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ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP Jul/Ago/Set/2011 Editorial ANO VI N. 15 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500 exemplares FALTA DE COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL o mal do século A 15ª edição de O São Francisco traz à reflexão um assunto bastante importante para o momento social que estamos vi- vendo, a falta de comunicação em todos os níveis. A globalização, patrocinada pelo avanço dos meios de comunicação, paradoxal- mente produziu um isolamento social tamanho que as pessoas se fecharam em seus casulos egóicos, esquecidas do resto do mundo. Na atualidade, o homem fala, mas não se comunica, não se cumprimenta, não se olha, não interage, não se relaciona, pois só se fala com máquinas: telefone com mensagens gravadas, secretárias eletrôni- cas, mensagens de celular, computadores, IPads... Uma comunicação fria, robotizada, onde não existe o contato humano, e isso reflete um distancia- mento e isolamento em toda a extensão social, em especial o ambiente fa- miliar e o profissional. Em nossa matéria de destaque, enfocamos a impor- tância da comunicação interna no ambiente de trabalho, cuja deficiência constitui um dos grandes entraves na busca da excelência. Também vamos abordar sobre uma enfermidade bastante comum hoje, no mundo do estresse – o AVC (acidente vascular cerebral), suas causas e prevenção. Consciência ecológica. Olhando pelas nossas janelas, andando pelas ruas da cidade, vendo a imagem dos rios assoreados, o clima quase desér- tico que nos queima e das inundações que nos desabriga, torna-se dispen- sável dizer por que abordamos tal assunto, não é? Passeando pelas páginas vamos encontrar ainda as crônicas, dicas, assuntos de utilidade, biografia de nossos colegas, etc. Conheça também as atribuições da Secretaria de Pós-Graduação e a agenda cultural traz en- dereços de cursos gratuitos para seu treinamento ou deleite. Boa leitura! A Editora Editorial: Falta de Comunicação Interpessoal Destaque: 01 E por falar em Comunicação... Crônica: Hellga e a Peruada Paz e Amor, Bicho! Saudade Saúde: Acidentes Vasculares Cerebrais Light ou Diet Dicas: Segurança na Internet Utilidade Pública: Reciclando Valores : Consciência Ecológica - nova ordem mundial Variedades: Eu Indico: Líder Sábio - Novo Perfil de Liderança ?Quem sou eu?: Neurilene Gomes da Silva Reconstituindo Nossa História: Vicente Marotta Rangel O que se Faz?: Secretaria de Pós-Graduação Aniversariantes do Trimestre Agenda Cultural 02 03 03 05 05 06 06 08 09 10 10 11 11 12 Os interessados em publicar maté- rias deverão encaminhá-las ao Ser- viço Técnico de Imprensa, Sala 110 - Prédio Anexo I (impressa e em arquivo.doc), ou pelo e-mail: [email protected]. Nesta Edição Para ganhar conhecimento, adicione coisas todos os di- as. Para ganhar sabedoria, elimine coisas todos os dias. (Lao Tsé)

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Page 1: O SÃO FRANCISCO - Universidade de São Paulo · mais antigas e tradicionais dos estudantes das Arcadas. Segundo nossas tradições, a Peruada teve início em 1948, época em que

ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP

Jul/Ago/Set/2011

Editorial

ANO VI N. 15

O SÃO FRANCISCO

ISSN: 1983—862X

Tiragem: 500 exemplares

FALTA DE COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL

o mal do século

A 15ª edição de O São Francisco traz à reflexão um assunto bastante importante para o momento social que estamos vi-vendo, a falta de comunicação em todos os níveis. A globalização, patrocinada pelo avanço dos meios de comunicação, paradoxal-mente produziu um isolamento social tamanho que as pessoas se fecharam em seus casulos egóicos, esquecidas do resto do mundo. Na atualidade, o homem fala, mas não se comunica, não se cumprimenta, não se olha, não interage, não se relaciona, pois só se fala com máquinas: telefone com mensagens gravadas, secretárias eletrôni-

cas, mensagens de celular, computadores, IPads... Uma comunicação fria, robotizada, onde não existe o contato humano, e isso reflete um distancia-mento e isolamento em toda a extensão social, em especial o ambiente fa-miliar e o profissional. Em nossa matéria de destaque, enfocamos a impor-tância da comunicação interna no ambiente de trabalho, cuja deficiência constitui um dos grandes entraves na busca da excelência.

Também vamos abordar sobre uma enfermidade bastante comum hoje, no mundo do estresse – o AVC (acidente vascular cerebral), suas causas e prevenção.

Consciência ecológica. Olhando pelas nossas janelas, andando pelas ruas da cidade, vendo a imagem dos rios assoreados, o clima quase desér-tico que nos queima e das inundações que nos desabriga, torna-se dispen-sável dizer por que abordamos tal assunto, não é?

Passeando pelas páginas vamos encontrar ainda as crônicas, dicas, assuntos de utilidade, biografia de nossos colegas, etc. Conheça também as atribuições da Secretaria de Pós-Graduação e a agenda cultural traz en-dereços de cursos gratuitos para seu treinamento ou deleite.

Boa leitura! A Editora

Editorial:

F a l t a d e C o mu n i c a ç ã o Interpessoal

Destaque:

01

E por falar em Comunicação...

Crônica:

Hellga e a Peruada

Paz e Amor, Bicho!

Saudade

Saúde:

Acidentes Vasculares Cerebrais

Light ou Diet

Dicas:

Segurança na Internet

Utilidade Pública:

R e c i c l a n d o V a l o r e s : Consciência Ecológica - nova ordem mundial

Variedades:

Eu Indico: Líder Sábio - Novo Perfil de Liderança

?Quem sou eu?: Neurilene Gomes da Silva

Reconstituindo Nossa História: Vicente Marotta Rangel

O que se Faz?: Secretaria de Pós-Graduação

Aniversariantes do Trimestre

Agenda Cultural

02

03 03 05

05

06

06

08

09

10

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11

11

12

Os interessados em publicar maté-rias deverão encaminhá-las ao Ser-viço Técnico de Imprensa, Sala 110 - Prédio Anexo I (impressa e em arquivo.doc), ou pelo e-mail: [email protected].

Nesta Edição

Para ganhar conhecimento, adicione coisas todos os di-

as. Para ganhar sabedoria, elimine coisas todos os dias.

(Lao Tsé)

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Destaque

O SÃO FRANCISCO

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E POR FALAR EM COMUNICAÇÃO... “Não há comunicação sem envolvimento.” (Saint Exupery)

A palavra comunicação vem do latim

“communicare”. Significa tornar comum, partilhar, dividir, trocar opiniões por meio de métodos e processos conven-cionados, quer através de linguagem falada, escrita ou ou-tros sinais, signos ou símbolos. Encontra-se também a defi-nição como sendo a capacidade de dialogar, conversar, trocar ideias com a finalidade de se chegar ao melhor en-tendimento entre pessoas.

A comunicação é um processo de participação, uma troca de experiências que deve acrescer algo tanto ao re-ceptor quanto ao emissor da mensagem. Portanto, não se resume ao ato puro e simples de transmitir informações a outrem.

