o plano de metas 1954 a 1964 e o novo modelo econÔmico
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O PLANO DE METAS 1954 A 1964 e O NOVO MODELO ECONÔMICO. O PLANO DE METAS 1954 A 1964. O decênio que vai 1954 a 1964 é um período em que ocorre forte conflito entre dois caminhos para a economia do país:. A continuidade do modelo nacional-desenvolvimentista;. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
O PLANO DE METAS 1954 A 1964
e
O NOVO MODELO ECONÔMICO
O PLANO DE METAS 1954 A 1964
O decênio que vai 1954 a 1964 é um período em que ocorre forte conflito entre dois caminhos para a economia do país:
Inauguração de um modelo que implicava maior abertura ao capital estrangeiro.
A continuidade do modelo nacional-desenvolvimentista;
O PLANO DE METAS 1954 A 1964
Esse período começa com a morte de Getúlio Vargas, quando assumiu seu vice Café Filho, e termina com o golpe militar de 1964.
UM MOMENTO IMPORTANTE DESSE PERIODO CORRESPONDE À IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO
DE METAS DE JUCELINO KUBITSCHEK
O PLANO DE METAS 1954 A 1964
“50 ANOS EM 5” de JK
JK foi eleito em 03 de outubro de 1955;
Antes de sua posse, houve uma tentativa de golpe;
O PLANO DE METAS 1954 A 1964
Ao assumir JK lançou o PLANO DE METAS
01 - Investimentos estatais em infra-estrutura;
NA ÁREA DE TRANSPORTE, A ÊNFASE PASSAVA DA FERROVIA PARA A RODOVIA;
Energia elétrica;
Transporte;
O PLANO DE METAS 1954 A 1964
Dos 355,8 bilhões de cruzeiros previstos para investir-se no período 1957-61 o percentual de 93,4% se destinavam a investimentos, transporte e Indústria de base.
AS METAS PRATICAMENTE FORAM TODAS CUMPRIDAS.
O PLANO DE METAS 1954 A 1964
02 – Incentivo ao aumento da produçãoIncentivo ao aumento da produção:
Bens de capital – máquinas e equipamentos;
04 – Estímulo à produção de alimentos.
03 – Incentivo à introdução dos setores de bens de consumo duráveis;
Bens Intermediários – aço, carvão, cimento;
JK e o nacional-desenvolvimentismo
1954 a 1964
Recusa a aplicar a política do FMI – culminando com o rompimento com essa instituição;
Intensa promoção da indústria pesada sob controle nacional e protecionismo à indústria nascente, à indústria naval e à Marinha mercante brasileira;
JK e o nacional-desenvolvimentismoJK e o nacional-desenvolvimentismo
1954 a 19641954 a 1964
Aumento do papel do estado na economia para garantir o desenvolvimento;
Programa de ocupação Centro-Oeste.
Criação da SUDENE;
Política de preservação e até certa melhoria do salário real médio;
JK e o Capital Estrangeiro
Utilização da Instrução nº 113 que permitia as empresas estrangeiras trazer para o país máquinas e equipamentos sem necessidade de cobertura cambial;
A ENTRADA ANUAL DE CAPITAL AUMENTOU DE US$ 65 MILHÕES 1950/55 PARA US$ 148 MILHÕES NO PERÍODO 1956/61.
JK e o Capital Estrangeiro
Cerca de 70% desses capitais, máquinas e equipamentos – compostas basicamente de fábricas usadas, obsoletas nos EUA, mas moderna aqui.
A PRODUÇÃO VOLTADA PARA BENS DE CONSUMO DE LUXO – DESTACANDO-SE A INDÚSTRIA AUTOMOBILISTICA.
MONOPOLIZAÇÃO PRECOCE
Segundo Paul Singer
OS ESTABELECIMENTOS QUE EMPREGAVAM ATÉ OS ESTABELECIMENTOS QUE EMPREGAVAM ATÉ 5 OPERÁRIOS5 OPERÁRIOS
Em 1949Em 1949, eram responsáveis por 12,2% do emprego e 9,7% valor da transformação industrial;
Em 1959Em 1959, , os percentuais caíram para 8,5% e 4,4% respectivamente.
MONOPOLIZAÇÃO PRECOCE
Segundo Paul Singer
ESTABELECIMENTOS COM 500 OU MAIS ESTABELECIMENTOS COM 500 OU MAIS EMPREGADOSEMPREGADOS
Em 1949Em 1949, eram responsáveis por 24,7% do emprego e 27,1% valor da transformação industrial;
Em 1959Em 1959, , os percentuais aumentaram para 29% e 36% respectivamente.
CRESCIMENTO ECONÔMICO ACELERADO
ANO PIB INDÚSTRIA
INFLAÇÃO
1956 2,9 5,5 21
1957 7,7 5,4 16,1
1958 10,8 16,8 14,8
1959 9,8 12,9 39,2
1960 9,4 10,6 29,5
1961 8,6 11,1 33,2
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
O objetivo central do regime ditatorial que se instaurou em 1964 era deter o processo de mudança que, inaugurado em 1930.
