o papel do leigo

23
CENTRO PRESBITERIANO DE PÓS GRADUAÇAO ANDREW JUMPER M.DIV. EM MISSÕES URBANAS PROJETO DE PESQUISA 2 RESGATANDO O MINISTÉRIO DO LEIGO: Uma alternativa de crescimento viável para o crescimento da Igreja Presbiteriana no Pará?

Upload: robertoalencar

Post on 08-Nov-2015

24 views

Category:

Documents


11 download

DESCRIPTION

Projeto do Rv. Roberto Alencar

TRANSCRIPT

5

CENTRO PRESBITERIANO DE PS GRADUAAO ANDREW JUMPERM.DIV. EM MISSES URBANAS

PROJETO DE PESQUISA 2RESGATANDO O MINISTRIO DO LEIGO: Uma alternativa de crescimento vivel para o crescimento da Igreja Presbiteriana no Par?

SO PAULO2015CENTRO PRESBITERIANO DE PS GRADUAAO ANDREW JUMPERM.DIV. EM MISSES URBANAS

PROJETO DE PESQUISA 2RESGATANDO O MINISTRIO DO LEIGO: Uma alternativa de crescimento vivel para o crescimento da Igreja Presbiteriana no Par?

Projeto apresentada ao Centro Presbiteriano de Ps-Graduao Andrew Jumper como parte dos requisitos da disciplina METODOLOGIA DA PESQUISA TEOLGICA BAS 101. Professor: Ms. Joo Paulo Thomaz de Aquino

SO PAULO2015SUMRIO

DELIMITAO DO ASSUNTO4OBJETIVO4JUSTIFICATIVA DO TEMA4REVISAO DE LITERATURA4FORMULAO DO PROBLEMA6FORMULAO DAS HIPTESES6METODOLOGIA6SUMRIO PROVISRIO6CRONOGRAMA7BIBLIOGRAFIA8

DELIMITAO DO ASSUNTOO distanciamento do trabalho do leigo e a valorizao cad vez maior do profissional da rea pastoral, ou seja algum com formao acadmica uma questo observada dentro da Igreja Presbiteriana do Brasil como um todo e na regio norte, especificamente no estado do Para essa realidade no diferente.Vivemos nacionalmente e regionalmente a exploso de modelos de crescimento de igrejas que tem feito com que igrejas cresam em quantidade numrica de um modo rpido. Isso nos leva a questionar porque a Igreja Presbiteriana do Brasil no Par, uma igreja com mais de 100 anos tem apresentado um crescimento to pequeno e insignificante em nossa regio, que ao mesmo tempo to vasta e to carente da presena presbiteriana.Seria o resgate da atividade do sacerdcio do leigo uma alternativa para a retomada do crescimento da Igreja Presbiteriana do Brasil no Par?

OBJETIVOO presente projeto tem motivos evangelsticos e ser focado na busca de uma estratgia de crescimento numrico biblicamente sustentado para que nossa denominao cresa numericamente, para tanto procuraremos entender o papel do leigo na vida da igreja e como sua contribuio poder vir a ser importante para o crescimento da igreja.Analisaremos alguns modelos para ver qual o papel e a contribuio do leigo dentro de cada um deles.Nosso intuito com essa reflexo que esse elemento passe de subutilizado para grandemente utilizado na evangelizao do Par.

JUSTIFICATIVA DO TEMAEsse assunto me chama a ateno em funo de eu viver no Par e conhecer muito bem a realidade do estado especialmente por presidir presbiterios e o Snodo Carajs. Um outro motivo porque nunca foi feita uma reflexo quanto ao assunto e quando buscamos na historia algum escrito sobre essa questo no encontramos, por isso acredito na relevncia desse escrito no somente para a denominao mas ser til pra futuros pesquisadores que venham a querem conhecer a historia do presbiterianismo no Par bem como seu crescimento.

