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O que fizemos juntos Para tornar o Ministério Público ainda mais forte.

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Publicação para campanha para Procuradoria-geral de Minas Gerais. Candidato: Alceu Torres - 2008

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Oquefizemos juntosPara tornar o Ministério Público ainda mais forte.

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Teófilo Otoni Ouro Preto Lavras Ipatinga

Uberlândia

Montes ClarosBelo Horizonte - Juizado Criminal Vespasiano

Salão Azul - BH

Salão Vermelho - BHPorteirinha São Francisco

Ponte Nova

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Congonhas Montes ClarosAraxá Congonhas

Belo Horizonte

Diamantina

Belo Horizonte

Oquefizemos juntosPara tornar o Ministério Público ainda mais forte.

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Quando fui nomeado para dirigir o Ministério Público em dezem-bro de 2004, cheguei à Procuradoria-Geral de Justiça de Minas Gerais num quadro um pouco, digamos, conturbado. Vinha de um processo eleitoral em que sofri forte oposição. Não tinha um grupo. Aliás, não gosto desse tipo de associação. A minha experiência com essa forma de organização não foi das melhores. Os interesses pessoais, nesses casos, acabam por prevalecer sobre os institucionais. Mas não che-guei sozinho. Havia obtido mais de 49% dos votos, quase 50%, um sinal claro de que poderia contar com um bom número de colegas. Oitenta e oito deles haviam votado apenas em mim. A cap-ital, onde está o maior Colégio Eleitoral, me dera a melhor votação. Era um forte indicativo de que teria excelentes quadros para formar uma boa equipe de trabalho. Naquele momento, tive a liberdade de escolher para trabalhar comigo ótimos quadros. Queria pessoas com um perfil leve, mas ousado e empreendedor e que me ajudassem na realização de um bom trabalho, na concretização do plano de gestão e que tornasse o ato de administrar algo mais alegre, mais feliz, mais humano. Nessa equipe, o Alceu, com sua experiência e serenidade, foi o ponto de equilíbrio. Foi fundamental em tudo.

Busquei, assim, os nomes que compuseram comigo a equipe vitoriosa, que, com o apoio de todos os colegas e servidores, de-volveu ao Ministério Público de Minas Gerais a condição que hoje ostenta nacionalmente. Não me faltou apoio dos colegas, sobretudo da maioria dos Procuradores de Justiça que participaram dos Órgãos Colegiados, Câmara e Conselho Superior.

Portanto, orgulho-me de tudo que foi realizado nesses quatro anos. Elevamos, ainda mais, o conceito do Ministério Público em âmbito nacional; respeitamos, no campo interno, os contrários; buscamos a convergência, sempre que foi possível; revigoramos as parcerias; estabelecemos relações republicanas com os poderes; de-fendemos as prerrogativas da Ins-tituição; observamos o princípio da independência funcional; e tentamos alcançar a unidade pre-ceituada na Constituição Federal.

E mais: modernizamos os nossos processos administrativos, ini-ciamos o trabalho de estruturação adequada das Promotorias e Pro-curadorias, valorizamos os servidores, definimos uma política remu-neratória ousada e transparente e, enfim, agora, podemos “olhar no retrovisor da história” e nos orgulhar – de verdade – de tudo que fizemos juntos nesse capítulo importante da história do Ministério Público assim , em 2006, obtivemos 84,5% dos votos dos colegas, sendo 450 os votos pessoais, ou seja, apenas na nossa candidatura.

Acredito firmemente que agora temos que avançar no tempo. Os nossos olhos devem se direcionar para o futuro, olhando sempre, é certo, para os bons exemplos do passado. Nesta publicação há um resumo de tudo o que fizemos. Pelo menos, o que há de mais signifi-cativo. Está tudo resumido para poupá-lo de uma leitura cansativa.

Valeram os sacrifícios!

Obrigado.

Jarbas Soares Júnior

O que fizemos para tornar o Ministério Público ainda mais forte. E melhor

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Em 2004, como todos sabem, concorri ao cargo com o atual Procurador-Geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior. Terminado o processo eleitoral com a sua nomeação, e passados alguns dias, fui convidado por ele para integrar a equipe que iria dirigir o Ministério Público nos anos seguintes. Num primeiro momento fui apanhado de surpresa, mas não fui resistente à convocação. Era um chamado do Ministério Publico, pensei. Após refletir, compreendi as razões do novo Procurador-Geral. Ele queria so-mar e agregar forças ao projeto de gestão vencedor que teria que implantar. Naquela hora já demonstrava o desprendimento e o espírito conciliador que marcaram a sua gestão.

Designado para o cargo de Procurador-Geral de Justiça Adjunto Institucional, recebi, entre outras, a missão de, sob sua liderança, estabelecer novos marcos na relação com os Poderes, as instituições afins e entidades sociais. Com sereni-dade, mantivemos relações horizontais, independentes e har-moniosas com todos, sempre buscando as parcerias nos pon-tos de atuação comuns. O PGJ queria também que as relações pudessem ocorrer diretamente com as chefias ou pelas pessoas com delegação, sem os intermediários. Foi uma decisão cora-josa, porém acertada. Pagamos um preço por mudar paradig-mas, mas, com isso, pudemos trazer ao Ministério Público os extraordinários avanços verificados nos últimos anos.

Outra missão importante que me foi delegada, em ambos os mandatos, deu-se na aprovação do orçamento. Primeiro em 2005, quando tivemos que obter suplementações para os recursos aprovados em 2004. Depois na aprovação dos orça-mentos de 2006, 2007, 2008 e, agora, nas negociações para 2009. Tivemos um salto de qualidade inimaginável. Com o competente Procurador-Geral de Justiça Adjunto Administra-tivo, Paulo Cançado, e sua equipe, vencemos todas as etapas que pareciam intangíveis inicialmente.

No âmbito institucional, vencemos todas as crises e difi-culdades, em Minas e em Brasília. Não houve um revés insti-tucional nesses quatro anos. Na área jurídica, pudemos tam-bém implementar modelos que irão, agora e no futuro, trazer avanços na atuação do Ministério Público. Portanto, orgulho-me do trabalho que foi realizado pela equipe harmônica e eficiente da PGJ. Agora, o destino me chamou outra vez para dar continuidade a tudo que foi feito de 2005 para cá. E avançar sempre olhando para frente.

Só posso agradecer por tudo.

Alceu José Torres Marques.

É preciso dar continuidade para promover avanços

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O Ministério Público de Minas Gerais tem se destacado em todo o Brasil. Está presente nas principais articulações insti-tucionais, nos âmbitos estadual, nacional e, em alguns momentos, até internacional. Essa representatividade pôde ser notada nesses últimos quatros anos. Os colegas

das várias áreas e o Procurador-Geral de Justiça foram recebidos e mantiveram in-terlocução com as principais autoridades da República e, de forma inovadora, com os movimentos sociais. E mais: nenhum escândalo marcou a trajetória do Minis-tério Público nos últimos quatro anos.

Representatividade politica

Após conversarem, na presença do governador Aécio Neves, o presidente Lula se despede do PGJ, em Itajubá. Lateral: Alceu Torres e o presidente do Senado Garibaldi Alves: defesa das prerrogativas da Instituição (1). Os presidentes da Câmara e da ALMG, o ex-presidente Itamar Franco, durante evento do MP (2). O vice-presidente José Alencar, na PGJMG (3).O vice-governador Anastasia, um dos grandes interlocutores do MPMG (4).

No BrasilO Procurador-Geral de Justiça, Jarbas

Soares Júnior, os Procuradores Gerais Ad-juntos – entre eles, Alceu Torres - e seus principais assessores estiveram em várias ocasiões com representates de todos os po-deres da República, com o Presidente Lula, o Vice-presidente José Alencar e com Min-istros de Estado. Estiveram também com os Presidentes do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, Ellen Gracie, Gilmar Mendes e demais Ministros da Suprema Corte. No Superior Tribunal de Justiça, o mesmo se repetiu. Estiveram constantemente com o Procurador-Geral da República – os ex Geraldo Brindeiro e Cláudio Fontelles e o atual Antônio Fernando de Souza.

