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INFORMATIVOADEPOL 1 - A CARTA DEFINE FUNÇÃO PÁGINA 2 HÁ UMA RATOEIRA NA POLÍCIA JUDICIÁRIA PÁGINA 3 PÁGINA 7 PROJETOS E LEIS IMPORTANTES STF ADMITE PRISÃO LOGO APÓS CONDENAÇÃO EM 2ª INSTÂNCIA PÁGINA 6 ADEPOL-MG PARTICIPA DE ATO PÚBLICO CONTRA O PARCELAMENTO E ATRASO DE PAGAMENTO PÁGINA 8 DOAÇÃO DE SANGUE COLÔNIA DE ITAOCA VOCÊ SABIA OU SE LEMBRAVA DE QUE PÁGINA 4 REGULAMENTO DA COLÔNIA DE QUEM É A CONTA PÁGINA 5 O ÓCIO E O LAZER SÃO BONS, MAS...

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INFORMATIVOADEPOL 1- INFORMATIVOADEPOL 1-

A CARTA DEFINE FUNÇÃOPÁGINA 2

HÁ UMA RATOEIRANA POLÍCIA JUDICIÁRIA

PÁGINA 3

PÁGINA 7

PROJETOS E LEIS IMPORTANTES

STF ADMITE PRISÃO LOGO APÓS CONDENAÇÃO EM 2ª INSTÂNCIA

PÁGINA 6

ADEPOL-MG PARTICIPA DE ATO PÚBLICO CONTRA O

PARCELAMENTO E ATRASODE PAGAMENTO

PÁGINA 8

DOAÇÃO DE SANGUE

COLÔNIA DE ITAOCA

VOCÊ SABIA OU SELEMBRAVA DE QUE

PÁGINA 4

REGULAMENTO DA COLÔNIA

DE QUEM É A CONTAPÁGINA 5

O ÓCIO EO LAZERSÃO BONS,MAS...

- INFORMATIVOADEPOL2

A CARTA DEFINE FUNÇÃO

A atividade de perícia criminal no país é exercida pelos peritos policiais oficiais, todos com nível superior, aos quais cabe o relevante serviço técnico-científico especializado, destinado aos órgãos de polícia judiciária e demais responsáveis pela persecução penal. Ao longo do tempo, a perícia criminal sempre integrou os quadros das polícias Federal e Civil dos estados e do Distrito Federal.

Os constituintes de 88, quando trataram da Segurança Pública, definiram (art. 144 e incisos) quais órgãos são responsáveis pela preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio – as polícias Federal e Civil, mais as PMs, dos estados e do DF.

A ideia de perícias como órgãos autônomos foi debatida pelos constituintes de 88, sem prosperar. A perícia ficou implicitamente compreendida nas funções de polícia judiciária, como consta, inclusive, no voto do ministro relator Ilmar Galvão, na ADI nº 1.159-AP, do STF.

Promulgada a Constituição 1988, entretanto, certos estados aprovaram nas suas Cartas uma nova polícia pericial autônoma com diferentes denominações (Polícia Técnica Científica, Coordenadoria Geral de Perícias, Polícia Científica e Instituto Geral de Perícias), desvinculadas das Polícias Civis.

Várias ações diretas de inconstitucionalidade, sob o nosso patrocínio, tramitam no STF sobre o assunto, sendo certo que várias instituições de perícias autônomas criadas nos estados já foram julgadas inconstitucionais (ADIs nºs 2.575-PR, 2.616-PR, 2.827-RS, 3.469-SC e 3.644-RJ).

Por sua vez, na Câmara dos Deputados, existem duas propostas de emenda à Constituição: a primeira (nº 325, de 2009), pretendendo criar a Perícia Oficial de Natureza Criminal como função essencial à Justiça, foi até rejeitada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR); e a segunda (nº 499, de 2010), mantendo esses peritos como policiais e incluindo os órgãos periciais no art. 144 da Constituição da República.

A PEC nº 325, em abreviada síntese, “visa, principalmente, a adequar o tratamento remuneratório dos peritos com os integrantes das carreiras da Advocacia Pública e da Defensoria Pública, bem como introduzir uma fórmula institucional, necessária à garantia das metas de autonomia científica, funcional e administrativa para atividade de perícia oficial de natureza criminal”.

