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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA JOÃO PAULO ASSUNÇÃO MANEJO DA PALHA NA CULTURA DE CANA-DE-AÇÚCAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA ATUALIZADA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

JOÃO PAULO ASSUNÇÃO

MANEJO DA PALHA NA CULTURA DE CANA-DE-AÇÚCAR:

UMA REVISÃO SISTEMÁTICA ATUALIZADA

VIÇOSA – MINAS GERAIS

2017

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JOÃO PAULO ASSUNÇÃO

MANEJO DA PALHA NA CULTURA DE CANA-DE-AÇÚCAR:

UMA REVISÃO SISTEMÁTICA ATUALIZADA

Trabalho de conclusão de curso apresentado à

Universidade Federal de Viçosa como parte das

exigências para a obtenção do título de Engenheiro

Agrônomo. Modalidade: Revisão de Literatura.

Orientador: Leonardo Duarte Pimentel

Coorientador: Adriano Cirino Tomaz

VIÇOSA – MINAS GERAIS

2017

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JOÃO PAULO ASSUNÇÃO

MANEJO DA PALHA NA CULTURA DE CANA-DE-AÇÚCAR:

UMA REVISÃO SISTEMÁTICA ATUALIZADA

Trabalho de conclusão de curso apresentado à

Universidade Federal de Viçosa como parte das

exigências para a obtenção do título de Engenheiro

Agrônomo. Modalidade: Revisão de Literatura.

APROVADO: ____ de julho de 2017

Prof. Leonardo Duarte Pimentel(Orientador)

(UFV)

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RESUMO

Nos últimos anos, o setor sucroenergético brasileiro vem passando por mudanças estratégias, objetivando maior sustentabilidade do sistema produtivo. Uma das principais mudanças se deve ao sistema de colheita. Até 2002 predominava a queima do canavial para facilitar a colheita manual da cana. No entanto, devido às emissões de gases de efeito estufa, pressões socioambientais foram impostas ao setor para colocar fim a queima da cana. A partir daí, foi criada uma legislação impeditiva à colheita de cana queimada o que resultou na colheita de cana crua, de forma mecanizada. Nesse novo sistema de colheita, surgiram novos desafios agronômicos, como o manejo da palha que é acumulada no solo em grandes quantidades. Objetivou-se com esse trabalho fazer um levantamento na literatura sobre qual seria o melhor manejo da palha do ponto de vista agronômico. Para isso, foram feitos levantamentos bibliográficos realizados entre abril e maio de 2017, nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Como palavras-chave, foram utilizados os termos “sugarcane” e “straw”, linkados através do operador boleano “and”. Foram identificados 116 artigos na literatura sobre o tema. A partir daí, foram selecionados 31 artigos com foco específico no manejo da palha, através do método PRISMA. Em seguida, foi feita uma comparação quantitativa sobre os resultados desses artigos. Identificou-se nesses trabalhos que a permanência da palha inibe a emergência de diversas plantas daninhas, protege o solo do impacto direto das gotas da chuva e da erosão, do escoamento superficial e também da perda de matéria orgânica e nutrientes. No entanto, há prejuízo na translocação de herbicidas e perdas na adubação nitrogenada. Conclui-se que ainda não está consolidado na literatura qual manejo é agronômicamente mais adequado para a palha da cana, sendo necessários mais estudos sobre o tema. Porém, a maioria dos estudos defendem a permanência da palha da cana-de-açúcar no campo, justificados pelas vantagens agronomicas como formar uma barreira física e química ao desenvolvimento das plantas daninhas, proteção do solo contra erosão e ação de enxurradas. O manejo dos herbicidas, quando possível, deve acompanhar o regime pluviométrico da região e, recomenda-se o uso de variedades menos suscetiveis a cigarrinha das raizes e a broca para minizar o dano das pragas que são favorecidas pela palha.

Palavras-chave: Sugarcane; Straw; Saccharum spp.

