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O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Invocando a proteção de Deus, declaro
aberta a sessão extraordinária com o objetivo de apreciar os projetos de decreto
legislativo que passarei a ler.
Projetos de Decreto Legislativo: nº 2.536/2020, Ipirá, deputado Luciano
Simões Filho; nº 2.537/2020, Gongogi, deputado Sandro Régis; nº 2.538/2020, Iuiú,
deputada Ivana Bastos; nº 2.539/2020, Barro Alto, deputado Pedro Tavares; nº
2.540/2020, Botuporã, deputado Pedro Tavares; nº 2.541/2020, Campo Formoso,
deputado Adolfo Menezes; nº 2.542/2020, Lagoa Real, Eduardo Salles; nº
2.543/2020, Maraú, deputado Eduardo Salles; nº 2.544/2020, Coribe, deputado
Marquinho Viana; nº 2.545/2020, Aratuípe, deputado Rogério Andrade Filho; nº
2.546/2020, Dom Macedo Costa, deputado Robinson Almeida; nº 2.547/2020,
Jussari, deputado Eduardo Salles; nº 2.548/2020, Alagoinhas, deputado Alex da Piatã;
nº 2.549/2020, Boa Nova, deputado Sandro Régis; nº 2.550/2020, Itanagra, deputado
Alex Lima; nº 2.551/2020, Itabuna, deputado Pedro Tavares; nº 2.552/2020, Itororó,
deputado Rosemberg Pinto; nº 2.553/2020, Caem, deputado Sandro Régis; nº
2.554/2020, Ibicoara, deputado Marquinho Viana; nº 2.555/2020, Euclides da Cunha,
deputados Nelson Leal e Luciano Simões Filho; nº 2.556/2020, Simões Filho,
deputada Kátia Oliveira; nº 2.557/2020, Tapiramutá, deputado Eduardo Salles; nº
2.558/2020, Rio Real, deputado Eduardo Salles; nº 2.559/2020, Rio de Contas,
deputado Marquinho Viana; nº 2.560/2020, São José da Vitória, deputado Marcelinho
Veiga; nº 2.561/2020, Ubaíra, deputado Jurandy Oliveira; nº 2.562/2020, Una,
deputado Eduardo Salles; nº 2.563/2020, Nova Ibiá, deputado Euclides Fernandes; nº
2.564/2020, Paramirim, deputado Aderbal Caldas; nº 2.565/2020, Vereda, deputado
Sandro Régis; nº 2.566/2020, Sento Sé, deputado Diego Coronel; nº 2.567/2020,
Valente, deputado Tom Araujo; nº 2.568/2020, Novo Horizonte, deputado Luciano
Simões Filho; nº 2.569/2020, Rio do Pires, deputado Eduardo Salles; nº 2.570/2020,
São José do Jacuípe, deputado Alex da Piatã; nº 2.571/2020; Ruy Barbosa, deputado
Eduardo Alencar; nº 2.572/2020, Quixabeira, deputado Luciano Simões Filho; nº
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2.573/2020, Barra, deputado Pedro Tavares; nº 2.574/2020, Apuarema, deputado
Euclides Fernandes; nº 2.575/2020, Iramaia, deputado Sandro Régis; nº 2.576/2020,
Itagi, deputado Euclides Fernandes; nº 2.577/2020, Itajuípe, deputado Rosemberg
Pinto; nº 2.578/2020, Bonito, deputado Eduardo Salles; nº 2.579/2020, Castro Alves,
deputado Luciano Simões Filho; nº 2.580/2020, Santa Cruz Cabrália, deputado
Samuel Junior; nº 2.581/2020, Rio do Antônio, deputada Ivana Bastos; nº 2.582/2020,
Guajeru, Zé Raimundo; nº 2.583/2020, Paulo Câmara, Presidente Tancredo Neves; nº
2.584/2020, Paulo Câmara, Piripá; nº 2.585/2020, Robinson Almeida, Cruz das
Almas; nº 2.586/2020, Ipiaú, Eduardo Salles; nº 2.587/2020, Niltinho, Coaraci; nº
2.588/2020, Igrapiúna, Maria del Carmen; nº 2.589/2020, Jandaíra, deputado Pastor
Isidório Filho; nº 2.590/2020, Diego Coronel, Ibipeba; nº 2.591/2020, Itatim, Rogério
Andrade Filho; nº 2.592/2020, Boquira, Marquinho Viana; nº 2.593/2020, deputada
Ivana Bastos, Palmeiras; nº 2.594/2020, Diego Coronel, Central; nº 2.595/2020,
Madre de Deus, Niltinho; nº 2.596/2020, Cafarnaum, Diego Coronel; nº 2.597/2020,
Serra do Ramalho, Diego Coronel; nº 2.598/2020, Caldeirão Grande, Jurandy
Oliveira; nº 2.599/2020, Andorinha, Euclides Fernandes; nº 2.600/2020, Livramento
de Nossa Senhora, Marquinho Viana; nº 2.601/2020, Queimadas, Nelson Leal; nº
2.602/2020, Buerarema, Pedro Tavares; nº 2.603/2020, Caraíbas, Marquinho Viana;
nº 2.604/2020, Riachão do Jacuípe, Eduardo Alencar; nº 2.605/2020, Presidente Jânio
Quadros, Marquinho Viana; nº 2.606/2020, Bobô, Senhor do Bonfim; nº 2.607/2020,
Uauá, Zó; nº 2.608/2020, Alex da Piatã, Nova Soure; nº 2.609/2020, Nelson Leal;
Ituaçú; nº 2.610/2020, Ibipitanga, Nelson Leal; nº 2.611/2020, Seabra, Nelson Leal;
nº 2.612/2020, Remanso, Diego Coronel; nº 2.613/2020, Tiago Correia, Itamaraju; nº
2.614/2020, Robinson Almeida, Antônio Cardoso; nº 2.615/2020, Muniz Ferreira,
Rogério Andrade Filho; nº 2.616/2020, Planalto, Marquinho Viana; nº 2.617/2020,
Umburanas, Júnior Muniz; nº 2.618/2020, Jaguaquara, Zé Cocá; nº 2.619/2020,
Governador Mangabeira, Pedro Tavares; nº 2.620/2020, Pojuca, Diego Coronel; nº
2.621/2020, Capim Grosso, Robinson Almeida; nº 2.622/2020, Marcelinho Veiga,
Cocos; nº 2.623/2020, Marcelinho Veiga, Ouriçangas; nº 2.624/2020, Antônio
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Henrique Junior, Santana; nº 2.625/2020, Vera Cruz, Luciano Simões Filho; nº
2.626/2020, Pedrão, Diego Coronel; nº 2.627/2020, Floresta Azul, Rosemberg Pinto;
nº 2.628/2020, Santa Inês, Rosemberg Pinto; nº 2.629/2020, Santa Bárbara,
Rosemberg Lula Pinto; nº 2.630/2020, Santa Luzia, Rosemberg Lula Pinto; nº
2.631/2020, Itambé, Rosemberg Pinto; nº 2.632/2020, Mirela Macedo, Mucuri; nº
2.633/2020, Nordestina, Marcelinho Veiga; nº 2.634/2020, Érico Cardoso, Marquinho
Viana; nº 2.635/2020, Riacho de Santana, Ivana Bastos; nº 2.636/2020, Mutuípe,
Pedro Tavares; nº 2.637/2020 Itagibá, Sandro Régis; nº 2.638/2020, Conceição do
Almeida, Alan Sanches; nº 2.639/2020, Ubaitaba, Fabíola Mansur; nº 2.640/2020,
Tucano, Diego Coronel; nº 2.641/2020, Iguaí, Rosemberg Lula Pinto; nº 2.642/2020,
Matina, Dal; nº 2.643/2020, Barrocas, Alan Sanches; nº 2.644/2020, Cândido Sales,
Vitor Bonfim; nº 2.645/2020, Dom Basílio, Ivana Bastos; nº 2.646/2020, Itarantim,
Sandro Régis; nº 2.647/2020, Piritiba, Eduardo Salles; nº 2.648/2020, Itaetê, Eduardo
Salles; nº 2.649/2020, Dias d´Ávila, Robinson Almeida; nº 2.650/2020, Itaguaçu da
Bahia, Nelson Leal; nº 2.651/2020, Barro Preto, Pedro Tavares; nº 2.652/2020,
Ibirataia, Sandro Régis; nº 2.653/2020, Candiba, Ivana Bastos; nº 2.654/2020,
Medeiros Neto, Jurandy Oliveira; nº 2.655/2020, Candeias, Niltinho; nº 2.656/2020,
Baixa Grande, Pedro Tavares; nº 2.657/2020, Barra do Rocha, Fabíola Mansur; nº
2.658/2020, Boninal, Nelson Leal; nº 2.659/2020, Mulungu do Morro; Fabíola
Mansur; nº 2.660/2020, Miguel Calmon, Adolfo Menezes; nº 2.661/2020, Vitória da
Conquista, Tiago Correia; nº 2.662/2020,Utinga, Marcelinho Veiga; nº 2.663/2020,
Macarani; Fabrício Falcão; nº 2.664/2020, Sobradinho; Adolfo Menezes; nº
2.665/2020, Jiquiriçá, Euclides Fernandes; nº 2.666/2020, Ribeira do Pombal;
Rogério Andrade Filho; nº 2.667/2020, Pindobaçu, Pedro Tavares; nº 2.668/2020,
Ponto Novo; Vitor Bonfim; nº 2.669/2020, Amaldina, Rosemberg Lula Pinto; nº
2.670/2020, Saúde, Tiago Correia; nº 2.671/2020, Santo Estevão, Eduardo Alencar; nº
2.672/2020, Paulo Afonso; Paulo Rangel; nº 2.673/2020, São Sebastião do Passé,
Olívia Santana; nº 2.674/2020, Olindina, Aderbal Caldas; nº 2.675/2020, Wenceslau
Guimarães; Fabíola Mansur; nº 2.676/2020, Caturama, Pedro Tavares; nº 2.677/2020,
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Fátima, Marcelinho Veiga; nº 2.678/2020, Itacaré, Rosemberg Lula Pinto; nº
2.679/2020, Itaparica, Fabíola Mansur; n.º 2.680, Santa Maria da Vitória, deputado
Antonio Henrique Jr.; n.º 2.681, Ilhéus, deputado Rosemberg Pinto; n.º 2.682,
Itaberaba, deputado Nelson Leal; n.º 2.683, Belo Campo, deputado Paulo Câmara e
Marquinho Viana; n.º 2.684, Caatiba, deputado Adolfo Menezes; n.º 2.685,
Itapetinga, deputado Pedro Tavares; n.º 2.686, Condeúba, deputados Paulo Câmara e
Pedro Tavares; n.º 2.687, Ibicaraí, deputado Paulo Câmara; n.º 2.688, Itaju do
Colônia, deputado Nelson Leal; n.º 2.689, Pé de Serra, deputada Fabíola Mansur e
deputado Tom Araujo; n.º 2.690, São Gonçalo dos Campos, deputado Nelson Leal;
n.º 2.691, Antas, deputado Marcelinho Veiga; n.º 2.692, Canápolis, deputado Nelson
Leal; n.º 2.693, Serrinha, deputados Júnior Muniz e Luciano Simões Filho.
