o que vai mudar? revisão ao regime de arrendamento urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (iva incl.)...

56
CEM NORTE DE11562011GRC 4,00 euros (IVA incl.) JULHO • 2ª QUINZENA ANO 80º • 2012 • N º 14 (Continua na pág. 529) Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano entrará em vigor em Outubro A Proposta de Lei de revisão ao arredamento (Pro- posta de Lei nº 38/XII/1ª) já foi aprovada e deverá entrar em vigor em outubro do corrente ano. A versão final desta proposta contempla duas alte- rações à proposta inicial: um teto intermédio para atu- alizações de rendas e a contabilização dos rendimentos de 2012 das famílias. Os novos valores das rendas variam consoante as taxas de esforço das famílias: até 10%, quando os rendimentos máximos são de 500 euros brutos, 17%, para rendimentos entre 501 e 1500 euros e 25%, desde os 1501 até aos 2425 euros. Os rendimentos contabi- lizados serão os relativos a 2012 e não a 2011, devido ao corte nos subsídios. Esta reforma é um compromisso do Programa do Governo e consta do Memorando assinado com a “troika”. O objetivo é a criação um verdadeiro mercado de arrendamento. As principais alterações dizem respeito aos arrenda- mentos para habitação, nomeadamente no que respeita ao reforço do mecanismo de resolução do contrato de arrendamento quando o arrendatário se encontre em mora, permitindo uma mais rápida cessação do contrato e consequente desocupação do locado e a agilização do procedimento de denúncia do contrato de arrendamento celebrado por duração indeterminada. Elencamos de seguida algumas das principais altera- ções ora aprovadas estando a referida proposta de lei a aguardar a promulgação pelo presidente da República. NESTE NÚMERO: Incentivo à aceitação de ofertas de emprego O que vai mudar? Lei n.º 24/2012, de 9.7 (Código Civil – alterações - nova lei-quadro das fundações) ......................... 537 DL n.º 141/2012, de 11.7 (Balcão do Empreendedor) 539 Port. n.º 207/2012, de 6.7 (Combate ao desemprego - medida de incentivo à aceitação de ofertas de emprego) ............................................................. 540 Port. n.º 210/2012, de 12.7 (Trabalhadores adminis- trativos - regulamento de condições mínimas - atualização das remunerações mínimas - alteração à Port. n.º 736/2006, de 26.7) .............................. 542 Port. nº 736/2006, de 26.7 (atualizada pela Port. 210/2012, de 12.7) ............................................... 543 Informações vinculativas IVA: créditos incobráveis - regularização do IVA . 531 IVA: instalação de equipamentos para a indústria alimentar - enquadramento .................................. 533 Fundos de investimento imobiliário - regime de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fiscais do mês e informações diversas . 522 a 530 Trabalho e Segurança Social Legislação e Informações Diversas ................... 540 a 553 Sumários do Diário da República.............................. 556 SUMÁRIO

Upload: phamnguyet

Post on 08-Jan-2019

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

CEM NORTEDE11562011GRC

4,00 euros (IVA incl.)

JULHO • 2ª QUINZENA ANO 80º • 2012 • Nº 14

(Continua na pág. 529)

Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano entrará em vigor em Outubro

A Proposta de Lei de revisão ao arredamento (Pro-posta de Lei nº 38/XII/1ª) já foi aprovada e deverá entrar em vigor em outubro do corrente ano.

A versão fi nal desta proposta contempla duas alte-rações à proposta inicial: um teto intermédio para atu-alizações de rendas e a contabilização dos rendimentos de 2012 das famílias.

Os novos valores das rendas variam consoante as taxas de esforço das famílias: até 10%, quando os rendimentos máximos são de 500 euros brutos, 17%,

para rendimentos entre 501 e 1500 euros e 25%, desde os 1501 até aos 2425 euros. Os rendimentos contabi-lizados serão os relativos a 2012 e não a 2011, devido ao corte nos subsídios.

Esta reforma é um compromisso do Programa do Governo e consta do Memorando assinado com a “troika”. O objetivo é a criação um verdadeiro mercado de arrendamento.

As principais alterações dizem respeito aos arrenda-mentos para habitação, nomeadamente no que respeita ao reforço do mecanismo de resolução do contrato de arrendamento quando o arrendatário se encontre em mora, permitindo uma mais rápida cessação do contrato e consequente desocupação do locado e a agilização do procedimento de denúncia do contrato de arrendamento celebrado por duração indeterminada.

Elencamos de seguida algumas das principais altera-ções ora aprovadas estando a referida proposta de lei a aguardar a promulgação pelo presidente da República.

NESTE NÚMERO:

• Incentivo à aceitação de ofertas de emprego

O que vai mudar?

Lei n.º 24/2012, de 9.7 (Código Civil – alterações - nova lei-quadro das fundações) ......................... 537DL n.º 141/2012, de 11.7 (Balcão do Empreendedor) 539Port. n.º 207/2012, de 6.7 (Combate ao desemprego - medida de incentivo à aceitação de ofertas de emprego) ............................................................. 540Port. n.º 210/2012, de 12.7 (Trabalhadores adminis- trativos - regulamento de condições mínimas - atualização das remunerações mínimas - alteração à Port. n.º 736/2006, de 26.7) .............................. 542Port. nº 736/2006, de 26.7 (atualizada pela Port. 210/2012, de 12.7) ............................................... 543Informações vinculativasIVA: créditos incobráveis - regularização do IVA . 531IVA: instalação de equipamentos para a indústria alimentar - enquadramento .................................. 533Fundos de investimento imobiliário - regime de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534Obrigações fi scais do mês e informações diversas . 522 a 530Trabalho e Segurança SocialLegislação e Informações Diversas ................... 540 a 553Sumários do Diário da República .............................. 556

SUMÁRIO

Page 2: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte522JULHO 2012 - Nº 14

OBRIGAÇÕESEM AGOSTO

PAGAMENTOSEM AGOSTO

I R S – Entrega do imposto retido no mês de julho pelas en-

tidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada sobre os rendimentos de capitais, prediais e comissões pela intermediação na realização de quaisquer contratos, bem como do imposto retido pela aplicação das taxas liberatórias previstas no art. 71º. (Até ao dia 20 de agosto)

– Entrega do imposto retido no mês de julho sobre as remunerações do trabalho dependente, independente e pensões, com excepção das de alimentos. (Categorias A, B e H, respectivamente). (Até ao dia 20 de agosto) I R C

– Entrega das importâncias retidas no mês de julho por retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 88º do Código do IRC. (Até ao dia 20 de agosto)

I V A – Entrega do imposto liquidado no mês de junho pelos

contribuintes de periodicidade mensal do regime normal. (Até ao dia 10 de agosto)

– Entrega do imposto liquidado no 2º trimestre pelos contribuintes de periodicidade trimestral do regime normal. (Até ao dia 16 de agosto)

– Regime dos pequenos retalhistas. Pagamento do im-posto apurado relativo ao 2º trimestre de 2012. A obrigação do envio da declaração periódica do imposto subsiste caso no período em referência não haja operações tributáveis. (Até ao dia 20 de agosto)

-Entrega da Declaração Recapitulativa por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal que tenham efetuado transmissões intra-comunitárias de bens e/ou prestações de serviços noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas, nos termos do artº 6º do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50.000. (Até ao dia 20 de agosto)IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO (Até ao dia 31)

– Liquidação, por transmissão electrónica de dados, e pa-gamento do Imposto Único de Circulação – IUC – relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês de agosto.SEGURANÇA SOCIAL (De 11 a 20 de agosto)

– Pagamento de contribuições e quotizações referentes ao mês de julho de 2012.

IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 20 de jgosto)– Entrega por meio de guia do imposto arrecadado no

mês de julho.

IRSDeclaração Modelo 11

Entrega até ao dia 15 da Declaração Modelo 11, por transmissão eletrónica de dados, pelos notários e outros fun-cionários ou entidades que desempenhem funções notariais, bem como as entidades ou profi ssionais com competência para autenticar documentos particulares que titulem atos ou contratos sujeitos a registo predial, ou que intervenham em operações previstas nas alíneas b), f) e g do nº. 1 do artigo 10º., das relações dos atos praticados no mês anterior, suscetíveis de produzir rendimentos.

IVADeclaração periódica

Envio da declaração periódica do IVA, até ao dia 10 de agosto, por transmissão eletrónica de dados, acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, pelos contribuintes do regime normal mensal, relativa às operações efetuadas em junho.

Entrega Declaração Periódica do IVA, até ao dia 15 – por transmissão eletrónica de dados, acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, pelos contribuintes do regime normal trimestral, relativa às operações efetuadas no 2º trimestre.

IVADeclaração recapitulativa

Entrega até ao dia 20 de agosto da declaração recapi-tulativa por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal que tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços noutros Estados Membros, no mês anterior, quan-do tais operações sejam aí localizadas nos termos do artº 6º do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50.000.

Entrega até ao dia 20 de agosto da declaração recapi-tulativa por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do artº. 53º. que tenham efetuado prestações de serviços noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artº 6º do CIVA.

Page 3: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte 523JULHO 2012 - Nº 14

IVAPequenos retalhistas

Os pequenos retalhistas, sujeitos ao regime de tributação previsto no art. 60º do CIVA, deverão proceder à entrega da declaração Modelo P2 ou da guia Modelo 1074, consoante haja ou não imposto a pagar, relativa ao 2º trimestre.

IVAPedido de restituição

Entrega, até ao dia 31 de agosto, por transmissão eletróni-ca de dados, do pedido de restituição do IVA pelos sujeitos passivos cujo imposto suportado, no ano civil anterior ou no próprio ano,noutro Estado Membro ou país terceiro (neste caso em suporte de papel), quando o montante a reembolsar for superior a € 400 e respeitante a um período de três me-ses consecutivos ou, se período inferior, desde que termine em 31 de dezembro do ano civil imediatamente anterior e o valor não seja inferior a € 50, tal como refere o Decreto-Lei nº 186/2009 de 12 de agosto.

IMTComunicação dos notários e conservadores

Os notários e outros funcionários ou entidades que desem-penhem funções notariais, bem como as entidades e profi ssio-nais com competência para autenticar documentosparticulares que titulem atos ou contratos sujeitos a registo predial, devem submeter, até ao dia 15 de cada mês, à Direção-Geral dos Impostos, os seguintes elementos:

a) Em suporte eletrónico (Modelo11), uma relação dos atos ou contratos sujeitos a IMT, ou dele isentos, efe-tuados no mês antecedente, contendo, relativamente a cada um desses atos, o número, data e importância dos documentos de cobrança ou os motivos da isenção, nomes dos contratantes, artigos matriciais e respetivas freguesias, ou menção dos prédios omissos;

b) Cópia das procurações que confi ram poderes de alie-nação de bens imóveis em que por renúncia ao direito de revogação ou cláusula de natureza semelhante o representado deixe de poder revogar a procuração, bem como dos respetivos substabelecimentos, referentes ao mês anterior;

c) Cópia das escrituras ou documentos particulares auten-ticados de divisões de coisa comum e de partilhas de que façam parte bens imóveis

OBRIGAÇÕESEM AGOSTO

Informação Empresarial Simplifi cadaProrrogação do prazo de entrega da declaração

anual da IES

Foi prorrogado, até ao dia 31 de julho de 2012, o prazo de entrega da Informação Empresarial Simplifi cada /Declaração Anual (IES/DA), relativa ao período de 2011.

Em comunicado, o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, referiu que «até à presente data já foram submetidas 380 809 declarações IES/DA, relativas ao período de 2011» e que «o ritmo de submissões diárias já ultrapassou as 60 mil por dia».

«O fi cheiro com a estrutura de dados da IES/DA foi dispo-nibilizado no Portal das Finanças no passado dia 24 de abril. No entanto, a aplicação para a submissão desta declaração foi apenas disponibilizada a 8 de junho», refere o comunicado.

Como é sabido, a IES terá de ser entregue pela Internet, através do site www.portaldasfi nancas.gov.pt, pelos sujeitos passivos de IRC, de IRS (com contabilidade organizada) e de IVA. Os formulários para entrega da IES estão disponíveis naquele endereço eletrónico, mas esta declaração apenas pode ser submetida pelo respetivo TOC (Técnico Ofi cial de Contas), não podendo o contribuinte fazê-lo de forma autónoma.

A Portaria nº 26/2012, de 27.1, aprovou novos modelos da folha de rosto e do anexo Q do Imposto do Selo (anexo Q - IS - Elementos Contabilísticos e Fiscais).

Conforme determina esta portaria, o anexo F – IRC – Be-nefícios fi scais apenas deve ser utilizado para o período de 2010 e exercícios anteriores.

PagamentoA única obrigação integrada na IES que é paga é o depósito

da prestação de contas. Após a submissão eletrónica da IES, é gerada automaticamente uma referência que permitirá o pagamento deste acto de registo no multibanco ou através de homebanking, no prazo de 5 dias úteis.

As restantes obrigações cumpridas através da entrega da IES (envio de informação contabilística e fi scal para o Minis-tério das Finanças DGCI e envio de informação estatística para o INE e Banco de Portugal) não estão sujeitas a pagamento.

IncumprimentoO incumprimento das obrigações integradas na IES é

sancionado nos termos previstos na legislação respeitante a cada uma dessas obrigações.

Isto signifi ca, que se a IES não for entregue, a empresa em causa fi ca sujeita às sanções previstas na legislação fi scal, na legislação do registo comercial e na legislação do sistema estatístico nacional.

Anexos da IESModelos de Anexos da IES aprovados pela Portaria nº 64-

A/2011, de 3.2 (Bol. do Contribuinte, 2011, pág. 144):• Anexo A - IRC - informação empresarial simplifi cada

(entidades residentes que exercem, a título principal, actividade comercial, industrial ou agrícola e entidades não residentes com estabelecimento estável);

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Page 4: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte524JULHO 2012 - Nº 14

• Anexo B - IRC - informação empresarial simplifi cada (empresas do sector fi nanceiro - Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro);

• Anexo C - IRC - informação empresarial simplifi cada (empresas do sector segurador - Decreto-Lei n.º 94-B/98, de 17 de abril);

• Anexo D - IRC - informação empresarial simplifi cada (entidades residentes que não exercem, a título principal, actividade comercial, industrial ou agrícola);

• Anexo F - IRC - benefícios fi scais;• Anexo G - IRC - regimes especiais (sociedades e outras

entidades sujeitas ao regime de transparência fi scal);• Anexo I - IRS - informação empresarial simplifi cada (su-

jeitos passivos de IRS com contabilidade organizada);• Anexo L - IVA - elementos contabilísticos e fi scais;• Anexo M - IVA - operações realizadas em espaço dife-

rente da sede;• Anexo R - informação estatística - informação empre-

sarial simplifi cada (entidades residentes que exercem, a título principal, actividade comercial, industrial ou agrícola, entidades não residentes com estabelecimento estável e EIRL).

Modelos de Anexos aprovados pelas Portarias nºs 208/2007, de 16.2 (Bol. do Contribuinte, 2007, pág. 186), e 8/2008, de 3.1 (Bol. do Contribuinte, 2008, pág. 84):

Anexo E - IRC - elementos contabilísticos e fi scais (entida-des não residentes sem estabelecimento estável);

Anexo H - IRC - operações com não residentes;Anexo N - IVA - regimes especiais;Anexo O - IVA - mapa recapitulativo - clientes;Anexo P - IVA - mapa recapitulativo - fornecedores;Anexo S - informação empresarial simplifi cada (empresas

do sector fi nanceiro - Decreto-Lei nº 298/92, de 31.12);Anexo T - informação empresarial simplifi cada (empresas

do sector segurador - Decreto-Lei nº 94-B/98, de 17.4).

IRSPedir fatura vai valer até 250 euros

Foi já aprovado em Conselho Ministros o diploma que irá permitir deduzir ao IRS dos contribuintes 5% do IVA com o limite de 250 euros por familia, pago em faturas de prestação de serviços dos setores de manutenção e reparação de veículos, alojamento, restauração, cabeleireiros e similares.

O objetivo é incentivar, o ato de pedir fatura que, de acordo com o referido comunicado “cria um incentivo de natureza fi scal à exigência daqueles documentos por adquirentes pessoas sin-gulares”, contribuindo por essa via para a redução das situações de evasão associadas à omissão do dever de emitir documento comprovativo das operações.

No entanto, esta medida a produzir terá aplicação apenas a partir do próximo ano e pelo reduzido benefício que respesenta para os contribuintes não deverá, na prática, surtir grande efeito.

Autoridade Tributária e Aduaneira (AT)Sistema de avaliação de desempenho dos

trabalhadores

A Portaria nº 198-A/2012, de 28.6, adaptou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), os Subsistemas de Avaliação do Desempenho dos dirigentes e dos trabalhadores da Adminis-tração Pública (SIADAP 2 e 3), previstos na Lei nº 66-B/2007, de 28.12, tendo em consideração a diversidade de carreiras e de funções e a dispersão geográfi ca das suas unidades orgânicas.

O sistema de avaliação do desempenho constante da por-taria ora publicada, a aplicar relativamente ao ano de 2012, abrange os dirigentes de nível intermédio, as chefi as tributárias e aduaneiras e demais trabalhadores da AT.

Para efeitos de aplicação do novo diploma, consideram--se chefi as aduaneiras os diretores de alfândega adjuntos e os chefes de delegação.

Os trabalhadores em período experimental são objeto de avaliação específi ca adaptada à respetiva situação, prevista nas correspondentes normas estatuárias e regulamentares.

Os trabalhadores que concluam o período experimental durante o 1º semestre do ano civil a que se reporta a avaliação são objeto da avaliação prevista na nova portaria, devendo, após conclusão daquele período, ser-lhes fi xados os respetivos objetivos correspondentes ao período proporcional do ano civil em falta.

Por seu lado, nas situações em que a conclusão do período experimental ocorra durante o 2º semestre do ano civil a que se reporta a avaliação, releva para efeitos desta a avaliação de desempenho atribuída no período experimental.

Mercado Social de Arrendamento

No fi nal do passado mês de Junho, foi assinado pelo Exe-cutivo o protocolo que dá início à iniciativa mercado social de arrendamento. Trata-se da concretização de uma medida inscrita no Programa de Emergência Social apresentado em Agosto do ano passado pelo ministro Pedro Mota Soares. A ideia era que algumas das casas que acabam por ser entregues aos bancos, por falta de pagamento de empréstimos, fossem disponibilizadas a jovens casais ou famílias de classe média. Esta medida destina-se aos agregados que têm rendimentos acima daqueles que lhes permitiriam aceder à habitação social, mas que também não estão em condições de pagar uma renda no mercado livre.

Os agregados familiares que sejam compostos por, ou tenham a seu cargo, pessoas com defi ciência, idosos e fi lhos dependentes, terão, por esta ordem, prioridade quando para uma mesma casa existir mais do que uma candidatura.

Os anúncios de arrendamento serão colocado num portal na Internet, e as candidaturas também serão feitas online.

O rendimento mensal do agregado familiar deve ser com-patível com uma renda que signifi que uma taxa de esforço mínima de 10% e máxima de 30% do rendimento mensal disponível.

Assim, uma casa com uma renda de 300 euros poderão candidatar-se famílias que tenham um rendimento disponível

Page 5: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 525JULHO 2012 - Nº 14

IRSTributação das bolsas de formação

atribuídas pela FCT

AT emite esclarecimento

Na sequência de diversos pedidos de esclarecimento sobre a tributação das importâncias atribuídas pela Fun-dação para a Ciência e Tecnologia (FCT) no âmbito dos contratos de bolsa celebrados ao abrigo da Lei nº 40/2004, de 18 de agosto, divulga-se, em cumprimento do Despa-cho nº 300/2012-XIX, do Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, o seguinte entendimento:

“As importâncias recebidas no âmbito dos contratos de bolsa ao abrigo do Estatuto do Bolseiro de Investigação, aprovado pela Lei n.º 40/2004, de 18 de agosto, não cons-tituem rendimentos de trabalho dependente, salvo quando se verifi que que, nos termos da segunda parte da alínea b) do n.º 1 do artigo 2.º do Código do IRS, os mesmos consubstanciam a prestação de trabalho sob autoridade e a direção da entidade de acolhimento.

Nestes termos, apenas serão passíveis de enquadra-mento como rendimentos da categoria A as bolsas relati-vamente às quais se verifi que, numa análise casuística, a existência de vantagens económicas proporcionadas pelo bolseiro à entidade de acolhimento e que este atua sob a autoridade e direção desta. As bolsas de investigação concedidas pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT)

(Nota informativa da Direcção de Serviços do IRS, da AT – Autoridade Tributária e Aduaneira, de 22 de junho de 2012)

de 1000 por mês (neste caso a taxa de esforço será de 30%) a 3000 euros (taxa de esforço de 10%).

Feitas as candidaturas, caberá às câmaras analisar os pro-cessos e fazer a primeira triagem dos candidatos. As casas a arrendar deverão ter uma tipologia adequada à dimensão das famílias.

Importa referir que o mercado social de arrendamento resulta de uma parceria entre o Estado (que colocará nesta “bolsa de arrendamento” casas do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana e do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social que se encontram desocupadas) e sete instituições bancárias (Banco Espírito Santo, Banif, Banco Popular, Santander Totta, Montepio Geral, Millennium BCP e Caixa Geral de Depósitos).

Estas instituições bancárias juntaram-se e criaram o Fundo de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional (FIIAH). Este Fundo terá um valor superior a cem milhões de euros, e agregará cerca de mil fogos. O FIIAH é gerido por uma entidade gestora que os bancos - a NORFIN. Ficará nas mãos das autarquias indicarem ao FIIAH os candidatos aos imóveis, cabendo depois à NORFIN a validação das candidaturas.

O secretário de Estado explicou que no início existiam 915 imóveis prontos a habitar - 729 dos bancos, 172 do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e 14 do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS).

Em 24 horas de existência o respectivo site já registava 150 famílias em todo o país para aceder à bolsa de arrendamento.

O ministro da Segurança Social anunciou recentemente que até Dezembro de 2012 o Mercado Social de Arrendamento vai ter 2.000 imóveis disponíveis e que até ao momento há duas famílias benefi ciadas e 450 candidatas.

O governante afi rmou também que, até hoje, já se verifi -caram mais de 390 mil visitas ao portal [ Mercado Social de Arrendamento http: www.mercadosocialarrendamento.msss.pt/], 450 candidaturas, estando em avaliação camarária 300 pedidos.

Os imóveis em causa saem das mãos das entidades bancá-rias e são colocados no mercado de arrendamento.

As casas disponibilizadas ao abrigo deste programa têm rendas 30% abaixo das praticadas no mercado, nas mesmas condições, sendo 108 os municípios portugueses participantes.

Taxa de segurança alimentar fi xada em 4,08 euros por m2

O montante que deverá ser pago a título de taxa de segu-rança alimentar criada pelo Decreto-Lei 119/2012, de 15.6, foi já fi xado.

Assim, os hipermercados vão pagar, em 2012 uma taxa de 4,08 por metro quadrado para fi nanciarem a segurança dos

produtos de origem animal e vegetal, valor que aumenta para sete euros no próximo ano.

A taxa, que é aplicada a todos os estabelecimentos com uma área de venda superior a 2000 metros quadrados ou que, sob uma mesma insígnia, atinjam uma área de venda acumu-lada superior a 6000 metros quadrados (excepto no caso da cooperativas).

A nova taxa entrou em vigor há cerca de um mês, mas faltava ainda defi nir as condições da sua aplicação, nomea-damente o valor.

A taxa vai servir como receita própria do Fundo Sanitário e de Segurança Alimentar.

De acordo com o normativo legal (Portaria 215/2012, de 17,7) a taxa pode ser paga em duas prestações, sendo desen-cadeada a cobrança coerciva decorridos 30 dias depois do fi m do prazo de pagamento.

Refi ra-se ainda que o não pagamento da taxa ou a utilização do dístico sem pagamento da taxa constitui contraordenação punível com coima de €2.500 a €44.890, limites reduzidos a metade em caso de negligência.

O regime aprovado pelo DL nº 119/2012, de 15.6, não é aplicável nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

(Cfr Decreto-Lei 119/2012, de 15.6, no Boletim do Contribuinte, 2012, pág. 443)

Page 6: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte526JULHO 2012 - Nº 14

Alterações ao Código da Estrada e novo Regulamento da Habilitação

Legal para Conduzir

No passado dia 5 de julho foi publicado o DL n.º 138/2012, que introduz diversas alterações ao Código da Estrada, e apro-va o novo Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir, transpondo parcialmente a Diretiva n.º 2006/126/CE, do Par-lamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro, relativa à carta de condução.

Este diploma visa harmonizar os prazos de validade, os requisitos de aptidão física, mental e psicológica, quando exigida, de candidatos e condutores e os requisitos para obten-ção dos títulos de condução emitidos pelos diversos Estados membros da União Europeia e do espaço económico europeu.

Esta legislação mostra-se indispensável ao desenvolvimen-to da política comum de transportes, de forma a melhorar a segurança rodoviária e facilitar a circulação de pessoas que fi xam residência num Estado membro diferente do emissor do título de condução.

O diploma ora aprovado também procede à simplifi cação dos procedimentos administrativos para obtenção dos títulos de condução e respectivos exames e elimina a licença de aprendizagem, retomando a designação de “prova prática”.

São ainda defi nidos novos mínimos de requisitos físicos, mentais e psicológicos exigíveis aos condutores, bem como os conteúdos programáticos das provas que constituem o exame de condução, além de se reverem as características dos veículos licenciados para a realização de exames de condução.

Por último, procede-se a ajustes nas disposições do Código da Estrada em matéria dos velocípedes e das pessoas que neles podem ser transportadas, para promover a utilização destes veículos como alternativa a outros meios de transporte de

deslocação urbana, designadamente em atividades ligadas ao turismo e ao lazer.

Estas alterações entram em vigor no dia 2 de novembro de 2012.

No entanto, a disposição legal que vem agora estabelecer que as entidades privadas autorizadas a realizar exames de condução passam a pagar ao IMT, I. P. uma contrapartida fi nanceira de 10 % do valor da emissão de uma carta de con-dução por cada prova prática de exame marcada, tendo em conta as suas funções de organização, regulação e supervisão do sistema de exames de condução, já se encontra em vigor desde o passado dia 6 de Julho.

As alterações relativas ao novo modelo da carta de con-dução, sobre a versão B da licença de condução e referentes à marcação dos exames, apenas entram em vigor no dia 2 de Janeiro de 2013.

O mesmo acontece relativamente à obrigatoriedade de ,durante a formação e avaliação, os candidatos a condutor serem titulares e portadores de duplicado da fi cha de inscrição na escola de condução, que também só entra em vigor no dia 2 de Janeiro de 2013.

Programa para a Rede Rural NacionalRevisão

Foi revisto o Regulamento de Aplicação do Programa para a Rede Rural Nacional (PRRN), aprovado pela Portaria n.º 501/2010, de 16 de julho.

Esta revisão, aprovada pela Portaria n.º 201/2012, de 2 de julho, surge na sequência da aprovação do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC), no âmbito do qual foram atribuídas à Autoridade de Gestão do Progra-ma de Desenvolvimento Rural do Continente (PRODER) as competências de gestão e execução do PRRN.

Neste contexto, a revisão da regulamentação do PPRN, que produz efeitos a partir de 1 de fevereiro de 2012, visa dar uma resposta célere e efi caz ao nível dos instrumentos de política do desenvolvimento rural do período de 2007-2013, no sentido do reforço da sua execução. Para o efeito, esta revisão vem fl exibilizar e simplifi car a execução do Programa, adaptando a sua regulamentação ao novo modelo de governação.

Recorde-se que o PRRN tem como objectivo apoiar as operações relativas às seguintes áreas de intervenção:

- Capitalização da experiência e do conhecimento com vista a transferir para os agentes de desenvolvimento rural boas práticas e novos conhecimentos;

- Facilitação da cooperação com vista a incentivar as prá-ticas de cooperação entre agentes e entre territórios em torno dos objectivos de desenvolvimento rural;

- Observação do mundo rural e da implementação das polí-ticas de desenvolvimento rural para adequar a estratégia de desenvolvimento e as políticas às necessidades e potencial de desenvolvimento rural;

- Facilitação do acesso à informação tendo em vista disponibilizar informação relevante para os agentes envolvidos no desenvolvimento do mundo rural.

Regime de acesso da atividade de auditorias energéticas

No Conselho de Ministros do passado dia 28 de Junho foi aprovada a proposta de lei que estabelece o regime de acesso e exercício das atividades de realização de audito-rias energéticas, de elaboração de planos de racionalização dos consumos de energia e de controlo da sua execução e progresso. Este regime visa reduzir os obstáculos que se revelam desproporcionados ao acesso e exercício das men-cionadas atividades, concretizar alguns aspetos da disciplina relativa ao reconhecimento das qualifi cações profi ssionais e do regime que criou o sistema de regulação de acesso a profi ssões (SRAP).

Page 7: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 527JULHO 2012 - Nº 14

Avaliação Geral de Prédios UrbanosPrédios arrendados ao abrigo de legislação

antiga benefi ciam regime especial para efeitos de IMI

Proprietários devem apresentarparticipação até 31 de agosto

O aumento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a que os proprietários de casas com rendas antigas fi carão sujeitos devido à reavaliação geral de imóveis que está em curso vai ser limitado.

O limite ao aumento do IMI aplica-se aos imóveis para ha-bitação e para fi ns comerciais cujos contrato de arrendamento sejam anteriores a 1990 e 1995, respectivamente.

Nestes casos valor patrimonial tributário, para efeitos ex-clusivamente de IMI, não pode exceder o valor que resultar da capitalização da renda anual pela aplicação do factor 15, ou seja, o valor apurado para calcular o que terá de ser pago de IMI será o total das rendas anuais recebidas, multiplicado por quinze (artigo 15º-N aditado ao DL nº 287/2003, de 12.11 pela Lei nº 60ºA/2011, de 30.11, transcrita no Boletim do Contribuinte, 2011, pág. 798).

Todavia, ainda de acordo com o mesmo preceito, estes proprietários podem benefi ciar desta disposição especial e usufruir de um IMI mais reduzido, desde que apresentem nas fi nanças até 31 de Agosto a participação onde conste a última renda mensal recebida e a identifi cação fi scal do inquilino, fotocópia autenticada do contrato escrito, cópias dos recibos de renda ou canhotos desde Dezembro de 2010 até à entrega dos documentos.

Como até ao momento ainda não foi publicada a portaria do Ministro das Finanças que aprovará o modelo da referida participação, o próprio ministério admite vir prorrogar o prazo de entrega da mesma.

Ainda sobre a avaliação geral dos prédios urbanos e para melhor compreender, publicamos de seguida alguns esclare-cimentos da Autoridade Tributária e Aduaneira.

Esclarecimentos • Em 2012, vai concluir-se a reforma dos impostos sobre

o património imobiliário urbano através do processo de ava-liação geral.

• A avaliação geral incide sobre os prédios urbanos que em 1 de dezembro de 2011 não tenham sido avaliados nos termos do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI) e em relação aos quais não tenha sido iniciado procedimento de avaliação, nos termos do mesmo Código.

• Princípios que regem a avaliação geral: i) legalidade, ii) simplicidade de termos, e da celeridade do procedimento, iii)

economia, efi ciência e efi cácia, no respeito pelas garantias dos contribuintes.

• Esta avaliação geral visa corrigir distorções e desigualda-des entre contribuintes no pagamento do IMI relativo ao seu património imobiliário urbano.

• Se o seu prédio urbano não foi avaliado após dezembro de 2003, está nestas condições.

• Relativamente ao IMI, esta avaliação geral terá impacto no pagamento desse imposto em 2013 relativo a 2012, e nos anos seguintes.

Tenho de entregar alguma declaração? • A avaliação geral não irá implicar quaisquer obrigações

declarativas acessórias por parte dos contribuintes. • As Câmaras Municipais colaboram ativamente na ava-

liação geral, fornecendo aos serviços de fi nanças as plantas de arquitetura e outros elementos informativos necessários ao procedimento de avaliação.

Como tomo conhecimento do resultado da avaliação? • O valor patrimonial tributário do prédio urbano resul-

tante da avaliação geral é notifi cado ao sujeito passivo por transmissão eletrónica de dados ou, não sendo possível, por via postal registada.

• A notifi cação por via postal registada presume-se realiza-da no 3.º dia posterior ao do registo ou no 1.º dia útil seguinte, quando aquele dia não seja útil.

Se não concordar com o resultado da avaliação geral, o que posso fazer?

• Caso não concorde com o resultado da avaliação geral, pode apresentar um pedido de 2.ª avaliação.

Boletim do ContribuinteSuplemento com Índice Semestral de 2012

Com este número é distribuído o suplemento com o Índice Semestral do Boletim do Contribuinte relativo ao 1º semestre do corrente ano.

Neste Índice são referenciados todos os diplomas legais transcritos no 1º semestre de 2012, por ordem cronológica e por assuntos, bem como resoluções ad-ministrativas (circulares, e ofícios circulares e ofícios circulados da AT) e informações vinculativas, assim como é feita recensão quanto às informações diversas, artigos, regulamentação do trabalho e suplementos publicados de janeiro a junho de 2012.

Para sua comodidade e utilidade arquive o Índice junto da sua coleção do Boletim do Contribuinte do ano de 2012.

Boletim do Contribuinte on line e Arquivo DigitalPara pesquisa de assuntos e conteúdos pode também

utilizar o site do Boletim do Contribuinte, em www.boletimdocontribuinte.pt.

Aos assinantes interessados que o solicitem faculta-remos o arquivo digital da coleção do Boletim do Con-tribuinte de anos transatos. Simples e útil.

Page 8: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte528JULHO 2012 - Nº 14

• Esse pedido de 2.ª avaliação deve ser dirigido ao chefe do serviço de fi nanças da área do prédio, no prazo de 30 dias a contar da notifi cação.

• A 2.ª avaliação tem custos para o requerente, com o limite mínimo de 2 unidades de conta (€ 204,00), sempre que o valor contestado se mantenha ou aumente.