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SUMÁRIO

Sumário

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................6

2. METODOLOGIA...................................................................................................................7

3. RESULTADOS.......................................................................................................................9

4. DISCUSSÃO........................................................................................................................12

5. CONCLUSÃO......................................................................................................................15

6. REFERÊNCIA......................................................................................................................15

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1. INTRODUÇÃO

A cana-de-açúcar é uma cultura de grande importância econômica para o Brasil, pois o país é um dos maiores produtores de açúcar e etanol e ambos tem grande participação na balança comercial do país. A área destinada a atividade sucroalcooleira na safra 2016/2017 foi de aproximadamente 9 milhões de hectares, gerando 694,5 mil toneladas de cana-de-açúcar com uma produção de 39.814,8 mil toneladas de açúcar e mais de 30 bilhões de litros de etanol. (CONAB, 2017).

O manejo prévio para a colheita dessa cultura era feito através da queima do canavial, com o objetivo de tornar a colheita mais barata e facilitar o corte manual da lavoura protegendo os trabalhadores de acidentes com animais peçonhentos. No entanto, devido a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera e a poluição do ar atmosférico pela fuligem oriundos da queima, várias pressões socioambientais foram impostas ao setor sucroalcooleiro para colocar fim a queima dos canaviais. Em 2002, com a instauração da Lei Estadual nº 11.241, foi estabelecido o prazo para o fim da queima da cana para colheita no estado de São Paulo, que é responsável por cerca de 60% da cana-de-açúcar produzida no país. A Lei defini o limite para a transição da colheita de cana queimada para cana crua em até 2021 para as áreas mecanizáveis e, até 2031 para as áreas com declividade superior a 12% (FILHO, 2006).

Devido a essa mudança no manejo da cultura, o material antes queimado, denominado palhada (em média 15 t ha-¹), agora permanece no campo (SILVA; COSTA; MARTINS, 2003) ou pode ser aproveitado para a geração de energia na forma de eletricidade e/ou para produção de etanol de 2ª geração. Estas duas situações geram um impasse relacionado a qual postura tomar perante o manejo da palha. Sua permanência no campo é agronomicamente vantajosa, visto que esse material forma uma barreira física protegendo o solo da ação das chuvas, dificulta a emergência de plantas daninhas e reduz as perdas de água por evaporação. Por outro lado, a barreira física formada pela palhada no campo prejudica a translocação de herbicidas, aumenta a incidência de pragas e causa perdas de adubação nitrogenada. Soma-se a isso, a possibilidade de geração de receita com a retirada dessa palha para cogeração de energia. Diante dessas novas situações, objetivou-se com esse trabalho fazer um levantamento na literatura sobre qual seria o melhor manejo da palha do ponto de vista agronômico.

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2. METODOLOGIA

O trabalho foi realizado a partir de uma revisão de literatura sobre o manejo da palha de cana resultante da colheita mecanizada, tendo como pergunta norteadora “Permanecer ou retirar a palha de cana-de-açúcar do campo?”. Para isso, foram feitos levantamentos bibliográficos realizados entre abril e maio de 2017, nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo).

Como palavras-chave, foram utilizados os termos “sugarcane” e “straw”, linkados através do operador boleano “and”. A busca foi realizada em todos os campos dos artigos (“all fields”), incluindo trabalhos em inglês, espanhol e português, nos últimos dez anos.

Foram incluídos nesta revisão artigos originais que trataram do manejo da palha de cana no campo. As etapas incluíram: leitura de título, exclusão de artigos duplicados, leitura do resumo e, por fim, análise completa dos artigos. O procedimento de seleção dos artigos se deu de acordo com o apresentado no fluxograma abaixo (Figura 1).

A avaliação foi feita pelo programa Microsoft Office Excel, 2007, com a obtenção da porcentagem referente a cada tipo de manejo. Posteriormente obteve-se um gráfico de barras para melhor visualização dos resultados.

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Iden

tific

ação

Artigos selecionados

através de estratégia de

busca

N = 116

Artigos excluídos por

repetição

N = 1

Artigos após exclusão dos

repetidos

N = 115

Tria

gem

Artigos excluídos pela

leitura do título

N = 73

Artigos selecionados após

a leitura do título

N = 42

Artigos excluídos pela

leitura do resumo

N = 7

Artigos selecionados após

a análise do resumo

N = 35

Artigos excluídos pela

leitura do artigo

N = 4

Incl

uído

s Artigos selecionados para

revisão de literatura

N = 31

Figura 1. Fluxograma de seleção dos artigos selecionados na pesquisa sobre manejo de palha de cana-de-açúcar, segundo a recomendação PRISMA.

