o médico e o sus · ... e se lembrem da madre teresa de calcutá, que diz ... lores de sempre....

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O Médico e o SUS O Dia do Médico de 2007 será marcado pelo lançamento de campanha nacional por melhores condições do trabalho médico, melhores condições de atendimento à população e regulamentação da Emenda Constitucional 29. Ao contrário do discurso, a saúde não é prioridade do governo Amrigs conquista a ISO 9001 Fórum estuda alternativas de aumentar honorários médicos 29198_Jornal AMRIGS Edicao Extra.pmd 11/10/2007, 23:08 1

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Page 1: O Médico e o SUS · ... e se lembrem da Madre Teresa de Calcutá, que diz ... lores de sempre. Defendemos o SUS e estamos prontos ... seus processos no sentido de melhor

[ Setembro/Outubro 2007 ] [ 1 ]

O Médico e o SUSO Dia do Médico de 2007 será marcado pelo lançamento de campanha

nacional por melhores condições do trabalho médico, melhores condiçõesde atendimento à população e regulamentação da Emenda Constitucional 29.

Ao contráriodo discurso,a saúde não éprioridade dogoverno

Amrigsconquista

a ISO 9001

Fórum estudaalternativas

de aumentarhonorários

médicos

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[ 2 ] [ Jornal Amrigs ]

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[ Setembro/Outubro 2007 ] [ 3 ]

ASSOCIAÇÃO MÉDICADO RIO GRANDE DO SULFundação em 27/10/1951Av. Ipiranga, 5311CEP: 90610-001 POA/RSTel: (51) 3014.2001Instituto Vida SolidáriaTel: (51) 3014.2002www.amrigs.org.br

DIRETORIAPresidente: Newton Barros

Diretor Administrativo:Flávio da Costa Vieira

Diretor Financeiro: Dirceu Rodrigues

Diretor de Exercício Profissional:Antonio Carlos Weston

Diretor Científico:Luiz Carlos Corrêa da Silva

Dir. de Assistência e Previdência:Alfredo Cantalice Neto

Diretor de Normas:Renato Lajús Breda

Dir. de Relações Associativase Culturais:Cléber Ribeiro Álvares da Silva

Diretor de Assuntos do Interior:Jorge Utaliz Silveira

CONSELHEIROS ELEITOSAlbino Júlio Sciesleski, Anis Hauad,Bernardo Avelino Aguiar, Bruno Wayhs,Carlos Roberto Hecktheuer, ClaudioSchmitt, Flávio Cabreira Jobim, GenaroLaitano, Gilberto Pereira Gomes, IzaiasOrtiz Pinto, Jair Rodrigues Escobar,James Ricachenevsky, João Carlos Kabke,José Carlos H. D. dos Santos, JuarezMonteiro Molinari, Lia Mariza C.Scortegagna, Luiz Antonio Lucca, LuizBragança de Moraes, Luiz José VaroDuarte, Marília Raymundo T.da Cruz,Miréia Simões Pires Wayhs, MirianBeatriz Gehlen Ferrari, Nicolau Laitano,Renato Menezes de Bôer, RogerLahorgue Castagno, Rosemarie LopesGomes, Rudimar Porto, Stela MarisScopel Piccoli, Túlio Miguel ScheinWenzel, Walter Neumaier

Delegados junto à AMBBernardo Avelino Aguiar, ClaudioSchmitt, Gislaine Silveira de Vargas,Juarez Monteiro Molinari, Miréia SimõesPires Wayhs, Rudimar Porto e StelaMaris Scopel Piccoli

JORNAL AMRIGSÓrgão Oficial da Associação Médicado Rio Grande do Sul fundado em15/10/1952

Produção Editorial:Jornalistas Associados Ltda.Telefax (51)3246.0072

Editora: Ana Maria Barros PintoRG. Prof. 4847/17/39

Colaboram nesta edição: ThaísMartini e Ana Lécia de Oliveira

Projeto Gráfico, diagramação eeditoração eletrônica: Vinícius Santos- (51) 8466.6855

Fotografia:Olderige Zardo - (51) 9682.3969

Comercialização:Horn Comunicação - (51) 3023.3595

Impressão:Ideograf - (51) 3337-3622

Tiragem: 22 mil exemplares

Periodicidade: Bimestral

Contato: [email protected]

[ Expediente ][ Sumário ]

Jornal Amrigs[ Setembro/Outubro 2007 ]

[4 e 5] EntrevistaAdib Jatene: Médico é agente transformadore não deve ceder nos seus ideais

[6] ArgumentoPor uma Unimed única,defende Fernando Lucchese

[8] GestãoAMRIGS conquista a Certificação ISO 9001

[8] TISSEntidades médicas notificamoperadoras de planos de saúde

[10] EC 29Regulamentação Já, enviemensagens aos deputados

[18] SociedadesSocigers lança livro“Condutas em Cirurgia Geral”

[20]UniAMRIGSTransmissão ao vivo para Pelotasinaugura Centro de Comunicação em Saúde

[22] ServiçoLivros da Artmed com descontoe sem taxa de entrega em todo o RS

[ 21]

[ 17 ]

[ 15 ]

[ 11 ]

[ 12 ]

Maioria dosvalores doSUS segueabaixo daCBHPM

Fórum estudafórmulas deaumentarhonoráriosmédicos

Uma amplaprogramaçãopara celebraro Dia doMédico 2007

Médicosatores vivemos animais deClariceLispector

Psiquiatras,comemoram10 anos deprograma derádio

(6) EspecialO Médico e o SUS

[11]Valorização do SUS e do trabalho médico

[13]SUS contrata cooperativade médicos no Nordeste

[14]No RS, uma profissão e tantas realidades

Fotomontagem deVinícius Santos comfotos do site www.sxc.hu

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[ 4 ] [ Jornal Amrigs ]

Recentemente laureado comoum dos sete homens mais sábi-os do planeta no campo da ci-rurgia cardiovascular pelo go-verno e Sociedade de Cardio-logia da Grécia, o ex- ministroda Saúde diz, nessa entrevista,que ao contrário do discurso osetor não é prioridade do go-verno e, preocupado com a for-mação dos jovens médicos, de-fende a criação de um examesemelhante ao da OAB para oexercício da profissão.

[ Entrevista ]

Aos 78 anos e mais de meio século de atividades, o médico Adib Jatene é diretor-geral do Hospital doCoração (HCor) e professor emérito do Instituto do Coração (Incor) e da Faculdade de Medicina daUSP. E tem muito a dizer. Das suas reflexões surgiu o livro “Cartas a um Jovem Médico - Uma Escolhapela Vida”, no qual analisa a evolução da medicina nos últimos anos, aborda as dificuldades surgidasno exercício da profissão e levanta questões sobre a especialização e a formação do médico. “As mudan-ças na sociedade e as deturpações da profissão fizeram com que o médico se tornasse um prestador deserviços, com freqüência mal remunerado e obrigado a depender de múltiplos empregos. Mas o médicoque chega ao mercado agora precisa compreender que é um agente transformador capaz de lutar paraque essa realidade se modifique e jamais ceder nos ideais que o levaram a lidar com a saúde”.

Médico é agente transformador enão deve ceder nos seus ideais

Jornal Amrigs: Para umproblema que parece eterno - ofinanciamento da saúde noBrasil- o senhor deu suacontribuição com a CPMF, hojetão combatida. Por que afórmula não deu certo?Adib Jatene: A CPMF foi pro-posta como contribuição, enão como imposto, para po-der vinculá-la ao Ministérioda Saúde. A premissa era ade manter o orçamento dasaúde, em valor real, ou seja,

corrigido pela inflação eacrescentar a arreca-

dação da CPMF.Ocorre que as fon-

tes que o Ministé-rio possuía fo-ram reduzidasem valor maiorque o trazidopela CPMF. Ospolíticos apro-varam o tributo, aárea econômicaimpediu os possí-veis benefícios

JA: Por que os gover-nos brasileiros inves-

tem tão pouco no setorsaúde, se comparado

ao gasto percapita com de

outrospaíses?

Jatene: Porque, ao contrá-rio do discurso, o setor nãoé prioridade do governo.Quando você faz um viadu-to, terminou a obra, termi-na a despesa. Quando vocêfaz uma hidrelétrica, termi-nou a obra, começa a recei-ta. Quando você faz umCentro de Saúde, ou umhospital, terminou a obra,começa a despesa estimadaem duas a três vezes o quese gastou para construir eequipar. E essa despesa pas-sa a ser permanente e cres-cente.

