o transcendente - encarte pedagógico 12

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Subsídio Religioso Jornal O TRANSCENDENTE Serv. Missão Jovem, 1079 Florianópolis SC 88020-001 Fone: (48) 3222.9572 ANO 3 OUTUBRO / NOVEMBRO 2010 - Nº 11 O lá, Professor (a). Que alegria! Chegamos ao último trimestre de 2010 com as mãos cheias de virtuosos frutos colhidos ao longo do ano: saber compartilhado, conhecimentos adquiridos, alunos mais esclarecidos e ideias formadas sobre a identidade do Ensino Religioso. Bem sabemos que nem tudo foi fácil, porém, com as compe- tências colocadas em prática e muitas habilidades superamos mui- tos obstáculos e vencemos! Há, talvez, dentre nós, algum educador que, pelo fato de ter en- frentado mais dificuldades ao longo do ano, ao chegar aqui não con- seguiu perceber “além” dos acontecimentos ocorridos, ficando com o pensamento cristalizado apenas naquilo que não deu certo ou que não tenha conseguido realizar. Mas, há, também, e em número bem maior, aqueles que, como você, ampliaram o olhar, abriram o coração e mergulharam na leitura dos fatos como sendo tudo um grande aprendizado, percebendo, deste modo, que mesmo não conseguindo realizar tudo o que estava planejado, o saldo do ano foi muito positivo. Podemos dizer que quem chegou até aqui, feliz da vida com tudo o que conseguiu semear, este sim, conseguiu transcender, pois transcender é fazer um sentimento passar pelos sentidos e ser acolhido na mente e no coração, numa dimensão que vai além de si próprio. A experiência do Transcendente O dicionário ensina que transcender é: exceder, ultrapassar, ser supe- rior a, elevar-se acima de. Portanto, a experiência do Transcendente, em sala de aula, passa pelo “verbo transcender” e culmina no encontro com o próprio “sujeito Transcendente” que é o ápice do aprendizado para a vida. O Ensino Religioso é uma disciplina que evoca no indivíduo o exercício não somente da compreensão do Transcendente mas, sobretudo, promove a experiência da transcendência. Com o encerramento das atividades pedagógicas do ano, surge a necessidade de uma avaliação que ultrapasse os limites daquilo que foi possível realizar. É preciso perceber também o que foi feito, além do que estava planejado, e que causou uma transformação, um impacto no aprendizado. É o caso do aluno que pouco rendeu em notas pela ava- liação quantitativa, mas teve excelentes resultados na avalia- ção qualitativa. A Catedral de Rodin O grande escultor francês Auguste Rodin intitulou “A Ca- tedral” uma escultura que consta somente de duas mãos hu- manas. Porém, muito mais que simplesmente duas mãos en- trelaçadas, é preciso transcender, ver além da aparência e perceber o significado de tal escultura. Trata-se de duas mãos direitas, pertencentes a duas pessoas de sexo diferente que se encontram e se entrela- çam, formando um espaço físico de entendimento e de am- paro. Estas duas mãos, em bronze reluzente, dispostas pelo gesto de entrelaçamento, procuram transmitir a necessidade humana do “aproximar-se e do relacionar-se”. O autor escolheu “Catedral”, como nome para sua obra, fazendo analogia com a própria edificação de uma catedral. Diversas colunas se erguem em disposições diferentes e ascendendo por caminhos di- ferentes. Ao ganhar certa altura elas bifurcam-se e entrelaçam-se na abóboda formando uma densa trama que será sustentada pela sólida fundamentação da obra. Quando os variados elementos da construção se encontram, con- fluem em uma imagem perfeita de unidade, porém, ainda deixando pelo entrelaçamento, aberturas não preenchidas. Estas aberturas receberão os vitrais, que depurarão a entrada da luz solar, dando um sentido místico que se constitui no templo sagrado. Este espaço simbólico permite ao fiel experimentar, em seu pró- prio ser, o entrelaçamento da realidade natural e da realidade so- brenatural. É quando, então, acontece a experiência do Trans- cendente. Quem foi Auguste Rodin? Foi um importante escultor francês que nasceu em Paris em 12 de novembro de 1840 e morreu em 17 de novembro de 1917. Viveu setenta e sete anos. Suas primeiras esculturas surgiram pela oportunidade que lhe foi dada pela sua mãe quando Auguste a ajudava na cozinha na lida com a massa de pão. Aos 14 anos, aquele que seria um dos escultores mais geniais da história, já tinha aulas numa pequena academia. Dentre suas obras destacam-se: O Beijo e O Pensador. Construindo uma Catedral Nas escolas, nas salas de aula, é preciso vivenciar mais a experiência da unidade. Este é o grande desafio do edu- cador de hoje. Como fazer com que os alunos saiam de si e façam a experiência do Transcendente no estudo do sagrado, do fenômeno religioso, das inúmeras manifesta- ções de fé existentes nas religiões? As crianças e os adolescentes de hoje carecem de uma experiên- cia mais aprofundada do sentido de suas próprias vidas e do encontro com o outro. O individualismo e o egoísmo têm contaminado o modo de ser e desvirtuado a verdadeira vocação humana. Então, precisamos aprender mais sobre a “construção de Catedrais”. “A tarefa decisiva da formação consiste em fundar modos mais ele- vados de unidade com as realidades circundantes: pessoas, instituições, obras culturais, povos, paisagens e valores de toda a ordem.” Professor, professora: Faça com seus alunos a experiência analógica de “construir uma catedral” com os elementos que se encontram na própria sala de aula: a diversidade que, entrelaçada, forma a unidade. Pesquise com seus alunos outras obras de Rodin e, com massa ou argila, façam uma bela oficina de esculturas com imagens que revelam além de suas aparências. PAG E1.indd 1 17/09/2010 16:18:43

