objetivos de desenvolvimento do milênio: municípios do conleste, linha base 2000-2006
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8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006
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OBJETIVOS DEDESENVOLVIMENTO DOMILNIOMUNICPIOS DO CONLESTE
LINHA-BASE 2000 / 2006
Relatrio de Acompanhamento
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IDEALIZAOPrograma das Naes Unidas para
os Assentamentos Humanos ONU-
HABITAT / ROLAC e Petrobras:
Ceclia Martinez Leal
Diretora do Escritrio Regional
para Amrica Latina e o Caribe do
Programa das Naes Unidas para
os Assentamentos Humanos ONU-
HABITAT / ROLAC
Paulo Roberto CostaDiretor de Abastecimento da Petrobras
COORDENAO GERAL ESUPERVISOEscritrio Regional para Amrica
Latina e o Caribe do Programa das
Naes Unidas para os Assentamentos
Humanos, ONU-HABITAT/ROLAC
Erik Vittrup Christensen, Oscar
Fernando Marmolejo Roldan, Fernanda
Porto Aranha, Rayne Michelli Ferretti eDaniele Kowalski.
FINANCIAMENTO EPARTICIPAO NO COMIT DECOORDENAOPetrobras, por meio do Centro
de Informaes do Complexo
Petroqumico do Rio de Janeiro
- COMPERJ
Abdo Gavinho, Paula Anasthcia
de Amorim Santos, Marcelo Honordos Santos, Carlos Renato Lemos
Rodrigues, Isabela Lemos da Costa e
Pedro Carlos Lemos da Costa.
PESQUISA, ANLISES EDOCUMENTAOUniversidade Federal Fluminense
FACULDADE DE ECONOMIA
Jorge Britto, Carlos Guanziroli, Alberto
Di Sabbato, Ruth Dweck, Cludio
Considera, Leonardo Mulls, Luciano
Losenkan, Daniel Ribeiro de Oliveira,
Gustavo Abraho Flores, Felipe
Pinheiro, Patrcia Antunes Ferreira
FACULDADE DE EDUCAOJorge Nassim Vieira Najjar, Sueli
Camargo Ferreira, Crisostmo Lima do
Nascimento, Alexandre Mendes Najjar,
Gelcinete Lopes da Silva, Matheus
Ribeiro Motta de Almeida, Valria da
Silva Coelho
INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAO
SOCIAL
Joo Batista de Abreu Junior, Luiz
Edmundo de Castro, Dante Gastaldoni,
Wilson Soares de Magalhes, DenisAugusto Bueno de Camargo, Emily
Luizetto de Carvalho, Erika Dallier,
Heverton Souza Lima, Leonardo
Nascimento, Luiz Guilherme Dias
Fernandes, Maria Luiza de Castro
Muniz
INSTITUTO DE GEOCINCIAS
Guilherme Borges Fernandez, Ral
Snchez Vicens, Reiner Olbano Rosas,
Eduardo Manoel Rosa Bulhes, Felipe
Mendes Cronenberg, Thais Baptista daRocha, Natalie Chagas Slovinski, Felipe
Pires do Rio Mazur, Thais Dornellas
INSTITUTO DE SADE DA COMUNIDADEEdna Massae Yokoo, Hlia Kawa,
Luciana Tricai Cavallini, Ana Paula
Costa Resendes, Andreia Sobral de
Almeida
NCLEO DE ESTUDOS E PROJETOS
HABITACIONAIS E URBANOS
Regina Bienenstein, Fernanda Snchez,
Cssio de Almeida Freitas, Daniela
Vieira do Amaral Correia, Epitcio
Pandia Dias Reis, Carolina da Costa
Leal, Daiane Santos Silva Viana, LuizEduardo Souza de Lima, Nbia Vitria
Marquez Maruad Fe da Cruz
GERNCIA FINANCEIRAFundao Euclides da Cunha (FEC)
PROJETO GRFICOInstituto de Arte e Comunicao Social
IACS/UFF, Laboratrio de Livre Criao
Joana Lima, Marina Boechat e
Rosa Benevento
REVISOFernanda Porto Aranha
IMPRESSOGrfica Minister
ISBN: 978-92-1-132093-0
ISBN (Srie): 92-1-131407-0
HS/1127/09S
EXPEDIENTE E CRDITOS
AGRADECIMENTOS
Os responsveis pelo Projeto gostariam de agradecer s seguintes instituies pela colaborao gentil na elaborao deste
boletim: IBGE; Fundao CIDE; DATASUS; IPEA; INEP; UNISYS/DATAMEC; AMPLA; guas de Niteri; CEDAE; AMAE; SAAE - CA.
Nosso reconhecimento pela inestimvel contribuio nesse projeto ao Reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF),
Prof. Roberto de Souza Salles; diretora do Escritrio Regional para Amrica Latina e o Caribe (ONU-HABITATROLAC), Dra.
Ceclia Martnez Leal; a Francesca Pil (ONU-HABITAT); ao diretor executivo do Consrcio Intermunicipal de Desenvolvimento
do Leste Fluminense (CONLESTE), Dr. lvaro Adolpho Tavares dos Santos; a Abdo Gavinho (Petrobras); a Ivan Dantas MesquitaMartins (Engenharia /IEABAST/IEPQF - Petrobras); ao Dr. Ricardo Friede (UNISYS/DATAMEC), ao Prof. Csar Von Dollinger,
Fundao Euclides da Cunha (FEC), s equipes das prefeituras e populao dos municpios do CONLESTE (Cachoeiras de
Macacu, Casimiro de Abreu, Itabora, Guapimirim, Maric, Mag, Niteri, Rio Bonito, So Gonalo, Silva Jardim e Tangu).
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NOTA SOBRE O PROJETO GRFICOOs coletivos humanos tendem a se organizar em torno
de necessidades pontuais e efmeras, o que torna o fenme-
no urbano algo mltiplo, complexo e polifnico. O projeto
grfico elaborado procura reproduzir essa multiplicidade, que
a vida fervilhante dos coletivos, nas pinceladas irregulares
e cheias de textura. Enquanto isso, aponta, nos quadrados
transparentes e coloridos, para a disciplina do estudo presen-
te, que procura, por meio de objetivos e indicadores, desco-brir e ordenar padres que norteiem o crescimento sustent-
vel dos municpios estudados.
Joana Lima, Marina Boechat e Rosa Benevento
LABORATRIO DE LIVRE CRIAO
INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAO SOCIAL
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INTRODUO .................................................................................................................................................07
ODM 1| ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME .............................................................................. 08
ODM 2| UNIVERSALIZAR A EDUCAO PRIMRIA E AMPLIAR A COBERTURA DAEDUCAO MDIA E DA EDUCAO TCNICA PROFISSIONAL...................................................10
ODM 3| PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E A AUTONOMIA DAS MULHERES ......................14
ODM 4| REDUZIR A MORTALIDADE NA INFNCIA .................................................................................... 17
ODM 5| MELHORAR A SADE MATERNA ..................................................................................................19
ODM 6| COMBATER O HIV/AIDS, A MALRIA E OUTRAS DOENAS ......................................................... 21
ODM 7| GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL ............................................................................ 23
ODM 9| ACELERAR O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL, COM REDUO DEDESIGUALDADES NA REGIO DO CONLESTE ................................................................................ 26
SUMRIO
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This bulletin presents a mapping of
the cities comprised by CONLESTE1be-
tween the years 2000 and 2006, which
provides a picture of the scenario be-
fore the official announcement of the
implementation of the Petrochemical
Complex of Rio de Janeiro COMPERJ/
Petrobras in Itabora. It aims at estab-
lishing a baseline for the monitoringof the impacts of this industrial com-
plex on the Millennium Development
Goals MDGs in the 11 cities of the
consortium.
Between November 2007 and
March 2008, a participative process of
adaptation of the MDGs, their respec-
tive targets and indicators took place
in CONLESTE, which has resulted in
the establishment of 8 Objectives, 23
Targets and 58 Indicators. In this pro-
cess, it was agreed that MDG 8, relatedto: establishing a world partnership
for development was not applicable to
this project. An additional Goal, MDG
9, was formulated as follows: acceler-
ating the process of local development,
with the reduction of inequalities in the
region of CONLESTE.
The system composed by 58 indi-
cators, validated between specialists
from UN-HABITAT and from the fol-
lowing faculties at Fluminense FederalUniversity (UFF) - Faculty of Education,
Institute of Community Health, Institute
of Geosciences, Faculty of Economy,
Center for Habitation and Urban
Studies and Projects with the partici-
pation of local authorities of CONLESTE,
was organized based on the following
criteria:
maintenance or closest approxima-
tion to the indicators suggested by
the UN
selection of indicators directly related
to the target (sensitive to changes re-
quired by the target)
selection of indicators which may be
periodically updated, preferably an-
nually and with data available from
1990
use of well-established databases and
methodologies
The team at the Institute for Art
and Communication (IACS/UFF) hasdocumented through photographs
and videos the process which in-
volved 65 meetings, with the pres-
ence of local governments from the
eleven cities of CONLESTE, institutions
responsible for official data and infor-
mation (IBGE, CIDE, DATASUS, INEP,
UNYSIS-DATAMEC, IPEA, among oth-
ers), Municipal Commissions for Work
and Income, Chambers of Commerce,
researchers from UFF and specialistsfrom UN-HABITAT.
Based on this framework of socio-
economic and environmental indica-
tors, this bulletin presents the results
obtained by this Project for the years
2000 to 2006 - baseline for the moni-
toring of the impacts of COMPERJ on
the MDGs in this region. This publica-
tion is a shared effort by the COMPERJ
Information Center, Fluminense Federal
University and UN-HABITAT, and we are
confident to have in our hands an in-strument for diagnosis with qualified
and relevant information to assist gov-
ernments and institutions of CONLESTE
in the planning and execution of their
actions, aiming at promoting local and
regional sustainable development. The
focal point of the Project is the full right
to the city, which presupposes the erad-
ication of poverty and overall improve-
ment in the quality of life of inhabitants
of the cities of CONLESTE, in conformity
with the MDGs and the principles ofUNs Global Compact.
INTRODUCTION
1CONLESTE the Intermunicipal Consortium for the Development of the East Fluminense Region is conformed by the following cities: Cachoeiras de Macacu, Casimiro deAbreu, Itabora, Guapimirim, Maric, Mag, Niteri, Rio Bonito, So Gonalo, Tangu e Silva Jardim.
