a directora pedagógica do ina - colegiodascaldinhas.pt · agora como quando éreis ainda jovens...
TRANSCRIPT
��
Arrancou o Novo Ano Escolar!
Como sempre, num ambiente de alegria e esperança,
novas metas se apresentam diante de nós e todos desejamos
alcançar os objectivos propostos em cada grau de ensino.
APAIXONA-TE! MUDA O TEU MUNDO é o tema que vai ser
desenvolvido ao longo deste ano lectivo, em que vamos ser
convidados a deixar-nos tocar pelo olhar do Padre Pedro Arrupe.
Um olhar de quem vivia apaixonado pela vida, pela vontade de
Deus e pelo desejo de fazer o bem.
Usando as palavras de Pedro Arrupe, podemos dizer que para
um colégio se manter fiel ao pensamento inaciano deve ser
“aberto à evolução e renovação da Igreja, às transformações psi-
cológicas, culturais e sociais. A segunda condição da eficácia de um
colégio é o seu valor educativo, não se tolerando nos colégios nem
um nível baixo de estudos nem uma educação medíocre.”
A nossa instituição escolar está direccionada para as pessoas
que moram nos alunos sendo uma organização atenta às poten-
cialidades de cada aluno, capaz de verificar as condições de cada
um para obter os resultados esperados, pronta a apoiá-los, para
que possam progredir nas aprendizagens escolares. Procura
ser impulsionadora da participação escolar das crianças e dos
jovens preocupada em criar novas oportunidades para a sua
formação e para que possam crescer segundo orientações
diversas. O conceito de excelência depende não apenas das
classificações obtidas no sistema educativo, mas também do
desenvolvimento moral, das competências relacionais e de
cooperação, assim como estéticas.
Nesta tarefa de educar somos parceiros da família nas respos-
tas às crescentes necessidades do indivíduo/aluno, dado que
ambos pretendemos que os alunos sejam pessoas equilibradas
e abertas ao diálogo, reflexivas e críticas.
Pais, professores e alunos devem organizar-se, sem tensão de-
fensiva num verdadeiro espírito de cooperação. A cooperação
dos pais com a escola é fundamental, no contexto de génese
dum quadro de valores. Torna-se necessário um debate contí-
nuo entre formadores, famílias, comunidade humana em que
a escola se insere. É neste projecto cultural que se pode inserir
a perspectiva cristã da vida, pois a fé cristã transforma-se
espontaneamente, em cultura. A sintonia, longamente cons-
truída, entre o corpo de docentes e educadores, é parte deci-
siva na visibilidade de um projecto cultural. A escola não pode
ser apenas um conjunto de actividades; é uma visão da vida,
persistente e longamente prosseguida e afirmada.
O olhar positivo sobre o OUTRO deve marcar todas as dinâmicas
que na educação se exercem e que intervêm no desenvolvimen-
to dos seres humanos que nos são confiados. Os educadores,
docentes e não docentes, assim como os encarregados de
educação, têm um papel preponderante na construção deste
“olhar positivo”.
Educar não é proteger e fechar numa redoma. O educando deve
ser habituado a confrontar-se com a realidade, com espírito crí-
tico e com a gradualidade exigida do seu crescimento. Deve ser
preparado para ter um juízo crítico sobre essa realidade, para
não ser esmagado por ela.
Os nossos alunos colocam-nos perante uma civilização que nos
está vedada, vendo neles a sociedade do amanhã.
…apaixona-te! Muda o teu Mundo.
A Directora Pedagógica do INA
(Maria Céu Pinheiro, Dr.ª)
Apaixona-te!
EDITORIAL�
muda o teu mundo
VIDA COLEGIAL
Maria lmaculada é o ideal sublime de Mulher, que fomos habitua-
dos a admirar desde pequenitos. Ela, a mais excelsa entre todos os
seres humanos, porque destinada por Deus para Mãe do Salvador.
A Senhora da Conceição, “Padroeira” desde sempre do nosso
Colégio, é também a Padroeira da nossa Pátria, e celebra-A
solenemente a Igreja inteira neste dia, precisamente no decor-
rer da esperançosa quadra litúrgica do Advento.
A Padroeira mereceu e merece a vossa ternura e confiança filiais,
agora como quando éreis ainda jovens estudantes do INA.
Meus caros Antigos Alunos, não basta que a Senhora da Con-
ceição seja para vós, e para nós vossos educadores, a expressão
comevedora de alguém que maternalmente aviva a saudade
dos tempos de juventude neste Colégio. Todos vós, – uns mais
avançados na experiência real da vida, outros ainda a iniciar os
passos na carreira universitária ou profissional – haveis de sentir
o nobre orgulho de assumir a responsabilidade da missão muito
pessoal, – porque é de “missão” que se trata – que Deus vos
confiou, a cada um em particular.
Importa que no mundo de hoje, e na fracção de tempo que vos
toca viver, sejais uma fecunda e real “esperança”, não somente
para o Colégio que vos educou, de olhos no futuro, mas tam-
bém para a Igreja, da qual sois parte integrante, e ao serviço
da qual tendes uma missão cristã a cumprir. Seria muito pouco
aspirar apenas ao êxito profissional, a um lugar prestigioso na
sociedade em que vos encontrais inseridos.
A Igreja e a Companhia de Jesus têm o direito de esperar muito
mais dos Antigos Alunos. Sede dignos dessa funda esperança
que confiantemente se deposita em cada um de vós, na sua
própria missão especifica.
Recordar o P. José Guedes Carvalhais
Se o P. Carvalhais ainda estivesse entre nós, teria completado no passado dia 19 de Setembro 96 anos de idade. Uma vida longa com uma história que se confunde, em grande parte, com a história do nosso Colégio. Achava curioso que no dia do Antigo Aluno (AA) era rodeado por todas as gerações de AAs que por cá passaram e havia um grupo dos mais antigos que o saudavam de modo que caiu em desuso: beijavam-lhe a mão. E com um misto de orgulho, amizade, carinho e veneração, referiam: “ele foi o meu Reitor” – quiçá por lhe reconhecerem a coerência da palavra com o modo de vida sacerdotal com que estava no meio de nós, que nos entusiasmava à acção. O texto que se segue é a republicação de excertos da homília que fez durante a Celebração da Eucaristia no dia da Imaculada Conceição em 8/12/1986. Certamente saberemos (Alunos, Pais, Antigos Alunos, Docentes, Outros Colaboradores) aproveitar este legado que nos deixou, particularmente demonstrativo do seu estilo.
Dr.Francisco Cunha, AA
Da Homilia na Festa da Imaculada Conceição
�
INA, 8/Dezembro/1986
Na viragem actual do tempo, não basta a recordação emocio-
nada e agradecida por tudo o que o Colégio outrora vos deu.
O Colégio faz parte da Igreja, e é em nome da Igreja e na fideli-
dade ao espírito de Inácio de Loyola, fundador da Companhia
de Jesus, que vos é feita, hoje e aqui, uma premente exortação
a dardes responsavelmente testemunho e cumprimento à missão
salvadora e libertadora da Igreja, que afinal todos vós sois. Homens
e mulheres de fé, haveis de ser capazes de vos comprometer
ousadamente em tudo quanto fomente maior justiça social.
Sede, com desvanecimento cristão, uma forte esperança
para a Igreja, e para o Mundo de hoje, tornando-vos homens e
mulheres não apenas para si mesmos, mas “para os outros”,
na expressão muito querida e tão repetida do saudoso Padre
Geral Pedro Arrupe.
A Igreja tem necessidade de vós, a Igreja conta convosco. Não
vos fecheis comodamente sobre vós mesmos. Procurai estar à
altura da esperança de cristianização da sociedade paganizada,
que a Igreja animosamente de vós espera.
A obra educativa mais válida será sempre a que conseguir levar
os educandos a serem livres, livres mas responsáveis, capazes
de caminhar por si mesmos, e de colaborar efectivamente na
construção de um mundo melhor, e já sem a necessidade ime-
diata dos mestres que os educaram precisamente para serem
adultos na vida.
Que seja assim para bem de vós próprios, queridos Antigos
Alunos, e com a vossa ajuda, para a autêntica transfiguração cristã
do nosso mundo, sempre sob o olhar estimulante e maternal de
Maria Imaculada, nossa Padroeira.
P. José Carvalhais, sj
VIDA COLEGIAL
Quem é que não se lembra dos espectáculos “Canto
da Terra” e “Xavier”?
Da dedicação e do sentimento que uniu todo o Colégio
em equipa, à volta destes projectos, para que tudo
corresse bem e que nada fosse deixado ao acaso.
É com alguma saudade e com carinho, que recordamos
o tempo em que despimos a “farda” do dia-a-dia e, por
alguns momentos, fomos “família”, pais, professores,
funcionários e alunos. Deixando de lado a vergonha (e
os galões), sujámos as mãos, nas ferramentas, nas core-
ografias, nas músicas, nas montagens, enfim, naquilo
em que a nossa contribuição era pedida e necessária.
Pois bem, este ano lectivo somos chamados a participar,
mais uma vez, num projecto de natureza semelhante
que irá ser apresentado em 23, 24 e 25 de Abril no
Pavilhão Gimno-desportivo do INA, durante a Festa
das Famílias 08/09.
O espectáculo chama-se “VOZES” e, de uma maneira
contemporânea, celebra a vida, as tradições, a diver-
sidade, a fantasia e o imaginário, ou seja: tudo o que
povoa o sonho e a memória dos povos, desde a criação
até aos dias de hoje.
VOZES...
�
Queremos, desta vez, envolver no projecto profes-
sores, antigos alunos, funcionários, comunidade
religiosa, pais e alunos de todas as escolas que
coabitam no Colégio das Caldinhas, consoante as
suas possibilidades, disponibilidade e atributos.
Em termos de horários, a tarefa é gigantesca, e vai
implicar alguns sacrifícios, mas vai valer a pena!
A “comandar as tropas” existe uma comissão que já
está em funções desde o final do ano lectivo passado
e que tem reunido, com frequência para planear
tudo, desde a angariação de patrocínios à confecção
dos figurinos, até ao mais ínfimo detalhe.
Os horários dos ensaios e os impressos onde os
participantes se poderão inscrever, serão breve-
mente apresentados nos locais habituais, assim
como as informações complementares para que
todos saibam qual a melhor maneira de contribuí-
rem para esta produção.
Por isso estejam atentos às notícias que brevemente
circularão acerca deste evento.
A Comissão Promotora/Executiva
VIDA COLEGIAL�
A prática desportiva nos Colégios da Companhia de Jesus foi
sempre parte integrante do processo de crescimento dos seus
alunos. Esse crescimento está sempre alicerçado em três di-
mensões fundamentais: a dimensão pessoal, a dimensão social
e a dimensão religiosa.
