o“3 1 o jj iii - infraestruturasdeportugal.pt · públicas, com exceção dos hospitais entidades...

90
“3 o 1 o [11 JJ III n o z 0 (DQj -‘ (n— o o)

Upload: truongtu

Post on 20-Nov-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

“3 o

1 o

[11

JJ

III

n o z

0 (DQ

j-‘

(n— o o)

Relatório e Contas 20161 Relatório de Gestão G 1 L..

1. 2 Gare Intermodal de Lisboa

INDICE

PARTE 1- RELATÓRIO DE GESTÃO 3

1. INTRODUÇÃO 4

2. ÓRGÃOS SOCIAIS 5

3. ESTRUTURAORGANIZACIONAL 5

4. ATIVIDADE DESENVOLVIDA- SÍNTESE DOS FACTOS

MAIS RELEVANTES 6

5. RESULTADOS E ESTRUTURA PATRIMONIAL 9

6. PERSPETIVASFUTURAS 16

7. CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS 17

8. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 36

PARTE II - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS 37

-D -I m m 1 -I o m 0 m (1)

-I o

0 1 (DQ

)

(1)— o o

m > —1 o m n o z H > [4

%) o —

v

Relatório e Contas 20161 Relatório de Gestão

1. 4 Gare Intermodal de Lisbo

1. INTRODUÇÃO

Nos termos da Lei e dos Estatutos o Conselho de Administração da GIL — Gare lntermodal de

Lisboa, S.A., apresenta para apreciação na Assembleia Geral de acionistas, o Relatório de

Gestão, as Demonstrações Financeiras e Notas relativas ao exercício findo em 31 de

dezembro de 2016, no qual se evidenciam os principais aspetos da atividade da empresa.

O Conselho de Administração continuou a desenvolver esforços com vista à diminuição dos

gastos operacionais, tendo-se registado uma redução de 4%, face a 2015, com destaque para

os fornecimentos e serviços externos.

Como é do conhecimento do acionista, face à denúncia da CML do Protocolo de Acordo

relativo à gestão do Terminal Rodoviário e da ausência de uma tomada de posição daquela

Autarquia ao pedido de licenciamento apresentado pela GIL, a empresa está, desde 2004,

impedida de repercutir os gastos do seu funcionamento nos operadores rodoviários, os quais

se cifraram, neste exercício, em cerca de 363 mil euros.

Neste exercício, ao contrário dos anteriores, apesar das solicitações para o efeito, não foi

possível faturar e receber, do Metropolitano de Lisboa E.P.E., os fornecimentos de bens e

serviços e a comparticipação nos custos das zonas comuns da Estação do Oriente, no valor

de 255 mil euros. Este valor foi registado na rúbrica “outras contas a receber”.

Apesar destes constrangimentos e da conjuntura pouco favorável, os resultados operacionais

tiveram um aumento de 2%, face a 2015, obtendo-se um resultado de aproximadamente 1,4

milhões de euros.

Não obstante o crescimento do resultado operacional e a descida dos custos financeiros o

resultado líquido do exercício, 948 mil euros, é sensivelmente igual ao do ano de 2015 (943

mil euros). Para este resultado contribuiu o acréscimo da despesa com impostos que

passaram de 59 mil euros, em 2015, para 263 mil euros neste exercício. Este crescimento de

345% resulta da diminuição do montante das deduções relativas aos prejuízos fiscais

registados em exercícios anteriores.

O Conselho de Administração agradece ao Acionista a confiança e a colaboração prestada

ao longo do exercício de 2016.

Desejamos, também, agradecer aos fornecedores e prestadores de serviços o valioso

contributo prestado no desenvolvimento da atividade da GIL.

Queremos, ainda, manifestar o nosso reconhecimento aos colaboradores da empresa que,

pelo empenho e dedicação demonstrada, muito contribuíram para que os objetivos a que nos

tínhamos proposto fossem excedidos.

Relatório e Contas 2016Relatõrio de Gestão G 1 L..

1. 5 Gare Intermodal de Lisbo

2. ÓRGÃOS SOCIAIS

Assembleia Geral

Presidente lnfraestruturas de Portugal, S.A.

Secretário lnfraestruturas de Portugal, S.A.

Conselho de Administração

Presidente Carlos Alberto João Fernandes

Vogal Nuno José Pires das Neves

Vogal João Paulo Coelho Bicho Duarte

Fiscal Único

Vítor Martins & Ahmad, SROC, Lda. representada por:

Victor Manuel do Carmo Martins

3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A estrutura organizacional da GIL é a seguinte:

Conselho de Administração

Núcleo de Apoio

EngenharialManutenção

— )peraçeseSeurança:

Comercial

Controio Financeiro

Prestação de serviços

Lojas Comerciais (Contrato Sonae)

Parque de Estacionamento

Cedências de Espaço com caráter duradouro

Cedências de Espaço com caráter ocasional (feiras e eventos)

Total

Outros rendimentos e ganhos

ReIatóreCons 2016

G 1 L1. 6 Gare Intermodal de Lisbo

4. ATIVIDADE DESENVOLVIDA- SÍNTESE DOS

FACTOS MAIS RELEVANTES

Na Exploração

A atividade da empresa consiste no seguinte:

• Gestão, exploração, manutenção, conservação e limpeza do Complexo Intermodal de

Transportes, designado por Estação do Oriente;

• Fornecimento de bens e serviços à IP e ao Metropolitano de Lisboa, nas respetivas

componentes, nomeadamente a prestação de serviços de manutenção, vigilância

humana e limpeza;

• Cedência de espaços comerciais;

• Fornecimento de bens e serviços aos utilizadores dos espaços comerciais;

• Exploração do Parque de Estacionamento;

• Cedência de espaços e prestação de serviços para a realização de eventos;

Os rendimentos da atividade comercial cresceram, globalmente, 1%, relativamente ao

exercício anterior, conforme se discrimina no quadro seguinte (em euros):unidade: nilhares de euros

[ —

1.162 1.189 1.150 -40 -3%

1.085 1.191 1.239 47 4%

600 629 748 119 19%

226 210 125 -85

3.073 3.220 3.261 41 1%

1.776 1.753 1.589 -164 -9%

Relatório e Contas 20161 Relatório de Gestão

1. 7 Gare Intermodal de Lisbo

A conjuntura económica permitiu obter acréscimo de rendimentos, face a 2015, no Parque de

Estacionamento (+4%) e nas cedências de espaço com caráter de uso duradouro (+19%) e

trouxe uma redução nos rendimentos provenientes do aluguer das Lojas (-3%) e na cedência

de espaços para eventos (-40%).

O decréscimo registado na rúbrica ‘Outros rendimentos e ganhos” (-9%) decorre

essencialmente, das reduções conseguidas nos gastos, com os FSE, se refletirem, no ano

seguinte, no montante da faturação realizada pela GIL à IP e ao Metropolitano de Lisboa.

Realçamos que neste exercício, apesar de ter sido considerado como acréscimo de proveitos,

não foi possível faturar e receber do Metropolitano de Lisboa os valores referentes aos

fornecimentos de bens e serviços e à comparticipação desta entidade nos custos com as

zonas comuns da Estação do Oriente.

Apesar do decréscimo verificado nos rendimentos das cedências de espaço para eventos,

efetuaram-se, em 2016, as seguintes realizações:

• 8 Feiras do livro e/ou disco

• 7 Feiras de caráter temático, dedicadas a “produtos regionais”, “utilidades domésticas”,

“artesanato nacional e internacional”, “esoterismo” e ao “Natal”.

• 11 Licenças para utilização de direitos de imagem;

• 10 Alugueres temporários de espaços de curta e média duração;

• 4 Alugueres temporários de espaços para produção de filmes.

Além destas ações/atividades, foram ainda efetuadas, gratuitamente, 17 cedências de espaço

a diversas instituições de solidariedade social e de ensino.

Dando cumprimento à orientação governamental para que as empresas públicas reduzam os

seus gastos operacionais, foram realizadas em 2015, aquando da preparação do orçamento

de 2016, negociações com os principais prestadores de serviços, tendo em vista assegurar a

prossecução deste objetivo.

No Terminal Rodoviário

Como é do conhecimento dos acionistas, face à decisão da Câmara Municipal de Lisboa

(CML) de abandonar a responsabilidade pela gestão do Terminal Rodoviário, a partir do início

do segundo semestre de 2004, o Conselho de Administração desenvolveu, ao longo dos

últimos anos, esforços junto daquela Autarquia e das Associações representativas dos

operadores rodoviários no sentido de, sem pôr em causa a continuidade da utilização daquela

Re’atório e Contas 20161 Relatõrio de Gestão

1. 8 Gare Intermodal de Lisbo

infraestrutura, encontrar uma solução que permitisse à empresa ressarcir-se dos encargos

que suportava com essa utilização.

Na sequência da Assembleia Geral de 31 de março de 2006, na qual foi admitida pelos

acionistas a possibilidade de a GIL vir a requerer o licenciamento do Terminal Rodoviário e,

após clarificação junto da DGTF do processo jurídico inerente ao seu licenciamento e, da

confirmação do desinteresse da CML em voltar a interferir na exploração do mesmo,

iniciaram-se os trabalhos de suporte necessários ao licenciamento do Terminal, a cargo da

TIS-Consultores em Transportes, Inovação e Sistemas, S.A.

Estes trabalhos revestiram-se de grande morosidade dado que se depararam com inúmeras

dificuldades, nomeadamente, no que concerne à definição da entidade licenciadora e no

acerto da forma e do conteúdo do processo de licenciamento, o qual, soube-se numa fase

posterior, deveria correr junto da CML, entidade a quem a GIL submeteu, no final do exercício

de 2010, o processo de licenciamento do Terminal Rodoviário, em conformidade com as

disposições legais em vigor.

Ao longo dos últimos exercícios foram efetuadas diversas diligências, junto da CML, no

sentido de se obter uma decisão quanto à concessão à GIL do licenciamento do Terminal

Rodoviário, tendo, inclusivamente, sido solicitada, a intervenção do Senhor Presidente da

Câmara Municipal de Lisboa, tendo em vista o desbloqueamento desta e de outras situações

pendentes com a mesma, nomeadamente a regularização jurídica dos terrenos onde está

implantado o Terminal Rodoviário e o crédito que a GIL detém sobre a autarquia, relativo ao

período em que esta deteve a responsabilidade pela gestão do referido Terminal.

Apesar da situação da exploração do Terminal Rodoviário se manter inalterada, a GIL tem

continuado a fornecer ao mesmo os bens e serviços essenciais ao seu funcionamento, o que

acarretou, em 2016, um gasto de cerca de 363 mil euros, tendo apenas como contrapartida

de rendimentos, as provenientes da cedência de bilheteiras e de salas de despacho de

mercadorias, as quais representaram um rendimento de cerca de 84 mil euros, no mesmo

período.

Na Manutenção

Devido aos limites impostos pelo Orçamento do Estado 2016 ao nível dos gastos com FSE,

apenas foram, neste exercício, realizados os trabalhos imprescindíveis à conservação

corrente e funcionamento da Estação do Oriente.

RelatóreCons 2016

G 1 L1. 9 Gare Intermodal de Lisbo

5. RESULTADOS E ESTRUTURA PATRIMONIALO balanço, a demonstração dos resultados e as respetivas notas espelham a situação

económica e financeira da empresa bem como a atividade relativa ao ano de 2016.

Resultados

No período 2013/2016, a evolução dos principais indicadores económicos foi a seguinte:

unidade: milhares de euros

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSVar

201612015%

Rendimentos Operacionais 4.866 4.850 4.972 4.850 -2%

Gastos Operacionais 4.078 4.119 3.604 3.450 -4%

ResultadoOperacional 787 731 1.369 1.400 2%

Resultado Financeiro -718 -571 -367 -188 -49%

Imposto do Exercicio -9 70 -59 -263 345%

Resultado Liquido 60 230 943 948 1%

Peso dos Gastos no VN (%) 99% 100% 80% 72% -10%

A diminuição dos rendimentos operacionais reflete a diminuição das receitas provenientes

do fornecimento de bens e das prestações de

ao Metropolitano de Lisboa (ML).

serviços, à lnfraestruturas de Portugal (IP) e

A melhoria dos resultados operacionais (2%) deve-se ao efeito conjugado da reduções

obtidas nos gastos com os FSE, na redução de receitas provenientes dos fornecimentos de

bens e das prestações de serviços, efetuadas pela GIL, às componentes Ferroviária e

Metropolitano da Estação do Oriente e dos aumentos obtidos com as receitas do parque de

estacionamento e com as cedências de espaço.

v

Relatório e Contas 20161 Relatório de Gestão

1. 10

unidade: milhares de euros

GIIGare lntermodal de Lisbo

Gastos Operacionais

Fornecimentos e Serviços Externos

Gastos com Pessoal

2.521 2.309 2.141

541 259 211 -18%

Outros Gastos e Perdas

lmparidades de dívidas a receber

Gastos / reversões de depreciação e deamortização

43 22 67 211%

o O 20

1.014 1.013 1.010 0%

Total Gastos Operacionais 4.119 3.604 3.450 -4%

Os gastos operacionais registaram cima redução

efetuadas nos gastos com FSE e com Pessoal.

Fornecimentos e Serviços Externos

Subcontratos

Trabalhos especializados

Vigilância e segurança

conservação e reparação

Energia e fluidos

Limpeza, higiene e conforto

Outros Fornecimentos e Serviços

de 4% face a 2015, devido às poupanças

unidade: milhares de euros

[Z’t.-i1I ‘i’2t

84 81 86 6 7%

60 62 58 -3 -6%

631 544 459 -84 -16%

681 668 633 -35 -5%

503 503 510 7 1%

442 343 288 -55 -16%

121 110 107 -3 -3%

-7%

O decréscimo dos gastos com ESE decorre essencialmente das reduções de preços obtidas

nas contratações dos serviços de vigilância e limpeza efetuadas no 2° trimestre de 2014, após

o desfecho dos respetivos concursos de fornecimento.

O acréscimo na rúbrica ‘Outros Gastos e Perdas” deve-se essencialmente ao aumento de

taxas, nomeadamente a aplicação da taxa de proteção civil à Estação do Oriente, imposta

pela CML, que oportunamente a GIL contestou.

Total 2.521 2.309 2.141 -168 -7%

Relatório e Contas 20161 Relatório de Gestão

1. 11GILGare Intermodal de Lisboa

Resultado operacional1.500 milhares de euros

2013 2014 2015 2016

Resultado Financeiromilhares de euros

2016

Os resultados financeiros negativos, no montante de 188 mil euros, são consequência dos

encargos associados ao passivo bancário, nomeadamente os financiamentos de médio e

longo prazo obtidos junto do Banco Europeu de Investimento e do sindicato bancário liderado

pela Caixa SI para o financiamento da construção da Estação do Oriente.

Resultado operacional

1.300

1.100

900

700

1.400

O resultado operacional registou uma melhoria de 2% face a 2015.

Esta melhoria resulta da diminuição registada nos fornecimentos e serviços externos (-7%) e

nos gastos com o pessoal (-18%) ser superior à diminuição registada nos rendimentos

operacionais (-2%).

Resultados financeiros

2013 2014 20150•

-300

-600

-900

-188

-718

ReIatóreCoas 2016

G 1 L1. 12 Gare Intermodal de Lisbo

A melhoria de 49%, dos resultados financeiros face ao exercício de 2015, resulta da

diminuição do montante da dívida remunerada e da descida da taxa Euribor.

Os cash-flow positivos gerados pela GIL são insuficientes para fazer face aos reembolsos de

capital dos empréstimos, pelo que, desde dezembro de 2009, a GIL recorre a empréstimos

do(s) acionista(s) para fazer face às amortizações do passivo bancário.

Resultado líquido do período

Resultado Liquidomilhares de euros

1.2001.000 94€- 948

800600j400j200 230

60

________________________

u

-200 2013 2014 2015 2016

-400-600

O resultado líquido do período é sensivelmente igual ao de 2015, os ganhos obtidos nos

resultados operacionais (2%) e nos resultados financeiros (-49%) foram compensados pelo

acréscimo de 345% (204 mil euros) no valor da rúbrica “Imposto do Exercício”.

Estrutura Patrimonial

No período 2013/2016, a evolução das principais rubricas patrimoniais foi a seguinte:

unidade: rnlhares de eurosVar

Ativo 31-dez-13 31-dez-1 4 31-dez-15 31-dez-16 201612015%

Ativo nãoCorrente 70882 68326 67312 66193 -2%

Ativo Corrente 4 923 4 557 6 261 11 230 79%

clientes . 2559 2317 3064 2317 -24%

caixaedepósitos bancários 2251 2135 3113 8570 175%

OutrascontasaReceber 114 105 84 343 311%

Total Ativo 76.806 72.883 73.574 77.423 5%

ReIatóreCons 2016

G 1 L1. 13 Gare Intermodal de Lisbo

Na rubrica Clientes do Ativo Corrente, registou-se:

• Uma diminuição no crédito a clientes de cerca de 747 mil euros, principalmente devida

ao recebimento dos saldos das contas com a IP e com o Metropolitano de Lisboa no

início de 2016;

• A manutenção do crédito sobre a Câmara Municipal de Lisboa, no montante

aproximado de 2 milhões de euros, não obstante as diligências efetuadas, pela lP, para

a sua regularização.

Na rubrica Caixa e depósitos bancários do Atïvo Corrente, registou-se um aumento de 5,457

milhões de euros. Este aumento é na sua maior parte devido ao atraso, de 3 dias, na

execução da ordem de pagamento da amortização de 3,117 milhões de euros, do empréstimo

concedido pelo sindicato liderado pela Caixa BI, que devia ter ocorrido em 30 de dezembro.