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3. RESULTADOS

Do total de 116 trabalhos pré-selecionados, 31 foram analisados a partir da Recomendação Prisma. Desses 31 trabalhos foi possível observar a existência de 3 situações, que são: a permanência da palha no campo com 17 trabalhos a favor (54,48%); a retirada da palha com um total de 9 trabalhos (29,40%), e por fim; a retirada parcial da palha com 5 trabalhos (16,12%) (Figura 2).

Figura 2. Porcentagem de possibilidades de manejo da palha de cana-de-açúcar em trabalhos

analisando na revisão bibliográfica.

Como justificativa à permanência da palha, tem-se o fato desse manejo inibir a emergência de diversas plantas daninhas, proteger o solo do impacto direto das gotas da chuva, da erosão, escamento superficial e também da perda de matéria orgânica e nutrientes. Em alguns trabalhos foi observado o favorecimento do perfilhamento da cultura. No tocante a retirada da palha, alguns pontos direcionam para essa prática, como a formação de uma barreira física para atuação de herbicidas e problemas com a volatilização de adubos nitrogenado. Na situação em que se retira parcialmente a palha, predomina a justificativa de que é possível adequar uma determinada proporção desse material para que não atue como barreira física para a ação de herbicidas e ao mesmo tempo proteja o solo e iniba a emergência de plantas daninhas (Tabela 1).

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Tabela 1. Características gerais dos estudos envolvendo palha de cana no campo possibilidades de manejo da palha de cana-de-açúcar em trabalhos analisando na revisão bibliográfica.

Autor/Ano Objetivo Resultados Sugestão

ARALDI et al., 2015.

Avaliar a transposição dos herbicidas em palha de cana-de-açúcar

Pendimetalina não apresentou transposição. Hexazinona atravessou rapidamente a camada de palha, Atrazine, Diuron e Clomazone exigiu uma maior quantidade de chuvas para serem lixiviados.

Permanecer parcialmente

TOLENTINO; DE OLIVEIRA FLORENTINO; SARTORI, 2007.

Otimizar o uso do palhiço e minimizar o custo de coleta desta biomassa.

Os modelos propostos permitem otimizar o custo de transferência da palha do campo para o processamento de forma satisfatória.

Retirar

MACIEL et al., 2008.

Otimizar a eficiência de herbicidas associadas ao manejo mecânico da palha de cana-de-açúcar.

Para o herbicida Sulfentrazone, a presença de 20 t ha-1 de palha de cana-de-açúcar diminuiu a eficácia do herbicida; o herbicida Imazapic teve bom desempenho tanto na ausência quanto na presença de palha independentemente da intensidade de chuva.

Permanecer parcial

FOLONI et al., 2011.

Avaliar a eficiência de herbicidas isolados ou associados, sobre ou sob a palha.

A aplicação desses produtos não mostrou diferenças nas duas formas aplicadas, sobre ou sob a palhada da cana crua.

Permanecer

MACIEL et al, 2008.

Otimizar a eficiência e seletividade de herbicidas em função do manejo mecânico da palha.

A comunidade infestante, constituída pelas gramíneas D. horizontalis e B. decumbens, foi eficientemente controlada pela presença da palha.

Permanecer

DE CAMPOS et al., 2010.

Avaliar o perfilhamento, o acúmulo de biomassa fresca e a produtividade

O aleiramento da palha proporcionou maior biomassa de colmos e maior produtividade.

Permanecer

PERES; SOUZA; LAVORENTI, 2010.

Avaliar os efeitos da palha sobre a perdas de água do solo.

A presença da palha superfície do reduziu as perdas de água pela metade.

Permanecer

TAVARES, 2010.

Avaliar áreas colhidas anteriormente, com e sem queima da palhada.

Com a manutenção da palhada na superfície, houve aumento no padrão de perfilhamento na fase intermediária e final da cultura.

Permanecer

B.SOUZA; FILHO; S.R.MATIAS, 2012.

Avaliar as perdas de solo, matéria orgânica e nutrientes, em cana-de-açúcar, que é colhida mecanicamente.

Independentemente da posição, as perdas de solo foram reduzidas quando aumentou a quantidade de palha na cobertura do solo.

Permanecer

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VITTI et al., 2007.