• A 2.ª avaliação é realizada por um perito avaliador inde-pendente nomeado pela Comissão Nacional de Avaliação de Prédios Urbanos (CNAPU)

• O contribuinte é notifi cado do resultado da 2.ª avaliação por transmissão eletrónica de dados ou, não sendo possível, por via postal registada.

• O resultado desta 2.ª avaliação poderá ser impugnado judicialmente nos termos defi nidos no Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), com os fundamentos em qualquer ilegalidade, designadamente a errónea quantifi cação do valor patrimonial tributário do prédio, de acordo com o disposto no artigo 77.º do CIMI.

Se o meu prédio urbano estiver arrendado, posso be-nefi ciar em IMI de um regime especial?

• Sim, se existir contrato de arrendamento para habitação celebrado antes da entrada em vigor do Regime de Arrenda-mento Urbano (RAU) aprovado pelo Decreto-Lei nº. 321-B/90, de 15 de outubro de 1990.

• Sim, se existir contrato de arrendamento para fi ns não habitacionais celebrado antes da entrada em vigor do Decreto-Lei nº. 257/95, de 30 de setembro de 1995.

Nestes casos, prevalece o menor de dois valores: • O resultado da avaliação geral; ou • O resultado da capitalização da renda anual através da

aplicação do fator 15.

Para benefi ciar deste regime especial deve entregar até 31 de agosto de 2012:

• Participação de rendas em modelo aprovado; • Fotocópia autenticada do contrato escrito ou, na sua

falta, outros meios de prova idóneos a defi nir por Portaria do Ministro das Finanças;

• Cópia dos recibos de renda ou canhotos desses recibos relativos aos meses de dezembro de 2010 e até ao mês anterior à data de apresentação da participação.

Quanto vou pagar de IMI? A colecta de IMI a pagar resulta da aplicação da taxa do

IMI ao novo valor patrimonial tributário. As taxas do IMI, fi xadas anualmente pelos municípios,

mediante deliberação da respetiva Assembleia Municipal, são: 0,3% a 0,5%.

Está previsto um regime de salvaguarda para o au-mento do IMI?

Sim, existe uma cláusula geral de salvaguarda, pelo que a coleta do IMI não poderá exceder, relativamente a 2012 e 2013, ou seja, quanto ao IMI a pagar em 2013 e 2014, o maior dos seguintes valores:

• € 75; ou• Um terço da diferença entre o IMI resultante do valor

patrimonial tributário fi xado na avaliação geral e o IMI devido do ano de 2011 ou que o devesse ser, no caso de prédios isentos.

Sim, existe ainda uma cláusula especial de salvaguarda para o aumento da coleta do IMI dos contribuintes de baixos rendimentos, desde que:

• O prédio ou parte de prédio seja destinado à habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar; e

• O rendimento coletável, para efeitos de IRS, no ano anterior, não seja superior a € 4898,00.

Nestes casos o valor do IMI a pagar não poderá exceder, a coleta do IMI devido no ano imediatamente anterior adicio-nado, em cada ano, de um valor igual a € 75,00.

Não são aplicáveis as cláusulas de salvaguarda acima descritas, nos casos seguintes:

• Aos prédios devolutos e/ou em ruínas; • Aos prédios cujos proprietários residam em território com

regime fi scal claramente mais favorável; • Aos prédios em que se tenha verifi cado, após 31 de

dezembro de 2011, uma alteração do sujeito passivo do IMI, salvo nas transmissões por morte de que forem benefi ciários o cônjuge, descendentes e ascendentes quando estes não ma-nifestem vontade expressa em contrário.

Page 9: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 529JULHO 2012 - Nº 14

Revisão ao Regime do Arrendamento Urbano entrará em vigor em Outubro

(Continuação da pág. 521)De uma forma geral, esta revisão pretende encurtar os prazos

e diminuir as indemnizações atualmente previstas no âmbito dos contratos de arrendamento, assim como criar um novo meio processual destinado a obter o despejo de forma mais célere.

I – Resolução- A justa causa para a resolução do contrato no caso de o

arrendatário estar em mora quanto ao pagamento das rendas passa de três para dois meses de mora.

- Passa a ser possível ao senhorio resolver o contrato se o arrendatário estiver em mora quanto ao pagamento das rendas por mais de oito dias, verifi cando-se essa situação mais de quatro vezes, seguidas ou interpoladas, num período de 12 meses, com referência a cada contrato, sem possibilidade de a resolução fi car sem efeito caso o arrendatário ponha fi m à mora.

- O fundamento de resolução do contrato pelo arrendatário referente à falta de realização de obras pelo senhorio é alargado aos casos em que a falta de tais obras ponha em causa a aptidão do locado para o uso previsto no contrato.

- O prazo para o arrendatário pôr fi m à mora e obter a ine-fi cácia da comunicação de resolução pelo senhorio é encurtado de três para um mês, fi cando o uso desta faculdade limitado a uma só vez em cada contrato. Tal signifi ca que, na prática, o despejo é possível ao fi m de três meses (dois meses de mora e mais um sem regularizar o pagamento).

- Também a resolução fundada na oposição à realização de obra ordenada por autoridade pública passa a fi car sem efeito se essa oposição cessar no prazo de um mês.

- A desocupação passa a ser exigível um mês após a reso-lução do contrato.

- Passa a ser possível a comunicação da resolução do con-trato por outros motivos que não o atraso no pagamento das rendas, através de simples comunicação por carta registada com aviso de recepção.

II - Contratos com prazo certo- Se nada estiver estipulado, o contrato tem-se como cele-

brado pelo prazo de dois anos e não por tempo indeterminado, como actualmente. Ou seja, o regime supletivo é de 2 anos, renováveis automaticamente.

- Deixa de existir um prazo mínimo de duração do contrato por 5 anos – passa a ser possível celebrar contratos pelo prazo acordado entre as partes;

- Os períodos de renovação automática dos contratos são iguais ao período de duração inicial contratualmente estipulado, eliminando-se as renovações por períodos mínimos de três anos.

III – Renovação / denuncia- A oposição à renovação automática passa a ter avisos

prévios iguais para ambas as partes, prevendo-se as seguintes antecedências mínimas:

1) 240 dias, se o prazo de duração inicial do contrato ou da sua renovação for igual ou superior a seis anos;

2) 120 dias, se o prazo de duração inicial do contrato ou da sua renovação for igual ou superior a um ano e inferior a seis anos;

3) 60 dias, se o prazo de duração inicial do contrato ou da sua renovação for igual ou superior a seis meses e inferior a um ano;

4) Um terço do prazo de duração inicial do contrato ou da sua renovação, tratando-se de prazo inferior a seis meses.

- O arrendatário, decorrido um terço do prazo de duração inicial do contrato ou da sua renovação, pode denunciá-lo a todo o tempo, mediante comunicação ao senhorio com a antecedência mínima seguinte:

1) 120 dias do termo pretendido do contrato, se o prazo deste for igual ou superior a um ano;

2) 60 dias do termo pretendido do contrato, se o prazo deste for inferior a um ano.

- Se o senhorio impedir a renovação automática do contra-to, o arrendatário pode denunciá-lo a todo o tempo, mediante comunicação ao senhorio com uma antecedência não inferior a 30 dias do termo pretendido do contrato, salvo se este tiver entretanto caducado.

IV- Contratos com duração indeterminada- O arrendatário só pode denunciar o contrato após seis

meses de duração efectiva, com um aviso prévio de 120 dias para contratos que, à data da comunicação, tiverem um ano ou mais de duração efectiva e 60 dias nos contratos com duração efectiva inferior a um ano.

- Se senhorio denunciar o contrato através de mero aviso prévio, o arrendatário pode denunciá-lo mediante comunicação ao senhorio com antecedência não inferior a 30 dias do termo pretendido do contrato, salvo se este tiver entretanto caducado.

- A antecedência para o senhorio denunciar o contrato passa de cinco para dois anos.

- A denúncia para habitação ou para demolição ou obras profundas passa a operar por mera comunicação (não tem de ser exercida pela via judicial) e a respectiva compensação devida ao arrendatário é fi xada em seis meses de renda.

- Na denúncia para demolição ou obras profundas, a comu-nicação ao arrendatário deve ser acompanhada da declaração do município que ateste que foi iniciado o procedimento de controlo prévio da operação urbanística a efectuar no locado e que esta obriga à desocupação do mesmo.

- Os efeitos do incumprimento do tempo mínimo de ocu-pação do imóvel em caso de denúncia para habitação ou o não início da obra no prazo de seis meses passa a implicar o pagamento de uma indemnização muito mais pesada para o senhorio, no valor de 10 anos de renda, mas deixa de conferir ao arrendatário o direito à reocupação do imóvel.

V- Transmissão da posição de arrendatário- A transmissão por morte do arrendatário só se dá para

pessoa com quem este vivesse em união de facto ou em eco-nomia comum há mais de dois anos e desde que essa pessoa residisse no locado há mais de um ano.

- Em qualquer caso, o direito à transmissão por morte não se verifi ca se o titular desse direito tiver outra casa, própria ou arrendada, na área dos concelhos de Lisboa ou do Porto e

(Continua na pág. seguinte)

Page 10: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte530JULHO 2012 - Nº 14

seus limítrofes, ou no respectivo concelho quanto ao resto do País, à data da morte do arrendatário.

VI - Contratos para fi ns não habitacionaisMantém-se a liberdade das partes na determinação da dura-

ção do contrato. Na falta de estipulação das partes, o contrato considera-se celebrado pelo prazo de cinco anos.

VII - Mecanismos extrajudiciais e judiciais em situações de despejo ou extinção:

- Prevê-se a criação do Balcão Nacional de Arrendamento ao qual o senhorio pode recorrer para requerer a notifi cação de desocupação do imóvel ou fração por parte do inquilino devido à falta de pagamento durante 3 meses comprovados;

- Deixa de se prever a existência de título executivo nos casos de resolução não fundada no atraso no pagamento de rendas e passa a ser obrigatório este novo procedimento para a obtenção desse título executivo e passagem à fase de execução.

- O requerimento de despejo é convertido em título para desocupação do locado se o requerido não deduzir oposição, não juntar o documento comprovativo do pagamento da taxa de justiça ou do pagamento da caução ou se não proceder ao pagamento ou depósito das rendas vencidas.

- Havendo oposição, o processo é distribuído ao tribunal competente para decisão de mérito com eventual realização de julgamento.

- Obtendo-se o título para desocupação do locado, a fase executiva ocorre imediatamente no próprio procedimento especial de despejo, podendo haver oposição à execução.

VIII – Atualização das rendas- O senhorio pode propor ao inquilino um novo valor de

renda; o inquilino pode aceitar ou não podendo contrapor um novo valor. Da média destes valores ou sai um valor sobre o qual pode haver acordo ou então sairá o valor de indemnização a pagar ao inquilino que corresponderá a 60 meses de renda que o senhorio deverá pagar para que se desocupe o imóvel.

XIX - Proteção em casos excecionais a idosos, defi cien-tes com mais de 60%, inquilinos com carência económica

- Prevê-se a transição dos contratos antigos para o novo regime através da negociação da renda que deverá obedecer às seguintes regras:

1. Mecanismo transitório de 5 anos para situações de carência económica, prazo durante o qual se mantém o contrato, podendo haver um ajustamento extraor-dinário. O ajustamento extraordinário será apurado tendo por base o valor patrimonial do imóvel (após a atualização do valor patrimonial em curso nos imóveis avaliados pela última vez antes de 2004) e uma taxa de esforço máxima de 25% apurada sobre o rendimento anual bruto corrigido do agregado (taxa de esforço máxima de 10% para rendimentos até cerca de 500 €);

2. Caso, fi ndos os 5 anos, não haja possibilidade de pro-ceder aos ajustamentos, a Segurança Social deverá

ser chamada para encontrar uma solução para essas situações.

3. Para inquilinos com idade igual ou superior a 65 anos ou defi ciência com grau de incapacidade superior a 60%, se não houver carência, pode verifi car-se a actualização da renda, mas os inquilinos mantêm o contrato.

4. Havendo necessidade da demolição do imóvel ou obras profundas, que obrigue à desocupação, o contrato ces-sa com indemnização, não havendo acordo. Mas nos contratos de arrendamento celebrados em data anterior a 1990, o senhorio fi ca obrigado ao realojamento se o arrendatário tiver idade igual ou superior a 65 anos ou se tiver defi ciência com grau comprovado de incapaci-dade superior a 60%. Os inquilinos que tenham de ser realojados terão de o ser em casas adaptadas ao agre-gado em termos de tipologia. Este realojamento terá de ser feito na mesma freguesia ou freguesias limítrofes.

5. Limite máximo aos aumentos das rendas de contratos anteriores a 1990: Está previsto que os aumentos das rendas para agregados com rendimentos até 500 euros brutos mensais fi cam limitados a 10% (não podendo ir nestes casos para além dos 50€) e para os agregados com rendimentos até 2500 euros brutos só poderiam sofrer um aumento máximo de 25%. Entretanto foi proposto um teto intermédio. Assim, para quem ganha entre 500 e 1500 euros brutos mensais, o peso da renda no vencimento não pode ir além dos 17%. Nestes casos, a renda nunca poderá ultrapassar os 255 euros mensais.

XX - Taxa especial de IRS – Fim da isenção de IMIEstá previsto o fi m da isenção em sede de IMI para os

proprietários de prédios devolutos ou em ruínas em zonas classifi cadas. Em contrapartida, os proprietários reclamam do executivo a criação de uma taxa especial para os proveitos com rendas, à margem do restante rendimento. A tributação destes rendimentos deverá passar a ter uma taxa especial, equiparada à dos rendimentos de capital, actualmente fi xada em 25%. Contudo, o valor da taxa e a sua entrada em vigor não fi caram para já defi nidos nesta lei, embora se espere que tal regime de tributação possa entrar em vigor em 2013.

XXI - Seguro de rendasOutra das alterações diz respeito à criação do seguro de

rendas, que será comparticipado pelos próprios senhorios e que serve de garantia quando há incumprimento pelos inquilinos.

XXII - DespejoEm matéria de despejo, pretende-se acelerar estes proces-

sos em tribunal. Enquanto os processos estão pendentes nos tribunais os inquilinos têm de continuar a pagar as rendas. Presentemente, os arrendatários tinham de depositar no tri-bunal ou pagar o valor referente a todas as rendas em falta; agora limita-se esse valor a seis rendas.

Na edição de Agosto voltaremos ao tema para analisarmos de forma mais detalhada as principais alterações introduzidas em sede de procedimento especial de despejo bem como quanto ao regime de actualização das rendas nos contratos de arrendamento celebrados antes do RAU (1990) que bene-fi ciarão, em determinadas circunstancias, de um regime de atualização da renda especial.

(Continuação da pág. anterior)

Page 11: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte 531

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS

JULHO 2012 - Nº 14

IVACréditos incobráveis

Regularização do IVA

FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: CIVA Artigo: 78º, nº 7 Assunto: Créditos incobráveis Processo: R160 2008196 - despacho do SDG dos Impostos,

substituto legal do Director-Geral, em 13-04-2009

Conteúdo: Tendo por referência o pedido de informação vinculativa, ao abrigo do art° 59°, n° 3, alínea e) e 68° da LGT, apresentado por “A”, presta-se a seguinte informação.

1. O requerente, com base em certidões passadas pelo Tribunal Judicial de ….., que anexa, vem solicitar informação vinculativa relativa à possibilidade de proceder à regularização do IVA a seu favor, nos termos do art° 78° do CIVA.

2. Nos termos do n° 7 do art° 78° do CIVA, os sujeitos passivos podem deduzir ainda o imposto respeitante a créditos considerados incobráveis em processo de execução, após o registo da suspen-são de instância a que se refere a alínea c) do n.° 2 do artigo 806.° do Código do Processo Civil e em processo de insolvência quando a mesma seja decretada.

3. Tal pressupõe a possibilidade do sujeito passivo recorrer ao mecanismo da dedução quando existe uma decisão judicial com relevância de uma sen-tença transitada em julgado, proferida em processos de execução ou insolvência.

4. Assim, para que possa ser recuperado o impos-to liquidado e entregue ao Estado, respeitante a créditos incobráveis, é condição necessária que a sua incobrabilidade resulte de um dos seguintes processos:

a) Processo de execução, após o registo da suspensão de instância a que se refere a alínea c) do n.° 2 do artigo 806.° do Código do Processo Civil.

b) Processo de insolvência, quando a mesma seja decretada (com a publicação do Dec-Lei n° 53/2004, de 18 de Março, foi aprovado o Código da Insol-vência e da Recuperação de Empresas (CIRE), em vigor a partir de 18 de Setembro de 2004).

5. Nestes termos, o n° 7 do art° 78° do CIVA, impede, desde logo, que os destinatários da norma possam obter a dedução do IVA incidente sobre os créditos incobráveis sem que haja recurso à via judicial.

6. No que se refere a créditos considerados inco-bráveis em PROCESSO DE EXECUÇÃO cuja regulamentação legal consta do Código de Processo Civil, tem sido entendido que:

a) Nos termos do n° 3 do art° 4° do C.P.C., o pro-cesso de execução é um processo destinado a fazer actuar “as providências adequadas à reparação efectiva do direito violado”: se a obrigação não for voluntariamente cumprida, o credor tem o direito de exigir judicialmente o respectivo cumprimento e de executar o património do devedor com esse fi m.

b) No processo declarativo, o tribunal declara o direito e condena o réu a satisfazer uma prestação. Se este não cumpre voluntariamente aquilo a que foi condenado, o autor tem de recorrer à acção executiva para obter a efectiva realização da obrigação.

c) O direito de execução abrange, em princípio, todos os bens do executado (salvo os que a lei declara impenhoráveis e os que, por convenção válida das partes, não possam ser penhorados) e os bens de terceiros, que se encontram vinculados à garantia do crédito ou que tenham sido objecto de acto praticado em prejuízo do credor e que ele haja impugnado.

d) Das diligências previstas no art° 833° do C.P.C. pode resultar a inexistência dos mesmos ou a insufi ciência dos bens para cobrir os créditos em dívida. Tal facto deverá dar origem a um despacho de suspensão da instância por não terem encontrado bens penhoráveis constantes do registo informático de execuções, nos termos do art° 806° do C.P.C.. Ficando demonstrado a insufi ciência patrimonial do executado, só resta ao exequente requerer, nos termos da alínea e) do n° 1 do art° 20° do CIRE, a declaração de insolvência do devedor.

e) A doutrina e a jurisprudência sobre a matéria têm entendido que a insufi ciência patrimonial do executado terá de fi car demonstrada de forma con-vincente no respectivo processo de execução, sendo neste processo que tem de ser averiguada e apurada a falta de bens do executado em número sufi ciente para poderem ser pagos os créditos verifi cados.

f) Daí que, provando-se a impossibilidade do pagamento dos créditos do exequente, tal prova, qualquer que seja a sua natureza, deverá fazer fé sufi ciente para os efeitos previstos no n° 7 do art° 78° do CIVA.

g) Nesta sequência, temos que a Certidão Judicial que comprova a inexistência de bens ou rendi-mentos penhoráveis, apurada dentro do processo de execução bem como o seu registo no processo informático de execução, consubstancia prova bastante para preencher os requisitos do n° 7 do art° 78° do CIVA, dando, nesse caso, ao sujeito passivo a base legal necessária para o exercício do direito à dedução aí consagrado.

7. Nascendo o direito à regularização, nos termos do n° 7 do art° 78° do CIVA, o sujeito passivo pode exercer tal direito (regularizar o IVA incluído nas facturas ou parte delas, não pagas, relativas ao

(Continua na pág. seguinte)

Page 12: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

532 Boletim do Contribuinte

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS

JULHO 2012 - Nº 14

crédito que deverá ser reclamado no caso de insol-vência) em qualquer declaração posterior, mediante a inscrição do respectivo valor no campo 40 da declaração periódica, tendo em conta o disposto no n° 2 do art° 98° do CIVA que refere o prazo de quatro anos para o exercício desse direito, contado a partir do momento em que nasce (trânsito em julgado da decisão).

8. Quanto ao valor da regularização, este deve ser o valor do IVA, incluído nas facturas ou parte delas que se tornaram incobráveis nos termos do n° 7 do art° 78° do CIVA.

9. Em todo o caso, atendendo ao disposto no n° 11 do art° 78° do CIVA, torna-se indispensável que seja comunicado ao adquirente dos bens ou serviços a anulação do imposto para efeito de rectifi cação da dedução inicialmente efectuada.

10. No entanto, atendendo ao disposto no n° 12 do artº 78° do CIVA, fi ca o sujeito passivo obrigado a proceder à entrega do imposto, nos casos em que se verifi car a recuperação dos créditos, total ou parcialmente, no período em que se verifi car o seu recebimento, sem observância, neste caso, do prazo previsto no n° 1 do art° 94° do CIVA.

11. A Lei n° 60-A/2005, que introduziu incentivos excepcionais e relativos ao “Descongestionamento das Pendências Judiciais”, veio permitir a dedução do imposto incluído nos créditos reclamados em acções cíveis declarativas e executivas propostas até 30 de Setembro de 2005 ou que resultem da apresentação à distribuição de providências de injunção requeridas até à mesma data, e venham a terminar por extinção da instância em razão de desistência do pedido, de confi ssão, de transacção ou de compromisso arbitrai apresentados até 31 de Dezembro de 2006, desde que:

a) de valor inferior a € 10 000, quando o deman-dado seja particular ou sujeito passivo que realize exclusivamente operações isentas que não confi ram direito a dedução;

b) de valor inferior a € 7 500, quando o demandado seja sujeito passivo com direito à dedução.

12. Nas situações previstas na alínea b) do número anterior, deve ser comunicada aos demandados a anulação do imposto para efeitos da rectifi cação da dedução inicialmente efectuada.

13. Encontrando-se reunidas as condições para efectuar a dedução do imposto incluído nos cré-ditos constantes do respectivo processo, o qual terá de terminar com a extinção da instância ao abrigo da Lei n° 60-A/2005, de 30 de Dezembro,

na parte referente a incentivos excepcionais para o descongestionamento das pendências judiciais, o sujeito passivo pode exercer tal direito (regularizar o IVA incluído nas facturas não pagas, relativas ao crédito reclamado) em qualquer declaração poste-rior, mediante a inscrição do respectivo valor no campo 40 da declaração periódica, tendo em conta o disposto no n° 2 do art° 98° do CIVA que refere o prazo de quatro anos para o exercício desse direito, contado a partir do momento em que nasce (trânsito em julgado da decisão).

14. Das certidões passadas pelo Tribunal Judicial de ……., pode ler-se, nomeadamente o seguinte:

14.1 Tribunal Judicial de ……. -2° Juízo Cível -Proc° …….

“...correm termos uns autos de Execução Ordinária ... em que é exequente, “A” e executado “B” ...

Mais certifi ca narrativamente que a quantia exe-quenda é de € …….., e que dos autos consta, que a exequente já recebeu €……., continuando em dívida a quantia de €…..... “

14.2 Tribunal Judicial de ….. -2° Juízo Cível -Proc° ………….

“...correm termos uns autos de Acção Especial de Cump. Obrig. D.L 269/98 ... em que é autor, “A” . e mandatário “C”, ...

Mais certifi ca narrativamente que a quantia em dívida é de €….., e que dos autos não consta, até à presente data, que o autor/exequente haja recebido qualquer importância para pagamento total ou parcial da quantia em dívida, tendo sido proferida sentença homologatória da desistência do pedido ...”

14.3 Tribunal Judicial de …… -4° Juízo Cível -Proc° ……………

“...correm termos uns autos de Execução Comum em que é exequente, “A” . e executado, “D” ...

Mais certifi ca narrativamente que a quantia em dívida é de € ……, e que dos autos não consta, que o autor/exequente haja recebido qualquer importância para pagamento total ou parcial da quantia em dívida ... que os autos de execução extinguiram-se por desistência do pedido requerida pela exequente...”.

15. Com base nas certidões supra, não é possível verifi car se estão ou não reunidos os requisitos do n° 7 do art° 78° do CIVA, nomeadamente, porquanto não se verifi ca a existência de qualquer decisão do Tribunal que demonstre a insufi ciência patrimonial do devedor para pagamento dos seus créditos.

16. Todavia, note-se que a aplicação dos normativos em apreciação, não carece de autorização destes Serviços para ser efectuada (desde que esteja na posse de documentos passados pelo respectivo tribunal, de onde constem os requisitos necessários para o exercício do direito à dedução/regularização e amplamente explanados ao longo da presente informação), uma vez que decorre da própria lei.

(Continuação da pág. anterior)

Page 13: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte 533

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS

JULHO 2012 - Nº 14

IVAInstalação equipamentos para a industria

alimentar

Enquadramento

FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: CIVA Artigo: 2º,nº1, j) Assunto: Instalação de equipamentos para a industria alimentar

entre outras Processo: A109 2009013 -despacho do SDG dos Impostos,

substituto legal do Director -Geral, em 31-03-2009

Conteúdo: Tendo por referência o pedido de informação vin-culativa, formulado ao abrigo do artigo 68º da Lei Geral Tributária (LGT) pelo sujeito passivo “A”, presta se a seguinte informação.

1. O sujeito passivo acima referido, encontrando-se enquadrado em IVA no regime normal mensal, vem expor e solicitar o seguinte:

1.1 Exerce, como actividade principal, a fabricação de máquinas para as indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco, e como actividade secundária a fabricação de estruturas metálicas.

1.2 No âmbito daquelas actividades produz e instala equipamentos para unidades de alimentos compos-tos para animais, silos, tapetes, redlers, elevadores e semfi ns. Por vezes necessita de instalar/montar plataformas fi xas, de metal, de forma a servirem de suporte aos referidos silos, tapetes e elevadores. A maior parte destes trabalhos que efectua são pres-tados a empresas que exercem a sua actividade na área da produção de rações agrícolas.

1.3 Não tem sido entendido pelo sujeito passivo que os trabalhos em questão estejam abrangidos pela regra de inversão nos serviços de construção civil, uma vez que a actividade da empresa não se enquadra em nenhum serviço de construção civil.

1.4 Contudo, dado o conceito extremamente abran-gente de obra, ainda subsistem algumas dúvidas acerca da interpretação daquela norma, a regra de inversão do sujeito passivo nos serviços de construção civil, pelo que solicita uma informação vinculativa, no sentido do estrito cumprimento das normas fi scais quanto à obrigação da liquidação do IVA.

2. A alínea j) do n° 1 do artigo 2° do Código do IVA (CIVA), aditada pelo art. 1° do Decreto-Lei n° 21/2007, de 29 de Janeiro, refere que são sujeitos passivas do imposto “As pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a) que disponham

de sede, estabelecimento estável ou domicílio em território nacional e que pratiquem operações que confi ram o direito à dedução total ou parcial do imposto, quando sejam adquirentes de serviços de construção civil, incluindo a remodelação, reparação, manutenção, conservação e demolição de bens imóveis, em regime de empreitada ou subempreitada.”

3. Nos termos do Ofício-Circulado n° 30.101, de 2007-05-24, desta Direcção de Serviços, nomea-damente do ponto 1.2., para que haja inversão do sujeito passivo, é necessário que, cumulativamente:

a) se esteja na presença de aquisição de serviços de construção civil; b) o adquirente seja sujeito passivo do IVA em Portugal e aqui pratique operações que confi ram, total ou parcialmente, o direito à dedução do IVA.

4. Refere o mesmo Ofício-Circulado n° 30.101 que: - A mera transmissão de bens (sem instalação ou

montagem por parte ou por conta de quem os for-neceu) não releva para efeitos da regra de inversão (ponto 1.5.1.).

- A entrega de bens, com montagem ou instalação na obra, considera-se abrangida pela regra de in-versão, desde que se trate de entregas no âmbito de trabalhos contemplados pela Portaria 19/2004, de 10 de Janeiro, independentemente do fornecedor ser ou não obrigado a possuir alvará ou título de registo nos termos do DL 12/2004, de 9 de Janeiro (ponto 1.5.2.).

- Excluem-se da regra da inversão os bens que, ine-quivocamente, tenham a qualidade de bens móveis, isto é, bens que não estejam ligados materialmente ao bem imóvel com carácter de permanência (ponto 1.5.3.).

5. Deste modo, constata-se que se considera abran-gido pelo conceito de serviços de construção civil, e consequentemente, abrangido pela regra de inversão em causa, o fornecimento de bens numa obra, desde que esses bens sejam instalados ou montados, com recurso a serviços de construção civil, de modo a que os mesmos fi quem ligados materialmente ao bem imóvel, com carácter de permanência.

6. Contrariamente, o mero fornecimento de quais-quer bens, sem instalação ou montagem numa obra, não fi cando ligados materialmente ao imóvel com carácter de permanência, não se encontra abrangido peia aplicação da regra de inversão em causa.

7. Assim, cabe ao sujeito passivo classifi car os fornecimentos de equipamentos e respectiva instalação nas unidades fabris de acordo com os esclarecimentos anteriormente referidos.

8. Caso os equipamentos fornecidos e instalados sejam equipamentos móveis, isto é, não tenham sido instalados com recurso a serviços de cons-trução civil, de modo a que fi quem materialmente ligados ao imóvel (p.ex. instalações industriais/fabris) com carácter de permanência, não se deve aplicar a regra de inversão do sujeito passivo nos serviços de construção civil, cabendo ao fornecedor a liquidação do IVA que se mostre devido.

(Continua na pág. seguinte)

Page 14: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

534 Boletim do Contribuinte

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS

JULHO 2012 - Nº 14

9. Caso contrário, isto é, se forem fornecidos equi-pamentos que sejam montados ou instalados com recurso a serviços de construção civil, de modo a fi carem ligados materialmente ao bem imóvel (p.ex. instalações industriais/fabris), nomeadamente através de estruturas metálicas fi xas, já deve ser aplicada a regra de inversão em causa, pelo que, nestes casos, a facturação deve ser emitida sem a liquidação de IVA, e deve conter a expressão “IVA devido pelo adquirente”, nos termos do n° 13 do artigo 36° do CIVA.

Fundos de investimento imobiliárioRegime de renúncia à isenção nas operações

imobiliárias

FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: CIVA Artigo: 2º,nº1, a), 9º Assunto: Fundos de investimento imobiliário. Renúncia à

isenção nas operações de transmissão e locação de imóveis. Regime de autoliquidação de imposto nas aquisições de serviços de construção civil.

Processo: A100 2007368 -despacho do SDG dos Impostos, substituto legal do Director -Geral, em 16-02-2009

Conteúdo: Tendo por referência um pedido de informação vinculativa, formulado nos termos da alínea e), do n° 3, do art° 59° e do art° 68°, ambos da Lei Geral Tri-butária, por “A -FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO”, na qual solicita esclarecimento, quanto aos assuntos referenciados em epígrafe, presta-se a seguinte informação.

I - SITUAÇÃO FACTUAL 1. A requerente é sujeito passivo de imposto,

praticando exclusivamente operações isentas de imposto ao abrigo do artigo 9° do CIVA -operações que não conferem direito a dedução, prosseguindo a actividade CAE 064992.

2. Tem por objecto social a gestão de fundos de investimento imobiliário, gerindo e representando legalmente o fundo de investimento imobiliário denominado Fll.

3. Conforme indicado pela representante, o Fll, na prossecução normal da sua actividade, realiza nomeadamente as seguintes operações:

- Aquisição de imóveis para arrendamento ou des-tinados a outras formas de exploração onerosa;

- Aquisição de imóveis para revenda; - Aquisição de serviços de construção civil no âmbito

de contratos de empreitada ou subempreitada.

II -OS FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBI-LIÁRIO

II.l -Natureza Jurídica 4. De acordo com a defi nição de fundos de inves-

timento constante dos artigos 2.° e 3.° do Decreto--Lei n.° 60/2002, de 20 de Março, posteriormente alterado pelo Decreto-Lei n.° 13/2005, de 7 de Janeiro, que aprovou o Regime Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliário, consideram-se como tais os patrimónios autónomos, pertencentes, no regime especial de comunhão regulado pela lei, a uma pluralidade de pessoas singulares ou colectivas designadas participantes, sem prejuízo do disposto no seu art° 48°, que não respondem, em caso algum, pelas dívidas destes ou das entidades que asseguram a sua gestão.

5. Assim, os fundos de Investimento são patrimónios autónomos que resultam da agregação e aplicação de poupanças de entidades individuais e colectivas em valores mobiliários ou equiparados.

6. Por sua vez um FII é aquele que faz as suas aplicações fundamentalmente em bens imóveis.

7. O FII não é mais do que um produto fi nanceiro alternativo às habituais formas de aplicação das poupanças dos investidores, designadamente em depósitos bancários e no investimento directo no mercado de capitais.

8. As aplicações em FII têm de ser acompanhadas e geridas por profi ssionais especializados no mer-cado de capitais e imobiliário, denominados de Sociedades Gestoras de Fundos de Investimento Imobiliário (SGFII), em contrapartida de uma comissão de gestão (a pagar pelo Fundo).

9. Estas entidades têm por objecto exclusivo a administração, em representação dos participantes, de um ou mais FII.

10. Além da Sociedade Gestora, existem outras entidades que intervêm neste processo: a Entidade Depositária e a Entidade Comercializadora.

11. A Entidade Depositária, que regra geral é um Banco, recebe em depósito os valores do Fundo e, entre outras funções, satisfaz os pedidos de subscri-ção e de resgate das unidades de participação (UP’s), que são os títulos representativos do investimento realizado.

12. Para além disso, é solidariamente responsável pelo cumprimento do “regulamento de gestão do Fundo”.

13. Por seu turno, a Entidade Comercializadora, que poderá ser mais do que uma, tem a seu cargo a tarefa de comercializar as UP’s do Fundo junto do público aforrador.

14. De realçar que a entidade Depositária, na maior parte das vezes, acumula esta função.

15. Quer as operações de resgate quer as de subs-crição são efectuadas tendo como base o valor das UP’s calculado para esse dia (em que se realiza a respectiva operação) pela entidade gestora.

16. Relativamente à caracterização das UP’s, todas elas são idênticas, e dão ao Participante o direito de propriedade sobre parte do património do Fundo, que corresponde, obviamente, ao valor das UP’s que detém.

(Continuação da pág. anterior)

Page 15: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte 535JULHO 2012 - Nº 14

17. O valor de cada UP resulta, assim, da divisão do património líquido pelo número de unidades de participação em circulação.

