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O LADO SAUDÁVEL DAS MASSAS O Brasil é o terceiro maior consumidor de massas do mundo, depois da Itália e dos Estados Unidos. Embora sejam consideradas como vilãs, as massas alimentícias constituem uma alternativa saudável e econômica em quase todas as sociedades. Conheça os benefícios dessas massas para a saúde. 40 PIZZAS&MASSAS Nº 16 - 2015

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O LADO SAUDÁVEL DAS MASSAS

O Brasil é o terceiro maior consumidor de massas do mundo, depois da Itália e dos Estados Unidos. Embora sejam consideradas como vilãs, as massas alimentícias

constituem uma alternativa saudável e econômica em quase todas as sociedades. Conheça os benefícios dessas massas para a saúde.

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O LADO SAUDÁVEL DAS MASSAS

O Brasil é o terceiro maior consumidor de massas do mundo, depois da Itália e dos Estados Unidos. Embora sejam consideradas como vilãs, as massas alimentícias

constituem uma alternativa saudável e econômica em quase todas as sociedades. Conheça os benefícios dessas massas para a saúde.

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Massas alimentícias

Espaguete, canelone, lasanha, nhoque, fusili, penne, ravioli, tortelini... quem nun-ca provou essas delícias? As refeições com massas alimentícias, ou macarrão como são popularmente conhecidas, são apreciadas em várias culturas no mundo todo, uma vez que são versáteis e facilmente adaptáveis a ingredientes regionais ou sazonais. En-tretanto, muitas vezes, acabam banidas do cardápio por serem consideradas calóricas e prejudiciais à saúde.

Atualmente, existe muita desinformação sobre o consumo desse alimento, considera-do nutritivo e essencial para o bom funcio-namento do organismo. Diferentemente do que muitos pensam, a refeição saudável com massas alimentícias é um componente chave de muitos padrões alimentares saudáveis em todo o mundo. Exemplo disso é a dieta dos países Mediterrâneos, que combina frutas, legumes, massas e outros tipos de cereais, gorduras saudáveis, como o azeite de oliva, peixes e aves em quantidade balanceada.

Para desmistificar o rótulo de vilã da alimentação saudável, vamos entender melhor o que é a massa alimentícia. Segundo a Resolução - CNNPA nº 12, de 1978, da ANVISA, massa alimentícia é o produto não fermentado, obtido pelo amassamento da farinha de trigo, da semolina ou da sêmola de trigo com água, adicionado ou não de outras substâncias permitidas.

As massas dividem-se, basicamente em massas secas, frescas e pré-cozidas.

As massas secas possuem grande versa-tilidade e universalidade; são as massas que apresentam maior diversidade de tipos e formatos. Outros atributos estão ligados à sua praticidade, tais como não perecibilidade (prazo de validade longo), custo, facilidade de manuseio (não requer condições especiais de estocagem) e preparo. A massa comum é elaborada na forma mais elementar, ou seja, farinha de trigo e água, resultando em um produto de preço mais acessível. A massa de sêmola é elaborada com uma farinha de trigo mais nobre, hoje denominada farinha de trigo tipo 1. Portanto, resulta em um produto mais claro. A massa com ovos é elaborada com a adição de três ovos por quilo de farinha. A massa grano duro é chamada assim porque é elaborada a partir de um trigo especial chamado trigo durum. A massa do tipo grano duro fica naturalmente al dente, ou seja, soltinha, porém consistente e ideal

para a boa mastigação. A massa inte-gral é elaborada com farinha de trigo integral e contém mais fibra em sua composição, sendo ideal para pessoas que necessitam de dietas especiais e acompanhamento de nutricionistas. A massa com vegetais é a massa colorida, na qual são acrescentados vegetais, como beterraba, espinafre, cenoura etc. A massa caseira é elaborada de forma artesanal, é laminada, apresen-tando maior porosidade e absorção do molho.

As massas frescas são feitas com ovos e farinha de trigo. São elaboradas com semolina de trigo, a parte mais nobre do trigo, que deixa a massa muito mais leve, macia e, também, al dente. Normalmente, as massas fres-cas são produzidas através do processo de laminação. Em seguida, passam por um processo de pasteurização ou de cozimento. A partir daí, as massas são submetidas a um processo parcial de secagem para se retirar o excesso de água absorvida na fase anterior. As mas-sas frescas são em geral comercializadas sob refrigeração. Há muitas opções de massas frescas, com ou sem recheio. Elas são muito usadas para fazer ravioli, ca-peletti, tagliatelle e massa para lasanha.

As massas pré-cozidas recebem esta denominação pois passam por um processo de cozimento no vapor ou em um tacho com água fervente, de modo que grande parte do amido (cerca de 90%) se gelatinize. Posteriormente, a massa pré-cozida passa pelo processo de secagem. A vantagem da massa pré-cozida é a rapidez de seu preparo, pois a mesma só precisa ser reidratada para ser consumida.

Perfil nutricional

Do ponto de vista nutricional, as massas alimentícias são ricas em carboidratos complexos, apresentam baixos teores de gordura e calorias e, geralmente, não possuem sódio ou colesterol. Assim, encaixam-se na ten-dência atual de uma dieta mais saudá-vel, em que se recomenda o consumo de alimentos ricos em carboidratos com-plexos e fibras, além de baixos teores de gordura. As massas destacam-se pelo seu teor em carboidratos, vitaminas do

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complexo B (B1, B2, B6), minerais (potássio, fósforo e magnésio) e fibras alimentares.

Muito se fala que os carboidratos provenientes do macarrão comum são vilões de uma alimentação saudável e devem ser evitados, mas pouco se conhece sobre qual é o seu papel na alimentação, como ocorre a absorção no organismo humano e até que ponto seu consumo é indicado.

O carboidrato proveniente do macarrão é denominado de com-plexo, porém o fato de ser refinado faz com que seja uma fonte de ener-gia facilmente disponível. Apresen-ta digestão mais lenta, mantendo uma saciedade prolongada. Esta denominação é proveniente da sua estrutura química maior e mais complexa, onde sua digestão é mais lenta devido ao tamanho da molé-cula quando ingerida, ocasionando um aumento gradual da glicemia. Diferente dos carboidratos simples, que possuem estrutura química re-duzida e são absorvidos rapidamente pelo organismo, como os provenien-tes da sacarose, mel, xarope de milho, entre outros alimentos. Estes ocasio-nam menor saciedade, resultando em maior consumo de alimentos de forma desnecessária.