Tendo em consideração estas três dimensões, surgiu a possibi-
lidade de criar uma equipa de Futsal que terá a oportunidade
de vivenciar situações de desporto de competição (Campeo-
nato e Taça do Concelho de Santo Tirso para o escalão infantis
e jogos intra-escola para o escalão escolas), onde se incutirão
valores como a honestidade, lealdade, sinceridade, respeito,
entre outros.
Quanto à dimensão pessoal pretendemos desenvolver compe-
tências como: a responsabilidade, na medida em que irá exi-
gir dos alunos um compromisso sério com a modalidade; a au-
toconfiança, motivação e concentração que estão inerentes à
prática do Futsal; a capacidade de adaptação a novas situações
experimentadas através de situações e ambientes de jogo que
surgem no decorrer de uma época desportiva; o equilíbrio e
maturidade através da consciencialização das suas qualidades
e limitações; a capacidade de persistência, sem se deixar vencer
pelas dificuldades mostrando um espírito forte.
No que respeita à dimensão social, ambicionamos desenvolver:
a capacidade de saber estar com e para os outros, sempre numa
atitude de serviço, amizade e lealdade, que deverá ser fruto do
espírito de equipa que será adquirido no decorrer da época; a
capacidade de transformar atitudes aparentemente inadequa-
das em situações positivas; a capacidade de interagir de uma
forma afável com os elementos das equipas contrárias eviden-
ciando fair-play em todos os momentos da época desportiva;
No que concerne à dimensão religiosa, prevemos desenvolver:
o sentido de vida cristã apresentando comportamentos que es-
tão em concordância com os vividos pelo próprio Jesus, recu-
sando assim contravalores como a injustiça, o egoísmo, o in-
dividualismo, a ganância, a ambição de dominar, que podem
tentar os alunos durante uma época desportiva; a fé, através
de um dia ou fim-de-semana de reflexão; o sentido de compro-
misso através de uma proposta de participação na eucaristia
semanal na escola.
Para tornar tudo isto possível, decorreu nos passados dias 23,
25, 26 e 29 do mês de Setembro o processo de captações para
os escalões de Escolas e Infantis. É de salientar que a afluên-
cia foi muito grande, principalmente para o escalão de infantis,
uma vez que compareceram cerca de cinquenta alunos para
uma selecção de apenas dezoito.
Assim, após este difícil processo de selecção, foram escolhidos
para o escalão de Infantis masculinos os alunos: Hugo Santo,
João Fernandes, Diogo Carneiro, Marcos Barroso, Bruno Carnei-
ro, Nuno Pinheiro, Miguel Silva, Sérgio Sousa, Francisco Costa,
Pedro Azevedo, Jerónimo Gama, João Mikus, Francisco Mikus,
Tiago Silva, André Moreira, André Cruz, Ricardo Machado; e pa-
ra o escalão Escolas os alunos: João Fiel, Eduardo Costa, Filipe
Madanços, Ricardo Machado, Tomás Rodrigues, Tiago Silva,
Paulo Rodrigues, Francisco Santo, Francisco Ribeiro, Mário Car-
neiro, José Machado, Alexandre Cardoso, Jorge Machado, Fran-
cisco Ferreira, Tiago Teixeira, Alexandre, Mateus Ferreira.
Resta-nos agora torcer por estas equipas que, com certeza, vão
dar o seu melhor para honrar e enaltecer o bom nome da nos-
sa Escola.
Assim sendo, boa sorte F.C.I.N.A!
Prof. João Quintela
Futsal na escola
VIDA COLEGIAL 5º ANO
Para o Instituto Nun’Alvres,
Lá fui eu naquele dia,
Com um bocado de receio,
Mas cá dentro alegria.
Olhava para tudo,
Como se fosse a primeira vez,
E logo perguntei à minha mãe:
-Eu vou ter Inglês?
Passadas algumas semanas,
Tenho de me habituar,
Ao peso da mochila
Que tenho de transportar.
Agora quero dizer,
Estou a escrever esta poesia
Para que possam saber,
A minha grande alegria!
Tiago 5º G
O meu primeiro dia foi o início de uma nova
era na minha vida.
Tremia que nem varas verdes. A minha mãe
acompanhou-me até ao auditório e lá me
deixou. Procurei, sem sucesso, arranjar um
lugar no meio da multidão. O barulho do
entusiasmo dos alunos e dos pais terminou
quando a Directora do colégio subiu ao palco
e começaram as apresentações: a minha res-
ponsável de ano é a Profª Lasalete e a minha
directora de turma a Profª Olímpia.
Ao chegar à sala, encontrámos em cima da
carteira uma mensagem: “Apaixona-te pelo
5º ano!” e um rebuçado.
A minha Directora de turma apresentou-se
e nós também. Conhecemos algumas normas
da escola e tivemos um intervalo.
Depois da segunda parte da manhã, fomos
almoçar no refeitório e conhecer o seu fun-
cionamento.
Concluindo: não correu nada mal o meu pri-
meiro dia no 5º ano.
Diogo Correia 5º A
O meu primeiro dia no 5º ano
�
Agora no 5º ano!
O OutonoEntrámos para o 5º ano
Ainda era Verão
Agora estamos no Outono
Mas que grande aflição!
Agora no Outono
As cores estão a mudar.
Abram bem o guarda-chuva,
Que o tempo vai piorar.
Vou então acabar,
Simplesmente a dizer,
Que o Outono só cá está,
Se toda a gente o proteger.
Débora 5º G
VIDA COLEGIAL 5º ANO
As minhas férias foram muito divertidas.
Nos primeiros dias, fi quei em casa com o meu irmão. Íamos à
cidade e brincávamos juntos. Ao fi m de semana ia à praia com
a minha prima, os meus tios e os meus avós. Eu gosto muito da
praia e do mar, por isso divertia-me sempre muito.
Durante as férias, também fui às colónias, em Esposende. Gostei
muito de estar nas colónias com os meus amigos! Diverti-me
tanto… Até atirámos balões de água uns aos outros!
Quando os meus pais fi caram de férias, fomos os quatro até
Porto Santo. Gostei muito daquela pequena ilha de origem vul-
cânica. É uma ilha muito tranquila, a água do mar é quentinha
e a areia da praia brilhante, por isso lhe chamam a ilha dourada.
Dizem até que aquelas areias fazem muito bem à saúde.
Adorei as minhas férias !!!
Daniel 5º B
Quando cheguei à escola com a minha mãe, só sentia “medo”.
Mas o meu “medo” era de não conseguir fazer amigos. Sentia
um nó na garganta e no coração… Estava realmente mal!
Entrei no auditório e sentei-me à espera que a reunião come-
çasse e vi umas meninas a falar, mas não liguei porque tinha
medo que gozassem comigo por ser nova.
Afi nal, quando entrei na sala e vi tantos meninos à minha volta,
pensei: “Não te preocupes, vais arranjar amigos, vais conhecer
professores novos, vai correr bem!
Rezei tanto que o meu pensamento realizou-se e uma nova vida
de escola nasceu!
Neste momento tenho amigos: bons colegas e bons professores.
Mariana 5º G
No dia 26 de Setembro, a turma do 5º B do Instituto Nun’Alvres
foi pela primeira vez à biblioteca.
A biblioteca tem 30000 livros que estão distribuídos pelos três
andares. Uma escada em caracol, que a turma admirou muito,
dá acesso aos vários pisos.
Falaram com a Responsável que lhes explicou as regras daquele
local e como podiam requisitar os livros.
No fi nal da visita estavam todos ansiosos em voltar à biblioteca
para poderem levar um livro.
Tiago Marques 5º B
A ida à biblioteca
As minhas férias
O começo do 5º ano
6
No dia 26 de Setembro, o Nosso Colégio esteve em festa ... Nas árvores, nos
muros, por toda a parte, existiam faixas brancas decoradas pelos alunos dos
diferentes anos! Vivia-se um ambiente de festa dentro e fora da escola. Tratava-
-se dum momento muito importante, uma vez que a nossa escola servia de
passagem do testemunho (Chama da Solidariedade) dos concelhos de Santo
Tirso e Vila Nova de Famalicão.
No fim do almoço, Alunos, Professores e Funcionários foram para as ruas junto
ao colégio, aguardar a chegada da Chama da Solidariedade! Enquanto espe-
ravam, iam passando motas, carros, carrinhas ( todos ligados a Instituições de
Solidariedade Social), que resolveram integrar esta cerimónia muito importante.
De repente, surge um carro dos Bombeiros, com um senhor que transportava
a tão esperada Chama! Este testemunho foi entregue à nossa Directora
As férias que passei
vou para sempre recordar
conheci amigos novos
e lugares de espantar!
Fui à praia e ao campo,
atravessei vales e montanhas,
vi cobras e leões,
centopeias e aranhas.
Pelos Campinácios passei
(bons tempos da minha vida!)
Gostei dos banhos no rio,
dos jogos e da comida.
E foram as minhas férias
como sempre espectaculares!
Entretanto, comprei roupa,
sapatos, bolsas e colares...
Mariana Salazar 6ºA
— Pedro, levanta-te! São sete horas!
Esta voz que me acorda é da minha Mãe!
Estava ansioso para ver de novo a minha escola e
os meus grandes amigos e colegas de turma. Fui
tomar o pequeno almoço e lavei os dentes. Entrei
para o carro a correr e lá fui eu para a escola.
Mal cheguei, vi alguns dos meus amigos, veio logo
um sorriso à minha cara! Fui para o Auditório, onde
ficaria a saber se ia ter uma Directora de Turma
nova, ou novos colegas de turma, ou de ano...
De seguida, fomos para a sala de aula com a nossa
maravilhosa Directora de Turma, Professora Júlia
do Sameiro. No fim, fomos para o Campo de S.
João onde nos esperavam interessantes jogos
tradicionais. Havia diversos jogos...! O que eu
mais gostei foi de jogar à corda. Magoei-me, mas
não interessa. Interessa a felicidade com que nós
jogámos.
Foi um grande dia!
Pedro Novais 6ºB
O meu primeirodia de aulas
As minhas Férias
Pedagógica (Dra. Maria do Céu Pinheiro) que, jun-
tamente com o Professor João Junqueira, proferiu
algumas palavras sobre este momento solene.
De seguida, o representante da Organização cami-
nhou com a Chama junto aos alunos que se encon-
travam ao longo da rua, entregando-a ao repre-
sentante do concelho.
Terminada a cerimónia, todos se dirigiram ao seu
local de trabalho, com a consciência de que tinham
participado num importante acontecimento social.
Tânia Monteiro 6ºC
Chama da Solidariedade
�VIDA COLEGIAL 6º ANO
VIDA COLEGIAL 7º ANO�
Mudei de ciclo. Estou agora no último patamar do básico.
