"o teimoso"
DESCRIPTION
Jornal Escolar do Agrupamento de Escolas de PinhelTRANSCRIPT
edição trimestral . nº 4 . Janeiro 2012
TEI OSO
2
ÍN
DIC
E
EDITORIAL 4
A ESCOLA...DA VIDA! 5
FESTA DE NATAL 6
PRÉMIO ESCOLAR JOSÉ DA SILVA PARDALEJO 8
“A VOZ DA ESCOLA” 10
TERTÚLIA 12
O ESCRITOR DO MÊS 14
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 18
DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO 20
VISITA AO MUSEU DO CÔA 23
OUTUBRO: MÊS DA BIBLIOTECA ESCOLAR 24
CICLO DE CONFERÊNCIAS 26
31 DE OUTUBRO: DIA DE HALLOWEEN 28
3 ÍN
DIC
E
AS DROGAS NA ADOLESCÊNCIA 30
PARLAMENTO DOS JOVENS 32
DIA MUNDIAL DA FILOSOFIA 34
DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS
36
DIA INTERNACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
38
MARQUÊS DE POMBAL 40
DESPORTO ESCOLAR 42
PEQUENOS ESCRITORES 44
EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA 54
QUAL É COISA, QUAL É ELA? 59
PROVÉRBIOS 60
SOPA DE LETRAS 62
ANEDOTAS 63
4
EDIT
OR
IAL
Queridos leitores:
Nunca como agora tanto se falou da Escola: avaliação de
professores, disciplina/indisciplina na sala de aula, autoridade
dos professores, sucesso escolar... São muitos os temas que
apontam para um desejo final: resolver os problemas da
Educação em Portugal. Neste sentido é necessário atribuir aos
agentes principais do sistema educativo papeis diferenciados,
mas complementares. O professor deve ensinar com qualidade e
exigência, esforçando-se por se manter atualizado e atento às
exigências e desafios que alunos tão diferentes impõem; o aluno
deve estudar com esforço e interesse, procurar a excelência do
conhecimento através do trabalho persistente e organizado; aos
pais compete criar condições familiares e sociais para que os
seus filhos possam desenvolver as suas aprendizagens. Assim
se criará um grau de exigência que poderá levar os nossos
alunos, os nossos filhos, a um patamar de excelência.
Continuaremos também a dar o nosso contributo nesse
sentido: pesquisando, escrevendo, usando as novas tecnologias
de informação e comunicação... Solicitamos a todos os alunos e
professores que procurem connosco desenvolver este trabalho,,
que é o jornal do Agrupamento. No final de cada período enviem
os vossos trabalhos para [email protected] .
Desejamos a todos um feliz Natal e um próstero Ano Novo .
A Equipa de “O Teimoso”
5
Ro
sa
Peix
e-6
ºC
FICHA TÉCNICA
Jornal Escolar ―O Teimoso‖
Propriedade do Agrupamento de Escolas de
Pinhel
Colaboradores:
Alunos e Professores do Agrupamento
Redação e composição:
Alunos do 5º C
Professora Carminda Monteiro Machado
Professor Luís Filipe Matos
Professora Maria Emília Pires
Escola…da vida!
Se um homem ou mulher queres
ser,
Na escola tens de aprender,
A respeitar os outros,
E a saber conviver.
Se na escola queres andar,
Tens que estudar,
Respeitar o professor
E dar-lhe valor.
Se queres trabalhar
Tens de te esforçar.
Respeita a tua escola
E aplica-te a estudar.
O livro… um
amigo!
Eu sou um livro,
Sou importante,
Tenho trabalho,
Emocionante.
É com palavras
que me sustento
E levo nelas,
Conhecimento.
Se alguém procura,
O que fazer,
Sou opção,
De bom lazer.
Eu posso ser,
Muito engraçado
E deixar-te
Bem humorado.
Eu posso ser,
teu professor
E ensinar-te
Com todo amor.
Eu posso ainda
Ser teu amigo
E levar-te
Sempre comigo.
Eu só não quero
fazer uma careta,
Por me abandonarem,
Numa gaveta.
Festa de Natal 2011
Realizou-se nos dias 15 e 16 de
dezembro, nas várias escolas do
Agrupamento de Escolas de Pinhel, a
tradicional Festa de Natal, que encerra o
primeiro período de atividades letivas.
Para lá da apresentação de trabalhos
desenvolvidos por alunos e professores, o
Pai Natal continuou a fazer a sua especial
aparição, apesar da crise que a todos
afeta. Escusado será dizer que esta
aparição foi o momento alto da festa para
os mais pequenos, que contam, em cada
ano, com a benevolência, deste velhinho
simpático, traduzida nos presentes que
recebem. Também os representantes do
Órgão de Gestão do Agrupamento
estiveram presentes, deixando votos de
Boas festas a toda a comunidade educativa.
Fe
sta
de
Na
tal
6
F ELIZ NATAL
F E L I Z N A T A L
Fe
sta
de
Na
tal
7
8
Pré
mio
Escolar Jo
sé d
a Silva Pard
alejo
PRÉMIO ESCOLAR JOSÉ DA SILVA
PARDALEJO
No decorrer do 21ºaniversário da sua criação, foi presenteado o Agrupamento de
Escolas de Pinhel com mais uma atribuição do Prémio Escolar José da Silva Pardalejo, que
se realizou no dia 31 de outubro, na presença da Sra Diretora Regional da Educação, Dra
Cristina Oliveira.
Instituído pela Família Pardalejo, que via em seu pai um homem de bem e
inteligência, mas que nunca pudera ir muito além, academicamente, por falta de recursos
económicos, assim surgiu o Prémio José da Silva Pardalejo.
A Drª Fátima Lencastre e o Sr. Artur Pardalejo, filhos do homenageado, bem como
sua esposa e netos, estiveram presentes e reafirmaram as características do prémio: que
possa servir de incentivo a um aluno com boas capacidades intelectuais, educado de seu
comportamento, mas de parcos recursos económicos, que tenha finalizado o 2º Ciclo do
Ensino Básico.
O prémio agora entregue, respeitante ao ano lectivo 2010/2011, foi para a aluna
Ana Marisa Pinheiro, que frequenta atualmente a turma do 7ºD no Agrupamento de
Escolas de Pinhel. O prémio de melhor diploma, elaborado para o ato, foi atribuído à
aluna Inês Nascimento.
Estiveram ainda presentes, para lá dos membros da Direção, o presidente do
Conselho Geral, o vice-presidente do Município, alunos, professores e funcionários do
Agrupamento.
Que este prémio possa servir de incentivo à Ana Marisa, que a conduza até onde o
Sr. José da Silva Pardalejo não pôde chegar.
Pode consultar o regulamento deste prémio na página do Agrupamento de Escolas
de Pinhel www.aepinhel.pt.
9
Pré
mio
Esc
ola
r Jo
sé d
a Si
lva
Par
dal
ejo
10
Ca
rin
a C
oe
lho
-6ºC
Programa de Rádio “A VOZ DA
ESCOLA”
O Agrupamento das Escolas de Pinhel está a desenvolver um programa de Rádio
intitulado ―A Voz da Escola‖. O programa vai já no 2º ano e é apresentado por alunos e
professores dos vários ciclos de ensino. Vai para o ar de 15 em 15 dias , às quintas-
feiras das 11h ao 12h e é repetido no sábado seguinte das 13 às 14 horas. Neste ano
letivo 2011/2012 temos o seguinte cronograma:
Solicita-se aos alunos a sua inscrição nos vários programas e a apresentação de trabalhos para os mesmos.
No sentido de recordar os programas que decorreram já neste ano letivo 2011/2012 ficam algumas imagens:
Jardins/Escolas
Local: Rádio Elmo
3 de novembro
12 de janeiro
1 de março
3 de maio
17 de novembro
26 de janeiro
15 de março
17 de maio
15 de
dezembro
9 de
fevereiro
19 de abril
31 de maio
14 de junho (conjunto aos 4 Ciclos)
1º Ciclo X
2º Ciclo X
3º Ciclo/Secundária/
Jardim
X
11
Ca
rina
Co
elh
o-6
ºC
“A VOZ DA ESCOLA”: um programa do Agrupamento
de Escolas de Pinhel em colaboração com a Rádio Elmo!