Avaliar a produtividade e o balanço de N fertilizante no sistema solo-planta-palha em área de cana-soca sem queima.

As fontes nitrogenadas, que contêm N na forma amídica, apresentaram as maiores perdas de amônia por volatilização, quando aplicadas em faixa.

Retirar

CORREIA; CAMILO; SANTOS, 2013.

Avaliar o controle plantas daninhas com ocorrência de chuva e da manutenção ou não de palha no solo.

Sem ou com a permanência de palha de cana sobre o solo, o Sulfentrazone isolado ou em mistura com Hexazinone foi eficaz no controle de algumas daninhas.

Permanecer

FIORETTO; CARNEIRO, 2009.

Avaliar o efeito da palha da cana- de-açúcar na acidez do solo.

Com o aumento da dose da palha da cana verificou-se aumento do pH do solo e decréscimo do alumínio.

Permanecer

RAMOS et al., 2016.

Avaliar o efeito da palha residual na emergência e no crescimento inicial de cultivares de girassol.

Presença da palha e da vinhaça, em quantidade equivalente a 150m3 ha-1, em ação conjunta ou isolada, reduz a emergência e o crescimento inicial de cultivares de girassol.

Retirar

CAVENAGHI, et al., 2007.

Avaliar a dinâmica do herbicida Amicarbazone sobre diferentes quantidades de palha.

Quantidades de palha iguais ou superiores a 5 t ha-1 apresentam interceptação quase que total.

Retirar

ANDREA et al., 2009.

Estudar a eficácia agronômica de herbicidas na colheita da cana crua.

Os resultados permitiram concluir que a aplicação dos herbicidas sobre a palha alterou a eficácia de alguns herbicidas.

Retirar

TOFOLI et al., 2009.

Avaliar a dinâmica do Tebuthiuron aplicado sobre a palha em diferentes intensidades de chuvas após a aplicação.

Observou-se que, quanto maior a quantidade de palha, menor é a quantidade de produto que a transpõe no momento da aplicação.

Retirar

OLIVEIRA; FREITAS, 2009.

Avaliar o potencial de utilização da palha interação entre ela e a mistura de herbicidas.

A quantidade de palha de 16 t ha -1 controlou de forma eficiente a espécie R. exaltata, independentemente da utilização de herbicidas.

Permanecer

CORREIA; CAMILO; SANTOS, 2013.

Estudar os efeitos quantidade de palha sobre solo e a aplicação de herbicidas.

Os herbicidas Clomazone e Imazapyr foram eficazes no controle da planta daninha, independentemente do nível de palha sobre o solo.

Permanecer

SILVA et al., 2013.

Verificar a capacidade das sementes de superar diferentes densidades de palha.

Mucuna aterrima, Mucuna inerea e Mucuna deeringiana superam até 23 t ha -1 de palha.

Permanecer

NEGRISOLI; CORREA; ROSSI, 2009.

Avaliar a eficácia do oxyfluorfen em cobertura de palha, no controle das plantas daninhas.

Pode-se concluir que o herbicida Oxyfluorfen demonstrou excelente eficácia mesmo com palha presente.

Permanecer

TAVARES, 2010.

Avaliar o crescimento e produtividade da cana planta.

A palhada na superfície, aumentou o perfilhamento na fase intermediária e final da cultura.

Permanecer

DE CAMPOS et al., 2010.

Avaliar a influência da palhada submetidas a diferentes sistemas de manejo.

O aleiramento da palha proporcionou maior biomassa de colmos e maior produtividade

Retirar parcialmente

NOVO et al., 2008.

Avaliar a interação palha com herbicida Imazapic.

A presença da palha no tratamento onde foi aplicada vinhaça antes do herbicida reduziu a ação do Imazapic.

Retirar

MARIANO et al., 2012.

Quantificar perdas de amônia com aplicação de ureia sobre a palhada.

A aplicação de ureia fertilizante sobre a palhada resultou em perdas de N-NH3 de até 24 % da dose aplicada.

Retirar

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VITTI et al., 2007.

Avaliar a produtividade e a perda de NH 3 por volatilização.

As elevadas perdas de N por volatilização causaram redução na produtividade da cana-de-açúcar.

Retirar

FERREIRA et al., 2010.