18. Quanto aos tipos de Fll existentes no mercado, podem os mesmos designar-se segundo duas ver-tentes: quanto à variabilidade do capital e quanto à sua forma de remuneração.

19. Quanto à variabilidade do capital, isto é, nos casos em que é admissivel que o capital que constitui o fundo possa sofrer alterações, dependendo isso do tipo de modalidade que se adopta no momento de constituição do mesmo, os Fll podem, assumir uma das 3 seguintes formas:

- Fundos Abertos; - Fundos Fechados; - Fundos Mistos. 20. Os Fundos Abertos são constituídos por UP’s

em número variável, ou seja, o número de unidades de participação varia de acordo com a procura do mercado, pelo que, uma subscrição resulta num aumento das UP’s e um resgate traduz-se numa eliminação das UP’s correspondentes.

21. Os Fundos Fechados são constituídos por UP’s em número fi xo, estabelecido no momento da emissão, podendo, eventualmente, ser aumentado em condições pré-defi nidas no regulamento de gestão do fundo.

22. Os Fundos Mistos são constituídos por duas categorias de UP’s, sendo uma em número fi xo e outra em número variável.

23. No que respeita à forma de remuneração pode-mos encontrar:

- Os Fundos de Rendimento, caracterizados pelo facto de distribuírem os rendimentos gerados aos participantes, de uma forma periódica.

- Os Fundos de Capitalização, que optam pela não distribuição dos rendimentos. Gerados pelas respec-tivas carteiras, reinvestindo-os automaticamente.

II.II – Regime Jurídico 24. O enquadramento jurídico dos Fundos de Inves-

timento Imobiliário (FII) portugueses é dado pelo Decreto-Lei n° 60/2002, de 20 de Março, sucessi-vamente alterado peio Decreto-Lei n° 252/2003, de 17 de Outubro e pelo Decreto-Lei n° 13/2005, de 7 de Janeiro, no qual se remetem vários aspectos relevantes para regulamentação pela autoridade de supervisão, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

25. A CMVM regulamentou a actividade por via do Regulamento n° 8/2002, publicado no Diário da República, II série, de 18 de Junho e mediante as alterações introduzidas pelo Regulamento n° 1/2005.

26. Em conformidade com o disposto no art° 25° do DL 60/2002, o activo de um FII pode ser composto por:

- Imóveis podem integrar o activo de um fundo de investimento em direito de propriedade, de super-fície, ou através de outros direitos com conteúdo equivalente, devendo encontrar-se livres de ónus ou encargos que difi cultem excessivamente a sua alienação;

- Os imóveis detidos pelos fundos de investimento imobiliário correspondem a prédios urbanos ou fracções autónomas;

- Imóveis em regime de compropriedade com outros fundos de investimento ou fundos de pensões, de-vendo existir, consoante seja aplicável, um acordo sobre a constituição da propriedade horizontal ou sobre a repartição dos rendimentos gerados pelo imóvel;

- Liquidez -numerário, depósitos bancários, certi-fi cados de depósito, unidades de participação de fundos de tesouraria e valores mobiliários emitidos ou garantidos por um Estado-Membro da Comuni-dade Europeia com prazo de vencimento residual inferior a 12 meses.

27. Sendo patrimónios autónomos na acepção do art° 2°, n° 2 do DL n° 60/2002, de 20 de Março, os Fll são destituídos de personalidade jurídica.

28. Assim, a administração dos Fll é exercida por uma sociedade gestora em representação dos par-ticipantes.

29. Com a subscrição das unidades de participação, o participante confere à sociedade gestora um mandato abrangente para gerir por sua conta.

30. Nomeadamente, as sociedades gestoras não po-dem transferir totalmente para terceiros os poderes de administração dos fundos de investimento que lhe são conferidos por lei.

31. Compete, em geral, às sociedades gestoras a prática de todos os actos e operações necessários ou convenientes à boa administração do fundo de investimento, de acordo com critérios de elevada diligência e competência profi ssional, e, em espe-cial:

- Seleccionar os valores que devem constituir o fundo de investimento, de acordo com a política de investimentos prevista no respectivo regulamento de gestão.

II.III – Enquadramento em sede de IVA 32. Em conformidade com a doutrina administrativa

constante do ofício circulado n° 90005, de 28 de Julho, de 2005, da Direcção de Serviços de Registo dos Contribuintes, foi fi rmado o entendimento de que:

- os Fundos de Investimento Imobiliário, face ao regime jurídico aplicável e ao respectivo objecto social, assumem a qualidade de sujeitos passivos de IVA, na acepção da alínea a) do n° 1 do art. 2° do CIVA;

- Por se tratar de entidades destituídas de personali-dade jurídica, aplicam-se às respectivas Sociedades Gestoras as regras de representação previstas no Código Civil, por força do art° 16° da Lei Geral Tributária;

- Tal signifi ca que os efeitos jurídicos dos actos praticados por estas se refl ectem de imediato na esfera jurídica dos Fundos que gerem;

- Às Sociedades Gestoras compete exercer os direitos e obrigações em nome e por conta dos Fundos que gerem, pelo que fi cam adstritas ao cumprimento das obrigações tributárias, nomeadamente declarativas ou de liquidação de impostos se for o caso;

Page 16: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

536 Boletim do Contribuinte

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS

JULHO 2012 - Nº 14

- Quanto ao direito à dedução do imposto, o ofício--circulado refere que “No caso dos Fundos que exercem actividades isentas ao abrigo dos n°s 30 e 31 (actuais nºs 29 e 30), do art° 9° do CIVA que tenham renunciado à isenção nos termos do art. 12° do mesmo Código e do Decreto-Lei n° 241/86, de 20 de Agosto, relativamente a imóveis ou partes autónomas destes, os efeitos da renúncia são trans-feridos para os Fundos, devidamente identifi cados, que sejam proprietários desses imóveis ou partes autónomas. Assim, será de aceitar, nomeadamente, como dedutível o IVA que conste em facturas ou documentos equivalentes emitidos em nome da Sociedade Gestora, desde que, de forma inequí-voca, respeitem a operações tributáveis imputáveis aos Fundos em causa, isto é, se refi ram a imóveis ou partes autónomas que tenham sido objecto de renúncia à isenção”.

33. Com a emissão do já mencionado ofício-circu-lado, as Sociedades Gestoras ao exercer os direitos e obrigações em nome e por conta dos Fundos, devem cumprir, também, obrigações declarativas, nomeadamente de registo e periódicas.

34. Embora o então regime de renúncia às isenções a que se referiam os n°s 30 e 31 (actuais nºs 29 e 30), do art° 9° do CIVA, se encontre actualmente revogado pelo n° 1 do art° 5° do Decreto-Lei n° 21/2007, de 29 de Janeiro, as instruções adminis-trativas constantes do ofício-circulado referido, mantêm-se actuais em sede de obrigações a cumprir pelas sociedades gestoras dos Fll e da repercussão nestes dos actos de representação praticados por aquelas, pelo que, com as necessárias adaptações, aplicam-se no contexto do actual regime à isenção nas operações imobiliárias constantes do anexo àquele diploma.

35. Assim, para efeitos da possibilidade prevista no art° 3° do Regime, tal como a requerente entende, no caso das operações realizadas pelo Fll, a veri-fi cação do requisito a que alude a alínea a), do n° 1 daquele artigo, deve verifi car-se pelo Fll e não pela respectiva entidade gestora do fundo.

36. Por outro lado, nos casos em que comprovada-mente a actividade do Fll tenha por objecto, com carácter de habitualidade, a construção, reconstru-ção ou aquisição de imóveis para venda ou para locação, aplica-se ao Fll a dispensa de verifi cação do requisito antes referido, prevista no n° 3 do art° 3° do Regime.

37. Assim, é possível ao Fll renunciar à isenção nas operações imobiliárias, ainda que a percentagem das operações que conferem direito a dedução de-senvolvidas, serem iguais ou inferiores a 80% do total do volume de negócios, desde que, obviamente se mostrem observados os demais requisito legais impostos pelo Regime.

38. Na circunstância em que um Fll adquira servi-ços de construção civil directamente relacionados com um imóvel, relativamente ao qual não tenha havido ou não haja ainda, possibilidade de renun-ciar à isenção de IVA nas operações imobiliárias dele decorrentes, como resulta da conjugação dos pontos 1.6.5 e 2. do ofício-circulado n° 30101, de 24-05-07 da DSIVA, não há lugar à aplicação da regra de inversão a que se refere a alínea j) do n° 1 do art° 2° do CIVA, devendo nesses casos os respectivos prestadores proceder à liquidação do IVA nos termos gerais.

III - CONCLUSÃO 39. Os Fundos de Investimento Imobiliário, face ao

regime jurídico aplicável e ao respectivo objecto social, assumem a qualidade de sujeitos passivos de IVA, na acepção da alínea a) do n° 1 do art° 2 do CIVA.

40. Por se tratar de entidades destituídas de persona-lidade jurídica, aplicam se às respectivas Sociedades Gestoras as regras de representação previstas no Código Civil, por força do art° 16° da Lei Geral Tributária, pelo que os efeitos jurídicos dos actos praticados por estas se refl ectem de imediato na esfera jurídica dos Fundos que gerem.

41. Às Sociedades Gestoras compete exercer os direitos e obrigações em nome e por conta dos Fundos que gerem, pelo que fi cam adstritas ao cumprimento das obrigações tributárias, nomea-damente declarativas ou de liquidação de imposto se for o caso.

42. Para efeitos da possibilidade prevista no art° 3° do Regime de renúncia à isenção nas operações imobiliárias, no caso das operações realizadas pelo Fll, a verifi cação do requisito a que alude a alínea a), do n° 1 daquele artigo, deve verifi car-se pelo Fll e não pela respectiva entidade gestora do fundo.

43. Nos casos em que, comprovadamente, a ac-tividade do Fll tenha por objecto, com carácter de habitualidade, a construção, reconstrução ou aquisição de imóveis para venda ou para locação, aplica-se ao Fll a dispensa de verifi cação do requi-sito antes referido, prevista no n° 3 do art° 3° do Regime, pelo que pode o Fll renunciar à isenção nas operações imobiliárias, ainda que a percentagem das operações que conferem direito a dedução de-senvolvidas, sejam iguais ou inferiores a 80% do total do volume de negócios, desde que, obviamente se mostrem observados os demais requisitos legais impostos pelo Regime.

44. Na circunstância em que um Fll adquira servi-ços de construção civil directamente relacionados com um imóvel, relativamente ao qual não tenha havido ou não haja ainda, possibilidade de renun-ciar à isenção de IVA nas operações imobiliárias dele decorrentes, como resulta da conjugação dos pontos 1.6.5 e 2. do ofício-circulado n° 30101, de 24-05-07, da DSIVA, não há lugar à aplicação da regra de inversão a que se refere a alínea j) do n° 1 do art° 2° do CIVA, devendo nesses caso os respectivos prestadores proceder à liquidação do IVA nos termos gerais.

Page 17: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte 537JULHO 2012 - Nº 14

LEGISLAÇÃO

Código Civil Nova Lei-Quadro das fundações

Lei n.º 24/2012, de 9 de julho

(in DR n.º 131, I Série, de 9.7.2012)

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

Artigo 1.ºObjeto

A presente lei aprova a lei-quadro das fundações e altera o Código Civil, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 47 344, de 25 de novembro de 1966.

Artigo 2.ºAprovação da lei-quadro das fundações

É aprovada em anexo à presente lei, da qual faz parte integrante, a lei-quadro das fundações. (1)

Artigo 3.ºAlteração ao Código Civil

Os artigos 158.º, 162.º, 166.º, 168.º, 185.º, 188.º, 190.º, 191.º, 192.º, 193.º e 194.º do Código Civil, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 47 344, de 25 de novembro de 1966, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 158.º[...]

1 - ........................................................................................2 - As fundações referidas no artigo anterior adquirem per-

sonalidade jurídica pelo reconhecimento, o qual é individual e da competência da autoridade administrativa.

ARTIGO 162.º[...]

Os estatutos da pessoa coletiva designam os respetivos órgãos, entre os quais um órgão colegial de administração cons-tituído por um número ímpar de titulares, dos quais um será o presidente, e um órgão de fi scalização, que pode ser constituído por um fi scal único ou por um número ímpar de titulares, dos quais um será o presidente.

ARTIGO 166.ºPublicidade

1 - São aplicáveis às pessoas coletivas reguladas neste capí-tulo as disposições legais referentes às sociedades comerciais, no tocante à publicação da respetiva constituição, sede, estatutos, composição dos órgãos sociais e ainda relatórios e contas anuais, devidamente aprovados, bem como os pareceres dos respetivos órgãos de fi scalização.

2 - O ato de constituição, os estatutos e as suas alterações

não produzem efeitos em relação a terceiros enquanto não forem publicados nos termos do número anterior.

ARTIGO 168.ºForma e comunicação

1 - ........................................................................................2 - ........................................................................................3 - (Revogado.)

ARTIGO 185.º[...]

1 - As fundações visam a prossecução de fi ns de interesse so-cial, podendo ser instituídas por ato entre vivos ou por testamento.

2 - (Anterior n.º 3.)3 - (Anterior n.º 4.)4 - Ao ato de instituição da fundação, quando conste de

escritura pública, bem como, em qualquer caso, aos estatutos e suas alterações, é aplicável o disposto no artigo 166.º

ARTIGO 188.º[...]

1 - O reconhecimento deve ser requerido pelo instituidor, seus herdeiros ou executores testamentários, no prazo máximo de 180 dias a contar da data da instituição da fundação, ou ser ofi ciosamente promovido pela entidade competente.

2 - O reconhecimento importa a aquisição, pela fundação, dos bens e direitos que o ato de instituição lhe atribui.

3 - O reconhecimento pode ser negado:a) Se os fi ns da fundação não forem considerados de inte-

resse social pela entidade competente, designadamente se aproveitarem ao instituidor ou sua família ou a um universo restrito de benefi ciários com eles relacionados;

b) Se o património afetado for insufi ciente ou inadequado, designadamente se estiver onerado com encargos que comprometam a realização dos fi ns estatutários ou se não gerar rendimentos sufi cientes para garantir a realização daqueles fi ns;

c) Se os estatutos apresentarem alguma desconformidade com a lei.

4 - A entidade competente para o reconhecimento promove a publicação no jornal ofi cial, a expensas da fundação, da decisão de reconhecimento, do ato de instituição e dos estatutos e suas altera-ções, sem o que tais atos não produzem efeitos em relação a terceiros.

5 - (Anterior n.º 3.)

ARTIGO 190.º[...]

1 - Ouvida a administração, e também o fundador, se for vivo, a entidade competente para o reconhecimento pode ampliar o fi m da fundação, sempre que a rentabilização social dos meios disponíveis o aconselhe.

2 - A mesma entidade pode ainda, após as audições previstas no número anterior, atribuir à fundação um fi m diferente:

a) [Anterior alínea a) do n.º 1.]b) [Anterior alínea b) do n.º 1.]c) [Anterior alínea c) do n.º 1.]

3 - (Anterior n.º 2.)4 - Não há lugar à mudança do fi m, se o ato de instituição o

proibir ou prescrever a extinção da fundação.

ARTIGO 191.º[...]

1 - ........................................................................................2 - ........................................................................................3 - As fundações só podem aceitar heranças a benefício de

inventário.(Continua na pág. seguinte)

Page 18: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte538JULHO 2012 - Nº 14

LEGISLAÇÃO

ARTIGO 192.º[...]

1 - ........................................................................................a) ........................................................................................b) ........................................................................................c) Com o encerramento do processo de insolvência, se não

for admissível a continuidade da fundação.2 - ........................................................................................a) ........................................................................................b) Quando as atividades desenvolvidas demonstrem que

o fi m real não coincide com o fi m previsto no ato de instituição;

c) Quando não tiverem desenvolvido qualquer atividade relevante nos três anos precedentes.

3 - As fundações podem ainda ser extintas por decisão judi-cial, em ação intentada pelo Ministério Público ou pela entidade competente para o reconhecimento:

a) Quando o seu fi m seja sistematicamente prosseguido por meios ilícitos ou imorais;

b) Quando a sua existência se torne contrária à ordem pública.

ARTIGO 193.º[...]

Quando ocorra alguma das causas extintivas previstas no n.º 1 do artigo anterior, a administração da fundação comunica o facto à entidade competente para o reconhecimento, a fi m de esta declarar a extinção.

ARTIGO 194.º[...]

1 - A extinção da fundação desencadeia a abertura do pro-cesso de liquidação do seu património, competindo à entidade competente para o reconhecimento tomar as providências que julgue convenientes.

2 - Na falta de providências especiais em contrário, é aplicável o disposto no artigo 184.º»

Artigo 4.ºAditamento ao Código Civil

É aditado ao Código Civil, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 47 344, de 25 de novembro de 1966, o artigo 190.º-A, com a seguinte redação:

«ARTIGO 190.º-AFusão

Sob proposta das respetivas administrações, ou em alternativa à decisão referida no n.º 2 do artigo anterior, e após as audições previstas no n.º 1 do mesmo artigo, a entidade competente para o reconhecimento pode determinar a fusão de duas ou mais fundações, de fi ns análogos, contando que a tal não se oponha a vontade dos fundadores.»

Artigo 5.ºAlteração à Lei n.º 3/2004, de 15 de janeiro

O artigo 3.º da Lei n.º 3/2004 (2), de 15 de janeiro, alterada pela Lei n.º 51/2005, de 30 de agosto, pelo Decreto-Lei n.º 200/2006, de 25 de outubro, pelo Decreto-Lei n.º 105/2007, de 3 de abril,

pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 40/2011, de 22 de março, pela Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11 de abril, pela Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro, e pelo Decreto-Lei n.º 5/2012, de 17 de janeiro, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 3.º1 - ........................................................................................2 - ........................................................................................3 - ........................................................................................4 - As sociedades e as associações criadas como pessoas

coletivas de direito privado pelo Estado, Regiões Autónomas ou autarquias locais não são abrangidas pela presente lei, devendo essa criação ser sempre autorizada por diploma legal.»

Artigo 6.ºNormas transitórias e fi nais

1 - As alterações ao Código Civil e o disposto na lei-quadro das fundações, aprovada em anexo à presente lei, aplicam-se às fundações privadas já criadas, em processo de reconheci-mento e reconhecidas, salvo na parte em que forem contrários à vontade do fundador, caso em que esta prevalece.

2 - O disposto na lei-quadro das fundações, aprovada em anexo à presente lei, aplica-se às fundações públicas já criadas e reconhecidas.

3 - No prazo máximo de 60 dias após a entrada em vigor da presente lei, os serviços da entidade competente para o reconhecimento devem notifi car os requerentes com pedidos pendentes de decisão das diligências necessárias ao cumpri-mento do novo regime decorrente da lei-quadro das fundações, aprovada em anexo à presente lei.

4 - No prazo máximo de seis meses após a entrada em vigor da presente lei, as fundações privadas que possuam estatuto de utilidade pública, sob pena de caducidade do seu estatuto, e as fundações públicas fi cam obrigadas a adequar a sua denominação, os seus estatutos e a respetiva orgânica ao disposto na lei-quadro das fundações, aprovada em anexo à presente lei, sem prejuízo do disposto na parte fi nal do n.º 1 e do número seguinte.

5 - A adequação dos estatutos das fundações atualmente existentes, criadas por decreto-lei, ao disposto na lei-quadro das fundações, aprovada em anexo à presente lei, efetua-se por decreto--lei, continuando as referidas fundações a reger-se, até à entrada em vigor deste diploma, pelos estatutos atualmente em vigor.

6 - O disposto na presente lei prevalece sobre os estatutos das fundações referidas no n.º 4 que, decorrido o prazo aí men-cionado, não tenham sido revistos e adaptados, se necessário.

7 - No prazo máximo de seis meses após a entrada em vigor da presente lei, as fundações privadas e fundações públicas de direito privado que possuam estatuto de utilidade pública administrativamente atribuído fi cam obrigadas a requerer a respetiva confi rmação, sob pena da respetiva caducidade.

8 - Excetuam-se do disposto nos números anteriores as ins-tituições de ensino superior públicas com autonomia reforçada a que se refere o capítulo VI do título III da Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro, e a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, criada pelo Decreto-Lei n.º 369/2007, de 5 de novembro, às quais não se aplica a lei-quadro das fundações, aprovada em anexo à presente lei.

9 - Exceciona-se do disposto no n.º 1 do artigo 8.º da lei--quadro das fundações, aprovada em anexo à presente lei, a Fundação para a Ciência e Tecnologia, I. P., criada pelo Decreto-Lei n.º 152/2007, de 27 de abril.

(Continuação da pág. anteiror)

Page 19: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte 539JULHO 2012 - Nº 14

Artigo 7.ºNorma revogatória

São revogados os artigos 1.º e 2.º do Decreto-Lei n.º 284/2007, de 17 de agosto.

N.R. 1 - A lei-quadro das fundações aprovada pela presente lei encontra-se disponível no site do Boletim do Contribuinte. Aos inte-ressados que a solicitem enviamos cópia da referida lei-quadro. Para o efeito envie o seu pedido para [email protected].

2 - A Lei nº 3/2004, de 15.1, aprovou a lei-quadro das instituições públicas.

3 - O Decreto-Lei nº 284/2007, 17.8, determina a competência para o reconhecimento de fundações.

g) Defi nição das especifi cações funcionais dos formulários ele-trónicos dos regimes de horário de funcionamento e ocupação do espaço público e documentos complementares;

h) Inserção no «Balcão do empreendedor» da informação geral sobre as formalidades dos diferentes regimes de horário de funcionamento, ocupação do espaço público e publicidade.

Contudo, o planeamento defi nido foi seriamente prejudicado pelo despacho n.º 154/2011, do Ministro de Estado e das Finanças, de 28 de abril de 2011, que impediu a assunção de novos compromissos no Capítulo 50 do Orçamento do Estado para 2011, uma proibição que se manteve até 31 de dezembro de 2011, impossibilitando o lançamento do procedimento de aquisição dos serviços de desenvolvimento de software de que dependia a implementação de uma parte importante das funções do «Balcão do empreendedor» identifi cadas no artigo 2.º da Portaria atrás referida.

Só no corrente ano, depois de visado o correspondente projeto de investimento, que benefi cia de fi nanciamento no âmbito do Sistema de Apoios à Modernização Administrativa, foi possível lançar o referido procedimento de aquisição de serviços, o qual se encontra ainda na sua fase pré-contratual.

Perante estes constrangimentos e considerando outrossim as co-minações previstas para a não disponibilização, pelos municípios, da informação relevante no «Balcão do empreendedor», nomeadamente no n.º 4 do artigo 11.º e no n.º 3 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, torna-se imprescindível prorrogar a duração da referida fase experimental e diferir, por um ano, o prazo limite para a plena produção de efeitos das disposições que pressupõem a integral implementação daquele balcão.

Por se tratar de uma matéria prevista no Acordo de Concertação Social sobre Crescimento, Competitividade e Emprego, assinado em 18 de janeiro de 2012, a elaboração do presente diploma contou com a intervenção dos parceiros sociais signatários do referido acordo.

Assim:Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição,

o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.ºObjeto

O presente diploma procede à primeira alteração ao Decreto--Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, que simplifi ca o regime de acesso e de exercício de diversas atividades económicas no âmbito da iniciativa «Licenciamento zero», prorrogando a duração da fase experimental e diferindo, por um ano, o prazo limite para a plena produção de efeitos das disposições que pressupõem a integral implementação do «Balcão do empreendedor».

Artigo 2.ºAlteração ao Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril

O artigo 42.º do Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 42.º[...]

1 - .........................................................................................2 - A aplicação das disposições do presente decreto-lei que

pressupõem a existência do «Balcão do empreendedor» a todos os estabelecimentos e atividades referidas nos n.os 1 a 3 e 5 do artigo 2.º e no artigo 6.º deve ocorrer até ao termo do prazo de dois anos, a contar da data da sua entrada em vigor.

3 - .........................................................................................4 - ....................................................................................... »

Artigo 3.ºEntrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

Balcão do empreendedorDecreto-Lei n.º 141/2012, de 11 de julho

(in DR n.º 133, I Série, de 11.7.2012)

O Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, que visa a simplifi ca-ção do regime de exercício de diversas atividades económicas e a desmaterialização dos respetivos procedimentos administrativos no âmbito de um novo balcão eletrónico acessível através do Portal da Empresa, o «Balcão do empreendedor», embora tenha iniciado a sua vigência no dia 2 de maio de 2011, estabeleceu, no seu artigo 42.º, uma produção de efeitos faseada das disposições que pressupõem a implementação do referido balcão, a decorrer durante um período de um ano a contar da sua entrada em vigor, em termos a fi xar por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da modernização administrativa, das autarquias locais e da economia.

No artigo 5.º da Portaria n.º 131/2011, de 4 de abril, previu-se ainda a implementação de uma fase experimental aplicável a um conjunto limitado de municípios e aos estabelecimentos e atividades de restauração e bebidas, a decorrer até 31 de dezembro de 2011.

Para o efeito, a Agência para a Modernização Administrativa, I. P., concebeu e preparou os requisitos funcionais e tecnológicos necessários à implementação de uma plataforma de atendimento eletrónico multicanal, na qual se integra o «Balcão do empreendedor», dotada dos mecanismos necessários para dar resposta às exigências do Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, bem como do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, que transpôs para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro, relativa aos serviços no mercado interno. Iniciou--se também a fase experimental de aplicação do novo regime, à qual aderiram os municípios de Abrantes, Águeda, Palmela, Portalegre e Porto e que se encontra em curso.

Atendendo ao planeamento defi nido, encontram-se concluídas as seguintes tarefas:

a) Disponibilização dos meios de autenticação com certifi cados digitais e do mecanismo de tradução no «Balcão do empre-endedor»;

b) Desenvolvimento da ferramenta de construção de formulários eletrónicos;

c) Desenvolvimento das soluções integradoras dos formulários eletrónicos;

d) Desenvolvimento da solução de acesso mediado ao «Balcão do empreendedor»;

e) Defi nição de modelos de estruturação da informação sobre cada uma das formalidades que compõe os diferentes regimes de horário de funcionamento, ocupação do espaço público e publicidade e defi nição dos respetivos fl uxos;

f) Especifi cação dos critérios e obrigações aplicáveis às diferentes formalidades do regime de horário de funcionamento;

Page 20: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte540

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJULHO 2012 - Nº 14

O combate ao desemprego em geral, e ao desemprego de longa duração em particular, constitui um dos principais objetivos do XIX Governo Constitucional em matéria de política de emprego.

Com vista a tornar este combate mais efi caz, o Governo acordou com a maioria dos parceiros sociais, no âmbito do Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Em-prego, a criação de uma medida de emprego que promova o regresso ao mercado de traba-lho de desempregados subsidiados, através da atribuição de um incentivo fi nanceiro àqueles que aceitem um emprego a tempo completo com uma remuneração inferior ao valor da prestação de desemprego que se encontram a receber.

Com esta medida pretende-se um melhor ajustamento no mercado de trabalho, redu-zindo o número de ofertas não preenchidas que coexistem com um elevado nível de de-semprego. As ofertas de emprego no âmbito da presente medida de emprego não podem ter um valor inferior à remuneração mínima mensal garantida ou à remuneração prevista em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho que abranja o trabalhador.

Esta medida irá ainda potenciar as perspetivas de empregabilidade futura dos benefi ciários de prestações de desemprego ao facilitar a sua reinserção plena no mercado de trabalho.

Com efeito, não obstante os trabalhadores que aceitem ofertas de emprego no âmbito da presente medida fi carem isentos do cumpri-mento dos deveres a que se encontravam obri-gados como desempregados, designadamente o de procura ativa de emprego, o Instituto do Emprego e Formação Profi ssional, I. P., continuará a apoiar os trabalhadores que o solicitem na procura de emprego em posto de trabalho compatível com as suas qualifi cações e experiência profi ssional, contribuindo assim para a sua valorização profi ssional.

Por fi m, saliente-se que, no âmbito desta medida, a aceitação de emprego por parte do trabalhador é voluntária e por isso não coloca em causa o conceito de emprego conveniente.

Assim: Ao abrigo da alínea e) do artigo 4.º do

Decreto-Lei n.º 220/2006 (1), de 3 de novem-bro, e da alínea b) do n.º 3 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 367/2007 (2), de 2 de novem-bro, manda o Governo, pelos Ministros da Economia e do Emprego e da Solidariedade e da Segurança Social, o seguinte:

ARTIGO 1.º Objeto

1 - A presente portaria cria a Medida Incentivo à Aceitação de Ofertas de Em-prego, de ora em diante designada por «Medida», que consiste na atribuição de um apoio fi nanceiro aos desempregados titulares de prestações de desemprego que aceitem ofertas de emprego apre-sentadas pelo centro de emprego ou colocação pelos próprios meios.

2 - A Medida prevista no número anterior é promovida pelo Instituto do Emprego e Formação Profi ssional, I. P. (IEFP, I. P.), em articulação com o Insti-tuto da Segurança Social, I. P. (ISS, I. P.).

ARTIGO 2.º Âmbito pessoal

Integram o âmbito pessoal de aplica-ção do presente diploma os benefi ciários do regime geral de segurança social que sejam titulares de prestações de desem-prego e reúnam, cumulativamente, as seguintes condições:

a) Estejam inscritos nos Centros de Emprego há mais de seis meses;

b) Aceitem oferta de emprego apre-sentada pelo centro de emprego ou obtenham colocação pelos próprios meios, cuja retribuição ilíquida seja inferior à prestação de desemprego;

c) Tenham, na data da celebração do contrato de trabalho, direito a bene-fi ciar da prestação de desemprego por um período remanescente igual ou superior a seis meses.

ARTIGO 3.º Contrato de trabalho

Para efeitos de aplicação desta Medi-da releva apenas o contrato de trabalho celebrado após a data da sua entrada em vigor, que preencha, designadamente, os seguintes requisitos:

a) Não seja celebrado com empre-gador com o qual o benefi ciário manteve uma relação laboral cuja cessação tenha dado origem ao re-conhecimento do direito à prestação de desemprego;

b) Garanta, pelo menos, a remuneração mínima mensal garantida e demais di-reitos previstos na legislação laboral ou em instrumento de regulamenta-ção coletiva de trabalho aplicável;

c) Tenha uma duração igual ou supe-rior a três meses e com horário de trabalho a tempo completo.

ARTIGO 4.º Apoio fi nanceiro

1 - O apoio fi nanceiro consiste na atribuição de um montante pecuniário mensal igual a:

a) 50 % do valor da prestação de desemprego durante os primeiros seis meses, até ao limite máximo de (euro) 500;

b) 25 % do valor da prestação de desemprego durante os seis meses seguintes, até ao limite máximo de (euro) 250.

2 - O apoio fi nanceiro pode ser atribu-ído até 12 meses durante cada período de concessão da prestação de desemprego, incluindo neste o período de concessão do subsídio social de desemprego sub-sequente, não podendo ser superior ao remanescente do período da prestação de desemprego em curso, sem prejuízo do disposto nos números seguintes, e ob-servado o princípio da proporcionalidade constante do n.º 3 deste artigo.

3 - Nas situações em que o contrato de trabalho preveja um período de du-ração inferior a 12 meses, os períodos referidos nas alíneas a) e b) do n.º 1 são reduzidos proporcionalmente ao período de vigência do contrato de trabalho.

4 - Nas situações em que o contrato de trabalho tenha uma duração inferior a 12 meses, o trabalhador poderá celebrar novo contrato de trabalho ao abrigo da presente medida, desde que continue a ter direito a prestações de desemprego, ainda que por período inferior a 6 meses.

5 - O pagamento do apoio fi nanceiro é suspenso durante os períodos de con-cessão do subsídio de doença, incluindo o respetivo período de espera, e dos subsídios no âmbito da proteção na pa-

COMBATE AO DESEMPREGOMedida Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego

Portaria n.º 207/2012 de 6 de julho

(in DR n.º 130, I Série, de 6.7.2012)

Page 21: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte 541

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJULHO 2012 - Nº 14

rentalidade, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

6 - O montante do apoio fi nanceiro recebido pelo trabalhador em acumula-ção com o pagamento dos subsídios de doença ou de parentalidade é deduzido do remanescente do apoio a que o traba-lhador ainda tenha direito, ou é restituído nas situações em que tal não seja possível.

7 - Nas situações previstas nos nºs 5 e 6, aplica-se, com as devidas adaptações, o disposto no n.º 3, sempre que, em con-sequência da verifi cação daquelas even-tualidades, o contrato de trabalho cesse antes do pagamento da totalidade do apoio fi nanceiro devido ao trabalhador.

8 - Para efeitos de cálculo do apoio fi nanceiro a conceder, deve considerar--se o montante diário da prestação de desemprego deferido à data de início da vigência do contrato de trabalho.

9 - A Medida não é acumulável com outras medidas que confi gurem apoios para o mesmo posto de trabalho, nomea-damente a Medida Estímulo 2012, apro-vada pela Portaria n.º 45/2012 (3), de 13 de fevereiro, e com a dispensa temporária do pagamento de contribuições para a segurança social, prevista no Decreto-Lei n.º 89/95, de 6 de maio.

ARTIGO 5.º Suspensão e reinício das prestações

de desemprego

O exercício da atividade profi ssional decorrente do contrato de trabalho cele-brado nos termos da presente portaria suspende o pagamento da prestação de desemprego, sem prejuízo do seu reiní-cio, nos termos do disposto no regime jurídico de proteção no desemprego.

ARTIGO 6.º Redução do período de concessão

das prestações de desemprego

O período de concessão das presta-ções de desemprego a que o benefi ciário tem direito após a cessação involuntária do contrato de trabalho é reduzido em função do período de atribuição do apoio fi nanceiro pago ao benefi ciário.

ARTIGO 7.º Registo de equivalências

O período de pagamento do apoio fi nanceiro dá lugar ao registo de remu-

nerações por equivalência à entrada de contribuições pelo valor do apoio fi nan-ceiro atribuído.

ARTIGO 8.º Isenção do cumprimento de deveres

O disposto nos artigos 11.º a 17.º do Decreto-Lei n.º 220/2006 (1), de 3 de novembro, não é aplicável aos benefi -ciários abrangidos por esta Medida, os quais fi cam isentos do cumprimento dos deveres referidos nas alíneas a) a f) do n.º 1 do artigo 41.º do referido diploma.

