«e quem dizeis vós que eu sou?» - freguesias de portugal · a verdade é que o sapo teimoso, sem...

4
O Evangelho (Mt 16,13-20) convida-nos a darmos a mesma resposta que Pedro deu a Jesus, - «O Messias, Filho de Deus». Foi em Cesareia de Filipe, cidade marcada pelo paganismo e pelo culto do imperador, que Je- sus põe a questão da Sua idendade e Pedro foi rápido a responder: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!». Jesus declara feliz Simão, filho de Jonas, não por achar que ele reunia competên- cia humana para expressar aquele dizer, mas por saber que o nha recebido do Pai. Por isso Jesus declara que construirá a Sua Igreja sobre a pedra, mas quem constrói a Igreja é Jesus, e não Pedro, e a Igreja a construir também é de Jesus e não de Pedro: «Sobre esta pedra edifica- rei a minha Igreja», diz Jesus. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chavesisto é, chaves do amor e do perdão, tra- ves mestras de uma comunidade unida e confiante com os pés na terra e o olhar fixo em Deus. A primeira leitura (Is 22,19-23) mostra-nos como se deve concrezar o poder das chaves”. Quem exerce o poder, deverá fazê-lo com a solicitude, o cuidado, a bondade, a compreensão, a tolerância, a misericórdia, e também com a firmeza com que um pai conduz e orienta os seus filhos. Nessa perspecva, o serviço da autoridade não é uma questão de poder, mas é uma questão de amor. Na segunda leitura (Rom 11,33-36), São Paulo faz-nos um convite a contemplar a riqueza, a sabe- doria e a ciência de Deus que, de forma misteriosa e às vezes desconcertante, realiza os Seus projectos de salvação para o Homem. Boletim Paroquial de Caminha e Vilarelho DOMINGO, 27 AGOSTO 2017 «E quem dizeis vós que Eu sou?» XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

Upload: votuyen

Post on 25-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: «E quem dizeis vós que Eu sou?» - Freguesias de Portugal · A verdade é que o sapo teimoso, sem olhar para traz, lá ia subindo, até que chegou ao ... briram que ele era surdo!

O Evangelho (Mt 16,13-20) convida-nos a darmos a mesma resposta que Pedro deu a Jesus, - «O Messias, Filho de Deus». Foi em Cesareia de Filipe, cidade marcada pelo paganismo e pelo culto do imperador, que Je-sus põe a questão da Sua identidade e Pedro foi rápido a responder: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!». Jesus declara feliz Simão, filho de Jonas, não por achar que ele reunia competên-cia humana para expressar aquele dizer, mas por saber que o tinha recebido do Pai. Por isso Jesus declara que construirá a Sua Igreja sobre a pedra, mas quem constrói a Igreja é Jesus, e não Pedro, e a Igreja a construir também é de Jesus e não de Pedro: «Sobre esta pedra edifica-rei a minha Igreja», diz Jesus. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das “chaves” – isto é, chaves do amor e do perdão, tra-ves mestras de uma comunidade unida e confiante com os pés na terra e o olhar fixo em Deus. A primeira leitura (Is 22,19-23) mostra-nos como se deve concretizar o poder “das chaves”. Quem exerce o poder, deverá fazê-lo com a solicitude, o cuidado, a bondade, a compreensão, a tolerância, a misericórdia, e também com a firmeza com que um pai conduz e orienta os seus filhos. Nessa perspectiva, o serviço da autoridade não é uma questão de poder, mas é uma questão de amor. Na segunda leitura (Rom 11,33-36), São Paulo faz-nos um convite a contemplar a riqueza, a sabe-doria e a ciência de Deus que, de forma misteriosa e às vezes desconcertante, realiza os Seus projectos de salvação para o Homem.

Boletim Paroquial de Caminha e Vilarelho DOMINGO, 27 AGOSTO 2017

«E quem dizeis vós que Eu sou?»

XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

Page 2: «E quem dizeis vós que Eu sou?» - Freguesias de Portugal · A verdade é que o sapo teimoso, sem olhar para traz, lá ia subindo, até que chegou ao ... briram que ele era surdo!