São esses os 158 projetos que estão na pauta.
Eu vou designar como relator um único deputado para fazer todos os
pareceres.
Designo o deputado Vitor Bonfim.
O Sr. VITOR BONFIM: Oi, Sr. Presidente.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): V. Ex.ª tem como dar os pareceres
agora?
O Sr. VITOR BONFIM: Sim.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Com a palavra o deputado Vitor
Bonfim.
O Sr. VITOR BONFIM: Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu queria a
anuência e a aquiescência dos nobres parlamentares, tendo em vista o número e o
volume de decretos legislativos que nós teremos de votar na manhã de hoje, e tendo
em vista o fato de que eles possuem o mesmo objeto, qual seja, a decretação de
estado de calamidade, eu gostaria de fazer a leitura tão somente de um projeto com o
conteúdo integral, pois, quanto aos demais, eu farei o relatório bem sucinto.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): V. Ex.ª, deputado, pode fazer o parecer
e estender ele para todos os outros. O parecer vai ser o mesmo.
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O Sr. VITOR BONFIM: Tá, o.k.
Sr. Presidente, Srs. Deputados, passo a relatar os projetos de decreto
legislativo anteriormente encomendados pelo presidente no âmbito das Comissões de
Constituição e Justiça; Saúde e Saneamento; e Finanças, Orçamento Fiscalização e
Controle.
Como eu disse anteriormente, são 158 Projetos de Decretos do
Legislativos, de autoria de diversos deputados estaduais, os quais eles reconhecem,
para o fim do disposto no art. 65 da Lei Complementar n.º 101, de 04 de maio de
2000, a ocorrência do estado de calamidade pública nos municípios mencionados nos
referidos Projetos de Decreto Legislativo.
Os termos das solicitações enviadas pelos prefeitos municipais e
encaminhadas através de ofícios à Assembleia Legislativa do Estado da Bahia.
Sr. Presidente, Srs. Deputados, quanto aos projetos que ora me cabem ser
relatados, como todos os senhores sabem, revestem-se da maior importância.
Portanto, desnecessário alongar-me com maiores dissertações acerca deste terrível
malefício que assola toda a humanidade, com reflexo sobre o nosso país e, em
especial, sobre a Bahia. Para contê-lo, temos de adotar providências que, mesmo
severamente drásticas, se façam necessárias para a preservação da vida.
As proposições não receberam emendas.
Então, Sr. Presidente, por entender que elas preenchem os requisitos da
constitucionalidade e da legalidade, os pareceres são pela sua aprovação na
integralidade.
São os pareceres, salvo melhor juízo, Sr. Presidente.
(Não foi revisto pelo orador.)
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Em votação no âmbito das comissões.
Os Srs. Deputados que os aprovam permaneçam como se encontram.
Aprovados nas comissões.
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Eu já tenho aqui uma lista de questão de ordem. Para não acontecer o que
ocorreu na vez passada, nós estamos sugerindo que as questões de ordem sejam
realizadas pelo celular.
É pelo celular?
(Alguém responde: “Não, pela ferramenta...”)
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Pelo aplicativo mesmo?
Olha, eu tenho aqui já inscritos. Os inscritos são os deputados Sandro
Régis, Eduardo Salles, Fabíola Mansur, Alex Lima, José de Arimateia, Robinson
Almeida, Niltinho, Fabrício Falcão e Olívia Santana.
Se tem mais alguém aí, por favor...
(Produz-se voz inaudível ao fundo.)
Tem um microfone aberto aí, viu!
Euclides Fernandes, ali, também, acaba de levantar a mão.
(Pausa)
Com a palavra o deputado Sandro Régis.
O Sr. Rosemberg Lula Pinto: Oi, Marcelo...
Deputado não identificado: Presidente, o senhor não colocou em votação
no âmbito do Plenário não.
O Sr. Rosemberg Lula Pinto: Eu vou encaminhar.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Não. Eu só coloquei no âmbito das
comissões.
O Sr. Rosemberg Lula Pinto: Está bem. Mas eu precisava falar, porque
Vitor Bonfim é autor de um projeto, e ele não pode ser relator, também, do mesmo.
Então, nós temos de buscar esse projeto aí e definir um relator.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Pronto, faremos isso.
Vejam, aí, o projeto de autoria de Vitor Bonfim.
Com a palavra o deputado Sandro Régis.
O Sr. Sandro Régis: É isso, Sr. Presidente. Eu não sei se eu não escutei ou
não sei se V. Ex.ª não citou Itagimirim, pois, também, foi solicitado.
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O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Itagimirim não está não, deputado
Sandro.
O Sr. Sandro Régis: Mas foi dado entrada, viu, presidente.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Eu sei. Mas é porque não conseguimos
fazer...
O Sr. Sandro Régis: Ah, entendi, entendi, entendi...
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Hoje, nós estamos votando 158
projetos. Há, também, mais de 50 projetos aqui já.
O Sr. Sandro Régis: O.k. Pronto. Era só isso. Pronto. Era só isso.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Com a palavra o deputado Eduardo
Salles.
(Pausa)
O Sr. Sandro Régis: Aí, na próxima votação, a gente inclui o resto da pauta,
não é?
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): O.k., inclui-se o resto. Já tem mais 60.
O Sr. Eduardo Salles: Presidente, eu já estou… já estou… O que eu tinha
para falar foi antes, já foi falado. Trata-se da questão da entrega dos projetos aos
Líderes para os Líderes discutirem.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Vou falar aqui agora. Também tem...
Então, agora, deputada Fabíola Mansur.
A Sr.ª Dra. Fabíola Mansur: Bom dia, presidente, bom dia, colegas.
Mais uma vez, parabenizo a Assembleia pela sua atuação, tanto aqui, na
votação de projetos de calamidade pública, quanto também na inserção de outros
projetos que vão beneficiar a Bahia contra a pandemia do coronavírus.
Mas, presidente, a minha questão de ordem é porque nós solicitamos que
Wenceslau Guimarães, Itam...(inaudível), Ubaitaba e Caetité... Não sei se não ouviu,
porque foi… (inaudível) a lista dos que constam pedidos do prefeito...
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Wenceslau? Wenceslau está.
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A Sr.ª Dra. Fabíola Mansur: Wenceslau Guimarães... (inaudível) é colocado
como uma cidade de risco pelo estudo da Ufba... (inaudível), e Caetité tem dado...
(inaudível) para o coronavírus.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): O máximo de projetos, decretos e
pareceres que nós conseguimos fazer foi 158.
Ontem, Geraldo trabalhou até às 2 horas da manhã. Então, tem mais 60
projetos que estão aí. Nós vamos ter que votá-los numa segunda sessão, porque é,
humanamente, impossível, porque nós precisamos ter cuidado...
A Sr.ª Dra. Fabíola Mansur: O.k.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): (...) porque, por exemplo, já teve
solicitação aqui que versava, inclusive, sobre mudanças que nós não temos a
capacidade de realizar.
Então, a gente precisa ler cada solicitação de cada uma das prefeituras e
fazer os decretos legislativos em cima do que a Assembleia, as assembleias, não é
nem singular.
A Sr.ª Dra. Fabíola Mansur: O.k., presidente.
Eu só queria ratificar o pedido feito anteriormente, presidente, aproveitando
a questão de ordem, porque não vou me pronunciar mais, das indicações que nós
fizemos de uma série de projetos para que a Mesa Diretora pudesse, através de
videoconferência, fazer esta apreciação e o encaminhamento para o governador Rui
Costa, a exemplo de indicações que não receberam (inaudível), um de insalubridade
para profissionais do grupo saúde, e os outros das policlínicas, como triagem para
suspeitos de coronavírus.
Eu gostaria de que a Mesa pudesse, no momento oportuno, se debruçar e
enumerar para encaminhar para o nosso governador.
Obrigada, Sr. Presidente.
Um grande abraço a todos.
Seguimos na luta!
Fiquem em casa. Sobretudo, todos devem usar máscaras caso precisem sair.
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Um grande abraço, presidente.
Parabéns pelo trabalho.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Muito obrigado, eu lhe agradeço. A
deputada sempre muito gentil.
Com a palavra o deputado Alex Lima.
O Sr. Alex Lima: (Inaudível) Bem, Cardeal da Silva está na relação, e não
apareceu aí. Mas V. Ex.ª já deu explicação da questão do tempo, que não teve tempo
para fazer de todos. (Inaudível) Mas aí vamos...
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Obrigado, deputado.
Com a palavra o deputado José de Arimateia.
(Pausa)
O Sr. José de Arimateia: Bom dia, Sr. Presidente.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Bom dia, deputado. Como está V. Ex.ª?