ARTIGO 9.º Requerimento

1 - O apoio fi nanceiro em acumula-ção com trabalho por conta de outrem a tempo completo deve ser requerido pelo benefi ciário junto do IEFP, I. P., no prazo de 30 dias consecutivos, a contar da data do início de vigência do contrato de trabalho.

2 - O requerimento é instruído com a apresentação do contrato de trabalho, o qual deve incluir, obrigatoriamente, a data do seu início de vigência, duração e retribuição mensal, bem como uma declaração da entidade empregadora, em modelo próprio aprovado pelo IEFP, I. P., em como não benefi cia, para o mesmo posto de trabalho, dos apoios previstos no n.º 9 do artigo 4.º

ARTIGO 10.º Pagamento

O montante do apoio fi nanceiro a que o trabalhador tem direito, nos termos do artigo 4.º, é pago, mensalmente, ao benefi ciário pelo ISS, I. P.

ARTIGO 11.º Valor mensal da prestação

de desemprego

1 - Para efeito de aplicação da presen-te portaria, o valor mensal da prestação de desemprego corresponde ao valor diário deferido ao benefi ciário, multi-plicado por 30.

2 - A referência a meses corresponde a períodos de 30 dias consecutivos.

ARTIGO 12.º Articulação entre o IEFP, I. P.,

e o ISS, I. P.

Os serviços do IEFP, I. P., e do ISS, I. P., articulam entre si e elaboram a regula-mentação técnica necessária à execução da presente portaria.

ARTIGO 13.º Financiamento

A Medida é especifi camente fi nancia-da pelo orçamento da segurança social, constituindo uma despesa do sistema previdencial, nos termos do n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 367/2007 (2), de 2 de novembro.

ARTIGO 14.º Avaliação

A aplicação da Medida e os seus resultados são objeto de avaliação pelos membros do Governo responsáveis pelas áreas do emprego e da segurança social, a realizar no prazo de seis meses após a data da sua entrada em vigor, a qual será apresentada na Comissão Permanente de Concertação Social.

ARTIGO 15.º Produção de efeitos

O disposto na presente portaria produz efeitos a partir da data da sua entrada em vigor e durante a vigência do Programa de Assistência Económica e Financeira.

ARTIGO 16.º Entrada em vigor

A presente portaria entra em vigor 30 dias após o dia da sua publicação.

N. R. 1 – O DL nº 220/2006, de 3.11, que aprovou o regime de proteção social na even-tualidade de desemprego dos trabalhadores por conta de outrem, foi publicado no Bol. do Contribuinte, 2006, pág. 863.

2 – O DL nº 367/2007, de 2.11, estabele-ceu o quadro genérico do fi nanciamento do sistema de segurança social.

3 – A Port. nº 45/2012, de 13.2, transcrita no Bol. do Contribuinte, 2012, pág. 134, procedeu à criação da medida de apoio ao emprego “Estímulo 2012”, que promove a contratação e a formação profi ssional de desempregados.

Page 22: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte542

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJULHO 2012 - Nº 14

As condições de trabalho dos trabalhado-res administrativos não abrangidos por regu-lamentação coletiva específi ca são reguladas pela Portaria n.º 736/2006 (1), de 26 de julho, que aprovou o regulamento de condições mí-nimas, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 143, de 26 de julho de 2006, alterada pelas Portarias n.os 1636/2007 (2), 1548/2008 (3), 191/2010 (4) e 1068/2010 (5), publicadas, respetivamente, no Diário da República, 1.ª série, n.os 251, de 31 de dezembro de 2007, 252, de 31 de dezembro de 2008, 68, de 8 de abril de 2010, e 203, de 19 de outubro de 2010.

Verifi cando-se os pressupostos de emissão de portaria de condições de trabalho previs-tos no artigo 517.º do Código do Trabalho, concretamente a inexistência de associações de empregadores e circunstâncias sociais e económicas que o justifi cam, foi constituída uma comissão técnica incumbida de proceder aos estudos preparatórios de atualização das condições de trabalho dos trabalhadores admi-nistrativos não abrangidos por regulamentação coletiva específi ca, designada por despacho da Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, de 10 de fevereiro de 2011, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 35, de 18 de fevereiro de 2011, e no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 7, de 22 de fevereiro de 2011.

As associações sindicais representadas na comissão técnica pronunciaram-se sobre a atualização das retribuições mínimas entre 3 % e 3,7 % e preconizaram maioritariamente a atualização do subsídio de refeição para (euro) 4,50. Para as retribuições mínimas e o subsídio de refeição, a Confederação dos Agricultores de Portugal e a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal preconi-zaram a atualização de 1 %, enquanto a Con-federação Empresarial de Portugal sugeriu o não aumento das referidas prestações.

Foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 22, de 15 de junho de 2011, o aviso relativo à intenção do Governo, atra-vés do extinto Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, proceder à atualização das condições de trabalho dos trabalhadores administrativos abrangidos pela referida portaria, ao qual não foi deduzida oposição por parte dos interessados.

Importa salientar que os trabalhos efetua-dos pela referida comissão técnica e o proce-

dimento administrativo conducente à publica-ção da presente portaria desenvolveram-se na atual situação de grave crise económica que se vive em Portugal e em que urge a concre-tização da retoma do crescimento económico, a criação de empregos e a melhoria do nível de competitividade das empresas.

Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 517.º do Código do Trabalho, a portaria de con-dições de trabalho pode ser emitida quando cir-cunstâncias sociais e económicas o justifi quem.

Contudo, atento o referido contexto, a que acresce a vigência do Programa de As-sistência Económica e Financeira a Portugal, procede-se à emissão da portaria de condições de trabalho com uma produção de efeitos diferente da inicialmente prevista.

As retribuições mínimas são atualizadas em 2 %, com exceção da retribuição mínima do nível XI que é igual à retribuição mínima mensal garantida. A atualização é inferior ao valor médio observado nas convenções coleti-vas publicadas no primeiro trimestre de 2011 e à média da contratação coletiva em 2010. Segundo a informação estatística mais recente baseada nos quadros de pessoal de 2009, no âmbito desta portaria, os trabalhadores de todas as profi ssões e categorias profi ssionais auferiam nesse ano retribuições de base em média superiores às da presente portaria.

A atualização do subsídio de refeição segue a tendência da contratação coletiva de atualizar essa prestação em percentagem superior à das retribuições. Não obstante, o seu valor continua próximo dos subsídios mais reduzidos consa-grados nas convenções coletivas.

De acordo com a alínea c) do n.º 1 do artigo 478.º do Código do Trabalho, os instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho podem conferir efi cácia retroativa às cláusulas de natu-reza pecuniária. No atual contexto económico e social, que supra se referiu, a presente portaria estabelece para a tabela salarial, com exceção da retribuição mínima prevista nível no nível XI que é igual à retribuição mínima mensal garantida em vigor, para o subsídio de refeição e para as diuturnidades produção de efeitos a partir de 1 de abril de 2012.

A presente portaria é aplicável no territó-rio do continente, tendo em consideração que a atualização das condições de trabalho dos trabalhadores administrativos nas Regiões

Autónomas dos Açores e da Madeira compete aos respetivos Governos Regionais.

Assim:Manda o Governo, pelo Secretário de

Estado da Cultura, pelos Ministros da Admi-nistração Interna, da Justiça, da Economia e do Emprego, da Agricultura, do Mar, do Am-biente e do Ordenamento do Território e da Saúde, ao abrigo do disposto nos artigos 517.º e 518.º do Código do Trabalho, o seguinte:

ARTIGO 1.ºAlterações à Portaria n.º 736/2006,

de 26 de julho

1 - O artigo 11.º da Portaria n.º 736/2006 (1), de 26 de julho, na redação dada pela Portaria n.º 1068/2010 (5), de 19 de outubro, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 11.º[...]

1 - O trabalhador tem direito a um subsídio de refeição no valor de (euro) 3,45 por cada dia completo de trabalho.

2 - ....................................................3 - ....................................................4 - ..................................................»

2 - O anexo II da Portaria n.º 736/2006 (1), de 26 de julho, passa a ter a redação constante do anexo da presente portaria.

ARTIGO 2.ºEntrada em vigor e efi cácia

1 - A presente portaria entra em vigor no 5.º dia após a sua publicação no Diário da República.

2 - A atualização das retribuições mínimas, do subsídio de refeição e das diuturnidades produzem efeitos desde 1 de abril de 2012, com exceção da retri-buição prevista no nível XI, cujo valor corresponde à retribuição mínima mensal garantida em vigor.

N.R. 1 – A Port. nº 736/2006, de 26.7, que aprovou o regulamento de condições mínimas para os trabalhadores administrativos, foi publi-cada no Bol. do Contribuinte, 2006, pág. 620. 2 – A Port. nº 1636/2007, de 31.12, foi publicada no Bol. do Contribuinte, 2008, pág. 41. 3 – A Port. nº 1548/2008, de 31.12, foi transcrita no Bol. do Contribuinte, 2009, pág. 22. 4 – A Port. nº 191/2010, de 8.4, foi publicada no Bol. do Contribuinte, 2010, pág. 298. 5 – A Port. nº 1068/2010, de 19.10, foi transcrita no Bol. do Contribuinte, 2010, pág. 762. 6 - O Anexo II agora alterado pela Portaria nº 21/2012, de 12.7, encontra-se publicado na pág. 549 deste número.

TRABALHADORES ADMINISTRATIVOSRegulamento de condições mínimas

Tabela salarial - Atualização das remunerações mínimasAlteração à Portaria n.º 736/2006, de 26.7

Portaria n.º 210/2012de 12 de julho

(in DR n.º 134, I Série, de 12.7.2012)

Page 23: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte 543

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJULHO 2012 - Nº 14

ARTIGO 1.ºÂmbito

1 - O presente regulamento é aplicá-vel no continente a empregadores que tenham ao seu serviço trabalhadores cujas funções correspondam a profi ssões constantes do anexo I, bem como a estes trabalhadores.

2 - O presente regulamento é, de-signadamente, aplicável a empresas públicas e de capitais públicos, sem prejuízo do disposto no regime legal e nos estatutos respectivos, a cooperativas, fundações, associações sindicais e de empregadores e outras associações sem fi m lucrativo.

3 - São excluídos do âmbito do pre-sente regulamento:

a) Os partidos políticos;b) Os empregadores que exerçam

actividade pela qual se possam fi liar em associação de empregadores legalmente constituída à data da pu-blicação do presente regulamento;

c) As relações de trabalho abrangidas por instrumento de regulamentação colectiva de trabalho publicado ou já apresentado para depósito à data da publicação do presente regulamento.

4 - O presente regulamento é, no entanto, aplicável a relações de trabalho em que sejam parte os empregadores referidos na alínea b) do número anterior sempre que a associação de emprega-dores não proceda à eleição de órgãos sociais nos últimos seis anos, bem como às relações de trabalho referidas na alínea c) do mesmo número, depois do período mínimo de vigência da convenção colec-tiva, desde que esta não possa ser revista por causa da extinção de associação sin-dical ou de empregadores outorgante ou

quando a segunda não proceda à eleição de órgãos sociais nos últimos seis anos.

ARTIGO 2.º

Classifi cação profi ssional, defi nição de funções e níveis de qualifi cação

1 - Os trabalhadores são classifi cados de acordo com as funções desempenha-das numa das profi ssões cuja defi nição consta do anexo I.

2 - As profissões abrangidas pelo presente regulamento são enquadradas na estrutura de níveis de qualifi cação constante do anexo III.

ARTIGO 3.º

Condições de admissão

1 - A idade mínima de admissão de trabalhadores para desempenho de funções de caixa, cobrador e guarda é 18 anos.

2 - A titularidade de certifi cado de aptidão profissional (CAP) constitui factor de preferência na admissão para assistente administrativo, técnico ad-ministrativo, técnico de contabilidade e técnico de secretariado.

3 - O trabalhador habilitado com o CAP admitido para assistente adminis-trativo é integrado no nível salarial IX.

4 - Pode ser admitida como técnico administrativo, técnico de apoio jurídico, técnico de computador, técnico de con-tabilidade, técnico de estatística, técnico de recursos humanos e técnico de secre-tariado pessoa habilitada com o ensino secundário (12.º ano de escolaridade) ou equivalente e formação específi ca na res-pectiva área ou seis anos de experiência profi ssional.

5 - O empregador pode, no entanto, integrar em alguma das profi ssões refe-ridas no número anterior trabalhador que

não satisfaça os requisitos necessários desde que exerça actualmente as corres-pondentes funções e possua conhecimen-tos sufi cientes.

6 - A pessoa com defi ciência tem pre-ferência na admissão para profi ssões que ela possa desempenhar desde que tenha as habilitações mínimas exigidas e esteja em igualdade de condições.

ARTIGO 4.º

Condições de acesso

1 - Nas profi ssões com duas ou mais categorias profi ssionais, a mudança para a categoria imediatamente superior far--se-á após três anos de serviço na cate-goria anterior, sem prejuízo do disposto no n.º 3.

2 - Para efeitos de promoção do trabalhador, o empregador deve ter em conta, nomeadamente, a competência profi ssional, as habilitações escolares, a formação profi ssional e a antiguidade na categoria e na empresa.

3 - Após três anos numa das catego-rias de técnico, o empregador pondera a promoção do trabalhador, devendo, se for caso disso, justifi car por que não o promove.

ARTIGO 5.º

Exercício de funções de diversas pro-fi ssões e substituição de trabalhador

1 - Se o trabalhador exercer funções inerentes a diversas profi ssões tem di-reito à correspondente retribuição mais elevada.

2 - Se o trabalhador substituir outro que esteja temporariamente impedido durante pelo menos 15 dias consecutivos exercendo funções de outra ou outras profi ssões e se a alguma corresponder retribuição mais elevada ou se o substi-tuído tiver categoria superior da mesma profissão tem direito a desempenhar essas funções até ao regresso do ausente.

3 - Na situação referida no número anterior, se o trabalhador exercer as funções durante 90 dias consecutivos ou 120 dias interpolados num período de 12 meses e o impedimento do traba-lhador substituído se tornar defi nitivo tem direito a ingressar na profi ssão a que corresponda remuneração mais elevada

TRABALHADORES ADMINISTRATIVOSRegulamento de condições mínimas

Atualização da tabela salarial e montante do subsídio de refeição

Portaria nº 736/2006, de 26 de julho(Actualizada pela Port. 210/2012, de 12.7)

(Continua na pág. seguinte)

Page 24: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte544

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJULHO 2012 - Nº 14

ou na categoria da mesma profi ssão em que o substituído estava integrado.

4 - O trabalhador qualifi cado em pro-fi ssão a que corresponda retribuição mais elevada, nos termos do número anterior, pode igualmente exercer com regulari-dade funções da sua anterior profi ssão.

ARTIGO 6.ºTransferência entre empresas

associadas

Se o trabalhador for admitido por empregador que seja associado de outro a quem tenha prestado serviço, contar-se-á, para todos os efeitos, o tempo de serviço prestado ao anterior empregador.

ARTIGO 7.º

Duração do trabalho e descanso semanal

1 - O período normal de trabalho semanal não pode ser superior a quarenta horas.

2 - O trabalhador tem direito a um dia de descanso por semana além do dia de descanso semanal obrigatório.

3 - O trabalhador não pode prestar anualmente mais de cento e vinte horas de trabalho suplementar.

4 - O limite fi xado no número ante-rior só pode ser ultrapassado em caso de iminência de prejuízos importantes ou de força maior, devidamente fundamentado.

ARTIGO 8.º

Feriados

Além dos feriados obrigatórios de-vem ser observados a terça-feira de Car-naval e o feriado municipal da localidade.

ARTIGO 9.ºRetribuições

1 - As retribuições mínimas dos tra-balhadores constam do anexo II.

2 - Para todos os efeitos, o valor da retribuição horária é calculado segundo a seguinte fórmula:

Rh = (Rm x 12) : (Hs x 52)

sendo:Rh = retribuição horária;Rm = retribuição mensal;

Hs = período normal de trabalho semanal.

ARTIGO 10.º

Abono para falhas

O trabalhador com funções de paga-mento e ou recebimento tem direito a um abono mensal para falhas igual a 5% do montante estabelecido no nível IX da ta-bela de retribuições mínimas do anexo II.

ARTIGO 11.ºSubsídio de refeição

1 - O trabalhador tem direito a sub-sídio de refeição no valor de (euro) 3,45 por cada dia completo de trabalho.

2 - O trabalhador a tempo parcial tem direito ao subsídio previsto no número anterior ou, caso seja mais favorável, ao defi nido pelos usos da empresa, excepto quando a sua prestação de trabalho diário for inferior a cinco horas, sendo então calculado em proporção do respectivo período normal de trabalho semanal.

3 - O subsídio de refeição não é con-siderado para o cálculo dos subsídios de férias e de Natal.

4 - O trabalhador não tem direito ao subsídio de refeição se o empregador fornecer integralmente as refeições ou comparticipar no respectivo preço com um valor não inferior ao previsto no n.º 1.

ARTIGO 12.º

Diuturnidades

1 - O trabalhador tem direito a uma diuturnidade por cada três anos de per-manência na mesma profi ssão ou catego-ria profi ssional de 3% da retribuição do nível VII da tabela de retribuições míni-mas, até ao limite de cinco diuturnidades.

2 - As diuturnidades de trabalhador a tempo parcial são calculadas com base na retribuição do nível VII correspondente ao respectivo período normal de trabalho.

3 - O disposto no n.º 1 não é aplicável a trabalhador de categoria profi ssional com acesso automático a categoria superior.

4 - Para efeitos de diuturnidades, a permanência na mesma profi ssão ou categoria profi ssional conta-se desde a data do ingresso na mesma ou, no caso

de não se tratar da 1.ª diuturnidade, a data de vencimento da última diuturnidade.

5 - As diuturnidades acrescem à retribuição efectiva.

6 - As diuturnidades cessam se o tra-balhador mudar de profi ssão ou categoria profi ssional, mantendo o direito ao valor global da retribuição anterior.

ARTIGO 13.ºDeslocações

1 - Entende-se por «deslocação em serviço» a prestação de trabalho fora do local de trabalho.

2 - Para efeitos do disposto no nú-mero anterior, entende-se por «local de trabalho» o estabelecimento em que o trabalhador presta normalmente serviço ou a sede ou delegação da empresa a que o trabalhador esteja afecto se o local de trabalho não for fi xo.

3 - No caso de deslocação em serviço, o trabalhador tem direito ao pagamento de:

a) Alimentação e alojamento se não puder pernoitar na residência habitual, mediante a apresentação de documentos comprovativos das despesas;

b) Horas suplementares correspon-dentes ao trabalho, aos trajectos e às esperas efectuados fora do horário de trabalho;

c) Transporte em caminho de ferro (1.ª classe) ou avião ou 0,28 do pre-ço do litro da gasolina sem chumbo de custo mais baixo por cada quiló-metro percorrido, se for autorizado a utilizar viatura própria na falta de viatura fornecida pelo empregador.

4 - As deslocações entre o continente e as Regiões Autónomas ou para o estran-geiro conferem direito a:

a) Ajuda de custo igual a 25% da retribuição diária;

b) Pagamento das despesas de trans-porte, alojamento e alimentação, mediante a apresentação de docu-mentos comprovativos.

5 - As horas suplementares corres-pondentes a trajectos e esperas, previstas na alínea b) do n.º 3, não contam para o limite fi xado no n.º 3 do artigo 7.º

Page 25: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte 545

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJULHO 2012 - Nº 14

ARTIGO 14.ºCriação de profi ssão e de categorias

1 - É criada a profi ssão de assistente de consultório.

2 - Nas profissões de técnico são criadas as categorias de técnico I, II e III.

ARTIGO 15.ºRevogação da regulamentação ante-

rior

É revogada a portaria de regulamen-tação de trabalho publicada no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.ª série, n.º 48, de 29 de Dezembro de 2002, actualizada pela portaria publicada no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.ª série, n.º 3, de 22 de Janeiro de 2004, e pelo regulamento de condições mínimas publicado no Di-ário da República, 1.ª série-B, n.º 226, de 24 de Novembro de 2005.

ARTIGO 16.º

Entrada em vigor e efi cácia

1 - O presente regulamento entra em vigor no 5.º dia após a sua publicação no Diário da República.

2 - A tabela salarial e as disposições de conteúdo pecuniário, à excepção das previstas no artigo 13.º sobre desloca-ções, produzem efeitos desde 1 de Julho de 2006.

3 - Os encargos resultantes da re-troactividade poderão ser satisfeitos em prestações mensais de igual valor, com início no mês seguinte ao da entrada em vigor do presente regulamento, corres-pondendo cada prestação a dois meses de retroactividade ou fracção e até ao limite de duas.

ANEXO IProfi ssões e categorias profi ssionais

Analista de funções. - Reúne, analisa

e elabora informações sobre as funções dos diferentes postos de trabalho, esco-lhe ou recebe a incumbência de estudar o posto ou os postos de trabalho mais adequados à observação que se propõe realizar e analisa as tarefas tais como se apresentam; faz as perguntas necessárias ao profi ssional e ou a alguém conhecedor do trabalho, registando, de modo claro,

directo e pormenorizado, as diversas fases do trabalho, tendo em atenção a sequência lógica de movimentos, acções e tarefas de forma a responder às perguntas da fórmula de análise sobre «o que faz o tra-balhador», «como faz», «por que o faz» e o que exige o seu trabalho, executando um resumo tão sucinto quanto possível do posto de trabalho no seu conjunto.

Analista de informática. - Concebe e projecta, no âmbito do tratamento automá-tico da informação, os sistemas que melhor respondam aos fins em vista tendo em conta os meios de tratamento disponíveis, consulta os interessados a fi m de recolher elementos elucidativos dos objectivos que se têm em vista, determina se é possível e economicamente rentável utilizar um sis-tema de tratamento automático da informa-ção, examina os dados obtidos, determina qual a informação a ser recolhida, com que periodicidade e em que ponto do seu circuito, bem como a forma e a frequência com que devem ser apresentados os resul-tados, determina as alterações a introduzir necessárias à normalização dos dados e as transformações a fazer na sequência das operações, prepara ordinogramas e outras especifi cações para o programador, efectua testes a fi m de se certifi car se o tratamento automático da informação se adapta aos fi ns em vista e, caso contrário, introduz as modifi cações necessárias. Pode ser incumbido de dirigir a preparação dos programas. Pode coordenar os trabalhos das pessoas encarregadas de executar as fases sucessivas das operações da análise do problema. Pode dirigir e coordenar a instalação de sistemas de tratamento auto-mático de informação.

Assistente administrativo. - Executa tarefas relacionadas com o expediente geral da empresa, de acordo com procedimentos estabelecidos, utilizando equipamento informático e equipamento e utensílios de escritório: recepciona e regista a correspon-dência e encaminha-a para os respectivos serviços ou destinatários em função do tipo de assunto e da prioridade da mes-ma, efectua o processamento de texto em memorandos, cartas/ofícios, relatórios e outros documentos com base em informa-ção fornecida, arquiva a documentação, separando-a em função do tipo de assunto ou do tipo de documento, respeitando re-gras e procedimentos de arquivo, procede à expedição da correspondência, identifi -cando o destinatário e acondicionando-a de acordo com os procedimentos adequados,

prepara e confere documentação de apoio à actividade comercial da empresa, designa-damente documentos referentes a contratos de compra e venda (requisições, guias de remessa, facturas, recibos e outros) e documentos bancários (cheques, letras, livranças e outros), regista, actualiza, ma-nualmente ou utilizando aplicações infor-máticas específi cas da área administrativa, dados necessários à gestão da empresa, nomeadamente os referentes ao economato, à facturação, vendas e clientes, compras e fornecedores, pessoal e salários, stocks e aprovisionamento, atende e encaminha, telefónica ou pessoalmente, o público in-terno e externo à empresa, nomeadamente clientes, fornecedores e funcionários, em função do tipo de informação ou serviço pretendido.

Assistente de consultório. - Auxilia o médico executando trabalhos que não exi-jam preparação específi ca de determinadas técnicas, recebe os doentes, a quem trans-mite instruções, atende o telefone, marca consultas, preenche fi chas e procede ao seu arquivo, arruma e esteriliza os instrumentos médicos e recebe o preço.

Caixa. - Tem a seu cargo as operações da caixa e de registo do movimento rela-tivo a transacções respeitantes à gestão da empresa: recebe numerário e outros valores e verifi ca se a sua importância correspon-de à indicada nas notas de venda ou nos recibos; prepara os sobrescritos segundo as folhas do pagamento. Pode preparar os fundos destinados a serem depositados e tomar as disposições necessárias para os levantamentos.

Chefe de serviços. - Estuda, organiza, dirige e coordena, sob a orientação do seu superior hierárquico, num ou vários departamentos da empresa, as actividades que lhe são próprias: exerce, dentro do de-partamento que chefi a e nos limites da sua competência, funções de direcção, orien-tação e fi scalização do pessoal sob as suas ordens e de planeamento das actividades do departamento segundo as orientações e fi ns defi nidos, propõe a aquisição de equipamento e materiais e a admissão de pessoal necessários ao bom funcionamen-to dos serviços e executa outras funções semelhantes.

Chefe de secção. - Coordena, dirige e controla o trabalho de um grupo de profi s-sionais administrativos com actividades afi ns.

Chefe de trabalhadores auxiliares. - Dirige e coordena as actividades dos

(Continua na pág. seguinte)

Page 26: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte546

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJULHO 2012 - Nº 14

contínuos, guardas, porteiros e trabalha-dores de limpeza, sendo responsável pela boa execução das tarefas a cargo daqueles profi ssionais.

Cobrador. - Procede fora dos escri-tórios a recebimentos, pagamentos e de-pósitos, considerando-se-lhe equiparado o empregado de serviços externos que efectua funções análogas relacionadas com escritório, nomeadamente de informações e fi scalização.

Contabilista/técnico ofi cial de con-tas. - Organiza e dirige os serviços de contabilidade e dá conselhos sobre pro-blemas de natureza contabilística, estuda a planifi cação dos circuitos contabilísticos, analisando os diversos sectores de activi-dade da empresa de forma a assegurar uma recolha de elementos precisos com vista à determinação de custos e resultados de exploração, elabora o plano de contas a utilizar para a obtenção de elementos mais adequados à gestão económico-fi nanceira e cumprimento da legislação comercial e fi s-cal, supervisiona a escrituração dos registos e livros de contabilidade, coordenando, orientando e dirigindo o pessoal encarre-gado dessa execução, fornece os elementos contabilísticos necessários à defi nição da política orçamental e organiza e assegura o controlo da execução do orçamento, elabora ou certifi ca os balancetes e outras informações contabilísticas a submeter à administração ou a fornecer a serviços públicos, procede ao apuramento de resul-tados, dirigindo o encerramento das contas e a elaboração do respectivo balanço, que apresenta e assina, elabora o relatório ex-plicativo que acompanha a apresentação de contas ou fornece indicações para essa elaboração, efectua as revisões contabilís-ticas necessárias, verifi cando os livros ou registos para se certifi car da correcção da respectiva escrituração. Pode assumir a responsabilidade pela regularidade fi scal das empresas sujeitas a imposto sobre o rendimento que possuam ou devam possuir contabilidade organizada, devendo assinar, conjuntamente com aquelas entidades, as respectivas declarações fi scais. Nestes ca-sos, terá de estar inscrito, nos termos do Es-tatuto dos Técnicos Ofi ciais de Contas, na Câmara dos Técnicos Ofi ciais de Contas e designar-se-á por técnico ofi cial de contas.

Contínuo. - Anuncia, acompanha e informa os visitantes, faz a entrega de mensagens e objectos inerentes ao serviço interno, estampilha e entrega correspon-dência, além de a distribuir aos serviços

a que se destina. Pode executar o serviço de reprodução e endereçamento de docu-mentos.

Controlador de informática. - Con-trola os documentos base recebidos e os elementos de entrada e saída a fi m de que os resultados sejam entregues no prazo es-tabelecido: confere a entrada dos documen-tos base a fi m de verifi car a sua qualidade quanto à numeração de códigos visíveis e informação de datas para o processamento, indica as datas de entrega dos documentos base para o registo e verifi cação através de máquinas apropriadas ou processamento de dados pelo computador, certifica-se do andamento do trabalho com vista à sua entrega dentro do prazo estabelecido, compara os elementos de saída a partir do total das quantidades conhecidas e das inter-relações com os mapas dos meses anteriores e outros elementos que possam ser controlados, assegura-se da qualidade na apresentação dos mapas. Pode informar as entidades que requerem os trabalhos dos incidentes ou atrasos ocorridos.

Correspondente em línguas estrangei-ras. - Redige cartas e outros documentos em línguas estrangeiras, dando-lhes segui-mento apropriado, lê, traduz, se necessário, o correio recebido e junta-lhe a correspon-dência anterior sobre o mesmo assunto, estuda documentos, informa-se sobre a matéria em questão ou recebe instruções com vista à resposta.

Director de serviços. - Estuda, organi-za, dirige e coordena, nos limites dos po-deres de que está investido, as actividades do organismo ou da empresa ou de um ou vários dos seus departamentos. Exerce fun-ções tais como: colaborar na determinação da política da empresa; planear a utilização mais conveniente da mão-de-obra, equi-pamento, materiais, instalações e capitais; orientar, dirigir e fi scalizar a actividade do organismo ou empresa segundo os planos estabelecidos, a política adoptada e as normas e regulamentos prescritos; criar e manter uma estrutura administrativa que permita explorar e dirigir a empresa de maneira efi caz; colaborar na fi xação da política fi nanceira e exercer a verifi cação dos custos.

Documentalista. - Organiza o núcleo da documentação e assegura o seu funcio-namento ou, inserido num departamento, trata a documentação tendo em vista as necessidades de um ou mais sectores da empresa: faz a selecção, compilação, codi-fi cação e tratamento da documentação; ela-

bora resumos de artigos e de documentos importantes e estabelece a circulação destes e de outros documentos pelos diversos sectores da empresa; organiza e mantém actualizados os fi cheiros especializados; promove a aquisição da documentação ne-cessária aos objectivos a prosseguir. Pode fazer o arquivo e ou o registo de entrada e saída de documentação.

Guarda. - Assegura a vigilância e conservação das instalações do escritório e ou das instalações gerais da empresa e de outros valores que lhe estejam confi ados, registando, na ausência do porteiro, as saídas de mercadorias, veículos e materiais.

Inspector administrativo. - Efectua a inspecção de delegações, agências, escritó-rios e empresas associadas no que respeita à contabilidade e administração das mesmas.

Operador de computador. - Opera e controla o computador através do seu ór-gão principal e prepara-o para a execução dos programas, sendo responsável pelo cumprimento dos prazos para a operação, acciona e vigia o tratamento da informa-ção, prepara o equipamento consoante os trabalhos a executar, corrige os possíveis erros detectados e anota os tempos utili-zados nas diferentes máquinas, classifi ca, cataloga e mantém actualizados os suportes de informática, fornecendo-os, sempre que necessário, à exploração.

Operador de máquinas auxiliares. - Opera com máquinas auxiliares de escri-tório, tais como fotocopiadoras, máquinas de corte e separação de papel, fax e outras.

Operador de tratamento de texto. - Escreve cartas, notas e textos baseados em documentos escritos ou informações utilizando computador, revê a documen-tação a fi m de detectar erros e proceder às necessárias correcções. Pode operar com fotocopiadoras e executar tarefas de arquivo.

Planeador de informática. - Prepara os elementos de entrada no computador e assegura-se do desenvolvimento das fases previstas no processo: providencia pelo fornecimento de suportes de informática necessários à execução de trabalhos; assegura-se do desenvolvimento das fases previstas no processo consultando docu-mentação apropriada; faz a distribuição dos elementos de saída recolhidos no com-putador, assim como os de entrada, pelos diversos serviços ou secções, consoante a natureza dos mesmos. Pode determinar as associações de programas mais conve-nientes quando se utilize uma multipro-

Page 27: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte 547

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJULHO 2012 - Nº 14

gramação, a partir do conhecimento da capacidade da memória e dos periféricos.

Porteiro. - Atende os visitantes, infor-ma-se das suas pretensões e anuncia-os ou indica-lhes os serviços a que devem dirigir--se, vigia e controla entradas e saídas de visitantes, mercadorias e veículos, recebe a correspondência.

Programador de informática. - Estabe-lece programas que se destinam a comandar operações de tratamento automático da informação por computador, recebe as especifi cações e instruções preparadas pelo analista de informática, incluindo todos os dados elucidativos dos objectivos a atingir, prepara os ordinogramas e proce-de à codifi cação dos programas, escreve instruções para o computador, procede a testes para verifi car a validade do pro-grama e introduz-lhe alterações sempre que necessário, apresenta os resultados obtidos através dos processos adequados. Pode fornecer instruções escritas.

Recepcionista. - Assiste na portaria recebendo e atendendo visitantes que pre-tendam encaminhar-se para a administra-ção ou outros trabalhadores ou atendendo outros visitantes com orientação das suas visitas e transmissão de indicações várias.

Secretário-geral. - Nas associações ou federações ou outras entidades patronais similares, apoia a direcção, preparando as questões por ela a decidir, organizando e dirigindo superiormente a actividade dos serviços.

Técnico administrativo. - Organiza e executa as tarefas mais exigentes descritas para o assistente administrativo, colabora com o chefe de secção e no impedimento deste coordena e controla as tarefas de um grupo de trabalhadores administrativos com actividades afi ns, controla a gestão do economato da empresa: regista as entradas e saídas de material, em suporte informático ou em papel, a fi m de contro-lar as quantidades existentes; efectua o pedido de material preenchendo requisi-ções ou outro tipo de documentação com vista à reposição das faltas; recepciona o material, verifi cando a sua conformidade com o pedido efectuado e assegura o ar-mazenamento do mesmo; executa tarefas de apoio à contabilidade geral da empre-sa, nomeadamente analisa e classifi ca a documentação de forma a sistematizá-la para posterior tratamento contabilístico; executa tarefas administrativas de apoio à gestão de recursos humanos: regista e confere os dados relativos à assiduidade

do pessoal; processa vencimentos, efec-tuando os cálculos necessários à determi-nação dos valores de abonos, descontos e montante líquido a receber; actualiza a informação dos processos individuais do pessoal, nomeadamente dados referentes a dotações, promoções e reconversões; reú-ne a documentação relativa aos processos de recrutamento, selecção e admissão de pessoal e efectua os contactos necessários; elabora os mapas e guias necessários ao cumprimento das obrigações legais, nomeadamente IRS e segurança social.