É uma ferramenta capaz de transformar relações humanas, permeando desde o ambiente da vida familiar, escolar, laboral até desaguar no relacionamento intrapesso-al, isto é, a maneira como você se vê, se percebe, como se expõe perante o mundo, como se comunica sobre você, que imagem almeja e qual aquela que realmente está passando aos que o rodeiam.

Conforme supramencionado, por se constituir numa troca, para que a comunicação obtenha êxito é imprescindí-vel que se tenha o feedback, isto é, o retorno, através do qual se pode verificar a coerente compreensão da mensa-gem transmitida. Saliente-se que, depois que se começa a praticar, todo esse processo dar-se-á de forma quase auto-mática. Por outro lado, sem esse retorno a comunicação ocorrerá de forma incompleta, ineficiente, tornando-se fa-lha na produção de seus efeitos.

Ademais, pode-se definir a comunicação como a materialização do que se pensa, do que se sente. Ocorre através de signos, códigos conhecidos pelo emissor e pelo receptor. Inolvidável ressaltar que a mensagem transmitida é interpretada pelo receptor. Daí a importância do feedback ou, correr-se-á o risco de haver problemas, ruídos no correto entendimento do que se pretendeu comunicar.

Quando bem feita, a comunicação melhora o relacionamento interpessoal. Porém, se exercida de qualquer modo, torna-se um gerador constante de conflitos.

No contexto das empresas, instituições, a atual tendência no que concerne à comunicação é rumo à maior valorização desta área, visto que a elaboração e execução de estratégias comunicacionais, visando à concretização de uma imagem positiva, favorável, estão diretamente vinculadas ao conteúdo do próprio planejamento estratégico da organização, ou seja, ao sistema de gestão adotado.

No âmbito de uma empresa, há várias vertentes no contexto da comunicação. A título ilustrativo citem-se a comunicação institucional ou organizacional, externa, interna, administrativa. Todavia, conforme leciona a professora da ECA-USP, Margarida Maria Krohling

K u n s c h : “ A comunicação interna é u m a f e r r a m e n t a e s t r a t é g i c a p a r a compatibilização dos i n t e r e s s e s d o s empregados e da empresa, através do estímulo ao diálogo, à troca de informações e de experiências e à participação de todos os níveis.”

Portanto, urge lembrar que a comunicação deve ter seu enfoque não só perante o público externo (clientes, usuários, sociedade como um todo), mas principalmente com relação ao seu público interno (funcionários e demais colaboradores).

Na esteira do que leciona o especialista em comunicação Daniel Herz, a boa comunicação além de conectar as ideias das pessoas à visão da organização, gera uma energia positiva entre os funcionários que, bem informados, avaliam se seus interesses têm conexão com as intenções apresentadas pela empresa. Em outras palavras, gera motivação e isto impacta diretamente nos resultados desejados.

No ambiente de trabalho a comunicação deve ser clara, precisa, sem ruídos e alinhada aos objetivos da organização para que seja possível a sintonia dos colaboradores (funcionários) com a missão e com os valores eleitos pela instituição como pilares de seu alicerce.

No que tange à comunicação interna, vale destacar que esta é ponto fulcral para que haja coerência no discurso organizacional. Pois tudo inicia com a boa comunicação com o seu público interno na trilha que conduz à sintonia dos funcionários com os objetivos organizacionais.

Necessário se faz ainda realçar a relevância da comunicação institucional, pois ao fazer um bom planejamento, criando estratégias comunicacionais eficientes se consegue projetar novas e favoráveis percepções sobre a organização.

Nos dias atuais, convém frisar que a comunicação é reconhecida pelos gestores como um instrumento que agrega valor, indo além de suas tradicionais funções, pois reafirma a missão da organização frente aos seus públicos-alvo. Sob esse foco, merece relevo o conceito de comunicação como um meio cultural capaz de gerar valor, disseminar conhecimentos, além da corriqueira troca de informações, da criação de oportunidades de integração entre setores, de interação entre pessoas.

Neurilene Gomes (Imprensa)

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Crônica

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Crônica

HELLGA E A PERUADA

Em 1968, a nossa Pátria andava meio distraída e o regime militar, em temerosas transações, gradativamente vinha sufocando a criatividade dos estudantes universitá-rios em razão das insistentes restrições às liberdades de-mocráticas. Naquele ano, havia ingressado na Academia de Direito do Largo de São Francisco.

E tudo o que se passava no Largo tinha imediata repercussão na sociedade paulistana; dentre os aconteci-mentos daquele sagrado local partiam as Peruadas que, todo paulistano é sabedor, se trata de uma das manifestações mais antigas e tradicionais dos estudantes das Arcadas.

Segundo nossas tradições, a Peruada teve início em 1948, época em que alunos associados do Centro Acadê-mico XI de Agosto, liderados por Rogê Ferreira, presiden-te da entidade, promoveram um furto de nove perus de alta qualidade de raça, os quais tinham sido premiados na Ex-posição Nacional de Animais do Parque da Água Branca – alguns com medalhas de ouro – e os levaram para os po-rões do XI de Agosto. Lá foram assados e degustados em verdadeiro banquete semelhante ao estilo romano!

Os anos se passaram e em 1968 participava da mi-nha primeira Peruada. Havia temas definidos para a passa-gem da Peruada e o escolhido, sob a orientação de José Roberto Hachich Maluf, na época presidente do Onze, intitulava-se Na Busca da Democracia!

Fantasias, escola de samba, carros alegóricos, três elefantes – uma fêmea carinhosa era da trupe dos paqui-dermes – e muita, mas muita bebida alcoólica. Óbvio ulu-lante! Ah! Que Vida Boa, olelê!!!

Atravessamos a Boa Vista, o Viaduto do Chá, meia volta volver, Teatro Municipal, Xavier de Toledo e Rua São Francisco que embocava no Largo. O trânsito de car-ros tornava-se interditado e a população, em número me-nor, aplaudia calouros e veteranos. Os céus eram iguais à época de Auguste de Saint-Hilaire que em sua obra Via-gem à Província de São Paulo escreveu entusiasmado que “a situação de São Paulo é encantadora e é puro o ar que ali se respira”. Ah! Que Vida Boa, olelê!!!

No retorno, a maioria embriagada, chegava às treze horas, quando percebi o esquecimento da maioria com relação aos elefantes que se mostravam exaustos do per-curso, das brincadeiras e do sufocante barulho. E tratei de cuidar deles, ao puxar o esguicho do Setor de Limpeza da Faculdade até o Largo, onde os paquidermes se encontra-vam, dando-lhes água, banho e folhas das palmeiras que ostentavam a beleza do cenário franciscano há dezenas de anos. Os animais enlouqueceram de alegria, enfatizando a fêmea alfa de nome Hellga, cujo proprietário travou ami-zade comigo.

Dois anos se passaram, 1970, quando viajo para Florianópolis, acompanhado do jornalista Nilton Tuna Mateus, ex-editor do Grupo Visão. Naquela cidade, atra-vessamos a Ponte Hercílio Luz com carro alugado no in-

tuito de conhecer novas partes do litoral catarinense, quando avistamos um circo.