Na PEC nº 499 propõe-se que a “remuneração dos servidores da perícia oficial criminal dos estados não poderá ser inferior à dos integrantes da perícia oficial criminal do Distrito Federal, aplicando-se também aos servidores inativos”. Essas duas propostas, a meu ver, ofendem a Constituição, sob o ângulo formal, tendo em conta, sobretudo, que há vício de iniciativa, pois a matéria deveria ser encaminhada ao Congresso Nacional pelo Poder Executivo.

(*Wladimir S. Reale é vice-presidente jurídico da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil e presidente da Adepol-RJ).

(Fonte: Jornal O Globo – 27/12/15)

Wladimir S. Reale*

INFORMATIVOADEPOL 3-

Quando da tramitação de Projeto de Lei (que resultou na Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010), por meio do que às Forças Armadas seria permitido atuar como Polícia Judiciária, um associado, já receoso do quanto se avançava sobre atribuições das Polícias Civis e da Polícia Federal, escreveu o seguinte, naquela oportunidade, o que ainda se tem como atual:

“Projeto de Lei, que seria da iniciativa do Ministério da Defesa, visando alterações em uma Lei Complementar vigente, se aprovado, dará poderes de polícia às Forças Armadas, dando-lhes atribuições de Polícia Judiciária, em áreas de fronteira (em princípio), na ausência da Polícia Civil ou da Polícia Federal.

A única voz insurgente, ao que tenha lido, foi a do diretor-geral da Polícia Federal, por razões legais e mais que óbvias, ressalvando, naturalmente, que não se trata, apenas, de questão corporativista.

Outros tantos, além daqueles donde se origina a proposta, batem palmas, tal como o presidente do Supremo Tribunal Federal, que elenca umas poucas razões para justificar sua posição.

É certo que muitos dos que por ora se calaram esperam apenas o momento do passo seguinte, para que a proposta valha para outrem, como inúmeras tentativas já vêm sendo feitas.

A propósito, lembrei-me da parábola “O Rato e o Problema do Próximo” (Parábolas para Adolescentes, Editora Solar, 2006, pág. 106/107), cujo texto transcrevo:

Um rato observava de seu buraco a dona de uma fazenda, que chegou com um embrulho. Imaginou que no pacote houvesse uma iguaria da qual pudesse se alimentar. Mas apavorou-

HÁ UMA RATOEIRA NA POLÍCIA JUDICIÁRIA

se com o que viu: uma ratoeira. Saiu correndo, aterrorizado, comunicando aos outros animais:

- A fazendeira trouxe uma ratoeira para casa. Uma ratoeira!

A galinha manifestou-se:

- Desculpe-me, amigo rato, isso pode ser um problema para você, mas não me incomoda em nada.

O rato foi até o porco e gritou, apavorado:

- Puseram uma ratoeira na casa.

O porco disse:

- Ora, não estou em perigo, qual o problema?

O rato, então, fez seu comunicado à vaca, que respondeu:

- Perdoe-me, senhor rato, mas não me compete fazer nada. No entanto, se você morrer, farei recomendações suas em minhas orações.

O rato, cabisbaixo, sem nenhuma solidariedade dos vizinhos, retornou à casa. À noite, a ratoeira desarmou-se, prendendo o rabo de uma cobra. Por causa do barulho, a proprietária foi verificar o que ocorrera e, no escuro, foi picada pela serpente.

Seu marido, imediatamente, levou-a para tomar soro antiofídico. Ela voltou com muita febre. Como canja de galinha é indicada para quem está febril, o esposo mandou matar a galinha. Porque o estado da mulher se agravou, os vizinhos vieram visitá-la, tendo o fazendeiro de matar o porco para alimentá-los. No dia seguinte, a coitada morreu. Dezenas de pessoas da redondeza vieram ao enterro, obrigando o fazendeiro a matar a vaca para saciar-lhes a fome. Assim, restou o rato, que os outros animais achavam que estava condenado, não percebendo ameaça sobre si próprios.

Enquanto nem mesmo se falava desse anteprojeto de lei, pelas bandas dos estados, em particular daqui, instituições outras já se arvoram em exercer atividades que a Constituição Federal não lhes confere. Solicitam (e pior, conseguem), mandados de busca, desejam ardentemente elaborar o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). “Investigam”. Nem sempre preservam adequadamente os locais de crime (que se tornam inidôneos); fazem escutas telefônicas, e, ao depois, canalizam os amontoados de papéis para a autoridade competente - que pouco, às vezes, poderá fazer, haja vista a perda de tempo e de dados imprescindíveis à investigação -, apregoando e bendizendo o chamado “ciclo completo”, além de se escudarem na propalada integração, que vem ocorrendo, apenas, por aglutinação - com perdas significativas para a Polícia Civil -, nunca por justaposição.

