o povoamento do reino - 2

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O POVOAMENTO DO REINO - 2 O POVOAMENTO DO REINO - 2

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Page 1: O Povoamento do Reino - 2

O POVOAMENTO DO REINO - 2O POVOAMENTO DO REINO - 2

Page 2: O Povoamento do Reino - 2

A vida nos concelhosA vida nos concelhos► Os Concelhos Os Concelhos eram criados através da publicação de uma “ eram criados através da publicação de uma “Carta de Carta de

Foral Foral ““ Nos Nos ConcelhosConcelhos o povo gozava de alguma o povo gozava de alguma autonomiaautonomia Só pagavam Só pagavam impostosimpostos ao senhorio (Rei, Bispo ou Nobre ) de acordo ao senhorio (Rei, Bispo ou Nobre ) de acordo

com o estabelecido na “ Carta de Foral “.com o estabelecido na “ Carta de Foral “. Muitos moradores trabalhavam a sua própria Muitos moradores trabalhavam a sua própria terraterra..

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Os juízes por si escolhidos, entre os mais instruídos, aplicavam a lei.A Assembleia dos Homens - Bons, da qual faziam parte os mais ricos, cultos e considerados, era o principal órgão de poder.Nos Concelhos, o Mordomo cobrava os impostos e o Alcaide - membro da Nobreza designado pelo rei - comandava uma guarnição que defendia os moradores e os seus bens.O Pelourinho era o símbolo da autonomia local. Aí era exercida a justiça e, para aí se dirigiam as pessoas sempre que algum mensageiro chegava.

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Nos Nos concelhos ruraisconcelhos rurais, o, o povo povo ocupava-se na exploração ocupava-se na exploração dos dos recursos naturaisrecursos naturais da da regiãoregião

► AgriculturaAgricultura► PescaPesca► PecuáriaPecuária► Exploração florestalExploração florestal► Exploração mineiraExploração mineira► SaliniculturaSalinicultura

OS CONCELHOS

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Nos Nos concelhos urbanosconcelhos urbanos , o , o comérciocomércio e o e o artesanatoartesanato eram as principais actividades. Era eram as principais actividades. Era costume, nesta época, os artesãos de um determinado ofício estabelecerem na mesma costume, nesta época, os artesãos de um determinado ofício estabelecerem na mesma rua as suas rua as suas lojas - oficinaslojas - oficinas..

Tal era vantajoso para os clientes, pois podiam assim comparar mais facilmente o preço e Tal era vantajoso para os clientes, pois podiam assim comparar mais facilmente o preço e a qualidade de produtos do mesmo tipo.a qualidade de produtos do mesmo tipo.

Os Os artesãosartesãos organizavam-se em organizavam-se em corporaçõescorporações , para defenderem os seus interesses face às , para defenderem os seus interesses face às pressões e abusos dos mais poderosos.pressões e abusos dos mais poderosos.

Page 6: O Povoamento do Reino - 2

► No No campo, campo, as casas do povo eram as casas do povo eram pequenas, com uma só divisão, e o pequenas, com uma só divisão, e o seu mobiliário tosco e escasso.seu mobiliário tosco e escasso.

► A cozinha aquecida por uma lareira A cozinha aquecida por uma lareira era o espaço mais importante.era o espaço mais importante.

► À noite, toda a família dormia em seu À noite, toda a família dormia em seu redor, sobre um chão de terra batida.redor, sobre um chão de terra batida.

► Na Na cidade, cidade, as pessoas viviam em as pessoas viviam em prédios de vários andares sem água prédios de vários andares sem água ou canalização, que ladeavam ruelas ou canalização, que ladeavam ruelas estreitas, sinuosas e mal iluminadas estreitas, sinuosas e mal iluminadas pelo sol.pelo sol.

► O lixo directamente despejado para a O lixo directamente despejado para a rua, e os roedores e insectos que dele rua, e os roedores e insectos que dele viviam, eram fonte de toda a espécie viviam, eram fonte de toda a espécie de doenças. A época do “ daqui vai de doenças. A época do “ daqui vai isto” que em Portugal perdurou tempo isto” que em Portugal perdurou tempo de mais.de mais.

Page 7: O Povoamento do Reino - 2

►Os jogos populares, as Os jogos populares, as romarias, os romarias, os casamentos, os casamentos, os baptizados, a missa, as baptizados, a missa, as festas religiosas e as festas religiosas e as que se seguiam a que se seguiam a colheitas fartas eram colheitas fartas eram as únicas distracções as únicas distracções da gente do povo .da gente do povo .