Não sei bem o que esperar, um ano muito diferente e difícil ou
uma fácil integração…?! As minhas expectativas são grandes.
Espero crescer muito. É um ano de transição em todos os senti-
dos. Estou a tornar-me numa adolescente, tenho de concentrar
nos estudos todas as energias e preparar o meu futuro. Espero
adaptar-me facilmente a esta nova realidade, espero que o
7ºano me ajude.
Novos professores, prefeitos, todos juntos e comigo no grupo a
preparar o meu futuro e o futuro dos meus colegas e amigos.
Catarina Carneiro 7ºA
No dia 13 de Setembro, conhecemos o nosso novo corredor
– o do 7º ano.
Apesar dos receios iniciais, fomos muito bem recebidos quer
pelo Director de Turma, quer pelos prefeitos do corredor – o sr.
Victor e o sr. João.
Quando entrámos na sala de aula, foi estranho para nós ficarmos
separados dos nossos antigos colegas. No entanto, conhece-
mos novos amigos, novos professores e uma nova responsável
de ano – a professora Sameiro que nos recebeu com um grande
sorriso e que nos parece ser amiga, simpática, divertida e
muito paciente!
Com o passar destas primeiras semanas, fomo-nos conhecendo
melhor uns aos outros, e já existe um clima de companheirismo
entre todas as turmas do corredor.
Gostaríamos ainda de fazer referência à aluna nova da nossa
turma, a Elisabete, que é muito simpática e que já está comple-
tamente integrada.
Todos sabemos que vai ser um ano difícil; temos de nos empenhar
ao máximo!
Por isso: “MÃOS À OBRA”!!
A turma 7ºF
Um novo Ano, um novo Corredor!
3º Ciclo, um caminhoa seguir!
VIDA COLEGIAL 8º ANO�
As férias corriam bem até ao dia em que
recebi a carta do colégio que ditava o
regresso às aulas. No início, fiquei um
pouco triste, pois as férias tinham passa-
do demasiado depressa, mas logo tudo
passou porque a ideia de voltar a ver os
meus colegas superava tudo.
No dia da apresentação , o grupo turma
não foi novidade, pois à excepção de
um colega que tinha mudado de turma,
tudo se mantinha. Aos poucos tudo foi
arrancando e, até ao momento, as aulas
até estão a ser fixes e até estou a gostar
da matéria que os professores vão dando.
É claro que a primeira semana de aulas é
sempre a parte melhor, pois trata-se de
um tempo de convívio, um tempo em
que podemos estabelecer novas amizades
e fortalecer aquelas que já temos.
Ricardo Vilas Boas 8º E
Sim, já estou no 8º ano – um ano MAIS,
um ano onde terei muito a aprender.
Quando regressei às aulas, confesso que
estava um pouco atrapalhada, pois tudo
parecia tão esquisito. E foi logo no dia da
recepção que nos disseram que teríamos
uma grande tarefa pela frente – mudar o
mundo. Apaixona-te! Muda o teu mundo,
pareceu-me ser um tema um pouco com-
plicado… talvez confuso demais, pelo
menos para mim. Na verdade, o mundo
onde vivemos é deveras importante, mas
daí a apaixonar-me por ele, não sei não…
O importante é que nos unamos neste
regresso e que o façamos em tudo para ver
se lhe damos, então, aquele jeitinho que
ele tanto precisa. Sem medos e conscien-
tes desta grande aventura, vamos estar
mesmo atentos a tudo e a todos pois “o
essencial é invisível aos olhos”.
Ana João 8º E
No dia 11 de Setembro levantei-me às
7.30h, coisa que já não era habitual há
algum tempo.
Quando cheguei ao colégio, gostei imen-
so de rever os rostos dos meus amigos:
alguns mudaram mesmo o seu visual –
mais crescidos, cortes de cabelo novos…
Começámos por nos cumprimentar e re-
cordar alguns momentos que tínhamos
passado juntos, ao mesmo tempo que
falávamos das férias.
Dirigimo-nos para a nossa sala de aulas e
aí conhecemos um novo colega de gru-
po. A Directora de Turma chegou à sala
e eu vi no seu rosto um certo carinho e
uma grande alegria em nos voltar a ver.
Ficámos a saber que alguns professores
já não iriam ser nossos, e eu até fiquei
um pouco triste porque gostava muito
deles. No intervalo, fomos ver o nosso
campo de futebol, estava muito diferente,
parecia novinho em folha. Juntos cor-
remos, jogámos à bola e fizemos outras
tantas brincadeiras.
Eduarda Jorge Santos 8º E
Ecos de quem quer (re)começar
Ainda nem consigo acreditar. Finalmente
o 9º ano. Um ano cheio de decisões impor-
tantes. É neste ano que decidimos o que
queremos fazer da nossa vida, o que que-
remos que seja o nosso futuro. Lembro-
me, quando andava na escola primária, de
alguns dos meus sonhos, das minhas am-
bições. Sempre sonhava ser famosa, ter
montes de dinheiro, como uma actriz, um
jogador de futebol ou uma cantora. Acho
que é o sonho de quase todas as crianças.
Agora, vejo o meu futuro de uma forma
um pouco diferente.
Já não é aquilo que passa na televisão
que me “guia”, já não são aquelas histó-
rias para crianças que me transformam, é
aquilo que eu quero, aquilo que eu acho
que é melhor para mim. Pelo menos de-
via ser, visto que ainda não sei muito
bem aquilo que quero. Ou melhor; quero
tudo e ao mesmo tempo não quero nada…
é difícil de explicar.
Ainda falta o secundário e talvez a Uni-
versidade, por isso tenho ainda algum
tempo para pensar e decidir.
Sara antunes 9º A
Apaixona-te! Pela escola, pelos amigos, pelas aulas, pela tua família, pela tua cidade.
Apaixona-te! Pelas coisas simples, pela Natureza, pelo ambiente, pelos animais, pelas pessoas que
passam apressadas na rua e pelas tuas conhecidas.
Apaixona-te! Pela magia do quotidiano, pela rotina, pelas horas que passas sem fazer nada e pelas
que passam a correr, pelas conversas com os amigos.
Apaixona-te! Pelas saídas, pelos momentos de diversão, pelos momentos estúpidos e até mesmo
pelos tristes, pelos sorrisos, pelas gargalhadas e pelas lágrimas.
Apaixona-te! Pelas pequenas coisas, pelas coisas complicadas, pelos sentimentos difíceis de entender,
por tudo aquilo que te faz querer acordar todos os dias.
Apaixona-te! Pela Vida! E verás que o teu mundo muda para melhor…!
Inês Loureiro 9ºA
Apaixona-te!
O 9º Ano
VIDA COLEGIAL 9º ANO�0
��
Este é o desafio feito a toda
a comunidade educativa do INA,
mas com especial destaque
para os alunos. É a eles e neles que
se depositam grandes esperanças,
não só a nível académico como
a nível humano.
Ao longo dos tempos, muitos homens e
mulheres – uns mais (re)conhecidos que
outros – dispuseram das suas vidas, dos
seus sonhos, dos seus ideais e lutaram
para que alguns pudessem perceber que
a Felicidade vai muito além do dinheiro,
das belas palavras, da roupa de “marca”
e… do viver para si mesmo.
Todos eles descobriram que não seria
possível “mudar o mundo” se antes não
se mudassem a si mesmos, que não seria
possível mudar o rumo da história de
outras vidas, se antes não prestassem
atenção às coisas simples de que estas
vidas necessitavam.
Este é o nosso desafio!
Queremos desafiar os nossos jovens
(e porque não os menos jovens também)
a mudarem o “seu (o nosso) mundo”,
a estarem mais atentos às necessidades
daqueles que estão ao seu lado. A pres-
tarem mais atenção às áreas onde es-
tão mais propensos a errarem e, assim,
mudarem.
Queremos desafiá-los a fazerem a dife-
rença por onde andarem, a terem dispo-
sição para perseverar, para servir, para
desculpar, para amar…
Não será possível mudar o mundo com
teorias (e quantas existem!). No entanto,
se cada um de nós se dedicar a fazer a
sua parte, poderemos, com certeza,
mudar o mundo e fazê-lo de um modo
apaixonado!
Votos de um Bom Ano Lectivo.
A Equipa Pedagógica do Secundário
Apaixona-te! muda o teu mundo!
VIDA COLEGIAL SECUNDÁRIO
As férias já acabaram. Os alunos voltaram à escola para um novo
ano de trabalho e desafios e os alunos do 2.º ano de Operador de
Informática em nada são diferentes. Para eles, este é o último
ano; em Junho cada um terá que fazer estágio numa empresa e
mostrar o que aprendeu ao longo destes dois anos. Tendo em
conta este facto, os professores do Conselho de Turma propu-
seram que se desenvolvesse um projecto interdisciplinar – um
autêntico desafio que pretende do velho criar novo. É verdade
que, nos diferentes corredores, por onde vamos passando, exis-
tem muitos computadores que não funcionam ou funcionam
mal. Ora então, porque não tentar fazer com que sejam mais
eficientes e produtivos?
Este projecto será desenvolvido utilizando os computadores
existentes no corredor do 8.º ano e no do 7.º ano, que estão
obsoletos ou não funcionam.
Assim, numa primeira fase, os alunos irão fazer um levantamento
das necessidades; quantos funcionam, quantos não funcionam,
o que se poderá fazer para que se tenha um número mais ele-
vado de computadores a funcionar… Numa segunda fase, ora
tirando daqui, ora tirando dali, os alunos do 2.º OI irão renovar
aquilo que, à partida, já não serve para nada. Quando se veri-
ficar que esta fase está terminada, passarão para a 3.ª fase que
será criar uma pequena rede de computadores. Terminada esta
etapa, os alunos do 7.º e 8.º anos terão a possibilidade de utilizar
estas salas para fazer trabalhos ou mesmo jogar.
A 4.ª fase, consistirá em revitalizar o Clube de Linux, criado pela
turma do ano passado do 2.º OI.
Durante o processo, a manutenção destas salas de informática
será da responsabilidade destes alunos que certamente tudo
farão para que, deste projecto, os seus colegas tirem o máximo
proveito.
Pelo 2º Ano OI
Drª Alice Saraiva
VIDA COLEGIAL CEF��
Vamos desenvolver um projecto
DEPARTAMENTOS EDUCAÇÃO RELIGIOSA / FORMAÇÃO INTEGRAL��
De 7 a 9 de Outubro recebemos a visita de dois mis-
sionários combonianos. Estiveram presentes nas aulas
de Educação Religiosa e Formação Integral de diversos
anos lectivos dando o seu testemunho missionário,
procurando sensibilizar e despertar consciências para
diversos problemas e situações que não conhecemos
ou que frequentemente nos passam despercebidas.
