o mo vimento - arquivo público municipal de paracatu · a igreja católica celebrou, de 20 a 30 de...

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vimento 2 2 Ano XXIII - Nº 422 [email protected] Paracatu-MG, 16 a 30 de junho de 2012 www.ada.com.br/omovimento R$ 1,00 anos O Mo O mecânico Osvaldo Francisco Teixeira, 51, morreu, dia 21 de junho, após envolver-se em acidente na MG-188. Ele conduzia uma caminhonete F1000 e, no Km 141, ultrapassou uma carreta parada e bateu de frente num caminhão carregado de areia. Em apenas 22 dias, este foi o terceiro paracatuense que morreu na MG-188. Dário José de Paula, 51, também morreu ao bater sua Strada contra um rolo compressor, dia 31 de maio, na descida da Serra da Con- tagem. Já Tamires Ferreira de Souza, 25, era uma dos três ocupantes do Fiat Uno, que bateu de frente contra um ônibus, próximo à ponte do Rio Escuro. Ela estava no banco traseiro e foi arremessada e morreu na hora. Em que pese certa dose de imprudência dos condutores, ações urgentíssimas são necessárias naquela estadual antes que mais parentes, amigos ou des- conhecidos morram. Página 15 PT lança chapa puro sangue As convenções do dia 30 de junho não causaram sur- presas. Dos cinco pré-candi- datos, apenas Elton Cruvinel, do PSOL, desistiu e apoiou o PTB do ex-prefeito Arqui- medes Borges, que lançou o Humberto Rabelo - o Dr. Be- beto - candidato a prefeito e a vereadora Graça Jales (PSB), como vice. O PMDB, do prefeito Vas- co Praça Filho, confirmou o presidente da Coopervap, Edmundo de Sá; seu vice veio do PSD, vereador Wilson Martins. O PSDB confirmou o produtor rural Olavo Con- dé, que terá como vice o mé- dico José Altino do PP. O PT foi o único que lançou chapa “puro sangue”: o ex-prefeito e atual deputado estadual Al- mir Paraca como candidato a prefeito e o ex-vereador, ad- vogado e atual presidente do PT, Silvano Avelar, a vice. Os partidos têm até dia 5 de ju- nho para registrar as candida- turas na Justiça Eleitoral. MG-188 está matando nossos amigos Mulher Solidária afasta prefeito de Vazante O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) obteve, dia 27 de junho, decisão cautelar de afastamento do prefeito de Vazante, Orlando Caixeta Fialho (PP), por 180 dias. Isso porque, ele tentava prejudicar a investigação de utilização indevida do Pro- jeto Mulher Solidária, executado pela Prefeitura. Em Ação Civil Pública (ACP), a Promotoria de Justiça de Vazante questionou a legalidade do Mulher Solidá- ria e obteve liminares de indisponibilidade de bens do prefeito e a suspensão do projeto. A juíza Mônika Alessandra Machado Gomes, que atendeu ao pedi- do do MPMG, determinou também providências atinentes à substituição do prefeito. A ACP, que visa garantir a restituição de R$ 1,2 milhão ao erário, continua tramitando até o julgamento do mérito. Página 3 Cavaleiros de Santo Antônio de Paracatu A Cavalgada de Santo Antônio - criada há seis anos para homenagear o santo e os tropeiros de antigamente - se transformou num momento de fé, integração e valorização da cultura paracatuense. O evento, que começou de um bate-papo entre amigos e reunia 20 pessoas nas primeiras edições, ganhou dimensão com novas adesões e, este ano, reuniu 210 participantes entre crianças e adultos, incluindo dez pessoas que vieram de Coromandel. Página 9 A Igreja Católica celebrou, de 20 a 30 de junho, a festa religiosa mais popular e tradicional da Cidade - a Novena em Honra a São Benedito, que tem um de seus momentos sublimes na missa dos devotos, oficiada no dia 24, quan- do os fiéis pagaram promessas e realatam milagres. A missa sertaneja, celebrada pelo Pe. Preguinho, há mais de 20 anos, também contagiou a multidão e contou com a equipe de liturgia do vilarejo de Palmital. A missa campal oficiada pelo bispo Dom Leonardo, foi o ponto alto da festa, que também contou com 25 cavaleiros. Página 7 Campeões da Triângulo Cinco atletas paracatuenses conquistaram as primeiras colocações na Copa Triângulo, em Uberaba: Théo Maeda Guedes conquistou dois troféus - o 1º na categoria Mirim e na categoria Jovem “A”; Inah Cordeiro foi a melhor das Jovem B e Jovem B Principiante. Thaís Almeida foi segunda colocada na Amador Principiante; Gabriel Cordeiro ficou em 2º lugar na Jovem A e 3º lugar na Mirim. Fernanda Bo- telho foi 5ª colocada na Feminina. O treinador Eduardo Gouveia também conquistou o 1º lugar na Aberta JR e o 2º lugar na Potro Futuro. Página 13 União perde, mas pode se classificar Mesmo jogando em casa, o União Esporte Clube per- deu para o Uberlândia, por 3 a 1, a partida válida pela 9ª ro- dada da Seletiva do Mineiro de Juniores, dia 30 de junho e caiu do terceiro para o quarto lugar na Chave A, com sete pontos e três gols negativos. A liderança é do Uberlândia, que tem 15 pontos. Em se- gundo aparece o Cassimiro de Abreu (Montes Claros), com dez. Araxá é o terceiro com sete e saldo nulo. Ja- nuária está na lanterna com um ponto. Mesmo assim, o União tem chances de classi- ficação. Página 16 Seletiva na Vila A Secretaria de Meio Ambiente concluiu em 16 de ju- nho, na praça do Vila Mariana, a etapa final do programa de coleta seletiva e logística reversa no bairro. Nossa asso- ciação sempre orienta os moradores quanto à destinação do lixo e, a cada dia, a comunidade se empenha mais”, comentou Deusdete Ferreira de Souza, presidente da As- sociação da Vila. Os próximos bairros que integrarão o programa serão Arraial d’Angola e Santana. Página 3 CORACI NEIVA São Benedito emociona novamente A presidenta da Academia de Letras do Noroeste de Minas comemora oito décadas cheia de energia. Página 4 HALLEL ATRAI 30 MIL PESSOAS. Página 5 Edmundo de Sá (E) e Wilson Martins (D), candidatos escolhidos pelo PMDB e PSD Dr. Bebeto (e) e Graça Jales vão competir pelo PTB e PSB Olavo Condé (D) e José Altino foram os escolhidos do PSDB e PP Almir Paraca (D) e Silvano Avelar são os candidatos do PT

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vimento22Ano XXIII - Nº 422 [email protected] Paracatu-MG, 16 a 30 de junho de 2012 www.ada.com.br/omovimento R$ 1,00

anosO Mo

O mecânico Osvaldo Francisco Teixeira, 51, morreu, dia 21 de junho, após envolver-se em acidente na MG-188. Ele conduzia uma caminhonete F1000 e, no Km 141, ultrapassou uma carreta parada e bateu de frente num caminhão carregado de areia. Em apenas 22 dias, este foi o terceiro paracatuense que morreu na MG-188. Dário José de Paula, 51, também morreu ao bater sua Strada contra um rolo compressor, dia 31 de maio, na descida da Serra da Con-tagem. Já Tamires Ferreira de Souza, 25, era uma dos três ocupantes do Fiat Uno, que bateu de frente contra um ônibus, próximo à ponte do Rio Escuro. Ela estava no banco traseiro e foi arremessada e morreu na hora. Em que pese certa dose de imprudência dos condutores, ações urgentíssimas são necessárias naquela estadual antes que mais parentes, amigos ou des-conhecidos morram. Página 15

PT lança chapa puro sangueAs convenções do dia 30

de junho não causaram sur-presas. Dos cinco pré-candi-datos, apenas Elton Cruvinel, do PSOL, desistiu e apoiou o PTB do ex-prefeito Arqui-medes Borges, que lançou o Humberto Rabelo - o Dr. Be-beto - candidato a prefeito e a vereadora Graça Jales (PSB), como vice.

O PMDB, do prefeito Vas-co Praça Filho, confirmou o presidente da Coopervap, Edmundo de Sá; seu vice veio do PSD, vereador Wilson Martins. O PSDB confirmou o produtor rural Olavo Con-dé, que terá como vice o mé-dico José Altino do PP. O PT foi o único que lançou chapa “puro sangue”: o ex-prefeito e atual deputado estadual Al-mir Paraca como candidato a prefeito e o ex-vereador, ad-vogado e atual presidente do PT, Silvano Avelar, a vice. Os partidos têm até dia 5 de ju-nho para registrar as candida-turas na Justiça Eleitoral.

MG-188 está matandonossos amigos

Mulher Solidária afasta prefeito de Vazante O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) obteve, dia 27 de junho, decisão

cautelar de afastamento do prefeito de Vazante, Orlando Caixeta Fialho (PP), por 180 dias. Isso porque, ele tentava prejudicar a investigação de utilização indevida do Pro-jeto Mulher Solidária, executado pela Prefeitura. Em Ação Civil Pública (ACP), a Promotoria de Justiça de Vazante questionou a legalidade do Mulher Solidá-ria e obteve liminares de indisponibilidade de bens do prefeito e a suspensão do projeto. A juíza Mônika Alessandra Machado Gomes, que atendeu ao pedi-do do MPMG, determinou também providências atinentes à substituição do prefeito. A ACP, que visa garantir a restituição de R$ 1,2 milhão ao erário, continua tramitando até o julgamento do mérito. Página 3

Cavaleiros de Santo Antônio de ParacatuA Cavalgada de Santo Antônio - criada há seis anos para

homenagear o santo e os tropeiros de antigamente - se transformou num momento de fé, integração e valorização da cultura paracatuense. O evento, que começou de um bate-papo entre amigos e reunia 20 pessoas nas primeiras edições, ganhou dimensão com novas adesões e, este ano, reuniu 210 participantes entre crianças e adultos, incluindo dez pessoas que vieram de Coromandel. Página 9

A Igreja Católica celebrou, de 20 a 30 de junho, a festa religiosa mais popular e tradicional da Cidade - a Novena em Honra a São Benedito, que tem um de seus momentos sublimes na missa dos devotos, oficiada no dia 24, quan-do os fiéis pagaram promessas e realatam milagres. A missa sertaneja, celebrada pelo Pe. Preguinho, há mais de 20 anos, também contagiou a multidão e contou com a equipe de liturgia do vilarejo de Palmital. A missa campal oficiada pelo bispo Dom Leonardo, foi o ponto alto da festa, que também contou com 25 cavaleiros. Página 7

Campeões da Triângulo

Cinco atletas paracatuenses conquistaram as primeiras colocações na Copa Triângulo, em Uberaba: Théo Maeda Guedes conquistou dois troféus - o 1º na categoria Mirim e na categoria Jovem “A”; Inah Cordeiro foi a melhor das Jovem B e Jovem B Principiante. Thaís Almeida foi segunda colocada na Amador Principiante; Gabriel Cordeiro ficou em 2º lugar na Jovem A e 3º lugar na Mirim. Fernanda Bo-telho foi 5ª colocada na Feminina. O treinador Eduardo Gouveia também conquistou o 1º lugar na Aberta JR e o 2º lugar na Potro Futuro. Página 13

União perde, mas pode se classificarMesmo jogando em casa,

o União Esporte Clube per-deu para o Uberlândia, por 3 a 1, a partida válida pela 9ª ro-dada da Seletiva do Mineiro de Juniores, dia 30 de junho e caiu do terceiro para o quarto lugar na Chave A, com sete pontos e três gols negativos. A liderança é do Uberlândia, que tem 15 pontos. Em se-gundo aparece o Cassimiro de Abreu (Montes Claros), com dez. Araxá é o terceiro com sete e saldo nulo. Ja-nuária está na lanterna com um ponto. Mesmo assim, o União tem chances de classi-ficação. Página 16

Seletiva na VilaA Secretaria de Meio Ambiente concluiu em 16 de ju-

nho, na praça do Vila Mariana, a etapa final do programa de coleta seletiva e logística reversa no bairro. Nossa asso-ciação sempre orienta os moradores quanto à destinação do lixo e, a cada dia, a comunidade se empenha mais”, comentou Deusdete Ferreira de Souza, presidente da As-sociação da Vila. Os próximos bairros que integrarão o programa serão Arraial d’Angola e Santana. Página 3

CORACI NEIVA

São Benedito emociona

novamente

A presidenta da Academia de Letras do Noroeste de Minas comemora oito décadas cheia de energia. Página 4 HALLEL ATRAI 30 MIL PESSOAS. Página 5

Edmundo de Sá (E) e Wilson Martins (D), candidatos escolhidos pelo PMDB e PSD

Dr. Bebeto (e) e Graça Jales vão competir pelo PTB e PSB

Olavo Condé (D) e José Altino foram os escolhidos do PSDB e PP

Almir Paraca (D) e Silvano Avelar são os candidatos do PT

2 O Movimento - OPINIãO Paracatu-MG, 16 a 30 de junho de 2012

O MovimentoEditor-Diretor Responsável: José Edmar Gomes, DF03384JP - Reportagens Especiais: Florival Ferreira – Colunistas: Chico Prista (in memorian), Dália Neiva Moreira Salles, Rosileno Magos Ulhoa (in memorian), Elmo Araújo Caldas (in me-morian), Glauber César Rodrigues e membros da Academia de Letras do Noroeste de Minas Colaboradores Especiais: Dom Leonardo de Miranda Pereira, escritor e pesquisador Oliveira Mello, jornalista Oswaldo Amorim e reitor Aluísio Pimenta, Monsenhor Jonas Abib. Fotos: Geraldo Evando.

Conselho Administrativo-financeiro: José Edmar Gomes, e Renato Lopes

Gerência Comercial: Tarcísio G. GonçalvesGerência de Reportagem: Renato Lopes

Diagramação e Arte: Jorge Ribeiro - 61 9952-6839Endereço: Rua Getúlio Melo Franco, 345, Galeria Veredas, Loja 2 - Centro

CEP: 38600-000 – Paracatu-MG Fone: 38 3671-2190

As matérias assinadas não refletem necessariamentea opinião da direção mas, sim, a liberdade

de expressão como sói acontecer.

vida diGital

Tecnologia pode destruir relações humanas*Glauber César Rodrigues Não quero ser pessimista. Não quero te deixar grilado com o fu-

turo tecnológico, mas... estava lendo o artigo de uma professora do prestigiado Instituto de Tecnologia de Massachussets e pensando no quanto estamos usando a tecnologia de forma errada e pratica-mente destruindo as relações.

O assunto está no dia-a-dia das famílias e das empresas: o uso da tecnologia e das redes sociais. Antes de mais nada, pergunto: Somos usuários ou dependentes?

Na china já identificaram esse mal como doença mental e já existem vários hospitais “doentes” Veja em: www.youtube.com/watch?v=dSn7O-_oNLg

A má utilização das tecnologias é um problema inerente a nossa geração. No passado, acreditávamos que os filhos da nossa gera-ção, do nosso tempo deixariam os pais loucos, mas está ocorrendo também o contrário. Os pais levam o notebook pro passeio de do-mingo, tomam café da manhã enviando mensagens por celular. Os filhos não recebem a atenção devida em detrimento da tecnologia. Isso é fato!

A nova geração assimilou esse hábito e passou a viver uma vida virtual muito intensa. Quer confirmar comigo através de um dos reflexos disso tudo: A dificuldade em refletir sozinho e desenvolver idéias próprias. Outro ponto crítico é a criação de uma identidade (ou vida) diferente nas redes sociais. No Orkut, Facebook ou Twit-ter, as pessoas postam aquilo que querem sentir ou como querem ser vistas, esperando a aprovação dos outros.