Dentro dos carboidratos com-plexos encontram-se os alimentos feitos com grãos integrais. O Brasil possui alguns macarrões feitos com o grão inteiro do trigo. Estes têm o consumo indicado por muitos nu-tricionistas e médicos, pois possuem fibras provenientes da casca do grão. As fibras dão maior sensação de saciedade, além de atuarem no tra-to gastrointestinal, servindo como substrato para a microflora natural-mente presente no intestino grosso, cuja manutenção é benéfica para a saúde. Além disso, as fibras modulam a velocidade de digestão e absorção dos nutrientes, sendo esta ainda mais lenta do que a digestão dos produtos feitos com grãos refinados. O uso de grãos integrais ajuda a promover um trânsito intestinal normal, ajudando na prevenção de algumas doenças, como câncer, diabetes, doença diver-ticular do cólon, entre outras.

A carência de ferro é um dos principais problemas nutricionais. Se este nutriente for consumido em quantidades inadequadas, causa um tipo de anemia conhecida como “anemia ferropriva”. Este tipo de anemia atinge, hoje, parte da população brasileira, principalmente crianças e adolescentes e, em adultos, sua carência causa fadiga. A Organização Mundial da Saúde recomenda que todas as mulheres em idade reprodutiva aumentem o consumo de ácido fólico.

A fortificação de produtos de grande consumo foi uma das estratégias adotadas para melhorar a situação nutricional da po-pulação brasileira. A partir da publicação da Resolução - RDC ANVISA n° 344.02, se tornou obrigatória a fortificação da farinha de trigo com ferro e ácido fólico. Por esta Resolução, cada 100g de farinha de trigo deve fornecer, no mínimo, 4,2mg de ferro e 150mcg de ácido fólico. Todos os produtos derivados da farinha de trigo (pães, massas e bolos) devem ser feitos com farinha de trigo fortificada com esses dois micronutrientes e deve haver informação na rotulagem do produto sobre esta adição, em suas respecti-vas quantidades, na Tabela Nutricional Obrigatória e lista de ingredientes. Hoje, é possível encontrar ferro e ácido fólico em quantidades seguras nas massas alimentícia.

Saudabilidade - Quebrando tabus

Há ainda muita desinformação sobre o consumo do macarrão como alimento nutritivo e essencial.

Um dos mitos sobre as massas alimen-tícias é que o diabético não pode comer macarrão. A verdade é que pode consumi-lo sim, desde que esteja dentro da sua cota de carboidratos por refeição. Em um momento em que a obesidade e diabetes aumentam em todo o mundo, as refeições com massas alimentícias e outros alimentos de baixo índice glicêmico podem ajudar a controlar a glicemia e o peso corporal, especialmente em indivíduos com sobrepeso ou obesidade. O índice glicêmico é um dos vários fatores que influenciam a saudabilidade dos alimentos.

Outro grande mito é que o macarrão engorda. Segundo especialistas, o ganho de peso não é causado por um alimento em particular. O macarrão quando consumido em porções adequadas e combinado com legumes, verduras e outros alimentos pouco calóricos não contribui para o ganho de peso. Além disso, o macarrão pode ser um aliado

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complexo B (B1, B2, B6), minerais (potássio, fósforo e magnésio) e fibras alimentares.

Muito se fala que os carboidratos provenientes do macarrão comum são vilões de uma alimentação saudável e devem ser evitados, mas pouco se conhece sobre qual é o seu papel na alimentação, como ocorre a absorção no organismo humano e até que ponto seu consumo é indicado.

O carboidrato proveniente do macarrão é denominado de com-plexo, porém o fato de ser refinado faz com que seja uma fonte de ener-gia facilmente disponível. Apresen-ta digestão mais lenta, mantendo uma saciedade prolongada. Esta denominação é proveniente da sua estrutura química maior e mais complexa, onde sua digestão é mais lenta devido ao tamanho da molé-cula quando ingerida, ocasionando um aumento gradual da glicemia. Diferente dos carboidratos simples, que possuem estrutura química re-duzida e são absorvidos rapidamente pelo organismo, como os provenien-tes da sacarose, mel, xarope de milho, entre outros alimentos. Estes ocasio-nam menor saciedade, resultando em maior consumo de alimentos de forma desnecessária.

Dentro dos carboidratos com-plexos encontram-se os alimentos feitos com grãos integrais. O Brasil possui alguns macarrões feitos com o grão inteiro do trigo. Estes têm o consumo indicado por muitos nu-tricionistas e médicos, pois possuem fibras provenientes da casca do grão. As fibras dão maior sensação de saciedade, além de atuarem no tra-to gastrointestinal, servindo como substrato para a microflora natural-mente presente no intestino grosso, cuja manutenção é benéfica para a saúde. Além disso, as fibras modulam a velocidade de digestão e absorção dos nutrientes, sendo esta ainda mais lenta do que a digestão dos produtos feitos com grãos refinados. O uso de grãos integrais ajuda a promover um trânsito intestinal normal, ajudando na prevenção de algumas doenças, como câncer, diabetes, doença diver-ticular do cólon, entre outras.

A carência de ferro é um dos principais problemas nutricionais. Se este nutriente for consumido em quantidades inadequadas, causa um tipo de anemia conhecida como “anemia ferropriva”. Este tipo de anemia atinge, hoje, parte da população brasileira, principalmente crianças e adolescentes e, em adultos, sua carência causa fadiga. A Organização Mundial da Saúde recomenda que todas as mulheres em idade reprodutiva aumentem o consumo de ácido fólico.

A fortificação de produtos de grande consumo foi uma das estratégias adotadas para melhorar a situação nutricional da po-pulação brasileira. A partir da publicação da Resolução - RDC ANVISA n° 344.02, se tornou obrigatória a fortificação da farinha de trigo com ferro e ácido fólico. Por esta Resolução, cada 100g de farinha de trigo deve fornecer, no mínimo, 4,2mg de ferro e 150mcg de ácido fólico. Todos os produtos derivados da farinha de trigo (pães, massas e bolos) devem ser feitos com farinha de trigo fortificada com esses dois micronutrientes e deve haver informação na rotulagem do produto sobre esta adição, em suas respecti-vas quantidades, na Tabela Nutricional Obrigatória e lista de ingredientes. Hoje, é possível encontrar ferro e ácido fólico em quantidades seguras nas massas alimentícia.

