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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CONCESSIONÁRIOS RENAULT JUNHO/JULHO 2014 26/27 e ABRARE News – Qual o balanço que o senhor faz dos 15 anos de Re- nault no Brasil e quais as expectativas da marca no mercado? Olivier Murguet – A Renault foi a primeira entre as chamadas “newco- mers” a se instalar no Brasil, no final da década de 1990, por acreditar no potencial do mercado brasileiro. Nestes 15 anos, realizamos impor- tantes conquistas. Hoje, a Renault é a 5ª montadora do País, com 6,6% de participação de mercado em 2013 (e com 7,8% no acumulado do ano (janeiro a maio de 2014). Somos, também, o segundo maior mercado da marca Renault hoje no mundo, ficando atrás apenas da França. Nossa meta é alcançar 8% de participação de mercado até 2016. ABRARE News – Em 2012, a Renault cresceu 24%, quatro vezes mais que o mercado (6%). No final de 2013, chegou ao patamar de 6,6% de participação e, de acordo com o que foi anunciado, a meta é alcançar 8% até 2016. De que forma a empresa pretende atingir este Market Share? Olivier Murguet – A nossa estratégia de crescimento está baseada em três pilares: 1) ampliação da rede de concessionárias - foram 100 novas lojas nos últimos 3 anos, totalizando 275 revendas e serão mais 19 este ano; 2) aumento da capacidade instalada – em 2013, investimos R$ 500 milhões para o aumento da nossa capacidade de produção; e 3) ampliação e renovação da gama de produtos – só em 2013, lançamos dois modelos completamente novos (Master e o Logan). Recentemente, anunciamos um novo ciclo de investimentos, de R$ 500 milhões, para o desenvolvimento e lançamento de mais dois veículos até 2019, além de outros R$ 240 milhões na implantação de um Centro Nacional de Distribuição de Peças. ABRARE News – A marca vem disputando o quinto lugar do mercado de automóveis e comerciais leves com a Hyundai. Em fevereiro e mar- ço deste ano, a Renault ficou em sexto lugar. No acumulado de 2014, ainda se manteve em quinto. Quais estratégias serão adotadas para a possível consolidação da Renault como a quinta montadora do País? Olivier Murguet – Hoje, somos a 5ª marca do mercado. Isso é o re- sultado de uma política comercial da montadora e do desempenho de cada concessionário em seu mercado. Não vejo dificuldades para manter essa posição desde que ambos (Rede e Montadora) façam cada um seus “deveres de casa”. E vou mais longe: nosso objetivo é crescer este ano acima do mercado e atingir 8% até 2016, ou seja, 10% em cada mercado local. • Renauto inaugura concessionária em Anápolis/GO. • Renault cresce 8% no primeiro semestre. • Novo Sandero chega mais compevo. Objevo é angir 8% de parcipação até 2016 Com pouco mais de 15 anos no mercado nacional, a Renault do Brasil está passando por um momento de transformações em sua operação, com o objetivo de chegar à ambiciosa participação de 8% até 2016 e, com isso, incomodar ainda mais suas quatro maiores concorrentes. De acordo com Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil, serão investidos mais de R$ 500 milhões em novos modelos até 2019. Além disso, a empresa realizou ampliação de sua capacidade produtiva em tempo recorde. “O aumento de nossa capacidade produtiva foi realizado em função da nossa estratégia de crescimento no mercado”, explicou o executivo. Os planos de crescimento estão na contramão do mercado, que vem registrando quedas sucessivas e dificuldades para diminuir estoques. Novos modelos, novos investimentos e aumento da Rede fazem parte dos projetos da Renault, que você po- derá conferir a seguir, na entrevista concedida por Olivier Murguet à ABRARE News. Continua na página 3. Confira nesta edição

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CONCESSIONÁRIOS RENAULT JUNHO/JULHO 2014

26/27e

ABRARE News – Qual o balanço que o senhor faz dos 15 anos de Re-nault no Brasil e quais as expectativas da marca no mercado?Olivier Murguet – A Renault foi a primeira entre as chamadas “newco-mers” a se instalar no Brasil, no final da década de 1990, por acreditar no potencial do mercado brasileiro. Nestes 15 anos, realizamos impor-tantes conquistas. Hoje, a Renault é a 5ª montadora do País, com 6,6% de participação de mercado em 2013 (e com 7,8% no acumulado do ano (janeiro a maio de 2014). Somos, também, o segundo maior mercado da marca Renault hoje no mundo, ficando atrás apenas da França. Nossa meta é alcançar 8% de participação de mercado até 2016.

