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Objetivos e estratégias do Melhoramento de Plantas
Walter Quadros Ribeiro JúniorAuri Fernando de Moraes
Maria Lucrécia Gerosa RamosRenato F. AmábilePedro ScheerenEduardo Caierão
Objetivos e estratégias do Melhoramento de Plantas em projetos de pesquisa
Pontos de vista:
Pesquisador: Confecção de um projeto de pesquisa:Objetivos pontuais
Gerente de pesquisa: Macrotendências\Definir prioridades
Etapas do planejamento: Demandas
Identificar Demandas (Mercado e cadeia produtiva) Visitar elos da cadeia produtiva e Instituições de Pesquisa Plano Diretor: Empresa e UnidadeRevisão Bibliográfica
Etapas do planejamento: Objetivos e metas
Exeqüíveis (ambiciosos?)
Relação Custo+Riscos / Benefício
Ferramentas: Germoplasma
Variabilidade genéticaPré melhoramento Espécies afins Silvestres Transformação
Ferramentas: Metodologias de seleção ou transferência de genes
Desenvolver metodologiaouBuscar Parceiros (Competidores): Inter Institucional e Interdisciplinar
Particularidades da espécie:
Tipo de reprodução Multiplicação comercialExigências do Mercado – Agregação de valorCaracterísticas quantitativas x qualitativas
Particularidades da região alvo
Condições de cultivo/ManejoProblemas e limitações: Bióticos e abióticos
Direcionamento do projeto:Modelo sistêmico x reducionista Sustentabilidade: Impactos econômicos, sociais e ambientaisInovação
Planejamento: Projeto Final (parceiros)
Justificativa, Objetivos, HipótesesMetas, CronogramaMetodologias adequadas
Planejamento do projeto:
Produção de sementes e mudasMarketing: Publicações Difusão de tecnologiaAcompanhamento pós venda...
Planejamento: Recursos
EDITAIS?
Comerciais Sociais Ambientais Conhecimento
Etapas da execução: Comitê gestor
Acompanhamento (Interação entre parceiros) - Equipe (1+1 ou 1-1)Gargalos e desviosMudanças de rumos: Ambiente externo (Globalização), mercados volúveis (demandas e objetivos)
Finalização do projeto:
Avaliação: Demanda e Objetivos alcançados (???????)Publicações/DifusãoCrédito a EquipeNovo projeto? Novas demandas
Estudo de caso: Seca/Cereais - Trigo
Demanda:Necessidade: 10 milhões de ton.Producão: 2/5 milhões de ton.Importação: 5/8 milhões de ton. (evasão de divisas)
Estudo de caso: Seca/Cereais
Soluções para a demanda: Viabilização do Trigo sequeiro (PDU das unidades Trigo e Cerrados)Estratégias Genética Manejo
Estudo de caso: Visão sistêmica
Auto-suficiência: Desejável? Acôrdos comerciais Exportação?Cadeia produtiva geradora de postos de trabalhoSegurança alimentarMudanças climáticasSustentabilidade
Cerrado: 207 milhões de ha2 milhões de ha / 2 ton./ha
BRASÍLIA
Unaí
PlanaltinaSobradinho
Formosa
16°00’
15°30’
48º00’ 47º15’
48º00’ 47º15’
16°00’
15°30’
DISTRITOFEDERAL
Trigo irrigado x sequeiro:
Balanço Hídrico Normal
0
50
100
150
200
250
300
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
mês
mm
P ETP ETR
Estudo de caso: Seca/Cereais
Problemas: Seca, Calor e Brusone
Soesilva,M.
