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CONCORRÊNCIA 16/01006 OBJETO: CELESC GERAÇÃO S/A - Contratação de empresa para realizar a automação da PCH Bracinho. A Celesc Geração S.A, com sede na Av. Itamarati, 160, Florianópolis/SC, inscrita no CNPJ nº 08.336.804/0001-78, torna público que realizará a licitação acima referenciada, do tipo Menor Preço. Os envelopes referentes a esta licitação deverão ser entregues e protocolados na DVGD/SECRETARIA GERAL - ADMINISTRAÇÃO CENTRAL da Celesc Distribuição S.A., Av. Itamarati 160, Itacorubi, Florianópolis/SC, CEP 88034-900, em envelope fechado e/ou lacrado, identificado na parte externa até às 11h30min do dia 12/05/2016. A sessão de abertura do envelope "A" - Da Documentação de Habilitação, será realizada às 14h30min do dia 12/05/2016. Solicitamos que a proponente entregue juntamente com a documentação de habilitação, carta indicando o preposto para decidir sobre questões relacionadas com a habilitação. As empresas deverão acompanhar as modificações e os esclarecimentos sobre o Edital, disponibilizados na forma de aditamentos, esclarecimentos ou comunicações no site www.celesc.com.br, link "Licitações". Portanto, fica sob a inteira responsabilidade da interessada que retirou o instrumento convocatório o acompanhamento das atualizações efetuadas pela Celesc, que poderão ocorrer a qualquer momento. Qualquer pedido de informação a presente licitação poderá ser encaminhado ao Departamento de Suprimentos - Divisão de Licitações, antes do vencimento da licitação, através do e-mail [email protected], protocolado no endereço acima citado ou pelos telefones: - antes do vencimento da licitação: (48) 3231-6301 e 3231-6096 e - após o vencimento da licitação: (48) 3231-6283 e 3231-6313. Atenção fornecedores! Para envio de Nota Fiscal eletrônica (NFe) o endereço de email a ser utilizado é [email protected]. Fazem parte deste edital os seguintes documentos: Instruções à Proponente; Anexo I - Especificação Técnica e Detalhamento dos Serviços; Anexo II – Planilha orçamentária; Anexo III – Termo de Compromisso; Anexo IV - Minuta de Declaração - Menor Trabalhador; Anexo V – Minuta de Declaração - Inexistência de Fatos Impeditivos; Anexo VI - Minuta de Contrato; Anexo VII – Modelo de Proposta Comercial; e Anexo VIII – Termo de Política Anticorrupção. Florianópolis/SC, 04 de Abril 2016. DEPARTAMENTO DE SUPRIMENTOS

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CONCORRÊNCIA Nº 16/01006

OBJETO: CELESC GERAÇÃO S/A - Contratação de empresa para realizar a automação da PCH Bracinho.

A Celesc Geração S.A, com sede na Av. Itamarati, 160, Florianópolis/SC, inscrita no CNPJ nº 08.336.804/0001-78, torna público que realizará a licitação acima referenciada, do tipo Menor Preço.

Os envelopes referentes a esta licitação deverão ser entregues e protocolados na DVGD/SECRETARIA GERAL - ADMINISTRAÇÃO CENTRAL da Celesc Distribuição S.A., Av. Itamarati 160, Itacorubi, Florianópolis/SC, CEP 88034-900, em envelope fechado e/ou lacrado, identificado na parte externa até às 11h30min do dia 12/05/2016.

A sessão de abertura do envelope "A" - Da Documentação de Habilitação, será realizada às 14h30min do dia 12/05/2016.

Solicitamos que a proponente entregue juntamente com a documentação de habilitação, carta indicando o preposto para decidir sobre questões relacionadas com a habilitação.

As empresas deverão acompanhar as modificações e os esclarecimentos sobre o Edital, disponibilizados na forma de aditamentos, esclarecimentos ou comunicações no site www.celesc.com.br, link "Licitações". Portanto, fica sob a inteira responsabilidade da interessada que retirou o instrumento convocatório o acompanhamento das atualizações efetuadas pela Celesc, que poderão ocorrer a qualquer momento.

Qualquer pedido de informação a presente licitação poderá ser encaminhado ao Departamento de Suprimentos - Divisão de Licitações, antes do vencimento da licitação, através do e-mail [email protected], protocolado no endereço acima citado ou pelos telefones: - antes do vencimento da licitação: (48) 3231-6301 e 3231-6096 e - após o vencimento da licitação: (48) 3231-6283 e 3231-6313.

Atenção fornecedores! Para envio de Nota Fiscal eletrônica (NFe) o endereço de email a ser utilizado é [email protected].

Fazem parte deste edital os seguintes documentos: Instruções à Proponente; Anexo I - Especificação Técnica e Detalhamento dos Serviços; Anexo II – Planilha orçamentária; Anexo III – Termo de Compromisso; Anexo IV - Minuta de Declaração - Menor Trabalhador; Anexo V – Minuta de Declaração - Inexistência de Fatos Impeditivos; Anexo VI - Minuta de Contrato; Anexo VII – Modelo de Proposta Comercial; e Anexo VIII – Termo de Política Anticorrupção. Florianópolis/SC, 04 de Abril 2016.

DEPARTAMENTO DE SUPRIMENTOS

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1 Aprovado Visto

____________________ ______________ DPEG Advogado

DIRETORIA GERAÇÃO E TRANSMISSÃO E NOVOS NEGÓCIOS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E GERAÇÃO – DPEG

INSTRUÇÕES ÀS PROPONENTES

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA A AUTOMAÇÃO DA

PCH BRACINHO NO MUNICIPIO DE SCHROEDER – SC

CONCORRÊNCIA PÚBLICA

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2 Aprovado Visto

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1. INFORMAÇÕES GERAIS

Esta licitação será do tipo “menor preço”, na modalidade

Concorrência, em conformidade com os critérios definidos nestas Instruções à Proponente.

Os trabalhos referentes a esta licitação serão realizados sob a

supervisão da Diretoria de GERAÇÃO TRANSMISSÃO E NOVOS NEGÓCIOS da CELESC GERAÇÃO S.A., e sob a coordenação técnica do Departamento de Engenharia e Projetos, localizado no edifício sede da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A., em Florianópolis, SC, situado na Av. Itamarati, nº 160, bairro Itacorubi, CEP: 88034-900.

A CELESC GERAÇÃO admitirá que este documento “Instruções à

Proponente”, bem como os demais documentos da licitação, foram cuidadosa e detalhadamente examinados pela Proponente e não eximirá a responsabilidade de nenhuma Proponente por omissão ou negligência oriunda do desconhecimento ou interpretação de quaisquer itens destas Instruções e dos demais documentos da licitação.

2. OBJETO

Esta licitação tem como objeto a contratação de empresa para

Automação da PCH Bracinho, conforme condições e características exigidas na Especificação Técnica – Anexo I, a ser realizado sob o regime de empreitada por preço global.

2.1. O objeto da licitação será realizado pela

Proponente/Contratada mediante emissão de ORDEM DE SERVIÇO pela Diretoria Diretoria Geração Transmissão e Novos Negócios da CELESC Geração S.A, nos termos destas Instruções à Proponente e demais documentos da licitação, que se dará até 10 (dez) dias da assinatura do contrato, em numeração sequencial.

3. DA PARTICIPAÇÃO

3.1. Poderá participar desta licitação qualquer interessado que, na fase inicial de habilitação, comprove possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos neste edital para execução de seu objeto.

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3.2. Estarão impedidos de participar de qualquer fase do processo, proponentes que se enquadrem em uma ou mais das situações a seguir: a) estejam cumprindo a penalidade de suspensão temporária imposta pela Celesc Distribuição S/A, ou Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A., ou Celesc Geração S.A., ou ainda, penalidade imposta por qualquer órgão da Administração Pública motivada pelas hipóteses previstas no artigo 88, da Lei Federal no 8.666 de 21 de junho de 1993; b) sejam declaradas inidôneas em qualquer esfera do governo; c) estejam sob falência, concordata, dissolução ou liquidação; d) empresas em consórcio; e) empresas estrangeiras que não possuam filial no Brasil. 3.3. Não poderão participar, direta ou indiretamente, empregados da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A, Celesc Distribuição S.A e Celesc Geração S.A., nem associação ao qual elas se encontram vinculadas (formadas por servidores do órgão licitante), bem como os empregados de firmas que a elas prestam serviços. 3.4. Quando a empresa cadastrada for Microempresa – ME ou Empresa de Pequeno Porte – EPP, serão adotados procedimentos em conformidade com a Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006.

4. DA VISITA TÉCNICA

4.1. É condição facultativa a realização de visita técnica para conhecimento das instalações onde objeto da presente licitação será (ão) realizado. A CELESC GERAÇÃO S.A. irá considerar, independente de ter ocorrido ou não a visita técnica, que todas as proponentes tomaram conhecimento do local onde será executado o objeto. 4.2. As visitas técnicas deverão ser agendadas junto ao Departamento de Engenharia e Projetos pelo e-mail [email protected].

4.3. No caso do representante do licitante vier a fazer visita técnica, este deverá apresentar-se munido de identificação e equipamentos EPI.

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4 Aprovado Visto

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5. DOCUMENTAÇÃO E DA PROPOSTA Para participarem da presente licitação, as proponentes deverão

apresentar a proposta e os documentos de habilitação, em envelopes separados, fechados, e entregues até o dia do vencimento da licitação, na SECRETARIA GERAL, da Celesc Geração S.A., no Edifício Sede da Celesc – Avenida Itamarati nº 160 - Itacorubi - Florianópolis - SC - CEP 88034-900 até a data e hora marcadas, identificando na parte externa o seguinte:

LICITAÇÃO

ENVELOPE "A" - DA DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO; PROPONENTE:............................... CNPJ: ................................. E-MAIL: .................................. TELEFONE PARA CONTATO: ( ) ___-___________ CONCORRÊNCIA Nº.................................... VENCIMENTO: ..... HORAS DO DIA ../../....

LICITAÇÃO ENVELOPE "B" - DA PROPOSTA. PROPONENTE:............................... CNPJ: ................................. E-MAIL:.......................... TELEFONE PARA CONTATO: ( ) ___-___________ CONCORRÊNCIA Nº.................................... VENCIMENTO: ..... HORAS DO DIA ../../....

5.1. A documentação e a proposta não serão aceitas pela Celesc Geração S.A., em hipótese alguma, após a data e hora aprazadas para esta licitação, ainda que tenham sido despachadas, endereçadas e/ou enviadas por qualquer meio, anteriormente à data do vencimento.

5.2. No caso de vencimento fixado em data que eventualmente ocorra feriado, será o mesmo prorrogado automaticamente para a mesma hora do primeiro dia útil subsequente.

6. CONDIÇÕES GERAIS PARA APRESENTAÇÃO DA

DOCUMENTAÇÃO PARA HABILITAÇÃO – ENVELOPE “A”

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Os documentos de habilitação deverão ser apresentados, em uma via, no original, ou por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente ou por empregado da Celesc devidamente identificado ou publicação em órgão da imprensa oficial, dentro de seu período de validade/vigência. 6.1. Empresas Cadastradas 6.1.1. Empresas cadastradas no cadastro de fornecedores da Celesc no Grupo 2.29 subgrupo 2.29.18 – Automação de Usinas Hidrelétricas, com cadastro vigente/válido (consultar no site celesc.com.br, link fornecedores), deverão apresentar os documentos constantes dos seguintes subitens 6.2.2 alíneas “b”, “c” e “d”, 6.2.3, 6.2.4, 6.3 e 6.4.1 quando couber. 6.2. Empresas não Cadastradas 6.2.1. DA HABILITAÇÃO JURÍDICA a) Registro comercial, no caso de empresa individual; b) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedade comercial, e, no caso de sociedade por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores; c) Inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedade civil, acompanhada de prova da diretoria em exercício; d) Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir. 6.2.2. REGULARIDADE FISCAL E TRABALHISTA a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ; b) Certidão de regularidade de situação com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS); c) Prova de regularidade para com a Fazenda Federal (Certidão quanto à Dívida Ativa emitida pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e Certidão de Quitação de Tributos e Contribuições Federais, emitida pela Delegacia da Receita Federal), Estadual e Municipal da sede da Proponente; d) Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de certidão negativa.

6.2.3. QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

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6.2.3.1. Certidão Negativa de falência, concordata ou recuperação judicial, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica;

6.2.3.2. Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da Proponente. A boa situação financeira será comprovada por meio dos seguintes índices: a) ILG = (AC + RLP) / (PC + PNC); b) ILC = AC / PC; c) ISG = AT / (PC + PNC). Em que: ILG - Índice de Liquidez Geral; ILC - Índice de Liquidez Corrente; ISG - Índice de Solvência Geral; AC - Ativo Circulante; RLP - Realizável a Longo Prazo; PC - Passivo Circulante; PNC – Passivo Não Circulante; e AT - Ativo Total. As empresas serão classificadas com os seguintes conceitos: Conceito “A” para as empresas que obtiveram no mínimo dois índices iguais ou acima de 1 (um); Conceito “B” para as empresas que obtiveram um índice igual ou acima de 1 (um); Conceito “C” para as empresas que não tiveram nenhum índice igual ou acima de 1 (um); ou para as empresas constituídas no exercício em curso que apresentarem o balanço de abertura; Conceito “D” para as empresas que tiveram problemas na qualificação referente à documentação econômico-financeira.

Entende-se por Demonstrações Contábeis “apresentadas na forma da Lei”:

1. As Demonstrações Contábeis devem estar assinadas pelas pessoas físicas a quem os atos constitutivos ou atos específicos atribuírem tal poder e pelo contador ou técnico em contabilidade legalmente habilitado, com o Termo de Abertura e de Encerramento devidamente registrados ou arquivados na Junta Comercial do Estado ou Cartório pertinente, com as respectivas folhas numeradas, em sequência, ou seja, cópia fiel do Livro Diário, autenticada;

2. Em se tratando de empresas que se enquadrem na Instrução Normativa RFB nº 1420 de 19 de dezembro de 2013, deverá apresentar a Escrituração Contábil Digital (ECD) transmitida ao

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Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), por meio do Recibo de Entrega de Livro Digital, Termo de Abertura e Encerramento e Termo de Autenticação.

3. Para a realização da análise contábil, as empresas deverão enviar os documentos abaixo elencados, de acordo com o seu porte, conforme abaixo descrito:

3.1. Para empresas de GRANDE PORTE - de acordo com a Lei nº 11.638/07 Art. 3º Parágrafo único: Considera-se de grande porte, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais). Demonstrações Obrigatórias para este porte de empresa: I - balanço patrimonial; II - demonstração das mutações do patrimônio liquido; III - demonstração do resultado do exercício; IV - demonstração dos resultados abrangentes; V – demonstração dos fluxos de caixa; VI – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado; VII – notas explicativas ao final de cada exercício social.

3.2. Para empresas de PEQUENO E MÉDIO PORTE (PME) - Definição de acordo com a Res. 1.255/10 do Conselho Federal de Contabilidade - CFC: conjunto composto por sociedades fechadas e sociedades que não sejam requeridas a fazer prestação pública de suas contas. O termo empresas de pequeno e médio porte adotado na norma supra mencionada não inclui as companhias abertas, reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM; as sociedades de grande porte; e as sociedades reguladas pelo Banco Central do Brasil, pela Superintendência de Seguros Privados e outras sociedades cuja prática contábil é ditada pelo correspondente órgão regulador com poder legal para tanto. Demonstrações Obrigatórias para este porte de empresa: I - balanço patrimonial ao final do período; II - demonstração do resultado do período de divulgação; III - demonstração do resultado abrangente do período de divulgação. A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido. A demonstração do resultado abrangente, quando apresentada separadamente, começa com o resultado do período e se completa com os itens dos outros resultados abrangentes; IV - demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período de divulgação;

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V - demonstração dos fluxos de caixa para o período de divulgação; VI - notas explicativas ao final de cada exercício social.

3.3. Para as MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE. (ME E EPP) - Definição de acordo com Res. 1.418/12 do Conselho Federal de Contabilidade – CFC: entende-se como “Microempresa e Empresa de Pequeno Porte” a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada ou o empresário a que se refere o Art. 966 da Lei n.º 10.406/02, que tenha auferido no ano calendário anterior, receita bruta anual até os limites previstos nos incisos I e II do Art. 3º da Lei Complementar n.º 123/06. (até R$ 360.000,00 para Microempresas e superior a R$ 360.000,00 e inferior a R$ 3.600.000,00 para EPP). Demonstrações Obrigatórias para este porte de empresa:

I - balanço patrimonial;

II - demonstração do resultado;

III - notas explicativas ao final de cada exercício social.

4. Serão considerados:

4.1. Que a apresentação das demonstrações via Escrituração Contábil Digital (ECD) transmitida ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), deverão constar o Recibo de entrega do livro digital, termo de abertura, termo de encerramento e demais demonstrações contábeis de acordo com o porte da empresa elencado no item 3 e seus subitens.

4.2. Que as empresas constituídas na forma de Sociedade Anônima e as empresas Limitadas poderão apresentar cópia autenticada da publicação na imprensa oficial, conforme o lugar em que esteja situada a empresa, ou em jornal de grande circulação;

4.3. Que as demonstrações contábeis devem ser referentes a um exercício completo, exceto o Balanço de Abertura que será apresentado por empresas constituídas no exercício em curso;

4.4. Que não serão aceitos para fins de análise balancetes, balanços provisórios ou balanços avulsos;

4.5. Que até 4 meses seguintes ao término do exercício social serão aceitas demonstrações contábeis do penúltimo exercício encerrado. Após essa data, é obrigatória a apresentação das demonstrações do último exercício encerrado, inclusive para apresentação das demonstrações contábeis abrangidas pelo SPED.

4.6. Que a apresentação das demonstrações contábeis é obrigatória para a análise econômico-financeira de todas as empresas,

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independentemente do porte, classificação ou enquadramento de regime para fins tributários;

4.7. As demonstrações contábeis deverão ser apresentados de forma legível no original, ou por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente, ou por empregado da Celesc devidamente identificado, ou publicação em órgão da imprensa oficial, dentro de seu período de validade/vigência.

4.8. Para as demonstrações contábeis que forem publicadas em jornal de grande circulação e/ou Diário Oficial a confirmação da autenticidade poderá ser realizada pela rede de comunicação INTERNET ou junto ao órgão emissor.

4.9. As empresas inativas no exercício anterior deverão apresentar as demonstrações contábeis do último exercício em que a empresa esteve ativa, certidão de inatividade correspondente ao período em que não realizou atividades, balanço de reabertura.

Nesta licitação somente a proponente que obtiver o(s) conceito(s) “A” será HABILITADA .

6.2.3.3. Comprovação de recolhimento de garantia de proposta, no valor de 1% (um por cento) do valor máximo fixado pela Celesc Geração S.A. cotado para o primeiro período de vigência do contrato, no valor de R$ 37.787,89 (Trinta e Sete mil, Setecentos e Oitenta e Sete reais e oitenta e nove centavos),

A garantia da proposta, com validade de 60 (sessenta dias) contados a partir da data estabelecida para a apresentação das propostas, será prestada em uma das modalidades abaixo, a critério da proponente:

-Fiança Bancária; -Seguro Garantia; -Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes

ter sido emitido sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;

A garantia nas modalidades Fiança bancária e Seguro garantia deverá ser entregue no Departamento Econômico-Financeiro, Divisão de Tesouraria (DPEF/DVTS), da Celesc Geração S.A., sito na Avenida Itamarati, nº 160, Itacorubi, Florianópolis – SC, que emitirá o recibo correspondente. Será este recibo o documento a apresentar como prova de recolhimento da garantia;

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10 Aprovado Visto

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A garantia prestada através de carta de fiança bancária deverá

estar com as firmas reconhecidas e acompanhadas de documento original ou fotocópia autenticada que comprove que os signatários têm poderes para praticar tal ato;

Caso a garantia da proposta seja feita na modalidade de caução em dinheiro, a proponente deverá assim proceder:

I – Efetuar o depósito do valor correspondente, no Banco do Brasil (001), Agência 3125-9, Conta Corrente nº 1.901.080-X;

II – Entregar o comprovante do depósito ao DPGT/DVCR, que emitirá o recibo da garantia de proposta, tão logo haja confirmação do citado depósito bancário.

A garantia da proposta permanecerá recolhida enquanto a proponente participar desta licitação, sendo devolvida, mediante solicitação por escrito:

I – Ao licitante adjudicatário, após a assinatura do contrato; II – Aos licitantes cujas propostas não foram vencedoras após a

homologação da licitação. Não será devolvida a garantia da proposta, por imputação de

sanção, dela se apropriando a Celesc Geração S.A., caso a proponente: I – Desistir de sua proposta, após a fase de habilitação, embora

ainda não esgotado o seu prazo de validade; II – Recusar-se a assinar o contrato, após convocação legal, no

prazo fixado, sem motivo justificável e aceito pela Celesc Geração S.A. As garantias prestadas na forma de caução em dinheiro, quando

restituídas, serão atualizadas com base na Taxa Referencial (TR) - Primeiro dia do mês – Serie temporal 7811 – Banco Central do Brasil – fonte BCB Depec, disponível em www.bcb.gov.br.

6.2.4. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA 6.2.4.1. Para comprovação da capacidade técnica operacional, a

proponente deverá apresentar no mínimo 01(um) atestado(s) fornecido(s) por pessoa(s) de direito público ou privado, em nome da proponente, devidamente registrado no CREA, que comprove a execução de serviços idênticos ou similares ao objeto descrito abaixo:

a) Elaboração de projeto, fornecimento e montagem de materiais e

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equipamentos elétricos e mecânicos para supervisão, controle, automação e proteção de PCH, conforme especificação técnica, anexo I;

6.2.4.2. Para atendimento à qualificação técnico-profissional,

comprovação do licitante que possui ou possuirá em seu corpo técnico, no

mínimo 01(um) profissional de nível superior nas áreas da engenharia

elétrica elétrica ou mecânica, reconhecidos pelo conselho de classe

competente (CREA), detentores de atestado(s) de responsabilidade técnica,

devidamente acervado(s) no conselho de classe da região onde os serviços

foram executados mediante apresentação da(s) respectiva(s) CAT

(Certidão(ões) de Acervo Técnico), que comprove(m) ter os profissionais,

executado para Pessoa Jurídica de Direito Público ou Privado os serviços

objeto desta licitação, conforme alínea “a” do item 6.2.4.1 acima.

a) A comprovação de vínculo profissional do responsável técnico e

equipe técnica se fará com a apresentação das cópias da carteira de trabalho

(CTPS) em que conste o licitante como contratante, do contrato social do

licitante em que conste os profissionais como sócios, dos contratos de

trabalho ou, ainda, de declaração de contratação futura do profissional

detentor do atestado apresentado, desde que acompanhada de declaração

de anuência do profissional (esta comprovação se aplica somente ao

responsável técnico).

6.2.4.3 Apresentar prova de inscrição da empresa e do responsável

técnico no CREA - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia ou na

entidade profissional competente do Estado em que estiver sediada, que

comprove atividade relacionada com o objeto.

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6.3. OUTRAS DECLARAÇÕES / DOCUMENTOS COMPLEMENTARES a) Declaração da licitante de que se encontra em situação regular

perante o Ministério do Trabalho, conforme modelo do Anexo IV. b) Declaração de inexistência de fatos impeditivos, conforme

modelo do Anexo V. 6.4. MICROEMPRESA (ME) OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE

(EPP) 6.4.1. No caso de ME ou EPP além dos documentos citados acima,

para poder beneficiar-se das prerrogativas da Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, esta deverá apresentar Certidão expedida pela Junta Comercial ou pelo Cartório de Registro Civil de Pessoa Jurídica, comprovando a sua condição de ME ou EPP.

6.4.2. A ME ou EPP deverá apresentar toda a documentação exigida

para fins de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição.

6.4.3. A ME ou EPP que apresentar documentação de regularidade

fiscal com restrição deverá suprir esta deficiência no prazo de 05 (cinco) dias úteis, prorrogável por igual período, a critério da CELESC GERAÇÃO S.A. O prazo será contado a partir da data em que a Proponente for convocada, conforme estabelece o subitem 9.2.2.

6.4.4. A não regularização da documentação no prazo previsto

implicará na desclassificação da proposta, sem prejuízo das sanções no artigo 81, da Lei n° 8.666/93.

6.5. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

a) Quando o certificado/certidão for emitido por sistema eletrônico, poderá ser apresentada no original ou em fotocópia, mas a sua aceitação fica condicionada a verificação da autenticidade pela rede de comunicação INTERNET ou junto ao órgão emissor. a) A Microempresa-ME ou Empresa de Pequeno Porte-EPP deverá apresentar toda a documentação exigida para fins de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição.

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c) Os documentos constantes nos subitens 6.2.2. “c”, 6.2.3 .1, e 6.4.1 sem prazo de validade , considerar-se-á como 60 (sessenta) dias da data de emissão.

7. CONDIÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO

DA PROPOSTA COMERCIAL – ENVELOPE “B” 7.1. APRESENTAÇÃO 7.1.1. A proposta comercial será apresentada, conforme modelo do

anexo VII – planilha de proposta comercial, no original, datilografada ou impressa, devendo ser assinada e rubricada em todas as folhas pelo representante legal (por procuração), sem emendas e rasuras.

7.1.2. A proposta comercial deverá ser elaborada considerando as

especificações técnicas dos Documentos da Licitação, e deverá compreender a totalidade do objeto da licitação, não sendo aceita Proposta para aquisição ou instalação parcial do mesmo.

7.1.3. A apresentação da Proposta comercial deverá ser clara e

objetiva, de modo a não deixar dúvidas de interpretação, devendo todas as informações nela pertinentes ser referenciadas na documentação técnica que a acompanha.

7.1.4. A proposta comercial, após aberta, será irretratável e

irrenunciável e à Proponente inadimplente serão aplicadas pela CELESC GERAÇÃO S.A. as penalidades previstas neste edital.

7.1.5. Com a proposta comercial, deverá ser apresentado um

cronograma físico - financeiro resumido de macro atividades e valores previstos, confirmando a possibilidade de realização das obras e serviços estipulados nesta Instruções as Proponentes nos prazos indicados na clausula oitava da minuta de contrato

7.1.6. A proponente deverá apresentar obrigatoriamente, junto com

sua proposta comercial, sob pena de desclassificação, declaração onde conste a composição das Bonificações e Despesas Indiretas – BDI - e das leis sociais, consideradas na elaboração de sua proposta.

7.2. PREÇO

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7.2.1. Deverá ser apresentado o valor global da proposta, sendo o valor máximo de R$ 3.778.789,08 (Três Milhões, Setecentos e Setenta e Oito Mil, Setecentos e oitenta e nove reais e oito centavos), conforme planilha orçamentária - Anexo II.

7.2.2. Na proposta comercial, conforme modelo anexo VII, deverão

constar todos os itens a serem contratados, devidamente preenchidos e totalizados, com no máximo duas casas decimais, conforme relacionados na planilha orçamentária – anexo II, e deverão constar os preços unitários e preços totais de acordo com os quantitativos básicos dos serviços e dos equipamentos pelos quais a Proponente se obriga a fornecer e instalar, expressos por item, em R$ (reais), com duas casas decimais, para o dia de vencimento da licitação, de acordo com as especificações e dados técnicos constantes neste edital e seus anexos. No caso de divergência entre os preços unitários e totais, prevalecerão os preços unitários, sendo o total corrigido pela CELESC GERAÇÃO S.A.

7.2.3. Em caso de proponente micro empresa (ME) ou empresa de

pequeno porte (EPP), optante do simples nacional esta deverá indicar a alíquota de imposto incidente com base no faturamento acumulado dos últimos 12 meses anteriores e a sua forma de tributação.

7.2.4. O preço ofertado deverá incluir todos os custos, despesas e

tributos, incidentes sobre o objeto desta licitação. 7.2.5. Nesta licitação será utilizado o critério de aceitabilidade de

preços máximos unitários. Desta forma os preços unitários cotados para cada um dos itens da proposta, não deverão, sob pena de desclassificação, ser superiores àqueles indicados na Planilha Orçamentária.

7.3. VALIDADE DA PROPOSTA A validade da proposta deverá ser de 60 (sessenta) dias da data do

vencimento da licitação, sendo este o prazo considerado em caso de omissão.

8. ABERTURA DA DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO E DAS

PROPOSTAS 8.1. ABERTURA DA DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO

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8.1.1. A abertura do Envelope “A” – Documentação de Habilitação – será realizada na sala de licitações, 2º. Andar, do Edifício Sede da Celesc Geração S.A. , na Avenida Itamarati, 160, bairro Itacorubi, Florianópolis – SC.

8.1.2. Os envelopes “B” – Proposta – serão mantidos fechados e deverão ser rubricados pelos membros da Comissão de Abertura e pelos representantes das proponentes, no ato de abertura dos envelopes “A”.

8.2. DA ABERTURA DAS PROPOSTAS 8.2.1. Após a divulgação do resultado da Habilitação, a Celesc

Geração S.A. marcará, com antecedência de 2 (dois) dias, a data e hora da abertura do envelope "B" - Proposta.

8.2.2. Somente serão abertos os envelopes "B" das proponentes habilitadas.

8.2.3. A sessão de abertura da proposta será pública, no mesmo local mencionado no subitem 8.1.1, com a presença ou não das proponentes habilitadas.

8.2.4. A sessão de abertura do envelope "B" - Proposta, será realizada imediatamente após a abertura do envelope "A" - Documentação de Habilitação, e neste caso não se aplicarão as disposições do subitem 8.2.1., desde que seja cumprido o estabelecido abaixo:

a) Os prepostos de todas as proponentes estiverem presentes na

sessão de abertura; b) Comunicação do resultado da habilitação a todos os prepostos e

registro em ata; c) Recusa expressa de interposição de recurso por parte dos

prepostos de todas as proponentes. 9. JULGAMENTO 9.1. No julgamento das propostas será considerado vencedor o

licitante que, atendidas todas as exigências destas Instruções as Proponentes, ofertar o menor preço global. As empresas que apresentarem valores superiores ao máximo definido no subitem 7.2.1 serão desclassificadas.

9.2. Se a proposta classificada em primeiro lugar não for de ME ou

EPP e se houver proposta apresentada por estas no intervalo percentual de até 10% (dez por cento) superior à classificada em primeiro lugar proceder-se-á de acordo com o estabelecido no artigo 45, da Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, conforme segue:

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9.2.1. A ME ou EPP mais bem classificada poderá, no prazo de 05

(cinco) dias após a convocação formal da Comissão, apresentar nova proposta de preço inferior à classificada em primeiro lugar, situação em que passará a condição de proposta detentora de menor preço.

9.2.2. Se a ME ou EPP que passou a condição de detentora da

proposta de menor preço apresentar a documentação relativa à prova de regularidade fiscal com restrição, a Comissão, por ato formal, fará a sua convocação para regularizar a documentação, no prazo estabelecido no subitem 6.4.3.

9.2.3. Se a ME ou EPP mais bem classificada, na forma do subitem

9.2.1, não apresentar proposta inferior a da primeira classificada serão convocadas as remanescentes que porventura se enquadrem nessas categorias e cujas propostas estejam dentro do limite estabelecido no subitem 9.2, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito.

9.2.4. No caso de equivalência dos valores apresentados pelas ME

ou EPP que se encontrem no limite estabelecido no subitem 9.2, será realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar melhor oferta.

9.2.5. Na hipótese da não adjudicação da ME ou EPP nos termos

previstos nos subitens anteriores voltará à condição de classificada em primeiro lugar, a Proponente que apresentou originalmente o menor preço.

9.2.6. O resultado do julgamento desta licitação será publicado, por

uma vez, no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina. 10. RECURSOS 10.1. À Diretoria da CELESC Geração S.A., caberá recurso, com

efeito suspensivo, no prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, e nos casos previstos no Art. 109 da Lei 8666/93

10.2. O recurso poderá ser encaminhado por email

[email protected]. Para que este não perca a sua eficácia, o original ou fotocópia autenticada deverá ser protocolado na SECRETARIA GERAL da sede da CELESC GERAÇÃO S.A., até 5 (cinco) dias da data do término do prazo recursal.

11. CONTRATAÇÃO

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11.1. A proponente adjudicada desta Licitação passará a ser

denominada CONTRATADA e deverá assinar um contrato, de acordo com a minuta constante no Anexo VI, com base nas disposições deste Edital, e na Lei 8.666/93.

11.2 A proponente adjudicada será convocada por escrito para

assinar o contrato no prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados a partir da data de homologação pela autoridade superior, e terá o prazo de mais 05 (cinco) dias úteis, após a convocação, para assinar o contrato, o termo de compromisso (Política de Relacionamento com Fornecedores da Celesc Geração S.A., e o Termo de Política Anticorrupção - Anexos da minuta de contrato decorrentes da Política de Relacionamento com Fornecedores da Celesc Geração S.A., e da Política Anticorrupção da Celesc Geração S.A., disponíveis no site www.celesc.com.br– link fornecedores.

11.3. Na assinatura do contrato, será exigida a comprovação da

manutenção das condições de habilitação consignadas no edital, as quais deverão ser mantidas pela proponente durante a vigência do contrato.

12. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO 12.1. Na ocasião da assinatura do contrato será exigido da

PROPONENTE adjudicada da licitação, garantia de execução do contrato no valor de 5% (cinco por cento) do valor do contrato, em uma das modalidades:

a) Caução em dinheiro, ou títulos da dívida pública, devendo estes terem sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda; b) Seguro-garantia; c) Fiança Bancária.

12.2. As garantias prestadas na forma de caução em dinheiro, pela

CONTRATADA, quando restituídas, serão atualizadas pelo respectivo período com base na Taxa Referencial (TR) - Primeiro dia do mês – Serie

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temporal 7811 – Banco Central do Brasil – fonte BCB Depec, disponível em www.bcb.gov.br.

12.3. A garantia prestada através de carta fiança bancária deverá

estar com as firmas reconhecidas e acompanhadas de documento original ou cópia autenticada que comprove que os signatários têm poderes para praticar tal ato.

12.4. A validade da garantia de execução contratual deverá ser a

mesma do prazo de vigência do contrato. Caso este seja prorrogado, também deverá ser prorrogada a garantia.

12.5. A garantia prestada pela Contratada será devolvida em até 60

(sessenta) dias a contar do adimplemento total das obrigações contratuais. 13. FATURAMENTO, PAGAMENTO e REAJUSTE CONTRATUAL Conforme cláusulas décima primeira, décima segunda e décima

terceira do Anexo VI - Minuta de Contrato. 14. PRAZO DE EXECUÇÃO, VIGÊNCIA E PRORROGAÇÃO DO

CONTRATO. Conforme cláusula oitava do Anexo VI - Minuta de Contrato. 15 DAS CONSULTAS, ADITAMENTOS E IMPUGNAÇÕES.

15.1 No site www.celesc.com.br, link licitações serão disponibilizados o edital e eventuais modificações e esclarecimentos, na forma de aditamentos, esclarecimentos ou comunicados. Ficando de inteira responsabilidade da proponente o acompanhamento das atualizações efetuadas pela Celesc Geração S.A.

15.2. Toda e qualquer solicitação de esclarecimento e/ou informação adicional, deverá ser formulada por escrito, citando número da licitação, ao Departamento de Suprimentos da Celesc, na Avenida Itamarati, nº 160, Itacorubi, Florianópolis – SC, ou pelo e-mail [email protected].

15.3 Qualquer cidadão poderá impugnar o ato convocatório da licitação devendo ser observado o prazo fixado no Artigo 41 da Lei 8666/93.

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19 Aprovado Visto

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As impugnações e/ou razões de recurso poderão ser encaminhadas para o e-mail [email protected], respeitado o horário de expediente da administração, na data limite de apresentação, devendo posteriormente e obrigatoriamente ser protocoladas na Administração Central na DVGD – Divisão de Gestão Documental, (SECRETARIA GERAL) para que não perca a sua eficácia.

15.4 Não serão conhecidas as impugnações/recursos apresentadas fora do prazo legal e/ou subscritas por representante não habilitado legalmente ou não identificado no processo para responder pela proponente.

16. DAS PENALIDADES 16.1. À Proponente adjudicada que se recusar a assinar o contrato

dentro do prazo estipulado no subitem 11.2. deste edital, será aplicada multa de 5% (cinco por cento) sobre o valor total de sua proposta e poderá ser penalizada com as sanções previstas abaixo: a) Advertência; b) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a CELESC GERAÇÃO S.A. por prazo não superior a 2 (dois) anos; c) Declaração de inidoneidade da CONTRATADA, publicada no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina, por uma vez.

17. ANEXOS Fazem parte integrante destas instruções à Proponente os

seguintes documentos: - Anexo I - Especificação Técnica e detalhamento dos serviços, - Anexo II – Planilha orçamentária; - Anexo III – Termo de compromisso; - Anexo IV - Minuta de Declaração - Menor Trabalhador; - Anexo V – Minuta de Declaração - Inexistência de Fatos

Impeditivos; - Anexo VI - Minuta de Contrato. - Anexo VII – Modelo Proposta Comercial - Anexo VIII – Termo de Política de Anticorrupção 18. INSPEÇÃO E ENSAIOS

Conforme a cláusula sexta, da minuta de contrato - Anexo VI

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20 Aprovado Visto

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19. DISPOSIÇÕES FINAIS 19.1. Os recursos orçamentários que cobrirão as despesas

decorrentes do objeto desta licitação estão previstos no orçamento de investimento da CELESC GERAÇÃO S.A., da Diretoria de Geração Transmissão e Novos Negócios, Departamento de Engenharia e Projetos (DGT/DPEG), Programa de Orçamento 701101 – Melhoria de usinas.