Exatamente naquele local um dos pneus falha, fazendo-nos recorrer ao pessoal circense na busca de macaco; não havia apetrechos no carro alugado! E assim, de repente, um elefante com as bandas das ore-lhas em movimento parte para cima de mim. Na mi-nha apreciação, muito agitado. Houve gritos do pes-soal do circo e do jornalista que se postara na capota do carro alugado muito assustado. Perdi o fôlego dan-do voltas ao redor do veículo e em direção de pouco abrigo... e o elefante continuava atrás de mim!

É chegada a hora do domador que, de imediato, colocou aquela montanha em sossego. Surpresos os integrantes do circo, porque não haviam visto o com-portamento daquele animal da maneira que estava se apresentando. Os machos estavam sendo treinados para número artístico por auxiliares do domador. Ao me aproximar do elefante, este se posicionou agacha-do nas patas traseiras.

Era a Hellga, da Peruada de 1968. Ela estava feliz em me rever, uma vez que elefantes não esque-cem a quem amam, dada a extraordinária memória. Daí a expressão: “fulano tem memória de elefante”.

Aquele gesto brusco foi a gentileza de a Hellga se inteirar, mostrando o amor que sentia. Ela me fixa-va por meio de seus grandes olhos que são o portal da essência de um Espírito em evolução. Retribui acarici-ando sua longa e peluda tromba. Ela compreendeu no âmago da sua alma primitiva. Por um bom tempo fica-mos unidos e por um bom tempo escrevi ao domador. Rezo por Hellga; peço luz e amor àquele animal. Di-zem que eles vivem quase duzentos anos. Espero que ela ainda viva neste planeta. Esta não é uma história qualquer; é a minha história e tenho orgulho de amar os animais no Deus que está dentro do meu corpo.

A Peruada teve um período de recessão pelas ruas e avenidas da Paulicéia Desvairada e, em 1983, voltou em grande estilo. Em 1988, um elefante acom-panhou a festa dos estudantes atuais e donos da tradi-cional festa franciscana da Academia do Largo de São Francisco. Mas não era a Hellga!

Antonio Augusto Machado de Campos Neto (Imprensa)

___________________________________

PAZ E AMOR, BICHO

O afeto que brota entre humanos e animais de estima-ção tranquiliza a mente e enternece o coração. Portan-to, abrace e brinque com seu bichinho. Cabeça e corpo agradecem.

Mariana Sgarioni

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Crônica Crônica

"Com o Zeca, não tem tempo ruim. Ele não perde um passeio por nada. Todos os dias, ele me acorda no mesmo horário, pronto para nossa caminhada. Ainda bem, porque se não fosse ele eu não teria tanto ânimo. Na volta, tomamos café juntos e ele fica ali, do meu lado, enquanto leio tranquilamente meu jornal. Às vezes, quando me sinto meio triste, ele me traz um presente e me desafia para uma brincadeira desinteressada. Então a gente se abraça e pare-ce que o mundo fica melhor, mais bem-humorado. Lá vem ele. Vem cá, garotão!"

Você já percebeu, né? Zeca não é um menino. É um cão. Labrador, por favor. E pelo relato acima você já deve ter notado que seu dono, um advogado casado, pai de três filhos, é daqueles que não tem vergonha de admitir que seu cachorro é muito mais que uma propriedade. Para ele, Zeca é um baita de um amigo. Um pouco peludo de-mais, é verdade. Mas sincero e dedicado.

E quando Zeca veio correndo, com um graveto na boca como presente, eu também não contive o sorriso. Aliás, confesse, qual foi a sua primeira reação ao ver as fotos dos bichinhos acima?

Pois é. Empurrar sorrisos para fora é o primeiro benefício que um animal proporciona a qualquer pessoa. E que benefício. Um sorriso espontâneo vale por uma sessão de relaxamento, porque enche o sangue de endorfina, um calmante natural que, além de amolecer deliciosamente o corpo, ainda fortalece o sistema de defesa do organismo. Ou seja, quem sorri mais adoece menos. É por essas e ou-tras que não param de pipocar pesquisas afirmando que os donos de animais de estimação vivem mais, melhor e estão menos sujeitos a enfermidades. Por exemplo, um estudo publicado no ano passado no American Journal of Cardio-logy mostrou que o convívio com animais ajuda a contro-lar o estresse, diminui a pressão arterial e reduz o risco de problemas cardiovasculares. Pesquisas médicas na Austrá-lia concluíram que donos de bichos de estimação se con-sultam com menor frequência com clínicos gerais e reque-rem menos medicação que as outras pessoas. Sem contar os inúmeros trabalhos que apontam o quanto os animais diminuem sentimentos de depressão, solidão e ansiedade.

Mas por que isso acontece? Para alguns especialis-tas, a razão é quase poética. "Os bichos de estimação nos colocam em contato com a natureza animal, uma dimensão elementar que a sociedade e nosso estilo de vida se empe-nham em suprimir", diz Marty Becker, médico veterinário, autor de O Poder Curativo dos Bichos. "Por meio de um relacionamento íntimo com nossos animais, despertamos em nós características poderosas como lealdade, amor, instinto e jovialidade." Becker, dono de nada menos que 15 bichos, entre cães, gatos, peixes e cavalos, conta que aprendeu com um de seus cachorros uma habilidade que os seres humanos tanto anseiam: a de viver plenamente o presente. "Quando caminhamos juntos, ele não fica pen-sando no que vai fazer no ano que vem ou como será quando voltarmos. Na verdade, ele nem pensa. Está fasci-nado demais pelo mundo diante de seu focinho."

A serenidade do animal o contagiou. Quem convive com um mas-cote sabe que não é possível haver, entre humanos, uma relação como a que existe entre o animal e seu dono. O amor do bicho, por exemplo, é incondicional: não importa o que o dono faça ou diga, ele sempre receberá uma lambida,

um abano de rabo ou pelo menos um olhar de atenção quando chegar em casa. O animal está sempre pronto para escutar, não cobra, não julga, não controla. Ele simplesmente se entrega, basta solicitá-lo, a qualquer hora do dia ou da noite.

E a intimidade? O bicho se deixa tocar, acarici-ar, mesmo por estranhos. E o toque, apesar de banido da maior parte das relações humanas (quantas pessoas você abraça por dia?), é uma necessidade biológica. Quem não quer dar e receber um afago, um chamego, um cafuné, afinal de contas? Para muita gente, é para isso que o gato está ali, no sofá. "Ao ver um bicho, você põe imediatamente a mão nele, acaricia. Nem sempre dá para fazer isso com outra pessoa", afirma Hannelore Fuchs, psicóloga e médica veterinária de São Paulo, presidente da Associação Brasileira de Zooterapia. Segundo ela, esse contato aumenta a auto-estima, a segurança e a confiança. "Muitas pessoas só querem ficar com o bicho no colo, mais nada. O colo é uma forma de dar abrigo, conforto."

