objetivos de desenvolvimento do milênio - são gonçalo linha-base 2000/2006

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    OBJETIVOS DEDESENVOLVIMENTO DOMILNIOSO GONALOLINHA-BASE 2000 / 2006

    Relatrio de Acompanhamento

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    IDEALIZAOPrograma das Naes Unidas para

    os Assentamentos Humanos ONU-

    HABITAT / ROLAC e Petrobras:

    Ceclia Martinez Leal

    Diretora do Escritrio Regional

    para Amrica Latina e o Caribe do

    Programa das Naes Unidas para

    os Assentamentos Humanos ONU-

    HABITAT / ROLAC

    Paulo Roberto CostaDiretor de Abastecimento da Petrobras

    COORDENAO GERAL ESUPERVISOEscritrio Regional para Amrica

    Latina e o Caribe do Programa das

    Naes Unidas para os Assentamentos

    Humanos, ONU-HABITAT/ROLAC

    Erik Vittrup Christensen, Oscar

    Fernando Marmolejo Roldan, Fernanda

    Porto Aranha, Rayne Michelli Ferretti eDaniele Kowalski.

    FINANCIAMENTO EPARTICIPAO NO COMIT DECOORDENAOPetrobras, por meio do Centro

    de Informaes do Complexo

    Petroqumico do Rio de Janeiro

    - COMPERJ

    Abdo Gavinho, Paula Anasthcia

    de Amorim Santos, Marcelo Honordos Santos, Carlos Renato Lemos

    Rodrigues, Isabela Lemos da Costa e

    Pedro Carlos Lemos da Costa.

    PESQUISA, ANLISES EDOCUMENTAOUniversidade Federal Fluminense

    FACULDADE DE ECONOMIA

    Jorge Britto, Carlos Guanziroli, Alberto

    Di Sabbato, Ruth Dweck, Cludio

    Considera, Leonardo Mulls, Luciano

    Losenkan, Daniel Ribeiro de Oliveira,

    Gustavo Abraho Flores, Felipe

    Pinheiro, Patrcia Antunes Ferreira

    FACULDADE DE EDUCAOJorge Nassim Vieira Najjar, Sueli

    Camargo Ferreira, Crisostmo Lima do

    Nascimento, Alexandre Mendes Najjar,

    Gelcinete Lopes da Silva, Matheus

    Ribeiro Motta de Almeida, Valria da

    Silva Coelho

    INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAO

    SOCIAL

    Joo Batista de Abreu Junior, Luiz

    Edmundo de Castro, Dante Gastaldoni,

    Wilson Soares de Magalhes, DenisAugusto Bueno de Camargo, Emily

    Luizetto de Carvalho, Erika Dallier,

    Heverton Souza Lima, Leonardo

    Nascimento, Luiz Guilherme Dias

    Fernandes, Maria Luiza de Castro

    Muniz

    INSTITUTO DE GEOCINCIAS

    Guilherme Borges Fernandez, Ral

    Snchez Vicens, Reiner Olbano Rosas,

    Eduardo Manoel Rosa Bulhes, Felipe

    Mendes Cronenberg, Thais Baptista daRocha, Natalie Chagas Slovinski, Felipe

    Pires do Rio Mazur, Thais Dornellas

    INSTITUTO DE SADE DA COMUNIDADEEdna Massae Yokoo, Hlia Kawa,

    Luciana Tricai Cavallini, Ana Paula

    Costa Resendes, Andreia Sobral de

    Almeida

    NCLEO DE ESTUDOS E PROJETOS

    HABITACIONAIS E URBANOS

    Regina Bienenstein, Fernanda Snchez,

    Cssio de Almeida Freitas, Daniela

    Vieira do Amaral Correia, Epitcio

    Pandia Dias Reis, Carolina da Costa

    Leal, Daiane Santos Silva Viana, LuizEduardo Souza de Lima, Nbia Vitria

    Marquez Maruad Fe da Cruz

    GERNCIA FINANCEIRAFundao Euclides da Cunha (FEC)

    PROJETO GRFICOInstituto de Arte e Comunicao Social

    IACS/UFF, Laboratrio de Livre Criao

    Joana Lima, Marina Boechat e

    Rosa Benevento

    REVISOFernanda Porto Aranha

    IMPRESSOGrfica Minister

    ISBN Number: 978-92-1-132102-9

    ISBN Number (Series): 92-1-131407-0

    HS Number: HS/1136/09S

    EXPEDIENTE E CRDITOS

    AGRADECIMENTOS

    Os responsveis pelo Projeto gostariam de agradecer s seguintes instituies pela colaborao gentil na elaborao deste

    boletim: IBGE; Fundao CIDE; DATASUS; IPEA; INEP; UNISYS/DATAMEC; AMPLA; guas de Niteri; CEDAE; AMAE; SAAE - CA.

    Nosso reconhecimento pela inestimvel contribuio nesse projeto ao Reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF),

    Prof. Roberto de Souza Salles; diretora do Escritrio Regional para Amrica Latina e o Caribe (ONU-HABITATROLAC), Dra.

    Ceclia Martnez Leal; a Francesca Pil (ONU-HABITAT); ao diretor executivo do Consrcio Intermunicipal de Desenvolvimento

    do Leste Fluminense (CONLESTE), Dr. lvaro Adolpho Tavares dos Santos; a Abdo Gavinho (Petrobras); a Ivan Dantas MesquitaMartins (Engenharia /IEABAST/IEPQF - Petrobras); ao Dr. Ricardo Friede (UNISYS/DATAMEC), ao Prof. Csar Von Dollinger,

    Fundao Euclides da Cunha (FEC), s equipes das prefeituras e populao dos municpios do CONLESTE (Cachoeiras de

    Macacu, Casimiro de Abreu, Itabora, Guapimirim, Maric, Mag, Niteri, Rio Bonito, So Gonalo, Silva Jardim e Tangu).

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    O COMPERJ E O CONLESTE DESAFIOS PARA A REGIO

    A iniciativa da Petrobras de re-

    alizar investimentos da ordem de

    US$ 8,4 bilhes na implantao do

    Complexo Petroqumico do Rio de

    Janeiro (COMPERJ), no municpio de

    Itabora, trar mudanas significativas

    para a atual configurao econmica,populacional, urbanstica, habitacional,

    ambiental, de mobilidade urbana, orde-

    namento territorial, educao, sade e

    segurana urbana em toda a regio.

    Neste contexto, o Consrcio

    Intermunicipal de Desenvolvimento do

    Leste Fluminense - CONLESTE - surge

    como o instrumento de parcerias e de

    alianas intermunicipais, para propiciar

    solues integradas e compartilhadas

    aos desafios comuns, a fim de potencia-

    lizar os aspectos positivos do COMPERJe minimizar seus aspectos negativos. O

    consrcio assume o papel de integrador

    e planejador de polticas que possibili-

    tem o desenvolvimento sustentvel dos

    onze municpios que o conformam.

    Na regio do CONLESTE, os impac-

    tos positivos do COMPERJ podem con-

    tribuir para o alcance dos Objetivos de

    Desenvolvimento do Milnio (ODMs),

    desde que sejam implementadas pol-

    ticas pblicas a partir de uma agendaintegrada que norteie aes nos nveis

    local e regional.

    A PETROBRAS E O PACTOGLOBAL DA ONU

    Em sua trajetria,

    a Petrobras se destaca

    como pioneira ao aderir

    aos princpios do Pacto

    Global da ONU e assu-

    mir compromissos para

    que os Objetivos e as

    Metas do Milnio - estabelecidos por

    pases-membros das Naes Unidas -

    orientem sua poltica de responsabilida-

    de social empresarial.

    Seguindo esses princpios, a

    Petrobras cria o Centro de Informaes

    do COMPERJ como modelo inovador

    na gesto inclusiva do conhecimento.

    Este centro ser responsvel pela pro-

    duo e disseminao de informaes

    e de dados nas reas ambiental, habita-cional, social, educacional, econmica

    e de sade, fornecendo insumos para

    a formulao de polticas pblicas na

    regio.

    O PROJETO DE OBSERVAOINTERNACIONAL DO COMPERJSOBRE OS ODMS NA REGIO

    Em consonncia com o Pacto

    Global, a Petrobras implementa um

    projeto pioneiro no mundo: o monito-

    ramento dos impactos de sua atividadeindustrial sobre os ODMs na regio do

    CONLESTE. Este projeto realizado em

    parceria entre o Centro de Informaes

    do COMPERJ, a Universidade Federal

    Fluminense (UFF) e o Programa das

    Naes Unidas para os Assentamentos

    Humanos (UN-HABITAT), tendo como

    objetivo a constituio de um banco

    de dados georeferenciado com infor-

    maes socioeconmicas e ambientais

    sobre a regio, assim como o desen-volvimento de competncias locais e

    regionais.

