o modelo de gestão contemporânea em organizações hospitalares
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Princípios da Abordagem Clássica da Administração
Autoridade hierarquizada
Modo de operar segundo normas e
rotinas
Centralização do poder
Controle como forma de disciplina
Divisão do trabalhoTrabalho alienado
4
Elementos Chave
♦Maior poder de decisão;
♦Maior autoridade e responsabilidade;
♦ Conhecimento científico-técnico;
♦ Visão do homem como fator de produção;
♦ Centralização;
♦ Preocupação com a estrutura e a produção;
♦ Preocupação maior com a quantidade que com a qualidade.
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Administrador nas Teorias Científicas e Clássica
Modelo Clínico
Valorização da dimensão biológica;
Ênfase no modelo clínico individual.
Centralidade no diagnóstico e na terapêutica
6
Produção Hospitalar
Divisão técnica do trabalho - não comunicativa;
Tarefas repetitivas e desconectadas do todo;
Processo de trabalho não centrado no usuário.
7
A obediência é garantida pela imposição
Conceito de poder de uns sobre os outros
Reflexões sobre o Modelo Tradicional de Gestão
8
“A exerce poder sobre B quando A afeta B de modocontrário aos interesses de B”.
Coerção, influência, autoridade, força e manipulação de uns sobre os outros.
Fonte: Lukes, 1980. 9
Médicos Alto grau de autonomia e poder
Enfermeiros Poder em relação à equipe de enfermagem
Nessa lógica:
10
“... Ainda que uma gestão possa se concentrar em uma ou
poucas pessoas, uma organização vive e se reproduz de
acordo com a dinâmica da interação entre todos os seus
componentes.. Ela é constituída por um tecido vivo de trama
complexa, e seus caminhos ou desempenhos independem do
esforço de um único ator – ainda que este seja reconhecido
como um grande gestor”.
Fonte: Faria; Aguiar, 2003.
14
O poder é consensual, brotando onde quer que as
pessoas se reúnam e ajam em conjunto.
Valoriza o “poder de”
Fonte: Lukes, 1980. 16
O poder concentrado atrai, para si, problemas de menor
valor, que poderiam ser resolvidos de forma eficaz em níveis
mais baixos.
Organização Descentralizada será mais criativa e terá
maior capacidade de responder aos problemas emergentes.
17
Intensificação da comunicação lateralizada
Intraunidade
Intraunidade
IntraunidadeIntraunidade
Intraunidade
INTERUNIDADES
A nova proposta gerencial focaliza:
18
TOMADA DE DECISÃO COMPARTILHADA
Ferramenta significante para toda organização, conduzindo ao sucesso, desde
que entendida sua complexidade (Burkett, 2016).
A democratização do poder visa estender o direito e a capacidade de decidir a
todos os membros de um coletivo, assegurando que disporão de tempo e de
informação para discutir, decidir e planejar (Campos, 2000).
19
A nova proposta gerencial focaliza:
Criação de unidades autônomas UNIDADES DE PRODUÇÃO
Recortam o hospital segundo umanova lógica, uma racionalidade
centrada na integração doprocesso de trabalho.
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A nova proposta gerencial focaliza:
UNIDADE DE PRODUÇÃO Coordenador
Todos os participantes destes
coletivos multiprofissionais
Comporiam um
Colegiado
Ficaria encarregado de elaborar diretrizes, metas e programas de trabalho, avaliando-
os periodicamente.
21
A nova proposta gerencial focaliza:
O fortalecimento do trabalho em equipe;
Maior vínculo com a clientela.
Melhoria na qualidade dos serviços prestados.
24
A nova proposta gerencial focaliza:
“O gerente não tem mais o papel de “chefe” tradicional, mas a
função de coordenar práticas e saberes que contribuam para a
qualidade final dos produtos oferecidos pela unidade. Nessa
medida, um gerente-enfermeiro não vai “mandar” nos médicos,,
mas sim criar condições para que o trabalho do médico se dê de
forma mais articulada e harmoniosa com os demais membros da
equipe. Da mesma forma que os gerentes-médicos não irão
“mandar” nas enfermeiras e sequer interferir nas peculiaridades do
seu trabalho...”.
