José Luiz Gomes

O LIVRE PENSAR SOB A LUZ

DA DEMOCRACIA

José Luiz Gomesjoseluizg-@hotmail.com

Dezembro de 2011

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ÍndicePrefácio..........................................................................................................................3A Globalização do Pecado.............................................................................................5A Importância do Dinheiro............................................................................................7A Oração de Boas-Vindas ao Bebê................................................................................8Aleitamento materno.....................................................................................................9Alimentação: um hábito ou ciência?...........................................................................12Amazonas, um sonho de 500 anos...............................................................................14As filosofias das leis brasileiras...................................................................................16Crise, isto existe?.........................................................................................................18Diplomas e rótulos.......................................................................................................19Doenças e placebos......................................................................................................20Ensino experimental de sucesso..................................................................................23For all – A indústria do nordeste..................................................................................28Imaginação, uma planta de ideias................................................................................30Jesus, um perfil inconfundível.....................................................................................33Movido à miséria.........................................................................................................35Nascemos prontos para vencer....................................................................................37O analfabeto total.........................................................................................................39O estudo das virtudes...................................................................................................41O homem do terno branco...........................................................................................43O professor e o barbeiro..............................................................................................44O Salvador reciclado...................................................................................................46Opinião sobre economia mundial (por quem não entende de economia)....................48Paraíba Encanto Azul...................................................................................................50Saber administrar a cidadania......................................................................................51Salário mínimo, grande dor de cabeça.........................................................................53Saúde, um setor vulnerável..........................................................................................55Sol, o Deus do Universo..............................................................................................56Somos racionais?.........................................................................................................57Uma Constituição maluca............................................................................................59Vitaminas para quê?.....................................................................................................61Votecard – Seu novo título eleitoral............................................................................63Cadê o nosso dinheiro?................................................................................................66Um país despreparado.................................................................................................68

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Prefácio

Há pouco mais de um ano, tive o prazer de conhecer, ainda que virtualmente, o meu querido amigo José Luiz Gomes. Confesso que a cada dia eu me encanto mais com a sua inteligência e praticidade. Eu o definiria como um filósofo, que trafega nas mais diferentes áreas, com uma lucidez de fazer inveja a qualquer um. Todavia, o que mais me encanta nele é, sobretudo, a sua postura de cidadão, comprometido com seu povo e seu país. Neste presente livro, José Luiz expõe seu pensamento coerente, de uma maneira tal, que deixa qualquer leitor apaixonado com a sua agudeza de espírito. E ainda apresenta soluções para muitos dos nossos problemas. Citando apenas alguns de seus escritos:No seu texto, A Globalização do Pecado, ele critica a degeneração da maioria das redes de TV, que não possui nenhum compromisso com a população, mas tem como fim único o lucro fácil. O Aleitamento Materno é uma leitura imprescindível para toda mãe. Nele, José Luiz adverte-as sobre a importância de se amamentar um filho para torná-lo um cidadão importante para o país. E os bebês agradecem! Sbre o assunto ele escreve:“...o COLOSTRO, que é a semente que contém as proteínas necessárias para a formação do pensamento, da solidariedade e das ações humanas, funciona como uma espécie de vacina, que protege o recém-nascido até a idade adulta contra muitas das doenças existentes na atualidade.”Em Diplomas e Rótulos, ele nos leva ao riso, ao contar a história de um jovem mineiro, engenheiro agrícola, que foi para os EUA e, enquanto esperava “o desembaraço de sua documentação”, passou a cortar o cabelo dos colegas. O final é hilário. Alimentação: um Hábito ou Ciência é leitura obrigatória para todos aqueles que vivem em permanente luta com a balança. Através de uma linguagem simples e com exemplos incontestáveis, ele nos mostra o que é correto para nutrirmos nosso corpo e nossa mente.Em O Homem do Terno Branco ele nos conta o resumo de um filme, a que assistira na sua juventude, sobre “um homem que inventara um tecido que, apesar da cor branca, tinha a propriedade de não se sujar, não se amassar, e indelével permanecia: não desbotava, e o que era mais interessante, não tinha fim.” E com ele faz uma saborosa crônica.VOTECARD – Seu Novo Título Eleitoral dá-nos a dimensão da sagacidade de José Luiz, ao propor um novo sistema de votação, rápido, eficiente e confiável. Há um texto que traduz toda a sua inteligência e o seu comprometimento com a educação do povo brasileiro, e ainda põe à vista a sua verve literária, em que o bom humor dá a

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tônica: O Professor e o Barbeiro. É simplesmente fantástico.Mas é em A Oração de Boas-Vindas ao Bebê, que José Luiz Gomes brinda-nos com o seu texto mais importante, extraído de sua sábia experiência. O novo método, proposto por ele, é capaz de trazer um grande avanço no campo educacional, que acabará revertendo para toda a nação. José Luiz repassa-nos uma nova forma de ensinar que já entra em ação nos primeiros dias de vida do bebê, através de uma prece condicionadora. Ele explica que a oração deve ser gravada num CD e, três vezes ao dia, preferencialmente no horário da amamentação, o recém-nascido deverá ouvi-la, através de fones nos ouvidos, durante um período de seis meses. Ele afirma:“Desta forma teríamos, COM CERTEZA, um ser humano perfeito, honestamente e ecologicamente falando.”.E é exatamente desse NOVO homem que o nosso país e o mundo precisam, para reverter o caos que se aproxima. Portanto, é necessário que as autoridades responsáveis pela educação do povo brasileiro tenham sensibilidade, para colocar em prática uma ideia tão simples, mas eficaz.

LuDiasBHBelo Horizonte, 1º de dezembro de 2011

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A Globalização do Pecado

A rede Globo, até que enfim conseguiu reunir num só lugar os sete pecados capitais, sobejamente conhecidos nos catecismos da cristandade universal. São eles: o orgulho, a avareza, a inveja, a ira, a impureza, a gula e a preguiça.Esses pecados estão inseridos na sua programação, matéria prima apresentada no decorrer das horas, como diversão insuspeita e pulverizada nas mentes passivas do telespectador.O trabalhador assalariado junto com a família se reúne alegremente para assistir a tudo que vem de uma só cabeça (a televisão), o que não é o pensamento equânime da população, abrangendo subliminarmente, todos os pecados oferecidos em doses homeopáticas. E gota a gota trazem à tona os resultados perniciosos aflorados na sociedade, nos noticiosos da mídia nacional. É desnecessário repetir os sinais de insanidade crescente, motivados por essa diversão demoníaca, em todas as camadas atingidas, literalmente pelo seu malefício.Esses programas expelidos pela mídia televisiva criam sub-reptícia, verdadeiros sulcos nas entranhas do espírito da população em geral. Das novidades eletrônicas de terceiro milênio, a televisão, se bem utilizada em benefício da humanidade, teria sido, talvez, a redenção da evolução humana. Porém o que presenciamos? Não preciso responder. Deixo a cargo do leitor, analisar conscientemente, o que está ocorrendo no país, ultimamente, atingindo a todas as camadas sociais, aqui e alhures.Só dirijo-me, especialmente à TV Globo, por ser a de maior projeção, mas esse artigo é extensivo a todas as emissoras, exceto à Rede Vida, que está pautando por uma programação longe do IBOPE, a quem dou os parabéns por não seguir os passos da Record.A suntuosidade das programações, e o desejo de situar-se no topo da opinião pública, é o grande pecado representado pelo ORGULHO de ser a maior.Nos balancetes dessas empresas, pelos lucros obtidos com a publicidade e serviços prestados ao público em geral, está representado o pecado da AVAREZA, pela não aplicação desses resultados, como compensação, junto aos atingidos pelo grande mal. Esse lucro tem que ser rateado pelos acionistas ávidos de lucros.Há disputa entre elas surgindo o pecado da INVEJA, o que também é repassado aos telespectadores, através dos jogos esportivos, que passaram de uma necessidade fisiológica para aprimorar o corpo, para as disputas sangrentas de seus participantes e ao mesmo tempo ao pecado da IRA e do ódio, transmitidas pelas cenas de muitos filmes.As novelas, nos horários nobres, longe de levar bons exemplos e conselhos e a prática

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de boas ações, têm nos seus enredos todos os pecados, aqui representados pela IMPUREZA, fulcro da obscenidade, da lascívia e da concupiscência.Um dos grandes pecados capitais é sem dúvida a GULA. Existe nas emissoras um programa especial sobre a maneira errada de como se alimentar o telespectador desavisado: intercalando com atrações camufladas de notícias e picantes anedotas, procuram inventar culinárias, adicionando o tempero do pecado e promovendo a indução à obesidade, que gera a PREGUIÇA, que é a mãe de todos eles. Por outro lado, é uma afronta à pobreza que passa fome ou é doente e não pode comer.No que se refere ao JORNALISMO, que em horário nobre, solenemente é posto à mesa de todos, isso é feito sem cerimônia nenhuma, como coisa que eles nada têm a ver com tudo isso que acontece no país No mínimo, são os veículos, o quanto baste para tal.

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A Importância do Dinheiro

O padre cantor, Antônio Maria, conhecido dos católicos e sempre na mídia, disse certa ocasião que “dinheiro é coisa do diabo”. Logo depois emendou:- Mas, você quer ver o diabo, fique sem dinheiro!Verdade ou não, o fato é que o assunto dinheiro está em todas as conversas do dia a dia no mundo, inclusive nos púlpitos de todas as religiões.Nos sermões e na Bíblia, a palavra dinheiro está desde o livro de Gênesis até Niquéias, em cem capítulos do Velho Testamento e em dezoito de Mateus a Timóteo, no Novo Testamento, merecendo destaque.Transcrevo apenas um, entre muitos deles, que achei muito interessante:“Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão! E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e deleitai-vos com a gordura. (Reis 2)”Dinheiro ou a falta dele provoca um bem ou mal estar, uma espécie de reação no organismo chamada de autoestima (valorização de si mesmo ou amor próprio).A crença e a fé de muitos clérigos estão baseadas nessa posse concreta para seu bem-estar, e a certeza de que estará salvo das dificuldades que a falta do dinheiro acarreta ao ser humano. As doações e as ofertas, impulsionadas pelas citações bíblicas são, com certeza, a ferramenta insuspeita que sustentam a sua fé. Principalmente a dos padres e pastores.A cada dia, a modernidade de todo tipo de atividade humana cria marketing, para assegurar esse bem-estar, com toda segurança.Imagine um remédio a ser lançado, com vistosa embalagem colorida, com este nome: DINHEIRO! Seria sucesso garantido. Em sua publicidade, muito diferente dos fortificantes que existem no mercado, dá para sentir isso.

“Uma dose diária de DINHEIRO, antes ou depois das refeições, aumentará a sua autoestima, garantindo a sua felicidade.”Ninguém suspeitará nunca que seja uma propaganda enganosa, tenho certeza.

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A Oração de Boas-Vindas ao Bebê

Esta oração deve ser gravada em um CD e colocados os fones de ouvido no recém-nascido, para ser gravado no inconsciente do bebê, durante seis meses, três vezes ao dia, no mínimo, ou após cada mamada, enquanto durar a amamentação. Desta forma teríamos, COM CERTEZA, um ser humano perfeito, honestamente e ecologicamente falando.“Sê bem-vindo a esta terra bendita, onde tiveste a felicidade de nascer. Esta será a tua pátria e chama-se BRASIL, onde encontrarás de tudo que necessitas, para ter uma vida decente: carinho, amor, alimentação, agasalho, educação, paz, amizades e calor humano. Terás um único objetivo: o de servir e retribuir a tudo isso, com estudos, trabalho e honradez, devolvendo com o teu esforço e dedicação, em nome de teus pais e de tua terra que honrarás.Aqui encontrarás a dadivosa natureza, que lhe oferecerá em abundância os frutos da terra, e deverás utilizar-se dela com parcimônia, conforme as tuas necessidades.Nunca desperdices o que a terra produziu e doou com tanta perfeição: as matas, os frutos, os animais, os pássaros, os rios, os peixes, os insetos, mantendo-os dentro de uma perfeita harmonia ecológica entre si, sem agressão ou violência.Aqui encontrarás muita água nos rios e cachoeiras e lagos. E também terás florestas, pássaros e animais silvestres, que compõem a fauna e a flora, e deverás zelar por eles. Utiliza as florestas apenas para as necessidades básicas, repondo-as com novo plantio, não se importando quem vem depois de ti para colhê-las, lembrando-se que não só a ti pertencem tais coisas, mas aos teus irmãos e a toda a humanidade.Terás como energia o alimento produzido por tua mãe e por tua terra-mãe, que a luz do sol sintetizará em teu ser, tornando-o cada dia mais forte e renovado e livre de doenças, a serviço de tua pátria e da família da qual vieste a nascer. Nas tuas veias pulsam as forças da consanguinidade, que impulsionam tua vida e que tu defenderás sempre.”

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Aleitamento materno

Procuro em vão, afinal não sou cientista, descobrir o porquê do comportamento do povo brasileiro. Em tudo ele difere dos outros povos: do alemão, do francês e até do uruguaio que já foi nosso compatriota. E em tudo difere para pior: na ciência, no aprendizado escolar e nos governos de uma forma geral.Na educação não tem formado homens dignos de postos elevados na política, na medicina, na magistratura e na ciência, salvo raras exceções na política e no esporte, tais como; Lula, Pelé, Ronaldo, Airton Senna.O país é motivo de chacota por parte de todo o mundo, como se fôssemos, com nossos erros, tidos como os únicos errados do planeta. Isso deve ter uma razão muito forte, que passa despercebida aos olhos de todos, e que continua, no dia a dia, terminando como uma verdade para todos.Assim, inicia-se um processo de deterioração de uma raça que é, ou deveria ser igual a todas as outras, pois afinal o ser humano foi feito à imagem de Deus. Está a princípio errada a nossa alimentação. A nossa educação e, consequentemente, a nossa formação biométrica, (altura abaixo da média), e formação cerebral insuficiente com menos poder de objetividade, de invenção, de pensamentos positivos, planejamentos e facilidade para sair de situações difíceis.O aleitamento materno é o caminho. Arrisco a dar esse palpite. Os animais nos dão uma grande lição na formação de uma raça pura, que a modernidade, com o advento da imprensa, do rádio e da televisão, modificou, principalmente no Brasil, provocando o recrudescimento da criminalidade, produzindo de maus alunos a maus governantes.Não se vê entre os animais, acima referidos, a utilização do leite entre raças distintas, no entanto a publicidade conseguiu fazer com que o homem substituísse o leite materno pelo leite industrializado, numa variedade infinita de marcas, até chegar ao leite de soja, cuja produção, à base de adubos e defensivos (veneno), não contribuem em nada para a formação do cérebro humano do recém-nascido.Esse leite poderá até enganar a fome, mas não ajuda a construir igualmente a qualidade do pensamento humano, substituindo o COLOSTRO, que é a semente que contém as proteínas necessárias para a formação do pensamento, da solidariedade e das ações humanas, funcionando como uma espécie de vacina, que protege o recém-nascido até a idade adulta contra muitas das doenças existentes na atualidade.Observamos, ainda referindo-se aos animais, o esforço que esses fazem ao dar a luz a um filhote: esse não sabe onde se localiza o úbere materno, mas a mãe, com as patas pode afagá-lo, e lambendo-o vai transmitindo seu pensamento, para que o filhote

