objetivos de desenvolvimento do milênio: municípios do conleste, linha base 2000-2006

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  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

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    OBJETIVOS DEDESENVOLVIMENTO DOMILNIOMUNICPIOS DO CONLESTE

    LINHA-BASE 2000 / 2006

    Relatrio de Acompanhamento

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    IDEALIZAOPrograma das Naes Unidas para

    os Assentamentos Humanos ONU-

    HABITAT / ROLAC e Petrobras:

    Ceclia Martinez Leal

    Diretora do Escritrio Regional

    para Amrica Latina e o Caribe do

    Programa das Naes Unidas para

    os Assentamentos Humanos ONU-

    HABITAT / ROLAC

    Paulo Roberto CostaDiretor de Abastecimento da Petrobras

    COORDENAO GERAL ESUPERVISOEscritrio Regional para Amrica

    Latina e o Caribe do Programa das

    Naes Unidas para os Assentamentos

    Humanos, ONU-HABITAT/ROLAC

    Erik Vittrup Christensen, Oscar

    Fernando Marmolejo Roldan, Fernanda

    Porto Aranha, Rayne Michelli Ferretti eDaniele Kowalski.

    FINANCIAMENTO EPARTICIPAO NO COMIT DECOORDENAOPetrobras, por meio do Centro

    de Informaes do Complexo

    Petroqumico do Rio de Janeiro

    - COMPERJ

    Abdo Gavinho, Paula Anasthcia

    de Amorim Santos, Marcelo Honordos Santos, Carlos Renato Lemos

    Rodrigues, Isabela Lemos da Costa e

    Pedro Carlos Lemos da Costa.

    PESQUISA, ANLISES EDOCUMENTAOUniversidade Federal Fluminense

    FACULDADE DE ECONOMIA

    Jorge Britto, Carlos Guanziroli, Alberto

    Di Sabbato, Ruth Dweck, Cludio

    Considera, Leonardo Mulls, Luciano

    Losenkan, Daniel Ribeiro de Oliveira,

    Gustavo Abraho Flores, Felipe

    Pinheiro, Patrcia Antunes Ferreira

    FACULDADE DE EDUCAOJorge Nassim Vieira Najjar, Sueli

    Camargo Ferreira, Crisostmo Lima do

    Nascimento, Alexandre Mendes Najjar,

    Gelcinete Lopes da Silva, Matheus

    Ribeiro Motta de Almeida, Valria da

    Silva Coelho

    INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAO

    SOCIAL

    Joo Batista de Abreu Junior, Luiz

    Edmundo de Castro, Dante Gastaldoni,

    Wilson Soares de Magalhes, DenisAugusto Bueno de Camargo, Emily

    Luizetto de Carvalho, Erika Dallier,

    Heverton Souza Lima, Leonardo

    Nascimento, Luiz Guilherme Dias

    Fernandes, Maria Luiza de Castro

    Muniz

    INSTITUTO DE GEOCINCIAS

    Guilherme Borges Fernandez, Ral

    Snchez Vicens, Reiner Olbano Rosas,

    Eduardo Manoel Rosa Bulhes, Felipe

    Mendes Cronenberg, Thais Baptista daRocha, Natalie Chagas Slovinski, Felipe

    Pires do Rio Mazur, Thais Dornellas

    INSTITUTO DE SADE DA COMUNIDADEEdna Massae Yokoo, Hlia Kawa,

    Luciana Tricai Cavallini, Ana Paula

    Costa Resendes, Andreia Sobral de

    Almeida

    NCLEO DE ESTUDOS E PROJETOS

    HABITACIONAIS E URBANOS

    Regina Bienenstein, Fernanda Snchez,

    Cssio de Almeida Freitas, Daniela

    Vieira do Amaral Correia, Epitcio

    Pandia Dias Reis, Carolina da Costa

    Leal, Daiane Santos Silva Viana, LuizEduardo Souza de Lima, Nbia Vitria

    Marquez Maruad Fe da Cruz

    GERNCIA FINANCEIRAFundao Euclides da Cunha (FEC)

    PROJETO GRFICOInstituto de Arte e Comunicao Social

    IACS/UFF, Laboratrio de Livre Criao

    Joana Lima, Marina Boechat e

    Rosa Benevento

    REVISOFernanda Porto Aranha

    IMPRESSOGrfica Minister

    ISBN: 978-92-1-132093-0

    ISBN (Srie): 92-1-131407-0

    HS/1127/09S

    EXPEDIENTE E CRDITOS

    AGRADECIMENTOS

    Os responsveis pelo Projeto gostariam de agradecer s seguintes instituies pela colaborao gentil na elaborao deste

    boletim: IBGE; Fundao CIDE; DATASUS; IPEA; INEP; UNISYS/DATAMEC; AMPLA; guas de Niteri; CEDAE; AMAE; SAAE - CA.

    Nosso reconhecimento pela inestimvel contribuio nesse projeto ao Reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF),

    Prof. Roberto de Souza Salles; diretora do Escritrio Regional para Amrica Latina e o Caribe (ONU-HABITATROLAC), Dra.

    Ceclia Martnez Leal; a Francesca Pil (ONU-HABITAT); ao diretor executivo do Consrcio Intermunicipal de Desenvolvimento

    do Leste Fluminense (CONLESTE), Dr. lvaro Adolpho Tavares dos Santos; a Abdo Gavinho (Petrobras); a Ivan Dantas MesquitaMartins (Engenharia /IEABAST/IEPQF - Petrobras); ao Dr. Ricardo Friede (UNISYS/DATAMEC), ao Prof. Csar Von Dollinger,

    Fundao Euclides da Cunha (FEC), s equipes das prefeituras e populao dos municpios do CONLESTE (Cachoeiras de

    Macacu, Casimiro de Abreu, Itabora, Guapimirim, Maric, Mag, Niteri, Rio Bonito, So Gonalo, Silva Jardim e Tangu).

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    NOTA SOBRE O PROJETO GRFICOOs coletivos humanos tendem a se organizar em torno

    de necessidades pontuais e efmeras, o que torna o fenme-

    no urbano algo mltiplo, complexo e polifnico. O projeto

    grfico elaborado procura reproduzir essa multiplicidade, que

    a vida fervilhante dos coletivos, nas pinceladas irregulares

    e cheias de textura. Enquanto isso, aponta, nos quadrados

    transparentes e coloridos, para a disciplina do estudo presen-

    te, que procura, por meio de objetivos e indicadores, desco-brir e ordenar padres que norteiem o crescimento sustent-

    vel dos municpios estudados.

    Joana Lima, Marina Boechat e Rosa Benevento

    LABORATRIO DE LIVRE CRIAO

    INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAO SOCIAL

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    INTRODUO .................................................................................................................................................07

    ODM 1| ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME .............................................................................. 08

    ODM 2| UNIVERSALIZAR A EDUCAO PRIMRIA E AMPLIAR A COBERTURA DAEDUCAO MDIA E DA EDUCAO TCNICA PROFISSIONAL...................................................10

    ODM 3| PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E A AUTONOMIA DAS MULHERES ......................14

    ODM 4| REDUZIR A MORTALIDADE NA INFNCIA .................................................................................... 17

    ODM 5| MELHORAR A SADE MATERNA ..................................................................................................19

    ODM 6| COMBATER O HIV/AIDS, A MALRIA E OUTRAS DOENAS ......................................................... 21

    ODM 7| GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL ............................................................................ 23

    ODM 9| ACELERAR O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL, COM REDUO DEDESIGUALDADES NA REGIO DO CONLESTE ................................................................................ 26

    SUMRIO

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    6

    This bulletin presents a mapping of

    the cities comprised by CONLESTE1be-

    tween the years 2000 and 2006, which

    provides a picture of the scenario be-

    fore the official announcement of the

    implementation of the Petrochemical

    Complex of Rio de Janeiro COMPERJ/

    Petrobras in Itabora. It aims at estab-

    lishing a baseline for the monitoringof the impacts of this industrial com-

    plex on the Millennium Development

    Goals MDGs in the 11 cities of the

    consortium.

    Between November 2007 and

    March 2008, a participative process of

    adaptation of the MDGs, their respec-

    tive targets and indicators took place

    in CONLESTE, which has resulted in

    the establishment of 8 Objectives, 23

    Targets and 58 Indicators. In this pro-

    cess, it was agreed that MDG 8, relatedto: establishing a world partnership

    for development was not applicable to

    this project. An additional Goal, MDG

    9, was formulated as follows: acceler-

    ating the process of local development,

    with the reduction of inequalities in the

    region of CONLESTE.

    The system composed by 58 indi-

    cators, validated between specialists

    from UN-HABITAT and from the fol-

    lowing faculties at Fluminense FederalUniversity (UFF) - Faculty of Education,

    Institute of Community Health, Institute

    of Geosciences, Faculty of Economy,

    Center for Habitation and Urban

    Studies and Projects with the partici-

    pation of local authorities of CONLESTE,

    was organized based on the following

    criteria:

    maintenance or closest approxima-

    tion to the indicators suggested by

    the UN

    selection of indicators directly related

    to the target (sensitive to changes re-

    quired by the target)

    selection of indicators which may be

    periodically updated, preferably an-

    nually and with data available from

    1990

    use of well-established databases and

    methodologies

    The team at the Institute for Art

    and Communication (IACS/UFF) hasdocumented through photographs

    and videos the process which in-

    volved 65 meetings, with the pres-

    ence of local governments from the

    eleven cities of CONLESTE, institutions

    responsible for official data and infor-

    mation (IBGE, CIDE, DATASUS, INEP,

    UNYSIS-DATAMEC, IPEA, among oth-

    ers), Municipal Commissions for Work

    and Income, Chambers of Commerce,

    researchers from UFF and specialistsfrom UN-HABITAT.

    Based on this framework of socio-

    economic and environmental indica-

    tors, this bulletin presents the results

    obtained by this Project for the years

    2000 to 2006 - baseline for the moni-

    toring of the impacts of COMPERJ on

    the MDGs in this region. This publica-

    tion is a shared effort by the COMPERJ

    Information Center, Fluminense Federal

    University and UN-HABITAT, and we are

    confident to have in our hands an in-strument for diagnosis with qualified

    and relevant information to assist gov-

    ernments and institutions of CONLESTE

    in the planning and execution of their

    actions, aiming at promoting local and

    regional sustainable development. The

    focal point of the Project is the full right

    to the city, which presupposes the erad-

    ication of poverty and overall improve-

    ment in the quality of life of inhabitants

    of the cities of CONLESTE, in conformity

    with the MDGs and the principles ofUNs Global Compact.

    INTRODUCTION

    1CONLESTE the Intermunicipal Consortium for the Development of the East Fluminense Region is conformed by the following cities: Cachoeiras de Macacu, Casimiro deAbreu, Itabora, Guapimirim, Maric, Mag, Niteri, Rio Bonito, So Gonalo, Tangu e Silva Jardim.