Eu adoro o Restart, mas está na moda criticar, então eu entro nessa... Muitas vezes se escreve algo que você não é, não acredita, não pensa, mas é a imagem que o indivíduo quer passar virtual-mente falando.

Quando há discordâncias, dificuldade ou conflitos, basta “des-conectar” e tudo está “resolvido. “Essa geração, quando chega nas empresas, acredita que também pode se desconectar facilmente do mundo real. Mas não pode.

Eu, particularmente não compartilho a idéia de que somos vicia-dos em tecnologia. Isso nos desmotiva. Nos faz acreditar que não temos o controle da situação, mas o pior é que não temos. Se eu es-tivesse ficado sem internet esta manhã, ou o computador tivessem dado problema, provavelmente você não leria o Vida Digital hoje.

A internet ainda dá seus primeiros passos junto à humanidade e temos como traçar um caminho por meio de um uso mais saudável da tecnologia.

Os pais precisam ensinar que não se deve twittar o tempo todo. Devem evitar a tecnologia em momentos de contato “familiar”. Os gestores de empresas também têm de controlar esse comportamen-to. Devem proibir o uso de celulares e envio de mensagens durante os treinamentos, reuniões etc.

*Professor da Faculdade Finom e Colunista de O Movimento

Requerimento FurlanJosé Cláudio Furlan, CPF nº. 451.589.406-

49, por determinação do conselho estadual de política ambiental - copam,torna público que solicitou através do requerimento de licença nº 15915/2010 a licença prévia e a licença de insta-lação, para a atividade culturas anuais excluindo a olericultura na fazenda valiosa, município de Bra-silândia de Minas/MG

Contabilidade e os três eixos do desenvolvimento sustentávelVagner Jaime Rodrigues* A contabilidade confere mais transparência às ações e aos balanços

das atividades produtivas, permitindo que os distintos setores - agri-cultura, indústria, serviços e sistema financeiro - respondam de modo mais eficaz à crescente exigência da sociedade quanto à ética, correção e seriedade do universo corporativo. O mesmo se aplica às contas do setor público e na gestão orçamentária, financeira e patrimonial do Estado.

Ao enfatizar a segurança dos negócios e a probidade na área pública, a contabilidade torna-se elemento fundamental para o sucesso das me-tas preconizadas na síntese da Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável): promover o progresso do capita-lismo democrático com base nos pilares social, econômico e ambiental.

Empresas sólidas, com balanços financeiros reais e confiáveis, e governos com responsabilidade fiscal, gestão eficiente e proba têm maiores possibilidades de gerar renda e empregos e de prestar serviços essenciais de qualidade nos campos da educação, saúde e habitação. Assim, ampliam-se as possibilidades de se promover a inclusão social de maior contingente de pessoas e se pode investir mais recursos no atendimento à população e no bem-estar da sociedade. Responde-se, assim, ao quesito social da sustentabilidade.

Do mesmo modo, Estado e mercado financeiramente saudáveis po-dem investir demaneira mais efetiva na chamada economia verde, na produção limpa, recuperação dos biomas e ecossistemas e na preser-vação ambiental. Conciliar produção com os preceitos fundamentais

A Rio + 20 e a Cachaça

A escola moderna e motivadora*Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves

Tornou-se corriqueiro o noticiário de evasão escolar e – o pior - da agressão a professores, coisa impensável tempos atrás. O senso comum é de que a escola brasileira está em crise. Alunos desmotivados, professores encurralados e os governos vomitan-do propaganda de que investem em educação. Temos de verifi-car se esses investimentos estão direcionados no rumo certo ou apenas cumprem a Lei Calmon, que obriga a aplicação na área de 25% da arrecadação geral. Há casos de prédios modernos com equipamentos deficientes e pessoal de fraca qualificação, outros de professores capazes sem a menor infraestrutura e, ainda, de alunos que não se deram conta da razão para se freqüentar a escola.

A massificação de vagas, sem qualquer dúvida, é uma das razões para o desencontro. Durante anos abriu-se milhares ou milhões de vagas, mas não se cuidou de formar e instrumentalizar professo-res para ministrar suas aulas. A modernidade tecnológica demora a chegar à escola, principalmente à escola pública. Dessa forma, o aluno, não tem atrativos para comparecer às aulas, que se tornam enfadonhas e muito menos interessantes do que a televisão, a in-ternet e o videogame, hoje disponíveis até no boteco da esquina. Some-se a toda a pobreza do meio, a má remuneração dos profes-sores, obrigados a jornadas extenuantes em dois ou três períodos para, com a soma desse esforço, poderem pagar suas contas. Tra-balhando tanto assim, eles não têm como se reciclar e, fatalmente, também se tornam obsoletos.

A escola particular é exemplo de que o investimento e o treina-mento de pessoal dão bons rendimentos, mas ela é exceção, pois a grande maioria da população não tem como pagar suas mensa-lidades e depende do ensino público que, segundo a Constituição, é direito do cidadão e dever do Estado. Um dever pessimamente cumprido, pois se aplica um quarto de todos os impostos arreca-dados e, mesmo assim, a escola é precária.

O pais chegou a uma grande encruzilhada. Seu desenvolvimen-to econômico e tecnológico abre vagas no mercado de trabalho, mas não existem brasileiros com formação e capacidade para ocu-par esses postos. O jeito é buscar profissionais no mercado exter-no, com todos os problemas que essa ação pode trazer. Acabamos gerando oportunidades de emprego no exterior, enquanto nossos nacionais continuam desempregados.

É, acima de tudo, patriótico, lutarmos por uma reforma ampla, geral e irrestrita na área da Educação. Governo e sociedade preci-sam unir esforços para tornar a escola brasileira capaz de qualificar os alunos para o mercado de trabalho. E toda a força de comuni-cação tem de, necessariamente, voltar-se para conscientizar o povo quanto à utilidade da educação e do ensino para o encaminhamen-to da vida pessoal, profissional e econômica de cada indivíduo. Há que se criar a crença de que, sem a freqüência e o bom aproveita-mento escolar, o indivíduo não irá a lugar algum.

A Educação precisa deixar de ser discurso político e tornar-se ação concreta e duradoura, pelo bem de todos nós...

*Dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo) [email protected]

* Fernando Leite

O principal evento das Organizações das Nações Unidas (ONU) no âmbito da sustentabilidade nos convida a refletir so-bre a situação da cadeia produtiva da cachaça neste cenário, assim como nas políticas públicas relacionadas. O eixo central preconi-zado pela ONU para esta Conferência é a Economia Verde e não restam dúvidas de que seja esta a grande diretriz norteadora da economia do século XXI.

Ela constitui-se na consolidação dos avanços alcançados a par-tir da Rio-92, quando surgiu o conceito de desenvolvimento sus-tentável e a questão ambiental ganhou espaço na agenda econômi-ca e social. Foi uma nova demanda da sociedade global e também uma oportunidade para promover uma economia mais equilibrada, incluindo a variável socioambiental na agenda, num cenário domi-nado pelo econômico.

No contexto da economia verde a cachaça artesanal de alambi-que tem significativas vantagens competitivas, tais como o balan-ço positivo na emissão de carbono, resíduos gerados no processo produtivo de fácil gestão e servindo de matéria prima para outras atividades econômicas. Um aspecto que permite a integração sistê-mica do setor com outras atividades, inclusive com a inserção dos produtores no mercado energético, como prevê o Programa do Álcool, Leite e Cachaça-PROMALC.

Há também a boa conservação de solo e água, proporcionada pela cobertura vegetal da cana-de-açucar e conservação da bio-diversidade, visto tratar de atividade artesanal, não demandando áreas continuas de cana e desmatamentos, além da geração de tra-balho e renda no campo, inclusive de forma diferenciada, conside-rando que a matéria-prima (cana-de-açucar) é beneficiada (fermen-tação e destilação) na própria fazenda. O seu forte apelo histórico e cultural é amplamente reconhecido, especialmente em Minas Gerais, onde ela é considerada patrimônio cultural e bebida oficial.

Este conjunto de características destaca o potencial da cachaça no âmbito da sustentabilidade. Entretanto, e infelizmente, Minas não tem sequer uma linha de Política Pública para fomentar a eco-nomia verde preconizada na Rio + 20 em sua agenda econômica. Minas trata o capital e os negócios dos séculos 19 e 21 da mesma forma. A distinção está apenas nas Políticas Públicas da Agenda Ambiental, como : Resíduos Sólidos, Águas, Bolsa Verde, Meio Ambiente. Não há qualquer Política Econômica de fomento a eco-nomia verde, seja por meio de projeto estruturador, diferenciação tributária ou qualquer outro.

O INDI, responsável pela captação de investimentos para o Es-tado, órgão que deu contribuição decisiva para o salto da cachaça em Minas, não tem absolutamente nada neste âmbito.

Neste contexto, a cachaça pode contribuir com o fomento de idéias e construção de convergências. Assim como os gaúchos for-mam rodas de chimarrão para conversarem sobre temas diversos, os mineiros podem reunir cabeças pensantes e atuantes para, à luz de uma boa cachaça, sistematizar algumas idéias de fomento a economia verde no Estado.

Não é razoável ver em pleno século XXI da Rio + 20, a agenda de fomento econômico de Minas no século XIX.

Fonte : Ampaq – Associação Mineira dos Produtores de Cachaça de Qualidade

da ecologia exige investimentos vultosos e toda uma mudança cultural, que somente a saúde financeira poderá propiciar.

A prova da importância da contabilidade para tudo isso são as criseseconômicas, muitas vezes ligadas à falta de controle dos balan-ços de instituições financeiras, seguradoras e grandes conglomerados empresariais,como se viu em 2008 no crash do subprime, originado nos Estados Unidos, que gerou crise em cascata em todo o mundo. Do mesmo modo, a presente crise na Zona do Euro, motivada em grande parte pelo desequilíbrio fiscal de alguns países, cria muitas dificulda-des para que as nações cumpram acordos multilaterais e possam fazer aportes de dinheiro para fazer frente aos desafios mundiais da sustenta-bilidade. Isso é visível na Rio+20, com a recusa dos países ricos de criar um fundo para esses investimentos.

O governo brasileiro divulgou, na Conferência da ONU, que publi-cará portaria interministerial do Planejamento e Meio Ambiente, crian-do um grupo para calcular a chamada conta da água. O objetivo será medir o PIB verde e, dessa forma, calcular o crescimento em termos de sustentabilidade. Esse é um ótimo exemplo do papel que os preceitos da boa contabilidade também terão no controle e transparência dos índices que surgirão no futuro para medir como estamos tratando o meio ambiente.

*Vagner Jaime Rodrigues é mestre em contabilidade, sócio da Trevisan Gestão & Consultoria e professor daTrevisan Escola de Negócios.E-mail: [email protected]

3O Movimento - PARACATU/BRASILParacatu-MG, 16 a 30 de junho de 2012

Orlando Fialho

Michel Martelly

Especialista em: Gastroenterologia,

Vídeo Endoscopia Alta e Coloproctologia

Policlínica São Lucas

DR. ALMIR JOSÉ DO AMARAL

Rua Geraldo Álvares da Silva Campos, 477 – B Bairro Santa Lúcia – Paracatu-MG - Fone: 3672-2042

FOTO: ELZA FIÚZA/ABr

LIXO

RIO+20 VAZANTE

SOLIDARIEDADE

Vila Mariana já faz coleta seletiva

Martelly diz que desigualdade social é patologia desta época

Justiça afasta prefeito por 180 dias

Paracatuenses doam sangue

Programa que prevê logística reversa será implantado também no Santana e Arraial d’AngolaA Secretaria de Meio Ambien-

te concluiu em 16 de junho, na praça do Bairro Vila Mariana, a etapa final do programa de cole-ta seletiva e logística reversa no bairro. O evento contou stands educativos, apresentações artís-ticas, gincanas e muitas outras atrações para informar e valori-zar a separação e correta destina-ção do lixo.

A Vila Mariana foi o primeiro bairro a implantar o programa. “Desde a instituição da coleta seletiva em Paracatu, o bairro incentiva e acompanha esse ser-viço. Nossa associação sempre orienta os moradores quanto à destinação do lixo e, a cada dia,

Rio de Janeiro - De frente para o mar de Copacabana, de-zenas de pessoas encontraram inspiração para pedir, dia 21 de junho, a preservação de ocea-nos. Em uma faixa de 150 me-tros estendida no calçadão, elas deixaram declarações de amor e cobraram dos governantes ações para salvar o ecossistema.

A iniciativa é da Agência das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) que trouxe, pela primeira vez à Amé-rica Latina, o artista espanhol Angel Arenas, idealizador do chamado Poema Gigante.

Os oceanos e mares são vitais para existência do ser humano porque produzem oxigênio e ali-mentos. Segundo a ONU, três 3 bilhões de pessoas dependem da biodiversidade marinha e costeira para a própria subsistência. Mas infelizmente, segundo a Unesco, o tema não mereceu ações especí-ficas de proteção no documento elaborado pelos chefes de Estado na Conferência sobre Desenvol-vimento Sustentável, Rio+20.

“A situação dos oceanos ain-da não teve muito destaque. Nas negociações da Rio+20 falamos muito sobre florestas, o que é normal, poluição do ar e uma série de outras questões. Os oce-anos não foram muitos discu-tidos”, disse o diretor de Rela-ções Externa e Comunicação da Unesco, Eric Falt.

A surfista carioca Carolina Nunes, 25 anos, foi à praia e aproveitou para ajudar na com-posição do poema. Deixou de-clarações que refletem sua pre-ocupação com o lançamento de esgoto sem tratamento nas praias, com a quantidade de lixo na orla, que mais tarde acaba em alto mar.

Rio de Janeiro – O presi-dente do Haiti, Michel Martelly, alertou, dia 21 de junho, para o efeito corrosivo da desigualdade social, que, para ele, é “a patolo-gia da época atual”. Ao participar da Conferência das Nações Uni-das sobre Desenvolvimento Sus-tentável, a Rio+20, Martelly fez um rápido balanço de suas ações e lembrou que o Haiti ainda sofre as consequências do terremoto de janeiro de 2010.

“Estou chefiando um país devastado”, disse o presidente do Haiti, que considerado o país mais pobre das Américas e tem a situação econômica agravada pelos desastres naturais e trans-tornos sociais provocados por grupos criminosos organizados. Para ele, são questões relaciona-das à desigualdade social. “A de-sigualdade social tem um efeito

Sucesso total. Assim pode-se definir a Campanha de Doação de Sangue, realizada dia 23 de junho, no Hospital de Ensino da Faculdade Atenas - HEFA. Fo-ram 120 doadores, 94 bolsas de sangue colhidas, o equivalente a três dias de doações em dias nor-mais no Hemominas.

“Foi um sucesso, o agenda-mento foi tão bom que excedeu o número previsto, superou nossas expectativas, pois viemos prepa-rados para atender 120 doadores, mas se tivéssemos preparados para 200, faríamos todos. Ou-tra coisa, não tivemos nenhuma intercorrência clínica, foi tudo tranquilo, muito bem organiza-do”, comemorou a captadora de doadores de sangue do Hemomi-

O Ministério Público do Es-tado de Minas Gerais (MPMG) obteve nesta quarta-feira, 27, decisão cautelar determinando o afastamento do prefeito munici-pal de Vazante por 180 dias. Isso porque, por meio de assessores, o agente político vinha tentan-do prejudicar a investigação que apura a utilização indevida do Projeto Mulher Solidária, execu-tado pela Prefeitura.

Em Ação Civil Pública (ACP) proposta em maio deste ano, alegando prejuízo ao erário e violação dos princípios da Ad-ministração Pública, a Promoto-ria de Justiça de Vazante, situada na região Noroeste do Estado, questionou a legalidade do Pro-jeto Mulher Solidária e obteve as liminares de indisponibilidade de bens do prefeito e a suspensão do projeto.