JA: Como o senhor vê a crônicamá remuneração dos médicosno SUS?Jatene: Vejo muito mal, eestá no contexto da respos-ta anterior. Remunerar malo médico, obrigando-o amúltiplos empregos, não éruim para ele, mas ruimpara os doentes.

JA: Analisando a formaçãomédica no país, o senhor temdito que há muitas especiali-dades e o Brasil necessita deoutro perfil profissional. Qual éo médico que o Brasil precisa?Jatene: O especialista é in-dispensável, especialmentequando se considera o

grande avanço tecnológicoque, sem dúvida, melhorouo diagnóstico e a terapêuti-ca, tanto a medicamentosaquanto a intervencionista.Ocorre que a maioria abso-luta dos problemas das pes-soas não necessitaria utili-zar a tecnologia incorpora-da, se pudesse dispor deprofissionais com quempudesse manter um víncu-lo prolongado, e que se res-ponsabilizasse por sua evo-lução. Estes profissionais[os médicos clínicos] forammenos valorizados em be-nefício dos especialistasdurante muito tempo. Feliz-mente, e pelos Programasde Saúde da Família, estãosendo reintroduzidos, obri-gando as escolas médicas arever seus currículos, quedevem formar um profissio-nal treinado em emergên-cia, em diagnosticar e tratara maioria das situações clí-nicas, sem necessidade daalta tecnologia, e capazes deidentificar os pacientes queprecisam dos especialistase encaminhá-los.

JA: O senhor tem externadosua preocupação com aformação médica. Por issodefende um exame para

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[ Setembro/Outubro 2007 ] [ 5 ]

Remunerarmal o médico,

obrigando-oa múltiplosempregos,não é ruim

para ele,mas ruim

para os doentes.

atestar o conhecimento domédico quando ele se forma?Jatene: Desde que identifi-camos escolas que não pos-suem ambulatórios e hos-pitais suficientes para trei-namento adequado dosalunos, mas que lhes forne-cem o diploma, algum con-trole deveria ser feito paraestimular o recém-formadoa se capacitar antes de en-trar no exercício profissio-

nal. Esta autorização é dadapelo Conselho Regional deMedicina, em cada Estado.Só que ele não tem compe-tência para negar a carteiraprofissional a quem trouxerdiploma expedido por esco-la reconhecida pelo MEC.Por isso, as avaliações fei-tas em alguns Estados, prin-cipalmente no Rio Grandedo Sul, têm valor apenasindicativo. Os Conselhosnão têm o poder que tem,por exemplo, a OAB.

JA: Se a profissão médica não émais símbolo de status eriqueza, por que o curso é tãodisputado no Brasil e tantosbrasileiros vão estudar fora?Jatene: A medicina não éprofissão para conquistarpatrimônio ou posição so-cial, embora uns tantosconquistem legitimamente.É uma profissão para ajudarpessoas que sofrem a sesentirem melhor. Acho queeste aspecto é que move o

ideal de jovens, que se sen-tem realizados em ajudar,em manifestar solidarieda-de. Costumo dizer que todoaquele que ingressa numaFaculdade de Medicina émovido pelo ideal de servir.Lamentavelmente este ide-al vai se perdendo quandodescobre que a realidade oimpede de sustentar o ide-al, diante da iniqüidade, dadesigualdade, da sensação

de impotência, que o impe-de de dar atenção aos quemais precisam, e do confli-to diante das desigualdadesque não consegue resolver.

JA: Como o senhor sintetizariaa mensagem do seu livro“Cartas a um jovem médico”?Jatene: A mensagem para osjovens médicos é que: - di-ante das restrições, que lhesão impostas, não cedamaos princípios que os con-duziram a esta profissão.Que o convívio com a po-breza, e as dificuldades, nãoos façam abdicar dos ideais,que os levaram a buscaressa profissão; e que man-tenham a fé em dias melho-res, e se lembrem da MadreTeresa de Calcutá, que dizque: “sem fé não existe oamor, sem o amor não exis-te a entrega de si e, quemnão for capaz de fazer a en-trega de si, não está prepa-rado para tratar dos que so-frem”.

O investimentona saúde não

é suficiente porque,

ao contráriodo discurso,o setor não

é prioridadedo governo.

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[ 6 ] [ Jornal Amrigs ]

[ Argumento ]

Newton Barros*

[ Palavra do presidente ]

É inegável a impor-tância do SUS paramais de 70% da po-pulação brasileiraque depende uni-camente do sistemapúblico. No entan-to, embora conside-rada uma estrutu-ra teórica exemplar, ainda são contabi-lizadas várias deficiências a serem su-peradas. O argumento da falta de ver-bas para a sua completa implementaçãoé verdadeiro se comparado com o in-vestimento de outros países, porém omodo com que são geridos estes recur-sos é questionável e precisa de avanços.Nos últimos oito anos, por exemplo, oorçamento da saúde quase triplicou eninguém notou a diferença, pois os pro-blemas permanecem os mesmos: filas efalta de medicamentos, sem falar no pa-gamento pelos serviços, onde os médi-cos continuam a receber os míseros va-lores de sempre.Defendemos o SUS e estamos prontosa colaborar para o seu fortalecimento,mas é preciso exigir um tratamentodigno aos médicos que, em número sig-nificativo, exercem a sua atividade narede pública sob as mais diversas for-mas de vinculação, sem perspectivasde uma carreira, a exemplo de outrasprofissões. Estas questões chegaram aum nível insustentável no nordestebrasileiro provocando a evasão de mé-dicos que preferiram se demitir a fica-rem submetidos a condições de riscopara exercer as suas funções.Na AMRIGS um grupo de trabalho estápromovendo um sério debate sobre oassunto e encaminhando alternativas,explicitado nesta edição do jornal, como objetivo de estimular a mobilizaçãodos médicos gaúchos para pressionar osgestores na busca de soluções.Esperamos contribuições com idéias esugestões e, principalmente, com a in-dignação dos colegas que não devemaceitar calados o desrespeito a eles pró-prios e à população contribuinte.

* Presidente da AMRIGS

O Médicoe o SUS

[ 6 ]

Fernando Lucchese

Por uma Unimed únicaQuando nossos pacientes consultam comseu médico pela Unimed, seja em Urugua-iana, em Farroupilha ou em Porto Ale-gre eles pretendem obter exatamente amesma coisa: tratamento médico dife-renciado, coberto por um sistema de saú-de administrado pelos próprios médi-cos e, por isso mesmo, da melhor quali-dade. A eles não interessa se sua Unimedé Nordeste, ou seja, lá que outro nometiver, pois quando compraram seu pla-no foi-lhes dito que Unimed é uma ins-tituição nacional com cobertura emtodo o país. Porém, na prática, ao longodo tempo, esta verdade não vem se con-firmando uma vez que o fracasso de al-gumas Unimed, como a de São Paulo,terminou repercutindo sobre todas asdemais.O médico em sua atividade, tradicio-nalmente, luta pelo extermínio da do-ença. Está implícito na própria essên-cia da profissão o desprezo pelos gan-hos financeiros, caso contrário trata-mento e prevenção não seriam execu-tados, pois terminariam com a fonteprincipal de rendimentos: a doença eseu longo curso. Mas esta atitude mag-nânima dos médicos termina por trans-ferir-se para outras áreas de atividadedas quais ele participa. Por isso bonsmédicos nem sempre se revelam bonsadministradores.O que ocorreu entre Unimed Porto Ale-gre e Unimed Federação pode ser parci-almente explicado por este fenômenomédico. É absolutamente incomum quedois empresários sócios de um bom ne-gócio, por desavenças pessoais condu-zam sua empresa à ruína para provarsuas próprias idéias e com absoluto des-respeito com o objetivo principal, que éo lucro. Entre nós pode ser diferente, poisa ética médica nos treina a assumir ati-tudes muitas vezes distantes da ética dosnegócios.Não cabe mais a nenhum de nós nestemomento, indagar, explorar, investigar,culpar e detalhar a história deste confli-to. Ele simplesmente aconteceu. Houveerros de parte a parte, para isso basta anós filiados da Unimed Porto Alegre cru-zarmos as fronteiras de nossa singular eolharmos desde a perspectiva dos coo-

