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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

TÍTULO IDos Direitos do Consumidor

CAPÍTULO IDisposições Gerais

Art. 1° O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias.

Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

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§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

CAPÍTULO IIDa Política Nacional de Relações de Consumo

Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)

I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;

II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:

a) por iniciativa direta;

b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas;

c) pela presença do Estado no mercado de consumo;

d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho.

III - harmonização dos interesses dos participantes Lei nº

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das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;

IV - educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo;

V - incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo;

VI - coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores;

VII - racionalização e melhoria dos serviços públicos;

VIII - estudo constante das modificações do mercado de consumo.

Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:

I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente; II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do

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Consumidor, no âmbito do Ministério Público;

III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo;

IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo;

V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor.

§ 1° (Vetado).

§ 2º (Vetado).

CAPÍTULO IIIDos Direitos Básicos do Consumidor

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;

II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;

III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e

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preço, bem como sobre os riscos que apresentem;

IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;

V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

IX - (Vetado);

X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.

Art. 7° Os direitos previstos neste código não

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excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e eqüidade.

Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo.

CAPÍTULO IVDa Qualidade de Produtos e Serviços, da Prevenção e

da Reparação dos Danos

SEÇÃO IDa Proteção à Saúde e Segurança

Art. 8° Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

Parágrafo único. Em se tratando de produto industrial, ao fabricante cabe prestar as informações a que se refere este artigo, através de impressos apropriados que devam acompanhar o produto.

Art. 9° O fornecedor de produtos e serviços potencialmente nocivos ou perigosos à saúde ou segurança deverá informar, de maneira ostensiva e adequada, a respeito da sua nocividade ou periculosidade, sem prejuízo Le

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da adoção de outras medidas cabíveis em cada caso concreto.

Art. 10. O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.

§ 1° O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.

§ 2° Os anúncios publicitários a que se refere o parágrafo anterior serão veiculados na imprensa, rádio e televisão, às expensas do fornecedor do produto ou serviço.

§ 3° Sempre que tiverem conhecimento de periculosidade de produtos ou serviços à saúde ou segurança dos consumidores, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão informá-los a respeito.

Art. 11. (Vetado).

SEÇÃO IIDa Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço

Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação,

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apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

§ 1° O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:

I - sua apresentação;

II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;

III - a época em que foi colocado em circulação.

§ 2º O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.

§ 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:

I - que não colocou o produto no mercado;

II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;

III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:

I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;

II - o produto for fornecido sem identificação clara do Lei nº

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seu fabricante, produtor, construtor ou importador;

III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.

Parágrafo único. Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poderá exercer o direito de regresso contra os demais responsáveis, segundo sua participação na causação do evento danoso.

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:

I - o modo de seu fornecimento;

II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;

III - a época em que foi fornecido.

§ 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.

§ 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:

I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;

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II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

§ 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

Art. 15. (Vetado).

Art. 16. (Vetado).

Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.

SEÇÃO IIIDa Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço

Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais Le

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perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço.

§ 2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.

§ 3° O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1° deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.

§ 4° Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1° deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1° deste artigo.

§ 5° No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.

§ 6° São impróprios ao uso e consumo:

I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos; II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à

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vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;

III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.

Art. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I - o abatimento proporcional do preço;

II - complementação do peso ou medida;

III - a substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os aludidos vícios;

IV - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.

§ 1° Aplica-se a este artigo o disposto no § 4° do artigo anterior.

§ 2° O fornecedor imediato será responsável quando fizer a pesagem ou a medição e o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais. Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de Le

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qualidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I - a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço.

§ 1° A reexecução dos serviços poderá ser confiada a terceiros devidamente capacitados, por conta e risco do fornecedor.

§ 2° São impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles que não atendam as normas regulamentares de prestabilidade.

Art. 21. No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto considerar-se-á implícita a obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização em contrário do consumidor.

Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra

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forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.

Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.

Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade.

Art. 24. A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de termo expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.

Art. 25. É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores.

§ 1° Havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos responderão solidariamente pela reparação prevista nesta e nas seções anteriores.

§ 2° Sendo o dano causado por componente ou peça incorporada ao produto ou serviço, são responsáveis solidários seu fabricante, construtor ou importador e o que realizou a incorporação.

SEÇÃO IVDa Decadência e da Prescrição

Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou Lei nº

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de fácil constatação caduca em:

I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;

II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

§ 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.

§ 2° Obstam a decadência:

I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;

II - (Vetado).

III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.

§ 3° Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito.

Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

Parágrafo único. (Vetado).

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SEÇÃO VDa Desconsideração da Personalidade Jurídica

Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

§ 1° (Vetado).

§ 2° As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

§ 3° As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

§ 4° As sociedades coligadas só responderão por culpa.

§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.

CAPÍTULO VDas Práticas Comerciais

SEÇÃO IDas Disposições Gerais

Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, Lei nº

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equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.

SEÇÃO IIDa Oferta

Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.

Art. 31. A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.

Parágrafo único. As informações de que trata este artigo, nos produtos refrigerados oferecidos ao consumidor, serão gravadas de forma indelével. (Incluído pela Lei nº 11.989, de 2009)

Art. 32. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto.

Parágrafo único. Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo, na forma da lei.

Art. 33. Em caso de oferta ou venda por telefone ou

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reembolso postal, deve constar o nome do fabricante e endereço na embalagem, publicidade e em todos os impressos utilizados na transação comercial.

Parágrafo único. É proibida a publicidade de bens e serviços por telefone, quando a chamada for onerosa ao consumidor que a origina. (Incluído pela Lei nº 11.800, de 2008).

Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.

Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:

I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;

II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;

III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.

SEÇÃO IIIDa Publicidade

Art. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal.

Parágrafo único. O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou serviços, manterá, em seu poder, para Le

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informação dos legítimos interessados, os dados fáticos, técnicos e científicos que dão sustentação à mensagem.

Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

§ 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.

§ 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.

§ 4° (Vetado).

Art. 38. O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina.

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SEÇÃO IVDas Práticas Abusivas

Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;

II - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes;

III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;

IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços;

V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;

VI - executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes;

VII - repassar informação depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercício de seus direitos;

VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto Lei nº

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ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);

IX - recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais; (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços. (Incluído pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

XI - Dispositivo incluído pela MPV nº 1.890-67, de 22.10.1999, transformado em inciso XIII, quando da converão na Lei nº 9.870, de 23.11.1999

XII - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério.(Incluído pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)

XIII - aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido. (Incluído pela Lei nº 9.870, de 23.11.1999)

Parágrafo único. Os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento.

Art. 40. O fornecedor de serviço será obrigado a

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entregar ao consumidor orçamento prévio discriminando o valor da mão-de-obra, dos materiais e equipamentos a serem empregados, as condições de pagamento, bem como as datas de início e término dos serviços.

§ 1º Salvo estipulação em contrário, o valor orçado terá validade pelo prazo de dez dias, contado de seu recebimento pelo consumidor.

§ 2° Uma vez aprovado pelo consumidor, o orçamento obriga os contraentes e somente pode ser alterado mediante livre negociação das partes.

§ 3° O consumidor não responde por quaisquer ônus ou acréscimos decorrentes da contratação de serviços de terceiros não previstos no orçamento prévio.

Art. 41. No caso de fornecimento de produtos ou de serviços sujeitos ao regime de controle ou de tabelamento de preços, os fornecedores deverão respeitar os limites oficiais sob pena de não o fazendo, responderem pela restituição da quantia recebida em excesso, monetariamente atualizada, podendo o consumidor exigir à sua escolha, o desfazimento do negócio, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

SEÇÃO VDa Cobrança de Dívidas

Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.

Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor Le

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Art. 42-A. Em todos os documentos de cobrança de débitos apresentados ao consumidor, deverão constar o nome, o endereço e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ do fornecedor do produto ou serviço correspondente. (Incluído pela Lei nº 12.039, de 2009)

SEÇÃO VIDos Bancos de Dados e Cadastros de Consumidores

Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.

§ 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos.

§ 2° A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele.

§ 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.

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§ 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de caráter público.

§ 5° Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores.

Art. 44. Os órgãos públicos de defesa do consumidor manterão cadastros atualizados de reclamações fundamentadas contra fornecedores de produtos e serviços, devendo divulgá-lo pública e anualmente. A divulgação indicará se a reclamação foi atendida ou não pelo fornecedor.

§ 1° É facultado o acesso às informações lá constantes para orientação e consulta por qualquer interessado.

§ 2° Aplicam-se a este artigo, no que couber, as mesmas regras enunciadas no artigo anterior e as do parágrafo único do art. 22 deste código.

Art. 45. (Vetado).

CAPÍTULO VIDa Proteção Contratual

SEÇÃO IDisposições Gerais

Art. 46. Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu Le

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conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.

Art. 47. As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor.

Art. 48. As declarações de vontade constantes de escritos particulares, recibos e pré-contratos relativos às relações de consumo vinculam o fornecedor, ensejando inclusive execução específica, nos termos do art. 84 e parágrafos.

Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

Art. 50. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito.

Parágrafo único. O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada em que consiste a mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo ser-lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso

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do produto em linguagem didática, com ilustrações.

SEÇÃO IIDas Cláusulas Abusivas

Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;

II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste código;

III - transfiram responsabilidades a terceiros;

IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade;

V - (Vetado);

VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;

VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem;

VIII - imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor;Le

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IX - deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor;

X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral;

XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;

XII - obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;

XIII - autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração;

XIV - infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais;

XV - estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor;

XVI - possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias.

§ 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vontade que:

I - ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence;

II - restringe direitos ou obrigações fundamentais

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inerentes à natureza do contrato, de tal modo a ameaçar seu objeto ou equilíbrio contratual;

III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.

§ 2° A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.

§ 3° (Vetado).

§ 4° É facultado a qualquer consumidor ou entidade que o represente requerer ao Ministério Público que ajuíze a competente ação para ser declarada a nulidade de cláusula contratual que contrarie o disposto neste código ou de qualquer forma não assegure o justo equilíbrio entre direitos e obrigações das partes.

Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:

I - preço do produto ou serviço em moeda corrente nacional;

II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros;

III - acréscimos legalmente previstos;Lei nº

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IV - número e periodicidade das prestações;

V - soma total a pagar, com e sem financiamento.

§ 1° As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação.(Redação dada pela Lei nº 9.298, de 1º.8.1996)

§ 2º É assegurado ao consumidor a liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, mediante redução proporcional dos juros e demais acréscimos.

§ 3º (Vetado).

Art. 53. Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas alienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada do produto alienado.

§ 1° (Vetado).

§ 2º Nos contratos do sistema de consórcio de produtos duráveis, a compensação ou a restituição das parcelas quitadas, na forma deste artigo, terá descontada, além da vantagem econômica auferida com a fruição, os prejuízos que o desistente ou inadimplente causar ao grupo.

§ 3° Os contratos de que trata o caput deste artigo serão expressos em moeda corrente nacional.

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SEÇÃO IIIDos Contratos de Adesão

Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo.

§ 1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato.

§ 2° Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto no § 2° do artigo anterior.

§ 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. (Redação dada pela nº 11.785, de 2008)

§ 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.

§ 5° (Vetado)

CAPÍTULO VIIDas Sanções Administrativas(Vide Lei nº 8.656, de 1993)

Art. 55. A União, os Estados e o Distrito Federal, em Lei nº

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caráter concorrente e nas suas respectivas áreas de atuação administrativa, baixarão normas relativas à produção, industrialização, distribuição e consumo de produtos e serviços.

§ 1° A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios fiscalizarão e controlarão a produção, industrialização, distribuição, a publicidade de produtos e serviços e o mercado de consumo, no interesse da preservação da vida, da saúde, da segurança, da informação e do bem-estar do consumidor, baixando as normas que se fizerem necessárias.

§ 2° (Vetado).

§ 3° Os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais com atribuições para fiscalizar e controlar o mercado de consumo manterão comissões permanentes para elaboração, revisão e atualização das normas referidas no § 1°, sendo obrigatória a participação dos consumidores e fornecedores.

§ 4° Os órgãos oficiais poderão expedir notificações aos fornecedores para que, sob pena de desobediência, prestem informações sobre questões de interesse do consumidor, resguardado o segredo industrial.

Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas em normas específicas:

I - multa;

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II - apreensão do produto;

III - inutilização do produto;

IV - cassação do registro do produto junto ao órgão competente;

V - proibição de fabricação do produto;

VI - suspensão de fornecimento de produtos ou serviço;

VII - suspensão temporária de atividade;

VIII - revogação de concessão ou permissão de uso;

IX - cassação de licença do estabelecimento ou de atividade;

X - interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de atividade;

XI - intervenção administrativa;

XII - imposição de contrapropaganda.

Parágrafo único. As sanções previstas neste artigo serão aplicadas pela autoridade administrativa, no âmbito de sua atribuição, podendo ser aplicadas cumulativamente, inclusive por medida cautelar, antecedente ou incidente de procedimento administrativo.

Art. 57. A pena de multa, graduada de acordo com a gravidade da infração, a vantagem auferida e a condição econômica do fornecedor, será aplicada mediante Le

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procedimento administrativo, revertendo para o Fundo de que trata a Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, os valores cabíveis à União, ou para os Fundos estaduais ou municipais de proteção ao consumidor nos demais casos. (Redação dada pela Lei nº 8.656, de 21.5.1993)

Parágrafo único. A multa será em montante não inferior a duzentas e não superior a três milhões de vezes o valor da Unidade Fiscal de Referência (Ufir), ou índice equivalente que venha a substituí-lo. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 8.703, de 6.9.1993)

Art. 58. As penas de apreensão, de inutilização de produtos, de proibição de fabricação de produtos, de suspensão do fornecimento de produto ou serviço, de cassação do registro do produto e revogação da concessão ou permissão de uso serão aplicadas pela administração, mediante procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, quando forem constatados vícios de quantidade ou de qualidade por inadequação ou insegurança do produto ou serviço.

Art. 59. As penas de cassação de alvará de licença, de interdição e de suspensão temporária da atividade, bem como a de intervenção administrativa, serão aplicadas mediante procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, quando o fornecedor reincidir na prática das infrações de maior gravidade previstas neste código e na legislação de consumo.

§ 1° A pena de cassação da concessão será aplicada à concessionária de serviço público, quando violar obrigação legal ou contratual.

§ 2° A pena de intervenção administrativa será aplicada

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sempre que as circunstâncias de fato desaconselharem a cassação de licença, a interdição ou suspensão da atividade.

§ 3° Pendendo ação judicial na qual se discuta a imposição de penalidade administrativa, não haverá reincidência até o trânsito em julgado da sentença.

Art. 60. A imposição de contrapropaganda será cominada quando o fornecedor incorrer na prática de publicidade enganosa ou abusiva, nos termos do art. 36 e seus parágrafos, sempre às expensas do infrator.

§ 1º A contrapropaganda será divulgada pelo responsável da mesma forma, freqüência e dimensão e, preferencialmente no mesmo veículo, local, espaço e horário, de forma capaz de desfazer o malefício da publicidade enganosa ou abusiva.

§ 2° (Vetado)

§ 3° (Vetado).

TÍTULO IIDas Infrações Penais

Art. 61. Constituem crimes contra as relações de consumo previstas neste código, sem prejuízo do disposto no Código Penal e leis especiais, as condutas tipificadas nos artigos seguintes.

Art. 62. (Vetado).

Art. 63. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, Le

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nos invólucros, recipientes ou publicidade:

Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa.

§ 1° Incorrerá nas mesmas penas quem deixar de alertar, mediante recomendações escritas ostensivas, sobre a periculosidade do serviço a ser prestado.

§ 2° Se o crime é culposo:

Pena Detenção de um a seis meses ou multa.

Art. 64. Deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado:

Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa.

Parágrafo único. Incorrerá nas mesmas penas quem deixar de retirar do mercado, imediatamente quando determinado pela autoridade competente, os produtos nocivos ou perigosos, na forma deste artigo.

Art. 65. Executar serviço de alto grau de periculosidade, contrariando determinação de autoridade competente:

Pena Detenção de seis meses a dois anos e multa.

Parágrafo único. As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à lesão corporal e à morte.

Art. 66. Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir

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informação relevante sobre a natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços:

Pena - Detenção de três meses a um ano e multa.

§ 1º Incorrerá nas mesmas penas quem patrocinar a oferta.

§ 2º Se o crime é culposo;

Pena Detenção de um a seis meses ou multa.

Art. 67. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva:

Pena Detenção de três meses a um ano e multa.

Parágrafo único. (Vetado).

Art. 68. Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança:

Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa:

Parágrafo único. (Vetado).

Art. 69. Deixar de organizar dados fáticos, técnicos e científicos que dão base à publicidade:

Pena Detenção de um a seis meses ou multa.

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Art. 70. Empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do consumidor:

Pena Detenção de três meses a um ano e multa.

Art. 71. Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer:

Pena Detenção de três meses a um ano e multa.

Art. 72. Impedir ou dificultar o acesso do consumidor às informações que sobre ele constem em cadastros, banco de dados, fichas e registros:

Pena Detenção de seis meses a um ano ou multa.

Art. 73. Deixar de corrigir imediatamente informação sobre consumidor constante de cadastro, banco de dados, fichas ou registros que sabe ou deveria saber ser inexata:

Pena Detenção de um a seis meses ou multa.

Art. 74. Deixar de entregar ao consumidor o termo de garantia adequadamente preenchido e com especificação clara de seu conteúdo;

Pena Detenção de um a seis meses ou multa.

Art. 75. Quem, de qualquer forma, concorrer para os crimes referidos neste código, incide as penas a esses

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cominadas na medida de sua culpabilidade, bem como o diretor, administrador ou gerente da pessoa jurídica que promover, permitir ou por qualquer modo aprovar o fornecimento, oferta, exposição à venda ou manutenção em depósito de produtos ou a oferta e prestação de serviços nas condições por ele proibidas.

Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:

I - serem cometidos em época de grave crise econômica ou por ocasião de calamidade;

II - ocasionarem grave dano individual ou coletivo;

III - dissimular-se a natureza ilícita do procedimento;

IV - quando cometidos:

a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima;

b) em detrimento de operário ou rurícola; de menor de dezoito ou maior de sessenta anos ou de pessoas portadoras de deficiência mental interditadas ou não;

V - serem praticados em operações que envolvam alimentos, medicamentos ou quaisquer outros produtos ou serviços essenciais .

Art. 77. A pena pecuniária prevista nesta Seção será fixada em dias-multa, correspondente ao mínimo e ao máximo de dias de duração da pena privativa da liberdade cominada ao crime. Na individualização desta multa, o juiz

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observará o disposto no art. 60, §1° do Código Penal.

Art. 78. Além das penas privativas de liberdade e de multa, podem ser impostas, cumulativa ou alternadamente, observado odisposto nos arts. 44 a 47, do Código Penal:

I - a interdição temporária de direitos;

II - a publicação em órgãos de comunicação de grande circulação ou audiência, às expensas do condenado, de notícia sobre os fatos e a condenação;

III - a prestação de serviços à comunidade.

Art. 79. O valor da fiança, nas infrações de que trata este código, será fixado pelo juiz, ou pela autoridade que presidir o inquérito, entre cem e duzentas mil vezes o valor do Bônus do Tesouro Nacional (BTN), ou índice equivalente que venha a substituí-lo.

Parágrafo único. Se assim recomendar a situação econômica do indiciado ou réu, a fiança poderá ser:

a) reduzida até a metade do seu valor mínimo;

b) aumentada pelo juiz até vinte vezes.

Art. 80. No processo penal atinente aos crimes previstos neste código, bem como a outros crimes e contravenções que envolvam relações de consumo, poderão intervir, como assistentes do Ministério Público, os legitimados indicados no art. 82, inciso III e IV, aos quais também é facultado propor ação penal subsidiária, se a denúncia não for oferecida no prazo legal.

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TÍTULO IIIDa Defesa do Consumidor em Juízo

CAPÍTULO IDisposições Gerais

Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;

III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.

Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)

I - o Ministério Público,

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II - a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal;

III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código;

IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização assemblear.

§ 1° O requisito da pré-constituição pode ser dispensado pelo juiz, nas ações previstas nos arts. 91 e seguintes, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido.

§ 2° (Vetado).

§ 3° (Vetado).

Art. 83. Para a defesa dos direitos e interesses protegidos por este código são admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela.

Parágrafo único. (Vetado).

Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.

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§ 1° A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.

§ 2° A indenização por perdas e danos se fará sem prejuízo da multa (art. 287, do Código de Processo Civil).

§ 3° Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia, citado o réu.

§ 4° O juiz poderá, na hipótese do § 3° ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito.

§ 5° Para a tutela específica ou para a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz determinar as medidas necessárias, tais como busca e apreensão, remoção de coisas e pessoas, desfazimento de obra, impedimento de atividade nociva, além de requisição de força policial.

Art. 85. (Vetado).

Art. 86. (Vetado).

Art. 87. Nas ações coletivas de que trata este código não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé, em honorários de advogados, custas e despesas processuais.Le

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Parágrafo único. Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores responsáveis pela propositura da ação serão solidariamente condenados em honorários advocatícios e ao décuplo das custas, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos.

Art. 88. Na hipótese do art. 13, parágrafo único deste código, a ação de regresso poderá ser ajuizada em processo autônomo, facultada a possibilidade de prosseguir-se nos mesmos autos, vedada a denunciação da lide.

Art. 89. (Vetado)

Art. 90. Aplicam-se às ações previstas neste título as normas do Código de Processo Civil e da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, inclusive no que respeita ao inquérito civil, naquilo que não contrariar suas disposições.

CAPÍTULO IIDas Ações Coletivas Para a Defesa de Interesses

Individuais Homogêneos

Art. 91. Os legitimados de que trata o art. 82 poderão propor, em nome próprio e no interesse das vítimas ou seus sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artigos seguintes. (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)

Art. 92. O Ministério Público, se não ajuizar a ação, atuará sempre como fiscal da lei.

Parágrafo único. (Vetado).

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Art. 93. Ressalvada a competência da Justiça Federal, é competente para a causa a justiça local:

I - no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando de âmbito local;

II - no foro da Capital do Estado ou no do Distrito Federal, para os danos de âmbito nacional ou regional, aplicando-se as regras do Código de Processo Civil aos casos de competência concorrente.

Art. 94. Proposta a ação, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os interessados possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos meios de comunicação social por parte dos órgãos de defesa do consumidor.

Art. 95. Em caso de procedência do pedido, a condenação será genérica, fixando a responsabilidade do réu pelos danos causados.

Art. 96. (Vetado).

Art. 97. A liquidação e a execução de sentença poderão ser promovidas pela vítima e seus sucessores, assim como pelos legitimados de que trata o art. 82.

Parágrafo único. (Vetado).

Art. 98. A execução poderá ser coletiva, sendo promovida pelos legitimados de que trata o art. 82, abrangendo as vítimas cujas indenizações já tiveram sido fixadas em sentença de liquidação, sem prejuízo do ajuizamento de Le

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outras execuções. (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)

§ 1° A execução coletiva far-se-á com base em certidão das sentenças de liquidação, da qual deverá constar a ocorrência ou não do trânsito em julgado.

§ 2° É competente para a execução o juízo:

I - da liquidação da sentença ou da ação condenatória, no caso de execução individual;

II - da ação condenatória, quando coletiva a execução.

Art. 99. Em caso de concurso de créditos decorrentes de condenação prevista na Lei n.° 7.347, de 24 de julho de 1985 e de indenizações pelos prejuízos individuais resultantes do mesmo evento danoso, estas terão preferência no pagamento.

Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, a destinação da importância recolhida ao fundo criado pela Lei n°7.347 de 24 de julho de 1985, ficará sustada enquanto pendentes de decisão de segundo grau as ações de indenização pelos danos individuais, salvo na hipótese de o patrimônio do devedor ser manifestamente suficiente para responder pela integralidade das dívidas.

Art. 100. Decorrido o prazo de um ano sem habilitação de interessados em número compatível com a gravidade do dano, poderão os legitimados do art. 82 promover a liquidação e execução da indenização devida.

Parágrafo único. O produto da indenização devida

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reverterá para o fundo criado pela Lei n.° 7.347, de 24 de julho de 1985.