O MPMG, por meio do pro-motor de Justiça José Geraldo de Oliveira Silva Rocha, requereu novamente o afastamento do prefeito de seu cargo depois que assessores dele procuraram por testemunhas do processo, atra-palhando a instrução processual.

A juíza Mônika Alessandra Machado Gomes atendeu ao pedido do MPMG destacando na decisão que “Por intermédio do afastamento provisório do agente, busca o legislador forne-

O Bairro Vila Mariana recebeu o projeto piloto da coleta seletiva reversa

a comunidade se empenha mais”, comentou Deusdete Ferreira de Souza, presidente da Associação da Vila Mariana.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Cláudia Torres, os próximos bairros que integra-rão o programa serão Arraial d’Angola e Santana.

Etapas - O programa é uma das primeiras políticas públicas relativas a Lei 12.305 (Política Nacional de Resíduos Sólidos) no Estado e tem três etapas de implantação em cada bairro.

“O objetivo é aumentar a efi-ciência e eficácia da coleta seleti-va. Para isso, dividimos a implan-tação em três fases: de casa em

casa, nas escolas e finalizamos com todo o bairro. Desta forma, o contato da sociedade com o projeto é direto, porém gradual”, comentou a secretária de Meio Ambiente, Cláudia Torres.

Para a conscientização a Se-cretaria realiza palestras, orien-tações e entrega de kits necessá-rios para a separação do lixo. “O trabalho nas escolas e nas casas faz com que as crianças e adoles-centes estimulem a separação de lixo no âmbito familiar”, expli-cou Cláudia. O programa é fruto da parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente, a Coopercicla, a Copasa e as empresas Kinross e Quiminova.

corrosivo. É a patologia da nossa época.”

Segundo Martelly, são diver-sos os desafios dos chefes de Estado e de Governo, entre eles a erradicação da pobreza e a rein-venção de um modelo de desen-volvimento sustentável.

Sem tradição do refloresta-mento e sofrendo com as mu-danças climáticas, que provocam períodos de seca e chuva, o Haiti tem pouco mais de 1% do seu território com florestas. Martelly admitiu que é necessário mudar a forma de pensar e viver da socie-dade haitiana. Segundo ele, de-senvolvimento sustentável exige sociedades mais educadas e com boa saúde e um processo que tra-ga equidade.

Ao assumir o governo no ano passado, Martelly disse que seu principal desafio era reconstruir o Haiti, devastado pelo terremo-to de 2010, no qual cerca de 220 mil pessoas morreram e que dei-xou muitas famílias sem abrigo, vivendo de forma improvisada. A situação se agravou ainda mais com o período da chuva e a con-taminação de cólera no país.

“Se você vai para praia, não deixe latinha de refrigerante, ca-nudo, copo de mate e filipeta de festa. Tem época que a gente sur-fa em meio a isso tudo e a outras coisas bem mais nojentas que é melhor nem falar.”

Quem também se preocu-pa com a quantidade de lixo na praia, principalmente pequenos dejetos, como guimbas de cigarro e canudos, é o gari Richards San-tos, 28 anos. Ele fez uma pausa para dar uma bronca em forma de poema e pedir para as pessoas

Poema gigante pede atenção para oceanos

levarem de volta o que trazem à praia.

“É muito lixo que a gente tira. As pessoas deviam ter mais cui-dado, com latas e garrafas PET”, declarou, enquanto parava rapi-damente para deixar seu recado no poema.

O artista Angel Arenas se diz contente com o engajamento do público. Segundo ele, os ocea-nos estão esquecidos na agenda internacional e a ideia do poema era tirar o assunto dos encontros oficiais e trazer para a orla. nas, Dagma Braga.

Para muitos, esta foi a primei-ra vez que doaram, como foi o caso do senhor Silvano Guima-rães que inaugurou o dia de cole-ta. “Não doeu nada, bem menos que uma picada de marimbondo e tem muitos por aí que não doa com medo de doer. Foi muito rá-pido agora vou doar sempre que tiver oportunidade. Esta chance foi boa pra nós e eu aproveitei.”, afirmou.

Para Shirley Jordão e Leonar-do da Silva, a iniciativa foi ótima. “Foi bom o Hemominas ter vin-do pra cá porque fica mais fácil pra gente participar e multiplicar essa atitude para conhecidos”, comentaram.

Rosa Silva que já é doadora

contumaz compartilhou a opi-nião de Shirley e de Leonardo. “Foi bem mais rápido e prático doar aqui. Quando temos que ir para Patos a gente perde o dia todo”, disse.

A procura foi intensa. Por vol-ta das 10 horas já tinham atingido a meta de 120 doadores. Outro ponto positivo destacado por Dagma foi a qualidade da cam-panha. “Gostaria de agradecer a parceria e, é assim mesmo, jun-tos somos fortes, só assim con-seguiremos atender a todos que precisam”.

A campanha foi realizada por meio de uma parceria entre a Fa-culdade Atenas, a Prefeitura de Paracatu e o Hemominas de Pa-tos de Minas.

cer ao juiz um importantíssimo instrumento com vistas à bus-ca da verdade real, garantindo a verossimilhança da instrução processual de modo a evitar que a dolosa atuação do agente, ame-açando testemunhas, destruindo documentos, dificultando a reali-zação de perícias etc., ‘deturpe ou dificulte a produção dos elemen-tos necessários à formação do convencimento judicial. Busca--se, enfim, propiciar um clima de franco e irrestrito acesso material probatório, afastando possíveis óbices que a continuidade do atente no exercício do cargo, em-prego, função ou mandato eleti-vo poderia proporcionar”.

A juíza determinou também a expedição do ofício ao presiden-

te da Câmara Municipal de Va-zante para providências atinentes à substituição do prefeito.

A ACP, que visa garantir a restituição de R$ 1,2 milhão ao erário, continua tramitando até o julgamento do mérito.

À época, o questionamento contra o prefeito foi realizado pelo promotor de Justiça Breno Nascimento Pacheco, que ar-gumentou que o projeto estava sendo usado como mecanismo para favorecer futuros eleitores e pediu à Justiça o ressarcimento ao erário, no montante de R$ 1,2 mi-lhão, a indisponibilidade de bens e o afastamento do Prefeito, pe-dido este indeferido pela Justiça.

Em maio deste ano, o pro-motor de Justiça José Geraldo de Oliveira Silva Rocha, dando prosseguimento à ACP, reno-vou, perante a Justiça, o pedido de afastamento do prefeito em razão do surgimento de novos indícios de irregularidades e da possível cooptação de testemu-nhas do processo. “O prefeito de Vazante não se intimidou com a decisão da Justiça - ressarcimen-to ao erário e indisponibilidade de bens - e continuou se valen-do dos programas municipais para fins eleitorais, formando um verdadeiro curral eleitoral”, des-tacou José Geraldo. (Fonte: Minis-tério Público de Minas Gerais)

Mulheres escrevem palavras a favor da conservação dos oceanos

4 O Movimento - PARACATU

FOTOS: JOSÉ ROBERTO/LUCAS FOTOS

Paracatu-MG, 16 a 30 de junho de 2012

CORACI NEIVA

Cronista de O Movimento comemora aniversário A escritora, professora, artista plástica, presidente da Academia de

Letras do Noroeste de Minas e cronista de O Movimento, Coraci da Silva Neiva Batista, comemorou, em junho, 80 anos. Mas poderia ser 50, já que a luminosa senhora esbanja charme e saúde.

A data foi celebrada no último dia 16, em luxuosa solenidade no Salão da Loja Maçônica Amor e Justiça, em meio a homenagens e o carinho dos irmãos, filhos, noras, netos, bisnetos e amigos.

Uma noite de fortes emoções. Os discursos e os vídeos exibidos fizeram Coraci voltar no tempo e derramar lágrimas de alegria.

À nossa gentil colaboradora, votos de muitos e muitos anos de vida de toda equipe de O Movimento.

As fotos mostram alguns momentos marcantes da festa.

Realização: Rotary Club

Paracatu 200Local:

União Esporte ClubeData:

8 de julho de 2012.Horário:

de 12:00 às 18:00 hs

VEM AÍ O CHURRASCANDO 2012!!REQUERIMENTO DE LICENÇA

Luiz Carlos Figueiredo e Outros, por determinação do Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM, torna público que solicitou, através do Processo nº 15761/2005/002/2011, Licença de Operação em caráter Corretiva, para asatividades G - 01 - 06 - 6 (Cafeicultura) ; G - 01 - 03 - 1 (Culturas anuais, excluindo a olericultura) ; G - 02 - 10 - 0 (Criação de bovinos de corte - exten-sivo) ; G - 04 - 01 - 4 (Beneficiamento primário de produtos agrícolas: limpeza, lavagem, secagem, descascamento ou classificação).

Informa que foram apresentados os Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e o Re-latório de Impacto Ambiental (RIMA), e que o RIMA encontra-se à disposição dos interessados na Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SUPRAM-NOR, na Rua Jovino Rodrigues Santana, 10 - Nova Divi-néia - Unaí - MG - CEP 38610-000.

Comunica que os interessados na realização da Audiência Pública deverão for-malizar o requerimento, conforme a Deliberação Normativa COPAM nº 12/94, de 23/12/94, na Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvi-mento Sustentável - SUPRAM-NOR, na Rua Jovino Rodrigues Santana, 10 - Nova Divinéia - Unaí - MG - CEP 38610-000, dentro do prazo até 45 dias.

PLANEJAMENTO AMBIENTAL

O Movimento - PARACATU 5Paracatu-MG, 16 a 30 de junho de 2012

HALLEL PARACATU

CARETADA

Evento católico atrai 30 mil pessoas

Caretas dançam há 200 anos

Mais de 30 mil pessoas ocupam as dependências do Parque de Exposições para rezar e aplaudir seus ídolosO mais tradicional festival

religioso do Noroeste Mineiro e um dos maiores do interior do Estado - o Hallel Paracatu - che-gou à sua 16ª edição, dia 16 de junho, no Parque de Exposições, com um público estimado em mais de 30 mil pessoas, entre pa-racatuenses e visitantes de várias partes do Brasil que vieram em 140 caravanas.

Segundo Glauber César, um dos idealizadores do evento, “da estrutura de palco à pontualidade d as apresentações, tudo indicava que o Hallel Paracatu escolheu o ano de 2012 para chegar à sua maturidade.”

Foram montados dez mó-dulos de pregação, confissão e evangelização. Além do Hallelzi-nho - espaço dedicado à evange-lização das crianças.

A novidade deste ano foi a “Tenda Jovem Bote Fé”, para preparar a população para a vi-sita do papa Bento 16 ao Brasil, em Julho do ano que vem.

“Essa é uma orientação do

Além do patrimônio histórico composto por casarões, igrejas, cachoeiras e grutas, outra riqueza de Paracatu são as manifestações culturais e folclóricas, pois a pre-servação de valores religiosos são características alma paracatuense.

As manifestações culturais e folclóricas da cidade se misturam com a fé e o catolicismo, como a Caretada, que possui três grupos na cidade - um no Bairro Alto do Açude e os outros nos Po-voados do São Domingos e São Sebastião. Eles celebram a festa em honra a São João Batista, co-memorado em 24 de junho, na cidade, há mais de 200 anos.

Segundo a tradição, 24 ho-mens - metade vestido de mu-lher - e com máscaras no rosto, para não serem reconhecidos, percorrem algumas residências e dançam em volta das fogueiras de São João. Em troca, os pro-prietários oferecem agrado ao grupo - farofas, quitandas, etc. Para cumprir essa romaria, os caretas varam a noite, animados pela cachaça distribuída pelo co-mandante do grupo.

São Sebastião - No Povoado do São Sebastião, a turma é co-ordenada por Ricardo Pinto Ra-belo, 40, que há seis anos herdou a tradição do avô e do pai. “Para mim, é uma alegria muito grande dar seqüência e esta cultura. To-dos os integrantes do grupo mo-ram no São Sebastião”, garante o coordenador.

No dia 23, o grupo apresen-

O papa vem aíO Governo Federal criou uma

comissão especial para organizar os preparativos da visita do Papa Bento 16 ao Brasil. As atribui-ções da comissão estão descritas em decreto assinado pela presi-dente Dilma Rousseff e publi-

tou-se na igreja do povoado e ainda dançou em algumas pro-priedades. Na chácara de Dácio Pinto deu-se outro momento tradicional: erguer o mastro de São João Batista que, segundo a tradição, deve ficar em pé até a primeira chuva, o que antigamen-te poderia durar o resto do ano.

“Hoje, as coisas mudaram e não sabemos mais quando vai chover, mas deixamos o mas-tro em pé, no mínimo, 30 dias”, garante Dácio Pinto, que já fez parte do grupo e todos os anos faz questão de recebê-lo em sua residência.

A dança é acompanhada pelo som do violão, tambor e sanfo-na. O sanfoneiro Antônio da Silva Couto tem 60 anos e há 20 participa do grupo. “Além de diversão, para mim, a dança é também um gesto de devoção a São João Batista, homem que todos nós devemos espelhar em sua simplicidade”, garante o san-foneiro.

Eugênio Ribeiro, de 70 anos, também participa do grupo do São Sebastião há 20 anos. Res-ponsável pelo violão, ele come-çou a tocar quando os jovens que participam hoje ainda eram ado-lescentes.

“Vi todo mundo crescer e fico feliz porque eles estão dando continuidade à cultura do nosso povo. Enquanto Deus me der força, estarei junto com eles”, ga-rante Eugênio.

As apresentações atraem pes-

Vaticano, que pede para que em todos os eventos religiosos de grande proporção, realizados este ano, seja preparatório para visita do papa ao Brasil”, explica Glauber César.

Com o tema “Sem Deus não Há Paz”, o evento foi aberto às 8h da manhã pelo missa celebra-da pelo bispo diocesano, Dom Leonardo de Miranda Pereira.

Durante o dia e início da noite, grupos e cantores se alternaram pelo palco. Os pontos altos fo-ram Eros Biondini, Ceremonya e, claro, Rosa de Saron, que ar-rastaram verdadeira multidão às apresentações. Durante o evento, 1.200 pessoas voluntárias traba-lham na organização, ajudando nas pregações, recepcionado o público, auxiliando o palco, lim-peza e serviços gerais.

Nascido em 1988 no interior de São Paulo, o Hallel Nacional, realiza-se em modelo parecido em diversas cidades brasileiras, com objetivo de levar a palavra de Deus através da música.

cado no Diário Oficial da União, em março deste ano.

O papa visitará o Rio de Ja-neiro, no período de 23 a 28 de julho de 2013, para participar da Jornada Mundial da Juventude. A jornada foi criada pelo papa João Paulo II, em 1985, e reúne milhões de católicos de países e culturas diferentes, sobretudo jo-vens, para cultuar as mensagens de amor e união deixadas por

Jesus Cristo. O evento é celebra-do a cada dois ou três anos. Para cada jornada, o papa sugere um tema. A comissão especial tem a tarefa de promover a articulação da União com os órgãos federais, estaduais e municipais, a Nuncia-tura Apostólica, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Arquidiocese do Rio de Janeiro, a fim de que sejam adotadas as medidas necessárias

para o êxito da visita do pontí-fice.

