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UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Engenharia O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade Maria de Fátima Lanhoso Sepúlveda Rangel Machado Vieira Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Design Industrial Tecnológico (2º ciclo de estudos) Orientador: Prof. Doutor Denis Alves Coelho Covilhã, outubro de 2013

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UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Engenharia

O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade

Maria de Fátima Lanhoso Sepúlveda Rangel Machado

Vieira

Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em

Design Industrial Tecnológico

(2º ciclo de estudos)

Orientador: Prof. Doutor Denis Alves Coelho

Covilhã, outubro de 2013

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Dedicatória

Com todo o carinho, ao meu filho Diogo.

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Agradecimentos

A minha gratidão ao Professor Doutor Denis Alves Coelho sempre tão sabedor e motivador, por

me ter dado a descobrir e me ter ajudado caminhar em direção a novos horizontes, fruto da

sua visão alargada e clara das coisas e do mundo. Importante referir ainda, a sua simpatia e

disponibilidade constantemente presentes ao longo da sua orientação nesta dissertação.

A todos os professores, colegas e amigos, com um destaque muito especial para o meu colega

designer Tiago Carrola pela amizade, pela sempre pronta colaboração e apoio nos momentos

de fadiga.

Aos meus pais pelos valores incutidos, ao meu filho Diogo pelas palavras de incentivo e

tolerância das minhas ausências, só por ele tudo este percurso fez sentido e a toda a minha

família com que partilhei as alegrias e os anseios desta etapa da minha vida.

A todos os que de uma forma ou de outra contribuíram para a realização deste trabalho, meu

muito obrigada!

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Resumo

Com esta dissertação pretende-se contribuir para a análise do impacto das dinâmicas de

grupo no desenvolvimento de produtos de design.

Inicialmente foi levado a cabo um estudo recorrendo a um grupo de foco constituído por

designers, no qual se recolheu as suas opiniões, sobre o desenvolvimento social de produtos

em plataformas de crowdsourcing e sobre o papel dos designers perante este novo modelo

que recorre aos recursos e à criatividade de um vasto número de pessoas.

Seguidamente, relata-se uma abordagem em colaboração com outro designer realizando uma

sessão de grupo de foco, centrada no levantamento das preferências dos participantes

relativamente a vários logótipos propostos para o Queijo Serra da Estrela, com potenciais

consumidores deste produto certificado de denominação de origem protegida.

No terceiro capítulo, com o intuito de investigar a suposta mais-valia das dinâmicas de grupo

na criatividade procedeu-se a uma experiência com dois grupos de alunos de Design Industrial

da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de

tratamento. Em resposta a um brief, estes alunos geraram conceitos para encontrar soluções

que foram avaliadas com as métricas de ideação da novidade e da variedade.

Alguns dos trabalhos desenvolvidos anteriormente, publicados em artigos científicos, sobre

estas métricas foram o ponto de partida para a realização do trabalho experimental. A

investigação sobre uma nova abordagem do processo de desenvolvimento de produtos de

design, permitiu concluir a partir da análise dos resultados obtidos, que a prévia interação do

grupo na produção individual de ideias fomenta a criatividade face à produção individual

ideias sem a precedente dinâmica de grupo sobre as métricas estudadas.

Palavras-chave

Dinâmicas de grupo, grupo de foco, crowdsourcing, queijo Serra da Estrela, design, métricas

de ideação, novidade, variedade.

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Abstract

With this thesis we intend to contribute to the analysis of the impact of group dynamics in the

development of designed products.

A study using a focus group panel consisting of designers was initially carried out, collecting

their opinions on the social development of products, crowdsourcing platforms and the role of

designers within this new model that uses the resources and creativity of a vast number of

people.

Then we report on an approach deployed in collaboration with another designer conducting a

focus group session, focused on identifying the preferences of the panel of potential

consumers over various proposed logos for the Serra da Estrela cheese, a certified protected

denomination of origin product.

In the third chapter, in order to investigate the supposed added value of Group Dynamics in

creativity we preceded with a trial experiment with two groups of students of Industrial

Design from the University of Beira Interior, one was assigned the role of a treatment group

and the other one of a control group. In response to a brief, these students generated

concepts to find solutions that were evaluated using the ideation metrics of novelty and

variety.

Several studies about these metrics have been published on scientific papers. These studies

were the starting point for this experimental investigation. This investigation focuses on a

new paradigm of design products development. From the gathered data on this investigation

we concluded that the group previously submitted to a group dynamics produced more

creative individual ideas than the group that produced individual ideas without being

previously submitted to a group dynamic.

Keywords

Group dynamics, focus group, crowdsourcing, Serra da Estrela cheese, design, ideation

metrics, novelty, variety.

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Índice Geral

Agradecimentos…………………………………………………………………………………………………………………………..v

Resumo………………………………………………………………………………………………………………….…………………..vii

Abstract……………………………………………………………………………………………………………………….……………..ix

Índice Geral…………………………………………………………………………………………………………………………………xi

Índice de Gráficos…………………………………………………………………………………….…………………………….…xix

Índice da Tabelas……………………………………………………………………………….…………………………………….xxi

Lista de Acrónimos………………………………………………………………………………………………………………….xxiii

Considerações Iniciais………………………………………………………………………………………………….………………1

1 º Capítulo – Dinâmica de Grupo -Conceitos ............................................................... 5

1.1 Nota Introdutória .................................................................................... 5

1.2 Dinâmica de Grupo .................................................................................. 5

1.3 Grupo .................................................................................................. 5

1.4 Grupo de Foco ........................................................................................ 6

1.4.1 As Sessões ....................................................................................... 7

1.4.2 A Seleção dos Participantes ................................................................. 7

1.4.3 O Número de Participantes .................................................................. 7

1.4.4 O Moderador e o Anotador ................................................................... 8

1.5 Sessão Experimental de Grupo de Foco - Design do Produto baseado no

crowdsourcing ................................................................................................. 8

2 º Capítulo – Queijo Serra da Estrela – Dinâmica de Grupo .............................................. 9

2.1 Nota Introdutória .................................................................................... 9

2.2 Consultoria ............................................................................................ 9

2.3 Dinâmica de Grupo sobre o Queijo da Serra da Estrela ....................................... 9

2.3.1 Objetivo ......................................................................................... 9

2.3.2 Objetivo do Logotipo ....................................................................... 10

2.4 Desenho Metodológico da Dinâmica de Grupo ................................................ 10

2.4.1 Estrutura da Dinâmica de Grupo .......................................................... 10

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2.5 Metodologia pergunta/ resposta para o debate .............................................. 11

2.6 Sessão da Dinâmica de Grupo ................................................................... 12

2.6.1 Questões e Resultados do Debate ........................................................ 12

2.7 Conclusão do Debate .............................................................................. 15

2.8 Elaboração de Questionário...................................................................... 16

2.8.1 Objetivo das Perguntas do Questionário ................................................ 16

2.8.2 Objetivo das perguntas P1 - perfil do Respondente: .................................. 16

2.8.3 Objetivo das demais perguntas (todas relativas ao logótipos) : .......... 17

2.9 Questionário - Ordem Aleatória dos Logotipos ............................................... 18

2.9.1 Princípio Fundamental da Contagem Matemática Aplicada ao Questionário ..... 18

2.9.2 P2-Pergunta 2 ................................................................................ 18

2.9.3 Lançamento de quatros dados de jogo .................................................. 20

2.9.4 P3-Pergunta 3 ................................................................................ 21

2.9.5 P4-Pergunta4 ................................................................................. 23

2.10 Ordem de distribuição do Questionário........................................................ 25

2.11 Questionário ........................................................................................ 25

2.11.1 Avaliação Qualitativa do Questionário QSE ............................................. 25

2.11.2 Coeficiente de concordância de Kendall [6], ........................................... 25

2.11.3 Metodologia do Teste de Hipótese não Paramétrico de Concordância de

Kendall, W ................................................................................................ 26

2.11.4 Conclusão do coeficiente de Kendall .................................................... 27

2.12 Questionário – Gráficos ........................................................................... 28

2.12.1 Moda (Estatística) ........................................................................... 28

2.12.2 Moda - Resumo dos Resultados Questionário ........................................... 29

2.13 Conclusão do Questionário ....................................................................... 29

2.13.1 Conclusão do questionário ................................................................. 29

2.13.2 Moda Conceito -02........................................................................... 30

2.13.3 Moda considerando todos os logotipos e todos os respondentes .................... 31

2.14 Considerações Finais sobre o QSE............................................................... 31

2.14.1 O Queijo da Serra da Estrela Encontra-se Ameaçado ................................. 31

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2.14.2 Modernização/Tradição .................................................................... 32

2.15 Conclusões Finais .................................................................................. 32

2.15.1 Quanto aos logótipos QSE .................................................................. 32

2.15.2 Quanto à sessão de Grupo de Foco e aos Questionários .............................. 33

3 º Capítulo - Dinâmica de Grupo – Estímulo à Criatividade (estudo experimental) ............... 35

3.1 Nota Introdutória .................................................................................. 35

3.1.1 Objetivo Geral da Investigação ........................................................... 35

3.1.2 Premissa ....................................................................................... 35

3.1.3 Pergunta de Investigação .................................................................. 35

3.2 Grupo Experimental e Grupo de Controlo ..................................................... 35

3.3 Variáveis Independentes ......................................................................... 36

3.4 Variáveis Dependentes............................................................................ 36

3.5 Criatividade ......................................................................................... 37

3.6 O porquê do recurso à criatividade? ........................................................... 39

3.7 O brief e a sua relação com o espaço de criatividade ...................................... 40

3.8 Ideação .............................................................................................. 40

3.9 Novidade e Variedade............................................................................. 41

3.9.1 Novidade ...................................................................................... 41

3.9.2 Variedade ..................................................................................... 42

3.10 Constituição das Equipas ......................................................................... 42

3.11 Conceção experimental .......................................................................... 42

3.11.1 Intervenientes ................................................................................ 42

3.11.2 Equipas ........................................................................................ 43

3.11.3 Distribuição das equipas por salas e por moderador/moderadora .................. 43

3.11.4 Material ....................................................................................... 43

3.11.5 Data e Horário ............................................................................... 45

3.11.6 Fases ........................................................................................... 45

3.11.7 Brief ............................................................................................ 46

3.11.8 Perguntas ..................................................................................... 46

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3.12 Desenhos Equipa A ................................................................................ 47

3.13 Desenhos Equipa B................................................................................. 61

3.14 Novidade ............................................................................................ 76

3.14.1 Cálculo da Novidade ........................................................................ 76

3.14.2 Cálculo da Novidade para cada Participante ........................................... 77

3.15 Comparações e Conclusões ...................................................................... 87

3.15.1 Rácio ........................................................................................... 89

3.15.2 Estudo dos resultados da novidade máxima por participante ....................... 89

3.15.3 Criação de uma medida / Índice de variação da Novidade máxima ................ 90

3.15.4 Conclusão ..................................................................................... 90

3.16 Variedade ........................................................................................... 92

3.17 - Árvore Genealógica - Variedade para a função (F1) “Variação do Tamanho para

Armazenamento” – Arvore Mãe .......................................................................... 95

3.17.1 Árvore Genealógica - Variedade para a função (F1) “Variação do Tamanho para

Armazenamento” – Equipa A /1ª Fase ............................................................... 96

3.17.2 Apresentação dos Cálculos da Variedade para a função (f1) “Variação do

Tamanho para Armazenamento” – Equipa A /1ª Fase ............................................. 97

3.17.3 Árvore Genealógica - Variedade para a função (F1) “Variação do Tamanho para

Armazenamento” – Equipa A /2ª Fase ............................................................... 98

3.17.4 Apresentação dos Cálculos da Variedade para a função (f1) “Variação do

Tamanho para Armazenamento”– Equipa A /2ª Fase .............................................. 99

3.17.5 Árvore Genealógica - Variedade para a função (F1) “Variação do Tamanho para

Armazenamento” – Equipa B /1ª Fase .............................................................. 100

3.17.6 Apresentação dos Cálculos da Variedade para a função (f1) “Variação do

Tamanho para Armazenamento”– Equipa B /1ª Fase ............................................. 101

3.17.7 Árvore Genealógica - Variedade para a função (F1) “Variação do Tamanho para

Armazenamento” – Equipa B /2ª Fase .............................................................. 102

3.17.8 Apresentação dos Cálculos da Variedade para a função (f1) “Variação do

Tamanho para Armazenamento”– Equipa B /2ª Fase ............................................. 103

3.17.9 Estudo dos resultados da Variedade para a função (f1) “Variação do Tamanho

para Armazenamento” ................................................................................. 104

3.17.10 Criação de uma medida / Índice de Variação da Variedade da função (f1) .. 105

3.17.11 Conclusão ................................................................................. 105

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3.18 - Árvore Genealógica - Variedade para a função (F2) “Imobilização/Tratamento do

Membro Lesionado” – Arvore Mãe ....................................................................... 107

3.18.1 Árvore Genealógica - Variedade para a função (F2) “Imobilização/Tratamento

do Membro Lesionado” – Equipa A /1ª Fase ........................................................ 108

3.18.2 Apresentação dos Cálculos da Variedade para a função (F2)

“Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado” – Equipa A /1ª Fase ...................... 109

3.18.3 Árvore Genealógica - Variedade para a função (F2) “Imobilização/Tratamento

do Membro Lesionado” – Equipa A /2ª Fase ........................................................ 110

3.18.4 Apresentação dos Cálculos da Variedade para a função (F2)

“Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado” – Equipa A /2ª Fase ...................... 111

3.18.5 Árvore Genealógica - Variedade para a função (F2) “Imobilização/Tratamento

do Membro Lesionado” – Equipa B /1ª Fase ........................................................ 112

3.18.6 Apresentação dos Cálculos da Variedade para a função (F2)

“Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado” – Equipa B /1ª Fase ...................... 113

3.18.7 Árvore Genealógica - Variedade para a função (F2) “Imobilização/Tratamento

do Membro Lesionado” – Equipa B /2ª Fase ........................................................ 114

3.18.8 Apresentação dos Cálculos da Variedade para a função (F2)

“Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado” – Equipa B /2ª Fase ...................... 115

3.18.9 Estudo dos resultados da Variedade para a função (F2)

“Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado” .............................................. 116

3.18.10 Criação de uma medida / Índice de variação da Variedade da função (f2) ... 117

3.18.11 Conclusão ................................................................................. 117

3.19 - Árvore Genealógica - Variedade para a função (F3) “Material Utilizado” – Arvore

Mãe 119

3.19.1 Árvore Genealógica - Variedade para a função (F3) “Material Utilizado” –

Equipa A /1ª Fase ....................................................................................... 120

3.19.2 Apresentação dos Cálculos da Variedade para a função (F3) “Material Utilizado”

– Equipa A /1ª Fase ..................................................................................... 121

3.19.3 Árvore Genealógica - Variedade para a função (F3) “Material Utilizado” –

Equipa A /2ª Fase ....................................................................................... 122

3.19.4 Apresentação dos Cálculos da Variedade para a função (F3) “Material Utilizado”

– Equipa A /2ª Fase ..................................................................................... 123

3.19.5 Árvore Genealógica - Variedade para a função (F3) “Material Utilizado” –

Equipa b /1ª Fase ....................................................................................... 124

3.19.6 Apresentação dos Cálculos da Variedade para a função (F3) “Material Utilizado”

– Equipa B /1ª Fase ..................................................................................... 125

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3.19.7 Árvore Genealógica - Variedade para a função (F3) “Material Utilizado” –

Equipa b /2ª Fase ....................................................................................... 126

3.19.8 Apresentação dos Cálculos da Variedade para a função (F3) “Material Utilizado”

– Equipa B /2ª Fase ..................................................................................... 127

3.19.9 Criação de uma medida / Índice de variação da Variedade da função (f3) ...... 129

3.19.10 Conclusão ................................................................................. 129

3.20 - Árvore Genealógica - Variedade para a função (F4) “Preocupação com Conforto ou

Saúde do Paciente e /ou do Guia” – Arvore Mãe ..................................................... 131

3.20.1 Árvore Genealógica - Variedade para a função (F4) “Preocupação com Conforto

ou Saúde do Paciente e /ou do Guia”- Equipa A /1ª Fase ....................................... 132

3.20.2 Apresentação dos Cálculos da Variedade para a função (F4) “Preocupação com

Conforto ou Saúde do Paciente e /ou do Guia” – Equipa A /1ª Fase .......................... 133

3.20.3 Árvore Genealógica - Variedade para a função (F4) “Preocupação com Conforto

ou Saúde do Paciente e /ou do Guia”- Equipa A /2ª Fase ....................................... 134

3.20.4 Apresentação dos Cálculos da Variedade para a função (F4) “Preocupação com

Conforto ou Saúde do Paciente e /ou do Guia” – Equipa A /2ª Fase .......................... 135

3.20.5 Árvore Genealógica - Variedade para a função (F4) “Preocupação com Conforto

ou Saúde do Paciente e /ou do Guia”- Equipa B /1ª Fase ....................................... 136

3.20.6 Apresentação dos Cálculos da Variedade para a função (F4) “Preocupação com

Conforto ou Saúde do Paciente e /ou do Guia” – Equipa B /1ª Fase .......................... 137

3.20.7 Árvore Genealógica - Variedade para a função (F4) “Preocupação com Conforto

ou Saúde do Paciente e /ou do Guia”- Equipa B /2ª Fase ....................................... 138

3.20.8 Apresentação dos Cálculos da Variedade para a função (F4) “Preocupação com

Conforto ou Saúde do Paciente e /ou do Guia” – Equipa B /2ª Fase .......................... 139

3.20.9 Criação de uma medida / Índice de variação da Variedade da função (f4) ...... 141

3.20.10 Conclusão ................................................................................. 141

3.21 Conclusão do Capítulo ........................................................................... 142

3.22 Trabalhos Futuros ................................................................................ 143

4 º Capítulo - Conclusão Geral ............................................................................ 145

Referências Bibliográficas ................................................................................... 149

Anexos ..............................................................................................................

Anexo A - Quebra-Gelo da Dinâmica de Grupo ...........................................................

Anexo B - Contextualização Teórica Sobre o Queijo Serra da Estrela apresentada no

desenvolvimento da Sessão de Grupo de Foco do 2º Capítulo .........................................

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Anexo C - Propostas para o logotipo QSE da autoria do Der. Tiago Carrola avaliadas durante

a sessão de Grupo de Foco do 2º Capítulo.................................................................

Anexo D - Questionário QSE ..................................................................................

Anexo E - Resultados do Questionário (Coeficiente de Kendall (Coeficiente de Kendall) ........

Anexo F- Tabelas ...............................................................................................

Anexo G – questionário (Estudo conclusivo dos resultados do Coeficiente de Concordância

de Kendall, (W) e Aplicação da Moda) .....................................................................

Anexo H - Enunciados da Dinâmica de Grupo do 3º capítulo ...........................................

Anexo I- Artigos (em que sou co-autora) ..................................................................

Invenção e Design de Produto com a Multidão: Novas Fronteiras no Desenvolvimento de

Produtos .........................................................................................................

Job and career landscape revolution brought about by crowdsourcing of product

development ....................................................................................................

The impact of crowdsourcing in product development: An exploratory study based on the

perspective of participants ..................................................................................

An Experimental Study on the Effect of Group Interaction on Creativity − Ideation novelty ....

O Efeito da Dinâmica de Grupo na Criatividade dos Designers – 1.ª parte: apresentação do

estudo experimental e análise da novidade ..............................................................

O Efeito da Dinâmica de Grupo na Criatividade dos Designers – 2.ª parte: análise da

variedade e conclusão ........................................................................................

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Índice de Gráficos

Gráfico 1 Moda (Uni modal) – Conceito 02 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no

Meio - gráfico apresentado com a aplicação do simétrico do modulo 4 (Y= 4-x). .................. 30

Gráfico 2 - Moda (Uni modal) – Opção 02D - gráfico apresentado com a aplicação do simétrico

do modulo5 (Y= 5-x). .......................................................................................... 31

Gráfico 3 - Moda (Uni modal) – Opção 02D - gráfico apresentado com a aplicação do simétrico

do modulo 13 (Y= 13-x). ...................................................................................... 31

Gráfico 4 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f1) “Variação do

Tamanho para Armazenamento” – Equipa A /1ª Fase ................................................... 97

Gráfico 5 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f1) “Variação do

Tamanho para Armazenamento” – Equipa A /2ª Fase ................................................... 99

Gráfico 6 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f1) “Variação do

Tamanho para Armazenamento” – Equipa B /1ª Fase .................................................. 101

Gráfico 7 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f1) “Variação do

Tamanho para Armazenamento” – Equipa B /2ª Fase .................................................. 103

Gráfico 8 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f2)

“Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado” – Equipa A /1ª Fase ............................... 109

Gráfico 9 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f2)

“Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado” – Equipa A /2ª Fase ............................... 111

Gráfico 10 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f2)

“Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado” – Equipa B /1ª Fase ............................... 113

Gráfico 11 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f2)

“Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado” – Equipa B /2ª Fase ............................... 115

Gráfico 12 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f3) “Material Utilizado”

– Equipa A /1ª Fase ............................................................................................ 121

Gráfico 13 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f3) “Material Utilizado”

– Equipa A /2ª Fase ............................................................................................ 123

Gráfico 14 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f3) “Material Utilizado”

– Equipa B /1ª Fase ............................................................................................ 125

Gráfico 15 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f3) “Material Utilizado”

– Equipa B /2ª Fase ............................................................................................ 127

Gráfico 16 - Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f4) “Preocupação com

Conforto ou Saúde do Paciente e /ou do Guia” – Equipa A /1ª Fase ..................................... 133

Gráfico 17 - Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f4) “Preocupação com

Conforto ou Saúde do Paciente e /ou do Guia” – Equipa A /2ª Fase ..................................... 135

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xx

Gráfico 18 - Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f4) “Preocupação com

Conforto ou Saúde do Paciente e /ou do Guia” – Equipa B /1ª Fase ..................................... 137

Gráfico 19 - Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f4) “Preocupação com

Conforto ou Saúde do Paciente e /ou do Guia” – Equipa B /2ª Fase ..................................... 139

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xxi

Índice de Tabelas

Tabela 1 - P1 - Perfil Do Respondente ..................................................................... 16

Tabela 2 - P2– Qual a ordem da sua preferência para os conceitos apresentados? (Resultado do

1º lançamento dos 4 dados) .................................................................................. 21

Tabela 3 - P2– Qual a ordem da sua preferência para os conceitos apresentados? (Resultado do

1º lançamento dos 4 dados) .................................................................................. 21

Tabela 4 -Diagrama de arvore de todas as permutações POSSÍVEIS de 4 opções (Fonte: própria)22

Tabela 5 - Agrupamento das Opções (O1 O2 O3 O4) do conceito C ................................... 22

Tabela 6- Agrupamento das Opções (O1 O2 O4 O3) do conceito C1. ................................. 23

Tabela 7 – Tabela das PERMUTAÇÕES POSSÍVEIS do numero 1 PARA A PERGUNTA P4 ............. 23

Tabela 8 – Disposição dos logotipos da P4 correspondente à 1ª linha da tabela das

permutações .................................................................................................... 24

Tabela 9– Disposição dos logotipos da P4 correspondente à 2ª linha da tabela das permutações24

Tabela 10 – Modas do questionário QSE .................................................................... 29

Tabela 11 - Várias fases e procedimentos dos moderadores para a implementação da conceção

experimental ................................................................................................... 45

Tabela 12- Tabela das funções e respetivas ponderações para o conjunto de desenhos

produzidos no decurso da investigação. ................................................................... 77

Tabela 13-Funçoes e Atributos da Equipa A – com Dinâmica de Grupo (1ª fase – Primeiros 20

minutos) ......................................................................................................... 78

Tabela 14 - Pontuação, à posteriori, para os atributos das 4 funções para o cálculo da

novidade da Equipa A – com Dinâmica de Grupo (1ª fase – Primeiros 20 minutos) ................. 79

Tabela 15 – Valores da Novidade da Variável AN1-Novidade da Equipa A/1ªFase .................. 79

Tabela 16 - - Funções e Atributos da Equipa A – com Dinâmica de Grupo (2ª fase – 15 + 20

minutos) ......................................................................................................... 80

Tabela 17 - Pontuação, à posteriori, para os atributos das 4 funções para o cálculo da

novidade da Equipa A – com Dinâmica de Grupo (2ª fase – 15 + 20 minutos) ....................... 81

Tabela 18 – Valores da Novidade da Variável AN2-Novidade da Equipa A/2ªFase .................. 82

Tabela 19- Funções e Atributos da Equipa B – sem Dinâmica de Grupo (1ª fase – Primeiros 20

minutos) ......................................................................................................... 82

Tabela 20- Pontuação, à posteriori, para os atributos das 4 funções para o cálculo da novidade

da Equipa B (1ª fase - 20 minutos) .......................................................................... 84

Tabela 21 - Valores da Novidade da Variável BN1-Novidade da Equipa B/1ªFase .................. 84

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xxii

Tabela 22- Funções e Atributos da Equipa B – sem Dinâmica de Grupo (2ª fase – 15 + 20

minutos) ......................................................................................................... 85

Tabela 23- Pontuação, à posteriori, para os atributos das 4 funções para o cálculo da novidade

da Equipa B - (2ª fase – 15 + 20 minutos) .................................................................. 86

Tabela 24 - BN1-Novidade da Equipa B/1ªFase BN2-Novidade da Equipa B/2ªFase ................ 86

Tabela 25 – Comparações dos Valores da Novidade entre a 1ª e a 2ª fase da Equipa A ........... 87

Tabela 26– Comparações dos Valores da Novidade entre a 1ª e a 2ª fase da Equipa B ............ 87

Tabela 27 – Comparações dos Valores da 1ª Fase da Novidade entre a Equipa A e a Equipa B . 88

Tabela 28 – Comparações dos Valores da 2ª Fase da Novidade entre a Equipa A e a Equipa B .. 88

Tabela 29 - Resultados da Variedade para a Função (F1) “Variação do Tamanho para

Armazenamento” ............................................................................................. 104

Tabela 30- Resultados da Variedade para a função (F2) “Imobilização/Tratamento do Membro

Lesionado” ..................................................................................................... 116

Tabela 31 - Resultados da Variedade para a função (F3) “Material Utilizado” .................... 128

Tabela 32 - Resultados da Variedade para a função (F4) “Preocupação com Conforto ou Saúde

do Paciente e /ou do Guia” ................................................................................. 140

Tabela 33 – Somatório dos níveis das 4 Funções ........................................................ 142

Tabela 34 - Estudo da Variação percentual .............................................................. 143

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Lista de Acrónimos

QSE Queijo Serra da Estrela

UBI Universidade da Beira Interior

DOP… Denominação de Origem Protegida

INCM Imprensa Nacional Casa da Moeda

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1

Considerações Iniciais

Este capítulo introdutório apresenta a finalidade

desta dissertação sintetizada nos objetivos, nas

perguntas de investigação decorrentes dos

objetivos e na metodologia aplicada.

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2

Introdução

O presente trabalho de investigação, visa avaliar as técnicas de dinâmica de grupos, como

forma de abordagem no processo de desenvolvimento de produtos.

Criatividade e inovação são atitudes chave que as empresas têm que ter para poderem ser

competitivas no mercado. Para tal é necessária uma interatividade entre os consumidores e

os designers, profissionais envolvidos nas várias etapas do desenvolvimento de novos

produtos.

Objetivo Geral

OG – Avaliar as técnicas de liderança e de dinamização de grupos no âmbito dos processos de

design participativo, comunitário e/ou social.

Objetivos Específicos

O1. Adquirir competências específicas e seu desenvolvimento, na liderança de grupos, por

parte da investigadora.

O2. Fomentar, criar ou fazer consultoria para processos de desenvolvimento do produto que

sejam da própria investigadora ou de outros designers, de modo a reunir as condições para

alcançar o objetivo específico 1.

O3. Conceber um desenho experimental com a variável independente, participação

individual, participação em grupo moderado pela investigadora, para testar a suposta mais-

valia da dinâmica de grupos no âmbito de uma das etapas do processo do desenvolvimento do

produto. Realizar a avaliação implícita no objetivo 2 no âmbito de dinâmicas de grupos de

designers.

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3

Perguntas de Investigação

As perguntas de investigação são resultantes dos objetivos anteriormente expostos.

P1-No processo de design podem-se aplicar as técnicas de motivação e dinâmica de grupos,

com vantagem face ao processo de base?

P2-Quais as vantagens e desvantagens de realizar o processo criativo e/ou de avaliação em

grupo face à modalidade individual?

Esquema Geral da Dissertação

OG

CAPÍTULO IV

CAPÍTULO I O1

CAPÍTULO II

O3

P1

P2

CAPÍTULO III

O2

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4

Metodologia de Investigação

O objetivo geral desta dissertação é avaliar as técnicas de liderança e de dinamização de

grupos no âmbito dos processos de design participativo, comunitário e/ou social.

Através de contribuições conceptuais analíticas procura-se resultados do domínio teórico

sobre as novas tendências do processo de desenvolvimento de produtos através de estudos

existentes já publicados.

Com o objetivo de consolidar conhecimento sobre Dinâmicas de Grupo, numa primeira fase

foi realizada uma sessão de grupo de foco, sob o tema “Design do Produto baseado no crowd

sourcing”.

Pôs-se ainda em prática um dos desígnios propostos para o trabalho conducente à dissertação

que tinha em vista empregar a competência desenvolvida para fazer consultoria num processo

de desenvolvimento do produto de outros designers (“Várias propostas de um logotipo para o

Queijo da Serra da Estrela”), no âmbito de grupos de foco de utilizadores.

Numa fase posterior realizou-se um estudo para testar a suposta mais-valia da dinâmica de

grupos no desenvolvimento do produto, recorrendo às métricas de ideação, com duas

variantes, a novidade e a variedade.

Com as métricas de ideação vai-se verificar os resultados produzidos em cada uma das suas

variantes, quando designers estão no processo de desenvolvimento de produtos com

participação em modo individualmente.

Vai-se verificar ainda, os efeitos na variação dos resultados produzidos em cada uma das

variantes da métrica da ideação, quando os designers estão no processo de desenvolvimento

de produtos com participação na forma de dinâmica de grupo.

Procura-se extrair novo conhecimento através da análise comparativa dos resultados de

participação individual e dos resultados de participação em dinâmica de grupo.

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5

1º Capítulo – Dinâmica de Grupo -Conceitos

1.1 NOTA INTRODUTÓRIA

Neste capítulo inicial, mostra-se o resultado da revisão bibliográfica sobre os conceitos de

Dinâmica de Grupo, Grupo, Grupo de foco e ainda a referência à realização de uma sessão

experimental de Grupo de Foco sobre design do produto baseado no crowdsourcing, tendo em

vista a satisfação do objetivo 01.

1.2 DINÂMICA DE GRUPO

“Dinâmica de grupo é uma ferramenta de estudo de grupos e também um termo geral para

processos de grupo” [4], estes processos grupais implicam sempre uma interação e uma

influência mutua.

Kurt Lewin1 criou o termo Dinâmica de Grupo, em 1944, este termo foi referido pela,

primeira vez, num artigo sobre psicologia social. “No terreno da dinâmica de grupos, mais do

que em qualquer outro terreno psicológico, a teoria e a prática estão ligadas

metodologicamente. Se for corretamente garantida, esta ligação pode fornecer respostas aos

problemas tóricos e pode, ao mesmo tempo, reforçar esta aproximação racional dos nossos

problemas sociais práticos que é uma das exigências fundamentais da sua resolução (Kut

Lewin,1944)”[1]. “A má teoria é aquela que tenta tomar o lugar dos fatos, dizendo-se mais

importante que eles. (Frases de Kurt Lewin)”[16]. Dinâmica de Grupo tem como objetivo

abordar o comportamento individual no terreno, envolve trabalhos em ambiente grupal, com

grupos restritos, considerando-se a vida do grupo como resultado de um processo. Na

Dinâmica de Grupo todos os indivíduos existem psicologicamente uns para os outros estando

em situação de interação ou de potencial interação.

1.3 GRUPO

O grupo é formado por um conjunto de pessoas independentes, que constitui um organismo e

não uma simples reunião de indivíduos. Este organismo tem vida própria com as suas tramas,

as suas normas, as suas ações, as suas origens, os seus fins e o seu campo psicológico.

1 Kurt Lewin, psicólogo alemão que emigra para os Estados Unidos em 1934, onde funda a

teoria da Dinâmica de Grupo.[15]

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6

No grupo desenvolvem-se tensões tanto positivas como negativas de acordo com os jogos de

desejos e de defesas, que tendem para o restabelecimento do equilíbrio, embora este possa

não ser estável. Os grupos podem ser formais ou informais, institucionais ou espontâneos.

Dentro dos grupos institucionais temos os grupos de trabalho que poderão ser formais e/ou

informais, que se concentram sobre uma finalidade com maior ou menor coesão, com maior

ou menor participação dos elementos que o integram.

Num grupo de trabalho estabelece-se a comunicação interpessoal e a interação entre os seus

elementos. Cada um comporta todas as suas características individuais de acordo com a sua

personalidade quando interage com os restantes elementos.

1.4 GRUPO DE FOCO

Atendendo a Roso [11], a técnica de uso de grupos de foco surge por volta dos anos 50 com

Robert Merton, quando fez um trabalho de avaliação de respostas dadas numa audiência de

um programa de radio, depois de observar a dificuldade que as pessoas sentiam em

expressarem-se sobre filmes e programas, em entrevistas individuais. Tendo posteriormente

publicado um livro intitulado Focus Groups. [10]

“Os grupos focais utilizam a interação grupal para produzir dados e insights que seriam

dificilmente conseguidos fora do grupo. Os dados obtidos, então, levam em conta o processo

do grupo, tomados como maior do que a soma das opiniões, sentimentos e pontos de vista

individuais em jogo. A despeito disso, o grupo focal conserva o caráter de técnica de coleta

de dados, adequado, a priori, para investigações qualitativas.” Citado por [10].

O grupo de Foco é uma técnica de pesquisa qualitativa, permite obter resultados para

questões complexas de modo a se obter conhecimento com um custo reduzido e com a

vantagem de ser necessário pouco tempo despendido.” Outra vantagem do Grupo de Foco é

que a dinâmica do grupo pode ser um fator sinergético2 no fornecimento de informações

(Berg, 1995; Carey, 1994, Morgan, 1997) ” [8] citado por [5].

Para Westphal, Bógus e Faria [9] “Grupo Focal é uma técnica de pesquisa que utiliza sessões

grupais como um dos foros facilitadores da expressão de características psicossociológicas e

culturais …diz respeito a uma sessão grupal em que os sujeitos do estudo discutem vários

aspetos de um tópico específico.” Citado por [3].

2 “O termo sinergia é usado para descrever o fenômeno que ocorre na união de duas ou mais

forças que produzem um efeito maior do que a soma dos efeitos individuais (Bronfenbrenner,

1989).”[17]Citado por [5].

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7

Para Iervolino e Pelicione [13] o principal objetivo do Grupo Focal é a interação entre os

elementos que o constituem e o pesquisador que visa a obtenção de dados a partir do debate

com foco num tema particular.

O Grupo Focal tem um caracter de investigação subjetivo, utilizado como Estratégia

Metodológica Qualitativa, consoante nos informa Debus [7], a Pesquisa Qualitativa

caracteriza-se por obter respostas acerca do que as pessoas pensam e quais são seus

sentimentos, acerca do tema em foco.[2]

1.4.1 AS SESSÕES

A estrutura e planeamento das sessões impõem um estudo do tema da pesquisa e a

elaboração de questões orientadoras.

A distribuição circular permite que o moderador tenha uma visão total do grupo em todos os

momentos, esta distribuição foi adotada por Ressel, Gualda e Gonzales [14]. Estes autores

defendem que esta distribuição incentiva á participação de todos os elementos visto estarem

de cara voltada uns para os outros favorecendo a interação e a comunicação entre os

elementos do grupo. [2]

Para Debus [7] defende que as sessões devem ter uma duração de uma a duas horas evitando

que o cansaço dos participantes altere o resultado da investigação. Estas devem ocorrer de

modo a que os participantes se sintam à vontade, por exemplo, em torno de uma mesa

circular, distribuídos aleatoriamente para evitar o sentimento de prestígio ao elemento

sentado à cabeceira da mesa ou mais próximo do moderador. Este autor, quanto ao número

de sessões a organizar sugere que elas devem ser tantas quantas permita que a informação

obtida nelas deixe de ser nova.

“Segundo Morgan [12], a realização das sessões deve ser de três a cinco grupos. No entanto é

suficiente a realização de apenas um Grupo Focal para uma análise qualitativa, pois a sinergia

do grupo forma um processo dinâmico e único que permite que cada Grupo de Foco seja

compreendido como um contexto diferenciado.” Citado por [5].

1.4.2 A SELEÇÃO DOS PARTICIPANTES

A seleção dos participantes devem ter em conta a experiencia dos participantes relacionadas

com o tema em foco, assim como uma certa homogeneidade dos elementos do grupo a nível

de idade, nível socioeconómico e nível cultural.“Ressel, Gualda e Gonzales [14],

denominaram o convite para a participação do Grupo Focal de “enamoramento” tal o cuidado

que se deve ter com o primeiro passo considerado fundamental para o sucesso da

investigação” [2].

1.4.3 O Número de Participantes

Segundo alguns, tais como Debus [7], Dall’agnol e Trench [6], Iervolino e Pelicione [20] e

Meier e Kudlowiez [18] “o número de participantes deve variar de 8 (oito) a 10 (dez) pessoas,

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8

devendo o tamanho do grupo estar adaptado aos propósitos da tarefa. (…) Para Chiesa e

Ciampone (1999), o ideal é que o total oscile entre um mínimo de seis e um máximo de doze

pessoas” Citado por [19].

1.4.4 O MODERADOR E O ANOTADOR

Dall’agnol e Trench [6] aparentaram o papel do moderador como “significativo e relevante

para o funcionamento dos grupos e implica preparo e instrumentalização em todas as fases do

processo” e estes autores entendem-no como um facilitador do debate. Para além de saber

fazer a seleção correta dos participantes, deve saber induzir o grupo à discussão do tema em

foco e manter a discussão no tema da pesquisa, ser capaz de e escutar e desenvolver

empatia, sem dar a sua opinião pessoal ou fazer qualquer julgamento. Debus [7] indica que o

moderador não deve relevar os seus pontos de vista, concordar ou discordar com os pontos de

vista expressos pelos participantes de modo a criar um ambiente que seja propício a

expressar diferentes opiniões. O moderador terá que ser hábil para estimular a participação

dos mais tímidos e frear a dos mais extrovertidos.

O anotador é outro elemento indispensável “de suma importância para o sucesso da técnica

de Grupo de Foco” [6] citado por [2]. Tomará notas das intervenções e de todas as

intervenções verbais e não-verbais que serão de primordial importância para análise do

conteúdo dos dados.

1.5 SESSÃO EXPERIMENTAL DE GRUPO DE FOCO - DESIGN DO PRODUTO BASEADO

NO CROWDSOURCING

Realizou-se um estudo, centrado em plataformas Crowdsourcing, o novo paradigma de

desenvolvimento de produtos de design, tendo como suporte a técnica de investigação

qualitativa baseada em Grupos de Foco, visando o cumprimento do objetivo 01 (Adquirir

competências específicas e seu desenvolvimento, na liderança de grupos, por parte da

investigadora). Acerca deste estudo foi produzido e apresentado em conferência o artigo que

se anexa a este trabalho (ver Anexo I – Artigos em que sou co-autora), (Vieira, F. L., Coelho,

D. A. (2012). Invenção e Design de Produto com a Multidão: Novas Fronteiras no

Desenvolvimento de Produtos. Em: Atas da conferência internacional de investigação em

design DESIGNA UN/SUSTAINABILITY 2012. Universidade da Beira Interior, Covilhã, 22-23

novembro 2012).

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9

2º Capítulo – Queijo Serra da Estrela – Dinâmica

de Grupo

2.1 NOTA INTRODUTÓRIA

A realização desta segunda Dinâmica de Grupo com foco no Queijo Serra da Estrela teve como

finalidade aplicar a competência adquirida sobre dinâmicas de Grupo, para fazer consultoria,

num processo de desenvolvimento do produto de outros designers no âmbito de Grupos de

Foco de utilizadores/consumidores, satisfazendo-se o objetivo O3 (Fomentar, criar ou fazer

consultoria para processos de desenvolvimento do produto que sejam da própria investigadora

ou de outros designers, de modo a reunir as condições para alcançar o objetivo específico 2).

2.2 CONSULTORIA

“Consultoria é exercer influência sobre um indivíduo, ou grupo, ou uma organização, que está

em posição de fazer escolhas para produzir mudanças” ( Peter Block) [1].

A ideia subjacente à colaboração com o Der. Tiago Carrola, autor das várias propostas de um

novo logotipo para o Queijo da Serra da Estrela, é ajudar a traçar diretrizes para o seu

projeto.

Os resultados desta Dinâmica de Grupo ajudarão ao Der. Tiago Carrola como ferramenta

primária de pesquisa, de modo a facilitar a identificação dos atributos de maior importância

para o logotipo para o Queijo Serra da Estrela, na perspetivo dos consumidores.

Foi realizado um estudo empírico a potenciais consumidores (alunos do 3º ano da licenciatura

em Design Industrial da Universidade da Beira Interior), no sentido de obter resultados que

contribuam para o processo de desenvolvimento do logotipo, de forma a maximizar a

promoção do QSE. Contou-se com a participação de um pequeno número de participantes,

representativos da população jovem portuguesa, que colaboram com as suas opiniões e

descrições acerca das suas interações com o QSE.

2.3 DINÂMICA DE GRUPO SOBRE O QUEIJO DA SERRA DA ESTRELA

2.3.1 OBJETIVO

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10

Sujeitar a uma análise, avaliação e seleção, os vários logótipos desenvolvidos pelo Der. Tiago

Carrola, através de uma Dinâmica de Grupo, com a partição ativa, discussão e partilha de

opiniões dos elementos do grupo, interagindo entre eles na procura de uma solução.

2.3.2 OBJETIVO DO LOGOTIPO

Promover competitividade no mercado ao Queijo Serra da Estrela e defender o consumidor de

induções em erro e fraudes, para além de atender aos fatores culturais e simbólicos inerentes

à sua produção.

2.4 DESENHO METODOLÓGICO DA DINÂMICA DE GRUPO

Moderar o grupo requereu planeamento, pesquiza, organização e um método. O Grupo de

Foco, composto por 26 elementos, dos quais 23 eram os entrevistados, uma moderadora e um

moderador, um anotador e autor dos logotipos em estudo. Teve a duração, aproximada, de

duas horas.

Previamente à sessão foram planeados os seguintes passos:

Definir o local, a data, hora de início e fim do evento (Covilhã, 06 de Março de 2013, das 11

às 13 horas;

Escolher o perfil dos participantes (jovens potenciais consumidores do QSE);

Elaborar o guia para a sessão, constituído por duas breves apresentações teórica intercaladas

por uma prova do Queijo Serra da Estrela, seguidas de perguntas para um debate e um

questionário sobre o tema em foco (QSE).

2.4.1 ESTRUTURA DA DINÂMICA DE GRUPO

Foi elaborado um prévio roteiro teórico pela investiga (ver Anexo B- Contextualização Teórica

Sobre o Queijo Serra da Estrela apresentada no desenvolvimento da Sessão de Grupo de Foco

do Capítulo II) e foram delineadas as sequências dos conteúdos a serem exploradas pela

moderadora Fátima Vieira como se mostra a seguir.

2.4.1.1 1º Bloco

• Apresentação da metodologia.

• Objetivos da Dinâmica de Grupo - Grupo de Foco.

• Contextualização teórica sobre o Queijo Serra da Estrela, utilizando o método

expositivo, apresentada pela moderadora.

• Prova do Queijo Serra da Estrela (com recomendações prévias para a sua degustação)

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11

• Debate acerca das suas características e formas de comercialização.

2.4.1.2 2ºBloco

• Contextualização teórica sobre o rotulo e o logotipo do Queijo Serra da Estrela e suas

imposições legais, utilizando o método expositivo, apresentada pela moderadora.

• Apresentação dos vários logotipos para o Queijo Serra da Estrela, realizada pelo

autor, Der. Tiago Carrola.

• Debate e novas sugestões/alterações acera dos logotipos apresentados.

• Preenchimento de um questionário presencial, em sala, pelos mesmos participantes

do debate, para análise e avaliação sensorial, qualitativa e quantitativa dos conceitos

dos logotipos apresentados.

2.5 METODOLOGIA PERGUNTA/ RESPOSTA PARA O DEBATE

Pretendeu-se que fosse um debate informal, com a participação de todos e onde as

divergências de opiniões foram bem-vindas.

A moderadora e o anotador entregaram aleatoriamente a cada elemento, um cartão com um

número e uma letra inscritos. O número correspondia ao número da pergunta (de 1 a 7) que o

participante seria solicitado a responder e a letra correspondia á ordem de resposta da

pergunta (de A para G).

Era próximo de 50 o número de participantes inscritos, mas não havia a certeza de quantos

iriam participar efetivamente. Para que todas as perguntas tivessem um número de

respondentes distribuídos de forma igualitária ou o mais próximo disso usou-se a seguinte

metodologia:

Para a pergunta 1, havia cartões inscritos com 1A, 1B, 1C,….1G. Para a pergunta 2, havia

cartões inscritos com 2A, 2B, 2C,….2G e assim sucessivamente, perfazendo 49 cartões.

Foi distribuída, aleatoriamente a serie A (1A, 2A, …7A) em primeiro lugar, garantindo um

respondente a todas as perguntas, de seguida a serie B (1B, 2B,…7B) garantindo dois

respondentes a todas as perguntas, depois a serie C (1C, 2C,…7C) garantindo três

respondentes a todas as perguntas e finalmente com a serie D, da qual só foram necessários

os cartões 1D, 2D ficando às perguntas 1 e 2 atribuídos quatro respondentes e às restantes

três, visto o número de participantes ser 23.

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12

1-Colocada a primeira questão, o participante com o cartão 1A inicia a discussão.

Terminada a intervenção deste primeiro elemento (cerca de um minuto), o elemento com o

cartão 1B continua ou passa a palavra ao elemento seguinte, se nada tiver a dizer, e assim

sucessivamente até que todos os participantes com o número 1 no cartão tenham tido a

oportunidade de falar sobre o assunto.

2-Seguidamente, qualquer participante, poderá contribuir com uma nova ideia, adicionar algo

novo a uma ideia já apresentada ou emitir apreciações em torno das ideias dos outros.

3-A moderadora colocará a questão seguinte quando todos os elementos manifestem que não

têm mais nada a acrescentar, ou quando o mediador entender que o tempo para a questão

está esgotado.

4-A discussão termina quando tiver sido respondido ou discutido todas as perguntas.

Resultados da Dinâmica de Grupo QSE.

2.6 SESSÃO DA DINÂMICA DE GRUPO

A abertura da sessão da Dinâmica de Grupo esteve a cargo da moderadora e do moderador. O

moderador uma breve fez a apresentação da moderadora e do designer autor dos logotipos a

avaliar, a moderadora iniciou a sessão com o esclarecimento da metodologia para a sessão.

A Dinâmica de Grupo decorreu em conformidade com o previamente estruturado, tanto para

o 1º Bloco como para o 2º Bloco.

2.6.1 QUESTÕES E RESULTADOS DO DEBATE

Bloco I

Questão 1

A prova de um Queijo Serra da Estrela certificado permitiu-lhe constatar que as suas

características e sabor são únicos, distinguindo-se de todos os outros.

1- Que análise/avaliação faz a este Queijo Serra da Estrela – DOP?

A – Já conhecia os métodos de produção (não gosta de queijo);

B – Não comeu;

C – É bom, sabor salgado e acidulado;

D – É a 1ª vez que provou, gostou (sabor forte, ácido/salgado);

Questão 2

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13

2-Qual a sua opinião sobre esta prática de fabrico e venda em uni-dose/fatiado,

relativamente à tradicional venda do Queijo da Serra à unidade ou fracionado?

A – Devido às dificuldades de conservação (acha boa ideia), chama atenção para a questão dos

fanáticos em relação ao sabor; acha boa ideia para se introduzir à prova de quem ainda não

conhece;

B – Concorda com a opinião anterior; (Considera adequado a promoção de mostras de

degustação);

C – Acha que não se deveria vender deste modo ou, em alternativa, deixar de chamar-lhe

Queijo Serra da Estrela; considera importante que as pessoas percebam as diferenças (sugere

a realização de estudo das características para aplicação em tamanho menor;

D – Concorda com a preservação do sabor; sugere a realização de estudos para a redução do

tamanho; acha que se deve dar importância à preservação da qualidade e sabor;

Questão 3

3-O estudo realizado sobre a Tecnologia de Congelação na Produção de Queijo de Ovelha

(Queijo Serpa), permite pensar na hipótese de aplicar esta tecnologia ao Queijo Serra da

Estrela, com vista a ajustar a sua oferta às necessidades atuais dos consumidores.

3.1-Neste enquadramento, qual é o seu ponto de vista sobre esta prática?

3.2-Acha que poderá minorar a fama do Queijo da Estrela, ou acha que poderá contribuir para

valorizar e dinamizar o seu valor alargando o seu consumo?

A – Não tem opinião formada, mas parece-lhe que perderá características e sofrerá

alterações;

B – Contra a congelação (“Não me agrada a ideia”);

C – Comer queijo descongelado (inteiro ou partes), coloca a hipótese de alteração de sabor

e/ou textura; Mas não tem opinião formada… acha que não tem sentido vender congelado e

caso seja congelado, deve ostentar a indicação de que passou por esse processo …

Questão 4

4- Acha que o património cultural representativo da cultura de uma região, como é o Queijo

Serra da Estrela, está a ser adulterado ou acha que poderá estar a ser enriquecido com este

novo produto, “Queijo da Serra da Estrela com sabor a vinho do porto”?

A – Acha que fica “enriquecido”, mas por outro lado também “dilui” um pouco a tradição;

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B – Refere que teria apreciado um pouco de vinho aquando da degustação; não pensa que a

mistura será muito feliz; representa mais Portugal e menos a Região;

(Intervenção de sujeito nº1: Diz que a situação lhe faz lembrar a mãe, porque ela também

têm o hábito de misturar tudo, segundo a opinião do interveniente, “são coisas que

funcionam bem quando uma acompanha a outra, mas não enquanto mistura”.

C – Pensa que se perde “cultura regional” ao misturar os dois;

(Intervenção de sujeito nº2: Pensa que é uma boa forma de exportar mais para países que

ainda não conhecem; é da opinião que há espaço para tudo.)

(Intervenção de sujeito nº3: Concorda na medida em que são 2 sinergias que se juntam,

lembra que em todo o caso o consumidor teria sempre a opção de escolha.)

(Intervenção de sujeito nº4: Pensa que seria fator impulsionador da exportação do produto.)

Bloco II

Questão 5

5- Sendo o Queijo Serra da Estrela produto endógeno regional, pretende-se fomentar a e

salvaguardar a sua preservação.

5.1-Já tinha conhecimento da certificação do Queijo da Serra?

(Foi pedido para levantarem o braço quem tinha conhecimento da certificação do Queijo da

Serra), a mediadora contou 9 elementos que levantaram o braço.

5.2-Como a reconhecia?

5.3-Quais as vantagens da certificação enquanto consumidor?

A – Reconhece vantagens para o consumidor, defende a sua conservação e segurança; imagem

que demonstra a certificação;

B – Não tinha conhecimento, mas reconhece vantagens ao nível da segurança;

C – Não tinha conhecimento, parece-lhe que serve como indicador da qualidade;

Questão 6

6- Um princípio usado pelo marketing emocional é que já não se vendem só produtos,

vendem-se fundamentalmente emoções associadas a produtos?

6.1-Concorda com este princípio?

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15

6.2-Se concorda, como sugere que isso esteja presente no logotipo do Queijo Serra da

Estrela?

A – Concorda, sugere maior identidade própria;

B – Concorda, sugere maior relevo no rótulo de modo a adicionar uma sensação táctil;

C – Concorda, sugere maior “boca a boca”, refere o ritual de ir à Serra da Estrela para

comprar o queijo;

Questão 7

7-O Logotipo é um apelo visual, pretende-se ao mesmo tempo que permita o reconhecimento

do QSE de modo a que não seja confundido com outros produtos similares, criando desta

forma uma identidade visual.

Ilustração 1 – Logotipos propostos para o QSE.

(Fonte: Der. Tiago Carrola)

Sugestões/Alterações???? Porquê?

A – Sugere uma sensação de textura suave, rural e orgânica; evitar geometrização excessiva;

B – Sugere a representação da ovelha; simplicidade:

C – Preferência demonstrada pela 1ª opção;

Anotador: Der.Tiago Carrola

2.7 CONCLUSÃO DO DEBATE

Depois de realizado o debate, com o recurso à técnica de Grupos de Foco de forma a se ter

efetuado uma análise e avaliação coletiva, que permitiu recolher diversas opiniões e ideias,

podendo estas serem geradoras por sua vez de outras opiniões e ideias. Pode-se concluir que,

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16

relativamente às questões colocadas, as opiniões dos participantes foram ora concordante ora

discordante, percebendo-se uma grande diversidade de valores, gostos e sentimentos.

2.8 ELABORAÇÃO DE QUESTIONÁRIO

Um questionário é uma ferramenta de investigação empírica, este visou a recolha individual

de opiniões sobre vários logotipos desenvolvidos.

Durante a realização do questionário não houve interação entre os inquiridos para que as

respostas não fossem influenciadas pela opinião de outros

O questionário foi estruturado de modo que as suas perguntas fossem curtas, claras, concisas

e unívocas (vera Anexo D - Questionário QSE ).

