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O PAPEL DO TERAPÊUTICO DA ENFERMAGEM EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS)

Autor: Zeli Maria Cláudio da Silva

Orientador: Maria Estela Freire da Palma Linder

RESUMO:

Historicamente, a política da saúde mental se apresentou com ações

direcionadas para o atendimento no âmbito hospitalar, práticas de confinamento

e exclusão social, além da hegemonia dos saberes e práticas centradas na

figura do médico. Neste sentido, a assistência ao doente mental apresentava-se

centrada nos hospitais psiquiátricos, cujos modelos de atenção restringiam-se à

internação e medicação dos sintomas demonstrados pelo doente mental,

excluindo-o dos vínculos, das interações e de tudo o que se configura como

elemento e produto de seu conhecimento. Desta forma, até poucas décadas

atrás, uma única expressão descreve a assistência praticada pela psiquiatra

brasileira: exclusão. As crescentes denúncias da prática asilar, a violência e o

abandono a que eram submetidos os doentes mentais, fizeram surgir propostas

de intervenção nos manicômios, visando à democratização e à humanização do

atendimento. Assim, tem início o processo da “Reforma Psiquiátrica”, propondo

formas de atenção substitutivas ao tratamento hospitalar, enfatizando a

participação da família, a descentralização dos serviços, a reintegração do

doente mental ao seu contexto social e a luta pelos seus direitos civis. Neste

contexto de transformações, são instituídos os “CAPS” – Centros de Atenção

Psicossocial, unidades de atendimento intensivo e diário aos portadores de

sofrimento psíquico, que permitem que os usuários permaneçam junto às suas

famílias e comunidades, constituindo uma alternativa ao modelo centrado no

hospital psiquiátrico, caracterizado por internações de longa permanência e

regime asilar. O preparo da equipe de enfermagem nos CAPS deve ser

ampliado para além das questões clínicas, já que o papel terapêutico dos

enfermeiros é tão importante quanto o da psiquiatria. Portanto, torna-se

pertinente abordar, no presente trabalho, através da revisão da literatura, o

papel terapêutico do enfermeiro dentro de um CAPS, contextualizando-o com a

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Reforma Psiquiátrica. Para tanto, foi feita uma leitura exploratória, seletiva e

interpretativa de textos impressos em livros, jornais, revistas e periódicos, além

de teses, dissertações e artigos científicos publicados na Internet, nos últimos

dez anos, e catalogados nos bancos de dados digitais da MEDLINE, CAPES,

UPS (Dedalus), Unicamp (Sistema Rautau) e nos arquivos de Neuro-Psiquiatria

da Scientific Eletronic Library Online (Scielo Brasil) e BIREME/LILACS

(Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da saúde). Os resultados

permitem concluir que, atualmente, os enfermeiros e enfermeiras são,

potencialmente, importantes agentes de mudança de paradigma no tratamento

do doente mental, de uma perspectiva manicomial e asilar para um tratamento

ambulatorial, com o consentimento e participação do paciente e família.

Palavras-chave: Saúde Mental, Reforma Psiquiátrica, Centro de Atenção

Psicossocial, Enfermagem Psiquiátrica.

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DOR: QUINTO SINAL VITAL

Autor: Adriana Aparecida Camargo de Souza

Orientador: Ruslane A. Yamaguti

RESUMO:

Em visão geral sobre a dor, considerando-a como quinto sinal vital,

identificando os diferentes tipos de dor e o quanto é significante seu controle

para o tratamento do doente e sua qualidade de vida. Observamos métodos de

mensurar a dor, para obter um resultado mais expressivo no seu combate e

ajudar profissionais da saúde a ter um tratamento humano e adequado a seus

pacientes. Mostramos novas formas de abordar a dor e a melhora no

tratamento a partir dessa nova visão. Assim, apresentamos como se encontra

atualmente a pesquisa relacionada a dor, e demonstramos sua importância e o

quanto ainda precisa progredir nessa área melhorando significantemente os

resultados. O presente estudo levantou livros especializados e artigos

científicos para a discussão do tema proposto.

Palavras-chave: Dor, Mensuração, Escada analgésica.

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O PAPEL DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO, RASTREAMENTO, DETECÇÃO E DIAGNOSTICO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA

Autor: Adriana Regina Lourenço Sobrinho

Orientador: Tatiane Roberta Fernandes

RESUMO:

O câncer de mama esta se tornando uma preocupação mundial entre a

população feminina, especialistas e estudiosos do assunto. O numero de casos

vem aumentando a cada ano, principalmente em países desenvolvidos, em e

setores industrializados do mundo. No Brasil são estimados para 2006

aproximadamente 48,930 mil novos casos. Com base nesses dados este

trabalho tem como objetivo sensibilizar o enfermeiro quanto ao seu papel

perante essa problemática. O profissional de enfermagem deve atuar como um

agente educador, dando as orientações e informações necessárias para as

mulheres direta (quando procuram os serviços de saúde) ou indiretamente. Este

trabalho esclarece as principais duvidas sobre o câncer de mama, como ele

atua, quando se instala, os tipos de tumores, os tipos de diagnostico e

tratamento. A palavra câncer sempre esteve ligada a morte ou coisa ruim, mas

na maioria das vezes o que prevalece num diagnostico de câncer de mama é o

desespero e a desinformação. Quebrar as barreiras do medo e da

desinformação é o grande desafio e o melhor caminho para a detecção

precoce, para minimizar os possíveis traumas que o câncer de mama pode

trazer.

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A HISTÓRIA DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DA PSIQUIATRIA E AS PRÁTICAS ASSISTENCIAIS DE ENFERMAGEM NO BRASIL

Autor: Alessandra Cristina Teixeira dos Santos

Orientador: Bianca Sakamoto Ribeiro Paiva

RESUMO:

O presente estudo buscou reconstruir através de uma revisão de literatura a

história da institucionalização da psiquiatria e as práticas assistenciais de

enfermagem psiquiátrica no Brasil, desde o nascimento da psiquiatria até as

atuais propostas da Reforma Psiquiátrica. Traçou-se como objetivos descrever

como ocorreu o processo de institucionalização e as mudanças que ocorreram

nas práticas assistenciais de enfermagem durante este processo e também

relatar as mudanças históricas e políticas que ocorreram na saúde mental do

Brasil. Os resultados encontrados mostram que as instituições psiquiátricas no

Brasil foram marcadas historicamente por tratamentos desumanos, terapêuticas

repressoras, isolamento e exclusão social do louco. As práticas assistenciais de

enfermagem inicialmente praticadas por pessoas leigas que passam por

transformações somente quando os médicos assumem o controle e necessitam

de profissionais capazes de preparar o louco para que eles pudessem reduzir o

seu saber, assim surge a enfermagem como um instrumento terapêutico com a

função apenas de vigiar, conter e punir. Por várias décadas esta foi a situação a

qual os doentes mentais foram submetidos no Brasil, somente em determinado

período da história surgem às propostas da Reforma Psiquiátrica visando

romper como modelo asilar vigente buscando construir um outro modo de lidar

com a loucura em nossa sociedade. Com a proposta de substituição do modelo

hospitalocêntrico por uma rede de serviços extra-hospitalares objetivando uma

assistência ao doente mental humanizada, surge então à necessidade de

mudanças nas práticas assistenciais de enfermagem. Neste sentido a equipe

de enfermagem passa a ser vista como um agente terapêutico que deve

trabalhar juntamente com a família e a comunidade para a reabilitação social do

doente. A enfermagem a partir de então deve desenvolver um trabalho

dinâmico, criativo, tendo como principal objetivo a transformação da assistência

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ao doente mental visando assim melhorar as condições de vida do doente

mental permitindo-lhe viver e não apenas existir. Concluímos que a Reforma

Psiquiátrica ainda é um processo em construção no Brasil e para que ocorrem

as mudanças propostas por esse movimento se faz necessário transformações

nos saberes e práticas antigos e assim como os profissionais da saúde, a

família e a comunidade tenham uma nova visão do doente mental.

Palavras-chave: Institucionalização, Assistência de Enfermagem, Psiquiatria.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA A PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES DE MANUTENÇÃO DA CATETERIZAÇÃO VENOSA CENTRAL

Autor: Alessandra Passarelli Vigliassi

Orientador: Bianca Sakamoto Ribeiro Paiva

RESUMO:

O processo de cateterização venosa central, se tornou prática comum em

âmbito hospitalar, possibilitando a administração de soluções, medicamentos,

hemoderivados e nutrição parenteral, além de permitir a monitorização

hemodinâmica do paciente. No entanto, seu uso está relacionado a

complicações de inserção e manutenção. O presente estudo teve como

objetivos apresentar uma revisão atualizada sobre o tema; identificar os

principais fatores de risco para complicações de manutenção relacionadas ao

cateter; descrever a função do enfermeiro frente aos cuidados ao paciente

portador do Cateter Venoso Central, destacando a importância da educação

continuada para os profissionais da enfermagem e elaborar um protocolo de

procedimentos e cuidados de enfermagem relacionada ao cateter. O

levantamento do conteúdo literário foi realizado no período de março a agosto

de 2006, pesquisando principalmente artigos, livros e revistas publicados entre

1996 e 2006. Apesar das vantagens oferecidas com a utilização do dispositivo

venoso, sua indicação deve ser criteriosa considerando as contra-indicações

para cada paciente. Dentre as mais variadas complicações atribuídas a esta

prática, pode-se destacar a infecção relacionada ao cateter, à utilização de

cateteres multilúmens e a falta de valorização do processo de lavagem das

mãos por parte dos médicos que realizam a inserção. Tendo como base a

prática assistencial prestada ao paciente, destaca-se a falta de conscientização

da equipe de enfermagem quanto à necessidade da utilização permanente das

técnicas e fatores agravantes, a manipulação excessiva do cateter, as

divergências em torno do tempo de troca do curativo, a inadequada lavagem

das mãos antes e após a manipulação do dispositivo além da não realização de

assepsia diária nas linhas de infusão. Nota-se através desses dados, a

importância da atuação do enfermeiro nas unidades de terapia intensiva,

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buscando promover a conscientização e aprendizado da equipe através da

educação continuada. A equipe de enfermagem deve obter o conhecimento de

técnicas corretas de cuidados aos pacientes portadores do cateter venoso

buscando detectar suas possíveis complicações, contribuindo desta forma, para

o aperfeiçoamento da assistência e conseqüente prevenção das diversas

formas de complicações relacionadas à sua manutenção.

Palavras-chave: Cateterização Venosa Central, Cuidados de Enfermagem,

Complicações.

9

FATORES GERADORES DE STRESS EM PACIENTES CIRÚRGICOS DIANTE DA SUSPENSÃO DE CIRURGIAS

Autor: Aline Andréa Teodoro Pinto

Orientador: Amanda Creste Martins da Costa

RESUMO:

O presente estudo trata sobre a suspensão de cirurgias, tendo como objetivo o

relato de sentimentos do paciente frente à suspensão da cirurgia. A realização

deste estudo baseou-se em levantamentos de literaturas. Antes mesmo que se

pense em suspensão de uma cirurgia, devem-se considerar quais são os

sentimentos da “cirurgia” para o paciente e ambiente hospitalar. Por mais

simples que seja a cirurgia traz, para aquele que será submetido a ela,

sentimentos como ansiedade por estar em um ambiente hospitalar e medo do

que lhe ocorrerá durante ou após a cirurgia. Pode-se destacar que os pacientes

não estão preparados para a suspensão da cirurgia e sim para a realização da

mesma, apesar de suas angústias, medos e dúvidas. A hospitalização para um

indivíduo tem como implicações a permanência em ambiente desconhecido,

onde seus hábitos e costumes são modificados. Com o cancelamento de uma

cirurgia prejudica-se não só o paciente como também a instituição, em que é

mais freqüente, podendo ser prevenido através de um planejamento adequado.