A comissão é composta por um representante de cada um dos seguintes órgãos: Secretaria--Geral da Presidência da Repú-blica; Casa Civil; Gabinete de Se-gurança Institucional; Secretaria de Aviação Civil; Ministério das Relações Exteriores; Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Extraordinária de Segurança para

Grandes Eventos; Ministério da Defesa; Ministério da Fazenda; Ministério das Comunicações; e Ministério do Turismo. Também foram convidados representan-tes de outros órgãos e entidades da administração pública federal, estadual e municipal, além de entidades privadas, inclusive or-ganizações representativas e sem fins lucrativos, para participar dos trabalhos.

soas de vários bairros, que saem acompanhando o grupo. José Augusto, do Bela Vista, é um deles. Ele dançou 15 anos e há sete não participa mais do grupo, porém faz questão de prestigiá--lo. “Só parei de dançar por um problema de saúde, mas enquan-to Deus me der vida e força sem-pre vou acompanhar, prestigiar e

ajudar o grupo no que for pre-ciso”, afirma. Quem vai apenas para assistir também se rende aos encantos da dança. “É a se-gunda vez que vejo a dança dos caretas e todos os anos vou fazer questão de ver e aplaudir. Acho muito bonito.”, entusiasma-se Maria Isabel Resende, moradora do Cidade Nova.

O sanfoneiro Antônio da Silva

Couto tem 60 anos e há 20

participa do grupo

O coordenador Ricardo Pinto

Brandão herdou a tradição do

pai e avô

Enquanto isso, os caretas dançam ao som do violão, tambor e sanfona.

O mastro de São João Batista vai ficar em pé, no mínimo, por 30 dias ou até a primeira chuva.

Mais de 30 mil pessoas ocuparam as dependências do Parque de Exposições para rezar e aplaudir seus ídolos

A banda Rosa de Saron se apresentou por mais de uma vez e foi a sensação dos shows

O bispo Dom Leonardo de Miranda Pereira abriu os trabalhos com missa campal

O papa Bento XVI visitará o Rio de Janeiro em julho de 2013

O Hallelzinho é um espaço dedicado a evangelização das crianças

O Movimento6 Paracatu-MG, 16 a 30 de junho de 2012

VIOLÊNCIA NO CAMPO

Sindicato quer criar Conselho de Segurança Rural

Roubo de gado e de carros, ar-rombamento de residências, fur-tos de equipamentos e máquinas e até latrocínio são alguns crimes que vêm aterrorizando as famílias que vivem na zona rural de Pa-racatu, que tem a segunda maior extensão territorial do Noroeste de Minas: 8.232 km².

De acordo com dados do Censo de 2010 do IBGE - Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Es-tatística, mais de 10.500 pessoas residem área rural do Município.

Segundo a Policia Militar, há 5 anos era registrada média de 15 boletins de ocorrências por mês de violência no campo. Números que reduziram 90% graças à cria-ção da Patrulha Rural, implantada há 4 anos, através de iniciativa do Sindicato dos Produtores Rurais, para dar assistência ao setor. Dia-riamente, duas viaturas realizam rondas, abordagens e visitam as propriedades para amenizar os riscos .

Mas apesar do trabalho pre-ventivo da PM, volta e meia, acontecem crimes bárbaros no campo, devido ao aumento da criminalidade e à falta de estrutu-ra das próprias polícias.

Para manter o patrulhamento, a polícia necessita de apoio na manutenção e aquisição de viatu-ras, efetivo e outras necessidades, que só são superadas com apoio da comunidade.

Uma das alternativas para me-lhorar a assistência ao homem do campo é a criação do Conselho Municipal de Segurança Pública Rural para legitimar as ações e di-recionar políticas públicas à me-lhoria da segurança pública.

Pela primeira vez na cidade, o assunto foi tema de debate promovido em 22 de junho, na Câmara Municipal. A iniciativa foi novamente do Sindicato dos Produtores Rurais em parceria com o 45º. Batalhão de Polícia Militar, Câmara Municipal, Con-domínio de Irrigação Paracatu - Entre Ribeiros, Condomínio dos Irrigantes do Entre -Ribeiros, As-sociação dos Produtores Rurais da Região do Mundo Novo, As-sociação dos Produtores Rurais da Região da Batalha e Destilaria Vale do Paracatu Agroenergia Ltda. e Coopervap.

A mesa de autoridades foi composta pelo Presidente do Sindicato Rural, Francisco An-drade Porto; prefeito Vasco Praça Filho; vereador João Batista dos Santos - o Joãozinho Contador, representando a Câmara Muni-cipal; vereador Wilson Martins, representando a Agricultura Fa-miliar; Subcomandante da Policia Militar de Paracatu, major Dalmo Sávio Santos e o delegado Regio-nal da Policia Civil Hamilton Fer-nandes Cravo.

Ao abrir os trabalhos, o pre-sidente do Sindicato Rural, Fran-cisco Andrade Porto destacou a importância da criação do Conse-lho Rural em Paracatu.

Modelo segue filosofia de polícia comunitária, que previne criminalidade pela proximidade com população

Presidente quer sossego nas regiões produtivas

Para ajudar a criar o Conselho de Segurança Rural, o Sindicato de Paracatu buscou a experiência de Ituiutaba-MG. Município pio-neiro na implantação da Patrulha e Consep Rural. Iniciativa que deu certo e espalhou para outras cidades. Para falar sobre a experi-ência, um equipe de militares de Ituiutaba ministrou palestra para os produtores e autoridades de Paracatu.

Segundo o capitão Waldir San-tos Teixeira, comandante da 256ª. Companhia do 54ª. Batalhão, fa-lou das dificuldades para implan-tação da Patrulha e do Consep Rural em Ituiutaba e dos bons resultados alcançados.

O Capitão garante que somen-te no primeiro ano de implan-tação do projeto, em 2001, foi verificada redução de 80% dos crimes na área rural do município, em relação a 2000, quando foram registradas 25 ocorrências.

O projeto Patrulha Rural foi implantado em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Ituiutaba (Sipri). De acordo com a diretoria do Sindicato da-quela cidade “o índice de roubos de caminhonetes, tratores e ma-quinário agrícola era tão grande que os produtores nem queriam mais ficar em suas propriedades”.

O idealizador do projeto foi o coronel Oliveiros Calixto, que, na época, era subcomandante da 9ª Região de Polícia Militar de Uber-lândia. Para ele, a participação comunitária é a melhor estratégia para se combater qualquer moda-lidade criminosa. “Estabelecemos uma relação de confiança com os produtores que foi vital para o su-cesso do projeto. E para manter esse vínculo, procuramos alterar o mínimo possível a escala do efetivo”.

A primeira viatura da Patrulha Rural de Ituiutaba foi adquirida logo na primeira reunião, entre a PM e o Sindicato Rural. Os recursos saíram de um leilão de animais doados pelos produtores. Com o dinheiro arrecadado, foi comprada uma camionete, veí-culo apropriado para circular em estradas vicinais. Atualmente são três viaturas que dão assistência à zona rural de Ituiutaba.

Treinamento - Ainda segun-do o Capitão Waldir, no início, apareceram várias dificuldades, que foram superadas com apoio da comunidade e criação do Con-selho Rural. Sem contar que, para realizar o trabalho no campo, os policiais tiveram que passar por treinamentos e adquirir conheci-mentos sobre técnicas de abate profissional (para diferenciá-lo do clandestino), criação de ani-mais; aprenderam a identificar o número de série de máquinas e veículos agrícolas e tiveram aulas de direção específicas para estra-das vicinais.

“Recebemos um treinamen-to focado nas peculiaridades do meio rural. Temos um cadastro de todos os produtores do mu-nicípio, conhecemos os seus fun-cionários e até as placas dos car-ros de cada um deles (patrões e empregados). Isso facilita o nos-so trabalho. Já encontramos18 bezerros identificados pela marca e outras características específicas do gado, graças às técnicas que aprendemos”, afirmou o capitão.

Mas a Patrulha Rural já ajudou a elucidar até mesmo crimes não cometidos contra ruralistas. “Te-mos vários casos de criminosos que se refugiaram no campo e foram recapturados pela Patrulha Rural”, ressaltou o Sargento João Batista Romão.

Além de todos os conheci-mentos adquiridos no treinamen-to, a Polícia Militar tem ainda um canal de contato direto com os produtores rurais: um telefone celular acionado sempre que há algum movimento suspeito. “As rondas são 24 horas, mas o celu-lar agiliza o atendimento”, com-pletou Romão.

O trabalho dos militares conta ainda com a parceria da Polícia

O Consep Rural é uma reali-dade bem-sucedida em outros municípios e tem tudo para fun-cionar bem em Paracatu. Segun-do o presidente do Sindicato, ele vai concretizar o anseio da classe de produtores rurais que tanto sofrem com a falta de segurança.

Francisco Andrade disse que com a união de todos - produto-res rurais, poder público, socieda-de civil e os órgãos responsáveis pela segurança - a Cidade se for-talece para combater o crime e promover o desenvolvimento so-cial no campo. “São essas famílias que alimentam o Brasil”, advertiu

“Precisamos dar aos produ-tores da região a condição de produzir e voltar a ter sossego”, completou.

Os demais que fizeram uso da palavra destacaram o bom traba-lho desenvolvido pela diretoria do Sindicato e parabenizaram o presidente pela iniciativa de pro-mover a discussão.

“Estou feliz de participar dessa reunião, pois a realidade da agri-

cultura familiar não é diferente da dos grandes produtores. Eles também sofrem com a violência e a falta de segurança no campo e têm dificuldades para viver na zona rural. Parabenizo o Sindi-cato pela iniciativa e faço aqui de público o compromisso de estar-mos juntos nessa batalha”, disse o vereador Wilson Martins.

“Essa é uma atitude grandio-sa, porque é nos momentos de

debates que surgem as melhores soluções. Isso demonstra mais uma vez que em Paracatu temos um Sindicato forte e bem estru-turado, que defende sua classe. Quem ganha com isso é toda cidade. Como representante da Câmara Municipal, tenho certeza de que os dez vereadores estão juntos nessa batalha de levar mais segurança para zona rural e tratar os produtores com o respeito que todos merecem”, comentou o ve-reador Joãozinho Contador.

“Esse debate é uma das reuni-ões mais importantes que já reali-zamos para buscar recursos para o meio rural. Algo realmente tem que ser feito, pois o produtor não agüenta mais. Além de sofrer com a seca, após a colheita têm proble-mas com preços na hora de nego-ciar os produtos e ainda são obri-gados a conviver com a violência que alastra mais no meio rural.

“Isso tem que acabar e tenho esperança de esta união política que nasce hoje vamos conseguir amenizar a situação. Uma das

saídas é a criação do conselho e estruturar melhor o policiamen-to. E nós estamos prontos para ajudar”, prometeu o prefeito Vas-quinho.

“Também parabenizamos o Sindicato Rural, porque sabemos que a causa é justa e algo tem que ser feito de imediato. Nós sofremos o impacto da crítica, uma vez que tudo sobra para Po-licia Civil apurar. A iniciativa do Sindicato é válida, porque temos que trabalhar a prevenção. Não é depois que o crime acontece que temos que fazer algo. Nós da Ci-vil também estamos à disposição para contribuir com a proposta”, disse o delegado Hamilton Cravo.

“A Polícia Militar tem feito de tudo para combater o crime na zona rural e na cidade, mas preci-samos muito da ajuda da comu-nidade e esse conselho vai melho-rar a qualidade do nosso trabalho. Parabéns ao Sindicato Rural pela iniciativa e pelo apoio que tem dado à nossa instituição”, agrade-ceu o major PM Dalmo Santos.

Civil. “Em caso de ocorrência, fazemos um rastreamento e apu-ramos o maior número de dados possível, mas quem dá continui-dade ao processo de investigação é a Polícia Civil”, explica o capi-tão Waldir.

Projetos - Além disso, para ter sucesso no patrulhamento o segredo é o envolvimento di-reto das famílias que vivem no campo. Os militares visitam ro-tineiramente as propriedades, conversam com proprietários e funcionários , passam orientações e tomam um cafezinho. Segundo a PM, esse contato facilita a iden-tificação de pessoas estranhas e aproxima o policial do cidadão.

Em Ituiutaba, eles começaram a aproximação pelas crianças. “A gente foi chegando de mansinho, conversando, oferecendo balas e bombons”, relata o Capitão Waldir. Algumas visitas incluem uma trilha sonora, executada por patrulheiros com algum talento musical. Dessa forma, venceram a resistência dos mais desconfiados, que chegavam a se esconder com a aproximação da polícia. Como o grupo de patrulheiros é sempre o mesmo, a familiarização acontece de forma natural. A presteza no atendimento é outro item que não pode ser negligenciado.

“Não adianta prometer e não cumprir. Temos de estar lá quando nos chamam, seja para atender alguma ocorrência poli-cial ou prestar socorro”, ensina. Focados na prevenção, promo-vem blitz periódicas nas estradas vicinais, batidas em locais estra-tégicos e verificam as cargas que circulam pela região. Os policiais contam ainda com um cadastro completo das propriedades, que inclui a atividade econômica, o número de moradores, de fun-cionários e de veículos, telefones de contato e o símbolo usado para marcar o gado.

Resultados - Considerada pelos participantes como uma reunião bem produtiva, o debate foi apenas o primeiro passo para criação do Consep Rural em Pa-racatu. Após o encontro diretores do Sindicato Rural e autoridades participam de um almoço.

A partir de agora, para que o Conselho seja criado, a iniciativa deve partir do Poder Executivo, uma vez que o Conselho tem que ser composto por representantes do poder público, dos beneficiá-rios e da sociedade civil. Novos encontros já estão agendados e, se depender da força de vontade e de empenho, em breve, Paraca-tu contará com o Consep Rural, que já nascerá forte e com apoio de vários segmentos da socieda-de, conforme foi prometido du-rante o debate.

Exemplo - Com tantos exem-plos bem- sucedidos em Ituiu-taba, a Patrulha Rural tornou-se referência em Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Goiás. “Representantes destes Estados foram a Ituiutaba para conhecer o projeto e gostaram tanto que receberam um treinamento dos nossos policiais”, contou o capi-tão Waldir dos Santos Teixeira.

O modelo segue a filosofia de Polícia Comunitária, que busca a prevenção da criminalidade por meio da proximidade com a po-pulação. Duas cartilhas com dicas da PM informam a população sobre as ações de segurança no meio rural.

Ideia nasceu em Ituiutaba

Capitão Waldir falou daexperiência de Ituiutaba

Sargento Barros, de Ituiutaba

Prefeito Vasco Praça Filho

Cabo Glaidson, de Ituiutaba

Produtores rurais participam do debate

Diretores do Sindicato de Paracatu e representantes da PM

A mesa foi composta pelo presidente do Sindicato Rural, Francisco AndradePorto; prefeito Vasco Praça Filho; vereador João Batista dos Santos, vereador Wilson Martins, entre outras autoridades

Viaturas como esta caminhonetevão dar assistência à zona rural

Major Dalmo,da PM de Paracatu

Joãozinho Contador, representante daCâmara Municipal

Francisco Andrade Porto, presidente do Sindicato Rural de Paracatu

Delegado Hamilton Cravo

Irmo, presidente doConsep de Unaí, falado sucesso do conselhoem seu município

Wilson Martins, representante da agricultura familiar

7O Movimento - PARACATUParacatu-MG, 16 a 30 de junho de 2012

SUTIã Fieis pagam promessas e relatam milagres. Novena resgata tradição de mais de 200 anos

Sacerdotes se revezam na pregação

SÃO BENEDITO

Multidão celebra santo negro milagreiroA Igreja Católica celebrou, de

20 a 30 de junho, a festa reli-giosa mais popular e tradicional da Cidade - a Novena em Hon-ra a São Benedito, que tem um de seus momentos sublimes na missa dos devotos, oficiada no dia 24, data em que se come-mora também o dia de São João Batista. Homem simples que preparou a vinda de Jesus Crsito à Terra.

A missa sertaneja, celebrada pelo Pe. Preguinho, há mais de 20 anos, também contagiou a multidão e contou com a equipe de liturgia do vilarejo de Palmital, próximo a Brasilândia de Minas.