Page 8: O Povoamento do Reino - 2

O COMÉRCIO INTERNOO COMÉRCIO INTERNO

► Nesta altura, a Nesta altura, a moedamoeda não era não era ainda um meio de troca por todos ainda um meio de troca por todos utilizado. Só os mais ricos o utilizado. Só os mais ricos o faziam. As trocas comerciais entre faziam. As trocas comerciais entre os pobres faziam-se, quase os pobres faziam-se, quase sempre, trocando produto por sempre, trocando produto por produto (produto (troca directatroca directa).).

Os Os mercados e as feirasmercados e as feiras asseguravam às populações o asseguravam às populações o acesso a mercadorias que não acesso a mercadorias que não produziam.produziam.

Enquanto nos Enquanto nos mercadosmercados se se trocavam, dia-a-dia, os produtos trocavam, dia-a-dia, os produtos da região; as da região; as feirasfeiras ofereciam ofereciam produtos de origem variada, de produtos de origem variada, de maior valor, e não se realizavam maior valor, e não se realizavam tão frequentemente.tão frequentemente.

Page 9: O Povoamento do Reino - 2

► Para estimular esta actividade, Para estimular esta actividade, os reis e alguns senhorios os reis e alguns senhorios criaram as chamadas criaram as chamadas Feiras – Feiras – FrancasFrancas. Estas estavam isentas . Estas estavam isentas de impostos, e quem as de impostos, e quem as frequentava tinha a sua frequentava tinha a sua protecção assegurada por protecção assegurada por decreto realdecreto real..

► Ligando norte e sul, interior e Ligando norte e sul, interior e litoral, os litoral, os AlmocrevesAlmocreves (vendedores (vendedores ambulantes),conduzindo de feira ambulantes),conduzindo de feira em feira as suas mulas, em feira as suas mulas, carregadas de diferentes carregadas de diferentes mercadorias, asseguravam, ao mercadorias, asseguravam, ao mesmo tempo, o mesmo tempo, o abastecimentoabastecimento das populações em das populações em produtosprodutos e a e a circulação das circulação das notíciasnotícias e e novidades de todo o país.novidades de todo o país.

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► Nas Nas cidadescidades, artesanato e , artesanato e comércio confundiam-se. comércio confundiam-se.

► As As lojaslojas viradas para a rua e as viradas para a rua e as oficinasoficinas interiores dividiam o interiores dividiam o mesmo espaço, separadas por mesmo espaço, separadas por uma parede ou cortina.uma parede ou cortina.

► ► Os segredos dos Os segredos dos ofíciosofícios, a sua , a sua

arte, eram transmitidos ao longo arte, eram transmitidos ao longo de anos de de anos de mestremestre para para aprendizaprendiz..

► O aprendiz tornava-se mestre O aprendiz tornava-se mestre quando conseguia aproximar o quando conseguia aproximar o seu trabalho da perfeição, seu trabalho da perfeição, realizando uma realizando uma ” ” obra-prima”obra-prima”..

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O COMÉRCIO EXTERNOO COMÉRCIO EXTERNO► Nesta época, eram já frequentes as trocas Nesta época, eram já frequentes as trocas

comerciais por comerciais por via marítimavia marítima com o norte da com o norte da Europa e com o Mediterrâneo.Europa e com o Mediterrâneo.

Importavam-se Importavam-se ::TecidosTecidosEspeciariasEspeciariasMetaisMetaisObjectos de adorno….Objectos de adorno….

Exportavam-se Exportavam-se ::PelesPelesSalSalVinho, azeite e frutosVinho, azeite e frutosCera e melCera e mel A A plantação de pinhaisplantação de pinhais para estimular a para estimular a

construção de barcos, a criação de construção de barcos, a criação de bolsas e bolsas e empréstimosempréstimos a mercadores e construtores a mercadores e construtores navais, e a a diminuição dos impostos navais, e a a diminuição dos impostos contribuíram para o desenvolvimento desta contribuíram para o desenvolvimento desta actividade.actividade.

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A vida na corteA vida na corte

► A A cortecorte era constituída pelo rei, era constituída pelo rei, sua família e pelos respectivos sua família e pelos respectivos conselheiros, confidentes e conselheiros, confidentes e servidores.servidores.

► Nesta época, a corte era Nesta época, a corte era itineranteitinerante, o rei não tinha , o rei não tinha residência fixa, viajava com a sua residência fixa, viajava com a sua corte pelo país, visitando as suas corte pelo país, visitando as suas vilas e reguengos.vilas e reguengos.

► Estas viagens eram aproveitadas Estas viagens eram aproveitadas para ouvir as para ouvir as queixas e queixas e aspiraçõesaspirações das populações locais. das populações locais.

Page 13: O Povoamento do Reino - 2

► O Rei, no governo do país, era O Rei, no governo do país, era auxiliado pela auxiliado pela Cúria RégiaCúria Régia e, em e, em situações excepcionais, situações excepcionais, convocava as Cortes para se convocava as Cortes para se aconselhar e decidir.aconselhar e decidir.