    Por meio de relatrios semestrais,

    o projeto acompanha os indicadores

    do Milnio, observando a evoluo das

    cadeias produtivas instaladas na regio,

    o fluxo escolar das redes pblicas de

    ensino, indicadores de sade materna,

    de mortalidade infantil, de doenas de

    maior incidncia e de violncia, a evo-

    luo dos assentamentos precrios, do

    uso e ocupao do solo, das condies

    de saneamento ambiental e das reas

    de preservao ambiental.

    O fortalecimento das competncias

    locais est sendo realizado por meio de

    cursos de capacitao em geoprocessa-

    mento para os gestores dos onze muni-

    cpios. Alm disso, ser implementado

    na regio o Prmio de Boas Prticas de

    Desenvolvimento Sustentvel, que pre-

    tende identificar, promover e divulgar

    os projetos de maior relevncia para amelhoria das condies de vida da po-

    pulao desses municpios.

    Espera-se que este boletim, que

    mapeia os indicadores do Milnio en-

    tre os anos 2000 e 2006, sirva de re-

    ferncia aos governos e instituies do

    CONLESTE para a elaborao de polti-

    cas pblicas scioeconmicas e ambien-

    tais, capazes de inserir a regio em um

    processo de desenvolvimento sustent-

    vel acompanhado da redistribuio de

    renda e da erradicao da pobreza.

    PREFCIO

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    4

    NOTA SOBRE O PROJETO GRFICOOs coletivos humanos tendem a se organizar em torno

    de necessidades pontuais e efmeras, o que torna o fenme-

    no urbano algo mltiplo, complexo e polifnico. O projeto

    grfico elaborado procura reproduzir essa multiplicidade, que

    a vida fervilhante dos coletivos, nas pinceladas irregulares

    e cheias de textura. Enquanto isso, aponta, nos quadrados

    transparentes e coloridos, para a disciplina do estudo presen-

    te, que procura, por meio de objetivos e indicadores, desco-brir e ordenar padres que norteiem o crescimento sustent-

    vel dos municpios estudados.

    Joana Lima, Marina Boechat e Rosa Benevento

    LABORATRIO DE LIVRE CRIAO

    INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAO SOCIAL

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    5

    SUMRIO

    INTRODUO .................................................................................................................................................06

    ODM 1| ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME ..............................................................................07

    ODM 2| UNIVERSALIZAR A EDUCAO PRIMRIA E AMPLIAR A COBERTURA DAEDUCAO MDIA E DA EDUCAO TCNICA PROFISSIONAL...................................................09

    ODM 3| PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E A AUTONOMIA DAS MULHERES ......................12

    ODM 4| REDUZIR A MORTALIDADE NA INFNCIA .................................................................................... 14

    ODM 5| MELHORAR A SADE MATERNA ..................................................................................................16

    ODM 6| COMBATER O HIV/AIDS, A MALRIA E OUTRAS DOENAS ......................................................... 18

    ODM 7| GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL ............................................................................ 20

    ODM 9| ACELERAR O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL, COM REDUO DEDESIGUALDADES NA REGIO DO CONLESTE ................................................................................ 23

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    6

    Este boletim apresenta o mapea-

    mento do municpio de So Gonalo

    entre os anos 2000 e 2006 que per-

    mitir conhecer o cenrio anterior ao

    anncio oficial da implantao do em-

    preendimento COMPERJ. Representa

    uma referncia temporal, constituindo

    uma linha base para o monitoramento

    dos impactos do empreendimento so-bre os Objetivos de Desenvolvimento

    do Milnio - ODMs.

    Durante os meses de novembro de

    2007 a maro de 2008, foi realizado um

    processo participativo de adaptao dos

    Objetivos, dos Indicadores e das Metas

    do Milnio para a regio do CONLESTE,

    que culminou com o estabelecimento

    de 8 Objetivos, 23 metas e 58 indicado-

    res. Neste processo, foi acordado que o

    Objetivo 8, relacionado a: estabelecer

    uma parceria mundial para o desenvol-vimento no se aplica ao escopo do

    projeto. Um objetivo adicional, o ODM

    9, foi elaborado e enunciado como se

    segue: acelerar o processo de desen-

    volvimento local com reduo de desi-

    gualdades na regio do CONLESTE.

    O sistema composto por 58 in-

    dicadores, validados entre a equipe

    de UN-HABITAT e as seguintes equi-

    pes da UFF - Faculdade de Educao,

    Instituto de Sade da Comunidade,Instituto de Geocincias, Faculdade de

    Economia, Ncleo de Estudos e Projetos

    Habitacionais e Urbanos (NEPHU) - com

    a participao de gestores locais do

    CONLESTE, foi organizado a partir dos

    seguintes critrios:

    Manuteno ou aproximao mxima

    dos indicadores sugeridos pela ONU;

    Seleo de indicadores diretamente

    relacionados meta (sensveis s mu-

    danas requeridas pela meta);

    Seleo de indicadores passveis de

    atualizao peridica, preferencial-

    mente anuais e com srie histrica

    disponvel a partir de 1990;

    Utilizao de bases de dados e meto-

    dologias consolidadas.

    A equipe do Instituto de Arte e

    Comunicao Social (IACS/UFF) do-

    cumentou por meio de fotografias evdeos o processo das 65 reunies de

    trabalho, nas quais participaram os po-

    deres pblicos dos onze municpios que

    conformam o consrcio, as instituies

    que elaboram e sistematizam dados e

    informaes (IBGE, CIDE, DATASUS,

    INEP, UNYSIS-DATAMEC, IPEA, entre

    outras), as Comisses Municipais de

    Emprego e Renda, algumas Cmaras de

    Dirigentes Lojistas (CDL), os pesquisado-

    res da Universidade Federal Fluminense(UFF) e os especialistas do Programa das

    Naes Unidas para os Assentamentos

    Humanos UN-HABITAT.

    O princpio norteador do projeto

    o direito pleno cidade, que pressupe

    a erradicao da pobreza e a melhoria

    geral das condies de vida dos habi-

    tantes dos municpios do CONLESTE,

    em consonncia com os ODMs e com

    os princpios do Pacto Global da ONU.

    INTRODUO

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    7

    Meta 1A Reduzir a um quarto entre 2000 e 2012 a proporo da populao com renda inferior a meio salrio

    mnimo mensal.

    Indicadores:

    Participao dos 20% mais pobres da populao na renda dos municpios

    Distribuio das pessoas abaixo da linha da pobreza

    ODM1ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME

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    8

    ODM1| Erradicar a extrema pobreza e a fome

    Os impactos do COMPERJ e o

    acompanhamento da evoluo do n-

    mero de famlias que pertencem s

    faixas de renda mais baixas nos muni-

    cpios do CONLESTE permitiro estabe-

    lecer indicadores de reduo da pobre-

    za e de desigualdade de rendimentos.

    Para calcular a renda da populao e,consequentemente, estimar a pobreza,

    utilizou-se a varivel renda do Censo

    Demogrfico IBGE do ano 2000. Para os

    anos posteriores (2001-2006), foi feita

    uma extrapolao com base na variao

    do PIB de cada um dos 11 municpios.

    Considerando a regio do CONLESTE

    entre os anos 2000-2006, observa-se

    que seus municpios demonstraram pos-

    suir relativamente mais pobres do que

    o Estado do Rio de Janeiro (24,30% e19,99%, respectivamente). O municpio

    de So Gonalo apresentava, em 2006,

    relativamente mais pobres (25,6%) do

    que o conjunto do CONLESTE (24,3%)

    e do que o total do Estado do Rio de

    janeiro (20,0%). Dentre os municpios

    do CONLESTE, So Gonalo ocupava a

    6amelhor posio em termos dos nveis

    de pobreza.

    Para anlise das condies de po-

    breza foi utilizado o critrio definido

    pelo Instituto de Pesquisa Econmica

    Aplicada (IPEA), que estabelece para o

    Estado do Rio de Janeiro os seguintesvalores para definir a linha da pobre-

    za: R$117,34 para a regio metropoli-

    tana, R$99,56 para a regio urbana e

    R$89,61 para regio no-urbana (valo-

    res em reais do ano 2000).