Foram momentos privilegiados para alunos e profes-
sores recordarem a universalidade da vocação mis-
sionária dos diferentes estados de vida e vocações
na Igreja. E foi bonito escutar as histórias de vida que
nos foram transmitidas ! As perguntas surgiam natu-
ralmente das mentes e dos corações dos presentes:
“Como é que foi para missionário?”, “o que é preciso
fazer para ser missionário?”, “Se esses países são tão
ricos, como é que as pessoas vivem tão pobremente?”,
“Como é possível viver toda a vida nesses sítios tão
pobres?” – Foram momentos de partilha e diálogo
que ajudaram os nossos alunos a reconhecerem o
AMOR a Deus e ao Próximo como raíz e fundamento
da aventura missionária. E todos saímos destas aulas
com uma ideia a ecoar no mais fundo de nós mesmos:
Jesus chama todos, cada qual segundo as suas possi-
bilidades e estado de vida, para a missão de colaborar
no seu projecto de amor e felicidade para cada pessoa
e para a Humanidade em geral.
Gostámos de contactar mais de perto com outra fa-
mília religiosa, cujos membros entregam toda a sua
vida aos mais pobres e desfavorecidos, no serviço da
Fé e promoção da justiça.
O departamento de Educação Religiosa
Combonianos entre nós
DEPARTAMENTOS CIÊNCIAS SOCIAIS / HUMANAS��
Pois é, o INAmeteo está de volta! Após três meses de ausência,
nós voltámos com as noticias…não são tão escaldantes como
as do ano passado, mas mesmo assim vamos aqui deixar alguns
registos climáticos da nossa estação meteorológica.
Como podem verificar pelo quadro anexo, a temperatura média
diurna máxima registada nos meses de Junho, Julho, Agosto e
Setembro foi, respectivamente, 26,2ºC, 25,9ºC, 23ºC e 21,6ºC.
Estes valores médios das temperaturas de verão resultam da
maior duração do dia em relação à noite, da menor obliquidade
dos raios solares e da acção das massas de ar tropicais que nesta
época do ano se encontram ligeiramente deslocadas para norte
e, por isso, influenciam o estado do tempo em Portugal.
Outra curiosidade é que se registou alguma precipitação este
Verão: no mês de Junho um total de 30mm, em Julho 19,8mm,
em Agosto 42,2mm e em Setembro um valor de 114mm. Tudo
isto se deve a um centro de baixas pressões de origem térmica,
proveniente do centro e do leste da Europa. Por fim, queremos
realçar os elevados valores de precipitação que se registou nos
meses de Agosto e de Setembro.
Com esta notícia, marcamos o início das actividades do INAmeteo,
no corrente ano lectivo. Que seja uma de muitas! Até à próxima.
Pelo grupo 9º A do INAmeteo
INAmeteo
Nas Caldinhas, o Verão de 2008
Junho 2008
Temp. média (ºC)
Total de Precip. (mm)
Julho2008
Temp. média (ºC)
Total de Precip. (mm)
Agosto2008
Temp. média (ºC)
Total de Precip. (mm)
Setembro 2008
Temp. média (ºC)
Total de Precip. (mm)
1 17.4 0.2 1 20.3 0.0 1 19.7 0.2 1 19.4 0.2
2 16.4 0.2 2 18.9 0.2 2 21.5 0.2 2 18.9 0.2
3 22.5 0.2 3 16.9 0.0 3 23.0 0.0 3 19.2 0.4
4 17.4 0.2 4 18.3 4.8 4 22.5 0.2 4 19.2 3.8
5 17.3 0.0 5 18.9 0.2 5 20.7 0.2 5 19.6 39.2
6 17.3 0.2 6 16.6 0.2 6 21.1 0.0 6 18.7 0.2
7 19.6 0.2 7 16.5 0.0 7 20.5 0.4 7 16.7 0.2
8 20.2 0.2 8 19.1 0.0 8 20.6 0.0 8 18.4 0.2
9 18.5 0.0 9 18.9 0.0 9 21.2 0.0 9 21.0 4.0
10 19.8 0.0 10 21.3 2.0 10 20.5 0.0 10 20.5 0.2
11 20.7 0.6 11 19.7 0.4 11 22.1 5.6 11 18.5 3.8
12 22.7 0.2 12 18.1 0.4 12 20.0 8.4 12 15.8 0.2
13 22.8 0.2 13 18.2 0.0 13 17.5 0.2 13 16.9 0.2
14 21.8 0.0 14 22.6 0.0 14 17.3 0.4 14 18.5 0.0
15 19.6 0.0 15 25.8 0.0 15 18.5 0.2 15 16.9 0.2
16 17.7 5.6 16 25.2 0.0 16 20.2 23.2 16 18.1 0.2
17 19.2 21. 8 17 23.8 0.0 17 20.6 0.0 17 18.5 0.2
18 17.8 0.2 18 25.6 0.0 18 20.1 0.4 18 19.7 2.8
19 16.8 0.0 19 25.9 0.0 19 18.0 0.2 19 21.0 0.2
20 18.8 0.2 20 22.7 0.0 20 17.9 0.2 20 21.6 0.4
21 22.4 0.0 21 24.5 0.0 21 19.9 0.0 21 21.6 4.8
22 21. 6 0.0 22 24.6 0.0 22 21.4 0.0 22 21.0 50.6
23 21.4 0.0 23 20.1 0.8 23 19.4 0.0 23 20.5 0.2
24 20.0 0.0 24 19.7 0.0 24 19.8 0.2 24 19.3 0.4
25 20.6 0.0 25 21.2 4.8 25 22.4 0.2 25 19.0 0.2
26 22.1 0.0 26 21.2 0.2 26 20.2 0.2 26 18.1 0.2
27 23.5 0.0 27 20.0 1.8 27 21.4 0.0 27 18.6 0.2
28 25.2 0.0 28 20.2 0.2 28 21.9 0.4 28 18.7 0.2
29 26.2 0.0 29 18.9 0.2 29 22.5 0.8 29 18.0 0.2
30 23.4 0.0 30 19.6 0.0 30 21.5 0.4 30 15.3 0.2
31 20.9 3.6 31 21.4 0.0
Valores médios
20.3Valor total
30.0Valoresmédios
20.8Valor total
19.8Valoresmédios
20.5Valor total
42.2Valoresmédios
18.9Valor total
114.0
DEPARTAMENTOS CIÊNCIAS SOCIAIS / HUMANAS��
O Departamento de Ciências Sociais e
Humanas associou-se às comemorações
do centenário de Alberto Sampaio rece-
bendo na sala VIP do colégio, entre os
dias 23 de Setembro e 2 de Outubro, a
exposição “ Os frutos da Terra em Alberto
Sampaio “ .
Exposição
Esta exposição foi organizada pela Câmara Municipal de V.N. de Famalicão, Câmara
Municipal de Guimarães, Museu de Alberto Sampaio e Sociedade Martins Sarmento, e
iniciou, em 3 de Março, uma itinerância pelas escolas dos dois concelhos.
Tratou-se de uma exposição documental, representada em painéis de acrílico, onde
se apresentaram fotografias, cartas e documentos diversos alusivos ao estudo e à prática
das actividades rurais. A agricultura e a vitivinicultura constituíram para este historiador
temas de estudo e de experimentação na Quinta de Boamense, lugar conhecido de
muitos dos visitantes da exposição.
O Departamento de Ciências Sociais e Humanas
�6DEPARTAMENTOS FORMAÇÃO
Nos passados dia 17 e 18 de Julho juntaram-se em Lisboa, no Colégio de S. João de Brito,
professores dos três Colégios da Companhia de Jesus em Portugal.
O objectivo era aprofundar os nossos conhecimentos sobre “Liderança e Avaliação Ina-
cianas” uma vez que se pretende que estes dois conceitos – liderar e avaliar – estejam na
base da acção de educar. Sendo a educação uma vocação prioritária da Companhia
de Jesus, tem todo o interesse que nós, os professores, nos sintamos parte activa,
sabedora e consciente daquilo que se pretende da nossa intervenção.
Foi um pouco por estes caminhos que se desenrolaram aqueles dois dias. O Pe. Nikolas
Santobim,sj. partilhou connosco a sua própria experiência fazendo-nos recordar a
natureza do discernimento inaciano que nos pede uma “abertura incessante ao cresci-
mento, ao dinamismo e à adaptação”. E, apesar do cansaço do final de um ano lectivo,
lá fomos pensando, reflectindo e partilhando estes inesgotáveis assuntos.
Juntou-se a este trabalho o Doutor Carlos Liz chamando a atenção para o facto de que
a abertura de que falávamos exigia, implicava aceitação do verdadeiramente novo e
lembrava “Vinho novo em odres velhos…”.
Entre trabalhos e pausas (de convívios agradáveis) lá fomos refrescando a nossa consciência
de que o mundo não se divide entre líderes e seguidores mas que, particularmente na
tarefa de ser professor, a liderança está em ser capaz de articular diferenças e no empe-
nho em crescer tendo com base uma relação humanizante – cristã - com os outros.
Regressámos fazendo uma avaliação muito positiva destes dois dias em Lisboa.
Até à próxima.
Drª Leonor Regueiras
Formação “liderança e avaliação Inacianas”
��
A promoção do prazer de ler encarando o livro como ele-
mento formativo, mas sobretudo mostrando-o como algo
dinâmico, divertido e agradável, é um dos objectivos prin-
cipais das actividades desenvolvidas pela Biblioteca Geral.
A leitura da literatura feita por prazer é associada a inú-
meros benefícios que, já ninguém, põe em questão. A
escola, sobretudo a Básica, terá que encontrar o seu cami-
nho e tentar, com os seus parceiros, espaços de diálogo
com a promoção da leitura. A biblioteca assume-se como
um parceiro privilegiado neste caminho de descoberta e
incentivo ao prazer de ler.
A leitura por prazer tem sido associada ao aumento da
literacia em leitura e escrita, ao aumento da aquisição de
vocabulário e ao aumento geral do conhecimento.
Pais e família, elemento preponderante na aproximação
ao livro, podem ler e reler diariamente narrativas e histórias
às crianças. Encorajar os esforços de leitura; permitir o
envolvimento das crianças em actividades que impliquem
leitura e escrita; conversar com as crianças e os jovens
A biblioteca geral e a promoção da leitura
“O mundo é escuro e a luz é preciosa.
Aproxima-te, querido leitor.
Deves confiar em mim.
Vou contar-te uma história.”
Kate Dicamilio
sobre as leituras feitas, é o primeiro passo para a cons-
trução de leitores.
A sala de aula, proporcionando diferentes actividades
de leitura nos espaços disciplinares e não disciplinares,
está a dotar os alunos de comportamentos leitores e
a trabalhar para que façam da leitura um projecto de
vida.