perados do interior.Da mesma formaconvido nossos co-legas cooperadosde outras regiões avisualizarem o ce-nário com nossosolhos de coopera-dos de Porto Alegre.De qualquer for-ma, parece claro o desejo dos coopera-dos tanto de Porto Alegre quanto dointerior de reassumirem condutas detempos de paz em benefício próprio,em favor do sistema Unimed e dos pa-cientes.Chamado como mediador, observei comsatisfação e surpresa o sincero interessedas Direções da Unimed Porto Alegre napessoa do Dr. Márcio Pizzatto e da Fede-ração RS, através de seu presidente Dr.Nilson May, em terminar com o conflito.O primeiro passo seria o pedido dereingresso da Unimed Porto Alegre à Fe-deração seguido da negociação de cláu-sulas normatizadoras deste reingresso.Não entro aqui em detalhes sobre quaissão as questões pendentes na negocia-ção porque as vejo muito pequenas emface do benefício gerado pelo acordo fi-nal. Tenho por óbvio a aceitação porPorto Alegre dos compromissos finan-ceiros e legais com a Federação e, poroutro lado, a retirada da atuação de no-vas operadoras ligadas à Federação noterritório de Porto Alegre.Neste momento em que escrevo, procu-rando com a presteza necessária nãoatrasar a edição do nosso Jornal Amrigs,não temos ainda o resultado das roda-das finais de negociação. Porém todosnós cooperados do Rio Grande do Sul,bem como os pacientes associados àUnimed, esperamos que nossos dirigen-tes, Direções e Conselhos de Adminis-tração assumam a postura de estadistase tenham em mente nossas idéias aodefenderem suas próprias. E com issofortaleceremos um Sistema Unimed úni-co e demonstraremos que nós médicossabemos administrar nossas própriasinstituições. Apesar de continuarmosbatalhando bravamente contra o fim dadoença.

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[ Setembro/Outubro 2007 ] [ 7 ]

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[ 8 ] [ Jornal Amrigs ]

Amrigs conquista a ISO 9001[ Geral ]

Após auditoria de seu Sistema de Gestão,a Associação Médica do Rio Grande do Sulobteve o certificado do Sistema de Qua-lidade gestão ISO 9001:2000, da empresaBSI – Management Systems América, comvalidade até 30 de agosto de 2010. A BSI éprovedora de serviços técnicos desde1901 atuando em mais de cem países ecom 44 mil certificações realizadas. Re-conhecido Mundialmente, este símbolo

é a confirmação do comprometimentodo certificado com a Gestão Sistêmica.“A Amrigs buscou a ISO para qualificarseus processos no sentido de melhoratender aos seus associados e facilitar acontinuidade dos trabalhos das direto-rias futuras”, explica o presidente NewtonBarros. Essa qualificação começa peloprocesso eleitoral da entidade, passan-do por toda a gama de serviços disponí-

O Conselho Regional de Medicina do Es-tado do Rio Grande do Sul, o SindicatoMédico do Rio Grande do Sul e a Asso-ciação Médica do Rio Grande do Sul en-viaram uma notificação às operadorasde planos de saúde sobre a TISS. Assi-nada pelos presidentes Marco AntonioBecker, Paulo de Argollo Mendes eNewton Barros, a notificação informaque “o preenchimento do CID nas gui-as de consultas e exame do padrão TISSestá proibido pelo Conselho Federal de

veis aos associa-dos e atuação emdefesa do exercícioprofissional do médico. O Certificadonúmero FS 522373 expressa: “Sistema deGestão e Qualidade na Promoção de Ati-vidades Científicas, Culturais, Assisten-ciais e Sociais para os Associados daClasse Médica e Comunidade; e ações emDefesa do Exercício Profissional”.

Medicina, através da Resolução nº1.819/2007, haja vista que o sigilo é di-reito inalienável do paciente”.A nota expressa ainda: “Cumpre sali-entar que as operadoras de plano desaúde que exigirem tal informação in-correrão em falta ética, o que oportu-nizará a conseqüente denúncia à Agên-cia Nacional de Saúde Suplementar.Salientamos ainda, que a ANS deter-minou como campo opcional o pre-enchimento do CID nas guias de con-

sultas e exames, conforme ResoluçãoNormativa nº 153, de 28 de maio de2007. Solicitamos também, que as ope-radoras de planos de saúde assumamo compromisso de enviar aos seusprestadores de serviço, as guias neces-sárias para a troca de informaçõesestabelecidas por este sistema, tendoem vista que tal ônus sempre ficou aoencargo da operadora e que o não for-necimento acarretará prejuízos ao profis-sional médico”.

TISS: Entidades médicas notificam operadoras

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[ 10 ] [ Jornal Amrigs ]

[ Política ]

EC 29: Regulamentação jáEnvie mensagens aos deputadosA Amrigs está convocando os mé-dicos gaúchos a participarem dacampanha das entidades mé-dicas (AMB, CFM e Fenam) eFrente Parlamentar da Saúdepara regulamentar a EmendaConstitucional 29 já. São deze-nas de outdoors, cartazes e ade-sivos espalhados pela Câmarados Deputados e por todaBrasília. A campanha faz o ape-lo “Sr. Deputado dê à saúde oque é da saúde. Vote a favor daregulamentação da EC 29”.Com essa regulamentaçãoacabam os desvios de recursos da saúde ese garante mais dinheiro para o setor a partirde 2008. O texto da regulamentação já foiaprovado pelas Comissões Permanentesda Câmara e aguarda, há dois anos, sua in-clusão na pauta do Plenário da Câmara.Todos os médicospodem participar dacampanha enviandoemails aos deputa-dos, começando pe-lo presidente da Câ-mara [e médico] Ar-lindo Chinaglia: seuendereço eletrônicoé: [email protected]. É im-portante “lembrar”aos deputados co-mo é fundamentalesta votação. Assim

eles podem fazer pressão jun-to a Chinaglia. Basta enviarmensagens para o endereç[email protected],que todos os deputados vãorecebê-las.O PL 001/2003, que vai paravotação, quer mudar a formade correção do orçamento dasaúde de PIB Nominal [comoé hoje] para 10% das receitascorrentes brutas. Essa mudan-ça vai significar um acréscimode R$ 20 bilhões para a saúde[federal] e R$ 5 bilhões [esta-

dual] em 2008.Segundo o deputado Darcísio Perondi, pre-sidente da Frente Parlamentar da Saúde, aárea econômica já declarou que não aceitaa mudança para receitas correntes brutas,mas até hoje não apresentou uma propos-

ta para negociar coma Frente. Por isso eleacredita que se devapressionar também oPalácio do Planalto.Ele sugere que atra-vés do link http://www. p re s i d e n c i a .gov.br/presidente/falecom/ se deixeuma mensagem parao presidente Lula,exijindo dele tam-bém a regulamenta-ção urgente da EC 29.

O que é a EC 29A Emenda Constitucional 29, aprovada em

2000, estabeleceu que a União deve

aplicar na área o mesmo valor dos gastos

do ano anterior, acrescido da variação do

PIB nominal. Já os Estados devem aplicar

12% de seu orçamento em saúde, e os

municípios, 15%. Sem a regulamentação, as

três esferas de poder encontraram brechas

para desviar recursos da saúde para outros

setores, como estradas, saneamento e

restaurante popular, por exemplo.

Distribuição dopercentual de receitaaplicada em ações eserviços de saúde pelosestados em 2000 e 2005

Estado 2000 2005RO 7,84 12,23AC 19,11 12,49AM 17,96 21,54RR 11,39 13,7PA 7,77 12,04AP 12,36 11,28TO 8,12 11,8MA 1,52 8,92PI 5,03 9,63CE 9,69 9,68RN 12,94 13,71PB 4,41 7,62PE 8,13 10,57AL 6,88 10,33SE 3,34 9,26BA 8,32 11,85MG 3,74 6,87ES 10,37 10,2RJ 5,41 8,9SP 7,8 11,69PR 2,4 8,86SC 8,77 10,79RS 6,6 4,99MS 4,15 7,41MT 2,33 10,89GO 9,72 7,17DF 9,74 15,48

Fonte: Consultoria Legislativa,com base em informações

do Ministério da Saúde

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[ Setembro/Outubro 2007 ] [ 11 ]

Entidades lançam campanha nacional devalorização do SUS e do trabalho médicoÉ urgente chamar a atenção das autorida-des para a crise na saúde pública brasileira.Por isso, as entidades médicas nacio-nais decidiram realizar em 18 de outu-bro, Dia do Médico, uma campanhafundamentada em três aspectos bá-sicos: melhores condições do trabalhomédico, melhores condições de aten-dimento à população e regulamenta-ção da Emenda Constitucional 29,como mecanismo de garantia maisinvestimento para o setor.

