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O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

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Page 1: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa

ALAMPYME BR

março/2012

Page 2: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

Constituição Federal – Tratamento diferenciado

Art. 179 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios dispensarão às microempresas e às

empresas de pequeno porte, assim definidas em lei,

tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-

las pela simplificação de suas obrigações

administrativas, tributárias, previdenciárias e

creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por

meio de lei.

Page 3: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

Simples Nacional

Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006 - Instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte – Simples Nacional

Abertura e fechamento de empresas

Sistema tributário

Acesso ao mercado – licitações

Simplificação Trabalhista

Fiscalização orientadora

Associativismo

Estímulo ao Crédito e à Capitalização

Acesso a justiça

Estímulo à inovação

Page 4: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

Simples Nacional

Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições:

Microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais)

Empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais)

Page 5: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

Simples Nacional

Tributos abrangidos: IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/PASEP, INSS,

IPI, ICMS e ISS.

O respeito à individualidade dos tributos e a necessidade de

agregação por tipo de atividade exigiram a criação de anexos

próprios para a tributação setorial, a saber:

Anexo I – COMÉRCIO.

Anexo II – INDÚSTRIA.

Anexo III – Serviços (I a XII do § 1º do art. 17).

Anexo IV – Serviços (XIII a XVIII do § 1º § 2º do art. 17).

Anexo V – Serviços (XIX a XXVIII do § 1º § 2º do art. 17.

Page 6: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

Simples Nacional

Em todos esses Anexos, as alíquotas estão dispostas em

ordem crescente e vinculadas às faixas da receita bruta.

A determinação da alíquota deve observar a receita bruta

acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de

apuração (art. 18, § 1º).

Assim, embora os Anexos sejam setoriais, a alíquota é

definida pela receita bruta auferida pelo sujeito passivo nos 12

(doze) meses anteriores

Page 7: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

LC 139/2011

Projeto de Lei Complementar 591/2010

Proposta de alteração à Lei Complementar 123/2006

Tramitação final com a aprovação da Lei Complementar

139, de 10 de novembro de 2011

Page 8: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

LC 139/2011

Fixação de prazo de 1º de janeiro de 2015, para que o

CGSN aprecie a necessidade de revisão dos limites da

receita bruta das empresas optantes pelo Simples Nacional

Page 9: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

LC 139/2011

Atualização dos limites da receita bruta anual para

enquadramento das empresas.

Microempresa de R$ 240.000,00 para R$ 360.000,00

Empresa de Pequeno Porte de R$ 2.400.000,00 para R$

3.600.000,00

Microempreendedor Individual de R$ 36.000,00 para R$

60.000,00

Page 10: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

LC 139/2011

Incentivos às empresas que exportam, com faturamento

até R$ 3.600.000,00 no mercado interno, que poderão ter

receita igual com as exportações sem o risco de serem

excluídas do Simples Nacional, inclusive quando realizada

por meio de comercial exportadora ou da sociedade de

propósito específico

Page 11: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

LC 139/2011

Determinação legal no sentido de que as informações

prestadas mensalmente pela ME e EPP para cálculo dos

valores devidos no Simples Nacional, através dos sistema

eletrônico, passam a ter caráter declaratório de confissão de

dívidas e é instrumento hábil e suficiente para a exigência do

tributo e contribuições que não tenham sido recolhidos

resultantes das informações nele prestadas.

Page 12: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

LC 139/2011

Simplificação do processo de abertura, registro, alteração

e baixa do MEI, conforme disciplinado pelo CGSN

Page 13: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

LC 139/2011

Facilitação no processo de baixa da ME e EPP, reduzindo de

3 anos para 12 meses o tempo de inatividade necessário para

o processo de baixa simplificado.

Page 14: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

LC 139/2011

Aceitação automática, aos optantes pelo Simples Nacional, de

sistema de comunicação eletrônica, destinado, dentre outras

finalidades, a: 1) cientificar o sujeito passivo de qualquer tipo de

atos administrativos, incluídos os relativos ao indeferimento de

opção,à exclusão do regime e a ações fiscais; 2) encaminhar

notificações e intimações; e 3) expedir aviso em geral. O sistema

de comunicação eletrônica será regulamentado pelo CGSN

Page 15: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

LC 139/2011

Competência do Comitê Gestor do Simples Nacional para

fixar critérios, condições, para rescisão, prazos, valores

mínimos de amortização e demais procedimentos para

parcelamento dos tributos apurados na forma do Simples

Nacional, em até sessenta meses.

Parcelamento de débitos das Microempresas e

Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples

Nacional

Instrução Normativa 1.229, Diário Oficial da União de

28/12/2011

Page 16: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

LC 139/2011

Competência do Comitê Gestor do Simples Nacional para

dispor sobre a exigência da certificação digital para

cumprimento de obrigações principais e acessórias por parte

das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte e MEI,

optantes pelo Simples Nacional, inclusive para o recolhimento

do FGTS.

Page 17: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

Desvantagem para ME e EPP comercial

Projeto de Lei Complementar nº 591/2010

“Art. 13. ............................................................................................................................................................................§ 6o-A Quanto ao ICMS:I - Os bens e serviços adquiridos, tomados, produzidos,revendidos ou prestados pela microempresa ou aempresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacionalnão estarão sujeitos ao regime de substituição tributáriaou ao regime de antecipação do recolhimento do imposto,exceto em relação a combustíveis, cigarros, bebidasalcoólicas, refrigerantes, energia elétrica, eletroeletrônicose veículos automotivos.II - Nas aquisições em outros Estados e no DistritoFederal de bens ou mercadorias, não haverá orecolhimento do imposto relativo à diferença entre aalíquota interna e a interestadual.” (NR)O §6º está sendo acrescido ao Art. 13 que trata da recolhimento das empresas do Simples Nacional. O objetivo é excluir as empresas do Simples do regime da substituição tributária, bem como, dispensá-las do recolhimento do diferencial de alíquota. Para o setor produtivo será positivo, pois retomará o tratamento diferenciado e o pagamento tributário diferenciado em menor proporção, como propõe o Simples Nacional.

Page 18: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

SIMPLES NACIONAL

Balanço atual

No mês de julho de 2007, início do regime do Simples

Nacional, havia 621 mil estabelecimentos inscritos.

Em janeiro de 2012 já são 1,237 milhão de inscritos, dos

quais mais de 250 mil microempreendedores individuais

(MEI).

Page 19: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

SIMPLES NACIONAL

Dados Sebrae

Segundo dados do Sebrae – 116,8 mil empresas não

conseguiram ingressar no Simples Nacional

Representa 40% do total de

empreendimentos que fizeram o pedido

oficial ao Comitê Gestor do Simples Nacional

Page 20: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

SIMPLES NACIONAL

Desenquadramento do Simples Nacional

Cruzamento de dados da Fazenda Estadual de São Paulo -

valores da movimentação por cartões de crédito e o

faturamento declarado pela ME e EPP – Operação Cartão

Vermelho

Omissão de receita – desenquadramento

retroativo

Page 21: O Simples como ferramenta de fomento a micro e pequena empresa ALAMPYME BR março/2012

SIMPLES NACIONAL

Portal do Simples Nacional:

http://www.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional

Janaina Mesquita Lourenço de Souza

e-mail: [email protected]

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