Saudabilidade - Quebrando tabus

Há ainda muita desinformação sobre o consumo do macarrão como alimento nutritivo e essencial.

Um dos mitos sobre as massas alimen-tícias é que o diabético não pode comer macarrão. A verdade é que pode consumi-lo sim, desde que esteja dentro da sua cota de carboidratos por refeição. Em um momento em que a obesidade e diabetes aumentam em todo o mundo, as refeições com massas alimentícias e outros alimentos de baixo índice glicêmico podem ajudar a controlar a glicemia e o peso corporal, especialmente em indivíduos com sobrepeso ou obesidade. O índice glicêmico é um dos vários fatores que influenciam a saudabilidade dos alimentos.

Outro grande mito é que o macarrão engorda. Segundo especialistas, o ganho de peso não é causado por um alimento em particular. O macarrão quando consumido em porções adequadas e combinado com legumes, verduras e outros alimentos pouco calóricos não contribui para o ganho de peso. Além disso, o macarrão pode ser um aliado

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para quem faz dieta alimentar associada a prática de exercícios. Pesquisas científicas apoiam cada vez mais a importância da dieta como um todo, ao invés de alimentos ou nutrientes consumidos individualmente. Muitos ensaios clínicos confirmam que é o excesso de calorias, e não de carboidratos, o responsável pela obesidade. As dietas com sucesso em promover a redução de peso baseiam-se em proporções variáveis, adequa-das e saudáveis de carboidratos, gorduras e proteínas. Todos estes três macronutrientes, em equilíbrio, são essenciais para uma dieta individualizada e que pode ser seguida ao longo da vida. Além disso, dietas muito pobres em carboidratos podem não ser seguras a longo prazo.

Existe um consistente e crescente acú-mulo de evidências científicas sobre a saudabilidade das massas alimentícias e das refeições à base de macarrão. Esses estudos deixam claro que a massa não é somente um alimento saudável e nutritivo, mas que quando combinada com outros ingredientes também saudáveis, como azeite de oliva, legumes e vegetais, peixe ou carne, é uma refeição ideal.

Um estudo científico internacional sobre a saudabilidade do macarrão, elaborado por 15 cientistas especializados em nutrição de 13 países, recomenda a inclusão de carboi-dratos no consumo diário para garantir uma refeição rica em nutrientes. A principal con-clusão desse estudo é que o macarrão é um alimento nutritivo, fonte de carboidratos e ingrediente chave nas tradicionais dietas sau-dáveis em todo o mundo, incluindo as dietas mediterrânea, asiática e latino-americana.

Esse estudo foi apresentado no Scientific Consensus Conference on the Healthy Pasta Meal, realizado em outubro de 2010, no Rio de Janeiro, e resultou na declaração que se tornou referência mundial sobre alimentação à base de massa.

Os principais pontos desse consenso científico sobre a saudabilidade do macarrão revelam que a investigação científica confir-ma a importância da dieta total, ao invés de alimentos individuais e nutrientes. Deter-minados alimentos, chamados de “superali-mento”, transportam nutrientes específicos para o corpo, mas saúde e bem-estar refletem hábitos alimentares diários. Estes padrões estabelecem uma dieta com alimentos frescos e saudáveis que excluem alimentos não tão saudáveis. Esta abordagem de visão geral às dietas tem se mostrado o caminho mais sustentável, agradável e importante para o bem-estar.

Outro ponto importante destacado pelo estudo é que o macarrão é componente importante de muitas dietas internacionais saudáveis, tais como a cientificamente comprovada Dieta Mediterrânea. Os há-bitos alimentares tradicionais conferem maiores benefícios à saúde do que os atuais hábitos alimentares ocidentais. A pesquisa científica mostra que esses padrões de dieta podem diminuir a incidência das principais doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas, alguns tipos de câncer e obesida-de. Esses padrões se caracterizam, princi-palmente, pela ingestão de uma variedade de alimentos de origem vegetal (frutas, legumes, pães, massas, cereais integrais, batatas, nozes e sementes), azeitonas e ou-

tros óleos vegetais como a principal fonte de gordura; frutos do mar, pelo menos, duas vezes por semana, produtos lácteos (na sua maioria, queijo e iogurte), aves e ovos em porções razoáveis diariamente ou várias vezes por semana, carne vermelha e doces consumidos menos frequentemente, e vinho durante as refeições (até um copo para as mulheres, dois para os homens). As refeições com macarrão são incluídas em dietas tradicionais em todo o mundo.

O estudo destaca ainda que muitos testes clínicos confirmam que o excesso de calorias e não de carboidratos são os responsáveis pela obesidade. Dietas bem sucedidas na pro moção de perda de peso podem englobar uma gama de saudáveis carboidratos, proteínas e gordura. Estes três macronutrientes, em equilíbrio, são essen-ciais para a criação de uma dieta saudável e individualizada, que qualquer um pode seguir pela vida toda. Além disso, muitas dietas com pouco carboidrato podem não ser seguras, especialmente em longo prazo. Carboidratos não são um “inimigo público”. Consumidores modernos não precisam se privar de massas para sentirem que estão se alimentando bem. A verdade é que “bons” carboidratos são realmente provedores de saúde, e comer muito (muitas calorias) sem atividade física é a razão das pessoas ganharem peso. Eliminando um dos três macronutrientes do corpo - proteínas, carboidratos ou gordura - a fim de perder peso é como remover o motor de um carro antes de fazê-lo funcionar melhor. Os car-boidratos são essenciais ao funcionamento do cérebro, para a energia total do corpo e,

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também, para uma dieta eficaz. Sinta-se à vontade para recuperar a saúde e peso ideal ao longo de uma refeição com macarrão.

O estudo também cita a obesidade e a diabetes e releva que refeições com macar-rão e outros alimentos com baixo índice glicêmico podem ajudar a controlar o açú-car no sangue e o peso, especialmente em pessoas obesas. O índice glicêmico é um dos muitos fatores que afetam a saudabilidade dos alimentos. O macarrão tem um índice glicêmico baixo, o que significa que o corpo o digere mais lentamente do que outros car-boidratos, além disso, não fazem com que o açúcar no sangue aumente rapidamente e, portanto, fortifica o corpo com um forneci-mento sustentável e equilibrado de energia, nos mantendo alimentados e saudáveis. O índice glicêmico do macarrão é ainda menor porque comemos acompanhado com outros alimentos saudáveis.