2.8.1 Objetivo das Perguntas do Questionário

P1 - Perfil do Respondente P1.1 Idade: P1.2 Género (F/M): P1.3 Naturalidade (Concelho e

Distrito):

Tabela 1 - P1 - Perfil Do Respondente

2.8.2 OBJETIVO DAS PERGUNTAS P1 - PERFIL DO RESPONDENTE:

P1 - Perfil do Respondente

P1.1- Idade:

Com esta questão pretende-se mostrar que a recolher de opinião incidiu sobre uma

população jovem relativamente a um produto tradicional, indagar como esta faixa etária

de mercado, com novos hábitos alimentares advindos da globalização que permitiu o

consumo diário de novos alimento, com um estilo de vida sem tempo para os confecionar,

reage a um produto tão secularmente tradicional.

P.1.2- Género (F/M):

Julgou-se útil estudar se o género terá influência na avaliação e escolha dos logotipos.

P1.3- Naturalidade (Concelho e Distrito):

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Quis-se verificar se a pertença ou não à área geográfica de produção do QSE-DOP

influencia as respostas ao questionário, se este facto lhes causa uma sensibilidade

diferente na avaliação dos logótipos.

2.8.3 OBJETIVO DAS DEMAIS PERGUNTAS (TODAS RELATIVAS AO LOGÓTIPOS):

Objetivo da pergunta P2 - Qual a ordem da sua preferência para os conceitos apresentados

(A Serra da Estrela, A Lã, O Granito), (O Artesanato, Os Rituais, Elementos Gráficos), (A

Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio)?), com esta pergunta pretendeu-se

fazer refletir sobre a importância da contextualização que foi a base para as várias

explorações.

Objetivo das perguntas P3- [Para o conceito 01 (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito)

apresentam-se 4 opções.

P3.1 - Atribua um adjetivo/sensação, a cada uma das opções?

P3.2 - Atribua uma posição de ordenação (1ª,2ª, 3ª ou 4ª), a cada uma das opções?]

Objetivo das perguntas P3 – [Para o conceito 02 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A

Inserção no Meio) apresentam-se 4 opções.

P3.1 - Atribua um adjetivo/sensação, a cada uma das opções?

P3.2 - Atribua uma posição de ordenação (1ª,2ª, 3ª ou 4ª), a cada uma das opções?]

Objetivo das perguntasP3 – [Para o conceito 03 (O Artesanato, Os Rituais, Elementos

Gráficos) apresentam-se 4 opções.

P3.1 - Atribua um adjetivo/sensação, a cada uma das opções?

P3.2 - Atribua uma posição de ordenação (1ª,2ª, 3ª ou 4ª), a cada uma das opções?]

A pergunta P3 teve o intuito de fazer refletir sobre o par conceito/logotipo. Os quatro

conceitos que foram a base dos logotipos, eles reúnem a essência da particularidade deste

queijo. Sendo o logotipo uma identidade visual do produto terá que ser representativo das

suas características únicas.

Objetivo das perguntas P4 –[ Numere de 1 até 12, por ordem da sua preferência, nas

quadrícula que contem o logotipo, sendo o nº1 o mais preferido e o nº12 o menos

preferido.]

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Finalmente julga-se que o respondente terá feito uma boa reflexão sobre os logotipos e está

em condições de poder fazer a ordenação de sua preferência aos 12 logótipos apresentados

que será o objetivo principal do questionário.

2.9 QUESTIONÁRIO - ORDEM ALEATÓRIA DOS LOGOTIPOS

Com a finalidade de não distorcer os resultados, os questionários foram elaborados com a

ordem de apresentação dos logotipos baralha aleatoriamente, os 3 conceitos (C1 C2 C3) e a

ordem dos 3 princípios de cada conceito foram baralhados entre si, com recurso à

matemática combinatória - Princípio Fundamental da Contagem.

2.9.1 PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM MATEMÁTICA APLICADA AO

QUESTIONÁRIO

Quando pretendemos realizar n escolhas múltiplas sem repetição e existem p1 possibilidades

para a primeira escolha, p2 possibilidades para a segunda escolha, etc., pn possibilidades para

a n-ésima escolha, então se as escolhas forem combinadas livremente, o número total de

possibilidades para o conjunto total é igual a p1 x p2 x…x pn. [3]

Tendo-se n elementos para permuta-los entre si, a permutação desses n elementos distintos é

dada por:

Pn = n!

2.9.2 P2-PERGUNTA 2

Para a pergunta relativa aos conceitos para exploração no desenvolvimento de um futuro

logotipo para o Queijo Serra da Estrela, “P2 - Qual a ordem da sua preferência para os

conceitos apresentados (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito), (O Artesanato, Os Rituais,

Elementos Gráficos), (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio)?”, efetuou-

se o seguinte procedimento:

As permutações desses 3 conceitos sem ter a repetição de qualquer elemento em cada grupo

são 6 agrupamentos.

Tendo 3 conceitos (C1,C2,C3) onde:

C1-Conceito1 (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito),

C2-Conceito2 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A inserção no Meio),

C3-Conceito3 (O artesanato, Os rituais, Elementos Gráficos).

Para permutámo-los entre si:

Pn = n!

P3=3!=3 x 2 x1=6

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Cada conceito admite a possibilidade de 6 agrupamentos (L1).

L1 = (C1,C2,C3; C1,C3,C2; C2,C1,C3; C2,C3,C1; C3, C1,C2; C3,C2,C1).

As permutações desses 3 princípios sem ter a repetição de qualquer elemento em cada grupo

são 6 agrupamentos.

Tendo 3 princípios do conceito C1 (C11,C12,C13) onde:

C11-A Serra da Estrela;

C12-A Lã;

C13-O Granito.

Para permutámo-los entre si:

Pn = n!

P3=3!=3 x 2 x1=6

Cada princípio admite a possibilidade de 6 agrupamentos (L2).

L2 = (C11,C12,C13; C11,C13,C12; C12,C11,C13; C12,C13,C11; C13, C11,C12; C13,C12,C11).

Tendo 3 princípios do conceito C2 (C21,C22,C23) onde:

C21- A Ovelha;

C22-Especificidade Autóctone;

C23-A inserção no Meio.

Para permutámo-los entre si:

Pn = n!

P3=3!=3 x 2 x1=6

Cada princípio admite a possibilidade de 6 agrupamentos (L3).

L3 = (C21,C22,C23; C21,C23,C22; C22,C21,C23; C22,C23,C21; C23, C21,C22; C23,C22,C21).

Tendo 3 princípios do conceito C3 (C31,C32,C33) onde:

C31- O artesanato;

C32-Os rituais;

C33-Elementos Gráficos.

Para permutámo-los entre si:

Pn = n!

P3=3!=3 x 2 x1=6

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Cada princípio admite a possibilidade de 6 agrupamentos (L4).

L4 = (C31,C32,C33; C31,C33,C32; C32,C31,C33; C32,C33,C31; C33, C31,C32; C33,C32,C31).

Todos os agrupamentos estão presentes nos conjuntos L1, L2, L3,L4.

Então o número total de possibilidades para a pergunta P2 é dado por 3! x 3! x 3! x 3!

2.9.3 LANÇAMENTO DE QUATROS DADOS DE JOGO

Como o número de possíveis combinações é muito grande, optou-se por fazer aleatoriamente

as combinações através do lançamento de quatros dados de jogo, de quatro cores diferentes,

uma cor para cada conjunto, sendo atribuído a cada face do dado um agrupamento

pertencente ao respetivo conjunto, como o que a seguir se mostra:

L1 - Dado Azul (Face1 - C1,C2,C3; Face2 - C1,C3,C2; Face3 - C2,C1,C3; Face4 - C2,C3,C1;

Face5 - C3, C1,C2; Face6 - C3,C2,C1).

L2 - Dado Amarelo (Face1 - C11,C12,C13; Face2 - C11,C13,C12; Face3 - C12,C11,C13; Face4 -

C12,C13,C11; Face5 - C13, C11,C12; Face6 - C13,C12,C11).

L3 - Dado Verde (Face1 - C21,C22,C23; Face2 - C21,C23,C22; Face3 - C22,C21,C23; Face4 -

C22,C23,C21; Face5 - C23, C21,C22; Face5 - C23,C22,C21).

L4 - Dado Vermelho (Face1 - C31,C32,C33; Face2 - C31,C33,C32; Face3 - C32,C31,C33; Face4

- C32,C33,C31; Face5 - C33, C31,C32; Face6 - C33,C32,C31).

Com este procedimento obtiveram-se para a pergunta P2 do questionário, apenas 45 das

muitas possibilidades diferentes existentes, uma para cada um dos respondentes inscritos.

A título de exemplo mostra-se a leitura dos dois primeiros lançamentos dos 4 dados e as P4

resultantes desses lançamentos.

Resultado do 1º lançamento dos 4 dados:

Dado Azul - (Face3 - C2,C1,C3);

Dado Verde - (Face1 -C21, C22, C23);

Dado Amarelo- (Face4-C12 C13 C11);

Dado Vermelho - (Face1 - C31, C32, C33).

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TABELA 2 - P2– QUAL A ORDEM DA SUA PREFERÊNCIA PARA OS CONCEITOS APRESENTADOS? (RESULTADO DO 1º

LANÇAMENTO DOS 4 DADOS)

RESULTADO DO 2º LANÇAMENTO DOS 4 DADOS:

Dado Azul - (Face2 – C1,C3,C2);

Dado Amarelo- (Face6 - C13,C12,C11);

Dado Vermelho - (Face4 - C32,C33,C31);

Dado Verde - (Face3 - C22,C21,C23).

TABELA 3 - P2– QUAL A ORDEM DA SUA PREFERÊNCIA PARA OS CONCEITOS APRESENTADOS? (RESULTADO DO 1º

LANÇAMENTO DOS 4 DADOS)

2.9.4 P3-PERGUNTA 3

Para a pergunta P3 recorreu-se a um Diagrama em árvore respeitante às:

4 Opções apresentadas, do conceito C1 (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito);

P2 – Qual a ordem da sua preferência para os conceitos apresentados?

CONCEITO

A Ovelha

Especificidade Autóctone

A Inserção no Meio

Ordenar: 1º 2º 3º

CONCEITO

A Lã

O Granito

A Serra da Estrela

Ordenar: 1º 2º 3º

CONCEITO

O Artesanato

Os Rituais

Elementos Gráficos

Ordenar: 1º 2º 3º

P2 – Qual a ordem da sua preferência para os conceitos apresentados?

CONCEITO

O Granito

A Lã

A Serra da Estrela

Ordenar: 1º 2º 3º

CONCEITO

Os Rituais

Elementos Gráficos

O Artesanato

Ordenar: 1º 2º 3º

CONCEITO

Especificidade Autóctone

A Ovelha

A Inserção no Meio

Ordenar: 1º 2º 3º

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4 Opções apresentadas , do conceito C2 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A

inserção no Meio);

4 Opções apresentadas, do conceito C3 (O artesanato, Os rituais, Elementos

Gráficos).

O número de possibilidades de permutações para cada conceito é:

Pn = n!

P4=4!=4x3 x 2 x1=24

TABELA 4 -DIAGRAMA DE ARVORE DE TODAS AS PERMUTAÇÕES POSSÍVEIS DE 4 OPÇÕES (FONTE: PRÓPRIA)

Apresentam-se os 24 agrupamentos possíveis:

O1 O2 O3 O4 O2 O1 O3 O4 O3 O1 O2 O4 O4 O1 O2 O3 O1 O2 O4 O3 O2 O1 O4 O3 O3 O1 O4 O2 O4 O1 O3 O2 O1 O3 O2 O4 O2 O3 O1 O4 O3 O2 O1 O4 O4 O2 O1 O3 O1 O3 O4 O2 O2 O3 O4 O1 O3 O2 O4 O1 O4 O2 O3 O1 O1 O4 O2 O3 O2 O4 O1 O3 O3 O4 O1 O2 O4 O3 O1 O2 O1 O4 O3 O2 O2 O4 O3 O1 O3 O4 O2 O1 O4 O3 O2 O1

Tabela 5 - Agrupamento das Opções (O1 O2 O3 O4) do conceito C

Estes 24 agrupamentos foram repetidos 2 vezes para satisfazer o número necessário para os

participantes inscritos, o que deu origem a 48 questionário para cada conceito. Mostra-se nas

tabelas abaixo os dois primeiros, para exemplificar.

P3 – Para o conceito (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito) apresentam-se 4 opções.

P3.1 - Atribua um adjetivo/sensação, a cada uma das opções?

P3.2 - Atribua uma posição de ordenação (1ª,2ª, 3ª ou 4ª), a cada uma das opções?

Conceito

A Serra da Estrela

A Lã

O Granito

Opções

P3.1 Adjetivo/ Sensação: Adjetivo/ Sensação: Adjetivo/ Sensação: Adjetivo/ Sensação:

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23

P3.2 Ordenar:

1º 2º 3º 4º

Ordenar:

1º 2º 3º 4º

Ordenar:

1º 2º 3º 4º

Ordenar:

1º 2º 3º 4º

P3 – Para o conceito (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito) apresentam-se 4 opções.

P3.1 - Atribua um adjetivo/sensação, a cada uma das opções?

P3.2 - Atribua uma posição de ordenação (1ª,2ª, 3ª ou 4ª), a cada uma das opções?

Conceito

A Serra da Estrela

A Lã

O Granito

Opções

P3.1 Adjetivo/ Sensação: Adjetivo/ Sensação: Adjetivo/ Sensação: Adjetivo/ Sensação:

P3.2 Ordenar:

1º 2º 3º 4

Ordenar:

1º 2º 3º 4º

Ordenar:

1º 2º 3º 4º

Ordenar:

1º 2º 3º 4º

Tabela 6- Agrupamento das Opções (O1 O2 O4 O3) do conceito C1.

2.9.5 P4-PERGUNTA4

Para a pergunta (P4 -Numere de 1 até 12, por ordem da sua preferência, as quadrícula que

contem o logotipo, sendo o nº1 o mais preferido e o nº12 o menos preferido.), respeitante às

12 opções, dos 3 conceitos C1 (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito), C2 (O Artesanato, Os

Rituais, Elementos Gráficos), C3 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio),

recorreu-se a uma tabela de permutações, que se mostra abaixo:

TABELA 7 – TABELA DAS PERMUTAÇÕES POSSÍVEIS DO NUMERO 1 PARA A PERGUNTA P4

Na tabela acima, mostra-se para exemplo, os 12 agrupamentos diferentes conseguidos com

todas as permutações possíveis do número 1. Ou seja foi permutado com o

2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

2 1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

3 2 1 4 5 6 7 8 9 10 11 12

4 2 3 1 5 6 7 8 9 10 11 12

5 2 3 4 1 6 7 8 9 10 11 12

6 2 3 4 5 1 7 8 9 10 11 12

7 2 3 4 5 6 1 8 9 10 11 12

8 2 3 4 5 6 7 1 9 10 11 12

9 2 3 4 5 6 7 8 1 10 11 12

10 2 3 4 5 6 7 8 9 1 11 12

11 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 12

12 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1

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TABELA 8 – DISPOSIÇÃO DOS LOGOTIPOS DA P4 CORRESPONDENTE À 1ª LINHA DA TABELA DAS PERMUTAÇÕES

Noutra tabela permutamos o número 2 com 10 elementos (3,4,5,6,7,8,9,10,11,12) e

obtivemos mais 10 agrupamentos diferentes das 12 opões.

Repetimos o procedimento até ao número 5, obtendo uma totalidade de 46 agrupamentos

diferentes das 12 opções, suficiente para satisfazer o número de questionários necessários

para todos os inscritos.

TABELA 9– DISPOSIÇÃO DOS LOGOTIPOS DA P4 CORRESPONDENTE À 2ª LINHA DA TABELA DAS PERMUTAÇÕES

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2.10 ORDEM DE DISTRIBUIÇÃO DO QUESTIONÁRIO

O questionário, que se mostra em anexo (ver Anexo D – Questionário QSE), foi distribuído e

recolhido com a seguinte ordem, de acordo com o planeado a cada participante:

Distribuição das perguntas P1 e P2 - 10 minutos depois, recolha das perguntas P1 e P2

respondidas.

Distribuição da pergunta P3 conceito 01 (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito) - 5 minutos

depois, recolha da pergunta P3 conceito 01 (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito) respondida.

Distribuição da pergunta P3 conceito 02 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no

Meio) - 5 minutos depois, recolha da pergunta P3 conceito 02 (A Ovelha, Especificidade

Autóctone, A Inserção no Meio) respondida.

Distribuição da pergunta P3 conceito 03 (O Artesanato, Os Rituais, Elementos Gráficos) - 5

minutos depois, recolha da pergunta P3 conceito 03 (O Artesanato, Os Rituais, Elementos

Gráficos) respondida.

Distribuição da pergunta P4 - 5 minutos depois, recolha da pergunta P4 respondida.

2.11 QUESTIONÁRIO

As informações e os conhecimentos obtidos foram analisados de modo a transformar algumas

informações subjetivas em fonte de informações objetivas, através de um tratamento

estatístico dos dados obtidos pela amostra (ver Anexo E - Resultados do Questionário

(Coeficiente de Kendall)).

2.11.1 AVALIAÇÃO QUALITATIVA DO QUESTIONÁRIO QSE

A análise de dados foi realizada com o uso de técnicas estatísticas não-paramétricas. A

estatística não paramétrica:

Permite não saber qual a distribuição da população.

Permite trabalhar com amostras de pequenas dimensões

Permite trabalhar só com a ordem dos dados

2.11.2 Coeficiente de concordância de Kendall [6],

Recorreu-se ao Coeficiente de concordância de Kendall, W para verificar a correlação entre

os vários julgamentos a respeito de associações entre os variáveis logotipos.

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Este teste é uma medida para reforçar a crença de que os avaliadores estão a avaliar com

sentido.

)1(*

)1(*3*1222

222

NNK

NNKRiW

Onde:

N é o nº de logotipos a serem avaliados, onde cada logotipo é avaliado de 1 a 5 por

ordem de preferência (sendo 1 o mais preferido e 5 o menos preferido);

K é o nº de avaliadores que emitem juízos sobre os N logotipos;

Ri, o somatório de ordenações atribuídas por todos os avaliadores (k) a esse logotipo.

2.11.3 Metodologia do Teste de Hipótese não Paramétrico de Concordância de

Kendall, W

1- H0: Os juízos dos avaliadores não estão em concordância.

2- H1: Os juízos dos avaliadores estão em concordância.

3- α: É o nível de significância do teste.

4- Y: É a Estatística Teste.

Se N<8,

Y=)1(*

)1(*3*1222

222

NNK

NNKRiW

Definição da estatística do teste: quais as zonas de rejeição e as zonas de aceitação do teste.

0 y α +

Rejeito H0 Aceito H0

As regiões de aceitação e rejeição ver na Tabela T

Se N >= 8,

Y = K*(N-1)*W e Y~ χ2 (gl = N-1)

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27

onde:

gl = N-1 é o nº de graus de liberdade;

Definição da é a estatística do teste: quais as zonas de rejeição e as zonas de aceitação do

teste.

1 χ2α +

Rejeito H0 Aceito H0

As regiões de aceitação e rejeição ver na Tabela

5- y das observações

Se N<8,

y (observações) =W

Se N >= 8,

y (observações) =K*(N-1)*W

6- Decidir a partir da região onde o y (observações) se encontra (verificar onde o

y(observações) se encontra, se na zona de rejeição ou na zona de aceitação).

7-

2.11.4 CONCLUSÃO DO COEFICIENTE DE KENDALL

Pelos resultados obtidos pode-se concluir que quanto à ordenação relativa à escolha das

preferências dos vários logotipos que houve concordância entre os avaliadores, exceto no

conceito 03 (O artesanato, Os rituais, Elementos Gráficos), em que os avaliadores tiveram

pensamento divergente entre eles.

Valores encontrados na Tabelas para a probabilidade escolhida (P<0,01) permitem concluir

que concordam entre si com 99,9 por cento de margem de confiança(ver análise desenvolvida

em Anexo G - Questionário (estudo conclusivo dos resultados do Coeficiente de Kendall e

aplicação da Moda)

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2.12 QUESTIONÁRIO – GRÁFICOS

No questionário o mais preferido, foi ordenado como o primeiro e o menos preferido como o

ultimo. Na visualização de um gráfico de colunas o mais preferido deverá ser o resultado da

coluna mais alta. Para que estes dois requisitos possam coexistir os gráficos foram obtidos

pela aplicação do simétrico na aritmética modulo 4 : (Y= 4-x), do simétrico na aritmética

modulo 5 : (Y= 5-x) e dos simétricos na aritmética modulo 13 : (Y= 13-x), para os gráficos de

3, 4 e 12 colunas, respetivamente. A título de exemplo, os resultados da ordenação 1,2,3

passam a entrar como dados do gráfico 3, 2, 1, os gráficos realizados podem ser consultados

no Anexo E - Resultados do Questionário (Coeficiente de Kendall).

2.12.1 MODA (ESTATÍSTICA)

Karl Pearson (1857-1936),utilizou pela primeira vez em 1895 o termo “moda”.

A moda de um conjunto de valores de uma variável estatística corresponde ao valor que é

mais vezes observado num determinado estudo ou, por outras palavras, ao efetivo com maior

frequência absoluta.

Muitas situações podem não haver um valor único com maior frequência absoluta que todos os

outros, mas sim existirem dois, três ou até mais valores nessas condições. Podemos assim

falar na existência de duas, três ou mais modas. Desta forma, se uma dada distribuição só

tiver uma moda recebe a designação de Uni modal, se tiver duas modas é chamada Bi modal e

se tiver mais que duas modas designa-se por plurimodal ou multimodal. Por vezes acontece

que todos os valores da variável estatística em estudo têm a mesma frequência absoluta.

Neste caso diz-se que a distribuição é amodal, isto é, não tem moda.

O conceito de moda é particularmente útil em estatística quando se estuda uma variável

qualitativa [5].

No estudo estatístico em efetuado, a moda é o logotipo mais votado como o mais preferido

pelos avaliadores (ver Anexo G - Estudo Estatístico do questionário - Aplicação de Coeficiente

de Concordância de Kendall, (W) e da Moda).

Mostra-se na tabela abaixo os resultados gerais obtidos com o estudo da Moda no tratamento

dos resultados do questionário de QSE (ver análise desenvolvida em Anexo G - Questionário

(estudo conclusivo dos resultados do Coeficiente de Kendall e aplicação da Moda).

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2.12.2 MODA - RESUMO DOS RESULTADOS QUESTIONÁRIO

MODA Todos os

Respondentes

Respondentes

do Género (M)

Respondentes

do Género (F)

Naturais da

Área

Geográfica

DOP

Não Naturais

da Área

Geográfica

DOP

Conceitos (01 02 03) 02 01 e 02 02 02 02

Opções do Conceito 01

(01A 01B 01C 01D)

01C 01C 01C 01C 01C

Opções do Conceito 02

(02A 02B 02C 02D)

02D 02D 02C 02D 02D

Opções do Conceito 03

(03A 03B 03C 03D)

03D 03B 03A e 03D 03B 03D

Todas as Opções de

Todos os Conceitos

02D 02D 02C 02D 02D

Tabela 10 – Modas do questionário QSE

2.13 CONCLUSÃO DO QUESTIONÁRIO

Queijo Serra da Estrela define-se pelas suas características tangíveis e intangíveis

transportadas pelo designer, para os logotipos apresentados, pretendeu-se traduzi-las de

forma mensurável pela atribuição de um “adjetivo/sensação” e de uma ordem de preferência

dos consumidores.

Não foi expressivo o valor da significância do “adjetivo/sensação” na sua atribuição, o mesmo

“adjetivo/sensação”, tem uma carga subjetiva diferente de avaliador para avaliador. Por

exemplo, ser “inovador” para uns correspondeu à atribuição de ordenação de o mais

preferido (1º), para outros correspondeu à atribuição de ordenação de posição intermédia

(2)º, e para correspondeu à atribuição de ordenação de posição de o menos preferido (3º).

2.13.1 CONCLUSÃO DO QUESTIONÁRIO

2.13.1.1 Questionário – Gráficos

No questionário o mais preferido, foi ordenado como o (1º) e com a ordenação maior o menos

preferido. Na visualização de um gráfico de colunas, o mais preferido deverá ser o resultado

da coluna mais alta. Para que estes dois requisitos possam coexistir os gráficos foram obtidos

pela aplicação do simétrico na aritmética modulo 4 : (Y= 4-x), do simétrico na aritmética

modulo 5 : (Y= 5-x) e dos simétricos na aritmética modulo 13 : (Y= 13-x), para os gráficos de

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3, 4 e 12 colunas, respetivamente. A título de exemplo, os resultados da ordenação 1,2,3

passam a entrar como dados do gráfico 3, 2, 1 (ver Anexo E – Resultados do Questionário).

GRÁFICO 1 MODA (UNI MODAL) – CONCEITO 02 (A OVELHA, ESPECIFICIDADE AUTÓCTONE, A INSERÇÃO NO MEIO -

GRÁFICO APRESENTADO COM A APLICAÇÃO DO SIMÉTRICO DO MODULO 4 (Y= 4-X).

Tendo em conta os resultados apresentados pelos gráficos relativos aos conceitos, 01 (A

Ovelha, A Inserção no Meio, Especificidade Autóctone), 02 (O Artesanato, Os Rituais,

Elementos Gráficos), e 03 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio), a Moda

incidiu sobre o Conceito 02, no resultado da votação de todos os respondentes.

Comparando as votações do género feminino com as votações do género masculino verifica-se

que são diferentes, a Moda (Bi modal) – Conceito 01 (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito) e

Conceito 02 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio) é o resultado do género

masculino enquanto que o género feminino obteve o resultado, Moda (Uni modal) – Conceito

02 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio) é o resultado do género

feminino.

Quanto à comparação dos resultados dos respondentes naturais da área geográfica DOP com

os respondentes não naturais da área geográfica DOP a Moda (Uni modal) é comum aos dois

resultados – Conceito 02 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio).

Mostra-se no gráfico abaixo o resultado das preferências dos respondentes relativamente ao

conceito 02, onde se pode observar que a Moda incidiu sobre o logotipo 02D tendo este sido o

mais preferido em relação a todos os outros.

2.13.2 MODA CONCEITO -02

Como comprova o gráfico abaixo apresentado das opções (02A, 02B, 02C, 02) do conceito 02

(A Ovelha, Especificidade Autóctone, A inserção no Meio) o resultado apresentado para a

Moda incidiu sobre a opção 02D.

5257

29

Todos os RespondentesCONCEITOS (01, 02, E 03)

CONCEITO 01

A Serra da Estrela

A Lã O Granito

CONCEITO 02

A Ovelha

Especificidade AutóctoneA Inserção no Meio

CONCEITO 03O Artesanato Os Rituais

Elementos Gráficos

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31

Gráfico 2 - Moda (Uni modal) – Opção 02D - gráfico apresentado com a aplicação do simétrico

do modulo5 (Y= 5-x).

2.13.3 MODA CONSIDERANDO TODOS OS LOGOTIPOS E TODOS OS RESPONDENTES

Mostra-se no gráfico abaixo o resultado das preferências dos consumidores relativamente a de

todas as opções de todos os conceitos, onde se pode observar que a Moda incidiu também

sobre o logotipo 02D tendo este sido o mais preferido em relação a todos os outros.

Gráfico 3 - Moda (Uni modal) – Opção 02D - gráfico apresentado com a aplicação do

simétrico do modulo 13 (Y= 13-x).

2.14 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O QSE

2.14.1 O QUEIJO DA SERRA DA ESTRELA ENCONTRA-SE AMEAÇADO

Estas considerações são o resultado do que foi percebido ao longo da das pesquizas efetuadas

para a realização do conteúdo teórico que foi exposto durante a sessão de Grupo de Foco.

“O preço do Kg do Queijo é cerca de 15 euros desde à 15 -20 anos.”3

3 Dado obtido em conversa informal com o Sr. João Gomes, Técnico do Gabinete de Apoio ao Vinicultor e Sector

Primário e Membro da Organização da Feira de Regional de Fornos de Algodres de 9 0 10 de Fevereiro de 2013.

38 52 67 73

Todos os Respondentes Conceito 02

(A ovelha, Especificidade Auctóctone, A Inserção no Meio)

02A 02B 02C 02D

56

146

185

95105

171

205222

162 164

106

177

Todos os RespondentesTodos os Logotipos

01A 01B 01C 01D 02A 02B 02C 02D 03A 03B 03C 03D

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O queijo da Serra da Estrela este encontra-se ameaçado devido à forma de o produzir e

comercializar. Os produtores continuam a produzir queijo de forma totalmente artesanal. A

resistência à introdução de novas tecnologias advém da falta de informação e dos baixos

recursos financeiros dos produtores.

A sua produção terá que passar por um processo de mecanização, no sentido de se

diminuírem os custos de produção e consequentemente fazer aumentar a rentabilidade da sua

produção.

2.14.2 MODERNIZAÇÃO/TRADIÇÃO

Modernização é o caminho que o Queijo da Serra da Estrela necessita percorrer para

conseguir enfrentar os novos de mercado e se manter em sintonia com os atuais desafios do

mercado global.

A modernização poderá passar por uma reorganização dos produtores, como por exemplo,

pela formação de cooperativas e associações, pela criação de centros de aprendizagem em

aldeias rurais, por uma maior informação sobre as vantagens da modernização das técnicas de

produção do Queijo Serra da Estrela no sentido de rentabilizar as pastagens e criação de gado

ovino, respeitando sempre os princípios patentes no Caderno de Especificações, por forma

mante-lo como produto tradicional.

Pastagens de sequeiro melhorado, mais quantidade e melhor qualidade (a pastagem semeada

tem um maior valor nutritivo) é um investimento lucrativo.

Ordenha mecânica – mais eficaz, melhor controlo de qualidade da matéria-prima (o leite),

esta tem ainda a vantagem de promover a saúde do produtor, evitando tendinites e outras

lesões;

Marketing - divulgação à procura do mercado consumidor, uma organizada rede de

comercialização, Inovação gastronómica (novos produtos), como por exemplo, “Queijo da

Serra da Estrela com sabor a vinho do porto” [4].

2.15 Conclusões Finais

2.15.1 Quanto aos logótipos QSE

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Os vários logotipos apresentados, através das suas propriedades simbólicas e estéticas

induziram a captações sensoriais e a significados culturais, criaram conexões emotivas entre o

produto e os potenciais consumidores.

2.15.2 QUANTO À SESSÃO DE GRUPO DE FOCO E AOS QUESTIONÁRIOS

A criação, seleção e o desenvolvimento do novo logótipo, terá em conta o resultado da sessão

Grupo de Foco sobre o Queijo Serra da Estrela. As informações e as opiniões obtidas na

Dinâmica de Grupo, poderão auxiliar o designer Tiago Carrola, terá informação acrescida, o

resultado do debate e os resultantes do tratamento estatístico dos dados, podendo optar com

maior segurança sabendo, previamente, a preferência dos consumidores.

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3º Capítulo - Dinâmica de Grupo – Estímulo à

Criatividade (estudo experimental)

3.1 NOTA INTRODUTÓRIA

Este capítulo teve o intuito de se cumprir o objetivo O3 (Conceber um desenho experimental

com a variável independente, participação individual, participação em grupo moderado pela

investigadora, para testar a suposta mais-valia da dinâmica de grupos no âmbito de uma das

etapas do processo do desenvolvimento do produto. Realizar a avaliação implícita no objetivo

2 no âmbito de dinâmicas de grupos de designers.)

Tendo em conta a crescente necessidade de intervir criativamente este aspeto foi avaliado

recorrendo à aplicação de duas métricas, a novidade e a variedade.

Todo este estudo de investigação foi planeado para ser rigoroso, com base em estudos

anteriores, também rigorosos.

3.1.1 OBJETIVO GERAL DA INVESTIGAÇÃO

Testar os efeitos produzidos pela Dinâmica de Grupo na geração de ideias – Ideação.

3.1.2 PREMISSA

Hoje em dia os problemas estão em constante evolução e é necessário estudar a criatividade.

3.1.3 PERGUNTA DE INVESTIGAÇÃO

Será que mantendo as outras variáveis controladas e testando a ideação individual precedida

de Dinâmica de Grupo, esta tem efeito sobre as métricas de ideação, tais como, a Novidade e

Variedade, face à ideação não precedida de Dinâmica de Grupo?

3.2 GRUPO EXPERIMENTAL E GRUPO DE CONTROLO

No sentido de se assegurar que os resultados são apenas procedentes da variável dependente,

a investigadora recorreu-se de um grupo de controlo e de um grupo experimental.

O grupo experimental foi o sujeito às alterações da variável dependente, ficando aqui

definido como Equipa A, e o grupo de controlo foi sujeito às mesmas condições do grupo

experimental exceto às mudanças da variável dependente, ficando aqui definido como Equipa

B. O grupo de controlo serviu de modelo para comparação entre os resultados.

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O grupo de controlo e o grupo experimental, numa primeira fase, foram testados antes da

Dinâmica de Grupo de que somente o grupo experimental foi alvo, para que deste modo fosse

possível determinar o efeito da variável dependente e eliminar outros fatores, como por

exemplo, a hipotética diferença na capacidade criativa das duas equipas.

3.3 VARIÁVEIS INDEPENDENTES

As variáveis independentes integram um conjunto de condições experimentais, são aquela

que não dependem dos resultados da investigação, embora os influenciem de uma forma

determinante.

No caso particular deste trabalho, poderemos referir como variáveis independentes, as

condições ambientais em que a investigação decorre, a escolha dos elementos dos grupos ou

equipas participantes, o material disponibilizado, o tempo e a sua distribuição ao longo das

várias fase da realização da experiencia, a forma como a moderação de grupo se processa.

3.4 VARIÁVEIS DEPENDENTES

As variáveis dependentes ou experimentais, como o próprio nome indica, são aquela que

dependem dos resultados da investigação, é a variável que o investigador pretende avaliar e

depende das variáveis independentes.

Nesta investigação, quer-se medir os efeitos da participação colaborativa (Dinâmicas de

Grupo) como fator incremental na eficácia da ideação, quanto à Novidade e à Variedade.

São definidas como variáveis dependentes do grupo experimental:

A1N – Valor da Novidade (por ideia, individual ou conjunta) para a equipa com

Dinâmicas de Grupo (Equipa A), anteriormente ao questionário (1ª Fase).

A2N - Valor da Novidade (por ideia, individual ou conjunta) para a equipa com

Dinâmicas de Grupo (Equipa A), posteriormente ao questionário (2ª Fase).

A1V - Valor da Variedade (por ideia, individual ou conjunta) para a equipa com

Dinâmicas de Grupo (Equipa A), anteriormente ao questionário (1ª Fase).

A2V - Valor da Variedade (por ideia, individual ou conjunta) para a equipa com

Dinâmicas de Grupo (Equipa A), posteriormente ao questionário (2ª Fase).

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São definidas como variáveis dependentes do grupo de controlo:

B1N - Valor da Novidade (por função) para a equipa sem Dinâmicas de Grupo (Equipa

B), anteriormente ao questionário (1ª Fase).

B2N - Valor da Novidade (por função) para a equipa sem Dinâmicas de Grupo (Equipa

B), posteriormente ao questionário (2ª Fase).

B1V - Valor da Variedade (por função) para a equipa sem Dinâmicas de Grupo (Equipa

B), anteriormente ao questionário (1ª Fase).

B2V - Valor da Variedade (por função) para a equipa sem Dinâmicas de Grupo (Equipa

B), posteriormente ao questionário (2ª Fase).

3.5 CRIATIVIDADE

A capacidade de criar ou produzir ideias novas diferencia o Homem de todos os outros seres

vivos, permitindo-lhe com as suas invenções, no presente construir o futuro. As invenções

produzem o seu efeito sobre a existência do Homem modificando-a ora para melhor ora para

pior.

O futuro sendo imprevisível é avaliado no presente como uma ampliação do passado. É a

partir das vivências passadas de cada um que a criatividade ocorre para com ela se projetar

no presente o futuro e dando-lhe novas diretrizes a todo o momento.

“A criatividade em si mesma – a capacidade de criar novas ideias e novas coisas - exige mais

do que a consciência alguma vez nos pode dar. Exige uma abundante memória de factos e

aptidões, abundante memória de trabalho, elevada capacidade de raciocínio, linguagem.

Porém, a consciência está sempre presente no processo criador, não só porque a sua luz é

indispensável, mas também porque, de uma forma ou de outra, com maior ou menor

intensidade, a natureza das suas revelações guia o processo criativo.” [3]

Sendo a consciência uma espécie de entrada na luz da mente, ela permitimos ao longo da

nossa vida conhecer sempre mais e de forma mais nítida e simultânea e desta forma permitiu-

nos manipular a nossa existência. A criatividade deverá ser conduzida pela consciência, visto

esta última ter segundo, António Damásio, uma função de regulação homeostática. António

Damásio diz ainda, “Imagino um círculo de influências – existência, consciência, criatividade –

e noto que o círculo se fecha.”

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O designer consciente da sua existência individual e de igual modo consciente da sua

existência social e profissional e consciente da sua responsabilidade ambiental entre outras

depara com problemas para serem resolvidos.

Os resultados inéditos produzidos num processo criativo vão-se obtendo, fruto de escolhas e

de combinações, que quando certas produzem as soluções almejadas e apropriadas para

resolver problemas/desafios, permitindo avanços que contribuem para evolução da

humanidade.

O processo de criação surge de uma interligação entre o pensamento lógico, a capacidade de

análise, a sensibilidade do individuo e a capacidade sensorial capaz de o ligar ao mundo.

Embora a criatividade esteja mais desenvolvida nuns do que noutros, todos temos esta

competência e todos temos a tendência de nos centrarmos num estreita faixa do espaço total

de soluções.

Os designers muitas vezes recorrem a técnicas para ajudar a expandir a exploração do seu

espaço de gerar ideias e melhorar a eficácia dos resultados dos seus trabalhos.

Desde tempos longínquos que a produção de ideias criativas é valorizada, foram sendo

desenvolvidas várias técnicas para fomentar a sua produção. Platão e Aristóteles no século IV

a.C. estruturam a técnica de associação de ideias como uma ferramenta para a produção de

ideias.

A procura de técnicas para a produção de novas ideias recomeça com Alex Osborne nos anos

40 nos Estados Unidos da América [5].

Cria o brainstorming como um processo facilitador da geração de ideias, com duas fases. Na

primeira fase não há julgamento para impedir o constrangimento de ideias, resultando num

pensamento divergente, que se poderá traduzir em encontrar possíveis definições diferentes

para o problema e gerar ideias, soluções em grande quantidade no tempo atribuído,

geralmente curto. Na segunda fase, com recurso ao pensamento convergente é feita uma

avaliação e julgamento das ideias deliberadamente com vista a avaliar e selecionar as

melhores ideias para as soluções mais eficazes de entre uma série de possibilidades para

posteriormente realizar o projeto para a sua implementação. Os dois padrões de pensamento

divergente e convergente devem funcionar associados na resolução criativa de problemas.

É por volta dos anos 50 que a investigação das origens mentais do processo criativo começa a

ser feita por psicólogos americanos. Estes concebem testes para medir a criatividade.

Torrance num dos seus testes requer que os participantes elaborem uma lista de possíveis

utilizações para um “clipe”. Posteriormente a lista produzida é avaliada quer pela quantidade

de ideias quer pela classe dessa ideias produzidas. Guilford em 1959 publicou as suas

descobertas no livro The Structure of the Intellect, onde afirma que o pensamento divergente

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estava relacionado com a inteligência. Na época esta afirmação gerou muita discussão,

muitos investigadores discordaram. Próximo dos anos 80 aceitava-se de forma generalizada

que o QI era uma condição necessária mas não suficiente para a criatividade.

A capacidade de criar é devida a um conjunto de características combinadas, tais como a

autoconfiança, a intuição, a capacidade de enfrentar a incerteza, o entusiasmo ou energia e

a imaginação, segundo O’Dell [9].

“De acordo com a etimologia das palavras, o termo criatividade deriva do latim creare, que

significa criar, inventar, fazer algo novo. Inovação vem do latim innovare, que significa

tornar novo, mudar ou alterar as coisas, introduzindo nelas novidades, renovar (PAROLIN,

2001)” [11] citado por [1].

Criatividade e geração de ideias são intangíveis, enquanto inovação é a implementação dessas

ideias, sendo portanto tangível.

3.6 O PORQUÊ DO RECURSO À CRIATIVIDADE?

A necessidade de se recorrer à criatividade prende-se com o facto de que atualmente as

empresas são ambientes cada vez mais complexos onde os desafios pela conquista de

mercados transformam o paradigma de desenvolvimento de novos produtos.

“Segundo Milton [8], as empresas inovadoras de topo pode gerar mais de 75% das suas

receitas a partir de produtos e serviços que não existiam há cinco anos, indicando que, para

uma empresa, uma das formas de manter a sua vantagem competitiva é desenvolver produtos

inovadores. Além disso, acredita-se que as decisões do designer determinam 70% dos custos

totais do produto, Dowlatshahi, 1992).”Citado por [13].

É sabido que há uma correlação entre criatividade, inovação e desenvolvimento económico

por parte das organizações. O atual contexto socioeconómico introduziu uma nova lógica no

modelo de criação de produtos. Emergem novos fatores de competitividade, entre eles a

diversificação de produtos no sentido de satisfazer as atuais exigências.

Os problemas estão em constante evolução, se ontem eram uns, hoje são outros e amanhã

serão outros diferentes dos de hoje, é importante encontrar constantemente novas soluções.

“A inovação é o instrumento específico dos empreendedores, o meio pelo qual eles exploram

a mudança como uma oportunidade para um negócio diferente ou um serviço diferente. Ela

pode ser apresentada como disciplina, ser apreendida e ser praticada (DRUCKER, 2002, p.25)

” [4]. Citado por [1].

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3.7 O BRIEF E A SUA RELAÇÃO COM O ESPAÇO DE CRIATIVIDADE

A criatividade no processo de design ocorre através de um evento imprevisto a que Kees Dorst

chama “salto criativo”, como um flash imprevisto que é instantaneamente reconhecido pelo

designer como significativo, afirma que “… em todos os projetos de design pode-se encontrar

criatividade - se não na forma distinta de um evento criativo - então na evolução de uma

solução única que possua algo de criativo”. Através de combinações realizadas pela mente,

de experiências e vivências anteriormente ocorridas, surge o processo criativo.

Kees Dorst, defende que certos tipos de informação nos dados do problema podem estimular

conceitos 'criativos' semelhantes, referenciando Christiaans [2], diz que a definição e o

enquadramento do problema é um aspeto que se deve ter em atenção quando se estuda a

criatividade "quanto mais tempo um sujeito gasta na definição e compreensão do problema e,

consequentemente, quando se usa a si próprio como referência na formação de estruturas

conceituais, mais capaz é de alcançar um resultado criativo "[6].

O brief selecionado para a realização desta Dinâmica de Grupo, testado numa experiência

realizada anteriormente por Wilson [14], é adequado à investigação que se pretendeu

realizar, por ser pouco definido nas especificações do desafio proposto. Ora, assim sendo irá

dar que pensar, até que o designer defina e enquadre o problema. Há toda a vantagem em

que o problema seja pouco definido, para, como foi supradito, não influenciar em nenhuma

direção os resultados da criatividade, não induzir a semelhantes conceitos entre os elementos

dos grupos.

Os conceitos serão apresentados em forma de esboço com alguns comentários necessários

para compreender pormenores.

3.8 IDEAÇÃO

Ideação é a produção de Ideias. Foram desenvolvidas ao longo do tempo atividades que

estimulam a criatividade, devido à sua importância tanto para o individuo como para as

sociedades. As técnicas utilizadas que são aplicadas ao longo do processo de ideação

apresentam diferentes prismas para a visão do problema/desafio.

Como procedimento para fomentar a ideação, recorreu-se à realização de uma Dinâmica de

Grupo, que consistiu numa conversa conduzida com os elementos do grupo A, tendo por base

4 perguntas acerca do brief.

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41

A co-evolução modelo de Maher et al [10].

O modelo de Maher et al assenta na coevolução do espaço-problema e do espaço-solução. No

processo de design estes dois espaços co evoluem juntos e trocam informações entre eles.

Este modelo faz supor que o design criativo não é uma questão de partir do ploblema para a

solução, mas sim desenvolver e aperfeiçoar tanto a formulação do problema como a solução

em interação constante.

3.9 NOVIDADE E VARIEDADE

A eficácia de ideação pode ser medida baseada num conjunto de métricas. De modo a se

cumprir o objetivo do estudo desta investigação, mediu-se as ideias produzidas quanto à

Novidade e à Variedade. Com estas duas métricas medem-se aspetos diferentes da eficácia da

ideação.

Sendo o espaço de design todas as opções possíveis para a solução de um problema, a métrica

da Novidade expressa o quanto o espaço de design foi expandido enquanto que a métrica da

Variedade expressa o quanto o espaço de design foi explorado.

Com a Dinâmica de Grupo pretendeu-se expandir e explorar melhor o espaço de design.

3.9.1 NOVIDADE

A novidade é a medida do quanto uma ideia é inesperada, surpreendente e não usual

comparada com outra ideias. Esta medida é então estabelecida por comparação com as ideias

pré-existentes, mede o quanto a ideia é incomum.

A Novidade pode ver avaliada em vários níveis. No nível mais elementar temos a Novidade

pessoal, que é quando a ideia/produto criada é nova para o seu criador. A Novidade social a

um nível mais elevado que a Novidade pessoal, é quando a ideia/produto é nova para todas as

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42

pessoas pertencentes a uma determinada sociedade, embora esta mesma ideia possa não o

ser para pessoas de outra sociedade diferente desta que estamos a considerar. Ao nível

superior temos a Novidade histórica em que a ideia/produto é o primeiro do género na

história de todas as sociedades. [12].

3.9.2 VARIEDADE

Variedade é uma medida de exploração do espaço de soluções existente durante o processo

de geração de ideias, o espaço de soluções não é conhecido à priori. A variedade é associada

à quantidade de soluções apresentadas, sendo esta última o número total de ideias geradas

[12].

A variedade a nível de produtos é tão importante na evolução das sociedades como a

variedade das espécies no domínio biológico. Para dar um exemplo da importância da

variedade a nível de produtos, pensemos numa cadeira. Não nos basta ter-nos simplesmente

uma cadeira que cumpra a sua função principal, sentar pessoas. Queremos ter cadeiras para

as várias instâncias de estar sentado a uma cadeira, como trabalhar, relaxar, comer à mesa,

etc. Para cada uma destas cadeiras ainda as queremos de materiais diversos; madeira,

plástico, metal ou outros. Queremos umas requintadas outras minimalistas, umas para adultos

e outras para crianças, enfim queremos uma grande variedade de cadeiras.

3.10 CONSTITUIÇÃO DAS EQUIPAS

A seleção dos elementos que constituem a equipa é de primordial importância uma vez que

implica com a capacidade de contribuição da investigação. A amostra é intencional

relativamente a terem pelo menos um traço comum, serem estudantes de design industrial.

O número de elemento esteve entre os 8 e 9 participantes, quantidade de participantes

adequada para à tarefa que se pretendeu realizar.

Kees Dorst [6] observou que os designers tratam os problemas de design de forma, subjetiva

e dependem dos ambientes e dos recursos e das capacidades de design. À luz desta

observação a constituição das equipas e o espaço onde a Dinâmica de Grupo decorreu,

tiveram um prévio e metódico planeamento.

3.11 CONCEÇÃO EXPERIMENTAL

3.11.1 INTERVENIENTES

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Moderadora (Fátima Vieira)

Moderador (Denis Coelho)

Equipa A e Equipa B (Constituídas por elementos do 2º ano da licenciatura em Design

Industrial da Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior).

3.11.2 EQUIPAS

Após a explicitação dos objetivos da Dinâmica de Grupo, e da divulgação da recompensa que

cada participante iria receber, a decisão de participação dos elementos das equipas foi

espontânea, individual e livre.

Como recompensa da participação, cada elemento recebeu um cartão “Dá Presentes”, no

valor de 5 euros, válido como meio de pagamento de qualquer produto à venda nas lojas do

grupo Sonae.

A experiência contou com duas equipas, A e B. Estas, resultaram da divisão dos elementos

que aceitaram participar, da turma acima referida. A distribuição dos elementos pelas

equipas foi aleatória com o fim de dissolverem variáveis.

Equipa A - constituída por 9 elementos, sujeita a Dinâmica de Grupo.

Equipa B - constituída por 8 elementos, não sujeita a Dinâmica de Grupo.

3.11.3 DISTRIBUIÇÃO DAS EQUIPAS POR SALAS E POR MODERADOR/MODERADORA

Sala 8.21 – Equipa B – Denis Coelho /moderador, mas mudam a sala (anteriormente à

dinâmica estes elementos estavam a ter aula com o Professor na sala 8.24).

Sala 8.24 – Equipa A – Fátima Vieira - mantém a sala (sala onde anteriormente este

grupo estava a ter a aula com o Denis Coelho), mas muda para a moderadora Fátima

Vieira.

Pretendeu-se com esta distribuição que ambas as equipas tivessem algo que se

mantinha e algo que mudava no ambiente em que a investigação iria decorrer, no

sentido de eliminar outras variáveis diferentes das do objetivo do trabalho a realizar.

3.11.4 MATERIAL

Seguidamente mostra-se a lista de material facultado durante as duas fases da sessão.

96 Folhas A3 de desenho – 4 Blocos de papel tipo “Cavalinho”;

17 Canetas azuis, iguais entre si;

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44

17 Canetas pretas, iguais entre si;

2 Agrafadores e respetivos agrafos;

Folhas impressas:

9 Enunciados para os alunos da Equipa A (Brief);

9 Enunciados para os alunos da Equipa A (Perguntas);

8 Enunciados para os alunos da Equipa B (Brief);

8 Enunciados para os alunos da Equipa B (Perguntas);

2 Tabelas com as várias fases da concessão experimental;

1 Enunciado para a moderadora da Equipa A, com normas especificadas (Brief +

Perguntas):

o 1 Enunciado nº 1 – Equipa A;

o 1 Enunciado nº2 – Equipa A;

o 1 Enunciado nº3 – Equipa A.

1 Enunciado para o moderador da Equipa B, com normas especificadas (Brief +

Perguntas):

o 1 Enunciado nº 1 – Equipa B;

o 1 Enunciado nº2 – Equipa B;

o 1 Enunciado nº3 – Equipa B.

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45

3.11.5 DATA E HORÁRIO

Data: 23 de Maio de 2013

Horário: das 16:45 às 17:45

3.11.6 FASES

Tabela 11 - Várias fases e procedimentos dos moderadores para a implementação da conceção experimental

Fases da Investigação

Procedimento com a Equipa A Procedimento com a Equipa B

1ª Fase (20 minutos)

Distribuição de 1 folhas A3 e de 1 caneta azul a cada elemento da equipa A.

Entrega e leitura em voz alta para toda a equipa A, do enunciado nº1, com as normas especificadas e com o brief, pela moderadora.

Distribuição de 1 folhas A3 e de 1 caneta azul a cada elemento da equipa B.

Entrega e leitura em voz alta para toda a equipa B, do enunciado nº1, com as normas especificadas e com o brief, pelo moderador.

2º Fase

(15 + 20 minutos)

A moderadora fará a mudança de caneta para a cor preta à equipa A.

Distribuição do enunciado nº2 com as perguntas e com as normas especificadas, leitura em voz alta do pela moderadora (aquando da distribuição deste enunciado, verificar se no enunciado nº1 as perguntas do perfil estão preenchidas).

Durante 15 minutos (1 minutos a cada elemento), cada elemento da equipa A, faz uma exposição oral aos outros elementos equipa A, acerca das perguntas colocadas pela moderadora.

Finalizando as perguntas,

leitura em voz alta para toda a equipa A, do enunciado nº3, com as normas especificadas, pela moderadora, para continuarem com a produção individual do máximo de conceitos/soluções, por mais 20 minutos.

No final dos 20 minutos, a moderadora recolhe e agrafa todas as produções efetuadas pela equipa A, incluindo os dois enunciados.

O moderador fará a mudança de

caneta para a cor preta à equipa B.

Distribuição do enunciado nº2 com as perguntas e com as normas especificadas, leitura em voz alta do pelo moderador (aquando da distribuição deste enunciado, verificar se no enunciado nº1 as perguntas do perfil estão preenchidas).

Durante 15 minutos cada elemento da equipa B, faz uma exposição escrita, acerca das perguntas colocadas no enunciado.

Recolha do enunciado nº2 pelo moderador com as respostas.

Finalizando as perguntas leitura em voz alta para toda a equipa B, do enunciado nº3, com as normas especificadas, pelo moderador, para continuarem com a produção individual do máximo de conceitos/soluções, por mais 20 minutos.

No final dos 20 minutos, o

moderador recolhe e agrafa todas as produções efetuadas pela equipa B, incluindo os dois enunciados.

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Mostra-se seguidamente o Breif e as perguntas que foram às quais a Equipa de controlo

respondeu por escrito e a Equipa de experimental respondeu oralmento no decorrer da

Dinâmica de Grupo.

3.11.7 BRIEF

A Monte-TREK (MTREK) é uma empresa de atividades ao ar livre que organiza expedições às

montanhas ao longo de todo o ano. Nestas atividades, a MTREK recorre a guias de montanha

que lideram o grupo de participantes nestas expedições. Por razões de segurança, a MTREK

exige que cada um dos seus guias transporte consigo um conjunto de itens, para utilizar se se

tornar necessário, que inclui um estojo de primeiros socorros com material para fazer

curativos e alguns medicamentos. Este estojo contém itens que podem ser usados em caso de

enjoo ou mal-estar, picada de insetos, feridas, traumatismo, etc. Estes itens limitam o espaço

disponível na mochila dos guias. Em condições extremas de escalada, a MTREK notou que

existe um risco significativo de ocorrência de fratura da perna e de deslocamento do

tornozelo.

DESAFIO DE DESIGN – Geração de conceitos alternativos

Devido ao potencial acrescido de lesão e ferimento na perna e no tornozelo, a MTREK vai

passar a exigir que os seus guias levem consigo itens adicionais para tratar este tipo de lesões

e ferimentos. Neste desafio de design, a MTREK contratou-o(a) para criar um dispositivo que

possa ser usado para imobilizar uma articulação ou um dos membros inferiores em caso de

ocorrência de lesão ou ferimento extremo. Este dispositivo tem de ser tão leve e tão pequeno

quanto possível quando armazenado na mochila dos guias, mas tão rígido e tão grande quanto

necessário para imobilizar a perna de um homem adulto de estatura média.”

3.11.8 PERGUNTAS

1. Qual ou quais os objetivos do dispositivo?

2. Qual ou quais os problemas que foram identificados?

3. A quem se destina (público-alvo) o dispositivo?

4. Qual ou quais as especificações impostas no Brief para este dispositivo?

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3.12 DESENHOS EQUIPA A

Equipa A – Elemento 1

(com Dinâmica de Grupo)

Nº da

Ideias

Nº do

Participante

Nº de

conceitos

do Participante

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO

DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO

COM

CONFORTO OU SAÚDE DO

PACIENTE E

/OU DO GUIA

1 1 1 Dobrar-

Armazenamento

no interior da

mochila com embalagem

Própria

Meia/Ligadura Rigidez

Mista-Leve

e Moldável

Sim

2 2 Enrolar- Armazenamento

no interior da

mochila com embalagem

Própria

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48

Nº da

Ideias

Nº do

Participante

Nº de

conceitos do

Participante

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO

DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO

COM CONFORTO OU

SAÚDE DO

PACIENTE E /OU DO GUIA

1 1 1 Dobrar- com

embalagem

Própria

Meia/Ligadura Rigidez

Mista –

Resistente

+

Absorvente

Sim

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49

Equipa A – Elemento 2

Nº da

Ideias

Nº do

Participante

Nº de

conceitos

do

Participante

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO

DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO

COM

CONFORTO OU

SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA

3 2 1 Enrolar Outro-Argola Rigidez

Mista-

Borracha e

Metal

Não

4 2 Dobrar Tala Rígido -

Plástico

Não

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50

Nº da

Ideias

Nº do

Participante

Nº de

conceitos do

Participante

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO

DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO

COM CONFORTO OU

SAÚDE DO

PACIENTE E /OU DO GUIA

2 2 1 Justaposição de

peças com encaixe

com embalagem Própria

Tala Rígido –

Plástico

fácil de

limpar e

duro

Sim

3 2 Justaposição de peças com encaixe

com embalagem

Própria

Tala-Dobrável Rígido -

Plástico

Sim

4 3 Extensível Tala ajustável com parafuso Rígido Não

5 4 Extensível Tubo/Manga Rigidez

Mista

Não

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51

Equipa A – Elemento 3

Nº da Ideias

Nº do Participante

Nº de conceitos

do

Participante

VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO OU

SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA

5 3 1 “Telescópio" Tala- com tira e fecho Rigidez

Mista

Não

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52

Nº da Ideias

Nº do Participante

Nº de conceitos

do

Participante

VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO OU

SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA

6 3 1 Dobrar e

Telescópio

Tala- com angulo ajustável e

Almofada com fecho

Rigidez

Mista -

Esponja e

Rígido

Sim

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53

Equipa A – Elemento 4

Nº da Ideias

Nº do Participante

Nº de conceitos

do

Participante

VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO OU

SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA

6 4 1 Dobrar Tala- dobrável e com fecho Rigidez

Mista -

Esponja e

Plástico

Sim

7 2 Enrolar Meia /Ligadura Pouco

Rígido -

Tecido

Sim

Nº DA

IDEIAS

Nº DO

PARTICIPA

NTE

Nº DE

CONCEITOS

DO PARTICIPAN

TE

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃ

O/TRATAMEN

TO DO MEMBRO

LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO OU

SAÚDE DO PACIENTE E /OU DO

GUIA

7 4 1 Dobrar Meia/Ligadura Pouco Rígido - Sim

8 2 Dobrar Meia/Ligadura Pouco Rígido –

Elástico e Fácil de

Usar

Sim

9 3 Dobrar Meia/Ligadura Pouco Rígido – Flexível e Fácil de

Usar

Sim

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54

Equipa A – Elemento 5

Nº da Ideias

Nº do Participante

Nº de conceitos

do

Participante

VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO OU

SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA

8 5 1 Dobrar

Tala- fixa com parafusos e varas

Rígido -

Madeira e

Metal

Sim

9 2 Enrolar Tala- fixa com argolas Rigidez

Mista -

Madeira

+Fio

Sim

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55

Nº da Ideias

Nº do Participante

Nº de conceitos

do

Participante

VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO OU

SAÚDE DO

PACIENTE E /OU DO GUIA

10 5 1 Dobrar Tala Rigidez

Mista -

Metal

Não

11 2 Dobrar e Enrolar Tala Rigidez

Mista -

Madeira ou

Metal

Não

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56

Equipa A – Elemento 6

Nº da

Ideias

Nº do

Participante

Nº de

conceitos

do Participante

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO

DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO

COM

CONFORTO OU SAÚDE DO

PACIENTE E

/OU DO GUIA

10 6 1 Telescópio -

pendurar fora da

mochila

Tala – fixa com fita Rigidez

Mista -

Íman +

silicone

Não

Nº da

Ideias

Nº do

Participante

Nº de

conceitos

do

Participante

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO

DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO

COM

CONFORTO OU

SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA

___ 6 ____ ___ ___ ___ __

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57

Equipa A – Elemento 7

Nº da

Ideia

s

Nº do

Participant

e

Nº de

conceitos

do

Participante

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATA

MENTO DO MEMBRO

LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃ

O COM

CONFORTO

OU SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA

11 7 1 Telescópio Tala Rígido Não

12 2 Telescópio Tubo/Manga Rigidez Mista Não

13 3 Enrolar Meia/Ligadura –

endurecível com água

Rigidez Variável Não

Nº da

Ideias

Nº do

Participante

Nº de

conceitos do

Participante

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO

DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO

COM CONFORTO OU

SAÚDE DO

PACIENTE E /OU DO GUIA

12 7 1 Extensível Tala -Ajustável Rigidez

Mista

Não

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58

Equipa A – Elemento 8

Nº da Ideias

Nº do Participante

Nº de conceitos

do

Participante

VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO OU

SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA

14 8 1 Dobrar Meia /Ligadura – dobrar Pouco

Rígido

Não

15 2 Dobrar Meia/Ligadura – com fecho Rigidez

Mista

Não

16 3 Dobrar Meia/Ligadura – com fecho

diferentes tamanhos para

diferentes regiões

Rigidez

Mista

Não

Nº da Ideias

Nº do Participante

Nº de conceitos

do

Participante

VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO OU

SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA

13 8 1 Enrolar Meia /Ligadura moldável Pouco

Rígido

Sim

14 2 Enrolar Meia /Ligadura – com fecho diferentes tamanhos para

diferentes regiões

Rigidez

Mista

Não

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59

Equipa A – Elemento 9

Nº da

Ideias

Nº do

Participante

Nº de

conceitos

do Participante

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO

DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO

COM

CONFORTO OU SAÚDE DO

PACIENTE E

/OU DO GUIA

17 9 1 Dobrar Tala-com correia (fita) para

fixar

Rigidez

Mista

Não

18 2 Dobrar Tubo/Manga- com elásticos

para fixar

Rigidez

Mista

Não

19 3 Dobrar Tala- com dobradiças Rigidez

Mista

Não

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60

Nº da Ideias

Nº do Participante

Nº de conceitos

do

Participante

VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO OU

SAÚDE DO

PACIENTE E /OU DO GUIA

15 9 1 Dobrar Meia/Ligadura Rigidez

Mista -

Elástico e tecido +

Não

Material

rígido

16 2 Encaixar e

enroscar

Tubo/Manga Rigidez

Mista

Não

17 3 Insuflar Tubo/Manga-Sistema

Insuflável

Pouco

Rígido

Sim

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3.13 DESENHOS EQUIPA B

Equipa B – Elemento 1

Nº da Ideias

Nº do Participante

Nº de conceitos

do

Participante

VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO OU

SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA

1 1 1 Telescópio Tala Rigidez

Mista

Não

2 2 Dobradiça Tala Rigidez

Mista

Não

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62

Nº da Ideias

Nº do Participante

Nº de conceitos

do

Participante

VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO OU

SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA

1 1 1 Encolher -elástico Tala-Ajustável Rigidez

Mista -

Elástico

Não

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Equipa B – Elemento 2

Nº da Ideias

Nº do Participante

Nº de conceitos

do

Participante

VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO OU

SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA

3 2 1 Dobrar Tala Rígido -

Fibra

Sim

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Nº da

Ideias

Nº do

Participante

Nº de

conceitos do

Participante

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO

DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO

COM CONFORTO OU

SAÚDE DO

PACIENTE E /OU DO GUIA

2 2 1 Enrolar Tala Pouco

Rígido -

Papel

Não

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Equipa B – Elemento 3

Nº da

Ideia

s

Nº do

Participant

e

Nº de

conceitos

do

Participante

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/T

RATAMENTO DO

MEMBRO

LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO PREOCUPAÇÃ

O COM

CONFORTO

OU SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA

4 3 1 Enrolar Meia/Ligadura -

endurecível

Rigidez Variável -

Plástico ou tecido +

substancia endurecível

Não

5 2 Enrolar Tala Rigidez Mista -

Alumínio * + Velcro

Não

Nº da Ideias

Nº do Participante

Nº de conceitos

do

Participante

VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO OU

SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA

3 3 1 Enrolar Meia/ Ligadura com varas Rigidez

Mista -

Acrílico ou

alumínio e

Elástico +

Velcro

Não

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Equipa B – Elemento 4

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68

Nº da Ideia

s

Nº do Participant

e

Nº de conceitos

do

Participante

VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO

LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM CONFORTO

OU SAÚDE DO

PACIENTE E /OU DO GUIA

6 4 1 Dobradiça Tala com fitas Rigidez Mista

- Fibra de

Carbono+

Elástico

Sim

Nº da

Ideias

Nº do

Participante

Nº de conceitos

do Participante

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO

DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO

COM

CONFORTO OU SAÚDE DO

PACIENTE E

/OU DO GUIA

_ 4 ______________ ------------- --------------- --------------- ------------

Page 93: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

69

Equipa B – Elemento 5

Nº da Ideias

Nº do Participante

Nº de conceitos do

Participante

VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO

LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO

OU SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA

7 5 1 Rodar em torno de

eixo e sobreposição

Tala dobrável Rigidez

Mista

Sim

Nº da

Ideias

Nº do

Participante

Nº de

conceitos do

Participante

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO

DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO

COM CONFORTO OU

SAÚDE DO

PACIENTE E /OU DO GUIA

4 5 1 Telescópio Tala Rigidez

Mista

Sim

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70

Equipa B – Elemento 6

Nº da

Ideias

Nº do

Participante

Nº de

conceitos do

Participante

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO

DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO

COM CONFORTO OU

SAÚDE DO

PACIENTE E

/OU DO GUIA

8 6 1 Mola eleática de

arame

Tubo/Manga Rigidez

Mista- Arames e

Tecido

Não

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71

da Ideia

s

Nº do

Participante

Nº de

conceitos do

Participant

e

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA ARMAZENAMEN

TO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMEN

TO DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃ

O COM CONFORTO

OU SAÚDE

DO PACIENTE

E /OU DO GUIA

5 6 1 Enrolar Meia/Ligadura- Insuflar

inchar com água

Rigidez Variável -

Tecido –

insuflável/endurecí

vel com o ar

Sim

6 2 Enrolar Meia/Ligadura- Insuflar

inchar com água

Rigidez Variável -

Tecido –

insuflável/endurecí

vel com o ar

Sim

Page 96: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

72

Equipa B – Elemento 7

Nº da

Ideias

Nº do

Participante

Nº de

conceitos do

Participant

e

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATA

MENTO DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃ

O COM CONFORTO

OU SAÚDE DO

PACIENTE E /OU DO GUIA

9 7 1 Justapor e

Enroscar

Tala Rigidez Mista -

Aço Inox e corda

Não

10 2 Telescópio Tala Rigidez Mista -

Fibra de Vidro

com Resina Epóxi

+ Tecido

Não

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73

Nº da

Ideias

Nº do

Participante

Nº de

conceitos

do Participante

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO

DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO

COM

CONFORTO OU SAÚDE DO

PACIENTE E

/OU DO GUIA

7 7 --------------- ------------- Tala Rigidez

Mista -

Fibra e

corda

Sim

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74

Equipa B – Elemento 8

Nº da

Ideias

Nº do

Participante

Nº de

conceitos do

Participante

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/

TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO OU SAÚDE DO PACIENTE

E /OU DO GUIA

11 8 1 _____________ Tubo/Manga-Deslizar Rígido -

Metal

Não

12 2 Justaposição c/

encaixe

Tubo/Manga -

Deslizar c/ barra

Rigidez Mista

- Metal +

Tecido

Sim

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75

Nº da

Ideias

Nº do

Participante

Nº de

conceitos

do Participante

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO

DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO

COM

CONFORTO OU SAÚDE DO

PACIENTE E

/OU DO GUIA

8 8 1 Deslizar Tala Rigidez

Mista -

Metal +

Esponja

Sim

9 2 Justaposição

c/Encaixe

Tubo /Perna Rigidez

Mista -

Outro e

Esponja

Não

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76

3.14 NOVIDADE

3.14.1 CÁLCULO DA NOVIDADE

A Novidade total de cada ideia pode ser calculada através da equação (1). Cada ideia

é decomposta nas principais funções de resolução de problema. A estas funções são

lhes atribuídas ponderações de acordo com a sua importância para no cumprimento

da solução desejada.

M1 = kjk

n

k

m

j

j pSf 1

11

(1)

Onde:

1M - é o valor da métrica da novidade para uma ideia com m funções e n etapas;

m - é o número total de funções ou características essenciais;

jf - é a ponderação atribuída de acordo com a importância de cada função ou

características essenciais;

n - é o número de etapas do desenvolvimento do produto;

jkS1- os vários atributos de dada função ou característica essencial das k etapas do

desenvolvimento do produto;

kp - é a ponderação atribuída de acordo com a importância de cada etapa do

desenvolvimento do produto.

No decorrer desta Dinâmica de Grupo, das várias etapas do desenvolvimento do

produto, tais como, as etapas de projeto e prototipagem, apenas foi abordada a

etapa da geração de conceitos. Para uma avaliação de uma única etapa, portanto

com n=1, a kp atribuiu-se o valor 1, permitindo a simplificação da equação (1)

resultando:

M1 = j

m

j

jSf 1

1

O cálculo de 1S é efetuado à posteriori, aplicando a equação (2). Depois de feita a

reunião de todas as ideias geradas por todos os participantes e de identificar as

várias formas em que o atributo é satisfeito e através da frequência da ocorrência do

atributo (Cjk), no universo da totalidade ideias para essa função (Tjk).

Sjk1

=jk

jkjk

T

CT 10 (2)

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77

1S depende portanto do universo de ideias produzidas para uma determinada

função, no decurso de cada fase da investigação, e do número de ideias produzidas

para o atributo atual.

Onde:

jkT - é o número total de ideias produzidas para uma função (j) para cada

etapa (k);

jkC - é o número de ideias produzidas para o atributo atual de uma função (j)

para cada etapa (k);

Multiplicado por 10 para normalizar a expressão [12].

3.14.2 CÁLCULO DA NOVIDADE PARA CADA PARTICIPANTE

Os valores da Novidade de cada ideia e de cada participante foram obtidos através da

comparação dos resultados dos participantes e estão registados na tabela 5.

Onde S1jK, calculado à posteriori, com a formula (2), como se mostra-se de seguida o

cálculo de S11, para exemplificar relativamente ao atributo Dobrar:

Sjk1

=jk

jkjk

T

CT *10 (2)

Tabela 12- Tabela das funções e respetivas ponderações para o conjunto de desenhos produzidos no decurso da investigação.

VARIAÇÃO DO TAMANHO E ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO

/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO OU SAÚDE DO PACIENTE E /OU DO GUIA

f1 (0.25) f2(0.35) f3 (0.15) f4(0.25)

Quando no conceito uma função e/ou atributo não estão presentes é-lhe atribuído o

valor zero.

A título de exemplo, mostra-se os passos do cálculo da Novidade para o primeiro

participante da Equipa A – 1ª Fase, obtido com recurso às tabelas 12,33 e 14 e das

fórmulas (1) e (2).

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78

M1= j

m

j

j Sf 1

1

(1)

M1= f1 *S11 + f2*S12 + f3*S13

Para a ideia 1:

M1 (AN1) =0,25*4,74+0,35*6,67+0,15*3,33+0,25*7,37=5,86

Para a ideia 2:

M1 (AN1) =0,25*7,37+0,35*0+0,15*0+0,25*0 =1,84

M1 (AN1 Total) = 5,86+1,84 = 7,70

Onde S11 foi calculado a partir da fórmula 2 e com base nos dados da tabela 14

Sjk1

=jk

jkjk

T

CT *10 (2)

Como T11= 19 e C11=10

S11= 19-10/19 = 4,74

Tabela 13-Funçoes e Atributos da Equipa A – com Dinâmica de Grupo (1ª fase – Primeiros 20 minutos)

Nº DA IDEIAS

Nº DO PARTICIPANTE

Nº DE CONCEITOS

DO

PARTICIPANTE

VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

FORMA DE IMOBILIZAÇÃO DO

MEMBRO

LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO OU

SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA

1

1

1

Dobrar-

Armazenamento no

interior da mochila

com embalagem Própria

Meia/Ligadura

Rigidez Mista-

Leve e

Moldável

Sim

2 2

Enrolar- Armazenamento no

interior da mochila

com embalagem Própria

3

2

1 Enrolar Outro-Argola

Rigidez Mista-

Borracha e

Metal (pouco)

Não

4 2 Dobrar Tala Rígido - Plástico

Não

5 3 1 “Telescópio" Tala- com tira e

fecho Rigidez Mista Não

6

4

1 Dobrar Tala-com

dobradiças e

fecho

Rigidez Mista - Esponja e

Plástico

Sim

7 2 Enrolar Meia/Ligadura Pouco Rígido -

Tecido Sim

8 5 1 Dobrar Tala- fixa com

parafusos e varas

Rígido - Madeira e

Metal

Sim

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79

9 2 Enrolar Tala- fixa com

argolas

Rigidez Mista -

Madeira +Fio Sim

10 6 1

Telescópio -

pendurar fora da

mochila

Tala – fixa com fita

Rigidez Mista -

Íman +

silicone

Não

11

7

1 Telescópio Tala Rígido Não

12 2 Telescópio Tubo Rigidez Mista Não

13 3 Enrolar Meia/Ligadura -

endurecível Rigidez Variável

Não

14

8

1 Dobrar Meia/Ligadura –

dobrar Pouco Rígido Não

15 2 Dobrar Meia/Ligadura –

com fecho Rigidez Mista Não

16 3 Dobrar

Meia /Ligadura –

com fecho diferentes

tamanhos para

diferentes regiões

Rigidez Mista Não

17

9

1 Dobrar Tala-com correia

(fita) para fixar Rigidez Mista Não

18 2 Dobrar

Tubo/Manga- com

elásticos para

fixar

Rigidez Mista Não

19 3 Dobrar Tala- com dobradiças

Rigidez Mista Não

Tabela 14 - Pontuação, à posteriori, para os atributos das 4 funções para o cálculo da novidade da Equipa A – com Dinâmica de Grupo (1ª fase – Primeiros 20 minutos)

VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO

Cj S11 FORMA DE IMOBILIZAÇÃO DO MEMBRO LESIONADO

Cj S12 TIPO DE MATERIAL UTILIZADO

Cj S13 PREOCUPAÇÃO COM CONFORTO OU SAÚDE DO PACIENTE E /OU DO GUIA

Cj S14

Dobrar 10 4,74 Rigidez Mista

12 3,33 Sim 5 7,37

Enrolar 5 7,37 Argola 1 9,44 Rigidez Variável

1 9,44

“Telescópio" 4 7,89 Tala 9 5,00 Rígido 3 8,33

Tubo/Manga 2 8,89 Pouco Rígido

2 8,89

Meia/Ligadura 6 6,67

T1= 19

T2= 18

T3= 18

T4= 19

Tabela 15 – Valores da Novidade da Variável AN1-Novidade da Equipa A/1ªFase

AN1-Novidade da Equipa A/1ªFase Nº do Participante

Nº de conceitos/ Participante

Nº da Ideia

Total / Ideia

Total/ Participante

Média/Participante

Máximo/Participante

1 2 1 5,86

7,70 3,85 5,86 2 1,84

2 2 3 5,65

9,83 4,92 5,65 4 4,18

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80

3 1 5 4,22 4,22 4,22 4,22

4 2 6 5,28

12,63 6,31 7,35 7 7,35

5 2 8 6,03

11,96 5,98 6,03 9 5,93

6 1 10 4,22 4,22 4,22 4,22

7 3

11 4,97

16,15 5,38 5,59 12 5,58

13 5,59

8 3

14 4,85

12,89 4,30 4,85 15 4,02

16 4,02

9 3

17 3,43

11,66 3,89 4,80 18 4,80

19 3,43

Média 4,80 10,14 4,79 5,40

Desvio Padrão

1,23 4,05 0,91 1,00

TABELA 16 - - FUNÇÕES E ATRIBUTOS DA EQUIPA A – COM DINÂMICA DE GRUPO (2ª FASE – 15 + 20

MINUTOS)

Nº DA

IDEIAS

Nº DO

PARTICIPANTE

Nº DE

CONCEITOS

DO

PARTICIPANTE

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

FORMA DE

IMOBILIZAÇÃO DO

MEMBRO LESIONADO

MATERIAL

UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO

COM

CONFORTO OU

SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA

1 1 1 Dobrar- com embalagem

Própria

Meia/ Ligadura Rigidez Mista -

Resistente

Sim

2

2

1

Justaposição de

peças com encaixe com

embalagem

Própria

Tala Rígido -

Plástico Sim

3 2

Justaposição de peças com

encaixe c/

embalagem Própria

Tala-Dobrável Rígido - Plástico

Sim

4 3 Extensível Tala ajustável com

parafuso Rígido Não

5 4 Extensível Tubo/Manga Rigidez

Mista Não

6 3 1 Dobra e

Telescópio

Tala- com angulo

ajustável e Almofada com fecho

Rigidez Mista –

Esponja e

Rígido

Sim

7

4

1 Dobrar Meia/Ligadura Pouco

Rígido -

Elástico

Sim

8 2 Dobrar Meia/Ligadura

Pouco

Rígido - Elástico

Sim

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81

9 3 Dobrar Meia/Ligadura Pouco

Rígido -

Elástica

Sim

10

5

1 Dobrar Tala

Rigidez

Mista -

Metal

Não

11 2 Dobrar e Enrolar Tala

Rigidez Mista -

Madeira ou

Metal

Não

___ 6 0 ___ ___ ____ __

12 7 1 Extensível Tala -Ajustável Rigidez

Mista Não

13

8

1 Enrolar Meia/Ligadura- moldável Pouco

Rígido Sim

14 2 Enrolar

Meia/Ligadura – com

fecho diferentes

tamanhos para diferentes regiões

Rigidez

Mista Não

15

9

1 Enrolar Meia/Ligadura Rigidez

Mista Não

16 2 Encaixar e

enroscar Tubo/Manga

Rigidez

Mista Não

17 3 Insuflar Tubo/Manga-Sistema

Insuflável

Pouco

Rígido Sim

Tabela 17 - Pontuação, à posteriori, para os atributos das 4 funções para o cálculo da novidade da Equipa A – com Dinâmica de Grupo (2ª fase – 15 + 20 minutos)

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO

Cj S11 FORMA DE

IMOBILIZAÇÃO DO MEMBRO

LESIONADO

Cj S12 TIPO DE

MATERIAL UTILIZADO

Cj S13 PREOCUPAÇÃO

COM CONFORTO OU

SAÚDE DO

PACIENTE E /OU DO GUIA

Cj S14

Dobrar 5 7,06 Tubo/Manga 3 8,24 Rigidez Mista

9 4,71 Sim 9 4,71

Enrolar 3 8,24 Meia/ Ligadura 7 5,88 Rigidez

Variável 0

Dobrar e Telescópio

1 9,41 Tala 7 5,88 Rígido 3 8,24

Insuflar 1 9,41

Pouco

Rígido 5 7,06

Dobrar e Enrolar 1 9,41

Justaposição de

peças com encaixe 2 8,82

Extensível 3 8,24

Encaixar e enroscar

1 9,41

T11= 17

T12= 17

T13= 17

T14= 17

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82

Tabela 18 – Valores da Novidade da Variável AN2-Novidade da Equipa A/2ªFase

AN2-Novidade da Equipa A/2ªFase Nº do Participante

Nº de conceitos/ Participante

Nº da Ideia

Total / Ideia

Total/ Participante

Média/Participante Máximo/Participante

1 1 1 6,05 6,05 6,05 6,05

2 4

2 7,73

26,05 6,51 7,73 3 7,73

4 4,94

5 5,65

3 1 6 6,28 6,28 6,28 6,28

4 3

7 6,01

18,04 6,01 6,01 8 6,01

9 6,01

5 2 10 4,87

9,98 4,99 5,11 11 5,11

6 0 ___ 0,00 0,00 0,00 0

7 1 12 4,82 4,82 4,82 4,82

8 2 13 6,33

11,12 5,56 6,33 14 4,80

9 3

15 4,80

18,19 6,06 7,46 16 5,93

17 7,46

Média

5,59 11,17 5,14 5,53

Desvio Padrão

1,69 8,17 2,01 2,28

Tabela 19- Funções e Atributos da Equipa B – sem Dinâmica de Grupo (1ª fase – Primeiros 20 minutos)

DA

IDEIA

S

Nº DO

PARTICIPAN

TE

Nº DE

CONCEITOS

DO

PARTICIPAN

TE

CÁLCULO

DA

NOVIDADE /

PARTICIPAN

TE

VARIAÇÃO DO

TAMANHO

PARA

ARMAZENAME

NTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAM

ENTO DO MEMBRO

LESIONADO

MATERIA

L

UTILIZAD

O

PREOCUPAÇ

ÃO COM

CONFORTO

OU SAÚDE

DO

PACIENTE E

/OU DO

GUIA

1

1

1 7,17 Telescópio Tala Rigidez

Mista Não

2 2

Dobradiça Tala Rigidez

Mista Não

3 2 1 6,36 Dobrar Tala Rígido -

Fibra Sim

4 3 1 9,76 Enrolar Meia/Ligadura -

endurecível

Rigidez

Variável -

Plástico

Não

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83

ou tecido

+

substanci

a

endurecí

vel

5 2

Enrolar Tala

Rigidez

Mista -

Alumínio

* +

Velcro

Não

6 4 1 5,25 Dobradiça Tala com fitas

Rigidez

Mista -

Fibra de

Carbono+

Elástico

Sim

7 5 1 5,48

Rodar em

torno de eixo e

sobreposição

Tala dobrável Rigidez

Mista Sim

8 6 1 5,27 Mola eleática

de arame Tubo/Manga

Rigidez

Mista -

Arames e

tecido

Não

9

7

1 7,40 Justapor e

Enroscar Tala

Rigidez

Mista -

Aço Inox

e corda

Não

10 2

Telescópio Tala

Rigidez

Mista -

Fibra de

Vidro

com

Resina

Epóxi +

Tecido

Não

11 8 1 10,36 _____________ Tubo/Manga-Deslizar Rígido -

Metal Não

12

2

Enrolar Tubo/Manga - Deslizar

c/ barra

Rigidez

Mista -

Metal +

Tecido

Sim

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84

Tabela 20- Pontuação, à posteriori, para os atributos das 4 funções para o cálculo da novidade da Equipa B (1ª fase - 20 minutos)

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

Cj S11

IMOBILIZAÇÃO/T

RATAMENTO DO MEMBRO

LESIONADO

Cj S12 MATERIAL

UTILIZADO

Cj S13 PREOCUP

AÇÃO

COM CONFOR

TO OU

SAÚDE DO

PACIENT

E E /OU DO GUIA

Cj S14

Telescópio 2 8,18 Tala 8 3,33 Rigidez

Mista 9 2,50 Sim 4 6,67

Dobradiça 2 8,18 Tubo/Manga 3 7,50 Rigidez

Variável 1 9,17

Enrolar 3 7,27 Meia/Ligadura 1 9,17 Rígido 2 8,33

Rodar em torno

de eixo e sobreposição

1 9,09

Mola eleática de arame

1 9,09

Justapor e Enroscar

1 9,09

Dobrar 1 9,09

T11= 11

T12= 12

T13= 12

T14= 12

Tabela 21 - Valores da Novidade da Variável BN1-Novidade da Equipa B/1ªFase

BN1-Novidade da Equipa B/1ªFase

Nº do

Participan

te

Nº de

conceitos

/

Participan

te

da

Idei

a

Total

/

Ideia

Total/

Participan

te

Média/Participa

nte

Máximo/Particip

ante

1 2 1 3,49

6,97 3,49 3,49 2 3,49

2 1 3 6,31 6,31 6,31 6,31

3 2 4 6,40

9,76 4,88 6,40 5 3,36

4 1 6 5,15 5,15 5,15 5,15

5 1 7 5,43 5,43 5,43 5,43

6 1 8 5,22 5,22 5,22 5,22

Page 109: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

85

7 2 9 3,76

7,25 3,63 3,76 10 3,49

8 2 11 3,88

10,36 5,18 6,48 12 6,48

Média

4,70 7,06 4,91 5,28

Desvio

Padrão 1,26 2,02 0,94 1,15

Tabela 22- Funções e Atributos da Equipa B – sem Dinâmica de Grupo (2ª fase – 15 + 20 minutos)

Nº DA

IDEI

AS

CÁLCULO DA

NOVIDA

DE / IDEIA

Nº DO PARTICIPA

NTE

Nº DE CONCEITO

S DO

PARTICIPANTE

CÁLCULO DA

NOVIDADE

/ PARTICIPA

NTE

VARIAÇÃO DO TAMANHO

PARA

ARMAZENAMENTO

IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO

LESIONADO

MATERIAL UTILIZADO

PREOCUPAÇÃO COM

CONFORTO

OU SAÚDE DO

PACIENTE

E /OU DO GUIA

1 4,24 1 1 4,24 Encolher -

elástico Tala-Ajustável

Rigidez Mista -

Elástico Não

2 4,14 2 1 4,14 Enrolar Tala Pouco Rígido -

Papel Não

3 4,08 3 1

4,08

Enrolar Meia/Ligadura com

varas

Rigidez Mista -

Acrílico ou

alumínio e

Elástico + Velcro

Não

_ _ 4 0

------------- --------------- ---------------- ------------

4 5,49 5 1 5,49 Telescópio Tala Rigidez Mista Sim

5 6,00

6

1 12,00 Enrolar Meia/Ligadura-

Insuflar inchar com

água

Rigidez Variável

- Tecido –

insuflável/endurecível

Sim

6 6,00 2

Enrolar Meia/Ligadura-

Insuflar inchar com

água

Rigidez Variável

- Tecido –

insuflável/endurecível

Sim

7 2,06 7 1 2,06 ------------- Tala c/ Cordas Rigidez Mista -

Fibra e corda Não

8 5,49

8

1 11,29 Deslizar Tala Rigidez Mista -

Metal + Esponja Sim

9 5,80 2

Justaposição

c/Encaixe Tubo /perna

Rigidez Mista -

Outro e Esponja Não

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Tabela 23- Pontuação, à posteriori, para os atributos das 4 funções para o cálculo da novidade da Equipa B - (2ª fase – 15 + 20 minutos)

VARIAÇÃO DO

TAMANHO PARA

ARMAZENAMENTO

Cj S11 IMOBILIZAÇÃO/TRAT

AMENTO DO

MEMBRO LESIONADO

Cj S12 TIPO DE

MATERIAL

UTILIZADO

Cj S13 PREOCUPAÇÃ

O COM

CONFORTO OU SAÚDE DO

PACIENTE E

/OU DO GUIA

Cj S14

Encolher - Elástico 1 8,75 Tala/ Perna 5 4,44 Rigidez

Mista 6 3,33 Sim 4 5,00

Justaposição c/Encaixe

1 8,75 Meia/Ligadura 3 6,67 Rigidez Variável

2 7,78

Enrolar 4 5,00 Tubo/Manga 1 8,89 Pouco

Rígido 1 8,89

Telescópio 1 8,75

Deslizar 1 8,75

T11= 8

T12= 9 T13= 9

T14= 8

Tabela 24 - BN1-Novidade da Equipa B/1ªFase BN2-Novidade da Equipa B/2ªFase

BN2-Novidade da Equipa B/2ªFase Nº do Participante

Nº de conceitos/ Participante

Nº da Ideia

Total / Ideia

Total/ Participante

Média/Participante

Máximo/Participante

1 1 1 4,24 4,24 4,24 4,24

2 1 2 4,14 4,14 4,14 4,14

3 1 3 4,08 4,08 4,08 4,08

4 0 - 0,00 0,00 0,00 0,00

5 1 4 5,49 5,49 5,49 5,49

6 2 5 6,00

12,00 6,00 6,00 6 6,00

7 1 7 2,06 2,06 2,06 2,06

8 2 8 5,49

11,29 5,65 5,80 9 5,80

Média

4,33 5,41 3,96 3,98

Desvio Padrão

1,96 4,20 2,03 2,05

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87

3.15 COMPARAÇÕES E CONCLUSÕES

Tabela 25 – Comparações dos Valores da Novidade entre a 1ª e a 2ª fase da Equipa A

AN1 AN2 AN1 AN2 AN1 AN2 AN1 AN2

Nº do Participante

Nº de concei

tos/ Participante

Nº de concei

tos/ Participante

Total/ Participa

nte

Total/ Participa

nte

Média/Participante

Média/Participante

Máximo/Participante

Máximo/Particip

ante

1 2 1 7,70 6,05 3,85 6,05 5,86 6,05

2 2 4 9,83 26,05 4,92 6,51 5,65 7,73

3 1 1 4,22 6,28 4,22 6,28 4,22 6,28

4 2 3 12,63 18,04 6,31 6,01 7,35 6,01

5 2 2 11,96 9,98 5,98 4,99 6,03 5,11

6 1 0 4,22 0,00 4,22 0,00 4,22 0,00

7 3 1 16,15 4,82 5,38 4,82 5,59 4,82

8 3 2 12,89 11,12 4,30 5,56 4,85 6,33

9 3 3 11,66 18,19 3,89 6,06 4,80 7,46

Média 2,11 1,89 10,14 11,17 4,79 5,14 5,40 5,53

Desvio Padrão

0,78 1,27 4,05 8,17 0,91 2,01 1,00 2,28

Tabela 26– Comparações dos Valores da Novidade entre a 1ª e a 2ª fase da Equipa B

BN1 BN2 BN1 BN2 BN1 BN2 BN1 BN2

Nº do Participante

Nº de concei

tos/ Participante

Nº de concei

tos/ Participante

Total/ Participante

Total/ Participante

Média/Participante

Média/Participante

Máximo/Participante

Máximo/Participante

1 2 1 6,97 4,24 3,49 4,24 3,49 4,24

2 1 1 6,31 4,14 6,31 4,14 6,31 4,14

3 2 1 9,76 4,08 4,88 4,08 6,40 4,08

4 1 0 5,15 0,00 5,15 0,00 5,15 0,00

5 1 1 5,43 5,49 5,43 5,49 5,43 5,49

6 1 2 5,22 12,00 5,22 6,00 5,22 6,00

7 2 1 7,25 2,06 3,63 2,06 3,76 2,06

8 2 2 10,36 11,29 5,18 5,65 6,48 5,80

Média 1,50 1,13 7,06 5,41 4,91 3,96 5,28 3,98

Desvio Padrão

0,53 0,64 2,02 4,20 0,94 2,03 1,15 2,05

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88

Tabela 27 – Comparações dos Valores da 1ª Fase da Novidade entre a Equipa A e a Equipa B

AN1 BN1 AN1 BN1 AN1 BN1 AN1 BN1

Nº do Participante

Nº de concei

tos/ Participante

Nº de concei

tos/ Participante

Total/ Participante

Total/ Participante

Média/Participante

Média/Participante

Máximo/Participante

Máximo/Participante

1 2 2 7,70 6,97 3,85 3,49 5,86 3,49

2 2 1 9,83 6,31 4,92 6,31 5,65 6,31

3 1 2 4,22 9,76 4,22 4,88 4,22 6,40

4 2 1 12,63 5,15 6,31 5,15 7,35 5,15

5 2 1 11,96 5,43 5,98 5,43 6,03 5,43

6 1 1 4,22 5,22 4,22 5,22 4,22 5,22

7 3 2 16,15 7,25 5,38 3,63 5,59 3,76

8 3 2 12,89 10,36 4,30 5,18 4,85 6,48

9 3 11,66 3,89 4,80

Média 2,11 1,50 10,14 7,06 4,79 4,91 5,40 5,28

Desvio Padrão

0,78 0,53 4,05 2,02 0,91 0,94 1,00 1,15

Tabela 28 – Comparações dos Valores da 2ª Fase da Novidade entre a Equipa A e a Equipa B

AN2 BN2 AN2 BN2 AN2 BN2 AN2 BN2

Nº do Participante

Nº de concei

tos/ Participante

Nº de concei

tos/ Participante

Total/ Participante

Total/ Participante

Média/Participante

Média/Participante

Máximo/Participante

Máximo/Participante

1 1 1 6,05 4,24 6,05 4,24 6,05 4,24

2 4 1 26,05 4,14 6,51 4,14 7,73 4,14

3 1 1 6,28 4,08 6,28 4,08 6,28 4,08

4 3 0 18,04 0,00 6,01 0,00 6,01 0,00

5 2 1 9,98 5,49 4,99 5,49 5,11 5,49

6 0 2 0,00 12,00 0,00 6,00 0,00 6,00

7 1 1 4,82 2,06 4,82 2,06 4,82 2,06

8 2 2 11,12 11,29 5,56 5,65 6,33 5,80

9 3 18,19 6,06 7,46

Média 1,89 1,13 11,17 5,41 5,14 3,96 5,53 3,98

Desvio Padrão

1,27 0,64 8,17 4,20 2,01 2,03 2,28 2,05

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89

3.15.1 RÁCIO

O conceito de rácio pode afirmar-se como sendo uma relação existente entre duas grandezas

que pode ser expressa, quer sob a forma de quociente, quer sob a forma de percentagem.[7]

I= X/Y

Indica quantas vezes X é maior ou menor do que Y.

“A aplicação do método dos rácios (…) permite salientar correlações importantes existentes

entre os dados (…) e que nem sempre são apercebidos através do exame dos respetivos

valores absolutos.” [7].

3.15.2 ESTUDO DOS RESULTADOS DA NOVIDADE MÁXIMA POR PARTICIPANTE

Foram definidas as variáveis que se seguem, para estudo do efeito da Dinâmica de Grupo

sobre a Novidade:

I1 - Rácio entre o valor da novidade máxima para a 1ªfase da Equipa B e valor da novidade

máxima para a 1ªfase da Equipa A.

IN1 = B1N/A1N

IN2 - Rácio entre o valor da novidade máxima para a 2ªfase da Equipa B e valor da

novidade máxima para a 2ªfase da Equipa A.

IN2 = B2N/ A2N

INA - Rácio entre o valor da novidade máxima para a 2ªfase da Equipa A e valor da

novidade máxima para a 1ªfase da Equipa A.

INA = A2N/A1N

INB - Rácio entre o valor da novidade máxima para a 2ªfase da Equipa B e valor da novidade

máxima para a 1ªfase da Equipa B.

INB = B2N/B1

Obtiveram-se os seguintes resultados:

NOVIDADE EQUIPA/FASE 1ª Fase 2ª Fase

EQUIPA A (Tratamento) A1N = 5,4 A2N = 5,53

EQUIPA B (Controlo) B1N = 5,28 B2N = 3,98

IN1 = B1N/A1N 0,98

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90

IN2 = B2N/ A2N 0,72 INA = A2N/A1N 1,02 INB = B2N/B1N 0,75

3.15.3 CRIAÇÃO DE UMA MEDIDA / ÍNDICE DE VARIAÇÃO DA NOVIDADE MÁXIMA

Foi criada uma medida a que foi chamada Índice de Variação da Novidade, com o propósito de

obter valores que permitam uma melhor perceção dos resultados obtidos. Esta medida

clarifica o quanto variou, em termos percentuais, a 2ª fase da investigação relativamente à 1ª

fase (considerada a unidade), para a Equipa A (INVA) e para a Equipa B (INVB).

IVA – Índice de Variação da Novidade Máxima da Equipa A

INVA= (A2N-A1N) /A1N x 100

INVB – Índice de Variação da Novidade Máxima da Equipa B

INVB = (B2N-B1N) /B1N x 100

Obtiveram-se os seguintes resultados:

INVA= (A2N-A1N) /A1N*100 2,41%

INVB = (B2N-B1N) /B1N*100 -24,62%

3.15.4 CONCLUSÃO

Dos valores obtido, quanto ao efeito da Dinâmica de Grupo relativamente à Novidade verifica-

se que:

Como IN2 < IN1 - significa que houve um acréscimo da Novidade Máxima da Equipa A

relativamente à Equipa B no decurso da 2ª fase em que só a Equipa A esteve sujeita

a Dinâmica de Grupo;

Como INB < INA - significa que houve um aumento da Novidade Máxima da Equipa A

relativamente à Equipa B;

Como INA >1, significa que a 2ª fase da Equipa A foi mais produtiva em ternos de

Novidade Máxima do que a 1ª fase da mesma equipa;

Como INB <1, significa que a 2ª fase da Equipa B foi menos produtiva em ternos de

novidade máxima do que a 1ª fase da mesma equipa, sem qualquer significado

quanto à Dinâmica de Grupo funciona apenas como Grupo de Controlo;

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91

INVA - significa que houve um acréscimo da Novidade Máxima de 2,41% na 2ª fase

relativamente à 1ª fase na Equipa A;

INVB - significa que houve um decréscimo da Novidade Máxima de 24,62 % na 2ª fase

relativamente à 1ª fase na Equipa A, sem qualquer significado quanto à Dinâmica

de Grupo funciona apenas como Grupo de Controlo.

Os valores da Novidade Máxima da equipa sujeita a tratamento e da equipa de controlo na

primeira parte da experiencia (geração de conceitos nos primeiros 20 minutos antes do

questionário) são muito próximos.

Na segunda parte da experiência (questionário e geração de conceitos depois do

questionário 15+20 minutos) há um acentuado decréscimo do valor da Novidade da equipe

sem tratamento enquanto a equipe com tratamento sobe ligeiramente.

Conclui-se dos valores apresentados, que a Dinâmica de Grupo produz um efeito positivo

sobre a métrica da Novidade

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92

3.16 VARIEDADE

Variedade indica o espaço total de design explorado e foi calculada com base numa árvore

genealógica, construída com base na diferenciação entre os vários conceitos de cada

participante [12].

Vários autores têm vindo a elaborar várias propostas para a medida da variedade, segundo

Paul-Armand Verhaegen, Dennis Vandevenne, Jef Peeters and Joost R. Duflou, as métricas da

Variedade existentes revelam várias lacunas e propõem um refinamento desta métrica de

acordo com a fórmula (3). [13]

kb

i

m

j jK

pin

fV

1

21

110

(3)

Onde:

Vk – é o valor total da Variedade para o nível k;

m - é o número total de funções ou características essenciais;

fj- é a ponderação atribuída de acordo com a importância de cada função ou

características essenciais;

n –é o número total de ideias geradas;

bk –é o número de nós do nível k;

pi – é a probabilidade do nó i.

Com base em Shah e al.[12] a métrica da variedade aplica-se a um grupo de ideias e não a uma

ideia individual. As ideias são agrupadas em nós segundo a semelhança entre elas para

cumprirem os vários níveis de uma determinada função. Cada ideia com os seus diferentes

níveis de abstração em conjunto formam uma função para a resolução do problema.

Ainda segundo o mesmo autor as ideias são analisadas através de uma classificação Genealógica

em quatro níveis, no primeiro nível os agrupamentos de ideias colocadas nos vários nós deste

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93

nível mais alto diferem pelo princípio físico, no segundo nível pelo princípio de funcionamento,

no terceiro nível pelo princípio de realização e finalmente no quarto nível pelo detalhe.

Ao contrário da fórmula de Shah e de outros, a fórmula de Verhaegen é mais sensível às

mudanças na distribuição de ideias pelos nós em um determinado nível de abstração na

estrutura Genealógica da arvore, esta representa o grau de uniformidade das ideias e mostra

um comportamento monótono, ou seja, é invariavelmente crescente do nível mais alto para o

nível mais baixo Portanto a variedade num nível de abstração não pode ser menor do que no

nível anterior, podendo no entanto ser igual.

No tratamento dos dados obtidos na investigação foi calculada a variedade, agrupando o

resultado da geração de conceitos de cada equipa antes e depois da Dinâmica de Grupo,

separadamente. Cada uma das quatro funções de cada equipa e de cada fase foi analisada

através de uma classificação genealógica com quatro níveis por cada arvore, como se mostra de

seguida, com os seguintes títulos:

Variedade para a função (F1) “Variação do Tamanho para Armazenamento” – Equipa A

/1ª Fase

Variedade para a função (F1) “Variação do Tamanho para Armazenamento” – Equipa A

/2ª Fase

Variedade para a função (F1) “Variação do Tamanho para Armazenamento” – Equipa

B/1ª Fase

Variedade para a função (F1) “Variação do Tamanho para Armazenamento” – Equipa B

/2ª Fase

Variedade para a função (F2) “Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado” –

Equipa A /1ª Fase

Variedade para a função (F2) “Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado” –

Equipa B /2ª Fase

Variedade para a função (F2) “Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado” –

Equipa B /1ª Fase

Variedade para a função (F2) “Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado” –

Equipa B /2ª Fase

Variedade para a função (F3) “Material Utilizado” – Equipa A /1ª Fase

Variedade para a função (F3) “Material Utilizado” – Equipa A /2ª Fase

Variedade para a função (F3) “Material Utilizado” – Equipa B /1ª Fase

Variedade para a função (F3) “Material Utilizado” – Equipa B /2ª Fase

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94

Variedade para a função (F4) “Preocupação com Conforto ou Saúde do Paciente e /ou

do Guia” – Equipa A /1ª Fase

Variedade para a função (F4) “Preocupação com Conforto ou Saúde do Paciente e /ou

do Guia” – Equipa A /2ª Fase

Variedade para a função (F4) “Preocupação com Conforto ou Saúde do Paciente e /ou

do Guia” – Equipa B /1ª Fase

Variedade para a função (F4) “Preocupação com Conforto ou Saúde do Paciente e /ou

do Guia” – Equipa B /2ª Fase

Variedade foi calculada, como se mostra de seguida, com o suporte de uma categorização

genealógica, numa árvore como forma de organizar as ideias de acordo com o modo como

cumprem a função de resolução do problema em 4 níveis, construída com base na

diferenciação entre os vários conceitos de cada uma das fases de cada equipe.

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3.17 - Árvore Genealógica - Variedade para a função (F1) “Variação do Tamanho para Armazenamento” –

Arvore Mãe

Variação do Tamanho para

Armazenamento

Tamanho

Francamente

Variável

Tamanho

Moderadamente Variável

Enrola

r

Justapos

ição c/

encaixe

Insufl

ar

O Dispositivo é

também

embalagem

Embalagem

própria – Tipo

caixa

Processo Único de Variação

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio

de Funcionamento

Nível 3 -

Realização

Nível 4 –

Detalhe (Embalagem –

qualquer nó do

nível 3 poderá

estar afeto a um

ou mais destes

detalhes)

RAIZ

Dobrar

+

Enrolar

Dobrar

+

Telescó

pio

Encaixar

+

Enroscar

Processo Conjugado de

Variação

Dobrar

Exte

nsív

el

O Dispositivo

pendurar fora

da mochila

Embalagem

própria – Tipo

bolsa

Mola

Elástica

de Arame

Dobr

adiç

a

Estojo para

primeiros

socorros

Transportável na

parte exterior da

mochila

Espuma

comprimida +

Enrolar Ligadura

Rodar em

torno de

eixo e

Sobrepor

Arrumação dos 3

dispositivos

encaixados uns

nos outros

Desli

zar

Tele

scóp

io

Embalagem

própria – Tipo

caixa de fita

métrica

*

*

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3.17.1 ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F1) “VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO” – EQUIPA A

/1ª FASE

Variação do Tamanho

para Armazenamento

Tamanho Francamente

Variável

Enrolar (ideia 2,3,

7, 9, 13)

Dobrar (ideia 1,4, 8,

14, 15, 16, 17, 18 e

19)

Telescópio (ideia 5,

10, 11, 12)

Embalagem

própria – Tipo

bolsa

(ideia 2)

Embalagem

própria – Tipo

caixa de fita

métrica

(ideia 3)

Embalagem

própria – Tipo

caixa

(ideia 1)

Embalagem

própria – A ser

transportada fora

da mochila

(ideia 10)

Processo Único de Variação

Nível 1 - Princípio Físico

Nível 2 - Princípio de Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 – Detalhe (Embalagem)

RAIZ

Tamanho

Moderadamente Variável

Dobrar (ideia 6)

Processo Único de

Variação

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97

Gráfico 4 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f1) “Variação do Tamanho para Armazenamento” – Equipa A /1ª Fase

3.17.2 APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F1) “VARIAÇÃO

DO TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO” – EQUIPA A /1ª FASE

A1Vk (f1) - Variedade do nível k da Função (f1) – Equipa A /1ª Fase:

Para o nível 1 – Princípio Físico

A1V1 (f1) =10*0,25*(1/(19*((18/19)^2+(1/19)^2)))=0,15

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento

A1V2(f1) =10*0,25*(1/(19*((18/19)^2+(1/19)^2)))=0,15

Para o nível 3 – Realização

A1V3(f1) =10*0,25*(1/(19*((9/19)^2+(5/19)^2+(4/19)^2+(1/19) ^2)))=0,29

Para o nível 4 – Detalhe

A1V4 (f1) =10*0,25*(1/(19*((1/19)^2+(1/19)^2+(1/19)^2+(1/19)^2)))

=10*0,25*(1/(19*4*(1/19)^2))=11,88

A1V (f1) - Variedade Total da Função (f1) da Equipa A/ 1ª Fase

A1V (f1) = A1V1(f1) + A1V2(f1) + A1V3(f1) + A1V4(f1)

A1V (f1) = 0,15+0,15+0,29+11,88 = 12

19

18

5 9 4

1 1 1 1

18

Nível 1 - Princípio Físico

Nível 2 - Princípio de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 - Detalhe

Raiz

1

1

1

Page 122: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

3.17.3 ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F1) “VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO” – EQUIPA A

/2ª FASE

Variação do Tamanho para

Armazenamento

Tamanho Francamente

Variável

Tamanho

Moderadamente

Variável

Enrolar

(ideia 13 e

14)

Justaposição

c/ encaixe

Insuflar

(ideia 17)

Embalagem

própria – Tipo

bolsa (ideia 1)

O Dispositivo é

também

embalagem

(ideia 15)

Embalagem

própria – Tipo

caixa (ideia 2 e 3)

Processo Único de Variação

Nível 1 -

Princípio Físico

Nível 2 -

Princípio de

Funcionamento

Nível 3 -

Realização

Nível 4 – Detalhe

(Embalagem)

RAIZ

Dobrar +

Enrolar (ideia

11)

Dobrar +

Telescópio

(ideia 6)

Encaixar +

Enroscar

(ideia 16)

Processo Conjugado de

Variação

Dobrar

(ideia 1, 7,

8, 9, 10 e

15)

Extensível

(ideia 12)

Processo Único de

Variação

Extensíve

l (ideia 4

e 5)

Page 123: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

99

Gráfico 5 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f1) “Variação do Tamanho para Armazenamento” – Equipa A /2ª Fase

3.17.4 APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F1) “VARIAÇÃO

DO TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO”– EQUIPA A /2ª FASE

A2Vk (f1) - Variedade do nível k da Função (f1) – Equipa A /2ª Fase:

Para o nível 1 – Princípio Físico

A2V 1 (f1) =10*0,25*(1/(17*((15/17)^2+(2/17)^2)))= 0,19

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento

A2V 2(f1) =10*0,25*(1/(17*(12/17)^2+(3/17)^2+(2/17)^2))= 0,29

Para o nível 3 – Realização

A2V3(f1)=10*0,25*(1/(17*((2/17)^2+(2/17)^2+(6/17)^2+(1/17)^2+(1/17)^2+(1/17)^2+(1/17)^2+(

1/17)^2+(2/17)^2)))= 0,80

Para o nível 4 – Detalhe

A2V 4 (f1) =10*0,25*(1/(17*((2/17)^2+(1/17)^2+(1/17)^2)))= 7,08

A2V (f1) - Variedade Total da Função (f1) da Equipa A/ 2ª Fase

A2V (f1) = A2V1(f1) + A2V2(f1) + A2V3(f1) + A2V4(f1)

A2V (f1) = 0,19+0,29+0,80+ 7,08= 8,36

17

15 2

1 1 2 6 2 1

12

Nível 1 -

Princípio

Físico

Nível 2 -

Princípio de

Funcionament

o

Nível 3 -

Realização

Nível 4 - Detalhe

Raiz

3

1

1 2 1

1

2

2

Page 124: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

3.17.5 ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F1) “VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO” – EQUIPA B

/1ª FASE

Variação do Tamanho para

Armazenamento

Tamanho Francamente

Variável

Tamanho Moderadamente

Variável

Enrolar

(ideia 5)

Dobradi

ça (ideia

2 e 6)

Justapo

sição

c/

encaixe

(ideia

12)

Estojo para

primeiros

socorros

(ideia 3)

Transportáv

el na parte

exterior da

mochila

(ideia 6)

Processo Único de Variação

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio de

Funcionamento

Nível 3 -

Realização

Nível 4 – Detalhe

(Embalagem)

RAIZ

Espuma

comprimida +

Enrolar

Ligadura

(ideia 4)

Rodar em torno

de eixo e

Sobrepor (ideia

7)

Justapor e

Enroscar

(ideia 9)

Processo Conjugado de

Variação

Dobrar

Mola

Elástica

de

Arame

(ideia 8)

Telescó

pio

(ideia

10)

Processo Único de Variação

Telescó

pio

(ideia

1)

Page 125: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

101

Gráfico 6 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f1) “Variação do Tamanho para Armazenamento” – Equipa B /1ª Fase

3.17.6 APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F1) “VARIAÇÃO

DO TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO”– EQUIPA B /1ª FASE

B1Vk (f1) - Variedade do nível k da Função (f1) – Equipa B /1ª Fase:

Para o nível 1 – Princípio Físico

B1V 1 (f1) =10*0,25*(1/(11*((7/11)^2+(4/11)^2)))= 0,42

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento

B1V 2(f1) =10*0,25*(1/(11*((4/11)^2+(3/11)^2+(4/11)^2)))=0,67

Para o nível 3 – Realização

B1V3(f1) =10*0,25*(1/(11*((2/11)^2+(1/11)^2+(1/11)^2+(1/11)^2+(1/11)^2)

+(1/11)^2+(1/11)^2+(1/11)^2+(1/11)^2+(1/11)^2))=3,25

Para o nível 4 – Detalhe

B1V 4 (f1) =10*0,25*(1/(11*((1/11)^2+(1/11)^2)))= 13,75

B1V (f1) - Variedade Total da Função (f1) da Equipa B/ 1ª Fase

B1V (f1) = B1V1(f1) + B1V2(f1) + B1V3(f1) + B1V4(f1)

B1V (f1) = 0,42+0,67+3,25 +13,75 = 18,10

11

7 4

1 1 1 1 1 1

4

Nível 1 - Princípio Físico

Nível 2

- Princípio de Funcionamento

Nível 3

- Realização

Nível 4 - Detalhe

Raiz

3

1 1

1 2

4

1 1

Page 126: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

3.17.7 ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F1) “VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO” – EQUIPA B

/2ª FASE

Variação do Tamanho para

Armazenamento

Tamanho Francamente

Variável

Telescópio

(ideia 4)

Encolher

Dobrar

(ideia 5)

Embalagem

própria – Tipo

caixa (ideia 2)

Arrumação dos 3

dispositivos

encaixados uns

nos outros (ideia

1)

Processo Único de Variação

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 – Detalhe

(Embalagem)

RAIZ

Enrolar

(ideia 2, 3

e 6)

Deslizar

(ideia 8)

Tamanho Moderadamente

Variável

Justaposiç

ão

c/encaixe

(ideia 9)

Processo Único de Variação

Page 127: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

103

Gráfico 7 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f1) “Variação do Tamanho para Armazenamento” – Equipa B /2ª Fase

3.17.8 APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F1) “VARIAÇÃO

DO TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO”– EQUIPA B /2ª FASE

B2Vk (f1) - Variedade do nível k da Função (f1) – Equipa B /2ª Fase:

Para o nível 1 – Princípio Físico

B2V 1 (f1) =10*0,25*(1/(8*((6/8)^2+(2/8)^2)))= 0,50

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento

B2V 2(f1) =10*0,25*(1/(8*((6/8)^2+(2/8)^2)))= 0,50

Para o nível 3 – Realização

B2V3(f1) =10*0,25*(1/(8*((1/8)^2+(3/8)^2+(1/8)^2+(1/8)^2+(1/8)^2+(1/8)^2)))= 1,43

Para o nível 4 – Detalhe

B2V 4 (f1) =10*0,25*(1/(8*((1/8)^2+(1/8)^2)))=10,0

B2V (f1) - Variedade Total da Função (f1) da Equipa B/ 2ª Fase

B2V (f1) = B2V1(f1) + B2V2(f1) + B2V3(f1) + B2V4(f1)

B2V (f1) = 0,50+0,50+1,43+10,0=12,43

8

6 2

3 1 1 1

6

Nível 1 - Princípio Físico

Nível 2 - Princípio de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 - Detalhe

Raiz

1

1 1

2

1

Page 128: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

104

3.17.9 ESTUDO DOS RESULTADOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F1) “VARIAÇÃO

DO TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO”

Tabela 29 - Resultados da Variedade para a Função (F1) “Variação do Tamanho para Armazenamento”

VARIAÇÃO DO TAMANHO PARA ARMAZENAMENTO AV1 AV2 BV1 BV2

Para o nível 1 – Princípio Físico 0,15 0,19 0,42 0,50

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento 0,15 0,29 0,67 0,50

Para o nível 3 – Realização 0,39 0,80 3,25 1,43

Para o nível 4 – Detalhe 11,88 7,08 13,75 10,00

Variedade Total da Função (f1) 12,55 8,36 18,10 12,43

Variedade Média da Função (f1) 3,14 2,09 4,52 3,11

Variedade DS da Função (f1) 5,83 3,34 6,28 4,62

Foram definidas as variáveis que se seguem, para estudo do efeito da Dinâmica de Grupo sobre

a Variedade para a função (f1) “Variação do Tamanho para Armazenamento”:

V(f1) I1 - Rácio entre o valor da Variedade da função (f1) para a 1ªfase da Equipa B e valor

da Variedade da função (f1) para a 1ªfase da Equipa A.

V(f1) I1 = B1 V(f1) /A1 V(f1)

V(f1) I2 - Rácio entre o valor da Variedade da função (f1) para a 2ªfase da Equipa B e valor

da Variedade da função (f1) para a 2ªfase da Equipa A.

V(f1) I2 = B2 V(f1) / A2 V(f1)

V(f1) IA - Rácio entre o valor da Variedade da função (f1) para a 2ªfase da Equipa A e valor

da Variedade da função (f1) para a 1ªfase da Equipa A.

V(f1) IA = A2 V(f1) /A1 V(f1)

V(f1) IB - Rácio entre o valor da Variedade da função (f1) para a 2ªfase da Equipa B e valor da

Variedade da função (f1) para a 1ªfase da Equipa B.

V(f1) IB = B2 V(f1) /B1 V(f1)

Obtiveram-se os seguintes resultados:

Page 129: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

105

VARIEDADE F(1) Equipa/Fase 1ª Fase 2ª Fase

Equipa A A1V = 12,55 A2V = 8,36

Equipa B B1V = 18,10 B2V = 12,43

V (f1)I1 = B1V/ A1V 1,44

V (f1)I2 = B2V/ A2V 1,49

V (f1)IA = A2V/A1V 0,67

V (f1)IB = B2V/B1V 0,69

3.17.10 CRIAÇÃO DE UMA MEDIDA / ÍNDICE DE VARIAÇÃO DA VARIEDADE DA FUNÇÃO

(F1)

Foi criada uma medida a que foi chamado Índice de Variação da Variedade da função (f1), com

o propósito de obter valores que permitam uma melhor perceção dos resultados obtidos. Esta

medida clarifica o quanto variou, em termos percentuais, a 2ª fase da investigação

relativamente à 1ª fase (considerada a unidade), para a Equipa A (V(f1) IVA) e para a Equipa B

(V(f1) IVB).

V(f1) IVA – Índice de Variação da Variedade da função (f1) para a Equipa A

V(f1) IVA= (A2 V(f1) -A1 V(f1)) /A1 V(f1) x 100

V(f1) IVB – Índice de Variação da Variedade da função (f1) para Equipa B

V(f1) IVB = (B2 V(f1) -B1 V(f1)) /B1 V(f1) x 100

Obtiveram-se os seguintes resultados:

V (f1)IA= (A2V-A1V) /A1V*100 -33,37%

V (f1)IB = (B2V-B1V) /B1V*100 -31,32%

3.17.11 CONCLUSÃO

Dos valores obtidos, quanto ao efeito da Dinâmica de Grupo relativamente à Variedade para

função (f1), verifica-se que:

Como V(f1) I2> V(f1) I1 - significa que houve um decréscimo da Variedade para função

(f1), da Equipa B relativamente à Equipa A no decurso da 2ª fase em que só a Equipa

A esteve sujeita a Dinâmica de Grupo;

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106

Como V(f1) IA < V(f1) IB - significa que houve um decréscimo da Variedade para

função (f1) da Equipa A relativamente à Equipa B;

Como V(f1) IA < 1, significa que a 2ª fase da Equipa A foi menos produtiva em ternos

de Variedade para função (f1) do que a 1ª fase da mesma equipa;

Como V(f1) IB < 1, significa que a 2ª fase da Equipa B foi menos produtiva em ternos

de Variedade para função (f1) do que a 1ª fase da mesma equipa, sem qualquer

significado quanto à Dinâmica de Grupo pois a Equipa B funciona apenas como Grupo

de Controlo;

V(f1) IVA - significa que houve um decréscimo da Variedade para a função (f1) de -

33,37% na 2ª fase relativamente à 1ª fase na Equipa A;

V(f1) IVB - significa que houve um decréscimo da Variedade para função (f1) de -

31,32% na 2ª fase relativamente à 1ª fase na Equipa A, sem qualquer significado

quanto à Dinâmica de Grupo funciona apenas como Grupo de Controlo.

Conclui-se dos valores apresentados, que a Dinâmica de Grupo produz um efeito negativo

sobre a métrica da Variedade para função (f1).

Page 131: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

3.18 - ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F2) “IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO” – ARVORE MÃE

Imobilização/Tratamento

do Membro Lesionado

Tamanho Adaptável

ao Paciente

Tamanho não

Adaptável ao Paciente

Aplicável a Vários Membros ou

Partes do Corpo

Nível 1 -

Princípio

Físico

Nível 2 -

Princípio de

Funcioname

nto

Nível 3 -

Realização

RAIZ

Aplicável a Apenas Um

Membros ou Partes do Corpo

Meia/l

igadur

a

Tubo/

Manga

Argola Tala

Tamanhos Único

Meia/l

igadur

a

Tubo/

Manga

Argola Tala Meia/l

igadur

a

Tubo/

Manga

Argola Tala Meia/l

igadur

a

Tubo/

Manga

Argola Tala

Vários Tamanhos

Nível 4 –

Detalhe (Forma

fixação ao

membro –

qualquer nó

do nível 3

poderá estar

afeto a um ou

mais destes

detalhes)

Fixar

com

correi

a

Fixar

com

fecho

zip

Fixar

com

fecho

tranc

a

Dobrável

e com

fecho

Fixar

com

elástic

o

Fixar

com

fita-

ligadu

ra

Fixar

com

fitas e

fecho

Fixar

com

fita

de

velcro

Fixação

com

parafu

sos e

varas

Auto

moldá

vel

Ajustáv

el

com

cinto

Insuflar

/Incha

r com

água

Ajustáv

el

com

paraf

uso

Tiras

ajustá

veis

Fixar

com

barra

desliz

ante

Fixar

com

mola

elástic

a de

arame

Fixar com

substân

cia

moldáv

el e

ligadur

a

Fixar

com

ligadu

ra

Fixar

com

fita

de

corda

Fixar

com

desliz

amen

to de

tubo

Page 132: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F2) “IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO” – EQUIPA A /1ª FASE

Imobilização/Tratamento

do Membro Lesionado

Tamanho Adaptável

ao Paciente

Tamanho não

Adaptável ao Paciente

Meia/Ligadura

(ideia7,13,14,

15 e 16)

Aplicável a Vários Membros ou

Partes do Corpo

Nível 1- Princípio Físico

Nível 2 - Princípio de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 – Detalhe

(Forma de se fixar

ao membro)

RAIZ

Aplicável a Apenas Um

Membros ou Partes do Corpo

Tala (ideia

4,6,9,11,e 17)

Meia/ligadura

Tubo/Manga Argola Tala (ideia

5,10 e 19)

Tala

Vários Tamanhos

Fixar com

correia

(ideia

17)

Fixar com

fecho

zip

(ideia

15)

Fixar com

fecho

tranca

(ideia

16)

Dobrável e

com

fecho

(ideia 6)

Fixar com

elástico

(ideia

18)

Fixar com

fita-

ligadura

(ideia

10)

Fixar com

fitas e

fecho

(ideia 5)

Fixar com

fita de

velcro

(ideia 1)

Fixação

com

parafuso

s e varas

(ideia 8)

Page 133: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

109

Gráfico 8 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f2) “Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado” – Equipa A /1ª Fase

3.18.1 APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F2)

“IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO” – EQUIPA A /1ª FASE

A1Vk (f2) - Variedade do nível k da Função (f2) – Equipa A /1ª Fase:

Para o nível 1 – Princípio Físico

A1V 1 (f2) =10*0,35*(1/(18*((17/18)^2+(1/18)^2)))=0,22

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento

A1V 2 (f2) =10*0,35*(1/(18*(10/18)^2+(7/18)^2+(1/18)^2))= 0,61

Para o nível 3 – Realização

A1V3(f2)=10*0,35*(1/(18*((5/18)^2+(5/18)^2+(1/18)^2+(2/18)^2+(1/18)^2+(2/18)^2+(1/18)^2)))

=1,03

Para o nível 4 – Detalhe

A1V 4 (f2) =10*0,35*(1/(18*8*(1/18)^2))=7,88

A1V (f2) - Variedade Total da Função (f2) da Equipa A/ 1ª Fase

A1V (f2) = A1V1(f2) + A1V2(f2) + A1V3(f2) + A1V4(f2)

A1V (f2) = 0,22+0,61+1,03+7,88 = 9,74

18

17 1

1

5 2 1 1 2

10

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio

de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 - Detalhe

Raiz

7

1 1

5 1

1 1 1 1 1 1

Page 134: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

3.18.2 ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F2) “IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO” –

EQUIPA A /2ª FASE

Imobilização/Tratamento

do Membro Lesionado

Tamanho Adaptável

ao Paciente

Meia/Ligadura

Aplicável a Vários Membros ou

Partes do Corpo

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 – Detalhe

(Forma de se fixar

ao membro)

RAIZ

Aplicável a Apenas Um

Membros ou Partes do Corpo

Tala (ideia

3,4 e 12)

Meia/ligadura (ideia 1,7,8,9 e

15)

Tala (ideia

2,6,10 e 11)

Tubo/Manga

Elástico-

Encolher

(ideia 5)

Auto

moldáve

l (ideia

13)

Ajustável

com

cinto

(ideia

14)

Fixar com

fita de

velcro

(ideia 1)

Elástica

(ideia 7,

8,9 e

15)

Fixar com

elástico

(ideia

16)

Insuflar

(ideia

17)

Fixar com

fecho

(ideia

11)

Fixação

com fita

e fecho

(ideia 6)

Fixar com

fita

(ideia

10)

Tubo/Manga

Ajustável

com

parafuso

(ideia 4)

Tiras

ajustáve

is (ideia

12)

Page 135: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

111

Gráfico 9 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f2) “Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado” – Equipa A /2ª Fase

3.18.3 APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F2)

“IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO” – EQUIPA A /2ª FASE

A2V k (f2) - Variedade do nível k da Função (f2) – Equipa A /2ª Fase:

Para o nível 1 – Princípio Físico

A2V 1 (f2) =10*0,35*(1/(17*((17/17)^2))=0,21

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento

A2V 2 (f2) =10*0,35*(1/(17*((6/17)^2+(11/17)^2)))=0,38

Para o nível 3 – Realização

A2V3(f2)= =10*0,35*(1/(17*((3/17)^2+(1/17)^2+(2/17)^2+(5/17)^2+(4/17)^2+(2/17)^2)))=1,03

Para o nível 4 – Detalhe

A2V 4 (f2) =10*0,35*(1/(17*(6*(1/17)^2+(4/17)^2+3*(1/17)^2)))=2,38

A2V (f2) - Variedade Total da Função (f2) da Equipa A/ 2ª Fase

A2V (f2) = A2V1 (f2) + A2V2 (f2) + A2V3 (f2) + A2V4 (f2)

A2V (f2) = 0,21+0,38+1,01+2,38 = 3,98

17

17

11

4 5 2

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio

de

Funcionamento

Nível 3 -

Realização

Nível 4 -

Detalhe

Raiz

1 1 1 1 1 1 1

1 3 2

6

1 1 1 4 1

Page 136: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

3.18.4 ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F2) “IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO” –

EQUIPA B /1ª FASE

Imobilização/Tratamento

do Membro Lesionado

Tamanho Adaptável

ao Paciente

Tamanho não

Adaptável ao Paciente

Tubo/Manga

Aplicável a Vários Membros ou

Partes do Corpo

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 – Detalhe

(Forma de se

fixar ao membro)

RAIZ

Aplicável a Apenas Um

Membros ou Partes do Corpo

Tala Tubo/Manga Tala (ideia

1,2,3,5 e 10)

Tala (ideia

11)

Vários Tamanhos

Fixar com

barra

deslizante

(ideia 12)

Fixar com

mola

elástica

de arame

(ideia 8)

Fixar com

substância

moldável e

ligadura

(ideia 4)

Fixar com

fita

(ideia

1,2 e

10)

Fixar com

ligadura

(ideia 5)

Fixar

com fita

de corda

(ideia 6,7

e 9)

Page 137: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

113

Gráfico 10 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f2) “Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado” – Equipa B /1ª Fase

3.18.5 APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F2)

“IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO” – EQUIPA B /1ª FASE

B1V k (f2) - Variedade do nível k da Função (f2) – Equipa B /1ª Fase:

Para o nível 1 – Princípio Físico

B1V 1 (f2) =10*0,35*(1/(12*((11/12)^2+(1/12)^2)))=0,34

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento

B1V 2 (f2) =10*0,35*(1/(12*((5/12)^2+(6/12)^2+(1/12)^2)))=0,68

Para o nível 3 – Realização

B1V3(f2)=10*0,35*(1/(12*((3/12)^2+(2/12)^2+(1/12)^2+(5/12)^2+(1/12)^2)))=1,05

Para o nível 4 – Detalhe

B1V 4 (f2) =10*0,35*(1/(12*((3/12)^2+(1/12)^2+(1/12)^2+(1/12)^2)

+(3/12)^2+(1/12)^2+(1/12)^2))=3,25

B1V (f2) - Variedade Total da Função (f2) da Equipa B/ 1ª Fase

B1V (f2) = B1V1(f2) + B1V2(f2) + B1V3(f2) + B1V4(f2)

B1V (f2) = 0,34+0,68+1,05+3,25 = 5,32

12

11 1

1

3

5

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio

de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 - Detalhe

Raiz

6

1

2 1

1 3 1

5

3 1 1

1

Page 138: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

3.18.6 ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F2) “IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO” –

EQUIPA B /2ª FASE

Imobilização/Tratamento

do Membro Lesionado

Tamanho Adaptável

ao Paciente

Tamanho não

Adaptável ao Paciente

Tubo/Manga

Aplicável a Vários Membros ou

Partes do Corpo

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 – Detalhe

(Forma de se fixar

ao membro)

RAIZ

Aplicável a Apenas Um

Membros ou Partes do Corpo

Meia/Ligadur

a (ideia 3 e 6)

Tala (ideia

1,2,4 e 7)

Meia/

Ligadura

Tubo (ideia 9)

Vários Tamanhos

Fixar com

deslizamen

to de tubo

(ideia 8)

Fixar –

Insuflar/

Inchar com

água

(ideia 6)

Fixar com

cordas

(ideia 7)

Fixar com

elástico

(ideia 1)

Fixar com

fita

(ideia 2)

Fixar –

Insuflar/

Inchar com

água

(ideia 5)

Page 139: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

115

Gráfico 11 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f2) “Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado” – Equipa B /2ª Fase

3.18.7 APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F2)

“IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO” – EQUIPA B /2ª FASE

B2V k (f2) - Variedade do nível k da Função (f2) – Equipa B /2ª Fase:

Para o nível 1 – Princípio Físico

B2V 1 (f2) =10*0,35*(1/(9*((8/9)^2+(1/9)^2)))=0,48

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento

B2V 2 (f2) =10*0,35*(1/(9*((3/9)^2+(5/9)^2+(1/9)^2)))= 0,90

Para o nível 3 – Realização

B2V3(f2)=10*0,35*(1/(9*((2/9)^2+(1/9)^2+(4/9)^2+(1/9)^2+(1/9)^2)))=1,37

Para o nível 4 – Detalhe

B2V 4 (f2) =10*0,35*(1/(9*7*( (1/9)^2))))=4,50

B2V (f2) - Variedade Total da Função (f2) da Equipa B / 2ª Fase

B2V (f2) = B2V1(f2) + B2V2(f2) + B2V3(f2) + B2V4(f2)

B2V (f2) = 0,48+0,90+1,37+4,50 = 7,25

9

8 1

1

2

3

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio

de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 - Detalhe

Raiz

5

1

1 1

1 1 1

1

1 1 1

4

Page 140: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

116

3.18.8 ESTUDO DOS RESULTADOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F2)

“IMOBILIZAÇÃO/TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO”

Tabela 30- Resultados da Variedade para a função (F2) “Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado”

IMOBILIZAÇÃO /TRATAMENTO DO MEMBRO LESIONADO AV1 AV2 BV1 BV2

Para o nível 1 – Princípio Físico 0,22 0,21 0,34 0,48

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento 0,61 0,38 0,68 0,9

Para o nível 3 – Realização 1,03 1,01 1,05 1,37

Para o nível 4 – Detalhe 7,88 2,38 3,25 4,50

Variedade Total da Função (f2) 9,74 3,97 5,32 7,25

Variedade Média da Função (f2) 2,43 0,99 1,33 1,81

Variedade DS da Função (f2) 3,64 0,99 1,31 1,83

Foram definidas as variáveis que se seguem, para estudo do efeito da Dinâmica de Grupo

sobre a Variedade para a função (F2) “Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado”:

V(f2) I1 - Rácio entre o valor da Variedade da função (f2) para a 1ªfase da Equipa B e valor

da Variedade da função (f2) para a 1ªfase da Equipa A.

V(f2) I1 = B1 V(f2) /A1 V(f2)

V(f2) I2 - Rácio entre o valor da Variedade da função (f2) para a 2ªfase da Equipa B e valor

da Variedade da função (f2) para a 2ªfase da Equipa A.

V(f2) I2 = B2 V(f2) / A2 V(f2)

V(f2) IA - Rácio entre o valor da Variedade da função (f2) para a 2ªfase da Equipa A e valor

da Variedade da função (f2) para a 1ªfase da Equipa A.

V(f2) IA = A2 V(f2) /A1 V(f2)

V(f2) IB - Rácio entre o valor da Variedade da função (f2) para a 2ªfase da Equipa B e valor da

Variedade da função (f2) para a 1ªfase da Equipa B.

V(f2) IB = B2 V(f2) /B2 V(f2)

Obtiveram-se os seguintes resultados:

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117

VARIEDADE F(2) Equipa/Fase 1ª Fase 2ª Fase

Equipa A A1V = 9,74 A2V = 3,97

Equipa B B1V = 5,32 B2V = 7,25

V (f2)I1 = B1V/ A1V 0,55

V (f2)I2 = B2V/ A2V 1,83

V (f2)IA = A2V/A1V

0,41

3.18.9 CRIAÇÃO DE UMA MEDIDA / ÍNDICE DE VARIAÇÃO DA VARIEDADE DA

FUNÇÃO (F2)

Foi criada uma medida a que foi chamado Índice de Variação da Variedade da função (f2),

com o propósito de obter valores que permitam uma melhor perceção dos resultados obtidos.

Esta medida clarifica o quanto variou, em termos percentuais, a 2ª fase da investigação

relativamente à 1ª fase (considerada a unidade), para a Equipa A (V(f2) IVA) e para a Equipa B

(V(f2) IVB).

V(f2) IVA – Índice de Variação da Variedade da função (f2) para a Equipa A

V(f2) IVA= (A2 V(f2) -A1 V(f2)) /A1 V(f2) x 100

V(f2) IVB – Índice de Variação da Variedade da função (f2) para Equipa B

V(f2) IVB = (B2 V(f2) -B1 V(f2)) /B1 V(f2) x 100

Obtiveram-se os seguintes resultados:

V (f2)IA= (A2V-A1V) /A1V*100 - 59,24%

V (f2)IB = (B2V-B1V) /B1V*100 36,28%

3.18.10 CONCLUSÃO

Dos valores obtido, quanto ao efeito da Dinâmica de Grupo relativamente à Variedade para a

função (f2), verifica-se que:

Como V(f2) I2> V(f2) I1 - significa que houve um decréscimo da Variedade para

função (f2), da Equipa B relativamente à Equipa A no decurso da 2ª fase em que só

a Equipa A esteve sujeita a Dinâmica de Grupo;

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118

Como V(f2) IA < V(f2) IB - significa que houve um decréscimo da Variedade para

função (f2) da Equipa A relativamente à Equipa B;

Como V(f2) IA < 1, significa que a 2ª fase da Equipa A foi menos produtiva em ternos

de Variedade para função (f2) do que a 1ª fase da mesma equipa;

Como V(f2) IB < 1, significa que a 2ª fase da Equipa B foi menos produtiva em ternos

de Variedade para função (f2) do que a 1ª fase da mesma equipa, sem qualquer

significado quanto à Dinâmica de Grupo pois a Equipa B funciona apenas como

Grupo de Controlo;

V(f2) IVA - significa que houve um decréscimo da Variedade para a função (f2) de

-59,24)% na 2ª fase relativamente à 1ª fase na Equipa A;

V(f2) IVB - significa que houve um acréscimo da Variedade para função (f2) de

36,28% na 2ª fase relativamente à 1ª fase na Equipa B, sem qualquer significado

quanto à Dinâmica de Grupo funciona apenas como Grupo de Controlo.

Conclui-se dos valores apresentados, que a Dinâmica de Grupo produz um efeito negativo

sobre a métrica Variedade para função (f2).

Page 143: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

119

3.19 - ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F3) “MATERIAL UTILIZADO” – ARVORE MÃE

Material Utilizado

Rigidez Mista (Rígido + Pouco Rígido)

Rigidez Constante

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 – Detalhe

(Particularidades do

Material – qualquer nó do

nível 3 poderá estar

afeto a um ou mais

destes detalhes)

RAIZ

Rigidez Variável

Rígido Comprimido

(sob pressão)

Não

Comprimido

Tecido

/Nylon

Outro

Material

ou

Material

não

Referido

Apenas 2

Materiais

Mais de 2

Materiais

Pouco Rígido

Metal e/ou

Plástico

e/ou

Madeira

Outro

Material

ou

Material

não

Referido

Spray Substância

Endurecí

vel

Substância

Expansív

el

Espuma

+

Outro

s

Mater

iais

Elástico

+

Materi

al

Rígido

Plástico

Flexível

Resist

ente Leve o

Moldá

vel

Com

água

fica

rígida

Auto

moldáv

el e

enroláv

el

Elástic

o e

fácil

de

usar

Flexív

el e

fácil

de

usar

Um

dos

materi

ais é

elástic

o

Metal e

fitas

Almofad

ada

Materia

l

dobrá

vel

Fácil de

limpar

e duro

Tecido

elástic

o +

Materia

l rígido

Resistent

e e

absorve

nte

Fibra de

vidro +

Tecido +

Resina

Epoxi

Chapa de

Metal

leve e

rígida

Aço

Inox e

corda

de

Nylon

Moldáve

l e rijo-

Alumíni

o +

velcro

Tecido

e

arame

s-

mola

Fibra de

carbon

o leve

e

resiste

nte

Espuma

+ Liga

ou

tecido

ou

plástic

o

(ideia4

)

Papel

maleá

vel

Chapa

de

Metal

leve e

rígida

Aço

Inox

corda

de

Nylon

Moldável

e rijo-

Alumínio

+ velcro

Tecido

e

arame

s-mola

Endurecí

vel

com

água

ou ar

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3.19.1 ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F3) “MATERIAL UTILIZADO” – EQUIPA A /1ª FASE

Material Utilizado

Rigidez Mista (Rígido + Pouco Rígido)

Rigidez Constante

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 – Detalhe

(Particularidades do

Material)

)

RAIZ

Rígido

Tecido

/Nylon

(ideia 7)

Material não

Referido

(ideia 14)

Apenas 2

Materiais

(ideia3, 6,

12, 15,

16,17,18 e

19)

Mais de 2

Materiais

(ideia1,5

,9 e 10)

Pouco Rígido

Metal e

Plástico

(ideia 4 e

8)

Material não

Referido

(ideia 11)

Elástico +

Material

Rígido

(ideia 18)

Dobrável

(ideia 15

e 16)

Plástico

Flexível

(ideia 6)

Resistent

e (ideia

12)

Leve o

Moldável

(ideia 1)

Rigidez Variável

Não

Comprimido

Substância

Endurecí

vel

Com água

fica

rígida

(ideia13)

Page 145: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

121

Gráfico 12 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f3) “Material Utilizado” – Equipa A /1ª Fase

3.19.2 APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F3) “MATERIAL

UTILIZADO” – EQUIPA A /1ª FASE

A1V k (f3) - Variedade do nível k da Função (f3) – Equipa A /1ª Fase:

Para o nível 1 – Princípio Físico

A1V 1 (f3) =10*0,15*(1/(18*((17/18)^2+(1/18)^2)))=0,09

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento

A1V 2 (f3) =10*0,15*(1/(18*((3/18)^2+(2/18)^2+(12/18)^2+(1/18)^2)))= 0,17

Para o nível 3 – Realização

A1V3(f3)=

=10*0,15*(1/(18*((2/18)^2+(1/18)^2+(1/18)^2+(1/18)^2+(8/18)^2+(4/18)^2+(1/18)^2)))=0,31

Para o nível 4 – Detalhe

A1V 4 (f3) =10*0,15*(1/(18*((1/18)^2+(2/18)^2+(1/18)^2+(1/18)^2+(1/18)^2+(1/18)^2)))=3,00

A1V (f3) - Variedade Total da Função (f3) da Equipa A / 1ª Fase

A1V (f3) = A1V1(f3) + A1V2(f3) + A1V3(f3) + A1V4(f3)

A1V (f3) = 0,09+0,17+0,31+3,00 = 3,57

18

17 1

1

2

3

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio

de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 - Detalhe

Raiz

12

1

1 1

1 2

4

1 1 1

8 1

2

1

Page 146: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

3.19.3 ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F3) “MATERIAL UTILIZADO” – EQUIPA A /2ª FASE

Material Utilizado

Rigidez Mista (Rígido + Pouco Rígido)

Rigidez Constante

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 – Detalhe

(Particularidades do

Material)

)

RAIZ

Rígido

Material

não

Referido

(ideia7,8,9

,13 e 17)

Apenas 2

Materiais

(ideia 5,12 3

16)

Mais de 2

Materiais

(ideia1,6

,10,11,14

e 15)

Pouco Rígido

Plástico

(ideia 2 e

3)

Material não

Referido

(ideia 4)

Auto

moldável

e

enrolável

(ideia 13)

Elástico

e fácil de

usar

(ideia 8)

Flexível

e fácil de

usar

(ideia 9)

Um dos

materiais

é

elástico

(ideia 16)

Metal e

fitas

(ideia 10)

Almofadad

a (ideia

6)

Material

dobrável

(ideia11)

Fácil de

limpar e

duro

(ideia 2)

Tecido

elástico +

Material

rígido

(ideia 15)

Resistente e

absorvent

e (ideia1)

Page 147: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

123

Gráfico 13 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f3) “Material Utilizado” – Equipa A /2ª Fase

3.19.4 APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F3) “MATERIAL

UTILIZADO” – EQUIPA A /2ª FASE

A2V k (f3) - Variedade do nível k da Função (f3) – Equipa A /2ª Fase:

Para o nível 1 – Princípio Físico

A2V 1 (f3) =10*0,15*(1/(17*((17/17)^2)))=0,09

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento

A2V 2 (f3) =10*0,15*(1/(17*((3/17)^2+(5/17)^2+(9/17)^2)))= 0,22

Para o nível 3 – Realização

A2V3(f3)=10*0,15*(1/(17*((2/17)^2+(1/17)^2+(5/17)^2+(2/17)^2+(6/17)^2)))=0,36

Para o nível 4 – Detalhe

A2V 4 (f3) =10*0,15*(1/(17* (10* (1/17)^2)))=2,55

A2V (f3) - Variedade Total da Função (f3) da Equipa A / 2ª Fase

A2V (f3) = A2V1(f3) + A2V2(f3) + A2V3(f3) + A2V4(f3)

A2V (f3) = 0,09+0,22+0,36+2,55 =3,22

17

17

1 1

2

3

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio

de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 - Detalhe

Raiz

9

1

5

1 1 1

6

1 1 1

2 1

5

1

Page 148: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

3.19.5 ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F3) “MATERIAL UTILIZADO” – EQUIPA B /1ª FASE

Material Utilizado

Rigidez Mista (Rígido + Pouco Rígido)

Rigidez Constante

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 – Detalhe

(Particularidades do

Material)

)

RAIZ

Rígido

(ideia 3 e 11)

Apenas 2

Materiais

(ideia1, 5,8,

9 e 12)

Mais de 2

Materiais

(ideia 2,

6, 7 e 10)

Metal

(ideia 11)

Fibra de vidro

+ Tecido +

Resina Epoxi

(ideia 10)

Chapa de

Metal leve

e rígida

(ideia 12)

Aço Inox

e corda

de Nylon

(ideia 9)

Moldável e

rijo-

Alumínio +

velcro

(ideia 5)

Tecido e

arames-

mola

(ideia 8)

Fibra de

carbono

leve e

resistente

(ideia 6)

Rigidez Variável

Comprimido

(sob pressão)

Spray –

Expande

e

enrijece

rapidame

nte

Espuma +

Liga ou

tecido ou

plástico

(ideia4)

Page 149: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

125

Gráfico 14 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f3) “Material Utilizado” – Equipa B /1ª Fase

3.19.6 APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F3) “MATERIAL

UTILIZADO” – EQUIPA B /1ª FASE

B1V k (f3) - Variedade do nível k da Função (f3) – Equipa B /1ª Fase:

Para o nível 1 – Princípio Físico

B1V 1 (f3) =10*0,15*(1/(12*((11/12)^2+(1/12)^2)))=0,15

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento

B1V 2 (f3) =10*0,15*(1/(12*((2/12)^2+(9/12)^2+(1/12)^2)))=0,21

Para o nível 3 – Realização

B1V3(f3=10*0,15*(1/(12*((1/12)^2+(5/12)^2+(4/12)^2+(1/12)^2)))= 0,42

Para o nível 4 – Detalhe

B1V 4 (f3) =10*0,15*(1/(12* (7* (1/12)^2)))=2,57

B1V (f3) - Variedade Total da Função (f3) da Equipa B / 1ª Fase

B1V (f3) = B1V1(f3) + B1V2(f3) + B1V3(f3) + B1V4(f3)

B1V (f3) = 0,15+0,21+0,42+2,57 =3,35

12

11 1

1

1

2

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio

de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 - Detalhe

Raiz

9

1

1

1 1

4

1 1

1 5

1

Page 150: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

3.19.7 ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F3) “MATERIAL UTILIZADO” – EQUIPA B /2ª FASE

Material Utilizado

Rigidez Mista (Rígido + Pouco Rígido)

Rigidez Constante

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 – Detalhe

(Particularidades do

Material)

)

RAIZ

Pouco Rígido

Apenas 2

Materiais

(ideia1,

3,4,7,8 e

9)

Papel

maleável

(ideia 2)

Outro

Material

Chapa de

Metal leve

e rígida

(ideia 12)

Aço Inox

e corda

de Nylon

(ideia 9)

Moldável e

rijo-

Alumínio +

velcro

(ideia 5)

Tecido e

arames-

mola

(ideia 8)

Rigidez Variável

Não

Comprimido

Substancia

Expansív

el e leve

Endurecível

com água

ou ar

(ideia 5 e

6)

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127

Gráfico 15 – Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f3) “Material Utilizado” – Equipa B /2ª Fase

3.19.8 APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F3) “MATERIAL

UTILIZADO” – EQUIPA B /2ª FASE

B2V k (f3) - Variedade do nível k da Função (f3) - Equipa B /2ª Fase:

Para o nível 1 – Princípio Físico

B2V 1 (f3) =10*0,15*(1/(9*((7/9)^2+(2/9)^2)))=0,25

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento

B2V 2 (f3) =10*0,15*(1/(9*((1/9)^2+(6/9)^2+(2/9)^2)))=0,33

Para o nível 3 – Realização

B2V3(f3=10*0,15*(1/(9*((1/9)^2+(6/9)^2+(2/9)^2)))=0,33

Para o nível 4 – Detalhe

B2V 4 (f3) =10*0,15*(1/(9*5*((1/9)^2+(2/9)^2)))=0,54

B2V (f3) - Variedade Total da Função (f3) da Equipa B / 1ª Fase

B2V (f3) = B1V1(f3) + B1V2(f3) + B1V3(f3) + B1V4(f3)

B2V (f3) = 0,25+0,33+0,33+0,54=1,45

9

7 2

2 1

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio

de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 - Detalhe

Raiz

6

2

2

1 1 1 1

1 6

1

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128

Tabela 31 - Resultados da Variedade para a função (F3) “Material Utilizado”

MATERIAL UTILIZADO AV1 AV2 BV1 BV2 Para o nível 1 – Princípio Físico 0,09 0,09 0,15 0,25 Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento 0,17 0,22 0,21 0,33 Para o nível 3 – Realização 0,31 0,36 0,42 0,33 Para o nível 4 – Detalhe 3,00 2,55 2,57 0,54

Variedade Total da Função (f3) 3,57 3,22 3,35 1,45

Variedade Média da Função (f3) 0,89 0,81 0,84 0,36

Variedade DS da Função (f3) 1,41 1,17 1,16 0,12

Foram definidas as variáveis que se seguem, para estudo do efeito da Dinâmica de Grupo

sobre a Variedade para a função (F3) “Imobilização/Tratamento do Membro Lesionado”:

V(f3) I1 - Rácio entre o valor da Variedade da função (f3) para a 1ªfase da Equipa B e valor

da Variedade da função (f3) para a 1ªfase da Equipa A.

V(f3) I1 = B1 V(f3) /A1 V(f3)

V(f3) I2 - Rácio entre o valor da Variedade da função (f3) para a 2ªfase da Equipa B e valor

da Variedade da função (f3) para a 2ªfase da Equipa A.

V(f3) I2 = B2 V(f3) / A2 V(f3)

V(f3) IA - Rácio entre o valor da Variedade da função (f3) para a 2ªfase da Equipa A e valor

da Variedade da função (f3) para a 1ªfase da Equipa A.

V(f3) IA = A2 V(f3) /A1 V(f3)

V(f3) IB - Rácio entre o valor da Variedade da função (f3) para a 2ªfase da Equipa B e valor da

Variedade da função (f3) para a 1ªfase da Equipa B.

V(f3) IB = B2 V(f3) /B1 V(f3)

Obtiveram-se os seguintes resultados:

VARIEDADE F(3) Equipa/Fase 1ª Fase 2ª Fase

Equipa A A1V = 3,57 A2V = 3,22

Equipa B B1V = 3,35 B2V = 1,45

V (f3)I1 = B1V/ A1V 0,94 V (f3)I2 = B2V/ A2V 0,45 V (f3)IA = A2V/A1V 0,90 V (f3)IB = B2V/B1V 0,43

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129

3.19.9 CRIAÇÃO DE UMA MEDIDA / ÍNDICE DE VARIAÇÃO DA VARIEDADE DA FUNÇÃO (F3)

Foi criada uma medida a que foi chamado Índice de variação da Variedade da função (f3),

com o propósito de obter valores que permitam uma melhor perceção dos resultados obtidos.

Esta medida clarifica o quanto variou, em termos percentuais, a 2ª fase da investigação

relativamente à 1ª fase (considerada a unidade), para a Equipa A (V(f3) IVA) e para a Equipa B

(V(f3) IVB).

V(f3) IVA – Índice de Variação da Variedade da função (f3) para a Equipa A

V(f3) IVA= (A2 V(f3) -A1 V(f3)) /A1 V(f3) x 100

V(f3) IVB – Índice de Variação da Variedade da função (f3) para Equipa B

V(f3) IVB = (B2 V(f3) -B1 V(f3)) /B1 V(f3) x 100

Obtiveram-se os seguintes resultados:

V (f3)IA= (A2V-A1V) /A1V*100 -9,80%

V (f3)IB = (B2V-B1V) /B1V*100 -56,72%

3.19.10 CONCLUSÃO

Dos valores obtido, quanto ao efeito da Dinâmica de Grupo relativamente à Variedade para a

função (f3), verifica-se que:

Como V(f3) I2 < V(f3) I1 - significa que houve um decréscimo da Variedade para

função (f3), da Equipa B relativamente à Equipa A no decurso da 2ª fase em que só

a Equipa A esteve sujeita a Dinâmica de Grupo;

Como V(f3) IA > V(f3) IB - significa que houve um acréscimo da Variedade para

função (f3) da Equipa A relativamente à Equipa B;

Como V(f3) IA < 1, significa que a 2ª fase da Equipa A foi menos produtiva em

ternos de Variedade para função (f3) do que a 1ª fase da mesma equipa;

Como V(f3) IB > 1, significa que a 2ª fase da Equipa B foi mais produtiva em ternos

de Variedade para função (f3) do que a 1ª fase da mesma equipa, sem qualquer

significado quanto à Dinâmica de Grupo pois a Equipa B funciona apenas como

Grupo de Controlo;

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130

V(f3) IVA - significa que houve um decréscimo da Variedade para a função (f3) de

-9,8)% na 2ª fase relativamente à 1ª fase na Equipa A;

V(f3) IVB - significa que houve um decréscimo da Variedade para função (f3) de -

56,72% na 2ª fase relativamente à 1ª fase na Equipa B, sem qualquer significado

quanto à Dinâmica de Grupo funciona apenas como Grupo de Controlo.

Conclui-se dos valores apresentados, que a Dinâmica de Grupo produz um efeito negativo

sobre a métrica Variedade para função (f3).

Page 155: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

131

3.20 - Árvore Genealógica - Variedade para a função (F4) “Preocupação com Conforto ou Saúde do

Paciente e /ou do Guia” – Arvore Mãe

PREOCUPAÇÃO COM CONFORTO OU SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA DO PACIENTE E /OU DO GUIA

Guia

Nível 1 -

Princípio Físico

Nível 2 - Princípio

de Funcionamento

Nível 3 -

Realização

Nível 4 – Detalhe

(Particularidades

relativas ao nível

anterior – qualquer nó

do nível 3 poderá

estar afeto a um ou

mais destes detalhes)

)

RAIZ

Paciente

Guia e Paciente

Conforto/Saúde

Co

nfo

rto

Con

fort

o +

Saú

de

Sa

úd

e

Conforto/Saúde

e/ ou Outra

Con

fort

o +

out

ra

Ou

tra

Saú

de

+

out

ra

Conforto/Saúde

Co

nfo

rto

Con

fort

o +

Saú

de

Sa

úd

e

Conforto/Saúde

e/ ou Outra

Con

fort

o +

out

ra

Ou

tra

Saú

de

+

out

ra

Conforto/Saúde

Co

nfo

rto

Con

fort

o +

Saú

de

Sa

úd

e

Conforto/Saúde

e/ ou Outra

Con

fort

o +

out

ra

Ou

tra

Saú

de

+

out

ra

-Leve

–Prático

-Ocupa

pouco

espaço

Esponja

para ser

confortáv

el – Reduz

a dor

-não

magoar

-

circulação

Feriment

o

Compacto

–Seguro-

Rápido de

utilizar

Fácil de

limpar

Auto

moldável

Almofadad

o

Prático –Não

magoar-

absorver

sangue-

Pouco

volumoso

Interferir

na dor

O membro

não se

move nem

apanha

micróbios

Feriment

o/Simple

s de usar

Adaptar

conforme

o cliente

(guia)dese

jar

Fácil de

manusear

Formato

oval

para a

perna se

acomoda

r

Estabilizaçã

o da perna

e endireitar

as costas do

guia

Fácil de

carrega

mento

Manusea

r de

forma

confortá

vel

Impedir o movimento

da articulação e leve

de transportar

Page 156: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

3.20.1 ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F4) “PREOCUPAÇÃO COM CONFORTO OU SAÚDE DO PACIENTE E /OU

DO GUIA”- EQUIPA A /1ª FASE

PREOCUPAÇÃO COM CONFORTO OU SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA DO PACIENTE E /OU DO GUIA

Guia

Nível 1 -

Princípio Físico

Nível 2 - Princípio

de Funcionamento

Nível 3 -

Realização

Nível 4 – Detalhe

(Particularidades

relativas ao nível

anterior)

RAIZ

Paciente

Guia e Paciente

Conforto/Saúde

Fácil de

armazenar e

transportar

-Leve

–Prático

-Ocupa

pouco

espaço

(ideia 1)

Conforto/Saúde

Conforto +

Saúde

Saúde

Esponja

para ser

confortáv

el – Reduz

a dor

(ideia6)

-não

magoar

-

circulação

(ideia 9)

Feriment

o

(Ideia 7)

Conforto/Saúde

e/ ou Outra

Conforto +

Segurança

Compacto –

Seguro-

Rápido de

utilizar

(ideia 8)

Page 157: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

133

Gráfico 16 - Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f4) “Preocupação com Conforto ou Saúde do Paciente e /ou do Guia” – Equipa A /1ª Fase

3.20.2 APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F4)

“PREOCUPAÇÃO COM CONFORTO OU SAÚDE DO PACIENTE E /OU DO GUIA” –

EQUIPA A /1ª FASE

A1V k (f4) - Variedade do nível k da Função (f4) – Equipa A /1ª Fase

Para o nível 1 – Princípio Físico

A1V 1 (f4) =10*0,25*(1/(5*((1/5)^2+(3/5)^2+(1/5)^2)))=1,14

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento

A1V 2 (f4) =10*0,25*(1/(5*((1/5)^2+(3/5)^2+(1/5)^2)))=1,14

Para o nível 3 – Realização

A1V3(f4) =10*0,25*(1/(5*((1/5)^2+(2/5)^2+(1/5)^2+(1/5)^2)))=1,79

Para o nível 4 – Detalhe

A1V 4 (f4) =10*0,25*(1/(5*(5*(1/5)^2)))=2,5

A1V (f4) - Variedade Total da Função (f4) da Equipa A / 1ª Fase

A1V (f4) = A1V1(f4) + A1V2(f4) + A1V3(f4) + A1V4(f4)

A1V (f4) = 1,14+1,14+1,79+2,5 =6,56

1

5

3

3

2

1

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio

de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 - Detalhe

Raiz

1

1

1

1

1 1

1

1 1

1

Page 158: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

3.20.3 ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F4) “PREOCUPAÇÃO COM CONFORTO OU SAÚDE DO PACIENTE E /OU

DO GUIA”- EQUIPA A /2ª FASE

PREOCUPAÇÃO COM CONFORTO OU SAÚDE DO PACIENTE E /OU

DO GUIA DO PACIENTE E /OU DO GUIA

Guia

Nível 1 -

Princípio Físico

Nível 2 - Princípio

de Funcionamento

Nível 3 -

Realização

Nível 4 – Detalhe

(Particularidades

relativas ao nível

anterior)

RAIZ

Paciente

Guia e Paciente

Conforto/Saúde

Fácil de

utilizar

Fácil de

limpar

(ideia 2

e 3)

Conforto/Saúde

Conforto

Saúde

Auto

moldável

(ideia13)

Almofadad

o (ideia

6)

Conforto/Saúde

e/ ou Outra

Conforto +

Segurança

Prático –Não

magoar-

absorver

sangue-Pouco

volumoso

(ideia 1)

Interferir

na dor

(ideia7)

O membro

não se

move nem

apanha

micróbios

(ideia 17)

Conforto +

Saúde

Feriment

o/Simple

s de usar

(ideia 8

e 9)

Page 159: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

135

Gráfico 17 - Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f4) “Preocupação com Conforto ou Saúde do Paciente e /ou do Guia” – Equipa A /2ª Fase

3.20.4 APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F4)

“PREOCUPAÇÃO COM CONFORTO OU SAÚDE DO PACIENTE E /OU DO GUIA” –

EQUIPA A /2ª FASE

A2V k (f4) - Variedade do nível k da Função (f4) – Equipa A /2ª Fase:

Para o nível 1 – Princípio Físico

A2V 1 (f4) =10*0,25*(1/(9*((2/9)^2+(6/9)^2+(1/9)^2)))=0,55

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento

A2V 2 (f4) =10*0,25*(1/(9*((2/9)^2+(6/9)^2+(1/9)^2)))=0,55

Para o nível 3 – Realização

A2V3(f4) =10*0,25*(1/(9*4*((2/9)^2+(1/9)^2)))=1,32

Para o nível 4 – Detalhe

A2V 4 (f4) =10*0,25*(1/(9*((2/9)^2+7*(1/9)^2)))=2,05

A2V (f4) - Variedade Total da Função (f3) da Equipa A / 2ª Fase

A2V (f4) = A2V1(f4) + A2V2(f4) + A2V3(f4) + A2V4(f4)

A2V (f4) = 0,55+0,55+1,32+2,05=4,4

2

9

6

6

2

2

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio

de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 - Detalhe

Raiz

1

1

2

1

1 1

2

1 2

1

1

2

1 1

Page 160: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

3.20.5 ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F4) “PREOCUPAÇÃO COM CONFORTO OU SAÚDE DO PACIENTE E /OU

DO GUIA”- EQUIPA B /1ª FASE

PREOCUPAÇÃO COM CONFORTO OU SAÚDE DO PACIENTE E

/OU DO GUIA DO PACIENTE E /OU DO GUIA

Guia

Nível 1 -

Princípio Físico

Nível 2 - Princípio

de Funcionamento

Nível 3 -

Realização

Nível 4 – Detalhe

(Particularidades

relativas ao nível

anterior)

RAIZ

Paciente

Guia e Paciente

Conforto/Saúde

Fácil de

Utilizar

Conforto/Saúde

Conforto +

Saúde

Adaptar

conforme

o cliente

(guia)dese

jar

(ideia3)

Fácil de

manusear

(ideia 7)

Formato

oval para

a perna

se

acomodar

(Ideia 12)

Conforto/Saúde

e/ ou Outra

Conforto-

fácil de

utilizar

Estabilizaçã

o da perna

e endireitar

as costas do

guia (ideia

6)

Page 161: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

137

Gráfico 18 - Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f4) “Preocupação com Conforto ou Saúde do Paciente e /ou do Guia” – Equipa B /1ª Fase

3.20.6 APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F4)

“PREOCUPAÇÃO COM CONFORTO OU SAÚDE DO PACIENTE E /OU DO GUIA” –

EQUIPA B /1ª FASE

B1V k (f4) - Variedade do nível k da Função (f4) – Equipa B /1ª Fase:

Para o nível 1 – Princípio Físico

B1V 1 (f4) =10*0,25*(1/(4*((2/4)^2+(1/4)^2+(1/4)^2)))=1,67

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento

B1V 2 (f4) =10*0,25*(1/(4*((2/4)^2+(1/4)^2+(1/4)^2)))=1,67

Para o nível 3 – Realização

B1V3(f4) =10*0,25*(1/(4*((2/4)^2+(1/4)^2+(1/4)^2)))=1,67

Para o nível 4 – Detalhe

B1V 4 (f4) =10*0,25*(1/(4* (4* (1/4)^2)))=2,50

B1V (f4) - Variedade Total da Função (f3) da Equipa B / 1ª Fase

B1V (f4) = B1V1(f4) + B1V2(f4) + B1V3(f4) + B1V4(f4)

B1V (f4) = 0,55+0,55+1,32+2,05=7,50

2

4

1

1

2

2

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio

de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 - Detalhe

Raiz

1

1

1

1

1 1 1

1

Page 162: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

3.20.7 ÁRVORE GENEALÓGICA - VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F4) “PREOCUPAÇÃO COM CONFORTO OU SAÚDE DO PACIENTE E /OU

DO GUIA”- EQUIPA B /2ª FASE

PREOCUPAÇÃO COM CONFORTO OU SAÚDE DO PACIENTE E /OU

DO GUIA DO PACIENTE E /OU DO GUIA

Guia

Nível 1 -

Princípio Físico

Nível 2 - Princípio

de Funcionamento

Nível 3 -

Realização

Nível 4 – Detalhe

(Particularidades

relativas ao nível

anterior)

RAIZ

Paciente

Conforto/Saúde

Conforto na

utilização

Conforto/Saúde

Conforto +

Saúde

Fácil de

carregamento

(ideia 4)

Manusear de

forma

confortável

(ideia 8)

Impedir o

movimento da

articulação e leve

de transportar

(Ideia 5 e 6)

Page 163: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

139

Gráfico 19 - Árvore Genealógica para o Cálculo da Variedade para a Função (f4) “Preocupação com Conforto ou Saúde do Paciente e /ou do Guia” – Equipa B /2ª Fase

3.20.8 APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS DA VARIEDADE PARA A FUNÇÃO (F4)

“PREOCUPAÇÃO COM CONFORTO OU SAÚDE DO PACIENTE E /OU DO GUIA” –

EQUIPA B /2ª FASE

B2V k (f4) - Variedade do nível k da Função (f4) – Equipa B /2ª Fase:

Para o nível 1 – Princípio Físico

B2V 1 (f4) =10*0,25*(1/(4*((2/4)^2+(2/4)^2)))=1,25

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento

B1V 2 (f4) =10*0,25*(1/(4*((2/4)^2+(2/4)^2)))=1,25

Para o nível 3 – Realização

B1V3(f4) =10*0,25*(1/(4*((2/4)^2+(2/4)^2)))=1,25

Para o nível 4 – Detalhe

B1V 4 (f4) =10*0,25*(1/(4*((1/4)^2+(1/4)^2+(2/4)^2)))=1,67

B1V (f4) - Variedade Total da Função (f4) da Equipa B / 2ª Fase

B1V (f4) = A2V1(f4) + A2V2(f4) + A2V3(f4) + A2V4(f4)

B1V (f4) = 1,25+1,25+1,25+1,67=5,42

2

4

2

2

2

2

Nível 1 - Princípio

Físico

Nível 2 - Princípio

de

Funcionamento

Nível 3 - Realização

Nível 4 - Detalhe

Raiz

2

1 1 2

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Tabela 32 - Resultados da Variedade para a função (F4) “Preocupação com Conforto ou Saúde do Paciente e /ou do Guia”

PREOCUPAÇÃO COM CONFORTO OU SAÚDE DO PACIENTE E /OU DO GUIA AV1 AV2 BV1 BV2

Para o nível 1 – Princípio Físico 1,14 0,55 1,67 1,25

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento 1,14 0,55 1,67 1,25

Para o nível 3 – Realização 1,79 1,32 1,67 1,25

Para o nível 4 – Detalhe 2,50 2,05 2,50 1,67

Variedade Total da Função (f4) 6,56 4,47 7,50 5,42

Variedade Média da Função (f4) 1,64 1,12 1,88 1,35

Variedade DS da Função (f4) 0,65 0,72 0,42 0,21

Foram definidas as variáveis que se seguem, para estudo do efeito da Dinâmica de Grupo

sobre a Variedade para a função (F4) “Preocupação com Conforto ou Saúde do Paciente e /ou

do Guia”:

V(f4) I1 - Rácio entre o valor da Variedade da função (f4) para a 2ªfase da Equipa B e valor

da Variedade da função (f4) para a 2ªfase da Equipa A.

V(f4) I1 = B2 V(f4) /A2 V(f4)

V(f4) I2 - Rácio entre o valor da Variedade da função (f4) para a 2ªfase da Equipa B e valor

da Variedade da função (f4) para a 2ªfase da Equipa A.

V(f4) I2 = B2 V(f4) / A2 V(f4)

V(f4) IA - Rácio entre o valor da Variedade da função (f4) para a 2ªfase da Equipa A e valor

da Variedade da função (f4) para a 1ªfase da Equipa A.

V(f4) IA = A2 V(f4) /A1 V(f4)

V(f4) IB - Rácio entre o valor da Variedade da função (f4) para a 2ªfase da Equipa B e valor da

Variedade da função (f4) para a 1ªfase da Equipa B.

V(f4) IB = B2 V(f4) /B1 V(f4)

Obtiveram-se os seguintes resultados:

VARIEDADE F(4) Equipa/Fase 1ª Fase 2ª Fase

Equipa A A1V = 6,56 A2V = 4,47

Equipa B B1V = 7,50 B2V = 5,42

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V (f4)I1 = B1V/ A1V 1,14 V (f4)I2 = B2V/ A2V 1,21 V (f4)IA = A2V/A1V 0,68 V (f4)IB = B2V/B1V 0,72

3.20.9 CRIAÇÃO DE UMA MEDIDA / ÍNDICE DE VARIAÇÃO DA VARIEDADE DA FUNÇÃO (F4)

Foi criada uma medida a que foi chamado Índice de variação da Variedade da função (f4),

com o propósito de obter valores que permitam uma melhor perceção dos resultados obtidos.

Esta medida clarifica o quanto variou, em termos percentuais, a 2ª fase da investigação

relativamente à 1ª fase (considerada a unidade), para a Equipa A (V(f4) IVA) e para a Equipa B

(V(f4) IVB).

V(f4) IVA – Índice de Variação da Variedade da função (f4) para a Equipa A

V(f4) IVA= (A2 V(f4) -A1 V(f4)) /A1 V(f4) x 100

V(f4) IVB – Índice de Variação da Variedade da função (f4) para Equipa B

V(f4) IVB = (B2 V(f4) -B1 V(f4)) /B1 V(f4) x 100

Obtiveram-se os seguintes resultados:

V (f4)IA= (A2V-A1V) /A1V*100 -31,90%

V (f4)IB = (B2V-B1V) /B1V*100 -27,78%

3.20.10 CONCLUSÃO

Dos valores obtido, quanto ao efeito da Dinâmica de Grupo relativamente à Variedade para a

função (f4), verifica-se que:

Como V(f4) I2 > V(f4) I1 - significa que houve um acréscimo da Variedade para

função (f4), da Equipa B relativamente à Equipa A no decurso da 2ª fase em que só

a Equipa A esteve sujeita a Dinâmica de Grupo;

Como V(f4) IA < V(f4) IB - significa que houve um decréscimo da Variedade para

função (f4) da Equipa B relativamente à Equipa A;

Como V(f4) IA < 1, significa que a 2ª fase da Equipa A foi menos produtiva em ternos

de Variedade para função (f4) do que a 1ª fase da mesma equipa;

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Como V(f4) IB < 1, significa que a 2ª fase da Equipa B foi menos produtiva em ternos

de Variedade para função (f4) do que a 1ª fase da mesma equipa, sem qualquer

significado quanto à Dinâmica de Grupo pois a Equipa B funciona apenas como

Grupo de Controlo;

V(f4) IVA - significa que houve um decréscimo da Variedade para a função (f4) de

31,90 % na 2ª fase relativamente à 1ª fase na Equipa A;

V(f4) IVB - significa que houve um decréscimo da Variedade para função (f4) de

27,78 % na 2ª fase relativamente à 1ª fase na Equipa B, sem qualquer significado

quanto à Dinâmica de Grupo funciona apenas como Grupo de Controlo.

Conclui-se dos valores apresentados, que a Dinâmica de Grupo produz um efeito negativo

sobre a métrica Variedade para função (f4).

3.21 CONCLUSÃO DO CAPÍTULO

TABELA 33 – SOMATÓRIO DOS NÍVEIS DAS 4 FUNÇÕES

SOMATÓRIO do NÍVEL (das 4 funções) AV1 AV2 BV1 BV2

Para o nível 1 – Princípio Físico 1,59 1,03 2,58 2,49

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento 2,07 1,44 3,22 2,98

Para o nível 3 – Realização 3,51 3,50 6,39 4,38

Para o nível 4 – Detalhe 25,25 14,06 22,07 16,71

Total dos níveis 32,42 20,03 34,27 26,55

(AV1-AV2) (BV1-BV2) (AV1-AV2)

/AV1 (BV1-BV2)

/BV1

0,56 0,09 0,35 0,04

0,62 0,24 0,30 0,08

0,01 2,01 0,00 0,31

11,19 5,37 0,44 0,24

12,39 7,71 0,38 0,23

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143

Analisando os resultados totais dos valores absolutos conclui-se que, tanto na Equipa A à qual

foram aplicadas as técnicas de motivação de grupo como na Equipa B que foi tomado como grupo

de controlo, pode-se concluir que :

Houve uma diminuição da Variedade, tendo esta diminuição sido mais acentuada na equipa A

quando comparada com a diminuição da Equipa B.

A Dinâmica de Grupo teve vantagem para a Variedade relativamente ao nível da Realização, nos

restantes níveis mostrou-se desvantajosa.

TABELA 34 - ESTUDO DA VARIAÇÃO PERCENTUAL

SOMATÓRIO do NÍVEL (das 4 funções)

Para o nível 1 – Princípio Físico

Para o nível 2 – Princípio de Funcionamento

Para o nível 3 – Realização

Para o nível 4 – Detalhe

Total dos níveis

AV1 1,59 2,07 3,51 25,25 32,42

AV2 1,03 1,44 3,50 14,06 20,03

BV1 2,58 3,22 6,39 22,07 34,27

BV2 2,49 2,98 4,38 16,71 26,55

Variação percentual de

AV2 relativamente

a AV1 -35,43% -30,16% -0,38% -44,32% -38,22%

Variação percentual de

BV2 relativamente

a BV1 -3,57% -7,59% -31,47% -24,31% -22,51%

A variedade decresceu 38% no grupo de tratamento da primeira (AV1) para a segunda fase do

mesmo grupo (AV2), ao passo que no grupo de controlo desceu apenas 23% da primeira fase para a

segunda fase.

3.22 TRABALHOS FUTUROS

Calcular a Variedade por participante em cada uma das fases de experimentação tanto para a

Equipa A sujeita a Dinâmica de Grupo como para a Equipa B que funcionará como grupo de

controlo.

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145

4º Capítulo - Conclusão Geral

Esta dissertação teve como objetivo geral avaliar as técnicas de liderança e de dinamização

de grupos no âmbito dos processos de design participativo, comunitário e/ou social.

Atendendo ao objetivo O1 (Adquirir competências específicas e seu desenvolvimento, na

liderança de grupos, por parte da investigadora) no capítulo I, para além da revisão

bibliográfica foi desenvolvido um trabalho baseado na técnica de Dinâmicas de Grupo -

Grupos de Foco, numa abordagem empírica ao tema crowdsourcing, com posterior analise e

tratamento das resposta obtidas que permitiram recolher as perceções, umas otimistas outras

tendencialmente pessimistas do grupo de designers participante, acerca deste novo

paradigma de desenvolvimento de produtos de design, tendo sido atingido de um modo geral

o primeiro objetivo.

A sessão de Grupo de Foco reportada no capítulo II, com a qual se pretendeu fazer uma

avaliação de vários logotipos desenvolvidos por um designer para o Queijo Serra da Estrela,

num debate conduzido pela moderadora, com um grupo de potenciais consumidores, teve o

propósito de satisfazer o objetivo O2 (Fomentar, criar ou fazer consultoria para processos de

desenvolvimento do produto que sejam da própria investigadora ou de outros designers, de

modo a reunir as condições para alcançar o objetivo específico 1). Pretendeu-se ainda, como

resultado final desta sessão selecionar um novo logotipo favorável à promoção deste produto,

com este propósito, efetuou-se um questionário no final da sessão cujas respostas foram

submetidas a um tratamento estatístico. O apuramento do resultado desta Dinâmica de Grupo

permitiu reforçar a competência adquirida com a realização da sessão anterior e contribuiu

para que o designer tivesse maior segurança na escolha do logotipo a desenvolver, ficando

atingido o objetivo O2.

O trabalho experimental descrito no capítulo III levou a cabo procedimentos para avaliar o

impacto das Dinâmicas de Grupo na geração de ideias, particularizando a etapa de geração de

conceitos, visou satisfazer o objetivo O3. (Conceber um desenho experimental com a variável

independente, participação individual, participação em grupo moderado pela investigadora,

para testar a suposta mais-valia da Dinâmica de Grupos no âmbito de uma das etapas do

processo do desenvolvimento do produto. Realizar a avaliação implícita no objetivo 2 no

âmbito de dinâmicas de grupos de designers).

O estudo experimental desenvolvido dispõe-se ainda, a elucidar as respostas às perguntas de

investigação P1 (No processo de design podem-se aplicar as técnicas de motivação e dinâmica

de grupos, com vantagem face ao processo de base?) e P2 (Quais as vantagens e desvantagens

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146

de realizar o processo criativo e/ou de avaliação em grupo face à modalidade individual?),

com recurso à análise das métricas da Novidade e da Variedade.

Para a avaliação da Novidade comparam-se os valores de duas equipas uma tida como equipa

de controlo e outra tida como equipa de tratamento, obtidos em duas fases. Na primeira fase,

fase sem tratamento para as ambas as equipas, verificou-se que os seus valores foram muito

próximos.

A Novidade na Equipa de controlo na segunda fase sofreu uma acentuada descida do seu

valor, enquanto que na avaliação das ideias geradas na segunda fase da Equipa de

tratamento, cujo processo criativo se realizou com a participação coletiva, numa Dinâmica de

Grupo com perguntas acerca do brief, conduzidas pela moderadora, sofreu um elevado

aumento do seu valor.

Somos levados a concluir dos resultados obtidos na investigação que as Dinâmicas de Grupo

tem um efeito positivo na ideação quanto à métrica da Novidade no desenvolvimento de

produtos de design, estimulam o processo cognitivo interferindo na criatividade, resultando

na expansão do espaço de design.

Para a avaliação da Variedade as Equipas estiveram sujeitas ao mesmo procedimento

mencionado anteriormente. Os valores da Variedade foram calculados com base numa

classificação genealógica das ideias com quatro níveis. Verifica-se que estes valores sofreram

uma descida em ambas as Equipas da primeira para a segunda fase. A descida foi mais

acentuada na Equipa experimental do que na equipa de controlo, deixando conclui que a

suposta mais-valia da Dinâmica de Grupo não foi apoiada pelos resultados obtidos para a

métrica da Variedade.

De ressalvar que, para o terceiro nível e só para este, o nível da Realização, a Dinâmica de

Grupo mostra-se capaz de estimular positivamente o processo cognitivo e provocar um

aumento da ideação aquando da exploração do espaço de design.

Os resultados obtidos permitem-nos inferir que apesar de se ter verificado que a Dinâmica de

Grupo teve um efeito indesejado sobre o resultado da métrica da Variedade, este efeito foi

compensado pelo aumento da Novidade, atendendo a psicólogos cognitivos, em estudos

realizados, consideram a Novidade como uma das métricas principais da capacidade de gerar

ideias.

Estes resultados remetem-nos para as respostas às perguntas de investigação, permitindo

concluir, numa visão global abrangendo a Novidade e a Variedade, que a Dinâmica de Grupo

contribui positivamente para gerar um aumento da eficácia da ideação e consecutivamente

melhorar o processo de desenvolvimento de produtos de design. Uma das vantagens

competitivas e uma das maiores fontes de receita e das empresas é serem capazes de lançar

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147

para o mercado produtos inovadores, estes produtos são consequência da criatividade dos

designer, autores dos seus projetos.

Este trabalho pretende contribuir para o alargamento do conhecimento sobre ideação,

permitindo uma melhor abordagem na resolução de problemas e a realização de projetos de

design com maior criatividade, originando produtos com mais sucesso.

Os objetivo propostos inicialmente foram cumpridos ao longo desta dissertação, como ficou

mostrado neste capítulo e nas conclusões finais dos capítulos anteriores.

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149

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Anexos

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ANEXO A - QUEBRA-GELO DA DINÂMICA DE GRUPO sobre Crowdsourcing-1º Capítulo

Caça ao Tesouro Humano

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Tesouros Humanos Procurados

1-Alguém que tem um animal de estimação.

2- Alguém que não gosta de piza

3-Tem mais de 2 irmãos

Tesouros Humanos Encontrados

1-

2-

3-

Tesouros Humanos Procurados

1-Um dos seus frutos preferidos são os

morangos

2- Alguém que não gosta de peixe

3- Gosta mais do calor do que do frio

Tesouros Humanos Encontrados

1-

2-

3-

Tesouros Humanos Procurados

1-Um dos seus poetas portugueses preferidos

é Camões

2- Alguém que não gosta de Gatos

3-Conhece menos de 6 países

Tesouros Humanos Encontrados

1-

2-

3-

Tesouros Humanos Procurados

1-Gosta mais de cinema do que ler

2- Alguém que não gosta da chuva

3-Conhece mais de 6 países

Tesouros Humanos Encontrados

1-

2-

3-

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Tesouros Humanos Procurados

1-Um dos seus frutos preferidos é morangos

2- Alguém que não gosta de cães

3-Gosta mais da montanha do que do mar

Tesouros Humanos Procurados

1-O dia do ano preferido é o do seu

aniversário

2- Alguém que gosta de cerveja

3-Tem uma música que lhe é especial

Tesouros Humanos Encontrados

1-

2-

3-

Tesouros Humanos Encontrados

1-

2-

3-

Tesouros Humanos Procurados

1-Um das marcas de carros preferidas é a

BMW

2- Alguém que não gosta de peixe

3- Gosta mais de branco do que de preto

Tesouros Humanos Encontrados

1-

2-

3-

Tesouros Humanos Procurados

1-Gosta mais de ler do que ver televisão

2- Alguém que gosta da chuva

3-Já teve ou tem um carro preto

Tesouros Humanos Encontrados

1-

2-

3-

Tesouros Humanos Procurados Tesouros Humanos Encontrados

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1-Gosta mais do Inverno do que do Verão

2- Alguém que não é guloso

3-Já teve ou tem uma mota

1-

2-

3-

Tesouros Humanos Procurados

1-As minhas férias preferidas são com a

família em vez dos amigos

2- Alguém que não gosta de marisco

3- Gosta mais de vermelho do que de verde

Tesouros Humanos Encontrados

1-

2-

3-

Tesouros Humanos Procurados

1-Um dos seus filmes preferidos é o “Avatar”

2- Alguém que não gosta de futebol

3- Gosta mais de matemática do que de

português

Tesouros Humanos Encontrados

1-

2-

3-

Tesouros Humanos Procurados

1-As minhas férias preferidas são na

companhia dos amigos em vez da família

2- Alguém que pratica desporto

3- Gosta mais do dia de Natal do que do dia

do seu aniversário

Tesouros Humanos Encontrados

1-

2-

3-

Tesouros Humanos Procurados

1-Um dos seus passatempos preferidos é

Tesouros Humanos Encontrados

1-

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passear

2- Alguém que gosta de filmes de terror

3-Nunca visitou a Alemanha

2-

3-

Tesouros Humanos Procurados

1-Um dos seus passatempos preferidos são

ouvir musica

2- Alguém que gosta de matemática

3-Já visitou a Alemanha

Tesouros Humanos Encontrados

1-

2-

3-

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Anexo B - Contextualização Teórica Sobre o

Queijo Serra da Estrela apresentada no

desenvolvimento da Sessão de Grupo de Foco do

2º Capítulo

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1

Suporte Teórico Exposto na Dinâmica de Grupo

sobre o Queijo Serra da Estrela

Uma Dinâmica de Grupo é um instrumento dentro de um processo de desenvolvimento de um

produto. Esta pretendeu fazer um estudo e uma avaliação de vários logotipos para o Queijo

Serra da Estrela, recorreu a quatro técnicas de investigação:

Pesquisa documental;

Observação, “in loco” (Fornos de Algodres e Celorico da Beira) da arte da

pastorícia e do fabrico do Queijo da Serra da Estrela.

Observação, “in loco”

ILUSTRAÇÃO 2- CARTAZ DA FEIRA REGIONAL QSE DE FORNOS DE ALGODRES

FONTE: VOZ DO CAMPO - REVISTA DE AGRICULTURA, Nº 156 DE FEVEREIRO DE 2013

Com o intuito de obter dados e recolher informação a moderadora deslocou-se à Feira

Regional do Queijo Serra da Estrela em Fornos de Algodres.

ILUSTRAÇÃO 3- FORNOS DE ALGODRES - FONTE: PRÓPRIA

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Aí teve oportunidade de assistir a umas jornadas, onde foram debatidos entre outros temas:

• “Pastagens melhoradas na produção de leite de ovelha”, por Carlos Alarcão –

DRAPC;

• “Ordenha mecânica em ovelhas: Porquê, para quê?”, por Rui Marques -

DeLaval;

• E ainda à tertúlia “Como escolher, valorizar e saborear à mesa o melhor

queijo português”, um debate orientado pela professora Manuela Pintado, da

Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto.

ILUSTRAÇÃO 4 – TERTÚLIA COM PROFESSORA MANUELA PINTADO

FONTE: PRÓPRIA

Após a tertúlia, realizou-se uma vista a uma queijaria artesanal e ao pavilhão de ordenha do

rebanho, em Vila Ruiva.

ILUSTRAÇÃO 5-CURA DO QSE NA QUEIJARIA DE VILA RUIVA

FONTE: PRÓPRIA

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3

ILUSTRAÇÃO 6 – FLOR DE CARDO E UTENSÍLIOS USADOS PARA O FABRICO ARTESANAL DO QSE

Fonte: própria

Contextualização Teórica para a Dinâmica de

Grupo QSE – 1º Bloco

Queijo Serra da Estrela - Um pouco do seu passado - O fabrico

de queijo iniciou-se à pelo menos 12 mil anos AC.

Pensa-se que foram os romanos que introduziram o fabrico de queijo na cultura Lusitana.

Columela, oficial do exército romano, no primeiro Tratado de Agricultura refere o seu

fabrico.

O Queijo Serra da Estrela é o mais antigo de todos os queijos portuguese e com maior

tradição de fabrico, a sua fama atravessou fronteiras.

Em 1287, é criado o primeiro mercado de queijo de Celorico da Beira por D. Dinis.

Foi à mesa dos reis e é homenageado por Gil Vicente na Idade Mádia, na sua tragicomédia

pastoril -Serra da Estrela, "Mandaraa a vila de Sea quinhentos queyjos recentes todos feytos

aa candea“, referindo-se ao presente da Vila de Seia à Rainha D. Catarina, esposa de D. João

III.

Na história trágico-marítima dos descobrimentos portuguese, encontram-se referências ao

Queijo da Serra como um dos alimentos de bordo.

É no final do século XIX, que se iniciam os trabalhos de investigação sobre este queijo.

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Património Cultural Nacional (símbolo de uma região e de um

pais)

“… bens que integram o património cultural refletirá valores de memória, antiguidade,

autenticidade, originalidade, raridade, singularidade ou exemplaridade”.4

Área Geográfica

Área geográfica de produção de matéria-prima, transformação, maturação, armazenagem

prolongada, corte e pré-embalagem. A área de implantação na Região Agrária do Centro é de

311 874 há, engloba 18 concelhos.

Fonte:http://ptqc.drapc.min-agricultura.pt

QUEIJO SERRA DA ESTRELA – DOP

4 Lei n.º 107/01 – Lei de Base do Património Cultural Português

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5

ILUSTRAÇÃO 7 – QSE - DOP

(FONTE: CONFRARIA DO QUEIJO SERRA DA ESTRELA – PORTUGAL

Queijo curado, com um período de maturação de 30 dias no mínimo. Obtido do leite cru

estreme de ovelha, exclusivamente proveniente das raças Bordaleira Serra da Estrela e/ou

Churra Mondegueira, por esgotamento lento da coalhada, após coagulação (pelo cardo Cynara

cardunculus L) produzido na área geográfica delimitada de produção (Serra da Estrela).

Queijo Serra da Estrela Velho – DOP

ILUSTRAÇÃO 8 - QUEIJO SERRA DA ESTRELA VELHO – DOP

(fonte: dendecaguelu.blogspot.pt)

Queijo curado obtido por maturação prolongada (mínimo 120 dias) do queijo Serra da Estrela,

efetuada na mesma área geográfica delimitada e nas condições de humidade e temperatura

definidas.

Propriedades Organolética

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Propriedades OrganoléticasQUEIJO SERRA DA ESTRELA - DOP Queijo Serra da Estrela Velho - DOP

Forma Cilindro baixo, regular, com abaulamento lateral e um pouco na face superior, sem bordos definidos, aproximadamente com as seguintes dimensões:

Diâmetro – entre 9 cm e 20 cmAltura – entre 4 cm e 6 cm.Peso - entre 0,51 e 1,7 Kg

Cilindro baixo (prato), regular, com abaulamentolateral não pronunciado ou inexistente, ausênciade arestas, com as seguintes dimensõesaproximadas:

Diâmetro - entre 11 cm e 20 cm;Altura - entre 3 cm e 6 cm.Peso - entre 0,7 e 1,2 Kg

Crosta Consistência - maleável, permitindo alguma flutuaçãoAspeto - inteira, bem formada, lisa e finaCor - amarelo palha claro, uniforme.

Consistência - relativamente maleável a duraAspeto - regular, medianamente lisa a rugosa, bem formada e relativamente uniformeCor - amarelo-torrada ténue a castanho-alaranjada (cor conferida pela mistura de azeite e colorau utilizada facultativamente no revestimento da crosta).

Pasta Textura - fechada, medianamente amanteigada, deformável ao corte, bem ligada, provocando à percussão um som maciço ou ligeiramente timpânicoAspeto - untuosa, com alguns olhosCor - branca ou ligeiramente amarelada.

Textura - fechada, massa ligeiramente quebradiça e secaAspeto - untuosa, fechada ou c/alguns olhosCor - amarelada a alaranjada/acastanhada, com coloração a desenvolver-se da periferia para o centro.

Aroma e Sabor

Bouquet suave, limpo, ligeiramente acidulado.

Bouquet agradável e persistente, limpo, forte a ligeiramente forte e levemente picante/salgado.

ILUSTRAÇÃO 9 - COMPARAÇÃO ENTRE O QSE - DOP E O QSE VELHO - DOP

Porquê a prova do QSE na Dinâmica de Grupo

Levou-se em conta uma prova gustativa, no sentido de aumentar o valor percebido do QSE

depois da exposição teórica do Bloco I.

A modalidade gustativa, induz a uma perceção que é única e particular para cada

consumidor. Os consumidores ao contactarem com o QSE, estabeleceram relações sensoriais

que podem ser determinantes para a avaliação dos logotipos.

Compreender como as pessoas respondem às propriedades do QSE, bem como saber quais são

as reações gustativas, afetivas e emocionais que ele desperta são ações que ajudam o

consumidor a selecionar os logotipos.

Recomendações para degustação

O queijo deverá ser retirado do frigorífico uma a duas horas antes de ser consumido para que

possa adquiri a sua textura natural (poderá ser acompanhado por pão de centeio e vinho tinto

da região).

No seu processo de cura o queijo evolui do exterior para o interior, por isso deverá ser

fracionado em fatia para que se possa degustar toda a uma plenitude de sabores. “É à fatia

que o devemos degustar”, defendeu Manuel Couceiro da Confraria do Queijo Serra da Estrela.

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7

O fazer “saltar a tampa” ao queijo para poder ser comido à colher, não é uma prática

aconselhada pelos seus produtores

Período do ano em que é produzido o Queijo Serra da Estela

Período do ano em que é produzido o Queijo Serra da Estela é entre os meses de Outubro

(altura em que as ovelhas deixam de amamentar os cordeiros) e Julho (época do

acasalamento).

As ovelhas são ordenhadas para o fabrico de queijo após o desmame dos borregos (20 – 40 dia

pós parto).

Fases do fabrico do Queijo Serra da Estrela

ILUSTRAÇÃO 10 - PROCESSO DE FABRICO DO QSE (BASEADO NO CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES DO QSE)

MATURAÇÃO

SALGA EXTERNA (facultativo)

PRENSAGEM (manual ou mecânica)

TRABALHO DA COALHADA

COAGULAÇÃO

AGITAÇÃO MODERADA

ADIÇÃO AO LEITE DE SAL E AGENTE COAGULANTE (flor de cardo – Cynara cardunculus)

LEITE

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ILUSTRAÇÃO 11 - APÓS O CORTE DA COALHADA, COM A AJUDA DE UM RECIPIENTE DISTRIBUI-SE A MESMA PELOS

CINCHOS.

(FONTE: QUEIJO SERRA DA ESTRELA - DENOMINAÇÃO DE ORIGEM PROTEGIDA - CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES)

ILUSTRAÇÃO 12 - DISTRIBUIÇÃO DA COALHADA POR CINCHOS E RESPETIVA COMPRESSÃO MANUAL, ATÉ AO

ESGOTAMENTO TOTAL DO SORO, QUE ESCORRE PELA FRANCELA.

(FONTE: QUEIJO SERRA DA ESTRELA - DENOMINAÇÃO DE ORIGEM PROTEGIDA - CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES)

Contextualização Teórica para a Dinâmica de

Grupo QSE – 2º Bloco

O Rótulo - Uma Identidade Visual

O rótulo agrega valor ao produto utilizando palavras e figuras passíveis de ditar o

comportamento dos consumidores em relação ao produto, é um apelo visual e permitir o seu

reconhecimento de modo a que não seja confundido com outros produtos similares, criando

uma identidade visual.

O rótulo - Valor Simbólico e Representativo do Produto

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9

O rótulo é a interface entre o produto e o consumidor, para além da sua função básica que é

a de informar o consumidor, deve ainda através do seu design despertar emoções, estimular

sensações e transmitir fatores culturais agregados ao produto para reproduzir o valor

simbólico e representativo do produto.

O rótulo - Deverá Induzir à Degustação

O design do rótulo para além da informação nutricional e composição deverá induzir à

degustação do produto, servindo-se de várias recursos como as cores, as formas, as texturas,

para além da mensagem transmitida pelo texto.

Rotulagem

Na rotulagem do QSE deveram figurar:

A denominação de venda “QUEIJO SERRA DA ESTRELA –DOP” ou ” QUEIJO SERRA DA

ESTRELA VELHO – DOP”;

Nome ou denominação social do produtor assim como a sua morada;

O teor de Matéria gorda ou um intervalo;

O peso do queijo expresso em Kg ou submúltiplos

A expressão “fabricado com leite cru”;

O lote;

A marca de salubridade e a respetiva marca de certificação.

Denominação de Origem Protegida Queijo Serra da Estrela

O uso da Denominação de Origem "Queijo Serra da Estrela - DOP" e "Queijo Serra da Estrela

Velho - DOP", permite aos consumidores identificar produtos cujas características estão

ligadas à respetiva origem. No caso especifico QSE a Denominação de Origem Protegida,

Queijo Serra da Estrela, garante que foram compridos os seguintes requisitos:

• O queijo foi produzido região demarcada do Queijo Serra da Estrela (DOP).

• Produzido apenas com leite de ovelha Bordaleira Serra da Estrela e/ou Churra

Mondegueira cru, sal e flor de cardo;

• Os rebanhos de onde este leite é proveniente estão isentos de Brucelose e com boas

condições de higiene e manuseamento;

• Foi produzido em queijarias licenciadas e controladas pelo Organismo Privado de

Controlo e Certificação (OPC).;

• O queijo foi submetido a uma série de análises microbiológica;

• Foi submetido a um painel de provadores e aprovado com um valor igual ou superior a

15, numa escala de 0 a 20, numa avaliação que inclui, crosta, forma e consistência,

textura e cor da pasta e sabor e aroma. Sistema de rastreabilidade

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Holograma de Certificação apresentado sob a forma de etiquetas autoadesivas, produzido

pela INCM, com número de série e a Marca de Caseína que identifica o lote e o produtor,

permitindo que o queijo seja rastreado.

“A utilização do holograma corresponde a uma resposta, na área da segurança, à luta contra

a falsificação, representando as imagens holográficas uma garantia de autenticidade e um

importante contributo para a promoção dos produtos em que são aplicadas.”5

Certificação de Produtos

“Os produtores da UE devem procurar construir uma reputação de alta qualidade de modo a

garantir a competitividade e rentabilidade.

As leis comunitárias estabelecem requisitos de rigor que garantem que todos os produtos

Europeus obedecem ao padrão. Além do mais os sistemas de qualidade comunitários

identificam produtos e alimentos cultivados e produzidos segundo especificações exatas.”6

(1) Holograma de certificação;

(2) Símbolo europeu DOP;

(3) Número de licenciamento da queijaria;

(4) Zona comum;

(5) IDENTIFICAÇÃO INDIVIDUAL

ILUSTRAÇÃO 13 ILUSTRAÇÃO - RÓTULO DE UM QUEIJO SERRA DA ESTRELA DOP

(FONTE: ASERRADAESTRELA.COM/QUEIJO-SERRA-DA-ESTRELA/)

Visita à Estrelacoop - Fomentar a Certificação do

Queijo Serra da Estrela

5 Fonte: www.incm.pt/portal/sustentabilidade_certificacoes.jsp

6 - in EU Agricultural Product Quality Policy

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ILUSTRAÇÃO 14-OVELHAS DA RAÇA BORDALEIRA DA SERRA DA ESTRELA - CELORICO DA BEIRA (FONTE: PRÓPRIA)

Tem-se vindo a perde um elevado numero de animais. Muitos dos seus produtores são

produtores de pequena escala, esta condição, aumentar a dificuldade de entrar nos grandes

mercados devido a não terem produção suficiente para assumir encomendas de quantidades

avultadas.

Muito do queijo produzido não é certificado devido aos custos que acarreta aos produtores de

baixos rendimentos, encontrando desta forma também dificuldade de se colocarem em alguns

nos mercados nacionais e nos mercados internacionais.7 A valorização e fomentação da

certificação do Queijo Serra da Estrela é um aspeto crucial.

Já não se vendem só produtos, vendem-se fundamentalmente emoções

associadas a produtos

Os queijos que o mercado oferece aos consumidores são cada vez mais semelhantes entre si.

Queijo Serra da Estela diferencia-se pelas suas características próprias do produto. Deverá

ter um logotipo que defende o consumidor de induções em erro e fraudes, este deverá

atender aos fatores culturais e simbólicos inerentes à sua produção, tendo em conta a

experiência secular das técnicas de pastorícia, o saber fazer dos seus produtores, microclima

especial da região e a natural adaptação dos ovinos às condições edafo-climáticas.

Porquê que o Queijo Serra da Estrela é pouco consumido

Legalmente produzido em unidades não inferiores a 500gr, devido à preservação das suas

qualidades e características únicas.

7 Dados recolhidos a quando da visita à Estrelacoop - Celorico da Beira

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Dificuldade de conservação, principalmente depois de aberto (produzido a partir de leite cru

e com microflora ativa).

Uni-dose/fatiado Prós e contras

Necessidade de adaptar o tamanho do queijo às necessidades dos consumidores.

Diminuição das famílias

É mais fácil comprar uma fatia do que um queijo (menos dispendioso)

Restaurantes-raramente há oferta e/ou pedido pelos clientes

Introdução da Tecnologia de Congelação na Produção de Queijo de Ovelha

“Os resultados demonstraram que e possível a congelação deste tipo de queijo a uma

temperatura de -20 C, por períodos não superiores a 6 meses, com preservação das suas

características especificas. Verificou-se ainda que o tipo de congelação (camara ou túnel de

congelação) não influencia as propriedades do queijo e que o tempo de cura ótimo para a

introdução da congelação foi o mais longo que foi testado (42 dias).”8

8 Tese de Doutoramento em Engenharia Agro-Industrial

Nuno Bartolomeu Mendes Godinho de Alvarenga -UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA - INSTITUTO SUPERIOR DE

AGRONOMIA

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Bibliografia / Websites consultados

1. [Em linha] QUEIJO SERRA DA ESTRELA, DENOMINAÇÃO DE ORIGEM PROTEGIDA,

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES (Versão Remetida para análise na CE – Envio em Janeiro

de 2011). Disponível na www: <URL: http://www.gpp.pt/valor/CE_QueijoSE-

Vers%C3%A3o-Comiss%C3%A3o.pdf>. Acedido a: 05-02-2013.

2. [Em linha] Camara Municipal de Fornos de Algodres. Disponível na www: <URL:

http://www.cm-fornosdealgodres.pt/notatual/Paginas/feira-regional-queijo-serra-

da-estrela-em-fornos-de-algodres.aspx>. Acedido a: 05-02-2013.

3. [Em linha] Sociedade Civil – RTP Play. Disponível na www: <URL:

http://www.rtp.pt/play/p44/e97197/sociedade-civil>. Acedido a:25-02-2013.

4. [Em linha] Casteleiro, Steven. Queijo Serra da Estrela: património do passado e do

futuro. Mestrado em Educação Social e Comunitária - Universidade da Beira Interior.

Disponível na www: <URL: http://pt.scribd.com/doc/6257825/O-Futuro-Do-Queijo-

Serra-Da-Estrela-o-Caso-de-Celorico-Da-Beira>. Acedido a: 12-02-2013.

5. [Em linha] Disponível na www: <URL:

http://www.facebook.com/photo.php?fbid=470216843038572&set>. Acedido a: 12-

02-2013.

6. [Em linha] Produtos tradicionais de qualidade na região centro (2008). Disponível na

www: <URL: http://ptqc.drapc.min

agricultura.pt/documentos/queijo_serra_estrela.htm>. Acedido a: 15-02-2013.

7. [Em linha] Sociedade Agro-Pecuária do Vale de Seia, Lda (2003). Disponível na www:

<URL: http://www.saogiao.com/queijo.htm >. Acedido a: 17-02-2013.

8. [Em linha] Município da Covilhã. Disponível na www: <URL: http://www.cm-

covilha.pt/simples/?f=2620>. Acedido a: 17-02-2013.

9. Quinta da Póvoa de Prados. Disponível na www: <URL:

https://sites.google.com/site/quintadapovoadeprados/queijo-serra-da-estrela-julio-

ambrosio>. Acedido a: 17-02-2013.

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ANEXO C - PROPOSTAS PARA O LOGOTIPO QSE DA AUTORIA DO DER. TIAGO

CARROLA AVALIADAS DURANTE A SESSÃO DE GRUPO DE FOCO DO 2º CAPÍTULO

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ANEXO D - QUESTIONÁRIO QSE

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Questionário – Queijo Serra da Estrela (Questionário realizado no âmbito do Mestrado em Design Industrial e Tecnológico – Universidade da Beira Interior)

Objetivo do Questionário:

Desenvolver uma investigação que visa obter dados acerca da preferência relativamente às propostas apresentadas para um futuro logotipo do Queijo Serra da Estrela, capazes de sustentar a realização de um estudo estatístico, baseado numa amostra, com vista a fazer a extrapolação dos resultados para a população, de modo a prever a escolha mais adequada.

Solicito a sua colaboração, para isso, peço-lhe o favor de responder às 4 perguntas que se seguem (P1,P2, P3 e P4). As suas respostas são totalmente confidenciais e serão utilizadas unicamente para fins estatísticos.

Agradeço antecipadamente a sua colaboração!

ILUSTRAÇÃO (FONTE: CONFRARIA DO QUEIJO SERRA

DA ESTRELA – PORTUGAL)

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Pergunta – P1

Notas para preenchimento:

Responda, no espaço em branco, à frente de cada pergunta.

P1 - Perfil do Respondente

P1.1 Idade:

P1.2 Género (F/M):

P1.3 Naturalidade (Concelho e Distrito):

ILUSTRAÇÃO (FONTE: CONFRARIA DO

QUEIJO SERRA DA ESTRELA – PORTUGAL)

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Questionário – Queijo Serra da Estrela (Questionário realizado no âmbito do Mestrado em Design Industrial e Tecnológico – Universidade da Beira Interior)

Pergunta – P2

Descrição:

Na tabela, da página seguinte, apresentam-se 3 conceitos para o desenvolvimento de um futuro logotipo para o Queijo Serra da Estrela, com base em 3 explorações diferentes (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito), (O Artesanato, Os Rituais, Elementos Gráficos), (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio).

Notas para preenchimento:

Dos três conceitos (agrupamentos semântico) apresentados, por favor, assinale com um X sobre as quadrículas, um deles como 1º, outro como 2º e outro como 3º, por ordem da sua preferência, sendo o 1º o mais preferido, o 2º o mediamente preferido e o 3º o menos preferido.

ILUSTRAÇÃO (FONTE: CONFRARIA DO

QUEIJO SERRA DA ESTRELA – PORTUGAL)

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P2 – Qual a ordem da sua preferência para os conceitos apresentados?

CONCEITO

A Ovelha

A Inserção no Meio

Especificidade Autóctone

Ordenar: 1º 2º 3º

CONCEITO

A Serra da Estrela

A Lã

O Granito

Ordenar: 1º 2º 3º

CONCEITO

Elementos Gráficos

O Artesanato

Os Rituais

Ordenar: 1º 2º 3º

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Questionário – Queijo Serra da Estrela (Questionário realizado no âmbito do Mestrado em Design Industrial e Tecnológico – Universidade da Beira Interior)

Pergunta – P3

Descrição:

Na tabela da página 3, apresentam-se 4 opções, para o desenvolvimento de um futuro logotipo para o Queijo Serra da Estrela, com base em explorações do conceito (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito).

ILUSTRAÇÃO (FONTE: CONFRARIA DO

QUEIJO SERRA DA ESTRELA –

PORTUGAL)

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Notas para preenchimento Adjetivos/ Sensações

Por favor, responda à pergunta P3, na tabela que se segue (na página 3):

Em P3.1, responda com Um Adjetivo/ Uma Sensação sugestivo da imagem visualizada do logotipo (escolher na colunas à direita);

Em P3.2, das 4 opções apresentadas, assinale com um X sobre as quadrículas, um delas como a 1ª, outro como a 2ª, outro como a 3ª e outra como a 4ª, por ordem da sua preferência, sendo a 1ª a mais preferida e a 4ª a menos preferida.

Agradável Desagradável

Inovador Conservador

Artístico Amador

Suavidade Agressividade

Leveza Densidade

Percetível Impercetível

Requintado Simples

Estimulante Desinteressante

Adequado Inadequado

Comercial Artesanal

Autenticidade Imitação

Excessivo Insuficiente

Divertido Aborrecido

Fácil Difícil

Estranheza Identidade

Descritivo Enigmático

Formal Radical

Explícito Complexo

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P3 – Para o conceito (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito) apresentam-se 4 opções.

P3.1 - Atribua um adjetivo/sensação, a cada uma das opções?

P3.2 - Atribua uma posição de ordenação (1ª,2ª, 3ª ou 4ª), a cada uma das opções?

Conceito

A Serra da Estrela

A Lã

O Granito

Opções

P3.1

Adjetivo/ Sensação:

Adjetivo/ Sensação:

Adjetivo/ Sensação:

Adjetivo/ Sensação:

P3.2

Ordenar: 1º 2º 3º 4º

Ordenar: 1º 2º 3º 4º

Ordenar: 1º 2º 3º 4º

Ordenar: 1º 2º 3º 4º

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Questionário – Queijo Serra da Estrela (Questionário realizado no âmbito do Mestrado em Design Industrial e Tecnológico – Universidade da Beira Interior)

Pergunta – P3

Descrição:

Na tabela da página 3, apresentam-se 4 opções, para o desenvolvimento de um futuro logotipo para o Queijo Serra da Estrela, com base em explorações do conceito (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio).

ILUSTRAÇÃO (FONTE: CONFRARIA DO

QUEIJO SERRA DA ESTRELA –

PORTUGAL)

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Notas para preenchimento Adjetivos/ Sensações

Por favor, responda à pergunta P3, na tabela que se segue (na página 3):

Em P3.1, responda com Um Adjetivo/ Uma Sensação sugestivo da imagem visualizada do logotipo (escolher na colunas à direita);

Em P3.2, das 4 opções apresentadas, assinale com um X sobre as quadrículas, um delas como a 1ª,

outro como a 2ª, outro como a 3ª e outra como a 4ª, por ordem da sua preferência, sendo a 1ª a mais

preferida e a 4ª a menos preferida.

Agradável Desagradável

Inovador Conservador

Artístico Amador

Suavidade Agressividade

Leveza Densidade

Percetível Impercetível

Requintado Simples

Estimulante Desinteressante

Adequado Inadequado

Comercial Artesanal

Autenticidade Imitação

Excessivo Insuficiente

Divertido Aborrecido

Fácil Difícil

Estranheza Identidade

Descritivo Enigmático

Formal Radical

Explícito Complexo

Page 212: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

P3 – Para o conceito (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio) apresentam-se 4 opções.

P3.1 - Atribua um adjetivo/sensação, a cada uma das opções?

P3.2 - Atribua uma posição de ordenação (1ª,2ª, 3ª ou 4ª), a cada uma das opções?

Conceito

A Ovelha

Especificidade Autóctone

A Inserção no Meio

Opções

P3.1

Adjetivo/ Sensação:

Adjetivo/ Sensação:

Adjetivo/ Sensação:

Adjetivo/ Sensação:

P3.2

Ordenar: 1º 2º 3º 4º

Ordenar: 1º 2º 3º 4º

Ordenar: 1º 2º 3º 4º

Ordenar: 1º 2º 3º 4º

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Questionário – Queijo Serra da Estrela (Questionário realizado no âmbito do Mestrado em Design Industrial e Tecnológico – Universidade da Beira Interior)

Pergunta – P3

Descrição:

Na tabela da página 3, apresentam-se 4 opções, para o desenvolvimento de um futuro logotipo para o Queijo Serra da Estrela, com base em explorações do conceito (O Artesanato, Os Rituais, Elementos Gráficos).

ILUSTRAÇÃO (FONTE: CONFRARIA DO

QUEIJO SERRA DA ESTRELA –

PORTUGAL)

Page 214: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

Notas para preenchimento Adjetivos/ Sensações

Por favor, responda à pergunta P3, na tabela que se segue (na página 3):

Em P3.1, responda com Um Adjetivo/ Uma Sensação sugestivo da imagem visualizada do

logotipo (escolher na colunas à direita);

Em P3.2, das 4 opções apresentadas, assinale com um X sobre as quadrículas, um delas como a 1ª,

outra como a 2ª, outra como a 3ª e outra como a 4ª, por ordem da sua preferência, sendo a 1ª a mais

preferida e a 4ª a menos preferida.

Agradável Desagradável

Inovador Conservador

Artístico Amador

Suavidade Agressividade

Leveza Densidade

Percetível Impercetível

Requintado Simples

Estimulante Desinteressante

Adequado Inadequado

Comercial Artesanal

Autenticidade Imitação

Excessivo Insuficiente

Divertido Aborrecido

Fácil Difícil

Estranheza Identidade

Descritivo Enigmático

Formal Radical

Explícito Complexo

Page 215: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

P3 – Para o conceito (O Artesanato, Os Rituais, Elementos Gráficos) apresentam-se 4 opções.

P3.1 - Atribua um adjetivo/sensação, a cada uma das opções?

P3.2 - Atribua uma posição de ordenação (1ª,2ª, 3ª ou 4ª), a cada uma das opções?

Conceito

O Artesanato

Os Rituais

Elementos Gráficos

Opções

P3.1

Adjetivo/ Sensação:

Adjetivo/ Sensação:

Adjetivo/ Sensação:

Adjetivo/ Sensação:

P3.2

Ordenar: 1º 2º 3º 4º

Ordenar: 1º 2º 3º 4º

Ordenar: 1º 2º 3º 4º

Ordenar: 1º 2º 3º 4º

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Questionário – Queijo Serra da Estrela

(Questionário realizado no âmbito do Mestrado em Design Industrial e Tecnológico – Universidade da Beira Interior)

Pergunta – P4

Descrição:

Na tabela da página seguinte, apresentam-se as várias opções, para o desenvolvimento de um futuro logotipo para o Queijo Serra da Estrela, com base em explorações dos vários conceitos (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito - O Artesanato, Os Rituais, Elementos Gráficos- A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio). Notas para preenchimento: Numere de 1 até 12, por ordem da sua preferência, as quadrícula que contem o logotipo, sendo o nº1 o mais preferido e o nº12 o menos preferido.

ILUSTRAÇÃO (FONTE: CONFRARIA DO

QUEIJO SERRA DA ESTRELA – PORTUGAL)

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Anexo E - Resultados do Questionário (Coeficiente

de Kendall (Coeficiente de Kendall)

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21 M Batalha Leiria N

24 M Covilhã Castelo Branco S

22 F Cabo Verde Cabo Verde N

25 M Guarda Guarda S

20 F Lamego Viseu N

24 M Guarda Guarda S

22 M S. Sebastião da Pedreira Lisboa N

21 F Viseu Viseu N

20 F Vagos Aveiro N

20 F Cabo Verde Ilha São Vicente N

20 F Covilhã Castelo Branco S

22 F Alvaiazere Leiria N

20 M Oliveira do Bairro Aveiro N

21 F Sabugal Guarda S

21 F Albergaria-a-Velha Aveiro N

23 F Ourém Santarém N

21 M Paços de Ferreira Porto N

23 M Aveiro Aveiro N

20 F Castelo Branco Fundão S

21 F V.N. de Poiares Coimbra N

21 F Ilhavo Aveiro N

21 F Guarda Guarda S

21 F Suiça Ticino N

Pertence à região DOPP1.1-Idade P1.2-Genero(F/M) P1.3-Naturalidade-Concelho P1.3-NaturalidadeDistrito

P1-Perfil

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P2-Ordenar Conceitos

CONCEITO 01

A Serra da Estrela A Lã

O Granito

CONCEITO 02

A Ovelha Especificidade Autóctone

A Inserção no Meio

CONCEITO 03

O Artesanato Os Rituais

Elementos Gráficos

1 2 3 1 2 3 2 1 3 1 2 3 2 1 3 2 1 3 1 3 2 1 2 3 1 2 3 1 3 2 2 1 3 3 1 2 2 1 3 2 1 3 2 1 3 1 2 3 3 1 2 2 1 3 3 2 1 2 1 3 2 1 3 2 1 3

Ri 39 33 60

Ri2

1521 1089 3600

Ordenação média do resultado dos 23 juízes (do mais preferido para o menos preferido):

1º - Conceito 2, 2º - Conceito 1, 3º - Conceito 3.

)1(*

)1(*3*1222

222

NNK

NNKRiW =

=)13(*3*23

)13(*3*23*3)360010891521(*1232

222

=0,42155009

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Simétricos na aritmética modulo 4

P2-Ordenar Conceitos

CONCEITO 01

A Serra da Estrela A Lã

O Granito

CONCEITO 02

A Ovelha Especificidade

Autóctone A Inserção no Meio

CONCEITO 03 O Artesanato

Os Rituais Elementos Gráficos

3 2 1 3 2 1 2 3 1 3 2 1 2 3 1 2 3 1 3 1 2 3 2 1 3 2 1 3 1 2 2 3 1 1 3 2 2 3 1 2 3 1 2 3 1 3 2 1 1 3 2 2 3 1 1 2 3 2 3 1 2 3 1 2 3 1 3 2 1

Soma 52 57 29

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Insuficiente 4 Enigmático 3 Aborrecido 2 Identidade 1

Desagradável 4 Estranheza 2 Enigmático 3 Simples 1

Comercial 4 Impercetível 2 Percetível 1 Excessivo 3

Impercetível 4 Enigmático 2 Inadequado 3 Densidade 1

Enigmático 3 Artesanal 1 Artístico 2 Complexo 4

Excessivo 3 Formal 2 Comercial 1 Amador 4

Impercetível 3 Difícil 4 Divertido 2 Leveza 1

Artesanal 4 Impercetível 2 Identidade 1 Aborrecido 3

Impercetível 4 Enigmático 2 Enigmático 1 Desagradável 3

Fácil 2 Impercetível 3 Divertido 1 Amador 4

Impercetível 4 Leveza 2 Artístico 1 Agressividade 3

Impercetível 3 Impercetível 2 Insuficiente 1 Inadequado 4

Estranheza 4 Requintado 1 Leveza 2 Descritivo 3

Estranheza 4 Complexo 2 Inovador 1 Agressividade 3

Desinteressante 4 Complexo 1 Enigmático 2 Explícito 3

Enigmático 3 Complexo 2 Agradável 1 Agressividade 4

Insuficiente 4 Impercetível 2 Artístico 1 Formal 3

Excessivo 4 Comercial 2 Requintado 1 Artístico 3

Desinteressante 3 Agradável 2 Adequado 1 Desagradável 4

Simples 3 Complexo 1 Simples 2 Insuficiente 4

Inadequado 3 Inovador 2 Divertido 1 Desinteressante 4

Impercetível 4 Agradável 2 Agradável 1 Inadequado 3

Complexo 4 Identidade 2 Agradável 1 Inadequado 3

01B

P3.1 - Adjectivo /Sensação P3.1 - Adjectivo /Sensação P3.2 - Ordenar Opções

P3 - CONCEITO 01 (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito )

01A

P3.1 - Adjectivo /Sensação P3.2 - Ordenar Opções P3.1 - Adjectivo /Sensação P3.2 - Ordenar Opções

01C

P3.2 - Ordenar Opções

01D

Page 224: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

P3- CONCEITO 01 (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito )

01A

01B

01C

01D

4 3 2 1

4 2 3 1

4 2 1 3

4 2 3 1

3 1 2 4

3 2 1 4

3 4 2 1

4 2 1 3

4 2 1 3

2 3 1 4

4 2 1 3

3 2 1 4

4 1 2 3

4 2 1 3

4 1 2 3

3 2 1 4

4 2 1 3

4 2 1 3

3 2 1 4

3 1 2 4

3 2 1 4

4 2 1 3

4 2 1 3

Ri 82 46 33 69

Ri2

6724 2116 1089 4761

Ordenação média do resultado dos 23 juízes (do mais preferido para o menos preferido):

1º - Conceito 01C, 2º - Conceito 01B, 3º - Conceito 01D e 4º Conceito 01A.

)1(*

)1(*3*1222

222

NNK

NNKRiW =

=)14(*4*23

)14(*4*23*3)4761108921166724(*1232

222

= 0,553875236

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Simétricos na aritmética modulo 5

P3- CONCEITO 01 (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito )

01A

01B

01C

01D

1 2 3 4 1 3 2 4 1 3 4 2 1 3 2 4 2 4 3 1 2 3 4 1 2 1 3 4 1 3 4 2 1 3 4 2 3 2 4 1 1 3 4 2 2 3 4 1 1 4 3 2 1 3 4 2 1 4 3 2 2 3 4 1 1 3 4 2 1 3 4 2 2 3 4 1 2 4 3 1 2 3 4 1 1 3 4 2 1 3 4 2

Soma 33 69 82 46

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Insuficiente 4 Estimulante 2 Inovador 3 Agradável 1

Difícil 2 Comercial 4 Insuficiente 3 Agradável 1

Inadequado 4 Impercetível 2 Simples 1 Imitação 3

Simples 3 Impercetível 4 Inovador 2 Agradável 1

Autenticidade 1 Estranheza 4 Adequado 2 Percetível 3

Estranheza 3 Excessivo 4 Leveza 2 Fácil 1

Identidade 4 Artístico 1 Adequado 2 Agradável 3

Estranheza 3 Inovador 1 Complexo 2 Desinteressante 4

Impercetível 4 Enigmático 3 Percetível 2 Comercial 1

Aborrecido 3 Estranheza 4 Amador 2 Descritivo 1

Simples 2 Estranheza 3 Identidade 1 Excessivo 4

Impercetível 3 Artístico 2 Agressividade 4 Autenticidade 1

Estranheza 4 Divertido 2 Inadequado 1 Divertido 3

Estranheza 4 Estimulante 2 Agressividade 3 Requintado 1

Insuficiente 4 Excessivo 3 Artístico 1 Fácil 2

Desinteressante 4 Requintado 2 Agressividade 3 Explícito 1

Enigmático 4 Requintado 2 Conservador 3 Adequado 1

Estranheza 3 Requintado 2 Excessivo 4 Adequado 1

Inovador 3 Formal 4 Agradável 1 Agradável 2

Simples 3 Complexo 4 Inovador 2 Explícito 1

Insuficiente 4 Enigmático 2 Agradável 1 Artesanal 3

Impercetível 4 Requintado 3 Comercial 1 Adequado 2

Insuficiente 4 Inovador 3 Inovador 2 Autenticidade 1

02B

P3.1 - Adjectivo /Sensação P3.2 - Ordenar Opções

02C

P3.1 - Adjectivo /Sensação P3.2 - Ordenar Opções P3.1 - Adjectivo /Sensação P3.2 - Ordenar Opções

02A

P3.1 - Adjectivo /Sensação P3.2 - Ordenar Opções

02D

P3-CONCEITO 02( A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio)

Page 227: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

P3-CONCEITO 02( A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio)

02A

02B

02C

02D

4 2 3 1 2 4 3 1 4 2 1 3 3 4 2 1 1 4 2 3 3 4 2 1 4 1 2 3 3 1 2 4 4 3 2 1 3 4 2 1 2 3 1 4 3 2 4 1 4 2 1 3 4 2 3 1 4 3 1 2 4 2 3 1 4 2 3 1 3 2 4 1 3 4 1 2 3 4 2 1 4 2 1 3 4 3 1 2

4 3 2 1

Ri 77 63 48 42

Ri2

5929 3969 2304 1764

Ordenação média do resultado dos 23 juízes (do mais preferido para o menos preferido):

1º - Conceito 02D, 2º - Conceito 02C, 3º - Conceito 02B e 4º Conceito 01A.

)1(*

)1(*3*1222

222

NNK

NNKRiW =

=)14(*4*23

)14(*4*23*3)1764230439695929(*1232

222

= 0,280151229

Page 228: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

Simétricos na aritmética modulo 5

P3-CONCEITO 02( A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio)

02A

02B

02C

02D

1 3 2 4 3 1 2 4 1 3 4 2 2 1 3 4 4 1 3 2 2 1 3 4 1 4 3 2 2 4 3 1 1 2 3 4 2 1 3 4 3 2 4 1 2 3 1 4 1 3 4 2 1 3 2 4 1 2 4 3 1 3 2 4 1 3 2 4 2 3 1 4 2 1 4 3 2 1 3 4 1 3 4 2 1 2 4 3 1 2 3 4 Soma 38 52 67 73

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Desinteressante 3 Percetível 1 Enigmático 4 Formal 2

Inovador 2 Percetível 1 Estranheza 4 Estranheza 3

Simples 2 Artesanal 4 Fácil 1 Simples 3

Enigmático 3 Explícito 1 Radical 4 Agradável 2

Impercetível 3 Artesanal 4 Estimulante 1 Descritivo 2

Fácil 3 Agradável 1 Inovador 2 Artístico 4

Desinteressante 3 Artesanal 1 Estranheza 4 Autenticidade 2

Radical 1 Percetível 3 Estranheza 2 Fácil 4

Difícil 3 Percetível 1 Impercetível 4 Percetível 2

Artístico 2 Excessivo 3 Adequado 1 Aborrecido 4

Estimulante 2 Complexo 4 Impercetível 3 Conservador 1

Agradável 2 Excessivo 3 Inadequado 4 Adequado 1

Suavidade 2 Excessivo 3 Estranheza 4 Explícito 1

Simples 2 Explícito 4 Enigmático 3 Adequado 1

Requintado 2 Comercial 3 Impercetível 4 Percetível 1

Estranheza 3 Agradável 1 Excessivo 4 Divertido 2

Impercetível 4 Formal 1 Simples 3 Conservador 2

Divertido 3 Requintado 2 Estranheza 4 Explícito 1

Artístico 2 Requintado 1 Impercetível 4 Percetível 3

Suavidade 1 Estranheza 4 Impercetível 3 Comercial 2

Impercetível 2 Complexo 3 Adequado 1 Aborrecido 4

Difícil 3 Descritivo 2 Inadequado 4 Percetível 1

Agradável 3 Percetível 1 Densidade 4 Fácil 2

03A

P3 - CONCEITO 03 ( O Artesanato, Os Rituais, Elementos Gráficos)

P3.1 - Adjectivo /Sensação P3.2 - Ordenar Opções P3.1 - Adjectivo /Sensação P3.2 - Ordenar OpçõesP3.2 - Ordenar Opções P3.2 - Ordenar Opções

03B

P3.1 - Adjectivo /Sensação

03C

P3.1 - Adjectivo /Sensação

03D

Page 230: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

P3- CONCEITO 03 ( O Artesanato, Os Rituais, Elementos Gráficos)

03A

03B

03C

03D

3 1 4 2 2 1 4 3 2 4 1 3 3 1 4 2 3 4 1 2 3 1 2 4 3 1 4 2 1 3 2 4 3 1 4 2 2 3 1 4 2 4 3 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 4 3 1 2 3 4 1 3 1 4 2 4 1 3 2 3 2 4 1 2 1 4 3 1 4 3 2 2 3 1 4 3 2 4 1

3 1 4 2

Ri 56 52 72 50

Ri2

3136 2704 5184 2500

Ordenação média do resultado dos 23 juízes (do mais preferido para o menos preferido):

1º - Conceito 03D, 2º - Conceito 03B, 3º - Conceito 03A e 4º Conceito 03C.

)1(*

)1(*3*1222

222

NNK

NNKRiW =

=)14(*4*23

)14(*4*23*3)2500518427043136(*1232

222

= 0,113043478

Page 231: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

Simétricos na aritmética modulo 5

P3- CONCEITO 03 ( O Artesanato, Os Rituais, Elementos Gráficos)

03A

03B

03C

03D

2 4 1 3 3 4 1 2 3 1 4 2 2 4 1 3 2 1 4 3 2 4 3 1 2 4 1 3 4 2 3 1 2 4 1 3 3 2 4 1 3 1 2 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 1 2 4 3 2 1 4 2 4 1 3 1 4 2 3 2 3 1 4 3 4 1 2 4 1 2 3 3 2 4 1 2 3 1 4 2 4 1 3 Soma 59 63 43 65

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P4- Ordenar (de 1 a 12) todas as opções contidas em todos os conceitos

01A

01B

01C

01D

02A

02B

02C

02D

03A

03B

03C

03D

12 10 7 6 8 3 5 2 9 1 11 4 12 10 9 2 8 5 6 1 4 3 11 7 12 6 2 11 9 4 1 5 8 10 3 7 12 8 9 2 4 10 6 3 7 1 11 5 8 5 6 11 1 9 2 7 10 12 4 3 8 9 4 12 7 11 2 1 5 3 6 10 9 12 7 5 11 2 3 4 8 1 10 6 12 5 2 11 3 1 4 9 6 7 10 8 10 6 3 9 12 8 5 1 7 2 11 4 5 7 2 11 10 9 6 3 4 8 1 12 12 4 3 10 6 5 1 8 2 11 9 7 11 5 6 12 10 2 7 1 3 8 9 4 11 2 4 6 9 3 1 7 8 10 12 5 8 6 5 9 12 4 10 2 3 11 7 1 12 6 5 9 11 10 2 3 4 8 7 1 10 9 8 11 12 2 6 1 5 4 7 3 12 9 8 6 7 2 5 1 10 3 11 4 11 6 5 12 9 4 10 1 7 3 8 2 10 7 3 12 6 8 2 5 4 1 11 9 11 5 6 10 7 8 4 1 2 12 9 3 11 4 1 10 12 6 2 8 5 7 3 9 12 4 7 8 10 6 1 2 9 5 11 3 12 8 2 9 10 6 3 1 7 4 11 5

Ri 243 153 114 204 194 128 94 77 137 135 193 122

Ri2

59049 23409 12996 41616 37636 16384 8836 5929 18769 18225 37249 14884

Ordenação média do resultado dos 23 juízes (do mais preferido para o menos preferido):

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1º - Conceito 02D, 2º - Conceito 02C, 3º - Conceito 01C, 4º - Conceito 03D, 5º - Conceito 02B, 6º - Conceito 03B, 7º - Conceito 03ª, 8º -

Conceito 01B, 9º - Conceito 03C, 10º - Conceito 02ª, 11º - Conceito 01D e 12º - Conceito 01ª.

.

)1(*

)1(*3*1222

222

NNK

NNKRiW =

=)112(*12*23

)112(*12*23*3)1488437249182251876959298836163843763641616129962340959049(*1232

222

=

0,353999498

WNK *)1(*2

353999498,0*)112(*232 = 89,56187291

1 Nl

11112 l

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Simétricos na aritmética modulo 13

p4 - Ordenar (de 1 a 12) todas as opções contidas em todos os conceitos

01A

01B

01C

01D

02A

02B

02C

02D

03A

03B

03C

03D

1 3 6 7 5 10 8 11 4 12 2 9 1 3 4 11 5 8 7 12 9 10 2 6 1 7 11 2 4 9 12 8 5 3 10 6 1 5 4 11 9 3 7 10 6 12 2 8 5 8 7 2 12 4 11 6 3 1 9 10 5 4 9 1 6 2 11 12 8 10 7 3 4 1 6 8 2 11 10 9 5 12 3 7 1 8 11 2 10 12 9 4 7 6 3 5 3 7 10 4 1 5 8 12 6 11 2 9 8 6 11 2 3 4 7 10 9 5 12 1 1 9 10 3 7 8 12 5 11 2 4 6 2 8 7 1 3 11 6 12 10 5 4 9 2 11 9 7 4 10 12 6 5 3 1 8 5 7 8 4 1 9 3 11 10 2 6 12 1 7 8 4 2 3 11 10 9 5 6 12 3 4 5 2 1 11 7 12 8 9 6 10 1 4 5 7 6 11 8 12 3 10 2 9 2 7 8 1 4 9 3 12 6 10 5 11 3 6 10 1 7 5 11 8 9 12 2 4 2 8 7 3 6 5 9 12 11 1 4 10 2 9 12 3 1 7 11 5 8 6 10 4 1 9 6 5 3 7 12 11 4 8 2 10 1 5 11 4 3 7 10 12 6 9 2 8

Soma 56 146 185 95 105 171 205 222 162 164 106 177

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ANEXO F- TABELAS

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Tabela T

Para K> 20, por prática heurística, são admitidos os valores os valores da Tabela T tabelados para K=20.

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ANEXO G – QUESTIONÁRIO (ESTUDO CONCLUSIVO DOS RESULTADOS DO

COEFICIENTE DE CONCORDÂNCIA DE KENDALL, (W) E APLICAÇÃO DA MODA)

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Resultados da Aplicação de Coeficiente de Concordância de Kendall, W

Nos conceitos (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito - O Artesanato, Os Rituais, Elementos

Gráficos- A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio), obteve-se o seguinte

resultado:

Para:

K = 23

N = 3

W = 0,421550095

Valores encontrados na Tabela T para a probabilidade escolhida (P<0,01) permitem concluir

que concordam entre si com 99,9 por cento de margem de confiança.

No conceito 01 (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito), obteve-se o seguinte resultado:

Para:

K = 23

N = 4

W = 0,553875236

Valores encontrados na Tabela T para a probabilidade escolhida (P<0,01) permitem concluir

que concordam entre si com 99,9 por cento de margem de confiança, porque W>que os

valores encontrados na tabela.

No conceito 02 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A inserção no Meio), obteve-se o

seguinte resultado:

Para:

K = 23

N = 4

W = 0,280151229

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Valores encontrados na Tabela T para a probabilidade escolhida (P<0,01) permitem concluir

que concordam entre si com 99,9 por cento de margem de confiança, porque W>que os

valores encontrados na tabela.

No conceito 03 (O artesanato, Os rituais, Elementos Gráficos), obteve-se o seguinte resultado:

Para :

K = 23

N = 4

W = 0,113043478

Valores encontrados nas Tabela T permitem concluir que os avaliadores não concordam,

porque W< que os valores encontrados na tabela.

Nos vários conceitos (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito - O Artesanato, Os Rituais, Elementos

Gráficos- A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio), obteve-se o seguinte

resultado:

Para:

K = 23

N = 12

W = 0,35999498

χ 2 = 89,56187291

gl = 11

Valores encontrados na Tabela C para a probabilidade escolhida (P<0,01) permitem conclui

que concordam entre si com 99,9 por cento de margem de confiança, porque χ 2 > que os

valores encontrados na tabela. .

Na lista de sentimentos/sensações apresentada pretendeu-se possibilitar uma relação entre as

reações cognitivas, mentais e emocionais dos indivíduos e o QSE/logotipo, resultado das

experiências de cada participante.

Pelos resultados obtidos pode-se concluir que quanto à ordenação relativa à escolha das

preferências dos vários logotipos houve concordância entre os avaliadores, exceto no conceito

03 (O artesanato, Os rituais, Elementos Gráficos), em que os avaliadores tiveram pensamento

divergente entre eles.

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Moda

Questionário – P1 Perfil

Responderam a este questionário um total de 23 pessoas das quais 15 são do género feminino

e 5 do género masculino. A faixa etária oscila entre os 20 e os 25 anos, sendo portanto uma

população jovem. A maior parte dos respondentes, 17 é natural de conselhos não

pertencentes à área geográfica de produção do Queijo Serra da Estrela –DOP e apenas 6

pertencem a esta área geográfica.

Moda - Estudo dos Logotipos do Questionário (P3 e P4)

Relativamente à pergunta, “P2 – Qual a ordem da sua preferência para os conceitos

apresentados (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito - O Artesanato, Os Rituais, Elementos

Gráficos- A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio), para exploração no

desenvolvimento dos logotipos?”, obtiveram-se os seguintes resultados relativamente à moda:

Gráfico 20- Moda (Uni modal) – Conceito 02 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A

Inserção no Meio)

52 57

29

Todos os Respondentes CONCEITOS (01, 02, E 03)

CONCEITO 01 A Serra da Estrela A Lã O Granito

CONCEITO 02 A Ovelha Especificidade Autóctone A Inserção no Meio

CONCEITO 03 O Artesanato Os Rituais Elementos Gráficos

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Gráfico 21 - Moda (Bi modal) – Conceito 01(A Serra da Estrela, A Lã, O Granito) e Conceito

02 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio)

19 19

10

Respondentes do Genero (M) CONCEITOS (01, 02, E 03)

CONCEITO 01 A Serra da Estrela A Lã O Granito

CONCEITO 02 A Ovelha Especificidade Autóctone A Inserção no Meio

CONCEITO 03 O Artesanato Os Rituais Elementos Gráficos

33 38

19

Respondentes do Genero (F) CONCEITOS (01, 02, 03)

CONCEITO 01 A Serra da Estrela A Lã O Granito

CONCEITO 02 A Ovelha Especificidade Autóctone A Inserção no Meio

CONCEITO 03 O Artesanato Os Rituais Elementos Gráficos

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Gráfico 22 - Moda (Uni modal) – Conceito 02 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A

Inserção no Meio)

Gráfico 23 - Moda (Uni modal) – Conceito 02 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A

Inserção no Meio)

15

18

9

Naturais da Área Geoggrafica DOP CONCEITOS (01, 02, 03)

CONCEITO 01 A Serra da Estrela A Lã O Granito

CONCEITO 02 A Ovelha Especificidade Autóctone A Inserção no Meio

CONCEITO 03 O Artesanato Os Rituais Elementos Gráficos

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Gráfico 24 - Moda (Uni modal) – Conceito 02 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A

Inserção no Meio)

Tendo em conta os resultados apresentados pelos gráficos relativos aos conceitos, 01 (A

Ovelha, A Inserção no Meio, Especificidade Autóctone), 02 (O Artesanato, Os Rituais,

Elementos Gráficos), e 03 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio), a Moda

incidiu sobre o Conceito 02, no resultado da votação de todos os respondentes.

Comparando as votações do género feminino com as votações do género masculino verifica-se

que são diferentes, a Moda (Bi modal) – Conceito 01(A Serra da Estrela, A Lã, O Granito) e

Conceito 02 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio) é o resultado do género

masculino enquanto que o género feminino obteve o resultado, Moda (Uni modal) – Conceito

02 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio) é o resultado do género

feminino.

Quanto à comparação dos resultados dos respondentes naturais da área geográfica DOP com

os respondentes não naturais da área geográfica DOP a Moda (Uni modal) é comum aos dois

resultados – Conceito 02 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A Inserção no Meio).

37 39

20

Não Naturais da Área Geografica DOP CONCEITOS (01, 02, 03)

CONCEITO 01 A Serra da Estrela A Lã O Granito

CONCEITO 02 A Ovelha Especificidade Autóctone A Inserção no Meio

CONCEITO 03 O Artesanato Os Rituais Elementos Gráficos

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Questionário – Opções de Cada Conceito

Na pergunta P3.1, responda com Um Adjetivo/ Uma Sensação sugestivo da imagem

visualizada do logotipo, verificou-se, em todos os conceito (01 02 03), que o mesmo

“adjetivo/sensação” tomou todas as posições de ordenação, para diferentes ordenadores.

Por exemplo, ser “inovador” para uns correspondeu à atribuição de ordenação de o mais

preferido, 1º, para outros correspondeu à atribuição de ordenação de posição intermédia, 2º,

e para correspondeu à atribuição de ordenação de posição de o menos preferido,3º. Daqui se

conclui que, o mesmo “adjetivo/sensação” tem uma carga subjetiva diferente de avaliador

para avaliador

Conceito 01

Quanto à pergunta P3.2 Ordenação das preferências dos consumidores relativamente às 4

opções apresentadas, para o desenvolvimento de um futuro logotipo para o Queijo Serra da

Estrela, com base em explorações do conceito 01 (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito),

obtiveram-se os seguintes resultados relativamente à moda:

Gráfico 25 - Moda (Uni modal) – Opção 01C

33

69

82

46

Todos os Respondentes Conceito 01

(A Serra da Estrela, A Lã, O Granito)

01A 01B 01C 01D

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Gráfico 26 - Moda (Uni modal) – Opção 01

Gráfico 27 - Moda (Uni modal) – Opção 01C

10

22

25 23

Respondentes do Genero (M) Conceito 01(A Serra da Estrela, A Lã, O Granito)

01A 01B 01C 01D

23

47

57

23

Respondentes do Genero (F) Conceito 01 (A Serra da Estrela, A Lã, O Granito)

01A 01B 01C 01D

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Gráfico 28 - Moda (Uni modal) – Opção 01C

Gráfico 29 - Moda (Uni modal) – Opção 01C

9

21

24

16

Naturais da Área Geografica DPO Conceito 01

(A Serra da Estrela, A Lã, O Granito)

01A 01B 01C 01D

24

48

58

30

Não Naturais da Área Geografica DOP Conceito 01

(A Serra da Estrela, A Lã, O Granito)

01A 01B 01C 01D

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Os Gráficos das opções (01A,01B, 01C, 01D) do conceito 01 (A Serra da Estrela, A Lã, O

Granito) permitem constatar que o resultado apresentado para a Moda incidiu unicamente

sobre a opção 01C, ou seja, tanto para o resultado da votação de todos os respondentes como

as votações do género feminino e as votações do género masculino e ainda com os resultados

dos respondentes naturais da área geográfica DOP e os respondentes não naturais da área

geográfica DOP, o resultado é comum a todos os gráficos.

Conceito 02

Quanto à pergunta P3.1 Ordenação das preferências dos consumidores relativamente às 4

opções apresentadas, para o desenvolvimento de um futuro logotipo para o Queijo Serra da

Estrela, com base em explorações do conceito 02 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A

inserção no Meio), obtiveram-se os seguintes resultados relativamente a moda:

Gráfico 30 - Moda (Uni modal) – Opção 02D

38

52

67 73

Todos os Respondentes Conceito 02

(A ovelha, Especificidade Auctóctone, A Inserção no Meio)

02A 02B 02C 02D

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Gráfico 31 - Moda (Uni modal) – Opção 02D

Gráfico 32 - Moda (Uni modal) – Opção 02D

13

19 20

28

Respondentes do Genero (M) Conceito 02 (A ovelha, Especificidade Auctóctone, A Inserção no

Meio)

02A 02B 02C 02D

25

33

47 45

Respondentes do Genero (F) Conceito 02 (A ovelha, Especificidade Auctóctone, A Inserção no Meio)

02A 02B 02C 02D

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Gráfico 33 - Moda (Uni modal) – Opção 02D

Gráfico 34 - Moda (Uni modal) – Opção 02D

14

11

22 23

Naturis da Área Geografica DOP Conceito 02

(A ovelha, Especificidade Auctóctone, A Inserção no Meio)

02A 02B 02C 02D

24

41 45

50

Não Naturais da Área Geografica DOP Conceito 02

(A ovelha, Especificidade Auctóctone, A Inserção no Meio)

02A 02B 02C 02D

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Como comprovam os gráficos acima apresentados das opções (02A,02B, 02C, 02D) do conceito

02 (A Ovelha, Especificidade Autóctone, A inserção no Meio) permitem constatar que o

resultado apresentado para a Moda incidiu sobre a opção 02D- Uni modal, à exceção do

resultado da escolha feminino em que a moda é a opção 02CUni modal

Conceito 03

Quanto à pergunta P3.1 Ordenação das preferências dos consumidores relativamente às 4

opções apresentadas, para o desenvolvimento de um futuro logotipo para o Queijo Serra da

Estrela, com base em explorações do conceito 03 (O artesanato, Os rituais, Elementos

Gráficos), obtiveram-se os seguintes resultados:

Gráfico 35 - Moda (Uni modal) – Opção 03D

59 63

43

65

Todos os Respondentes CONCEITO 03

(O Artesanato, Os Rituais, Elementos Gráficos)

03A 03B 03C 03D

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Gráfico 36 - Moda (Uni modal) – Opção 03B

Gráfico 37 - Moda (Bi modal) – Opção 03A e Opção 03D

17

29

11

23

Respondentes do Genero (M) CONCEITO 03(O Artesanato, Os Rituais, Elementos Gráficos)

03A 03B 03C 03D

42

34 32

42

Respondentes do Genero (F) CONCEITO 03 (O Artesanato, Os Rituais, Elementos Gráficos) 03A 03B 03C 03D

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Gráfico 38- Moda (Uni modal) – Opção 03B

Gráfico 39 - Moda (Uni modal) – Opção 03D

A Moda do Conceito 03 (03A 03 B 03 C 03 D) é a opção 03D – Uni modal, como o resultado de

todos os respondentes, no entanto a Moda para os respondentes do género masculino é a

Opção 03B e para os do género feminino é 03A e 03 - Bi modal, para os respondentes naturais

da área geográfica DOP a moda é a opção 03B diferente dos não naturais em que a moda á a

opção 03D – Uni modal.

18 21

11

20

Naturais da Àrea Geografica DOP CONCEITO 03

(O Artesanato, Os Rituais, Elementos Gráficos) 03A 03B 03C 03D

41 42

32

45

Não Naturais da Áreea Geografica DOP CONCEITO 03

(O Artesanato, Os Rituais, Elementos Gráficos)

03A 03B 03C 03D

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Todas as Opções de todos os conceitos

Quanto à pergunta P4 Ordenação das preferências dos consumidores relativamente a todas

as opções de todos oc conceitos, obtiveram-se os seguintes resultados relativamente a moda:

Gráfico 40 - Moda (Uni modal) – Opção 02D

Gráfico 41 - Moda (Uni modal) – Opção 02D

56

146

185

95105

171

205222

162 164

106

177

Todos os RespondentesTodos os Logotipos

01A 01B 01C 01D 02A 02B 02C 02D 03A 03B 03C 03D

17

38

51 53

41

64 66

84

46

79

24

61

Respondentes do Genero (M)Todos os Logotipos

01A 01B 01C 01D 02A 02B 02C 02D 03A 03B 03C 03D

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Gráfico 42 - Moda (Uni modal) – Opção 02C

Gráfico 43 - Moda (Uni modal) – Opção 02D

39

108

134

42

64

107

139 138

116

85 82

116

Respondentes do Genero (F)Todos os Logotipos

01A 01B 01C 01D 02A 02B 02C 02D 03A 03B 03C 03D

17

43

51

3638

42

63

69

57 56

25

49

Naturais da Àrea Geografica DOPTodos os Logotipos

01A 01B 01C 01D 02A 02B 02C 02D 03A 03B 03C 03D

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Gráfico 44 - Moda (Uni modal) – Opção 02D

Dos resultados apresentados de Todas Opções de Todos os Conceitos constata-se que a Opção

02D foi a Moda - Uni modal mais comum, no entanto, embora com pouca expressividade os

respondentes femininos tem como resultado a Opção 02C para a Moda- Uni modal.

Resumo dos Resultados Questionário - Moda

39

103

134

5967

129

142153

105 108

81

128

Não Naturais da Área Geografica DOPTodos os Logotipos

01A 01B 01C 01D 02A 02B 02C 02D 03A 03B 03C 03D

MODA

Todos os

Respondentes

Respondentes

do Género

(M)

Respondentes

do Género (F)

Naturais da

Área

Geográfica

DOP

Não

Naturais da

Área

Geográfica

DOP

Conceitos (01

02 03)

02 01 E 02 02 02 02

Opções do

Conceito 01

(01A 01B 01C

01D) 01C 01C 01C 01C 01C

Opções do

Conceito 02

(02A 02B 02C

02D) 02D 02D 02C 02D 02D

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Tabela 35 – Modas do questionário QSE

Opções do

Conceito 03

(03A 03B 03C

03D) 03D 03B 03A e 03D 03B 03D

Todas as

Opções de

Todos os

Conceitos

02D 02D 02C 02D 02D

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ANEXO H - ENUNCIADOS DA DINÂMICA DE GRUPO DO 3º CAPÍTULO

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Enunciado da Dinâmica de Grupo -Enunciado distribuídos aos elementos

da Equipa A na 1ª fase da Dinâmica de Grupo

Enunciado nº1- EQUIPA A

Normas - 1ª fase da investigação

Não faça comentários nem olhe para o trabalho dos seus colegas, este é um trabalho

para ser realizado individualmente!

Utilize apenas o material fornecido (folhas brancas A3 e canetas azuis).

Poderá utilizar a quantidade de folhas A3 que achar necessária (caso tenha

necessidade de pedir mais folhas, levante o braço, em silencio).

Poderá colocar o número de conceitos por folha que entender.

Trabalho – individual (20 minutos)

Preencha os seguintes dados do seu perfil

Género (M/F):_________Nome:_________________________-

_____________________________________

Data de Nascimento: ________/__________/_______________

Em 20 minutos, produza, tantos quantos conseguir, esboços de conceitos/ideias de

soluções para o problema apresentado no brief abaixo.

As suas ideias deverão ser compreendias na totalidade, por uma pessoa qualquer, sem ser

necessária a sua presença para as explicar. Se achar necessário poderá acrescentar

comentários e legendas.

Brief

A Monte-TREK (MTREK) é uma empresa de atividades ao ar livre que organiza expedições às

montanhas ao longo de todo o ano. Nestas atividades, a MTREK recorre a guias de montanha

que lideram o grupo de participantes nestas expedições. Por razões de segurança, a MTREK

exige que cada um dos seus guias transporte consigo um conjunto de itens, para utilizar se se

tornar necessário, que inclui um estojo de primeiros socorros com material para fazer

curativos e alguns medicamentos. Este estojo contém itens que podem ser usados em caso de

enjoo ou mal-estar, picada de insetos, feridas, traumatismo, etc. Estes itens limitam o

espaço disponível na mochila dos guias. Em condições extremas de escalada, a MTREK notou

que existe um risco significativo de ocorrência de fratura da perna e de deslocamento do

tornozelo.

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DESAFIO DE DESIGN – Geração de conceitos alternativos

Devido ao potencial acrescido de lesão e ferimento na perna e no tornozelo, a MTREK vai

passar a exigir que os seus guias levem consigo itens adicionais para tratar este tipo de

lesões e ferimentos. Neste desafio de design, a MTREK contratou-o(a) para criar um

dispositivo que possa ser usado para imobilizar uma articulação ou um dos membros

inferiores em caso de ocorrência de lesão ou ferimento extremo. Este dispositivo tem de ser

tão leve e tão pequeno quanto possível quando armazenado na mochila dos guias, mas tão

rígido e tão grande quanto necessário para imobilizar a perna de um homem adulto de

estatura média.”

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Enunciado da Dinâmica de Grupo -Enunciado distribuídos aos elementos

da Equipa A na 2ª fase da Dinâmica de Grupo

Enunciado nº2 - EQUIPA A

Normas - 2ª fase da investigação (primeiros 15 minutos)

Passados os primeiros 20 minutos, encontramo-nos na segunda fase desta investigação.

Para finalizar esta segunda e última fase desta investigação, peço-vos que troquem a caneta

azul, que distribui anteriormente, por outra caneta, mas agora de cor preta que vou

distribuir-vos.

Gostaria que nos próximos 15 minutos, respondessem oralmente, a quatro perguntas à acerca

do brief com o qual estão a trabalhar, respeitando as seguintes normas:

Todos terão a oportunidade de falar, cerca de 1,5 minutos, cada elemento para as 4

perguntas.

Só poderá falar um de cada vez.

Quando chegar a sua vez de falar, poderá acrescentar algo de novo, concordar ou

discordar das opiniões dos outros elementos desta equipa.

O primeiro a falar será o elemento sentado o mais à frente e mais à esquerda da sala

de aula (na perspetiva da moderadora, frente-a-frente com a equipa). O próximo será

o elemento sentado à direita deste e assim sucessivamente.

Perguntas sobre o brief – em equipa

Diga, por palavras suas:

5. Qual ou quais os objetivos do dispositivo?

6. Qual ou quais os problemas que foram identificados?

7. A quem se destina (público-alvo) o dispositivo?

8. Qual ou quais as especificações impostas no Brief para este dispositivo?

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Enunciado da Dinâmica de Grupo -Enunciado distribuídos aos elementos

da Equipa A na 2ª fase da Dinâmica de Grupo

Enunciado nº3- EQUIPA A

Os últimos 15 minutos foram passados a responder às perguntas que acabei de colocar.

Normas - 2ª fase da investigação (últimos 20 minutos)

As normas para estes próximos 20 minutos são as mesmas da primeira fase (enunciado nº1).

Trabalho - individual (20 minutos)

Por mais 20 minutos, peço que continue com a produção de esboços de conceitos/ideias de

soluções, tantos quantos conseguir, para o problema apresentado no brief distribuído

anteriormente (enunciado nº1).

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Enunciado da Dinâmica de Grupo -Enunciado distribuídos aos elementos

da Equipa B na 1ª fase da Dinâmica de Grupo

Enunciado nº1- EQUIPA B

Normas - 1ª fase da investigação

Não faça comentários nem olhe para o trabalho dos seus colegas, este é um trabalho para

ser realizado individualmente!

Utilize apenas o material fornecido (folhas brancas A3 e canetas azuis).

Poderá utilizar a quantidade de folhas A3 que achar necessária (caso tenha

necessidade de pedir mais folhas, levante o braço, em silencio).

Poderá colocar o número de conceitos por folha que entender.

Trabalho – individual (20 minutos)

Preencha os seguintes dados do seu perfil

Género

(M/F):______Nome:__________________________________________________

________________________

Data de Nascimento: ________/__________/_______________

Em 20 minutos, produza, tantos quantos conseguir, esboços de conceitos/ideias de soluções

para o problema apresentado no brief abaixo.

As suas ideias deverão ser compreendias na totalidade, por uma pessoa qualquer, sem ser

necessária a sua presença para as explicar. Se achar necessário poderá acrescentar

comentários e legendas.

Brief

A Monte-TREK (MTREK) é uma empresa de atividades ao ar livre que organiza expedições às

montanhas ao longo de todo o ano. Nestas atividades, a MTREK recorre a guias de montanha

que lideram o grupo de participantes nestas expedições. Por razões de segurança, a MTREK

exige que cada um dos seus guias transporte consigo um conjunto de itens, para utilizar se se

tornar necessário, que inclui um estojo de primeiros socorros com material para fazer

curativos e alguns medicamentos. Este estojo contém itens que podem ser usados em caso de

enjoo ou mal-estar, picada de insetos, feridas, traumatismo, etc. Estes itens limitam o

espaço disponível na mochila dos guias. Em condições extremas de escalada, a MTREK notou

que existe um risco significativo de ocorrência de fratura da perna e de deslocamento do

tornozelo.

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DESAFIO DE DESIGN – Geração de conceitos alternativos

Devido ao potencial acrescido de lesão e ferimento na perna e no tornozelo, a MTREK vai

passar a exigir que os seus guias levem consigo itens adicionais para tratar este tipo de

lesões e ferimentos. Neste desafio de design, a MTREK contratou-o(a) para criar um

dispositivo que possa ser usado para imobilizar uma articulação ou um dos membros

inferiores em caso de ocorrência de lesão ou ferimento extremo. Este dispositivo tem de ser

tão leve e tão pequeno quanto possível quando armazenado na mochila dos guias, mas tão

rígido e tão grande quanto necessário para imobilizar a perna de um homem adulto de

estatura média.”

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Enunciado da Dinâmica de Grupo -Enunciado distribuídos aos elementos

da Equipa B na 2ª fase da Dinâmica de Grupo

Enunciado nº2 - EQUIPA B

Normas - 2ª fase da investigação (primeiros 15 minutos)

Passados os primeiros 20 minutos, encontramo-nos na segunda fase desta investigação.

Para finalizar esta segunda e última fase, peço-vos que troquem a caneta azul, que distribuí

anteriormente, por outra caneta, mas agora de cor preta que vou distribuir-vos.

Gostaria que nos próximos 15 minutos, responde por escrito, às quatro perguntas que se

seguem, à acerca do brief com o qual estão a trabalhar:

Perguntas sobre o brief – Individual

Diga, por palavras suas (escrever à frente das perguntas, nos espaços em branco):

1. Qual ou quais os objetivos do dispositivo?

2. Qual ou quais os problemas que foram identificados?

3. A quem se destina (público-alvo) o dispositivo?

4. Qual ou quais as especificações impostas no Brief para este dispositivo?

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Enunciado da Dinâmica de Grupo -Enunciado distribuídos aos elementos da

Equipa B na 2ª fase da Dinâmica de Grupo

Enunciado nº3- EQUIPA B

Os últimos 15 minutos foram passados a responder às perguntas que acabei de colocar.

Normas - 2ª fase da investigação (últimos 20 minutos)

As normas para estes próximos 20 minutos são as mesmas da primeira fase (enunciado nº1).

Trabalho - individual (20 minutos)

Por mais 20 minutos, peço que continue com a produção de esboços de conceitos/ideias de

soluções, tantos quantos conseguir, para o problema apresentado no brief distribuído

anteriormente (enunciado nº1).

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Page 271: O Impacto da Dinâmica de Grupos na Criatividade TESE... · da Universidade da Beira Interior, um grupo tido como controlo e o outro grupo tido como de tratamento. ... Armazenamento”

ANEXO I- ARTIGOS (EM QUE SOU CO-AUTORA)

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Vieira, F. L., Coelho, D. A. (2012). Invenção e Design de Produto com a Multidão: Novas Fronteiras no Desenvolvimento de Produtos. Em: Atas da conferência internacional de investigação em design DESIGNA UN/SUSTAINABILITY 2012. Universidade da Beira Interior, Covilhã, 22-23 November 2012.

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(ID.105)

Invention and Product Designing with the Crowd: New Frontiers in Product Development.

Invenção e Design de Produto com a Multidão: Novas

Fronteiras no Desenvolvimento de Produtos

Fátima Lanhoso Vieira 1, Denis A. Coelho

2

1 – Master of Science in industrial design Engineering Student

2 – Assistant Professor of Human – Technology Interfaces

(Universidade da Beira Interior. Portugal)

Painel: PRODUTO

Invention and Product Designing with the Crowd – New Frontiers in Product Development

Abstract

Currently, there is a boom going on, steadily increasing impact, at growing rates, which has the

potential to transform the product development process and the role of the product designer in radical ways,

shaping a new landscape and new horizons for product designers. Product designers have been involved in

many forms of organization where the product development process takes place, whether as independent or

free-lance designers, working together in design studios and consultancies supplying services to major

manufacturers and brand owners, or even as part of the staff of major corporations. The advent of powerful

cloud-computing and world-wide collaboration enablers supported on the internet, has promoted the advent of

yet another form of organization of product development processes and a major shift in the dominant paradigm

associated with mainstream product development practices. This shift which is taking place at growing speeds,

entails the transformation of a designer-centred or small design-team centred product development processes,

to an explosion of participants involved, in what is now commonly referred to as crowd-sourcing innovation.

There are several internet based companies who specialize in developing products, including consumer

products aimed at the masses, based on a hybrid social network and on a powerful, yet seemingly intuitive

product development platform community. The number of members of these networks is steadily growing, e.g.

Quirky went from 80 thousand members to a quarter of a million in only one year and it is still growing.

Management of innovation literature has been focusing over the recent years on the bright side of crowd

innovation for companies. This business has become quite sophisticated and competitive, to the point where

members of the crowd in the open innovation processes are being enticed with increasingly growing potential

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monetary compensation. However, this literature does not focus on the challenges for product design, as a

group of skilled professionals that his phenomenon is creating. This paper reviews the existing literature on

strengths and weaknesses of crowd-sourced innovation in product development, moving further from a

company based perspective, to an individual designer’s perspective. The questions raised are to serve as the

basis to conduct empirical research on the problem domain, in order to ascertain, to what extent the

transforming landscape of product development requires a shift in product designer’s skills, competencies and

expectations in terms of job opportunities and career development. How much of a trained product designer’s

skills are endangered by this growing phenomenon? Is this a passing fad, or has it come to stay, and radically

change the product development rules of the game? Are there any benefits for society at large, brought about

by these new forms of organizing and conceiving the product development process, e.g. is there an increased

consciousness of “producing locally and acting globally” that is brought about by the crowd? How much will

this phenomenon erode the need for designers, or their salary levels? What are the new niches of

specialization brought about in this changing scenario to product designers, which cannot adequately be

tackled by the new product design paradigm? The paper is also to sheds light on the result of a focus group

study, carried out to preliminary identify product designer’s concerns and expectations regarding the crowd

sourcing supported internet platform enables product development processes that are available to anyone,

regardless of skills and education. This study is aimed at collecting opinions on questions such as, “even in an

open innovation network that uses crowd sourcing, are product design skills enough to give product designers

an edge and a competitive advantage against the rest of the crowd, or this becomes irrelevant given the size of

the cloud, and the effects of invisibility of each individual’s ideas?”. Another issue that the focus group study

is to tackle is whether “ participating in crowd sourcing product development processes, “disguised” as a

regular member, with no specific skills, may be viewed as a career, and a source of income, for trained product

designers and industrial designers, and what are the remaining options?”. Moreover, given the open character

of the current platforms, open to the world, is this phenomenon perceived as a potential vehicle to build an

international portfolio, which may be valued in other kinds of organizations that perform product development

offline (without recurring to the community networks)? The results of the study reported in the paper are

expected to promote formulation of new research questions to guide the development of further studies, with a

marked empirical content, including studies based on questionnaires to designers, or action research studies,

or company case studies.

Keywords: Social product development, crowd sourcing, paradigm shift, skills and careers

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INVENÇÃO E DESIGN DE PRODUTO COM A MULTIDÃO: NOVAS FRONTEIRAS NO

DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS

Fátima Lanhoso Vieira, Denis A. Coelho

Universidade da Beira Interior. Portugal

Introdução

Inovação e Desenvolvimento de Produtos de Design em Plataformas

Crowdsourcing

A globalização traz consigo o aumento da concorrência, que por sua vez

produz resultados no comportamento dos consumidores, tornando-os mais

exigentes, consequentemente as empresas experimentam acrescidas

necessidades de inovar. Citando Joseph Schumpeter “Um novo produto, novo

processo de produção ou nova forma de organização, como uma aquisição ou

abertura de novos mercados. É o impulso fundamental que coloca e mantém em

movimento a engrenagem da economia (Schumpeter, 1982, p. 66)” [10] citado

por [1].

O desenvolvimento de produtos de design torna-se cada vez mais

complexo, principalmente a nível de produtos que contem múltiplas

tecnologias e desempenham múltiplas funções. A necessidade de múltiplas

competências tanto a nível do designer como da empresa tornam insuficientes

os recursos existentes, dando origem ao lançamento de desafios em plataformas

de crowdsourcing.

A essência dos produtos desenvolvidos a partir das ideias geradas nestas

plataformas está em concordância com as tendências de consumo, voltados

portanto para satisfazer os desejos do consumidor.

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Esta forma de lançar novos produtos no mercado promove uma

avalanche de produtos idênticos, que cumprem as mesmas funções, sendo até o

preço que o consumidor está disposto a pagar e que efetivamente paga por esse

mesmos produtos semelhantes.

Agregar valor acrescentado aos produtos simplesmente com base nos

sinais emitidos pelos consumidores, sinais esses refletores das suas

necessidades e desejos é prática corrente das empresas que tem em vista vendas

em larga escala e o lucro como objetivo primordial.

Ao abordar estas mudanças no modo de desenvolvimento de produtos,

centramo-nos no futuro dos profissionais com formação em Design e tentamos

refletir sobre as alterações causadas por este novo paradigma.

Objetivo

Este trabalho, baseado na técnica de Dinâmicas de Grupo - Grupos de

Foco, tem como principal propósito contribuir para captação dos anseios e

expectativa de um grupo de Designers em relação ao crowdsourcing, visto estas

plataformas permitirem que o processo de desenvolvimento de produtos, esteja

acessível a todos independentemente de terem formação e competências

adequadas ou não.

Crowdsourcing

Definição:

“O Crowdsourcing consiste num modelo de colaboração que permite o acesso a

um vasto conjunto de competências e conhecimento que se encontra distribuído

numa rede de indivíduos altamente qualificados, através de uma plataforma

Web” [11] citado por [2].

Breve descrição do mecanismo do crowdsourcing

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O mecanismo do crowdsourcing, inicia-se com o lançamento, por parte

das empresas, de desafios numa plataforma crowdsourcing para a “multidão”

na tentativa de que esta encontre soluções para satisfazer as necessidades ou

para solucionar problemas. A multidão responde aos desafios lançados

enviando as suas ideias ou outras contribuições, tendo em vista ganhos que

podem ser monetários, de reconhecimento social ou outros.

Os incentivo oferecidos mantêm a multidão ativa e as soluções ou outros

contributos mantêm ativo o lançamento de desafios, funcionando a plataforma

como intermediador entre empresas e multidão.

Ao intermediador está-lhe afeta a manutenção da plataforma e assegurar

a sua popularidade, de modo a que haja um grande número de intervenientes,

tanto de lançadores de desafios como de aceitadores. A rentabilidade da

plataforma advém da comissão cobrada pelas transações de bens, entre quem

adquire a ideia e quem vende a propriedade intelectual.

A colaboração em massa no desenvolvimento de produtos, impulsiona

milhares de projetos tanto a nível de pequenas e médias empresas como a nível

de grandes empresas como a IBM e a Google entre outras.

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Ilustração 15- Exemplificação do mecanismo do crowdsourcing. Adaptado de: Schenk & Guittard, 2009 [12] citado por [3].

Inovação Aberta

Uma vez que o crowdsourcing utiliza o modelo de “Inovação Aberta”, estes

dois conceitos estão relacionados.

Os resultados obtidos através da multidão não são direcionados apenas para o

produto que atualmente a empresa pretende desenvolver. Essas ideias podem

também ser direcionadas para o desenvolvimento de novos produtos.

Ilustração 16-Inovação fechada. Adaptado de: Poot, Faems, & Vanhaverbeke, 2009 [13] citado por [3].

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Ilustração 17-Inovação aberta. Adaptado de: Poot, Faems, & Vanhaverbeke, 2009 [13] citado por [3].

"Inovação Aberta” é um termo promovido por Henry Chesbrough,

professor e diretor executivo no Centro de Inovação Aberta da Universidade de

Berkeley e Chairman do Centro de Open Innovation [4].

Exemplos de plataformas Crowdsourcing

Quirky é uma plataforma de Crowdsourcing onde são lançados desafios

por elementos da comunidade á comunidade, para que esta teste no desafio

lançado, as tendências do mercado para a viabilidade do seu desenvolvimento

de uma forma colaborativa e global. Caso o produto seja viável, a sua fabricação

e implementação no mercado ficará a cargo da Quirky.com, todos os que

colaboraram obtém parte dos lucros obtido nas vendas do produto.

Endereço Web: http://www.quirky.com

InnoCentive é uma plataforma de Crowdsourcing Innovation que propõe

desafios nas áreas de investigação. "A força de uma rede como a InnoCentive é

exatamente a diversidade de formação intelectual“9.

Endereço Web: http://www.innocentive.com

9 Karim Lakhani, professor de tecnologia e inovação do MIT(Massachusetts Institute of Technology )

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Ideahunting é uma plataforma Crowdsourcing especializada no

lançamento de concursos online. O “Caçador de Ideias” publica o seu briefing

online e define quanto vai pagar pela solução ao “Criador de Ideias”, define

ainda, a data do término do concurso.

Endereço Web: http://www.ideahunting.net

Massivemov é uma plataforma de Crowdsourcing que tem como

objetivo estimular o empreendedorismo, ajudando os empreendedores a

divulgar os seus projetos criativos e a encontrar patrocinadores na comunidade

que os financiem, para os poderem iniciar, transformando-os em negócios. Os

financiadores têm em vista uma recompensa e não o lucro, as suas intenções

muitas das vezes resvalam a filosofia do mecenato.

Endereço Web:

http://www.massivemov.com

O que é a Dinâmica de Grupo?

Dynamis é uma palavra grega que significa "poder" ou "força". É a raiz

das palavras "dinâmico", "dinamite", e "dínamo" com sentido de energia

constante [5] .

Kurt Lewin, no período entre 1939 a 1964, dedicou-se ao estudo dos

fenómenos de grupos e das Dinâmicas de Grupo entendendo-as como um vasto

campo de realidades e de conhecimento. O objetivo de Kurt era dar a conhecer

às pessoas a possibilidades de novos comportamentos, emergentes de

discussões e decisões em ambiente grupal.

A expressão “dinâmica de grupo” encerra a ideia de coparticipação,

discussão, interação e é hoje utilizada como campo para pesquisa com o intuito

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de obter novo conhecimento, sendo uma prática que visa orientar e organizar a

direção de um grupo ao longo do seu desempenho.

Grupo de Foco

Grupo de Foco é uma técnica de investigação qualitativa tendo por base

as vivências comuns dos entrevistados, relacionadas com o tema em foco.

Cada elemento expõe, nas suas intervenções, as suas experiências e vão-

se construindo novas opiniões que surgem da interatividade do grupo.

“Fraser e Restrepo-Estrada (1998,p.70) [14] citado por [6], conceituam a

técnica de grupo de foco como um processo no qual seis a doze pessoas,

representativas de um setor da sociedade ou de uma comunidade, encontram-

se. O propósito é criar uma situação informal na qual os integrantes do grupo

possam discutir sobre um tema que diz respeito a eles, com a ajuda de um

moderador e na presença de um ou mais observadores. Uma atmosfera

agradável é criada para que as pessoas possam se sentir à vontade para

expressar as suas ideias e sentimentos” [6]

Dinâmica de Grupo para reflexão sobre o crowdsourcing

O crowdsourcing é um fenómeno emergente e ainda pouco significativo

no desenvolvimento de produtos, no entanto não deixa de ser pertinente a

realização de estudos empíricos, com base na reflexão de designers acerca do

futuro da sua profissão perante este novo modelo que está tomar uma posição

cada vez mais alargada.

No âmbito do tema de trabalho de investigação em curso, “Dinâmica de

Grupo para Apoio ao Processo de Desenvolvimento de Produtos”, recorrendo à

técnica de Grupos de Foco, decorreu uma reflexão, sobre as radicais

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transformações do processo de desenvolvimento do produto com o surgimento

das plataformas crowdsourcing.

Desenho metodológico

Moderar o grupo requereu planeamento, organização e um método.

Previamente à sessão foram planeados os seguintes passos:

Definir o local, a data, hora de início e fim do evento;

Escolher o perfil dos participantes (serem designers e terem

experiência em crowdsourcing);

Enviar convites antecipadamente;

Realizar e enviar de um inquérito sobre a sua atividade na

plataforma de crowdsourcing “quirky.com”;

Elaborar o guia para o debate, constituído por oito perguntas com

foco na temática crowdsourcing.

O Grupo de Foco, composto por 8 elementos; dos quais 6 entrevistados,

uma moderadora e um anotador. Teve a duração, aproximada, de duas horas.

Ilustração 18 – Tabela com referências de todos os elementos do grupo de foco em estudo.

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Os participantes foram envolvidos durante várias semanas nas

atividades da quirky.com e responderam ao questionário, que se mostra a

seguir, sobre essa atividade uns dias antes da sessão.

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Ilustração 19 – Questionário realizado sobre a atividade dos elementos de Grupo de Foco, na plataforma de crowdsourcing – Quirky.com

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Relativamente ao questionário proposto sobre a Quirky.com, obtiveram-se as

seguintes respostas:

Ilustração 20 – Respostas dos elementos de Grupo de Foco sobre a atividade na plataforma de crowdsourcing – Quirky.com.

Abertura da sessão da Dinâmica de Grupo

A abertura da sessão foi feita pela moderadora e pelo anotador. Constou

de uma breve apresentação e de um esclarecimento dos objetivos da sessão

contribuindo para a coesão do grupo.

Apresentação - “Quebra-gelo”

A Dinâmica de Grupo iniciou-se com a realizou-se uma atividade de

“Quebra-gelo” proposta pela moderadora, esta atividade teve o intuito de levar

os elementos do grupo a fazerem uma apresentação entre si e a interagirem de

um modo descontraído e informal. Para se atingir este fim foi levada a cabo

uma dinâmica de apresentação -“Caça ao Tesouro Humano” - mecanismo

facilitador com o propósito de minorar as tensões iniciais do relacionamento do

grupo.

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Caça ao Tesouro Humano

Descrição:

Distribui-se a cada elemento do grupo uma caneta e um papel.

Propôs-se ao grupo que encontra-se “tesouros humanos” através da

colocação das perguntas uns aos outros, inscritas no lado esquerdo da folha de

papel, três em cada folha (segue-se um exemplo) e que escrevessem o nome do

tesouro encontrado no lado direito da folha de papel. Teria que ser encontrado

um tesouro diferente para cada pergunta.

Esgotadas todas as possibilidades de encontrar “Tesouros Humanos”,

cada elemento apresentaria ao grupo os seus Tesouros Humanos encontrados.

Tesouros Humanos a Encontrar

1-Alguém que tem um animal de

estimação.

2- Alguém que não gosta de piza

3-Aguem que tem mais de 2 irmãos

Tesouros Humanos Encontrados

1-

2-

3-

Metodologia do Debate - Discussão Circular

Esclarecimento da dinâmica de debate

A metodologia seguida neste debate foi a metodologia Circular que

consiste nos seguintes passos:

1- Colocada a primeira questão a um dos participantes este inicia a

discussão.

Terminada a intervenção deste primeiro elemento (cerca de um minuto),

o elemento à sua direita continua ou passa a palavra ao elemento seguinte se

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nada tiver a dizer e assim sucessivamente até que todos tenham tido a

oportunidade de falar sobre o assunto.

2- Seguidamente, cada participante, poderá contribuir com uma nova

ideia, adicionar algo novo a uma ideia já apresentada ou emitir apreciações em

torno das ideias dos outros.

3- O mediador colocará a questão seguinte quando todos os elementos

manifestem que não têm mais nada a acrescentar, ou quando o mediador

entender que o tempo para a questão está esgotado.

4- A discussão termina quando tiverem sido respondidas e discutidas

todas as perguntas.

Resultados do Grupo de Foco

Foram analisadas e tratadas, pela investigadora as respostas obtidas ao

longo do debate e posteriormente compiladas as principais ideias.

Da aproximação empírica á realidade obtiveram-se os resultados que se

expõem de seguida:

Pergunta1:

O que pensam acerca do lançamento de desafios, por parte das empresas,

para a obtenção de ideias / soluções para desenvolvimento de Produtos através

de crowdsourcing?

Respostas à pergunta 1:

Vantagens:

Rapidez na obtenção de soluções, por parte das empresas.

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Permite ouvir as necessidades do público.

Baixo custo (só à custo relativamente às ideias escolhidas).

Grande variedade de ideias /contribuições (é mais provável encontrar

uma solução).

Os designers, ao participar e como são especializados têm mais

probabilidades de ganhar.

Desvantagens:

• Está a tirar a oportunidade a alguém que tem formação própria.

• Forma de obter quem trabalhe, quase gratuitamente.

• Incerteza, por parte de quem lança o desafio, de encontrar

participantes.

• Ter que cumprir as regra, impostas pela plataforma de

crowdsourcing.

• Há ali muita coisa desnecessária e sem qualidade.

Pergunta 2:

Quais os fatores motivacionais que levam à participação neste tipo de redes

( crowdsourcing) ?

Respostas à pergunta 2:

• Partilha de conhecimento.

• Obtenção de prémios.

• Oportunidades profissionais (recrutamento).

• Oportunidade de divulgação de competências.

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• Reconhecimento social.

• Diversão / passatempo – Um hobby para ganhar algum dinheiro.

• Na ótica empresarial seria a maneira fácil de conseguir que o desafio vá

avante.

• Ganhar dinheiro, tanto para quem lança o desafio como para quem

participa.

Pergunta 3:

Atualmente a Inovação é a chave do sucesso das empresas que cada vez

mais aderem ao modelo de inovação aberta.

Nesta perspetiva, de que forma podem os Designers tirar proveito do

crowdsourcing?

Respostas à pergunta 3:

• Aprendizagem com os sucessos e insucessos dos novos produtos

lançados.

• O designer pode tirar proveito apenas se ganhar, de resto o proveito é

nulo.

• Conhecer os novos requisitos dos mercados e reduzir o tempo de para a

sua investigação.

• Aumenta o grau de confiança no próprio projeto (diminui a incerteza da

aceitação do produto). É bom para termos feedback.

• Permite-nos sermos abertos, dar a conhecer o produto e aceitar que

outros intervenham para o melhorar.

• Acesso a novos e melhores processos (a um vasto conjunto de

competências e conhecimento).

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Pergunta 4:

As perspetivas de trabalho dos designers de produto estão ameaçadas

com este crescente fenómeno?

Respostas à pergunta 4:

• Há lugar para todos, cada modelo de atuação tem as suas características

próprias, com mais vantagens e desvantagem para os diferentes

clientes/empresas.

• As empresas ao procurarem soluções através destas plataformas correm

o risco de caírem numa situação tipo “um cego a conduzir outro cego”.

• Na inovação aberta não há um diálogo direto, briefings intercalares,

entre a empresa e os designers.

• Os perigos dos designers lançarem boas ideias para aqui é que alguém

pode copiar, melhorar, patentear.

• Os designers não estão ameaçados, porque sabem fazer produtos

(aprenderam!).

• Sinto-me mais ameaçado por outros designers do que pelas pessoas da

crowdsourcing.

Pergunta 5:

Será isto uma novidade passageira, ou terá vindo para ficar e mudar

radicalmente o paradigma e os princípios do processo de desenvolvimento do

produto?

Respostas à pergunta 5:

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• O mundo está em constante mudança a um ritmo acelerado, como nunca

visto, outras novidades de negocio surgirão é esta irá desaparecer ou

adaptar-se.

• Na gama de produtos da plataforma Quirky veio para ficar.

• Poderá vir a afetar muito o futuro dos designers.

• Os designers vão ter que se sujeitar a esta metodologia projectual.

• Há empresas que gostam mais de trabalhar pela forma tradicional.

• Nunca se vai extinguir, pode vir a crescer, mas nunca vai dominar.

Pergunta 6:

Há benefícios para a sociedade em geral, com estas novas formas de

organizar e conceber o processo de desenvolvimento do produto, ex. haverá

uma maior consciencialização da multidão quanto a “produção local, ação

global” (“producing locally and acting globally”)?

Respostas à pergunta 6:

• “Pensar globalmente e agir localmente" pode fazer uma grande diferença

para a sobrevivência do nosso planeta.

• O Designer tem responsabilidades acrescidas relativamente à multidão,

devido à sua formação académica, de zelar pelo ambiente. Deve

incutirem em todos os projetos dos seus produtos a componente relativa

à sustentabilidade(nos materiais utilizados, nos processos de fabrico, ao

longo da utilização do produto e aquando do seu fim-de-vida).

• A informação recolhida através da crowd, sobre os gostos e necessidades

dos clientes irá contribuir para um ciclo de vida mais longo do produto.

• Os produtos que estão ali são mais produtos de acréscimo para levar os

consumidores a deitarem fora o que têm e comprar novo.

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• Os produtos “eco” caros as pessoas deixam-nos para 2º lugar, pelos de

preços mais baixos.

• A crise atrasa a sustentabilidade. A investigação em tempo de crise é

necessária.

Pergunta 7:

Quanto irá este fenómeno reduzir a necessidade de designers, ou os seus

níveis salariais?

Respostas à pergunta 7:

• O trabalho do designer vai ser mais desvalorizado e reduzir os níveis

salariais.

• As ideias dos designers são melhores do que as das pessoas, mas os

salários vão baixar.

• Talvez acabem os designers nas fábricas e nas empresas.

• Poderá não reduzir propriamente a necessidade de designers.

• Alguns colocar-se-ão no desenvolvimento de soluções para estas

plataformas, sendo menor o número de designers que trabalha

diretamente em empresas.

• As organizações podem não se encontrar motivadas a lançarem os seus

desafios nestas redes e preferirem uma identidade própria aos seus

produtos, terem os seus próprios designers.

• Redução de salários/nenhum salário - é uma alternativa.

• Poderá modificar o modo como se colocam no desempenho profissional.

Pergunta 8:

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Quais os novos nichos de especialização que emergem neste cenário para

designers do produto que não podem ser adequadamente abordados por este

novo paradigma do design do produto?

Respostas à pergunta 8:

• O design social é uma área do design com uma intervenção fora das

tendências de mercado que estimulam o consumismo.

• Os nichos serão; o segmento de luxo para a elite, joalharia, automóveis,

Indústria da morte, design de autor.

• No design individual, desenvolvendo produtos, para cada consumidor

em particular.

Conclusão do Debate

Depois de realizado este debate, com o uso da técnica de Grupos de Foco

que permitiu recolher diversas perceções sobre o tema em foco, pode-se

concluir que:

• As visões dos participantes divergem relativamente às perguntas

colocadas, variando entre um posicionamento otimista e um

posicionamento tendencialmente pessimista.

• Este novo modelo de desenvolvimento de produtos poderá abalar mas

não arruinar os designers com formação adequada para esta função.

Trabalhos Futuros

A realização deste trabalho introdutório, poderá servir de plataforma

para outros trabalhos futuros, desenvolvidos através de inquéritos dirigidos a

tanto a designers como a empresa.

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Procurar apurar, quais as vantagens competitivas destes profissionais,

relativamente aos outros elementos da multidão no processo de

desenvolvimento de produtos?

Quais as oportunidades e ameaças que o crowdsourcing poderá trazer á

sociedade em geral?

Onde ficará o interesse por valores e marcas culturais locais nos

produtos desenvolvidos através desafios colocados a uma multidão com

culturas tão diferentes?

Os resultados deste estudo poderão auxiliar futuros discursos teóricos

relacionados com o tema, assim como, contribuírem para a obtenção de

melhorias na atuação destes profissionais.

Considerações Finais

A proliferação destas redes deixará uma fatia de mercado para os

profissionais de Design, cada modelo de atuação tem as suas características

próprias, com mais vantagens e desvantagem para os diferentes

clientes/empresas.

O designer sendo um profissional que adquiriu competências específicas

na sua formação académica, desenvolvidas e acrescentadas ao longo do seu

percurso profissional, é capaz de ter uma visão transversal que engloba o que o

consumidor julga querer e o que o consumidor nem imagina querer, ou seja,

será capaz de uma antevisão dos desejos dos consumidores.

Apto a analisar e interpretar, segundo a sua personalidade, os requisitos

expressos pelos consumidores, recorre-se da sua larga criatividade para dar

origem a produtos inovadores e com o cunho próprio do autor que os

desenvolveu.

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pp.68-84.

Notas:

1 - Karim Lakhani, professor de tecnologia e inovação do MIT

(Massachusetts Institute of Technology )

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Vieira, F. L., Nunes, F., Coelho, D. A. (2013). Job and career

landscape revolution brought about by crowdsourcing of product

development. Em actas da INTERNATIONAL CONGRESS ON SAFETY

AND LABOUR MARKET 2013.Association for the Technological and

Vocational Training of Beira Interior - AFTEBI, Portuguese Authority

for Work Conditions – ACT and University of Beira Interior – UBI,

Covilhã, May 2013.

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JOB AND CAREER LANDSCAPE REVOLUTION BROUGHT ABOUT BY CROWDSOURCING OF

PRODUCT DEVELOPMENT

Fátima L. Vieira(a), Fábio Nunes(a), Denis A. Coelho(a,b)

(a) Industrial Design Engineering Master Programme, Dept. of Electromechancial Engineering,

Universidade da Beira Interior, Calçada da Fonte do Lameiro, 6201-001 Covilhã, Portugal

(b) Human Technology Group, Dept. of Electromechancial Engineering, Universidade da Beira

Interior, Calçada da Fonte do Lameiro, 6201-001 Covilhã, Portugal

[email protected], [email protected], [email protected]

ABSTRACT

The advent of powerful cloud-computing and world-wide collaboration enablers supported on

the Internet, has promoted the emergence of a new form of organization of product

development processes and a major shift in the dominant paradigm associated with

mainstream product development practices. This shift which is taking place at growing

speeds, entails the transformation of a designer-centred or small design-team centred

product development processes, to an explosion of participants involved, in what is now

commonly referred to as crowd-sourcing innovation. This paper considers as a basis the

existing literature on crowd-sourced innovation in product development, moving further from

a company-based perspective, to an individual designer’s perspective. The questions raised

are the basis to conduct empirical research on the problem domain, in order to ascertain, to

what extent the transforming landscape of product development requires a shift in product

designer’s skills, competencies and expectations in terms of job opportunities and career

development. How much of a trained product designer’s skills are endangered by this growing

phenomenon? Is this a passing fad, or has it come to stay, and radically change the product

development rules of the game? Are there any benefits for society at large, brought about by

these new forms of organizing and conceiving the product development process, e.g. is there

an increased consciousness of “producing locally and acting globally” that is brought about by

the crowd? How much will this phenomenon erode the need for designers, or their salary

levels? What are the new niches of specialization brought about in this changing scenario to

product designers, which cannot adequately be tackled by this new product design paradigm?

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Keywords: Social Product Development; Paradigm Shift; Skills and Careers; New employment

prospect and options landscape; Radical change

1. INTRODUCTION

Currently, there is a boom going on, steadily increasing impact, at growing rates, which has

the potential to transform the product development process and the role of the product

designer in radical ways, shaping a new landscape and new horizons for product designers.

Product designers have been involved in many forms of organization where the product

development process takes place, whether as independent or free-lance designers, working

together in design studios and consultancies supplying services to major manufacturers and

brand owners, or even as part of the staff of major corporations. The advent of powerful

cloud-computing and world-wide collaboration enablers supported on the internet, has

promoted the advent of yet another form of organization of product development processes

and a major shift in the dominant paradigm associated with mainstream product development

practices. This shift which is taking place at growing speeds, entails the transformation of a

designer-centred or small design-team centred product development processes, to an

explosion of participants involved, in what is now commonly referred to as crowd-sourcing

innovation. There are several internet based companies who specialize in developing

products, including consumer products aimed at the masses, based on a hybrid social network

and on a powerful, yet seemingly intuitive product development platform community. The

number of members of these networks is steadily growing, e.g. Quirky went from 80 thousand

members to a quarter of a million in only one year and it is still growing. Management of

innovation literature has been focusing over the recent years on the bright side of crowd

innovation for companies. This business has become quite sophisticated and competitive, to

the point where members of the crowd in the open innovation processes are being enticed

with increasingly growing potential monetary compensation. However, this literature does not

focus on the challenges for product design, as a group of skilled professionals that this

phenomenon is creating.

This study considers as a basis the existing literature on crowd-sourced innovation in product

development, moving further from a company based perspective, to an individual designer’s

perspective. The questions raised are the basis to conduct empirical research on the problem

domain, in order to ascertain, to what extent the transforming landscape of product

development requires a shift in product designer’s skills, competencies and expectations in

terms of job opportunities and career development. How much of a trained product

designer’s skills are endangered by this growing phenomenon? Is this a passing fad, or has it

come to stay, and radically change the product development rules of the game? Are there any

benefits for society at large, brought about by these new forms of organizing and conceiving

the product development process, e.g. is there an increased consciousness of “producing

locally and acting globally” that is brought about by the crowd? How much will this

phenomenon erode the need for designers, or their salary levels? What are the new niches of

specialization brought about in this changing scenario to product designers, which cannot

adequately be tackled by the new product design paradigm? The paper also sheds light on

the result of a focus group study, carried out in order to preliminary identify product

designer’s concerns and expectations regarding the crowd sourcing supported internet

platform enables product development processes that are available to anyone, regardless of

skills and education. The results of this focus group are to inform the design of a

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questionnaire that will be used for advancing completing answers to the afore-mentioned

questions, and hence expand the understanding on the domain of inquiry.

This study is hence aimed at collecting opinions on questions such as, “even in an open

innovation network that uses crowd sourcing, are product design skills enough to give product

designers an edge and a competitive advantage against the rest of the crowd, or this becomes

irrelevant given the size of the cloud, and the effects of invisibility of each individual’s

ideas?”. Another issue that the focus group study is to tackle is whether “ participating in

crowd sourcing product development processes, “disguised” as a regular member, with no

specific skills, may be viewed as a career, and a source of income, for trained product

designers and industrial designers, and what are the remaining options?”. Moreover, given the

open character of the current platforms, open to the world, is this phenomenon perceived as

a potential vehicle to build an international portfolio, which may be valued in other kinds of

organizations that perform product development offline (without recurring to the community

networks)? The results of the study reported in the paper are expected to promote

formulation of new research questions to guide the development of further studies, with a

marked empirical content, including studies based on questionnaires to designers, or action

research studies, or company case studies.

2. Method

A focus group study was carried out with 8 industrial designers that sheds light on the answers

to the questions posed. The focus group was preceded by a survey sent to participants that

had agree on being part of the focus group panel, which focused on a particular

crowdsourcing arrangement of product development, that developed by Quirky Inc., a New

York, NY, based company. This work, based on the technique of Group Dynamics - Focus

Groups, has as main purpose to contribute to identifying the aspirations and expectations of a

group of designers in relation to crowdsourcing, as these platforms enable the process of

product development, are accessible to everyone, whether or not they possess the

appropriate training and skills. The crowd sourcing platform by Quirky Inc was chosen, since it

was deemed by the authors, as one of the most easily accessible, as well as fast paced,

among the platforms scrutinized (section 3.3 – Examples of crowdsourcing platforms).

3. Crowdsourcing

Globalization brings with it increased competition, which in turn produces results in consumer

behaviour, making them more demanding, companies experience increased consequently

needs to innovate. Citing Joseph Schumpeter, "a new product, new production process or new

form of organization, such as an acquisition or new markets, is the fundamental impulse that

sets and keeps moving the economy (Schumpeter, 1982, p. 66) "[10] cited by [1].

The development of products is becoming increasingly complex, mainly at the level of

products containing multiple technologies and that perform multiple functions. The need for

multiple skills for both the designer and the company's existing resources become insufficient,

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giving rise to challenges answered by launching crowdsourcing platforms. The essence of the

products developed from ideas generated from these platforms is in line with consumer

trends, therefore it is geared to satisfy consumers’ desires. This way to bring new products to

market promotes an avalanche of almost identical competing products, which fulfil the same

functions, and are evenly priced. In addressing these changes in the mode of conducting

product development processes, this paper focuses on the future of professionals with

backgrounds in Design and tries to reflect on the changes caused by this new paradigm.

"Crowdsourcing is a collaborative model that allows access to a wide range of skills and

knowledge that is distributed on a network of highly skilled individuals through a web

platform" [11] cited by [2].

3.1. Brief description of the mechanism of crowdsourcing

The mechanism of crowdsourcing (Figure 1), begins with the launch, by companies, of

challenges in a crowdsourcing platform for the "crowd" in an attempt to find solutions that

meet the needs exposed in the design brief or solve problems. The crowd responds to the

challenges posed by sending ideas or other contributions in order to get monetary gains,

social recognition or other rewards. This incentive is offered in order to keep the crowd

active and moderators remain active launching challenges, running the platform as

intermediaries between companies and crowd. The profitability of the platform comes from

the fee charged for transactions of goods, between who buys and who sells the idea of

intellectual property. Mass collaboration in product development, driving thousands of

projects, is mastered by both small and medium enterprises as well as large companies such

as IBM and Google, among others.

Figure 1 - Exemplification of the mechanism of crowdsourcing. Adapted from: Schenk &

Guittard, 2009 [12] quoted in [3].

3.2. Open Innovation

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"Open Innovation" is a term promoted by Henry Chesbrough, a professor and executive

director at the Centre for Open Innovation at UC Berkeley and Chairman of the Centre for

Open Innovation [4]. Since crowdsourcing uses the model of "Open Innovation", these two

concepts are related. Figure 2 represents the concept of open innovation as opposed to

closed innovation The results obtained from the crowd are not directed only to the product

that the company currently intends to develop. These ideas can also be directed to the

development of new, future, products.

Figure 2 - Open Innovation as opposed to closed innovation. Adapted from: Poot, Faems, &

Vanhaverbeke, 2009 [13] quoted in [3].

3.3. Examples of Crowdsourcing platforms

Quirky is a crowdsourcing platform where challenges are posted by members of the

community to the community, so that in this test challenge, market trends for the feasibility

of developing a concept in a comprehensive and collaborative manner are appropriate. If the

product is viable, its manufacturing and market implementation will be the responsibility of

Quirky.com, all those who helped get part of the profits obtained in product sales (web

Address: www.quirky.com).

InnoCentive is a platform that proposes crowdsourcing innovation challenges in the areas of

research. "The strength of a network like InnoCentive is exactly the diversity of intellectual

training" (web Address: www.innocentive.com).

Ideahunting is a crowdsourcing platform specialized in launching contests online. The "Idea

Hunters " publish their online briefing and define how much they will pay for the solution to

the "Creator of Ideas", also setting the end date of the contest (web address:

www.ideahunting.net).

Massivemov is a crowdsourcing platform that aims to encourage entrepreneurship, helping

entrepreneurs to disseminate their creative projects in the community and find sponsors that

fund them, to be able to start, turning them into business (web address:

www.massivemov.com).

4. Method - Qualitative research based on Group Dynamics

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Dynamis is a Greek word meaning "power" or "strength". It is the root of the words "dynamic",

"dynamite", and "dynamo" with a sense of constant energy [5]. Kurt Lewin, in the period

between 1939 to 1964, devoted himself to the study of the phenomena of groups and Group

Dynamics understanding them as a vast field of knowledge and realities. The goal of Kurt was

to inform people on the possibilities of new behaviours, emerging from discussions and

decisions in a group environment. The term "group dynamics" conveys the idea of co-

participation, discussion, interaction, and is now used as a field for research in order to

obtain new knowledge, being a practice that aims to guide and organize the direction of a

group throughout their performance.

4.1. Focus Group

The Focus Group is a qualitative research technique based on the common experiences of

respondents, related to the subject in focus. Each element exposes their impressions and

opinions, in their participation, and their joint group experiences will help build new opinions

that arise from the interaction of the group. Fraser and Restrepo-Estrada (1998, p.70) [14]

cited by [6], conceptualize the focus group technique as a process in which six to twelve

persons, representing a sector of society or a community, participate. The purpose is to

create an informal situation in which group members can discuss a topic that concerns them,

with the help of a moderator and in the presence of one or more observers. A pleasant

atmosphere is created so that people can feel free to express their ideas and feelings [6]. The

preparation of the focus group interviews followed the suggestions reported in Krueger and

Casey [15]. The focus groups were performed by a research team including a moderator and a

note taker. The moderator had the primary role of leading the discussion, ensuring that all

the participants contributed to expand the topic under analysis. The note taker was

responsible for sketching participants’ position and noting down the most salient moments

during the discussion.

4.2. Group Dynamics event for reflection on crowdsourcing

Crowdsourcing is an emerging phenomenon that is rarely significant in the development of

products, however it is still relevant to empirical studies, based on the reflection of designers

about the future of their profession before this new model is that each take a stand

increasingly enlarged. Under the theme of the research in progress, "Group Dynamics to

Support Product Development Process", using the technique of Focus Groups, a debate was

held on the radical transformations of the product development process resulting from the

emergence of crowdsourcing platforms. The Focus Group, composed of 8 members, of which

6 were interviewed, a moderator and a note taker, lasted approximately two hours. The

participants were involved for several weeks in the activities of quirky.com and answered a

warming up questionnaire, on this activity a few days before the session.

The opening session was made by the moderator and note taker. It consisted of a brief

presentation and clarification of the goals of the session contributing to group cohesion. The

Group Dynamics began with an "Icebreaker" activity proposed by the moderator, this activity

was designed to bring the elements of the group together and interact with each other in a

relaxed and informal manner. To achieve this, a dynamic facilitating mechanism "Human

Treasure Hunt" - for the purpose of alleviating the tensions in the relationship within the

group.

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4.3. Methodology of the Debate - Circular Talk

The methodology followed in this debate was that of Circular methodology consisting in the

following steps:

1. The first question is placed to a participant who starts this discussion. After the intervention of the first element (about a minute), the element continues to that persons right or pass the word to the next element if nothing is said and so on until everyone has had a chance to talk.

2. Next, each participant may contribute a new idea, add something new to an idea or issue already submitted, or give testimonials around the ideas of others.

3. The mediator places the following question when all elements manifest that they no longer have anything to add, or when the mediator realizes that the issue is exhausted.

4. The discussion ends when all questions have been discussed and answered. The moderator led the discussion according to a questioning itinerary prepared in advance by

the research team and including all open-ended questions. The questioning route was

designed expressly to get articulated data, i.e., the information resulting from the discussion,

in direct response to the questions presented [16]. The focus groups were held, transcribed

and analysed in Portuguese. However, the striking parts (such as some relevant citations)

were translated into English by the research team (moderator, assistant moderator and note

taker) in order to be reported in this paper. In general, given the small sample, no statistical

analysis was performed on the data.

5. Results of the Focus Group

5.1. Question 1

What do you think about the release of challenges for companies, to obtain ideas / solutions

for development of products through crowdsourcing?

Responses to Question 1:

Advantages:

• Speed in obtaining solutions for enterprises.

• Allows listening to the needs of the public.

• Low cost (only the ideas chosen have cost).

• Wide variety of ideas / contributions (makes it more likely to find a solution).

The designers, who participate and are specialists are more likely to win.

Disadvantages:

• Taking the opportunity away from someone who has training.

• A way to get people working, almost free.

• Uncertainty on the part of those who launched the challenge of finding participants.

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• Having to comply with the rules imposed by crowdsourcing platform.

• There is too much unnecessary and quality less submissions in the platform.

5.2. Question 2

What are the motivational factors that lead to participation in this type of networks

(crowdsourcing)?

Responses to Question 2:

• Sharing of knowledge.

• Obtaining awards.

• Professional opportunities (recruitment).

• Opportunity to disseminate skills.

• Social recognition.

• Fun / hobby - A hobby to earn some money.

• In business terms would be the easy way to get a challenge go forward.

• Making money, both for those who launch the challenge as well as for those who

participate.

5.3. Question 3:

Currently innovation is key to the success of companies that increasingly adhere to the open

innovation model. In this perspective, how can designers take advantage of crowdsourcing?

Responses to Question 3:

• Learning from the successes and failures of the new products launched.

• The designer can benefit only if he or she wins, the rest of the profit is zero.

• Knowing the requirements of new markets and reducing the time for ones own research.

• Increases the level of confidence in the project itself (decreases the uncertainty of product

acceptance). It's nice to have feedback.

• It allows us to be open to disclose the product and accept that others get involved to

improve it.

• Access to new and better processes (to a wide range of skills and knowledge).

5.4. Question 4:

Are the job prospects of product designers threatened with this growing phenomenon?

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Responses to Question 4:

• There is room for everyone, each performance model has its own characteristics, there are

advantages and disadvantages over different clients / companies.

• Companies that seek solutions through these platforms are likely to fall into a situation like

"the blind leading the blind."

• In open innovation there is a direct dialogue, interim briefings, between the company and

the designers.

• The dangers of launching good ideas here for designers is that anyone can copy, improve or

patent.

• Designers are not threatened because they design products (they learned how to).

• I feel more threatened by other designers than by the people of crowdsourcing.

5.5. Question 5:

Is this a fad or is it here to stay and will radically change the paradigm and principles of the

process of product development?

Responses to Question 5:

• The world is changing at a rapid pace as never seen, other new business will come; this is

going to disappear or adapt.

• In the range of Quirky products this platform is here to stay.

• It may come to greatly affect the future of designers.

• Designers will have to be subjected to this design methodology.

• There are companies who like the more traditional way of working.

• This will never go extinct, might grow but will never dominate.

5.6. Question 6:

Are there benefits to society in general, with these new forms of organizing and designing the

product development process, e.g. there will be greater awareness of the crowd as the "local

production, global action" ("producing locally and acting globally")?

Responses to Question 6:

• "Think globally and act locally" can make a big difference to the survival of our planet.

• Designers have added responsibilities on the crowd because of their academic training, to

care for the environment. They must foster in all projects or on their products on the

sustainability component (materials used in manufacturing processes over the use of the

product and upon its end-of-life).

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• The information collected through the crowd on the tastes and needs of customers will

contribute to a longer life cycle of the product.

• Products that are there are more products to bring additional consumers to lie outside what

they have and buy something else that is new.

• "Eco"-products are expensive; people leave them to 2nd place, focusing on lower prices.

• The crisis delays sustainability. Research in times of crisis is needed.

5.7. Question 7:

Will this phenomenon reduce the need for designers or reduce their salary levels?

Responses to Question 7:

• The work of the designer will be more devalued and reduce wage levels.

• The ideas of the designers are better than people, but wages are going down.

• Perhaps the designers end up in factories and enterprises.

• You can not properly reduce the need for designers.

• Some will be put on developing solutions for these platforms, with a smaller number of

designers who work directly in companies.

• Organizations can not find motivated to launch their challenges in these networks and

prefer their own identity to their products, they have their own designers.

• Reduction of wages / no pay - is an alternative.

• You can change the way you put on professional performance.

5.8. Question 8:

What new niches of specialization can emerge in this scenario for product designers that can

not be adequately addressed by this new paradigm of product design?

Responses to Question 8:

• The social design is an area of design with an intervention outside of market trends that

encourages consumerism.

• The niches are: the luxury segment for the elite, jewellery, cars, Industry of Death care,

design authoring.

• For individualized design, developing products for each consumer in particular.

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6. Discussion

Given the small sample involved and the explorative nature of the focus group discussion,

these enabled attaining the set purpose which was to explore the theme of inquiry in order to

prepare a bigger research effort aiming at widening the scope of the current research,

through a questionnaire, to be disseminated in the near future, and that is to be developed

on the basis of the results attained. Although preliminary, the results of the focus group

discussions show that there is pertinence in the questions raised, and hence crowd sourcing in

product development has the meaning of a revolution reverberating across skills and

competencies of designers, job opportunities and changing the paradigm of the product

development process.

7. Conclusion

After performing this debate, using the technique of Focus Groups that yielded different

perceptions on the subject in focus, the following can be concluded. The participants' views

differ on the questions, ranging from optimist positioning to pessimist positioning. The

realization of this introductory work, may serve as a platform for other future work,

developed through surveys targeting both designers and companies. Finding what are the

competitive advantages of these professionals, in relation to other elements of the crowd in

the process of product development; what opportunities and threats can crowdsourcing bring

to society in general; where will the interest in local cultural values and brands of the

products developed through challenges to a crowd come from with so many different

cultures?

The results of this study will help future inquiries related to the theme, as well as contribute

to achieving improvements in the performance of these professionals. The proliferation of

these networks may erode market share for Design professionals. The designer is a

professional who has acquired specific academic skills, developed and added over in their

career, making them capable of having a cross-sectional view that encompasses what the

consumer thinks that consumers want and cannot imagine wanting, i.e. a preview of

consumer desires.

References

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Industry Metalmecânica Guaramirim (Sc). Dissertation in Regional Development. BLUMENAU.

[Online] [Accessed 05, 12, 2012.] URL: www.bc.furb.br/docs/DS/2009/340673_1_1.pdf

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Thesis in Engineering and Management Information Systems. University of Minho School of

Engineering [online] [Accessed 03, 11, 2012]. URL:

http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/19833/1/Tese_DiogoMatos.pdf

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[3] Figueiredo, Paulo Jorge Reis. 2011. Crowdsourcing Initiative at UM. Master Thesis in

Engineering and Management Information Systems. University of Minho School of Engineering

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complementary to quantitative evaluation carried out by USP's library system. Dissertation.

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capital, credit, interest and the business cycle. Sao Paulo: Cultural April, 1982.

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[12] Schenk, E., & Guittard, C. 2009. Crowdsourcing: What can be Outsourced to the

Crowd, and Why?, 1-29.

[13] Poot, T., Faems, D., & Vanhaverbeke, W. 2009. Toward a Dynamic Perspective on

Open Innovation: A Longitudinal Assessment of the Adoption of Internal and External

Innovation Strategies in the Netherlands. International Journal of Innovation Management, 13

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[14] Fraser, C., Restropo-Estrada, S. 1998. Focus group discussions in development works.

The Journal of Development Communication, v.9, n.1, pp.68-84.

[15] Krueger, R.A. and Casey, M.A. 2009. Focus Groups: A Practical Guide for Applied

Research, 4th ed., Sage Publications Inc., Thousand Oaks.

[16] Massey, O.T. 2011. A proposed model for the analysis and interpretation of focus

groups in evaluation research, Evaluation and Program Planning, Vol. 34, No. 1, pp.21–28.

Note:

1 - Karim Lakhani is a professor of technology and innovation at MIT (Massachusetts Institute

of Technology).

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Submitted to the International Journal of Design

Vieira, M.F.L., Nunes, F., Coelho, D. A. (submitted). The Impact of

Crowdsourcing in Product Development: An exploratory study

based on the perspective of participants. International Journal Of

Design

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THE IMPACT OF CROWDSOURCING IN PRODUCT DEVELOPMENT:

AN EXPLORATORY STUDY BASED ON THE PERSPECTIVE OF PARTICIPANTS

This paper focuses on crowd-sourced innovation in product development, moving from

a company-based perspective, to an individual participant’s perspective, including the

perspectives of both formally trained designers and non-design-trained participants,

with empirical data collected from a focal session and a questionnaire study. The

questions raised concern Quirky, a Social Product Development (SPD) company that

was selected as case study, in order to explore the potential of transformational power of

this phenomenon, as well as the self-assessed level of quality of experience provided by

participation. The study also tackles perceived benefits to designers from their

participation, motivators to participation, and, participants’ perception of the

characteristics of SPD. A total of 40 subjects were involved. The study involved a focal

session with 7 industrial design engineering master students which yielded results that

were the basis on which a questionnaire was developed that was responded by voluntary

participants (7 trained designers, and 26 non-design-trained participants) from the

selected SPD company worldwide community. The questionnaire results suggest that

the positive determinants of SPD participant’s quality of experience include high scores

in the interest raised by participation and the motivation to earn money, as well as in the

perception of a wide variety of ideas and contributions available in the SPD platform.

Negative determinants eroding the quality of the participant’s experience that were

found from analysis of questionnaire data include high individual ratings on learning

raised by participation and a heightened perception of the existence of too many

unnecessary and quality less ideas in the SPD platform. The analysis also suggests that

formally-trained designers bear some perceived advantage in SPD participation

compared to non-design-trained participants. Finally, the results support the conclusion

that the questionnaire respondents did not view SPD as detrimental to industrial

designers’ future job prospects.

Keywords – Social Product Development, Participant satisfaction, Focus Group,

Questionnaire study, Motivators, Benefits to Designers, Industrial Designers’ job

prospects, Participation Quality Determinants.

Relevance to Design Practice – Industrial designers will benefit from an understanding

of the transformational power of crowdsourcing and Social Product Development in the

organization of the product development process, and its potential impact on the

demand for designers at least in some product categories.

Introduction

Currently, there is a boom going on, steadily increasing impact, at growing rates, which

has the potential to affect, if not transform, the product development process and the

role of the product designer in radical ways, reshaping the product development

landscape and creating new horizons for product designers. Product designers have been

involved in many forms of organizations where the product development processes have

taken place, whether as independent or free-lance designers, working together in design

studios and consultancies supplying services to major manufacturers and brand owners,

or even as part of the staff of major corporations. The advent of powerful cloud-

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computing and world-wide collaboration enablers supported on the internet

(Kucherbaev et al., 2013), has promoted the advent of yet another form of organization

of product development processes and a potential shift in the dominant paradigm

associated with mainstream product development practices (e.g. Minderhoud & Fraser,

2005). This shift, which is gaining momentum, entails the transformation of a designer-

centered or small design-team centered product development processes, to an explosion

of participants involved, in what is now commonly referred to as crowd-sourced

innovation. There are several entities specializing in developing products, including

consumer products aimed at the masses, with an important part of the process involving

crowd participation mediated by an internet platform, based on a hybrid of a social

network model and a powerful, yet seemingly intuitive, product development

community platform. The number of members of these networks is steadily growing

(Manafy, 2011), e.g. Quirky Inc. went from 80 thousand members to a quarter of a

million in only one year (2012) and kept growing afterwards. Management of

innovation literature has been focusing recently on the bright side of crowd sourced

innovation for companies (e.g. Kosonen et al., 2013). This business has become quite

sophisticated and competitive, to the point where members of the crowd in open

innovation processes are being enticed with increasingly complex incentive and

compensation structures (Kittur et al., 2013). Bayus (2013) focused on individuals’

ideation efforts in Dell's IdeaStorm community highlighting some of the challenges in

maintaining an ongoing supply of quality ideas from the crowd over time. Serial

ideators were found to be more likely than participants with only one idea to generate an

idea the organization found valuable enough to implement, but they were unlikely to

repeat their early success once their ideas were implemented. There are other studies

reported in design literature focusing on the challenges to industrial designers brought

about by the ongoing integration of embedded, pervasive and digital technologies in

products (e.g. De Roeck et al., 2012). This notwithstanding, recent design literature has

not focused on the challenges for skilled professional product designers, as a group, that

this phenomenon of crowdsourcing may be creating.

This study considers as a basis the existing literature on crowd-sourced innovation

in product development, while proposing to complement the prevalent company based

perspective developed in management science and management of innovation literature,

with the individual participant’s perspective. A set of questions developed as the

outcome of a focus group session with industrial design engineering students were the

basis to conduct further empirical research on the problem domain. These questions

included:

1. Is crowdsourcing a passing fad, or has it come to stay, and definitely change the

product development process?

2. Are there any benefits for society at large, brought about by these new forms of

organizing and conceiving the product development process, e.g. is there an

increased consciousness of environmental sustainability that is brought about by

the crowd?

3. How much of the need for trained product designer’s skills is endangered by this

growing phenomenon and will it erode the need for product designers?

4. What are the niches of specialization and product categories that cannot

adequately be tackled by this new product development paradigm?

The paper reports on the results of a focus group study involving 7 Portuguese

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industrial design engineering master students, carried out in order to preliminary

identify product designer’s concerns and expectations regarding crowd sourcing

supported internet platforms enabling product development processes where anyone

can participate, regardless of skills and education. The results of this focal session

informed the design of a questionnaire that was used for advancing completing answers

to the afore-mentioned questions, gathered from a different sample, that included both

formally trained designers (n=7) and non-design trained SPD participants (n=26)

worldwide to expand the understanding on the problems at hand, with a total of 33 valid

responses.

This study is hence aimed at collecting opinions on questions such as “in an open

innovation network that uses crowd sourcing, are product designer skills enough to give

product designers an edge and a competitive advantage against the rest of the crowd, or

does this becomes irrelevant given the size of the crowd, and its effects on the

invisibility of each individual’s ideas?”. The exploratory nature of the study reported in

this paper promotes the potential to extrapolate from its results the formulation of

revised and new research questions to guide the development of future studies, with

marked empirical character, on the topic of the dynamic impact of SPD companies on

the product development landscape, which includes dominant product development

organization paradigms and future designer career paths.

Crowdsourcing

The seminal theory of economic development by Joseph Schumpeter (1961) placed new

products, new production processes and new forms of organization, such as an

acquisition or entry into new markets, as the fundamental impulse that kept the

economy moving. Globalization brought with it increased competition, which

influenced consumer behavior, making consumers more demanding, and consequently

companies experienced increased needs to innovate (Wiig, 1999). The development of

products became increasingly complex, with many new products containing multiple

technologies and performing multiple functions (Carlile, 2002). Following the increase

in the complexity of products, came the increase in the complexity of the process

models leading to their development. Crowdsourcing is a collaborative model that

allows access to a wide range of skills and knowledge, distributed on a network that

includes highly skilled individuals and is mediated through a web platform (Howe,

2006). While this model for collaboration might constitute a promising method to gather

user ideas that can complement those of an existing firm’s professionals at the idea

generation stage in new product development (Poetz & Schrier, 2012), new companies

have been set up that only develop products by way of crowdsourcing.

Crowdsourcing is a form of open innovation, a term first used by Henry

Chesbrough (2003-a) in his book ‘Open Innovation: The new imperative for creating

and profiting from technology’ where it is described as a paradigm that assumes that

firms can and should use external ideas as well as internal ideas, and internal and

external paths to market, as a means for companies to evolve their technologies. In a

world of widely distributed knowledge, businesses can not afford to rely entirely on

their own research, and should instead buy or license processes and inventions from

others. The paradigm of open innovation can be interpreted to be more than the mere

use of external sources of innovation, such as customers, rival firms, and academic

institutions, as it can involve a change in the use, management and employability of

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intellectual property. Inventions made within the company that are not being used by the

company could generate income through licensing, joint ventures or spin-offs

(Chesbrough 2003-b). Hence, open innovation is understood as the systematic

encouragement and operation of a wide range of internal and external sources for

innovative opportunities, with integration of this exploration with the firm’s capabilities

and resources and the exploitation of these opportunities through multiple channels

(West & Gallagher, 2006). Open innovation offers several potential benefits for

companies operating in a global collaboration program, but it is also naturally

associated with a number of risks and challenges (Table 1).

Table 1. Organization perspective on the benefits and risks and challenges associated to open

innovation (based on West and Gallagher (2006) and Marais (2010))

Potential benefits of open innovation Risks and challenges associated to open innovation

Reduced cost of conducting research and

development

Potential for improvement in development

productivity

Incorporation of customers early in the

development process

Increased precision for market research and

customer focus

Potential viral marketing

Ability to reveal information not intended for sharing

Possibility of loss of competitive advantage by revealing intellectual

property

Increased complexity in controlling for innovation contributions that

affect a project

Need for developing a means to correctly identify and incorporate

external innovation

Realignment of innovation strategies to extend beyond the

organization to maximize the return of external innovation

The process of crowdsourcing (Figure 1) starts with the launch, by companies, of

challenges in an internet platform for the "crowd" in an attempt to find solutions that

meet the needs expressed in the design brief or solve the problems under focus. People

in the crowd respond to the challenges posed by sending ideas or other contributions in

order to get monetary gains, social recognition or other rewards. These incentives are

offered in order to keep participants active while moderators foster activity further by

launching new challenges, running the platform as intermediaries between the company

and participants or community members. The profitability of the platform comes either

from a fee charged for transactions of solution ideas, or from direct sales of the products

developed as a consequence of the crowdsourcing process.

Figure 1. Figure 1 - Illustration of the mechanism of crowdsourcing (adapted fr. Schenk &

Guittard, 2009)

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Just as there are different approaches to peer to peer funding platforms in place

(e.g. platform pre-set interest rate on loans and investments as opposed to an auction

process from which the interest rate is a result), each crowdsourcing implementation for

invention and product development shows varying rules and functioning mechanisms.

They are not all equally successful, as diffusion and adoption dynamics take place on

the side of community participants, and competition takes place on the side of the

companies’ clients. Some examples are summarily presented in the following

paragraphs. ‘Idea hunting’ is a crowdsourcing platform started in 2010 specializing in

launching contests online for other companies (web address: www.ideahunting.net). The

idea hunters published their online briefing and defined how much they will pay for the

solution to the creator of the winning idea, also setting the end date of the contest. This

approach, akin to a competition of ideas, involved the implementation of a system that

encouraged competitiveness among contributors by rewarding positive submissions,

providing organizations with affordable access to a lot of innovative ideas (Marais,

2010). This model of competition of ideas involved the implementation of a system that

encouraged competitiveness among contributors by rewarding positive submissions.

This method provides organizations with affordable access to a lot of innovative ideas

and provides a deeper insight into the needs of its customers and employees (Marais,

2010). Quirky started in 2009 as a crowdsourcing platform where new product ideas

were posted by members of the community for evaluation by the community. If a

product idea was deemed feasible, its manufacturing and market implementation

became the responsibility of the company, and all community members who

participated got a part of the revenue obtained in product sales (web address:

www.quirky.com). Quirky also implemented collaborative product design and

development, as it controled the eventual product development process in collaboration

with community contributors.

InnoCentive proposed crowdsourcing of innovation challenges in specific research

domains (web address: www.innocentive.com). It serves as an example of an innovation

network, where network contributors are challenged to develop solutions to precise

problems and not to create new products (Marais, 2010). At least one invention site,

entitled Genius Crowds (web address: www.geniuscrowds.com) ceased its activity in

2013 after only a few years in operation.

In this study, Quirky was chosen as a basis platform on which to develop a case

study as it had managed to remain in operation for five years, and its community size

had been steadily growing, into the hundreds of thousands. Moreover, the fact that it

opened up its design process to the community added interest in selecting it as a case

study. This notwithstanding, the company regularly adjusted its process and the rules

involved, in order to deal with stakeholder interests and investor concerns, and to

navigate the dynamics of the competitive environment in which it operated. The

company also made efforts to blur its participant and customer base, by promoting

online sales of the crowd assisted developed products to the participants in the process,

as well as through product placement in brick and mortar retailing. The company used

the expression Social Product Development (SPD), as it was deemed somewhat more

considerate to the individual participant than the term crowd sourced product

development, originating in management of innovation literature. SPD participant’s

motivation, perception of benefits to participate and overall quality of experience have

not been the object of published research. This shift in perspective is at the core of the

present study. Quirky, which included in its community both formally trained designers

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and non-design trained participants alike, was chosen to be approached as a basis for a

case study. In this way participants’ perspective of crowdsourcing was to be explored,

while also enabling comparisons between the two afore-mentioned groups, and hence,

advancing the knowledge on the perceived impact of this phenomenon on the demand

for industrial designer’s expertise and skills.

Method

The study reported in this paper, intends to assess the perceived impact of Social

Product Development (SPD) and crowdsourcing on designers’ future job prospects, and

extends this prospecting to SPD community members (26 non designers and 7

designers). Initially, a focus group study was carried out with 7 design graduates, based

in Portugal and coursing a master program in industrial design engineering, that sheds

light on the answers to the questions posed. The samples in both studies are completely

independent. The focus group was preceded by a survey sent to participants that had

agreed on being part of the focus group panel, which focused on a particular

crowdsourcing arrangement of product development, which is developed by Quirky

Inc., a United States company based in New York, New York. This part of the work,

based on the technique of Focus Groups, had as main purpose to contribute to

identifying the aspirations and expectations of a group of designers in relation to

crowdsourcing, as these kinds of platforms enable access by any person to participation

in the process of product development, whether or not they possess the appropriate

training and skills.

The Quirky crowdsourcing platform was chosen, since it was deemed by the

authors as one of the most easily accessible, as well as fast paced, and apparently

successful among the platforms scrutinized. Given the growing community size and the

platform’s relatively great longevity regular adjustments to the rules of the platform

(e.g. going from paid to non-paid idea submissions, or allowing individual members to

vote on only 10 ideas every day down from 15 earlier) were justified by the company in

its website as a way to keep faithful to their stated goal of making invention accessible.

Both of the empirical parts of the study were carried out prior to the particular changes

exemplified. The results of the focus group were used as a basis to develop a

questionnaire that was subjected to the scrutiny of Quirky Inc. community members,

achieving 33 responses. The questionnaire received company approval. Participation

was voluntary and was accessed from a message thread in the community forum of the

company’s SPD internet portal. Quirky community members are globally dispersed,

albeit with a higher incidence in US residents.

Focus group on threats, risks and benefits of crowdsourcing

and motivational factors

The expression ‘focus group’ is used to signify a qualitative research technique based on

the common experiences of participants, related to a subject under focus. Each

participant exposes their impressions and opinions, and their joint group experiences

help build new opinions that arise from the interaction of the group. The purpose is to

create an informal situation in which group members can discuss a topic that concerns

them, with the help of a moderator and in the presence of one or more observers.

The preparation of the focus group session followed the suggestions reported by

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Krueger and Casey (2009). The focal session was guided by the two first authors who

performed the role of moderator and note taker. The moderator had the primary role of

leading the discussion, ensuring that all the participants contributed to explore the topic

under analysis. The note taker was responsible for sketching participants’ position and

noting down the contents of their participation. The Focus Group lasted approximately

two hours, had 7 participants, and took place in a university classroom in the Fall of

2012. Prior to the session, the participants had been actively involved as part of a

coursework project in a crowdsourcing platform (Quirky Inc.) for several weeks, and

answered a short electronic survey on this activity two days before the focal session.

This survey was meant to get participants thinking in advance about the issues that

would be raised in the focal session.

The opening session consisted of a brief presentation and clarification of the goals

of the session contributing to group cohesion. Group dynamics was triggered with an

icebreaking activity proposed by the moderator. This activity was designed to bring the

elements of the group together and interact with each other in a relaxed and informal

manner. To achieve this, a dynamics facilitating playful mechanism called ‘human

treasure hunt’ was put in place for about 20 minutes for the purpose of alleviating the

tensions in the relationships within the group.

A circular methodology was followed in the focal session. The moderator led the

discussion according to a questioning itinerary prepared in advance by the research

team and including all open-ended questions. The questioning route was designed to get

articulated data in direct response to the questions presented (Massey, 2011). The focus

group session was held, transcribed and analyzed in Portuguese and the results were

translated into English by the research team. Given the very small size of the group, no

statistical analysis was performed on the data. The following subsection provides an

extraction and condensation of the results obtained from the focal session.

Results of the focus group session

The perception of participants on the threat to product designers’ job prospects

represented by SPD, was low. One participant stated that while there was room for

everyone to participate, designers were not threatened because they designed products

(they had learned how to), while another participant considered that the most serious

threat came from competition between designers.

Participants showing a more pessimistic outlook shared the concern that the SPD

phenomenon might promote the decrease in the need for designers employed by

companies or reduce their salary levels. This was counterbalanced by a more optimist

view that was shared by other participants that considered that the superior performance

of trained designers would assure there were still going to be designer jobs in

companies to work, if not on anything else, at least on the identity of their products.

Additionally, some particular product categories were deemed by participants as out of

the realm of SPD platforms focused in physical consumer products, including the luxury

segment for the elite, jewelry, cars, death care and design authoring.

Participants perception on the perennial nature or lack thereof of the phenomenon

of SPD was not unanimous and was expressed in statements such as “the world is

changing at a rapid pace as never seen before, other new businesses and models will

come; this model is going to eventually disappear unless it adapts”, “in the particular

case of Quirky, this platform is here to stay, although it is not bound to dominate”, or

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“designers will have to learn how to work in this methodology, as it may come to

greatly affect their future”.

One focus group session question concerned the participants opinion on challenges

and opportunities raised by crowdsourcing in product development. The results are

shown in Table 2 in terms of benefits and risks. Many of the aspects that surfaced in the

discussion complement the business perspective presented in Table 1 (concerning

benefits and risks and challenges of open innovation for firms), with an additional focus

on designer specific benefits and risks in getting involved (or not) as participants in the

open innovation form that is represented by crowdsourcing for product development

processes.

Table 2. Risks and benefits associated to product development crowdsourcing as expressed by

focal session participants Risks Benefits

Uncertainty on the part of those who launch the

challenge in finding participants

Companies that seek solutions through these platforms

could fall into a situation akin to "the blind leading the

blind"

Too many unnecessary and quality less submissions in

the crowdsourcing platform

Complying with the rules of the crowdsourcing platform

representing a nuisance for participants

The dangers of launching good ideas here for designers

is that anyone can copy, improve or patent

Taking opportunities away from trained designers

A way to get trained people to work almost for free

Speed in obtaining solutions for companies

Allows listening to the needs of the public

Low cost (only the ideas chosen have cost)

model for companies

Wide variety of ideas / contributions (makes it

more likely to find a solution for companies)

An easy way to get a challenge going forward

(for businesses)

Making money, both for those who launch the

challenge as well as for those who participate

Specialized designers who participate are

more likely to win

Given the premise that open innovation is key to the success of companies,

participants were questioned about how designers could benefit from crowdsourcing,

yielding the following considerations. Designers can learn from the successes and

failures of the new products launched, but financially they can only benefit if their own

ideas and contributions win the competitions. Envisaged benefits to designers also

include getting to know new market requirements and reducing the time needed for

one’s own research, receiving feedback on one’s own projects, decreasing the

uncertainty about product acceptance. Gaining access to a wide range of skills and

knowledge to improve and collaboratively develop product ideas and concepts openly

was also seen as a benefit, but only if the designer is willing to openly disclose his or

her product ideas and accept that others get involved to improve them.

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Benefits to society in general, accruing from the new forms of organizing the

product development process, pointed out by session participants included the notion

that the information collected through the crowd on the preferences and needs of

customers would contribute to a longer life cycle of the product. The discussion also led

to acknowledging that designers had added responsibilities in the crowd, because of

their academic training, to care for the environment, and that they had hence to foster in

all projects the sustainability component.

The motivational factors leading to participation in this type of networks

(crowdsourcing) were deemed by participants as sharing of knowledge, obtaining

awards, seeking professional opportunities (aiming recruitment), disseminating

awareness of one’s skills, obtaining social recognition, as well as engaging in a hobby

that could lead to earning some money.

Despite the small sample involved and the explorative nature of the focus group

discussion, it enabled attaining the set purpose which was to explore the theme of

inquiry in order to prepare a questionnaire study, developed on the basis of the results

attained. The participants' views differed on the questions, ranging from optimist

positioning to pessimist positioning. The results of the focus group discussions suggest

that there is pertinence in the questions raised, and that the impact of crowdsourcing in

product development processes has the potential to reverberate in the scope of job

opportunities for industrial designers, as well as in altering the dominant paradigm for

the process of consumer product development.

Questionnaire to community members of a crowdsourcing and

Social Product Development platform

The questionnaire was setup as a google form, and was freely accessed from Quirky’s

community forum. It is appended to this paper and consisted of two parts. The first part

had 14 questions focusing on the participant’s involvement with Quirky, while the

second one had 7 questions and concerned demographic data as well as time as

community member, points and money earned from participation. The questionnaire

was administered globally and was accessed through the Quirky forums for community

members. Completion of questionnaire was made online and took place between March

and May 2013.

The respondents were requested their Quirky username as a means of verifying this

data and assuring uniqueness of individual participation in the questionnaire.14 women

and 19 women participated voluntarily in the questionnaire study. Age category

distribution of respondents (m=40, SD=12.75) is shown in Figure 2.

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Figure 2. Frequencies of age groups (in years of age) among the sample (n=33)

String data in multiple choice question answers were converted to ordinal

numerical categories in order to enable non parametric statistical analysis. Some of the

questionnaire data were not categorical or ordinal in nature, and hence were maintained

as text answers, that were not included in the statistical analysis. Transformation from

verbal ordinal categories to ordinal numerical categories was made as shown in Table 3.

Table 3. Transformation of data in ordinal numerical categories

Type of Answer Questionnaire answer categories Ordinal Numerical Categories

Quality assessment Very Bad – Bad – Average – Good – Very Good 1 – 2 – 3 – 4 – 5

Agreement I strongly disagree – I disagree – I don’t have an

opinion – I agree – I strongly agree

1 – 2 – 3 – 4 – 5

Significance judgement Not significant – | – | – | – Very Significant 1 – 2 – 3 – 4 – 5

Level of motivation This does not motivate me at all – This motivates me a

bit – This motivates me a lot

3 – 4 – 5

Simple Yes or No No – Yes 0 – 1

Data in ordinal numerical categories were subject to One-Sample Chi-Square Tests

and One-Sample Binomial Tests, as applicable, in order to verify if the categories of the

respective variable occurred with equal probabilities in the sample. The tests showed

that the data in the following variables did not support rejecting the null hypothesis with

statistical significance, and hence that the distribution of categories within the variable

data occurred with equal or almost equal probability (total number of subjects: 33):

Social Product Development (SPD) is a way to put people to work for free (m= 3.15; SD=1.15)

Motivation to Participate (MtP) – Obtaining awards (m=3.91, SD=0.84)

MtP – Opportunity to publicize my competencies (m=3.79, SD=0.89)

MtP – Obtaining social recognition (m=3.85, SD=0.80)

MtP – Getting active entertainment (m=4.21, SD=0.70)

SPD represents an area of design with an intervention outside market trends (m=0.61, SD=0.50)

Time as a community member (6 categories) (m=1.91, SD=1.40)

Age category (m=40, SD=12.75)

Gender (m=0.42, SD=0.50; 0 – male. 1 – female)

Analysis of means for variables that passed the above-mentioned non-parametric

tests shows that the dimensions of subjects’ participation in Social Product

Development (SPD) that were top ranked were participation interest (mean slightly

above good; m= 4.27, SD=0.57 ) and easiness to submit own ideas for products (mean

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approaching very good; m=4.58 , SD=0.71 ). The dimension of quality of ideas and

products available for evaluation (m=2.76, SD= 1.03) is the lowest ranked (mean

between the categories of average and bad). The remaining four SPD participation

dimensions considered in the questionnaire have mean rankings that fall between the

categories of average and good (time spent, m= 3.70, SD=0.92; learning raised, m=3.91,

SD= 0.84; new skills acquired or skills developed, m=3.58, SD=1.00 and, finally,

receptivity to own ideas, m= 3.18, SD= 0.92).

In what concerns agreement of the respondents with suggested characteristics of

SPD, ‘low cost system for product development’ attained the highest mean (between the

categories ‘I agree’ and ‘I strongly agree’; m=4.03, SD=.64). Disagreement was

expressed for: ‘SPD takes away opportunities from people who have specialized

training in design’ (m=2.09, SD=1.01), as well as for ‘rules of SPD crowdsourcing

platform are a nuisance’ (m=2.15, SD=.76).’Uncertainty in finding participants from

those launching the SPD challenge’ (m=2.94, SD=1.06) received a mean rating of ‘I

don’t have an opinion’. Moderate agreement (mean ratings between ‘I don’t have an

opinion’ and ‘I agree’) was attained for the following suggested characteristic of SPD:

‘speedy process for obtaining solutions by companies’ ( m= 3.48, SD= 1.12). A mean

rating of ‘I agree’ was obtained for the following suggested SPD characteristics: enables

listening to the customer’s voice ( m= 3.67, SD= 0.99), allows knowing the publics

needs ( m= 3.58, SD= 1.06), wide variety of ideas and contributions ( m= 3.70, SD=

1.10), formally trained designers have more chances of having winning ideas and design

inputs ( m= 3.76, SD= 1.35), too many unnecessary and quality-less ideas ( m= 3.79,

SD= 1.27).

Motivation to participate in the SPD process aspects were rated using a three

category scale. The potential motivators that passed the one sample Chi-square test that

were rated as strong motivators (mean between ‘This motivates me a bit’ and ‘This

motivates me a lot’) were ‘sharing of knowledge’ (m= 4.24, SD= 0.56), ‘earn money

both for those who launch the challenge and those who participate’ (m= 4.70, SD=

0.53), and, finally, ‘a hobby that may lead to earning some money’ (m= 4.79, SD=

0.48). ‘Identifying professional opportunities (recruitment)’ received a mean rating of

‘this does not motivate me at all’ (m= 3.33, SD= 0.60).

The proposed benefits for designers of participating as community members in

crowdsourcing endeavors were rated in terms of agreement and disagreement using a

five category scale. ‘Learning from the successes and failures of new products

launched’ received the highest mean average rating, standing at the level of ‘I agree’

(m= 4.00, SD= 0.71). Disagreement was the mean rating obtained for ‘A designer can

only benefit if he or she wins, otherwise she or he is always participating at a loss’ (m=

2.39, SD= 1.03).

The following proposed benefits to designers received mean ratings of ‘I agree’:

Knowing the new requirements of the market and reducing the time to perform market research (m= 3.64, SD= 0.86).

Increasing the degree of confidence in the design project itself (reduces uncertainty in the acceptance of the product) as it’s nice to have feedback on your own product ideas (m= 3.85, SD= 0.87).

It allows designers to be open, to make their product idea known and to accept that others intervene to improve it (m= 3.94, SD= 0.83).

Gaining access to new and better processes (and accessing a wide range of skills and knowledge) (m= 3.82, SD= 1.13).

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Mean quality of experience with the SPD was rated as Good (m=4.06, SD=1.06).

The mean judgement of ‘significance of the amount of overall sales of Quirky products’

(m=3.03, SD= 1.10) yielded a higher rating than the one for significance of the amount

of sales of products for which the respondent had influence (m= 2.24, SD= 1.23). As to

whether SPD encouraged consumerism (m=0.70, SD= 0.47), the mean rating was ‘yes’.

The influence of SPD on product designer’s job prospects received mean rating of

‘Crowdsourcing and SPD are increasing the demand for product designers and job

offers for these professionals’ ( m= 4.21, SD= 1.11). This result supports the idea that

SPD heightens the need for product designers to interpret and develop the ideas sourced

form the community members.

Since respondents were in fact participants in a SPD process, this data cannot be

used to infer about what makes people willing to participate in SPD processes.

However, the determinants of the quality of the experience of participants may be

investigated based on the data that was collected in the questionnaire. This is presented

in the following sub-section.

Other data collected from the questionnaire included the assessment of respondents

about whether crowdsourcing in product development was considered a passing fad.

Only one out of the 33 respondents agreed. In terms of product design specialization

niches not suited to be dealt with crowdsourcing respondents overall answers are

depicted in aggregate form in Figure 3. Respondents were not unanimous. The one

sample binomial test supported rejecting with significance (p=0.00) that the luxury

segment and design authoring were deemed by most respondents as unsuitable for SPD.

Figure 3. Quantification of answers to the question ‘What niches of product design

specialization are not suited to be dealt with crowdsourcing?’ (respondents could chose more

than one option; first category: the luxury segment for the elite; 6th category: individually

customized design; ‘Other’ includes highly regulated areas, products that require a lot of

technical expertise in the medical, engineering, and technology fields)

Additionally, some of the respondents provided very interesting comments such as

expressing their support to turn idea submissions private (which would take away most

of the community interaction), or observing that as the community grew it became less

efficient. One respondent noted that Quirky was a visual crowdsourcing site, so trained

designers had a huge advantage, because great ideas that were not shown in a visual

way could be overlooked.

Regression model of quality of experience

In order to prepare for an ordinal logistic regression to model the quality of experience,

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and identify its determinants, a Spearman correlation coefficient analysis was performed

with a focus on the variable ´quality of experience with the SPD’ to the remaining

variables that had passed the one-sample non-parametric tests (Table 4). Variables that

correlated with ‘quality of experience’ with absolute coefficient values equal to or

greater than 0.3 were selected, yielding 15 variables.

Table 4. Spearman correlation coefficients with variable ‘quality of SPD experience’

(N=33)

Variable Spearman rho

Participation – time spent 0.323

Participation – interest aroused 0.357*

Participation – learning raised 0.326

Participation – new skills acquired or skills developed 0.241

Participation – quality of products and ideas available for evaluation 0.304

Participation – receptivity to your ideas 0.283

Participation – easiness to submit your own ideas for new products -0.008

Significance of overall amount of sales 0.026

Significance of influenced product sales 0.372*

SPD characteristics – speedy process for obtaining solutions by companies 0.022

SPD characteristics – enables listening to the customer’s voice 0.130

SPD characteristics – allows knowing the publics needs 0.222

SPD characteristics – low cost system for product development 0.228

SPD characteristics – wide variety of ideas / contributions 0.429*

SPD characteristics – Formally trained designers, when participating since they have more

knowledge, their chances of having winning ideas and design inputs are higher

0.322

SPD characteristics – This takes away opportunities from people who have specialized training in

design

0.314

SPD characteristics – This model of community involvement in product development and design is a

way to put someone to work almost for free

0.187

SPD characteristics – There is uncertainty in finding participants, from the part of those who

launched the challenge

-0.225

SPD characteristics – Complying to rules imposed by the crowdsourcing platform is a nuisance 0.331

SPD characteristics – There are too many unnecessary and quality-less product ideas submitted to

Quirky's platform

-0.429*

MtP – Sharing of knowledge -0.035

MtP – Obtaining awards 0.002

MtP – Identifying professional opportunities (recruitment) -0.240

MtP – Opportunity to publicize my competencies 0.036

MtP – Obtaining social recognition 0.231

MtP – Getting active entertainment -0.051

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MtP – Earn money, both for those who launch the challenge and for those who participate 0.423*

MtP – A hobby that may lead to earning some money 0.140

BtD – Learning from the successes and failures of new products launched 0.073

BtD – A designer can only benefit if s(he) wins, otherwise, s(he) is always participating at a loss -0.295

BtD – Knowing the new market requirements and reducing time to perform market research -0.097

BtD – Increasing the degree of confidence in the design project itself (reduces uncertainty in the

acceptance of the product) as its nice to have feedback on your own product ideas

0.334

BtD – It allows designers to be open, to make their product ideas known and to accept that others

intervene to improve them

0.356*

BtD – Gaining access to new and better processes (and accessing a wide range of skills and

knowledge)

0.383*

Do you think that SPD is an area of design with an intervention outside market trends? 0.146

Do you think that SPD encourages consumerism? -0.074

Do you think product designers' job prospects are threatened by crowdsourcing and SPD? 0.229

time as community member 0.207

influence level 0.356*

money made 0.283

gender -0.086

age category -0.049

experience with design 0.079

p<0.05 – flagged with *

SPD – Social Product Development

MtP – Motivation to Participate

BtD – Benefits to Designers

underlined words in variable refer to short version of variable name

The results of modeling quality of experience with 15 independent variables, using

the ordinal logistic regression (STATA IC12) are shown in Table 5.

Table 5. Ordinal logistic regression output (cutoff points shown are used to attribute categories to

the predicted outcome of the model – three cutoff points, as only 4 categories were given to quality

of experience by respondents from the 5 available (category ‘Bad’ not chosen by any subject))

qua_experience Coef. Std. Err. z P>|z| [95% Conf. Interval]

p_interest 1.725106 1.27457 1.35 0.176 -.7730063 4.223218

p_learning -2.185375 1.123137 -1.95 0.052 -4.386683 .0159331

p_qua_products -.4745934 1.309065 -0.36 0.717 -3.040314 2.091127

sig_inf_sales .9862036 .9901828 1.00 0.319 -.954519 2.926926

SPD_widevarietyide 1.474049 1.156888 1.27 0.203 -.7934108 3.741508

SPD_designers_win .4104109 .7854713 0.52 0.601 -1.129085 1.949906

SPD_takes_opportun .9253902 .9234525 1.00 0.316 -.8845435 2.735324

SPD_rules_platfor 1.02236 1.389022 0.74 0.462 -1.700074 3.744794

SPD_unnecessaryand -2.598844 .9819593 -2.65 0.008 -4.523449 -.6742392

MtPearnmoney 2.531522 1.735973 1.46 0.145 -.8709226 5.933966

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BtDdegreeofconfid .8717872 1.092357 0.80 0.425 -1.269193 3.012768

BtDbeingopen -.1259375 1.515734 -0.08 0.934 -3.096722 2.844847

BtDaccesstonewand .6384105 1.025998 0.62 0.534 -1.372509 2.64933

influencelevel 1.564561 .639214 2.45 0.014 .311725 2.817398

Cutoff 1 14.2752 8.262255 - - -1.918524 30.46892

Cutoff 2 19.07625 9.644112 - - .1741337 37.97836

Cutoff 3 25.12404 10.3626 - - 4.813722 45.43437

The pseudo R2 obtained for the ordinal logistic regression shows that the model

explains 66% of the variance of quality of experience, with two out of the 15

coefficients concerning each independent variable achieving significance (‘influence

level’ and ‘too many unnecessary and quality-less ideas in SPD’, the latter showing a

negative coefficient in the regression analysis). The remaining variance may be

explained according to individual differences.

Despite not attaining statistical significance, the variable showing the highest

positive coefficient in the model is ‘earning money as a motivation to participate’,

followed by the judgement of the respondents’ interest aroused in participation. A strong

negative regression coefficient, approaching statistical significance, was found for the

variable assessment of ‘learning raised from participation’.

Comparison between results of non-designers as opposed to results of designers

As Table 6 demonstrates, the difference between the groups of experienced designers

(including formally trained designers) and non-designers are not significant across the

variables that correlated to ‘quality of experience’ (extracted from Table 2), except for

the variable ‘BtD – Being open’. This variable expresses agreement with the

questionnaire sentence: ‘SPD and crowdsourcing allows designers to be open, to make

their product ideas known and to accept that others intervene to improve them’. Mean

agreement is one category level lower for designers than for non-designers, with

standard deviation more than twice as big. Spearman’s correlation coefficient for this

pair of variables (‘experience with design’ versus ‘BtD – Being Open) attains

significance (p<0.05) standing at -0.40 (p=0.021). This negative significant correlation

suggests that SPD community members that are not trained in the design discipline have

a more optimistic view on the openness of the SPD process than trained designers.

Moreover, trained designers seem to be less confident that SPD can make their product

ideas well known and that it can promote acceptance of the interventions of others in

improving designers’ product ideas. Across the board, for all remaining variables that

were converted to numerical ordinal categories in the analysis, no other instance of

significant differences in distribution of answers between the groups (designers and

non-designers) were found using the independent samples Mann-Whitney U test. A

similar nonparametric statistical analysis was carried out identifying gender (female and

male) as the criterion for group assignment yielding no significant differences across

gender groups in the distribution of answers.

Table 6. Comparison between distribution of results for non-designers and for designers, and significance of difference in distribution calculated using non-parametric tests (Independent

Samples Mann-Whitney U Test; Non-Designers – N=26; Designers – N=7)

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Variable Non-

Designers

(SD)

Formally Trained

Designers (SD)

Significance of difference in

distribution

qua_experience 4.08 (0.93) 4.00 (1.53) Not significant (p=0.682)

p_interest 4.27 (0.53) 4.29 (0.76) Not significant (p=0.880)

p_learning 3.96 (0.87) 3.71 (0.76) Not significant (p=0.352)

p_qua_products 2.92 (0.93) 2.14 (1.21) Not significant (p=0.143)

sig_inf_sales 2.34 (1.16) 1.86 (1.46) Not significant (p=0.288)

SPD_widevarietyide 3.73 (1.00) 3.57 (1.51) Not significant (p=0.949)

SPD_designers_win 3.96 (1.22) 3.00 (1.63) Not significant (p=0.143)

SPD_takes_opportun 2.04 (1.04) 2.29 (0.95) Not significant (p=0.476)

SPD_rules_platfor 2.12 (0.71) 2.29 (0.95) Not significant (p=0.780)

SPD_unnecessaryand 3.85 (1.19) 3.57 (1.62) Not significant (p=0.846)

MtPearnmoney 4.77 (0.43) 4.43 (0.79) Not significant (p=0.375)

BtDdegreeofconfid 3.85 (0.88) 3.86 (0.90) Not significant (p=0.914)

BtDbeingopen 4.15 (0.54) 3.14 (1.21) Significant (p=0.048)

BtDaccesstonewand 4.00 (0.98) 3.14 (1.46) Not significant (p=0.169)

influencelevel 3.35 (2.26) 4.14 (2.27) Not significant (p=0.375)

Using the independent samples Kruskal-Wallis test, two significant differences

were found across categories of time as community member, respectively for variables

‘Motivation to participate – Opportunity to publicize my competencies’ (p=0.034) and

‘Motivation to participate – Obtaining social recognition’ (p=0.050), albeit with low-

level and non-significant Spearman correlation coefficients. The bar chart shown in

Figure 4, illustrates the skewed distribution of both afore-mentioned MtP variables

across categories of ‘time as community member’. The chart shows a sudden increase in

mean agreement for the second time period category, followed by a decline to a mean

value similar to the one obtained for the first time category, in the sixth category.

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Figure 4. Mean of respondents assessment of ‘Motivation to participate – Opportunity to

publicize my competencies’ and ‘Motivation to participate – Obtaining social recognition’ across categories of ‘time as community member’ (0 – up to 6 months – 7 respondents; 1 – more

than 6 months up to 1 year – 6 respondents; 2 - more than 1 year up to two years – 8 respondents; 3 -

more than 2 years up to 3 years – 8 respondents; 4 - more than 3 years up to 4 years – 3 respondents;

5 -more than 4 years up to 5 years – 1 respondent)

Again, using the independent samples Kruskal-Wallis test test, a significant

difference was found across categories of age, for variable ‘Participation – new skills

acquired or skills developed’ (p=0.039). Spearman’s rho for this pair is valued at 0.058

(p=.748). This relationship is illustrated in the bar chart (Figure 5) for the mean of

variable ‘Participation – new skills acquired or skills developed’ across age categories.

Figure 5. Mean of respondents quality assessment (1- Very Bad to 5 – Very Good) of

‘Participation – new skills acquired or skills developed’ across age categories (20 – 18 to 27, 30

– 28 to 37, 40 – 38 to 47, 50 – 48 to 57, 60 – 58 to 67)

Overall, except for the afore-mentioned cases (depicted in Figures 4 and 5), time as

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community member, influence level, money made, gender, age category and experience

with design did not show an effect on the opinion of the respondents.

Discussion

According to 97% of questionnaire respondents (n=33), crowdsourcing in product

development was not viewed upon as a passing fad, although respondents did not

converge on a specific scenario concerning the possible future dominance of this

product development paradigm.

Focal session participants considered that the information collected through the

crowd on the preferences and needs of customers would contribute to a longer life cycle

of the product developed through SPD, acknowledging that designers had added

responsibilities in the crowd, because of their academic training, to foster the respect for

the environment in all projects they participated in. Questionnaire respondents on the

other hand had an overall positive response to the notion that SPD encouraged

consumerism; this hence suggests that SPD requires a balancing act to assure a trade-off

is established between moving toward sustainability goals (a responsibility that

designers participating in the focal session claimed for themselves) and market success.

The perceived impact of this phenomenon on the demand for industrial designer’s

expertise and skills was mixed, including both opportunities and challenges, in focal

session participants’ opinion. Questionnaire results assertively dismissed the notion that

SPD took away opportunities from people who had specialized training in design, while

supporting the perception that formally trained designers had more chances of having

winning ideas and design inputs. Hence, product designer skills were deemed by

questionnaire respondents as giving product designers an edge and a competitive

advantage against the rest of the crowd. Moreover, questionnaire respondents supported

the notion that crowdsourcing and SPD were increasing the demand for product

designers and job offers for those professionals, supporting the idea that SPD was

heightening the need for product designers to interpret and develop, as staff, the ideas

sourced form the community members.

Focus group participants had suggested a set of product categories that they

deemed unsuitable to pursue in SPD development. Jewellery, cars, death care,

individually customized products, as well as products requiring high specialized

technical knowledge (e.g. medical technology) were not confirmed by questionnaire

respondents as unsuitable for SPD, while luxury product and designer authored products

were.

In conclusion, according to the questionnaire responses obtained, SPD does not

take away opportunities from formally trained designers. Moreover, following the rules

of crowdsourcing platforms is not deemed as a nuisance by survey participants.

Motivators to participation proposed by focus group participants and validated by

questionnaire respondents were earning money and sharing knowledge. Questionnaire

respondents showed approval for benefits to designers of SPD participation suggested

by focal session participants (Table 2), except for ‘a designer is always at a loss, unless

his or her ideas are chosen’. Additionally, the quality of the experience of participation

was rated as good by questionnaire participants, and a regression analysis highlighted its

determinants. The main positive effects were high individual scores in interest aroused

in participation, and the perception of a wide variety of ideas and contributions, as well

as motivation to earn money. The most important negative determinants eroding the

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quality of the experience in participating were high individual scores on learning raised

by participation and a heightened perception of the existence of too many unnecessary

and quality less ideas for products in the SPD platform. Finally, differences in

perception between non-designer (n=26) and designer (n=7) questionnaire participants

were negligible for all questionnaire dimensions, except for the notion that SPD allowed

designers to be open by making their product ideas known and accepting that other

intervened to improve them, which received general agreement form non-designers, as

opposed to designers, who stood on the fence not expressing either agreement or

disagreement. It is acknowledged that the small number of participants involved in the

questionnaire study (n=33), compared to the size of the SPD community they were a

part of (several hundred thousands) may strongly cap the expressiveness and

significance of the difference in perception between the two groups, as well as the

power of the extrapolations and interpretations made from the questionnaire overall.

This notwithstanding, the small set of results served the purpose of enabling the

exploration of the subject matter, as literature reviewed did not focus on participants’

perspectives, keeping to a management view of the process.

Given the open character of current SPD platforms, open to the world, in the future

this phenomenon may well be perceived by trained product designers as a potential

vehicle to build an international portfolio, which may be valued in other kinds of

organizations that perform product development offline (without recurring to the

community networks). Another issue that future studies may tackle in is whether

participating in crowd sourcing product development processes, ‘disguised’ as a regular

member, could be viewed as a career, and a source of income, for trained product

designers and industrial designers, side by side with opportunities of working for the

SPD companies per se, expanding career choices and opportunities. Moreover, future

studies might focus on the opportunities and threats promoted by crowdsourcing for

society in general, looking for example at the possibilities for reconciling local cultural

values and brands of the products developed through crowdsourcing with many

different cultures involved, especially if this approach to product development is to

become widespread.

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Appendix

Questionnaire

You and Quirky (Social product development and

crowdsourcing)

The following questions are focused on your involvement with Quirky

How do you consider that your experience with Quirky has been so far? *Evaluate your personal

experience resulting from your involvement with the product development process moderated by Quirky.

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O Very Good O Good O Average O Bad O Very Bad

Tell us about your participation in the Quirky process: *

Very Bad Bad Average Good Very Good

Time spent O O O O O

Interest aroused O O O O O

Learning raised O O O O O

New skills acquired or skills you have

developed O O O O O

Quality of ideas and products available for

evaluation O O O O O

Receptivity to your ideas O O O O O

Easiness to submit your own ideas for new

products O O O O O

Do you think that the amount of sales from the collection of products available from Quirky is

significant? *Please evaluate the whole collection of Quirky products, without focusing on the ones you

may have influence.

1 2 3 4 5

Not significant O O O O O Very significant

Is the amount of sales of Quirky products on which you have influence significant? *In answering

this question, please focus only on the products you have influenced.

1 2 3 4 5

Not significant O O O O O Very significant

Please tell me if you agree or disagree with the following characteristics of social product

development *Please evaluate social product development and crowdsourcing, without necessarily

focusing on Quirky alone

I strongly

disagree I disagree

I don't

have an

opinion

I agree I strongly

agree

Speedy process for obtaining solutions by O O O O O

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I strongly

disagree I disagree

I don't

have an

opinion

I agree I strongly

agree

companies

Enables listening to the customer's voice O O O O O

Allows knowing the public´s needs O O O O O

Low cost system for product development (only the

chosen ideas have a cost associated, from Quirky's

perspective)

O O O O O

Wide variety of ideas / contributions (makes it

more likely to find worthwhile product ideas) O O O O O

Formally trained designers, when participating

since they have more knowledge, their chances of

having winning ideas and design inputs are higher

O O O O O

This takes away opportunities from people who

have specialized training in design O O O O O

This model of community involvement in product

development and design is a way to put someone

to work almost for free

O O O O O

There is uncertainty in finding participants, from

the part of those who launched the challenge

(Quirky and other similar organisations)

O O O O O

Having to comply to the rules imposed by the

crowdsourcing platform is a nuisance O O O O O

There are too many unnecessary and quality-less

product ideas submitted to Quirky's platform O O O O O

What motivates you to participate in Quirky. *Please select for each item in the list, the level this

motivates you to participate in Quirky.com

This does not

motivate me at

all

This motivates

me a bit

This motivates

me a lot

Sharing of knowledge O O O

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This does not

motivate me at

all

This motivates

me a bit

This motivates

me a lot

Obtaining awards O O O

Identifying professional opportunities (recruitment) O O O

Opportunity to publicize my competencies O O O

Obtaining social recognition O O O

Getting active entertainment O O O

Earn money, both for those who launch the challenge

and for those who participate O O O

A hobby that may lead to earning some money O O O

How do you think designers may benefit from participating as community members in

crowdsourcing? *We are not thinking here about the moderators and the staff that is employed by

Quirky, but only about the designers who are part of the community as participating members.

I strongly

disagree I disagree

I don´t

have an

opinion

I agree I strongly

agree

Learning from the successes and failures of new

products launched O O O O O

A designer can only benefit if he or she wins,

otherwise, she or he is always participating at a loss O O O O O

Knowing the new requirements of the market and

reducing the time to perform market research O O O O O

Increasing the degree of confidence in the design

project itself (reduces uncertainty in the

acceptance of the product) as it's nice to have

feedback on your own product ideas

O O O O O

It allows designers to be open, to make their

product ideas known and to accept that others

intervene to improve them

O O O O O

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I strongly

disagree I disagree

I don´t

have an

opinion

I agree I strongly

agree

Gaining access to new and better processes (and

accessing a wide range of skills and knowledge) O O O O O

Do you think that crowdsourcing for product development processes is a passing fad or it is here

to stay? *Only check the statements you agree with.

The world is changing at a rapid pace, as was never seen before, other new business and this one will

disappear or eventually adapt and evolve into something else. In the range of products Quirky develops,

it's here to stay. It is likely to greatly affect the future of product designers. Product designers will

have to work with this design methodology as a fundamental part of the design process. There will still

be room for product design companies who like the more traditional way of working in the design arena.

Crowdsourcing will never become extinct in product development. This is a passing fad.

Crowdsourcing for product development is here to stay. Crowdsourcing could grow but it will never

dominate the product development arena. Other: _____________

Do you think that social product design is an area of design with an intervention outside market

trends? *Please choose between the following alternatives:

O Yes O No

Do you think that social product design encourages consumerism? *Please choose between the

following alternatives:

O Yes O No

Are there any niches of product design specialization that are particularly well suited to be

developed with crowdsourcing? *Choose from the answers below the one that best suits your opinion,

and select "other" to fill in the product categories you think are well suited to be developed by

crowdsourcing.

O There are no particular niches of products suitable to be developed by crowdsourcing. O All product

categories are suitable to be developed by crowdsourcing. O Other:______________

What niches of product design specialization are not suited to be dealt with

crowdsourcing? *Check the product niches you think cannot be dealt by crowdsourcing, and/or add other

ones besides those listed.

the luxury segment for the elite jewellery cars death care industry design authoring

individually customized design, developing products for each consumer in particular

Other: _______________

Do you think product designers' job prospects are threatened by crowdsourcing and social

product development? *Please select one answer from the options below. In case none of them suits

your opinion please select "other" and develop your answer.

O Product designers chances of finding a job have seriously diminished with the advent of

crowdsourcing. O The advent of crowdsourcing and social product development bears no influence on

product designers' job prospects. O Crowdsourcing and social product development are promoting the

increase in demand for product designers and job offers for these professionals. O

Other: ______________________

What is your Quirky.com username? *Your username will not be used for any other means but to

assure the uniqueness of each individual participation in this questionnaire, for the purpose of research

data quality assurance. ___________

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A little about yourself

This section has a mixture of questions with required and optional answering.

For how long have you been a Quirky community member? *Please check one of the options below

O less than 6 months. O more than 6 months up to 1 year O more than 1 year up to 2 years O more

than 2 years up to 3 years O more than 3 years up to 4 years O since Quirky´s opening

What is your level of Quirky influence? *Please refer to your latest "Your Week at Quirky" email, and

provide your total amount of Quirky points from the intervals below

O 0 points O 1-100 points O 101-250 points O 251 - 500 points O 501 - 1000 points O 1001 - 2500

points O 2501 - 5000 points O more than 5000 points

How much money have you earned from Quirky so far? *Please refer to your latest "Your Week at

Quirky" email, and provide your total amount of US dollars earned from Quirky from the intervals below

O 0 USD O 0.01 - 5 USD O 5.01 - 10 USD O 10.01 - 25 USD O 25.01 - 50 USD O 50.01 - 100 USD

O 100.01 - 250 USD O 250.01 - 1000 USD O 1000.01 - 5000 USD O more than 5000 USD

What is your gender? *

O Female O Male

How old are you? *

O 18-27 O 28-37 O 38-47 O 48-57 O 58-67 O 68-77 O 78-87 O 88-97

Tell me about your experience with design. *In what ways are you connected with the design discipline

or profession?

O I have formal training in design. O I am currently employed as a designer, or I have been in the past.

O I have a special interest in design or I look upon it as a hobby. O My only link to the design world and

design activities is Quirky, and, or other crowdsourcing platforms dedicated to product development. O I

am active as a community member, and/or inventor, in Quirky and other social product design platforms.

O Other: _________________

Please provide your email address if you want to be informed of the results of the survey Your

email address will not be used for any other means.___________________

Comments and observations you may wish to provide (optional): Please provide any commentary or

recommendation you may wish to do about the questions and theme of this questionnaire

________________________

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Coelho, D.A., Vieira, F.L. (2013). An An experimental study on the effect of group interaction on creativity - ideation novelty. Proceedings of the Human Factors and Ergonomics Society Europe

Chapter Annual Meeting, Torino, Italy, October 16-18 2013.

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An Experimental Study on the Effect of Group

Interaction on Creativity − Ideation novelty

Denis A. Coelho, Maria de Fátima Lanhoso Vieira

Dept. of Electromechanical Engineering, Universidade da Beira Interior, Portugal

Abstract

The effect of group dynamics on creativity is investigated, through a design briefing and the

generation of concepts by two groups of industrial design students. Seventeen volunteer

participating students were randomly assigned between two conditions: a control group and a

treatment group. The groups were given the same design brief and drawing materials,

simultaneously in two classrooms. The treatment group was asked by the moderator, after 20

minutes of initial individual silent concept generation, to discuss through a structured

discussion the design brief. At the same time the control group was asked by another

moderator to write in a sheet of paper answers to the same questions that were given orally

to the treatment group. This intermediate stage of the parallel simultaneous sessions lasted

15 minutes, at the beginning of which a different colour pen was exchanged for the one

initially given to the subjects. Finally, the subjects in the two groups were given an additional

20 minutes to complete ideation silently and individually. The underlying hypothesis for this

study is that group dynamics promotes increase in effectiveness of individual ideation. Results

were analysed in terms of maximum novelty of individual ideation, showing a positive post-

treatment effect, departing sharply from the novelty degradation in the control group in the

second phase of the experiment. Future data analysis work contemplates analysis of the

ideation outcomes of the experiment using a variety metric, in order to complement the

findings obtained for novelty, in characterizing the effect of group interaction in creative

ideation.

Keywords

Group interaction, creativity, design, novelty, variety, effectiveness of ideation, individual

outcome, comparative experiment, treatment and control groups.

Introduction

Given the widespread belief that creativity is essential to compete in industry, research has

focused on the process by which creative ideas are generated and on the processes that

contribute to creative outcomes for individuals in organizations. Research on creativity has

also focused on tangible creative outcomes (those ideas or products which meet the criteria

of being novel and useful) as well as on each individual's perception of the creativity

occurring (Kurtzberg & Mueller, 2005).

Decades of creativity research has produced several major theories of creativity (e.g.,

Amabile, 1996; Ford, 1996; Simonton, 1999; Woodman, Sawyer, & Griffin, 1993), and each

notes that some forms of interpersonal interaction can play a role in the creative process.

Hence research on the development of original ideas that are useful or influential (creativity)

has evolved from a perspective focused on individuals (Mumford & Gustafson, 1988; Sternberg

& Lubart, 1999) to studying group creativity in organizations (West, 2000) and collaborative

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learning (Johnson, Johnson, & Smith, 2007) as well as micro-creativity in group processes

(Chiu, 2008) within piecemeal problem solving.

Isaksen (1998) reviewed 40 years of empirical research on brainstorming, one of the most

well-known tools for creative thinking. Seminal experimental studies performed by Taylor,

Berry and Block (1958) suggest that group participation when using brainstorming inhibits

creative thinking. Dunnette, Campbell and Kay (1963) found that brainstorming effectiveness

of individuals is greater when brainstorming individually, than when brainstorming in groups.

Moreover, the superiority of individual brainstorming over group brainstorming was found to

be relatively greater when it is preceded by group participation. These authors concluded

that group participation is accompanied by certain inhibitory influences even under conditions

(e.g., brainstorming) which place a moratorium on all criticism. Isaksen (1998) noticed in the

review that measurement of the effectiveness of idea generation should improve in future

studies comparing individual and group idea generation with the use of improved measures of

the ideation outcomes.

Design research has developed a series of measures of ideation effectiveness, focusing on

outcome based metrics, rather than process based metrics, due to the perceived difficulty in

relating the occurrence of cognitive processes to the effectiveness of an idea generation

method (e.g. Coelho & Versos, 2011). Shah et al. (2003) proposed four objective measures of

ideation effectiveness for assessment of ideation outcomes in engineering design: novelty,

variety, quality and quantity. The latter is defined simply as the total number of ideas

generated by a group or individual during a designated amount of time. Generating several

ideas increases the chances of occurrence of better ideas (Cross, 1996). The quality of an

idea is an independent measure based on a physical property or ratio related to the

performance of the artefact (e.g. time, weight, energy – Shah et al., 2003).

To measure novelty, the design problem is first decomposed into its key functions and

characteristics. The ideas produced are then analysed by first identifying which functions it

satisfies and describing how it fulfils these functions at the conceptual and/or embodiment

level (for a description see Pahl & Beitz, 1996). Each description is finally graded for novelty,

which, combined by applying the weights to each function and stage, yields the novelty score

for each idea. The novelty metric proposed by Shah et al. (2003) had also been used by

psychologists to measure creativity (Jansson & Smith, 1991).

To measure variety (Shah et al., 2003), one examines how each function is satisfied. A variety

rating applies to an entire group of ideas, not a single idea. Ideas are grouped based on how

different two ideas are from each other. The use of a different physical principle to satisfy

the same function makes two ideas very different. On the other hand, if two ideas differ only

in some secondary construction level detail, say a dimension value, the ideas are only slightly

different. Verhaegen et al. (2013) identified three shortcomings of the afore-mentioned

variety metric, proposing a matching set of refinements. Their variety metric is more

sensitive to changes in distribution of ideas over nodes on a given abstraction level in the

genealogy structure, accounts for the degree of uniformness of the distribution of ideas and it

exhibits a monotonically increasing behaviour from higher to lower abstraction levels.

Ideally, variety and novelty should be considered simultaneously, because novelty is

concerned with how well the ideation outcomes expand the design space, while variety is

concerned with how well the ideation outcomes explore the (more or less expanded) design

space.

Aims

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The aim of the experimental study reported in this paper, is to ascertain, whether the 50 year

old findings of Dunnette, Campbell and Kay (1963) can be verified in actuality applied to

ideation in industrial design, with ideation effectiveness assessed using more recently

developed metrics. Novelty (Shah et al., 2003) was chosen as the metric to assess

effectiveness of ideation. It is a measure of how unusual or unexpected an idea is compared

to other ideas. The underlying overarching hypothesis for the study is that the effectiveness

of individual ideation in industrial design is improved by group participation. In particular,

ideation effectiveness is assessed in this paper, using the novelty metric presented by Shah et

al. (2003), in an experimental comparative study (control and treatment group, with pre-

questionnaire / interaction ideation and post questionnaire / interaction ideation) that

sought testing the following specific hypotheses:

H1 - The individual maximum novelty scores of the ideation outcomes in the control group are lower than the ones in the treatment group, after the same amount of time following group-interaction in the treatment group.

BH - Individual maximum novelty scores are not statistically different between the control and treatment groups prior to the group-interaction (baseline hypothesis) after the same amount of time of ideation.

Each participant case is considered as a replication of the experiment in a shared context,

considering that the novelty metric of ideation effectiveness is a measure of how much the

limits of design space are pushed farther, expanding the design space, considering all ideation

outcomes from all participants altogether to set a context for the relative novelty of each

idea. As participants may have more than one idea in each experimental phase, the

participant’s idea that achieves the highest novelty score is taken as the novelty performance

for that participant in the particular condition. A limitation of this paper is that it does not

report on the variety scores (this analysis is still under preparation), which when applied to

an idea set provides a measure of how much the design space has been explored,

contemplating the variation brought by several ideas.

Method

The effect of group dynamics on creativity was investigated through a briefing and design

concepts generation by two groups of Portuguese students of industrial design. Seventeen

volunteer participants were randomly assigned to two conditions: a control group and a

treatment group. Participants were rewarded with a 5 Euro gift card from a local department

store. Both groups received the same design briefing (shown in appendix - Wilson et al., 2010)

and the same drawing materials simultaneously in two classrooms. The briefing chosen was

sufficiently open to foster the generation of novel and varied concepts and had been tested

before, and was translated to Portuguese by the authors. The subjects in the treatment group

were requested by the moderator, after 20 minutes of silent generation of individual initial

concepts, to group analyze the project briefing through a structured discussion. At the same

time, individuals in the control group were asked by the chairman to write down individual

responses to the same questions that were verbalized orally to the treatment group, but they

were only presented in written form to the control group. This intermediate step of the

parallel simultaneous sessions lasted 15 minutes, at the beginning of which the pen which had

been initially provided was exchanged for a different colour pen in both groups. Finally, the

subjects in both groups had an additional 20 minutes to complete the ideation silently and

individually.

The results were analyzed using the approach presented by Shah et al. (2003), focusing on the

key functions and characteristics of each idea to determine the effect of group interaction on

the maximum score of individual ideation novelty by comparing the results in the two groups.

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The total novelty of each idea may be calculated from equation (1).

M1 = kjk

n

k

m

j

j pSf 1

11

( 1) (Shah et al. 2003)

1M - novelty metric value for an idea with m functions and n stages;

jf - the weight that is given according to the importance of the function or essential

characteristics;

n – number of stages of product development;

jkS1 - the various attributes of a particular function or essential feature of stage k of

product development;

kp - the weight given according to the importance of each product development stage.

Because in the experiment, only the concept generation stage was included, n equals 1 and

kp is given the value 1, simplifying equation (1) resulting in:

M1 = j

m

j

jSf 1

1

Calculation of 1S is done afterwards, given the frequency of occurrence of the attribute in

the universe of ideas for that function, using equation (2):

S jk1 =

jk

jkjk

T

CT 10 (2)

jkT - total number of ideas generated for a function (j) for each stage (k);

jkC - number of ideas generated for the current attribute a function (j) for each

stage (k);

Multiplying by 10 is meant to standardize the result.

Hence 1S depends on the universe of ideas produced for a certain function, in each phase of

the experiment, and also depends on the number of ideas produced for the current attribute.

An example of one idea, which obtained a novelty score of 4.32 from equation (2), is shown in

Fig.1. Table 1 shows the general function categories and the particular attribute analysis

made for the idea shown in Figure 1.

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Figure 1. Example of an idea resulting from the experiment (participant in control group, second

experimental phase- post-questionnaire)

TABLE 1. ANALYSIS OF THE FUNCTION ATTRIBUTES OF THE IDEA DEPICTED IN FIGURE 1 FOR THE PROCESS OF

ASSESSING ITS NOVELTY SCORE (THE NOVELTY SCORE OBTAINED FOR THIS IDEA WAS 4.32)

Function Attribute

1. Variation in size for storage / immobilization Curl

2. Treatment of injured member Splint

3. Material used Not very rigid

4. Comfort and health of patient / guide

safeguarded

No

Results

The results were analyzed statistically considering the maximum value of the novelty of each

participant in the first and second part of the experiment. The novelty scores of the ideation

outcomes are shown in Table 2, in the form of the mean and standard deviation of the

maximum novelty score of the ideas generated per participant for the four experimental

conditions (two groups in two experimental phases). With this arrangement, testing of

hypothesis 1 and the baseline hypothesis is to ensue.

TABLE 2. MEAN AND STANDARD DEVIATION OF THE MAXIMUM IDEA NOVELTY SCORE PER PARTICIPANT

Phase / Group Treatment (n=9) Control (n=8)

First (pre-questionnaire: 20 min) 5.40 (1.00) 5.06 (1.14)

Second (questionnaire and post-

questionnaire: 15 + 20 min)

5.49 (2.24) 3.99 (1.82)

Due to small sample sizes, non-parametric statistics (Siegel & Castellan, 1988) are used.

While the distribution of first phase maximum novelty is not statistically different across

groups (Independent Samples Mann-Whitney U Test, U=42.5, p=0.541), the same does not

apply for the second phase (U=59.5, p=0.021). The distribution of novelty scores is

statistically different comparing the treatment and the control groups in the second phase of

the experiment. The related samples Wilcoxon Sign Ranked Test was applied to the

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differences between phase one and phase two, with the following results: Treatment –

W=17.0 , p=0.607; Control – W=4.0 , p=0.208. Hence the tests show that the individuals in

both groups were not statistically different in terms of ideation novelty capacity in the first

phase of the experiment, before the questionnaire was administered in different modes to

both groups. After questionnaire administration, ideation novelty shows stability in the

treatment group overall, while it is degraded on average in the control group, without

achieving significance (p-value is bigger than 0.05).

The total quantity of ideation outputs differed between both groups in both the pre-

questionnaire phase and the second phase of the experiment (Table 3). Although randomly

selected, the treatment group showed on average higher ideation productivity in terms of

sheer idea quantity in both phases of the experiment compared to the control group. The

average number of ideas generated per participant decreased 10.5% in the treatment group

and 25% in the control group, comparing the first and second experimental phases, suggesting

that ideation quantity displays a tiredness effect over time. Increased standard deviation in

the second phase for the treatment group denotes increased variance over time, possibly

because some subjects followed inspiration and detailed few ideas, while others kept

exploring the solution space with new alternative but very conceptual solutions. Statistical

tests applied to the data described in Table 3 did not show significant differences for both

horizontal and vertical comparisons in the Table. However, the independent samples Mann-

Whitney U Test applied to the number of ideas in the second phase across groups approached

significance with p=0.059, and U= 55.5.

TABLE 3. MEAN AND STANDARD DEVIATION OF NUMBER OF IDEAS GENERATED PER PARTICIPANT

Phase / Group Treatment (n=9) Control (n=8)

First (pre-questionnaire: 20 min) 2.11 (0.78) 1.50 (0.53)

Second (questionnaire and post-

questionnaire: 15 + 20 min)

1.89 (1.27) 1.13 (0.64)

Analysis of the results reported in Tables 2 and 3 inspired a question: “Are the participants

who achieve the highest novelty scores in each phase also the ones who are more prolific in

terms of quantity of ideas generated?”. To answer this question the approach to correlations

reported by Coelho et al. (2013) is applied resulting in the selection of Spearman’s rank order

coefficient. As experimental conditions were virtually the same for the two groups of

participants in the first phase of the experiment, the two groups are joined in one (n=17)

yielding rho=0.066 (p=0.802) for the correlation between the maximum novelty score and the

quantity of ideas generated per individual. Hence no correlation whatsoever is found for the

first part of the experiment. For the second part of the experiment, groups are maintained

separate in the correlation analysis, as conditions between the treatment and the control

group were effectively different. Both groups display high correlation. The treatment group

shows rho=0.852 (p=0.04; n=9) with significance, while the correlation in the control group

yields rho=0.843 (p=0.09, n=8) approaching significance. Hence, while achieving high novelty

scores in the first 20 minutes of the experiment did not depend on the quantity of ideas

generated in that phase, in the second part of the experiment (involving 15 minutes with

individual / group questioning and 20 minutes for silent ideation only), the more each

participant in either condition generated ideas, the higher the maximum novelty score of the

individual’s ideation outcome.

Discussion

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The results concerning novelty did not support the rejection of the hypotheses brought

forward under the perspective of the novelty metric. The results further show that in the first

part of the experiment the two groups are undifferentiated regarding the maximum novelty

of participant’s individual ideation set. The effect of the group dynamics in the treatment

group appears to lead to maintaining in the second part of the experiment the average value

of novelty reached in the first part of the experiment. In the control group, the average

novelty per participant decreases, approaching significance, from the first to the second

phase of the experiment.

In future analysis of results, ideation outcomes in both groups (treatment and control) are to

be analyzed using the approach presented by Verhaegen et al. (2013 ), to determine the

effect of group interaction on the degree of variety of ideation . To assess the variety of each

set of ideas generated by each of the two groups (control and treatment) in the first and

second parts of the experiment, an examination of how each function is satisfied in each idea

is to be carried out. The novelty metric can only be applied to an entire group of ideas, and

not to an isolated idea. Ideas are to be grouped based on how they are different from each

other across clusters. For example, using a different physical principle to fulfil the same

function makes two ideas very different, increasing the variety of the results of ideation. On

the other hand, if two ideas differ only in a few details of construction or on a secondary

level, such as a dimensional value (or an additional feature of the material), the ideas are

only slightly different. The experimental hypothesis is that the variety of ideation in each

group, normalized with respect to the size of the group, is not different for the first part of

the experiment in the control and treatment groups, differing however in the second part of

the experiment. The second part of the experiment also aims to test if the variety of ideas of

the treatment group, standardized for the size of the group, is higher than the variety of the

ideas of the control group, or, if variety is lower for the treatment group than for the control

group.

Once, the overall results of the experimental study are extracted (combining the novelty and

variety metric analyses) authors shall seek to determine if group dynamics influences the

effectiveness of ideation evenly for the novelty and variety metrics. This analysis has been

done both at the individual level for the novelty metric and is to be performed at the group

scale only for the variety metric. Because of the relatively short duration of the phases of the

experiment which did not give rise to many ideas per participant in each phase, with a few

exceptions, the direction of the effect of group dynamics is only to be seen by comparing the

variety results between both groups, each one viewed as a whole.

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Appendix

Design Briefing (Wilson et al., 2010)

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Portuguese version (translated and adapted from Wilson et al., 2010)

Monte-TREK

A Monte-TREK (MTREK) é uma empresa de atividades ao ar livre que organiza expedições às

montanhas ao longo de todo o ano. Nestas atividades, a MTREK recorre a guias de montanha

que lideram o grupo de participantes nestas expedições. Por razões de segurança, a MTREK

exige que cada um dos seus guias transporte consigo um conjunto de itens, para utilizar se se

tornar necessário, que inclui um estojo de primeiros socorros com material para fazer

curativos e alguns medicamentos. Este estojo contém itens que podem ser usados em caso de

enjoo ou mal-estar, picada de insetos, feridas, traumatismo, etc. Estes itens limitam o

espaço disponível na mochila dos guias. Em condições extremas de escalada, a MTREK notou

que existe um risco significativo de ocorrência de fratura da perna e de deslocamento do

tornozelo.

DESAFIO DE DESIGN – Geração de conceitos alternativos

Devido ao potencial acrescido de lesão e ferimento na perna e no tornozelo, a MTREK vai

passar a exigir que os seus guias levem consigo itens adicionais para tratar este tipo de

lesões e ferimentos. Neste desafio de design, a MTREK contratou-o(a) para criar um

dispositivo que possa ser usado para imobilizar uma articulação ou um dos membros

inferiores em caso de ocorrência de lesão ou ferimento extremo. Este dispositivo tem de ser

tão leve e tão pequeno quanto possível quando armazenado na mochila dos guias, mas tão

tura média.rígido e tão grande quanto necessário para imobilizar a perna de um homem

adulto de estatura médi

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Vieira, F.L., Coelho, D.A. (2013). O Efeito da Dinâmica de Grupo na Criatividade dos

Designers – 1.ª parte: apresentação do estudo experimental e análise da novidade. DESIGNA

2013 - International Conference on Design Research, Universidade da Beira Interior, Covilhã,

21-22 November 2013.

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O EFEITO DA DINÂMICA DE GRUPO NA CRIATIVIDADE DOS DESIGNERS – 1.ª

PARTE: APRESENTAÇÃO DO ESTUDO EXPERIMENTAL E ANÁLISE DA NOVIDADE

Resumo 1:

O efeito da dinâmica de grupo sobre a criatividade é investigado, por meio de um briefing de

design e geração de conceitos por dois grupos de estudantes de design industrial. Dezessete

participantes voluntários foram divididos aleatoriamente entre duas condições: um grupo de

controlo e um grupo de tratamento. Os grupos receberam o mesmo briefing de projeto e os

mesmos materiais de desenho, simultaneamente em duas salas de aula. Ao grupo de

tratamento foi solicitado por um dos moderadores, após 20 minutos de geração de conceitos

silenciosa individual inicial, que analisasse em grupo através de uma discussão estruturada o

briefing do projeto. Ao mesmo tempo, foi pedido pelo outro moderador aos indivíduos do

grupo de controlo que escrevessem individualmente as respostas para as mesmas perguntas

que foram verbalizadas oralmente ao grupo de tratamento, mas que apenas foram

apresentadas sob a forma escrita ao grupo de controlo. Esta etapa intermédia das sessões

simultâneas paralelas durou 15 minutos, altura em que se trocou por uma caneta de cor

diferente a que tinha sido disponibilizada inicialmente à amostra. Finalmente, os indivíduos

nos dois grupos tiveram 20 minutos adicionais para completar a ideação silenciosamente e

individualmente. A hipótese subjacente a este estudo é que a dinâmica de grupo promove o

aumento da eficácia da ideação. Os resultados são analisados usando a abordagem

apresentada por Shah et al. (2003), focando nas funções chave e características de cada

ideia, para determinar o efeito da interacção do grupo no grau de novidade individual da

ideação através da comparação dos resultados de novidade individuais entre os dois grupos.

Os resultados, analisados estatisticamente a partir do valor médio da novidade de cada

participante na primeira e na segunda fase da experiência apoiam a não rejeição da

hipótese, sob a perspetiva da métrica da novidade. Os resultados mostram ainda que na

primeira fase da experiência os dois grupos são indiferenciados quanto à novidade média por

participante. O efeito da dinâmica de grupo revela-se na manutenção na segunda fase da

experiência do valor médio de novidade atingido na primeira fase da experiência no grupo de

tratamento. No grupo de controlo, a novidade média por participante decresce

significativamente da primeira para a segunda fase da experiência.

Referência: Shah, J. J., Smith, S. M., & Vargas-Hernandez, N. (2003). Metrics for measuring

ideation effectiveness. Design studies, 24(2), 111-134.

Palavras-chave: interação do grupo, criatividade, design industrial, métrica da novidade,

eficácia de ideação, resultado individual, resultado de grupo, experiência comparativa,

grupos de tratamento e controle

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Vieira, F.L., Coelho, D.A. (2013). O Efeito da Dinâmica de Grupo na Criatividade dos

Designers – 2.ª parte: análise da variedade e conclusão. DESIGNA 2013 - International

Conference on Design Research, Universidade da Beira Interior, Covilhã, 21-22 November 201

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O EFEITO DA DINÂMICA DE GRUPO NA CRIATIVIDADE DOS DESIGNERS – 2.ª

PARTE: ANÁLISE DA VARIEDADE E CONCLUSÃO

Resumo 2:

O efeito da dinâmica de grupo sobre a criatividade é investigado, por análise da variedade da

produção de conceitos resultante da experiência comparativa relatada na comunicação “O

efeito da dinâmica de grupo na criatividade dos designers – 1.ª parte: apresentação do estudo

experimental e análise da novidade”. A hipótese subjacente ao estudo relatado nestas duas

comunicações é que a dinâmica de grupo promove o aumento da eficácia da ideação. Os

resultados da ideação individual nos dois grupos (de tratamento e de controlo) são analisados

usando a abordagem apresentada por Verhaegen et al. (2013), para determinar o efeito da

interação do grupo no grau de variedade individual da ideação. Para avaliar a variedade de

cada conjunto de ideias gerado por cada indivíduo participante, na primeira e na segunda

partes da experiência examina-se a forma como cada função é satisfeita em cada ideia. A

classificação da variedade aplica-se a todo um grupo de ideias, e não a uma ideia isolada. As

ideias são agrupadas com base em quão diferentes são umas das outras entre grupos. Por

exemplo, o uso de um princípio físico diferente para satisfazer a mesma função torna duas

ideias do mesmo indivíduo muito diferentes, aumentando a variedade dos seus resultados de

ideação. Por outro lado, se duas ideias diferem apenas em alguns detalhes de construção ou

num nível secundário, por exemplo um valor dimensional (ou uma característica adicional do

material), as ideias são apenas ligeiramente diferentes. A hipótese experimental é que a

variedade da ideação do grupo normalizada para o tamanho do grupo na primeira parte da

experiência seja indiferente para os grupos de controlo e de tratamento, diferenciando-se

contudo na segunda parte da experiência. A segunda parte da experiência testa se a

variedade das ideias do grupo de tratamento, normalizada para o tamanho do grupo, é

superior à variedade das ideias do grupo de controlo, ou se no seu conjunto de todo o grupo,

a variedade é inferior para o grupo de tratamento do que para o grupo de controlo. Como

resultado global do estudo, procura-se verificar se a dinâmica de grupo influencia a eficácia

da ideação de forma uniforme para as métricas da novidade e da variedade. Esta análise é

feita à escala individual e à escala do grupo. Procura-se assim verificar se os sentidos do

efeito da dinâmica de grupo sobre a novidade da ideação se distinguem entre aqueles que

resultam de comparar as pontuações individuais grupo a grupo e aqueles que resultam de

comparar os resultados entre os dois grupos vistos cada um como um todo. Relativamente à

variedade, e devido à duração relativamente curta das fases da experiência, que não

propiciou o surgimento de múltiplas ideias em cada fase, à exceção de alguns participantes, o

sentido do efeito da dinâmica de grupo apenas se pode depreender para a comparação entre

os resultados, dos dois grupos, vistos como um todo. Esta análise está em curso.

Referência: Verhaegen, P. A., Vandevenne, D., Peeters, J., & Duflou, J. R. (2013).

Refinements to the variety metric for idea evaluation. Design Studies. 34, 243-263

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Palavras-chave: dinâmica de grupo, criatividade, métrica da variedade, métrica da novidade,

eficácia de ideação, resultado individual, resultado de grupo, experiência comparativa, grupo

de tratamento, grupo de controlo