ABRARE News – Em 2012, a Renault cresceu 24%, quatro vezes mais que o mercado (6%). No final de 2013, chegou ao patamar de 6,6% de participação e, de acordo com o que foi anunciado, a meta é alcançar 8% até 2016. De que forma a empresa pretende atingir este Market Share?Olivier Murguet – A nossa estratégia de crescimento está baseada em três pilares: 1) ampliação da rede de concessionárias - foram 100 novas lojas nos últimos 3 anos, totalizando 275 revendas e serão mais 19 este ano; 2) aumento da capacidade instalada – em 2013, investimos R$ 500 milhões para o aumento da nossa capacidade de produção; e 3) ampliação e renovação da gama de produtos – só em 2013, lançamos

dois modelos completamente novos (Master e o Logan). Recentemente, anunciamos um novo ciclo de investimentos, de R$ 500 milhões, para o desenvolvimento e lançamento de mais dois veículos até 2019, além de outros R$ 240 milhões na implantação de um Centro Nacional de Distribuição de Peças.

ABRARE News – A marca vem disputando o quinto lugar do mercado de automóveis e comerciais leves com a Hyundai. Em fevereiro e mar-ço deste ano, a Renault ficou em sexto lugar. No acumulado de 2014, ainda se manteve em quinto. Quais estratégias serão adotadas para a possível consolidação da Renault como a quinta montadora do País?Olivier Murguet – Hoje, somos a 5ª marca do mercado. Isso é o re-sultado de uma política comercial da montadora e do desempenho de cada concessionário em seu mercado. Não vejo dificuldades para manter essa posição desde que ambos (Rede e Montadora) façam cada um seus “deveres de casa”. E vou mais longe: nosso objetivo é crescer este ano acima do mercado e atingir 8% até 2016, ou seja, 10% em cada mercado local.

• Renauto inaugura concessionária em Anápolis/GO.

• Renault cresce 8% no primeiro semestre.

• Novo Sandero chega mais competitivo.

Objetivo é atingir 8% de participação até 2016

Com pouco mais de 15 anos no mercado nacional, a Renault do Brasil está passando por um momento de transformações em sua operação, com o objetivo de chegar à ambiciosa participação de 8% até 2016 e, com isso, incomodar ainda mais suas quatro maiores concorrentes. De acordo com Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil, serão investidos mais de R$ 500 milhões em novos modelos até 2019. Além disso, a empresa realizou ampliação de sua capacidade produtiva em tempo recorde. “O aumento de nossa capacidade produtiva foi realizado em função da nossa estratégia de crescimento no mercado”, explicou o executivo.

Os planos de crescimento estão na contramão do mercado, que vem registrando quedas sucessivas e dificuldades para diminuir estoques. Novos modelos, novos investimentos e aumento da Rede fazem parte dos projetos da Renault, que você po-derá conferir a seguir, na entrevista concedida por Olivier Murguet à ABRARE News.

Continua na página 3.

Confira nesta edição

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O primeiro semestre deste ano, devido aos percalços da nossa economia, o menor número de dias úteis, entre outros fatores que impactaram diretamente no nosso negócio, fizeram com que o mercado de automóveis e comerciais leves terminasse o período com queda de 7,33% no acumulado em relação ao mesmo período do ano passado.

E as projeções para o final de 2014 continuam preocupantes e apontam, segundo a Fenabrave, para uma queda próxima dos 8% para os segmentos de automóveis e comerciais leves, mesmo com a prorrogação da redução do IPI.

Estas notícias acendem a luz de alerta e fazem com que tenhamos de olhar, cada vez mais, para dentro das nossas empresas.

Para isso, é necessária uma gestão mais eficiente, com maior produtividade em pós-vendas e serviços, otimizando nossas oficinas, trabalhando a maior comercialização de peças e serviços, assim como devemos aprimorar o nosso atendimento, fidelizando os nossos clientes e os mantendo próximos de nossas concessionárias.

Devemos dar atenção, também, ao departamento de usados, área que pode ser boa fonte de receita em nossas empresas. A gestão de custos é uma necessidade também clara. Temos que estar atentos em maximizar a produtividade de nossas concessionárias.

É chegado o momento de agir em todas as frentes.

Trabalhar com as nossas equipes, aprimorando conhecimento e ampliando a produtividade, também é uma forma de rentabilizar.

Diante disso, destaco que também é um momento oportuno de trabalharmos as vendas do Novo Sandero, que foi lançado recentemente e está ainda mais competitivo, conforme os diferenciais apresentados em matéria deste boletim.