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    7

    Este boletim apresenta o mapea-

    mento dos municpios do CONLESTE

    entre os anos 2000 e 2006 que permiti-

    r conhecer o cenrio anterior ao ann-

    cio oficial da implantao do empre-

    endimento COMPERJ. Representa uma

    referncia temporal, constituindo uma

    linha base para o monitoramento dos

    impactos do empreendimento sobreos Objetivos de Desenvolvimento do

    Milnio - ODMs - nos onze municpios.

    Durante os meses de novembro de

    2007 a maro de 2008, foi realizado um

    processo participativo de adaptao dos

    Objetivos, dos Indicadores e das Metas

    do Milnio para a regio do CONLESTE,

    que culminou com o estabelecimento

    de 8 Objetivos, 23 metas e 58 indicado-

    res. Neste processo, foi acordado que o

    Objetivo 8, relacionado a: estabelecer

    uma parceria mundial para o desenvol-vimento no se aplica ao escopo do

    projeto. Um objetivo adicional, o ODM

    9, foi elaborado e enunciado como se

    segue: acelerar o processo de desen-

    volvimento local com reduo de desi-

    gualdades na regio do CONLESTE.

    O sistema composto por 58 in-

    dicadores, validados entre a equipe

    de UN-HABITAT e as seguintes equi-

    pes da UFF - Faculdade de Educao,

    Instituto de Sade da Comunidade,Instituto de Geocincias, Faculdade de

    Economia, Ncleo de Estudos e Projetos

    Habitacionais e Urbanos (NEPHU) - com

    a participao de gestores locais do

    CONLESTE, foi organizado a partir dos

    seguintes critrios:

    Manuteno ou aproximao mxima

    dos indicadores sugeridos pela ONU;

    Seleo de indicadores diretamente

    relacionados meta (sensveis s mu-

    danas requeridas pela meta);

    Seleo de indicadores passveis de

    atualizao peridica, preferencial-

    mente anuais e com srie histrica

    disponvel a partir de 1990;

    Utilizao de bases de dados e meto-

    dologias consolidadas.

    A equipe do Instituto de Arte e

    Comunicao Social (IACS/UFF) do-

    cumentou por meio de fotografias e

    vdeos o processo das 65 reunies de

    trabalho, nas quais participaram os po-deres pblicos dos onze municpios que

    conformam o consrcio, as instituies

    que elaboram e sistematizam dados e

    informaes (IBGE, CIDE, DATASUS,

    INEP, UNYSIS-DATAMEC, IPEA, entre

    outras), as Comisses Municipais de

    Emprego e Renda, algumas Cmaras de

    Dirigentes Lojistas (CDL), os pesquisado-

    res da Universidade Federal Fluminense

    (UFF) e os especialistas do Programa das

    Naes Unidas para os AssentamentosHumanos UN-HABITAT.

    O princpio norteador do projeto

    o direito pleno cidade, que pressupe

    a erradicao da pobreza e a melhoria

    geral das condies de vida dos habi-

    tantes dos municpios do CONLESTE,

    em consonncia com os ODMs e com

    os princpios do Pacto Global da ONU.

    INTRODUO

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    Meta 1A Reduzir a um quarto entre 2000 e 2012 a proporo da populao com renda inferior a meio salrio

    mnimo mensal.

    Indicadores:

    Participao dos 20% mais pobres da populao na renda dos municpios

    Distribuio das pessoas abaixo da linha da pobreza

    ODM 1ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME

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    9

    ODM1| Erradicar a extrema pobreza e a fome

    Os impactos do COMPERJ e o

    acompanhamento da evoluo do n-

    mero de famlias que pertencem s

    faixas de renda mais baixas nos muni-

    cpios do CONLESTE permitiro estabe-

    lecer indicadores de reduo da pobre-

    za e de desigualdade de rendimentos.

    Para calcular a renda da populao e,consequentemente, estimar a pobreza,

    utilizou-se a varivel renda do Censo

    Demogrfico IBGE do ano 2000. Para os

    anos posteriores (2001-2006), foi feita

    uma extrapolao com base na variao

    do PIB de cada um dos 11 municpios.

    Em termos do CONLESTE como

    um todo, a regio demonstrava pos-

    suir relativamente mais pobres do que

    o Estado do Rio de Janeiro. Destacam-

    se os municpios de Casimiro de Abreue Niteri com os menores ndices de

    pobreza da regio, e, do lado oposto,

    os piores ndices foram verificados em

    Itabora, Mag, Silva Jardim e Tangu.

    Para anlise das condies de po-

    breza foi utilizado o critrio definido

    pelo Instituto de Pesquisa Econmica

    Aplicada (IPEA), que estabelece para o

    Estado do Rio de Janeiro os seguintes

    valores para definir a linha da pobre-

    za: R$117,34 para a regio metropoli-

    tana, R$99,56 para a regio urbana e

    R$89,61 para regio no-urbana (valo-

    res em reais do ano 2000).

    Os municpios do CONLESTE apre-

    sentavam, em 2006, mais pobres do

    que o Estado do Rio de Janeiro (24,30%

    e 19,99%, respectivamente). Itabora

    (36,70%), Mag (36,61%), Silva Jardim

    (32,76%) e Tangu (38,63%) revela-

    ram os maiores ndices de pobreza da

    regio, com valores superiores em 10pontos percentuais ao do Estado do

    Rio e ao do CONLESTE. Os municpios

    de Maric (21,71%) e So Gonalo

    (25,61%) apresentaram indicadores pa-

    recidos ao do Estado e ao do CONLESTE.

    As cidades com o menor nmero de

    pobres da regio foram Cachoeiras de

    Macacu (15,60%), Casimiro de Abreu

    (6,49%), Niteri (13,78%) e Rio Bonito

    (17,12%), com destaque para os mu-

    nicpios de Casimiro de Abreu e Niterique apresentaram um indicador bem

    abaixo ao do Estado e do CONLESTE.

    Com relao evoluo deste indi-

    cador entre os anos de 2000 e 2006,

    percebe-se uma tendncia de queda

    no nvel de pobreza dos municpios em

    anlise, acompanhando a tendncia

    observada no Brasil. Contudo, apesar

    da evoluo positiva neste perodo,

    verifica-se ainda grande distncia entre

    a realidade do CONLESTE e a meta de

    reduzir, at 2012, a proporo da popu-

    lao abaixo da linha da pobreza.

    Distribuio da populao abaixo da linha da pobreza

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    C achoeiras

    de M acacu

    Casimiro

    de Abreu

    G uap imir im It ab or a M ag M a ric N it er i R i o B o nit o S ilva

    Jardim

    So

    Gonalo

    Tangu Conles te Tota l R J

    2000

    2002

    2004

    2006

    Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados do Censo Demogrfico 2000 (IBGE) e da PNAD (IBGE)

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

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    META 3A Garantir que, at 2012, as crianas de todos os municpios do CONLESTE, independentemente de cor/

    raa, concluam o Ensino Fundamental.

    Indicadores:

    Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas de 7 a 14 anos, por grupos de idade e nvel de ensino.

    Taxa de matrcula escolar bruta das pessoas de 7 a 14 anos de idade.

    Taxa de distoro idade / concluso no Ensino Fundamental

    Taxa de distoro idade / srie no Ensino Fundamental

    Taxa de matrcula por sexo no Ensino Fundamental

    Taxa de distoro sexo / concluso no Ensino Fundamental

    META 3B Garantir a ampliao da cobertura no Ensino Mdio.

    Indicadores:

    Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas de 15 a 17 anos, por grupos de idade e nvel de

    ensino

    Taxa de matrcula escolar bruta das pessoas de 15 a 17 anos de idade

    Taxa de distoro idade / concluso no Ensino Mdio

    Taxa de distoro idade / srie no Ensino Mdio

    Taxa de matrcula por sexo no Ensino Mdio

    Taxa de distoro sexo / concluso no Ensino Mdio

    META 3C Garantir a ampliao da cobertura na educao tcnica profissional.

    Indicadores:

    Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas por grupos de idade nos cursos de educao tcnica

    profissional em nvel mdio, segundo o sexo

    Taxa de distoro idade / concluso dos alunos dos cursos de educao tcnica profissional em nvel

    mdio

    Taxa de permanncia dos alunos do Centro de Integrao do COMPERJ por curso, municpio e nvel

    de escolaridade

    ODM2UNIVERSALIZAR A EDUCAO PRIMRIA E AMPLIAR ACOBERTURA DA EDUCAO MDIA E DA EDUCAOTCNICA PROFISSIONAL

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

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    11

    ODM2| Universalizar a educao primria e ampliar a cobertura da educao mdia e da educao tcnica profissional

    O acesso ao ensino fundamental

    na regio do CONLESTE hoje prati-

    camente universalizado. Contudo, a

    reteno e a evaso escolar tm invia-

    bilizado que muitos percorram o fluxo

    escolar de maneira adequada. Assim, os

    indicadores referentes defasagem2em

    termos de idade e sexo para diferentesetapas do ensino refletem os principais

    problemas existentes na escola. A fim

    de garantir a meta de universalizao

    do ensino fundamental e ampliao do

    ensino mdio, necessrio implemen-

    tar polticas efetivas tanto de acesso

    quanto de permanncia na escola nes-

    tas duas etapas do ensino.

    Com relao taxa de masculinida-

    de, observa-se que o acesso de homens

    e mulheres ao ensino fundamental noapresenta discrepncias, embora esta

    mesma taxa mostre grande distoro

    entre os sexos quanto concluso des-

    te nvel de ensino. Para dar conta das

    metas deste ODM, sero necessrias

    polticas especficas para a manuteno

    dos alunos do sexo masculino no inte-

    rior da escola. Da mesma forma que o

    observado no ensino fundamental, a

    regio precisar de grande esforo para

    melhorar o fluxo educacional no ensino

    mdio, buscando equacionar o proble-

    ma das reprovaes, primeira causa de

    reteno.

    H de se atentar que o potencialaumento da demanda ocasionado

    pela implantao do COMPERJ pode,

    se no for desde j equacionado pelo

    Poder Pblico, trazer srias conseqn-

    cias para as redes de ensino mdio,

    pela carncia de professores e prdios

    escolares.

    Os indicadores referentes educa-

    o tcnica-profissional esto relacio-

    nados com os cursos de capacitao

    profissional oferecidos pelos Centros deIntegrao do COMPERJ, e esto sendo

    monitorados a partir do primeiro se-

    mestre de 2008, e, portanto, ainda no

    fazem parte desta anlise.

    A taxa de distoro idade/concluso

    no ensino fundamental apresenta gran-

    de oscilao no perodo de 2000-2006.

    Entretanto, pode-se identificar uma li-

    geira tendncia de baixa, com uma dis-

    creta reverso nos ltimos anos da srie

    histrica. H grande variao entre os

    municpios do CONLESTE, o que pode

    ser verificado com as taxas referentes a

    Niteri e a Tangu, nos 2 extremos da

    defasagem de idade e concluso. Valedestacar que a taxa de distoro do

    CONLESTE superior do Estado do

    Rio de Janeiro, apesar da diferena ter

    diminudo cerca de 2% na comparao

    entre o primeiro perodo (2000-2002)

    e o segundo perodo (2003-2005).