Dentre os fatores relacionados à suspensão de cirurgias, alguns, embora

menos freqüentes, mas não menos importantes, são conformismo e impotência

frente ao problema; outros, relacionados a fatores externos, como falta de

atenção dos profissionais, falta de planejamento e falta de materiais.

Palavras-chave: cancelamento de cirurgia, enfermagem, centro cirúrgico e

humanização.

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ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO

Autor: Aline Simões Pires

Orientador: Ana Lúcia Forti Luque

RESUMO:

O objetivo deste estudo é descrever a importância do aleitamento materno

exclusivo e o papel da equipe de enfermagem nas orientações no período pré-

natal e pós parto. Trata-se de um estudo descritivo da natureza qualitativa que

tem como estratégia a revisão de literatura, através de levantamento

bibliográfico a respeito à temática aleitamento materno exclusivo e o papel da

enfermagem. O aleitamento materno ganha força no final da década de 70,

buscando uma nutrição adequada e conseqüentemente diminuição da

morbidade e mortalidade infantil, o leite humano é indiscutivelmente o alimento

que reúne características nutricionais ideais, além de desenvolver inúmeras

vantagens imunológicas e psicológicas, sendo importante para a criança, para a

mãe para a família e sociedade em geral. Verificou-se que a população de risco

para o desmame precoce estão presentes estado conjugal, prematuridade,

trabalho profissional e ou estudo, mas a principal causa são os conceitos

inadequados sobre o leite humano. Desta forma é necessário uma maior

conscientização. Com isso, comprovamos ser o leite materno como fonte única

de nutrientes, o aleitamento ideal para um crescimento ótimo e adequado nos

seis meses de vida e sem complementações, independentes da classe social.

Palavras-chave: aleitamento materno exclusivo, Enfermagem.

PREVENÇÃO DO CÂNCER DA PRÓSTATA NA REDE BASICA DE SAÚDE

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Autor: Almir Camargo

Orientador: Luciana Cristina Parenti

RESUMO:

Este trabalho tem como objetivo esclarecer algumas informações sobre o

câncer de próstata, indicado os meios para prevenção e diagnóstico na rede

básica de saúde, e o seu tratamento. Foram revisados estudos que abordam o

tema com vistas a subsidiar esta problemática. As informações analisadas

foram divididas nas seguintes categorias: Câncer de próstata, diagnóstico e

tratamento.

RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS: UM NOVO CAMINHO PARA A REFORMA PSIQUIÁTRICA

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Autor: Amanda dos Santos Cecilio

Orientador: Vera Custodio Daltin e Marcela Martins Furlan

RESUMO:

Este estudo orienta-se pelo movimento da Reforma Psiquiátrica brasileira, que

propõe a reversão da tendência asilar em Saúde Mental, através da

implementação de serviços extra-hospitalares interdisciplinares de assistência

visando resgatar a autonomia e cidadania do doente mental, com o objetivo de

propiciar sua desistitucionalização e reinserção social. Logo no início do

movimento reformista, o Brasil se depara com a questão das pessoas há anos

internadas em hospitais psiquiátricos, que perderam o suporte familiar, ou seja,

caminho seria possível para inseri-las na comunidade. Após a década de 1990,

com experiências de sucesso com a criação dos chamados lares abrigados e

Residenciais Terapêuticas em determinadas cidades, geraram-se subsídios

para a elaboração dos Serviços Residenciais Terapêuticos no âmbito do

Sistema Único de Saúde. Trata-se residência do serviço urbano, coordenadas

por profissionais de saúde mental, que emergem como alternativa de moradia

para pessoas portadoras de transtorno mental, há anos institucionalizadas e

que perderam vínculos sócio-familiares, ou que vivem nas ruas, desde que

matriculadas em centro comunitários de atenção de saúde mental. O objetivo

que se desenvolveu nesta monografia é situar, por meio de revisão de literatura,

as Residências Terapêuticas enquanto importante aparato assistencial no

contexto da Reforma Psiquiátrica e analisar o tema sob um olhar critico-teórico.

As resistências Terapêuticas buscam a autonomia do doente mental,

oferecendo outros caminhos com interações sociais, favorecendo a relação do

individuo homem-mundo para o seu resgate, através da democratização da

assistência, integração da equipe da Saúde Mental.

Palavras-chave: Reforma Psiquiátrica, Residências Terapêuticas, Serviço

Residencial Terapêutico e Saúde Mental.

PROCESSO DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

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Autor: Amanda Fabíola de Oliveira Spadotto

Orientador: Noeli Aparecida Quessada

RESUMO:

A insuficiência cardíaca é uma doença de alta morbimortalidade no Brasil,

prevalente no sexo masculino e na raça negra, com maior incidência em

pessoas com mais de 65 anos. A prevalência está em ascenção, devido ao

aumento na expectativa de vida da população e melhora dos fármacos,

prolongando a vida. Para essa pesquisa foi realizada a seleção de assuntos

pertinentes ao trabalho, com levantamentos de periódicos, revistas e artigos

científicos, realizado pesquisas nas bases de dados on-line e artigos

internacionais nas línguas inglesa, paraguaia e espanhola. A insuficiência

cardíaca é uma patologia que acomete as câmaras cardíacas, podendo ser ela

à direita e/ou esquerda, com sintomas específicos como cansaço aos esforços,

edema pulmonar, dispnéia, ganho de peso, edemas, ascite, anorexia e náusea.

Se a enfermagem detectar esses sinais, além da terapia farmacológica

empregada pelo médico, poderá traçar um plano de cuidados à esses

pacientes, com a finalidade de melhorar os sintomas desenvolvidos pela

patologia e melhorando a qualidade de vida desses pacientes.

Palavras-chave: Insuficiência Cardíaca, assistência de enfermagem, processo

de enfermagem, clínica médica.

ORIENTAÇÃO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM PÉ DIABÉTICO

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Autor: Amanda Serrão Lopes

Orientador: Érika Cibele Pereira Pavan

RESUMO:

O Diabetes tipos II é muito mais comum do que do que o tipo I, sendo

responsável por 80 a 90% de todos os casos de Diabetes. Ajudar ao paciente

portador de Daiabetes Mellitus a alcançar melhor qualidade de vida é um

desafio para a equipe de saúde. Este estudo foi realizado através de uma

revisão bibliográfica, com objetivo de organizar informações para melhor

assistência ao paciente Diabético. Os enfermeiros precisam ensinar o auto-

cuidado aos pacientes sob sua responsabilidade, como formas de garantir

mudanças de comportamento e atitudes, promove do assim, melhor

participação no tratamento. Os déficits de capacidades motivacionais para o

auto-cuidado devem ser analisados individualmente no relacionamento

terapêutico enfermeiro-paciente, pois representam necessidade de intervenção,

buscando mudanças em relação ao auto-cuidado. Quanto as condições de

tratamento 70,8% refere ser a dieta alimentar prioritária, salientando problemas

decorrentes como visão, rins e o responsáveis pela maioria das complicações

crônicas do diabetes. A infecção do pé pode invadir facilmente os tecidos

vizinhos atingindo também os ossos levando a ostoemielite, causando

deformações ósseas. A gangrena pode ocorrer ou pela falta de circulação ou

devido à infecção ou ambos que foi causada pela obstrução dos pequenos

vasos digitais. Quando bem controlado, o diabetes torna-se uma doença com a

qual se consegue viver razoavelmente bem, com uma importante diminuição no

risco de complicações crônicas.

Palavras-chave: Diabetes Melittus, consulta de enfermagem, auto-cuidado.

A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO

DE ÚTERO

15

Autor: Ana Carolina de Campos Mello

Orientador: Bianca Sakamoto Ribeiro Paiva

RESUMO:

O câncer do colo do útero é a neoplasia mais comum entre as mulheres do

Brasil. Sua prevenção passa por cuidados e informações sobre o uso de

preservativos, o controle de doenças sexualmente transmissíveis e a orientação

sexual desestimulando a promiscuidade. Em nível secundário é essencial a

realização do exame ginecológico periódico. O quadro clinico das pacientes

portadoras desta patologia pode variar desde ausência de sintomas até sinais

de sangramento vaginal após a relação sexual, sangramento vaginal

intermitente, secreção vaginal de odor fétido e dor abdominal associada a

queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados da doença. Assim,

seguindo estes princípios, o presente trabalho teve como objetivo principal

enfatizar a importância da atuação do enfermeiro na prevenção do colo de

útero. A busca dos dados foi concretizada utilizando-os bases cientificas

confiáveis; as pesquisas embasaram-se ainda em referencia de artigos, livros e

revistas de cunho nacional e internacional sobre a temática. Explorou-se

estudos que contemplaram a questão da educação para saúde salientando que

na medida em que se estimula e se intensifica a prevenção, reduz-se as

doenças e seus agravos. Conclui-se que o enfermeiro se torna um importante

aliado no combate deste mal, uma vez encontra-se inserido na comunidade e

se torna agente nessa ação. Neste contexto, desenvolver programas de

educação, seja na utilização de preservativos ou na regularidade de exames

ginecológicos são fundamentais.

Palavras-chave: Câncer de colo de útero; HPV; Assistência do enfermeiro;

Prevenção.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA DIÁLISE PERITÔNEAL DOMICILIAR

16

Autor: Ana Lucia Petry

Orientador: Noeli Aparecida Quessada

RESUMO:

O presente estudo é um revisão bibliográfica que faz referência a importância

da assistência de enfermagem à pacientes com insuficiência renal que utilizam-

se da diálise peritoneal domiciliar, tendo como objetivo descrever cuidados de

enfermagem e melhorar a assistência domiciliar. Conclui-se então que o papel

da enfermagem é de suma importância no preparo dos pacientes e seus

familiares, atuando nas técnicas adequadas, manuseio dos aparelhos e

materiais a serem utilizados.

Palavras-chave: Assistência domiciliar, diálise peritoneal, treinamento em

diálise.

A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO INICIAL AO

POLITRAUMATIZADO

17

Autor: Ana Lúcia Vaz Pinto

Orientador: Marla Andréia Garcia.

RESUMO:

O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura sobre a assistência de

enfermagem no atendimento inicial ao politraumatizado e para sua construção

foi realizado um levantamento bibliográfico dos últimos dez anos. Seus

objetivos são de descrever o atendimento inicial rápido e de qualidade a um

doente politraumatizado, identificando suas prioridades de cuidados podendo

restaurar sua vida, detalhar a sala de emergência, descrever o ABC do trauma

relatando o papel do enfermeiro neste contexto e mostrar o papel do enfermeiro

quanto ao apoio emocional. O Trauma não deve ser tratado como acidente e

sim como doença. No Brasil é a terceira causa de morte no geral e a primeira

na faixa etária de cinco a quarenta anos, é um problema de saúde pública e só

conseguiremos acabar com ele através de sua prevenção que é a educação de

nossos cidadãos. Resumimos o trauma como ferida, lesão, danos e prejuízos

produzidos no organismo e na mente de um ser humano. Um doente quando

tem mais de uma parte do corpo lesada é chamado de politraumatizado e

devido ele ter um quadro geralmente grave foi criado em 1978 nos Estados

Unidos o ATLS (Advanced Trauma Life Support), eu é um protocolo de

atendimento a pessoas vítimas de traumas igual em todo mundo, no Brasil esse

curso é conhecido como SAVT (Suporte Avançado de Vida). O atendimento

deve começar na cena do acidente com um atendimento pré-hospitalar e

transporte de qualidade. Quando o doente chega ao hospital ele deve ser

encaminhado para a sala de emergência que deve ter infra-estrutura, materiais

e medicamentos necessários. Quando se trata de um politraumatizado a sala

pode ser montada através de kits para facilitar o atendimento, salientamos que

ela deve estar sempre reabastecida e checada. O atendimento inicial é descrito

através de quatro fases sendo: exame primário e ressuscitação, exame

secundário, reavaliação e tratamento definitivo. O exame primário e

ressuscitação são o ABC do trauma, onde: A: Vias aéreas e controle da coluna

cervical; B: Respiração e Ventilação; C: Circulação com Controle de

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Hemorragias; D: Incapacidade (Avaliação Neurológica); E: Exposição/Controle

do ambiente. Após realizado o exame primário e o doente estiver normalizado

podemos seguir para o exame secundário que consiste num exame céfalo-

caudal do doente e também colher a história dos mecanismos do trauma.

