o nosso colÉgio n.º 1 - colegiodascaldinhas.pt · perguntei há dias ao p. jorge sena qual o tema...

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JANEIRO 2008 ANO 7 NOVA SÉRIE O NOSSO N.º 1 COLÉGIO

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JANEIRO 2008ANO 7

NOVA SÉRIE

O NOSSO N.º 1COLÉGIO

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EDITORIAL��

O projecto educativo funcio-

na nos Colégios da Compa-

nhia de Jesus em Portugal,

como um “limite ideal” e um

“horizonte de referência”, em

ordem a prosseguir, por um

lado, os princípios pedagó-

gicos inacianos, e a accionar,

por outro, as decisões que,

nas diversas circunstâncias de

tempo, lugar e pessoas, defi-

nam a atitude educadora.

No Instituto Nun’Alvres, o

projecto educativo compro-

mete-nos a partilhar com as

famílias e a sociedade, a fun-

ção educativa. Com base na

inspiração cristã, assumimo-

-nos como parceiros da famí-

lia, na tarefa de educar, e nas

respostas às crescentes ne-

cessidades do indivíduo/aluno. Para nós, não basta a elabora-

ção e aprovação de um projecto educativo, mas pretendemos

que todos os intervenientes da escola conheçam e sigam este

nosso projecto, e que seja vivido por todos.

Este ano, o Instituto Nun’Alvres comemora os 75 anos da sua

existência, nas Caldas da Saúde. Significa que, apesar das adver-

sidades, tem sido capaz de se adaptar às necessidades das famí-

lias que serve, assim como às necessidades do nosso País.

Unidos na Diferença, este é o tema que, no INA, vai ser de-

senvolvido ao longo deste ano lectivo. Somos, socialmente,

responsáveis, e temos como objectivo ajudar os nossos jovens

a crescer integralmente, procurando aceitar as diferenças dos

outros, e contribuir, com as potencialidades de cada um, para

o bem comum.

Estamos cientes que os pais são os primeiros educadores, mas

também pensamos ser capazes de ajudar os nossos alunos, a

Escola e Família de mãos dadasO Projecto Educativo do INA

O Projecto Educativo de uma

escola é o “documento que

consagra a orientação

educativa da escola, elaborado

e aprovado pelos seus órgãos de

administração e gestão, para um

horizonte de três anos, no qual

se explicitam os princípios, os

valores, as metas e as estratégias

segundo os quais a escola

se propõe cumprir a função

educativa.” Decreto Lei nº115-

A/98 de 4 de Maio, no artigo 3º.

serem um dia, mais tarde, “Homens e Mulheres

para e com os outros”, inseridos numa socie-

dade que pretendemos que seja, cada vez,

mais justa, e onde todos tenhamos lugar.

Ser educador, no tempo actual, em que cons-

tantemente surgem novas oportunidades, que

implicam saber escolher, é uma tarefa de equi-

pa. Os educadores têm de trabalhar na van-

guarda, no limite entre o conhecido e o emer-

gente, em interdependência com o meio. A

realidade da educação, hoje, estimula continu-

amente a desenvolver um perfil de educador

que transforma a atitude dos alunos, não ape-

nas ensinando conteúdos programáticos, mas

reafirmando valores que facilitem o desenvol-

vimento da sua formação integral. “As palavras

movem, mas os exemplos arrastam”, ou seja, mais

importante do que as palavras, são as nossas

acções. Os alunos vivem em rede, e nós, educa-

dores, temos de nos dar as mãos. Pretendemos

jovens informados, com objectivos, e, acima de

tudo, jovens solidários, que se empenham a

ajudar os outros.

Trabalhemos em equipa, escola e família, ten-

do por base um projecto educativo sólido, de

modo a desenvolver os nossos alunos e filhos,

segundo as suas capacidades.

Sejamos educadores que não comprometem

o futuro, sendo responsáveis nas opções que

tomamos.

A Directora Pedagógica do INA

Maria Céu Pinheiro, Dr.ª

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VIDA COLEGIAL

Perguntei há dias ao P. Jorge Sena qual o tema

do ano no Colégio das Caldinhas. Respondeu-

me que o tema é “Unidos na diferença”.

Ter um tema que percorre todo o ano é fun-

damental, porque unifica os nossos esforços

e dá-nos um rumo. Ora, quando li a pri-

meira leitura da missa de hoje, lembrei-me

imediatamente do tema do ano e da impor-

tância do rumo que escolheram, aqui, no

Colégio das Caldinhas. De facto, também

nesta passagem da carta de S. Paulo aos

Romanos se fala da importância de estar-

mos “unidos na diferença”. É disso que se

trata quando S. Paulo escreve que “somos

muitos, formamos em Cristo um só corpo e

somos membros uns dos outros. Mas pos-

suímos dons diferentes, conforme a graça

que nos foi dada”.

Quer dizer que o importante é que cada um

reconheça os seus dons, e os ponha ao ser-

viço de todos. O importante é que cada um

esteja atento e colabore com quem está ao seu

lado, mas, também, que tenha sensibilidade

aos problemas de quem está mais longe,

mesmo que habite do outro lado do globo.

Hoje é dia de gratidão e de acção de graças:

pela nossa história, pelos que nos precede-

ram, por tudo aquilo que o Colégio e as suas

várias escolas continuam a realizar. É ocasião

para darmos graças a Deus e, também, oca-

sião para recordarmos os motivos por que

estamos aqui, há 75 anos, empenhados nesta

missão educativa. Temos esta persistência,

apesar das muitas dificuldades, porque temos

um ideal a apontar aos alunos que se formam

nas escolas da Companhia de Jesus.

Como todos sabemos, não há bons resul-

tados sem empenho e dedicação de alunos

e educadores; não há bons resultados sem

sentido de exigência pessoal, para que cada

um possa sempre dar o seu melhor. É pre-

cisamente um ambiente em que cada um

possa dar o seu melhor, que estamos empe-

nhados em construir, na dimensão acadé-

mica, e em todas as outras.

Temos consciência de que a dimensão aca-

démica, por mais importante que seja, não

esgota aquilo que é a missão de uma escola

da Companhia de Jesus. Há outras dimen-

sões, tanto ou mais decisivas, para o cresci-

mento dos nossos alunos como pessoas, e

que também requerem empenho e dedica-

ção. A par da valorização académica e pro-

fissional, queremos que todos possam ter

condições para crescer no conhecimento de

Jesus Cristo. Não um conhecimento teórico,

mas um conhecimento pessoal, que leve à

transformação da própria vida e, em par-

ticular, ao desejo de construir um mundo

mais justo, em que os mais pobres estejam

no centro da nossa atenção.

No Beato Nuno de Santa Maria, que hoje re-

cordamos, temos um modelo de vida. Sa-

bemos que foi um grande estratega militar,

que pôs as suas muitas qualidades ao servi-

ço do País. Mas foi, sobretudo, um grande

amigo de Deus, de Nossa Senhora e dos po-

bres, a quem dedicou as suas forças quando

já não eram necessárias para defender o País.

Na nossa oração de hoje, peçamos a sua in-

tercessão, para que a comunidade educa-

tiva que formamos se mantenha unida na

diferença, e cada vez mais empenhada na

construção de um mundo mais justo e fra-

terno para todos.

6 de Novembro de 2007

O Colégio das Caldinhas está a celebrar 75 anos da sua história nas Caldas da Saúde.

Um dos momentos altos da comemoração desta efeméride foi a celebração da festa

do Beato Nuno, padroeiro do colégio, no dia 6 de Novembro.

Entre as várias iniciativas que deram cor a este dia, a Eucaristia, celebrada no pavi-

lhão gimnodesportivo, constituiu um momento de especial significado.

A celebração foi presidida pelo P. Nuno Gonçalves, Provincial da província portu-

guesa da Companhia de Jesus, e contou com a presença de educadores, alunos e

antigos alunos, bem como de representantes das entidades civis e religiosas da

região em que o colégio se encontra inserido. Destacamos, pelo sentido da sua

mensagem, um excerto da homilia proferida pelo P. Provincial:

P.Jorge Sena SJ

75 anos do Colégio das

CaldinhasFesta do

Beato Nuno

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VIDA COLEGIAL 5º ANO�

Acordei sobressaltada

com o meu coração a pular...

Era dia 12 de Setembro,

tinha de me despachar!

Vesti-me a correr,

fui-me arranjar,

tomei o pequeno-almoço

e os dentes fui lavar.

Sentei-me no carro:

— Mãe, já podes acelerar!

Cheguei a horas ao Colégio

para as minhas amigas encontrar.

Fomos todos para o Pavilhão.

As turmas foram dizer.

Fiquei na turma A,

novos amigos fiquei a conhecer!!!

A Turma A do 5º ano

No dia 10 de Outubro de 2007, no inter-

valo da manhã, deu-se início às come-

morações dos 75 anos do INA, no Pátio

da Nossa Senhora. Toda a Escola se jun-

tou e assistiu a uma pequena encenação

da chegada dos primeiros alunos ao Co-

légio das Caldinhas. Finalmente, foram

lançados balões com as cores do INA

(azul, vermelho, amarelo e branco).

A festa continuou, e hoje, dia 06 de No-

vembro, festejamos o Beato Nuno, com

uma Eucaristia no Pavilhão. Estiveram

presentes todos os Alunos, Professores,

Prefeitos e Funcionários do Nosso Colégio.

No fim da Eucaristia, vimos um pequeno

Depois do intervalo, todos os meninos vestiram os

seus disfarces... bruxas, vampiros, fantasmas... figuras

verdadeiramente assustadoras. Um pouco mais tarde,

fomos para o Campo de S. João, onde já se encontra-

va o nosso Prefeito e animado D.J.,Quim Nando, que

com boa música engrandeceu a festa! Houve muita

alegria, dançámos e divertimo-nos. Até as Professoras

se mascararam e fizeram o gosto ao pé!!

Foi um dia fantástico e muito especial, do qual

gostamos muito, porque é o primeiro ano que es-

tamos no Colégio, e nunca pensámos que fosse tão

divertido!

No final da festa, partimos felizes, por termos parti-

lhado tantos sorrisos e alegrias. E a festa continuou

nos nossos corações!

A Turma D do 5º ano

O meu primeiro dia no 5º Ano

filme sobre a história da nossa Escola.

Também foi incluída, nesta cerimónia, a

entrega da Medalha dos 25 anos ao serviço

do INA, a Professores e Funcionários. Os

melhores alunos de cada ano também

receberam uma Medalha de Mérito.

E, como se tratava de uma festa, não pu-

demos esquecer o nosso corredor, e para

isso, enfeitámos os placares e as portas!

As comemorações vão continuar até ao

fim do Ano Lectivo. Ficamos, por isso, a

aguardar novos acontecimentos...

A Turma B do 5º ano

Os 75 Anos do INA

A nossa festa do Halloween...No dia 31

de Outubro,

o 5º ano fez a sua

festa do Halloween

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VIDA COLEGIAL 6º ANO�

O 6º ano tem como tema “Falar Português na diferença” e,

cada turma, em Área de Projecto, procura conhecer a cultura e

os costumes de um país cuja língua oficial é o Português. O país

que foi atribuído ao 6º F é Moçambique e, por feliz coincidência,

os avós de um colega nosso, são Moçambicanos.