Macarrão é uma escolha saudável, acessível e disponível em quase todas as sociedades. Promover a acessibilidade de refeições com massa pode ajudar a superar o equívoco que alimentos saudáveis são demasiado caros. O macarrão pode ser o alimento mais conveniente, delicioso e saudável. Pode ser servido frio como salada no verão ou gourmet em jantares. Massas são saborosas, acessíveis, tem custo baixo e são de preparo rápido; são encontradas facilmente em menus de restaurantes e pra-teleiras de supermercados; e, uma refeição com macarrão realmente funciona como veículo fantástico para ingestão de outros

alimentos saudáveis.A refeição com macarrão é uma maneira

deliciosa de comer mais vegetais, legumes e outros alimentos saudáveis geralmente não consumidos. Macarrão não é consumido sozinho, e sim com acompanhamentos, como vegetais, azeite, tomates, ervas, legu-mes e cortes magros de aves, carnes, peixes e mariscos. Ao combinar com esses vários ingredientes, a refeição torna-se saudável, retardando a digestão e a absorção de glicose no sangue, fornecendo nutrientes essenciais, como fibras, proteínas, vitaminas

e minerais.Além disso, as refeições com macarrão

são apreciadas em culturas tradicionais em todo o mundo, pois são versáteis e facil-mente adaptáveis a ingredientes sazonais nacionais e regionais. Seja espaguete com tomate e manjericão na Itália, sopa com macarrão no México e América do Sul, ou pene integral com abobrinha no Canadá ou Estados Unidos, o macarrão é universal. Pode ser elaborado de diversas formas e é facilmente adequado com as especiarias dos alimentos regionais.

Enfim, segundo o estudo científico, mé-dicos, nutricionistas e outros profissionais da saúde deveriam recomendar refeições com macarrão de forma variada e equili-brada para uma boa saúde. “Coma mais macarrão” é uma das recomendações die-téticas que fará de qualquer profissional da saúde um herói para seu paciente. Muitos sabem que deveriam consumir mais vegetais e proteínas mais magras. Muitos também já consumiram incontáveis pratos de espague-te com tomate ou molho de tomate. O que estas pessoas não sabem é da versatilidade das massas e como podem utilizá-las para agregar outras recomendações alimentares. Um prato de cenouras cozidas no vapor e brócolis parece mais atraente e satisfatório com uma massa do que sozinho e poderia contribuir de forma significativa para man-ter uma vida saudável e longa.

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também, para uma dieta eficaz. Sinta-se à vontade para recuperar a saúde e peso ideal ao longo de uma refeição com macarrão.

O estudo também cita a obesidade e a diabetes e releva que refeições com macar-rão e outros alimentos com baixo índice glicêmico podem ajudar a controlar o açú-car no sangue e o peso, especialmente em pessoas obesas. O índice glicêmico é um dos muitos fatores que afetam a saudabilidade dos alimentos. O macarrão tem um índice glicêmico baixo, o que significa que o corpo o digere mais lentamente do que outros car-boidratos, além disso, não fazem com que o açúcar no sangue aumente rapidamente e, portanto, fortifica o corpo com um forneci-mento sustentável e equilibrado de energia, nos mantendo alimentados e saudáveis. O índice glicêmico do macarrão é ainda menor porque comemos acompanhado com outros alimentos saudáveis.

Macarrão é uma escolha saudável, acessível e disponível em quase todas as sociedades. Promover a acessibilidade de refeições com massa pode ajudar a superar o equívoco que alimentos saudáveis são demasiado caros. O macarrão pode ser o alimento mais conveniente, delicioso e saudável. Pode ser servido frio como salada no verão ou gourmet em jantares. Massas são saborosas, acessíveis, tem custo baixo e são de preparo rápido; são encontradas facilmente em menus de restaurantes e pra-teleiras de supermercados; e, uma refeição com macarrão realmente funciona como veículo fantástico para ingestão de outros

alimentos saudáveis.A refeição com macarrão é uma maneira

deliciosa de comer mais vegetais, legumes e outros alimentos saudáveis geralmente não consumidos. Macarrão não é consumido sozinho, e sim com acompanhamentos, como vegetais, azeite, tomates, ervas, legu-mes e cortes magros de aves, carnes, peixes e mariscos. Ao combinar com esses vários ingredientes, a refeição torna-se saudável, retardando a digestão e a absorção de glicose no sangue, fornecendo nutrientes essenciais, como fibras, proteínas, vitaminas

e minerais.Além disso, as refeições com macarrão

são apreciadas em culturas tradicionais em todo o mundo, pois são versáteis e facil-mente adaptáveis a ingredientes sazonais nacionais e regionais. Seja espaguete com tomate e manjericão na Itália, sopa com macarrão no México e América do Sul, ou pene integral com abobrinha no Canadá ou Estados Unidos, o macarrão é universal. Pode ser elaborado de diversas formas e é facilmente adequado com as especiarias dos alimentos regionais.

Enfim, segundo o estudo científico, mé-dicos, nutricionistas e outros profissionais da saúde deveriam recomendar refeições com macarrão de forma variada e equili-brada para uma boa saúde. “Coma mais macarrão” é uma das recomendações die-téticas que fará de qualquer profissional da saúde um herói para seu paciente. Muitos sabem que deveriam consumir mais vegetais e proteínas mais magras. Muitos também já consumiram incontáveis pratos de espague-te com tomate ou molho de tomate. O que estas pessoas não sabem é da versatilidade das massas e como podem utilizá-las para agregar outras recomendações alimentares. Um prato de cenouras cozidas no vapor e brócolis parece mais atraente e satisfatório com uma massa do que sozinho e poderia contribuir de forma significativa para man-ter uma vida saudável e longa.

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C AT U P I RY

Macarrão ao molho de Catupiry® light, limão e ervilha: rápido e prático

A facilidade no preparo e o sabor marcante do prato agradam aos fãs da versão light do mais tradicional requeijão brasileiro.

Ingredientes1 sachê de requeijão light Catupiry® (250g);1 xícara (chá) de leite desnatado (240ml);meia colher (sopa) de suco de limão Tahiti (7,5ml);meia xícara (chá) de ervilha fresca ou congelada, cozida (60g);cerca de meia colher (chá) de raspas de limão Tahiti; 2 a 3 colheres (sopa) de folhas de tomilho fresco (6,5g);sal e pimenta do reino moída na hora, a gosto;150g de macarrão tipo Bavette, talharim ou espaguete;azeite para regar.

