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TREINO DE MARCHA EM PACIENTE PORTADOR DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO EM REGIÃO CEREBELAR

Autor: Vanessa Cristina Crespilho Rossi

Orientador: Gladys A. Ribeiro Dias

RESUMO: Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é o aparecimento agudo de

uma disfunção neurológica devido a uma irregularidade na circulação cerebral,

tendo como conseqüência sinais e sintomas que correspondem ao

comprometimento de áreas focais do cérebro, com duração de mais de 24hs. Objetivos: Desenvolver um protocolo de tratamento fisioterapeutico visando a

melhora da marcha em paciente que sofreu um AVE isquêmico cerebelar.

Justificativa: Por existirem poucos estudos relacionados ao acidente vascular

encefálico isquêmico em região cerebelar e poucas propostas de tratamento,

resolveu-se através deste estudo demonstrar um protocolo de tratamento com

o objetivo de proporcionar melhora na marcha de pacientes portadores de AVE.

Métodos: Foi realizado um estudo de caso em um paciente do sexo masculino,

com 65 anos de idade com hipótese diagnóstica de acidente vascular

encefálico (AVE) isquêmico em região cerebelar. O paciente apresentava

alterações de equilíbrio e marcha atáxica. Antes da aplicação do protocolo foi

feita uma avaliação foi utilizado a escala de Tinetti que continua 13 tópicos para

o equilíbrio estático e 9 tópicos para o equilíbrio dinâmico. Após 15 sessões de

intervenção, o paciente foi reavaliado. Eram realizados alongamentos de

membros superiores e inferiores, fortalecimento muscular, treino de marcha e

propriocepção. Resultados: Utilizando o método descritivo podemos observar

que na avaliação inicial do equilíbrio estático o escore foi de 31 pontos e o

dinâmico 11. Na avaliação final o escore no equilíbrio estático foi de 35 pontos

e o dinâmico 16 pontos. Conclusão: Com a aplicação do protocolo

fisioterapêutico o paciente apresentou melhora do equilíbrio estático e

dinâmico, conseqüentemente melhorando a marcha.

Palavras-chave: AVE, cerebelo, marcha atáxica tratamento fisioterapêutico.

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APLICAÇÃO DE WATER PILATES NO TRATAMENTO DA ESPONDILITE ANQUILOSANTE

Autor: Adriana Avante

Orientador: Siomara Marzo

RESUMO: Introdução: A Espondilite Anquilosante (EA) é uma doença sistêmica

inflamatória crônica, caracterizada pelo acometimento primário da coluna

vertebral com envolvimento das articulações sacro ilíacas de forma simétrica,

causando dores de modo lento ou insidioso, piorando ao repouso, após alguns

meses, torna-se persistente. Objetivo: Aplica a técnica de Water Pilates e

avaliar os resultados obtidos referente ao seu quadro álgico, amplitude de

movimento (ADM) do quadril, e mobilidade do tronco. Materiais e Métodos:

um paciente do sexo feminino, 32 anos com diagnóstico de Espondilite

Anquilosante, realizando por 20 sessões de 50 (cinqüenta) minutos cada.

Necessitando de uma ficha de avaliação, contendo dados pessoais, avaliação

física e teste de Schober; escala visual e analógica da dor (EVA), fita métrica:

goniômetro; simetógrafo; piscina aquecida em temperatura de 33ºC, barra

paralela, aquatub e step. Resultados: Observamos nos resultados aumento de

6,66% na inclinação lateral de tronco, manutenção da postura em relação à

vista lateral da pelve de anteversão para a normalidade, e um resultado mais

expressivo na abdução do quadril com cerca de 25%, melhora de 23,07% na

mobilidade de tronco e uma escala de dor inicial de 09 reduzida para 03 na

reavaliação final. Conclusão: Tendo em vista os bons resultados obtidos e o

fato de ser uma nova técnica esse trabalho poderá incentivar novas pesquisas

e o tratamento de diversas patologias.

Palavras-chave: Espondilite Anquilosante, Hidroterapia, Water Pilates.

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AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DA DOR DE TENDÃO PATELAR EM JOGADORES DE BASQUETEBOL

Autor: Alison Rodrigo Ferreira

Orientador: Daniele Leandra Mengue Alves

RESUMO: Introdução: Atualmente, cerca de 300 milhões de pessoas, em todo o mundo,

praticam basquetebol. Observa-se durante uma partida, rápidas mudanças

entre ataque e defesa, é um esporte complexo caracterizado por uma

associação de esforços intensos e breves. A influência dos movimentos e as

múltiplas responsabilidades de todos os jogadores, tais como: arremesso,

rebote, defesa, ataque e contra-ataque, bem como as capacidades físicas

básicas envolvidas na prática do basquetebol que são: coordenação, ritmo,

equilíbrio, agilidade, força, velocidade, flexibilidade e resistência cardio-

pulmonar, interferem no rendimento do atleta. No que se refere à exigência

muscular, os membros inferiores são os que recebem maior destaque. O joelho

é a articulação mais acometida por lesão do corpo humano, sendo uma

articulação fácil de ser lesionada, pelo tipo de articulação e movimentos

restritos e repetitivos, o que contribui para a alta incidência de lesões. A

justificativa deste trabalho reforça a possibilidade de elevada incidência de dor

no tendão patelar em jogadores de basquetebol, sendo que o reconhecimento

desta e de sua origem, pode auxiliar no planejamento de medidas futuras para

controle e prevenção da patologia. Objetivo: O presente estudo teve como

objetivo avaliar a incidência da dor no tendão patelar em jogadores de

basquetebol. Métodos: Foram avaliados 12 atletas do gênero masculino, com

idades entre 22 a 37 anos. Onde inicialmente foi realizada uma coleta de

dados, a fim de caracterizar a atividade esportiva e abordar antecedentes

patológicos traumáto-ortopédicos dos joelhos, seguida da palpação do tendão

patelar, do teste de agachamento declinado e de aplicação do questionário

VISA – P Score, com finalidade de avaliar o impacto da dor em tendão patelar

no desempenho funcional do jogador. Resultados: No presente estudo

verificou-se que 33,33% (4/12) apresentaram dor e 66,77% (8/12) não, sendo

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mais freqüente nos indivíduos que jogavam na posição de pivôs, acometendo

50% deles. O questionário VISA – P Score teve idéia e DP de 95,17 +- 7,65

pontos, demonstrando que havia presença de dor, mas esta não chegava a

comprometer a atividades esportivas. Conclusão: Conclui-se que a amostra

estudada apresentava dor em tendão patelar, sendo maior nos jogadores que

ocupam a posição de pivô. Sugere-se que o protocolo utilizado para avaliação

foi eficiente na detecção da positividade da dor entre o questionário, os relatos

clínicos e os testes aplicados na maioria dos jogadores que sentiram dor.

Sendo assim, se faz necessária à aplicação de todos os itens de avaliação no

diagnóstico da dor em tendão patelar.

Palavras-chave: Avaliação Fisioterapêutica, dor, basquetebol, VISA Score.

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FORÇA MUSCULAR DO ASSOALHO PÉLVICO EM ALUNAS DE FISIOTERAPIA DA FACULDADE MARECHAL RONDON

Autor: Amanda Rocha de Almeida

Orientador: Letícia C. Antunes

RESUMO: Introdução: A palavra continência urinária é designada para descrever a

capacidade normal de um indivíduo para acumular urina, com controle

consciente sobre o tempo e o lugar para urinar. A incontinência urinária é um

problema comum, que afeta mulheres de todas as idades, podendo provocar

profundas alterações nos seus hábitos diários, causando desconforto e perda

da autoconfiança, intervindo negativamente na qualidade de vida. A

Incontinência Urinária de esforço é a forma mais comum de incontinência

urinária em mulheres. Por esse motivo a avaliação muscular do assoalho

pélvico é fundamental para identificar problemas no sistema urogenital. Os

dados obtidos na literatura mostram que é recente a preocupação e o interesse

em investigar e tratar a incontinência urinária de esforço, porém é fundamental

a sua identificação precoce uma vez que ainda há grande receio das mulheres

em assumir a incontinência urinária e procurar o tratamento específico, esses

fatores justificam a realização deste estudo. Objetivo: Avaliar a força dos

músculos do assoalho pélvico em alunas de Fisioterapia da Faculdade

Marechal Rondon, comparar o grau de força dos músculos do assoalho pélvico

entre as alunas que já tiveram filhos (primíparas) e as que não tiveram filhos

(nulíparas) e verificar o tempo de sustentação da contração desse grupo

muscular entre as primíparas e nulíparas. Método: Foi utilizado um estudo

transversal que envolveu 20 alunas, no período de junho a agosto de 2007. Foi

realizado um pequeno questionário que continha perguntas diretas, na

avaliação física foram verificados os dados antropométricos, para a avaliação

muscular do assoalho pélvico foi utilizado o aparelho perineômero da marca

Kromaster Plus, utilizando um cronômetro foi anotado o tempo em segundos de

sustentação de cada contração dos músculos do assoalho pélvico. Foram

realizadas três mensurações, com intervalo de descanso de um minuto.

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Estatística: A comparação das alunas nulíparas e primíparas foi realizada pelo

test t de Student e Mann-Whitney. As diferenças foram consideradas

significantes quando p<0,05. Resultados: Foram avaliadas neste estudo 20

alunas e elas foram estratificadas em 15 nulíparas e 5 primíparas. A média total

da força dos músculos do assoalho pélvico, sem estratificar as alunas nulíparas

e primíparas foi de 34,84+5,97. As nulíparas apresentaram uma média de força

períneal de 33,81+15,56 e as primíparas uma média de 37,92+18,65, sem

diferenças significativas (p= 0, 632). A média do tempo da sustentação foi de

6,40+2,43 segundos no grupo todo e 6,23+2,58 segundos nas nulíparas e

6,92+2,09 segundo nas primíparas (p= 0, 599). Conclusão: Podemos concluir

que a força dos músculos do assoalho pélvico das alunas de Fisioterapia

encontram-se dentro da normalidade, o que justifica a ausência de

incontinência urinária neste grupo. A comparação da força dos músculos do

assoalho pélvico, entre as nulíparas e primíparas não apresentaram diferenças

significativas, provavelmente ao tipo de parto, nas primíparas ser cesarianas. O

tempo de sustentação de contração dos músculos do assoalho pélvico foi

superior a 6 segundos, mostrando boa resistência na contração desses

músculos entre as alunas.

Palavras-chave: Incontinência Urinária, Assoalho Pélvico, Avaliação Muscular,

Nulíparas, Primíparas.

