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O POVO DE RIO TINTO O POVO DE RIO TINTO O POVO DE RIO TINTO O POVO DE RIO TINTO Publicação Mensal| Paroquia de Rio Tinto Rua da Lourinha, 33 4435-308 Rio Tinto | [email protected] |http://www.paroquiariotinto.pt/ NOLITE TIMERE Ano N.º 40 - Janeiro - 2015 O Drama Do Ocidente Costuma-se dizer que a natureza tem horror ao vácuo. Durante séculos aprendia-se na física es- te princípio. Cientificamente a frase já não faz sentido. Mas na prática, sob o ponto de vista social, polí- tico e religioso continua a ter fundamento. Por palavras mais práticas, isto quer dizer que quando uma ideologia dominante, inspirada num conjunto de valores filosóficos e espirituais desaparece, outra vem preencher o seu lugar, para melhor ou muitas vezes para pior. Na idade contemporânea, tivemos sobretudo na Alemanha, a ideologia que ficou conhecida por nazismo personificada em Hitler. Era uma teoria racista porque sonhava com uma raça pura. Consequentemente tudo e todos os que se opu- sessem deveriam ser eliminados. As consequências foram trágicas. Surgiu a se- gunda grande guerra. Hoje ainda ficamos espan- tados com a sua capacidade de mobilização. Depois veio o marxismo que deu origem ao “império soviético". Na revolução de 25 de Abril, alguns revolucionários quiseram impor-nos pela força essa ideologia totalitária. Volvidos poucos anos, o marxismo “foi metido na gaveta”, porque já estava demasiado conotado com revoluções sangrentas e com a eliminação de milhões de seres humanos. Atualmente os países da Europa e do Ocidente em geral sofrem dum tremendo vazio de valores humanos. Tais valores eram inspirados no Cristi- anismo. O centro à volta do qual giravam tais va- lores era a pessoa humana. Tudo foi deitado pela água abaixo… Agora, também à força, e por absurdo que pareça em nome da liberdade, muitos líderes políticos querem impor-nos outros valores muito degra- dantes: o homem reduzido ao económico, a ba- nalização da sexualidade transformada mera ge- nitalidade, o relativismo radical (“a verdade é não haver verdade”), e a rejeição total de qualquer divindade. A citação de tais pseudovalores seria infindável. Uma sociedade assim está construída sobre a areia. Não enche o coração humano, sobretudo o dos jovens mais dotados e generosos. Entretanto outros povos, sobretudo os mais ambiciosos e esfomeados julgam que chegou o momento de minar os fundamentos duma Europa envelhecida e apodrecida. O pior está ás nossas portas.

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O POVO DE RIO TINTOO POVO DE RIO TINTOO POVO DE RIO TINTOO POVO DE RIO TINTO Publicação Mensal| Paroquia de Rio Tinto

Rua da Lourinha, 33 4435-308 Rio Tinto | [email protected] |http://www.paroquiariotinto.pt/

NOLITE TIMERE

Ano N.º 40 - Janeiro - 2015

O Drama Do Ocidente Costuma-se dizer que a natureza tem horror ao

vácuo. Durante séculos aprendia-se na física es-

te princípio. Cientificamente a frase já não faz

sentido.

Mas na prática, sob o ponto de vista social, polí-

tico e religioso continua a ter fundamento. Por

palavras mais práticas, isto quer dizer que

quando uma ideologia dominante, inspirada

num conjunto de valores filosóficos e espirituais

desaparece, outra vem preencher o seu lugar,

para melhor ou muitas vezes para pior.

Na idade contemporânea, tivemos sobretudo na

Alemanha, a ideologia que ficou conhecida por

nazismo personificada em Hitler. Era uma teoria

racista porque sonhava com uma raça pura.

Consequentemente tudo e todos os que se opu-

sessem deveriam ser eliminados.

As consequências foram trágicas. Surgiu a se-

gunda grande guerra. Hoje ainda ficamos espan-

tados com a sua capacidade de mobilização.

Depois veio o marxismo que deu origem ao

“império soviético". Na revolução de 25 de Abril,

alguns revolucionários quiseram impor-nos pela

força essa ideologia totalitária. Volvidos poucos

anos, o marxismo “foi metido na gaveta”, porque

já estava demasiado conotado com revoluções

sangrentas e com a eliminação de milhões de

seres humanos.