REVISAO DE LITERATURAA dimenso e as implicaes que envolve o crescimento denominacional numa determinada regio desafiador, especialmente porque cada denominao tem um modo de agir de acordo com sua histria e teologia.Qual quer proposta ou concluso quanto a isso sero de imediato contestadas por aqueles que vivenciam o momento e a realidade regional, mas cumpre-nos a tarefa de desafiar paradigmas e provocar um repensar quanto a estratgia de crescimento e propor uma alternativa para a Igreja Presbiteriana do Brasil em nossa regio.O IBGE no senso 2010 fornece o seguinte quadro: As igrejas evanglicas de misso ou tradicionais esto assim representadas no estado do Par, escolhemos as 4 maiores: Igreja Evanglica Luterana 6.240pessoas; Igreja Evanglica Presbiteriana 11.873 pessoas (apesar da pesquisa no especificar acredito que todas as igrejas presbiterianas estejam inclusas neste nmero), Igreja Evanglica Metodista 469pessoas; Igreja Evanglica Batista 92.688 pessoas, Igreja Evanglica Congregacional 437 pessoas e outras igrejas evanglicas de misso 851 pessoas. Esses nmeros so resultados de uma pesquisa por amostragem feita pelo IBGE que pode no ser a melhor maneira de diagnosticar, mas ainda assim valido para a nossa premissa de necessidade de crescimento da Igreja Presbiteriana do Brasil no Par, se olharmos para a Igreja Batista j observamos uma diferena considervel, porem quando olhamos para as igrejas pentecostais na mesma regio percebemos o quo gritante a diferena, a pesquisa aponta os seguintes nmeros para as igrejas pentecostais: Assemblia de Deus - 976.214 pessoas; Igreja do Evangelho Quadrangular - 220.895 pessoas e Igreja Universal do Reino de Deus 104.769 pessoas, Igreja da Paz em Santarm 60.000 pessoas (nmeros da prpria denominao) nessa ltima denominao o que salta aos olhos que essa uma denominao regional ou seja s em Santarm-PA, obviamente existem outros grupos mas optamos em citar somente os mais numerosos, a questo da amostragem tambm aplicada aqui, exceto a Igreja da Paz de Santarm. Os nmeros corroboram com a proposta desse trabalho quanto ao nosso crescimento denominacional considerando que temos 111 anos de presena no Par e nmeros tmidos a Assemblia de Deus tem 104 anos e quase um milho de membro.Observando a dinmica hierrquica das igrejas pentecostais, muito mais do que mtodos, e em momento algum desejamos a pentecostalizao da Igreja Presbiteriana no Par, no encontramos por exemplo na Assembleia Deus nenhum mtodo definido mas observamos tanto na Assemblia de Deus e em todas as outras que um elemento se destaca, e esse elemento identificado o papel do leigo na vida da igreja.O Pr. Hernandes Dias Lopes em uma de suas mensagens intitulada Porque as Igreja Existe? afirma que O leigo o melhor e maior potencial da igreja. Em outra parte continua A igreja de Deus no apenas uma multido, mas um corpo bem coordenado, onde cada um exerce sua funo e cresce em maturidade.; ainda diz: A igreja um corpo de leigos treinados para servir uns aos outros Efsios 4.11-18.Paul Stevens em A Hora e a vez do Leigo nos brinda com essa declarao: estou convencido que a liberao dos leigos no simples marginalia do cristianismo neotestamentrio, mas um de seus temas centrais. o motivo para liberar ou capacitar todos os santos para o ministrio no aliviar o peso colocado sobre os ombros dos pastores delegando o ministrio que deles. Cada crente precisa ser equipado para seu prprio ministrio na igreja ou no mundo (Stevens, 1998,p.11)Essa perspectiva nada mais do que um dos cernes da Reforma Protestante desencadeada por Deus atravs de Lutero a mais de 500 anos atrs quando em detrimento da ultra valorizao do clero, resgata o sacerdcio universal dos crentes que est em I Pedro 2.9: Vs, porm, sois raa eleita, sacerdcio real, nao santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz O Conclio Vaticano II ao abordar a questo do leigo expe o seguinte pensamento: Cada leigo individualmente deve ser perante o mundo uma testemunhada ressurreio e vida do Senhor Jesus e sinal do Deus vivo. Todosjuntos e cada um na medida das suas possibilidades devem alimentar o mundo com frutos espirituais. Devem difundir no mundo aqueleesprito pelo qual so animados os pobres, os mansos e os pacficos queo Senhor no Evangelho proclamou bem-aventurados. Numa palavra, o que a alma no corpo, isto sejam no mundo os cristos Moraes pontua que O tempo da Igreja, isto , o que decorre entre a ascenso do Senhor e sua volta entre a Pscoa e a parousia de Jesus Cristo essencialmente tempo de misso e de apostolado (cf. At 1,7-8). Por conseguinte, tempo da palavra, de anncio e de converso. Trata-se de levar sem cessar para frente a realizao do plano de salvao de Deus. A palavra bblica, a palavra crist, tem isso por lei. (Moraes apud Congar, 1967, p.95).Todas essas colocaes colocam o papel do laicato, ainda que seja na Igreja catlica Apstolica Romana, como algo vital na vida da igreja, e no h como esse fator no tem uma influncia no modo como essa igreja ou qualquer outra trabalhar na propagao do mensagem salvfica. Quando observamos o potencial que h no leigo podemos deduzir sem medo de errar que uma igreja que usa essa mo de obra poderosa e voluntria e consegue impulsiona-los para fora das paredes da denominao certamente crescer.Esse crescimento acontece porque cada uma assume seu papel e desempenha sua funo no mundo como acertadamente argumenta Jos Antnio da Silva em seu artigo: O Vaticano II e o Laicato na Igreja, assim, os leigos so chamados a dar testemunho neste mundo complexo e