Participaram ativamente dos de-bates no Congresso Nacional, tendo como interlocutores o Presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo China-glia, e a bancada mineira no Senado e na Câmara.

O Procurador-Geral de Justiça assu-miu a vice-presidência do Conselho Na-cional de Procuradores Gerais (CNPG), podendo se dedicar às questões nacio-nais e manter permanente acompan-hamento dos assuntos de interesse do Ministério Público em Minas Gerais, que experimentou enormes avanços nos últimos quatro anos.

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O governador Aécio condecorou Alceu, Jarbas e Carlos André, em Mariana, em sinal de apreço à Instituição

Conselhos NacionaisO Ministério Público de Minas Gerais

foi o anfitrião, a convite do Procurador-Geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior, da

única reunião do Conselho Nacional do Ministério Público, realizada fora de Bra-sília até hoje. Além disso, é necessário

No EstadoA representatividade do Ministério

Público ficou evidente no âmbito es-tadual. A interlocução com os poderes e principais instituições foi freqüente. Nunca um Governador do Estado es-teve tantas vezes em visita à PGJ. Aécio Neves e Antônio Augusto Anas-tasia participaram das duas posses do Procurador-Geral de Justiça e estiveram em todos os eventos comemorativos do Dia do Ministério Público. Essa boa relação resultou também na sanção de todos os projetos de lei do interesse do MP, propostas orçamentárias aprovadas na íntegra, além de vetos apostos em leis que prejudicariam a Instituição.

Os Presidentes da Assembléia Le-gislativa, Mauri Torres e Alberto Pinto

Coelho, visitaram diversas vezes a PGJ, e também os Presidentes do Tribunal de Justiça, Márcio Antônio Corrêa de Marins, Hugo Bengtsson, Orlando Adão Carvalho e Sérgio Resende. Os repre-sentantes das demais instituições es-taduais mantiveram, nesses últimos quatro anos, freqüentes encontros com a Administração Superior do Ministério Público. A mais simbólica manifesta-ção de representatividade da Institu-ição foi a inclusão do MP no Conselho da Medalha da Inconfidência, 50 anos depois da sua criação pelo então Go-vernador Juscelino Kubitschek. Ape-nas o MP, de todas as Instituições do Estado, estava ausente da grande festa cívica de Minas Gerais.

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destacar a participação da Procuradora de Justiça Ruth Lies Scholte Carvalho - atual Procuradora-Geral de Justiça Adjunta Ju-rídica - na primeira composição do Con-selho Nacional de Justiça, por indicação do então Procurador-Geral da República, Cláudio Fontelles.

A criação dos Conselhos Nacionais, sobretudo o do Ministério Público (em 2004), durante a reforma do Poder Ju-diciário (EC nº 45), num primeiro mo-

mento, pareceu um grande retrocesso. Mas, com sabedoria, os Procuradores-Gerais de Justiça conseguiram reverter o quadro. Hoje, ainda em processo de maturação, o Conselho tem sido um órgão de aperfeiçoa-mento do Ministério Público. Apesar das eventuais divergências e questionamentos, inclusive de sua competência, o CNMP ja-mais representou um revés na rica história do Ministério Público, construída, sobretu-do pelo Ministério Público dos Estados. Alceu Torres participa de discussões com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, em defesa dos interesses do MP

De 2005 a 2008, altas autoridades da República estiveram presentes na sede da Procuradoria-Geral de Justiça

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Interlocução no Senado Federal: Alceu Torres, o presidente do CNPG e representantes dos MP’s estaduaisCrise foi destaque na impressa

estadual e nacional

Defesa das prerrogativas da Instituição Além do reconhecimento social ob-

tido, o Ministério Público de Minas Gerais lutou, em todas as esferas, pelo exercício contínuo de sua autonomia e defesa das prerrogativas da Instituição. O Ministério Público do Estado obteve o status de Poder, efetivo que é, nos últi-mos quatro anos.

Para se firmar e estabelecer rela-ções republicanas com as Instituições, o Ministério Público sofreu um natural processo de desgaste. Um deles, e talvez

o maior, foi com o Poder Legislativo Es-tadual, quando da aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 17, que estendia o foro privilegiado a diversas autoridades do Estado. A Administração superou o episódio e soube construir, com sabedor-ia, soluções para a crise que ameaçava se espalhar por todo o Brasil. Em nen-hum momento faltou serenidade, mesmo tendo informação da artificialidade da crise criada por alguns parlamentares insatisfeitos com a atuação corajosa da

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Fortalecimento das parceriasAs relações institucionais do Minis-

tério Público, nos últimos quatro anos, com os poderes e órgãos públicos fede-rais, estaduais e municipais foram alti-vas e republicanas. A Procuradoria-Geral de Justiça soube estabelecer parâmet-ros, sempre norteados pelo respeito e pela harmonia, fomentar parcerias em busca do objetivo comum: o interesse público. O maior exemplo ocorreu no combate à sonegação fiscal, cujos re-

sultados surpreenderam o próprio Poder Executivo e contribuíram para que Mi-nas Gerais pudesse vivenciar o atual es-tado de prosperidade.

Outra parceria importante do Minis-tério Público ocorreu com o Ministério do Desenvolvimento Econômico e So-cial e Combate à Fome. Através dessa parceria, foram estancadas as fontes dos desvios dos recursos públicos do Programa Bolsa Família.

Instituição e da sua ligação com setores internos do próprio Ministério Público.

Mesmo com a enérgica postura em defesa da Instituição, o Procurador-Geral de Justiça manteve o diálogo ma-duro durante todo o processo legisla-tivo - conhecido por todos - mantendo abertas as relações institucionais. Com o apoio de Instituições, movimentos sociais, da mídia nacional e regional e, ainda, com o veto ao projeto aposto pelo Governador do Estado e a rápida

intervenção do Procurador-Geral da República e da resposta do Supremo Tribunal Federal, a crise foi superada.

Deve-se registrar, por sua relevância naquele delicado momento, o apoio de todos os Procuradores-Gerais de Justiça, da CONAMP e de todas as entidades de classe do Ministério Público. Esse foi o exemplo mais emblemático da postura firme e adequada da Administração Supe-rior na defesa da autonomia e das prer-rogativas do Ministério Público.

Ministro Patrus Ananias formaliza parceria com o MPMG: fiscalização eficiente dos recursos do Bolsa Família

Alceu Torres, Ministro Luiz Marinho e Jarbas Soares Júnior: parcerias em âmbito nacional

Ministra Marta Suplicy participou da inauguração da Promotoria Estadual do Patrimônio Cultural

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Ambiente interno de convergênciaAcessoria Parlamentar

Critérios objetivos e transparênciaDesde o início da Administração, em

dezembro de 2004, foi determinada a observância de critérios objetivos em todas as decisões administrativas da Procuradoria-Geral de Justiça. O critério objetivo, que, embora em situações pon-tuais possa parecer injusto, é o melhor, já que é democrático e aplicado indis-tintamente. Em todos os momentos da

Administração que agora se encerra, essa regra foi observada com rigor. A transparência, outro princípio elementar da boa gestão pública, foi praticada e norteou todos os atos da Procuradoria-Geral de Justiça, no último quadriênio. A classe e os servidores tiveram todas as informações disponíveis, em todos os momentos. A Câmara de Procuradores de Justiça e o Conselho Superior apoiaram todas as decisões de interesse institucional

A PGJ criou e estruturou a asses-soria parlamentar com o intuito de aprimorar as relações com os poderes e os órgãos públicos, bem como acom-panhar os projetos em tramitação. Os re-

sultados foram extraordinários. Nenhum Projeto de Lei de autoria do Ministério Público, mesmo após a crise de 2007, sofreu retrocesso e todos foram submeti-dos à sanção do Governador do Estado.

O Ministério Público Estadual viveu momentos de graves disputas, desde o advento da Constituição de 1988. Com a instituição das eleições internas, houve formação de grupos, perseguições, discriminações e isolamento de bons quadros do Ministério Público, em razão de suas opiniões ou opções pessoais, absolutamente legítimas. Não é demais lembrar que a atual Administração Supe-rior sofreu forte oposição, sobretudo no primeiro de seus quatro anos de gestão.

