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O O M M odelo de odelo de Á Á gua- gua- R R asa e o asa e o A A juste ao juste ao B B alanço alanço G G eostrófico eostrófico Michelle Simões Reboita Michelle Simões Reboita Nelson Leonardo Vidaurre Navarrete Nelson Leonardo Vidaurre Navarrete

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Page 1: O M odelo de Á gua- R asa e o A juste ao B alanço G eostrófico Michelle Simões Reboita Nelson Leonardo Vidaurre Navarrete

OO MModelo de odelo de

ÁÁgua-gua-RRasa e o asa e o AAjuste juste

ao ao BBalanço alanço GGeostróficoeostrófico

Michelle Simões ReboitaMichelle Simões Reboita

Nelson Leonardo Vidaurre NavarreteNelson Leonardo Vidaurre Navarrete

Page 2: O M odelo de Á gua- R asa e o A juste ao B alanço G eostrófico Michelle Simões Reboita Nelson Leonardo Vidaurre Navarrete

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Modelo de água-rasa fluídos com escala de comprimento horizontal muito maior do que a profundidade.

Ramos da ciência engenharia costeira e fluvial, oceanografia e meteorologia, etc.

Meteorologia exemplo de aplicação os movimentos de escala sinótica em latitudes médias, encontram-se

em balanço quase-geostrófico (FGP FC); o desequilíbrio entre essas forças leva a excitação de ondas de

gravidade inerciais; permitem a dispersão da energia de forma que o estado da atmosfera

tende sempre ao equilíbrio quase-geostrófico (Holton, 1992). Portanto, na Meteorologia, uma das aplicações do modelo de água-

rasa pode ser para o estudo do ajuste ao balanço geostrófico.

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OBJETIVOSOBJETIVOS Resolver numericamente o modelo de água-rasa bidimensional por meio do método de diferenças finitas.

Analisar e entender o comportamento das variáveis atmosféricas (componentes zonal e meridional do vento e o campo do geopotencial) durante o processo do ajuste ao balanço geostrófico.

Para tanto será introduzida uma perturbação com a forma de uma gaussiana no campo do geopotencial e após serão feitas simulações para as latitudes de 0º, 15º, 45º e 75ºS. Sendo que para cada latitude o modelo será executado com as profundidades médias de 50, 250 e 1000 m.

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FORMULAÇÃO DO MODELO DE FORMULAÇÃO DO MODELO DE ÁGUA-RASAÁGUA-RASA

A derivação das equações do modelo de água-rasa pode ser obtida por duas maneiras:

a partir da consideração de um fluído homogêneo e hidrostático e

a partir do modelo de equações primitivas.

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DERIVAÇÃO A PARTIR DO MODELO DE DERIVAÇÃO A PARTIR DO MODELO DE EQUAÇÕES PRIMITIVASEQUAÇÕES PRIMITIVAS

O modelo de água-rasa pode ser obtido utilizando-se o método de separação de variáveis aplicado no modelo de equações primitivas.

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Utilizando o método da perturbação para linearizar as equações:

DERIVAÇÃO A PARTIR DO MODELO DE DERIVAÇÃO A PARTIR DO MODELO DE EQUAÇÕES PRIMITIVASEQUAÇÕES PRIMITIVAS

Obtemos a forma linearizada das equações anteriores:

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Para o caso adiabático (J=0) temos o sistema:

DERIVAÇÃO A PARTIR DO MODELO DE DERIVAÇÃO A PARTIR DO MODELO DE EQUAÇÕES PRIMITIVASEQUAÇÕES PRIMITIVAS

Page 8: O M odelo de Á gua- R asa e o A juste ao B alanço G eostrófico Michelle Simões Reboita Nelson Leonardo Vidaurre Navarrete

Utilizamos o método de separação de variáveis com o objetivo de separar a estrutura horizontal e vertical:

DERIVAÇÃO A PARTIR DO MODELO DE DERIVAÇÃO A PARTIR DO MODELO DE EQUAÇÕES PRIMITIVASEQUAÇÕES PRIMITIVAS

Substituindo nas equações do movimento e da termodinâmica, obtemos:

Page 9: O M odelo de Á gua- R asa e o A juste ao B alanço G eostrófico Michelle Simões Reboita Nelson Leonardo Vidaurre Navarrete

DERIVAÇÃO A PARTIR DO MODELO DE DERIVAÇÃO A PARTIR DO MODELO DE EQUAÇÕES PRIMITIVASEQUAÇÕES PRIMITIVAS

Estrutura Horizontal: equações de água-rasa

Estrutura vertical

Condições de Fronteira Problema de Sturm-Liouville

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Hipótese: σ cte com a pressão

DERIVAÇÃO A PARTIR DO MODELO DE DERIVAÇÃO A PARTIR DO MODELO DE EQUAÇÕES PRIMITIVASEQUAÇÕES PRIMITIVAS

Utilizando as condições de fronteira:

Auto-valor

Auto-função daestrutura vertical

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SOLUÇÃO NUMÉRICA DAS EQUAÇÕES DE SOLUÇÃO NUMÉRICA DAS EQUAÇÕES DE ÁGUA-RASAÁGUA-RASA

Método: diferenças finitasEsquema:

centrado no tempo - Leap-Frog (avançado no tempo em it=1) centrado no espaço

Grade: grade CCondições iniciais:

u = v = 0 perturbação gaussiana em

Condições de fronteira: radiativa u = N e S v = L e O = N, S, L e O Figura 1. Grace C.