CAPÍTULO IIIDas Ações de Responsabilidade do Fornecedor de

Produtos e Serviços

Art. 101. Na ação de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços, sem prejuízo do disposto nos Capítulos I e II deste título, serão observadas as seguintes normas:

I - a ação pode ser proposta no domicílio do autor;

II - o réu que houver contratado seguro de responsabilidade poderá chamar ao processo o segurador, vedada a integração do contraditório pelo Instituto de Resseguros do Brasil. Nesta hipótese, a sentença que julgar procedente o pedido condenará o réu nos termos do art. 80 do Código de Processo Civil. Se o réu houver sido declarado falido, o síndico será intimado a informar a existência de seguro de responsabilidade, facultando-se, em caso afirmativo, o ajuizamento de ação de indenização diretamente contra o segurador, vedada a denunciação da lide ao Instituto de Resseguros do Brasil e dispensado o litisconsórcio obrigatório com este.

Art. 102. Os legitimados a agir na forma deste código poderão propor ação visando compelir o Poder Público competente a proibir, em todo o território nacional, a produção, divulgação distribuição ou venda, ou a determinar a alteração na composição, estrutura, fórmula ou acondicionamento de produto, cujo uso ou consumo regular se revele nocivo ou perigoso à saúde pública e à Le

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incolumidade pessoal.

§ 1° (Vetado).

§ 2° (Vetado)

CAPÍTULO IVDa Coisa Julgada

Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:

I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81;

II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quando se tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81;

III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo único do art. 81.

§ 1° Os efeitos da coisa julgada previstos nos incisos I e II não prejudicarão interesses e direitos individuais dos integrantes da coletividade, do grupo, categoria ou classe.

§ 2° Na hipótese prevista no inciso III, em caso de improcedência do pedido, os interessados que não tiverem intervindo no processo como litisconsortes poderão propor

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ação de indenização a título individual.

§ 3° Os efeitos da coisa julgada de que cuida o art. 16, combinado com o art. 13 da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicarão as ações de indenização por danos pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste código, mas, se procedente o pedido, beneficiarão as vítimas e seus sucessores, que poderão proceder à liquidação e à execução, nos termos dos arts. 96 a 99.

§ 4º Aplica-se o disposto no parágrafo anterior à sentença penal condenatória.

Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva.

TÍTULO IVDo Sistema Nacional de Defesa do Consumidor

Art. 105. Integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de defesa do consumidor.

Art. 106. O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha substituí-lo, é organismo Le

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de coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe:

I - planejar, elaborar, propor, coordenar e executar a política nacional de proteção ao consumidor;

II - receber, analisar, avaliar e encaminhar consultas, denúncias ou sugestões apresentadas por entidades representativas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado;

III - prestar aos consumidores orientação permanente sobre seus direitos e garantias;

IV - informar, conscientizar e motivar o consumidor através dos diferentes meios de comunicação;

V - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito policial para a apreciação de delito contra os consumidores, nos termos da legislação vigente;

VI - representar ao Ministério Público competente para fins de adoção de medidas processuais no âmbito de suas atribuições;

VII - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais dos consumidores;

VIII - solicitar o concurso de órgãos e entidades da União, Estados, do Distrito Federal e Municípios, bem como auxiliar a fiscalização de preços, abastecimento, quantidade e segurança de bens e serviços;

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IX - incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas especiais, a formação de entidades de defesa do consumidor pela população e pelos órgãos públicos estaduais e municipais;

X - (Vetado).

XI - (Vetado).

XII - (Vetado)

XIII - desenvolver outras atividades compatíveis com suas finalidades.

Parágrafo único. Para a consecução de seus objetivos, o Departamento Nacional de Defesa do Consumidor poderá solicitar o concurso de órgãos e entidades de notória especialização técnico-científica.

TÍTULO VDa Convenção Coletiva de Consumo

Art. 107. As entidades civis de consumidores e as associações de fornecedores ou sindicatos de categoria econômica podem regular, por convenção escrita, relações de consumo que tenham por objeto estabelecer condições relativas ao preço, à qualidade, à quantidade, à garantia e características de produtos e serviços, bem como à reclamação e composição do conflito de consumo.

§ 1° A convenção tornar-se-á obrigatória a partir do registro do instrumento no cartório de títulos e documentos.

§ 2° A convenção somente obrigará os filiados às Lei nº

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entidades signatárias.

§ 3° Não se exime de cumprir a convenção o fornecedor que se desligar da entidade em data posterior ao registro do instrumento.

Art. 108. (Vetado).

TÍTULO VIDisposições Finais

Art. 109. (Vetado).

Art. 110. Acrescente-se o seguinte inciso IV ao art. 1° da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985:

“IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo”.

Art. 111. O inciso II do art. 5° da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, passa a ter a seguinte redação:

“II - inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, ou a qualquer outro interesse difuso ou coletivo”.

Art. 112. O § 3° do art. 5° da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, passa a ter a seguinte redação:

“§ 3° Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa”.

Art. 113. Acrescente-se os seguintes §§ 4°, 5° e 6° ao art.

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5º. da Lei n.° 7.347, de 24 de julho de 1985:

“§ 4.° O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido.

§ 5.° Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta lei. (Vide Mensagem de veto) (Vide REsp 222582 /MG - STJ)

§ 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante combinações, que terá eficácia de título executivo extrajudicial”. (Vide Mensagem de veto) (Vide REsp 222582 /MG - STJ)

Art. 114. O art. 15 da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, passa a ter a seguinte redação:

“Art. 15. Decorridos sessenta dias do trânsito em julgado da sentença condenatória, sem que a associação autora lhe promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério Público, facultada igual iniciativa aos demais legitimados”.

Art. 115. Suprima-se o caput do art. 17 da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, passando o parágrafo único a constituir o caput, com a seguinte redação:

“Art. 17. “Art. 17. Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores responsáveis pela propositura da ação serão solidariamente condenados em honorários advocatícios e ao décuplo das custas, sem Le

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prejuízo da responsabilidade por perdas e danos”.

Art. 116. Dê-se a seguinte redação ao art. 18 da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985:

“Art. 18. Nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé, em honorários de advogado, custas e despesas processuais”.

Art. 117. Acrescente-se à Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, o seguinte dispositivo, renumerando-se os seguintes:

“Art. 21. Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no que for cabível, os dispositivos do Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do Consumidor”.

Art. 118. Este código entrará em vigor dentro de cento e oitenta dias a contar de sua publicação.

Art. 119. Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 11 de setembro de 1990; 169° da Independência e 102° da República.

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LEIS MUNICIPAIS

LEI Nº 8064 - de 13 de abril de 1992

Proibe Propaganda Enganosa

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Será considerada Propaganda Enganosa, sujeita a apreensão e sanções pertinentes, o anúncio de Empreendimentos Imobiliários cujos projetos ainda não tenham sido aprovados pela Municipalidade.

Parágrafo único - A apreensão de que trata o artigo será efetuada pelos Órgãos Fiscais competentes.

Art. 2º - Em caso de propaganda veiculada na Imprensa ou em Emissoras de Rádio e Televisão, o Poder Público iniciará procedimentos administrativos especiais visando a salvaguarda dos direitos do Consumidor.

Art. 3º - As infrações à presente Lei, punidas nos termos dos Artigos 1º e 2º, serão processadas a requerimento de parte interessada ou pela Fiscalização Municipal, no exercício de suas atribuições.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 13 de abril de 1992. a) ALBERTO BEJANI - Prefeito de Juiz de Fora.

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LEI Nº 8570 - de 23 de novembro de 1994

Dispõe sobre a obrigatoriedade de exposição de balanças eletrônicas em supermercados,para uso público do consumidor em geral e dá outras providências.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica estabelecida a obrigatoriedade de exposição de balanças eletrônicas para aferição de peso pelo usuário, em supermercados.

Art. 2º - O estabelecimento deverá reservar área interna para uso público com balança eletrônica aferida pelo Instituto de Pesos e Medidas de Minas Gerais, à disposição exclusiva dos clientes.

Art. 3º - O descumprimento do art. 2º importará em multa de 20(vinte) UFM’s, aplicadas em dobro, em cada reincidência.

Art. 4º - Compete ao Executivo, através da SMAU, a fiscalização do fiel cumprimento desta Lei.

Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor 30(trinta) dias após sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 23 de novembro de 1994. a) CUSTÓDIO MATTOS - Prefeito de Juiz de Fora.

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LEI N.º 8723 de 04 de setembro de 1995

Estabelece obrigatoriedade de possibilitar aos consumidores, controle sobre suas despesas em bares e restaurantes sediados no município.

O Presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto no § 7º do Art.73 da Lei Orgânica do Município, e nos §§ 5º e 7º do Art.188 do Regimento Interno, promulga a seguinte Lei:

Art. 1.º - Bares, Restaurantes e Similares, sediados no Município, deverão manter em poder sua clientela, cópia (comprovante) do comando dos respectivos pedidos por eles realizados.

Parágrafo Único - Toda solicitação deverá ser grafada no comprovante e na presença do cliente.

Art. 2.º - O descumprimento da presente Lei, acarretará ao infrator as seguintes penalidades:I - Advertência;II - pagamento de 05 (cinco) UFM’s a cada reincidência.

Art. 3.º - Compete à Secretaria Municipal de Atividades Urbanas - SMAU, a fiscalização dos preceitos emanados na presente Lei.

Art. 4.º - Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Barbosa Lima, 04 de setembro de 1995. a) JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA - Presidente da Câmara Municipal.

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LEI N.º 9.142 - de 30 de outubro de 1997

Dispõe sobre a obrigatoriedade de distribuição de folheto explicativo sobre Direitos do Consumidor aos usuários dos Serviços Municipais.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1.º - As Repartições Pública Municipais ficam obrigadas a distribuir aos seus usuários, gratuitamente, durante 180 (cento e oitenta) dias, folheto contendo: I - Transcrição do art. 22 do Código de Defesa do Consumidor; II - Instruções sobre procedimento jurídico a ser adotado, caso desejem ressarcir-se de danos causados pelos órgãos públicos.

Parágrafo Único - O folheto referido no “caput” deve ser redigido de forma sucinta e clara, de fácil entendimento pelo usuário.

Art. 2.º - As despesas decorrentes da presetne Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário.

Art. 3.º - A Prefeitura Municipal de Juiz de Fora regulamentará esta Lei em 60 (sessenta) dias, a contar da data de sua publicação.

Art. 4.º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 30 de outubro de 1997. a) TARCÍSIO DELGADO - Prefeito de Juiz de Fora.

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LEI N.º 9.378 - de 18 de novembro de 1998.

Dispõe sobre fornecimento de documentos a consumidor.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1.º - Ficam as empresas comerciais e industriais, bancos e outras instituições financeiras sediadas no município e que promovem vendas a crédito ou prestação de serviços, obrigadas a fornecer as razões das negativas ou do indeferimento de financiamento, por escrito, em documento hábil, emitido em papel timbrado.

Art. 1.º - Ficam as empresas comerciais e industriais, bancos e outras instituições financeiras sediadas no município e que promovem vendas a crédito ou prestação de serviços, obrigadas a fornecer as razões das negativas ou do indeferimento de financiamento, por escrito, em documento hábil, emitido em papel timbrado, no prazo improrrogável de 10 (dez) dias corridos, contados da requisição feita pelo cliente. (Redação dada pela Lei n.º 9878 de 13 de outubro de 2000)

Art. 2.º - No caso das empresas imobiliárias, ficam as mesmas obrigadas a fornecer recibo discrimando, referente às taxas cobradas em vista de levantamentos feitos sobre a vida pessoal dos pretendentes.

Art. 3.º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 18 de novembro de 1998. a) TARCÍSIO DELGADO - Prefeito de Juiz de Fora.

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001.

LEI N.º 9950 de 17 de janeiro de 2001.

Obriga aos estabelecimentos comerciais, bancários, financeiros e de crédito de Juiz de Fora a informar aos consumidores sobre a redução de juros e demais acréscimos no pagamento antecipado de Prestações e dá outras providências.

O Presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto no § 7.1º do art. 73 da Lei Orgânica do Município, e no § 7.º do art. 189 do Regimento Interno, promulga a seguinte Lei:

Art. 1.º - Os estabelecimentos comerciais, bancários, financeiros e de crédito no Município de Juiz de Fora são obrigados a afixar cartaz, em letra visível, com os seguintes dizeres: “É assegurado ao consumidor a liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, mediante redução proporcional dos juros, demais acréscimos (§ 2º do art.52, da Lei n.º 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código de Defesa e Proteção do Consumidor).

Art. 2.º - A não observância do que dispõe esta Lei penalizará o infrator com a multa de 1000 a 5000 Unidades Fiscais de Referência - UFIR - mensal, até o cumprimento do mesmo, inclusive podendo levar à cassação do alvará de funcionamento.

Art. 3.º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Barbosa Lima, 17 de janeiro de 2001. a) ISAURO JOSÉ DE CALAIS FILHO - Presidente da Câmara Municipal.

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001.

LEI N.º 10.021 - de 09 de julho de 2001.

Proíbe a utilização de tubos flexíveis para o armazenamento de comestíveis.

Projeto n.º 025/2001, de autoria do Vereador Biel.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1.º - É vedada a utilização de tubos flexíveis ou de qualquer outro recipiente de uso coletivo para servir ketchups, mostardas, maionese e produtos congêneres nos restaurantes, bares e semelhantes, devendo ser usada para tal finalidade embalagens individuais e descartáveis.

Parágrafo Único - Em conformidade com a Lei n.º 8078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), as embalagens estamparão, com nitidez, os integrantes utilizados, as datas de fabricação e vencimento para consumo.

Art. 2.º - O descumprimento das disposições desta Lei implicará na aplicação da pena de advertência ao infrator e, no caso de reincidência, incorrerá o infrator em multa no valor de 300 UFIR’s, do modo a ser definido no seu regulamento, a ser expedido pelo Poder Executivo no prazo de 45 dias.

Parágrafo Único - Caso as penalidades tratadas no “caput” não sejam suficientes para coibir a prática infratora, terá o proprietário do estabelecimento suspenso seu alvará de funcionamento por quinze dias; em caso de reincidência e persistindo a infração, será o alvará de funcionamento do estabelecimento cancelado definitivamente.

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Art. 3.º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 09 de julho de 2001. a)TARCÍSIO DELGADO - Prefeito de Juiz de Fora.

LEI N.º 10.120 - de 21 de dezembro de 2001.

Dispõe sobre a obrigatoriedade das empresas de cobrança sediadas no Município de apresentarem informações ao consumidor, na forma da Lei.

Projeto de autoria do Vereador Isauro Calais.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1.º - Ficam as empresas de cobranças sediadas no Município de Juiz de Fora obrigadas a apresentar, de forma clara, em correspondência dirigida ao consumidor: I - valor original do débito; II - nome completo do credor; III - indicação do credor como pessoa física ou jurídica; IV - endereço e CNPJ do credor que seja pessoa jurídica; V - valores de multa, juros, honorários e despesas de cobrança discriminados isoladamente.

Art. 2.º - O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitará a empresa infratora às seguintes penalidades, sem prejuízo das que constam na Lei Federal n.º 8078, de 11 de setembro de 1990 - Código de Defesa do Consumidor: I - advertência; II - multa de R$ 500,00 (quinhentos reais); III - duplicação do valor da multa, em caso de reincidência.

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Parágrafo Único - O valor arrecadado com a aplicação das multas será revertido ao Fundo Municipal de Proteção ao Consumidor, criado pela Lei Municipal n.º9184, de 30 de dezembro de 1997.

Art. 3.º - O Executivo, através do Departamento Municipal de Defesa do Consumidor - PROCON/JF, fiscalizará o cumprimento desta Lei.

Art. 4.º - As empresas de cobrança, no prazo de sessenta dias, deverão adequar-se ao disposto desta Lei.

Art. 5.º - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa dias, contados de sua publicação.

Art. 6.º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 21 de dezembro de 2001. a) TARCÍSIO DELGADO - Prefeito de Juiz de Fora.

LEI N.º 10.298 – de 26 de setembro de 2002

DISPÕE SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DO PÃO DE SAL TIPO FRANCÊS

Projeto de autoria do Vereador Isauro Calais.

O Presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto no § 7.º do art. 73 da Lei Orgânica do Município, e nos §§ 3.º e 7.º do art. 189 do Regimento Interno, Promulga a seguinte Lei:

Art. 1.º - A comercialização do pão de sal, tipo francês,

pelos hipermercados, supermercados e padarias, no âmbito do Município, somente será feita a peso.

Art. 2.º - A pesagem do pão de sal deverá ser feita no momento da comercialização, na presença do consumidor, em balança com a indicação do peso e do preço a pagar e devidamente aferida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial - INMETRO.

Art. 3.º - Os estabelecimentos de comercialização de pães de que trata o art.1.º, ficam obrigados a afixarem cartaz, em letra visível e em local de pronta visualização, com os seguintes dizeres: VENDA DE PÃO DE SAL, TIPO FRANCÊS, SOMENTE A PESO. PREÇO POR QUILO: R$________,00 ( ________REAIS) LEI MUNICIPAL N.º ________

Art. 4.º - Caberá ao Departamento Municipal de Defesa do Consumidor - PROCON e à Diretoria de Política Urbana, por meio de seu órgão próprio, a fiscalização do cumprimento desta Lei.

Art. 5.º - O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitará ao estabelecimento infrator as seguintes penalidades, sem prejuízo das que constam na Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código de Defesa do Consumidor: I - advertência; II - multa de R$ 500,00 (quinhentos reais); III - duplicação do valor da multa, em caso de reincidência.

Parágrafo Único - O valor arrecadado com a aplicação das multas será revertido ao Fundo Municipal de Proteção ao Consumidor, criado pela Lei Municipal n.º 9184, de 30 de dezembro de 1997.

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2002.

Art. 6.º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Barbosa Lima, 26 de setembro de 2002. a)ISAURO CALAIS - Presidente da Câmara Municipal

LEI N.º 10.334 - de 18 de novembro de 2002.

Estabelece normas de mensuração de tarifas horárias em estacionamento de veículos e dá outras providências.

Projeto de autoria do Vereador João Alves.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1.º - Os estabelecimentos que exploram serviço de estacionamento de veículos por tempo minutos, horas e sobre eles aplicam suas taxas de serviço, ficam obrigados a manter relógios visíveis ao consumidor na portaria de entrada e de saída.

Art. 2.º - O descompasso entre os respectivos cronômetros isenta o usuário de quaisquer pagamentos.

Art. 3.º - Os estabelecimentos referidos no art. 1.º terão que tomar como fração, para fins de cobrança, o tempo de quinze minutos.

Parágrafo único - O valor cobrado na fração inicial - primeiros quinze minutos, terá de ser o mesmo nas frações subsequentes e obrigatoriamente, representar parcela aritmética ao custo da hora integral.

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Art. 4.º - Os estabelecimentos de que trata o art. 1.º são obrigados a afixar placa, com dimensão de, no mínimo, um metro quadrado, em local próximo à entrada, com valores devidos por permanência de quinze minutos, trinta minutos, quarenta e cinco minutos e uma hora.

Art. 5.º - O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitará o infrator às seguintes penalidades: I - advertência; II- multa de 123 UFIR; III - duplicação do valor da multa, em caso de reincidência.

Art. 6.° - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa dias, a partir da data de sua publicação.

Art. 7.° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 18 de novembro de 2002. a) TARCÍSIO DELGADO - Prefeito de Juiz de Fora.

LEI N.º 10.519 - de 04 de agosto de 2003.

Torna obrigatória a manutenção de exemplar do Código de Defesa do Consumidor nos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços do Município de Juiz de Fora e dá outras providências.

Projeto de autoria do Vereador Marcos Antônio Medeiros da Fonseca.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

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003.

Art. 1.º - Ficam os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços do município de Juiz de Fora obrigados a manterem, em local visível e de fácil acesso ao público, um exemplar do Código de Defesa do Consumidor.

Art. 2.º - O não cumprimento do disposto nesta Lei implicará as seguintes penalidades, a serem aplicadas aos infratores pela autoridade administrativa no âmbito de sua atribuição: I - advertência na primeira infração; II - multa de R$ 200,00 (duzentos reais), na primeira reincidência; III - multa de R$ 400,00 (quatrocentos reais), e cassação da respectiva licença de funcionamento na segunda reincidência. § 1.º - A concessão de novos alvarás a tais estabelecimentos, pelo Poder Executivo, ficará condicionada ao cumprimento desta Lei. § 2.º - Considera-se reincidência a infração cometida dentro do mesmo ano civil.

Art. 3.º - A fiscalização do cumprimento do disposto nesta Lei ficará a cargo da Diretoria de Política Urbana.

Art. 4.º - As despesas decorrentes com a execução desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 5.º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 04 de agosto de 2003. a) TARCÍSIO DELGADO - Prefeito de Juiz de Fora.

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LEI N.º 10.633 – de 06 de janeiro de 2004.

Inclui estudos básicos de direitos e deveres do consumidor, no conteúdo curricular do 1.º grau das Escolas da Rede Pública do Município.

Projeto de autoria do Vereador Rogério Ghedin.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1.º - As Escolas de 1.º grau da Rede Pública do Município deverão incluir no seu currículo, aulas sobre direitos do consumidor.

Art. 2.º - A Gerência da Educação Básica definirá em qual disciplina as noções dos direitos básicos do consumidor serão incluídas.

Art. 3.º - O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no prazo de noventa dias, a contar da data da publicação.

Art. 4.º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 06 de janeiro de 2004. a) TARCÍSIO DELGADO - Prefeito de Juiz de Fora.

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LEI N.º 10.660 – de 06 de fevereiro de 2004.

Dispõe sobre a instalação de rampas de acesso para deficientes físicos nos caixas eletrônicos bancários e dá outras providências.

Projeto de autoria do Vereador Rogério Ghedin Servidei.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1.º - Ficam todas as Instituições Bancárias, obrigadas a instalar rampas de acesso para deficientes físicos, nos caixas eletrônicos bancários, sempre que houver desnível entre este e o passeio fronteiro.

Art. 2.º - Os caixas eletrônicos bancários deverão, no seu interior, possuir espaço suficiente para permanência e movimentação de deficientes físicos com cadeira de rodas.

Art. 3.º - Não se concederá licença para construção de caixas eletrônicos bancários quando não atenderem o disposto nos artigos antecedentes.

Art. 4.º - Aplicam-se os artigos anteriores às instalações já construídas que estejam em desconformidade ao que dispõe os mesmos, excetuando-se aquelas em que se ateste por meio de parecer técnico de órgão competente a impossibilidade técnica ou inviabilidade da adaptação.

Art. 5.º - O prazo máximo concedido para adaptação das instituições bancárias à presente Lei, ou para a apresentação do parecer técnico mencionado no art. 4.º, é de 90 (noventa) dias, contados da sua publicação.

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Art. 6.º - O não cumprimento desta Lei sujeitará o infrator as seguintes penalidades: I – notificação por escrito; II – multa de R$ 1.000,00 (um mil reais) reajustados com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. III - Suspensão do Alvará de funcionamento § 1.º - Da data da notificação, as instituições bancárias terão o prazo de 60 (sessenta) dias para adequação à presente Lei. § 2.º - Decorrido o prazo estabelecido no parágrafo anterior, aplicar-se-á a multa prevista no inciso II. § 3.º - Não tendo sido atendidas as exigências desta Lei após 30 (trinta) dias da cominação da multa, aplicar-se-á o inciso III. § 4.º - A suspensão do alvará de funcionamento, só será cancelada após o cumprimento, pela agência bancária, da presente Lei.

Art. 7.º - O Poder Executivo indicará o órgão municipal fiscalizador, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data da publicação desta Lei.

Art. 8.º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 06 de fevereiro de 2004.a) TARCÍSIO DELGADO - Prefeito de Juiz de Fora.

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LEI N.º 10.673 – de 20 de fevereiro de 2004.

Estabelece que pessoas com sessenta anos de idade ou mais, serão equiparados aos idosos, com os direitos e os benefícios concedidos a estes, no Município de Juiz de Fora.

Projeto de autoria do Vereador Bruno Siqueira.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1.º - Fica estabelecido que, em Juiz de Fora, considera-se idoso, pessoa com sessenta anos de idade ou mais.