fragmentado, compartilhando da misso da Igreja para levar a Boa-Nova a todas as parcelas da humanidade e, pelo seu influxo, transform-las a partir de dentro e tomar nova a prpria humanidade. Pois a Igreja toda que tem a misso de evangelizar, conforme o apelo das circunstncias e a vocao pessoal de cada um. (Silva, 2011,p.48)Diante desse desafio de utilizar o potencial laical nos deparamos com uma situao que requer de ns uma resposta, como capacitar esse leigo e quem o capacitar?Com propriedade o Pr. Hernandes Dias Lopes diz que A igreja de Deus no apenas uma multido, mas um corpo bem coordenado, onde cada um exerce sua funo e cresce em maturidade.... Deus deu pastores igreja como mestres (Ef 4.11), a Bblia como o contedo do ensino (2Tm 3.16,17), e um modelo excelente como mtodo de ensino (Cl 1.28,29). Nessa linha de pensamento Paul Stevens vai defender que o retrato da igreja um retrato em movimento, onde h reunio e disperso... e que a igreja se faz presente no mundo na pessoa do membro da igreja e que os perdidos no podem ser evangelizados e discipulados apenas por obreiros profissionais sustentados pelas igreja e que para cumprir a misso preciso que o leigo seja capacitado, nutrido e equipado. (Stevens, 1998,p.24,26).Com essas afirmaes j podemos perceber que a grande tarefa do treinamento leigo recai sobre os pastores mestres que aos treinar o leigo o faz visando no seus prprios interesses mas o interesse do reino de Deus que o de ser propagado a todos aqueles que esto perdidos e mortos no pecados, isso nos leva a pensar que se capacitssemos os leigos como capacitamos os pastores, aconteceria uma revoluo cristo no mundo. (Stevens, 1998,p.26) essa revoluo ocorre porque o que foi capacitado, agora passa a capacitar e assim o trabalho continua. (Stevens apud Tillapaugh, 1982,p.76). A esse processo de capacitao podemos dar o nome de discipulado, mas no meramente um discipulado como temos visto, onde a pessoa preparada para professar a sua f e batizar-se e depois d-se por satisfeita, esse discipulado capacitador inspira esse leigo agora a assumir sua posio de proclamador no mundo no qual est inserido cumprindo o seu papel de crentes no mundo de Deus.Considerando a necessidade da mo de obra e sabendo que quem capacita esse obreiro em primeira mo o pastor mestre que obviamente e dirigido pelo capacitador mor Jesus (Stevens, 1998,p.26), temos que voltar os olhos pra essa figura singular que o pastor mestre e encontrar nele caractersticas que aliadas ao sacerdcio universal do crentes, inspire esse leigo a cerrar fileiras diante do desafio da evangelizao que irremediavelmente far com que a igreja cresa no Par ou em qualquer parte do mundo, como deve ser, que elementos, que traos e caractersticas esse capacitador deve possuir?Jonh Maxwell diz que liderana influencia e isso um fato do que no h como negar, basta olharmos para nosso lder mor, Jesus que ao cumprir a sua misso entre ns, influenciou, influencia e influenciar, porque o mesmo ontem, hoje e ser eternamente (Hebreus 13.8)Essa influncia segundo Elias Dantas se d por alguns fatores na vida desse lder: 1) Responsabilidade dada por Deus, 2) Capacidade dada por Deus; 3) Influncia sobre um grupo especifico do povo de Deus e 4) Influenciar um grupo em direo aos objetivos de Deus para o seu povo, por que seno jamais ser capaz de mentorear esse leigo. (Dantas, 2012, p.36-57), mas ainda se faz necessrio que esse lder seja centrado na Bblia, o que significa dizer que o mesmo centrado em Deus, para que o mesmo seja capaz de impactar seus seguidores (Dantas, 2012, p.60).O que emblemtico nessa questo de influncia no est em nenhum livro moderno, mas naquele que o livro dos livros, a Bblia, que no evangelho de Mateus narra que quando Jesus formava sua equipe ministerial convida Pedro e Andr para que sobre sua orientao tronarem-se pescadores de homens Mateus 4.19, ou seja a mentoria de Jesus os levaria a um outro nvel.No me deterei na pessoa do capacitador aqui pois ter um papel chave na nossa proposta quanto ao resgate da mo de obra leiga visando o crescimento da Igreja Presbiteriana no Par e consequentemente do Reino de Deus, mas como mentor esse pastor-mestre-capacitador-discipulador prepara esse leigo a fazer uma leitura correta do momento eclesistico em que est vivendo, no nosso contexto eclesistico tupiniquim seria ensina-lo a discernir dentre os vrios modelos de crescimento disponveis no mercado onde alguns so propostas saudveis e outras nem tanto nesse universo imenso de propostas acerca do assunto quero destacar as seguintes propostas: Na tica de Ronaldo a pesquisa, compreenso da sociedade local; abundante evangelizao; um evangelho Cristocntrico; a orao; discipulado e treinamento de liderana; (Lidrio, 2011; pg. 29, 34, 36, 40, 45) so elemento que devem ser achados num grupo que quer experimentar crescimento biblicamente sustentado.Outro pesquisador e conhecedor do assunto o professor Dr. Rev. Valdecir Santos acrescenta que quando a liderana local se desenvolve em obedincia a Palavra de Deus e h dedicao a Deus em orao e discipulado (Santos, 2011, pg. 18,19,21,22) um crescimento sadio ocorrer.Ambos escritores falam com propriedade por no somente entender mas tambm vivenciar a realidade da Igreja Presbiteriana do Brasil, sendo o primeiro um profundo conhecedor da regio norte do Brasil, onde o Par est inserido.At alguns anos atrs falar de modelo de crescimento na Igreja Presbiteriana do Brasil era de certo modo tabu, porque o que tnhamos eram experincias ruins devido as prticas do MCI