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O TICO- TICO PREÇOS: No Rio $500 Nos Estados... $600 \C^i£C4^ ANNO XXVIII i MC DC StB£ O t.co-T.co ouDiicj os retratos ae todos osf.eui letrcres «IO OE JANEIRO 25 DE MARCO OE &3I jabada descobriu a pólvora fCom/nuacão.) N. I.J29 Agarrados á torre de . Carrapicho e Goiabada esperavam impa- oentes a chegada do Corpo de Bombei- r°s que atravessava nervosamentel^\ as ruas da cidade, acompanhado.,_^ fe r1llriTrii^ff(?tSM rOT^iT JaM '"%<?>> 7 iüÉÉI aW^BssW^JaBÍ^Li L^-C-^l/P-'-/,«%.''>"<' ; p-<p<^^^p^^ » 'C^11 >-P^ I w* .por urr.a multidão de curió-. _„_u .„ n. M...com a qual consegui- sos Depois os grandes snidados-^s, .„,,,„„,. ' . .,,N\ ._ ram o meio mais seguro pa- escalaram a torre da igreja e la-V\ _j>"""— . , .- ,„„_ ,.„ j„ 2 V>..-s^ ra fa«r descer os dois aven- zendo estorcos mauditou aura-—^ ram uma corda.,0~^we"m- Uma vez ca em baixo o povo acclamou com delino os valentes soldados. Mas. Goiabada, esperneando e se lastimando, não °^sta'"' os esforços da multidão, queria subir novamente a torre da igreja, e berrava entre lagrimas: Eu quero subir! fc.u quero meus m Meus óculo» licaram Ia na torre! (Kim)

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O TICO-TICOPREÇOS:

No Rio $500Nos Estados... $600

\C^i£C4^

ANNO XXVIIIi MC DCStB£

O t.co-T.co ouDiicj os retratos ae todos osf.eui letrcres

«IO OE JANEIRO 25 DE MARCO OE &3I

jabada descobriu a pólvorafCom/nuacão.) N. I.J29

Agarrados á torre de .Carrapicho e Goiabada esperavam impa-oentes a chegada do Corpo de Bombei-r°s que atravessava nervosamente l^\as ruas da cidade, acompanhado., _^

fe r1llriTrii^ff(?tSM rOT^iT JaM '"%<?>> 7 iüÉÉIaW^BssW^JaBÍ^L i L^-C-^l /P-'-/ ,«%. ''>"<'

; p-<p<^^^p^^

» 'C^ 11 >-P ^ I w*— .por urr.a multidão de curió- . _„_u.„ n. ...com a qual consegui-sos Depois os grandes snidados -^s,.„,,,„„,. ' . .,, N\ ._ ram o meio mais seguro pa-escalaram a torre da igreja e la- V\ _j>"""— . , .- ,„„_,.„ j„ 2 V>..-s^ ra fa«r descer os dois aven-zendo estorcos mauditou aura- —^ram uma corda., ~^ we"m-

Uma vez ca em baixo o povo acclamou com delino os valentes soldados. Mas. Goiabada, esperneando e se lastimando, não °^sta'"'

os esforços da multidão, queria subir novamente a torre da igreja, e berrava entre lagrimas: — Eu quero subir! fc.u quero meus mMeus óculo» licaram Ia na torre! (Kim)

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O TICO-TICO

Oi lonhoide Natal

2 —

1 M

25 — Man-. — lü:;Í

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a.X

Q sonho lindo de todas as creanças, na qua-dra festiva do Natal, é a figura veneranda dovelho Papae Noel.

Em cada creança vivem sempre, por essetempo, um desejo, um anseio, uma esperança,para a posse de um cobiçado brinquedo.que o velhinho das longas barbas bran-cas traz escondido no sacco de surpresas.

— Vou ganhar uma boneca! — sonha a me-nina. — Vou receber um trem de ferro! —

deseja 6 menino. E cada brinquedo é um motivo de uese-Jo para a noite risonha do Natal. Ha, porém, uma cousacobiçada por toda? as creanças — é o

ALMANACH D'"0 TICO-TICO" PARA 1931

-<_*

<c_

Publicação das mais cuidadas, ur.ica no gênero cm f .do o mundo,Ú ALMANACH D'"0 TICO-TICO" FARÁ 1.31, que est»

á venda, em todo o Brasil, __-__^_r-_ío__55?í^:5=é um caprichoso álbum cheio de contos,

novellas, historias iliustradas, sclen-cia elementar, historias o

bnnquedcs da or-mar Chí^ui-

Ã*'ym

nho, Carrapicho. Jagunço, Benjamin.Jujuba, Goiabada, Lamparina, Pipoca Ka-ximbown, Zé Macaco. Faustina e outros persa-nagens tao conhecidos das creanças, tornam ess. pu^blicaçao o maior e mais encantador livro infanti».

O ALMANACH D"0 TICO-TICO" PARA 1931 estl H venda em todos os jornaleiros do Brasil, mas.«_« * rPDirvAeASeAA0rAn,aLeJr.01_; enviem 6$000 em carta ^gistrada. cheque, vale postal ou em sellos do Cor-reio á GERENCIA DO, ALMANACH D'"0 TICO-TICO" - Rua da Quitanda. 7 -^ Rio - que receftrMlogo um exemplar. Preços: - 5$0OQ _ Pelo Correio — 6$000

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20 — Março — 1931 — 3- O TICO-TICO

A RAPOSA E O MACACO(Fábula)

Procura um dia a raposao seu compadre macacoa quem convida a passeiopor dar lição ao velhaco.

A-sim diz cila ao compadre:Si tu me tens grande affecto

não has de tu te cocardurante o nosso trajecto. —

Por ti, comadre raposa,farei qualquer sacrificicsi tu houveres de dar-mepor paga ílgum beneficio.

Estou por quanto quizeres,tal vejo a tua bondade,sem mais temer da incumbênciaou mais que saiba em maldade. -

Pois bem, eu quero pedir-tede olhares sempre p'ra frentee nunca mais para traz,conforme fazes freqüente. —

Assim firmaram contracto,e vão seguindo caminho,sem que elle cuide em coçar-serem ella torça o focinho.

Comtudo é grande o martyrio;o tempo vae a correr;quando ella em campo bem vastoBC volta emfim por dizer:

Ali. meu caro compadre,naquellc campo que vês,travou-se enorme combatepor longo tempo de um mez....

ingrata tenho a lembrança.pois sei que nelle empenhou-semeu pae que em tanta bravuraa'i, por fim, acabou-se. —

1'revendo astuta a raposa,replica emfim o compadre:— Bem certa eu tenho a lembrançaque egual á tua se enquadre;

Foi nesse campo tambémque vi meu pae combatendoe ser então baleadorio peito assim que estás vendo. —

Emquanto o mono discretaao mesmo tempo a coçar-se,consegue a astuta raposano seu costume fartar-se.

Dahi proseguem viagem.e á casa tornam contentesda astucia que ambos tiveram

por serem ambos prudentes.

Não queiras ser um velhacoa quem mais pôde valer-seda manha nunca sabida

que a tudo pódc exceder-se.

ADERCAL

O SULTÃO CONFI-ANTE

Houve, na antiga Uiina, um porderoso Sultão, chamado Baizid.

Um dia appareceu em seu pa-lacio um fakir, vindo do desertodo Sahara, pedindo este ao Sultão,pela infinita bondade de Alali. qu_ihc desse alimento è um abrigo pa-ra passar aquella noite fria de in-verno. O Sultão, como era piedo-so; crédulo na palavra do falso men-digo, mandou-o entrar e ordenouao» seus criados (jue dessem comi-da á farta e ura quarto para repou-sar, durante aquella noite, aquellehomem.. .

Ao amanhecer do dia seguinte,porém, qual foi o seu espanto, aovêr-se roubado de suas mais pre-ciosas jóias!...

Completamente irado, ordenou oSultão, que, immediatamente, ar-tombassem o quarto onde havia re-

pousado o mendigo no dia atile-rior...

Maior foi ainda o seu espanto ea sua fúria, ao ser informado de

que lá não mais estava o miserável!Arrependido mil vezes de ter fei-

to o bem; involuntariamente, expe-diu um reforso á procura do cri-niinoso.

Depois dc alguns dias de árduas

pesquisas, conseguiram achar o cri-niinoso, (pie foi detido em unia pri-são por alguns annos...

— Moralidade: Uma falia nuncafica sem a recompensa dç um cai-tigo merecido.

Flor de Gira-Sol

E' 0 MELHOR E HÁO E'0 MAIS ÇÀRO /./-"'NAS

PÉRFUM ÁRIAS LOPESJ RIO-S.PAULO

CASA^BÁZIN-PERFU MARIA CA^ZAUXeoutba^

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O TICO-TICO _4 — 23 — Março — 1931

O MACACO E O RATOUm macaco furtou um cacho de bananas e escondeu-o

em uma arvore na matta.He'o cheiro, um rato descobriu as bananas, e secreta-

mente tornou-se sócio do macaco, mas este descobriu atrapaça e sendo egoista não gostou muito do desembaraçodo rato.

Como os macacos não pegam ratos, lembrou-se deprocurar um gato para liquidar com o rato e indicou-ihe0 logar onde devia occultar-se para apanhal-o de surpresa.

O gato ficou muito satisfeito com a boa nova, poissegundo informara o macaco, o rato estava muito gordo.O rato nada desconfiando, foi sahindo despreoccupadodo seu esconderijo, quando foi assaltado pelo gajo que lhedeu uma patada. tirando-.he um pedaço da orelha.

Por milagre escapuliu-se, mas prometteu vingar-se domacsico. Um dia o rato descbriu uma armadilha, ondetinha uma espiga de milho como engodo.

Procurou o macaco e disse-lhe:Achei uma espiga de milho muito bonita; mascomo sou fraco não pude Iraze.-a; porém, posso-te mostraronde está e tu poderas trazel-a e depois a repartiremos.Está bem, disse o macaco, podemos ir buscal-a.

La chegados, o macaco ficou todo contente e não re-parou na armadilha.

O rato, para distvahil-o. disse:Cautela! — trepa primeiro pelas arvores e observase nao ba alguma pessoa por ahi á espreita.Tens razão, respondeu o macaco, toda a cautelae pouca.

Em um instante trepou pelas arvores e observou asimmediaçoes e nada descobriu, porque não havia pessoaalguma ali. Descendo da arvore, dirigiu-se apressado paraonde estava a espiga de milho; e pondo a mão para apa-

e/77 rocios oa flhormocias c/o Brasil

caborator.o CAMARGO tlENDES I sa_-» __________________ ___ __ **CAIXA 3-1-13 5 AO PAU--O

As sewhomsBRASILEIRAS/ã st/a rwfffy

___miliHL9%ÊmÈT"I ^__W__^f^'j '\

%^ f - ™""* --_^-«| _»«^jj. rn ,-¦>-«•—'/1 w^L '

ATTENÇÃO 11¦¦¦¦¦¦ ', ~T 41*. ,1——=___ _______: -¦ = J_f

Moda eBwADO~=

V£A/0£-&£ £AÍTO0O O SAAS/L

POESIA DA ESCOLA DE —

Tlheop--i1o Barbosa

UM LIVRO QUE TODOS DEVEM LER

nhal-a tocou na armadi'ha e esta. desarmando-se. laçon-t»pe'o braço e elle ficou pendurado no ar.

Vendo-se seguro, e sem poder de modo a1gimi escapulir-se, disse ao rato:

Amigo! Tu tens bons dentes e podes bem cortara corda que me prende, e assim eu ficarei livre e levareia espiga-de milho para. Sê camarada!

Sini. agora me dizes que seja camarada! Mat quandofoste avisar 0 í.ato para me pegar por causa das ba.inn.isnão te lembrasíe que um dia havias de precisar de mim.Chama o gato pára te soltar porque eu vou-me embora elevarei a espiga o', milho para meu esconderijo e lá aroerei á vontade.