Na rubrica Outras contas a receber do Ativo Corrente, registou-se um aumento de 259 mil

euros. Este aumento decorre, principalmente, de não ter sido possível obter a aprovação, do

Metropolitano de Lisboa, para a proposta de fornecimento de bens e serviços e dos critérios

de repartição de custos com as zonas comuns da Estação do Oriente, do ano de 2016, que

impediu a emissão das respetivas faturas por falta do respetivo número de compromisso.

unidade: milhares de euros

VarPassivo 31-dez-13 31-dez-14 31-dez-15 31-dez-f 6 201612015

%

Passivo não corrente 73 974 74 964 74 870 52 140 -30%

Passivocorrente 13182 11313 11447 12884 13%

TotaldoPassivo 87.156 86.276 86.317 65.024 -25%

A diminuição do Passivo foi devida à conversão de 24,8 milhões de euros de suprimentos,

prestados pelo acionista, em prestações acessórias de capital.

No final de 2016, o passivo bancário da GIL ascendia a 11,5 milhões de euros, constituído

por duas linhas de crédito, ambas beneficiando do aval do Estado:

GILGare Intermodal de Lisboa

9352 -25%

11.500 -39%

O Empréstimo concedido pelo Banco Europeu de Investimento, no montante de cerca

de 55,9 milhões de euros, tem um plano de amortizações de 30 prestações semestrais

e consecutivas que se iniciaram em 15 de dezembro de 2002. Deste empréstimo foram,

até 31 de dezembro de 2016, amortizadas 29 prestações.

O Empréstimo concedido por um Sindicato Bancário liderado pelo Caixa — Banco de

Investimento, no montante de 81,1 milhões de euros, reestruturado em 2005, com um

período de reembolso de 13 anos e um plano de amortizações de 26 prestações

semestrais que se iniciaram em 30 de junho de 2005. Deste empréstimo foram, até 31

de dezembro de 2016, amortizadas 23 prestações.

Capital próprio

capital realizado

Resultados Transitados e Reservas

Prestações Acessórias O

Resultado líquido do exercido 60

Total do Capital Próprio -11.351

unidade: rrlhares de euros

-13.393 -12.744 12.399 -197%

O capital próprio da GIL, em 31 de dezembro de 2016, é positivo em cerca de 12,4 milhões

de euros. Este valor resulta, principalmente, da conversão de suprimentos, no valor de 24,8

milhões de euros, em prestações acessórias, conforme decisão da AG n.° 36 de 22 de junho.

Passivo Remunerado

Relatório e Contas 20161 Relatório de Gestão

1. 14

unidade: nilhares de euros

31-dez-14 31-dez-1 5 31-dez-16

Banco Europeu de Investirrento 10.488 6.364

Sindicato Bancário liderado pelo Caixa — Banco de lnvestirrento 18.705 12.470

Saldo em divida 29.193 18.834

2.147 -66%

VarCapital Próprio 31-dez-f 3 31-dez-14 31-dez-15 31-dez-16 201612015

%

1 952

-13363

1 952

-15575

o

230

1 952

-15639

o

943

1 952

-15301

24 800

948

0%

-2%

1%

GIL1. 15 Gare Intermodal de Lisbo

Outros assuntos

A empresa não tem dívidas em mora ao Estado ou a outras entidades públicas. Cumpre,

ainda, referir de que não estão a ser utilizados instrumentos de política de cobertura

financeira.

A empresa reclamou junto da Câmara Municipal de Lisboa a legalidade da cobrança coerciva

da Taxa Municipal de Proteção Civil, referente ao ano de 2014, no valor de 9.600 euros, tendo

para o efeito prestado a respetiva caução.

Relatório e Contas 20161 Relatório de Gestão G II...

1. 16 Gare Intermodal de Lisboa

6. PERSPETIVAS FUTURAS

Face à atual conjuntura económica e aos limites impostos às empresas do Sector Empresarial

do Estado com os gastos operacionais perspetiva-se:

• Redução dos montantes das prestações de serviços a efetuar às componentes

ferroviária e metropolitano;

• Aumento do saldo da rubrica Outras contas a receber do Ativo Corrente decorrente das

dificuldades de pagamento evidenciadas pelo Metropolitano de Lisboa;

• Crescimento das receitas relacionados com a exploração do parque de estacionamento

e com as cedências de espaços;

• Manutenção ou ligeira redução dos gastos com FSE;

• ALImento dos custos com o pessoal decorrente das reversões remuneratórias de 2016;

• Redução das despesas financeiras.

Esta perspetiva melhorará caso seja permitido à GIL o ressarcimento dos gastos incorridos

com o terminal rodoviário, através da obtenção de licença para a sua exploração.

Caso a atividade da GIL se mantenha no atual quadro jurídico, o Conselho de Administração

entende que deverão continuar a ser desenvolvidos os esforços necessários tendo em vista

a continuação da prossecução dos seguintes objetivos:

• Assegurar a qualidade dos serviços prestados a todos os Litilizadores da Estação do

Oriente, apesar da redução introduzida nos gastos operacionais nos termos das

orientações legais para o Sector Empresarial do Estado;

• Manter os resLiltados operacionais e os resultados líquidos do exercício em valor

positivo;

• Obter o licenciamento da exploração do Terminal Rodoviário, de forma a permitir que a

empresa possa ressarcir-se de, pelo menos, parte dos gastos com os serviços e

fornecimentos efetuados àquela infraestrutura.

Relatório e Contas 20161 Relatõrio de Gestão G 1 I__

1. 17 Gare Intermodal de Lisboa

7. CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS

7.1 OBJETIVOS DE GESTÃO

Tendo sido constituída em 21 de setembro de 1994, a GIL teve como missão a construção e

exploração de uma plataforma intermodal de transportes servindo os transportes ferroviário,

rodoviário, metropolitano e outros que se entenda dever agregar-lhe, o arrendamento ou

alienação de imóveis nela integrados, bem como as respetivas atividades acessórias.

Após a conclusão da construção da plataforma intermodal, em 1998, a empresa passou a ter,

exclusivamente, a missão de proceder à exploração/gestão do Complexo lntermodal

designado por Estação do Oriente, através da prossecução dos seguintes objetivos:

• Prestar serviços de qualidade aos diversos utilizadores da Estação, assegurando a sua

segurança, as condições de salubridade das infraestruturas e a disponibilidade das

instalações e dos equipamentos em boas condições de utilização;

• Assegurar e fomentar a intermodalidade dos diversos meios de transporte que operam

na Estação do Oriente;

• Rentabilizar os espaços comerciais, o parque de estacionamento e as zonas públicas

da Estação do Oriente;

• Manter os resultados operacionais positivos.

Tendo em vista o cumprimento dos objetivos referidos, as políticas implementadas pela

empresa têm sido as seguintes:

• Assegurar uma elevada disponibilidade dos equipamentos e das instalações;

• Implementar uma política ambiental que assegure a manutenção das condições de

salubridade de todas instalações da Estação do Oriente;

• Incentivar a complementaridade do transporte individual com o transporte público,

através de Protocolos com os diversos operadores de transporte, tendo em vista

aumentar a utilização do Parque de Estacionamento (Park & Ride) e fomentar a

utilização dos transportes públicos;

ç

Relatório e Contas 20161 Relatõrio de Gestão G 1 L..

1. 18 Gare Intermodal de Lisboa

• Criar um poio de atração na Estação do Oriente, através da fixação de prestadores de

serviços que possam proporcionar um aumento de oferta de serviços complementares

aos transportes para os clientes dos diversos modos de transporte público;

• Gerir os espaços comerciais por forma a garantir a integração estética dos mesmos no

universo geral da Estação, através de uma decoração e de uma utilização de materiais

adequadas;

• Rentabilizar os espaços públicos com a realização de eventos, tais como feiras, ações

publicitárias/promocionais, eventos, filmagens e sessões fotográficas com finalidade

comercial;

• Licenciar o Terminal Rodoviário por forma a melhorar e a disciplinar a sua utilização

pelas empresas de transporte rodoviário fomentando a complementaridade entre os

diversos modos de transporte e o aparecimento de novas ofertas de transporte público;

• Prevenir situações de risco;

• Implementar um Plano de Emergência Interno, em colaboração com a IP e com o

Metropolitano de Lisboa, respetivamente, na qLlalidade de detentores da componente

ferroviária e da componente metropolitana e com a Polícia de Segurança

Pública/Divisão CP-Metro, sediada na Estação do Oriente;

• Garantir uma criteriosa gestão dos gastos operacionais com um esforço de

maximização dos rendimentos operacionais, por forma a melhorar sistematicamente os

resultados operacionais.

RelatóiioeContas 2016

G 1 L1. 19 Gare Intermodal de Lisboa

O grau do cumprimento dos objetivos, em conformidade com o orçamento para 2016, foi o

seguinte:

Objetivos de referência para 2016

Objetivos de Gestão: Cumprimento

Prestar serviços de qualidade aos diversos utilizadores da Estação 100%

Assegurar e fomentar a intermodalidade dos diversos meios de transporte 100%

Rentabilizar os espaços comerciais, o parque de estacionamento e as zonas wo°ipúblicas da Estação do Oriente

Resultado

Operacional deManter os resultados operacionais positivos1.400 mil euros

Os resultados da empresa foram condicionados pelo nível das taxas de juro associadas ao

passivo bancário, decorrente dos empréstimos contraídos para financiar a construção da

Estação do Oriente e pela ausência do licenciamento do Terminal Rodoviário, por parte da

CML, a qual impediu a sua exploração pela GIL.

Tendo em consideração que a GIL, no ano de 2016, integrou o perímetro de consolidação do

Orçamento do Estado, apresentam-se os quadros resumo que atestam o elevado grau de

execcição do orçamento carregado no SIGO/SOE:

unidade: milhares de euros

2016

Despesa OrçamentoReal 1 Corrigido- 1% Realização

Catívos01. Pessoal 221 248 89%

02. FSE 2.709 2.881 94%

03. Juros e Outros Encargos 191 235 81%

06. Outras Despesas Correntes 440 463 95%

07. Investimentos O 55 0%

10. Passivos Financeiros 10.452 10.452 100%

Total 14.013 14.334 98%

GII?Gare Intermodal de Lisboa

A evolução da taxa média de juros dos financiamentos contraídos pela GIL e dos montantes

do passivo remunerado constam dos quadros seguintes:

Encargos Financeiros (€) 1 677 659 1 259 735 619760 495633 311 693 154617

Taxa Média Financiamento (%) 2,459% 2,129% 1,336% 1,352% 1,170% 0,996%

7.3 LIMITE DE CRESCIMENTO DO ENDIVIDAMENTO

Em 2016, o acréscimo do endividamento limite definido na Lei n° 7-A12016, de 30 de Março

foi de 3%, pelo que a GIL cumpriu esta orientação tendo em consideração de diminuição de

39% dos financiamentos obtidos.

No quadro abaixo, apresenta-se a evolução do endividamento ajustado para o período 2013-

2016:

Passivo Remunerado

Financiamentos Obtidos

Aumentos de Capital por dotação

Aumentos de Capital por conversao de créditos

Relatório e Contas 20161 Relatório de Gestão

1. 20

unidade: milhares de euros

2016

Receita Orçamento

_________

Corrigido—— I1!07.02 Vendas e Prestação de Serviços 4.388 4.305 102%

08.01 Concessões 1.525 1.554 98%

12.06 Empréstimos Médio e Longo Prazo 10.452 10.452 100%

Total 16.365 16.311 100%

7.2 GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO

Anos 2011 2012 2013 2014

valores em euros

39461830 29192712 18834010 11499519 -7334491 -39%

Total Passivo Remunerado 39 461 830 29 192 712 18 834 010 11 499 519 -7 334 491 -39%

7.4 EVOLUÇÃO DO PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO

Relatório e Contas 20161 Relatõrio de Gestão

1.21GIGare Intermodal de Lisbo

Nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n°. 34/2008, de 22 de fevereiro, que

aprovou o Programa Pagar a Tempo e Horas, com a alteração introduzida pelo Despacho

no. 9870/2009, de 13 de abril, o prazo médio de pagamento (PMP) a fornecedores teve a

seguinte evolução:

45 49 61 -4

unidade: euro

DMdas vencidas de acordo com o Art. 1.0 DL 65-N201 1DMdas Vencidas 2016

_________________________________________________________________

O -90 dias 90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias > 360 dias

Aq.deBenseServiços 75876 3481 16337 13857 128215

Aq. de Capital

Total 75 876 3 481 16 337 13 857 128 215

Não existem quaisquer dívidas em atraso. Os montantes em dívida, vencidos, não se

encontravam em mora porque existem elementos em falta que impedem a sua regularização,

nomeadamente no caso dos montantes em dívida à CML, a ausência de resposta desta

entidade a uma proposta feita pela GIL para regularização de saldos.

7.5 RECOMENDAÇÕES DOS ACIONISTAS EMITIDAS AQUANDO

APROVAÇÃO DE CONTAS DE 2016

DA

Não foram emitidas recomendações pelos acionistas aquando da aprovação do Relatório de

Gestão e Contas de 2015, na Assembleia Geral realizada em 27 de abril de 2016.

Prazo (dias)

Var2016 2015 2014

2016! 2015

Relatório e Contas 20161 Relatório de Gestão G 1 [_z

1. 22 Gare Intermodal de Lisboa

T6 REMUNERAÇÕES

Dos Órgãos Sociais

Os membros do Conselho de Administração da GIL, que cessou funções em 30 de setembro

de 2016, exerceram o respetivo cargo em acumulação com os cargos de membros do

Conselho de Administração da IP, S.A., acumulação que ocorreu ao abrigo do disposto no

artigo 20°, n.° 4 do Decreto-Lei n.° 71/2007, de 27 de março que aprovou o Estatuto do Gestor

Público (EGP), dada a relação de domínio que a IP, S.A. detém sobre a GIL, S.A.

Nos termos do disposto no artigo 31.0 do EGP, a acumulação de funções acima referida não

conferiu direito a qualquer remuneração adicional, tendo o estatuto remuneratório dos

gestores em causa sido fixado no âmbito das funções de gestão exercidas na IP, S.A., para a

qual foram designados gestores pela Resolução do Conselho de Ministros n.° 2/2015,

publicada no Diário da República, 2a série, de 12 de janeiro, sendo os mesmos remunerados

de acordo com o estatuto remuneratório que decorre do teor do Decreto-Lei n.° 160/2014, de

29 de outubro.

Com a nomeação, em 30 de setembro de 2016, dos novos membros do Conselho de

Administração da GIL, o cargo de Presidente do Conselho de Administração é desempenhado

em acumulação com o cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração ExecLitivo da

lP., nos termos do disposto no n.° 4, do artigo 20°, do EGP, dada a relação de domínio que a

aquela empresa detém sobre a GIL, S.A. e o cargo de Vogal do Conselho de Administração

desempenhado pelo Sr. Dr. Nuno José Pires das Neves é efetuado em acumulação com o

cargo de Vogal do Conselho de Administração da lP Património, S.A..

Nos termos do disposto no artigo 31.° do EGP, a acumulação de funções acima referida não

confere direito a qualquer remuneração adicional, estando o estatuto remuneratório dos

gestores em causa fixado no âmbito respetivamente das funções de gestão exercidas na lP,

S.A. e na IP Património, S.A.

O cargo de Vogal do Conselho de Administração desempenhado pelo Sr. Eng. João Paulo

Coelho Bicho Duarte, é renumerado de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros

n.° 16/2012, de 9 de fevereiro, da qual resulta a classificação da GIL, S.A. no grupo C

Não foram atribuídos quaisquer prémios de gestão, em 2016, aos membros do Conselho de

Administração.

Relatório e Contas 20161 Relatório de Gestão

1.23GILGare Intermodal de Lisbo

Assembleia Geral

Os membros da Mesa da Assembleia Geral não auferem qualquer remuneração.

2015/2017 Secretário tnfraestruturas de Portugal. SA

Pelas deliberações do acionista único de 20 de janeiro de 2015 e de 30 de

foram designados os membros dos órgãos sociais para o triénio

respetivamente exerceram funções até ao dia 30 de setembro de 2016 e a

setembro de 2016.

Conselho de Administração

setembro de 2016

2015-2017, que

partir do dia 30 de

O Conselho de Administração é composto por três membros, eleitos pela Assembleia Geral

por um período três anos, podendo ser reeleitos.

Mandato até 30-09-2016

2015/2016 Vogal ALBERTO MANUEL DEALMEIDA DIOGO

2015/2016 Vogal JOSE CARLOS DEABREU COUTO OSORIO

Nome

2015/2017 Presidente lnfraestruturas de Portugal. SA

Remuneração anual 2016 (€)

Redução ReversãoRemuneratória Remuneratória

(2) , (3)

n.a. na. na. na. na.

na, na. na. na. n.a

Designação OPRLO

2015/2016 Residente JOSE LUIS RIBEIRO DOS SANTOS DOE 20-01-2015 na. n’a na.

DOE 20-01-2015

DOE 20-01-2015

na. n.a na. 1

n.a na. na 1

Nome Cargo GIL Outras Empresas do Grupo IP Cargo

JOSE LUIS RIBEIRO DOS SANTOS

ALBERTO MANUEL DE ALMEIDA DK)GO

JOSE CARLOS DEABREU CONTO OSORIO

Presidente do CA

Vogal do CA

Vogal do CA

IP

IP Engenharia

lP

IP Telecom

IP

IP Património

Vice-Presidente CAE

Presidente do CA

Vogal do CAE

Vogal do CA

Vogal do CAE

Presidente do CA

-i

Público

Público

Público

Público

Público

Público

Relatório e Contas 2016

1 Relatório de Gestão G 1 L..1. 24 Gare Intermodal de Lisboa

JOSE LUIS RIBEIRO DOS SANTOS

ALBERTO MANUEL DE ALMEIDA DIOGO

JOSE CARLOS DEABREU COUTO OSORIO

na. n.a. na. na,

na. na. na. n.a

na. n.a na. n.a

Beneficios Sociais (€)

Nome Sub. Refeição Regime Proteção Social

JOSE LUIS RIBEIRO DOS SANTOS

ALBERTO MANUEL DE ALMEIDA GOGO

JOSE CARLOS DEABREU COLJTO OSORIO

na. na. na

5

1 Vencimento 1 DespesasFixado Classificação

mensai representação

n.a.