Movimento de Crescimento de Igrejas que tem como seu fundador Donald McGravan e seu maior expoente Peter Wagner, esse movimento proliferou e gerou muitas anomalias, devido a sua maneira pragmtica de ver a questo do crescimento da igreja, como G12, MDA Mtodo de Discipulado Apostlico, Rede Ministerial que sero analisados por ns em momento oportuno.O fato que se uma igreja saudvel ela crescer e frutificar e o mais importante que Deus com certeza quer que sua igreja cresa no mundo e nesse mundo logicamente est o Par e influencie e transtorne o mundo (Atos 17.6).O Pr. Mark Dever, diretor do Ministrio 9 Marcas diz que a pregao expositiva, uma teologia bblica; o evangelho puro e simples; o entendimento bblico da converso; aliado ao entendimento bblico da evangelizao com o entendimento bblico do que ser membro da igreja; aplicando a disciplina bblica na igreja; despertando para o discipulado e crescimento e uma liderana bblica na igreja. (DEVER, 2007, p. 30-32), so as marcas de uma igreja saudvel.A Rede Ministerial define-se assim: um modelo eclesistico que visa ajudar cada crente a ser um servo frutfero e realizado em um ministrio significativo, servindo de acordo com paixo ministerial, dons espirituais e estilo pessoal que cada um possui. , portanto, uma ferramenta capaz de veicular os valores que revitalizam a Igreja, tais como: o sacerdcio do crente, dons espirituais, o papel de cada membro do Corpo de Cristo, mandamentos recprocos e multiministerial. O alvo da RM : Ter verdadeiros e frutferos discpulos de Jesus plenamente envolvidos em ministrios significativos, servindo de acordo com a paixo, dons e talentos de maneira que sejam realizados em sua misso pessoal e comunitria. (SILVA,2002)Temos tambm a Igreja em Clulas que Rega define da seguinte maneira: A (IC) enxerga a igreja como: Corpo de Cristo, a congregao o agrupamento de clulas; a reunio de todos a celebrao, onde cada crente um ministro para fazer o servio cristo e o pastoreio assim definido: Deus deu dons liderana da igreja com o propsito de treinar os leigos para fazerem o servio cristo. (REGA, 2009, Slides 2-8) Ainda podemos citar a Igreja com Propsitos: que diz: a igreja existe para comunicar a Palavra de Deus; somos embaixadores de Cristo e a nossa misso evangelizar o mundo... enxergam os membros (leigos) assim: Deus quer: 1) Que pessoas sejam membros de sua famlia; 2) Que sejam modelos de seu carter; 3) Que sejam ministros da sua graa; 4) Que cada crente tenha um ministrio; 5) Que cada crente seja um mensageiro de seu amor. (REGA, 2009, Slides 2-8)Ainda podemos relacionar aqui um ltimo modelo e a meno se d pelo motivo desse modelo ter nascido no Par na cidade de Santarm e chamado de MDA Mtodo de Discipulado Apostlico que definido assim por seu fundador Abe Hubner Todo o mundo discipulado, todo discpulo um lder compromissado. Esse lema resume a nossa viso. Primeiro: Todo o mundo discipulado, o que significa cuidar bem de todos, sem exceo. Porm, no pode ser s isso, pelo fato dessa pessoa poder se tornar introvertida, voltada para si mesma, sempre querendo ser ajudada. Temos que ajudar cada membro a entender que eles foram chamados por Deus no s para ser ajudados, mas, acima de tudo, ajudar outras pessoas. Precisamos discipular com propsito, para gerar em nossos discpulos as caractersticas de um bom discipulador. (HUBNER, 2009,p.38)Porque achei importante citar esses modelos, por uma causa muito simples todos eles tem sua fora motriz no que eu tenho chamado aqui a mo de obra do leigo que atravs de capacitao tornam-se propagadores do evangelho cumprindo a misso deixada para todos em Marcos 15.16: E disse-lhes: Ide (indo) por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura e Atos 1.8: mas recebereis poder, ao descer sobre vs o Esprito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalm como em toda a Judia e Samaria e at aos confins da terra.Ainda com questo da capacitao na mente e no corao vlida a afirmao de que se lograrmos xito em despertar essa fora motriz chamada leigos temos que estar prontos a prepara-los da melhor maneira possvel para a tarefa da evangelizao que uma das guerras mais rduas e ferrenhas que o cristo pode travar, pois a mesma tem relao com a libertao das trevas daqueles que jazem sob o domnio do maligno onde soldado despreparado um desertor soldado morto.Em outras palavras quem prepara o leigo a igreja atravs de seus pastores mestres, pois fato que o leigo tem o potencial, mas a lapidao desse potencial vem atravs da capacitao que ser dada, podemos dizer que o leigo um diamante bruto e o pastor, o capacitador aquele que retirar as impurezas e o deixar em condies de ser exposto e atrair a ateno de muitos.Montgomery afirma que pra vermos o mundo evangelizado estruturas tem que ser mudadas, e que o nmero de instalaes e pastores profissionais no so suficientes e que a chave treinar os leigos para fazer discpulos. (Muniz apud Montgomery, 2012, p.15)E ainda segundo Moraes com a urgncia da misso no mundo e na Igreja, o leigo ocupa um lugar de destaque.A proposta de resgate do trabalho do leigo devidamente capacitado na Igreja Presbiteriana do Brasil no Par no uma proposta de modelo, mas sim um proposta de como ser igreja e desfrutar de algo precioso que Deus deu a igreja, seus membros.FORMULAO DO PROBLEMAA grande questo a ser respondida com o presente trabalho se o resgate do ministrio leigo na Igreja Presbiteriana do Brasil no Par colocar fim ou contribuir para o fim da estagnao centenria da igreja na regio e promover um crescimento saudvel.