Estou vingado! fostf* egoísta e agora recebeste Ocastigo do teu péssimo defe u?

^ LfsO PARDQ

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O TICO -TICO

líiilactoi-Cliefe: Cai-los. Manliães — Dlreclor-Gercnte A. dc Souza c SilvaAssignatura _ Brasil: 1 anno, 2Ü?000; 6 mezea. 13|000; —Estrangeiro: 1 anno. 60$000; G mezes, 35Í000

As assignaturas começam sempre no dia 1 do mez em que forem tomadas e serão acceitas nnnual ou somes! ralnieute. TODA A CORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa do dinheiro, (que pôde ser feita por vale postal ou caiUl i-egisrada com Valor declarado), deve ser dirigida á Rua da Quitanda. 7 — Rio. Telepuones: Gerencia: 2-4644

Eseiiptorio: 2-52G0. Directoria: 2-5264Succursal em São Pauto, dirigida pelo Dr. Plinio Cavalcanti — Rua Senador Eeljó, 27, 8° andar, salas 8G e 87

CiçcjQfé!SÊ^àüôA CIRCULAÇÃO DO SANGUEMeus netinhos:

Vocês sabem o que é a circulação do san-gue? E' a funeção, por intermédio da qual , osangue é levado a toda parte do corpo, mau-tendo a nutrição e o desenvolvimento de todosos órgãos.

A circulação, fiquem sabendo os meninos,se opera dentro do apparelho circulatório, queé formado pelo coração, pelas artérias, veias evasos finíssimos chamados capillares

• O coração, como vocês já devem ter ouvidodizer, tem pouco mais ou menos o tamanho e aforma da mão fechada da própria pessoa. E' ummúsculo, ôco, situado no meio do peito, entra ospulmões com a ponta levemente curva para olado esquerdo. Formado de duas partes — direita e esquerda — cada uma dellas contém du-as cavidades, com communicação entre si, cha-madas auricula, a de cima, e ventriculo, a aebaixo.

As artérias são grandes vasos, formados deduras membranas, que partem do coração con-duzindo o sangue para todo o corpo. São verda-deiros canaes distribuidores do sangue.

As veias, ao contrario das artérias, trazemo sangue ao coração e são formadas de delga-das membranas, bem flexíveis.

São pequenos canaes receptores do sanguepara o coração.

Mas por que está o sangue sempre em mo-vimento? — perguntarão vocês. Quem lhe im-prime esse movimento?

E' o próprio coração, que se contrae, ryth-madamente, em virtude das válvulas existen-tes nos orifícios das artérias e veias.

Essas válvulas abrem-se e fecham-se de-ins-tante a instante deixando passar certa quanti-dade de sangue e de ar para o coração.

As contracções do coração, ou melhor, omovimento de abertura o fechamento das vai-vulas das artérias e veias, todos vocês presen-tem pelo phenomeno palpável que se chama pui-S 1 c \ o

A pulsação varia conforme a idade. Nascreanças são approximadamente em numero dc120 por minuto, nos adultos de 60 a 75 e nosanciãos de 75 a 78.

A febre, os grandes abalos podem fazeraugmentar nas creanças, adultos e velhos o nu-mero de pulsações.

Eis, assim, meus netinhos, com a palestrade hoje, sabendo, tanto quanto é possível no es-paço desta pagina, o que é o sangue e como semovimenta elle no organismo.

VovÕ

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O TICO-TICO — 6 25 — Março — 1931

"O TICO-TICO" MUNDANONASCIMENTOS

• Nasceu a Ç*deste mez o meninoSaul, filho do Sr.Amadeu Gonzaga e de sua senhora D. Noemia Gonzaga.

$ Chama-se Maria Paula a linda filhinlia do di-stincto casal Dr. Mario de Oliveira Pinto-D. i*>aura LemosPinto. Maria PaiVa nasceu no dia 10 deste mez.

— Nasceu a 11 do corrente mez o lindo Jayme, fiihudo Sr. Arnaldo de Cerqueira e deD. Olga Neve? de Cerqueira.

LembraCar

ANNIVERSARIOS

* Faz annos hoje o meninoLuiz, nosso assignante, filhinho doSr. Amaro de Cerqueira.

<§> ? Maria Castro, graciosa filhi-nha do Dr. Jayme de Castro, completouhontem oito annos de idade.

<3> <*-*• Festejou sabbado ultimo adata de seu anniversario natalicio o es-tudioso Paulo Newton, filho do Sr.Corio'ano Vieira Salles.

* Viu passar ante-hontem adata de seu anniversario natalicio apraciosa Hildeth, filhinha do Sr. An-'onio do Nascimento.

NA BERLINDA...

"*-> <$ Estão na berlinda as seguin-tes moças e rapazes de Santa Cruz:José M., por' ser espirituoso; Adilia,por ser meiga; Carlos A., por ser que-rido; Sylvia, por ser bondosa; Abilio,por ser curioso; Eugenia, por serviva; Adhemar P., por ser o Deus dosorriso; Amélia P., por ser intelligente.Cyrio, por ser sensato; Jacy, por serbonitinha; Wudson. por ser engraçado;Ireneia, por ser graciosa; Waldemar,?»0r,fr falante* Ilza. Por ser quietinha;VvaMoimro, por não ter avesso nem di-feno; Ritinha. por ser sympathica; Cezar. p0r ser engra-çac,o, Lea, por ser amável; Waldyr, por dansar bem*Diva por ser triste; Octavio, por ter bonitos Teme ; &railde, por ser gentil; Edmundo por ser cavàJfciro*tJa*mei4erjoãoCBla:DA,JmÍr' P°r

7^ «K^ -SKiJE?. ^.í°r ler amaveI^ Margarida, por «er lin

n ç a con a v a í

Ignes e Vero, filhas do Sr. JoãoErnesto da Sitra.

ser quieto; João. porser caseiro: Walter,por ser violinista;WaJdemax, p o r serdansarino; Gal ter,

por ser pharmaceutico; Euclydes. por ser bemquist», e eu,por ser engraçadinho. — L. B.

NA GAIOLA...«--> ? Encontrei no Engenho de Dentro um viveiro com

as seguintes aves: Jayme P., um ca-nario; Maria, uma cegonha; Carlos,um periquito; Dulce, uma garça; Or-lando, um pintasilgo; Zdeika, umaáguia; Roque, um sabiá; Nininha, umaarara; Arion, um azulão; Helena, umaandorinha; ítala F., uma jurity; Bar-reirinha, um rouxinol; Aracy, uma rola;James, um bem-te-vi; Lourdes, umapomba; Zuzano, um pardal; Ismael, umcurió; finalmente, a mais bella dasaves, a coruja — M. C. P.

SECÇÃO DOCEIRA...

* * Querendo fazer um bolo intitu-Tado o bolo dos prazeres, ccnorei o?seguintes preparos: 200 gram.Tas dasimplicidade de Edith: 100 grs. do la-lar de Orlando; 500 grs. da gordurada Maria: 300 grs. da sympathia deCarlos; 350 grs. d0 olhar de Aurora;250 grs. da intelligencia do Absoion;400 grs. das modas da Nininha; 150da altura do Ismael; 450 da elegânciade Lourdes; 125 dos dentes de James;250 do andar de Zuleika; 150 dasamabilidades do Waldemar; 450 grs. dabelleza de ítalo. 300 do modo de tra-jar do Barreirinha; 250 da bondade doArion; 200 da sinceridade de Helena;100 grs. das mãos finas da doceira..

EM LEILÃO/. ti'.

*• ? Estão em lei'ão as seguintes alumnas do 3* e 4oannos da Escola Rivadavia Corrêa.

Quanto dão pela cabeça erguida da Marilia, pela in-ser linda; Fernando, po^ Sr beila alfuri*' ^ Z Z j__5gA Barb°Sa- -*h Pose da ****-»-¦*¦¦ -"*estimada; Lindolpho, por ter o nariz correctí- SvW N

,nge.nu,dJa,,e da Leo"or. P^ risadas da Marina P.. pelo•XVvia IM., Sornso de DuIce M ^ boched.áas da Cosetu>por ser sincera; Ary, por ser bonito.,Estao,1n? be*;1inda as seguintes moças e)*. Bulhões: Victoria, por ser S,,r-miiia, por ser alegre Maria

da Rua Dr. BtilhõeTutuca, por ser ganhão 305; Dádá.

bnnit*7„w* ' P°r Ser ele*?a"te; Guiomar, por serr daT\urí ?oVP°r

Ser Verg°nhosa: Clelia, por ser qu*eü' Iana j0Se' P°r ser boazinha; Joanninha, por ser

0%XT

amável: Maria da Gloria, porser estudiosa; Odette. porser engraçadinha; Nelly, porser gentil; Magdalena, porter voz bonita; Catita, porser prendada; Iracema, porser "chie"; Zaira, por sergraciosa: Maria, por sersympathica; Miguel, por terparte de "bamba"; Achiüespor ser querido de todos;Lu'ú, por ser amável; Jaymepor ser sympathico. Octavio',por ser bonito; Oswaldo, por

olhos da Amalia N., pelas unhas da Sylvia, pela faceiriceda Juracy M., pela simplicidade da Idalina, pelo andar daRuth S., pelos cabellos compridos da Divina S., pela pro-mmcia da Célia Leão. pela altura da Ada. pelo sorriso dajandyra P., pela sympathia da Olguinha, e finalmentequanto dao pela minha lingua ferina?

* * Estão em leilão osmeninos empregados na Ave-nida Rio Branco, 33.

Quanto dão?Pelo ardar do Octavio?

Pela estatura do Daciano? Pe-Ia valentia do Otto? Pel0 .Ne!-son por gastar muito? Pelafala do Oswaldo? E emfrapelo falador?

Carioca. C. F. ^-^__*>c «Mt"fu ¦"^^***~f-?*7*-|

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2." - Marco — 19:11 — 7 — O TICO-TICO

a

ÍSvl

BEIJOS DAS ONDASOndas do mar, rolos verdes que trazem franjas de

prata e vão se abrir pela praia, como toalha de espuma

na mesa branca da areia! Ondas do mar, cantadoras de

umas canções tão dolentes que a gente fica a pensar que

o seu canto mais parece um amargo soluçar. Vem uma

onda rolando e a areia branca da praia recebe um beijo

de espuma. E logo a onda que beija foge, correndo, li-

geira porque outra onda, cantando, vem beijar de novo

a areia. Ondas que vêm e que beijam, ondas que vão e

que voltam — sempre em caricias com a praia — são bem

iguaes á affeição, á ternura delicada de um ente que

nos deu o ser. Beijo das ondas cantantes, mão de espuma

que acarinha a areia branca da praia, lembra a meiguice

risonha de uma débil mão de fada — mão de mãe, mão

carinhosa, a passar suavemente, num enlevo quasi san-

to, pela cabeça alourada do filho amado e innocente!

Beijo das ondas, relíquia que é igual a um beijo de mãe.

M A N H Ã E S

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O TICO-TICO - s 2õ -- Marca — lí»."l

...tí iogo sahiu da lâmpada umafumaça branca que, tomando aforma do velho rei, falou assim:

Balthazar! Meu filho está naGruta das Trevas fechadonum vaso de açc

JMiha-.ar aceendeu a lampa-da o, caminhando para o ladoque a fumaça lhe indicava,...

.cnegou à entrada da grutaque era defendida por monstrosliorrendos. Balthazar afugen-

tou-os com a luz da lâmpada eentrando Balthazar viu que todaa gruta estava cheia de vasos...

....enormes. Tratou logo deabrir um dos mais bonitos.Levou muitos dias ne_sse traba,

« Mas o vas0 estava cheio de'pólvora e, quando Balthazar con-seguiu abril-o, fez explosão.'Outro vaso, que tambem custou...