Modo de PreparoEm uma panela junte o requeijão light Catupiry® e o leite. Leve ao fogo brando, mexendo sempre até obter um molho

homogêneo. Junte o suco de limão, a ervilha, as raspas de limão e o tomilho. Misture bem. Tempere com sal e pimenta. Reserve. Cozinhe o macarrão conforme recomendação da embalagem. Envolva a massa escorrida no molho quente. Sirva imediatamente regado com azeite.

DicaColoque o suco de limão aos poucos e vá provando o molho até chegar ao sabor desejado.

VariaçõesAcrescente ao molho peito de frango ou peito de peru defumado, em lascas. Pode substituir o limão Tahiti por limão siciliano.

Rendimento: 2 porções.Tempo de preparo: 5 minutos.Tempo de cozimento: 15 minutos.

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C AT U P I RY

Macarrão ao molho de Catupiry® light, limão e ervilha: rápido e prático

A facilidade no preparo e o sabor marcante do prato agradam aos fãs da versão light do mais tradicional requeijão brasileiro.

Ingredientes1 sachê de requeijão light Catupiry® (250g);1 xícara (chá) de leite desnatado (240ml);meia colher (sopa) de suco de limão Tahiti (7,5ml);meia xícara (chá) de ervilha fresca ou congelada, cozida (60g);cerca de meia colher (chá) de raspas de limão Tahiti; 2 a 3 colheres (sopa) de folhas de tomilho fresco (6,5g);sal e pimenta do reino moída na hora, a gosto;150g de macarrão tipo Bavette, talharim ou espaguete;azeite para regar.

Modo de PreparoEm uma panela junte o requeijão light Catupiry® e o leite. Leve ao fogo brando, mexendo sempre até obter um molho

homogêneo. Junte o suco de limão, a ervilha, as raspas de limão e o tomilho. Misture bem. Tempere com sal e pimenta. Reserve. Cozinhe o macarrão conforme recomendação da embalagem. Envolva a massa escorrida no molho quente. Sirva imediatamente regado com azeite.

DicaColoque o suco de limão aos poucos e vá provando o molho até chegar ao sabor desejado.

VariaçõesAcrescente ao molho peito de frango ou peito de peru defumado, em lascas. Pode substituir o limão Tahiti por limão siciliano.

Rendimento: 2 porções.Tempo de preparo: 5 minutos.Tempo de cozimento: 15 minutos.

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Baked de batata doce recheada de Catupiry® Light e atum

A entrada é uma combinação do tubérculo de baixo índice glicêmico com o peixe rico em proteínas e a versão light do mais tradicional requeijão brasileiro.

A história da empresa e do requeijão Catupiry® começou nas mãos do imigrante italiano Mário Silvestrini, em 1911,

no Estado de Minas Gerais, onde também começou o processo industrial do produto. Em 1949, ele passou a ser produzido em São Paulo, onde está atualmente a sua matriz.

Era consumido puro, com pães, torradas e sobremesa. Por ser um produto versátil, logo despertou a criatividade das donas de casa e chefs brasileiros, gerando uma infinidade de receitas culinárias. Invadiu a tradição italiana no Brasil e deu origem à famosa pizza de Catupiry®.

Por ter baixo teor de acidez, o requeijão Catupiry® se tornou um

ingrediente indispensável para inúmeros pratos, como massas, peixes, aves. Dessa maneira, surgiu a expressão

“ao Catupiry®” nos grandes restaurantes. Da cozinha doméstica à cozinha profissional e industrial foi um pulo. A empresa concedeu, para alguns fabricantes de congelados e pizzas o direito de impri-mir a logomarca da Catupiry® nos rótulos das embalagens, como garantia de qualidade.

E essa história está longe do seu fim. O requeijão Catupiry®, sempre pioneiro no seu segmento, atravessou fronteiras e chegou a outros países com a sua tradição de qualidade e excelência. Afinal, esse é seu nome: excelente. E Catupiry® é a Marca. www.catupiry.com.br

Ingredientes3 batatas doces médias (cerca de 650g);meio sachê de requeijão light Catupiry® (125g);1 lata de atum sólido ao natural, escorrido (170g);1 tomate (pequeno) cortado em cubos (40g);orégano e sal a gosto.

Modo de PreparoLave as batatas, seque-as, fure com um garfo e enrole-as em papel alumínio. Distribua-as em uma assadeira e leve ao forno médio (180ºC), pré-aquecido, por cerca de 1 hora ou até que enfian-do um garfo, este entre em seu interior sem dificuldade. Retire as batatas do papel alumínio o corte-as ao meio, no sentido do comprimento. Com a ajuda de uma colher de chá, retire mais da metade da polpa das batatas e coloque-as em uma tigela. Acres-cente o requeijão light Catupiry®, o atum e o tomate. Mis-ture delicadamente e tempere com o orégano e sal a gosto.Recheie cada metade de batata doce com esta pasta e leve novamente ao forno médio, por mais 10 minutos ou até o recheio ficar quente e o requei-jão começar a derreter. Sirva em seguida.

DicaPara diminuir o tempo de cozimento, cozinhe a batata em água fervente abundante, temperada com sal a gosto, ao invés de assá-la no forno.

VariaçãoSubstitua a batata doce por batata comum.

Rendimento: 6 porções.Tempo de preparo: 15 minutos.Tempo de cozimento: 1 hora e 10 minutos.

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M A N J E R I C Ã O

MANJERICÃO: OCIMUM BASILICUM OU BASÍLICO!O manjericão pertence ao gênero Oci-

mum, da família Lamiaceae (antiga Labiatae, Adanson - ou Labiadas). O gênero Ocimum compreende aproximadamente 30 espécies de ervas e subarbustos dispersos das regiões tropicais e subtropicais da Ásia, África, Américas Central e do Sul, sendo a África considerada o principal centro de diversidade deste gênero.

Este gênero tem despertado a atenção de pesquisadores por apresentar espécies que são fontes de óleos essenciais com mais de 20 componentes, entre eles metil-chavicol, metil-cinamato, eugenol, citral, linalol, timol, cânfora e taninos.

