, expressa em percentagem, da fração do solo que passa na peneira de 0,42 mm (n° 40), quando em condições definidas de compactação absorve água por capilaridade através de uma placa porosa.

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Equipamento para medida da expansibilidade Leitura complementar

NORMA DNER-ME 029/94 - Solo – determinação de expansibilidade Clique no link: <http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNER-ME029-94.pdf>

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Aqui encerramos nossa Aula 7 do curso. Até a próxima aula pessoal. Bons estudos! Abraços, Marcel Guimarães

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 7 1 - (CESPE/TCU/2009 – AUFC – Obras Públicas – Item 106) Na determinação do teor de umidade de um solo, a massa mínima da amostra úmida a ser utilizada dependerá do tamanho máximo das partículas de solo. 2 - (CESPE/CHESF/2002 - Cargo: Assistente Técnico A / Função: Técnico Industrial de Nível Médio – Técnico em Edificações - Questão 21 - Item V) Os métodos speedy e da estufa são utilizados para a determinação da umidade em solos compactados. 3 - (CESPE/SEMAF/RN/2004 - Cargo 70: Técnico em Edificações – Área: Construção Civil - Item 52) A determinação do teor de umidade pode ser feita diretamente no campo. 4 - (CESPE/SGA/AC /2007 - Cargo 14: Perito Criminal – Área: Engenharia Civil - Item 98) O picnômetro é utilizado como uma alternativa para a determinação da massa específica das partículas do solo. (ESAF/CGU/2008 – Cargo: AFC/Obras Públicas – Questão 33) As propriedades plásticas do solo dependem do teor de umidade, da forma e da composição química e mineralógica de suas partículas. Os limites de consistência permitem avaliar os diferentes estados do solo na presença de água. A partir dos limites de liquidez (LL), plasticidade (LP) e contração (LC) obtidos, é correto afirmar que: 5 - (ESAF/CGU/2008 – Cargo: AFC/Obras Públicas – Questão 33 – Alternativa A) LL < LP < LC. 6 - (ESAF/CGU/2008 – Cargo: AFC/Obras Públicas – Questão 33 – Alternativa B) O índice de plasticidade (IP) é dado pela diferença entre o LP e o LL. Quanto menor o IP, mais plástico será o solo. 7 - (ESAF/CGU/2008 – Cargo: AFC/Obras Públicas – Questão 33 – Alternativa C) O limite de plasticidade corresponde ao teor de umidade no qual, ao se aplicar 25 golpes no equipamento, unem-se 1cm de comprimento das bordas inferiores de uma canaleta feita em uma amostra de solo colocada em uma concha-padrão. 8 - (ESAF/CGU/2008 – Cargo: AFC/Obras Públicas – Questão 33 – Alternativa D) Quando o limite de plasticidade for igual ou superior ao limite de liquidez, o índice de plasticidade é designado pelas letras NP.

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9 - (ESAF/CGU/2008 – Cargo: AFC/Obras Públicas – Questão 33 – Alternativa E) Um solo com IP elevado apresenta elevada contração com a retirada da água, sendo inconveniente utilizá-lo como material de suporte. 10 - (CESPE/TRT 17.ª Região/ES/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil - Caderno K - Item 91) O índice de plasticidade de um solo é determinado em função de sua umidade e do índice de vazios. 11 - (CESPE/CHESF/2002 - Cargo: Assistente Técnico A / Função: Técnico Industrial de Nível Médio – Técnico em Edificações - Questão 22) O conhecimento da umidade de um solo é de suma importância para a condução de quaisquer serviços relacionados a terraplanagem ou à caracterização de agregados finos em obras de concreto. Como um exemplo, pode ser citado que o limite de plasticidade (LP) de um solo é um teor de umidade que corresponde à transição do estado de consistência semi-sólido para o estado de consistência plástica, ao longo da reta de umidade crescente. A determinação do limite de plasticidade é efetuada em laboratório por meio de um teste em que várias amostras do solo devem atender a um determinado requisito de consistência. A tabela abaixo ilustra as determinações do teor de umidade de três amostras ensaiadas para a determinação do limite de plasticidade de um solo.