Por duas vezes que vieram à nossa sala, durante a aula de Área

de Projecto, ajudando-nos a esclarecer várias dúvidas, facilitando-

-nos a pesquisa sobre este país.

Num dos dois dias em que nos vieram visitar, trouxeram várias

esculturas feitas em pau-preto, uma madeira pesada e dura, e

muito difícil de trabalhar. Também nos mostraram peças origi-

nais de utensílios usados pelos moçambicanos, em miniatura,

e em marfim.

Queremos agradecer aos Avós do Afonso, pela grande disponi-

bilidade que demonstraram, e por tudo o que de interessante nos

disseram e mostraram, pois sentimos que ficamos a conhecer

mais a cultura de um povo que nos merece a nossa admiração.

Joana nº 1392

Raquel nº 1428

6º F

Uma visita inesperadaEste ano, o 6º ano tem como tema da

Área de Projecto “Falar Português na di-

ferença”. Neste âmbito, todas as turmas

estão a trabalhar sobre os diferentes pa-

íses de expressão portuguesa.

A nossa turma, o 6º A, está a debruçar-

-se sobre o Brasil, e no dia 29 de Outubro,

na aula de Área de Projecto, recebemos

uma visita inesperada: chama-se Fredy,

é de nacionalidade brasileira, e vive em

Portugal há 15 anos. É uma pessoa com

um excelente sentido de humor, e que

soube, com a sua simpatia e a sua expres-

sividade características deste povo, cati-

var a nossa atenção, e dar-nos uma visão

do Brasil sobre vários aspectos, respon-

dendo às perguntas que os alunos iam

colocando. Foi assim que fiquei a saber o

significado de “Carioca”, nome atribuído

aos habitantes do Rio de Janeiro: “cari”

significa homem branco, e “oca” casa.

O Freddy trabalha, actualmente, no Porto,

num ginásio, dando aulas de aeróbica.

Veio para Portugal, porque no Brasil há

muita violência, e já foi assaltado dez

vezes, mas sente falta das lindas praias

e do espírito amigável das pessoas. Cá,

gosta muito do seu trabalho, porque está

em contacto com muita gente. Quere-

mos agradecer ao Freddy a aula divertida

e enriquecedora que tivemos, e espera-

mos que nos visite novamente, muito

em breve.

Os alunos do 6º A

A visita dos Avós do Afonso

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VIDA COLEGIAL 6º ANO�

Durante a semana, quem entrasse nos corredores, reparava

que os placards, de cada turma, estavam decorados com os va-

riados trabalhos dos alunos.

Nesses trabalhos, podíamos reparar que todos nos transmitiam

algo de muito simples: “É necessário termos uma alimentação

saudável”. Para além disto, também falavam dos perigos aos

quais estamos sujeitos, ao termos uma alimentação incorrecta

e exagerada em doces, açúcares…

O P.N.L. foi pensado para incentivar os jovens à leitura, através

de actividades diversificadas e lúdicas, tentando desenvolver

a criatividade e a imaginação, na expressão das emoções sen-

tidas. O passatempo preferido dos jovens, hoje em dia, é ver

televisão mas, com este projecto, talvez os jovens encontrem o

gosto da leitura, para os seus tempos livres.

Quando comecei a ouvir as histórias no P.N.L., descobri tudo

o que se pode retirar e recriar dos textos, e aumentei a minha

vontade de ler.

Eu creio que todos deviam aderir a esta actividade, porque,

com ela, aumentamos e desenvolvemos a nossa capacidade de

interagir com nós próprios e com os outros.

Pedro nº 955

6º E

A semana da alimentação

O Plano Nacional de Leitura

Entre o dia 15 e 19 de Outubro decorreu a semana da alimentação. Nessa mesma semana, vários alunos de todas as tur-mas, em pequenos grupos, fizeram trabalhos sobre uma alimentação correcta e saudável.

Quando não temos uma boa alimentação, existem variadas do-

enças que podemos ter, como por exemplo: anorexia (não co-

mer o suficiente), obesidade (comer em excesso)…

A conclusão que podemos tirar é: ter uma alimentação saudá-

vel traz alegria e felicidade. Por isso, uma alimentação correcta

é recomendada a toda a gente.

Francisca nº 1425

6º E

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�VIDA COLEGIAL 6º ANO

O Instituto Nun’Alvres celebra os seus setenta

e cinco anos de actividade no ensino, nesta

localidade. Foi em Fevereiro de 1932 que um

grupo de trinta alunos e alguns Jesuítas che-

garam às Caldas da Saúde. A partir dessa data,

o colégio foi aumentando, recebendo alunos

de todo o país, que o procuravam para se ins-

truírem, pois era e é uma grande Escola.

O Instituto Nun’Alvres é um dos colégios mais

antigos de Portugal, e um dos melhores do

país, não só pela boa leccionação, mas, essen-

cialmente, por todas as actividades extra-

curriculares através das quais se vive e sente

o espírito Inaciano.

Embora não tenha vivido estes 75 anos de

história, posso conhecer toda a evolução

desta escola no tempo, ouvindo os imensos

testemunhos de tantos que por cá passaram,

e que a ela ficaram ligados.

Espero que este colégio continue a evoluir, e

sei que, é graças a todo o importante traba-

lho já desenvolvido, que hoje estamos aqui.

Marta Matos nº 279

6º E

Voltei à Escola! O primeiro dia

foi muito divertido. Foi o reen-

contro de todos os meus cole-

gas e de alguns professores.

Soubemos que o tema da nossa Divisão, este ano, é “Falar Português na

Diferença”. Nas aulas da Área de Projecto, todas as turmas se vão debru-

çar sobre um País de expressão portuguesa, e a minha turma vai estudar a

Guiné-Bissau.

Depois de recebermos o horário, lá fomos para casa, embora o tempo tenha

“sabido a pouco”, pois eram muitas as conversas que queríamos “pôr em dia”.

E lá fomos nós, decorar cadernos, encapar livros, estrear materiais novos…

Depois do primeiro dia, vieram outros e mais outros… e agora já começaram

os testes. É uma nova etapa, que penso será um pouco mais difícil. Mas, como

os professores são praticamente os mesmos, e dizem todos que o 6º ano é só

mais um bocadinho que o 5º, vamos ver como corre. Para já estou animada,

pois gosto deste ritmo da escola.

Joana Fernandes nº 1423

6ºB

Acorda-nos de manhã

E com um sorriso nos recebe

Sempre pra nós foi mamã

O INA muito lhe deve.

Foi com ela que passamos

Muitos momentos de alegria

Agora dela recordámos

A educação e a simpatia.

Fica mais vazio o corredor

Esperamos que nos venha cá ver

Tratou-nos sempre com amor

Saudades suas vamos ter.

Os alunos do 6º A

Os 75 anos do I.N.A.

Muito obrigada D. Cristina

Já estou no 6º Ano…Como passou rápido o 5º ano! Já estou no 6º…

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�VIDA COLEGIAL 7º ANO

Está tudo bem? Olha, as aulas já arranca-

ram e, aos poucos, tudo começa a aper-

tar: professores novos, coisas também

diferentes…até os testes já temos mar-

cados, vê lá tu, e nem sequer tempo tive-

mos para falar das nossas férias! Que tal

correram? Olha, vou contar-te um pou-

co das minhas. Como sabes, as minhas

foram um pouco complicadas. Mas feliz-

mente consegui ultrapassar todos esses

momentos. Passei-as no Alentejo, foram

bestiais, no meio de alegrias e momentos

fantásticos! Na última aula de Português,

Olá amiga…

a professora esteve a ensinar a carta, e lançou-nos um desafio:

escrever uma carta. Foi então que me lembrei de ti.

Quando soube que ficamos na mesma turma, fiquei contente,

porque a nossa amizade é «à prova de tudo». Tu és aquela que

me ajuda quando preciso e, por mais que tente, não há palavras

para descrever o que sinto por ti.

Olha, deixa-me dedicar-te o que, no momento, me vai no coração:

· Há muito tempo atrás, alguém, talvez Deus, criou a palavra amigo.

· Não é uma palavra, é algo mais que uma união

· É aquele que nos lê nos olhos, o que nos vai no coração;

· É aquele que nos oferece o ombro, sem pedir explicação

· É aquele que nos limpa a cara, chama-nos de louco, mas sem nunca

nos tirar a razão;

· É aquele que, apesar de ferido, tem força para nos dar a mão;

· É aquele que nos mostra a luz, quando tudo é escuridão,

· É aquele que derrete o gelo da nossa alma, com a palma da mão;

Espero que tenhas gostado, pois escrevi tudo isto com muito

carinho e dedicação, para te mostrar o quanto tu significas para

mim.

Obrigada por existires.

Obrigada por teres entrado na minha vida.

Sem mais nada a dizer,

Um beijo grande da tua amiga,

Ana João 7º E

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VIDA COLEGIAL 8º ANO

Negros, Deficientes, Mulheres,

Muçulmanos, ….

Hoje em dia, no mundo, todas estas pessoas,

entre outros, são discriminadas, são ignoradas.

Mas porquê? O que têm elas de diferente? É

contra essa discriminação que devemos lutar.

“Unidos na Diferença – SER + “ é o tema do

8ºano, e é isso que todos devemos ser: mais

humanos, mais amigos, mais conscientes do

mundo que nos rodeia e da importância que

essa união assume na vida de cada um de

nós. Mudar aquilo que está errado é tarefa

árdua e, por vezes, inglória, mas não deve-

mos desistir; devemos começar por peque-

nos gestos, aqui no nosso corredor, no nosso

colégio. É importante percebermos que, para

melhorar o mundo, precisamos de nos me-

lhorarmos a nós próprios, as nossas atitudes,

valores e acções.

Vamos unir-nos, contra a diferença, e criar

laços que, a serem fortes e verdadeiros, per-

durarão para sempre.

Vamos SER +

Alunos do 8ºano

Unidos na diferença

SER +A diferença não diminui, valoriza!

O SER + está no ser diferente!

Não julgues pelo que vês, valoriza o que sentes!

Ser + é não ter vergonha de ser DIFERENTE!

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VIDA COLEGIAL 9º ANO�

Estamos em mudança

Sempre a avançar

Com fronteiras e perigos

Havemos de chegar.

O caminho está à vista

Para na faculdade entrar

Basta que tudo demos

Para a frequentar.

Difícil será

Fácil não há-de ser

Mas rezemos a Deus

Que Ele nos vai proteger.

Este é o 9º ano

Um ano em mudança

Um ano de preparação

De entusiasmo e esperança.

Mário nº 50

9º E

Sim!!! 9º ano. Já estou no 9º Ano…

Realmente, quando dizem que o tempo passa a correr, têm toda a

razão.

Quem diria!! Ainda há algum tempo, era eu a menina que usava totós

e brincava com Barbies, e agora sou uma adolescente que tem apenas

oito meses para decidir o seu precioso futuro! Uma parte de mim con-

tinua a achar que ainda sou criança, mas a idade realmente não per-

doa, e a voz da razão (ou a voz dos meus pais!) obriga-me a crescer.