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Edição Outubro/Novembro 2010

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Subsídio Religioso • Jornal O TRANSCENDENTE • Serv. Missão Jovem, 1079 • Florianópolis • SC • 88020-001 • Fone: (48) 3222.9572

ANO 3OUTUBRO / NOVEMBRO

2010 - Nº 11

Olá, Professor (a).Que alegria! Chegamos ao último trimestre de 2010

com as mãos cheias de virtuosos frutos colhidos ao longo do ano: saber compartilhado, conhecimentos adquiridos, alunos mais esclarecidos e ideias formadas sobre a identidade do Ensino Religioso.

Bem sabemos que nem tudo foi fácil, porém, com as compe-tências colocadas em prática e muitas habilidades superamos mui-tos obstáculos e vencemos!

Há, talvez, dentre nós, algum educador que, pelo fato de ter en-frentado mais dificuldades ao longo do ano, ao chegar aqui não con-

seguiu perceber “além” dos acontecimentos ocorridos, ficando

com o pensamento cristalizado apenas naquilo que não deu certo ou que não tenha conseguido realizar.

Mas, há, também, e em número bem maior, aqueles que, como você, ampliaram o olhar, abriram o coração e mergulharam na leitura dos fatos como sendo tudo um grande aprendizado, percebendo, deste modo, que mesmo não conseguindo realizar tudo o que estava planejado, o saldo do ano foi muito positivo.

Podemos dizer que quem chegou até aqui, feliz da vida com tudo o que conseguiu semear, este sim, conseguiu transcender, pois transcender é fazer um sentimento passar pelos sentidos e ser acolhido na mente e no coração, numa dimensão que vai além de si próprio.

A experiência do TranscendenteO dicionário ensina que transcender é: exceder, ultrapassar, ser supe-

rior a, elevar-se acima de. Portanto, a experiência do Transcendente, em sala de aula, passa pelo

“verbo transcender” e culmina no encontro com o próprio “sujeito Transcendente” que é o ápice do aprendizado para a vida.

O Ensino Religioso é uma disciplina que evoca no indivíduo o exercício não somente da compreensão do Transcendente mas, sobretudo, promove a experiência da transcendência.

Com o encerramento das atividades pedagógicas do ano, surge a necessidade de uma avaliação que ultrapasse os limites daquilo que foi possível realizar. É preciso perceber também o que foi feito, além do que estava planejado, e que causou uma transformação, um impacto no aprendizado.