19.2. No intuito de dar celeridade ao Processo Licitatório, a Celesc Geração S.A. recomenda às interessadas em participar deste procedimento de licitação que providenciem a sua inclusão/atualização no cadastro de fornecedores da Celesc Geração para o(s) objeto(s) da presente licitação. Para obter informações a respeito do cadastro, a interessada poderá acessar o site www.celesc.com.br > Link Fornecedores, ou pelo telefone (48) 3231 6422 ou 3231 6315.

20. BASE LEGAL

20.1. Esta Licitação será regida pela Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, Decreto Estadual No 4.606, de 31 de julho de 2006, Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006,Decreto Estatual 1997 de 10/12/2008, Código Civil Brasileiro e legislação complementar.

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ANEXO I - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA, PROJETOS BÁSICOS E

DETALHAMENTO DOS SERVIÇOS.

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1

ANEXO I

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Sumário 1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 5

1.1 OBJETIVO ..................................................................................................................... 5

1.2 NORMAS TÉCNICAS .............................................................................................. 6

1.3 IDIOMA .......................................................................................................................... 7

2 CONDIÇÕES LOCAIS DE INSTALAÇÃO ............................................................. 7

2.1 PCH BRACINHO ........................................................................................................ 8

2.1.1 Geradores............................................................................................................... 8

2.1.2 Sistema de Excitação ........................................................................................ 8

2.1.3 Turbina / gerador .............................................................................................. 9

2.1.4 Regulador de Velocidade ................................................................................ 9

2.1.5 Transformadores Elevadores .................................................................... 10

3 ESCOPO DO FORNECIMENTO E SERVIÇOS .................................................. 11

3.1 DESCRIÇÃO GERAL DO FORNECIMENTO E SERVIÇOS .......................... 11

3.2 SISTEMA DE AUTOMAÇÃO ................................................................................. 15

3.2.1 Adequação Mecânica do Regulador de Velocidade .......................... 15

3.2.2 Automação da Casa de Válvulas ............................................................... 20

3.2.3 Painel de Serviços Auxiliares VCA/CCM ............................................... 22

3.2.4 Painel de Serviços Auxiliares VCC ........................................................... 23

3.2.5 Motogerador de Emergência...................................................................... 24

3.2.6 Painel de Supervisão, Comando e Proteção– UG01 e UG02 ......... 25

3.2.7 Painel Geral de Supervisão, Comando e Proteção / Sincronismo -

incluindo peças sobressalentes ................................................................................. 36

3.2.8 Sensores de Fumaça ....................................................................................... 36

3.2.9 Sistemas de Controle e Monitoramento de Temperaturas .......... 36

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2

3.2.10 Sistema de Drenagem .................................................................................... 42

3.2.11 Sistema de Filtragem e de Água de Refrigeração .............................. 44

3.2.12 Sistema de Frenagem .................................................................................... 45

3.2.13 Sistema Hidráulico Principal...................................................................... 46

3.3 CONTROLE DE NÍVEL E OPERAÇÃO DE BARRAGENS ............................ 50

3.3.1 Barragem 1º Salto ........................................................................................... 50

3.3.2 Barragem 8º Salto ........................................................................................... 52

3.3.3 Barragem Rio do Júlio ................................................................................... 53

3.3.4 Canal de Fuga .................................................................................................... 57

3.3.5 Fornecimento e Instalação de Fibra Óptica e Telefonia IP,

inclusive posteamento. .................................................................................................. 57

3.3.6 Fornecimento e Instalação de Motogerador Diesel nas Barragens

Rio do Júlio e 8º Salto ..................................................................................................... 62

3.3.7 Construção de Abrigo para o motogerador diesel da Barragem

Rio do Júlio .......................................................................................................................... 63

3.3.8 Estação Fotovoltaica da Barragem 8º Salto ........................................ 65

3.4 CFTV e Portão de Acesso ...................................................................................... 65

3.4.1 Câmeras de monitoramento ....................................................................... 65

3.4.2 Controle Abertura, câmera e interfone do Portão de Acesso ...... 66

3.5 VAGONETE ................................................................................................................. 66

3.5.1 Automação do comando do vagonete .................................................... 66

3.5.2 Substituição Transfomador de Serviço Auxiliar do Vagonete .... 69

3.6 SUBESTAÇÃO ............................................................................................................. 69

3.6.1 Fornecimento e Substituição de Disjuntores 34,5 kV ..................... 69

3.7 ENLACE ÓPTICO USINA BRACINHO - SE SCHROEDER .......................... 70

3.8 EQUIPAMENTOS GERAIS ..................................................................................... 72

3.8.1 Sistema Supervisório – computador principal .................................. 72

3.8.2 Luminárias de Emergência e placas indicativas de sinalização

SAÍDA 73

4 ESTRUTURA DE OPERAÇÃO E CONTROLE .......................................................... 74

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3

4.1 CONDIÇÕES DE PARTIDA .................................................................................... 76

4.2 SEQUÊNCIA ILUSTRATIVA DE PARTIDA (orientativo): ........................ 77

4.3 SEQUÊNCIA DE PARADA NORMAL (orientativo) ..................................... 77

4.4 SEQUÊNCIA DE PARADA DE EMERGÊNCIA (orientativo) .................... 78

4.5 AJUSTE DE CARGA .................................................................................................. 79

5 REQUISITOS TÉCNICOS DO FORNECIMENTO .................................................... 80

5.1 MATERIAIS E COMPONENTES .......................................................................... 80

5.2 QUALIDADE DE FABRICAÇÃO ........................................................................... 81

5.3 REQUISITOS ELÉTRICOS GERAIS ..................................................................... 81

5.3.1 Geral ...................................................................................................................... 81

5.3.2 Tensões utilizadas........................................................................................... 81

5.3.3 Aterramento ...................................................................................................... 82

5.3.4 Compatibilidade eletromagnética ........................................................... 85

5.3.5 Interligação entre equipamentos ............................................................. 87

5.3.6 Automatismos e intertravamentos ......................................................... 88

5.3.7 Cubículos, painéis, quadros e caixas de controle .............................. 89

5.3.8 Disjuntores de caixa moldada.................................................................... 95

5.3.9 Contatores e relés térmicos ........................................................................ 96

5.3.10 Solenóides........................................................................................................... 97

5.3.11 Motores elétricos ............................................................................................. 97

5.3.12 Relés ...................................................................................................................... 99

5.3.13 Botoeiras de comando ............................................................................... 104

5.3.14 Sinalizadores luminosos ........................................................................... 104

5.3.15 Controladores lógicos programáveis – CLP ..................................... 105

5.3.16 Fontes e Conversores ................................................................................. 107

5.4 REQUISITOS MECÂNICOS GERAIS ................................................................ 107

5.4.1 Corte de chapas com maçarico ............................................................... 107

5.4.2 Soldagem .......................................................................................................... 107

5.4.3 Peças de aço fundido .................................................................................. 109

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4

5.4.4 Peças de ferro fundido ............................................................................... 109

5.4.5 Tubulações ...................................................................................................... 110

5.4.6 Válvulas............................................................................................................. 111

5.4.7 Parafusos, porcas e pinos ......................................................................... 111

5.4.8 Proteção de superfícies usinadas .......................................................... 111

5.5 PINTURA DE ACABAMENTO E PROTEÇÃO ANTICORROSIVA ......... 112

5.5.1 Generalidades ................................................................................................ 112

5.5.2 Preparo de superfícies ............................................................................... 112

5.5.3 Aplicação das tintas ..................................................................................... 113

5.5.4 Esquemas de pintura .................................................................................. 113

5.5.5 Padrão de Cores adotadas pela Celesc Geração.............................. 116

5.6 FIBRA ÓPTICA ........................................................................................................ 117

5.6.1 Generalidades ................................................................................................ 117

5.6.2 Projeto de Instalação do Cabo Óptico ................................................. 117

5.6.3 Apresentação do Projeto ........................................................................... 118

5.6.4 Instalação do Cabo Óptico ........................................................................ 119

5.6.5 Conjunto de Suspensão ............................................................................. 122

5.6.6 Conjunto de Ancoragem Completo....................................................... 123

5.6.7 Conjunto de Ancoragem Simplificado ................................................. 124

5.6.8 Conjunto de Escolta ..................................................................................... 124

5.6.9 Caixa de Emenda Óptica ............................................................................ 124

5.6.10 Bastidor de Piso ............................................................................................ 125

5.6.11 Sub-bastidor de Emenda Óptica (BEO) .............................................. 125

5.6.12 Sub-Bastidor para Guarda de Sobras e Cordões Ópticos ........... 125

5.6.13 Switches ............................................................................................................ 126

5.6.14 Ponte de Acesso Wi-fi ................................................................................. 126

5.6.15 Projeto “as-built” do Enlace Óptico ...................................................... 127

5.6.16 Plaquetas de Identificação do cabo Óptico e dos Postes ............ 127

6 PERÍODO E PRAZO DE EXECUÇÃO ....................................................................... 127

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7 GARANTIA ........................................................................................................................ 128

8 MATERIAIS SOBRESSALENTES .............................................................................. 128

9 INSPEÇÃO, ENSAIOS DE FÁBRICA E COMISSIONAMENTO ....................... 129

10 DOCUMENTAÇÃO ..................................................................................................... 130

10.1 Conteúdo mínimo:............................................................................................ 130

10.2 Forma e Quantidade: ...................................................................................... 131

11 TREINAMENTO .......................................................................................................... 132

ANEXO 1 – Esquema Hidráulico PCH Bracinho.

ANEXO 2 – Lay out UH 250 litros PCH Bracinho.

ANEXO 3 – Sistema de Filtragem Água Mancais e Comando Válvulas

ANEXO 4 – Especificação Disjuntores 34 kV

ANEXO 5 – Diagrama Unifilar da PCH Bracinho

ANEXO 6 – Lay-out Casa de Máquinas PCH Bracinho

ANEXO 7 – Lay-out Barragens de Acumulação e Captação PCH Bracinho

1 APRESENTAÇÃO

1.1 OBJETIVO

O objetivo da presente especificação técnica é de apresentar as

características para o projeto, fornecimento de materiais e execução dos

serviços de instalação e modernização dos sistemas de Supervisão, Controle,

Medição e Proteção das unidades 1 e 2 da PCH Bracinho, da barragem de

Captação 1° Salto, das barragens de acumulação Rio do Júlio e 8° Salto, da

Subestação, e de monitoramento e comando dos transformadores e linhas

34kV, SUB-11 e SUB-12.

Todos os materiais e equipamentos fornecidos deverão ser novos.

NOTA: A usina possuía até a década de 90, 4 unidades em operação: G1, G2,

G3 e G4. Considerando que atualmente as unidades 1 e 2 encontram-se

desativadas, por determinação da ANEEL as unidades G3 e G4 passaram a

adotar as designações G2 e G1 respectivamente (G3 é agora G2, e G4 é agora

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G1). Atentamos que por este motivo, há ainda na instalação indicações e

desenhos com a referência original G3 e G4.

1.2 NORMAS TÉCNICAS

Para fins de projeto, fabricação, emprego de materiais, componentes e

testes, os equipamentos e serviços constantes do fornecimento deverão

satisfazer às últimas revisões aplicáveis das normas e recomendações das

seguintes instituições:

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;

ISSO - International Organization for Standardization;

AGMA - American Gear Manufactures Association;

ASME - American Society of Mechanical Engineers;

IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers;

ISO - International Standards Organization;

IEC - International Electrothecnical Commission;

ANSI - American National Standard Institute;

ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações

IPC - Institute for Interconnection and Packing Electronic Circuits;

NEMA - National Electrical Manufacturers Association.

Os painéis a serem fornecidos e as características elétricas aplicáveis para a

fabricação, montagem e instalação dos componentes destes, deverão seguir

e atender as especificações técnicas e as normas apresentadas a seguir:

NBR-5410 - Instalações elétricas de baixa tensão;

NBR-5456 - Eletricidade geral;

NBR-5459 - Manobra e proteção de circuitos;

NR-10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade;

NR-12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos;

NR-33 – Espaço Confinado

NR-35 – Trabalho em Altura

NBR IEC 60439-1 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão;

IEC-61131 – Controladores programáveis;

IEC-60146 – Conversores a semicondutores;

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A Contratada poderá seguir as normas de outras instituições não

mencionadas, desde que usualmente empregadas pela mesma e

devidamente justificado, necessitando ainda de aprovação pela Celesc

Geração S.A.

1.3 IDIOMA

Todos os documentos, desenhos, correspondências e atas de reunião

deverão ser elaborados em Português. O idioma Inglês poderá ser,

eventualmente, aceito para bibliografia técnica.

2 CONDIÇÕES LOCAIS DE INSTALAÇÃO

Os equipamentos e materiais incluídos no FORNECIMENTO deverão ser

adequados e, quando necessário, especialmente tratados e processados para

entrega, armazenamento e serviço em condições de alta umidade, que

conduzem à formação e proliferação de mofo e fungos.

Materiais e processos tropicalizados deverão ser selecionados, em

conformidade com as melhores práticas comerciais e industriais e estarão

sujeitos à aprovação da Celesc Geração.

O local das estruturas da usina apresenta as seguintes características:

• Altitude inferior a 1000 m;

• Temperatura máxima do ar (interna à Casa de Força): 40 ºC;

• Temperatura mínima do ar (interna à Casa de Força): -5 ºC;

• Máxima umidade relativa (interna à Casa de Força): 100 %;

• Média anual da umidade relativa: 85 %;

• Qualidade do ar: baixa salinidade;

• Grau de poluição (IEC 60071-2, tabela I): sem poluição

significativa.

A Proponente poderá efetuar visita técnica na usina com o objetivo de

verificar as condições do local, coletando dados adicionais tais como a

documentação disponível e aspectos do layout da casa de força.

A tensão de alimentação trifásica da instalação é de 380/220 volts, e a

alimentação auxiliar VCC é de 121 volts em flutuação.

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A visita técnica deverá ser agendada junto ao Departamento de Engenharia e

Projetos da Celesc Geração pelo email [email protected].

2.1 PCH BRACINHO

A PCH Bracinho está situada no município de Schroeder, utiliza o

aproveitamento do rio Bracinho e rio do Júlio, tendo iniciado suas atividades

na década de 40, com 2 unidades, que atualmente encontram-se desativadas.

Até a década de 90 operou com 4 unidades: G1, G2, G3 e G4, e com a

desativação das unidades 1 e 2 originais, por determinação da ANEEL as

unidades G3 e G4 passaram a adotar as designações G2 e G1

respectivamente (G3 é agora G2, e G4 é agora G1). Atentamos que por este

motivo, há ainda na instalação indicações e desenhos com a referência

original G3 e G4.

2.1.1 Geradores

Os geradores são da fabricante BROWN, BOVERI & Cia, tipo W 220/12,

potência 10100 kVA, fator de potência 0,7, tensão de geração nominal 6,3 kV

e corrente nominal 930 A

Figura 1 - Placa do Gerador

2.1.2 Sistema de Excitação

O sistema de excitação é do tipo dinâmico, modelo G186, fabricante BROWN

BOVERI, tensão de campo (carga máx) de 120 volts, corrente de campo

(carga máx) de 500 amperes e potência de 60kW.

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Figura 2 - Placa da Excitatriz

2.1.3 Turbina / gerador

As turbinas são do tipo duas rodas pelton com dois injetores por roda,

fabricante ESCHER WISS ZURICH, queda líquida de 293m, rotação 600 rpm e

potência 7360kV.

Figura 3 - Placa da Turbina

2.1.4 Regulador de Velocidade

Os reguladores de velocidade são do fabricante ESCHER WYSS ZURICH, do

tipo eletromecânico e pressão de serviço 12 bar.

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Figura 4 - Placa do Regulador de Velocidade

2.1.5 Transformadores Elevadores

Os transformadores elevadores da subestação são do fabricante BROWN

BOVERI, modelo TRFKu, potência 10100 kVA e tensão 6,3/37,35kV.

Figura 5 - Placa do Transformador

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3 ESCOPO DO FORNECIMENTO E SERVIÇOS

3.1 DESCRIÇÃO GERAL DO FORNECIMENTO E SERVIÇOS

O fornecimento e os serviços englobarão o projeto, desmontagem,

montagem com adequação dos equipamentos existentes, interfaceamento

entre equipamentos novos e antigos, integração de todos os componentes,

ajustes necessários para a correta integração entre o sistema de supervisão

e controle e os novos sistemas reguladores e testes de comissionamento

para os novos equipamentos e sistemas, de modo que as unidades geradoras

possam operar com segurança, de forma autônoma e desassistida.

A Contratada será responsável pelo escopo principal abaixo discriminado e

não restrito ao que se segue. A omissão nesta listagem de qualquer elemento

ou serviço indispensável à correta operação e funcionamento da unidade

geradora e automação, após a modernização do sistema, não exime a

Contratada de sua obrigação de fornecer as partes e/ou equipamentos que

proporcionem operação e funcionamento seguros e adequados de acordo

com os requisitos da boa técnica.

Itens contemplados pelo escopo de fornecimento:

Projeto executivo completo;

Substituição de todo o cabeamento entre a sala de operações e a

subestação, e retirada do cabeamento que será desativado (os cabos de

classe 6,9 kV não serão substituídos). Deverá ser feito levantamento prévio

das ligações elétricas entre os equipamentos da subestação e a sala de

comando, anteriormente à retirada e substituição, respeitando as seções e

classe de isolamento e mantendo-se a funcionalidade atual. Os desenhos

deverão ser digitalizados e incorporados aos do automatismo, separados

entre funcionais, trifilares, comando, etc.;

Substituição de todo o cabeamento dos circuitos de excitação, entre a sala

de operações e as unidades geradoras, retirando os cabos que ficarão

inoperantes;

Adequações e substituições nos sistemas discriminados abaixo:

- Regulador de velocidade, sistema hidráulico principal, sistemas de controle

e monitoramento de temperaturas, sistema de drenagem, sistema de

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filtragem e água de refrigeração, sistema de frenagem e sistema de sensores

de fumaça.

Fornecimento de componentes, e remontagem das unidades hidráulicas

disponibilizadas, uma para cada unidade geradora, com capacidade de

acumuladores de bexiga mínima de 100 litros por máquina, adequando-as às

necessidades do sistema controlado. As mesmas atenderão o comando dos

bicos injetores, sistema defletor, sistema de frenagem, entre outros;

Fornecimento e instalação de painéis gerais de supervisão, comando e

Proteção/Sincronismo, um para cada unidade, e um terceiro para controle

dos serviços gerais, comando do vagonete, entre outros;

Substituição e automação do sistema hidráulico da casa de válvulas;

Fornecimento e instalação de painel de serviços auxiliares VCA e centro de

controle de motores;

Fornecimento e instalação de painel de serviços auxiliares VCC;

Implementação de sistema de controle de nível e operação das barragens

do 1º Salto, 8º Salto e Rio do Júlio;

Fornecimento e instalação de sistema de medição de nível no Canal de

Fuga;

Interligação das barragens Rio do Júlio e 8º Salto ao sistema supervisório

por meio de instalação de fibra ótica e posteamento, e da Casa de Força à

Subestação de Schroeder utilizando posteamento da Linha de Distribuição

existente;

Fornecimento e Instalação de gerador auxiliar de Emergência na casa de

força e motogerador diesel nas barragens 8º Salto e Rio do Júlio.

Construção de abrigo para o motogerador diesel na barragem do Rio do

Júlio;

Fornecimento e instalação de estação fotovoltaica na barragem do 8º Salto;

Fornecimento e substituição de disjuntores 34,5 kV da Subestação,

incluindo retirada e instalação;

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Implementação de sistema de CFTV e operacionalização da automação do

portão de acesso;

Automação do comando do vagonete de acesso e substituição do

transformador de serviços auxiliares referente ao mesmo;

Montagem e interligações entre equipamentos e sistema supervisório a ser

instalado;

Desmontagem e remoção dos equipamentos que serão desativados;

Fornecimento e instalação de luminárias e sinalização de emergência;

Computador desktop local, para acesso e comando integrado das unidades

geradoras e para a equipe de manutenção;

Fornecimento de software e respectivas licenças de configuração (hard-

keys), supervisão, operação e controle, para no mínimo 3 locais distintos de

acesso simultâneo, sendo elas licenças perpétuas;

Fornecimento das licenças perpétuas para programabilidade do software

de todos os CLPs usados, dos programas dos RTs e RVs, com fornecimento

das chaves, licenças e hard key necessárias para a programação posterior

pela Celesc, configuração, supervisão e controle;

Fornecimento de materiais sobressalentes;

Treinamento para operadores e equipe de manutenção;

Comissionamento completo.

Todos os materiais e serviços necessários deverão estar incluídos no

fornecimento, exceto quando mencionado o contrário.

Faz parte do fornecimento todas as interligações entre equipamentos,

instrumentos de campo e adequações, como cabos de força, cabos de

compensação, cabos de controle, fibras ópticas e caminhamentos.

Também faz parte do fornecimento, todos os equipamentos e instrumentos

como transdutores, termostatos, pressostatos, chaves de nível, chaves de

fluxo, fim-de-cursos, sensores de rotação da turbina, temperatura e pressão,

indicadores de posição e estado, bem como, outros que se fizerem

necessários para o perfeito funcionamento dos sistemas.

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A contratada deverá dispor de todo o ferramental, instrumentos de medição

e maquinário necessário para os trabalhos.

Toda a mão de obra utilizada neste fornecimento deverá ser de alta

qualidade seguindo as normas técnicas vigentes, e possuir certificado

adequado a trabalhos em áreas controladas, conforme NR-10, NR-12, NR-33

e NR 35. Todo o trabalho deverá ser feito por profissionais qualificados e

especializados dentro de cada área de atuação.

O deslocamento da equipe, e transporte dos materiais e equipamentos

objeto do fornecimento, será de responsabilidade da Contratada.

Todos os materiais e equipamentos desmontados deverão ser

acondicionados no depósito próximo à subida do plano inclinado.

Nos serviços de desmotagem dos equipamentos a serem

retirados/substituídos, quando envolver óleo, a Celesc disponibilizará os

tambores, ficando a cargo da Contratada o manuseio do óleo e transporte

dos tambores até o depósito mencionado.

Os materiais, equipamentos, estopas e produtos de limpeza necessários ao

manuseio do óleo, incluindo a destinação dos mesmos, são de

responsabilbidade da Contratada.

Toda a documentação relativa ao projeto executivo, manuais e catálogos de

equipamentos, faz parte do fornecimento.

Todas as grandezas elétricas, mecânicas ou hidráulicas, status de

equipamentos, monitorados pelo supervisório local, deverão ser

concentradas e disponibilizadas em protocolo DNP-3, com os respectivos

mapas de endereços, para uso futuro pelo supervisório remoto da Celesc G.

Todos os ajustes (set points) das transduções, nível das barragens de

captação 1º Salto e acumulação 8° Salto e Rio do Júlio, acionamento do

gerador diesel e tela de comando do vagonete do plano inclinado, deverão

estar disponibilizados via tela de programação na IHM por painel,

independente da existência ou não do computador supervisório na

instalação.

Todos os dispositivos a serem adequados, instalados e fornecidos deverão

estar conforme as normas de proteção e segurança. Desta forma é exigido

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proteção contra surtos de tensão (CA e CC), com o objetivo de proteger os

sistemas eletrônicos.

São de responsabilidade da Contratada as inspeções, ensaios e

comissionamento de todos os sistemas objeto do fornecimento.

3.2 SISTEMA DE AUTOMAÇÃO

3.2.1 Adequação Mecânica do Regulador de Velocidade

O sistema atual de controle de velocidade deverá ser substituído por meio

de atuadores hidráulicos que garantam o fechamento das agulhas e atuação

dos desviadores de jato em todas as condições previstas para qualquer

pressão de óleo dentro da faixa de operação da unidade hidráulica. O

Sistema deverá seguir a lógica de operação atual e as diretrizes do item “4

ESTRUTURA DE OPERAÇÃO E CONTROLE “ desta especificação técnica.

A pressão nominal de operação do sistema hidráulico será de 120 bar,

variando de um valor mínimo (a ser definido posteriormente) até o valor

máximo de 120 bar. A estrutura do atual regulador poderá ser utilizada para

fixação dos novos atuadores hidráulicos, sendo que a mola de fechamento

existente no interior do corpo do regulador deverá ser mantida, pois traz

segurança ao sistema.

As atuais pressões e dimensões do sistema existente disponibilizam uma

força aproximada de 3.000 kgf em eixo direto ao atuador, sendo que a

Contratada deverá confirmar esta informação para especificação dos novos

atuadores.

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Figura 6 - Regulador de Velocidade Original

A seguir descrevemos de forma sucinta e ilustrativa, a operação básica do

controle de velocidade existente, ficando a cargo da Contratada a

confirmação de operação, tempos de resposta e cursos de abertura antes do

desmonte do sistema:

A abertura dos injetores - válvulas tipo agulha (quatro por máquina) -

é condicionada à existência de pressão de óleo para compressão das

molas helicoidais nos atuadores, além da posição do eixo de comando

do sistema agulhas-desviadores de jato, operado pelo regulador

através de um excêntrico de conjugado;

As quatro agulhas trabalham conjuntamente, interligadas a um eixo

de comando único, onde também estão acoplados os defletores, ou

seja, o controle de velocidade e carga se dá por ação direta de apenas

um atuador hidráulico;

Para aberturas entre aproximadamente 0% e 35%, os defletores

permanecem atuantes, desviando o jato das conchas;

A pressão de óleo para abertura das agulhas é de aproximadamente

12 bar, oriunda do mesmo bombeamento que o regulador de

velocidade (na automação, será oriunda do acumulador da unidade

hidráulica, armazenada a 120 bar e reduzida posteriormente a 12 bar

e a pressão reduzida de 12 bar deverá ser monitorada também pelo

supervisório através de um transdutor de pressão digital);

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Não havendo pressão no sistema hidráulico, os atuadores das agulhas

permanecem fechados por ação das molas individuais, e o eixo de

comando do distribuidor por ação da mola interna no corpo do

regulador;

O RV abre o sistema a aproximadamente 50%, ocasionando o giro da

unidade;

A partir daí, o RV controla a abertura do regulador, permitindo a

sincronização e tomada de carga;

Nas paradas de emergência o regulador fecha rapidamente até

aproximadamente 25%, atuando os defletores, mantendo a pressão

de 12 bar nas agulhas, que iniciam paulatinamente seu fechamento,

evitando golpes de aríete excessivos nas tubulações.

Após estabilização da velocidade, o regulador é fechado até 0% de

forma temporizada e gradual;

Nas paradas normais, basta atuar sobre o fechamento do regulador

até 0% de forma temporizada e gradual.

Uma válvula de jato reverso atua como frenagem, com comando

manual (deverá ter seu comando automatizado, sendo ele rotativo

sugere-se motor hidráulico para acionamento);

Após a parada da unidade a UH desliga até uma nova partida, e

quando a pressão é zerada, as agulhas ficam normalmente fechadas

pelas molas helicoidais.

Os atuadores hidráulicos a serem fornecidos para controle de velocidade

deverão possuir além do amortecimento de fim de curso, um amortecimento

extra que retarde o fechamento pleno das agulhas a partir de 30% de

abertura, da mesma forma do sistema existente atual, de forma a evitar

sobrepressões no conduto. Este recurso é necessário uma vez que não há

sistema de alívio de pressão no conduto, motivo pelo qual a temporização de

fechamento pleno deverá ser por controle hidráulico, e não elétrico via

válvula proporcional, pois na falta de energia elétrica, a condição não seria

atendida.

Adequação das vedações dos atuadores dos bicos injetores

Caso os atuadores dos bicos injetores sejam mantidos, sua vedação deverá

ser recuperada. Os eixos dos atuadores e das válvulas piloto deverão ser

recuperados, brunidos, cromados, e as vedações substituídas de forma a

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garantir a estanqueidade do sistema, eliminando a necessidade do sistema

coletor de óleo.

A retenção do sistema original era feita por retentores de couro, que

apresentavam vazamento natural. Os retentores já foram substituídos por

borracha, mas o vazamento ainda é presente. O óleo é recolhido em

coletores previstos para este fim, e direcionado a um reservatório no

interior do porão, onde é novamente bombeado ao tanque do regulador de

velocidade. Este sistema não será mais possível uma vez que carrega

partículas ou sujeira que caem sobre os coletores.

Figura 7 - Servomotor das Agulhas da Turbina

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Figura 8 - Servomotor das Agulhas da Turbina

Figura 9 - Servomotor das Agulhas da Turbina

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3.2.2 Automação da Casa de Válvulas

O sistema atual de borboleta e by-pass é manual e depende dos operadores

que realizam as manobras localmente. A válvula borboleta possui um

contrapeso para fechamento, e um atuador hidráulico normalmente

pressurizado mantém o contrapeso suspenso e a válvula aberta.

A lógica de operação das unidades 1 e 2 deverá prever o fechamento da

válvula borboleta situada na casa de válvulas em situações de falha ou

retardo durante o procedimento de parada, devido a eventuais defeitos nos

sistemas de fechamento das válvulas esférica e/ou das agulhas.

Figura 10 - Casa de Válvulas

O sistema hidráulico existente deverá ser desativado, e em sua substituição a

Contratada deverá fornecer e instalar uma nova unidade hidráulica e demais

componentes necessários para o bom funcionamento do sistema:

Válvulas direcionais elétricas acionadas por solenóide;

Acumulador pressão óleo/nitrogênio, mínimo 50 litros;

Tubulações dos equipamentos da Unidade Hidráulica (UH),

tubulações de ligações da UH com os sistemas de atuação;

Filtro simples de pressão, com alarme de filtro sujo;

Uma motobomba elétrica de pressão de óleo;

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Válvulas do sistema de bombas, tais como: bloco de montagem,

válvula de alívio e segurança, válvula de isolação e válvula de pressão;

Instrumentos: Pressostato Eletrônico para indicação remota,

manômetro e outros considerados necessários;

Reservatório coletor (sump tank), com todos os acessórios

associados, filtro de respiro, tampa de inspeção, válvulas de

drenagem, tomadas de recirculação do óleo, entre outros;

Transmissor de temperatura PT-100;

Transmissor de nível com mínimo 2 contatos (bloqueio das bombas

por nível baixo, alarme de nível baixo);

Transmissor de pressão do óleo com 2 contatos elétricos (Alarme de

alta pressão, Alarme de baixa pressão);

Painel elétrico com todos os equipamentos elétricos necessários para

operação e proteção da bomba;

Carga de óleo ISO VG 68.

A pressão de operação nominal do novo sistema será de 120 bar, sendo que

todos os componentes fornecidos pela contratada que operarem na pressão

nominal deverão ser especificados para no mínimo 210 bar. Como o atuador

hidráulico e demais componentes existentes não suportam a pressão de

operação da nova UH, estes deverão ser substituídos.

Na proposta de fornecimento constará a especificação de cada componente

do sistema hidráulico e o diagrama hidráulico a ser implantado, de forma a

garantir a operação do sistema de fechamento de retaguarda, com

confiabilidade e segurança, em todas as condições previstas.

Atualmente a abertura do by-pass é rotativa, feita por um volante, e a

borboleta é aberta por bombeamento de óleo no atuador.

O novo sistema hidráulico de operação da válvula borboleta será composto

de válvula direcional de assento normalmente energizada (nessa condição a

válvula borboleta permanece aberta pelo calço hidráulico do atuador),

atendendo a lógica de se houver falta de pressão ou energia, a válvula

borboleta entre em deriva e fecha.

O sistema deverá possuir sensores que detectem a deriva da válvula antes

de seu completo fechamento, desligando os geradores.

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O novo sistema deverá prever a operação remota, ter comando automático

da válvula by-pass, e possuir monitoramento das pressões antes e depois da

válvula borboleta, impedindo a abertura da válvula borboleta antes do

enchimento do conduto. Deverá haver monitoramento da correta abertura

da válvula borboleta, sendo todas as variáveis monitoradas e comandos

deverão estar disponíveis no sistema supervisório.

Deverá ser fornecido e implantado um sistema de detecção de

sobrevelocidade no conduto forçado, logo após a válvula borboleta. Esse

sistema deverá estar interligado ao supervisório, que procederá o

fechamento da válvula borboleta e parada da usina caso haja indicação de

sobrevelocidade.

As fontes de alimentação para a unidade hidráulica e painel de comando

deverão se originar dos sistemas auxiliares na casa de força

(aproximadamente 750m) e o controle será feito por cabeamento de fibra

óptica a partir da casa do vagonete, e neste armário, na casa de válvulas,

também deverá ser prevista uma linha telefônica IP.

O comando de abertura e fechamento da válvula borboleta deverá estar

disponível na IHM de cada unidade na casa de força. Adicionalmente no

painel de cada unidade deverá haver um botão tipo cogumelo para

fechamento emergencial da válvula, com proteção mecânica externa para

evitar operações acidentais (bloqueio para impedimento de reset).

3.2.3 Painel de Serviços Auxiliares VCA/CCM

Painel de Serviços Auxiliares VCA

A Contratada deverá fornecer e instalar um novo painel/armário para os

sistemas VCA.

O Painel de Serviços Auxiliares deverá atender às especificações do item “5 –

REQUISITOS TÉCNICOS DO FORNECIMENTO”.

O CCM e o novo painel de serviço auxiliar, de fornecimento pela Contratada,

deverão estar aptos a chavear além das duas fontes VCA já previstas: TSA-01

e TSA-02, a entrada do gerador diesel para partida de uma das unidades, que

após energizar o TSA, permitirá a saída do gerador de emergência, de forma

automática.

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Independente da fonte que esteja alimentando o serviço auxiliar, o consumo

próprio da instalação deverá ser registrado por medidor de energia, que

indique seu valor ao supervisório da instalação. O gerenciamento de cargas

prioritárias ou não ficará a cargo da Contratada, que criará regras

condicionantes que evitem possíveis sobrecargas durante partidas

simultâneas de mais de um motor alimentadas pelo gerador diesel.

A Celesc Geração disponibilizará o local para instalação, ficando a cargo da

Contratada sua instalação e conexão ao sistema que o utilizará.

Centro de Controle de Motores:

A Contratada deverá fornecer e instalar um painel com os sistemas de

proteção e controle dos diversos motores da instalação:

2 bombas de refrigeração dos geradores (5CV);

2 bombas de drenagem do poço de drenagem (5CV);

2 bombas de drenagem da galeria de cabos (1,5CV);

4 bombas das unidades hidráulicas (7,5CV);

8 motores dos ventiladores dos transformadores (0,75CV).

Este painel deverá ser instalado no nível da sala de comando e operação, e

cada motor deverá possuir sua proteção térmica (disjuntor motor) e

contactor de acionamento, cuja atuação de proteção será monitorada via

supervisório.

O CCM poderá compartilhar a função como painel de serviços auxiliares VCA,

desde que possua dimensões que permitam a utilização, pois haverá três

fontes distintas a serem chaveadas: TA1, TA2 e motogerador diesel.

O painel do centro de controle de motores deverá atender aos requisitos do

item “5 – REQUISITOS TÉCNICOS DO FORNECIMENTO” desta especificação

técnica.

3.2.4 Painel de Serviços Auxiliares VCC

A Contratada deverá fornecer e instalar um novo painel/armário para os

sistemas VCC 121 V.

O Painel de Serviços Auxiliares VCC deverá atender aos requisitos do item “5

– REQUISITOS TÉCNICOS DO FORNECIMENTO” desta especificação técnica.

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O sistema existente é ultrapassado e com fusíveis, e o novo a ser fornecido

deverá ser com disjuntores bipolares adequados ao circuítos protegidos,

com contato de indicação de posição monitorado pelo supervisório através

de uma tela específica onde constará também a tensão do barramento e

indicações alarme e seus set-points. Tanto o sistema VCA quanto o VCC

deverão ser monitorados e com possibilidade de ajuste dos valores de

tensão e temporização para alarme.

3.2.5 Motogerador de Emergência

Deverá ser fornecido e instalado um sistema motogerador diesel completo,

com capacidade mínima de 50 kW Prime, 220-380 volts, para operação em

regime contínuo, que permita a colocação dos geradores em operação, em

condição isolada (black-start).

Poderá ser fornecido aberto, sem carenagem e para instalação abrigada. Os

controles de tensão, velocidade e proteções do gerador deverão atender às

respectivas normas e técnicas usuais, de forma a garantir seu perfeito

funcionamento, contendo relé térmico de sobrecarga, proteção contra curto-

circuíto, sensor de tensão rede/gerador, atuação por temperatura da água,

pressão do óleo, carregador de bateria-220vca/12vcc e outras proteções que

se fizerem necessárias.

Faz parte do escopo da contratada o fornecimento e instalação dos materiais

necessários à instalação elétrica e mecânica, e sua interligação ao painel de

VCA, para que de forma automática, similarmente às duas fontes já

existentes, alimente as cargas do painel de serviço auxiliar VCA.

A filosofia do sistema priorizará a fonte interna da usina, na sua falta, o

serviço auxiliar externo a usina, e na falta das duas, a alimentação de

emergência pelo motogerador diesel.

Assim que houver o restabelecimento da fonte 1 ou fonte 2, o gerador de

emergência desligará de forma automática.

O supervisório deverá estar programado para que durante a partida do

gerador diesel, as cargas não prioritárias sejam desligadas, como por

exemplo, os exaustores.

