o ser e o fazer do psicÓlogo orientaÇÃo profissional

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  • 8/2/2019 O SER E O FAZER DO PSICLOGO ORIENTAO PROFISSIONAL

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    DENER GERALDO CORRA GOMES

    EMANUEL PALMEIRA

    LAIS MONTEIRO

    VANDA CONCEIO

    O SER E O FAZER DO PSICLOGO

    ORIENTAO PROFISSIONAL

    Trabalho Interdisciplinar apresentadodo curso de Psicologia da FaculdadePitgoras de Linhares, como requisitopara avaliao.

    Orientadora: Profa. Msc. RobertaScaramussa

    LINHARES

    2011

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    SUMRIO:

    Introduo......................................................................................................................03

    Reviso Bibliogrfica.....................................................................................................04

    Planejamento da investigao......................................................................................06

    A Pesquisa.....................................................................................................................07

    Resultados da Pesquisa.................................................................................................08

    Concluso......................................................................................................................13

    Bibliografia....................................................................................................................14

    Palestrante....................................................................................................................14

    Relatrio do Vdeo........................................................................................................15

    Relatrio das Fotos............................................................................................... ........15

    Anexo 01.......................................................................................................................20

    Anexo 02.......................................................................................................................21

    Anexo 03.......................................................................................................................22

    Anexo 04.......................................................................................................................23

    Anexo 05.......................................................................................................................24

    Anexo 06.......................................................................................................................28

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    TI SER/FAZER DO PSICLOGO

    (ORIENTAO PROFISSIONAL)

    Introduo:

    O Ser/Fazer do Psiclogo tem sido o tema de discusso nos ltimos anos, seja

    na academia, como tambm nos conselhos em nvel estadual e federal.

    At mesmo no exerccio desse profissional, como tambm no questionamento

    que a sociedade faz a respeito de sua atuao, esse pensar sempre atual.

    Ainda na discusso sobre a subjetividade do homem na disciplina Psicologia

    Cincia e Profisso tem-se uma pista que aponta que, assim como esse ser

    humano est em construo permanente, assim tambm o Ser/Fazer do

    Psiclogo de igual modo.

    Vejamos a definio da subjetividade dada em sala de aula (04/03/2011) de

    acordo com Bock, Furtado e Teixeira (2002, p. 27):

    A subjetividade a sntese singular e individual que cada um

    de ns vai constituindo conforme vamos nos desenvolvendo e

    vivenciando as experincias da vida social e cultural; [...] Esta

    sntese a subjetividade o mundo de idias, significados

    e emoes construdo internamente pelo sujeito a partir de

    suas relaes sociais, de suas vivncias e de sua constituio

    biolgica; , tambm, fonte de suas manifestaes afetivas ecomportamentais.

    Assim possvel observar que o Ser/Fazer do Psiclogo, tal qual a

    subjetividade do homem estar sempre em construo. O ser humano muda

    logo imprescindvel que o Ser/Fazer do profissional da psicologia tambm

    assim proceda.

    A Epistemologia apresentada na disciplina Histria e Fundamentos

    Epistemolgicos da Psicologia tem como proposta o delimitar/situar o lugar

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    do conhecimento cientfico dentro do domnio do saber, estabelecer limites do

    conhecimento cientfico, e buscar a natureza da cincia em questo, essa rea

    do conhecimento da psicologia, o ser/fazer do psiclogo estar ora em

    processo, ora estado, mas sempre interagindo com o objeto de sua atuao o

    ser humano.

    O profissional da psicologia no exerccio da sua profisso encontra vrias reas

    de atuao promovendo sade seja na educao, na rea da sade, nas

    ONGs, empresas, e dentre essas o ser/fazer do psiclogo na orientao

    profissional tornou-se o objeto de pesquisa.

    E essa pesquisa tenta responder como o pblico de adolescentes e jovens tem

    acesso ao esse profissional, qual valor que essa interveno possui e quais os

    resultados dela nas decises daqueles que tiveram essa orientao

    profissional.