5

JOSE LUIS RIBEIRO DOS SANTOS n.a. na.

ALBERTO MANUEL DEALMEDA DIOGO na. n.a.

JOSE CARLOS DE ABREU COUTO OSORIO n.a. na.

n.a.

5 n.a.

Remuneração Anual f€)Nome Redução Reversão Valor Bruto

Remuneratória Remuneratória Final

__________________________________

(4) (5) (6) = f3)-(4)+f5)

na.

na.

na.

na.

na.

na.

n.a. na. n.a.

na. n.a. na. na. na. n.a na. n.a

na. na. n.a n.a. na. n.a n.a. na.

Bicargos com Viaturas

JOSELUISRIBRR000SSANTOS N N na. na. na. na. na.

ALBERTOMANUELDEALMBDADIOGO N N na. na. n.a. na. n.a n.a na.

JOSECARLOSDEABREUCOLÍtOOSORIO N N na. na. n.a na. n.a n.a. n.a

Mandato após 30-9-2016

Designação OPRLO

2016/2017 Residente CARLOS ALBERTO JOÃO FERNANDES DUE 30-09-2016

2016/2017 Vogal NUNO JOSÉ PIRES DAS NE’ES DU 30-09-2016 na. n.a. n.a

2016/2017 Vogal JOÃOPAULOCOELHOBICHODUARTE DU 30-09-2016 n.a. na. n.a.

Relatório e Contas 20161 Relatório de Gestão

1.25GILGare Intermodal de Lisboa

NUNO JOSÉ BRES CAS NEVES Vogal do CA IP Património VogaldoCA Público

Beneficlos Sociais (€)

Nome Sub. Refeição Regime Proteção Social

Vator 1 dia 1 Valor Ano Identificar f Valor

na. na. n.a na, na:

AOV 2010 2017 313€ 919€

CARLOS ALBERTO JOÃO FERNANDES

Nome Cargo GIL Outras Empresas do Grupo IP Cargo

Presidente do CA

IP

IP Telecom

IP Património

JOÃO PAULO COELHO RCHO DUARTE Vogal do CA

Público

Vice-Presidente CAE

Vogal CA

Presidente CA

CARLOS ALBERTO JOÃO FERNANDES

NUNO JOSÉ PIRES DAS NEVES

i Vencimento 1 DespesasFixado Classificação

1 mensal representação

JOÃO PAULO COELHO BICHO DUARTE

5 na.

na.5

na. n.a.

na.

5 C 3663 1465

na.

CARLOS ALBERTO JOÃO FERNANDES na. na. na.

Remuneração Anual (€)

Redução ReversãoRemuneratória Remuneratória

(4) (5)

NUNO JOSÉ HRES DAS NEVES

JOÃO PAULO COELHO BICHO DUARTE 16,635,2

* Valor do contusttvel pago corro renunieração em espécie

na.

na. na. na. na.

437,0 17.072,2

na.

na.

814,9

na.

n.a

16.257,3

CARLOS ALBERTO JOÂO FERNANDES

NUNO JOSÉ RRES DAS NEVES

JOÃO PAULO COELHO BHO DUARTE

na. na. na. n a n a. na. n.a na.

na. n.a n a na. n.a na. n.a. na.

7,35 360 SS 3 980 94 247 O O

Encargos com Viaturas

CARLOSALBERTOJOÃOFERNANDES N N na na. na. na na na na

NUNOJOSÉARESDASNE’JES N N na na.

JOÃO PAULO COELHO BK%-tO DUARTE 5 N 30.720 € 86

No ano de 2016, não ocorreram gastos associados a deslocações em serviço.

Relatório e Contas 20161 Relatório de Gestão G II...

1. 26 Gare lntermodal de Lisbo

Fiscalização

A fiscalização da sociedade é exercida por um Fiscal Único, Revisor Oficial de Contas, eleito

por Assembleia Geral.

prnyimi

Identificação SROCIROC DesignaçãoEstatuto 1 N° Mandatos

Remuneratório 1 exercidos naNome Mensatfixado(€) entidade

‘ÁT0R MARTINS & AHMAD, S.RO.C,2015/2017 SROC LDArepresentada porVitorManuel 100 20161423 AG 29-05-2015 844€

Carmo Martins, ROC n°456

Remuneração Anual

Nome Redução Reversão Valor FinalRemuneratória (2) Remuneratória (3) (4)=(1)-(2)+(3)

‘ATOR MARTINS & AHMAD, S.R.O.C. LDArepresentada por Vitor Manuel Carmo Martins, 10.128€ na. na. 10.128€

ROC n°456

As remunerações definidas foram objeto de redução nos termos dos artigos 2.° e 4.° da Lei

n.° 75/2014, de 12 de setembro, conjugada com o artigo 2° da Lei n°159/A-2015, de 30 de

dezembro.1

Auditor Externo

Não foram contratados serviços de auditoria externa

Dos Restantes Trabalhadores

São aplicadas aos trabalhadores da GIL a tabela salarial e demais condições retributivas

definidas na reunião do CA da GIL de 31 de janeiro de 2003.

Aos trabalhadores da GIL, S.A. com remunerações totais ilíquidas mensais de valor superior

a €1500, foi aplicada a redução remuneratória em cumprimento do disposto no artigo 2.° da

Lei n.° 75/2014 de 12 de setembro, aplicável à remuneração dos trabalhadores de entidades

que integram o setor empresarial do estado nos termos do n.° 9, alínea r) do artigo citado. Àreferida redução remuneratória foi aplicada a reversão prevista no artigo 2.° da Lei n.° 159-

1 A formalização do contrato ocorreu no 2° trimestre de 2016

Relatório e Contas 20161 Relatório de Gestão G 1 L..

1. 27 Gare Intermodal de Lisbo

A/2015, de 30 de dezembro, que determinou a reversão das reduções remuneratórias a partir

de 1 de janeiro de 2016.

Foi cumprido o disposto no artigo 20.° da Lei n.° 7-A/2016 de 30 de março, e efetuado o

pagamento do subsídio de Natal mensalmente, por duodécimos, tendo sido o seu valor

apurado nos termos do disposto no n.° 2 da mesma disposição legal.

Foi igualmente observado o regime de pagamento em duodécimos do subsídio de férias

resultante da Lei n.° 11/2013 de 28 de janeiro e que se manteve em vigor por força do disposto

no artigo 213.° da Lei n.° 7-A/2016, de 30 de março. Nenhum dos trabalhadores solicitou a

aplicação deste regime em 2016.

O número de colaboradores a 31 de dezembro é de 4 efetivos.

A idade média dos colaboradores da empresa é de 58 anos, sendo que 2 tem formação

superior.

7.7 CUMPRIMENTO DOS ART.° 32° e 33° DO ESTATUTO DO GESTOR

PÚBLICO

Nos termos do art.° 32° do Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 7 1/2007,

de 27 de março, e alterado pela Lei n.° 64-A/2008, de 31 de dezembro, pelo Decreto-Lei

n°8/2012 de 18 de janeiro, e pelo Decreto-Lei n.° 39/2016, de 28 de julho 8/2012, não foram

utilizados cartões de crédito para a realização de despesas ao serviço da empresa nem

efetuados reembolsos de quaisquer despesas, no âmbito de despesas de representação

pessoal.

Ao abrigo do art.° 397 do código das sociedades comerciais informa-se que não foi realizado

qualquer negócio entre a empresa e os seus administradores.

No que respeita às despesas associadas a comunicações, os gastos em 2016 foram os

seguintes:

ReIatóreCons 2016

G 1 L1. 28 Gare Intermodal de Lisbo

Gastos com Com unicações MóveisNome

Plafond Anual Valor Anual Observações

JOSE LUIS RIBEIRO DOS SANTOS O € O €

ALBERTO MANUEL DEALMEIDA DIOGO O € O €

JOSE CARLOS DEABREU COUTO OSORIO 0€ 0€

Gastos com Comunicações MóveisNome

PlafondValor Anual Observaçoes

_______

mensal

___________________

CARLOS ALBERTO JOÃO FERNANDES O € O € -

NUNOJOSÉPIRES DAS NEVES 0€ 0€ -

JOÃO PAULO COELHO BICHO DUARTE 80 € O € desde 30/9/2016

No que respeita às despesas associadas a combustível e portagens afetas mensalmente às

viaturas de serviço, os gastos em 2016 foram os seguintes:

i PlafondGastos Anuais associados a Viaturas f€)

Mensal iNome 1 definido para 1 1 Outras i1Combustivel Com bustivel PortagensReparações

Seguro

1 Portagens 1JOSE LUIS RIBHRO DOS SAt\rrOS não na. na, n.a. na.

ALBERTO MANUEL DEALMEDA DIOGO não na. na. na. na.

JOSECARLOSDEABREUCOUTOOSORIO não na. na. na. na.

1 PlafondGastos Anuais associados a Viaturas (€)

MensalNome definido para 1 1 Outras 1

iCombustivet e

1 Combustivel PortagensReparações

SeguroPortagens

CARLOSALBERTOJOÃOFERNANDES não n.a. na. n.a. na.

NUNOJOSÉHRESDASNEVES não na. na. na. na.

JOÃOPAULOCOELHOBKDHODUARTE 366€ 499€ na. na. 125€

ReIatóreCons 2016

G 11. 29 Gare Intermodal de Lisbo

7.8 DESPESAS NÃO DOCUMENTADAS

De acordo com o disposto no n.° 2 do artigo 16° do Decreto-Lei n.° 133/2013 de 3 de outubro,

em 2016 a GIL não realizou despesas não documentadas.

7.9 RELATÓRIO SOBRE REMUNERAÇÕES MULHERES E HOMENS

O ano de 2016 caracterizou-se por um conjunto de iniciativas destinadas a integrar e

harmonizar processos, mantendo o eixo de atuação alinhado com programas e práticas que

promovam o desenvolvimento individual, coletivo e organizacional.

A IP traçou uma estratégia de continuidade com as melhores práticas provenientes da REFER

e da EP, mantendo e integrando os sistemas e procedimentos orientados para a

produtividade, para o desempenho e meritocracia e para o desenvolvimento de competências

e de potencial, a aplicar em todas as empresas do Grupo.

A igualdade de género e a conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional mantêm um

lugar cimeiro nas preocupações da empresa, tendo a IP mantido os seus compromissos nesta

área e a sua ligação à CITE (Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego).

O Relatório sobre remunerações pagas a mulheres e homens, referente ao ano de 2016,

conforme determina o n.° 2 da resolução do Conselho de Ministros n.° 18/2014, de 7 março,

está em elaboração e será divulgado até ao final do mês de março.

7.10 RELATÓRIOANUALDE PREVENÇÃO DACORRUPÇÃO

A Direção de Risco e Compliance (DRC) promove a elaboração e divulgação do Plano de

Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas do Grupo lP, disponível para consulta

no sítio da lnfraestruturas de Portugal, S.A..

Desta forma, é concretizada uma abordagem pró-ativa, integrada e estruturada de gestão dos

riscos de âmbito corporativo, a qual não só contribui para uma melhor compreensão dos

processos de negócio e de suporte, mas também para a mitigação e prevenção de fenómenos

conexos com fraude.

Relatório e Contas 20161 Relatório de Gestão

1. 30 Gare Intermodal de Lisboa

Complementarmente, em 4 de fevereiro de 2016, foi aprovada a Política de Comunicação de

Irregularidades do Grupo IP, partindo das melhores práticas recomendadas pelo Código de

Governo das Sociedades do Instituto Português de Corporate Governance, foi

disponibilizando um canal direto, idóneo e com a garantia da confidencialidade de todo o

processo, para comunicar quaisquer situações detetadas ou sobre as quais exista fundada

suspeita de que violem ou prejudiquem:

(i) princípios legais, regulamentares, deontológicos, éticos, bem como normativos e

orientações internas;

(ii) a integridade da informação financeira, das práticas contabilísticas;

(iii)o património das empresas do Grupo IP;

(iv)a imagem das empresas do Grupo IP ou das boas práticas de gestão, incluindo

domínios como conflito de interesses, desperdício de fundos, má gestão e abuso de

autoridade.

Qualquer irregularidade detetada deve ser reportada por escrito, para os seguintes

endereços:

comunicacao.irrequIaridades(iníraestruturasdeportuqaI.pt

ou por correio postal para o Apartado:

INFRAESTRUTURAS DE PORTUGAL, SA

APARTADO 000533

EC PRAGAL-ALMADA

280 1-602 ALMADA

Em 2016, primeiro ano de execução desta Política, foram rececionadas, no grupo IP, 11

comunicações de irregularidades que foram objeto de averiguação pela Direção de Auditoria

Interna.

7.11 CONTRATAÇÃO PÚBLICA

Os procedimentos adotados pela GIL são os que decorrem da aplicação do Código dos

Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n° 18/2008, de 29 de fevereiro.

As peças e os respetivos procedimentos contratuais são publicados na plataforma eletrónica

com o seguinte endereço eletrónico: www.anoqov.pt.

Relatório e Contas 20161 Relatório de Gestão G 1 L..

1. 31 Gare Intermodal de Lisboa

Com a integração da GIL no grupo IP a contratação pública da GIL tem progressivamente

sido assumida pela Direção de Compras e Logística do Grupo IP, de acordo com as regras e

procedimentos internos da IP.

No decurso do exercício de 2016 foram celebrados, por ajuste direto, os seguintes contratos,

com valor superior a 5.000 euros:

Objeto Tipo de Contrato FornecedorData

AssinaturaContrato

03-02-2016 78 27398 €Fornecinnto de Energia Bétrica em Média Tensão Aquisição de Bens e

Gás NaturalConrciahzadora, S.A. —

na Estaçao do Oriente ServiçosSucursal em Fbrtugal

Aquisição de Serviços de Vigilância e Segurança Aquisição de Bens eSTRONG Segurança, 5 A

Dispensa de34 29948 €

Hurmna na Estação do Oriente Serviços contrato escrito

Aquisição de Serviços de Vigilância e Segurança Aquisição de Bens eSTRONG Segurança, 5 A 14-07-2016 205 796,88€

Hunna na Estação do Oriente Serviços

Gás NaturalFornecin-ento de Energia Bétrica em Média Tensão Aquisição de Bens e

Con-ercializadora, S.A — 26-09-2016 66 140,00 €na Estação do Oriente Serviços

Sucursal em Fbrtugal

Restaçâo de serviços de auditoria e revisão legal Aquisição de Bens e VICTOR MARTINS &28-12-2016 10 128,00€

de contas Serviços AHMAD. SROC, Lda.

Não foi celebrado qualquer contrato de valor superior a 5 milhões de euros, ou que se

encontrasse sujeito a visto prévio do Tribunal de Contas.

7.12 SISTEMA NACIONAL DE COMPRAS PÚBLICAS

A empresa aderiu à Agência de Compras Públicas em 2014.

7.13 FROTAAUTOMÓVEL

A frota automóvel da GIL é constituída por uma viatura em contrato de A.O.V.

7.14 PLANO DE REDUÇÃO DE CUSTOS

Determina a Lei n° 7-A/2016, de 30 de março, que durante o ano de 2016, as empresas

públicas, com exceção dos hospitais entidades públicas empresariais, devem prosseguir uma

política de otimização da estrutura de gastos operacionais que promova o equilíbrio

operacional, mediante a adoção, designadamente, das seguintes medidas:

Relatório e Contas 2016

1 Relatório de Gestão

1.32GILGare Intermodal de Lisboa

• No caso de empresas com EBITDA positivo, assegurar, no seu conjunto, a redução do

peso dos gastos operacionais no volume de negócios.

A empresa deu cumprimento ao Plano de Redução de Custos, definido para 2016, tendo

reduzido em 8 pontos percentuais o peso dos gastos no seu volume de negócios.

unidade: milhares de euros

Plano Redução de Gastos

201612015 2016/2010

2.382 1.744 1.699 28

o o o o o o

0) EBITDA

(1) CMMC

(2) FSE

DeslocaçõesItadas

Ajudas de custo

Comunicações

(3) Gastos com o Pessoal

(4) Indemnizações pagas por rescisão

(5) Impacto da reversão das reduções remunen

(6) Gastos Operacionais (1)+(2)÷(3)-(4)-(5)

(7) volume de Negócios (VN)

(8) Peso dos Gastos /VN = (6)1(7)

o

o

o

o

3

211

o

7

2.345

3.261

72%

o

o

5

541

149

o

3.062

3.073

100%

2.141 2.309 2.521 3.210 -168 -7% -1.069 -33%

o o o -

o o o -

3 7 O -15% -4 -64%

259 -48 -18% -190 -47%

o o o -

o o o -

2.569 -224 -9% -1.266 -35%

3.220 41 1% 23 1%

80% — -8% -10% -40% -36%

-1 -20% -2 -33%

na.

401

o

o

3.611

3.238

112%

Número Total de RH(OS+CD+Trabalhadores)4 5 5 6

Número de Órgãos Sociais (OS) 1 O O O 1 na.

Número de Cargos de Direção (CD) O O O O O n.a. na.

Número de Trabalhadores (sem OS e sem CD) 6 -2 -40% na. na.

Número de Trabalhadores/Cargos Direção - 5 5 na. na. na. na.

Parque Automóvel:

N° Viaturas

Gastos com as Viaturas*

1 1 1 n.a. O 0% na. n.a.