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REABILITAÇÃO HIDROTERAPÊUTICA EM UM PACIENTE COM SEQÜELA DE LEGG-CALVE-PERTHES

Autor: Ana Maria Fernandes de Andrade

Orientador: Siomara Marzo

RESUMO: Introdução: A doença de Legg-Calve-Perthes é uma necrose avascular da

epífise femoral em crescimento de característica auto-limitada e idiopática,

acometendo seu núcleo de ossificação, a cabeça femoral freqüentemente

torna-se deformada e o acetábulo torna-se mais raso em resposta às

deformidades, o quadro clínico sempre se manifesta pela claudicação, com dor

e limitação de movimentos do quadril. Objetivos: Avaliar os resultados obtidos

referente à força muscular, amplitude de movimento e dor pela Escala Visual

Analógica de Dor (EVA) após a aplicação de um programa de reabilitação

aquática. Justificativa: Pela escassa referência bibliográfica para tratamento

conservador de seqüelas de Legg-Calve-Perthes em ambiente aquático e na

necessidade em demonstrar a importância da água como método de

tratamento. Material: Foi utilizada ficha de avaliação física do paciente, fita

métrica, goniômetro, “aquatub”, tornozeleiras, faixas elásticas, pranchas e

“step”. Métodos: Este estudo de caso foi realizado em um paciente de 32

anos, sexo masculino com diagnóstico de Seqüela de Legg-Calve-Perthes

(SLCP), sendo realizadas 20 sessões de um programa de Hidrocinesioterapia

com duração de quarenta e cinco minutos cada, composto por mobilizações,

alongamentos e fortalecimentos dos membros inferiores. Resultados:

Comparando as avaliações pré e pós-aplicação da Hidrocinesioterapia,

observam-se bons resultados no ganho de amplitude de movimento do quadril,

os percentuais mais evidentes foram: flexão membro inferior direito 28,57% e

esquerdo 62,22%; abdução esquerdo 92,85%; rotação interna esquerda

24,39%, rotação externa esquerda 55,26% e esquerda 15%, diminuição da dor

de intensidade seis para dois e aumento da força muscular de grau quatro para

cinco. Conclusão: Pode-se dizer que o programa de reabilitação aquática,

aplicado a um paciente com (SLCP) teve resultados relevantes na manutenção

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e melhora da amplitude de movimento e ganho de força muscular. Diante do

exposto que esses resultados possam servir como referencial para realização

de pesquisas com maior número de casos e incentivo para a utilização da

hidroterapia.

Palavras-chave: Hidroterapia, Legg-Calve-Perthes, Reabilitação.

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ALTERAÇÕES DOS PARÂMETROS CARDIOPULMONARES APÓS SHANTALA EM ENFERMARIA PEDIÁTRICA

Autor: Aparecida Merilu Fonseca

Orientador: Thaís Giorgeto Pereira Lucheta

RESUMO: Introdução: As pneumonias são infecções das vias respiratórias inferiores que

resultam em processo inflamatório comprometendo alvéolos, bronquíolos e

espaço intersticial. São muitas as causas de pneumonia, na qual todas levam a

um comprometimento de depuração mucociliar das vias aéreas favorecendo a

retenção de secreção brônquica, que contribui para a obstrução ao fluxo aéreo.

A massagem Shantala é uma técnica que proporciona muitos benefícios para a

criança, sobre a pele, tecido muscular, sistema digestivo, sistema respiratório,

metabólico, sistema nervoso, sistema circulatório e linfático. No sistema

respiratório a massagem promove uma respiração mais tranqüila, aumentando

a oxigenação e eliminando o gás carbônico do sangue. Objetivo: verificar as

alterações nos parâmetros cardiopulmonares após shantala em enfermaria

pediátrica. Métodos: Foi aplicada a massagem em pontos específicos em 20

crianças internadas no hospital Casa Pia São Vicente de Paulo em São Manuel

no período de 15/05/2007 a 28/06/2007 com diagnóstico de pneumonia e

verificados a Freqüência Respiratória (FR), Freqüência Cardíaca (FC) e

Saturação Periférica de Oxigênio (SpO2) antes, imediatamente após e 15

minutos após a massagem. Resultados: Estatisticamente não houve melhora

significativa na FR e FC, porém observou-se uma diminuição da mesma. Na

comparação da SpO2 imediatamente após e 15 minutos após a massagem não

houve melhora significativa, já antes e imediatamente após a massagem foi

observado uma melhora significativa e antes e 15 minutos após a massagem

observou-se uma melhora extremamente significativa. Conclusão: A

massagem Shantala causa alterações nos parâmetros cardiopulmonares

representados pela melhora da SpO2, ou seja, um aumento da mesma e há

uma tendência a melhora da FC e FR representada pela diminuição da mesma.

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Sugerimos que a massagem shantala específica para pacientes com

pneumonia é benéfica em crianças internadas.

Palavras-chave: shantala, criança, parâmetros cardiopulmonares, pneumonia.

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QUALIDADE DE VIDA REFERIDA PELO IDOSO PRATICANTE DE HIDROCINESIOTERAPIA NA CIDADE DE BOTUCATU-SP

Autor: Camila Depieri

Orientador: Célia Covolan

RESUMO:

Nos últimos anos tem havido um aumento na expectativa de vida, repercutindo

num incremento do número de pessoas idosas. O objetivo deste trabalho foi

descrever a condição de saúde referida por idosos praticantes de

Hidrocinesioterapia. Foram sujeitos da pesquisa 22 idosos de ambos os sexos

praticantes de Hidrocinesioterapia em uma associação atlética da cidade de

Botucatu-SP. Para análise das condições de vida referida pelos idosos, utilizou-

se um questionário validado, BOAS – Brazil Old Age Schedule, contendo

questões de múltipla escolha referente às condições de vida do indivíduo. A

distribuição dos idosos se deu da seguinte forma: 77,3% do sexo feminino e

22,7% do sexo masculino, com idade média de 69,2+6,1 anos (mínima= 59 e

máxima=81). Em relação ao estado civil, temos que 80% dos homens são

casados ou moram com alguém; já entre as mulheres, esta porcentagem é de

52,9% para viúva. O grau de escolaridade foi baixo entre as mulheres, onde

58,8% referiram ensino fundamental já entre os homens, 40% referiram ter feito

o ensino média e 20% ensino superior. No que se refere à satisfação referida

com a vida, tem-se 82,4% das mulheres referiram satisfação e entre os

homens ficou em 40%. Os motivos de insatisfação referidos pelos idosos

foram: falta de saúde, situação econômica e falta de atividades deste período

da vida. Desta forma, ressalta-se a importância da participação de idosos em

programas de Hidrocinesioterapia, proporcionando melhores condições de

saúde, interação social e qualidade de vida referida.

Palavras-chave: idoso, atividade física, Hidrocinesioterapia, qualidade de vida.

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UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA NO GANHO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO NA

FRATURA PATELAR – ESTUDO DE CASO Autor: Carla Caroline Gil

Orientador: Rosemary Berto

RESUMO: Introdução: A fratura de patela afeta as estruturas articulares e musculares

prejudicando a amplitude normal de movimento do joelho. A técnica da

Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) é indicada nesses casos de

fratura, pois usando a contração isométrica recruta-se maior número de fibras

musculares, melhorando a qualidade do alongamento. Objetivo: Avaliar a

amplitude de movimento de flexão do joelho por meio da técnica de facilitação

neuromuscular proprioceptiva. Metodologia: Este estudo foi realizado no

ambulatório da Faculdade Marechal Rondon. Avaliou-se um indivíduo com

diagnóstico de fratura patelar direita. Protocolo de tratamento proposto:

alongamentos de membros inferiores; corrente de estimulação muscular (FES)

por 20 minutos; exercícios isotônicos para quadril e joelho. Com a evolução do

quadro, a conduta foi modificada com uso de carga de acordo com a

necessidade do paciente; turbilhão por 15 a 20 minutos, em seguida aplicação

da técnica de facilitação neuromuscular proprioceptiva para ganho na ADM de

flexão do joelho, de 60º para 110º. Houve um bom resultado na marcha e em

suas AVDS. A força muscular menteve-se após protocolo. Conclusão: A

amplitude de movimento aumentou após nove meses de intervenção,

melhorando assim a funcionalidade do paciente e sua qualidade de vida.

Palavras-chave: Facilitação neuromuscular proprioceptiva, fratura de patela,

amplitude de movimento.

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DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E SUA RELAÇÃO COM OS DESVIOS POSTURAIS – ESTUDO DE CASO

Autor: Carolina Ragozo José

Orientador: Rosemary Berto

RESUMO: Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) trata-se de uma síndrome

caracterizada por dores miofaciais envolvendo a musculatura mastigatória,

região crâniocervical e região da articulação temporomandibular (ATM).

Estando a ATM diretamente relacionada com a região cervical e escapular

através de um sistema neuromuscular comum, alterações posturais da coluna

cervical podem acarretar distúrbios na ATM e vice-versa. Objetivos: Verificar

os possíveis benefícios da intervenção fisioterapêutica na postura e

sintomatologia em paciente portador de temporomandibular. Metodologia: Foi

avaliado 01 voluntário, do sexo feminino, com idade de 21 anos, de raça

branca, que apresentava disfunção temporomandibular, desvios posturais e dor

articular. A avaliação fisioterapêutica constou da identificação do paciente,

anamnese, informações referentes à prática de parafunção, sons articulares,

algia muscular durante as atividades de defonação e/ou mastigação, limitação

da abertura da boca ao realizar qualquer movimento mandibular e escala visual

e analógica de dor. Foi realizada a intervenção fisioterapêutica, com duração

de 1 hora, dispostas 3 vezes por semana no período de um mês, onde foi

aplicado o Laser de Baixa Intensidade (LBI), AsGa, 904nm, com dosimetria de

4 J/cm² e potência de 40mW, nos pontos marcados com lápis dermatográfico e

incluíram cinco pontos na região da articulação temporomandibular e os locais

de dor a palpação sugeridos no exame físico. Para melhora da sintomatologia e

postura foram feitos exercícios de alongamento e fortalecimento da

musculatura fácil e estabilizadora da postura de cabeça e pescoço por meio de

cinesioterapia manual e hiperbolóide. Resultados: Pode-se observar melhora

em alguns parâmetros avaliados como a palpação, simetria facial, depressão

mandibular, anteriorização e lateralização da cabeça, simetria dos ombros e

cintura escapular, diminuição da dor, melhora da mobilidade articular e da força

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muscular. Conclusão: Por meio de avaliação antes e após intervenção com

recursos manuais, eletroterápicos e dispositivos auxiliares, os resultados foram

positivos referentes à sintomatologia e melhora na postura, havendo

necessidade de mais estudos comparativos.

Palavras-chave: Disfunção Temporomandibular, Desvios Posturais,

Tratamento Fisioterapêutico.