    O presente trabalho procurou responder algumas questes:

    1. Tem alguma idia do que possa ser um teste vocacional?

    2. Um teste vocacional aplicado, desenvolvido e supervisionado na clnica

    por um Psiclogo, demonstra mais relevncia do que um teste feito emrevista ou site de internet?

    3. Aos que foram orientados pelo profissional da psicologia quais foram os

    resultados alcanados?

    E, segundo os parmetros apreendidos na disciplina Metodologia Cientfica,

    foi realizada pesquisa de campo para detectar, atravs de amostragem

    quantitativa dentro de um pblico alvo especfico, qual a porcentagem de

    jovens que j realizou um teste vocacional desenvolvido e supervisionado por

    um profissional da psicologia. Em seguida s entrevistas com aqueles que j o

    fizeram, 3 desses um se transformaram em estudo de caso que ser tema do

    nosso relatrio.

    Reviso bibliogrfica

    Na bibliografia examinada ficou evidente a relevncia e atualidade desse tema

    demonstrando ser objeto de estudos constantemente.

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    Essa importncia j se verificava nos idos dos anos 80 quando (Imaginrio e

    Campos, 1987) afirmavam que licenciados em Psicologia j prestavam

    oficialmente, servio como orientadores educacionais em escola secundrias

    em todo o pas.

    E essa orientao, segundo os autores acima citados, tinha como expectativas

    sociais a promoo do desenvolvimento humano, tendo como objetivo ltimo a

    implementao de projetos junto aos jovens do ensino mdio-profissional.

    Flvia Lemos Abade vai mais longe, em sua pesquisa bibliogrfica no que diz

    respeito orientao profissional no Brasil. Onde ela afirma ter encontrado trs

    perspectivas nesta orientao, a saber:

    a) A psicometria;

    b) A clnica;

    c) Psicossocial.

    Segundo Abade (2005, p. 16), primeira experincia nesse campo de atuao

    da psicologia ocorreu:

    Do ponto de vista prtico, a primeira experincia de aplicaosistemtica da Psicologia organizao do trabalho ocorreuem 1924, no Liceu de Artes e Ofcios de So Paulo, sob adireo do engenheiro suo Roberto Mange e consistiu naseleo de alunos para o Curso de Mecnica Prtica dareferida escola.

    Abade ainda afirma que em l947, no governo de Getulio Vargas foi criado o

    ISOP Instituto de Seleo e Orientao Profissional, com o objetivo de

    contribuir para o ajustamento entre trabalhador e trabalho, atravs de estudos

    cientficos.

    Outra referncia do tema abordado nesta pesquisa fala do efeito da

    interveno psicolgica vocacional na indeciso e na conduta exploratria, que

    segundo Cunha e Faria (Minho, 2009) produz efeitos positivos nos clientes.

    Sabe-se que existem alguns modelos de interveno na orientao profissional

    feita pelo psiclogo. Na experincia de cunha e Faria (Minho, 2009) o

    atendimento clnico ocorreu de 4 a 8 consultas, onde se estrutura foi formatadaem cinco momentos:

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    a) Sesso pr-teste;

    b) Sesso inicial com a famlia;

    c) Sesses de consulta psicolgica;

    d) Sesso final com a famlia;

    e) Sesso ps-teste;

    A abordagem do psiclogo na orientao profissional se d por vrias vias,

    entre elas o chamado teste vocacional, que ultimamente est sendo substitudo

    por um atendimento clinico, seja individual ou em grupo, na escola ou no

    consultrio.