Berrante - Outro diferencial foi a cavalgada dos devotos. A

tropa saiu do Parque de Exposi-ções e foi recepcionada no Lar-go do Rosário. Em seguida, os 25 cavaleiros entraram na Igreja carregando a Bandeira do Brasil e tocando berrante. Na sequ-ência, os cavaleiro receberam a procissão.

Durante o ofertório, os cava-leiros doaram mais de 150 quilos de alimentos. Este ano, foi a ter-ceira participação dos cavaleiros na celebração, que cresce a cada ano. Em 2010, a cavalgada con-tou com apenas três pessoas. Ano passado, já foram 15 e, agora, 25.

“O nosso objetivo é que no ano que vem possamos trazer cerca de cem cavaleiros e ama-zonas para participar da celebra-

ção”, garante Amilton França, um dos coordenadores.

O evento resgata uma tradi-ção de maisde 200 anos, quando as pessoas vinha para a cidade a cavalo trazendo oferendas para serem colocadas nos pés de São Benedito. “Ano que vem, se Deus quiser, vamos trazer tam-bém a folia de Nossa Senhora da Abadia para abrilhantar a ce-lebração”, disse Pe. Preguinho. Após a missa, os presentes par-ticiparam de um café da manhã preparado pelas devotas de São Benedito.

Promessas - O Ponto alto da Novena de São Benedito se deu em 29 de junho com a missa camapal, ofociada pelo bispo

O tema central deste ano foi “São Bendito consolador dos menos favorecidos”. Acada dia, as celebrações contaram com bênçãos e subtemas diferentes. No dia 20, o sermão do Pe. Rui girou em torno do subtema “São Benedito ajuda-nos a praticar a verdadeira piedade.

No dia seguite, o celebrante foi o monsenhor José Ivan que pediu a intercessão de “São Ben-dito para ajuda-nos a produzir em nossos corações frutos de fraternidade”. Na sexta-feira, 22, o Pe. Ailton falou sobre “São Benedito ajuda-nos a praticar gestos de bondade e misericórdia com o próximo.”

Com o tema, “São Benedito ajuda-nos a ter um coração li-

Dom Leonardo, seguida de pro-cissão, que saiu da Igreja do Ro-sário e passou pelas ruas do nú-cleo histórico. Ocasião, em que centenas de fieis manifestaram a devoção ao santo e pagaram promessas.

A paracatuense Iracélia Mar-tins reside em Brasilia, mas todos os anos vem a Paracatu particpar da procissão de São Benedito. Segundo Iracélia, este ano ela veio especialmente para pagar promessa, uma vez que seu filho - Vinicius Cauã, de três anos, fi-cou um ano com probelmas nas pernas e não conseguia andar.

Os médicos disseram que a única possibilidade da criança voltar a andar seria através de ci-

rurgia. “Pedi a intercessão de São Benedito para curar o meu filho. Graças a Deus, ele ficou livre da doença. Prometi que, enquanto Deus me der força, todos os anos vou vestir Vinicius de São Benedito e participar da procis-são”, explica a dona de casa.

Geraldo Jesus Monteiro, mais conhecido como Baiano do JK, garante que sofria de uma dor de cabeça insuportável e só foi cura-do graças à intercessão de São Benedito.

“A dor de cebeça era tão for-te que ele chegava perder a me-mória, vomitava e passava muito mal. “Graças a Deus e a São Be-nedito Baiano, ele ficou livre da doença”, explica a Joana Darc

Monteiro dos Santos, sua esposa. Maria de Fátima Pereira, mo-

radora do São Domingos, tam-bém garante que recebeu bênção na familia, graças a intercessão de São Benedito. Ela conta que seu marido, Salvador Pereira, 55 anos, vivia enfermo em cima da cama ou no leito de hospital com fortes dores na perna e no corpo.

“Nenhum médico conseguiu diagnosticar que tipo de doença era. Ele ficou três anos nessa si-tuação e, ano passado, fui à pro-cissão pedir a São Benedito que o ajudasse a ficar livre dessa do-ença, Graças a Deus, já faz um ano que ele não sente mais nada. Viva, São Benedito”, glorifica.

vre de todo apego aos bens deste mundo, a celebração do sábado, foi presidida pelo monsenhor João César. No domingo, o Pe. Wagner abordou “São Benedito ajuda-nos a ser serenos na tem-pestade por causa da opção do reino de Deus”.

Na segunda-feira, o Pe. Ra-fael falou sobre “São Benedito ajuda-nos a ter sabedoria para não julgar a fraqueza do nosso semelhante”.O Pe. João César, na terça-feira, abordou o tema “São Benedito ajuda-nos a ter discer-nimento para anunciar o Reino de Deus”

“São Bendito ajuda-nos a ser verdadeiros e a produzir frutos de fraternidade e acolher a to-dos” foi a tônica da celebração

presidida pelo Pe. Milson, na quarta-feira.

Na quinta-feira, o Pe. Benício pediu a intercessão de “São Be-nedito para judar-nos a alicerçar nossa casa sobre a rocha firme para que não fraquejemos no compromisso com Deus e com os mais necessitados”.

O bispo Dom Leonardo, na sexta-feira, falou de “São Benedi-to como consolador dos menos favorecidos”. No sábado, a festa foi encerrada com a clebração do Pe. Wellington que pediu para “São Bendito ajudar-nos a ser so-lidários com os sofredores”.

São Benedito - Algumas versões dizem que ele nasceu na Sicília, sul da Itália, em 1524, no seio de família pobre e era des-

cendente de escravos oriundos da Etiópia. Outras versões dizem que ele era um escravo captura-do no norte da África, o que era muito comum no sul da Itália na-quela época. Neste caso, ele seria de origem moura, e não etíope. De qualquer modo, todos con-tam que ele tinha o apelido de “mouro” pela cor de sua pele.

Foi pastor de ovelhas e la-vrador. Aos 18 anos de idade já havia decidido consagrar-se ao serviço de Deus e, aos 21, um monge dos irmãos eremitas de São Francisco de Assis chamou-o para viver entre eles e ele aceitou. Fez votos de pobreza, obediên-cia e castidade e, coerentemente, caminhava descalço pelas ruas e dormia no chão sem cobertas.

Era muito procurado pelo povo, que desejava ouvir seus conse-lhos e pedir-lhe orações.

Cumprindo seu voto de obe-diência, depois de 17 anos entre os eremitas, foi designado para ser cozinheiro no Convento dos Capuchinhos. Sua piedade, sabe-doria e santidade levaram seus irmãos de comunidade a elegê-lo Superior do Mosteiro, apesar de analfabeto e leigo, pois não havia sido ordenado sacerdote.

Seus irmãos o consideravam iluminado pelo Espírito Santo, pois fazia muitas profecias. Ao terminar o tempo determinado como superior, reassumiu com muita humildade mas com ale-gria suas atividades na cozinha do convento. Sempre preocu-

pado pelos mais pobres do que ele, aqueles que não tinham nem o alimento diário, retirava alguns mantimentos do convento, es-condia-os dentro de suas roupas e os levava para os famintos que enchiam as ruelas das cidades.

Conta a tradição que, em uma dessas saídas, o novo superior do convento o surpreendeu e perguntou: “Que escondes aí, embaixo de teu manto, irmão Benedito?” E o santo humilde-mente respondeu: “Rosas, meu senhor!” e, abrindo o manto, de fato apareceram rosas de grande beleza e não os alimentos de que suspeitava o superior.

São Benedito morreu aos 65 anos, no dia 4 de abril de 1589, em Palermo, na Itália.

Cavalgada chega no Largo do Rosário

A Procissão de São Benedito passa pelo núcleo histórico da cidade Centenas de pessoas foram aos pés do santo agradecer as graças alcançadas

Centenas de pessoas foram as pés do santo agradecer graças alcançadas

A Missa campal foi presidida pelo bispo Dom Leonardo

Na Missa dos devotos, os cavaleiros doaram 150 kg de alimentos

Cavaleiros que participaram da

cavalgada este ano

Iracélia e o filho Vinicius Cauã

pagam a promessa a

São Benedito

O Movimento8 Paracatu-MG, 16 a 30 de junho de 2012

9O Movimento - PARACATUParacatu-MG, 16 a 30 de junho de 2012

CAVALGADA

Tropeiros modernos louvam Santo AntônioA Cavalgada de Santo Antô-

nio - criada há seis anos para ho-menagear o santo e relembrar os tropeiros, cuja atividade se per-deu no tempo - se transformou num momento de fé, integração e valorização da cultura paraca-tuense.

Afinal, Paracatu localiza-se no Circuito Turístico onde os seus antepassados desbravavam os sertões nos lombos de burros e cavalos.

Segundo um dos idealizado-res, Urbano Andrade Porto, tudo começou em um bate-papo entre amigos.

“Nosso grupo sempre ca-valgava com as famílias. Reunia cerca de 20 pessoas, entre espo-sas e filhos, em busca de lazer e andava cerca de 14 quilômetros. O percurso era do Povoado da Lagoa até a Santa Rita. Um dia, eu, Vasco Praça Filho - o Vasqui-nho, José Roberto Mendonça - o Peté, João Ary Gomes e Mauri-cio Rosa, resolvemos fazer uma cavalgada maior, abrindo espaço para outras pessoas participa-rem”, relembra Andrade.

O dia escolhido para realizar a primeira cavalgada foi 13 de junho de 2006. O evento reuniu cerca de 180 cavaleiros e amazo-nas, com percurso de 24 quilô-metros.

“Saímos da fazenda de Vas-quinho, na Lagoa de Santo An-tônio, onde todos tomaram café e fizemos duas paradas - uma na fazenda do saudoso Luís Carlos, o Cal e na represa de uma pro-priedade hoje arrendada pelo of-talmologista Paulo.

“Depois seguimos até a Fa-zenda Flor de Lins, de Edmundo de Sá, onde a festa continuou, com animação da dupla caipira Cabloco e Cabloquinho”, explica Urbano.

O custo de R$15 mil foi pago com a venda de camisas. “Não deu trabalho para arrecadar a verba porque cada um dos par-ticipantes se encarregou de com-prar”, garante. Antes de coloca-rem o pé na estrada, os cavaleiros e amazonas receberam a bênção do bispo Dom Leonardo, missão que cumpriu em cinco edições.

2012 - De lá pra cá, o evento ganhou dimensão com a adesão de novos entusiastas. Este ano, a Cavalgada de Santo Antônio se realizou em 16 de junho, com a presença de 210 participantes entre crianças e adultos. Até uma turma de dez pessoas de Coro-mandel prestigiou o evento. Eles também cavalgam por lá.

O percurso foi o mesmo da primeira edição. Tudo em am-biente natural em meio a matas e paisagens exuberantes. Porém, desta vez, foi o monsenhor João César que coordenou a oração, na Fazenda Solar da Lagoa, onde a turma se concentrou.

Há seis anos eles percorrem povoados, fazendas, rezam, confraternizam-se e integram-se à natureza

“Essa é uma coisa maravilho-sa. Além de valorizar a cultura, os participantes também pedem a intercessão de Santo Antônio. Que Deus abençoe os organi-zadores para que o evento dure muitos e muitos anos”, comen-tou o Monsenhor.

Além dos cavaleiros e ama-zonas, mais 140 pessoas deram suporte acompanhando de car-ros. O custo com as 350 pessoas

envolvidas foi de R$ 28 mil. Para pagar as despesas de café da ma-nhã, almoço, churrasco e refrige-rante de graça, foram vendidos 250 camisas e chapéus.

Urbano garante que todos os envolvidos ajudam na orga-nização, o que facilita realizar o evento.

“Tudo que se arrecada é in-vestido no evento, que não tem nenhum fim lucrativo. Este ano,

já repassamos R$ 1.000 para o Asilo que cuidou de vender a cer-veja a preço de custo”, explica.

“A ideia é ajudar mais o Asilo, destinando um valor da arreca-dação para a instituição. Essa é uma proposta que ainda está em estudo entre a turma”, completa.

Social - Este ano não foi possível realizar obras, mas nas primeiras edições a Cavalgada de Santo Antônio também teve caráter social, com reforma e de alguns patrimônios históricos como as igrejas e cemitérios dos povoados do São Sebastião, La-goa de Santo Antônio e São Do-mingos, que receberam limpeza, pintura e reforma geral.

A iniciativa foi do então juiz de Direito da Comarca, João Ary, que criou, em 2005, a Ce-pal- Central de Penas Alternati-vas, que se transformou em uma Associação de Promoção e As-sistência Social.

Além de encaminhar os con-denados para entidades assis-tenciais, a Cepal desenvolve o projeto “Mutirão da Justiça”, que estimula os presos a executar diferentes trabalhos na comu-nidade, como: limpeza de quin-tais, lotes, praças e margens de córregos; auxilio nos serviços de combates à dengue e leishmanio-se; consertos em escolas, creches e outros.

Os cavaleiros se concentram na Praça do Povoado da Lagoa. após a oração do monsenhor João César, para seguir cavalgando pelas fazendas e vales da região

10 Paracatu-MG, 16 a 30 de junho de 2012O Movimento

HOMENAGEM

Médicos se tornam cidadãos de Paracatu O Título de Cidadania Ho-

norária é a maior honraria que um município pode conceder a um “imigrante” que nele se des-tacou pela contribuição ao seu desenvolvimento e melhora da qualidade de vida da população. Os nomes são agraciados após análise e aprovação pela Câmara de Vereadores.

Em 15 de junho, os médicos Abiam José Amaral, Genesco Santiago de Resende Neto, José Guilhermo Calderon Espinosa e Rogério Ferreira se tornaram

Abiam José Amaral nasceu em Luz-MG. Cur-sou o segundo grau em Divinópolis e, aos 17 anos, foi aprovado para Medicina, na Faculdade Integrada Severino Sombra - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde de Vassouras-RJ. Um so-nho que acalentava desde muito jovem, e moran-do sozinho no Rio de Janeiro, fez residência no Hospital do Andaraí - referência em neurocirur-gia da região, mas localizado perto de favelas com conflitos freqüentes entre traficantes.

Abiam é filho do agente fiscal de Minas Ge-rais e da professora Maria Luiza Pereira Amaral e o caçula entre quatro irmãos. É casado com a psicopedagoga Alessandra Pereira Amaral, com quem tem um casal de filhos - João Henrique Amaral (10 anos) e Ana Luísa (sete). Está em Pa-racatu há 11 anos

Abiam tem especialização em Neurologia e Neurocirurgia; Titulo de Especialista em Neu-rocirurgia, registrado no Conselho Regional de

Nasceu em Divinópolis-MG e é o terceiro dos cinco filhos do casal Márcio Rodrigues Ferreira e Elizabete Moratto Ferreira.

Estudou o antigo primário e o ginásio em Divinópolis. Ainda adolescente, mudou-se para Belo Horizonte em busca de realizar o sonho de cursar Medicina. Foi aprovado no vestibular de Vassouras-RJ, onde construiu grande parte de sua história e se formou. Foi aprovado em Re-sidência Médica no Hospital Madre Tereza, em Belo Horizonte, onde se especializou em Orto-pedia e Traumatologia.

Veio para Paracatu em 2002, em busca de no-vas conquistas profissionais. Inicialmente, traba-lhou nos Hospitais Municipal e São Lucas e ainda abriu consultório próprio.

Em 2007, adquiriu sua Clínica de Ortopedia e Traumatologia e se orgulha muito por esta con-quista. Recebeu titulo de especialista em Orto-pedia e Traumatologia conferido pela Sociedade

Filho de Joaquim Santiago de Rezende e Maria de Oliveira Rezende, Genesco é natural de Ipame-ri-GO, onde iniciou os estudos na Escola O Pe-queno Príncipe e cursou o 3º. ano da cientifico no Colégio Carlos Chagas, em Goiânia-GO; formou--se em Medicina na Universidade Federal do Pará.