A biblioteca ao tornar-se colorida e convidar os alunos
a entrarem; ao proporcionar acesso a um vasto con-
junto de obras de diversos géneros literários e perío-
dos, assim como com as actividades que promove,
tendo como tema central o livro, está a contribuir,
também, para a construção de leitores.
Ensinar a ler, motivar para a leitura terá de ser algo em
que se acredite. Nenhuma estratégia terá o resultado
desejado se não houver crença no seu valor. Ora a lei-
tura é como o amor. Assim sendo, teremos mesmo de
estar apaixonados, pois sem paixão nada avança.
Não se pode obrigar ninguém a ler, mas pelo menos
temos a obrigação de criar condições e incentivos
para que as pessoas, no nosso caso as crianças e os
jovens, leiam.
…é o que tentamos fazer, diariamente, mesmo
quando os convidámos para partirem “à descoberta
da Biblioteca Geral”, actividade com a qual iniciámos
mais um ano lectivo, contando com a companhia da
“Zebra Camila”…
DrªMaria José Carvalho (Bibliotecária)
DEPARTAMENTOS BIBLIOTECA GERAL
��DEPARTAMENTOS GABINETE SOCIAL
A acção do Gabinete de Serviço Social tem como inspiração
uma das características da Educação da Companhia de Jesus, “a
opção preferencial pelos mais pobres”, estando intimamente
ligada à Dimensão Social.
Deste modo, este gabinete baseia a sua actividade no “serviço
social aos mais necessitados”; “na análise das causas de po-
breza”; na conversão dos alunos em “homens e mulheres para
os outros”; e na “experimentação da solidariedade” através
de oportunidades de contacto com os pobres.
O Gabinete de Serviço Social é um espaço de:
• Atendimento à comunidade escolar;
• Informação sobre as diversas políticas sociais;
• Detecção de situações de risco de abandono escolar, dificul-
dades sociofamiliares, integração escolar, assiduidade e pro-
blemas disciplinares;
• Estudo, atendimento, acompanhamento e encaminhamento
dos alunos e respectivas famílias em situação de risco social;
• Contacto directo com os professores e directores de turma,
pais e encarregados de educação e alunos sempre que exista
qualquer indício de situação disfuncional.
Desta forma, este gabinete tem como principal finalidade
encontrar as medidas adequadas para diminuir o impacto
de situações disfuncionais na vida do aluno e no processo de
ensino e aprendizagem.
Por outro lado, de modo a responder à constante preocupação
de formar homens e mulheres para e com os demais, este
Gabinete proporciona aos alunos oportunidades de contacto
com os pobres e de serviço aos mesmos, de forma a desper-
tar o interesse pelo voluntariado e a tentar que os mesmos
prossigam, depois de saírem do colégio, o exercício da solida-
riedade e da caridade com os mais humildes.
Ao mesmo tempo, de forma a dar resposta às dificuldades e aos
problemas de uma população escolar cada vez mais heterogé-
nea e a diminuir o impacto de situações disfuncionais na vida
do aluno e no processo de ensino aprendizagem, é realizado
Para uma consulta mais detalhada do Plano de Actividades
2008/09 do Gabinete de Serviço Social consulte:
www.institutonunalvres.pt
O Gabinete de Serviço Social conta com a tua PARTICIPAÇÃO!
Experimenta a solidariedade!
Apaixona-te pela SOLIDARIEDADE!
ACTIVIDADE DATA POPULAÇÃO ALVO FINALIDADE
Campanhade Natal
03/12/2008a 12/12/2008
ComunidadeEducativa
Recolha de alimentos e de ofertas monetárias para distribuição do Cabaz de Natal por algumas famílias carenciadas da região
Campanha das Missões
16/03/2009a 25/03/2009
ComunidadeEducativa
Recolha de ofertas monetárias a enviar paraas Missões Jesuítas
Campanhas do Banco Alimentar
29/11/2008a 30/11/200802/05/2009 a 03/05/2009
9.º ano e EnsinoSecundário (INA, OFICINA e ARTAVE)
Recolha de alimentos, em regime de voluntariado, em hipermercadosde V. N. Famalicão
Clube Social 2.º/ 3.ºPeríodos
Ensino Secundário (INA, OFICINA)
Desenvolvimento de activi-dades de índole sócio-carita-tiva e de voluntariado.
ProjectoConhecera Terceira Idade
2.º Período 9.º ano Dinamização de actividades lúdicas no Centro de Dia de Areias, de modo a promover o convívio intergeracional e despertar o interesse pelo voluntariado.
Gabinete de Serviço Social em acção…
todo um trabalho de estudo, acompanhamento e encaminha-
mento dos alunos e respectivas famílias com condições de vida
menos favoráveis.
No presente ano lectivo o Gabinete de Serviço Social prevê
realizar as seguintes actividades:
��DEPARTAMENTOS ESPAÇO DIÁLOGOS
Parece que dialogar com o amor e com a sexualidade na comunidade escolar do INA não tem fim
à vista. Chegaram novos reforços à equipa do Diálogos. Vale a pena saber quem são:
Com amor e com humor…
Também tem interesse dar a conhecer o que nos propomos realizar neste ano:
• aplicação do programa “Gostar de mim para gostar de ti”, para o ensino básico.
• actividades extra-curriculares para o Secundário de carácter facultativo.
• Dinamização do gabinete de apoio ao aluno em colaboração com outros serviços.
• formação para docentes, não docentes, pais / encarregados de educação.
Outros…….
Aguardem notícias nossas no próximo número.
Olá, eu sou a Alzira. Continuo a ser professora de Educação
Religiosa e coordenadora desta maravilhosa equipa.
Chamo-me Marta. Sou a mais novata desta equipa, mas
versada nestes assuntos como professora de Ciências.
Eu cá vim dar o contributo das Ciências Humanas.
Sou a Anunciação e tirsense por adopção.
Chamo-me Marina. Venho do berço da nacionalidade e
estou a fazer estágio de Psicologia clínica
da saúde no INA.
Eu sou o Rui, professor de Educação Religiosa. O único
entre as mulheres e musa inspiradora desta equipa.
Como não podia deixar de acontecer, a Psicologia mete o nariz em tudo.
Sou a Ângela e represento o Gabinete Psicopedagógico.
Sofia rima com Biologia. Por isso, cá estou eu para
o que der e vier.
Sandra é o meu nome. Venho de terras camilianas e também como estagiária irei tratar da
saúde deste grupo.
Foi com regozijo que, na reunião de pais do secundá-
rio, foi anunciado que o departamento de psicolo-
gia do INA, iria desenvolver um trabalho junto dos
alunos que vão este ano ser sujeitos a exames, no
sentido de estes aprenderem a viver e a controlar
a ansiedade.
Pareceu-me bem!
Nunca se viu, como hoje, um nível de ansiedade a
eclodir por todos os nossos poros. Inevitavelmen-
te, os nossos filhos, que aprendem por imitação
(modelagem), sofrem por consequência desses
mesmos males...
Por isso pareceu-me sensato e pedagógico que a
escola tenha tomado a iniciativa de proporcionar
conhecimentos e técnicas que ajudem a contro-
lar essa ansiedade. Seria também desejável que
o âmbito desse trabalho fosse alargado a outros
intervenientes no processo de educação. É impor-
tante que os educadores na sua tarefa diária de
lidar com os alunos, não deixem passar sentimen-
tos que possam desencadear um elevado estado
de ansiedade, sobretudo no que diz respeito aos
testes ou exames.
Nós, pais, em casa, padecemos muitas vezes do
mesmo síndrome: sob o pretexto de estarmos a
preparar os nossos filhos para um futuro competi-
tivo, usamos com frequência discursos catastrofis-
tas e penalizadores ou mesmo ameaças veladas,
caso não consigam obter determinados objectivos,
normalmente classificações elevadas.
Então, o que fazer e como fazer?
A ansiedade tem por detrás insegurança, medo e
falta de confiança. É precisamente aqui que deve
ser dirigida toda a nossa atenção e esforço. O que
está em causa é termos confiança nos nossos filhos
e despertar neles autoconfiança.
O que devemos deixar passar aos nossos educan-
dos é que eles têm valor, por eles próprios, inde-
pendentemente das suas maiores ou menores
capacidades. A melhor maneira, parece-me, de o
fazer é através do elogio.
O elogio favorece o desenvolvimento da consciên-
cia de si próprio, e ajuda-os a aprender a apreciar
quem são, bem como em quem se estão a tornar,
o que, pelo que se depreende, estimula a autocon-
fiança. Para isso, não podemos elogiá-los só pelos
seus méritos, mas sobretudo pelos seus esforços,
por muito pequenos que sejam. E ser generosos
nos elogios para que, nos momentos mais difíceis
– testes, exames, e vida em geral – a confiança
esteja lá, e eles tenham desenvolvido mecanis-
mos para se aguentarem. O elogio também lhes
incute dignidade, que é fundamental para a estru-
turação de carácter e personalidade.
Para serem elogiados, não devem, também, ser
sujeitos a provas, basta reconhecer os esforços
do seu dia a dia.
Estes serão alguns dos atributos dos educadores.
Pelo menos dos bons!
Mas não é isso que andamos todos a aprender?
Dr. Mário Ferreira
ASSOCIAÇÃO PAIS INA�0
A Associação de Antigos Alunos do INA
tem uma nova cara na Internet.
Venham conhecê-la! Estamos no sítio
do costume (não, não estamos
no Pingo Doce…), em www.aaaina.org.
Saudações inacianas!
A AAAINA.
Novo site da AAAINA
Ansiedade e elogio
ASSOCIAÇÃO ANTIGOS ALUNOS INA
TEINA��
Aqui estamos nós para mais um ano que se adivinha cheio de trabalho, no qual já mer-
gulhámos de cabeça, preparando a nossa parte no grandioso espectáculo “VOZES”
de que, certamente, vais ouvir falar e, quem sabe, no qual talvez vais participar e que
está também anunciado neste nº de “O Nosso Colégio”.
No final do ano lectivo que passou, a 30 e 31 de Maio, estreámos, no Grande Auditório
da Casa das Artes, a obra “Para Sempre,...Annie?”, que ainda se irá manter em
cartaz durante este ano, para ser apresentada em várias salas de espectáculos, onde
tal for solicitado.
Participámos ainda, como é habitual, no workshop anual dos EDge - Postgraduate
Performance Company da London Contemporary Dance School.
Ainda na Casa das Artes, alguns dos nossos alunos participaram nos espectáculos
do Workshop de Teatro “Baú dos Segredos”, em Julho, e participaram, no dia 1 de
Outubro, no espectáculo comemorativo do Dia Mundial da Música denominado
“...Do Som e da Vida!”, em parceria com cerca de cinco escolas da nossa região.