Entre as principais espécies de man-jericão cultivadas no Nordeste brasileiro destacam-se os seguintes:• Ocimum gratissimum, L., cujo nome

comum é alfavaca cravo;• Ocimum micranthum, L., cujos nomes

comuns são alfavaca de galinha/alfavaca miúda;

• Ocimum selloi, Benth., cujos nomes comuns são elixir paregórico, atroveran, alfavaquinha, alfavaca cheiro de anis;

• Ocimum basilicum, L. (cultivar basi-licão), cujos nomes comuns são man-

jericão toscano, manjericão italiano, basilicão;

• Ocimum basilicum, L., cujos nomes comuns são manjericão branco, alfa-vaca, alfavaca-doce, manjericão-doce, remédio-de-vaqueiro, segurelha, alfava-ca-d’américa, erva-real, basílico-grande, manjericão-de-folha-larga, alfavaca- cheirosa;

• Ocimum tenuiflorum, L., cujos nomes comuns são alfavaca da Índia, manjericão santo.

Assim, é claro que o uso de nomes populares para designar as plantas pode gerar confusões. Pois, dependendo da cidade, da região e do país que ela se encontra seu nome popular pode variar muito. Por isso, o correto é tratá-las pelo nome científico.

Desta forma, não é incorreto chamarmos o Ocimum basilicum ou o Ocimum mini-mum (um manjericão de folhas miúdas) de manjericão.

Nos Estados Unidos e na Europa o povo foi mais lógico e as palavras foram direta-

mente derivadas do nome científico Ocimum basilicum. Por isso, nos Estados Unidos é chamado de basil, na França de basilic, na Alemanha de basilikum, na Itália de basilico e assim por diante.

Aqui, ficou manjericão!O Ocimum basilicum é originário do

Sul da Ásia ou... da África C e n t r a l .

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M A N J E R I C Ã O

MANJERICÃO: OCIMUM BASILICUM OU BASÍLICO!O manjericão pertence ao gênero Oci-

mum, da família Lamiaceae (antiga Labiatae, Adanson - ou Labiadas). O gênero Ocimum compreende aproximadamente 30 espécies de ervas e subarbustos dispersos das regiões tropicais e subtropicais da Ásia, África, Américas Central e do Sul, sendo a África considerada o principal centro de diversidade deste gênero.

Este gênero tem despertado a atenção de pesquisadores por apresentar espécies que são fontes de óleos essenciais com mais de 20 componentes, entre eles metil-chavicol, metil-cinamato, eugenol, citral, linalol, timol, cânfora e taninos.

Entre as principais espécies de man-jericão cultivadas no Nordeste brasileiro destacam-se os seguintes:• Ocimum gratissimum, L., cujo nome

comum é alfavaca cravo;• Ocimum micranthum, L., cujos nomes

comuns são alfavaca de galinha/alfavaca miúda;

• Ocimum selloi, Benth., cujos nomes comuns são elixir paregórico, atroveran, alfavaquinha, alfavaca cheiro de anis;

• Ocimum basilicum, L. (cultivar basi-licão), cujos nomes comuns são man-

jericão toscano, manjericão italiano, basilicão;

• Ocimum basilicum, L., cujos nomes comuns são manjericão branco, alfa-vaca, alfavaca-doce, manjericão-doce, remédio-de-vaqueiro, segurelha, alfava-ca-d’américa, erva-real, basílico-grande, manjericão-de-folha-larga, alfavaca- cheirosa;

• Ocimum tenuiflorum, L., cujos nomes comuns são alfavaca da Índia, manjericão santo.

Assim, é claro que o uso de nomes populares para designar as plantas pode gerar confusões. Pois, dependendo da cidade, da região e do país que ela se encontra seu nome popular pode variar muito. Por isso, o correto é tratá-las pelo nome científico.

Desta forma, não é incorreto chamarmos o Ocimum basilicum ou o Ocimum mini-mum (um manjericão de folhas miúdas) de manjericão.

Nos Estados Unidos e na Europa o povo foi mais lógico e as palavras foram direta-

mente derivadas do nome científico Ocimum basilicum. Por isso, nos Estados Unidos é chamado de basil, na França de basilic, na Alemanha de basilikum, na Itália de basilico e assim por diante.

Aqui, ficou manjericão!O Ocimum basilicum é originário do

Sul da Ásia ou... da África C e n t r a l .

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Foi importado a mais de 4.000 anos no Egito. Do Egito ele foi para Roma e, de for-ma mais ampla, para todo o Sul da Europa. Somente chegou na Inglaterra no século XIV e na América do Norte com os primeiros imi-grantes. Atualmente, é difundido no mundo todo, mas está mais profundamente enraiza-do na culinária do Sul da Ásia (Taiwan, Tailândia, Vietnam, Camboja e Laos) e na gastronomia mediterrânea.

Já foi mencionado que existem muitos tipos de manjericão, que variam de ta-manho, cor e aroma, mas todos podem ser usados para fins culinários. O manjericão é, às vezes, chamado “erva de tomate”, porque

casa perfeitamente com receitas que utilizam to-mates. O aroma natural da folha realça o sabor dos tomates e outros legumes frescos, bem como o sabor das massas. Também é muito usado na preparação de recheios, molho para macarrão, arroz, assado de

carne de vaca, lagosta, camarão, carneiro, molho de churrasco e... pizzas.

Uma das aplicações mais específicas dessa erva é o famoso pesto alla genovese e até existe um Consorzio del pesto genovese!

Pesto é um molho italiano, originário de Gênova, na Ligúria, Norte da Itália. É composto, tradicionalmente, de folhas de manjericão moídas com pinhões, alho e sal, queijo parmesão e/ou pecorino ralados e no fim misturados com azeite extra virgem e temperado com pimenta preta.

A receita oficial do pesto alla genovese do Consor-zio del pesto genovese é mais restrita, mas ape-nas no que diz respeito à qualidade e origem dos ingredientes e à forma de o pre-parar: o basílico deve ser da Riviera Ligure e muito fresco, utilizan-do-se apenas as fo-lhas mais novas; o azeite deve ser extra virgem, de preferência também daquela região; já o

queijo deve ser, de preferência, o Parmigiano Reggiano DOP, e um Pecorino DOP (Fiore Sardo), na proporção de ¾ e ¼, respectiva-mente; os pinhões podem ser substituídos por nozes (Juglans regia, L.). O mais impor-tante é que os ingredientes devem ser moídos em um pilão de mármore com socador de madeira, começando por moer o manjericão com sal grosso marinho e juntando depois os outros ingredientes; esta é a origem do nome do molho - moer, em língua italiana, diz-se pestare.

No Sul da França existe um molho chamado de pistou que é o equivalente pro-vençal do... pesto. A grande diferença é que é preparado sem pinhões e o uso de queijo é facultativo.