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Este boletim apresenta o mapea-
mento dos municpios do CONLESTE
entre os anos 2000 e 2006 que permiti-
r conhecer o cenrio anterior ao ann-
cio oficial da implantao do empre-
endimento COMPERJ. Representa uma
referncia temporal, constituindo uma
linha base para o monitoramento dos
impactos do empreendimento sobreos Objetivos de Desenvolvimento do
Milnio - ODMs - nos onze municpios.
Durante os meses de novembro de
2007 a maro de 2008, foi realizado um
processo participativo de adaptao dos
Objetivos, dos Indicadores e das Metas
do Milnio para a regio do CONLESTE,
que culminou com o estabelecimento
de 8 Objetivos, 23 metas e 58 indicado-
res. Neste processo, foi acordado que o
Objetivo 8, relacionado a: estabelecer
uma parceria mundial para o desenvol-vimento no se aplica ao escopo do
projeto. Um objetivo adicional, o ODM
9, foi elaborado e enunciado como se
segue: acelerar o processo de desen-
volvimento local com reduo de desi-
gualdades na regio do CONLESTE.
O sistema composto por 58 in-
dicadores, validados entre a equipe
de UN-HABITAT e as seguintes equi-
pes da UFF - Faculdade de Educao,
Instituto de Sade da Comunidade,Instituto de Geocincias, Faculdade de
Economia, Ncleo de Estudos e Projetos
Habitacionais e Urbanos (NEPHU) - com
a participao de gestores locais do
CONLESTE, foi organizado a partir dos
seguintes critrios:
Manuteno ou aproximao mxima
dos indicadores sugeridos pela ONU;
Seleo de indicadores diretamente
relacionados meta (sensveis s mu-
danas requeridas pela meta);
Seleo de indicadores passveis de
atualizao peridica, preferencial-
mente anuais e com srie histrica
disponvel a partir de 1990;
Utilizao de bases de dados e meto-
dologias consolidadas.
A equipe do Instituto de Arte e
Comunicao Social (IACS/UFF) do-
cumentou por meio de fotografias e
vdeos o processo das 65 reunies de
trabalho, nas quais participaram os po-deres pblicos dos onze municpios que
conformam o consrcio, as instituies
que elaboram e sistematizam dados e
informaes (IBGE, CIDE, DATASUS,
INEP, UNYSIS-DATAMEC, IPEA, entre
outras), as Comisses Municipais de
Emprego e Renda, algumas Cmaras de
Dirigentes Lojistas (CDL), os pesquisado-
res da Universidade Federal Fluminense
(UFF) e os especialistas do Programa das
Naes Unidas para os AssentamentosHumanos UN-HABITAT.
O princpio norteador do projeto
o direito pleno cidade, que pressupe
a erradicao da pobreza e a melhoria
geral das condies de vida dos habi-
tantes dos municpios do CONLESTE,
em consonncia com os ODMs e com
os princpios do Pacto Global da ONU.
INTRODUO
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Meta 1A Reduzir a um quarto entre 2000 e 2012 a proporo da populao com renda inferior a meio salrio
mnimo mensal.
Indicadores:
Participao dos 20% mais pobres da populao na renda dos municpios
Distribuio das pessoas abaixo da linha da pobreza
ODM 1ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME
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ODM1| Erradicar a extrema pobreza e a fome
Os impactos do COMPERJ e o
acompanhamento da evoluo do n-
mero de famlias que pertencem s
faixas de renda mais baixas nos muni-
cpios do CONLESTE permitiro estabe-
lecer indicadores de reduo da pobre-
za e de desigualdade de rendimentos.
Para calcular a renda da populao e,consequentemente, estimar a pobreza,
utilizou-se a varivel renda do Censo
Demogrfico IBGE do ano 2000. Para os
anos posteriores (2001-2006), foi feita
uma extrapolao com base na variao
do PIB de cada um dos 11 municpios.
Em termos do CONLESTE como
um todo, a regio demonstrava pos-
suir relativamente mais pobres do que
o Estado do Rio de Janeiro. Destacam-
se os municpios de Casimiro de Abreue Niteri com os menores ndices de
pobreza da regio, e, do lado oposto,
os piores ndices foram verificados em
Itabora, Mag, Silva Jardim e Tangu.
Para anlise das condies de po-
breza foi utilizado o critrio definido
pelo Instituto de Pesquisa Econmica
Aplicada (IPEA), que estabelece para o
Estado do Rio de Janeiro os seguintes
valores para definir a linha da pobre-
za: R$117,34 para a regio metropoli-
tana, R$99,56 para a regio urbana e
R$89,61 para regio no-urbana (valo-
res em reais do ano 2000).
Os municpios do CONLESTE apre-
sentavam, em 2006, mais pobres do
que o Estado do Rio de Janeiro (24,30%
e 19,99%, respectivamente). Itabora
(36,70%), Mag (36,61%), Silva Jardim
(32,76%) e Tangu (38,63%) revela-
ram os maiores ndices de pobreza da
regio, com valores superiores em 10pontos percentuais ao do Estado do
Rio e ao do CONLESTE. Os municpios
de Maric (21,71%) e So Gonalo
(25,61%) apresentaram indicadores pa-
recidos ao do Estado e ao do CONLESTE.
As cidades com o menor nmero de
pobres da regio foram Cachoeiras de
Macacu (15,60%), Casimiro de Abreu
(6,49%), Niteri (13,78%) e Rio Bonito
(17,12%), com destaque para os mu-
nicpios de Casimiro de Abreu e Niterique apresentaram um indicador bem
abaixo ao do Estado e do CONLESTE.
Com relao evoluo deste indi-
cador entre os anos de 2000 e 2006,
percebe-se uma tendncia de queda
no nvel de pobreza dos municpios em
anlise, acompanhando a tendncia
observada no Brasil. Contudo, apesar
da evoluo positiva neste perodo,
verifica-se ainda grande distncia entre
a realidade do CONLESTE e a meta de
reduzir, at 2012, a proporo da popu-
lao abaixo da linha da pobreza.
Distribuio da populao abaixo da linha da pobreza
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
C achoeiras
de M acacu
Casimiro
de Abreu
G uap imir im It ab or a M ag M a ric N it er i R i o B o nit o S ilva
Jardim
So
Gonalo
Tangu Conles te Tota l R J
2000
2002
2004
2006
Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados do Censo Demogrfico 2000 (IBGE) e da PNAD (IBGE)
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META 3A Garantir que, at 2012, as crianas de todos os municpios do CONLESTE, independentemente de cor/
raa, concluam o Ensino Fundamental.
Indicadores:
Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas de 7 a 14 anos, por grupos de idade e nvel de ensino.
Taxa de matrcula escolar bruta das pessoas de 7 a 14 anos de idade.
Taxa de distoro idade / concluso no Ensino Fundamental
Taxa de distoro idade / srie no Ensino Fundamental
Taxa de matrcula por sexo no Ensino Fundamental
Taxa de distoro sexo / concluso no Ensino Fundamental
META 3B Garantir a ampliao da cobertura no Ensino Mdio.
Indicadores:
Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas de 15 a 17 anos, por grupos de idade e nvel de
ensino
Taxa de matrcula escolar bruta das pessoas de 15 a 17 anos de idade
Taxa de distoro idade / concluso no Ensino Mdio
Taxa de distoro idade / srie no Ensino Mdio
Taxa de matrcula por sexo no Ensino Mdio
Taxa de distoro sexo / concluso no Ensino Mdio
META 3C Garantir a ampliao da cobertura na educao tcnica profissional.
Indicadores:
Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas por grupos de idade nos cursos de educao tcnica
profissional em nvel mdio, segundo o sexo
Taxa de distoro idade / concluso dos alunos dos cursos de educao tcnica profissional em nvel
mdio
Taxa de permanncia dos alunos do Centro de Integrao do COMPERJ por curso, municpio e nvel
de escolaridade
ODM2UNIVERSALIZAR A EDUCAO PRIMRIA E AMPLIAR ACOBERTURA DA EDUCAO MDIA E DA EDUCAOTCNICA PROFISSIONAL
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ODM2| Universalizar a educao primria e ampliar a cobertura da educao mdia e da educao tcnica profissional
O acesso ao ensino fundamental
na regio do CONLESTE hoje prati-
camente universalizado. Contudo, a
reteno e a evaso escolar tm invia-
bilizado que muitos percorram o fluxo
escolar de maneira adequada. Assim, os
indicadores referentes defasagem2em
termos de idade e sexo para diferentesetapas do ensino refletem os principais
problemas existentes na escola. A fim
de garantir a meta de universalizao
do ensino fundamental e ampliao do
ensino mdio, necessrio implemen-
tar polticas efetivas tanto de acesso
quanto de permanncia na escola nes-
tas duas etapas do ensino.
Com relao taxa de masculinida-
de, observa-se que o acesso de homens
e mulheres ao ensino fundamental noapresenta discrepncias, embora esta
mesma taxa mostre grande distoro
entre os sexos quanto concluso des-
te nvel de ensino. Para dar conta das
metas deste ODM, sero necessrias
polticas especficas para a manuteno
dos alunos do sexo masculino no inte-
rior da escola. Da mesma forma que o
observado no ensino fundamental, a
regio precisar de grande esforo para
melhorar o fluxo educacional no ensino
mdio, buscando equacionar o proble-
ma das reprovaes, primeira causa de
reteno.
H de se atentar que o potencialaumento da demanda ocasionado
pela implantao do COMPERJ pode,
se no for desde j equacionado pelo
Poder Pblico, trazer srias conseqn-
cias para as redes de ensino mdio,
pela carncia de professores e prdios
escolares.
Os indicadores referentes educa-
o tcnica-profissional esto relacio-
nados com os cursos de capacitao
profissional oferecidos pelos Centros deIntegrao do COMPERJ, e esto sendo
monitorados a partir do primeiro se-
mestre de 2008, e, portanto, ainda no
fazem parte desta anlise.
A taxa de distoro idade/concluso
no ensino fundamental apresenta gran-
de oscilao no perodo de 2000-2006.