Quando nos referimos a um politraumatizado devemos manter monitorização

contínua e reavaliá-lo constantemente. Em seguida deve ser instituído o

tratamento definitivo, que pode ser realizado no próprio hospital onde se

encontra ou então transferi-lo. A família e amigos envolvidos neste desastre

devem ser amparados, pois vivem intensa ansiedade, devido a isso a

enfermagem deve sempre manter a família informada sobre o tratamento.

Portanto fica claro que nós enfermeiros devemos trabalhar em equipe nos

baseando sempre na assistência holística e humanizada, para além de salvar

vidas, minimizar o sofrimento desses doentes.

Palavras-chave: Trauma, Emergência, Atendimento e Enfermagem.

CUIDADOS INTENSIVOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES SUBMETIDOS

A TRANSPLANTE RENAL

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Autor: Aniele Fernanda de Araújo

Orientador: Tatiane Roberta Fernandes

RESUMO:

O presente trabalho é de natureza de pesquisa bibliográfica e seu objetivo foi

identificar os principais cuidados de enfermagem em pacientes submetidos a

transplante renal. O procedimento metodológico utilizado foi a revisão de

literatura, livros especializados e artigos periódicos. Os estudos mostram que

dos vários programas substitutivos da função renal no tratamento da

insuficiência renal crônica, o transplante renal é a melhor opção para o paciente

poder levar um ritmo de vida normal. O transplante do rim humano é, com

freqüência, o tratamento mais efetivo da insuficiência renal crônica avançada.

As modalidades de tratamento utilizado no tratamento de pacientes com

distúrbios renais e no trato urinário avaliam os sintomas, melhoram o bem-estar

do paciente e prolongam a vida. Entretanto estas modalidades de tratamento

não duplicam a função renal e urinária, podem não curar o distúrbio e,

freqüentemente, apresentam ao paciente vários outros problemas inesperados.

O paciente está sujeito a vários efeitos colaterais e complicados do tratamento.

Os métodos de tratamento podem consumir considerável tempo, esforço e

energia física e emocional. Constatou-se que os cuidados de enfermagem têm

um papel fundamental na manutenção fisiológica do paciente e do enxerto.

HUMANIZAÇÃO EM UTI

20

Autor: Ariane Cristina Cardoso

Orientador: Raquel Colenci

RESUMO:

A unidade de Terapia Intensiva (UTI) traz a lembrança de um ambiente frio,

assustador e de risco iminente de morte. Humanizar a assistência de

enfermagem significa oferecer ao paciente o tratamento que merece como

pessoa humana (humanizar = tornar humano), não focalizando sua patologia.

Cuidar é o sentido maior de enfermagem. Envolve zelar pelo bem estar e pela

saúde. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi analisar a produção científica

da enfermagem acerca da temática “humanização da assistência de

enfermagem em U.T.I”, na busca de compreender quais as concepções de

humanização. Realizou-se a revisão bibliográfica tendo como fontes BIREME

(Biblioteca Regional de Medicina), onde o levantamento foi feito no LILACS

(Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências e Saúde) e SCIELO

(Scientific Eletronic Library Online), além da busca ativa de livros sobre o tema.

A humanização é muito falada e pouco vivida. Os profissionais se preocupam

em prestar um atendimento com alta tecnologia associando a minimização dos

sentimentos do paciente como tensão, angústia e ansiedade, que muitas vezes

são causadas pelo próprio ambiente da UTI. Muitas vezes a linguagem difícil

acaba excluindo a participação dos pacientes, e para se sentir bem, que seus

conhecimentos, crenças e experiências sejam respeitados. Esse s fatores estão

relacionados com o conforto físico e a sensação de bem-estar e podem

interferir na relação do paciente. Conclui-se que nas UTIs, o cuidado é baseado

no aparato tecnológico, centrado nos aspectos biológicos, na doença e nos

procedimento, tornando-o fragmentado, mecanicista e desumanizado. O

processo de humanização do cuidado deve, portanto, manter o tratamento

focado n o paciente e não na doença, além de considerar seu contexto familiar

e social. Deve, também, envolver o binômio paciente-família no cuidado. O

enfermeiro é fundamental nesse processo, devendo promover educação

permanente, com reflexão da prática e troca de experiências, promovendo e

contribuindo para a melhoria da qualidade da assistência.

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ÚLCERAS DE PRESSÃO EM PACIENTES HOSPITALIZADOS UMA

REVISÃO DA LITERATUA

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Autor: Beatriz Conceição Cunha

Orientador: Ana Luque Forti Luque

RESUMO:

Úlceras de pressão são áreas localizadas, de necroses celulares, que tende a

ocorrer em de ocorrência em decorrência da compreensão prolongada pelos

tecidos moles entre um a proeminência óssea e uma superfície firme, mais

comumente, em conseqüência de imobilidade. A úlcera de Pressão é uma

complicação comum em pacientes hospitalizados, tornando-se em problema

sério e a prevenção deste tipo de complicação um desafio para a Assistência de

Enfermagem. Este estudo tem como objetivo caracterizar a produção do

conhecimento sobre a úlcera de pressão em pacientes hospitalizados,

publicados no períodos de 1996 a 2006. A analise foi feita segundo as

categorias temáticas das diretrizes da Agencia Americana para o Cuidado,

Política e Pesquisa em Saúde (AHCPR) para previsão e prevenção de úlcera

de pressão. Foram identificadas as definições,fatores de risco para o

desenvolvimento de úlcera de pressão que estavam relacionados aos

pacientes, à estrutura da instituição e ao processo de cuidar. Os resultados da

analise apontam que a adoção de protocolos sistematizados ao processo e

estrutura do cuidar, desenvolvidas a partir de pesquisa são eficazes para a

prevenção da úlcera de pressão evidenciada pela redução da incidência.

Palavras-chave: Úlcera de Pressão, previsão e prevenção, Pacientes

hospitalizados.

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: ABORDANDO PRIMEIROS SOCORROS EM

ESCOLAS PÚBLICAS NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO

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Autor: Bianca Elisabete Fioruci

Orientadores: Ana Claudia Molina e Walter Vitti Junior

RESUMO:

O presente estudo teve como objetivo levantar o nível de conhecimento dos

professores e funcionários das escolas, antes e após a realização de

treinamento de primeiros socorros. O estudo foi realizado nas escolas públicas,

que oferecem ensino fundamental, do município de Botucatu, do estado de São

Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de dois

questionários: pré e pós-treinamento para os professores e funcionários das

escolas citadas. Após análise dos dados verificou-se que o treinamento foi de

grande valia, e ressalta-se a importância em se continuar realizando

treinamento sobre princípios básicos de primeiros socorros nas escolas

(educação permanente) e também levar este conhecimento a postos de saúde

e empresas, a fim de minimizar danos advindos da incorreta manipulação com

a vítima e/ou a falta de socorro imediato, visto que estes fatores citados, não só

contribuem com o agravamento do estado da vítima como resultam em maior

tempo de permanência hospitalar devido a agravos.

Palavras-chave: Educação em saúde, acidentes com crianças, Primeiros

Socorros, Trauma Pediátrico, Estratégias de Ensino.

A FASE DE QUIMIOTERAPIA INTRATECAL NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE COM CÂNCER

Autor: Camila Fernanda Serafim

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Orientador: Amanda Creste Martins da Costa

RESUMO:

Considerando o câncer a 3ª causa de morte no Brasil, segundo a revista Coren

SP número 64, edição de julho/agosto de 2006, e que por ano cerca de 10 a 13

mil crianças menores que 14 anos são acometidos por um tipo de câncer,

viemos através de um estudo exploratório feito através de levantamento

bibliográfico buscar informações sobre essa doença voltada para as crianças e

adolescentes que recebem a quimioterapia intratecal. Essa fase, a de

quimioterapia intratecal, tem sido citada, pelas crianças e adolescentes, como a

que mais causa medo, dor e fantasias uma vez que desconhecida. Com

embaseamento nisso, buscamos mostrar a técnica utilizada para a realização

da punção na quimioterapia intratecal assim como estratégias de alívio e

informações de real interesse para a assistência as crianças e adolescentes

com câncer e a importância de sua relação com a Enfermagem que deve

ultrapassar os objetivos unicamente médico relacionado à luta contra a doença,

levando informações e apoio não só ao paciente, mas, aos seus familiares

também.

Palavras-chave: adolescentes, câncer e quimioterapia intratecal.

ENSINO DE ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA NO BRASIL: ANÁLISE DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA DE 1996 A 2006

Autor: Camile Fernanda Pettazzoni Chaló

Orientador: Maria Estela Freire da Palma Linder

25

RESUMO:

Este estudo enfoca a constituição da psiquiatria no Brasil enquanto ciência,

suas práticas assistenciais no campo da psiquiatria e suas implicações no

ensino das escolas de enfermagem no Brasil. Uma revisão da literatura

científica brasileira foi realizada para prover uma melhor compreensão sobre o

tema, o que permitirá ao leitor visualizar o panorama geral sobre essa produção

que se constitui o objetivo deste estudo. Para isso foi realizado um estudo

descritivo e exploratório por meio de pesquisas bibliográficas, baseadas

principalmente em cinco artigos científicos nacionais disponíveis na base de

dados Scientific Library Online (Scielo). No inicio nas escolas de enfermagem

no Brasil, observaram-se que havia confrontos de poderes entre Estado, Igreja

e Medicina, sob o cenário sócio, político e econômico. O ensino formal na área

da enfermagem psiquiátrica desde a sua origem teve como base o profissional

como um elemento fundamental para a instituição psiquiátrica. Avanços

ocorreram devido às atuais políticas e práticas tradicionais estão presentes

tanto no cotidiano das instituições psiquiátricas quanto no processo de

aprendizagem nas escolas de enfermagem.

Palavras-chave: ensino, enfermagem psiquiátrica, institucionalização.

REFLEXÕES SOBRE A HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM JUNTO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PEDIATRICO

Autor: Carla Elvira Cavalheiro Morelli

Orientador: Amanda C. M. da Costa

26

RESUMO:

A oncologia tem tido grande evolução nas técnicas diagnósticas e terapêuticas,

o que tem possibilitado a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes com

câncer. Cabe à enfermagem acompanhar o desenvolvimento dessa

especialidade pelas investigações científicas, que são os principais recursos

para a atualização do conhecimento para o cuidado ao paciente oncológico. Os

jogos e brincadeiras consistem no “trabalho” das crianças de todas as idades e

assumem uma função crítica em seu desenvolvimento. Por causa de suas

outras finalidades importantes no ambiente hospitalar, os jogos e brincadeiras

constituem o foco de uma discussão em separado Pensando na reabilitação

dessas crianças é que foram criados os “Doutores da Alegria”, “Quimioteca”,

”Brinquedoteca”, “Companhia do Riso”, “Musicoterapia”, como complemento

para uma melhor aceitação do tratamento oferecido, fazendo com que a criança

não perca a alegria de viver e de brincar com outras crianças. Os critérios

utilizados para a seleção da amostra foram: artigos publicados em periódicos

nacionais e internacionais, artigos que abordam a temática do câncer, dentro

das áreas de interesse da enfermagem, periódicos indexados nos bancos de

dados e livros de acervo particular. Após a identificação dos artigos indexados

no período de 1986 a 2006, realizou-se a busca em bibliotecas, pelo sistema de

Comutação Bibliográfica (COMUT).