Não tenho tido realmente vontade de parar para pensar que este

pode ser o último ano que estou com os meus amigos, e que estou

neste colégio. O facto é que, sempre que penso nisso, sinto imensa

pena, e já uma certa saudade dentro de mim. Por isso, tenho que

aproveitar ao máximo este ano.

Mas, a tal voz da razão, também me grita que não pode ser só di-

versão. Há testes, exames, trabalhos, tudo tarefas que eu tenho de

cumprir e superar. Claro que, visto desta maneira, o 9º Ano parece

ser mesmo muito aborrecido, tal como todos os outros anos, mas

eu sei que, se der o meu melhor, um dia mais tarde todo esse esfor-

ço irá ser recompensado. Temos que ter esperança e mantê-la sem-

pre aberta e pronta, para receber novas oportunidades!

Para já, vou continuar a estudar e a usufruir dos meus amigos, e de tudo

o que este colégio me oferece. Depois do 9º Ano? Isso é só amanhã!

Daniela Rodrigues nº 417

9ºD

Mantendo a Esperança Aberta…

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VIDA COLEGIAL SECUNDÁRIO�0

Quatro equipas do Curso Profis-

sional de Técnico de Informáti-

ca de Gestão – TIG (10.º F) e uma

equipa, com elementos do Curso

Tecnológico de Administração

(11.º E) e de TIG, estão já inscritos

na edição deste ano do “Play!”.

Trata-se de uma competição por

equipas, na qual os nossos alunos

defrontarão equipas de outras es-

colas e institutos, numa 1.ª fase –

online e, na fase final – de forma

presencial.

Cada uma das equipas será uma

empresa que tem dois produtos

em carteira, leite e iogurtes, e lu-

tará para ser líder do mercado

nacional e estrangeiro. No início,

todas as empresas partem de uma

situação idêntica, e devem elabo-

rar um plano de gestão para um

ano. Tal como acontece na vida

real, as empresas terão à sua dis-

posição estudos de mercados que

lhes permitem conhecer alguns

dos resultados alcançados pela

concorrência.

O desafio tem início a 16 de

Novembro. Por isso, vamos “arre-

gaçar” as mangas e pôr em prática

os conhecimentos que vamos

adquirindo nas aulas (e não só!), e

“aprender de forma activa”.

Iremos dando notícias… Até lá,

poderão acompanhar a evolução

do concurso no site oficial http://

www.play.novaxove.com .

A turma do 10.º F

Desafio para NovosEmpreendedores

75 ANOS!!! São já muitos os anos

e muitos os alunos que por aqui

passaram e deixaram sobre nós

uma pesada (mas “desafiadora”)

herança, na condição de educado-

res no Instituto Nun’Alvres! E essa

herança é o desafio fantástico de

ser professor deste novo tempo,

que nos encanta e convida para

descobrirmos uma nova forma de

o aluno aprender.

Pois bem! 75 Anos volvidos, não es-

quecendo as nossas raízes, e não

menosprezando os ensinamentos

do passado, queremos construir,

com a ajuda de todos (educadores

e alunos), uma escola com visão de

futuro, num mundo sem fronteiras.

Em “Educação” exige-se que seja-

mos visionários, profetas, utópi-

cos. Em “Educação”, agora, mais

do que nunca, exige-se que se

“formem homens e mulheres com

competência, consciência e com-

paixão, procurando sempre o maior

bem, na realização do compromis-

so da fé e da justiça para melhorar

a qualidade de vida dos homens em

toda a parte (…)” *.

Estamos a avançar por “mares

nunca dantes navegados”, onde o

caminho para as Índias já não se

descobre pelos mapas da geogra-

Desafios para a (nossa) Escola (no) do Séc. 21

fia de outrora... Mas, quem sabe, pela Internet!

Humor (às vezes, nada mais sério do que o hu-

mor!) à parte, ponderemos sobre a pergunta:

“Que escola pedir para o século 21?”

Essa deverá ser uma escola sem muros, que partici-

pe da construção colectiva, ultrapasse o seu tempo,

humanizando e transformando o mundo, possibili-

tando ao sujeito ser utópico e, ao mesmo tempo,

contemporâneo de si mesmo. A construção dessa

escola necessitará de novos paradigmas, do olhar

transformador dos seus construtores, de uma visão,

de um sonho colectivo, e de uma acção planeada.

Se por um lado, o actual estágio da história da hu-

manidade nos lança tantas dúvidas e medos, por

outro, sem dúvida, é também uma época fantás-

tica de se viver e encarar este novo tempo com

a mesma fé e determinação com que outrora os

jesuítas, recém-chegados, se lançaram ao desafio

de promover “o desenvolvimento intelectual de ca-

da aluno na plena medida dos talentos que lhe foram

dados por Deus (…)” *. Trabalhar por uma escola

com visão de futuro, num mundo sem fronteiras,

é um desafio gigantesco, que requer a determi-

nação inabalável de perseguir esta condição, úni-

co caminho para que os alunos de hoje, não che-

guem desfasados ao mundo de amanhã.

É nisto que acreditamos, e é para isto que vamos

trabalhar, na certeza de que a Família será o nosso

principal aliado.

Equipa Pedagógica do Secundário

* Projecto educativo do Instituto Nun’Alvres

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��VIDA COLEGIAL OFICINA

No passado dia 18 de Outubro,

a turma do 1ºM foi para Soutelo

– Vila Verde, com os professores

João Goulão e Gabriela Faria.

Neste dia realizámos várias actividades

durante as quais nos conhecemos melhor,

como por exemplo, o jogo do Ping Pong.

Reflectimos individualmente, e em con-

junto, aprendemos a confiar mais nos

outros, e também que Jesus nos levanta

sempre que precisamos.

Um dos momentos mais marcantes do dia

foi a oração final. Estivemos numa cape-

la acolhedora, aprendemos uma canção

especial, e escrevemos na água o que gosta-

ríamos de agradecer a Deus, naquele dia.

Este dia serviu para que a turma ficasse

mais unida, e permitiu concluirmos que

a palavra de Deus não deve ser invocada

em vão, mas sim com sinceridade, pois

Ele está sempre connosco. Obrigado.

A turma do 1ºM

A PSZ Consulting (http://www.pszconsulting.

com/) aceitando o desafio colocado pela Ofi-

cina, dedicou a tarde do dia 17 de Outubro, à

apresentação do seu projecto de cooperação,

aos finalistas do Curso de Comunicação/Ma-

rketing, Relações Públicas e Publicidade e do

Curso de Produção, Audiovisual e Multimédia.

O Dr. José Martins, assessorado pela antiga

aluna do curso de Comunicação/Marketing

da Oficina, Ana Gonçalves, apresentou um

conjunto de Oportunidades e Projectos que

os alunos desta Escola Profissional podem

aproveitar e desenvolver, em cooperação

com a PSZ, dos quais destacou os Estágios,

a oportunidade de realização de projectos

reais no âmbito da PAP, e a possibilidade de

apoiar os formandos na sua integração na

vida activa, depois de concluírem o curso

de formação.

A PSZ Consulting esteve na OficinaO Prof. Miguel Sá Carneiro, responsável

pelo Departamento de Comunicação e

Desenvolvimento da Oficina, realçou, por

sua vez, a importância da relação entre a

Escola e a Empresa, mostrando-se convic-

to de que desta relação nascerão projectos

com interesse e vantagens para todos os

envolvidos, de forma muito especial, para

os alunos neles implicados.

Os alunos tiveram a oportunidade de co-

nhecer uma empresa moderna, jovem e

dinâmica, aberta à comunidade, e cons-

ciente das suas responsabilidades sociais.

Trocaram ideias, colocaram as suas preo-

cupações, recolheram informação, e for-

maram expectativas.

Prof. Miguel Silva

DCD – Departamento de Comunicação

e Desenvolvimento da Oficina

Obrigado!

Dando continuidade

à estratégia de abertura

ao mundo empresarial,

que elegeu como um dos

eixos essenciais do seu

desenvolvimento, a Oficina

abriu as portas a mais uma

empresa da região.

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��VIDA COLEGIAL OFICINA

Partilhar com os outros – IO nosso Dia de Reflexão realizou-se no dia 11 de Outubro, em Bra-

ga. Pela manhã, estivemos no Centro Académico de Braga, onde

partilhamos um objecto, e o seu significado para a turma. Foi um

exercício engraçado, e de partilha, que nos sensibilizou a todos.

Reflectimos sobre a nossa atitude perante um acto de solidarie-

dade e, numa Missa, muito descontraída, conversámos sobre a

nossa forma de estar em turma, partilhando algumas questões

que nos preocupam.

Depois de almoçar, e de uma manhã muito completa e com

grandes momentos de introspecção, chegou a hora de pormos,

em prática, o tema do dia. Dividimos a turma em dois grupos:

um, cuja tarde seria passada na Creche de Braga, e outro, estaria

no Asilo de S. José. No Asilo de S. José relacionámo-nos com

os idosos, realizando várias actividades, como jogar às cartas,

cantar e ouvir as histórias da vida dos idosos. Por volta das 17

horas, com muita pena nossa, mas muito felizes pelos sorrisos

que recebemos, tivemos que vir embora.

Fica-nos a recordação de um dia bem passado, pela experiên-

cia que ganhámos, pela partilha de ideias, mas, sobretudo, por

ter incutido em nós uma vontade de agir solidariamente, assim

como uma responsabilidade perante e pelos outros.

Sílvia Silva

3º ano Curso Técnico de Produção Audiovisual e Multimédia

Oficina - Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres

Partilhar com os outros – IIDos três dias de Reflexão que tivemos ao longo dos três anos,

este, sem desvalorizar os anteriores, foi aquele que mais nos

preencheu, em relação ao trabalho de grupo. Sabem porquê?

O dia foi passado, com alegria, convívio e debates, no Centro

Académico de Braga. Foram feitas actividades sobre a solida-

riedade, pois era o tema do nosso dia; debatemos problemas

da turma e divertimo-nos.

Eu vou falar da minha experiência, na Creche de Braga. Foram

momentos brilhantes; brincámos com as crianças, contámos

histórias, ajudámos a dar o lanche, e, no fim, trocámos abraços

e beijinhos. Fiquei com imensa pena de não ficarmos mais tempo,

e cheia de vontade de voltar a fazer visitas às crianças, tal como

os meus colegas.

O dia terminou em grande, na camioneta, onde todos estavam

contentes, muitos partilharam experiências, tudo com o “flash”

das câmaras fotográficas.

Filipa Oliveira

3º ano Curso Técnico de Produção Audiovisual e Multimédia

Oficina - Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres

Partilhar com os outros

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��VIDA COLEGIAL ARTAVE

Após algumas longas e duras semanas de

estágio, a Orquestra Aproarte Juvenil

actuou no CCB – Centro Cultural de Belém.

Visto que tínhamos que estar em Lisboa

às 11horas da manhã, pernoitamos na

escola. A viagem de ida foi longa. Prova

disso é que saímos da escola às quatro

da madrugada, e chegamos a Lisboa às

10:30 da manhã. Antes do grande con-

certo, tivemos um pequeno ensaio.

Devido à visita do Sr. Secretário de Esta-

do à ARTAVE, a escola, desde inícios de

Setembro, organizou uma calorosa recep-

ção, onde se incluíam várias actividades.