FORMULAO DAS HIPTESESNossa hiptese principal como despertar no somente o leigo, mas tambm as lideranas das igrejas presbiterianas do Par a fim de que percebam que esto sofrendo por no utilizar uma ferramenta poderosa que est bem debaixo dos nossos narizes e que tem sido usada por outras denominaes com muito sucesso.

METODOLOGIAA metodologia ser baseada em pesquisa bibliogrfica em livros, dados estticos dos presbitrios do Par, sites e peridicos.

SUMRIO PROVISRIO1. HISTRICO DO PRESBITERIANISMO NO PAR1.1 A Chegada1.2 - Os expoentes1.3 Situao atual2. ESTATSTICAS DE CRESCIMENTO DOS PRESBITERIOS do PAR2.1 - Presbitrio Metropolitano de Belm2.2 - Presbitrio Sul do Par2.3 - Presbitrio Transamaznico2.4 - Presbitrio de Carajs2.5 - Presbitrio Leste da Transamaznica2.6 - Presbitrio Centenrio do Presbiterianismo no Par2.7 - Presbitrio do Araguaia3. ANLISE de I Pedro 2.94. DESPERTANDO O LEIGO5. DESPERTANDO OS LDERES6. CAPACITANDO OS LEIGOS7. ENVIANDO OS LEIGOS8. CONCLUSO