É o caso do aluno que pouco rendeu em notas pela ava-liação quantitativa, mas teve excelentes resultados na avalia-ção qualitativa.

A Catedral de RodinO grande escultor francês Auguste Rodin intitulou “A Ca-

tedral” uma escultura que consta somente de duas mãos hu-manas. Porém, muito mais que simplesmente duas mãos en-trelaçadas, é preciso transcender, ver além da aparência e perceber o significado de tal escultura.

Trata-se de duas mãos direitas, pertencentes a duas pessoas de sexo diferente que se encontram e se entrela-çam, formando um espaço físico de entendimento e de am-paro. Estas duas mãos, em bronze reluzente, dispostas pelo gesto de entrelaçamento, procuram transmitir a necessidade humana do “aproximar-se e do relacionar-se”.

O autor escolheu “Catedral”, como nome para sua obra, fazendo analogia com a própria edificação de uma catedral. Diversas colunas se erguem em disposições diferentes e ascendendo por caminhos di-ferentes. Ao ganhar certa altura elas bifurcam-se e entrelaçam-se na abóboda formando uma densa trama que será sustentada pela sólida fundamentação da obra.

Quando os variados elementos da construção se encontram, con-fluem em uma imagem perfeita de unidade, porém, ainda deixando pelo entrelaçamento, aberturas não preenchidas. Estas aberturas receberão os vitrais, que depurarão a entrada da luz solar, dando um sentido místico que se constitui no templo sagrado.

Este espaço simbólico permite ao fiel experimentar, em seu pró-prio ser, o entrelaçamento da realidade natural e da realidade so-brenatural. É quando, então, acontece a experiência do Trans-cendente.

Quem foi Auguste Rodin?Foi um importante escultor francês que nasceu em Paris

em 12 de novembro de 1840 e morreu em 17 de novembro de 1917. Viveu setenta e sete anos.

Suas primeiras esculturas surgiram pela oportunidade que lhe foi dada pela sua mãe quando Auguste a ajudava na

cozinha na lida com a massa de pão. Aos 14 anos, aquele que seria um dos escultores mais geniais

da história, já tinha aulas numa pequena academia. Dentre suas obras destacam-se: O Beijo e O Pensador.

Construindo uma CatedralNas escolas, nas salas de aula, é preciso vivenciar mais a experiência da unidade. Este é o grande desafio do edu-cador de hoje. Como fazer com que os alunos saiam de si e façam a experiência do Transcendente no estudo do

sagrado, do fenômeno religioso, das inúmeras manifesta-ções de fé existentes nas religiões?

As crianças e os adolescentes de hoje carecem de uma experiên-cia mais aprofundada do sentido de suas próprias vidas e do encontro com o outro. O individualismo e o egoísmo têm contaminado o modo de ser e desvirtuado a verdadeira vocação humana. Então, precisamos aprender mais sobre a “construção de Catedrais”.

“A tarefa decisiva da formação consiste em fundar modos mais ele-vados de unidade com as realidades circundantes: pessoas, instituições, obras culturais, povos, paisagens e valores de toda a ordem.”

Professor, professora:Faça com seus alunos a experiência analógica de “construir uma catedral” com os elementos que se encontram na própria sala

de aula: a diversidade que, entrelaçada, forma a unidade.Pesquise com seus alunos outras obras de Rodin e, com massa ou argila, façam uma bela oficina de esculturas

com imagens que revelam além de suas aparências.

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1. Os cristãos semeiam a paz inspirados pelas palavras de Jesus Cristo. • Em seu caderno, desenhe cinco sementi-

nhas e escreva quais valores elas sim-bolizam.

2. Os muçulmanos, assim como os cristãos, também vivenciam valores importantes para a promoção da paz. • Recorte corações em cartolinas coloridas e escreva neles palavras que falam de vida.

3. Os povos indígenas, assim como os cris-tãos e os muçulmanos, vivem valores

importantes ligados à natureza e ao bom relacionamento.

• Faça um lindo desenho que mos-tre como você se relaciona com a natureza.

4. Muitas religiões expressam sua religiosidade por meio das artes.• Sob a orientação do seu professor ou sua professora, escreva ao lado de cada desenho a que povos pertencem a criação destas artes.