    Portanto, apesar de algumas melhorias

    identificadas na regio, faz-se necess-

    rio diminuir essa distoro com polticas

    de melhoria da qualidade social da edu-

    cao e correo do fluxo escolar.J os dados referentes distoro

    idade/concluso no ensino mdio apre-

    sentam grande variao, no permi-

    tindo traar uma tendncia clara para

    a regio. Apesar da taxa mdia do

    CONLESTE permanecer praticamente

    no mesmo nvel entre os dois perodos

    Distoro idade/concluso do Ensino Fundamental

    0,00%

    10,00%

    20,00%

    30,00%

    40,00%

    50,00%

    60,00%

    2000 - 2002 43,09% 40,70% 47,20% 55,50% 41,93% 41,43% 27,93% 52,29% 38,88% 44,93% 59,11% 44,82% 36,89%

    2003 - 2005 39,38% 30,05% 38,96% 44,11% 38,99% 33,18% 25,57% 45,66% 38,63% 35,53% 54,88% 38,63% 32,15%

    Cachoeiras

    de Macacu

    Casimiro de

    Abreu Guapimir im I tabora Mag Maric Ni teri R io Boni to

    So

    Gonalo Silva Jardim Tangu CONLESTE

    Rio de

    Janeiro

    Fonte: INEP

    2Esta defasagem de idade e sexo medida em termos das chamadas taxas de distoro. A distoro idade/srie refere-se diferena entre a idade real dos alunos matricula-dos ou concluintes de determinada srie escolar e aquela esperada para tal ano baseado no fluxo escolar normal (sem repetncia). Com relao ao sexo dos alunos, chama-setaxa de masculinidade a diferena entre alunos e alunas matriculados ou concluintes de determinada srie escolar dividida pelo nmero de alunos do sexo masculino.

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    12

    ODM2| Universalizar a educao primria e ampliar a cobertura da educao mdia e da educao tcnica profissional

    Distoro idade/concluso no Ensino Mdio

    0,00%

    10,00%

    20,00%

    30,00%

    40,00%

    50,00%

    60,00%

    70,00%

    80,00%

    90,00%

    2000 - 2002 62,03% 56,43% 65,81% 58,37% 57,05% 50,58% 40,41% 55,17% 52,25% 53,20% 76,45% 57,07% 51,34%

    2003 - 2005 58,84% 55,27% 72,35% 61,77% 58,23% 57,29% 38,92% 51,57% 49,87% 73,53% 81,27% 59,90% 50,20%

    Cachoeiras

    de Macacu

    Casimiro de

    Abreu Guap imirim Itabo ra Mag Mar ic Niteri Rio Bonito

    So

    Gonalo Silva Jardim Tangu CONLESTE

    Rio de

    Janeiro

    Fonte: INEP

    Taxa de masculinidade nas matrculas do Ensino Fundamental

    0,000

    0,020

    0,040

    0,060

    0,080

    0,100

    0,120

    2000 - 2002 0,035 0,029 0,032 0,045 0,058 0,078 0,027 0,083 0,045 0,045 0,087 0,051 0,041

    2003 - 2005 0,039 0,033 0,035 0,040 0,053 0,066 0,029 0,067 0,038 0,051 0,098 0,050 0,044

    2006 0,040 0,051 0,032 0,044 0,049 0,080 0,029 0,068 0,037 0,043 0,105 0,053 0,045

    Cachoeiras

    de Macacu

    Casimiro de

    Abreu Guapimirim Itabora Mag Maric Niteri Rio Bon ito

    So

    Gonalo Silva Jardim Tangu CONLESTE

    Rio de

    Janeiro

    Fonte: INEP

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    13

    ODM2| Universalizar a educao primria e ampliar a cobertura da educao mdia e da educao tcnica profissional

    considerados, vale notar a grave eleva-

    o da defasagem de idade dos alunos

    que concluem o Ensino Mdio no muni-

    cpio de Silva Jardim.

    Ao comparar esta distoro com

    aquela observada na concluso do

    Ensino Fundamental, pode-se iden-

    tificar que a defasagem de idade noEnsino Mdio , no geral, significativa-

    mente superior distoro no Ensino

    Fundamental. Isto demonstra que esta

    distoro no causada apenas pelo in-

    gresso tardio nesse nvel de ensino, mas

    tambm pela reteno existente em seu

    interior. Vale destacar que a taxa m-

    dia de distoro de idade / concluso

    do CONLESTE superior apresentada

    pelo Estado do Rio de Janeiro.

    Quanto ao indicador de masculini-dade no ensino fundamental, as taxas

    positivas observadas no grfico anterior

    indicam o maior nmero de alunos do

    sexo masculino entre os matriculados

    no Ensino Fundamental. Esta prepon-

    derncia de alunos do sexo masculino,

    apesar de no ser uma diferena muito

    significativa, demonstra a maior reten-

    o dos meninos, em comparao com

    as meninas, quando se compara a mas-

    culinidade na matrcula em contraste

    com a mesma taxa na concluso. Isto

    significa dizer que mais alunos que alu-

    nas ficam reprovados ou sofrem evaso

    escolar. Com relao variao tempo-

    ral, no h diferenas significativas en-

    tre os perodos pesquisados. Tambmno h uma variao significativa entre

    as mdias do CONLESTE e do Estado do

    Rio de Janeiro.

    J as taxas negativas de mascu-

    linidade dos concluintes do Ensino

    Fundamental no perodo 2000-2006,

    observadas em todos os municpios do

    CONLESTE, revelam a presena prepon-

    derante de pessoas do sexo feminino

    nesta etapa do fluxo escolar. Tais da-

    dos devem ser analisados levando-seem considerao o indicador anterior,

    que apresenta a preponderncia de

    alunos do sexo masculino nas matr-

    culas desse nvel de ensino. Isso indica

    uma maior taxa de reteno e evaso

    escolar por parte dos meninos, que

    acabam no completando o Ensino

    Fundamental. Vale notar que a taxa

    mdia do CONLESTE traz uma distoro

    entre meninos e meninas na conclu-

    so do Ensino Fundamental maior do

    que a taxa mdia do Estado do Rio de

    Janeiro.

    Taxa de masculinidade dos concluintes do Ensino Fundamental

    -0,600

    -0,500

    -0,400

    -0,300

    -0,200

    -0,100

    0,000

    2000 - 2002 -0,297 -0,234 -0,328 -0,361 -0,309 -0,182 -0,129 -0,241 -0,183 -0,598 -0,383 -0,295 -0,167

    2003 - 2005 -0,281 -0,483 -0,447 -0,365 -0,303 -0,272 -0,112 -0,296 -0,255 -0,359 -0,187 -0,306 -0,198

    Cachoeirasde Macacu

    Casimiro deAbreu

    Guap imir im I tabora Mag Maric Ni ter i R io Bon ito SoGonalo

    Silva Jardim Tangu CONLESTE Rio deJaneiro

    Fonte: INEP

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

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    Meta 4A Reduzir pela metade a defasagem salarial entre gneros at 2012.

    Indicadores:

    Participao feminina no mercado formal de trabalho e no perfil de trabalhadores admitidos e desli-

    gados nos municpios do CONLESTE

    Diferencial de remunerao por gnero e grau de instruo para diferentes setores de atividade

    ODM3PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E AAUTONOMIA DAS MULHERES

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    15

    ODM3| Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulheres

    Este ODM trata da igualdade entre

    os sexos que, apesar de assegurada na

    constituio brasileira, ainda no uma

    realidade na prtica se consideramos as

    grandes disparidades existentes em di-

    versas reas da sociedade.

    No escopo deste Objetivo, os indi-

    cadores propostos visam acompanhar

    a participao feminina no mercado de

    trabalho da regio para o perodo de

    2000 a 2006, bem como a diferena deremunerao entre homens e mulheres,

    no contexto de monitorar a evoluo da

    meta de igualdade entre os gneros.

    Considerando a mdia anual do pe-

    rodo 2000-2006, observa-se que a par-

    ticipao feminina no mercado formal

    de trabalho na regio do CONLESTE

    era ligeiramente inferior (35,7%) do

    Estado do Rio de Janeiro (39,1%) e ao

    total do pas (39,9%). Os municpios

    que se destacaram pela maior presenade mulheres no mercado de trabalho

    entre 2000-2006 foram Mag, Casimiro

    de Abreu e Maric. J dentre os muni-

    cpios nos quais esta participao era

    relativamente menor encontravam-se

    Cachoeiras de Macacu, So Gonalo e

    Itabora. Em termos do comportamento

    da taxa de participao feminina no pe-

    rodo 2000 - 2006, Guapimirim, Itabora

    e Silva Jardim destacam-se como os

    municpios nos quais a participao fe-

    minina mais se elevou, enquanto queessa participao experimentou uma

    reduo mais pronunciada nos muni-

    cpios de Cachoeiras de Macacu e So

    Gonalo.

    O indicador de diferencial de remu-

    nerao feminina diz respeito diferen-

    a entre a remunerao de mulheres e

    homens para o mesmo posto de tra-

    balho. Para a mdia do perodo 2000-

    2006, a remunerao mdia mensal fe-

    minina na regio (R$ 654) apresentava

    valores bastante inferiores ao observa-

    do para o conjunto do Estado do Rio deJaneiro (R$ 825) e do pas (R$ 947).

    Ao longo do perodo 2000-2006,

    verifica-se que o crescimento da re-

    munerao feminina na regio do

    CONLESTE (79%) foi expressivamente

    superior ao observado para o Estado

    do Rio de Janeiro (60,4%) e para o pas

    (63,2%). Quando se considera a relao

    entre a remunerao mdia feminina e

    a masculina no CONLESTE entre 2000 e

    2006, observa-se que esta relao atin-gia 80,7%, o que significa que a remu-

    nerao mdia das mulheres na regio

    equivalia a 80,7% da dos homens para

    o mesmo cargo. Este valor era inferior

    ao observado para o total do Estado do

    Rio de Janeiro (93,9%) e superior ao

    observado no pas (71,7%), indicando

    uma defasagem salarial entre mulheres

    e homens ligeiramente mais acentuada

    na regio.

    Neste mesmo perodo, a relao

    entre as remuneraes feminina e mas-culina cresceu mais para o conjunto

    dos municpios do CONLESTE (2,2%)

    Participao feminina no mercado de trabalho formal (percentual)

    0,00%

    5,00%

    10,00%

    15,00%

    20,00%

    25,00%

    30,00%

    35,00%

    40,00%

    45,00%

    50,00%

    Cachoeiras

    de Macacu

    Casimiro de

    Abreu

    G uapimirim Itabo ra M ag M aric N iter i R io B o nito S o

    Gonalo

    S i lv a J a rd im T a ng u C O N LE S T E R I O D E

    JANEIR O

    B R ASIL

    2000

    2002

    2004

    2006

    Fonte: RAIS (MTE)

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    16/40

    16

    ODM3| Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulheres

    do que para o Estado (1,6%) e para

    o pas (-4,1%), indicando um proces-

    so de reduo da defasagem salarial

    nesta regio. Dentre os municpios do

    CONLESTE, aqueles nos quais esta re-

    lao apresentava um valor mais ele-

    vado, com menor defasagem entre os

    sexos, eram Itabora (101,5%), Maric

    (100,9%) e Casimiro de Abreu (96,9%),

    enquanto uma relao mais baixa era

    observada em Guapimirim (78,6%),

    So Gonalo (73,2%) e Cachoeiras de

    Macacu (69,5%). Por outro lado, em

    termos de evoluo da defasagem sala-

    rial, os municpios com comportamento

    mais positivo no perodo 2000 - 2006

    foram Cachoeiras de Macacu, Mag e

    Maric, enquanto esta relao experi-

    mentou uma queda mais pronunciada

    em Silva Jardim, Guapimirim e Tangu.