A mais apelativa, e que causou mais emo-

ção, foi a ópera “A Lenda das Três Árvores”,

que narra a vida de três árvores.

Trabalhando afincadamente, as orquestras

do 9º ano e 8º ano de cordas prepararam a

parte instrumental da ópera, juntamente

com o coro do CCM, estando a encenação

a cargo da Prof. Norma Silvestre.

No final da ópera, sentimos que todo o

nosso esforço não foi em vão, pois quem

assistiu sentiu na alma um reconheci-

mento de mérito à nossa escola, que tra-

balha no sentido de valorizar o ensino

profissional artístico.

Com emoção, as palavras do Sr. Secretá-

rio de estado foram encaradas como in-

centivo para continuarmos a brilhar e a

fazer sempre mais e melhor.

Filipa Couto, Ana Raquel Sacramento,

Silvina Dias, Tiago Barbosa, João Brito,

Ana Paula Silva

ARTAVE 8ºano

Uma experiência no CCBQuando entramos no palco, os nossos

corações tremiam de medo, mas quando

começamos a tocar, esse medo desa-

pareceu. O concerto em si correu muito

bem… fomos aplaudidos de tal maneira,

que tivemos de tocar uma peça extra. No

fim do nosso concerto, despedimo-nos

das outras escolas que tocaram connos-

co. Foi hilariante, gratificante, magnífico

tocar numa orquestra, com tantos músi-

cos. Em suma, foi uma experiência muito

enriquecedora, pois tocamos no CCB, com

músicos de todas as escolas profissionais

do Norte, e com um maestro espectacular

e bastante profissional.

Ana Valéria, Maria João, Francisca Seixas,

João Cunha, Ana Sofia, Alexandre Santos

ARTAVE 8ºano

Recebemos e fomos aplaudidos…

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��VIDA COLEGIAL JARDIM DE INFÂNCIA

No dia 08 de Outubro, realizou-

-se, no jardim de infância, uma

reunião geral de pais sob o te-

ma “ A criança capaz de Deus – a

espiritualidade e religiosidade,

na criança dos 0 aos 6 anos.

Para tal, contamos com a pre-

sença da Drª Maria João Ataíde,

que com toda a generosidade

se prontificou a orientar a reu-

nião, vindo propositadamente

de Lisboa para o efeito. Dada a

actualidade do tema e da neces-

sidade que sentimos de nos in-

formarmos, formando-nos, a sua

prestação foi deveras pertinente

para todos nós, escola e família.

Nada melhor para ilustrar esta

opinião, do que o testemunho

escrito por uma mãe presente,

que passamos a transcrever.

Conceição Matos

Directora pedagógica Jardim de Infância

Quando vi, no plano de actividades pa-

ra este novo ano escolar, que este te-

ma viria a ser debatido numa reunião

de pais, fiquei surpreendida, mas feliz

– muito feliz, pois é difícil encontrar um

espaço onde possamos falar aberta-

mente, e ver esclarecidas, algumas das

muitas dúvidas que nos assaltam quan-

do pensamos nas nossas crianças e na

sua vida espiritual.

Como mãe, depressa me apercebi de que

os nossos filhos começam, desde muito

cedo, a tomar consciência dessa sua ver-

tente, e nos colocam questões que nos

deixam muitas vezes sem saber bem ao

certo o que responder.

A questão da morte, a questão da vida…

Assim, foi com grande expectativa que

fui para essa reunião de pais, de onde saí

muito mais consciente da minha função

de educadora e, sobretudo, de mãe.

A importância de cultivarmos esse “ter-

reno” que é a espiritualidade das nossas

crianças, de as prepararmos não só pa-

ra o pensar, mas também para o “pensar

sobre o pensar”, no fundo, a importância

do reflectir, de tomarem consciência do

seu mundo interior, onde, ao longo da

vida, terão muitas vezes de recorrer para

encontrarem forças para as adversida-

des, e vencerem as contrariedades com

que se irão deparar.

A importância de respondermos sempre

com verdade, a importância do silêncio

fruto da muita cumplicidade e intimida-

de que nos une; o lutarmos, não tanto

contra a falta de tempo, mas antes con-

tra a falta de disponibilidade que às ve-

zes temos para com os nossos filhos, e,

acima de tudo, o não nos sentirmos cul-

pados por não sermos melhores, porque

a perfeição que ambicionamos é algo de

inalcançável … mas sempre a nossa me-

ta para bem dos nossos filhos!

Termino agradecendo à Dra. Conceição

– tia São, como a minha filha carinhosa-

mente a chama – a possibilidade que nos

deu de podermos falar e ouvir falar sobre

todas estas questões, encarando-as, agora,

com maior tranquilidade e sabedoria.

Sandra Abreu

A Criança Capaz de Deus

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��DEPARTAMENTOS GABINETE SOCIAL

No âmbito do 1º Objectivo de Desenvol-

vimento do Milénio (ODM), as 10 escolas

associaram-se, no dia 17 de Outubro (Dia

Internacional da Erradicação da Pobreza)

ao “Levanta-te contra a Pobreza” (http://

pobrezazero.oikos.pt/levantate/) promo-

vido em Portugal pela Pobreza Zero e

Campanha do milénio das Nações Uni-

das. Esta associação foi essencial para

os alunos perceberem que este não é

um movimento apenas das suas esco-

las, mas um movimento global.

Ao longo do ano lectivo, os professores

irão realizar actividades com os alunos,

na área de projecto e formação cívica,

tendo como fio condutor os ODM. O pro-

jecto conta com um plano de formação

para os professores, a cargo da INDUCAR

(www.inducar.pt) e do ACIDI (www.acidi.

gov.pt). (www.fgs.org.pt)

Assim, no Colégio das Caldinhas, realizou-se uma campanha, nos dias 16 e 17 de

Outubro, respectivamente o Dia da Alimentação e o Dia Mundial da Erradicação

da Pobreza. Esta campanha visava a recolha de alimentos, vestuário, e a angaria-

ção de algum fundo monetário, para se comprarem meias para os sem-abrigo.

Com esta campanha procuramos sensibilizar a escola para este projecto, e assim

conseguir a contribuição de todos.

No fim, angariamos mais de 6 caixas de alimentos, e mais de 4 caixas com vestuá-

rio. Quanto à angariação de fundos, conseguimos arranjar 41,12€.

Com esta notícia, o nosso grupo pretende agradecer a ajuda de todos os que

contribuíram, e também aqueles que deram todo o apoio necessário, tanto antes

como depois da campanha.

Assim, agradecemos-te a TI, por teres ajudado a proporcionar uma vida melhor

aos que mais necessitam, e por teres dito não à desigualdade!

Sem TI, e sem o TEU contributo, nada seria possível.

Iolanda, Sara, Sandra, Maria João e Raquel

O grupo IV (12ºE)

Levanta-te contra a Pobreza

Dia da Alimentação e o Dia Mundial da Erradicação da PobrezaA visita realizada ao “Coração da Cidade” tinha como objectivo específico conhecer a instituição, e também estabelecer um contacto com a mesma, para enviar alimentos e vestuário recolhidos, numa campanha organizada pelo nosso grupo.

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DEPARTAMENTOS GABINETE PSICOPEDAGÓGICO��

É comum perguntarmos aos alunos: “o que é um Psicólogo Es-

colar?”. A esta questão, frequentemente respondem: “é uma

pessoa que ajuda…”; “uma pessoa com quem podemos desa-

bafar… quando temos um problema…”, “um amigo…”… Mas

há também aqueles que dizem: “é para os malucos…” ou “dá

conselhos…”. É frequente, também, pensar-se que os Psicólogos

são capazes de “ler pensamentos” ou, até mesmo, de “adivi-

nhar”, esperando-se, muitas vezes, que tenham soluções mágicas

para a resolução deste ou daquele problema…

Mas, na verdade, o Psicólogo Escolar é, acima de tudo, um agen-

te de mudanças, que, em colaboração com os Professores, Pais,

Prefeitos e outros educadores, procura contribuir para a pro-

moção do desenvolvimento positivo dos alunos, pelo que

deve actuar preferencialmente numa perspectiva preventiva.

Assim, a sua acção deve desenvolver-se, prioritariamente, com

os Professores e os Pais, e não com os Alunos, ao contrário do

que é habitualmente esperado. Com efeito, os problemas que

surgem no contexto escolar são muitas vezes centrados nos

alunos. Ora, o Psicólogo deve procurar actuar sobre as rela-

ções que se estabelecem nesse contexto, tendo em conta o

meio social em que estas relações se inserem, seja o contexto

da sala de aula, seja o contexto familiar, ou outros contextos

de vida do aluno. Só uma intervenção de colaboração e ar-

ticulada poderá contribuir para a melhoria da qualidade da

experiência escolar dos Alunos, que vai muito além do seu

sucesso escolar…

É nesta perspectiva, abrangente e sistémica, que o Serviço de

Psicologia do INA tem vindo a desenvolver a sua actuação…

Sabemos que ainda estamos a caminhar neste sentido… esta-

mos conscientes que, sem a colaboração de TODOS, tal cami-

nhada torna-se inviável.

Obrigada!

O Gabinete Psicopedagógico

Ser Psicólogo no INA... Mitos e desafios

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��DEPARTAMENTOS BIBLIOTECA GERAL

Hora a hora a nossa biblioteca melhoraA biblioteca da escola…

• um serviço pedagógico

• um centro de informação

• um centro de leitura

• um centro de formação, no coração do projecto educativo

• um serviço centrado no aluno

• uma riqueza colectiva a possuir … ter o gosto de conseguir.

(ter o prazer de alcançar)

In La bibliothèque de l’ecole. Ministère de L’Education : Québec, 1993.

Facilitar, incentivar, garantir o livre acesso de todos, aos docu-

mentos, é, cada vez mais, o nosso objectivo. A nossa disponibi-

lidade para aconselhar, orientar, sugerir leituras aos que nos pro-

curam, diversificar os serviços, e organizar os espaços para atrair a

frequência, e levar a uma utilização cada vez maior, são os princí-

pios do nosso trabalho de hoje, de ontem e de sempre.

Acreditamos que vamos conseguir que a biblioteca se transfor-

me num centro de aprendizagem de competências de informa-

ção, onde o aluno desenvolve a sua autonomia, aprende a pro-

curar, explorar e difundir a informação em todas as suas formas.

Começamos mais um ano a convidar todos os novos alunos, e

não só, para uma visita de descoberta do espaço, apresentação

dos serviços e recursos existentes, nomeadamente sobre o servi-

ço de empréstimo, a realização de pesquisas, e o sistema de clas-

sificação. Aos alunos de 5º ano foi proposto o concurso “À desco-

berta da Biblioteca Geral”, ao qual aderiram, com entusiasmo; e,

no final, houve lugar a entrega de prémios. Descobrir a biblioteca

é o primeiro passo, para levar à frequência.