    Entre 2000-2006, o percentual de

    pobres reduziu-se em 1,9 ponto percen-

    tual naquele municpio, ficando abaixo

    da mdia do CONLESTE (2,6 pontos)

    ou do total do Estado do Rio de Janeiro

    (5,4 pontos). Dentre os municpios daregio, So Gonalo foi o terceiro mu-

    nicpio no qual aquele ndice menos se

    reduziu ao longo do perodo considera-

    do (2000-2006)

    Distribuio da populao abaixo da linha da pobreza

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    2000 2002 2004 2006

    So Gonalo CONLESTE Estado Rio de Janeiro

    Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados do Censo Demogr-fico 2000 (IBGE) e da PNAD (IBGE)

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    9

    ODM2UNIVERSALIZAR A EDUCAO PRIMRIA E AMPLIAR ACOBERTURA DA EDUCAO MDIA E DA EDUCAOTCNICA PROFISSIONAL

    META 3A Garantir que, at 2012, as crianas de todos os municpios do CONLESTE, independentemente de cor/

    raa, concluam o Ensino Fundamental.

    Indicadores:

    Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas de 7 a 14 anos, por grupos de idade e nvel de ensino

    Taxa de matrcula escolar bruta das pessoas de 7 a 14 anos de idade

    Taxa de distoro idade / concluso no Ensino Fundamental

    Taxa de distoro idade / srie no Ensino Fundamental

    Taxa de masculinidade nas matrculas do Ensino Fundamental

    Taxa de masculinidade na concluso do Ensino Fundamental

    META 3B Garantir a ampliao da cobertura no Ensino Mdio.

    Indicadores:

    Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas de 15 a 17 anos, por grupos de idade e nvel de

    ensino

    Taxa de matrcula escolar bruta das pessoas de 15 a 17 anos de idade

    Taxa de distoro idade / concluso no Ensino Mdio

    Taxa de distoro idade / srie no Ensino Mdio

    Taxa de masculinidade nas matrculas do Ensino Mdio

    Taxa de masculinidade na concluso do Ensino Mdio

    META 3C Garantir a ampliao da cobertura na educao tcnica profissional.

    Indicadores:

    Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas por grupos de idade nos cursos de educao tcnica

    profissional em nvel mdio, segundo o sexo

    Taxa de distoro idade / concluso dos alunos dos cursos de educao tcnica profissional em nvel

    mdio

    Taxa de permanncia dos alunos do Centro de Integrao do COMPERJ por curso, municpio e nvel

    de escolaridade

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    ODM2| Universalizar a educao primria e ampliar a cobertura da educao mdia e da educao tcnica profissional

    O acesso ao ensino fundamental

    na regio do CONLESTE hoje prati-

    camente universalizado. Contudo, a

    reteno e a evaso escolar tm invia-

    bilizado que muitos percorram o fluxo

    escolar de maneira adequada. Assim, os

    indicadores referentes defasagem1em

    termos de idade e sexo para diferentes

    etapas do ensino refletem os principais

    problemas existentes na escola. A fim

    de garantir a meta de universalizao

    do ensino fundamental e ampliao do

    ensino mdio, necessrio implemen-

    tar polticas efetivas tanto de acesso

    quanto de permanncia na escola nes-

    tas duas etapas do ensino.

    Com relao taxa de masculinida-

    de, observa-se que o acesso de homens

    e mulheres ao ensino fundamental no

    apresenta discrepncias, embora esta

    mesma taxa mostre grande distoro

    entre os sexos quanto concluso des-

    te nvel de ensino. Para dar conta das

    metas deste ODM, sero necessrias

    polticas especficas para a manuteno

    dos alunos do sexo masculino no inte-rior da escola. Da mesma forma que o

    observado no ensino fundamental, a

    regio precisar de grande esforo para

    melhorar o fluxo educacional no ensino

    mdio, buscando equacionar o proble-

    ma das reprovaes, primeira causa de

    reteno.

    H de se atentar que o potencial

    aumento da demanda ocasionado pela

    implantao do COMPERJ pode, se no

    for desde j equacionado pelo PoderPblico, trazer srias consequncias para

    as redes de ensino mdio, pela carncia

    de professores e prdios escolares.

    Os indicadores a e b referen-

    tes educao tcnica-profissional

    ainda esto sendo trabalhados e rece-

    bendo outro tratamento, em funo

    da inexistncia de um banco de dados

    oficial sobre tais questes. Quanto ao

    indicador c, referente aos cursos de

    capacitao do Centro de Integrao

    do COMPERJ, este comea a ser moni-

    torado a partir do primeiro semestre de

    2008, e, portanto, ainda no faz parte

    desta anlise.

    Ao se analisar ano a ano as taxas

    de distoro no ensino fundamental em

    So Gonalo, observa-se que as taxas

    apresentam, num primeiro momento,

    uma queda das mais significativas entre

    todos os municpios, mas, paradoxal-

    mente, no consegue manter tal movi-

    mento, e volta a apresentar alta expres-siva, vindo a perder muito do progresso

    inicialmente conquistado. O grfico re-

    flete tais fatos, mostrando uma estabili-

    dade entre a mdia das taxas dos anos

    2000 - 2002 e 2003 - 2005. Nesse l-

    timo perodo, em funo do acrscimo

    dessa taxa nos outros municpios, So

    Gonalo apresenta taxa idntica do

    CONLESTE, permanecendo, entretanto,

    1 Ao analisar ano a ano as taxas de distoro do municpio de So Gonalo, veremos que essa anlise apresenta, num primeiro momento, uma queda das mais significativasente todos os municpios estudados, mas contraditoriamente no consegue manter tal empreitada e volta a apresentar expressiva alta, vindo a perder muito do progressoinicialmente conquistado. O grfico reflete tais fatos, mostrando uma estabilidade entre a mdia das taxas dos anos 2000-2002 e 2003-2005. Nesse ltimo perodo, emfuno do decrscimo dessa taxa nos outros municpios da regio, So Gonalo apresenta taxa identifica a do CONLESTE, permanecendo, entretanto, em patamar superior mdia estadual.

    Distoro idade/concluso no Ensino Fundamental

    0,00%

    5,00%

    10,00%

    15,00%

    20,00%

    25,00%

    30,00%

    35,00%

    40,00%

    45,00%

    So Gonalo 38,88% 38,63%

    CONLESTE 44,82% 38,63%

    Rio de Janeiro 36,89% 32,15%

    2000-2002 2003-2005

    Fonte: INEP

    Distoro idade/concluso no Ensino Mdio

    0,00%

    10,00%

    20,00%

    30,00%

    40,00%

    50,00%

    60,00%

    So Gonalo 52,25% 49,87%

    CONLESTE 57,07% 59,90%

    Estado Rio de Janeiro 51,40% 50,20%

    2000-2002 2003-2005

    Fonte: INEP

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    11

    ODM2| Universalizar a educao primria e ampliar a cobertura da educao mdia e da educao tcnica profissional

    em patamar superior mdia estadual.

    As taxas de distoro idade / con-

    cluso apresentadas no grfico do en-

    sino mdio so muito altas. Mesmo

    havendo um pequeno decrscimo da

    taxa mdia municipal entre o primeiro e

    o segundo trinio pesquisados, em So

    Gonalo, cerca de metade dos alunosque concluem o Ensino Mdio o fazem

    com idade superior vista como ade-

    quada. A taxa municipal semelhante

    do Estado do Rio de Janeiro e inferior

    mdia do CONLESTE.

    Quanto taxa de masculinidade nas

    matrculas do ensino fundamental, as

    taxas positivas demonstram a existn-

    cia de um nmero maior de alunos do

    sexo masculino matriculados no Ensino

    Fundamental do que alunos do sexo fe-minino. As taxas de masculinidade de

    So Gonalo, a partir do segundo tri-

    nio pesquisado, so menores que as do

    Estado do Rio de Janeiro e bem menores

    que as do CONLESTE, embora todas as

    taxas estejam em um patamar reduzi-

    do, mostrando no haver discrepncias

    de gnero no conjunto dos alunos ma-

    triculados no Ensino Fundamental.J as taxas negativas observadas

    na concluso do ensino fundamental,

    representam a supremacia dos con-

    cluintes do sexo feminino sobre os con-

    cluintes do sexo masculino. Tal fato

    justo o oposto do encontrado entre os

    alunos matriculados nesse nvel de en-

    sino, onde a supremacia masculina.