    Diferencial de remunerao feminina

    50%

    60%

    70%

    80%

    90%

    100%

    110%

    120%

    C achoeiras

    de Macacu

    Cas imiro

    de Abreu

    G uap imirim It ab or a M ag M a ric N it er i R io B o nit o S o

    Gonalo

    Silva

    Jardim

    Ta ngu C ON LE ST E R IO D E

    JANE IR O

    B R ASIL

    2000

    2002

    2004

    2006

    Fonte: RAIS (MTE)

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    ODM4REDUZIR A MORTALIDADE NA INFNCIA

    META 5A Reduzir em dois teros entre 2000 e 2012 a mortalidade de crianas menores de 5 anos, nos munic-

    pios do CONLESTE

    Indicadores:

    Taxa de mortalidade em menores de 5 anos e mortalidade proporcional entre menores de 5 anos,

    segundo grupos de causas

    Taxa de mortalidade infantil e mortalidade proporcional segundo grupos de causas e grupos de idade

    (0 a 6 dias, 7 a 27 dias, 28 a 364 dias)

    Proporo de internaes por doenas respiratrias em menores de 5 anos nos municpios do

    CONLESTE

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

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    18

    ODM4| Reduzir a mortalidade na infncia

    Neste ODM, destaca-se o indicador

    referente mortalidade infantil, que

    estima o risco de morte dos nascidos

    vivos durante o primeiro ano de vida.

    De um modo geral, este indicador ex-

    pressa o desenvolvimento socioecon-

    mico e a infraestrutura ambiental, quecondicionam a desnutrio infantil e as

    infeces a ela associadas. O acesso e a

    qualidade dos recursos disponveis para

    ateno sade materno-infantil so

    tambm determinantes da mortalidade

    neste grupo etrio.

    Segundo a classificao da

    Organizao Mundial da Sade (OMS),

    entre os municpios do CONLESTE, de

    2000 a 2002, Maric classificado

    como de nvel intermedirio (de 20 a

    49 bitos em menores de um ano pormil nascidos vivos) e os demais munic-

    pios como de nvel baixo (menos que 20

    bitos por mil nascidos vivos). Porm,

    Guapimirim e Silva Jardim apresentam

    taxas acima da mdia do Estado e da

    regio neste perodo. No perodo se-

    guinte, de 2003 a 2005, Maric, Mag,

    Itabora, Silva Jardim e Tangu apresen-tam ndices acima das mdias do Estado

    e da regio. Em 2006, Silva Jardim se

    destaca com a taxa mais elevada de

    todo o perodo, muito acima da regio

    e do Estado. Cachoeiras de Macacu,

    Guapimirim, Maric e Tangu tambm

    apresentam taxas mais altas em relao

    regio e ao Estado. Para todo o in-

    tervalo, a mdia regional e do Estado

    apresentam uma tendncia descenden-

    te das taxas de mortalidade infantil.

    Mortalidade infantil nos municpios do CONLESTE

    0,00

    5,00

    10,00

    15,00

    20,00

    25,00

    30,00

    Taxaspormilnascidosvivos

    2000 - 2002 15,46 10,79 19,22 17,42 18,57 22,00 16,40 16,08 15,29 19,41 12,87 18,64 16,69

    2003 - 2005 16,75 9,34 16,32 17,69 20,00 22,86 14,47 12,40 15,65 18,18 17,94 16,97 16,51

    2006 19,31 15,63 16,49 13,97 15,70 17,25 12,96 11,64 14,02 25,81 17,63 15,19 16,40

    Cachoeirasde Macacu

    Casimiro deAbreu

    Guapimirim I tabora Mag Mar ic N iteri Rio Bon ito So Gonalo S il va Jardim Tangu Estado Riode Janeiro

    CONLESTE

    Fonte: SIM / SINASC / DATASUS

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

    19/40

    ODM5MELHORAR A SADE MATERNA

    META 6A Reduzir em trs quartos entre 2000 e 2012 a taxa de mortalidade materna, nos municpios do

    CONLESTE

    Indicadores:

    Taxa de mortalidade materna e proporo de bitos maternos segundo grupo de causas nos muni-

    cpios do CONLESTE

    Proporo de tipos de partos (vaginal ou cesrea) assistidos por profissionais de sade nos municpios

    do CONLESTE

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

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    20

    ODM5| Melhorar a sade materna

    A mortalidade materna pode ser

    considerada um excelente indicador de

    sade, no s da mulher, mas da popu-

    lao em geral, refletindo importantes

    desigualdades sociais em sade.

    Esta taxa reflete a qualidade da

    assistncia sade da mulher. Taxas

    elevadas esto associadas baixa quali-

    dade na prestao de servios de sade

    durante os perodos de gravidez e aps

    o parto (puerprio), contribuindo na

    avaliao dos nveis de sade e de de-

    senvolvimento socioeconmico.

    Para o conjunto dos municpios do

    CONLESTE, no perodo 2000-2006, a

    taxa de mortalidade materna manteve

    um padro irregular e os ndices ficaram

    acima da mdia do Estado durante todo

    o perodo. De 2000 a 2002, observam-

    se taxas maiores do que a mdia do

    CONLESTE em Cachoeiras de Macacu,

    Guapimirim e Mag, sendo que este

    ltimo apresenta taxa aproximadamen-

    te 1,6 vezes maior do que a da regio.

    Entre 2003 e 2005, Casimiro de Abreu,

    Guapimirim, Silva Jardim e Cachoeiras

    de Macacu apresentam os ndices mais

    elevados tanto em relao mdia do

    CONLESTE quanto do Estado. Em

    2006, a regio do CONLESTE como

    um todo e a maioria dos municpios

    apresentaram reduo nas taxas de

    mortalidade materna, com exceo de

    Guapimirim, Mag e Niteri. Ressalta-se

    que, no perodo analisado, Guapimirim

    apresentou uma tendncia de aumento

    da taxa de mortalidade materna.

    Mortalidade materna nos municpios do CONLESTE

    0,00

    50,00

    100,00

    150,00

    200,00

    250,00

    300,00

    350,00

    Taxaspor100milnascidosviv

    os

    2000 - 2002 88,34 77,10 98,57 70,38 134,58 81,48 83,99 69,93 64,39 84,39 75,70 73,82 86,522003 - 2005 88,14 233,46 186,48 57,70 48,30 77,94 37,80 77,52 47,59 106,95 0,00 66,94 86,85

    2006 0,00 0,00 299,85 31,05 116,28 78,43 103,70 0,00 24,03 0,00 0,00 67,95 59,39

    Cachoeiras

    de Macacu

    Casimiro de

    Abreu Guapim iri m Itabora Mag Maric Niteri Rio Bonito

    So

    Gonalo Silva Jardim Tangu

    Estado Rio

    de JaneiroCONLESTE

    Fonte: SIM / SINASC / DATASUS

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

    21/40

    META 7A At 2012 reduzir a incidncia de tuberculose nos municpios do CONLESTE.

    Indicadores:

    Taxa de incidncia de tuberculose nos municpios do CONLESTE

    META 7B At 2012 reduzir a incidncia de AIDS nos municpios do CONLESTE.

    Indicadores:

    Taxa de incidncia de AIDS nos municpios do CONLESTE

    META 8A At 2012, reduzir a incidncia de dengue, hepatite A e hansenase nos municpios do CONLESTE

    Indicadores:

    Taxa de incidncia de dengue nos municpios do CONLESTE

    Taxa de incidncia de hepatite A nos municpios do CONLESTE

    Taxa de deteco de hansenase nos municpios do CONLESTE

    ODM6COMBATER O HIV/AIDS, A MALRIA E OUTRAS DOENAS

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

    22/40

    22

    ODM6| Combater o HIV/AIDS, a malria e outras doenas

    Dentre os indicadores compreen-

    didos pelo ODM 6, destaca-se, neste

    boletim, o indicador referente taxa

    de incidncia de tuberculose nos mu-

    nicpios do CONLESTE. A tuberculose

    considerada um problema de sadepblica prioritrio no Brasil. Apesar de

    ser uma doena grave, a conduta tera-

    putica adequada possibilita a cura de

    praticamente 100% dos casos novos.

    Estima-se que um tero da popu-

    lao mundial esteja infectado com o

    Mycobacterium tuberculosis, agente

    etiolgico (causador) da doena. No

    Brasil, so registrados por ano cerca de

    cinco a seis mil bitos por tuberculose.

    Considerada uma endemia diretamenteassociada s condies de vida prec-

    rias, a ocorrncia de tuberculose nas

    populaes tem sido atribuda persis-

    tncia da desnutrio e da pobreza.

    No perodo de 2000 a 2002, Niteri

    apresenta a maior incidncia de tubercu-

    lose, mais do que o dobro do CONLESTE,

    sendo o nico municpio com ndice aci-

    ma do Estado do Rio. Tangu, Casimiro

    de Abreu, Mag e Maric apresentamtaxas superiores mdia do CONLESTE.

    Entre 2003 a 2005, Niteri novamente

    lidera os demais municpios e, acima da

    mdia regional, tambm esto Mag,

    Maric e Itabora. De um modo geral,

    em 2006, as incidncias de tuberculose

    apresentam discreto declnio nos muni-

    cpios do CONLESTE e situam-se abaixo

    do ndice estadual. Rio Bonito, Mag,

    Itabora e Niteri tm taxas acima da

    regio, sendo que, este ltimo, maisuma vez, mantm a mais alta taxa de

    incidncia.

    Incidncia de tuberculose nos municpios do CONLESTE

    0,00

    20,00

    40,00

    60,00

    80,00

    100,00

    120,00

    140,00

    160,00

    Taxaspor100milhabitantes.

    2000 - 2002 7,42 65,68 55,49 62,55 91,86 68,31 139,13 47,85 62,31 18,52 87,58 95,89 80,93

    2003 - 2005 36,35 34,57 48,78 77,19 74,33 74,63 115,57 38,67 55,66 26,48 37,43 85,14 71,73

    2006 36,56 18,53 53,04 76,93 68,35 50,48 82,66 64,11 54,04 33,93 43,19 95,35 62,75

    Cachoeiras

    de Macacu

    Casimiro

    de Abreu Guapimir im I tabora Mag Mar ic Niteri R io Bonito

    So

    Gonalo

    Silva

    Jardim Tangu

    Estado Rio

    de Janeiro

    CONLESTE

    Fonte: SINAN / DATASUS

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

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    ODM7GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

    META 9 Integrar os princpios do desenvolvimento sustentvel nas polticas e programas e reverter a perda de

    recursos naturais.

