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I Simpósio sobre a Nova Evangelização

O papel do Leigo no testemunho da Fé

e no contexto da Nova Evangelização

Dr. Sebastião Martins

2I Simpósio sobre a Nova Evangelização

O papel do Leigo no testemunho da Fé e no contexto da Nova Evangelização

“Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e eternamente”

Hebreus 13:8

25 de Dezembro de 1961

11 de Outubro de 1962

3 de Junho de 1963

21 de Junho de 1963

8 de Dezembro de 1965

Papa João XXIII convoca o concílio

Papa João XXIII inaugura o concílio

Morte do Papa João XXIII

Eleito Papa Paulo VI, que continua os trabalhos do concílio

Término do Concílio Vaticano II

1. O Concílio Vaticano II e a Nova Evangelização



Antes do Concílio Vaticano II Depois do Concílio Vaticano II

Missas rezadas na língua de cada país

Padre voltado para a audiência

Fiéis participantes da missa

Igreja modernizada e dialogante com o mundo

Novo projecto de que renovaria e fortaleceria a Fé católica

Igreja vista como comunidade de Cristãos espalhados pelo mundo

Papel do fiel vai além das portas da Igreja

Missas rezadas em latim

Padre de costas para a audiência

Fiéis espectadores da missa

Igreja distante dos seus fiéis

Conotação Religiosa da existência cada vez mais individualizada ou inexistente

Igreja vista como uma instituição rígida e hierarquizada

Papel do fiel limitado ao ambiente da Igreja




“O apostolado dos Leigos, que deriva da própria vocação cristã, jamais poderá faltar

na Igreja (…) a Igreja nasceu para tornar todos os Homens participantes na redenção

salvadora”

Apostolicam Actuositatem (1965)

Papa João Paulo II, Polónia, 1979 – Chamada para a Nova Evangelização:

• Redescoberta da Fé e nova alegria de pertença, de comunicação e de diálogo;

• Novos métodos de evangelização, de linguagem, de comunicação;

• Novo contexto socioreligioso do mundo actual;

• Parte da certeza de que a riqueza de Cristo é universal e intemporal.




2. Os Leigos na Nova Evangelização

Leigo - Qualquer Cristão, não sacerdote, que de alguma forma tenha uma

intervenção mais ou menos activa na vida da Igreja.

“ partícipes no múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo, pelo que exercem sua parte na

missão de todo o povo cristão na Igreja e no Mundo. A índole secular é própria aos leigos.”

Lumen Gentium (1964)

• Incorporados em Cristo pelo Baptismo e constituídos em Povo de Deus;

• Agentes por excelência da Nova Evangelização, levando a palavra de Deus

ao coração do mundo.




“ Deus chama-me e envia-me como trabalhador para a Sua vinha; chama-me e

envia-me a trabalhar para o advento do Seu Reino na história: esta vocação e

missão pessoal define a dignidade e a responsabilidade de cada fiel Leigo e

constitui o ponto forte de toda a acção formativa, em ordem ao reconhecimento

alegre e agradecido de tal dignidade e ao cumprimento fiel e generoso de tal

responsabilidade.”

Christifideles laici (1989)



“Certamente todos somos chamados a crescer como evangelizadores(…) O teu

coração sabe que a vida não é a mesma coisa sem Ele; pois bem, aquilo que

descobriste, o que te ajuda a viver e te dá esperança, isso é o que deves

comunicar aos outros.”

Evangelii Gaudium (2013)




“[muitas vezes] a graça do baptismo é deixada um pouco de lado e nós fechamo-nos

nos nossos pensamentos, nas nossas coisas. Às vezes pensamos: não, nós somos

cristãos: recebemos o baptismo, fizemos a primeira comunhão, o crisma… e assim a

carteira de identidade está bem. E agora dormimos tranquilos: somos cristãos. Mas,

onde está esta força do Espírito que nos leva adiante?”

Homilia Papa Francisco em Abril de 2013 na Domus Sanctae Marthae

3. O verdadeiro Leigo

Como exercer o apostolado, enquanto Leigo, meus Irmãos?

Será o Baptismo suficiente para nos tornar evangelizadores?



“Assim, deixaremos de ser crianças, batidos pelas ondas e levados por qualquer vento da

doutrina, ao sabor do jogo dos homens, da astúcia que maliciosamente leva ao erro; antes,

testemunhando a verdade no amor, cresceremos em tudo para aquele que é a cabeça, Cristo.

É a partir dele [Cristo] que o Corpo inteiro, bem ajustado e unido, por meio de toda a espécie

de articulações que o sustentam, segundo uma força à medida de cada uma das partes,

realiza o seu crescimento como Corpo, para se construir a si próprio no amor”

Efésios 4:16

Cristãos que sentem em si a vocação

e a vontade de levar o Evangelho de

Cristo ao mundo.

Meros executores de «instruções» recebidas da

hierarquia da Igreja pelo benefício da aparência,

rotina ou comodidade.




Apóstolo São PauloNascido em ca. 5 d.C. em Tarso, na Cilícia

• É a missão que lhe foi confiada por Cristo que o impele a percorrer os confins do mundo pregando e espalhando a palavra do Senhor;

• Exemplo máximo do poder transformador da graça divina;

• Maior propagador do cristianismo depois de Cristo;

• Modelo a seguir pelos Cristãos Leigos - trabalhador incansável para a perpetuação da palavra da salvação.

Nome escolhido pelo Papa Paulo VI




Porque os Leigos exercem o seu apostolado multiforme tanto na Igreja como no mundo.

“Todo e qualquer Leigo, pelos dons que lhe foram concedidos, é ao mesmo tempo

testemunha e instrumento vivo da missão da própria Igreja, segundo a medida do dom de

Cristo”

Lumen Gentium (1964)

4. E porquê a importância primordial dos Leigos?

Marca da presença da Igreja no

mundo, espalhando a sua palavra

Dá a conhecer à comunidade eclesial os

problemas dos destinatários da evangelização

Leigo



“Entre os sinais do nosso tempo, é digno de especial menção aquele crescente e inelutável

sentido de solidariedade entre todos os povos que o apostolado dos Leigos tem por encargo

promover activamente e converter em sincero e verdadeiro afecto fraternal.”


4. E porquê a importância primordial dos Leigos?

Marca da presença da Igreja no mundo e a sua mais palpável expressão.

São vários os Campos do Apostolado:

• Igreja;

• Família;

• Vida Profissional;

• Sociedade.



5. Conclusão

• Hoje, mais do que nunca é incontornável o papel do Leigo no testemunho da Fé e no contexto da Nova Evangelização;

• A formação de novos Cristãos Leigos é ainda um importante desafio;

• Devemos apostar nos mais jovens, na sua ânsia de viver e de mudar o mundo:

“Se este zelo [o dos jovens] é penetrado pelo espírito de Cristo e animado pela obediência e pelo

amor para com os pastores da Igreja, podemos esperar deles frutos muito abundantes.”


• Há que despertar os nossos fiéis a serem Leigos e a viverem intensamente este seu papel.

Façamos como nos sugere sua Santidade, o Papa Francisco,

e prossigamos com a «renovação» promovida pelo Concílio Vaticano II



Bem-hajam!

Dr. Sebastião Martins

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