    Reginaldo do Carmo Aguiar, psiclogo clnico, em entrevista em seu blog assim

    afirma acerca da orientao profissional:

    A orientao vocacional individual ou em grupo deve basear-se

    em trs itens. Um deles autoconhecimento, o conhecimento

    dos prprios valores, interesses, perfil e habilidades. [...] Outro

    item o conhecimento da realidade profissional, do esquema

    de organizao das ocupaes e do mundo de trabalho. [...] e

    discusses em grupo ajudam no conhecimento profissional. O

    terceiro item a tomada de deciso do curso. [...] leva apessoa a pensar sobre si mesma, o significado da escolha

    profissional, entre outros temas. Isto para orientar, e no dar

    um diagnstico

    Planejamento da investigao

    A presente pesquisa teve a motivao de se ter um olhar sobre O SER/FAZER

    DO PSICOLGO na orientao profissional dos adolescentes e jovens, e qual

    tem sido a procura por esse tipo de apoio psicolgico.

    Para isso foi necessrio a realizao de uma pesquisa de campo que

    respondesse algumas questes pertinentes a essa rea da psicologia.

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    A Pesquisa:

    Foram preparados dois questionrios para coleta de dados (ANEXO 1, ANEXO

    2), bem como o Termo de Consentimento para Questionrio Annimo (ANEXO

    3) os quais foram devidamente assinados pelos entrevistados.

    Essa coleta de dados tinha o propsito de traar um perfil de pessoas que

    conhecessem essa rea da psicologia, se tinham usado esse servio e quais

    foram os resultados dessa experincia.

    O primeiro questionrio procurou traar um perfil quantitativo, ou seja, no

    universo pesquisado a inteno era apurar opinies explcitas e conscientes

    dos entrevistados sobre o tema da pesquisa.

    J o segundo questionrio tinha uma abordagem qualitativa sobre os

    entrevistados que efetivamente passaram pela orientao, pois o interesse era

    captar a experincia dos mesmos na clnica psicologia.

    Esses questionrios foram usados em um pblico alvo especfico: universitrios

    ingressos no 1. Perodo do ano de 2011 em cursos de graduao oferecidos

    pela Faculdade Pitgoras.

    As turmas pesquisadas foram: Psicologia matutino, Pedagogia noturno.

    Essa coleta de dados se deu no horrio de aula com permisso dos

    professores que estavam lecionando suas respectivas disciplinas dado que o

    primeiro questionrio possua sete questes fechadas, que aps sua aplicao

    foi possvel identificar pessoas que tiveram a experincia de serem orientadas

    por psiclogos na deciso de ingresso no curso superior.

    Essas pessoas ento foram submetidas ao 2 questionrio que possui trs

    questes abertas que sero analisadas na concluso dessa pesquisa.

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    Resultados da Pesquisa

    Foram pesquisas 77 pessoas que responderam o primeiro questionrio de

    abordagem quantitativa com os seguintes resultados, com visualizao atravs

    de grficos (Anexo 4):

    Pergunta 1:

    Voc j pensou na escolha escolar e profissional?

    01 = no respondeu

    00 = nunca pensaram

    19 = pensam algumas vezes

    57 = pensam muitas vezes

    Pergunta 2

    Tem procurado informao sobre cursos e profisses?

    65 = sim

    12 = no

    Pergunta 3

    Alguma vez conversou com algum acerca dos planos para o futuro?

    71 = sim

    06 = no

    Pergunta 4

    Tem alguma idia do que possa ser um teste vocacional?

    59 = sim

    18 = no

    Pergunta 5

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    J participou de algum tipo de teste vocacional? Se sim onde?

    37 = sim

    40 = no

    Dos que responderam sim:

    05 = psiclogo

    26 = sites de internet

    11 = revistas ou jornais

    Pergunta 6

    Em sua opinio, um teste vocacional aplicado, desenvolvido e supervisionado

    por um psiclogo, demonstra mais relevncia do que um teste feito em revista

    ou site de internet?

    70 = sim

    06 = no

    01 = no respondeu

    Pergunta 7

    Voc faria um teste vocacional aplicado, desenvolvido e supervisionado por um

    psiclogo?

    77 = sim

    00 = no

    Dos pesquisados acima relatados, e suas respostas, podemos concluir h sim

    uma preocupao com o futuro em especial pela formao profissional.