Técnico de apoio jurídico. - Efectua, controla e coordena num departamento ou escritório as tarefas técnico-administrati-vas relacionadas com assuntos jurídicos, tais como: selecção e compilação de textos legislativos e de jurisprudência com o fi m de reunir informações pertinentes para a matéria em apreço; analisa os processos e a correspondência relativos aos assuntos de que está incumbido, bem como a even-tual distribuição a outros funcionários; providencia pela entrega de recursos, contestações e outros documentos nos tribunais e pelo pagamento de cauções, custas e depósitos; acompanha o anda-mento dos processos e requer cópias de sentenças e de certidões junto dos serviços competentes; elabora petições e efectua os preparos a fi m de que as acções sigam os trâmites legais.

Técnico de computador. - Ocupa-se da conservação, manutenção, detecção, reparação e investigação das partes de hardware e software dos computadores.

Técnico de contabilidade. - Organiza e classifi ca os documentos contabilísti-cos da empresa: analisa a documentação contabilística verifi cando a sua validade e conformidade e separa-a de acordo com a sua natureza; classifi ca os documentos contabilísticos, em função do seu conte-údo, registando os dados referentes à sua movimentação, utilizando o Plano Ofi cial de Contas do sector respectivo; efectua o registo das operações contabilísticas da empresa, ordenando os movimentos pelo débito e crédito nas respectivas contas de acordo com a natureza do documento, utili-zando aplicações informáticas, documentos e livros auxiliares e obrigatórios; contabi-liza as operações da empresa registando débitos e créditos; calcula ou determina e regista os impostos, taxas, tarifas a receber e a pagar; calcula e regista custos e provei-tos; regista e controla as operações bancá-rias, extractos de contas, letras e livranças,

bem como as contas referentes a compras, vendas, clientes ou fornecedores ou outros devedores e credores e demais elementos contabilísticos, incluindo amortizações e provisões; prepara, para a gestão da empre-sa, a documentação necessária ao cumpri-mento das obrigações legais e ao controlo das actividades: preenche ou confere as declarações fi scais e outra documentação de acordo com a legislação em vigor; pre-para dados contabilísticos úteis à análise da situação económico-fi nanceira da empresa, nomeadamente listagens de balancetes, ba-lanços, extractos de conta, demonstrações de resultados e outra documentação legal obrigatória; recolhe os dados necessários à elaboração, pela gestão, de relatórios perió-dicos da situação económico-fi nanceira da empresa, nomeadamente planos de acção, inventários e relatórios; organiza e arquiva todos os documentos relativos à actividade contabilística.

Técnico de estatística. - Efectua, con-trola e ou coordena actividades estatísticas a partir de fontes de informação normais ou especiais utilizando programas informáti-cos normalizados: controla e ou coordena actividades estatísticas, implementando, quando necessário, novos métodos; zela pelo cumprimento de prazos de recepção e emissão de quadros e mapas de infor-mação de gestão e estatísticas; participa ou elabora diversos tipos de relatórios ou procede à sua organização; prepara elementos estatísticos e elabora sínteses relativas a provisões, produção, encomen-das, vendas, números de consumidores, receitas ou outros; verifi ca e controla as informações obtidas.

Técnico de recursos humanos. - Su-pervisiona e ou realiza um conjunto de actividades na área da gestão de recursos humanos numa empresa, nomeadamente no desenvolvimento e motivação dos re-cursos humanos, na gestão provisional e na formação: orienta e ou realiza estudos no domínio da análise, qualifi cação e hierar-quização das funções, defi nição de perfi s e carreiras profi ssionais; desenvolve acções e procedimentos relativos à manutenção ac-tualizada dos quadros orgânicos de pessoal; analisa e supervisiona a adequada aplicação da política salarial e propõe esquemas de motivação e incentivos; estuda propostas de alterações de estruturas e procedimentos organizativos e propõe soluções que con-correm para a optimização dos processos de trabalho e adequado aproveitamento das capacidades humanas; supervisiona e ou

(Continua na pág. seguinte)

Page 28: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte548

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJULHO 2012 - Nº 14

realiza a gestão provisional dos efectivos através da apreciação das capacidades actuais, potenciais dos desempenhos, alterações organizativas previsíveis e análise da rotatividade do pessoal a fi m de obter a disponibilidade das pessoas face às necessidades; supervisiona a aplicação das normas respeitantes à política de re-crutamento e selecção; propõe e assegura a aplicação dos métodos e técnicas de recrutamento, selecção, acolhimento e integração mais adequadas à organização e dinâmica das carreiras; promove a orien-tação e o aconselhamento profi ssional com vista à melhor utilização dos recursos humanos; colabora no diagnóstico das necessidades de formação, tendo em con-sideração as informações provenientes da apreciação de capacidades e desempenho e gestão provisional global.

Técnico de secretariado. - Executa as tarefas de secretariado necessárias ao funcionamento de um gabinete ou da direcção/chefia da empresa, nomeada-mente: processar textos vários; traduzir relatórios e cartas e elaborar actas de reuniões; preparar processos compilando informação e documentação necessárias; atender telefonemas; receber visitantes; contactar clientes; preencher impressos; enviar documentos através de correio, fax e correio electrónico e organizar e manter diversos fi cheiros e dossiers; organizar a agenda efectuando marcações de reuni-ões, entrevistas e outros compromissos e efectuar marcações.

Telefonista. - Presta serviço numa central telefónica, transmitindo aos tele-fones internos as chamadas recebidas e estabelecendo ligações internas ou para o exterior. Responde, se necessário, a pedidos de informações telefónicas.

As categorias que correspondem a esta profi ssão serão atribuídas de acordo com seguintes exigências:

Manipulação de aparelhos de comuta-ção com capacidade superior a 16 postos suplementares;

Manipulação de aparelhos de comuta-ção com capacidade igual ou inferior a 16 postos suplementares.

Tesoureiro. - Dirige a tesouraria em escritórios em que haja departamento pró-prio, tendo a responsabilidade dos valores de caixa que lhe estão confi ados, verifi ca as diversas caixas e confere as respectivas existências, prepara os fundos para serem depositados nos bancos e toma as dispo-sições necessárias para levantamentos, verifi ca periodicamente se o montante dos valores em caixa coincide com o que os livros indicam. Pode, por vezes, autorizar certas despesas e executar outras tarefas relacionadas com as operações fi nanceiras.

Trabalhador de limpeza. - Executa o serviço de limpeza das instalações admi-nistrativas.

Tradutor. - Faz traduções e retrover-sões de e para línguas estrangeiras de livros, catálogos artigos de revista e outros textos de carácter técnico.

ANEXO IIRetribuições mínimas

(Ver Anexo II na versão aprovada pela Port. nº 210/2012, de 12.7, na página seguinte)

ANEXO IIIEnquadramento das profi ssões

em níveis de qualifi cação

1 - Quadros superiores:Analista de informática;Contabilista/técnico ofi cial de contas;Director de serviços;Inspector administrativo;Secretário-geral.

2 - Quadros médios:2.1 - Técnicos administrativos:

Programador de informática;Técnico de apoio jurídico;Técnico de computador;Técnico de contabilidade;Técnico de estatística;

Técnico de recursos humanos;Tesoureiro.

4 - Profi ssionais altamente qualifi cados:4.1 - Administrativos e outros:

Analista de funções;Correspondente em línguas estran-

geiras;Documentalista;Planeador de informática;Técnico de secretariado;Técnico administrativo;Tradutor.

5 - Profi ssionais qualifi cados:5.1 - Administrativos:

Assistente administrativo;Assistente de consultório;Caixa;Controlador de informática;Operador de computador.

6 - Profi ssionais semiqualifi cados (espe-cializados):6.1 - Administrativos e outros:

Chefe de trabalhadores auxiliares;Cobrador;Operador de máquinas auxiliares;Operador de tratamento de texto;Recepcionista;Telefonista.

7 - Profi ssionais não qualifi cados (indife-renciados):7.1 - Administrativos e outros:

Contínuo;Guarda;Porteiro;Trabalhador de limpeza.

Profi ssões existentes em dois níveis

1 - Quadros superiores.2 - Quadros médios:2.1 - Técnicos administrativos:Chefe de serviços.2 - Quadros médios:2.1 - Técnicos administrativos.3 - Encarregados, contramestres, mes-

tres e chefes de equipa:Chefe de secção.

CONHEÇA A LIVRARIA ONLINE DA VIDA ECONÓMICA

Visite-nos em: livraria.vidaeconomica.pt | Publicações especializadas • Edições técnicas • Formação

(Continuação da pág. anterior)

Page 29: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte 549

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJULHO 2012 - Nº 14

Níveis Profissões e categorias profissionaisRetribuições

mínimas (em euros)

I Diretor de serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .980Secretário -geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

II Analista de informática . . . . . . . . . . . . . . . .Contabilista/técnico oficial de contas . . . . . 956Inspetor administrativo . . . . . . . . . . . . . . . .

III Chefe de serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Programador de informática . . . . . . . . . . . .Tesoureiro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Técnico de apoio jurídico III. . . . . . . . . . . . . 870Técnico de computador III . . . . . . . . . . . . . .Técnico de contabilidade III . . . . . . . . . . . . .Técnico de estatística III . . . . . . . . . . . . . . . .Técnico de recursos humanos III . . . . . . . . .

IV Técnico de apoio jurídico II . . . . . . . . . . . . .Técnico de computador II . . . . . . . . . . . . . . .Técnico de contabilidade II . . . . . . . . . . . . . 795Técnico de estatística II . . . . . . . . . . . . . . . .Técnico de recursos humanos II . . . . . . . . . .

V Chefe de secção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Técnico de apoio jurídico I. . . . . . . . . . . . . .Técnico de computador I . . . . . . . . . . . . . . . 727Técnico de contabilidade I . . . . . . . . . . . . . .Técnico de estatística I . . . . . . . . . . . . . . . . .Técnico de recursos humanos I . . . . . . . . . .

VI Analista de funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correspondente em línguas estrangeiras . . .Documentalista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Planeador de informática de 1.ª . . . . . . . . . . 679Técnico administrativo. . . . . . . . . . . . . . . . .Técnico de secretariado . . . . . . . . . . . . . . . .Tradutor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

VII Assistente administrativo de 1.ª . . . . . . . . . .Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operador de computador de 1.ª . . . . . . . . . . 609Operador de máquinas auxiliares de 1.ª . . . .Planeador de informática de 2.ª . . . . . . . . . .

VIII Assistente administrativo de 2.ª . . . . . . . . . .Assistente de consultório de 1.ª . . . . . . . . . .Cobrador de 1.ª. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Controlador de informática de 1.ª . . . . . . . . 559Operador de computador de 2.ª . . . . . . . . . .Operador de máquinas auxiliares de 2.ª . . . .Rececionista de 1.ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

IX Assistente administrativo de 3.ª . . . . . . . . . .Assistente de consultório de 2.ª . . . . . . . . . .Cobrador de 2.ª. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Chefe de trabalhadores auxiliares . . . . . . . . 517Controlador de informática de 2.ª . . . . . . . .Operador de tratamento de texto de 1.ª . . . .Rececionista de 2.ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Telefonista de 1.ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

X Assistente administrativo de 3.ª (até um ano)Contínuo de 1.ª. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Guarda de 1.ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operador de tratamento de texto de 2.ª . . . . 490Porteiro de 1.ª. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rececionista de 2.ª (até quatro meses). . . . .Telefonista de 2.ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

XI Contínuo de 2.ª. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Guarda de 2.ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 485Porteiro de 2.ª. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Trabalhador de limpeza . . . . . . . . . . . . . . . .

ANEXO IIRetribuições mínimas

Nome

Morada

C. Postal

E-mail

Nº Contribuinte

Solicito o envio de exemplar(es) do livro Sociedade da Austeridade e

direito do trabalho de exceção, com o PVP unitário de A 10,90.

Para o efeito envio cheque/vale nº , s/ o , no

valor de A� ,

Solicito o envio à cobrança. (Acrescem A 4 para despesas de envio e cobrança).

ASSINATURA

(recortar ou fotocopiar)

“A Sociedade da Austeridade e o Direito de Trabalho de Excepção, onde o autor faz uma leitura crítica sobre as consequências da austeridade na sociedade portuguesa e sobre o crescente poder dos não-eleitos — leia-se troika — na definição do rumo do país.”

(in jornal Público 23/4/2012)

SOCIEDADEDA AUSTERIDADE

e direito do trabalho de exceção

Autor: António Casimiro FerreiraPágs: 160/ PVP: € 10,90 (IVA incl.)

Compre já em http://livraria.vidaeconomica.pt [email protected] • 223 399 400

R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 PORTO

Page 30: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte550

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJULHO 2012 - Nº 14

Os contratos de trabalho celebrados a partir do próximo dia 5 de agosto podem fi car abrangidos pela “Medida Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego”, destinada a ser aplicada a desempregados subsidiados que aceitem oferta de empre-go cuja retribuição ilíquida seja inferior à prestação de desemprego.

As ofertas de emprego, apresentadas pelo centro de emprego ou por colocação pelos próprios meios, não podem ter um valor inferior ao salário mínimo (485 euros) ou à remuneração prevista em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho que abranja o trabalhador.

Condições dos benefi ciáriosAssim, será concedido um apoio fi -

nanceiro aos benefi ciários do regime geral de segurança social que sejam titulares de prestações de desemprego e reúnam, cumulativamente, as seguintes condições:

- estejam inscritos nos centros de em-prego há mais de seis meses;

- aceitem oferta de emprego cuja retribuição ilíquida seja inferior à prestação de desemprego;

- tenham, na data da celebração do contrato de trabalho, direito a bene-fi ciar da prestação de desemprego por um período remanescente igual ou superior a seis meses.

Apoio fi nanceiroO apoio fi nanceiro consiste na atribui-

ção de um montante pecuniário mensal igual a:

• 50 % do valor da prestação de desem-prego durante os primeiros 6 meses, até ao limite máximo de 500 euros;

• 25 % do valor da prestação de desem-prego durante os 6 meses seguintes, até ao limite máximo de 250 euros.

Nestes termos, o apoio financeiro pode ser atribuído até 12 meses durante cada período de concessão da prestação de desemprego, incluindo neste o perí-odo de concessão do subsídio social de desemprego subsequente, não podendo ser superior ao remanescente do período da prestação de desemprego em curso, ressalvadas as seguintes situações:

- nas situações em que o contrato de

trabalho preveja um período de dura-ção inferior a 12 meses, os períodos acima referidos (primeiros 6 meses e 6 meses seguintes) são reduzidos proporcionalmente ao período de vigência do contrato de trabalho;

- nas situações em que o contrato de trabalho tenha uma duração inferior a 12 meses, o trabalhador poderá celebrar novo contrato de trabalho ao abrigo da nova medida, desde que continue a ter direito a prestações de desemprego, ainda que por período inferior a 6 meses.

Contrato de trabalhoPara efeitos de aplicação da referida

medida, releva apenas o contrato de tra-balho que preencha, designadamente, os seguintes requisitos:

- não seja celebrado com empregador com o qual o benefi ciário manteve uma relação laboral cuja cessação tenha dado origem ao reconheci-mento do direito à prestação de desemprego;

- garanta, pelo menos, o salário mí-nimo e demais direitos previstos na legislação laboral ou em instrumento de regulamentação coletiva de traba-lho aplicável;

- tenha uma duração igual ou superior a 3 meses e com horário de trabalho a tempo completo.

Não acumulação com outras medidas de emprego

A Medida de Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego não é acumulá-vel com outras medidas de apoio para o mesmo posto de trabalho, nomeadamente a Medida Estímulo 2012, aprovada pela Portaria nº 45/2012, de 13.2 (Bol. do Contribuinte, 2012, pág. 134), e com a dispensa temporária do pagamento de contribuições para a Segurança Social, prevista no Decreto-Lei nº 89/95, de 6.5.

Requerimento do apoioO apoio fi nanceiro em acumulação

com trabalho por conta de outrem a tempo completo deve ser requerido pelo benefi -ciário no Instituto do Emprego e Forma-ção Profi ssional (IEFP), no prazo de 30 dias consecutivos, contados da data do início de vigência do contrato de trabalho.

O requerimento é instruído com a apre-sentação do contrato de trabalho, que deve incluir, obrigatoriamente, a data do início de vigência, duração e retribuição mensal, bem como uma declaração da entidade empregadora, em modelo próprio a aprovar pelo IEFP, em como não benefi cia, para o mesmo posto de trabalho, de outros apoios, nomeadamente da Medida Estímulo 2012 ou de dispensa de pagamento de contribui-ções à Segurança Social.

COMBATE AO DESEMPREGOAtribuição de apoio fi nanceiro para compensar salário

A Portaria nº 210/2012, de 12.7, pro-cedeu à atualização da tabela salarial e do montante de subsídio de refeição a aplicar aos trabalhadores administrativos.

De acordo com as alterações ao regu-lamento de condições de trabalho para os trabalhadores administrativos, a aplicar no continente, o valor do subsídio de refeição passa de 3,35 euros para 3,45 euros por cada dia completo de trabalho.

Por seu lado, as retribuições mínimas constantes da tabela salarial foram atuali-zadas em 2%.

A atualização das retribuições míni-mas, do subsídio de refeição e das diutur-

TRABALHADORES ADMINISTRATIVOSAtualização do subsídio de refeição e da tabela salarial

nidades produz efeitos desde 1 de Abril de 2012, com exceção da retribuição prevista no nível XI da tabela salarial (contínuo de 2ª; guarda de 2ª; porteiro de 2ª; trabalhador de limpeza), cujo valor corresponde ao salário mínimo em vigor (485 euros).

Importa ainda referir que as condições de trabalho dos trabalhadores administra-tivos não abrangidos por regulamentação coletiva específica são reguladas pela Portaria nº 736/2006, de 26.7 (Bol. do Contribuinte, 2006, pág. 620), constando a última alteração a este diploma da Portaria nº 1068/2010, de 19.10 (Bol. do Contri-buinte, 2010, pág. 762).

Page 31: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte 551

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJULHO 2012 - Nº 14

DIREITO TRIBUTÁRIOVersão Papel + eBook PACK ESPECIAL

Todos os Códigos Fiscais e extensa legislação complementar

14ª Edição - 2012

Tod

diçã11114ª Ed

Versão Papel 45 € | eBook 30 €melhor opção

A Lei nº 23/2012, de 25.6, que aprovou as mais recentes alterações ao Código do Trabalho, prevê a possibilidade de o regime de banco de horas, para além da possibilidade de ser estipulado por meio de instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, ser criado diretamente por acordo individual entre o empregador e o trabalhador.

O novo diploma, a entrar em vigor a 1 de Agosto, estabelece ainda o banco de horas grupal quando o instrumento de regulamentação coletiva de trabalho que consagre o regime de banco de horas já previsto desde 2009, preveja que o em-pregador o possa aplicar ao conjunto dos trabalhadores de uma equipa, secção ou unidade económica.

Banco de horas por regulamentação coletiva de trabalho

Conforme previsto desde a última revisão do Código do Trabalho ocorrida em 2009, pode ser criado por instrumento de regulamentação coletiva de trabalho (nomeadamente por contrato coletivo de trabalho ou acordo de empresa) um regi-me de banco de horas, em que o período normal de trabalho pode ser aumentado até 4 horas diárias e pode atingir 60 horas semanais, tendo o acréscimo por limite 200 horas por ano.

O número de horas deste limite pode ser aumentado por instrumento de regula-mentação coletiva, durante 12 meses, desde que a utilização do banco de horas tenha por objetivo evitar a redução do número de trabalhadores.

O instrumento de regulamentação coletiva de trabalho deve regular:

- a compensação do trabalho prestado em acréscimo, que pode ser feita por

meio, pelo menos, de uma das seguin-tes modalidades: redução equivalente do tempo de trabalho;

- pagamento em dinheiro; aumento do período de férias (esta modalidade constitui novidade);

- a antecedência com que o emprega-dor deve comunicar ao trabalhador a necessidade de prestação de trabalho;

- o período em que a redução do tempo de trabalho para compensar trabalho prestado em acréscimo deve ter lugar, por iniciativa do trabalhador ou, na sua falta, do empregador, bem como a antecedência com que qualquer deles deve informar o outro da utilização dessa redução.

Banco de horas grupalO instrumento de regulamentação

coletiva de trabalho que institua o regi-me de banco de horas pode prever que o empregador o possa aplicar ao conjunto dos trabalhadores de uma equipa, secção ou unidade económica, caso, pelo menos 60% dos trabalhadores dessa estrutura sejam por ele abrangidos mediante fi -liação em associação sindical parte da convenção.

Caso a proposta do empregador do regime de banco de horas – estabelecido por acordo individual – seja aceite por, pelo menos, 75% dos trabalhadores da equipa, secção ou unidade económica a quem for dirigida, o mesmo empregador pode aplicar tal regime de banco de horas ao conjunto dos trabalhadores dessa estrutura.

O regime de banco de horas criado nestes termos não se aplica a trabalhador abrangido por convenção coletiva que dis-ponha de modo contrário a esse regime ou a trabalhador representado por associação

sindical que tenha deduzido oposição a portaria de extensão da convenção coletiva em causa.

Banco de horas individualO regime de banco de horas pode ser

estipulado por acordo entre o empregador e o trabalhador, podendo, nesta situação, o período normal de trabalho ser aumentado até duas horas diárias e atingir 50 horas semanais, tendo o acréscimo por limite 150 horas por ano, e devendo o mesmo acordo prever:

- a compensação do trabalho prestado em acréscimo, que pode ser feita por meio, pelo menos, de uma das seguin-tes modalidades: redução equivalente do tempo de trabalho;

- pagamento em dinheiro; aumento do período de férias;

- a antecedência com que o emprega-dor deve comunicar ao trabalhador a necessidade de prestação de trabalho;

- o período em que a redução do tempo de trabalho para compensar trabalho prestado em acréscimo deve ter lugar, por iniciativa do trabalhador ou, na sua falta, do empregador, bem como a antecedência com que qualquer deles deve informar o outro da utilização dessa redução.

Refi ra-se que o acordo que institua o regime de banco de horas pode ser cele-brado através de proposta, por escrito, do empregador, presumindo-se a aceitação por parte do trabalhador que a ela não se oponha, por escrito, nos 14 dias seguintes ao conhecimento da mesma.

Sobre o regime de banco de horas, previsto no Código do Trabalho, reproduz--se na página seguinte um conjunto de esquemas que constam do livro “Direito do Trabalho em 100 Quadros”, 3ª edição, da autoria do Gabinete de Advogados António Vilar, Luís Cameirão e Associados.

(Código do Trabalho, arts. 208º, 208º-A e 208º-B)

ALTERAÇÕES AO CÓDIGO DO TRABALHOBanco de horas individual ou por regulamentação coletiva

Page 32: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte552

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJULHO 2012 - Nº 14

BANCO DE HORAS

A antecedência com que o empregador deve avisar o trabalhador

O tipo de compensação devida ao trabalhador que pode ser:

O período em que a compensação deve ter lugar

O trabalho prestado para além do período normal de trabalho é contabilizado numa “conta corrente” a favor do trabalhadorNoção

Admissibilidade:

Condições de aplicação:

Tipo de compensação: Dinheiro

Redução do tempo de trabalho

Aumento do período de férias

O banco de horas pode ser previsto em IRCT ou acordo que preveja:

BANCO DE HORASSE FOR INSTITUÍDO POR:

IRCT ACORDO ENTRE EMPREGADOR E TRABALHADOR

Até 4 horas diárias

Até 60 horas semanais

Até 200 horas anuais

Até 2 horas diárias

Até 50 horas semanais

Até 150 horas anuais

O TEMPO DE TRABALHO PODE SER AUMENTADO:

BANCO DE HORAS GRUPAL

NO BANCO DE HORAS ESTABELECIDO POR IRCT, A MEDIDA DEVE ABRANGER:

NO BANCO DE HORAS ESTABELECIDO POR ACORDO INDIVIDUAL, TÊM DE ESTAR DE ACORDO:

DEFINIDA COM UMA SECÇÃO OU EQUIPA DE TRABALHADORES

REQUISITOS

PERMITE APLICAR AOS TRABALHADORES NÃO ABRANGIDOS DE UMA EQUIPA O BANCO DE HORAS VIGENTE PARA OS DEMAIS

LIMITE

60%

75%

Dos trabalhadores da secção ou da equipa

Page 33: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte 553

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJULHO 2012 - Nº 14

Vigora desde o dia 1 de julho o regi-me de proteção social na eventualidade de desemprego dos trabalhadores inde-pendentes que prestam serviços maiori-tariamente a uma entidade contratante, criado pelo Decreto-Lei nº 65/2012, de 15.3 (Bol. do Contribuinte, 2012, pág. 272).

Ficam abrangidos pelo novo regime de atribuição de subsídio de desemprego, os trabalhadores independentes que, no mesmo ano civil, obtenham da mesma empresa, quer seja pessoa coletiva ou pessoa singular com atividade empresa-rial, independentemente da sua natureza e das fi nalidades que prossigam, 80 % ou mais do valor total anual dos rendimentos obtidos na atividade independente.

Para efeitos de concessão do sub-sídio, é obrigatório o pagamento das contribuições à Segurança Social pelas empresas (entidades contratantes) de 5% do valor total dos serviços prestados às mesmas pelo trabalhador, em pelo menos dois anos civis, sendo um deles o ano imediatamente anterior ao da cessação do contrato de prestação de serviços.

Trabalhadores abrangidosEstão abrangidos os beneficiários

enquadrados no regime dos trabalha-

dores independentes que sejam econo-micamente dependentes de uma única entidade contratante.

Consideram-se economicamente de-pendentes os trabalhadores independen-tes que obtenham de uma única entidade contratante 80% ou mais do valor total dos seus rendimentos anuais resultantes da atividade independente que determi-nem a constituição de obrigação contri-butiva por aquela entidade (taxa de 5%).

Prestações previstasA proteção social concretiza-se atra-

vés da atribuição do subsídio por cessa-ção de atividade e do subsídio parcial por cessação de atividade:

• subsídio por cessação de atividade – destina-se a compensar a perda de rendimentos dos trabalhadores independentes em consequência da cessação involuntária da atividade independente resultante da cessação de contrato de prestação de serviços com entidade contratante.

• subsídio parcial por cessação de atividade - é atribuído nas situações em que o trabalhador independente, após cessar o contrato de prestação de serviços com a entidade con-tratante, mantenha uma atividade

profissional correspondente aos restantes 20 % ou menos do valor total anual dos seus rendimentos de trabalho.

Condições de atribuiçãoO reconhecimento do direito ao

subsídio por cessação de atividade ao trabalhador independente depende da verifi cação das seguintes condições:

- cessação involuntária do contrato de prestação de serviços celebrado com a entidade contratante;

- cumprimento do prazo de garantia: 720 dias de exercício de atividade independente, economicamente dependente, com o correspondente pagamento efetivo de contribui-ções, num período de 48 meses imediatamente anterior à data da cessação involuntária do contrato de prestação de serviços;

- cumprimento da obrigação contri-butiva das entidades contratantes do trabalhador independente, nessa qualidade, em pelo menos dois anos civis, sendo um deles o ano imedia-tamente anterior ao da cessação do contrato de prestação de serviços;

- o trabalhador independente ser considerado economicamente de-pendente à data da cessação do contrato de prestação de serviços;

- inscrição no centro de emprego da área de residência, para efeitos de emprego.

TRABALHADORES INDEPENDENTESRegime de proteção no desemprego

já entrou em vigor

No Conselho de Ministros de 21 de Junho último foi aprovada uma proposta de lei que altera vários diplomas aplicá-veis a trabalhadores que exercem fun-ções públicas e determina a aplicação a estes dos regimes regra dos feriados e do estatuto do trabalhador estudante previstos no Código do Trabalho.

De acordo com o diploma ora aprovado, está previsto o aumento da mobilidade dos trabalhadores, adaptan-do as regras da mobilidade especial à

FUNÇÃO PÚBLICA Alteração de normas laborais

administração local e estabelecendo as regras para a rescisão por mútuo acordo entre a entidade empregadora pública e o trabalhador.

Procede-se à uniformização das regras da remuneração do trabalho ex-traordinário e descanso compensatório com o Código do Trabalho, reduzindo o número de feriados e aplicando o regime do trabalhador estudante de acordo com o estabelecido no Código do Trabalho.

As regras referentes à possibilida-

de de cumulação de vencimentos por trabalhadores em funções públicas são alteradas e é reduzida a compensação por caducidade dos contratos a termo certo e a termo incerto.

Em relação às situações de faltas por doença dos trabalhadores nomeados e do regime de proteção social convergen-te determina-se que os efeitos no direito a férias e respetivo subsídio são os esta-belecidos para os demais trabalhadores com contrato de trabalho.

Por último, determina-se a aplica-ção, aos trabalhadores nomeados, das regras sobre férias e faltas em vigor para os trabalhadores contratados.

Page 34: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte554

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJULHO 2012 - Nº 14

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL

OBJECTIVOS

da demonstração de resultados, e da interpretação dos principais indicadores de gestão.

do seu balanço e da Demonstração de Resultados

PROGRAMA

1. Compreender de forma simples, a informação dum Balanço

2. Compreender de forma simples, a informação duma Demonstração de Resultados

3. Como avaliar a Rentabilidade da empresa através do cálculo do Ponto Crítico de Vendas

4. Compreender a Análise do Risco da Empresa

5. Como efetuar um Diagnóstico Rápido da Saúde da empresa

dos problemas diagnosticados

6. Análise e Comentário de Casos Reais

PORTO 19 setembroHotel D. Henrique – Porto

09h30 às 13h 14h30 às 18h(Total de 7 horas)

Dr. Agostinho Costa

Preços*:

G 140

G 110 *+ IVA

Organização:

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: Vida Económica – Patricia Flores Tel.: 223 399 466

E-mail: [email protected]

COMO ANALISAR AS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS DA SUA EMPRESA

Page 35: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do Contribuinte 555JULHO 2012 - Nº 14

Formação – Anatomia patológicaPort. n.º 204/2012, de 4.7 - Atualiza o pro-

grama de formação da área de especialização de Anatomia Patológica.Incentivos

Port. n.º 207/2012(1), de 6.7 - Cria a Medida Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego.Instituto do Trabalho e Formação Profissional

DL n.º 143/2012, de 11.7 - Aprova a or-gânica do Instituto do Emprego e da Formação Profissional, I. P.Lei-Quadro das Fundações

Lei n.º 24/2012(1), de 9.7 - Aprova a Lei--Quadro das Fundações e altera o Código Civil, aprovado pelo DL n.º 47344, de 25 de novembro de 1966.Licença de condução automóvel

DL n.º 138/2012, de 5.7 - Altera o Código da Estrada e aprova o Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir, transpondo parcialmente a Diretiva n.º 2006/126/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro, alterada pelas Diretivas n.os 2009/113/CE, da Comissão, de 25 de Agosto.Madeira

Res. Assemb. Legisl. da RA da Madeira n.º 27/2012/M, de 2.7 - Solicita ao Governo da República a não discriminação dos atletas e das equipas madeirenses que participam nos campe-onatos nacionais.

Res. Assemb. Legisl. da RA da Madeira n.º 28/2012/M, de 4.7 - Elege o presidente e o vice-presidente do Conselho Económico e Social da Região Autónoma da Madeira e designa dois representantes da Assembleia Legislativa da Madeira.

Dec. Reg. Reg. n.º 16/2012/M, de 4.7 - Apro-va a execução do Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2012.

Dec. Leg. Reg. n.º 13/2012/M, de 6.7 - Procede à primeira alteração ao Dec. Leg. Reg. n.º 35/2006/M, de 17 de agosto, que adapta à Região Autónoma da Madeira o regime que regula a atividade de transporte de doentes.

Dec. Leg. Reg. n.º 14/2012/M, de 9.7 - Se-gunda alteração ao Dec. Leg. Reg. n.º 22/2008/M, de 23 de junho, que criou o Instituto de Adminis-tração da Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM.

Res. Assemb. Legisl. da RA da Madeira n.º 30/2012/M, de 9.7 - Solicita aos Conselhos Supe-riores da Magistratura e do Ministério Público uma avaliação específica sobre o funcionamento das instâncias cíveis e criminais na Região Autónoma da Madeira, conforme as respetivas competências constitucionais.Medicamentos - Preços

DL n.º 152/2012, de 12.7 - Procede à pri-meira alteração ao DL n.º 112/2011, de 29 de novembro, que aprova o regime da formação do preço dos medicamentos sujeitos a receita médica e dos medicamentos não sujeitos a receita médica comparticipados.Metro do Porto

Res. Assemb. da Rep. n.º 88/2012, de 6.7 - Recomenda ao Governo que retome o projeto de ligação do Metro do Porto entre o ISMAI/Maia e o concelho da Trofa.