.. .muito a abrir, continha umaserpente, que, felizmente, moi>reu apenas viu a luz.

(Continua)

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25 — Março — 1931 — 9 — O TICO-TICO

AS AVENTURAS DO 6ATO FEL1X1 isiyi^por ' ^"jflfo ífi^^^^^^^^^ ±±I£_tÉÊmmmm\

w..i.iiii_iéiiii __...,_. ,i i,,*,',y.„, i , ,,¦..,.._„¦_—„.____..,^. ¦,.,

— Exclusividade

do 'O TICO-TICO

/> ¦

para o Brasil)

11 ^t-

Expulso do cinema por terem.provocado Mas Gato Felix j-cssue umadesordem, os sobrinhos de Gafo Felix fica. uma machina de filmar e, comram muito tristes. ella, foi... , ,

SCWJJU-.'.¦¦»¦ " i ¦" ' ' ' *""

li- • '•?-""&S__2_____*_ <*?. . _íi_i.«s.lft-- ———j^l _¦ /BT**»¦**¦

o™* tftt* ____u_v if ^^^- ________ ______Mn_í_k víZ _(* ________ xs^S

f^^^B^^^_jir ir- "^—"¦ ^'a' ,~*" — — ____f*mÍwi j^"~t:"___B B ____!

¦LJÜTi i.'». SSSiSi ^¦i-|,i.ii..iiii..,ii. '.1^771 Jmmi-~mmmmm-SSzM'-''A^i' MB?—_.., SS* "HML. j>Klr_|

.. .iniciar uma fita. Os tres sobrinhos (Je Ga.oFe.ü- ficaram entalo.,.

...radiantes de alegria. Iriam figurar numa fita de cinema eser vistos pelo ipublico nos cinemas.

_ »¦—¦nu. . — »~._ __¦_¦_¦,.¦¦-„ ^yT %U_HV_N- flvt «*r-.Q K _______B_£2________»_ L

Ao iniciar a fita. Gaio Fc/ix viu passar sahiu a correr, com aa linda Gatinha, que ia para a praia. machina de filmar servindo

de carro para os sobrinhos. NaGatinha encaminhou-se para a

praia, a lindaprancha e....

IT 771. •

.Gato Felix se- um encanto e Gato Felix, saudan- .. .figurar um film que elleguiu-a. Aquella do^t com grandes mesuias, peigun- ia começar a fazer,

, (Continua)linda Gatinha era tou-lhe se não queria..,,-.-.---y-.W."i

Toéã smüçã quer ter o '___-.

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O TICO-TICO — 10 25 — Março — 1931

BARATINHA QUIZ ALMOÇAR GALLINHA~~ lli 1111 i 115\]}*^m

"T___~" '^4^'Ji._-__J '—

Baratinha andava 'emprc con njkafome. Um dia resolveu approvcita. , ..... o Serrote para apanhar umas gallinlias Chegou perto de uma quitanda e mo»com que fazer um bom almoço. trou ao Serrote as gallinhas.

TS_ II ~~

l*m.__%____Vl^lt' aVanC°U Da louEca.Sahiu

cora *- em ^«Parada Baratinha radiante seguiu-lhe no.encalho.

¦ —"~~""""™~~—~-—^——^—————________

At.* que crinswiiii arrancar a gallinha do SerroteMas'... A srVUirU» era dura e insensível como .. «™„^.ai»_'c,_ * F ao • • ™ío* c-><" ao chão e partiu-se em vario» pod»-escapar-lhe das ,_», ços. A gallinha era de barro I

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25 — Março — 1931 - 11 — 0 TICO-TICO

A FORMIGA E A

Para "O Tico-Tico"

Uma formiga topa uma escola;despreoccupada paira todavia...Já exhaústa, acha-se na entala,ouve a cigarra cantando irradia

Procura não ouvir, inquieta,a melodia da cantora vizinha,qual cântico é a voz do poeta...

musica que exalta a íormiguinha.

Pouco lhe importa a galvantica ei-garra;

tenta levantar, com vigor, o obsta-culo,

que antes, no caminho, o topara...Aquillo parecia um miraculo...

Faz esforço debalde luta.sobre rutilos da nielléa,vascilla, já com fadiga da labuta,quando ouve falar, a vizinha Or-

phéa:

Não te queixas, 6 minha amiga,da minha canção, que fustiga;não faça esforço vão.

Eu trabalho cantando, sejamos ami-gas:

como- as são todas as formigas...Não desanime, eu t'o peço. com ?.

minha canção

Dif fundo com vibrantes melodias,quaes harpas eoleas cm doces har-

montas,'as nytnphas, as musas e até o pro-

prio Orphêo...

\kt. /jÁSltirli. iiifflr'_sf*^-cilMÍ'lí4*í)íu_ l—fí/AivÍPnltl i»j*^5ul|WJMlmt- <^zzL\vir-ar*-<r~^-:?i—"¦ <=_tl_y

— Sejamos amigas — volveu a tor-miga labutante.

Não te retardarei nas tuas trovas,cara cantante. ..

Entoas alegre canção, trabalho eu

Humberto BarreirosRio — 931-

A cobra, <o> tigre e ohomnieinn

Certo dia uma cobra, um tigre eum homem que passeavam a esmopela floresta, cahiram em um enor-me buraco que ali havia.

Neste momento, passa um pobrevelhinho que se apiedou muito dei-les, tirando-os dali, o que muitoagradeceram.

Dias depois o velhinho foi visitar

*JHO tigre; este o recebeu cnthusiastk.-uiiente, dando-lhe, em paga dobeneficio que lhe prestara, grandequantidade de ouro.

No dia seguinte o velho foi visitaro homem; este, cm vez dc agrade*cer, foi dizer ao rei que o velho ha-via roubado o ouro do tigre; o reiouvindo isso, mandou prendei, im-mediatamente, o innocente velho.

Passados alguns dias, a cobra sou-be disso e foi visitar o velhinho.Ali chegando, lhe disse: Eu morde-rei o pé da rainha, e nenhum reme-dio a curará sem ser o meu veneno,darei um pouco delle a você, e vácural-a. Em seguida será libertado.

Dito isto a cobra se retirou. Doisdias depois, a rainha estava quasi ámorte; o rei mandou chamar os me-ihores médicos da cidade mas era

em vão. Quando o rei soube dotal velho, mandou chamal-o.

O velho começou a passar o ve-neno até que a rainha ficou boa. Orei, satisfeitíssimo, não sabia comoagradecer ao velho: deu-lhe ricospresentes, e mandou libertal-o.

Desde então o velho ficou vivendofeliz junto á esposa e filhos.

Mario J. Cornei"0

(9 annos)

O RIOEsse turbilhão de águas que ve-

mos serpenteando entre duas mar-

gens chama-se rio.Mas sabemos nós que rios como

o Amazonas, S. Prancisuo, Para-hvba brotam fracos cm sua nasceu-te e correm crescendo, augmentan-do sempre até ir desaguar na im-mensidão do oceano.

Neste tão longo trajecto elles se

precipitam dos cumes allaneiros daamontanhas, encakhoeirando-se, ser-penteiam mansos nos valles, regatae fertilizam as terras marginas»,fornecem alimento ás populações,dão materiaes aos operários, forçaa machinas, etc...

E se não fosse a forte correntezado rio das Lages não teríamos luzeleetrica na nossa cidade, que sechama: "Cidade Brilhante", devidoá sua bella e perfeitíssima illumina-ção.

O rio é bem igual á vida humana,a correr, a correr até desappare*-cer...,

José Antônio MalhiaS(13 annos)

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o rico-tico -12 — 23 — Março — 19.11

A ovelha e o homemO homem audazE prepotenteDisse, um dia,A' ovelha que nascia:— Tu me daráaA tua lã,Até que o frio passe e o tempo esquente;Sê boa e sê christã!(Creio que não protestarásPor isso). Pois não é?E a pobre ovelha respondeu-lhe — Bél

O homem vestiu-se. E, certa vez,A ovelha deita ao mundo tresCordeirinhos. Tres. Ao vel-os,Com voz terna e velhacatA' ovelha fracaFala o homem feroz: — Tu m'os darás.Vou comel-os.(Creio que não protestarásPor isso). Pois não é?E a pobre ovelha respondeu-lhe -- Bé!

Ao tempo que corria,A ovelha envelhecia.

A orngen. dos carrinhos Japoneses

Carneiro -innieorni©

t^a_3P*^^a.______iír^

fSsWSBãewSiii .-Se?»- •.-*;•- JQ tS-t»| <fl r.iai. Prnmor Syniliralf. Inc.. Grral lirit.im ri(-ni» rMeHi-,1

•^-WTf^S,Vi v<__*_a!18 __»• i« *»fH Bwf ¦ *' i •¦ ^sSÈSHP-'f: • '. •-:•/ r*jtl

t-feli"-.-. ••"•-"•v'.r •*^9R-"''2**Mt*J&tmt- ' ¦&?'¦*•¦

No Nepal (Hi-nialaya) existeurn carneiro uni-corniò. Este car-neiro teve doischifres, mas, che-

gando a um ia-manho adulto, osdois chifres vefundem num só.Trata-se de u-nadeformidade pro-duzida artificial-mente p e ' o scriadores de car-neiro quando ofilhote começa a

repontar oschifres.

Os carrinhos japonezes são conhecidos pelo nome de ricksháe foram inventados pelo missionário norte-a.mericano Bryan,no Japão, quando precisou de um vehiculo para levar a suamulher doente ao medico. Hoje, taes carrinhos, são as

carruagens nacionaes japonezas.

Certa manhãO homem vendo-a pastarPensou: — Nem lã,Nem carneiros. A velhiceInútil! Chamou-a e disse:

Ovelha, tu me darásAgora, a tua carne, a tua vida.(Creio que não protestarásPor tão pouco). Pois não é?E a pobre ovelha respondeu-lhe — Bé!

Bravos! Torna-lhe, o homem, satisfeito:Tu és um animal que raciocina.Tens o espirito affeitoA' razão, ao dever e á disciplina.Porém, se protestasses, não seriasMais feliz...IroniasDo mundo que eu não fiz,E que a ti, com certeza, não sorri!Pois não é?Ah, que se não me respondesses: — Bé...Coitadinha de ti!...

LUÍS EDMUNDO

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23 — Março — 1931 — 13 —

^^mSamO TICO-TICO

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O TICO-TICO — 14 — 23 — Março — 1931

>v^*--v. yVr—-*-_ _^É__F**-**^^ 'V\ ^^__ W^^ _5f? ' -____ | t_j ;l\ - *¦ JH5

O REI ORGULHOSOHra unia vez um rei que tinha

urna filha muito linda! Seus cabel-los eram dourados, como os raiosdo sol; a bocca pequenina, comouma rosa rubra; as faces rosadascomo o carmim; as mãos alvas, co-mo- un> Ivrio. Era um encanto!

O rei vivia orgulhoso de possuirtão lindo thesouro!

Um dia estava o soberano pas-eeiando com a princeza e, quand«:passaram por uma estrada, «ma ve-lhinha, curvada ao peso de muito*»annos, pediu uma esmola.

Quando a princeza, que era muitocaridosa, quiz dar á velhinha algu-ma cousa, o rei, que era muito per-verso, falou:

Se deres, minha filha, algumaCousa a esta mulher, serás amaldi-Coada.

A princeza, que era muito obedi-ente, attendeu; mas, sabe Deus oque se passava em seu bondoso co-ração!

Quanto á velhinha, seguiu o seuíaminho muito triste.

Quando o rei e a princeza chega-ram mais adiante, encontraram umamiserável cabana, a cuja porta es-tava sentada uma velha muito feia.

Pediu esmola ao rei e este, enco-lerizado, disse:

Não tenho dinheiro para dara indivíduos que não querem traba-lhar.