    Indicadores:

    Proporo de reas cobertas por florestas por municpio do CONLESTE

    Proporo das reas protegidas em unidades de conservao

    META 10A Reduzir em 20%, at 2012, os domiclios sem acesso s redes gerais de gua e de esgoto e coleta de

    resduos slidos.

    Indicadores:

    Percentual de domiclios particulares permanentes urbanos com acesso rede de gua e rede geral

    de esgoto nos municpios do CONLESTE

    Percentual da rea urbana com acesso coleta de resduos slidos nos municpios do CONLESTE

    META 11A At 2012, ter alcanado uma melhora significativa na vida de pelo menos 10% dos habitantes de

    assentamentos precrios que moram nos municpios do CONLESTE.

    Indicadores:

    Percentual da rea ocupada por assentamentos precrios em relao rea urbana por municpio do

    CONLESTE

    Percentual de domiclios em assentamentos precrios, em relao ao total de domiclios urbanos, por

    municpio do CONLESTEPercentual de assentamentos precrios regularizados, em relao ao total de assentamentos prec-

    rios, por municpio do CONLESTE

    Percentual de assentamentos precrios urbanizados (gua potvel, esgotamento sanitrio adequado,

    coleta de lixo domstico e vias caladas), em relao ao total de assentamentos precrios, por muni-

    cpio do CONLESTE

    Percentual de moradias regulares produzidas por meio de programas oficiais para famlias com renda

    at seis salrios mnimos em relao ao total de domiclios em assentamentos precrios, por munic-

    pio do CONLESTE

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

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    24

    ODM7| Garantir a sustentabilidade ambiental

    A maior parte do CONLESTE en-

    contra-se localizada dentro da Regio

    Ecolgica da Floresta Ombrfila Densa

    (Floresta Tropical Pluvial), parte do do-

    mnio do Bioma Mata Atlntica, que

    ainda se desdobra em ambientes de

    manguezais e restingas.

    Com base em dados do ano 2000,as reas urbanas ocupam um percen-

    tual representativo da rea total do

    CONLESTE (5,39%), concentrando-se

    em ncleos que acompanham quase

    de forma contnua os eixos rodovirios,

    com destaque para o aglomerado So

    Gonalo Itabora. Mesmo com altera-

    es associadas s atividades urbana e

    agrcola, as fisionomias ainda apresen-

    tam uma rea remanescente represen-

    tativa, ocupando 39,3% do CONLESTE.Com relao meta que trata do

    acesso s redes de gua e esgoto, ser

    central o conceito de saneamento am-

    biental, entendido aqui como o acom-

    panhamento das reas ambientais e

    tambm do conjunto das aes que

    envolvem abastecimento de gua, es-

    goto sanitrio e coleta de resduos s-

    lidos. O saneamento ambiental emerge

    como um dos pontos mais vulnerveis

    da chamada crise urbana. Neste senti-do, trata-se de um tema que demanda

    a urgente correo dos rumos adotados

    at o momento em parte significativa

    dos municpios brasileiros.

    No ano de 2000, a regio do

    CONLESTE apresentava 4,3% de reas

    protegidas por unidades de conserva-

    o ambiental de proteo integral. Este

    valor era inferior aos 10% preconizados

    internacionalmente como o mnimo

    desejvel para garantir a manutenoda biodiversidade. Em 2006, este valor

    subiu para 9,5%, graas implantao

    da Estao Ecolgica da Guanabara e

    principalmente do Parque Estadual dos

    Trs Picos.

    Com relao ao percentual de do-

    miclios urbanos com acesso s redes

    gerais de gua e esgoto nos municpios

    do CONLESTE, observou-se que no ano

    2000 o percentual de domiclios atendi-

    dos pela rede de abastecimento de gua,em todos os municpios do CONLESTE,

    era inferior mdia do Estado do Rio

    de Janeiro (87,97%). Em relao ao es-

    gotamento sanitrio, seis dos onze mu-

    nicpios da regio possuam menos de

    35% de seus domiclios permanentes

    urbanos com acesso rede geral. Entre

    os anos de 2000 e 2006, o crescimen-

    to do nmero de domiclios particula-

    res permanentes urbanos (49,33%) foi

    considervel, o que, segundo os dados,no foi acompanhado pela ampliao

    de todos os servios relativos ao sane-

    amento ambiental. Vale destacar que

    Proporo das reas Protegidas em Unidades de Conservao

    Fonte: IBAMA / IEF-RJ

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

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    25

    ODM7| Garantir a sustentabilidade ambiental

    Niteri apresentava o maior percentual

    de domiclios atendidos por abasteci-

    mento de gua e o segundo maior em

    percentual de domiclios atendidos pelo

    servio de coleta de esgoto.

    Os assentamentos precrios urba-

    nos ocupavam, em 2000, uma rea

    de 11,31 km, ou seja, 1,68% do total

    da rea urbanizada dos municpios do

    CONLESTE. Estas ocupaes totaliza-

    vam 8,61% do nmero de domicliospermanentes urbanos, o que corres-

    pondia a 49.193 unidades habitacio-

    nais de um total de 571.284 domiclios.

    Em nenhum dos onze municpios foram

    desenvolvidas aes no sentido de pro-

    mover a regularizao fundiria e/ou

    urbanizao desses assentamentos pre-

    crios. Tampouco houve, naquele ano,

    produo de habitao popular para

    famlias na faixa de renda de at 6 (seis)

    salrios mnimos.

    Percentual de domiclios urbanos com acesso rede de gua e rede de esgoto nos Municpios do CONLESTE

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    Agua 2000 87,89 45,59 84,99 83,88 49 ,02 2 3,8 3 48 ,16 2 5,77 78 ,34 65,48 80,38 62 ,16 28,51

    Agua 2006 98,80 3 8,9 8 71,0 2 59,26 18 ,36 17,31 12,93 83 ,04 39,23 48 ,74 27,84 12,16

    Esgoto 2000 57,90 30,77 62,06 49,61 25,6 1 2 8,8 6 3 1,47 10,02 73 ,04 34,07 40,29 38,15 2 8,4 9

    Esgoto 2006 63 ,31 19,72 71,0 2 40,27 0,08 0 1,30 6 6,78 0 1,3 4 16 ,41 0

    Estado R J Conleste Cachoeiras de

    Macacu

    Casimiro de

    AbreuGuapimirim Itabora M ag M aric Niteri R io B onito S o Go nalo S ilva J ardim T angu

    Fonte: IBGE - Censo Demogrfico 2000, Concessionrias e Prefeituras 2006. Elaborao: Equipe de Urbanismo / UFF, 2008

    Percentual de domiclios em assentamentos precrios, em relao ao total

    de domiclios urbanos, por municpio do CONLESTE

    Elaborao: Equipe de Urbanismo / UFF, 2008

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

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    ODM9ACELERAR O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL,COM REDUO DE DESIGUALDADES NA REGIO DOCONLESTE

    META 12A Viabilizao de crescimento continuado da regio acima do crescimento do Estado e do pas.

    Indicadores:

    Evoluo do PIB a preos constantes

    Valor adicionado (proxy do PIB) dos setores agropecurio, industrial e de servios a preos

    constantes

    Participao do valor adicionado (proxy do PIB) do setor agropecurio, industrial e de servios

    PIB per capita a preos constantes

    META 13 A Atrao de mo-de-obra qualificada para a regio.

    Indicadores:

    Evoluo do perfil de trabalhadores desligados e contratados na regio em termos de setor de ocu-

    pao, grau de qualificao e faixa de remunerao

    META 14 A Melhoria do perfil do mercado de trabalho na regio.

    Indicadores:

    Evoluo da PIA, PEA e POC e de taxas de ocupao, participao e desemprego

    Distribuio da populao ocupada formal e de seu rendimento por grau de escolaridade, faixa de

    rendimento, tamanho de estabelecimento e setor de atividade

    META 15 A Dinamizao do padro de especializao produtiva da regio.

    Indicadores:

    Especializao, concentrao e diversificao da estrutura produtiva da regio

    META 16 A Dinamizao de cadeias produtivas locais.

    Indicadores:

    Identificao da estrutura e monitoramento do emprego de 4 cadeias produtivas na regio

    META 17 A Fortalecimento do empreendedorismo na regio.

    Indicadores:

    Nmero de PMEs criadas na regio e empregos gerados por setor de atividade

    Evoluo do nmero de admitidos e desligados no setor de comrcio varejista

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

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    META 18 A Adequao do suprimento de energia ao crescimento da regio do CONLESTE.

    Indicadores:

    Consumo residencial per capita de energia eltrica

    META 19 A Adequao da malha de transportes ao crescimento da regio do CONLESTE.

    Indicadores:

    Evoluo da frota de veculos em termos absolutos e per capita

    META 20A Adequao da infraestrutura e telecomunicaes da regio do CONLESTE.

    Indicadores:

    Percentual de domiclios atendidos por linha telefnica

    META 21 A Adequao da infraestrutura de ateno sade na regio do CONLESTE.

    Indicadores:

    Taxa de mortalidade geral e proporcional segundo causas selecionadas por sexo e faixa etria, nos

    municpios do CONLESTE

    META 22 A Controle e reduo de indicadores de violncia na regio do CONLESTE.

    Indicadores:

    Taxa de mortalidade por causas externas selecionadas (agresses e acidentes de transporte) nos mu-

    nicpios do CONLESTE

    META 23 A Melhoria das condies fiscais e da capacidade de investimento dos municpios.

    Indicadores:

    Estrutura de receitas (correntes e de capital) e despesas (custeio e capital) para municpios da regio

    Dependncia de transferncia de recursos

    Receita e investimento per capita

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

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    28

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    O Objetivo 9 acelerar o processo de

    desenvolvimento local, com reduo das

    desigualdades na regio do CONLESTE

    foi elaborado a partir de uma adapta-

    o dos Objetivos de Desenvolvimento

    do Milnio da ONU para esta regio.

    Dentre as metas compreendidas neste

    ODM, destacam-se para anlise neste

    boletim as seguintes reas: crescimento

    econmico na regio (PIB), mercado de

    trabalho e mo-de-obra, especializao

    produtiva, evoluo de cadeias produ-

    tivas, empreendedorismo, fornecimen-

    to de energia, infraestrutura de sade,

    indicadores de violncia na regio e, por

    fim, um panorama das condies fiscaisdos municpios.

    O clculo do PIB e do PIB per capi-

    ta pode ser feito a partir da informao

    bsica do IBGE, PIB Municipal.