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1988 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Histórico Trigo de SequeiroRendimento de Grãos (Kg/ha)
IAC5/Aliança Embrapa21
Demanda/Objetivos(Rev.Bibliográfica)
Genótipos do CIMMYT (coleções/semi árido) SintéticosMecanismos de tolerância: Alumínio (ác. Orgânicos), fechamento de estômatos, Prolina, Cerosidade.....Populações de mapeamento:(seca)
Ferramentas:
Variabilidade genética (origem botânica) Metodologias de Seleção
Parceiros: CIMMYT Austrália, Tunísia Embrapas: Trigo, Cerrados, Rec.Gen. e Biotec., Arroz e Feijão, Milho e Sorgo)
Recursos:
Fenotipagem + Mecanismos C.P.Generation (campo)Fenotipagem, Mecanismos e Genotipagem: Projetos: Austrália e Tunísia Edital MP2 - Monsanto
Metodologia: Fenotipagem
1) Seleção preliminar (Seca/Temperatura)2) Seleção intermediária3) Seleção avançada
ESTRATÉGIA DE AÇÃO:
Fenotipagem: campo, casa de vegetação e “in vitro”Identificar mecanismos de tolerânciaTécnicas moleculares: Genômica funcional/SinteniaSeleção assistida por MMSeleção recorrente
Safrinha:
Primeira época Terceira época
Estratégia de seleção:Seleção preliminar (safrinha)Seleção intermediária (inverno)Seleção avançada
R² = 0,910
0
1
2
3
4
5
6
7
14 12 10 8 6 4 2 2 4 6 8 10 12 14
mm
/h
distance from pipe
Line source: irrigação diferencial
R² = 0,910
0
1
2
3
4
5
6
7
14 12 10 8 6 4 2 2 4 6 8 10 12 14
mm
/h
distance from pipe
Tolerante x SensívelR² = 0,910
0
1
2
3
4
5
6
7
14 12 10 8 6 4 2 2 4 6 8 10 12 14
mm
/h
distance from pipe
Line source 2006: PF 020062: 600mm PF020062 y = -356,95x + 3444,8
R2 = 0,9712
0500
10001500
20002500
30003500
0 2 4 6 8 10
Seqüência1
Linear (Seqüência1)
Genótipo 5 PF 020062 y = -290,21x + 2840R2 = 0,6659
0
1000
2000
3000
0 2 4 6 8 10
Nível de água
Prod
utiv
idad
e (K
g/ha
)
Line source 2006: PF 23201A: 600mm
PF023201A
y = -440,18x + 5054,3R2 = 0,5906
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
0 2 4 6 8 10
Seqüência1
Linear (Seqüência1)
y = -340,4x + 4395,R² = 0,488
01000200030004000500060007000
0 2 4 6 8 10
Prod
utiv
idad
e (K
g/ha
)
Distance from pipe
Genótipo 3 PF 023201 A
2006: Aliança: 600mm y = -44,47x + 3278,
R² = 0,021
0500
10001500200025003000350040004500
0 2 4 6 8 10
Aliança
y = 44,98x + 2806,R² = 0,025
01000200030004000500060007000
0 2 4 6 8 10
Yie
ld (k
g/h
a)
Distance from pipe
Line source 2006:PF020037(estresse precoce) Cerosidade : 600 mm
y = -22,44x + 2496,R² = 0,003
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
0 2 4 6 8 10
Pro
dutiv
idad
e (K
g/ha
)
Distance from pipe m
Genótipo 1 PF0220337
0,91-285BR18
0,95-199BH1146
0,84-169PF020062
0,77-140BRS264
0,83154PF 020037
0,8141PF89375
0,860Brilhante
0,852BRS234
0,827,6Aliança
R22007Genótipo
Valor de B
0,97-396PF020062
0,8-389PF950407
0,81758Brilhante
0,91289E21
0,91206BH1146
0,7997BRS264
0,7678PF59375
0,85586PF020115
0,7562PF023201A
0,2440PF 020037
0,1313Aliança
0,7186BR18
0,7177BRS234
R2BGenótipo
0,5-248PF023201A0,7-142PF0200620,31526Brilhante0,5998E210,5907BH11460,6888PF9504070,9800BRS2640,7754PF593750,5621BRS2340,3508BR18
0,03310PF 0200370,8249PF020115
0,04174AliançaR2BGenótipo
Monitoramento:
0
5
10
15
20
25
0 2 4 6 8 10 11 12 0 2 4 6 8 10 11