A velha, que era uma fada muitomá, disse:

Pois, por tua maldade e teuorgulho, tua filha será encerradano castello encantado. E dizendoisto, fez a princeza desapparecer.

O rei voltou para o palácio, sózi-nho e muito triste, e mandou an-rnmciar pelo mundo, quem trou-xesse a princeza, com ella se casa-ria. Vieram príncipes de todos os

reinos, mas os que iam, nunca maisvoltavam.

Em frente ao palácio, morava utalavrador que tinha um filho, o qualsempre desejou libertar a princeza.Um dia pediu ao pae que o deixas-se descobrir a princeza, mas estereceiava que o filho não voltasse enão queria deixar.

Depois de muita insistência do jo-ven, o pae resolveu deixar o filhopartir. Antes, foi elle ao palácio edisse ao rei que queria libertar aprinceza e com ella casar-se. Este,como era orgulhoso e zombeteiro,disse:

Ora, se príncipes e grandes daCorte foram e nunca mais voltaramque irás tu fazer?

O moço disse que ia e havia detrazer a princeza. O rei, que des-confiava elle não voltar, diss.que sim.

Partiu, assim, o joven.Andou dois dias e duas noites sem

nada encontrar. No fim do terceirodia encontrou-se com uma velhinha,que era uma boa fada, a qual disse:

Sei que és um corajoso rapaz evaes em busca da princeza. e comosei que ella tem um bom coração etu és um bom rapaz, vou ensinar-te um meio com o qual poderás li-vral-a. Toma esta varinha; quan-do estiveres perto do castello, que é

__________

todo de ferro e fica a meia léguade distancia daqui, dirás: "Vari-nha, minha varinha, transforma-teem um forte cavallo de pernas lon-gas e em vez de correres, voarás";e depois entra pelo corredor, verásahi o gigante que nesta hora esta-rá dormindo; toma-lhe a chave,abre o quarto onde está a princeza,a cjual ficará muito contente quan-do te vir; monta-a no cavallo emanda-o correr; porque depois deuma hora o gigante acordará e en-tão não encontrando a princeza, opalácio, com um forte estrondo,desapparecerá".

Dito isto a velhinha despediu-sedo moço, que partiu muito conten ¦te, com a varinha e a espada, quelhe dera a velha.

Dahi a meia hora, avistou elle opalácio. Ao chegar perto, mandouque a varinha se transformasse emum cavallo.

Entrou pelo corredor, tirou a cha-ve do bolso do gigante, abriu oquarto, libertou a princeza e partiu.Depois de uma hora. o giganteacordou e não vendo a princeza, ou-viu-se então um estrondo no pa-lacio, que desappareceu

O principe e a princeza partiram,e quando chegaram ao palácio, o reificou muito satisfeito, por tornar avêr a filha, e o principe casou-secom a princeza.

Dois annos depois, o rei falleceu,e os jovens subiram ao throno. Orei, que se chamava Augusto, e arainha, que se chamava Cordelia,foram muito ditosos e souberammanter com justiça o reino, que er-prospero e feliz.

Maria da Conceição Azevedo —»(Cecê).

(12 anno_»_

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Jíõ — Março — J!í31 — 15 —

AMIGUINHOS D ' " © T 1 C

O TICO-TICO

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Zilda, filha do 1." Tenente Be»nedicto da, Silva Campos — S,

Taulo.

Luzia, filha do Sr.Aaevtyi».

A. de Marilia Salles, filha do Sr.Raymundo Salres.

Rosa Deolinda, filha doDr. Paulo Prado.

O homem e o doutorA mulher de um homem pobre

estava muito doente. Coito João(era o nome do homem) não tives-se dinheiro, não podia chamar ummedico.

(.'m bello dia passou pela sua ca-bana o melhor facultativo que ha-via naquella cidade. João chamou-o e disse-lhe que tinha io :ooo$ooono banco e (pie estava guardando es-se dinheiro para comprar uma casa.Mas como sua mulher estava mui-to doente, dava para elle se a fi-zessc ficar boa ou se a matasse.

O medico ficou muito contente ecomeçou a tratal-a.

Dois mezes depois a mulher deJoão morria. Como era mentira queJ'jão tivesse dinheiro no banco, nãopagou ao medico.

Um fia, aMe c o seu advogado foram á casa de João para fazel-o pa-gar a conta de qualquer geito.

E então João disse-lhe: eu lhedisse que se você curasse a minhamulher ou se a matasse, eu lhe dtVria o dinheiro e agora eu lhe per-(tanto: — Você curou a minha mu-lher?

O doutor tcapondetl que não eJoão tornou a dizer: você a matou?

O medico respondeu-lhe negativa-mente. Disse então João: — Sevocê não a matou nem a curou eunada lhe devo.

Mario de Oliveira Pimentel

(li anno*)

Hil.lt. e suaô averáuraò

^- __. TITO IUuST**- *¦ 1'L.MBÍ.O BORtBuC"" (pHO,a(OMrt»V'PV \f tn,.Mt r.» MONlnN»»i^%ZZr£*0_LL^ \»o ~IV.OUt DCD.Vt««,OlS/ «v/..». ««/«!VÍ^SaSJ&rf, ')V "w -^^ v— \ r,o«JK> »wc m —- ___r*s

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O AUTOMÓVEL DA LIIV

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Vejam rnodc'0 e exp icação no texto

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-ZA PUBLICA - Pagina de armar n. 1

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{Conlitiúa no próximo numero)

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O TICO-TICO ^18 — 25 — Março — 1931

INFELICIDADE EXCELSEm Mécca, não muito longe do

centro urbano, vivia, num casebrepor alguns lados enooberto, um po-bre aleijado de nome Rhabik e suarXKlesta familia. Como nau podes-se trabalhar, por lhe faltar a mãodireita e uma perna, apoiava-se aum bastão, implorando a um e aoutro uma caridade, o que faziaquotidianamente, para ter o min-gua do pão. Acontece, porém, queuma turma de malfeitores seguram-n'o tomando os seus tão necessita-dos nickeis.

No dia seguinte, um desses mal-feitores, disfarçando-se tal comoRhabik, foi preso como impostor everificando-se ser um terrivel char-latão; dahi por deante a policia nãoconsentiu, por alguns dias, que se ti-rasse mais esmolas nas vias publica-.8té que normalisasse essas defesas.

Ficou Rhabik naquelles dias im-possibilitado de ganhar o pão; mas,como não houvesse nada que o fi-zesse esmorecer, apesar da sua tãoavançada idade, passou aquellesdias intensa provação com sua fa-milia; e parecia que a ventura portão ingrata que já houvesse sidosorria-lhe annunciando bonança.

Dias depois foi a cidade surpre-liendida com um grande roubo fei-to pela terrivel quadrilha, o que apolicia logo suspeitou devido a serieantecedente de seus actos illegaes.Os gatunos fogem escondendo asomma fabulosa no casebre de Rha-bik para culpal-o.

BjwX &b

Seu filho, es«perto, correu ao canto onde se achava o thesouro, apa-nhou-o levando a sua mamãe, re-conhecendo tratar-se de ura immen •so valor. Porém, como Rhabik eraserio e cumpridor de seus devere-.guardou o achado até que o seu ver-dadeiro dono viesse procural-o. Mais

Os "ferry=lboats,? de Marselha

LNa cidade de Marselha ha tms "ferry-boats"

que nunca tocami água. Estão suspensos, como mostra a gravura, de uma altaponte, por meio de cabos, fazendo, assim, o transporte dos

passageiros de uma nara outra margem. J

tarde, sendo aprisionada a quadri-lha, para as devidas investigações,esta informou ter sido Rhabik quefurtou. E, como a justiça é exactis-sima. principalmente a Divina, nãopoude a culpa dos criminosas raça-hir sobre Rhabik, dizendo ao ver-dadeiro dono do thesouro que ape-nas zelara o embrulho que a quadri-lha ali oceultou, narrando o factoque a elle próprio suecedeu.

Os ladrões foram presos (e depoi-tados para Fernando Noronha) em-quanto Rhabik era gratificado...

E com a sua honestidade recon:-e-çou sua vida tranquilla, conduzindoa sua pesada cruz„

Edgard S. Mello

Explicação do Chi-quinho

Falava-se sobre idadesNo salão que era um encanto,Sem pensarem no ChiquinhoQue ouvia tudo num canto.

Entre as visitas estavaO joven Dr. Coutinho,Pretendido para noivoDe uma tia do Chiquinho.

Ella era um tanto... passada.Porem, sempre solteirona,Fazia o possível paraNão parecer quarentona

Usava cremes, massagens,Gymnastica, e o mais que tinhaO poder de tirar rugasOu simples "pés de gallinha".

E dizia muito lépida.Eu cá não gosto de enganos:

Confesso aqui, francamente,Que ainda não fiz trint'annos.

Está bem joven; confirma,Com um sorriso indecifrável,O gentil Dr. Coutinho,Somente por ser amável.

Eu só sei. diz o Chiquinho,(Aqui, que ninguém nos ouça...)Titia pinta os cal>ellosPra se pensar que ella é moça.»

Al. MAIA

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Marçu _ 1Ü.3I — 19 O TICO-TICO

MAS COMPANHIASPaulinho tinha 5 annos de idade.

Era filho de uma distincta tamilia.Mas s«j unia cousa lhe atrapalhavao seu caracter: a má companhia. El-le, dia e noite, vivia brincando comum seu amiguinho perdido de vi-cios, apellidado "Marquinho". Esteera um menino perdido. Seu espiri-to pequenino já pensava em crimese roulios.

Ambos eram desoliedientes, anda-vam dia e noite representando e imi-tando aquelles bandidos que apparc-ciam no cinema. "Marquinho"

jácontava 6 annos de idade. Seus pãesnão tinham voz activa para os cor-rigir. Quando ambos eram moçosde uns 26 annos de idade, seus pãesjá tinham fallecido,

Elles, aproveitando esta opporttt-nidade, resolveram ambos fundarunia quadrilha, arranjando muitoscriminosos destemidos para deliafazerem parte. E todos sahiram pe-lo mundo em fora a commetter cri-mes e roubos horrendos. A quadri-lha era muito grande e a policia nãoconseguiu aprisional-a.

Andavam elles por diversos pon-tos assaltando muitos estabeleci-mentos commerciaes, causando-lhes

grandes prejuízos.Elles montavam cavallos bravios.Um bello dia tentaram elles atacar

uma cidade de Pernambuco, que erareforçada de policia.

Assim que tentaram entrar nessacidade, a policia já a tinha cercadatoda para prender 011 matar toda a

quadrilha de "Marquinho".

Houve 5 horas de combate entre apolicia e os quadrilheiros, termiii.iu-do com a victoria daquella.

A policia conseguiu prender Mar-quinho e Paulinho e alguns nicui-bros de sua quadrilha.

Marquinho e Paulinho foram con-demnados á forca.

Tudo isso foi o resultado dc Binamá companhia. Por isso, meus ami-guinhos, nunca devemos acampa-nhar a más companhias.

Roberto Silva

(13 annos)

jGymnasio M. Sul-Mineiro». •

O Joanico estava lendo um jornalda noite e, a certa altura, deteve-sealguns instantes contemplativaiiKn-te e em seguida perguntou:

Papae, que vem a ser inércia?Eu te digo: E' uma cousa que,

quando a tenho, se chama pregui-ça verdadeira e quando tua mãe atem, se chama prostação nervosa!

• -01111(1'o da Costa'(10 annos)

Uma cozim

•(1* >])

iosaO antigo

schah daPersiit pos-s 11 i a entreo u trás ri-quezas, umam a g nificabater i a decozinha. Osent endidosc a 1 c u Iamque esse the-souro valih7.200 con-

tos. Pratos, terrinaá, garfos, facas,tudo, emfim, o que apparecia na me-sa real era de ouro massiço, incrus-tado de pedrarias. Os utensílios, quenão sabem da cozinha, não erammenos preciosos.