► Nestes dois órgãos, só Nestes dois órgãos, só a Nobreza a Nobreza

e o Cleroe o Clero estavam inicialmente estavam inicialmente representados.representados.

► Mais tarde, à medida que a sua Mais tarde, à medida que a sua importância vai aumentando, pelo importância vai aumentando, pelo dinamismo e rápido dinamismo e rápido enriquecimento dos enriquecimento dos burguesesburgueses, o , o PovoPovo será também chamado a será também chamado a comparecer nas cortes .comparecer nas cortes .

Page 14: O Povoamento do Reino - 2

► Na residência do Rei ,no castelo ou no Na residência do Rei ,no castelo ou no Paço RealPaço Real, organizavam-se , organizavam-se festas, banquetes e sarausfestas, banquetes e saraus que cortavam a monotonia do dia-a-dia. que cortavam a monotonia do dia-a-dia.

► Poetas, trovadores, acrobatas, músicos Poetas, trovadores, acrobatas, músicos animavam os nobres do reinoanimavam os nobres do reino, , em noites de farta comida, bebida e conversa.em noites de farta comida, bebida e conversa.

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A ARTE ROMÂNICAA ARTE ROMÂNICA

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► O Estilo Românico, que se espalhou O Estilo Românico, que se espalhou por toda a Europa durante os por toda a Europa durante os séculos X/XIII, reflecte bem a séculos X/XIII, reflecte bem a natureza e as características da natureza e as características da igreja cristã da época e a sua igreja cristã da época e a sua relação com o mundo profano.relação com o mundo profano.

► Profundamente enraizado junto dos Profundamente enraizado junto dos pobres, o Cristianismo oferecia à pobres, o Cristianismo oferecia à gente pobre a única luz num gente pobre a única luz num mundo de trevas. A única mundo de trevas. A única esperança de redenção e consolo esperança de redenção e consolo para uma vida marcada pelas para uma vida marcada pelas dificuldades e pela submissão.dificuldades e pela submissão.

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► Irradiando das igrejas e mosteiros, o Irradiando das igrejas e mosteiros, o Cristianismo doutros tempos Cristianismo doutros tempos aproximara a vida dos seus aproximara a vida dos seus sacerdotes da vida simples do sacerdotes da vida simples do camponês, com quem camponês, com quem compartilhavam hábitos, tarefas e compartilhavam hábitos, tarefas e preocupações.preocupações.

► Aos “bons e justos” ofereciam o Aos “bons e justos” ofereciam o conforto espiritual e prometiam o conforto espiritual e prometiam o caminho da salvação.caminho da salvação.

A Arte Românica, sobretudo no A Arte Românica, sobretudo no seu período final, representa já um seu período final, representa já um mundo diferente. Um mundo em que mundo diferente. Um mundo em que uma hierarquia religiosa solidamente uma hierarquia religiosa solidamente estabelecida se confunde cada vez estabelecida se confunde cada vez mais com o mundo temporal. Nos mais com o mundo temporal. Nos recursos, nos hábitos e na exibição recursos, nos hábitos e na exibição da sua autoridade .da sua autoridade .

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► Mas as igrejas e os mosteiros Mas as igrejas e os mosteiros eram, ainda, locais onde os mais eram, ainda, locais onde os mais desprotegidos procuravam o desprotegidos procuravam o auxílio, o conforto ou o refúgio auxílio, o conforto ou o refúgio que não encontravam numa que não encontravam numa época marcada pela violência e época marcada pela violência e abuso dos mais poderosos.abuso dos mais poderosos.

► As igrejas românicas reflectiam, As igrejas românicas reflectiam,

sobretudo pela sua sobriedade, sobretudo pela sua sobriedade, aquilo que para os cristãos da aquilo que para os cristãos da época era o essencial.época era o essencial.

E o essencial era preparar os E o essencial era preparar os crentes, através da oração, da crentes, através da oração, da penitência e da caridade para penitência e da caridade para uma nova vida a que só os uma nova vida a que só os cristãos bons e obedientes teriam cristãos bons e obedientes teriam acesso.acesso.

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Mais do que pela monumentalidade Mais do que pela monumentalidade das suas construções, a arquitectura das suas construções, a arquitectura românica afirma-se, românica afirma-se, principalmente, pela solidez, principalmente, pela solidez, equilíbrio e simplicidade estrutural.equilíbrio e simplicidade estrutural.

► A austeridade das primeiros templos A austeridade das primeiros templos românicos tornava-os locais ideais românicos tornava-os locais ideais para a oração e a meditação.para a oração e a meditação.

► Ofereciam a segurança, a Ofereciam a segurança, a penumbra, o silêncio que facilitavam penumbra, o silêncio que facilitavam a partilha com o sagrado.a partilha com o sagrado.