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entenda e, momentaneamente, levante-se e procure, inexplicavelmente, o exato lugar onde se alimentar: o úbere.A baleia, que vive nos polos gelados, alimenta seus filhotes ejaculando leite sobre a água. Mas, quando essas se congelam no rigoroso inverno polar, a mãe viaja milhares de quilômetros (12 mil) até encontrar águas mais quentes, para evitar a petrificação do leite, que não ejacula. Todo esse sacrifício para salvar os filhotes, às vezes, resulta na morte de baleias encalhadas em bancos de areias, ou vítimas de pescadores desumanos, que desconhecem, ou fingem desconhecer o motivo do seu aparecimento naquelas plagas.Muitas mães, confortavelmente à sombra de suas residências, evitam amamentar seus filhos sob inúmeros pretextos: desde estética corporal ao leite fraco, porque acham que não se alimentam bem. Nada disso é motivo para não amamentar, e deixar, criminosamente, de dar uma vida saudável a seus filhos em todos os sentidos. Até certo ponto é perdoável, porque desconhecem o que estão fazendo de ruim para elas e seus familiares e, sobretudo, para a pátria.Tudo isso começou em meados do século XIX, quando se estabeleceram no Brasil firmas estrangeiras, e o povo descobriu o filão dos nomes suíços nos rótulos, e daí não parou mais. Esses nomes eram um “abre-te-sésamo”, pois existia uma confiança cega em tudo que vinha do exterior parecia, onde as coisas eram verdadeiras e honestas (hoje isso não é mais assim), vide a história do ouro nazista.Em alguns países, encontramos histórias arrepiantes sobre determinados povos, mas é raro. Acredito que na própria Suíça, país que inventou o leite industrializado, as mães não alimentam as suas crianças com esse tipo de produto, porém no Brasil isso ocorre há mais de um século. Portugal, apesar de ser um país sem grande projeção, mesmo assim pertencente à Comunidade Econômica Europeia, os seus noticiários não têm como manchetes os grandes lances de criminalidade.Nós não temos muito de que nos orgulharmos. Podíamos imitar os portugueses e copiar o que eles têm de bom por lá, principalmente no que diz respeito à amamentação.Muito se tem dito a esse respeito, mas apenas como crítica e observações superficiais. É preciso ir a fundo e programar uma meta, uma lei e, se possível, mencionar na constituição a obrigatoriedade da amamentação via leite materno. Existem muitas leis no país inócuas, sem sentido prático e desregulamentadas, além disso, a maior parte não é cumprida.Melhor seria que as crianças recebessem aulas de paternidade e maternidade e alimentação, como matéria escolar.O aleitamento materno é tão importante, que é um dos elementos na teoria da segurança nacional, tão vulnerável que deveria ser protegida por lei, mais que

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qualquer outra por mais imprescindível que fosse.Para se ter uma ideia da importância do aleitamento materno, observem: uma criança que por dois anos consecutivos é assim alimentada, primeiro, não tem as doenças comuns da infância e, principalmente, não sente fome, e pode, na idade adulta, alimentar-se com o mínimo de alimento possível, sem com isso ficar doente. Segundo, um adulto alimentado corretamente na infância poderá alimentar-se apenas com feijão durante toda a vida, chegando a ser longevo com todas as faculdades mentais em perfeitas condições de funcionamento.Foi por esta razão que os “gringos” há muitos anos insistem em desestabilizar o nosso país, impingindo-nos, sob o pretexto de dar-nos empregos, tudo que atrasa o nosso desenvolvimento. Depois, com as consequências advindas, tiram proveito, impingindo-nos remédios, que por sua vez produzem efeitos colaterais e, como num efeito dominó, precisa-se de mais remédios. (reportem-se às Olimpíadas e vejam os resultados). E assim vão, aos poucos, exterminando ou enfraquecendo a raça brasileira até dominá-la. Além de fabricarem no bojo dessas indústrias alguns remédios falsificados para sangrar a nossa economia. Permaneceremos atados a esse sistema até quando?

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Alimentação: um hábito ou ciência?

Se você tem automóvel, deve saber que para dirigir corretamente, deve obedecer algumas regras estabelecidas pela lei, como por exemplo: não dirigir na contramão, não exceder a velocidade permitida, não estacionar em local não permitido, não beber antes de pegar na direção, etc. Essas regras, se desobedecidas, poderão trazer transtornos a você e ao seu automóvel: a você a perda de pontos e ao automóvel prejudica o mecanismo do mesmo.Tudo isso você aprendeu na autoescola, durante aulas teóricas e práticas ao longo de meses, pelas quais pagou em bom dinheiro. Aprendeu as técnicas de direção, as leis, conservação e manutenção e uma série de normas que, se obedecidas, por certo lhe trarão satisfação pela longa vida que o seu carro terá. E o que dizer, quanto à sua alimentação pessoal? O que sabe sobre isso? Você sabe se alimentar bem?Não sou nutricionista formado por universidade, porém, ao longo de experiências, durante 25 anos, no combate à obesidade, sinto-me autorizado a transmitir, como consegui dominar a gula. Comer é um vício igual ao alcoolismo. É uma doença benigna, perfeitamente curável.Conheci certo industrial, que tinha uma fábrica de macarrão e cuja indústria tinha como publicidade nos meios de comunicação a seguinte frase: “COME-SE BEM COMENDO CIMAL”. Essa era, certamente, uma propaganda verdadeira para mim. Comendo mal, na ótica de muitas pessoas, a gente está fazendo um bem à saúde, como de fato eu fiz.Eu era, compulsivamente, um bom garfo. O dinheiro que ganhava me proporcionava isso, e eu queria gratificar-me pelo meu sucesso, pensando com isso, estar fazendo um bem, quando na verdade estava prejudicando a minha saúde. Cheguei a pesar 95 quilos, com uma altura de 1, 63 m. Era, portanto, um candidato à obesidade, ponto de partida para muitas doenças incuráveis. Dito isto, passo a dissertar sobre o tema alimentação.O melhor alimento infantil é sem dúvida o leite materno. Somente ele faz a estrutura orgânica da criança, imunizando-a e preparando o seu organismo para suportar os embates em qualquer eventualidade, durante a sua existência. Uma criança alimentada com leite materno durante dois anos, jamais sentira fome quando crescer.Após chegar à idade adulta, vivendo num ambiente adverso, já que seus pais não lhe orientaram a respeito do tema ALIMENTAÇÃO, porque também desconheciam isso, nem a escola em que estudou havia essa matéria, ela terá que aprender sozinha, enfrentando preconceitos até que, por ela própria, descubra a maneira certa de alimentar-se.

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A ALIMENTAÇÃO poderia bem ser matéria escolar, a partir de casa, ou pelo menos na escola durante a alfabetização até a conclusão universitária. É uma matéria tão importante, que deveria ser obrigatória no currículo escolar, assim como é obrigatório aprender através de ensinamentos didáticos a dirigir automóvel.Os hospitais estão cheios de doentes emergentes e permanentes, porque comem em excesso e nunca porque deixaram de comer. A fome só existe na mente dos despreparados. O ser humano, se bem alimentado na infância, está programado, para alimentar-se apenas de um elemento, como o faz o animal mais forte da terra que é o boi, alimentando-se apenas de capim. No nosso caso, basta o feijão e uma proteína de peixe ou frango, para alimentarmos bem.Muitas pessoas procuram o médico, para lhes prescrever medicamentos, que contenham vitaminas desnecessárias. O nosso organismo, como um computador, já vem programado com todas as vitaminas, que são ativadas pela luz solar, de acordo com as nossas necessidades. Os animais não as tomam e nunca vão às farmácias. As vitaminas, ao contrário, podem até fazer mal à saúde, quando em excesso. Os alimentos também. É um erro imaginar que se empanturrando de uma variedade de alimentos, isso vai lhe proporcionar bem-estar, prolongando a vida. Ao contrário, vai dificultar a digestão, pois o nosso organismo terá que distribuir cada componente existente no bolo alimentar, para as respectivas funções, exigindo fluxo sanguíneo em grande quantidade para o estômago, ao invés de se localizar no cérebro, que precisa ser irrigado constantemente, para determinar o comando geral de nossas ações. O coração precisará fazer um maior esforço para bombear o sangue, prejudicando todo o organismo de um modo geral. Por isso, seja moderado ao comer.

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Amazonas, um sonho de 500 anos

Estamos próximos de chegar ao terceiro milênio. Quinhentos anos dos quais pertencem a nossa geração.

Analisando o feito, temos a comemorar apenas o fato de termos conservado a posse da terra e do povo em mau estado, diga-se de passagem. E muito tempo para poucas realizações.Apesar de tudo, temos que nos contentar com a nossa descendência europeia, partindo de um povo trabalhador e ordeiro, sem grandes projeções científicas.Seu único feito destacável foi à descoberta do Brasil. Escorraçados da região se recolheram na porta de saída, como uma fuga do continente, ficando sem alternativa. Apenas o mar grandioso e o que se chama hoje Portugal, que dizem ser a entrada da Europa.Nenhum país do mundo tem a grandeza do Brasil. Dizem os entendidos que sua riqueza é tanta que, aquilo que lhe subtrai, à luz do dia, a natureza, generosamente lhe retribui, em dobro, no decorrer das suaves noites.O Brasil é o que se apresenta, por dois motivos: interno e externo! No primeiro, a nossa miscigenação provinda de etnias distintas e em evolução, (o Índio e o Negro) destacaram-se na desenvoltura do sangue europeu, na precária indolência dos seus componentes.Sem tradição científica, (invenções) salvou-se apenas a língua pátria que conservou até os dias de hoje. Mesmo os portugueses de origem nativa levaram toda a sua existência para conseguir um prêmio Nobel, agora, recentemente, em l998.Imaginem quanto tempo nos faltará para chegar a tal feito. A industrialização pretendida, com produtos feitos no Brasil, ainda levará outro milênio, apesar dos esforços de dezenas de governos brasileiros.Imaginar que vamos fabricar automóveis, geladeiras, medicamentos, computadores, aviões, melhores para concorrer com americanos e europeus, é pura utopia e quando muito, poderíamos servir como estamos servindo, de veículo de uma escravidão ainda não catalogada.A nossa vocação natural será sempre a agricultura, que teimamos em repudiá-la equivocadamente por governos, que cegos, querem imitar nossos irmãos do norte, como eternos macacos. A saída do Brasil está nas suas terras. Com tecnologia transgênica e educação agrícola, de posse da quantidade de terras agricultáveis, exterminaríamos a fome no mundo e no final da história, compraríamos todas as bugigangas das indústrias do resto do mundo.

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Produziríamos algodão com teor de seda, colorido e de fibras longas, em árvores descomunais. Soja, de sementes, que cozidas e esmagadas, produziriam leite com sabor e teor de leite materno, contendo inclusive as proteínas do colostro.Borrachas naturais, que processadas, substituiriam o plástico e todos os polímeros derivados do petróleo, que ameaçaram as fibras naturais como o agave, a piaçava, a casca do coco, o couro natural e os tecidos, prejudicando o próprio algodão.Frutos saborosos de tamanhos desproporcionais vindos da região amazônica, de sabores idênticos à Coca-Cola (Açaí). Cana-de-açúcar com que se fabricariam o melhor uísque, cujo sabor natural na origem, já continha o tradicional carvalho, sem necessitar esperar os depósitos dessa madeira.O Exército e Forças Armadas, justificando a sua existência, uma parte localizada no norte do país, garantiriam as nossas florestas, (o restante eliminado, pois não se justifica um efetivo em um país sem inimigos e que vive em paz, mesmo aparentemente) que produziriam madeiras nobres para exportação e conservação do oxigênio na atmosfera, exportando-o se possível, ou cobrando uma taxa especial pela sua conservação, além de assegurarem o domínio de nossas riquezas minerais, antes que caiam em mãos alienígenas. Outra parte no Sul e Sudeste, protegendo nossas fronteiras, evitando a entrada de narcóticos e contrabandos.Em relação às nossas Universidades: parte delas direcionadas ao desenvolvimento da educação agrícola, pesquisando tecnologias desenvolvidas aqui, e patenteadas no mundo inteiro. No Nordeste brasileiro, irrigado, produziam-se três safras anuais de frutas tropicais, sem transposição do Rio São Francisco. A única indústria lá localizada seria a produção de energia solar, acondicionada em baterias especiais, que seriam exportadas para o mundo inteiro, para movimentar fábricas e motores de todas as espécies, inclusive automóveis, indústrias e residências! Dessa forma, seríamos um país essencialmente agrícola, e uma indústria excepcionalmente nacional, sem concorrentes!As terras continuam aí a esperar a sua ocupação, por quem queira trabalhar e ocupar o lugar de destaque no mundo, que lhe está reservado, antes que a China o faça, e, merecidamente venha dominar o mundo pelo o estômago.Acorda Brasil, ainda é tempo!

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As filosofias das leis brasileiras

Ninguém, por mais ignorante que seja, poderá alegar desconhecer a lei. Assim, se está escrito não se discute mais. Tem que ser cumprida por ambas as partes. E, se uma delas falhar, a justiça está aí para punir dentro dos rigores. Por exemplo: se você rouba uma maçã, ou no nosso caso brasileiro, uma jaca, para matar a fome, ou um pão para dar ao filho que chora com fome, e havendo flagrante delito, você é, no mínimo, condenado a 3 ou 4 anos de prisão em regime fechado. Essa é a lei. Porém, não no Brasil, mas sim, na França. Foi assim no caso descrito no livro escrito por Victor Hugo que relata a estória de Jean Valjean, relatando fugas espetaculares, até que no final, foi condenado.Aqui no Brasil, a história e bem diferente: roubo, assaltos, assassinatos, chacinas, sonegação, tráfico de drogas, falcatruas, porte ilegal de armas, falsidade ideológica, desfalque, apropriação indébita e uma série de crimes podem merecer a atenuante de ser primário, ou o crime ser perdoado se o criminoso for menor idade, ou se cumprir um terço da pena, ser colocado em liberdade condicional e uma série de vantagens que outros países não dão.Mesmo assim, nossas masmorras estão com o limite de suas capacidades esgotadas, pensando as autoridades em desocupá-las, perdoando os criminosos, para dar a vaga para milhares de criminosos que estão para ser aprisionados, pelo menos para assinar o ponto por alguns dias. O certo é que no orçamento de cada Município, Estado ou União, sempre está reservado um suculento salário para cobrir as despesas do aprisionado.Acho que a contabilidade na prestação de contas desse dinheiro está tudo dentro dos conformes nos ditames da lei, não sobrando um centavo no bolso de ninguém. Para que o leitor saiba quanto custa um penado, digo que é muito mais que o salário mínimo de um trabalhador honesto, que luta para sustentar a família, alimentá-la, educa-la, vesti-la, pagar aluguel, cuidar da saúde, conforme manda a lei.Agora, o que está escrito na Constituição Brasileira, claramente, não diz como essa mágica deve acontecer.E, por não compreender isso, é que as cadeias estão cheias de assaltantes, os quais, como num troco inconsciente, vingam-se nos empresários e pessoas ditas bem sucedidas, em quem colocam toda a culpa da desordem. Esses criminosos de hoje, já foram lindas crianças, que reprimidas e subtraídas de seus direitos, pela dureza das leis não cumpridas durante a sua infância, juventude e adolescência, se transformaram lentamente em marginais, num processo mecânico, ciberneticamente programado ao longo de suas vidas.

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É por essa razão, que a nossa justiça é complacente, e não pode punir ninguém com a severidade que o caso requer. Por exemplo: um trabalhador comete um crime qualquer e perante o juiz basta declarar-se um ASSALARIADO do mínimo da lei brasileira. O juiz que tem a consciência jurídica das leis, gravadas no seu íntimo, e conhecendo as leis constitucionais, assim como a vulnerabilidade e a precariedade carcerária do país, é lógico que a tendência é mandar o criminoso para rua. Lembro aqui que a lei salarial foi homologada, regulamentada e é autoaplicável, na constituição de l988.Para não falar dos que tem prerrogativas e privilégios dos ungidos pelo voto que, além disso, também, foram surrupiados nos seus direitos, antes de se apoderarem do posto eletivo, agora, diante da prática de delitos o fazem mais por vingança no tempo em que não tinham como se defenderem.Estamos todos literalmente contaminados pelas quadrilhas. Na Índia a sociedade é dividida em castas. No Brasil, em quadrilhas comuns e naturais. Situam-se nos campos, cidades e morros. As gangues formam-se a partir dos bairros, nas escolas, nas classes sociais mais diversas, tais como: profissões liberais acadêmicas, corporações militares, nos sindicatos, nas Câmaras, nos Congressos, nas assembleias, nos palácios, nos partidos políticos, nas hostes governamentais (onde há lutas ferozes entre eles, bate-boca, discussões e até cenas de pugilato e tiroteios que resultam em mortes). As classes ordeiras e trabalhadoras, que ficam no meio desse fogo cruzado, é que têm que ficar trancafiadas em suas próprias residências como criminosos, como um castigo por não terem sabido escolher seus dirigentes.