Em alguns casos, um abraço com o totó vale por um Prozac. Verdade. Hannelore é testemunha do poder dessa interação. Ela foi uma das primeiras pro-fissionais de Saúde brasileiras a adotar a zooterapia, ou seja, utilizar animais no tratamento médico. O bi-cho, que pode ser cachorro, cavalo, rato, coelho e até mesmo peixe, atua como ajudante. Mas seu trabalho é tão útil que ganha cada vez mais aplicações. Hannelo-re utiliza os peludos para combater uma simples ansie-dade e até para amenizar deficiências físicas e men-tais. Em um trabalho voluntário, ela leva animais para brincar com crianças deficientes ou doentes. Seus re-sultados são preciosos: os pequenos desenvolvem a coordenação motora (ao escovar o pêlo do bicho, por exemplo), a coragem e a sociabilidade, entre outros benefícios. Às vezes, o bichinho serve de intérprete para a criança. "Muitas crianças contam para o cachor-ro o que não têm coragem de dizer ao terapeuta."

Essa cumplicidade não é um privilégio da me-ninada. A psicóloga Adriana França Barbosa conta que Mel, sua labradora de 2 anos e meio, é a primeira a perceber quando algo não vai bem. "Não preciso falar nada, pois ela me entende como ninguém", diz. Adriana ganhou Mel num momento difícil: a psicólo-ga se recuperava de uma paralisia facial e seu pai ha-

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Crônicas

via acabado de morrer. “Descobri que cuidar de uma outra vida significava cuidar da minha também. Ela me fez acreditar que eu poderia melhorar, ser uma pessoa mais feliz, menos ansiosa. Afinal, ela está sempre feliz.”

Embora possam ser considerados terapeutas ge-neralistas, cujo trabalho serve a vários propósitos, os animais também têm suas especialidades. Peixes, por exemplo, são excelentes tranquilizantes - por que você acha que tantos dentistas têm aquário no consultório? Quem os observa fica mais calmo. Comprovadamente, a pressão sanguínea se reduz, diz a Associação Internacio-nal das Organizações de Interação Homem-Animal (IAHAIO).

Fonte: REVISTA VIDA SIMPLES – fev 2004 -Grandes Temas

Fabiana Natalia Ilario (Diretoria)

Saúde

"SAUDADE"

Saudade é o que se sente, daquilo que está fora do alcance das mãos, longe do olhar, perto do pensamento e mora dentro do coração. Saudade é a dor do afastamento, é a dor de não ter, é a dor de não ver... É uma imagem no pensamento. Saudade é uma palavra escrita num papel, onde a borracha não apagou. É um cantinho reservado dentro do peito, é um caminho percorrido há muito tempo. Saudade é o que se vai sem partir. Uma longa estrada percorrida... que o coração corre sem se despedir, deixando nos olhos lágrima escorrida. Saudade sentimento forte, que entristece quando nasce. Mas quando da sua morte, cresce a alegria e enaltece.

Rose Bonoto (Biblioteca)

Momento Poético

ACIDENTES VASCULARES CEREBRAIS CAUSAS E PREVENÇÃO

O acidente vascular cerebral, também nomeado

como apoplexia cerebral, derrame cerebral, ataque vas-cular cerebral ou mais comumente por sua sigla “AVC”, é descrito como doença vascular com duas naturezas etiológicas distintas – a isquemia e a hemorragia.

Os isquêmicos são aqueles causados por obstru-ção das artérias cerebrais, tendo como consequência a súbita falta de irrigação sanguínea para a região do cé-rebro correspondente. Por outro lado, os acidentes cere-brais hemorrágicos, que comumente resultam em gra-ves danos ao cérebro, são caracterizados pela ocorrên-cia de rotura das artérias, ocorrendo então o extravasa-mento sanguíneo, não raro em áreas nobres do cérebro. As duas modalidades de AVC podem ter evolução dra-mática e fatal, mormente quando não diagnosticadas nos primeiros sinais e sintomas da doença.

Ao serem investigadas as causas das doenças vasculares cerebrais, com muita freqüência, são diag-nosticadas comorbidades, ou seja, afecções que estari-am associadas ou seriam a causa imediata do AVC. As mais comuns seriam o diabetes, a hipertensão arterial, inflamações, doenças do coração e da artéria carótida. No entanto, hábitos e condições como o alcoolismo; tabagismo; uso de drogas e de anticoncepcionais orais; distúrbios do colesterol e triglicérides ou até mesmo a enxaqueca, podem ter papel relevante na gênese do acidente vascular cerebral.

No momento de instalação do acidente vascular cerebral pode ocorrer amplo espectro de sinais e sinto-mas que variam muito, na dependência da extensão da lesão cerebral. Nesse sentido, podem ocorrer desde quei-xas de discreta fraqueza nos braços ou pernas, até perda de consciência súbita com evolução para coma e morte. Ainda dependendo da localização cerebral da lesão tam-bém ocorre nítida dificuldade de compreensão e de fala; confusão mental; dificuldade para respirar; alterações visuais, náuseas e vômitos. Em relação à fraqueza dos membros, sinal e sintoma que mais preocupa os pacien-tes e acompanhantes no momento da ocorrência do AVC, sua apresentação varia muito, pois depende não

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Utilidade Pública

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Saúde

somente da extensão da lesão, mas também de qual arté-ria está acometida e de qual hemisfério cerebral, o direito ou o esquerdo. As lesões do hemisfério cerebral direito produzem sintomas do lado esquerdo do corpo e as do lado esquerdo se manifestam à direita.

A principal medida a ser assumida é a da preven-ção, o que significa prioritariamente, dar-se a devida atenção ao tratamento das doenças e condições que estão associadas aos acidentes vasculares. Acrescentando, deve ser incentivada a mudança de hábitos, destacando-se os alimentares, sem negligenciar-se os programas de valorização da prática de exercícios físicos.

Desde os tempos mais primitivos da Medicina, existe o reconhecimento de que a prevenção dos trans-tornos vasculares cerebrais é fundamental.

Hipócrates (460aC-377aC), o pai da Medicina, além de ter sido o primeiro a descrever a doença, apon-tou a influência negativa dos hábitos alimentares não saudáveis e que, segundo ele, ”Os homens deveriam saber que do encéfalo, e apenas do encéfalo, vêm nossos prazeres, alegrias, sorrisos e gracejos, assim como nos-sas mágoas, dores, sofrimentos e lágrimas.”

A prevenção pela valorização dos hábitos saudá-veis, pela realização de exames médicos periódicos e pela devida conscientização de que ao primeiro sinal de suspeita o paciente deve ser conduzido ao atendimento médico, são as medidas mais eficazes para que seja ga-rantida a integridade do funcionamento cerebral e, se porventura venha ocorrer o “AVC”, que seja com o mínimo de sequelas e limitações.

Prof. Dr. Roberto Augusto de Carvalho Campos

Dep. Direito Penal, Medicina Forense e Criminologia

Dicas

SEGURANÇA NA INTERNET

Gostaria de voltar nesse assunto, pois é um assun-to atual e deve sempre ser relembrado, ser tratado e cons-tantemente ser apresentado com as novas tecnologias. Pois é de extrema importância. Um descuido e muito pode ser perdido.