Atualmente os países da Europa e do Ocidente

em geral sofrem dum tremendo vazio de valores

humanos. Tais valores eram inspirados no Cristi-

anismo. O centro à volta do qual giravam tais va-

lores era a pessoa humana. Tudo foi deitado pela

água abaixo…

Agora, também à força, e por absurdo que pareça

em nome da liberdade, muitos líderes políticos

querem impor-nos outros valores muito degra-

dantes: o homem reduzido ao económico, a ba-

nalização da sexualidade transformada mera ge-

nitalidade, o relativismo radical (“a verdade é não

haver verdade”), e a rejeição total de qualquer

divindade. A citação de tais pseudovalores seria

infindável.

Uma sociedade assim está construída sobre a

areia. Não enche o coração humano, sobretudo o

dos jovens mais dotados e generosos. Entretanto

outros povos, sobretudo os mais ambiciosos e

esfomeados julgam que chegou o momento de

minar os fundamentos duma Europa envelhecida

e apodrecida. O pior está ás nossas portas.

PANORAMA 2

IDADE MAIOR

Papa Francisco Telefonou a Doente em Leiria

O Papa Francisco fez uma chamada telefónica pa-ra o hospital de Leiria, para falar com uma senho-ra, que está com cancro, em fase avançada, nesse hospital. Não conseguiu à primeira tentativa, mas teve êxito na segunda chamada. Falou com ela, deixando-lhe palavras de esperança e dizendo-lhe que vai rezar por ela. Trata-se de uma senhora argentina, de nome Stella Maris Kriger, de 61 anos, que reside em Portugal há 17 anos. Diz ela que foi um dos momentos mais marcantes da sua vida.

Liga de Amigos USF Nascente

Esta liga, do nosso Centro de Saúde, foi fundada há 3 anos por um grupo de voluntários, para cola-borar com os utentes desse Centro. Essa colabo-ração tem diversos objetivos, tais como: conseguir camas, cadeiras de rodas, canadianas e outros, para os utentes mais necessitados. Também acompanha doentes aos hospitais para consultas e tratamentos, vai a casa dos doentes que estão mais solitários, entre outras tantas ações do seu âmbito.

Fazer-sócio desta liga é um ato de amor ao próxi-mo e se tivermos tempo disponível, porque não inscrevemo-nos para fazermos lá voluntariado?

Lixeira na Serra da Aboboreira

Uma lixeira clandestina foi denunciada na serra da Aboboreira, que está a pôr em causa a saúde pública dos habitantes da freguesia de Grilo, con-celho de Baião. As descargas de diversos tipos de lixo prejudicam gravemente o ambiente, a geologia e as linhas de água, constituindo um perigo para a população. Entre outros detritos, o mais grave é o despejo de restos de animais, provenientes de matadouros e venda a retalho.

Desporto

A Primeira Liga nacional chega esta semana ao fim da primeira volta, com o Benfica no comando.

Os três grandes estão separados por seis e quatro pontos entre eles, ficando as equipas seguintes a pensar apenas em lutar para os lugares que dão direito à Liga Europa.

A notícia da atualidade é, sem dúvida, a terceira Bola de Ouro obtida por Cristiano Ronaldo.

Embora ele fosse o mais favorito para vencer esse trofeu, há sempre aquele suspense no momento de abrir o envelope e dizer o nome do vencedor.

É uma honra para nós, portugueses, ter um des-portista com aquela performance.

Fernando Marçal

ORIENTAÇÃO PSICOLÓGICA EDUCAÇÃO FÍSICA 3

NAS ASAS DA POESIANAS ASAS DA POESIANAS ASAS DA POESIANAS ASAS DA POESIA 4

Silva Pinto *

Médico*

Seleção de D.ra Rita Sá Ferreira

UNIDOSNA FRACÇÃO DO PÃOUNIDOSNA FRACÇÃO DO PÃOUNIDOSNA FRACÇÃO DO PÃOUNIDOSNA FRACÇÃO DO PÃO 5

NOVOS FILHOS DE DEUS

(durante o mês de dezembro)