5248 6.067 11.259 na. -819 -13% na. na.

não incluiu valordo combustivel pago como renumeragão em espécie

Relatório e Contas 20161 Relatório de Gestão f3

1. 33 Gare Intermodal de Lisbo

7.15 PRINCÍPIO DA UNIDADE DE TESOURARIA

Em cumprimento do previsto no art.° 77° da Lei n° 55-A/2010, de 31 de dezembro, a GIL, em

11 de maio de 2011 solicitou, junto do IGCP, um pedido formal de abertura de conta.

A GIL tem recorrido aos serviços e funcionalidades bancárias disponibilizados pelo IGCP. Não

obstante, tem sido necessário manter a utilização de algumas contas na banca comercial, por

razões que resultam da não disponibilização de alguns serviços bancários por parte do IGCP.

A GIL solicitou autorização para dispensa do cumprimento da Unidade de Tesouraria para as

situações atrás expostas para o exercício de 2016, tendo a mesma sido concedida através

do despacho autorizador n° 1260/16 — SEATF, de 28 de novembro, para as seguintes

situações:

Assunção de financiamentos antes obtidos junto da banca comercial;

- Débitos diretos

No final do exercício de 2016 a empresa tinha 99,99% das suas disponibilidades junto do

1 GCP.

7.16 DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO NO SITE DO SEE

A GIL não se encontra registada no Sistema de Recolha de Informação Económica e

Financeira (SIRIEF). Contudo, a informação relevante é prestada de forma consolidada pelo

acionista no âmbito da divulgação da informação do Grupo IP

(www.infraestruturasdeportuqal.pUsobre-nos/qrupo/qil).

Informação no Site do SEE

Estatutos

Relatório e Contas 2016

1 Relatório de Gestão

1.34

Comentários

GILGare Intermodal de Lisbo

Caraterização da empresa

Função de tutela e acionista

de Governo! Membros dos órgãos sociais:

- Identificação dos órgãos sociais

- Estatuto remuneratório fixado

- Divulgação das remunerações auferidas pelos órgãossociais- Identificação das funções e responsabilidades dosmembros do Conselho de Administração

- Apresentação das sinteses curriculares dos membros dosórgãos sociais

Esforço financeiro público

5 htto:ffwww.infraestruturasdenortugal.st/sobre-nos/sruoofeil

5-

S Relatório e Contas

S Relatório e Contas

5 Relatório e Contas

5 Relatório e Contas

5 Relatório do Governo Societário

S Relatório e Contas

Princípios de Bom Governo:

Mãlise de sustentabilidade da empresa nos domínios:

Ficha sintese N.A.

Informação financeira histórica e atual S Relatório e Contas-

- Regulamentos internos e externos 5 Relatório do Governo Societário

- Transações relevantes com entidades relacionadas S Relatório do Governo Societário

- Outras transações 5 Relatório do Governo Societário

________________________

-

- Económico S Relatório do Governo Societário

- Social S Relatório do Governo Societário

- Ambiental 5 Relatório do Governo Societário

5 Relatório do Governo Societário

5 Relatório do Governo $ocietário

Avaliação do cumprimento dos Princípios de Bom Governo

Código de ética

Relatório e Contas 20161 Relatório de Gestão G 1 L..

1. 35 Gare Intermodal de Lisboa

7.17 QUADRO RESUMO DO CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES

LEGAIS

Objectivos de Gestão:Prestar serviços de qualidade aos diversos utilizadores da Estação x 100%

Assegurar e fomentar a intermodalidade dos diversos meios de transporte x 100%Rentabilizar os espaços comerciais, o parque de estacionamento e as zonas públicas da

100°!Estação do Oriente X

Resultado Operacional deManter os resultados operacionais positivos x 1 400 mil eurosGrau de Execução do Orçamento carregado no SIGO x

Gestão do Risco Financeiro x Onanrtamento0,996%- . Variação Endividamento.Limites de Crescimento do Endividamento X -7 334 mil euros

Evolução do PMP a fornecedores x Variação PMP. -4 dias

Atrasos nos Pagamentos (“Arrears’) x

Recomendações do acionista na aprovação de contas x

Remunerações:Não atribuição de prémios de gestão x

Õrgãos Sociais - reduções e reversões remuneratórias vigentes em 2016 xFiscalização (CGS, ROC) - reduções e reversões remuneratórias vigentes em 2016 x

Auditor Externo - reduções e reversões temuneratõrias vigentes em 2016 xRestantes Trabalhadores - reduções e reversões remuneratórias em 2016 xRestantes Trabalhadores - proibição de valorizações remuneratórias, nos termos do art.° 38°da Lei 82-B/2014 prorrogada para 2016 pelo n.° 1 do artigo 18.° da Lei 7-A/2016, de 30 de xmarço

Artigos 32° e 33.° do EGPUtilização de cartões de crédito xReembolso de despesas de representação pessoal xValor máximo de despesas associadas a comunicações xValor máximo de portagens e combustivel associados a viaturas de serviço x

Despesas não documentadas - n.° 2 do artigo 16° do DL n.° 13312013Proibição de realização de despesas não documentadas xPromoção da Igualdade Salarial entre mulheres e homens - n.° 2 da RCM n.°18/2014Elaboração e Divulgação de relatório sobre as remunerações pagas a mulheres e homens x Em fase de conclusão

Contratação PúblicaAplicação das normas de contratação pública pela empresa xNormas de contratação pública pelas participadas xContratos submetidos a visto prévio do TC x

Prevenção da Corrupção - n.° 1 do artigo 46° do DL n.° 1 33/2013Elaboração e Divulgação de relatório anual x

Auditorias do Tribunal de Contas

Recomendação x

Parque Automóvel

N° viaturas x 1 viatura em A.O V

Gastos com Viaturas x

Gastos operacionais das empresas publicas ( art° 96 do DL 1812016 de 13 redução de 8% no peso

d b l’x dos gastos face ao

e a ri volume de negócios

Quadros de Pessoal (art° 30 da Lei n° 7-A12016)

N° de trabalhadores x

N° cargos dirigentes x

Princípio da Unidade de Tesouraria

99,99%

dasDisponibilidades Centralizadas no IGCP x . .disponibilidades no IGCP

Juros auferidos em incumprimento da UTE e entregues em Receita do estado x

CumprimentoCumprimento das Onentaçoes legais Justificaçao

_____________________________________

S NIN.A.

Relatorio e Contas 20161 Relatório de Gestão G II...

1. 36 Gare Intermodal de Lisboa

8. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOSO Conselho de Administração submete à apreciação da Assembleia Geral o presente

Relatório e Contas relativas ao Exercício de 2016, propondo que seja aprovada a seguinte

repartição e transferência do Resultado Líquido do período (948.00167 euros):

Reserva Legal - 5% do resultado apurado no exercício de 2016, no valor de 47.400,08 euros

(quarenta e sete mil e quatrocentos euros e oito cêntimos);

Resultados Acumulados - o remanescente, no valor de 900.601,59 euros (novecentos mil e

seiscentos e um euros e cinquenta e nove cêntimos).

Lisboa, 28 de março de 2017

O Conselho de Administração,

Presidente Carlos Alberto João Fernandes

/‘

Vogal Nuno José Pires das Neves

Vogal João Paulo Coelho Bicho Duarte

-n z z o co m z o -I co

-I m — m o z co -I m co

m > —1 o m n o z H > [•

43 o

0 (DQ

)

LI,— o o

4

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

GILGare Intermodal de Lisboa

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

11.39GILGare Intermodal de Lisboa

Moeda:

EUR

Contribuinte:

O Contabilista Certificado,

Unidade:

Euros

503299120

GIL - Gare Interrrodal de Lisboa, S.A.

BALANÇOConta Rubricas Notas 2016 2015

ACTIVO

Activo não corrente

43+453; Activos fixos tangveis 6 66.148.106,35 67.157.706,82

42+452; Propriedades de Investimento 7 44.675,00 44.675,00

4412/6; Activos Intangíveis 8 517,65 1.207,58

2741; Activos por irrçostos diferidos 12 0,00 108.854,39

Subtotal 66.193.299,00 67.312.443,79

Activo corrente

211/2-219; Clientes 11 2.316.636,63 3.064.248,89

228-229+2713-279; Adiantamentos a fornecedores 150,00 150,00

24 Estado e outros entes públicos 22 19.406,94 0,00

232+238-239+2721+278-279; Outras contas a receber 11 319.538,44 72.687,73

281 Diferimentos 12 3.735,76 10.670,33

11+12+13; Caixaedepósitos bancários 4.1 8.570.482,30 3.113.383,45

Subtotal 11.229.950,07 6.261.140,40

Total do activo 77.423.249,07 73.573.584,19

Capital Próprio e Passivo

Capital Próprio

51-261-262; Capital realizado 13 1.952.160,00 1.952.160,00

53 Prestações suplementares e outros instrumentos de capital própri 24.800.000,00 0,00

551 Reservas legais 14 61.744,17 14.613,33

56 Resultados transitados 16 -39.938.064,13 40.833.550,09

59 Outras variações de capital próprio 15 24.575.374,10 25.180.296,13

Subtotal 11.451.214,14 -13.686.480,63

818 Resultado liquido do exercicio 948.001,67 942.616,80

Total do capital próprio 12.399.215,81 -12.743.863,83

PASSIVO

Passivo não corrente

25 Financiamentos obtidos:

Caixa Investimento 1$ 0,00 6.234.973,63

Banco Europeu de Investimento 18 0,00 2.147.059,03

Rede Ferroviaria Nacional - REFER, EPE 18 52.140.325,62 66.488.348,22

Subtotal 52.140.325,62 74.870.380,88

Passivo corrente

221 /2+225 Fornecedores 21 257.116,98 301.451,98

218+276; Adiantamentos de clientes 548,88 548,88

24 Estado e outros entes publicos 22 397.373,10 223.618,53

264+265+268; Accionistas/Sócios 25.517,65 0,00

25 Financiamentos obtidos:

Caixa Investimento 18 9.352.460,49 6.234.973,72

Banco Europeu de Investimento 18 2.147.058,97 4.217.003,70

231+238+2711/2+2722+278; Outras contas a pagar 20 635.476,27 398.185,49

282 Diferimentos 23 68.155,30 71.284,84

Subtotal 12.883.707,64 11.447.067,14

Total do Passivo 65.024.033,26 86.317.448,02

Total do capital próprio e do passivo 77.423.249,07 73.573.584,19

A Adninistração,

K

Relatório e Contas 2016

II Demonstrações Financeiras e Notas

11.40

Moeda:

EUR

Contribuinte:

GILGare Intermodal de Lisbo

Unidade:

Euros

503299120

O Contabilista Certificado,

GIL - Gare lnterrrodal de Lisboa, S.A.

Demonstração de resultados por naturezasConta Rendimentos e Gastos Notas 2016 2015

Pos Neg

71/72 Vendas e serviços prestados 26 3.260.923,15 3.219.557,14

75 Subsídios à exploração 0,00 000

785 685 Ganhos/Frdas imputados de subsidiárias, associadas e errpr 0,00 0,00

73 Variação de Inventários na produção 0,00 0,00

74 Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00

61 Custo das rrercadorias vendidas e das matérias consurriidas 0,00 0,00

62 Fornecin-entos e serviços externos 27 -2.141.020,68 -2.309.468,80

63 Gastos com pessoal 28 -211.465,91 -259.431,50

7622 652 Ajustan-entos de inventários (perdas/reversões) 0,00 0,00

7621 651 lrrparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) -19.759,20 0,00

763 67 Provisões (aumantos/reduções) 0,00 0,00

7623/4; 7627/8 653/4; 657/8 lnparidade de activos não depreciáveis / an-ortizáveis (perdas 0,00 0,00

77 66 Aumantos / Reduções de justo valor 0,00 0,00

781/4; 786/8 Outros rendirrentos e ganhos 29 1.588.718,02 1.752.680,89

681/4; 686/8 Outros gastos e perdas 30 -67.530,16 -21.658,31

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 2.409.865,22 2.381.679,42

761 64 Gastos / reversões de depreciação e de arrortização 31 -7.010.290,40 -1.012.959,67

7625/6 655/6 ri-paridade de activos depreciáveis / arrortizáveis (perdas/rev 000 0,00

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 1.399.574,82 1.368.719,75

79 Juros e rendirrontos sinilares obtidos 32 0,00 9,72

69 Juros e gastos sinilares suportados 33 -188.215,94 -366.961,83

Resultado antes de impostos 1.211.358,88 1.001.767,64

812 ri-postos sobre o rendirronto do periodo 9 -263.357,21 -59.150,84

Resultado liquido do periodo 948.001,67 942.616,80

A Adninistraçã

( )

GILII. 41 Gare Intermodal de Usbo

N Rubrica 2016 2015

1 Vendas e serviços prestados (a) 4.835.150,61 4.930.279,12

2 Custo das vendas e dos serviços prestados (b) -2.296.277,22 -2.502.310,26

Resultado bruto 2.538.873,39 2.427.968,86

3 Outros rendimentos 0,00 23.377,00

4 Gastos de distribuição 0,00 0,00

5 Gastos adninistrativos -56.209,37 -66.590,04

6 Gastos de investigação e desenvolvimento 0,00 0,00

7 Outros gastos -1.097.579,76 -1.034.563,98

Resultado operacional 1.385.084,26 1.350.191,84

8 Gastos de financiamento (líquidos) -173.725,38 -348.424,20

9 Resultados imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos (3) 0,00 0,00

10 Rendimentos de investimentos financeiros 0,00 0,00

11 Frdas de imparidade e suas reversões 0,00 0,00

12 Ganhos (perdas) cambiais 0,00 0,00

Resultado antes de impostos 1.21 1.358,88 1.001 .767,64

13 Imposto sobre o rendimento do periodo -263.357,21 -59.150,84

Resultadolíquidodoperíodo 948.001,67 942.616,80

A Adninist O Contabilista Certificado,

L

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeïras e Notas

GIL - Gare Intermodal de Lisboa, S.A.

Demonstração de resultados por Funções

Moeda:

EUR

Contribuinte:

Unidade:

Euros

503299120

GIL - Gare Intermodal de Lisboa, S.A.

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

11.42

Exercício: Moeda: Unidade:

2016 EUR Euros

GILGare Intermodal de Lisbo

Demonstração de Fluxos de Caixa (Método Directo) Contribuinte: 503299120

Exercícios

Rubricas 2016 2015

Fluxos de caixa de actividades operacionais - Método directo

Recebimentos de Clientes 5.913.109,18 4.861.832,46

Pagamentos a Fornecedores -2.709.937,88 -2.842.489,51

Pagamentos ao Passoal -107.915,90 -123.783,78

Caixa geradas pelas operações 3.095.255,40 1.895.559,17

Pagamento/Recebimento do imposto sobre o rendimento 0,00 10.958,05

Outros Recebimentos/Pagamentos relativos à actividade operacionaí -597.683,62 -559.104,50

Subtotal -597.663,62 -548.146,45

Fluxos das actividades operacionais (1) 2.497.571,78 1.347.412,72

Fluxos de caixa das actividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Activos fixos tangiveis 0,00 000

Activos Intangíveis 000 000

Investimentos financeiros 0,00 0,00

Outros Activos 0,00 0,00

0,00 0,00

Recebimentos provenientes de:

Activos fixos tangíveis 0,00 0,00

Activos Intangíveis 0,00 0,00

Investimentos financeiros 0,00 0,00

Outros Activos 0,00 0,00

Subsídios ao investimento 0,00 0,00

Juros e rendimentos sinilares 0,00 9,72

Dividendos 0,00 0,00

0,00 9,72

Fluxos das actividades de investimento (2) 0,00 9,72

Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Recebimentos provenientes de

Financiamentos obtidos 10.451.977,40 10.358.702,20

Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00

Cobertura de prejuízos 0,00 0,00

Doações 0,00 0,00

Outras operações de financiamento 0,00 0,00

10.451.977,40 10.358.70220

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos -7.334.490,62 -10.358.702,20

Juros e gastos similares -157.959,71 -368.792,94

Dividendos 0,00 0,00

Reduções de capital e outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00

Outras operações de financiamento 0,00 0,00

-7.492.450,33 -10.727.495,14

Fluxos de actividades de financiamento (3) 2.959.527,07 -368.792,94

Variação de caixa e seus equivalentes (1 + 2 + 3) 5.457.098,85 978.629,50

Efeitos das diferenças de câmbio 000 0,00

Caixa e seus equivalentes no início do período 3.113.383,45 2.134.753,95

Caixa e seus equivalentes no fim do período 8.570.482,30 3.113.383,45

/

/AÂnistraço,

-/jLr-5

‘1

O Contabilista Certificado,

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas G 11..