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), por meio do seu Centro de Atendimento a Incidentes de Se-gurança (CAIS), organizou o “Dia Internacional de Segu-rança em Informática – DISI”, evento promovido desde 2005 e que neste ano foi celebrado em 31 de agosto de 2011 com o tema: “Conscientização em segurança é um dever de todos!”. Foi transmitido online.

Seja em casa ou no ambiente de trabalho, seguran-ça com o que se faz e onde se faz é uma prioridade. Desconfiar de tudo e todos? Melhor que isso,

na verdade ao invés de ficar desconfiando, o melhor é ter procedimentos.

Muitas pessoas pensam da seguinte forma: “Por que me preocupar com a segurança do computador, no trabalho muitas coisas são bloqueadas; em casa, por que alguém teria interesse em invadir meu computador?”

Várias razões, alguns exemplos: (fonte: CERT- Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança do Brasil) (http://cartilha.cert.br/conceitos/sec1.html#subsec1.1)

1. Utilizar seu computador em alguma atividade ilícita, para esconder a real identidade e localização do invasor;

2. Utilizar seu computador para lançar ataques contra outros computadores;

3. Utilizar seu disco rígido como repositório de dados; 4. Destruir informações (vandalismo); 5. Disseminar mensagens alarmantes e falsas; 6. Ler e enviar e-mails em seu nome; 7. Propagar vírus de computador; 8. Furtar números de cartões de crédito e senhas bancárias; 9. Furtar a senha da conta de seu provedor, para acessar

a Internet se fazendo passar por você; 10. Furtar dados do seu computador, como por exem-

plo, informações do seu Imposto de Renda. Agora que você já viu algumas das possíveis ra-

zões porque deve tomar conta do seu computador e ter procedimentos de seguranças, vamos aprender alguns desses procedimentos. SENHAS – Devem ser “fortes”, não constar data de ani-versário, não usar nome de família, nem nomes curtos, de

LIGHT ou DIET?

Não confunda

Segundo a OMS - Organiza-ção Mundial de Saúde, light são nutrientes que apresentam redução de, no mínimo, 25% do valor energético total, ou seja, têm 25% menos gordura do que os convencionais. Diet são alimentos que não possuem nutrientes que con-têm açúcar. Portanto, para

portadores de diabetes mellinus (tipo 2) que necessitam controlar os níveis de glicemia, o produto é diet e não light.

Segundo a nutricionista Paula Barbosa de Olivei-ra, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, “a mai-oria dos pacientes com diabetes tipo 2 desconhece a diferença entre produtos light e diet.”

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Dicas Dicas

ve-se misturar letras com números e símbolos gráficos como: b@#$54%&*. Não deve repassar sua senha para outros, não deve colar sua senha em lugar visível perto do computador e, periodicamente, trocar as senhas.

Tomar cuidado com a “Engenharia Social”, que nada mais é que conseguir quebrar a segurança implan-tada no computador com a ajuda do próprio usuário.

Não adianta uma senha “forte”, se o usuário é uma pessoa “legal” e “aberta”, divulgando a sua senha, para as pessoas.

Muitos e-mails que chegam para o usuário são falsos e visam ludibriar e obter informações ou instalar programas. Programas que chegam como sendo do ban-co, onde pede que você instale um programa na máquina, ou digite e envie a senha. É recorrente também o envio de e-mails como se fossem de órgãos públicos, como da Receita Federal, Ministério Público, pedindo que você clique em um link, para visualizar ou receber alguma informação ou ir para um determinado site. Esse truque serve para instalar programas que podem causar muitos danos. Aqui na USP sempre aparece um e-mail pedindo preenchimento de um formulário para não perder o aces-so ao e-mail porque está desatualizado. Tudo falso.

Ter antivírus atualizado na máquina é essencial. Ter o sistema operacional (Windows, Linux, etc) atuali-zado também. Evitando falhas que podem ser exploradas.

Muito cuidado ao abrir e-mails de pessoas ou empresas que você desconhece.

Muito cuidado com sites que você freqüenta. Muitos sites têm objetivo de “hackear” o usuário, mas vêm disfarçado de outro fim.

Dentro do ambiente de trabalho, a máquina de propriedade da USP existe para dar suporte ao trabalho que o usuário deve fazer. Utilizar para baixar vídeos ou músicas, divulgar essas músicas na rede é crime, pirata-ria é crime.

Além disso, se você pegar um vírus, isso pode não ficar restrito apenas à sua máquina, mas sim espa-lhar-se pela rede e infectar várias outras máquinas, cau-sando diferentes tipos de danos. Você é responsável pelo que faz. Mas pode sofrer as consequencias pelo que os outros fazem também. É mais ou menos, como o mos-quito da dengue: não adianta nada você cuidar para não proliferar o mosquito, se o seu vizinho não toma o mes-mo cuidado, o mosquito não ficará restrito à casa dele, vai lhe visitar com certeza.

Quando você for fazer compra na Internet, verifi-que no site da Receita Federal se a empresa está cadas-trada como pessoa jurídica, pode evitar muitos proble-mas com isso. Preços muito baixos em sites pouco co-nhecidos podem ser armadilhas.

Muitas vezes o alvo não é nosso computador, mas atingir as pessoas que estão atrás deles.

Faça sempre backup (cópia de segurança) dos seus dados. Tanto aqui no trabalho como em casa. Mui-tos problemas podem ser evitados.

Ao acessar seu webmail, sua conta em um site de comércio eletrônico, sua página no Orkut, Facebook, seu home banking ou qualquer outro serviço que exige que você forneça um nome de usuário e uma senha, na hora de sair clique em um botão/link de nome Logout, Logoff, Sair, Desconectar ou equivalente. Não saia do site fe-chando a janela do navegador de internet ou entrando em outro endereço. Isso é arriscado, pois o site não recebeu a instrução de encerrar seu acesso naquele momento e al-guém mal-intencionado pode abrir o navegador e acessar as informações de sua conta, caso esta realmente não tenha sido fechada devidamente. Esta dica é válida prin-cipalmente em computadores públicos. (fonte: http://www.infowester.com/dicaseguranca.php).

Cuidado com o que você revela na Internet. Em sites de bate-papo, no Orkut, Facebook, Twitter, tenha muito cuidado com quem você adiciona; muito mais cui-dado você dever ter com informações pessoais, fotos. Divulgar dados pessoais pela rede é extremamente arris-cado; lembre-se: há muita gente mal-intencionada; não seja ingênuo.

Muitas pessoas, em geral jovens, têm colocado fotos, vídeos íntimos ou constrangedores na Internet, ou enviam para namorados (as) e amigos (as) e esses divul-gam na Rede. Lembre-se: o que foi enviado é eterno. Daqui a 10 (dez) anos ou mais ainda poderá estar girando por aí, a pessoa poderá estar no trabalho e isso aparecer a todos; ou mesmo casado e deixar a pessoa em uma situa-ção embaraçosa.

Lembre-se de que segurança é uma preocupação de todos. Esteja atento e aproveite o que a Internet tem de melhor.

