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O USO DE JOGOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE QUÍMICA ORGÂNICA Rodrigo Costa da Silva (CECITEC/UECE); Maria Cesiane Cavalcante Ricarte (ORIENTADORA) INTRODUÇÃO: Nos últimos anos a pesquisa em Ensino de Química Orgânica vem produzindo conhecimento. Nesse contexto, as práticas pedagógicas se efetivam, em sala de aula e nos laboratórios de ensino, com o uso de diferentes recursos didáticos como jogos e softwares. Reconhecendo a resistência e a dificuldade dos alunos do Ensino Médio em aprender os conteúdos de Química Orgânica, os jogos didáticos podem ser utilizados como um recurso no processo de ensino e aprendizagem, facilitando a compreensão do conteúdo. Além de contribuir para desenvolvimento do raciocínio lógico e da interação social. Os conteúdos de Química Orgânica como Identificação de grupos funcionais e Nomenclatura dos compostos orgânicos são apresentados repletos de regras que exigem muita memorização, tornando as aulas desinteressantes e enfadonhas. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL: Contribuir para os processos de ensino e aprendizagem, facilitando a compreensão do conteúdo de forma motivadora e divertida. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Apresentar uma metodologia diferenciada para trabalhar o conteúdo de funções orgânicas; Incentivar a relação e o convívio social entre os participantes e entre o ambiente como um todo. METODOLOGIA Em uma escola de ensino médio do município de Arneiroz realizamos o nosso projeto. Em um primeiro momento foi feita uma revisão e aplicado um teste sobre o conteúdo de cadeias carbônicas e funções orgânicas. Em um segundo momento, alguns jogos foram aplicados com os alunos, como jogo da memória, dominó e bingo, todos estes adaptados para os conteúdos de química orgânica. Foi realizado um novo teste sobre o conteúdo e um questionário para avaliar a opinião dos alunos sobre o uso dos jogos como ferramenta de ensino. RESULTADOS Ao realizarmos uma comparação entre os resultados dos testes percebemos que após os jogos, um número maior de alunos conseguiu êxito e verificamos o favorecimento da aquisição do conhecimento em clima de alegria e prazer. Na analise do questionário percebemos que os alunos se sentem mais motivados para estudar com o uso dos jogos; os jogos auxiliam na fixação do conteúdo e coopera no sentido de tornar a aula mais atrativa. CONCLUSÕES Os jogos são importantes estratégias para o ensino e a aprendizagem de conceitos ao favorecer a motivação, o raciocínio e a interação entre os alunos e com o professor. AGRADECIMENTO: UECE

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Page 1: O USO DE JOGOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE QUÍMICA · PDF fileoportunidades para que o ensino experimental e o ensino teórico se efetuassem em concordância, permitido ao estudante relacionar

O USO DE JOGOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE QUÍMICA ORGÂNICA Rodrigo Costa da Silva (CECITEC/UECE); Maria Cesiane Cavalcante Ricarte (ORIENTADORA)

INTRODUÇÃO: Nos últimos anos a pesquisa em Ensino de Química Orgânica vem produzindo conhecimento. Nesse contexto, as práticas pedagógicas se efetivam, em sala de aula e nos laboratórios de ensino, com o uso de diferentes recursos didáticos como jogos e softwares. Reconhecendo a resistência e a dificuldade dos alunos do Ensino Médio em aprender os conteúdos de Química Orgânica, os jogos didáticos podem ser utilizados como um recurso no processo de ensino e aprendizagem, facilitando a compreensão do conteúdo. Além de contribuir para desenvolvimento do raciocínio lógico e da interação social. Os conteúdos de Química Orgânica como Identificação de grupos funcionais e Nomenclatura dos compostos orgânicos são apresentados repletos de regras que exigem muita memorização, tornando as aulas desinteressantes e enfadonhas.

OBJETIVOS OBJETIVO GERAL: Contribuir para os processos de ensino e aprendizagem, facilitando a compreensão do conteúdo de forma motivadora e divertida. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • Apresentar uma metodologia diferenciada para trabalhar o conteúdo de funções orgânicas; • Incentivar a relação e o convívio social entre os participantes e

entre o ambiente como um todo.

METODOLOGIA Em uma escola de ensino médio do município de Arneiroz realizamos o nosso projeto. Em um primeiro momento foi feita uma revisão e aplicado um teste sobre o conteúdo de cadeias carbônicas e funções orgânicas. Em um segundo momento, alguns jogos foram aplicados com os alunos, como jogo da memória, dominó e bingo, todos estes adaptados para os conteúdos de química orgânica. Foi realizado um novo teste sobre o conteúdo e um questionário para avaliar a opinião dos alunos sobre o uso dos jogos como ferramenta de ensino.