A formação de utilizadores é um trabalho que não pretende-

mos descurar. É importante que os alunos desenvolvam com-

petências de pesquisa, de organização e selecção da informação;

daí a necessidade de os prepararmos para a manipulação cri-

tica dessa mesma informação. Apresentamos um conjunto de

guias, que pretendem ajudar na promoção de competências de

literacia da informação:

1. Pesquisa documental (como fazer)

2. Trabalho escrito: apresentação formal

3. Apresentação oral de um trabalho escrito

4. Relatório: estrutura formal

5. Pesquisa na Internet

6. Como fazer uma bibliografia

Toda esta informação está disponível na Biblioteca Geral, e,

também, em www.institutonunalvres.pt.

…porque todos os caminhos vão dar a uma biblioteca.

Maria José Carvalho

(Bibliotecária)

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DEPARTAMENTOS FORMAÇÃO��

Na linha desta tradição jesuítica, por imperativos legais decor-

rentes do facto do Colégio ser uma entidade de formação acre-

ditada pelo IQF, dos imperativos explícitos do Código laboral

e, sobretudo, pela consciência que temos de que, neste tempo

de mudança vertiginosa, parar é regredir, o Colégio propõe,

neste ano lectivo de 2007 – 2008, a todos os que estão impli-

cados na Educação no INA, Docentes, Não docentes, Pais, Alu-

nos, Antigos alunos um conjunto de 113 Acções de Formação,

Formar é desafiar a criatividadetotalizando cerca de 800 horas de forma-

ção, assim distribuídas:

Educadores docentes:

37 acções de formação

Educadores não docentes:

4 acções de formação

Alunos: 63 acções de formação

Pais: 7 acções de formação

Antigos alunos: 2 acções de formação

Estas acções de formação orientam-se

para diferentes áreas de formação: For-

mação Humana, Formação Religiosa,

Formação Pedagógica, Formação Didác-

tica, Relações Pessoais, Formação Técni-

ca, Novas Tecnologias.

Pensamos que, desta forma, o Colégio

continuará a mostrar um rosto sempre

renovado e capaz de dar resposta aos

reptos desafiadores de cada momento,

com respostas criativas e, por isso, de

sentido mais humanizante.

Prof. João Junqueira

Ao longo dos 500 anos da história dos Colégios

da Companhia de Jesus ressalta como preocupação

constante a necessidade de uma permanente actualização

dos educadores, no sentido de estarem aptos a dar sempre

a melhor resposta educativa a cada aluno, a cada grupo,

em cada circunstância, e em cada época. É, com certeza,

também nesta preocupação que podemos encontrar

as raízes da educação, que tão bons frutos tem dado

ao longo de séculos, e que se apresenta como referência

reconhecida e admirada por muitos.

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��DEPARTAMENTOS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

Projecto Eco-Escola

Relembrar tradições da cultura anglo-sa-

xónica, um pouco alheias à cultura por-

tuguesa, faz parte da nossa aprendiza-

gem e enriquecimento cultural. Assim, o

INA comemorou, com grande entusias-

mo, o Halloween 2007.

Os alunos aderiram 100% à proposta

que lhes foi apresentada, e todos se em-

penharam na decoração da porta da sua

sala. Os resultados foram simplesmente

espantosos, “Halloweenescos”, diria.

A visita aos corredores foi uma verdadeira

aventura e, em alguns casos, foi mesmo

de arrepiar. Era impossível estar a salvo

no meio de tanta assombração!

Difícil, quase impossível, foi a tarefa do

júri: como escolher a melhor porta de ca-

da corredor, no meio de tanta qualida-

O Dia Europeu das Línguas (DEL), uma

iniciativa do Conselho da Europa, é co-

memorado no dia 26 de Setembro e ce-

lebra a diversidade das línguas e culturas

existentes no espaço europeu. Foi cele-

brado pela primeira vez em 2001- O Ano

Europeu das Línguas-, e cada ano envol-

ve mais pessoas. Sendo as escolas um

local privilegiado para celebrar o DEL,

os professores do Departamento de Lín-

guas Estrangeiras decidiram fazê-lo.

Foram levadas a cabo várias actividades

que procuraram envolver toda a comu-

nidade educativa.

Os corredores de todos os anos, e tam-

bém os espaços de passagem, foram de-

corados de maneira adequada: tratou-se

de uma verdadeira “Caça à cultura” com

a identificação dos “pares” culturais – as

capitais, as bandeiras, os escritores, a

gastronomia, gente famosa do despor-

to, da música …

Foi uma grande surpresa para muitos,

verificar, nos posters expostos (e tam-

bém nos autocolantes distribuídos), que

existem 40 línguas oficiais na Europa.

Logo pela manhã, sentiu-se que o dia ti-

nha um significado “especial”, ao rezar-

se a habitual oração em Francês e em In-

glês. Os professores colaboraram (o seu

Francês e Inglês ainda é o que era!) e os

alunos gostaram.

Pôde escolher-se a língua em que se que-

ria ler as notícias, uma vez que havia jor-

nais de França, do Reino Unido e da Ale-

manha. Aqui, que ninguém nos ouve,

pareceu-me que a maioria escolheu o

jornal português. Bem, um dos objectivos

do DEL é precisamente estimular a apren-

dizagem de línguas, ao longo da vida…

A árvore, cheia de folhas amarelas, pre-

tas, azuis e vermelhas, para além de dar

um ar bem primaveril ao espaço em que

se encontrava, era um verdadeiro dicio-

nário de Francês, Inglês e Alemão. Os

alunos tentaram encontrar, aí, por exem-

plo, provérbios nas três línguas, e o equi-

valente em Português.

Na sala de professores, no intervalo da

manhã, houve direito a apreciar o “Sabor

das Línguas”. O público-alvo parece ter

gostado. O Departamento de Línguas

Hallow’Ina

Dia europeu das línguas

Estrangeiras agradece e informa que ha-

verá outras oportunidades.

A celebração do DEL foi para todos uma

novidade, mas parece ter resultado. Fi-

ca esta mensagem: aprender Línguas é

aprender mais e mais!

de? Bem, mas tinha de ser… e lá foram

tomadas decisões difíceis!...

As abóboras, que ajudavam a criar o am-

biente adequado, estavam de pasmar. Os

fantasmas e as bruxas atestavam, tam-

bém, a habilidade dos seus criadores.

Mais uma “dor de cabeça” para o júri…

Nas aulas de Inglês, confrontadas com a

pergunta “Trick or Treat?”, as professoras

não tiveram dúvidas em optar por Treat e,

então, as actividades foram bem lúdicas:

sopas de letras, palavras cruzadas, lenda

relacionada com a Jack-o-lantern…

Mais haveria certamente para dizer, mas

o que não pode deixar de ser dito é que

os alunos estão de parabéns, pelo magní-

fico trabalho que conseguiram realizar.

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�0DEPARTAMENTOS CIÊNCIAS SOCIAIS-HUMANAS

O meu futuro…O 1º ano do Curso de Educação e Formação de Energia, Refrige-

ração e Climatização (1º ERC-CEF), teve uma aula de Cidadania

diferente. Um funcionário da TermoAve deslocou-se à sala de

aula desta turma, para esclarecer todas as dúvidas que sentiam,

estes seus futuros colegas de profissão.

Eis algumas opiniões:

“Esta entrevista fez-me compreender melhor como é o dia-a-

dia de um técnico de refrigeração.” Ricardo nº 57

“O Sr. Francisco Rodrigues foi muito simpático, em partilhar

connosco toda a sua experiência profissional.” José, nº56

“Depois de ouvir o testemunho do Sr. Francisco Rodrigues,

acredito que a escolha deste curso, pode ser mesmo uma boa

opção.” Rêgo, nº 55

“Agora percebo que esta oportunidade de frequentar o CEF de

ERC tem de ser bem aproveitada, pois muitos trabalhadores

não tiveram a mesma sorte.” João nº 66

2007 foi considerado, pela União Europeia, o “Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos”. De entre as várias iniciati-

vas, promovidas pela UE, que visam a reflexão sobre este assunto, destaca-se o concurso “A União Europeia e a Não-Discriminação”.

O repto lançado consiste na elaboração de um cartaz alusivo ao tema, e destina-se aos jovens entre os 12 e os 18 anos. O INA não

podia ficar indiferente a este desafio, que tão bem se enquadra no tema escolhido para este ano lectivo, “Unidos na Diferença”. As

professoras de Geografia apresentaram a proposta nas várias turmas de 3º CEB e Secundário, e foram muitos os alunos que, com

entusiasmo, puseram mãos à obra! Agora, resta-nos esperar pela decisão do júri que seleccionará três trabalhos portugueses. As

equipas vencedoras serão convidadas a participarem numa cerimónia europeia de entrega de prémios, e a visitarem as Instituições

Europeias, na cidade de Bruxelas. Boa sorte aos participantes!

2007 – Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos”

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��DEPARTAMENTOS CIÊNCIAS SOCIAIS-HUMANAS

INAmeteo… o que é isso? Para que ser-

ve? Para perdermos o intervalo? Fo-

ram algumas questões que levantámos

quando ouvimos falar deste nome.

Há algumas semanas atrás, alguns alunos

afixaram cartazes no corredor do 8ºAno,

e iam de sala em sala perguntando: “

Não querem fazer parte do INAmeteo?”

Houve um grupinho que ficou a matutar

no convite e, no dia combinado para os

novos alunos entrarem, lá estavam eles

prontos arriscar e, até, abdicar do seu inter-

valo de almoço de terça-feira, para satis-

fazer a sua curiosidade, o seu querer saber

mais e de maneira diferente.

Somos alunos do 8ºA e do 8º B, novos só-

cios do clube, e estamos a adorar! Ainda

decorreu tão pouco tempo, e já planeámos

diversas actividades, decorações, elabora-

ção de textos… Esta semana decidimos

dedicar-vos estas linhas, e partilhar con-

vosco o nosso gosto pela meteorologia.

Já alguma vez pensaram na importância

que a meteorologia tem na nossa vida

quotidiana? Então vejam lá! Que roupa

hei-de vestir amanhã? – nesta pergunta

tão comum, a meteorologia é um fiel alia-

do; saber se chove ou não, é fundamen-

tal para calcular o tempo que demoro a

chegar ao colégio, por causa do trânsito;

se sou alérgico aos pólenes, os registos

meteorológicos ajudam-me a precaver-

me; posso também planear o meu fim-

-de-semana, ou até as minhas férias. Is-

to para não falarmos da importância que

a meteorologia tem nas colheitas e nas

sementeiras, no tráfego aéreo e marítimo,

na vida dos pescadores…

Ah! Já nos esquecíamos de vos dizer que,

para conhecer melhor o nosso clube,

consultem, no site do colégio, a página

do Inameteo. Todos os meses aparece-

rão os registos diários da precipitação e

da temperatura, nas Caldas da Saúde

Como vêem, o INAmeteo não é um clube

qualquer; estamos animadíssimos, com

projectos e muita vontade de fazer coi-

sas. Quem sabe se algum dia seremos fa-

mosos por causa do INAmeteo?!

Pelo grupo do Inameteo

Maria Alva; Bruno; Sofia; Diogo;

Adriana; Inês; Gonçalo; Rui; Bruno Luís. 8ºAno

Clube de meteorologia

Reabertura do INAmeteo

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��ÁREA PROJECTO

À medida que o dia se aproximava, a

curiosidade ia crescendo aos poucos.