Monumentos nacionaisDecreto n.º 16/2012, de 10.7 - Procede à

reclassificação como monumentos nacionais dos Teatros Nacionais de São João, no Porto, e D. Maria II, em Lisboa.Ordenamento do território

Res. Cons. Min. n.º 61/2012, de 10.7 - Sus-pende, pelo prazo de dois anos, o disposto nos arti-gos 25.º, 48.º, 50.º e 53.º do Regulamento do Plano Diretor Municipal de Cascais e nos artigos 81.º e 82.º do Regulamento do Plano de Ordenamento da Orla Costeira de Cascais (Cidadela)-Forte de São Julião da Barra, numa área localizada na freguesia de Carcavelos, concelho de Cascais, estabelece medidas preventivas pelo mesmo período e para a mesma área e altera a delimitação da Reserva Agrícola Nacional do Município de Cascais.Pescas

Dec. Leg. Reg. n.º 31/2012/A, de 6.7 - Pri-meira alteração ao Dec. Leg. Reg. n.º 9/2010/A, de 8 de março, que aprova o regime jurídico de extração de inertes na faixa costeira e no mar territorial na Região Autónoma dos Açores, e ao Dec. Leg. Reg. n.º 29/2010/A, de 9 de novembro, que regulamenta o exercício da pesca e da atividade marítima na pesca e define medidas adequadas às especificidades do território marítimo dos Açores.Portagens nas auto-estradas SCUT

Port. n.º 211/2012, de 13.7 - Primeira alte-ração à Port. n.º 1033-A/2010, de 6 de outubro, que estabelece um regime de discriminação posi-tiva para as populações e empresas locais, com a aplicação de um sistema misto de isenções e de descontos nas taxas de portagem nas autoestradas sem custos para o utilizador (SCUT) do Norte Litoral, do Grande Porto e da Costa de Prata.Propriedade Industrial

DL n.º 147/2012, de 12.7 - Aprova a orgânica do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, I. P.Qualidade do ar - regime jurídico

Dec. Leg. Reg. n.º 32/2012/A, de 13.7 - Es-tabelece o regime jurídico da qualidade do ar e da proteção da atmosfera.Rede Rural Nacional

Port. n.º 201/2012, de 2.7 - Primeira alte-ração à Port. n.º 501/2010, de 16 de julho, que aprova o Regulamento de Aplicação do Programa para a Rede Rural Nacional.Registos e do Notariado

DL n.º 148/2012, de 12.7 - Aprova a orgânica do Instituto dos Registos e do Notariado, I. P.Reorganização Administrativa do Território

Declaração n.º 7/2012, de 6.7 - Composição da Unidade Técnica para a Reorganização Admi-nistrativa do Território.Saúde

Dec. Leg. Reg. n.º 12/2012/M, de 2.7 - Aprova os Estatutos do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, E. P. E.Tecnologias de Informação e Comunicação

Res. Cons. Min. n.º 60/2012, de 10.7 - Pro-cede à primeira alteração à Res. Cons. Min. n.º 46/2011, de 14 de novembro, que cria o Grupo de Projeto para as Tecnologias de Informação e Comunicação.Transportes ferroviários

Res. Assemb. da Rep. n.º 86/2012, de 5.7 - Recomenda ao Governo a eletrificação do troço

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - JULHO/2012

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 1ª QUINZENA (De 1 a 15 de julho de 2012)

(Continuação da pág. 556) entre Caíde e o Marco de Canaveses da linha ferroviária do Douro.Transporte de doentes na RA da Madeira

Dec. Leg. Reg. n.º 13/2012/M, de 6.7 - Procede à primeira alteração ao Dec. Leg. Reg. n.º 35/2006/M, de 17 de agosto, que adapta à Região Autónoma da Madeira o regime que regula a atividade de transporte de doentes.Madeira

Res. Assemb. Legisl. da RA da Madeira n.º 29/2012/M, de 6.7 - Proibe o Governo Regional da Madeira e os Serviços, Institutos e Empresas Públicas sob tutela da Região Autónoma da Madeira de responderem a qualquer iniciativa de inquérito, com origem na Assembleia da República.Trabalho e Segurança Social

DL n.º 143/2012, de 11.7 - Aprova a or-gânica do Instituto do Emprego e da Formação Profissional, I. P.

Port. n.º 207/2012, de 6.7 - Cria a Medida Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego.Trabalho e Segurança Social – regulamento das condições mínimas

Port. n.º 210/2012, de 12.7 - Quinta alte-ração à Port. n.º 736/2006, de 26 de julho, que aprova o regulamento de condições mínimas para os trabalhadores administrativos.Transporte de doentes

Decl. de Retif. n.º 36/2012, de 13.7 - Re-tifica a Port. n.º 142-A/2012, de 15 de maio, que procede à terceira alteração à Port. n.º 1147/2001, de 28 de setembro, que aprova o Regulamento do Transporte de Doentes, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 94, suplemento, de 15 de maio de 2012.Tribunal Constitucional

Res. Assemb. da Rep. n.º 83-A/2012, de 2.7 - (Supl.) - Eleição de três juízes para o Tribunal Constitucional.Veículos a motor – regime de Inspeções técnicas

DL n.º 144/2012, de 11.7 - Aprova o regime de inspeções técnicas de veículos a motor e seus reboques, transpondo a Diretiva n.º 2010/48/UE, da Comissão, de 5 de julho, que adapta ao progresso técnico a Diretiva n.º 2009/40/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho.União Europeia - União Económica e Mo-netária

Dec. Pres. Rep. n.º 99/2012, de 3.7 - Ratifica o Tratado sobre Estabilidade, Coordenação e Go-vernação na União Económica e Monetária entre o Reino da Bélgica, a República da Bulgária, o Reino da Dinamarca, a República Federal da Alemanha, a República da Estónia, a Irlanda, a República He-lénica, o Reino de Espanha, a República Francesa, a República Italiana, a República do Chipre, a República da Letónia, a República da Lituânia, o Grão-Ducado do Luxemburgo, a Hungria, Malta, o Reino dos Países Baixos, a República da Áustria, a República da Polónia, a República Portuguesa, a Roménia, a República da Eslovénia, a República Eslovaca, a República da Finlândia e o Reino da Suécia, assinado em Bruxelas em 2 de março de 2012 aprovado pela Res. Assemb. da Rep. n.º 84/2012, de 3.7.

1 - Transcrito neste número.

Page 36: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

JULHO 2012 - Nº 14

Boletim do Contribuinte556

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - JULHO/2012

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 1ª QUINZENA (De 1 a 15 de julho de 2012)

R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c - 4000-263 PortoTelf. 223 399 400 • Fax 222 058 098

www.boletimdocontribuinte.ptImpressão: Uniarte Gráfica, S.A.Nº de registo na DGCS 100 299

Depósito Legal nº 33 444/89

Boletim do ContribuinteEditor: João Carlos Peixoto de Sousa

Proprietário: Vida Económica - Editorial, S.A.(Continua na pág. 555)

Acidentes marítimos - Gabinete de Prevenção e de Investigação

DL n.º 140/2012, de 10.7 - Cria o Gabinete de Prevenção e de Investigação de Acidentes Marítimos e aprova a respetiva estrutura orgânica.Acordo Portugal - Argentina

Decreto n.º 17/2012, de 11.7 - Aprova o Acordo entre a República Portuguesa e a República Argentina para que os Familiares Dependentes dos Funcionários Diplomáticos, Consulares, Ad-ministrativos, Técnicos e de Apoio das Missões Diplomáticas e Consulares Portuguesas e Argen-tinas Possam Efetuar Trabalhos Remunerados em Regime de Reciprocidade, assinado em Lisboa em 16 de novembro de 2001.Açores

Res. Assemb. Leg. da RA dos Açores n.º 20/2012/A, de 2.7 - Aprova o 1.º Orçamento Suplementar da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores para o ano de 2012.

Dec. Leg. Reg. n.º 30/2012/A, de 3.7 - Esta-belece o regime jurídico dos percursos pedestres da Região Autónoma dos Açores.

Dec. Reg. Reg. n.º 17/2012/A, de 4.7 - Regu-lamenta as condições de acesso e as regras gerais de atribuição de apoios no âmbito do programa de incentivos do Sistema Científico e Tecnológico dos Açores (SCTA), denominado PRO-SCIENTIA.

Res. Assemb. Leg. da RA dos Açores n.º 22/2012/A, de 10.7 - Recomenda ao Governo Regional dos Açores a instalação de um posto de turismo na ilha do Corvo.

Res. Assemb. Leg. da RA dos Açores n.º 23/2012/A, de 10.7 - Resolve pronunciar-se pela manutenção das atuais Comarcas dos Açores, incluindo Nordeste e Povoação e os respetivos Tribunais Judiciais.

Dec. Reg. Reg. n.º 18/2012/A, de 10.7 - Pri-meira alteração ao Dec. Reg. Reg. n.º 12/2008/A, de 25 de junho, que suspende parcialmente o Plano Diretor Municipal da Horta.Açores – extração de inertes

Dec. Leg. Reg. n.º 31/2012/A, de 6.7 - Pri-meira alteração ao Dec. Leg. Reg. n.º 9/2010/A, de 8 de março, que aprova o regime jurídico de extração de inertes na faixa costeira e no mar territorial na Região Autónoma dos Açores, e ao Dec. Leg. Reg. n.º 29/2010/A, de 9 de novembro, que regulamenta o exercício da pesca e da atividade marítima na pesca e define medidas adequadas às especificidades do território marítimo dos Açores.Açores – Pessoal docente – tempo de serviço

Res. Assemb. Leg. da RA dos Açores n.º 21/2012/A, de 10.7 - Recomenda ao Governo Regional dos Açores a contabilização do tempo de serviço prestado em creche e ateliers de tempos livres para efeitos de cálculo da graduação profissio-nal em processo de concurso do pessoal docente.Administração Interna

DL n.º 146/2012, de 12.7 - Procede à primeira alteração ao DL n.º 58/2012, de 14 de março, que aprova a orgânica da Inspeção-Geral da Administração Interna.Administração interna - locação de meios aéreos

Res. Cons. Min. n.º 55/2012, de 4.7 - Au-toriza a realização de despesa com a aquisição de serviços de disponibilização e locação de meios

aéreos permanentes e sazonais necessários à prossecução das missões públicas atribuídas ao Ministério da Administração Interna e ao Instituto Nacional de Emergência Médica, I. P., durante os anos de 2013 a 2017.Administrativos – regulamento das condições mínimas

Port. n.º 210/2012(1), de 12.7 - Quinta al-teração à Port. n.º 736/2006, de 26 de julho, que aprova o regulamento de condições mínimas para os trabalhadores administrativos.Adoção internacional

Port. n.º 212/2012, de 13.7 - Concede à Associação Het Kleine Mirakel autorização para exercer em Portugal a atividade mediadora em matéria de adoção internacional.

Port. n.º 213/2012, de 13.7 - Renova a autorização concedida à Associação Emergência Social para exercer atividade mediadora em adoção internacional.Agricultura

Port. n.º 201/2012, de 2.7 - Primeira alte-ração à Port. n.º 501/2010, de 16 de julho, que aprova o Regulamento de Aplicação do Programa para a Rede Rural Nacional.

Port. n.º 203/2012, de 4.7 - Primeira alte-ração à Port. n.º 178-A/2012, de 31 de maio, que prevê apoios às explorações agrícolas situadas no continente português, nos termos da Res. Cons. Min. n.º 37/2012, de 27 de Março.Agricultura e florestas – cadastro e gestão rural

Res. Cons. Min. n.º 56/2012, de 5.7 - Aprova as Linhas Orientadoras e Estratégicas para o Ca-dastro e a Gestão Rural.Ambiente

Dec. Leg. Reg. n.º 32/2012/A, de 13.7 - Es-tabelece o regime jurídico da qualidade do ar e da proteção da atmosfera.Autoridade Tributária e Aduaneira

DL n.º 142/2012, de 11.7 - Procede à pri-meira alteração ao DL n.º 118/2011, de 15 de dezembro, que aprova a orgânica da Autoridade Tributária e Aduaneira e à terceira alteração ao DL n.º 274/90, de 7 de setembro, no respeitante à dotação do Fundo de Estabilização Aduaneiro.Balcão do Empreendedor

DL n.º 141/2012 (1), de 11.7 - Altera o DL n.º 48/2011, de 1 de abril, no respeitante à implemen-tação do «Balcão do empreendedor».Centro de Estudos Judiciários

Declaração n.º 6/2012, de 6.7 - Renúncia e substituição de um membro efetivo do conselho geral do Centro de Estudos Judiciários.Código Civil - Alterações

Lei n.º 24/2012(1), de 9.7 - Aprova a Lei--Quadro das Fundações e altera o Código Civil, aprovado pelo DL n.º 47344, de 25 de novembro de 1966.

Código da EstradaDL n.º 138/2012, de 5.7 - Altera o Código

da Estrada e aprova o Regulamento da Habilita-ção Legal para Conduzir, transpondo parcialmen-te a Diretiva n.º 2006/126/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro, alterada pelas Diretivas n.os 2009/113/CE, da Comissão, de 25 de agosto, e 2011/94/UE, da Comissão, de 28 de novembro, relativas à carta de condução.Código dos Contratos Públicos

DL n.º 149/2012, de 12.7 - Procede à séti-ma alteração ao Código dos Contratos Públicos, aprovado em anexo ao DL n.º 18/2008, de 29 de janeiro.Combustíveis líquidos não aditivados

Res. Assemb. da Rep. n.º 85/2012, de 5.7 - Recomenda ao Governo que tome medidas no sentido imperioso de ver aumentada a presença e acessibilidade de combustíveis líquidos não aditi-vados no mercado.Comércio internacional

Res. Assemb. da Rep. n.º 87/2012, de 5.7 - Por um comércio internacional mais justo.Contratos de investimento – benefícios fiscais

Res. Cons. Min. n.º 58/2012, de 6.7 - Aprova as minutas de contratos fiscais de investimento, e respetivos anexos, a celebrar pelo Estado Portu-guês e diversas sociedades.Energia elétrica

Port. n.º 200/2012, de 2.7 - Altera os parâ-metros de definição do fator (mi), correspondente à valorização da modelação do consumo, que integra a fórmula de cálculo da remuneração base do serviço de interruptibilidade, e modifica o valor que limita a remuneração da parcela de disponibilidade.Energia e Geologia

DL n.º 151/2012, de 12.7 - Aprova a orgânica da Direção-Geral de Energia e Geologia.Ensino

DL n.º 137/2012, de 2.7 - Procede à segunda alteração do DL n.º 75/2008, de 22 de abril, que aprova o regime jurídico de autonomia, adminis-tração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.

DL n.º 139/2012, de 5.7 - Estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos, da avaliação dos conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos dos ensinos básico e secundário.

DL n.º 150/2012, de 12.7 - Procede à ter-ceira alteração ao DL n.º 4/98, de 8 de janeiro, que estabelece o regime de criação, organização e funcionamento de escolas e cursos profissionais no âmbito do ensino não superior.

Port. n.º 206/2012, de 5.7 - Segunda altera-ção ao Regulamento do Regime de Fruta Escolar aprovado pela Port. n.º 1242/2009, de 12 de outubro.

Page 37: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

IBoletim do Contribuinte

DES

TACÁ

VEL

AO

BO

LETI

M D

O C

ON

TRIB

UIN

TE N

ÚM

ERO

14

•2ª

QU

INZE

NA

DE

JULH

O D

E 20

12

NOVIDADE

Manuais de apoiopara o cumprimento das obrigações declarativas

OS 2 LIVROSpor apenas 26€

Nome

Morada

C. Postal Telefone

E-mail Nº Contribuinte

r Solicito o envio de exemplar(es) de:

r MELHOR OPÇÃO: PACK IES 2012* + DOCUMENTAÇÃO FISCAL (26€) r IES 2012* (18€) r DOCUMENTAÇÃO FISCAL (13€)* Na compra do IES 2012, receba um vale de 10€ na aquisição de qualquer versão do software PRISMA 2012.

r Para o efeito envio cheque/vale nº , s/ o , no valor de € ,

r Solicito o envio à cobrança. (Acrescem € 4 para despesas de envio e cobrança).

ASSINATURA

CUPÃO DE ENCOMENDA

Também disponível em http://livraria.vidaeconomica.pt

A informação recolhida será incorporada num ficheiro automatizado que permitirá à Vida Económica - Editorial SA, proprietária deste ficheiro, adaptar e criar processos de apresentação, gestão de aderentes ou clientes de produtos ou serviços, e para o cumprimento de todas as disposições legais aplicáveis. Autorizo a Vida Económica - Editorial SA a ceder ou a transmitir a qualquer sociedade que se encontre, de forma directa ou indirecta, em relação de domínio ou grupo, os dados referidos no ponto anterior ( assinale em caso negativo). A Vida Económica, SA assegura a cada pessoa o acesso aos dados pessoais que lhe digam respeito e à sua rectificação nos termos da lei, sempre que solicitado por escrito para [email protected].

Campanha Especial

Page 38: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do ContribuinteII

Nome

Morada

C. Postal

E-mail Nº Contribuinte

r Solicito o envio de exemplar(es) do livro Demonstração de Fluxos de Caixa, com o PVP unitário de 20€.

r Para o efeito envio cheque/vale nº , s/ o , no valor de € ,

r Solicito o envio à cobrança. (Acrescem 4€ para despesas de envio e cobrança).

ASSINATURA

Autores: Eduardo Sá Silva e Carlos Martins

Páginas: 240

P.V.P.: €20

(recortar ou fotocopiar)

R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c

4000-263 PORTO

A obrA tem Como objetiVo ForneCer elementos neCessários à ComPreensão, estuDo e APliCAção PrátiCA DA DemonstrAção De Fluxos De CAixA

noViDADe

Regul

amen

to e

m li

vrar

ia

.vidaeconomica.pt

Exclusivo paracompras online

O objetivo da Demonstração de Fluxos de Caixa é propor-

cionar aos utentes da infor-mação financeira uma base

para determinar a capaci-dade da empresa para gerar

dinheiro e equivalentes e determinar as necessidades da empresa de utilizar esses

fluxos, em tempo útil.

[email protected] • 223 399 400 • http://livraria.vidaeconomica.pt

Page 39: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

IIIBoletim do Contribuinte

126x194 256x194

190x130

205x235

A4210x297

ENQUADRAMENTO:Os aspetos financeiros encontram-se subjacentes a toda a

atividade empresarial. Por tal fato, o conhecimento do impacto das decisões quotidianas sobre os resultados globais da empresa é de extrema importância.

OBJETIVOS:• Familiarizar os formandos com os principais conceitos

contabilísticos e financeiros básicos• Permitir uma sensibilização aos problemas concretos do

dia a dia• Apreciar o impacto das decisões quotidianas sobre os

resultados globais da empresa• Proporcionar aos participantes , a aquisição duma cultura

financeira indispensável a todos os elementos com responsabilidades numa empresa.

PROGRAMA:• Compreender um Balanço• Analisar a formação dos resultados• Calcular e interpretar os indicadores de gestão mais

significativos• As noções base para analisar o Equilibrio Financeiro de

uma empresa• As noções base para a Análise Económica e Financeira• O Ponto Critico da Empresa (Break Even Point)• Aspetos que contribuem para a classificação de risco das

empresas• Os empréstimos bancários no contexto atual• As causas das necessidades de Financiamento• Os principais fatores condicionantes da rentabilidade• Construir um Tableau de Bord para acompanhamento da

gestão operacional de cada área da empresa• Exemplos práticos

Formador: Dr. Agostinho Costa

ENQUADRAMENTO:Os aspetos financeiros encontram-se subjacentes a toda a atividade empresarial. Por tal fato, o conhecimento do impacto das decisões

quotidianas sobre os resultados globais da empresa é de extrema importância.

OBJETIVOS:• Familiarizar os formandos com os principais conceitos contabilísticos e financeiros básicos• Permitir uma sensibilização aos problemas concretos do dia a dia• Apreciar o impacto das decisões quotidianas sobre os resultados globais da empresa• Proporcionar aos participantes , a aquisição duma cultura financeira indispensável a todos os elementos com responsabilidades numa

empresa.

PROGRAMA:• Compreender um Balanço• Analisar a formação dos resultados• Calcular e interpretar os indicadores de gestão mais significativos• As noções base para analisar o Equilibrio Financeiro de uma empresa• As noções base para a Análise Económica e Financeira• O Ponto Critico da Empresa (Break Even Point)• Aspetos que contribuem para a classificação de risco das empresas• Os empréstimos bancários no contexto atual• As causas das necessidades de Financiamento• Os principais fatores condicionantes da rentabilidade• Construir um Tableau de Bord para acompanhamento da gestão operacional de cada área da empresa• Exemplos práticos

Formador: Dr. Agostinho Costa

ENQUADRAMENTO: Os aspetos financeiros encontram-se subjacentes a toda a atividade empresarial. Por tal

fato, o conhecimento do impacto das decisões quotidianas sobre os resultados globais da empresa é de extrema importância.

OBJETIVOS:• Familiarizar os formandos com os principais conceitos contabilísticos e financeiros

básicos• Permitir uma sensibilização aos problemas concretos do dia a dia• Apreciar o impacto das decisões quotidianas sobre os resultados globais da empresa• Proporcionar aos participantes , a aquisição duma cultura financeira indispensável a

todos os elementos com responsabilidades numa empresa.

PROGRAMA:• Compreender um Balanço

• Analisar a formação dos resultados

• Calcular e interpretar os indicadores de gestão mais significativos

• As noções base para analisar o Equilibrio Financeiro de uma empresa

• As noções base para a Análise Económica e Financeira

• O Ponto Critico da Empresa (Break Even Point)

• Aspetos que contribuem para a classificação de risco das empresas

• Os empréstimos bancários no contexto atual

• As causas das necessidades de Financiamento

• Os principais fatores condicionantes da rentabilidade

• Construir um Tableau de Bord para acompanhamento da gestão operacional de cada área da empresa

• Exemplos práticos

Formador: Dr. Agostinho Costa

ENQUADRAMENTO: Os aspetos financeiros encontram-se subjacentes a toda a atividade

empresarial. Por tal fato, o conhecimento do impacto das decisões quotidianas sobre os resultados globais da empresa é de extrema importância.

OBJETIVOS:• Familiarizar os formandos com os principais conceitos contabilísticos e

financeiros básicos

• Permitir uma sensibilização aos problemas concretos do dia a dia

• Apreciar o impacto das decisões quotidianas sobre os resultados globais da empresa

• Proporcionar aos participantes , a aquisição duma cultura financeira indispensável a todos os elementos com responsabilidades numa empresa.

PROGRAMA:

• Compreender um Balanço

• Analisar a formação dos resultados

• Calcular e interpretar os indicadores de gestão mais significativos

• As noções base para analisar o Equilibrio Financeiro de uma empresa

• As noções base para a Análise Económica e Financeira

• O Ponto Critico da Empresa (Break Even Point)

• Aspetos que contribuem para a classificação de risco das empresas

• Os empréstimos bancários no contexto atual

• As causas das necessidades de Financiamento

• Os principais fatores condicionantes da rentabilidade

• Construir um Tableau de Bord para acompanhamento da gestão operacional de cada área da empresa

• Exemplos práticos

Formador: Dr. Agostinho Costa

PORTO 30 e 31 julho das 9h30 às 13h e das 14h30 às 18h

LISBOA 6 e 7 setembrodas 9h30 às 13h e das 14h30 às 18h

Preços*: Público Geral: G 120Assinantes VE: G 90 *+ IVA

Organização:

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

Vida Económica – Patricia Flores Tel.: 223 399 466 • Fax: 222 058 098 E-mail: [email protected]

PORTO 30 e 31 julho das 9h30 às 13h e das 14h30 às 18h

LISBOA 6 e 7 setembrodas 9h30 às 13h e das 14h30 às 18h

Preços*: Público Geral: G 120Assinantes VE: G 90 *+ IVA

Organização:

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

Vida Económica – Patricia Flores Tel.: 223 399 466 • Fax: 222 058 098 E-mail: [email protected]

PORTO 30 e 31 julho 9h30 às 13h e das 14h30 às 18h

LISBOA 6 e 7 setembro9h30 às 13h e das 14h30 às 18h

Preços*: Público Geral: G 120Assinantes VE: G 90 *+ IVA

Organização:

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: Vida Económica – Patricia Flores Tel.: 223 399 466 Fax: 222 058 098 E-mail: [email protected]

PORTO 30 e 31 julho 9h30 às 13h e das 14h30 às 18h

LISBOA 6 e 7 setembro9h30 às 13h e das 14h30 às 18h

Preços*: Público Geral: G 120Assinantes VE: G 90 *+ IVA

Organização:

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: Vida Económica – Patricia Flores Tel.: 223 399 466 Fax: 222 058 098 E-mail: [email protected]

PORTO 30 e 31 julho 9h30 às 13h e das 14h30 às 18h

LISBOA 6 e 7 setembro9h30 às 13h e das 14h30 às 18h

Preços (+ IVA): Público Geral: G 120Assinantes VE: G 90

Organização:

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

Vida Económica – Patricia Flores Tel.: 223 399 466 • Fax: 222 058 098 E-mail: [email protected]

ENQUADRAMENTO:Os aspetos financeiros encontram-se subjacentes a toda a atividade empresarial. Por tal fato, o conhecimento do impacto das decisões quotidianas sobre os resultados globais da empresa é de extrema importância.

OBJETIVOS:• Familiarizar os formandos com os principais

conceitos contabilísticos e financeiros básicos

• Permitir uma sensibilização aos problemas concretos do dia a dia

• Apreciar o impacto das decisões quotidianas sobre os resultados globais da empresa

• Proporcionar aos participantes , a aquisição duma cultura financeira indispensável a todos os elementos com responsabilidades numa empresa.

Finanças para Não Financeiros

Finanças para Não Financeiros Finanças

para Não Financeiros

Finanças para Não Financeiros

Finanças para

Não Financeiros

PROGRAMA:• Compreender um Balanço• Analisar a formação dos resultados• Calcular e interpretar os indicadores de gestão mais

significativos• As noções base para analisar o Equilibrio Financeiro de

uma empresa• As noções base para a Análise Económica e Financeira• O Ponto Critico da Empresa (Break Even Point)• Aspetos que contribuem para a classificação de risco das

empresas• Os empréstimos bancários no contexto atual• As causas das necessidades de Financiamento• Os principais fatores condicionantes da rentabilidade• Construir um Tableau de Bord para acompanhamento da

gestão operacional de cada área da empresa• Exemplos práticos

Formador: Dr. Agostinho Costa

Page 40: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do ContribuinteIV

Nome

Morada

C. Postal

E-mail Nº Contribuinte

r Solicito o envio de exemplar(es) do livro Códigos Fiscais, com o PVP unitário de 30€.

r Para o efeito envio cheque/vale nº , s/ o , no valor de € ,

r Solicito o envio à cobrança. (Acrescem 4€ para despesas de envio e cobrança).

ASSINATURA

Autor: Joaquim Fernando Ricardo

Páginas: 944

P.V.P.: € 30

(reco

rtar

ou

foto

copi

ar)

R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c

4000-263 PORTO

A obra contém inúmeras remissões, no lugar próprio,

para todos os diplomas da colectânea e vasta legislação

complementar relacionada com os diplomas principais

que assim os completam.Reg

ulam

ento

em

livr

aria

.vidaeconomica.pt

Exclusivo paracompras online

Compre já em http://livraria.vidaeconomica.pt • [email protected] • 223 399 400

UMA FERRAMENTA DE TRABALHO ONDE ENCONTRA, DE UMA MANEIRA SIMPLES E RÁPIDA,TODA A LEGISLAÇÃO DE QUE NECESSITA.

PÚBLICO-ALVO

Profissionais da contabilidade •

Técnicos Oficiais de Contas •

Técnicos da Administração Tributária •

Advogados •

Outros profissionais do direito tributário •

NOVIDADE

TODOS OS CÓDIGOS FISCAIS ATUALIZADOS[ [

Page 41: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Boletim do ContribuinteANO 80ÍNDICE SEMESTRAL 2012

DESTACÁVEL AO NÚMERO 14 • 2ª QUINZENA DE JULHO DE 2012 - NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

ÍNDICE SEMESTRAL 2012

LEGISLAÇÃO POR ORDEM CRONOLÓGICA

2010Decretos Legislativos RegionaisDecreto. Leg. Reg. nº 34/2010/A, de 29.12 ................ 16

2011LeiLei nº 64-B/2011, de 30.12 supl. à 1ª quinzena de Janeiro

PortariasPort. nº 77/2011, de 26.3 ............................................. 263Port. nº 307/2011, de 21.12 ......................................... 16Port. nº 311-A/2011, de 27.12..................................... 39Port. nº 311-B/2011, de 27.12 ..................................... 40Port. nº 311-C/2011, de 27.12 ..................................... 43Port. nº 314/2011, de 29.12 ......................................... 47Port. nº 320-B/2011, de 30.12 ..................................... 92Port. nº 320-D/2011, de 30.12..................................... 52Port. nº 320-E/2011, de 30.12 ..................................... 16

Decretos Legislativos RegionaisDec. Leg. Reg. nº 20/2011/M, de 26.12 ...................... 15Dec. Leg. Reg. nº 21/2011/M, de 26.12 ...................... 89

AvisosAviso nº 24866-A/2011, de 28.12 (2ª série) ................ 40

2012LeisLei nº 3/2012, de 10.1 ................................................. 95Lei nº 14-A/2012, de 30.3 ........................................... 259Lei nº 16/2012, de 20.4 ............................................... 334Lei nº 19/2012, de 8.5 ................................................. 405Lei nº 20/2012, de 14.5 ............................................... 377

Decretos-LeiDL nº 24/2012, de 6.2 ................................................. 305DL nº 32/2012, de 13.2 ....................................... 169 e 187DL nº 64/2012, de 15.2 ............................................... 227DL nº 65/2012, de 15.2 ............................................... 272

DL nº 85-A/2012, de 5.4 ............................................. 304DL nº 94/2012, de 20.4 ............................................... 343DL nº 117/2012, de 5.6 ............................................... 463

PortariasPort. nº 9/2012, de 10.1 ............................................... 90Port. nº 16/2012, de 19.1 ............................................. 82Port. nº 17-A/2012, de 19.1......................................... 79Port. nº 22-A/2012, de 24.1......................................... 75Port. nº 26/2012, de 27.1 ............................................. 84Port. nº 34-B/2012, de 1.2 ........................................... 173Port. nº 45/2012, de 13.2 ............................................. 134Port. nº 52/2012, de 2.3 ............................................... 172Port. nº 53/2012, de 5.3 ............................................... 226Port. nº 77/2012, de 26.3 ............................................. 263Port. nº 95/2012, de 4.4 ............................................... 347Port. nº 106/2012, de 18.4 ........................................... 303Port. nº 122/2012, de 3.5 ............................................. 348Port. nº 174/2012, de 29.5 ........................................... 411

Despachos (conjuntos, normativos e outros)Desp. nº 1553-B/2012, de 1.2 (2ª série) ...................... 171Desp. nº 2075-A/2012, de 13.2 (2ª série) .................... 123Desp. Normat. nº 12/2012, de 21.5 ............................. 416

Decretos Legislativos RegionaisDec. Leg. Reg. nº 3/2012/A, de 13.1 .......................... 53Dec. Leg. Reg. nº 5/2012/M, de 30.3 .......................... 260Dec. Reg. Reg. nº 14/2012/A, de 22.5 ........................ 412Dec. Reg. Reg. nº 6/2012/M, de 30.5.......................... 415

AvisosAviso nº 692/2012, de 17.1 (2ª série) .......................... 40Aviso do Banco de Portugal nº 2/2012, de 20.1 (2ª série) 176Aviso (extrato) nº 1351/2012, de 30.1 ........................ 132

RetificaçõesDecl. de Retific. nº 11/2012, de 24.2 .......................... 171Decl. de Rectif. nº 27/2012, de 30.5 ........................... 416

Page 42: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

2 Índice Semestral 2012JULHO 2012 - Nº 14 - SUPLEMENTO

LEGISLAÇÃO POR ASSUNTOS

• Atividade económica- Açores - atividade industrial – regulamento Dec. Reg. Reg. nº 14/2012/A, de 22.5 ...................... 412- Administração Pública – contratos de aquisição de serviços – consultadoria juridica, arquitetónica e informática – regras aplicáveis Port. nº 9/2012, de 10.1 ............................................ 90- Atividade industrial – regulamento do exercício nos Açores Dec. Reg. Reg. nº 14/2012/A, de 22.5 ...................... 412- Contribuição para o audio-visual Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de Janeiro)......................................................... Suplemento- Defesa do consumidor – fundo sanitário e de segurança alimentar mais – nova taxa DL nº 119/2012, de 15.6 ........................................... 443- Expropriações – lista oficial dos peritos avaliadores – atualizada Aviso (extrato) nº 1351/2012, de 30.1 ...................... 132- Fundo europeu para o desenvolvimento regional – limites máximos dos custos elegíveis – alteração ao Desp. Normat. nº 4-A/2008, de 24.1 Desp. Normat. nº 12/2012, de 21.5 ........................... 416- Juros comerciais – taxa supletiva de juros moratórios – créditos de que sejam titulares empresas comerciais – 1º semestre Aviso nº 692/2012, de 17.1 (2ª série) ....................... 40- Juros de mora – dívidas do Estado e outras entidades públicas – aplicação desde 1.1.2012 Aviso nº 24866-A/2011, de 28.12 (2ª série) ............. 40- Madeira – taxas moderadoras – regimes especiais de benefícios Dec. Reg. Reg. nº 6/2012/M, de 30.5 ....................... 415- Medidas excecionais de apoio ao financiamento da economia Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Regime jurídico da concorrência Lei nº 19/2012, de 8.5 ....................................... 405 e 446- Taxa alimentar - fundo sanitário e de segurança alimentar mais DL nº 119/2012, de 15.6 ........................................... 443

• Código de Procedimento e de Processo Tributário (Ver Processo Tributário)

• Código do Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas - IRC (Ver IRC)

• Código do Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares - IRS (Ver IRS)

• Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado - IVA (Ver IVA)

• Código dos Valores Mobiliários (Ver Valores Mobiliários)

• Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas- Alterações ao Código (arts. 1º, 10º, 17º-A, 17º-B, 17º-C, 17º-D, 17º-E, 17º-F, 17º-G, 17º-H, 17º-I, 18º, 23º, 35º, 36º, 37º, 39º, 50º, 52º, 53º, 55º, 59º, 64º, 65º, 75º, 76º, 82º, 84º, 88º, 93º, 120º, 125º, 128º, 129º, 136º, 146º, 147º, 158º, 172º, 182º, 188º, 189º, 191º, 192º, 230º, 232º, 233º, 248º, 259º e 297º do CIRE) Lei nº 16/2012, de 20.4 ............................................. 334

• Contabilidade- Finanças Públicas – normas de execução do OE para 2012 – aplicação do POCP na administração central DL nº 32/2012, de 13.2 ............................................. 169- Instituições financeiras – política contabilística para tratamento dos desvios e perdas atuariais – IAS 19 – Alteração ao aviso nº 6/2010 Aviso do Banco de Portugal nº 2/2012, de 20.1 (2ª série) 176