Palavras-chave: Oncologia, Humanização, Pediatria.

TÉTANO NA POPULAÇÃO GERIÁTRICA

Autor: Carlos Roberto da Costa

Orientador: Ana Lucia Forti Luque

27

RESUMO:

O tétano é uma doença infecciosa, não contagiosa, causada pelo bacilo

Clostridium tetani que penetra no organismo através de ferimento. A disfunção

psicomotora facilita acidentes entre os idosos e a cobertura vacinal é baixa

nesta população contribuindo para letalidade alta. Este estudo tem como refletir

sobre a situação do homem idoso, com relação ao tétano, dentro da perspectiva

da Saúde Coletiva. O programa de vacinação antitetânica tem privilegiado o

controle do tétano neonatal, e a mulher em período reprodutivo acaba sendo

beneficiada, pois é vacina com a finalidade de proteger a criança. Há uma baixa

cobertura vacinal ao adulto e, em particular, podemos inferir, o idoso já que este

não é sequer considerado grupo de risco ocupacional. Assim a população

masculina se torna mais exposta ao risco de infecção pelo Clostridium tetani por

não estar incluída nos programas e campanhas de imunização. A vacinação

aos homens restringe-se a situações específicas de classes trabalhadoras, com

relativa proteção ao adulto; quando este entra na velhice, fica excluído dos

programas preventivos, o mesmo acontecendo com a mulher que deixou de

procriar devido à idade.

Palavras-Chave: Tétano, idoso, vacinação, infecção, prevenção.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À GESTANTES EM TRABALHO DE

PARTO Autor: Caroline Aparecida Moreira

Orientadores: Angela Aparecida Falco Fernandes e Carla Regiani

28

RESUMO:

Este trabalho aborda aspectos funcionais ocorridos na assistência que o

Enfermeiro presta à parturiente na sala de pré-parto e também na sala de parto.

Teve como objetivo principal tentar minimizar a ansiedade, dor, e insegurança

tanto da parturiente quanto da família. A coleta de dados foi feita através de

livros encontrados na biblioteca pública e privada, e também através do

levantamento bibliográfico on-line. Através da analise de dados foram obtidas

as seguintes categorias: estimulação e deambulação, ensinamento dos

exercícios respiratórios para alívio da dor, descrição das fases do trabalho de

parto, e também da atuação do Enfermeiro na assistência à parturiente.

Constatou-se que a principal função da enfermagem à parturiente em trabalho

de parto é deixá-la confortável, evitando procedimentos desnecessários,

possibilitar a participação do pai na hora do parto, e também maior empenho

das instituições para humanização nas salas de parto.

Palavras-chave: Assistência Enfermagem, Parturiente, Trabalho Parto.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DOS AGENTES QUIMIOTERÁPICOS ANTINEOPLÁSICOS

Autor: Cassiane Aparecida Viotto

Orientador: Noeli Aparecida Quessada

29

RESUMO:

Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo identificar quais são os

cuidados de enfermagem necessários para realizar a administração dos

agentes quimioterápicos antineoplásicos, visto que, este é um procedimento

que só deve ser executado pela enfermeira e, para executar tal função este

profissional deve ser capacitado e treinado continuamente. Realizou-se uma

revisão bibliográfica dos últimos dez anos. Os resultados apontaram para a

importância dos inúmeros cuidados que a enfermagem deve ter para realizar a

administração da quimioterapia antineoplásica, independente de qual seja a via

de administração, mesmo algumas vias tendo cuidados específicos. Constatou-

se que embora se tenha muitas vias para a administração da quimioterapia

antineoplásica, a via endonervosa é a mais utilizada como também é via que

requer mais cuidados para realizar a administração da droga. É necessário,

também, ressaltar a importância da utilização dos equipamentos de proteção

individuais, pois, somente eles podem proteger o profissional que esta

administrando a quimioterapia antineoplásica.

Palavras-chave: quimioterapia antineoplásica, cuidados de enfermagem,

câncer, enfermagem oncológica.

ASSSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A MULHERES SUBMETIDAS À MASTECTOMIA: O PAPEL DO ENFERMEIRO

Autor: Cilene Cristina Ramos

Orientador: Bianca Sakamoto Ribeiro Paiva

30

RESUMO:

Trata-se de uma revisão de literatura acerca da assistência de enfermagem a

mulheres mastectomizadas. Possui como objetivos enfatizar a importância da

educação em saúde para a prevenção primária do CM e enfocar a necessidade

da construção do trabalho em equipe para a eficácia do tratamento e

recuperação das mulheres mastectomizadas. Para levantamento dos dados

utilizou-se evidências científicas de artigos e revistas sobre a temática.

Pesquisas demonstraram que a sobrevivência das mulheres está diretamente

relacionada com o estágio da doença no momento do diagnóstico. A melhor

maneira de se previnir é a prática do auto-exame e consultas periódicas. A

assistência de enfermagem em oncologia evoluiu muito desde o seu

aparecimento como especialidade e a literatura existente aponta e preconiza o

importante papel da enfermagem no apoio ao cliente oncológico nas várias

fases de sua doença. Enfatiza-se o diferencial no cuidar, pensando na

sobrevida com qualidade e não se fixar somente na cura da doença. Esta

assistência abrange os vários estágios da saúde-doença, já que assistir o outro

que possui câncer, possibilita a intervenção de enfermagem em diversos níveis:

a prevenção primária e a prevenção secundária, no tratamento de câncer e na

reabilitação. Conclui-se que o enfoque deve ser dado a humanização do

cuidado, não perceber o indivíduo como mais um órgão doente, e sim como um

todo. Permitindo a intervenção de toda a equipe multiprofissional no estágio em

que seja necessário.

Palavras-chave: Prevenção Primária; Assistência de Enfermagem;

Mastectomia.

A IMPORTÂNCIA DO POSICIONAMENTO E CONFORTO DE CRIANÇAS ACAMADAS

Autor: Cirlene da Silva Vernini

Orientadores: Regina Célia De Santi Lúcio e Maria Eduarda Correa.

31

RESUMO:

Este trabalho foi realizado por meio de revisão bibliográfica com o objetivo de

mostrar a importância do posicionamento correto das crianças acamadas, o

conforto proporcionados a elas com a intenção de não aumentar o período de

internação em conseqüência a atividades alheias a patologia; demonstrar que

existe um correto procedimento de posicionamento e que este faz parte das

orientações de enfermagem. A literatura demonstra quais os corretos

procedimentos de posicionamento para diminuir o tempo de convalescença das

crianças nas enfermarias pediátricas e apresenta os posicionamentos

adequados para estas crianças acamadas. O trabalho foi construído através de

consultas em bibliotecas e banco de dados da Internet (LILACS, SCIELO, entre

outros), dando preferência as publicações dos últimos dez anos (de 1996 a

2006), focalizando o assunto referente á crianças em enfermarias pediátricas,

verificando o tempo de internação, acompanhamento dos pais e evolução do

quadro clínico. Conclui-se que o posicionamento correto e o conforto são

importantes para a recuperação progressiva das crianças e encurtamento do

tempo de internação.

Palavras-chave: Posicionamento, Conforto, Crianças.

O PAPEL DA ENFERMAGEM NOS PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO E NOS MÉTODOS DE CONTROLES QUÍMICOS NA CENTRAL DE MATERIAL

E ESTERILIZAÇÃO

Autor: Cláudia Regina da Silva

Orientador: Vera Custódio Daltin

32

RESUMO:

Trata-se de ma revisão literária contendo aspectos sobre o papel do enfermeiro

nos processos de esterilização e nos métodos de controles químicos na central

de material. O estudo foi desenvolvido com o objetivo da perfeita esterilização e

seus controles para validação dos materiais e sua distribuição nos diversos

setores hospitalares. A coleta dos dados foi realizada através de artigos e livros

com evidências científicas. Após o levantamento bibliográfico, realizou-se a

leitura exploratória, do conteúdo pesquisado, observou-se que a equipe de

enfermagem é indispensável nos controles de esterilização, desde a limpeza

dos artigos até sua distribuição para os diversos setores hospitalares. A

manipulação adequada do material estéril evita-se infecção hospitalar aos

pacientes, e os acidentes ocupacionais para a equipe. Notou-se que o processo

de esterilização mais utilizado nos hospitais é o processo a vapor (autoclave),

sendo um procedimento seguro, desde que bem manipulado aceita a maior

parte das embalagens e artigos no processo. O emprego da autoclave é de

baixo custo financeiro, e não causa riscos ambientais. A elaboração de um

melhor fluxo de trabalho que especifique a conduta do profissional para o

correto recebimento dos artigos contaminados até sua distribuição previne a

infecção hospitalar. Um dos papéis do enfermeiro está centrado na supervisão

de toda rotina de trabalho e o armazenamento dos protocolos dos pacientes,

que se submetem aos artigos processados.

Palavras-chave: Esterilização; Esterilizantes químicos; instrumentos cirúrgicos;

Descontaminação; Sistema de distribuição no hospital.

AS PRINCIPAIS COMPLICALÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE ANEURISMECTOMIA CEREBRAL

Autor: Cláudia Sodré Luiz

Orientador: Tatiane Roberta Fernandes

33

RESUMO:

Aneurisma é uma dilatação permanente de um segmento vascular,

normalmente arterial e se forma num ponto de fraqueza congênita da parede de

artéria. O que determina sua gravidade é o risco de ruptura. Os aneurismas

cerebrais múltiplos não são raros. Seu tratamento pode ser clinico ou cirúrgico.

A necessidade de uma intervenção cirurgia. Muitas das complicações são

decorrentes do ato cirúrgico e, portanto, difíceis de prevenir, entretanto algumas

surgem devido a manipulação da calota craniana, da duração da cirurgia e do

estado geral do paciente. O objetivo complicações no pós-operatório imediato

de aneurismectomia cerebral e relacionar as principais intervenções de

enfermagem, a fim de que o enfermeiro esteja habilitado a detectar

prematuramente as complicações, diminuindo assim a mortalidade e morbidade

no pós-operatório imediato.

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E A APLICAÇÃO DOS PRINCIPAIS

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

Autor: Clecy Barroso Rodriguês

Orientador: Maria Andréia Garcia

RESUMO:

34

O objetivo desse trabalho é fazer uma revisão bibliográfica, baseados em

artigos nacionais, internacionais e livros que fazem referencias ao infarto agudo

do miocárdio, e dos diagnósticos de enfermagem. Descreve-se o infarto agudo

do miocárdio, sua fisiopatologia, manifestação clinica. A listagem dos principais

diagnósticos de enfermagem foi baseada no American North Nursing Diagnoses

e sua discussão baseada também em diagnósticos proposto pelos autores,

levantados na revisão e de literatura, foram elaborados quadro desses

diagnósticos propostos pelos autores e pela pesquisadora foram apontados.