E assim está criado o círculo virtuoso da impunidade, do vilipêndio, do nepotismo, da falsidade ideológica, da traição, da desunião, do separatismo de direito e de fato real, e não a utopia existencialista presumida, que se traduz, com todo esses ingredientes, pelo malfadado nome de VIOLÊNCIA. Está aí o resultado da filosofia mal aplicada da lei salarial. Se não forem tomadas medidas drásticas e rápidas, para não dizer já, o país está fadado ao nada.E, para encerrar, parafraseando o filósofo patoense, Antônio Tranca-Rua, que diz: “O velho deitado já dizia há muito tempo, que a política brasileira é uma faca de dois legumes e, na outra encadernação, a continuar como estão as coisas, não ficará pedra sobre pedra.” Traduzindo a frase do grande filósofo:“O velho ditado diz que a política brasileira é uma faca de dois gumes, e na outra encarnação não ficará pedra sobre pedra.” Como se vê, não é fácil de interpretar nossas leis. A filosofia contida nelas é de uma profundidade imensa, que somente o filósofo das ruas poderá traduzi-las a contento.

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Crise, isto existe?

Fala-se muito em crises. Por toda a cidade esse é o assunto mais badalado no comércio e nas rodas de conversas informais, nos morros e nos palácios.Procurei analisar o que significa realmente a palavra “crise”, investigando, indagando de uns e de outros da situação.Cheguei à conclusão que a referida palavra é um estado de espírito distinto, relativo à idade ou ao tamanho da vaidade de cada um. As crises não existem de uma forma generalizada. Por exemplo: elas diferem na visão de um jovem de até 30 anos para a de um velho de mais de 60 anos. Um jovem aproveita da crise para desenvolver-se ainda mais; o velho se aprofunda nela como quem se afoga em areia movediça, e por mais que queira se desvencilhar mais se afunda nela.Quando me refiro que as crises são do tamanho da vaidade de cada um, preciso explicar melhor: uma pessoa que ganha certa importância mensal, não pode sustentar o mesmo ritmo de vida ao se alimentar, ao se vestir e no divertimento, à medida que a velocidade do tempo, que evolui em ritmo acelerado e seu corpo envelhece na mesma proporção inversa, quando seus ganhos não acompanham mais, mesmo que a sua experiência acumulada possa lhe parecer promissora.Isso porque as mudanças econômicas estão nas mãos de políticos, que ignoram o modo de vida da população e não a educa com essa finalidade. A vida não tem um padrão estabelecido e genérico. Ela é mutável, por isso é preciso saber amoldar-se a ela com sabedoria filosófica, renunciando certas coisas que apreciamos quando jovens, descartando-as com vagar, tornando-nos parcimoniosos, à medida que o tempo avança.A vida não para. Observa-se, que mesmo com a crise, muitos prosperam e outros envelhecem. Ficamos perplexos, sem saber como isso acontece. Ai é onde a idade prevalece sobre a crise reclamada. O jovem tem a natureza dinâmica e enxerga as coisas de forma diferente, sempre com a ideia fixa que ele é o dono do mundo.Agora, crise mesmo, um dia poderá vir de forma geral, para todos. Ricos e pobres; culpados e inocentes; vitoriosos e derrotados; moços e velhos. Será quando o Cid Moreira, locutor da Globo, anunciar no Jornal Nacional, o seguinte:“Cientistas da NASA anunciaram que astronautas, que estiveram no espaço sideral, e já de volta à terra, após passarem alguns anos investigando o espaço, atestam que dentro de uma semana, exatamente no dia 5 de março, o sol não mais nascerá. Não se sabendo quando será restabelecida a ligação ao sistema novamente”Aí sim, a crise de hoje reclamada será relembrada com saudade. E haverá alguém com muita razão a elogiar o governo de Fernando Henrique Cardoso.

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Diplomas e rótulos

Tudo por um diploma! Até usar de meios pouco ortodoxos, isso não interessa a forma pela qual se obtenha. Assim foi que um jovem de Minas Gerais, com muito custo, diplomou-se em engenharia agrícola e seguiu para os Estados Unidos da América para um curso de especialização, e devido à demora no desembaraço de sua documentação, enquanto isso, para manter-se ocupado, passa a cortar cabelos de seus colegas, no que ganhava um dinheiro extra.Diante da aprovação de todos, foi estimulado a abrir, enquanto esperava o resultado para ingressar numa Universidade, um pequeno negócio de cortes de cabelos, num dos imensos edifícios de Nova York. Na primeira visita de um fiscal do governo, é-lhe exigido a licença e o diploma de cabeleireiro, que não tinha, e foi obrigado a matricular-se em uma escola para poder exercer a sua virtual e inata profissão provisória.Até hoje ele espera pela aprovação para a Universidade que não veio, e permanece satisfeito como cabeleireiro, ganhando dez vezes mais que um engenheiro agrônomo em seu país de origem.Acho que o diploma é importante na vida de certas pessoas, desde que tenham a capacidade para tal, de forma que concito a todos fazerem um curso em qualquer faculdade para obter o pergaminho sonhado. Qualquer curso secundário serve para prevenir-se, pois não se sabe o futuro que nos espera. Em sendo o caso de se ver com problemas com a justiça, em última análise, o diploma universitário poderá servir para logra-se uma cadeia de melhor qualidade, ao invés de uma masmorra fétida para criminosos comuns.É justamente isso o que tem ocorrido a inúmeros portadores de diplomas neste imenso Brasil.

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Doenças e placebos

(continuação de Vitaminas, para quê?)Muitos fabricantes de produtos alimentícios, aparentemente fiscalizados são protegidos pelas Vigilâncias Sanitárias, ostentando apenas na parede o papel do visto e recibo da mensalidade pagas, quando eles próprios são os veículos da propagação de muitas doenças do povo.Existem aqui no Nordeste, e talvez em todo o Brasil, “fabricantes” de um tipo de pipocas parecidas com “isopor”, acondicionadas em embalagem de plástico amarelo (indicando a cor que vai ficar o consumidor), que são contaminadas com bactérias ou bacilos de vermes, que atingem adultos e crianças. Isso é generalizado em fábricas de alimentos, pela falta de limpeza e higiene, e falta de cuidados também em açougues e matadouros públicos.A técnica de todos os fabricantes é sempre a mesma: contratam pessoas que ficaram famosas pelas suas aptidões naturais, possuidoras de um dom inserido em seu gene, como Pelé, Ratinho, Guga, Barrichello e outros ases famosos para incutir nos menos avisados, que eles são resultados de tais e tais medicamentos ou alimentos quando, ao contrário, são cúmplices de uma verdadeira panaceia. Onde está a ética dos Conselhos e Vigilâncias? É pura propaganda enganosa. Em que pese a fama e a honradez desses artistas, tenho-os, particularmente, como charlatães, no meu modo de ver as coisas.Lembro aos leitores, que as teorias, que ora apresento, não têm comprovação científica ainda, como também as vitaminas postas à venda no comércio farmacêutico. Embora digam que sim, elas não têm mostrado o efeito que afirmam ter, através de veículos “credenciados”, e com fins lucrativos, mantendo-se no comércio, pela proteção velada por meios pseudolegais, apenas com o objetivo de arrecadar mais, para o grupo ao qual pertence.Um dos fatores enganosos em que muita gente confia cegamente é o de que a pessoa deve se alimentar de muitas iguarias e em grande quantidade, para ficar forte e robusta, dando apenas, na aparência, essa sensação de vida saudável. Mas, aos poucos, o organismo vai acumulando energias não consumidas pelo trabalho ou pelo exercício. Indo notar o engano na velhice, acumulando as gorduras e radicais livres na corrente sanguínea, obturando, aos poucos, o fluxo sanguíneo às partes vitais, como veias do coração e do cérebro. Deve-se ser comedido no alimentar-se, comendo apenas o necessário.Essas teorias, igualmente são difíceis de assimilar como verdadeiras, pelo fato de que a vaidade e o egoísmo de cada um prevalecem antes da razão. Somente com o tempo,

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e isso acontece com quase todas as pessoas do mundo, vêm a enxergar tal processo, após certos acidentes de saúde, em que só o tempo será o seu mais fiel professor.Alimentar-se é nutrir-se com o necessário, e usufruir o que a natureza nos oferece em frutos da terra, do mar, água potável, ar e calor, em quantidades parcimoniosas. O nosso cérebro precisa de arejamento permanente pela circulação sanguínea e, se o sangue demora no estômago pôr mais tempo, para digerir o bolo alimentar de proporções excedentes, produz um hiato de consequências danosas a todo organismo. Precisamos de mais fluxo sanguíneo no cérebro e menos no estômago, é claro.Muitos animais irracionais nos ensinam, como por exemplo: um dos animais mais fortes que existe sobre a terra é o boi, que trabalha no árduo e sufocante arar da terra, sem se desesperar jamais, sentir fome nem sede, nutre-se apenas de capim, retirando dele todas as substâncias necessárias ao seu funcionamento. Seu peso corporal é muito superior ao dos humanos, é portador de todos os órgãos internos que possuímos, não apresenta sintomas de fadiga, stress ou distúrbios alimentares; é vegetariano por excelência. Já o leão, carnívoro, é feroz e indomável. Isso apenas para ilustrar, visto que eles sendo irracionais, e devido à alimentação, diferem-se no comportamento. Dos medicamentos que tomam, apenas, quando muito, vermífugos são aplicados para manter a saúde de suas carnes que serão inadequadamente alimentos para o homem. E muitos nem os tomam, transmitindo ao ser humano as suas sequelas. O ser humano, injustamente, apesar de necessitar de vermifugação, não tem esse privilégio, partindo daí a centralização de todo mal do ser humano.Pelo visto, a saúde dos povos está baseada, indubitavelmente, na SAÚDE PÚBLICA, que governantes não aplicam satisfatoriamente em seu favor, cometendo um crime de lesa-pátria, pela omissão, só comparado à Bomba de Hiroshima, na grande Guerra Mundial de 1938. A falta de saneamento básico é o tema incômodo que martela a consciência governamental, como um alarme permanente, com contagem regressiva, pronto a explodir a qualquer momento.As doenças existentes no mundo não evoluíram em quantidade, em comparação à evolução na qualidade dos medicamentos apresentados para comercialização nos estabelecimentos farmacêuticos. Apareceu a AIDS, o EBOLA, mas a volta da TUBERCULOSE está presente. Os remédios excedem em quantidade de espécies genéricas, similares e bonificados, ultrapassando a dezenas deles para um determinado tipo de enfermidade, muitos inócuos. Se existem fraudes visíveis a olho nu nos departamentos do governo, uma está localizada no setor de Saúde Pública ou Privada.Há poucas décadas, era o médico um simples operário e estudioso ser humano dos problemas de saúde, que contornava situações, não com remédios, mas com orientação, e cuja missão era curar ao invés do enriquecimento rápido, a não ser quando, fruto de seus estudos, descobrisse um processo de cura de grave doença. Às

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vezes não usufruía dele, deixando aos seus descendentes a sua fama. Hoje, tudo se processa de forma diferente, prevalecendo o ter em lugar do ser.Concluo dizendo que há mais remédios que doenças, distribuídos em quilômetros de prateleiras nas 100 mil farmácias do Brasil. Bilhões de frascos que formam o Arco Íris da fantasia medicamentosa das multinacionais, que dominam, omitindo a verdade das doenças existentes no mundo, que são eternamente as mesmas de sempre. Sob o pretexto de falsas descobertas, exploram a ignorância de muitos povos, pelo enriquecimento ilícito e criminoso.A doença primordial, que abre as portas de todas as outras, está sintetizada nas endemias vindas das águas poluídas, no campo e nas cidades, cujo medicamento simples e de custo reduzido está no saneamento básico e dos esgotamentos sanitários. Seu custo financeiro poderá parecer exorbitante hoje, mas amanhã será importante, mesmo que se fechem 80 por cento de gangorras de fundo de quintal, a pretexto de dar empregos escravo.Com o fechamento de fabriquetas de nomes exóticos de placebos inúteis, que corroem as nossas entranhas econômicas, deixando-as anêmicas, vulneráveis a definhamento das estruturas de um povo, todos serão recompensados pela rapidez de uma auto eclosão de eficiência, que irradiada em todas as direções do país, repercutirá até no exterior, na produtividade industrial, agrícola, no ensino, no aprendizado, no poder inventivo, na administração pública, nas éticas políticas e no patriotismo da nação, etc.Por que temem os governos constituídos em isso fazer, eliminando os Robins Woods “tupiniquins”, que impõem, como direitos adquiridos, um governo paralelo e a criminalidade, com toque de recolher, para vergonha nossa diante do mundo?

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Ensino experimental de sucesso

(Primeira Parte)

O ensino não foi uma invenção, como foi o avião, o telefone, o rádio, o gramofone, a geladeira, e outros inventos, como a máquina de escrever, que tiveram mudanças radicais de inovação excepcional. FOI POR NECESSIDADE DE SOBREVIVÊNCIA!O ensino continua sem evoluir. Um prédio com salas, com carteiras, um quadro negro e um professor sentado ou não, e uma mesa, ditando ensinamentos contidos em suas experiências, transmitindo aos alunos, sendo que, muitas vezes, poucos prestam a devida atenção.O aproveitamento, diga-se de passagem, não é elogiável, onde só uma pequena parte se beneficia desses ensinamentos, outra repete a mesma série e muitos alunos abandonam o curso antes do terminar. Por isso preconizo uma mudança radical no ensino, de uma forma geral, para que haja uma mudança no ser humano.AS INVENÇÕES NO MUNDO EVOLUÍRAM.O telefone de Gran Bell está hoje tão distante do original, que de longe nem se parece com ele. Quem dissesse, há alguns anos, que veria alguém telefonando em cima de uma bicicleta em movimento, seria tomado como ridículo ou maluco.O avião de Santos Dumont, a meu modo de ver, nunca diria que aquilo fosse um meio de transporte para longas distancias. Parecia-se mais com um trampolim de treinamento suicida, feito de bambus e fuselagem de seda importada da China. “O mais leve que o ar” foi tomado ao pé da letra. E mesmo assim ganhou prêmios com o seu 14 Bis na França. Foi preciso sair do país para terminar o seu projeto em um lugar de povo de mente arejada, onde recebesse os incentivos que precisava.No ensino, a evolução foi apenas “o ensino à distância” pela televisão ou pela internet, que já foi máquina de escrever do padre Azevedo, brasileiro da Paraíba. Por aí dá para se notar que no ensino precisa haver uma transformação radical, que transforme também o ser humano para melhor.

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(Segunda Parte)

É o que vou tentar explicar agora. O novo tipo de ensino, baseado no livro “O DOMÍNIO DE SI MESMO”, é um modelo antigo, mas sempre atual.Para começar, o ensino didático terá mudança, inclusive no homem, que mesmo ilustrado hoje, é corrompido pela convivência em grupos sociais, cheios de vícios e sem ética exigida pelas leis vigentes. As leis se tornaram obsoletas, diante da intensidade de vícios, que viraram crimes, hediondos.As leis precisam evoluir sempre, acompanhando a atualidade. Por falta de evolução no ensino hoje, que não acompanha a formação do indivíduo, esse, no convívio social, transforma-se e se corrompe (repito) por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais. Na maioria, dentro de casa. (Esta ideia poderá ser aceita, por certo número de leitores, e para atingir a sua unanimidade, levará alguns séculos). O importante é começar já, porque a criança tem um sistema auditivo sensível, e grande poder de gravar as conversas lançadas ao vento, que são captadas pelas ondas sonoras e caem nos ouvidos do recém-nascido.É na hora da amamentação que a mãe deve manter um monólogo circunspecto, ditando as expectativas para quando o filho(a) for crescendo. Assim deve ter início: em primeiro lugar gravar A ORAÇÃO DE BOAS VINDAS AO BEBÊ e colocar os fones de ouvido na criança, e fazê-la ouvir todos os dias, nas vezes em que for amamentar, ou no mínimo duas vezes por dia. Isso durante dois anos, no mínimo.