Fonte: Cecilio, 1997, p. 43. 25
A medicina tradicional se encarrega do tratamento de doenças; a ampliação
das práticas clínicas e de Saúde Coletiva pressupõe desviar o foco de
intervenção das doenças e procedimentos, para recolocá-los no sujeito,
portador de doenças, mas também de outras necessidades de
saúde/problemas de saúde (situações que ampliam o risco ou
vulnerabilidade das pessoas).
Fonte: Campos e Amaral, 2007; Campos et al,. 2014. 27
Clínica do sujeito
Lidar com pessoas, com sua dimensão social e subjetiva
e não somente biológica.
28
Segundo Campos e Amaral (2007), (...) os médicos,
enfermeiros, técnicos, a equipe tende, de modo
complementar, a assumir algum padrão de
corresponsabilidade com a eficácia e eficiência do seu
trabalho. Essa é a base observacional sobre a qual se
assentam as propostas de clínica ampliada e cogestão (p.
855).
29
Fonte: Cecilio, LC. Modelos tecno-assistenciais em saúde. Aula, 2014.
30
Modelos e modelagens tecno-assistenciais em saúde
Modelo Medicina
tecnológica
Modelo Saúde Pública
Clínica Epidemiologia
Médico Equipe
Cura das doenças Promoção e prevenção primária
Hospital/Consultório médico
Centros de saúde
Setor privado Setor público
Fonte: Cecilio, LC. Modelos tecno-assistenciais em saúde. Aula, 2014.31
Modelos e modelagens tecno-assistenciais em saúde
Clínica Epidemiologia
Médico Equipe
Cura das doenças Promoção e prevenção primária
Hospital/Consultório médico
Centros de saúde
Setor privado Setor público
Programação em saúde
PSF
Defesa da vida
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Modelos e modelagens tecno-assistenciais em saúde
Modelo Medicina
tecnológica
Modelo Saúde Pública
Fonte: Cecilio, LC. Modelos tecno-assistenciais em saúde. Aula, 2014.
Clínica Epidemiologia
Médico Equipe
Cura das doenças Promoção e prevenção primária
Hospital/Consultório médico
Centros de saúde
Setor privado Setor público
Programação em saúde
PSF
Defesa da vida
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Operadoras de planos
Modelos e modelagens tecno-assistenciais em saúde
Modelo Medicina
tecnológica
Modelo Saúde Pública
Fonte: Cecilio, LC. Modelos tecno-assistenciais em saúde. Aula, 2014.
Clínica Epidemiologia
Médico Equipe
Cura das doenças Promoção e prevenção primária
Hospital/Consultório médico
Centros de saúde
Setor privado Setor público
Programação em saúde
PSF
Defesa da vida
Operadoras de planos
SUS
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Modelos e modelagens tecno-assistenciais em saúde
Modelo Medicina
tecnológica
Modelo Saúde Pública
- Clínica subordinada à epidemiologia;
- Resgate do conceito de integralidade.
- Desafio de quebrar o ciclo vicioso das doenças;
- Trabalho compartilhado na equipe – atuação na perspectiva interdisciplinar;
- Acolhimento como dispositivo estruturante do processo de trabalho;
- Questionamento da “clínica degradada” e proposição da “clínica ampliada”;
- Valorização da subjetividade: a equipe deve valorizar o encontro
“trabalhador x usuário” e fazer a escuta do que “transborda do corpo físico”.
35Fonte: Cecilio, LC. Modelos tecno-assistenciais em saúde. Aula, 2014; Fertonani et al, 2015.
Modelo Assistencial – Nova lógica
- Clínica e epidemiologia como saberes em diálogo e complementariedade,
sem hierarquias. A clínica alimenta a vigilância em saúde. A vigilância em
saúde alimenta a clínica.
- A valorização do hospital como espaço importante de intervenção e de
conquista para o ideário da construção do SUS.