O Sr. José de Arimateia: Bom dia, Srs. Deputados.
Sr. Presidente, só uma pergunta. Qual foi o critério da indicação do relator
de cada município? Qual foi o critério?
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): A orientação do prefeito municipal.
O Sr. José de Arimateia: Foi, né?
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Foi. O prefeito estava indicando.
O Sr. José de Arimateia: Muito bem. Obrigado, presidente.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Encaminhando e falando quem é o
deputado dele.
O Sr. José de Arimateia: Obrigado.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Às ordens.
Deputado Robinson Almeida.
O Sr. Robinson Almeida Lula: Sr. Presidente, são duas questões. A
primeira: foi combinado com o município de Capim Grosso que a autoria desse
decreto seria compartilhada por esse deputado que vos fala, pelo deputado Eduardo
Alencar e pelo deputado Bobô. Queria que V. Ex.a conferisse essa orientação.
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E segunda questão, sobre o município de Dias D´ávila, eu tenho que
registrar que é uma sugestão do suplente do deputado Bira Corôa que me pediu para
apresentar esse PDL.
Outra questão é em relação aos projetos de autoria dos deputados. Queria
saber de V. Ex.a qual o tratamento dado, no âmbito da reunião com os líderes, às
matérias que estão tramitando na Casa e precisam ser apreciadas pelo plenário.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Deputado Robinson, nós, aqui,
estamos com 200 projetos, 218 projetos e se para cada município a gente for ligar
para o prefeito, fica extremamente complicado. Então, nós adotamos o seguinte: o
nome que o prefeito envia no ofício. Então fizemos seguindo a orientação das
prefeituras.
O Sr. Robinson Almeida Lula: Então nesse caso, presidente, me perdoe, o
de Capim Grosso está em meu nome, mas eu creio que o mais correto seria estar
junto com Eduardo e Bobô.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Mas aqui o que veio foi seu nome.
Então você está com moral com o prefeito.
O Sr. Robinson Almeida Lula: É prefeita, registre.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Fica registrado então que Capim
Grosso o deputado Robinson Almeida está estendendo a coautoria aos deputados
Bobô e Eduardo Alencar. Pronto.
Agora, eu preciso... esses projetos que aqui estão eu vou depois sentar com
o deputado Rosemberg Pinto, sentar, não, fazer uma vídeo conferência com o
deputado Rosemberg Pinto e o deputado Sandro Régis, porque eles só vão poder
votar qualquer projeto aqui com o acordo de lideranças. Então, vamos nos debruçar aí
e ver o que conseguimos avançar, mas lhe darei um posicionamento a esse respeito.
Deputado Niltinho.
O Sr. Niltinho: Bom dia, presidente, bom dia todos os colegas.
Presidente...
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Pois não.
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(...) Presidente, eu fui, nas últimas duas semanas, questionado por algumas
pessoas que participaram de concursos públicos estaduais, que se apresentam bastante
preocupados com o andamento do prazo de validade desses concursos públicos.
Então, dei entrada hoje, pela manhã, em um projeto de lei pedindo ao governador,
solicitando que o governo do estado possa prorrogar esse prazo em decorrência dessa
pandemia. Então essa é uma preocupação latente dessas pessoas que participaram
desses concursos, que já estão com o prazo de validade se encerrando nos próximos
dias ou, talvez, nos próximos meses. É necessário que haja sensibilidade do
governador para que acalme essas pessoas que estão constantemente nos procurando.
O.k., presidente? Era apenas isso que eu queria relatar aos nobres colegas e
a V. Ex.a.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): O.k., deputado Niltinho.
Deputado Fabrício Falcão.
O Sr. Fabrício Falcão: Bom dia, tudo bom?
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Tudo na paz.
O Sr. Fabrício Falcão: Na verdade, V. Ex.a já explicou o que é. Alguns
municípios meus ficaram fora da lista, mas quando é que vamos determinar a nova
votação?
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Na próxima semana, assim que
retornarmos da Semana Santa, provavelmente na terça-feira, deputado, nós vamos
concluir a votação dos municípios restantes. Eu acho que... Hoje saiu uma
reportagem na Globo falando que 70% dos municípios já solicitaram estado de
calamidade pública, e estima-se que até o meio da semana que vem 90% dos
municípios. A tendência é nós nos prepararmos, porque eu acho que praticamente
todos os municípios deverão pedir. Então nós já estamos chegando, entre os que nós
vamos votar hoje, o que já votamos e os que tem aqui, a 220 municípios. Espero,
acho que não vamos demorar muito a chegar aos 417.
O Sr. Fabrício Falcão: Tranquilo. Obrigado.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Eu lhe agradeço.
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Deputada Olívia Santana. (Pausa.) Deputada Olívia...
A Sr.a Olívia Santana: O.k., liberaram meu áudio aqui.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Pois não.
A Sr.a Olívia Santana: Eu quero saudar os colegas, todos que estão
envolvidos, todo mundo muito envolvido nessa busca de alternativas para ajudar,
uma confluência de forças para ajudar nosso povo nesse momento tão desafiador. Por
isso, presidente, ainda que eu entenda as razões que V. Ex.a me apresentou, antes
mesmo de começar esta sessão, mas eu gostaria de fazer um apelo aqui, corroborando
a fala, inclusive, da deputada Fabíola Mansur, porque muitas indicações que nós
fizemos dizem respeito a este momento. São providências de políticas públicas que o
governo pode assumir que podem contribuir positivamente com este momento em
diversas frentes. E nós estamos sendo muito cobrados em relação a essas medidas.
Fiz uma indicação que foi um pleito dos artistas para a Prefeitura de
Salvador. Uma indicação para o governo do Estado na área da segurança alimentar.
Então seria interessante que, assim como há um esforço para realizar, manter as
sessões, que haja um momento em que a Mesa se reúna rapidamente, dessa semana
até a que vem, e selecione todos esses projetos que dizem respeito ao combate ao
coronavírus para poder encaminhar. Senão eles vão perder o sentido, se a gente não
conseguir garantir a dinâmica de avaliação e encaminhamento neste momento agora,
não serve para o restante do ano, ou é agora, ou não vai ser.
Então gostaria que a Mesa refletisse, V. Ex.a pudesse levar em conta essa
situação.
Obrigada, presidente.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Com a palavra o deputado Euclides
Fernandes.
O Sr. Euclides Fernandes: Nelson Leal, nossas saudações a todos os
companheiros deputados que estão participando aí desta sessão remota, via Internet.
Inicialmente, eu quero corroborar também a palavra da deputada Olívia, no
sentido de que além dos projetos que declaram de calamidade pública os municípios,
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têm indicações, também, tratando do mesmo tema que é exatamente a pandemia do
coronavírus.
E, se fosse possível, V. Ex.ª, presidente, realizar, também, através do
sistema remoto, reunião com a Mesa Diretora em algum dia da semana para tratar do
encaminhamento dessas indicações, porque trata-se de um assunto tão importante
neste momento de crise que a nossa Bahia, o nosso Brasil, o mundo está passando,
que é a pandemia do coronavírus.
E, também, Sr. Presidente, alguns projetos que estão sendo encaminhados
tratando desse tema. Projetos importantes, projetos de lei que não são exatamente
declaração de calamidade pública, mas projetos que também tratam desse tema do
coronavírus.
Gostaria de saber qual é o procedimento para colocar em pauta esses
projetos?
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Deputado Euclides, os projetos
dependem de acordos de lideranças, porque só vamos conseguir votar aqui com
dispensa de formalidades e se não tiver, não temos condições.
Nós aqui estamos com a equipe técnica da Casa toda debruçada nos
projetos de calamidade que são os mais emergenciais neste momento. Existe uma
pressão tanto dos parlamentares quanto dos prefeitos. Imaginem o que é tratar de
quase 230, 240 municípios, é uma pressão enorme que nós estamos tendo e,
obviamente, necessitamos agilizar, porque é necessário, sobretudo, para os prefeitos
que estão fazendo readequações nos seus orçamentos para que não venham a ser
penalizados pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Nós estamos com um problema aqui na Assembleia, que não só a
Assembleia está passando, todos os estados, todos os municípios, todos os países do
mundo: nós estamos sem EPIs. Aqui nós estamos com várias pessoas trabalhando e a
máscara é a única proteção que estamos usando.
Então, nós estamos pedindo a cada um de vocês que entendam a nossa
situação. O deputado fica na sua residência, fica na sua casa, mas nós temos que vir
-
para a Assembleia. Para acontecer a sessão remota, temos que vir aqui, são doze
profissionais que estão trabalhando. Então, nós estamos esperando acesso aos EPIs,
ter EPIs e assim que tivermos os EPIs, vamos realizar mais reuniões.
Agora, o que estamos fazendo? Fazendo uma reunião por semana para que
as pessoas, também, se protejam. Está sendo necessário aqui, por exemplo, Manuela,
Rita, elas estão aqui todos os dias, porque estão recebendo os projetos dos senhores
prefeitos e nós... o serviço médico aqui não tinha se preparado para isso, os
fornecedores, eles não têm nenhum EPI.
Então, eu vou mostrar, e vou mandar no grupo, como é que deve ser feita
uma sessão, como, por exemplo, está sendo realizada no estado do Maranhão. Todos
os funcionários estão trabalhando devidamente protegidos, coisa que, infelizmente,
não está acontecendo aqui.
Eu quero, até agradecer a cada um que está aqui, ajudando a fazer com que
as sessões ocorram e, obviamente, aqui a única coisa que está usando é a máscara.
Então, eu espero contar com a colaboração dos senhores, e também verem
que é uma necessidade nós termos equipamentos para poder também realizar com
segurança, obviamente, para todos que estão fazendo parte do corpo técnico da Casa.
O Sr. Euclides Fernandes: Presidente, ainda o deputado Euclides
Fernandes, se for possível.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Pois não, pode concluir, deputado
Euclides.
O Sr. Euclides Fernandes: Presidente, não sei se é possível, evidentemente,
mas eu gostaria de saber para quais municípios foram aprovadas na sessão de hoje as
declarações de calamidade pública de nossa autoria?