OS SAPOS

Lê-se nos anais da história dos batráquios

que, um belo dia em que os sapos estavam

de férias, resolveram aproveitar o fim de se-

mana, para organizar uma competição entre

eles. Também eles tinham direito a um pouco

de descontracção e divertimento. Como fazi-

am os grandes caciques do reino dos animais.

E como os desportos radicais estavam na or-

dem do dia, resolveram promover uma subi-

da à árvore mais alta da floresta. É bom de

ver que não seria uma competição de alta

velocidade, mas seria com certeza uma com-

petição de alto fôlego.

Chegado o dia aprazado, que estas coisas é

sempre preciso marcá-las com antecedência,

pois exigem muita organização, os sapos ali-

nharam-se por ordem de chegada, conforme

mandavam as regras do desporto e as boas

maneiras da educação. Dada a ordem de par-

tida por um velho batráquio, que já não se

julgava com verduras para participar nestas

aventuras, a corrida, ou melhor, a subida co-

meçou.

Cada qual pôs em prática toda a sua perícia

de sapo, habituado às calmas das noites de

lua cheia. E dava gosto assistir àquela prova

de alta competição, sobretudo para quem

passava a vida sempre a rastejar.

Uma corrida de sapos, de mais a mais, a subir

a uma árvore não se vê todos os dias e a mul-

tidão dos outros vizinhos da floresta a admi-

rar a proeza: rãs, lagartixas, sardões, cobras e

outros compadres da vida airada.

A falar verdade, ninguém acreditava que os

sapos conseguissem chegar ao cimo da árvo-

re, até porque a árvore era alta e os sapos de

alpinistas tinham muito pouco. E, como sem-

pre acontece nos fenómenos de multidão,

logo se começaram a ouvir opiniões:

- Não vão conseguir – era o que todos diziam.

Os sapos, no seu orgulho de batráquios, a

princípio, bem quiseram mostrar, que a ralé

se enganava, mas a verdade é que a árvore

era alta e subir a uma árvore não era a mes-

ma coisa que atravessar um campo de bata-

tas. E as forças começaram a faltar. E, pouco

a pouco, lá se foram convencendo que, de

facto, não iam conseguir. E, um após outro,

começaram a desistir. Não, aquela brincadei-

ra não era para gente como eles. Os répteis

que experimentassem, já que estavam para

ali a caçoar deles.

Mas, coisa curiosa, havia um que parecia mais

resolvido e, com a sua pachorra, continuava a

subir, alheio às vozes da plebe.

Os outros bem gritavam: “Não vais conse-

guir”, mas ele continuava impávido, como se

nada se passasse.

A verdade é que o sapo teimoso, sem olhar

para traz, lá ia subindo, até que chegou ao

topo da árvore.

No final da competição, todos tinham desisti-

do, excepto ele. Os outros animais correram a

felicitá-lo pela proeza e quiseram saber como

é que ele conseguiu… Foi, então, que desco-

briram que ele era surdo!

Estais a ver a moral da história. Muitas vezes,

as nossas melhores resoluções são condicio-

nadas pelos dizeres dos outros. Há convicções

e opções para nós tão claros, que temos mes-

Miradouro do Convento

Page 3: «E quem dizeis vós que Eu sou?» - Freguesias de Portugal · A verdade é que o sapo teimoso, sem olhar para traz, lá ia subindo, até que chegou ao ... briram que ele era surdo!

mo que ser surdos a quem nos procura fazer

desanimar. O ser surdo, muitas vezes, é uma

vantagem.

(Adélio Neiva)

Recebeu no passado Sábado, dia 19 de Agos-

to de 2017, o Sacramento do Baptismo, o

menino Martin Pinto Pedrosa, nascido a 03

de Junho de 2015. É filho de André Fernandes

Pedrosa e de Cristina Sofia Barreiro Pinto

Pedrosa. O seu baptizado realizou-se na Igre-

ja Matriz de Caminha pelas 11:30 horas e

teve como padrinhos: Paulo Sérgio Neiva Fer-

nandes de Amorim e Cláudia Pinto Fernandes

de Amorim.