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A INFLUÊNCIA DE EXCESSO DE PESO NA POSTURA DE ADULTOS

Autor: Cibele Taís Puato de Almeida

Orientador: Rosemary Berto

RESUMO: Introdução: A postura pode ser definida como o estado de equilíbrio dos

músculos e ossos, capazes de proteger as demais estruturas do corpo. Um

fator pouco estudado pode afetar a postura é a obesidade. O excesso de

massa sobrecarrega os segmentos corporais e facilita a ocorrência de

patologias ortopédicas. Objetivo: Avaliar a influência do sobrepeso e da

obesidade na postura de adultos. Métodos: Tratou-se de um estudo

transversal, com 45 adultos (34 mulheres e 11 homens), entre 30 e 82 anos,

iniciantes do projeto “mexa-se pró saúde”. Foram obtidos os valores do Índice

de Massa Corporal (IMC), e os indivíduos divididos em três grupos segundo o

estado nutricional (eutróficos, sobrepesos e obesos), e estes apresentaram

proporção homogênea. As impressões plantares foram analisadas para a

classificação do tipo de pé em normal, plano ou cavo. Foi realizada a

quantificação de fotos digitais, por meio da biofotogrametria computadorizada,

para obtenção dos ângulos de protusão de cabeça, cifose torácica, lordose

lombar e ângulo quadricipital (“Q”) direito e esquerdo. Resultados: Não foi

encontrada diferença significativa entre os grupos para as variáveis cifose

torácica, lordose lombar e ângulo “Q” esquerdo. O ângulo “Q” direito

apresentou valores significativamente maiores em sobrepesos em relação aos

obesos, e estes não diferenciaram dos eutróficos. Houve diferença significativa,

em relação ao ângulo de protusão de cabeça entre os grupos de eutróficos e

obesos, sendo que estes últimos apresentaram valores maiores. Não foi

encontrada associação significativa, entre estado nutricional e tipo de pé.

Discussão: Os resultados deste estudo estão de acordo com a literatura em

relação à protusão de cabeça, mas não em relação as demais variáveis. O

presente estudo não demonstrou a presença de compensações posturais, ou

seja, uma alteração não influenciou as demais, como descrito na literatura.

Conclusão: Conclui-se que o excesso de peso influenciou apenas o ângulo de

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protusão de cabeça. Sugere-se que mais estudos investiguem a relação

postura X obesidade e o método de avaliação postural por meio da

biofotogrametria computadorizada.

Palavras-chave: postura, excesso de peso, biofotogrametria computadorizada.

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PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO, SOCIOECONÔMICO E DE MORBIDADE DE USUÁRIOS DA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA DA FACULDADE

MARECHAL RONDON Autor: Cleber da Cruz Garcia

Orientador: Lisie Tocci Justo Luvizutto

RESUMO:

O papel dos profissionais da área da saúde, em especial do Fisioterapeuta,

torna-se cada vez mais complexo face à constante qualificação dos serviços de

assistência à saúde, que não se limitam mais a garantir sobrevida, mas a

oferecer qualidade de vida às pessoas. Em decorrência disso tem-se a

ampliação da área de atuação profissional do Fisioterapeuta, que cresce a

cada dia, descobrindo novas possibilidades de intervenção que viabilizem a

prevenção e a promoção da saúde da população, no sentido de melhorar a

qualidade de vida e diminuir a incidência de doenças. Este trabalho objetivou

verificar o perfil sociodemográfico, socioeconômico e de morbidade de usuários

da Clínica de Fisioterapia da Faculdade Marechal Rondon, do ano de 2006.

Trata-se de um estudo retrospectivo que avaliou os prontuários dos pacientes

atendidos na Clínica de Fisioterapia da Faculdade Marechal Rondon, no ano de

2006, no horário de funcionamento da mesma. De acordo com os resultados

houve a prevalência do sexo feminino (51%), 40% são casados com idade

média de 46 anos. 98% dos prontuários não apresentaram o dado relativo à

etnia, em 115 prontuários não constava a escolaridade e as morbidades mais

referidas às relacionadas com a dor. Os recursos fisioterapêuticos mais

utilizados foram a cinesioterapia associada a recursos físicos. Desta forma

conclui-se que a presente investigação permitiu obter um panorama dos perfis

socioeconômico, sociodemográfico e de morbidade dos usuários que utilizaram

os serviços prestados pela Clínica de Fisioterapia da Faculdade Marechal

Rondon.

Palavras-chave: Fisioterapia, áreas de atuação, universidade-comunidade,

perfil de usuários.

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EFETIVIDADE DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PRÓTESE UNICOMPARTIMENTAL DE JOELHO

Autor: David José Batistela

Orientador: Lisie Tocci Justo Luvizutto

RESUMO:

O joelho é a maior articulação sinovial do corpo humano, formada por três

ossos: fêmur, tíbia e patela e por duas articulações, tibiofemoral e

patelofemoral; permitindo movimentos de flexo-extensão e pequenos

movimentos de rotação. Há várias formas de lesionar o joelho, como queda

sobre as mesmo, patologias degenerativas entre outros mecanismos de lesão,

assim como existem diversas formas de tratamento sendo uma delas a

colocação de prótese. A artroplastia unicompartimental, desde eu bem

iniciadas, preserva várias estruturas internas que promovem a estabilidade

articular durante a deambulação. Porém, sabe-se que em pós-operatório

sempre há derrame articular, com perda de arco de movimento podendo

apresentar dor. Portanto a fisioterapia é indicada para melhorar as condições

desse quadro. No entanto, há a dificuldade em encontrar material científico

sobre esta temática, principalmente quando se trata da prótese

unicompartimental do tipo Allegretto. Pelo exposto, o objetivo do presente

trabalho foi verificar a efetividade do tratamento fisioterapêutico em paciente

com pós-operatório de prótese unicompartimental de joelho do tipo Allegretto.

Trata-se de um estudo de caso do tipo descritivo e exploratório de prontuário

da Clínica de Fisioterapia Santa Mônica. Para coleta de dados foi elaborado e

utilizado um formulário intitulado “Avaliação ortopédica e traumatológica de

joelho” contendo dados referentes à identificação da paciente, diagnóstico

clínico, exames inferiores direito e esquerdo, tratamento medicamentoso,

cirurgias anteriores, testes físicos conforme a necessidade, amplitude de

movimento, prova de força muscular, avaliação postural, alteração da marcha,

diagnóstico cinético-funcional e tratamento fisioterapêutico. Esses dados foram

coletados, no início, no meio e no final do tratamento fisioterapêutico, que foi

aproximadamente de dois meses. Conforme os dados coletados, o sujeito é do

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sexo feminino, 55 anos, casada, com ensino médio completo, tendo como

ocupação as atividades do lar. O mecanismo de lesão inicial foi uma queda

sobre o joelho esquerdo com diagnóstico de lesão meniscal medial e

estiramento de ligamento colateral medial recebendo tratamento

medicamentoso e indicação de repouso. Após dois meses a dor voltou e de

acordo com o mecanismo de lesão inicial e os resultados da ressonância

magnética, foi indicada a colocação da prótese unicompartimental do tipo

Allegretto em joelho esquerdo. No 5º dia a paciente foi liberada para dirigir e no

13º foi indicada a fisioterapia. De acordo com o protocolo de tratamento

fisioterapêutico notou-se diminuição do edema, aumento da amplitude de

movimento e da força muscular, tendo como conseqüência uma melhora na

marcha. Alguns dados não foram coletados, pois não constavam no prontuário.

Desta forma, conclui-se que para este caso, o protocolo de tratamento

fisioterapêutico teve efetividade nesta paciente com pós-operatório de prótese

unicompartimental de joelho do tipo Allegretto. Sugerem-se novos estudos para

aprimorar os conhecimentos que envolvam esta temática.

Palavras-chave: joelho, prótese unicompartimental, tratamento

fisioterapêutico.

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OS EFEITOS DA HIDROTERAPIA EM GESTANTE COM LOMBALGIA: ESTUDO DE CASO

Autor: Emanuelle Panebianchi

Orientador: Siomara Marzo

RESUMO: Introdução: A lombalgia na gestação é um sintoma de dor comum entre as

gestantes, de origem multifatorial e não totalmente esclarecida. A incidência da

dor lombar durante a gravidez é de aproximadamente 50%. A hidroterapia é

cada vez mais aceita como recurso de tratamento neste caso, pois as

prioridades físicas da água, efeitos fisiológicos e as técnicas específicas, como

Watsu e mobilizações vertebrais, promovem relaxamento e alívio da dor.

Objetivo: Verificar os efeitos da utilização das técnicas específicas de

hidroterapia, que incluem os métodos de Watsu e mobilizações vertebrais para

o tratamento de uma gestante com lombalgia. Materiais e Métodos: No

presente estudo, participou uma gestante com lombalgia e período gestacional

32 semanas, sendo avaliada antes e após do tratamento, por meio de uma

ficha de avaliação fisioterapêutica para gestantes. Resultados: Paciente

apresentou ausência da dor a partir da quinta sessão de tratamento

hidroterapêutico, mantendo-se em zero a intensidade da dor de acordo com a

Escala Visual Analógica da dor (EVA) ao decorrer do tratamento. Conclusão:

O tratamento hidroterapêutico promoveu uma melhora no quadro álgico da

gestante e conseqüentemente na sua qualidade de vida, relatada pela

paciente. Tornando um método de tratamento alternativo para a lombalgia

gestacional.

Palavras-chave: Gestante, Lombalgia, Hidroterapia, Watsu, Mobilizações

vertebrais.

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ESTADO COGNITIVO DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

Autor: Fabiana Pires Hilário da Silva

Orientadores: Célia Regina Covolan e Gladys A. Ribeiro Dias

RESUMO: Introdução: Cada vez o mundo ta “envelhecendo” e como conseqüências

temos alterações orgânicas, biológicas e psíquicas. Dentre estas, temos os

déficits cognitivos. Objetivo: Avaliar o estado cognitivo de idosos asilados por

meio do mini-exame do estado mental (MEEM). Método: Foram avaliados

trinta idosos institucionalizados do asilo Associação dos Amigos da Pousada da

Colina, situado na cidade de São Manuel-SP, com idade superior a 65 anos de

ambos os sexos, os quais foram submetido a avaliação do estado cognitivo por

meio do instrumento mini-exame do estado mental (MEEM), criado por Folstein

et al. (1975). Resultados: A idade média dos indivíduos analisados foi de

77+7,4 anos, com média de 79,3+6,5 para as mulheres e 74,7+7,8 para os

homens. Em relação os dados da analfabetização, constatou-se que 40% eram

analfabetos e 60% alfabetizados. A proporção de ocorrência de baixo score no

MEEM em indivíduos com baixa escolaridade foi alta. Conclusão: constatou-

se que o número de anos de estudo relaciona-se positivamente com o

desempenho no mini-mental. Salienta-se a necessidade de novos estudos,

comparando com idoso da comunidade, para a uma melhor atuação junto a

esta população estudada.