Art. 2.º - Os benefícios concedidos pelas Leis Municipais são estendidos às pessoas com sessenta anos ou mais.

Parágrafo único - As Leis Municipais a que se refere este artigo são: I - Lei n.º 7790/90, que dispõe sobre atendimento a idoso; II - Lei n.º 8746/95, que dispõe sobre o bem estar dos idosos; III - Lei n.º 9190/98, que dispõe sobre medidas de imunização; IV - Lei n.º 9857/00, que dispõe sobre prioridade no andamento de processos administrativos municipais.

Art. 3.º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 20 de fevereiro de 2004. a) TARCÍSIO DELGADO - Prefeito de Juiz de Fora.

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LEI N.º 10.688 – de 19 de março de 2004.

Torna obrigatória a inscrição do número do Alvará de Permissão de Funcionamento nos tickets de ingresso a shows e eventos realizados no âmbito do Município de Juiz de Fora.

Projeto de autoria do Vereador Rogério Ghedin.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1.º - Fica obrigatória a inscrição do número do Alvará de Permissão de Funcionamento nos tickets de ingresso a shows e eventos artísticos e/ou religiosos, realizados no âmbito do Município de Juiz de Fora.

Parágrafo único - Os shows e eventos a que se refere o art. 1.º são: I – os de entrada sob pagamento; II - aqueles que, por sua natureza artística e/ou religiosa atraem grande número de pessoas, a saber, de número superior a cinco mil. III - vetado.

Art. 2.º - O descumprimento do disposto no art. 1.º sujeitará o estabelecimento a penalidades que variarão da advertência, multas e cassação do Alvará de Funcionamento, nos termos da regulamentação a que o Poder Executivo procederá no prazo de trinta dias contados da data de publicação desta Lei.

Art. 3.º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 19 de março de 2004. a) TARCÍSIO DELGADO - Prefeito de Juiz de Fora.

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LEI N.º 10.729 - de 18 de maio de 2004.

Dispõe sobre a responsabilidade da destinação de pilhas, baterias e lâmpadas usadas e dá outras providências.

Projeto de autoria do Vereador Silvio Ravaiani.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1.º - Ficam as empresas fabricantes, importadoras,distribuidoras ou revendedoras de pilhas,baterias e lâmpadas,com sede no Município de Juiz de Fora, na forma especificada no Parágrafo único deste artigo,responsáveis por dar destinação ambientalmente correta e dentro das normas e tecnologias atuais, a esses produtos e equipamentos, mediante procedimentos de coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final,após seu esgotamento enérgico ou vida útil e a respectiva entrega pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada.

Parágrafo único - Para o fim de que trata este artigo, consideram-se produtos que contaminam o ambiente e que, por suas especificidades, necessitam de destinação adequada: I - pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, de acordo com o artigo 2.º da Resolução CONAMA n.º 257, de 30 de junho de 1999; II - lâmpadas que contenham em suas composições mercúrio e seus compostos, tais como lâmpadas fluorescentes, vapor de mercúrio, vapor de sódio, de luz mista, etc.

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Art. 2.º - Os estabelecimentos que comercializam os produtos e equipamentos objeto desta Lei, a rede de assistência técnica autorizada pelos fabricantes e os importadores ficam obrigados a aceitar a devolução das unidades usadas, bem como aquelas cujas características sejam similares.

Art. 3.º - As pilhas e baterias, recebidas na forma do artigo anterior serão condicionadas adequadamente e armazenadas de forma segregada, obedecidas às normas ambientais e de saúde pública pertinentes, bem como, as recomendações definidas pelos fabricantes ou importadores, até o seu repasse a estes últimos, de acordo com o artigo 4.º da Resolução CONAMA n.º 257, de 30 de junho de 1999.

Art. 4.º - As lâmpadas, recebidas na forma do artigo 2.º desta Lei, serão acondicionadas adequadamente e armazenadas de forma segregada, até que sejam repassadas aos fabricantes ou importadores, ou dada destinação ambientalmente correta das mesmas, a fim de que sejam cumpridas as determinações desta Lei.

Art. 5.º - Ficam proibidas as seguintes formas de destinação final de pilhas, baterias e lâmpadas, descritas nos incisos I e II do Parágrafo único do artigo 1.º desta Lei, de acordo com o artigo 8.º da Resolução CONAMA n.º 257, de 30 de junho de 1999: I - lançamento “in natura” a céu aberto, tanto em áreas urbanas como rurais; II - queima a céu aberto ou em recipientes, instalações ou equipamentos não adequados, conforme legislação vigente; III - lançamento em aterros, corpos d’água, praias, manguezais, terrenos baldios, poços ou cacimbas, cavidades

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subterrâneas, em redes de drenagem de águas pluviais, esgotos, eletricidade ou telefone, mesmo que abandonadas, ou em áreas sujeitas a inundações.

Parágrafo único - Outras formas de destinação das lâmpadas, descritas no inciso II do artigo 1.º desta Lei, poderão ser regulamentadas por Decreto do Poder Executivo.

Art. 6.º - A desobediência ou a inobservância de qualquer dispositivo desta Lei sujeitará o infrator, independente das sanções previstas nas Leis Federais números 6938/81 e 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais), às seguintes penalidades: I - advertência por escrito, notificando-se o infrator para sanar a irregularidade, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da notificação, sob pena de multa; II - não sanada a irregularidade, será aplicada multa no valor de R$360,00 (trezentos e sessenta reais) reajustável, anualmente, pelo índice de variação do IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo, de acordo com a Lei Municipal n.º 9918/2000; III - em caso de reincidência, a multa prevista no inciso anterior será aplicada em dobro; IV - persistindo a irregularidade, mesmo após a imposição de multa em dobro, será suspenso o alvará de licença e funcionamento concedido à empresa, por até 30 (trinta) dias, devendo após o decurso desse prazo ser regularmente cassado pelo órgão competente do Poder Executivo, com a interdição e lacração do estabelecimento.

Art. 7.º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 18 de maio de 2004. a) TARCÍSIO DELGADO - Prefeito de Juiz de Fora.

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LEI Nº 10.803 – de 16 de setembro de 2004.

Estabelece normas para venda de ingressos.

Projeto de autoria do Vereador Bruno Siqueira.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art.1.º - É proibida a venda de ingressos de eventos culturais, shows, espetáculos ou congêneres, por terceiros não credenciados pelo organizador oficial do evento. § 1.º - É facultado ao organizador oficial do evento referido no “caput”, limitar a venda de ingressos por pessoa, devendo para tanto afixar em local visível informação ao consumidor sobre a limitação. § 2.º - O terceiro referido no “caput” estará sujeito a isolada ou cumulativamente: I - apreensão de todo o material pertinente à intermediação não autorizada pelo organizador oficial do evento; II - multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 1.000,00 (hum mil reais); III - aplicação da pena de multa em dobro, em caso de reincidência.

Art. 2.º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3.º - Revogam-se as disposições em contrário.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 16 de setembro de 2004. a) TARCÍSIO DELGADO - Prefeito de Juiz de Fora.

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LEI Nº 11.023 – de 11 de novembro de 2005.

Dispõe sobre a determinação de tempo máximo para atendimento ao público nos Estabelecimentos Bancários em funcionamento no Município de Juiz de Fora.

Projeto de autoria do Vereador Paulo Rogério.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Os Estabelecimentos Bancários em funcionamento no Município de Juiz de Fora ficam obrigados a assegurarem, aos clientes, usuários e consumidores, o tempo máximo de atendimento estipulado, sob pena das sanções previstas nesta Lei.

Art. 2º Ficam estipulados os seguintes critérios para determinação do tempo máximo de atendimento: I - quinze minutos, durante os dias de semana considerados normais; II - trinta minutos, durante os dias de semana considerados vésperas de feriados ou dia imediatamente após o feriado prolongado.

Art. 3º Para comprovação do tempo máximo de espera, o Estabelecimento Bancário deverá emitir senha impressa, na qual conste o dia, a hora e o minuto exato da entrada do cliente, usuário ou consumidor, no referido estabelecimento Bancário.

Art. 4º O funcionário do Estabelecimento Bancário destinado para atendimento, deverá anotar, na referida senha, o horário final em que foi prestado o serviço solicitado pelo cliente, usuário ou consumidor.

Art. 5º A senha impressa deverá ficar sob a posse do cliente, usuário ou consumidor, até o momento em que seja

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encerrada a prestação do serviço solicitado.

Art. 6º Sentido-se lesado no seu direito ao atendimento ao tempo máximo, o portador da senha deverá: I - solicitar ao gerente ou responsável pelo Estabelecimento Bancário, o imediato cumprimento do tempo máximo; II - comunicar ao PROCON, pessoalmente, o descumprimento do atendimento máximo.

Art. 7º É vedada, ao Estabelecimento Bancário, a cobrança de taxas sobre o serviço de emissão de senha.

Art. 8º O Estabelecimento Bancário que infringir a presente Lei estará sujeito às sanções administrativas no âmbito do Município.

Parágrafo único. As sanções administrativas serão aplicadas quando da reincidência de abusos ou infrações, sendo: I - advertência, quando da primeira infração ou abuso; II - multa de R$10.000,00(dez mil reais); III - suspensão do Alvará de Funcionamento, por seis meses; IV - cassação do Alvará de Funcionamento.

Art. 9º As sanções administrativas serão aplicadas de acordo com as normas vigentes, quando da denúncia ao Departamento de Defesa do Consumidor – PROCON, pelo cliente, usuário, consumidor ou entidade da sociedade civil, legalmente constituída e devidamente acompanhada da senha de atendimento, com as anotações de tempo de atendimento e que se constituirá em prova de infração pelo Estabelecimento Bancário.

Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 11 de novembro de 2005. a) ALBERTO BEJANI - Prefeito de Juiz de Fora.

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LEI Nº 11.311 – de 1º de fevereiro de 2007.

Institui o “Dia Municipal de Defesa do Consumidor”.

Projeto nº 143, de autoria do Vereador Figueirôa.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica instituído o dia 30 de abril como o “Dia Municipal de Defesa do Consumidor”.

Art. 2º No cumprimento do disposto no artigo anterior haverá em todo o Município de Juiz de Fora: I - realização de ações educativas em instituições educacionais públicas e privadas de valorização da pessoa do consumidor; II - campanhas de conscientização de seus direitos e deveres no mercado de consumo e de: a) respeito à sua dignidade, saúde e segurança; b) proteção aos seus interesses econômicos; c) consumo sustentável e proteção ao meio ambiente; d) melhoria de sua qualidade de vida; e) necessidade constante de transparência e harmonia das relações de consumo.

Art. 3º A Prefeitura de Juiz de Fora, através de seus setores de articulação e execução de Políticas Sociais, de educação e de cultura, poderá: I - desenvolver concursos de redação e cartazes; II - campanhas de educação para o consumo de consumidores e fornecedores; III - promover a realização de Congressos,

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Seminários, Simpósios e estudos sobre o tema; IV - envolver nos eventos toda a comunidade estudantil do ensino fundamental, médio e superior; V - dar a devida publicidade dos eventos nos diversos veículos de comunicação e de modo a mobilizar toda a população.

Art. 4º O “Dia Municipal de Defesa do Consumidor” fica incluído no Calendário Oficial de Eventos do Município”.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 1º de fevereiro de 2007. a) ALBERTO BEJANI - Prefeito de Juiz de Fora.

LEI Nº 11.313 – de 06 de fevereiro de 2007.

Dispõe sobre o direito do consumidor de consultar, nas farmácias e drogarias, o Dicionário de Especialidades Farmacêuticas - DEF, para conhecer o nome genérico dos medicamentos e dá outras providências.

Projeto nº 163, de autoria da Vereadora Rose França.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º As farmácias e drogarias terão que dispor do Dicionário de Especialidades Farmacêuticas - DEF, para que os consumidores tomem conhecimento do nome genérico dos remédios.

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Parágrafo único. Cada farmácia ou drogaria deverá dispor, no mínimo, de um exemplar do Dicionário de Especialidades Farmacêuticas - DEF. Art. 2º As farmácias e drogarias deverão espalhar pela loja cartazes afixados em locais visíveis, informando o direito do consumidor de consultar o Dicionário de Especialidades Farmacêuticas – DEF.