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Detalhes da implementação:

1. os pontos de u e v não se localizam no mesmo local de Solução: interpolação linear

2. há menos pontos de u e v do que na gradeSolução: extrapolação linear

Figura 2. Grade C de 9x9 pontos.

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ASPECTOS ATMOSFÉRICOSASPECTOS ATMOSFÉRICOSNum modelo de água-rasa cinco tipos de onda podem estar presentes:

ondas de gravidade, ondas de gravidade inercial, ondas de Rossby, ondas de gravidade-Rossby e ondas de Kelvin.

mas isso quando o efeito Beta, que corresponde a variação do parâmetro de Coriolis com a latitude, é incluído nas equações do movimento.

Neste estudo não inclui-se o efeito Beta, portanto, nos resultados das simulações só será possível observar dois tipos de ondas: as ondas de gravidade e gravidade inercial.

Entretanto, as ondas de gravidade só ocorrem na região equatorial, onde o efeito de Coriolis é nulo.

Nas regiões onde Coriolis atua desenvolvem-se as ondas de gravidade-inercial.

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Ondas de gravidadeOndas de gravidade

velocidade de fase:onde g é a força de gravidade e H é a profundidade média do fluído;

velocidade de fase (c) independe do número de onda (k), portanto são ondas não dispersivas;

direção de propagação: leste e oeste;

quanto maior H maior é a velocidade de fase.

Ondas de gravidade inercialOndas de gravidade inercial

existem devido a influência do efeito de Coriolis;

velocidade de fase depende do número de onda, portanto são ondas dispersivas;

direção de propagação: leste e oeste.

gHc

ASPECTOS ATMOSFÉRICOSASPECTOS ATMOSFÉRICOS

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Ajuste ao balanço geostróficoAjuste ao balanço geostrófico

Para movimentos de escala sinótica em latitudes médias, as forças de gradiente de pressão e Coriolis estão aproximadamente em balanço quase-geostrófico.

O desequilíbrio entre estas duas forças leva à excitação de ondas de gravidade inerciais.

Tais ondas como são dispersivas e com alta freqüência permitem a dispersão da energia de forma que o estado da atmosfera tende sempre ao equilibro quase-geostrófico.

Este processo é então denominado de ajuste ao balanço geostrófico (Holton, 1992).

ASPECTOS ATMOSFÉRICOSASPECTOS ATMOSFÉRICOS

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SIMULAÇÕESSIMULAÇÕES Com o objetivo de verificar o comportamento das variáveis atmosféricas :

componente zonal e meridional do vento e altura geopotencial

durante o processo do ajuste ao balanço geostrófico implementou-se o modelo de água-rasa bidimensional e inseriru-se uma perturbação inicial no campo do geopotencial.

Foram feitas análises para as latitudes de 0º, 15º, 45º e 75ºS0º, 15º, 45º e 75ºS

sendo que para cada latitude utilizou-se as profundidades médias de 50, 250 e 1000 m.50, 250 e 1000 m.

Os cálculos consistiram de 241 passos no tempo (∆t = 60s).

Duas análises: H cte e variável H variável e cte

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Simulações: Simulações: =45º e H=250m=45º e H=250m

Campo do geopotencial bidimensional

Corte latitudinal no campo do geopotencial

Campo de u bidimensional

Corte latitudinal no campo de u

Campo de v bidimensional

Vetor velocidade horizontal

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Figura 10. Diagrama de Hovmoller do geopotencial para H=250 e =45ºS.

Dispersão das ondas de gravidade inercial

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Figura 11. Diagrama de Hovmoller da componente zonal do vento, para H=250 e =45ºS.

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Figura 12. Diagrama de Hovmoller da componente meridional do vento, para H=250 e =45ºS.

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Caso 1: H=50m

Caso 2: H=250m

Caso 3: H=1000m

ANÁLISE 1: H CTE E ANÁLISE 1: H CTE E VARIÁVEL VARIÁVEL

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Caso 1: H=50mCaso 1: H=50m

Figura 13. Comparação entre o geopotencial. Nas figuras que apresentam dois eixos verticais, o que localiza-se mais à esquerda refere-se a latitude de 15ºS.

Legenda

15ºS

45ºS

75ºS

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Caso 1: H=50mCaso 1: H=50m

Figura 14. Comparação entre a componente zonal. Do vento Nas figuras que apresentam dois eixos verticais, o que localiza-se à esquerda refere-se a latitude de 15ºS.