Joel Simberg (Informática)

PARTICIPE!

Se você quer sua biografia publicada no Jornal O SÃO FRANCISCO, envie seus dados em, no máxi-mo, uma lauda (30 linhas) para o e-mail da Reda-ção, juntamente com uma foto em boa resolução.

Sinta-se convidado, também, a enviar matérias ou sugestões de temas que você gostaria de ver publi-cados no seu jornal. O SÃO FRANCISCO é de todos que queiram colaborar.

E-mail: [email protected]

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ANO VI - N. 15

Utilidade Pública

CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA: A NOVA ORDEM MUNDIAL

Natureza, Meio Ambien-te, Ecologia, Direitos Hu-manos são assuntos tão comentados no momento que temos a impressão que é uma preocupação do séc. XXI, mas não é bem assim. Há mais de um século estes proble-mas surgiram e também há mais de um século tentamos encontrar solu-

ções para eles. Comunidades, ONGs, Governos estão engajados em encontrar soluções para problemas como a poluição, lixo, desmatamentos, consumo, discriminação racial e outros. O assunto não é recente, mas podemos dizer que nunca nos preocupamos tanto com o futuro como agora.

Mas, o que causou tamanha transformação ao meio ambiente e ao comportamento das pessoas?

Com a Revolução Industrial que impulsionou o capitalismo, e por consequência, a urbanização, o desen-volvimento de novas tecnologias e o aumento do consu-mo, a natureza foi aos poucos dando lugar à urbanização e à poluição. Portanto, dando lugar ao lixo, às fábricas, aos carros e às casas. Passamos a viver nos grandes cen-tros urbanos; houve um considerável aumento da produ-ção de bens de consumo bem como o aumento do poder aquisitivo, favorecendo o consumismo que é um dos principais responsáveis pelo excesso de lixo, escassez e poluição das águas. É nas grandes cidades que a oferta e a procura por bens de consumo são maiores, assim como os grandes focos de poluição. Mas os sintomas não reca-em apenas nestes locais; o planeta todo vem sentindo os efeitos desse abuso e já começou a dar sinais de que devemos tomar atitudes drásticas para tentar reverter a situação.

Não é raro nos preocuparmos com isso apenas quando ocorrem grandes enchentes e vemos na televisão imagens de muito lixo flutuando nas águas; quando a-contecem catástrofes ambientais e os especialistas afir-mam serem causadas pelo buraco na Camada de Ozônio; ou ao assistirmos no noticiário o surgimento de epidemi-as causadas pela poluição do ar, aglomeração de pessoas ou por alterações climáticas.

Todos nós sabemos o prejuízo que causamos ao meio ambiente produzindo lixo, poluindo o ar e fazendo uso indiscriminado dos recursos renováveis. Mas ter consciência de que devemos mudar é outra coisa. Isso é o que chamamos de Consciência Ecológica.

Consciência Ecológica é o despertar e o reconhe-cimento de que nossas atitudes contribuem muito para a

Utilidade Pública

degradação do meio ambiente, da boa qualidade de vida e põe em risco o futuro das espécies. Mas ter consciên-cia não basta, tem que haver ação.

Pequenos gestos como jogar o papel de bala ou latinha de refrigerante no lixo; deixar o carro na gara-gem ou usar menos produtos industrializados são atitu-des simples, mas que devido ao tempo de descaso com a natureza e a sensação de que o progresso e as tecnolo-gias têm mais importância se tornam difíceis de serem praticados.

A escolha de produtos mais naturais ou fabrica-dos por empresas que os desenvolve de maneira susten-tável, por exemplo, já é um grande passo. No Brasil, bem como em outros países, já existem muitas empre-sas que respeitam o meio ambiente e, embora em alguns casos seus produtos tenham um preço mais significativo o custo-benefício justifica. Ou seja, pagar um pouco mais por produtos que agridem menos ou foram fabri-cados respeitando os limites da natureza vale a pena.

Desenvolver e difundir essa consciência é difícil, mas não impossível. E a informação e a ação são o ca-minho. Não estamos falando de informações privilegia-das, aquelas encontradas apenas nos livros. Falamos daquelas informações que são adquiridas pelas conver-sas informais, pela vivência e observação. Nem estamos falando de ações que dependam de maior poder aquisi-tivo ou intelectual. Basta olhar envolto, já sabemos o que está errado e o que nos atinge. Portanto, só nos res-ta agora sermos agentes transformadores.

Estamos caminhando para o caos. Ou fazemos algo imediatamente ou não haverá amanhã. Não deve-mos esperar que os outros se responsabilizem pela defe-sa do planeta, pois somos uma só comunidade: “Seres que habitam o planeta Terra”.

Cada um pode servir de exemplo, seguindo algu-mas sugestões:

• Economize água, pois ela é fonte de vida. Em al-guns lugares do planeta ela já é raridade e nós sa-bemos disso;

• Ao comprar alimentos, escolha aqueles que possu-em embalagem reciclável e que sejam biodegradá-veis;

• Opte por sacolas de tecido. Sacolas de plástico poluem, mas se não houver outra opção encontre um maneira de reutilizá-las;

• Espere acumular roupas para lavá-las na máquina, pois desta maneira economiza-se energia e água ao mesmo tempo;

• Apague as luzes dos cômodos que estão vazios, e não durma com a televisão ligada;

• Vá de bicicleta, transporte público ou caminhe sempre que for possível, além de ser mais saudável é também mais econômico; utilize o carro apenas quando for necessário;

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• Lembre-se de separar todo o lixo orgânico, que pode servir de adubo natural e, não misture com o lixo do banheiro, considerado um lixo morto;

• Separe materiais recicláveis ou reutilizáveis como: plástico, vidro, papel, alumínio e aço.

Portanto, devemos sempre nos lembrar que, em-

bora existam muitos agentes poluidores, a responsabili-dade é de cada um. Pois, todos nós contribuímos bastan-te para chegarmos a esse ponto e é somente por meio da conscientização que conseguiremos reverter a situação. Essa nova consciência aproxima o homem da natureza. Olhando para o futuro, agora sabemos que a perpetuação do planeta e das espécies que nele vivem depende da preservação e reconstrução da natureza.

Ana Rita (Imprensa)

EU INDICO LIDER SABIO - NOVO PERFIL DE LIDERANCA

Lenilson Naveira Silva

RESENHA

Surge um novo ciclo de negócios, com grandes oportu-nidades e novos tipos de empregos, carreiras e profissões. A tecnologia da informação quebrou o conceito tradicional de trabalho da sociedade industrial, provocando profundas trans-formações nos processos, nas organizações, no perfil de forma-ção. Modificou-se, assim, a maneira de gerenciar, controlar, produzir, reproduzir e distribuir produtos, fazer negócios, aces-sar clientes locais ou globais. O alto preço de não compreender em tempo hábil os impactos destas transformações, foi a inevi-tável avalanche de falências de grandes organizações e demis-sões em massa em todo o mundo.