Com base nas informações e nos dados da tabela, assinale a opção correta. A A umidade da amostra 1 é igual a 32%. B A umidade da amostra 2 é superior a 28%. C A umidade da amostra 3 está entre 15% e 19%. D A média das umidades dos três corpos de prova é igual a 23%. E O limite de plasticidade do solo está entre 23% e 27%. 12 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 53) O limite de

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liquidez de um solo é obtido por meio de um ensaio de laboratório, em que se mede a umidade para a qual um cilindro de solo se trinca quando rolado seguidamente sobre uma base de vidro pela ação da mão do laboratorista. 13 - (CESPE/SGA/AAJ/2004 - Cargo 9: Analista de Apoio às Atividades Jurídicas – Especialidade: Engenheiro Civil - Item 100) O ensaio do limite de plasticidade permite determinar a trabalhabilidade das emulsões para impermeabilização. 14 - (CESPE/TCU/2009 – AUFC – Obras Públicas – Item 107) Para se determinar o limite de contração de um solo, é necessário conhecer a massa específica dos seus grãos. 15 - (CESPE/DESO/SE/2004 - Cargo 4: Engenheiro Civil – Item 115) O limite de contração de um solo pode ser obtido por meio de um ensaio padronizado pela ABNT, em que a amostra cilíndrica de solo é submetida à compressão até que se inicie a quebra dos grãos constituintes do solo. (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade: Engenheiro Civil - Caderno E) O sistema unificado de classificação de solos (também conhecido como sistema de Casagrande) utiliza, entre outros elementos, o ábaco mostrado na figura a seguir.

Com base nessa figura, julgue os itens que se seguem. 16 - (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade: Engenheiro Civil - Caderno E – Item 63) A linha A, no gráfico acima,

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separa (tanto dos solos finos quanto da fração fina dos solos grossos) os componentes inorgânicos dos componentes orgânicos; estes últimos situados abaixo dessa linha. 17 - (CESPE/SEPLAG/SEAPA/DF/2009 - Cargo 5: Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária – Especialidade: Engenheiro Civil - Caderno E – Item 64) A linha horizontal IP = 35% separa os solos de alta plasticidade (identificados como CH, OH) dos de baixa plasticidade (identificados como ML, CL). (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial (Edificações)) Quanto aos ensaios aplicáveis ao estudo dos solos, julgue os itens de 96 a 100. 18 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial (Edificações) - Item 96) O ensaio de compactação dos solos consiste em um cilindro metálico de volume igual a 1 L, no qual se compacta a amostra de solo, em quatro camadas, cada uma delas por meio de 30 golpes aplicados com massa de 3,0 kg, caindo de uma altura de 30 cm. 19 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial (Edificações) - Item 97) No ensaio proctor modificado, para se obterem densidades mais altas, aplicam-se soquetes de 8 kg caindo de 60 cm de altura, compactando o solo em 3 camadas, com 40 golpes de soquete, cada. 20 - (CESPE/TRT 17.ª Região/ES/2009 - Cargo 7: Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil - Caderno K - Item 92) O ensaio de compactação do tipo Proctor normal emprega energia de compactação menor que o ensaio do tipo Proctor modificado. 21 - (CESPE/DPF/DGP/2004 - Cargo 8: Perito Criminal Federal / Área 7 – Item 79) Para um mesmo solo, o ensaio de compactação tipo proctor modificado fornece uma umidade ótima menor que a do ensaio proctor normal. 22 - (CESPE/PETROBRAS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações - Caderno O – Item 110) Entre os ensaios de compactação de solos tradicionais normatizados pela ABNT, o ensaio de proctor normal é o que emprega a menor energia de compactação. 23 - (CESPE/TCE/PE/2004 - Cargo 6: Inspetor de Obras Públicas - Arquitetura e Engenharia – Item 89) A energia de compactação