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O reservatório de combustível deverá ser próximo a 200 litros, e a

Contratada deverá instalar sistema para contenção de vazamentos,

cumprindo as seguintes normas vigentes: NBR7505, NR20, IN_22 (Corpo de

Bombeiros de Santa Catarina).

O supervisório deverá contemplar opção de operação MANUAL-

AUTOMÁTICO, e possibilidade de programação de operação periódica em

data e horário previamente definidos, por exemplo, toda quarta-feira entre

10:00h e 10:30h.

3.2.6 Painel de Supervisão, Comando e Proteção– UG01 e UG02

Descritivo geral

Deverão ser desativados os atuais painéis de comando, proteção e controle

das unidades 1 e 2, sendo que a Contratada deverá fornecer novos painéis,

com sistema de comando diretamente em tela (touch-screen), com

dimensão mínima de 17’’.

Os painéis de supervisão, comando e proteção deverão atender aos

requisitos do item “5 – REQUISITOS TÉCNICOS DO FORNECIMENTO” desta

especificação técnica.

Na porta dos painéis das unidades geradoras, deverá estar instalada uma

botoeira de emergência tipo cogumelo, com proteção lateral, além de uma

chave seletora LOCAL-REMOTO por máquina, ambas com sistema de

travamento com chave, atendendo a NR-10.

Conforme fotos ilustrativas, os atuais painéis serão desativados até o limite

com o painel de proteção do TA, da Celesc Distribuição.

Deverá ser instalada uma porta entre a sala de operação e o corredor dos

serviços auxiliares (coredor da copa), junto ao painel da Celesc D (TA).

À critério da Contratada, o painel exclusivo de cada unidade geradora

poderá ser instalado na casa de máquinas, próximo a respectiva unidade

geradora, em local de consenso com a Celesc Geração.

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Figura 11 - Espaço para Instalação dos Novos Painéis

Figura 12 - Espaço para Instalação dos Novos Painéis

Regulador de Velocidade

A tecnologia do RV (Regulador de Velocidade) a ser instalado pela

contratada deverá ser do tipo digital, tendo como hardware um CLP ou uma

CPU microprocessada dedicada, desde que encontrados no mercado

nacional e destinado a uso industrial.

Os comandos e a parametrização do RV, da UH (Unidade Hidráulica) e dos

atuadores acionados pela UH, deverão ser possíveis através da IHM, bem

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como as indicações para operação deverão estar ali disponíveis. Também

deverão ser possíveis comandos e monitoração de variáveis via sistema

supervisório da usina.

Todas as configurações personalizadas do RV (ganhos, estatismos, etc.)

deverão ser realizadas a partir da IHM e protegidas por senha.

O RV deverá possuir tecnologia suficiente para realizar ações de controle

PID (Proporcional – Integral - Derivativa) ou equivalente superior. O sistema

deverá ser fornecido completo, de forma a atender aos requisitos de

controle de velocidade, dentro das características de capacidade, qualidade e

funcionalidade.

O regulador deve proporcionar uma regulação de potência de modo que as

tomadas de carga, na operação interligada, sejam realizadas com taxas de

variação ajustáveis e independentes dos ajustes adotados para a regulação

de freqüência.

A medição de rotação da unidade geradora deverá ser feita por dispositivo

apropriado, com resolução máxima de 0,2%, enquanto a informação de

velocidade a partir da frequência de tensão terminal será utilizada como

back-up e emergência.

O resultado do novo conjunto deve garantir a estabilidade de regulação,

quaisquer que sejam as características da turbina e do conduto forçado

(adução da água) ou qualquer que seja a natureza das cargas e da rede

elétrica a qual a unidade geradora está conectada.

O regulador deverá ser estável e permitir ajustes adequados de ganho e de

fase na presença de eventuais não linearidades, como tempo morto, banda

morta e saturação, quando a unidade operar em vazio, em rede isolada ou

em paralelo com o Sistema Interligado.

O regulador deverá ser capaz de manter a unidade estável após a rejeição de

carga, sem ultrapassar os limites de pressão e de rotação máxima do

gerador.

Os valores teóricos recomendados para todos os ajustes dos parâmetros do

regulador deverão ser confirmados por testes, de acordo com o diagrama de

blocos das funções de transferência fornecido pelo fabricante (quando

houver).

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A Contratada deverá realizar ensaios anteriores à instalação do novo

sistema de controle, de forma a conhecer os tempos de fechamento e

resposta do sistema.

O RV deverá ser provido com pelo menos os seguintes recursos para

controle:

Ajuste de Freqüência / Potência Ativa;

Ajuste do estatismo permanente (Ganho em regime);

Ajuste do estatismo transitório (Ganhos Proporcional-Integral);

Sinal acelerométrico (ganho derivativo);

Limitação eletrônica de abertura;

Realimentações de abertura do distribuidor com respectivo

transdutor;

Realimentação de potência com respectivo transdutor;

Sensor de velocidade;

Supervisão da rotação e relés de velocidade para valores de no

mínimo 160% da velocidade nominal;

Entrada analógica para set-point de potência (4-20 mA ou 0-10V);

Mudança automática dos ajustes de regulação (ajustes em vazio para

ajustes em carga após a sincronização, e vice-versa);

Desempenho automático das funções requeridas pelas sequências de

controle automático de partida e parada da unidade;

Regulação manual para fins de ensaios e manutenção;

Sinalização e registro histórico de eventos e falhas;

Indicadores locais na IHM e indicadores remotos no supervisório dos

sinais de rotação, posição do distribuidor, posição do limitador de

carga, entre outros.

Regulador de Tensão

Deverá ser fornecido para controle da tensão das unidades, sistema

eletrônico digital que utilize as excitatrizes dinâmicas existentes.

O sistema existente de excitação possui resistores de descarga do campo dos

geradores, ligados aos reostatos, mais contactor de campo (chave 41).

O novo sistema eliminará os antigos componentes e passará a controlar a

tensão através do campo da excitratiz rotativa existente, incluindo a

instalação de diodo roda-livre ou outro sistema que garanta a rápida

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desmagnetização do campo do gerador e por consequência o zeramento da

tensão terminal.

As lógicas, programações e layout a serem implementados pela Contratada

deverão prever:

• Seleção para modo de operação entre MODO TENSÃO ou MODO

REATIVO, na tela principal de comando do gerador;

• Campo para definição da tensão desejada como nominal, quando

no modo tensão;

• Campo para definição da potência reativa desejada como nominal,

quando no modo reativo;

O sistema do RT deverá permitir optarmos entre controle por tensão, FP ou

reativo, com faixas de ajuste a nossa escolha, cuja faixa ou valor deverá

manter-se mesmo após a parada da unidade. Por exemplo, se adotarmos a

opção de controle por reativo, o sistema de excitação deverá contemplar

campos de ajuste que definam o valor ou faixa de reativo desejado, que após

a entrada da unidade em paralelo, este valor seja buscado sem a necessidade

de nova intervenção pelo operador.

Além das leituras de tensão e corrente, a indicação do fator de potência,

potência ativa, reativa e aparente deverão constar nas telas de cada gerador.

O RT (Regulador de Tensão) deverá contemplar também, todas as proteções

e recursos que garantam a segurança e continuidade do sistema de

excitação.

Os comandos e a parametrização do RT poderão ser feitos através da IHM ou

desktop, bem como as indicações para operação deverão estar ali

disponíveis. Também deverá ser possível a monitoração de variáveis e

realização de comandos via sistema supervisório da usina.

Todas as configurações personalizadas dos ganhos, estatismos, entre outros,

deverão ser realizadas através da IHM e protegidas por senha.

A tecnologia do RT deverá realizar ações de controle PID (Proporcional –

Integral - Derivativa) ou equivalente superior. O sistema deverá ser

fornecido completo, de forma a atender aos requisitos de controle de tensão,

dentro das características de capacidade, qualidade e funcionalidade.

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O regulador deverá ser capaz de manter a unidade estável após a rejeição de

carga, sem ultrapassar os limites de tensão e reativos máximos do gerador.

Os ensaios de comissionamento do RT só poderão ser iniciados após a

instalação, comissionamento e operacionalização dos novos relés de

proteção dos geradores.

O regulador deverá ser capaz de operar em modo manual, sendo possível

ajustar de forma gradativa o campo do gerador, a fim de possibilitar ensaios

de curto circuito e ou secagem do gerador, controlando manualmente a

corrente de armadura do gerador.

A Contratada instalará módulos para controle da corrente de campo das

excitatrizes dinâmicas, utilizando como fonte de tensão para escorvamento o

sistema 121 VCC da instalação, e posteriormente a alimentação dos módulos

de excitação deverá partir dos terminais 6300 V do próprio gerador, através

de um TP exclusivamente instalado para esta finalidade, ficando a cargo da

Contratada seu fornecimento e instalação.

Segue abaixo o diagrama orientativo do circuito de excitação atual das

unidades geradoras, sendo que a Contratada deverá confirmá-lo em campo

para fins de projeto.

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Figura 13 – Regulador de Tensão

Sistema Supervisório, demais sistemas e exigências

A alimentação do sistema deverá ser a partir do sistema auxiliar VCC da

instalação, ficando a cargo da Contratada, os inversores ou outros

dispositivos necessários para a adequação. O mesmo deverá possuir placa

de rede, protocolo IRIG-B, e estar sincronizado horário pelo GPS que será

instalado na instalação.

Os servidores ou equipamentos que assumirem esta função deverão ser

duplicados, operando simultaneamente, configurados para manter o sistema

em operação no caso de falha de um deles. Deverão possuir capacidade de

processamento e armazenamento adequados ao sistema instalado,

registrando o histórico de eventos, ocorrências, grandezas, entre outros,

formando o banco de dados do supervisório. Os equipamentos deverão ser

de uso industrial, sem partes móveis, e com capacidade adequada para

armazenamento das informações por período mínimo de 60 dias, operando

em RAID1.

O registro normal das grandezas será de no máximo 5 minutos, porém, o

sistema deverá possuir recursos de "registrador programável", onde

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poderemos escolher até 8 grandezas quaisquer, de forma a criar arquivos

com taxa de amostragem a cada 0,2 segundos, por períodos de até 1 minuto -

300 amostras por grandeza (empilhamento), com campo para escolha da

grandeza gatilho que estartará o registro (trigger), e sua amplitude.

O sistema deverá possuir capacidade para empilhamento de até 10 registros,

com 50 amostras de pré-falta (10 segundos), anteriores ao disparo do

registro trigger, e as demais 250 amostras após o trigger (50 segundos).

O sistema supervisório deverá ser capaz de gerar gráficos e relatórios de

qualquer uma das grandezas registradas, com facilidade de escolha dos

períodos e amplitudes de interesse.

Todas as grandezas elétricas, mecânicas ou hidráulicas, status de

equipamentos, monitorados pelo supervisório local, deverão ser

concentradas e disponibilizadas em protocolo DNP-3, com os respectivos

mapas de endereços, para uso futuro pelo supervisório da Celesc G.

Os relés de proteção e equipamentos com função de RT e RV deverão estar

sincronizados via GPS, ficando a cargo da Contratada a instalação e

operacionalização dos equipamentos para tal finalidade.

Além dos diagramas funcionais, deverão ser entregues os diagramas lógicos

dos CLPs, ou equipamentos que desempenhem esta função, de forma a

facilitar o entendimento do sistema.

Cada unidade geradora deverá possuir um totalizador de MWh, disponível

no supervisório, e na IHM da respectiva unidade. Além da indicação do

totalizador de MWh, as leituras de tensão, corrente, fator de potência,

potência ativa, reativa e aparente deverão constar nas telas de cada gerador,

no supervisório e IHM.

Todas as transduções deverão possuir monitoramento de falha, como por

exemplo, se a sonda de pressão 4-20 mA estiver com leitura acima de 20 ou

abaixo de 4mA, deverá acusar falha.

O supervisório deverá prever um botão virtual de emergência, de forma a

permitir o rápido desligamento da unidade.

As leituras de medição de nível deverão possuir resolução de no máximo 2

cm.

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Os indicadores de vazão (fluxostatos) deverão ser do tipo analógico, com

contatos de mínima vazão facilmente ajustáveis com escala adequada a

vazão presente, conforme modelo abaixo:

Figura 14 - Indicador de Vazão

No monitoramento de fluxo ou vazão, seja de água de serviço, óleo,

drenagem, a confirmação de acionamento das bombas deverá ser por

retorno de existência de fluxo, não por contato do próprio contactor de

acionamento da bomba.

As bandejas e eletrocalhas existentes na instalação poderão ser utilizadas

para caminhamento de cabos, após anuência da Celesc, que avaliará se serão

respeitadas as capacidades, e não interfirão nos demais sistemas.

A lógica elétrica deverá possuir apenas uma linha de atuação de relé 86

(ultrarrápido), para problemas mecânicos, elétricos e hidráulicos, além de

um botão tipo cogumelo impedindo a operação, instalado no painel da

respectiva unidade, provido de sistema para travamento com chave,

conforme previsto na NR-10. As proteções elétricas atuarão diretamente na

abertura dos disjuntores, sem relés auxiliares intermediários, devendo os

relés estar providos de sistemas supressores de arco adequados.

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O painel de cada unidade deverá possuir uma chave de seleção para

operação local e remota, e deverá possuir alarme sonoro que indique

anormalidade na unidade monitorada.

As saídas de comando de abertura e fechamento dos disjuntores deverão ser

feitas através de relés rápidos, com capacidade mínima de condução

contínua, de 15 ACC, na tensão de 110 VCC.

O padrão de indicação de elemento atuado/posição deverá ser o Americano,

com frases positivas, e cores vermelho e verde. Exemplo: “Bomba Ligada”,

precedida da cor verde significa desligada, precedida da cor vermelha indica

ligada.

Quando da instalação de indicadores de posição magnéticos de proximidade,

estes deverão possuir indicação luminosa de atuação.

Em todo o painel deverá ser possível acessar o diagrama unifilar principal,

onde deverão estar presentes quadros com as leituras de V, I, Q, P das Linhas

34,5 kV, e Q, P, I dos tranformadores 1 e 2.

Monitoramento de Pressões

Nas medições de pressão do conduto, deverão ser instalados transdutores

de pressão para monitoramento das pressões após cada uma das válvulas

esféricas das unidades 1 e 2 (4 pontos), além da leitura do conduto forçado.

As leituras deverão estar disponíveis no supervisório. Deverão ser

instalados registros em série aos transdutores, que permitam sua

substituição com conduto pressurizado.

Trip Capacitivo

A Contratada deverá instalar relé de trip capacitivo no circuito de comando e

controle de cada unidade geradora, de modo que na falta de 110 VCC, o

mesmo abra o respectivo disjuntor da unidade.

O relé deverá atender às especificações do item “5 – REQUISITOS TÉCNICOS

DO FORNECIMENTO”

Atuador mecânico de Sobrevelocidade

Os atuais sistemas de sobrevelocidade (disparo) das unidades 1 e 2 deverão

permanecer ativos e incorporados ao supervisório.

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Figura 15 - Sensor Mecânico de Sobrevelocidade

Sensor de Vibração

Deverão ser instaladas chaves de vibração tipo sísmica mecânica sobre cada

um dos mancais (dois por máquina) monitorando qualquer vibração

horizontal anormal (direção montante–jusante). O contato de saída atuará

emergência mecânica, informando ao supervisório possíveis alterações de

desbalanço (referência Marca Provibtech, modelo PT 500-012-01, faixa 2

G’s, 01 SPDT + reset local, base PT 500-13);

Relés de Proteção dos Geradores

A Contratada deverá fornecer, instalar, parametrizar e ajustar novos relés de

proteção para cada gerador:

Relé de proteção terra rotor (que poderá ser omitido caso o RT já

execute esta função);

Relé multifunção que possua no mínimo as seguintes características,

funções de proteção, controle, monitoramento e medição constantes

no corpo dessa especificação.

Cada relé de gerador deverá possuir no algorítmo de lógica, a proteção de

falha de disjuntor, monitorando a corrente do circuíto, após o comando de

abertura do respectivo disjuntor. Caso a corrente não interrompa em um

valor pré-determinado, deverá enviar sinal de abertura para o gerador

remanescente e o disjuntor da LT 34kV;

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Os relés deverão atender aos requisitos do item “5 – REQUISITOS TÉCNICOS

DO FORNECIMENTO” desta especificação técnica.

3.2.7 Painel Geral de Supervisão, Comando e Proteção / Sincronismo - incluindo peças sobressalentes

Deverá ser instalado painel para serviços gerais, comando do plano

inclinado (vagonete), e/ou back-up das unidades.

O painel geral de Supervisão, Comando e Proteção deverá atender aos

requisitos do item “5 – REQUISITOS TÉCNICOS DO FORNECIMENTO” desta

especificação técnica.

3.2.8 Sensores de Fumaça

Deverão ser instalados quatro sensores de fumaça na sala dos geradores,

sendo dois sobre cada unidade, um na sala de comando e operação e um no

corredor do retificador, devendo ser ambos monitorados individualmente

via supervisório.

3.2.9 Sistemas de Controle e Monitoramento de Temperaturas

Temperatura e Nível de Óleo dos Mancais

Deverão ser instalados termômetros do tipo PT100 aparafusados para

monitoramento das temperaturas dos mancais das unidades 1 e 2, onde hoje

estão termômetros de mercúrio, com leitura e possibilidade de setar valores

de alarme e desligamento no supervisório.

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Figura 16 - Medição de Temperatura dos Mancais

Resistências de Aquecimento dos Geradores

O sistema de aquecimento dos geradores deverá ser automatizado de forma

a ligar automaticamente após a parada das máquinas. O cabeamento de

alimentação e as resistências de aquecimento deverão ser substituídos. Cada

gerador deverá receber dois conjuntos trifásicos de 1000 W em 440 volts,

mas operará em 380 volts a fim de elevar a vida útil dos componentes.

Figura 17 - Resistência de Aquecimento dos Geradores

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Sistema de refrigeração do Gerador – Trocadores de calor

O sistema de bombeamento existente deverá ser substituído, sendo que a

Celesc fornecerá novas bombas submersíveis para refrigeração dos

geradores, ficando a cargo da Contratada sua instalação, incluindo o

fornecimento de todos os outros materiais, sendo que os novos tubos, curvas

e conexões deverão ser em inox 304.

O sistema existente deverá ser desativado, pois as conexões hidráulicas

ficarão externas à casa de máquinas.

Figura 18 - Sistema Atual de Refrigeração do Gerador

As novas bombas serão do tipo submersas com sensores de perda de

vedação e sobreaquecimento, que deverão ser monitoradas pelo

supervisório.

Sua instalação será realizada dentro do canal de fuga, com conexões junto a

plataforma existente de forma a permitir a fácil fixação e substituição das

mesmas.

O sensor de fluxo na saída da refrigeração dos radiadores dos geradores

poderá ser reutilizado.

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Figura 19 - Bomba submersa a ser fornecida pela Celesc G

Figura 20 - Bomba submersa a ser fornecida pela Celesc G

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Figura 21 - Local de Instalação das bombas

Figura 22 - Local de Instalação das bombas

Figura 23 - Local de Instalação das bombas

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Monitoramento e Refrigeração dos Transformadores

A Contratada deverá retirar os ventiladores antigos instalados nos

transformadores dos grupos 1 e 2, e instalar oito novos ventiladores

fornecidos pela Celesc, sendo quatro em cada transformador, dois em cada

lado.

Figura 24 - Ventiladores do Transformador

Os ventiladores a serem fornecidos pela Celesc são trifásicos, com potência

de 0,75 CV. O cabeamento deverá partir do CCM, ficando a cargo da

Contratada, todo o material e mão de obra necessários à instalação. No

supervisório de cada unidade, deverá haver campo para definição de 2

estágios de temperatura LIGA, histerese de temperatura para DESLIGA,

sendo que cada estágio comandará 2 ventiladores.

A fixação dos ventiladores aos radiadores deverá utilizar amortecedores de

borracha, e ser feita construindo-se ferragem adequada, rígida, e

devidamente fixada aos radiadores, de modo a evitar balanço do conjunto

como o sistema atual.

Medições e Proteções Intrínsecas dos transformadores

Deverão ser instalados elementos PT 100 nos transformadores das unidades

1 e 2, e suas leituras disponibilizadas ao supervisório, de forma a permitir

setar valores de ajuste para alarme e comando de liga e desliga dos

ventiladores. Os transformadores possuem poços para a instalação, que no

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momento são ocupados por termômetros convencionais com capilar de

mercúrio, que serão eliminados.

Também deverá ser monitorada a atuação das proteções de Nível de Óleo,

Válvula de Sobrepressão e Relé de Gás – Buchholz.

Figura 25 - Medições e Proteções dos Transformadores

Termômetros PT 100 e umidade relativa na sala de comando e casa de máquinas

Deverão ser instalados elementos PT 100 e sensores de umidade relativa na

sala de operação e na casa de máquinas, todos ligados ao supervisório, e que

permitam além da visualização das amplitudes, setar valores de ajuste para

alarme de sobretemperatura. A leitura de temperatura da casa de máquinas

será utilizada no comando dos ventiladores de refrigeração, sendo que o

supervisório deverá permitir a escolha dos valores de temperatura LIGA

VENTILAÇÃO, e DESLIGA VENTILAÇÃO.

3.2.10 Sistema de Drenagem

Cada gerador possui seu respectivo poço de drenagem e galeria de cabos,

onde a Contratada deverá instalar bombas de drenagem a serem fornecidas

pela Celesc, ficando sob a responsabilidade da Contratada o fornecimento e

instalação de materiais para instalação elétrica e hidráulica e o sistema de

monitoramento de nível e comando das bombas. O monitoramento de nível

deverá ser capaz de indicar ao supervisório e comando de bombas a cota

para ligar a bomba de drenagem, cota de alarme e cota de desligamento do

gerador. Os sensores de nível deverão ser digitais (transdução com medição

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contínua) e passíveis de ajustes no supervisório, com sets para liga e desliga

das bombas e valor de alarme.

Os sensores de nível deverão ser do tipo sonda de pressão, em inox 316,

para leitura de nível, com saída 4-20 mA, que deverão entrar nos módulos

dos CLPs através de isolador galvânico (mA / mA ou mA / V dependendo do

CLP).

As leituras de medição de nível deverão possuir resolução de no máximo

2cm.

O range de leitura deve ser próximo a 4 metros (0,4 Bar), a fim de garantir

precisão e resolução desejadas, e deverá ser idêntico ao do 1° Salto e canal

de fuga, a fim de reduzir a quantidade de modelos e por consequência de

sobressalentes.

As sondas deverão ser instaladas em tubos de aço galvanizado a fogo,

fixados de forma a permitir a colocação e fixação das sondas mergulhadas

até o ponto de medição, a partir de locais de fácil acesso.

Figura 26 - Poço de Drenagem do Gerador

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Figura 27- Poço de Drenagem do Gerador

3.2.11 Sistema de Filtragem e de Água de Refrigeração

Deverão ser instalados sensores de fluxo na saída de água de cada mancal, e

na saída dos radiadores de refrigeração do gerador, em local acessível à

manutenção e monitorados pelo supervisório. Os sensores deverão possuir

graduação e indicação visual de fluxo.

Figura 28 - Diagrama de posição dos mancais

Há próximo a cada unidade geradora, um sistema de filtragem a ser

operacionalizado pela contratada. O anexo III possui as dimensões exatas do

sistema, que é duplo, de operação manual, e fornecerá água sob pressão do

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conduto para acionamento das válvulas esféricas, e sob pressão reduzida

para refrigeração dos 2 mancais da respectiva unidade geradora.

A Contratada deverá interceptar os tubos existentes, e interligá-los ao novo

sistema e, no caso dos mancais, instalará válvulas de controle de fluxo antes

de cada mancal, a fim de controlar a vazão desejada.

Os novos tubos, curva e conexões a ser instalados deverão ser em inox 304, e

na água de saída dos mancais deverá ser fornecido e instalado um indicador

de fluxo conforme descrito no corpo da ET.

Nos dutos de entrada da pressão do conduto, e na saída após a filtragem, a

Contratada deverá instalar manômetros analógicos com glicerina, fixados na

parede ao lado do sistema, para monitoramento visual das grandezas.

Figura 29 - Sistema de Filtragem e Água de Refrigeração

3.2.12 Sistema de Frenagem

A frenagem das unidades se faz por ação reversa de jato d’água, pela

abertura de um registro rotativo, que deverá ser automatizado pela

Contratada.

O comando da válvula é rotativo, então é sugerido motor hidráulico para

acionamento.

Salienta-se que o sistema supervisório deverá gerenciar a frenagem,

evitando giro reverso do gerador.

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Figura 30 - Sistema de Frenagem

3.2.13 Sistema Hidráulico Principal

O sistema hidráulico será projetado, fornecido e instalado pela Contratada,

garantindo o funcionamento das unidades geradoras de forma segura em

todas as condições previstas.

Há na instalação duas unidades hidráulicas incompletas, que poderão ser

utilizadas pela Contratada. Os diagramas hidráulicos encontram-se nos

anexos I e II.

As unidades nunca foram utilizadas, porém, faltam componentes, entre eles

os acumuladores de bexiga, válvulas proporcionais, filtros, motor, bomba de

engrenagem, etc. As unidades são de fabricação Parker, e a Contratada

poderá fazer uso das mesmas, readequando à necessidade do sistema

controlado, que atenderá o comando dos bicos injetores, sistema defletor,

sistema de frenagem, entre outros, com capacidade de acumuladores de

bexiga mínima de 100 litros por máquina.

Os atuadores hidráulicos fornecidos para controle de velocidade deverão

possuir além do amortecimento de fim de curso, um amortecimento extra

que retarde o fechamento pleno das agulhas, da mesma forma como o

sistema existente atualmente, de forma a evitar sobrepressões no conduto.

Este recurso é necessário uma vez que não há sistema de alívio de pressão

no conduto, motivo pelo qual a temporização de fechamento pleno deverá

ser por controle hidráulico, e não elétrico via válvula proporcional, pois na

falta de energia elétrica, a condição não seria atendida.

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O cálculo e projeto do atuador hidráulico, com os tempos de resposta e

esperados, deverão ser apresentados à Celesc antes da confecção e

montagem do mesmo.

Toda a tubulação e conexões deverão ser de aço bicromatizado, e as fixações

deverão ser feitas mediante suportes adequados, aparafusados/soldados em

aço, ou com parabolts em alvenaria e concreto.

A pressão nominal de operação do sistema será de 120 bar, ou seja, essa será

a pressão máxima de operação, oscilando entre esse limite e o limite inferior

a ser definido. Todos os componentes fornecidos pela Contratada que

operarem na pressão nominal deverão ser especificados para no mínimo

210 bar. Os componentes fornecidos deverão ser totalmente compatíveis

com as unidades hidráulicas principais. Qualquer componente necessário ao

sistema que não estiver contido nas unidades hidráulicas principais deverá

ser fornecido e instalado pela Contratada.

A filosofia de funcionamento das unidades hidráulicas deverá ser de motor

normalmente desligado, até que a pressão atinja o valor de reposição. A

lógica de revezamento entre as bombas deverá possibilitar desativação do

revezamento e seleção da bomba a ser utilizada através da IHM.

Na proposta de fornecimento deverá constar o diagrama hidráulico

proposto e as características de cada componente do sistema hidráulico a

ser implantado, de forma a garantir a operação do sistema com

confiabilidade e segurança, em todas as condições previstas.

Comando Válvulas Principais – Esféricas

Cada unidade geradora possui duas rodas pelton com suas respectivas

válvulas esféricas, totalizando duas válvula de controle e duas válvulas

esféricas por unidade geradora, atuadas hidraulicamente por pressão de

água do conduto.

As válvulas de controle possuem solenóide para fechamento remoto, porém

com abertura manual.

A Contratada deverá substituir o sistema existente por válvulas hidráulicas

modernas, com atuação elétrica 125 VCC ou hidráulica a partir da UH da

respectiva unidade geradora, adaptando e conectando os tubos existentes na

nova válvula.

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As válvulas deverão ser adequadas às condições do fluído controlado - água

de rio, e adequadas à vazão e pressão de operação, com controle de abertura

e fechamento remoto, via supervisório.

O comando a ser instalado deverá respeitar a condição de que, em momento

algum as válvulas esféricas poderão fechar na falta de tensão VCC ou pressão

da UH, pois ocasionariam golpes de aríete na tubulação, além de que

somente deverão fechar após o fechamento das agulhas.

A posição das válvulas esféricas deverá ser monitorada por chaves fim-de-

curso incorporadas ao supervisório (ON_OFF).

Figura 31 – Comando das Válvulas Esféricas

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Figura 32 – Esquema das Válvulas Esféricas

Figura 33 - Esquema das Válvulas Esféricas

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3.3 CONTROLE DE NÍVEL E OPERAÇÃO DE BARRAGENS

3.3.1 Barragem 1º Salto

Descritivo geral

A contratada deverá operacionalizar, automatizar e integrar via supervisório

o controle de nível e operação da barragem do 1º Salto.

A barragem de captação do 1º Salto, distante aproximadamente 300 metros

da casa do vagonete, possui 2 comportas de descarga de fundo com 2,6 m de

altura, sendo que apenas uma é operada.

Operação das comportas

Já há sistema motorizado que executa a operação, e poderá ser aproveitado,

porém seu comando deverá ser automatizado, com indicação linear de

posição (discreto), alarme de defeito no comando, etc. Características do

motor: 5 HP; 1165 rpm, 220/380V; 14.8/8.57 A.

Fonte de Alimentação

Os sistemas deverão possuir alimentação de backup através de fonte DC,

com bateria automotiva de capacidade mínima de 60 Ah, que garanta a

continuidade do serviço de telefonia e leitura de nível quando da falta de

energia VCA. A tensão das baterias deverá ser monitorada via supervisório.

O transformador de alimentação dos circuítos de medição, comando,

controle e carga de bateria, deverá ser alimentado pela tensão de linha

(380V) e os enrolamentos devem ser isolados galvanicamente, e deverão ser

instalados supressores de surto a fim de garantir suportabilidade a

descargas e transitórios elétricos.

Sensores de Nível

Na barragem do 1° Salto, deverão ser instalados dois sensores de nível,

sendo um a montante e outro a jusante da grade de contenção de entulhos,

para detecção de grade suja. O supervisório deverá contemplar campo para

definição de desnível de alarme de grade suja, setável no supervisório a

critério do Operador.

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Os sensores de nível deverão ser do tipo sonda de pressão, em inox 316,

para leitura de nível, com saída 4-20 mA, que deverá entrar nos módulos dos

CLPs através de isolador galvânico (mA / mA ou mA / V dependendo do

CLP).

As leituras de medição de nível deverão possuir resolução de no máximo 2

cm.

O range de leitura deve ser próximo a 4 metros (0,4 Bar), a fim de garantir

precisão e resolução desejadas.

As sondas deverão ser instaladas em tubos de aço galvanizado a fogo,

fixados de forma a permitir a sua colocação e fixação mergulhadas até o

ponto de medição, a partir de locais de fácil acesso.

Câmera de monitoramento

Deverá ser instalada câmera na própria estrutura focando a tomada d’água,

protegida por gaiola que evite/dificulte o furto da câmara.

Figura 34 - Barragem 1º Salto

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3.3.2 Barragem 8º Salto

Descritivo geral

A contratada deverá operacionalizar, automatizar e integrar via supervisório

o controle de nível e operação da barragem do 8º Salto.

A barragem de acumulação do 8º Salto está distante 12 km da casa do

vagonete, sendo aproximadamente 6 km entre a casa do vagonete e o

entroncamento do 5°Salto, e aproximadamente 6 km entre o entroncamento

e a barragem 8º Salto.

Operação da comporta

O comando da comporta deverá ser automatizado, com indicação linear de

posição (discreto) e alarme de defeito.

Fonte de Alimentação

A fonte de alimentação do comando da comporta será a partir do grupo

gerador diesel a ser instalado, de acordo com o mencionado no item “3.3.6 –

Motogerador Diesel da Barragem Rio do Júlio e 8º Salto”.

Sendo que não há rede de energia elétrica no local, a filosofia de operação da

comporta será apenas a partir do motogerador diesel de emergência,

mediante acionamento local ou remoto.

A fonte de alimentação do quadro de comando, leitura, vídeo e voz será a

partir da estação fotovoltaica e banco de baterias a serem instalados, de

acordo com o mencionado no item “3.3.8 – Estação Fotovoltaica da Barragem

do 8º Salto” desta especificação técnica.

No quadro de força do gerador, deverá ser instalada uma fonte retificadora

chaveada, entrada 220VCA e saída ajustável para alimentar o banco de

baterias 24VCC, com riplle máximo de 2%, e capacidade de 30 Amperes.

O banco de baterias deverá ser projetado para atender as cargas necessárias

e ser carregado a partir da estação fotovoltaica e/ou pela fonte retificadora

chaveada, sem que uma prejudique ou danifique a outra.

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Sensores de Nível

Deverá ser instalado sensor de nível do tipo sonda de pressão, em inox 316,

para leitura de nível, com saída 4-20 mA, que deverá entrar nos módulos dos

CLPs através de isolador galvânico (mA / mA ou mA / V dependendo do

CLP).

As leituras de medição de nível deverão possuir resolução de no máximo 2

cm.

O range de leitura deve ser de 10 metros (1Bar), a fim de garantir precisão e

resolução desejados.

O sensor para leitura deverá ser idêntico ao do 1° Salto, a fim de reduzir a

quantidade de modelos e, por consequência, de sobressalentes.

As sondas deverão ser instaladas em tubos de aço galvanizado a fogo,

fixados de forma a permitir a colocação e fixação das sondas mergulhadas

até o ponto de medição, a partir de locais de fácil acesso.

Câmera de monitoramento

Deverá ser instalada câmera na estrutura civil focando barragem e represa,

protegida por gaiola que evite/dificulte o furto da câmera.

3.3.3 Barragem Rio do Júlio

Descritivo geral

A contratada deverá operacionalizar, automatizar e integrar via supervisório

o controle de nível e operação da barragem do Rio do Júlio.

A barragem de acumulação do Rio do Júlio, também está distante 12 km da

casa do vagonete, sendo aproximadamente 6 km entre a casa do vagonete e

o entroncamento do 5°Salto, e aproximadamente 6 km entre o

entroncamento e a barragem Rio do Júlio.

A barragem possui duas estruturas de controle, distantes aproximadamente

1000 metros, sendo uma estrutura de controle de nível do reservatório com

2 comportas basculantes e uma estrutura de controle de adução do túnel.

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Estrutura de controle de nível do reservatório, com duas comportas basculantes:

A Contratada deverá fornecer e instalar motores, redutores, quadros de

comando elétrico, e qualquer outro componente necessário para operação

remota pelo supervisório. As duas comportas deverão possuir indicação

linear de posição (discreto), alarme de defeito no comando, chaves fim de

curso de abertura e fechamento. O quadro de comando, e os demais

componentes deverão ser projetados para operação ao tempo, com

possibilidade de operação LOCAL-REMOTO.

O transformador de alimentação dos circuítos de medição, comando,

controle e carga de bateria, deverá ser alimentado pela tensão de linha

(380V) e os enrolamentos devem ser isolados galvanicamente, devendo ser

instalados supressores de surto a fim de garantir suportabilidade a

descargas e transitórios elétricos.

Figura 35 - Estrutura de Controle Reservatório Rio do Júlio

Estrutura de controle de adução do túnel:

A estrutura possui outras duas pequenas comportas de segmento para

controle de vazão, que adentra em um túnel que deságua na bacia do Rio

Bracinho. A Contratada deverá fornecer e instalar motores e redutores para

a operação das comportas e da mesma forma lançar cabeamento de fibra

ótica, mínimo 3 pares, autoportante.

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O comando das comportas deverá ser automatizado, com indicação linear de

posição (discreto), alarme de defeito no comando, chaves fim de curso de

abertura e fechamento. O quadro de comando deverá possuir possibilidade

de operação LOCAL-REMOTO, e deverá abrigar todos os componentes e

banco de baterias, com segurança, e características antifurto e

antivandalismo, fornecido e instalado pela Contratada em local próximo a

estrutura de manobras existente.

O transformador de alimentação dos circuítos de medição, comando,

controle e carga de bateria, deverá ser alimentado pela tensão de linha

(380V) e os enrolamentos devem ser isolados galvanicamente, devendo ser

instalados supressores de surto a fim de garantir suportabilidade a

descargas e transitórios elétricos.

Figura 36 - Estrutura de controle de adução do Túnel Rio do Júlio

Fonte de Alimentação

A filosofia de alimentação será de rede elétrica como fonte prioritária, e na

sua falta, a possibilidade de alimentação pelo motogerador diesel de

emergência, mediante acionamento local ou remoto, e sempre que houver o

restabelecimento da rede elétrica, o gerador diesel de emergência desligará

de forma automática.

A alimentação do sistema de leitura de nível, monitoramento de vídeo, canal

de voz (VOIP), indicação de posição de comportas (quando houver),

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sinalização de defeito, alimentação dos CLPs e demais conversores, deverão

ser feitos a partir de banco de baterias seladas 24Volts, 90Ah, em cada uma

das duas estruturas de controle da barragem.Todo material e instalação será

de responsabilidade da contratada e a tensão das baterias deverá ser

monitorada via supervisório.

Sensores de nível

A contratada deverá instalar 3 sensores de nível, sendo um junto à estrutura

de controle de nível do reservatório e outros dois junto à estrutura de

controle de adução do túnel.