Entretanto, pode-se identificar uma li-
geira tendncia de baixa, com uma dis-
creta reverso nos ltimos anos da srie
histrica. H grande variao entre os
municpios do CONLESTE, o que pode
ser verificado com as taxas referentes a
Niteri e a Tangu, nos 2 extremos da
defasagem de idade e concluso. Valedestacar que a taxa de distoro do
CONLESTE superior do Estado do
Rio de Janeiro, apesar da diferena ter
diminudo cerca de 2% na comparao
entre o primeiro perodo (2000-2002)
e o segundo perodo (2003-2005).
Portanto, apesar de algumas melhorias
identificadas na regio, faz-se necess-
rio diminuir essa distoro com polticas
de melhoria da qualidade social da edu-
cao e correo do fluxo escolar.J os dados referentes distoro
idade/concluso no ensino mdio apre-
sentam grande variao, no permi-
tindo traar uma tendncia clara para
a regio. Apesar da taxa mdia do
CONLESTE permanecer praticamente
no mesmo nvel entre os dois perodos
Distoro idade/concluso do Ensino Fundamental
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
2000 - 2002 43,09% 40,70% 47,20% 55,50% 41,93% 41,43% 27,93% 52,29% 38,88% 44,93% 59,11% 44,82% 36,89%
2003 - 2005 39,38% 30,05% 38,96% 44,11% 38,99% 33,18% 25,57% 45,66% 38,63% 35,53% 54,88% 38,63% 32,15%
Cachoeiras
de Macacu
Casimiro de
Abreu Guapimir im I tabora Mag Maric Ni teri R io Boni to
So
Gonalo Silva Jardim Tangu CONLESTE
Rio de
Janeiro
Fonte: INEP
2Esta defasagem de idade e sexo medida em termos das chamadas taxas de distoro. A distoro idade/srie refere-se diferena entre a idade real dos alunos matricula-dos ou concluintes de determinada srie escolar e aquela esperada para tal ano baseado no fluxo escolar normal (sem repetncia). Com relao ao sexo dos alunos, chama-setaxa de masculinidade a diferena entre alunos e alunas matriculados ou concluintes de determinada srie escolar dividida pelo nmero de alunos do sexo masculino.
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ODM2| Universalizar a educao primria e ampliar a cobertura da educao mdia e da educao tcnica profissional
Distoro idade/concluso no Ensino Mdio
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
2000 - 2002 62,03% 56,43% 65,81% 58,37% 57,05% 50,58% 40,41% 55,17% 52,25% 53,20% 76,45% 57,07% 51,34%
2003 - 2005 58,84% 55,27% 72,35% 61,77% 58,23% 57,29% 38,92% 51,57% 49,87% 73,53% 81,27% 59,90% 50,20%
Cachoeiras
de Macacu
Casimiro de
Abreu Guap imirim Itabo ra Mag Mar ic Niteri Rio Bonito
So
Gonalo Silva Jardim Tangu CONLESTE
Rio de
Janeiro
Fonte: INEP
Taxa de masculinidade nas matrculas do Ensino Fundamental
0,000
0,020
0,040
0,060
0,080
0,100
0,120
2000 - 2002 0,035 0,029 0,032 0,045 0,058 0,078 0,027 0,083 0,045 0,045 0,087 0,051 0,041
2003 - 2005 0,039 0,033 0,035 0,040 0,053 0,066 0,029 0,067 0,038 0,051 0,098 0,050 0,044
2006 0,040 0,051 0,032 0,044 0,049 0,080 0,029 0,068 0,037 0,043 0,105 0,053 0,045
Cachoeiras
de Macacu
Casimiro de
Abreu Guapimirim Itabora Mag Maric Niteri Rio Bon ito
So
Gonalo Silva Jardim Tangu CONLESTE
Rio de
Janeiro
Fonte: INEP
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ODM2| Universalizar a educao primria e ampliar a cobertura da educao mdia e da educao tcnica profissional
considerados, vale notar a grave eleva-
o da defasagem de idade dos alunos
que concluem o Ensino Mdio no muni-
cpio de Silva Jardim.
Ao comparar esta distoro com
aquela observada na concluso do
Ensino Fundamental, pode-se iden-
tificar que a defasagem de idade noEnsino Mdio , no geral, significativa-
mente superior distoro no Ensino
Fundamental. Isto demonstra que esta
distoro no causada apenas pelo in-
gresso tardio nesse nvel de ensino, mas
tambm pela reteno existente em seu
interior. Vale destacar que a taxa m-
dia de distoro de idade / concluso
do CONLESTE superior apresentada
pelo Estado do Rio de Janeiro.
Quanto ao indicador de masculini-dade no ensino fundamental, as taxas
positivas observadas no grfico anterior
indicam o maior nmero de alunos do
sexo masculino entre os matriculados
no Ensino Fundamental. Esta prepon-
derncia de alunos do sexo masculino,
apesar de no ser uma diferena muito
significativa, demonstra a maior reten-
o dos meninos, em comparao com
as meninas, quando se compara a mas-
culinidade na matrcula em contraste
com a mesma taxa na concluso. Isto
significa dizer que mais alunos que alu-
nas ficam reprovados ou sofrem evaso
escolar. Com relao variao tempo-
ral, no h diferenas significativas en-
tre os perodos pesquisados. Tambmno h uma variao significativa entre
as mdias do CONLESTE e do Estado do
Rio de Janeiro.
J as taxas negativas de mascu-
linidade dos concluintes do Ensino
Fundamental no perodo 2000-2006,
observadas em todos os municpios do
CONLESTE, revelam a presena prepon-
derante de pessoas do sexo feminino
nesta etapa do fluxo escolar. Tais da-
dos devem ser analisados levando-seem considerao o indicador anterior,
que apresenta a preponderncia de
alunos do sexo masculino nas matr-
culas desse nvel de ensino. Isso indica
uma maior taxa de reteno e evaso
escolar por parte dos meninos, que
acabam no completando o Ensino
Fundamental. Vale notar que a taxa
mdia do CONLESTE traz uma distoro
entre meninos e meninas na conclu-
so do Ensino Fundamental maior do
que a taxa mdia do Estado do Rio de
Janeiro.
Taxa de masculinidade dos concluintes do Ensino Fundamental
-0,600
-0,500
-0,400
-0,300
-0,200
-0,100
0,000
2000 - 2002 -0,297 -0,234 -0,328 -0,361 -0,309 -0,182 -0,129 -0,241 -0,183 -0,598 -0,383 -0,295 -0,167
2003 - 2005 -0,281 -0,483 -0,447 -0,365 -0,303 -0,272 -0,112 -0,296 -0,255 -0,359 -0,187 -0,306 -0,198
Cachoeirasde Macacu
Casimiro deAbreu
Guap imir im I tabora Mag Maric Ni ter i R io Bon ito SoGonalo
Silva Jardim Tangu CONLESTE Rio deJaneiro
Fonte: INEP
-
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Meta 4A Reduzir pela metade a defasagem salarial entre gneros at 2012.
Indicadores:
Participao feminina no mercado formal de trabalho e no perfil de trabalhadores admitidos e desli-
gados nos municpios do CONLESTE
Diferencial de remunerao por gnero e grau de instruo para diferentes setores de atividade
ODM3PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E AAUTONOMIA DAS MULHERES
-
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15
ODM3| Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulheres
Este ODM trata da igualdade entre
os sexos que, apesar de assegurada na
constituio brasileira, ainda no uma
realidade na prtica se consideramos as
grandes disparidades existentes em di-
versas reas da sociedade.
No escopo deste Objetivo, os indi-
cadores propostos visam acompanhar
a participao feminina no mercado de
trabalho da regio para o perodo de
2000 a 2006, bem como a diferena deremunerao entre homens e mulheres,
no contexto de monitorar a evoluo da
meta de igualdade entre os gneros.
Considerando a mdia anual do pe-
rodo 2000-2006, observa-se que a par-
ticipao feminina no mercado formal
de trabalho na regio do CONLESTE
era ligeiramente inferior (35,7%) do
Estado do Rio de Janeiro (39,1%) e ao
total do pas (39,9%). Os municpios
que se destacaram pela maior presenade mulheres no mercado de trabalho
entre 2000-2006 foram Mag, Casimiro
de Abreu e Maric. J dentre os muni-
cpios nos quais esta participao era
relativamente menor encontravam-se
Cachoeiras de Macacu, So Gonalo e
Itabora. Em termos do comportamento
da taxa de participao feminina no pe-
rodo 2000 - 2006, Guapimirim, Itabora
e Silva Jardim destacam-se como os
municpios nos quais a participao fe-
minina mais se elevou, enquanto queessa participao experimentou uma
reduo mais pronunciada nos muni-
cpios de Cachoeiras de Macacu e So
Gonalo.
O indicador de diferencial de remu-
nerao feminina diz respeito diferen-
a entre a remunerao de mulheres e
homens para o mesmo posto de tra-
balho. Para a mdia do perodo 2000-
2006, a remunerao mdia mensal fe-
minina na regio (R$ 654) apresentava
valores bastante inferiores ao observa-
do para o conjunto do Estado do Rio deJaneiro (R$ 825) e do pas (R$ 947).
Ao longo do perodo 2000-2006,
verifica-se que o crescimento da re-
munerao feminina na regio do
CONLESTE (79%) foi expressivamente
superior ao observado para o Estado
do Rio de Janeiro (60,4%) e para o pas
(63,2%). Quando se considera a relao
entre a remunerao mdia feminina e
a masculina no CONLESTE entre 2000 e
2006, observa-se que esta relao atin-gia 80,7%, o que significa que a remu-
nerao mdia das mulheres na regio
equivalia a 80,7% da dos homens para
o mesmo cargo. Este valor era inferior
ao observado para o total do Estado do
Rio de Janeiro (93,9%) e superior ao
observado no pas (71,7%), indicando
uma defasagem salarial entre mulheres
e homens ligeiramente mais acentuada
na regio.