O NOVO MODELO ECONÔMICOO NOVO MODELO ECONÔMICO
Campanha contra o governo Goulart: acusação de que ele pretendia implantar uma “república sindicalista” no Brasil, tornando-o satélite da União Soviética.
O OBJETIVO ERA, ENVOLVER AS FORÇAS ARMADAS.
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
O MUNDO ERA DIVIDIDO EM DOIS BLOCOS:O MUNDO ERA DIVIDIDO EM DOIS BLOCOS:
O comunista liderado pela União Soviética;
O ocidental-cristão liderado pelos EUA;
Segundo essa concepção:
Qualquer questionamento interno em nossa região era entendido como tentativa de passar para o outro bloco “INIMIGO COMUNISTA”, e por isso deveria ser duramente reprimido pelas Forças Armadas.
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Caberia às Forças Armadas dos EUA “defender” o conjunto de bloco ocidental. A participação do governo dos EUA no golpe de 1964, foi comprovado, através de uma Comissão Parlamentar de Inquérito do Congresso Nacional; Telegramas entre a embaixada dos EUA e o Departamento de Estado por ocasião do golpe indicaram sua participação em toda conspiração ao lado dos golpistas brasileiros.
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
O NOVO REGIME TEVE COMO PRINCIPAL TAREFA:
Remover os obstáculos à expansão do capital estrangeiro no país; Garantir uma política que desse estabilidade ao modelo econômico daí decorrente.
REALIZOU A REPRESSÃO OU CERCEAMENTO DA EXPRESSÃO SOCIAL E POLÍTICA DAS FORÇAS
NACIONAIS.
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
NOVA EQUIPE ECONÔMICA
Roberto Campos – Min do Planejamento;
Octávio Gouveia de Bulhões – Min da Fazenda;
Mário Henrique Simonsen – Pres Bco Central.
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
PLANO DE AÇÃO ECONÔMICA DO GOVERNO – PAEG
Foi promulgada infinidades de leis, decretos, regulamentos, etc., onde se expressava a orientação do novo governo;
Combate a Inflação – que havia chegado em 91,8% em 1964;
MEDIDAS DESTINADAS A RESTRINGIR A DEMANDA.
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Política FiscalPolítica Fiscal – Adotou medidas orientadas a elevar a receita pública;
Escalada de aumento dos impostos;
Elevação da receita pública em 25% em 1965;Elevação da receita pública em 25% em 1965;
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Política creditíciaPolítica creditícia
Limitou o acesso ao crédito do sistema bancário;
Controle da expansão do meios de pagamento.
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Contenção salarialContenção salarial – resultaria ao aumento da taxa de lucro exigida para a retomada dos investimentos;
AMBIENTE DE CONFIABILIDADEAMBIENTE DE CONFIABILIDADE PARA OS INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS.
O regime ditatorial buscaria desarticular os mecanismos de defesa das condições de vida dos trabalhadores, com repressão ao movimento operário e intervenção nos sindicatos;
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
ANO PIB (%) INDUSTRIA ( % )
TAXA INFLAÇÃO
1964 3,4 5,0 91,8
1965 2,4 -4,7 65,7
1966 6,7 11,7 41,3
1967 4,2 2,2 30,4
1968 9,8 14,2 22,0
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
EM 1967, HOUVE MUDANÇA NO GOVERNO:
Saiu Castello Branco e entrou ARTHUR DA COSTA E SILVA;
Saiu o chefe da política Econômica Roberto Campos e entrou Delfim Netto.
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
O GOLPE DENTRO DO GOLPE
Em 1968 , assumiu a presidência o general Emilio Garrastazu Médici;
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
CRESCIMENTO ACELERADO DA ECONOMIACRESCIMENTO ACELERADO DA ECONOMIA
Milagre BrasileiroMilagre Brasileiro - período 1968 até 1973 – Houve uma expansão acelerada da economia brasileira.
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
CONDIÇÕES INTERNAS PARA O CRESCIMENTO
Utilização da capacidade ociosa; Investimentos Públicos;
As empresas estatais;
Financiamento de empresas nacionais;
O desenvolvimento do mercado interno.
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
ANO EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO
1968 48 38
1969 55 39
1970 56 47
1971 60 58
1972 76 70
1973 88 85
1974 89 115
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
DISTRIBUIÇÃO DE RENDAS NO BRASIL 1960-
1970
Faixas de renda
1960 ( % ) 1970 ( % )
40% mais pobres
11,2 9,0
Próximos 40% 34,3 27,8
Próximos 15% 27,0 27,0
5% mais ricos 27,4 36,3
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
ANO VALOR EM US$ milhões
1968 3.780,0
1969 4.403,3
1970 5.295,2
1971 6.621,6
1972 9.521,0
1973 12.571,5
Dívida externa brasileira 1968-73Dívida externa brasileira 1968-73
ABORDAGEM HISTORICA DA ECONOMIA BRASILEIRA
DÉCADAS PERDIDAS DÉCADAS PERDIDAS
Aumento da subordinação externa da economia, adesão ao FMIadesão ao FMI, que levou a uma violenta recessão e estagnação da economia nacional.