Fez Residência Médica em Ginecologia e Obs-tetrícia no Hospital Universitário Antônio Pedro--RJ. Adquiriu formação em Medicina do Trabalho na Universidade São Camilo do Rio de Janeiro.

É médico concursado da Fundação Hospita-lar do Distrito Federal e do Hospital Municipal de Paracatu. Legista pela Academia de Polícia Ci-vil de Minas Gerais. Tem título especialista pelo Conselho Regional de Medicina-MG. Além de possuir cursos avançados, participou de congres-sos de Ginecologia e Obstetrícia.

José Guilhermo Calderon Espinosa nasceu em Manágua, República da Nicarágua. Concluiu o primeiro e segundo graus nos Colégios Calazan Leon e São José, ambos na Nicarágua.

Cursou a Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, em Belo Horizonte, após ser se-lecionado pela Embaixada do Brasil na Repúbli-ca da Nicarágua, com base no convênio cultural Brasil - Nicarágua.

Especializou nas áreas de Ortopedia e Trau-matologia, pelo Serviço de Ortopedia e Trauma-tologia do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte e Faculdade de Ciências Mé-dicas de Minas Gerais-FCMMG, reconhecidas pela Associação Médica Brasileira (AMB), So-ciedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e Conselho Federal de Medicina.

Cursou Medicina do Trabalho na FCMMG, pela Fundacentro e Ministério do Trabalho; Au-ditoria Médica e de Contas Hospitalares pela Fundação CEU - Unimed belo Horizonte.

Calderon também é perito em Insalubridade e Periculosidade pela ABPA - Associação Brasileira de Prevenção de Acidentes, de Belo Horizonte.

os mais novos ilustres cidadãos paracatuenses, na noite de 15 de junho, quando receberam as moções de cidadania propostas pelo vereador João Macedo e aprovada unanimemente pelo Legislativo. Na noite de gala, os agraciados, além do mérito, rece-beram aplausos e homenagens de amigos e familiares, que emo-cionaram os presentes.

“Para mim é uma honra me tornar paracatuense. Uma cidade que aprendi a amar. Agradeço a todos pelo carinho”, declarou

Abiam José sob forte emoção.“Aqui criei minha família e

já me considerava paracatuense, mas agora tenho orgulho de ser oficializado”, garantiu Calderon.

“Só tenho que agradecer aos vereadores e à população pela homenagem e por me receber tão bem”, confessou Genesco Santiago.

“Paracatu faz parte de minha vida e da minha família. Estou extremamente feliz de ser reco-nhecido como paracatuense”, afirma Dr. Rogério.

ABIAM

ROGÉRIO FERREIRA

CALDERON

GENESCO SANTIAGO

Médico que veio de Luz

Realizou sonho em BH

Homem de Manágua

Formou-se no Pará. Parou em Paracatu

Medicina de Minas Gerais; é membro titular da Academia Brasileira de Neurocirurgia e associa-do da Academia Brasileira de Neurologia.

Foi 2º. Tenente Médico do Exército, pres-tando serviço no Hospital de Guarnição da Vila Militar-RJ. Trabalhou também no Hospital Geral do Andaraí-RJ; Hospital Regional Antônio Dias - Fhemig - Patos de Minas. Foi médico da Pre-feitura de Araruama-RJ e Prefeitura de Paracatu. Presidiu a Associação Médica de Paracatu e foi diretor do Hospital São Lucas. Atualmente é di-retor de Promoções à Saúde da Unimed Noro-este de Minas.

Contribui, como voluntário no Mutirão da Saúde do Homem, promovido pelo Rotary Clu-be Paracatu e trabalhou nas maiores empresas da cidade prestando serviço médico. É sócio titular da Associação Nacional de Medicina do Trabalho – ANAMT e membro da Associação Mineira de Medicina do Trabalho - AMINT.

É casado com Geisa Helena Santiago de Re-zende (advogada e empresária), com quem teve três filhos – Renata, Paulo Henrique e Victor Hugo. Está em Paracatu há mais de 30 anos.

Realizou vários cursos e foi médico ortope-dista da equipe do América Futebol Clube; da Seleção nacional de Basquete da Republica de Honduras, durante o Campeonato Americano Mayor Aficionado; médico em Serviço Social no Hospital Atlântida Integrado em Honduras; primeiro médico assistente do Congresso de Or-topedia e Traumatologia, no Hospital Escola da Faculdade de Medicina de Tegucigalpa, Repúbli-ca de Honduras; médico do hospitais Municipal e São Lucas de Paracatu e médico de grandes empresas da cidade.

Filho de José Ernesto Calderon Velásquez e Elba Espinosa, Calderon é casado com Belmi-ce do E. S. Borba Caleron. Está em Paracatu há mais de 30 anos, prestando relevantes serviços ao Município.

Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e Associação Médica Brasileira. Possui curso de Ultrasson - Básico em Medicina Interna e curso Ultrasson - Músculo e Articulação, ambos pelo Centro de Estudos e Pesquisas Clóvis Salgado (CEPECS); curso de Eletroneuromiografia e cur-so de especialização em Acupuntura, pela Socie-dade Médica Brasileira de Acupuntura (SMBA); curso de Conselheiros Fiscais. Atualmente é dele-gado regional do CRMMG de Paracatu.

É casado com Daniela Rust de Oliveira Ferei-ra, com quem tem dois filhos - Bernardo e Laura Rust Dias Ferreira.

Além das moções, os quatro médicos receberam placas de homenagens de amigos e familiares

Mesa das autoridades

Amigos e familiares dos agraciados com os méritos lotaram o plenário da Câmara Municipal

As esposas dos homenageados

receberam flores

11O MovimentoParacatu-MG, 16 a 30 de junho de 2012

HOMENAGEM II

Luiz Carlos e Almir Amaral também são reconhecidos cidadãos paracatuensesOs médicos Luiz Carlos

Torres de Rezende e Almir José do Amaral também foram reco-nhecidos pela sociedade como cidadãos paracatuenses, com aprovação unânime de todos os vereadores.

Os méritos foram entregues em 29 de junho, com o Plená-rio da Câmara Municipal lotado de parentes e amigos que foram prestigiar os homenageados.

“Pra mim é uma honra sair de São José do Rio Preto e receber o carinho de todos os paracatuen-ses, povo acolhedor e que sabe receber”, agradece Dr. Almir Amaral

“Fico superfeliz pelo reconhe-cimento do nosso esforço, agra-deço a todos pelo carinho”, disse Luiz Carlos.

Luiz Carlos Torres de Rezen-de nasceu em Belo Horizonte e, aos 15 anos, decidiu que queria ser médico e cuidar do coração. Com 18 anos conseguiu apro-vação em Medicina na Univer-sidade Federal de Minas Gerais. É pós- graduado em Medicina Intensiva, treinamento especia-lizado, vários cursos de aprimo-ramento, reciclagem desde 1993, membro participante de todos os congressos brasileiros de cardio-logia, com objetivo de oferecer sempre o melhor não só no aten-dimento aos seus pacientes, mas nas discussões com os colegas.

Antes mesmo de se formar já havia assegurado a primeira vaga na residência de cardiologia do Hospital Madre Teresa e até hoje é considerado um dos melhores médicos residentes que aquela instituição já teve. Em 1993, mes-mo sem concluir a residência, já era membro efetivo da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o que

DIRETORIA DA COOPERVAP ENTREGA MAIS UMA MOTO SORTEADA

Promoção COOPERVAP 49 anos presenteia mais um cliente do hipermercado

Falar de educação é falar de parcerias, envolvendo escola, alunos, família e

comunidade. E para falar de parcerias, o Colégio Soma não poderia se esquecer da Rede Pitágoras a qual se vincula. Aten-to às mudanças que diretamente afetam as famílias, o corpo diretivo do Colégio Soma, nos dias 10 e 11 de maio de 2012, participou do Colegiado Nacional da Rede Pitágoras no Hotel Resort Tauá, em Caeté (MG), que reuniu cerca de 800 educado-res, com o intuito de promover o debate sobre a evolução do mercado educacional frente ao atual panorama socioeconômi-co do país. Com o tema “Para acompa-nhar as mudanças do mundo só existe uma maneira: mude com o mundo”, esse momento de reflexão sobre os rumos da educação, teve como objetivo principal preparar os líderes das escolas parceiras para os desafios do setor, mostrando as novidades tecnológicas essenciais para a construção do processo de aprendizagem e formação de qualidade dos estudantes.

Essa qualidade é o lema do Colégio Soma e está presente no desenvol-

vimento de atividades reflexivas, de estu-

ficou ratificado posteriormente com a obtenção de título de es-pecialista oferecido por aquela instituição.

Torres chegou em Paracatu em janeiro de 1995. Na época, era o único cardiologista que atuava no Hospital Municipal. Tinha plan-tões fixos pelo qual recebia, mas ficava à disposição 24 horas por dia, durante os sete dias da sema-na, para qualquer eventualidade cardiológica sem gratificação.

O médico atendia também o Posto de Saúde da Chapadinha,

onde ainda deixou saudade por ter levado um atendimento espe-cializado em cardiologia. O que também ocorreu no Asilo São Vicente de Paula, de forma be-neficente, por não haver naquele tempo outra forma de assistência médica para os internos.

Naquela época, nem apare-lho para fazer eletrocardiograma existia no Hospital Municipal, e o diagnóstico eminentemente clí-nico, era baseado na escuta aten-ciosa e exame físico cuidadoso e respeitoso.

Como diretor científico da Associação Médica de Paracatu, propiciou vários círculos de de-bates, palestras e confraterniza-ções entre os médicos. Eleito di-retor do Hospital Municipal em 2002, também assumia todos os pacientes da clinica médica devi-do à carência de profissionais.

Foi por unanimidade condu-zido a presidência da Unimed Cooperativa Médica de Paracatu por dois mandatos consecutivos.

Luiz Carlos é casado e pai de duas meninas – Amanda, 12 anos

e Isabella, de nove, ambas para-catuenses.

Almir José do Amaral é na-tural de São José do Rio Preto--SP. Formado em Medicina pela Universidade Federal de Brasília, em 1980. Especializado em cirur-gia geral pela Secretaria de Saúde do DF (1981 a 1982); cirurgião do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Regional de Taguatin-ga, da Secretaria de Saúde do DF por concurso público (1983 até 2011); cirurgião da Unidade de Coloproctologia do Hospital das

Forças Armadas do DF (1984 a 1987). Pós-graduado em endos-copia digestiva alta, no Hospital Universitário de Brasília, de 1987 a 1988. Médico da Secretaria de Saúde de Paracatu, por concurso público, desde 1992.

Foi secretário de Saúde de Pa-racatu na gestão do ex-prefeito Almir Paraca. Médico do Hospi-tal São Lucas, cirurgião geral e do aparelho digestivo.

Considerado um excelente médico, Almir já prestou relevan-tes serviços ao Município.

Dr. Luiz Carlos recebe o titulo de cidadão paracatuenseDr. Almir Amaral recebe o título de cidadão paracatuense Dr. Luiz Carlos e familiares

Familiares homenageam Dr. Almir Drs. Almir e Luiz Carlos recebem placas de méritoVereadores Graça Jales e Dr. Romualdo entregam flores às esposas dos homenageados

A diretoria da COOPERVAP - Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu, entregou em 18 de junho, a quarta moto da promoção COOPERVAP 49 anos. A ganhadora foi a estudante Anne Caroline Gonzaga Guimarães, residente à Rua do Cortume, Bairro Paracatuzi-nho. Os pais da Anne Caroline são clientes COOPERVAP há muito tempo e concorreram com sessenta cupons.

“Compro sempre na COOPERVAP, além de ser bem atendida, o preço também é especial e ainda dá prêmios”, garante a sortuda.

A promoção é uma das atividades do aniversário da maior empre-sa genuinamente paracatuense. Você ainda tem chances de ganhar, pois a última moto será sorteada em 20 de julho, dia em que a COO-PERVAP comemora 49 anos.

A ganhadora da primeira moto,sorteada no mês de março, foi Aline Gonzaga do Bom Pastor. O segundo felizardo foi Nelson Pereira da Silva, do Bairro Bela Vista, o terceiro foi José Vicente Ferreira do JK.

“A vantagem de tudo isso é que o dinheiro gastado na COOPERVAP fica na cidade para o próprio comércio aquecendo a economia local. Comprar na Cooperativa é investir em Paracatu”, comenta o Diretor de Negócios, Leandro Botelho Neiva.

Para participar da promoção, basta realizar compras no hipermercado da COOPERVAP. A cada R$50,00 o cliente ganha um cupom para concorrer a uma moto - Dafra, Speed 150cc. “Essa é mais uma forma da COOPERVAP valorizar seus clientes e aquecer a economia do município. Venham todos para COOPERVAP. Aqui você só tem a ganhar”, finalizou o diretor.

Colégio Soma, 22 anos Educando, Transformando e Construindo a sua História

do ou de lazer, como o Congresso de Alunos da Rede Pitágoras para a 1ª, 2ª e 3ª Séries do Ensino Médio. Esse evento aconteceu em Belo Horizonte, no dia 2 de junho do corrente ano, reunindo alunos de diversas escolas e localidades do Estado de Minas Gerais, para um momento de reflexão e debates sobre temas relevantes para a formação e tomada de decisões. Com duas palestras: “Refletir e viver bem a adolescência” (Teuler Reis) e “A Vida é um jogo” (Tande), os alunos tiveram, no dizer deles, “uma fantástica experiência”. O aluno Adriano Ulhoa, da 2ª série do EM, foi sorteado com uma bola de vôlei doada pelo Tande, ex-jogador de voleibol brasileiro.

Essas atividades reflexivas e culturais estão também relacionadas aos temas

desenvolvidos nas etapas ou nos períodos escolares. Foi o que aconteceu em 6 de junho passado, com a excursão à cidade de Ouro Preto, para encerrar o Projeto Temático da 1ª etapa: “Minas é o Mundo.” A viagem teve o objetivo de enriquecer os conhecimentos dos alunos do Ensino Fundamental II sobre o Barroco Mineiro e os marcos importantes para a história e a cultura brasileira, princi-palmente sítios, edificações e monumentos

que, por sua importância histórica ou estéti-ca, receberam o título de Patrimônio Cultural da Humanidade.

Outra forma de agradecer a grande par-ceria com os alunos e “nossas famí-

lias”, é relacionar o dia especial, 26 de maio passado, que aconteceu na quadra do Colé-gio, especialmente dedicado às mães. Esse dia teve o objetivo de mostrar a importância familiar no processo de ensino e aprendiza-gem e seus benefícios através da figura da mãe junto aos seus filhos. Foram proporcio-nados momentos de diversão, lazer, intera-ção e criatividade com atividades ligadas ao esporte, jogos, danças, contação de histórias, pintura, massinha e massagem. Entusiasma-das e descontraídas, as mães brincaram, con-versaram, jogaram, dançaram AEROBAHIA, comeram pipoca, algodão doce, tomaram re-frigerante e suco junto com os filhos, além de participarem de um animado bingo.

Por fim, o grande momento de agradecer a parceria escola, família e comunidade

e, ainda, encerrando as festividades em co-memoração ao seu 22º aniversário, o Colégio Soma viveu um sábado diferente, realizando o 1º Passeio Ciclístico, no dia 16 de junho

do corrente ano. O evento contou com o apoio da direção do Colégio, professores, funcionários, amigos da Esporte Bike e da Polícia Militar e, especialmente, com a par-ticipação dos alunos e das famílias. Essa integração foi de fundamental importância para o sucesso do passeio. Sabe-se que o movimento está em cada vida como uma necessidade vital do ser humano. Com o esporte, proporcionam-se momentos ri-cos na aprendizagem do adolescente. Ao praticar um esporte, expressam-se senti-mentos, crenças, valores, enfim, o modo de sentir e perceber o mundo.