Maria Luis Guichard Monteiro de Castro Jorge Manuel Lourenço Ribeiro Bruno Jorge Lourenço Ribeiro Le#cia dos Santos Pereira Miguel dos Santos Pereira Carolina Alves de Oliveira Diogo Mar(n Bap(sta Silveira San(ago Monteiro Benjamim Santos Borges Núria Alexandra Novo Simão Tomás Leandro Oliveira Magalhães Núria Oliveira Carvalho Maria Inês da Costa Câmara Pono Tomás da Costa Daniela Silva Mar(ns Rita Casal Tavares Simões NOVOS LARES

(durante o mês de dezembro)

Bruno Manuel Macedo Ribeiro

Joana Isabel da Silva Lourenço Ribeiro

PARTIRAM PARA O PAI

(durante o mês de dezembro)

Arnaldina Augusta de sousa Neves – de 100anos Américo Ribeiro – de 80 anos Palmira da Silva Oliveira – de 81 anos Maria Jesuina Mou(nho Teixeira – de 78 anos Ana Rita Loureiro – de 22 anos António Ramos Guimarães – de 67 anos Maria Natália Caldas Marçal – de 57 anos Manuel Joaquim Fernandes Moreira – de 78 anos Domingos Lopes – de 86 anos Maria Rosalina de Sousa – de 83 anos Florinda Mar(ns Ferreira – de 94 anos Carlos Alberto da Cunha Pires – de 63 anos Joaquim vieira Azevedo – de 72 anos António Pinheiro Mendes – de 81 anos Arménio Ferreira da mota – de 89 anos Joaquim Fernando Iglésias de Almeida – de 82 anos Lino Pinto – de 74 anos Brilhan(na Pinto da Costa – de 97 anos Armando Jorge Pinto da Costa – de 59 anos Julia Ferreira – de 94 anos Carlos Manuel Pinto Costa – de 49 anos Joaquim Pereira dos Santos – de 75 anos Maria da Conceição – de 95 anos Amélia Gonçalves Marinho Pereira – de 86 anos Joaquim Teixeira Leite – de 60 anos

A todos o nosso mais sincero reconhecimento em nome de quantos foram be-neficiados e em nosso próprio nome. Muito, muito obrigada e que Deus a to-dos abençoe.

Em breve será afixado na igreja e nas capelas um relatório dos alimentos dis-tribuídos ao longo do ano.

AGRADECIMENTO

A Conferência de S. Vicente de Paulo vem desta forma agradecer todas as ofertas que recebeu ao lon-go do Ano de 2014, quer de pessoas singulares que entregaram os seus donativos pessoalmente, quer de todas as pessoas que durante o ano o fizeram nas caixas da igreja e S. Sebastião. Duma forma par-ticular agradecemos ao Infantário Crescer e Aprender, á Universidade da Senior na pessoa da Sr Dr.a Maria José, ao Grupo Coral do Davide que se empenhou na recolha de alimentos e foram muitos e co-mo os últimos são os primeiros, aos pequeninos e aos mais crescidinhos da catequese aos pais e cate-quistas.

20 de Janeiro - Dia de S. Sebastião

Na respetiva Capela: Missa no dia 20 ás 19:00 h

Dia 25 (domingo), missa solene ás 11:00

Serviu o exército romano como capitão da guarda pretoriana no tempo de Diocleciano. Este, como não

conseguisse fazê-lo renegar a fé em Cristo, mandou-o atar a uma coluna e cobrir de flechas. Quando todos

o julgavam morto, uma mulher piedosa, de nome Irene, vendo que ainda vivia, levou-o para sua casa e

cuidou-lhe das feridas. Sebastião apresenta-se de novo ao imperador para reprovar a sua impiedade. Foi

então vergastado até morrer.