RESULTADOS Ao realizarmos uma comparação entre os resultados dos testes percebemos que após os jogos, um número maior de alunos conseguiu êxito e verificamos o favorecimento da aquisição do conhecimento em clima de alegria e prazer. Na analise do questionário percebemos que os alunos se sentem mais motivados para estudar com o uso dos jogos; os jogos auxiliam na fixação do conteúdo e coopera no sentido de tornar a aula mais atrativa. CONCLUSÕES Os jogos são importantes estratégias para o ensino e a aprendizagem de conceitos ao favorecer a motivação, o raciocínio e a interação entre os alunos e com o professor.

AGRADECIMENTO:

UECE

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PRÁTICAS COTIDIANAS DE QUÍMICA COMO FERRAMENTA DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM AULAS DO ENSINO MÉDIO Márcio Gonçalves da Silva (CECITEC/UECE), Lúcio Roberto Galvão de Araújo (Orientador-CECITEC/UECE), Vicente de Oliveira Sousa Neto (Co-orientador-CECITEC/UECE).

INTRODUÇÃO: O ensino tradicional da química, tem se mostrado pouco eficaz, seja do ponto de vista dos alunos e dos professores, quando da expectativa as suas relações com a sociedade. Com uma pesquisa realizada no Colégio EEM Liceu de Tauá- Lili Feitosa, em sala de aula, se pode comprovar alguns resultados satisfatórios através de aulas práticas envolvendo o cotidiano e um questionário avaliativo das mesmas. Para que os alunos pudessem entender melhor os conteúdos foi necessário que o professor, em sala de aula, procurasse criar oportunidades para que o ensino experimental e o ensino teórico se efetuassem em concordância, permitido ao estudante relacionar o conhecimento teórico-prático. E que os laboratórios de ciências passassem a ter um importante papel na construção desse conhecimento de forma objetiva. Muito do que se faz nas aulas de ciências nas escolas de ensino médio é se preocupa mais com as apresentações de definições, conceito e formulas que os alunos memorizem para resolver exercícios. Sem duvida que as teorias do conceito de química são importantes para as construções teóricas e expressas em formula matemáticas, mais o conhecimento que elas carregam só fazem sentido se nos permitir compreender como o mundo funciona e como as reações acontecem em nosso dia a dia.

OBJETIVOS OBJETIVO GERAL: Utilizar materiais alternativos de fácil manuseio e aquisição, como recursos laboratoriais, com a finalidade de favorecer ao educando uma melhor compreensão dos tópicos de química, contextualizando em sua vivência diária. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1 – Introduzir aulas práticas de química, relacionadas ao cotidiano do educando ativando o senso de curiosidade do mesmo; 2 – Fazer com que o educando seja o personagem ativo na montagem das aulas práticas buscando elevar o nível no ensino-aprendizagem; 3 – Agregar o conhecimento da química, juntamente com a turma, fazendo uso de materiais alternativos; 4 – Facilitar a elevação no desempenho do educando através de uma inserção pedagógica mais atuante.

METODOLOGIA e MATERIAIS O projeto foi desenvolvido durante o ano de 2010 e envolveu estudantes e professores, da rede pública de ensino médio do Colégio EEM Liceu de Tauá- Lili Feitosa, e do CECITEC/UECE, da região dos Inhamuns. Levando-se em conta as seguintes etapas: A – Pesquisa e catalogação de possíveis materiais a serem utilizados nas aulas práticas; B – Contato com a escola de ensino médio, da sede municipal, convidando-a a participar do projeto como parceira; C – Realização das atividades iniciais em conjunto com os professores da escola, levando em conta discussões e elaborações de relatórios; D – Nas aulas práticas foram utilizados tópicos referentes a Cinética Química, em turma do 2º ano, na modalidade de química do ensino médio; E – As aulas práticas, foram elaboradas e monitoradas por um estudante do CECITEC/UECE e executadas conjuntamente com a turma, durante o segundo semestre de 2010. 1 – MATERIAIS POSSÍVEL A SEREM UTILIZADOS: -Água (gelada, natural e quente), gelo, garrafas PET, metais (cobre, ferro, alumínio e etc.), acetona, isopor, espátula, comprimidos antiácidos, acetona, copos de vidros diversos, termômetros, dentre outros. 2 – TÓPICOS QUÍMICOS UTILIZADO NA PRÁTICA: -Cinética Química (Colisões Eficazes e Não-Eficazes): -Fatores que influenciam na velocidade de reação: Superfície de Contato; Concentração de Reagentes; Temperatura e Catalisadores.

AGRADECIMENTO:

UECE

Gráfico com resultados obtidos

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

turma 1 turma 2 turma 3 turma 4

Satisfação nas Aulas Práticas Satisfatório

Não Satisfatório

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FORNO SOLAR ALTERNATIVO E ANTIPOLUIDOR: UMA ALTERNATIVA

NA MELHORIA DE VIDA NO SEMI-ÁRIDO CEARENSE

Géssik Gonçalves Martins (CECITEC/UECE), Maria Ilza de Araújo Feitosa( CECITEC/UECE), Lúcio Roberto Galvão de Araújo (Orientador-CECITEC/UECE), Maria da Conceição Lobo Lima (Co-orientadora-CECITEC/UECE).