Diagnóstico de enfermagem é uma das etapas da sistematização da assistência

de enfermagem e contribui para a assistência de enfermagem venha ser mais

eficaz e individualizada e proporciona o aprimoramento das intervenções de

enfermagem.

Palavras-chave: Infarto agudo miocárdio, diagnostico, enfermagem.

AMAMENTAÇÃO DESDE A CONCEPÇÃO Autor: Cristiane Ravagnani

Orientador: Ana Lúcia Forti Luque

RESUMO:

35

O presente estudo tem como principal objetivo mostrar a importância da

Assistência de Enfermagem nas orientações às mulheres desde o momento da

concepção. Destacamos também a importância do aleitamento materno para a

mulher, para o bebê e inclusive para a sociedade. Mostrando inclusive para as

mães os benefícios do aleitamento materno. O desejo materno de amamentar

ou não deve ser compreendido e respeitado. Apesar dos benefícios do

aleitamento, deve-se aceitar a escolha da mulher. O direito da mulher

amamentar deve ser apoiado. Podemos observar que na maioria das vezes as

mães recebem os seus bebês e estão sem saber exatamente como alimentar o

seu bebê da forma correta. Podemos observar grande dificuldade as mães em

relação a amamentação. Em alguns casos podemos observar o despreparo

físico, emocional e o psicológico. Muitas vezes ouvimos dizer que a

Amamentação é um processo bem simples, basta o bebê nascer e logo em

seguida colocar colocá-lo sobre o seio para mamar. Com certeza essa seria a

forma ideal, mas nem sempre é dessa forma que observamos acontecer,

justamente pelo despreparo da mãe. Amamentar não é uma tarefa fácil, mas se

a equipe de saúde em especial a Enfermagem se empenhar se dedicar

exclusivamente ao preparo da mãe desde o momento da concepção do seu

bebê, teremos muitas chances da amamentação ser um sucesso. Assim, este

estudo teve por finalidade identificar os principais problemas e intervenções de

enfermagem a gestante que deseja amamentar seu bebê. Visando algumas

complicações que podem ocorrer ao não preparo da gestante. Esta revisão de

literatura permitiu concluir que é de fundamental importância o papel do

enfermeiro e da equipe de saúde em apoiar, orientar, encorajar e estar

preparando a mãe à partir do momento que ela descobre que em seu ventre

habita uma nova vida. Acompanhá-la desde esse momento maravilhoso da

Concepção até o nascimento de seu bebê orientado, ajudando e promovendo a

amamentação.

Palavras-chave: Aleitamento materno, Enfermagem e Amamentação.

36

MEDIDAS PREVENTIVAS E TERAPÊUTICAS NO MANEJO DA OSTEOPOROSE: A IMPORTANCIA DA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO

Autor: Daniel Dallaqua Flores Hirschmann

Orientador: Lucia Silva

RESUMO:

37

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e tem o propósito de subsidiar o

profissional enfermeiro no manejo da osteoporose, uma doença caracterizada

pela desmineralização óssea, resultando em fraturas aos mínimos esforços

físicos. Em indivíduo saudável o tecido ósseo é constantemente remodelado,

apresentando seu ápice aproximadamente aos 35 anos de idade. Após este

período ocorre uma perda gradual da massa óssea, considerada fisiológica,

numa porcentagem de 3% a 7% ao ano. Nas mulheres pós-menopausa, em

idosos acima de setenta anos e em paciente com histórico de algumas doenças

há tendência a sofrer uma perda da massa óssea mais acelerada, resultando

na osteoporose. Com o crescimento da população idosa esta doença vem

aumentando e se trata de um problema grave, debilitante e de custo elevado

quando a terapêutica é curativa. Por esta razão há necessidade da elaboração

de políticas de saúde voltada para programas preventivos, pois é o mais viável

tanto os cofres públicos, quanto para os indivíduos com risco em desenvolver a

doença. O seu controle a principio parece não necessitar de grandes

investimentos, porém é fundamental o empenho na conscientização da

população e a rede primária de saúde tem o papel primordial nesse contexto.

Palavras-chave: Osteoporose, prevenção primária, enfermagem.

ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS

ÚLCERAS DE PRESSÃO Autor: Daniela Cristina Marelli

Orientador: Raquel Colenci

RESUMO:

38

Trata-se de um estudo descritivo com revisão da literatura de enfermagem. A

úlcera de pressão é uma complicação comum em pacientes críticos

hospitalizados, tornando-se um problema sério para os mesmos e a prevenção

deste tipo de complicação um desafio para a enfermagem. Este estudo tem

como objetivo levantar a produção bibliográfica a respeito das interversões de

enfermagem para prevenção e tratamento das úlceras de pressão no período

de 1998 a 2006 em periódicos nacionais e internacionais. Os resultados da

análise apontam que a adoção de protocolos sistematizados referentes ao

processo e estrutura do cuidar, evidenciados pela redução dos índices ou da

incidência. As estratégias para a divulgação do conhecimento são pautadasn na

importância de implementar a aplicação dos resultados da pesquisa na prática

de enfermagem, a fim de garantir a qualidade do cuidado. A pesquisa ainda

identificou que, apesar dos enfermeiros apresentarem um bom nível de

conhecimento, algumas áreas da prevenção e tratamento da ulcera precisam

de investimentos para facilitar as implementações das recomendações

baseadas em pesquisa ou outras evidencias para a pratica clinica seja

aperfeiçoada. Os protocolos trazem resultados efetivos para encontrar o

paciente de risco, estabelecem cuidados preventivos e otimizam recursos

adequados na solução do problema úlcera de pressão. Demonstrou-se também

que a utilização das escalas preventivas na avaliação do paciente, aplicadas

pelo enfermeiro, permite determinar possíveis deficiências relacionadas a

múltiplos fatores, independentemente da patologia, que preconizam o

surgimento das ulceras de pressão. Os resultados demonstram que a utilização

de medidas preventivas são compensadoras, gratificantes e indispensáveis

para qualificar e individualizar os cuidados aos pacientes internados.

Palavras-chave: Úlcera de pressão, cuidados de enfermagem e pesquisa em

enfermagem.

39

O SISTEMA DE ALOJAMENTO CONJUNTO E A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM

Autor: Darlene Bravim Cerqueira

Orientador: Carla Regiani

RESUMO:

40

O alojamento conjunto é o sistema hospitalar em que o recém-nascido

permanece ao lado da mãe 24 horas por dia após o parto em um mesmo

ambiente até a alta hospitalar. O objetivo deste trabalho foi demonstrar como o

alojamento conjunto pode fortalecer ou desfavorecer o vínculo mãe e filho.

Trata-se de um estudo descritivo de natureza qualitativa que consiste em uma

breve revisão da literatura. O Alojamento conjunto favorece a interação mais

intima entre ambos, facilitando e incentivando a amamentação, permitindo que

a mãe aprenda a cuidar do seu filho, além de possibilitar à equipe de saúde

prestar assistência integral e adequada ao binômio em questão. Contudo, a

desvantagens são: despreparo das mães, levando a um comportamento de

medo e ansiedade; o choro do recém nascido pode incomodar as outras mães

em enfermarias coletivas; exigências de mais orientações e supervisão da

equipe de enfermagem. Conclui-se que o sistema Alojamento Conjunto

apresenta mais vantagens do que desvantagens, sendo assim é bem aceito e

benéfico para o binômio mãe-filho.

Palavras-chave: Alojamento conjunto, Educação saúde, Enfermagem

pediátrica.

A TUBERCULOSE NA REGIÃO DE SAÚDE DA DIR XI BOTUCATU-SP, 2004 Autor: Denise Cristina dos Santos

Orientadores: Luciana Cristina Parenti e Luana Carandina

RESUMO:

41

O estudo aborda a dimensão epidemiológica da tuberculose nos municípios da

Região de Saúde de Botucatu, no ano de 2004. Os dados foram obtidos das

fichas de notificação compulsória, através do programa EPI-Tb. No referido ano

foram notificados 117 casos, dos quais 18,8% são atribuídos ao município de

Avaré. Os homens representaram 73,5% dos casos, prevalecendo à faixa etária

de 15 anos ou mais. A forma clínica pulmonar correspondeu a 71% das

notificações. Quanto à forma de descoberta, 53% dos casos foram

encaminhados às unidades de saúde com suspeita e/ou diagnóstico de

tuberculose. A demora total na descoberta de casos de tuberculose é de 5 a 8

semanas. A bacterioscopia é o critério diagnóstico mais utilizado ( 52,14%) do

total de casos. Em 93% dos casos notificados foram solicitadas sorologias anti-

HIV, sendo que 72% resultou em negativo. Os resultados obtidos apontaram

um declínio nas taxas de morbimortalidade por tuberculose nos últimos anos,

com tendência de diminuição nos casos de co-infecção Tb/HIV.

Palavras-chave: Enfermagem, Epidemiologia, Tuberculose.

PERFIL DA POPULAÇÃO IDOSA IMUNIZADA OU NÃO, EM UM CENTRO DE SAÚDE ESCOLA, LOCALIZADA NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO

PAULO

Autor: Dileiny Antunes Geronutti

Orientadores: Ana Claudia Molina e Silvana Andréia Molina Lima

42

RESUMO:

Este estudo como objetivo caracterizar o perfil da população idosa imunizada

ou não, em uma unidade de saúde. Foram entrevistados 162 indivíduos com 60

anos ou mais. Para coleta de dados, utilizou-se um questionário estruturado

contendo perguntas abertas e fechadas, que foi aplicada aos idosos que

compareceram na sala de espera do serviço em questão. Verificou-se que a

maioria dos entrevistados era do sexo feminino, prevalecendo a faixa etária de

70-79 anos, com relação a vacina 83,8% dos entrevistados foram imunizados e

referiram não apresentar reação pós-vacinal; a maioria teve conhecimento da

campanha por meio de rádio e televisão e mencionou que sua importância esta

relacionada a prevenção, porém nem todos os idosos entendem o real benefício

vacinal. Dessa forma, concluímos que o centro de saúde possui uma população

idosa, que apresenta uma diferenciação no nível sócio-economico-cultural,

porém ainda existe a necessidade de enfermeiros e outros profissionais da

área, se responsabilizarem por uma orientação mais clara sobre a importância

da vacinação para a prevenção da gripe e suas complicações.

Palavras-chave: idoso, imunização, influenza.

HUMANIZAR: UM DESAFIO DA ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TERAPIA

INTENSIVA DE ADULTOS Autor: Dirce Vicentina Limeira Felipe

Orientadores: Regina Celia de Santi Lucio e Meire Cristina Novelli e Castro

RESUMO:

43

Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica sobre o tema humanização

em Unidade de Terapia Intensiva de Adultos. Aborda o desafio que a

enfermagem quer e precisa enfrentar no que diz respeito ao cuidado

humanizado em Terapia Intensiva. Analisamos a contextualização para o

paciente, seus familiares e a equipe multidisciplinar, com foco na enfermagem.

Verificou-se o papel da família e sua importância na recuperação do paciente, a

relação Ca família com os profissionais e as dificuldades dos profissionais em

atuar com humanização na rotina dos cuidados de enfermagem. A finalidade do

estudo foi mostrar o quanto a assistência ao paciente crítico está necessitada

de ajustes no que diz respeito ao cuidado humanizado. Conseguimos

demonstrar isto através de literatura básica e artigos recentes. Concluímos que

a harmonia entre equipe-paciente-familia é o objetivo final da humanização e

somente será possível se os profissionais se sensibilizarem e comprometerem-

se com a causa.

Palavras-chave: humanização, humanização em UTI, família.