Na estrutura de adução do túnel a Contratada deverá instalar um sensor a

montante e outro a jusante da grade de contenção, com objetivo de

monitorar o nível de represamento do reservatório (montante da grade) e a

possível obstrução das grades por sujeira (jusante da grade).

Os sensores de nível deverão ser do tipo sonda de pressão, em inox 316,

para leitura de nível, com saída 4-20 mA, que deverá entrar nos módulos dos

CLPs através de isolador galvânico (mA / mA ou mA / V dependendo do

CLP).

As leituras de medição de nível deverão possuir resolução de no máximo 2

cm.

O range de leitura deve ser de 10 metros (1Bar), a fim de garantir precisão e

resolução desejados.

Os sensores deverão ser idênticos ao do 1° Salto, a fim de reduzir a

quantidade de modelos, e por consequência, de sobressalentes.

As sondas deverão ser instaladas em tubos de aço galvanizado a fogo,

fixados de forma a permitir a colocação e fixação das sondas mergulhadas

até o ponto de medição, a partir de locais de fácil acesso.

Câmeras de monitoramento

A Contratada deverá instalar uma câmara em cada uma das duas estruturas,

protegidas por gaiola que evite/dificulte o furto da câmara:

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3.3.4 Canal de Fuga

O sistema de bombeamento para água de refrigeração dos mancais e estator

gerador, provém do canal de fuga das máquinas, nível este que varia em

função da operação dos geradores, e em longos períodos de parada pode até

mesmo secar. A Contratada deverá instalar sensor de nível que informe a

ausência de água no canal, informando ao supervisório a limitação, que

impedirá a continuidade da operação do gerador na falta de água após um

tempo determinado.

A lógica de operação deverá prever temporização na ligação das bombas de

refrigeração do gerador (radiadores) para que aguarde o enchimento do

canal e aí sim sejam ligadas as bombas, evitando danos nas bombas por giro

a vazio.

Os sensores de nível deverão ser do tipo sonda de pressão, em inox 316,

para leitura de nível, com saída 4-20 mA, que deverá entrar nos módulos dos

CLPs através de isolador galvânico (mA / mA ou mA / V dependendo do

CLP).

As leituras de medição de nível deverão possuir resolução de no máximo 2

cm

O sensor para leitura do canal de fuga na usina deverá ser idêntico ao do 1°

Salto, a fim de reduzir a quantidade de modelos e, por consequência, de

sobressalentes.

As sondas deverão ser instaladas em tubos de aço galvanizado a fogo,

fixados de forma a permitir a colocação e fixação das sondas mergulhadas

até o ponto de medição, a partir de locais de fácil acesso.

3.3.5 Fornecimento e Instalação de Fibra Óptica e Telefonia IP, inclusive posteamento.

A usina possui três barragens, sendo que já existe cabeamento de fibra ótica

monomodo, 6 pares, entre a casa do vagonete e a casa de máquinas.

O cabo de F.O. 6 pares parte da sala de operação e deriva 3 pares em direção

ao portão de entrada da usina, e os outros 3 pares para a casa do guincho de

içamento do vagonete próximo a Barragem do 1° Salto.

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A Contratada deverá interligar a fibra óptica a partir da casa do vagonete,

levando o cabeamento e posteamento até as Barragens Rio do Júlio, 1° Salto

e 8º Salto, onde serão instaladas câmaras de monitoramento, linha telefônica

IP ,sensor de nível e comandos. A distância total de instalação de fibra

ótica e posteamento é de aproximadamente 17 km pela estrada.

A Celesc Geração orienta que o proponente realize visita técnica

durante o período do Edital, devido à possibilidade de utilização de

parte do posteamento existente entre o 1º Salto e 8º Salto, além da

possibilidade de considerável redução da extensão do traçado da fibra

óptica seguindo este posteamento.

A figura abaixo exemplifica o layout do complexo, sendo que os pontos em

amarelo indicam os locais onde haverá quadros para os diversos controles e

comandos (nível, câmara, telefone, etc).

Figura 37 - Layout do Complexo PCH Bracinho

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Faz parte do escopo da contratada:

Elaboração de Projeto Executivo de acordo com padrão exigido pela

Celesc e de acordo com as diretrizes do item “5.6.2 Projeto de

Instalação do Cabo Óptico” desta especificação técnica.

Fornecimento e instalação de postes de concreto com altura mínima

de 9 metros, inclusive o transporte e armazenamento dos mesmos.

Fornecimento e lançamento de cabos aéreos autossustentados, ou

com sustentação em cordoalha dielétrica quando necessário,

lançamento de cabos dentro das canalizações subterrâneas (dutos e

subdutos), lançamento de cabos em eletrocalhas, lançamento de

cabos no interior de edificações e em tubulações galvanizadas, com

identificação dos cabos nas embocaduras e ao longo da rede aérea,

além do fornecimento e instalação de caixas de emendas ópticas

aéreas e subterrâneas e distribuidores ópticos.

Realização de fusões, transporte e guarda de materiais, testes,

diagramas, detalhes e as-built, com três cópias em papel e uma cópia

em mídia eletrônica, nos padrões exigidos pela Celesc.

Realização de testes de continuidade e atenuação das fibras pelo

método de retro espalhamento, utilizando refletômetros ópticos

(OTDR) e registrar possíveis descontinuidades, atenuações ou

reflexões acima dos limites previstos nesta especificação, além de

analisar a linearidade das fibras, anotando variações abruptas da

curva de atenuação retro espalhada.

Realização de testes de inversão no ordenamento de fibras ópticas,

registrando e corrigindo eventuais fusões invertidas em caixas de

emenda e distribuidores ópticos.

Bastidores, sub-bastidores, DIO’s, switches, ponto de acesso Wifi nas

barragens, etc, que forem necessários para o perfeito funcionamento

do sistema e proporcionando a devida comunicação e interface com o

padrão utilizado pela Celesc

Fornecimento de arquivo em meio eletrônico, (CDROM), com

georreferenciamento e características construtivas da rede e do cabo.

Os serviços de instalação e fornecimento de fibra óptica deverão atender às

diretrizes do item “5.6 FIBRA ÓPTICA” desta especificação técnica.

Trecho 1 – Barragem 1º Salto

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Para a Barragem do 1º Salto, a partir da casa de comando do bondinho, a

Contratada lançará cabeamento de fibra ótica podendo fazer uso do

posteamento existente, e se houver necessidade fornecer e instalar novo

posteamento. A distância aproximada entre estes pontos é de 300m.

Trecho 2 – Barragem do 8º Salto

Para a Barragem do 8º Salto, a Contratada deverá realizar o lançamento da

fibra ótica desde a casa de comando do bondinho em cabo mínimo 12 pares,

autoportante.

A Contratada poderá utilizar o posteamento existente referente à linha de

distribuição de energia do 8º Salto, conforme figura abaixo, sempre que os

postes apresentarem condições adequadas e havendo comum acordo com a

fiscalização da Celesc Geração. Quando necessário, deverá ser fornecido e

implantado novo posteamento em concreto acompanhando a estrada. A

distância máxima entre postes deverá ser de 80 metros, e a altura mínima

no ponto mais baixo deverá ser de 4 metros.

A distância aproximada deste trecho é de 10,5km pela estrada ou 6,5km pela

linha de Distribuição.

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Figura 38 - Trecho do 1º Salto ao 8º Salto

Trecho 3 – Barragem Rio do Júlio

Para a Barragem Rio do Júlio, deverá ser fornecido e instalado pela

Contratada, posteamento em concreto, acompanhando a estrada existente

(não lançar no meio da mata). O cabo de fibra ótica deverá ser com 12 pares,

autoportante, e distância máxima entre postes deverá ser de 80 metros, e a

altura mínima no ponto mais baixo será de 4 metros.

A distância aproximada entre estes pontos é de 6 km pela estrada.

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Figura 39 - Trecho da Encruzilhada à Barragem Rio do Júlio

3.3.6 Fornecimento e Instalação de Motogerador Diesel nas Barragens Rio do Júlio e 8º Salto

A contratada deverá fornecer e instalar sistemas de energia de emergência,

motogerador diesel completo, com capacidade mínima de 10 kW Prime,

220-380 volts, para operação em regime contínuo na Barragem rio do Júlio e

8º Salto.

Poderá ser fornecido aberto, sem carenagem, para instalação abrigada. Os

controles de tensão, velocidade e proteções do gerador deverão atender as

respectivas normas e técnicas usuais de forma a garantir seu perfeito

funcionamento, contendo relé térmico de sobrecarga, proteção contra curto-

circuíto, sensor de tensão rede/gerador, atuação por temperatura da água,

pressão do óleo, carregador de bateria-220vca/12vcc e outras proteções que

se fizerem necessárias.

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A Contratada fornecerá e instalará os materiais necessários à instalação

elétrica e mecânica, quadro de carga, quadro de comando com chave LOCAL-

REMOTO, e botoeiras LIGA-DESLIGA, sinalizadores LIGADO-DESLIGADO-

DEFEITO, interligações elétricas, contactores, disjuntores, etc.

O supervisório deverá contemplar opção de operação MANUAL-

AUTOMÁTICO, e possibilidade de programação de operação periódica em

data e horário previamente definidos, por exemplo: toda quarta feira entre

10:00h e 10:30h.

O reservatório de combustível deverá ser de aproximadamente 40 litros, e a

Contratada deverá instalar sistema para contenção de vazamentos,

cumprindo as seguintes normas vigentes: NBR7505, NR20, IN_22 (Corpo de

Bombeiros de SC).

3.3.7 Construção de Abrigo para o motogerador diesel da Barragem Rio do Júlio

O motogerador diesel deverá ser instalado em abrigo a ser construido pela

Contratada de dimensões de 3,00m de comprimento por 2,00m de largura e

2,40m de pé direito, projetado para impedir vandalismo e furto.

A Contratada deverá preparar o terreno e fundações de forma que suporte

as cargas do componente e da superestrutura.

O abrigo deverá ser executado em paredes estruturais maciças de concreto

com 10 centímetros de espessura e laje maciça de concreto armado com

caimento de 15%.

As paredes e laje de cobertura deverão ser pré-moldadas ou moldadas no

local com espessura de 10 cm, armadas com telas metálicas eletrossoldadas

(malha de 10 cm x 10 cm e diâmetro de 4,2 mm) posicionadas no centro das

paredes.

A resistência característica à compressão mínima do concreto a ser utilizado

nas paredes e lajes deverá ser de 25 MPa.

A Laje de concreto deverá ser coberta por telhas de fibrocimento onduladas

em meia água, inclinação de 15%, suportadas por estrutura de madeira

devidamente fixada.

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No interior do abrigo, será executado contrapiso e regularização. O

contrapiso será em concreto simples com 7 cm de espessura, sobre fundo

regularizado e fortemente compactado e preenchido com uma camada de 5

cm de lastro de brita, sobre o lastro pronto se assentará tela de aço e será

lançado o concreto simples que receberá regularização manual. A base do

gerador deverá ser executada em concreto armado de acordo com suas

dimensões.

O abrigo deverá possuir duas aberturas para ventilação com janela

veneziana e grades antifurto devidamente chumbadas na parede de

concreto.

A porta de abertura será do tipo veneziana com abertura para dentro e

deverá possuir dimensões suficientes para a instalação e retirada do grupo

gerador. Deverá ser instalada na abertura da porta uma grade antifurto

chumbada na parede de concreto com trinco próprio.

O Local para instalação do grupo gerador será junto à ombreira direita do

corpo da barragem:

Figura 40 - Barragem Rio do Júlio

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3.3.8 Estação Fotovoltaica da Barragem 8º Salto

A alimentação do sistema de leitura de nível, monitoramento de vídeo, canal

de voz (VOIP), indicação de posição de comportas, sinalização de defeito,

alimentação dos CLPs e demais conversores, da barragem do 8º Salto deverá

ser realizada a partir de uma estação fotovoltaica com no mínimo 6 placas

de 275W, mais banco de baterias seladas 24Volts, 180Ah, e todo o material e

instalação será de responsabilidade da Contratada.

A tensão das baterias deverá ser monitorada via sistema supervisório

3.4 CFTV E PORTÃO DE ACESSO

3.4.1 Câmeras de monitoramento

A Contratada deverá fornecer e operacionalizar 11 câmeras coloridas (480

linhas, 42 leds infravermelhos ou superior), para monitoramento da

instalação.

Onde for possível poderão ser utilizadas câmeras para serem concentradas

em um DVR com IP setável a escolha da Celesc na intranet local, externo ao

supervisório, senão as câmaras deverão possuir tecnologia para

configuração de IP.

Os locais para instalação serão os seguintes:

Cam_01: Porta da casa de força;

Cam_02: Depósito;

Cam_03: Casa de força, lado direito;

Cam_04: Casa de força, lado esquerdo;

Cam_05: Transformadores elevadores;

Cam_06: Casa de válvulas;

Cam_07: Casa do vagonete;

Cam_08: 1º Salto – Tomada d’água;

Cam_09: 8º Salto – Tomada d’água;

Cam_10: Rio do Júlio – Tomada d’água;

Cam_11: Rio do Júlio – Comportas;

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3.4.2 Controle Abertura, câmera e interfone do Portão de Acesso

A Contratada instalará sistema de controle do portão automático, interfone

(ou outro canal de voz). Há junto ao posteamento na entrada do portão de

acesso ao terreno da usina, cabeamento de F.O. monomodo (3 pares).

Atualmente existe motor, câmera e interfone instalados, cabendo à

contratada integrá-los ao sistema de automação a ser implementado.

Figura 41 - Portão de Acesso

3.5 VAGONETE

3.5.1 Automação do comando do vagonete

O plano inclinado possui uma via de trilhos por onde trafega um vagonete,

içado por cabeamento de aço acionado por sistema moto redutor e carretel,

conforme abaixo.

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Figura 42 - Comando de Içamento do Vagonete

Comando de Içamento do Vagonete

A utilização do vagonete é diária, motivo que exigirá melhorias no sistema

de controle. Deverá ser instalado um transdutor linear de posição junto ao

conjunto de acionamento, de forma a remotamente identificar a posição em

que se encontra o vagonete (precisão de 3 metros).

Há cabeamento de fibra óptica monomodo entre a casa de força e a casa do

vagonete, ficando a cargo da Contratada:

-implementação da automação do comando para operação local, remota via

supervisório e via rádio por controle remoto (tipo aeromodelismo ou ponte

rolante que possibilite operações de subida e descida por operador que

esteja no próprio vagonete).

-fornecer e instalar sistema de monitoramento da posição do bondinho no

plano inclinado.

A Contratada deverá integrar o novo sistema ao existente e ao sistema

supervisório, pelo canal de fibra ótica, fornecendo e instalando também

telefone IP na casa do vagonete, e na casa de máquinas.

Na casa do vagonete, deverá ser instalada uma IHM com animação

identificando a posição em que se encontra o vagonete, além dos comandos

de subida, descida e parada.

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Figura 43 - Quadro do Motor do Vagonete

Figura 44 - Trilho do Vagonete

Figura 45 - Trilho do Vagonete

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3.5.2 Substituição Transfomador de Serviço Auxiliar do Vagonete

Há dois transformadores em uma subestação abrigada localizada a cerca de

60m da casa do vagonete, sendo que um deles encontra-se inoperante e

deverá ser substituído por transformador a ser fornecido pela Celesc G, que

encontra-se na casa de máquinas da instalação.

Figura 46- Transformador de Serviços Auxiliares do Vagonete

A Contratada deverá transportar e substituir o transformador, mantendo as

proteções e chaves de AT e instalando um disjuntor na BT, mais rede

multiplexada 4 cabos 35mm² até o quadro de comando do motor do

vagonete.

3.6 SUBESTAÇÃO

3.6.1 Fornecimento e Substituição de Disjuntores 34,5 kV

A Contratada deverá fornecer e instalar 3 disjuntores classe 34 kV, em

substituição aos disjuntores do grupo gerador 1- DJ 212, grupo gerador 2 –

DJ 222 e AT do transformador do serviço auxiliar DJ 252. Os antigos

disjuntores deverão ser desmontandos, e depositados no pátio da instalação.

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Figura 47 - Subestação PCH Bracinho

A especificação detalhada das características mínimas dos disjuntores

consta no ANEXO 4 – Especificação Disjuntores 34 kV.

Chaves religadoras poderão ser ofertadas, desde que atendam as exigências

da especificação do ANEXO 4 - Especificação Disjuntores 34 kV.

Os 2 circuítos operam com disjuntores 34 kV, com um um TP monofásico

(secundário 115V e 66,4V) de indicação de tensão.

A Contratada deverá instalar transdutores para leitura trifásica das

potências Q e P, corrente das 3 fases e indicação de presença de tensão em

cada linha. Os disjuntores deverão possuir monitoramento de estado, e

comando de abertura e fechamento pelo supervisório.

3.7 ENLACE ÓPTICO USINA BRACINHO - SE SCHROEDER

A Contratada deverá realizar interligação de fibra óptica, mínimo 24 pares, a

partir da sala de operação da PCH Bracinho até a Subestação de Schroeder,

de propriedade da Celesc Distribuição S.A.

Será utilizado o posteamento existente da rede de distribuição, de

propriedade da Celesc Distribuição S.A.

A distância do trecho é de aproximadamente 10,5km pela estrada.

Os serviços de instalação e fornecimento de fibra óptica deverão atender às

diretrizes do item “5.6 FIBRA ÓPTICA” desta especificação técnica.

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Faz parte do escopo da contratada:

Elaboração de Projeto Executivo de acordo com o padrão exigido pela

Celesc Distribuição S.A e de acordo com as diretrizes do item “5.6.2

Projeto de Instalação do Cabo Óptico” desta especificação.

Fornecimento e lançamento de cabos aéreos autossustentados, ou

com sustentação em cordoalha dielétrica, quando necessário,

lançamento de cabos dentro das canalizações subterrâneas (dutos e

subdutos), lançamento de cabos em eletrocalhas, lançamento de

cabos no interior de edificações e em tubulações galvanizadas, com

identificação dos cabos nas embocaduras e ao longo da rede aérea,

além do fornecimento e instalação de caixas de emendas ópticas

aéreas e subterrâneas e distribuidores ópticos.

Realização de fusões, transporte e guarda de materiais, testes,

diagramas, detalhes e as-built, com três copias em papel e uma copia

em mídia eletrônica, nos padrões exigidos pela Celesc.

Realização de testes de continuidade e atenuação das fibras pelo

método de retro espalhamento, utilizando refletômetros ópticos

(OTDR) e registrar possíveis descontinuidades, atenuações ou

reflexões acima dos limites previstos nesta especificação, além de

analisar a linearidade das fibras, anotando variações abruptas da

curva de atenuação retro espalhada.

Realização de testes de inversão no ordenamento de fibras ópticas,

registrando e corrigindo eventuais fusões invertidas em caixas de

emenda e distribuidores ópticos.

Bastidores, sub-bastidores, caixas de emendas, DIO’s, switches, ponto

de acesso Wifi na sala de comando, etc, que forem necessários para o

perfeito funcionamento do sistema e proporcionando a devida

comunicação e interface com o padrão utilizado pela Celesc;

Fornecimento de arquivo em meio eletrônico, (CDROM), com

georreferenciamento e características construtivas da rede e do cabo.

Segue abaixo croqui do trecho:

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3.8 EQUIPAMENTOS GERAIS

3.8.1 Sistema Supervisório – computador principal

O computador principal do sistema supervisório deverá ser fornecido

contendo todos os softwares, licenças de uso de software e acessórios

necessários para seu correto funcionamento.

Deverá ser fornecido um microcomputador tipo PC, com a finalidade de

acessar o sistema supervisório e centralizar o armazenamento de registros

produzidos pelo sistema, com as seguintes configurações mínimas:

Processador: 3.0 GHz e núcleo duplo

Sistema Operacional de 64 bits

Memória RAM: 4 GB

HD: 1.000 GB

Monitor: LCD 19”

Placa de rede: 10/100/MB

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Leitor/Gravador: CD/DVD

Sistema Operacional: compatível MS Windows empresarial – idioma

Português

Serão fornecidos cabos de conexão do computador aos CLP’s, CDs com o

software de programação (sistema operacional CLP), CDs com o software de

comunicação e acessórios auxiliares necessários para programação do CLP

via computador.

Deverá ser fornecido conjunto de cabos necessários para interligação com os

reguladores, CLPs e “hardkey” de configuração (quando necessário).

Os equipamentos deverão possuir marca, garantia de no mínimo um ano,

rede de assistência técnica e suporte telefônico do fabricante.

Todos os componentes devem estar instalados, devendo ser fornecidos

todos os drivers de instalação e configuração.

Será considerado como entregue após o “Start-up” do sistema.

3.8.2 Luminárias de Emergência e placas indicativas de sinalização SAÍDA

A Contratada deverá fornecer e instalar o novo sistema de luminárias de

emergência e placas indicativas de sinalização SAÍDA, que deverão ser para

uso em centrais (sem bateria incorporada), utilizando tecnologia LED. A

tensão de serviço será 24VCC, a partir do próprio banco de baterias do

serviço auxiliar da instalação, convertido de 121VCC para 24VCC através de

dois conversores, corrente individual de saída de 15 amperes.

Figura 48 - Modelo de Luminárias e Sinalização de Emergência

Para uso de bases com dois farois, o conjunto deverá possuir no mínimo 700

lumens, e as placas de sinalização SAÍDA com mínimo 30 lumens, simples

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face, fundo branco com letras vermelhas, com setas indicativas adesivas,

possibilitando que o usuário direcione do jeito que for necessário. O sistema

deverá possuir contactor 220VCA trabalhando a quente (contatos NF), e na

falta de alimentação, energizará o sistema de iluminação de emergência.

Serão 20 bases com dois faróis e 12 placas de saída, em locais a serem

indicados pela Celesc G.

4 ESTRUTURA DE OPERAÇÃO E CONTROLE

O sistema de controle dos reguladores operando em automático deverá

realizar as sequências de partida e parada de uma forma segura e confiável.

Empregando passos de execução de programa, os quais deverão ser

executados em tempos pré-fixados, o sistema deverá gerar alarmes em caso

de falha dos equipamentos. Qualquer falha na seqüência de partida

automática deverá indicar o alarme de tempo de partida excedido do

sistema em questão e retornará a máquina ao seu estado de repouso até que

seja executado um novo comando de partida, fazendo assim com que a

máquina retome a seqüência de partida, caso o problema tenha sido

resolvido. Opcionalmente o operador poderá executar o comando de parada,

interrompendo a seqüência de partida e levando a máquina até seu estado

inicial.

No modo automático, os passos das sequências de partida e parada normais

deverão ser executados automaticamente, cabendo ao operador ou ao

sistema apenas o comando para desencadear a seqüência. É facultado a ele o

acompanhamento da seqüência nas telas da estação de operação.

Qualquer motivo que interrompa a partida, ou impessa sua continuidade,

deverá ser facilmante identificado, associado ao passo em que se encontra.

No modo manual, a partida do conjunto turbina-gerador deverá ser feita

através do acionamento de equipamentos individuais (ou em grupos no caso

dos auxiliares), respeitando os intertravamentos mínimos necessários.

Na Unidade de Controle deverão ser implementadas as lógicas que serão

definidas nos respectivos diagramas lógicos, incluindo:

Pré-Condições de Partida

Seqüência de Partida Automática

Seqüência de Partida Passo-a-Passo

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Seqüência de Parada Normal

Sequências de Parada de Emergência

Ajuste de carga

Os painéis de cada unidade geradora comportarão os sistemas de controle,

proteção e demais componentes dedicados à unidade, e deverão

monitorar/atuar, no mínimo sobre as seguintes grandezas e sistemas:

Controle de tensão;

Controle de velocidade;

Sincronização;

Posição e comando das 2 válvulas esféricas;

Status e comando do disjuntor da unidade;

Atuação dos sensores de vibração;

Falta de VCC, sub e sobretensão VCC;

Temperatura de mancais, estator e trocador de calor;

Pressão do conduto e válvulas agulhas;

Nível dos reservatórios de graxa e óleo (quando houver);

Fluxo de óleo dos mancais (quando houver);

Fluxo de água de refrigeração de mancais e radiadores do estator

(quando houver);

Posição do distribuidor;

Frenagem da unidade;

Disparo mecânico de velocidade;

Liga e desliga bombas de refrigeração;

Monitoramento de temperaturas, nível de óleo, pressão e filtro sujo da

respectiva unidade hidráulica;

Controle de reposição de pressão, da unidade hidráulica do regulador

de velocidade e sistema de frenagem.

O painel para controle de serviços gerais deverá monitorar/atuar sobre, no

mínimo as seguintes grandezas e sistemas:

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Controle de carga em função do nível da barragem de captação 1°

Salto, de forma automática a partir de algorítimo previamente

definido;

Monitoramento de temperaturas da casa de máquinas e água do

canal;

Monitoramento dos sensores de fumaça da sala de operação e casa de

máquinas;

Controle das bombas de drenagem;

Posição (estado), comando de abertura e fechamento dos DJs das

linhas 34kV SSR-11 e SSR-12;

Digitalizar as grandezas elétricas tensão, corrente e potências das

linhas 34kV SSR-11 e SSR-12, para apresentação no supervisório;

Comando do vagonete do plano inclinado.

4.1 CONDIÇÕES DE PARTIDA

Para efetuar a partida da máquina, o sistema deverá verificar algumas

condições que deverão estar previamente satisfeitas. Como exemplo de

condições, destacamos: alimentações presentes, regulador de velocidade em

zero, inexistência de alarmes, dentre outras. O não cumprimento de pelo

menos uma dessas condições deverá ser suficiente para impedir a execução

da seqüência.

Uma vez confirmadas as condições de partida, é dada a ordem de partida,

que se inicia com a ligação dos equipamentos auxiliares do regulador e do

gerador. Uma vez cumprida esta etapa, é dado o comando de abertura do

regulador a aproximadamente 50%, e na sequência pressurizados os

atuadores das agulhas em 12 bar.

A máquina iniciará a partida, momento em que o regulador de velocidade

assume o controle buscando a rotação nominal.

Durante este processo, quando a velocidade do grupo atinge 90% da

velocidade nominal é dado o comando para fechar o disjuntor de campo e

iniciar a excitação do gerador (flashing).

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4.2 SEQUÊNCIA ILUSTRATIVA DE PARTIDA (ORIENTATIVO):

Pressurizar Unidade Hidráulica;

Ligar bombas de refrigeração do gerador e mancais

Abrir válvulas esféricas;

Abrir o regulador a aproximadamente 50%;

Pressurizar os atuadores das agulhas (12 bar);

A unidade dará partida, e a partir daí, o RVD controlará a abertura do

regulador, permitindo a sincronização e tomada de carga;

Desligar resistência de aquecimento do estator;

Outras operações que se fizerem necessárias.

Impeditivos mínimos que bloqueiam a partida

Baixo fluxo/pressão de água de refrigeração dos mancais;

Baixa pressão de óleo na unidade hidráulica;

Resistência de aquecimento ligada;

Posição da válvula borboleta discordando de aberta;

Posição do distribuidor discordando de fechado;

4.3 SEQUÊNCIA DE PARADA NORMAL (ORIENTATIVO)

Os passos que o Sistema de Controle da Unidade segue para a parada normal

do grupo poderão ser os seguintes:

Redução da carga atuando sobre os ajustes de velocidade, potência ou

abertura, dependendo do modo de operação, reduzindo a carga.

Uma vez reduzida a potência a valores próximos a zero, é dado o comando

de abertura do disjuntor do gerador isolando o grupo do sistema elétrico.

Abrir o disjuntor da excitação/ desexcitar eletrônicamente.

Despressurizam-se os atuadores das agulhas;

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Após rotação tornar-se inferior a 30% da rotação nominal, será então

acionado o freio.

Após rotação chegar a zero, deverá ser retirado o freio, evitando giro

contrário da unidade;

Desligam-se os sistemas de refrigeração, e fecham-se as válvulas esféricas;

Desliga-se a UH;

Ligam-se as resistências de aquecimento.

4.4 SEQUÊNCIA DE PARADA DE EMERGÊNCIA (ORIENTATIVO)

Na ocorrência de disparo devido a proteções do tipo elétrico, ou

acionamento da botoeira local para desligamento de emergência, deverão

ser produzidas as seguintes ações:

Abertura do disjuntor do gerador

Abertura do disjuntor de campo ou desexcitar eletrônicamente

O regulador de velocidade é repentinamente fechado a aproximadamente

20%, atuando os desviadores. Mantém-se a pressão de 12 bar nas agulhas,

que iniciarão paulatinamente seu fechamento, evitando golpes de aríete nas

tubulações. Após estabilização da velocidade, o regulador será fechado até

0% de forma temporizada e gradual;

Despressurizam-se os atuadores das agulhas;

Após rotação tornar-se inferior a 30% da rotação nominal, será então

acionado o freio.

Após rotação chegar a zero, deverá ser retirado o freio, evitando giro

contrário da unidade;

Desligam-se os sistemas de refrigeração, e fecham-se as válvulas esféricas;

Desliga-se a UH.

Ligam-se as resistências de aquecimento

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No caso de atuação de proteções mecânicas, de temperatura ou por tempo

ultrapassado em alguma das etapas do processo, deverá ser iniciada a

seguinte seqüência de ações (orientativo):

O regulador de velocidade é repentinamente fechado a aproximadamente

20%, atuando os desviadores. Mantém-se a pressão de 12 bar nas agulhas,

que iniciarão paulatinamente seu fechamento, evitando golpes de aríete nas

tubulações. Após estabilização da velocidade, o regulador será fechado até

0% de forma temporizada e gradual;

Uma vez reduzida a potência a valores próximos a zero, é dado o comando

de abertura do disjuntor do gerador isolando o grupo do sistema elétrico.

Abrir o disjuntor da excitação.

Despressurizam-se os atuadores das agulhas;

Após rotação tornar-se inferior a 30% da rotação nominal, será então

acionado o freio.

Após rotação chegar a zero, deverá ser retirado o freio, evitando giro

contrário da unidade;

Desligam-se os sistemas de refrigeração, e fecham-se as válvulas esféricas;

Desliga-se a UH;

Ligam-se as resistências de aquecimento.

O sistema de controle deverá ser projetado de tal forma que, na ocorrência

de falha da Unidade ou falta de alimentação CC no armário de controle,

comandar-se-á uma parada e a máquina será levada à condição de repouso.

Para isto, deverão ser providos no painel do regulador os dispositivos

convencionais, como relés auxiliares, relés biestáveis, relés de tempo, etc.,

conforme necessários.

4.5 AJUSTE DE CARGA

O sistema deverá prever “controle de carga por nível”, que de forma

automática reduza ou eleve a potência em função do nível de captação/canal

adutor.

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O ajuste de carga da unidade será efetuado pelo operador através do

comando local em IHM ou desk-top, ou remotamente, através do sistema de

supervisão e comando, desde que não contrarie o recurso “controle de carga

por nível de captação”, quando estiver habilitado.

5 REQUISITOS TÉCNICOS DO FORNECIMENTO

5.1 MATERIAIS E COMPONENTES

Todos os materiais e componentes a serem utilizados no fornecimento

deverão possuir alta qualidade, estar isentos de defeitos e imperfeições,

conformar-se às normas e especificações aprovadas e não terem sido

previamente utilizados. Deverão ser rigorosamente observadas as classes de

materiais e os respectivos graus de resistência, definidos pela Contratante,

os quais foram levados em conta no dimensionamento.

Todos os materiais empregados deverão estar de acordo com os requisitos

das especificações e normas citadas neste documento. Caso a Contratada

pretenda fornecer materiais ou componentes que não atendam plenamente

às normas ou especificações mencionadas, ou fornecer materiais de acordo

com normas equivalentes, deverá apresentar uma descrição exata dos

pontos de desvio e indicar as normas equivalentes, para aprovação.

A fim de comportar as IHMs, cada unidade terá um painel individualizado

comportando o respectivo relé de proteção e demais componentes,

possuindo basicamente as seguintes características: painel modular,

dimensões sugeridas 2100x800x800mm, com IHM, relés de proteção de

gerador, chave de bloqueio local, CLP, módulos de entrada e saída

adequados as necessidades de cada unidade, 2 conversores 125VCC / 24VCC

com disjuntores de entrada e saída; switch, disjuntores bifásicos, trilho DIN,

conectores, canaletas, terminais, anilhas, cabos de rede, botão de emergência

manual, etc.

O painel para controle dos sistemas comuns deverá seguir o padrão das

unidades geradoras, inclusive a IHM utilizada.

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5.2 QUALIDADE DE FABRICAÇÃO

A fabricação dos diversos componentes deverá ser feita de acordo com as

modernas práticas para os tipos de equipamentos a que se referem esta

Especificação, observando que o acabamento geral deverá ser compatível

com os padrões técnicos dos fabricantes renomados deste ramo industrial. A

usinagem das peças substituíveis deverá ser precisa e respeitar as

dimensões e tolerâncias especificadas.

Partes similares deverão ser feitas com mesmo material e fabricadas de

forma a serem intercambiáveis entre as unidades.

Todas as junções deverão ser usinadas e as peças fundidas faceadas para

receber parafusos e porcas. Componentes com junções parafusadas deverão

incorporar pinos guia ou equivalentes para manter o alinhamento correto

durante a montagem. Partes a serem montadas na obra deverão ser

claramente marcadas durante a pré-montagem na fábrica. Olhais ou ganchos

para levantamento deverão ser incorporados às peças sempre que

necessário para permitir a montagem.

5.3 REQUISITOS ELÉTRICOS GERAIS

5.3.1 Geral

Todos os dispositivos e equipamentos, tais como disjuntores, CCM, fusíveis,

barramentos, fiação etc., bem como a coordenação das proteções fornecidas

deverão ser convenientemente dimensionados e adequados a sua aplicação.

Todos os quadros de controle e comando deverão estar localizados em cotas

de nível “secos”, para que mesmo com falha dos sistemas de drenagem, a

inundação não interfira no funcionamento dos sistemas;

5.3.2 Tensões utilizadas

As seguintes tensões serão utilizadas no Empreendimento:

• Potência: sistema trifásico em estrela, neutro aterrado, quatro fios,

faixa de variação da tensão de +10% a -5%, 60 Hz, sendo:

• Tensão nominal de fontes e barramentos: 380 V

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• Tensão nominal dos painéis de força e comando, motores e cargas:

380 V

• Tensão nominal de motores monofásicos: 220 V

• Controle e sinalização em CA: sistema monofásico, a 2 fios, com um

fio aterrado, 220 V, faixa de variação de ±10%, 60 Hz.

• Iluminação, Aquecimento e Tomadas de Quadros e Painéis: sistema

trifásico, em estrela com neutro aterrado, 380/220 V, 60 Hz, com

variação de tensão de ±10%, utilizado sempre em circuitos

monofásicos a 2 (dois) fios de 220 V, fase, neutro e terra.

• Controle, Sinalização e Emergência: sistema de corrente contínua a

2 (dois) fios, isolado, 110 V, faixa de variação da tensão de +10% a

–20%.

Serão previstos nos sistemas todos os dispositivos necessários para

proteger e garantir o perfeito funcionamento dos equipamentos elétricos e

eletrônicos contra interferências e surtos de tensão que possam ocorrer

nestas alimentações.

5.3.3 Aterramento

Requisitos Gerais

Nos equipamentos e sistemas serão empregadas técnicas eficazes de

aterramento de modo a eliminar ou reduzir as interferências que possam

prejudicar o seu funcionamento.

As recomendações dos fabricantes de instrumentos devem ser

cuidadosamente observadas quanto ao aterramento.

Todos os cabos de alimentação e de sinal serão adequadamente aterrados,

bem como os meios físicos de instalação dos mesmos, tais como eletrodutos

e leitos para cabos.

Nos locais onde os sistemas de aterramento inexistirem, estiverem

danificados ou não atenderem as condições mínimas de segurança, a

CONTRATADA deverá refazer ou repará-los, antes da conexão dos

equipamentos a rede de energia.

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Caminhamento de Cabos

A instalação de eletrodutos e caixas de passagem formará um sistema

eletricamente contínuo, o qual será adequadamente ligado ao sistema de

aterramento da usina.

Os sistemas de leitos (eletrocalhas) adentrarão aos painéis

preferencialmente pela parte superior, e terão continuidade elétrica através

das junções, e serem aterrados nas extremidades e a intervalos regulares no

seu trajeto.

A largura e altura das eletrocalhas, e sua fixação à parede ou teto, deverão

ser adequados ao volume de cabos que comportará, permitindo ampliações

futuras de 50%.

Deverão ser instaladas eletrocalhas aéreas também na sala de comando e

operação, de forma a permitir o compartilhamento para cabos de rede,

energia, fibra ótica, etc, devidamente afastados e acondicionados, evitando

recortes no piso.

Blindagem dos Cabos

As entradas analógicas de baixo nível de energia (como termopares, RTDs,

transmissores, etc.) deverão ser conduzidas no interior de painéis por cabos

blindados, aterrados apenas no extremo conectado ao painel.

Os demais cabos de dados, sinais analógicos e digitais, que possam sofrer

interferência eletromagnética prejudicial ao bom funcionamento do sistema,

deverão també ser blindados e aterrados em um único ponto, lado do

equipamento de aquisição do sinal.

A continuidade da blindagem será mantida ao longo de todo o percurso do

cabo, inclusive nas caixas de passagem ou de junção e internamente aos

painéis até os bornes dos dispositivos.