Neste mesmo perodo, a relao
entre as remuneraes feminina e mas-culina cresceu mais para o conjunto
dos municpios do CONLESTE (2,2%)
Participao feminina no mercado de trabalho formal (percentual)
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
40,00%
45,00%
50,00%
Cachoeiras
de Macacu
Casimiro de
Abreu
G uapimirim Itabo ra M ag M aric N iter i R io B o nito S o
Gonalo
S i lv a J a rd im T a ng u C O N LE S T E R I O D E
JANEIR O
B R ASIL
2000
2002
2004
2006
Fonte: RAIS (MTE)
-
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16
ODM3| Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulheres
do que para o Estado (1,6%) e para
o pas (-4,1%), indicando um proces-
so de reduo da defasagem salarial
nesta regio. Dentre os municpios do
CONLESTE, aqueles nos quais esta re-
lao apresentava um valor mais ele-
vado, com menor defasagem entre os
sexos, eram Itabora (101,5%), Maric
(100,9%) e Casimiro de Abreu (96,9%),
enquanto uma relao mais baixa era
observada em Guapimirim (78,6%),
So Gonalo (73,2%) e Cachoeiras de
Macacu (69,5%). Por outro lado, em
termos de evoluo da defasagem sala-
rial, os municpios com comportamento
mais positivo no perodo 2000 - 2006
foram Cachoeiras de Macacu, Mag e
Maric, enquanto esta relao experi-
mentou uma queda mais pronunciada
em Silva Jardim, Guapimirim e Tangu.
Diferencial de remunerao feminina
50%
60%
70%
80%
90%
100%
110%
120%
C achoeiras
de Macacu
Cas imiro
de Abreu
G uap imirim It ab or a M ag M a ric N it er i R io B o nit o S o
Gonalo
Silva
Jardim
Ta ngu C ON LE ST E R IO D E
JANE IR O
B R ASIL
2000
2002
2004
2006
Fonte: RAIS (MTE)
-
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ODM4REDUZIR A MORTALIDADE NA INFNCIA
META 5A Reduzir em dois teros entre 2000 e 2012 a mortalidade de crianas menores de 5 anos, nos munic-
pios do CONLESTE
Indicadores:
Taxa de mortalidade em menores de 5 anos e mortalidade proporcional entre menores de 5 anos,
segundo grupos de causas
Taxa de mortalidade infantil e mortalidade proporcional segundo grupos de causas e grupos de idade
(0 a 6 dias, 7 a 27 dias, 28 a 364 dias)
Proporo de internaes por doenas respiratrias em menores de 5 anos nos municpios do
CONLESTE
-
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18
ODM4| Reduzir a mortalidade na infncia
Neste ODM, destaca-se o indicador
referente mortalidade infantil, que
estima o risco de morte dos nascidos
vivos durante o primeiro ano de vida.
De um modo geral, este indicador ex-
pressa o desenvolvimento socioecon-
mico e a infraestrutura ambiental, quecondicionam a desnutrio infantil e as
infeces a ela associadas. O acesso e a
qualidade dos recursos disponveis para
ateno sade materno-infantil so
tambm determinantes da mortalidade
neste grupo etrio.
Segundo a classificao da
Organizao Mundial da Sade (OMS),
entre os municpios do CONLESTE, de
2000 a 2002, Maric classificado
como de nvel intermedirio (de 20 a
49 bitos em menores de um ano pormil nascidos vivos) e os demais munic-
pios como de nvel baixo (menos que 20
bitos por mil nascidos vivos). Porm,
Guapimirim e Silva Jardim apresentam
taxas acima da mdia do Estado e da
regio neste perodo. No perodo se-
guinte, de 2003 a 2005, Maric, Mag,
Itabora, Silva Jardim e Tangu apresen-tam ndices acima das mdias do Estado
e da regio. Em 2006, Silva Jardim se
destaca com a taxa mais elevada de
todo o perodo, muito acima da regio
e do Estado. Cachoeiras de Macacu,
Guapimirim, Maric e Tangu tambm
apresentam taxas mais altas em relao
regio e ao Estado. Para todo o in-
tervalo, a mdia regional e do Estado
apresentam uma tendncia descenden-
te das taxas de mortalidade infantil.
Mortalidade infantil nos municpios do CONLESTE
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
Taxaspormilnascidosvivos
2000 - 2002 15,46 10,79 19,22 17,42 18,57 22,00 16,40 16,08 15,29 19,41 12,87 18,64 16,69
2003 - 2005 16,75 9,34 16,32 17,69 20,00 22,86 14,47 12,40 15,65 18,18 17,94 16,97 16,51
2006 19,31 15,63 16,49 13,97 15,70 17,25 12,96 11,64 14,02 25,81 17,63 15,19 16,40
Cachoeirasde Macacu
Casimiro deAbreu
Guapimirim I tabora Mag Mar ic N iteri Rio Bon ito So Gonalo S il va Jardim Tangu Estado Riode Janeiro
CONLESTE
Fonte: SIM / SINASC / DATASUS
-
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ODM5MELHORAR A SADE MATERNA
META 6A Reduzir em trs quartos entre 2000 e 2012 a taxa de mortalidade materna, nos municpios do
CONLESTE
Indicadores:
Taxa de mortalidade materna e proporo de bitos maternos segundo grupo de causas nos muni-
cpios do CONLESTE
Proporo de tipos de partos (vaginal ou cesrea) assistidos por profissionais de sade nos municpios
do CONLESTE
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006
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ODM5| Melhorar a sade materna
A mortalidade materna pode ser
considerada um excelente indicador de
sade, no s da mulher, mas da popu-
lao em geral, refletindo importantes
desigualdades sociais em sade.
Esta taxa reflete a qualidade da
assistncia sade da mulher. Taxas
elevadas esto associadas baixa quali-
dade na prestao de servios de sade
durante os perodos de gravidez e aps
o parto (puerprio), contribuindo na
avaliao dos nveis de sade e de de-
senvolvimento socioeconmico.
Para o conjunto dos municpios do
CONLESTE, no perodo 2000-2006, a
taxa de mortalidade materna manteve
um padro irregular e os ndices ficaram
acima da mdia do Estado durante todo
o perodo. De 2000 a 2002, observam-
se taxas maiores do que a mdia do
CONLESTE em Cachoeiras de Macacu,
Guapimirim e Mag, sendo que este
ltimo apresenta taxa aproximadamen-
te 1,6 vezes maior do que a da regio.
Entre 2003 e 2005, Casimiro de Abreu,
Guapimirim, Silva Jardim e Cachoeiras
de Macacu apresentam os ndices mais
elevados tanto em relao mdia do
CONLESTE quanto do Estado. Em
2006, a regio do CONLESTE como
um todo e a maioria dos municpios
apresentaram reduo nas taxas de
mortalidade materna, com exceo de
Guapimirim, Mag e Niteri. Ressalta-se
que, no perodo analisado, Guapimirim
apresentou uma tendncia de aumento
da taxa de mortalidade materna.
Mortalidade materna nos municpios do CONLESTE
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
Taxaspor100milnascidosviv
os
2000 - 2002 88,34 77,10 98,57 70,38 134,58 81,48 83,99 69,93 64,39 84,39 75,70 73,82 86,522003 - 2005 88,14 233,46 186,48 57,70 48,30 77,94 37,80 77,52 47,59 106,95 0,00 66,94 86,85
2006 0,00 0,00 299,85 31,05 116,28 78,43 103,70 0,00 24,03 0,00 0,00 67,95 59,39
Cachoeiras
de Macacu
Casimiro de
Abreu Guapim iri m Itabora Mag Maric Niteri Rio Bonito
So
Gonalo Silva Jardim Tangu
Estado Rio
de JaneiroCONLESTE
Fonte: SIM / SINASC / DATASUS
-
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META 7A At 2012 reduzir a incidncia de tuberculose nos municpios do CONLESTE.
Indicadores:
Taxa de incidncia de tuberculose nos municpios do CONLESTE
META 7B At 2012 reduzir a incidncia de AIDS nos municpios do CONLESTE.
Indicadores:
Taxa de incidncia de AIDS nos municpios do CONLESTE
META 8A At 2012, reduzir a incidncia de dengue, hepatite A e hansenase nos municpios do CONLESTE
Indicadores:
Taxa de incidncia de dengue nos municpios do CONLESTE
Taxa de incidncia de hepatite A nos municpios do CONLESTE
Taxa de deteco de hansenase nos municpios do CONLESTE
ODM6COMBATER O HIV/AIDS, A MALRIA E OUTRAS DOENAS
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8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio: Municpios Do Conleste, Linha Base 2000-2006
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ODM6| Combater o HIV/AIDS, a malria e outras doenas
Dentre os indicadores compreen-
didos pelo ODM 6, destaca-se, neste
boletim, o indicador referente taxa
de incidncia de tuberculose nos mu-
nicpios do CONLESTE. A tuberculose
considerada um problema de sadepblica prioritrio no Brasil. Apesar de
ser uma doena grave, a conduta tera-
putica adequada possibilita a cura de
praticamente 100% dos casos novos.
Estima-se que um tero da popu-
lao mundial esteja infectado com o
Mycobacterium tuberculosis, agente
etiolgico (causador) da doena. No
Brasil, so registrados por ano cerca de
cinco a seis mil bitos por tuberculose.
Considerada uma endemia diretamenteassociada s condies de vida prec-
rias, a ocorrncia de tuberculose nas
populaes tem sido atribuda persis-
tncia da desnutrio e da pobreza.
No perodo de 2000 a 2002, Niteri
apresenta a maior incidncia de tubercu-
lose, mais do que o dobro do CONLESTE,
sendo o nico municpio com ndice aci-
ma do Estado do Rio. Tangu, Casimiro
de Abreu, Mag e Maric apresentamtaxas superiores mdia do CONLESTE.
Entre 2003 a 2005, Niteri novamente
lidera os demais municpios e, acima da
mdia regional, tambm esto Mag,
Maric e Itabora. De um modo geral,
em 2006, as incidncias de tuberculose
apresentam discreto declnio nos muni-
cpios do CONLESTE e situam-se abaixo
do ndice estadual. Rio Bonito, Mag,
Itabora e Niteri tm taxas acima da
regio, sendo que, este ltimo, maisuma vez, mantm a mais alta taxa de
incidncia.
Incidncia de tuberculose nos municpios do CONLESTE
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
160,00
Taxaspor100milhabitantes.
2000 - 2002 7,42 65,68 55,49 62,55 91,86 68,31 139,13 47,85 62,31 18,52 87,58 95,89 80,93
2003 - 2005 36,35 34,57 48,78 77,19 74,33 74,63 115,57 38,67 55,66 26,48 37,43 85,14 71,73
2006 36,56 18,53 53,04 76,93 68,35 50,48 82,66 64,11 54,04 33,93 43,19 95,35 62,75
Cachoeiras
de Macacu
Casimiro
de Abreu Guapimir im I tabora Mag Mar ic Niteri R io Bonito
So
Gonalo
Silva
Jardim Tangu
Estado Rio
de Janeiro
CONLESTE
Fonte: SINAN / DATASUS
-
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ODM7GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
META 9 Integrar os princpios do desenvolvimento sustentvel nas polticas e programas e reverter a perda de
recursos naturais.