Parabéns ao Martin…

—————

Recebeu no passado Sábado, dia 19 de Agos-

to de 2017, o Sacramento do Baptismo, o

menino Carlos dos Santos Meireles, nascido a

15 de Setembro de 2016. É filho de António

Augusto Alves Meireles e de Rita Isabel Henri-

ques dos Santos Leigo. O seu baptizado reali-

zou-se na Capela de Nossa Senhora da Agonia

pelas 13:00 horas e teve como padrinhos:

Paulo Sérgio Vieira Rodrigues e Virgínia Maria

Matos Borges Rodrigues.

Parabéns ao Carlos…

—————

+ Faleceu na passada Terça-feira, dia 22 de

Agosto de 2017, o Senhor Augusto Gomes de

Oliveira, aos 92 anos de idade. O seu funeral

realizou-se no dia 23 de Agosto, às 14H00 na

Capela de S. João e foi a sepultar no cemitério

municipal de Caminha.

As nossas mais sentidas condolências a todos

os familiares e amigos.

Dia 27: - Fernanda Virgínia Alves Sequeira; - Lídia Maria M. Puga Valadares; - António Filipe dos Santos Valadares. Dia 28: - José Luís de Vasconcelos Barbosa; - Luís José Valadares; - Deolinda Alves G. Eira Velha; - José Bernardo Pires Lourenço; - João Pedro Leitão Pires. Dia 29: - João Carlos Silva Rodrigues. Dia 30: - Domingos Augusto Benedito Vieira; - António José de Passos dos Santos; - Ana Luísa Pereira da Silva Ramos; - José Duarte Pereira de Castro Alves. Dia 31: - João Camilo Rodrigues Vasconcelos; - Valdemar Augusto Pais Patrício; - Alexandre José Aldeia Nova dos Santos. Dia 01: - Eugénia Vieira da Rocha; - Severino Manuel Gomes de Sousa. Dia 02: - Maria de Lurdes L. Carneiro Correia; - Anabela Barros Oliveira Fernandes; - António Barbosa Alves Escusa.

Aniversários

Promessa é promessa O pai do Joãozinho: - O quê?! O primeiro período escolar ainda não terminou e tu já és o mais indisciplinado da turma! Lembras-te que me prometeste ser bom e obediente e eu também te prome-ti só castigar-te se não o fosses? O Joãozinho: - Lembro-me, sim pai. Olhe, como eu não cumpri a minha promessa, também o pai escusa de cumprir a sua…

Sorria!

Vida Cristã

Page 4: «E quem dizeis vós que Eu sou?» - Freguesias de Portugal · A verdade é que o sapo teimoso, sem olhar para traz, lá ia subindo, até que chegou ao ... briram que ele era surdo!

Propriedade: Director: Colaborador: Publicação: Tiragem: Tel.:

E-mail: Site:

Dia Hora Intenções/Local

Segunda-Feira a Sábado

08h00 Convento de Santo António

Segunda-Feira 28 Agosto

19h00

Santo Agostinho Capela de Nossa Senhora da Agonia

Terça-Feira 29 Agosto

19h00

Martírio de S. João Baptista Igreja Matriz de Caminha - João Ribas, Maria Rosa, Maria Fernanda, Conceição Rocha e Almas do Purgatório; - Damião Fernandes Porto; - António José Correia Faria; - José António Gonçalves Morte.

Quarta-Feira 30 Agosto

08h30 Igreja da Misericórdia de Caminha - Acção de Graças a Santa Rita; - João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho; - Maria do Céu Martins Azevedo, seus pais e marido; - Artur Vieira.

Sexta-Feira 01 Setembro

19h00

Santa Beatriz da Silva Igreja Matriz de Caminha - Vetúria Jorge de Matos Esteves, Almas do Purgató-rio e Maria da Conceição de Matos Sousa; - José Manuel Pereira Brochas, pai, avós e tios; - Joana Fernandes Porto; - Sidónia Rodrigues e seu pai António Rodrigues.

Sábado 02 Setembro

18h00

19h15

Igreja Matriz de Caminha - Armando José Jorge de Matos.

Igreja Paroquial de Vilarelho - Justa Maria da Veiga Ferro (Aniv.), marido e seus familiares.

Domingo 03 Setembro

11h30

XXII DOMINGO DO TEMPO COMUM Igreja Matriz de Caminha - Lino José Portela, pais, sogros, cunhados e sobri-nhos.

Serviço Religioso da Semana