Conceição Gonçalves 6

7 “O Povo de Rio Tinto”

14/01/2015

2015 SERÁ O ANO DE TODAS AS DÚVIDAS E INCERTEZAS

M. Pinto Teixeira*

1 – O novo ano entrou com um “abalo sísmico” à escala europeia: os atentados terroristas de Paris, que vitimaram um total de 17 pessoas. Por se tratar de ataques concebidos e executados por extre-mistas à ordem de muçulmanos fanáticos do designado estado islâmico, o mundo ocidental levou ao paroxismo a sua indignação política. A França mobilizou-se e colocou nas ruas mais de três milhões de cidadãos, e cerca de meia centena de Chefes de Estado e de Governo num protesto sem preceden-tes. Não vamos aqui dissecar as múltiplas problemáticas que envolvem estes casos, nem tão pouco as su-as causas e consequências. Todos sabemos que dentro de algumas semanas o assunto sairá das agendas mediáticas, cairá no túmulo dos grandes temas que passam ao esquecimento, e tudo conti-nuará como dantes. É ilusório pensar que esta Europa vai mudar os seus hábitos e tiques políticos por causa destes lamentáveis acontecimentos. Desiludam-se, pois, os que acreditam que, depois dos atentados de Paris, nada será como dantes… 2 – E porque vivemos num tempo de voragem mediática que torna tudo efémero, mesmo os aconteci-mentos que efectivamente deveriam motivar alterações profundas na nossa vida colectiva, é preferível neste espaço regressar ao quotidiano doméstico nacional, tentando antecipar o que, de facto, nos es-pera no corrente ano. Sabendo que no início do outono vamos ter eleições legislativas, aqui sim vale a pena começar desde já a preparar-nos para o que nos espera, ou seja, para os efeitos decorrentes desta circunstância política. É prematura fazer futurologia sobre os previsíveis resultados eleitorais. Sendo certo que, segundo as sondagens que regularmente vão sendo publicadas, o Partido Socialista continua em vantagem para ganhar as eleições, é igualmente verdade que, por enquanto, aquela mesma vantagem se mostra pou-co entusiasmante, e está muito longe da maioria absoluta. Por outro lado, os partidos da coligação governamental continuam a resistir ao desgaste do poder, e há até quem admita que o centro-direita pode manter-se na governação. 3 – Na linguagem dos politólogos, tudo está em aberto, e tudo pode acontecer. O que seguramente não vai acontecer é o milagre da multiplicação do dinheiro. Que é como quem diz, não vale a pena pensar que, ganhe quem ganhar, a austeridade vai acabar, e o tempo das vacas gordas regressará. Por muito que estejamos exauridos pela pesada factura que a crise impôs a todos os portugueses, vão ser precisos muitos anos para curar as feridas da crise nacional e internacional que se abateu sobre nós, e sobre grande parte da União Europeia. Claro está que para além do peso da austeridade, as conjunturas políticas têm indiscutível efeito so-bre o nosso quotidiano. É por isso que para os portugueses não pode ser indiferente o Governo que sair das próximas eleições. Haverá, certamente, muitas alterações na governação, independentemente de quem ganhe ou perca. Ao abrir um novo ciclo, virão, necessariamente, mudanças de rumo. De res-to, pouco depois das legislativas, ou seja logo no princípio do próximo ano, haverá também eleições presidenciais, com mudança de inquilino no palácio de Belém. Enfim, razões mais que suficientes pa-ra podermos dizer que este será o ano de todas as dúvidas e incertezas…

* Jornalista

e Professor Universitário

PEZINHOS PANADOS 4 chispes Sal, pimenta em grão, q.b. 1 cebola pequena Farinha para polvilhar Ovo batido, 50g. de manteiga 0,5 dl de azeite, 1 limão Para acompanhar Batatas fritas ás rodelas. Limpe os chipes bem, escalde-os em água a ferver e leve-os ao lume a cozer em água temperada com sal, pimenta em grão e a cebola picada. Depois de cozidos escorra-os e enxugue bem. Passe-os um a um por farinha, ovo bati-do e pão ralado. Coloque os chi-pes num tabuleiro untado com azeite e por cima espalhe a man-teiga. Leve ao forno até alourarem bem, regando de vez em quando com o próprio molho. Quando prontos retire-os e regue-os com sumo de limão. Decore com limão. GLÓRIA BRANCO

SORRIA

O que o senhor tem é a vista cansada. O paciente: Ah, não admira, senhor doutor. Na crise em que vivemos, só tenho comido com os olhos...

* Um homem sentado na varanda da sua casa com a mulher: Eu amo-te! Este és tu ou já a cerveja a falar Sou eu... a falar com a cerveja.

* Uma loira telefona para o Pai Natal: Eu queria falar com o Pai Natal. É o Próprio. Senhor Próprio, podia chamar o Pai Natal?