Queríamos juntar-nos a muitos milhões

espalhados pelo Mundo, e fazermo-nos

ouvir contra a pobreza!

Eis que aconteceu….

Às 10:00 horas, com todos os alunos reu-

nidos no pátio de Nossa Senhora, e o

branco como o símbolo da nossa inicia-

tiva, demos início à cerimónia. O silêncio

fez-se ouvir! A leitura do manifesto deu

ênfase à nossa luta. Após uma entusiásti-

ca contagem decrescente, e fazendo uso

do lema da campanha “Levanta-te e faz-

-te ouvir”, erguemo-nos a favor de uma

causa mundial!

Esta acção fez parte de um recorde mun-

dial oficial do Livro do Guinness, para o

maior número de pessoas que se levan-

taram, simultaneamente, em 24 horas,

contra a pobreza!

Levanta-te, faz-te ouvir…Fomos muitos que, juntamente com centenas de milhar de ci-

dadãos de mais de 100 países, nos levantamos, para dizer:

• Aos líderes dos países mais ricos, que cumpram com as três

grandes promessas que fizeram, para ajudar a combater a

pobreza: perdão da dívida, mais e melhor ajuda e comércio

mais justo.

• Aos líderes dos países pobres, para lhes pedir que tomem co-

mo prioridade, salvar as vidas dos seus cidadãos mais pobres.

Nós pedimos-lhes que sejam transparentes e responsáveis, na

forma como gastam o dinheiro; que combatam as desigualda-

des e a corrupção!…

A cada dia que passa, 50 mil pessoas morrem de pobreza extrema,

e o fosso existente entre ricos e pobres é cada vez maior.

Assim, estabelecemos um novo recorde de Guinness para o

maior número de pessoas que se levantaram, simultaneamente,

em 24 horas, contra a pobreza, fazendo parte da primeira gera-

ção que pode acabar com esta realidade.

Como momento alto da nossa cerimónia, lançámos balões, para

simbolizar o nosso gesto.

Esperemos, assim, que esta luta não tenha sido em vão, e que os

líderes mundiais não se esqueçam dos Objectivos do Milénio.

Agradecemos, a todos, a vossa participação.

Área Projecto

Turma 12º E

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��VIDA COLEGIAL PRIMÁRIA

Saímos do INA, mais ou menos, às nove e meia da manhã, do dia 18

de Outubro de 2007, com destino a Vila Nova de Famalicão.

Fomos à Biblioteca Municipal. Quando chegámos, fomos recebidos

por uma senhora que nos levou a conhecer melhor a Biblioteca.

Falou-nos de um senhor chamado Vasco de Carvalho. Vila Nova de

Famalicão é muito devedora à figura de Vasco de Carvalho (1888-

1961), que trabalhou para conhecimento da história local, reco-

lhendo informação, e investigando variadíssimos temas da história

do concelho. Doou toda a sua Biblioteca, livros e documentos, à

Câmara Municipal (cartas, cartazes, folhetos, apontamentos,

manuscritos, fotografias).

A sala dos adultos era uma sala grande, com muitos livros, revistas

e jornais.

A sala das crianças tinha quatro mesas às cores, flores coladas nos

vidros, armários com lápis de cera, lápis de cor, e vários materiais.

Também fomos à sala de arquivo, onde vi muitos livros e jornais an-

tigos, e também à sala dos audiovisuais.

Contaram uma história, “A Ilha das Palavras”. Falava-nos de uma ilha

diferente de todas as outras, onde se encontrava somente o vazio.

Por onde passaram muitas gentes de todas as origens, onde tudo

ganha forma, onde o tempo deixa de ter pressa, onde todos os sonhos

podem ser realizados.

Gostei muito de ter ido à Biblioteca, porque aprendi coisas novas.

Ana Rita Pereira Sanches

Fomos visitar a Biblioteca de Famalicão.

Quando chegámos, visitámos uma sala

que se chama Vasco Carvalho. Foi um

senhor que escreveu e juntou muitos

jornais sobre Famalicão. É a história da

cidade que está nessa sala.

Depois fomos à Sala Técnica, onde mar-

cam os livros, e ao Arquivo, onde guar-

dam os livros antigos.

Subimos as escadas, e lá visitámos a Sala

dos audiovisuais, a dos adultos, das Crian-

ças, e o Anfiteatro.

Na Sala das Crianças, contaram uma histó-

ria: “A Ilha das palavras”. Eu gostei muito!

No final, fiz um desenho.

Eu adorei a Biblioteca… Era demais!

João Luís Magalhães Ilhão

Visita de Estudo à Biblioteca Camilo Castelo Branco – 2.º ano

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��PASTORAL

“Bom dia! Sou o P. Lourenço, e este é o Prof. João Goulão. Somos

responsáveis pela Pastoral do Colégio”. Foi assim que começou

a nossa apresentação aos alunos de cada turma do Colégio, do

5º ao 12º ano. Quando perguntávamos se sabiam o que era a

“Pastoral”, as respostas dos alunos andavam invariavelmente

em redor da palavra “Pastor”. De facto, foi com esta imagem bí-

blica, do pastor, que explicávamos que o pastor ajuda, acompa-

nha e orienta as ovelhas, ou seja, os alunos e os educadores.

As actividades da Pastoral das Caldinhas são todas aquelas que

oferecem um complemento, na formação humana e espiritual,

aos nossos alunos. Pretendem proporcionar experiências de re-

flexão, relações humanas, crescimento interior, partilha de sen-

timentos, e aprofundamento da relação pessoal com Deus.

Neste primeiro mês e meio de escola, já se realizaram várias

actividades da Pastoral:

• 2 JAMBÉs (Jesus Ama-te Muito ‘bora Encontrá-Lo) para o 8º e o

10º ano, na casa de Esposende;

• O fim-de-semana do Restolho (grupo de antigos alunos que

colabora na Pastoral);

• O CAFÉ do 12º (Conhecer e Aprofundar a FÉ), fim-de-semana

de convívio e reflexão intercolegial;

• E a grande Missa da Festa do Beato Nuno, patrono do Colé-

gio, na qual se celebraram os 75 anos do Colégio!

Para além das actividades de fim-de-semana da Pastoral, temos

ainda vários grupos que se reúnem regularmente: As GVX (Gru-

pos de Vida Cristã(X)) para o 8º e 9º anos; o KitKat (grupo de pre-

paração para o Crisma), para alunos do Secundário; e o GRAPA

(Grupo de Apoio à Pastoral), também para alunos do Secun-

dário, que este ano conta com um número recorde de alunos,

cerca de 80 participantes!

São também da responsabilidade da Pastoral os tradicionais

Dias de Reflexão, para todas as turmas do 7º ao 12º ano, das

várias Escolas: INA, Oficina e Artave. São dias diferentes, fora

do Colégio, em Esposende, Soutelo e Braga, onde os alunos,

de cada turma, reflectem sobre um tema específico, e podem

conviver uns com os outros, num ambiente informal, diferente

daquele a que estão habituados na escola.

Acreditamos que estas várias actividades de carácter espiritual

e humano enriquecem muito o crescimento dos nossos alunos,

já que os ajudam a pensar nas suas vidas, na sua relação com os

colegas, amigos, professores e família. Oferecem-lhes, também,

a oportunidade de reverem a sua relação com Deus, ajudando-

-os a crescer na fé, levando-os a optar pelos valores do Evangelho,

como um caminho de felicidade.

Nas avaliações e comentários dos alunos, depois das activida-

des, dias de Reflexão e fins-de-semana, vamos percebendo que

os momentos mais marcantes são as Missas de turma, os tem-

pos de silêncio e reflexão pessoal, e as partilhas com os colegas,

num ambiente calmo e sereno. Por isso, continuamos a apostar

nas actividades da Pastoral, que envolvem vários animadores,

antigos alunos, pais, professores e Jesuítas, que oferecem o seu

tempo e testemunho de serviço, dum modo gratuito.

Sabemos, no entanto, que tudo aquilo que organizamos é ape-

nas um simples contributo, chegando a um número reduzido

de alunos e educadores do nosso Colégio. Contudo, vamos

crescendo, com confiança e determinação, animados pelo so-

nho de oferecer este tipo de experiências a um número cada

vez maior de pessoas. Deste modo, podemos ambicionar formar

homens e mulheres para os outros, que descubram a sua vocação

de serviço no mundo.

P. Lourenço Eiró, sj

(Coordenador da Pastoral)

A Pastoral das Caldinhas

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��PASTORAL

...tal e qual como és, careca, cabeludo, com as tuas qualidades, os

teus defeitos, nos momentos de tristeza, de alegria, de sufoco…

Ele está lá em cima, e acredita em nós, e nos nossos talentos.

Foi um dia cheio de alegria, este 25 de Outubro. Demasiado

marcante e especial para expressar em tão poucas palavras.

Aprendemos, com o professor Rui Gonçalves, o Padre Lourenço,

a professora Anunciação e Jesus, que nunca devemos duvidar

de nós próprios, cada um é como é, e a verdadeira felicidade

está em aceitarmo-nos como somos.

A vida é um dom, e é fundamental descobrir a sua verdadeira

essência, percebendo que “O essencial é invisível aos olhos” e,

só assim, conseguiremos ser autênticos e amar o próximo in-

condicionalmente.

“Eu sou o caminho seguro para os teus passos…a verdadeira

vida que te fará feliz”. Temos um longo caminho pela frente,

mas, agora, mais do que nunca, sabemos que em cada passo

que damos, Deus está lá, para nos amparar.

Obrigado…

Os alunos do 11ºF

Sorri, Deus ama-te… Ecos de um dia de reflexão

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PASTORAL��

Um fim-de-semana indescritível, diferen-

te… Desde que entrei no autocarro, soube

que nada ia ser vulgar. Sorrisos alegres, en-

tusiasmo, tropelias, era isto que me rodea-

va. Com este espírito, actividades simples

tornaram-se especiais. O filme, o serão, a

missa, e principalmente a reflexão na praia,

uniram-nos num grupo forte e tranquilo.

Vivemos dois dias, em que as palavras de

ordem eram partilha, união, amizade, ou

seja, o encontro com Deus.

Achámos, naquela praia que tanto nos diz,

e naquela casa que tão bem nos conhece,

uma paz de espírito sem igual, que, porém,

não tirou o lugar à brincadeira, à confusão e

à alegria inerentes a qualquer adolescente,

rodeado de amigos.

Aprendi algo muito importante: sozinhos,

não somos ninguém. É preciso ter um ombro

para rir e chorar. O Homem não é um bicho

solitário; o Homem não sobrevive sem apoio

amigo. «Encosta-te a mim» dizia alguém…

Este fim-de-semana marcou-me. Agora, ve-

jo a vida de uma forma diferente. Ao tornar a

minha relação com Deus mais forte, vou des-

cobrindo a vida aos bocadinhos, saboreando

cada um como se pudesse acabar amanhã.

E então, não poderá??

Telma Soares

10ºC

O Jambé foi uma coisa que nos marcou muito;

todos nós achamos que o Jambé mudou as

nossas vidas.

“JAMBÉ”, para muitos, é apenas mais uma

actividade da pastoral, mas para nós, os 6,

foi dos melhores fins-de-semana das nossas

vidas. E sabemos que provavelmente nun-

ca mais poderemos viver momentos como

aqueles que vivemos lá.