Blindagem de Módulos

Os módulos eletrônicos sensíveis a interferências eletromagnéticas deverão

ser blindados individualmente mediante planos de terra nos circuitos

impressos e coberturas laminares metálicas de forma a torná-los

compatíveis com os níveis dos campos a que estarão submetidos.

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Também os módulos e componentes geradores de campos eletromagnéticos,

tais como osciladores, transformadores, bobinas, capacitores e fontes de

alimentação deverão ser adequadamente blindados, com a finalidade de

reduzir os níveis de emissão.

Todas as placas eletrônicas deverão possuir filtragem local protetora contra

a propagação de ruídos pelas linhas de alimentação devido a variações

abruptas de consumos de energia e presença de cargas reativas.

Cubículos e Quadros

Em todos os painéis deverão ser previstas duas barras de aterramento. Uma

chamada barra de aterramento de força destinada ao aterramento de

segurança pessoal e proteção do equipamento. Outra, chamada de barra de

aterramento de sinal, que servirá principalmente para o aterramento das

blindagens de cabos.

A barra de aterramento de força deverá ser instalada na parte superior dos

painéis. A barra de aterramento de sinal deverá ser instalada ao lado da

flange de entrada de cabos nos painéis ou ao lado das réguas de bornes de

cabos blindados.

A barra de aterramento de força deverá ser “solidamente” conectada ao

painel. A barra de aterramento de sinal deverá ser isolada do painel.

A barra de aterramento de força será conectada à malha de aterramento

local, para este fim deverá ser provido um conector passante pela chapa do

painel externamente a este. A barra de aterramento de sinal deverá ser

aterrada por um cabo isolado externamente ao painel, conectado ao cabo de

aterramento da via para cabo mais próxima.

Deverão ser instalados filtros supressores de ruídos em todos os cabos de

alimentação, iluminação e aquecimento que adentrarem aos painéis de

controle e proteção que possuam equipamentos eletrônicos. O

dimensionamento dos supressores será de responsabilidade do Contratada.

Os filtros supressores deverão ser instalados o mais próximo possível da

entrada de cabos. O aterramento dos mesmos deverá ser feito na barra de

sinal.

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5.3.4 Compatibilidade eletromagnética

É exigido, da Contratada, que todos os equipamentos (ou aparelhos)

contendo componentes elétricos ou eletrônicos capazes de causar

perturbações eletromagnéticas ou cujos desempenhos possam ser afetados

por estas perturbações, colocados em serviço neste empreendimento,

atendam aos requisitos determinados pela Diretiva 89/336/EEC das

Comunidades Européias publicada no "Official Journal of the European

Communities" em 12 de maio de 1989. Ou seja, os equipamentos (ou

aparelhos) fornecidos deverão ser fabricados de forma que:

• As perturbações eletromagnéticas geradas sejam limitadas a um nível

que permita, aos outros equipamentos (do escopo do Fornecimento ou fora

dele), funcionar de acordo com o fim a que se destinam no local de

instalação;

• Tenham nível adequado de imunidade intrínseca contra perturbações

eletromagnéticas, que lhes permita funcionar de acordo com o fim a que se

destinam no local de instalação.

Requer-se atenção especial da Contratada no sentido de avaliar os requisitos

contidos nestas Especificações Técnicas Gerais e determinar requisitos

adicionais que considerar necessários à garantia da compatibilidade

eletromagnética dos equipamentos e da instalação.

• Suportabilidade à Tensão de Freqüência Nominal

Quanto ao nível de suportabilidade dos equipamentos a sobretensões de

modo comum à freqüência industrial, os equipamentos deverão atender à

classe VW3 (tensão de teste de 2,5 kV eficaz), conforme a norma IEC 870-2-

1. Os módulos eletrônicos com tensão nominal de isolamento de 60 V ou

menos deverão atender à classe VW1 (tensão de teste de 500 V eficaz) da

mesma norma. Especificamente para sistemas de relés, os equipamentos

deverão ser compatíveis com a norma IEC 255-5, série C.

• Suportabilidade à Tensão de Impulso

Quanto ao nível de suportabilidade dos equipamentos a sobretensões

elevadas de curta duração, os equipamentos deverão atender às classes VW3

e VW1 respectivamente, conforme o item EG-16.3.1, de acordo a norma IEC

870-2-1. Especificamente para sistemas de relés, os equipamentos deverão

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ser compatíveis com a norma IEC 255-5, com tensão de impulso cujo valor

de crista deve ser de 5 kV.

• Suportabilidade a Transitórios Rápidos Repetitivos

Quanto ao nível de suportabilidade dos equipamentos quando submetidos a

transitórios de tensão rápidos repetitivos (como os originados por

interrupção de cargas indutivas e repique de contatos de relés), os

equipamentos deverão ser compatíveis com o estabelecido na norma IEC

1000-4-4, nível de severidade 2 para equipamentos instalados na Sala de

Controle Central, e nível de severidade 4 para os equipamentos instalados

nos demais ambientes. Especificamente para sistemas de relés, os

equipamentos deverão ser compatíveis com a norma IEC 255-22-4, classe IV.

• Suportabilidade a Ondas Oscilatórias

Quanto ao nível de suportabilidade dos equipamentos quando submetidos a

ondas oscilatórias amortecidas (como as induzidas por descargas

atmosféricas, ou resultantes de chaveamentos com reacendimento de arcos

em média e alta tensão), os equipamentos instalados na Sala de Controle

Central deverão ser compatíveis com o estabelecido na norma IEC 1000-4-

12, nível de severidade 1 tanto para o ensaio de "ring wave" como para o

ensaio de onda oscilatória amortecida. Os equipamentos instalados nos

demais ambientes deverão ser compatíveis com o nível de severidade 4 e 3,

da referida norma, respectivamente para os ensaios de "ring wave" e onda

oscilatória amortecida. Especificamente para sistemas de relés, os

equipamentos deverão ser compatíveis com a norma IEC 255-22-1, classe

III.

• Suportabilidade a Descargas Eletrostáticas

Quanto ao nível de susceptibilidade dos equipamentos às descargas

eletrostáticas provocadas pelo contato de operadores, os equipamentos

deverão ser compatíveis com o nível de severidade classe 3 (8 kV para

descarga no ar e 6 kV para descarga por contato, nas condições

especificadas), conforme definido na norma IEC 1000-4-2. Especificamente

para sistemas de relés, os equipamentos deverão ser compatíveis com a

norma IEC 255-22-2, classe III.

• Suportabilidade à Radiação Eletromagnética

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Determina o desempenho dos equipamentos quando submetidos à

influência de campos eletromagnéticos irradiados por emissores de

comunicações. Os equipamentos deverão ser compatíveis com o nível de

severidade 3 (intensidade de campo de 10 V/m), conforme definido na

Norma IEC 1000-4-3. Especificamente para sistemas de relés, os

equipamentos deverão ser compatíveis com a norma IEC 255-22-3, classe

III.

• Suportabilidade a Campos Magnéticos

Quanto à capacidade de suportar os efeitos dos campos magnéticos, os

equipamentos instalados na Sala de Controle Central deverão ser

compatíveis com o nível de severidade 2 (3 A/m para campo contínuo), e os

equipamentos instalados nos demais ambientes deverão ser compatíveis

com o nível de severidade 5 (100 A/m para campo contínuo e 1.000 A/m

para curta duração), de acordo com a norma IEC 1000-4-8.

• Suportabilidade a Campos Elétricos

Quanto à capacidade de suportar os efeitos dos campos elétricos, os

equipamentos deverão ser capazes de operar em ambientes onde os níveis

dos campos elétricos poderão atingir até 5 kV/m.

5.3.5 Interligação entre equipamentos

Não poderão ser utilizados condutores emendados. As interligações, onde

necessárias, serão executadas dentro de caixas metálicas de passagem ou

derivação. Se houver acúmulo de cabos, serão utilizados dutos metálicos ou

leitos de cabos.

Sempre que possível as tubulações elétricas, dutos e leitos para cabos serão

instalados de modo que não seja necessária sua remoção na desmontagem

de qualquer equipamento.

Na escolha dos cabos condutores de transmissão de sinais, bem como dos

meios físicos de sua instalação entre os instrumentos ou sensores no campo

e os equipamentos a que se destinam, serão adotadas técnicas para a

redução ou eliminação de ruídos causados pela presença de campos

elétricos e magnéticos e diferenças de potencial de terra.

Os requisitos a seguir serão observados.

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• Na definição do percurso manter afastamentos seguros de geradores

de interferências tais como transformadores, motores, equipamentos de

manobra, tiristores etc.

• Nas ligações entre caixas de junção e quadros deve ser evitado o uso

de linhas de transmissão de sinais com níveis de tensão diferentes no

mesmo eletroduto.

• Quando houver necessidade de cruzamento entre suportes de cabos

de energia e de sinal, este será, tanto quanto possível, em ângulo reto.

5.3.6 Automatismos e intertravamentos

Requisitos Gerais

Os automatismos e intertravamentos deverão ser executados com lógicas e

equipamentos de alta qualidade. Sempre que possível os automatismos e

intertravamentos deverão ser executados sem a utilização de relés

multiplicadores de contatos.

Todos os automatismos deverão ser preferencialmente executados com a

utilização de equipamentos digitais programáveis. Os automatismos deverão

ser executados utilizando lógica positiva.

Intertravamentos Elétricos

Os intertravamentos elétricos deverão ser executados entre equipamentos

comandados eletricamente e nos quais certas posições relativas são

proibidas. Este tipo de intertravamento deverá ser executado utilizando

sempre pelo menos duas condições de confirmação, normalmente tensão e

posição de equipamento.

O intertravamento elétrico deverá ser de ação positiva latente de forma que

nos casos de disjuntores, se seu fechamento for eletricamente proibido, o

fechamento momentâneo também será impedido, mesmo com a utilização

dos comandos mecânicos e manuais. Os intertravamentos elétricos nunca

poderão inibir a abertura.

Intertravamentos Mecânicos

Os intertravamentos mecânicos deverão ser utilizados quando os

equipamentos estiverem fisicamente próximos, possibilitando sua execução.

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O princípio do sistema de intertravamento tipo “kirk” utilizado para

segurança operacional, é que a chave utilizada só poderá ser retirada se o

dispositivo acionado estiver em determinadas posições. O bloqueio “kirk”

não inibirá a abertura de disjuntores.

5.3.7 Cubículos, painéis, quadros e caixas de controle

Este item cobre os requisitos gerais aplicáveis ao projeto, fabricação e

montagem de cubículos, painéis, quadros e caixas de controle de terminais

doravante denominadas simplesmente de quadros.

Requisitos Construtivos

Os quadros deverão ser conforme definido em NBR-6808, fabricados em

chapa de aço lisa, livre de quaisquer imperfeições, com pintura de

acabamento epóxi pó, cor cinza claro (Munsell N6.5).

Os quadros deverão ser projetados e dimensionados para garantir ao

conjunto rigidez e capacidade de absorção de vibrações mecânicas a que

estarão submetidos no transporte e no local de operação, e facilidade de

acesso aos componentes internos.

Os quadros deverão ser construídos em seções, de modo a possibilitar a sua

separação para transporte e acesso ao local de instalação. Após a montagem,

o alinhamento entre as seções deverá ser perfeito.

As portas deverão proporcionar fácil acesso aos equipamentos de cada

seção. Possuirão trinco com fechadura tipo Yale, do tipo cremona. Deverá

ser fornecido um par de chaves para cada fechadura, sendo que todas as

chaves de um mesmo quadro deverão ter o mesmo segredo. As portas serão

facilmente removíveis e possuir uma junta de neoprene para vedação. Todos

os quadros para instalação em áreas abrigadas deverão ter grau de proteção

mínimo IP-41 conforme NBRIEC-60529; aqueles para instalação ao tempo

deverão ter grau de proteção mínimo IP-54.

As gavetas, projetadas de acordo com as dimensões dos cartões de circuito

impresso, deverão ser montadas nos bastidores e permitir o fácil acesso.

Todas as gavetas deverão ser devidamente identificadas. O acesso normal

aos módulos funcionais deverá ser pela parte frontal.

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No piso ou no teto de cada seção do quadro, deverão ser previstas tampas

removíveis, de material isolante, celeron ou similar, provida de vedação

adequada, própria para receber os prensa-cabos adequados para vedação da

entrada de cabos. O fabricante dedicar-se-á especial atenção ao

dimensionamento da área do quadro dedicada à passagem dos cabos

externos, de forma a evitar o acúmulo de cabos sobre uma seção do quadro.

Cada seção para transporte do quadro deverá possuir dispositivos que

permitam o içamento, para fins de carga e descarga, e uma base de fixação

em perfil U ou chapa dobrada. Esta base deverá ter 80 mm de altura e

receber pintura resistente a abrasão e a impactos. Os dispositivos para

fixação dos quadros ao piso ou parede deverão estar incluídos no

Fornecimento.

Proteção dos Circuitos

Toda alimentação auxiliar externa deverá ser protegida por disjuntores,

dimensionados de acordo com a carga que for alimentar.

Barramento

Os barramentos deverão ser executados em cobre eletrolítico, de seção

compatível com a corrente nominal do quadro, e fixados de forma a suportar

os esforços dinâmicos e térmicos resultantes da máxima corrente de curto-

circuito especificada e deverão estar em conformidade com a norma

NBRIEC-60439.

Todos os instrumentos, barramentos e equipamentos envolvendo circuitos

trifásicos deverão ser instalados com esta disposição. Dispositivos similares

deverão ter sua fiação desta forma.

O barramento de neutro deverá possuir a mesma capacidade daqueles das

fases e ser isolado da estrutura metálica do quadro.

As barras deverão ser identificadas através de fitas coloridas.

Todas as conexões ou derivações deverão ser parafusadas e ter suas

superfícies prateadas ou estanhadas.

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Iluminação, aquecimento e tomadas múltiplas

Deverá ser prevista internamente a cada quadro, duas lâmpadas, nas

tensões de 220 VCA e 120 VCC, comandadas por microinterruptores

acionados ao abrir a porta.

Todos os quadros deverão possuir meios adequados de ventilação e

desumidificação, de modo que a temperatura interna de operação se

mantenha dentro da faixa pretendida, evitando condensação e de modo que

os equipamentos operem corretamente nas condições ambientais

especificadas.

Em cada quadro deverá ser instalada uma resistência controlada por

termostato ajustável.

A resistência deverá ser do tipo blindada, com superfície de dissipação

suficiente para a emissão térmica requerida, sem sobreaquecimento.

As tomadas múltiplas deverão ser do tipo pino-tomada, com capacidade

para 15 A em regime permanente e serem de classe 250 V.

Réguas de Bornes e Acessórios

As réguas de bornes deverão ter suportes isolantes fabricados em composto

não rígido, termofixo, moldado, classe 750 V, montadas sobre perfil metálico

(DIN 46277).

Os bornes deverão ser fornecidos completos, com todos os acessórios. O

sistema de fixação dos terminais deverá garantir uma pressão eficaz e

uniforme mesmo quando submetidos a vibrações. Não serão aceitos bornes

para solda.

Todos os bornes deverão ser apropriados para os terminais do condutor que

irá conectar. Toda a cablagem de entrada e saída dos quadros deverá ser

realizada através de réguas de bornes instaladas nos quadros.

As réguas de bornes deverão ser separadas em réguas para circuitos de

potência e para circuitos de controle, comando e instrumentação. Deverão

ser convenientemente distribuídas dentro do quadro, obedecendo-se a

separação entre potência e controle. As réguas de controle, comando e

instrumentação internas também deverão ser separadas das de controle,

comando e instrumentação externa.

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O projeto do quadro deverá levar em consideração que todos os cabos de

controle e instrumentação externos aos quadros terão algum tipo de

blindagem; portanto, as réguas de bornes que receberão estes cabos,

deverão ser previstas com bornes para aterramento das blindagens nas

quantidades adequadas.

As réguas deverão ser colocadas de tal modo que o acesso às mesmas seja

feito sem necessidade de desmontagem de qualquer equipamento ou parte

do quadro e que haja espaço suficiente para que a fiação interna e externa

seja realizada com folga e sem dificuldades.

Cada régua de bornes deverá possuir 10% de bornes de reserva de cada tipo

empregado naquela régua.

Os bornes para circuitos de TCs e TPs deverão ser com conexão por parafuso

ou pino passante, terminal olhal, seccionáveis tipo faca e para TCs, curto-

circuitáveis.

Os bornes para aterramento deverão ter o corpo isolante nas cores verde e

amarela.

Todos os bornes e réguas deverão ser claramente identificados por meio de

marcadores imperdíveis, fabricados especialmente para esta finalidade.

Fiação Interna

A fiação interna dos quadros atenderá aos requisitos da norma NBRIEC-

60439 e deverá permitir livre acesso aos equipamentos sem a desmontagem

de qualquer parte do quadro ou a retirada de qualquer equipamento.

Toda fiação interna deverá ser levada à régua de bornes terminais.

O arranjo da fiação dentro do quadro deverá prever a segregação da fiação

de comando, controle e instrumentação da de potência. O fabricante deverá

prover todos os meios adequados para evitar interferências

eletromagnéticas.

Os conectores deverão garantir conexão elétrica e mecânica dos fios de

ligação, mesmo sujeitos a vibrações e possuir resistência à corrosão sob as

condições ambientais presentes nos locais de operação. Todas as conexões

dos cabos externos deverão ser feitas por meio de conectores terminais.

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As interligações entre seções de quadro, quando este for dividido em partes

para transporte, deverão ser feitas por meio de réguas de interligação. O

mesmo processo deverá ser utilizado para interconexão entre quadros e/ou

equipamentos de um mesmo fornecimento e que fazem parte de um sistema.

A fiação interna deverá ser totalmente instalada em calhas plásticas não

propagadoras de fogo. Não serão aceitos chicotes, ganchos adesivos, fitas

perfuradas, helicóides metálicas, etc. A fiação deverá ter comprimento

suficiente de modo a evitar esforços mecânicos nos pontos de conexão e

fixação. Nos locais em que não for possível utilizar calhas plásticas, a

passagem deverá ser executada dentro de mangueiras flexíveis apropriadas,

cuja ocupação não deverá ser superior a 40% de sua seção útil.

Não serão aceitas emendas ou avarias na fiação.

Toda fiação interna dos quadros deverá ser executada na fábrica e verificada

e testada antes do transporte. A interligação da fiação entre quadros

adjacentes interrompida para finalidade de transporte, deverá ser concluída

e testada em campo.

Todas as ligações deverão ser feitas em pinos terminais ou blocos terminais.

Não deverão ser conectados mais do que dois (2) fios a um ponto do bloco

terminal.

Em interrupções, na fiação para transporte, deverão ser providos blocos

terminais em cada painel para ligações da fiação interrompida. Uma

extremidade de tais cabos deverá ser ligada ao bloco terminal de um painel e

a extremidade remanescente deve ser enrolada, sendo claramente marcada

para ligação no campo ao quadro adjacente.

Onde forem fornecidos cabos sujeitos a movimento para conexão entre

quadros fixos e quadros articulados ou portas articuladas, deverão ser

providos blocos terminais em ambos os lados do articulado com fios

flexíveis de comprimento suficiente e em forma de bobina. As ligações

deverão ter um arranjo tal que nenhuma forca de torção ou tração seja

transmitidas do quadro móvel ao fios flexíveis.

Sempre que extremidades de fios trançados tiverem de ser ligadas a

parafusos terminais de instrumentos, deverão ser usados terminais de

compressão. A fiação deve ter amplo comprimento e flexibilidade

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apropriada. Todos os condutores devem ser grupados de maneira a reduzir

ao mínimo o número de cabos

As fiações dos circuitos de potência do sistema deverão ser dimensionadas

conforme a norma.

Diâmetro e Formação dos Condutores

Os condutores utilizados na fiação interna deverão ser extraflexíveis,

unipolares, de cobre eletrolítico, têmpera mole, formação de no mínimo 19

fios, isolados com material termoplástico (PVC 70 ºC), isolamento 750 V.

Todas as extremidades dos condutores deverão ser providas de terminações

para cabos.

A seção dos condutores utilizados para controle não poderá ser inferior a 1

mm². Para TCs a seção mínima deverá ser 4 mm².

A seção dos condutores utilizados para iluminação deverá ser no mínimo de

1,5 mm².

Os condutores de aterramento deverão ser isolados na cor verde com faixas

amarelas.

Para as terminações das resistências anticondensação deverão ser utilizados

cabos resistentes ao calor, com seção mínima do condutor de 2,5 mm² e

isolamento 750 V.

Para os circuitos de baixas correntes e alta sensibilidade (circuitos de

transdutores e RTDs) deverão ser usados fios e cabos blindados.

Identificação da Fiação

Toda extremidade de cabos e fios deverá obrigatoriamente ser identificada.

Os marcadores deverão ser montados no interior de tubos de plástico

translúcido, e este sobre os cabos. Os tubos deverão ser adequados a

dimensão dos cabos.

Todo endereçamento da fiação elétrica deverá ser no modelo espaguete, e

constar em seu anilhamento a origem (número do borne) e destino (nome

do painel quando diferente da origem, componente e número do borne), ou

destino e página respectiva do diagrama funcional.

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Independente do padrão utilizado, deverá permitir sua fácil e rápida

identificação.

Identificação dos Equipamentos

Cada quadro deverá ter uma placa de identificação. As placas deverão ser

rígidas, de metal não corrosível, e fixadas por meio de rebites adequados, na

parte frontal dos mesmos. As placas deverão incluir, sem se limitar as

seguintes informações:

• Nome do fabricante;

• Tipo e designação do quadro;

• Ano de fabricação;

• Tensão nominal do circuito principal (V ou kV) (quando aplicável).

• Tensão nominal do circuito do comando (VCC ou VCA).

• Freqüência nominal (Hz) (quando aplicável);

• Capacidade de curto-circuito (kA) (quando aplicável);

• Grau de proteção.

Também deverão ser identificados com plaqueta ou inscrição irremovível e

indelével todos os componentes internos aos quadros eletrônicos, como

módulos, circuitos impressos, gavetas, conectores, régua de terminais, fios e

cabos, módulos sobressalentes e qualquer outra parte do equipamento cuja

rápida localização seja necessária para maximizar a eficiência dos trabalhos

de manutenção. As identificações deverão conter, como mínimo, as

seguintes informações:

• Identificação do fabricante;

• Modelo e versão;

• Data de fabricação.

5.3.8 Disjuntores de caixa moldada

Corrente Alternada

Os disjuntores da caixa moldada para corrente alternada deverão ser do tipo

industrial, classe de isolamento 600 V, com mecanismo de operação tipo

mola carregada, de operação simultânea em todas as fases, tanto na abertura

como no fechamento, com velocidade independente da ação do operador, de

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comando manual ou motorizado, como indicado nos unifilares. A capacidade

de interrupção deverá ser adequada ao ponto de instalação. Os disjuntores

deverão estar de acordo com a NBR-60947-2 e com a NBR-5391.

O punho de operação deverá indicar claramente as posições dos contatos

principais do disjuntor “LIGADO – DESLIGADO PELA PROTEÇÃO –

DESLIGADO” e o mecanismo de disparo deverá ser do tipo abertura livre.

Os disjuntores deverão ser intercambiáveis, quando de mesmo tamanho e

mesmas características nominais.

Os disjuntores deverão ser do tipo termomagnético e característica de

tempo inverso. O elemento magnético, se não ajustável, deverá ser fornecido

para operar aproximadamente a 10 vezes a corrente nominal. Onde

aplicável, todos os ajustes deverão ser possíveis sem necessidade de

desmontagem do equipamento.

Os disjuntores de acionamento manual deverão ter, no mínimo, um contato

auxiliar para indicação de disparo pela proteção e, se requerido, um contato

para indicação de posição. Os terminais dos contatos auxiliares deverão ser

levados à régua de bornes para fiação externa.

Corrente Contínua

Os disjuntores de caixa moldada para corrente contínua deverão possuir as

mesmas características e acessórios dos disjuntores de caixa moldada para

corrente alternada, exceto que deverão ser bipolares e com capacidade de

interrupção adequada ao ponto de instalação. Disjuntores tripolares com

dois pólos ligados em série, bem como outros arranjos semelhantes, só serão

aceitos mediante comprovação pelo fabricante da adequabilidade do

arranjo.

5.3.9 Contatores e relés térmicos

Os contatores magnéticos deverão ser dos tamanhos indicados pela norma

NEMA para os requisitos da carga e/ou serviços indicados e estar de acordo

com as normas IEC-60947-4-12. A capacidade, desempenho e características

de serviço deverão estar de acordo com os requisitos da publicação ICS das

normas NEMA para contatores fixos.

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Os contatores deverão ser do tipo com operação elétrica e retenção

magnética. Os contatores tripolares deverão ser da classe de 600 V, 60 Hz, e

os bipolares ser da classe de 250 V, corrente contínua.

Todos os contatos condutores de corrente deverão ser prateados, ou de

outro material adequado, para prevenir a formação de óxidos de alta

resistência.

Os contatores deverão operar livres de vibração ou qualquer ruído

perceptível, quando energizados. As bobinas deverão ser adequadas para

operação contínua em 220 V, corrente alternada, ou 121 V cc e ser capazes

de manter o contator fechado com 75% da tensão nominal

Conforme o caso, os contatores deverão ser equipados com relés de

sobrecarga, dotados de proteção contra falta de fase, compensação de

temperatura ambiente e rearme manual. Os relés de sobrecarga deverão

atender aos requisitos da norma IEC-292, classe de utilização AC3. O rearme

dos relés deverá ser feito da parte externa dos quadros, sem necessidade de

acesso ao interior do compartimento onde está instalado o relé.

5.3.10 Solenóides

Os solenóides deverão ser do tipo moldados e encapsulados em epóxi,

resistentes a óleo, fungos, vapores e umidade. Eles deverão operar em

regime contínuo à tensão de 110 V, corrente contínua, e suportar as

variações de tensão especificadas (-20% a +10%) e ser equipados com

proteção contra surtos de tensão (filtros RC ou supressor de surtos). Não

será admitida a inserção de resistências em série com a bobina. As bobinas

deverão ser facilmente substituíveis. As bobinas deverão ter instalados

diodos para descarga de energia magnética no instante da desenergização,

evitando-se assim as sobretensões nos circuitos.

5.3.11 Motores elétricos

Quando de responsabilidade da Contratada, os motores elétricos previstos

nessa ET, deverão ser especificamente projetados para os serviços a que se

destinam e obedecer aos requisitos da última edição das seguintes normas:

• NBR-7094 – Máquinas Elétricas Girantes - Motores de

Indução;

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• NBR-5031 – Máquinas Elétricas Girantes - Classificação

das Formas Construtivas e Montagens;

• NBR-8441 – Máquinas Elétricas Girantes - Motores de

Indução de Gaiola, Trifásicos, Fechados Correspondência entre

Potência Nominal e Dimensões;

• NBR-5383 – Máquinas Elétricas Girantes - Máquinas de

Indução - Determinação das Características;

• NBR-5432 – Máquina Elétrica Girante - Dimensões e

Potências Nominais;

• NBR-7565 – Máquinas Elétricas Girantes - Limites de

Ruído.

Os motores elétricos deverão ser de indução, com rotor de gaiola, categoria

N, totalmente fechados, invólucro com grau de proteção mínimo IP-54

conforme a NBR-6146.

Deverão ser adequados para a partida à plena tensão e para poder aplicar os

conjugados necessários à 80% de sua tensão nominal. No caso de motores

com potência superior a 7,5 kW, deverão ser empregados dispositivos de

partida do tipo “softstart”.

Para todas as aplicações deverão ser empregados motores adequados para

serviço em locais quentes e úmidos, com isolamento classe F, com elevação

de temperatura de classe B, resistente à umidade e à formação de fungos,

com resistores de aquecimento.

Os motores deverão possuir caixa de terminais com grau de proteção IP-55,

segundo a NBR-6146, com furos rosqueados para conexão com eletrodutos

ou para utilização de prensa-cabos.

Os motores deverão ser instalados de tal modo que haja espaço e facilidade

de acesso para permitir operação e manutenção seguras.

Os motores elétricos deverão ser obrigatoriamente providos de olhal de

içamento (caso seu peso seja superior a 490 N ou quando instalado em local

de difícil acesso) e de mancais de rolamentos adequados para suportar os

esforços normais do rotor e demais solicitações da carga.

Os motores de potência igual ou superior a 0,75 kW deverão ser trifásicos,

projetados para a tensão e freqüências nominais de 380 V, 60 Hz. Os

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motores de potência inferior a 0,75 kW poderão ser monofásicos, projetados

para a tensão e freqüências nominais de 220 V, 60 Hz.

Os motores deverão ser fornecidos com conectores de aterramento

mecânicos (sem solda) de bronze-silício adequados para conexão a cabos de

cobre nu, têmpera meio-dura, seção adequada ao tamanho da carcaça do

motor.

5.3.12 Relés

Relés de Proteção dos geradores

Todos os relés de proteção deverão ser adequados para conexão aos

secundários de 5A dos transformadores de corrente e de 115 V dos

transformadores de potencial. A tensão auxiliar disponível para os relés de

proteção é de 121 V cc em flutuação.

A função de sincronização de cada unidade, deverá ser realizada pelo

relé de proteção da própria unidade, então, os relés fornecidos

deverão possuir tal recurso, sendo que os estudos de seletividade lógica e

parametrização, operacionalização memorial de cálculo e estudo de

proteção e ajuste serão de responsabilidade da Contratada. O relé deverá

possuir no mínimo as seguintes funções de integração: 1 porta serial EIA-

232 frontal, 2 portas seriais EIA-232 traseiras, 1 porta serial EIA-485

traseira; 1 porta ETHERNET, Sincronização horária por IRIG-B; Protocolos:

ASCII, Modbus - RTU, TCP/IP.

A Contratada instalará novo relé que contemple as especificações do edital,

parametrizado e ajustado com valores que garantam no mínimo as

proteções existentes, tomando como parâmetro os ajustes dos atuais relés

eletromecânicos, e complementando com as demais proteções inexistentes

no momento e contempladas no edital.

Os valores de curto circuito do barramento 34,5 kV são: ICC 3 (A)= 3.388 A;

ICC 1 (A)= 2.115 A; ICC FF (A)= 2.934 A, e as demais informações constam

nos próprios equipamentos (geradores, relés e transformadores) na

instalação, disponíveis à Contratada.

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A Contratada fará o estudo de proteção, os estudos de seletividade lógica e

parametrização, entregando os relés operacionais, mais o memorial de

estudo de proteção e ajuste.

Baseado nos ajustes e proteções existentes, a Contratada deverá fornecer,

instalar, criar as lógicas, parametrizar , ajustar e testar novos relés de

proteção para cada um dos geradores:

-1 relé de proteção terra rotor (que poderá ser omitido caso o RT já execute

a função),

-1 relé multifunção que possua no mínimo as seguintes características,

funções de proteção, controle, monitoramento e medição:

• 64G – Falta a terra no estator e diferencial de tensão de 3a

harmônica (100%);

• 24 – Volts/Hertz;

• 21 – Relé de distância ou 51V/C – sobrecorrente temporizada com

restrição/controle de tensão;

• 50/51 - Sobrecorrente de fase instantânea e temporizada;

• 50/51G - Sobrecorrente residual instantânea e temporizada;

• 50/51N – Sobrecorrente instantânea e temporizada de neutro;

• 50/51Q (46) - Sobrecorrente instantânea e temporizada de

seqüência negativa;

• 27/59 - Subtensão e sobretensão fase-neutro e entre fases;

• 59G - Sobretensão residual;

• 59Q (47) - Sobretensão de seqüência negativa/ reversão de fases;

• 50/62BF - Falha de disjuntor;

• 50/27 – Energização inadvertida;

• 60 - Perda de potencial;

• 81 – Sub / Sobrefreqüência;

• 78 – Disparo por oscilação de potência;

• 32P – Potência ativa reversa;

• 40 – Perda de excitação;

• 87N – Diferencial de Neutro (presente quando a função 87 não está

inclusa);

• 87 – Diferencial;

• 25 - Verificação de sincronismo;

• 49 – Elemento térmico para 9 elementos PT 100.

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O relé deverá possuir no mínimo as seguintes funções de medição:

• Correntes de fase (IA, IB, IC), de neutro (IN) e residual (IG),

correntes de seqüência (I1, 3I2, 3I0);

• Corrente diferencial;

• Tensões de fase (VA,VB,VC) e de sincronismo (VS), tensões de

seqüência (V1, V2, 3V0);

• Potência ativa e reativa por fase e trifásica (quatro quadrantes);

• Fator de potência por fase e trifásico;

• Demanda de corrente de fase, de neutro e de seqüência negativa;

• Demanda de potência ativa e reativa por fase e trifásica (quatro

quadrantes);

• Energia ativa e reativa por fase e trifásica (quatro quadrantes);

• Freqüência;

• Excitação (Volts/Hertz);

• Temperatura.

O relé deverá possuir no mínimo as seguintes funções de monitoramento:

Oscilografia, com armazenamento de até 7,5 segundos de dados;

Seqüência de eventos, para os últimos 512 eventos;

Monitoramento do sistema de alimentação auxiliar CC (banco de baterias),

fornecendo alarme para sub ou sobretensão;

Monitoramento de desgaste dos contatos do disjuntor;

Contador de operações;

Monitoramento das bobinas do disjuntor (através de programação lógica);

Estatísticas de operação (tempo de parada, I22 x t acumulado, potência

média, tempo de operação por faixa de freqüência, etc.).

O relé deverá possuir no mínimo as seguintes funções de controle 6 entradas

e 8 saídas binárias:

• Comando de abrir / fechar o disjuntor e/ou seccionadoras, local e

remoto;

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• Programação através de equações lógicas, com 16 relés auxiliares

/ temporizadores, 16 biestáveis, 16 chaves de controle local e

remoto.

• Programação de até 8 mensagens para serem exibidas no display;

• Lógicas de disparo independentes para turbina, gerador e campo;

• Seletividade lógica;

• 2 grupos de ajustes;

• Controle de torque das funções de sobrecorrente;

• 30 – Anunciador;

• 69 – Inibição de fechamento;

• 86 – Retenção de sinal de disparo.

O relé deverá possuir no mínimo as seguintes funções lógicas adicionais

Proteção de fase dividida (Split Phase) configurável;

Compensação do tempo de fechamento do disjuntor na lógica de

sincronismo.

O relé deverá possuir no mínimo as seguintes funções de integração

1 porta serial EIA-232 frontal, 2 portas seriais EIA-232 traseiras, 1 porta

serial EIA-485 traseira;

Sincronização horária por IRIG-B e uma porta ETHERNET;

Protocolos: ASCII, Modbus - RTU.

Outras características exigidas:

Software amigável e livre, para parametrização;

Contatos com capacidade mínima de condução contínua 6A, 50A por 1

segundo, capacidade de estabelecimento de condução 30A, capacidade de

interrupção 0,3A (125Vcc, L/R = 40ms);

Corrente monitorada de 5 A, e tensão de 115 VCA.

A operação de cada elemento do relé deverá ser identificada por um LED. Os

LEDs deverão ser coordenados com o projeto do circuito, para garantir

operação correta quando um ou mais elementos do relé atuarem

simultaneamente. Para fins de supervisão os relés digitais de proteção

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deverão sinalizar, através de contatos secos independentes, a atuação da

função de proteção específica.

Os contatos de saída dos relés deverão ser de material a prova de corrosão e

de vibração. Cada relé deverá ser provido de pelo menos dois contatos

eletricamente independentes para cada tipo de saída.

As bobinas dos relés de saída ou de quaisquer outros relés, deverão ser

providas de dispositivos supressores de surtos.

O sistema de alimentação auxiliar (125 VCC) apresenta ruídos e harmônicos

próprios de uma instalação industrial. Caso os relés de proteção sejam

sensíveis a isto, o fabricante deverá prover filtros adequados para que os

relés de proteção operem dentro das características garantidas.

O local de instalação dos relés de proteção está sujeito a vibrações

provocadas por grandes máquinas rotativas, bem como a poeira de

ambientes altamente poluídos. O fabricante deverá adequar o projeto dos

relés para que os mesmos operem dentro das garantias estabelecidas no

ambiente acima descrito.

Relés de Bloqueio

Havendo relés de bloqueio, estes deverão ser de alta velocidade, rearme

manual, local com a opção de rearme elétrico. Os relés deverão ser

fornecidos com número suficiente de contatos NA e contatos NF para

cumprir sua função. Não serão aceitos relés multiplicadores de contatos.

Os contatos dos relés de bloqueio deverão ter capacidade de condução

contínua de 20 A, sem exceder o limite de elevação de temperatura de 30 ºC.

A capacidade de interrupção das cargas indutivas deverá ser de no mínimo

10 A em 125 V, corrente contínua ou alternada.

Relés Auxiliares

As bobinas dos relés auxiliares deverão ser tropicalizadas, resistentes a óleo,

umidade e fungos, sem resistências em série para redução da tensão.

Deverão operar à tensão de 121 V, corrente contínua ou 220 V, corrente

alternada, conforme requerido, ser equipadas com proteção contra os surtos

de tensão (filtros RC ou supressor de surtos) e suportar as flutuações de

tensão do circuito de comando.

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Os relés auxiliares deverão possuir no mínimo quatro (4) pares de contatos

eletricamente independentes, não aterrados, auto limpantes, em liga de

prata, facilmente conversíveis de NA para NF, e vice-versa.