A famosa pizza Margherita, criada no ano de 1889, pelo pizzaiolo Rafaelle Esposito, para homenagear a rainha Margherita di Savoia durante sua visita à cidade de Nápoles, usa

manjericão, perdão, basílico! Os ingredien-tes usados foram escolhidos de forma que as cores fizessem referência a bandeira da

Itália: branco representado pela mus-sarela de búfala, verde pelo manjericão e vermelho pelo tomate.

Existem centenas de receitas que utilizam basílico... ou manje-

ricão, muitos delas oriundas da culinária italiana. Algumas delas são bastante diferentes, como por exemplo, creme de chocolate e manjericão, mousse de manjericão,

purê de batatas com manjericão, lascas de

manga sobre folhas de manjericão, etc., mas

nada melhor do que um belo fettuccine ao pesto!

Pesto Italiano

Pesto francese

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ITÁLIA: AS 10 PIZZARIAS TOP DO PAÍSA Itália é um dos destinos dos sonhos para muitos viajantes,

com trechos litorâneos de tirar o fôlego, cidades históricas en-cantadoras e uma capital repleta de atrações imperdíveis. Sem falar na gastronomia, marcada pela diversidade de sabores e diferenças regionais. Apesar da pizza ser um alimento encontrado em quase todos os cantos do mundo, a sua popularidade na terra de origem nunca diminuiu. Roma concentra diversas pizzarias famosas, mas é em Nápoles, onde supostamente a pizza foi inventada, que o roteiro para os fãs de pizza deve começar.

Veja a seleção de 10 pizzarias italianas imperdíveis apresentada pelo site www.pureviagem.com.br

Di Matteo (Nápoles) - De aparência simples, esta pizzaria está sempre lotada de moradores e turistas que se aglomeram na porta do estabelecimento para arrematar uma das melhores pizzas do país. As mais pedidas são as clássicas Margherita (mussarela de búfala, molho de tomate e manjericão fresco) e Marinara (molho de tomate, azeite e alho), além da curiosa pizza frita, com ricota, provolone e molho de tomate. Uma pequena pizza Margherita custa... € 3,00!!! www.pizzeriadimatteo.com

Pizzarium (Roma) - Comandada por Gabriele Bonci, um dos pizzaiolos mais famosos da capital italiana, a Pizzarium serve uma pizza diferente do que os romanos estão acostumados, um pouco mais grossa e fofa. O saboroso produto final, em cortes retangulares, é resultado de uma fermentação lenta, uma “massa de arranque” azeda e coberturas criativas, como a pizza que leva carne de coelho, passas e erva-doce. Há também uma seleção diária de supplì (espécie de bolinho de arroz crocante).

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ITÁLIA: AS 10 PIZZARIAS TOP DO PAÍSA Itália é um dos destinos dos sonhos para muitos viajantes,

com trechos litorâneos de tirar o fôlego, cidades históricas en-cantadoras e uma capital repleta de atrações imperdíveis. Sem falar na gastronomia, marcada pela diversidade de sabores e diferenças regionais. Apesar da pizza ser um alimento encontrado em quase todos os cantos do mundo, a sua popularidade na terra de origem nunca diminuiu. Roma concentra diversas pizzarias famosas, mas é em Nápoles, onde supostamente a pizza foi inventada, que o roteiro para os fãs de pizza deve começar.

Veja a seleção de 10 pizzarias italianas imperdíveis apresentada pelo site www.pureviagem.com.br

Di Matteo (Nápoles) - De aparência simples, esta pizzaria está sempre lotada de moradores e turistas que se aglomeram na porta do estabelecimento para arrematar uma das melhores pizzas do país. As mais pedidas são as clássicas Margherita (mussarela de búfala, molho de tomate e manjericão fresco) e Marinara (molho de tomate, azeite e alho), além da curiosa pizza frita, com ricota, provolone e molho de tomate. Uma pequena pizza Margherita custa... € 3,00!!! www.pizzeriadimatteo.com

Pizzarium (Roma) - Comandada por Gabriele Bonci, um dos pizzaiolos mais famosos da capital italiana, a Pizzarium serve uma pizza diferente do que os romanos estão acostumados, um pouco mais grossa e fofa. O saboroso produto final, em cortes retangulares, é resultado de uma fermentação lenta, uma “massa de arranque” azeda e coberturas criativas, como a pizza que leva carne de coelho, passas e erva-doce. Há também uma seleção diária de supplì (espécie de bolinho de arroz crocante).

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Dal Presidente Pizzeria (Nápoles) - O nome é uma homenagem ao ex-presidente norte-americano Bill Clinton, que parou para comer uma pizza de cinco euros no local, em 1994. Localizado no coração do Centro Histórico de Nápoles, o restaurante prepara pizzas napoli-tanas clássicas, com uma massa macia e elástica e crosta crocante. Ao invés de inteiras ou fatias, elas são servidas dobradas em um papel, se encaixando perfeitamente na mão. www.dalpresidentepizzeria.it

L’Antica Pizzeria da Michele (Nápoles) - Fundada em 1870, a pizzaria ganhou ainda mais fama após a autora Elizabeth Gilbert ter escrito em seu famoso romance “Comer, Rezar, Amar” que ali estava a melhor pizza do mundo. O livro acabou se tornando um filme de sucesso, estrelado pela atriz Julia Roberts. No local não há muita opção: desde o início do século passado são servidos apenas dois sabores: Margherita e Marinara. Nessa pizzaria mundial-mente famosa, em Nápoles, o preço da Margherita é de € 5,00!!! www.damichele.net

Pizzeria Port’Alba (Nápoles) - Com 276 anos de tradição, a pizzaria, considera-da por muitos a mais antiga do mundo, foi criada originalmente para fornecer pizzas aos vendedores am-bulantes de Nápo-les. A partir de 1830, passou a oferecer aos clientes um salão de jantar com serviço completo. O local está perto da Piazza Dante, próximo de muitos antiquários e livrarias. Além de pizzas, a Port’Alba serve massas variadas, risotos e frutos do mar. www.anticapizzeriaristoranteportalba.com

Pizzeria Remo - Testaccio (Roma) - É bom chegar antes das 20h para evitar correr o risco de enfrentar uma longa fila para entrar nesta tradicional pizzaria romana. As pizzas são feitas em um forno à lenha com alta temperatura e ficam fininhas e crocantes. A clássica Margherita é excelente, mas há coberturas menos tradicionais, como a Fiori di Zucca e Alici, com flores de abobrinha e aliche. Faça o seu pedido assinalando suas escolhas em uma folha de papel e espere ser atendido por um garçom que certamente estará sobrecarregado.