Palavras-chave: Envelhecimento, Déficit Cognitivo, Mini-exame do estado

mental (MEEM), Instituição Asilar.

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COMPARAÇÃO DA ATIVIDADE MOTORA GROSSA ENTRE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL DIPARÉTICA E QUADRIPARÉTICA

SEGUNDO A ESCALA DE GMFM (GROSS MOTOR FUNCTION MEASURE) Autor: Fernanda Cristina Nogueira

Orientadores: Karina G. Paccola e Célia Covolan

RESUMO:

Paralisia Cerebral (PC) tem como definição qualquer distúrbio sensoriomotor

não progressivo, sujeita a mudanças, de origem cerebral e/ou cerebelar. É uma

situação que interfere na aquisição da atividade motora na infância, as quais

essenciais para o desenvolvimento motor para realização de atividades e

tarefas de vida diária. O objetivo do trabalho foi comparar a atividade motora

grossa entre crianças com Paralisia Cerebral (PC) diparética e quadriparética

segundo a escala de GMFM (Gross Motor Function Measure). Foram sujeitos

para esta pesquisa, 8 crianças, 5 do sexo masculino e 3 do sexo feminino com

hipótese diagnóstica de Paralisia Cerebral, sendo 4 diparéticas e 4

quadriparéticas da APAE de São Manuel – SP, com idade de entre quatro e

dezessete anos. De acordo com a aplicação da escala de GMFM, os

resultados revelaram que os diparéticos possuem uma capacidade maior para

a realização de atividade motora grossa em comparação aos quadriparéticos,

levando a concluir no presente estudo que os diparéticos possuem uma

capacidade de atividade motora maior que os quadriparéticos.

Palavras-chave: Paralisia Cerebral, diparesia, quadriparesia, GMFM.

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DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE DE AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO CARDIO-PULMONAR

Autor: Franco Daniel Vicensotto

Orientado: Daniele Leandra Mengue Alves

RESUMO: Introdução: Atualmente as doenças cardiovasculares são as que mais matam

no mundo, sendo que o Brasil ocupa a nona colocação no ranking de mortes

por doenças cardíacas. Objetivo: Elaborar um software que possa avaliar os

parâmetros cardiovasculares e pulmonares de indivíduos submetidos a

condicionamento cardio-pulmonar. Métodos: Fora utilizado o prontuário de um

paciente do gênero masculino, com diagnóstico de espondilite anquilosante e

hipertensão arterial, que realiza acompanhamento na clínica de fisioterapia da

Faculdade Marechal Rondon – Setor de realibilitação cardio-pulmonar.

Resultados: O software denominou-se condicionamento cardio-pulmonar

(COCAP), utilizando a linguagem de programação LUA, e o aplicativo Auto

Play Studio 6.0 para compilação dos dados e acabamento visual. O sistema

inclui mecanismos de busca por clientes ou sessão, bem como cadastro e

visualização sessão por sessão de terapia, gerando uma página de impressão

ao final de cada terapia. Conclusão: Novas tecnologias, como o uso da

informação no dia-a-dia do profissional da área da saúde, devem ser

incorporados como um auxílio na avaliação fisioterapêutica, sem perder a

perspectiva humanística do cliente.

Palavras-chave: Software, avaliação, cardio-pulmonar.

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AVALIAÇÃO POSTURAL E APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO EM ATLETAS AMADORAS JUVENIS DE BASQUETE

Autor: Giovana Maria Maion

Orientador: Rosemary Berto

RESUMO: Introdução: A coluna vertebral é exigida em quase todos os movimentos

corporais, e para que esses movimentos sejam executados harmoniosamente,

a força muscular e a flexibilidade precisam estar em equilíbrio. Qualquer

distúrbio que atrapalhe esse equilíbrio interfere no funcionamento articular,

causando dor e acarretando possíveis limitações de movimento. A qualidade

de vida, de um atleta, pode interferir na qualidade do seu treinamento e de sua

capacidade esportiva. Objetivo: Identificar as possíveis alterações posturais,

hábitos de vida e/ou problemas familiares que possam interferir no treinamento

diário de atletas amadoras juvenis de basquete. Método: Foram avaliadas 16

atletas do sexo feminino, idade entre 11 a 15 anos. Na avaliação postural foi

utilizado o simetrógrafo nas vistas anterior, lateral direita e esquerda e

posterior, onde as participantes estavam em traje de banho e com marcadores

de pele. Também foi aplicado um questionário, constando de perguntas sobre

dados pessoais, hábitos de vida e treinamento, possíveis problemas físicos ou

mentais (tanto pessoal ou familiar), prévias lesões esportivas e antecedentes

familiares, que poderiam interferir na qualidade de treinamento e se as

possíveis alterações posturais acarretariam diminuição do condicionamento

físico e realizou-se também testes de retrações musculares. Resultados: Os

distúrbios encontrados nas atletas avaliadas foram: retificação coluna lombar e

coluna cervical, escoliose, hiperlordose lombar; hiperlordose lombar associada

com a escoliose; houve acentuada retração muscular dos isquiotibiais,

paravertebrais, peitorais, quadríceps e iliopsoas. As participantes não realizam

alongamento de nenhum grupo muscular antes nem depois do treinamento.

Devido ao mau condicionamento, houve grande número de afirmações de

dores de cabeça, dor na porção lateral do abdome, náuseas, paresias e

queimação estomacal durante ou após o treinamento. Obteve-se também uma

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relação entre pai e/ou mãe alcoólatra e atleta com alteração postural. Conclusão: Grande parte das participantes possuem alterações posturais, não

têm um preparo físico adequado. O motivo de pai e/ou mãe alcoólatra pode ser

um fator associador para essas alterações.

Palavras-Chave: avaliação postural, atletas amadoras, basquete.

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AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA PERIÓDICA DA REABILITAÇÃO PULMONAR NAS VARIÁVEIS DOS SINAIS VITAIS E FORÇAS

MUSCULARES RESPIRATÓRIAS EM PACIENTES COM DPOC Autor: Isabela Venturini

Orientadores: Aldenice Magalhães Capeletti e Letícia Cláudia de Oliveira

Antunes

RESUMO:

Portadores de DPOC apresentam limitação ao esforço físico, devido à piora

progressiva da função pulmonar e capacidade física. A reabilitação tem

demonstrado resultados positivos no auxílio ao tratamento desta doença. O

objetivo deste estudo foi avaliar a influência periódica da reabilitação pulmonar

nos sinais vitais, Pimáx e Pemáx em pacientes portadores de DPOC. Para este

estudo foram avaliados 18 pacientes portadores de DPOC com a mediana de

idade 68,50 anos, independentemente do estágio da doença, incluídos em um

programa de reabilitação; o mesmo tinha a duração de uma hora duas vezes

por semana. Foram realizadas duas coletas de dados, a primeira antes da

reabilitação e outra após quatro semanas. As variáveis coletadas foram FC, f,

SpO2, PA, Pimáx e Pemáx. Os resultados foram obtidos pelo teste Wilcoxon,

no qual averiguou-se um aumento significativo da Pimáx de -63,89+5,12 para -

74,44+5,61 cmH2O, não havendo diferença estatisticamente significativa nas

variáveis FC, f, SpO2, PA e Pemáx. Concluímos que o programa de

reabilitação pulmonar, com enfoque ao treinamento físico no período de quatro

semanas mostrou-se eficaz para o aumento da Pimáx.

Palavras-chave: DPOC, reabilitação pulmonar, sinais vitais, Pimáx e Pemáx.

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ESTUDO COMPARATIVO DA QUALIDADE DE VIDA EM DIFERENTES ESTÁGIOS NA DOENÇA DE PARKINSON

Autor: Juliana Gerunda Basso

Orientador: Gladys A. Ribeiro Dias

RESUMO: Introdução: A doença de Parkinson (DP) é uma síndrome crônica progressiva

do Sistema Nervoso, em especial da substância negra no mesencéfalo, e dos

gânglios da base do cérebro, ocorrendo uma degeneração dos núcleos

dopaminérgicos,e com isso diminuição da dopamina. Os sintomas e as fases

de evolução da patologia variam de um indivíduo para o outro, sendo

caracterizados pela quantidade de degeneração ocorrida, classificando fase

inicial, intermediária e final. A qualidade de vida nestes pacientes tem se

tornado fundamental, nas três últimas décadas. Objetivo: Verificar os

diferentes estágios de evolução da doença da Parkinson e quantificar a

qualidade de vida em casa um deles para fornecer dados para a elaboração de

novos protocolos de tratamentos. Métodos: Participaram 21 sujeitos com

diagnóstico médico de Parkinson, que recebiam atendimento fisioterapeutico

na Associação Brasil Parkinson, e na Clínica de Fisioterapia da Faculdade

Marechal Rondon. Foram utilizados dois questionários. O primeiro para graduar

a evolução da doença chamado UPDRS a amostra apresentou maior

comprometimento no domínio das AVD’s (13,19), seguido pelo

comprometimento motor (11, 333) e por fim o domínio cognitivo do

Pensamento, Comportamento e Humor (3) e também analisou que dentro

deste estudo a maioria dos indivíduos teve comprometimento leve. No

questionário WHOQOL-Bref, notamos que 57,14% dos entrevistados relataram

qualidade de vida boa, 9,53% muito boa, 19,05% nem ruim nem boa (regular) e

14,28% declarou ruim. Conclusão: Concluímos com este estudo que quanto

menor era o comprometimento do indivíduo com Doença de Parkinson, maior

era sua qualidade de vida, porém há necessidade de novos estudos, para

traçar um perfil adequado e mais fidedigno dos pacientes.

Palavras-chave: Qualidade de vida, Parkinson, Evolução da Doença.