    Isso demonstra que os alunos, mais do

    que as alunas, vm sofrendo com a re-

    teno e, possivelmente, com a evaso.Entretanto, embora estes dados sejam

    alarmantes, a taxa municipal de mascu-

    linidade entre os concluintes est menor

    que a do CONLESTE, embora maior que

    a taxa do Estado do Rio de Janeiro. Vale

    notar, como fator preocupante, que o

    municpio de So Gonalo apresenta,

    no segundo trinio, se comparado com

    o primeiro, uma taxa de masculinidadeainda mais negativa.

    Taxa de masculinidade nas matrculas do Ensino Fundamental

    -

    0,0100

    0,0200

    0,0300

    0,0400

    0,0500

    0,0600

    So Gonalo 0,0450 0,0378 0,0365

    CONLESTE 0,0513 0,0499 0,0525

    Estado Rio de Janeiro 0,0413 0,0436 0,0451

    2000-2002 2003-2005 2006

    Fonte: INEP

    Taxa de masculinidade dos concluintes do Ensino Fundamental

    (,3500000)

    (,300000)

    (,2500000)

    (,200000)

    (,1500000)

    (,100000)

    (,0500000)

    -

    2000- 2002 2003 - 2005

    So Gonalo (,1828407) (,2550926)

    CONLESTE (,2950975) (,3055501)

    Rio de Janeiro (,1673922) (,1979690)

    Fonte: INEP

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - So Gonalo Linha-base 2000/2006

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    Meta 4B Reduzir pela metade a defasagem salarial entre gneros at 2012.

    Indicadores:

    Participao feminina no mercado formal de trabalho e no perfil de trabalhadores admitidos e

    desligados nos municpios do CONLESTE

    Diferencial de remunerao por gnero e grau de instruo para diferentes setores de atividade

    ODM3PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOSE A AUTONOMIA DAS MULHERES

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - So Gonalo Linha-base 2000/2006

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    13

    ODM3| Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulheres

    Este ODM trata da igualdade entre

    os sexos que, apesar de assegurada na

    constituio brasileira, ainda no uma

    realidade na prtica, considerando-se

    as grandes disparidades existentes em

    diversas reas da sociedade.

    No escopo deste Objetivo, os indi-

    cadores propostos visam acompanhara participao feminina no mercado de

    trabalho da regio para o perodo de

    2000 a 2006, bem como a diferena de

    remunerao entre homens e mulheres,

    no contexto de monitorar a evoluo da

    meta de igualdade entre os gneros.

    O percentual de mulheres no mer-

    cado de trabalho formal no municpio

    de So Gonalo, em 2006 (31,6%), era

    inferior ao observado para o CONLESTE

    (35,7%), e inferior ao observado noEstado do Rio de Janeiro (39,7%) e no

    Brasil (40,7%). Dentre os municpios

    do CONLESTE, So Gonalo ocupava

    a ltima posio em termos da partici-

    pao feminina. Entre 2000-2006, esta

    participao se reduziu em 8,3% pon-

    tos percentuais naquele municpio, o

    resultado o mais desfavorvel dentre os

    municpios do CONLESTE. Este desem-

    penho acompanha a evoluo geral doCONLESTE (no qual se observa uma re-

    duo de 1,2 ponto percentual na par-

    ticipao feminina), mas contrasta com

    o aumento da participao feminina no

    total do Estado do Rio de Janeiro (de

    1,1 ponto) e no total do Brasil (de 1,6

    ponto).

    O diferencial de remunerao femi-

    nina diz respeito diferena entre a re-

    munerao de mulheres e homens para

    o mesmo posto de trabalho. Em SoGonalo, observa-se que, em 2006, o

    valor do mesmo (72,9%), era inferior ao

    observado para o CONLESTE (82,1%),

    para o Estado do Rio de Janeiro (82,7%)

    e para o Brasil (82,4%). No conjunto do

    CONLESTE, aquele municpio ocupava

    a dcima posio em termos do dife-

    rencial de participao feminina. Entre

    2000-2006, o diferencial de remunera-

    o feminina se reduziu em 2 pontospercentuais naquele municpio, a quinta

    maior reduo dentre os municpios do

    CONLESTE. Em termos comparativos, a

    evoluo do diferencial observado no

    municpio contrasta com o observado

    para o CONLESTE, no qual observa-se

    um aumento de 1,8 ponto percentual

    naquele diferencial, mas acompanha

    o observado para o Estado do Rio de

    Janeiro, que registrou uma queda de

    0,1 ponto percentual no diferencial, epara o Brasil, cuja queda foi de 2 pontos

    percentuais no diferencial.

    Participao feminina no mercado de trabalho formal (percentual)

    0,00%

    5,00%

    10,00%

    15,00%

    20,00%

    25,00%

    30,00%

    35,00%

    40,00%

    45,00%

    2000 2002 2004 2006

    So Gonalo CONLESTE Estado Rio de Janeiro Brasil

    Fonte: RAIS (MTE)

    Diferencial de remunerao feminina

    50,0%

    55,0%

    60,0%

    65,0%

    70,0%

    75,0%

    80,0%

    85,0%

    2000 2002 2004 2006

    So Gonalo CONLESTE Estado Rio de Janeiro Brasil

    Fonte: RAIS (MTE)

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - So Gonalo Linha-base 2000/2006

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    META 5A Reduzir em dois teros entre 2000 e 2012 a mortalidade de crianas menores de 5 anos, nos munic-

    pios do CONLESTE.

    Indicadores:

    Taxa de mortalidade em menores de 5 anos e mortalidade proporcional entre menores de 5 anos,

    segundo grupos de causas

    Taxa de mortalidade infantil e mortalidade proporcional segundo grupos de causas e grupos de

    idade (0 a 6 dias, 7 a 27 dias, 28 a 364 dias)

    Proporo de internaes por doenas respiratrias em menores de 5 anos nos municpios do

    CONLESTE

    ODM4REDUZIR A MORTALIDADE NA INFNCIA

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - So Gonalo Linha-base 2000/2006

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    15

    ODM4| Reduzir a mortalidade na infncia

    Neste ODM, destaca-se o indicador

    referente mortalidade infantil, que es-

    tima o risco de morte dos nascidos vivos

    durante o primeiro ano de vida. De um

    modo geral, este indicador expressa o

    desenvolvimento socioeconmico e a

    infraestrutura do ambiente, que con-

    dicionam a desnutrio infantil e asinfeces a ela associadas. O acesso e

    a qualidade dos recursos de ateno

    sade materno-infantil so tambm de-

    terminantes da mortalidade neste gru-

    po etrio.

    No perodo de 2000 a 2002, So

    Gonalo apresentou, segundo a OMS,

    uma baixa taxa de mortalidade infantil

    (menor que 20,00 bitos por mil nasci-

    dos vivos). Esta taxa foi inferior taxa

    do Estado e da regio do CONLESTE.

    Entre 2003 a 2005 houve um pequeno

    aumento da taxa do municpio, embora

    permanecendo inferior taxa do Estado

    e da regio. Em 2006, ocorre uma redu-

    o na taxa municipal. Observa-se, para

    todo o perodo, que as mdias registra-

    das para o CONLESTE e para o Estadoapresentaram uma tendncia descen-

    dente. J o municpio de So Gonalo

    no mostrou uma tendncia, porm,

    ao comparar os perodos de 2000 a

    2002 e de 2003 a 2005 com o ano de

    2006, nota-se uma ligeira reduo na

    taxa municipal, sendo que as taxas do

    municpio foram sempre menores que

    as do Estado e do CONLESTE durante o

    perodo analisado.

    Mortalidade infantil no municpio de So Gonalo

    0,00

    2,00

    4,00

    6,00

    8,00

    10,00

    12,00

    14,00

    16,00

    18,00

    20,00

    Taxa

    por1000

    nascidos

    vivos

    So Gonalo 15,29 15,65 14,02

    CONLESTE 16,69 16,51 16,40

    Estado Rio de Janeiro 18,64 16,97 15,19

    2000 - 2002 2003 - 2005 2006

    Fonte: SIM/SINASC/DATASUS

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - So Gonalo Linha-base 2000/2006

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    META 6A Reduzir em trs quartos entre 2000 e 2012 a taxa de mortalidade materna, nos municpios do

    CONLESTE.

    Indicadores:

    Taxa de mortalidade materna e proporo de bitos maternos segundo grupo de causas nos muni-

    cpios do CONLESTE

    Proporo de tipos de partos (vaginal ou cesrea) assistidos por profissionais de sade nos munic-

    pios do CONLESTE

    ODM5MELHORAR A SADE MATERNA

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - So Gonalo Linha-base 2000/2006

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    17

    ODM5| Melhorar a sade materna

    A mortalidade materna pode ser

    considerada um excelente indicador de

    sade, no s da mulher, mas da popu-

    lao em geral, refletindo importantes

    desigualdades sociais em sade.