Descrever os principais resultados envolvendo manejo de plantas daninhas em áreas com cana-crua.

Os resultados mostram que há possibilidade de redução da dependência do uso de herbicidas e melhoria qualidade dos solos.

Permanecer

CORREIA; GOMES; PERUSSI, 2012

Estudar o controle de daninhas na ocorrência de chuva e da quantidade de palha no solo.

A resposta de B. decumbens e P. máxima para doses variadas de S-metolacloro não foram afetadas pelo quantidade de palha.

Permanecer

LABONIA et al., 2009.

Avaliar a influência da cobertura do solo na emergência da família Convolvulaceae.

A presença de palha reduziu a velocidade de emergência e estabelecimento das plântulas.

Permanecer

ROSSI et al., 2013

Avaliar a dinâmica do herbicida Metribuzin sobre diferentes quantidades de palha.

A quantidade que transpõe as diferentes quantidades de palha com 100 mm de chuva é diferenciada,sendo maior para 5 t ha -1 e menor para quantidades maiores, até 20 t ha -1.

Retirar parcialmente

CONTIERO et al., 2012.

Avaliar a eficiência das pontas de pulverização e sua capacidade de transposição sobre a palha.

observou-se que grandes quantidades de palha reduzem a quantidade do líquido pulverizado depositado na superfície coletora.

Retirar parcialmente

CAMPOS et al, 2011.

Avaliar a influência de cobertura do solo na emergência de plantas daninhas.

A espécie M. aterrima demonstrou maior emergência em todos os tratamentos, indicando tratar-se de uma planta altamente adaptada.

Permanecer

4. DISCUSSÃO

A influência da palha no desenvolvimento das plantas daninhas tem efeito negativo, mesmo que em diferentes proporções. De acordo com VELINE et al., (2000) plantas daninhas problemáticas encontradas no sistema de colheita de cana crua como Brachiaria decumbens, B. plantaginea, Panicum maximum e Digitaria horizontalis são controladas de forma eficiente com 15 t ha -1 de palha. A cobertura na superfície do solo muda as suas condições naturais comparadas a sem cobertura, tornando-se uma barreira física que prejudica a emergência principalmente de plantas com menor quantidade de reservas na semente. Em um trabalho realizado por SILVA et al., (2003) foi constatado que quantidades de cobertura vegetal entre 16 e 20 t ha -1 suprimiram a emergência de Cyperus rotundus, pois a brotação das gemas dos tubérculos dessa planta são altamente dependentes da temperatura, ocorrendo de forma mais rápida e completa em ambientes com alternância de temperaturas comparado a aqueles sob temperaturas constantes (MILES et al., 1996).

A menor variação da temperatura do solo entre 1 e 5 cm de profundidade ocasionada pela cobertura, resulta em efeito decisivo para a redução da germinação das plantas, pois a

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amplitude térmica é um dos componentes mais importantes na promoção da germinação das sementes de muitas espécies (VELINI & NEGRISOLI, 2000). Já a decomposição da palha de cana na superfície do solo, produz compostos aleloquímicos, que podem interferir negativamente na emergência e no desenvolvimentos das plantas daninhas (CORREIA & REZENDE, 2002; SILVA et al., 2003).

A redução da luminosidade que chega a superfície do solo, afeta diretamente plantas fotoblásticas positivas, no entanto plantas fotoblasticas negativas ou aquelas que possuem maior reserva na semente como a Mucuna aterrima que é altamente adaptada para as condições de colheita de cana crua não tem seu desenvolvimento inibido pela palha (CAMPOS et al., 2010).

A interação da palha com o solo traz diversos benefícios, como a diminuição da perda de água, já que reduz essas perdas comparado a condição de solo descoberto (PERES, SOUZA, LAVORENTI, 2010). De acordo com PEREZ et al., (2010), constatou-se que as perdas de água em um Latossolo Vermelho-Escuro, distrófico, moderado, de textura argilosa sem palha foi de 0,32 mm dia -1 , enquanto no tratamento com palha a perda foi de 0,23 mm dia -1.Esse resultado mostra uma diferença de 28,1% na perda de água sendo que a condição de solo sem palha teve a maior parte da água perdida por evaporação e a condição de solo coberto com palha por percolação, porém a influência da palha na humidade do solo diminui com a profundidade (PEREZ et al., 2010). Essa é uma informação de grande relevância para regiões canavieiras onde ocorrem escassez de chuvas.