Com um comportamento respeitoso e com a adoção de critérios objetivos, a Ad-ministração Superior superou todas as difi-culdades iniciais e estabeleceu um relaciona-mento interno de harmonia e convergência, jamais visto nesses 20 anos. O respeito à crítica, muitas vezes com o exercício do contraditório, marcou as relações da Admin-istração com os membros e servidores. O re-sultado foi um ambiente harmônico, mesmo com a opção de alguns por uma oposição radicalista, ainda assim respeitada.

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Nos seus dois mandados, o Procura-dor-Geral de Justiça conseguiu reunir uma equipe de gestão eficiente, pró-ativa e que buscou a excelência em todas as atividades da Administração Superior. Todos os projetos, melhorias e idéias foram debatidos democratica-mente, e as decisões foram tomadas em

consenso, com respeito às opiniões e atribuições de cada um. O êxito dos últi-mos anos deve-se, sobretudo, ao empen-ho, ao comprometimento e ao trabalho harmônico destes dedicados membros da Administração, dos Centros de Apoio das Coordenadorias das Promotorias de Justiça, do interior e da capital.

Equipe eficiente

O Procurador-Geral de Justiça, o Corregedor do MP e membros da Administração SuperiorEm 2007, com a presença do vice-governador, Alceu Torres transmitiu o cargo de PGJ Adjunto Institucional a Fernando Fagundes

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Reforma administrativa: economia e mais eficiência

Os resultados de uma administração somente são obtidos, se houver uma boa estrutura administrativa, planejamento, projetos e práticas modernas. Em síntese, uma gestão eficiente. O MPMG tem hoje uma estrutura em que o amadorismo e a intuição cederam lugar a modernas fer-ramentas, já empregadas na gestão de grandes empresas, públicas e privadas e que, infelizmente, estão disponíveis em poucas instituições jurídicas, de âmbito federal ou estadual.

O MPMG deu em apenas quatro anos considerável salto de qualidade, e os resultados são visíveis. Planejamento, gestão, projetos e modernização foram instrumentos contínuos no gerenciamen-to da Procuradoria-Geral de Justiça. Com economia e racionalização na utilização de recursos, ganhou-se em eficiência. O que parecia um paradoxo, deixou de sê-

lo e virou uma realidade com as novas práticas (planejamento e busca por re-sultados eficientes).

Alguns exemplos de boa gestão mere-cem ser citados, notadamente, os proje-tos estruturadores do Ministério Público, sendo o maior deles, o “Sedes Próprias”. O MP, em apenas quatro anos, começou a deixar de ser instituição dependente de outro poder, estruturando-se fisica-mente em todas as regiões do Estado. A adoção de um projeto padrão de sedes, que garantiu identidade própria aos pré-dios ministeriais, assegurou, também, melhorias em segurança e condições de trabalho a membros e servidores.

Com as sedes próprias, reafirmou-se a autoridade e a independência da Insti-tuição e, o que é melhor, ao invés de se pagar aluguéis em imóveis nem sempre adequados às necessidades, os valores

Edifício desapropriado abriga Promotorias de Justiça da Capital, na região central de Belo Horizonte. No detalhe,

perspectiva da nova fachada

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Otimização de gastosOutro grande projeto foi a “Campanha

de Otimização de Gastos”. Foram três fren-tes atacadas: telefonia, serviços postais e materiais de consumo. No primeiro ano houve economia de R$ 2 milhões nos gas-tos e, nos anos seguintes, um pequeno decréscimo face aos novos investimentos do MP. Gasta-se hoje praticamente o mes-mo valor em telefonia e serviços postais gasto no exercício 2005.

Algumas medidas adotadas: licita-ção para ligações de longa distância, negociações de tarifas; restrições de li-gações para celulares em assuntos não pertinentes ao serviço; programação e padronização de entrega de material de consumo; aquisições de materiais através de grandes lotes econômicos; racional-ização das despesas com combustível e

com serviços de manutenção de veículos da frota da PGJ; substituições de mod-elos de impressoras; definição de critérios para uso de SEDEX, AR e carta registrada; dentre outras.

Esta economia foi direcionada, princi-palmente, para aquisições de novos com-putadores, atendendo uma demanda bem reprimida. Em 2005 não havia previsão de recursos para esses investimentos.

Não bastasse, o MP foi pioneiro na terceirização da frota de veículos, no Es-tado de Minas Gerais. Os objetivos foram a redução de custos com manutenção e a modernização da frota. Em 2005, diver-sos veículos com quilometragem bastante elevada colocavam em risco os usuários (foram registrados alguns sérios aciden-tes), além de gerar despesa anual com

das despesas de custeio foram reverti-dos em imóveis próprios e condizentes com a importância da Instituição. Hoje, há mais de 50 projetos concluídos, em

andamento ou com orçamento garantido para 2009. Nenhuma instituição do Es-tado ou outro Ministério Público do País avançou tanto em tão pouco tempo.

Terceirização da frota: Promotorias de Justiça recebem novos carros em substituição aos antigos (no detalhe)

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Reforma Administrativa

Serviços de impressão terceirizadosmanutenção próxima de R$ 500 mil. Com a terceirização da frota, esta despesa foi reduzida ano após ano, atingindo, no fi-nal de 2007, valores próximos da metade do que foi gasto em 2005 apenas com a manutenção de veículos, haja vista que os carros em pior estado de conservação já foram, inclusive, leiloados.

Atualmente a frota terceirizada é composta por 63 veículos zero km (trocada a cada ano, ou no máximo com 30 mil km), sendo 30 na capital e 33 no interior. Em janeiro de 2005, no interior do Estado eram apenas 15 veículos próprios e em péssimo estado de conservação.

O projeto de reforma administrativa foi motivado pela necessidade de oti-mização de procedimentos e racional-ização da estrutura organizacional e das respectivas unidades administrativas.

Desde a sua implantação, foram reorganizadas a própria Procuradoria Geral de Justiça Adjunta Administra-tiva (que absorveu parte do planeja-mento, inclusive), Coordenadoria de Planejamento Institucional (COPLI), a Superintendência de Planejamento e Coordenação (SPC), a Assessoria de Comunicação Social (ACS), o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional

(CEAF), a Ouvidoria, o Centro de Apoio Técnico (CEAT).

No Dia Mundial do Trabalho deste ano – 1º de maio – foi publicada a Resolução PGJ nº 25, criando a Superintendência de Recursos Humanos. Trata-se de necessi-dade antiga e tem como maior objetivo reunir, numa só coordenação, a gestão de recursos humanos do MP, desde o planejamento para ingresso até o com-pleto desligamento da Instituição.

Até o final de 2008, as metas são a reestruturação da Superintendência Administrativa e a estruturação da área de informática.

Com investimentos da ordem de R$ 1 milhão/ano, a terceirização da presta-ção de serviços de impressões já é uma realidade. Programado para entrar em funcionamento, nas Comarcas de En-trância Especial, o novo serviço irá, em curtíssimo prazo, atender a todas as uni-dades do MP, em todo o Estado.

O projeto contratou empresa especial-izada na prestação de serviços de reprogra-fia e impressão, com fornecimento de copi-

adoras multifuncionais, impressoras e seus acessórios, suprimentos, insumos (toner e cartuchos), instalação, treinamento, as-sistência técnica e manutenção. Os novos equipamentos substituirão duas mil máqui-nas, muitas delas com tecnologia ultrapas-sada e alto índice de manutenção.

A terceirização, com a garantia de não aquisição de grande parte dos suprimentos gerará economia anual, de cerca de R$ 550 mil.

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Evolução orçamentária

Em dezembro de 2004, o orça-mento da instituição tinha passado por uma tímida evolução. Os recur-sos disponíveis para cobrir despesas de custeio eram muito aquém das ne-cessidades reais, e aqueles previstos para investimento (capital), absoluta-mente inexpressivos.

Os desafios eram enormes: incre-mentar o orçamento para melhorar o serviço prestado ao cidadão e prover a Instituição de recursos humanos e estrutura material.