Indicadores:
Proporo de reas cobertas por florestas por municpio do CONLESTE
Proporo das reas protegidas em unidades de conservao
META 10A Reduzir em 20%, at 2012, os domiclios sem acesso s redes gerais de gua e de esgoto e coleta de
resduos slidos.
Indicadores:
Percentual de domiclios particulares permanentes urbanos com acesso rede de gua e rede geral
de esgoto nos municpios do CONLESTE
Percentual da rea urbana com acesso coleta de resduos slidos nos municpios do CONLESTE
META 11A At 2012, ter alcanado uma melhora significativa na vida de pelo menos 10% dos habitantes de
assentamentos precrios que moram nos municpios do CONLESTE.
Indicadores:
Percentual da rea ocupada por assentamentos precrios em relao rea urbana por municpio do
CONLESTE
Percentual de domiclios em assentamentos precrios, em relao ao total de domiclios urbanos, por
municpio do CONLESTEPercentual de assentamentos precrios regularizados, em relao ao total de assentamentos prec-
rios, por municpio do CONLESTE
Percentual de assentamentos precrios urbanizados (gua potvel, esgotamento sanitrio adequado,
coleta de lixo domstico e vias caladas), em relao ao total de assentamentos precrios, por muni-
cpio do CONLESTE
Percentual de moradias regulares produzidas por meio de programas oficiais para famlias com renda
at seis salrios mnimos em relao ao total de domiclios em assentamentos precrios, por munic-
pio do CONLESTE
-
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ODM7| Garantir a sustentabilidade ambiental
A maior parte do CONLESTE en-
contra-se localizada dentro da Regio
Ecolgica da Floresta Ombrfila Densa
(Floresta Tropical Pluvial), parte do do-
mnio do Bioma Mata Atlntica, que
ainda se desdobra em ambientes de
manguezais e restingas.
Com base em dados do ano 2000,as reas urbanas ocupam um percen-
tual representativo da rea total do
CONLESTE (5,39%), concentrando-se
em ncleos que acompanham quase
de forma contnua os eixos rodovirios,
com destaque para o aglomerado So
Gonalo Itabora. Mesmo com altera-
es associadas s atividades urbana e
agrcola, as fisionomias ainda apresen-
tam uma rea remanescente represen-
tativa, ocupando 39,3% do CONLESTE.Com relao meta que trata do
acesso s redes de gua e esgoto, ser
central o conceito de saneamento am-
biental, entendido aqui como o acom-
panhamento das reas ambientais e
tambm do conjunto das aes que
envolvem abastecimento de gua, es-
goto sanitrio e coleta de resduos s-
lidos. O saneamento ambiental emerge
como um dos pontos mais vulnerveis
da chamada crise urbana. Neste senti-do, trata-se de um tema que demanda
a urgente correo dos rumos adotados
at o momento em parte significativa
dos municpios brasileiros.
No ano de 2000, a regio do
CONLESTE apresentava 4,3% de reas
protegidas por unidades de conserva-
o ambiental de proteo integral. Este
valor era inferior aos 10% preconizados
internacionalmente como o mnimo
desejvel para garantir a manutenoda biodiversidade. Em 2006, este valor
subiu para 9,5%, graas implantao
da Estao Ecolgica da Guanabara e
principalmente do Parque Estadual dos
Trs Picos.
Com relao ao percentual de do-
miclios urbanos com acesso s redes
gerais de gua e esgoto nos municpios
do CONLESTE, observou-se que no ano
2000 o percentual de domiclios atendi-
dos pela rede de abastecimento de gua,em todos os municpios do CONLESTE,
era inferior mdia do Estado do Rio
de Janeiro (87,97%). Em relao ao es-
gotamento sanitrio, seis dos onze mu-
nicpios da regio possuam menos de
35% de seus domiclios permanentes
urbanos com acesso rede geral. Entre
os anos de 2000 e 2006, o crescimen-
to do nmero de domiclios particula-
res permanentes urbanos (49,33%) foi
considervel, o que, segundo os dados,no foi acompanhado pela ampliao
de todos os servios relativos ao sane-
amento ambiental. Vale destacar que
Proporo das reas Protegidas em Unidades de Conservao
Fonte: IBAMA / IEF-RJ
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25
ODM7| Garantir a sustentabilidade ambiental
Niteri apresentava o maior percentual
de domiclios atendidos por abasteci-
mento de gua e o segundo maior em
percentual de domiclios atendidos pelo
servio de coleta de esgoto.
Os assentamentos precrios urba-
nos ocupavam, em 2000, uma rea
de 11,31 km, ou seja, 1,68% do total
da rea urbanizada dos municpios do
CONLESTE. Estas ocupaes totaliza-
vam 8,61% do nmero de domicliospermanentes urbanos, o que corres-
pondia a 49.193 unidades habitacio-
nais de um total de 571.284 domiclios.
Em nenhum dos onze municpios foram
desenvolvidas aes no sentido de pro-
mover a regularizao fundiria e/ou
urbanizao desses assentamentos pre-
crios. Tampouco houve, naquele ano,
produo de habitao popular para
famlias na faixa de renda de at 6 (seis)
salrios mnimos.
Percentual de domiclios urbanos com acesso rede de gua e rede de esgoto nos Municpios do CONLESTE
0
20
40
60
80
100
120
Agua 2000 87,89 45,59 84,99 83,88 49 ,02 2 3,8 3 48 ,16 2 5,77 78 ,34 65,48 80,38 62 ,16 28,51
Agua 2006 98,80 3 8,9 8 71,0 2 59,26 18 ,36 17,31 12,93 83 ,04 39,23 48 ,74 27,84 12,16
Esgoto 2000 57,90 30,77 62,06 49,61 25,6 1 2 8,8 6 3 1,47 10,02 73 ,04 34,07 40,29 38,15 2 8,4 9
Esgoto 2006 63 ,31 19,72 71,0 2 40,27 0,08 0 1,30 6 6,78 0 1,3 4 16 ,41 0
Estado R J Conleste Cachoeiras de
Macacu
Casimiro de
AbreuGuapimirim Itabora M ag M aric Niteri R io B onito S o Go nalo S ilva J ardim T angu
Fonte: IBGE - Censo Demogrfico 2000, Concessionrias e Prefeituras 2006. Elaborao: Equipe de Urbanismo / UFF, 2008
Percentual de domiclios em assentamentos precrios, em relao ao total
de domiclios urbanos, por municpio do CONLESTE
Elaborao: Equipe de Urbanismo / UFF, 2008
-
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ODM9ACELERAR O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL,COM REDUO DE DESIGUALDADES NA REGIO DOCONLESTE
META 12A Viabilizao de crescimento continuado da regio acima do crescimento do Estado e do pas.
Indicadores:
Evoluo do PIB a preos constantes
Valor adicionado (proxy do PIB) dos setores agropecurio, industrial e de servios a preos
constantes
Participao do valor adicionado (proxy do PIB) do setor agropecurio, industrial e de servios
PIB per capita a preos constantes
META 13 A Atrao de mo-de-obra qualificada para a regio.
Indicadores:
Evoluo do perfil de trabalhadores desligados e contratados na regio em termos de setor de ocu-
pao, grau de qualificao e faixa de remunerao
META 14 A Melhoria do perfil do mercado de trabalho na regio.
Indicadores:
Evoluo da PIA, PEA e POC e de taxas de ocupao, participao e desemprego
Distribuio da populao ocupada formal e de seu rendimento por grau de escolaridade, faixa de
rendimento, tamanho de estabelecimento e setor de atividade
META 15 A Dinamizao do padro de especializao produtiva da regio.
Indicadores:
Especializao, concentrao e diversificao da estrutura produtiva da regio
META 16 A Dinamizao de cadeias produtivas locais.
Indicadores:
Identificao da estrutura e monitoramento do emprego de 4 cadeias produtivas na regio
META 17 A Fortalecimento do empreendedorismo na regio.
Indicadores:
Nmero de PMEs criadas na regio e empregos gerados por setor de atividade
Evoluo do nmero de admitidos e desligados no setor de comrcio varejista
-
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META 18 A Adequao do suprimento de energia ao crescimento da regio do CONLESTE.
Indicadores:
Consumo residencial per capita de energia eltrica
META 19 A Adequao da malha de transportes ao crescimento da regio do CONLESTE.
Indicadores:
Evoluo da frota de veculos em termos absolutos e per capita
META 20A Adequao da infraestrutura e telecomunicaes da regio do CONLESTE.
Indicadores:
Percentual de domiclios atendidos por linha telefnica
META 21 A Adequao da infraestrutura de ateno sade na regio do CONLESTE.
Indicadores:
Taxa de mortalidade geral e proporcional segundo causas selecionadas por sexo e faixa etria, nos
municpios do CONLESTE
META 22 A Controle e reduo de indicadores de violncia na regio do CONLESTE.
Indicadores:
Taxa de mortalidade por causas externas selecionadas (agresses e acidentes de transporte) nos mu-
nicpios do CONLESTE
META 23 A Melhoria das condies fiscais e da capacidade de investimento dos municpios.
Indicadores:
Estrutura de receitas (correntes e de capital) e despesas (custeio e capital) para municpios da regio
Dependncia de transferncia de recursos
Receita e investimento per capita
-
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ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
O Objetivo 9 acelerar o processo de
desenvolvimento local, com reduo das
desigualdades na regio do CONLESTE
foi elaborado a partir de uma adapta-
o dos Objetivos de Desenvolvimento
do Milnio da ONU para esta regio.
Dentre as metas compreendidas neste
ODM, destacam-se para anlise neste
boletim as seguintes reas: crescimento
econmico na regio (PIB), mercado de
trabalho e mo-de-obra, especializao
produtiva, evoluo de cadeias produ-
tivas, empreendedorismo, fornecimen-
to de energia, infraestrutura de sade,
indicadores de violncia na regio e, por
fim, um panorama das condies fiscaisdos municpios.
O clculo do PIB e do PIB per capi-
ta pode ser feito a partir da informao
bsica do IBGE, PIB Municipal.
