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Tradições Alentejanas

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Tradições Alentejanas. Vindimas. - PowerPoint PPT Presentation

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Tradições Alentejanas

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Vindimas

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O fim do Verão e o início do Outono é sinónimo de colheitas e no Alentejo abre-se a época das vindimas: as uvas estão prontas para serem colhidas das videiras, num trabalho realizado em ambiente de festa e convívio, para depois produzir o vinho do ano. Uma tradição portuguesa que, apesar de modernizada em alguns aspetos, ainda é o que era.

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Independentemente da região, as vindimas são um evento importante no calendário das colheitas anuais e

um dia vivido em pleno. Resta depois esperar pelo S. Martinho, em

Novembro, para juntamente com um prato de castanhas fumegantes,

servir e provar o vinho novo.

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Matança do porco

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Com a chegada dos grandes frios, chega também a época da matança do porco por

todo o Alentejo.Ainda a manhã vai gelada, quando o matador desfolha sobre a mesa o seu naipe de facas, cutelos, fuzis e machados que irá utilizar na

operação de matança e desmancha do animal.

De entre os convivas escolhem-se aqueles que irão apanhar o bicho que de véspera foi separado, tendo este jejuado até à manhã

fatídica. Quatro deles irão segurá-lo em cada uma das patas e um outro as orelhas,

comandados pelo matador que entretanto afasta quem tenha pena do suíno, não vá o

sangue coalhar!

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Este é um ritual que se repete ano após ano por

esses montes e aldeias fora, que apesar das ligeiras

introduções técnicas, se tem mantido inalterável ao

implacável relógio do tempo.

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Brincas de Carnaval

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A sua origem pode remontar ao século XVIII, ou XVI, a fazer lembrar os autos

ou farsas de Gil Vicente, quer pelo estilo de linguagem utilizada, quer

pelas situações criadas ao longo das “brincas”, dirigidas, principalmente, a

um tipo de público popular ou marcadamente rural.

Ainda hoje os locais escolhidos para a realização desta função se confinam aos bairros populares e às freguesias

rurais.

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A tradição das «brincas» (que chegaram a ser proibidas) se entenda e aceite como a festa do povo ou a festa da

praça pública, tanto no que respeita a quem a realiza como a quem se torna

seu destinatário, numa espécie de partilha entre aquele que oferece e aquele que recebe, neste caso as

populações que aderem, participam e brincam, fazendo valer a

confraternização, a cumplicidade e o riso.

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Quando termina a função, como despedida, a “brinca” é convidada pelo “dono do lugar”

a deslocar-se a sua casa, ou a um café ou taberna, onde lhe é oferecido algo para comer e beber. Antes disso, mal acaba o “fundamento”, procede-se ao respectivo peditório, revertendo o dinheiro para as

despesas com os adereços e o restante (se o houver) para um pequeno convívio entre o grupo. Os contratos para a deslocação das “brincas” iniciam-se, conforme as regras,

nos bailes do Ano Novo.

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Jogo da malha

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A malha é um jogo com raízes populares, praticado com entusiasmo em quase toda

a região alentejana. Para este jogo são necessárias duas equipas de dois elementos, quatro malhas (peças

redondas de ferro com quinze centímetros de diâmetro e três a quatro de espessura), e ainda, dois pinos (peças cilíndricas com vinte centímetros de altura e quatro ou

cinco de secção). É praticado num terreno plano, colocando-se os dois pinos de pé a uma distância de quinze a dezoito metros,

um do outro.

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Por detrás do pino fica um elemento de cada equipa, lançando alternadamente

as malhas, que cada um possui, na esperança de derrubarem o pino do adversário. Uma partida pode ser

constituída por três jogos, devendo a equipa vencedora ganhar dois. No final do jogo, por cada derrube conseguido,

ganha seis pontos. O jogo termina quando a equipa alcançar um total de

trinta pontos.

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Artesanato

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O artesanato encontrou no Alentejo condições óptimas para se

implantar. A solidão real da vida deste povo desenvolveu-lhe a

sensibilidade. Vivendo nos campos, isolado dos centros de consumo e

dispondo de poucos recursos económicos, o homem desta região

viu a necessidade de fabricar os seus próprios utensílios.

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O gosto pela beleza e a abundância de tempos livres levou-o a decorar esses objectos com arte, amor e paciência.

Resistindo à passagem do tempo, continuam a ser desenvolvidas na região

actividades tradicionais de manufactura de objectos de utilização quotidiana. Com o recurso às matérias-primas existentes, e através de técnicas ancestrais, o trabalho manual dos artesãos produz trabalhos em cortiça e, mobiliário de madeira pintada, cadeiras de madeira e buínho, latoaria e

olaria.

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Gastronomia

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Por ser uma região rica em trigo, o pão aparece como

alimento principal, sendo o seu uso frequente na confecção da vasta variedade de sopas da

região.A destacar: Sopa de Tomate ;

Açorda de Alho; Gaspacho; Canudos; Sopa de Beldroegas;

Sopa da Panela .

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Em virtude da nossa  região ser  uma zona de montados onde a

criação e a utilização da carne de porco é frequente leva a que a

mesma seja uma prática tradicional na gastronomia

alentejana. Pratos de carne a destacar: Pés de

porco de coentrada; Carne de porco à Alentejana ; Rechina; Picadinho; Entrecosto frito;

Ensopado.

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A doçaria na gastronomia alentejana é determinada pelas épocas festivas, baseando-se muito em produtos existentes com abundância, como são as amêndoas e as gilas. É uma doçaria com tradições conventuais.A destacar: Morgado; Mel e noz; Bolo de amêndoa e gila; Bolo rançoso; Bolo podre; Lampreia; Filhós; Borrachos; Nógados; Costas; Sericaia; Encharcada

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Cantares Alentejanos

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Alguns afirmam de forma peremptória que a origem do canto alentejano o cantochão,

vulgarmente conhecido por canto gregoriano (embora Gregório Magno pouco tenha a ver com ele); outros o canto árabe e outros há com posições eclécticas, mas

com as mesmas fundamentações dos primeiros. Ou seja, apresentam teses não

com base na prova, mas com base na dedução lógica: se por cá estiveram os

árabes, tem origem árabe; se a presença da igreja católica é um dado indiscutível, então a origem está no canto gregoriano.

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Não sendo a sua origem totalmente conhecida, certo é, que ainda hoje é

uma das montras do Alentejo.A sua força não é a mesma de

outros tempos, mas ainda assim tem bastantes “adeptos”.

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TRABALHO ELABORADO

POR PEDRO SEQUEIRA