► Os que atravessavam o portal de Os que atravessavam o portal de uma igreja românica, entravam num uma igreja românica, entravam num espaço intemporal, simples mas espaço intemporal, simples mas acolhedor, onde se sentiam, por acolhedor, onde se sentiam, por algum tempo, protegidos e aliviados.algum tempo, protegidos e aliviados.

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Nos Mosteiros percorrendo os claustros, que ladeavam jardins cuidadosamente tratados, na presença do som apaziguador da água dos fontanários, os monges rezavam, liam ou meditavam, num ambiente que convidava à contemplação e aos assuntos do espírito.

Aqui, de uma forma dispersa e variada, reúnem-se os principais elementos estruturais deste estilo:

As abóbadas de berço que fecham as arcadas; as colunas e os capiteis esculpidos com símbolos ou cenas religiosas, suportando arcos de volta perfeita; as rosáceas por onde timidamente perpassa a luz e, sobretudo, uma sensação de harmonia e solidez que caracterizam o “ Românico “.

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► Claro que toda esta simplicidade Claro que toda esta simplicidade residia também na escassez de residia também na escassez de meios materiais e na ingenuidade meios materiais e na ingenuidade dos artistas da época que dos artistas da época que desconheciam qualquer noção de desconheciam qualquer noção de profundidade e perspectiva. profundidade e perspectiva.

► A proporcionalidade das formas não A proporcionalidade das formas não era também o seu forte.era também o seu forte.

► O tamanho das imagens reflecte por O tamanho das imagens reflecte por exemplo não a a posição espacial dos exemplo não a a posição espacial dos personagens, mas a sua importância personagens, mas a sua importância social ou simbólica, sendo social ou simbólica, sendo representados num registo plano, representados num registo plano, sem profundidade.sem profundidade.

► Um pouco como fazem as crianças.Um pouco como fazem as crianças.

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► Bem integradas na paisagem, a sobriedade destas construções era Bem integradas na paisagem, a sobriedade destas construções era entrecortada pela delicadeza e profusão de cor presentes na roseta central entrecortada pela delicadeza e profusão de cor presentes na roseta central e nos vitrais que, discreta mas quase magicamente, coavam a luz natural.e nos vitrais que, discreta mas quase magicamente, coavam a luz natural.

► No pórtico ladeado por colunas ligadas por arcos de volta perfeita, No pórtico ladeado por colunas ligadas por arcos de volta perfeita, encimando o portal, situa-se o Tímpano onde estão quase sempre encimando o portal, situa-se o Tímpano onde estão quase sempre presentes símbolos e cenas ligados ao fim dos tempos , ao dia do juízo presentes símbolos e cenas ligados ao fim dos tempos , ao dia do juízo final.final.

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► O ano Mil aproximava-se.O ano Mil aproximava-se. O Apocalipse por todos temido O Apocalipse por todos temido

era o assunto do dia. era o assunto do dia. ► Os símbolos e figuras Os símbolos e figuras

assustadoras e macabras assustadoras e macabras esculpidas nos edifícios religiosos esculpidas nos edifícios religiosos eram bem sinais do tempo, e da eram bem sinais do tempo, e da mentalidade que se tinha mentalidade que se tinha instalado na época.instalado na época.

► Era também já o prenúncio de Era também já o prenúncio de uma igreja que, cada vez mais uma igreja que, cada vez mais autoritária e castigadora, se autoritária e castigadora, se afastava a passos largos da sua afastava a passos largos da sua verdadeira missão. verdadeira missão.

► E à medida que se confundia com E à medida que se confundia com o mundo temporal e os seus o mundo temporal e os seus vícios, mais se afastava dos seus vícios, mais se afastava dos seus ideais, do povo e do seu ideais, do povo e do seu quotidiano.quotidiano.

Page 24: O Povoamento do Reino - 2

► As grandes catedrais competiam, As grandes catedrais competiam, agora, em grandeza e agora, em grandeza e monumentalidade com castelos e monumentalidade com castelos e palácios, abandonando a palácios, abandonando a austeridade inicial.austeridade inicial.

► Erguem-se majestosas nas cidades Erguem-se majestosas nas cidades onde mora o dinheiro e onde se onde mora o dinheiro e onde se acotovelam as pessoas que, em acotovelam as pessoas que, em maior número, pagam impostos.maior número, pagam impostos.

► Cada vez mais longe do camponês, Cada vez mais longe do camponês, dos púlpitos das igrejas já não dos púlpitos das igrejas já não saem conselhos ou mensagens de saem conselhos ou mensagens de esperança, mas antes tenebrosas esperança, mas antes tenebrosas ameaças e castigos, que semeiam ameaças e castigos, que semeiam o medo e a culpa mas asseguram a o medo e a culpa mas asseguram a passividade dos crentes.passividade dos crentes.