Hoje, o Ministério Público experi-menta extraordinária evolução or-çamentária. Segundo levantamentos realizados pelo Governo do Estado, o Ministério Público Estadual foi a Insti-tuição que mais evoluiu em todas as ru-bricas. A rigor, o orçamento do MP, no geral, foi duplicado.

Na rubrica de pessoal passou-se de R$ 350,2 milhões para R$ 681,5 milhões em 2008, representando au-mento de 94,6%, quando comparados aos dados de 2004 e 2008.

Orçamento com Pessoal2004 Realizado 350.251.2312009 Negociado 681.556.621

Pessoal: evolução de 94,6%

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Na rubrica de custeio, cuja evolução nos anos anteriores era inexpressiva, a evolução foi de 183,2%: de R$ 19,7 milhões, em 2004, para R$ 55,8 milhões, em 2009 (Projeto de Lei já enviado à Assembléia Legislativa).

Na área dos investimentos, por sua vez, o salto foi extraordinário: 754,5%. Em 2004 a execução para essa rubrica foi de R$ 2,2 milhões. Para 2009, esse valor será de R$ 18,8 mil-hões. Em suma, ao assumir a gestão, havia apenas R$ 307 mil previstos para a rubrica de capital (investimento), sendo que apenas R$ 7 mil estavam disponíveis para investimentos.

Investimentos: crescimento de 754,5% Acrescimo de 183,2%

Realizado

Orçado

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Na totalização, o orçamento de 2004 foi de R$ 372,1 milhões e o autorizado para 2009 será de R$ 756,1 milhões, apontando crescimento, de 103,2%.

Em apenas quatro anos, forma apli-cados mais de 68 milhões de reais em melhorias estruturais, valor que superou todo o investimento realizado ao longo da história do MP. E mais: em 2006, de forma inédita, o Projeto “Sedes

Próprias” foi incluído, através do pro-grama “Aquisição, Construção, Reparos de Bens Imóveis”, no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) – nos Programas e Ações do Governo até 2011. Isso garante recursos orçamen-tários e financeiros para os exercícios de 2009 e 2010 necessários ao plane-jamento de investimentos e implemen-tações de obras de grande porte e que ultrapassam exercícios fiscais.

Resultados e prospecções

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Política remuneratória

A política remuneratória estabelecida nesta gestão foi ousada e transparente. A fixação do subsídio através de lei estadual, na forma da Emenda nº 45, apesar da re-sistência dos outros poderes estaduais, é analisada como iniciativa singular no País. Coube ao Procurador-Geral de Justiça propor ao Poder Legislativo de Minas Gerais a nova política remuneratória. Houve repercussão negativa na mídia, que acabou refletindo na opinião pública, mas a PGJ não sucum-biu à pressão.

Internamente, alguns poucos criaram dificuldades e outros tantos estavam sin-ceramente preocupados com eventuais cortes de vencimentos e com a desvin-culação com o Poder Judiciário, histórico paradigma da Instituição. Houve pressões de todos os lados. A Procuradoria-Geral de Justiça, com propósitos definidos e con-vicções inabaláveis, enfrentou as resistên-

cias e soube construir as soluções para a nova política remuneratória.

Hoje, o Ministério Público de Minas Gerais, o único que não tem parceiros na fixação do subsídio, elevou os vencimen-tos dos seus membros ao maior patamar do País, como foi amplamente divulgado na imprensa. Além disso, manteve os va-lores dos vencimentos conquistados pelos colegas durante as suas carreiras, retroati-vos a 2005. Todas as rubricas vêm sendo quitadas, inclusive aquelas que haviam sido suspensas em 2000.

Demonstrativos de pagamentos e crédi-tos vêm sendo expedidos periodicamente, em inequívoca demonstração de respeito ao princípio de transparência.

Enfim, o orçamento de 2009, já aprovado pela Câmara de Procuradores de Justiça e pelo Poder Executivo, re-

Em 2004 – R$ 14 milhões

Em 2005 – R$ 48 milhões

Em 2006 – R$ 66,3 milhões

Em 2007 – R$ 84,6 milhões

Em 2008 – R$ 120 milhões (em curso)

De acordo com relatórios internos, em relação a diferenças salariais em atraso e férias indenizadas, foram pagos, aproximadamente, os seguintes valores, por ano:

presenta outra grande evolução. Estão assegurados os recursos necessários para manter a política remuneratória - inclusive para pagamento das rubricas reconhecidas e em atraso –, a evolução

estrutural do Ministério Público e dos serviços auxiliares, investimentos na conclusão de obras em andamento e de reformas das sedes próprias do Ministério Público.

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Estruturação física dos órgãos do MPE

Em dezembro de 2004, a sede do Ministério Público estadual, na Avenida Álvares Cabral, nº 1690, era a maior conquista de todos os tempos, uma iniciativa do então Procurador-Geral de Justiça Castellar Guimarães Filho (1994). O edifício ainda man-tinha as mesmas características da época da sua inauguração, sem passar por reformas e sem dispor de um au-ditório, antigo sonho da Instituição. O primeiro andar do estacionamento (E1) pertencia aos bancos que se lo-calizam no prédio e era utilizado por seus funcionários e clientes. Em ap-enas seis meses, a propriedade da an-tiga sede foi assumida por completo.

Em 2006, o Edifício José Campomizzi Filho e, em 2008, o Edifício Carlos Fer-reira Brandão passaram a integrar o com-plexo da sede da PGJ. Hoje, o Ministério Público de Minas Gerais tem uma das melhores instalações de todo o Brasil, com auditórios, gabinetes adequados destinados aos Procuradores de Justiça, andares acessíveis aos cidadãos portado-res de necessidades especiais, agências bancárias, departamento médico ampli-ado, instalações destinadas aos serviços de apoio integralmente reformadas, sala de treinamentos para membros e servi-dores, com todos os recursos tecnológi-cos para gravação de som e imagem, um novo centro de estudos (CEAF), trans-

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Em 2006: obra de interligação com a segunda torre da sede da PGJ. Na lateral: 1- Antigo Protocolo, no Ed. Castellar Guimarães. 2- Novo Protocolo, no Ed. José Campomizzi Filho. 3- Refeitório dos servidores, no Ed. Castellar Guimarães. 4- Refeitório Ed. José Campomizzi: mais conforto e dignidade

Protocolo PJG: antes e depois

Refeitório da PGJ: antes e depois

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A sede própria em Montes

Claros é um dos grandes exemplos

do construção do Ministério

Público. Na lateral,

detalhes da fachada e vistas internas: cinco

andares para maior conforto dos membros e

servidores

missões on line, cursos à distância e outros. A biblioteca foi toda aparelhada e dotada de moderníssimo mobiliário, obedecendo a normas específicas de utilização e também criado o Memorial do MP, que guardará os grandes momen-tos da história da Instituição.

No interior, o projeto estrutura-dor Sedes Próprias avançou em todas as regiões do estado. Ao todo são mais de 50 projetos em andamento, entre sedes construídas ou refor-madas, obras licitadas, terrenos vinculados à PGJ ou disponíveis. Para tanto, foram feitas importantes parcerias com os governos estadual e municipais. Montes Claros: Projeto Modelo

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Obras em AndamentoAraguari

BH / Reforma dos Gabinetes dos Procuradores de Justiça

BH / Promotoria de Justiça com atuação junto ao Juizado Especial Criminal

BH / Promotorias de Justiça (Rua Ouro Preto, nº 705 – Barro Preto)

BH / Reforma dos estacionamentos E3 dos edifícios Sede e Campomizzi

BH / Memorial do Ministério Público (Pilotis do Ed. Carlos Brandão)

Contagem

Itajubá

Januária

Nova Ponte

Ouro Preto

Ponte Nova

Sacramento

Santa Vitória

São Francisco

Teófilo Otoni 1ª etapa – Convênio com Governo Federal. Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e Juventude

Teófilo Otoni 2ª etapa – Promotorias de Justiça da Comarca

Uberlândia

Varginha

BH / Ed. Castellar Guimarães (1º andar do estacionamento)BH / Ed. José Campomizzi FilhoBH / Ed. Carlos Ferreira BrandãoBH / Rua Ouro Preto