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empregada no ensaio Proctor normal é maior que a energia empregada no ensaio Proctor modificado. 24 - (CESPE/CHESF/2002 - Técnico em Estradas - Questão 30 – Item III) A avaliação das propriedades mecânicas, tais como resistência e deformabilidade, das diversas camadas que compõem o pavimento é conseguida por meio do ensaio de compactação proctor normal. (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil) A compactação de um solo depende de diversos fatores, como o tipo de solo, seu teor de umidade, a energia despendida na compactação, entre outros. Com referência à compactação de solos, julgue os itens seguintes. 25 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil - Item 68) Em solos coesivos, o aumento da energia de compactação traduz-se em um acréscimo da densidade do solo. 26 - (CESPE/PMV/NS/2007 - Cargo 26: Engenheiro — Área de Atuação: Engenharia Civil – Item 65) De maneira geral, os solos argilosos apresentam densidades secas máximas baixas e umidades ótimas elevadas, enquanto solos arenosos se caracterizam por densidades secas máximas elevadas e umidades ótimas baixas. 27 - (CESPE/HEMOBRAS/2008 - Emprego 8: Analista de Gestão Corporativa – Engenheiro Civil - Item 118) Para uma dada energia de compactação, a umidade ótima é o valor da umidade do solo para a qual se obtém uma massa específica seca máxima. 28 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos Públicos – Área: Engenharia Civil – Item 51) Quanto menor for a umidade de compactação das camadas de solo que compõem o pavimento rodoviário, menor será a sua resistência mecânica, mas essa resistência será mais estável para futuras variações de umidade desses solos. 29 - (CESPE/DESO/SE/2004 - Cargo 4: Engenheiro Civil – Item 114) Dada certa energia de compactação, o valor do Índice Suporte Califórnia (CBR) do solo, imediatamente após a compactação, será máximo quando este for compactado com um valor de umidade igual à sua umidade ótima para aquela energia de compactação. 30 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil - Item 69) O aumento do teor de umidade do solo além do ótimo torna-o menos trabalhável.

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31 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 11: Engenheiro – Área: Civil - Item 70) A compactação do solo pode ser realizada com um teor de umidade um pouco abaixo do ótimo, desde que se aumente o esforço de compactação. 32 - (CESPE/PETROBRAS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações - Caderno O - Item 114) Para a determinação satisfatória da umidade ótima de um solo basta o conhecimento das densidades secas do solo para dois valores diferentes de umidade de compactação. 33 - (CESPE/FUB/2009 - Cargo 13: Engenheiro – Área: Civil - Item 77) Por meio do ensaio de compactação, obtém-se diretamente a relação entre o teor de umidade e o índice de vazios de um solo, quando compactado com determinada energia. 34 - (CESPE/COHAB/Bauru/2004 - Cargo 4: Engenheiro Civil - Item 102) O módulo de resiliência de um material a ser empregado em um pavimento pode ser obtido em ensaios triaxiais com carregamento repetido. 35 - (CESPE/TCU/2009 – AUFC – Obras Públicas – Item 105) No método de ensaio definido pelo DNIT para a determinação do módulo de resiliência de um solo, o procedimento de ensaio independe de o solo ser arenoso ou argiloso. 36 - (CESPE/INMETRO/2009 - Cargo 18: Pesquisador-Tecnologista em Metrologia e Qualidade – Área: Engenharia Civil - Item 48) O módulo resiliente de um solo constitui parâmetro relevante para o dimensionamento de pavimentos flexíveis e é obtido no ensaio de índice suporte Califórnia. 37 - (CESPE/ DPF NACIONAL/2004 - Cargo 8: Perito Criminal Federal / Área 7 - Item 91) O módulo resiliente de um solo é obtido em ensaios de adensamento a deformação controlada. 38 - (CESPE/ DPF NACIONAL/2004 - Cargo 8: Perito Criminal Federal / Área 7 - Item 94) O ensaio de frasco de areia pode ser utilizado para a determinação da massa específica do solo no campo em obras de pavimentação. 39 - (CESPE/STM/2004 - Cargo 4: Analista Judiciário / Área de Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia - item 119) Caso o solo empregado na construção do aterro seja um solo coesivo, o método do frasco de areia pode ser utilizado para a determinação da sua massa específica no campo.

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40 - (CESPE/PETROBRAS/2004 - Cargo 20: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações – Item 51) O ensaio de frasco de areia destina-se ao controle da umidade de compactação em obras de aterro. 41 - (CESPE/PETROBRAS/2007 - Cargo 34: Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem I – Edificações - Caderno O – Item 113) O ensaio de frasco de areia auxilia a determinação da densidade do solo compactado no campo. 42 - (CESPE/SAAE/Alagoinhas/2003 - Cargo: Engenheiro – Prova 3 – item 87) O ensaio de frasco de areia visa determinar a umidade de saturação do material de aterro no local da obra. 43 - (CESPE/CHESF/2002 - cargo: Assistente Técnico A / Função: Técnico Industrial de Nível Médio – Técnico em Edificações – Questão 21, item II) Ensaios de frasco de areia e de cilindro biselado são exemplos de métodos utilizados na verificação das condições de compactação de uma camada do pavimento. 44 - (CESPE/DPF-REGIONAL/2004 - cargo 8 – área 7 – CADERNO LARANJA – item 102) Na execução de barragens de terra, o método de Hilf permite determinar o grau de compactação, no ponto de controle, e o valor do desvio de umidade, sem necessidade do conhecimento prévio do teor de umidade do solo compactado naquele ponto. 45 - (CESPE/COHAB/Bauru/2004 - Cargo 4: Engenheiro Civil - Item 84) Caso o material de aterro seja um silte, o controle da sua massa específica no campo pode ser conseguido com a realização de ensaios de índice-suporte Califórnia (CESPE/SEPLAG/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações – 3) O gráfico e a tabela seguintes apresentam resultados e dados de alguns ensaios realizados em três solos (A, B e C) a serem utilizados em uma obra de terra.