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PREVALÊNCIA DE ASMA EM CRIANÇAS DE 6 A 10 ANOS SEGUNDO QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DO ESTUDO DA ASMA E ALERGIAS

EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE PARDINHO-SP Autor: Karina Graziela Andrade Guassu

Orientador: Ana Cláudia Bonome Salate

RESUMO: Introdução: A asma é uma das doenças inflamatórias crônicas das vias

aéreas. A incidência é de 80% na infância, sendo grande problema de saúde

pública no Brasil caracterizado pelo broncoespasmo difuso. Pode ser

identificada pelo questionário International Study of Asthma and Allergy in

Childhood (ISAAC), o qual foi criado para perceber os índices epidemiológicos,

já que o Brasil é um país carente nesses aspectos. Objetivos: Avaliar crianças

da rede municipal de ensino da cidade de Pardinho (SP), pelo questionário

International Study of Asthma and Allergy in Childhood (ISAAC), com o intuito

de observar as prevalências de asma nestas crianças. Material e Método:

Estudo transversal em que foram avaliadas cerca de 460 escolares, com idade

entre seis e dez anos da rede municipal, pelo Questionário International Study

of Asthma and Allergy in Childhood (ISAAC), sendo utilizados como critérios de

inclusão crianças regularmente matriculadas no primeiro grau, crianças com

idade entre seis e dez anos, crianças com estabilidade cardíaca e/ ou

pulmonar, pais ou responsáveis que assinaram o termo de consentimento, e

como critério de exclusão, questionários rasurados e de difícil compreensão e

identificação das respostas e crianças com idade inferior a seis anos ou

superior a dez anos. Resultados: Dos 460 escolares matriculados, foram

entregues 440 questionários, sendo devolvidos apenas 250. O total de

questionários validos foi de 91 (20,68%). A prevalência de asma nas crianças

foi: sibilos alguma vez na vida em 14,29%; quatro ou mais crises nos últimos

meses 9,89%; sono perturbado uma ou mais noites por semana nos últimos

doze meses 7,69%; prejuízo da fala nos últimos doze meses 12,09%;

diagnóstico de asma alguma vez na vida 10,99%; sibilos após exercícios nos

últimos doze meses 10,99%; tosse seca noturna 29,67%. Houve valores

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significativamente superior no sexo masculino. Conclusão: A prevalência dos

sintomas relacionados à asma em escolares do município de Pardinho, foi

maior do gênero masculino, na qual se compara a estudos realizados em

crianças da mesma faixa etária. As taxas de devoluções necessitariam ser

mais controlada para que o índice de devolução seja menor, para obter

resultados mais preciso.

Palavras-chave: asma, estudo qualitativo, ISAAC, criança.

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ESTUDO DA POSTURA EM ALUNOS DO ESTÁGIO DE FISIOTERAPIA DA FACULDADE MARECHAL RONDON – FMR

Autor: Karina Zanotel de Oliveira

Orientador: Rosemary Berto

RESUMO: Introdução: O corpo durante a realização das atividades pode assumir

posturas que implicam em exigências do sistema músculo-esquelético, levando

a perda de produtividade em atividades físicas, mentais e psicossomáticas.

Objetivo: Identificar as posturas corporais adotadas durante o estágio, com o

propósito de verificar a ocorrência de sobrecarga dos alunos. Método: O

estudo contou com a participação de 37 alunos do curso de Fisioterapia da

Faculdade Marechal Rondon (FMR) – São Manuel/SP, de ambos os sexos,

idade entre 20 a 35 anos. Foi aplicado um questionário em sala de aula durante

os intervalos, recolhido e analisado. Resultados: O estudo constatou um

índice de 49,56% de queixas relacionadas a sobrecarga postural decorrente

dos procedimentos realizados durante o estágio, onde a prevalência foi de 73%

no sexo feminino, destacando-se a clínica (53%) como o local de maior

incidência. Os segmentos mais afetados são: coluna lombar (42%), coluna

cervical (17%) e joelho (14%), destacando-se os movimentos de flexão parcial

ou total do tronco em pé (12,32%), transferência de pacientes (10,95%),

utilizando de técnicas manuais (8,21%) e sustentação de peso na postura em

pé (8,21%) no agravamento dos sintomas. Os alunos demonstraram alterações

psicossomáticas, porém não apresentaram relação significativa em atividades

realizadas fora do ambiente de estágio. Conclusão: Os alunos sofrem uma

sobrecarga postural significativa devido às atividades realizadas durante o

estágio, resultando na diminuição do rendimento diário. Há necessidade de um

trabalho preventivo para melhora e/ ou preservação da saúde destes alunos.

Palavras-chave: sobrecargas posturais, fisioterapia, biomecânica.

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AVALIAÇÕES DE ALTERAÇÕES POSTURAIS EM ESCOLARES, POR ANÁLISE DA BIOFOTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA

Autor: Leonardo José Pires de Oliveira

Orientador: Daniele Leandra Mengue Alves

RESUMO: Introdução: A boa postura é considerada como um bom hábito que contribui

para o bem estar, a má postura é um mau hábito de incidência mais alta e a

disfunção da postura é denominado por qualquer condição que implique na

quebra do alinhamento corporal considerado estaticamente como normal.

Sendo que grande parte dos problemas posturais tem sua origem na infância,

principalmente os relacionados à coluna vertebral. Sabendo-se disso este

estudo procurou averiguar as principais alterações posturais de escolares de

11 a 13 anos através da biofotogrametria computadorizada. Objetivos: Avaliar

as influências das alterações posturais sobre o sistema músculo-esquelético de

escolares do ensino fundamental por meio da biofotogrametria. Metodologia:

Foram estudados 44 escolares, 28 do gênero masculino e 16 do gênero

feminino. Os dados foram coletados através de avaliação fisioterapêutica

individual e avaliados a curvatura cervical, cifose torácica, lordose lombar,

ângulo Q direito e esquerdo. Resultados: No presente estudo 56,82% da

amostra estudada apresentaram protusão de cabeça, 13,55% hipercifose,

54,55% hiperlordose e 9,09% valgismo de joelho. Conclusão: Houve uma

grande prevalência de alterações posturais nos escolares estudados, sendo as

mais encontradas a protusão de cabeça e a hiperlordose lombar. A prevalência

das alterações em ambos os gêneros foi bastante semelhante. Sugere-se que

novos estudos, devem ser propostos e realizados para a quantificação dos

valores de normalidades das medidas angulares posturais com a utilização da

biofotogrametria computadorizada.

Palavras-chave: Fisioterapia; Avaliação Postural; Alterações Posturais;

Biofotogrametria computadorizada; Escolares.

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ESTUDO DA CORRELAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DO CAVALO E DO PRATICANTE DURANTE A PRÁTICA DE EQUOTERAPIA

Autor: Ligia Maria Bottini

Orientadores: Gladys Alexandra Ribeiro Dias e Marcelo Damas Pyles

RESUMO: Introdução: A Equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza

o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de Saúde,

Educação e Equitação. É um trabalho realizado em equipe, utilizando o

movimento e encantamentos do cavalo para se conseguir habilitar ou reabilitar

indivíduos com comprometimentos físicos e/ou mentais ou com necessidades

especiais, buscando o desenvolvimento global do ser humano. Objetivos:

Avaliar a relação do sistema cardiovascular humano e eqüina (Simbiose

Homem-Cavalo), por meio da freqüência cardíaca (FC), durante diferentes

graus de esforço da prática da equoterapia e avaliar a FC do praticante e do

cavalo antes, durante a pós a sessão de equoterapia. Metodologia: Foram

avaliados 03 pacientes do Centro Hípico de Botucatu, com idade entre 5 a 15

anos de idade com comprometimento neurológico, diagnóstico de atraso do

desenvolvimento neuropsicomotor. Os voluntários foram avaliados durante

doze sessões de equoterapia. A coleta da FC foi realizada antes, durante e

após a prática da equoterapia, visando avaliar os sinais vitais do praticante

(mais especificamente a FC) e do cavalo. O programa foi realizado num

período de três meses, com uma sessão semanal com duração de trinta

minutos cada sessão. Resultados: A análise dos dados foi realizada por meio

do Software Origin 6.0 e Microsoft Excel, onde foram analisadas as médias e

desvios padrão da FC dos sujeitos e cavalos no início, 15 minutos após o início

e no final das sessões de equoterapia, através do test t pareado não

paramétrico. Com relação ao sujeito 1, a diferença entre os valores médios da

FC do sujeito no início e 15 minutos após (p= 0, 00039) e entre 15 minutos e

final da sessão (p= 0, 00192) foram estatisticamente significante (p < 0,05).

Enquanto que as médias da FC do cavalo também apresentaram diferença

estatística significante entre o início e 15 minutos da sessão (p= 0, 000287) e

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entre 15 minutos e o final da sessão (p= 0, 03754). Com relação ao sujeito 2, o

sujeito e o cavalo apresentaram diferença estatística significante somente entre

os momentos início e 15 minutos (meio); e 15 minutos e o final da sessão,

sendo que os valores de p do sujeito equivalentes a 0, 02056 e 0, 0023, já os

valores de p do cavalo foram 0, 00191 e 0, 00102 respectivamente. E no sujeito

3, a FC do sujeito apresentou diferença estatística significante entre o início e

meio (15 minutos) (p= 0,00342) e também entre o meio (15 minutos) e o final

da sessão (p= 0,00801), assim como observado nas médias da FC do cavalo

com valores de p de 0,00981 e 0,01471 respectivamente. Conclusão: Quando

se tem um aumento da FC do praticante, apresenta-se também um aumento da

FC do cavalo, demonstrando a relação do sistema cardiovascular humano e

eqüina (Simbiose Homem-Cavalo), por meio da FC. Este é um método novo e

pioneiro no Brasil, porém já evidenciando seus benefícios dentro da prática da

Equoterapia.

Palavras-chave: Equoterapia, Freqüência Cardíaca, Simbiose Homem-Cavalo,

Fisioterapia.

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INALAÇÃO x FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA, ASSOCIAR OU NÃO?

Autor: Luciana Alves dos Santos Silva

Orientador: Thaís Giorgeto Pereira Lucheta

RESUMO: Introdução: Pneumonia é uma inflamação aguda, de qualquer natureza,

localizada no parênquima pulmonar. Atualmente, além da terapia

medicamentosa, a fisioterapia tem sido uma grande aliada no tratamento das

pneumonias. Tratam-se de manobras que auxiliam na higienização das vias

aéreas com conseqüente desobstrução. Objetivo geral: Observar os

parâmetros cardiopulmonares após inalação e após inalação associada a

fisioterapia respiratória em crianças com pneumonia. Objetivo específico:

Verificar freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória (FR) e saturação

periférica de Oxigênio (SpO2) após inalação e após inalação associada à

fisioterapia respiratória em crianças com pneumonia. Metodologia: Foram

avaliadas 30 crianças com diagnóstico de pneumonia, de ambos os sexos, com

idades até 4 anos, internadas na enfermaria de pediatria do Hospital da Casa

Pia São Vicente de Paulo, na cidade de São Manuel. As crianças foram

divididas em dois grupos: grupo A que realiza somente inalação e grupo B que

realizava inalação associada à fisioterapia respiratória. Em todos os momentos

do estudo (antes da inalação, 5 minutos após e 30 minutos após a inalação)

foram verificadas a freqüência cardíaca, a saturação periférica de Oxigênio e a

freqüência respiratória. Para a análise estatística foram utilizados os testes de

Wilcoxon e Kruskal-Wallis, com nível de significância de 5%. Resultados: No

grupo A os resultados não foram significativos, em nenhum momento. No grupo

B não houve diferenças significativas com relação à freqüência cardíaca e

respiratória, porém a saturação periférica de oxigênio apresentou um aumento

extremamente significativo p=0, 0001 com uma correlação de 63,01% no

momento entre 5 minutos após e 30 e uma diferença significativa p=0,0002

com uma correlação de 60,39% no momento antes da inalação comparado

com 30 minutos após. Na relação de saturação periférica de oxigênio entre os

grupos A e B, houve uma diferença significativa com p=0, 0285. Conclusão:

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De acordo com o nosso estudo podemos sugerir que a inalação associada à

fisioterapia respiratória é mais eficaz no tratamento da pneumonia mostrada

pelo aumento extremamente significativo da Saturação periférica de Oxigênio e

pela diminuição (não significativa) da freqüência respiratória e cardíaca. Já no

grupo onde foi realizado somente inalação não houve nenhuma alteração

significativa nos parâmetros cardiopulmonares, mas houve uma tendência de

melhora de Saturação periférica de Oxigênio mostrada pelo aumento da

mesma e uma diminuição da freqüência respiratória.