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CONTROLE E PREVENÇÃO DE INFECÇÃO ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA

Autor: Edinea Cristina Gabriel

Orientador: Ruslaine Amaral Yamaguti

RESUMO:

44

Ventilação Mecânica é o procedimento adotado a pacientes que de alguma

maneira tem prejudicado algumas funções vitais e dentre estas a respiração.

Sabe-se, porém que o uso de ventiladores esta relacionado algumas vezes com

o aumento do número de infecções e também com o aumento de tempo de

permanência do paciente no hospital. Este estudo objetivou elucidar fatores

relacionados à ventilação mecânica, assim como salientar a importância da

equipe de enfermagem tanto no controle como na prevenção de infecção

relacionada aos respiradores. Foi realizada revisão bibliográfica realizada nos

bancos de dados MEDLINE, LILACS, SCIELO, Ministério de Saúde – Brasil e

Bibliografia reconhecida na área e permitiu concluir que os padrões e norma

para manutenção da qualidade do ambientes hospitalares exigem cuidados

importantes, porém medidas simples podem ser adotas a partir da

conscientização dos profissionais nestas unidades.

Palavras-chave: Enfermagem, ventilação, Mecânica, infecção.

O PAPEL DO ENFERMEIRO NA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

Autor: Edson do Carmo Nunes Pereira

Orientador: Regina Célia de Santi Lucio

RESUMO:

45

O trabalho de conclusão de curso de Enfermagem trata de um assunto

pertinente na atualidade, a análise das causas do aparecimento da doença

crônica Diabetes Mellitus na velhice, e a identificação das responsabilidades

que o enfermeiro deverá obter para o tratamento e controle da doença,

proporcionando qualidade de vida aos pacientes. Para chegar a esse contexto,

foi necessário realizar um levantamento de dados baseados em periódicos,

livros acadêmicos, sites e outros, após o levantamento de dados realizou-se

uma análise para chegar aos resultados propostos. O Diabetes Mellitus é hoje

uma das doenças que apresentam maior índice de morte no mundo e a maioria

dos pacientes que apresenta as doenças são os idosos. Portanto, os cuidados

e o tratamento da doença nos pacientes idosos são mais onerosos, pois

requerem um controle e orientação assídua do enfermeiro, para que não haja

complicações da doença. O enfermeiro tem o papel de educador e orientador

para o controle da diabete, assim ele pode trazer benefícios e qualidade de vida

para os seus pacientes diabéticos de forma dinâmica e cuidadosa.

Palavras-chave: Diabete Mellitus, Idosos, Educação, Tratamento e Cuidados.

HPV: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PREVENINDO O CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

Autor: Elaine Machado Rezende

Orientador: Ana Lúcia Forte Luque

RESUMO:

46

O presente trabalho tem a finalidade de mostrar a alta prevalência de câncer de

colo de útero em mulheres portadoras do (HPV) Papiloma Vírus Humano,

doença sexualmente transmissível, a qual pode ser utilizada de formas de

prevenção. Demonstraremos a importância do exame de papanicolaou para

prevenir precocemente o câncer do colo de útero, e outras doenças facilmente

diagnosticadas. A realização deste exame citopatológico de Papanicolaou tem

sido reconhecido mundialmente como uma estratégia segura e eficaz para a

detecção precoce do câncer de colo do útero na população feminina e tem

modificado efetivamente as taxas de incidência e mortalidade por este câncer.

Apesar de ser um exame gratuito na rede pública, encontramos muitas

mulheres que não procuram a Unidade Básica de Saúde para uma prevenção.

Existem vários tipos de tratamento para o Papiloma Vírus Humano, cabendo ao

profissional escolher sua melhor forma, que vai depender também da área

afetada e do tipo de lesão. As recidivas neste tipo de tratamento podem ocorrer,

e o papel da enfermagem é estar orientado a cliente sobre suas dúvidas diante

da doença, das formas de tratamento e da prevenção contra outras doenças

sexualmente transmissíveis. Estar explicando que o acompanhamento de sua

doença é fundamental para que se tenha sucesso o tratamento.

Palavras-chave: 1. Verrugas Genitais; 2. Exame Colpocitológico; 3. Saúde

Feminina; 4. Prevenção do câncer do colo do útero.

O PAPEL DA ENFERMAGEM DURANTE A ADMINISTRAÇÃO NUTRICIONAL PARENTERAL EM PACIENTES HOSPITALIZADOS

Autor: Elaine Maria Luchezi

Orientador: Solange B. Motilo

47

RESUMO:

O suporte nutricional na terapia de pacientes hospitalares requer o

desenvolvimento de princípios que terminarão a melhor assistência.

Reconhece-se atualmente a importância de Equipes Multidisciplinares de

Terapia Nutricional (EMTN) sendo que para exercerem essa atividade é

necessário que todos os profissionais, inclusive o enfermeiro, tenham domínio

teórico e pratico sobre essa terapia. Este trabalho tem como objetivo identificar

os problemas inerentes a administração da terapia nutricional aos pacientes

hospitalizados e verificar o impacto da atuação da equipe multidisciplinar,

especialmente o papel da equipe de enfermagem. Realizou-se uma revisão de

literatura de 1995 a 2005 e buscou-se assegurar a eficácia e a segurança da

referida terapia para os pacientes hospitalizados.

NEOPLASIA DE CÓLON E OS FATORES DE RISCO

Autor: Elaine Pereira

Orientador: Noeli Aparecida Quessada

RESUMO:

48

A incidência de morbimortalidade por câncer de cólon vem aumentando cada

vez mais em todo o mundo, em especial nos países desenvolvidos. Este estudo

mostra as principais regiões em que ocorrem as maiores taxas de mortalidade,

destacando os principais fatores de risco dessa neoplasia. Foram pesquisados

livros referentes à essa patologia através de bibliotecas públicas e particulares

e artigos através de consultas on-line, sendo esses, brasileiros e espanhóis. Os

fatores de risco que se destacam são: hereditariedade, que é um dos principais

fatores; fatores alimentares, dando um destaque à importância no consumo de

fibras; doenças infamatórias dos cólons, em especial retocolite ulcertiva e

doença de Crohn e lesões pré neoplásicas que são os pólipos e adenomas. A

manutenção do peso corporal, incluindo atividade física, a redução no consumo

de álcool e fumo e uma alimentação saudável como uma dieta rica em fibras e

pobre em gorduras são os fatores de proteção dessa neoplasia.

Palavras-chave: câncer de cólon e fatores de risco.

MÉTODOS CONTRACEPTIVOS NA ADOLESCÊNCIA Autor: Elisete Ribeiro de Farias

Orientador: Rúbia de Aguiar Alencar

RESUMO:

49

Apresenta a questão dos contraceptivos na Adolescência, na busca de

informações, que possam demonstrar a consistência das atividades educativas

pertinentes junto ao adolescente, bem como seu conhecimento, comportamento

e utilização dos métodos contraceptivos, considerando a gravidez na

adolescência e seus riscos para a saúde: mental, física e social. Para o

trabalho, utiliza-se pesquisa qualitativa bibliográfica e enfatiza-se a definição de

adolescência, no seu aspecto social histórico, a gravidez precoce com seus

riscos e conseqüências, a sexualidade e saúde reprodutiva, o planejamento

familiar, o papel da família e a participação e responsabilidade da rede pública.

Conclui que todos os seguimentos da sociedade (família, escola, poder

público), apresentam alto grau de importância em relação ao incentivo e

conscientização para com os contraceptivos na adolescência. Apenas uma

educação formativa permanente, levando-se em consideração a individualidade

de cada pessoa e comunidade em que vive, tornaria a informação sexual um

agente aliado da prevenção.

Palavras-chave: adolescência, métodos contraceptivos, educação, pode

público.

O PAPEL DA ENFERMAGEM EM NUTRIÇÃO PARENTERAL

Autor: Elizangela Leoncio de Souza Pereira

Orientador: Érika Cibele P. Pavan

RESUMO:

50

O presente estudo aponta efeito benéfico das alimentações enterais, sendo o

método preferido para satisfazer às necessidades nutricionais se o trato

gastrintestinal está funcionando, fornecendo suporte nutricional fisiológico,

seguro e econômico em comparação com as nutrições parenterais, porém,

quando o paciente exige um apoio nutricional em longo prazo ou evolui para

uma subnutrição protéico-calórica ele necessita de uma hiper alimentação

central ou nutrição parenteral. Assim, este estudo teve por finalidade identificar

os principais diagnósticos e intervenções de enfermagem aos pacientes que

necessitam receber a nutrição parenteral e as principais causas de

complicações relacionadas ao uso desta alimentação com suas respectivas

ações de enfermagem. Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica

contemplando a sistematização da assistência de enfermagem ao paciente com

suporte nutricional parenteral hospitalizado. Esta revisão de literatura permitiu

concluir que é de fundamental importância o papel do enfermeiro em prescrever

e supervisionar a equipe de enfermagem em relação à assistência garantindo

que os cuidados do paciente que necessita de suporte nutricional parenteral

sejam satisfatórios, com qualidade e que suas necessidades sejam atendidas e

ausências de complicações, pois, há folhas na terapia nutricional de pacientes

hospitalizados e a presença de uma equipe multidisciplinar pode reduzir as

deficiências nutricionais, as complicações e os custos, contribuindo com a

recuperação do paciente o mais breve possível.

Palavras-chave: Nutrição parenteral, enteral, enfermagem.

A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM SOBRE O CONTROLE DA DOR EM PACIENTES ONCOLÓGICOS

Autor: Evelise de Campos Rodrigues

Orientador: Amanda Creste Martins da Costa

RESUMO:

51

Aumenta, a cada dia, o número de pessoas que sofrem de dor oncológica e

muitas delas permanecem sem tratamento adequado. No entanto, existem

métodos capazes de controlar esse tipo de dor. Os cuidados atentos da

enfermagem, associados à terapêutica medicamentosa, são as bases para

manejar a dor do câncer, tornando-a suportável para o paciente. Os

enfermeiros devem ter em mente que os pacientes tem o direito de ter a sua dor

aliviada; a persistência da dor ocasiona sofrimento inútil para o doente,

familiares, amigos e equipe de saúde. É importante que a enfermagem busque

sempre a atualização do conhecimento e do preparo para lidar com os

problemas do paciente com câncer, uma vez que ele é colocado frente a frente

com frustrações de um trabalho com poucos retornos gratificantes. Por esta

razão, faz-se necessário o real entendimento da sua função, de forma a ser

impulsionado a continuar suas atividades. Educar os profissionais que atuam na

oncologia para o esclarecimento do público quanto ao medo exagerado da dor

neoplásica é de extrema importância, para que os pacientes que necessitarem

de terapias antiálgicas possam ser assistidos de maneira mais tranqüila, sem

medos ou fantasmas que aumentam a ansiedade e induzem a sofrimentos

psicológicos desnecessários que dificultando o seu tratamento.

ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM FRENTE AO ABORTAMENTO PROVOCADO

Autor: Fabiana Gandin Giraldella

Orientador: Carla Regiane

52

RESUMO:

O abortamento provocado é um problema de saúde pública sério, que ameaça

a saúde produtiva, podendo levar a complicações e trazer como conseqüência

a morte. O objetivo deste trabalho descreve a atuação da equipe de estudo de

Enfermagem a mulher frente ao abortamento provocado. Trata-se de um estudo

exploratório de natureza qualitativa, que tem como estratégia à revisão de

literatura. Observou-se por meio de algumas publicações presentes neste que

no Brasil a freqüência de mulheres que praticam um ou mais abortos podem

chegar a 22%. Destes, 15% tiveram complicações, sendo a região sudeste a de

maior incidência de casos. Conclui-se que na ausência de um programa efetivo

de atenção integral à saúde da mulher, estas, particularmente as de baixa

renda, defrontam-se com gravidezes indesejadas.