    Esta taxa reflete a qualidade da

    assistncia sade da mulher. Taxas

    elevadas esto associadas baixa quali-dade na prestao de servios de sade

    durante os perodos de gravidez e aps

    o parto (puerprio), contribuindo na

    avaliao dos nveis de sade e de de-

    senvolvimento socioeconmico.

    No perodo de 2000 a 2002, o mu-

    nicpio de So Gonalo apresentou taxa

    de mortalidade materna inferior taxa

    do Estado e da regio do CONLESTE.

    Entre 2003 a 2005 houve uma reduo

    na taxa municipal, permanecendo abai-

    xo da taxa do Estado e da regio. Em

    2006, ocorreu outro decrscimo na taxa

    do municpio, mantendo o padro de

    taxa abaixo do Estado e do CONLESTE.

    Nos perodos analisados, o municpio

    apresentou uma tendncia descenden-te da taxa de mortalidade materna, o

    que nos leva a refletir sobre as possveis

    questes que poderiam estar influen-

    ciando direta e indiretamente a reduo

    das notificaes neste municpio.

    Mortalidade materna

    0,00

    10,00

    20,00

    30,00

    40,00

    50,00

    60,00

    70,00

    80,00

    90,00

    Taxapor100milnascidosvivos

    So Gonalo 64,39 47,59 24,03

    CONLESTE 86,52 86,85 59,39

    Estado Rio de Janeiro 73,82 66,94 67,95

    2000 - 2002 2003 - 2005 2006

    Fonte: SIM/SINASC/DATASUS

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - So Gonalo Linha-base 2000/2006

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    18

    META 7A At 2012 reduzir a incidncia de tuberculose, nos municpios do CONLESTE.

    Indicador:

    Taxa de incidncia de tuberculose nos municpios do CONLESTE

    META 7B At 2012 reduzir a incidncia de AIDS nos municpios do CONLESTE.

    Indicador:

    Taxa de incidncia de AIDS nos municpios do CONLESTE

    META 8A At 2012, reduzir a incidncia de dengue, hepatite A e hansenase nos municpios do CONLESTE

    Indicadores:

    Taxa de incidncia de dengue nos municpios do CONLESTE

    Taxa de incidncia de hepatite A nos municpios do CONLESTE

    Taxa de deteco de hansenase nos municpios do CONLESTE

    ODM6COMBATER O HIV/AIDS, A MALRIA E OUTRAS DOENAS

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - So Gonalo Linha-base 2000/2006

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    19

    ODM6| Combater o HIV/AIDS, a malria e outras doenas

    Dentre os indicadores compreen-

    didos pelo ODM 6, destaca-se, neste

    boletim, o indicador referente taxa

    de incidncia de tuberculose nos mu-

    nicpios do CONLESTE. A tuberculose

    considerada um problema de sade

    pblica prioritrio no Brasil. Apesar de

    ser uma doena grave, a conduta tera-putica adequada possibilita a cura de

    praticamente 100% dos casos novos.

    Estima-se que um tero da popu-

    lao mundial esteja infectado com o

    Mycobacterium tuberculosis, agente

    etiolgico (causador) da doena. No

    Brasil, so registrados por ano cerca de

    cinco a seis mil bitos por tuberculose.

    Considerada uma endemia diretamente

    associada s condies de vida prec-

    rias, a ocorrncia de tuberculose nas

    populaes tem sido atribuda persis-

    tncia da desnutrio e da pobreza.

    O municpio de So Gonalo, no

    perodo de 2000 a 2002, apresentou

    uma taxa de incidncia de tuberculose

    inferior taxa do Estado e da regio do

    CONLESTE. Entre 2003 e 2005 houve

    uma ligeira reduo da taxa municipal,permanecendo inferior taxa do Estado

    e da regio. Em 2006, a taxa no muni-

    cpio foi semelhante do perodo an-

    terior, apresentando o mesmo padro

    em relao s taxas do Estado e do

    CONLESTE. Para todo o perodo o mu-

    nicpio de So Gonalo e o CONLESTE

    apresentaram uma tendncia de decl-

    nio nas taxas de incidncia de tubercu-

    lose. J as mdias do Estado mostraram

    um padro irregular.

    Incidncia de tuberculose

    0,00

    10,00

    20,00

    30,00

    40,00

    50,00

    60,00

    70,00

    80,00

    90,00

    100,00

    Taxapor100milhabitantes

    So Gonalo 62,31 55,66 54,04

    CONLESTE 80,93 71,73 62,75

    Estado Rio de Janeiro 95,89 85,14 95,35

    2000_2002 2003_2005 2006

    Fonte: SINAN/IBGE

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    20

    ODM7GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

    META 9 Integrar os princpios do desenvolvimento sustentvel nas polticas e programas e reverter a perda de

    recursos naturais.

    Indicadores:

    Proporo de reas cobertas por florestas por municpio do CONLESTE

    Proporo das reas protegidas em unidades de conservao

    META 10A Reduzir em 20% at 2012, os domiclios sem acesso s redes gerais de gua e de esgoto e coleta de

    resduos slidos.

    Indicadores:

    Percentual de domiclios particulares permanentes urbanos com acesso rede de gua e rede

    geral de esgoto nos municpios do CONLESTE

    Percentual da rea urbana com acesso coleta de resduos slidos nos municpios do CONLESTE

    META 11A At 2012, ter alcanado uma melhora significativa na vida de pelo menos 10% dos habitantes de

    assentamentos precrios que moram nos municpios do CONLESTE.

    Indicadores:

    Percentual da rea ocupada por assentamentos precrios em relao rea urbana por municpio

    do CONLESTE

    Percentual de domiclios em assentamentos precrios, em relao ao total de domiclios urbanos,

    por municpio do CONLESTE

    Percentual de assentamentos precrios regularizados, em relao ao total de assentamentos prec-rios, por municpio do CONLESTE

    Percentual de assentamentos precrios urbanizados (gua potvel, esgotamento sanitrio adequa-

    do, coleta de lixo domstico e vias caladas), em relao ao total de assentamentos precrios, por

    municpio do CONLESTE

    Percentual de moradias regulares produzidas por meio de programas oficiais para famlias com

    renda at seis salrios mnimos em relao ao total de domiclios em assentamentos precrios, por

    municpio do CONLESTE

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - So Gonalo Linha-base 2000/2006

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    21

    ODM7| Garantir a sustentabilidade ambiental

    A maior parte do CONLESTE en-

    contra-se localizada dentro da Regio

    Ecolgica da Floresta Ombrfila Densa

    (Floresta Tropical Pluvial), parte do do-

    mnio do Bioma Mata Atlntica, que

    ainda se desdobra em ambientes de

    manguezais e restingas.

    Com base em dados do ano 2000,as reas urbanas ocupam um percen-

    tual representativo da rea total do

    CONLESTE (5,39%), concentrando-se

    em ncleos que acompanham quase

    de forma contnua os eixos rodovirios,

    com destaque para o aglomerado So

    Gonalo Itabora. Mesmo com altera-

    es associadas s atividades urbana e

    agrcola, as fisionomias ainda apresen-

    tam uma rea remanescente represen-

    tativa, ocupando 39,3% do CONLESTE.

    Com relao meta que trata

    do acesso s redes de gua e esgoto,

    ser Fcentral o conceito de saneamen-

    to ambiental, entendido aqui como o

    acompanhamento das reas ambien-

    tais e tambm do conjunto das aesque envolvem abastecimento de gua,

    esgoto sanitrio e coleta de resduos s-

    lidos. O saneamento ambiental emerge

    como um dos pontos mais vulnerveis

    da chamada crise urbana. Neste senti-

    do, trata-se de um tema que demanda

    a urgente correo dos rumos adotados

    at o momento em parte significativa

    dos municpios brasileiros.

    So Gonalo no possua unidades

    de conservao de proteo integral no

    ano de 2000. O municpio apresentou

    um acrscimo mnimo (0,2%), corres-

    pondendo a uma pequena ilha na foz

    do rio Guaxindiba, parte integrante da

    Estao Ecolgica da Guanabara.

    Quanto ao percentual de domicliosparticulares permanentes urbanos com

    acesso s redes gerais de gua e esgoto

    no perodo de 2000 a 20062, o muni-

    cpio de So Gonalo apresentou um

    crescimento de 32,26% em termos do

    nmero de domiclios particulares per-

    manentes urbanos, enquanto o Estado

    do Rio de Janeiro cresceu 15,40%. No

    entanto, como se percebe em quase

    Proporo das reas protegidas em unidades de conservao

    Fonte: IBAMA/IEF-RJ

    2 Para o ano 2000, o IBGE (Censo Demogrfico 2000) se constituiu na principal fonte dos dados sobre saneamento ambiental e nmero de domiclios permanentes urbanos.