    Verifica-se tambm que h uma clara ausncia do profissional da psicologia na

    orientao dos futuros ingressos nos cursos de formao superior, ou seja, de

    77 pessoas, 37 tiveram algum contato com um teste vocacional, e destes

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    ainda, a grande maioria, 32, o fizeram via internet, revistas e jornais, e somente

    5 pessoas que efetivamente consultaram e tiveram orientao de um psiclogo.

    Ainda se verifica que, apesar do pouco contato com o profissional da psicologia

    nesse campo de atuao a orientao profissional , h uma demonstraode confiana nessa atuao, ou seja, 77 entrevistados 100% - fariam um

    teste vocacional, aplicado, desenvolvido e supervisionado por um psiclogo.

    Conclui-se ainda que nesse vazio da atuao do psiclogo, na orientao

    profissional dos futuros ingressos nos cursos tcnicos ou superiores, possvel

    realizar importante trabalho, haja vista que o acesso aos cursos de formao

    profissional, diferente de um passado no distante, tornou-se de fcil aos

    jovens e adolescentes nos dias de hoje.

    Esse acesso se d atravs de bolsas de estudos (Prouni) e outros mecanismos

    de contemplao oferecidos pelos estados e municpios, os financiamentos

    existentes, em especial FIES (de um banco estatal) a juros abaixo do mercado

    com a possibilidade de ser pago depois da formao. Por isso se faz

    necessrio uma melhor escolha e orientao para esses futuros profissionais,

    para que no haja uma evaso ao longo do curso.

    Segundo Silvia Regina Rocha Brando:

    Nos resultados de uma pesquisa realizada em 1992, sob

    coordenao da Prof. Dr. Maria de Lourdes Ramos da Silva,

    com alunos de graduao da Universidade de So Paulo

    apurou-se que acentua-se a significativa porcentagem de

    alunos dos ltimos anos que, se lhes fosse possvel voltar

    novamente ao momento do vestibular, no escolheriam

    novamente o mesmo curso. (Silva 1992, p. 99).

    Dos que responderam que realizaram orientao profissional aplicado e

    desenvolvido e supervisionado por um psiclogo, 3 entrevistados participaram

    de uma pesquisa qualitativa que passamos a analisar abaixo:

    As perguntas foram:

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    Pergunta 1:

    Que motivao te direcionou a buscar uma orientao profissional

    supervisionada por um psiclogo?

    As respostas foram quase semelhantes, mas com nuances bem particulares

    que sero aqui reproduzidas:

    O entrevistado 1 assim respondeu:

    Porque andava com muitas dvidas em relao a que

    segmento profissional me direcionar, e para conseguir ao

    menos clarear as possibilidades de escolha, decidi procurar um

    profissional competente para ajudar-me nesta determinada

    situao.

    Essa resposta demonstra assim a real necessidade de uma orientao

    profissional, pois a sua fala aponta para dvidas acerca das escolhas que ele

    detecta serem importantes para sua vida e carreira profissional.

    A entrevistada 2 assim se expressou:

    Quando fui ao psiclogo pela primeira vez, eu estava no

    terceiro ano. Eu fui com um objetivo diferente da orientao

    profissional, mas como eu estava em um perodo da minha

    vida em que precisava decidir qual seria a minha profisso,

    resolvi fazer o teste, at mesmo porque eu tinha muitas

    dvidas quanto a essa escolha.

    Essa fala demonstra que a orientao profissional realizada por um psiclogo

    se torna um dos aspectos do atendimento clnico e assim, mais do que testesque so realizados, o profissional pode ajudar de uma forma mais holstica na

    escolha que o jovem poder fazer a partir do seu autoconhecimento, produzido

    pela interveno do psiclogo.

    Pergunta 2:

    Como foi o desenvolvimento dessa orientao profissional supervisionada pelo

    psiclogo?