Imóveis adquiridos em Belo Horizonte

Obras ConcluídasBH / Interligação das 02 torres (Sede e Campomizzi)

BH / Reforma do 12º andar do Ed. Castellar Guimarães

BH / Reforma do Pilotis e 1º andar do Ed. Castellar Guimarães

BH / Reforma do Pilotis do Ed. Campomizzi e Portaria do Ed. Castellar Guimarães

BH / Interligação dos Edifícios Castellar Guimarães e Carlos Ferreira Brandão

BH / Reforma do 1º e 2º andar do Ed. José Campomizzi Filho (CEAF e Biblioteca, respectivamente)

BH / Promotoria de Justiça Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico

Araxá

Congonhas

Governador Valadares – Convênio com Governo Federal. Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e Juventude

Ipatinga

Lavras

Montes Claros 1ª etapa – Convênio com Governo Federal. Promotoria de Justiça de Defesa da Infân-cia e Juventude (1º pavimento do prédio de 05 andares)

Montes Claros 2ª etapa – Promotorias de Justiça da Comarca

Porteirinha

Vespasiano – obra de reforma da sede em 2007 e cobertura do estacionamento em 2008

Obras que irão iniciar em 2008Araxá – Cobertura do estacionamentoConselheiro LafaieteJoão PinheiroOuro Fino – Reforma do gabinete das Promotorias de JustiçaPassosSão João Del Rei

Projetos em elaboraçãoBarbacena – reforma de sede adquirida em 2008DiamantinaNova LimaSete Lagoas

AiuruocaAlfenasAlmenaraCampo BeloCaratingaFormigaItabiraManga

ManhuaçuMarianaMatozinhosRibeirão das NevesSabaráSanta Rita do SapucaíTrês PontasUnaí

Futuras sedes

Terrenos doadosDivinópolis

Jequitinhonha

Juiz de Fora

Montalvânia

Monte Carmelo

Montes Claros – Promotoria de Justiça de Defesa do Rio São Francisco e Sub-bacia do Rio Verde Grande

Paracatu

Pirapetinga

Pouso Alegre

São João da Ponte

São Lourenço

São Sebastião do Paraíso

Uberaba

Projeto Sedes Próprias: conquistas em todas as regiões do Estado

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Recursos humanos > concursos > fortalecimento dos orgãos de execução

Os novos espaços permitiram a realização de inúmeros cursos na PGJ

Ao prover as Procuradorias e Promotorias de Justiça de recursos humanos (atividade meio), os órgãos de execução (atividade fim) ficaram fortalecidos. A Administração Superior não poderia continuar exigindo dos Promotores e Procuradores de Justiça algo intangível, sem dar-lhes condições mínimas de alcançar as metas estipuladas.

Foi fundamental trabalhar com prudên-cia e equilíbrio a questão de nomeações, remoções e evoluções nas carreiras, obser-vando sempre critérios objetivos e, sobretu-do, im-pessoais. Com isso, evitou-se anti-gos erros que causaram déficits no quadro de pessoal da Instituição e descredibilidade junto à população, destinatária principal de nossas ações. Em complementação a essas estratégias, a atual Administração estru-turou os órgãos de execução com a criação, por meio de projeto de lei, de 800 cargos de Oficiais e Analistas.

Nas comarcas de primeira e segun-da entrância, localizadas nas regiões norte, nordeste e noroeste do Estado, havia significativo déficit no quadro de pessoal. Desde então, 129 novos servidores ingressaram nos quadros da Instituição, através de três concursos, fazendo o Ministério Público presente em toda Minas Gerais e propiciando melhor atendimento à população.

Em outra vertente foram criados, em parceria com a Corregedoria-Geral, justos ba-lizamentos para a homologa-ção de propostas para a distribuição de atribuições entre as Promotorias de Justiça das comarcas. Além das alte-rações das resoluções do rodízio para exercício das funções eleitorais, forão unificados as resoluções sobre plantões e implementado o novo regime de férias.

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Atuação institucional > política de metas

Evento de lançamento das metas para o ano de 2008 da Procuradoria-Geral de Justiça

O Plano Geral de Atuação (PGA), instituído em 2004, embora decorrente de exigência legal, apresentava-se, naquele momento inicial, dissociado da realidade dos órgãos de execução e das diversas regiões de Minas Gerais. Em uma palavra, revelou-se irreal. Exigia-se dos Promotores de Justiça resultados além de suas possibilidades. O Promotor de Justiça despendia boa parte do seu tempo respondendo a ofícios dos diver-sos Centros de Apoio, horas valiosas que deveriam ser destinadas ao exercício das relevantes atividades ministeriais.

A PGA foi reformulada e estimulou-se, sobretudo, o comprometimento dos

colegas que não eram ouvidos, ficando estabelecidas metas factíveis. Hoje tra-balha-se nesse regime de metas defini-das para cada área de atuação. O atual sistema ainda precisa ser aprimorado e aperfeiçoado, devendo assegurar, por exemplo, a participação popular e en-volver ainda mais os colegas na sua for-matação. No entanto, ele não exige, sob ameaça de punição, o inexeqüível ou o intangível. O importante, nesse mo-mento, é iniciar a longa construção até que se possa implementar um amplo e competente plano de atuação nas diver-sas áreas e assim atingir os resultados considerados ideais.

Nesses quatro anos os recursos hu-manos foram administrados com serie-dade, objetividade e transparência e sem receio de errar. Respaldados pela gestão financeira e pela interlocução interinsti-tucional, o MP incrementou seus quadros

no limite das possibilidades orçamen-tárias (2% da receita líquida do Estado), legais e administrativas. E, sem dúvida, nesses quatro anos foi preparado terreno para que a próxima gestão possa avan-çar ainda mais.

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Central de Atendimento Técnico > apoio logístico

Inauguração da Central de Apoio Técnico do MPMG. No detalhe, vista interna da CEAT: atendimento a demandas de todo o Estado.

Instalada em maio de 2007, a Cen-tral de Atendimento Técnico do Ministé-rio Público de Minas Gerais (CEAT) reúne todos os técnicos peritos do Ministério Público estadual, até então espalhados nos Centros de Apoio Operacional (CAOs). Ao todo, são cerca de 50 profissionais das áreas de biologia, geologia, contabili-dade, medicina, arquitetura e engenharias agrônoma, civil, de minas, de segurança, florestal, química e sanitária.

A Central foi criada para garantir mais qualidade e agilidade ao serviço, facilitar o controle administrativo dos trabalhos e promover a integração en-tre as diversas áreas de conhecimento que são objetos de perícia. A centra-

lização dos técnicos em um único órgão garantiu mais eficiência administrativa e funcional.

Para absorver o grande volume de de-mandas, a CEAT desenvolveu métodos e rotinas de trabalho, para que os pedidos das diversas áreas sejam atendidos.

Entre as áreas de maior demanda está a do patrimônio público e meio ambiente. Como suporte ao corpo técnico, a Cen-tral firmou convênios com universidades e órgãos públicos que têm atribuição de realizar perícias, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF).

Atuação dos técnicos do CEAT: área degradada por rompimento de barragem e, depois, já com a vegetação completamente recuperada.

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Novo CEAF > Biblioteca VirtualPara permitir o atendimento mais adequado às demandas dos mem-

bros e servidores do Ministério Público estadual, foram inauguradas as novas instalações do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) e da Biblioteca José Campomizzi Filho. Na oportunidade, foram criadas a escola e a biblioteca virtuais, que estão sendo formatadas.

O Centro de Estudos passou por uma verdadeira transformação, ade-quando-se ao novo perfil da Instituição, e assumiu efetivamente a fun-ção de escola pública institucional. As novas instalações incluem sala de reunião e sala para os cursos, dotadas de equipamentos que permitem a transmissão dos eventos pela Internet. A Biblioteca do Ministério

Público, que, além do viés funcional de atuação prática, agrega o perfil acadêmico, tornou-se um centro de pesquisa. É um espaço para a pes-quisa em obras internacionais e de várias áreas do conhecimento.