Assim, a sugestão é a de prestar mais atenção em outras áreas do nosso negócio, reaprender com este período turbulento para estarmos firmes para o momento da retomada do mercado.

Para isso, contem com a ABRARE, com a Renault do Brasil e com a RCI que sempre juntas, buscam soluções para ajudar a Rede Renault no dia a dia de suas atividades.

Vamos em frente! Com a união de todos, certamente, teremos um futuro melhor.

Boa leitura.

Publicação mensal da Abrare Associação Brasileira dos Concessionários Renault

Ano 5 – Edição 26e/27e – Junho/Julho 2014

PresidenteVictor Hara

Vice-PresidenteFernando Figueiredo

Diretoria e Conselho NacionalAdelar Santarém; Dorival Luchini; Leandro de Oliveira; Marco Antonio Nahas; Mário Antonio dos Santos; Wellington David; Melchior Luiz Duarte de Abreu Filho; Manuel Plantier; Moacir Potiguar Jr.; Claudio Jobim; Denis Mansur; Luciano Olivi; Mauricio Vaz e Leonardo Nienkotter

Conselho FiscalLuiz Orlandi; Armando Silveira do Espirito Santo e Francisco Rollemberg

Presidente NatoMelchior Luiz Duarte de Abreu

Vice-Presidente NatoMário Sérgio Moreira Franco

Diretor ExecutivoRuy Mellone

Gerente Financeiro AdministrativoValdecir Ferreira de Souza

Coordenadora OperacionalEdenete Barbosa

Editoria e RedaçãoMCE – Agência de NotíciasRua Frei Rolim, 59 – CEP 04151-000São Paulo, SPTels.: (11) 2577-6533e-mail: [email protected]

Editora e Jornalista ResponsávelRita Mazzuchini (Mtb 22128)

Editor Assistente e RedaçãoIgor Francisco (Mtb 57082)

ColaboraçãoEliane Jerônimo

Projeto Gráfico e Edição de ArteHeraldo Galan e Patricia Tagnin

FotosDivulgação

Endereço para correspondênciaABRAREAssociação Brasileira dos Concessionáros RenaultAv. Indianópolis, 1967 – CEP 04063-003 – São Paulo/SPTel.: (11) 5582-0039 / Fax: (11) 5594-8504 E-mail: [email protected]

Para contatos na redaçãoE-mail: [email protected]

As matérias assinadas nesta publicação são de responsabilidade do autor não representando, necessariamente, a opinião da ABRARE. Autorizada a reprodução total ou parcial das matérias sem assinatura, desde que mencionada a fonte. A reprodução de matérias e artigos assinados devem contemplar autorização prévia e por escrito do autor.

Editorial

Por Victor Hara Presidente da ABRARE

Vamos olhar para dentro!

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ABRARE News – Qual a importância e o papel da rede de concessionárias neste processo?Olivier Murguet – A Rede de Concessionários é a chave de sucesso da nossa estratégia de crescimento. Nos últimos 3 anos, ganhamos 100 novas concessionárias, totalizando hoje

275 unidades, as quais dão cobertura para 82% do território nacional. Outras 19

serão instaladas ao longo deste ano, chegando a 294 unidades. Mas,

para seguir adiante, a Rede tem que planejar, com antecipação, essa nova fase de crescimento. A Renault apoiará com uma série de programas destinados a otimizar o negócio:Renault Minuto – Com estrutu-

ra enxuta e ágil, e localizada em pontos de fácil acesso, é focada

no pós-venda para oferecer uma opção prática, econômica e sem

burocracia aos proprietários de veícu-los que precisam de serviços de pequena e

média complexidade,como revisões, trocas de óleo, filtros, entre outros.Renault Pró+ – Sistema de atendimento dirigido a frotistas, prestadores de serviços e a todos aqueles que têm, no veí-culo, uma ferramenta de trabalho. Executado em parceria com concessionárias em todo o Brasil, abrange serviços que vão da comercialização ao pós-vendas;My Renault – Plataforma digital lançada em novembro de 2013. De caráter inovador, a ferramenta disponibiliza, para os proprietários de veículos Renault, uma série de informações úteis sobre o carro, além de promover ações especiais, como a oferta de serviços e produtos nas concessionárias da rede.Renault Acesso – No caso dos portadores de deficiên-cias físicas, temos um programa exclusivo que oferece toda estrutura e equipe de vendas treinada para aten-dimento na rede de concessionárias e nos pontos de atendimento do Renault Pró+. Renault Assistance – Serviço 24 horas de assistência técnica e de socorro mecânico, que providencia um técnico para realizar pequenos reparos no local e, nos casos em que não for possível o reparo, a remoção do automóvel para a concessionária mais próxima.