    J para construo do perfil relativo ao ano 2006 no existem dados do IBGE para os municpios, portanto, as concessionrias responsveis pelas redes de abastecimento degua e de coleta de esgoto constituram-se nas principais fontes de dados. Diferente do Censo Demogrfico que no distingue os meios formais e informais de abasteci-mento de gua e esgotamento sanitrio, as concessionrias contabilizam apenas as ligaes formais. Isso poderia explicar a reduo, ou mesmo inexistncia de domiclioscom acesso rede de gua e/ou esgoto no perodo analisado. Para a obteno do nmero de domiclios permanentes urbanos, a concessionria AMPLA, responsvel peloabastecimento de energia eltrica de todos os municpios includos no CONLESTE, foi a principal fornecedora de dados, reconhecida pela abrangncia de seu servio e possuirbanco de dados atualizado semestralmente.

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - So Gonalo Linha-base 2000/2006

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    ODM7| Garantir a sustentabilidade ambiental

    todos os municpios do CONLESTE, este

    crescimento no foi acompanhado pela

    ampliao dos servios de infraestrutura

    urbana.

    No ano de 2006, no que se refere

    ao abastecimento de gua, o municpio

    apresentava, segundo a CEDAE, apenas

    48,74% dos domiclios urbanos comacesso ao servio, enquanto a mdia do

    Estado era de 98,80%. Quanto ao ser-

    vio de esgotamento sanitrio, tambm

    de acordo com a CEDAE, somente 4.653

    dos 347.482 domiclios particulares per-

    manentes urbanos possuam acesso ao

    servio, em 2006, ou seja, 1,34% dos

    domiclios.

    Com relao a assentamentos pre-

    crios, o municpio apresentava, no ano

    de 2000, um total de 13.940 unidadeshabitacionais distribudas em 43 assen-

    tamentos urbanos precrios existentes,

    o que representava 4,97% dos 262.710

    domiclios. A rea ocupada pelos as-

    sentamentos precrios correspondia a

    1,10% da rea urbanizada. Com relao

    a aes voltadas para a melhoria dascondies de moradia da populao po-

    bre, no houve produo de novas mo-

    radias, nem intervenes em termos de

    urbanizao e/ou regularizao fundiria

    de assentamentos naquele ano.

    Percentual de domiclios em assentamentos precrios, em relao ao total de domiclios urbanos emSo Gonalo

    Elaborao: Equipe de Urbanismo / UFF, 2008.

    Percentual de domiclios urbanos com acesso rede de gua e rede de esgoto

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    Agua 2000 87,89 45,59 80,38

    Agua 2006 98,8 38,98 48,74

    Esgoto 2000 57,9 30,77 40,29

    Esgoto 2006 63,31 19,72 1,34

    RJ CONLESTE So Gonalo

    Fonte: IBGE - Censo Demogrfico 2000, Concessionrias e Prefeituras 2006. Ela-borao Equipe de Urbanismo / UFF, 2008.

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - So Gonalo Linha-base 2000/2006

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    23

    META 12A Viabilizao de crescimento continuado da regio acima do crescimento do Estado e do pas.

    Indicadores:

    Evoluo do PIB a preos constantes

    Valor adicionado (proxy do PIB) dos setores agropecurio, industrial e de servios a preos

    constantes

    Participao do valor adicionado (proxy do PIB) do setor agropecurio, industrial e de servios

    PIB per capita a preos constantes

    META 13 A Atrao de mo-de-obra qualificada para a regio.

    Indicador:Evoluo do perfil de trabalhadores desligados e contratados na regio em termos de setor de ocu-

    pao, grau de qualificao e faixa de remunerao

    META 14 A Melhoria do perfil do mercado de trabalho na regio.

    Indicadores:

    Evoluo da PIA, PEA e POC e de taxas de ocupao, participao e desemprego

    Distribuio da populao ocupada formal e de seu rendimento por grau de escolaridade, faixa de

    rendimento, tamanho de estabelecimento e setor de atividade

    META 15 A Dinamizao do padro de especializao produtiva da regio.

    Indicador:Especializao, concentrao e diversificao da estrutura produtiva da regio

    META 16 A Dinamizao de cadeias produtivas locais.

    Indicador:

    Identificao da estrutura e monitoramento do emprego de 4 cadeias produtivas na regio

    META 17 A Fortalecimento do empreendedorismo na regio.

    Indicadores:

    Nmero de PMEs criadas na regio e empregos gerados por setor de atividade

    Evoluo do nmero de admitidos e desligados no setor de comrcio varejista

    ODM9ACELERAR O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL,COM REDUO DE DESIGUALDADES NA REGIO DOCONLESTE

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    24

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    META 18 A Adequao do suprimento de energia ao crescimento da regio do CONLESTE.

    Indicador:

    Consumo residencial per capita da energia eltrica

    META 19 A Adequao da malha de transportes ao crescimento da regio do CONLESTE.

    Indicador:

    Evoluo da frota de veculos em termos absolutos e per capita

    META 20A Adequao da infraestrutura de telecomunicaes da regio do CONLESTE. Indicador:

    Percentual de domiclios atendidos por linha telefnica

    META 21 A Adequao da infraestrutura de ateno sade na regio do CONLESTE.

    Indicador:

    Taxa de mortalidade geral e proporcional segundo causas selecionadas por sexo e faixa etria, nos

    municpios do CONLESTE

    META 22 A Controle e reduo de indicadores de violncia na regio do CONLESTE.

    Indicador:

    Taxa de mortalidade por causas externas selecionadas (agresses e acidentes de transporte) nos

    municpios do CONLESTE

    META 23 A Melhoria das condies fiscais e da capacidade de investimento dos municpios.

    Indicadores:

    Estrutura de receitas (correntes e de capital) e despesas (custeio e capital) para municpios da regio

    Dependncia de transferncia de recursos

    Receita e investimento per capita

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - So Gonalo Linha-base 2000/2006

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    25

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    O ODM 9 acelerar o processo de

    desenvolvimento local, com reduo das

    desigualdades na regio do CONLESTE

    foi elaborado a partir de uma adapta-

    o dos Objetivos de Desenvolvimento

    do Milnio da ONU a esta regio.

    Dentre as metas compreendidas neste

    ODM, destacam-se para anlise nesteboletim as seguintes reas: crescimento

    econmico na regio (PIB), mercado de

    trabalho e mo-de-obra, especializao

    produtiva, evoluo de cadeias produ-

    tivas, empreendedorismo, fornecimen-

    to de energia, infraestrutura de sade,

    indicadores de violncia na regio e, por

    fim, um panorama das condies fiscais

    dos municpios.

    O PIB no municpio de So Gonalo

    se eleva de R$ 6,7 bilhes em 2000para R$ 6,9 bilhes em 2006, equiva-

    lendo a um crescimento real de 2,6%,

    o segundo pior desempenho dentre os

    municpios do CONLESTE. A participa-

    o do municpio no PIB do CONLESTE

    se reduz em 2,8 pontos percentuais,

    atingindo em 2006 a taxa de 33,3%.

    Observa-se tambm que o crescimento

    do PIB no municpio entre 2000-2006

    (2,6%) era inferior ao observado para o

    conjunto do CONLESTE (11,2%), para o

    Estado (17,7%) e para o Brasil (8,7%).

    O PIB per capita do municpio de

    So Gonalo se reduz de R$ 7.674 em

    2000 para R$ 7.120 em 2006, equiva-

    lendo a uma reduo de 7,2%, a quinta

    reduo mais acentuada dentre os mu-

    nicpios do CONLESTE. Verifica-se tam-

    Evoluo do PIB a preos constantes de 2006

    6.400.000

    6.500.000

    6.600.000

    6.700.000

    6.800.000

    6.900.000

    7.000.000

    7.100.000

    2000 2002 2004 2006

    31,500%

    32,000%

    32,500%

    33,000%

    33,500%

    34,000%

    34,500%

    35,000%

    35,500%36,000%

    36,500%

    So Gonalo % CONLESTE

    Fonte: IBGE

    PIB per capita a preos constantes de 2006

    0

    2000

    4000

    6000

    8000

    10000

    12000

    14000

    16000

    18000

    2000 2002 2004 2006

    So Gonalo CONLESTE Estado Rio de Janeiro Brasil

    Fonte: IBGE

    Saldo lquido de admisses menos desligamentos

    0

    1000

    2000

    3000

    4000

    5000

    6000

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    Fonte: CAGED (MTE)

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    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    bm que a reduo do PIB per capita

    no municpio entre 2000-2006 (7,2%)

    acompanha o observado para o conjun-

    to do CONLESTE (queda de 1,2%), mas

    contrasta com o observado no Estado

    (aumento de 5,4%) e no Brasil (au-

    mento de 5,6%). Dentre os municpios

    do CONLESTE em 2006, So Gonalo

    posicionava-se como o stimo colocado

    em termos do valor absoluto do PIB per

    capita (R$ 7.120,00), ficando abaixo damdia do CONLESTE (R$ 9.299,00), do

    Estado do Rio de Janeiro (R$ 17.240,00)

    e do Brasil (R$ 12.491,00).