Como observado no grfico aci-
ma, o PIB da regio CONLESTE entre
2000-2006 cresceu R$ 2,1 bilhes,
saindo de R$ 18,7 bilhes, em 2000,
para R$ 20,8 bilhes em 2006. Ou seja,
um crescimento de 11,2% no perodo
2000-2006, ficando abaixo das taxas
registradas no Estado do Rio de Janeiro
(17,7%) e no Brasil (18,7%) neste mes-
mo perodo3. Os municpios de Casimiro
de Abreu, Rio Bonito e Cachoeiras de
Macacu se destacam devido a fen-
menos especficos: Casimiro de Abreu
devido forma como foi distribudo o
PIB gerado pela extrao de petrleo na
regio de Campos; Rio Bonito devido
ao aproveitamento de incentivos fiscais
por parte de empresas de servios que
l instalaram suas sedes; e, Cachoeiras
de Macacu devido volta ao funcio-
namento de uma fbrica que estava
desativada anteriormente. Mag e So
Gonalo apresentam o menor cresci-
mento. Como a regio CONLESTE cres-ceu a uma taxa inferior ao crescimento
do Estado do Rio de Janeiro, a mesma
perdeu participao passando de 8,2%
em 2000, para 7,8% do PIB do Estado
em 2006. O Estado tambm reduziu em
0,1% sua participao no PIB brasileiro.
O maior PIB da regio CONLESTE o
de Niteri com 7,5 bilhes de reais em
2006, representando 2,8% do PIB do
Estado. Em seguida est So Gonalo
com 6,9 bilhes de reais e 2,6% de par-
ticipao. Os menores valores de PIB da
regio so os de Silva Jardim e Tangu
que representam apenas 0,6 e 0,8% do
PIB do Estado do Rio de Janeiro.
O Grfico seguinte ilustra a situao
relativa ao comportamento do PIB per
capita a preos constantes (de 2006)
nos municpios do CONLESTE entre
2000 e 2006. A regio do CONLESTEapresentava em 2006 um PIB per capi-
ta de R$ 9.200,00, valor inferior ao do
Estado do Rio (R$ 17.240,00) e ao do
Brasil (R$ 12.491,00). Os maiores valo-
res per capita eram o de Casimiro de
Abreu, Niteri e Rio Bonito enquanto
que os menores eram de Mag, Tangu
e Silva Jardim. De acordo com os da-
dos apresentados acima, a taxa mdia
de variao anual do PIB per capita da
regio do CONLESTE foi negativa em0,19% ao ano, enquanto o Estado do
Rio de Janeiro e o Brasil cresceram, res-
pectivamente, 0,88% e 0,91% ao ano.
Apenas quatro municpios da regio
CONLESTE apresentaram taxas mdias
de variao anual positivas: Casimiro
de Abreu, Rio Bonito, Cachoeiras de
Macacu e Niteri.
Com relao criao de postos de
trabalho, informaes levantadas a par-
tir do Ministrio do Trabalho e Emprego
(CAGED-MTE) indicavam que na mdia
do perodo 2000-2006 foi gerado um
saldo lquido de 11.331 postos de tra-
balho na regio do CONLESTE, resulta-
do de um total de 103.043 admisses e
91.712 desligamentos de trabalhadores
nos municpios da regio. Comparando-
se estes montantes ao total de empre-
gados formais registrados e contabiliza-
dos pela RAIS na mdia daquele perodo
(equivalente a 292.928 postos de traba-
lho) identificam-se as seguintes tendn-cias: (i) o total de admisses e desliga-
mentos na regio equivalia a 66,7% do
estoque de emprego formal, valor supe-
rior ao observado para o Estado do Rio
de Janeiro (61,4%), embora inferior ao
observado para o total do Pas (68,8%),
(ii) a relao entre o total de admisses
e o estoque de emprego na mdia do
perodo na regio (35,3%) tambm era
superior ao valor para o total do Estado
do Rio de Janeiro (32,1%), mas inferior
ao total do pas (35,9%), (iii) a relao
Evoluo do PIB a preos constantes nos municpios (de 2006)
0 5000000 10000000 15000000 20000000 25000000
2000
2002
2004
2005
2006
Silva Jardim Tangu Guapimirim
Cachoeiras de Macacu Maric Rio Bonito
Casimiro de Abreu Mag Itabora
So Gonalo Niteri
Fonte: IBGE
3Segundo os dados do IBGE, o PIB do Estado do Rio de Janeiro foi de R$ 227,9 bilhes, em 2000, e de R$ 268,3 bilhes em 2006. J o PIB do Brasil foi de R$ 1,9 trilhes, em2000, e de R$ 2,3 trilhes em 2006.
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ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
entre o saldo lquido de admisses (des-contados os desligamentos) equivalia
a 3,8% dos trabalhadores registrados
na regio, valor superior ao observado
para o total do Estado (2,8%) e do pas
(3,1%). Este ltimo indicador sugere
um maior dinamismo do mercado detrabalho na regio, comparativamente
ao Estado e ao pas.
A evoluo da distribuio espacial
do saldo lquido de admisses na regio
para o perodo 2000-2006 revela algu-
mas tendncias interessantes. No to-cante participao dos municpios da
regio no total de admisses, na mdia
do perodo, as mesmas se concentraram
nos municpios de Niteri (45,4%), So
Gonalo (25,6%) e Rio Bonito (11,1%).
PIB per capita a preos constantes de 2006
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
C achoeiras
de Macacu
Casimiro de
Abreu
G ua pimir im It ab or a M a g M a ric N it er i R io B o nit o S o G o n al o S ilv a J ar dim T ang u C O N LE S T E R IO D E
JANE IR O
B R ASIL
2000
2002
2004
2006
Fonte: IBGE.
Saldo liquido de admisses menos desligamentos
-2000 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Niteri So Gonalo Rio Bonito
Mag Cachoeiras de Macacu Maric
Itabora Tangu Casimiro de Abreu
Silva Jardim Guapimirim
Fonte: CAGED (MTE).
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ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
J em termos da participao dos mu-
nicpios no saldo lquido de admisses
na mdia do perodo considerado
(2000-2006), verifica-se no Grfico de
saldo lquido uma maior concentrao
nos municpios de Niteri (37,0%), Rio
Bonito (25,0%) e So Gonalo (22,7%).
Constata-se uma expressiva variabilida-de das participaes dos diversos muni-
cpios no total do saldo lquido de ad-
misses na regio ao longo do perodo
considerado.
Com relao ao emprego formal na
regio, o mesmo apresentava-se forte-
mente concentrado em determinados
municpios. Entre 2000-2006, mais de
90% do emprego formal gerado na
regio concentrava-se em cinco munic-
pios Niteri, So Gonalo, Rio Bonito,Itabora e Mag - sendo que Niteri e
So Gonalo eram responsveis por
quase 74% desse total. Em termos
da taxa de variao, observa-se que
Guapimirim, Rio Bonito e Casimiro de
Abreu apresentam uma evoluo mais
favorvel (maior aumento percentual do
emprego formal), enquanto Cachoeiras
de Macacu e Mag apresentam uma
evoluo mais desfavorvel (menor au-
mento percentual do emprego formal).
A populao economicamente ativa
se divide em empregos formais, infor-
mais e desemprego. Quanto ao grau deformalidade, as evidncias demostram
que a proporo de pessoas ocupadas
em emprego informal do Brasil, do
Estado do Rio e da Regio CONLESTE,
e a proporo de emprego informal do
Brasil, do Estado e da regio CONLESTE
se reduzem de forma consistente ao
longo do perodo 2000-2006. De fato,
a regio CONLESTE foi capaz de criar
mais empregos formais do que seus
residentes foram capazes de se ocupar.Observa-se que este resultado difere
quando se observa cada municpio. Os
municpios de Cachoeiras de Macacu,
Itabora, Mag e Maric tiveram aumen-
tos na taxa de informalizao de seus
residentes (taxas em torno de 60%);
So Gonalo ficou estvel, enquanto
que os demais tiveram reduo.
No que tange o desemprego, cabe
assinalar previamente que essa taxa re-
duziu-se no Brasil no perodo, passando
para 8,4% da populao economica-
mente ativa (PEA). No Estado do Rio de
Janeiro essa queda foi bastante subs-tancial, passando de 17,1% em 2000
para 11,8% da PEA em 2006. A regio
CONLESTE, pela prpria metodologia
aplicada, acompanha o Estado do Rio
de Janeiro. Mas, interessante mencio-
nar que a taxa de desemprego da regio
(12,1%) pouco superior do Estado
do Rio de Janeiro. Entre os municpios,
as maiores taxas de desemprego esto
em Mag (14,9%) e Itabora (14,2%)
enquanto que as menores esto emRio Bonito e Casimiro de Abreu, ambos
com 8,8% da PEA. Os dois municpios
economicamente mais importantes,
So Gonalo e Niteri, apresentam ta-
xas de desemprego de 12,8% e 9,7%,
respectivamente.
Evoluo do emprego formal na regio do CONLESTE
0 50000 100000 150000 200000 250000 300000 350000
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Niteri So Gonalo Rio Bonito Itabora
Mag Maric Cachoeiras de Macacu Casimiro de Abreu
Guapimirim Silva Jardim Tangu
Fonte: RAIS/MTE
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ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
Quanto ao nvel de remunerao
mdia mensal na regio, em termos
agregados, observa-se, para a mdiado perodo compreendido entre 2000 e
2006, um valor da remunerao mdia
mensal na regio (R$ 753) sensivelmen-
te inferior ao observado para o total do
Estado (R$ 1.072) e mesmo em rela-
o ao total do Pas (R$ 935). Apesar
disso, ao longo do perodo conside-
rado, o crescimento da remunerao
mdia mensal na regio do CONLESTE
(76,8%) foi superior ao observado para
o Estado (65,5%) e para o Pas (60,1%).
Na mdia do perodo compreendido
entre 2000 e 2006, verifica-se tambm
uma grande disperso entre as remune-raes mensais nos diversos municpios
da regio, que variam, por um lado, en-
tre R$ 331 em Guapimirim e R$ 536 em
Cachoeiras de Macacu, e, por outro,
R$ 943 em Niteri. Na maior parte dos
municpios estas remuneraes variam
entre R$ 500-600, s se elevando acima
dessa faixa nos casos de Niteri (R$ 943)
e So Gonalo (R$ 618). Ao longo do
perodo considerado, os municpios nos
quais se observa um maior crescimen-
to da remunerao mdia mensal so
Niteri (90,1%), Cachoeiras de Macacu
(85,0%) e Silva Jardim (81,4%).O indicador de dinamizao do pa-
dro de especializao produtiva da re-
gio trata do grau de concentrao das
atividades produtivas4 nos municpios
do CONLESTE, comparativamente ao
Estado do Rio de Janeiro e ao pas.