ABRARE News – Em 2013, a Renault lançou dois novos produtos. Quais as novidades previstas?Olivier Murguet – Em 2013, iniciamos um ciclo de re-novação de gama muito importante com Novo Master e Novo Logan, modelos completamente novos. E, neste ano, continuaremos a trazer novidades com Novo Sandero e Fluence no fim do ano. Ou seja, em 2014, 80% da nossa gama terá idade média de menos de 1 ano e teremos, ain-da, uma das gamas mais jovens do mercado. É uma alavanca

única para alcançar mais volume e mais rentabilidade.

ABRARE News – Qual é o volume de investimentos progra-mados para os próximos anos?

Olivier Murguet – O nosso presidente mundial, Carlos Ghosn, anunciou, recentemente, novos investimentos no valor de R$ 500 milhões para o período 2014-2019. Os recursos serão aplicados no desenvolvimento e produção de dois novos veículos no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais. Um dado importante é que o plano de investimentos anterior, de R$ 1,5 bilhão para o ciclo 2010-2015 já foi concluído, ou seja, antecipados em quase dois anos.

ABRARE News – Há uma tendência já observada no mercado de se trabalhar com plataformas mundiais, ou seja, os mesmos produtos comercializados em todos os países em que a montadora atua. A Renault também tem esta estratégia para o Brasil?Olivier Murguet – A estratégia mundial da marca é desenvolver produ-tos locais a partir de plataformas globais. A partir dessas plataformas, nossos Centros de Engenharia (RTA) e Design (RDAL) desenvolvem produtos pensados para o consumidor brasileiro. Essa estratégia tem dado certo no Brasil, haja vista o crescimento da marca no País nos últimos anos. Lembro que o interior do Duster brasileiro, por exemplo, é completamente diferente do Duster vendido na Europa. Além de motores flex e suspensões desenvolvidas para o Brasil.

ABRARE News – A empresa pretende ampliar sua participação em outros segmentos, como o de picapes, por exemplo?Olivier Murguet – Temos planos para um produto bastante robusto e a nossa estratégia segue no sentido de aproveitar as oportunidades do mercado. As novidades serão anunciadas no momento adequado.

ABRARE News – Em sua opinião, quais são os principais entraves para o crescimento do setor automotivo brasileiro?Olivier Murguet – Entre os principais fatores que afetam a competiti-vidade do mercado estão a infraestrutura e a carga tributária. Reforço, contudo, que o Brasil é o quarto maior mercado de automóveis do mundo e o segundo da marca Renault, ficando atrás somente da França. Nosso mercado registrou crescimento contínuo nos últimos 10 anos, sendo interrompido somente no ano passado, com uma ligeira queda de 1,6% nos emplacamentos. A Renault tem conquistado desempenhos acima do mercado e nosso objetivo é continuar neste ritmo e ampliar nossa participação de mercado para 8% até 2016.

ABRARE News – A Renault fez algo inédito no mercado, ampliando a capacidade produtiva de sua fábrica em poucas semanas. Com a con-clusão do projeto, podemos dizer que a montadora pretende iniciar a fabricação de novos modelos no Complexo Ayrton Senna?Olivier Murguet – A ampliação da nossa capacidade produtiva foi realizada em função da nossa estratégia de crescimento no mercado. A introdução de novos produtos também faz parte dessa estratégia e já anunciamos um novo ciclo de investimentos (R$ 500 milhões) que contempla dois novos modelos até 2016.

ABRARE News – A Renault já tem modelos com zero emissão de po-luentes fabricados em larga escala, como o Fluence, na Europa. Como está este projeto no Brasil?Olivier Murguet – A comercialização de carro elétrico para o consumi-dor final não é viável no País, pois ainda não há uma política voltada para este tipo de solução. Contudo, a Renault vem dando passos im-portantes nesta área no Brasil. Desde 2013, já vendemos 66 veículos elétricos para companhias como Itaipu, CPFL e Fedex. Vale ressaltar que, mundialmente, a Renault é líder na comercialização de veículos movidos à eletricidade.

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Considerado um departamento fundamental nas operações de uma

concessionária, a área de peças pode representar grande potencial de ganhos

para uma concessionária, porém, se sua gestão for aquém do necessário, a área

pode se tornar uma grande dor de cabeça para o empresário.