II. 43 Gare Intermodal de Lisboa

GIL - Gare Intermodal de Lisboa, 5.A. Exercício: Moeda: Unidade:2016 EUR 6ros

Demonstração Individual das Alterações de Capital Próprio em 2016 Contribuinte:’O329912O

Capital Acções Prestação Premios Reservas Outras Excedentes ustamenbs Outras Resultados Resultado

Notas Realizado (quotas) Supi. Capital de Legais Reservas Revalorização financeiros variações de transitados Liquido do Total

própriso Próprio Emia000 capital Próprio Periodo

Posição em 0110112016 1.952.160,00 0,00 O 14613,33 ÕÕ 0,00 0,00 25.180.296,13 -40.833.550,09 942.616,80 -12.743.863,83

Alterações no Período: 0,00

Primeira adopção de novo referencial contatal’atco 0,00

Alterações de poliõcss contabilisícas 0,00

Oferenças de conversão de demonstraçõesO 00

financeiras

Reaíiz.do excedente de revslorizsção de000

actv fixos tangiveis e intangíveis

Excedentes de reval.de acivos fixos tangiveis e000

intangiveis e respectvae variações

Ajuatamentas por impostas diferidos 0,00

Outras alterações reconhecidas no cappróprio 15/16/17 24.800.000,00 47.130,84 -604.922,03 895.485,96 -942.616,80 24.195.077,97

0,00 0,00 24.800.000,00 i5i5õ 0,00 0,00 0,00 -604.922,03 895.485,96 -942.616,80 24.195.077,97

Resultado Líquido do periodo = 948.001,67 948.001,67

Resultado integral 0,00

Operações cldetentores de capital no000

período:

Realizações de capital 0,00

Realizações de prémios de emissão 0,00

Distribuições 0,00

Entradas para cobertura de psrdas 0,00

Outras operações 0,00

0,00 õÓ 0,00 ?b iÕ 0,00 0,00 0,00 0,00 948001,67 948.001,67

Posição em 3111212016 1.952.160.001 0I 24.800.000.001 0l °I 0.001 0.00 24.575.374.101 3993006413j 948001.671 12.399.215,81

A Arinijrão. O Contabilis Certificado,

,,

‘J

GILIL 44 Gare Intermodal de Lisboa

Exercido: Moeda: Unidade:‘2016 RIR Euros

Contribuinte: 03299120

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

GIL - Gare Intermodal de Lisboa, S.A.

Demonstração Individual das Alterações de Capital Próprio em 2015

Capital Acções Prestação Premios Reservas Outras Excedentas Ajustamentas Outras Resultados Resultado

Notas Realizado (quotas) Supi. Capital de Legais Reservas Revalorização financeiros variações de transitados Liquido do Total

próprias Próprio Emissão capital Próprio Periodo

Posição em 0110112015 1 1.952.160,00 0,00 0,00 3132,51 ?iã 0,00 0,00 25.473.479,20 -41,051.685,64 229.616,37 -13.393.297,56

Alterações no Periodo: 0,00

Primeira adopção de novo retarencial csntabilistco 0,00

Altarações de polificas contabilisicas 0,00

Otarenças de conversão de demonstrações ocofinanceiras

Realiz.do excedenta de revalorização de

acãv.fixos tangíveis e intangíveisExcedentas de reval.de acivos finos tangiveis e

000intangíveis e respecãvas variações

Ajustamentas por impostas ditaridos 0,00

Outras altarações reconhecidas no cap.própdo 15116117 11.480,82 -293.183,07 218.135,55 -229.616,37 -293.183,07

0,00 0,00 0,00 Õ5õ TT0,82 ?5b 0,00 0,00 -293.183,07 218.135,55 -229.616,37 -293.183,07

Resultado Liquido do periodo 942.616,80 942.616,80

Resultado integral 0,00

Operações cldetestores de capital no000

período:

Realizações de capital 0,00

Realizações de prémios de emissão 0,00

Distabuições 0,00

Entradas para coberhira de perdas 0,00

Outras operações 0,00

0,00 0,00 0 õ 0,00 0,00 0,00 0,00 942.616,80 942.616,80

Posição em 3111212015 1.952.160,001 °°I 0,000 14.613,3310,001 0,00 0,00125.180.296,131 -40.833.550,091 942.616,801 -12.743.863,83

7ção,

/O Coniabiisíq

IIDemonstraçttN G 1

45 Gare IntermaI de Lisboa

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

(Montantes expressos em Euros)

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

11.46Gare iïíi 1 de Lisboa

ÍNDICE

1. NOTA INTRODUTÓRIA 48

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 48

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 49

3.1. Bases de apresentação 49

3.2. Ativos fixos tangíveis 49

3.3. Locações 49

3.4. Propriedades de investimento 50

3.5. Ativos intangíveis 50

3.6. Imparidade de ativos fixos tangíveis e intangíveis, excluindo goodwill 51

3.7. Especialização dos exercícios 52

3.8. Imposto sobre o rendimento 52

3.9. Ativos e passivos financeiros 53

3.10. Subsídios do Governo 55

3.11.Transações e saldos em moeda estrangeira 56

3.12. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes 56

3.13. Rédito 57

3.14. Encargos financeiros com empréstimos obtidos 58

3.15. Acontecimentos após a data do balanço 58

3.16. Juízos de valor, pressupostos críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas 58

4. FLUXOS DE CAIXA 59

4.1. Caixa e depósitos bancários 59

5. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS .59

6. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS 59

7, PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO 61

8. ACTIVOS INTANGÍVEIS 62

9. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO 63

10. OUTROS ATIVOS NÃO CORRENTES 65

11. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER 65

12. DIFERIMENTOS ATIVOS 66

13. CAPITAL 66

14. RESERVAS 67

15. SUBSÍDIOS DO GOVERNO 67

16. OUTRAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL 68

17. PROVISÕES 69

18. FINANCIAMENTOS OBTI DOS 69

19. LOCAÇÕES 70

20. OUTRAS CONTAS A PAGAR 70

21. FORNECEDORES 70

22. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS 71

ii G 1Gare de Lisboa

23. DIFERIMENTOS PASSIVOS 71

24. PASSIVOS E ATIVOS CONTINGENTES, GARANTIAS E COMPROMISSOS 71

25. PARTES RELACIONADAS 73

26. RËDITO 74

27. FORNECIMENTO E SERVIÇOS EXTERNOS 75

28. GASTOS COM O PESSOAL 75

29. OUTROSRENDIMENTOSEGANHOS 76

30. OUTROS GASTOS E PERDAS 76

31. AMORTIZAÇÕES 76

32. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES OBTIDOS 77

33. JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS 77

34. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS 78

35. OUTRAS DIVULGAÇÕES ESPECIAIS 78

36. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO 79

çç

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

ii. 48 Gare InteLisboa

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A sociedade “GIL. — Gare Intermodal de Lisboa, S.A.”, pessoa coletiva n°. 503 299 120, matriculada naConservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o número 503 299 120 (anterior 5099/941114), foiconstituída por escritura pública, em 21 de Setembro de 1994, no Terceiro Cartório Notarial de Lisboa etem a sua sede em Lisboa, no Passeio do Báltico, 4.

A atividade da Empresa consiste na construção e exploração de uma plataforma intermodal detransportes servindo os transportes ferroviário, rodoviário, metropolitano e outros que se entenda deveragregar-lhe, o arrendamento ou alienação de imóveis nela integrados, bem como as respetivasatividades acessórias.

Os documentos de prestação de contas onde são incluídas as demonstrações financeiras da Empresaencontram-se disponíveis em língua Portuguesa.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros, dado que esta é a divisa utilizadapreferencialmente no ambiente económico em que a Empresa opera.

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas em Conselho de Administração, na reunião de 28 deMarço de 2017. Contudo, as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral deAcionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.

É do entendimento da Administração que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeirae apropriada as operações da Empresa, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos decaixa.

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor emPortugal, efetivas para os exercícios iniciados em 1 de Janeiro de 2010, em conformidade com o DecretoLei n° 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e derelato financeiro (“NCRF”) e normas interpretativas (“NI”) consignadas, respetivamente, nos avisos15652/2009, 15655/2009 e 15653/2009, de 27 de Agosto de 2009, os quais, no seu conjunto constituemo Sistema de Normalização Contabilístico (“SNC”). De ora em diante, o conjunto daquelas normas einterpretações serão designadas genericamente por “NCRF”.

eIatoreContas216 O 1 LII 49 Gare

IntermrdTsboa

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1.Bases de apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações,

a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa mantidos de acordo com as Normas

Contabilísticas e de Relato Financeiro.

3.2.Ativos fixos tangíveís

Os ativos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo de aquisição ou produção, o qual inclui o

custo de compra, quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os

ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a

estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos ativos e de restauração dos respetivos

locais de instalação/operação dos mesmos que a Empresa espera incorrer.

Os restantes ativos fixos tangíveis são registados ao custo de aquisição ou produção, deduzido de

amortizações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas.

As amortizações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser

utilizado, de acordo com o método das quotas constantes e seguindo o critério duodecimal, em

conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As vidas úteis e método de amortização dos vários bens são revistos anualmente.

O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos

resultados.

As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são suscetíveis de gerar

benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas.

O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um ativo fixo tangível é determinado como a

diferença entre o montante recebido na transação e o valor líquido contabilístico do ativo e é reconhecido

em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação.

3.3. Locações

As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem

substancialmente todos os riscos e recompensas associados à propriedade do bem para o locatário.

As restantes locações são classificadas como operacionais.

A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

II. 50 Gare InteflW 1 de Lisboa

Locações em que a Empresa age como locatário

Os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentesresponsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos ativos e ovalor presente dos pagamentos mínimos da locação.

Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução daresponsabilidade, de forma a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente daresponsabilidade.

Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante operíodo da locação.

Os incentivos recebidos são registados como uma responsabilidade, sendo o montante agregado dosmesmos reconhecidos como uma redução do gasto com a locação, igualmente numa base linear.

As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.

3.4. Propriedades de investimento

As propriedades de investimento em curso compreendem:

Licenciamento Terminal Rodoviário 44.675

Não se destinando ao uso na produção ou fornecimento de bens OLI serviços ou para fins administrativosou para venda no curso ordinário dos negócios.

As propriedades de investimento em curso são inicialmente mensuradas ao custo (que inclui custos detransação).

3.5.Ativos intangíveis

Ativos intangíveis adquiridos separadamente

Os ativos intangíveis adquiridos separadamente são registados ao custo deduzido de amortizações eperdas por imparidade acumuladas.

As amortizações são reconhecidas numa base sistemática/linear durante a vida útil estimada dos ativosintangíveis.

As vidas úteis e método de amortização dos vários ativos intangíveis são revistos anualmente.

O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dosresultados.

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

II. 51 Gare in ai de Lisboa

Ativos íntangíveis gerados internamente — dispêndios de pesquisa e desenvolvimento

Os dispêndios com atividades de pesquisa são registados como gastos no período em que sãoincorridos.

É reconhecido um ativo intangível gerado internamente resultante de dispêndios com atividades dedesenvolvimento de um projeto apenas se forem cumpridas e demonstradas todas as seguintescondições:

— Existe viabilidade técnica para conclLlir o intangível a fim de que o mesmo esteja disponível parauso ou para venda;

— Existe intenção de concluir o intangível e de o usar ou vender;

— Existe capacidade para usar ou vender o intangível;

— O intangível é suscetível de gerar benefícios económicos futuros;

— Existe disponibilidade de recursos técnicos e financeiros adequados pata concluir odesenvolvimento do intangível e pata o usar ou vender;

— É possível mensurar com fiabilidade os dispêndios associados ao intangível durante a sua fasede desenvolvimento.

O montante inicialmente reconhecido do ativo intangível gerado internamente consiste na soma dosdispêndios incorridos após a data em que são cumpridas as condições atrás descritas.

Quando não são cumpridas tais condições, os dispêndios incorridos na fase de desenvolvimento sãoregistados como gastos do período.

Os ativos intangíveis gerados internamente são registados ao custo deduzido de amortizações e perdaspor imparidade acumuladas.

As amortizações são reconhecidas numa base linear dLlrante a vida útil estimada dos ativos intangíveis.

As vidas úteis e método de amortização dos vários ativos intangíveis são revistos anualmente.O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultadosprospectivamente.

Os ativos intangíveis (independentemente da forma como são adquiridos ou gerados) com vida útilindefinida não são amortizados, sendo antes sujeitos a testes de imparidade com uma periodicidadeanual, ou então sempre que haja uma indicação de que o intangível possa estar em imparidade.

3.6. Imparidade de ativos fixos tangíveis e intangíveis, excluindo goodwill

Sempre que exista algum indicador que os ativos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa possam estarem imparidade, é efetuada uma estimativa do seu valor recuperável a fim de determinar a extensão daperda por imparidade (se for o caso).

Quando não é possível determinar o valor recuperável de um ativo individual, é estimada o valorrecuperável da unidade geradora de caixa a que esse ativo pertence.

G 1L-

ii. 52 Gare Intermodal de Lisb

O valor recuperável do ativo OLI da unidade geradora de caixa consiste no maior de entre:

(i) o justo valor deduzido de custos para vender e(ii) o valor de uso.

Na determinação do valor de uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados usando umataxa de desconto que reflita as expectativas do mercado quanto ao valor temporal do dinheiro e quantoaos riscos específicos do ativo ou da unidade geradora de caixa relativamente aos quais as estimativas

de fiLixos de caixa futuros não tenham sido ajustadas.

Sempre que o valor líquido contabilístico do ativo ou da unidade geradora de caixa for superior ao seu

valor recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade.A perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados, salvo se tal perdacompensar um excedente de revalorização registado no capital próprio.

Neste último caso, tal perda será tratada como um decréscimo daquela revalorização.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem

evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem ou diminuíram.

A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na respetiva

rubrica de ‘Reversões de perdas por imparidade”.

A reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite do montante que estaria reconhecido (líquido

de amortizações) caso a perda não tivesse sido registada.

3.7. Especialização dos exercícios

Os gastos e rendimentos são reconhecidos no período a que dizem respeito, de acordo com o princípioda especialização de exercícios, independentemente da data/momento em que as transações sãofaturadas.

Os gastos e rendimentos cujo valor real não seja conhecido são estimados.

Os gastos e rendimentos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas ocorrerão

em períodos futuros, bem com as despesas e receitas que já ocorreram, mas que respeitam a períodosfuturos e que serão imputados aos resultados de cada um desses períodos, pelo valor que lhes

corresponde, são registados nas rubricas de diferimentos.

3.8. Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos.

Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando os impostosdiferidos se relacionam com itens registados diretamente no capital próprio.

II D tFNt GII 53 Gare InterndaI de Lïsboa

Nestes casos os impostos diferidos são igualmente registados no capital próprio.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base no lucro tributável do exercício.

O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos

que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em exercícios subsequentes, bem como gastos e

rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis de acordo com as regras fiscais em vigor.

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e passivos

para efeitos de relato contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação, bem como os

resultados de benefícios fiscais obtidos e de diferenças temporárias entre o resultado fiscal e

contabilístico.

São geralmente reconhecidos passivos por impostos diferidos para todas as diferenças temporárias

tributáveis.

São reconhecidos ativos por impostos diferidos para as diferenças temporárias dedutíveis, porém tal

reconhecimento unicamente se verifica quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros

suficientes para utilizar esses ativos por impostos diferidos.

Em cada data de relato é efetuada uma revisão desses ativos por impostos diferidos, sendo os mesmos

ajustados em função das expectativas quanto à sua utilização futura.

Os ativos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se

espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas

taxas de tributação (e legislação fiscal) que estejam formalmente emitidas na data de relato.

A compensação entre ativos e passivos por impostos diferidos apenas é permitida quando:

(i) a Empresa tem um direito legal de proceder à compensação entre tais ativos e passivos para

efeitos de liquidação;(ii) tais ativos e passivos se relacionam com impostos sobre o rendimento lançados pela mesma

autoridade fiscal (i) e(iii) a Empresa tem a intenção de proceder à compensação para efeitos de liquidação.

3.9. Ativos e passivos financeiros

Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das

correspondentes disposições contratuais.

Os ativos e os passivos financeiros são classificados ao custo ou custo amortizado.

Ao custo ou custo amortizado

Os ativos financeiros e os passivos financeiros são mensurados ao custo ou ao custo amortizado

deduzido de eventuais perdas de imparidade acumuladas (no caso de ativos financeiros), quando:

G 1 L1154 1 Gare ntermodal dLisboa

— Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e

— Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e

— Não sejam ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.

O custo amortizado corresponde ao valor pelo qual um ativo financeiro ou um passivo financeiro

é mensurado no reconhecimento inicial, menos os reembolsos de capital, mais ou menos a

amortização cumulativa, usando o método da taxa de juro efetiva, de qualquer diferença entre

esse montante na maturidade.

A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros

estimados no valor líquido contabilístico do ativo ou passivo financeiro.

Os ativos e passivos financeiros ao custo ou ao custo amortizado incluem:

— Clientes;

— Outras contas a receber;

— Empréstimos concedidos;

— Fornecedores;

— Outras contas a pagar;

— Empréstimos obtidos.

São ainda classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado”, sendo mensurados ao custo

deduzido de perdas por imparidade acumuladas, os contratos para conceder ou contrair empréstimos

que não possam ser liquidados numa base líquida e que, quando executados, reúnam as condições

atrás descritas.

Os investimentos em instrumentos de capital próprio que não sejam negociados publicamente e cujo

justo valor não possa ser determinado com fiabilidade, bem como instrumentos financeiros derivados

relacionados com tais instrumentos de capital próprio, são igualmente classificados na categoria “ao

custo ou custo amortizado”, sendo mensurados ao custo deduzido de perdas por imparidade

acumuladas.

O custo amortizado é determinado através do método do juro efetivo.

A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros

estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro no valor líquido contabilístico do ativo ou

passivo financeiro.

Caixa e equivalentes de caixa

A rubrica de caixa e seus eqLlivalentes inclui dinheiro em moeda corrente e valores depositados em

entidades bancárias nacionais, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante

de alteração de valor.

Imparidade de ativos financeiros

Os ativos financeiros classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a testes de

imparidade em cada data de relato.

IIDemonstraçat tSN G 1 L—

Gare Internda.. sboa

Tais ativos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objetiva de que, em

resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos decaixa futuros estimados são afetados.Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer

corresponde à diferença entre o valor líquido contabilístico do ativo e o valor presente dos novos fluxosde caixa futuros estimados descontados à respetiva taxa de juro efetiva original.

Para os ativos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde àdiferença entre o valor líquido contabilístico do ativo e a melhor estimativa do jLlsto valor do ativo.

As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Perdas por imparidade” no períodoem que são determinadas.

Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode serobjetivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta

deve ser revertida por resultados.

