o mito

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Unidade 1 Filosofia - O mito

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Unidade 1

Filosofia

- O mito

Olá turma!

Essa semana saberemos

mais sobre Mito!

Alguns passos ao passado...

A história do homem é, também, a história da

consciência.

Na história do homem a consciência emerge e se

desenvolve juntamente com suas estratégias de vida.

O pensar surge concomitante ao agir, com ele se

confundindo.

Pensamento e ação se complementam:

Ação suscitando o alargamento do pensamento e o

pensamento aperfeiçoando a ação.

O pensar do homem da

pré-história refletia sua

visão do mundo

correspondendo à

amplitude do horizonte do

seu olhar, do espaço da sua

caverna, da sua vivência do

dia a dia.

Desse universo surgiram suas indagações, suas

representações simbólicas, espelhando sua consciência

orgânica e instintiva e que correspondiam às primeiras

formas rudimentares de pensar a realidade.

A esse período, a que a

razão estava presa aos

reflexos do meio, do

animismo, do fetichismo

se convencionou chamar

Período Mítico ou Pré-

Racional.

Animismo: Manifestação religiosa que atribui aos elementos do cosmos (Sol, Lua, estrelas), da natureza (rio, oceano, montanha, floresta, rocha), seres vivos (animais, árvores, plantas), todos os fenômenos naturais (chuva, vento, dia, noite) um princípio vital, um espírito, uma alma.

Fetichismo: Adoração por um dos elementos já citados no animismo.

O pensamento mítico era expresso

através de seres sobrenaturais que

explicavam o mundo, as coisas, as

variadas situações e problemas

que se colocavam ao homem se

caracterizando por uma verdade

intuída, que não necessitava de

provas para ser aceita.

Era uma intuição compreensiva da realidade, uma forma

espontânea do homem situar-se no mundo.

Pinturas corporais para espantar os

espíritos maus da natureza

Pedindo chuva

Todos os povos, do ocidente e do oriente,

tiveram um longo período pré-filosófico de

pensamento mágico e mítico, sem suficiente

sistematização e validade racional, até que

surgiram os primeiros pensadores com teor

nitidamente filosófico.

FILOSOFIA

Foi deste modo que o homem foi ordenando a realidade,

descobrindo-lhe certas regularidades, descobrindo-lhe

certa causalidade e previsibilidade.

A filosofia nasceu retomando as questões postas pelo

mito, quando começou a elaborar uma explicação

racional para os fenômenos, a origem e a ordem do

mundo vivente, deixando a narrativa mítica como um

passado poético e imaginário.

MITO

É coletivo, é palavra dita e é passado por meio das

gerações, explicando o mundo.

Além disso, também é ilógico e irracional, justamente

porque tenta explicar o mundo e o homem.

Exemplo

Os mitos, apesar de não apresentarem explicações

racionais, algumas vezes têm o propósito de conferir

unidade ao um povo que se orgulha de sua gênese.

RÔMULO E REMO MITO DA FUNDAÇÃO

• Segundo a mitologia romana, Rômulo e Remo são dois

irmãos gêmeos, um dos quais, Rômulo, foi o fundador da

cidade de Roma e seu primeiro rei.

• Conta a lenda, que Rômulo e Remo, eram filhos do

deus grego Ares ou Marte, seu nome latino, e da mortal

Réia Sílvia (ou Rhea Silvia), filha de Numitor, rei de Alba

Longa.

• Amúlio, irmão do rei Numitor, deu um golpe de estado, apoderou-se da coroa e fez de Numitor seu prisioneiro.

• Réia Sílvia foi confinada à castidade, para que Numitor não viesse a ter descendência.

• Entretanto Marte desposou Réia que deu a luz aos gêmeos Rômulo e Remo.

• Amúlio, rei tirano, ao saber do nascimento das crianças as jogou no rio Tibre.

• A correnteza os arremessou à margem do rio e foram encontrados por uma loba, que teria os amamentado e cuidado deles até que estes foram achados pelo pastor Fáustulo, que junto com sua esposa os criou como filhos.

• Quando Remo tornou-se adulto se indispôs com pastores vizinhos, estes o tomaram e levaram a presença do rei Amúlio que o aprisionou.

• Fáustulo revelou a Rômulo as circunstâncias de seu nascimento.

• Rômulo foi ao palácio, libertou o irmão, matou Amúlio e libertou seu avô Numitor.

• Numitor recompensou os netos dando-lhes direito de fundar uma cidade junto ao rio Tibre.

• Os dois consultaram os presságios e seguiram até a região destinada a construção da cidade.

• Remo dirigiu-se ao Aventino e viu seis abutres sobrevoando o monte.

• Rômulo, indo ao Palatino, avistou doze aves, fez então um sulco por volta da colina, demarcando o Pomerium, recinto sagrado da nova cidade.

• Remo, enciumado por não ser o escolhido, zombou do irmão e, num salto, atravessou o sulco sendo morto por Rômulo, que o enterrou no Aventino.

• Rômulo, após a fundação da cidade, preocupou-se em povoá-la.

• Criou o Capitólio, um refúgio para todos os banidos, devedores e assassinos da redondeza.

• A notícia da nova cidade se espalhou e os primeiros habitantes foram chegando, principalmente Latinos e Sabinos.

• Rômulo, após longa batalha com os Sabinos, firmou acordo com Tito Tácio, seu rei e com este reinou sob uma só nação na grande cidade de Roma.

Muito bem turma!

Na próxima semana vamos

estudar A Filosofia grega em

três pensadores: Sócrates,

Platão e Aristóteles.

Realizem os exercícios

disponíveis no AVA e até a

próxima semana!

Para complementar seu aprendizado, não esqueça de ler

os textos disponíveis no nosso AVA (Ambiente Virtual de

Aprendizagem)