Palavras-chave: fisioterapia respiratória, pneumonia, parâmetros

cardiopulmonares, inalação.

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AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E CAPACIDADES PULMONARES EM PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA

Autor: Luciana Renata Padovan Fonseca

Orientador: Daniela Leandra Mengue Alves

RESUMO: Introdução: Os avanços ocorridos na cirurgia cardíaca permitiram que o

reparo operatório de uma variedade de lesões cardíacas se tornasse uma

opção terapêutica viável para um número cada vez maior de pacientes com

doença cardiovascular. A avaliação da função pulmonar pré e pós-operatória

deve ser realizada em pacientes que irão realizar cirurgias cardíacas devido ao

fato da habitual diminuição dos volumes pulmonares, disfunções ventilatórias

restritivas e alvéolos capilares difusionais, decorrentes da técnica cirúrgica, da

via de acesso (esternotomia mediana) e da circulação extracorpórea. Objetivo:

Avaliar e comparar a função pulmonar em pacientes submetidos à cirurgia

cardíaca. Métodos: Avaliações realizadas em 20 pacientes de ambos os

gêneros internados na enfermaria Cardio-Tórax da UNESP-Botucatu, no

período de julho a outubro de 2007. As avaliações foram realizadas no pré-

operatório, terceiro (3PO), e sexto (6PO) pós-operatório, sendo as pressões

respiratórias máximas, Pimáx e PEmáx, mensuradas por meio de

manovacuômetro, já os volumes e capacidades pulmonares: VC, VM e cv,

medidos por meio de ventilômetro. Além disso, a FR foi observada e

mensurada em ciclos por minuto durante a avaliação do VM. Resultados: A

análise estatística revelou diferenças significantes quando comparados Pimáx

PRE com 3PO e 3PO com 6PO (p<0,01). A PEmáx apresentou significância

(p<0,01) quando comparados PRE com 3PO e 3PO com 6PO, e significância

(p<0,04) PRE com 6PO. O volume minuto aumentou em todos os momentos,

tendo significância do PRE para o 6PO (p<0,02). O volume corrente

apresentou significância do PRE para o 3PO (p<0,01), a capacidade vital do

PRE com o 3PO e 3PO com 6PO (p<0,01). A freqüência respiratória

apresentou significância do PRE com 3PO e PRE com 6PO (p<0,01).

Conclusão: Os resultados sugerem que os pacientes apresentaram valores

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basais, no pré-operatório, abaixo do previsto; ademais, os valores no 6PO não

retornaram àqueles encontrados no pré-operatório. Tais avaliações são de

grande importância para que intervenções específicas sejam realizadas nos

pacientes durante o pré e o pós-operatório de cirurgia cardíaca.

Palavras-chave: pressões respiratórias máximas, volumes e capacidades

pulmonares, cirurgia cardíaca, pré e pós-operatório.

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AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA TOXINA BOTULÍNICA ASSOCIADA À FISIOTERAPIA POR MEIO DE ESCALA DE ASHWORTH E GONIOMETRIA

EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL Autor: Luís Felipe Orsi Gameiro

Orientador: Vanessa de Souza Brick

RESUMO:

A Paralisia Cerebral atualmente é definida como encefalopatia crônica não

evolutiva da infância e está associada ao nascimento anormal, à prematuridade

e desenvolvimento de deformidades, sendo a espasticidade o sintoma mais

freqüente e incapacitante. Esta é uma alteração motora caracterizada por

hipertonia e hiperreflexia secundárias a um aumento da resposta do reflexo de

estiramento, diretamente proporcionais a velocidade do estiramento muscular.

Como intervenção terapêutica para controle de espasticidade, a toxina

botulínica tem sido usada em associação com a fisioterapia motora e uso de

órteses. O objetivo desse trabalho foi avaliar a eficácia da toxina botulínica na

redução da espasticidade, por meio da Escala de Ashworth e mensuração da

amplitude articular por goniometria. Trata-se de um estudo retrospectivo de

análise de prontuários de 12 crianças, de ambos os sexos com diplegia

espástica e indicação médica de toxina botulínica do tipo A, feita pelo

ambulatório multidisciplinar do Hospital Estadual Bauru. Obtivemos como

resultado significativo redução da espasticidade pela Escala da Ashworth e

aumento significativo da amplitude articular de quadris e tornozelos nos

momentos iniciais e finais da avaliação. Concluímos que a toxina botulínica

apesar de seu custo elevado é um procedimento pouco invasivo, que deve ser

utilizado para diminuir os efeitos deletérios da espasticidade sobre músculos e

articulações das crianças com Paralisia Cerebral, retardando os procedimentos

cirúrgicos e contribuindo para maior independência funcional ou

posicionamento adequado em cadeira de rodas, melhorando amplitude articular

dos músculos adutores e gastrocnêmicos, além do movimento articular do

ângulo poplíteo.

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Palavras-chave: Paralisia cerebral; Espasticidade; Tônus muscular; Toxina

botulínica.

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ANÁLISE DA OPINIÃO DAS ESF DE BOTUCATU EM RELAÇÃO À INSERÇÃO E ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO PSF

Autor: Marcos Carraro Banov

Orientador: Vanessa de Souza Brick

RESUMO: Introdução: Em 1994 foi criado o Programa da Saúde da Família (PSF) como

estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) para atender as novas políticas

de saúde do Brasil. Nesse contexto se vê a necessidade de inclusão do

fisioterapeuta associado à equipe multidisciplinar para maximizar os princípios

de universalidade, integralidade, equidade. Baseado nessas perspectivas, o

presente estudo propõe uma análise de representatividade e importância da

fisioterapia perante as Equipes de Saúde da Família (ESF). Objetivos:

Analisar a opinião das ESF em relação à inclusão e as possibilidades de

atuação do fisioterapeuta dentro do Programa Saúde da Família (PSF) no

município de Botucatu e comparar com a atuação citada na literatura.

Métodos: Foram aplicados questionários a 110 indivíduos que compõem as

ESF no período de 15 de junho a 05 de agosto de 2007. Os indivíduos após

concordarem em participar do estudo, assinaram o termo de consentimento

livre esclarecido. Posteriormente, os dados foram submetidos à análise

estatística. Resultados: dos 110 entrevistados, 89% eram do gênero feminino,

com média de idade de 29 anos, sendo: 42% agentes de saúde, 6% médicos,

21% auxiliares de enfermagem e 9% enfermeiros. Segundo os dados no

município de Botucatu, não há fisioterapeuta vinculado ao PSF. Do total de 244

votos, 95 indivíduos votaram na fisioterapia como sendo a profissão que deve

ser incluída no PSF representando 38% do total, 48 votos (19,67%) no

psicólogo, 47 votos (19,26%) no assistente social, 32 (13,11%) no dentista e

9,02% (22 votos) em outros profissionais. Na análise estatística, não foi

verificada associação entre a categoria profissional dos participantes da ESF e

a escolha na votação. Em relação às respostas referentes ao conhecimento

dos membros das ESF sobre a atuação do fisioterapeuta, houve 74% de

acerto. De acordo com a literatura e a opinião dos funcionários das ESF, o

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fisioterapeuta pode desenvolver atividades relacionadas à prevenção de doenças, promoção e reabilitação da saúde. Conclusão: Os resultados

sugerem segundo a opinião dos membros que compõem as ESF, se

importante a inclusão do fisioterapeuta junto à equipe multidisciplinar no PSF

para desenvolver atividades na comunidade.

Palavras-chave: PSF, Fisioterapia, comunidade, saúde pública.

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ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO NA FASE CRÔNICA ATRAVÉS DO

QUESTIONÁRIO WHOQOL-BREF Autor: Maria Beatriz de Arruda Fulan

Orientador: Gladys A. Ribeiro Dias

RESUMO: Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é o surgimento agudo de

uma disfunção neurológica devido uma anormalidade na circulação cerebral,

tendo como resultado sinais e sintomas que correspondem ao

comprometimento de áreas focais do cérebro com duração dos sintomas maior

que 24 horas. A ocorrência do AVE freqüentemente traz conseqüências

negativas para o sobrevivente, o que resulta em um importante rebaixamento

da qualidade de vida destes indivíduos. Objetivos: Verificar quais os domínios

do Questionário foram mais afetados em pacientes com AVE na fase crônica.

Métodos: Participaram do estudo 45 sujeitos de ambos os sexos com idade

entre 45 a 85 anos que estavam em tratamento na Clínica de Fisioterapia da

Faculdade Marechal Rondon e nas Unidades Básicas de Saúde da cidade de

Botucatu-SP. O questionário utilizado foi o WHOWOL-Bref específico de

qualidade de vida, constando de 26 questões que abrangem 4 domínios: físico,

psicológico, social e meio ambiente. Resultados: Ao se analisar as médias nos

vários domínios detectamos que s que tiveram menor escores foram o domínio

psicológico em relação ao aproveitamento na vida (18,2), seguindo-se do

domínio relações sociais que apresentaram menor escore em relação à

atividade sexual (9,85). Conclusão: Apesar da qualidade de vida geral dos

pacientes com AVE na fase crônica apresentar-se boa, o domínio psicológico

(aproveitamento da vida, sentimentos positivos) e o domínio social (relação

íntima e sexual com o parceiro) foram significativamente afetados.

Palavras-chave: Qualidade de vida, Acidente Vascular Encefálico, Fase

Crônica.