A reversão deve ser efetuada até ao limite do montante que estaria reconhecido (custo amortizado) caso

a perda não tivesse sido inicialmente registada.

A reversão de perdas por imparidade é registada em resultados na rubrica “Reversões de perdas por

imparidade”.

Não é permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de

capital próprio (mensurados ao custo).

Desreconhecimento de ativos e passivos financeiros

A Empresa desreconhece ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos decaixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os ativos financeiros e todos os riscos e

benefícios significativos associados à posse dos mesmos.

São desreconhecidos os ativos financeiros transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns

riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.

A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação sejaliquidada, cancelada ou expire.

3.10. Subsídios do Governo

Os subsídios do Governo apenas são reconhecidos quando uma certeza razoável de que a Empresa irácumprir com as condições de atribuição dos mesmos e de que os mesmos irão ser recebidos.

O benefício resultante de um financiamento do Governo (ou equivalente) a uma taxa de juro inferior ao

mercado é tratado como um subsídio do Governo, sendo mensurado como a diferença entre o montante

recebido e o justo valor do empréstimo determinado tendo por base as taxas de juro de mercado.

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

II. 56 Gare Interr( dai de Lisboa

Os subsídios do Governo associados à aquisição ou produção de ativos não correntes são inicialmente

reconhecidos no capital próprio, sendo subsequentemente imputados numa base sistemática comorendimentos do exercício, de forma consistente e proporcional com as depreciações dos ativos cujaaquisição se destinaram.

Outros subsídios do Governo são, de uma forma geral, reconhecidos como rendimentos de uma formasistemática durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é supostocompensarem.

Subsídios do Governo que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou que não têm custosfuturos associados são reconhecidos como rendimentos do período em que se tornam recebíveis.

3.11. Transações e saldos em moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Empresa) são registadas

às taxas de câmbio das datas das transações.Em cada data de relato os itens monetários denominados em moeda estrangeira são atualizadas àstaxas de câmbio dessa data.

Os tens não monetários registados ao justo valor denominados em moeda estrangeira são atualizados

às taxas de câmbio das datas em que os respetivos justos valores foram determinados.

Os itens não monetários registados ao cListo histórico denominados em moeda estrangeira não são

atualizados.

As diferenças de câmbio resultantes das atualizações atrás referidas são registadas na demonstração

dos resultados do período em que são geradas.

3.12. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes

Provisões

São reconhecidas provisões apenas quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ouimplícita) resLiltante de um acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa obrigação

ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.

O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data derelato dos recursos necessários para liquidar a obrigação.

Tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.

As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a refletirem a melhor estimativa aessa data.

As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas como

provisões.

G 1Gare IntermodaI5 Lisboa

Existe um contrato oneroso quando a Empresa é parte integrante das disposições de um contrato ou

acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não é possível evitar, os quais excedem os

benefícios económicos derivados do mesmo.

Passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados

sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não

seja remota.

Ativos contingentes

Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados

quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.

3.13. Rédito

O rédito é mensurado pelo jLlsto valor da contraprestação recebida ou a receber.

O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções, descontos e outros abatimentos.

O rédito é reconhecido líquido de impostos relacionados com a venda.

O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são

satisfeitas:

— Todos os riscos e vantagens associados à propriedade dos bens foram transferidos para o

comprador;

— A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos;

— O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;

— É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a Empresa;

— Os custos incorridos ou a incorrer com a transação podem ser mensurados com fiabilidade.

O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento da

transação/serviço à data de relato, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas:

— O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;

— É provável que benefícios económicos futuros associados à transação flciam para a Empresa;

— Os custos incorridos ou a incorrer com a transação podem ser mensurados com fiabilidade;

— A fase de acabamento da transação/serviço à data de relato pode ser mensurada com

fiabilidade.

O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efetivo, desde que seja provável que

benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade.

IIDemonstraç tSN G 1 L—

II. 58 Gare 14 de Lisboa

3.14. Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como

gastos à medida que são incorridos.

3.15. Acontecimentos após a data do balanço

Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições queexistiam à data do balanço são refletidos nas demonstrações financeiras.

Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram

após a data do balanço são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.

3.16. Juízos de valor, pressupostos críticos e principais fontes de incerteza associadasa estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas eutilizados diversos pressupostos que afetam o valor contabilístico dos ativos e passivos, assim como osrendimentos e gastos do período.

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento

existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, assim

como na experiência de eventos passados e/ou correntes.

Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data deaprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas.

As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serãocorrigidas de forma prospetiva.Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão

poderão diferir das correspondentes estimativas.

Os principais juízos de valor e estimativas efetuadas na preparação das demonstrações financeiras

anexas foram os seguintes:

No cálculo das imparidades de clientes foram consideradas tendo por base duas situações distintas asaber:

Todas as situações de dívidas de clientes em contencioso e enviadas para cobrança coerciva

através de advogados e/ou tribunais foram consideradas a 100%;

Todas as situações de cobrança duvidosa não incluídas no ponto anterior consideradas em mora

foram calculadas as respetivas imparidades segundo os critérios fiscais.

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

1159 Gare inter ai de Lisboa

As depreciações foram calculadas segundo o método de quotas constantes, numa base duodecimal e

segundo as taxas fiscais.

4. FLUXOS DE CAIXA

4.1.Caixa e depósitos bancários

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos

bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria

no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo

equivalentes.

Caixa e seus equivalentes em 2016 e 2015 têm a seguinte composição:

2016 2015

Numerário 500 368Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 8.569.982 3.113.015

Caixa e seus equivalentes 8.570.482 3.113.383

5. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS

CONTABILÍSTICAS E ERROS

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015, não ocorreram quaisquer alterações

de políticas contabilísticas ou alterações significativas de estimativas, nem identificados erros materiais

que devessem ser corrigidos.

6. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante os exercícios findos em 2016 e em 2015 o movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis, bem

como nas respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Activo bruto:Saldo inicialAquisiçõesAJienaçõesTrans ferênciasSaldo final

2016

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

11.60GIL\Gare Intermodal dit)boa

Depreciações e perdas por imparidade acumuladas:Saldo inicialAmorfizsções do exorcicioAJienaçõesSaldo final

Activo liquido- 17.424.924 70.111 3.810 85.180 236.446- 66.103.007 32.330 - 2.220 10.550

16.810.8711.009.600

17.820.47266.148.106

Terrenos e Edificios erecursos outrasnaturais construções

Equipam.Equipam. de

básico transporte

Outros Activos fixosEquipam. activos fixos tangiveisadminist tangiveis em curso Total

Activo bruto:Saldo inicialAquisiçõesTransferénciasOutras variaçõesSaldo final

Depreciações e perdas por imparidade acumuladas:Saldo inicialAmortizações do exorcicioOutras variaçõesSaldo final

Activo liquido

Vidas úteis e depreciação

critério duodecimal durante as seguintes vidas úteis estimadas:

Classe homogénea

Edifícios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporteEquipamento administrativoOutros activos fixos tangíveis

15.801.8641.012.270

(3.262)16.810.87167.1 85.422

Terrenos e Edificios e Equipam. Outros Activos fixosrecursos outras Equipam. de Equipam. activos fixos tangiveisnaturais construções básico transporte sdminist tangiveis em curso

83.527.931 102.441 3.810 87.401 246.996

- 83.527.931 102.441 3.810 87.401 246.996

___________

- 16.447.094 55.018- 977.830 15.093

Total

83.968.578

83.968.578

3.810 84.459 220.491- 722 15.956

2015

- 83.527.931 102.441 29.906 85,781 247.146 83.993.204- -

- 1.470 - 1.470- - -

- 1.620 1.620- - -

- 150 (150) O

- 83.527.931 102.441 29.906 87.401 248.616 83.996.294

- 15.469.264 39.925 4.354 83.786 204.535- 977.830 15.093 2.718 673 15.956- -

- (3.262) - -

- 16.447.094 55.018 3.810 84.459 220.491- 67.080.837 47.423 26.096 2.942 28.125

No âmbito da aquisição de ativos fixos tangíveis, a Empresa não assumiu quaisquer compromissos

contratuais, cima vez que foram adqciiridos através de auto financiamento.

Os ativos fixos tangíveis são depreciados de acordo com o método das quotas constantes e segundo o

Anos

50 a 1005a8

48

7 aiO

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

11.61

GI&5Gare Itet4i\dal de Lisboa

As depreciações do exercício, no montante de 1.009.600 (1.012.270 em 2015), foram registadas nas

seguintes rubricas:

7. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Durante os exercícios findosinvestimento, bem como nasseguinte:

Activo bruto:Saldo inicialSaldo final

Depreciações e perdas por imparidade:Valor líquido

Activo bruto:Saldo inicialSaldo final

Depreciações e perdas por imparidade:Valor líquido

(2.718 em 2015);

(673 em 2015);

(15.956 em 2015).

2016Arrendadas Para venda Em desenvolvimento Adiantamentos Total

-- 44.675 - 44.675

-- 44.675 - 44.675

-- 44.675 - 44.675

2015Arrendadas Para venda Em desenvolvimento Adiantamentos Total

-- 44.675 - 44.675

-- 44.675 - 44.675

-- 44.675 - 44.675

- Gastos de depreciação e amortização

Edifícios e Outras Construções 977.830 (977.830 em 2015);

- Gastos de depreciação e amortizaçãoEquipamento Básico 15.093( 15.093 em 2015);

- Gastos de depreciação e amortizaçãoEquipamento de Transporte zero

- Gastos de depreciação e amortizaçãoEquipamento Administrativo 722

- Gastos de depreciação e amortização

Outros Ativos Fixos Tangíveis 15.956

em 2016 e em 2015, o movimento ocorrido nas propriedades de

reSpetivaS depreciações e perdas por imparidade acumuladas, foi o

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

11.62GIGare Intsboa

8. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Durante os exercícios findos em 2016 e em 20150 movimento incorrido em ativos intangíveis, bem como

nas respetivas depreciações e perdas por imparidade acLimuladas, foi o seguinte:

2016

Active bruto:Saldo inicialAquisiçõesSaido final

Projectosde Programas de

desenvoiv. computador

-— OutrosPropriedade actives

industrial intangíveis

Projectos Outros

de Programas de Propriedade activos

d es e nvolv. computador industrial intangíveis Total

-- 2.070

-- 2.070

Não existem compromissos contratuais relacionados com a aquisição de ativos intangíveis.

Vidas úteis e amortização

Não existem ativos intangíveis com vida útil indefinida.

- 2.070

- 2.070

Total

-- 2.070

-- 2.070

862690

1.552518

2015

862690

1.552518

Amortizações e perdas porimparidade acumuladas:

Saldo inicialAmortizações do exercício

Saldo finalActive líquido

Active bruto:Saldo inicialAquisiçõesSaldo final

Amortizações e perdas porimparidade acumuladas:

Saldo inicialAmortizações do exercício

Saldo final

Activo líquido

- 2.070

- 2.070

172690862

1.208

172690862

1.208

D eIaontasN216 G 1L_ii. 63 Gare

IntermõFDLisboa

Os ativos intangíveis de vida útil finita são amortizados de acordo com o método das quotas constantese segundo o critério duodecimal durante as seguintes vidas úteis estimadas:

Classe homogénea Anos

Projectos de desenvolvimentoProgramas de computador 3Propriedade industrial -

Outros activos intangíveis -

Dispêndios de pesquisa e desenvolvimento

No decLirso do exercício findo em 2016 não foram registados gastos com pesquisa e desenvolvimento.

No decurso do exercício findo em 2016 não foram capitalizados dispêndios de desenvolvimento.

Ativos intangíveis adquiridos através de scibsídios do Governo

Em 2016 e 2015, não houve quaisquer ativos intangíveis adquiridos através de subsídios do Governo.

9. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (‘IRC”), à taxa de21% sobre a matéria coletável, nos termos do artigo 87° do Código do Imposto sobre o Rendimento dasPessoas Coletivas.

Adicionalmente, a partir de 1 de Janeiro de 2010 os lucros tributáveis que excedam os 2.000 milharesde Euros são sujeitos a derrama estadual à taxa de 2,5%, nos termos do artigo 87°-A do Código doImposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por partedas autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excetoquando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em cursoinspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, osprazos são alargados ou suspensos.

Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2012 a 2015 poderão vir ainda ser sujeitasa revisão.

A Administração da Empresa entende que as eventuais correções resultantes de revisões/inspeções porparte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nasdemonstrações financeiras em 2016 e em 2015.

IIDemonstraçtt5N G

ii. 64 Gare IntermiaI de Lisboa

2016 2015

Resultado líquido do exercício 948.002 942.617Diferenças temporárias:

Reporte de prejuízos fiscais - 98.349- 98.349

Gasto com impostos sobre o rendimento 263.357 59.151

Nos termos da legislação em vigor, os prejuízos são reportáveis durante um período de 12 anos (6 anos

para os incorridos até 2009, 4 anos para os incorridos em 2010 e 2011 e 5 anos para os incorridos em

2012 até 2014) após a sua ocorrência e sLlscetíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse

período.

O gasto com impostos sobre o rendimento em 2016 e em 2015 tem a seguinte composição:

2016 2015

Imposto corrente e ajustamentos:Imposto corrente do exercício 154.503 79.805

154.503 79.805Impostos diferidos:

Impostos diferidos relacionados com a origem/reversãode diferenças temporárias 108.854 (20.654)

108.854 (20.654)Gasto com impostos sobre o rendimento 263.357 59.151

2016 2015

Resultado líquido do exercício 948.002 942.617Diferenças temporárias:

Reporte de prejuízos fiscais - 98.349- 98.349

Gasto com impostos sobre o rendimento 263.357 59.151

Em 2016 os prejLlízos fiscais reportáveis ascendiam a 569.777 Euros, os quais foram integralmente

utilizados em 2016.

A data limite de utilização dos prejuízos fiscais existentes em 2016 é como segue:

Montante

Gerados em 2012 -Até 2017 569.777569.777

Relatório e Contas 2016

II Demonstrações Financeiras e Notas

Em 2016 e 2015 foram considerados ativos e passivos por impostos diferidos como segue:

Activos por impostos diferidos2016 2015

Passivos por impostos diferidos2016 2015

Prejuízos fiscais reportáveis (108.854) 20.654 - -

(108.854) 20.654 - -

Os impostos diferidos referentes ao subsídio ao investimento foram determinados em 2015 considerando

os valores tributáveis até 2017 inclusive, e em 2016 alargou-se o período temporal até 2021, não sendo

reconhecidos em resultados mas como ajustamentos ao valor dos subsídios ao investimento porreconhecer conforme segue.

Diferenças temporárias tributáveis:Relativas ao subsídio ao investimento

2016 2015

(389.674) (155.869)(389.674) (155.869)

10. OUTROS ATIVOS NÃO CORRENTES

Em 2016 e em 2015 não existem registos na rubrica “Outros ativos não correntes”.

11. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER

Em 2016 e em 2015 as contas a receber da Empresa têm a seguinte composição:

Não correntes:

2016 2015Imparidade Imparidade

valorbruto acumulada Valorlíquido valorbruto acumulada valorliquido

_____________ _____________

319.538 72.688 - 72.688

_____________ _____________

2.636.198 3.136.937 - 3.136.9372.636.198 3.136.937 - 3.136.937

G11.65 Gare

Impostos diferidos

Lisboa

Correntes:Clientes, conta correnteClientes, cobrança duvidosaOutros devedores

2.316.660 -

339.298 (19.759)2.655.958 (19.759)2.655.958 (19.759)

2.316.660 3.064.249 3.064249

II D tFNt G 1II. 66 Gare IntermodaIId Lisboa

No decurso do exercício findo em 2016 foram reconhecidas perdas por imparidade em dívidas a receberde outros devedores relativo ao processo instaurado contra o Sr. Armando Contente.

A antiguidade do saldo da rubrica Clientes” em 2016 e em 2015 é como segue:

2016 2015Imparidade Imparidade

Valor bruto acumulada Valor líquido Valor bruto acumulada Valor líquido

Não vencido 206.080 O 206.080 728.992 O 728.992Vencido:

0-30 dias 24.798 O 24.798 266.954 O 266.95430-90 dias 32.737 O 32.737 20.805 O 20.80590-1 80 dias 8.959 O 8.959 7.968 O 7.96818O-360dias 9.668 O 9.668 11.410 O 11.410> 360 dias 2.033.845 - 2.033.845 2.027.570 - 2.027.570

2.316.088 O 2.316.088 3.063.700 O 3.063.700

Na dívida de clientes, destaca-se um crédito sobre a Câmara Municipal de Lisboa, no montante de 2,04milhões de eLiros.

Este crédito sobre a CML tem merecido várias diligências dos Conselhos de Administração da empresajunto dos sucessivos executivos camarários.

12. DIFERIMENTOS ATIVOS

Em 2016 e em 2015 as rubricas do ativo corrente Diferimentos” têm a seguinte composição:

Natureza 2016 2015

Seguros diferidos 1.682 8.683Conservação e reparação - -

Outros gastos a reconhecer 2.054 1 .9873.736 10.670

13. CAPITAL

Em 31 de dezembro de 2016, o capital da Empresa, era composto por trezentas e noventa e duas milações com o valor nominal de 4,98 Euros cada.

O capital social da Empresa em 2016 e em 2015 tem a seguinte composição:

2016 2015Capital:

Valor nominallnfraestruturas de Portugal, SÃ 1.952.160 1.952.160

1.952.160 1.952.160

lnfraestruturas de Portugal, S.A

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

2016 2015

1.952.1601.952.160

1.952.1601.952.160

11.67

GILGare IntermodZi isboa

A que corresponde em percentagem como segue:

100,00%100,00%

100,00%100,00%

A GIL tem apresentado consecutivamente capital próprio negativo.