5.3.13 Botoeiras de comando

As botoeiras de comando deverão ser do tipo pulsante, com blocos de

contatos facilmente permutáveis e vida mecânica não inferior a 1 milhão de

manobras. Todos os botões deverão ser redondos, com 36 mm de diâmetro,

para 600 Vca, ou 250 Vcc, contatos com capacidade para conduzir 20 A

continuamente sem exceder uma elevação de temperatura de 30 ºC e ter

grau de proteção IP-54, conforme NBRIEC-60529.

5.3.14 Sinalizadores luminosos

Toda a sinalização de estado deverá ser feita através de LEDs (Diodos

Emissores de Luz) montados em armações apropriadas. Não serão aceitos

sinalizadores com lâmpadas incandescentes.

As armações para sinalização deverão ser próprias para montagem em

quadro, com lentes apropriadamente coloridas. As lentes deverão ser de

material que não sofra deformações ou mudança de cor com o tempo.

As armações de sinalização e os LEDs deverão formar um conjunto que

indique claramente se estão acesas ou não, mesmo quando sujeitas à

incidência direta da luz solar.

As armações de sinalização deverão ter as cores indicadas abaixo, porém a

armações de uma mesma cor não poderão ter variação de tonalidade:

Posição de Equipamento de Manobra:

COR FUNÇÃO

Verde Aberto

Vermelha Fechado

Branca Em teste

Branca Mola carregada

Azul Em manutenção

Amarela Porta aberta

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Geral:

COR FUNÇÃO

Amarela Condição anormal

Vermelha Equipamento energizado (ligado)

Verde Equipamento desenergizado (desligado)

Verde Carregador/bateria em flutuação

Vermelha Carregador/bateria em carga

Amarela Carregador/bateria fim de carga

Branca Posição chave seletora

Branca Relé de bloqueio armado (normal)

Branca Supervisão de bobina (normal)

Branca Discrepância

Válvulas:

COR FUNÇÃO

Vermelha Aberta

Verde Fechada

Amarela Em movimento

Azul Em manutenção

5.3.15 Controladores lógicos programáveis – CLP

Quando necessários, os Controladores Lógico Programável (CLP) deverão

ser basicamente constituídos por:

• Unidade central de processamento tipo industrial, sem partes

móveis, com capacidade adequada para processar o número de

entradas/saídas (I/O) necessários;

• Fontes de alimentação redundantes, adequadas ao CLP obtidas

das alimentações auxiliares;

• Cartões de entradas/saídas em quantidades adequadas para

atender as funções especificadas;

• Blocos terminais para os pontos de entrada e saída externos;

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• Interface serial para comunicação com microcomputador tipo IBM-

PC externo;

• Cabos e componentes necessários ao bom funcionamento do

controlador;

O CLP atenderá as seguintes características:

• Capacidade para processar a lógica necessária ao desempenho do

equipamento conforme já detalhada;

• Entradas e saídas com proteções a ruídos e separação galvânica;

• Linguagem de programação através de diagramas lógicos;

• Recursos mínimos de programação, tais como: contadores;

temporizadores; comparadores; memorizações; resultados de

operações de carga, de transferencia e de “jumpers”; chamadas de

bloco e outras funções necessárias para execução do programa;

• Programação “on” e “off-line”;

• Ser compatível com microcomputador tipo IBM-PC na

configuração WINDOWS;

• Memória de programa;

• Sinalização local através de display de cristal líquido e remoto

através de contatos livres de potencial (contatos secos) das

seguintes ocorrências:

• Estados das entradas e saídas;

• CPU com defeito;

• Desligamento/falha de alimentação;

• Saídas providas com fusíveis, capacidade para alimentar carga de

até 2 A com proteção de sobretensão incluída;

• Tempo de ciclo menor ou igual a 20 ms por 1k de instruções;

• Temperatura ambiente permissível para operação; 0 a 55 ºC;

• Memória de programa – definida e informada pelo fabricante;

• Capacidade da CPU com 30% de reserva para permitir futuras

expansões.

Serão fornecidos cabos de conexão CLP ao micro IBM-PC, CDs com o

software de programação (sistema operacional CLP), CDs com o software de

comunicação e acessórios auxiliares necessários para programação do CLP

via IBM-PC.

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5.3.16 Fontes e Conversores

Toda fonte e/ou conversor DC/DC, deverá possuir redundância, ou seja,

fonte principal + secundária, instaladas lado a lado, isoladas eletricamente

por disjuntores na entrada e saída, de forma a permitir a seleção pelo

usuário, permanecendo uma delas normalmente desligada.

5.4 REQUISITOS MECÂNICOS GERAIS

5.4.1 Corte de chapas com maçarico

O corte de chapas com maçarico, para todos os aços estruturais, deverá ser

seguido de remoção de carepas, fragmentos e rebarbas, na região do corte,

especialmente se a superfície cortada for seguida de um processo de

soldagem.

As chapas de aço inoxidável, com espessura inferior a 10 mm, não deverão

sofrer corte com maçarico, dando-se preferência a cortes com laser ou

plasma. Para chapas com espessura maior que 10 mm, este recurso de corte

poderá ser usado, desde que não altere ou destrua as propriedades de

resistência à corrosão do material.

5.4.2 Soldagem

De uma maneira geral, todas as soldas deverão ser executadas pelo método

de fusão, por arco elétrico, utilizando-se uma atmosfera gasosa ou fluxo

sólido para proteger o arco e isolar o metal fundido da atmosfera. Sempre

que possível, as soldas deverão ser executadas usando-se máquinas

automáticas e com controle constante do processo. Outros métodos,

entretanto, poderão ser utilizados, de acordo com as técnicas aplicáveis a

cada caso específico.

As soldas deverão estar de acordo com os requisitos da Norma ASME -

Boiler And Pressure Vessel Code ou da especificação D2-0 da AWS, incluindo

seus adendos. A penetração completa e a fusão da raiz (ou da parte de baixo)

das juntas de topo deverão ser asseguradas.

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As seções dos cordões de solda deverão ser, tanto quanto possível,

uniformes, bem acabadas, com as bordas sem sobreposições de camadas ou

mordeduras, completamente isentas de bolhas, porosidades e escórias.

Todas as trincas, furos e outros defeitos deverão ser reparados por

esmerilhamento, raspagem ou outro processo de remoção completa do

material depositado, até o metal são, com posterior ressoldagem.

As extremidades das peças que formarão as juntas a serem soldadas deverão

receber o formato adequado ao tipo de solda, para permitir a penetração

devida, prevista no projeto.

Deverão, também, expor o metal são completamente isento de defeitos

superficiais, tanto por falha do material quanto por deficiência do processo

de corte ou preparação das superfícies.

As superfícies a serem soldadas deverão estar isentas de quaisquer indícios

de corrosão, graxa ou sujeira, a uma distância de pelo menos 25 mm da

extremidade da solda.

Sempre que forem executadas soldas de fábrica em componente cujo

material e/ou espessura requeiram pré-aquecimento, este deverá ser feito

na região a ser soldada, durante todo o processo de soldagem. A

temperatura de pré-aquecimento deverá ser mantida constante durante o

processo. As temperaturas deverão ser estabelecidas conforme previsto na

especificação D2.0 da AWS ou, em casos especiais, quando forem indicadas

por critérios específicos para soldagem de materiais com composição

química diversificada (por exemplo, pela verificação do carbono

equivalente).

O resfriamento das partes pré-aquecidas deverá ser feito ao ar livre. Deverá

ser considerada como região de pré-aquecimento uma faixa de, no mínimo,

100 mm de cada lado do cordão de solda. Para a execução de soldas de

canto, deverá ser considerado um pré-aquecimento a pelo menos 150 ºC, em

função das dificuldades de acesso e controle. Ao se reiniciar uma soldagem

que tenha sido interrompida e a região tenha se esfriado, deverá ser feito o

pré-aquecimento com temperatura de cerca de 50 ºC acima da temperatura

de pré-aquecimento necessária, em função das tensões internas que poderão

surgir pelo resfriamento intermediário.

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109

5.4.3 Peças de aço fundido

As peças de aço fundido deverão estar isentas de vazios e outros defeitos e,

satisfatoriamente, limpas, para o uso a que se destinam. As superfícies que

não devam ser usinadas e que fiquem à mostra na instalação final deverão

estar isentas de irregularidades de fundição, tais como saliências,

rugosidades, concavidades, porosidades excessivas e depressões, de modo a

não exigirem operações de desbaste e limpeza apurada na Obra, antes da

pintura.

A localização e a extensão dos defeitos existentes deverão ser determinados

devendo ser completamente removidos, até a exposição do material são. A

estrutura das peças fundidas deverá ser homogênea e isenta de inclusões

não metálicas. A segregação de impurezas, ou de metal de liga, será motivo

suficiente para a sua rejeição.

Os defeitos ou imperfeições de menor importância, ou seja, cuja

profundidade da cavidade, depois de preparada para soldagem, não exceder

a 20% da espessura da parede, porém nunca maior que 25 mm, que não

afetarem a resistência ou as condições de trabalhos das peças fundidas,

poderão ser reparados por solda, de acordo com a prática usual para peças

fundidas.

As peças fundidas, com defeitos grandes, reparados por solda, deverão ser

submetidas a alívio de tensão, em qualquer estágio de fabricação, posterior

ao primeiro tratamento térmico.

5.4.4 Peças de ferro fundido

As peças de ferro fundido deverão ser apresentadas isentas de vazios e

outros defeitos e com uma estrutura homogênea, para a sua aplicação no

equipamento. O uso de ligas, a critério do CONTRATADA poderá ser adotado,

para eliminar falhas ou defeitos inerentes ao processo de fundição,

principalmente para as partes sujeitas a esforços dinâmicos. As peças

passíveis de sofrer empenamento, ou qualquer distorção, durante a

usinagem ou durante o seu uso (principalmente se estas falhas puderem

afetar o alinhamento ou a operação adequada do equipamento) deverão

receber tratamento térmico duplicado, antes e após a sua usinagem

completa.

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5.4.5 Tubulações

Tubulações de Óleo

Todos os tubos hidráulicos, conexões, curvas e anilhas, deverão ser em aço

carbono bicromatizado.

Todas as tubulações de óleo deverão ser pré-fabricadas e divididas no

menor número possível de seções, para montagem na Obra. Lá, elas serão

limpas, desengraxadas, decapadas, neutralizadas e posteriormente oleadas e

protegidas (tamponadas) para evitar o ingresso de materiais estranhos em

seu interior.

Após a montagem das seções das tubulações, deverá ser feita uma circulação

de óleo no circuito, para a retirada de qualquer material que possa

acidentalmente ter ingressado em seu interior, durante a instalação.

Conexões Flangeadas

As conexões flangeadas, para as tubulações de aço, deverão estar de acordo

com as normas previstas nestas Especificações, com dimensões conforme o

sistema métrico. Da mesma forma, os parafusos e roscas também deverão

ser métricos.

Conexões Rosqueadas

Caso sejam usadas conexões rosqueadas para tubos de até 50 mm de

diâmetro, elas deverão ter roscas conforme a NBR 6414 ou NPT, conforme a

pressão de trabalho do sistema.

Os tubos com diâmetro acima deste valor não devem ser rosqueados.

Conexões Soldadas

As conexões com solda, para emenda dos trechos das tubulações, poderão

ser feitas, desde que sejam previstas, também, as conexões flangeadas para

permitir a montagem e desmontagem dos trechos de tubos.

Da mesma forma, não deverão ser previstas conexões soldadas para juntas

sujeitas a vibrações ou para as tubulações de ar comprimido. O passe da raiz

da solda de conexões e tubulações deverá ser executado pelo processo TIG,

sempre que assim exigido pelo projeto executivo, mantendo-se a atmosfera

interior do tubo com o mesmo gás inerte utilizado no processo, evitando a

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formação de carepas, no interior dos mesmos. A penetração do primeiro

passe deverá ser completa.

5.4.6 Válvulas

Todas as válvulas para o sistema de água deverão ser adequadas para as

pressões de trabalho. As válvulas cuja operação inadvertida possa colocar

em risco a segurança do equipamento ou de pessoas deverão ser providas

de travas mecânicas adequadas.

Válvulas gaveta, quando usadas, deverão ter haste ascendente e rosca

externa. Para pequenos diâmetros (até 50 mm), válvulas de esfera deverão

ser usadas.

As válvulas de manutenção em circuitos de óleo deverão ser totalmente

estanques, quando fechadas.

5.4.7 Parafusos, porcas e pinos

Os que forem expostos à água deverão ser feitos de aço inoxidável de

qualidade AISI 304 ou superior, a menos que disposto de outra forma nestas

Especificações.

Todos os parafusos, porcas e roscas, em geral deverão ter dimensões

métricas. Pinos e porcas de aço inoxidável ou de bronze deverão ser

previstos em lugares adequados, para facilitar a eventual desmontagem e

montagem do equipamento, após um longo período de uso. Os pinos de

ajuste fornecidos com o equipamento, para facilitar o posicionamento dos

componentes, deverão ser cônicos e padronizados, de preferência com

conicidade de 1:50, e os demais, tais como os usados para estruturas,

suportes e proteções, deverão ser galvanizados a quente.

5.4.8 Proteção de superfícies usinadas

As superfícies metálicas com acabamento usinado deverão ser

completamente limpas e revestidas de um composto que evite a sua

oxidação, antes da sua retirada da fábrica. As superfícies acabadas das peças

que necessitem proteção mais eficaz deverão ser protegidas com peças de

madeira ou outros meios adequados, para evitar danos durante o

transporte. As superfícies metálicas usinadas e que vão permanecer em

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contato íntimo através de aparafusamento deverão ser revestidas com um

produto adequado, para um período de armazenagem ao tempo de, no

mínimo, 6 meses.

5.5 PINTURA DE ACABAMENTO E PROTEÇÃO ANTICORROSIVA

5.5.1 Generalidades

De um modo geral, todas as superfícies e acessórios deverão ser protegidos

contra corrosão através de revestimento por pintura, a não ser que

explicitamente especificado em contrário. Todos os trabalhos referentes à

Pintura de Acabamento e Proteção Anticorrosiva deverão ser executados de

acordo com as Especificações Técnicas da norma NBR 11389 ”Sistema de

Pintura Para Equipamentos e Instalações de Usinas Hidrelétricas e

Termelétricas”.

As superfícies de aço inoxidável, de metais não ferrosos ou galvanizados,

resistentes à corrosão, não deverão ser pintadas, a não ser quando

especificado em contrário.

As superfícies usinadas, que não receberão tratamento de proteção contra a

corrosão e que serão expostas durante o transporte, deverão, após a limpeza

e secagem, ser protegidas pela aplicação de compostos anticorrosivos do

tipo verniz, óleo ou graxa, conforme cada caso específico. Essas proteções

deverão ser facilmente removíveis, na fase de montagem final do

equipamento, por solventes comerciais adequados.

Superfícies de contato metálico com parafusos de alta resistência ou outras

ligações por atrito não deverão ser pintadas.

5.5.2 Preparo de superfícies

Antes de iniciar o preparo das superfícies para a pintura, estas deverão ser

esmerilhadas e/ou lixadas para eliminar rebarbas de recortes, cantos vivos,

excessos de soldagens, carepas de solda, etc.

Para o tratamento das superfícies a serem pintadas deverão ser seguidas as

recomendações das normas aplicáveis da ABNT ou equivalentes e,

genericamente, todas as peças antes de receberem o tratamento, deverão

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passar por uma rigorosa inspeção visual, controlando-se acabamento de

solda e lixamento, rebarbas de recorte, e as áreas afetadas por graxas, óleos

e outras substâncias gordurosas deverão ser limpas por lavagem

apropriada.

O perfil de rugosidade para a maior parte das tintas será de 50 a 70

micrômetros. O máximo perfil de rugosidade permitido será de 80

micrômetros.

5.5.3 Aplicação das tintas

Com exceção das superfícies que estarão embutidas no concreto e do que for

especificado em contrário, todas as superfícies expostas não usinadas,

externas e internas, incluindo todos os equipamentos e acessórios, deverão

receber a pintura de acordo com as recomendações dos fabricantes das

tintas usadas, com os requisitos aplicáveis das normas da ABNT ou

equivalentes.

Genericamente, deverão ser observados tópicos, tais como: temperatura do

substrato, condições ambientais, limpeza das superfícies, métodos e

equipamento de aplicação das tintas, intervalo entre demãos, tempo de cura

e de manuseio, diluição e mistura das tintas, parâmetros de espessuras

mínimas e máximas, sendo as mínimas aquelas indicadas nestas

Especificações Técnicas e as máximas até 40% acima das mínimas

especificadas. Não serão aceitos processos de aplicação por pincel, trincha

ou rolo.

Não serão aceitos defeitos de aplicação, tais como: porosidades,

descascamentos, empolamentos, escorrimentos, enervoamentos, respingos

ou enrugamentos.

5.5.4 Esquemas de pintura

As tintas utilizadas por esquema de pintura, em cada equipamento, deverão

ser de um mesmo fabricante de tintas.

Os esquemas de pintura, para os equipamentos em geral, são descritos a

seguir.

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Superfícies em Contato com Óleo

Duas demãos de tinta de fundo a base de resina epoxi, curada com amina,

alifática e pigmentada com dióxido de titânio e cargas inertes na cor branca,

bicomponente, para aplicação com espessura mínima do filme seco de 60

micrômetros por demão. Sólidos por volume na faixa de 52 %.

Deverão ser seguidas as recomendações do fabricante das tintas.

Fazem parte deste esquema de pintura as superfícies internas de redutores,

reservatórios e cubas de óleo hidráulico, lubrificante ou isolante.

Tubulações e Identificações (Expostas - Normal/Protegidas ao Intemperismo)

Uma demão de tinta a base de resina epoxi modificada, tipo "mastic",

bicomponente, poliamida pigmentada com alumínio lamelar e outros

pigmentos anti-corrosivos, para aplicação como tinta de fundo e

acabamento, com espessura mínima do filme seco de 150 micrômetros.

Sólidos por volume na faixa de 77 %.

As tubulações, com exceção das galvanizadas e fundidas, deverão ter a tinta

de acabamento na cor alumínio e deverão receber faixas indicativas do tipo

de fluído que contém, sendo a primeira faixa com largura igual ao diâmetro

do tubo e a segunda faixa com largura igual a metade de tal diâmetro,

colocadas no sentido do fluxo da maior para a menor, devendo ser colocadas

nos fluxos reversos, duas faixas menores nos dois lados da faixa maior.

Deverão ser observados os requisitos da norma NBR 6493 da ABNT.

As tintas para as faixas indicativas das tubulações deverão ser epoxi e

compatíveis com a tinta utilizada nas tubulações.

As tubulações, após a montagem definitiva, receberão uma demão

suplementar.

Superfícies Galvanizadas

A pintura das superfícies galvanizadas somente será realizada se houver

necessidade por questões de aparência ou de segurança.

O preparo das superfícies deverá ser feito por meio de limpeza com

solvente, de acordo com a norma ABNT NBR 7147 e se necessário,

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escovamento ou lixamento manual, para posterior aplicação de “Wash

Primer”.

Superfícies Zincadas por Metalização/Aspersão Térmica/Projeção de Zinco Fundido

• Uma demão de tinta de primer de aderência epoxi/isocianato,

bicomponente, para aplicação com espessura mínima do filme seco de 15

micrômetros. Sólidos por volume na faixa de 17 %.

• Uma demão de tinta intermediária a base de resina epoxi poliamida,

alta espessura, bicomponente, para aplicação com espessura mínima do

filme seco de 100 micrômetros. Sólidos por volume na faixa de 60 %.

• Uma demão de tinta de acabamento a base de resina

poliuretano/alifático, bicomponente, para aplicação com espessura mínima

do filme seco de 40 micrômetros. Sólidos por volume na faixa de 52 %.

Superfícies Zincadas por Imersão à Quente/Zincagem à Fogo

• Uma demão de tinta de primer de aderência polivinil butiral,

pigmentado com tetroxi cromato de zinco, bicomponente, para aplicação

com espessura mínima do filme seco de 10 micrômetros. Sólidos por volume

na faixa de 11 %.

• Uma demão de tinta intermediária a base de resina epoxi poliamida,

alta espessura, bicomponente, para aplicação com espessura mínima do

filme seco de 100 micrômetros. Sólidos por volume na faixa de 60 %.

• Uma demão de tinta de acabamento a base de resina

poliuretano/alifático, bicomponente, para aplicação com espessura mínima

do filme seco de 40 micrômetros. Sólidos por volume na faixa de 52 %.

Demais Superfícies Metálicas Externas e Internas

• Uma demão de tinta de fundo, a base de zinco etil silicato,

bicomponente, para aplicação com espessura mínima do filme seco de 75

micrômetros. Sólidos por volume na faixa de 62 %.

• Uma demão de tinta intermediária, a base de resina epoxi poliamida,

alta espessura, bicomponente, para aplicação com espessura mínima do

filme seco de 100 micrômetros. Sólidos por volume na faixa de 60 %.

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• Uma demão de tinta de acabamento, a base de resina

poliuretano/alifático, bicomponente, para aplicação com espessura mínima

do filme seco de 60 micrômetros. Sólidos por volume na faixa de 70 %.

Deverão ser seguidas as recomendações do fabricante das tintas para

garantir a selagem do zinco e aderência entre as camadas.

5.5.5 Padrão de Cores adotadas pela Celesc Geração

Onde houver necessidade de pintur e/ou seu reparo, a Contratada deverá

adotar a seguinte convenção de cores:

Preto – deverão receber esta cor as superfícies internas das tampas de

inspeção, tampas superior e inferior, núcleo e enrolamento do estator do

gerador e ganchos dos equipamentos de levantamento (intercalados com

listras amarelas).

Alumínio – deverão receber esta cor as tubulações em geral, válvulas e

acessórios.

Creme claro (notação Munsell 2.5 Y 9/4) – deverão receber esta cor as

superfícies externas das turbinas, cubas de óleo dos mancais, reservatórios

de óleo (superfícies externas), tampas superiores, acumuladores ar/óleo e

cone.

Laranja (notação Munsell 2.5 YR 6/14) – deverão receber esta cor as

superfícies dos anéis de regulação, alavancas, bielas e servomotores, placas

de montagem e chassis de cubículos e painéis..

Cinza claro (notação Munsell N6.5) – deverão receber esta cor motores

elétricos, bombas de óleo, transdutores, tampas superiores e inferiores do

gerador, passarelas no piso do gerador, guias de ar, cobertura dos anéis

coletores (internas), cubo e aranha do rotor, cruzetas, cilindros de freio e

portas dos geradores, bombas de esgotamento e drenagem, sistema de ar

condicionado e superfícies internas e externas de painéis e cubículos e

superfícies externas dos transformadores elevadores e auxiliares.

Amarelo (notação Munsell 5 Y 8/12) – deverão receber esta cor as

superfícies das monovias e pontes rolantes, superfícies internas e externas,

vigas pescadoras, tampas, corrimãos, passarelas, batentes, ganchos

(intercalados com listras pretas) e plataformas.

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Azul claro (notação Munsell 2.5 PB 4/10) – deverão receber esta cor as

superfícies dos compressores de ar de serviço e rebaixamento, reservatórios

de ar e acumulador ar-óleo do sistema de regulação.

Vermelho (notação Munsell 5 R 4/14) – deverão receber esta cor as

superfícies externas dos anéis coletores, pára-raios, hidrantes, armários

para mangueiras e demais acessórios do Sistema de Água Antiincêndio

(exceto as tubulações, que serão na cor alumínio).

Branco – deverão receber esta cor as superfícies internas de reservatórios

de óleo, cubas de óleo e redutores.

5.6 FIBRA ÓPTICA

5.6.1 Generalidades

Todos os materiais fornecidos e os serviços a serem executados devem

obedecer aos padrões e normas da Celesc.

Antes da elaboração do projeto, a Contratada deverá realizar vistoria técnica

no local de instalação, para, então, elaborar o projeto executivo a ser

entregue na Sede da Celesc Geração S.A.

5.6.2 Projeto de Instalação do Cabo Óptico

Os códigos dos modelos de cabos óticos a serem instalados deverão constar

no diagrama de interligação do projeto de instalação, indicando

inequivocamente quais modelos de cabo óptico serão aplicados a cada

trecho.

Identicamente, nas plantas em que forem ilustrados cabos ópticos

específicos, deverá haver indicação de qual modelo de cabo será lançado no

trecho representado.

Haverá pranchas no projeto destinadas a orientar a instalação de cabos

ópticos em pontos chave de subestações ou outras instalações civis,

especificando materiais tais como (porem não limitados a) grampos de

descida, escoltas para reserva técnica, caixas de emenda, eletrodutos sob o

solo, dutos em canaletas, e outros objetos fixos para sustentar e efetuar as

transições.

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A instalação de bastidores e passagem de cabo óptico em ambientes

internos, tais como salas de telecomunicações e salas de controle, devem ser

indicadas em prancha própria.

A instalação de sub-bastidores, réguas de alimentação, prateleiras e outros

componentes internos a bastidores deverá ser detalhada em prancha

própria.

Serão inseridas tabelas com as especificações técnicas de cada modelo de

cabo óptico utilizado em seção própria do projeto.

Os cabos definidos em listas de materiais e/ou projeto básico deverão seguir

as especificações mínimas como requisito e obedecer às alturas

regulamentadas.

Toda e qualquer alteração de projeto, que se faça necessário, deverá ser

submetida à Celesc Geração S.A. para sua validação.

5.6.3 Apresentação do Projeto

O projeto deverá seguir as recomendações da Celesc Distribuição S.A., DNIT,

DEINFRA, e das autoridades municipais, conforme instruções da Normativa

I313.0015, que trata de compartilhamento de postes.

O projeto do enlace óptico deverá ser elaborado no formato nativo do

Autocad 2000 ou superior, arquivo tipo DWG, com uma via em CD e três vias

impressas com as devidas aprovações dos órgãos competentes, após

aprovação pela Celesc Geração S.A.

O referido projeto deverá ser apresentado em plantas contendo base

cartográfica enquadrada em folha tamanho A3 (plantas aéreas), com

quadricula de 50m (cinquenta metros) x 50m (cinquenta metros), na escala

1:1000, plotagem de todos os pontos levantados e medidos durante a

execução do projeto, legenda, DATUM de origem, Meridiano Central,

identificação do norte geográfico, identificação das soluções e/ou premissas

técnicas utilizadas na implantação dos postes, comprimento dos vãos entre

02 (dois) postes consecutivos, distância acumulada na entrada e na saída de

cada planta e as adequações necessárias na rede de distribuição ou

implantação de novos postes.

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As plantas baixas das estacoes deverão ser entregues na escala 1:50 ou

1:100 com detalhamento do percurso do cabo óptico ate o Distribuidor Geral

óptico . DGO.

Deverá ser entregue a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) da

elaboração do projeto e a ART de execução da obra.

A Celesc disponibilizará sua base de dados georreferenciada para elaboração

do projeto.

5.6.4 Instalação do Cabo Óptico

O cabo óptico deverá ser instalado seguindo as recomendações da Celesc e,

quando aplicável, do DNIT, DEINFRA e prefeituras municipais.

Em nenhuma hipótese poderá ser justificada eventual má qualidade nos

serviços de instalação do cabo óptico, com base em deficiências da linha de

postes, da geometria das canaletas existentes, instabilidade de terreno,

depressões, desmoronamentos ou alargamentos da margem da rodovia, etc.

Sempre que, por algum motivo, não for possível atender aos parâmetros do

referido projeto básico, a Contratada deverá comunicar, com a maior

brevidade possível, a fiscalização da Celesc Geração S.A, para análise e

aprovação de uma nova solução, antes mesmo de adota-la.

A Contratada deverá fazer as podas de galhos de árvores e/ou o corte de

árvores que realmente possam prejudicar a instalação, além de roçadas e

limpeza do terreno ao longo do trajeto do cabo, durante a fase de

implantação.

Junto aos sub-bastidores de terminação óptica, de derivação e de emendas

deverão ser deixadas sobras de 20 m em todos os cabos, desde que a Celesc

Geração S.A. não opte por uma quantia diferente.

O excedente de cabos deverá ser deixado nas caixas de passagem ou nas

canaletas.

A Contratada será responsável por todas as emendas de fibras ópticas

necessárias nos sub-bastidores de terminação óptica e nas caixas de

emenda.

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Quando os cabos forem lançados nos esteiramentos, no interior da sala de

telecomunicação da subestação, além da amarração adequada as condições

locais (cordão encerado, velcro ou hellermann), o cabo também deverá ser

apropriadamente identificado com plaquetas plásticas e espiral tube a cada

03 (três) metros.

Nas canaletas externas das subestações, o cabo óptico devera ser protegido

por duto de duas polegadas de diâmetro e fixado no interior das mesmas por

meio de braçadeiras nas laterais da canaleta a cada 1,5 (um e meio) metros e

identificados adequadamente com plaquetas plásticas a cada 05 (cinco)

metros. Nas mudanças de direção das canaletas deverão ser utilizados dutos

flexíveis, com conector de união nas pontas, de modo a não comprometer as

características do cabo óptico e não submetê-lo a tensões inadequadas.

Toda descida de poste/estrutura (lateral) deverá ser efetuada através de um

tubo de PVC, dentro de estações que estejam protegidas do público. Nos

demais locais, deve ser efetuada através de um tubo de aço galvanizado com

duas polegadas de diâmetro.

Toda tubulação subterrânea a ser executada entre caixas de passagem e

bases de poste/estrutura, deverá possuir dois dutos de PVC com duas

polegadas de diâmetro. O duto que não for utilizado deverá ter sua entrada,

junto ao poste, bloqueada por tampão.

O cabo óptico deverá ser identificado com plaquetas e espirais padrão, em

cada caixa de passagem e junto a cada sub-bastidor de terminação óptica.

Nas esteiras e canaletas o cabo deverá possuir identificação a cada 03 (três)

metros. A plaqueta de identificação do cabo deverá ser de 10 cm (dez

centímetros) x 05 cm (cinco centímetros) x 03 mm (três milímetros),

devendo ser confeccionada em material resistente ao tempo, na cor padrão

de identificação de cabo óptico, tendo as informações escritas de maneira

indelével, conforme modelo abaixo. A fixação da plaqueta de identificação ao

cabo poderá ser feita com abraçadeira tipo insulok na cor preta em

ambientes internos (salas protegidas) e, como regra geral, deverá ser feita

com arame.

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O total de cabo óptico dielétrico deverá ser fornecido em um único lance

sempre que possível. Caso seja necessária mais de uma bobina, deverá ser

apresentado um plano uso de bobinas, que será submetido a analise e

aprovação por parte da Celesc Geração S.A.

Os cordões ópticos fornecidos pela CONTRATADA deverão ser devidamente

etiquetados no BEO/DIO, conforme recomendação da Celesc Geração S.A..

As fibras ópticas nos cabos terão modo de propagação monomodo,

apresentando atenuações máximas de 0,38 dB/km para enlaces a 1310 nm e

de 0,25 dB/km para enlacesa 1550 nm, além das demais características

construtivas mínimas previstas na recomendacao G.652•]B do ITU•]T

(International Telecommunication Union .Telecommunications

Standardization Sector), tais como e não restritas a dispersão cromática,

erros de concentricidade, circularidade e dispersão dos modos de

polarização.

As emendas ópticas deverão ser feitas por fusão a topo, fibra por fibra, e

deverão ser protegidas por meio de tubetes termo contráteis. As emendas

ópticas devem ser feitas de modo a evitar que as mesmas sejam submetidas

a qualquer esforço mecânico. Deve ser previsto, também, sobra de fibra

óptica acondicionada dentro da caixa, de forma a garantir a segurança da

mesma.

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Será admitida atenuação máxima de 0,2 dB por emenda de fusão. O valor da

atenuação de cada emenda óptica devera ser obtido pela media das duas

medições, uma em cada sentido da fibra. Para composição da média da

atenuação o operador deverá considerar apenas o módulo do valor de cada

medida efetuada.

A Contratada deverá apresentar a tabela de atenuações devidamente

preenchida, juntamente com o projeto “as built”.

Nos lances aéreos típicos de redes de distribuição, o cabo óptico deverá ser

do tipo dielétrico, autossustentado para vãos de 80, 120 ou 200 metros,

conforme projetos básico e executivo, conter elemento de tração não

metálico, núcleo seco (sem a presença de qualquer tipo de geleia) de

material hidro expansível para conferir impermeabilidade, resistente a ação

de bactérias e fungos e retardante a chama (RC).

Nos lances aéreos de longos vãos, o cabo óptico poderá ser do tipo dielétrico

autossustentado para longos vãos (LV) com metragem conforme projeto,

seguindo as mesmas características obrigatórias listadas neste documento

para cabos dielétricos comuns, ou do tipo cabo de guarda com fibras ópticas

no interior (OPGW), cujas características serão descritas em projeto básico

e/ou lista de materiais associados a obras de linhas de transmissão.

Nos lances em canaletas, o cabo óptico deverá ser do tipo dielétrico,

fabricado para aplicação diretamente dutada (DD), conter elemento de

tração não metálico, núcleo seco (sem a presença de qualquer tipo de geleia)

de material hidroexpansivel para conferir impermeabilidade, resistente a

ação de bactérias e fungos e retardante a chama (RC).

As fibras ópticas serão agrupadas com tubete, cada um contendo 2 fibras

para cabos de até 12 fibras. Para cabos de 18 a 36 fibras, cada tubete reunirá

6 fibras. Nos demais casos, cada tubete deverá reunir no máximo 12 fibras.

5.6.5 Conjunto de Suspensão

O conjunto de suspensão para instalação de cabo óptico do tipo CFOA-SM-

ASXX-XXFO-RC, em poste, deverá ser fornecido completo, com todas as

ferragens/materiais necessários, tais como: BAPs 2 ou 3, parafuso cabeça

abaulada, suporte dielétrico feito de material de alta resistência, elemento

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interno com abrasivo e com fechamento do suporte de cabos, feito através

de parafusos inox.

Os conjuntos de suspensão para instalação de cabos ópticos tipo CFOA-SM-

DD(R)-S-XXFO-RC, em dutos subterrâneos, deverão ser fornecidos

completos, com todas as ferragens e materiais necessários, incluindo:

parafusos inox, abraçadeiras tipo D com fechamento em cunha, além de

luvas de emenda, anéis de vedação de emendas, luvas de transição para

dutos flexíveis e rígidos, dutos rígidos em PVC e dutos corrugados flexíveis

em polietileno de alta densidade (PEAD) para cabeamento de energia ou de

telecomunicações, conforme NBR 15715, com diâmetro dependente da

quantidade e tamanho dos cabos, o qual e definido em lista de materiais

e/ou projeto básico.

Os dutos rígidos, luvas e curvas que integram os conjuntos de descida de

pórticos e postes para entrada de cabeamento no subsolo serão fabricados

em PVC rígido, conforme NBR 15465, anti-chama, com diâmetro dependente

da quantidade e tamanho dos cabos, o qual é definido em lista de materiais

e/ou projeto básico. Na ocasião da instalação, envelopar o eletroduto rígido

de PVC com uma camada de concreto onde ele estiver em contato com o

solo. Deve-se vedar a face superior exposta destes eletrodutos rígidos com

massa de calafetar, para evitar penetração de agua e sujeira junto ao cabo.

As ferragens e os acessórios deverão ser confeccionados e galvanizados a

quente.

O conjunto de sustentação, bem como os acessórios de instalação, será de

fornecimento e instalação da contratada.

5.6.6 Conjunto de Ancoragem Completo

O conjunto de ancoragem para instalação de cabo óptico CFOA-SM-ASXX-

XXFO-RC em poste, deverá ser fornecido completo, com todas as

ferragens/materiais necessários, tais como: BAPS 02 ou 03, parafuso longo

olhal M12x250mm, manilha sapatilha MS 100, suporte BAP reforçado chapa

3,0 mm (três milímetros), suporte prensa-fio e pré-formados de proteção e

ancoragem. As ferragens e acessórios para instalação deverão ser

confeccionados em aço ASTM36 e galvanizados a quente.

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5.6.7 Conjunto de Ancoragem Simplificado

O conjunto de ancoragem simplificado para instalação de cabo óptico CFOA-

SM-ASXX-XXFO-RC em poste, quando for solicitado, deverá ser fornecido

completo, com todas as ferragens/materiais necessários, tais como: BAPS 2

ou 3, parafuso longo olhal M12x250mm, suporte BAP reforçado chapa 3,0

mm (três milímetros), pré-formados de ancoragem e extensor de aço inox.

As ferragens e acessórios para instalação deverão ser confeccionados em aço

ASTM36 e galvanizados a quente.

5.6.8 Conjunto de Escolta

O conjunto para escolta de cabo ópticos dielétricos, fixado em poste através

de duas BAPs 02 ou 03, devera ser fornecido com todas as demais

ferragens/materiais necessários galvanizados a quente e confeccionados

com aço ASTM36, tais como: cruzeta para acomodação de no mínimo 40

metros de cabo, suporte BAP reforçado chapa de 3,0 mm (três milímetros),

parafuso cabeça abaulada M12x45mm c/ porca.

5.6.9 Caixa de Emenda Óptica

A caixa de emendas/derivações para cabos principais dielétricos de fibras

ópticas deverá ser estanque, fornecida em plástico reforçado e com saídas

pré-vedadas, para instalação em postes ou caixas subterrâneas. As bandejas

para acomodação das emendas deverão possuir um sistema basculante para

manuseio fácil e seguro das fibras e possuir, em cada bandeja, uma

capacidade máxima para 24 emendas por fusão. A caixa deverá ser fornecida

completa, com todos os materiais, sendo que as ferragens e acessórios para

instalação deverão ser confeccionados em aço ASTM 36 e galvanizados a

quente.