Que os brasileiros estão a reclamar melhor policiamento e fiscalização nas fronteiras do país não se tem dúvidas, mas a medida pretendida, além das observações da voz dissonante, faz lembrar recente afirmação do presidente Lula de que o policial só pede propina porque ganha mal, e as Forças Armadas, sabemos, não ganham bem.

Posto isto, além de imaginar que o projeto de lei merece atenção das associações de classes, é de se lembrar que estamos entrelaçados, pois o que afeta uma parte pode também sobrar para as outras.

Policiais civis, a “ratoeira” está chegando à casa Polícia Judiciária!”.

*Delegado Geral de Polícia (aposentado)

José Antônio de Moraes*

- INFORMATIVOADEPOL4

- A Adepol-MG, constituída em 15 de dezembro de 1958, foi declarada de utilidade pública por Decreto Estadual nº 9.323, de 14 de janeiro de 1966, e pela Lei municipal nº 1.238, de 28 de março de 1966?

- No primeiro trimestre de cada ano o relatório de Atividades e as Contas da Adepol-MG devem ser submetidas à análise e à aprovação da assembleia-geral, para o fim convocada? E que, para os fins do contido no parágrafo anterior, fixou-se a data de 31 de março deste ano?

- A presença do associado, em assembleia-geral, ordinária ou não, antes de um direito é também um dever?

VOCÊ SABIA OU SE LEMBRAVA DE QUE

A colônia de férias dos Delegados de Polícia, associados da Adepol-MG, inaugurada em 3 de dezembro de 1988, em Itaoca, no município de Itapemirim-ES, é um local de descanso e diversão. Na gestão passada (2012-2014), as instalações passaram por uma grande reforma, o que trouxe ainda mais conforto e segurança aos hóspedes. Cientes de que a Colônia de Itaoca é um patrimônio imensurável da nossa Adepol-MG, a atual gestão continua empenhada em melhorá-la a cada dia. O retorno positivo de muitos tem sido a recompensa diante dos esforços empreendidos. Reproduzimos algumas mensagens de associados sobre a Colônia:

Dr. Euler Costa da Cruz: “Gostaria de falar sobre o nosso condomínio de Itaoca/ES, local onde passei o Natal e Réveillon. Sempre fui um crítico desse balneário, por achá-lo longe e uma fonte perene de gastos para a Adepol. Todavia, qual não foi a minha surpresa em encontrar um ambiente renovado, com pintura nova das casas, colchões novos, piscina e campo de futebol bem cuidados, funcionários atenciosos e dispostos a nos atender em nossas demandas. Deu pra ver claramente o upgrade feito pela atual gestão nesse condomínio. No tocante aquilo que só depende da nossa diretoria, a evolução foi enorme. Parabéns a Diretoria da Adepol-MG!”.

Dr. João Marcos Almeida: “Estive em Itaoca em outubro de 2013, eu e minha família. Ficamos maravilhados com a organização e estado das coisas. Realmente a Diretoria está de parabéns. Um dos melhores investimentos que faço é o pagamento da mensalidade da Adepol”.

Dr. Alex de Freitas Machado: “Minha avaliação do nosso balneário é muito positiva. Às vezes os associados não dão o valor que deveriam dar a nossa Colônia de Férias. Eu e os meus familiares adoramos a nossa estadia lá agora no carnaval. Gostaria de parabenizar a Diretoria e o presidente da Associação, Dr. Mário”.

COLÔNIA DE ITAOCADOAÇÃO

DE SANGUEA Adepol-MG convida seus associados a doarem sangue. A Fundação Hemominas pede ajuda para manter o estoque de sangue no Estado. Atualmente, as reservas em todos os hemocentros de Minas Gerais estão 11% abaixo do ideal. A situação é mais preocupante ainda em relação aos tipos sanguíneos “O” positivo e negativo.

Para doar sangue, o candidato deve ter entre 16 e 69 anos, peso acima dos 50 kg, estar em condições plenas de saúde, não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 24h e estar alimentado. Na oportunidade, o candidato deve apresentar documento original oficial com foto, filiação e assinatura. Uma única doação de sangue pode salvar até quatro vidas.

O agendamento da doação de sangue pode ser feito online, pelo site www.hemominas.mg.gov.br ou pelo telefone 155, opção 8. Todas as condições, horários de atendimento das unidades, critérios e restrições podem ser consultados na página da Hemominas. (Informações: Jornal O Tempo)

Doe sangue e salve vidas!