Com o objetivo de promover melhores práticas na gestão, a ABRARE possui uma comissão de pós-vendas, que reúne profissionais de diversas concessionárias e que trazem conhecimento técnico para melhorar a performance dos associados neste departamento. “O nosso objetivo é que o concessionário trabalhe por meio de ações fundamentadas, idealizadas por técnicos e especialistas no assunto”, comenta Carlos Bernardes, diretor de pós-vendas da Grand Brasil e também integrante da comissão.

De acordo com ele, a rede passa por um período de grande volume no estoque de peças, o que pode comprometer o capital de giro, sem contar o grande risco de obsolescência das peças estocadas. “O ideal é o giro de 1,5 mês. Na rede Renault está praticamente o dobro”, alerta o especialista.

Bernardes informa que a dificuldade de encontrar mão de obra capacitada para a gestão do estoque é um fator importante para a atual realidade. “A gestão mal feita é o principal ponto para a formação de estoque obsoleto”, garante. Segundo ele, um gestor mal preparado, pode solicitar itens que não têm giro justamente pela falta de experiência na função. “Um bom gestor tem de ter conhecimento profundo em estatística, em produto, matemática e, principalmente, do que

Gestão de peças merece cuidadostem acontecido no mercado e dos sistemas envolvidos. Conhecimento técnico e a ciência do movimento de mercado são fundamentais para a função”, diz.

“A gestão de peças tem de ser muito responsável”, acrescenta o diretor de pós-vendas da Grand Brasil. Segundo o especialista, a comunicação entre a área comercial, a de serviços e o gestor do estoque é importante para que a operação seja lucrativa. “Assim, evitamos a formação de estoque obsoleto”, garante. Outro ponto observado por Bernardes, é a atenção do gestor aos movimentos do mercado. “O preço da peça não acompanha a desvalorização do veículo. Isso pode trazer problemas para o concessionário, caso esta

peça, que agora representa grande porcentagem no preço do carro, esteja parada no estoque”,

complementa.Além de ter um bom gestor,

utilizar a área de serviços da concessionária para o giro do estoque também é fundamental na operação. “A peça usada na área de serviços rende duas vezes para o empresário: na venda da

peça e no valor da mão de obra. A venda de balcão é importante, mas

no serviço é mais rentável”, aconselha Bernardes, estimando que na rede Renault,

atualmente, a proporção é de 70% das vendas de peças ocorrem na área de serviços e o restante no balcão, especialmente para os reparadores independentes, lojas de autopeças, seguradoras e o próprio

cliente final.“Não existe uma fórmula para a gestão de peças,

mas a formação de um profissional eficiente, que está sempre atento ao mercado e possui profundo conhecimento técnico, somado a um sistema eficiente que o oriente e ações específicas em cada empresa, podem fazer com que o estoque de peças não seja um problema para o concessionário”, afirma Bernardes, dizendo que um sistema que integrasse todo o estoque da rede seria fundamental para as operações. “Desta forma, conseguiríamos ter um bom giro e atender todos os concessionários. A comissão trabalhará em uma proposta para esta integração”, finaliza.

Carlos Bernardes, diretor de

pós-vendas da Grand Brasil

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O sucesso do Rennault Duster, juntamente com Clio, Captur e Sandero, está alavancando as vendas das marcas Renault e Dacia na Europa.

No 1º semestre, a performance das marcas Renault e Dacia, na Europa, alavancada pelo sucesso dos modelos Clio, Captur, Duster e Sandero, permitiu que o Grupo compensasse a desaceleração de seus principais mercados emergentes. Com quase 1,4 milhão de veículos comercializados no mundo, de janeiro a junho de 2014, as vendas de veículos de passeio e utilitários do Grupo Renault tiveram aumento de 4,7% em relação ao primeiro semestre de 2013.

Na Europa, as vendas do Grupo avançaram 18% no primeiro semestre de 2014, um volume bem superior ao mercado, que está em alta de 6,5%, e a marca Renault cresceu 13%. Ao mesmo tempo, a Dacia se mantém como a marca que cresce mais rápido no Grupo, alcançando crescimento de 0,5 ponto percentual de participação de mercado a cada mês.