Considerando o valor mdio do
ndice de Herfindhal para o perodo
2000-2006 calculado para a regio do
CONLESTE, o total da regio, o Estado
do Rio de Janeiro e o total do Pas, ve-
Evoluo da taxa de desemprego nos municpios do CONLESTE
0%
5%
10%
15%
20%
25%
C achoeiras
de Macacu
C asimiro
de Abreu
G uap imirim Itab ora M ag M ar ic N iter i R io B o nito S o
Gonalo
Silva
Jardim
T ang u C o nles te R i o d e
Janeiro
2000
2002
2004
2006
Fonte: Estimativas da equipe de Economia a partir de dados do Censo (IBGE) e da PNAD (IBGE)
4O indicador da concentrao produtiva foi avaliado por meio do ndice de Herfindhal a 2 dgitos. Este ndice foi calculado para os diversos municpios e para o conjunto daregio considerando informaes relativas distribuio do emprego por diferentes setores de atividade (nvel de desagregao setorial a dois dgitos da classificao CNAE).Quanto mais prximo de 1 o ndice, maior a concentrao produtiva. Isto , menor o nmero de empresas em determinada atividade econmica, com correspondente menor
grau de concorrncia em setores econmicos.
Remunerao mdia mensal dos trabalhadores nos municpios do CONLESTE
0,00
200,00
400,00
600,00
800,00
1.000,00
1.200,00
1.400,00
Cachoeiras
de Macacu
Casimiro de
Abreu
G uap imi ri m I ta bo ra M a g M a ri c N it er i R i o B o ni to S o G on al o S il va J ar di m T ang u C O NL ES T E R I O D E
JANEIRO
BRA S IL
2000
2002
2004
2006
Fonte: RAIS/MTE
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ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
rifica-se que o ndice de Concentraoda regio (0,086) praticamente equi-
valente ao observado para o total do
Estado e do Pas (ambos com valor de
0,087). Ao longo do perodo 2000-
2006, este ndice cresceu 6,8% na re-
gio, contra um crescimento de 3,0%
no Estado e de 0,6% no Pas. O Grfico
sugere que este indicador tendeu a se
elevar no perodo compreendido en-
tre 2000 e 2004, acompanhando um
movimento tambm observado para o
conjunto do pas, reduzindo-se a partirde 2005.
Quando estas informaes so de-
sagregadas para os diversos municpios
da regio, observam-se expressivas di-
ferenas entre o valor deste ndice. Por
um lado, destacam-se municpios com
uma estrutura produtiva mais concen-
trada, com valor do ndice superior a0,171 (valor expressivamente superior
mdia do Estado e do Pas), como
Silva Jardim e Rio Bonito. Em contraste,
alguns municpios apresentam uma es-
trutura produtiva menos concentrada,
com ndices entre 0,085-0,101, com-
preendendo os municpios de Itabora,
So Gonalo e Niteri. Analisando o
perodo 2000-2006, observa-se que o
ndice de concentrao mais se elevou
nos municpios de Guapimirim, Mag
e Tangu, evidenciando uma maior es-pecializao da estrutura produtiva; em
contraste, os maiores declnios desse n-
dice foram observados nos municpios
de Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu e
Itabora.
Quanto evoluo de cadeias pro-
dutivas na regio, a partir de uma sele-
o prvia de atividades, quatro cadeiasforam selecionadas para uma anli-
se mais detalhada: 1) Agroindustrial;
2) Qumicopetroqumica; 3) Metal-
mecnica; 4) Construo civil. Optou-
se, nesse sentido, por considerar cri-
trios abrangentes de especializao
produtiva e de superposio de ati-
vidades, visando caracterizar cadeias
produtivas com uma maior disperso
pelo espao econmico da regio. A
nfase em atividades potencialmente
mais afetadas pela viabilizao de umempreendimento com as caractersticas
do COMPERJ mesmo que estas ativi-
dades ainda apresentem uma relativa
desarticulao no espao econmico
local no estgio atual foi outro critrio
utilizado para a seleo dessas cadeias.
Na mdia do perodo 2000-2006,
essas cadeias foram responsveis pela
gerao de 41.239 empregos, repar-
tidos da seguinte forma: 41,0% na
cadeia de construo; 26,4% na ca-deia agro-industrial, 17,1% na cadeia
metal-mecnica e 15,5% na cadeia
qumico-petroqumica. Ao longo da-
quele perodo, o crescimento mais ex-
pressivo do emprego foi observado na
cadeia metal-mecnica (316,1%) e na
cadeia qumico-petroqumica (19,6%).
Outro aspecto importante refere-se
participao dessas cadeias em relao
ao total do emprego gerado na regio
do CONLESTE. Neste caso, verifica-se,
para a mdia do perodo 2000-2006,
uma participao conjunta das cadeias
selecionadas no total do emprego da
Concentrao Produtiva
0,000
0,050
0,100
0,150
0,200
0,250
0,300
Cachoeiras
de Macacu
Casimiro de
Abreu
G uap imi ri m I tab or a M a g M a ri c N it er i R i o B o nit o S o G on al o S ilv a J ar di m T ang u C O NLE S T E R I O D E
JANE IRO
B R AS I L
2000
2002
2004
2006
Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da RAIS/MTE
Empregos em Cadeias Produtivas
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Agro-industrial Metal-mecnica Qumica-Petrqumica Construo
Fonte: RAIS/MTE
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ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
regio de 14,1%, distribudo entre
construo civil (5,8%), agroindustrial
(3,7%), metal-mecnica (2,4%) e qu-
mico-petroqumica (2,2%).
O empreendedorismo na regio
fortalecido, assim como o emprego,
quando aumentam o nmero e a quali-
dade das pequenas e mdias empresasque se instalam em uma determinada
regio. O nmero de PMEs no Estado
do Rio de Janeiro passou de 203.086 no
ano 2000 para 223.558 em 2006, cor-
respondendo a um aumento de 10%.
Se somarmos todos os municpios do
CONLESTE, este nmero passa de
22.621 para 25.655 no mesmo perodo,
um aumento de 13,4%. O nmero total
de PMEs nos municpios do CONLESTE
representa em torno de 11% do nme-ro de PMEs no Estado do Rio de Janeiro
(tanto em 2000 quanto em 2006).
Dentre os municpios do CONLESTE,
aquele que apresentou maior varia-
o foi o de Rio Bonito, cujo nmero
de PMEs passa de 1.017 em 2000 para
1.559 em 2006, correspondendo a um
aumento de 53%. Em segundo lugar
est o municpio de Casimiro de Abreu,
que passa de 321 para 448 PMEs (au-
mento de 39,5%). Empatados em ter-
ceiro esto os municpios de Maric e
Tangu, com um aumento da ordem de
32% (o municpio de Maric passou de
773 para 1.026 PMEs e o de Tangu de158 para 209 PMEs). Esta significativa
evoluo no nmero de PMEs do mu-
nicpio de Tangu no o tirou do lti-
mo lugar no ranking dos municpios do
CONLESTE, uma vez que sua participa-
o relativa passa de 0,7% (em 2000)
para 0,8% (em 2006).
Em termos do volume de emprego
gerado por estas PMEs nos municpios
do CONLESTE, a evoluo no muito
diferente daquela apresentada para onmero de PMEs. O total de emprego
gerado por estas PMEs na regio passa
de 137.246 no ano 2000 para 177.509
em 2006, com um crescimento de 29%.
No Estado do Rio de Janeiro, o volume
de emprego gerado pelas PMEs passa
de 1.255.066 em 2000 para 1.515.536
em 2006, um crescimento de 21%.
Vale notar que as taxas de crescimento
(tanto do nmero total de PMEs quan-
to do volume de emprego gerado por
estas) apresentadas pelos municpios
do CONLESTE so um pouco superiores
s taxas apresentadas pelo conjunto do
Estado do Rio de Janeiro (13% contra10% para o total de PMEs e 29% con-
tra 21% para volume de emprego). Os
trs municpios do CONLESTE que apre-
sentavam maior participao relativa em
termos de volume de emprego (gerado
nas PMEs) em 2006 foram, novamen-
te, Niteri (46%), So Gonalo (27%) e
Itabora (6,3%). Diferentemente da par-
ticipao relativa do nmero de PMEs,
na evoluo do emprego, o municpio
de Rio Bonito no ultrapassou o deItabora em 2006, e este ltimo conti-
nua com a terceira posio. No entanto,
o municpio de Rio Bonito apresentou
um aumento significativo no volume de
emprego nas PMEs, passando de 5.961
no ano 2000 para 10.272 em 2006,
com um aumento de 72%. Este de-
Evoluo do Total de PMES
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Niteri So Gonalo Rio Bonito Itabora
Mag Maric Cachoeiras de Macacu Casimiro de Abreu
Guapimirim Silva Jardim Tangu
Fonte: RAIS/MTE
-
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ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
sempenho foi o segundo melhor den-
tre os municpios do CONLESTE, atrs
de Casimiro de Abreu, cujo volume de
emprego nas PMEs passou de 1.286 no
ano 2000 para 2.636 em 2006, repre-
sentando um crescimento de 105%.
A disponibilidade de fontes moder-
nas de energia pr-requisito ao desen-
volvimento econmico e promoo
do bem-estar da populao. Por essasrazes, a promoo do acesso da popu-
lao a fontes modernas de energia
pea usual de polticas energticas em
economias em desenvolvimento, como
a brasileira. O consumo de eletricidade
apresentou crescimento de 2,6% ao
ano entre 2002 e 2006 nos municpios
do CONLESTE. Considerando que nesse
perodo h uma recuperao dos pa-
dres de consumo anteriores ao racio-
namento de 2001 e 2002, essa taxa
baixa, sendo substancialmente inferior
mdia brasileira (4,7% ao ano). Esse
comportamento foi determinado pelo
baixo dinamismo econmico da regio.
Os dados apresentam grande diversida-
de entre os municpios do CONLESTE:
o consumo mdio de um morador de
Niteri quatro vezes superior ao de
um morador de Cachoeiras de Macacu.