CRONOGRAMA

2015

FEVMAROABRILMAIO

Pesquisa Bibliogrfica e EstatsticaX

Concluso da PesquisaX

Redao do Cap.1 e 2X

Redao do Cap.3 e 4X

Redao da Introduo e ConclusoX

APRESENTAOX

BIBLIOGRAFIAhttp://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=pa&tema=censodemog2010_relig http://www.ibge.gov.br

BEZERRIL, Cavalcanti Moiss - Revitalizao e crescimento de igrejas presbiterianas em realidade nordestina, 2010. Disponvel em: < http://teologiaselecionada.blogspot.com/2010/03/revitalizacao-e-crescimento-de-igrejas.html> acessado em 10 de maro de 2012.

LIDRIO, Ronaldo- Estratgias para o Plantio de Igrejas. Manaus. Instituto Antropos, 2011

PEREIRA, Josivaldo Pereira Frana - um projeto de revitalizao para a igreja local. Disponvel em: < http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/estudos/igrej009.htm> Acesso em: 12 de fevereiro de 2015.

SILVA, Josenildo Oliveira; Rede Ministerial. Disponvel em: < http://pibemteresina.sites.uol.com.br/nossa_ig/rede.htm> Acesso e, 12 de fevereiro de 2015.

REGA, Loureno Stelio; Novos Modelos de Igreja, 2009. Disponvel em: < http://www.etica.pro.br/jeitinho/files/ModelosIgreja_EncontroExecutivos2004P.pdf> Acesso em 12 de fevereiro de 2015.

SANTOS, Valdeci; REVITALIZAO DE IGREJAS: Uma reflexo teologicamente orientada; FIDES REFORMATA XVI, N 1 - So Paulo: Editora Mackenzie, 2011.

DEVER, Mark Nove marcas de uma igreja saudvel So Jos dos Campos, SP: Editora Fiel, 2007.

FOSTER, Richard J. Celebrao da Disciplina. So Paulo: Vida, 2003.

REEDER III, Harry L., A Revitalizao da sua igreja segundo Deus So Paulo: Cultura Crist, 2011.