Já fora da Europa, as vendas do Grupo estão em recuo de 9%, impactadas por crises econômicas ou financeiras

Marca histórica em 2014em seus principais mercados emergentes. Neste contexto, o Grupo resiste e apresenta, mesmo assim, um avanço de participação de mercado na Eurásia e na América Latina, com um primeiro semestre recorde no Brasil (7% de participação de mercado). “No primeiro semestre de 2014, na Europa, as vendas da marca Renault esriveram em crescimento graças aos modelos Clio e Captur. A Dacia é a marca da Região que apresenta maior avanço. Estas performances permitem anular o impacto da queda de nossos principais mercados emergentes e manter o grupo em sua dinâmica de crescimento”, destaca Jérôme Stoll, membro do Comitê Executivo, Diretor Comercial do Grupo.

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A primeira geração do Sandero, lançada mundialmente no Brasil há sete anos, foi criada levando em conta o gosto e as necessidades do consumidor daqui. Por isso, o desenvolvimento do carro foi realizado por designers e engenheiros sediados no país. As vendas do modelo, que já somam cerca de 500 mil unidades, comprovam seu sucesso no mercado.

Participante do principal segmento do mercado brasileiro, o de hatches compactos, que correspondem a 50% das vendas de automóveis no Brasil, o Sandero foi apresentado pela Renault, no início de julho, com diversas mudanças que vão ao encontro das necessidades dos consumidores. “O Novo Sandero é uma evolução em termos de design e inovação acessível de um produto que sempre foi reconhecido pelo maior espaço interno do segmento e pela sua robustez”, diz Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil.

O hatch adota a nova identidade visual da Renault (grade em forma de “V” aberto e emblema extragrande no vértice) e muda muito em relação ao Sandero conhecido pelo brasileiro, que foi lançado há sete anos e sofreu apenas leves reestilizações. A frente agora é idêntica à do novo Logan,

Novo Sandero chega mais competitivolançado em novembro último, e a traseira, embora com um volume a menos, também tem elementos parecidos com os do “irmão”, como a disposição de luzes da lanterna.

O Novo Sandero traz, para o segmento, ar-condicionado automático e geração 1.2 do Media NAV (central multimídia que oferece GPS, sistema de som, Bluetooth e as funcionalidades Eco-Coaching e Eco-Scoring) e piloto automático (controlador e limitador de velocidade), entre outras tecnologias, que tornam mais agradável o dia a dia dos motoristas e dos passageiros.

Com todas estas novidades, o novo lançamento da Renault será vendido a partir de R$ 29.890, e a meta, segundo a montadora, é a de manter a média mensal de 8 mil emplacamentos, brigando por uma posição entre os três mais vendidos do segmento de hatches compactos (Volkswagen Gol, Chevrolet Onix, Fiat Palio, Hyundai HB20).

O Novo Sandero é construído sobre uma nova plataforma, e as quatro versões: Authentique 1.0, Expression 1.0, Expression 1.6 e Dynamique 1.6 contarão com novo sistema elétrico, novo sistema de freios, de direção e novas suspensões, além de novo design e reformulação total do interior. “O Sandero é um produto desenvolvido para

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o mercado brasileiro. Com o Novo Sandero, vamos dar continuidade a essa importante história de sucesso”, diz Gustavo Luis Schmidt, vice-presidente comercial da Renault do Brasil, informando que as versões 1.0 respondam por 40% das vendas, e as 1.6, 60%.

A evolução do projeto se manifesta, também, no interior do carro, reforçada pela aplicação de materiais de alta qualidade e por componentes que aumentam ainda mais o conforto dos ocupantes. O amplo espaço interno – uma das qualidades mais celebradas do Sandero – se mantém como ponto forte do carro.

Outra novidade é o novo motor 1.0 16V Hi-Power, que estreou no Clio e é oferecido também no Novo Logan. Com quatro válvulas por cilindro e potência máxima de 80 cv (abastecido com etanol), ele oferece mais economia. Prova disso é que o Novo Sandero recebeu nota A no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, que classifica os automóveis produzidos no país de acordo com a economia de consumo.

Pós-venda – O Novo Sandero tem garantia de fábrica de 3 anos ou 100 mil quilômetros rodados, prevalecendo o que ocorrer primeiro. O plano de manutenção do modelo prevê revisões periódicas a serem feitas em intervalos de 10 mil quilômetros ou a cada ano de uso.

Dividindo-se o custo total do programa de manutenção pelo número de dias dos três anos de garantia, o resultado é um custo de manutenção em torno de R$ 1 por dia (para as versões sem ar-condicionado) – um dos mais baixos da categoria. Além disso, a rede de concessionárias poderá oferecer, para os proprietários, o programa “Revisão com Preço Fechado” e o “Pacote de Preço Fechado de Peças”, que reúne os principais itens de desgaste e manutenção. Esses dois serviços permitem aos clientes saberem, de forma antecipada, quanto gastarão para a realização de reparos, já que os preços sugeridos dos dois pacotes incluem os valores de peças e mão-de-obra.