Isso indica que o padro de vida bas-
tante distinto entre os moradores des-
ses municpios. O consumo residencial
de eletricidade determinado pelaposse de equipamentos eletrodomsti-
cos. Os habitantes dos municpios com
consumo per capita inferior a 400 KWh
certamente dispem de nmero limi-
tado de equipamentos, utilizando ele-
tricidade basicamente para iluminao
e refrigerao de alimentos. Enquanto
alguns municpios apresentaram taxa
de crescimento do consumo de eletrici-
dade prxima a 10% ao ano (Casimiro
de Abreu e Maric), outros (Tangu e
Guapimirim) experimentam reduo
significativa do consumo de eletricida-
de. O consumo de eletricidade na rea
do CONLESTE concentrado no seg-
mento residencial, que representa 52%
do consumo total de eletricidade. Essa
participao contrasta com a mdia
brasileira, onde o segmento residencial
representa 22% do consumo total, que
dominado pelo segmento industrial.
A anlise da situao fiscal dos 11
municpios do CONLESTE objetiva avaliar
em que medida a evoluo das finanaspblicas destes municpios os permite
financiar investimentos em infraestru-
tura social e econmica necessria face
ao crescimento esperado devido im-
plantao do COMPERJ nesta regio. O
grfico demonstra que, em mdia, os
municpios do CONLESTE apresentam
equilbrio oramentrio, ou seja, as re-
ceitas e despesas pblicas se igualam,
enquanto no Estado do Rio de Janeiro
identifica-se um dficit de quase 40%
em 2000, o qual se reduziu para 21%
nos ltimos anos do perodo analisado.
Nesta anlise destaca-se o municpio de
Volume de emprego gerado por Pequenas e Mdias Empresas (PMEs)
0 20000 40000 60000 80000 100000 120000 140000 160000 180000
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Niteri So Gonalo Itabora Rio Bonito
Mag Maric Cachoeiras de Macacu Casimiro de Abreu
Guapimirim Silva Jardim TanguFonte: RAIS/MTE
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ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
So Gonalo, que em 2006 apresenta-
va um supervit de 17%, seguido de
Silva Jardim. Em contraposio esto
os municpios de Mag, com um dficit
de 14% nesse mesmo ano, Tangu e
Maric, cujas despesas superam as re-
ceitas em mais de 10%. Embora as des-
pesas pblicas do CONLESTE tenhamtido um crescimento um pouco maior
que as receitas pblicas, observa-se que
foi mantido o equilbrio oramentrio
ao longo do perodo.
A receita oramentria per capi-
ta corrente na regio do CONLESTE
saiu de R$ 642,17, em 2000, para R$
804,73 em 2006, o que significa um
aumento de 25,3% no perodo 2000-
2006. Este aumento verificado na re-
gio do CONLESTE foi menor do que
o observado para o total do Estado doRio de Janeiro, que saiu R$ 1224,91,
em 2000, para R$ 1728,91 em 2006,
registrando um aumento de 41,1%
neste mesmo perodo. Dentre os muni-
cpios do CONLESTE que apresentaram
maiores nveis de receita oramentria
per capita corrente em 2006, desta-
cam-se: Casimiro de Abreu (R$ 4822),
Silva Jardim (R$ 1747.14), Niteri (R$
1459.28), Rio Bonito (R$ 1266.27),
Guapimirim (R$ 1222.56), Cachoeiras
de Macacu (R$ 1222.35) e Tangu (R$1044.66). Vale destacar que o municpio
de Casimiro de Abreu no s registrou o
maior nvel de receita oramentria per
capita corrente como tambm o maior
Equilbrio oramentrio
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
1,10
1,20
Cachoeiras
de Macacu
Cas imiro de
Abreu
G uap imir im It ab or a M a g M ar ic N it er i R i o B o nit o S o G on alo S ilva J ar dim T ang u C O NLE S T E R I O D E
JANE IRO
2000
2002
20042006
Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA STN e do TCE-RJ
Consumo residencial per capita de energia eltrica (em KWh)
0
200
400
600
800
1000
1200
C achoeiras
de Macacu
C asimiro de
Abreu
G uapimirim Itabo ra M ag M aric N iteri R io B o nito S o
Gonalo
S i lva Jardim Tangu CONLESTE
2003
2004
2005
2006
Fonte: AMPLA
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ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
crescimento desta, que no perodo de
2000-2006 aumentou 112,1%. J en-
tre os municpios de receita oramen-
tria per capita corrente mais baixa,
destacam-se So Gonalo (R$ 318.47),
Mag (R$ 669.16), Itabora (R$ 727.65)
e Maric (R$ 869.48). Cabe ressaltar
que o municpio de So Gonalo nosomente apresentou o menor nvel de
receita oramentria per capita corren-
te como tambm foi o nico municpio
da regio do CONLESTE onde houve
reduo da mesma (12,1% no perodo
2000-2006).
O CONLESTE tem um investimen-
to per capita em torno de R$ 60,00 a
R$ 70,00, muito abaixo da mdia do
Estado, que foi de R$ 100,00, tambm
baixa e declinante. Entretanto, cabe
destacar que os municpios de Casimiro
de Abreu, principalmente, alm de
Guapimirim e Silva Jardim, apresentam
altas taxas de investimento per capita
no perodo em anlise. O desempenhodestes municpios contrasta com o de
Niteri e So Gonalo, cujas taxas de
investimentos per capita so ainda mais
baixas que a mdia do CONLESTE. Em
termos gerais, observa-se um crescimen-
to no oramento pblico do CONLESTE
no perodo em anlise: a receita pblica
cresceu 8,2%, ao ano, em termos re-
ais, acima da mdia do Estado do Rio,
cuja taxa de crescimento foi de 7,9%.
Entretanto este crescimento foi devido,
basicamente, ao aumento das receitas
de transferncias, visto que as receitas
prprias tiveram um crescimento de
apenas 0,3% ao ano, em mdia, nesse
perodo. Em mdia, os recursos pbli-cos do CONLESTE so provenientes de
transferncias constitucionais e volunt-
rias, o que lhes garante uma baixa auto-
nomia financeira, ou seja, suas receitas
prprias no so suficientes para sequer
custear a mquina administrativa.
Para o conjunto dos municpios do
CONLESTE, no perodo 2000-2006, a
Receita Oramentria per capita corrente
0,00
500,00
1000,00
1500,00
2000,00
2500,00
3000,00
3500,00
4000,00
4500,00
5000,00
Cachoeiras
de Macacu
C asimiro de
Abreu
G uap imir im It ab or a M a g M a ric N it er i R io B o nit o S o G on alo S il va J ar dim T ang u C O NLE S TE R IO D E
JAN EIR O
2000
2002
2004
2006
Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA STN e do TCE-RJ
Investimento pblico per capita
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
700,00
800,00
Cachoeiras de
Macacu
Casimiro de
Abreu
G uapimirim Itabo ra M ag M aric N iter i R io B o nito S o G onalo S ilva J ardim T ang u C ON LE ST E R IO D E
JANE IRO
2000
2002
2004
2006
Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA STN e do TCE-RJ
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ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
taxa de mortalidade geral padronizada
mantm um padro estvel, em torno
de 7,30 por 1000 habitantes. No pe-
rodo de 2000 a 2002, e no intervalo
seguinte, Itabora, Mag e Guapimirim
apresentam os ndices mais elevados su-
perando os do CONLESTE e do Estado.
Niteri, Tangu, Silva Jardim e Casimirode Abreu registram as menores taxas,
de 2003 a 2005, ficando abaixo do ob-
servado na regio. Em 2006, taxas de
mortalidade mais altas permanecem nos
municpios de Mag e Itabora, que so
novamente superiores s do CONLESTE
e do Estado. Casimiro de Abreu, Silva
Jardim, Tangu e Niteri apresentam os
menores ndices ficando abaixo da re-
gio e do Estado neste ano.Para o conjunto dos municpios do
CONLESTE, no perodo 2000-2006, a
taxa de mortalidade por acidentes de
transporte padronizada mantm um
padro decrescente, porm nota-se va-
riabilidade no comportamento das taxas
entre os municpios ao longo do pero-
do. Casimiro de Abreu, Mag, Maric e
So Gonalo apresentam uma tendn-
cia crescente, enquanto que os demaismunicpios, tendncia decrescente. De
2000 a 2002, Casimiro de Abreu, Silva
Taxa de mortalidade geral por 1.000 habitantes nos municpios do CONLESTE
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
Taxas
por1000
habitantes
2000_2002 6,87 6,90 8,22 8,93 8,15 7,47 6,90 7,81 7,55 6,48 7,18 6,42 7,49
2003_2005 7,19 6,80 7,96 8,94 8,23 7,72 6,63 7,89 7,57 5,97 6,57 6,59 7,41
2006 7,71 6,92 7,46 8,49 8,54 7,69 6,77 7,57 7,63 6,48 6,94 7,73 7,47
Cachoeiras de
Macacu
Casimiro de
Abreu Guapimirim It abor a Mag Mari c Niteri Rio Bonit o So Gonalo Silva Jardim Tangu
Estado Rio de
Janeiro CONLESTE
Fonte: SIM-DATASUS/ IBGE
Mortalidade por acidentes de transporte
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
Taxaspor100milhabitantes
2000_2002 26,38 55,81 30,40 30,39 17,25 26,08 13,52 49,97 15,70 54,81 44,83 18,58 33,19
2003_2005 22,17 35,71 32,74 29,10 20,23 31,35 13,64 33,68 15,41 28,50 31,41 18,96 26,82
2006 19,63 50,68 22,37 22,48 21,18 29,60 15,32 20,92 19,05 26,90 27,31 18,59 25,04
Cachoeiras
de Macacu
Casimiro de
Abreu
Guapimirim I tabora Mag Maric N iteri Rio Bon ito So Gonalo S il va Jardim Tangu Estado Rio
de Janeiro
Conleste
Fonte: SIM-DATASUS / IBGE
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APOIO
PARCEIROS
Municpio de Cachoeiras de Macacu
Municpio de Casimiro de Abreu
Municpio de Guapimirim
Municpio de Itabora
Municpio de Mag
Municpio de Maric
Municpio de Niteri
Municpio de Rio Bonito
Municpio de So Gonalo
Municpio de Silva Jardim
Municpio de Tangu
Consrcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense
CONLESTE
REALIZAO