o pajem não se cala

Um trabalho de Miguel Vassalo , nº 21 do 6ºD Adaptado e revisto pela profª Mafalda Grego

O Pajem não se cala,é um livro de António

Torrado que conta o que se passou, depois do

conto de Hans Christian Andersen “O Rei vai nu”,

ao menino que gritou « o rei vai nu!»

O pajem não se cala/ resumo

O livro começa quando o autor está num jardim e encontra um menino que lhe pede para ele lhe ler o seu livro de histórias infantis de Hans Christian Andersen. O autor fala um pouco com ele e depois conta-lhe a história “O rei vai nu”, um rei muito vaidoso que tinha muitas roupas mas que queria sempre mais, até ser enganado por dois vigaristas que o fizeram acreditar que tinham um tecido muito valioso, que não existia. No final da história, o rei acaba por desfilar nu e é através da sinceridade de um menino que percebe que está nu, com toda a gente a rir e o rei a fugir para o palácio para vestir um roupão.


O menino perguntou ao autor o que aconteceu ao rapaz que gritou “O rei vai nu” e assim começa a história “O pajem não se cala”.

Depois de vestir o roupão, o rei mandou chamar o menino. Este foi levado ao palácio, pelo povo, para o protegerem, pois pensavam que o rei o iria castigar. O rei, já convenientemente nomeou o menino caudatário perpétuo, o que significa que iria segurar sempre a cauda do manto real e que ficaria, para sempre, a viver junto dele.


E assim foi, mas o problema é que o menino NUNCA SE CALAVA e isso incomodava os cortesãos, pois ele ia dizendo sempre o que pensava e era encorajado a isso, pelo rei.

Mas, o menino era muito distraído e ao segurar o manto, às vezes acabava por atrapalhar o rei. Até já se comentava pelo palácio que… era o menino que conduzia o rei.


O rei começou a achar pouca piada ao

menino porque uma vez tropeçou no

manto e caiu, porque o menino não o

tinha segurado .

O menino continuou a arranjar muitas

confusões e as verdades que ele dizia

irritaram o rei que o mandou calar para

sempre.


Sem poder falar o menino começou a

deitar estrelas pela boca que acabaram

por incendiar o palácio.

O rei acabou por ceder e deixou o

menino voltar a falar para não provocar

mais incêndios e, seguindo o conselho

do seu alfaiate, deixou de usar manto

com cauda. Assim já não precisava do

menino e mandou-o para casa.


Mas este não foi o fim da história, pois o menino do parque não ficou satisfeito com este fim: o rei e os cortesãos num palácio e o menino em casa com a família!!

António Torrado acabou por acrescentar que o rei despediu todos os que viviam com ele e contratou outros que não tinham medo de dizer a verdade, por mais inconveniente que ela fosse. Até porque todos os governantes deveriam ter alguém que lhes dissesse a verdade, em vez de os bajular.

António Torrado:

algumas notas sobre o autor.

António Torrado

Nasceu em lisboa a 21 de Novembro de 1939.

Dedicou-se à escrita desde muito novo tendo começado a publicar livros aos dezoito anos.

É um escritor português voltado para literatura infanto-juvenil. A sua atividade profissional é muito diversa: é escritor, pedagogo, jornalista, editor, produtor e argumentista para televisão.

Tem trabalhado em parceria com Maria Alberta Menéres em diversos livros e programas de televisão.

Em 2009, foi Coordenador do Curso Anual de Expressão Poética e Narrativa no Centro de Arte Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian.

o pajem não se cala

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