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Deputado, eu li 158. (Risos)
O Sr. Euclides Fernandes: Mas mande colocar no nosso WhatsApp que está
registrado aí com sua equipe.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Pronto, eu vou mandar fazer o
levantamento e mando para V. Ex.ª.
-
O Sr. Euclides Fernandes: Agradeço, Excelência.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Com a palavra o deputado Targino
Machado.
Deputado, Targino Machado, que alegria falar com V. Ex.ª.
O Sr. Targino Machado: Sr. Presidente,...
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Pois não, deputado Targino, estou o
escutando.
O Sr. Targino Machado: Sr. Presidente, prazer falar com V. Ex.ª.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): O prazer é nosso.
O Sr. Targino Machado: Cumprimentar todas e todos os meus colegas.
Na verdade, o que eu tinha que colocar na sessão anterior já está
prejudicado porque é um assunto que já está vencido. Mas quero aproveitar a
oportunidade pra dizer a V. Ex.ª que os líderes de bancada, Sandro Régis e
Rosemberg Pinto, junto com V. Ex.ª, têm delegação para acertar o jeito, a forma, o
rito para qualquer coisa nesta Casa, inclusive para acelerar essas proposições dos Srs.
Deputados.
Mas quero finalizar dizendo que eu sou um apaixonado pelo parlamento, e
apaixonado assumido, e todos sabem disso. Mas eu não sabia do amor que devotava a
todos e cada um dos senhores. Os senhores estão me fazendo muita falta neste
isolamento. E quero concluir pedindo a cada um dos senhores que se cuidem, pelo
amor de Deus, apesar de muitos dos senhores não estarem no grupo de risco. Mas o
coronavírus, o Covid-19, não está poupando ninguém, e quero, em breve, retornar
para aí e não ter perdido ninguém. Está bem?
Um abraço a todos.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Amém, deputado!
E, realmente, isso é verdade. Aqui um bebê de 3 meses, infelizmente, veio
a óbito. E tem até com 96 anos. Então, o Brasil não está respeitando essa regra...
O Sr. Targino Machado: De mamando a caducando.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): A caducando, é isso aí.
-
Deputado Samuel Júnior.
V. Ex.ª está inscrita, deputada Ivana.
Deixe só eu ler aqui a lista dos inscritos. Depois de Samuel tem Tiago, o
Líder Rosemberg, Antonio Henrique, Adolfo Menezes, Marcelino Galo, Ivana Bastos,
Jacó, Marquinho Viana, Kátia Oliveira, Zé Cocá, Zé Raimundo e Prisco.
O Sr. Samuel Junior: Pronto, chefe?
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Pode falar.
O Sr. Samuel Junior: Sr. Presidente, demais colegas, primeiro, como todos
os colegas têm feito, parabenizar o presidente Nelson, o Líder Sandro, o Líder
Rosemberg e também a todos os deputados que têm se dedicado nessa luta. E o
Parlamento tem estado unido nesse propósito.
Mas gostaria, presidente, de fazer uma solicitação a V. Ex.ª: que, assim que
se encerrasse a sessão, a assessoria pudesse colocar, inclusive no próprio grupo
remoto, a lista de todas as cidades que foram contempladas no dia de hoje. Porque
desde a sessão anterior que há esse questionamento sobre as cidades e a gente acaba
não tendo a informação. Se V. Ex.ª puder fazer isso, ficaria muito grato.
Uma outra coisa, presidente, que, para mim.. Eu precisava, numa sessão
como esta, manifestar o meu repúdio. É que, primeiro, o governo do estado fez um
decreto para que se evitasse aglomerações e que o limite máximo fosse de 50 pessoas.
E o que a gente tem visto, isso em várias cidades do nosso estado, é que os prefeitos
têm decretado zero. E a gente sabe...
Vocês sabem que eu sou representante do segmento evangélico, sou
membro da Igreja Assembleia de Deus – e eu até tive a oportunidade de conversar
com V. Ex.ª em particular sobre esse assunto –, que a Igreja é o local onde as pessoas
procuram a paz, procuram o amor, procuram a esperança.
E a gente está proibido, em várias cidades, de estar reunido em oração
sequer num grupo de dois, de três ou de cinco. E os pastores normalmente prestam
atendimento durante o dia, orientando as pessoas, instruindo as pessoas, e também até
recebendo donativos para fazer cesta básica, porque essa era uma prática do segmento
-
evangélico em todo tempo, e num momento como esse eu acho que precisa fazer essa
intensificação.
Mas nós estamos proibidos de abrir as nossas igrejas sequer para fazer
oração. E a gente não pode aceitar isso.
(Falha na conexão.)
A Constituição nos dá o direito de culto, a todas as religiões, as de matriz
africana, e nós estamos proibidos até de entrar no nosso templo.
Reconhecemos o problema que existe, que é o Covid-19, estamos tomando
todas as medidas de cuidados, seguindo as orientações de ficar em casa. Mas o
governo do estado decretou que era uma aglomeração até 50 pessoas, isso em
Salvador e nos 416 municípios mais. Só que, infelizmente, vários prefeitos
decretaram isso.
A gente tem exemplo aí, eu sei – a gente não pode, deputada Fabíola, e
tenho muito respeito por V. Ex.a, (inaudível) – que pessoas têm se orquestrado contra
o segmento evangélico. Eu não posso, presidente, aceitar isso, como parlamentar,
como representante desse povo, de forma nenhuma.
Inclusive, convidei o prefeito de Serrinha que, de igual modo, fez a mesma
ação... Amanhã eu vou estar na cidade de Serrinha e eu vou até desobedecer ao meu
líder, Targino, que disse que era para eu ficar em casa. Mas eu vou para Serrinha e
amanhã, à noite, vou estar na igreja, orando. E eu desafiei ele para que ele fosse lá, na
igreja, porque ele disse que iria prender. Então, eu estarei indo lá, para Serrinha,
amanhã, inclusive para ser preso por ordem do prefeito.
A igreja não pode ser violada, a gente precisa de respeito!
Volto a dizer, o que o governo decretou foi 50 pessoas. Então, se a igreja lá
é uma igreja que tem um espaço que deixa as pessoas a 2 metros uma das outras, a
gente não pode proibir que as pessoas que desejarem ir lá fazer a sua oração, e, como
V. Ex.ª até me disse, quem quiser fazer a sua reza, fazer isso.
Então, eu não posso me calar, presidente, diante de um fato desse. E,
infelizmente, eu vou ter que ir para a briga, para o cacete.
-
Mas agradeço, Sr. Presidente.
Boa sessão para todos nós.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Mas com muita paz e serenidade. Eu
lhe agradeço.
Deputado Tiago Correia. (Pausa)
O Sr. Tiago Correia: V. Ex.ª me ouve, presidente?
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): O ouço bem.
O Sr. Tiago Correia: Presidente, bom dia. Bom dia a todos os colegas.
Novamente, presidente, quero parabenizar V. Ex.ª pela condução dos
trabalhos nesse momento tão difícil, possibilitando que esta Casa se una a todos os
servidores desta Casa mais uma vez. Pessoal aí da técnica, da TV Alba, também com
o esforço deles estamos conseguindo estar aqui.
Sr. Presidente, são duas coisas que eu quero falar. A primeira, eu fui o autor
de Vitória da Conquista, mas queria ter como coautores – claro que se os
parlamentares concordarem – Zé Raimundo, Fabrício Falcão, Paulo Câmara e
Marcell Moraes, que são deputados votados na cidade, maior terceira cidade do nosso
estado. Acho que cabe a coautoria deles pelo trabalho e pela importância que eles têm
no município. (Pausa)
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): A internet de V. Ex.ª está falhando.
(Pausa) Voltou.
O Sr. Tiago Correia: É que entrou uma ligação aqui do prefeito de Santa
Cruz... (Inaudível) O prefeito ligou aqui. Deve ser para saber, mas já foi aprovada aí a
calamidade... (Inaudível) isso demonstra... (Inaudível)... aquela tecla que eu tenho
batido, da criação de um comitê, um ambiente de orientação aos municípios.
Tem municípios que estão fechados, Sr. Presidente. Chega um passageiro
para entrar no município e se eles entenderem que não, deve voltar – imagine, tarde
da noite –, não entra, o cara tem que tomar outro rumo.
É preciso uma coordenação com os municípios. O governo está falhando
nesse quesito, está acertando em tantos outros, mas eu acho que está solto. Os
-
prefeitos estão batendo cabeça, muitos sem orientação, copiando, às vezes, as
medidas dos municípios vizinhos, às vezes de municípios mais distantes, mas não há
um trabalho coordenado dos municípios. Eu insisto nessa tecla para que V. Ex.ª
interceda junto ao governador para que seja criado um ambiente de disseminação de
informação das boas práticas que estão ocorrendo para que os municípios possam se
orientar.
Era isso que eu queria deixar, Sr. Presidente.
E um abraço ao nosso eterno líder Targino, que demonstra uma saudade e
um amor pelos colegas, e dizer a ele que é recíproco.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Deputado Rosemberg, eu vou deixar V.
Ex.ª por último, porque aí V. Ex.ª aproveita e encaminha o voto. Está O. K.?
Deixe aberto o microfone do deputado.
Hein, deputado?
O Sr. Rosemberg Lula Pinto: Sem nenhum problema.
Eu só queria deixar registrado, Nelson, que a cidade de Santa Bárbara, na
realidade, não tem nenhum problema. Já conversei com Marcelino, houve um
equívoco na hora do encaminhamento. Na realidade, deveria ser creditada a iniciativa
ao deputado Marcelino Galo e foi a mim. Mas já conversei com ele e está tudo sob
controle. O importante...
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Está em casa.
O Sr. Rosemberg Lula Pinto: (...) é que aprove. Depois nós vamos botar um
busto na entrada de Santa Bárbara para Marcelino Galo. (Risos)
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Antonio Henrique Jr.