Em 2016 o capital próprio passou a figurar positivo através da conversão de suprimentos existentes em

prestações acessórias no montante de 24,8 Milhões de Euros.

14. RESERVAS

Em 2016 e em 2015 a rubrica de Reservas teve os seguintes movimentos:

Pagamentos aReserva Reservas empregados com

legal livres base em acções

Reserva deReserva de conversão Reservacobertura cambial estatutária

Total outrasOutras reservas

Quantia em 01-01-2015 3.133 - -

Distribuição Resultados 11.481

Quantia em 31-12-2015 14.613 - - - - - - -

Distribuição Resultados 47.131

Quantia em 31-12-2016 61.744 - - - - - - -

15. SUBSÍDIOS DO GOVERNO

O valor dos subsídios recebidos através do programa FEDER no montante global de 31,6 M.E. foram

recebidos ao longo de vários anos e destinaram-se a subsidiar a construção da Gare Intermodal da

Em 2016 e em 2015 o capital subscrito é detido como segue:

Capital:Valor nominal

Capital:Valor percentuallnfraestruturas de Portugal, S.A

2016 2015

Estação do Oriente.

Relatório e Contas 2016li Demonstrações Financeiras e Notas

11.68

GI1Gare InterrPjal de Lisboa

Durante o exercício findo em 2016, a Empresa considerou no seu rédito o montante de Euros: 371.118,

Já em 2015 foi reconhecido como rédito igual montante:

Montante Montante Montante Rédito Réditototal recebido por receber do período acumulado

31.645.17731.645.17731.645.177

31.645.17731.645.17731.645.177

371.118371.118371.118

6.309.0126.309.0126.309.012

Tratando-se de subsídios ao investimento e na perspetiva de pagamento de impostos sobre lucros, foi

deduzido a quantia de imposto diferido que lhe está associado, reconhecendo passivo por impostos

diferidos resultantes de diferenças temporárias tributáveis no valor correspondente aos próximos cinco

anos de 2017 a 2021 inclusive

16. OUTRAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL

Durante o exercício findo em 2016 e em 2015, a Empresa

correções na conta de Resultados Transitados.

não registou quaisquer alterações ou

2016 2015

Resultados Transitados:Saldo inicial

Transferência Resultado LiquidoTransferência para ReservasSaldo final

(40.833.550)942.617(47.131)

(39.938.064)

(41 .051.686)229.616(11.481)

(40.833.550)

Prestações acessórias

Saldo inicial

Conversão de Suprimentos

Saldo final24.800.000

24.800.000

2016Subsídio

Subsídios à exploração:

Subsídios relacionados com activos:Feder 31.645.177 31.645.177 - 371.118 6.680.130

31.645.177 31.645.177 - 371.118 6.680.13031.645.177 31.645.177 - 371.118 6.680.130

2015 Montante Montante Montante Rédito RéditoSubsídio total recebido por receber do período acumulado

Subsídios à exploração:

Subsídios relacionados com activosFeder

Relatõrio e Contas 2016li Demonstrações Financeiras e Notas

II. 69 Gare In er ai de Lisboa

17. PROVISÕES

Não existem provisões nos exercícios findos em 2016 e em 2015.

18. FINANCIAMENTOS OBTIDOS

Os financiamentos obtidos em 2016 e em 2015 têm a seguinte composição:

2016 2015Montante utilizado Montante utilizado

Corrente Não corrente Corrente Não correnteEmpréstimos obrigaccionistas:

Empréstimos bancários:Caixa Investimento 9.352.460 - 6.234.974 6.234.974Banco Europeu de Investimento 2.147.059 - 4.217.004 2.147.059

11.499.519 - 10.451.977 8.382.033Outros empréstimos obtidos:

Infraestruturas de Portugal, SÃ - 52.140.326 - 66.488.348

- 52.140.326 - 66.488.34811.499.519 52.140.326 10.451.977 74.870.381

No decurso deste exercício, o acionista lnfraestruturas de Portugal, S.A., prestou à GIL suprimentos no

valor de 10.452 mil euros, os quais se destinaram, em exclusivo, ao pagamento das amortizações dos

financiamentos contraídos pela empresa para cobertura do investimento de construção da Estação do

Oriente.

As dívidas a instituições de crédito são relativas a empréstimos com o aval do Estado Português e em

2016 e em 2015 estavam sujeitas às seguintes taxas de remuneração:

2016 2015Valor dos Valor dos

Taxas . . TaxasEmprestmos

_______

Emprestimos

_______

Caixa investimentoTaxa variável 6.234.974 0,150% 12.469.947 0,150%

Banco Europeu de investimentoTaxafixa 493.810 5,970% 1.437.536 5,970%

Taxafixa 422.881 5,130% 1.235.423 5,130%

Taxa negociável 332.532 1,827% 997.596 1,827%

Taxa negociável 282.652 1,827% 847.956 1,827%

Taxa variável 332.532 0,000% 997.596 0,002%

Taxa variável 282.652 0,000% 847.956 0,002%

8.382.033 18.834.010

19. LOCAÇÕES

Locações operacionais

GII. 70 Gare Intermodal de

Em 2016 a Empresa é locatária em contratos de locação operacional relacionados com veículos

automóveis ligeiros de passageiros, os quais se encontram denominados em Euros.

O gasto relacionado com locações operacionais reconhecido nos exercícios findos em 2016 e 2015 foicomo segue:

Pagamentos mínimosAcerto de linearização

Rendas contingentesPagamentos de sublocação

2016 2015

4.893 4.839

4.893 4.839

4.893 4.839

20. OUTRAS CONTAS A PAGAR

Em 2016 e em 2015 a rubrica “Outras contas a pagar” tem a seguinte composição:

Outras contas a pagarEstimativa Remunerações a LiquidarSeguros a liquidarJuros a liquidarOutros credores por acréscimo de gastosOutros Credores

21. FORNECEDORES

2016 2015

Em 2016 e em 2015 a rubrica de Fornecedores” tema seguinte composição:

19.200257.117 301.452

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

27.119 34.252

5.352

110.181492824

635.476

1.7147.826

123.686230.708398.185

Fornecedores, conta correnteFornecedores, títulos a pagarFornecedores, facturas em recepção e conferência

2016

237.917

2015

301.452

G 1II. 71 Gare Intermodal de Lisr5,a

22. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 2016 e em 2015 as rubricas de Estado e outros entes públicos” têm a seguinte composição:

2016 2015

Activo Passivo Activo Passivo

Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas - 135.096 - 26.118Pagamentos por conta - - - (29.548)Estimativa de imposto - 154.503 - 79.805Retenção na fonte - (19.407) - (24.140)

Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares - 3.698 - 3.938

Impostosobreovaloracrescentado - 234.391 - 186.500contribuições para a Segurança Social - 4.782 - 7.063

- 377.966 223.619

23. DIFERIMENTOS PASSIVOS

Em 2016 e em 2015 a rubrica do passivo corrente “Diferimentos” tem a seguinte composição:

2016 2015

Rendimentos a reconhecer - Cedência de Espaço 68.155 71 .285

68.155 68.042

Valores relativos a cedências de espaço referentes a períodos posteriores a 31 de Dezembro de 2016 e

2015 por motivo de faturação antecipada.

24. PASSIVOS E ATIVOS CONTINGENTES, GARANTIAS E COMPROMISSOS

Em 2016 e 2015 a Empresa não tinha quaisquer ativos ou passivos contingentes.

Garantias Prestadas:

Em 31 de Dezembro de 2016 existiam as seguintes garantias prestadas:

Empresa Valor Banco N2 Garantia Emissão Vencimento Contrato

Climaespaço 39.953,41 Depósito efetivo de valores 30-07-1997- Caução do fornecimento de energia

térmica à Estação do Oriente

Câmara Municipal de Lisboa 12.505,4$ Depósito efetivo de valores 08-11-2016- Caução sobre processo de execução de

Taxa Municipal de Proteção Civil

Total 52.458,89

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

11.72 Gare lnternial de Lisboa

Garantias Obtidas:

Em 31 de Dezembro de 2016 existiam garantias a favor da Empresa através de garantia bancária, seguro

de caução ou entrega de valores conforme se descrimina:

Empresa

Bordalo Pinheiro - Serviços

de Electrónica, Lda

MARMA - Manutenção e

Gestão de Equipamentos e

lnfraestruturas, LUa

SAVIOUI - Empreendimentos

Turísticos, S.A.

2FP - Manutenção de

Edifícios e

Empreendimentos, Lda

Anabela Vieira

Comunidade Cristã Paz e

Vida

D2MS, Lda.

Nutriplace

Sorriso Moderno

Laboratório Médico

Sorriso Moderno

Miguel Pais - Lavagens

Horas de Beleza

Unicâmbio

Horas de Beleza

Funny Prendas e Novidades,

Ld a

berlim - Sociedade Técnica

de Limpezas, S.A.

Maxiway- Unipessoal,

D2MS, Lda.

Predicado Salgado, Lda

AVN - Papelaria e

Restauração, Ida.

AVN - Papelaria e

Restauração, Lda.

Munditransfers -Instituição

de Pag. e Câmbios, Lda

Modarte, Lda

Moda rte, LUa

Predicado Salgado, Lda

Predicado Salgado, Lda

Horizonte na Seara - Prod.

Alimentares, Lda

Auto

Ld a

Valor Banco N2 Garantia Emissão Vencimento

2.993,00 Novo Banco 266-532 18-11-1999 Sem data

32.845,00 Novo Banco 309 662 28-04-2004 Sem data

36.000,00 Millennium BCP 125-02-0874966 10-10-2005 Sem data

4.344,00 Novo Banco 316 657 22-02-2006 Sem data

86.004.442.793 Sem data

Sem data

Contrato

Concessão e Exploração de Cacifos

Electrónicos na Estação do Oriente

Prestaçao de Serviços de Operação e

Manutenção de Instalações Técnicas e

Equipamentos na Estação do Oriente

Utilização de Espaço e Direitos Conexos

e de Prestação de Serviços Agregados

Prestaçao de Serviços de Operação e

Manutenção de Instalações Técnicas e

Equipamentos AVAC

Utilização de Espaço e Direitos Conexos9.000,00 CGD 05-12-2013

e de Prestação de Serviços Agregados

. . Cedência de espaço para utilização da33.000,00 Tra nsferenci a 09-08-2011

loja F2 na Esta çao do Oriente

Depósito Contrato de utilização de espaço, c/12.730,44 22-03-2013 . . . .

Valores inicio de vigencia em 28-02-2013

1SO,00 Numerário 16-10-2013 Caução de água

150,00 Transferência 28-10-2013 Caução de água

150,00 Numerário 18-11-2013 Caução de água

750,00 Transferência 30-01-2014 Caução de energia térmica

. . Contrato de utilização de espaço, c/6.600,00 Numerario 13-02-2014 . . . .

inicio de vigencia em 16-02-2014

150,00 Transferência 21-02-2014 Caução de água

750,00 Transferência 20-05-2014 Caução de energia térmica

750,00 Transferência 18-06-2014 Caução de energia térmica

Depósito10-02-2015 Caução de energia térmica

Valores

41.270,40 Transferência 30-04-2015 Prestaçao de Serviços de Limpeza

300,00 Transferência 11-05-2015 Caução de água

1.506,00 Transferência 15-03-2016 Contrato de utilização de espaço.

300,00 Transferência - 20-05-2016 - Caução de água

750,00 Transferência - 01-06-2016 - Caução de energia térmica

300,00 Transferência - 01-06-2016 - Caução de água

750,00 Transferência - 29-06-2016 - Caução de energia térmica

7S0,00 Transferência - 01-08-2016 - Caução de energia térmica

150,00 Transferência - 01-08-2016 - Caução de água

Depósito . . -

10.809,50 - 10-11-2016 - Contrato de utilizaçao de espaço.Valores

900,00Depósito

- 10-11-2016- Caução de água, eletricidade e resíduos

Valores solidos

. . Contrato de utilização de espaço, c/21.033,00 Transferencia - 28-12-2016 - . . . .

inicio de vigencia em 01-01-2017

Total 219.931,34

Relatório e Contas 2016

II Demonstrações Financeiras e Notas

11.73

GILLGare IntermodaI(d’ Lisboa

1

25. PARTES RELACIONADAS

Acionistas

A Empresa é detida em 100% pela Infraestruturas de Portugal, S.A.

Transações com partes relacionadas

Parte relacionada

2015Compras de Compras Serviços Juros Vendas de Vendas Serviços Jurosinventários activos fixos obtidos suportados inventários activos fixos prestados obtidos

-- 30.647 - - 23.377 605.658 -

- - 10.216 - - - 201.886 -

-- 40.863 - - 23.377 807.544 -

No decurso dos exercícios findos em 2016 e 2015 foram efetuadas as seguintes transações com partesrelacionadas:

Parte relacionada

2016Compras de Compras Serviços Juros Vendas de Vendas Serviços Jurosinventários activos fixos obtidos suportados inventários activos fixos prestados obtidos

lnftaestruturas de Portugal, S.A -- 40.663 - - - 706.418 -

- - 40.863 - - - 706.418 -

Saldos com partes relacionadas

lnftaestruturas de Portugal, S.A - - - -- 52.140.326 52.140.326

- - - -- 52.140.326 52.140.326

No decurso dos exercícios findos em 2016 e 2015 não foram registados na demonstração dos resultados

lnfraestruturas de Portugal, S.ARede Ferroviária Nacional -

Refer, E.P.E

Parte relacionada

2015Contas a Contas a justam. Contas a Contas a Contas a Totalreceber receber não dividas cob. receber pagar pagar não contas a

correntes correntes duvidosa líquidas correntes correntes pagar

lnfraestruturas de Portugal, S.A 248.320 - - 248.320 12.565 66.488.348 66.500.914248.320 - - 248.320 12.565 66.488.348 66.500.914

Em 2016 e 2015 a Empresa apresentava os seguintes saldos com partes relacionadas:

2016Contas a Contas a ustam. Contas a Contas a Contas a Totalreceber receber não dívidas cob. receber pagar pagar não contas a

Parte relacionada correntes correntes duvidosa liquidas correntes correntes pagar

da Empresa gastos com dívidas incobráveis e com dívidas de cobrança duvidosa de partes relacionadas.

Outras transações com partes relacionadas

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

II. 74 Gare

No decurso dos exercícios findos em 2016 e 2015 a Empresa registava os seguintes saldos de

financiamentos (Suprimentos) com as partes relacionadas:

Outras transações com partes relacionadas

lnfraestruturas de Portugal, S.A

26. RÉDITO

____________

66.488.348 66.488.34866.488.348 66.488.348

O rédito reconhecido pela Empresa nos exercícios findos em 2016 e em 2015 tem a seguinte

composição:

2016 2015

Ser\iços PrestadosOutros Rendimentos e Ganhos

Juros obtidosOutros rendimentos similares

3.260.923 3.219.5571.588.718 1.752.681

- 10

4.849.641 4.850.264

Em 2016 e em 2015 a rubrica “Serviços prestados” tem a seguinte composição:

Lojas Comerciais (Contrato Sonae)Parque de EstacionamentoCedências de Espaço efectuadas directamente pela GIL com carácterduradouroCedências de Espaço efectuadas directamente pela GIL com carácterocasional (Feiras e Eventos)

2016 2015

Lisboa

2016Empréstimos Empréstimos Total de Empréstimos Empréstimos Total deobtidos com obtidos sem empréstimos concedidos concedidos empréstimos

garantia garantia obtidos com garantia sem garantia concedidos

lnftaestruturas de Portugal, 5.A 52.140.326 52.140.32652.140.326 52.140.326

2015Empréstimos Empréstimos Total de Empréstimos Empréstimos Total deobtidos com obtidos sem empréstimos concedidos concedidos empréstimos

garantia garantia obtidos com garantia sem garantia concedidos

1.149.646 1.189.4151.238.551 1.191.448

747.554 628.682

125.172 210.0123.260.923 3.219.557

\

D1ar0ntasN216 G 1LLII 75 1 Gare Lisboa

27. FORNECIMENTO E SERVIÇOS EXTERNOS

A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 2016 e em 2015 tem a

seguinte composição:

2016 2015

Subcontratos 86.270 80.600

Conservação e reparação 632.504 667.541

Trabalhos especializados 58.193 61.590

Vigilância e segurança 459.266 543.707

Electricidade 458.658 457.197

gua 49.783 44.706

Rendas e alugueres 3.695 5.371

Seguros 98.362 99.224

Limpeza, higiene e conforto 288.022 342.921Restantes rúbricas 6.268 6.612

2.141.021 2.309.469

28. GASTOS COM O PESSOAL

A rubrica de “Gastos com o pessoal” regista uma variação de -48 mil euros.

Esta variação deve-se a redução de custos relacionados com a cedência temporária de uma funcionária

e á redução significativa dos encargos com seguros (Gastos de ação social).