Para preparar os acepipes do so»berano, o cozinheiro só se servia de

Nomca limites...Muito gostava o Simão, delegado

local daquellas paragens, de imitara quem quer que fosse.

Sua cauda era o scu unico prazefna vida de macaco: tratava-a muitobem.

Uma tarde encontrou nãn muitolonge um caçador que atirava 1:111:13lebre com uma espingarda.

O macaco, depois de muito ctssf<var, tomou de uma espingarda tt-perou que alguma lebre oassasse, na"ra atirar nella.

Mas nesse momento, em logci dalebre, appareceu uma cotia e ¦ '• roo-no se preparou para ativar.

Logo ao primeiro disparo virou omono de pernas para o ar que foibater com a cabeça num tronco dearvore.

O macaco poz-se a gritar.Nunca mais quiz imitar os ho-

nicns.Humberto dc Soucó

(13 annos)

caçarolas e panellas de prata pura.As próprias peças que encerravamo sal, a pimenta e as outras espécies,eram feitas desse metal.

Um jornal inglez assegura queessa bateria excedia as de todos osoutros soberanos, mas sem excep-tttar mesmo a outrora celebre bai-xella da corte de Hespanha.

CERIMONIAS VOT1VAS

tW-IÍSr.r4*^

As mulheres de Java, na Oceania, afim de verem satisfeito* e»desejos de terem filhos, costumam queimar junto do chamado

canhão de fertilidade, amphoras feitas de papel e cheias deorações.

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O TICO-TICO — 20 25 — Marca - 1931

AS PAGINAS DE ARMAR DO "O TICO-TICO"

0 )\uton)OYel da £iír\peza

Instrucçoes para armar o auto da Limpeza PublicaCaixa molor — Depois de recor-

tadas as figs. 13, C e D, se armaráa caixa dó motor conforme o mo-delo i e depois se collocará a partede dentro, fig. L, conforme o mode-lo 2, sendo então tudo assentado nabase, nas letras respectivas.

Cobertura do cliaiiffeur c assentoCom as figs. E e F, depois de

dobradas, será armada a cobcrtuiado "chauffeur", sendo então collo-cada na base, nas letras respectivas.

O assento é a fig. I e será collo-Cado no logar necessário.

Pára-lainas e estribos — Com a.ifig. G e H serão feitos os pára-lamas e estribos de accordo com omodelo 3 e "a base serão collocadasnas letras respectivas.

Caixa deposito — Dobrar e fè-char a fig. A, conforme o modelo4- E! preciso recortar e dobrar aspartes assignaladás nos lados decada caixa para se collar a peça fei-ta com as figs. MeN, conforme otrtodelo 5, para ficar, como mostrao modelo 4, o logar das rodas.

hixó e pino das rodas dianteirasDepois de dobrada e colhida a

fig. K, o nosso leitor procuraráuma lira de madeira fina e fará umfixo, que collocará, conforme o mo-delo 6, para que reforce o dito eixoO pino de diicccão será feito com

um pedaço de arame fino que o in-telligente construetor collocará porcima, na base, onde está marcad >por um ponto que ficará dentro dacaixa do motor, tanto assim que es-te pino (arame) deverá ser arran-

jado antes de collar a dita caixa do1 motor.

A base — Para retorço da basié preciso ser collada uma tira demadeira fina. conforme o modeloli.

Rodas traseiras — Depois de do-brar para baixo, onde estão as linhas

ponteadas na base, o leitor arran iu-rá uma tira de madeira que serviráde eixo das rodas trazeiras, pren-dendo-a na parte que foi viradacom uns preguiiilios.

3 que «nao suaamn

De todos osm a m mife-ros que túno corpo co-berto de

peHoSj o gato é, talvez, o único quenão stía, mesmo depois de longosexercio'o3. Eni compensação, dizemque O cavallo é d>s qmdrupedcs oque mais sua, após fortes exerci-cios. O cão também raramente sua.

._________¦*>" ¦ *'* V' vW

~.Tas — As rodas serão re-

cortadas depois de colladas e de

vem ficar firmes.

ás entradas curvas da caixa-de~'fosito — Com as figs. M e N será

armada a peça conforme o modelo

5 e então será collada por dentro

nos vãos que ficarem na caixa-de-

posito.

As tantpas-gavelas (Attenção!)— Depois de recortadas as duas

partes marcadas (as duas somente)da tampa da caixa-deposito, fig- J<e depois de recortadas também asfig. T e U, então se collará a tirr

nha. fig. U, na fig. T na beira,

isto é, sobre a parte listada e an-

.da se collará, tendo o cuidado de

collocar colla só na tira listada, do

lado de dentro da caixa, conformef'g. 7 e 8.

No modelo 9 se verá bem comodeverá ficar collada as ditas figs.

U e T. Vê-se alu o quadro recorta-do, a tirinha e a outra mais larga

para então se enfiar, como gaveta,no seu encaixe a fig. V, depois SÍ

dobrará a lingueta para cima e en*

tão ficará a tampa, correndo paracima c jiara baixo,

O mais, o intelligcnte leitor fácil-mente concluirá.

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2." — M.ireo — 19.1 21 — O TICO-TICO

A V E N TA E

,._——— ¦¦ i '¦¦ •"' ————i

fffl •¦• %*i

O f íerece-

mos hoje para asnossas amigui-nha. tres lindosmodelos de aven-taes.

Os mesmos pn-fiem ser executa-dos em linho, cre-tonne ou qu.i'f|iieroutra fazenda es ã o enfeitadoscom um bonitobordado inglezde fácil ex-ecúçSo.

Se vocês gos-tam d e bordar,

peçam a mamãe

para comprar a' revisla Muda eBordado, onde vo-cês encontrarão osmais lindos e va-riados bordados ede íacil execução.

Risco do bordadocm tamanho na-

tura! para ser

applicado n o i

tres ni nlclos cm

cima.

-A. Goonoiniíi

(Dialogo )

- - Ainda tens o dinheiroQue a titia te mandou?¦— Tenho, sim, no meuniealheiroQue a n.aiiinezinha comprou.

^i____3

•— E, deveras, nao gastaste,Nem, ao menos, dois vinténs?Pois é certo que guardaste?

Quanta paciência tu tens!

— Todo, não! Tive um docinhoAo cego uma esmola dei,A' boneca um chapeusinho,E o resto... sim, eu guardei..

1— Eu lenho a caixa vasialE desejava uni tostão...

Não tiveste da titia,Também o mesmo quinhão?

Na rotla dos companheiros,Eui direito aos carrosséis...E em casa dos confeiteiros,Gastei 9 resto em pasteis..*)

¦— Gastaste tudo num dia,Desperdiçando... que mal!Por momentos de alegria,Ficaste sem um real!

Que pena! Agora preciso...Não me negues o tostão!

Toma, pois: tem mais juizo,Mais prudência, meu irmão!

Ah ! prometto... quanto cs boa.i*'ui imprudente a valer:Não gastarei mais á tôa,Bem previdente hei de ser..

De distracções e prazeres,Nós nos devemos privar;Porém os nossos haveresDevemos sempre poupar.

Quero beijar-te, obrigado,Por esta bella lição!

E quando fores tentado,Lembra-te deste tostão...

/ irgilio Cardoso dc Oliveira

(Do "Mosaico Infantil").

As bonecas

As boné-cas c o n-

sti tui ram.des dt IS:u;iis remo-los tem-p o s , os

l> r i n que-ilos favoritos d a s

h>eninas, Sua origem remonta ao.primeiros alhures da esculpi ura,quando todos os modelos eram fietamanho reduzida c dados ás crean-ças para brincar. Nos tumulos fiefilhos ile pharaós do antigo Egy-pto foram encontrados bonecos, oque evidencia que já as princeza.cgypcianas tinham como brinquedo

..favorito as bonecas.

yiy

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O 1 1 C O - T 1 C O — 22 — 25 — Miuvo — lí»3l

o _m_^___tx agouroComo todas as pessoas pouco ms-

truidas, a mãe do Robertinho —.uma pobre e inculta lavadeira, --.pra supersticiosa.

Ao ver entrar no seu quarto unugrande borboleta teve um sobresal-to e ficou muito impressionada, di-zendo:

Que mau agouro!. ..Não pense nisso; tranquilli-

zou-a o filho que estava na escolae ouvira a professora dizer que es-sas idéas de mau agouro, caiporis-mo e outras semelhantes são devi-das á superstição do povo.Eu estou doente, continuou selastimando a pobre creatura; semter dinheiro para comprar reme-dios, nem íortificantes, e a "visita"dessa borboleta é um "signal cer-to" de que vou peorar e talvez atémorrer. ..

O filho tentava dissuadil-a emvão, explicando-lhe que as borbole-tas, os bezouros, as corujas e ou-tros animaes tidos como portadoresde desgraças, são isoffensivos. no-tando-se até que os bezourosou escaravelhos eram consideradospelos antigos egypcios como ani-mães sagrados, e assim veneradosnos seus grandes templos.

E, para a tranquillizar de todo,apanhou, com muito cuidado, a bor-boleta, guardando-a em uma caixi-nha, por serem suas asas de umacôr lindíssima, e transparentes co-P» fina gaze de seda.

Nesse mesmo dia elle Jeu em umjornal da tarde que meninos caçado-res de borboletas nas nossas maltasas vendiam na cidade a collecciona-dores, estomologistas e preparado-res de curiosos quadros feitos comas asas irisadas desses preciosos le-pi .opteros.

No dia seguinte, sahiu um pouco

mais cedo levando a caixinha coma borboleta amortecida, e, antes deir ao collegio, foi a uma "casa decambio", onde sabia se venderemtaes quadros.

Ahi teve a sorte de encontrar umvelho colleccionador que, ao ver a

•rboleta, lhe perguntou:•— Quanto queres por essa "S_-

miramis"?O Robertinho, que havia lido no

referido jornal custar um exemplarperfeito da "Semiramis" a quantiade I5o$ooo, e, como era intelligen-te e esperto, respondeu:

O senhor bem sabe que quan-do o cambio estava alto e tudo er_barato, uma "Semiramis" perfeita,como esta, custava _5o$ooo; agora,com o cambio baixo e tudo muitomais caro, ella vale, francamente,200$000...

O homem achou graça no dito dopequeno e, como era rico e gênero-so, pagou os 20o$ooo sem regatear,mesmo porque desejava ter mais"Semiramis" nas suas collecções.

Disse-lhe ainda que quando tives-se outras borboletas "boas"

que aslevasse, e elle as compraria, pagar.-do até mais do que os outros com-pradores.

O pequeno prometteu levar-lhedepois outras e sahiu dali radiante.

Foi ao collegio, nada contandoaos seus companheiros a respeitodaquelle "caso", e. chegando em ca-sa, depois das aulas, foi dizendo:

Sabe, mamãe que aquella bor-

,|p§? <^aM^^

4.~ Si

boleta de hontem, em vez de "tra-

zer mau agouro", como a senhorareceava, nos trouxe cem mil réisem cada uma das azas?

Como, assim?! perguntou, ad-mirada, a pobre senhora, sem com-prehender tal mysterio.

E o Robertinho lhe explicou Oque fizera com o insecto, vendendo-o a uni colleccionador por _oo$ooo.

Agora a mamãe poderá courprar remédios e íortificantes comesse dinheiro, ficando boa eni bi-ve. Quero apenas que me faça umasacola de filo ou tarlataua azul, pa-ra que eu vá tambem aos domiti-gos passear sas nossas mattas e ca-

çar borboletas.Assim foi feito, e todos os donúfl*

gos á tarde o Robertinho, com 9M_sacola azul, cosida a um boccal dearame e pregada a uma haste debambu, ia caçar borboletas nas niat-tas, tornando-sé, em breve, um per"feito caçador.