Esse assunto dominou os debates noencontro da Diretoria Plena e do Con-selho Deliberativo da AMB, no dia 27de setembro, em Salvador. “Estamosiniciando uma discussão aqui no esta-do, pois a insatisfação aumenta”, infor-ma o presidente da Amrigs e vice-pre-sidente da AMB (Região Sul), que parti-cipou das reuniões nacionais. “Os hos-pitais filantrópicos conseguiram algunsavanços, com o apoio dos médicos.Agora é a vez dos médicos se mobiliza-

rem porque nada ganharam. A Comis-são do SUS da AMRIGS está discutindoestratégias com o grupo de liderançasdas especialidades”, explica Barros.Uma Comissão Nacional, com repre-sentação da AMB, CFM e Fenam, seráresponsável pelo desencadeamentodas ações.Outros assuntos como a EmendaConstitucional 29, Código 7 e Plano deCargos, Carreira e Salários também fize-ram parte da pauta de discussões.

Cerca de mil procedimentos da tabela doSUS sofreram reajuste após a liberaçãode R$ 1,2 bilhão pelo Ministério daSaúde, em setembro. O acréscimo mé-dio dos serviços foi de 30%, sendo quealguns chegaram a 200%, mas aindaassim os valores continuam defasa-dos, especialmente se comparadoscom os itens da Classificação Brasilei-ra Hierarquizada de ProcedimentosMédicos (CBHPM), adotada como pa-drão mínimo e ético de remuneraçãodos serviços para o Sistema de SaúdeSuplementar. Um exemplo é o valor daconsulta médica, quecorresponde a R$ 10,00pela tabela do SUS e aR$ 42,00 conforme aCBHPM.O ortopedista e trauma-tologista Jorge Utaliz

Veja algumas diferenças entre SUS e CBHPM:PROCEDIMENTO SUS CBHPMConsulta R$ 10,00 R$ 42,00Eletroencefalograma quantitativo R$ 25,00 R$ 42,00Ultra-sonografia de abdome superior R$ 20,00 R$ 50,00 + custo operacionalMamografia R$ 45,00 R$ 50,00 + custo operacionalBiópsia de Colo Uterino R$ 24,92 R$ 42,00

Maioria dos valores segue abaixo da CBHPMGuimarães Silveira ainda conserva umcontracheque de abril de 1996, quandouma consulta pelo SUS valia R$ 2,55.Em 2002, o valor foi reajustado para R$7,55. “Agora, passa para R$ 10, 00, preçode um corte de cabelo oude uma lavagem expres-sa de carro - baratos”,aponta.Na avaliação de Utaliz,o aumento dos valoresda tabela do SUS, em-bora represente umaadição significativa,

está longe de recompor as perdas nopoder aquisitivo dos profissionais.Para ele, uma parte importante no ce-nário atual é de responsabilidade dosmédicos, na medida em que não as-

sumem a posição quelhes caberia na defesa davalorização profissional.“Não nos unimos em tor-no de nossas instituições,enfraquecendo-as, e nãonos capacitamos para agestão das nossas deman-das, deixando que as de-cisões fossem tomadas ànossa revelia. Agora, te-mos que nos regozijarcom um ajuste que nosdeixa ainda muito longeda recomposição que sonha-mos”, afirma.

[ Especial / O Médico e o SUS ]

[ Jorge Utaliz Guimarães Silveira ]

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[ 12 ] [ Jornal Amrigs ]

[ Especial / O Médico e o SUS ]

Fórum estuda formas deaumentar honorários médicosBuscar uma fórmula de traba-lho conjunto na gestão dehonorários. Essa é a idéiaque está movendo um gru-po formado pelas Socieda-des de especialidade que de-cidiu, na noite de 9 de outu-bro, criar um Fórum Perma-nente para estudar todas aspossibilidades de ação emtorno de um objetivo: melho-rar os honorários médicos.“Estamos fazendo a lição decasa”, sintetizou o presidenteNewton Barros ao trabalhodo associativismo médico devencer as diferenças entre asespecialidades para se trans-formar em força política. Osencontros do Fórum serãoquinzenais e cada represen-tante tem a tarefa de discutircom a sua especialidade oscenários de possíveis ações.A reunião foi convocada pelaCentral de Convênios Médi-cos (Cecomed) da Amrigsexatamente para organizar acrescente insatisfação dosmédicos. Tanto a remunera-

ção dos planos de saúde [quereajustam seus preços acimada inflação e nada repassamao médico] quanto a do SUS[cuja tabela com preços vispermaneceu por mais deuma década inalterada] sãoinsatisfatórios.Os recentes movimentos doNordeste, onde em muitascidades e estados os médi-cos começaram a deixar oSUS em massa, foram usadoscomo exemplo por Barros.Ele relatou que após muitasreuniões e uma luta organi-zada, os médicos começa-ram a reverter a situação.

Dados&FatosGasto ínfimoO Brasil gasta apenas3,8% do PIB em saúde,enquanto outros paíseslatino-americanos(Uruguai, Argentina,Venezuela e Bolívia)gastam 5,12%; Cuba6,25%. os emergentesgastam entre 7% e 8%; osricos mais de 9%.(dados da OMS)

Piso salarialdo médicoR$ 3.481,76 para umajornada de 20 horas.A Federação Nacional dosMédicos instituiu este pisosalarial [enquanto aguardavotação de projeto noCongresso ] que é atualizadotodos os anos, em janeiro.

“No Rio Grande do Norteeles conseguiram honorári-os e plano de cargos e salári-os”. Lá, assim como emSergipe, a solução encontra-da para o relacionamentocom os hospitais e secretari-as de saúde foi a criação decooperativas dentro das As-sociações Médicas. Por issoo Fórum vai ouvir a experi-ência de duas cooperativasque existem no RS: Aneste-siologia e Oftalmologia. Edepois as do Nordeste.A atualização dos valores daCBHPM foi outro ponto le-vantado, assim como a pre-

A contratualização do SUS, ini-ciada recentemente entre aSecretaria da Saúde e Hospi-tais Filantrópicos do RS, estásendo implantada progressi-vamente. Alguns hospitais es-tão aderindo ao novo contratopor lhes parecer a única ma-neira de conseguir algum au-mento de recursos em relaçãoà situação calamitosa em quese encontram. Trata-se, paraesses hospitais, da única ma-neira de manter o atendimen-to por mais algum tempo.A contratualização traz umamudança de filosofia no siste-ma de atendimento médico-

A Contratualização e o Código 7hospitalar, não mais baseadano pagamento por serviçoprestado e sim por pagamen-to global, pré-fixado, mensal,baseado no levantamento dosserviços prestados pelo hospi-tal nos últimos seis meses. “Osserviços ora contratados pode-rão ser prestados por profissi-onais de saúde, que tenhamvínculo de emprego com oHOSPITAL; profissionais autô-nomos que, eventualmente oupermanentemente, utilizemas dependências do HOSPI-TAL, equiparando-se a eles asempresas, grupos, sociedadesou conglomerados de profis-

sionais que exerçam a ativi-dade da área da saúde”. (Cláu-sula quinta, item i do contratopadrão).Como em nenhum artigo ouitem do contrato é menciona-do o médico, acreditamos que,quando o mesmo se refere a“profissionais da Saúde”, es-teja se referindo aos médicosdo Corpo Clínico do Hospi-tal. Acreditamos que, nacontratualização, os médicosdo Corpo Clínico devem semanter unidos e formar umaSociedade de Prestação deAssistência Médica, passandoa negociar, através dela, com

o Hospital, a melhor remune-ração possível (nossa experi-ência se baseia na SEPAM doCorpo Clínico do Hospital deCaridade de Ijuí).O Código 7, em nossa opi-nião, já não satisfaz mais asnecessidades dos médicos,visto que o SUS repassavalores mínimos conforme atabela do SUS e os hospitaisfilantrópicos recebem do SUSalém dos recursos da contra-tualização, outros recursos, atítulo de incentivo, dos quaispodem lançar mão paracomplementar os honoráriosmédicos.

Bruno Wayhs [coordenador daComissão do SUS do CR ]

ocupação com a presençade grupos econômicos defora do RS que ganham lici-tações e depois exploram otrabalho médico. Foi discu-tida também a possibilida-de de se entrar com ação ci-vil pública contra uma ope-radora de plano de saúde –baseada nos reajustes queas operadoras fizeram parao usuário e não repassarampara o médico.