·

5. Os povos indígenas acreditam em deuses que se manifestam por meio dos fenômenos da natureza.• Escreva o nome de cada desenho e descubra quem são os deuses dos indí-genas:

Guarde este COnheCiMentO:Templos das diversas religiões:Cristãos = Igreja Indígenas = Natureza Muçulmanos = Mesquita

Líderes religiosos das diversas religiões:Cristãos = Sacerdote / Padre

Indígenas = Pajé

Muçulmano = Imam

Livros sagrados das diversas religiões:

Cristãos = Bíblia Indígenas = não possuem livros /aprendem por oralidade e costumes

Muçulmano = Alcorão Posição mais comum na oração:Cristãos = ajoelhados Indígenas = em pé combraços elevados Muçulmanos = de joelhos, prostrados

Professor, professora.Converse com as crianças sobre os princípios que regem todas as religiões. Explique para elas que todas caminham em

busca do bem por meio da vivência de valores e preceitos.

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1. Ado... AAdo... CAdA UM No SEU QUAdRAdo!Com o conhecimento adquirido nesta edição, responda as

perguntas nos quadrados.

• Qual é o livro sagrado dos islâmicos?• Qual é o livro sagrado dos cristãos?• Como os povos indígenas passam seus ensinamentos?

2. A CASA doS VALoRESEsta casa é sua, portanto, para cada parte dela, escreva um valor

que você vive em família.

1. Sala

2. Cozinha

3. Quarto

4. Banheiro

5. Área de serviço

3. UMA CARTA dE AMoREste envelope contém uma carta escrita por um (a) adolescen-

te para seus pais. Pelas palavras que estão saindo do envelope, pode-se imaginar o que está escrito nela.

Querido aluno, querida aluna, usando essas mesmas palavras, escreva uma mensagem para os seus pais.

Olá, educador, educadora.Com a proximidade do final do ano letivo faça uma boa e

completa revisão e avaliação do processo de ensino-aprendizagem realizado no Ensino Religioso.

Use o método quantitativo para medir os conhecimentos adqui-ridos, mas dê “peso dois” para a avaliação qualitativa, pois essa úl-

tima, mais que a primeira, revela de fato, a medida do conhecimento para a vida.

deste modo, conforme ensina Paulo Freire, “revelo aos meus alunos minha capacidade de analisar, de comparar, de avaliar, de decidir, de optar, de romper. Minha capacidade de fazer justiça e de não falhar com a verdade”.

4. A CoRRIdAEstes dois homens são bons pais de família, trabalhadores e muito

organizados. Como se pode notar eles estão correndo rumo a uma linha de chegada.

Caro aluno, cara aluna, sabendo que eles são homens valorosos, no seu entender, que significado pode ter esta linha de chegada para um pai, um trabalhador, um homem organizado? Enfim, onde ele pretende chegar e como?

Complete com suas palavras as frases:

• Um pai se considera realizado quando seus filhos...

• Um (a) filho (a) se sente feliz quando seu pai...

• Um trabalhador se dá por satisfeito quando...

• Uma linha de chegada pode significar...

• Eu, quando for adulto (a), pretendo chegar...

GUARdE ESTE CoNHECIMENToPreceitos religiososCRISTãoS• Observar os 10 mandamentos que podem ser resumidos num só: “Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei.” (Jo 15, 12)

Esse mandamento se realiza no cumprimento de deveres que variam dependendo das diversas expressões cristãs: católicos - evangélicos históricos - neo-pentecostais.

INdíGENAS • Culto da natureza como dom de Deus, convivendo harmonica-mente com ela e respeitando-a.

ISLâMICoS• Aceitar Alá como único Deus e Maomé como seu profeta;• Dar esmola (Zakat) para os necessitados;• Peregrinar à cidade de Meca pelo menos uma vez na vida;• Rezar cinco vezes por dia voltado em direção à Meca;• Jejuar no mês de Ramadã para desenvolver a paciência e a reflexão.

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C aro aluno, cara aluna:Esta página de atividades é dedicada a você. Ela traz

informações, questionamentos e muitas motivações para que você possa obter um bom aprendizado.