Parágrafo único. O modelo padrão do cartaz será o estabelecido no Anexo I desta Lei.

Art. 3º Tais estabelecimentos terão o prazo máximo de sessenta dias, contados a partir da data de publicação desta Lei, para colocarem à disposição do consumidor o Dicionário de Especialidades Farmacêuticas -DEF e afixarem os cartazes que lhe asseguram este direito.

Art. 4º O descumprimento desta Lei será punido com multa de R$ 200,00 (duzentos reais), a qual será duplicada, sucessivamente, em caso de reincidência.

Art. 5º A concessão de novos alvarás a tais estabelecimentos, pelo Poder Executivo, ficará condicionada ao cumprimento desta Lei.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 06 de fevereiro de 2007. a) ALBERTO BEJANI - Prefeito de Juiz de Fora.

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ANEXO I ATENÇÃO, CONSUMIDOR! CONSULTE, NESTA FARMÁCIA, O DICIONARIO DE ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS, PARA SABER O NOME GENÉRICO DO REMEDIO RECEITADO. ESCOLHA AQUELE QUE OFEREÇA O MELHOR PREÇO. EM CASO DE DÚVIDA, SOLICITE A AJUDA DO FARMACÊUTICO. LEI MUNICIPAL N° 11.313/2007.

LEI Nº 11.518 – de 11 de fevereiro de 2008.

Dispõe sobre o condicionamento do início das obras de infra-estrutura nos loteamentos e desmembramentos do Município à afixação da placa informativa que especifica.

Projeto nº 030, de autoria do Vereador Rodrigo Mattos.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Nos loteamentos e desmembramentos do solo urbano do Município de Juiz de Fora, os responsáveis deverão, antes de dar início às obras de infra-estrutura necessárias, afixar placa informativa que contenha as seguintes informações: I - nome completo do loteamento ou desmembramento; II - nome, endereço e telefone dos loteadores ou pessoas jurídicas proprietárias do empreendimento; III - número do processo administrativo sob o qual tramitaram os expedientes necessários à aprovação do parcelamento do solo e a data de sua aprovação; IV - nome, endereço e telefone do órgão da Prefeitura responsável pela fiscalização de loteamentos;

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V - prazo determinado pela Prefeitura para a execução das obras de infra-estrutura necessárias ao loteamento ou desmembramento; VI - dados completos do PROCON e do órgão do Ministério Público responsável pelos direitos do consumidor; VII - dados completos do Cartório de Registro de Imóveis em que o parcelamento do solo foi registrado.

Art. 2º A placa informativa de que trata o artigo anterior terá três metros de altura por quatro metros de largura. § 1º A placa deverá ser produzida em material de lona. § 2º A placa contará com fundo branco e dizeres azuis no tamanho de dez centímetros. § 3º A placa será afixada em local visível, na principal via de acesso ao loteamento ou desmembramento, preferencialmente próximo ao estande de venda dos lotes, se houver.

Art. 3º O descumprimento da presente Lei acarretará a aplicação de multa ao loteador no valor de R$2.000,00 (dois mil reais), corrigidos anualmente pelo IPCA – Índice de Preços ao Consumidor – ou por outro que venha substituir. § 1º Depois de notificado da ausência da placa informativa ou da falta de sua manutenção, o loteador terá o prazo de trinta dias para proceder às devidas correções. § 2º Decorrido o prazo acima estipulado, no caso de persistência da irregularidade, a multa será acrescida de cinqüenta por cento de seu valor original e assim sucessivamente a cada notificação.

Art. 4º Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 11 de fevereiro de 2008. a) ALBERTO BEJANI – Prefeito de Juiz de Fora.

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LEI Nº 11.651 de 05 de agosto de 2008.

Institui a cobrança de meia-entrada para o ingresso de estudantes nos locais e nas condições que especifica e dispõe sobre a comprovação da qualidade de estudantes e do menor de dezoito anos.

Projeto nº 136/2005, de autoria do Vereador Figueirôa.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica assegurado o pagamento de meia-entrada ao valor efetivamente cobrado para ingresso de estudantes em casas de exibição cinematográfica e de espetáculos teatrais, musicais ou circenses, bem como em praças esportivas, estádio de futebol e similares de esporte, cultura e lazer, nos termos da presente Lei. § 1º Serão beneficiados por esta Lei, os estudantes regularmente matriculados em estabelecimentos de ensino público ou privado de qualquer nível, autorizados a funcionar pelos órgãos públicos competentes. § 2º A meia-entrada corresponderá sempre a metade do valor do ingresso efetivamente cobrado ao público em geral, independentemente de o estabelecimento estar praticando preço promocional ou concedendo desconto.

Art. 2º A qualificação da situação jurídica de estudante, para efeito de obtenção da meia-entrada, será feita pela exibição de documento de identificação estudantil expedido pelos correspondentes estabelecimentos de ensino ou pela associação ou agremiação estudantil a que pertença, inclusive pelos que já sejam utilizados, vedada a exclusividade de qualquer deles.

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§ 1º O documento de identidade estudantil deverá conter, obrigatoriamente, o nome do estudante, da instituição de ensino, fotografia que permita a identificação pessoal do estudante e o prazo de validade do documento. § 2º Ficam as direções das Instituições de Ensino de lº, 2º e 3º graus, obrigadas a fornecerem às respectivas entidades estudantis as listagens, no início do semestre letivo, dos estudantes devidamente matriculados em suas unidades de ensino. (PROMULGADO pelo Presidente da Câmara Municipal em 25/09/2008) § 3º As Carteiras de Identificação Estudantil serão válidas em todo o Município de Juiz de Fora, perdendo a sua validade quando da expedição de nova carteira no ano letivo seguinte. (PROMULGADO pelo Presidente da Câmara Municipal em 25/09/2008)

Art. 3º A qualificação da situação de menoridade não superior a dezoito anos, para efeito da obtenção dos descontos sobre o valor efetivamente cobrado pelo ingresso em estabelecimentos de diversão e eventos culturais, esportivos e de lazer de que trata o art. 1º desta Lei, será feita pela exibição de documento de identidade expedido pelo órgão público competente.

Art. 4º O estabelecimento ou o organizador dos eventos previstos no art. 1º da presente deverá divulgar, concomitantemente, o evento e o preço do ingresso, bem como protocolar no PROCON-JF material de divulgação con¬tendo as suas especificações e o seu preço, ficando, ainda, vedada a venda em locais separados, de ingressos para estudantes e o público em geral. (PROMULGADO pelo Presidente da Câmara Municipal em 25/09/2008)

Art. 5º No caso do estabelecimento ou a organização do

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evento promover um desconto para quem levar alimento ou fazer doação para entidade beneficente, o estudante que levar alimento ou fizer tal doação terá mais um desconto e na mesma proporção, sobre a meia entrada.

Art. 6º O descumprimento desta Lei por parte do estabelecimento que se enquadre no disposto do art. 1º desta Lei, sujeita-o à multa prevista no art. 57 da Lei nº 8078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor) e, em caso de reincidência, à suspensão ou cancelamento do Alvará de funcionamento.

Art. 7º Caberá à Prefeitura Municipal de Juiz de Fora, através da Agência de Proteção e Defesa do Consumidor de Juiz de Fora - PROCON-JF, zelar pelo cumprimento do disposto na presente Lei. (PROMULGADO pelo Presidente da Câmara Municipal em 25/09/2008) Parágrafo único. A Prefeitura Municipal de Juiz de Fora deverá condicionar a concessão do competente Alvará, autorizando a realização dos eventos especificados na presente Lei, ao seu cumprimento pelo requerente. (PROMULGADO pelo Presidente da Câmara Municipal em 25/09/2008)

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 05 de agosto de 2008. a) JOSÉ EDUARDO ARAÚJO - Prefeito de Juiz de Fora.

OBS: Vide lei 12.013 de 26 de abril de 2010

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LEI Nº 11.722 – de 17 de dezembro de 2008.

Dispõe sobre a obrigatoriedade do uso de crachá de identificação que permita a visualização de nome, função e foto dos funcionários que prestam serviços como segurança em casas noturnas, bares, restaurantes e outros locais que realizem eventos.

Projeto nº 138/2008, de autoria do Vereador João de Deus.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica determinada, no âmbito do Município de Juiz de Fora, a obrigatoriedade do uso de crachá de identificação por seguranças que prestam serviços em casas noturnas, bares e restaurantes e em outros locais que realizem eventos. Parágrafo único. No crachá de identificação deverá conter: I - nome completo, em letra legível, do funcionário; II - fotografia do funcionário; III - cargo que ocupa na empresa; IV - nome da empresa responsável pelos funcionários, se terceirizada.

Art. 2º Constatada a ausência da referida identificação, os estabelecimentos em questão serão submetidos: I - multa de R$500,00 (quinhentos reais) na primeira ocorrência; II - dobrada em caso de reincidência; III - cassação do alvará.

Art. 3º O valor das multas previstas no art. 2º desta Lei deverá ser reajustado anualmente pela variação do Índice de

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Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, acumulado no exercício anterior, sendo que, no caso de extinção desse índice, será adotado outro criado por legislação federal que reflita a perda do poder aquisitivo da moeda.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 17 de dezembro de 2008. a) JOSÉ EDUARDO ARAÚJO - Prefeito de Juiz de Fora.

LEI Nº 11.903 – de 22 de dezembro de 2009.

Dispõe sobre a afixação de informativo em local bem visível, orientando sobre a não obrigatoriedade do pagamento da taxa de dez por cento sobre serviços nos estabelecimentos (bares, restaurantes e similares), no Município de Juiz de Fora.

Projeto nº 197, de autoria do Vereador Carlos César Bonifácio.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Torna-se obrigatória a afixação de informativo em local bem visível sobre a não obrigatoriedade do pagamento da taxa de serviços de dez por cento nos estabelecimentos (bares, restaurantes e similares), no Município de Juiz de Fora.

Art. 2º O informativo de que trata o artigo anterior terá a medida de 33 cm de largura por 27 cm de altura.

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Art. 3º Que conste ainda impresso nas propagandas publicitárias dos estabelecimentos, inclusive nos cardápios sobre as mesas, escrito de forma bem visível.

Art. 4º O não cumprimento desta Lei implicará na multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) e caso haja reincidência a multa será cobrada em dobro, progressivamente.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor trinta dias após sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 22 de dezembro de 2009. a) CUSTÓDIO MATTOS – Prefeito de Juiz de Fora.

LEI N.º 12013 – de 26 de abril de 2010.

Institui desconto para o ingresso de pessoas não-estudantes nos locais e nas condições que especifica e dá outras providências.

Projeto de Lei n.° 204/2009, de autoria do Vereador Figueirôa.

O Presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto nos §§ 5º e 7º do art. 73, da Lei Orgânica do Município e nos §§ 5º e 7º do art. 189, do Regimento Interno, promulga a seguinte Lei:

Art. l° Fica assegurado o desconto de 30% (trinta por cento) sobre o valor do ingresso de pessoas não-estudantes em casas de exibição cinematográfica e de espetáculos

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teatrais, musicais ou circenses, bem como em praças esportivas, estádio de futebol e similares de esporte, cultura e lazer, nos casos em que o estabelecimento ou a organização do evento promover um desconto para quem levar alimento ou fizer doação para entidade beneficente.

Parágrafo único. O desconto de que trata o caput será calculado sobre o preço do ingresso tomado para cálculo da meia-entrada de estudante.

Art. 2° Fica revogado o art. 5° da Lei n.° 11.651, de 05 de agosto de 2008.

Art. 3° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Barbosa Lima, 26 de abril de 2010. a) BRUNO SIQUEIRA - Presidente.

LEI N° 12.050 - de 18 de junho de 2010.

Dispõe sobre divulgação de informação sobre descontos de 50% (cinquenta por cento) para os idosos e equiparados em eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer, em estabelecimentos ou instalações do Município de Juiz de Fora e dá outras providências.

Projeto nº 251/2009, de autoria do Vereador José Mansueto Fiorilo.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

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Art. 1° Ficam os estabelecimentos ou instalações onde se realizem eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer, no Município de Juiz de Fora, obrigados a colocar aviso do desconto de 50% (cinquenta por cento) para os idosos e equiparados, previsto na Lei Municipal n° 10.842, de 10 de dezembro de 2004 e Lei Municipal n° 10.673, de 20 de fevereiro de 2004, em local visível onde houver venda de ingresso.