12
Tert
úlia
— P
rofe
ss
ora
s C
éu
Fe
rreir
a e
Em
ília
Fra
nco
Tertúlia: Hiperatividade: Mito ou realidade?
No dia 16 de Dezembro de 2011, pelas vinte e uma horas
regressámos ao nosso ciclo de tertúlias! A temática desenvolvida
Hiperatividade: Mito ou realidade? Foi solicitada pelos encarregados
de educação/pais, ainda no ano anterior. Esta é uma patologia bastante
falada, talvez sobrediagnosticada e que, por conseguinte, deve ser
desmistificada. Pensamos que tem hoje, e na nossa sociedade, toda a
pertinência. Sabemos todos que não é nada fácil educar os filhos,
tarefa que constitui um grande desafio e que todos temos de enfrentar.
A educação é a grande fonte de angústia para os pais e educadores,
desejosos de fazer o melhor e sem ter como garantir qual a melhor
medida.
A hiperatividade, denominada de desordem do déficit de atenção,
13
Tertú
lia — P
rofe
ss
ora
s C
éu
Fe
rreira
e E
mília
Fra
nco
professores e pais das crianças hiperativas devem saber lidar com a
falta de atenção, impulsividade e instabilidade emocional da criança. O
comportamento hiperativo interfere na vida familiar, escolar e social da
criança.
É fundamental o acompanhamento da criança, por parte da
família e professores, para que se possa reestruturar o seu ambiente,
reduzindo a sua ansiedade. Neste contexto, é importante ajudar os
pais a reconhecerem que a permissividade não é útil para a criança,
mas que utilizando um modelo claro e previsível de recompensas e
punições, baseado em terapias comportamentais, o desenvolvimento
da criança pode ser melhorado.
Neste contexto, é importante definir uma fronteira entre o que é
realmente esta patologia e o que não é. Para tal contámos com o saber
e conhecimento da Dr.ª Cláudia.
Agradecemos, a presença de todos, em especial ao órgão de gestão,
na pessoa da subdiretora Dr.ª Esperança, e à Dr.ª Cláudia, atualmente
médica Interna de Psiquiatria da Infância e da Adolescência no centro
Hospitalar do Porto, pela sua excelente comunicação, pelas pistas que
nos deixou e porque esteve connosco de uma forma voluntária e
gratuita.
O E
SCR
ITO
R D
O M
ÊS
14
O ESCRITOR DO MÊS
O ―Escritor do Mês‖ é uma rubrica da Biblioteca Escolar em colaboração com os
professores de Língua Portuguesa.
Em cada mês é selecionado um escritor e publicitado, para que os alunos tenham
conhecimento da sua vida e da sua obra. Depois, ou nas aula de Língua Portuguesa—
quando possível—ou por iniciativa dos alunos, procura ler-se um livro do referido
escritor. No final os alunos fazem um a ficha de leitura da obra lida.
O objetivo desta atividade é levar os alunos a conhecer mais escritores e,
sobretudo, a criar hábitos e leitura e escrita e assim desenvolver estas competências.
O aluno pode familiarizar-se com os livros de uma forma agradável e atingir o sucesso
escolar de forma mais fácil.
Neste ano letivo foram apresentados escritores para os meses de outubro (Ana
Maria Magalhães e Isabel Alçada), novembro (Luísa Ducla Soares) e dezembro
O ESC
RITO
R D
O M
ÊS
15
16
O E
SCR
ITO
R D
O M
ÊS
17
O ESC
RITO
R D
O M
ÊS Be
atriz—5
ºA
Eis o resumo de um dos livros lidos na turma do 5ºA:
“UMA VIAGEM AO TEMPO DOS CASTELOS”
A Ana e o João são irmãos e foram passar férias com a tia Júlia à Aldeia de Santo
António, lá para as bandas da serra do Marão. Tudo ali
transmitia paz e serenidade, não fosse a história do
lobisomem do castelo que a Albertina lhes contara e dir-se-ia
que lá se vivia como Deus com os Anjos.
Por causa de tal criatura a tia Júlia não os deixava sair.
Era pois, necessário arranjar um pretexto que a fizesse
mudar de ideias e eles perceberem o que se estava a passar.
Um certo dia, a Ana e o João, depois de se mostrarem meninos obedientes,
pediram à tia para os deixar ir pescar. A pesca havia de ser outra e rapidamente os dois
irmãos se dirigiram ao castelo. Aí encontraram um velho simpático, chamado Orlando,
que lhes disse fazer parte de uma associação internacional de viagens no espaço e no
tempo – a AIVET. Estava desfeito o mistério do lobisomem e aqui havia de começar uma
fantástica aventura.
Orlando tinha uma máquina do tempo que lhe permitia fazer viagens a outras
épocas. Foi só premir o botão e estavam no século XII: no tempo dos castelos!
Assistiram a grandes caçadas com o Conde Argemiro, viveram com os servos da
gleba, que trabalhavam a terra a troco de parcos rendimentos, e onde curaram um rapaz
que não falava e que pela sua deficiência era desprezado.
Depois dirigiram-se a Britiande para conhecerem Egas Moniz. Descobriram que a
Batalha de S. Mamede, entre D. Teresa e seu filho D. Afonso Henriques acabara de se
dar e que portanto estavam no ano de 1128. Ainda ninguém sabia quem tinha saído
vencedor. O João não conseguiu mais, para lá de revelar o vencedor da batalha travada,
foi desfazendo outros mistérios da História daquela época, conseguindo a admiração
destas gentes medievais.
Os vitoriosos vão chegando a terras de D. Egas. Primeiro seu filho D. Lourenço, o
Espadeiro, depois o próprio Egas Moniz e até D. Afonso Henriques. A Ana perde-se de
amores por D. Lourenço e, na hora de regressar ao século XXI foi difícil decidir em qual
dos séculos era melhor viver. Mais uma vez Orlando tomou a decisão. Pressionou o
botão da máquina do tempo e ...lá continuava o rio Douro correr, mas... nas caçadas
eram usadas armas diferentes e nas estradas circulavam automóveis.
18
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
O novo acordo ortográfico apenas incide na forma
como as palavras se escrevem e não na forma como elas se
pronunciam.
Embora o texto deste diga respeito a todos os países
de língua portuguesa, as alterações que se aplicam à
ortografia do português europeu incidem essencialmente
sobre os cinco itens seguintes.
1. Incluem-se no alfabeto português as letras K, Y e W. Estas usam-se, sobretudo:
- Na escrita de palavras estrangeiras;
- Em nomes de pessoas de origem estrangeira;
- Em siglas, símbolos e palavras que designam unidades de medida:
WC (water closet), Km(quilómetro), Kg (quilograma), Kb (quilobyte).
2. As consoantes não pronunciadas não se escrevem. Vejamos o
seguinte exemplo: que nome se dá ao país do Norte de África
habitado pelos Egípcios? A resposta é Egito. Acontece nesta
palavra que a letra ―p‖, não sendo pronunciada, não se escreve,
embora essa letra se escreva em Egípcios, palavra da mesma
família, em que se lê o som ―p‖.
Mais exemplos: pç, pc, pt
* Sempre que na sequência anterior –mpt se eliminar a letra p, o m passa a n.
Aco
rdo
Ort
ogr
áfic
o
S
ofi
a D
ias—
6ºB
Aco
rdo
Ort
ogr
áfic
o
S
ofi
a D
ias—
6ºB
19
3. O uso de letras minúsculas e maiúsculas foi simplificado, reduzindo-
se o número de casos em que o uso de maiúscula é obrigatório.
Realçamos a obrigatoriedade da escrita dos meses e das estações do ano
com letra minúscula e o caráter opcional da escrita dos nomes que
designam áreas do saber ou disciplinas escolares com letra minúscula ou
maiúscula (Matemática ou matemática).