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[ Setembro/Outubro 2007 ] [ 13 ]

[ Especial / O Médico e o SUS ]

No Nordeste, SUS contratacooperativa de médicosOs médicos do Rio Grande do Norte com-praram [e ganharam] duas grandesbrigas com o SUS, sintetiza o presidenteda Associação Médica, Geraldo FerreiraFilho. A primeira foi com o Código 7, em2005. “Queriam que os hospitais contra-tassem os médicos; nós dissemos NÃO.Passamos, de setembro de 2005 a feve-reiro de 2006, com movimento, parali-sações, descredenciamentos, um proces-so tumultuado. Ao final conseguimos ocontrato através de uma cooperativamédica criada na Associação Médicapara este fim”, relata. O contrato: 100%na tabela e mais 100% [município entracom 60% e o Estado com 40%].A segunda briga foi quando o governofez um plano para os 15 mil funcioná-rios da saúde [destes 1.600 são médi-cos] que melhorava salários de outrasprofissões e baixava dos médicos.“Aícomeçamos uma nova luta, de setem-bro de 2006 a junho de 2007, e conse-guimos criar a carreira médica, con-templando questões salariais, gestãodo trabalho específico, com votação naAssembléia e sanção da governadora.”Para Ferreira, a vitória do movimentoestá na força das entidades médicas.“Só com forte mobilização consegui-mos duplicar os ganhos: passamos deR$530,00 [40 horas, mais gratificaçõesde R$2 mil a 4mil] para um salário deR$4 a R$ 6 mil.”Também em Sergipe há uma experiên-cia bem sucedida. “Temos uma coope-

rativa que é mantenedora da Associa-ção Médica. Ela já existia há alguns anos,mas para este fim [recebimento de ho-norários] é recente”, explica RobertoGurgel, presidente da entidade.Diretor de Exercício Profissional daAMB, é um entusiasta da fórmula. “Opagamento do Código 7 pode ser feitoatravés de uma entidade médica naci-onal em acordo com o Ministério daSaúde”, defende. Essa foi a soluçãopara a greve em Sergipe. Mas o movi-mento continua. “Foram mais de 10anos sem reajuste da tabela, agora au-mentaram de 27% a 30%. Vamos bus-car 100%”, garante Gurgel. A outra lutaé pelo plano de cargos e salários. “Estásendo confeccionado pelas entidades,através da Fundação Getúlio Vargas,um plano para o Brasil”, adianta.Outro avanço da região ocorreu emPernambuco. Após muita mobilização,integração das entidades médicas eapoio da OAB no final, os médicos con-seguiram reajuste de R$1.400,00 paraR$1.900,00 [20h] e de R$ 600 para milreais a gratificação nos plantões deemergências, entre outros. “Além disso,conquistamos a aplicação do PCCV [Pla-no de Cargos, Carreira e Vencimentos]a partir de outubro. Importante tambémo termo de compromisso do governoquanto as condições de trabalho espe-cialmente nos Serviços de Emergências”,informa Jane Lemos, presidente da Asso-ciação Médica de Pernambuco.

[ Campanha salarial em Pernambuco ]

[ Geraldo Ferreira Filho, ao centro ]

[ Roberto Gurgel]

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[ 14 ] [ Jornal Amrigs ]

[ Especial / O Médico e o SUS ]

Uma profissão e tantas realidadesUm rápido levantamento poralgumas cidades gaúchas mos-tra a discrepância e o tama-nho do problema. Em CruzAlta, a prefeitura paga R$600,00 para 20 horas/mês. “Éuma insatisfação óbvia, é apior situação do Estado emvalores”, diz o presidente daSeccional da Amrigs, PauloRicardo Nazário Viecili.São pouquíssimos as equi-pes de PSF [cinco ou seis] ehá sobrecarga nas interna-ções hospitalares e postosde saúde.Já em Santa Vitória do Pal-mar, o SUS não é perfeito,mas é aceitável, segundo opresidente da Seccional,José Paulo Rotunno Corrêa.“O problema aqui é a de-mora na marcação de exa-mes, cirurgias eletivas, es-pecialistas e exames sofis-ticados”, informa. As trêsequipes de PSF, segundo

ele, funcionam bem. O hos-pital tem quatro especialis-tas em cada área [pediatria,clínica e cirurgia] que ga-nham R$ 1.500,00– cada umtrabalha uma semana pormês, com sistema de sobre-aviso; Ambulatorial –2 ho-ras/dia por R$1.500,00; ePronto-Socorro – R$ 35,00a hora.Em Santa Maria, diz a pre-

sidente da Sociedade deMedicina, Janete Gehrke,não há reajuste de saláriohá muito tempo. Um médi-co em final de carreira re-cebe R$ 2.200,00 por mês[30hs]. Os médicos são con-cursados através da prefei-tura e o piso básico é R$900,00. No hospital se rece-be pelo Código 7.Em Iraí, oito médicos traba-lham pelo SUS: dois na pre-feitura (PSF) ganham R$6 mil(40 h), mais atendimentoshospitalares que somamcerca de R$ 350,00, informaa presidente da Seccional,Lia Cerutti Scortegagna. Osatendimentos hospitalaresrendem de R$ 350,00 aR$1.300,00 [três médicos re-cebem pelo Código 7 e cin-co pelo Código 4].Um médico com 20hs ga-nha cerca de R$2 mil emVenâncio Aires. Não é exi-

O médico de família e comuni-dade vem obtendo cada vezmais espaço e reconheci-mento devido à sua impor-tância nos cuidados primá-rios, personalizados e con-tinuados de toda a popula-ção. O profissional atua emdiversos serviços e progra-mas, principalmente dosetor público, integrandoequipes como a da estraté-gia Saúde da Família (anti-go PSF), do SUS.Para Elson Romeu Farias,presidente da AssociaçãoGaúcha de Medicina de Fa-mília e Comunidade,”é amaneira brasileira do SUSde estruturar o que em vá-rios países se chama deAtenção Primária à Saúde:uma área geograficamente

gido cumprir as 20hs, des-de que atenda 16 pacien-tes por dia. Nas inter-nações pelo SUS a produ-ção é repassada pela pre-feitura ao hospital, quepaga por RPA, informa apresidente da SeccionalCláudia Cunha. Em Ijuí, osmédicos recebem da pre-feitura R$ 1.900,00 [15hs se-manais] R$ 4.725,00 no PSF [8horas diárias].

Perspectivas são positivas para o médico de famíliadefinida, com um determi-nado número de pessoassob a responsabilidade deuma equipe de saúde tra-balhando 40 horas sema-nais”, destaca. Nesse contexto, Farias ava-lia que o médico de famíliae comunidade tem papel derelevada importância, pois,segundo ele, um profissio-nal bem formado e atuali-zado melhora e qualifica asaúde das pessoas com me-nores custos. “É um médicocom habilidades de comu-nicação e de defesa das pes-soas, além de um líder comcompetência clínica centra-da na pessoa”, define.O especialista explica que,com a reorientação do Sis-tema de Saúde brasileiro

para o SUS, esses profissi-onais passaram a vivenciarsituações diversas no Bra-sil e no RS. “Em muitos lo-cais não havia plano de car-reira, cargos e salários. Al-guns municípios consegui-ram dar resposta, mas amaioria ainda não”, revela.Ainda é alta a rotatividadedos profissionais, afetandoum grande atributo da fun-ção: a continuidade/longi-tudinalidade. No RS são1.200 equipes de Saúde daFamília, com um médicoem cada. Já o número deprofissionais com titulaçãoda especialidade é de 1.300,sendo que em torno de 200atuam no PSF. A contra-tação para o SUS é atravésde concurso, cooperativas e

terceirização, mas a tendên-cia é concursos.Observando os últimos 10anos, Farias considera asperspectivas excelentes:“Mercado de trabalho emexpansão, remuneração aci-ma da média da categoriamédica, possibilidades deeducação permanente eoportunidade de trabalharcom o cuidado integral - aessência da medicina”. Poroutro lado, ele avalia que aspossibilidades futuras apon-tam para a regularização dasrelações de trabalho e a for-mação em larga escala, ouseja, a potencialização deResidência Médica e de Es-pecialização em MFC, comforte componente de atuali-zação clínica.