A ORAÇÃO DE BOAS VINDAS AO BEBÊ”“Sejas bem vindo a esta terra bendita em que tiveste a felicidade de nascer. Esta será a tua pátria, e chama-se BRASIL, onde encontrarás de tudo que necessitas para ter uma vida decente: carinho, amor, alimentação, agasalho, educação, paz, amizades e calor humano; terás um único objetivo: o de servir e retribuir à tudo isso, com estudos, trabalho e honradez, devolvendo com o teu esforço e dedicação em nome de teus pais e de tua terra que honrarás.Aqui encontrarão a dadivosa natureza que lhe oferecerá em abundância os frutos da terra, que deverás utilizar-se delas com parcimônia, conforme as tuas necessidades.Nunca desperdices o que a terra produziu e doou com tanta perfeição: nem as matas, nem os frutos, nem os animais, nem os pássaros, nem os rios, nem os peixes, nem os insetos, mantendo-os dentro de uma perfeita harmonia ecológica entre si, sem agressão ou violência. Aqui encontrarás muita água nos rios e cachoeiras e lagos:

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florestas, pássaros e animais silvestres que compõem a fauna e a flora que deverás zelar por eles, utilizando-as para as necessidades básicas, repondo-as com novo plantio, não se importando quem vem depois de ti, colhe-las, lembrando-se que não só a ti pertencem tais coisas, mas aos teus irmãos e a toda a humanidade. Terás como energia o alimento produzido por tua mãe e por tua terra – mãe, que a luz do sol sintetizará em teu ser, tornando-o cada dia mais forte e renovado e livre de doenças, a serviço de tua pátria e da família da qual vieste nascer. Em tuas veias pulsam a força da consangüinidade que impulsiona tua vida, a qual defenderá sempre!”DEPOIS, O MONÓLOGO COM SEU FILHO, TODO DIA É RECITADO.“Meu filho, quando cresceres, tu vais ser muito estudioso, e será um grande (escolhe então a profissão que deseja vê-lo investido) médico,advogado,engenheiro,atleta etc.)Enquanto a criança mama, a sua atenção está voltada para aquele ato, e está inconsciente, e esse diálogo é como se fora uma ordem.Quando chegar a idade, ele naturalmente, vai mostrando a sua vocação sugerida, e procurará o caminho escolhido pela mãe, mesmo que não tenha condições financeiras, a qual ele próprio se encarregará disso.A mãe deve ter o cuidado de não proferir lamentações, discussões queixas, dissabores, levantar a voz, próximo ao bebê em tom áspero.Prestem atenção no artigo seguinte, como se comporta o bebê no ventre materno e o que ele faz para nascer. A criança está determinada a crescer fisicamente e nada a impedirá, PORQUE ELE NASCERÁ PARA VENCER TODOS OS OBSTACULOS. O artigoSeguinte lhe dará uma idéia do que é o filho que está para nascer.

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(Terceira Parte)

O HOMEM É O DECATLO DA VIDAA força da vida talvez seja a menoscompreendida das forças da terra”Normam Cousins

A vida é um palco de representação teatral. Os cenários são naturais, e suas Foram feitos aos poucos, de vagar, e, o local onde se passam as cenas da estória – sempre repetidas-foi presenteado por Deus.Por sua vez, do interior uterino de onde foi gerado, o ser humano, é personagem de todas as estórias, e é onde o próprio Deus está presente!Para chegar até aqui, teve de lutar o homem acirradamente em sua presença praticando toda espécie de provas, apenas com a força da vontade, saiu-se vitorioso eliminando seus concorrentes, seus irmãos!Àquelas figurinhas iguais a ele, de rabinho comprido e cabeças de ovo não lhes amedrontou, e eis que, premido entre os mais fortes nas suas especialidades, após passar por todas as provas chega ao óvulo que é o pódio para receber os lauréis da vitória!Verificadas as provas constata-se que Aristóteles, ao proclamar os vencedores nas Olimpíadas, àqueles que demonstrassem maior pujança, força e resistência física, e que fossem capazes de promover a beleza e o desenvolvimento harmônico de todo o corpo: do salto a distância, 100 metros rasos, salto em altura, 400 metros com barreiras, salto de vara, e 1500 metros rasos,110m com barreiras, e lançamento de peso, de disco e de dardo Essas provas são realizadas em dois dias consecutivos, exigindo, portanto destreza e resistência física. O vencedor do decatlo é proclamado como o atleta mundialmente mais perfeito!O nosso personagem em foco tem que fazer tudo isso em apenas alguns segundos superando todas as provas! Considerando esse fato o ser humano tem grande força física e mental e que é submetido à modesta prova nas olimpíadas! Assim mesmo são raros os nomes que chegam lá.

Assim foi com o Dr. Manoel. Quanto ao Julio foi uma sugestão diferente, mas dentro do ensino de Couhé. A seguir contarei como foi.Dr.Manoel Luiz Neto Júlio Cezar de Oliveira Gomes(Médico) (Bacharel em Informática)

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Julio queria de presente uma máquina e escrever elétrica. E eu disse que lhe daria. Numa de minhas viagens a negocio em Recife, numa empresa que adquirira maquinário para minha fabrica, um dos funcionários recebeu de seu patrão uma ordem para datilografar um recibo para mim. Em poucos minutos o funcionário trouxe o meu recibo, me deixando admirado de tanta rapidez.Fiquei interessado em ver a máquina que imprimira aquele documento tão bem feito, sem rasuras, numa rapidez incrível! O rapaz fez-me uma demonstração rápida do funcionamento daquela máquina, que fiquei sabendo tratar-se de um computador.Era um computador CP500. Logo o rapaz me deu o endereço do revendedor. De imediato fiz o negocio e trouxe-o para casa e entreguei a Julio, explicando por alto a seu funcionamento. Para surpresa minha e dele o computador não funcionava como antes eu vira em Recife.Indignado, telefonei para a empresa, que ao receber a minha reclamação, disse-me que o funcionamento do computador seria necessário que o operador fizesse um curso para se adequar ao funcionamento da maquina. Como eu não tinha tempo para estudar, lembrei-me do nome do meu filho que era o dono de fato do computador, e mandei-o à Recife para se matricular uma escola especializada no asunto.Em alguns meses, durante as férias, concluiu o curso Básico e daí por diante nunca mais o vi, sem estar a frente de um computador. Por causa desse computador acabou indo estudar na cidade de Roanoke, na Virginia, nos Estados Unidos. De volta da America fez o vestibular na Universidade Federal da Paraiba, passando com boas notas.Muito próximo a sua conclusão do curso ganhou uma bolsa de estudos e foi pra o Japão, na cidade Matsuyama, com estagio na Universidade de La, durante um ano. Hoje trabalha no Brasil e sempre viaja a serviço para o exterior.

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For all – A indústria do nordeste

Quem foi violão, quem foi pandeiro no passado? Eles eram instrumentos condenados pela sociedade e só vistos em ambientes poucos recomendados, como por exemplo, o baixo meretrício. Esse tipo de preconceito sempre existiu através dos séculos.Como na estória de Machado de Assis, cujo título não me recordo agora. Andar em companhia de um violonista ou de um “pandeirista” era prenúncio de temeridade para qualquer pai de família.Hoje a evolução social até permite, o antes considerado mundano, iniciando pelas boates, motéis, ambientes noturnos e casas de shows, até chegar à vocação natural do nordestino, que é o FORRÓ, uma dança antiga exercitada pelos cabras de Lampião, nas missas e novenas da igreja Católica no Brasil.Aliás, esse nome tem origem inglesa, que é uma deturpação da expressão traduzida ao pé da letra: PARA TODOS = For All, ou simplesmente Forró.Assim consagrou-se a oficialização, do antes condenado e mundano, até constituir-se numa indústria próspera, que emprega milhares de pessoas, como emprega também, o jogo, antes condenado e tratado como contravenção.Nas igrejas, era permitida apenas a presença respeitável do órgão de sonoridade elástica, lembrando a cláusula medieval dos mosteiros. Repito: quem foi violão e quem foi pandeiro?

Proibidos nos ofícios ecumênicos das pequenas e grandes igrejas Católicas do mundo inteiro, eles estão lá presentes, acompanhando os hinos sacros, provando que estávamos enganados, utilizando ainda conceitos do Velho Testamento, onde o ‘Xenhenhem’ não tinha lugar, por não ter tradução, e ao pé da letra tinha um significado pejorativo e maledicente.Até que apareceu um Padre de nome Marcelo Rossi. A igreja Católica já havia nacionalizado o ofício do Latim para a nossa língua, e daí para os instrumentos antes proibidos no recinto da igreja entrar, tomando o lugar do sisudo órgão, foi um passo.Hoje, assistir a uma missa animada na televisão pelo Padre Rossi, é um show imperdível. É realmente uma festa para todos e só falta mesmo incluir o For All, para animar mais, que seria o Forró de Jesus.E isso não vai demorar muito, a considerar a evolução, veremos em pouco tempo, as Rossinetes acompanhando a música, como nos programas de Chacrinha, Faustão ou Raul Gil.Luiz Gonzaga jamais imaginou que o seu ‘baião’ fosse dar origem ao Forró, consagrado em todo o nordeste brasileiro. Caruaru, Campina Grande e Patos, legiões

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de “forrozeiros”, reúnem-se para venerar seu nome, elevando aos céus brasileiros a nova indústria que deu lugar à cultura ‘’algodoeira”, transformando-a em indústria perene, sem fumaça, com certeza.

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Imaginação, uma planta de ideias

Quando milhares de leitores, em 1865, puseram seus olhos no romance de ficção do escritor Jules Verne, pensaram que ele estivesse no limiar de uma loucura, quando antecipou com precisão os conhecimentos tecnológicos confirmados 100 anos depois pelas futuras gerações. A odisseia dos astronautas russos e americanos coroou essa antevisão, para nosso espanto e admiração, de quanto nossos pensamentos podem viajar pelo desconhecido tornando-se realidade.Por isso, nunca devem ser descartadas as ideias que, por ventura, muitos escritores possam veicular, por serem absurdas e taxadas de maluquices.A criação do Universo, devido a sua grandiosidade é atribuída a Deus. Criando o céu, a terra e os astros, completando a sua obra encheu a terra de todas as coisas que conhecemos, incluindo um casal da raça humana, feita à sua imagem, quando descansou no sétimo dia, por um instante.Como se sabe, um instante para Deus é uma eternidade para o homem, e foi aí nesse hiato, que começou toda a confusão, e chega aos dias de hoje sem a paz primitiva e desejada por ELE, com o aviltamento daquele paraíso onde reinaria, sobretudo, a paz.Passados mais alguns instantes, Deus arrependeu-se de ter criado o homem, mandando o dilúvio e, abençoando Noé, encarrega-o de uma nova posteridade. A embriaguez não o afasta de sua missão pós-dilúvio, cuja história passa por Caim e Abel até chegar à história de José no Egito, quando salva seu pai e seus irmãos, iniciando-se o Êxodo, administrado por Moisés.Moisés recebe de Deus a incumbência de guiar seu povo à terra prometida, mesmo se sentindo culpado pelo crime de ter sido morto um egípcio e enterrado no deserto. A muito custo e trabalho, entrega-lhe as leis básicas dos mandamentos, que não foram inscritas na rocha marmórea da consciência do povo Hebreu, e sim, numa simples pedra chamada, as Tábuas de Moisés, quando deveria tê-las gravado na memória do cerebelo de cada habitante da época, se assim o desejasse, permanecendo-as ali, indeléveis, até os dias de hoje, por hereditariedade.A humanidade chegou, mesmo assim, após séculos, a um estado de insanidade e beligerância, onde a inteligência é subestimada pela esperteza, orientada por leis de antigos testamentos, que não condizem com as filosofias ditadas por Deus.Ele enviou um SALVADOR para a humanidade, seu filho unigênito, que não tinha ligações carnais com nenhum dos personagens bíblicos, embora tivesse como pais afins, José e Maria, que ainda traziam resquícios de uma educação atribulada e, quatro mil anos após, procurou dar a entender que os caminhos trilhados pela humanidade, até então, não eram bons e tinham desaguado no oceano de iniquidade.Jesus era um novo homem, concebido sem pecado original, nascido de uma virgem, e

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chegava com todo gabarito, para colocar em ordem o universo humano, e por ser um enviado do Criador, estaria apto a concretizar o desejo de Deus. Como se tratasse de um filho do Onipotente, trazia as boas novas com filosofias diferentes e falava através de parábolas, o que dificultou ainda mais a sua compreensão: tornou-se um pregador, e muito jovem ainda discutia com os doutores as novas leis, perdoando os pecadores, obrando milagres e curas, quando o cognominaram de Rei. Imbuído dessa autoridade, trata de expulsar os exploradores do templo, o que não agradou os fiscais de ideais farisaicos.As suas mensagens não foram compreendidas, culminando com a inveja de alguns seus patrícios e políticos que se viam prejudicados, e o entregaram ao governador Pilatos, através de um dos seguidores, por nome Judas, que por dinheiro entregou-O a um subordinado do Imperador César. Ele decidiu condenar Jesus, com receio de perder seu posto, devido às pressões da opinião pública e, lavando as mãos, entre outros acontecimentos que todos nós já conhecemos, condena-O à crucificação em meio a dois ladrões comuns, citados no início dessa história. Agora em nossos dias, a preferência por Barrabás é tradicional, contínua e perene.O interessante de tudo, é que os algozes de JESUS, que eram italianos, são hoje, exatamente os exploradores do seu cadáver e da própria história da qual eles foram os protagonistas, através de uma multinacional, supostamente divina, deixando na terra do seu nascimento (Israel – Palestina) o resquício de habitantes oriundos da Babel, que se espalhara pelo mundo, ainda sem se entenderem bem.Ainda é dessa origem os traços sanguíneos de uma raça mal formada há milhões de anos, a permanência na região de uma guerra fratricida e sem fim.

A prova é que nesses dois mil anos de uma hegemonia religiosa, supostamente idealizada por Deus, através de Jesus, obtida a duras penas, passando por guerras sangrentas e mundiais, guerras santas e Santas Inquisições, o mundo está cada vez mais sucumbindo ao caos, em não absorver os ensinamentos preconizados pelos enviados de Deus, de nomes bíblicos: Noé, Moisés, Jacó, Abraão, Davi e Jesus Cristo, apesar de cultuarem ecumenicamente uma literatura bem ordenada (Bíblia) não tiveram formatados nas mentes de seus seguidores o bem e a paz pretendidos. Apesar de tudo, o mundo continua como antes: de Noé a Jesus num espaço de milhões de anos, ou quiçá, em pior estado de fome e sede de espírito.É com essas observações de evidências irrefutáveis e sem respostas convincentes, e com a certeza de que o Criador não enviará outro salvador, muito embora digam que Ele ressuscitará, que me lanço no propósito de sugerir que o mundo seja salvo da destruição, começando por uma educação diferente: a formatação do ser humano, através da cibernética, começando ainda no berço de origem, por meios ainda não experimentados por ninguém.

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Corro o risco de, a partir desse instante, ser a repetição messiânica de uma crucificação reprisada, pela paz que a ideia alcançaria, em prejuízo de muitos que usufruem da desordem reinante, da continuação da exploração dos templos.Em primeiro lugar, muitos governos ditos democráticos passariam a me olhar com desconfiança, como no tempo de César e das ideias farisaicas: as religiões não teriam mais sentido e, consequentemente, as profissões tradicionais, como advogados, juízes, policias, exércitos e indústrias de armas bélicas, indústrias químicas e farmacêuticas com a finalidade de pretensos bem estar social. Fóruns, presídios e cárceres, hospitais, escolas, e professores seriam substituídos por novos educandários, toda essa gente começaria a perseguição para crucificar o autor da ideia e de seus seguidores.Concluo que a Paz de que tanto falam, caso continue a maioria em oposição a ela, torna-se inexequível e utópica, e o mundo será assim desordenado e inconsciente em nome do emprego de seus habitantes. A Paz alcançada seria o céu por antecipação. Isso, o próprio Deus conseguiria se o desejasse firmemente, sem a nossa participação, desde o início da criação do Mundo.