INTRODUÇÃO: A luz solar como fonte de energia natural ainda é pouca utilizada em nosso país e principalmente em nossa região. A intensidade luminosa na região nordeste é uma das maiores do planeta. Com o intuito de aproveitar essa fonte natural e permanente, inicialmente,propomos, na região dos Inhamuns a utilização de um forno solar alternativo e antipoluidor pelas famílias de algumas comunidades nos municípios de Arneiroz e Tauá. È sabido que prover a alimentação adequada à família é a maior preocupação diária da maior faixa da população no semi-árido. O alimento torna-se um bem precioso. Bem esse que a torna, no dia a dia, sobrevivente à adversidade da vida. Desta forma estamos incentivando a permuta da queima de combustível fóssil, como o gás liquefeito de petróleo, e o uso abusivo de carvão vegetal nas atividades de cozimento dos alimentos destas famílias. Pois a queima de carvão pode gerar patologias oftalmológicas e/ou respiratórias. Segundo o Grupo de Intermediação do Desenvolvimento Tecnológico Britânico, "a fumaça que é liberada ao se cozinhar dentro de casa ou de outro ambiente fechado mata uma pessoa a cada 20 segundos nos países em desenvolvimento". A Organização das Nações Unidas - ONU afirma que "fogões ineficientes podem ser tão prejudiciais à saúde quanto fumar dois maços de cigarros por dia".

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

OBJETIVO GERAL:

Agregar o maior número de famílias possíveis, do semi-árido

cearense, no s município s da região dos Inhamuns ,no uso

do Forno Solar Alternativo e Antipoluidor em suas tarefas de

cozimento alimentares em seus cotidianos. E multiplicar

esse trabalho em outros municípios cearenses.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

1 – Diminuir o uso de combustível fóssil (gás butano), carvão

vegetal e lenha no cozimento doméstico;

2 – Favorecer a redução de patologias respiratórias e/ou

oftalmológicas provocadas pelos cozimentos com carvão

vegetal e lenhas no município de Tauá;

3 – Provocar a diminuição na derrubada de mata da catinga

na região dos inhamuns;

4 – Favorecer ao usuário do Forno Solar Alternativo uma

margem maior de tempo em outras atividades que lhe traga

uma mais satisfação pessoal e elevação da renda familiar.

METODOLOGIA E MATERIAIS Para o bom desenvolvimento do projeto todos os envolvidos, bolsistas e professores, realizaram as atividades em conjunto, assim como as discussões e formações dos relatórios. 1 – Será executada uma pesquisa, em algumas localidades do município de Tauá, sobre: - A derrubada de mata da caatinga para fins de cozimento; - Costumes alimentares dos moradores; - Relações de cozimentos em fogões a lenha com patologias respiratórias existentes; 2 – Serão confeccionados quatro fornos solares para execuções dos seguintes testes preliminares: - Medições de temperatura ambiente externa e interna do forno; - Monitoramento dos cozimentos de variados tipos de alimentos: - Horários ideais para os cozimentos; 3 – Confecção de roteiros e apostilas a serem usados nas oficinas de construções dos Fornos Solares. 4 – Encontros preliminares para identificações das tipologias locais e catalogação de famílias-multiplicadoras. 5 – Execução de oficinas de esclarecimentos e confecções dos Fornos Solares nas localidades. Bolo no forno em cozimento

1 – MATERIAIS REAPROVEITÁVEIS:

- Caixas de papelão de tamanhos variados em bom estado de conservação (FORNO); - Jornais velhos, revistas, retalhos de pano, palha e sacos plásticos (FORRO TÉRMICO); - Sarrafos de madeira ou cabos de vassouras (TAMPA DO FORNO); - Rolhas de cortiça ou pedaço de cabo de vassoura (NIVELAMENTO); - Chapa de metálica preta (ABSORVEDOR DE CALOR). 2 – MATERIAIS DE CONSUMO: - Tubos de cola plástica branca de 1 litro (FIXADOR DO PAPEL ALUMÍNIO NO FORNO); - Papel alumínio (REBATEDOR DA LUZ SOLAR); - Pregos finos de 3 cm ou similar (percevejos); - Plástico transparente incolor de 0,20 mm de espessura (TAMPA E SOBRETAMPA); - Arame ou fio de nylon médio; - Tinta fosca para alta temperatura, em aerosol; - Tiras de

borracha de câmera de ar (FIXADOR DA SOBRETAMPA).

AGRADECIMENTO:

UECE

Confecção do forno Solar Baião-de-dois cozido Forno Solar Pronto