• Contribuições e Impostos- Caução global para o desalfandegamento – alterações ao DL nº 289/88, de 24.8 – (arts. 1º, 2º, 4º e 8º) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- estrutura orgânica da Inspeção-Geral de Finanças Port. nº 174/2012, de 29.5 ........................................ 411- Finanças Públicas – normas de execução do OE para 2012 – aplicação do POCP na administração central Dl nº 32/2012, de 13.2 .............................................. 169- Juros comerciais – taxa supletiva de juros moratórios – créditos de que sejam titulares empresas comerciais – 1º semestre Aviso nº 692/2012, de 17.1 (2ª série) ....................... 40- Juros de mora – dívidas do Estado e outras entidades públicas – aplicação desde 1.1.2012 Aviso nº 24866-A/2011, de 28.12 (2ª série) ............. 40- Tabela de emolumentos da DGCI – alterações Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento

• Estatuto dos Benefícios Fiscais- Açores – adaptação do sistema fiscal – deduções à coleta e benefícios fiscais Dec. Leg. Reg. nº 3/2012/A, de 13.1 ........................ 53- Alteração ao Estatuto (arts. 3º, 16º, 17º, 21º, 22º, 26º, 27º, 32º, 33º, 46º, 48º, 52º, 54º, 58º, 66º-A, 69º, 70º e 74º do EBF) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Alterações ao estatuto (art. 44º do EBF) Lei nº 20/2012, de 14.5 ............................................. 377- Mecenato Científico – revogação Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento

Page 43: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Índice Semestral 2012 3JULHO 2012 - Nº 14 - SUPLEMENTO

• Impostos Especiais s/ Consumo- Alterações ao código dos Impostos Especiais de Consumo (arts. 78º, 95º, 105º e 105º-A do CIEC) Lei nº 14-A/2012, de 30.3 ........................................ 259- Alterações ao Código (arts. 4º, 7º, 9º, 10º, 11º, 12º, 25º, 32º, 33º, 34º, 35º, 43º, 47º, 55º, 56º, 57º, 58º, 61º, 65º, 71º, 73º, 74º, 76º, 83º, 86º, 87º, 88º, 89º, 91º, 92º, 93º, 94º, 95º, 96º-A, 98º, 100º, 103º, 104º, 105º, 110º, 111º e 112º do CIEC) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Alterações (arts. 92º e 94º do CIEC) Lei nº 20/2012, de 14.5 ............................................. 377- Bebidas espirituosas – estampilha especial para a selagem Port. nº 52/2012, de 2.3 ............................................ 172- Biocombustível - procedimentos e aplicação de isenção de imposto sobre os produtos petrolíferos Port. nº 320-E/2011, de 30.12 ................................... 16- Eletricidade – taxa de ISP aplicável Port. nº 320-D/2011, de 30.12 .................................. 52- Estampilha especial para a selagem de bebidas espirituosas Port. nº 52/2012, de 2.3 ............................................ 172- Tabaco manufaturado – estampilha fiscal Port. nº 53/2012, de 5.3 ............................................ 226- Gasóleo de aquecimento e outros combustíveis – taxas de ISP Port. nº 320-D/2011, de 30.12 .................................. 52- Imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos – taxas do ISP aplicáveis ao Continente – gasóleo de aquecimento e outros combustíveis Port. nº 320-D/2011, de 30.12 .................................. 52- Produtos petrolíferos e energéticos – taxas de ISP aplicéveis ao Contonente Port. nº 320-D/2011, de 30.12 .............................. 52- Reconhecimento de pequenos produtores dedicados de biocombustível. Procedimentos e aplicação de isenção de imposto sobre os produtos petrolíferos Port. nº 320-E/2011, de 30.12 ................................... 16- Tabaco manufaturado – estampilha fiscal – novo modelo e especificações técnicas Port. nº 53/2012, de 5.3 ............................................ 226- Vinhos e produtos vínicos – regime das taxas incidentes – certificação e sistema de cobrança DL nº 94/2012, de 20.4 ............................................. 343

• Imposto do Selo - Alterações ao código (arts. 26º, 39º, 50º e 52º do Código) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento• Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI)- Alterações ao Código (arts. 9º, 13º, 37º, 40º-A, 42º, 45º, 68º, 75º, 76º, 112º, 128º, 130º e 138º do Código) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento

- Alterações ao Código (arts. 100º, 101º, 103º, 141º, 145º, 152º, 162º, 163º, 165º, 190º, 268º, 269º, 279º e 283º do Código) Lei nº 20/2012, de 14.5 ............................................. 377- Alterações ao Código (art. 112º do CIMI) Lei nº 20/2012, de 14.5 ............................................. 377- Avaliação geral de prédios urbanos – regime de financiamento Port. nº 106/2012, de 18.4 ........................................ 303- Avaliações de prédios urbanos – alteração ao DL nº 81/2007, de 29.3 Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Expropriações – lista oficial dos peritos avaliadores – atualizada Aviso (extrato) nº 1351/2012, de 30.1 ...................... 132- Madeira – avaliação geral dos prédios urbanos – adaptação do DL nº 287/2003, de 12.11 Dec. Leg. Reg. nº 21/2011/M, de 26.12 ................... 89- Prédios urbanos – avaliação - regime de financiamento Port. nº 106/2012, de 18.4 ........................................ 303- Tributação do património na Madeira – avaliação geral dos prédios urbanos – adaptação do DL nº 287/2003, de 12.11 Dec. Leg. Reg. nº 21/2011/M, de 26.12 ................... 89- Valor médio de construção por m2 para vigorar em 2012 Port. nº 307/2011, de 21.12 ...................................... 16

• Imposto Municipal sobre Transmissões de Imóveis (IMT)- Alterações ao Código (arts. 17º, 40º e 47º do CIMT) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Alterações ao Código (art. 17º do CIMT) Lei nº 20/2012, de 14.5 ............................................. 377- Expropriações – lista oficial dos peritos avaliadores – atualizada Aviso (extrato) nº 1351/2012, de 30.1 ...................... 132

• Imposto sobre Veículos- Alterações ao Código (arts. 2º, 7º, 8º, 9º, 10º, 31º e 53º do CIV) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento

• Imposto Único de Circulação- Alterações ao Código (arts. 7º, 9º, 10º, 11º, 12º, 13º, 14º e 15º do CIUC) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento

• Incentivos- Fundo europeu para o desenvolvimento regional – limites máximos dos custos elegíveis – alteração ao Desp. Normat. nº 4-A/2008, de 24.1 Desp. Normat. nº 12/2012, de 21.5 ........................... 416- Regime fiscal de apoio ao investimento – prorro- gação da aplicação Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- SIFIDE II – alterações à Lei nº 55-A/2010, de 31.12 (arts. 3º, 4º e 6º) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento

LEGISLAÇÃO POR ASSUNTOS

Page 44: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

4 Índice Semestral 2012JULHO 2012 - Nº 14 - SUPLEMENTO

LEGISLAÇÃO POR ASSUNTOS

• Imposto Único de Circulação- Alterações ao Código (arts. 7º, 9º, 10º, 11º, 12º, 13º, 14º e 15º do CIUC)) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento

• Infrações Tributárias- Alterações ao RGIT (arts. 22º, 23º, 26º, 29º, 31º, 87º, 89º, 95º, 96º, 97º, 97º-A, 104º, 108º, 109º, 110º, 110º-A, 111º, 111º-A, 112º, 113º, 114º, 115º, 116º, 117º, 118º, 119º, 119º-A, 120º, 121º, 122º, 123º, 124º, 125º, 125º-A, 125º-B, 126º, 127º, 128º e 129º do RGIT) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Alterações ao RGIT (art. 117º) Lei nº 20/2012, de 14.5 ............................................. 377- Regime Geral das Infrações Tributárias – alterações introduzidas pela Lei nº 64-B/2011, de 30.12 Decl. de ret. nº 11/2012, de 24.12 ............................ 171

• IRC- Alterações ao Código (arts. 8º, 10º, 29º, 52º, 53º, 65º, 66º, 69º, 71º, 87º, 87º-A, 88º, 92º, 105º-A, 123º, 124º, 126º, 127º e 130º do CIRC) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Alterações ao Código (art. 117º do CIRC) Lei nº 20/2012, de 14.5 ............................................. 377- Certificação prévia dos programas informáticos de faturação – alteração à Port. nº 363/2010, de 23.6 Port. nº 22-A/2012, de 24.1 ...................................... 75- Combate à fraude e à evasão fiscal – instituições de crédito e sociedades financeiras – valor dos fluxos de pagamentos com cartões de crédito e de débito – declaração mod. 40 Port. nº 34-B/2012, de 1.3 ........................................ 173- Declaração modelo 40 – combate à fraude e à evasão fiscal – instituições de crédito e sociedades financeiras – valor dos fluxos de pagamentos com cartões de crédito e de débito Port. nº 34-B/2012, de 1.3 ........................................ 173- Declaração modelo 10 e instruções de preenchi- mento – rendimentos pagos e retenções na fonte Port. nº 314/2011, de 29.12 ...................................... 47- Despesas com equipamentos e software de faturação Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Informação Empresarial Simplificada (IES) – novo modelo da folha de rosto – novo anexo Q – elementos contabilísticos e fiscais do imposto do selo Port. nº 26/2012, de 27.1 .......................................... 84- Madeira – adaptação do sistema fiscal – alterações ao Dec. Leg. Reg. nº 14/2010/M, de 5.8 Dec. Leg. Reg. nº 5/2012/M, de 30.3 ....................... 260- Modelo 22 e anexos A, B, C e D Desp. nº 1553-B/2012, de 1.2 (2ª série) ................... 171- Pagamento por conta – rendimento da atividade agrícola, silvícola ou pecuária Lei nº 20/2012, de 14.5 (art. 21º) .............................. 377

- Programas informáticos de faturação – certificação – alteração à Port. nº 363/2010, de 23.6 Port. nº 22-A/2012, de 24.1 ..................................... 75- Taxas aplicáveis na RA da Madeira – Alterações Dec. Leg. Reg. nº 20/2011/M, de 26.12 ................... 15

• IRS- Açores – adaptação do sistema fiscal – deduções à coleta e benefícios fiscais Dec. Leg. Reg. nº 3/2012/A, de 13.1 ........................ 53- Alterações ao Código (arts. 2º, 3º, 5º, 10º, 13º, 18º, 20º, 24º, 27º, 31º-A, 35º, 36º-B, 37º, 38º, 39º, 40º, 41º, 43º, 44º, 53º, 55º, 57º, 69º, 70º, 71º, 72º, 77º, 78º, 82º, 83º-A, 85º, 87º, 92º, 97º, 101º, 115º, 117º, 119º, 127º e 130º do CIRS) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Alterações ao Código (art. 1º do CIRS) Lei nº 20/2012, de 14.5 ............................................. 377- Continente - tabelas de retenção na fonte para 2012 – trabalho dependente e pensões Desp. nº 2075-A/2012, de 13.2 (2ª série) ................. 123- Contribuição para o setor bancário – alteração à Port. nº 121/2011, de 30.3 Port. nº 77/2012, de 26.3 .......................................... 263- Declaração modelo 3 - Novos impressos e instruções de preenchimento Port. nº 311-A/2011, de 27.12 .................................. 39- Declaração modelo 26 – contribuição para o setor bancário Port. nº 77/2011, de 26.3 .......................................... 263- Declaração modelo 37 e instruções de preenchimento – juros e amortizações de habitação permanente, prémios de seguro e fundos de pensôes Port. nº 311-C/2011, de 27.12 .................................. 43- Declaração modelo 39 e instruções de preenchimento – rendimentos e retenções a taxas liberatórias Port. nº 311-B/2011, de 27.12 .................................. 40- Declaração modelo 10 e instruções de preen- chimento – rendimentos pagos e retenções na fonte Port. nº 314/2011, de 29.12 ...................................... 47- Declaração modelo 30 - rendimentos pagos a entidades não residentes Port. nº 16/2012, de 19.1 .......................................... 82- Impressos e instruçõs de preenchimento da declaração modelo 3 Port. nº 311-A/2011, de 27.12 .................................. 39- Informação Empresarial Simplificada (IES) – novo modelo da folha de rosto – novo anexo Q – elementos contabilísticos e fiscais do imposto do selo Port. nº 26/2012, de 27.1 .......................................... 84- Juros e amortizações de habitação permanente, prémios de seguro e fundos de pensões - declaração modelo 37 e instruções de preenchimento Port. nº 311-C/2011, de 27.12 .................................. 43- Pagamento por conta – rendimento da atividade agrícola, silvícola ou pecuária Lei nº 20/2012, de 14.5 (art. 21º) .............................. 377- Regularização tributária de elementos patrimoniais colocados no exterior – modelo da declaração de regularização Port. nº 17-A/2012, de 19.1 ...................................... 79

Page 45: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Índice Semestral 2012 5JULHO 2012 - Nº 14 - SUPLEMENTO

- Rendimentos pagos a entidades não residentes – declaração modelo 30 Port. nº 16/2012, de 19.1 .......................................... 82- RERT II – modelo da declaração Port. nº 17-A/2012, de 19.1 ...................................... 79- Rendimentos pagos e retenções na fonte - declaração modelo 10 e instruções de preenchimento Port. nº 314/2011, de 29.12 ...................................... 47- Rendimentos e retenções a taxas liberatórias - declaração modelo 39 Port. nº 311-B/2011, de 27.12 .................................. 40- Retenção na fonte – alterações ao DL nº 42/91, de 22.1 (arts. 3º, 8º e 18º ) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Tabelas de retenção na fonte para 2012 – trabalho dependente e pensões – Açores ................................ 218- Tabelas de retenção na fonte para 2012 – trabalho dependente e pensões – Continente Desp. nº 2075-A/2012, de 13.2 (2ª série) ................. 123- Tabelas de retenção na fonte para 2012 – trabalho dependente e pensões – Madeira Despacho de 17 de fevereiro de 2012 ....................... 175- Taxas aplicáveis na RA da Madeira. Alterações Dec. Leg. Reg. nº 20/2011/M, de 26.12 ................... 15

• IVA- Alterações ao Código (art. 18º do CIVA) Lei nº 14-A/2012, de 30.3 ........................................ 259- Alterações ao Código (arts. 9º, 16º, 27º, 29º, 32º, 58º e 88º do CIVA) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Alterações ao DL nº 347/85, de 23.8 – taxas do IVA nas Regiões Autónomas Lei nº 14-A/2012, de 30.3 ........................................ 259- Alterações à Lista I anexa ao CIVA (verbas 1.4.9, 1.7 e 1.11) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Alterações à Lista I anexa ao CIVA (verbas revogadas 1.4.8, 1.7.1, 1.7.2, 1.10, 2.15 e 3.11) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Alterações à Lista II anexa ao CIVA (verbas 1.11, 2.3 e 2.6) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Alterações à Lista II anexa ao CIVA (verbas revogadas 1.3, 1.3.1, 1.3.2, 1.4, 1.4.1, 1.5, 1.5.1, 1.5.2, 1.6, 1.7, 1.8, 1.9, 2.4, 3 e 3.1) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Informação Empresarial Simplificada (IES) – novo modelo da folha de rosto – novo anexo Q – elementos contabilísticos e fiscais do imposto do selo Port. nº 26/2012, de 27.1 .......................................... 84- RITI – alterações ao DL nº 290/92, de 28.12 (art. 30 do RITI) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento

• Juros comerciais e juros de mora- Juros comerciais – taxa supletiva de juros moratórios – créditos de que sejam titulares empresas comerciais – 1º semestre Aviso nº 692/2012, de 17.1 (2ª série) ....................... 40- Juros de mora – dívidas do Estado e outras entidades públicas – aplicação desde 1.1.2012 Aviso nº 24866-A/2011, de 28.12 (2ª série) ............. 40

• Lei Geral Tributária- Alterações – art. 59º da LGT DL nº 32/2012, de 13.2 ............................................. 169- Alterações (arts. 19º, 23º, 43º, 44º, 45º, 46º, 48º, 52º, 54º, 57º, 59º, 60º-A, 61º, 68º e 100º da LGT) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Juros de mora – dívidas do Estado e outras entidades públicas – aplicação desde 1.1.2012 Aviso nº 24866-A/2011, de 28.12 (2ª série) ............. 40- Taxas de juro do mora – alterações ao DL nº 73/99, de 16.3 DL nº 32/2012, de 13.2 ............................................. 169

• Obras- Alvarás de empresas de construção – classes de habibilitação Decl. de Rectif. nº 27/2012, de 30.5 ......................... 416

• Orçamento do Estado- Alterações fiscais Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Orçamento Retificativo Proposta de Lei nº 51/XII ......................................... 265 Lei nº 20/2012, de 14.5 ............................................. 377- Regime Geral das Infracções Tributárias Decl. de ret. nº 11/2012, de 24.12 ............................ 171

• Processo Tributário- Alterações ao Código (arts. 24º, 27º, 28º, 29º, 38º, 39º, 41º, 42º, 43º, 59º, 63º, 88º, 89º, 103º, 150º, 151º, 163º, 169º, 170º, 181º, 189º, 190º, 191º, 192º, 193º, 195º, 196º, 198º, 199º, 217º, 227º, 239º, 242º, 244º, 248º, 249º, 250º, 255º, 256º, 257º, 262º, 264º e 269º do CPPT) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Custas dos Processos Tributários – alterações ao DL nº 29/98, de 11.2 (art. 6º) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Juros de mora – dívidas do Estado e outras entidades públicas – aplicação desde 1.1.2012 Aviso nº 24866-A/2011, de 28.12 (2ª série) ............. 40- Regime Jurídico da Arbitragem Tributária – alterações (arts. 2º, 4º, 13º e 14º) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Regime Jurídico da Arbitragem Tributária – alterações (art. 7º) Lei nº 20/2012, de 14.5 ............................................. 377

LEGISLAÇÃO POR ASSUNTOS

Page 46: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

6 Índice Semestral 2012JULHO 2012 - Nº 14 - SUPLEMENTO

- Regulamento das Custas dos Processos Tributários – alterações – (arts. 9º, 14º e 20º) Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de janeiro) ......................................................... Suplemento- Regularização tributária de elementos patrimoniais colocados no exterior – RERT III Lei nº 64-B/2011, de 30.12 (1ª quinzena de Janeiro)......................................................... Suplemento- Taxas de juro do mora – alterações ao DL nº 73/99, de 16.3 DL nº 32/2012, de 13.2 ............................................. 169

• Sociedades comerciais- Juros comerciais – taxa supletiva de juros moratórios – créditos de que sejam titulares empresas comerciais – 1º semestre Aviso nº 692/2012, de 17.1 (2ª série) ....................... 49- Juros de mora – dívidas do Estado e outras entidades públicas – aplicação desde 1.1.2012 Aviso nº 24866-A/2011, de 28.12 (2ª série) ............. 40

• Tribunais- Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais – alterações – art. 54º Lei nº 20/2012, de 14.5 ............................................. 377

• Trabalho e Segurança Social- Acidentes de trabalho – atualização anual das pensões de acidentes de trabalho Port. nº 122/2012, de 3.5 .......................................... 348- Apoio financeiro ao emprego – contratação de desempregados e formação profissional – medida “Estímulo 2012” Port. nº 45/2012, de 13.2 .......................................... 134- Código Contributivo – alterações (arts. 62º, 97º, 98º, 99º, 134º, 139º, 145º, 165º e 168º do CC) Lei nº 64-B/2011, de 30.11 ....................................... 56- Condutores independentes em atividades de transporte rodoviário – organização do tempo de trabalho DL nº 117/2012, de 5.6 ............................................. 463- Contratação de desempregados e formação profissional – medida “Estimulo 2012” Port. nº 45/2012, de 13.2 .......................................... 134- Contrato de trabalho a termo certo e cálculo da compensação – contratos objeto de renovação Lei nº 3/2012, de 10.1 ............................................... 95- Criação do próprio emprego (PAECPE) – alteração à Port. nº 985/2009, de 4.9 Port. nº 95/2012, de 4.4 ............................................ 347- Desemprego - trabalhadores por conta de outrem - regime juridico de proteção – alteração ao DL nº 220/2006, de 3.11 DL nº 64/2012, de 15.2 ............................................. 227

- Desemprego – alterações ao regime de proteção (arts. 9º, 10º, 12º, 17º, 20º, 22º, 24º, 28º, 29º, 34º, 34º-A, 37º, 38º, 45º, 49º, 60º, 63º, 70º, 72º, 76º, 80º e 82º) DL nº 64/2012, de 15.2 ............................................. 227- Função pública – reduções remuneratórias e suspensão de subsídios DL nº 32/2012, de 13.2 (extrato) .............................. 187- Função pública – suspensão de remunerações e subsídios - norma interpretativa DL nº 32/2012, de 13.2 (extrato) .............................. 187- Pensões de aposentação, reforma e invalidez – pensões mínimas – trabalhadores agrícolas – reforma atribuída pela CGA – normas de execução da actualização transitória para o ano de 2012 Port. nº 320-B/2011, de 30.12 .................................. 92- Pensões de velhice – reformas antecipadas – suspensão da flexibilização da idade de acesso à pensão de velhice DL nº 85-A/2012, de 5.4 .......................................... 304- Programa de apoio ao empreendimento e à criação do próprio emprego (PAECPE) – alteração à Port. nº 985/2009, de 4.9 Port. nº 95/2012, de 4.4 ............................................ 347- Proteção dos trabalhadores contra riscos de exposição a agentes químicos – prescrições mínimas DL nº 24/2012, de 6.2 ............................................... 305- Reformas antecipadas – suspensão da flexibilização da idade de acesso à pensão de velhice DL nº 85-A/2012, de 5.4 .......................................... 304- Reformas mínimas - normas de execução da actualização transitória para o ano de 2012 Port. nº 320-B/2011, de 30.12 .................................. 92- Segurança e saúde no trabalho - proteção dos trabalhadores contra riscos de exposição a agentes químicos – prescrições mínimas DL nº 24/2012, de 6.2 ......................................... 305- Segurança social – controlo orçamental – prestação de informação pelas instituições de segurança social DL nº 32/2012, de 13.2 (extrato) .............................. 187- Termo certo – contrato - cálculo da compensação – contratos objeto de renovação Lei nº 3/2012, de 10.1 ............................................... 95- Trabalhadores independentes – regime juridico de proteção social – desemprego DL nº 65/2012, de 15.2 ............................................. 272- Trabalhadores por conta de outrem - regime juridico de proteção no desemprego – alteração ao DL nº 220/2006, de 3.11 DL nº 64/2012, de 15.2 ............................................. 227- Transporte rodoviário – tempo de trabalho dos condutores independentes – transposição de diretiva DL nº 117/2012, de 5.6 ............................................. 463

LEGISLAÇÃO POR ASSUNTOS

Page 47: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Índice Semestral 2012 7JULHO 2012 - Nº 14 - SUPLEMENTO

RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVASPOR TIPO E NÚMERO DE DOCUMENTO

2009Informações VInculatIVas

Despacho de 26.1.2009, Proc. nº 2011004106 (IRC) . 218Despacho de 2.2.2009, Proc. nº A4192008041 (IVA) 34Despacho de 9.2.2009, Proc. nº I3012007010 (IVA) .. 332Despacho de 9.2.2009, Proc. nº R1192008371 (IVA) . 294Despacho de 9.2.2009, Proc. nº L1212008064 (IVA) . 256Despacho de 9.2.2009, Proc. nº A4192008039 (IVA) 257 Despacho de 16.2.2009, Proc. nº A1002007766 (IVA) 73Despacho de 16.2.2009, Proc. nº A1002008521 (IVA) 295Despacho de 3.3.2009, Proc. nº A1002006307 (IVA) 34Despacho de 3.3.2009, Proc. nº T2012008104 (IVA) . 72Despacho de 10.3.2009, Proc. nº A1002007568 (IVA) 438Despacho de 23.3.2009, Proc. nº A2002009005 (IVA) 332Despacho de 23.3.2009, Proc. nº T1202008833 (IVA) 34Despacho de 25.3.2009, Proc. nº D0512009030 (IVA) 73Despacho de 31.3.2009, Proc. nº T9092007296 (IVA) 73Despacho de 13.4.2009, Proc. nº R1602008196 (IVA) 292Despacho de 13.4.2009, Proc. nº A1002007737 (IVA) 255Despacho de 13.4.2009, Proc. nº F0612007096 (IVA) 374Despacho de 13.4.2009, Proc. nº A2002008018 (IVA) 37

2012Informações VInculatIVas

Despacho de 23.2.2012, Proc. nº 4625/2010 (IVA) .... 296Despacho de 13.3.2012, Proc. nº 2890/2012 (IRC) .... 438

2011resoluções admInIstratIVas

Circulares Circ. nº 3/2011, de 9.2, da DSIMT, da DGCI ............. 213

OfíciosOf. nº 30130/2011, de 30.11, da DSIVA, da DGCI .... 13

2012resoluções admInIstratIVas

Circulares Circ. nº 1/2012, de 13.2, da DSIRS, da AT ................. 118Circ. nº 2/2012, de 20.2, da DSIRS, da AT ................. 118Circ. nº 3/2012, de 20.2, da DSIRS, da AT ................. 164Circ. nº 4/2012, de 23.2, da DSA, da AT .................... 166Circ. nº 5/2012, da AT ................................................. 255Circ. nº 6/2012, de 13.3, da AT ................................... 218Circ. nº 7/2012, de 4.5, da DSIMI, da AT ................... 372Circ. nº 8/2012, de 30.5, da DSIRC, da AT ................. 437

Ofícios CirculadosOf. Circ. nº 40103/2012, de 11.1, da DSIMI, da AT ... 33Of. Circ. nº 50000/2012, de 26.1, da AT ..................... 119Of. Circ. nº 20156/2012, de 2.2, da DSIRS, da AT ................................................................. 101 e 112Of. Circ. nº 20157/2012, de 2.2, da DSIRS, da AT ..... 115Of. Circ. nº 40104/2012, de 10.2, da DSIMT, da AT .. 164Of. Circ. nº 40105/2012, de 16.2, da DSIMI, da AT ... 117Of. Circ. nº 35003/2012, de 20.2, dos IEC e do ISV, da AT ......................................................................... 167Of. Circ. nº 60085/2012, de 20.2, da DSGCT, da AT . 163Of. Circ. nº 60086/2012, de 5.3, da DSGCT, da AT ... 217Of. Circ. nº 60087/2012, de 6.3, da DSGCT, da AT ... 216Of. Circ. nº 35005/2012, de 22.3, da DSIEC e ISV, da AT ......................................................................... 291Of. Circ. nº 20160/2012, de 19.4, da DSIRC, da AT .. 331Of. Circ. nº 60089/2012, de 2.5, da DSGCT, da AT ... 330Of. Circ. nº 20161/2012, de 11.5, da DSIRS, da AT ... 372Of. Circ. nº 60090/2012, de 15.5, da DSGCT, da AT . 403Of. Circ. nº 60090/2012, de 15.5, da DSGCT, da AT . 403Of. Circ. nº 60090/2012, de 15.5, da DSGCT, da AT . 403

OfíciosOf. nº 30131/2012, de 2.1, da DSIVA, da DGCI ........ 10Of. nº 20159/2012, de 8.2, da DSIRS, da AT .............. 165Of. nº 30133/2012, de 16.4, da DSIVA, da AT ........... 289

• Benefícios Fiscais- Benefícios fiscais – isenções de IMI – prédios de reduzido valor – sujeitos passivos com rendimentos baixos – prazos para apresentação dos pedidos – isenção Circ. nº 7/2012, de 4.5, da DSIMI, da AT ................. 372

• Imposto Municipal sobre Imóveis – IMI- Avaliação geral da propriedade urbana – remunerações dos peritos locais e dos peritos avaliadores independentes Circ. nº 4/2012, de 23.2, da DSA, da AT .................. 166

- Avaliação geral da propriedade urbana – efeitos fiscais – alteração do nº 6 da Circ. nº 25/2011 Circ. nº 5/2012, da AT ............................................... 255- Averbamentos matriciais de heranças indivisas sem partilha Of. Circ. nº 40103/2012, de 11.1, da DSIMI, da AT . 33- Benefícios fiscais – isenções de IMI – prédios de reduzido valor – sujeitos passivos com rendimentos baixos – prazos para apresentação dos pedidos – isenção Circ. nº 7/2012, de 4.5, da DSIMI, da AT ................. 372

RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVASPOR ASSUNTOS

Page 48: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

8 Índice Semestral 2012JULHO 2012 - Nº 14 - SUPLEMENTO

RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVASPOR TIPO E NÚMERO DE DOCUMENTO

- Dívidas tributárias de um dos cônjuges – regime de separação de bens - reconhecimento do direito à isenção de IMI Of. Circ. nº 40105/2012, de 16.2, da DSIMI, da AT 117- Garantia idónea – contabilização de juros de mora até à data do pedido – apresentação sucessiva dos meios de reação – caducidade da garantia Of. Circ. nº 60090/2012, de 15.5, da DSGCT, da AT 403- Garantia – obrigatoriedade de apresentação – caducidade Of. Circ. nº 60090/2012, de 15.5, da DSGCT, da AT 403- Isenções de IMI – prédios de reduzido valor – sujeitos passivos com rendimentos baixos – prazos para apresentação dos pedidos – isenção Circ. nº 7/2012, de 4.5, da DSIMI, da AT ................. 372- Juros de mora – prestação de garantia Of. Circ. nº 60090/2012, de 15.5, da DSGCT, da AT 403- Heranças indivisas sem partilha - averbamentos matriciais Of. Circ. nº 40103/2012, de 11.1, da DSIMI, da AT . 33- Reconhecimento do direito à isenção de IMI - dívidas tributárias de um dos cônjuges – regime de separação de bens Of. Circ. nº 40105/2012, de 16.2, da DSIMI, da AT 117- Remunerações dos peritos locais e dos peritos avaliadores independentes Circ. nº 4/2012, de 23.2, da DSA, da AT .................. 166

• Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Bens Imóveis – IMT- Advogados - emissão de certidões de processos – imposto sucessório – transmissões gratuitas – pessoas sem mandato Of. Circ. nº 40104/2012, de 10.2, da DSIMT, da AT 164- Sigilo fiscal – emissão de certidões de processos – imposto sucessório – transmissões gratuitas Of. Circ. nº 40104/2012, de 10.2, da DSIMT, da AT 164

• Imposto sobre Veículos- Classificação fiscal dos veículos ligeiros especiais e afins Of. Circ. nº 35003/2012, de 20.2, dos IEC e do ISV, da AT ......................................................................... 167- Veículos ligeiros especiais e afins - classificação fiscal Of. Circ. nº 35003/2012, de 20.2, dos IEC e do ISV, da AT ......................................................................... 167- Regularização fiscal dos veículos de mercadorias declarados como OM3 – transformação em ambulâncias e em veículos de nove lugares – IPSS Of. Circ. nº 35005/2012, de 22.3, da DSIEC e ISV, da AT ......................................................................... 291

• IRC- Certificação dos programas de faturação – SAF-T (PT) – talões de venda e documentos equivalentes – requisitos técnicos Of. Circ. nº 50000/2012, de 26.1, da AT ................... 119- Dedução de prejuízos fiscais – requisitos e limitações Circ. nº 8/2012, de 30.5, da DSIRC, da AT .............. 437

- Derrama lançada para cobrança em 2012 – período de 2011 – retificação ao Of. Circ. nº 20158/2012, de 3.2 Of. Circ. nº 20160/2012, de 19.4, da DSIRC, da AT 331- Programas de faturação – SAF-T (PT) – talões de venda e documentos equivalentes – requisitos técnicos Of. Circ. nº 50000/2012, de 26.1, da AT ................... 119- Taxas de derrama lançada para cobrança em 2012 – período de 2011 – retificação ao Of. Circ. nº 20158/2012, de 3.2 Of. Circ. nº 20160/2012, de 19.4, da DSIRC, da AT 331

• IRS- Açores – tabelas de retenção na fonte para 2012 – trabalho dependente e pensões Circ. nº 6/2012, de 13.3, da AT ................................. 218- Anexos à declaração modelo 3 do IRS – esclarecimentos Of. Circ. nº 20156/2012, de 2.2, da DSIRS, da AT ................................................................. 101 e 112- Atestados médicos de incapacidade - deficiência fiscalmente relevante Of. Circ. nº 20161/2012, de 11.5, da DSIRS, da AT . 372- Declaração modelo 3 em vigor a partir de 1.1.2012 Of. Circ. nº 20156/2012, de 2.2, da DSIRS, da AT ................................................................. 101 e 112- Deficiência fiscalmente relevante – atestados médicos de incapacidade Of. Circ. nº 20161/2012, de 11.5, da DSIRS, da AT . 372- Madeira – retenção na fonte sobre rendimentos de trabalho dependente e pensões – tabelas de retenção para 2012 – art. 99º do CIRS Circ. nº 3/2012, de 20.2, da DSIRS, da AT ............... 164- Obrigações acessórias a cumprir em 2012 – novas declarações modelos 10, 37 e 39 – esclarecimentos práticos Of. Circ. nº 20157/2012, de 2.2, da DSIRS, da AT .. 115- Regime tributário – remunerações e pensões auferidas por deputados ao Parlamento Europeu Of. nº 20159/2012, de 8.2, da DSIRS, da AT ........... 165- Retenção na fonte sobre os rendimentos do trabalho dependente e pensões - Açores e Madeira Circ. nº 1/2012, de 13.2, da DSIRS, da AT ............... 118- Tabelas de retenção na fonte – rendimentos do trabalho dependente e pensões – 2012 - Continente Circ. nº 2/2012, de 20.2, da DSIRS, da AT ............... 118

• IVA- Alterações ao Código do IVA – esclarecimentos Of. nº 30131/2012, de 2.1, da DSIVA, da DGCI ...... 10- Combustíveis gasosos – gás em botija – revogação do regime especial de tributação Of. nº 30130/2011, de 30.11, da DSIVA, da DGCI .. 13- Gás em botija – revogação do regime especial de tributação Of. nº 30130/2011, de 30.11, da DSIVA, da DGCI .. 13