Cada ciclo de evolução da sociedade define o seu pró-prio perfil de liderança e as regras para o exercício do poder. Ao passarmos de uma sociedade para outra, os líderes que não compreendem essas mudanças, inevitavelmente, desabam sobre suas próprias pernas. Este fenômeno está ocorrendo na passa-gem da Sociedade Industrial para a Sociedade de Informação. Um número crescente de gerentes estão sendo desempregados no mundo inteiro. Entretanto, empresas que se encaixam no novo perfil de liderança e com novos modelos organizacionais, estão emergindo com todo vigor e ocupando o seu espaço no novo ambiente de negócios da sociedade emergente.

Líder Sábio, o mais recente trabalho de Lenilson, apre-senta visões, idéias e conceitos fundamentais para repensar e redefinir o perfil de formação dos "líderes" (gerentes, executi-vos e líderes governamentais) tendo como base a mais requinta-da sabedoria oriental, indispensável ao exercício do poder den-tro das novas estruturas organizacionais. Em Líder Sábio, o autor tem a habilidade de não separar a prática da teoria, a ação da reflexão. Sua visão é sempre sábia, filosófica e ao mesmo tempo pragmática na busca da excelência do exercício do poder de forma eficaz e coerente com a nova era.

Lenilson é Engenheiro, Analista de Sistemas, Professor Universitário, consultor de Empresas e Escritor. Trabalha há mais de 15 anos na área de Consultoria e Treinamento de Ge-rentes e Executivos, já tendo prestado serviços a grandes em-presas como Volkswagen, Fiat, Ford, Bradesco, Telebrás, Va-rig, Banco do Brasil e Petrobrás. Fonte: www.fnac.com.br

Amanda V. Ferrari Gasparin (SPG)

ECO-ATITUDE

Se é tão difícil mudar o homem, pelo menos,

eduque a criança. Lembro-me ainda muito pequena, passeando

com minha mãe, amassei e joguei um papelzinho de bala no chão.

Gentilmente, explicando-me que aquela não era uma atitude correta, ela me fez abaixar, pegar de volta o papelzinho amassado e jogá-lo em uma lata de lixo.

Até hoje, cinco décadas depois, eu ainda ando com papeizinhos amassados na mão até encontrar uma lata de lixo.

Isso é ECO-ATITUDE!

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?QUEM SOU EU?

Nascida em São Benedito, cidade localizada na

Serra da Ibiapaba, interior do Ceará, Neurilene Gomes da Silva mora em São Paulo há 20 anos e tem uma filha adolescente – Lidiane.

Hoje, lotada no Serviço Técnico de Imprensa, é funcionária da Faculdade de Direito da USP desde 2004, onde ingressou como ascensorista; mais tarde passando pelo Setor de Indexação, Produção Docente e Publica-ções do Serviço de Biblioteca e Documentação.

Lembra com orgulho que trabalhou como ascen-sorista e atualmente exerce a função de Chefe-Substituta da Seção de Edição da Revista e Outros Periódicos, atu-ando como assistente de revisão (Revista da Faculdade de Direito e Jornal O São Francisco) além de ser respon-sável pela assessoria à Mídia na mediação de entrevistas junto aos professores. Dos setores por onde passou, o Serviço de Imprensa é o que mais lhe encanta, pois a cada dia aperfeiçoa o seu aprendizado na área jurídica e jornalística.

Incentivada pelos professores desta Casa, por seu pai e por sua filha, graduou-se em Direito, em 2010 e, atualmente, é pós-graduanda em Direito Processual pela EPD – Escola Paulista de Direito.

Acreditando na educação e na boa vontade como solução para o verdadeiro desenvolvimento das pessoas e consequentemente do País, além de com habilidade para lidar com crianças, participou como voluntária da Asso-ciação Sócio-Educativa Cultural Alavanca Brasil, coor-denada pela alemã Daniela Mattern, onde trabalhou co-mo educadora durante dois anos.

Mas essa capricorniana também gosta de dançar, observar pássaros, estudar idiomas, fazer caminhadas e cur-tir suas férias no Nordeste para rever familiares e amigos.

Conceição Vitor (Imprensa)

RECONSTITUINDO NOSSA HISTÓRIA

Vicente Marotta Rangel

Paulistano de nascença, na data de 14 de março de 1924; estudou no Liceu Rio Branco e, posterior-mente, no Colégio Universitário da USP. Em 1942, ingressou na Faculdade de Direito, onde se bacharelou em 1946. Dois anos depois, transferiu-se para a Fran-ça, onde cursou o Institut dês Hautes Études Interna-cionales e a École dês Sciences Politiques da Univer-sidade de Paris, doutorando-se em Direito, em 1949.

Em 1954, retornou ao Brasil e à Faculdade de Direito, conquistando a livre-docência em Direito In-ternacional Público, Cadeira em que, também, chegou à Cátedra, em 1967. Na carreira docente, lecionou Direito Público e Privado na Universidade Mackenzie; Ciências Políticas na Universidade Católica e Rela-ções Internacionais na Escola de Sociologia Política de São Paulo; além de professor visitante na Calumbia University, EUA, no período de 1972-1973.

Administrativamente, chefiou o Departamento de Direito Internacional da Faculdade de Direito em dois mandatos. Foi vice-diretor da Escola de Comunicação e Artes da USP, diretor da Faculdade de Direito no perío-do de 1982-1986, além de consultor jurídico do Ministé-rio das Relações Exteriores (ago/1990-fev/1993).

Dentre as muitas honrarias recebidas, sagrou-se membro da Corte de Arbitragem de Haia (1979), do Instituto Hispano-Luso-Americano de Direito Internacional, da Socie-dade Brasileira de Direito Internacional, do Instituto Intera-mericano de Estudos Jurídicos Internacionais, da American Society of International Law, da International Law Associati-on, da Société Française de Droit Internacional, do Institut de Droit Internacional e da Société Belge de Droit International.

Como escritor, citamos algumas obras: Os conflitos entre o direito interno e os tratados internacionais (1967), Natureza jurídica e delimitação do mar territorial (1970), Do homem à humanidade: o elemento fático e o direito in-ternacional público (1992), Solução pacífica de controvér-sias no Mercosul: estudo preliminar (1993), etc.

Hoje, o Professor Vicente Marotta não exerce mais a docência, mas continua ativo em suas pesquisas.