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Tendo como referência essas informações, julgue os itens de 97 a 102. 46 - (CESPE/SEPLAG/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações – 3 – Item 97) O coeficiente de uniformidade (ou de não uniformidade, segundo a terminologia de alguns autores) do solo A é maior do que 5. 47 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações - Item 98) O diâmetro efetivo do solo A é menor do que 0,05 mm.

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48 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações - Item 99) O solo B apresenta características de material altamente plástico. 49 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações - Item 100) Com base somente nas características granulométricas do solo B, é correto inferir que esse solo poderia ser considerado para utilização em um elemento de drenagem da obra de terra. 50 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações – Item 101) O valor do limite de liquidez do solo C encontra-se compreendido entre 40% e 42%. 51 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações - Item 102) Caso o limite de plasticidade do solo B seja igual a 20%, o seu índice de plasticidade estará compreendido entre 15% e 20%. (CESPE/TCU/2009 – AUFC – Obras Públicas) Julgue os próximos itens, relativos à determinação de propriedades relevantes de solos para obras rodoviárias. 52 - (CESPE/TCU/2009 – AUFC – Obras Públicas – Item 104) O método para a realização do ensaio de índice suporte Califórnia, padronizado pelo DNER (atual DNIT) fornece também informações acerca da capacidade de expansão do solo. 53 - (CESPE/IBRAM/2009 - Cargo 25: Técnico de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Técnico em Edificações - Item 118) Quanto menor o valor do índice suporte Califórnia de um solo compactado, melhores são as suas propriedades mecânicas com vistas à sua utilização como base de um pavimento. 54 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial (Edificações) - Item 98) O ensaio de suporte californiano pode ser utilizado para verificação da compactação das bases de pavimento rodoviário, pavimento flexível e pavimento que se destina à passagem de veículos de carga com capacidade superior a 15 t. 55 - (CESPE/UNIPAMPA/2009 - Cargo 46: Técnico de Laboratório – Área: Industrial (Edificações) - Item 100) O índice de suporte californiano define o grau de saturação de uma amostra.

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56 - (CESPE/MPE/AM/2007 - Cargo 5: Agente Técnico – Função: Engenheiro Civil – Item 53) O índice de suporte Califórnia pode ser utilizado na determinação da espessura do pavimento flexível. 57 - (CESPE/SEPLAG/DETRAN/DF/2008 - Cargo 5: Analista de Trânsito – Área: Engenheiro Civil – 1 – Item 74) No CBR (california bearing ratio) ou índice de suporte califórnia, o valor da resistência à penetração de determinado material é computado em porcentagem, sendo 100% o valor correspondente à penetração em uma amostra do mesmo material, obtido no ensaio de compactação a 100% do proctor normal, adotado como padrão de referência. 58 - (CESPE/ME/2008 - Cargo 7: Engenheiro - Item 86) A massa específica da areia a ser estocada poderá ser determinada pelo ensaio de índice suporte Califórnia. 59 - (CESPE/TCEES/2004 - Cargo 3: Controlador de Recursos Públicos – Área: Engenharia Civil – 7 – Item 53) A deformabilidade de pavimentos pode ser estimada com precisão com base em resultados de ensaios de índice suporte Califórnia. 60 - (CESPE/TRT 5.a Região/2008 - Cargo 4: Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Engenharia Civil - Caderno E – Item 88) Na prática usual de execução de aterros compactados, o controle do grau de compactação do aterro é realizado com base em resultados de ensaios de índice suporte Califórnia de campo. 61 - (CESPE/FUB/2009 - Cargo 13: Engenheiro – Área: Civil - Item 78) No ensaio de CBR, mede-se o grau de saturação de uma amostra compactada segundo o método proctor.

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