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    A entrevistada 2 assim respondeu:

    Para fazer a orientao profissional foram necessrios vrios

    dias, diferentemente do que eu pensava, os testes avaliaram o

    meu interesse na escolha profissional, aptides que possuo,velocidade de raciocnio, entre outras coisas. E a forma como a

    psicloga aplicava os testes retirou toda a tenso que eu

    poderia apresentar devido ao tempo que existia para o trmino

    do teste.

    H uma clara evidncia de que os testes so usados para detectar alguns

    traos que podem ajudar o paciente em tomar decises quanto ao seu futuro

    profissional. No h qualquer ao de influncia dos testes nas escolhas, e simum autoconhecimento que feito pelo individuo de suas potencialidades.

    Pergunta 3

    Qual foi o resultado alcanado a partir desta orientao profissional

    supervisionada por um psiclogo?

    A entrevistada 3 assim respondeu:

    Estar hoje no 1. Perodo de [...] foi fruto dessas

    conversas/terapias; o grande prazer pessoal que ela, ao intervir

    nas minhas coisas proporciou [sic]; o saber decidir pelo que eu

    quero; o saber lidar com as minhas escolhas (e profissional

    tambm!). D muito mais credibilidade e confiana no que

    ouvido e orientado para voc.

    Dada essa resposta de satisfao por essa orientao, pode-se notar que a

    orientao profissional feita por um profissional da psicologia se torna de

    fundamental importncia, pois segundo a Psicologia Ana Lcia Pereira o

    desafio da escolha da profisso o desafio do autoconhecimento.

    E esse autoconhecimento se d, muitas vezes, na busca do atendimento na

    clnica da psicologia.

    Conforme Bock (2002, p. 407) diz sobre essa questo:

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    E ainda cabe ressaltar que a escolha de uma profisso no algo simples, pois existem influncias sociais, componentespessoais e limites ou possibilidades entrando neste jogo. Oimportante que, quanto mais o indivduo compreende econhece esses fatores, mais controle ter sobre sua escolha.

    Concluso

    Concluindo, podemos afirmar que a atuao do psiclogo na orientao

    profissional imprescindvel na faixa etria aqui pesquisada.

    Essa orientao no um fim em si mesmo, mas proporcionar ao orientado

    uma nova perspectiva que ele ter acerca do futuro.

    Lembrando ainda que nenhuma escolha ser definitiva, ao contrrio, a escolha

    sempre ser uma alternativa libertadora e positiva no mbito do ser humano e

    em especial na busca pela carreira profissional.

    Tambm se conclui que o acesso dessa ao do profissional da psicologia no

    mbito dessa abordagem, ainda muito tmida, restrita a atendimentos clnicos

    e de certa forma excludente da maioria dos adolescentes e jovens que esto

    ingressando na formao profissional.

    Essa lacuna do profissional da psicologia poder ser uma realidade diferente

    se for implementada uma poltica de orientao profissional, no mais pelo vis

    do mercado ou da chamada vocao dos municpios, mas sim por uma

    construo sadia e possvel de escolha consciente do jovem e adolescente que

    estar escolhendo uma carreira profissional que poder produzir satisfao ou

    sofrimento por muitos anos de sua vida.

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    BIBLIOGRAFIA

    ABADE, Flvia Lemos (2005). Orientao Profissional no Brasil: Uma Reviso

    Histrica da Produo Cientfica. Revista: Brasileira de Orientao Profissional,

    6 (1), pp. 15-24.

    AGUIAR, Reginaldo Carmo. Como Lidar com o Fracasso no Vestibular.

    http://psicopoesia.blogspot.com/search/label/Orienta%C3%A7%C3%A3o%20vo

    cacionalem 09/05/2011.

    BRANDO, Silvia Regina Rocha ( ). A Vocao Humana: Uma Abordagem

    antropolgica e Filosfica. HTTP://www.hottopos.com/vidlib7/sb.htm em

    09/05/2011.