O fato de a palha impedir o impacto direto das gotas de chuva na superfície, faz com que ocorram menor erosão e desagregação do solo, fato este que ajuda a diminuir as enxurradas e consequentemente as perdas de solo, nutrientes e pesticidas (MARTINS et al., 2009). A concentração de sedimento originados de solo com os percentuais de cobertura de palha 0,0%, 25% e 50% foram diferentes, no entanto não houve diferença nos valores com 75% e 100% de cobertura, independentemente da posição, seja ela encosta, topo ou sopé. As perdas de solo diminuem com aumento da quantidade de palha na superfície (GASPARINO et al., 2012), quanto mais coberto, maior é a proteção contra o impacto direto das gotas das chuvas e tendo assim menos chances do material erodido de chegar aos cursos d`agua ao redor desses áreas causando impactos no ambiente e diminuindo a perda da fertilidade natural do solo.

Outro benefício foi observado por FIORETTO et al (2009), em que o aumento da quantidade de palha da cana proporcionou aumento do pH do solo e decréscimo do alumínio trocável até a camada de 15 cm, constatando a contribuição de compostos orgânicos para a destoxificação do Al, que aumentou com o acréscimo das doses da palha da cana. Já TRIVELINET al., (2013) verificaram que a disponibilidade de nitrogênio diminui com o recolhimento da palha, mesmo que parcial, ao decorrer de um ciclo de 5 cortes do canavial.

A manutenção da cobertura morta no canavial por favorecer a manutenção da água no solo antes do fechamento do dossel, resultando na maior elongação dos entrenós (RESENDE et al., 2006) e segundo CAMPOS et al., (2010), a palhada, após colheita de cana crua,

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influencia positivamente no acúmulo de biomassa fresca e na produtividade da cultura. De acordo TAVARES, (2010), a palhada na superfície aumentou o perfilhamento na fase intermediária e final da cultura, concordando com os resultados obtidos por Alvarez e Castro (1999) onde não foram encontradas diferenças significativas para perfilhamento entre Cana crua e a Cana queimada. Cabe ressaltar que algumas diferenças quanto ao efeito da palha no perfilhamento da cana-de-açúcar podem ser devido a características de cada variedade e do ambiente, como a quantidade de palha residual, material genético, alternância de temperatura e precipitação que ocorre em cada região (CAMPOS et al., 2010).

Em relação da problemática da palha, como uma barreira física para ação de herbicidas no controle de daninhas, verificou-se que 5 t/ha da palha já é suficiente para interceptar a lixiviação de herbicidas da camada de palha para o solo (ROSSI et al., 2013), situação que expõem o produto a fotólise e volatilização. A presença da palha de 1 a 10 t ha -1 apresentou volume de deposição de herbicida inversamente proporcional, pois à medida que se aumenta a quantidade de palha sobre a superfície há diminuição progressiva da calda de herbicida que transpõe a palha (CONTIERO et al., 2012), semelhante ao resultado encontrado por MONQUERO et al (2007), em que foi observado uma significativa redução na eficiência de alguns herbicidas aplicados sobre grande quantidade de palhada no solo, com destaque para o Diuron + Hexazinone e Imazapic, pois a retenção pela palha influenciou de forma negativa a translocação do herbicida , não sendo o suficiente para o controle de Euphorbia heterophylla. A vinhaça, ao ser aplicada em mistura com herbicida Imazapic, reduziu a ação do produto, quando comparado a aplicação do Imazepic isolado (NOVO et al., 2008), sendo esse procedimento na condição sem palha, ficando evidente que não é um bom mecanismo para auxiliar a transposição do herbicida pela palha. A mistura de herbicidas com outros insumos agrícolas visando o aspecto econômico das aplicações, pode gerar sinergismo, antagonismo ou indiferença na ação do produto, quando comparada à ação isolada.

A aplicação de ureia fertilizante sobre a palhada da cana-de-açúcar resulta em perdas de N-NH3 de até 24 % da dose aplicada, (MARIANO et al., 2012). A maior perda de ureia nos adubos nitrogenados aplicados sobre a palha da cana ocorre por volatilização, isso compromete os estoques desse elemento no sistema solo-planta. Fatores como atividade ureolítica na palha e baixa precipitação associada à temperatura elevada intensificam a perda desse nutriente em áreas de colheita de cana crua (VITTI et al, 2007).