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Jesus, um perfil inconfundível

Uma adaptação de José Luiz GomesExtraído do livro O MUNDO DE SOFIA, DE JOSTEIN GAARDER.

Senhores:Espero que possam me acompanhar nesta adaptação intelectual e filosófica, partindo de uma pessoa com cultura média, digamos cultura de almanaque, sem a pretensão de aparecer. Sou apenas esforçado, no sentido de tornar-me um pseudojornalista, e nada mais.“Há duzentos anos antes do nascimento de Jesus, outros profetas já haviam anunciado que o Messias prometido seria o redentor de todo o mundo”. Ele, não apenas libertaria os israelitas do jugo do outros povos, mas viria para redimir todos os homens do pecado, da culpa e também da morte.A esperança de uma redenção neste sentido da palavra, já havia se espalhado por todo o mundo helenístico. E, então aparece Jesus. Ele é o único que aparece como o Messias prometido, como muitos outros, também ele usa as expressões “Filho de Deus”, “Reino de Deus”, “Messias” e “Redenção”. Assim procedendo, Jesus alinha-se às antigas profecias, Ele vai para Jerusalém e se deixa aclamar pelas massas como o Salvador do povo. Desta forma, ele retornou à antiga tradição dos reis, entronizados, através de um típico ritual de acesso ao trono. Jesus também se permite ser ungido pelo povo. “É chegada a hora” disse ele. “O Reino de Deus está próximo”.É muito importante gravar todas essas coisas, Mas o mais importante vem agora: o que diferenciava Jesus dos demais profetas que diziam ser o Messias era o fato de ele admitir publicamente que não era um comandante militar ou político. Sua tarefa era muito maior. “Ele pregava a redenção e o perdão e por isso ele podia caminhar por entre as pessoas e dizer abertamente:” “Teus pecados estão perdoados” e dizer abertamente essas coisas era algo jamais visto. Por essa razão os “escribas”, trabalharam por “debaixo do pano” no processo de acusação de Jesus.Vou tentar ser mais exato: Muitas pessoas esperavam por um Messias que restaurasse o Reino de Deus sob o rufar dos tambores e ao som de trombetas (quer dizer a ferro e fogo). A expressão “Reino de Deus” está presente em todas as pregações de Jesus, só que num sentido muito mais abrangente. Jesus dizia que o “Reino de Deus” era o amor aos semelhantes, a compaixão pelos fracos e o perdão para todos os que tinham errado. Então aparece Jesus, vestindo uma túnica e calçando sandálias, e diz que o “Reino de Deus” ou a “Nova Aliança” significa “Amar o próximo como a ti mesmo”. E mais ainda: Jesus disse que devemos amar nossos inimigos e que, quando eles nos

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esbofetearem, não devemos lhes pagar com a mesma moeda, mas “oferecer-lhes a outra face” E que temos de perdoar, não sete vezes mas sete vezes setenta.Através dos atos de sua própria vida, Jesus também mostrou que não considerava indigno o ato de conversar com prostitutas, funcionários corruptos e inimigos políticos do povo. Mas ele vai mais além: diz que um perdulário que gastou todo o dinheiro que herdou, ou um funcionário do Estado que se apoderou de dinheiro público será visto por Deus como um homem reto e justo, bastando para isso que se volte para Ele e Lhe peça perdão. Tão generoso é Deus na sua misericórdia.Mas ele vai mais além ainda. Senhores, é preciso que vocês gravem bem isso: Jesus disse que esses “pecadores” eram mais retos aos olhos de Deus — e, portanto, mereciam mais o seu perdão — do que os irrepreensíveis fariseus, orgulhosos de sua própria excelência.Jesus enfatizava que nenhuma pessoa pode obter, ela mesma, a graça de Deus. Nós mesmos não podemos nos redimir (como acreditavam muitos gregos). No Sermão da Montanha, quando Jesus estabelece seus rígidos princípios éticos, ele não o faz apenas porque quer mostrar a vontade de Deus. Ele também quer mostrar que nenhuma pessoa é reta perante os olhos de Deus. Isto é, a graça de Deus não tem limites, mas somos nós que temos de nos voltar a Ele e Lhe suplicar o perdão através de orações.Jesus foi um ser humano extraordinário. Ele soube usar de forma genial a língua de seu tempo e deu a conceitos e palavras-chaves antigos um sentido novo, extremamente ampliado. Não é de admirar, portanto, que ele tenha acabado na cruz. Sua mensagem radical sobre a redenção dos homens ameaçava tantos interesses e posições de poder, que Ele tinha de ser eliminado.Quando falamos sobre Sócrates, vimos o quanto pode ser perigoso apelar à razão das pessoas. No caso de Jesus, vemos como pode ser perigoso exigir dos outros um amor assim tão incondicional pelo próximo e uma capacidade de perdoar igualmente incondicional. Ainda hoje vemos como nações poderosas ameaçam desmoronar diante de exigências simples tais como paz, amor, comida para os pobres e anistia para os inimigos do Estado.Vocês ainda devem estar lembrados de como Platão ficou furioso com o fato de o homem mais justo de Atenas ter tido de pagar sua conduta com a própria vida. Para o cristianismo, Jesus foi o único homem justo que viveu. Não obstante, foi condenado à morte. Para o cristianismo, portanto, ele morreu pelos homens. E “sofreu no lugar dos homens”, como se costuma dizer: Jesus foi o “servo que sofreu” e que tomou para si toda a culpa da humanidade, a fim de nos reconciliar com Deus e nos salvar de Seu castigo.

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Movido à miséria

Andando a pé, a gente vê melhor o crescimento da cidade, a sua movimentação, o desenvolvimento e crescimento na vertical e horizontal do corpo físico que surge do chão, como se houvesse sido plantado e brotado, e como sementes germinadas suas edificações. Fico a imaginar como pode isso acontecer. Se em volta da cidade, olhando-se da torre da igreja Matriz, não se vê nenhum tipo de agricultura perene que possa servir economicamente de sustentação, nem tão pouco são vistas indústrias que transformem produções agrícolas em objetos de consumo. As nossas indústrias são silenciosas e sem chaminés fumarentas, e procurando-as, encontramos uma estatal municipal que é a Prefeitura Municipal e outra que é a Faculdade Francisco Mascarenhas.Vejo também inúmeros salões fechados de comércio mal sucedido, que anunciam no frontispício o “ALUGA-SE”, na espera de alguma nova e esperançosa ideia. Aproveito para fazer uma reportagem e fixá-la no papel, para posterior publicação em algum jornal. Os jornais estão cheios de escritores se oferecendo; uma mercadoria aviltada pela oferta da grande quantidade de matérias. É a cultura inflacionada pelo advento da informática que corrige o ch por xis e colocando o M antes do P e do B, aparecendo uma tarja vermelha anunciando o erro.Visito inicialmente o mercado. Inúmeros braços cruzados, típico das crises e os donos a lamentar a falta de compradores. As casas lotéricas apinhadas de apostadores com um único objetivo: sair da crise enriquecendo-se. Passo nos bancos, filas enormes de aposentados para receber seus minguados salários de “pé na cova”, que tem destino certo: pagar prestações de dívidas feitas no comércio. É chuva na roça dos comerciantes, para pagar a duplicata “pendurada” no cartório.Os consultórios médicos apinhados de gente. produzem para as farmácias a matéria prima de doentes, que movimentam a indústria farmacêutica ávida por dinheiro.Passo nas funerárias e não vejo ninguém. Será que a crise também se abateu por lá? Alegro-me por isso, e ao mesmo tempo aflijo-me ao passar pelo fórum: o edifício construído há alguns anos, projetado para uma pequena cidade, não comporta mais a demanda e fico a pensar: quantas estórias têm para contar aquele povo que se comprime à espera de atendimento? O juiz (apenas um para tender) a registrar as queixas de cada pessoa sequiosa de justiça. Sim, nada mais que isso faz a justiça.Quantos crucificados estão ali vivos, condenados ou absolvidos por um Pilatos de plantão, repetindo a história que continua assim em todo o mundo.De cada cabeça uma história de suas razões, daria para encher páginas e páginas de jornal, represados, formando um oceano de lamentações: de fracassos e de vitórias do

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dia a dia de uma cidade movida à miséria.

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Nascemos prontos para vencer

O HOMEM É O DECATLO DA VIDAA força da vida talvez seja a menos compreendida das forças da Terra.

Normam Cousins

A vida é um palco de representação teatral. Os cenários são naturais e suas montagens datam de séculos.Foram feitos aos poucos, devagar, e o local, onde se passam as cenas da história – sempre repetidas – foi presenteado por Deus.Por sua vez, do interior uterino de onde foi gerado, o ser humano é personagem de todas as histórias e é onde o próprio Deus está presente.Para chegar até aqui, o homem teve de lutar acirradamente em sua presença, praticando toda espécie de provas e apenas com a força da vontade saiu-se vitorioso, eliminando seus concorrentes, seus irmãos!Aquelas figurinhas iguais a ele, de rabinho comprido e cabeças de ovo não lhe amedrontou, e eis que, premido entre os mais fortes nas suas especialidades, após passar por todas as provas chega ao óvulo, que é o pódio para receber os lauréis da vitória!Verificadas as provas, constata-se que Aristóteles, ao proclamar os vencedores nas Olimpíadas, aqueles que demonstrassem maiores pujança, força e resistência física, e que fossem capazes de promover a beleza e o desenvolvimento harmônico de todo o corpo: do salto a distância, 100 metros rasos, salto em altura, 400 metros, salto de vara, e 1500 metros rasos, 110 metros com barreiras, e lançamento de peso, de disco e de dardo. Essas provas são realizadas em dois dias consecutivos, exigindo, portanto destreza e resistência física. O vencedor do decatlo é proclamado como o atleta mundialmente mais perfeito!O nosso personagem em foco tem que fazer tudo isso em apenas alguns segundos superando todas as provas. Considerando esse fato, o ser humano tem grande força física e mental e que é submetido à modesta prova nas Olimpíadas. Assim mesmo são raros os nomes que chegam lá.Demonstrada a capacidade de vitória exercitada para nascer, e se aqui fossem aplicadas na sua totalidade nas Olimpíadas, seriam, por certo, todos os viventes vencedores em potencial, desde que foram anulados os fracos, que sepultados na primeira prova já mencionada, não mais existem.

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É incrível de se notar, assim mesmo, quanta gente vencida pela falta de crença em si mesma e nos seus semelhantes, se antes, fora demonstrado, o seu valor, quando vencera a luta principal de sua vida: a sua chegada ao mundo.Mesmo assim, ainda lhe restou nas entranhas o resquício do orgulho, da indiferença, da maledicência, da prepotência e sobre tudo da discriminação insidiosa.É necessário que ele próprio vença esses obstáculos, para chegar, outra vez, à presença do Criador de onde partira como vencedor absoluto e inconteste, na prova do DECATLO DA VIDA!P.S. Se podemos vencer, ao nascer, o decatlo da vida em ambiente tão exíguo, logo, estimulados por métodos disciplinares venceremos todos os obstáculos.

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O analfabeto total

A notícia da pretensão do novo Ministro da Educação em acabar com o analfabetismo em nosso país soou em meus ouvidos, como ousada, como se isso fosse uma coisa fácil de conseguir. Sabemos, não de ouvir dizer, que raramente algum plano brasileiro, a partir de governos, até o momento deu certo. Toda equipe do governo que se inicia, escolhida dentro dos partidos da base governamental a princípio, até prova em contrário, é da melhor estirpe. Embora sejam seus componentes completamente desconhecidos de feitos práticos ou de literaturas publicadas em livros, premiados no país ou no exterior, dariam um alento de esperança a qualquer um de nós por declarações desse tipo.Já foram passadas em nossas vistas as derrocadas experiências de tantos Ministros, que me custa a crer que isso seja possível.Desde a vinda dos Jesuítas, que iniciaram tão bem a nossa educação por duzentos anos, até serem expulsos sem delongas para seu país de origem, Portugal. No espaço de quase quatrocentos e cinquenta anos, a nossa educação tem obtido poucos progressos visíveis e este seria a nossa principal vitória no setor. Acabar com o analfabetismo seria o mesmo que desejar acabar com a fome que também foi prometida pelo Ministro José Graziano.De minha parte, como autodidata e estudioso, falta acrescentar ao nosso vocabulário a palavra “ANALFAVORISMO”, palavra essa originada do latim [Do lat. -vorus, a, um < lat. vorare, 'comer', 'devorar'.] Analfa + vorus + ismo.Elemento complementar:

1. = “que devora”, “que come”: carnívoro, frutívoro, herbívoro, piscívoro e outros positivos. Em contradição: analfa = ignorante + vorismo+ que come.Qualquer cavalo, não o ministro argentino da economia. Cavalo mesmo, – sabe do valor nutritivo dos alimentos que seu organismo necessita para nutrir-se bem, e gerar a força que produz seu trabalho árduo, sem extenuar-se à fadiga. Isso é real, sem nunca ter frequentado uma escola, por ser irracional. E onde aprendeu essas coisas de nutrição? Quanto a nós humanos, mesmo o alfabetizado, por tradição de ignorância familiar, não tem essa aptidão e sofre da precariedade que não é peculiar aos irracionais: falta-lhe uma coisa preciosa que se chama INSTINTO.

Mesmo sem ter o dom da comunicação verbal, qualquer um sabe por tradição da raça, que determinado vegetal tem tais valores energéticos e qual é a sua quantidade exata a ingerir, para eliminar qualquer distúrbio no funcionamento do seu organismo. Sabe “calcular” o valor “cientifico” da “beldroega” um excelente vegetal nutritivo para

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animais e os humanos; desprezamos a palma forrageira e exportamos toda a soja que produzimos para o Japão e China, a preço de banana, justamente por não sabermos o seu valor nutritivo.

Francamente, doutores brasileiros. Temos mesmo, é que aprender primeiro a comer, para depois tentar acabar com o analfabetismo. Se isso não for possível tentemos conversar com o cavalo. Repito: não, o argentino, mas com o cavalo em pessoa, que sabe muito bem dos valores nutrientes de todas as ervas: dos cactos ao capim-açu, passando pela beldroega até chegar à palma forrageira e a soja. Agora, daqui por diante, em fome não se fala mais neste país!MORAL DA ESTÓRIA: “AO PERSISTIREM OS SINTOMAS PROCURE O VETERINÁRIO.”

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O estudo das virtudes

A alfabetização é a aspiração do ser humano sensato. É isso que abre os horizontes do individuo cego, que está sem o verniz que lustra seu espírito, desasna sua mente, como a lhe retirar as vendas que obturam sua visão. Isso é evoluir.

O homem sem letras é como um bloco monolítico, que esconde nas suas entranhas o sábio petrificado, hermético e aparentemente inútil. Vemos desabrochar diante dos cinzéis rutilantes dos mestres, que aos poucos fazem aparecer os sinais do sábio, que está dormente, emergindo dele, ao final, surge de seu pequeno cerebelo de onde se jactam as ideias salvadoras.Armazenam-se em sua memória enciclopédias, cálculos matemáticos os mais intricados e de inúmeros tipos, filosofias de todos os naipes, tornando-o um poliglota para ser compreendido ao vivo. Está pronto o homem, com um currículo invejável. Se formado em Universidade, na especialidade de certos setores da atividade humana, como general da armada, no comando dos campos de batalha, a finalidade é ordenar que mate o próximo. E, usufruindo a paz, todo estudo serve apenas para fazer ou receber “continências” (cumprimento militar que consiste em, de pé, com o busto ereto e os calcanhares unidos, fletir o braço direito e, com a mão espalmada, tocar com as pontas dos dedos à extremidade direita da pala do quepe, ou ponto correspondente, nas demais coberturas de cabeça e, em seguida, baixar a mão, encostando-a na coxa.) Nada mais inútil.Se ordenado sacerdote, entre os estudos exigidos, acrescentam-lhe estudos especiais e teológicos, com aprimoramento de doutorado em Roma, apenas para alguns atos ecumênicos, litúrgicos, que em caso de necessidade pode até o sacristão ou pastor substituí-lo, sem diminuir a solenidade, que é tão simples como aspergir água benta aleatoriamente entre os fieis, cantar hinos ou fazer mesuras: o sinal-da-cruz sobre (pessoa ou coisa), recitando certas fórmulas litúrgicas, para consagrá-la ao culto divino ou chamar sobre ela o favor do Céu; abençoar. Nada mais desnecessário.