4. Suprime-se o acento agudo em algumas palavras graves e o acento
circunflexo em algumas formas verbais, o acento agudo desaparece em
palavras graves como jiboia, claraboia, tramoia. Suprime-se o acento
circunflexo em formas verbais como veem, releem, deem, preveem.
5. Por último, no que diz respeito ao hífen, as regras foram
simplificadas, suprimindo-se em muitos casos em que o seu uso era
obrigatório.
Suprime-se o hífen na maior parte das palavras compostas por elementos
de ligação; nos casos em que o segundo elemento de uma palavra com
prefixo começa com s ou r, duplica-se essa consoante (ex: antirrugas e não
anti-rugas e minissaia não mini-saia); nos casos em que o prefixo termina
em vogal e o segundo elemento da palavra começa com vogal diferente (ex:
autoavaliação e não auto-avaliação); as formas monossilábicas do verbo
haver também deixam de estar ligadas por hífen à preposição de (ex: hão
de e não hão-de). O hífen continua a escrever-se em palavras compostas
sem elementos de ligação (ex: segunda-feira) e em palavras compostas que
designam espécies botânicas ou animais. Mesmo que
contenham elememtos de ligação ( abóbora-menina,
rato-do-egito).
No dia 16 de Outubro
comemorou-se o dia mundial da
alimentação. Para celebrar este dia,
na nossa escola, decorreram
diversas atividades e assim
conseguimos aprender a ter uma
alimentação mais equilibrada.
Se por um lado há países onde
as pessoas morrem à fome porque
não têm que comer, há outras
zonas do mundo onde as pessoas
comem de forma pouco saudável, o que contribui para o aparecimento de doenças graves que
conduzem à morte.
O nosso corpo precisa de crescer desde que nasce. Sem alimentos não pode haver vida e
saúde. A alimentação mais certa, para se viver com saúde e dignidade, deve ser a mais variada:
legumes, frutas, ovos, peixe, cereais, leite e derivados, mão, massas, arroz, algumas gorduras e
um docinho de vez em quando...
A roda dos alimentos tem 7 grupos: o grupo dos cereais, hortícolas, fruta, laticínios,
gorduras, leguminosas e proteínas (carne, peixe e ovos). Para uma alimentação saudável
devemos respeitar a roda dos alimentos, nas proporções indicadas e comer de três em três
horas, ingerindo pequenas quantidades de alimentos de cada vez: pequeno almoço, lanche da
manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e uma ligeira refeição à noite.
Não devemos exagerar nos doces, porque podemos ficar obesos, e a obesidade pode levar-
nos à morte. Na preparação dos alimentos deve ter-se em conta que os mesmos deverão ser
cozidos, grelhados ou guisados e só muito raramente podemos consumir alimentos fritos, uma
vez que estes têm grandes quantidades de gordura.
Alguns alimentos fazem crescer os nossos ossos, como o pão e o queijo.
Também devemos fazer muito exercício físico e se seguirmos algumas destas regras
estaremos no caminho certo para sermos saudáveis.
16 DE OUTUBRO DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO
ALIM
ENTAÇÃO Leon
or-4ºO
20
Falar de alimentação
Que racional deve ser
Quer dizer, ter atenção
Ao que devemos comer.
Na criança em crescimento,
Que é uma etapa especial,
Tem de ser o alimento
Coisa mais substancial.
Vamos então estudar,
Uma dieta a preceito
E aos meninos ensinar
A comerem com proveito.
De manhã faz bem
Um copo de leite cheio
E pão com queijo também,
Com manteiga pelo meio.
Como a manhã é comprida,
Lá para as onze, onze e meia
Uma frutinha comida
É sempre uma boa ideia.
Pela manhã, uma boa maçã,
À refeição uma fatia de melão,
Quem muita fruta comer
Muitos anos há-de viver.
Nos almoços carne e peixe,
Ou um ovo, tanto faz.
E uma sopinha que deixe
A tripinha mais capaz.
Se muito leite eu beber
Muito cálcio irei ter,
E se muita fruta comer,
Com saúde vou crescer.
Se ossos fortes queres ter
E dentes brancos mostrar,
Muito leite deves beber
E de doces não abusar.
Lá para as cinco da tarde
Lanchar sempre leite e pão.
Não é comida que farte
É ligeira a refeição.
Porque logo vem o jantar
E precisas de ter fominha
Carne ou peixe e a acompanhar
Arroz, batata ou massinha.
Não te esqueças das saladas
Ou dos legumes cozidos:
Com as suas cores variadas
Fazem pratos coloridos.
Se em forma te queres manter
Sopa deves comer,
E não deves esquecer
De muita água beber.
Água, beber a miudo
E doce só quando há festa,
Para poder crescer com saúde,
Se puderes, dorme a sesta.
Assim serás grande e forte,
Alegre, são, bem disposto
E ajudarás a sorte
Vivendo sempre com gosto.
Provérbios:
Criança comilona, embrutece e é mandriona. Quem dá o pão, dá a educação. Não se vive para comer, mas come-se para viver. Deixa de comer, não deixes que fazer. Quem não come por ter comido, não é doença de perigo. Contra a fome não há ruim pão.
A gulodice tem matado mais gente do que a espada. Se queres conhecer o vilão, mete-lhe a faca e o queijo na mão.
Sabedoria Popular
21
ALIM
ENTAÇÃO R
ui-4ºP
22 A
LIMEN
TAÇ
ÃO
Pau
la Martin
s e M
ariana C
abral - 6
ºC
Conferência sobre Alimentação
No seguimento de conferências sobre a alimentação, os alunos do 6ºano tiveram uma atividade inerente ao
assunto.
Veio o nutricionista Luís de Matos do Centro de Saúde de Pinhel fazer uma atividade connosco. Era um
concurso entre uma ou duas turmas com cerca de trinta a quarenta perguntas. Eu achei muito interessante, porque
foi uma maneira de verificar se não nos tínhamos esquecidos do que nos ensinaram no ano passado. Foi muito
divertido e as perguntas eram desafiantes ao trabalho de grupo, uma vez que todos tinham de concordar com a
resposta. Também havia tempo limite para pensar, o que dá uma certa vontade de continuar sempre com a mesma
dinâmica a fazer a atividade.
Bem, eu adorei a atividade e espero que se repita em breve.
Obesidade
Em pleno século XXI, existem muitos jovens que
se descuidam na sua alimentação, excedendo-a em
gorduras e açúcares.
São apresentados dois grandes fatores para este
comportamento comum entre os jovens: o
sedentarismo e a procura de comida fácil ou rápida,
conhecida por“fast-food”.
Em vários casos são esses excessos que nos podem levar a ser obesos, ou seja, sofremos
uma doença designada “obesidade”.É por isso que devemos praticar muito exercício físico
diariamente e respeitarmos a roda dos alimentos.
O que as pessoas sentem ao ver-se ao espelho e quais as suas maiores fragilidades?
Ódio, Balança , Esforço, Sofrimento, Incapacidade, Descriminação, Angústia, Dieta,
Excesso.
“Come para viver e não vivas para comer!…”
23
V
ISITA D
E ESTUD
O
Visita de Estudo ao Museu do Côa e Freixo de Numão
No dia 27 de Outubro de 2011, os alunos do sétimo ano de
escolaridade, acompanhados por 6 docentes de várias disciplinas, visitaram
o Museu do Côa e o Castelo Velho de Freixo de Numão. Nesta visita de
estudo, organizada pelo Departamento de Ciências Sociais e Humanas
(disciplinas de História, Geografia e EMRC), com o apoio da Biblioteca
Escolar da ES/3, participaram cerca de 70 alunos e professores.
Os sítios visitados enquadram-se nos conteúdos de diversas disciplinas
como a História, a Geografia, a Educação Moral Religiosa Católica, as
Ciências Naturais e a Educação Tecnológica.
No Museu do Côa, os alunos e professores puderam ver as gravuras e
as pinturas elaboradas pelos homens do Paleolítico e do Neolítico/
Calcolítico nas margens do rio Côa ao longo de vários milénios.
No Castelo Velho de Freixo de Numão, viram as ruínas de um povoado
com muralhas, construído por volta de 3 mil anos a. C. e habitado até cerca
de 1300 a. C.