- A preocupação com a construção de “linhas de cuidado” (redes de cuidado)
que, transversalizando todo o sistema de saúde, garantam o consumo de
todas as tecnologias de saúde necessária à integralidade do cuidado.
36
Modelo Assistencial – Nova lógica
Fonte: Cecilio, LC. Modelos tecno-assistenciais em saúde. Aula, 2014; Fertonani et al, 2015.
Princípio da subordinação da organização às práticas de trabalho: esse
princípio pressupõe que a organização real – sustentada por práticas de
trabalho arraigadas – sempre se impõe à organização formal, pensada
teoricamente. Para reformar uma organização, portanto, é necessário
mudar primeiro as estruturas mentais predominantes (com teoria e
capacitações) e, por fim, as estruturas organizativas pelas quais geralmente
começam as reformas (FARIA, SANTOS E AGUIAR, 2003).
37
Importante:
Política Nacional de Humanização da
Atenção e Gestão no Sistema Único de
Saúde HumanizaSUS (2003).
(HUMANIZA SUS, 2010) 39
Humanização vista não como um programa, mas como uma POLÍTICA
PÚBLICA
Implica, dentre outras coisas, em:
- Compromisso com a articulação dos processos de formação com os serviços e práticas de saúde.
40(HUMANIZA SUS, 2010)
As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus
trabalhadores e usuários, com investimento na educação
permanente dos trabalhadores, na adequação de ambiência e
espaços saudáveis e acolhedores de trabalho, propiciando
maior integração de trabalhadores e usuários em diferentes
momentos (diferentes rodas e encontros).
41
Resultados esperados com a PNH:
(HUMANIZA SUS, 2010)
TRÊS DIMENSÕES: Pacto pela vida, Pacto em defesa do SUS, Pacto deGestão.
Entre os fundamentos da AB: produção de vínculo trabalhador –usuário; valorização dos trabalhadores de saúde com ênfase em suaformação e qualificação; estímulo à participação social.
PACTO: radicaliza a descentralização de atribuições do MS para osestados e municípios, promovendo um choque de descentralização,acompanhado da desburocratização de diversos processos normativos.
42
Pacto pela Saúde - 2006
Fonte: Cunha; Magajewski, 2012.
Dispõe sobre as diretrizes para a implementação da PolíticaNacional de Educação Permanente em Saúde.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuiçõeslegais, conferidas pelo inciso II, do artigo 87, da ConstituiçãoFederal de 1988, resolve:
Art. 1º Definir novas diretrizes e estratégias para aimplementação da Política Nacional de Educação Permanente emSaúde adequando-a às diretrizes operacionais e ao regulamentodo Pacto pela Saúde.
43
Portaria Nº 1996/GM/MS, de27 de agosto de 2007
Art. 2º A condução regional da Política Nacional de EducaçãoPermanente em Saúde se dará por meio das ComissõesIntergestores Regionais, com a participação das ComissõesPermanentes de Integração Ensino-Serviço (CIES).
44
Portaria Nº 1996/GM/MS, de27 de agosto de 2007
Objetivo: Promover a gestão participativa por meio da incorporação de
novas ferramentas de gestão, como a escuta dos cidadãos, o
monitoramento e avaliação das ações e serviços de saúde, além da
auditoria, educação popular em saúde, difusão dos direitos dos usuários
e estratégias de promoção de equidade em saúde para as populações em
condição de desigualdade.
- Propõe um pacto de gestão participativa entre as 3 esferas de governo,
com ampliação dos mecanismos de participação popular nos processos
de gestão do SUS.
45
ParticipaSUS
Fonte: Cunha; Magajewski, 2012.
Gerência de portas abertas
Emergência
Diretores e ‘Gerentes de Cuidado ao Paciente’
Autonomia para decidir.