A numeração das caixas de emendas ópticas deverá ser sequencial,

conforme definido em projeto, e devera ser apresentada pela Contratada

obedecendo as recomendações e/ou especificações.

As referidas caixas de emendas ópticas deverão ser fixadas no poste, junto

ao sistema de ancoragem a ser utilizado para a instalação do cabo óptico

dielétrico autossustentável, seguindo o mesmo lado do poste por onde passa

a rede secundaria de distribuição de energia elétrica, evitando-se a

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instalação em postes com transformadores, chaves ou outros equipamentos

da rede elétrica.

Todas as entradas de cabos ópticos nas caixas de emenda deverão receber

proteção adicional com luvas termo retrateis, visando maior poder de

impermeabilização e vedação.

5.6.10 Bastidor de Piso

O bastidor fixado ao piso através de chumbadores deverá ser fornecido com

pintura epóxi, com 42 (quarenta e dois) UR, com acesso lateral e traseiro,

entrada de cabos na parte superior e inferior, porta em acrílico fume com

chave, fornecido com 03 (três) bandejas de 1U (hum U), com fixação frontal

para instalação de equipamentos e com uma régua de pelo menos 05

tomadas universais monofásicas + terra (2P+T), para três condutores de 2,5

mm2, 20 A, conforme NBR 14136.

5.6.11 Sub-bastidor de Emenda Óptica (BEO)

Os BEOs (bastidores de emenda óptica) deverão ser fornecidos com

terminação óptica do tipo E-2000 APC, apresentando perda típica de

inserção de no máximo 0,3 dB e reflectância de no máximo •60 dB (perda

por retorno).

O Sub-bastidor BEO/DIO (bastidor de emenda óptica /distribuidor

intermediário digital) deverá ser fornecido pintado em epóxi, para a

quantidade de fibras ópticas informada em lista de materiais e/ou projeto

básico, com compartimentos internos para acomodação das sobras de fibras,

com bandejas plásticas para acomodação das emendas ópticas e com painel

removível para fixação dos adaptadores E-2000 APC. Deverá ser fornecido

completo, com todos os materiais necessários a instalação, tais como:

cordões de união e adaptadores (passantes).

5.6.12 Sub-Bastidor para Guarda de Sobras e Cordões Ópticos

O Sub-bastidor deverá ser fornecido pintado em epóxi, para acomodação das

sobras de cordões, com capacidade mínima condizente com o sub-bastidor

de emenda óptica (BEO) associado a este sub-bastidor de sobras.

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5.6.13 Switches

Os switches fornecidos no projeto deverão estar em conformidade com os

padrões utilizados na Celesc, devendo sua especificação ser aprovada pela

mesma, sendo que deverão possuir as seguintes configurações mínimas:

24 portas 10/100;

Deve ser gerenciado pela plataforma central de distribuição de

configuração e controle de equipamentos utilizada pela CELESC

Distribuição S.A., denominada CiscoPrime;

24 portas 10/100 Mbps UTP e 2 Interfaces com duplo propósito

10/100/1000 Mbps ou SFP;

Os SFP’s necessários para conexão dos equipamentos deverão estar

contemplados no fornecimento;

Deve implementar, no mínimo, 255 VLANs simultaneamente;

Deve implementar padrão IEEE 802.1s (Multi‐Instance Spanning‐Tree),

com suporte a, no mínimo, 128 instâncias simultâneas do protocolo

Spanning-Tree;

Deve implementar a funcionalidade DHCP Snooping.

5.6.14 Ponte de Acesso Wi-fi

Os equipamentos AP – Acces Point, utilizados deverão estar em

conformidade com os padrões utilizados na Celesc, devendo sua

especificação ser aprovada pela mesma, e deverão possuir as seguintes

configurações mínimas:

Deve ser gerenciado pela plataforma central de distribuição de

configuração e controle de equipamentos utilizada pela CELESC

Distribuição S.A., denominada Cisco5508;

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127

5.6.15 Projeto “as-built” do Enlace Óptico

O projeto “as built” do enlace óptico deverá ser elaborado no formato nativo

do Autocad 2000 ou superior, arquivo tipo DWG.

15.2. O referido projeto deverá ser apresentado em plantas contendo base

cartográfica enquadrada em folha tamanho A3 (plantas aéreas), com

quadricula de 50m (cinquenta metros) x 50m (cinquenta metros) na escala

1:1000, plotagem de todos os pontos levantados e medidos durante a

execução do projeto, legenda, DATUM de origem, Meridiano Central,

identificação do norte geográfico, identificação das soluções e/ou premissas

técnicas utilizadas na implantação dos postes, comprimento dos vãos entre

02 (dois) postes consecutivos e distancia acumulada na entrada e na saída

de cada planta e os testes do enlace óptico utilizando refletômetro óptico no

domínio do tempo (OTDR). As plantas baixas das estações deverão ser

entregues na escala 1:50 ou 1:100.

O “as built” deverá conter detalhamento e indicadores de pontos de

referências ao longo do enlace.

Após a elaboração do respectivo projeto “as built”, o mesmo deverá ser

entregue em 01 (uma) via em mídia magnética do tipo “CD-ROM” e 02

(duas) vias impressas e encadernadas em espiral de tamanho A3, contendo

planta baixa do encaminhamento da linha de postes desenhado e amarrado

a malha de coordenadas planas em projeção "UTM" e o Memorial Descritivo

correspondente, para viabilizar a aceitação final dos serviços contratados.

5.6.16 Plaquetas de Identificação do cabo Óptico e dos Postes

16.1. As plaquetas de identificação do cabo óptico e dos postes deverão ser

fornecidas e instaladas pela Contratada a cada poste e a cada 5 m dentro das

canaletas subterrâneas, conforme modelo a ser fornecido pela Celesc

Geração S.A., e deverão ser instaladas em todos os postes ocupados pela

Celesc Distribuição S.A.

6 PERÍODO E PRAZO DE EXECUÇÃO

A instalação e operacionalização do novo sistema se dará de forma

ininterrupta, sendo que o período de disponibilização para a realização dos

serviços é de atribuição exclusiva da Celesc Geração S.A.

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Antes da desativação dos sistemas existentes, a Contratada deverá realizar

ensaios e medições de forma a definir os valores elétricos, mecânicos e

hidráulicos a serem ajustados e adotados posteriormente no novo sistema.

Os serviços realizados na usina com máquina parada, desde a retirada do

sistema antigo, instalação do novo sistema, comissionamento, até o aceite

final da Celesc Geração S.A, deverão ser realizados num prazo de 100 dias

corridos.

7 GARANTIA

Os materiais e serviços deverão ter uma garantia de 12 (doze) meses após o

aceite final, sendo que o atendimento deverá ser realizado no prazo máximo

de 48 (quarenta e oito) horas.

8 MATERIAIS SOBRESSALENTES

Os equipamentos que desempenham funções iguais deverão ser idênticos, e

as tolerâncias dimensionais das partes individuais deverão ser tais que

permitam a intercambiabilidade entre os componentes similares.

As peças sobressalentes deverão ser do mesmo material e qualidade das

peças originais dos equipamentos.

Sempre que possível deverão ser utilizados componentes padronizados.

Deverá ser dada atenção especial à reposição futura dos componentes

padronizados e sua disponibilidade no mercado brasileiro, bem como à

intercambiabilidade de peças padronizadas brasileira ou estrangeira.

A Contratada deverá fornecer no mínimo os seguintes componentes

sobressalentes, inclusos no valor da proposta, de forma a garantir que a

falha de qualquer componente seja rapidamente superada pelas equipes de

manutenção (exclui-se da relação, o relé multifunção de proteção do

gerador):

Uma peça de cada modelo de transdutor (de pressão com saída 4-

20mA por exemplo), temperatura (PT100), e outros que vierem a ser

instalados.

Um módulo/dispositivo de cada modelo, dos instalados nos painéis de

comando e controle das unidades 1 e 2: Módulos de tensão, corrente,

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potência, entradas e saídas digitais, entradas e saídas analógicas,

switch, conversores diversos (VDC / VDC), processador, CLP,etc.

Um dispositivo de cada modelo dos indicadores de vazão, indicadores

lineares de posição, contactores com função 41,etc.

Para fins de faturamento dos componentes sobressalentes, estes serão

considerados como parte integrante ao qual pertence, ou seja, seu custo

deverá ser incorporado ao equipamento principal de fornecimento.

9 INSPEÇÃO, ENSAIOS DE FÁBRICA E COMISSIONAMENTO

A Celesc Geração S.A. se reserva o direito de ter inspetores presentes

durante os ensaios de fábrica, especiais e de rotina.

Após a elaboração das telas, estas deverão ser submetidas a aprovação

prévia pela Celesc G, para verificação de conformidade.

Todos os ensaios deverão ser executados atendendo aos requisitos das

normas especificadas.

A Contratada deverá preparar um manual contendo as instruções

detalhadas para a realização dos ensaios de fábrica e testes de campo e

encaminhá-los à Celesc Geração S.A, para aprovação, em prazo adequado.

Após a conclusão da montagem serão efetuados os testes operacionais sob a

orientação e supervisão do engenheiro de comissionamento da Contratada.

Serão verificadas todas as características de funcionamento indicadas peloa

Contratada nos memoriais de cálculo, desenhos, manuais de operação e

catálogos. Será verificado se todos os componentes do equipamento,

mecânicos ou elétricos, trabalham sob as condições normais de operação,

definidas naqueles documentos ou em normas técnicas aplicáveis.

Será verificado o perfeito funcionamento de todos os dispositivos de

comando, proteção, sinalização e automatismo.

A Contratada deverá apresentar relatórios dos ensaios realizados, incluindo

no mínimo o seguinte:

• Folha de dados com as medições efetuadas e a identificação dos

instrumentos utilizados, inclusive com sua calibração;

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• Análise das medições obtidas;

• Registro de todos os fatos importantes que tenham ocorrido

durante os testes.

Todos os boletins dos testes de campo deverão estar devidamente assinados

pelo pessoal da Celesc Geração S.A, responsáveis pela supervisão do

comissionamento.

10 DOCUMENTAÇÃO

10.1 CONTEÚDO MÍNIMO:

Os seguintes documentos deverão ser fornecidos:

Diagramas funcionais;

Diagramas de bloco, com fluxograma de condicionantes para partida;

Diagramas de interligação;

Listas de cabos;

Diagramas lógicos dos relés de proteção e CLPs;

Listas de alarmes;

Lista de instrumentos;

Desenhos de instalação;

Desenhos de montagem;

Desenhos topográficos;

Manuais de operação e manutenção contendo catálogos de instrumentos, equipamentos e acessórios fornecidos;

Revisão final de toda a documentação “Como Construído" e atualização dos desenhos elétricos atuais.

Os equipamentos de comando e controle instalados, deverão vir

acompanhados da documentação completa de instalação, manutenção,

reconfiguração e programação. Nessa documentação deverá constar no

mínimo o seguinte:

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Identificação da interface de conexões externas, incluindo os tipos de conectores, numeração e identificação dos terminais e designação dos sinais;

Desenhos mostrando a montagem mecânica e conexões internas, com vistas dos componentes, como bastidores e cartões, réguas de terminais, fontes de alimentação, etc.;

Desenho específico da composição de cartões e demais partes eletrônicas;

Documentação individual desses componentes mostrando suas características elétricas, mecânicas e de programação, incluindo lista dos componentes utilizados em cada cartão com a identificação comercial, quantidade, descrição e esquema mecânico dos cartões, mostrando o circuito impresso e identificação dos componentes;

Documentos dos programas específicos;

Instruções de aferição, testes e manutenção de hardware e rotinas de teste e diagnóstico de software, incluindo a identificação e valores esperados para todos os pontos de monitoração das suas condições de funcionamento;

Instruções detalhadas de programação e reconfiguração dos equipamentos.

10.2 FORMA E QUANTIDADE:

A documentação completa deverá ser fornecida na seguinte forma e

quantidade:

• Em meio impresso, encadernadas em volumes identificados

externamente com o nome e data do projeto e conteúdo de cada

volume: 2 cópias de cada conjunto

• Em meio digital, identificadas externamente com o nome e data do

projeto e conteúdo de cada volume: 2 cópias de cada CD/DVD.

Os documentos em meio digital, fornecidos pela Contratada deverão estar

em arquivos editáveis nos seguintes formatos:

Desenhos compatíveis com AutoCAD;

Textos e Planilhas compatíveis com MS OFFICE;

Para os demais arquivos editáveis, deve-se consultar o formato usado pela

Celesc.

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Os arquivos que não são específicos da instalação (manuais e catálogos)

podem ser fornecidos em meio não-editável, devendo o respectivo programa

de visualização estar gravado no DVD.

11 TREINAMENTO

Nessa proposta estão incluídos os seguintes tópicos de treinamentos, com

conteúdo distinto para as equipes de manutenção e operação:

• Treinamento sobre funcionamento e operação para equipe de

operação, mínimo 24:00h;

• Treinamento sobre programação, funcionamento e operação para

equipe de manutenção (RV e RT), mínimo 40:00h;

• Treinamento para identificação de defeitos e ajuste dos transdutores,

sensores e demais componentes, mínimo 40:00h..

O fornecimento deverá incluir o treinamento dos técnicos da Celesc Geração

S.A, com o objetivo de torná-los autossuficientes na operação, configuração,

instalação e manutenção do sistema fornecido. Esse treinamento deverá

ocorrer nas dependências da Celesc Geração S.A e deverá abranger o

hardware, software e adequações.

Quanto ao hardware, o treinamento deverá abranger a operação e

funcionamento de cada módulo, bem como procedimentos para a localização

de defeitos, utilizando a interpretação da sinalização própria de cada

módulo, a documentação e equipamentos de testes para este fim, e a

correção dos problemas através de substituição de módulos.

Quanto ao software, o treinamento deverá abranger a organização dos dados

e programas, bem como os procedimentos técnicos de programação e

configuração, dando ênfase à particularização dos programas feitos para o

caso específico deste fornecimento e sua documentação.

Toda a documentação utilizada no treinamento deverá ser entregue a cada

participante, cujo número será de no máximo 10 pessoas por equipe

(manutenção e operação), podendo, a cargo da Celesc Geração S.A, ser

reduzido conforme disponibilidade de pessoal.

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ANEXO 1 – ESQUEMA HIDRÁULICO PCH BRACINHO

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ANEXO 2 – LAYOUT UNIDADE HIDRÁULICA 250L PCH BRACINHO

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ANEXO 3 – SISTEMA DE FILTRAGEM DE ÁGUA DOS MANCAIS E VÁLVULAS

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ANEXO 4 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

DISJUNTORES 34kV USINA BRACINHO

DPOM/DVMG

ABR/15

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1. OBJETIVO

Definir as características elétricas e mecânicas para o fornecimento de Disjuntores Classe 34 kV para a CELESC

Geração S.A., na automação da Usina Bracinho

2. NORMAS TÉCNICAS

Os equipamentos abrangidos deverão observar em seus projetos, materiais e ensaios e nas suas construções, as

normas técnicas aplicáveis da ABNT, nas suas últimas revisões, e nas normas afins da ANSI, IEC, e NEMA,

reconhecidas internacionalmente.

3. GARANTIA

O Contratado será responsável por qualquer falha ou defeito que venham a registrar-se no período de 24 (vinte e

quatro) meses a contar da data de recebimento do equipamento, obrigando-se a reparar os defeitos ou mesmos

substituir o equipamento se necessário, às suas custas.

Se durante o período de garantia, o equipamento ou qualquer componente apresentar defeito não revelado

anteriormente, ou a operação de qualquer parte ou de todo o equipamento mostrar-se insuficiente ou insatisfatória,

a CELESC terá o direito de operá-lo até que possa o mesmo ser retirado de serviço para correção ou substituição,

em garantia.

4. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

Os disjuntores deverão ser de uso externo, não sendo aceitos disjuntor para uso interno, abrigado em cabine

metálica.

As buchas ou colunas isolantes, quando de porcelana, deverão ser feitas sem porosidade, quimicamente inerte,

não higroscópica, de alto ponto de fusão, alta resistência mecânica, fabricada pelo processo líquido. Todas as

superfícies expostas deverão ser vitrificadas. Não será aceita porcelana defeituosa ou retocada.

No caso de disjuntor a SF6 devem ser providas de manômetro e devem possuir dispositivos para drenar, encher e

retirar amostras de gás.

Nos disjuntores a óleo isolante o Contratado deverá garantir o funcionamento satisfatório com qualquer óleo

mineral puro, tipo A (Naftênico) ou B (Parafínico).

Nos disjuntores a gás SF6, o mesmo deverá estar de acordo com as normas IEC nos 376, 376A e 376B.

Os sistemas de comando deverão ser fornecidos com pelo menos os seguintes dispositivos:

- Comando tripolar, do tipo à mola carregada por motor.

- Chave de transferência de duas posições ("local" e "remoto").

- Botões pulsadores para o comando de abertura e fechamento local do disjuntor.

- Bobina de Mínima 125VCC, de funcionamento a quente (normalmente energizada), e que na falta de VCC,

desligue o equipamento.

- Fechamento, protegido contra operação acidentais e dispositivos de fechamento lento para inspeção dos

contatos.

Os comandos de rearme deverão dispor de acumulação automática de energia e acumulação manual, por alavanca,

a menos que suas características construtivas a impossibilitem.

Os circuitos de suprimentos de corrente alternada e contínua deverão ser desligáveis por meio de disjuntores

termomagnéticos Padrão DIN, com contato auxiliar para sinalização de disjuntor aberto, instalados na cabine.

Os circuitos de abertura e de fechamento, do motor e da resistência de aquecimento e termostatos deverão ser

protegidos, cada um deles, por disjuntores termomagnéticos Padrão DIN, com tensão de 240V e capacidade de

interrupção de 7.500A.

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Deverão ser fornecidas resistências de aquecimento, termostatos, lâmpadas e tomadas monofásicas, necessárias à

manutenção da(s) cabine(s) nas condições normais de serviço. Em cada disjuntor deverá haver um circuito

destinado exclusivamente à alimentação das resistências de aquecimento e dos termostatos. A tensão deste

circuito será 220V .

5. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

A menos que definido de forma diferente no documento de descrição das Características Específicas, os

disjuntores serão tripolares, para uso externo, sendo aceitos como meio de interrupção o óleo, o gás SF6 e o

vácuo.

A menos que definido de forma diferente no documento de descrição das Características Específicas, devem ser

observados os valores do quadro abaixo:

CARACTERÍSTICAS A SEREM ATENDIDAS 34,5 kV

Tensão Máxima do Sistema (kV) 38

Freqüência Nominal (Hz) 60

Corrente em Regime Permanente (A) 600

Corrente Mínima de Interrupção Simétrica (kA) 16

Corrente de Estabelecimento ( Short Circuit Making Current ) (kA) 40

Fator de Primeiro Polo 1,5

Tensão Suportável de Impulso (onda Plena - crista) ( kV) 200

Tensão Suportável, Freqüência Nominal 1 minuto - eficaz - (kV) 70

Capacidade de Interrupção de Linha a Vazio (A) 10

Capacidade de Interrupção de Cabo Isolado a vazio (A) 50

Tempo Máximo de Interrupção 0,083 s (5 ciclos)

Tempo Máximo de Fechamento 0,133 s (8 ciclos)

Tensão dos Circuitos de Abertura e de Fechamento do Disjuntor 110 Vcc

Tensão do Circuito do Motor de Comando sistemas acumução de energia 110 Vcc

Tensão dos Circuitos das Resistências de Aquecimento 220 Vca

6. REQUISITOS FINAIS

Todos os parafusos, porcas, contra porcas, arruelas, dobradiças e demais acessórios de aplicação externa, deverão

ser fornecidos em material não ferroso (aço inox, bronze¬silício, etc) ou em aço galvanizado a quente conforme

NBR 6323;

Deverá ser aplicada faixa de reforço de pintura antes de cada demão, por meio de rolo ou trincha, nas áreas

suscetíveis à corrosão. Deverá ser aplicado reforço de pintura nos cordões de solda (interno e externo), cantos

arredondados por meio de esmerilhamento e nas áreas de contorno acentuadas;

O esquema de pintura especificado acima deverá apresentar resultados satisfatórios quando submetidos aos

seguintes ensaios U.V. (ultra violeta) acelerado durante 2.000 horas, conforme ASTM G26; ensaio de névoa

salina a 5% de NaCl durante 1.000 horas conforme NBR 8094. No ensaio em névoa salina, o corpo de prova

deverá ser submetido a um corte paralelo centralizado ao longo de sua maior dimensão.

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ANEXO 5 – DIAGRAMA UNIFILAR PCH BRACINHO

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DIAGRAMA UNIFILAR OPERACIONAL

SE SCHROEDER USINA BRACINHO Distr - SUB-211

213

211

233

231

241

243

253

251

263

261

271

273

BA

BP

34,5 kV

34,5 kV

223

221

212

222

232

50/51

(A,C)

242

252

50/51

(A,C)

262

272

37,4/6,3 kV

10.100 kVA

TT-4

26

63

71

26

63

71

TT-3

37,4/6,3 kV

10.100 kVA TT-1

37,4/6,55 kV

1500 kVA

26

71

265T

265

(C)

(C)

275

275T

(CIRC. 2)

26

41

49

50/51

64

64(R)

59

87

90

26

41

49

50/51

59

64

64(R)

87

90G-4

111

TPN TPN

121

G-3 G-2 G-1

141 161

41

50/51

87

90

41

50/51

87

90

3500 kVA

3500 kVA

10.100 kVA

10.100 kVA

50/51(A,C)

134

139

(A,C)

133

(A,C)

132

131

50 kVA

TSA-2

137

AL-REPRESA

(A,C)

(A,C)

LD 34,5kV SCHROEDER

LD 34,5kV SCHROEDER

20

20

S S

TA-163

71

32/ 22,9 kV1,94 MVA5

0/51N

50/51

27

50/51

6,55/0,38 kV

23/07/97 D276-DVOS276-ubo.dwg

EduardoSUB-12

SUB-11

(auto-excitada)

Título:

Unidade:

Nº Revisões Data Elab.

Des. Nº:Data:

Elab.:

Arquivo:

50/51N

81

81

50/51N

50/51

27

Celesc

EQUIP. DA CELESC DISTIBUIÇÃO

Geração S.A.

** **

* TC e TP de medição de fronteira.

(CIR

C. 1

)

USINA BRACINHO - UBO - 276

04 SE renumerada - critério Celesc Distr 13/01/11 msm

Alteração nome alimentadores 10/11/11 mdv05

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ANEXO 6 – LAYOUT DA CASA DE FORÇA PCH BRACINHO

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ANEXO 7 – LAYOUT BARRAGENS DE ACUMULAÇÃO E CAPTAÇÃO PCH BRACINHO

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ANEXO 7 – LAY-OUT BARRAGENS DE ACUMULAÇÃO E CAPTAÇÃO PCH

BRACINHO

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[Digite texto] PROCESSO LICITATÓRIO N.º ____/2016

CONCORRÊNCIA N.º _____/2016

22 Aprovado Visto

____________________ ______________ DPEG Advogado

ANEXO II

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

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CONCORRÊNCIA N.º _____/2016

23 Aprovado Visto

____________________ ______________ DPEG Advogado

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CONCORRÊNCIA N.º _____/2016

24 Aprovado Visto

____________________ ______________ DPEG Advogado

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CONCORRÊNCIA N.º _____/2016

25 Aprovado Visto

____________________ ______________ DPEG Advogado

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CONCORRÊNCIA N.º _____/2016

26 Aprovado Visto

____________________ ______________ DPEG Advogado

ANEXO III - TERMO DE COMPROMISSO

Ao assinar este Termo de Compromisso que tem por objetivo zelar pelas boas relações comerciais entre a contratante e a contratada, incentivando e aprimorando às melhores práticas no relacionamento corporativo, a empresa: Nome da empresa:___________, inscrita no CNPJ _______, sediada na cidade de __________________ no estado de/do ___________, neste ato representada por seu Diretor / Sócio , abaixo assinado e identificado , concorda e declara :

� que a partir da data de assinatura deste termo irá cumprir com as condições e regras transcritas na POLÍTICA DE RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES CELESC, se adequando às condições que ainda não foram desenvolvidas ou integradas aos processos de gestão sua da empresa, visando uma melhor sinergia entre contratante e contratada;

� ter ciência, conhecer e respeitar os princípios contidos na POLITICA DE

RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES CELESC, cuja íntegra esta disponibilizada no site da Celesc (www.celesc.com.br), link fornecedores, bem como às penalidades que o não cumprimento desta política pode ocasionar;

� prestar esclarecimentos, sempre que solicitado(a), sobre todo e qualquer fato

gerador de dúvidas que possam aparecer durante o processo;

� permitir, a qualquer tempo, a visita de empregados da Celesc para verificação e constatação quanto a veracidade das informações e do cumprimento dos itens estabelecidos no Código de Conduta Ètica e na política de relacionamento com fornecedores e em cláusulas contratuais;

� saber e estar de acordo que a assinatura deste Termo de Compromisso não obriga

a Celesc a estabelecer qualquer relação comercial com a empresa signatária;

� compartilhar com a Celesc e com a sua respectiva rede de fornecedores os esforços, as práticas e propostas que visam a sustentabilidade dos negócios e as dificuldades que a empresa identificou na busca da melhoria neste processo, e

� primar pela qualidade dos bens/serviços oferecidos/contratados.

_______________________, ____ de _____________________ de 20___.

________________________________________ Nome: CPF: Cargo/função

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CONCORRÊNCIA N.º _____/2016

27 Aprovado Visto

____________________ ______________ DPEG Advogado

ANEXO IV

MINUTA DE DECLARAÇÃO - MENOR TRABALHADOR

DECLARAÇÃO

Ref.: identificação da licitação ...........................................................inscrito no CNPJ no ..................................., por intermédio de seu representante legal o(a) Sr.(a) ......................................................., portador da Carteira de Identidade no .............................. e do CPF no ................................... DECLARA, por sua matriz e possíveis filiais, para fins que não possui, em seu quadro de pessoal, empregado(s) menor(es) de 18 (dezoito) anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e, menor de 16 (dezesseis) anos em qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos, nos termos do inciso XXXIII, do artigo 7º, da Constituição Federal e inciso V, do artigo 27, da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, acrescido pela Lei no 9.854, de 27 de outubro de 1999. Ressalva: emprega menor, a partir de quatorze anos, na condição de aprendiz ( ) ................................................... (Local e Data) .................................................................... (representante legal) Observações: 1. Em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima; 2. Esta declaração deverá ser emitida em papel timbrado da empresa Proponente e carimbada com o número do CNPJ.

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CONCORRÊNCIA N.º _____/2016

28 Aprovado Visto

____________________ ______________ DPEG Advogado

ANEXO V

MINUTA DE DECLARAÇÃO – INEXISTÊNCIA DE FATOS IMPEDITIVOS

DECLARAÇÃO

Ref.: identificação da licitação ...........................................................inscrito no CNPJ no ..................................., por intermédio de seu representante legal o(a) Sr.(a) ......................................................., portador da Carteira de Identidade no .............................. e do CPF no ................................... DECLARA por sua matriz e possíveis filiais, sob as penas da Lei, que até a presente data inexistem fatos impeditivos para sua habilitação no presente processo ciente da obrigatoriedade de declarar ocorrências posteriores. ................................................... (Local e Data) ............................................................. (representante legal) Observação: Esta declaração deverá ser emitida em papel timbrado da empresa Proponente e carimbada com o número do CNPJ.

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CONCORRÊNCIA N.º _____/2016

29 Aprovado Visto

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ANEXO VI

MINUTA DE CONTRATO

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA DE ENGENHARIA ESPECIALIZADA PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DA PCH BRACINHO QUE ENTRE SI FAZEM CELESC GERAÇÃO S.A. E __________________.

A CELESC GERAÇÃO S.A., subsidiária integral de sociedade de economia mista estadual, empresa de geração de energia elétrica, inscrita no CNPJ/M.F. sob n0 08.336.804/0001-78, inscrição estadual nº 255.267.177, com sede na Av. Itamarati, 160, Térreo, Bloco A1, bairro Itacorubi, no município de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, neste ato representada legalmente por dois de seus Diretores infra-assinados, doravante denominada CELESC GERAÇÃO, e............ (Razão Social completa da empresa contratada), inscrita no CNPJ.........., inscrição estadual nº.........., com sede na (Rua ou Avenida, nº, Bairro, Município – Estado), neste ato representada legalmente por.......... (identificação do responsável), doravante denominada CONTRATADA, celebram o presente contrato, mediante as cláusulas seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA – OBJETO Constitui objeto do presente contrato a contratação de empresa de engenharia especializada para Automação da PCH Bracinho, no município de Schroeder - SC, conforme Especificação Técnica – Anexo I, deste instrumento. CLÁUSULA SEGUNDA – BASE LEGAL E VINCULAÇÃO DO CONTRATO O presente contrato decorre do Processo de Licitação nº ......./........., Contrato SAP/MM......................., realizado na modalidade Concorrência, com fundamento no art. 21, inciso I, da Lei nº 8.666/93, sob regime de empreitada por preço global, vinculando-se ao respectivo edital e anexos, bem como a proposta datada de XX/XX/XXXX CLÁUSULA TERCEIRA – RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS Os recursos orçamentários para cobrir as despesas decorrentes da execução do objeto deste contrato estão previstos no orçamento de investimento do Departamento de Engenharia e Projetos, centro financeiro INV2011,

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30 Aprovado Visto

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requisições de compra nº 10144911 e 10144915. CLÁUSULA QUARTA – ANEXOS Integram o presente contrato os seguintes anexos:

- Anexo I - Especificação Técnica, - Anexo II – Planilha de propostas; - Anexo III - Termo de Compromisso. - Anexo VIII - Termo de Política Anticorrupção

Parágrafo Único: Este contrato e seus anexos são considerados como um único termo e suas regras deverão ser interpretadas de forma harmônica. Em caso de divergência insuperável entre as regras deste contrato e seus anexos, prevalecerá as regras deste contrato e, na sequencia na ordem dos anexos.

CLÁUSULA QUINTA – RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA São responsabilidades da CONTRATADA: Parágrafo Primeiro – A execução dos serviços e fornecimentos de materiais, conforme descrito na Especificação Técnica – Anexo I deste contrato. Parágrafo Segundo – Desempenhar as atividades com assiduidade, pontualidade e zelo pelo patrimônio da CELESC GERAÇÃO, respeitando suas normas, diretrizes e determinações gerenciais. Parágrafo Terceiro - Garantir o efetivo cumprimento deste contrato. Parágrafo Quarto – Comunicar à CELESC GERAÇÃO imediatamente a ocorrência de fato ou condição que impeça o andamento regular dos serviços. Parágrafo Quinto – Assumir como legítima empregadora de seus empregados, todas as demandas judiciais trabalhistas, que eventualmente por eles vierem a ser ajuizadas, isentando a CELESC GERAÇÃO de quaisquer responsabilidades. Parágrafo Sexto – A CONTRATADA deverá ressarcir à CELESC GERAÇÃO no caso de eventuais danos e prejuízos, causados por empregados ou prepostos na execução deste contrato, não excluindo ou reduzindo dessa responsabilidade o exercício da fiscalização da CELESC GERAÇÃO.

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31 Aprovado Visto

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Parágrafo Sétimo – A CONTRATADA, obriga-se, sob pena de rescisão deste Contrato, a manter disponível pessoal técnico com conhecimentos e capacitação profissionais necessários, os quais deverão resolver imediatamente todo e qualquer assunto técnico relacionado ao serviço contratado. Parágrafo Oitavo – Participar de projetos de responsabilidade social e respeitar, a todo tempo, a legislação ambiental, bem como jamais utilizar-se de trabalho infantil, escravo, degradante ou qualquer outro que transgrida as normas que regulam a matéria. Parágrafo Nono – Observar com rigor as Leis Trabalhistas, Previdenciárias, Securitárias durante todo o prazo contratual, sob pena de rescisão deste contrato. Parágrafo Décimo – Observar com rigor as Diretrizes de Segurança e Saúde Ocupacional, especialmente o que prescreve a NR-10 e a NR-18 durante todo o prazo contratual, sob pena de rescisão deste contrato. Parágrafo Décimo Primeiro – O seguro do seu pessoal, das suas instalações de serviços, edificações e de todo o equipamento que utilizar na execução de qualquer trabalho previsto neste contrato ficará sob a responsabilidade da CONTRATADA. As coberturas por seguros não excluem ou diminuem, em nenhum caso, as responsabilidades da CONTRATADA, assumidas em razão deste contrato ou por força da lei, ficando a CONTRATADA plenamente responsável por quaisquer perdas ou danos não cobertos por seguros. Parágrafo Décimo Segundo – Quando da ocorrência de acidente de trabalho com um de seus empregados, a CONTRATADA deverá informar imediatamente à CELESC GERAÇÃO, comprovando através de cópia do documento de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Toda e qualquer despesa decorrente de acidente de trabalho com seu pessoal, será de responsabilidade da CONTRATADA. Parágrafo Décimo terceiro - Quando o objeto licitado estiver enquadrado em algumas das vedações previstas no art 17 da Lei 123/2006, as proponentes (ME ou EPP) deverão renunciar aos benefícios tributários do regime a quem fazem juz por serem optantes do Simples Nacional, declarando expressamente que comunicarão o Órgão Fazendário competente, para fins de sua exclusão e enquadramento no regime tributário apropriado de acordo com a natureza do objeto licitado.

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32 Aprovado Visto

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Paragrafo Décimo Quarto - Do Programa Celesc Segura - A CONTRATADA obriga-se a cumprir o Plano de Segurança que integra o Programa Celesc Segura, devendo:

I. Um representante da CONTRATADA participar nas reuniões da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (CIPA), nas unidades operacionais da CELESC em que executarem os serviços, devendo constar em ata sua participação;

II. Participar de reunião de integração com integrantes da CELESC, antes do início efetivo de contratos novos ou aditados, onde serão abordados aspectos e procedimentos de segurança no trabalho;

III. Realizar reuniões mensais com seus empregados para discutir questões de segurança e saúde ocupacional, através de cronograma pré-estabelecido, com registro formal destas;

IV. Realizar reunião de planejamento, análise preliminar dos riscos envolvidos e Diálogo de Segurança no local do serviço, antes da execução deste, repassando quais as atividades que serão desenvolvidas, os riscos relacionados, bem como as medidas e equipamentos de segurança que devem ser empregados para evitar a ocorrência de acidentes de trabalho, com registro formal destes;

V. Registrar em formulário padrão Celesc os acidentes de trabalho, devendo ser encaminhado mensalmente à CELESC, juntamente com a respectiva CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), para área de segurança do trabalho da CELESC;

VI. Manter, nos locais de obras e serviços, lista atualizada onde constem os dados dos empregados com especificação do cargo e registro das datas de conclusão dos últimos cursos de segurança do trabalho, tais como: NR-10, reciclagem da NR-10, trabalho em altura (NR-35) e moto serra, conforme modelo Celesc;

VII. Utilizar obrigatoriamente o "Detector de Tensão", mesmo após a informação, por escrito, de que o "trecho se encontra desenergizado", anotando tal constatação no mesmo documento, para, então, determinar a realização do serviço;

VIII. Não permitir que trabalhos no Sistema Elétrico de Potência (SEP) sejam realizados individualmente;

IX. Entregar "Cartilha de Segurança no Trabalho" fornecida pela CELESC, encaminhando o "Termo de Recebimento", onde conste o nome, identificação profissional e assinatura dos respectivos empregados.

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33 Aprovado Visto

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X. Observar com rigor as Diretrizes de Segurança e Saúde Ocupacional, especialmente o que prescreve a NR-10 e a NR-18 durante todo o prazo contratual, sob pena de rescisão deste contrato.

XI. A comprovação dos itens presentes no parágrafo anterior deve ser encaminhada mensalmente a CELESC, sob pena de multa.

Parágrafo Decimo quinto – Executar os serviços e fornecimento de materiais dentro dos prazos previstos, considerando o cronograma proposto e em rigorosa observância as especificações técnicas, requisitos obrigatórios, requisitos técnicos e requisitos funcionais; Parágrafo Decimo sexto - Dirigir tecnicamente os serviços e executá-los com rigorosa observância ao estabelecido no presente contrato, e nas especificações técnicas e demais normas que dele fazem parte integrante, bem como na forma da Lei, respeitando as recomendações das Normas Técnicas Brasileiras respondendo civilmente por quaisquer erros ou imperícia. Parágrafo Decimo sétimo – A CONTRATADA deve ter pleno conhecimento das Especificações Técnicas e demais documentos de contrato, bem como das condições de realização dos serviços, inclusive no que se refere aos locais, vias de acesso e clima onde serão realizados os serviços. A falta de conhecimento, por parte da CONTRATADA, destas condições e de outras delas decorrentes, vinculadas direta ou indiretamente à execução dos serviços, mesmo que sem estarem explicitamente citadas, não serão consideradas razões válidas para reclamações ou reivindicações posteriores de qualquer espécie. Parágrafo Decimo oitavo – A CONTRATADA deverá submeter à análise da CELESC GERAÇÃO os materiais de seu fornecimento, bem como submeter tais materiais à inspeção feita diretamente ou através de terceiros ou de entidades credenciadas pela CELESC GERAÇÃO para tal finalidade. Obriga-se a CONTRATADA a substituir, sem qualquer custo adicional para a CELESC GERAÇÃO e sem prorrogação do prazo contratual, todo material ou equipamento que for rejeitado pela inspeção. Parágrafo Decimo nono – O transporte, seguro, carga e descarga, dos materiais e equipamentos, a partir dos pontos de entrega indicados nos documentos da licitação, assim como a devolução dos materiais e equipamentos ao final das obras, serão executados por conta e risco da CONTRATADA, estando seu custo incluído nos preços.