Os objetivos da visita foram atingidos plenamente contribuindo
decisivamente para a aprendizagem dos alunos.
24
Elia
na
Gar
cia—
6ºC
BIB
LIO
TEC
A E
SCO
LAR
OUTUBRO: Mês da Biblioteca Escolar
Outubro foi o ―Mês Internacional da Biblioteca Escolar‖. Como sabem, a Biblioteca Escolar é
um espaço de aprendizagem e de
saber. É o local onde os alunos devem
aprender a utilizar efetivamente a
informação. A equipa da biblioteca, em
conjunto com alguns departamentos do
Agrupamento, preparou para este mês diversas atividades para alunos e
professores: exposições, divulgação de obras literárias e de filmes, entre
outros.
Na E.B.1 de Pinhel, também integradas no mês da Bibliotecas, foram
desenvolvidas diversas atividades. Falou-se muito sobre Indisciplina e
Exclusão Social. Sobre Exclusão Social, os alunos viram um filme sobre a
cor dos amigos. A cor não se referia à cor da pele, mas sim às suas
caraterísticas, à sua personalidade e maneira de ser de cada um, sendo
reforçada a ideia de que todos devemos ser muito amigos uns dos outros e
respeitar a maneira de ser de cada um.
No que respeita à Indisciplina, os alun os assistiram a um filme sobre
comportamentos menos corretos e medidas a adotar para que haja uma
mudança de atitudes na escola.
A Biblioteca Escolar recebeu também, pela primeira vez, numa
visita guiada, os alunos da E.B.1 de Pala e os meninos do Jardim de
Infância da Santa Casa da Misericórdia de Pinhel e da Fundação D.
Teodora, de Freixedas. Aprenderam como funciona uma biblioteca através
de um filme: A CDU (Classificação Décimal Universal) contada às crianças e
uma história ― A ovelhinha que veio para jantar‖, seguida de um jogo.
25
Eliana G
arcia—6
ºC B
IBLIO
TEC
A ESC
OLA
R
Esta atividade teve o apoio da Câmara Municipal no transporte dos
alunos.
Entre as atividades realizadas para o 2º Ciclo destaque para ‖O
Concurso de Leitura‖ que os professores de Língua Portuguesa orientaram
nas suas turmas e em que, os três melhores leitores de turma foram
premiados com histórias da coleção Formiguinha. Os livros selecionados
para este concurso tiveram em conta outra ativididade ―O Escritor do Mês―.
Como no mês de Outubro constavam da atividade as escritoras Ana Maria
Magalhães e Isabel Alçada, os livros lidos foram de sua autoria.
Ler é Saber Mais!
A
Es
co
la, a
Fam
ília
, e
a A
uta
rqu
ia
26
Ciclo de Conferências
“A Escola, a Família e a Autarquia”,
No dia 21 de Outubro, decorreu na E.B.1 de Pinhel a primeira
Conferência integrada no Ciclo de Conferências “A Escola, a Família e
a Autarquia”, sobre o tema “Indisciplina em contexto escolar”.
Foi palestrante a Dª Anabela Monteiro, atualmente a exercer
funções na Unidade Local de saúde da Guarda, que para um grupo
muito participativo de pessoas entre as quais, professores, pais,
auxiliares e alguns alunos, falou sobre esta problemática da
indisciplina em contexto escolar. Ao longo da apresentação tentou
analisar comportamentos mais frequentes de indisciplina e quais as
medidas para a combater de forma a adaptar as crianças ao seu meio
físico e social.
Também integrada no Ciclo de Conferências “ A Escola, a Família
e a Autarquia” decorreu no dia 11 de Novembro, sexta feira, na E.B.1
de Pinhel, a 2ª Conferência, com o tema Saúde e Higiene.
Falou-se sobre a importância dos Cuidados de Higiene para a
Saúde; as Parasitoses & Pediculoses e foi orientada pela Exma.
Senhora Enfª Filipa Maria Salema F. Ramos Franco Dias e Exma.
Senhora Enfª Cristina Maria Pinheiro Grilo – Enfermeiras no Centro de
Saúde de Pinhel.
Alu
no
s d
o ~
1º F
27
28
Cari
na C
oe
lho
- 6
º C
Decorreu no dia 31 de
Outubro, segunda feira, pelas
14h 30m, o desfile do
Halloween, na E.B.1 de Pinhel,
orientado pelas professoras de
Inglês. Os alunos saíram da
escola e desfilaram pela
Avenida Carneiro de Gusmão
até à Secundária. Havia
disfarces de todo o género:
fantasmas, bruxas e bruxinhas,
múmias, etc.
Desenho de Sara Rito—6ºC
O Halloween também não foi esquecido entre os alunos do 2º ciclo.
Tradição inglesa, foi juntamente
com os professores da
disciplina de Inglês que os
alunos decoraram a escola,
sobressaindo uma exposição
de sapatos fantásticos que fez
a alegria da juventude.
Desenho de Carina Coelho—6ºC
31 de outubro: Dia de Halloween
29
Pa
ula
Ma
rtins - 6
º C
Halloween O halloween chegou,
a bruxa voou.
Vampiros e feiticeiros
vão para a rua.
E os lobisomens
querem uivar à luz da lua.
Fantasmas assustam
e zombies lutam.
Os vampiros mordem
enquanto crianças comem doces,
doces deliciosos
que são para eles pedras preciosas.
Frankensteins acordam do seu sono profundo
e metem medo a toda a gente.
Os fantasmas levitam por aí
e gritam a todas as pessoas Bu!!
Seja como for, o Halloween é fantástico!!!!
30
As Drogas na Adolescência
Os adolescentes de hoje estão mais sujeitos ao contacto com as
drogas devido ao ambiente em que estão inseridos ou a companhias
erradas. A isso, acrescente-se a frequente ausência dos pais que, assim,
criam condições favoráveis para que os filhos adolescentes se sintam livres
para aventuras deste tipo, sem pensar muito nas consequências que isso
lhes trará para a vida. Nesta fase da vida, eles afirmam a sua
personalidade: novas descobertas, novo corpo, explosões de emoção e
temperamento contribuem para o surgir de novos e difíceis problemas e
procuram nas drogas uma saída para estes problemas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), "droga é toda a
substância que, introduzida em um organismo vivo, pode modificar uma ou
mais de suas funções". É compreendida também como o nome genérico de
substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que podem causar danos
físicos e psicológicos a quem as consome. Seu uso constante pode levar à
mudança de comportamento e à criação de uma dependência, um desejo
compulsivo de usar a droga habitualmente, ao mesmo tempo que o
consumidor passa a apresentar problemas orgânicos decorrentes de sua
falta.
Dio
go
Go
nç
alv
es
- 6
ºC
31
Dio
go
Go
nç
alv
es
- 6ºC
A lei diferencia as drogas lícitas (cigarro, álcool, medicamentos) das
ilícitas (cocaína, crack, ecstasy, entre outras). Do ponto de vista médico,
porém, esta diferença não existe. E sendo assim, vamo-nos apenas referir
às drogas ilícitas pois são as mais perigosas
Os problemas para a saúde dos adolescentes decorrentes do uso/
abuso de álcool e outras drogas (ilícitas) são inúmeros e de várias ordens.
Podem-se listar desde os de ordem orgânica e funcional de sistemas do
corpo até os de ajustamento social, provocados por modificações
neuroquímicas que causam prejuízos no controle dos impulsos.
Os principais problemas do universo dos adolescentes estão
associados à queda do desempenho escolar, dificuldades em aprender,
prejuízo no desenvolvimento e estruturação das habilidades cognitivo-
comportamentais e emocionais do jovem em questão. Estes vícios podem
levar a problemas ainda mais graves que provocam a morte do consumidor
seja através de acidentes rodoviários, overdoses, entre outros.
Então já sabes: Não sigas estas tendências!
32
Parl
am
en
to d
os
Jo
ve
ns
O programa Parlamento dos Jovens é organizado pela Assembleia da
República, em colaboração com outras entidades, com o objectivo de
promover a educação para a cidadania e o interesse dos jovens pelo debate
de temas de actualidade.