Brandi (Nápoles) - Brandi é declaradamente o lugar que fez a primeira pizza Margherita do mundo, por volta de 1889, batizando-a

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em homenagem à rainha de mesmo nome (Margherita di Savoia). Na época, o proprietário Raffaele Espósito foi convidado a preparar três tipos diferentes de pizza para uma visita da realeza. A preferida da rainha foi a que tinha as cores da bandeira italiana: folhas de man-jericão, representando o verde, mussarela para o branco, e tomates para o vermelho. Além da Margherita, a casa serve uma boa variedade de pratos tradicionais napolitanos. www.brandi.it

Trapizzino (Roma) - Localizada no bairro de Testaccio, perto da Piazza Santa Maria Libertadora, a Trapizzino (ex 00100), serve fatias vendidas por peso de sabores deliciosos, como a Pizza in Bocca (prosciutto, sálvia e mussarela) e Greenwich (queijo Stilton, mussa-rela e redução de vinho do Porto), assim como sabores incomuns, como batata, salsicha e cerveja. O local também oferece foccacias e petiscos, incluindo opções de supplì e cones de pizzas recheadas. www.trapizzino.it

Nicola’s Pizzeria (Bolonha) - O local, bem informal, serve aquela que é considerada a melhor pizza de Bolonha, com massa crocante e muitas opções de coberturas saborosas. Prove a de Funghi ou a especial Nicola’s (molho pomodoro, prosciutto, mussarela, funghi, pepperoni, alcachofra, salsicha alemã e azeitona). Há também pratos de influência mediterrânea, incluindo receitas clássicas de pescados e frutos do mar frescos.

Pizzeria Spontini (Milão) - Apesar de servir apenas um tipo de pizza (massa fina com molho de tomate, mussarela e anchovas), a Spontini é uma das pizzarias mais populares de Milão. Possui seis lojas na cidade e uma em Monza, mas a original e mais concorrida, aberta em 1953, fica na Corso Buenos Aires. As Pizzeria Spontini servem também lasanha por € 5,50. www.pizzeriaspontini.it

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em homenagem à rainha de mesmo nome (Margherita di Savoia). Na época, o proprietário Raffaele Espósito foi convidado a preparar três tipos diferentes de pizza para uma visita da realeza. A preferida da rainha foi a que tinha as cores da bandeira italiana: folhas de man-jericão, representando o verde, mussarela para o branco, e tomates para o vermelho. Além da Margherita, a casa serve uma boa variedade de pratos tradicionais napolitanos. www.brandi.it

Trapizzino (Roma) - Localizada no bairro de Testaccio, perto da Piazza Santa Maria Libertadora, a Trapizzino (ex 00100), serve fatias vendidas por peso de sabores deliciosos, como a Pizza in Bocca (prosciutto, sálvia e mussarela) e Greenwich (queijo Stilton, mussa-rela e redução de vinho do Porto), assim como sabores incomuns, como batata, salsicha e cerveja. O local também oferece foccacias e petiscos, incluindo opções de supplì e cones de pizzas recheadas. www.trapizzino.it

Nicola’s Pizzeria (Bolonha) - O local, bem informal, serve aquela que é considerada a melhor pizza de Bolonha, com massa crocante e muitas opções de coberturas saborosas. Prove a de Funghi ou a especial Nicola’s (molho pomodoro, prosciutto, mussarela, funghi, pepperoni, alcachofra, salsicha alemã e azeitona). Há também pratos de influência mediterrânea, incluindo receitas clássicas de pescados e frutos do mar frescos.

Pizzeria Spontini (Milão) - Apesar de servir apenas um tipo de pizza (massa fina com molho de tomate, mussarela e anchovas), a Spontini é uma das pizzarias mais populares de Milão. Possui seis lojas na cidade e uma em Monza, mas a original e mais concorrida, aberta em 1953, fica na Corso Buenos Aires. As Pizzeria Spontini servem também lasanha por € 5,50. www.pizzeriaspontini.it

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A M E L H O R P I Z Z A R I A D E B A I R R O

Tem gosto para tudo; segundo alguns, mais gostoso do que uma pizza bem

quentinha com o queijo derretendo, só um monte de pizzas juntas! É isso que essa receita traz, uma união de 5 redondas formando um Bolo de Pizza. A receita foi divulgada pelo site S.O.S Solteiros, segundo o qual essa “iguaria” seria de origem canadense. A inspiração veio de chefs da Boston Pizza, que atualmente mantém em seu site uma pesquisa online que visa descobrir se os clientes desejam ou não esta novidade no cardápio. Mais de 9 mil fãs já votaram “sim” para o bolo, que também traz itens como peperoni, presunto e salsicha. Ainda não há previsão de quanto o bolo custaria, se real-mente fosse produzido. A receita da versão caseira é apresentada a seguir.

Ingredientes• massa de pizza; • molho de pizza;• 350g de mussarela desfiada;• 150g de calabresa (ou pepperoni) fatiada;• 1 colher de sopa de manteiga;• papel vegetal;• papel alumínio;• forma redonda alta para bolo, com fundo

falso.

Preparo• Recorte cinco círculos de massa na cir-

cunferência da forma. • Asse-os por aproximadamente oito minu-

tos em uma assadeira untada e deixe esfriar.• Enquanto isso, forre toda a forma com

papel vegetal - no fundo e nas laterais -,

deixando vazar para fora. Depois, nas la-terais do papel, coloque a massa de pizza, deixando ao menos um centímetro para cima da borda.

• Coloque um dos discos de pizza, que estavam resfriando, no fundo e espalhe molho sobre ela.

• Coloque um pouco de mussarela ralada, calabresa, seguido por mais um dos discos.

• Repita o processo até chegar ao topo.• Coloque para assar por 25 minutos.

Dicas• Para não torrar, coloque uma tira de papel

alumínio por cima do Bolo de Pizza.• Terminado de assar, retire cuidadosamen-

te, puxando pelo papel vegetal. Deixe esfriar por cinco minutos, corte e sirva.

• Passe manteiga nas áreas queimadinhas.

Essa delícia rende seis a oito pedaços, para render mais, faça em uma bandeja maior!

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