Peça para o seu professor, para a sua professora, utilizar com a sua turma as propostas aqui apresentadas e aproveitem a oportunidade para, também em grupo, apresentarem uma atividade que vocês entendam, seja interessante para alunos da mesma série que vocês, em todo o Brasil. A exemplo do apresentado nesta página, elaborem projetos cheios de significado para sua escola.

Envie seus resultados para nós pelo e-mail: redaçã[email protected]

Hoje, vamos trabalhar uma história que nos dá uma belíssima lição para a vida. Ela é uma proposta para refletirmos, debatermos e fazermos um exercício de transcendência, ou seja, elevar nossos pensamentos de tal maneira que possamos, após estudar o texto, incluir o conhecimento refletido em nosso modo de pensar e agir e, consequentemente, melhorar nossas relações e chegar mais perto das propostas de todas as religiões: Viver a paz em meio às diferenças que nos circundam!

As professoras Adriana Candido Delphino e Cleusa Schmidt Krüger elaboraram o projeto Projeto Cultu-ra Negra na Escola para a Escola Municipal de Ensino Fundamental

Rodolpho Dornbusch como im-plementação no currículo da

lei 11.645 de 2003, am-pliada em 10 de março de 2008.

Durante uma era glacial, quando parte do planeta se achava coberta por densas camadas de gelo,

muitos animais não resistiram ao frio intenso e mor-reram indefesos, por não se adaptarem às condições de clima hostil.

Foi então que uma grande manada de porcos-es-pinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, co-meçou a se unir para juntar o calor do corpo. E assim, bem juntos, agasalhavam-se mutuamente.

Aquecidos, podiam enfrentar por mais tempo aquele inverno terrível! Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a incomodar, a ferir os companheiros mais pró-ximos, justamente daqueles que forneciam mais calor.

Magoados e sofridos, começaram a afastar-se e, por não supor-tarem mais os espinhos dos seus semelhantes se dispersaram.

Novo problema: afastados, alguns começaram a morrer congelados. Então, os que sobreviveram ao frio voltaram,

pouco a pouco, a se aproximar, tomando cada um os seus cuidados.

Uniram-se novamente, mas cada qual conser-vando certa distância do outro. Uma distância míni-ma, mas o suficiente para conviver sem ferir, para so-breviver sem magoar e sem causar danos recíprocos.

Assim agindo, eles resistiram. Apesar do frio e dos problemas, conseguiram sobreviver à lon-

ga era glacial.

AtividAdes: 1. Como podemos relacionar a história dos porcos-espinhos com a realidade vivida nas religiões?2. você concorda que, quando muitas pessoas estão juntas, com ideias e pensamentos diversos, tanto podem “somar” como “dividir”?

Com alegria, compartilhamos projetos pedagógicos enviados por professores, que poderão ajudar os demais educadores do Brasil em suas práticas escolares.

Veja a seguir parte do conteúdo, pois, os projetos na íntegra poderão ser conhecidos no site www.otranscendente.com.br

Da cidade de Timóteo/MG, do professor Marcelo Mar-ques Magalhães da Escola Municipal Novo Tempo e Escola

Municipal Limoeiro, recebemos o belíssimo e “delicioso” pro-jeto “Alimentação Saudável”.

Professor Magalhães conta com o apoio de uma equipe multidisciplinar:

Mara A.M. de Oliveira, nutricionista, es-tagiárias Isabela e Flávia e cooperadora

Jussara.

O projeto perpassa as disciplinas de Ensino Religioso, Ciências e Educação Física.

Tem como objetivo principal conscientizar os alunos, professores e pais quanto à importância da alimentação saudável e da

prevenção de Doenças Crônico Não Transmissíveis (DNCT) e da importância de hábitos saudáveis que fa-vorecem o bem estar emocional/espiritual. Esta concien-tização permite descobrir formas de prevenir doenças

relacionadas à ansiedade, ao estresse e à depressão.

O Projeto tem como objetivo sen-sibilizar educandos e educadores so-bre a importância da diversidade ét-nico-cultural no currículo escolar e de realizar o Dia da Consciência Negra na Escola, com exposi-ção de trabalhos realizados pelos alunos, culminando com oficinas específicas da cultura negra.

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