    BOCK, Ana Maria, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.

    Psicologias Uma Introduo ao Estudo de Psicologia. Editora Saraiva, 13 a.

    edio 2002. So Paulo 492 p.

    CUNHA, Ma. Cu Castro Silva Brs, Liliana da Costa Faria (2009). Efeito da

    Interveno Psicolgica Vocacional na Indeciso e Comportamento

    Exploratrio. Revista: Psicologia, Cincia e Profisso, 29 (3), 558-573.

    IMAGINRIO, Lus, Brtolo Paiva Campos (1987). Consulta Psicolgica

    Vocacional em Contexto Escolar.. Revista: Cadernos de consulta Psicolgica,

    3, 107-113.

    PALESTRANTE:

    O grupo convidou para ser palestrante no SIPSI, Andra Batista Corra

    Gomes, bacharel em teologia (STBSB), formanda em Pedagogia (Faceli),

    licencianda em Informtica (IFES), com experincia em treinamento para o

    mercado de trabalho de adolescentes e jovens oriundos da rede pblica por

    mais de 03 anos, alm de atuar como professora na rede pblica municipal.

    http://psicopoesia.blogspot.com/search/label/Orienta%C3%A7%C3%A3o%20vocacionalhttp://psicopoesia.blogspot.com/search/label/Orienta%C3%A7%C3%A3o%20vocacionalhttp://psicopoesia.blogspot.com/search/label/Orienta%C3%A7%C3%A3o%20vocacionalhttp://www.hottopos.com/vidlib7/sb.htm%20em%2009/05/2011http://www.hottopos.com/vidlib7/sb.htm%20em%2009/05/2011http://www.hottopos.com/vidlib7/sb.htm%20em%2009/05/2011http://www.hottopos.com/vidlib7/sb.htm%20em%2009/05/2011http://www.hottopos.com/vidlib7/sb.htm%20em%2009/05/2011http://psicopoesia.blogspot.com/search/label/Orienta%C3%A7%C3%A3o%20vocacionalhttp://psicopoesia.blogspot.com/search/label/Orienta%C3%A7%C3%A3o%20vocacional
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    RELATRIO DO VDEO:

    O vdeo, apresentado no SIPSI, foi elaborado a partir do tema proposto com

    imagens, entrevistas, documentrios, jornalismo que esto disponveis nos

    meios de comunicao (revistas, internet, e programas de televiso).

    O vdeo foi idealizado com o seguinte roteiro: vocao, futuro, orientao,

    realizao.

    Cada tema estaria elencado com uma parte das imagens e reportagens e

    entrevistas. As imagens e cenas reproduzidas no vdeo foram captadas das

    fontes:

    Orientao Vocacional (Programa Viver e Conviver) - Parte 1, entrevista da

    psicloga Ana Lucia Pereira: http://www.youtube.com/watch?v=1vvf9JHruLU

    em 08/05/2011.

    Reportagem do Jornal Hoje da Rede Globo, exibido em 08/08/2006,

    http://g1.globo.com/videos/jornal-hoje/v/mercado-de-trabalho-o-teste-

    vocacional/517760/#busca=orienta%C3%A7ao%20vocacionalem 08/05/2011.

    RELATRIO DAS FOTOS:

    As fotos que compe o Banner (Anexo 3) foram produzidas no ambiente da

    Faculdade Pitgoras.

    As fotos, o vdeo, o banner e bem como o folder fizeram parte de uma pea

    nica. Buscou-se uma interao e integrao dessas artes.

