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O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

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Page 1: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

O Setor de Refrigerantes no Brasil

Brasília – 15/08/2007

Fernando Rodrigues de Bairros

Page 2: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

Associação Fundação: 25/04/2005

Representa: 45% do Setor

105 Associados

Fábricas em atividade: 238

Page 3: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

Década de 80

A tributação era ad valorem - percentual

Concorrência era disseminada;

Page 4: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

Década de 90 O IPI passou a ser ad rem - fixo

Aumentou a concorrência com a entrada de novas fábricas regionais – 800 empresas;

Existiam 8 grandes competidores;

1999 – Ocorre a Fusão da Brahma e Antarctica;

Em 2000 o mercado resume-se: 2 Grandes Corporações.

Page 5: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

A partir de 2000

Concentração mercadológica;

Desenvolvimento de interesses comuns;

Exclusão do setor do SIMPLES;

Fechamento de 500 Indústrias Regionais - Perda de 60.000 empregos

Page 6: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

Difamação Generalizada

Refrigereco;

Tubaína – 1932;

Evasão fiscal.

Page 7: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

Inversão Econômica

Setor Década 80 Atual

Telecomunicações 1 Mais de 20

Refrigerantes 8 2

Veículos 4 Mais de 15

Page 8: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

Realidade do Mercado

É composto por oligopólio Representam 74,6% do Volume

Faturamento centralizado Representam 89% do Faturamento

Abuso constante do poder econômico

Legislação tributária favorece o grande

Page 9: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

Ad Valorem x Ad Rem

AD VALOREMTributação variável

Percentual sobre a produção:

Progressivo Proporcional Isonômico

AD REMTributação fixa

Estabelecido por pauta:

Fixo Desproporcional Desigual

Page 10: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

IPI – AD REM

Valor FIXO para todo o setor: R$ 0,24 / unidade – Embalagem de 2000ml – Cola;

Empresas Nacionais R$ 1,56 0,24

ProdutoPreço deVenda

IPI

Grandes Corporações R$ 2,53 0,24

%

9,48

15,38

As pequenas pagam a mais 62,24% = 0,15

Page 11: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

PIS/Cofins – AD REM

Pequenas Empresas R$ 1,56 0,131

ProdutoPreço de Venda

Pis / Cofins

Grandes Corporações R$ 2,53 0,131

%

8,39

5,18

As pequenas pagam a mais 61,97%

Page 12: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

PIS/Cofins - Retornável

Lei 10.833/2003 – Art. 51 – Inc IV (10.865/04)Embalagens de vidro retornáveis,

classificadas no código 7010.90.21 da TIPIpara refrigerantes ou cervejas

Garrafa 600ml Retornável

R$ 0,55

unidade

Garrafa 290ml Retornável

R$ 0,00

unidade

Page 13: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

Benesses Fiscais

Recofarma, Arosuco e Pepsi-Cola

IPI R$ 656.439.322,17

ICMS R$ 354.000.061,85 PIS/COFINS R$ 302.354.623,00

Total R$ 1.312.794.007,02

Page 14: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

Comparativo de Tributação Pequenas x Grandes

Preço Médio Consumidor 1,56 2,53

TOTAL RELAÇÃO PREÇO 41,73% 32,85%

IPI 0,24 0,24

PIS/COFINS 0,131 0,131

ICMS 0,28 0,46

TOTAL TRIBUTOS 0,65 0,57

TOTAL RELAÇÃO PREÇO 41,73% 22,53%

CREDITOS PRESUMIDOS ------------ 0,26

TOTAL TRIBUTOS 0,65 0,83

Page 15: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

Prejuízos do AD REMpara o consumidor

Manter a forma atual prejudica as pequenas empresas

Distorce a concorrência Os consumidores das classes: C, D

e E são sobrecarregados Produtos voltados para as classes

A e B são subsidiados Fere princípios constitucionais

Page 16: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

Curiosidades Setoriais

Entrada de Insumos: Ad Valorem

27% Crédito Presumido IPI 7,6% Crédito PIS/COFINS 18% Crédito Presumido ICMS

Saída de Produtos: Ad Rem - FIXO

Page 17: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

O consumidor brasileiro é REFÉM do oligopólio

Bloqueio de opções:

Contratos de exclusividade Ex: Restaurante da Câmara

Compra de espaços Ex: Supermercados

Mídia extremamente forte

Page 18: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

O consumidor perdeu o seu direito de escolha

Restrição de escolha:

Embalagem de lata: Ex: Coca-cola e Pepsi cola

Embalagem de vidro: Ex: Coca-cola 290ml

Escolha pelo preço

Page 19: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

Arrecadação

Mudança no sistema: Ad rem para ad valorem

Aumento da arrecadação em mais de 2 bilhões ao ano – estimativa da Afrebras.

Gera JUSTIÇA TRIBUTÁRIA e

CONCORRENCIAL

Page 20: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

Princípios Constitucionais

Da IgualdadeA igualdade consiste em tratar igualmente os

iguais e desigualmente os desiguais.

Da Progressividade Quem ganha mais paga mais.

Da NeutralidadeO tributo deve ser neutro entre os agentes

econômicos envolvidos.

Page 21: O Setor de Refrigerantes no Brasil Brasília – 15/08/2007 Fernando Rodrigues de Bairros

Precisamos para sobreviver

Alteração do IPI – ad valorem Mudança no PIS/COFINS – sobre o

faturamento Inclusão no SIMPLES Compensação de R$ 0,30 por litro Fim dos contratos de exclusividades Proibição de compra de espaço

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