Nos exercícios findos em 2016 e em 2015 a rubrica de “Gastos com o pessoal” tem a seguinte

composição:

2016 2015

Remunerações dos orgãos sociais 17.583 -

Remunerações do pessoal 151.294 197.805Benefícios de cessação de emprego -

Encargos sobre remunerações 40.455 46.954

Seguros 720 1.999

Gastos de ação social 1.381 12.606Outros 32 67

211.466 259.432

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

II. 76 1 Gare interri ai de Lisboa

29. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

A rubrica de ‘Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios findos em 2016 e em 2015 tem a seguinte

composição:

2016 2015

Rendimentos suplementares:Fornecimento de bens e prestação de serviços às Componentes 1.202.510 1.362.438

Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros - 543Outros:

Imputação de subsídios para investimentos 371.118 371.118Excesso da estimativa para impostos 600 -

Outros (Juros debitados á CML) 14.491 18.528Outros - 54

1.588.718 1.752.681

30. OUTROS GASTOS E PERDAS

A rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 2016 e em 2015 tem a seguinte

composição:

2016 2015

ImpostosImpostos s/transportes rodoviários 149 432Taxas 59.669 20.441

Dívidas incobráveis 7.712 -

OutrosCorrecções relativas a períodos anteriores 1 504Insuficiência de estimativa para impostos - 281Outros - -

67.530 21.658

31. AMORTIZAÇÕES

e ce amcr :cs eec:ocs frc

,tivos fixos tangíveisIntangíveis

2016 20151.009.600 1.012.270

690 6901.010.290 1.012.960

Relatório e Contas 2016II Demonstrações Financeiras e Notas

II. 77

GILGare lntermoc)l de Lisboa

Juros obtidos:Depósitos em instituições de créditoOutras aplicações em meios financeiros líquidos

Outros rendimentos similares

Juros suportados:Financiamentos bancários

Outros gastos de financiamento:Garantias bancáriasOutros serviços bancários

2016 2015

154.617 311.693

32.687 53.323

912 1.946188.216 366.962

No decurso de 2016 e 2015 não foram capitalizados no custo de ativos qualificáveis quaisquer montantesrespeitente a custos de empréstimos obtidos.

32. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES OBTIDOS

Os juros e outros rendimentos similares reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 2016 e 2015

têm a seguinte composição:

2016 2015

10

477

33. JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS

Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 2016 e 2015

têm a seguinte composição:

II Demonstrações F•Nt G 1 LII. 78 Gare Intermodal e Lisboa

34. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

Relativamente aos seus administradores, a sociedade GIL. — GARE INTERMODAL DE LISBOA, S.A.,não lhes concedeu quaisquer empréstimos ou créditos, não efetuou pagamentos por conta deles, nãoprestou garantias a obrigações por eles contraídas e não lhes facultou quaisquer adiantamentos deremunerações.

A empresa, em 2016 e em 2015, não tinha quaisquer dívidas ao Sector Público Estatal, cujo pagamentoestivesse em mora, tendo a sua situação devidamente regularizada.

35. OUTRAS DIVULGAÇÕES ESPECIAIS

Descrição da evolução taxa média anual de financiamento:

Anos Taxa Média Anual

2010 2,084

2011 2,459

2012 2,1292013 1,3362014 1,3522015 1,1702016 0,996

Juros suportados anualmente com o passivo remunerado e outros encargos:

Anos Juros Anuais Outros encargos anuais

2010 1.689.596 157.393

2011 1.677.659 136.608

2012 1259.735 117.175

2013 619.760 96.708

2014 495.633 74.200

2015 311.693 53.323

2016 154.617 32.687

Relatório e Contas 2016li Demonstrações Financeiras e Notas

II 79 Gare Intermodal de Lisboa

36. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

Não ocorreram acontecimentos após a data do balanço que dêem origem a ajustamentos quer àsdemonstrações financeiras quer à sua divulgação.

Lisboa, 28 de março de 2017

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O CONTABILISTA CERTIFICADO

/O 7

_

0 1oC Õ

o11 o z —1 > o

Relatório e Contas 2016ANEXOS GIL

Gare Intermodal de Lisboa

CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

v

v rn a Vítor Martins & Ahmad, SROC, Ida.

CERTICÃÇÃO LEGAL DAS CONTAS

RELATÓRIO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Opiníão com reservas

Auditámos as demonstrações financeiras anexas da GIL — Gare Intermodal de Lisboa, S.A. que

compreendem o balanço em 31 de dezembro de 2016 (que evidencia um total de 77.423.249

euros e um total de capital próprio de 12.399.216 euros, incluindo um resultado líquido de

948.002 euros), as demonstrações de resultados, por naturezas e por funções, a demonstração de

fluxos de caixa e a demonstração das alterações de capital próprio relativas ao período findo

naquela data, e o anexo às demonstrações financeiras que inclui um resumo das políticas

contabilísticas significativas.

Em nossa opinião, exceto quanto aos possíveis efeitos da matéria referida na secção “Bases para a

opinião com reservas”, as demonstrações financeiras anexas apresentam de forma verdadeira e

apropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira da GIL — Gare lntermodal de

Lisboa, S.A., em 31 de dezembro de 2016 e o seu desempenho financeiro e fluxos de caixa

relativos ao período findo naquela data de acordo com Normas de Contabilidade e Relato

Financeiro do Sistema de Normalização Contabilística.

Bases para a opinião com reservas

O valor total dos créditos em risco ascende a cerca de 2,1 milhões de euros, dos quais cerca de

2,04 milhões de euros dizem respeito a imputação de gastos a um município com base no

protocolo celebrado. Em relação a este crédito existem dúvidas sobre a respetiva tempestividade

e forma de liquidação.

A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISA) e

demais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. Somos

independentes da Entidade nos termos da lei e cumprimos os demais requisitos éticos nos termos

do código de ética da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. Estamos convictos que a prova de

auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa

opinião com reservas.

ÇI1J

Rua José da Purificaç8o Chaves, n.2 9_la C, 1500-376 Lisboa ‘C.R.C. de lisboa, NJ.P.C. 502 703 300 • Capital Social 52.500 EurosTal.: 2177123 40/4 Fax: 21 778 1439 ‘[email protected] • Registo C.M.V.M. n. 20161423 • lnscriço O.R.O.C. n.2 100

v rn a Vítor Martins & Ahmad, SROC,

Ênfase

Dando cumprimento ao disposto nos artigos 352 do Código das Sociedades Comerciais e no

Decreto-lei n2. 133/2015, de 03/10, o capital próprio da GIL passou a ser positivo em 12,4 milhões

de euros no final de 2016 e bastante superior ao capital social (aproximadamente 2 milhões de

euros), na sequência da conversão de 24,8 milhões de euros de suprimentos em prestações

acessórias. O capital próprio inclui igualmente subsídios ao investimento, no valor de 24,6 milhões

de euros.

A nossa opinião não é modificada em relação a esta matéria.

esponsabffidades do órgão de gestão pelas demonstrações financeiras

O órgão de gestão é responsável pela:

• preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada

a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da Entidade de acordo com

com Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adotadas na União Europeia;

a elaboração do relatório de gestão nos termos legais e regulamentares aplicáveis;

• criação e manutenção de um sistema de controlo interno apropriado para permitir a

preparação de demonstrações financeiras isentas de distorção material devida a fraude ou

erro;

• adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados nas circunstâncias; e

• a avaliação da capacidade da Entidade de se manter em continuidade, divulgando, quando

aplicável, as matérias que possam suscitar dúvidas significativas sobre a continuidade das

operações.

esonsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras

A nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se as demonstrações

financeiras como um todo estão isentas de distorções materiais devido a fraude ou erro, e emitir

um relatório onde conste a nossa opinião. Segurança razoável é um nível elevado de segurança

mas não é uma garantia de que uma auditoria executada de acordo com as ISA detetará sempre

uma distorção material quando exista. As distorções podem ter origem em fraude ou erro e são

consideradas materiais se, isoladas ou conjuntamente, se possa razoavelmente esperar que

influenciem decisões económicas dos utilizadores tomadas com base nessas demonstrações

financeiras.

t/ ‘/ Rua José da Purtflcaço Chaves, n.2 9-1 C, 1500-376 Usboa C.R.C. de Lisboa, N.LP.C. 502 703 300 • Capital Social 52.500 EurosTeL: 21 771 23 40/4 Fax: 21 778 1439 ‘[email protected] Registo C.M.V.M. 20161423 • Inscrição O.R.O.C. n.2 100

v rn a Vítor Martins & Ahmad, SROC,

Como parte de uma auditoria de acordo com as ISA, fazemos julgamentos profissionais e

mantemos ceticismo profissional durante a auditoria e também:

identificamos e avaliamos os riscos de distorção material das demonstrações financeiras,

devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentos de auditoria que

respondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria que seja suficiente e apropriada para

proporcionar uma base para a nossa opinião. O risco de não detetar uma distorção material

devido a fraude é maior do que o risco de não detetar uma distorção material devido a erro,

dado que a fraude pode envolver conluio, falsificação, omissões intencionais, falsas

declarações ou sobreposição ao controlo interno;

• obtemos uma compreensão do controlo interno relevante para a auditoria com o objetivo de

conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, mas não

para expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno da Entidade;

• avaliamos a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade das estimativas

contabilísticas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão;

• concluímos sobre a apropriação do uso, pelo órgão de gestão, do pressuposto da

continuidade e, com base na prova de auditoria obtida, se existe qualquer incerteza material

relacionada com acontecimentos ou condições que possam suscitar dúvidas significativas

sobre a capacidade da Entidade para dar continuidade às suas atividades. Se concluirmos que

existe uma incerteza material, devemos chamar a atenção no nosso relatório para as

divulgações relacionadas incluídas nas demonstrações financeiras ou, caso essas divulgações

não sejam adequadas, modificar a nossa opinião. As nossas conclusões são baseadas na prova

de auditoria obtida até à data do nosso relatório. Porém, acontecimentos ou condições

futuras podem levar a que a Entidade descontinue as suas atividades;

• avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstrações financeiras,

incluindo as divulgações, e se essas demonstrações financeiras representam as transações e

acontecimentos subjacentes de forma a atingir uma apresentação apropriada;

a comunicamos com os encarregados da governação, entre outros assuntos, o âmbito e o

calendário planeado da auditoria, e as conclusões significativas da auditoria incluindo

qualquer deficiência significativa de controlo interno identificado durante a auditoria.

A nossa responsabilidade inclui ainda a verificação da concordância da informação constante do

relatório de gestão com as demonstrações financeiras.

Rua José da Purificação Chaves, n.2 9-la C, 1500-376 Lisboa ‘C.R.C. de Lisboa, N.LP.C. 502 703 300 • Capital Social 52.500 Euroslei.: 21 771 2340/4 Fax: 21 778 1439 • [email protected] • Registo C.M.V.M. n.2 20161423 • Inscrição O.R.O.C. n. 100

v rn a Vítor 1artins & Ahmad, SROC, Ida.

RELATÓRIO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES

Sobre o relatório de gestão

Dando cumprimento ao artigo 451.2, n.2 3, ai. e) do Códïgo das Sociedades Comerciais, somos de

parecer que o relatório de gestão foi preparado de acordo com os requisitos legais e

regulamentares aplicáveis em vigor, a informação nele constante é concordante com as

demonstrações financeiras auditadas e, tendo em conta o conhecimento e apreciação sobre a

Entidade, não identificámos incorreções materiais.

Lisboa, 28 de março de 2017

Vítor Martins & Ahmad, SROC, Lda.

(Registada sob os n.2s 100 na OROC e 20161423 na CMVM)

Representada por:

Victor Manuel do Carmo Martins

(Registado sob os n.2s 456 na OROC e 2016014$ na CMVM)

Rua José da Purificação Chaves, n.2 9 - 12 C, 1500-376 Lisboa ‘C.R.C. de Lisboa, NJ.P.C. 502 703 300 • Capital Social 52.500 Euroslei.: 21 771 2340/4 Fax: 21 778 1439 • [email protected] Registo C.M.V.M. n.2 20161423 • lnscriço O.R.O.C. n.2 100

Relatório e Contas 2016ANEXOS GIL

Gare Intermodal de Lísboa

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

vm a Vítor Martins & Ahmad, SROCI Ida.

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

1 iNTRODUÇÃO

Dando cumprimento ao estabelecido na alínea g) do n2. 1 do artigo 420.2 do Código das Sociedades

Comerciais, apresentamos o Relatório sobre a nossa ação fiscalizadora e Parecer sobre o Relatório

de Gestão, as Demonstrações Financeiras e a Proposta de Aplicação de Resultados, relativos ao

exercício findo em 31 de Dezembro de 2016, apresentados pelo Conselho de Administração da

GIL — Gare Intermodal de Lisboa, S.A.

A Empresa apresentou ainda Relatório do Governo Societário, incluindo a análise de

sustentabilidade da Empresa nos domínios económico, social e ambiental, dando, assim,

cumprimento às obrigações de divulgação sobre as práticas do governo societário, em

conformidade com o disposto no artigo 54.2 do Decreto-Lei n.2133/2013 e seguindo orientações

emanadas para o sector empresarial do Estado sobre esta matéria no âmbito de prestação de

contas.

2. ACTIVIDADE DESENVOLVIDA

No âmbito das atribuições que nos estão cometidas, desenvolvemos a nossa atividade,

nomeadamente, através de reuniões e de contactos com a Administração da Empresa e os

respetivos Serviços, tendo obtido as informações e esclarecimentos considerados necessários, de

análise e verificação dos documentos e registos contabilísticos e de realização de testes

substantivos que considerámos adequados em função da relevância e da materialidade dos valores

envolvidos

Apreciámos ainda relatórios e diversa documentação produzida pela CIL, assim como outros

assuntos submetidos a nosso parecer.

Como resultado do trabalho de revisão legal efetuado, emitimos a correspondente Certificação

Legal de Contas, em anexo, nos termos do Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas,

aprovado pela Lei 140/2015, e do n2.3 do artigo 451.2 do Código das Sociedades Comerciais, a qual

contém uma reserva.

Rua José da Purificação Chaves, n.2 9 - 1 C, 1500-376 lisboa C.R.C. de Lisboa, N.I.P.C. 502 703 300 Capital Social 52.500 EurosTe!.: 21771 2340/4 Fax: 21 778 1439 • [email protected] • Registo C.M.V.M. n.2 20161423 Inscrição O.R.O.C. n.5 100

v rn a Vítor Martins & Ahmad, SROC,

3. APRECIAÇÃO DOS RELATÓRIOS

O Relatório de Gestão está em consonância com os demais documentos de prestação de contas e

satisfaz na generalidade os requisitos exigidos pelo Código das Sociedades Comerciais, relatando os

aspetos essenciais das atividades desenvolvidas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2016, a

situação económica e financeira, perspetivas futuras, factos relevantes após o termo do exercício e

uma proposta de aplicação de resultados.

A Empresa elaborou um relatório desenvolvido sobre o governo societário, divulgando a estrutura e

as práticas de governo societário em consonância com o instituído pelas disposições legais e

regulamentares aplicáveis.

4. APRECIAÇÃO DAS CONTAS DO EXERCÍCIO

As demonstrações financeiras da GIL — Gare Intermodal de Lisboa, S.A., relativas ao exercício findo

em 31/12/2016, foram preparadas de acordo com o normativo contabilístico aplicável em Portugal

e em vigor à data de 31 de Dezembro de 2016, as quais compreendem o Balanço, as

Demonstrações de resultados por naturezas e por funções, a Demonstração das alterações de

capital próprio e a Demonstração de fluxos de caixa do exercício findo naquela data e

correspondentes Notas anexas. As mesmas proporcionam uma adequada compreensão da posição

financeira da Empresa àquela data, do desempenho financeiro e dos fluxos de caixa, com a reserva

e a ênfase expressas na correspondente Certificação Legal das Contas.

Houve a conversão de suprimentos em prestações acessórias no valor de 24,8 milhões de euros

com vista a tornar o capital próprio positivo e cumprir com o disposto na lei quanto à conservação

do capital.

5. APREC1AÇÃO DA PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

O Conselho de Administração da GIL — Gare lntermodal de Lisboa, SA., propõe que o Resultado

líquido do exercício, no montante de 948.001,67 euros, seja aplicado da forma seguinte:

• Reserva Legal - 5% do resultado apurado no exercício de 2016, no valor de 47.400,08

euros;

Resultados Acumulados - o remanescente, no valor de 900.601,59 euros.

cft7Rua José da Purificação Chaves, n.2 9 -12 C, 1500-376 Lisboa C.R.C. de lisboa, N.LP.C. 502 703 300 • Capital Social 52.500 EurosTeL: 21771 2340/4 Fax: 21778 1439 • [email protected] • Registo C.M.V.M. n.2 20161423 • lnscriço O.R.O.C. n.2 100

v rn a Vítor Martins & Ahmad, SROC, Lda.

6. PARECER

Na sequência da apreciação efetuada e na qualidade de Fiscal Único da Sociedade, somos de

parecer favorável à aprovação:

Do Relatório de Gestão e das referidas Demonstrações Financeiras do exercício findo

em 31 de Dezembro de 2016;

Da Proposta de aplicação de resultados apresentada pelo Conselho de Administração.

Efetuámos ainda nos termos do n2. 2 do artigo 542 do Decreto-lei n2. 133/2013, de 03/10, uma

apreciação global sobre a aplicação de boas práticas de governo societário e respetivo relatório, no

qual consta informação atual e completa sobre as matérias reguladas.

Salientamos que, nos termos dos artigos 376. e 455.2 do Código das Sociedades Comerciais, a

Assembleia Geral Anual deve ainda proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da

Sociedade.

Agradecemos o apoio e a colaboração recebidos do Conselho de Administração e dos demais

órgãos, colaboradores e responsáveis da Empresa.

Lisboa, 28 de março de 2017

Vftor Martíns & Ahmad, SROC, LUa.

(Registada sob os n.2s 100 na OROC e 20161423 na CMVM)

Representada por:

Víctor Manuel do Carmo Martins

(Registado sob os n.2s 456 na OROC e 2016014$ na CMVM)

Rua José da Purificação Chaves, n.2 9- 1 C, 1500-376 lisboa C.R.C. de lisboa, N.LP.C. 502 703 300 Capital Social 52.500 EurosTe!.: 21771 2340/4 Fax: 21 778 1439 • [email protected] • Registo C.M.V.M. n.2 20161423 ‘!nscriço O.R.O.C. n.2 100

GILGIL — Gare tntermodal de Lisboa. SARua Passek do BáItco, 41qgoo3r LISBOA

Tet +(351)211 024301e-malI gil@infraestruturasdeportugaiptCapital Social 1 952 160O €NF 503 299 120