    Nessa produo, a idia era visualizar o processo de busca que o indivduo

    empreende pela orientao profissional: A vocao, O Futuro, A Orientao e

    por fim a Realizao.

    http://www.youtube.com/watch?v=1vvf9JHruLUhttp://www.youtube.com/watch?v=1vvf9JHruLUhttp://g1.globo.com/videos/jornal-hoje/v/mercado-de-trabalho-o-teste-vocacional/517760/#busca=orienta%C3%A7ao%20vocacionalhttp://g1.globo.com/videos/jornal-hoje/v/mercado-de-trabalho-o-teste-vocacional/517760/#busca=orienta%C3%A7ao%20vocacionalhttp://g1.globo.com/videos/jornal-hoje/v/mercado-de-trabalho-o-teste-vocacional/517760/#busca=orienta%C3%A7ao%20vocacionalhttp://g1.globo.com/videos/jornal-hoje/v/mercado-de-trabalho-o-teste-vocacional/517760/#busca=orienta%C3%A7ao%20vocacionalhttp://g1.globo.com/videos/jornal-hoje/v/mercado-de-trabalho-o-teste-vocacional/517760/#busca=orienta%C3%A7ao%20vocacionalhttp://www.youtube.com/watch?v=1vvf9JHruLU
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    Tambm foi produzido um folder (Anexo 5) para orientao no entendimento da

    mensagem do Banner. Esse material foi distribudo no dia da apresentao das

    fotos no 6. SIPSI.

    A Vocao:

    A Vocao, no com um sentido religioso, mas como a oportunizao de umaescolha em funo dos desejos, pensamentos, gostos e por fim a

    concretizao de uma realizao pessoal. Produzindo assim satisfao e

    excluindo o sentimento de sofrimento causado pela no-escolha.

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    O Futuro:

    O Futuro, algo que exprime a idia de uma abstrao quanto ao devir. Nessesentido compete ao ser humano a capacidade de se auto-conhecer para num

    enfrentamento do futuro estar preparado(?) para o desconhecido. Nesse

    sentido a orientao profissional pode cooperar para esse momento.

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    A Orientao:

    A orientao se faz necessria para o indivduo que se encontra naencruzilhada da vida quanto a profissionalizao. A dvida faz parte do

    processo da construo da subjetividade e para enfrent-la o processo

    decisrio precisar ser fortalecido e disponibilizado ao indivduo, conquanto seja

    ele consciente da responsabilidade que advir dessas escolhas.

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    A Realizao:

    A realizao produzida pelas escolhas h de ter embutida nela o sentimento desatisfao pelo alvo alcanado. Nesse processo, as escolhas, so de

    fundamental importncia. Pois cada escolha produzir algo no futuro do

    indivduo, seja a satisfao ou sofrimento.

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    ANEXO 1

    COLETA DE DADOS DA PESQUISA:SER E FAZER DO PSICLOGO - ORIENTAO VOCACIONAL

    Informaes para o(a) participante voluntrio(a):Voc est convidado(a) a responder este questionrio annimo que faz parteda coleta de dados da pesquisa Ser e Fazer do Psiclogo Orientaovocacional, sob responsabilidade da turma do 1. Perodo de Psicologia.Caso voc concorde em participar da pesquisa, leia com ateno os seguintespontos:a) voc livre para, a qualquer momento, recusar-se a responder s perguntasque ocasionem constrangimento de qualquer natureza;b) voc pode deixar de participar da pesquisa e no precisa apresentar

    justificativas para isso;c) sua identidade ser mantida em sigilo;d) caso voc queira, poder ser informado(a) de todos os resultados obtidoscom a pesquisa, independentemente do fato de mudar seu consentimento emparticipar da pesquisa.

    QUESTIONRIO:

    1. Voc j pensou na escolha escolar e profissional?( ) nunca pensa ( ) pensa algumas vezes ( ) pensa muitas vezes

    2. Tem procurado informao sobre cursos e profisses?( ) sim ( ) no

    3. Alguma vez conversou com algum acerca dos planos para o futuro?( ) sim ( ) no

    4. Tem alguma idia do que possa ser um teste vocacional?( ) sim ( ) no

    5. J participou de algum tipo de teste vocacional? Se sim, onde?( ) sim ( ) no

    ( ) com psiclogo ( ) sites de internet ( ) revistas ou jornais

    6. Em sua opinio, um teste vocacional aplicado, desenvolvido e supervisionado por umpsiclogo, demonstra mais relevncia do que um teste feito em revista ou site deinternet?