Conhecemos pessoas que nunca conhecerí-

amos; contamos segredos que nunca con-

taríamos; partilhamos histórias que nunca

partilharíamos.

Partilhamos; rimos, ouvimos e fomos ou-

vidos, descansamos e falamos com ELE

(DEUS) e ELE (DEUS) ouviu-nos.

Todos nós saímos do Jambé com um dife-

rente modo de olhar para o mundo, e outra

maneira de ver e acreditar em DEUS. Agora,

todos nós somos mais felizes com nós pró-

prios e com DEUS.

“Não percam a oportunidade de viver um

fim-de-semana assim”.

Aqui fica o nosso testemunho.

Rui Costa; Pedro Amaro; Cátia Soares

Flávia Pereira; Ana Rita; Andreia

10º D

Estou aqui, para vos falar de uma das minhas

maiores experiências, de amor e confiança. E

nada melhor como começar por vos pergun-

tar algo que me andava a atormentar à al-

gum tempo. Sabem o que é cativar? É criar

laços. Mas, então, o que é criar laços?

Com um enorme sorriso nos lábios, acom-

panhado pelo brilho que tinha nos olhos,

parti. Parti, para um sítio que me era bas-

tante conhecido, mas, desta vez, eu tinha a

certeza que ia ser diferente.

Cantámos, dançámos, chorámos, rebolámos

na areia, confiámos, rimos às gargalhadas.

Emitámos o emplastro e o Paulo Bento, parti-

lhámos sentimentos, e estivemos em silêncio.

E encostámo-nos. Encostámo-nos uns aos

outros, e sobretudo Àquele que foi a razão da

existência do nosso fim-de-semana, Deus!

O pôr-do-sol fez-nos imaginar que Jesus ca-

minhava ao nosso lado, e que nos dava ale-

gria para estarmos ali. Este fim-de-semana

foi, sobretudo, um desafio, porque nos dei-

xamos conduzir por Ele.

Com as lágrimas no canto dos olhos, agra-

deço o conforto e o mimo da mamã, de

toda a equipa de animação, e de todos

aqueles que partilharam comigo três dos

melhores dias de sempre.

Obrigada, então, por me terem cativado!

“Encostem-se a mim… ”

Francisca Dias

10ºA

Jambé 10º ano | testemunhos

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��em COMPANHIA

Ficou surpreendido com a reacção es-

pontânea das crianças; deram as mãos

umas às outras, desataram a correr, e che-

garam todas ao mesmo tempo à árvore

mais distante do pátio. Naquele momen-

to, deu-se conta do quanto podemos es-

tar deformados por dentro, e do muito

que podemos aprender com os outros.

Têm muito para ensinar, estas crianças,

ao correrem juntas em direcção à árvore,

ao objectivo, à meta, e não actuarem co-

mo se apenas uma delas ganhasse o pré-

mio na totalidade, unicamente para si.

Só quem ama a realidade, quem ama as

pessoas que o(a) rodeiam, é capaz de ver

o positivo que há nelas. Por outro lado,

quem tem um coração de pedra, quem

é incapaz de amar a realidade, de acei-

tá-la como é, e de velar por ela, só vê o

Pode ver quem não ama?negativo do mundo, e não pode perce-

ber o lado belo das coisas, porque tudo

o que vê lhe sabe a pouco, e lhe aparece

como criticável ou ofensivo. A educação

da visão requer uma pedagogia do co-

ração, dos sentimentos e das virtudes. E

no nosso trabalho escolar, o exemplo do

educador é decisivo.

A visão humana pode ser objecto de

distorções, e isso significa que é neces-

sário educá-la, para que consiga captar

o bom e o belo que há nas coisas e nas pessoas. Há uma visão

natural, irreflectida, que consiste em projectar o olhar sobre a

realidade, sem aprofundar o que vê. Uma visão assim, pouco

aporta à exploração do sentido da vida, pois é uma visão su-

perficial, epidérmica, que não vai mais além da estreiteza da

realidade, e se anula na própria exterioridade das coisas. A vi-

são humana, com profundidade, é a única que pode dar senti-

do à realidade, pois vai mais além do que vê, e transcende uma

visão meramente física.

Daí a necessidade de acompanharmos os nossos alunos na

educação do olhar, ajudando-os a penetrarem, com profundi-

dade e com amor, no que vêem, e a não se conformarem com

o que dizem que é a realidade. Não se trata de corrigir ou recti-

ficar com óculos as patologias ligadas à visão física (miopia, es-

tigmatismo, vista cansada …), mas antes aprender a ser recep-

tivo e a detectar, discernir, o positivo, o bom, o verdadeiro e o

belo que existe na realidade, e nos outros à minha volta.

Domingos de Freitas, SJ

Um voluntário de uma ONG, em África, recebeu uma

encomenda dos pais, com os seus caramelos preferidos.

Mas, em vez de os comer sozinho, decidiu oferecê-los às

crianças do internato onde trabalhava. Na hora do recreio,

tirou a bolsa com os caramelos e desafiou as crianças para um

pequeno jogo: a primeira que chegasse à árvore mais distante

do pátio, teria os caramelos como prémio.

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��CAMPINÁCIOS

Acampamentos de Férias do Verão de 07

Não vos faremos perder tempo em consi-

derações sobre os 7 inesquecíveis acam-

pamentos que os Campinácios dinami-

zaram de Julho a Setembro, e nos quais

estiveram envolvidos cerca de 250 alu-

nos dos três Colégios da Companhia, e 7

equipas de animação (num total de cerca

de 100 animadores), que os organizaram

e animaram, em verdadeiro espírito de

entrega e de serviço, aos alunos e ao Pro-

jecto Educativo dos Colégios. Daremos

antes a palavra aos seus participantes e

animadores.

Oiçamo-los…

Triciclos “Bora-Bora 2007”(Dir.: Francisco – Pica, CSJB).

Juntos, crescemos, rimos, cantámos, jo-

gámos, rezámos, partilhámos recorda-

ções, sentimentos, emoções… Dormi-

mos ao relento com as estrelas, e a Lua

como tecto… Vimos cinema ao ar livre,

com bilhete baratinho e pipocas…

Descobrimos o grande amigo que é Je-

sus… E o melhor, é que o que aprende-

mos não terminou naqueles dez dias, se-

gue connosco, e pode chegar aos nossos

amigos e família, através de nós… Quan-

to aos banhos no rio, e aos brilhantes da

mamã, bem… Para o ano há mais…

Cami (animador)

Triciclos“M & M-Mundo Mágico-07”(Dir.: João Pedro Quintela, C. Caldinhas).

MÁGICO: o nosso campo foi mesmo má-

gico: bonito e surpreendente, envolvente,

e ao mesmo tempo inexplicável… Magia

“ENVOLVE”: No nosso campo sentia-se o

ar cheio: cheio de amizade, cumplicidade,

novidade… cheio de um espírito bom, um

espírito leve… levezinho e envolvente…

A Magia é “INEXPLICÁVEL” : o nosso campo

teve momentos que não se explicam,…

Andreia Pereira (animadora livre)

Trotinetas “OPA 2007- Onde Pára a Atlântida ?” (Dir.: Pedro Vicente, CAIC).

Foi há 4 meses… começou a aventura…

Durante 10 dias, 60 pessoas arriscaram!

O objectivo era claro, mais do que um

acampamento de férias, era uma viagem,

pelos 4 valores que formam a base – Eu, o

outro, a natureza e Deus – com o objectivo

de nos tornarmos “Sábios” da Atlântida…

No último olhar, para aquele sítio mágico,

ficou claro que… com pequenos gestos,

podemos mudar o mundo!

Pedro Vicente (director)

Bicicletas II “Baúmerang2007”(Dir.: Victor Fernandes, Colégio das Cal-

dinhas).

Olááááááá!! Pois, esta palavra é, de cer-

teza, extremamente familiar, para aque-

le grupo de privilegiados campinacianos

(espertinhos!) que fizeram o Baúmerang

2007. Certo Bicicletas??

O melhor é que, com esta palavra, vem

logo um enorme rol de memórias, ou

melhor, de sorrisos, de imagens, de brin-

cadeiras, de dias verdadeiramente feli-

zes e despreocupados…

Os sorrisos, as músicas, as berrarias não

enganam… cada um de nós veio um bo-

cadinho diferente do campo, mais pre-

enchido na descoberta de si mesmo, dos

outros, de Deus…

Vitor Fernandes (Director do Baúmerang 2007)

Campinácios em movimento 07-08Desta vez, as notícias dos Campinácios chegam um pouco mais tarde. O primeiro n.º deste “Nosso Colégio” foi dedicado aos 75 anos desta grande casa que é o Colégio das Caldinhas e, por isso, só agora podemos ter este enorme prazer, e esta saudável vaidade, de dar a conhecer, à comunidade educativa, o que tem sido a vida intensa dos Campinácios, desde o final do ano lectivo de 06-07.Como terão ocasião de perceber, muito se tem passado! Vamos então por partes:

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��CAMPINÁCIOS

Bicicletas I “Baza 2007”(Dir.: Ivo, CAIC).

Lambretas “Dizquesim 07”(Dir.: Joana Lopes, CSJB).

Dizquesim 07 foi o nome do campo de

Lambretas, o nosso campo de Lambretas.

E foi dizendo que sim, que trocámos os

nossos maravilhosos colchões por col-

chonetes (e algumas pedras), e os quen-

tinhos lençóis pelos não menos quentes

saco-cama! Dez dias em que mandámos

mensagens escritas à Natureza, abrimos

pvt connosco e com os outros, e conec-

támos com Deus.

E juntos conseguimos chegar a Fátima,

e ao fundo dos nossos corações, onde o

mais simples é o mais bonito. O que fica?

Um grande e eterno Sim.

Joana Almeida e Cristiana Leite (participantes)

Campo de Formação de Animadores “Graal III” (Dir.: Valério sj., Direcção Nacional).

Naquela tarde soalheira, partimos ru-

mo a um reino distante. Mochilas cheias,

com pouco do que é realmente essen-

cial, pesavam-nos nas costas. Mas todos

levávamos connosco algo de bem maior,

e de bem mais leve, também: a vontade

de crescer, para mais e melhor servir.

Hoje estamos, num primeiro olhar, dis-

tantes uns dos outros, separados por in-

teresses, quilómetros e objectivos, que

fazem parte da vida de cada um. Mas es-

taremos, para sempre, unidos pelo que

vivemos e aprendemos naqueles sete

dias, que nunca mais iremos esquecer.

Kiko (participante)

A nova Direcção Local dos Campinácios – Colégio das Caldinhas

Depois de uma consulta feita junto dos ani-

madores e da Direcção Local (DL) cessante,

o Director Geral, P. Jorge Sena, lançou con-

vites para a formação da nova DL07-09.

Foi então, no dia 29 de Setembro, na be-

líssima e acolhedora Casa de Sicar, em

Guimarães, depois de um dia de oração

e de partilha, e no decurso da Eucaristia,

presidida pelo P. Sena, que teve lugar a

passagem de testemunho, e a tomada

de posse dos cinco elementos desta DL:

a Andreia Gil, o João Pedro Quintela, o

Tiago Bahia, o João Goulão sj. e o João

Paulo Moinhos (coordenador).