Page 49: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Índice Semestral 2012 9JULHO 2012 - Nº 14 - SUPLEMENTO

- Listas anexas ao CIVA – alterações à Lista I e Lista II – esclarecimentos Of. nº 30131/2012, de 2.1, da DSIVA, da DGCI ...... 10- Orçamento do Estado para 2012 – alterações ao CIVA e RITI Of. nº 30131/2012, de 2.1, da DSIVA, da DGCI ...... 10- Prestações de serviços de transporte de bens – Continente e Regiões Autónomas – localização das operações Of. nº 30133/2012, de 16.4, da DSIVA, da AT ......... 289

• Processo Tributário- Execução fiscal – redução da taxa de justiça – aplicação no tempo Of. Circ. nº 60085/2012, de 20.2, da DSGCT, da AT 163- Execuções fiscais – pagamento por conta com efeito suspensivo da venda (art. 264, nº 4 da CPPT) Of. Circ. nº 600892012, de 2.5, da DSGCT, da AT .. 330- Execuções fiscais – regime de pagamento em prestações – novas regras decorrentes das alterações da Lei do OE para 2012 Of. Circ. nº 60087/2012, de 6.3, da DSGCT, da AT . 216

RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVASPOR ASSUNTOS

- Juros de mora por dívidas tributárias – limitação temporal – aplicação de novas regras – nova taxa de juros de mora desde 1.1.2012 Of. Circ. nº 60086/2012, de 5.3, da DSGCT, da AT . 217- Pagamento em prestações - execuções fiscais – novas regras decorrentes das alterações da Lei do OE para 2012 Of. Circ. nº 60087/2012, de 6.3, da DSGCT, da AT . 216- Redução da taxa de justiça – encargos devidos em processo de execução fiscal – aplicação no tempo dos regimes especiais Of. Circ. nº 60085/2012, de 20.2, da DSGCT, da AT 163- Taxas de juros de mora por dívidas tributárias – limitação temporal – aplicação de novas regras Of. Circ. nº 60086/2012, de 5.3, da DSGCT, da AT . 217- Venda - execuções fiscais – pagamento por conta com efeito suspensivo (art. 264, nº 4 da CPPT) Of. Circ. nº 60089/2012, de 2.5, da DSGCT, da AT . 330

INFORMAÇÕES VINCULATIVAS

IRC- Ativos biológicos Despacho de 26.1.2009, Proc. nº 2011004106 (IRC) 218- Dupla tributação. Rendimentos auferidos por fundos de pensões e Regulated Investment Companies (RIC) residentes nos EUA Despacho de 23.2.2012, Proc. nº 4625/2010 (IVA) .. 296- Normas antiabuso- aplicação do regime de neutralidade fiscal Despacho de 13.03.2012, Proc. nº 2890/2007 (IRC) 438- Regime de neutralidade fiscal e aplicação das normas antiabuso Despacho de 13.03.2012, Proc. nº 2890/2007 (IRC) 438

IVA- Bens e serviços do setor dos desperdícios residuais e sucatas recicláveis. Anexo E ao CIVA Despacho de 16.2.2009, Proc. nº A1002007766 (IVA) 73- Cessação da posição contratual com transmissão do património Despacho de 2.2.2009, Proc. nº A4192008041 (IVA) 34- Créditos incobráveis Despacho de 13.4.2009, Proc. nº R1602008196 (IVA) 292- Dedução. Despesas com veículo utilizado por TOC Despacho de 25.3.2009, Proc. nº D0512009030 (IVA) 73- Destruição de resíduos das indústras alimentares Despacho de 13.4.2009, Proc. nº A1002007737 (IVA) 255- Explicações Despacho de 9.2.2009, Proc. nº I3012007010 (IVA) 332- Faturação Despacho de 3.3.2009, Proc. nº T2012008104 (IVA) 72

- Faturação. Preenchimento manual dos elementos de adquirente não confere direito à dedução. Requisitos da emissão de faturas Despacho de 13.4.2009, Proc. nº F0612007096 (IVA) 374- Lares de idosos, centros de dia e de convívio para idosos. Pedido de restituição do IVA. IPSS e outras entidades Despacho de 9.2.2009, Proc. nº R1192008371 (IVA) 294- Museu. Entidades sem fins lucrativos. Transmissão de artigos em prata. Aluguer de espaços Despacho de 23.3.2009, Proc. nº A2002009005 (IVA) 332- Poderes de autoridade. Pessoas coletivas de direito público Despacho de 13.4.2009, Proc. nº A2002008018 (IVA) 37- Projetos de investigação e desenvolvimento Despacho de 3.3.2009, Proc. nº A1002006307 (IVA) 34- Regime de autoliquidação do IVA – aquisição de serviços de construção civil Despacho de 10.03.2009, Proc. nº A1002007568 (IRC) 438- Regras especiais de tributação. Desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis – anexo E ao CIVA Despacho de 9.2.2009, Proc. nº L1212008064 (IVA) 256- Rissóis de camarão Despacho de 23.3.2009, Proc. nº T1202008833 (IVA) 34- Serviços de construção civil por junta de freguesia Despacho de 16.2.2009, Proc. nº A1002008521 (IVA) 295- Subsídios e comparticipações para a realização de feiras, congessos e outros eventos Despacho de 9.2.2009 nº A4192008039 ................... 257 - Transmisões intracomunitárias – RITI Despacho de 31.3.2009, Proc. nº T9092007296 (IVA) 73

Page 50: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

10 Índice Semestral 2012JULHO 2012 - Nº 14 - SUPLEMENTO

INFORMAÇÕES DIVERSAS

Atividade económica- Acesso eletrónico ao CITIUS pela Comissão de Eficácia das execuções ......................................... 31- Açores – revisão do regulamento de apoio ao desenvolvimento local ......................................... 150- Açores – apoio ao microcrédito bancário ................. 244- Apoio à agricultura é objeto de nova revisão ........... 434- Apoio ao desenvolvimento do turismo nos Açores .. 367- Agricultuta e pecuária – apoios fiscais a explorações afetadas pela seca...................................................... 431- Bilhetes do Tesouro – alterações ao regime juridico 246- Caixa postal eletrónica – criação até ao final do mês de Março....................................................... 195- Banco de Portugal – instituições de crédito .............. 107- Eletricidade sujeita a tributação em sede de IEC ..... 106- Empreendedorismo jovem – parlamento recomenda promoção de incentivos ............................................ 434- Empreendimentos turísticos de natureza – simplificação do reconhecimento .......................... 246- Empresas municipais – novo regime – aprovada proposta de lei ........................................................... 366- Entidades públicas – pagamentos em atraso – regras aplicáveis à assunção de compromissos ........... 150 e 195- Evasão fiscal – combate à economia paralela – feiras e feirantes sob vigilância ............................. 71- Extinção das tarifas reguladas de eletricidade e gás natural a partir de 1 de julho de 2012 .............. 401- Farmácias de oficina – propriedade .......................... 431- Faturação – Autoridade Tributária desencadeia ação de fiscalização .................................................. 243- Fixado em 100 000 euros o limite legal do Fundo de Garantia de Depósitos .......................... 2- Finanças públicas – lei de enquadramento orçamental – estratégia e procedimentos a implementar em 2015 ............................................ 286- Fundações nacionais e estrangeiras – censo sobre a viabilidade ............................................................. 69- Locais públicos – utilização de câmaras de vídeo .... 366- Medidas contra o endividamento das familias – instituições bancárias obrigadas a negociar ........... 243- Medidas de reforço da solidez financeira das instituições de crédito ......................................... 27- Nomeada a nova mediadora do crédito 2012-2014 .. 71- Pequeno comércio ligado à Internet ......................... 433- Programa de Apoio à Economia Local ..................... 433- QREN – abertos novos concursos de incentivo às empresas ....................................................... 150 e 197- QREN – governo reorienta apoios para projetos que dinamizem a economia .............................. 198- Regime de veículos em fim de vida – alterações 69- Revitalização empresarial ......................................... 71- Serviço Nacional de saúde – preço de consultas de enfermagem – tratamento de dados pessoais ....... 107- SIR – criado novo Sistema da Indústria Responsável .............................................................. 327- Taxa de juro comercial fixada em 8% ....................... 32- Transporte suave - medidas de reforço da segurança 107- Videovigilânica - utilização de câmaras de vídeo em locais públicos .................................................... 366

Administração Pública- Finanças públicas – lei de enquadramento orçamental – estratégia e procedimentos a implementar em 2015 ............................................ 286

Advogados- Nova Lei da Arbitragem Voluntária .......................... 70- Registo predial – certidões online ............................ 70

Arrendamento- Apoio financeiro ao arrendamento – prazo de candidaturas para a Porta 65 Jovem termina a 31 de maio ................................................ 367- Obras – prédios arrendados – regime alterado ......... 106- Reavaliação do regime de renda apoiada ................. 4- Regime das obras em prédios arrendados – alterações 106- Revisão à Lei do arrendamento adiada para setembro de 2012 ...................................................... 283- Revisão do regime do arrendamento urbano – limites aos valores das rendas a atualizar .............. 27

Benefícios Fiscais- Zona Franca da Madeira – Orçamento retificativo ... 326

Código da Insolvência e Recuperação de Empresas- Administradores de insolvência 2012 ....................... 396- Alterações entram em vigor a 20 de maio de 2012 ... 26- Alterações – promoção da recuperação .................... 68

Código da Estrada- Novas alterações ao código ...................................... 401

Código Penal- Proposta de alteração – reforço do combate à fraude e à evasão fiscal ........................................................ 366

Código de Processo Penal- Proposta de alteração – reforço do combate à fraude e à evasão fiscal ........................................................ 366

Contribuições e Impostos- Autoridade Tributária Aduaneira – início de funções .... 2 e 106- Cálculo de juros de mora por dívidas ao Estado ...... 102- Caixa postal eletrónica – criação até ao final do mês de Março....................................................... 195- Cobrança coerciva atingiu 1 230 milhões de euros em 2011 .................................................................... 30- Faturação – Autoridade Tributária desencadeia ação de fiscalização .................................................. 243- Informações vinculativas – efeitos da revogação de informação vinculativa ........................................ 70- Inspecção Geral de Finanças tem nova lei orgânica . 326- Modelos e formulários das extintas DGCI e DGAIEC mantém-se em vigor ................................................. 26- Receita fiscal caiu 3,5% ............................................ 435

Habitação- Crédito à habitação – entrega da casa salda dívida ao Banco ................................................................... 366

Impostos Especiais sobre o Consumo- Bebidas espirituosas – alteração dos modelos de estampilha fiscal ................................................... 244- Eletricidade sujeita a tributação em sede de IEC ..... 106- Madeira – alterações ao Impostos Especiais de Consumo .............................................................. 195- Madeira – álcool – alteração às taxas ....................... 327- Madeira – tabaco – alteração às taxas ...................... 327- Madeira – tabaco – estampilha fiscal ........................ 362

Page 51: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Índice Semestral 2012 11JULHO 2012 - Nº 14 - SUPLEMENTO

- Produtos petrolíferos e energéticos – gasóleo de aquecimento, lubrificantes – taxas de ISP ............ 4- Tabaco manufaturado – novo modelo de estampilha fiscal .......................................................................... 195

Imposto Municipal sobre Imóveis – IMI- Alterações ao IMI aplicáveis em 2012 ..................... 245- Apuramento do Valor Patrimonial Tributário para fins de liquidação de IMI – esquema ................ 9- Averbamentos matriciais de heranças indivisas sem partilha............................................................... 33- Aumento das taxas de IMI ........................................ 245- Aumento das rendas antigas - reavaliação dos imóveis já começaram ........................................ 149- IMI – valor médio de construção para 2012 ............. 4- Pagamento do imposto até ao final do mês de abril . 195- Pagamento do imposto referente a 2011 ................... 245- Reavaliação dos imóveis já começaram – aumento das rendas antigas ..................................................... 149- Taxas aplicáveis em 2011 ................................. 245 e 247- Tribunal declara ilegal cobrança de IMI ................... 396- Valor patrimonial pributário dos prédios urbanos – pedido de 2ª avaliação e reavaliação – quadro síntese ....................................................................... 325

Imposto sobre veículos – ISV- Isenções e reduções .................................................. 398- Procedimentos para obtenção do benefício fiscal ..... 399

Incentivos fiscais e outros- Açores – apoio ao microcrédito bancário ................. 244- Açores – revisão do regulamento de apoio ao desenvolvimento local ......................................... 150- Agricultuta e pecuária – apoios fiscais a explorações afetadas pela seca...................................................... 431- Apoio à agricultura é objeto de nova revisão ........... 434- Apoio ao desenvolvimento do turismo nos Açores .. 367- Empreendedorismo jovem – parlamento recomenda promoção de incentivos ............................................ 434- Programa de Apoio à Economia Local ..................... 433- QREN – abertos novos concursos de incentivo às empresas ....................................................... 150 e 197- QREN – governo reorienta apoios para projetos que dinamizem a economia ...................................... 198- QREN – reprogramação será entregue em Bruxelas até meados de julho .................................................. 434- Setor das pescas, agrícola e florestal – linhas de crédito de apoio .................................................... 244

IRC- Caixa postal eletrónica – criação até ao final do mês de Março....................................................... 195- Convenção sobre dupla tributação entre Portugal/Luxemburgo ....................................... 288 e 435- Convenção sobre dupla tributação entre Portugal/ Emirados Árabes Unidos – em vigor ........ 288- Convenções sobre dupla tributação – tabela síntese . 367- Declaração modelo 22 e anexos – novo anexo D – benefícios fiscais ............................................ 69, 108 e 201- Deficiência fiscalmente relevante – comprovação .... 398

- Derrama estadual – aumento da base de incidência . 433- Derrama – taxas lançadas para serem cobradas em 2012 .................................................................... 109- Entidades isentas podem entregar a mod. 22 até 15 de julho........................................................... 431- Informação empresarial simplificada (IES) – entrega até 15 de julho ................................... 361 e 395- Informações vinculativas – efeitos da revogação de informação vinculativa ........................................ 70- Madeira – tributação de dividendos e juros pagos por entidades instaladas no Centro Internacional de Negócios .............................................................. 327- Modelo 22 – instruções e esclarecimentos de preechimento ........................................................ 201- Modelo 22 – modelos de impressos ......................... 201- Novas convenções sobre dupla tributação – Noruega, Colômbia, Emiriados Árabes Unidos, Panamá, Hong Kong, Japão e Qatar ........................................ 288- Orçamento retificativo – alterações ao Código do IRC . 395- Pagamento especial por conta – primeira prestação ........................................................... 104 e 196- Pagamento do imposto em prestações ...................... 31- Software de faturação - novas regras ............... 281 e 285

IRS- Caixa postal eletrónica – criação até ao final do mês de Março....................................................... 195- Convenção sobre dupla tributação entre Portugal/Luxemburgo ............................................... 288- Convenções sobre dupla tributação – Noruega, Colômbia, Emiriados Árabes Unidos, Panamá, Hong Kong, Japão e Qatar ........................................ 288- Convenções sobre dupla tributação – tabela síntese ............................................................... 367 e 435- Deficiência fiscalmente relevante – comprovação .... 398- Benefícios e deduções fiscais referentes a 2011 152 e 249- Benefícios fiscais – limites dedutíveis ...................... 253- Convenção sobre dupla tributação entre Portugal/ Emirados Árabes Unidos – em vigor ........ 288- Deduções à coleta 2011 ............................................ 160- Dispensa de entrega da declaração modelo 3 ........... 155- Entrega da declaração mod. 3 pela internet já começou 243- Erros na declaração – formas de proceder ................ 395- Esclarecimentos práticos sobre a declaração modelo 3 ................................................................... 152- Faturação – Autoridade Tributária desencadeia ação de fiscalização .................................................. 243- Informação empresarial simplificada (IES) – entrega até 15 de julho ................................... 361 e 395- Informações vinculativas – efeitos da revogação de informação vinculativa ........................................ 70- Declaração de rendimentos modelo 3 – 1ª fase ........ 152- Madeira – inconstitucionalidade da sobretaxa do IRS enquanto receita do Estado ....................................... 27- Modelo 3 do IRS – novos impressos já foram publicados .................................................. 3- Orçamento retificativo – alterações ao Código do IRS . 395- Pagamento do imposto em prestações ...................... 31- Pensões – dedução especifica ................................... 158- Prazos previstos para os reembolsos ........................- Quadro síntese das deduções à coleta 2011 .............. 160- Rendimento bruto e respetivas deduções .................. 159- Rendimentos do trabalho dependente ....................... 156

INFORMAÇÕES DIVERSAS

Page 52: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

12 Índice Semestral 2012JULHO 2012 - Nº 14 - SUPLEMENTO

- Rendimentos não tributados ..................................... 156- Residentes fiscais não habituais ................................ 152- Sobretaxa extraordinária ........................................... 253- Subsídios de refeição – agravada a taxa de tributação 4- Taxas aplicáveis em 2011 ......................................... 152

IVA- Caixa postal eletrónica – criação até ao final do mês de Março....................................................... 195- Cooperação entre Estados-membros na luta contra a fraude do dominio do IVA ..................................... 106- Faturação – Autoridade Tributária desencadeia ação de fiscalização .................................................. 243- Informação empresarial simplificada (IES) – entrega até 15 de julho ................................... 361 e e 395- Informações vinculativas – efeitos da revogação de informação vinculativa ........................................ 70- IVA – alterações às Listas I e II já em vigor ............. 3- Madeira – alterações ao IVA ..................................... 195- Madeira – alterações ao IVA – art. 18º do CIVA – alteração das taxas ................................................. 327

Lei Geral Tributária- Caixa postal eletrónica – criação até ao final do mês de Março....................................................... 195- Cálculo de juros de mora por dívidas ao Estado ...... 102- Combate à economia paralela - Orçamento retificativo 396- Informações vinculativas – efeitos da revogação de informação vinculativa ........................................ 70- Regime Excecional de Regularização Tributária (RERT III) – entrega da declaração até 30 de junho 431

ObrasAlvarás de construção civil ......................................... 362

Processo Tributário- Caixa postal eletrónica – criação até ao final do mês de Março....................................................... 195- Cálculo de juros de mora por dívidas ao Estado ...... 102- Informações vinculativas – efeitos da revogação de informação vinculativa ........................................ 70

INFORMAÇÕES DIVERSAS

- Pagamento em prestações ......................................... 199- Pagamento em prestações – requisitos do pedido .... 199- Regime Excecional de Regularização Tributária (RERT III) – entrega da declaração até 30 de junho 431

Registos e Notariado- Registo predial – certidões online ............................ 70

Sociedades Comerciais- Atos societários – obrigações decorrentes do Código das Sociedades Comerciais ....................................... 287- Caixa postal eletrónica – criação até ao final do mês de Março....................................................... 195- Evasão fiscal – combate à economia paralela – feiras e feirantes sob vigilância .......................................... 71- Pequeno comércio ligado à Internet ......................... 433- Revitalização empresarial ......................................... 71- Taxa de juro comercial fixada em 8% ....................... 2

Técnicos Oficiais de Contas- Pedem prorrogação da entrega do relatório único .... 287

Tribunais- Acesso electrónico ao CITIUS ................................. 31- Acções executivas – meios de pagamento do agente de execução .............................................. 5- Extinção dos juízos liquidatários dos Tribunais administrativos e Fiscais ........................................... 68- Instalação dos tribunais da propriedade intelectual e da concorrência ...................................................... 198- Nova Lei da Arbitragem Voluntária .......................... 70 e 283- Reforma do mapa judiciário – encerramento de tribunais ............................................................... 108- Secretarias judiciais e dos serviços do Ministério Público – alterações dos quadros de pessoal ............ 5- Sistema de acesso ao direito – fiscalização do pagamento das compensações aos defensores/ /patronos oficiosos .................................................... 32- Taxa de juro comercial fixada em 8% ....................... 32

JaneiroPagamentos ................................................................. 2 e 26

FevereiroPagamentos ......................................................... 28, 66 e 102Obrigações ................................................. 29, 67, 102 e 103

MarçoPagamentos ................................................ 104, 146 e 194Obrigações .......................................................... 146 e 194

AbrilPagamentos ................................................ 196, 242 e 282Obrigações .................................................................. 282

MaioPagamentos ................................................ 284, 322 e 358Obrigações ................................................. 284, 322 e 358

JunhoPagamentos ......................................................... 360 e 394Obrigações .......................................................... 360 e 394

JulhoPagamentos ................................................................. 478Obrigações .......................................................... 478 a 480

PAGAMENTOS E OBRIGAÇÕES

Page 53: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Índice Semestral 2012 13JULHO 2012 - Nº 14 - SUPLEMENTO

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALINFORMAÇÕES DIVERSAS

- Acordo de concertação social – criação de centros de relações laborais ................................................... 96- Açores – Código de Ação social .............................. 315- Açores – desemprego – novas entidades candidatas a projetos ocupacionais ............................................. 424- Açores – medidas de emprego para jovens ............... 60- Administração local – aprovadas regras de criação de cargos dirigentes .................................................. 352- Administração pública – códigos de conduta e de ética ........................................................... 140 e 246- Administração pública – governo e sindicatos discutem alterações à legislação laboral ................... 316- Administração pública – legislação laboral simplificada ............................................................... 424- Administração pública – ordem de recrutamento fixada pela LOE para 2012 ....................................... 140- Ajudas de custo nas viagens de avião – governo paga em função do número de horas de viagem ....... 138- Ajudas de custo, subsídios de viagem e de refeição em vigor .............................................. 21- Associações públicas profissionais – governo propõe regras sobre o exercício de certas profissões 349- Atualização das pensões mínimas ............................. 19- Autoridade para as condições de trabalho (ACT) – dispensa de comunicações pelas empresas ............ 98- Bancários – transferência para a segurança social do pagamento das pensões ........................................ 20- Centros de novas oportunidades – processos de certificação ........................................................... 140- Código Contributivo – alterações da Lei do OE ....... 20- Código Contributivo – alterações introduzidas pela Lei do Orçamento Retificativo .......................... 387- Código Contributivo – trabalhadores independentes 20- Código do Trabalho – igreja aceitou eliminar dois feriados religiosos ............................................. 388- Contrato a termo certo – empregadores já podem efetuar renovações extraordinárias ........................... 61- Contrato a termo certo – governo vai permitir renovações extraordinárias ....................................... 19- Centros de novas oportunidades – extinções já publicadas em Diário da República .......................... 18- Declaração do valor da atividade pelos trabalhadores independentes ........................................................... 66 e 96- Desemprego Jovem – governo aprova Programa Impulso Positivo ....................................................... 468

- Desemprego nos Açores – novas entidades candidatas a projetos ocupacionais ............................................. 424- Desemprego – governo vai restruturar centros de emprego ............................................................... 188- Desemprego – subsídio pode acumular com salário 425- Desemprego jovem – Comissão Europeia dá parecer positivo .................................................... 349- Despedimento compensações – redução dos montantes 316- Devolução de prestações sociais – governo notifica beneficiários em dívida ............................................. 60- Dívidas à segurança social – regime de pagamento em prestações alterado .............................................. 60- Duração do contrato a termo certo – esquema ......... 61- Eliminação dos feriados – governo quer aplicar esta medida ainda este ano ........................................ 276- Emprego – altamente qualificado – criação do “Cartão Azul UE” ..................................................... 317- Emprego – medidas apresentadas à Comissão Europeia 188- Empreendedorismo jovem – parlamento recomenda promoção de incentivos ............................................ 425- Férias – majoração do período de férias ................... 423- Férias – marcação – afixação do mapa no local de trabalho ................................................................ 423- Feriados - eliminação – governo aplicar esta medida ainda este ano............................................................ 276- Função Pública – proposta de recisões amigáveis .... 350- Função Pública – reduções remuneratórias e suspensão de subsídios .......................................... 187- Função Pública – suspensão de remuneração e subsídios – norma interpretativa ............................ 187- Gestores públicos – publicados os critérios de determinação do vencimento ............................... 137- Igualdade de género nas empresas – plano do Governo 277- Incentivos ao emprego – “medidas de estímulo 2012” já está em vigor ......................................................... 137- Indexante de apoios sociais (IAS) – Orçamento do Estado para 2012 mantém valor em 419,22 euros 21- Lares de idosos com maior capacidade de alojamento .. 277- Legislação laboral – o que muda .............................. 25 e 58- Medidas de estímulo 2012 já está em vigor ............. 137- Medidas de estímulo 2012 – regulamento do Instituto de Emprego e Formação Profissional .... 185- Novas oportunidades – processos de certificação ..... 140- OCDE recomenda aumento da idade de reforma ..... 466

CONHEÇA A LIVRARIA ONLINE DA VIDA ECONÓMICA

Visite-nos em: livraria.vidaeconomica.pt | Publicações especializadas • Edições técnicas • Formação

Page 54: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

14 Índice Semestral 2012JULHO 2012 - Nº 14 - SUPLEMENTO

- Parentalidade – proteção – regime de horário flexível para os pais ............................................................... 317- Passe social + - redução dos rendimentos para usufruir de desconto .......................................... 138- Pensões mínimas – atualização – novos montantes para 2012 .................................................................. 19- Prestações de desemprego – montante único ........... 352- Programa de relançamento do serviço de emprego .. 233- Programa Impulso Jovem ......................................... 468- Reforma - OCDE recomenda aumento da idade ...... 466- Reformas antecipadas – segurança social rejeita pedidos desde 6 de Abril ........................................... 315- Relatório único – prazo de entrega adiado....................................................... 236 e 242 e 386- Relatório único – recibos verdes – anexo F .............. 236- Relatório único – receção interrompida .................... 349- Rendimento social de inserção – novas regras de atribuição ............................................................. 316- Segurança do trabalho - novas regras de acesso à profissão ................................................................. 466

- Segurança social – controlo orçamental – prestação de informações .......................................................... 187- Subsídio de desemprego – novas medidas já foram aprovadas pelo Governo .......................................... 98- Subsídio de desemprego – pagamento de uma só vez ... 422- Subsídio de desemprego – parlamento recomenda pagamento em 30 dias .............................................. 388- Subsídio de desemprego – trabalhadores dependentes – alterações .................................. 241 e 275- Subsídio de doença – montantes reduzidos nas “baixas” de curta duração ................................... 276- Subsídio de férias e de Natal – corte para montantes superiores a 1 100 euros ........................................... 18- Subsídios sociais – segurança social fixa datas de pagamento ........................................... 189, 275 e 352- Técnicos de segurança do trabalho – novas regras de acesso à profissão ................................................. 466- Trabalhadores independentes – declaração do valor da atividade de 2011 ................................................. 59, 139- Trabalhadores por conta de outrem – períodos de atribuição do subsídio de desemprego ................. 351

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALINFORMAÇÕES DIVERSAS

ARTIGOS

- Alterações ao Código do Trabalho reduzem absentismo ............................................................ 429 e 467- As novas regras relativas ao software de faturação 281- Como reagir à avaliação dos prédios urbano ........ 321- Declaração do valor da atividade pelos trabalhadores independentes ................................. 65- Declaração modelo 3. Orientações práticas da ATA 101- Imobiliário sofre grande aumento da carga fiscal . 1- IRC - aplicação da taxa de 10% no exercício

de 2008 é inconstitucional (tributação autónoma) 477- Obrigatoriedade de dispor de caixa postal electrónica 145- O que muda na legislação laboral ......................... 26- Reforma do Sistema Fiscal ................................... 94- Regime de proteção no desemprego para os trabalhadores independentes ............................ 193- Revisão à lei do Arrendamento impõe limites ao aumento das rendas antigas.............................. 357- Subsídio de desemprego tem novas regras ........... 241

JURISPRUDÊNCIA

JurIsprudêncIa fIscal- IRS. Mais-valias. Valor de realização e de aquisição Acórdão do STA de 14.3.2012 .................................. 297

JurIsprudêncIa laboral- Abandono do trabalho. Despedimento ilícito Acórdão do TRL de 11.5.2012 ................................. 421

Orçamento do Estado para 2012 Supl. 1ª quinz. de janeiro

SUPLEMENTOS EDITADOS EM 2012

Page 55: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

Índice Semestral 2012 15JULHO 2012 - Nº 14 - SUPLEMENTO

Atividade seguradora .................................................. 142Açúcar ................................................................. 354, 390Agricultura .......................................................... 142, 354Autoestradas ................................................................ 390Banca ................................................................... 23, 237, 354Bancários ..................................................................... 142Bombeiros Voluntários ................................................ 23, 142Caçado ......................................................................... 23 e 474Carnes ......................................................................... 427Combustíveis e lubrificantes ....................................... 354Comércio, escritórios e serviços ............................................................. 354, 427Conservas de peixe ..................................................... 427Electicidade e electrónica ........................................... 354Empresas de segurança ............................................... 427Escolas de condução ................................................... 23, 354Estabelecimentos de ensino particular ........................ 237Fertilizantes ................................................................. 390Fotografia .................................................................... 142Futebol profissional ..................................................... 427

Hospitais ..................................................................... 23Hotelaria e restauração ................................................ 23Hotelaria e turismo ...................................................... 142Indústria transformadora ............................................. 23Instituições de solidariedade ............................... 142 e 474Madeira e mobiliário ................................................... 427Merchandising ............................................................. 427Metalúrgica ................................................................. 23Operadores Portuários ................................................. 427Panificação .......................................................... 354 e 427Panificação e pastelaria ............................................... 427Produtos alimentares .................................. 237 e 427Produtos químicos e farmacêuticos ........... 390, 427 e 474Seguros ........................................................................ 427Telecomunicações ....................................................... 23Têxteis ......................................................................... 354Transportes aéreos ....................................................... 23 Transportes ferroviários .............................................. 23Transportes marítimos ......................................... 237, 354Turismo ....................................................................... 427

REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO

Agricultura- Ajuda aos produtores de bovinos, ovinos e caprinos 328

- Apoio especifico a conceder aos agricultores ........... 328

- Destilação de vinho em álcool de boca .................... 328

- Integração da gestão do PRRN e do PRODER ......... 254

- Medidas urgentes para fazer face a situações de seca 254

- Programa de desenvolvimento rural

do Continente (PRODER) ........................................ 328

- Regime de pagamento único ..................................... 254

- Reembolso de operações de crédito .......................... 254

- Reversão para a reserva nacional .............................. 328

- Requisitos legais de gestão ....................................... 254

- Sistema integrado de proteção contra

as aleatoriedades climáticas ...................................... 254

- Subsídios às organizações representativas

dos agricultores ......................................................... 328

Apoios Regionais- Regime de apoio ao microcrédito bancário nos Açores 254

- Sistema científico e tecnológico dos Açores ............. 254

Comunicação social- Incentivos à consolidação e ao desenvolvimento

das empresas de comunicação social regional e local 328

- Incentivos na área da comunicaçãio – verba a atribuir

em 2012 .................................................................... 328

Cultura- Apoio à internacionalização das artes ............... 254 e 328

Emprego e Formação Profissional- Programa de apoio ao empreendedorismo e à criação

do próprio emprego (PAECPE) ................................ 328

- Programa Operacional Potencial Humano (POPH) .. 328

- Programa de Relançamento do Serviço Público

de Emprego ............................................................... 254

Internacionalização- Conselho Estratégico de Internacionalização

da Economia (CEIE) ................................................. 254

- Projectos de Potencial Interesse Nacional ................ 487

QREN – 2007 – 2013- Comissões diretivas dos programas operacionais

regionais .................................................................... 329

- Reprogramação do QREN ........................................ 329

- Rescisão dos contratos de financiamento ................. 254

SISTEMAS DE INCENTIVOS E APOIOS

Page 56: O que vai mudar? Revisão ao Regime de Arrendamento Urbano ...bc_ed14... · 4,00 euros (IVA incl.) ... de renúncia à isenção nas operações imobiliárias . 534 Obrigações fi

16 Índice Semestral 2012JULHO 2012 - Nº 14 - SUPLEMENTO

A R Q U I V A D O R

Para a melhor organização e arquivodo seu Boletim do Contribuinte

CADA ARQUIVADOR COMPORTA A COLEÇÃO ANUAL DO BOLETIM DO CONTRIBUINTE, SUPLEMENTOS E ÍNDICES.

Com este sistema de arquivo, encontra a informação que necessita de forma mais simples e prática.

Ao utilizar os arquivadores personaliza cada coleção Boletim do Contribuinte preservando o estado impecável da mesma.

Nome Assinante n.º

Morada

C. Postal Telefone

E-mail Nº Contribuinte

r Solicito o envio dos Arquivadores do Boletim do Contribuinte do(s) seguinte(s) ano(s):

r Solicito o envio da(s) coleção(ões) encadernadas do Boletim do Contribuinte, do(s) ano(s):

r Para o efeito envio cheque/vale nº , s/ o , no valor de € ,

r Solicito o envio à cobrança. (Acrescem € 4 para despesas de envio e cobrança).

ASSINATURA

CUPÃO DE ENCOMENDA

A informação recolhida será incorporada num ficheiro automatizado que permitirá à Vida Económica - Editorial SA, proprietária deste ficheiro, adaptar e criar processos de apresentação, gestão de aderentes ou clientes de produtos ou serviços, e para o cumprimento de todas as disposições legais aplicáveis. Autorizo a Vida Económica - Editorial SA a ceder ou a transmitir a qualquer sociedade que se encontre, de forma direta ou indireta, em relação de domínio ou grupo, os dados referidos no ponto anterior ( assinale em caso negativo). A Vida Económica, SA assegura a cada pessoa o acesso aos dados pessoais que lhe digam respeito e à sua retificação nos termos da lei, sempre que solicitado por escrito para [email protected].

!

ENCOMENDE JÁO SEU ARQUIVADOR PARA 2012O SEU ARQUIVADOR PARA 2012

Formato: 32 x 27,5 x 7 cmPreço Assinantes: 11,00€Preço não Assinantes: 12,50€

CONTACTOSRua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C.

4000-263 Porto

Telefone: 223 399 400 • Fax: 222 058 098 Email: [email protected]

www.boletimdocontribuinte.ptwww.vidaeconomica.pt

http://livraria.vidaeconomica.pt

COLEÇÕES ENCADERNADASColocamos também à sua

disposição, as coleções encadernadas de anos anteriores.

75€ por cada Volume/Ano.IVA e portes de expedição incluidos.