Os proprietários do Novo Sandero também contam com o apoio do Renault Assistance, um serviço de assistência técnica e de socorro mecânico, com atendimento 24 horas por dia. Caso necessário, o Renault Assistance envia um técnico para realizar pequenos reparos no local e, quando for o caso, providencia a remoção do automóvel para a concessionária mais próxima. O serviço é oferecido gratuitamente por 24 meses após a compra.

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Este é um ano diferente. Diferente porque o Carnaval foi em março, porque tivemos uma Copa do Mundo no País, porque vamos ter uma eleição acirrada. Estes fatos não se repetem todo ano, principalmente, com a população insatisfeita (Gráfico I) e que, pelas pesquisas eleitorais, exige mudança.

O ano de 2014 também está sendo diferente porque o resultado da condução da política econômica permanece insatisfatório para boa parte da

população. A forte inflação de alimentos do início do ano tirou parte da renda real das pessoas, além de obrigar ao Banco Central do Brasil a voltar a elevar as taxas de juros (A Presidente Dilma tinha conseguido derrubar os juros da Selic para 7,25%), que já superaram os 11%, acima dos valores herdados pela Presidente quando da sua posse.

A elevação dos juros, somada à história recente da inadimplência, contribuiu para a retração dos bancos na cessão de crédito, em especial para o crédito direcionado para as pessoas físicas na compra de automóveis. A estimativa é de que a oferta de crédito para o segmento, em 2014, seja próxima a 50% daquela de 2011.(O processo de elevação de taxas de juros deve ser retomado após as Eleições).

2014: um ano que não vai deixar saudades para o mercado de automóveis

Por Tereza Maria Fernandez Dias da Silva, sócia-diretora da MB Associados.

Além dos fatores anteriores, o início da sensação de que o emprego já não está tão garantido, que o crescimento da renda está sendo menor que no passado recente, mais o fato que parte desta renda está comprometida com prestações, tem contribuído para que as pessoas tenham recuado no desejo de consumo. O resultado fraco das vendas do do primeiro semestre e os estoques que cresceram na economia no início deste ano, comprova a falta de “apetite” de boa parte da população.

Temos, portanto, as razões pelas quais esperamos que haja uma queda na comercialização de automóveis ao longo do ano. Não podemos esquecer que este mercado apresentou forte crescimento nos últimos 10 anos, com pouco mais do que a duplicação de frota e crescimento médio de 10% ao ano. Portanto esta desaceleração nas vendas não chega a ser uma grande surpresa.

A diferença aqui é que as marcas que chegaram mais recentemente no Brasil têm ganhado mercado das maiores, minimizando, neste caso, a desaceleração de vendas no Brasil.

Índice de satisfação com a Vida108,0

106,0

104,0

102,0

100,0

98,0

96,02002 2005 2008 2011 2014

Fonte: CNI. Elaboração: MB Associados

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Entre os dias 4 e 6 de maio, a Renault do Brasil desenvolveu um curso preparatório para a certificação das concessionárias. Com a presença de quase a totalidade da Rede (estiveram presentes 76 grupos), o curso faz parte da fase inicial da certificação de padrões e processos nas concessionárias. “O nosso objetivo é sempre focar o trabalho e os padrões das concessionárias de acordo com a percepção do cliente”, explica o Gerente de Qualidade e Métodos Rede da Renault do Brasil, Tarcísio Trivino.

Grandes empresas multinacionais possuem padrões visuais e processos de trabalho que devem ser seguidos em todas as suas filiais e, na Renault, não é diferente. Sinalização, disposição de mobiliário, veículos no showroom, além de processos de atendimento, tanto em vendas como no pós-venda, fazem parte da avaliação feita pela montadora. “Os concessionários são embaixadores da marca, por isso, é importante seguirem os padrões de qualidade em processos de atendimento”, comenta Trivino.

A certificação é realizada por meio de empresa independente que, este ano, será a SGS. O processo é realizado em duas fases: auditoria física, onde um questionário com mais de 100 perguntas deve ser respondido, e uma segunda etapa que é feita por meio de um cliente oculto, que testa o atendimento em diversos departamentos da concessionária. “Para 2014, mudamos um pouco as regras. No lugar de pesos iguais nas duas etapas, a auditoria física representará 65% da avaliação e o cliente oculto, 35%”, detalhou Trivino.