Palavras-chave: abortamento, complicações, enfermagem.

ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM À PACIENTES COM PARKINSON

Autor: Francine Rubin Gonçalves

Orientador: Raquel Colenci

53

RESUMO:

Trata-se de um estudo que contextualiza a enfermagem gerontológica na

concepção de cuidar. A situação estudada envolve as necessidades de

cuidados da pessoa portadora do mal de Parkinson, abrangendo de forma clara

e objetiva, o processo de envelhecimento, a fisiopatologia, as manifestações

clinicas, a avaliação diagnóstica, incidência, tratamento e assistência de

enfermagem. A investigação foi realizada através de estudo descritivo, de

natureza qualitativa que consiste em uma breve revisão de literatura realizada

no período de fevereiro a novembro de 2006, foi realizado ainda levantamento

de artigos através de consultas on-line. A doença de Parkinson é uma

desordem neurodegenerativa causada por perdas de neurônios doparminégicos

na substancia negra, caracterizada por disfunção motora e níveis crescentes de

dependência para atividades da visa diária, isto devido aos principais sintomas

de doenças, rigidez, bradicinesia, distúrbio de marcha e tremor. O estudo

conseguiu apontar algumas contribuições para as áreas do cuidado e da

assistência contemplando a atitude do enfermeiro como instrumento de ação no

cuidar do idoso.

Palavras-chave: Parkinson, assistência, tratamento, enfermagem.

ABORDAGEM DO ENFERMEIRO NO CUIDADO DE ÚLCERA DE PRESSÃO: ELABORAÇÃO DE UM PROTOCOLO SISTEMATIZADO

Autor: Gisela Dallaqua Bonjoão

Orientador: Bianca Sakamoto Ribeiro Paiva

54

RESUMO:

O presente trabalho foi realizado pela revisão de literatura enforcado no cuidado

e na prevenção na úlcera de pressão, e a elaboração de um protocolo

sistematizado dos principais cuidados de enfermagem. A coleta de dados foi

realizada no período de março a agosto de 2006, utilizando-se publicações e

conteúdos científicos de artigos, livros e revistas. A ferida é toda lesão de um

tecido ou órgão em sua integridade anatômica, provocada por agentes. Assim a

úlcera de pressão surge em pacientes acamados e hospitalizados por um longo

período ou por não ter uma mudança de decúbito ou alivio de pressão nas

protuberâncias ósseas. O tratamento de feridas depende da eliminação ou

controle dos fatores causais adequado ao suporte sistemático e a

implementação de terapias tópicas apropriadas, sendo assim os principais tipos

de curativos abertos. Concluímos que a equipe de enfermagem tem toda

responsabilidade de manter a pele íntegra, como a úlcera de pressão é muito

rotineiro nas instituições há necessidade de aprimorando técnicas, materiais e

medicamentos para que haja uma melhoria nos cuidados prestamos e a

educação continuada é mas um caminho para o cuidado.

O PAPEL DO ENFERMEIRO NA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA (SAEP)

Autor: Gisele Carina Marchi

Orientador: Tatiane Roberta Fernandes

RESUMO:

55

A prática da enfermagem requer habilidade de observação, comunicação,

reflexão, além de tomada de decisões. Quando a enfermagem utiliza estas

habilidades aplicando método cientifico ou resolutiva, a assistência de

enfermagem torna-se integral. A sistematização da Assistência de Enfermagem

– SAE, sendo atividade privativa do enfermeiro, utiliza método e estratégia de

trabalho cientifico para a identificação das situações de saúde-doença,

subsidiando ações de assistência de Enfermagem que possa contribuir para a

promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família

e comunidade. Em relação à SAE praticadas nos períodos pré, intra ou

transoperatório num centro-cirurgico, muitas são as dificuldades encontradas na

implementação e na manutenção da Sistematização da Assistência de

Enfermagem Perioperatória e, entre as principais, identifica-se uma mudança

lenta e resistência por parte dos enfermeiros para a incorporação desta

atividade, além da existência de um distanciamento paulatino do cuidado direto

prestado pelos enfermeiros das unidades de internação aos seus pacientes,

possivelmente relacionado ao grande número de tarefas administrativo-

burocráticas presentes no cotidiano da enfermagem. Assim, o presente estudo

visa abordar, através da revisão da literatura, o papel do enfermeiro na

Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP), visto que

diversos são os temores e os anseios que podem alterar o equilíbrio de uma

pessoa que será ou foi submetida a uma operação cirúrgica. Para tanto, foi

aberta uma leitura exploratória, seletiva e interpretativa de textos impressos em

livros, jornais, revistas, e periódicos, além de teses, dissertações e artigos

científicos publicados na Internet, nos últimos dez anos, e catalogados nos

bancos digitais da USP (Dedalus), da Unicamp (Rau-Tau) e da UFRGS, além

das bases de dados SCIELO (Scientific Electronic Library Online), BIREME e

LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Os

resultados encontrados permitem concluir que os enfermeiros devem estar

atentos ao fato de que a Enfermagem moderna vem buscando a criação de um

corpo próprio de conhecimento que confira à profissão um padrão cientifico de

ação, e que esta busca deve passar pela padronização do cuidado de maneira

sistematizada e individualizada, favorecendo resultados para a melhoria da

qualidade da assistência ao paciente.

56

Palavras–chave: Sistematização da Assistência da Enfermagem; enfermagem

perioperatória; papel terapêutico do enfermeiro.

“AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE” – UMA REFLEXÃO SOBRE ESSE MEMBRO DA EQUIPE DA SAÚDE DA FAMÍLIA

Autor: Giuliano Miguel Panossi Rodrigues

Orientador: Amanda C. M. Costa

RESUMO:

57

A Saúde Pública, no Brasil, passou por diversos momentos durante a sua

história. O fim do século XIX e no início do século XX foram marcados pelas

mudanças na economia e nas formas de gerenciamento do país. As más

condições de vida, decorrentes da urbanização e do precário desenvolvimento

tecnológico da época, trouxeram o aumento das doenças transmissíveis.

Combater as epidemias se tornou prioridade sanitária e política. A educação na

área da saúde preconizava a mudança dos hábitos da população, através da

educação e saúde. As primeiras enfermeiras dedicaram-se a área hospitalar.

Com a criação do Ministério da Educação e da Saúde Pública, começaram a

ocorrer várias modificações na área da saúde pública, com as criações do

Programa de Interiorização das Ações e Saneamento (PIASS), Programa de

Preparação Estratégica do Pessoal da Saúde (PREPS), Programa dos Agentes

Comunitários da Saúde da Família (PSF), chegando até os dias de hoje com o

Estratégia de Saúde da Família (ESF). O Programa Saúde da Família (PSF) é

um estratégia implantada pelo Ministério da Saúde para a reorganização da

prática assistencial a saúde, aproximando os serviços de saúde da população,

ele surgiu em março de 1994, sendo apresentado como uma estratégia capaz

de provocar as seguintes mudanças: romper com o comportamento passivo da

unidade básica e estender as ações de saúde para junto da comunidade. Este

estudo buscou refletir sobre a importância do agente comunitário de saúde,

bem como suas ações, pois o agente é elo que liga o PSF com a comunidade.

Foi realizado um levantamento bibliográfico nos bancos de dados do LILACS e

SCIELO. Observou-se que o agente torna-se articulador no processo de

trabalho da equipe. E conclui-se que tem como papel fundamental, senão

prioritário, desenvolvendo ações que estimulam a comunidade, a promoção da

saúde e prevenção da doença.

Palavras-chave: Programa Saúde da Família, Enfermagem, Agente

comunitário de saúde.

58

PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Autor: Gizela Simone Possignolo de Oliveira

Orientador: Marla Andréia Garcia

RESUMO:

59

As úlceras de pressão denominadas úlceras de decúbito ou escaras de

decúbito, são áreas de necrose tissular que se desenvolve quando o tecido

mole é comprimido entre uma proeminência óssea, por um período prolongado.

Essas úlceras são causadas por fatores intrínsecos (idade, estado geral e

nutricional, peso corpóreo, entre outros) e extrínsecos (pressão, cisalhamento e

fricção). As áreas mais suscetíveis a desenvolver úlceras de pressão são:

occipital, escapular, sacral, tuberosidades isquiática, grande trôcanter, maléolo

medial e lateral e calcâneo entre outras. Conhecer as causas e os fatores de

risco que levam a formação, bem como previni-las, minimizando o sofrimento

dos pacientes e seu familiar é a finalidade deste estudo. O objetivo é revisar a

literatura e realizar um protocolo de rotina no que se refere à prevenção das

úlceras de pressão. Este trabalho foi desenvolvido através de uma revisão de

literatura, onde foram levantadas publicações referentes à prevenção de úlceras

de pressão nos últimos dez anos. Para a previsão e prevenção de úlceras de

pressão as diretrizes da Agengy for Health Care Policy and Research abordou

quatro cuidados: avaliação do risco; cuidados com a pele e tratamento precoce;

redução da carga mecânica e utilização de superfícies de suporte; educação.

Favorecendo aos pesquisadores e profissionais da prática assistencial,

unificação acerca dos conceitos, classificação, avaliação dos riscos e dos

fatores de riscos, assim como formas de condutas a respeito das úlceras de

pressão. No passado a enfermagem era responsável somente pelo tratamento

paliativo das úlceras de pressão sem que houvesse um acompanhamento por

parte de outros profissionais da área de saúde. Hoje surgiu a necessidade do

envolvimento desses profissionais no trabalho de prevenção e tratamento das

úlceras de pressão para que essa enfermidade seja tratada de uma forma mais

eficaz com o objetivo não só a cura, mas também de minimizar o sofrimento do

paciente e familiares.

Palavras-chave: Úlceras de pressão, úlceras de decúbito, tratamento e

prevenção.

60

O PAPEL DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM O AUXÍLIO À FAMÍLIA

COM CRIANÇAS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN Autor: Greice Pereira da Silva

Orientadores: Carla Regiani e Andréa Benito

RESUMO:

61

O nascimento marca uma época de alegria para os pais, pois todos os sonhos

são projetados nessa criança. A notícia que o filho é portador da síndrome de

Down é um grande trauma para os pais. A síndrome de Down é conhecida por

trissomia 21, que é uma alteração genética caracterizada por um cromossomo

extra do par 21 acrescido ao par normal e leva o seu portador a apresentar uma

série de características físicas e mentais específicas. Objetivo: Mostrar que a

maioria dos pais se queixam em não encontrar informações iniciais adequadas

e com isso se sentem abandonados juntamente no momento que mais

precisam de ajuda. Métodos: Utilizaram-se o método qualitativo para a

realização deste trabalho através de pesquisa em artigos científicos, livros e

revistas que foram selecionadas e preenchidos a ficha catalográfica.

Resultados: A notícia do nascimento de um bebê com síndrome de Down é

dada quase sempre de maneira inadequada pelos profissionais da saúde,

dificultando a compreensão do diagnóstico. A maioria dos pais se queixam em

não encontrar informações iniciais adequadas e com isso se sentem

abandonados justamente no momento que mais precisam de ajuda. Este

trabalho vem demonstrar a visão da Enfermagem frente ao impacto do

diagnóstico de síndrome de Down aos pais. Mostrar a forma de como dar a

notícia, o momento, a linguagem e ajudar a estabelecer vínculo entre os pais e

a criança. Conclusão: Conclui-se que faz falta o diálogo com outros pais, com

filhos portadores de síndrome de Down, pois eles sabem a melhor maneira de

demonstrar como cuidar dessas crianças e a importância do papel da

Enfermagem e orientar os pais durante o pré-peri e pós-natal quanto ao cuidar

de uma criança com síndrome de Down.