Conceição Vitor (Imprensa)

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ANIVERSARIANTES DO TRIMESTRE

Julho

Funcionário (Setor) Dia Pedro Luis Rodrigues Augusto (S. Pessoal) 03 Clovis Rufino Franco (Almoxarifado) 10 Daniel Lopes de Oliveira (Veículos) 10 Noemia da Souza Silva (Setor de Copa) 12 Jailson Bispo dos Santos (Audiovisual) 15 Lúcia dos Santos Pains (Com. Graduação) 25 Ester Toma Arakaki Miyazaki (Biblioteca) 27 José Osvaldo Neres da Silva (Segurança) 28

Agosto

Funcionário (Setor) Dia Marcia Gomes dos Santos (Biblioteca) 04 Fábio Silveira Molina (CCInN) 05 Silvia Mara de Andrade Jastwebski (Bibl.) 05 Elielson Teotonio da Silva (Segurança) 07 Maria Lúcia Befa (Biblioteca) 07 Amanda Vieira Ferrari (Pós-Graduação) 10 Mercia Maria Costa da Fonseca (Bibl.) 11 Carlos Alberto Pereira Reis (Diplomas) 12 Marli Inocencia de Moraes (Pós-Grad.) 14 Afonso Matchil (Segurança) 15 Sylvia Regina Ferreira Caldeira (DPC) 15 José Raimundo Nascimento (Segurança) 28 Rosângela dos Santos (Setor de Xerox) 30 Aleksandro Ferreira Rocha (Manut) 31 Carlos Miquéias A. Pereira (Tesouraria) 31 Elisabete Fernandes Ferres (Bibl.) 31

Setembro

Funcionário (Setor) Dia Sergio Carlos Novaes (Biblioteca) 02 Aracari Anesio Anteguera (Segurança) 04 Eduardo Maciel Recepção (Diretoria) 05 Natanel Flausino da Silva (Manutenção) 06 Leônidas Jean Balabakis (Informática) 08 Cacilda de Oliveira Teixeira (DCO) 10 Mariene Aparecida Cicconi Santos (Bibl) 10 Aurelio Ribeiro dos Santos (Biblioteca) 14 Eliseu Marangoni (Manutenção) 16 Iraides da Silva Oliveira (Diretoria) 16 Alexandre Francisco da Rosa (Manut.) 18 Maíra Cunha de Souza Maria (Biblioteca) 19 Margareth Augusta B. da Silva (Materiais) 25

FELIZ

ANIVERSÁRIO!

O QUE SE FAZ?

SECRETARIA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SPG)

A Secretaria de Pós-Graduação é o setor responsá-vel por todos os serviços afetos ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado) da Facul-dade de Direito da USP (FD-USP), compreendendo o corpo docente e discente.

O Programa de Pós-Graduação em Direito apresenta uma particular magnitude, abrangendo dez áreas de concen-tração, mais de mil alunos e cerca de duzentos docentes.

Todas as suas atividades estão embasadas nas normas e diretrizes estabelecidas no Regimento de Pós-Graduação da USP (Resolução n.º 5.473, de 16 de se-tembro de 2008) e pelas Resoluções editadas pela Co-missão de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da USP (CPG da FD-USP).

Dentre as atribuições da SPG, destacam-se:

- atendimento dos usuários, emissão de documentos, pro-tocolamento e acompanhamento das petições de alunos e docentes; - cadastro e atualização no sistema de dados referentes ao corpo discente e ao corpo docente do Programa, tais co-mo: matrículas, trancamentos, notas e frequências, cre-denciamentos, recredenciamentos, alterações de nível; - autuação dos processos relativos à emissão de diplomas; - emissão de certificados; - elaboração de comunicados; - agendamento de defesas de Mestrado, Doutorado e Exa-mes de Qualificação; - gerenciamento do sistema de Bolsas de Estudo e de Co-Tutelas; - acompanhamento e organização do PAE (Programa de Aperfeiçoamento de Ensino); - acompanhamento e organização de Processos Seletivos de Alunos Regulares e Alunos Especiais; - interface com Pró-Reitoria de Pós-Graduação

Também compete à SPG prestar informações sobre decisões, normas e outros procedimentos conexos à CPG da FD-USP. A CPG é composta pela Presidente, Profª Associa-da Monica Herman Salem Caggiano, Vice-Presidente, Pro-fessor Associado Estevão Mallet, e seus membros eleitos. Localização: 3º intermediário – prédio anexo

Equipe: Maria de Fátima Silva Cortinhal (Chefe Adminis-trativo de Serviço), Alexandre Alencar Banho, Amanda Vieira Ferrari Gasparin, Cleusa Aparecida do Nascimento Barbosa, Daniela Chioatto Freitas, Maria Aparecida de Sousa Sizilio, Mario Paulino da Silva Sobrinho, Neide de Oliveira e Venâncio Carlos dos Santos Filho.

Amanda V. Ferrari Gasparin (SPG)

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FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Diretor: Professor Titular Antonio Magalhães Gomes Filho

Vice-Diretor: Professor Titular Paulo Borba Casella

Assistência Acadêmica: Eloide Araújo Carneiro

Assistência Administrativa:.Maria Cristina Giorlano de Moraes

Diretoria do Serviço de Biblioteca e Documentação: Andréia Terezinha Wojcicki

Chefia Técnica de Imprensa: Antonio Augusto Machado de Campos Neto

Conselho Editorial Coordenador: Professor Associado Alysson Leandro Barbate Mascaro

Editora: Maria da Conceição Vitor (DRT: 24456)

Revisores: Antonio Augusto Machado de Campos Neto

Neurilene Gomes da Silva

Diagramação: Maria da Conceição Vitor

Layout: Ana Rita Alves Meneses Lima

Expediente

Demais Membros: Amanda Vieira Ferrari

Dalva Veramundo Bizerra de Souza

Fábio Silveira Molina

Joel Simberg Vieira

Elival da Silva Ramos

Eunice Aparecida de Jesus Prudente

Janaína Conceição Paschoal

Umberto Celli Júnior

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Agenda Cultural

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Redação: Largo São Francisco, 95 - 1º andar -Sala 110 Anexo I - CEP: 01005-010 -São Paulo/SP Tel.: 3111-4114 - E-mail: [email protected]

CURSOS GRATUITOS EM SÃO PAULO

Curso de Teatro

- Espaço Cultural Ator: oferece curso de teatro, em nível básico, intermediário e avança-do. Os interessados deverão procurar a escola, na Rua Rego Freitas, 454 – Santa Cecília (próximo ao Metrô República) ou se informar pelo telefone: 3237-1845.

Cursos de Idiomas

- Centros de Estudos de Línguas: mantidos pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, os CELs oferecem cursos de alemão, japonês, francês, espanhol e italiano, para alunos das redes estadual e municipal de ensino regular.

- USP – FFLCH: disponibiliza minicursos de idiomas gratuitos (alemão, inglês, francês, italiano, espanhol, japonês, chinês, árabe, armênio, grego e latim) mesmo às pessoas que não fazem parte da USP. Maiores informações, no telefo-ne 3091-2297 ou pelo site: www.fe.usp.br.

Artesanato

- Cidade Escola Aprendiz: ministra cursos gratuitamente de crochê e tricô no fio de metal, bordados em pedrarias e ráfia, brinquedos de madeira, velas e caixas decorativas, álbuns, agendas e cadernos personalizados, artesanato em latas, etc.

A Escola (Agência Aprendiz) funciona na Rua Belmiro Braga, 146 – Vila Madalena.

Informações: 3819-9225 ou 9226 (Ana, Carolina ou Cilena).

Música

- Escola Municipal de Música: oferece cursos de instrumentos, canto e regência. O ingresso se dá por seleção interna e as inscrições acontecem no final do 2º semestre de cada ano.

A EMM fica na Rua Vergueiro, 961 – Paraíso

(em frente ao Centro Cultural São Paulo)

Informações: 3209-6580 e 3209-7865

Conceição Vitor (Imprensa)