Nota-se que, quando se trabalha com atividades envolvendo os alunos,

pais, familiares, amigos e toda comuni-dade educativa e comunidade externa à escola, por meio da prática esportiva, fortalecem-se os laços afetivos, gerando oportunidade de socialização e interação entre família e escola. Então, a todos que vibram e “vestem a camisa” dessa Es-cola, seja em atividades curriculares ou extra-curriculares, direta ou indiretamen-te, o Colégio Soma os abraça com muito carinho.

12 Paracatu-MG, 16 a 30 de junho de 2012O Movimento

13O MovimentoParacatu-MG, 16 a 30 de junho de 2012

TRÊS TAMBORES

Paracatu revela novos campeões na Copa Triângulo de UberabaCinco atletas paracatuenses,

que já tinham se destacado na primeira e segunda etapas da Copa Triângulo Mineiro de Três Tambores, voltaram a brilhar no encerramento da competição, no dia 23 de junho, em Uberaba--MG. Os paracatuenses deram o melhor de si tecnicamente, pois o nível da prova, que contou com atletas de várias regiões de Minas e disputas acirradas, foi muito alto.

ResultadoThéo Maeda Guedes con-

quistou dois troféus – o 1º lugar na Categoria Mirim e 1º lugar na Jovem “A”;

Inah Cordeiro foi a melhor nas Categorias Jovem B e Jovem B Principiante, conquistando dois troféus de primeiro lugar;

Thaís Almeida foi segunda colocada na Categoria Amador Principiante;

Gabriel Cordeiro ficou em 2º lugar na Categoria Jovem A e 3º lugar na Categoria Mirim.

Fernanda Botelho foi 5ª. co-locada na Categoria Feminina. O treinador Eduardo Gouveia também competiu e mostrou porque nossos atletas estão bem preparados. Ele conquistou o 1º lugar na Categoria Aberta JR e o 2º lugar na Potro Futuro.

Classificação Geral - A Copa Triângulo Mineiro de Três Tambores foi realizada em três etapas e o resultado final dos pa-racatuenses foi o seguinte:

Théo Maeda Guedes foi im-batível e sagrou-se campeão na categoria Mirim e campeão da categoria Jovem A. O talentoso atleta teve como montaria o ca-valo London Jack, de proprieda-de de Cibele Quirino;

Inah Cordeiro foi campeã da categoria Jovem B Principiante. Ela competiu montando seu pró-prio cavalo - Special Lucky;

O professor Eduardo Gou-veia foi o melhor da Categoria Aberta JR e Da Categoria Potro Futuro, montando o cavalo Jay Jay Dash, do empresário Bruno Guedes;

Gabriel Cordeiro também fez bonito como vice-campeão na Categoria Mirim e vice na Cate-goria Jovem A. Gabriel estava no lombo do o cavalo Ringo Dandy Doc, de propriedade de Galba Cordeiro.

Fernanda Botelho foi vice--campeã da categoria Jovem C. Ela também competiu com o seu próprio cavalo - ThanderSplash.

Estes atletas são treinados pelo professor Eduardo Gouveia, no Haras Monte Cristo. Gouveia se sentiu muito gratificado como o desempenho de seus pupilos, mas dividiu a conquista com atle-tas e colaboradores. O professor fez os seguintes agradecimentos:

“Agradeço a todos os compe-tidores pelo empenho nos treina-mentos e dedicação nas provas. Agradeço também aos pais pelo incentivo e por acreditarem no meu trabalho. Um agradecimen-to especial à Débora, ao Fausto e à dona Inah por cederem o espa-ço para treinamentos”, agradece ao professor Eduardo Gouveia.

Gabriel Cordeiro e o cavalo Ringo Dandy Doc, de propriedade de Galba Cordeiro

Théo Maeda Guedes e o cavalo London Jack, de propriedade de Cibele Quirino;

Eduardo Gouveia monta o cavalo Jay Jay Dash, do empresário Bruno Guedes;

Inah Cordeiro e o cavalo Special Lucky

Eduardo, Inah, Théo e Gabriel

Atletas treinam no Haras Monte Cristo

Eduardo Gouveia conquistou o 1º lugar na Categoria Aberta JR e o 2º lugar Categoria Potro Futuro

Inah Cordeiro, campeã das categorias Jovem B e Jovem B Principiante

Théo Maeda Guedes conquistou dois troféus – o 1º lugar na Categoria Mirim e 1º lugar na Categoria Jovem A

Gabriel Cordeiro ficou em 2º lugar na Categoria Jovem A e 3º lugar na Categoria Mirim

Eduardo, Fernanda Botelho, Thais Almeida,

Théo, Gabriel e Inah exibem os troféus

conquistados na primeira etapa

Eduardo, Fernanda Botelho, Thais Almeida,

Théo, Gabriel e Inah exibem outros troféus

Futuras representantes de Paracatu nas provas de Três Tambores

14 Paracatu-MG, 16 a 30 de junho de 2012O Movimento - POLíCIA

TIROS

Mais cinco pessoas são baleadas

PMMG

Corporação comemora 237 anos

SEGURANÇA FAMILIAR

COBRE

DINHEIRO

HOMICÍDIO

Programa faz aniversário

PRE encontra 1500 kg em baú de caminhão

Notas falsas voltam a circular

Menor mata amante da mãe

Em patrulhamento pela Rodovia MG 188, KM 170, próximo à Serra da Contagem, militares da Polícia Rodoviária Estadual en-contraram um caminhão-baú, branco, na estrada da torre, em ati-tude suspeita, e constataram que seu condutor só possuía CNH de categoria AB. Os dois passageiros que estavam na cabine saíram correndo e esconderam-se no matagal.

No interior do baú, foram encontrados 40 rolos de fio de co-bre, pesando aproximadamente 1.500 kg; quatro bobinas de cabo de aço, 7,5 litros de gasolina; um facão; um alicate, dentre outros materiais.

O condutor José Júlio Alves Santana, 41, residente na Avenida Israel Pinheiro, Paracatuzinho, relatou que estava fazendo um frete para os indivíduos e sabia que os fios eram produto de furto. Ele disse que pegou o caminhão sem autorização do proprietário, o qual deixou o veículo no lote de sua residência.

Os militares prenderam José Júlio e apreenderam o caminhão. Na Delegacia, um funcionário de uma empresa de mineração constatou que os fios de cobre foram furtados na área da empre-sa. Rastreamentos seguem para localizar e prender os outros dois envolvidos.

O Programa de Segurança Familiar, criado em abril de 2911, é uma iniciativa da Policia Militar para auxiliar as famílias vítimas de crimes e violência.

As atividades são realizadas em parceria com: o Creas, Cras, Conselho Tutelar, Promotoria Pública, CVT, Guarda Mirim, Apae, Paróquia Bom Jesus, Conselho da Mulher, Secretaria de Assistência Social e Grupo Liberta Paracatu.

Para comemorar o sucesso do primeiro ano do programa, as famílias monitoradas participaram de Missa de Ação de Graças, presidida pelo Pe. Vartene, da Paróquia Senhor Bom Jesus.

Jussara Leite dos Santos, 30, foi presa após fazer compras em um comércio - Rua Wolney Meireles, Bairro Nossa Senhora de Fá-tima - no valor de R$ 32,50 e pagar com uma nota de R$ 50,00 fal-sa. O comerciante descobriu que o dinheiro era falso e avisou Jus-sara que faria a retenção da cédula para que fosse entregue à policia, momento em que Jussara pagou com outro dinheiro verdadeiro. Momentos depois, a autora retornou ao comércio devolvendo to-das as mercadorias e exigiu a devolução da sua cédula falsa. Jussara acabou presa.

Ismael Pereira da Silva, 31, morreu minutos depois que deu en-trada no Pronto Socorro Municipal vítima de um tiro, na noite do domingo (24/6), na Travessa Dois, Bairro Chapadinha.

No local do crime, militares foram informados de que o suspei-to seria o adolescente F. R. C. de 14 anos, que foi conduzido à DP. Ainda segundo informações da PM, Ismael tinha um caso extra-conjugal com a mãe do adolescente e estava recebendo ameaças do menor e do pai dele.

Ismael residia em Brasília e veio a Paracatu visitar a mãe e os irmãos que moram no Chapadinha. A arma usada no crime não foi encontrada. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

O 237º aniversário da Polícia Militar em Minas Gerais foi cele-brado em 16 de junho, em todas as cidades mineiras. Em Paraca-tu, foram comemorados os cin-co anos de implantação do 45º. Batalhão.

A PM tem como missão pro-mover segurança pública por intermédio da polícia ostensiva, com respeito aos direitos hu-manos e participação social, as-segurando a dignidade humana, as liberdades e os direitos funda-mentais, contribuindo para a paz social, tornando Minas Gerais um melhor lugar para se viver.

Durante o evento - realiza-do no Salão Sônia Festa - foram

E o tiroteio continua em vá-rios pontos de Paracatu. Mais cinco pessoas foram baleadas nos bairros São João Evangelista II, Paracatuzinho, Bela Vista II e Alto da Colina.

No São João Evangelista II as vítimas foram um adolescen-te, 15 e, Daniel Nunes Ferreira, 18. Eles estavam na Praça Jesus de Nazaré, onde chegaram dois numa Honda preta - ambos com roupas pretas. O passageiro sa-cou um revólver e efetuou cin-co tiros em direção das vítimas. Um dos disparos atingiu o dedo da mão direita do adolescente.

homenageados os militares que se sobressaíram na execução de suas atividades, premiando-os com o diploma de destaque pro-fissional nas modalidades opera-cional e administrativa.

Foi comemorado também o dia do pessoal da reserva e refor-mados, data significativa entre a corporação. Uma homenagem aos policiais que honraram a farda. Foram também entregues diplomas aos colaboradores be-neméritos da Polícia Militar, que têm contribuído para o aprimo-ramento e a eficiência dos traba-lhos da PM, no cumprimento da missão de preservação da ordem pública.

Outro tiro atingiu o pé direito de Daniel. Militares prenderam Ra-damés Júnior Santos Muller, 20, reconhecido pelas vítimas e tes-temunhas como um dos envol-vidos. Rastreamentos continuam para localizar o outro autor.

Paracatuzinho - Airon Lo-pes Gonzaga, 22, andava pela Rua Ricardo Adjuto, Paracatu-zinho quando foi abordado por dois indivíduos em uma moto CG 150 preta. O condutor pa-rou o veículo e o garupa efetuou vários disparos contra a vítima.

Três acertaram Airon, que foi encaminhado ao Hospital Muni-

cipal com ferimentos nos braços e perna direita. Por pouco outra pessoa também seria atingida, uma vez que, um dos tiros acer-tou a porta de uma residência. A polícia realizou rastreamentos na tentativa de encontrar os autores.

Alto da Colina - Maxuel Vic-tor de Assis, 19, estava assistindo televisão na sua casa - à Rua “A”, Alto da Colina - quando um in-dividuo e efetuou três tiros em direção a porta da casa. Dois dis-paros acertaram Maxuel no pé e no joelho. Ele foi encaminhado ao Pronto Socorro Municipal e o autor não foi localizado. O

motivo também é desconhecido. Porém, Maxuel já tem várias pas-sagens pela polícia.

Bela Vista II - Rone Ferreira Galvão, 31, foi encontrado caído na Rua 8, Bairro Bela Vista II, nas proximidades da praínha. Ele contou à polícia que estava fazen-do uso de crack quando chegou um indivíduo e efetuou os dis-paros que atingiram o antebraço direito, o ombro, o pescoço e a nuca. Rone foi levado ao Hospi-tal, onde permanece hospitaliza-do, sem risco de morte. O autor fugiu sem ser identificado. O mo-tivo do crime é desconhecido.

Solenidade festiva em homenagem aos 237 anos da PM de Minas e aos cinco anos de criação do Batalhão de Paracatu

Militares e alunos do Proerd realizam blitz educativa do Colégio Atenas

15Paracatu-MG, 16 a 30 de junho de 2012 O Movimento - POLíCIA

ESTELIONATO

TRÁFICO DE DROGAS

Casal engana mulher e leva quase R$ 2 mil

Outros supostos traficantes são presos

ASSALTOS

Passageiros e pedestres são roubados

RODOVIA ASSASSINA

Três morrem na MG-188 em junhoMecânico que bateu F100 em caminhão é terceira vítima fatal da estrada que merece atenção especial

RONDA POLICIAL Pálio - O Fiat Pálio cinza, placa GZJ 3552, foi encontrado aban-

donado à Rua Dona Mariana, Paracatuzinho. O veículo era produto de assalto.

Maconha I - Dois adolescentes, 17 anos, foram apreendidos com uma bucha e um tablete de maconha. Eles estavam em uma moto Honda 125 e foram abordados pela PM no Paracatuzinho. A suspeita é que eles estavam traficando drogas.

Maconha II - Uma adolescente, 16, também foi aprendida por esconder dentro da fralda do filho um cigarro de maconha. Ela foi estava amamentando a criança de um ano de idade, na Avenida Bra-sília, Bela Vista II. Ela confessou ser usuária de droga.

Maconha III - Tiago Rodrigues Lima, 25, foi preso por praticar direção perigosa na MG-188, próximo ao trevo que dá acesso ao Pa-racatuzinho. Com ele, a polícia encontrou um cigarro de maconha.

Barra de ferro - Um policial militar foi agredido com uma barra de ferro - de aproximadamente um metro. Ele chegou para separar a briga de um casal quando foi agredido por Edilson Silva, que espancava a esposa. O militar foi encaminhado ao Hospital Muni-cipal com corte profundo na cabeça, ficou internado na UTI e, até o fechamento desta edição, permanecia em observação. Edilson foi preso.

Educação no Trânsito - Os militares do Proerd - Programa Educacional de Resistência às Drogas, e alunos do 5º Ano do Co-légio Atenas realizaram blitz educativa nas proximidades da escola. Os condutores foram orientados e receberam dicas sobre segurança no trânsito. O evento faz parte do Projeto “Educação No Trânsito”, desenvolvido pelo Atenas.

Trevo - Um caminhão e um Pálio bateram no trevo da MG-188 que dá acesso aos municípios de Guarda-Mor e Unaí. Segundo o condutor do caminhão, Ademilson Rabelo Bessa, 43, ao efetuar a rotatória, deparou-se com o Pálio, conduzido por André Luiz Ferreira Costa, que não respeitou a preferência da via. André Luiz se responsabilizou em pagar os danos.

Vaca na pista - Gilson Manoel dos Santos conduzia um Kadett pela MG-188 e, quando chegou ao KM 158, atropelou uma vaca que saiu do mato e entrou na frente do veículo. Gilson foi levado ao Hospital com ferimentos leves. O animal sofreu ferimentos graves. No dia seguinte, a Policia Rodoviária Estadual localizou o proprietá-rio da vaca - Marcio Mendes, 43 - que se prontificou a prestar toda assistência ao condutor.

Mula - Adão José Luis, 51, também foi vítima de animal na es-trada. Ele conduzia um Chevette pela LMG 680, sentido BR-040 e, quando foi realizar uma ultrapassagem, atropelou uma mula que estava na pista. Adão nada sofreu e o proprietário do animal não foi localizado.

Embriagados e bravos - Na MG-188, Km 161, trevo de acesso ao Novo Horizonte, policias rodoviários abordaram a moto Yamaha 125 e constataram que o condutor André Meireles de Souza 27, não possuía C N H e aparentava estar bêbado. Manoel Peres de Quinta 35, passageiro, começou a desacatar o policial: “Cuidado, policial também morre, eu sei onde você mora”. Manoel também recebeu voz de prisão.