SMITH, William H.; NETO, Francisco Solano Portela. Fazendo a Igreja Crescer O movimento de Crescimento de Igrejas. So Paulo: Editora Os Puritanos, 1997

REIS, Gildasio J. B dos Reis, Revitalizao e Crescimento - Uma Nova Vida pra voc e sua igreja. So Paulo, 2012

CHO, Dr. Paul Yonggi, Muito Mais que Nmeros. Editora Vida: Flrida-USA, 1985.

CHO, Dr. Paul Yonggi, Grupos familiares e o Crescimento da Igreja. Editora Vida: Miami-Flrida-USA, 1982.

WAGNER, Peter, Estratgias para o Crescimento da Igreja. So Paulo: Editora Sepal, 1995.

SIMOES, Ulisses Hortas, Encontro, G12 e Igreja em Clulas Uma anlise crtica. Belo Horizonte, 2000.

SNYDER, HOWARD A., Vinhos Novos, Odres Novos: Vida nova para a igreja. So Paulo: ABU Editora, 2005.

MIRANDA, Dr. Juan Carlos, Manual de Crescimento da Igreja. So Paulo: Sociedade Religiosa Edies Vida Nova,1991.

WAGNER, Peter C., Plantar Igrejas Para a Grande Colheita. So Paulo: Abba Press, 1993.

NEUMANN, Mikel, Alcanar a Cidade: As clulas na evangelizao urbana. So Paulo: Sociedade Religiosa Edies Vida Nova,1993

PRADO, Ivo Gomes, Apostila para Igrejas em Clulas. 2000. Disponvel em < https://sites.google.com/site/missaoelroi/download/apostilas/apostila-de-igreja-em clulas > Acesso em 12 de fevereiro de 2015.

ATKINS, Martyn, Discipulado e o povo chamado metodista. Disponvel em < http://www.methodist.org.uk/media/549510/wcr-discipleship-portuguese.pdf> Acesso em 13 de fevereiro de 2015.

NOGUEIRA, Lacia Conceio. Discipulado Cristo: as nfases e os desafios aos pastores e pastoras da Igreja Metodista no Brasil para um discipulado genuinamente cristocntrico (Monografia) / Lacia Conceio Nogueira. Rio de Janeiro : 2007. 65p.

LOPES, Hernandes Dias, Por que a Igreja Existe. Disponvel em Acesso em 07 de maio de 2015.

MORAES, Francisco Pedro. O Leigo: Homem da Igreja no Mundo e Homem do Mundo na Igreja. Disponvel em < http://pt.slideshare.net/PedroFranciscoMoraesDe/o-leigo-homem-da-igreja-no-mundo-e-homem-do-mundo-na-igreja> Acesso em 07 de maio de 2015.

MORAES, Francisco Pedro. A misso da igreja, pressuposto da misso do fiel cristo e da misso laical. Disponvel em < http://pt.slideshare.net/PedroFranciscoMoraesDe/a-misso-da-igreja-pressuposto-da-misso-do-fiel-cristo-e-da-misso-laical> Acesso em 07 de maio de 2015.

SILVA, Jos Antnio, O Vaticano II e o Laicato na Igreja, Revista de Cultura Teolgica - v. 19 - n. 76 - out/deZ 2011

A BBLIA SAGRADA, Revista e Atualizada, 2 ed. Barueri SP: Sociedade Bblica do Brasil, 1999.

Stevens, Paul. A hora e a vez dos leigos. So Paulo: ABU Editora, 1998.

CONGAR, Yves. Se Sois Minhas Testemunhas trs conferncias sobre o laicato, a Igreja e o mundo. So Paulo: Paulinas, 1967, p. 95.

TILLAPAUGH, Frank R., The Church Unleashed: Getting Gods People Out Where the Needs Are, Ventura, Calif.: regal, 1982.

MUNIZ, R. M. T., O Modelo do Discipulado Apostlico Um a Um da Igreja da Paz Central de Santarm-Par: Um dilogo com o Aconselhamento Pastoral. So Leopoldo,2012.

MONTGOMERY, Jaime. Discipulado e Crescimento da Igreja Local. SEPAL, So Paulo: SEPAL, 1978.

JOO PAULO II. Carta encclica Redemptoris Missio. So Paulo: Paulinas, 1991. 72-73.173 Id., ibid., 74.