A Biblioteca virtual foi criada para possibilitar aos membros e servi-dores as condições de acesso a banco de dados, a acervo bibliográfico e a outros recursos de informações via Internet. A Escola Virtual, em fase de implantação, será um ambiente de ensino-aprendizagem pela Internet, oferecendo cursos de aprimoramento funcional para fins de vitaliciamen-to e de atividades de formação, capacitação e desenvolvimento funcional de membros e servidores integrantes das carreiras do MPMG.

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Nova biblioteca do MP: conhecimento e informação de qualidade para membros e servidores. Na lateral: 1- Homenagem a Joaquim Cabral, patrono da Biblioteca. 2 e 3 – Visão interna das novas instalações. 4 - Nova sala de treinamento do CEAF

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Comunicação> portal, Revistas e periódicos

A Assessoria de Comunicação Social foi reformulada e, hoje, é integrada pe-los núcleos de Jornalismo, Publicidade Institucional e Relações Públicas. A Pro-curadoria-Geral de Justiça aperfeiçoou os seus instrumentos e canais de comu-nicação com os públicos interno e ex-terno. Está, ainda, sendo formatada a Assessoria do Interior.

Nos últimos anos, a PGJ investiu no fortalecimento de sua rede de in-formação. Com sistemas desenvolvi-dos pela Diretoria de Informática, foi possível transformar a antiga home page em um verdadeiro portal de in-formações na Internet. A manutenção e o gerenciamento de informações são feitos pelos jornalistas da Asses-soria de Comunicação, que atendem a

demandas de todo o Estado. Hoje, o endereço www.mp.mg.gov.br tornou-se fonte de informação recorrente de veículos de comunicação de Minas Gerais e de todo o País.

Para os membros e servidores, a PGJ publica periodicamente revistas e jornais de cunho institucional, pro-duzidos pela ACS, e de teor jurídico, elaborados pelo Ceaf.

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Promotorias estaduais e regionaisPromotorias Regionais da Infância e Juventude

Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural

No intuito de multiplicar as ações do Ministério Público em prol das crianças e dos adolescentes das regiões do Vale do Jequi-tinhonha/Mucuri, Norte e Rio Doce do Es-tado, fortalecendo e regionalizando as ações, foram implantadas, de forma correta, três Pro-motorias Regionais da Infância e Juventude. Para tanto, foram utilizados recursos oriundos de convênio celebrado com a União.

As Promotorias regionais foram inauguradas nas cidades de Montes Claros (abril de 2007), Governador Va-ladares e Teófilo Otoni (novembro de 2007), e todas elas estão sendo dotadas de equipamentos e equipes mul- tidisciplinares capazes de assesso- rar os Promotores de Justiça de cada região.

Com sede própria inaugurada em janeiro de 2008, a Promotoria Es-tadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico é a primeira do gênero no Brasil, com dedicação exclusiva para a preservação dos inúmeros valores cul-turais e turísticos, localizados em Mi-nas Gerais. A instalação da sede, que

recebeu o nome de Dom Luciano Men-des, foi viabilizada por um convênio inédito, o primeiro na área firmado entre o Ministério Público e o Governo Federal. A inauguração contou com a presença da então ministra do Turismo, Marta Suplicy.

Inauguração da Sede Regional da Infância em Teófilo Otoni Sede da Promotoria do Patrimônio Cultural e Turístico

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O que fizemos juntos 2 0 0 5 - 2 0 0 8

O Grupo Especial de Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (GEPP) foi criado em março de 2007, através da Resolução PGJ nº 014/2007, com o intuito de auxiliar as Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de todo o Estado de Minas Gerais na consecução de seus objetivos, com ênfase na apuração de atos de impro-bidade administrativa e atuação nas es-feras cível e criminal. A atuação ocorre, via de regra, de forma conjunta com o órgão de execução local e, sempre, me-diante solicitação fundamentada deste, preservando-se, assim, o princípio do Promotor Natural.

Desde sua criação, o GEPP atuou em cerca de 300 inquéritos civis, procedimen-tos administrativos e expedientes em geral, cooperando, neste breve período, com os Promotores de Justiça de várias Comarcas em todas as regiões do Estado de Minas Gerais, dentre as quais Andrelândia, Bar-bacena, Perdizes, Paraisópolis, São João Del Rei, Ibirité, Ouro Preto, Betim, São Francisco, Campo Belo, Caratinga, Espera Feliz, Vespasiano, Andradas, Belo Hori-zonte, Bom Despacho, Conquista, Coração de Jesus, Coronel Fabriciano, Divinópolis, Itapagipe, João Monlevade, Juiz de Fora, Matozinhos, Nova Lima, Pirapora, São Romão, Teófilo Otoni e Uberaba.

Grupo Especial de Defesa do Patrimônio Público

Procuradoria de Controle da Constitucionalidade

Em setembro de 2005, foi instituída, no âmbito do Ministério Público de Mi-nas Gerais, a Coordenadoria de Controle da Constitucionalidade. Em janeiro de 2007, a coordenadoria integrou a As-sessoria Especial, sob a responsabili-dade da Procuradoria-Geral de Justiça Adjunta Jurídica.

A partir de então, foram instaurados 420 procedimentos administrativos, somados aos 85 remanescentes da As-sessoria Especial. No total, até julho de 2008, foram 505 procedimentos administrativos, que verificam pres-

supostos e condições, formais e mate-riais, para a propositura de Ação Direta de Inconstitucionalidade. Ao todo, já foram ajuizadas 99 ADIN’s, pelo Pro-curador-Geral de Justiça, no período de 2005 a julho de 2008.

Com a atuação pró-ativa da Coordena-doria, dos 505 procedimentos mencio-nados, 172 foram instaurados ex officio, abrangendo os Municípios das regiões do Jequitinhonha/Mucuri e Noroeste/Norte, sob contratação temporária por excepcional interesse público, tema então eleito devido à repercussão gerada nos Municípios.

Procedimentos Administrativos

instauradosRecomendações

expedidasADIs

ajuizadasAnoIntervenções

ajuizadasRemanescentes* 2005/2006 85 17

2007 236 82 16 14

2008 (até 31/07) 184 90 38 2

Total (até 31/07/2008) 505 189 54 16

Levantamento dos Procedimentos de Coordenadoria de Controle de Constitucionalidade

* Oriundos da Procuradoria-Geral Adjunta Jurídica

A Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico tem entre seus objetivos prestar suporte técnico e jurídico a cerca de 300 Pro-motorias do Estado, além de fomentar,

coordenar e articular, em conjunto com os demais órgãos responsáveis, ações uniformes em busca da maior proteção dos milhares de bens de valor cultural e turístico de Minas Gerais.

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Coordenadorias Regionais da Ordem Econômica Tributária

Uma Resolução criada pela Procura-doria-Geral de Justiça, no primeiro se-mestre de 2008, as Coordenadorias Re-gionais das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária - Regio-nais do Triângulo e Noroeste e da Zona da Mata. Os novos órgãos vão contar com a estrutura e a coordenação do Centro de Apoio Operacional das Pro-motorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária, instalado em Belo Horizonte.

O objetivo das Coordenadorias é for-talecer o combate à sonegação fiscal per-mitindo assim mais recursos para áreas básicas e sociais, como a educação e a saúde. As regionais darão melhor suporte às Promotorias nas comarcas para enfren-tamento dos crimes contra a ordem tribu-tária, que é uma das áreas estabelecidas como prioridade. Ao criar essas coordena-dorias, o MPE considerou, principalmente, que a atuação regionalizada proporciona mais rapidez, melhor controle e eficiência no cumprimento das atribuições institu-cionais, recuperando importantes ativos

financeiros do povo de Minas.

Cabe aos coordenadores dar suporte técnico, jurídico e administrativo às Pro-motorias de Justiça que integram a re-gional; promover, a articulação e o inter-câmbio entre os órgãos de execução da região; adotar as providências instrutórias e propor, em conjunto com órgãos lo-cais de execução, as medidas judiciais necessárias à defesa da ordem econômica e tributária e recuperação de ativos.