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34 Aprovado Visto

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Parágrafo vigésimo – A CONTRATADA se responsabiliza por quaisquer danos e prejuízos pessoais ou materiais que, em razão deste contrato ou das obrigações aqui assumidas, venham a ser causadas à CELESC GERAÇÃO e a terceiros, por ação ou omissão próprias ou de quaisquer de seus empregados ou prepostos. Na hipótese de danos causados a terceiros, poderá a CELESC GERAÇÃO, a seu juízo exclusivo, e caso a CONTRATADA não o faça desde logo, indenizar diretamente os prejudicados, pelo seu justo valor, descontando a importância assim despendida de qualquer pagamento a ser feito à CONTRATADA. Parágrafo Vigésimo primeiro – Serão de responsabilidade da CONTRATADA todos os encargos, ônus e despesas relativas ao fornecimento, transporte, seguro e manutenção de todos os equipamentos, ferramentas e materiais necessários à execução dos serviços. Os materiais a serem utilizados serão aqueles adequados aos fins a que se destinam e devidamente indicados nos projetos e especificações técnicas. Parágrafo Vigésimo segundo – A CONTRATADA deverá submeter à análise da CELESC GERAÇÃO os catálogos, informativos sobre os materiais a serem empregados , de modo a permitir sua perfeita identificação quanto à qualidade e procedência. Na falta do atendimento desta condição, a CELESC GERAÇÃO poderá determinar a rejeição do material. Parágrafo Vigésimo terceiro – A CONTRATADA compromete-se a participar de projeto de Responsabilidade Social e respeitar, a todo tempo, a legislação ambiental, bem como jamais se utilizar de trabalho infantil, escravo, degradante ou qualquer outro que transgrida as normas que regulem a matéria. Parágrafo Vigésimo quarto– A CONTRATADA deverá manter, durante toda a execução deste contrato, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. Parágrafo Vigésimo quinto - Apresentar cópias autenticadas ou originais dos seguintes documentos de comprovação de regularidade no cumprimento de obrigações trabalhistas, em até 10 (dez) dias contados da solicitação pela CELESC, quais sejam; Livro de Registro, Carteiras de Trabalho, certidão ou recibo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED, comprovação do depósito bancário dos salários e folha de pagamento ou contracheques, acompanhada da devida comprovação de recebimento pelos empregados, Guias de Recolhimento do INSS, FGTS e a GFIP (com discriminação dos recolhimentos de INSS e FGTS por empregado), e a

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35 Aprovado Visto

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listagem, assinada pelos empregados, comprobatória do pagamento do auxílio-alimentação e do vale-transporte. CLÁUSULA SEXTA – INSPEÇÃO E ENSAIOS Todos os materiais adquiridos pela Celesc Geração S.A. estarão sujeitos à inspeção no Brasil ou no exterior, conforme o caso, durante e/ou após a fabricação ou em qualquer etapa que a Celesc Geração S.A. julgar necessário. A inspeção e/ou ensaio somente serão realizados quando constar a exigência nas normas da Celesc. A inspeção e/ou ensaio será(ão) realizado(s) as custas do fornecedor. Parágrafo primeiro - Os ensaios serão executados de acordo com as especificações técnicas Celesc para cada tipo de material, e/ou as Normas Técnicas da ABNT, na fábrica da fornecedora e/ou nos Almoxarifados da Celesc. Em ambos os casos, aplicam-se as disposições contidas neste Edital. Parágrafo segundo - Aos inspetores da Celesc Geração S.A. devidamente credenciados, será facultado o livre acesso aos locais em que estiver sendo fabricado o material, para acompanhá-lo e inspecioná-lo em qualquer fase, devendo a Contratada oferecer todas as facilidades necessárias para esse fim. Também será permitida a realização de todos os ensaios previstos nas Especificações Técnicas Celesc e/ou nas Normas Técnicas da ABNT, e/ou outras que se referirem especificamente a cada tipo de material. Parágrafo terceiro - As despesas relativas às viagens e estadias de seus inspetores para a realização de inspeção e dos ensaios de recebimento no Brasil correrão a expensas da Celesc Geração S.A., quando por ela determinadas. Parágrafo quarto - A inspeção após iniciada deverá acontecer de forma contínua. Ocorrendo a paralisação da inspeção por responsabilidade da Contratada, o material será recusado e deverá ser feita nova solicitação de inspeção. Parágrafo quinto - Caso a reprogramação da inspeção seja solicitada pela Contratada, eventuais custos decorrentes serão repassados a esta.

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36 Aprovado Visto

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Parágrafo sexto - Ainda que a fabricação seja rigorosamente inspecionada, não estará isenta a Contratada da responsabilidade de fornecimento do material, por vício de qualquer ordem na fabricação, cabendo à Celesc Geração S.A. o direito de exigir a respectiva substituição, mesmo que já entregue em seu Almoxarifado, ou instalado, correndo a expensas da Contratada todos os encargos da operação, inclusive com repetição de ensaios, mesmo que especiais, ou substituição do material e respectivo custo de mão de obra. Parágrafo sétimo - Todo material rejeitado pela Celesc Geração S.A. deverá ser pronta e imediatamente substituído pela Contratada, independentemente de qualquer circunstância de local de entrega ou recebimento, e sem qualquer ônus para a Celesc Geração S.A. Parágrafo oitavo - No caso de produtos importados e a Fornecedora ser somente uma empresa de comércio, esta deverá indicar o nome do fabricante do material ofertado, bem como, apresentar, na data do agendamento da inspeção, documento em que o fabricante autoriza a revenda do seu produto e coloca o seu laboratório à disposição para a realização dos ensaios previstos nas especificações técnicas da Celesc e/ou nas normas técnicas ABNT. CLÁUSULA SÉTIMA – RESPONSABILIDADES DA CELESC GERAÇÃO São responsabilidades da CELESC GERAÇÃO: Parágrafo Primeiro – Efetuar o pagamento na forma convencionada no presente instrumento, dentro do prazo previsto. Parágrafo Segundo – Esclarecer à CONTRATADA, em tempo hábil, toda e qualquer dúvida com referência à execução dos trabalhos. Parágrafo Terceiro – Comunicar por escrito à CONTRATADA, tempestivamente, quaisquer modificações dos padrões e especificações das normas técnicas, que se fizerem necessárias. Parágrafo Quarto – Permitir ao pessoal técnico da CONTRATADA, encarregado da execução do objeto, livre acesso às instalações, para prestação dos serviços. Parágrafo Quinto – Designar um representante para acompanhar e fiscalizar a execução deste contrato, que deverá anotar em registro próprio todas as

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37 Aprovado Visto

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ocorrências verificadas. Parágrafo Sexto – Notificar a CONTRATADA, imediatamente, sobre as faltas e defeitos observados na execução do contrato. CLÁUSULA OITAVA – PRAZO DE EXECUÇÃO, VIGÊNCIA E PRORROGAÇÃO DO CONTRATO. O prazo de vigência do presente contrato será de 240 (duzentos e quarenta) dias contados a partir da data de sua assinatura, compreendendo 180 (cento e oitenta) dias para a execução do objeto, bem como os 60 (sessenta) dias para pagamento e fechamento físico-financeiro. Parágrafo Primeiro – O prazo de execução do objeto deste contrato poderá ser prorrogado, mediante solicitação por escrito da CONTRATADA e aprovação da CELESC, nos casos de: a) Acréscimo expressivo de serviços e fornecimentos adicionais. b) Superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato. c) Impedimento da execução do contrato por fato ou ato de terceiro, reconhecido pela CELESC em documento contemporâneo à sua ocorrência. d) Se ocorrer atraso por motivo de caso fortuito ou de força maior, como definido no parágrafo único, do artigo 393 do Código Civil Brasileiro, o prazo de execução do empreendimento será prorrogado por tempo igual ao da interrupção, assim como, caso necessário, será prorrogado por igual período o prazo de vigência deste contrato. Parágrafo Segundo - A CONTRATADA deverá entregar à fiscalização, no mês de ocorrência do atraso, o levantamento detalhado dos serviços e causas dos atrasos, conforme o §1º e alíneas, caracterizando perfeitamente sua incidência, a fim de possibilitar a identificação de eventuais ocorrências simultâneas, e mencionando os dias pleiteados de acréscimo no prazo de execução previsto. Parágrafo Terceiro - A CELESC examinará a procedência de cada solicitação, e comunicará sua decisão à CONTRATADA, elaborando o termo aditivo contratual. Parágrafo Quarto - Não serão considerados como motivos justificadores de atrasos:

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a) Falta de mão-de-obra; b) Falta de meios de transporte; c) Erros de execução dos serviços. Parágrafo Quinto - O prazo de execução e vigência contratual previsto no caput desta cláusula poderá ser reduzido, caso seja verificado pela CELESC que parte dos serviços venha a ser desnecessário ou seja concluído antes do prazo previsto. Parágrafo Sexto - A necessidade da realização de eventuais alterações no prazo contratual previstas no parágrafo acima, será comunicada com a devida antecedência por escrito pela CELESC à CONTRATADA e formalizada através de termo aditivo. CLÁUSULA NONA – VALOR TOTAL DO CONTRATO O Valor total do presente contrato é de R$ ....................... (............................. reais), conforme anexo da planilha de proposta apresentada pela proponente, Anexo II – Planilha orçamentária. Parágrafo Primeiro - Fica esclarecido que nos preços unitários e totais constantes do Quadro de Preços estão incluídas as despesas decorrentes de encargos, seguros, ônus e despesas relativas à prestação de serviços, materiais, veículos e equipamentos de qualquer natureza; ferramentas destinadas às diversas categorias profissionais, transportes e demais utilidades que se fizerem necessárias à boa execução dos serviços, bem como todos os demais custos diretos e indiretos da CONTRATADA, seus imprevistos, lucros e ônus fiscais. Parágrafo Segundo - As quantidades a serem faturadas pela CONTRATADA serão as constantes do Quadro de Preços de serviços, não cabendo à CONTRATADA qualquer reivindicação ou compensação por serviços executados a maior, sejam para cobertura de custos diretos ou indiretos. Parágrafo Terceiro - É vedado à CONTRATADA pleitear qualquer adicional de preço por faltas ou omissões que porventura venham a ser constatadas em sua proposta e aceita pela CELESC, para a perfeita e completa execução dos serviços, em conformidade com os documentos de contrato. CLÁUSULA DECIMA – TRIBUTOS Todos os tributos, taxas e encargos sociais atuais, bem como as despesas com o presente contrato, relacionadas ao seu objeto, correrão por conta da

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39 Aprovado Visto

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CONTRATADA, cabendo a CELESC GERAÇÃO a retenção na fonte dos tributos devidos pela CONTRATADA nos casos previstos em Lei. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – FATURAMENTO A Contratada deverá elaborar os Boletins Mensais de Medição relativas às etapas concluídas até o dia 15 (quinze) de cada mês, com exceção da medição final, e, posteriormente, submetê-los à aprovação da CELESC GERAÇÃO. A Nota Fiscal/Fatura relativa ao objeto contratado e medido deverá ser emitida em conformidade com a legislação municipal, estadual e federal pertinentes e entregue no protocolo da Divisão de Gestão Documental (SECRETARIA GERAL) - DVGD - da sede da Celesc Geração, em até 5 dias úteis subsequentes à data limite da medição, sob pena de devolução ao emitente. Parágrafo Primeiro - A CONTRATADA deverá emitir nota fiscal/fatura dos serviços prestados, devendo conter o número do contrato em local de fácil identificação. Parágrafo Segundo - Em caso da CONTRATADA ser micro empresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP), optante do simples nacional esta deverá indicar na nota fiscal, no campo “dados adicionais” ou campo equivalente, a alíquota de imposto incidente com base no faturamento acumulado dos últimos 12 meses anteriores. Parágrafo Terceiro – Não será aceita nota fiscal de simples remessa. Parágrafo Quarto – O frete será obrigatoriamente pago pela CONTRATADA diretamente à transportadora. O conhecimento de frete faturado contra a CELESC GERAÇÃO será sumariamente devolvido. Parágrafo Quinto – Eventual alteração de alíquota dos impostos deverá ser faturada em documentação legal e fiscal separada, cuja condição de pagamento será igual a do principal. Neste caso, a CONTRATADA deverá especificar o motivo da mudança, citando o documento legal que a originou. Paragrafo Sexto – A CONTRATADA, caso seja empresa enquadrada na condição de micro empresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP), optante do simples nacional ou venha a aderir a este sistema de tributação, se compromete a apresentar juntamente com os documentos de faturamento via original da declaração constante do anexo IV da Instrução Normativa RFB nº 1.244, de 30 de janeiro de 2012 da Receita Federal do Brasil.

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Parágrafo Sétimo – A Nota Fiscal/Fatura deverá discriminar as parcelas correspondentes aos itens de serviços e fornecimento de bens, destacando-se os valores correspondentes à mão de obra, quando pertinente. Parágrafo Oitavo – À CELESC GERAÇÃO, reserva-se o direito de reter Notas Fiscais/Faturas, caso venham a serem constatados problemas não solucionados em tempo hábil. Parágrafo Nono – Não serão aceitos documentos de cobrança emitidos por terceiros. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – PAGAMENTO

O pagamento será efetuado 20 (vinte) dias corridos, no mínimo, após o recebimento da Nota Fiscal/Fatura no protocolo da Celesc Geração S.A. localizada na Avenida Itamarati nº 160 - Itacorubi - Florianópolis - SC - CEP 88034-900, condicionado o efetivo desembolso ao calendário de pagamento, fixado no site www.celesc.com.br, link fornecedores. Parágrafo Primeiro – Caso haja interesse de ambas as partes, o prazo de pagamento, considerada a data do efetivo desembolso, poderá ser reduzido desde que seja concedido o desconto estabelecido pelo Departamento Econômico Financeiro, sendo que a taxa de deságio deverá ser no mínimo equivalente ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), acrescida da taxa de juros de 12% (doze por cento) ao ano. Parágrafo Segundo – O prazo de pagamento vencerá somente em dia de expediente bancário normal, na cidade de Florianópolis – SC, postergando-se, em caso negativo, para o primeiro dia útil subseqüente. Parágrafo Terceiro – Vencido o prazo estabelecido, observado o calendário acima mencionado, e não efetuado o pagamento, os valores serão corrigidos com base nos mesmos critérios adotados para a atualização das obrigações tributárias, em observância ao que dispõe o artigo 117, da Constituição Estadual. Parágrafo Quarto – A CONTRATADA deverá informar, por escrito, à CELESC GERAÇÃO o número da conta corrente, a agência e o banco para pagamento. Parágrafo Quinto – A CONTRATADA deverá apresentar, obrigatoriamente, junto com a nota fiscal/fatura os documentos a seguir relacionados, no original ou em fotocópia autenticada:

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I - Comprovação da conformidade do serviço executado mediante

certificação pelo gestor ou fiscal do contrato;

II - Apresentação da Certidão Negativa de Débito da Previdência Social –

CND e Certificado de Regularidade do FGTS; III- Certidão Negativa de Débito para com a Fazenda Federal (Certidão quanto à dívida ativa, emitida pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Certidão de quitação de Tributos e Contribuições Federais; emitida pela Delegacia da Receita Federal), Fazenda Estadual e Municipal do domicílio ou sede da CONTRATADA. Quando a CONTRATADA possuir estabelecimento em outro Estado, deverá apresentar, também, a Certidão Negativa de Débito do Estado de Santa Catarina; IV – Relação com o nome e categoria do pessoal na execução dos serviços; V – Comprovante de recolhimento referente ao FGTS, INSS, GFIP e ISS (cópia da guia de recolhimento do FGTS, INSS e do ISS); VI – Cópia da folha de pagamento do pessoal empregado na execução dos serviços; VII – Certidão ou recibo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED; VIII – Comprovação do pagamento do auxílio alimentação e do vale transporte, do pessoal na execução dos serviços. Parágrafo Sexto – Com relação ao Imposto sobre Serviços (ISS) a CONTRATADA deverá identificar na nota fiscal/fatura o município onde está prestando os serviços. Quanto aos serviços prestados em município do Estado de Santa Catarina, o recolhimento será efetuado pela CELESC GERAÇÃO, e quando prestados em município de outro estado a CONTRATADA deverá solicitar junto a Prefeitura local cópia do DAM autenticada. Parágrafo Sétimo – Quando da extinção do presente contrato, no pagamento da última nota fiscal/fatura devida à CONTRATADA, esta deverá comprovar a efetiva quitação de todos os encargos trabalhistas, inclusive verbas rescisórias, estas comprovadas através de termo de rescisão de contrato de trabalho e o comprovante de verbas rescisórias (cheque/recibo). Caso

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42 Aprovado Visto

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contrário, apresentar declaração com firma reconhecida de que não houve demissão de pessoal empregado durante o período de execução deste contrato. Parágrafo Oitavo – O não cumprimento do disposto nesta cláusula implicará na sustação do pagamento, que só será processado após a adequação ao mesmo, que terá o efetivo pagamento na próxima data que se enquadrar no calendário de pagamento fixado no site da CELESC GERAÇÃO, não podendo ser considerado atraso de pagamento, em conseqüência, não cabendo a CELESC GERAÇÃO qualquer ônus financeiro. Paragrafo nono - O pagamento será realizado através de depósito na Conta Corrente n. ................ da Agência ..................... DV_..... do Banco ........... de titularidade da CONTRATADA. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – REAJUSTE CONTRATUAL O preço contratado será fixo e irreajustável por se tratar de período inferior a 12 (doze) meses. Paragrafo único - As partes convencionam que, mesmo que o objeto deste contrato possua insumos e/ou matérias primas vinculados à moeda estrangeira, era de exclusiva responsabilidade da Contratada a previsão do custo do hedge na formação do seu preço quando este foi informado a Celesc, visando à mitigação dos riscos da variação de preços das commodities, assim como da possível variação cambial, independente das matérias primas e demais insumos utilizados na fabricação do material. As partes acordam que não serão realizados e aceitos nenhum pedido de reequilíbrio econômico – financeiro decorrentes destas variações. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – EVENTOS GERADORES DE PAGAMENTO Para que os SERVIÇOS originários do Quadro de Preços da proposta, sejam considerados como eventos geradores de pagamentos, deverão estar totalmente concluídos, em conformidade com os DOCUMENTOS DE CONTRATO. Parágrafo Primeiro – Por se tratar de empreitada por preço global, é de inteira responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento e a instalação de qualquer material ou acessório que por alguma razão não tenha sido previsto no seu projeto, mas seja considerado necessário pela CELESC GERAÇÃO para a conclusão da obra.

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43 Aprovado Visto

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Parágrafo Segundo – São eventos geradores de pagamentos de SERVIÇOS (coluna 1 do quadro de preços), com respectivos valores percentuais do total deste contrato: N.º EVENTO % dos

Serviços 1 Entrega e Aprovação do Projeto de Automação e

"Workstatement" 10

2 Mobilização e Início dos serviços de montagens na usina 10 3 Adequação Mecânica do RV e Sistema Hidráulico Principal 10 4 Adequações nos Sistemas Auxiliares e Sensores de Fumaça 5 5 Automação das Barragens e sensoriamento Canal de Fuga 5 6 Fibra Óptica Rio do Júlio 15 7 Fibra Óptica 8º Salto 15 8 Enlace Óptico Usina - SE Schroeder 5 9 Término da montagem de todos os sistemas 5 10 Start Up das Unidades Geradoras 5 11 Término do comissionamento e treinamento 5 12 Aceitação da Celesc Geração 10

Parágrafo Terceiro – Os MATERIAIS (coluna 2 do quadro de preços) serão considerados aptos ao faturamento depois de realizadas as inspeções em fábrica, transporte e entrega em obra, observadas as regras de faturamento e pagamento do Contrato. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – SUBCONTRATAÇÃO A CONTRATADA não poderá ceder ou transferir total este contrato, ou ainda subcontratar, no todo, seu objeto, nem comprometer a título de garantia a terceiros, seus créditos junto à CELESC, sob pena de rescisão e aplicação das sanções cabíveis. Parágrafo Primeiro - A CONTRATADA poderá subcontratar os serviços mediante prévia aprovação da CELESC, desde que atendidas as condições de habilitação previstas no edital. Parágrafo Segundo - Nos casos de sub-empreitada de serviço, caso aceita pela CELESC, subsistirá a responsabilidade global e única da CONTRATADA, como se fosse ela a executora do serviço.

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44 Aprovado Visto

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Parágrafo Terceiro -A autorização por escrito da CELESC não gera direito de faturamento pelo subcontratado contra a CELESC. Parágrafo Quarto - Qualquer alteração dependerá de prévia e expressa autorização da CELESC. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – RESCISÃO A rescisão deste contrato se dará nos termos dos artigos 79 e 80 da Lei n.º 8.666/93. Parágrafo Primeiro. No caso de rescisão provocada por inadimplemento da CONTRATADA, a CELESC GERAÇÃO poderá reter, cautelarmente, os créditos decorrentes do contrato até o valor dos prejuízos causados, já calculados ou estimados. Parágrafo Segundo. No procedimento administrativo que visa à rescisão do contrato, será oportunizada a CONTRATADA o exercício do contraditório e a ampla defesa, no prazo de 5 (cinco) dias úteis após a notificação formal realizada pela CELESC GERAÇÃO. Parágrafo Terceiro. A CELESC GERAÇÃO poderá adotar medidas administrativas e judiciais de natureza acautelatória, desde que devidamente motivado o ato administrativo, objetivando resguardar o interesse público. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – PENALIDADES Em caso de inexecução parcial ou total do contrato, a CELESC GERAÇÃO aplicará a CONTRATADA, mesmo em grau cumulativo, garantido o direito ao contraditório e à ampla defesa, as seguintes penalidades:

a) Advertência;

b) Multa;

c) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com o GRUPO CELESC GERAÇÃO, por prazo não superior a 02 (dois) anos;

d) Declaração de inidoneidade publicada no Diário Oficial do Estado de

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45 Aprovado Visto

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Santa Catarina.

Parágrafo Primeiro - Caso a CONTRATADA não cumpra os prazos de términos estabelecidos na Cláusula Sétima, esta se sujeita ao pagamento de multa diária, independentemente de notificação judicial ou extrajudicial, a seguir definidas:

a) multa diária de 0,1% (um décimo por cento) sobre o valor total do contrato, caso a CONTRATADA não cumpra o prazo de término estabelecido §1º da Cláusula Sétima.

Parágrafo Segundo - A multa a ser aplicada será incluída no Boletim Mensal de Medição, sendo o respectivo valor deduzido dos créditos a serem pagos à CONTRATADA ou da Garantia de Fiel Cumprimento, desde que oportunizado o contraditório e a ampla defesa à CONTRATADA.

Parágrafo Terceiro - Para manter um saldo contratual de até 10% (dez por cento) do valor total do Contrato, a CELESC GERAÇÃO se reserva o direito de reter valores correspondentes aos créditos da CONTRATADA das últimas medições liberadas pela CELESC GERAÇÃO, para cobrir eventuais aplicações de multas contratuais.

Parágrafo Quarto - As multas serão cumulativas até o limite de 10% (dez por cento) do valor total do CONTRATO.

Parágrafo Quinto - Caso o montante das multas aplicadas ultrapasse 10% (dez por cento) do valor total do CONTRATO, a CELESC GERAÇÃO se reserva no direito de rescindir o presente CONTRATO, aplicando o disposto na Cláusula Décima Quinta, e a execução integral da Garantia de Fiel Cumprimento, sem prejuízo de outras sanções previstas na Lei n° 8.666/93. CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – FISCALIZAÇÃO A CELESC GERAÇÃO exercerá a fiscalização da execução do objeto, por meio de pessoal indicado, que terá amplos poderes para exigir da CONTRATADA o cumprimento do previsto nas cláusulas deste contrato. Parágrafo Primeiro – A ação ou omissão, total ou parcial, da fiscalização da CELESC GERAÇÃO, não eximirá a CONTRATADA da total responsabilidade pela execução do objeto que é de sua atribuição e competência.

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Parágrafo Segundo - Fica assegurado à CELESC GERAÇÃO o direito de recusar os serviços inadequadamente executados, obrigando-se a CONTRATADA a refazer, às suas expensas, os serviços recusados, sem qualquer ônus para a CELESC GERAÇÃO, dentro do prazo estabelecido neste contrato. Parágrafo Terceiro – Deverá a CONTRATADA manter no local dos serviços um “diário de atividades”, destinado às anotações diárias por ambas as partes, referentes ao andamento dos serviços, pessoal lotado na obra, providências ou problemas que requeiram solução por parte da CELESC GERAÇÃO ou da CONTRATADA, ou outras que fizerem necessárias. Todas as anotações efetuadas no “diário de atividades” deverão conter o visto da fiscalização da CELESC GERAÇÃO e da CONTRATADA. CLÁUSULA DÉCIMA NONA – GARANTIA E RECEBIMENTO DO OBJETO O recebimento do objeto dar-se-á da seguinte forma:

a)Após a execução total do objeto a CONTRATADA deverá comunicar formalmente a CELESC GERAÇÃO, se não houver ressalvas na execução, esta emitirá o seu Aceite Provisório; b)O aceite provisório será emitido pela CELESC GERAÇÃO em até 15 (quinze) dias corridos após a emissão da comunicação da CONTRATADA se todos os requisitos exigidos das Especificações Técnicas dos Serviços (Anexo I) foram devidamente atendidos. c)A aceitação final será realizada em até 90 (noventa) dias corridos após o aceite provisório, se não houver ressalvas quanto à execução do objeto, incorreções, resultantes tanto da execução como dos materiais que foram empregados. Parágrafo Primeiro - A CONTRATADA deverá realizar as suas expensas, dentro do prazo estipulado pela CELESC GERAÇÃO, sem prejuízo do prazo contratual, a reparação, remoção, reconstrução ou substituição, no total ou em parte, do objeto deste Contrato em que se verifiquem vícios, defeitos ou incorreções, resultantes tanto da execução como dos materiais que foram empregados. Parágrafo Segundo – As peças fornecidas e instaladas pela CONTRATADA deverão ter um prazo de garantia de acordo com o que estabelece o fabricante, a contar da data da emissão da nota fiscal de compra.

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Parágrafo Terceiro – O objeto deste contrato será garantido por um período de 01(um) ano, a contar da data de emissão do aceite final. CLÁUSULA VIGÉSIMA – RESPONSABILIDADE CIVIL A CONTRATADA é responsável pelos danos causados diretamente à CELESC GERAÇÃO ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou ao acompanhamento pela CELESC GERAÇÃO. Parágrafo Único – Na hipótese de danos causados a terceiros, desde que devidamente comprovado o prejuízo, poderá a CELESC GERAÇÃO, a seu juízo exclusivo, e caso a CONTRATADA não o faça desde logo, indenizar diretamente os prejudicados, pelo seu justo valor, descontando a importância assim despendida de qualquer pagamento a ser feito à CONTRATADA.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA– GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL.

Na assinatura deste contrato, a CONTRATADA apresentará a CELESC GERAÇÃO uma garantia de execução, no valor de R$ (.............................................................), equivalente a 5% (cinco por cento) da contratação, na modalidade ........................... A validade da garantia de execução contratual deverá ser a mesma do prazo de vigência deste contrato. Caso este seja prorrogado, também deverá ser prorrogada a garantia.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA – CASOS OMISSOS As partes contratantes expressam a sua sujeição às cláusulas contratuais, às disposições constantes da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, à legislação complementar e Código Civil Brasileiro. CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA – FORO Fica eleito o Foro da Comarca de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, com exclusão de qualquer outro, para dirimir as questões oriundas do presente contrato. E, por estarem justas e contratadas, as partes assinam o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo, para que produzam os efeitos legais, para si e seus sucessores.

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48 Aprovado Visto

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Florianópolis, ......... de....................................de 201___. Pela CELESC GERAÇÃO S.A.: __________________________ _________________________ Diretor Diretor Pela CONTRATADA: _________________________ Cargo: Nome: CPF: Testemunhas: __________________________ _________________________ Nome: Nome: CPF: CPF:

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49 Aprovado Visto

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ANEXO VII - MODELO PROPOSTA COMERCIAL

Local, Dia / Mês / Ano

À Celesc Geração S.A. Departamento de Suprimentos - DPSU Divisão de Licitações - DVLT Av. Itamarati, nº 160, Bloco B2 - Bairro Itacorubi CEP: 88.034-900 - Florianópolis - SC Ref.: PROCESSO N° _______________/2016 Apresentamos a V. Sa. a nossa proposta para o serviço de Automação da PCH Bracinho. Cumpre-nos informar-lhes que examinamos os documentos de licitação, inteirando-nos dos mesmos para elaboração da presente proposta. Em consonância com os referidos documentos, declaramos: 1. Que nos comprometemos a prestar os serviços conforme descrito no edital e seus anexos; 2. Que o prazo de validade da presente proposta é de 60 (sessenta) dias; 3. Que todas as despesas com a preparação e apresentação da presente proposta correrão unicamente por nossa conta; 4. Que no preço cotado estão inclusos todos os impostos e taxas; 5. Que o preço, cotado em reais, é de R$______________________, por contrato executado. 6. Nossa alíquota de imposto é de __________1

7. Planilha de proposta para faturamento de materiais, conforme abaixo:

1 Somente em caso de micro empresa ou empresa de pequeno porte optante do simples nacional.

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50 Aprovado Visto

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F O R M U L Á R I O D E P R O P O S T A

IDENTIFICAÇÃO

DA LICITAÇÃO

PROCESSO Nº: DATA: / / Nº PROPOSTA: VALIDADE PROPOSTA: 60 dias

OBJETO:

DADOS PARA

FATURAMENTO

EMPRESA: CNPJ: INSC. ESTADUAL: INSC. ESTADUAL ST:

ENDEREÇO:

MUNICÍPIO: UF: CEP:

NOME CONTATO: E-MAIL: FONE(S): ( )

EMPRESA ENQUADRADA COMO MICROEMPRESA/EMPRESA DE PEQ UENO

PORTE? ( ) SIM ( ) NÃO

APLICA A RESOLUÇÃO DO SENADO FEDERAL Nº 13/2012?

( ) SIM ( ) NÃO

EMPRESA É OPTANTE DO SIMPLES NACIONAL

( ) SIM ( ) NÃO

EMPRESA É INDÚSTRIA OU EQUIPARADA A ESTA? ( ) SIM ( )

NÃO

O PRODUTO OFERTADO É DE FABRI CAÇÃO PRÓPRIA? ( ) SIM ( )

NÃO

O PRODUTO OFERTADO É IMPORTADO? ( ) SIM ( ) NÃO

CONTA CORRENTE P/ PAGAMENTO. BANCO Nº: AGENCIA: CONTA: DV:

DETALHES DA PROPOSTA : LOTE _______________

A B C D E F G H I J K L M N O P 37450 UNIDADE HIDRÁULICA E ACESSÓRIOS 1

37451 PAINEL DE SERVIÇOS AUXILIARES VCA 1

37452 PAINEL DE SERVIÇOS AUXILIARES VCC 1

38332 MOTOGERADOR DIESEL 50KW 1

15549 PAINEL SUPERVISAO E CONTROLE Painel das unidades UG1 e UG2

2

15549 PAINEL SUPERVISAO E CONTROLE Painel Geral

1

38330 MOTOGERADOR DIESEL 10KW 2

38333 ESTAÇÃO FOTOVOLTAICA 1650Wp 1

15657 DISJUNTOR 34,5 KV 3

36184 COMPUTADOR TIPO DESKTOP Sistema Supervisório - incluindo Softwares, Licenças de Uso, Hardkeys, etc.

1

Declaramos para todos os fins que as informações acima serão as mesmas que constarão em nota fiscal quando do faturamento deste(s) material (is) / produto(s), nos responsabilizando, inclusive financeiramente, por eventuais prejuízos que causamos em caso de incorreção das informações acima, por nos firmadas.

___________________________________ ASSINATURA NOME: CARGO:

Q R$

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[Digite texto] PROCESSO LICITATÓRIO N.º ____/2016

CONCORRÊNCIA N.º _____/2016

51 Aprovado Visto

____________________ ______________ DPEG Advogado

Preencher um formulário de proposta por lote arrematado. As orientações básicas para preenchimento da proposta estão abaixo descritas:

Coluna A: Informar o código do material conforme informado na lista de compras. Coluna B: Informar a descrição resumida do material Coluna C: Informar a garantia do produto em meses. Coluna D: Informar a marca e/ou modelo do produto que está sendo ofertado Coluna E: Informar a NCM/SH – Nomenclatura comum do Mercosul, conforme TIPI disponível no site da Receita Federal do

Brasil.

Coluna F: Informar a incidência ou não de substituição tributária (ST) no produto ofertado, preencher com Sim ou Não. Coluna G: Informar obrigatoriamente o código CST (Código de Situação Tributária) ou CSOSN (Código de Situação de

Operação no Simples Nacional) para o produto que está sendo ofertado Coluna H: Caso informado SIM para a coluna F, deve-se informar o número do protocolo ou convênio firmado entre estados da

federação. Caso o Estado de origem possua acordo com estado de Santa Catarina que delegue ao fornecedor a obrigação do recolhimento do Diferencial de Alíquota informar o número do protocolo/convênio. Em qualquer caso que haja a necessidade de pagamento de GNRE (ST ou Diferencial de Alíquota) o comprovante de pagamento deve acompanhar obrigatoriamente o documento fiscal, exceto quando o fornecedor tiver informado no cabeçalho da proposta e na nota fiscal sua inscrição estadual em Santa Catarina como Substituto Tributário.

Coluna I: Informar qual a alíquota de IPI incidente no material, em caso de revenda, em que não ocorra a incidência, preencher com NA (Não Aplicável).

Coluna J: Informar qual a alíquota de ICMS incidente no material para faturamento. Se não houver a incidência preencha com 0% (zero por cento).

Coluna K: Informar o diferencial de alíquota de ICMS quando couber. Alertamos que, em caso de operações interestaduais, em que não incida a ST, será retido pela Celesc S/A o diferencial de alíquota de ICMS, quando do faturamento. Se não houver a incidência preencha com 0% (zero por cento). Caso a proponente seja micro empresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP), optante do simples nacional, está também deverá indicar neste campo a alíquota de diferencial de ICMS incidente

Coluna L: Informar a quantidade do material ofertado, conforme exigência do edital e seus anexos.

Coluna M: Informar o valor unitário da proposta para o material ofertado incluído todos os impostos e demais exigências do edital relativas ao preço.

Coluna N: Informar o valor unitário da proposta para o material ofertado conforme coluna M, descontado o Diferencial de Alíquota, se houver

Coluna O: Informar o valor unitário da proposta para o material ofertado conforme coluna M, descontado o Diferencial de Alíquota, e o IPI, se houver

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CONCORRÊNCIA N.º _____/2016

52 Aprovado Visto

____________________ ______________ DPEG Advogado

Coluna P: O valor total unitário do material deverá ser informado com todos os impostos inclusos, inclusive frete e seguro (multiplicação das colunas L x M).

Linha Q: Informar o valor de faturamento do lote, conforme constará na Nota Fiscal, incluindo o IPI, ICMS/ST ou Diferencial de Alíquota caso seja recolhido pelo fornecedor, valor total de faturamento do lote (somatório da multiplicação da quantidade (coluna L) pela Valor unitário de faturamento (coluna M)).

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53 Aprovado Visto

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8 QUADRO DE PREÇOS

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CONCORRÊNCIA N.º _____/2016

54 Aprovado Visto

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9. INFORMAÇÕES BANCÁRIAS PARA PAGAMENTO: Conta Corrente n.

______________________Agência ____________ DV_____ Banco______________

_____________________________

Representante Legal

CPF/CNPJ: xxxxxxxxxxxxx

OBSERVAÇÃO: Em caso de proponente micro empresa (ME) ou empresa de

pequeno porte (EPP), optante do simples nacional esta devera indicar a

alíquota de imposto incidente com base no faturamento acumulado dos

últimos 12 meses anteriores e a sua forma de tributação.

Observações Complementares para a Proponente:

1) Este termo deverá ser emitido em papel timbrado da Empresa

Proponente, assinada pelo seu responsável e carimbada com o número do

CNPJ.

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CONCORRÊNCIA N.º _____/2016

55 Aprovado Visto

____________________ ______________ DPEG Advogado

ANEXO VIII - TERMO DE POLITICA ANTICORRUPÇÃO

Por este instrumento particular, (nome), (nº do CPF), Funcionário da

(nome da empresa contratada), CNPJ (CNPJ da empresa contratada),

COMPROMETO-ME a cumprir integralmente as disposições da Política

Anticorrupção, Política de Responsabilidade Socioambiental e da Política de

Relacionamento com Fornecedores da CELESC da qual tomei conhecimento

neste ato por meio da leitura da copia que me foi disponibilizada. Estou

ciente também da disponibilidade do material no Edital.

DECLARO, ainda, estar ciente de que a fiel observância deste

instrumento é fundamental para a condução das atividades inerentes ao

meu cargo de maneira ética e responsável constituindo falta grave, passível

de imposição de penalidade, qualquer infração, no disposto deste

instrumento.

(cidade}, (dia) de (mês) de (ano).

(nome)

(CPF)