Culmina com a realização de duas Sessões Nacionais na Assembleia
da República.
Conta com participação de Deputados, designadamente da Comissão
de Educação e Ciência, órgão parlamentar responsável pela orientação do
programa.
Os alunos da Escola Secundária com 3º Ciclo de Pinhel vão participar
no Parlamento dos Jovens 2012, com uma lista do 8.º ano e outra do 12.º
ano . Os temas que estão em debate neste ano letivo são as Redes
Sociais: “Combate à Discriminação”, para a sessão do Ensino Básico
e “Participação e Cidadania” para a sessão do Ensino Secundário.
33
Vis
ita d
e E
stu
do
VISITA DE ESTUDO AO CARAMULO
No dia 12 de Outubro os alunos do 8º e 9º anos realizaram uma visita
de estudo no âmbito da disciplina de Educação Tecnológica ao Museu do
Caramulo e à Sociedade de Reciclagem, S.A – Interecycling de Tondela.
Foi uma visita muito interessante e proveitosa para os alunos.
Aprenderam, certamente, como é importante reciclar para manter o nosso
bem-estar e cuidar do nosso planeta. Foi também importante descobrir mais
sobre a arte do nosso passado e como aconteceu a evolução dos meios de
transporte especialmente do automóvel e motos.
DIA MUNDIAL da FILOSOFIA
17 de NOVEMBRO
Sócrates
O dia mundial da filosofia é comemorado desde 2002, segundo
uma directiva da Unesco, na terceira quinta -feira do mês de
Novembro. Um dos objetivos desta comemoração é a promoção da
reflexão filosófica.
Tendo em vista esse objetivo, deixamos aqui algumas sugestões
para reflexão:
- "O amor é a capacidade de perceber o semelhante no
dessemelhante." T. Adorno
- "A tarefa atual da arte é introduzir o caos na ordem." T. Adorno
- "O humano estabelece-se na imitação: um homem torna-se um
homem apenas imitando outros homens." R. Barthes
P
rofª
C
éu
Fe
rre
ira
34
34
-"Nenhum pensamento é imune à sua comunicação, e basta já
expressá-lo num falso lugar e num falso acordo para minar a sua
verdade." R. Barthes
- “A literatura não permite caminhar, mas permite respirar." R. Barthes
- "A linguagem é como uma pele: com ela eu contacto com os outros."
Chesterton
-“A coragem significa um forte desejo de viver, sob a forma de
disposição para morrer." Chesterton
-"Quem acende uma luz é o primeiro a beneficiar da claridade."
Chesterton
-"Sou homem e, por conseguinte, trago todos os demónios no meu
coração." Chesterton
-"A maneira de apreciarmos uma coisa é dizermos a nós próprios que
a podemos perder." Chesterton
Platão
35
P
rofª
C
éu
Fe
rre
ira
Dia Internacional dos Direitos
Humanos
A biblioteca da Escola Secundária/3, em colaboração com o
Departamento de Ciências Sociais, dinamizou diversas actividades
relacionadas com os Direitos Humanos entre os dias 9 e 14 de
Dezembro.
Aqui ficam algumas ligações a recursos disponibilizados pela
biblioteca sobre o tema dos Direitos Humanos:
· Cartazes da exposição "Parece que foi há muito tempo..." (Prof.
Carlos Franco e Susana Seixas);
P
rofª C
éu
Fe
rreira
36
36
· Trabalhos de grupo sobre os Direitos Humanos, realizados pelo
10.º A abordando várias temáticas, entre elas: A Mutilação genital
feminina, o trabalho infantil, o tráfico de órgãos em crianças de
Moçambique e a atribuição do Prémio Nobel da Paz 2011 a três
mulheres lutadoras pela defesa dos Direitos Humanos nos seus
países.
· Vídeos do Youtube sobre os Direitos Humanos e outros cartazes
alusivos à temática.
É fundamental, em pleno século XXI, não deixar adormecer
todos os horrores e atrocidades que continuam a ser cometidos
um pouco por todo o planeta. É importante que os alunos reflitam
sobre estas problemáticas para que se tornem cidadãos mais
empenhados e responsáveis.
P
rofª
C
éu
Fe
rre
ira
37
Dia Internacional da Pessoa com Deficiência
Assinalou-se o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência no passado dia
3 de Dezembro. O grupo de Educação Especial do Agrupamento de Escolas de
Pinhel com a colaboração dos outros docentes levou a cabo várias ações de
sensibilização. Estas ações tiveram como objetivos alertar a nossa comunidade
escolar para as dificuldades que existem no quotidiano das pessoas com
deficiência e a discriminação a que muitos são sujeitos ao longo das suas vidas.
Para tal, foram apresentados alguns Power Point`s alusivos ao tema, foram
realizados debates de ideias com os alunos e elaborado um cartaz com a
colaboração do Município de Pinhel.
Apresentamos a seguir alguns trabalhos realizados pelos nossos alunos:
Ser diferente é ter capacidades que outros não têm. Há um ditado que diz:
“Todos diferentes, mas todos iguais”, por isso, não devemos discriminar as
pessoas com deficiência, nem olhar para elas com admiração.
Mafalda, 4.º Q
Nunca devemos gozar com as outras pessoas porque têm alguma
deficiência. Ao gozarmos com elas, estamos a fazer com que percam a vontade de
viver.
Tatiana Sofia, 4.ºQ
Para mim, dada pessoa tem as suas características próprias. Não devemos
criticá-las, nem ofendê-las, porque elas não têm culpa de serem assim. Saber
aceitar as diferenças de cada pessoa é muito bom.
Ed
uc
aç
ão
Es
pec
ial
38
Daniela Gonçalves, 4.ºQ
Somos todos diferentes, mas devemos tratar todas as pessoas da mesma
forma. Eu conheço pessoas com deficiência que têm uma vida normal.
Magda Santos, 4.ºP
Para mim, apesar das diferenças todos devem ter as mesmas
oportunidades.
Domingos, 4.ºP
As pessoas com deficiência necessitam de cuidados especiais, de
oportunidade de emprego, de serem respeitados, serem livres, terem condições de
habitação, higiene, serem amados, ou seja, serem felizes.
Manuel Carlos, 4.ºO
Todos devemos ter os mesmos direitos e oportunidades. A minha mãe
trabalha num lar, onde há um senhor cego, ela diz que ele faz tudo sozinho e
consegue identificar as pessoas com quem fala sem se enganar, porque tem uma
audição melhor que ninguém. Por isso, todos podemos ser válidos, cada um com
as suas capacidades.
Francisco Miguel, 4.ºO
Há pessoas que não têm o sentido da visão, da audição ou a quem falte
algum membro. A verdade é que ninguém tem culpa de ser diferente. Por vezes, as
pessoas não aceitam muito bem quem é diferente, riem-se e gozam sem pensar no
sofrimento que causam aos outros. Tenho a certeza que nunca passou pela
cabeça dessas pessoas que podiam ser elas a ter dificuldades.
Paulo Jorge, 4.ºO
Ser diferente, às vezes, é ser tão ou mais capaz.
Há pessoas que não têm braços e pernas e pintam bonitos quadros com a
boca ou com os pés. Outros praticam exercício físico e chegam a ser atletas:
correm, saltam e nadam.
Mariana, 4.º O
As pessoas com deficiência não podem ser tratadas de maneira diferente
para não se sentirem tristes. Por vezes, as pessoas que se deslocam em cadeira
de rodas ficam descontentes quando têm dificuldade a subir o passeio, pois se
houvesse mais rampas era muito mais fácil chegar ao destino.
Inês Guerra, 4.ºO
Eu acho que as pessoas com deficiência, física ou mental, devem ter os
mesmos direitos que as outras.
39
E
du
ca
çã
o E
sp
ec
ial
40
Marquês de Pombal
O nome do Marquês de Pombal era Sebastião
José de Carvalho e Melo, mas todos o conheciam por
este título, que lhe foi dado pelo rei D. José.