A ausência da queima prévia do canavial a incidência de pragas como broca-comum e cigarrinha-das-raízes diminuindo a produtividade no canavial (W.KOLLER; R.VALÉRIO, 1998). A ausência da ação do fogo faz com que os ovos da cigarrinha não sejam destruídos e as fêmeas da cigarrinha aproveitam também a palhada para ovipositarem (Centro de Tecnologia Canavieira). Os ovos, nos períodos mais secos, entram-se em diapausa, porém devido a palha manter a umidade no solo, favorece a emergência das ninfas ao longo de toda a safra. Em condições de temperatura e umidade elevadas, as ninfas emergem dos ovos cerca de 15 a 20 dias após a postura, dirigem-se às raízes, de onde sugam grande volume de seiva (CTC). Há também o fato de a palha acumulada no campo contribuir para um aumento da quantidade de raízes superficiais (locais de alimentação das ninfas), manutenção de

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temperaturas mais estáveis e para a elevação da umidade do solo, além de proporcionar maior proteção das formas imaturas contra o ressecamento (CTC)

Em relação a ciclagem de nutrientes, existem variações na liberação desses pela decomposição da palha, que é influenciado pelas condições edafoclimáticas e pela proporção de nutrientes, celulose, hemicelulósica e lignina do resíduo depositado (BRANDANI, 2013) (COTRUFO et al., 2009). Tanto manutenção da palha total (100%) quanto a permanência de apenas 25% apresentaram decomposição média de 65,5%. IVO et al (2013), ao estudarem quatro níveis de palha remanescente, não encontraram diferenças nas taxas de decomposição (média de 64 %) após a primeira. Contudo, AQUINO (2012) observou taxas de decomposição de até 30%, comparando 5 Mg ha -1 de palha 22 Mg ha -1, que diminuiu 80% ao longo de uma soca. No entanto a quantificação das perdas de produtividade em devido a compactação do solo e danos às soqueiras pelo sistema de recolhimento parcial da palha (CARDOSO et al., 2013), é importante para avaliar o impacto nesse recolhimento, sendo necessários mais dados na literatura relacionados à perda de produtividade em função da compactação do solo com o pratica do enfardamento.

Mesmo havendo pontos negativos em relação a permanência da palha no solo, esse manejo ainda é o mais adequado, pois como analisado nessa revisão, a palhada inibe o desenvolvimento de grande parte das plantas daninhas e ROSSI et al, (2013) em um trabalho com herbicida tebuthiuron aplicado sobre a palha de cana-de-açúcar resultou no controle eficaz de I. grandifolia, com médias de 100% quando ocorreu precipitação de 20 mm 24 horas após a pulverização. Resultados semelhantes também foram observados por NEGRISOLI et al (2009), trabalhando com o herbicida oxyfluorfen, e com o herbicida metribuzin, em que chuvas entre 20 e 30 mm iniciais são suficientes para transpor mais de 99% do herbicida da palha para o solo e também por lixiviar adubos nitrogenados impedindo as perdas por volatilização desses, ficando evidente a importância da chuva no processo de passagem do herbicida pela camada de palha, favorecendo a decisão de se manter esse material no campo. Em relação a broca-comum e da cigarrinha-das-raízes, a utilização de variedades que sejam menos suscetíveis podem amenizar a incidência dessas pragas em colheita de cana sem queima (SOUZA et al., 2008).

5. CONCLUSÃO

Conclui-se que ainda não está consolidado na literatura qual manejo é agronômicamente mais adequado para a palha da cana, sendo necessários mais estudos sobre o tema. Porém, a maioria dos estudos defendem a permanência da palha da cana-de-açúcar no campo, justificados pelas vantagens agronomicas como formar uma barreira física e química ao desenvolvimento das plantas daninhas, proteção do solo contra erosão e ação de enxurradas. O manejo dos herbicidas, quando possível, deve acompanhar o regime pluviométrico da região e, recomenda-se o uso de variedades menos suscetiveis a cigarrinha das raizes e a broca para minizar o dano das pragas que são favorecidas pela palha.

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