    Como observado no grfico aci-

    ma, o PIB da regio CONLESTE entre

    2000-2006 cresceu R$ 2,1 bilhes,

    saindo de R$ 18,7 bilhes, em 2000,

    para R$ 20,8 bilhes em 2006. Ou seja,

    um crescimento de 11,2% no perodo

    2000-2006, ficando abaixo das taxas

    registradas no Estado do Rio de Janeiro

    (17,7%) e no Brasil (18,7%) neste mes-

    mo perodo3. Os municpios de Casimiro

    de Abreu, Rio Bonito e Cachoeiras de

    Macacu se destacam devido a fen-

    menos especficos: Casimiro de Abreu

    devido forma como foi distribudo o

    PIB gerado pela extrao de petrleo na

    regio de Campos; Rio Bonito devido

    ao aproveitamento de incentivos fiscais

    por parte de empresas de servios que

    l instalaram suas sedes; e, Cachoeiras

    de Macacu devido volta ao funcio-

    namento de uma fbrica que estava

    desativada anteriormente. Mag e So

    Gonalo apresentam o menor cresci-

    mento. Como a regio CONLESTE cres-ceu a uma taxa inferior ao crescimento

    do Estado do Rio de Janeiro, a mesma

    perdeu participao passando de 8,2%

    em 2000, para 7,8% do PIB do Estado

    em 2006. O Estado tambm reduziu em

    0,1% sua participao no PIB brasileiro.

    O maior PIB da regio CONLESTE o

    de Niteri com 7,5 bilhes de reais em

    2006, representando 2,8% do PIB do

    Estado. Em seguida est So Gonalo

    com 6,9 bilhes de reais e 2,6% de par-

    ticipao. Os menores valores de PIB da

    regio so os de Silva Jardim e Tangu

    que representam apenas 0,6 e 0,8% do

    PIB do Estado do Rio de Janeiro.

    O Grfico seguinte ilustra a situao

    relativa ao comportamento do PIB per

    capita a preos constantes (de 2006)

    nos municpios do CONLESTE entre

    2000 e 2006. A regio do CONLESTEapresentava em 2006 um PIB per capi-

    ta de R$ 9.200,00, valor inferior ao do

    Estado do Rio (R$ 17.240,00) e ao do

    Brasil (R$ 12.491,00). Os maiores valo-

    res per capita eram o de Casimiro de

    Abreu, Niteri e Rio Bonito enquanto

    que os menores eram de Mag, Tangu

    e Silva Jardim. De acordo com os da-

    dos apresentados acima, a taxa mdia

    de variao anual do PIB per capita da

    regio do CONLESTE foi negativa em0,19% ao ano, enquanto o Estado do

    Rio de Janeiro e o Brasil cresceram, res-

    pectivamente, 0,88% e 0,91% ao ano.

    Apenas quatro municpios da regio

    CONLESTE apresentaram taxas mdias

    de variao anual positivas: Casimiro

    de Abreu, Rio Bonito, Cachoeiras de

    Macacu e Niteri.

    Com relao criao de postos de

    trabalho, informaes levantadas a par-

    tir do Ministrio do Trabalho e Emprego

    (CAGED-MTE) indicavam que na mdia

    do perodo 2000-2006 foi gerado um

    saldo lquido de 11.331 postos de tra-

    balho na regio do CONLESTE, resulta-

    do de um total de 103.043 admisses e

    91.712 desligamentos de trabalhadores

    nos municpios da regio. Comparando-

    se estes montantes ao total de empre-

    gados formais registrados e contabiliza-

    dos pela RAIS na mdia daquele perodo

    (equivalente a 292.928 postos de traba-

    lho) identificam-se as seguintes tendn-cias: (i) o total de admisses e desliga-

    mentos na regio equivalia a 66,7% do

    estoque de emprego formal, valor supe-

    rior ao observado para o Estado do Rio

    de Janeiro (61,4%), embora inferior ao

    observado para o total do Pas (68,8%),

    (ii) a relao entre o total de admisses

    e o estoque de emprego na mdia do

    perodo na regio (35,3%) tambm era

    superior ao valor para o total do Estado

    do Rio de Janeiro (32,1%), mas inferior

    ao total do pas (35,9%), (iii) a relao

    Evoluo do PIB a preos constantes nos municpios (de 2006)

    0 5000000 10000000 15000000 20000000 25000000

    2000

    2002

    2004

    2005

    2006

    Silva Jardim Tangu Guapimirim

    Cachoeiras de Macacu Maric Rio Bonito

    Casimiro de Abreu Mag Itabora

    So Gonalo Niteri

    Fonte: IBGE

    3Segundo os dados do IBGE, o PIB do Estado do Rio de Janeiro foi de R$ 227,9 bilhes, em 2000, e de R$ 268,3 bilhes em 2006. J o PIB do Brasil foi de R$ 1,9 trilhes, em2000, e de R$ 2,3 trilhes em 2006.

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

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    29

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    entre o saldo lquido de admisses (des-contados os desligamentos) equivalia

    a 3,8% dos trabalhadores registrados

    na regio, valor superior ao observado

    para o total do Estado (2,8%) e do pas

    (3,1%). Este ltimo indicador sugere

    um maior dinamismo do mercado detrabalho na regio, comparativamente

    ao Estado e ao pas.

    A evoluo da distribuio espacial

    do saldo lquido de admisses na regio

    para o perodo 2000-2006 revela algu-

    mas tendncias interessantes. No to-cante participao dos municpios da

    regio no total de admisses, na mdia

    do perodo, as mesmas se concentraram

    nos municpios de Niteri (45,4%), So

    Gonalo (25,6%) e Rio Bonito (11,1%).

    PIB per capita a preos constantes de 2006

    0

    5.000

    10.000

    15.000

    20.000

    25.000

    30.000

    35.000

    40.000

    C achoeiras

    de Macacu

    Casimiro de

    Abreu

    G ua pimir im It ab or a M a g M a ric N it er i R io B o nit o S o G o n al o S ilv a J ar dim T ang u C O N LE S T E R IO D E

    JANE IR O

    B R ASIL

    2000

    2002

    2004

    2006

    Fonte: IBGE.

    Saldo liquido de admisses menos desligamentos

    -2000 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    Niteri So Gonalo Rio Bonito

    Mag Cachoeiras de Macacu Maric

    Itabora Tangu Casimiro de Abreu

    Silva Jardim Guapimirim

    Fonte: CAGED (MTE).

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

    30/40

    30

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    J em termos da participao dos mu-

    nicpios no saldo lquido de admisses

    na mdia do perodo considerado

    (2000-2006), verifica-se no Grfico de

    saldo lquido uma maior concentrao

    nos municpios de Niteri (37,0%), Rio

    Bonito (25,0%) e So Gonalo (22,7%).

    Constata-se uma expressiva variabilida-de das participaes dos diversos muni-

    cpios no total do saldo lquido de ad-

    misses na regio ao longo do perodo

    considerado.

    Com relao ao emprego formal na

    regio, o mesmo apresentava-se forte-

    mente concentrado em determinados

    municpios. Entre 2000-2006, mais de

    90% do emprego formal gerado na

    regio concentrava-se em cinco munic-

    pios Niteri, So Gonalo, Rio Bonito,Itabora e Mag - sendo que Niteri e

    So Gonalo eram responsveis por

    quase 74% desse total. Em termos

    da taxa de variao, observa-se que

    Guapimirim, Rio Bonito e Casimiro de

    Abreu apresentam uma evoluo mais

    favorvel (maior aumento percentual do

    emprego formal), enquanto Cachoeiras

    de Macacu e Mag apresentam uma

    evoluo mais desfavorvel (menor au-

    mento percentual do emprego formal).

    A populao economicamente ativa

    se divide em empregos formais, infor-

    mais e desemprego. Quanto ao grau deformalidade, as evidncias demostram

    que a proporo de pessoas ocupadas

    em emprego informal do Brasil, do

    Estado do Rio e da Regio CONLESTE,

    e a proporo de emprego informal do

    Brasil, do Estado e da regio CONLESTE

    se reduzem de forma consistente ao

    longo do perodo 2000-2006. De fato,

    a regio CONLESTE foi capaz de criar

    mais empregos formais do que seus

    residentes foram capazes de se ocupar.Observa-se que este resultado difere

    quando se observa cada municpio. Os

    municpios de Cachoeiras de Macacu,

    Itabora, Mag e Maric tiveram aumen-

    tos na taxa de informalizao de seus

    residentes (taxas em torno de 60%);

    So Gonalo ficou estvel, enquanto

    que os demais tiveram reduo.

    No que tange o desemprego, cabe

    assinalar previamente que essa taxa re-

    duziu-se no Brasil no perodo, passando

    para 8,4% da populao economica-

    mente ativa (PEA). No Estado do Rio de

    Janeiro essa queda foi bastante subs-tancial, passando de 17,1% em 2000

    para 11,8% da PEA em 2006. A regio

    CONLESTE, pela prpria metodologia

    aplicada, acompanha o Estado do Rio

    de Janeiro. Mas, interessante mencio-

    nar que a taxa de desemprego da regio

    (12,1%) pouco superior do Estado

    do Rio de Janeiro. Entre os municpios,

    as maiores taxas de desemprego esto

    em Mag (14,9%) e Itabora (14,2%)

    enquanto que as menores esto emRio Bonito e Casimiro de Abreu, ambos

    com 8,8% da PEA. Os dois municpios

    economicamente mais importantes,

    So Gonalo e Niteri, apresentam ta-

    xas de desemprego de 12,8% e 9,7%,

    respectivamente.

    Evoluo do emprego formal na regio do CONLESTE

    0 50000 100000 150000 200000 250000 300000 350000

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    Niteri So Gonalo Rio Bonito Itabora

    Mag Maric Cachoeiras de Macacu Casimiro de Abreu

    Guapimirim Silva Jardim Tangu

    Fonte: RAIS/MTE

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

    31/40

    31

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    Quanto ao nvel de remunerao

    mdia mensal na regio, em termos

    agregados, observa-se, para a mdiado perodo compreendido entre 2000 e

    2006, um valor da remunerao mdia

    mensal na regio (R$ 753) sensivelmen-

    te inferior ao observado para o total do

    Estado (R$ 1.072) e mesmo em rela-

    o ao total do Pas (R$ 935). Apesar

    disso, ao longo do perodo conside-

    rado, o crescimento da remunerao

    mdia mensal na regio do CONLESTE

    (76,8%) foi superior ao observado para

    o Estado (65,5%) e para o Pas (60,1%).

    Na mdia do perodo compreendido

    entre 2000 e 2006, verifica-se tambm

    uma grande disperso entre as remune-raes mensais nos diversos municpios

    da regio, que variam, por um lado, en-

    tre R$ 331 em Guapimirim e R$ 536 em

    Cachoeiras de Macacu, e, por outro,

    R$ 943 em Niteri. Na maior parte dos

    municpios estas remuneraes variam

    entre R$ 500-600, s se elevando acima

    dessa faixa nos casos de Niteri (R$ 943)

    e So Gonalo (R$ 618). Ao longo do

    perodo considerado, os municpios nos

    quais se observa um maior crescimen-

    to da remunerao mdia mensal so

    Niteri (90,1%), Cachoeiras de Macacu

    (85,0%) e Silva Jardim (81,4%).O indicador de dinamizao do pa-

    dro de especializao produtiva da re-

    gio trata do grau de concentrao das

    atividades produtivas4 nos municpios

    do CONLESTE, comparativamente ao

    Estado do Rio de Janeiro e ao pas.