Foi o mais notável estadista do seu tempo. O
Marquês de Pombal revolucionou o País a nível
económico, educacional e cultural. Com o terrível
terramoto de 1755, provou as suas capacidades
reformadoras e fez nascer uma nova Lisboa que
sobrevive até hoje. Uma das grandes personagens
da História de Portugal - e uma das mais controversas. ―É uma lição para toda a
cultura ocidental e universal‖.
Em 1750, com a subida ao trono de D. José, foi nomeado secretário de
Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, e a sua grande capacidade de
trabalho e de chefia revelou-se na forma como encarou o trágico terramoto de
1755 que destruiu a cidade de Lisboa, com isto Pombal teve a oportunidade de
reconstruir a cidade com feições mais modernas e racionais tirando-lhe a feição
medieval, e a partir do momento que se tornou o homem de confiança de D. José
I, passou a implantar uma série de reformas na administração, nas finanças e no
sistema militar com o fim de modernizar Portugal e suas colónias.
Na sequência do terramoto ficara só mais dois anos como Secretário de
Estado de Reino. O rei D. José I deu ao seu primeiro-ministro poderes acrescidos,
tornando-o numa espécie de ditador. À medida que o seu poder cresceu, os seus
inimigos aumentaram e as disputas com a alta nobreza tornaram-se frequentes.
A 3 de Setembro 1759, um ano depois da tentativa de regicídio a D. José,
expulsou os jesuítas da metrópole e das colónias, confiscando os seus bens, sob
a alegação de que a Companhia de Jesus agia como um poder autónomo dentro
do Estado português e as suas ligações internacionais eram um entrave ao
fortalecimento do poder régio.
D
iog
o G
on
çalv
es
– 6
ºC
41
Dio
go
Go
nç
alv
es
– 6
ºC
O Marquês de Pombal morreu pacificamente na sua propriedade (quinta da
Gramela) em 15 de Maio de 1782. Foi homenageado com uma estátua
inaugurada por Oliveira Salazar, em 1934, numa das mais importantes praças de
Lisboa, que tem o seu nome. Marquês de Pombal é também o nome da estação
de metropolitano mais movimentada de Lisboa.
Reformas
Reformas Económicas:
Desenvolveu a indústria;
Apoiou várias companhias monopolistas, às quais entregou a produção e
comércio de alguns produtos de determinadas zonas geográficas. Dessas
companhias sobressai a Companhia Geral de Agricultura das Vinhas do Alto
Douro, para que a produção e comércio do vinho do Porto se desenvolvesse.
Proibiu que o ouro fosse exportado.
Reformas Sociais:
Tirou os bens e cargos hereditários à nobreza e executou quem se opunha à sua
Política;
Expulsou os Jesuítas do País e acusou-os de terem sido cúmplices do ataque ao
rei;
Os Autos-de- Fé e o Tribunal da Inquisição passaram a depender do rei;
Protegeu a burguesia dando-lhes cargos de muito grande importância.
Reformas no Ensino:
Criou no país escolas de instrução primária;
Fundou o Real Colégio dos Nobres para dar instrução aos filhos da nobreza, que
exercitavam alguns cargos de funcionários do Estado;
Proibiu a utilização de manuais e métodos de ensino dos Jesuítas que eram
considerados obsoletos;
Reformou a Universidade de Coimbra, introduziu o ensino de novas matérias,
novos métodos, com recurso à experiência laboratorial.
42
Ma
teu
s G
on
ça
lve
s– 6
ºC
DESPORTO ESCOLAR
O Desporto Escolar apresenta este ano variadas modalidades ao nível
da Educação Física, em todo o Agrupamento. Assim, passamos a
apresentar:
Duas equipas de xadrez, da responsabilidade da professora Ana;
Duas equipas de ténis de mesa, da responsabilidade do Prof. Alberto;
Cinco equipas de futsal (três masculinas e duas femininas), da
responsabilidade dos Profs Filipe, Marco e Vitor;
Duas equipas de voleibol feminino, da responsabilidade do Prof.
Amílcar.
No que respeita ao futsal, a primeira apresentação ao nível de escola
mereceu já o aplauso de alunos e professores do 2º Ciclo. Assim, no dia 16
de dezembro realizaram-se as interturmas, masculinas e femininas, cujos
vencedores estão de parabéns. São eles: no 5º ano as alunas do 5º C e os
alunos do 5º D; no 6º ano, as alunas do 6º B e os alunos do 6º C.
43
Sara
Carlo
s –
6ºC
Férias
Férias, o que são?
São quase três meses de diversão.
Férias, já sinto o sabor a gelados,
que são para mim mil agrados.
Férias, temos de aproveitar,
Porque estão a terminar.
Férias, já sinto o sabor do verão,
Todos temos os amores de verão,
Mas ficam enterrados na areia,
como manda a tradição.
Férias, são um quadro lindíssimo,
Cheio de pinceladas vibrantes,
Onde o pintor fica contentíssimo
Pelo resultado final.
Mas passados três meses,
Às aulas queremos voltar.
Na verdade, agora é altura de trabalhar!
44
Ofi
cin
a d
e E
scri
ta “
His
tóri
as à
So
lta
” -
Alu
no
s d
o 6
º D
Era uma vez uma menina que tinha um cordeirinho amarelo. Ela
não gostava nada dele e atirou-lhe com a vassoura.
Um pirata que por ali passava viu o
cordeirinho e levou-o para o seu barco. Juntos
partiram à aventura em Londres. Ao chegarem
a Londres foram para a floresta de Sherwood e
tentaram encontrar um tesouro. No caminho
encontraram um lobo com meias às riscas, por
lavar há uma semana.
Na floresta estava um menino em cima de
uma árvore a ver se encontrava o X que
marcava o sítio do tesouro.
0 pirata disse ao lobo:
- Cheiras mal das meias!
- É porque não me lavo há quinze dias.
- Olha, come aquele miúdo que está em cima da árvore que o
cheiro passa.
De repente apareceu um dragão que disse:
- Eu sou um dragão que pode fazer tudo... até fazer desaparecer o
cheiro das meias do lobo... rebentar com uma gruta... andar de
bicicleta e fazer aparecer um tesouro escondido.
Foi quando deitou pela boca um
espelho.
Era um espelho que abria passagem
para um outro mundo... o novo planeta
Bipbop.
0 planeta tinha montanhas em forma de
45
O
ficin
a d
e E
scrita
“H
istó
rias à
So
lta” - A
lun
os
do
6º D
gelado, árvores falantes e robôs.
- Alguém me chamou? Antes de
mais, deixem-me apresentar, eu sou o
robô Spark e tenho uma missão a
cumprir... Voltar à minha antiga casa, o
castelo dos robôs.
Mas não sei como... É um castelo
alto, com duas torres laranja e uma
muralha. Sei que passei no mar, vi
sereias muito bonitas, mas não me
lembro do caminho.
0 pirata lembrou-se do seu barco,
mas quando lá chegaram estava avariado. Então foram às compras.
Compraram um GPS e comida para a viagem.
Para ligar o barco colocaram uma chave, isto é, um anel que tinha
saído na rifa do supermercado.
Com a ajuda do GPS e do Gato da magia, o robô encontrou a sua
casa.
Para comemorarem, o pirata, o cordeirinho, o lobo (que já tinha
umas chuteiras da Nike) e o dragão fizeram uma partida de futebol.
De repente, G000000LO!
Ao olhar em volta, o cordeirinho está em casa e a menina está a
varrer. Será que tudo não passou de um sonho?
46
Ca
rlo
s N
un
es–
6ºB
Alguns anos atrás houve um nevão. Uma formiga que ia a passar
prendeu o seu pé na neve. Disse então:
- Ó neve, és tão forte que o meu pé prendes?
- Mais valente é o sol que me derrete.
- Ó sol, és tão valente que derretes a neve?
- Mais valente é a nuvem que me encobre.
- Ó nuvem, és tão forte que encobres o sol?
- Mais valente é o vento que me empurra.
- Ó vento, és tão forte que empurras a nuvem?
- Mais valente é o muro que me trava.