Este ano, porque a nossa participação no “VOZES” é muito importante e grande, não
vamos encenar mais nenhuma obra, em palco, para assim estarmos mais disponíveis
para esta produção.
Como disse no início, adivinha-se um ano de muito trabalho.
Por isso toca a arregaçar as mangas e MÃOS À OBRA!
João Regueiras
Mão
s à
ob
ra!
Teat
ro E
xper
imen
tal d
o IN
A
PASTORAL
Com o início de mais um ano escolar, também a Pastoral do
Colégio arrancou cheia de energia e entusiasmo. Queremos
proporcionar a todos os nossos alunos e educadores actividades
complementares à componente académica, que os ajudem a
tornarem-se cada vez mais pessoas de serviço e dedicação aos
outros, seguindo o nosso lema: “educar para servir”.
Este ano lectivo, o Conselho executivo da Pastoral é composto
por 5 pessoas: Os Jesuítas João Goulão, Pedro Cameira e P.
Lourenço Eiró e os professores Cristina Lima e João Quintela.
Juntos formamos uma equipa de trabalho coesa que pretende
colaborar servindo na mesma Missão. Este conselho pretende
organizar, coordenar e animar todas as actividades propostas
no Plano anual da Pastoral.
Seguindo o tema geral para todo o Colégio “Apaixona-te – muda
o teu mundo!”, queremos propor novas actividades da Pastoral
e animar a vida do dia-a-dia do Colégio com várias iniciativas. O
tipo de actividades que desenvolve a Pastoral, pode dividir-se em:
• Actividades litúrgicas – Orações, celebrações, Missas e outros
sacramentos;
• Fins-de-semana – JAMBÉ’S (do colégio), CAFÉ’S (inter-cole-
giais); PÁSCOA INACIANA;
• Dias de Reflexão – para todas as turmas do 7º ao 12º ano;
• Semana Inaciana e semana da Reconciliação – Março 2009;
• Colaboração com as várias Escolas e níveis de ensino em Festas,
passeios, celebrações, etc.
• Grupos de Catequese e GVX (Grupos de Vida Cristã).
Em todas estas actividades, a Pastoral do Colégio conta com a
preciosa ajuda e colaboração de 3 grupos de alunos e Antigos
Alunos:
GRAPA – alunos do 11º e 12º anos que apoiam a Pastoral;
RESTOLHO e FERMENTO – Antigos Alunos universitários que
animam as actividades;
As novidades para este ano serão várias. Contamos oferecer
aos alunos das 3 Escolas (Ina, Oficina e Artave) fins-de-semana
de reflexão, diversão e encontro consigo próprios, com os outros
e com Deus. Queremos também reestruturar os grupos de
Catequese do Colégio, oferecendo aos nossos alunos um tra-
jecto de catequese, com vista à celebração do sacramento do
Crisma no final do 11º ano. Desejamos ainda potenciar a nossa
colaboração com outros departamentos, como sejam os Cam-
pinácios, o Gab. Social e o Dep. de Educação Religiosa.
Uma das grandes novidades deste ano será a realização de um
Mega Encontro da Pastoral Juvenil dos Jesuítas que se chamará
After Paul, a realizar-se no fim-de-semana de 7 a 9 de Novembro,
no Colégio de Cernache (CAIC). Esta actividade insere-se nas
comemorações do Ano de S. Paulo, que estamos a viver, e será
destinado aos alunos do 11º e 12º anos.
Esperamos que muitos alunos continuem a ser tocados por
Deus nas actividades da Pastoral e que estas os possam ajudar
a crescer, tornando-os capazes de mudar e transformar o seu/
nosso mundo.
P. Lourenço Eiró, sj
Pastoral das Caldinhas 2008/2009
Apaixona-temuda o
teu mundo!
��
��PASTORAL
Ainda antes de começarem as aulas, realizou-se na
Casa do Santuário de Shöonstatt, em Ílhavo, Aveiro,
o fim-de-semana de arranque do grupo do Resto-
lho. Este grupo é composto por ex-alunos dos 3
Colégios dos Jesuítas que pertenceram ao GRAPA
e que este ano entraram na Universidade.
O objectivo principal deste grupo é a continui-
dade do seu crescimento na Fé como grupo.
Além disso, ajudam a Pastoral dos 3 Colégios na
animação de fins-de-semana para os alunos. No
nosso colégio, o Restolho conta com 23 ex-alunos
que formam dois grupos de universitários com
reuniões quinzenais no CREU, Porto. Acompa-
nham estes grupos os Jesuítas Pedro Cameira e
P. Lourenço e os antigos alunos Ana Sampaio e
Vítor Fernandes.
O fim-de-semana contou com actividades de
formação, partilha e aprofundamento da Fé.
Realizaram-se vários encontros sobre o que é ser
cristão, os sacramentos e o que caracteriza um
animador cristão. Tudo decorreu num ambiente
de boa disposição e amizade, já que muitos dos
participantes se conheciam de actividades da
Pastoral anteriores.
Acreditamos que o Grupo do Restolho é uma
grande ajuda para a animação das várias activi-
dades da Pastoral a desenvolver ao longo deste
ano lectivo.
P. Lourenço Eiró, SJ
No dia 10 de Outubro foi agendada a ida a Esposende do 8ºB, mas
as expectativas e os preparativos começaram um pouco mais cedo.
Um dia fora do colégio é sempre uma aventura, uma oportunidade
que não queremos perder.
Alegria, boa disposição e uma vontade grande de viver novas situações
foram os ingredientes de uma viagem também ela bem sucedida.
Chegados à já tão nossa conhecida Casa de Esposende, foi, num abrir
e fechar de olhos, que colocámos as nossas coisas no refeitório, para
de seguida nos encontrarmos na sala de convívio, onde na compa-
nhia da nossa D.T. e sob a orientação do Prof. Junqueira tudo viria a
acontecer.
Um “bom dia ao Senhor” foi o ponto de partida para termos, também,
junto de nós aqueles por quem temos um carinho especial (pais, ami-
gos…). Depois, aliando a música à palavra, lá fomos avançando lição
a lição e oxalá o tempo não apague o que muito, à nossa maneira,
fomos ouvindo. Com exemplos e situações concretas do dia-a-dia
constatámos que, de facto, é preciso crescer e pôr de lado coisas que
não nos deixam ser gente (birras, vontades supérfluas…).
Estar atento para descobrir e valorizar pequenos grandes tesouros,
interiorizar valores, pondo em prática o modelo de Jesus Cristo e
conjugar o verbo dever são outros tantos passos que ninguém dará
por nós, na certeza de que só eles nos tornarão mais livres e felizes.
Da parte da tarde, e após uma ida à praia, foi tempo de outra história,
também esta verídica e repleta de emoção – o bebé elefante e a
velha tartaruga. Aqui eram as diferenças que se evidenciavam aos
nossos olhos; diferenças que uniam, que fortaleciam, que formavam
um todo num ar desinteressado de afectos. Na verdade, e perante
imagens tão cheias de ternura, ficou a certeza de que é na diferença
que nos realizamos, que é no aceitar o outro, tal como ele é, que somos
capazes não só de dar mas também de receber.
10 de Outubro de 2008 – um dia de reflexão não vivido ao acaso ,
mas recebido como dom, na certeza de que sim, de que é mesmo
isso que queremos – SER GENTE.
A turma do 8ºB
Fim-de-semanado restolhoÍlhavo, 18 a 21 de Setembro de 2008
Aprender a ser gente!
��CAMPINÁCIOS
Campinácios. Para muitos, muitos mesmo, esta é uma palavra
verdadeiramente especial, única, mais que mágica. O que senti-
rão, quando a lêem ou a ouvem, os quase 400 alunos dos três Co-
légios da Companhia de Jesus, os 40 animadores em formação
e os cerca de 120 animadores que este ano participaram nos 9
– número recorde! – acampamentos de férias organizados pe-
los Campinácios no Verão? Que efeito produzirá esta palavra,
neles e em todos os outros milhares que, ao longo destes 19
anos de vida do movimento, experimentaram viver 10 dias de
completa loucura de alegria, de serviço, de oração, de vida em
comunhão com a natureza, com amigos da sua idade e com os
animadores?
Arrisco-me a dizer que não vale a pena perguntar-lhes. Eles não
iriam conseguir explicar e, por mais que se esforçassem, o leitor
que não teve a imensa “sorte” de participar num destes acam-
pamentos, nunca iria perceber. O encantamento, o deslumbra-
mento, a paixão, a união e a partilhas vividas são tão únicas e
especiais que só as entende quem as viveu.
Tudo o vivido e aprendido continua muito vivo porque os laços
que se formaram são muito fortes e continuam a fortalecer-se
em cada encontro de campo, em cada missa do último sábado
na capela do Colégio, na Ceia de Natal, no Encontro Nacional,
nas campanhas do Banco Alimentar, na Festa das Famílias e, é
claro, em cada sms, mail ou mensagem, trocados à saciedade
entre amigos que sentem que nunca mais deixarão de o ser…
nunca depois de um acampamento em que perceberam, bem
no fundo do seu coração, que Deus os ama apaixonadamente e
quer que eles vivam assim também apaixonados, pela vida, pelo
mundo, o meu, o teu, o nosso mundo e assim, apaixonados,
vivam para o mudar, com e para os outros. Com eles, nesta des-
coberta, os animadores dos Campinácios. Ajudar a encontrar
Deus na Criação, no serviço, no outro, implica poder partilhar
com os mais novos, os alunos, a fé em Cristo que ama e salva.
Por isso, e na continuidade do trabalho que tem vindo a ser feito
pela Direcção Nacional e pelas Direcções Locais dos Campi-
nácios, vamos apostar cada vez mais na formação espiritual e
humana dos animadores.
Neste sentido, foi decidido que a sua formação se faça no seio
de Comunidades de Vida Cristã. Vão também viver a experiência
fundante da espiritualidade inaciana, os Exercícios Espirituais
de Santo Inácio de Loyola ou, em alternativa, fazer outro tipo de
experiência que os dinamize no seu crescimento interior. Irão
também frequentar um curso de Suporte Básico de Vida e, no
decurso do tempo de formação e no Campo de Formação em
particular, serão garantidos outros aspectos formativos neces-
sários a quem cuida de crianças e de jovens em acampamentos
ou em outras actividades organizadas pelo movimento.
Do nosso Director Geral, o P. Jorge Sena, e dos Directores do
CAIC e do CSJB, para os animadores dos Campinácios, foi a
palavra – mais do que merecida – de reconhecimento, louvor
e gratidão pela sua enorme entrega pessoal na preparação
e condução dos acampamentos de férias e depois no acom-
panhamento, ao longo do ano, de todos aqueles alunos que
desejam (continuar a) experimentar o que significa esta palavra:
Campinácios! Da DLCC também o nosso BEM HAJA!