André e Júnior - O vendedor André Júnior Moreira Oliveira, 27, foi flagrado numa moto Suzuki fazendo ultrapassagem perigo-sa, embriagado e sem habilitação. O condutor, exaltado, disse aos policiais: “Vou matar todos vocês”. Ele se negou a fazer o teste de alcoolemia, mas foi preso.

Flávio - Flávio Aparecido Carvalho Siqueira, 24, também, foi fla-grado embriagado conduzindo veículo, pela PRE, no Km 171, da MG-188 (próximo à Serra da Contagem). Ele estava em um Gol e, ao descer do carro, andava cambaleante e com fala desconexa. Ape-sar de recusar a soprar o etilômetro, Flávio teve a CNH recolhida.

Capotamento - Débora Silva Gama, 25, conduzia um Pálio pela Rodovia LMG sentido ao Projeto Entre-Ribeiros e, na altura do KM 21, perdeu o controle da direção e o veículo capotou. Débora teve ferimentos leves no braço e na mão direita.

Direção Perigosa - Durante abordagens pelo Bairro Vista Ale-gre, militares depararam-se com o João Victor Cardoso Gama, 25, praticando direção perigosa. O autor estava empinando a moto Honda XR Tornado, quando foi abordado e preso em flagrante. Além disso, João Victor teve a moto e CNH apreendidas.

Cartões de Crédito - Oscar Júnior Ribeiro, 25, tentou fugir da polícia na Rua Padre Josino, Bairro São João Evangelista, mas foi preso com dois cartões de crédito - um do Banco do Brasil, outro da Caixa Federal, uma identidade e uma senha numérica em nome Milton Calixto da Costa. Oscar possui várias passagens pela polícia.

Fazenda - O vigia de uma fazenda rendeu Ailton Alves Ribeiro, 33, e Rone Pereira da Cruz, 22, que estavam em atitudes suspeitas rondando uma área irrigada por pivô. Eles estavam em uma Kombi branca e, ao notar a presença do vigia, tentaram fugir. No carro, a PM encontrou uma tesoura de grande porte para cortar ferro.

Paulada - Hiago Nathan Neiva Damasceno, 20, acusado de agre-dir uma pessoa a pauladas. A vítima foi encaminhada ao Pronto So-corro com ferimentos na cabeça e passa bem. A agressão se deu em um comércio da avenida Olegário Maciel, centro.

Pedradas - A PM encontrou uma mulher no telhado de uma residência, na Avenida Israel Pinheiro, Paracatuzinho, gritando por socorro e com um corte na cabeça. Segundo a vítima, ela se en-contrava no Bar do Rui e um adolescente de 15 anos passou a lhe agredir com pedradas e ainda a perseguiu. O menor foi Conduzido à Delegacia de Polícia. Ele possui passagem por tráfico de drogas. A vítima foi socorrida no HM.

Foragido - Pedro Henrique Cassiano de Oliveira, conhecido por “Pitty”, 20, estava foragido da Justiça e foi encontrado à Rua Coquei-ros, Bairro Primavera. Pitty foi encaminhado à Delegacia de Polícia.

O mecânico paracatuense Osvaldo Francisco Teixeira, 51, teve a vida ceifada, dia 21 de junho, após envolver-se em acidente na MG-188. Ele con-duzia uma caminhonete F1000, no sentido Unaí/Paracatu e, no Km 141, próximo à ponte do Rio São Pedro (a 25 quilômetros do centro de Paracatu) ultrapas-sou uma carreta parada na pis-ta e bateu de frente contra um caminhão-caçamba carregado de areia, que seguia em sentido contrário.

A F1000 ficou destruída e

Francis e Diego - Na Rua Severiano Silva Neiva, a PM de-parou-se com Diego Matos da Silva, 22 recebendo R$19,00 das mãos de Francis Vieira Borba, 27. Diego tentou despistar e dispen-sou um objeto, mas os militares encontraram o dinheiro no bolso de sua bermuda e um pequeno ta-blete de maconha nas imediações. Ambos foram presos.

Sérgio - Sérgio Ronaldo Go-mes da Mota, 33, e dois adoles-centes - 13 e 16 anos - estavam em atitudes suspeitas na Rodovia MG-188, próximo ao Paracatuzi-nho. Com o menor de 13 anos.

JK - Além dos furtos roti-neiros, os assaltos também não param. No Bairro JK, um ado-lescente, 19, transitava pela Rua Benedito Pereira de Souza, onde foi abordado por Marlon Santos Cardoso da Mota, 27, que estava com o rosto coberto e armado com uma faca.

O autor encostou a faca na ví-tima, exigiu o celular fugiu pela Rua Governador JK, mas foi lo-calizado pela PM. No bolso dele, os militares encontraram o chip

A história é sempre a mes-ma e as pessoas não aprendem. Na primeira quinzena de junho, mais uma dona de casa caiu no conto do vigário. Após sacar R$1.636,00, a vítima saiu do ban-co e seguia pela Rua à Joaquim Adjuto Botelho, centro, onde viu uma carteira cair do bolso de um senhor. A dona de casa pegou a carteira, momento em que apa-receu uma mulher - cabelos até

ção dos Municípios da Microrre-gião do Noroeste de Minas Ge-rais e, no momento do acidente, retornava para casa - no Bairro Primavera, em Paracatu - após prestar serviços em Arinos e Unaí. Seu corpo foi sepultado na tarde do dia 22, no Cemitério do São Sebastião.

Outras vítimas - Em ape-nas 22 dias, este foi o terceiro paracatuense que morreu na MG-188, vítima de acidente. O primeiro foi o empresário Dá-rio José de Paula, 51, (Dário da Gráfica Luana). A Strada dele

o ombro, escovados, bolsa bege e calça jeans - identificando-se como Marlene, que ajudou a cha-mar o senhor moreno claro, cabe-ça raspada, usando camiseta pólo esverdeada e listrada - que se identificou como Antônio Carlos.

O careca disse estar grato e prometeu recompensar cada uma das mulheres com R$100 e uma jóia. Mas para receber os presen-te, elas teriam que ir a um prédio

da rua paralela à do Bradesco e procurar o Dr. Paulo, na sala 102, e entregar-lhe um vale de “du-zentos reais e duas jóias à escolha da portadora”. As duas foram e a tal de Marlene subiu primeiro, deixando a bolsa com a vítima.

Após alguns minutos, a mu-lher desceu com uma caixinha de jóias e uma cédula de R$100 e mandou a dona de casa subir e buscar a sua recompensa, pe-

dindo que ela deixasse a bolsa. Ao subir a escada, a vítima des-cobriu que o local tratava-se de uma residência. Ao retornar não encontrou o senhor e nem a mu-lher. Na bolsa vermelha estavam um celular com dois chip, docu-mentos pessoais, os R$1.636,00 e mais R$272,00. Militares estão de olho no casal de “malas”. Se alguém tiver informações, favor entrar em contato pelo 190.

A PM encontrou R$ 282,00 e, próximo a eles, foi encontrado um pedaço de plástico contendo resíduos de crack.

Dentro da cueca Sérgio foi encontrada uma bucha de ma-conha. Também foram apreen-didos dois celulares e três bici-cletas. Durante o deslocamento, houve três ligações de uma mu-lher para o celular do menor de 16 anos, dizendo que queria uma “parada”.

Adolescente - Na Rua Cris-tiano Costa Bezerra, Vila Al-vorada, nas proximidades de um ponto de tráfico, militares

depararam-se com o adolescen-te C.J.O. de 16 anos, em atitude suspeita. O menor saiu correndo, mas foi abordado na Rua do Par-que. Momento em que o adoles-cente dispensou duas pedras de crack e R$ 90,00.

Dayan - Com Dayan Santana Ribeiro, 20, a PM apreendeu cin-co pedras de crack, uma porção de maconha, quatro celulares e R$ 186,95. Dayan foi preso.

Thalisson e Luis - À Rua Guimarães Rosa, São João Evan-gelista, numa “boca”, Luís Gus-tavo Miguel da Silva, 23 anos, re-cebia algo das mãos de Thalisson

Gonçalves Rodovalho, 19 anos. Mlitares abordaram Luís Gusta-vo, que dispensou cinco pedras de crack, embaladas em papel alumínio.

Segundo informações, Thalis-son escondia a droga em um lote próximo à sua residência. Os mi-litares localizaram dois papelotes de cocaína e pedrinhas espalha-das em pontos distintos. Durante a prisão de Thalisson, apareceu a menor T G R, de 17 anos, sua irmã, que começou a tumultuar a ocorrência e desacatar os milita-res. Os autores foram presos e a menor apreendida.

do celular que pertence à vítima, porém o aparelho e a faca não foram localizados. Marlon possui passagem por roubo a ônibus.

Hallel - Quatro indivíduos - um armado com revólver - in-vadiram um ônibus de transporte coletivo, estacionado nas media-ções do Parque de Exposições, durante o Hallel, e roubaram dos passageiros cinco celulares; uma carteira porta-níqueis; uma mo-chila bege, contendo documen-tos pessoais de uma das vítimas.

Após o delito, os autores fugiram a pé, rumo ao Bairro Vila Cris-tiano.

Nas imediações, militares abordaram Matheus Barbosa dos Reis, 19, e, um adolescente de 15 anos, com três celulares das vítimas. Eles informaram que os demais objetos estariam com Carlos Salvador do Rosário Fer-nandes, 30 e, um adolescente de 16 anos, que também teriam par-ticipado do assalto.

Paracatuzinho - Um casal

estava dentro de um veículo es-tacionado à Rua Tupis, quando Benedito Mendes Caldeira, 35, tentou abordá-lo. O autor arma-do com um revólver anunciou o assalto, mas a vítima acelerou o veículo conseguindo livrar-se da ação delituosa. Após alguns mi-nutos, a vitima avistou o autor entrando numa residência, na Rua Tupis. Militares cercaram a residência e prenderam Benedito. A arma não foi encontrada.

corpo de Osvaldo preso às fer-ragens, sendo retirado com ajuda do Corpo de Bombeiros de Unaí. O caminhão tombou e derramou toda areia na pista, que ficou in-terditada de ambos os lados du-rante horas. O motorista - que atende por Gegê - é natural de Formosa-GO e foi encaminha-do ao Hospital Municipal com lesões leves.

A areia, retirada em uma draga de Paracatu, estava sendo trans-portada para região da Aldeia.

Há mais de 20 anos, Osvaldo é funcionário da Amnor - Associa-

chocou-se contra a traseira de um rolo compressor, dia 31 de maio, na descida da Serra da Contagem, Km 171. Ele furou o sinal do bandeirinha que contro-lava o trânsito na pista e bateu na máquina.

Tamires - Já Tamires Ferrei-ra de Souza, 25, era um dos três ocupantes do Uno, que bateu de frente contra um ônibus, no Km 196, próximo à ponte do Rio Es-curo - a 33 km do centro de Para-catu. Ela estava no banco trasei-ro, foi arremessada para fora do veículo e morreu na hora.

A estrada é cheia de curvas, subidas e descidas. O perigo está em todo lugar

16 Paracatu-MG, 16 a 30 de junho de 2012O Movimento - ESPORTE

MINEIRO DE JUNIORES

União perde, mas pode se classificarTime paracatuense caiu do terceiro para quarto lugar na Chave A, com sete pontos e três gols negativos

Vila Mariana ganha quadra poliesportiva coberta

Mesmo jogando em casa, o União Esporte Clube não con-seguiu vencer o Uberlândia, per-dendo por 3 a 1 a partida válida pela 9ª. rodada da Seletiva do Campeonato Mineiro de Junio-res, dia 30 de junho, no Estádio Frei Norberto.

O time paracatuense caiu do terceiro para o quarto lugar na Chave “A”, com sete pontos e

três gols negativos de saldo. A liderança é do Uberlândia, que tem 100% de aproveitamento - com 15 pontos. Em segundo aparece o Cassimiro de Abreu (Montes Claros), com dez pon-tos. Araxá é o terceiro com sete pontos e saldo nulo. Januária está na lanterna com um ponto. Mes-mo assim, o União continua com chances claras de classificação.

O Bairro Vila Mariana e as comunidades vizinhas ganharam um novo espaço para o lazer, prá-tica de esportes e a convivência social com a entrega da Quadra Poliesportiva Sanji Tomoyassu.

Esta foi a décima quadra co-berta que a Prefeitura entregou aos paracatuenses. “Em 2005,

A quadra tem cobertura, ar-quibancada, alambrados laterais, piso interno pintado nas moda-lidades esportivas de voleibol, basquetebol, handebol e futsal. “Alguns dizem que esta foi uma reforma da quadra, mas não foi. Na verdade, foi uma construção e não uma reforma. Agradecemos

ao prefeito Vasquinho, em nome de todas crianças, adolescentes e famílias que irão aproveitar este espaço”, ressaltou Deusdete Fer-reira, presidente da Associação do bairro beneficiado.

Para o prefeito Vasquinho, o esporte traz a integração das pessoas, inclusão, lazer, além de

tínhamos apenas uma quadra coberta. Hoje, além das constru-ídas, o prefeito promete entregar mais de dez quadras com cober-tura. Isso mostra compromisso com a prática esportiva, a intera-ção social e a saúde”, comentou o secretário de Esporte e Lazer, Werlei Lopes.

afastar as crianças e adolescentes das drogas.

“A praça, assim como a qua-dra, são do povo, portanto que-remos que todos cuidem e utili-zem estes locais para a realização de atividades esportivas, cultu-rais e recreativas. Investindo em saúde, esporte e educação temos

maior qualidade de vida aos pa-racatuenses”, afirmou.

A solenidade se deu no dia 15 de junho e contou com apresen-tação de capoeira e partida de futsal entre as equipes Alô Cer-veja (campeã da Copa Municipal de Futsal) e da Vila Mariana, que oficializou a entrega.

Campanha - Essa foi a sexta partida do União. O time estreou em 19 de maio e perdeu de 3 a 2 para o Cassimiro de Abreu fora de casa. Venceu o Araxá por 2 a 1 em casa. Perdeu para o Uberlân-dia por 4 a 0, no Sabiazinho. Ven-ceu Januária em casa por 3 a 0. Empatou com Januária por 1 a 1, no jogos de volta e agora perdeu para o Uberlândia novamente.

Próximos jogos - O União volta a jogar no dia 14 de julho quando enfrenta o Araxá fora de casa e encerra a participação na Seletiva em 21 de julho, quando recebe o Cassimiro de Abreu, em Paracatu.

Disputa - A Seletiva do Campeonato Mineiro de Junio-res iniciou em 12 de maio e tem término previsto para 28 de ju-

lho. Os 19 clubes que disputam a competição foram divididos em três grupos. As equipes estão jogando entre si em suas chaves. Serão dois turnos corridos, no sistema de ida e volta, onde cada equipe jogará uma partida em casa e outra no campo do adver-sário.

A chave do União foi formada apenas por cinco times,uma vez

que URT, de Patos de Minas, e o Patrocinense, de Patrocínio, desistiram por falta de recur-sos financeiros. Sendo assim, na Chave “A”, apenas os três times melhores colocados garantem vagas no Campeonato Mineiro de Juniores.

Nas outras duas chaves, vão se classificar os quatro melhores pontuados.

Apesar de ter perdido em casa para o Uberlândia, o União continua com chances de classificação O Frei Norberto recebeu um bom número de torcedores para apoiar o União

A quadra do Bairro Vila Mariana é uma das poucas cobertas em Paracatu A quadra foi inaugurada com uma acirrada partida de futsal