    ( ) sim ( ) no

    7. Voc faria um teste vocacional aplicado, desenvolvido e supervisionado por umpsiclogo?

    ( ) sim ( ) no

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    Anexo 2

    COLETA DE DADOS DA PESQUISA:

    SER E FAZER DO PSICLOGO ORIENTAO VOCACIONAL

    PARTICIPANTE DE ORIENTAO PROFISSIONAL

    1.Que motivao te direcionou a buscar uma orientao profissionalsupervisionado pelo psiclogo?

    _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2. Como foi o desenvolvimento dessa orientao profissional supervisionadopelo psiclogo?

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3. Qual foi o resultado alcanado a partir desta orientao profissionalsupervisionado por um psiclogo?

    ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________

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    Anexo 3

    TERMO DE CONSENTIMENTO PARA QUESTIONRIO ANNIMO

    Informaes para o(a) participante voluntrio(a):

    Voc est sendo convidado(a) a participar da pesquisa intitulada O SER E FAZER DOPSICLOGO ORIENTAO VOCACIONAL EM ALUNOS DE GRADUAO DOPRIMEIRO PERODO/2011 DA FACULDADE PITGORAS LINHARES-ES,localizada na Av. So Mateus, 1.458 Bairro Ara (27) 2103.7222.

    Concordo em participar da pesquisa abaixo discriminada, nos seguintes termos:

    Pesquisa: Coletar dados para identificao de pblico que foi orientado por um

    profissional da psicologia na escolha da vocao profissional.Pesquisadores: Dener Geraldo Corra Gomes, Emanuel Palmeira, Vanda Conceio,Lais Monteiro.

    Justificativa: o objetivo desta coleta de dados ser o de avaliar a utilizao doprofissional da psicologia na orientao vocacional dos alunos de graduao ingressosnos cursos da Faculdade Pitgoras Linhares-ES, no ano de 2011.

    Descrio dos procedimentos a que o participante ser submetido: ser utilizado

    como instrumento de coleta de dados, questionrios que sero disponibilizados pelos

    pesquisadores nas salas de aula da faculdade Pitgoras Linhares-ES, onde oparticipante responder de forma annima e voluntaria. Os dados coletados sero

    analisados e podero ser representados atravs de grficos e tabelas para fins

    acadmicos.

    Benefcios esperados: pretende-se contribuir para uma reflexo sobre o SER EFAZER do Psiclogo na Orientao Vocacional.

    ____________________________________________

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    Anexo 4

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    Anexo 5:

    RESULTADO DAS PESQUISAS EM GRFICOS

    Nunca: 0;0%

    Muitasvezes93%

    s vezes7%

    1. Voc j pensou na escolha escolare profissional?

    84%

    16%

    2. Tem procurado informao sobrecursos e profisses?

    Sim

    No

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    25

    Sim7192%

    No8%

    3. Alguma vez conversou comalgum acerca dos planos para o

    futuro?

    Sim

    No

    Sim: 59;77%

    No:18;23%

    4. Tem alguma idia do que possa serum teste vocacional?

    Sim

    No

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    26

    Sim: 37;48%No:

    40;52%

    5.1 J participou de algum tipo deteste vocacional?

    Sim

    No

    Psiclogo:5; 12%

    Internet:26; 62%

    Revistas:11; 26%

    5.2 Se sim, onde? (37 respostaspositivas)

    PsiclogoInternet

    Revistas

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    27

    No:6; 8%

    Sim: 70;

    92%

    6. Teste vocacional, aplicado porpsiclogo, demonstra mais

    relevncia?

    No

    Sim

    Sim: 77;100%

    7. Voc faria um teste vocacionalaplicado, desenvolvido e

    supervisionado por um psiclogo?

    Sim

    No

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    Anexo 6: