o jovem como sujeito do ensino médio ap 02

36
O jovem como sujeito do Ensino Médio Everaldo Fernandes Barbosa “Ser mestre é facilitar que o outro descubra e desperte a sua própria maestria” Roberto Crema 1

Upload: everaldo-fernandes-barbosa

Post on 04-Jul-2015

262 views

Category:

Education


2 download

DESCRIPTION

Programa Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio

TRANSCRIPT

Page 1: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

O jovem como sujeito do Ensino

Médio Everaldo Fernandes Barbosa

“Ser mestre é facilitar que o outro descubra e desperte a sua própria maestria”

Roberto Crema

1

Page 2: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Questões

O que significa ser jovem e estudantes em nossos dias?

Como deverá ser o nosso relacionamento com os jovens?

2

Page 3: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Objetivos

Discussão sobre como aproximar os jovens da escola e como proporcionar conhecimento,

considerando os jovens como sujeito de experiência, saberes e desejos.

3

Page 4: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Focos

• Noção de juventude

• Relação: jovem x tecnologia

• Relação: jovem x mundo do trabalho

• Visão do jovem acerca da escola

COMPLEMENTARIDADE

4

Page 5: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Física Quântica

5

Page 6: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Física Quântica

6

Page 7: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Física Quântica

7

Page 8: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Física Quântica

8

Page 9: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Física Quântica

9

Page 10: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Física Quântica

10

Page 11: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Complementaridade

11

“O todo sem a parte não é o todo, a parte sem o todo não é parte”.

O ato de educar não pode ser fragmentado, dissociado da totalidade existencial do jovem, pois fazer isto seria fazer uma educação sintomática de buscas de respostas imediatas, temporais.

Page 12: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Situação Hipotética Vamos considerar um objeto ainda desconhecido, mas que queremos conhecer. No primeiro momento o objeto atua sobre nossos pensamentos de maneira espontânea. Cada nova informação captada a partir da espontaneidade do pensamento é relacionada com os conhecimentos que já possuímos. Dessa forma, existe uma interação entre o que já sabemos e o que queremos conhecer, ou seja, esses dois objetos permitem a compreensão do todo.

12

Page 13: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

O turista Um turista inglês visitando a Amazônia vê um animal bastante grande, nas margens de um rio, e pergunta ao seu guia: que tipo de animal é aquele? O guia responde que é uma capivara. No entanto, essa resposta não cria nenhuma relação com que o turista já conhece. Para que o ele possa criar uma imagem com significado a partir de algumas relações o guia diz que o animal é um “porco d’água”. Acende-se uma luz para o turista e ele diz: “hahaha”, realmente acreditando que havia entendido o que é. O fato é que ele é capaz de criar algo significativo com as palavras “água” e “porco”, pressupondo um ponto de partida para conhecer o animal.

13

Page 14: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Noção de juventude

Consideramos a categoria juventude parte de um processo de crescimento totalizante, que ganha contornos específicos a partir do conjunto das experiências vivenciadas pelos indivíduos no seu contexto social. (p. 15).

14

Page 15: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Jovem – tecnologia – trabalho

15

Page 16: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Noção de juventude A juventude é, ao mesmo tempo, uma condição social e um tipo de representação. De um lado há um caráter universal, dado pelas transformações do indivíduo numa determinada faixa etária. De outro, há diferentes construções históricas e sociais relacionadas a esse tempo/ciclo da vida. A entrada na juventude se faz pela fase da adolescência e é marcada por transformações biológicas, psicológicas e de inserção social. (p. 14).

16

Page 17: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Noção de juventude

17

Page 18: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Noção de juventude

18

Page 19: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Jovem, culturas, identidades e

tecnologias

[...] A constituição da identidade se define a partir de um conjunto de relações . (p. 18). Uma das mais importantes tarefas das instituições educativas hoje está em contribuir para que os jovens possam realizar escolhas conscientes sobre suas trajetórias pessoais e constituir os seus próprios acervos de valores e conhecimentos. (p. 19)

19

Page 20: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Jovem, culturas, identidades e

tecnologias

A escola e seus educadores têm o desafio de compreender o “ser jovem” no contexto das transformações sociais contemporâneas e da multiplicidade de caminhos existentes para a vivência do tempo de juventude. Um dos enganos mais comuns é tomarmos a nossa própria experiência para estabelecer quadros comparativos com os “jovens de hoje”. (p. 21)

20

Page 21: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

21

Page 22: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Os sentidos e significados da escola

para os jovens

As pesquisas indicam que os jovens demandam uma escola que faça sentido para a vida e que contribua para a compreensão da realidade. Eles reivindicam que o que se ensina na escola tenha vínculos com o seu cotidiano. Muitos jovens estudantes expressam suas dificuldades para estabelecer uma conexão entre os conteúdos curriculares e suas vidas. (p. 52).

22

Page 23: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Os sentidos e significados da escola

para os jovens

Se a escola é lugar de aprender, é importante compreender como os jovens aprendem e quais são os conhecimentos que demandam da escola. Os jovens enfatizam a importância de que seus interesses sejam considerados, o que é possível quando se estabelece um diálogo entre os conteúdos curriculares e a realidade. (p. 52).

23

Page 24: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Os sentidos e significados da escola

para os jovens

Não existe processo educativo sem sujeitos concretos, com suas práticas, experiências, valores e saberes. A tarefa da escola é construir um vínculo entre a identidade juvenil e a experiência de ser aluno. (p. 52).

24

Page 25: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

25

Page 26: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Os sentidos e significados da escola

para os jovens

A escola pode ser muito diferente para jovens de classe média, filhos de pais escolarizados. Para eles, uma longa escolarização é algo esperado e na qual “apostam suas fichas”. Para jovens das camadas populares, as experiências dos pais e de outros amigos de bairro nem sempre acenam para um futuro promissor a partir da escolarização. (p. 50).

26

Page 27: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

27

Page 29: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

29

Page 30: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

30

Page 31: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Os jovens e a escola

A possibilidade de transitar por diferentes instituições, os múltiplos pertencimentos e seus heterogêneos processos formativos conferem aos jovens um desejo e uma necessidade de se fazerem ouvir e de valorizar suas formas de sociabilidade que repercutem no cotidiano escolar. Eles reconhecem o papel da escola, mas querem também que a instituição escolar esteja aberta ao diálogo com suas experiências do presente e expectativas de futuro.(p. 49)

31

Page 32: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

32

Quem eu sou, para onde eu vou? A elaboração de um projeto de vida é fruto de um processo de aprendizagem, no qual o maior desafio é aprender a escolher. (p. 32). [...] será que os jovens estudantes estão tendo oportunidade de exercitar, de aprender a escolher no cotidiano escolar? Quais os espaços e tempos que vêm estimulando a formação de jovens autônomos? (p. 33).

Page 34: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Jovem e tecnologias

As manifestações culturais juvenis, notadamente as que se fazem notar pelas mídias eletrônicas, podem e devem ser utilizadas como ferramentas que facilitem a interlocução e o diálogo entre os jovens, profissionais da educação e a escola, contribuindo assim para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras em comunidades de aprendizagens superadoras das tradicionais hierarquias de práticas e saberes ainda tão presentes nas instituições escolares. (p. 27 – 28)

34

Page 35: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

Jovem e tecnologias

“sou discriminado por não participar de nenhuma rede social. É como se eu fosse um alien!” “Digita no Google. Se não aparecer nada é porque não existe. Se não está no Google, definitivamente não existe!” “Não sei como era possível paquerar quando não existia o Orkut!”.

35

Page 36: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02

36