o trabalho compulsório na antiguidade

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Adalberto Joathan Verçosa de Sousa Ághata Zahluth Tavares Deila Leão Isabella Costa Araujo Carneiro Milan Sarmento Teles Professor: Paulo Cambraia Macapá, 5 de novembro de 2010 Universidade Federal do Amapá UNIFAP História Antiga CARDOSO, C. F. S. O Trabalho Compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984. 21-49 pp.

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Page 1: O Trabalho Compulsório na Antiguidade

Adalberto Joathan Verçosa de Sousa

Ághata Zahluth Tavares

Deila Leão

Isabella Costa Araujo Carneiro

Milan Sarmento Teles

Professor: Paulo Cambraia

Macapá, 5 de novembro de 2010

Universidade Federal do Amapá – UNIFAP

História Antiga

CARDOSO, C. F. S. O Trabalho Compulsório na Antiguidade. Rio de

Janeiro: Graal, 1984. 21-49 pp.

Page 2: O Trabalho Compulsório na Antiguidade

Ciro Flamarion Santana Cardoso (20 de agosto de 1942, Goiânia)

é um historiador brasileiro.

Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de

Janeiro (1965) e doutorado em História – Université de Paris X,

Nanterre (1971). Atualmente é professor titular da Universidade

Federal Fluminense. Tem experiência na área de História, com

ênfase em História Antiga e Medieval, principalmente em Egiptologia.

Page 3: O Trabalho Compulsório na Antiguidade
Page 4: O Trabalho Compulsório na Antiguidade

“...Quando falamos em propriedade privada

ou individual, tendemos a identificá-la com

as formas absolutas do direito de usar e

abusar da coisa possuída. Codificada nas

leis Romanas: ao não encontrá-las da

mesma maneira nas sociedades orientais,

pomos então em dúvida o fato de terem

estas conhecido tal tipo de propriedade”

Page 5: O Trabalho Compulsório na Antiguidade

• Economia: mercantilizada

• Sociedade

PAT “Patrícios”

HERNMEMET “Povo Solar”

REHYT “Plebe”

Page 6: O Trabalho Compulsório na Antiguidade

Funcionários do palácio;

“Grandes príncipes” – talvez

funcionários provinciais;

Exército;

Lavradores.

Page 7: O Trabalho Compulsório na Antiguidade

As dinastias III e IV tiveram como

característica a liberdade camponesa –

trabalho por contrato;

No fim da V dinastia ocorre o processo de

descentralização e de aumento dos poderes

dos nobres levando a dinastia seguinte a um

“regime senhorial”.

Page 8: O Trabalho Compulsório na Antiguidade

As condições de trabalho

instituídas na corvéia não eram

menos duras que as condições

utilizadas no trabalho escravo.

Pessoas livres e exerciam variadas

profissões;

Trabalho compulsório;

Punições severas para fugas.

Corvéia real:

Page 9: O Trabalho Compulsório na Antiguidade

Pequenos proprietários ou

arrendatários;

Solidariedade coletiva aldeã;

Conselho principal de irrigação.

Page 10: O Trabalho Compulsório na Antiguidade

Todo o esforço social foi orientado para

manutenção do faraó, sua família, sacerdotes e

funcionários administrativos.

Todas as terras pertenciam ao faraó e eram

concedidas por ele a alguém durante sua vida.

Poucos eram os escravos, supérfluos num

sistema tão bem organizado com camponeses

„livres‟ que entregavam grandes parcelas de sua

produção e trabalho ao Estado.

Page 11: O Trabalho Compulsório na Antiguidade
Page 12: O Trabalho Compulsório na Antiguidade

Lei de URNAMMU – 2112

Código de LIPIT-ISHTAR -1925 / 1787 a.C

Page 13: O Trabalho Compulsório na Antiguidade

No caso das leis de ESHUNNA predominava a

preocupação com a defesa dos direitos dos

proprietários dos escravos e assim que os

comerciantes e as donas de tavernas estão proibidos

de receber PRATA, CEREAL, LÃ OU ÓLEO DE

SÉSAMO de um escravo, pois tudo o que este dispõe

pertencem em princípios aos seus donos, porque

poderiam estar vendendo objetos roubados e de doar

empréstimos aos cativos 15 e 16

As leis estabelecem ainda direitos aos proprietários

privados do próprio palácio, sobre a prole de sua

respectiva escrava 33, 34, 35

As compensações devidas a proprietários por

pessoas os quais forem mortos por animais ferozes

55 e 57

Se um escravo agredisse o filho de um homem livre,

golpeando-o no rosto teria suas mãos cortadas, mas

tal ato traria prejuízos, então em vez de cortar as mãos

cortavam-se as orelhas do escravo. O proprietário era

também aparado pela lei caso comprasse um escravo

doente 278, 281

Page 14: O Trabalho Compulsório na Antiguidade
Page 15: O Trabalho Compulsório na Antiguidade

As proles de escravos;

Escravos casados com mulheres livres;

Nas grandes propriedades estatais ou dos

templos;

Obs.: A respeito das relações de trabalho mesopotâmico

Page 16: O Trabalho Compulsório na Antiguidade

Igor Mikhailovich Diakonov (1914-1999) foi um historiador russo,

lingüista, tradutor e renomado especialista no Antigo Oriente e suas

linguagens.

Um dos seus maiores méritos foi o de ter contribuído em forma

decisiva para provar a existência das comunidades rurais ou aldeãs

na Mesopotâmia antiga.

Page 17: O Trabalho Compulsório na Antiguidade

De uma maneira geral, a terra era vista como um bem comunal ou

familiar – razão pela qual os éditos, sob a 1ª dinastia da Babilônia,

em certos casos anulavam transações imobiliárias, que aliás, haviam

sido restritas desde a IIª dinastia);

Diakonoff esclarece que os laços comunais desapareceram cedo nas

terras dos templos reais, muito mais depressa nas aglomerações

urbanas do que nas zonas rurais.

Uma opinião coerente foi a do pensador

russo V. A. Jakobson:

Page 18: O Trabalho Compulsório na Antiguidade

Na Suméria anterior ao império fundado por Sargão de Akkad (2334-

2279 a.C) a economia dos templos era de qualquer maneira a mais

importante unidade de produção, empréstimo e comércio.

“Um templo da época pré-sargônida conta com depósitos para armazenar

produtos, mas também com centros de transformação e distribuição. Uma

população completa de padeiros, açougueiros, curtidores, carpinteiros, ferreiros,

ourives, talhadores de pedra, vive em possessões. Os agricultores constituem só

uma fração deste conjunto. Formam, porém, a massa mais considerável, porque

neles se baseia principalmente a organização do domínio”

Page 19: O Trabalho Compulsório na Antiguidade