    Com relao a informaes levanta-

    das a partir do Ministrio do Trabalho e

    Emprego (CAGED-MTE) para o munic-

    pio de So Gonalo indicavam que na

    mdia do perodo 2000-2006 foi gerado

    um saldo lquido mdio anual de 2.581

    postos de trabalho, o que significa um

    total acumulado de 18.070 postos para

    o conjunto do perodo. Observa-se tam-

    bm um aumento expressivo nesse sal-

    do para os anos de 2002, 2004 e 2006,

    em comparao aos anos anteriores.

    Na mdia do perodo, o municpio de

    So Gonalo era aquele com o terceiro

    maior saldo lquido de empregos ge-

    rados, dentre todos os municpios do

    CONLESTE.

    Entre 2000-2006, o total de empre-

    gos formais contabilizados no municpio

    de So Gonalo cresceu 26,2%, evo-luindo de 70.561 para 89.036 postos

    de trabalho. Ao longo daquele perodo,

    So Gonalo foi o nono municpio no

    Evoluo do emprego formal no municpio

    0

    10.000

    20.000

    30.000

    40.000

    50.000

    60.000

    70.000

    80.000

    90.000

    100.000

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    24,00%

    24,50%

    25,00%

    25,50%

    26,00%

    26,50%

    27,00%

    27,50%

    28,00%

    28,50%

    29,00%

    29,50%

    Valor % no CONLESTE

    Fonte: RAIS/MTE

    Evoluo da taxa de desemprego

    0,0%

    2,0%

    4,0%

    6,0%

    8,0%

    10,0%

    12,0%

    14,0%

    16,0%

    18,0%

    20,0%

    2000 2002 2004 2006

    So Gonalo CONLESTE Estado Rio de Janeiro

    Fonte: Estimativas da equipe de Economia a partir de dados do Censo (IBGE) e daPNAD (IBGE)

    Remunerao mdia mensal dos trabalhadores

    0

    200

    400

    600

    800

    1000

    1200

    1400

    2000 2002 2004 2006

    So Gonalo CONLESTE Es tado Rio de Janeiro Bras il

    Fonte: RAIS/MTE

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    27

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    qual o emprego formal mais cresceu,

    dentre os municpios do CONLESTE.

    Alm disso, observa-se que, dentre os

    municpios do CONLESTE, So Gonalo

    localizava-se na 2aposio em termos

    do montante do emprego formal ge-

    rado em 2006. Ao longo do perodo

    2000-2006, So Gonalo apresentouuma perda de participao no total do

    emprego formal do CONLESTE entre

    2000-2003, um aumento em 2004,

    seguido de uma perda e um aumen-

    to de participao em 2005 e 2006,

    respectivamente. O municpio de So

    Gonalo saiu de uma participao no

    total do emprego formal do CONLESTE

    de 28,8% em 2000, para uma partici-

    pao de 26,9% em 2006.

    Quanto taxa de desemprego esti-mada, esta atingia 12,8% em 2006, a

    quarta maior dentre os municpios do

    CONLESTE. Esta taxa era superior m-

    dia da regio do CONLESTE (12,1%) e

    do Estado do Rio de Janeiro (11,8%).

    Ao longo do perodo 2000-2006, a

    taxa de desemprego no municpio de

    So Gonalo reduziu-se em 5,8 pon-

    tos percentuais, segundo a estimativa

    realizada.

    Quanto ao nvel de remunerao

    mdia mensal da mo de obra formal

    empregada, observa-se que a mesma

    evolui de R$ 490,00 em 2000 para R$

    773,00 em 2006, correspondendo a um

    crescimento de 57,8%; inferior ao cres-

    cimento da remunerao na regio do

    CONLESTE (76,7%), no Estado do Riode Janeiro (65,5%) e no Brasil (60,1%).

    Este crescimento no reduziu significa-

    tivamente o gap relativo ao nvel de

    remunerao do emprego formal no

    municpio, que ainda era, em 2006,

    expressivamente inferior mdia do

    CONLESTE (R$ 948,00), do Estado (R$

    1.330,00) e do Brasil (R$ 1.170,00).

    O indicador relativo dinamizao

    do padro de especializao produti-

    va3trata do grau de concentrao das

    atividades produtivas em So Gonalo,

    comparativamente ao conjunto da re-

    gio do CONLESTE, ao Estado e ao Pas.

    Em 2006, o municpio posicionava-se

    na 3a posio entre os municpios do

    CONLESTE em termos do nvel de di-

    versificao da estrutura produtiva. Emtermos comparativos, o valor do ndice

    de concentrao de Herfindhal para

    o conjunto de atividades econmicas

    observado no municpio (0,100) era su-

    perior mdia do CONLESTE (0,086),

    do Estado (0,086) e do Pas (0,084).

    Entre 2000-2006, este ndice aumen-

    tou 11,7% no municpio, evidenciando

    uma concentrao da estrutura produ-

    tiva, enquanto o mesmo ndice cresceu

    para o CONLESTE (em 6,8%), o Estado

    (3,0%) e o Brasil (0,6%).

    Com relao evoluo de cadeias

    produtivas no municpio considerando

    as quatro cadeias produtivas seleciona-

    das para investigao - Agroindustrial;

    Concentrao produtiva

    -

    0,010

    0,020

    0,030

    0,040

    0,050

    0,060

    0,070

    0,080

    0,090

    0,100

    2000 2002 2004 2006

    So Gonalo CONLESTE Estado Rio de Janeiro Brasil

    Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da RAIS/MTE

    3 Este indicador foi avaliado por meio do ndice de Herfindhal a 2 dgitos, indicando o nvel de desagregao de setores econmicos utilizado. Este ndice foi calculado paraos diversos municpios e para o conjunto da regio considerando informaes relativas distribuio do emprego por diferentes setores de atividade (nvel de desagregao

    setorial a dois dgitos da classificao CNAE). Quanto mais prximo de 1 o ndice, maior a concentrao produtiva. Isto , menor o nmero de empresas em determinadaatividade econmica, com correspondente menor grau de concorrncia nestes setores econmicos.

    Empregos em cadeias produtivas

    0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00%

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    Cadeia Qumico-petroqumico Cadeia de Construo Cadeia Metal mecnica Cadeia Agroindustrial

    Fonte: RAIS/MTE

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - So Gonalo Linha-base 2000/2006

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    28

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    Qumico-petroqumica;Metal-mecnica;

    Construo civil verifica-se que em

    2006, aquelas cadeias foram respons-

    veis pela gerao de 12.974 empregos

    em So Gonalo (14,6% do emprego

    formal no municpio em 2006), dos

    quais 16,3% concentravam-se na ca-

    deia de construo e 83,4% na cadeiaagroindustrial. Ao longo do perodo

    2000-2006, as cadeias de construo e

    agroindustrial registraram taxas de cres-

    cimento de 2,5 e 3,7%, respectivamen-

    te, em termos de emprego.

    No que se refere ao fortalecimento

    do empreendedorismo, o nmero de

    pequenas e mdias empresas (PMEs)

    no municpio de So Gonalo passou

    de 5.738 no ano 2000 para 6.474 em

    2006, correspondendo a um aumentode 12,8%, a terceira menor variao

    dentre os municpios do CONLESTE.

    Como reflexo desse crescimento relati-

    vamente tmido, a participao do mu-

    nicpio no total de PMEs do CONLESTE

    permaneceu relativamente constante

    saindo de 25,3% em 2000, para 25,2%

    em 2006.