Distância (M)
Umid
ade
%
R² = 0,910
0
1
2
3
4
5
6
7
14 12 10 8 6 4 2 2 4 6 8 10 12 14
mm
/h
distance from pipe
Raízes
Software: Delta-T Devices Ltd,Analise digital
Estratégia de Seleção:
PreliminarIntermediáriaAvançada
Resultados:
3 genótipos potencialmente tolerantes4 genótipos sensíveisIdentificação de mecanismos
Perspectivas:
Seleção sistemática confiávelSeleção In vitroMapeamento e MM/ Seleção assistida
GenômicaSintenia(trigo, arroz, milho, sorgo)Manejo de plantas (Regulador de crescimento, Plantio direto, gesso, cera)
Sintenia:
ArrozMilhoCevadaTrigoDois últimos separados por 3 milhões de anosAncestral comum a todos com 10 milhões de anos
Equívocos: Fenotipagem
Número de materiais limitados (250 linhagens)Fenotipagem em condições controladasTrabalho molecular ainda não iniciadoFenotipagem para alta temperatura
Equipe: E. CerradosAna Maria Costa (Ana Maria Costa (molecmolec.).)Antônio Fernando Guerra (irrigaAntônio Fernando Guerra (irrigaçção)ão)
Maria Cristina Cordeiro (Maria Cristina Cordeiro (molecmolec.).)FFáábio bio GelapeGelape FaleiroFaleiro ((molecmolec.).)Fernando Fernando MacenaMacena (Fisiologia)(Fisiologia)GaGaúúcho (Fisiologia)cho (Fisiologia)Gustavo Costa Rodrigues (Fisiologia)Gustavo Costa Rodrigues (Fisiologia)JJúúlio Albrecht (melhoramento)lio Albrecht (melhoramento)LeideLeide Andrade (alumAndrade (alumíínio)nio)MarMaríília Santos Silva (lia Santos Silva (molecmolec))Omar Cruz Rocha (irrigaOmar Cruz Rocha (irrigaçção)ão)Renato Renato AmabileAmabile ((fitotecnia/melhorfitotecnia/melhor.).)Rodrigo Fragoso (Rodrigo Fragoso (molecmolec.).)
Equipe: Embrapa TrigoAna Cristina Albuquerque (Ana Cristina Albuquerque (FenotipagemFenotipagemin in vitrovitro, fertiliza, fertilizaçção com estresse)ão com estresse)Eduardo Eduardo CaierãoCaierão (Melhoramento)(Melhoramento)Gisele Silva (Gisele Silva (GenômicaGenômica funcional)funcional)MMáárcio Srcio Sóó e Silva (melhoramento)e Silva (melhoramento)Mauro Mauro CelaroCelaroPedro Pedro SchereenSchereen (melhoramento)(melhoramento)Sandra Sandra BremerBremer (Duplo hapl(Duplo haplóóides)ides)Sandra Sandra MansurMansur (Duplo hapl(Duplo haplóóides)ides)Walter Quadros Ribeiro JWalter Quadros Ribeiro Júúniornior
Equipe: Universidade
Prof. Maria Lucrecia Ramos (UnB) Prof. Maria Lucrecia Ramos (UnB) AdleyAdley ZivianiZiviani (UPIS)(UPIS)Estudantes: Alexandre (UPIS), Estudantes: Alexandre (UPIS), AuriAuri(UPIS)(UPIS), Caio (UnB), , Caio (UnB), ClaudioClaudio (UPIS), (UPIS), DinaDina (UnB), Thiago (UnB), Umberto (UnB), Thiago (UnB), Umberto (UnB)(UnB)Pessoal de apoio:Pessoal de apoio:AmiltonAmilton, Maninho e Ronaldo , Maninho e Ronaldo BedeuBedeu
Conclusão:
Sistema “imposto” pela Embrapa + Intuição do pesquisador
Pesquisa: Baseada em demanda Sistêmica: Impactos econômicos, sociais e ambientaisSustentabilidade
Objetivos e estratégias do Melhoramento Genético de Plantas
Pontos de vista:Pesquisador
Admnistrador de pesquisa: Macrotendências
Obrigado: [email protected]
Objetivos e estratégias do Melhoramento: Macrodecisões
AlimentosEnergiaFibrasMedicinais/nutraceuticosCelulose, Óleos, madeira, borracha, Pesticidas, Cosméticos,.....etc...