Parcerias realizadas pelo MPMG resultaram em um combate incisivo aos crimes de sonegação fiscal

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Novos equipamentos e banda larga

A partir de 2004, a PGJ fez um grande investimento em todo seu parque com-putacional. A Central de Processamento de Dados teve seus equipamentos adequados e atualizados, visando agilizar os acessos a informações e aos sistemas corporativos.

Entre os benefícios para os usuários es-tão o acesso facilitado à Internet, expanção de memória para arquivos, armazenamento de dados e criação de e-mails, melhoria do serviço de rede e mais segurança para as infor-mações. Também foi adquirida uma estrutura de no break com capacidade para manter os equipamentos em funcionamento por até duas horas em caso de falta de energia.

Uma das metas do projeto estruturador “Informatização Total” foi dotar as Promo-torias de Justiça de Internet banda larga (forma de acesso que permite o tráfego de

dados em alta velocidade). Até setembro de 2008, 203 comarcas já usufruem dessa forma de conexão, que também possibilita o acesso aos Sistemas Corporativos. Esses sistemas são desenvolvidos para atender à gestão da Instituição, visando fornecer o acesso rápido às informações mais impor-tantes e fundamentais para a classe, e garan-tir a integridade, a transparência e a confia-bilidade sobre as informações corporativas. Atualmente, foram implementados o sistema em 100% das comarcas de entrância espe-cial e segunda entrância e em 52,35% nas comarcas de primeira entrância. As demais estão em processo de instalação.

Em 2004, haviam 2046 computadores e 11 notebooks na Instituição. Atual-mente, são 4.129 microcomputadores e 1059 notebooks. O projeto de informa-tização representou um crescimento de

Modernização do parque deinformática

Banda larga: situação das implantações

Comarcas entrância especial – total 14 Acessos instalados: 14 (100%)

• Comarcas segunda entrância – total 89 Acessos instalados: 89 (100%)

• Comarcas primeira entrância – total 191 Acessos instalados: 100 comarcas (52,35%) **

31% 69%

comarcas com banda larga instaladacomarcas com banda larga em implantação

Situação Atual das Implantações nas Comarcas

115% no total de equipamentos; banda larga para todas as Comarcas (linha discada para atender as que não possuem rede); também foi instalado o sistema de transmissões on line das reuniões da Câmara e do Conselho Superior.

O CPD antigo e o atual

Computadores antigos e os LCD atuais

Na lateral: os antigos servidores foram substituídos por uma moderna Central de Processamentos de Dados. Os antigos computadores foram substituídos por micros de última geração e tela LCD

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Sistema de Registro Único (SRU)

O Ministério Público de Minas Gerais desenvolveu uma solução própria para a informatização do registro dos inquéri-tos civis e procedimentos. O Sistema de Registro Único de Inquéritos Civis e Procedimentos Preparatórios (SRU), inédito no País, foi lançado em fever-eiro de 2008, durante a reunião do CNPG, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça.

O SRU proporcionou aos órgãos de execução do MPE mais controle e acom-panhamento sobre feitos extrajudiciais. O objetivo foi consolidar um banco de dados, pois a sua implantação possibil-itou a geração de relatórios estatísticos relativos às informações mantidas no sistema.

Criado por meio de resolução con-junta do Procurador-Geral de Justiça e do Corregedor-Geral do Ministério

Público, o uso do SRU é obrigatório em todas as Promotorias de Justiça que instauram inquéritos civis e pro-cedimentos preparatórios.

Dessa forma, os Promotores de Justiça podem acessar as informações de outras Comarcas, com exceção daquelas em que o responsável decretar o sigilo.

CAP > atendimento às demandas das Promotorias

Antes de assumirmos a PGJ, o Promotor de Justiça não tinha uma referência para o atendimen-to das suas demandas cotidianas. Eram atendidos por servidores que, embora sempre dedicados, não tinham como avaliar as reais necessi-dades de cada Promotoria de Justiça.

Em 2005, a PGJ criou a Central de Atendimento às Procuradorias de Justiça (CAP), com o principal obje-tivo de organizar e agilizar o aten-dimento das demandas materiais das Promotorias de Justiça da capital e do interior. O primeiro passo foi de-senvol-ver um sistema informatizado, via Intranet, compatível com as ativi-dades da CAP. A partir desse controle, tornou-se possível o registro das di-versas solicitações e o acompanha-mento das pendências, inclusive por ordem cronológica de entrada.

Tela inicial do SRU

Relatório Estatístico de Situação dos atendimentosIntervalo: 01/02/2005 até 29/07/2008

Grupo TotalAtendido 4463Encaminhado 221Não Atendido 857Não Avaliado 3Parcialmente Atendido 503Parcialmente Atendido - Em andamento 20TOTAL 6067

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Estruturação das Procuradorias de Justiça > Serviços de apoio

Com investimentos na ordem de R$ 2 milhões, foram padronizados os andares e gabinetes dos Procuradores de Justiça, localizados entre o 4º e o 11º andar do Edifício Castellar Guimarães. Os serviços incluíram a troca de divisórias, piso, re-visões da parte elétrica, telefonia e rede lógica de informática, além da construção

de banheiro acessível a portadores de ne-cessidades especiais em cada pavimento. O mobiliário foi substituído por comple-to, bem como os computadores – já com monitores em LCD. Iniciou-se o trabalho de estruturação dos serviços auxiliares das Procuradorias de Justiça, sobretudo as cíveis e criminais.

Com essa metodologia, a CAP quantifi-cou a situação dos atendimentos, o tempo médio para cada solução, os tipos de con-tato e a natureza das solicitações, o com-parativo entre o solicitado e o efetivamente atendido, os motivos de não atendimento, bem como os números das demandas por Promotores de Justiça e por Comarcas.

De 01.02.2005 a 29.07.2008, foram encaminhadas à CAP 6.067 solicitações, sendo 4.986 (82,18 %) atendidas pronta-mente. Nos demais casos, foi enviada res-posta aos solicitantes. Nesses três anos e meio de gestão, o tempo médio de aten-dimentos concluídos foi de aproximada-mente sete dias.

Os gabinetes dos Procuradores de Justiça foram inteiramente reformados e receberam novo mobiliário. Acima: antiga recepção e um dos gabientes, após a revitalização.

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Audiências Públicas

Aproximação com a sociedade

A partir de 2006, as audiências Públi-cas do MP percorreram todas as regiões de Minas, reunindo milhares de partici-pantes e dezenas de movimentos sociais representados. Pela primeira vez em sua história, o Ministério Público de Minas Gerais foi ao encontro da população para ouvir as suas principais demandas. Pessoas humildes, em sua maioria, rela-taram suas histórias aos representantes da Instituição, na esperança de ter os seus direitos respeitados e garantidos.

De forma inédita, a população teve facilitado o acesso aos representantes da Procuradoria-Geral de Justiça e do Ministério Público local. Os membros do MP, por sua vez, saíram dos encontros conscientes das dificuldades de cada região e, com certeza, mais enriqueci-dos. Toda a organização das audiências públicas foi feita pela Coordenação de

Planejamento Institucional (COPLI), em parceria com a Procuradoria-Geral Ad-junta Institucional.

Os temas discutidos nas audiências abrangeram diferentes áreas de atuação do MP, como direitos humanos, do consu-midor, do meio ambiente, do patrimônio histórico e cultural, do urbanismo, da habitação e da saúde. Também foram debatidos temas polêmicos, como o combate ao crime organizado, conflitos agrários e patrimônio público.

Além disso, vale registrar que, nessa seara, graças à iniciativa da Procura-doria-Geral de Justiça Adjunta Institu-cional, o MPMG participa, atualmente, entre outros movimentos sociais, como membro efetivo, do Fórum Estadual Lixo e Cidadania, bem como ministra cursos de formação de lideranças, já oferecido para 150 líderes comunitários.

Abertura de Audiência Pública em Uberlândia

A população participa das reuniões

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Mobilização das lideranças sociais

Pela primeira vez Promotores de Justiça visitam a ASMARE, em Belo Horizonte. No detalhe: O Procurador Geral Adjunto Institucional Fernando Fagundes e a deputada federal Jô Moraes discutem projetos de interesse social.