Se advogado causídico, promotor ou juiz, além dos estudos especificados, acrescentam-lhes a filosofia da justiça em todas as suas formas: a faculdade de julgar segundo o direito e melhor consciência das causas. Formado, é paramentado com toga, lhe alfinetam um broche de uma balança com o fiel na vertical significando a sua imparcialidade incondicional. Acontece que existe aí dois polos a questionar: acusação e defesa; nessa peça está o corpo de jurado composto de pessoas simples e semianalfabetas, enquanto cada um dos cidadãos que compõe o tribunal do júri, que é juiz de fato, é quem vai julgar o réu. Pura pantomima!

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Para o individuo obter uma carteira de motorista, já é um pouco mais complicado: precisa exames de direção, psicotécnico, leis de trânsito além de entender do complicado mecanismo do veículo. Mesmo assim, somos campeões mundiais de acidentes de trânsito. Nossos Generais não se houveram bem em passado recente, nossa justiça engatinha a passos claudicantes na punição de bandidos do crime organizado e os presidentes “diplomados” não obtiveram sucesso até agora. Nada mais ridículo!Nas demais vocações é difícil encontrar seres humanos virtuosos, baseados no princípio divino o qual lhes é atribuído, havendo dentro de si um hiato de consciência profundo, onde a ambição, a vaidade, o preconceito e o orgulho de si mesmo, em saber pertencente a um grupo de animais, mas racionais.

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O homem do terno branco

Quando jovem, assisti a um filme, que só hoje vim compreender o seu desfecho, cujo enredo é ainda muito atual. Era a história de um homem que inventara um tecido, que apesar da cor branca, tinha a propriedade de não se sujar, não se amassar, e indelével permanecia: não desbotava, e o que era mais interessante, não tinha fim.Ele simplesmente mantinha-se sempre novo, como se estivesse saído da loja naquele dia. Era a última palavra definitiva em tecido, e a sua procura era muito grande. Havia fábricas em todo o mundo.As consequências desse invento logo se fizeram notar, quando outras fábricas, que não usavam aquele processo, vieram a fechar suas portas devido à preferência mundial por tal produto, provocando um desemprego nunca visto. Até o grupo que dispunha da patente do invento, após saturar o mercado e sentir esvaziar o consumo, provocando fechamento e dispensa de operários, se preocupou com esse sucesso inusitado.As tinturarias acompanharam a débâcle, seguidos pelas lavadeiras. Os alfaiates, a indústria de confecções, as fábricas de linhas e de sabão, as fábricas de ferro de engomar, a falta de consumo de muitos insumos da indústria química e fibras usadas em tecelagens, que alimentavam essa cadeia consumista, e uma sequência de transtorno se estabeleceu no mundo, de forma que, começaram as reclamações promovendo atos públicos em comícios, para não só parar com tal fábrica como também seu inventor ser preso como um malfeitor.Esse invento nos dias de hoje e atribuído à informática, que devagar foi tomando o lugar de muitos empregos, simplesmente pela praticidade do computador, como pode ser observado em todos os setores da atividade humana.Jesus Cristo, com o seu advento, desejava transformar, também, o mundo daquela época, que pelo Velho Testamento vivia no limiar de uma catástrofe iminente, iniciado em Gênese e que estava próximo do Apocalipse. Cristo mostrou que era possível transformar o Mundo, com suas palavras de perdão, bondade, o jejum, orações e seus exemplos, contidos no Novo Testamento. Quando logo perceberam que sairiam prejudicados, os fariseus e cobradores de impostos trataram de condená-lo, crucificando-o.Como se vê pela história, o mundo tem que ser como é, pois toda iniciativa para consertá-lo terminará sempre no holocausto de alguém, como na estória do Homem do Terno Branco e no Homem de Nazaré. Só escapará, talvez, o Bill Gates, o Homem do Computador, por certo.

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O professor e o barbeiro

O professor é a coluna mestra da nacionalidade, é a luz e o caminho de uma nação. Merecedor de todo o respeito e veneração por parte da sociedade. O dinheiro não é o fim da vocação, mas, um meio de sobrevivência digna daquele que abre o caminho, desasna, forma, talha educa, informa uma nação.É ele quem faz o Presidente, o médico, o cientista e o próprio professor, transmitindo-lhe todo o cabedal de experiências que são retransmitidas aos nossos filhos, netos e bisnetos de geração em geração.Por que negar ao professor o direito sagrado de ser o guardião de nossas riquezas? Por que não depositarmos tudo o que possuímos em suas mãos? Garanto que não terá tempo para gastar em coisas fúteis o pecúlio amealhado com o suor do seu trabalho. Os professores também têm filhos e desejarão educá-los como toda a nação o faz em igualdade de condições. Seria incongruente saber que o filho de um professor não pôde estudar, porque seus pais não ganhavam o suficiente para educá-los, alimentá-los, vesti-los e, sobretudo, ser o seu sucessor para a nossa alegria.Vemos inúmeras profissões bem remuneradas. Não sou contrário a que todos vivam bem financeiramente, porém há certas profissões que não exigem nenhum esforço intelectual, como a do barbeiro: com apenas uma tesoura e um pente, como ferramentas, é hoje a profissão melhor remunerada do país. Em toda cidade isso é evidente e ninguém poderá negar, conheço inúmeros profissionais dessa classe que possuem carro e casa própria, muitos deles carros novos e mansões e são reputados e respeitados pela sociedade, ganhando além de muito dinheiro, fama. Eles exploram um sentimento do ego individual: a vaidade de se tornarem menos feios aos olhos de quem os vê.Enquanto o professor que martela a pedra bruta, esculpindo a ignorância para iluminar os horizontes, o barbeiro apenas corta cabelos esculpindo uma imagem que permanece por alguns dias, mas que retorna a sua origem fantasmagórica do primitivo homem, que existe em seu ser.Há uma diferença muito grande entre os dois, para apenas um deles ser distinguido com a remuneração especial e o outro relegado a sua própria sorte.Acontece que muito embora, haja uma relativa afinidade entre eles, porque ambos trabalham para fazer as cabeças de uns e de outros, sendo que o professor as faz por dentro, atingindo o que há de mais sagrado no ser humano que é a personalidade, esculpida com toques sublimes, injetando luz, saber, justiça; o barbeiro as faz também, mas por fora. Por isso, o nosso país encontra-se na situação que se apresenta quase que irreversível,

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a não ser que sejam tomadas providências urgentes nesse sentido. Até agora as privatizações realizadas e as que estão prestes a se realizar, demonstram uma confissão de incapacidade administrativa, como efeito retardado de uma incompreensão latente em nossos administradores, parecendo até que aqueles ensinamentos recebidos foram feitos por professores “barbeiros”.

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O Salvador reciclado

Não há dúvida de que o nosso presidente está evoluindo internacionalmente em tão pouco tempo. Dá para se sentir esse progresso e pode-se equacionar mentalmente por qualquer pessoa, mesmo com pouca instrução, que ele está no caminho certo. Em pouco menos de um ano já percorreu meio mundo, indo a lugares nunca antes visitados por seus antecessores, onde tem logrado causar as melhores impressões.Vale considerar que nessas viagens colheu frutos, dando a impressão de ser um predestinado homem enviado por alguém muito poderoso, ou seja, um “Jesus” reciclado.Nesse sentido, a imitação confunde-nos, para acreditarmos que se trata de uma pessoa normal, de grande conhecimento em todos os assuntos, mas nem de longe tem as características físicas do iluminado Jesus.Ele é gordo, não usa cabelos compridos, é casado, tem filhos e só anda de avião, pela necessidade que tem de alcançar grandes distâncias mais velozmente.Faz oração também por parábolas, e acertadamente diz coisas novas, e sua filosofia é baseada no perdão e na justiça.Há dois milênios, “através dos atos de sua própria vida, Jesus também mostrou que não considerava indigno de si mesmo conversar com prostitutas, funcionários corruptos e inimigos políticos do povo. Mas ele vai mais além: ele diz que um perdulário que gastou todo dinheiro que herdou, ou um funcionário do Estado, que se apoderou de dinheiro público será visto por Deus como um homem reto e justo, bastando para isso que se volte para Ele e lhe peçam perdão”. Tão generoso é Deus na sua misericórdia.O presidente tem amizades com as mais polêmicas autoridades nacionais e do mundo, e desde que seja do interesse do país, não tem preconceitos à maneira de ver o regime político, sua cor e suas tradições religiosas. Dessa forma vem conquistando a simpatia, internamente e externamente, chegando a provocar ciúmes de políticos nacionais ‘’diplomados’’ com títulos em Universidades estrangeiras.

Ele tem a natureza democrática por excelência hoje, quando antes parecia ser necessariamente um “revolucionário”, posição que defendia sempre e pela qual se elegeu. Assim, caso possa completar a sua tarefa sem incidentes de nenhuma natureza, colocará o Brasil, pela evolução que atingirá, no cenário mundial, em pé de igualdade hegemônica com os EE.UU, dentro do hemisfério o que resultará com certeza no confronto de potências!Até ai tudo bem.

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O pior seria que nesse “confronto”(sic) o Brasil viesse a ganhar a guerra, indesejável e temerosa, contra a maior potência bélica da atualidade e tendo que sustentar americanos com whisky e caviar, enquanto não pode fazer isso, apenas com arroz, feijão e cachaça com os brasileiros, embora tivesse tentado com o programa da fome zero.

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Opinião sobre economia mundial (por quem não entende de economia)

- O ideal seria limitar os lucros da classe empresarial, que contabilmente escriturado, colocaria o contador sob juramento, que de protocolar o faz, agora assumiria isso, sub júdice. A importância do contador na vida pública de um país é tão necessária como a de um médico, de um engenheiro, de um juiz que tem conscientemente de obedecer às leis naturais da física, química e da matemática, e necessariamente às leis do país.

Esse negócio de promover aumento de salário parece-me um jogo que só interessa aos empresários, para justificar seus lucros com esses aumentos, atingindo seus objetivos e promovendo a rotina inflacionária, como uma rosca sem fim.Acontece que o salário de R$ 510,00 é suficiente e na medida certa para atender à todas as necessidades básicas do trabalhador. Para que aumentá-lo? Esse é o jogo dos empresários: criar confusão para promover a inflação. Não se justifica, pois, tão altos salários para o Presidente, Deputados, Senadores e Ministros: 1000 salários é demais!Isso é uma ameaça à estabilidade política da nação.Continuam me perguntando: – E o desemprego? E eu respondo que ele é resultante da acomodação da estabilização financeira. O errado em nosso país é que pretendemos ser uma nação igual aos Estados Unidos da América do Norte, sem nenhum esforço, como algo caído do céu. Imitamo-lo em tudo o que não é culturalmente bom para nós. Os trejeitos, as roupas, os modismos, os embalos, resultado da influência do cinema que perdurou durante décadas, ainda está arraigada na maioria de nossos habitantes. Se olharmos para nossa história, verificaremos que nossas conquistas foram mais por meios jurídicos que por batalhas campais. Poucos sabem que nossa independência foi uma negociata familiar e que o quadro apresentado, representando a mesma, não retrata a verdadeira história do acontecido.

Somos uma nação poderosa em termos de território: 8 milhões de quilômetros quadrados de terras e 8 mil quilômetros de costa marítima. Tínhamos dois caminhos a seguir: a agricultura em terra firme ou a exploração do mar. Escolhemos a industrialização, partindo da exploração de minério de ferro, matéria prima abundante no país, fabricando automóveis. Se pelo menos fosse um tipo de automóvel por nós inventado aqui no Brasil, como aconteceu na Alemanha, que inventou o automóvel que não precisava de água e nem tinha radiador, tudo bem. Mas fabricar o mesmo

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automóvel que é feito na Europa e Estados Unidos, com a mesma marca, pagando Royalties, é querer marchar para uma escravidão branca ainda não catalogada.O Japão está no caminho certo, porque não tem terras ou uma população igual a do Brasil. Está espremido num arquipélago de pequenas ilhas. A ocorrência real de fome por que passa nosso país não se justifica jamais. Esse fato é um atestado de incompetência passado aos nossos dirigentes. Basta verificar a história da nossa dívida interna, externa e social, deixando uma nação de joelhos, justificariam em qualquer instância de tribunais do mundo as medidas que preconizo logo abaixo: fabricaremos tudo o que já foi inventado no mundo, copiando, imitando ( geladeiras, ventiladores, máquina de lavar e todas as utilidades que possam servir ao nosso conforto) e nunca sairemos da estagnação, porque teremos sempre a evolução desses produtos na sua origem, com uma agravante: quem inventou essas utilidades, sabe inventar máquinas, cada vez mais modernas, para abreviar o tempo de sua fabricação, desempregando operários tecnicamente sem preparo, tornando-os inúteis para o resto da vida.Quando será que o Brasil vai atingir um estágio de fabricação automobilística para superar aqueles países? Eles deixariam isso acontecer? Responda o leitor, se puder.É muito fácil e lógico se concluir: neste hemisfério não há lugar para duas potências de igual tecnologia. O nosso caminho seria adquirir uma tecnologia própria e diferente, montada na agricultura, transformando-a geneticamente, modificando-a para melhor. Através da ciência transgênica, nossos produtos agrícolas, aumentaria a produtividade e seus valores proteicos, com mais vitaminas e mais sabor. Partindo daí, a industrialização e exportação seriam a meta com a finalidade de matar a fome no mundo, enriquecendo-nos e dando ocupação a todos os habitantes. Podia-se até incrementar a imigração para povoar a imensa vaga existente, provocando o desenvolvimento. Temos um déficit formidável de moradias que absorveria toda mão de obra ociosa, tudo a partir da agricultura intensiva.Estamos numa encruzilhada perigosa, e temos que sair dela custe o que custar. Embora a ideia do separatismo, atualmente possa parecer ultrapassada, creio que se esta fosse CONSENSUAL e adequadamente preparada, surpreenderia o mundo, como algo novo no campo político, como uma operação sem precedentes para salvar o país de uma hecatombe.O que poderia acontecer era que a parte norte do hemisfério ocidental, prevendo o acerto da medida e antevendo um futuro concorrente, colocasse as suas ogivas em nossa direção, ameaçando-nos.De qualquer forma, alguma coisa importante poderá acontecer nesses próximos anos, quem viver verá.

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Paraíba Encanto Azul

Não existe em toda terra brasileiraGente mais querida e hospitaleira,Que a Paraíba, pequenina,Onde o sol que a iluminaÉ um eterno sorriso…E, quando a noite vem surgindo,Até parece um paraísoO Pôr do Sol, que é tão lindo!

TambabaTem praias de rara beleza,Que não se acabam.Tambaú encanto de água azul.Praia do Bessa e Pitibú.É lá no interior, afinal,De gente pacata,É o calor da mulata,Seu produto principal.