[ José Paulo Rotunno Corrêa }

[ Lia Cerutti Scortegagna ]

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[ Setembro/Outubro 2007 ] [ 15 ]

[ Semana do Médico 2007 ]

Uma Semana para Comemorar o Dia do MédicoO Dia do Médico [18 de outubro] será comemorado pela Amrigs/ Instituto VidaSolidária com uma semana de muitas e diversificadas atrações científicas e culturais.

16 de outubroO evento “Debates AMRIGS” abre asemana com o tema “Incorporaçãode Novas Tecnologias em Saúde”. Aidéia é discutir o impacto da incorpora-ção de novas tecnologias na saúde e assoluções para a reorganização dosistema suplementar que vive umacrise de financiamento, com repercus-sões na valorização dos médicos.O moderador é o Dr. Hernani Robin Jr. etem como debatedores Osmar Terra(Secretário da Saúde), Marco AntonioBecker (Cremers), João Polanczyc (HospitalMoinhos de Vento), Cláudio Allgayer(Fehosul), Mário Henrique Ossanai(Unimed Porto Alegre), e Prof. GiácomoBalbinotto Neto (PG Economia da Ufrgs).

17 de outubroA UniAMRIGS em parceria com a XPEducação realiza a palestra “Introduçãoao Mercado de Ações”, na Amrigs. Opalestrante é o agente autônomo deinvestimentos e gerente de negócios daXP Investimentos Andress Barão.

18 de outubroNo ano em que o Recital de CantoLírico completa 20 anos [de apresenta-ções ininterruptas], os médicos solistasda Amrigs têm muito a comemorar.Estarão no palco do Teatro Amrigs parauma noite de gala comemorando o Diado Médico.

19 e 20 de outubroO PEC de”Emergências Médicas–Fluxo de Atendimentos para Adul-tos” será desenvolvido em cincomódulos: Pneumologia; Cardiologia;Cirurgia Geral; Trauma e Psiquiatria.

20 de outubroEncerrando aprogramação,a Noite deMáscaras éuma festaorganizadapelo grupoConfraria Solidária [formado pelasesposas dos diretores da Amrigs e dospresidentes das Sociedades] e objetivaarrecadar fundos para os projetos sociaisdo Instituto Vida Solidária. A Noite deMáscaras terá jantar e música do DJEduardo Irigaray e inicia às 21h.

Participe! Mais informações no site www.amrigs.org.br

Debates AMRIGS terá videoconferência ao vivo para Pelotas O debate “Incorporação de Novas Tecnologias” vai inaugurar o Centro de Comunica-ção em Saúde que permitirá a transmissão ao vivo por videoconferências de ativida-des realizadas na Amrigs. Na estréia a transmissão será feita para Pelotas.

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[ 16 ] [ Jornal Amrigs ]

[ Medicina e Tecnologia ]

* Cirurgião Geral - [email protected]

por Artur Seabra*

A Siemens acaba de lan-çar o ACUSON P10, umaparelho de ecografiaque tem como principaisvantagens a portabilida-de e seu fácil e rápidomanuseio. Ele pesa pou-co mais de 700g e é pou-co maior que um PDA.Foi desenvolvido parauso principalmente emserviços de emergência,para fornecer informações mais pre-cisas e rápidas, auxiliando na toma-da de decisão do médico na sala deprimeiro atendimento.Detecção de líquido intra-abdomi-nal ou de aneurismas de aorta, ava-liação de trauma abdominal, de-terminação de atividade cardíacae presença de derrame pericárdicosão algumas das situações em queo diagnóstico precoce pode signi-ficar uma evolução mais favorável

Estudo publicado na Critical Care (Interference by new-generation mobile phones on critical care medicalequipment, Erik Jan van Lieshout, Sabine N van der Veer,Reinout HensbroekJohanna C Korevaar Margreeth B Vroom,

Marcus J Schultz, Critical Care 2007, 11:R98) reativou a polê-mica sobre o uso de telefones celulares no ambiente hospi-talar, notadamente nas áreas intensivas. A conclusão do tra-balho foi de que os celulares de 2a geração (GSM) interfe-rem no funcionamento de equipamentos como ventilado-res, marca-passos e máquinas de diálise.Nove diferentes modelos de ventiladores foram testados,tendo sete deles sofrido algum tipo de influência pela pro-ximidade dos celulares em uso. Destes, seis apresentaraminterferência com efeito direto sobre o paciente. Monitorese bombas de infusão também sofreram importante inter-ferência em seu funcionamento.Foram testados 61 equipamentos de 17 categorias (27 dife-rentes fabricantes), tendo 43% deles sofrido alguma inter-ferência, das quais 33% consideradas perigosas. Os telefo-nes com sistema CDMA (3a geração) parecem oferecer umrisco menor.A recomendação dos autores é que os aparelhos celularestenham uso controlado em áreas de cuidados intensivos,com a observação de uma distância mínima de 1m do leitodo paciente e dos equipamentos médicos de suporte.

Lançado o menor aparelhode ecografia do mercado

Uso de celulares em hospitais

para o paciente.Outra possível aplicação para oecógrafo portátil é durante o tra-balho de parto, quando viabilida-de e posicionamento fetal, sangra-mentos ou outras intercorrênciaspodem ser identificadas sem odeslocamento do paciente ou doecografista de sua área de traba-lho, pois o próprio obstetra podemanusear o aparelho e aumentara precisão de seu exame físico.

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[ Setembro/Outubro 2007 ] [ 17 ]

[ Roda Viva ]

Um brinde à saúde!Eis a história - verídica e romanceada- da Medici-na do bravo povo caxiense: Um Brinde à Saúde éa obra do cardiologista, professor e escritor Fran-cisco Michielin, que ocupa acadeira 16 da Academia Brasi-leira de Médicos Escritores.Versátil, ele já publicou con-tos, crônicas, história e roman-ce, escreve para jornais e re-vistas de vários pontos dopaís e é autor do célebre com-pêndio de 1.500 páginas “Do-enças do Coração”.Faltava a história da sua ter-ra. Para concretizar o sonhoele contou com o apoio da Associação Médicade Caxias do Sul, diretoria 2005/07. “O livro é umminucioso e fidedigno trabalho de recupera-ção dos momentos mais importantes de umaprofissão que sempre trilhou um caminhoinquieto, perseverante e visionário dos nossosancestrais”, define a diretoria da Amecs naapresentação da obra. “Ingredientes comorealidade, emoção e um pouco de ficção fazemda leitura desta obra um exercício agradável econtínuo de conhecimento das nossas raízesmédicas”, diz ainda o texto. A Editora é a MesaRedonda.

Exposição de Aguinsky nos 80 anos doHospital Moinhos de VentoEm comemoração pelos seus 80 anos, o Hos-pital Moinhos de Vento organiza exposiçãode esculturas em pedra “Genitus – O VazioEnfático” [The Enphatic Emptiness], do Dr. Pau-lo Aguinsky [Medalha de Ouro no “Salon desArtistes Français”]. As obras estarão comvisitação de 5 de outubro a 30 de dezembro,junto ao hall e bistrô do Hospital Moinhosde Vento [Ramiro Barcelos, 910].

Psiquiatras comemoram 10 anos de programade rádio em Passo FundoOs psiquiatras Carlos e Erico Hecktheuer, pai [con-selheiro do CR da Amrigs] e filho, da Clínica da Emo-ção e do Afeto-Passo Fundo (RS), completam 10anos no comando de um programa semanal aovivo na Rádio Planalto AM 730 ([email protected]). ”Queremos dividir com todos oorgulho e a alegria de uma percepção-síntese:estamos cumprindo, com o mesmo entusiasmo dehá 10 anos, o dever-direito de empreender, de ma-terializar objetivos, crenças e sonhos no exercício da mais efetiva das liberdades: a de fazer. Deexercer a medicina, de propiciar o desafio de instigar as pessoas na busca do conhecimento dasemoções, suas alterações, matizes e desenvolvimento”.

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[ 18 ] [ Jornal Amrigs ]

[ Sociedades ]

Socigers lança livroA Diretoria da Sociedade deCirurgia Geral do RS, em par-ceria com a Editora Artmed,lançou o livro “Condutas emCirurgia Geral”. Aobra é uma realiza-ção da atual Direto-ria, com a autoria dediversos cirurgiõesassociados daSocigers que se dis-puseram a escreversobre assuntos deseu maior domínio,a fim de repassarsua experiência a estudan-tes, residentes e médicos detodo o país. Em seus 60 ca-pítulos, diversos temas re-lacionados à cirurgia geral

são abordados de maneiraatual e bastante completa, oque torna este livro uma re-ferência importante para to-

dos aqueles inte-ressados em umavisão moderna daterapêutica cirúr-gica.A Diretoria: Presi-dente Leandro To-tti Cavazzola; Dir.A d m i n i s t r a t i v oFernando A.S. Fi-gueiredo; Dir. Cul-

tural Científico Ricardo Brei-geiron; Dir. Financeiro Ro-berto Menegotto; e Dir.deDivulgação Renato Souza daSilva.