A' noitinha regressava com U»«*caixa cheia dos mais raros e procura-do.- exemplares, que no dia seguintevendia, por bom preço, na cidade.

Como era econômico, chegou a

ajuntar dinheiro que serviu paiacustear seus estudos, pois dedicou-se,com prazer, ao estudo da HistoriaNatural, tornando-se. ainda nunt»

joven, um naturalista consciencioso.que se especializara no estudo da en-tomologia.

Eis ahi, como uma coesa tida p,irser de mau agi atro, trouxe a fehcina-de a um menino intelligente e desWlenda supersticiosa em que acredita-va sua velha mãe, tiue se tornou _B**"bem admiradora das lv.rho.etas. ti»vez de lhes ter verdadeiro pavor co-mo tinha outrora.

E. WANDFRT^Y

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2õ — Março — 1931 — 2ò — O TICO-TICO

O JUMENTO

Quando D. Leão morreu,Sério, todo de preto,Um rato,Mettido a literato,Junto ao corpo do morto appareceu,

E improvisou um trágico sonetoQue lhe escrevera o gato.A formiga, que odiava o verso e o

canto,Lembrou a antigaAmizade do rei, c cm grande ami-

ga»Ao terminar, desafinou em pranto.Depois ella, austeríssima toupeira,Com voz calma e contricta,Falou, falou, falou e disse tanta as-

ueiraE tanta chocarriceNun>a voz de quem choraQne, por pouco, D. Leão, furioso.

resuscita,E ali mesmo a devora.Deram, depois, a fúnebre palavraAo camello que disse"Versos de sua lavra"...Entre todos, porém, viu-ce um ju-

mento,De olhar humido e face contnstada.Que olhava em torno e não dizia

nada.„

Perguntaram-lhe, então: — Tu, qu;resumem

O critério e o saber de todos nós,Não falas? Ergue, pois, a tua vozE conta os teus queixumse.Na vida não terás melhor momento!

KcTponde-lhe o jumento;

•— De outro feitio a minha dor ex-plico.

Nã'p sei chorar em versos. Eu soujumento e fico

Jumento, como outrora.

Luiz Edmundo

tlrno. tiooLdade(ri"j.. 073:0-77c o)

4*R

í)l.i»Tir<H>•^-tjT-—*<*<¦J

Cíuqinnko.— Sabe» da no-ioaJe.Ja--guaco? 0 rV_rT>a.90_,l*-do QTi-"oTícopai_>-1131. Cal uma belUra.

A mosca e o(FÁBULA)

'CO

Um porco vaidoso, critico impru-dente, passava a vida no chiqueiroa falar da vida alheia. Tendo sem-pre a tina cheia, orgulhava-se muitocem isso; e vivia regaladan>?ntc,ímporcalhando-sc todo na comida.

Ora, uma mosca impertinente vi-nha todos os momentos em stissur-ro adejo, ficar o olicso suino c pi-recia manducar tambem da comidad" animal.

Intrigava-se o suino com essa vi-sita incessante e, um dia, resolveupol-a ri termo:

Oh! nojento insecto! Por quevem perturbar o meu socego commelodia, picantes?

!¦','.- tà" mijo que todo o mundo tetem nojo,

A mosca começou a rir da impru-deucia do porco e disse:

Tor que tu és tão porco para; ujar com essa banha? Sahe-te.nojento animal! Falas da vidar.llicia com extravagante impru-fieiu-ía sem salicr guardar as con-wniencias. Molesto-te porque éessa a minha natureza. E's o ma s

porco dos animaesMoralidade: — Quem critica da

vida alheia cedo ou tarde rccelvcráa lição.

Humberto Barreiros

0 AVO E 0 NETO

Ao ver o neto a brincar,Diz o avô, entristecido:"Ah, quem me dera voltarA estar assim entretido!

"Quem me dera o tempo[quando

Castellos assim fazia,E que os deixava ficandoA's vezes p'ra o outro dia;

"E toda a tristeza minhaEra, ao accordar p'ra vel-o,Ver que a crescia já tinhaArrumado o meu castello"..

Mas o neto nao o ouvePorque está preoecupadoCom um engano que houveNo portão para o soldado.

E, emquánto o avô scisma, e,[triste,

Lembra a infância que lá vai,Já mais uma casa existeOu mais um castello cai;

E o neto, olhando afinal,E vendo o avô a chorar,Diz: "Cahiu, mas não faz

[mal.Torna-se já a arranjar".

Fernando Pessoa

fMÀvMí-

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O TICO-TICO — 24 — 23 — Março - - lfSl

A5 AVENTURAS' DO RATINHO CURIOSO(Desenhos de Walt Disney e U. B. lwerks, exclusividade para O TICO-TICO, em todo o Brasil)

O campo de "golf" de RatinhoCurioso foi um successo que devia sercommemoraclo com....¦___¦__¦

... uma ceia no Grande Hotel Rato.polis. A essa ceia compareceu o seuGuedes.

Mas seu Guedes é um terrível ini-.ligo dos garçons de hotel. A<üi3

sempre a gallinha...-\

.. .dura e discute, fala, briga e fazum barulho tão grande que assusta a.'reguezia.

No meio do barulho um freguez provocouo Ratinho Curioso Este levanta-se para bri-gar e..i

... toma um bofetão tãoforte que quasi o esma-ga-

' -___f/________Vt "^ " —-—____ *¦¦—_:ff~—' ! C V7 '/^_>__3Í__""""--s_ _X'/ _ll\J' ~^í£C . v'

_t_fy •' V^, 7)rN-—nr ^Ç^-.C.._-.,_g.___r §j|__4__' ' ' •¦**** ,„.»....¦,._.¦..-;Mas seu Guedes tomou a defesa do Rati- Seu Guede8 é um heroe. d^^ da ceia $eu Guedes sahiu e não

nho Curioso e atirou com o prato de creme na Até a Macaquita o admira quiz .agar ao dono do hotel. Ratinho Curió-cabeça do provocada pela sua bravura/ eo reclamou em vão.

...a sem cenmo-nia do amigo niasteve mesmo de pu-xar pelo dinheiro e•pagar toda- a. .".,

...despesa, inclusive a do prato decreme que foi jo-gado á cara doprovocador

(Continua)

CINEARTE — Uma revista exclusivamente rinematographica impressa pelo maismoderno processo graphico é a única que man tem em Hollywood redactores permanentes:

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25 — Março — 19*'i 1 — 25 — O TICO-TICO

0 castigo das fitas e as fitas de um castigoForam muitas as desobediências naquella

semana... Paulo tinha sido pilfíado ern di-rersas travessuras condemnaveis. Severa-monte advertido, reincidia: — repetia as

3 artes de destruição dos objectos,artes que em outros tempos .wnca prati-iára! - '

Exemplos... exemplos...Dois meninos de péssima educação, va-

dios, mal habituados aos dcvcics do colle-

gio — cheios de vontades, por culpa do»

paes, que lhes preparavam um mio futu-ro — eram seus vizinhos de poucos dias.

Que vizinhançaI Que castigo!—diziabaixo, de si para si, a desvelada mãezinha.observando o que todos observavam; as dia-bruras de Celestino e SerafimI... Quedois! —

F, que nomes tão celestes, tão fora dosactos que praticam! — Celestino... Será-fim; — estranhava os r°ttdos dos nomesdos "santinhos" o vovô de Paulo. O bomvelhinho vivia possuído das mesmas preoc-CUpaçStt de todos: era preciso isolar o noto.daquelles ruins exemplos.

Installados os dois meninos ali, quinzedias antes, Paulo já sabia o "novo brin-

quedo", de "mata-mosquito", que sempreti nriinava com duas !#1 tres telhas partidas,dos telhados de sua casa ou da casa vizi-nha... Celestino c Serafim r^velavim-sedois mestres, nessa astucial E o footbatlf!As escapadas da bola, que vencia o muro atodo minuto, damnificavam canteiros e plan-tas, com o maior desgosto do jardineiro, járesolvido a despedir-se... Estrigos e mai3

estragos...Paulo, desobedecendo recommendaçõcs ma-

ternas, fugia, para juntos brincarem —

quando os pequenos, da mesma idade maií

ou menos, oito annos, não vinham para a

sua casa — c aprendia, e aprendia a deu-

truir...Desattendcndo a ordens rceebidis, ncquirs-

cou um dia â idéa de Serafim, de colherem

todos os abacates verdes... Accritára uma"ãpoíta". Serafim garantia que uma ve»

colhidos e abafados, amadureciam rnais

-a.. A árvore, também, mais de-

pressa ficaria alliviada daqueile "peso"...

pára "carregar", de novo... Seriam até

ttuits as surpresas para vòvò. que gostpv/i

Por. ALARICO CINTRA

í itraordrnariamente de abacate. Duas co-lheitas! Da idéa á realização da i.léa, nãohouve demora... Em poucos minutos o

¦'r.bacateiro do vovô ficou despojado, antes"de tempo, dos frutos que constui-iam o de-

licioso creme esperado para sessenta diasmais tarde...

Irritou-se o velhinho: — "lista", não ts

perdôo 1 Vaes ser castigado, E a sentyiça

foi proferida pelo avô e pela mãe, contra-riadissima com aquelle estrago das frutas...

Ambos sentenciaram:Ficas prohibido de assistir as duas pri-

nuiras fitas de Haroldo lToyd... E, se vol-

tares á casa do vizinho ou se chamarei paraaqui esses meninos, para novos brinquedos

de destruição, verás o castigo, que será

outro!...Paulo cião teve curiosidade. Um castigo

maior ainda do que aquelle, que ;a cumprir,

difficihnente poderia imaginar... Já lhe

custaria perder uma; quanto mais duas fi-

tas de Haroldo! Não mais saltou o muro,

para a casa do vizinho, nem se juntou coraos taes pequenos, para novas "depreda-

ções"...

O.boníssimo vovó, justamente porque lhe

queria muito bem, esmerava-se em acom-

pinhar, com toda attenção, a observânciados castigos de quando em vez applicados

ao neto. Desde que fossem cumpridos, ri-

gorosamtsAt, tac3 castigos não seriam repe-«idos...

Fez o sacrifício de, sozinho, formar entre

os espectadores da primeira fita infantil

«anunciada, de'Haroldo I.loyd, só para po-

der contar o que foi..'. Assistiu e CKltou:- — Esplendida! Éngra*çatóii*n» j

Nunca

tuna fita me fez rir tanto 1 Haíqldo' rola

de um telhado ao solo; perdera os oculos...

Quando cá cm baixo, machucado — com o

nariz inchadissiino — la.iça mão 6i uma

torquez e elle mesmo rei ira do nariz, que

logo desincha, um caco de telha avantaja-

do! Gargalhadas • mais gargalhadasIE os oculos? — inqueriu Paulinho, se*

gui.,ml., o queixo...App.reccram, logo a seguir, ao nariz de

„"TT/a mm //i\f-< \\\^/*Á'^W;1m\

um velho gato mourisco, que miava, c tara*bem falava como gente: — "Obrigado,

Haroldo; eu bem que precisava de uns oculoscom este gráo... Os ratinhos zombavamde mini por. falta de vista... Obrigado. lia-roldo, miáu... niiáii... niiáti..." E lá seia pelo telhado afora...

Não conta mais, vovô! Que pena?Quando é que levam,'de novo?

Não! Ainda falta apparecer a outrafita', differente. íió depois... sú depois OCastigo estará cumprido...

E vòvò vae assistir a outra?Pretendo assistir, para te co.itar como

foi.Não faça isso, vôvôzinhol — E, pen-

sa:ido no castigo, indagou IHaroldo Lloyd castiga us filhos, iam-

bem assim, não. deixando os pequenos v--rem as fitas que elle faj

Se ainda não castigou, seria esse uinbom castigo; conforme as faltas que hajamcoimncttido seus filhos...