Art. 2° O Poder Executivo regulamentará esta Lei, no que couber.

Art. 3° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 18 de junho de 2010. a) EDUARDO JOSÉ LIMA DE FREITAS - Vice-Prefeito no exercício do cargo de Prefeito.

OBS: A lei 10.842 de 10 de dezembro de 2004 foi expressamente revogada pela lei 12.695 de 19 de novembro de 2012.

LEI N° 12.065 - de 12 de julho de 2010.

Dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação de lavatórios, com água corrente, sabão líquido e toalhas de papel, nos estabelecimentos que comercializam alimentos para consumo no próprio local, e dá outras providências.

Projeto nº 189/2009, de autoria do Vereador Wanderson Castelar.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

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Art. 1º Ficam os estabelecimentos que comercializam alimentos para consumo no próprio local obrigados a instalar lavatórios, dispondo de água corrente, sabão líquido e toalhas de papel, para uso do seu público. § 1º Entende-se por estabelecimento, para fins desta Lei, o espaço físico fixo utilizado para a atividade de comércio de alimentos para consumo, excetuando-se aqueles considerados como de comércio ambulante, nos termos do art. 26 da Lei n° 11.197, de 3 de agosto de 2006, que institui o Código de Posturas do Município. § 2º Para cada estabelecimento deve ser instalado, pelo menos, um lavatório, em consonância com as normas de higiene e construção.

Art. 2º Estão isentos desta obrigação os estabelecimentos que já dispõem deste equipamento, mesmo que anexo às suas instalações sanitárias, contanto que esteja em local visível e de fácil acesso, inclusive para os portadores de deficiência física.

Parágrafo único. O uso do lavatório deve ser inteiramente gratuito, sob pena de suspensão do alvará de funcionamento do estabelecimento.

Art. 3º Os estabelecimentos terão até sessenta dias para se adequarem às novas exigências desta Lei, contados a partir da notificação do órgão competente.

Art. 4º Esta Lei também se aplica aos órgãos da Administração Pública Municipal Direta e Indireta, autarquias, fundações e empresas públicas e de economia mista onde houver consumo regular de alimentos, como em refeitórios, cantinas e congêneres.

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Art. 5º As infrações às exigências desta Lei serão punidas, isolada ou cumulativamente, com as seguintes penalidades, a critério do Poder Executivo: I - advertência; II - multa de R$ 500,00 (quinhentos reais), sendo aplicada em dobro no caso de reincidência; III - suspensão da licença de funcionamento.

Art. 6º As exigências desta Lei aplicam-se a todo novo estabelecimento a ser licenciado e aos estabelecimentos atuais cuja área destinada ao público seja superior a 30m².

Art. 7º O Poder Executivo regulamentará no que couber, a presente Lei.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 12 de julho de 2010. a) CUSTÓDIO MATTO - Prefeito de Juiz de Fora.

LEI Nº 12.121 - de 17 de setembro de 2010.

Dispõe sobre a comercialização de alimentos nas cantinas, lanchonetes ou similares, dos estabelecimentos da Rede Particular e Pública do Sistema Municipal de Ensino.

Projeto nº 283/2009, de autoria do Vereador Fiorilo.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º A comercialização de alimentos em cantinas,

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lanchonetes ou similares nas escolas particulares e públicas pertencentes ao Sistema Municipal de Ensino deverá atender aos cuidados nutricionais, higiênicos e sanitários, contribuindo para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis, promoção da saúde e prevenção da obesidade infantil, obedecendo ao disposto na Lei Estadual nº 15.072, de 05 de abril de 2004 e suas modificações.

Parágrafo único. Pertencem ao Sistema Municipal de Ensino as escolas particulares que oferecem a Educação Infantil e as escolas e instituições educacionais mantidas pelo Poder Público Municipal.

Art. 2º Ficam vedados nos estabelecimentos do Sistema Municipal de Ensino a que se refere esta Lei, o fornecimento e a comercialização de produtos de preparações com altos teores de calorias, gorduras saturadas, gorduras trans, açúcar livre e sal, ou com poucos nutrientes, tais como: I - frituras; II - pães e salgados feitos com gorduras hidrogenadas; III - salgados com massas folhadas; IV - biscoitos recheados; V - balas, pirulitos, gomas de mascar; VI - catchup, mostarda e maionese; VII - bebidas artificiais e refrigerantes; VIII - salgadinhos e pipocas industrializadas; IX - alimentos apresuntados e embutidos; X - qualquer produto de alto teor calórico e de poucos nutrientes.

Parágrafo único. Para cumprimento do disposto no caput deste artigo, deverão os alimentos colocados à venda para consumo conter embalagem com indicação visível de

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composição nutricional e prazo de validade.

Art. 3º As Escolas Públicas e Privadas Municipais deverão comunicar o funcionamento da cantina, lanchonete ou similares, à Secretaria de Educação Municipal.

Art. 4º Ao Poder Público Municipal caberá os cuidados com a conscientização e incentivo para que os estudantes tenham conhecimento dos benefícios da alimentação de qualidade nutricional, cabendo aos que exploram a comercialização de alimentos nas cantinas, lanchonetes e similares, a obrigatoriedade da divulgação do material usado em campanhas sobre alimentação saudável, afixando cartazes e orientações em locais de destaque, seguindo as determinações das autoridades municipais ligadas à saúde e educação.

Art. 5º Por ato de infração da presente Lei caberá aplicação das seguintes penalidades: I - advertência por escrito, com notificação do infrator a sanar a irregularidade, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de multa; II - multa; III - suspensão das atividades; IV - cassação de alvará de localização e funcionamento.

Art. 6º Os valores arrecadados na aplicação de penalidades por infração desta Lei serão destinados ao Fundo Municipal de Educação.

Art. 7º O Poder Executivo regulamentará esta Lei, no que couber.

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Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 17 de setembro de 2010. a) CUSTÓDIO MATTOS - Prefeito de Juiz de Fora

LEI Nº 12.155 - de 12 de novembro de 2010.

Dispõe sobre o uso obrigatório de canudos descartáveis e dá outras providências.

Projeto nº 124/2010, de autoria do Vereador José Mansueto Fiorilo.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Ficam os estabelecimentos comerciais obrigados ao fornecimento gratuito de canudos descartáveis revestidos de proteção individual contra agentes externos de contaminação.

Parágrafo único. Entende-se por estabelecimento comercial, para os fins desta Lei, o espaço físico utilizado para o exercício de qualquer atividade onde se comercialize alimentos líquidos para consumo no próprio local.

Art. 2º O não cumprimento do disposto nesta Lei constitui infração sanitária, sujeitando o infrator às penalidades legais.

Art. 3º O Poder Executivo regulamentará esta Lei, no que couber.

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Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 12 de novembro de 2010. a) CUSTÓDIO MATTOS - Prefeito de Juiz de Fora.

LEI N.º 12.246 - de 23 de março de 2011.

Dispõe sobre a obrigatoriedade das empresas promotoras de eventos e shows, divulgarem nos ingressos, cartazes e faixas, o enunciado: “Violência contra a criança e o adolescente é crime, denuncie” e dá outras providências.

Projeto n.º 126/2010, de autoria do Vereador Luiz Carlos dos Santos.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica instituída a obrigatoriedade das Empresas promotoras de eventos e shows, divulgarem nos ingressos, cartazes e faixas, o enunciado: “VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE É CRIME, DENUNCIE”.

Parágrafo único. O caput do presente dispositivo trata dos crimes (violência física, sexual, psicológica e outros) cometidos contra Crianças e Adolescentes.

Art. 2º O não cumprimento às determinações desta Lei importará na implicação de sanções às empresas promotoras de eventos, da seguinte forma: I - na primeira autuação a empresa deverá ser notificada;

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II - no caso de segunda autuação deverá ser aplicada multa de R$1.000,00 (mil reais) até R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais); III - em caso de reincidência, perda do alvará de funcionamento.

Art. 3º O Poder Executivo regulamentará, no que couber, a presente Lei.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 23 de março de 2011. a) CUSTÓDIO MATTOS - Prefeito de Juiz de Fora.

LEI N.º 12.269 – de 25 de abril de 2011.

Dispõe sobre a exposição dos produtos alimentícios especialmente elaborados sem a utilização de Glúten nos supermercados e hipermercados de Juiz de Fora e dá outras providências.

Projeto n.º 183/2010, de autoria do Vereador Betão.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Os supermercados e hipermercados localizados no Município de Juiz de Fora deverão expor aos consumidores, em um mesmo local ou gôndola, todos os produtos alimentícios especialmente elaborados sem a utilização de glúten.

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Art. 2º A fiscalização do Município será realizada pelo órgão competente, no que tange a observância das normas previstas nesta Lei.

Art. 3º A infração ao disposto nesta Lei sujeitará os responsáveis: I - a multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), de acordo com a capacidade econômica do estabelecimento, sem prejuízo daquelas determinadas pela legislação de defesa do consumidor. II - multa aplicada em dobro em caso de reincidência.

Art. 4º O Poder Executivo regulamentará, no que couber, esta Lei.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 25 de abril de 2011. a) CUSTÓDIO MATTOS - Prefeito de Juiz de Fora.

LEI Nº 12.291 – de 19 de maio de 2011.

Dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização de cardápios impressos em “braille” em bares, restaurantes, lanchonetes, hotéis e similares, no Município de Juiz de Fora-MG.

Projeto nº 213/2010, de autoria do Vereador João do Joaninho.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

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Art. 1º Fica instituída a obrigatoriedade da utilização de cardápios impressos em “braille” em todos os estabelecimentos que comercializam refeições e lanches, tais como: bares, restaurantes, lanchonetes, hotéis, motéis e similares no Município de Juiz de Fora, de forma a facilitar a consulta de pessoas com deficiência visual.

Parágrafo único. A obrigatoriedade de que trata o caput deste artigo sujeita a utilização de pelo menos um cardápio em “braille”, nos estabelecimentos que menciona e que utilizem o cardápio como meio indicativo de seus produtos.

Art. 2º Na elaboração do cardápio impresso em “Braille” deverão constar o nome do prato e o preço.

Art. 3º Também deverá ser impressa em “Braille” a relação de bebidas servidas e os respectivos preços.

Art. 4º Nos estabelecimentos que servirem sucos e vitaminas deverá ser impresso em “Braille” o nome do suco e o preço.

Art. 5º Aos infratores desta Lei será aplicada a multa de R$ 500,00 (quinhentos reais), dobrada em caso de reincidência, devendo este valor ser reajustado anualmente pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, acumulada no exercício anterior, sendo que, no caso de extinção deste índice, será adotado outro criado por legislação federal e que reflita a perda do poder aquisitivo da moeda.

Art. 6º Os estabelecimentos terão prazo de 90 (noventa) dias, a contar da publicação da presente Lei, para adequarem seus cardápios.

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Art. 7º Caberá ao órgão competente do Poder Executivo a orientação técnica-normativa para implantação e fiscalização das determinações desta Lei.

Art. 8º Ficam revogadas as disposições em contrário e, em especial, a Lei nº 10.060, de 15 de outubro de 2001.

Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 19 de maio de 2011. a) CUSTÓDIO MATTOS - Prefeito de Juiz de Fora.

LEI N.º 12.332 - de 29 de julho de 2011.

Dispõe sobre a proibição de reutilização de óleos e gorduras usados em frituras nos bares, restaurantes, lanchonetes e similares do Município de Juiz de Fora e dá outras providências.

Projeto n.º 023/2011, de autoria do Vereador José Mansueto Fiorilo.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º É vedada a reutilização de óleos e gorduras usados em frituras nos bares, restaurantes, lanchonetes e similares no Município de Juiz de Fora.

Art. 2º Para atender ao disposto no art. 1º, os óleos e gorduras deverão ser aquecidos a temperaturas não superiores a 180º (cento e oitenta graus Celsius), sendo

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substituídos imediatamente sempre que houver alteração evidente das características físico-químicas ou sensoriais, tais como aroma e sabor e formação intensa de espuma e fumaça.