Dr. João Paulo Moinhos
(Coordenador DLCC)
Campinácios 08
��CAMPINÁCIOS
Era uma vez…
“Éééééé isso aí, como a gentxi achou que ia
serrr…”, mas acabou por não ser, pois to-
das as nossas expectativas se prostraram
aos nossos pés quando vislumbrámos ao
longe todo o cenário que nos esperava.
Sermos convidados para o íntimo da tão
honrada família Bastos d’Almeida e Vas-
concelos fez com que nos sentíssemos
acolhidos e acarinhados pelas histórias
que nos contava a nossa querida Elisa.
Sentíamos que muita coisa dependia de
nós e foi em nós que os animadores con-
fiaram esta missão. Fomos desde o início
um GRANDE grupo. Aliás, nem o nosso
capelãozinho Tó Valério esperava menos,
porque afinal (como ele tantas vezes nos
dizia), “Nascemos para ser Grandes”. E foi
isso que nos exigiu ao longo de todo o
campo: conseguirmos provar que afinal
o Essencial é mesmo nós. E atravessando
oceanos de medos, montanhas de ver-
gonhas e tempestades de inseguranças,
descobrimos que “com Jesus no cora-
ção, o coração no horizonte” e os nossos
companheiros ao nosso lado “Somos
Perfeitos”!
P.S. – OBRIGADA LEITEIRO!
Os participantes.
“Era Uma Vez” – Lambretas II
De 5 a 14 de Agosto participei no meu
primeiro campo de Triciclos, o “Entre
Aspas”. Foi espectacular! O director do
campo era o Cami. Ele era muito fixe!
O campo foi em Ponte da Barca, Arcos de
Valdevez.
O primeiro dia foi estranho porque nós
queríamos falar e conhecer as outras
pessoas, só que não nos sentíamos à
vontade para o fazer.
A minha parte preferida do dia era a sorna
porque esse tempo era aproveitado para
descansar, escrever ao amigo secreto…
Mas quando era o meu grupo a lavar a
loiça do almoço a história era bem dife-
rente, a sorna passava a ser menos agra-
dável. A comida durante o campo foi
sempre muito boa porque a Mamã e as
Tias cozinhavam muito bem.
Chegámos também a fazer uns jogos na
lama, não fiquei lá muito limpinho como
era de esperar, mas a seguir fomos tomar
um banho relaxante, como era habitual,
e sempre com a água geladinha do rio.
Aprendemos imensos aplausos …
Fizemos uma caminhada estafante …
E nesses fantásticos dez dias de campo fiz
novos amigos e vivi uma aventura ines-
quecível! Mas o pior estava para vir… O dia
da despedida … Foi difícil despedirmo-
-nos daquela gente toda com que tínha-
mos criado tantos laços de amizade! Mas
é a vida! Para o ano há mais CAMPINÁ-
CIOS! Espero lá estar!
Hugo 6ºA
De Triciclo até Arcos de Valdevez…
CAMPINÁCIOS
Era uma vez um campo de férias, igual a tantos outros campos de
férias naqueles melhores meses de Verão.
Até aqui nada torna esta história diferente, nada a torna inesquecível.
As pernas não tremem de emoção, o coração não transborda, nem
os pêlos se levantam arrepiados. Porém…
…Foi há muito, muito pouco tempo atrás, em terras de Ponte da
Barca, que se iniciou o inesquecível romance entre um grupo cam-
pinaciano e um montão de bicicletas velhas e ferrugentas.
SIM! Esta foi a NOSSA história de amor, o NOSSO conto interminável,
aquele campo para toda a vida, o NOSSO BiKe Just DO It “08.
Sempre a pedalar e cada vez com mais ânimo, nascemos de novo
para o mundo. Desta vez com tudo para dar, com o essencial pro-
fundamente marcado no coração; com um espírito de mudança tal
que nos tornou nos ciclistas mais capazes de todo o sempre.
Aqueles apaixonantes 10 dias foram o início de uma pedalada lado
a lado com Ele, o Pai.
Sim!!! Descobrimos que apenas O ESSENCIAL ÉS TU, sou eu, é ele! E,
com o coração em Ti, Jesus, espalhamos pelo Mundo o nosso “SALTA,
VOA, ARRISCA . . . Não deixes a vida parar!!!”.
…E esta foi a nossa história, a grande história que inventámos
durante aqueles indescritíveis dez dias. À custa de lágrimas, risos,
abraços, momentos, jogos, perdão, amor, aplausos e cumplicida-
de, ensinaram-nos que, a partir deste capítulo da vida, poderemos
escrever toda a restante história, a NOSSA própria história. Em que
nunca se encontrará um “Fim”, e que a cada página pedalaremos
cada vez com mais coragem, força e alegria. Sim… Porque a meta
está mesmo ali. ‘Bora cortá-la ??
“Era uma vez um pensamento teu, era talvez um tempo de amar, era
talvez um tempo de sentir!” (Mafalda Veiga).
Cristiana Silva 11ºD, Luciana Soares 11ºA, Maria Moinhos 10ºD
Falar do nosso campo? É um pouco difícil, pois na
realidade foi o nosso 1º campo. Para nós CAMPINÁCIOS
era algo que não fazia parte de nós.
No dia 17 de Agosto lá fomos, não sabíamos no que
nos tínhamos metido. O campo começou e na realidade
ele foi muito intenso, mas foi um pouco difícil habituar-
-nos à latrina, às tendas, às normas, etc.
Amizades cresceram e o tempo não parou. Tudo nos
marcou, os “mp3”, os Bds, a missa de campo! Deu para
perceber o que era Essencial! Deus estava connosco,
acompanhou-nos durante os pequenos-almoços, os
almoços, os jantares, os “Boa noite Senhor” e muito
mais.
Foi bom perceber que Ele faz parte de nós. E que é um
bom amigo.
Confessamos que faltam-nos palavras para descrever
o que vivemos. Já estávamos próximos da partida e a
tristeza já se notava, até que chegou o dia de nos des-
pedirmos, a única coisa que se via eram lágrimas atrás
de lágrimas. Foi difícil afastarmo-nos das pessoas do
SJB, do CAIC e dos animadores.
Um forte obrigado aos Animadores pela disponibilida-
de, aos participantes pela partilha, e às restantes pes-
soas que tornaram este campo possível.
Temos Saudades de
EUREKA 2008
Bike Just Do It ’08(BicicletaS)
EUREKA 2008
�6
Trotinetas
��
Foi com grande entusiasmo que a Comunida-
de de Vida Cristã (CVX) em Portugal acolheu a
Assembleia Mundial deste ano. Durante 10 dias,
de 12 a 22 de Agosto, 220 delegados de todo o
mundo discutiram o momento actual da CVX e
questionaram-se sobre como têm sido acolhidas
as mudanças introduzidas na última Assembleia
em Nairobi. Fátima foi o local escolhido para este
magno encontro, que congregou 58 naciona-
lidades. A grande novidade deste Encontro foi
a presença do novo Geral dos Jesuítas, o Pe.
Adolfo Nicolas, que quis brindar desta forma a
organização com um estímulo.
A Comunidade de Vida Cristã, com uma forte
implantação em Portugal, surge inspirada nos
Exercícios Espirituais de Santo Inácio. Os
seus membros, movidos por um desejo de vive-
rem autenticamente a vocação de cristãos,
optam por este caminho que vai de encontro
às suas motivações mais profundas. Tal como
Santo Inácio há cinco séculos atrás, passando
por uma revolucionadora mudança de vida, os
membros da CVX tentam encontrar um meio
para serem cristãos na verdadeira acepção do
termo. O seu compromisso envolve reuniões
E o mundo à nossa espera...
periódicas em pequenos grupos – no máximo 15 elementos
acompanhados geralmente por um Jesuíta, nas quais parti-
lham o seu percurso de vida ligado à oração com a qual se com-
prometeram durante a semana. É uma forma, segundo dizem,
de constantemente sentirem a presença de Jesus Cristo na vida
concreta do quotidiano.
Oração, discernimento, partilha – três palavras que sintetizam
a experiência da Comunidade de Vida Cristã. Oração, reco-
nhecendo a importância do diálogo constante com a pessoa de
Jesus Cristo – pois também nas nossas vidas vivemos e somos
influenciados por aqueles de quem estamos mais próximos;
Discernimento, pois na vida somos constantemente chamados
a dar resposta aos estímulos exteriores e essa resposta quer-se
cristã e como caminho para a alegria - a maior ânsia de todos
nós; e Partilha, porque quando temos alguém ao lado que vive
situações e desafios parecidos com os nossos, e nos abrimos a
conhecer as suas dificuldades e alegrias, ajudamo-nos mutua-
mente no caminho que assumimos percorrer.
Com os seus 57 300 membros, a CVX oferece aos cristãos – prin-
cipalmente àqueles que vivem mais próximos das obras e apos-
tolados da Companhia de Jesus – um espaço de acolhimento
e uma forma concreta de viver a fé no quotidiano. Porque o
mundo continua à nossa espera...
Rui Ferreira, sj
em COMPANHIA
����
A chama de solidariedade, foi uma iniciativa da CNIS, – Confederação Nacional das
Instituições Solidariedade – , que congregou um conjunto de instituições nela filiadas
na promoção da festa da solidariedade.
Tendo por destino final a cidade de Barcelos, com início em Lisboa, ao longo de nove dias
a chama da solidariedade percorreu o caminho entre duas cidades envolvendo as institui-
ções, os seus utentes, os seus colaboradores e o povo português num hino á solidariedade.
Sendo a Associação Pró – Infância Nun´Alvres uma IPSS (Instituição Particular de
Solidariedade Social), foi convidada a tomar parte nesta iniciativa, ao que respondeu
com total empenho e dedicação. Como parte integrante do Colégio das Caldinhas,
o jardim de infância estendeu o desafio a todas as escolas que o incorporam. Todas
colaboraram com amor e carinho elaborando faixas com mensagens de paz, união
e cooperação em prol da solidariedade. Foi um momento bonito e sentido; mostrou
que o “Colégio das Caldinhas é solidário SEMPRE.”
Drª Isabel Correia
Chama da Solidariedade
JARDIM INFANTIL
OFICINA��
Numa iniciativa promovida pelo Ministério da Agricultura e
com o alto patrocínio do Presidente da República de Itália, inti-
tulada FOOD4U, os alunos do 2º ano do Curso de Audiovisuais
da OFICINA viram o seu vídeo promocional denominado Sweet
Torture ficar entre os seleccionados para participar na grande
final de entre mais de três centenas de vídeos a concurso.