INFORMATIVOADEPOL 5-

REGULAMENTO DE USO DA COLÔNIA

DE QUEM É A CONTA?

O Presidente e o 2º Diretor-Patrimonial da Adepol-MG, no uso de suas atribuições, na forma do Estatuto, baixaram as Portarias de nºs 002/2016, que institui normas para o uso da Colônia de Itaoca e 03/2016 que fixa valor de diária por ocupação de casa na Colônia que espera por você, associado. Leia alguns pontos contidos nas Portarias:

Portaria nº 002/2016:

Art. 4º O uso da unidade e demais instalações disponíveis da Colônia de Férias, dar-se-á após regular reserva e pagamento da contribuição pecuniária que se destina a auxiliar nas despesas de manutenção, limpeza e conservação do complexo.

§ 1º A reserva, sujeita à disponibilidade das casas, somente se efetivará após o recebimento, pela Tesouraria da Adepol-MG, da contribuição prevista e no valor correspondente às diárias fixadas, que não poderão ser inferior a 3 (três).

Art. 6º O total de ocupantes por casa de 8 (oito) pessoas, tolerando-se, no máximo, mais 2 (duas) crianças.

§ 1º A inobservância do número máximo de ocupantes de casa, estabelecido no caput, implicará na cassação da reserva, sem a devolução da contribuição pecuniária havida.

§ 2º Não é admitida, em nenhuma hipótese ou circunstância, a instalação de barraca, de trailer ou qualquer outro meio de acomodação.

Art. 7º O associado e seus acompanhantes, com casa reservada, serão recebidos na Colônia de Férias de Itaoca no período de 6 (seis) às 21 (vinte e uma) horas, em todos os dias da semana.

Art. 8º Autorização para chegada ou saída, em horário diverso do previsto no artigo anterior, necessidade mais comum aos usuários de ônibus de linhas regulares, deve ser solicitada no momento da reserva da casa.

Parágrafo único. No caso deste artigo, deve ser feito contato com a “Zeladoria de Itaoca”, pelo telefone (28) 3529-1357.

Art. 12. Não serão admitidas pessoas, ainda que parentes e/ou amigos de associado, que não estejam regularmente alojadas na Colônia de Férias de Itaoca, para uso da piscina, campo de futebol, quadra, churrasqueira ou sauna.

Art. 14. A desistência de reserva feita deverá ser comunicada à Adepol-MG, com antecedência mínima de 3 (três) dias à data prevista para ocupação da casa.

§ 1º A desistência, com observância do prazo previsto neste artigo, implica na retenção, a título de indenização em favor da Adepol-MG, de 20% (vinte por cento) do total da contribuição paga.

§ 2º Ultrapassado o prazo limite do artigo, face à escassez de tempo para nova reserva, não haverá restituição da contribuição recebida pela Adepol-MG, mas somente o crédito correspondente em favor do associado, para o mesmo fim.

Art. 16. Sob qualquer pretexto, é vedado ao associado efetuar reserva de casa e destiná-la a uso de pessoa estranha ao quadro de associados.

Portaria nº 03/2016:

Art. 1º Fixa em R$ 80,00 (oitenta reais) o valor da diária a ser paga por ocupação de casa da Colônia de Férias de Itaoca.

(Os textos, na íntegra, encontram-se no site da Adepol-MG | www.adepolc.com.br)

Ao presidente da Associação, nos termos do Estatuto, compete, dentre outras obrigações, dirigi-la e representá-la, inclusive em juízo; praticar atos de gestão administrativa e financeira.

Naturalmente com observância disso, a Associação adquiriu, em 17/07/1993, o veículo da marca Volkswagen, Parati, ano/modelo 1989, placa GMY-3706. Ao depois, em fevereiro de 1995, esse automotor foi acidentado. Com perda total e constando que o salvado fora entregue à Seguradora, que, acionada, fizera o pagamento do seguro respectivo, não se providenciou, à época, a respectiva baixa no Detran-MG.

Como se pagavam, como ainda são pagos, o IPVA, a taxa de licenciamento e o DPVAT, o Presidente na gestão 2012/13/14 tentou, por todos os meios legais, a baixa administrativa. Por falta da documentação adequada (que teria sido eliminada pelo Setor Contábil, de ordem e na gestão 2001/2005), das placas e do recorte da lataria que contivesse o número do chassi, não se atendeu, então, às exigências de uma Resolução do Contran. Debalde, pois, foram os esforços.