O Sr. Antonio Henrique Junior: Bom dia, Sr. Presidente, colegas deputados,
eu queria falar, meu presidente, que eu entrei com um projeto de lei – o deputado
Niltinho também falou agora sobre isso –, na semana passada, que suspende
imediatamente todos os prazos relativos aos concursos públicos, enquanto estiver o
estado de calamidade na Bahia.
-
Isso porque as pessoas estão muito preocupadas, já que os prazos estão
correndo e pode haver prejuízo daqueles que fizeram concurso público e têm de
entregar toda a documentação. Então, eles pediram que a gente entrasse com esse
projeto suspendendo, imediatamente, os concursos públicos do estado da Bahia,
enquanto estiver valendo o estado de calamidade.
É isso que eu quero falar com o senhor. Sei da sua preocupação diante da
falta dos equipamentos necessários para os funcionários, com os quais a gente daria
mais continuidade às sessões remotas, mas peço a atenção a esse projeto e a outros
que estão aqui na Assembleia para serem votados.
Se possível, presidente, já que o senhor falou que tem uma nova lista com
50 cidades...
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Cento e cinquenta e oito.
O Sr. Antonio Henrique Junior: Cento e cinquenta e oito foram aprovadas,
mas já tem mais 50 para entrarem na pauta da semana que vem.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Mais 60.
O Sr. Antonio Henrique Junior: Pois bem, seria importante botar também
no WhatsApp, para a gente poder ver quais são os prefeitos que já deram entrada, e
assim a gente possa cobrar dos que ainda não deram entrada nos seus projetos.
Muito obrigado. Parabéns pelo seu trabalho conduzindo nossa Casa com
muita firmeza. Trabalho tão importante para a gente poder ajudar a nossa Bahia a
fazer o combate à Covid-19.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Muito obrigado.
Com a palavra o deputado Adolfo Menezes.
O Sr. Adolfo Menezes: Bom dia a todos.
Presidente, eu abro mão da questão de ordem, para não ser redundante.
Outros colegas já atenderam o que seria a minha questão de ordem.
Muito obrigado.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Eu que agradeço, deputado.
Deputado Marcelino Galo.
-
O Sr. Marcelino Galo Lula: Sr. Presidente, gostaria de cumprimentar V.
Ex.a e todos os deputados e deputadas.
Estou aqui com uma dúvida, porque foi levantada uma questão em relação
à relatoria de um projeto do próprio deputado Vitor Bonfim, e ficou de ser
encaminhada em plenário. Uns falam que já foi aprovado, outros dizem que não.
Então eu gostaria que V. Ex.a me esclarecesse, para sabermos se vai ser preciso que
sejam encaminhados para serem votados em plenário.
Era isso.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): A gente votou só na comissão. Eu
estou retirando o de Ponto Novo, que é o 2.668, e o de Cândido Sales, o 2.644, ambos
de autoria do deputado Vitor Bonfim, para votarmos em separado. Mas iremos votar,
assim que concluirmos as questões de ordem, no âmbito, agora, do plenário.
Aproveito para convocar uma sessão para a próxima terça-feira, muito
provavelmente... Aliás, quarta-feira, às 9h30min, é o dia ideal para a sessão na qual
apreciaremos os decretos legislativos, já que meia hora antes, às 9h, vamos fazer uma
reunião da Mesa Diretora, atendendo solicitação de todos os deputados, para
votarmos as indicações que estão aqui pendentes.
Então, vamos fazer essa reunião da Mesa Diretora e, logo depois, iremos
fazer a sessão aqui.
Com a palavra a deputada Ivana Bastos.
A Sr.ª Ivana Bastos: Está me ouvindo?
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Estou ouvindo bem.
A Sr.ª Ivana Bastos: Bom dia, Sr. Presidente, demais colegas, saudade
muito grande.
Sr. Presidente, o senhor leu aí a relação dos municípios, mas quando citou o
Projeto 2.593, que é da minha autoria, acabou não dizendo qual era o município.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): O 2.593? Palmeiras.
A Sr.ª Ivana Bastos: Palmeiras, por sinal, já tem um caso de coronavírus.
-
Quero deixar um abraço a todos os deputados e dizer que juntos somos
fortes.
Um abraço, Targino, extensivo a todos.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Obrigado, deputada.
Deputado Jacó.
O Sr. Jacó Lula da Silva: Bom dia, Sr. Presidente.
Quero parabenizar V. Ex.ª e os nossos Líderes Sandro Régis e Rosemberg
Pinto pela condução dos trabalhos.
Ao saudar a todos os servidores da Casa, o pessoal da TV ALBA e os seus
assessores, Sr. Presidente, pela luta, pelo trabalho e pela dedicação, queria dizer da
nossa alegria de estar participando desta Casa neste momento de crise. Temos uma
grande satisfação de estar ajudando a aprovar projetos importantes para o nosso
estado, como os da semana passada, que permitiram ao Estado custear as contas de
água e energia de mais de 3 milhões de pessoas da Bahia. Então, são ações
importantes que engrandecem e fortalecem o nosso Parlamento.
Agora eu queria prestar contas do nosso mandato e dizer à sociedade que,
apesar de estarmos em quarentena, estamos muito ativos, fazendo várias reuniões.
Também fazemos uma live diária, chamada Dedo de Prosa, com a qual temos
conversado com diversas autoridades acerca da Covid-19, tentando levar informações
ao nosso povo. Além disso, estamos fazendo indicações aqui na ALBA. Enfim,
estamos correndo atrás e procurando cumprir o nosso papel.
Mas nos preocupa, Sr. Presidente, a questão dos agricultores familiares. Por
isso apresentamos ao governo uma proposta para que se implante uma política
emergencial de aquisição de seus produtos, procedimento que poderá a vir ser
permanente.
Também estão sofrendo com esta crise os proprietários de bares e
restaurantes. A nossa sugestão é que o governo possa intervir no sentido de negociar
suas dívidas com bancos e oferecer linhas de crédito.
-
Outra situação que nos motivou a ingressar com um projeto de lei, Sr.
Presidente, é que, em função do isolamento social, existem muitas mulheres em casa
que estão sendo espancadas e ameaçadas pelos seus maridos e companheiros.
Sugerimos ao governo que requisite hotéis, motéis, pousadas e outros
estabelecimentos para acolher essas mulheres vítimas de violência doméstica e seus
dependentes, enquanto perdurar esta pandemia.
Também pedimos ao nosso governo que faça a ponte com os bancos que
detêm a folha de pagamento dos servidores do estado para prorrogar por 60 dias os
descontos de empréstimos consignados, porque isso vai ajudar muito. E eu queria
também chamar a atenção da sociedade, porque eu acho que é importante, Sr.
Presidente, da nossa preocupação, porque refletindo com os nossos colegas – veja
bem, meu povo! –, essa doença, o Covid-19, ela chegou ao Brasil pelos aeroportos.
As pessoas adoeceram na Europa, na Ásia e voltaram para o Brasil. E, aqui na Bahia,
eu queria elogiar a iniciativa do governador, que tentou, por várias vezes, fazer o
controle de entrada das pessoas que chegavam do exterior ao Brasil, medindo a
temperatura, para ver quem estava com a temperatura alta, para encaminhar para a
quarentena, para orientação. Infelizmente o governo do estado foi impedido pelo
desgoverno federal. E – pasme, sociedade! –, o governo do estado...
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Para concluir, deputado.
O Sr. Jacó Lula da Silva: Concluindo, Sr. Presidente
(...) teve que entrar na Justiça para que isso acontecesse.
E a situação de descaso com o nosso país é tanta, Sr. Presidente, que nem
máscaras esse país produz mais, os EPIs, que o senhor está precisando, que a Bahia
precisa. Infelizmente o país está quebrado, as suas indústrias falidas. Não tem
nenhum incentivo, a produção industrial nesse país. E a sociedade brasileira precisa
refletir sobre esse momento de crise e sobre esse modelo perverso que está sendo
implantado em nosso país de desmonte da indústria nacional. E agora nós temos que
pagar o pato. Não temos respiradores, não temos nem máscaras, porque a indústria
nacional está quebrada.
-
Era isso, Sr. Presidente, eu lhe agradeço a oportunidade e até as 3 horas da
tarde, com o nosso Dedo de Prosa. Um forte abraço.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Um abraço. Com a palavra o deputado
Marquinho Viana.
O Sr. Marquinho Viana: Está me ouvindo bem?
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Estou ouvindo bem, Marquinho.
O Sr. Marquinho Viana: Só uma dúvida, Sr. Presidente: esses projetos de
autoria dos deputados estaduais – a exemplo do de Alan Sanches, que reduz as
parcelas das mensalidades – vão ser decididos pela Mesa Diretora, não é? Porque
estão me ligando muito.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Pelos Líderes.
O Sr. Marquinho Viana: Pelos Líderes. Então vamos ter que aguardar um
pouco mais essa pressão. E o outro esclarecimento é o seguinte, Sr. Presidente: eu não
estou querendo tomar Jânio Quadros. O mais votado é o deputado Zé Raimundo, mas
o prefeito também votou comigo lá. Está em meu nome só. Se Zé Raimundo, que é o
mais votado, quiser colocar o nome dele aí, não tem problema, porque o prefeito
encaminhou para mim. Para não ficar parecendo que eu estou na frente dele, porque o
mais votado lá é Zé Raimundo.
Então se puder colocar o nome dos dois ou então só o nome dele não tem
problema, não. O prefeito também votou comigo, me ajudou, mandou para mim, eu
encaminhei. Mas o mais votado é o deputado Zé Raimundo, que é um bom amigo,
um deputado atuante.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Sem problema, vou consultá-lo.
Deputada Kátia Oliveira.
A Sr.ª Kátia Oliveira: Olá, presidente!
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Deputada, Kátia.
A Sr.ª Kátia Oliveira: Olá, bom dia a todos. Quero saudar o presidente e os
demais colegas, parabenizar o presidente e, também, os líderes Sandro Régis e
Rosemberg pela condução dos trabalhos. E que Deus continue a nos abençoar.