* Era época de Natal e o juiz sentia-se bene-volente ao interrogar o réu. De que é acusado? De fazer as compras de Natal antes do tempo. Mas isso não é crime nenhum!!! Com que antecedência as estava a fazer? Antes de a loja abrir.

Consultório Jurídico – “O quê de Justiça?” – Acessibilidade e Mobilidade para todos

O regime da acessibilidade aos edifícios e estabelecimentos que recebem público, via pública e edifícios de habitação está previsto no Decreto-Lei 163/2006, de 8 de Agosto. As Câmaras Municipais enquanto entidades licenciadoras das operações urbanísticas, têm de respeitar as normas técnicas a que devem obedecer os edifícios, equipamentos e infraestruturas e que constam de Anexo àquele diploma legal, apenas licenciando as instalações que estejam conformes com as referidas normas. O símbolo internacional de acessibilidade manteve-se, consistindo numa placa com uma figura em branco sobre um fundo azul, em tinta refletora, sendo obtida junto das entidades licenciadoras. Deve ser afixado em local bem visível nos edifícios, estabelecimentos e equipamentos de utilização pública e via pública que respeitem as normas técnicas constantes do referi-do Anexo. Quem é obrigado a cumprir as normas técnicas respeitantes à acessibilidade? Todas as entidades da administração pública central, regional e local, bem como dos institutos públicos que revistam a na-tureza de serviços personalizados ou de fundos públicos, aplicando-se aos seguintes edifícios, estabelecimentos e equipa-mentos de utilização pública e via pública: Passeios e outros percursos pedonais pavimentados; Espaços de estacionamento marginal à via pública ou em parques de estacionamento público; Equipamentos sociais de apoio a pessoas idosas e ou com deficiência, designadamente lares, residências, centros de dia, centros de convívio, centros de emprego protegido, centros de atividades ocupacionais e outros equipamentos equivalentes; Centros de saúde, centros de enfermagem, centros de diag-nóstico, hospitais, maternidades, clínicas, postos médicos em geral, centros de reabilitação, consultórios médicos, farmácias e estâncias termais; Estabelecimentos de educação pré-escolar e de ensino básico, secundário e superior, centros de forma-ção, residenciais e cantinas; Estações ferroviárias e de metropolitano, centrais de camionagem, gares marítimas e fluviais, aerogares de aeroportos e aeródromos, paragens dos transportes coletivos na via pública, postos de abastecimento de com-bustível e áreas de serviço; Passagens de peões desniveladas, aéreas ou subterrâneas, para travessia de vias férreas, vias rápidas e autoestradas; Estações de correios, estabelecimentos de telecomunicações, bancos e respetivas caixas multibanco, companhias de seguros e estabelecimentos similares; Parques de estacionamento de veículos automóveis; Instalações sanitá-rias de acesso público; Igrejas e outros edifícios destinados ao exercício de cultos religiosos; Museus, teatros, cinemas, salas de congressos e conferências e bibliotecas públicas, bem como outros edifícios ou instalações destinados a atividades recrea-tivas e socioculturais; Estabelecimentos prisionais e de reinserção social; Instalações desportivas, designadamente estádios, campos de jogos e pistas de atletismo, pavilhões e salas de desporto, piscinas e centros de condição física, incluindo ginásios e clubes de saúde; Espaços de recreio e lazer, nomeadamente parques infantis, parques de diversões, jardins, praias e disco-

tecas; Estabelecimentos comerciais cuja superfície de acesso ao público ultrapasse 150 m2, bem como hipermercados, grandes superfícies, supermercados e centros comerciais; Estabelecimentos hoteleiros, meios complementares de alojamento turístico, à exceção das moradias turísticas e apartamentos turísticos dispersos, nos termos da alínea c) do n.º 2 do artigo 38.º do Decreto Regulamentar n.º 34/97, de 17 de Setembro, conjuntos turísticos e ainda ca-fés e bares cuja superfície de acesso ao público ultrapasse 150 m2 e Edifícios e centros de escritórios. As normas técnicas sobre acessibilidades aplicam-se ainda aos edifícios habitacionais. Na próxima edição falaremos de algumas dessas normas técnicas.

Manuela Garrido