NOVEMBRO01 a 03 - I Congresso Brasileirode Densitometria e DoençasOsteometabólicas - VII Congres-so Brasileiro de DensitometriaClínica - IV Congresso Brasileirode Ósteo Metabolismo - Con-gresso Brasileiro de Osteoporo-se – Hotel Dall’Onder - BentoGonçalves/ RS;

13 a 17 - 52º Congresso Brasi-leiro de G.O. SOGIRGS – Forta-leza/ CE;

14 a 17 - 44º Congresso Brasilei-ro de Cirurgia Plástica - Segundomaior evento de cirurgia plásti-ca do planeta - Estação Conven-tion Center - Curitiba/ PR;

14 a 18 – XXVI Congresso Brasi-leiro de Patologia – Funda-parque - Bento Gonçalves/ RS;

15, 16 e 17 - XIV Jornada Gaú-cha de Medicina do Trabalho.Local: POA/RS Informações: (51)33267002 - 3339.2441 [email protected] [email protected]

20 a 23 – II Encontro de Reabili-tação na Área de Ortopedia eTraumatologia – AnfiteatroHugo Gerdau – Santa Casa –Porto Alegre/ RS;

[ Agenda ]

CongressoLatinoamericanoserá onlineSerá de 1º a 9 de dezem-bro o 1º CongressoLatinoamericano deMedicina Familiar àDistância, via internet.Serão debatidos temascomo Docência, Investiga-ção, Assistência e PolíticasEducativas e de Saúde,Modelos de Atenção e suaRepercussão na MedicinaFamiliar. Através do sitehttp://www.alpmf.org/congreso-alpmf/ aAsociaciónLatinoamericana deProfesores de MedicinaFamiliar AC (ALPMF) irárealizar tudo online, desdea inscrição até o própriocongresso. Para a Associa-ção, é uma maneira demanter a comodidade dacasa e assistir a apresenta-ções de conferênciasmagistradas e a trabalhoslivres relacionados com aMedicina Familiar.

Interação no XVCongresso Sul-Rio-Grandensede G.O.A Associação de Obstetrí-cia e Ginecologia do RioGrande do Sul (Sogirgs)realiza nos dias 30 denovembro e 1º dedezembro o XV Congres-so Sul-Rio-Grandense deGinecologia e Obstetrícia,na Amrigs. Na programa-ção do evento há trêssessões interativas, cincomesas-redondas, quatroconferências, dois debatesinformais e um quadrochamado “Ponto e Contra-ponto – Vacina HPV”.O presidente do Congresso,Flávio da Costa Vieira,destaca que a ComissãoOrganizadora buscou criarum encontro com temasabrangentes, priorizandoassuntos de prática diáriado consultório e hospital.“Idealizamos sessõesinterativas, tanto emginecologia quanto emobstetrícia, visando àintegração entre osapresentadores e aplenária”, acrescenta. Sóciosda Sogirgs têm desconto.Informações através do Tel.(51) 3311-9456.

I Simpósio deAcupunturaO Centro de Estudos emAcupuntura (Cesac),emconjunto com a SOMA-RSe o Instituto de Geriatria eGerontologia (IGG) da PUC,realizam de 30 de novem-bro a 1º de dezembro o ISimpósio de Acupunturada PucRS. Entre os convida-dos de fora do estadoestão os Drs. Li Shi Min, daUFSC; Rubens Zanella, daSOMA SC e Hong, da USP.Informações Tel. (51) 3014-2066.

A XXXII Jornada Gaúcha deDermatologia será realizadanos dias 9 e 10 de novem-bro, pela Sociedade Brasi-leira de Dermatologia –Secção RS. Uma atividadeaberta sobre Hanseníase /DST / AIDS e um Curso deEmergências Médicas noConsultório (no Centro deEventos do Hotel Plaza SãoRafael) e um painel de pro-cedimentos práticos derma-

A nova diretoria da Associa-ção Gaúcha de Medicina deFamília e Comunidade[AGMFC], eleita no dia 13 desetembro, definiu as metaspara a gestão 2007/ 2009. Se-gundo o presidente reeleitoÉlson Romeu Farias, a idéiapara essa gestão é qualificaras práticas do Médico de Fa-mília. “Nossa estratégia é fa-zer dois encontros ainda em2007: Pesquisa de Medicinade Família e Comunidade,

Jornada Gaúcha de Dermatologiatológicos em sistema devídeo-transmissão (no au-ditório da Amrigs) fazemparte da pré-Jornada. No dia10 o programa tem palestras,uma mesa redonda [Psoria-se x Biológicos – quando epor que utilizar] , uma Ses-são Interativa – Casos Clí-nicos e premiação de pôs-teres / sorteio. InformaçõesTel. (51) 3014-2077 site http://www.sbdrs.org.br/.

Associação quer qualificarpráticas do Médico de Família

envolvendo instituições deformações de Médicos de Fa-mília, em novembro; e outrosobre práticas de saúde defamília que deram certo”, ex-plica. Estão sendo formadossub-grupos de trabalho parao planejamento estratégico,com ações a serem imple-mentadas a partir de 2008 e aorganização do III Congres-so Gaúcho de Medicina deFamília e Comunidade, em2009.

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[ 20 ] [ Jornal Amrigs ]

Instituto Vida Solidária gestiona doaçãode área para Centro Comunitário

ção e Cultura. Para isso se estágestionando a doação de um ter-reno na Vila, que fica ao lado doCentro Amrigs. Além do atendi-mento à saúde dos moradores dacomunidade, que é realizado peloInstituto Vida Solidária, a ação de res-ponsabilidade social prevê o progra-ma Brincar e Crescer. A audiência foimediada pelo secretário da Ciência eTecnologia do Rio Grande do Sul, Pedro

O II Encontro de Corais da Saú-de promoveu a reunião demais de 90 coralistas, dia 18de setembro, no TeatroAmrigs. Participaram o anfi-trião Grupo Vocal da Amrigs,regido por Luciano Lunkes aosom da pianista Dúnia Elias;o Coral do Hospital de Clíni-cas, com o regente Iuri Cor-rêa; o Coral do HospitalErnesto Dornelles, com a re-

Receitando Cultura apresenta Cantos da Saúde

Exame Amrigs: retificaçãoA Amrigs divulgou retificação doEdital do Exame Amrigs 2007, dia 28de setembro. Há modificações emvagas e taxas de inscrição. As inscri-ções iniciaram dia 1º de outubro,seguem até 1º de novembro. OExame será no dia 2 de dezembro.Confira todas as informações no sitewww.amrigs.org.br

[ UniAMRIGS ]

Centro de Comunicação em Saúde:transmissão ao vivo para PelotasLevar para os médicos doRio Grande do Sul conteú-dos científicos qualifica-dos de uma forma globa-lizada e acessível atravésde eventos científicos queacontecem na Amrigs. Éesse o objetivo do Centro de Comuni-cação em Saúde que será inauguradono dia 16 de outubro, durante o even-to “Debates AMRIGS - Incorporação deNovas Tecnologias em Saúde”. Pelotasserá a primeira cidade do estado a par-ticipar da videoconferência ao vivo. Osmédicos estarão reunidos na Associa-ção Médica de Pelotas e poderão, alémde assistir ao debate, interagir comperguntas.Segundo o ultrasonografista JorgeTelles, pós graduado em Ensino à Dis-tância (EAD), nessa primeira fase exis-

te apenas um ponto emPelotas, mas o projeto éexpandir para outras cida-des. “O Centro de Comu-nicação em Saúde foi de-senvolvido para abranger12 pontos que ainda não

estão definidos”, informa.Fruto de uma parceria da UniAMRIGScom o Cremers, o estúdio localizadono 2º andar na Amrigs possui todas ascondições tecnológicas para operar oEAD e com isso oportunizar atualiza-ção científica aos médicos de outrascidades. “Com essa ampliação da áreacientífica não estaremos diminuindoa apresentação presencial, pelo con-trário, a tecnologia incorpora novosinteressados pelo estado”, explica ocoordenador da UniAMRIGS, Dr. LuizCarlos Corrêa da Silva.