-
(Ininteligível) Simões Filho está sendo votado aí hoje. Na semana passada não
tínhamos nenhum caso da Covid-19, mas infelizmente hoje já temos um caso.
Esperamos que continue só nesse e esse se recupere. É o que nós estamos torcendo:
para que não se prolifere. Nem aqui nem em outras cidades, lógico.
Mas, Sr. Presidente, eu quero voltar a falar o que eu falei na sessão passada,
na primeira sessão remota que tivemos, que é sobre a falta de abastecimento de água
aqui no nosso município. Eu queria chamar a atenção da Embasa. Chamar a atenção
da Embasa porque a gente não tem condições, já que uma das medidas de prevenção,
de precaução ao coronavírus, ao Covid-19, é a higiene das mãos, é a higiene pessoal.
E não tem como isso acontecer se o bem básico que nós temos, que é a
água... Quando se abrem as torneiras não tem água, a água não cai.
Isso tem acontecido com frequência aqui na cidade de Simões... São 2, 3
dias que bairros, vários bairros, ficam sem o abastecimento de água.
Então eu quero pedir a atenção, quero chamar a atenção da Embasa, a
atenção do governo estadual, pedir aos colegas que nos ajudem. Tenho certeza de que
não é só, Sr. Presidente, aqui na cidade de Simões Filho. Acredito que várias outras
cidades devem estar sofrendo com a falta de abastecimento de água pela Embasa.
Então fica aqui o meu pedido, fica aqui a minha indignação: num momento
tão crítico como esse, não ter aquilo que é necessário para impedir a disseminação do
Covid-19.
Essa é a minha participação, presidente. No mais, continuo aqui à
disposição da Casa e dos baianos. Muito obrigada, Sr. Presidente!
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Eu lhe agradeço!
Com a palavra o deputado Zé Cocá.
O Sr. Zé Cocá: Meu presidente, minha questão seria sobre os municípios
que não colocaram, não estavam, mas o senhor já me respondeu. Quero agradecer e
parabenizar o trabalho de V. Ex.ª.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Obrigado, deputado.
Com a palavra o deputado Zé Raimundo.
-
O Sr. Zé Raimundo Lula: Sr. Presidente, deputados, deputadas. Está
ouvindo, Sr. Presidente?
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Estou ouvindo, deputado.
O Sr. Zé Raimundo Lula: Em primeiro lugar, Sr. Presidente, o
funcionamento da Casa...
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Espere aí, deputado. Deputado,
acidentalmente, cortaram aqui sua fala. Por favor, reinicie.
O Sr. Zé Raimundo Lula: Pois não!
Bom dia, Sr. Presidente, colegas deputados e deputadas. Eu gostaria,
brevemente, Sr. Presidente, na questão de ordem, atentar para os mecanismos
regimentais de funcionamento da Casa. Acho que V. Ex.ª está muito bem posicionado
e consciente da responsabilidade da ALBA nesse momento. Acho que a nossa
prioridade, de fato, é a aprovação dos projetos, as solicitações de estado de
emergência, ou melhor, de estado de calamidade pública; em segundo lugar, os
decretos do governador, que são medidas imediatas, que vão levar ações eficazes para
o combate da epidemia.
Apenas uma pequena ressalva, Sr. Presidente, com relação às autorias dos
projetos de decreto legislativo. Eu sei que os prefeitos estão solicitando, mas houve
um caso inusitado, em que o prefeito mandou um ofício para mim, ontem, e ontem já
estava publicado, já estava publicado o decreto de outro deputado. Eu não sou
ciumento, é normal. Então eu gostaria de...
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Deputado, V. Ex.ª pode externar, aí, o
nome do município?
O Sr. Zé Raimundo Lula: Publicamente, não. Publicamente, não. Não fica
bem. (Risos)
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Por falar nisso, até solicitaram de V.
Ex.ª... porque o deputado Marquinho já disse para nós colocarmos V. Ex.ª como
coautor de Jânio Quadros, os dois...
O Sr. Zé Raimundo Lula: (Risos): É uma pista, Sr. Presidente.
-
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Desculpe-me estar interrompendo.
O Sr. Zé Raimundo Lula: Pois não. É ótimo. Muito bem.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Jânio Quadros, o nº 2.605, de autoria
do deputado Zé Raimundo. Favor republicar: Zé Raimundo e Marquinho Viana.
O Sr. Zé Raimundo Lula: Mas isso não deve ser, digamos assim, causa
maior...
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): É bom sempre a gente...
O Sr. Zé Raimundo Lula: Com jeito, a gente vai conduzindo as
informações. De tal forma, evidentemente, que na medida do possível, a autoria saia
em nome daquele deputado com maior representação.
Gostaria de agradecer também ao amigo, deputado Tiago, que também
sugeriu que se estendesse uma autoria coletiva para Vitória da Conquista. Então, pode
ficar à vontade, Tiago, porque não tem nenhum problema.
Mas, Sr. Presidente, eu queria contribuir efetivamente com a Casa. Veja
bem, essa questão das indicações, V. Ex.a poderia fazer, até para aliviar a ansiedade
dos colegas deputados, um ad referendum. Sente com a Mesa, pegue todas as
indicações, V. Ex.a aprova um ad referendum e na quarta-feira, homologa isso lá na
reunião.
Já se divulgariam essas indicações dos deputados e as mandariam para o
governador. Na medida em que são indicações operacionais, muitas delas, inclusive,
já contidas nos decretos que o governador está mandando.
Fica essa sugestão. V. Ex.a avalia com os pares aí da Mesa. O senhor pode
fazer um ad referendum, contendo todas as indicações dos deputados para isso, para
aquilo etc. E, na próxima terça-feira, porque o tempo está passando e são medidas,
são indicações interessantes de imediato.
E a última coisa, Sr. Presidente, que eu gostaria de lembrar é que V. Ex.a
continue como está fazendo, zelando pela imagem do Legislativo, porque há ainda
uma desconfiança de pessoas dizendo que esses projetos, que esses decretos de estado
de calamidade são cheques em branco.
-
Não são cheques em branco. É obrigação nossa aprovar, porque se não os
prefeitos ficam sem receber inclusive ações do governo federal, como agora está
tendo a entrega de equipamentos para o Programa de Aquisição de Alimentos. Se os
municípios não tiverem esse estado de calamidade, alguns deles com problema de
certidão, não vão poder receber. Reforce, Sr. Presidente, com seus assessores, essa
ideia de que o estado de calamidade é uma obrigação legislativa, é uma contribuição
do nosso Poder.
Por último, é realmente lamentar, não cabe, aqui, agora, mas que ministro
da Educação é esse, gente? Pelo amor de Deus! Está novamente brigando com a
China. Sr. Presidente, faz uma carta para ele e aconselha esse ministro da Educação a
ter calma, serenidade e estudar a história da China. É vergonhosa a imagem do Brasil
difundida por esse ministro, brincando com a China. Não se brinca com chinês.
Obrigado, Sr. Presidente. Bom trabalho. Vamos à luta.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): V. Ex.a sempre muito sensato.
Eu gosto muito de escutar as sugestões dos deputados. Então, ao invés de
nós fazermos nossa reunião da Mesa na quarta-feira, vou convocar a reunião da Mesa
para segunda-feira, para nós apreciarmos.
Segunda-feira, às 9h30min, transfere-se a sessão de quarta para segunda.
Aí, todos os membros da Mesa Diretora, segunda-feira, 9h30min da manhã, nós
vamos fazer a sessão para apreciarmos os projetos de indicação dos senhores
parlamentares.
Fico mais tranquilo assim, deputado. Decidindo de forma democrática é
sempre melhor.
Com a palavra, o deputado Prisco.
O Sr. Soldado Prisco: Bom dia, presidente, já que V. Ex.ª mudou a reunião
da Mesa para segunda-feira, às 9h30min, era uma das questões que eu queria falar, e
também avaliar os projetos. Mas se solicitou aí o projeto que, enquanto durar a
pandemia, determina a isenção nos pedágios na Bahia para os profissionais da área de
-
Segurança, Saúde e caminhoneiros. Espero que nessa reunião seja apreciada também
essa demanda.
Mas, Sr. Presidente, eu venho aqui falar também, como falou anteriormente
- está aparecendo ainda a imagem do deputado Zé Raimundo para mim, acho que
para os demais também - o deputado Jacó sobre a questão de perseguições políticas
neste momento.
Quero aqui... inclusive falei com o líder Rosemberg, que não me deu
retorno, estou aguardando retorno dele até agora; também com Alex Lima, a quem
também pedi retorno e até agora não me deu; V. Ex.ª, presidente, me atendeu, falou
comigo, mas até o presente momento não deu posição.
Eu estou aguardando até o presente momento um posicionamento do Líder
do Governo. Fiz uma solicitação para ele através do WhatsApp e não tive retorno
ainda, desde a semana passada, como também do vice-líder, Alex Lima, também não
tive retorno. Já falei com V. Ex.ª várias vezes, V. Ex.ª também tem tentado.
É um desrespeito total do secretário de Administração Edelvino Góes com
um deputado. Eu sou deputado estadual, independentemente de ser da Oposição ou
Situação. Tenho ligado para ele insistentemente e ele não tem me atendido,
simplesmente para ele me informar se o Estado vai cumprir ou não uma decisão
judicial do Tribunal de Justiça da Bahia sobre o desconto em folha da associação.
Lembrando que esse corte foi feito pelo Ministério Público, através de uma
recomendação, um ato ilegal. O Ministério Público, após a nossa liminar, voltou
atrás. Pedi ao Estado também, num acordo assinado, homologado na Justiça, que
voltasse com o desconto em folha. Nós temos duas decisões, do Ministério Público e
do Tribunal de Justiça. Mesmo assim, o governador do estado, num momento como
este de uma pandemia, quando todo mundo precisa ser ajudado, ele está perseguindo
e não oferecendo desconto em folha, deixando de cumprir uma decisão judicial.