Art. 3º Caberá ao responsável pelo uso de frituras monitorar a qualidade e vida útil dos óleos e gorduras, medindo a degradação da gordura através de Fita Monitor de Óleos e Gorduras, procedendo ao descarte quando estiver fora do padrão mínimo aceitável da presença de ácidos graxos livres. § 1º Para fins de descarte do óleo se observará a mudança de cor da fita, que indicará o grau de quebra da gordura variando entre 0%, 2%, 3,5%, 5,5% e 7% os ciclos. § 2º A visualização de uma faixa amarela na fita indica o começo da degradação (5,5%), até atingir quatro faixas na fita (0%) condição que indica o descarte do óleo ou gordura.

Art. 4º As instalações, os equipamentos, os móveis e utensílios usados na preparação das frituras, devem ser mantidos em condições higiênico-sanitárias apropriadas, com barreiras de proteção contra fontes contaminadoras, ficando à vista do consumidor para observar o preparo dos alimentos, nos casos em que funcione o preparo e a comercialização no mesmo local.

Art. 5º O descumprimento desta Lei acarretará ao infrator, independente de outras reprimendas, as seguintes penalidades: I - advertência por escrito, com notificação do infrator a sanar a irregularidade, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de multa; II - multa de R$ 300,00 (trezentos reais) por infração,

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cobrada em dobro em caso de reincidência; III - suspensão das atividades; IV - cassação de alvará de localização e funcionamento.

Art. 6º Os valores arrecadados na aplicação de penalidades por infração desta Lei serão destinados ao Fundo Municipal de Alimentação.

Art. 7º O Poder Executivo regulamentará esta Lei, no que couber.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 29 de julho de 2011. a) CUSTÓDIO MATTOS - Prefeito de Juiz de Fora.

LEI N.º 12.503 - de 09 de março de 2012.

Dispõe sobre a obrigatoriedade das instituições financeiras, estabelecimentos de crédito, correspondentes bancários e congêneres afixarem cartazes, conforme especifica, a respeito dos empréstimos consignados.

Projeto n.º 231/2011, de autoria dos Vereadores Isauro Calais, Figueirôa, Ana Rossignoli - Ana do Padre Frederico e José Tarcísio.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º As instituições financeiras, estabelecimentos de

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crédito, correspondentes bancários e congêneres, ficam obrigados a colocar cartaz com informação orientando o idoso sobre o empréstimo consignado. § 1º O cartaz deverá conter obrigatoriamente as seguintes informações: que o estabelecimento não cobra quaisquer comissão do consumidor na intermediação de empréstimo; que o estabelecimento está obrigado a entregar uma via do contrato assinado ao contratante; que o estabelecimento é obrigado a informar também ao consumidor a taxa de juros mensal e anual, o número de prestações e a soma total a pagar, sem e com financiamento. § 2º O cartaz deverá ficar em lugar visível, destacado, com letras de fácil visualização, no setor de atendimento de empréstimo consignado.

Art. 2º O estabelecimento que descumprir esta Lei sofrerá advertência expressa, quando lhe será concedido um prazo de trinta dias para se adequar, sob a pena de multa no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) por mês. Este valor será atualizado anualmente, nos termos da Lei Municipal n.º 9.918, de 14 de dezembro de 2000.

Parágrafo único. O índice de que trata o artigo anterior será definido pela Diretoria de Receita e Controle Interno.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 09 de março de 2012. a) CUSTÓDIO MATTOS - Prefeito de Juiz de Fora.

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LEI Nº 12.667 – de 25 de setembro de 2012

Dispõe sobre a disponibilização de banheiros públicos adaptados para os Ostomizados, nos locais que menciona.

Projeto n. 210/2011, de autoria do Vereador Betão.

O Presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto nos §§ 5º e 7º, do art. 39, da Lei Orgânica do Município e nos §§ 5º e 7º do art. 189, do Regimento Interno, promulga a seguinte Lei, objeto de Veto Integral aposto pelo chefe do Executivo:

Art. 1º Os shopping centers, centros comerciais e supermercados localizados no Município de Juiz de Fora ficam obrigados a disponibilizar banheiros públicos adaptados para os Ostomizados.

Parágrafo único. Os banheiros deverão oportunizar os seguintes serviços: I - toaletes com proporções específicas: vaso sanitário normal ou infantil, com anteparo seco, instalado na altura média do abdômen da pessoa Ostomizada, há aproximadamente 80cm do chão, fechado por uma bancada; II - ducha higiênica instalada a 110 cm do chão, do lado direito, próxima ao toalete; III - pia; IV - aviso de acesso preferencial aos portadores de necessidades especiais, incluindo o símbolo universal do Ostomizado.

Art. 2º As normas estabelecidas nesta Lei deverão incidir

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sobre os estabelecimentos dispostos no caput do artigo anterior, com área bruta locável (ABL) superior a 2.000 m² (dois mil metros quadrados).

Parágrafo único. Estarão igualmente obrigados a disponibilizarem banheiros públicos adaptados para o Ostomizado, os cinemas, teatros, rodoviárias, estádio de futebol e locais destinados à realização de festas, eventos e shows, ainda que com ABL inferior à prevista no caput deste artigo.

Art. 3º A fiscalização no Município será realizada pelo órgão competente, no que tange a observância das normas previstas nesta Lei.

Art. 4º A infração ao disposto nesta Lei sujeitará os responsáveis: I - no caso de concessionárias e/ou permissionárias de serviço público, os infratores se sujeitarão às penalidades da Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, sem prejuízo daquelas determinadas pela legislação de defesa do consumidor. II - para os demais, as penalidades variarão de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), de acordo com a capacidade econômica do estabelecimento, podendo o mesmo a vir perder sua licença de funcionamento.

Parágrafo único. As penalidades de que trata este artigo serão elevadas ao dobro, em caso de reincidência.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias, após sua publicação.

Palácio Barbosa Lima, 25 de setembro de 2012. a) CARLOS CÉSAR BONIFÁCIO – Presidente.

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LEI Nº 12.676 - de 11 de outubro de 2012.

Dispõe sobre a afixação de cartazes nos estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços informando acerca da vedação de exigência de consumação mínima nas compras com cartão de crédito ou débito.

Projeto n. 115/2012, de autoria da Vereadora Ana Rossignoli.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Os estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços que negociam com cartão de crédito ou débito ficam obrigados a afixar cartazes em lugares visíveis, contendo a seguinte informação: “É vedado aos estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços, a exigência de valor mínimo para compras, pelo consumidor, no cartão de crédito ou débito, nos termos da Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código de Defesa do Consumidor”.

Parágrafo único. O cartaz deve ser confeccionado em letra de forma, no tamanho 60cm x 40cm.

Art. 2º O descumprimento da Lei sujeitará o infrator ao pagamento da multa de R$500,00 (quinhentos reais) e em caso de reincidência, o valor será cobrado em dobro.

Art. 3º O Poder Executivo regulamentará, no que couber, a presente Lei.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 11 de outubro de 2012. a) CUSTÓDIO MATTOS - Prefeito de Juiz de Fora.

LEI Nº 12.751 – de 09 de janeiro de 2013.

Dispõe sobre os direitos básicos dos indivíduos acometidos de Neoplasia e/ou em tratamento contra ela e dá outras providências.

Projeto n. 239/2012, de autoria do Vereador Figueirôa.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Os indivíduos acometidos de Neoplasia e/ou em tratamento contra ela têm os seguintes direitos básicos no Município de Juiz de Fora: I – tratamento adequado; II – educação e aconselhamento; III – permanecer em seu ambiente social de origem; IV – não ser discriminado no acesso e no local de trabalho, na habitação, no transporte, na educação, na saúde e na prestação de serviços públicos de qualquer natureza.

Art. 2º Qualquer indivíduo poderá fazer, gratuitamente e de forma voluntária, em hospitais, centros de saúde e unidades de saúde pertencentes à Administração Direta, Indireta ou Fundacional no Município de Juiz de Fora, exames preventivos.

Parágrafo único. Em caso da impossibilidade de atendimento na unidade procurada, o indivíduo será remetido por escrito à unidade que realizará o exame nas condições previstas no caput deste artigo.

Art. 3º O Poder Público fica autorizado através de

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profissionais adequadamente treinados, sob supervisão da Secretaria Municipal de Saúde, a promover nas escolas municipais e privadas, projetos educacionais sobre o combate e prevenção de Neoplasia.

Art. 4º O Poder Executivo, nas condições da Lei Complementar nº 101 (Lei de Responsabilidade Fiscal), poderá conceder incentivos a pessoas físicas e jurídicas que contribuem para entidades sem fins lucrativos que realizam pesquisas, prevenção e tratamento de pessoas com Neoplasia.

Art. 5º Consideram-se para efeito desta Lei, como ato discriminatório às pessoas com Neoplasia e/ou em tratamento contra ela: I – veiculação publicitária da imagem do indivíduo acometido da doença sem sua expressa autorização; II – exigir cumprimento do período de carência para constatação da cura total da doença como condição para inscrição em concurso público ou posse em cargo público, desde que atestado as boas condições de saúde por profissional capacitado; III – a recusa em prestar atendimento em instituição de saúde, pública ou privada; IV – a recusa em receber ingresso, matrícula, inscrição ou proposta de associação em instituições educacionais, creches, associações civis, pública ou privada.

Art. 6º A violação dos Direitos Básicos previstos nesta Lei, dos indivíduos com Neoplasia e/ou em tratamento contra ela, sujeitará os infratores às seguintes punições: I – multa de até R$l.000,00 (mil reais); II – suspensão temporária do fornecimento de serviço; III – suspensão de benefícios ou incentivos econômicos,

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diretos ou indiretos.

Parágrafo único. Conforme a gravidade do ato infracional ou em caso de reincidência, as sanções previstas neste artigo poderão ser cumuladas.

Art. 7º O Poder Executivo regulamentará esta Lei naquilo que lhe couber.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 09 de janeiro de 2013. a) BRUNO SIQUEIRA – Prefeito de Juiz de Fora.

LEI N.º 12.773 – de 21 de março de 2013.

Dispõe sobre medidas contra a prática de trotes telefônicos dirigidos ao SAMU – Serviço de Atendimento Médico de Urgência.

Projeto n.º 96/2012, de autoria do Vereador Isauro Calais.

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Os assinantes ou responsáveis pelas linhas telefônicas de Juiz de Fora que originarem chamadas aos telefones do SAMU – Serviço de Atendimento Médico de Urgência (192) de Juiz de Fora e que relatarem fatos sem veracidade, ficam sujeitos, além das sanções constantes na Lei penal, às seguintes multas: I – multa de R$ 300,00 (trezentos reais); II – multa de R$ 600,00 (seiscentos reais), em caso de reincidência; III – multa de R$ 1.000,00 (mil reais) caso haja ligação após a reincidência constante no inciso II.

Parágrafo único. O valor resultante da arrecadação da multa prevista nesta Lei será destinado ao Fundo Municipal de Saúde.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Prefeitura de Juiz de Fora, 21 de março de 2013. a) BRUNO SIQUEIRA – Prefeito de Juiz de Fora.

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LEIS ESTADUAIS

LEI 18.016/2009 – Estabelece regra para a concessão de empréstimo habitacional (nome do consumidor em cadastros negativos).

LEI 17.607/2008 – Altera a lei nº 16.669, de 8 de janeiro de 2007, que estabelece normas para a adoção de material didático – escolar pelos estabelecimentos de educação básica da rede particular.

LEI 16.316/2006 – Dispõe sobre o fornecimento ao consumidor de informações e documentos por parte de operadora de plano ou seguro privado de assistência à saúde, no caso que menciona.

LEI 15.449/2005 – Dispõe sobre a oferta de produto em promoção ou liquidação por estabelecimento comercial.

LEI 15.443/2005 – Acrescenta dispositivo à lei nº 14.126, de 14 de dezembro de 2001, que dispõe sobre a colocação de aviso sobre pagamento com cheque em estabelecimento comercial.

LEI 14.790/2003 – Proíbe, em situação de urgência e emergência, a exigência de depósito prévio para internamento em hospital da rede privada e dá outras providências.

LEI 14.575/2003 – Permite a devolução de ingresso para evento cultural ou esportivo realizado pelo Estado ou em espaço de sua propriedade e dá outras providências.

LEI 13.655/2000 - Estabelece direitos e obrigações do usuário do transporte rodoviário intermunicipal de passageiros e dá outras providências.