Legenda

15ºS

45ºS

75ºS

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Caso 2: H=250mCaso 2: H=250m

Figura 15. Comparação entre o geopotencial. Na figura que apresenta dois eixos verticais, o que localiza-se mais à esquerda refere-se a latitude de 45ºS.

Legenda

15ºS

45ºS

75ºS

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Caso 2: H=250mCaso 2: H=250m

Figura 16. Comparação entre a componente zonal.

Legenda

15ºS

45ºS

75ºS

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Caso 3: H=1000mCaso 3: H=1000m

Figura 17. Comparação entre o geopotencial.

15º45º75º

75º

15º e 45º

Legenda

15ºS

45ºS

75ºS

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Caso 3: H=1000mCaso 3: H=1000m

Figura 18. Comparação entre a componente zonal.

Legenda

15ºS

45ºS

75ºS

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Caso 1: = 0º

Caso 2: = 15ºS

Caso 3: = 45ºS

Caso 4: = 75ºS

ANÁLISE 2: H VARIÁVEL E ANÁLISE 2: H VARIÁVEL E CTE CTE

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Caso 1: Caso 1: = 0º = 0º

Figura 19. Comparação entre os valores da componente u, para a latitude de 0º e para as profundidades de H = 50, 250 e 1000 m.

Legenda

50

250

1000

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Caso 2: Caso 2: = 15º = 15º

Figura 20. Comparação entre os valores da componente u, para a latitude de 15º e para as profundidades de H = 50, 250 e 1000 m.

Legenda

50

250

1000

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Caso 3: Caso 3: = 45º = 45º

Figura 21. Comparação entre os valores da componente u, para a latitude de 45º e para as profundidades de H = 50, 250 e 1000 m.

Legenda

50

250

1000

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Caso 3: Caso 3: = 75º = 75º

Figura 22 . Comparação entre os valores da componente u, para a latitude de 75º e para as profundidades de H = 50, 250 e 1000 m.

Legenda

50

250

1000

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VorticidadeVorticidade

H = 250m = 0º, 15º, 45º e 75ºS

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T = 10 sT = 10 s

Figura 23. Vorticidade e vetor da velocidade horizontal do vento para o tempo de 10 s e H=250m. O valor da vorticidade foi multiplicado por 107.

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T = 100 sT = 100 s

Figura 24. Vorticidade e vetor da velocidade horizontal do vento para o tempo de 100 s e H=250m. O valor da vorticidade foi multiplicado por 107.

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T = 200 sT = 200 s

Figura 25. Vorticidade e vetor da velocidade horizontal do vento para o tempo de 200 s e H=250m. O valor da vorticidade foi multiplicado por 107.

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CONCLUSÕESCONCLUSÕES Neste estudo implementou-se um programa para resolver numericamente o modelo de água-rasa bidimensional, por meio do método de diferenças finitas.

O esquema de diferenças utilizado foi o centrado no tempo (Leap-Frog) e no espaço, com a exceção da primeira iteração, onde considerou-se o esquema avançado no tempo e centrado no espaço.

Aplicou-se os esquemas citados na grade C, sendo usadas como condições inicias aquelas de um fluído em repouso (velocidade nula) e, para o campo do geopotencial, foi inserida uma perturbação do tipo Gaussiana.

A condição de fronteira aplicada foi a radiativa.

Para analisar e entender o comportamento das variáveis atmosféricas durante o processo do ajuste ao balanço geostrófico realizaram-se simulações para as latitudes de 0o, 15o, 45o e 75oS com variações no parâmetro da profundidade que foram H = 50, 250 e 1000 m.

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Nas equações dinâmicas do modelo não foi inserido o efeito Beta, como conseqüência só obtivemos ondas de gravidade puras e ondas gravito-inerciais, sendo que as primeiras existiram apenas na região equatorial, pois nesta o efeito de Coriolis é nulo quando utilizamos o plano f.

No experimento em que H era fixo e variava o resultado obtido na latitude de 0º foi o que mais diferiu dos demais. Esta diferença pode ser em função de que no equador ocorrem somente ondas de gravidade pura, uma vez que nesta região não há influência do efeito de Coriolis, pois não foi considerado efeito Beta nas equações do modelo de água-rasa. Já nas demais latitudes há a atuação de Coriolis o que proporcionou ondas de gravidade inercial.

Os resultados da análise fixando a e variando H mostraram que quanto maior for a profundidade do fluído, mais rápido as componentes atmosféricas retornavam ao estado de equilíbrio. Isto ocorre porque com profundidades maiores a velocidade de fase das ondas é maior e conseqüentemente a dispersão de energia também é mais rápida.

CONCLUSÕESCONCLUSÕES

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PERSPECTIVASPERSPECTIVAS

Este trabalho pode ser ampliado fazendo-se uma alteração no código do modelo de água-rasa através da inserção do plano Beta nas equações dinâmicas. Assim, podem ser realizadas simulações para as mesmas latitudes e profundidades usadas neste estudo, a fim de comparar os resultados.

Do ponto de vista numérico, pode-se empregar diferentes condições de fronteira objetivando-se a análise da influência destas nos resultados das simulações.