Quero deixar claro aqui para todos os deputados da Bahia que isso é um
absurdo, mais ainda o desrespeito que o secretário está tendo com a minha pessoa de
não me atender. Se tem ordem do governador para não atender, é melhor que ele
-
atenda e fale se vai descumprir decisão do Poder Judiciário, fale também. Se está
zombando do Poder Judiciário da Bahia, é bom que isso aqui está ao vivo e todo o
povo da Bahia está vendo. O que nós queremos é o cumprimento, salientando que
essa medida vai ajudar muita gente neste momento.
Nós temos um quadro de funcionários, quase 140 funcionários que estão
sem receber salário num momento como este de pandemia e este governador é o
causador disso. No interior da Bahia mais de 3 mil policiais precisam de um plano de
saúde, porque lá o Planserv não cobre, nós temos a Unimed. E, por essa perseguição,
não está sendo cumprido. É importante falar a verdade para o povo da Bahia neste
momento.
Deixo aqui o meu desagravo, o meu repúdio por essa atitude mesquinha
num momento como este. É muito fácil falar dos atos do governo federal, do ministro
tal, do governo tal, mas não cumprir aquilo que a Justiça determina é um absurdo.
Deixo aqui o meu ato de repúdio e desrespeito ao secretário e ao próprio
Líder do Governo, Rosemberg, uma pessoa a quem tenho apreço; mandei contato
para ele, e ele não me respondeu.
Muito obrigado, Sr. Presidente. Queria só deixar esse ato de repúdio.
O Sr. PRESIDENTE: (Nelson Leal): Com a palavra, a deputada Maria del
Carmen.
A Sr.a Maria del Carmen Lula: Sr. Presidente, primeiro eu queria
parabenizar V. Ex.a e os demais colegas deputados, dizer que todos estão fazendo
muita falta. A nossa presença, todas as semanas, juntos, faz com que todos nos
transformemos numa grande família, essa família da ALBA. V. Ex.a tem conduzido o
destino desta Assembleia, neste período, com tanta competência, dedicação,
colocando o nome da nossa Assembleia num patamar muito elevado.
Eu queria falar sobre a questão da Mesa Diretora e sugerir que V. Ex.a
aprovasse os projetos ad referendum da Mesa. Eu já tinha feito a solicitação,
indicação, mas V. Ex.a já nos convocou para próxima segunda-feira. Estaremos
presentes aí, observando, lendo, talvez até algumas matérias dessas possam já ser
-
encaminhadas para cada um de nós que somos membros da Mesa, para que a gente já
possa ter posição sobre os projetos de indicação que teremos que observar e analisar
na próxima segunda-feira.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): V. Ex.a será atendida.
Com a palavra, o deputado Marcell Moraes. (Pausa.)
Deputado Alan Sanches.
O Sr. Alan Sanches: Sr. Presidente, está me ouvindo?
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Estou ouvindo, estou ouvindo.
O Sr. Alan Sanches: Presidente, primeiro, ouvi as colocações dos colegas
aí. Eu concordo inteiramente com a deputada Olívia, que puxou esse assunto: a gente
precisa dar andamento a essas indicações. Com relação ao deputado Prisco, há até
uma orientação de que não responder também é resposta. Inclusive há uma música
que diz isso, que quando a gente não tem a resposta, a resposta já está dada, é a que a
gente tem; e aí a gente toma as medidas que a gente achar conveniente. Mas não
responder também é, com certeza, considerado uma resposta.
Mas, falando nisso, Sr. Presidente, V. Ex.a falou da dificuldade de fazer
reuniões por causa dos EPIs. Eu acho que primeiro a gente precisa saber, junto com a
sociedade baiana, se o nosso serviço é essencial. Se o nosso serviço, como nós
acreditamos, for essencial para diversos municípios, então lê-se também à sua
população. Nós poderíamos solicitar, V. Ex.a, enquanto presidente da Mesa, algum
quantitativo, que poderia ser mensal ou quinzenal, à Sesab. Porque a gente precisa, de
qualquer forma, estar se reunindo para resolver os problemas também do estado da
Bahia – não diretamente com relação à saúde, mas estamos resolvendo indiretamente
o problema da saúde.
Então, acho que V. Ex.a poderia também fazer uma solicitação quantitativa
à própria Sesab, que vai ser um quantitativo acho que irrisório para o que se tem. É
claro que a gente está precisando desses EPIs para os meus colegas e todos os
profissionais da área de saúde no campo da frente. Mas acho que poderia pensar nisso
até chegar o nosso quantitativo, que V. Ex.a está buscando comprar, para que a gente
-
tivesse a possibilidade de fazer essas reuniões quando forem necessárias. Fica aí a
minha opinião.
Mas, Sr. Presidente, igualmente ao deputado Niltinho, que entrou em
contato comigo, bem como ao deputado Marquinho Viana, eu estive ontem na
Assembleia, reunido com alguns diretores de escolas particulares – estiveram
presentes, ontem, o da Gurilândia, do Módulo, do Portinari, também o do Villa –,
justamente sobre esse projeto da redução. Eu acho que esse projeto precisa realmente
da atenção, existem questionamentos sobre sua constitucionalidade, mas ninguém vai
questionar o mérito da questão; porque é extremamente justo que a gente traga e
debata esse tema com a sociedade.
No Rio de Janeiro e em Pernambuco, já avançou, já passou pela CCJ e
estará sendo colocado em votação. Parece-me que Pernambuco já fez até a primeira
votação e estará, com certeza, esta semana, fazendo a segunda votação e aprovando o
projeto.
Então, eu acho que a gente precisa dar uma resposta à sociedade. Abri um
canal de assinaturas de apoio on-line para que a votação fosse realizada. V. Ex.as
podem entrar nesse link e vão perceber que já tem 10.000 assinaturas on-line, num
momento desses, de sexta-feira para cá. Então, a gente precisa, enquanto deputado,
dar uma resposta à sociedade. A Gurilândia, eu já soube, fez uma carta,
encaminhando aos pais de alunos que vai dar um desconto de 5% a 20%. Ela fez um
escalonamento. O Anchieta e o Colégio São Paulo já não estarão cobrando o turno
complementar. Foi dito que vai dar o desconto, mas não diz, efetivamente, de quanto
será na mensalidade. O projeto começou, de qualquer forma, a ser discutido. Chamou
a atenção dos alunos, das famílias e também das escolas, porque é um tema que tem
que ser debatido. Já conversei com V. Ex.ª, estou conversando com todos os colegas
sobre esse projeto, e a gente precisa dar uma resposta à sociedade.
Era isso que eu queria falar, Sr. Presidente. Muito obrigado.
-
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Com certeza, deputado. A gente está
vendo aí como é que se encaminha essa questão, principalmente com o nosso Jurídico
aqui, com a nossa Procuradoria.
Com a palavra, a deputada Neuza Cadore.
A Sr.ª Neuza Lula Cadore: Bom dia, presidente, quero lhe parabenizar pela
condução dos trabalhos. Com certeza, o volume de decretos que vamos aprovar hoje
demonstra o compromisso da Casa, dos deputados, das deputadas, dos técnicos, mas
de todos nós liderados por V. Ex.ª.
Eu também recebo com muita alegria a sua informação de que teremos em
breve uma reunião da Mesa Diretora e me associo ao pronunciamento feito pelos
colegas, solicitando o encaminhamento das nossas indicações e, nesse sentido,
fizemos mais uma indicação, que eu considero de extrema importância. Essa nossa
indicação solicita a ampliação do serviço da delegacia eletrônica para recebimento de
denúncias de violência doméstica contra a mulher em virtude dessa pandemia.
Nós ouvimos, pela imprensa, esse tema: o aumento da violência contra as
mulheres é um fato que neste período se tornou uma situação mais aguda. O próprio
ministério, que é o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos,
informa que nas duas primeiras semanas de março nós tivemos pouco mais... 3.045
ligações por dia denunciando essas violências.
Já na primeira semana, ou seja, entre 17 e 25 março, repetiu-se o mesmo
número, portanto, o dobro de denúncias. Isso causa preocupação, isso está sendo
apontado, inclusive, por diversas autoridades do Judiciário, e a gente sabe que essa
situação estressante, além do convívio, da obrigação de ficar em casa, a ameaça do
emprego, da renda, isso tudo amplia o efeito disso que, infelizmente, hoje é uma
marca cultural na sociedade, que é a masculinidade tóxica. O que ocorre é que na
Bahia o número de denúncias diminuiu, há uma subnotificação, com certeza.
Então, por isso, nós sugerimos, estamos apresentando essa indicação,
dando a oportunidade da denúncia eletrônica, porque a gente sabe que o isolamento
-
social cria barreiras para as vítimas, porque nós não podemos ter o deslocamento
normal para fazer o boletim de ocorrência presencialmente.
Por isso, fazemos essa indicação, ela segue recomendações da ONU, que
aconselha os países a, cada vez mais, investirem em serviços online e garantirem a
operacionalidade do sistema judiciário. Por isso, espero que essa indicação também,
muito em breve, seja avaliada pela Mesa Diretora.
Agradeço aqui a todos os nossos colegas, ao presidente, a toda equipe que
dá o suporte à Assembleia Legislativa. E o nosso apelo: fique em casa! Estou muito
preocupada porque, em vários municípios, nós vemos que está havendo um
relaxamento do isolamento social e nós poderemos ter um preço alto por conta desse
ato que é de cada um de nós.
Obrigada.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Nós que agradecemos, deputada.
Com a palavra a deputada Fátima Nunes.
Lembrando aqui do PL... vou reler, PL... é o Projeto de Decreto Legislativo
nº 2.639, de Ubaitaba, que foi feito pela deputada Fabíola Mansur.
Deputada Fátima Nunes.
A Sr.a Fátima Nunes Lula: Sr. Presidente, me ouve?
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Ouuuço! Perfeitamente bem.