    J em termos do total de empregos

    gerados pelas PMEs no municpio de So

    Gonalo, verifica-se um crescimento da

    ordem de 31% entre 2000 e 2006, com

    os mesmos evoluindo de 36.351 para

    47.608, o sexto menor crescimento den-

    tre os municpios do CONLESTE. Em ra-

    zo desse baixo crescimento, a participa-

    o do municpio no total de empregos

    gerados por PMEs no CONLESTE cresceu

    pouco, passando de 26,5 para 26,9%.

    O consumo de eletricidade per ca-

    pita apresentou crescimento de 17,1%

    entre 2003 e 2006 no municpio de

    So Gonalo, valor inferior mdia doCONLESTE (19,4%). Em comparao

    com os demais municpios da regio,

    So Gonalo posicionava-se como o 9o

    municpio onde o consumo per capita

    de energia mais cresceu. So Gonalo,

    no ano de 2006, apresentou um consu-

    mo per capita de 554 kWh, que ligei-

    ramente superior mdia do CONLESTE

    (542 kWh).

    Com relao melhoria das condi-

    es fiscais e da capacidade de inves-

    timento dos municpios, So Gonalo

    apresentava uma situao de super-

    vit oramentrio em 2006, ou seja, as

    Evoluo do total de PMEs

    5200

    5400

    5600

    5800

    6000

    6200

    6400

    6600

    2000 2002 2004 2006

    24,90%

    24,95%

    25,00%

    25,05%

    25,10%

    25,15%

    25,20%

    25,25%

    25,30%

    25,35%

    25,40%

    Total de PMES % no CONLESTE

    Fonte: RAIS/MTE

    Volume de emprego gerado por Pequenas e Mdias Empresas(PMEs)

    0

    5000

    10000

    15000

    20000

    25000

    30000

    35000

    40000

    45000

    50000

    2000 2002 2004 2006

    25,60%

    25,80%

    26,00%

    26,20%

    26,40%

    26,60%

    26,80%

    27,00%

    Emprego - PMES % no CONLESTE

    Fonte: RAIS/MTE

    Consumo residencial per capita de energia eltrica (kWh)

    0

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    2003 2004 2005 2006

    So Gonalo CONLESTE

    Fonte: AMPLA

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - So Gonalo Linha-base 2000/2006

    29/32

    29

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    receitas eram maiores do que as des-

    pesas pblicas, situao diferente da

    do CONLESTE e a do Estado do Rio de

    Janeiro, no qual identifica-se um dficit

    de 21% no mesmo ano. Com isso, ao

    longo do perodo 2000-2006, o super-

    vit fiscal do municpio se elevou em 10

    pontos percentuais, enquanto que parao total do CONLESTE houve uma queda

    de 5 pontos percentuais, evidenciando

    um crescimento mais pronunciado das

    despesas.

    J em termos de receita orament-

    ria per capita corrente, observa-se que,

    em 2006, o valor para o municpio de

    So Gonalo (R$ 318,47) foi expressi-

    vamente inferior mdia do CONLESTE

    (R$ 805,00) e do total do Estado (R$

    1.729,00). Entre 2000-2006, a receitaoramentria per capita corrente se re-

    duziu 12,1% no municpio, contra um

    crescimento de 25,3% para o CONLESTE

    e de 41,1% para o total do Estado.

    O municpio de So Gonalo apre-

    sentava um investimento per capita

    em torno de R$ 31,80 em 2006, fican-

    do abaixo da mdia do CONLESTE (R$

    92,00) e do Estado (R$ 110,00). Entre

    2000-2006, este investimento per ca-

    pita se reduziu em 28,8% no munic-

    pio, acompanhando a queda de 40,3%

    para o total do Estado e contrastando

    com o crescimento de 45,8% para o

    CONLESTE.

    Com relao taxa de mortalida-

    de, no perodo de 2000 a 2002, So

    Gonalo apresentou taxa de mortali-

    dade geral padronizada superior taxa

    do Estado e da regio do CONLESTE.

    Entre 2003 2005 houve um pequeno

    aumento da taxa do municpio, per-

    manecendo superior taxa do Estadoe da regio. Em 2006, nota-se outro

    aumento na taxa municipal, sendo esta

    inferior taxa do Estado e superior

    taxa do CONLESTE. Para todo o perodo

    So Gonalo e o Estado apresentaram

    uma tendncia ligeiramente ascenden-

    te nas taxas de mortalidade geral. J as

    mdias observadas para o CONLESTE

    mostraram um padro estvel no per-

    odo analisado. Ressalta-se que as taxas

    de mortalidade geral de So Gonalo

    foram, durante todo o perodo anali-

    sado, superiores s taxas da regio do

    CONLESTE.

    Equilbrio oramentrio

    0,00

    0,20

    0,40

    0,60

    0,80

    1,00

    1,20

    2000 2002 2004 2006

    So Gonalo CONLESTE Estado Rio de Janeiro

    Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA STN edo TCE-RJ

    Receita Oramentria Per Capita corrente

    0,00

    200,00

    400,00

    600,00

    800,00

    1000,00

    1200,00

    1400,00

    1600,00

    1800,00

    2000 2002 2004 2006

    So Gonalo CONLESTE Estado Rio de Janeiro

    Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA STN edo TCE-RJ

    Investimento pblico per capita

    0,00

    20,00

    40,00

    60,00

    80,00

    100,00

    120,00

    140,00

    160,00

    180,00

    200,00

    2000 2002 2004 2006

    So Gonalo CONLESTE Estado Rio de Janeiro

    Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA STN e doTCE-RJ

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    30

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    Entre 2000 e 2002, o municpio de

    So Gonalo registrou taxa de morta-

    lidade por acidentes de transporte in-

    ferior mdia do Estado e da regio

    do CONLESTE. No perodo de 2003 a

    2005, observa-se uma ligeira reduo

    da taxa municipal, permanecendo abai-

    xo do valor da mdia no Estado e daregio. Em 2006, a taxa no municpio

    aumentou, ficando essa inferior m-

    dia do CONLESTE e superior ao Estado.

    So Gonalo apresentou um padro

    ascendente das taxas, enquanto que as

    mdias da regio do CONLESTE apre-

    sentaram uma tendncia de declnio. J

    o Estado manteve suas mdias constan-

    tes para todo o perodo.

    O municpio de So Gonalo, no pe-

    rodo de 2000 a 2002, apresentou taxade mortalidade especfica por agresso

    inferior mdia do Estado e da regio

    do CONLESTE. Entre 2003 e 2005 hou-

    ve um pequeno incremento da taxa no

    municpio, permanecendo inferior

    mdia do Estado e da regio. Em 2006,

    a taxa municipal apresentou uma ligeira

    queda, quando comparada ao perodo

    anterior e o mesmo ocorreu com as ta-

    xas do Estado e do CONLESTE. Em todo

    o perodo So Gonalo e o CONLESTE

    no apresentaram um padro nas taxas

    de mortalidade por agresso, enquanto

    que o Estado apresentou uma tendn-

    cia descendente das taxas.

    Mortalidade por acidentes de transporte

    0,00

    5,00

    10,00

    15,00

    20,00

    25,00

    30,00

    35,00

    Taxapor100milhabitantes

    So Gonalo 15,70 15,41 19,05

    CONLESTE 33,19 26,82 25,04

    Estado Rio de Janeiro 18,58 18,96 18,59

    2000_2002 2003_2005 2006

    Fonte: SIM-DATASUS / IBGE

    Mortalidade por agresses

    0,00

    10,00

    20,00

    30,00

    40,00

    50,00

    60,00

    Taxapor100milhabitantes

    So Gonalo 35,97 38,93 36,21

    CONLESTE 39,26 46,58 35,16

    Estado Rio de Janeiro 52,74 50,48 43,99

    2000_2002 2003_2005 2006

    Fonte: SIM-DATASUS / IBGE

    Taxa de mortalidade geral por 1.000 habitantes

    0,00

    1,00

    2,00

    3,00

    4,00

    5,00

    6,00

    7,00

    8,00

    Taxap

    or1000

    habitantes

    So Gonalo 7,55 7,57 7,63

    CONLESTE 7,49 7,41 7,47

    Estado Rio de Janeiro 6,42 6,59 7,73

    2000_2002 2003_2005 2006

    Fonte: SIM DATASUS / IBGE

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    APOIO

    PARCEIROS

    Municpio de Cachoeiras de Macacu

    Municpio de Casimiro de Abreu

    Municpio de Guapimirim

    Municpio de Itabora

    Municpio de Mag

    Municpio de Maric

    Municpio de Niteri

    Municpio de Rio Bonito

    Municpio de So Gonalo

    Municpio de Silva Jardim

    Municpio de Tangu

    Consrcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense

    CONLESTE

    REALIZAO