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Saber administrar a cidadania

Jogar futebol, tocar violão, fazer versos de improviso ou administrar bem um lar com família, uma cidade, um estado, uma nação, é muito fácil quando se tem vocação para tais coisas. É um dom exclusivo com o qual o indivíduo nasce com ele. Isso não quer dizer que tal coisa não se possa aprender em escolas destinadas a esse fim.Por isso, sou favorável que seja criado um curso para administradores de Municípios e de Estado, com curso profissionalizante de POLÍTICO em Universidades. Um curso específico para governantes, a partir de vereadores até presidentes do País, pondo fim aos aventureiros “picaretas” que se lançam candidatos sem a vocação e a necessária competência que o caso requer. Para um motorista de veículos exige-se um curso específico das regras de trânsito e funcionamento da máquina e seus possíveis sintomas anômalos, testes psicotécnicos e um diploma.As reformas eleitorais pretendidas não são abrangentes e sempre deixam lacunas enormes, que dão lugar às fraudes, sempre apontadas a cada eleição que se aproxima.Até parece que são feitas ao acaso, sem serem estudadas devidamente, dando lugar ao termo “casuísmo”, ou seja, uma lei feita para apenas um caso de qualquer cargo eletivo. Isso acontece desde 1824, quando precisava o candidato possuir tantos pés de mandioca; se prefeito tantas cabeças de gado vacum; se governador, tantas fazendas e assim por diante. O que mudou desde então até os dias de hoje? No meu modo de entender tudo está como antes, com poucas ou nenhumas mudanças.Ao invés desses bens materiais, pelas despesas que o cargo representa, precisa-se apenas de DINHEIRO, seja de qualquer etiologia. Em se tratando de dinheiro nunca se pergunta a sua origem. O vil metal é a chave que abre todas as portas, inclusive a do Céu!Bastou uma lei que diminui a velocidade da ganância de muitos prefeitos, para eles se alvoroçarem como abelhas fazendo uma revoada a Brasília, reclamando como direito adquirido, o fato de se locupletarem das magras verbas orçamentárias Municipais!Fala-se que nas próximas eleições as despesas com as eleições serão financiadas com dinheiro público. Muito bem! E porque então não se faz a reforma definitiva, incluindo a não necessidade da obrigação de votar? E em se tratando de dinheiro público essa norma traria uma grande economia ao erário, substancialmente necessária a outras aplicações.A não obrigatoriedade do voto, além da sadia economia que oferece, tira de tempo os oportunistas negociadores da consciência, caso ainda persistam nesse arcaico modelo de compra de votos; o efeito anularia por si a causa, gerando desconfiança em quem se propusesse a comprá-lo, pela falta da obrigação de votar. Para se adquirir o mérito de votar, o sem voto teria que lutar por esse direito à cidadania, como estão lutando

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os sem terra por um pedaço de chão, procurando merecer essa confiança, alfabetizando-se para ter direito a prática do voto.Até que em fim surgiu uma lei inteligente, a da Responsabilidade Fiscal. Só resta saber se será cumprido à risca, como sabem ser todas as leis, que nunca saem das boas ações. Dizem que o inferno é cheio de bem intencionados legisladores, infelizmente!

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Salário mínimo, grande dor de cabeça

Ao espectador comum da nossa política, parece fácil resolver esse problema de salário mínimo. Para quem está na oposição e milita nela, muito mais ainda, mas para quem é governo e já foi oposição, se torna uma grande dor de cabeça, quando chega o momento dar o aumento que a lei obriga. Dou abaixo uma sugestão para resolver esse impasse. Acontece que isso implica numa equação tão complicada que um computador, o mais moderno, levaria séculos para resolver o problema satisfatoriamente. Em primeiro lugar, as prefeituras não estão preparadas para atender a lei, pelo excesso de inúteis funcionários em seus cabides, com vistas às próximas eleições, e que não podem ser jogados no olho da rua, por serem indispensáveis, no atendimento aos programas sociais do governo, chamados de “’bolsas”, que são inúmeros.

Esses planos sociais vão do Vale Gás à Fome Zero, Distribuição de Medicamentos, Cestas Básicas, Combate à Pobreza e a Miséria, Renda Mínima, Bolsa Escola, Combate ao Menor Abandonado, Combate ao Trabalho Escravo, Combate ao Trabalho do Menor, Estatuto do Idoso, Combate à Prostituição Infantil, Seguro Safra, Vacina Contra Gripe, BOLSA ATLETA, PROGRAMA DO LEITE, e por aí vai. Sabe-se que no orçamento federal existe dotação para todos esses programas, em dinheiro vivo, que são em grande número (mais de mil) que se aqui enumerados dariam muitas páginas datilografadas. Assim mesmo ainda tem pedintes pelas ruas da cidade. Isso tudo fora as emendas orçamentárias promovidas pelos parlamentares Federais, que são liberadas a fundo perdido, para seu destino, de acordo com as conveniências.Existem no orçamento, alguns deles que têm bilhões de Reais, e que apenas alguns privilegiados deputados, senadores e ministros têm acesso a eles. Enquanto isso o mínimo continua mínimo e para completar a sua sobrevivência, os pobres vivem esmolando nos gabinetes das prefeituras, sendo mal atendidos e humilhados a todo instante. Nos jornais e na mídia, a propaganda bem elaborada, pinta um céu azul com fundo cor de rosa. Até parece que estão tomando conta das necessidades do povo, adequadamente.Parece brincadeira, o povo aceitar isso passivamente e ficar calado sem dar um pio. De minha parte, eu proporia que numa máquina de somar, dessas de antigamente, somássemos todas as verbas que estão no orçamento destinadas aos programas sociais e dividíssemos pelo número de aposentados e trabalhadores do país, daria para pagar um mínimo de US$1.200 (um mil e duzentos dólares). Sem dúvida nenhuma. Não se falava mais em Programas de Governo daqui para frente. Sei que a grita seria grande, um Deus nos acuda!

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Iriam os senhores deputados e senadores e ministros dizer que isso seria um golpe de Estado ou, no mínimo, a INSCOSTITUICIONALIDADE do projeto seria recusada. Sabem o porquê!

É muito simples perceber, que apesar de Vereador, Prefeito, Deputado, Governador, Senador, Deputado Federal, Ministro, ganharem um bom salário com todos os privilégios que bem merecem esses trabalhadores de gravata, tais como, casa confortável, contas de água e luz telefone, planos de saúde, correio, férias remuneradas de seis meses, subsídios, ainda se locupletam indiretamente desses benefícios como autores e veículos de tais projetos, que passam por suas mãos, como essa “dinheirama” toda. Eles fazem tudo para não perder a boquinha a que estão acostumados. Quando chega o tempo da colheita de votos, cobram dos incautos o seu “serviço”, e ainda ficamos lhe devendo favores.

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Saúde, um setor vulnerável

O setor de saúde brasileiro é o local, onde abriga e se acumula, há séculos, a maior quantidade de vícios, fraudes, falcatruas, de uma insuspeita instituição que deveria ser de imaculada e virtuosa brancura, mas é considerada no Brasil, a Máfia Branca da Saúde..É desnecessário dizer, que de sã consciência, ninguém quer propositadamente morrer. O medo da morte está enraizado em nosso ser, como se um fantasma permanente estivesse a nos espreitar, ameaçando-nos com tudo o quanto é pela maioria do povo ignorado. Tudo é pretexto para temer a morte. A fome, a sede, a doença provinda de endemias e epidemias inesperadas, mais os eventos como: a enchente, a seca, as catástrofes, e, sobretudo, os desvios dos recursos a serem aplicados continuam a acontecer diariamente, expondo a sua população aos seus efeitos insanos. Algo tem de ser feito. O que não pode é continuar à mercê de empirismo tradicional, sem resultados práticos.Porém, ninguém conscientemente faz nada para evitar essas coisas e o país continua em sua marcha para o caos, sem remédios à vista. Os governos passíveis de ambições egoístas veem desfilar os problemas, dando apenas desculpas diversas, como se fora, o povo presumidamente, o culpado pelas quedas da bolsa de Nova York a Hong Kong, sempre dependentes das economias externas.É sabido que os componentes de cargos públicos, sempre foram, se eleitos, portadores de curso universitários, e muitos deles com aperfeiçoamento no exterior. Ou, no mínimo, possuem em suas bagagem o “pedigree” da herança, como sucessores de tradicionais famílias, ocupando postos chaves, por onde circulam grandes somas de dinheiro desnecessárias.Tudo isso é fantástico, para se contar vitórias efêmeras para uns, em detrimento de uma leva de inocentes prejudicados. Não se vê estampar nos rostos de nossos dirigentes, seja lá em que posto estiverem, a palidez da emoção pela vergonha dos seus atos praticados. Esse é o toque exemplar de nossos “vitoriosos” titulares, que de troféus exibidos só mostram a protuberância do ventre mostrando o edema de uma pança bem jantada.

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Sol, o Deus do Universo

Foi pelo homem, sequioso de proteção celestial, que se inventaram as religiões. As que existem nos dias atuais foram invenções recentes, algumas milenares, até.A que se destaca mais, por trazer literatura farta, é a religião Católica, também a mais recente com cerca de 2.000 anos.A Terra tem, ninguém sabe ao certo, cerca de milhões de anos de existência. Como chegamos até aqui sem uma religião definida, desse ou daquele visionário que originou as atuais seitas ou religiões? O homem, sempre foi um carente de proteção divina e ao olhar para o céu, chegou à conclusão de que o SOL seria nomeado o seu DEUS.O SOL é o criador de todas as coisas: promove a fotossíntese, transforma as partículas vivas produzidas pela natureza em alimento, em medicamentos, em riquezas, surgindo daí o próprio homem espontaneamente e sempre em evolução. Ainda resta sobrevivente dessa existência nos dias atuais representados pelos índios que adoravam o SOL como seu único deus.Não foi preciso se inventar dogmas, preceitos, sobre a sua origem, comprovadamente impossíveis de compreensão, desde que estejam municiados sob a visão da lógica. No SOL, foram encontrados tudo o que o homem necessitava para entender o universo: viver bem, praticar o bem e chegar aos dias atuais, atravessando massacres daqueles que seguem orientação religiosa, ditas modernas ou cristãs. Certas literaturas querem impingir na consciência do ser humano novidades religiosas, que têm demonstrado seguir o caminho da destruição.Analisando profundamente, se o ser humano chegou antes do aparecimento de seitas, milhões de anos atrás, começa a declinar numa proporção inversa, que por certo se auto aniquilará nos próximos 100 anos. As guerras de que se tem notícia, provam isso: que a religiosidade fundamentada em dogmas e preceitos tende a destruir o mundo.É melhor voltarmos os olhos para o céu e enxergarmos a realidade do Deus vivo, muito bem representado pelo SOL, criador de todas as coisas e jogar fora os livros inquisitivos. As flores, os animais, produtos do calor que aquece, que cria, também sabem castigar com menos severidade e com mais justiça!

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Somos racionais?

Ninguém sabe ao certo quando começou o aparecimento do ser humano racional na terra. Muito se tem escrito sobre esse assunto, sem precisar exatamente a data. A que mais se aproxima da verdade é a história Bíblica do Gênese. Ali já estava escrito um equacionamento literal e formal com uma ressalva da observação seguinte: “A mentira, às vezes, é mais verdadeira do que a verdade literal.” (Nestor Vítor, “Folhas Que Ficam”. Pág.14.).Desde então, passamos por tantas pessoas evoluídas e filósofos na Grécia, mártires no Oriente, que deram suas vidas em holocausto em nome da racionalidade humana, cujos exemplos não “emplacaram”’ em nenhum lugar. Nem mesmo Jesus, com seus exemplos, foi seguidos. Em nossa história se “fabricou” alguns falsos heróis cuja racionalidade também ficou apenas no papel, seus feitos não foram copiados, nunca.Instalaram-se governos, em que o povo chegou ao regime considerado o melhor, que se vota democraticamente: segundo alguns, é uma doutrina ou regime político baseado nos princípios da soberania popular e da distribuição equitativa do poder, ou seja, regime de governo que se caracteriza em essência, pela liberdade do ato eleitoral, pela divisão dos poderes e pelo controle da autoridade, isto é, dos poderes de decisão e de execução. Para ser exercido com acerto, é necessário a criação de um Congresso para se discutir as leis e votá-las por uma maioria, no aprimoramento do comportamento do povo.Ao presenciar o comportamento de nosso povo, não vemos que isto seja possível democraticamente, não só aqui como em qualquer outro lugar do mundo. Há meio milênio que relutamos por um lugar de destaque entre os países racionalmente tidos como tal, e não encontramos neles exemplos a ser seguidos, com raras e momentâneas exceções.O homem com a sua inteligência prodigiosa cria normas, códigos, leis, sistemas, métodos e disposições legais, relativas a um assunto ou a um ramo do direito, que superados, logo depois, necessitam serem reciclados por outras mais drásticas e mais atuais, devido à própria evolução humana, sem com tudo, atingir o objetivo desejado. O comportamento dos animais, variáveis segundo a espécie, e que se caracterizam, em determinadas condições, por atividades elementares e automáticas: sabendo conviver com os humanos, respeitam-se mutuamente.Os animais podiam até ser considerados “racionais” numa perspectiva dialética de persuasão sutil (fenomenologia), qualidade socialmente construída entre eles, da atividade animal, que é adequada às finalidades visadas à natureza verdadeira e única da razão e do ser, que são identificados um ao outro, e se definem segundo o processo irracional, que procede pela convivência de contrários – tese e antítese – numa

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categoria superior à síntese, segundo Hengel”, Filósofo alemão do século XVIII.Vemos isso nas histórias infantis, onde os animais entram em cena fazendo papeis valiosos em substituição ao ser humano. La Fontaine inspirado em Esopo, escritor grego é um deles; Von Martius cientista alemão, que em seus trabalhos no livro “Como se Deve Escrever a História do Brasil”. (Em lugar de figuras humanas, alguns animais fariam um papel melhor) soubera dar bons exemplos disso, reconhecendo que os irracionais seriam mais adequados ao exercício da racionalidade, muito mais, que certos humanos que guindaram o poder até o momento.

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Uma Constituição maluca

De vez em quando, crio um tema, simulo um diálogo entre mim mesmo e um personagem fictício, de preferência uma pessoa diplomada em advocacia, medicina, engenharia, ou outro qualquer profissional que imagino, segundo o tema. Ao invés de fazer diretamente a pergunta à pessoa real, crio uma imagem que dá relação à resposta que é sempre aquela que eu quero ter. É maio complicado, mas sempre dá certo. Assim, não tenho o trabalho de procurar o entrevistado, porque sempre terei com ele a resposta que não quero ter.Assim inicio a entrevista: – “Doutor, suponhamos que o senhor ao assumir a direção de um setor, em defesa dos direitos de uma coletividade, e tendo recebido os ensinamentos em uma universidade, diplomado com louvor, passando por todos os testes de aptidão, está claro que pretende exercer seus conhecimentos, porém nunca chegará a lugar nenhum, devido a um defeito na máquina governamental, melhor dizendo, na estrutura de nossas leis”.Como Assim? - perguntará o interlocutor.Respondo-lhe: – “Como você bem sabe”, um automóvel é feito em cima de materiais rolantes (rodas, pneus, direção, rolamentos) que ficam apoiados em cima de eixos, constituídos de bolinhas de aço, de tamanhos adequados, que devem estar em perfeitas condições e isentas de defeitos. Além disso, devem estar sempre lubrificadas nos seus pontos vitais, para evitar atritos e desgastes desnecessários. Assim, todas as peças vitais, igualmente, devem estar apoiadas em rolamentos maiores ou menores, tais como o motor, que dentro dele estão outros rolamentos, e também na embreagem, freios, ‘cardão’, etc. Enfim, o automóvel é como a Constituição do país e os rolamentos são suas leis.“Dessa forma se você acha que tudo está bem, e percebe a todo instante que há reclamações em demasia por parte dos interessados, logo vai perceber que está trabalhando em excesso e o seu salário não está compensando o esforço que faz”. Daí vai perceber que está acontecendo algo errado: sabe o que é?Talvez seja um daqueles rolamentos que não está em condições de funcionamento perfeito. “Algo está faltando, talvez uma daquelas bolinhas esteja quebrada e precisando de reparos”.Assim é um País. Revolta interna, greves, criminalidade, fome, desentendimentos entre os partidos, traições, rombos financeiros, falcatruas, desarticulação econômica, dívida externa sem controle, alta do dólar, etc. Falta tudo, principalmente educação, e sobra presídios, uma mixórdia!Corro ao dicionário e traduzo a palavra e transcrevo a tradução literalmente:

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1. Mistura desordenada de coisas diversas; maçarocada, miscelânea, misturada, mistifório, mistela, massagada, massamorda, salsada, salada, salgalhada, tiborna, tibornice.2. Confusão, embrulhada; moxinifada; tiborna, tibornice.“Cabem aqui seres que conseguem olhar o céu com indiferença e a vida com sobressalto, e etc.”.3. Comida ou bebida mal preparada ou repugnante; mistela a mixórdia de ridículo e de figuras semíticas”. (Raul Brandão, pagina 12).- Entendi aonde quer chegar. Diga-me onde está o erro na CONSTITUIÇÃO desse automóvel chamado BRASIL?- Nas leis brasileiras; principalmente no rolamento da lei salarial, que não condiz com o seu texto, e por isso nada funciona perfeitamente.- Explicado dessa forma dá para entender, afinal. Quer dizer que está sobrando bacharéis e faltando mecânicos. Não é?