Medicina InternaGeral (GIM)
51
University of Alberta Hospital
• Cinco anos de recursos financeiros para a saúde estáveis;
• Desde o começo foram realizados ‘workshops’ ao grupo de transformação e após, para todo o grupo da GIM;
• Royal Alexandra Hospital foi adicionado por estar fazendo um trabalho paralelo;
• Todos os trabalhadores podem participar;
• Metodologia LEAN: metodologia de melhoria de processos(eliminar tempo adicionado e não válido e desperdícios de um sistema);
• Unidade de transição foi aberta;
• “Camas monitoradas”.
52
Care Transformation Initiative
534
Care Transformation
Clear & Aligned
Communications
Engaged and
Committed Leadership
Education and
Training
Collaboration
Across the
Continuum
Patient
&
Family
Assessment
Plan of CareSurveillance
& Evaluation
Coordination
& Transition Planning
Efficient & EffectiveProcesses
Access to Data
Technology Enabled
Engaged Workforce
TEAM
CARE
• Livro de comunicação
• Formulários / Memorandos
• E-mails
• Face-a-face
• Reuniões
Falha na comunicação é o problema maisfrequentemente citado nas organizações!
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Processo de Comunicação
Livro de comunicação, formulários / memorandos, e-mails:
• Pode ser lenta a comunicação;
• A informação tem de ser preparada e distribuída no sistema de correio interno - CUSTO;
• Não há oportunidade para intercâmbio de ideias;
• Falhas na interpretação;
• Textos extensos – Se o texto é muito longo e não devidamente apresentado, o trabalhador pode perder o interesse por lê-lo;
• Nem todos têm computador (e-mail);
• Nem todos leem e-mails. 55
Desvantagens
Membros do “Meta Council” e “Care Transformation Team”
Grande poder de decisão;
Equipe de Enfermagem autonomia para decidir sobre o cuidado.
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Processo Decisório
Equipe de Planejamento
Comissões Assessoras
Médica
Enfermagem
Administrativa
Supervisões técnicas
Serviço Social Infra-Estrutura e Manutenção
Psicologia Radiologia
Nutrição Laboratórios
Fisioterapia Farmácia
Conselho de Gestores
Coordenação da UE
SUPERINTENDÊNCIA
Acolhimento Bloco Cirúrgico
Sala de Urgência Laboratórios
CTI Adulto Nutrição
Pediatria Infra-estruturaManutenção e Higiene e Limpeza
Neuroclínica Centro de Ensino emUrgência e Emergência
Clínica Cirúrgica Farmácia
Unidade de Queimados
Equipe de Gestão das Unidades Funcionais
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Responsabilidades Técnicas
Supervisores e Responsáveis Técnicos: Profissionais indicados peloCoordenador da UE que têm como atribuição a supervisão técnica dasatividades exercidas por cada categoria profissional.
Equipe de Planejamento: Coordenador da UE, Gestor do Centro deEstudos de Emergência em Saúde, docente de cada disciplina,Supervisores e Responsáveis Técnicos.
Tem como atribuição assessorar o Coordenador no planejamento e implementação de medidas de abrangência institucional.
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LOCALIZAÇÃO:Entre o eixo Rio - São Paulo, às margens da Via Dutra, no Município de Volta Redonda / RJ.
MISSÃO:Atender a população de Volta Redonda de portas abertas, dentro dos pressupostos do Sistema Único de Saúde, prestando um serviço de qualidade.
PERFIL ASSISTENCIAL:Hospital Geral, auxiliar de ensino, com perfil cirúrgico de média e alta complexidade.
Apresentando o Hospital
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CONSELHO DELIBERATIVO
DIREÇÃO GERAL
COLEGIADO DE GERÊNCIA
GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO
POLÍTICO INSTITUCIONAL
GERÊNCIA DE LINHA DE APOIO LOGÍSTICO E
ADMINISTRATIVO
GERÊNCIA DE LINHA DE CUIDADOS DA MULHER, DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
GERÊNCIA DE LINHA DE
CUIDADOS ADULTOS
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Organograma
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INSTRUMENTOS DA GESTÃO
COLEGIADO DE GERÊNCIA –
Instância de DECISÃO
• Todos os coordenadores
participam das Reuniões Mensais.
Participam também outros
representantes.