O secretário da Habitação, Saneamentoe Desenvolvimento Urbano, Marco Alba,recebeu em audiência, no dia 13 de se-tembro, o presidente da Amrigs e doInstituto Vida Solidária Newton Barrose a gerente executiva do Instituto Si-mone Romanenco. Eles mostraram aosecretário o trabalho desenvolvido nacomunidade da Vila São Pedro e o pro-jeto de ampliação com a criação doCentro Comunitário de Saúde, Educa-

Westphalen, que é parceiro das açõesda Amrigs/Instituto Vida Solidária des-de a sua gestão na Comissão da Saúdee do Meio Ambiente da AssembléiaLegislativa.

gente e técnica vocal CucaMedina; o Coral do HospitalMoinhos de Vento, com a re-gência de Lúcia Teixeira; e oCoral da Santa Casa, com aregência de João Araújo, téc-nica vocal de Ida Weisfeld eJosias no piano.O encontro foi promovidopelo Instituto Vida Solidária,através do Projeto ReceitandoCultura.

Mais de 450 quilosde alimentosO Instituto Vida Solidária arrecadouem 2007 mais de 450 quilos dealimentos não-perecíveis emapresentações dos grupos cultu-rais do Projeto Receitando Cultura[Médicos Líricos, Médicos &Música, Médicos Atores e GrupoVocal] e no I e II Fórum deMobilização para a Promoção deAmbientes Livres do Fumo. Asdoações foram feitas para o Bancode Alimentos.

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[ Teatro Amrigs ]

AgendaNOVEMBRO / 2007Rádio Esmeralda02 a 25 | Sextas e Sábados às21h | Domingos às 20hInformações: http://radioesmeraldaam.com.br//

MÉDICOS ATORES na Feira doLivro de Porto Alegre03 | Sábado às 18h 30minLocal: Auditório Barbosa Lessa –Centro Cultural Érico Veríssimo

Ballet Clássico com alunas deDaniela Bueno Silveira13 | Terça-feira às 20hInformações: 3241.2600 |[email protected]

MÉDICOS & MÚSICA16 | Sexta-feira das 21h às 23hLocal: Bar Temático “Se AcasoVocê Chegasse”. Av. VenâncioAires, 866 – Porto Alegre

“Teatro KYOGUEN”21 | Quarta-feira às 21hIngresso: 1 Kg de alimento não-perecível

COLÉGIO SAINT-EXUPÉRY –“Pequeno Príncipe”22 | Quinta-feira às 20hInformações: (51) 3268.5809

TEPA26 | Montagem Teatral Infantil| Segunda-feira às 20hInformações: (51) 3221.7778 |http://www.tepa.com.br/

HOMENS DE PERTO28 a 30 | Quarta, Quinta e Sexta às21hInformações: http://www.homensdeperto.com.br/

DEZEMBRO / 2007HOMENS DE PERTO01 e 02 | Sábado às 21h e Domingoàs 20hInformações: http://www.homensdeperto.com.br/

MÉDICOS ATORES04 | Terça-feira às 20h 30minIngresso: 1 Kg de alimento não-perecível

SARAU DE FIM DE ANO MÉDI-COS E MÚSICA07 | Sexta-feira às 20h 30minIngresso: 1 Kg de alimento não-perecível

GRUPO DE DANÇA CRIAÇÃO -“Era uma vez...”08 | Sábado às 20h 30min.Informações: (51) 3243.7907 |[email protected]

BALLET KAREN IBIAS - “Contosda Disney”09 | Domingo às 20hInformações: (51) 3231.1496 |[email protected]

ACADEMIA ESPORTE BRASIL –“Dança Brasil”10 | Segunda-feira às 20h 30minInformações: (51) 3328.1818

ESTAÇÃO MUSICAL - “O Mágicode Oz”11 | Terça-feira às 20h 30minInformações: (51) 3388.6605 |http://www.estacaomusical.art.br/

CIA DE DANÇA RITMOS DOCORPO - “Escute”13 | Quinta-feira às 20hInformações:[email protected]

GRUPO DE DANÇA HORIZONTES16 | Domingo às 20hInformações: (51) 3242.9495 |[email protected]

TEPA17 | Oficina de Montagem |Segunda-feira às 21hInformações: (51) 3221.7778 |http://www.tepa.com.br/

MÉDICOS & MÚSICA21 | Sexta-feira das 21h às 23hLocal: Bar Temático “Se AcasoVocê Chegasse”. Av. VenâncioAires, 866 – Porto Alegre

[ Dirigidos por Julio Conte, os Médicos Atores estão produzindo o espetáculo“Clarice e os Animais”, baseado em contos da escritora Clarice Lispector. A peçaestréia na Feira do Livro de Porto Alegre e depois estará no Teatro Amrigs. ]

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9188.3898GRÁFICAPrint House Fone: 3225.5194HOTÉIS Em Porto Alegre/RSCoral Tower Fone: 3334.8922/3338.2811 35% de descontoEverest Fone: 3215.900050% de descontoHoliday Inn Fone: 3378.2727/0800.707644 30% de descontoRede Master Fone: 3027.5711 /0800.707644 30% de descontoRishon Fone: 3228.138725% de descontoHotel Irai-Irai/RS Fone: (55)3745.1111 20% de descontoHotel L’Hermitage-Gramado/RSFone: (54) 3286.127010% de descontoPousada da Praia-BalneárioJardim Beira MarFone: (51) 3625.1199(51)99833167 25% de descontoPousada Laguna-Laguna/SCFone: (48) 3644.580915% de desc.Pousada San Clemente-Gramado/RS Fone: (54) 3286.1626 10% dedesc.Rondinha Hotel - Rondinha/RSFone: (51)3606.1166/3606.1077 10%de desc.IDIOMASCI – Central de IntercâmbioFone: 3346.4654CCAA 30% de desc. no 1º semestre -10% nos seguintes www.ccaaa.com.brIMÓVEISLeindecker SoluçõesImobiliárias Fone: 3022.3300INFORMÁTICA1001 Recargas de CartuchoFone: 3219.1001LAZERGNC Cinemas Ingressos a R$7,00somente na AMRIGS. Info pelo tel3014.2020MODAClarice InnigFone: 3332.1036/3333.5426PESQUISA BIBLIOGRÁFICAInformar Gerência de Documen-tos e Informações LtdaFone: 3029.7042 Fax: 3013.7041PLANO DE SAÚDEUnimed – todo o RSInfo tel 3014.2020PREVIDÊNCIABBPREV Fone: 3343.8859/9915.5939c/ FábioRECURSOS HUMANOSLabore (Gratuito)Fone: 3341.3530SEGURANÇAStartrac - Localização,monitoramento e bloqueio deveículos Fone: 3024.1900SEGUROSCorretora 2001 Fone: 3235.1734 /9964.3584 ou 9878.2791MOTO BOYPR Moto Service Fone: 3024.2484 Apartir de R$4,00LAR E CONSULTÓRIOAJL Ar CondicionadoFone: 3328.2500VEÍCULOSJL Chagas Centro AutomotivoFone: 3012.1717Sbardecar Fone: 3342.7777Veja também Serviços em Caxiasdo Sul, Novo Hamburgo, SantoÂngelo, São Leopoldo emwww.amrigs.org.br

do pelos mais renomadosautores brasileiros e interna-cionais, a Artmed nasceu em1973, em Porto Alegre, co-mercializando livros médi-cos nacionais e importados.Em 1979, iniciou a publica-ção de títulos em língua por-tuguesa no campo da saúdemental. Mais tarde, a Artmedampliou seu foco para a áreada educação e biociências. Eem 1997, criou o seloBookman, responsável poruma biblioteca inovadoraem ciência e tecnologia,abordando temas como Ad-ministração e T.I.

Pequenos consultórios paracompetirem no mercadoPreocupada emadequar os mé-dicos ao cenáriocompetitivo domercado de tra-balho, a Amrigsbuscou uma ma-neira eficientepara pequenosconsultórios semanterem nadisputa. A parceria é com asarquitetas Ana Paula Drehere Fernanda Dure. “Levamosem conta o público-alvo,seus valores, produtos e me-

canismos detrabalho, o quepode tornar-seuma grandevantagem com-petitiva”, explicaa arquiteta AnaPaula.A equipe temobtido ótimosresultados de

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