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Vitaminas para quê?

Apesar de ter trabalhado em farmácia por muito tempo, nunca fui simpatizante do hábito de tomar vitaminas. Vendê-las, eu as vendia e, como comerciante, era obrigado a expô-las nas prateleiras, com suas vistosas embalagens coloridas e atraentes, para despertar o interesse dos consumidores, que, ávidos de um bom desempenho do organismo, anunciado pela publicidade em rádio, jornais, revistas e televisão, compravam esses produtos. Eu mesmo não as oferecia a ninguém, porque simplesmente não acredito em vitaminas. Porém, sei que elas existem dentro de nós, como passarei a explicar:Cheguei à conclusão de que tomar vitaminas é jogar dinheiro pelo ralo. O ser humano surgiu há alguns milhões de anos. Por que agora esse hábito, se antes não havia necessidade de tomá-las, e sem elas chegamos até aqui, oriundos de uma diminuta população, sem vitaminas, propagando-se e centuplicando-se na terra?Acho que as pessoas nascem completas, programadas com o potencial vitalício de vitaminas, conforme a natureza de seus “genes”, complementadas pelo “colostro” na amamentação na infância, que sela por definitivo a formatação de cada indivíduo para sempre, como se fora um computador.Em cada ponto de desgaste do corpo humano lhe é atribuído, como nos motores mecânicos, um ponto de manutenção, para repor pelo atrito, de acordo com a intensidade do uso. Repor as vitaminas por via oral ou venosa é impossível ou desnecessário, pois são eliminadas no excremento, pela rejeição a esses produtos estranhos a nossa natureza. Sintetizá-las é possível, mas não possuem a natureza assimilável do DNA do presumido consumidor.Isso é feito de forma mecânica e natural, através da luz solar que automaticamente reativa os pontos de desgaste, pela fotossíntese, através de ductos capilares inseridos geneticamente, na quantidade exata de suas necessidades.Os governos estão lutando para retirar a publicidade de remédios ditos milagrosos, tais como: loções para calvície, para impotência, para emagrecer, que são os mais visados. Depois vêm os cosméticos para embelezamento corporal e eliminação da acne; para aumentar o apetite e engordar; colírios para a visão, tônicos para o coração, para os músculos, etc., e muitos outros medicamentos, totalmente inócuos, mas que parecem teimar em permanecer no mercado, como um direito adquirido, pela pura necessidade de se ganhar dinheiro. Porém são comprovadamente desnecessários. No futuro, todos os medicamentos se tornarão obsoletos, substituídos por nova tecnologia.A prova mais evidente é que, apesar do aumento do número de estabelecimentos que

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comercializam medicamentos dia a dia, a saúde da população piora minuto a minuto, em todo o mundo. Consumir remédios tornou-se um vício difícil de ser combatido, como o é qualquer outro vício, indicando que estamos em direção errada.Os Conselhos Federais e Estaduais de Farmácia e Vigilâncias Sanitárias e Políticas de Policiamento Municipais de Saúde, hoje, são órgãos ineficientes mantidos apenas como cabides de empregos, parecidos com bibelôs de enfeites ou soldadinhos de chumbo das histórias infantis, como veremos no próximo texto.

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Votecard – Seu novo título eleitoral

VOTECARD ®

A evolução de muitas utilidades tem sido notada nas invenções presentes na melhoria de vida das populações de todo o mundo. Apenas o sistema eleitoral continua o mesmo desde a sua criação, em que ainda consta de URNA DE MADEIRA e CÉDULA DE VOTO DE PAPEL, com procedimentos burocráticos iguais, onde quer que haja um pleito eleitoral. Mesmo assim, sempre haverá desconfiança e questões oriundas de fraudes que dão trabalho à justiça.Apenas o Brasil, país sem tecnologia avançada, sai na frente com um sistema eleitoral computadorizado patenteado, mas que nenhum outro o aceita, por achar que o processo não é confiável, deixando dúvidas quanto ao mecanismo, pelo fato de possuir um programa feito e administrado pelo próprio governo, que até agora não se fez mostrar a sua competência administrativa.Segundo os comentários, no referido programa poderia ser inserido uma rotina ou variável, em que manipularia os votos BRANCOS E NULOS, cujas pesquisas dão cerca de 10% desses votos, quando na realidade apresentam um número superior a 30 ou 40%. Assim, essa rotina que está no circuito impresso do programa, que o torna imperceptível, poderá limitar-se aos números iniciais da pesquisa, o que não escandalizaria a massa ignara, quando abertas as urnas dando o resultado. O brasileiro desconfia de tudo, menos de um computador, achando que a máquina é infalível. Mal sabe que esse programa é feito por um técnico de carne e osso,

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inteligente, mas sem a formação ética necessária.Como tudo evolui no sentido de melhorar também esse sistema, aproveito a oportunidade para sugerir, valendo-me da informática, e utilizar um programa já existente que é a contabilidade do sistema bancário dos caixas eletrônicos. Que constitui de saques e depósitos. Seria o nosso titulo eleitoral agora, o VOTECARD, ou seja, o cartão de votar, diferenciando-se por servir como identidade, por constar de fotografia do portador, além de dados pessoais.Quanto ao mecanismo, seria tão simples como a abertura de uma conta bancária. Ao fazer a troca do velho título pelo VOTECARD estaria aberta uma conta em nome do eleitor, com o crédito de um voto para cada cargo eletivo do pleito marcado para data e hora convencionadas. Anteriormente, o STJ teria aberta uma conta em seu nome, para receber a transferência desses votos para os candidatos em suas diversas modalidades do pleito: PRESIDENTE, GOVERNADOR, DEPUTADO ESTADUAL, DEPUTADO FEDERAL, SENADOR, PREFEITO, VEREADOR, e mais ainda: JUIZ, DELEGADO, PREBISCITO, REITOR E OUTROS EVENTOS, cada um com as mesmas características da atual urna eletrônica, para receber a transferência dos votos. A diferença seria apenas a não necessidade de se fazer alterações nem antes nem depois do pleito por estar o programa devidamente funcionando, sem possibilidade de fraude.No dia aprazado, tudo estaria preparado para a eleição, sem atropelos, podendo ser as eleições utilizadas até pelo sistema bancário, se fosse isso preciso. O hábito de utilizar a conta bancária credenciaria à maioria pela prática do seu uso, não havendo perigo de incidência de votos NULOS E BRANCOS acumulados num só bloco, onde se localiza as fraudes.O número da SENHA garantiria a lisura preconizada do pleito, podendo até implantar a identificação digital, no futuro. O interessante é que o voto poderá ser feito de qualquer lugar do país, desde que a obrigatoriedade do voto seja extinta.Pelos termos acima, dá para se ter uma noção do novo processo, e em outra oportunidade, nesta página, quando necessário, darei mais notícias sobre a ideia.Terminada a votação, a máquina se encarregaria de recarregar a conta do eleitor com os votos da próxima eleição e selecionando os votos dos faltosos em relação impressa e publicada na imprensa. O eleitor poderá verificar se seu nome consta na relação. O| recibo do dever exercido seria expedido pela máquina e retirado pelo eleitor. Em caso de tentativa de votar duas vezes, a própria máquina diante da recusa por FALTA DE FUNDOS, registraria para posterior intimação para prestar contas com a justiça.

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NotaPreciso de um parceiro exímio em programação, para assimilar este projeto, e que saiba aproveitar o que já está pronto na mídia e fazer um protótipo, patenteá-lo em todo o mundo e vender aos órgãos governamentais interessados nele. A segurança nele apresentada será, por certo, a maior atração que oferece.

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Cadê o nosso dinheiro?

Lembro-me de quando começou o Plano Real: Fiz criticas severas ao mesmo. Porém como não sou diplomado em economia, no mínimo, pela CHIQUINHA, nossa conceituada faculdade, (FFM) eu não tinha gabarito suficiente, nem credibilidade bastante para que acreditassem no que eu dizia. Ainda mais partindo esse plano de um renomado sociólogo, FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, digníssimo PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Para começar eu sabia de antemão, pelo motivo de saber, que outros planos anteriores não deram certo. Isso é NORMAL em se tratando de Brasil. Todos os planos começam bem e não terminam satisfatoriamente.Hoje eu vejo que estava cheio de razão: O plano começou dando uma inflação positiva de 1%, quando era para ser negativa em virtude da supervalorização do Real. Reparem que a nossa moeda passou a valer: RS$ 1.00 =2.750.00(dois mil setecentos e cinqüenta cruzeiros), que gerava uma inflação de 40% ao mês.Logo, 40.000: 2,75 seriam 000, 14,545% negativos mensais. (ENXUGAMENTO) = DINHEIRO RESTRITO OU CURTO - serviços-públicos.Essa é uma conta elementar. Hoje dá para se ver o logro: uma televisão de 24 polegadas custava Cr$ 65.000.00 (sessenta e cinco Mil Cruzeiros). Ou seja, R$ 23,63 (vinte e três reais e sessenta e três centavos), hoje ela custa R$ 400, 00, que correspondem a Cr$ l.l00.000.00 ( Um milhão e cem mil cruzeiros) Um automóvel CHEVROLET custava cerca de Cr$10.000.000.00 (Deis Milhões de cruzeiros) 0 que representam R$ 3.636.00,(três mil seiscentos e trinta e seis Reais) e não Rs$ l5 a 20 mil Reais, que é quanto custa hoje. Gasolina custava Cr$900,00 o litro, ou seja, R$ 0,33 centavos. Hoje custa R$1,40 correspondente a Cr$ 3.340,00. (três mil trezentos e quarenta cruzeiros). Isso, para citar apenas três produtos mais notáveis, enquanto os demais atingem índices mais alarmantes: no setor de SERVIÇOS, MEDICAMENTOS, VESTUÁRIOS, CONSTRUÇÕES. Apenas na alimentação, em comparação aos outros, foi ínfima. Porque provém da agricultura, esteio econômico primordial de uma nação.Nunca, em tempo algum, pagamos tão caros pelas nossas mercadorias, resultado de uma mágica de escamoteação do REAL, enquanto nosso salário apenas dobrou de valor e as mercadorias centuplicaram, através de uma inflação antecipada, no início do plano. Por isso, parece não ter inflação hoje, porque não há consumo. (É um plano autofágico, que se nutre de suas próprias carnes).Não tem consumo, porque não tem emprego, por que não há dinheiro, e não tem dinheiro porque ele sumiu. Esse plano vai estourar se já não estiver estourando a estrutura da família brasileira. O resultado é que a violência retrata bem o que poderá acontecer no futuro: uma guerra civil será o desaguadouro natural desse plano mal

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estruturado.Onde já se viu dar certo valor a uma moeda? Então por que não lhe equipararam a Libra Esterlina? Acho que moeda é mercado. É valor de produção, de tecnologia, é oferta e procura. Não se pode valorizar nominalmente uma moeda ao sabor de interesses, sob pena desta ir chegando ao seu valor real, ou para baixo ou para cima. No nosso caso este será sempre para baixo, pelos fatores que não preciso enumerá-los, pormenorizadamente e apenas por setores, no que é mais palpável, tais como: dívida externa, interna, social, cultural + CONSTITUIÇÃO (LEIS) + ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, Isso tudo, não precisa colocar num computador, para saber o resultado, após uma intrincada equação que envolve a vida do país, como um todo.O resultado a gente sente na pele. Ele é Negativo.Moeda é antes de tudo tecnologia. Os nossos economistas fazem planos para os empresários ricos, descartando a classe trabalhadora e produtiva escravizando-a até os estertores. A saída do país está na agricultura. Através de tecnologia dos trans gênicos, sairemos do sufoco atual. A prova disso é que recentemente isso foi comprovado pelos economistas internacionais, de que a agricultura foi o que salvou boa parte de nossa economia esfacelada, este ano, apesar de todos os pesarem.

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Um país despreparadoInfelizmente ainda não estou preparado, também, para fazer críticas: por certo, - - dirão alguns, porém continuo a fazê-las simplesmente por não encontrar motivos para dizer de outra forma, senão a qual que todos já perceberam. Eu, não sou como Caixa D'água, que só sabia fazer discurso de oposição. Porém não encontro, no momento atual, neste país, nada que mereça ser notado numa crônica jornalística de boa qualidade. Só alguns poetas ainda o fazem, pois alimentam a alma de versos que obedecem a cadência das palavras, para o deleite do seu ego.A generosidade da natureza para com o nosso país foi além do que se esperava e merecia, em contraste com o povo que ali colocou que não soube agradecer a dádiva divina de sua premiação. Não se tem notícia em todo o mundo ter havido uma primeira missa, homenageando o descobrimento de uma nação. Assim, o Brasil foi para o Catolicismo o primeiro no mundo a receber esse privilégio de implantar no continente uma base religiosa, que na presença dos índios mostraram uma nova idolatria e inocentemente a aceitaram sem contestação.Com esse ato ecumênico, a natureza premiou o país com as mais lindas cachoeiras, a maior e exuberante floresta Amazônica, os caudalosos e piscosos rios que cruzam o país de norte a sul, além de encher o céu de cintilantes estrelas espalhadas num fundo azul, lindíssimo! Tampou os vulcões, colocando pedras ornamentais em forma de Pão e figuras humanas; desviou a ventas dos ventos fortes para evitar tufões e furacões; alicerçou as bases freáticas do sub solo para não ter terremotos; o Sol que é o Deus do universo deu todo apoio e por isso, gratificado, brilhou mais forte no espaço sideral, naquele instante.Assim sendo nada negou ao achado. E como nenhum Deus tem condições de ler o pensamento humano, que é hermético e impenetrável, viu a festa achando ser em sua homenagem. Não percebeu também que os descobridores não queriam adorar o Deus Natureza e vinham apenas em busca de riquezas, as quais depositadas nas profundezas da terra, amealhando-as para garantir o futuro dos seus descendentes, assim mesmo foram logo encontradas e levadas como troféu ao seu pretenso dono. Por enquanto, apenas as riquezas naturais e o que a terra produzisse seria suficiente para alimentar por séculos todo o planeta!Tempos depois, vendo que fora enganado e como profundo conhecedor da química natural, arrependido, planejou uma miscigenação que resultou num protótipo subumano de indivíduo chamado homobrasiliensis e deu no que aí está. Ainda vemos como consolação, se destacarem como heróis alguns esportistas nos campos de futebol, pistas de corridas de fórmulas diversas e quadras de tênis, cujos triunfos a plebe se ufana disso, imaginando que essa é a finalidade da raça brasileira. Enquanto isso entre as autoridades políticas e financeiras aparece na mídia jornalística

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diariamente, apenas nas páginas policiais.Ninguém consegue se destacar, mesmo que seja importada de pura origem, essa estirpe porventura existente, em contato com o nosso ar, se contamina ao respirá-lo, parecendo ter sido pulverizado o vírus de uma promiscuidade generalizada. Se há governo ele tem que possuir o fulcro da insanidade e da incompetência como padrão ou marca genérica!É evidente, em apenas um ano de governo meio ministério já tenha se extinguindo por improbidade administrativa. Um Recorde de estagnação, e uma vergonha que vem corroborar o que escrevi a mais de uma década!

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