    Considerando o valor mdio do

    ndice de Herfindhal para o perodo

    2000-2006 calculado para a regio do

    CONLESTE, o total da regio, o Estado

    do Rio de Janeiro e o total do Pas, ve-

    Evoluo da taxa de desemprego nos municpios do CONLESTE

    0%

    5%

    10%

    15%

    20%

    25%

    C achoeiras

    de Macacu

    C asimiro

    de Abreu

    G uap imirim Itab ora M ag M ar ic N iter i R io B o nito S o

    Gonalo

    Silva

    Jardim

    T ang u C o nles te R i o d e

    Janeiro

    2000

    2002

    2004

    2006

    Fonte: Estimativas da equipe de Economia a partir de dados do Censo (IBGE) e da PNAD (IBGE)

    4O indicador da concentrao produtiva foi avaliado por meio do ndice de Herfindhal a 2 dgitos. Este ndice foi calculado para os diversos municpios e para o conjunto daregio considerando informaes relativas distribuio do emprego por diferentes setores de atividade (nvel de desagregao setorial a dois dgitos da classificao CNAE).Quanto mais prximo de 1 o ndice, maior a concentrao produtiva. Isto , menor o nmero de empresas em determinada atividade econmica, com correspondente menor

    grau de concorrncia em setores econmicos.

    Remunerao mdia mensal dos trabalhadores nos municpios do CONLESTE

    0,00

    200,00

    400,00

    600,00

    800,00

    1.000,00

    1.200,00

    1.400,00

    Cachoeiras

    de Macacu

    Casimiro de

    Abreu

    G uap imi ri m I ta bo ra M a g M a ri c N it er i R i o B o ni to S o G on al o S il va J ar di m T ang u C O NL ES T E R I O D E

    JANEIRO

    BRA S IL

    2000

    2002

    2004

    2006

    Fonte: RAIS/MTE

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    32

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    rifica-se que o ndice de Concentraoda regio (0,086) praticamente equi-

    valente ao observado para o total do

    Estado e do Pas (ambos com valor de

    0,087). Ao longo do perodo 2000-

    2006, este ndice cresceu 6,8% na re-

    gio, contra um crescimento de 3,0%

    no Estado e de 0,6% no Pas. O Grfico

    sugere que este indicador tendeu a se

    elevar no perodo compreendido en-

    tre 2000 e 2004, acompanhando um

    movimento tambm observado para o

    conjunto do pas, reduzindo-se a partirde 2005.

    Quando estas informaes so de-

    sagregadas para os diversos municpios

    da regio, observam-se expressivas di-

    ferenas entre o valor deste ndice. Por

    um lado, destacam-se municpios com

    uma estrutura produtiva mais concen-

    trada, com valor do ndice superior a0,171 (valor expressivamente superior

    mdia do Estado e do Pas), como

    Silva Jardim e Rio Bonito. Em contraste,

    alguns municpios apresentam uma es-

    trutura produtiva menos concentrada,

    com ndices entre 0,085-0,101, com-

    preendendo os municpios de Itabora,

    So Gonalo e Niteri. Analisando o

    perodo 2000-2006, observa-se que o

    ndice de concentrao mais se elevou

    nos municpios de Guapimirim, Mag

    e Tangu, evidenciando uma maior es-pecializao da estrutura produtiva; em

    contraste, os maiores declnios desse n-

    dice foram observados nos municpios

    de Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu e

    Itabora.

    Quanto evoluo de cadeias pro-

    dutivas na regio, a partir de uma sele-

    o prvia de atividades, quatro cadeiasforam selecionadas para uma anli-

    se mais detalhada: 1) Agroindustrial;

    2) Qumicopetroqumica; 3) Metal-

    mecnica; 4) Construo civil. Optou-

    se, nesse sentido, por considerar cri-

    trios abrangentes de especializao

    produtiva e de superposio de ati-

    vidades, visando caracterizar cadeias

    produtivas com uma maior disperso

    pelo espao econmico da regio. A

    nfase em atividades potencialmente

    mais afetadas pela viabilizao de umempreendimento com as caractersticas

    do COMPERJ mesmo que estas ativi-

    dades ainda apresentem uma relativa

    desarticulao no espao econmico

    local no estgio atual foi outro critrio

    utilizado para a seleo dessas cadeias.

    Na mdia do perodo 2000-2006,

    essas cadeias foram responsveis pela

    gerao de 41.239 empregos, repar-

    tidos da seguinte forma: 41,0% na

    cadeia de construo; 26,4% na ca-deia agro-industrial, 17,1% na cadeia

    metal-mecnica e 15,5% na cadeia

    qumico-petroqumica. Ao longo da-

    quele perodo, o crescimento mais ex-

    pressivo do emprego foi observado na

    cadeia metal-mecnica (316,1%) e na

    cadeia qumico-petroqumica (19,6%).

    Outro aspecto importante refere-se

    participao dessas cadeias em relao

    ao total do emprego gerado na regio

    do CONLESTE. Neste caso, verifica-se,

    para a mdia do perodo 2000-2006,

    uma participao conjunta das cadeias

    selecionadas no total do emprego da

    Concentrao Produtiva

    0,000

    0,050

    0,100

    0,150

    0,200

    0,250

    0,300

    Cachoeiras

    de Macacu

    Casimiro de

    Abreu

    G uap imi ri m I tab or a M a g M a ri c N it er i R i o B o nit o S o G on al o S ilv a J ar di m T ang u C O NLE S T E R I O D E

    JANE IRO

    B R AS I L

    2000

    2002

    2004

    2006

    Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da RAIS/MTE

    Empregos em Cadeias Produtivas

    0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    Agro-industrial Metal-mecnica Qumica-Petrqumica Construo

    Fonte: RAIS/MTE

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

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    33

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    regio de 14,1%, distribudo entre

    construo civil (5,8%), agroindustrial

    (3,7%), metal-mecnica (2,4%) e qu-

    mico-petroqumica (2,2%).

    O empreendedorismo na regio

    fortalecido, assim como o emprego,

    quando aumentam o nmero e a quali-

    dade das pequenas e mdias empresasque se instalam em uma determinada

    regio. O nmero de PMEs no Estado

    do Rio de Janeiro passou de 203.086 no

    ano 2000 para 223.558 em 2006, cor-

    respondendo a um aumento de 10%.

    Se somarmos todos os municpios do

    CONLESTE, este nmero passa de

    22.621 para 25.655 no mesmo perodo,

    um aumento de 13,4%. O nmero total

    de PMEs nos municpios do CONLESTE

    representa em torno de 11% do nme-ro de PMEs no Estado do Rio de Janeiro

    (tanto em 2000 quanto em 2006).

    Dentre os municpios do CONLESTE,

    aquele que apresentou maior varia-

    o foi o de Rio Bonito, cujo nmero

    de PMEs passa de 1.017 em 2000 para

    1.559 em 2006, correspondendo a um

    aumento de 53%. Em segundo lugar

    est o municpio de Casimiro de Abreu,

    que passa de 321 para 448 PMEs (au-

    mento de 39,5%). Empatados em ter-

    ceiro esto os municpios de Maric e

    Tangu, com um aumento da ordem de

    32% (o municpio de Maric passou de

    773 para 1.026 PMEs e o de Tangu de158 para 209 PMEs). Esta significativa

    evoluo no nmero de PMEs do mu-

    nicpio de Tangu no o tirou do lti-

    mo lugar no ranking dos municpios do

    CONLESTE, uma vez que sua participa-

    o relativa passa de 0,7% (em 2000)

    para 0,8% (em 2006).

    Em termos do volume de emprego

    gerado por estas PMEs nos municpios

    do CONLESTE, a evoluo no muito

    diferente daquela apresentada para onmero de PMEs. O total de emprego

    gerado por estas PMEs na regio passa

    de 137.246 no ano 2000 para 177.509

    em 2006, com um crescimento de 29%.

    No Estado do Rio de Janeiro, o volume

    de emprego gerado pelas PMEs passa

    de 1.255.066 em 2000 para 1.515.536

    em 2006, um crescimento de 21%.

    Vale notar que as taxas de crescimento

    (tanto do nmero total de PMEs quan-

    to do volume de emprego gerado por

    estas) apresentadas pelos municpios

    do CONLESTE so um pouco superiores

    s taxas apresentadas pelo conjunto do

    Estado do Rio de Janeiro (13% contra10% para o total de PMEs e 29% con-

    tra 21% para volume de emprego). Os

    trs municpios do CONLESTE que apre-

    sentavam maior participao relativa em

    termos de volume de emprego (gerado

    nas PMEs) em 2006 foram, novamen-

    te, Niteri (46%), So Gonalo (27%) e

    Itabora (6,3%). Diferentemente da par-

    ticipao relativa do nmero de PMEs,

    na evoluo do emprego, o municpio

    de Rio Bonito no ultrapassou o deItabora em 2006, e este ltimo conti-

    nua com a terceira posio. No entanto,

    o municpio de Rio Bonito apresentou

    um aumento significativo no volume de

    emprego nas PMEs, passando de 5.961

    no ano 2000 para 10.272 em 2006,

    com um aumento de 72%. Este de-

    Evoluo do Total de PMES

    0 5000 10000 15000 20000 25000 30000

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    Niteri So Gonalo Rio Bonito Itabora

    Mag Maric Cachoeiras de Macacu Casimiro de Abreu

    Guapimirim Silva Jardim Tangu

    Fonte: RAIS/MTE

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    34

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    sempenho foi o segundo melhor den-

    tre os municpios do CONLESTE, atrs

    de Casimiro de Abreu, cujo volume de

    emprego nas PMEs passou de 1.286 no

    ano 2000 para 2.636 em 2006, repre-

    sentando um crescimento de 105%.

    A disponibilidade de fontes moder-

    nas de energia pr-requisito ao desen-

    volvimento econmico e promoo

    do bem-estar da populao. Por essasrazes, a promoo do acesso da popu-

    lao a fontes modernas de energia

    pea usual de polticas energticas em

    economias em desenvolvimento, como

    a brasileira. O consumo de eletricidade

    apresentou crescimento de 2,6% ao

    ano entre 2002 e 2006 nos municpios

    do CONLESTE. Considerando que nesse

    perodo h uma recuperao dos pa-

    dres de consumo anteriores ao racio-

    namento de 2001 e 2002, essa taxa

    baixa, sendo substancialmente inferior

    mdia brasileira (4,7% ao ano). Esse

    comportamento foi determinado pelo

    baixo dinamismo econmico da regio.

    Os dados apresentam grande diversida-

    de entre os municpios do CONLESTE:

    o consumo mdio de um morador de

    Niteri quatro vezes superior ao de

    um morador de Cachoeiras de Macacu.