Aposto como não castiga; aposto queelle faz qualquer

"fita", "fingindo" quocastiga...

E quaes são essas "fitas", " litas de

castigo "TI—" São os castigos que os paes de Ceies-

tino e Serafim usam ainda... Vovô bem

que pôde ensinar'a "es3a ge.ite, ahi do la-

do" —• e apontou o dedo em ditecção á

casa vizinha — o cas-ligõ que estou soífren-

do... Nunca mais brincariam de " mata-

mosquito" e coisas prohibidaslQuaes são as fitas de castigos, afinal?!PalmadasI Palmadas, meu vovô! N-3

doem, ou, quando doem, a dor passa de-

pressa... Mas as fitas de Haroldo l.loyt1

custam a chegar, custam a passar!...???líl

• •• O velhinho ficou satisfeitíssimo do que

ouvira do noto. Assistiu a s'gun Ia fita -*

por signal |iu! ainda melhor dc que a pri»nicira — e aetivou o passo, já tropego em-hora, regressando logo para

"dizer tomofwi" contente, alegre, convencido de que

Tifio mais haveria necessidade de repetiraquelle castigo,..

• E assim aconteceu. Paulino voltou ao

que era...V

_5 ___a_m

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O TICO-TICO - 26 — 25 — Março — 15)31

JL serpente cascavelHa duas espécies de serpentes ve-

nenosas, que vivem na America eque possuem, como prolongamento«da cauda, um curioso órgão sono-ro — o crotalo ou chocalho, forma-do de grossos anneis corneos. Nãose sabe qual é a funcção desse or-gão que produz um repicoteio sec-co, semelhante ao de um chocalhoquando é agitado, ouvido até unsquinze ou vinte metros de distan-cia. Sõa viva e acceleradamente, so ¦bretudo quando a serpente está irrt-tada, e é provável que possa produ-zir o ruido á vontade, por isso queeste não se manifesta se está emtepouso ou á espreita, isto é, quan-do lhe convém o silencio para oc-cultar sua presença. Observou-seainda que a cauda da cascavel, quan-do molhada, por haver o animaldesusado na relva humedecida, nãoproduz som algum. Os anneis sono-ros da cascavel não produzem sonsunicamente quando esse animal ras-teja num solo pedregoso, mas tam-bem quando está enroscado — .-.que é conseguido por meio de ummovimento vibratório que o animaiimprime á extremidade da cauda,embora tenha o resto do corpo im-movei. A série de anneis começa ro-deando as ultimas vertebras da caudae cada um tem a forma afunilada naparte anterior e conica na superior;esta ultima encaixa na concavidadeda que se lhe segue. Estão, pois.juntos uns aos outros, mas comcerta distancia, que lhes permitte ar-ticular movimentos ondulantes.'

|«.WWVWWVW.*.VWAV.VAWf//

Em seu completo desenvolvimen-to, isto é, numa serpente adulta, onumero de anneis é de quinze a de-zoito. Sua formação parece ser aseguinte: quando se approxima aépoca da muda da pelle a parte no-va do extremo da cauda .se formadebaixo da velha, mas esta ultima,em vez de desprender-se do restodo corpo, como acontece com todasas serpentes, fica adherida e é re-puxada para traz ; á medida quecresce a pelle nova, endurece-se eforma os anneis.

E, assim, successivamente, cadamuda de pelle dá origem a um no-vo annel. Dada essa fôrma de crês-cimento, comprehende-se que o ul-timo annel, o do extremo da cauda,é o mais velho.

0 maior pintor d 3creanças

De todos os pin-tores de creançasque a humanidadet e m conhecido, nmaior foi, sem du-

vida, Reynolds.As telas desse principe da pinturasao admiráveis e até hoje nenhum

artista o igualou.Ticiano foi hábil, também, na pin-tura das creanças e o seu grande

quadro — O jardim dos amores —onde ha mais de duzentas creanças,é verdadeira maravilha da arte su-bbme do pincel.

íÈMU-Ps Afl

U -MPa~v

¦

MILTON E O PARAI-SO PERDIDO

Milton, autor do "Paraíso Perdi-do", íoi uma das personalidadesmais discutidas, ao seu tempo, navida politica e no scenario religiosoda Inglaterra.

Quando cegou, recolheu-se ásua casa de Londres e, cercado «letrevas e de miséria, terminou o "Pa-raiso Perdido", obra que iniciarano apogeu da sua actividade — di-ctando pela manhã, ás próprias fi-lhas, os versos que concebera ánoite.

Publicado o livro em 1669, n*'1poude cobrar as quinze libras ester-linas por que o vendera a um edi-tor, senão ao publicar-se a terceiraedição, quando contava sessentaannos.

Combatendo sempre e sempre der-rotado, acabou na penúria e na ce-gueira, ti ans forrando as «tias re»cordações em conceitos e panora-mas de suprema l>elleza.

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— Março — 1!MJ - 11 — O I ICO- lu O

RIMRESULTADO DO CONCURSO N. 3.523

4 xohtçfío exacta <fo concurso

Solucioiústaa: — José Freitas, Geraldooo Seixas Rouch, Carmen Maria, RuthCosta Paiva, Haenel C. Ferreira, Auristel-Ia C. Ferreira, Jacoplo Teixeira T*no,Jayine C. Vianna, Paulo Soutto Mayor,UHoar sysah, Lucia Sysah, José Gayta,Ma Cordeiro da Graça, Qiacyro XavierBaptista. Gastao Rodrigues Filho, MyrlanAI. do Uum. K.Miiaii.lo Paulo Simas. JoséSoares, Joven José Soares, Aloysio Aecyo-le, .Murlu Eugenia, José M. Ferreira Ja-cyra Franco Mcirellea, Renato M. riaCunlia, Alberto B. da Cruz, Herminla Ru-blnl. Jayme Darc Moraes. Wilson Iteinliardt, .Nair Curvallio Pinto, Fernando < ic-tavio, Therezlnha Vianna de Barros, Ma-ria Diva Garcia de Oliveira, Aniely P. deLima. Daniel Dampk, Ollndo Costa, Mar-cinhos Carvalho Mendes, Delfina Mesqulta, Edison Pereira, José Walter Miranda,Mana de Lourdes, Ruth Ricca Ribeiro.Leny Conceição, Thello Bravo Bogado, 1{i-caído Hugo, Glaneo Antônio Estevilo, Al-oo W. Vieira, Helena Cavalcante. Dalva«Ia S. Plnlo. Yolanda Barros Freire. Catharina llabertek. José Maurício Cardoso,

Humberto Mendonça, Jorge A. L maEvardo Vaz, Júlio Villar,s. Maria de Lourdes, Lia dos Sumos. Plena P. Yoca. Mifia j. Bareelloe, Paulo Mareilio BÍarcet-loa, Mary Campos Alvarenga, OswaldoCavalheiro. José Alves Gerber Serpa Alvim, Nilza Mendes, Galeno Barbosa. Hay."ée Nascimento. Aléa Soares Villares. Docia Monteiro Santos, Maria da ConcelçAoAzevedo, Sylvia T. Quirreto, Luiz Ale-

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Mnthlas, José Alves Duque, Celio da Fon-soca Brandfto, Hasslb Mnrched, RubemDias Leal, (lermano Marques Leal, Aymo-ré Dutra Filho, Dyson BaptiMu, CelesteYedda F. Pinto, Nuno Luiz A. Pinto.Alexandre GcrnlrtVi, Murlllo Ueltnlo, NolyBerto, Nelss Hil)eiro. Luiz Pltta, ElizaWelcheH, Zadyr Pinho, Darcy Plgler, OdyaGeraldo, Ireno Fernandes, Alayr SA do»Santos, Epltacln Alexandre das Noves,Américo ítalo, Zalro Itento. Ivan Mcdeltos. Adallna Costn. Vnlerlo Torquato, JoftoCarlos Gulle, Rublo B. Gomara, OctavioAugusto Sleiner, Iraee M. do Oliveira, !'s-tli.-r Maria Cardoso. Henrique ila Fonseca.José Comes. Álvaro Alves de Faria. An-tónio ¦. Mattos. Beatriz Ribeiro, OrlandoChafl Moysés, Darcy Moreira. Marli Io Ta-gano. Qilbertlnho Ratto, Oetaolllo Pagano,Orchidéa P. Oliveira, Elza de Souza Nn-potes. Hilda de Souza Nápoles, Nlts*Ctmha, Rsbsstlko i>. Castanhslra, LutaAniirrÍM Ribeiro, lliaccinln llraerinl l>:-tbcrzlnha Nlcnclo. líder Cordeiro, Adavni.do Cardoso iiotio. Orlai Balils, Bylvt*< H . i-Li in l.-r. Manoel da Bltva, Beatriz Viuii-na, Aborto Meiie. José Laoaeto DnmmondAry BhnSes, SCakt Tacla, DyMs BoltgcmArtemia Correia. Isaura Alves, Eva Pa»chfro, Jofto lí:tpl i»tí». Tf Íniu/Jiiho, PrftSMCoelho, Oswaldo Itrevlglerlo, Aristóteles.füida Braga, AMstnar C. da silva. .i.»~tiTVdro da Crwr., Mayrl dr Mclrolkw, ('urmeüta ar Vlllanl, Nalaa Oulrnarftaa, Ua<ria Virgínia Uallro. Waldyr Dalmase. Al-bprto Cíont;nlvt'H, Arnaldo FTnllandu, Hr>Nlanda Arnaldo. Julieta Waldbargsr, Itn.lo-vslho, Rego Souto, JordOo Reglnato, Josd

Ouaralno Junior, Maria da Gloria, JuareaG. Ferreira, Isalas Martin», Ignei Ollvel-ra, Aldemlr F. de Almeida, Edemir Vas-concellns. Maria J. Tlndüo, Hello Acqua-rone, Marina Motta, Paulo Motta, EdymlrM. Barreto, Lomzinho Moura AzevedoMario J. Carneiro, Roberto Rocha, MariaJosé Cavalcante, Agns Islquol, DlnorahReis, Francisco Cândido Vieira, RenataPitanga Mvrian Caldas Vianna, YvonneReis, Marina, José Ananlas, LaurentlnoEraz Filho.

Foi premiada, com um lindo brlnqueJc« concurrente:

ZADVR TINHO ALVES DO VALLB

de 11 annos de idade e moradora a tu»Santa Christina n. 179, nesta Capital.RESULTADO DO CONCURSO N* a.62»

Ki.liostaa certas:

1* — Machado.2* — Uva.8* — Papel.4' — Faca.6" — Gallo.