A ABRARE tem papel importante na certificação da Rede. De acordo com o especialista da Renault, o diálogo franco e aberto

Certificação da Redecom os representantes da entidade fortalece a parceria, e resulta em melhorias nas avaliações. Um exemplo citado pelo Gerente da Renault é a constituição do book utilizado na auditoria física, que é constantemente atualizado com base nas necessidades apontadas pela Rede, por meio da ABRARE.

Com a grande participação dos concessionários no curso, e o feedback positivo por parte dos alunos, Tarcísio comemora os primeiros resultados da iniciativa. Segundo o especialista, a certificação, de acordo com os padrões de qualidade da Renault é um ponto positivo para a imagem da marca e da concessionária perante seu público. “O cliente saberá que determinada concessionária segue padrões de qualidade, o que o deixa tranquilo para fazer o seu negócio e também para utilizar a estrutura de pós-venda”, garante.

Após o curso preparatório, o qual contou com a participação de gestores de qualidade, além de gerentes de venda e pós-venda, foram iniciadas as auditorias em 16 de julho, na Região Sul. As avaliações continuarão até 15 de outubro, passando pelas Regiões 2, 3, 4 e 5.

Tarcísio Trivino, Gerente de Qualidade

e Métodos Rede da Renault do Brasil.

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A ABRARE firmou parceria com a Fenabrave para levar toda sua Rede, formada por mais de 275 pontos de venda, ao 24º Congresso & ExpoFenabrave, que será realizado nos dias 13 e 14 de agosto, na cidade de Curitiba, capital paranaense, e região que abriga a Renault do Brasil. “Esta parceria tem o objetivo de levar o maior número de concessionários para o mais importante evento do nosso segmento na América Latina”, comentou o presidente da ABRARE, Victor Hara.

Os concessionários Renault terão uma inscrição, por matriz, subsidiada pela ABRARE. Além disso, se o concessionário quiser inscrever mais de uma pessoa, foi negociado desconto na tabela de investimentos. Para se inscrever e obter mais informações, entre em contato com a Central de Atendimento da Fenabrave no telefone (11) 5582-0010 ou por meio do site do evento: www.congresso-fenabrave.com.br.

13 a 14 de AGOSTO de 2014 • EXPO UNIMED CURITIBA

Nova concessionária em AnápolisDesde o dia 21 de maio, a cidade de Anápolis, em Goiás, conta com a mais nova concessionária Renault no estado. Localizada na Av. Brasil, importante via estratégica na cidade, a Renauto iniciou suas operações, por meio de um showroom de mais de 700 m² e uma área de oficina com mais de 1000 m².

Neste primeiro momento, a expectativa é a de comercializar mais de 50 veículos mensalmente. O Sandero é o modelo de maior participação naquele mercado, correspondendo a, aproximadamente, 30% do total comercializado na Renauto.

Construída sob o novo padrão arquitetônico da Renault, batizado

de “Renault Store”, a Renauto contará com uma equipe preparada

para atender às necessidades de todos os seus clientes de Anápolis.

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ABRARE realiza assembleiaA ABRARE realizou, no dia 10 de julho, uma Assembleia Geral Extraordinária, no Hotel Hilton, em São Paulo, e que reuniu 85% da Rede Renault. Na pauta, foram discutidos assuntos de interesse dos concessionários, para a melhoria operacional, como estoque, vendas diretas, teste drive, margens, além dos objetivos de venda e o bônus sobre a comercialização de veículos utilitários. “Como sempre, contamos com a presença maciça da Rede Renault na discussão de assuntos que impactam diretamente o seu negócio”, comentou o presidente da entidade, Victor Hara.

Estrutura para o concessionárioLocalizada em São Paulo, a sede da ABRARE está preparada para dar todo o suporte necessário aos concessionários Renault do Brasil. Sala para reuniões, acesso à internet e telefones estão disponíveis a todos que estejam de passagem pela cidade e necessitam de um ponto de assistência. “A equipe da ABRARE está totalmente à disposição de seus associados, com um espaço que abriga uma infraestrutura de apoio feita para eles”, explica o diretor executivo da entidade, Ruy Mellone.

Além da estrutura da entidade, está também à disposição, caso a necessidade seja de reunir mais pessoas, as dependências da Fenabrave, que conta com auditório, estacionamento, cantina, entre outras comodidades para a realização de encontros e reuniões.