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COLEGIADO DA ASSISTÊNCIA
• Os Gerentes de Linha de Cuidado do
Adulto e da Mulher, da Criança e do
Adolescente, se reúnem semanalmente
com os coordenadores da assistência,
para discutir e deliberar sobre
questões inerentes à qualidade da
assistência prestada pela Instituição,
bem como outras questões
relacionadas à comunicação entre
unidades, processo de trabalho, etc.
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COLEGIADOS NAS UNIDADES
(INTERDISCIPLINAR)
• Mensalmente os coordenadores das
unidades se reúnem com sua equipe
interdisciplinar para avaliar as unidades,
repassar informações do Colegiado de
Gerência, rever rotinas e atualizar
processo de trabalho, realizando escuta
das questões trazidas pela equipe.
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• Funcionamento precário da rede de saúde;
• Número de leitos insuficiente para a demanda, tanto
de internações para cirurgias eletivas, quanto para
internações emergenciais;
• Falta de autonomia para contratação e demissão de
RH;
• Desvinculação e alienação dos trabalhadores do
plantão noturno;
• Desinformação dos trabalhadores acerca dos
pressupostos do Modelo de Gestão;
• Autoritarismo na implantação do Modelo;71
Dificuldades Encontradas
• Coordenação assumida, na maioria das vezes, por médicos;
• Centralização das decisões no coordenador/ gerente/
diretor;
• Falha no processo comunicativo;
• Enclausuramento das equipes nas unidades de trabalho;
• Baixos salários;
• Dificuldade de encontrar gerentes que possuam
disponibilidade de tempo e perfil para a função;
• Dívidas com fornecedores. 72
Dificuldades Encontradas
O sucesso desse modelo depende da sua manutenção, da
persistência dos profissionais envolvidos, da continuidade
das propostas, da utilização de estratégias que visem o
alcance efetivo de todos os pressupostos da gestão
compartilhada, do aprofundamento do conhecimento
acerca desta temática para que haja a sustentação maior da
prática por meio da teoria e do acúmulo de experiências dos
trabalhadores envolvidos (BERNARDES, 2015).
74
BERNARDES, A. et al. Implementation of a participatory management model: analysis
from a political perspective. Journal of Nursing Management, 2015.
BRASIL; MINISTÉRIO DA SAÚDE. HumanizaSUS na Atenção Básica. Política Nacional de
Humanização da Atenção e Gestão do SUS, 2010.
BRASIL; MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria GM/MS n. 1996, de 20 de agosto de 2007.
Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, 2007.
BRIDGES W. Managing Transitions: making the most of change. 2009.
BURKETT, L. S. Collaborative decision making: empowering nurse leaders. Nursing
Managers. 2016.
CAMPOS, G. W. S.; AMARAL, M. A. A clínica ampliada e compartilhada, a gestão
democrática e redes de atenção como referenciais teórico-operacionais para a reforma
do hospital. Rev. Ciênc. e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 12, n. 4, p.849 – 859, 2007.
CAMPOS, G. W. S. Um método para análise e cogestão de coletivos. São Paulo:
HUCITEC, 2000.76
CECILIO, L. C. O. A modernização gerencial dos hospitais públicos: o difícil exercício da
mudança. Rev. Admin. Pública, Rio de Janeiro, v. 31, n. 3, p. 36-47, 1997.
CECILIO, L. C. O. Modelos técnico-assistenciais em saúde. Aula. 2014.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 8ª Edição. Ed. Campus.
2011.
FARIA, H. P.; SANTOS, M. A.; AGUIAR, R. A. T. Gestão Colegiada: conceitos e
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FERTONANI HP, et al. Modelo assistencial em saúde: conceitos e desafios para a
atenção básica brasileira. Ciência e Saúde Coletiva. 2015.
LUKES, S. O poder: uma visão radical. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília,
1980.
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HCFMRP-USP, adotando, como referência, as políticas nacionais de atenção às
urgências e de humanização. Medicina, Ribeirão Preto, v. 36, p. 498 – 515, 2003.77