Soliíilontstas: — Flurinha Rei». Adeval-do Cardoso Botto de Banes, Yv-onr.o Be'«José Morelta Temporal, Amarilcs B. daConceiçflo, Joflo Baptista, Maria Nicolln.ide Lima, Adclmo .Maurício Botto do Bar-ros, Luiz Gonzaga Magalhães, José Mau-riclo Cardo.-o Botto de Barros, Arlette daSilveira Duarte, José Gilberto Ratto, Ma-ria da Gloria Salles, Vlvaldo BarbosaRibeiro, Antônio Cardoso, Olga Barros.Washington Britto, Oscar Sysalc, AntônioCarlos Souza Gomes Gavião, Maria Eu-genla Barreto, Jayine Maurício Bamber-gue, Dello Hungria, Cícero Paiva, LiaCarvalho de Moura, Américo Florentlno,Lygia Santos, Nainlr R. Moura, AccacloSilveira, Pedrina do Carvalho, Maria JaConceituo Azevedo CecC, Dylson Baptista,Klza Duque Estrada, Joven José Gomes.Bracclnln Brnccinl, Frederico Hebemtlsch,Alice Cosia 1'echer, Guiomar Queiroz, Jo-se Francisco Pombo, Francisco Ferraz, Co-lia Teixeiia, Cybulle liaria Braga. JJaCesat Leal, Maria Thereza Castanheiro,Mu. a D, Ângelo Caslonheiro, ScbnstliloD. Castanheiro. Olgnrlna Alves de Arau-jo, Marina Carâoso. Neliy Berto, José Pit-ta, Rubem Dir.» Leal, Roberto Rocha,Celeste Yedda l\ Pinto, Edmlr Vascon-eellos Teixeira, Luiz Pltta, Victoria Car-rera, José Ituivo, Margarida Maria d»Castro, Celio dn Fonseca Brandão, llayd-

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O TICO-TIiO — 28 — 25 — Março — 1931

mia Falcão, Elyelli d'e Almeiüu. LauroCorto .L.fu.1, "W a 1 domar tí. du Pinho, £>.nu.Maria das .Neves, Ayrton • _ã dos «Santos,—-raio Cleraldo Teixeira, Léa Lacerda.Gaat&o Rodrigues Filho, Mary Campos Al-.arenga, Lulu Pereira. Fernando Octaviotionoalvea, Nancy de Andrade o SilvaAmely Pedroaa, Sylvette Mendonça, Sere-rino de Souza, Decio Monteiro, Ary Bar-roso, Sylvio Ney do Asais Ribeiro, JosGAlvea. . Carlos Netto, Hilda de Souza Na-poles, Elza de Souza Nápoles, Nelson Bar-Dosa Vianna, JoSO Carlos _, Filho, Ed-móa Avilar Cardoso, Maria Julia FabreRoberto de Brito Pereira, Rubem Dalma-se, Léa Ac _uarone, Thereza Uraziano,Aurclia Wilches, Aleusa A. Nogueira,Lucy fichara, orchUli-a Pereira de Olivcira, Roberto de Oliveira, Affonsiná A. Li-berto,, José Raivo, Josô Isaoc Silveira tJosé do Araujo PÍnheii*o, Therezinha Vianca de Barros, Carlos José Carneiro. —akaTacla. KUonora L. do Carvallio, Aurelia-no Garcia, Mauricio Caminha, Alcio Gurgel, Yor Magalhães, Arthur Basto Bar.Dosa.;

Foi premiada, com uma surpresa, aconcuiren.tc :ARLÉTTB DA SILVEIRA DUARTE

da 3 annos. de idade e residente â Fazem-da Boa Vista, Paty do Alteres. Estado' doRio.CONCUlt-U N. 8.53S

FAKA OS LKITOHHS DESTA CAPITAL E D03Estados próximos

Per_/»n/as1" A fruta e a nota musical formamo animal. Que é?'<- syllabas)2" ¦— Ella 6 brinquedo

Elle é gulodice.

Álvaro Iteia

(2 syllabas) Maria Hcndca-1 — A mão é verde

A filha ê encarnada

Tá vendo, ma-mãe si nha ...»

E v ________> "Nv

| Quanta criança fica com osPes aleijados só porque os pats sedescuidam na escolha de um cal-çado próprio para os seus delica-dos pesinhosl"E' por essa razão que o Tico.¦ico aconselha o uso das lindas,resistentes e confortáveis aloerca-tinhas,

fabricadas por processo scientifi-co e de uma belleza incomparavel.

Vendem-se em todas as boascasas-da Capital e dos Estados.

m

A mãe é mansí.A filha é damnada.

<S syllabas) Ibirajara S. Brasil4a — Qual é o abrigo que com a irr-

ciai trocada - um bairro do Bk>de Janeiro?

r! syllabas) Aida ViciVo6 — Qual é o rio da Inglaterra que

trocando-se a inicia, é uma pegado nosso vestuário

(5 syllabas) Amélia CruzAs soluções devem ser enviadas a esta

redacção devidamente assignadas, separa-das das de outros quaesquer concursos eainda acompanhadas do vale n. 3.538..

Pará este concurso, que será encerraõono diá 13 de Abril, daremos como prêmio.por sorte, entre as soluções certas umasurpresa.

~m*\

I tf_jT^;_gjs

i*mu_.¥M____jiv%__ a

f CONCIÜRSC»

3.538

ORANDE CONCURSODE SÂO JOÃO D?"Q

TICO-TICO"'. .__,

l

Concurso de São JoãoLetra F.

Publi.ilicamos hoje mais uina fracção do re-trato do Carrapicho, que constituirá a solu-.ao do Grande Concurso de São João d'0Tico-Tico.

¦ Essa fracção será. com as demais, colla-da no mappa já publicado, formando o eoa-juucfo dellas o retrato do conhecido persona-gem deste semanário:

A onero.ima desofeedieoteMaria pediu á mae que lhe com-

prasse uni canário. A mãe disse-lhe:— Se fores obediente e bem appü-cada dar-te-ei um canário. Um dia

I Qu e reme d/ousa confrâ. (/Ôpc/qDtNTB

Cèrâdoü?Lusto$a

TENDES FERIDAS, ESPI-NHAS, MANCHAS, ULCE-RAS, ECZEMAS, emfim qual-quer moléstia de origem SV-

PHII.1TICA?usae o poderoso

Elixir de Nogueira

JLdo pharme'

João da!*__¦.,"_. *-K

SSJC

Chimico

Süva Sil-

veira

GRANDEDEPURATIVO DO SANGUE

Vinho Creosotadodo Pharm. Chim.

João da Siha SilveiraPODEROSO FOR-TIFICANTE PARAOS ANÊMICOS EDEPAUPERADOS.

Empregado com sue-cesso nas Tosses,Bronchites e Fraque-

za geral.

que a menina voltou da escu;a amãe disse-lhe: — Estás vendoaquella caixinha nova que está emcima da mesa? Livra-te de tocarnella e ainda mais de abril-a. EÓvou sahir um instante e já volto.Mal a mãe deu as costas e a mem*na viu-se só, foi olhar a caixinha;pegou-a e disse comsigo: — Eáí»tão leve. Olhou a tampa e viu qnsestava.cheia de buraquinhos. O queterá ella dentro? Abriu, era um lia-do canário amarello que começou avoar pela sala. A menina correu pa-ra pegar o canário e col!ocal-o nacaixa antes que a mãe viesse. Ewtrou a mãe e disse-lhe: — Eu f'zisto para ver se o merecias, ma- co-mo não o mereces vou já lcval-o a3vendedor de passarinhos.

Hvoc Pacheco

MANJAR-Jamãe fez tim doce delicado e mui»

lo querido das famílias brasileiras.Eu havia acabado de almoçar e rua-

-iãe me perguntou:Queres manjar? .Não, senhora, eu já comi.Tá comeste? Quem t'o deu?Já comi, porque acabei de a;mo«

.ar. Mamãe desconcertou com o me.trocadilho.

Ignez Oliveira da Silve(8 annos)

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25 — Março — 1931 — 29 — 0 TICO-TICO

CONCURSO N.r 3.537PARA OS LF.ITORES DESTA CAPITAL E DOS ESTADOS

Recortei, os pedaços do clicní acima •r> nu. .ii . .!•¦* <i ;,'.i :nha furioso ""lia

po»* elenant».

_. A .iluçilo ilo concurso 'iove ser cnvlmliii r«dacc„o ú'0 TICO-TICO, leparada du»fle outms QtutejBquer concurso* e acompa*

VALEl>AI* V OÇO*Cl/f.fO

'1%-? 3.537 í_4

nli.iiln não sô do vale n. 3.537 que vae

publicado a seguir como declarações doida'l<\ r<'siii"nria e nnslcnatura do concur-

rente.

Para este concurso, quo será. meerradono da 24 de Abril, daromos como premio,

jlor siTle, entre as soluções certas, uni rico

jvro da Idwri infuntil.

I- ____*___k ' " 1

Os cães raciocinamEis uma pergunta, meus meninos,

a (|iie não se pode dar resposta cer-ta. Ha provas de que os cães racio-chiam até certo ponto, podendo serconsiderados não só como animaesmovido, pelo instineto como tam-bem seres intelligentes.

Vários estudioso, affirmam quea faculdade nata nos eâea, que nó»confundimos com raciocínio, é umsentido extremamente desenvolvidoque esses animaes têm — p do o!-fato, <|ue é em nós tão fraco quediffici1nK'nte podemos fazer idéa dopapel importantíssimo que elle des-empenha na vida do cão.

Scena eomieaTinha chegado eu* visitaA velha Dona ArcelinaOue todos diziam tarl.im lingua ¦/íperiha.

d ni firmando um tal juízoA visita, alegremente,Começou a dize. mal

V tudo e de Ioda -ente:

— Vocês conhecem Fulana.Não conhecem?!... K' ínelho.Porque não presta pra nada.Nao ha quem seja peor.

E o marido? E' boa biscfi;Com cara de lantarrio,Dizem (|tie joga,

"<lá nella'*,II até mesmo que é... ladrão!...

Ouviam todos caladosA falador,, velhotaPara quem, qualquer pessoa,Era, no mínimo, idiota.

WÉff4nEscutando esta conversaEstava num tanto o Lula,Pequeno dos seus seis annos,E da familia o "caçula".

Chegando junto á visitaLhe diz: — Me faz o favorDe mostrar a sua l.ngug?,..—- ]'ra que?! Agora és doutor?

Pergunta a Dona ArcelinaVens ver a litjgua da penteAfim de "passar receita"Si achar a pessoa doente?!..»'

— Não é isso, explica o Lula,T. qué a papae diz de sobra,Tudo dia, que a senhoraTem uma lingU* dc cobra!...

M. MAIA

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O TICO-TICO — 30 — 25 — Março — 1931

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f°fM ) \i—- -1 u,*iaJ^—

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porque emearfe seTORNA CAPA VEZ MAISINTERESSANTE

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Ce:..] Thiré & Mello c Souza W*>»Grammatica latina, de Padre Augusto Magne S.

J., 2' edição, Broch. 10*000, ene 20*900Primeiras noções de latim, de Padre Augusto

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Franca S. J., 3" edição, ene 1_*OO0Curso d: lingua grega, Morphologia, de Padre

Augusto Magne S. J. (Cart.) 19*000G, iiinmatica da lingua hespanhola, obra adoptada

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;,'.!¦ ciclo.: d' Álgebra, Jh lo Prol'. Cecil ThiréBroch i,,.iii>0

Kírando Valvc .d. — Ecolações da Escripta Mer-canta 1..SUW.i':-. — .S_ Muterniihide WfÕM

Celso Vieira — Avcliieta iWanderley — Álbum Infantil GÒ000)An.si — Phy:iologia Celhilur *$00.Alvnro Moreyra — Adão e Eva _.'S(JU0A. Magne — Sclceta Latina. Broch. 120(11)0, cnc. li.SUOO"lícnuto Kehl — Livro do chefe de Familia, ene. 25*000Heitor Pereira, Anthologia de Autores Brasileiros 10*000Problemas práticos de Phiisiea elementar, pelo

Prof. Heitor Lyra da Silva, caderno 1*. BiocU. 3*008

Page 32: O TICO-TICO No Rio PREÇOSmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01329.pdf · 2012-08-21 · O MACACO E O RATO Um macaco furtou um cacho de bananas e escondeu-o em uma arvore na

AS AVENTURAS DO CHIQUINHO A tiiia velha1

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«i.i SÈ^^"* , V ii li ii li.i.Tl' ^*—f» ii i**** . 1 i H ii i- - -

Um dia a mãe do Chiquinho preveniu-o de .. .visitar o nenê. Como era a primeira vez queque uma velha tia viria fazer uma visita para... vinha essa tia velha Chiquinho lembrou-se...

... de fazer uma brincadeira. E no berço do ne-né collocou o Jagunço devidamente...

...fantasiado. Quando a tia velha chegcu quizlogo pegar nos braços a criança...

.. .mas o Jagunço que embirrara com o nariz da Causando, alarme em casa., Nesse dia os tresvelha, avançou e a mordeu. apanharam a valer.