A Sr.a Fátima Nunes Lula: Então, o senhor tenha um bom-dia, também
todos os colegas que estão aí em sintonia pela net. Claro que é um bom-dia, assim,
preocupante porque, a cada dia, os números aumentam, embora a gente tenha
recebido a notícia de que, pelo controle social, pelo isolamento, por tudo que o nosso
governador tem feito, a nossa Bahia está, realmente, atrás daqueles números de outras
cidades que estão aumentando de forma bem expressiva, em outros estados.
Então, eu quero sempre, e cada vez mais, parabenizar o trabalho do
governador, do presidente da Assembleia e dos nossos colegas deputados, que estão
sempre presentes nas sessões.
-
Prestei atenção aos encaminhamentos dos que já usaram a palavra, quero
sempre pedir uma atenção especial ao nosso governador em relação ao Território
Semiárido Nordeste II, porque nós só temos lá o Hospital Santa Tereza, que sempre,
sempre teve dificuldade de atender o número de doenças normais. E quando houve o
caso de Adustina, onde, lamentavelmente, um jovem de 26 anos faleceu... Ele veio
acometido da doença de São Paulo, mas, depois de 15 dias estando lá em Adustina...
A gente ficou com a preocupação em saber com quantas pessoas ele se relacionou.
Tudo isso preocupa mais ainda o nosso coração, nossa mente, nosso
sentimento. Por isso mesmo, necessitamos ainda mais de uma atenção especial para
aquele território.
Eu já tomei conhecimento de que, numa UPA que estava fechada no
município de Tucano, poderão ser instalados equipamentos para atender a população,
mas vejo que isso ainda é pequeno.
Sei que o esforço do governador para adquirir os equipamentos está sendo
grande, com esse boicote cruel do presidente da República, mas não posso deixar de
manifestar a preocupação com esse território, porque só temos lá um hospital regional
em Paulo Afonso e outro em Ribeira do Pombal. Não vai ser toda hora que a gente
vai ter uma aeronave para trazer pacientes para o centro de saúde de Salvador, sendo
que aqui está sendo ampliado de uma maneira mais confortável: lá na EBDA, lá no
Hospital Espanhol, lá no Fazendão, tudo isso já representa um número de leitos,
embora a gente saiba que aqui é capital e torça para que as pessoas fiquem em casa,
evitem a proliferação desse vírus para que a gente possa ter uma condição saudável e
passar dessa quarentena. Então, essa é a preocupação.
Eu apresentei também algumas emendas… aliás, algumas emendas não,
algumas indicações. Peço que a Mesa analise com carinho. Entre elas, está a de
transformar o polo de Lagoa Redonda, município de Itapicuru, num polo de produção
de máscaras porque lá tem muitas costureiras, e eu tenho certeza de que, com a
orientação da Secretaria da Saúde, elas vão poder fazer máscaras de qualidade para os
serviços todos que precisarem, tanto para os hospitalares quanto para a população.
-
No mais, dizer que estou aqui à disposição, sempre dialogando com a
Secretaria da Educação no sentido de ver como a nossa juventude está em casa nesses
dias. Parabenizar o secretário Jerônimo, que já disponibilizou aulas on-line e agora o
atendimento social, porque, tendo alimentos, a gente tem a garantia de que as pessoas
não precisarão sair de casa. E a proposta também dos empréstimos consignados: que
os bancos analisem com mais carinho e permitam esses três meses sem fazer os
descontos, porque é nessa hora que a gente precisa comprar os alimentos.
No mais, desejar um bom-dia, muito obrigada pela atenção.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Nós é que agradecemos.
Aqui, só fazermos uma pequena modificação: o Projeto de Decreto
Legislativo nº 2.333, de Nordestina, é de autoria do deputado Tom Araujo.
Por sinal, pela ordem o deputado Tom Araujo.
O Sr. Tom Araujo: Presidente, bom dia, bom dia a todos, eu quero
parabenizar toda a equipe técnica pelo trabalho e dizer que esta Casa demonstra
comprometimento com a Bahia. Quero saudar todos os deputados. Que saudade de
vocês! Escuto sempre Targino falar e mandar mensagem, mas é muito gratificante
reencontrá-los aqui.
Já fui contemplado, presidente, com a fala de V. Ex.a, com a alteração do
projeto de lei referente a Nordestina. Sempre tive um respeito muito grande pelo ex-
presidente Marcelo Nilo, com quem tive uma boa convivência a vida inteira. Ele foi
votado comigo em Nordestina, acho que foi até um lapso da parte dele ter enviado.
Não sei se foi o deputado Marcelinho Veiga que recebeu a orientação do deputado
Marcelo Nilo, mas, sem nenhum tipo de constrangimento, deixo isso registrado e
digo a V. Ex.a que fico muito grato. Falei com o deputado Marcelinho Veiga, que me
disse, realmente, que nunca tinha enviado para a Assembleia – não sei, de fato, o que
aconteceu –, mas agradeço. Acho que isso é o de menos. O que mais importa é que
esses municípios sejam contemplados com as ações que a Assembleia tem proferido.
Então, muito obrigado, um abraço a todos. Fico muito feliz com a atitude
desta Casa.
-
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Eu lhe agradeço. O próprio deputado
Marcelinho também me enviou a correspondência para que fosse consertado esse
pequeno lapso que ocorreu. Mas, nessa montanha de projetos, V. Ex.a entende que,
realmente, pode acontecer algum erro. Mas todos nós estamos aqui irmanados,
trabalhando para que os acertos sejam muito maiores e os resultados também.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Com a palavra o último orador
inscrito, deputado Rosemberg Pinto, para orientação da bancada.
O Sr. Rosemberg Lula Pinto: Sr. Presidente, Srs. Deputados, rapidamente,
quero orientar a todos os deputados que votem no sentido de aprovar todos os
decretos legislativos, entendendo a necessidade de cada município de se adequar à
nova realidade.
Reafirmo a autoria do projeto de Santa Bárbara para o deputado Marcelino
Galo. E já, presidente, para agilizar e não ter que fazer nova indicação, fica também
confirmada para os dois projetos de autoria do deputado Vitor Bonfim a indicação
pela aprovação dos projetos na sua totalidade, conforme leitura do relator e do
próximo relator.
Um abraço.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Agradeço-lhe, deputado Rosemberg.
Deputado Sandro. Cadê o deputado Sandro?
O Sr. Sandro Régis: Estou aqui, presidente.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Para orientar a bancada.
O Sr. Sandro Régis: Presidente, ao mesmo tempo em que endosso as
palavras do Líder Rosemberg, orientamos a bancada para também votar “sim”. E
reforço aqui o nosso desafio para a ALBA poder chegar às quatro mil cestas, para que
também possamos fazer a nossa parte de ajudar àquelas pessoas que, neste momento,
mais precisam.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Manoela vai ligar para todo mundo.
Todo mundo vai receber a ligação de Manoela.
-
Então, meus amigos e minhas amigas, em votação no plenário. Os Srs.
Deputados que aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa) Aprovado por
unanimidade.
Então, parabéns a cada um dos Srs. Deputados, a cada uma das Sr.as
Deputadas.
Agora, vamos votar os dois projetos de autoria do deputado Vitor Bonfim:
Projeto de Decreto Legislativo nº 2.668, de Ponto Novo, e Projeto de Decreto
Legislativo nº 2.644, de Cândido Sales.
Designo o deputado Alan Sanches como relator. Deputado Alan Sanches.
O Sr. ALAN SANCHES: Pois não.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): V. Ex.a poderia relatar esses dois
projetos, deputado? O de nº 2.668, de Ponto Novo, e o de nº 2.644, de Cândido Sales.
O Sr. ALAN SANCHES: Pedindo estado de calamidade, não é isso?
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Isso.
O Sr. ALAN SANCHES: Sr. Presidente, os dois projetos que ora passo a
relatar, de autoria do deputado Vitor Bonfim, vêm, justamente, junto com o
pensamento da nossa Casa, da Assembleia Legislativa, neste momento difícil que o
estado da Bahia, que o Brasil, que Salvador e o mundo vêm passando. E é a forma
que, antigamente, no início... Eu disse antigamente, mas quero dizer que, há 10 dias,
nós tínhamos o entendimento de que o estado de calamidade seria para o município
que tivesse, pelo menos, o primeiro caso de Covid-19.
Mas percebemos que não seria necessário o aparecimento de um único caso
para decretar a calamidade porque todos os municípios estão completamente afetados
por essa pandemia que atinge o mundo todo.
Então, o parecer é pela legalidade, pela constitucionalidade e também pelo
mérito do projeto. O parecer é favorável.
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Obrigado, deputado.
(Não foi revisto pelo orador.)
-
O Sr. PRESIDENTE (Nelson Leal): Em votação, no âmbito das comissões,
o parecer do deputado Alan Sanches.
Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa) Aprovado.
Agora, no plenário.
Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa) Aprovado por unanimidade.
A deputada Olívia Santana solicita o compartilhamento da autoria do
projeto de decreto legislativo de São Sebastião do Passé. Fica aqui o registro,
deputada Olívia.
Deputados, como não tem mais nenhuma matéria constante na Ordem do
Dia, eu queria, primeiro, dizer aos senhores que, em função da fragilidade do Zoom,
nós iremos terminar o nosso grupo para não ficar tendo acesso constante aos dados
dos parlamentares. E, quarta-feira, de manhã, nós o recriaremos para que todo mundo
receba a senha e o login.
Em todas as vezes, nós vamos proceder assim: vamos derrubar o grupo
assim que terminarem as votações, por uma questão de segurança. O deputado
Fabrício está estudando alternativas, mas em razão de querermos que as coisas
aconteçam com muita tranquilidade, vamos prezar também pela segurança
cibernética, para que não aconteça crime cibernético.
Como não tem mais nenhuma matéria constante na Ordem do Dia, declaro
encerrada a presente sessão, mas vou deixar o sistema aberto para quem quiser falar
alguma coisa.
Declaro encerrada a presente sessão.