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DESCRIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS DIABÉTICOS INSULINODEPENDENTES DO MUNICÍPIO DE PORANGABA – SP

Autor: Marli Gomes Machado de Miranda

Orientador: Célia Regina Covolan

RESUMO: Introdução: Diabetes Mellitus (D.M) é uma Síndrome me etiologia múltipla,

sendo sua decorrência por falta e/ou insuficiência da produção de insulina

pelas células beta nas ilhotas de Langerhans do Pâncreas, como também da

incapacidade de exercer adequadamente suas funções. As conseqüências do

D.M à longo prazo incluem danos, disfunções e falências de vários órgãos,

sendo acometidos principalmente: rins, visão, nervos, coração e vasos

sanguíneos. Objetivos: conhecer o perfil dos pacientes portadores de Diabetes

Mellitus tipo 1 e 2 insulino dependentes cadastrados no programa de saúde do

governo HiperDia. Metodologia: Foram avaliados indivíduos que foram

acompanhados no Programa de Saúde da Família na cidade de Porangaba,

onde foi feito um estudo transversal utilizando-se de prontuários dos pacientes

e dos cadastros do Programa do HiperDia, a partir do Sistema de Informação

da Atenção Básica (SIAB). Resultados: Foram analisados 49 prontuários,

sendo 22 do gênero feminino (44,9%) e 27 (55,1%) do gênero masculino, com

desvio padrão de 4,58%. E com maior incidência entre 60 e 64 anos. A

pesquisa também mostrou que as doenças comumente apresentadas na

população estudada, em decorrência ao DM foram problemas visuais,

hipertensão arterial, úlceras, cardiopatias e insuficiência renal. Conclusão:

Com este estudo pode-se concluir que as patologias que podem ocorrer em

decorrência ao DM poderiam ser evitadas se houvesse um trabalho de

prevenção a essas complicações, como adesão a prática de atividade física e

maiores informações sobre auto cuidado, dieta balanceada, uso de medicações

corretamente, associado ao tratamento por uma equipe multidisciplinar,

principalmente do profissional fisioterapeuta.

Palavras-chave: Diabetes Mellitus, HiperDia, atividade física.

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ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA

Autor: Moisés Teixeira Sobrinho

Orientador: Daniele Leandra Mengue Alves

RESUMO: Introdução: A freqüência dos procedimentos cirúrgicos aumentou

progressivamente nas últimas décadas, entre elas a revascularização do

miocárdio e troca de valvas cardíacas. As doenças cardiovasculares

degenerativas são as principais causas de mortalidade, mas com os avanços

nas técnicas cirúrgicas, circulação extracorpórea, técnicas para proteção do

miocárdio, anestesia e cuidados intensivos no pós-operatório, fisioterapia no

pré-operatório e pós-operatório, houve diminuição da morbimortalidade. A

fisioterapia respiratória é frequentemente utilizada na prevenção e tratamento

de tais complicações, podendo ser iniciada no pré-operatório de forma a avaliar

e orientar os pacientes. Objetivos: Demonstrar a importância da atuação da

fisioterapia no pré-operatório de cirurgia cardíaca, em relação à redução do

tempo de internação hospitalar, prevenção de complicações radiológicas

pulmonares, alteração de volumes pulmonares e força muscular respiratória.

Métodos: Foi realizado um estudo clínico perspectivo, em 20 pacientes não

randomizado, submetido à revascularização do miocárdio e/ou troca ou plastia

valvar, na enfermaria de Cárdio-Tórax, do Hospital das Clínicas da UNESP –

Rubião Júnior – Distrito de Botucatu – SP. Foram avaliados 20 pacientes de

ambos os gêneros, com faixa etária entre 31 a 75 anos de idade, e foram

subdivididos em dois grupos: GRUPO I – 10 pacientes de ambos os gêneros,

que receberam apenas um protocolo de orientação por escrito. Para a análise

dos resultados foi usado o teste Wilcoxon para duas amostras independentes,

fixado em 5% o nível de significância. Resultados: Observou-se que não

houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos I e II, em relação

à PImáx, Pemáx, volumes pulmonares, capacidade vital, freqüência

respiratória, tempo de internação hospitalar após cirúrgico e incidência de

complicações radiológicas pulmonares entre os grupos. Conclusão: A

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fisioterapia tem um papel importante nos pós-operatórios, tanto na intervenção

como na orientação. Pacientes instruídos no pré-operatório, entendendo como

o objetivo da fisioterapia pré e pós-operatória e a técnica fisioterapêutica

proposta.

Palavras-chave: Intervenção fisioterapêutica, pré e pós-operatório, cirurgia

cardíaca.

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AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE SOBRE A DOR EM PACIENTES PORTADORES DE LESÕES MÚSCULO-

ESQUELÉTICAS Autor: Mônica Schiavo

Orientadores: Rosemary Berto e Nelson Francisco Serrão Júnior

RESUMO: Objetivos: Esta pesquisa teve como objetivo avaliar os efeitos do Laser de

Baixa Intensidade (LBI) sobre a dor, utilizando a Escala Visual Analógica

(EVA), em indivíduos com lesões músculo-esqueléticas. Materiais e Métodos:

Foram analisados 08 voluntários, do gênero feminino, com idade entre 24 e 75

anos, da raça branca, que apresentavam dores músculo-esqueléticas crônicas,

sendo divididos em Grupo 1 (G1) – 5 indivíduos que receberam uma única

aplicação do LBI e Grupo 2 (G2) – 3 indivíduos que receberam o LBI por 8 à 0

sessões. Foi aplicada uma Escala Visual Analógica para avaliação da dor antes

e após a aplicação do LBI no local a ser irradiado. O aparelho utilizado foi o

laser infravermelho pulsado, comprimento de onda de 904 nm, marca KLD

biosistemas, equipamentos eletrônicos, modelo endophoton – LLTO 107, do

tipo arseneto de gálio (GaAs), composto de uma caneta emissora Laser

Invisível Pulsada P30P904-050, potência de 40 mW, fluência de 768000

mW/cm², ERA de 0.01 cm², divergente. O tempo de aplicação foi calculado de

forma automática pelo aparelho. Para avaliação dos voluntários, foi utilizada

uma ficha de avaliação que constou da identificação do paciente, tipos de dor e

pontos dolorosos. Os voluntários foram posicionados de acordo com o local da

dor (decúbitos dorsal, ventral, lateral ou sentado). A parte tratada foi apoiada

de modo que qualquer pressão do aplicador de LBI foi pontual mantendo um

ângulo de 90º entre a caneta aplicadora do aparelho e a superfície irradiada.

Foram demarcados pontos com uma distância de 5 cm. O número de pontos

dependeu da área da patologia, sendo repetidos esses mesmos pontos em

todas as sessões, utilizando dosimetria de 4 J/cm². A aplicação do LBI foi a

terapêutica eleita como primeiro recurso analgésico durante o tratamento desta

lesão músculo-esquelética, para maior confiabilidade de seus efeitos.

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Resultados: A análise dos dados foi realizada por meio do software Origin 6.0

e Microsoft Excel, onde foram analisadas as médias e desvios padrão do índice

de dor percebido pelos sujeitos antes e após a aplicação do LBI, através do

test t pareado e coeficiente de correlação de Pearson. No G1 o índice de dor

antes e após a sessão apresentou diferença estatística significante com valores

médios de 6,8 (+-1,65) para 4,4 (+-1,52) após a sessão, com análise de

variação (ANOVA) entre os momentos com valores de p= 0.0475. A média dos

valores do índice de dor percebida pelos sujeitos do G2 antes e após as

sessões de tratamento foi antes de 6,85 (+-1, 53125) e após de 4,25 (+-1,

86025) apresentado diferença estatística extremamente significante com valor

de p= 0, 00022. Conclusão: Com base nos resultados obtidos, observou-se

que o LBI reduziu a dor tanto nos pacientes submetidos a uma única aplicação

deste quanto nos pacientes submetidos de 8 a 10 sessões.

Palavras-chave: Laser de Baixa Intensidade, lesões músculo-esqueléticas,

dor, fisioterapia.

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LESÕES DESPORTIVAS EM PACIENTES DE JIU- JITSU: ESTUDO A PARTIR DE MORBIDADE REFERIDA

Autor: Ricardo Lara Biazon

Orientador: Ana Cláudia Bonome Salate

RESUMO:

Os processos de quantificação e associação das lesões do esporte aos seus

possíveis fatores causais são importantes para melhor entendimento sobre o

assunto. Constitui-se como objetivo do presente estudo a identificação, e

quantificação da prevalência de lesões em praticantes de Jiu-Jitsu, uma vez

que o estudo das principais morbidades referidas pode auxiliar os profissionais

da área da fisioterapia no processo de prevenção, diagnóstico e tratamento

desses agravos. Foram entrevistados 27 atletas do sexo masculino com idade

média de 25 anos. Utilizou-se um inquérito de morbidade referida, validado na

literatura para obtenção dos dados dos atletas e suas lesões. Os resultados

mostraram que, a prática de outro tipo de atividade física, além do Jiu-Jitsu

aparece em 67% da amostra, sendo a musculação a mais apontada 78%. A

maior altura média foi encontrada na idade entre 24 e 29 anos, assim como

maior massa corporal (média 93,6 Kg). O tempo médio de treinamento do total

da amostra foi 3,25 anos, sendo que o período mínimo de treinamento foi de 6

meses e o máximo de 11 anos. A graduação de faixas variou desde a faixa

branca (44,9%), até a preta (3,7%), sendo 33% faixa azul, 11% faixa roxa e,

7,4% dos participantes era faixa marrom. A maioria (44%) apresentou índice

de massa corpórea caracterizando sobrepeso, seguido por 34% com peso

considerado normal, 15% obesos tipo I (obesidade moderada) e 7% obesos

tipo II (obesidade severa). A auto-percepção de saúde variou entre excelente

(37%), muito boa (33%) e boa (30%), não tendo sido referida por nenhum

participante da pesquisa como regular ou ruim. Com relação á presença de

lesões desportivas, 100% da amostra afirmaram já ter sofrido algum tipo de

lesão sendo que na última semana as mais referidas foram às distensões

musculares (52%), seguidas por dores agudas inespecíficas (3%)

respectivamente, sendo que das distensões musculares a mais freqüente foi na

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região do ombro. As causas mais citadas foram as referidas diretamente aos

golpes recebidos e menos relacionados às quedas. Com base nos resultados

desse estudo, pode-se concluir que os atletas de Jiu-Jitsu apresentam bom

desenvolvimento muscular devido ao longo tempo de treinamento e à prática

freqüentes de outros tipos de atividade física. Pode-se concluir também que o

Jiu-Jitsu desportivo constitui uma modalidade altamente lesiva aos seus

praticantes, devido ao grande número de lesões decorrentes da aplicação

plena de suas técnicas. Conclui-se ainda que, mediante os resultados

encontrados, pode-se inferir que em eventos associados à prática do Jiu-Jitsu,

a presença masculina ainda é mais freqüente do que a feminina.

Palavras-chave: fisioterapia, fisioterapia desportiva, lesões, morbidade.