Nova Direcção Nacional, Novo Assistente NacionalNo dia 30 de Setembro, no CAIC, teve lu-

gar a reunião de avaliação dos Acampa-

mentos de Verão. Juntou os Directores

dos três Colégios, os Directores de Acam-

pamento, as Direcções Locais cessantes,

e os membros das novas DLs 07-09. A

avaliação dos acampamentos foi muito

positiva. O movimento está a amadure-

cer e a oferecer uma cada vez maior qua-

lidade no serviço educativo que realiza.

Fomos encorajados a continuar na senda

da exigência, no cumprimento da missão

que nos é confiada: a de participarmos,

todo o ano, e, muito em especial, duran-

te os acampamentos de Verão, neste es-

forço de formação integral que é o dos

Colégios da Companhia.

Imediatamente após as novas Direcções

Locais reuniram, naquela que foi a reu-

nião I, da nova Direcção Nacional.

Recepção dos Novos e 1.º “MECA”

Uma grande e excelente fornada de ex-

alunos que terminaram o 12.º no ano

passado, assinaram o seu compromisso

de entrada no processo de Formação de

Animadores 07-09, durante a primeira

Missa e Encontro de Animadores (MECA)

do Colégio das Caldinhas, no dia 28 de

Outubro. São 20 candidatos a animado-

res que prometem! Presidiu à missa, o Pe

Sena, e concelebrou o Assistente Nacio-

nal, o P. Lourenço, que, durante o ofertó-

rio, entregou a Deus, e ofereceu à Direc-

ção Local, as tábuas da Lei do Animador,

feitas pelos animadores em formação,

no decurso do seu Campo de Formação.

A toda a comunidade educativa deseja-

mos votos de um bom trabalho, e a con-

tinuação de um bom ano lectivo.

A nova Direcção Local

Andreia, Goulão, João Paulo, Quintela e Tiago

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�0ASSOCIAÇÃO DE PAIS

Ao longo da vida, vamo-nos cruzando com

situações que são, por vezes, do nosso total

desagrado. O curioso é que muitas dessas ve-

zes, não somos capazes de tomar atitudes, e

resignamo-nos ao silêncio. Mas, mais grave

que esse silêncio e essa resignação, é a inércia

e a crítica que desenvolvemos, principal-

mente quando é fácil a crítica, e difícil a apre-

sentação de soluções.

È perfeitamente salutar a procura do melhor,

principalmente para os nossos filhos, mas te-

mos de ter presente que não serve descartar

nos outros toda a responsabilidade, e acusá-los

de que algo não está bem, sem que seja feita a

devida análise da situação e, inclusive, procu-

rando um caminho para atingir a melhoria.

A razão destas palavras advém do facto de

sentir, cada vez mais, enquanto cidadã, que

as pessoas se alheiam demasiado de uma

função cívica e construtiva.

Temos perfeitamente presente o espírito críti-

co que os nossos filhos, mal começam a falar,

desenvolvem, e depois que começam a que-

rer que lhes satisfaçamos o que nos pedem, a

forma sábia e astuta com que argumentam e

encontram solução. Mas, tenho presente, que,

ou porque não foram habituados a serem

ouvidos, ou porque perderam o crédito nos

adultos, à medida que vão avançando para a

idade adulta, vão-se tornando, cada vez, me-

nos interventivos e activos.

Criticar pela simples critica não faz qualquer

sentido, mas apresentar soluções e surgir de

mangas arregaçadas para as levar à prática,

fará concerteza toda a diferença.

A melhor forma de as crianças e jovens apren-

derem é, sem dúvida alguma, pela “imitação”.

O exemplo sentido e presenciado em família

é a arma mais poderosa que os pais têm na

educação dos filhos. É, por isso, necessário,

repensar as nossas atitudes, olhar para o lado

e ver como participámos, nós, nas coisas que

nos rodeiam, e que tanto nos dizem respeito.

A irreverência da juventude deve ser vista e

moldada, permitindo que os nossos jovens

se sintam no direito de participar e opinar de

uma forma salutar e construtiva na socieda-

de que eles próprios ajudarão a construir.

Para além dos conteúdos académicos, é ne-

cessário aquisição de princípios e valores de

sociedade, que a escola pode ajudar, mas não

será porventura suficiente.

Talvez esta aprendizagem deva começar pe-

los pais. Devemos, todos pensar, de que for-

ma podemos, nós, criar um mundo melhor,

a começar pelas pequenas coisas que se en-

contram ao nosso alcance.

Costumamos dizer que a guerra é feita de ba-

talhas. A nossa vida é feita de pequenas pro-

ezas que nos tornam, aos olhos dos nossos

filhos, nos verdadeiros Heróis.

Se pensarmos assim, temos, todos, motivação,

para nos empenharmos…!

Sara Azevedo

Todos somos chamados a intervir

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��FORA DE PORTAS

No passado dia dezoito de Outubro, um

grupo de alunas, do 10º ano, do Curso

Profissional de Técnico de Análise Labo-

ratorial, do Instituto Nun’Alvres, acom-

panhadas pela professora Manuela Silva,

deslocaram-se ao aeroporto Francisco Sá

Carneiro, para conhecer as instalações, as-

sim como o funcionamento da empresa.

Esta visita de estudo, realizada no âmbi-

to da disciplina de Tecnologia Química,

permitiu desenvolver o trabalho «Orga-

nização e Funcionamento de Empresas»,

partindo de uma prática visualizada.

No local, a guia e gestora da empresa

GroundForce, com grande profissionalis-

mo e missão de serviço aos jovens, deu

a conhecer as instalações do aeroporto,

explicando o funcionamento da empre-

sa. As alunas tiveram a oportunidade de

visitar as áreas restritas aos passageiros.

À Dra. Fátima Montinho, e à nossa Pro-

fessora Manuela Silva, o nosso Obrigada.

Bem hajam!

Carolina; Juliana; Liliana

No dia 22 de Outubro de 2007, o CEF,

do primeiro ano do curso Operador de

Informática, teve o seu dia de reflexão

na casa de Esposende, com a sua direc-

tora de turma, professora Alice Sarai-

va, e o jesuíta professor João Goulão.

Para quase toda a turma foi o seu primei-

ro dia de reflexão, e também a sua pri-

meira ida à casa de Esposende.

O dia de reflexão foi um dia importante

para a turma, porque deu para conhe-

cermos um jesuíta novo no INA, para

passarmos mais tempo juntos, servindo,

ainda, para nos conhecermos melhor, e

para a nossa directora de turma nos co-

nhecer também.

Nessa segunda-feira, o sol estava bri-

lhante e maravilhoso. Por isso, tudo teria

de correr pelo melhor.

Durante o dia, fizemos várias activida-

des, como por exemplo, jogámos rugby,

ouvimos música, fomos até à praia, e fi-

zemos uma actividade muito engraçada,

“o nosso diário”…

Cursos Profissionais no INA Uma Vertente Prática

Visita de Estudo: Aeroporto Sá Carneiro

O nosso almoço foi num parque ao

lado da praia. Foi muito divertido,

porque tivemos de partilhar o almo-

ço ao som do mar a bater na areia.

Foi pena não podermos ficar por lá,

indo de seguida para um lago à bei-

ra de um rochedo.

Alguns rapazes estavam muito di-

vertidos a atravessar de um lado pa-

ra o outro, enquanto outros rapazes

brincavam com algumas raparigas.

Enquanto isto acontecia, a professo-

ra Alice lá foi dando algumas dicas

de yoga, a quem estava interessado.

O dia estava maravilhoso, mas o

tempo passou muito rápido, e lá

chegou a hora de virmos embora.

Só é pena não podermos repetir ou-

tra vez esta experiência, que nos pro-

porcionou um ambiente diferente.

Catarina Gil, n.º 82

1.º ano OI

O nosso dia de reflexão

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FICHA TÉCNICA��

O Nosso ColégioNova SérieAno 7 – Nº 1Janeiro 2008

Conselho de Direcção · DirectorJorge Sena SJ

Coordenador Geral Rui Gonçalves

RevisãoFrancisca DiasJoaquina de AlmeidaMaria do Céu Pinheiro

Responsáveis SectoriaisMª. da Conceição Matos (Associação Pro-Infância)Célia Costa (CCM/ARTAVE)Gabriela Faria (OFICINA)

Angariador de PublicidadeJoão JunqueiraFrancisco CunhaPedro Castro

Design GráficoIsto é, comunicação visual, LdaPorto

Foto da capaDaniel Onofre (Eucaristia da Festa do Beato Nuno)

ImpressãoTipografia NovaR. José Luís de Andrade4780 - Santo Tirso

Tiragem2200 exemplares

Periodicidade4 números/anoDepósito Legal173641/01ISSN1645-3247

PropriedadeColégio das Caldinhas(INA – Instituto Nun’Alvres)(Associação Pro-Infância)(CCM – Centro de Cultura Musical) (ARTAVE – Escola Profissional do Vale do Ave)(OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres) Caldas da Saúde – 4784-907 Areias – Stº Tirso

Este trabalho foi impresso em papel ecológico

TEINA

Depois da reposição do Clarão nas

Estrelas, no Auditório Padre Antó-

nio Vieira, em Dezembro passado, é

tempo de voltar a página...

Nesta linha de pensamento, estão já,

em fase de preparação, as duas pro-

duções com que esperamos encer-

rar este ano lectivo, além das partici-

pações habituais em alguns eventos

culturais da nossa região.

Assim, encontra-se em fase de mon-

tagem e criação, o espectáculo “A

MÁQUINA DO TEMPO – Uma história

de amor com 75 anos”.

Este espectáculo, no qual colabo-

ra um grande número de alunos, é

concebido pela direcção artística do

TEINA, pelos alunos que integram o

Grupo de Produção, e o Atelier de Teatro.

Este evento marcará, por assim dizer, o encerramento das co-

memorações dos 75 anos do Instituto Nun’Alvres, nas Caldas da

Saúde, e encerrará a Festa das Famílias, deste ano lectivo.

Entretanto, já começaram os ensaios da obra “Para sempre,

sempre,...sempre Annie?”, uma adaptação à obra, já consagra-

da no cinema, “The Miracle Worker” de William Gibson.

Trata-se de mais uma co-produção do Teatro Experimental do

INA com a Casa das Artes de Famalicão, e sobe à cena nos dias

23 e 24 de Maio, no Grande Auditório da Casa das Artes de Fa-

malicão, às 21.30h.

A encenação, direcção artística e adaptação é de João Regueiras.

A direcção técnica de Miguel Carvalho. Os figurinos são assina-

dos por Carmen Regueiras, assistida por Teresa Coimbra. O elen-

co é um leque jovem de talentos, que prometem dar que falar.

Finalmente, com alegria e cheios de vontade de fazer coisas no-

vas, os alunos do Atelier de Teatro do Básico I, dão já os seus pri-

meiros passos na arte teatral, prometendo algumas surpresas,

lá mais para diante...

João Regueiras

E a aventura do TEINA continua, neste ano novo, “cheiinho” de minutos, por estrear!...

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