    Isso indica que o padro de vida bas-

    tante distinto entre os moradores des-

    ses municpios. O consumo residencial

    de eletricidade determinado pelaposse de equipamentos eletrodomsti-

    cos. Os habitantes dos municpios com

    consumo per capita inferior a 400 KWh

    certamente dispem de nmero limi-

    tado de equipamentos, utilizando ele-

    tricidade basicamente para iluminao

    e refrigerao de alimentos. Enquanto

    alguns municpios apresentaram taxa

    de crescimento do consumo de eletrici-

    dade prxima a 10% ao ano (Casimiro

    de Abreu e Maric), outros (Tangu e

    Guapimirim) experimentam reduo

    significativa do consumo de eletricida-

    de. O consumo de eletricidade na rea

    do CONLESTE concentrado no seg-

    mento residencial, que representa 52%

    do consumo total de eletricidade. Essa

    participao contrasta com a mdia

    brasileira, onde o segmento residencial

    representa 22% do consumo total, que

    dominado pelo segmento industrial.

    A anlise da situao fiscal dos 11

    municpios do CONLESTE objetiva avaliar

    em que medida a evoluo das finanaspblicas destes municpios os permite

    financiar investimentos em infraestru-

    tura social e econmica necessria face

    ao crescimento esperado devido im-

    plantao do COMPERJ nesta regio. O

    grfico demonstra que, em mdia, os

    municpios do CONLESTE apresentam

    equilbrio oramentrio, ou seja, as re-

    ceitas e despesas pblicas se igualam,

    enquanto no Estado do Rio de Janeiro

    identifica-se um dficit de quase 40%

    em 2000, o qual se reduziu para 21%

    nos ltimos anos do perodo analisado.

    Nesta anlise destaca-se o municpio de

    Volume de emprego gerado por Pequenas e Mdias Empresas (PMEs)

    0 20000 40000 60000 80000 100000 120000 140000 160000 180000

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    Niteri So Gonalo Itabora Rio Bonito

    Mag Maric Cachoeiras de Macacu Casimiro de Abreu

    Guapimirim Silva Jardim TanguFonte: RAIS/MTE

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

    35/40

    35

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    So Gonalo, que em 2006 apresenta-

    va um supervit de 17%, seguido de

    Silva Jardim. Em contraposio esto

    os municpios de Mag, com um dficit

    de 14% nesse mesmo ano, Tangu e

    Maric, cujas despesas superam as re-

    ceitas em mais de 10%. Embora as des-

    pesas pblicas do CONLESTE tenhamtido um crescimento um pouco maior

    que as receitas pblicas, observa-se que

    foi mantido o equilbrio oramentrio

    ao longo do perodo.

    A receita oramentria per capi-

    ta corrente na regio do CONLESTE

    saiu de R$ 642,17, em 2000, para R$

    804,73 em 2006, o que significa um

    aumento de 25,3% no perodo 2000-

    2006. Este aumento verificado na re-

    gio do CONLESTE foi menor do que

    o observado para o total do Estado doRio de Janeiro, que saiu R$ 1224,91,

    em 2000, para R$ 1728,91 em 2006,

    registrando um aumento de 41,1%

    neste mesmo perodo. Dentre os muni-

    cpios do CONLESTE que apresentaram

    maiores nveis de receita oramentria

    per capita corrente em 2006, desta-

    cam-se: Casimiro de Abreu (R$ 4822),

    Silva Jardim (R$ 1747.14), Niteri (R$

    1459.28), Rio Bonito (R$ 1266.27),

    Guapimirim (R$ 1222.56), Cachoeiras

    de Macacu (R$ 1222.35) e Tangu (R$1044.66). Vale destacar que o municpio

    de Casimiro de Abreu no s registrou o

    maior nvel de receita oramentria per

    capita corrente como tambm o maior

    Equilbrio oramentrio

    0,50

    0,60

    0,70

    0,80

    0,90

    1,00

    1,10

    1,20

    Cachoeiras

    de Macacu

    Cas imiro de

    Abreu

    G uap imir im It ab or a M a g M ar ic N it er i R i o B o nit o S o G on alo S ilva J ar dim T ang u C O NLE S T E R I O D E

    JANE IRO

    2000

    2002

    20042006

    Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA STN e do TCE-RJ

    Consumo residencial per capita de energia eltrica (em KWh)

    0

    200

    400

    600

    800

    1000

    1200

    C achoeiras

    de Macacu

    C asimiro de

    Abreu

    G uapimirim Itabo ra M ag M aric N iteri R io B o nito S o

    Gonalo

    S i lva Jardim Tangu CONLESTE

    2003

    2004

    2005

    2006

    Fonte: AMPLA

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

    36/40

    36

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    crescimento desta, que no perodo de

    2000-2006 aumentou 112,1%. J en-

    tre os municpios de receita oramen-

    tria per capita corrente mais baixa,

    destacam-se So Gonalo (R$ 318.47),

    Mag (R$ 669.16), Itabora (R$ 727.65)

    e Maric (R$ 869.48). Cabe ressaltar

    que o municpio de So Gonalo nosomente apresentou o menor nvel de

    receita oramentria per capita corren-

    te como tambm foi o nico municpio

    da regio do CONLESTE onde houve

    reduo da mesma (12,1% no perodo

    2000-2006).

    O CONLESTE tem um investimen-

    to per capita em torno de R$ 60,00 a

    R$ 70,00, muito abaixo da mdia do

    Estado, que foi de R$ 100,00, tambm

    baixa e declinante. Entretanto, cabe

    destacar que os municpios de Casimiro

    de Abreu, principalmente, alm de

    Guapimirim e Silva Jardim, apresentam

    altas taxas de investimento per capita

    no perodo em anlise. O desempenhodestes municpios contrasta com o de

    Niteri e So Gonalo, cujas taxas de

    investimentos per capita so ainda mais

    baixas que a mdia do CONLESTE. Em

    termos gerais, observa-se um crescimen-

    to no oramento pblico do CONLESTE

    no perodo em anlise: a receita pblica

    cresceu 8,2%, ao ano, em termos re-

    ais, acima da mdia do Estado do Rio,

    cuja taxa de crescimento foi de 7,9%.

    Entretanto este crescimento foi devido,

    basicamente, ao aumento das receitas

    de transferncias, visto que as receitas

    prprias tiveram um crescimento de

    apenas 0,3% ao ano, em mdia, nesse

    perodo. Em mdia, os recursos pbli-cos do CONLESTE so provenientes de

    transferncias constitucionais e volunt-

    rias, o que lhes garante uma baixa auto-

    nomia financeira, ou seja, suas receitas

    prprias no so suficientes para sequer

    custear a mquina administrativa.

    Para o conjunto dos municpios do

    CONLESTE, no perodo 2000-2006, a

    Receita Oramentria per capita corrente

    0,00

    500,00

    1000,00

    1500,00

    2000,00

    2500,00

    3000,00

    3500,00

    4000,00

    4500,00

    5000,00

    Cachoeiras

    de Macacu

    C asimiro de

    Abreu

    G uap imir im It ab or a M a g M a ric N it er i R io B o nit o S o G on alo S il va J ar dim T ang u C O NLE S TE R IO D E

    JAN EIR O

    2000

    2002

    2004

    2006

    Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA STN e do TCE-RJ

    Investimento pblico per capita

    0,00

    100,00

    200,00

    300,00

    400,00

    500,00

    600,00

    700,00

    800,00

    Cachoeiras de

    Macacu

    Casimiro de

    Abreu

    G uapimirim Itabo ra M ag M aric N iter i R io B o nito S o G onalo S ilva J ardim T ang u C ON LE ST E R IO D E

    JANE IRO

    2000

    2002

    2004

    2006

    Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA STN e do TCE-RJ

  • 8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006

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    37

    ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE

    taxa de mortalidade geral padronizada

    mantm um padro estvel, em torno

    de 7,30 por 1000 habitantes. No pe-

    rodo de 2000 a 2002, e no intervalo

    seguinte, Itabora, Mag e Guapimirim

    apresentam os ndices mais elevados su-

    perando os do CONLESTE e do Estado.

    Niteri, Tangu, Silva Jardim e Casimirode Abreu registram as menores taxas,

    de 2003 a 2005, ficando abaixo do ob-

    servado na regio. Em 2006, taxas de

    mortalidade mais altas permanecem nos

    municpios de Mag e Itabora, que so

    novamente superiores s do CONLESTE

    e do Estado. Casimiro de Abreu, Silva

    Jardim, Tangu e Niteri apresentam os

    menores ndices ficando abaixo da re-

    gio e do Estado neste ano.Para o conjunto dos municpios do

    CONLESTE, no perodo 2000-2006, a

    taxa de mortalidade por acidentes de

    transporte padronizada mantm um

    padro decrescente, porm nota-se va-

    riabilidade no comportamento das taxas

    entre os municpios ao longo do pero-

    do. Casimiro de Abreu, Mag, Maric e

    So Gonalo apresentam uma tendn-

    cia crescente, enquanto que os demaismunicpios, tendncia decrescente. De

    2000 a 2002, Casimiro de Abreu, Silva

    Taxa de mortalidade geral por 1.000 habitantes nos municpios do CONLESTE

    0,00

    1,00

    2,00

    3,00

    4,00

    5,00

    6,00

    7,00

    8,00

    9,00

    10,00

    Taxas

    por1000

    habitantes

    2000_2002 6,87 6,90 8,22 8,93 8,15 7,47 6,90 7,81 7,55 6,48 7,18 6,42 7,49

    2003_2005 7,19 6,80 7,96 8,94 8,23 7,72 6,63 7,89 7,57 5,97 6,57 6,59 7,41

    2006 7,71 6,92 7,46 8,49 8,54 7,69 6,77 7,57 7,63 6,48 6,94 7,73 7,47

    Cachoeiras de

    Macacu

    Casimiro de

    Abreu Guapimirim It abor a Mag Mari c Niteri Rio Bonit o So Gonalo Silva Jardim Tangu

    Estado Rio de

    Janeiro CONLESTE

    Fonte: SIM-DATASUS/ IBGE

    Mortalidade por acidentes de transporte

    0,00

    10,00

    20,00

    30,00

    40,00

    50,00

    60,00

    Taxaspor100milhabitantes

    2000_2002 26,38 55,81 30,40 30,39 17,25 26,08 13,52 49,97 15,70 54,81 44,83 18,58 33,19

    2003_2005 22,17 35,71 32,74 29,10 20,23 31,35 13,64 33,68 15,41 28,50 31,41 18,96 26,82

    2006 19,63 50,68 22,37 22,48 21,18 29,60 15,32 20,92 19,05 26,90 27,31 18,59 25,04

    Cachoeiras

    de Macacu

    Casimiro de

    Abreu

    Guapimirim I tabora Mag Maric N iteri Rio Bon ito So Gonalo S il va Jardim Tangu Estado Rio

    de Janeiro

    Conleste

    Fonte: SIM-DATASUS / IBGE

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    APOIO

    PARCEIROS

    Municpio de Cachoeiras de Macacu

    Municpio de Casimiro de Abreu

    Municpio de Guapimirim

    Municpio de Itabora

    Municpio de Mag

    Municpio de Maric

    Municpio de Niteri

    Municpio de Rio Bonito

    Municpio de So Gonalo

    Municpio de Silva Jardim

    Municpio de Tangu

    Consrcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense

    CONLESTE

    REALIZAO