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AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DA CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL (PC) NO AMBIENTE DOMICILIAR, POR MEIO DO

QUESTIONÁRIO PEDI Autor: Rita de Cássia Crespilho

Orientadores: Karina Graziela Paccola e Célia Covolan

RESUMO:

A paralisia Cerebral muitas vezes leva à incapacidades, ou seja, limitações na

realização de algumas atividades do cotidiano da criança e de sua família. Com

base nesta informação, o presente estudo teve como objetivo avaliar a

funcionalidade da criança com paralisia cerebral no ambiente domiciliar, por

meio do questionário PEDI (Intervalo de Avaliação Pediátrica de Disfunção).

Utilizou-se como material e método o questionário PEDI, foram entrevistados

10 cuidadores de crianças portadoras da paralisia cerebral que freqüentam a

APAE, em, São Manuel. A pesquisa teve como resultado, na primeira parte do

questionário, uma maior funcionalidade na área de função social, seguida da

área de autocuidado e pela área de mobilidade. A segunda parte, teve como

resultado uma maior independência na área de função social, seguida da área

de autocuidado e pela área de mobilidade. Concluímos que as crianças

avaliadas apresentam uma maior funcionalidade e independência dentro de

casa na área de função social.

Palavras-chave: Paralisia Cerebral, funcionalidade, PEDI.

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AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO FORTALECIMENTO DO MÚSCULO QUADRÍCEPS DA COXA NA PlMAX E PEMAX DE PORTADORES DE

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA – ESTUDO DE CASO Autor: Rosa Juliana Madoglio

Orientador: Aldenice Magalhães Capeletti RESUMO:

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma enfermidade prevenível e

tratável caracterizada pela limitação crônica do fluxo aéreo e mudanças

patológicas na arquitetura pulmonar. Essas alterações podem ocorrer nos

brônquios (bronquite crônica), no parênquima pulmonar (enfisema pulmonar)

ou em ambos. Além do comprometimento pulmonar, a DPOC também acarreta

efeitos extrapulmonares, como déficit nutricional e disfunção músculo

esquelética. O objetivo deste estudo foi avaliar a influencia do fortalecimento de

quadríceps da coxa na força muscular respiratória, capacidade funcional e

capacidade vital em portadores de DPOC. O estudo de reabilitação foi

composto de alongamento dos principais grupos musculares e fortalecimento

isotônico de quadríceps da coxa. As mensurações realizadas antes e após o

treinamento foram PImáx, PEmáx, capacidade vital e teste de caminhada de

seis minutos. Os resultados obtidos com o treinamento não foram

estaticamente significativos, no entanto houve um aumento na tendência ao

aumento da PImáx no paciente masculino, na PEmáx observou-se um aumento

nos dois pacientes. Em relação à capacidade vital também não houve diferença

estatisticamente significativa, porém ambos obtiveram uma leve tendência ao

aumento. No teste de caminhada de seis minutos foi observada diferença

significativa nos dois pacientes, sendo valor de p= 0, 02545 para o paciente

masculino e p= 0,02766 para o paciente feminino. Com base nos resultados

obtidos nesse estudo, podemos concluir que o fortalecimento de quadríceps da

coxa melhora a capacidade funcional e pode obter melhora na força muscular

respiratória e na capacidade vital em pacientes portadores de DPOC.

Palavras-chave: DPOC, quadríceps, PImáx e PEmáx.

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CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES INTERNADOS NA PEDIATRIA DO HOSPITAL CASA PIA SÃO VICENTE DE PAULO

Autor: Tani Roberto Neres Meira

Orientador: Thaís Giorgeto Pereira Lucheta

RESUMO: Introdução: As infecções respiratórias agudas (IRA) predominam como as

principais causas de internações em crianças, tendo a pneumonia como uma

das principais e especialmente em crianças menores de 2 anos e expostas ao

tabagismo passivo. Justificativa: Devido a grande demanda de internações,

se fez importante investigar quais as principais causas das mesmas nestas

crianças. Objetivo geral: Investigar as principais causas de internação na

Pediatria do Hospital da Casa Pia São Vicente de Paulo, da cidade de São

Manuel. Objetivos Específicos: Observar o número de internações no período

de coleta, as causas de internação, causas respiratórias de internação, causas

de Pneumonia, fatores que possam influenciar na pneumonia como tabagismo

passivo e convivência com animais domésticos, idade das crianças, idade dos

pais, escolaridade dos pais e se existe prevalência de sexo. Metodologia:

Foram analisados todos os prontuários retrospectivos de internações das

crianças na enfermaria da Pediatria do Hospital Casa Pia São Vicente de

Paulo, da cidade de São Manuel, de ambos os sexos, no período de 1º de

janeiro a 1º de junho de 2007. Os dados foram coletados de prontuários da

fisioterapia no período das internações, analisados e anotados em um

protocolo específico. Resultados: Foram internadas 235 crianças no período

do estudo sendo destas 159 por causas respiratórias e 76 por outros

acometimentos. Destas 235 crianças 117 passaram por uma avaliação

fisioterápica onde a pneumonia ocorreu em 107 dos casos, sendo

principalmente relacionada ao tabagismo passivo, convivência com animais

domésticos, idade inferior a 2 anos, gênero masculino, idade dos pais entre 25

a 35 anos e baixa escolaridade dos pais. Conclusão: Os acometimentos

respiratórios prevaleceram como as principais causas de internações,

principalmente a pneumonia, sendo esta sugestiva de algumas associações

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como tabagismo passivo, convivência com animais domésticos, idade inferior a

dois anos, gênero masculino, baixa escolaridade dos pais e idade dos mesmos

com predomínio entre 25 a 35 anos.

Palavras-chave: Infecções respiratórias, pneumonia, causas de internações.

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CORRELAÇÃO DA CIRTOMETRIA TÓRACO-ABDOMINAL COM PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO EM PACIENTES COM DPOC PRATICANTES DE

REABILITAÇÃO PULMONAR Autor: Tayná Oliveira Campos

Orientador: Thais Giorgeto Pereira Lucheta

RESUMO: Introdução: Atualmente a DPOC é considerada uma doença sistêmica que

afeta negativamente a qualidade de vida. A reabilitação pulmonar é utilizada

como alternativa terapêutica para o tratamento dessa patologia. Dentro de um

programa de reabilitação é indispensável que todas as variáveis fisiológicas e

mecânicas sejam monitorizadas e controladas sistematicamente. Objetivo:

Avaliar a correlação da cirtometria tóraco-abdominal com o pico de fluxo

expiratório em pacientes com DPOC praticantes de reabilitação pulmonar.

Material e Método: Foram avaliados dezenove pacientes com diagnóstico de

DPOC estável, participantes de reabilitação pulmonar da Faculdade de

Medicina de Botucatu-UNESP. Foram realizadas as medidas da cirtometria

tóraco-abdominal nas fases inspiratórias e expiratórias máximas por meio de

uma fita métrica nos pontos: região axilar, xifoidiano e abdominal. Através, do

Peak Flow Meters foram realizados três medidas do pico de fluxo expiratório

onde dessas foi escolhida a maior medida. A análise estatística foi realizada

por meio do Mann-Whitney Test e Test t de student. Resultados: Foram

observadas correlações positivas significativas da cirtometria axilar com o pico

de fluxo expiratório nos estadiamentos I (r= 0,6880 p= 0,000431) e II (r=

0,5619 p= 0,000926); da cirtometria xifoidiana com o pico de fluxo expiratório

nos estadiamentos I (r= 0,4508 p= 0,000433) e II (r= 0,4775 p= 0,000928).

Foram observadas também, correlações negativas significativas da cirtometria

axilar com o pico de fluxo expiratório no estadiamento III (r= -0,61 p=

0,000163), da cirtometria xifoidiana com o pico de fluxo expiratório no

estadiamento III (r= -0, 5113 p= 0,000162) e da cirtometria abdominal com o

pico de fluxo expiratório nos estadiamentos I (r= -0, 5543 p= 0,000424), II (r= -

0, 0161 p= 0,000909) e III (r= -0,18 p= 0,000158). Conclusão: Com os

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resultados podemos sugerir que há correlação da cirtometria tóraco-abdominal

com o pico de fluxo expiratório em pacientes com DPOC praticantes de

reabilitação pulmonar. Portanto, essas variáveis devem ser consideradas

importantes para a avaliação do portador de DPOC.

Palavras-chave: DPOC, cirtometria tóraco-abdominal, pico de fluxo expiratório.

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INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM DPOC

Autor: Thiago da Silva Camilo de Oliveira

Orientadores: Vanessa de Souza Brick e Letícia Cláudia de Oliveira Antunes

RESUMO: Introdução: DPOC é uma enfermidade respiratória prevenível e tratável, que

se caracteriza pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo. As

alterações fisiológicas conduzem à hiperinsuflação pulmonar, colocando os

músculos respiratórios em desvantagem mecânica. Objetivos: Avaliar os

efeitos dos exercícios físicos sobre a condição física do indivíduo e comparar

suas repercussões sobre a Qualidade de Vida (QV) de cada indivíduo.

Método: nove indivíduos foram estratificados em 3 grupos: grupo de

fortalecimento de membros inferiores (GFMMII), grupo de fortalecimento de

membros superiores (GFMMSS) e grupo de fortalecimento muscular

respiratório (GFMR), a avaliação da condição física foi por meio do Teste de

Caminhada de seis minutos (TC6) e a avaliação da QV por meio do

questionário Medical Outcome Study 36-item Short Form (MOS SF-36) e do

Questionário de Qualidade de Vida do Hospital Saint George na Doença

Respiratório (SGRQ). Resultados: Ao TC6 o GFMMII evoluiu 19%, o GFMR

evoluiu 9,2% e o GFMMSS evoluiu 3,3%; perante o questionário Mos SF-36 o

GFMMII foi superior aos outros grupos nos domínios capacidade funcional,

limitação por aspectos físicos e aspectos sociais, o GFMMSS foi superior aos

outros grupos no domínio limitação por aspectos emocionais e saúde mental e

o GFMR foi superior aos outros grupos no domínio dor, estado geral de saúde

e vitalidade. Perante o questionário SGRQ, o GFMMII foi superior aos outros

grupos no domínio atividade e sintoma e o GFMMSS foi superior aos outros

grupos no domínio impacto. Os resultados apresentados neste estudo são

semelhantes aos encontrados na literatura. Conclusão: Conclui-se que o

fortalecimento de membros inferiores é primordial para aumento da condição

física de pacientes com DPOC e o fortalecimento de membros superiores,

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muscular respiratório e inferiores contribuem positivamente na qualidade de

vida.

Palavras-chave: Fisioterapia; DPOC; Qualidade de vida; Fortalecimento

muscular.