Insatisfeita a presidência, por ter na carga patrimonial da Adepol-MG mencionado veículo automotor – por que desde muito inexistente e gerador de despesas anuais -, recorreu ao Judiciário. A ação, que teve curso na 2ª Vara de Feitos Tributários, sob o número 3529818-23.2013.8.13.0024, mereceu sentença desfavorável à Associação que, além de tudo, está condenada ao pagamento de honorários de sucumbência. Como nada se fez na época própria, como era necessário que se fizesse, continuará a Adepol-MG pagando por aquilo que não tem.

Fica difícil, não?

- INFORMATIVOADEPOL6

Por 7 votos a 4, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em julgamento no dia 17 de fevereiro, admitir que um réu condenado na segunda instância da Justiça comece a cumprir pena de prisão, ainda que esteja recorrendo aos tribunais superiores.

Assim, bastará a sentença condenatória de um tribunal de Justiça estadual (TJ) ou de um tribunal regional federal (TRF) para a execução da pena. Até então, réus podiam recorrer em liberdade ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao próprio Supremo Tribunal Federal (STF).

PROJETOS E LEIS IMPORTANTES

STF ADMITE PRISÃO LOGO APÓS CONDENAÇÃO EM 2ª INSTÂNCIA

- Projeto de Lei do Senado nº 580, de 2015: altera a Lei de Execução Penal para estabelecer a obrigação de o preso ressarcir o Estado das despesas com a sua manutenção no sistema prisional, mediante recursos próprios ou por meio de trabalho. Situação atual: em tramitação.

- Projeto de Lei do Senado nº 708, de 2015: aumenta a pena para o crime de homicídio culposo cometido por motoristas que estejam embriagados ou disputando rachas. A condenação seria dobrada, passando para quatro a oito anos de detenção. Situação atual: em tramitação.

- Projeto de Lei do Senado nº 778, de 2015: propõe o aumento da faixa etária (de 70 para 75 anos) para concessão de benefícios a criminosos idosos. Benefícios correspondentes às circunstâncias atenuantes, aos requisitos da suspensão da pena e à redução dos prazos de prescrição, previstos nos arts. 65, 77 e 115 do Código Penal. Situação atual: em tramitação.

- Lei nº 13.228/2015: Aplicar-se-á a pena em dobro na hipótese de estelionato cometido contra idoso. A pena que era de cinco, passará para 10 anos. Esta Lei modifica

o art. 171 do Código Penal. Situação: sancionada em 28/12/15.

- Lei nº 13.142/2015: torna crime hediondo e qualificado o assassinato de policiais no exercício da função ou em decorrência dela. A nova lei também se estende aos cônjuges, companheiros e parentes consanguíneo de até terceiro grau assassinados em decorrência da atividade do agente policial. Para os casos de homicídio, o texto diz que o fato de a vítima ser agente do Estado ou parente de agente torna o crime “qualificado”. Com isso, a punição passará de 6 a 20 anos para 12 a 30 anos. Em caso de lesão corporal dolosa de natureza gravíssima e lesão corporal seguida de morte contra os policiais e seus familiares, a pena deverá ser aumentada em dois terços. Situação: sancionada em 7/7/15.

- Projeto de Lei do Senado nº 230, de 2014: propõe incluir os crimes de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, o comércio ilegal de arma de fogo e o tráfico internacional de arma de fogo no rol dos crimes hediondos. Situação: aprovada no Senado e remetida à Câmara dos Deputados em 21/10/15.

Desde 2009, o STF entendia que o condenado poderia continuar livre até que se esgotassem todos os recursos no Judiciário. Naquele ano, a Corte decidiu que a prisão só era definitiva após o chamado “trânsito em julgado” do processo, por respeito ao princípio da presunção de inocência.

O julgamento representa uma mudança nesse entendimento. Até então, a pessoa só começava a cumprir pena quando acabassem os recursos. Enquanto isso, só era mantida encarcerada por prisão preventiva (quando o juiz entende que ela poderia fugir, atrapalhar investigação ou

continuar comentendo crimes).

Votaram para permitir a prisão após a segunda instância os ministros Teori Zavascki (relator), Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. De forma contrária, votaram Rosa Weber, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.