Palavras-chave: Síndrome de Down, diagnóstico, cuidados, família,

enfermagem.

62

ENFERMAGEM FRENTE AO TRAUMA CRÂNIO-ENCEFÁLICO

Autor: Heber Vaz Simonazzi

Orientador: Marla Andréia Garcia

RESUMO:

Esta pesquisa bibliográfica foi desenvolvida no período de fevereiro a novembro

de 2006, realizando uma leitura exploratória, seletiva e interpretativa dos textos

63

relacionados ao trauma crânio-encefálico (TCE), em livros, revistas científicas,

periódicos e artigos científicos publicados na Internet nos últimos dez anos. O

trauma crânio-encefálico (TCE) é uma das principais causas de morte no adulto

jovem, representando um problema de saúde pública de grande magnitude e

transcendência. O TCE é responsável por seqüelas e incapacidades que

podem ser temporárias ou permanentes e que interferem na capacidade do

indivíduo de realizar suas funções. Acarreta para o estado conseqüências

sócio-econômicas de grande importância devido à invalidez pós-trauma e pelos

custos elevados devido às longas internações em unidades de terapia intensiva

e realização de procedimentos de alto custo. Entre as causas mais importantes

de TCE destacamos os acidentes automobilísticos, seguidos por quedas que

são a segunda causa mais comum. Mas observa-se também que nas últimas

décadas há um aumento significativo no número de acidentes envolvendo

motociclistas, veículo de baixo custo e que oferece pouca proteção contra os

traumas. Assim, devido a grande incidência deste tipo de trauma, este estudo

tem como objetivo levantar métodos de assistência de enfermagem ao cliente

vítima de TCE, baseados no programa de ATLS (Advanced Trauma Life

Support). Verificando a importância do enfermeiro na organização e realização

de treinamentos periódicos e específicos de atendimento ao politrauma,

propondo um atendimento padronizado e de alta qualidade no ambiente intra-

hospitalar. Ressalta-se ainda a necessidade da equipe de enfermagem estar

apta a identificar alterações pupilares e a realizar um exame rápido do nível de

consciência através do AVDI, classificando-o através de pontuação, semelhante

à escala de coma de Glasgow, mas de uma maneira mais simplificada, para se

obter parâmetros para a realização de uma avaliação secundária. Concluímos

que é de suma importância a realização de um atendimento rápido, ágil e

padronizado de alta qualidade para a diminuição das seqüelas e complicações

relacionadas ao TCE.

Palavras-chave: Trauma Crânio-Encefálico, Traumatismo Crânio-Encefálico,

trauma.

64

O PAPEL DO ENFERMEIRO NO AUXILIO DA GESTANTE DIABÉTICA

DURANTE O PRÉ-NATAL

Autor: Heloisa Aparecida Marcolan Arnaldo

Orientador: Carla Regiani

RESUMO

65

O diabete mellitus é doença metabólica crônica, caracterizada

predominantemente por aumentos da glicemia. Na gestação, é definida como

uma intolerância à glicose detectada pela primeira vez após a 24° semana. O

objetivo deste trabalho é realizar uma abordagem sobre a importância do papel

do enfermeiro e da equipe multiprofissional no controle e orientação à gestante

com Diabetes Gestacional, durante o pré-natal. Trata-se de um estudo

exploratório que consiste em uma revisão de literatura. Apresenta como

principais resultados uma abordagem sobre o controle pré-concepção,

identificação do diabetes na gestação, o tratamento, o acompanhamento

ambulatorial da gestante diabética e a decisão quanto ao parto. Conclui-se que

mulheres que apresentam diabetes gestacional devem ser encaminhadas para

o centro de referência secundaria, sendo acompanhada pela equipe

multiprofissional.

Palavras-chave: Gestação, Diabetes, Enfermagem e Pré-Natal.

AS AÇÕES DE HUMANIZAÇÃO PARA CRIANÇAS ATENDIDAS EM ENFERMARIA PEDIÁTRICA

Autor: Ione Iva Garcia de Francisco

Orientador: Bianca Sakamoto Ribeiro Paiva

RESUMO:

66

Este é um trabalho de natureza bibliográfica e tem como objetivo apresentar de

forma clara, de acordo com a bibliografia consultada, que com implantação de

brinquedotecas, salas de TV, vídeos e com auxilio do lúdico principalmente o

“contar estórias”, o tempo de internação das crianças na enfermaria pediátrica

tende a ser menos e conseqüentemente o seu estado emocional e físico

recupera-se bem melhor do que sem o apoio humanístico das ações de

humanização. Para este trabalho foram realizados levantamentos de dados e

pesquisa bibliográfica em livros, por meio de consulta em bibliotecas públicas e

particulares, artigos e revistas,me base de dados no LILACS (Literatura Latino

Americano e do Caribe em Ciências da Saúde), referente ao período

compreendido entre 1996 e 2006, utilizando-se os descritores humanização,

crianças, enfermaria pediátrica, atendimento. Foram utilizados 21 artigos

nacionais, internacionais e livros na elaboração deste trabalho. Conclui-se

então que a humanização é um processo amplo, demorado e complexo, ao qual

se oferecem resistências, pois envolve mudanças de comportamento, que

sempre despertam insegurança e resistência. É claro que não adesão envolve,

além da relação do paciente com o profissional, fatores relacionados aos

pacientes (idade, sexo, estado civil, etnia, contexto familiar, escolaridade, auto-

estima, hábitos de vida), às doenças (cronicidade, ausência de sintomas), aos

tratamentos (custo, efeitos indesejáveis, esquemas complexos), à instituição

(política de saúde, acesso ao serviço de saúde, tempo de espera, tempo de

atendimento).

Palavras-chave: Humanização, Atendimento, Crianças, Enfermagem

ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO EM RECÉM-NASCIDO DE BAIXO PESO INTEGRANTES DO MÉTODO MÃE CANGURO

Autor: Itala Roberta de Almeida

Orientadores: Angela Ap. Falco Fernandes e Bianca Sakamoto Ribeiro Paiva

RESUMO:

67

Nesse trabalho o método mãe canguru e o aleitamento materno, relacionado as

melhorias causadas pela utilização delas em recém-nascidos de baixo peso. Os

benefícios trazido para a mãe que tem maior contato com seu filho e ao mesmo

tempo o estimula criando laços ainda maiores. O método mãe canguru

complementa o estímulo recebido pela criança ajudando consideravelmente no

desenvolvimento do bebê prematuro. O aleitamento materno torna-se

fundamental no desenvolvimento do bebê, pois torna-o resistente a doenças

oportunistas. Esses tipos de cuidados, além de favorecê-los não tem contra

indicações, sendo assim, o bebê poderá crescer saudável e ter uma vida

normal.

Palavras-chave: Mãe Canguru, Aleitamento, Bebê

EUTANÁSIA: IMPLICAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS NA PRÁTICA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM – UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autor: Jéder Vaz Simonazzi

Orientador: Flávia Aparecida de Toledo Silva

RESUMO:

68

Entende-se por eutanásia, quando uma pessoa causa deliberadamente a morte

de outra que tem uma patologia incurável e que não têm expectativas de vida.

Esta pesquisa bibliográfica visa trazer informações de suma importância sobre

a prática da eutanásia, destacando os princípios éticos e legais sobre o

assunto, tendo como objetivo identificá-los para a equipe de enfermagem. Os

trabalhos analisados nos permitiram observar que é um tema muito combatido

pela opinião pública e a maioria dos profissionais de saúde e até mesmo alguns

médicos não têm conhecimento adequado sobre as legislações vigentes e os

códigos de ética, e acabam por agir ilegalmente estando sujeitos às penas

previstas em lei. Para tanto foi feita uma leitura exploratória, seletiva e

interpretativa de textos impressos em livros, revistas e periódicos, além de

artigos científicos publicados na Internet, nos últimos dez anos e catalogados

nos bancos de dados digitais da Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e

BIREME/LILACS (Literatura Latino-Americana e do Cariba em Ciências da

Saúde). Os resultados apresentados nos permitiram concluir que a eutanásia é

considerada um homicídio privilegiado, punindo seu autor com pena prevista na

legislação brasileira, pois em nenhum país do mundo, até 2001, a prática da

eutanásia é aprovado em lei, porém após esta data alguns países como a

Holanda e a Bélgica legalizaram a prática da eutanásia em pacientes terminais.

Palavras-chave: Eutanásia, paciente terminal, bioética, morte.

ABORDANDO O DIABETES MELLITUS NO CONTEXTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Autor: João Carlos Gonçalves de Lima

Orientador: Lucia Silva

RESUMO:

69

Este trabalho trata-se de uma revisão de literatura, que busco descrever a

atuação do enfermeiro junto a portadores de diabetes mellitus no contexto da

atenção primária à saúde. Foi realizado um levantamento bibliográfico por meio

de consulta às bases de dados: LILACS, SciELO e Portal de Periódicos

CPAES, e busca manual no acervo da biblioteca da Faculdade Marechal

Rondon e da Universidade Estadual Paulista. Este trabalho teve como

objetivos: 1) Apresentar subsídios teóricos que respaldem a abordagem do

diabetes mellitus na esfera individual, familiar e social com a finalidade de

subsidiar a prática dos enfermeiros que atuam junto a essa população no

cenário da atenção primária à saúde, 2) apresentar os tipos I e II do diabetes

mellitus e o tratamento medicamentoso e 3) apresentar as possibilidades de

atuação do enfermeiro as medidas não medicamentosas para o controle da

doença. O diabetes mellitus assume grande importância no contexto dos

problemas de saúde publica. O meu controle da doença ocasiona uma série de

saúde e da participação ativa do paciente no seu tratamento diário. Atividades

educativas devem ser disponibilizadas com o intuito de prevenir complicações e

promover melhor adaptação do paciente à doença e neste contexto ressalta-se

o trabalho do enfermeiro.

Palavras-chave: Diabetes mellitus, prevenção primária, enfermagem.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES IDOSOS PORTADORES

DE DEMÊNCIA Autor: José Ricardo Pires

Orientadores: Ruslane Amaral Yamaguti e Eduarda Gimenes Corrêa

RESUMO:

70

A demência é uma síndrome que compromete o raciocínio, a memória, a

percepção, a atenção, a capacidade de conhecer e reconhecer, a linguagem e

a personalidade. Ela torna o seu portador cada vez mais dependente, por se

tratar de um quadro progressivo e irreversível. Do ponto de vista médico, até o

momento, pouco se pode fazer no sentido de impedir ou reverter o quadro,

conseguindo-se, no máximo, retardar a evolução da doença, quando o

diagnóstico é feito na fase mais inicial. A síndrome torna a pessoa depende dos

cuidados familiares. A família fica desorientada até que surja do grupo algum

membro disposto a cuidar do doente. É nesse contexto que, na prática

assistencial da enfermagem, inserem-se os grupos de suporte aos familiares de

pacientes com alta dependência. Esses grupos têm como meta ajudar os

cuidadores a terem um envolvimento construtivo com o parente que adoeceu,

sem abdicar de sua vida pessoal. Dessa forma, o presente estudo tem como

objetivo contribuir com subsídios teóricos e práticos para uma melhor

compreensão do tema abordado. Ficou evidenciada a importância do

profissional de enfermagem para amenizar os problemas do pessoal envolvido,

proporcionando a todos melhor qualidade de vida.

Palavras-chave: Enfermagem, idosos, enfermeiro, demência