O concurso FOOD4U tinha como objectivo alertar os jovens para
a importância de uma alimentação saudável através da criação
de spots publicitários. A concurso estavam jovens de 16 países,
nomeadamente: Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França,
Grécia, Alemanha, Hungria, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega,
Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido.
Desta forma, os alunos puderam participar numa semana de
actividades que primou pelo intercâmbio cultural, que teve
início a 27 de Setembro em Camerota, no Sul de Itália, e culminou
em Roma, no dia 2 de Outubro, com a entrega dos prémios.
Dr. Rui Pereira
OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres
O aluno João Araújo, que frequenta o Curso de Operador de Fotografia, nível II, da OFICINA, foi premiado
pelo concurso de fotografia subordinado ao tema “Centro Urbano e o seu Comércio”, organizado pela Asso-
ciação Comercial e Industrial de V. N. de Famalicão.
O júri do concurso atribuiu ao aluno dois prémios: um à fotografia “Pequeno-almoço”, outro, Menção Honrosa,
à fotografia “Reparação Auto”.
A OFICINA felicita o aluno por este prémio e faz votos de que este seja o primeiro de muitos!
Aluno do curso de Operador de Fotografiapremiado pela ACIF
Alunos da OFICINAentre os melhores da Europa!
ARTAVE
No dia 2 de Setembro de 2008 é chegado o momento
em que os concorrentes estão ansiosos para disputar
as finais do concurso Prémio Jovens Músicos. Este con-
curso consiste na avaliação de vários músicos em cate-
gorias distintas, sendo atribuídos prémios de mérito
aos instrumentistas que tiverem melhor desempenho.
Este concurso “abre as portas” para o sucesso de novos
talentos musicais a nível nacional e está organizado
em dois níveis, nível médio e nível superior, contendo
cada um deles provas para diversos instrumentos.
Os concorrentes eram cerca de 150, desde alunos de
escolas profissionais ou conservatórios de música
até profissionais. Nas finais, cerca de 9 participantes
eram alunos ou antigos alunos da Escola Profissional
Artística do Vale do Ave, ARTAVE. Todos eles foram
premiados, destacando-se em violino (nível superior)
Vladimir Tolpygo, em flauta transversal (nível médio)
Adriana Ferreira e em trompete (nível superior) Sérgio
Pacheco. Os restantes alunos também foram premia-
dos mas não com nível tão distinto, obtendo segundos
e terceiros prémios, como foi o caso da Paula, Ricardo
Ramos, Virgílio Oliveira, João Seara, Tiago Rocha e
Samuel Abreu. Apesar de terem sido menos laureados,
não deixaram de ter o seu mérito.
Concluindo, os prémios do concurso com maior dis-
tinção foram, na maioria, para alunos da ARTAVE.
Tiago Rocha, Margarida Afonso.
9h00 – Alunos da Artave, todos juntos, já aguardam a chegada dos
restantes membros da Orquestra Aproarte.
A espera demorada causa grande ansiedade e agitação, sem contar
com a chuva que nos perturba.
As outras escolas chegam pingo-a-pingo: Esproarte (Mirandela),
EPMVC (Viana do Castelo) e EPABI (Covilhã).
11h30 - Começou o ensaio da orquestra e a meio quem chega?...
A EPME (Espinho)! Finalmente estamos todos juntos.
Com tanta alegria e entusiasmo, quando olhamos para o relógio já
eram horas de irmos para casa.
As raparigas das outras escolas ficaram alojadas numa residencial
em Areias, enquanto os rapazes ficaram nos quartos do Colégio.
Estávamos no segundo dia e já conhecíamos praticamente toda a
orquestra. A conversa nunca acaba e as chamadas de atenção do
maestro Ernst Schelle já são tantas…!
A curiosidade do funcionamento das escolas era imensa; como é
possível notar-se tanta diferença entre as escolas do mesmo curso?
Os dias vão passando e vamos reparando mais uns nos outros. O caso
mais engraçado foi o do nosso amigo Magalhães que de cinco em
cinco minutos parecia que estava a dormir. Mas isto é outra história!
Ao quarto dia já aprendíamos a dançar o Kuduro com o pessoal de
Espinho, enquanto que os rapazes da Artave perdiam um jogo de
futebol com os rapazes da Esproarte.
Chegou o solista. Veio o Alexandre da Costa, um luso-canadiano pro-
dígio do violino.
A tensão dos concertos aumenta e a ideia de despedida e separação
começa a afectar-nos.
Finalmente chega o dia da despedida e todos ficamos muito tristes por
termos de dizer adeus àquelas pessoas que muito nos divertiram. Custou
imenso… E pensar que, no dia seguinte, o ano lectivo ia começar nor-
malmente para todos os alunos das escolas profissionais de música.
“Até à próxima, caros colegas!”
Ravena Mendonça, Helena Leão, Joana Correia 12º ano
Uma escola de sucesso
O compasso de espera22 de Setembro de 2008Caldas da Saúde
�0
ARTAVE
O dia de concertos “fora de portas” começa sem-
pre com alguma agitação, só que desta vez era
diferente. A simples ideia de ter dois concertos no
mesmo dia deixa qualquer músico em estado de
tensão. O problema era que um deles era no Porto
e o outro em Lisboa.
Tudo estava programado ao segundo, nada pode-
ria falhar, caso contrário haveria atrasos, e os atra-
sos são sempre sinal de “dores de cabeça” e isso
era o que nós não desejaríamos ter nesse dia, pois
já seria complicado por si só.
A saída da escola em direcção ao Porto deu-se
passavam 25 minutos das 8 da manhã. O ensaio
de colocação estava programado para as 9h e 30
minutos no Coliseu.
Depois de uma semana árdua de trabalho em es-
tágio, a Orquestra Aproarte iria ter a honra de
abrir a temporada dos Concertos Promenade para
2008/2009, ainda por cima acompanhando o solista
de renome mundial, Alexandre da Costa.
Aos poucos foram chegando as várias escolas, os
alunos foram-se instalando nos camarins e pre-
parando os seus instrumentos para o ensaio geral.
Tudo decorreu com normalidade. O ensaio findou de-
pois de alguns acertos do maestro Ernest Schelle.
A preparação antes de qualquer concerto é bas-
tante importante para manter a concentração. De-
pois disto fomos receber o público que ia chegan-
do (é assim que se faz nos Concertos Promenade, é
divertido, têm que experimentar…). Por fim entrá-
mos para o palco e mais uma vez a música triunfou
ao som do concerto para violino solo de P. I. Tchai-
kovsky, e do Pássaro de Fogo de I. Stravinsky.
O concerto acabou mas a “festa” ainda ia a meio.
Só tivemos cerca de 45 minutos para o almoço,
pois o tempo era escasso.
Seguidamente continuamos caminho nos trilhos
da A1 em direcção ao Centro Cultural de Belém,
em Lisboa, para participarmos na segunda tempo-
rada dos 1001 músicos.
A viagem decorreu sem paragens pois não havia
tempo para tal. No autocarro já se notavam alguns cor-
pos cansados, reflexo da semana que tinha passado.
Chegámos a Lisboa por volta das 17 horas. Tirámos
as nossas coisas do autocarro e instalámo-nos nos
camarins que nos estavam destinados.
O concerto estava marcado para as 21 horas, mas
até lá ainda tínhamos um ensaio às 19 e o jantar para
as 18. Foi um “corre corre” até à hora do concerto.
No “backstage” afinavam-se os instrumentos e
diziam-se as últimas palavras antes da entrada.
O concerto correu bem (dentro do esperado) e es-
távamos com uma sensação de dever cumprido.
Agora, finalmente, podíamos descansar.
A viagem de regresso serviu para isso mesmo, pois
chegámos à escola perto das 3.30 da manhã.
Regressamos a casa, às nossas caminhas, com uma
sensação de alívio e de satisfação por, mais uma
vez, darmos a mostrar ao mundo aquilo que mais
gostamos de fazer… Música!
Rúben Fangueiro,
12º ano , Artave
Emoções a Dobrar
��
��
O Nosso ColégioNova SérieAno 8 – Nº 1Outubro 2008
Conselho de Direcção · DirectorJorge Sena SJ
Coordenador Geral Rui Gonçalves
RevisãoP. Jorge SenaRui Gonçalves
Responsáveis SectoriaisMª. da Conceição Matos (Associação Pro-Infância)Célia Costa (CCM/ARTAVE)Gabriela Faria (OFICINA)
PublicidadeJoão JunqueiraFrancisco CunhaPedro Castro
Design GráficoIsto é, comunicação visual, LdaPorto
Foto da capaCrianças aguardam a chegada da chama da solidariedade (Daniel Onofre)
ImpressãoTipografia NovaR. José Luís de Andrade4780 - Santo Tirso
Tiragem2200 exemplares
Periodicidade4 números/anoDepósito Legal173641/01ISSN1645-3247
PropriedadeColégio das Caldinhas(INA – Instituto Nun’Alvres)(Associação Pro-Infância)(CCM – Centro de Cultura Musical) (ARTAVE – Escola Profissional do Vale do Ave)(OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres) Caldas da Saúde – 4784-907 Areias – Stº Tirso
Este trabalho foi impresso em papel ecológico
Ficha Técnica
SETEMBRO
03 Reunião geral educadores INA
10 Início do ano lectivo
26 a 28 Reunião Direcção Nacional Campinácios
28 Cerimónia de recepção e homenagem ao professor no Centro
de Estudos Camilianos. (ARTAVE)
28 Concertos Promenade no Coliseu do Porto (ARTAVE)
OUTUBRO
02 Dia Reflexão 1º RC / 1º A
04 Reunião grupo Fermento
09 Dia Reflexão 12ºA / 1º OI / 1º C
10 a 12 JAMBÉ OFICINA 2º ano
12 Entrega de prémios de mérito a alunos do INA e OFICINA.
15 a 19 Congresso dos directores dos colégios da Companhia de Jesus
na Europa, com o tema “ A liderança inaciana num mundo
em constante mudança”.
16 Jornadas desportivas inter - escolas : caminhada (Sto.Tirso)
17 Dia Reflexão 8ºA / 11ºC
17 Iniciativa “Levanta-te e actua” – ÀREA PROJECTO 12º F
17 a 19 JAMBÉ 10 º ano
20 Dia Reflexão 10º / 11º ARTAVE
23 Dia Reflexão 7º / 12º ARTAVE
24 Dia Reflexão 8º ARTAVE
24 a 26 CAFÉ 12º
25 e 26 Fim de semana 1º ano CEF
28 Início campanha eleitoral AEINA
29 Dia Reflexão 9º ARTAVE
30 Dia Reflexão 10ºA / 1ºI
31 Festa Halloween 1º ciclo e 6º ano
aconteceu….