- Ó muro, és tão forte que travas o vento?
- Mais valente é o rato que me fura.
- Ó rato, és tão forte que furas o muro?
- Mais valente é o gato que me come.
- Ó gato, és tão forte que comes o rato?
- Mais valente é o cão que me corre.
- Ó cão, és tão forte que corres com o gato?
- Mais valente é o pau que me zurra.
- Ó pau, és tão forte que zurras no cão?
- Mais valente é o homem que me corta.
- Ó homem, és tão forte que cortas o pau?
- Mais valente é a morte que me leva.
47
Pa
ula
Martin
s-6
ºC
Ai quem me dera…
Ai, quem me dera …
Viajar até à lua!
Voar pelo mundo fora.
Ver um campo de margaridas e
sorrir.
Girar de manhã à noite.
Observar o sol de perto.
Dançar ao pé do pôr-do-sol.
Salvar a floresta.
Sentir a alegria que há muitas vezes no ar.
O Recreio
Na hora do intervalo, os meninos
vão para a rua brincar.
Todos gostam do recreio para se
divertirem,
à luz do sol a brilhar.
Comer uma sandes, comer um bolo,
gritar animado, gritar um golo.
Jogar às cartas, jogar às escondidas,
aproveitar a vida.
Correr, conversar, saborear, rir,
cantar, dançar, aproveitar, divertir.
Contemplar, desenhar, lá vão,
partilhar a alegria, partilhar a diversão.
48
T
iag
o J
oa
na
– 6
º B
Almofala foi em tempos terra de Mouros como indica o significado
do seu nome em árabe: "hoste ou arraial de Mouros". Nesses tempos
longínquos vivia em Almofala uma jovem muito bela chamada Salúquia
que a todos fascinava e trazia presos aos seus caprichos, em completa
submissão. Até que um dia um novo governador árabe jovem, bonito e
altivo veio chefiar aquela região e a todos pediu obediência completa
na organização da defesa na luta contra os cristãos. Todos baixaram
as cabeças, excepto Salúquia que, habituada a não obedecer e a ser
obedecida, lhe perguntou se ela também teria de obedecer. O
governador inteirando-se do estranho poder de Salúquia, disse-lhe que
se não obedecesse seria castigada. Desafiadora, Salúquia disse que se
ele ousasse castigá-la seria amaldiçoado e, perante o ousado desafio,
o governador mandou que lhe dessem seis vergastadas.
Passou algum tempo, durante o qual as invasões cristãs não
davam descanso ao governador que, de repente, começou a padecer
de dores estranhas que nem os melhores físicos conseguiam curar.
Era a maldição de Salúquia que começava a fazer efeito. Os cristãos
estavam agora já nos arredores de Almofala confrontando-se com os
49
T
iag
o J
oa
na
– 6
º B
mouros. Salúquia, a quem o castigo tinha amargurado, andava pelos
campos, vagueando sozinha. Foi então que encontrou um cristão
velho e ferido que lhe pediu ajuda. Salúquia recusou, porque iria
contra as ordens do governador. Quando o cristão lhe perguntou se o
governador era cruel, Salúquia surpreendeu-se a si própria ao dizer
que era apenas justo. Nesse momento, surpreenderam-na o tom da
sua voz e a emoção que sentiu. Foi então que o cristão lhe disse o que
o seu Deus lhe tinha dito: apesar de ter amaldiçoado o governador
Salúquia amava-o e, pelo seu lado, o governador também a amava e
nunca a tinha esquecido. Se Salúquia o ajudasse, o Deus dos cristãos
também a ajudaria a reparar o mal que tinha feito com a sua maldição.
A pedido do ferido, Salúquia levou-o a uma fonte próxima e verificou
com espanto que as suas águas lhe saravam as feridas. Nesse
momento, Salúquia e o cristão ouviram os passos de um cavalo que se
aproximava: era o governador que quando os viu se apeou do cavalo.
As dores fortes que sentia interromperam as suas primeiras
recriminações. Salúquia deu-lhe a beber a água da fonte e começou a
chorar, dizendo-lhe que era capaz de dar a vida por ele. O governador,
curado das suas dores, abraçou-a e disse-lhe que a amava desde o
primeiro momento que a tinha visto, mas o orgulho de ambos os tinha
afastado. O cristão desapareceu e Salúquia e o governador viveram
felizes para sempre.
Mais tarde, quando aquelas terras foram conquistadas pelos
cristãos, foram ambos baptizados. As águas de Almofala continuam
ainda hoje, diz o povo, a manter os seus incríveis poderes curativos.
50
Gu
ilh
erm
e F
on
se
ca
- 6
ºB
Lenda da Capela de Santo António
Conta-se que há muitos, muitos anos,
passaram pelo Lamegal três pobres
mendigos “sem eira nem beira”. Não tendo
onde abrigar-se das intempéries do Inverno
foram esconder-se dentro da capela de
Santo António.
O primeiro, colocou-se atrás do altar, o segundo ficou atrás da porta e
o terceiro meteu-se dentro de uma urna/esquife vazia que estava no meio
da capela, tendo combinado, caso surgisse algum imprevisto, ajudarem-se
mutuamente.
A altas horas da noite, passa pelo mesmo local, uma quadrilha de
ladrões que resolvem utilizar a referida capela para ali fazerem a divisão
dos seus roubos.
Os pobres mendigos, assustados, assistem à cena da divisão das
riquezas, sonhando como seria bom se a eles lhes tocasse uma pequena
parcela!
Entretanto, os ladrões, tinham roubado um punhal em prata e todos o
queriam. Não sabendo como partilhá-lo, disse um:
- O punhal é para aquele que for capaz de o espetar no “cu do morto”
que está dentro do esquife.
Os dois mendigos entram então em acção em defesa do seu amigo.
No momento em que um dos ladrões se preparava para espetar o
punhal no cu do morto, eis que exclama o mendigo que ia ser apunhalado:
- Levantai-vos Santos todos!
Responde o que estava atrás da porta:
- Pronto!
Responde o que está atrás do altar:
- Aí vamos! Aí vamos!
A quadrilha ficou de tal maneira assustada que fugiram e deixaram
todas as riquezas à disposição dos mendigos.
51 G
uil
herm
e F
on
se
ca
- 6
ºB
Lenda da Capela de Nossa Senhora da Menina
Conta a lenda que uma menina órfã de mãe era obrigada pela
“madrasta” a ir, todos os dias, guardar e apascentar as vacas de seu
pai para o “Cabeço da Menina”, levando consigo muitas maçarocas
para à noite trazer em meadas. Mas, como era em muita quantidade, a
infeliz não conseguia ensarilhar tanta meada, e ao chegar a casa era
enchida de pancada pela “madrasta” que, ainda por cima, lhe mandava
um pão e lhe ordenava que comesse o miolo sem tocar na côdea, sem
que assim o pudesse comer.
Um certo dia a menina, na sua fraqueza, provocada pelos maus-
tratos da “madrasta”, chorou pedindo à Mãe do Céu ajuda. Eis senão
quando uma Senhora lhe aparece e lhe diz:
“- Para comeres o miolo sem tocares na côdea do pão, espeta-o no
corno de uma vaca e roda-o, que o miolo sairá para tu comeres. E para
no fim do dia dares feito todo o trabalho, ensarilha as meadas nos
cornos de uma vaca…”
E assim a menina passou a comer o pão e a ensarilhar as meadas
sem grande esforço.
O caso foi tomado como miraculoso e desde então se ergueu o
culto à Senhora sob a invocação de Nossa Senhora da Menina.
52 B
ea
triz C
am
arin
ha
- 6ºB
A Cabacinha
Era uma vez uma velhinha que
morava num bosque. Um certo dia a filha
telefonou-lhe:
- Querida mãe como vai?
- Estou bem. – Disse a velhinha.
- Olhe está convidada para o meu
casamento. É amanhã. – Disse a filha da velinha.
- Sim, amanhã lá estarei.
No dia seguinte ao atravessar o bosque encontra um lobo que lhe
diz:
- Vou-te comer!
- Não me comas, eu vou ao casamento da minha filhinha e
quando voltar venho mais gordinha.