SUSTENTABILIDADE
Alimentos: Objetivos e estratégias:Malthus x Goldwin (1798):
1 bilhão de desnutridosSOLUÇÕES:Desigualdades SociaisEducação/NatalidadeDieta vegetarianaFronteira agrícola, ILPManejo / Perda pós colheitaGenética
Genética???
Variabilidade genética existente3000→20 (8 cereais)
Melhoramento tradicional + Biotecnologia
Melhoramento tradicional:
Produtividade por áreaMilho 300% (Vigor híbrido+manejo)Café 230% / Stress hídrico - QualidadeBeterraba açucareiraDoenças (soja Inox)
Melhoramento tradicional:
Fronteira agrícola (soja, maçã e trigo)Custo de produção→ Soja e fixação de N2
Batata doce e/ou mandioca alaranjada (Beta caroteno)Mandioca avermelhada: LicopenoSoja-lipoxigenases /Soja Natô
Melhoramento tradicional:
Abacaxi em gomosAlgodão colorido (incas e astecas)Girassol/maracujá/abóbora ornamentaisArroz prêto (IAC)Cebola de mesaTomate longa vida (Embrapa Hortaliças)
Ideótipos: Arroz
Biotecnologia: Eficiência e rapidez
MutagênicosFrutos sem sementesCultura de tecidos: DHM (Trigo e cevada)Mapeamento: Xylella fastidiosa, Bacteria da canaSeleção assistidaGenômica funcional
Biotecnologia: Barreiras naturais
Engenharia genéticaClonagem e inserção artificial de genesRisco x Benefício
Tomate longa vidaTolerância à herbicidasTecnologia Bt
Riscos de sair do controle:
Sobrevive sem o homem?Forma de reprodução?Formas de polinização?Parentes silvestres na região?Tem alguma vantagem seletiva no ambiente natural?
Riscos à saúde
Caracterização da proteína expressaTeste de digestibiidade “in vitro”Avaliação da toxicidade em animaisHomologia estrutural de proteínas com toxinas proteicas conhecidasPotencial alergênicoEquivalência nutricional
Perspectivas:
Tolerância à seca - SinteniaGenes para fixação de nitrogênio em gramíneas
Doenças:
Introdução do gene da proteína do envelope viral em plantasResistência a doenças: Mosaico dourado (Embrapa Arroz e Feijão / Rec. Genéticos)
Bio inseticidas:
Resistência a pragas:Pilosidade (não transgênicos)Inibidores de Proteases e AmilasesArcelina: Feijão silvestre
Vantagens nutricionais:
Arroz dourado (Índia) e banana (Serra Leoa): Betacaroteno (glaucoma), Ferro e IodoLicopeno (Brocolis e tomate).
Biofábricas
Soja e leite com insulinaSoja que altera fatores anticoagulantes(hemofílicos)Plantas que produzem interferonSoja que produz hormônio de crescimento
Vacinas:
Vacinas :Banana para paralisia infantilAlface-LeishmanioseArroz- hepatite
Segurança:
Micotoxinas: Amendoim:Degradação da parede celular de
Aspergilus flavus (Índia)
Interação:
Genomica, proteomica, Metabolômica
Resumo:
Melhoramento tradicional+Biotecnologia(visão sistêmica)Bio SegurançaGanhos sociais/econômicos/ambientais