(Fonte: g1.globo.com - 17/02/2016)

IMAGEM: (Fonte: Revista Veja - Edição 2466 - Ano 49 - nº 8 - 24 de fevereiro de 2016 - “O fim do recurso do recurso do recurso”, por Kalleo Coura, p.55)

INFORMATIVOADEPOL 7-

É compreensível, até mesmo necessário, que, aposentados, nos entreguemos ao ócio. É de direito, e também necessário, que os que se encontram em atividade usufruam das férias regulamentares, e, quando possível, das férias-prêmio. E que esse descanso seja preferencialmente na Colônia de Férias de Itaoca, que, toda reformada, espera pelo associado e seus dependentes.

Mas tão necessário quanto esse merecido descanso, o ócio, enfim, é o seu engajamento, colega associado/a, nas causas da Adepol-MG, que são, em essência, as de todos nós.

A Adepol-MG tem dito, a plenos pulmões, por meio de seu Informativo mensal, principalmente, do quanto têm sido os avanços de outras instituições em atribuições que são próprias da Polícia Civil, com sistemático enfraquecimento do cargo de Delegado de Polícia, tal o desprestígio a ele imposto.

As emendas constitucionais eventualmente apresentadas na Câmara dos Deputados, que possam engrandecer e tornar forte a Polícia Judiciária, têm sido recusadas nas votações finais. Nem mesmo o

O ÓCIO E O LAZER SÃO BONS, MAS...

acompanhamento sistemático da tramitação das emendas, pelas entidades que representam os Delegados de Polícia, que buscam apoio em parlamentares simpáticos à causa, tem trazido o resultado esperado. É um processo longo, lento, cruel.

Em diversas comarcas neste estado, o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) vem sendo lavrado pela instituição coirmã, com anuência e até mesmo por ordem de autoridade judiciária. Esses passos, em desfavor da Polícia Civil, são dados a cada dia, e, de regra, com dificultosa, quiçá impossível, reversão. Não se esqueça, colega associado, de que até do Tiradentes rasparam a barba.

Recentemente, para manifestação de protesto, a Adepol-MG convocou seus associados a dela participarem. Afinal, o governo parcelou e atrasou pagamento do mês de janeiro; em escala divulgada, atrasará também os de fevereiro e março. Foram poucos os que atenderam ao chamamento, infelizmente.

Outros perigos rondam a nossa Instituição e ameaçam a todos nós. Governos estaduais, ante

situação financeira deficitária, vêm elegendo a previdência, com ênfase para servidores que mais cedo se aposentam, como a vilã de tudo. Esquecem, naturalmente por conveniência, de que para isso houve e há contribuição em significativo percentual.

Ficarmos atentos já não é o bastante. A constante participação, atendendo aos chamamentos para sadios protestos; as presenças em assembléias-gerais, extraordinárias ou não, é forma de união, de força, de coesão. Sabermos o que desejamos, o de que necessitamos e o que não admitimos perder, é no mínimo estabelecer nossa meta, e, como sempre o fizemos, brigar para alcançá-la.

Não, a Adepol-MG não é vocacionada para mensageira do desânimo, menos ainda para arauto de discórdia e/ou desastre, mas sentir-se-ia incomodada se não dissesse ao associado, da forma que o faz, que o momento é grave, difícil, e, como tal, não deve ser ignorado. Não podemos dispersar, não devemos esmorecer. A vigilância e a participação são preços menores que as perdas que poderemos ter se cochilarmos.

- INFORMATIVOADEPOL8

Compreendendo a importância da mobilização e atendendo às convocações das entidades de classes, cerca de 8 mil pessoas compareceram ao ato público das Forças de Segurança Pública de Minas Gerais contra o atraso e escalonamento do pagamento dos servidores do Executivo, no dia 2 de fevereiro, na Praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Entoando palavras de ordem contra os desmandos do atual governo, os manifestantes seguiram em caminhada até a Praça da Liberdade, final do trajeto. Delegados associados da Adepol-MG compareceram em grande número e somaram forças com os membros das Diretorias da Associação e do Sindepominas. Além dos Policiais Civis e dos Militares, também aderiram ao protesto servidores públicos de outras carreiras, professores, familiares e agentes penitenciários.

As faixas usadas pela Adepol-MG, no dia da manifestação, estão expostas na área externa da sede da entidade como forma contínua de indignação e protesto. A Adepol-MG agradece a participação de todos e reafirma o seu compromisso com a defesa dos direitos de seus associados, que, no contexto, são os mesmos de todo servidor público. Permaneceremos vigilantes.

ADEPOL-MG PARTICIPA DE ATO PÚBLICO CONTRA O PARCELAMENTO E ATRASO DE PAGAMENTO