- Está bem, mas quando vieres como-te.
- Fica combinado. - Disse a velinha.
No fim do casamento a velhinha contou o que se tinha passado
quando ia a atravessar o bosque.
A filha arranjou-lhe um disfarce que era uma cabacinha. Ao
passar o bosque o lobo perguntou:
- Ó cabacinha, por acaso, não viu por aí uma velhinha?
- Não vi velhinha nem velhão! Corre, corre, cabacinha! Corre,
corre, cabação! Engana o lobinho, engana o lobão!
E assim a velhinha chegou a sua casa livre de perigo. O lobo,
coitado, ficou com fome.
53 S
ara
Rit
o e
Sara
Ca
rlo
s -
6ºC
Os animais
Apresento-vos a girafa
Que é comprida
e também querida.
Apresento-vos o lobo
Que uiva à lua
E come carne crua
Apresento-vos a rena
Que "dá a volta ao mundo"
E vemo-la em postais a fazer de
fundo.
Conhecem os animais?
Eu acho que não,
Vejam a minha versão.
Apresento-vos o cão,
Que é brincalhão
E grande comilão.
Apresento-vos o gato
Que adora lamber
E gosta de comer.
Apresento-vos o cavalo
Que adora galopar
E competições ganhar.
54
E
du
ca
çã
o V
isu
al
e T
ec
no
lóg
ica
Trabalhos realizados pelos alunos em E.V.T.
Alguns dos trabalhos que se realizaram durante o primeiro
período, na disciplina de Educação Visual e Tecnológica, desde a capa
individual até aos trabalhos de Natal, demonstram o empenho dos
alunos e é caso para dizermos que temos “ artistas”.
55
Ed
uc
aç
ão
Vis
ua
l e T
ec
no
lóg
ica
G R AVU R A E M XI S T O
(realizado em EVT e ESTUDO
ACOMPANHADO)
56
E
du
ca
çã
o V
isu
al
e T
ec
no
lóg
ica
57
Ed
uc
aç
ão
Vis
ua
l e T
ec
no
lóg
ica
58
Ce
cília
Co
rre
ia e
Fra
ncis
ca
Silva
– 6
ºC
D. Filipe
Foi-se D. Filipe, Foi à sua vida, Sem dificuldade E com agilidade Saltou pelo convés.
Atormentado deixou-se levar pelas ondas, Ensonado acordou numa ilha prateada Com águas limpas E areia dourada.
De camisa às riscas cor-de-rosa, Calções molhados e cheios de areia, Foi ilha fora à procura de alimentos, Estava esfomeado.
Anos depois, foi encontrado Por marinheiros, Que lhe ofereceram abrigo E ele agradeceu com um obrigado.
59
Qual é coisa, qual é ela?
1 - Voa pelo ar como um balão, aos vivos dá alimento, aos
mortos consolação?
2 -Tem barba, mas não é homem; tem dente mas não é gente?
3 - Para ser direito tem que ser torto?
4 - Por mais que é cortado fica do mesmo tamanho?
5 - Enche uma casa mas não enche uma mão?
6 - Nele, quanto mais se tira, ele maior fica?
7 - Tem mais de vinte cabeças, mas não sabe pensar?
8 - Entra na boca da gente todos os dias e a gente não come?
9 - O que tem a idade do mundo e todo mês nasce?
10 - Qual é a carta que nunca leva recado?
11 - Qual é a fruta que todo mundo carrega duas?
12 - Qual é o casal que nunca se encontrou?
13 - Qual é o olho que mais chora?
14 - Qual o pássaro que em gaiola não se prende, só se prende quando se solta,
por mais alto que ele voe preso vai e preso volta?
15 - Qual o bicho que anda com patas?
16 - Um pau de doze galhos, cada ovo um passarinho?
17 - E só dá uma cria?
18 - Tenho casas sem ser bairro, no meu nome casa tenho, sem ser cão protejo o
dono, que me usa se lhe convenho.
19 - Por que a água foi presa?
20 -Quem tem procura, quem não tem não quer?
21 - Qual é o mês mais curto?
22 - Quatro Romanos e um Inglês viajavam num automóvel. Qual era o nome da
mulher que conduzia o automóvel?
Mig
uel M
ate
ia –
6ºC
Soluções: 1- abelha; 2- alho; 3- anzol; 4- baralho; 5- botão; 6- buraco; 7- caixa de fósforos; 8- garfo,
colher; 9- lua; 10- a do baralho; 11- mangas de camisa; 12- a noite e o dia; 13- o olho d’água; 14- papagaio
de papel; 15- pato; 16- ano; 17- bananeira; 18- casaco; 19- porque matou a sede; 20- piolho; 21- maio; 22-
IVONE.
60
Inê
s G
on
ça
lve
s –
6ºC
Quem não poupa água e lenha não poupa o mais que tenha.
Guarda que comer não guardes que fazer.
Ama a cruz que ao céu te conduz.
Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura.
Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Quem foi ao mar, perdeu o lugar.
Abril, águas mil.
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
Filho és pai serás, como fizeres, assim acharás.
Filhos criados, trabalhos dobrados.
Em casa onde não há pão, todos ralham e nenhum tem razão.
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer.
Grão a grão, enche a galinha o papo.
De bago em bago, enche a velha o saco.
Filho de peixe, sabe nadar.
Quando a esmola é grande, o santo desconfia.
Águas passadas, não movem moinhos.
61
Marg
arid
a R
ibe
iro –
6º C
Sopa de Letras
Descobre na sopa de letras 12 cidades portuguesas. Atenção: as
palavras não têm acentos e só estão na horizontal e na vertical.
S V F A R O D D F S S D F S A
S B G F S F H U B I V C G D Y
C D D G O A V P G N V O H D H
G R A U I D I Ç R T A V J F J
H Y F I U S S L E R H I K Y M
Y I G M Y F E K S A U L L J N
U O H A T G U J A Y I H Ç O B
O S J R R H C H N U S A P N V
W A K A E J V G T I E T O P F
C Q L E J Ç B F A O T R I O S
A R L S Q L N D R P U E U R A
O E G H J K L O E N B W Y T Ç
G U A R D A F H M A A Q T O P
D H K O P Z X Q W E L F F W O
L I S B O A U M V S W R T E I
I D E S D E J S D D F H G R U
D Z G F E P O R T I M A O T W
A K R J A S D F H J K P O Y M
S D O C O I M B R A L Ç I U Z
H G H U I O P O T R O Z D H W
62
V
íto
r F
aro
e D
an
iel
Ferr
eir
a –
6ºC
Sopa de letras
Descobre na sopa de letras 12 nomes próprios. As palavras não têm acentos e
só estão na horizontal e na vertical.
Sudoku
5 1 7 8
1
1 6 3 5
5 3 8 7
1 4
2 4 1 3
3 5 1 2
6
9 6 8 3
63
Ale
xa
nd
ra S
ilva– 6
ºC
ANEDOTAS
Por que é que os Alentejanos semeiam alhos nas bermas das estradas?
- Porque o alho faz bem à circulação. Joãozinho chega a casa e entrega ao pai o recibo da mensalidade escolar. - Meu Deus! Como é caro estudar nesse colégio. E o menino: - E olhe, pai, que eu sou o que menos estuda, da minha classe! Por que é que os Alentejanos treinam futebol na piscina? - Para puderem treinar lances em profundidade. 1º Lema do Alentejano: Mais vale uma mão inchada do que uma enchada na mão. 2º Lema do Alentejano: Mais vale morrer de frio do que trabalhar para aquecer.
Duas formigas japonesas encontram-se: - Como te chamas? - Fu! - Fu, quê? - Fu Miga! E tu? - Ota! - Ota, quê? - Ota Fu Miga!
Irritado com os alunos o professor lança um desafio: - Quem se considerar burro faça o favor de ficar de pé! Todos se mantêm sentados até que o melhor aluno da turma se decide levantar. - Quer isso dizer que se acha burro!!! - Para dizer a verdade, não. Mas fiquei com pena de ver o professor aí sózinho, em pé.