Um dos grandes parâmetros da in-teração com os movimentos sociais foi a promoção das Audiências Públicas, o que vem ocorrendo desde o final do ano de 2006. A Procuradoria-Geral Ad-junta Jurídica ficou responsável pela conscientização da população sobre a importância de sua participação nas audiências. Para tanto, foram feitos en-contros prévios em todas as regiões que sediaram as audiências. A formatação e a preparação das audiências tinham al-gumas características específicas, como detectar, primeiramente, quais eram os temas prioritários de cada região. Esse cuidado, aparentemente pequeno, mas de grande valor em termos de inclusão, foi determinante para que as Audiências Públicas do MP tivessem a participação maciça da sociedade civil nas suas mais variadas formas.

Essa interação foi determinante para que a atuação do Promotor tivesse eco

nas necessidades ora estabelecidas. A partir de então, a atuação da Instituição teve um caminho inverso, ou seja, primeiro são ouvidos esses atores e depois ocorre a ini-ciativa de uma atuação verdadeiramente democrática, não ca-racterizando empecil-ho para que o membro do Ministério Público atue ainda em outras frentes.

Outras realizações da PGJAI: partici-pação do MPMG como membro efetivo do Fórum Estadual Lixo e Cidadania; integra-ção com os Poderes do Estado; Curso de Formação de Lideranças, oferecido para 150 líderes comunitárias; apoio às ativi-dades do CEAF; captação de recursos junto ao PRONASCI (Programa de Segu-rança Pública e Cidadania); implantação do CIRA (Comitê Interins-titucional de Recuperação de Ativos); supervisão da publicação da Revista MPMG-Institucio-nal, elaborada pela Assessoria de Comu-nicação Social do MPMG.

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Ouvidoria do MPMG

A Ouvidoria do MPMG, criada pela Lei Complementar 94/2007 e sancionada pelo Governo do Estado, em 11 de janeiro de 2007, aproximou ainda mais a Insti-tuição do destinatário de suas ações - o cidadão -, criando um canal de resposta às demandas. A Ouvidoria é um órgão autônomo, que tem por objetivo elevar os padrões de transparência, presteza e segurança das atividades dos membros do Ministério Público, além dos organismos e serviços auxiliares da Instituição.

A criação da Ouvidoria do Ministério Público veio atender determinações do artigo 130 da Constituição da República. Para implantação do órgão, o Ministério Público mineiro criou canais permanen-

tes de comunicação e interlocução, que vão permitir o recebimento de denún-cias, reclamações, críticas e sugestões encaminhadas através de correspondên-cia, telefonemas, fax e mensagens eletrônicas (e-mails).

Compete à Ouvidoria do Ministério Público estadual receber, examinar e encaminhar representações, reclama-ções, críticas, apreciações e sugestões de qualquer cidadão, entidade e insti-tuição, interessados nas atividades do Ministério Público estadual, que possui, atualmente, cerca de 800 membros.

Desde a sua criação, as demandas rece-bidas vêm crescendo em ritmo exponencial.

entra imagem

Acompanhe o desempenho da Ouvidoria no primeiro trimestre de funcionamento

Relatório Estatístico de Objetivo de ManifestaçãoIntervalo: 01/02 até 03/04/2008

Relatório Estatístico de ContatoIntervalo: 01/02 até 03/04/2008

CríticaDenúnciaElogioInformaçãoReclamaçãoSolicitaçãoSugestão

CartaE-mailInternetOfícioPresencialTelefone

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Orçamento 2009 > perspectivas > prioridade na defesa dos direitos sociais

Diversamente do quadro encontrado em 2004, o orçamento de 2009, já apro-vado pela Câmara de Procuradores de Justiça e pelo Poder Executivo e em fase de avaliação na Assembléia Legislativa, representa outra grande evolução. Estão assegurados os recursos necessários para manter a política remuneratória - inclu-sive para pagamento das rubricas recon-hecidas e em atraso-, a evolução estru-tural do Ministério Público e dos serviços auxiliares, os investimentos na conclusão de obras em andamento e de reformas das sedes próprias do Ministério Público,

conforme informações já encaminhadas aos Promotores de Justiça de todas as regiões do Estado.

A Secretaria de Estado de Planeja-mento e Gestão (Seplag) garantiu, para o exercício de 2009, os recursos necessári-os para o bom funcionamento do Minis-tério Público. Os avanços, progressos e uma vida digna para todos os membros e servidores foram conquistados, mérito da competente equipe da Procuradoria-Geral de Justiça Adjunta Administrativa e da representatividade obtida nos últimos anos pela Procuradoria-Geral de Justiça.

O crescimento orçamentário da Instituição vai garantir o cumprimento da missão ministerial em áreas como segurança pública, patrimônio histórico, infância e adolescência, meio ambiente.

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Porque Alceu representa a continuidade dos avanços

Alceu Torres, em 2005, tão logo encer-rado o processo eleitoral, teve a humil-dade em colaborar com a administração que iniciava, quando poderia optar por exercer uma oposição radicalista. Como Procurador-Geral de Justiça Adjunto Institucional foi muitas vezes o braço direito do Procurador-Geral de Justiça, desempenhando com lealdade e com-petência as inúmeras funções e missões que lhe foram delegadas ou solicitadas. No segundo mandato, já na condição de Procurador-Geral de Justiça Adjunto Ju-rídico, manteve a mesma conduta, ten-do, ainda, exercido relevante papel nos momentos de crises e dificuldades que, juntos, felizmente, superamos, notada-mente quando confrontadas as prerroga-tivas e a autonomia da Instituição.

A trajetória institucional do Alceu o habilita ao exercício do cargo, o qual certamente exercerá com o entusiasmo

de um novo desafio. Alceu integra a In-stituição há mais de vinte anos, tendo exercido as funções do Ministério Públi-co no interior e, depois, no I Tribunal do Júri da Capital. Como Procurador de Justiça, atuou junto ao Tribunal de Justiça, integrou os Órgãos Colegia-dos - o Conselho Superior e a Câmara de Procuradores de Justiça – que tam-bém presidiu. Foi Diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público e Presidente da Associação Mineira do Ministério Públi-co, período que pertenceu à Diretoria da CONAMP e muito bem defendeu os interesses da classe. Portanto, tem ex-periência institucional suficiente para a missão proposta.

Além disto, Alceu é um colega despi-do de rancor ou extremismos, bastante afável com as pessoas e tolerante com a opinião divergente. Os seus propósitos

nos remetem à manutenção de um am-biente interno de convergência e com-preensão que duramente conquistamos e para uma nova fase de entusiasmo e de conquistas para a Instituição.

Ademais, nos cenários interno e externo, as forças confluem em torno do seu nome, como candidato absolu-tamente natural ao cargo. Verdadeira-mente, chegou a sua vez.

Agora, em 2009, não podemos co-locar em risco o processo de conquistas que iniciamos com tanto vigor e rapidez. Tampouco podemos retroceder em tudo que fizemos para harmonizar as relações internas, para aperfeiçoar o bom con-vívio com os Poderes e com os órgãos da República e do Estado. A investidura do Alceu no cargo de Procurador-geral de Justiça é a garantia da manutenção do ambiente interno saudável, da continui-

dade do processo administrativo em cur-so e das relações republicanas e positivas com todos os poderes e órgãos públicos e, principalmente, com a aproximação com a sociedade.

Não podemos voltar no tempo. Temos que avançar, pois o interesse institucional deve prevalecer sobre os individuais.Deve sobrepujar às idiossincrasias e outros sen-timentos menos nobres. O Alceu representa o projeto administrativo em andamento, com o apoio da classe, dos atuais membros da equipe da PGJ e de tantos outros que ainda se juntarão para tornar a Instituição ainda mais forte. E melhor.

Abraço a todos,

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Trabalhando juntos por um Ministério ainda mais forte. E melhor.

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2008 > 2010 - Planejamento > Eficiência > Resultados

O Ministério Público mais Forte.E cada dia Melhor.

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